#Acessibilidade - Palestra na Thales reuniu familiares para falar

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#Acessibilidade - Palestra na Thales reuniu familiares para falar
Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas - Governo da Bahia -
#Acessibilidade - Palestra na Thales reuniu familiares para falar sobre
Autismo
Biblioteca Pública Thales de Azevedo
Postado em: 28/09/2015 10:20
Evento integrou projeto Primavera para Tod@s, idealizado pelo Sistema Estadual de Bibliotecas da
Bahia.
Na manhã do último sábado (26/09), aconteceu a primeira edição do seminário “O Autismo na
Família”, na Biblioteca Thales de Azevedo (Costa Azul), evento que integra o projeto Primavera para
Tod@s, idealizado pelo Sistema Estadual de Bibliotecas da Bahia, unidade da Fundação Pedro
Calmon / Secretaria de Cultura do Bahia, reunindo estudantes, professores, familiares e pessoas
com autismo. Uma das idealizadoras do evento, a psicopedagoga Rosymeire Santos explicou que
o encontro teve o objetivo de reunir familiares a fim de superar e compartilhar anseios sobre a
doença. “Quando ouvimos uma história e dividimos com outras famílias, isso nos fortalece a não
desistir do próprio filho”, explicou Rosymeire, que tem filho autista. “Ele tem dez anos e estuda. A
dificuldade dele é com a comunicação verbal. Conseguimos algumas superações, pois antes ele
não olhava nos olhos e agora está lidando com a socialização”. A presidente do projeto Fantástico
Mundo Autista (Fama), Patrícia Deodolina, também concorda que a troca de diálogo é
enriquecedora para fortalecer as famílias. “O poder de reunir um grupo é transformador, assim este
encontro é uma forma de permitir que todos possam discutir suas histórias”. Presente na palestra,
a diretora das Bibliotecas Públicas do Estado (FPC), Cristina Santos, destacou que o evento vem ao
encontro de transformar as bibliotecas públicas em espaços de inserção de todos os públicos. “As
bibliotecas estão se capacitando e promovendo a inclusão das pessoas com deficiências. Este
seminário traz a família para a discussão, que é a base para o tratamento, transformando as
bibliotecas em espaço de inclusão para todos”, ressaltou. Vivência - Mãe de Igor, que é autista,
Marleide Nogueira comentou em seu relato de vivência que teve dificuldade de compreender o
autismo. “Identificamos que tinha alguma coisa errada, pois ele estava com dois anos e não falava.
Não queríamos reconhecer isso, era a fase da não aceitação, e o diagnóstico foi tardio, aos sete
anos”. Igor, que está agora com 20 anos, tem obtido avanços através da pratica de esporte,
conforme cita Nogueira: “Ele pratica jiu jitsu, o que trouxe vários benefícios, porque confronta os
sintomas do autismo, fazendo com que ele dê resposta, que sempre é positiva, porém, é necessário
respeitar as dificuldades de cada tipo de autismo”. Encerrando sua fala, Marleide deixou a seguinte
mensagem: “Nunca deixem de acreditar nos avanços, porque o autismo não é uma doença, é um
desafio. Se a gente encara de forma positiva, gera consequências muito bacanas. A situação de Igor
gerou o fortalecimento das relações familiares. É preciso aceitar o autista porque eles têm potencial.
Despertem o talento, porque o resto eles fazem sozinhos”, disse emocionada. A professora da
Escola Municipal Parque de São Cristóvão, Iris Dalva Araújo, foi ouvir os relatos dos familiares.
“Ensino a três alunos que tem o transtorno, então vim saber como posso inserí-los em atividades
para estimular mais o aprendizado deles na aula”. Araújo avaliou que o debate sobre a doença não
deve somente ficar restrito a eventos específicos, mas democratizado nas escolas e entre
profissionais de áreas distintas: “Temos muitos profissionais e até os próprios familiares que não
sabem lidar com a doença, então é necessária uma ampla atenção como forma de combater a
exclusão deles”, frisou. Aumentar o conhecimento sobre o tema foi o que a estudante de Psicologia
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da Universidade Estadual da Bahia, Xilerne dos Santos Matos conseguiu participando da palestra.
“Logo serei profissional, então vim entender um pouco a realidade das famílias que enfrentam junto
com pessoa que tem autismo as diversas situações que incluem, desde problemas relacionados à
quebra de rotina, medicação, até os muitos casos de sucessos deles”, concluiu. Sistema - As
bibliotecas públicas integram o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, gerido pela Fundação
Pedro Calmon – Secretaria de Cultura do Estado (FPC/SecultBA). O Sistema é composto por seis
bibliotecas públicas estaduais localizadas em Salvador, sendo uma delas a Biblioteca de Extensão
com duas unidades móveis, uma no município de Itaparica e uma biblioteca virtual especializada na
história da Bahia (Biblioteca Virtual Consuelo Pondé), além de uma Casa de Cultura, no município
de Lençóis. O Sistema também presta assistência técnica para mais de 450 bibliotecas municipais,
comunitárias e pontos de leitura, além de cursos de capacitação para os funcionários destas
unidades.
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