Histórico do Grupo Bunge

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Histórico do Grupo Bunge
O Acervo Centro de Memória Bunge
apresenta:
Histórico do Grupo Bunge
Centro de Memória Bunge
Av.: Maria Coelho Aguiar, 215 Bloco D 5ºandar
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Índice
Perfil
03
Histórico Bunge no Brasil e no Mundo - Cronológico
04
Visão e Valores Bunge
46
Unidades Bunge Brasil
47
Fertilizantes
48
Agronegócio
50
Alimentos & Ingredientes
51
Açúcar & Bioenergia
52
Sustentabilidade Bunge
54
Fundação Bunge
57
Fertimport
59
Créditos
61
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2
Perfil
A Bunge, presente no Brasil desde 1905, é uma das principais empresas do
agronegócio e alimentos do País, conquistando a liderança em originação de grãos e
processamento de soja e trigo, na produção de fertilizantes, na fabricação de
produtos alimentícios e em serviços portuários.
É uma das maiores exportadoras do Brasil (a primeira em agronegócio), contribuindo de
maneira substancial para o saldo positivo da balança comercial e para as divisas para a
economia nacional. Desde 2006 atua também no segmento de açúcar e
bioenergia.
Presente em 16 estados de todas as regiões do País, a Bunge possui hoje mais de
17 mil colaboradores e cerca de 150 unidades, entre indústrias, centros de
distribuição, silos e instalações portuárias.
O faturamento bruto da companhia em 2009 atingiu a cifra de R$ 27,2 bilhões.
Marcas como Serrana, Manah, Iap, Ouro Verde, Salada, Soya, Cyclus, Delícia,
Primor e Bunge Pró estão profundamente ligadas não apenas à história econômica
brasileira, mas também aos costumes, à pesquisa científica, ao pioneirismo tecnológico
e à formação de várias gerações de profissionais.
A Bunge Brasil pertence a holding Bunge Limited, fundada em 1818, com sede
em White Plains, Nova York, EUA. Os mais de 30.000 funcionários da Bunge,
localizados em mais de 30 Países, melhoram a vida das pessoas aprimorando a cadeia
global de alimentos e agronegócio.
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Histórico Bunge no Brasil e no Mundo - Cronológico
1818
A história da Bunge começou em 1818, quando foi fundada a Bunge & Co., em
Amsterdã, Holanda, por um negociante de origem alemã, Johann Peter G. Bunge,
para comercializar produtos importados das colônias holandesas (madeira, especiarias,
algodão e borracha) e grãos. Alguns anos depois, a sede da empresa mudou-se para
Roterdã e foram abertas subsidiárias em outros Países europeus.
1859
Em 1859, a convite do rei do recém-criado Reino da Bélgica, a Bunge transferiu sua
sede para Antuérpia, tornando-se o braço comercial da expansão internacional do
novo Reino. Ao comércio de produtos importados, acrescentou o de grãos. Iniciou
negócios na Ásia e África, já sob o comando de Edouard Bunge, neto do fundador.
1876
Ernest Bunge, irmão de Edouard e também neto do fundador, partiu para a América
Latina e ao chegar à Argentina encontrou uma economia em plena expansão.
1884
Em 1884, Ernest Bunge mudou-se para a Argentina, onde, com outros sócios,
sendo Georges Born um deles, criou uma empresa coligada chamada Bunge Y Born,
com o objetivo de participar do mercado de exportação de grãos do País.
1905
A Bunge chegou ao Brasil associando-se à S.A. Moinho Santista Indústrias
Gerais, empresa de compra e moagem de trigo de Santos, São Paulo. As primeiras
farinhas produzidas no Moinho de Santos foram a Sol, em 1906, Santista e Paulista.
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1914
A empresa Just Basto & Cia., que operava no ramo de exportação e importação de
farinha de trigo, procedente da Hungria e dos Estados Unidos, não dispondo de
capital suficiente para os negócios, associou-se ao Grupo Bunge e constituiu em 30
de maio a Grandes Moinhos do Brasil S.A., que em 1966 acresceu a denominação
Indústrias Gerais. No ano de 1986, teve sua razão social alterada para Moinho
Recife S.A. Empreendimentos e Participações, uma das maiores unidades do Grupo
Bunge em industrialização de trigo com estrutura portuária. No ano de 1993,
acompanhando o processo de reestruturação do Grupo Bunge, foi incorporado pela
Moinho Santista Alimentos. O Moinho Recife é parte integrante da história do Recife.
Entrou em operação em 1919, mas foi oficialmente constituído em 1914. O início das
operações de moagem só ocorreu quatro anos depois com a conclusão das obras e
importação das primeiras 300 toneladas de trigo. O Grupo Bunge assumiu o Moinho
Recife nos anos 1930.
No mesmo ano, o Grupo Bunge adquiriu o Moinho Fluminense, ponto de partida
para qualquer pesquisa histórica sobre o trigo no Brasil. Este Moinho foi
constituído no ano de 1887, por meio de um decreto concedido pela Princesa
Isabel.
Em
1889,
passou
a
denominar-se
Sociedade
Anônima
Moinho
Fluminense. A história do Moinho Fluminense se confunde com a história do Rio de
Janeiro, já que suas instalações fabris testemunharam grandes mudanças políticas,
econômicas, sociais e de hábitos de consumo no Brasil e no mundo: a eclosão da
Revolta Armada em 1893 que levaria Rui Barbosa, o primeiro Ministro da Fazenda
da era Republicana, a buscar refúgio dentro do Moinho Fluminense, com ajuda do
seu amigo e proprietário do Moinho, Carlos Gianelli. Quatro anos depois, o Moinho voltou
a ser palco de conflitos políticos, quando soldados provenientes da campanha de
Canudos instalaram-se nas proximidades do Ministério do Exército, no Morro da
Providência, ao lado das instalações, onde existia uma planta conhecida como
“faveleira”, o que, segundo historiadores, levou a denominação do morro com casas
precárias de “favela”, a primeira do Brasil. Outro fato importante da história foi a
Revolta da Vacina em 1904, quando a população montou barricadas na frente do
Moinho contra a vacinação obrigatória, instituída pelo então diretor-geral de saúde
pública, o médico Oswaldo Cruz; o Bairro da Saúde foi um dos palcos destes protestos.
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Em 1906 foi iniciada a construção do Porto do Rio de Janeiro, o que beneficiou
muito o Moinho em virtude de sua próxima localização. O aterro para a construção do
Porto permitiu que, em 1912, o Moinho Fluminense erguesse novos prédios,
interligados por arcos, sobre as ruas, que até hoje caracterizam o trecho da Saúde.
1921
Iniciou-se uma rápida expansão do Grupo Bunge no País, adquirindo diversas
empresas nos ramos de alimentação, agribusiness, químico e têxtil, seguros,
entre outros. A Bunge participou de vários negócios, desde a fabricação de pregos e
parafusos e até um cinema, o Cine São Bento, na rua do mesmo nome. Em 1993, o
Grupo Bunge iniciou a reestruturação de suas atividades, focando seus investimentos
nas áreas de alimentação, cimento e fosfatados. Desde então, optou por se desfazer de
outras atividades.
1923
Em 1923, a Bunge comprou a empresa Cavalcanti & Cia., em Recife, PE que
resultou na formação da Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro - Sanbra,
empresa especializada na compra, beneficiamento e exportação de algodão, primeira
empresa da Bunge no segmento de oleagionosas. Nos anos 1960, a Sanbra decidiu
apostar em uma planta até então desconhecida no Brasil. Foi uma das precursoras do
incentivo ao cultivo da soja no Brasil. Posteriormente, a Sanbra foi denominada
Santista Alimentos.
1924
Os acionistas da S.A. Moinho Santista decidiram investir no setor têxtil para suprir
de sacarias a sua principal atividade moageira. Assim, uma pequena seção de
sacaria começou a funcionar no dia 25 de agosto de 1925, na Avenida Celso Garcia, no
bairro paulistano do Tatuapé, produzindo parte da sacaria necessária para o Moinho, que
continuou comprando o restante de outros fornecedores.
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1929
A Fábrica de Tecidos Tatuapé S.A., posterior Fábrica Celso Garcia, localizada na
Avenida Celso Garcia, foi criada como subsidiária da S.A. Moinho Santista. Desde
esta época, passou a ser conhecida como Santista Têxtil.
O Depósito S.A. Moinho Santista, unidade industrial da Água Branca, era um
depósito de fardos de algodão que funcionava na Rua Carlos Vicari, no bairro da Água
Branca. Esse algodão era transportado para a Fábrica de Tecidos Tatuapé S.A.
Esta unidade produzia tecidos crus de algodão que eram remetidos para acabamento na
Fábrica de Osasco, que se instalou em 1948.
Em fevereiro foi constituída a Sociedade Anônima Moinhos Rio Grandenses –
Samrig, resultante da fusão de duas empresas moageiras do Rio Grande do Sul: Viúva
Albino Cunha e Companhia e a S.A. Grandes Moinhos do Sul. Neste mesmo ano, o
Presidente
Getúlio
Vargas
concedeu
a
Samrig
uma
autorização
para
o
funcionamento do Moinho Porto Alegre. Foi administrado pela Samrig até 1978,
momento em que suas instalações foram arrendadas à S.A. Moinho Santista Indústrias
Gerais. O prédio do Moinho Porto Alegre foi inaugurado em 1891, construído por
técnicos ingleses e considerado, na época, o maior do Estado do Rio Grande do Sul. Sua
construção é de tal valor arquitetônico que no ano de 1983 foi declarada
Patrimônio Histórico da Cidade por decisão da Prefeitura Municipal de Porto
Alegre. Foi por intermédio da Samrig que o Grupo Bunge iniciou suas ações nos
negócios da soja no Brasil.
A partir de um acordo de arrendamento comercial com a S.A. Moinho Santista
Indústrias Gerais, a Sanbra ingressou no mercado paulista com o lançamento
do Óleo Salada, primeiro óleo vegetal comestível do País, produto que transformou o
hábito alimentar de grande parte da população brasileira que, até então, consumia
azeite importado ou banha de porco.
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1932
O sucesso da primeira empresa têxtil, a Fábrica de Tecidos Tatuapé, estimulou novos
investimentos no setor e, em 1932, a S.A. Moinho Santista adquiriu a Fábrica de
Tecidos Cambuci, com um conjunto de fiação e tecelagem e outro de lã. Embora o
negócio fosse interessante, a fábrica era problemática, sendo logo desativada por
causa de seu maquinário muito ultrapassado.
1934
A S.A. Moinho Santista começou a construção e montagem de uma grande Fiação de Lã
no bairro do Belenzinho, em São Paulo, a S.A. Moinho Santista Indústrias Gerais
– Lanifício, que revolucionou o mercado com a qualidade dos seus produtos.
Construída no meio de uma chácara, a fábrica ocupava área de 7 mil metros quadrados,
denominada Fiação Santista, que não dispunha de tecelagem e era dividida em dois
setores, a Seção Lã e a de Algodão, fazendo fios para terceiros e malharia. O Lanifício,
que ficou conhecido como a Fábrica do Belenzinho, foi programado para trabalhar
principalmente com lã brasileira, produzida em quantidades razoáveis na região
fronteiriça do Rio Grande do Sul. Foi lá, também, que nasceu em 1939 a SAMS –
Sociedade de Assistência Médica e Social dos funcionários.
1935
Com uma equipe inicial de 650 funcionários, a Belenzinho foi a primeira fábrica de
porte no Brasil a produzir fios de lã de forma sistemática e de primeira
qualidade, comparáveis aos principais fios franceses. A produção objetivava evitar a
importação, mas foi difícil introduzir as lãs nacionais no mercado. As lãs Santista
acabaram conquistando o mercado pela sua qualidade e pelo árduo trabalho de
convencimento realizado em São Paulo. A Belenzinho lançou as marcas Sibéria,
Alaska e Sams, aprimorando também a produção de fios de lã.
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1936
Foi criada a Cimento Róseo, embrião da Quimbrasil, cuja principal atividade era a
exploração de um corretivo especial destinado à pavimentação e à aplicação em
hidráulica. Sua sede era na Rua São Bento, na cidade de São Paulo.
1937
A Corporação Santista optou por dois caminhos: o Alimentício, com base no
Moinho Santos, e o Têxtil, tendo por base a Fábrica de Tecidos Tatuapé e as duas
fiações do Belenzinho. A área Têxtil foi ampliada neste ano, com a compra de mais
duas fábricas de tecidos, uma em São Bernardo do Campo e a outra em Santo André,
ambas desativadas.
1938
O nome Cimento Róseo foi alterado em 20 de julho de 1938 para Cibra –
Cimentífera Brasileira S.A., tendo como finalidade a exploração da indústria de
cimento. No ano seguinte, sua razão social passou para Cibra – Sociedade Brasileira
de Cimentos S.A.. Neste mesmo ano, em 14 de outubro, foi criada a empresa
associada Serrana S.A., cujo objetivo era adquirir e explorar as jazidas de calcário,
argila e outros minerais na região de Cajati, Vale do Ribeira, São Paulo. Entre os anos
de 1930 e 1940, a Serrana realizou grandes investimentos para criar uma infraestrutura mínima, capaz de fixar a mão-de-obra necessária a seu desenvolvimento
industrial nesta região.
Foi necessário construir uma vila residencial, escolas, espaços de lazer, além das
próprias dependências indispensáveis para o funcionamento da empresa, rapidamente
foram erguidos escritórios, almoxarifados, oficinas mecânicas e elétricas.
Em 1940, em conjunto com a Cibra, passou a interessar-se pela produção de adubos
fosfatados. A Serrana deu origem a Bunge Fertilizantes.
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1939
A S.A. Moinho Santista – Lanifício, lançou a sua linha de Tricô e Crochê. Durante a 2ª
Guerra Mundial, a empresa não parou, se tornou o único fornecedor de fio de lã para o
mercado nacional, chegando até a exportar fios de lã.
1940
A Santista lançou sua primeira revista, a Tricô e Crochê, que ensinava a fazer
peças utilizando linhas e lãs Santista.
No quarto aniversário da fundação da Cimento Róseo, a Quimbrasil, ainda sob o
nome Cibra, trabalhava paralelamente à Serrana no ramo de fertilizantes. A
Quimbrasil era grande importadora de matérias primas e misturadora de
adubos,
enquanto
a
Serrana
comercializava
os
adubos
fabricados
pela
Quimbrasil e pesquisava possíveis ocorrências de nutrientes básicos, na
tentativa de reduzir a dependência de importações. Após anos de pesquisas,
surgiu a primeira ocorrência de minério, em Jacupiranga, SP.
1941
Em 26 de maio de 1941, a Serrana S.A. passou a denominar-se Serrana Sociedade
Anônima de Mineração.
1944
A atuação da Quimbrasil no setor pecuário começou em 1944 com a venda de
sarnicidas importados.
1945
A Cibra - Companhia Brasileira de Indústrias Químicas passou a denominar-se
Quimbrasil – Química Industrial Brasileira S.A.
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1946
Em um armazém na região do Mercado Central em São Paulo, foi fundada a IAP,
produtora de fertilizantes.
1947
Iniciaram-se as atividades da Manah em Descalvado, SP. IAP e Manah viriam a fazer
parte da Bunge Fertilizantes.
Para transportar o minério extraído da mina de Cajati até o porto de Santos, foi
comprado um navio sueco e fundada a Serrana – Sociedade de Navegação, que
daria origem à Fertimport, empresa de logística internacional da Bunge.
No dia 18 de setembro de 1950, às 22h, em São Paulo, foi ao ar o primeiro programa
da TV Brasileira na PR F-3 TV Tupi-Difusora, Canal 3. O Brasil passava à história como
o 4º País do mundo a ter televisão: somente França, Inglaterra e Estados Unidos
mantinham programações regulares. O autor da façanha: Assis Chateaubriand
Bandeira de Melo. Para viabilizar seu sonho, Chateaubriand conseguiu em 1947
contratos antecipados de publicidade com a S.A. Moinho Santista e mais três
empresas visionárias: Sul América Seguros, Cia. Antártica Paulista e Laminação dos
Pignatari. Nos anos 1940 e 1950, Época de Ouro do Rádio, o Grupo Bunge passou a
investir em mídia, divulgando seus produtos em programas de rádio.
1947/1948
1947/1948
Dentro da atuação no setor têxtil, outras fábricas foram adquiridas e modernizadas até
que, em 1948, deflagrou-se um plano visando à reestruturação do parque têxtil. Foram
vendidas as fábricas antigas do Cambuci e Santo André da S.A. Moinho Santista,
fechadas unidades obsoletas e concentraram-se recursos na construção da unidade
industrial de Osasco, onde estavam instaladas fiação, tecelagem, tingimento e
acabamento para tecido denim índigo, desde 1939. A unidade de Osasco foi planejada
para largos vôos. Mas, no início, ela fabricava apenas tecido para sacaria, e assim
ficaria até 1952, quando a Santista decidiu entrar na fabricação de lençóis das
marcas Ouro e Prata.
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Ao mesmo tempo, a Fábrica Belenzinho foi modernizada.
1952
O primeiro produto fabricado exclusivamente para o consumidor final, o lençol de
casal, provocou um verdadeiro alvoroço por alterar não apenas os hábitos do
comércio, mas também tradições familiares: peças íntimas do lar eram bordadas
pelas mulheres antes do casamento e, até então, para se ter um lençol de casal era
preciso que a dona de casa unisse e costurasse dois lençóis de solteiro. Industrializar
tais produtos foi uma ousada novidade para a época.
1954
A soja entrou em cena. A Samrig e a Sanbra começaram a promover a cultura da
transformação da soja no Brasil, inicialmente no Rio Grande do Sul. Desde o princípio,
forneceram crédito aos pequenos agricultores e asseguraram assistência técnica
às culturas.
1955
Em comemoração aos 50 anos de atuação no Brasil, foi instituída, em 1955, a
Fundação Moinho Santista, atual Fundação Bunge, com caráter social e com o
objetivo de incentivar a produção científica, artística e cultural do País através da criação
do Prêmio Moinho Santista, atual Prêmio Fundação Bunge. Com o passar dos anos,
as ações da Fundação Bunge expandiram-se consideravelmente. Passou a atuar
diretamente na formação de educadores, voluntariado corporativo em escolas da rede
pública, preservação da memória empresarial, entre outros campos de valorização da
educação e do conhecimento.
Em outubro deste mesmo ano, começou a funcionar a primeira fábrica das Tintas
Coral, um ano após o início de sua construção. Suas origens estão ligadas à
Argentina, onde o Grupo empresarial BUNGE Y BORN, seu idealizador e proprietário
mantinha, desde o final de década de 1920, a fábrica de tintas Alba S.A., na época
empresa líder de mercado e detentora de alta tecnologia no setor de tintas e vernizes.
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A empresa herdaria de suas origens também o nome, não fosse pelo fato de já existir,
no País, uma indústria de outro ramo com a mesma denominação. A saída foi
encontrada através da compra da marca de uma tinta destinada ao mercado marítimo,
comercializada pela Mesbla. Assim, surgiu Coral S.A. Fábrica de Tintas, Esmaltes,
Lacas e Vernizes, que substituiu a denominação anterior a partir de dezembro de
1954.
Seus primeiros executivos foram escalados entre os funcionários de outras empresas,
como Moinho Santista, enquanto que o arcabouço tecnológico e científico foi garantido
pelos químicos e técnicos da Alba. Todo esse know how, incorporado pela nova empresa
em sua fase inicial, foi de suma importância, pois lhe garantiu uma estrutura profissional
e competitiva, capaz de atuar com sucesso e agilidade no mercado do setor.
Na época, o setor de tintas no País passava por profundas transformações. Dominado
por pequenas empresas regionais e de produção doméstica até princípios da década de
1940, o mercado vinha sendo pouco a pouco ocupado por grandes empresas
multinacionais, como: Sherwim Willians e American Marieta - ambas norte americanas.
As novas empresas imprimiram novas cores ao mercado, alterando e inovando antigas
técnicas de produção e distribuição.
A instalação da Coral S.A. foi, nesse sentido, um marco na história do desenvolvimento
do setor. Tratava-se de uma empresa moderna, com um parque industrial e tecnológico
avançado e de alto padrão.
O grupo britânico Imperial Chemical Industries (ICI), comprou em 1996 as
operações de tintas do Grupo Bunge. Com esta aquisição, a ICI se lançou no
mercado latino-americano.
As negociações incluíram as empresas Tintas Coral, do Brasil - e suas subsidiárias Alba
S.A., da Argentina e Pinturas Inca S.A., do Uruguai, que faziam parte da Bunge Paints divisão de indústrias de tintas do Grupo Bunge para o Mercosul. Com a compra, surgiu
uma nova empresa a ICI Paints Mercosul com fábricas no Brasil, Argentina e Uruguai.
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1956
Foram lançadas pela Santista as primeiras misturas para bolos e salgados do País.
1958
A experiência com os lençóis proporcionou à Santista know how para enfrentar uma
nova etapa da indústria têxtil nacional: a fabricação e venda dos primeiros
tecidos para a confecção de roupas profissionais (uniformes), o Solasol e o
Tapé. Com o lançamento dos lençóis industrializados, em 1952, e da roupa profissional,
em 1958, o Setor Têxtil Santista mudou de rumo e de ritmo. A roupa profissional
Santista representou o marco a partir do qual a indústria confeccionista adquiriu
porte de setor industrial. A importância nacional deste setor foi formalmente
revelada ao País em fins de 1958, com a realização da primeira Convenção
Nacional da Indústria Confeccionista, em São Paulo. Foi um acontecimento
marcado pelo lançamento oficial da roupa profissional Santista, com grandes desfiles e a
distribuição de um álbum com 100 modelos de uniformes.
Lançado em 1958, nos primórdios da soja no país, o óleo Primor já nasceu ancorado
na força de uma marca respeitada pelos gaúchos no segmento de farinha de trigo. O
óleo Primor foi produzido inicialmente pela Fábrica de Óleos e Gorduras Comestíveis
em Esteio (RS) da Samrig - S.A. Moinhos Rio Grandenses. O novo produto da
Samrig foi anunciado em diversas cidades e estradas do Rio Grande do Sul, através de
outdoors
típicos
da
época.
Grandes
latas
do
Óleo
Primor
foram
colocadas
estrategicamente em diversas regiões do Estado gaúcho.
1959
Lançamento da margarina Delícia. Para este produto, a Sanbra deu um passo
importante e pioneiro na sua distribuição: a utilização de veículos isolados
termicamente utilizando blocos de gelo seco para garantir que o consumidor tivesse
acesso ao produto sem que o mesmo sofresse com a variação de temperatura.
Posteriormente, o sistema se modernizou e foram adotados caminhões compressores
semelhante às geladeiras. Preocupada com a qualidade de seus produtos, a Sanbra
levou ao consumidor mais três ações pioneiras: colocação da margarina Delícia
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apenas em pontos de venda com refrigeração, controle de data de fabricação e
validade e o recolhimento das margarinas com data de validade vencida nos
locais de comercialização.
1960
Lançamento da margarina Primor pela Sociedade Anônima Moinhos Rio Grandenses
- Samrig.
A margarina Primor foi lançada pela Samrig no mês de setembro de 1960. Sua
fabricação foi precedida de pacientes estudos e de longa experimentação, para os quais
a empresa mobilizou enorme investimento técnico e científico e, assim, atingiu o
objetivo, que era a produção de um produto de primeira qualidade e de preço
acessível. Nesse ano, a empresa se empenhou em um plano que visava difundir a
colocação de câmaras frigoríficas nos grandes centros de consumo do país daquele
período e ampliar a respectiva capacidade industrial. O objetivo dessas medidas era
facilitar a aquisição da margarina Primor.
1961
Flotação, a independência brasileira em fertilizantes. No início dos anos 1960, quando o
teor de fósforo começou a baixar drasticamente em Cajati onde a Serrana
mantinha sua principal mina, investimentos pesados foram canalizados para a
pesquisa, com o propósito de tornar economicamente viável o processamento do
minério de baixo teor. Sob o comando do Professor Dr. Paulo Abib, da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, a Serrana constituiu uma equipe de
técnicos que experimentaram uma novidade: moer o minério pobre em fósforo, colocálo em um meio líquido e forçar a concentração das partículas com maior teor de fósforo
por meio de processo químico e físico. A ideia deu certo. O Professor Abib e seus
colaboradores conseguiram, através do sistema de flotação, aprimorar de tal forma a
etapa de purificação do minério que a concentração de fósforo aumentou de 5% para
36%, suficiente para a exploração econômica da mina. Inédita no mercado, a flotação
tornou possível a exploração de outras jazidas de baixo teor que utilizaram a
inovação, dispensadas de pagar royalties a Serrana. O processo foi exportado
para a África do Sul e depois estudado por técnicos dos Estados Unidos.
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15
1962
A Bunge impulsionou no Brasil a criação do Instituto Privado da Soja, Intisoja, disposta
a defender perante o Governo a adoção de medidas oficiais para alavancar o setor
agrícola no País.
1964/1965
1964/1965
Foram concluídas as experiências e pesquisas sobre o novo processo para o
aproveitamento do carbonatito apatítico de Jacupiranga na produção de fosfatos
naturais, a flotação. Construiu-se uma usina de escala semi-industrial que confirmou o
sucesso da tecnologia desenvolvida pela equipe da Serrana.
1967
Foi implantada no Distrito Industrial de Paulista, em Pernambuco, a primeira fábrica
Santista fora de São Paulo: a Santista Indústria Têxtil do Nordeste S.A., a
Sitene. Sua inauguração aconteceu em 1970, quando começou a produzir tecidos
mistos de poliéster-algodão para roupa profissional e esportiva, com a marca Terbrim.
A Santista Têxtil aumentou sua produção e, no final dos anos 1960, ampliou a
oferta de tecidos finos de lã, produzindo na Fábrica Belenzinho o Pervinc 70,
que se notabilizou por ser usado na feitura de ternos, que eram, em grande parte,
confeccionados por alfaiates. Em seguida, despontaram tecidos como o Perlene, o
Brisamar e o Veranello. Ademais, as cambraias, gabardines, sarjas, flanelas e tropicais
fabricados na Belenzinho eram considerados excelentes por renomados alfaiates e seus
clientes, que exigiam roupas de qualidade.
Neste ano, a Sanbra começou a produzir o óleo Primor, que até então era vendido
por representação. Iniciou um processo de integração industrial, tecnológica e
mercadológica com a Samrig e, juntas, relançaram o óleo Primor. Neste mesmo
ano, o óleo primor chegou a São Paulo através da campanha da LPM Lintas que
acabou se tornando referência na propaganda brasileira.
Foram criados três personagens para o Primor - Don Juan, Pilantra e Paquerador dos
alimentos. O objetivo da campanha era ressaltar as vantagens de um óleo de soja
refinado, que chegava com certa ousadia em São Paulo.
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16
1968
A Sanbra passou a produzir a margarina Primor, utilizando exclusivamente o óleo
de soja, graças à presença desse grão cada vez mais expressiva na produção das
oleaginosas da zona Centro-Sul.
1968/1969
A Sanbra foi contemplada com o título de maior exportadora brasileira de algodão,
chamado de “ouro branco”.
1969
A Samrig inaugurou, em Esteio (RS), a primeira fábrica de proteína isolada de
soja da América Latina, confirmando o alto nível tecnológico conquistado no setor de
óleos protéicos.
1970
Lançamento da margarina Flor especial para forno e fogão pela Sanbra. Em 1976, a
companhia desenvolveu uma campanha publicitária sobre a margarina Flor inteiramente
baseada no filme Dona Flor e seus Dois Maridos, dirigida pelo cineasta Bruno Barreto.
A S.A. Moinho Santista Indústrias Gerais arrendou o Moinho Joinville, inaugurado
em 19 de abril de 1919, em Joinville, SC, sob o nome de Oscar Scheider & Cia.
1971
Determinada a oferecer toalhas de qualidade para o consumo brasileiro, a Santista, por
meio da Fábrica de Tecidos Tatuapé S.A., adquiriu o projeto da Toália S.A. Indústria
Têxtil, fundada em 1968 por empresários paraibanos, em João Pessoa, PB. O know how
desenvolvido na Fábrica de Osasco foi transferido integralmente à nova Unidade e, em
12 de outubro de 1973, a Santista Têxtil inaugurou a Toalia para produzir toalhas de
rosto, banho e praia. 30% de toda a produção de felpudos da Toalia destinaram-se ao
mercado internacional, sendo exportada para 30 países, entre eles, França, Alemanha,
Itália, Suécia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Suíça e Estados Unidos.
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17
Em abril de 1971, foi oficialmente constituída a Araxá Fertilizantes e Produtos
Químicos S/A., com a participação da Serrana e da Cimento Portland Itaú e do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, para a exploração do maior
depósito fosfático do País, cujas reservas foram avaliadas em 90 milhões de toneladas.
1973
A Sanbra lançou a margarina Mila, a primeira produzida com puro óleo de milho
comercializada no Brasil com o conceito soft (leve e cremosa).
Em maio de 1973 foi concluída a montagem da primeira unidade de cimento da
Serrana
S.A.
de
Mineração,
com
a
capacidade
de
produção
de
412.000
toneladas/ano.
1974
A Santista inaugurou na cidade de Americana, SP, a mais moderna unidade
industrial das Empresas Têxteis Santista, a Fábrica de Americana, que se dedicou a
partir de 1981, principalmente, à produção do Denim, o legítimo índigo blue,
destinado à fabricação do jeans.
1975
Em 16 de abril foi fundada a Alipro – Alimentos Protéicos Ltda., com a finalidade de
produzir e comercializar alimentos protéicos vegetais texturizados de soja. A empresa foi
criada através da associação da Samrig com o Laboratório Miles do Brasil Ltda.,
que uniu esforços em pesquisa e tecnologia para produzir alimentos protéicos
texturizados à base de soja, mas somente no ano seguinte iniciou a produção dessa
proteína. A Sanbra era responsável pela comercialização.
1977
No ano de 1977, em associação com a Dainippon Ink & Chemicals, Inc., foi
constituída a Syntechrom – Indústria de Pigmentos e Derivados S.A., da qual a
Quimbrasil era majoritária.
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Neste mesmo ano, a Sanbra passou a exportar tecnologia na instalação de indústrias
de óleos. Foi implantada a maior fábrica de óleos no Sudoeste da Ásia.
O Moinho Santos iniciou a fabricação de sobremesas como gelatinas, flans e pudins.
Ainda neste ano, foi lançado o bolo Sol.
1979
A Sanbra lançou a Maionegg´s no final de 1976 em Brasília, como mercado-teste e
em 1978 ao mercado regional sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), tendo
boa aceitação pelos consumidores. Somente em setembro de 1979 que este novo
produto da Sanbra, começou a ser comercializado em supermercados e mercearias de
São
Paulo.
A
embalagem
de
Maionegg´s
teve
excelente
aprovação
dos
consumidores, pois apresentava o pote boca-larga que permitia maior facilidade
para retirar o produto sem sujar o cabo dos talheres. A praticidade foi uma das
características que mais agradou os consumidores: Maionegg´s foi apresentada com
tampa plástica, que eliminava o problema de ferrugem, além de disco de
vedação, que impedia a entrada de oxigênio, possibilitando maior durabilidade do
produto.
1981
A Santista adquiriu a Brasital S.A., em Salto, SP, onde eram produzidos fios cardados
e penteados e tecidos de puro algodão.
Ampliando ainda mais seu raio de ação, a S.A. Moinho Santista Indústrias Gerais tornouse, neste mesmo ano, acionista majoritária da Vera Cruz Seguradora S.A.,
empresa que atuava no setor desde 1955.
1982
Além da qualidade na promoção de seus produtos, a Santista Têxtil inovou lançando
publicações específicas de moda.
No caso da casimira Classic, nos anos 1980,
editou a requintada Dossiê Classic, dirigida a alfaiates, mostrando as tendências
da moda masculina, e o Álbum Santista com amostras de tecidos. Em 1982
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lançou a mais famosa de suas publicações, a revista bimestral Nina, com 60
páginas, em quatro cores e tiragem de 150 mil exemplares, vendidos em bancas de
jornal e lojas.
A S.A. Moinho Santista, empresa do Grupo Bunge, adquiriu do grupo Matarazzo
21% das ações da Cimento e Mineração Bagé - Cimbagé, localizada em Bagé (RS),
atuante no setor mínero-químico.
A Quimbrasil atuou também em agenciamento marítimo, através da Fertimport
Transportadora e Comissária de Despachos Ltda., e em comércio internacional,
através da Serrana de Agenciamento e Representação Ltda.
A Bunge lançou o Foscálcio, fosfato bicálcico para nutrição animal.
1984
Lançamento da gordura Cukin, especial para frituras que proporciona maior tempo de
vida útil ao produto frito, sem perda de qualidade.
1985
Os tecidos de pura lã cederam lugar à praticidade dos fios sintéticos e, neste
ano, a Santista Têxtil tinha parado de produzir tecidos de pura lã. Mas ao perceber que
os consumidores estavam privilegiando novamente as fibras naturais, a
Santista moveu-se com agilidade e em 1987, já fabricava, por ano, mil
quilômetros mensais de casimira de pura lã, que era vendida no Brasil e exportada
para diversos países. Na época, a Santista também trouxe de volta a lã ao tricô e
crochê. Garantindo a origem e a qualidade de seus produtos de lã, a casimira e os fios
Santista exibiam, desde 1986, o selo Wolmark, concedido pelo International
Wool Secretariat (IWS), o organismo dedicado ao fomento de lã no mercado mundial.
O selo era um privilégio comercial exclusivo para artigos de lã de primeira
qualidade. No mundo todo, cerca de 14 mil empresas têxteis estavam autorizadas a
utilizar esta logomarca de excelência. No Brasil, a Santista Têxtil foi a primeira
empresa brasileira a receber o selo. Os sofisticados produtos de lã Santista
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20
eram feitos na Fábrica do Belenzinho. Em 1988, a Santista Têxtil comemorou a
exportação de 18 milhões de metros de tecidos. Entre os tecidos exportados, o
grande destaque era a casimira Classic, um dos sofisticados produtos do setor de
Fibras Longas da Fábrica do Belenzinho, consumido no Japão, Estados Unidos e
Inglaterra, a terra-mãe das casimiras. Vender casimira de lã brasileira para os
ingleses era uma façanha que mostrava uma atitude empresarial voltada para a
máxima qualidade.
A Sanbra, através de pesquisas, concluiu que havia um crescimento na participação
de mercado das marcas de preço baixo, superior ao da premium price. Para explorar
essa área de oportunidade e seguir sua política de atuação em todos os segmentos,
lançou a maionese GOODIE, um produto que aliava preço e qualidade, possibilitando
ampliar
a
participação
da
empresa
no
mercado
de
maionese.
Para
o
acondicionamento do produto foi desenvolvido um pote plástico, ao invés dos
tradicionais potes de vidro. Com isso foi possível reduzir os custos da embalagem e
consequentemente o custo do produto. O material utilizado foi produzido para
preservar toda a qualidade do produto, além de ser mais leve e não quebrar, o
que facilitava o transporte. O formato proporcionava maior praticidade de
manuseio pelo consumidor. Essas inovações foram testadas pelos consumidores e
obtiveram total aprovação. A nova formulação e o material utilizado no pote plástico
garantiam um prazo de validade de seis meses ao produto. A Goodie começou a ser
retirada do mercado em dezembro de 1995, sendo substituída pela maionese
argentina Cocinero, feita com óleo de girassol.
A Sanbra, neste mesmo ano, foi uma das primeiras empresas a solicitar e receber
seu número para o Código de Barras, uma tecnologia de automação comercial
pioneira no País. Por acreditar na tecnologia de ponta, que a automação comercial seria
inevitável no Brasil, que o código de barras impulsionaria tais mudanças e querer
participar deste processo desde o início, a Sanbra reservou seu número: 2000,
coincidência ou não, foi o prenúncio de uma nova era. Após a reserva do número, o
próximo passo foi listar os produtos Sanbra para o recebimento da estrutura do código.
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1986
A
equipe
técnica
da
Sanbra
desenvolveu
o
processo
a
vácuo
para
desodorização/refinação física de óleos e gorduras através da condensação direta dos
vapores. O método foi patenteado internacionalmente e permitiu a economia de energia
e a eliminação do problema de poluição atmosférica. A Sanbra doou à Cetesb os
direitos sobre essa técnica.
Neste mesmo ano, a Bunge criou o Centro de Atendimento ao Consumidor, cinco
anos antes que o Código de Defesa do Consumidor tornasse obrigatório esse
canal de comunicação.
Em
dezembro
deste
ano,
o
Grupo Bunge
adquiriu
a Petybon
Indústrias
Alimentícias Ltda., através das empresas Moinho Fluminense e Moinho Recife. A
empresa teve sua denominação alterada para Petybon S.A. A empresa foi dividida nos
setores de biscoitos e massas com sede na capital paulista e um parque industrial em
São José dos Campos.
1987
Foi lançada, pelo Moinho Fluminense, a inédita linha de pré-misturas para panificação:
a Pré-Mescla.
No mesmo ano, a Sanbra fez chegar ao mercado a Cukin Fry, gordura vegetal de alta
qualidade, e a margarina Ricca, destinada ao mercado de panificação e confeitaria.
A Informática na Corporação Santista. A Proceda nasceu no final da década de
1960 por uma necessidade de informatização das empresas que integravam a
Santista, agrupando os CPDs existentes e administrando, a partir daí, os recursos de
informática e sua utilização pelos diversos setores da Corporação. Criada em princípio
com estes objetivos, a Proceda assegurou um ganho expressivo em economia de escala
para a Santista, uma vez que centralizava numa estrutura única o processamento de
dados, a manutenção e a área de desenvolvimento de sistemas. Tudo isso para atender
setores com exigências diferentes entre si, como o alimentício, de seguros, têxtil e
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22
minero-químico, numa multiplicidade de negócios e demandas que acabou por
diferenciar o setor de informática da Santista frente ao mercado. Foi através desta
multiplicidade que a Proceda adquiriu experiência necessária para a prestação de
serviços externos. Em 1979, iniciou suas incursões no campo de prestação de
serviços de processamento de dados para terceiros. Foram os primeiros passos da
Proceda Serviços, cujas atividades se dirigiam tanto ano mercado interno como externo.
Em 1987, com uma identidade no mercado e um conceito de qualidade definido, a
Proceda assegurou à Corporação Santista a abertura de promissora frente de
trabalho através do setor de Informática.
Iniciadas as obras de uma nova fábrica têxtil em Sergipe. Dia 20 de fevereiro
aconteceu uma solenidade no terreno para comemorar o marco do início das obras da
Santista Indústria Têxtil de Sergipe S.A., a Sanser, uma unidade de acabamento de
tecidos de algodão e mistos (com material recebido da Sitene e São Paulo).
1988
No contexto de liderança do setor, a Santista Têxtil adquiriu a Karibê S.A. Indústria
e Comércio, uma das mais poderosas fornecedoras de fios de fibras longas no mercado
brasileiro, instalada em Santa Isabel, SP.
Em 15 de setembro deste ano, aconteceu a primeira operação do Banco Santista de
Investimentos S.A., empresa que inaugurou o Setor Financeiro da Corporação
Santista.
1989
A Serrana de Mineração Ltda. incorporou uma parcela do patrimônio da
Mineração Santa Vitória do Palmar Ltda., com sede na capital do Estado do Rio
Grande do Sul.
1990
O efeito devastador da crise do início dos anos 1990 para a indústria têxtil levou
as empresas que queriam sobreviver, a buscar novas formas de se fortalecer ou se
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recuperar através de modernização administrativa e industrial, redução do portfólio de
produtos, capitalização, fusões e aquisições. Independente de uma decisão estratégica
mais ampla, a Santista já tinha dado início à otimização da sua estrutura no final
dos anos 1980, quando foi criado o projeto COBRA, sigla criada com as primeiras
letras das Fábricas Celso, Osasco, Brasital e Americana. O COBRA visava melhorar a
eficiência e a qualidade da produção e obter redução de custo. Em 1992, todos
estavam convencidos de que para a Santista se fortalecer deveria ter o foco na
Divisão Vestuário, buscando uma fusão neste setor, e, ao mesmo tempo, se
desfazendo das divisões Fibras Longas e Lar (cama e banho). Na época, a Divisão
Vestuário representava 72% das vendas da empresa. Além deste foco, foi preciso
desativar a Fábrica de Osasco, diante do alto custo de produção que ela
representava, além de seus problemas de abastecimento de água e tratamento de
efluentes. O prédio da Fábrica de Osasco foi comprado pelo hipermercado
Carrefour, em 1995.
A fábrica pioneira da Avenida Celso Garcia foi desocupada em 1992.
A Fábrica do Belenzinho foi desativada entre 1990 e 1991, tendo sua produção
transferida para a Karibê. E no prédio da Belenzinho, comprado pelo Serviço Social
do Comércio, o SESC, passou a funcionar a Administração Central do SESC-SP e até
o final de 2010 será inaugurada a nova unidade SESC Belenzinho.
> A Fábrica Toalia, carro chefe da Divisão Lar da Santista, foi inicialmente oferecida
para a Teka, mas o negócio não saiu e buscaram novas alternativas. Foi adquirida, em
1994, pela Artex.
> A Divisão Fibras Longas, que passara a estar concentrada na Karibê, também
teve avaliados e contatados possíveis compradores. Foi vendida, em 1995, para
a Paramount Lansul S.A.
A Sanbra e a Cadbury Schweppes Beverages formaram uma joint venture a CSS –
Comércio e Indústria de Alimentos, Bebidas e Refrigerantes Ltda., com essa
parceria lançaram no ano seguinte o primeiro produto, a água tônica Schweppes.
A Bunge inaugurou o Centro de Educação Ambiental, em Araxá (MG), um dos
primeiros do País.
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1992
A Bunge lançou a margarina Delícia Light, a primeira do mercado brasileiro com
50% menos calorias.
1993
Estrategicamente decidiu-se centrar o foco de atuação na área de agribusiness,
incorporando diversas empresas e transferindo outras que diferiam de suas áreas de
negócio. Foi constituída a Santista Alimentos S.A. para operacionalizar o negócio de
farinhas domésticas e industriais da S.A. Moinho Santista Indústrias Gerais que, até
este ano, supervisionava os Moinhos Santos (SP), Ponta Grossa (PR), Joinville
(SC) e Porto Alegre (RS).
Em dezembro, o Moinho Santista, o Moinho Fluminense e o Moinho Recife
tornam-se “holdings puras”, sem atividades operacionais. Para isso, transferiram
suas
atividades
industriais
para
a
subsidiária
Santista
Alimentos
S.A.
para
operacionalizar o negócio de farinhas de trigo e derivados. Ainda neste ano, foi lançada
a farinha de trigo Boa Sorte, vitaminada e enriquecida com ferro. A adição de
vitamina e ferro enriquecia a dieta nutricional.
O Foscálcio, marca líder no segmento fosfato bicálcico, foi o primeiro do setor a
obter certificação ISO 9002.
1994
A Santista Têxtil e a Divisão Têxtil da São Paulo Alpargatas reuniram suas
unidades de brins e índigo e criaram uma das maiores de Denim do mundo, a
Alpargatas-Santista Têxtil (AST), que nasceu como líder no mercado brasileiro e
abriu seu capital três meses depois.
Na consolidação efetuada entre a Santista Têxtil e a São Paulo Alpargatas, a área têxtil
passou a ser totalmente controlada pela S.A. Moinho Santista. As operações de
beneficiamento do algodão, antes realizadas pela SANBRA, foram transferidas para a
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área têxtil, que incorporou as oito usinas de beneficiamento em vários Estados do País,
responsáveis pelo abastecimento da metade do consumo das fábricas da Santista.
A década de 1990 foi marcada pelo processo de reestruturação das empresas do
Grupo Bunge: Sanbra, Samrig, Moinho Fluminense e Moinho Recife. Essas ações
tinham como objetivo focar os investimentos do Grupo no setor de alimentos. As
primeiras mudanças ocorreram quando a Sanbra incorporou a Samrig e alterou a sua
denominação social para Sanbra Alimentos S/A, conforme a Assembléia Geral Ordinária
e Extraordinária de 27 de abril de 1994. Em 13 de setembro do mesmo ano, a Sanbra
Alimentos S/A alterou a denominação social para Santista Alimentos S/A. Após um mês
foi incorporada pelo Moinho Fluminense mantendo a mesma razão social devido à
importância da marca no mercado. Paralelamente, o Moinho Fluminense incorporou as
participações no setor de alimentos do Moinho Recife S.A. Empreendimentos e
Participações e da S.A. Moinho Santista Indústrias Gerais. A reestruturação societária
iniciada neste ano reduziu de 32 para 08 empresas, aumentando o capital social da
companhia. As efetivas mudanças tornaram a Santista Alimentos uma das maiores
companhias brasileiras em seu segmento.
Anunciada a formação da joint venture entre a Barilla Alimentare S.P.A., líder
mundial de massas de qualidade e a Santista Alimentos S/A, formando a BarillaSantista S.A.. Além disso, firmou parceria com a Phillip Morris Latin América para
importar e distribuir produtos da linha Philadelphia Cream Cheese e Kraft Salad
Dressing.
A Bunge, comprometida com a sua história e com a evolução da indústria e do campo,
criou o Centro de Memória Bunge, um rico acervo de memória empresarial do
País que possui registros sobre a história da indústria e do agronegócio brasileiros,
da arquitetura, do design, do marketing e da propaganda. É também um núcleo
de discussão, difusão cultural e de ações educativas, sendo referência na área de
preservação da memória empresarial. Hoje, um dos seus principais objetivos é acumular
conhecimento e torná-lo disponível a toda comunidade. Em 16 anos de atividades, o
Centro de Memória Bunge possui mais de 600 mil imagens (fotos em papel,
diapositivos de vidro, cromos, gravuras, pinturas e mapas), 1.300 caixas com
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26
documentos variados, 3 mil peças de audiovisual (VHS, U-matic, Super 8, fitas
cassetes, CDs e DVDs), mais de 1.200 peças que documentam a evolução de
costumes, técnicas e processos industriais, design, marketing e propaganda,
100 horas de depoimentos de colaboradores Bunge, contando mais de 200 mil
pessoas atendidas.
1995
Em dezembro, a Santista Alimentos adquiriu a Plus Vita S.A. que passou a
denominar-se “Pullman Alimentos S.A.”, passando a atuar no mercado de pães e
bolos industriais em São Paulo.
No começo do ano, todas as Unidades da antiga Santista Têxtil não incorporadas
à Alpargatas-Santista Têxtil foram vendidas pela Bunge.
A Alpargatas-Santista Têxtil comprou a Grafa S.A. – Grandes Fábricas Argentinas,
antiga subsidiária da Bunge Y Born e a maior fábrica de tecidos da Argentina.
1996
Aquisição da Companhia de Óleos Vegetais do Brasil – Covebrás, (PB), indústria que
consolidou a liderança da Santista Alimentos S.A. em margarinas no mercado do
nordeste brasileiro. Ainda no mesmo ano, arrendou a Olvebasa para processar
grãos de soja na Bahia e adquiriu o Moinho Ideal, considerado, então, o mais
moderno do País.
Neste ano, a Serrana de Mineração Ltda. incorporou a Quimbrasil – Industrial
Brasileira Ltda.
Aquisição da Fertisul S.A., do Grupo Ipiranga, em 31 de julho. Junto com a Fertisul,
assumiu também o controle acionário da Arafértil e da Ipiranga Serrana. Essa união
fortaleceu os negócios de fertilizantes e nutrientes para alimentação animal,
tornando-a mais competitiva e agregando ainda mais valor a seu produto final.
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27
1997
Para consolidar a liderança do Grupo Bunge na área de processamento de soja
e produção de farelos e óleos, a companhia adquiriu a Ceval Alimentos, a maior
esmagadora e processadora de soja do Brasil e uma das empresas mais importantes do
setor fundada em 1971, por empresários ligados ao grupo têxtil Hering. Com a Ceval, o
Grupo Bunge adquiriu também a Seara.
A Santista Alimentos lançou em outubro de 1997, a nova embalagem da
Maionegg´s. A tradicional maionese foi pioneira na comercialização do produto
em embalagem plástica com exclusiva tampa flip top e lacre externo, garantindo
mais segurança e inviolabilidade do produto.
A Serrana adquiriu a IAP, tradicional empresa de fertilizantes do País, gerando
novas perspectivas de expansão neste mercado.
Agricultura de Precisão, tecnologia para o produtor rural. Tudo começou em
1997, com o projeto piloto de aplicação do fertilizante líquido na Usina São Martinho, em
Ribeirão Preto, interior de São Paulo, para solucionar operações de campo de um
importante cliente sucroalcooleiro. Foi quando a Serrana optou por incluir em seu pacote
de serviços a chamada Agricultura de Precisão. Esta técnica faz uso de equipamentos
de última geração para a análise da terra e aplicação de fertilizantes. Além do GPS, os
equipamentos utilizados para a aplicação possuem a tecnologia da taxa variável que
permite a distribuição inteligente do fertilizante: a dose varia automaticamente de
acordo com a fertilidade de cada ponto do solo, distribuindo com precisão o fertilizante e
o calcário recomendados, nas doses e locais corretos. A lavoura é totalmente mapeada e
o adubo é aplicado na dosagem adequada de ingredientes. Após a primeira colheita são
feitos novos exames para o planejamento do próximo plantio. O agricultor obtém melhor
aproveitamento da terra, redução de custos, com ganhos de produtividade em cada
hectare plantado. A ideia é mais do que a perspectiva de aumento da produtividade, é
otimizar a utilização do insumo e homogeneizar a produção por meio da distribuição
racional de fertilizante no solo, recolocando-o assim em áreas com maiores potenciais de
produção. É oferecer ao produtor a oportunidade de identificar e corrigir problemas de
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28
fertilidade do solo em determinadas áreas, racionalizando o sistema tradicional de
aplicação.
1998
O Grupo Bunge comprou a Fertilizantes Ouro Verde da Takenaka, detentora da
marca.
Dentro de sua estratégia de crescimento, a Bunge criou, em 1998, a Bunge Global
Market, atual Bunge Global Agribusiness, uma empresa de atuação mundial,
especialmente voltada ao cliente e responsável pelo comércio internacional de
commodities da empresa. Com ela, a Bunge teve acesso aos mercados mais
promissores do mundo e ampliou consideravelmente sua presença internacional,
firmando-se cada vez mais como uma empresa globalizada.
Na década de 1990, a Bunge concentrou sua atuação mundial em três áreas, que
se complementam: fertilizantes, grãos e oleaginosas e produtos alimentícios.
Foi incorporada a unidade de negócios de fertilizantes da Eleikeiroz, inclusive o
complexo químico localizado em Guará, na região de Ribeirão Preto, o mais importante
pólo agroindustrial do estado de São Paulo, além de adquirir parte do capital da
Takenaka,
detentora
da
marca
Ouro
Verde,
extremamente
respeitada
pelos
produtores rurais. Neste mesmo ano, a Bunge iniciou a venda de fertilizante aplicado,
utilizando a tecnologia de Agricultura de Precisão.
Com o objetivo de ampliar a dimensão estratégica do Grupo Bunge no agronegócio, a
Serrana e a Ceval passaram a atuar em conjunto para atender o produtor rural.
A Ceval adiantava ao agro produtor parte do valor da colheita de soja e alguns
agricultores preferiam receber parte deste adiantamento em fertilizantes, distribuído
pela Serrana. Estas duas empresas passaram a atuar também na logística, aproveitando
os meios de transporte que levavam e traziam safras de sojas e fertilizantes.
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29
1999
Depois de décadas em São Paulo, a Bunge transferiu sua sede para a cidade de White
Plains, Nova York, EUA, com o objetivo de alavancar os negócios internacionais e
intensificar sua atuação global.
Foi constituída a Companhia de Desenvolvimento do Sudeste, uma associação da
Serrana, com a Vale do Rio Doce, Companhia Siderúrgica Nacional e o Unibanco.
A parceria visava aprimorar a logística da região Sudeste.
A marca Manah lançou o Projeto Pomar com o objetivo de recuperar a paisagem das
margens do rio Pinheiros em São Paulo (SP) e capacitar trabalhadores desempregados
inscritos no Programa Emergencial de Auxílio – Desemprego do governo do Estado.
A unidade de fertilizantes de Araxá foi a primeira do setor a receber a
certificação ISO 14001 de preservação ambiental.
2000
Em sintonia com o processo de globalização e com o objetivo de tornar suas empresas
mais
competitivas
e
dinâmicas,
na
data
de
13
de
setembro,
os
Conselhos
Administrativos da Santista e da Ceval aprovaram a proposta de unir as duas empresas,
que passaram a operar com nome Bunge Alimentos. A nova empresa tinha duas
divisões com administrações independentes. A Bunge Alimentos – Divisão Santista que
focava seus negócios em produtos para o consumidor, panificação e food service; a
Bunge Alimentos – Divisão Ceval concentrando seus negócios no processamento de
grãos e oleaginosas e ingredientes funcionais. A Bunge Alimentos – Divisões Santista e
Ceval administraram 37 unidades industriais e cerca de 8 mil funcionários.
Neste mesmo ano, a Bunge adquiriu a indústria de fertilizantes Manah, uma das
maiores do setor.
Em 31 de agosto, o Grupo Bunge ampliou sua estratégia de crescimento na área
de fertilizantes no Brasil. A Manah incorporou a Fertilizantes Serrana S.A.
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No mesmo ano, decidiu fortalecer suas empresas de fertilizantes e alimentos no
Brasil. Surgiu, então, em agosto, a Bunge Fertilizantes, união da Serrana, Manah,
Iap e Ouro Verde e, em setembro, a Bunge Alimentos, união da Ceval e da
Santista Alimentos.
A Manah agregou a Bunge Fertilizantes uma ampla equipe comercial, com mais de 80
agrônomos e uma gama de 30 mil clientes. Essa fusão torna a Bunge Fertilizantes a
maior empresa do setor na América Latina.
A Alpargatas-Santista Têxtil mudou de nome e passou a chamar-se Santista Têxtil
S.A. Esta, vendeu seu último imóvel não produtivo, a Fábrica da Brasital, em
Salto, que fora desativada no final de 1998. Verdadeiro patrimônio histórico, o prédio
da velha fábrica foi adquirido pela Universidade Nossa Senhora do Patrocínio,
de Itu, ampliando seu número de cursos.
2001
Foi criada a Bunge Brasil que assumiu o controle da Bunge Alimentos e Bunge
Fertilizantes e consolidou os resultados destas duas empresas. Em agosto de 2001,
abriu seu capital na bolsa de Nova York.
Ainda em 2001, na Argentina, a Bunge adquiriu a La Plata Cereal, uma das
maiores empresas de agribusiness do País, com atividades no processamento de
soja, industrialização de fertilizantes e instalações portuárias. Com a aquisição, a
Bunge tornou-se a maior processadora de soja da Argentina.
2002
O baixo conhecimento e reconhecimento da marca Bunge apresentado em 2002 era
plenamente justificável. Na década de 1990, a companhia era formada por mais de 120
empresas, todas atuando de maneira independente e com suas próprias marcas e
identidades corporativas. Neste período foi realizada uma reestruturação societária, na
qual foram vendidos os negócios que não eram de real interesse da Bunge, mantendo o
foco nos setores de Fertilizantes, Agronegócios e Alimentos. Uma das estratégias
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adotadas foi o uso da marca Bunge como guarda-chuva para as marcas dos negócios de
Alimentos e Fertilizantes. A ideia foi promover uma sinergia entre os negócios fazendo
com que a marca Bunge desse seu endosso corporativo a todas as marcas da empresa
que, ao mesmo tempo, emprestariam suas forças e credibilidades à marca mãe.
Em agosto foi anunciado o fim das denominações Divisão Santista e Divisão Ceval
da Bunge Alimentos. Elas foram substituídas pelas denominações Divisão de
Produtos Alimentícios, Divisão de Ingredientes e Agribusiness. Essa mudança fez
parte de um projeto de alinhamento mundial de estratégia ao foco dos negócios e
das sinergias, trazendo a Bunge competitividade e fortalecimento das suas ações.
Neste mesmo ano, a Bunge iniciou a compra do controle acionário da Cereol,
empresa de agribusiness e alimentos com forte atuação na Europa e Estados
Unidos. Com a aquisição, a Bunge ampliou seus negócios na área de ingredientes,
fortaleceu sua atuação no setor de óleos comestíveis e abriu acesso a novas áreas de
negócio, como o biodiesel. É criada a Bunge Europa.
2003
Bunge
e
Dupont
se
associaram
na
joint
venture
Solae
para
atuar
no
desenvolvimento e na produção de ingredientes funcionais, com o objetivo de fazer
crescer seus negócios nas áreas de alimentos e nutrição de forma significativa.
Atualmente esta joint venture não existe mais.
Neste ano, a Bunge Brasil, Divisão Alimentos, estabeleceu a meta para que todas as
unidades de industrialização de soja fossem certificadas com a ISO 14001. Além disso,
a Bunge foi a primeira empresa brasileira de agribusiness a ter Sistema de
Gestão Ambiental (SGA).
Foi a primeira empresa a embarcar farelo de soja no Porto de Tubarão em
Vitória, ES, graças ao seu empreendedorismo e à parceria logística firmada com a
Vale do Rio Doce.
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Passou a ser a primeira empresa na América Latina autorizada a exportar soja
para Austrália.
Criou com a Martin-Brower (empresa de logística) a MMB, uma joint venture para
atuar no mercado de food service para atender especialmente fast food, restaurantes,
hospitais e hotéis.
Firmou um acordo com a J. Macêdo com o objetivo de fortalecer as ações das duas
empresas nas áreas onde são mais competitivas. A Bunge Brasil, Divisão
Alimentos, focou seus negócios em panificação, atendimento a grandes indústrias e food
service. A J. Macêdo concentrou-se no atendimento ao varejo. Com esse acordo
operacional a Bunge Brasil, Divisão Alimentos, passou a produzir farinhas domésticas
para a J. Macêdo que passou a produzir farinhas industriais e de panificação para a
primeira.
A Bunge Brasil, Divisão Alimentos e Fertilizantes, firmou uma parceria com a
organização Conservation International, com o objetivo de equilibrar a produção
e a preservação ambiental, trazendo benefícios à comunidade. Para isso foi
iniciado um projeto piloto na Costa Rica, corredor do cerrado do Mato Grosso do Sul.
O Grupo Camargo Corrêa e a São Paulo Alpargatas adquiriram as participações
dos acionistas do Grupo Bunge.
2004
As empresas Bunge em todo o mundo adotaram o mesmo logotipo, mantendo suas
respectivas razões sociais.
24 de junho de 2004, o início da Trigo Brasil, um modelo de gestão compartilhada,
uma joint venture da Bunge com a J. Macêdo. Esta aliança partiu de um raciocínio
simples: “(...) buscar no outro as competências que ainda não temos. O sucesso desta
aliança resulta na combinação das diferentes competências”. Esta afirmação está na
Carta de Gaspar, assinada por Sérgio Waldrich (presidente da Bunge Alimentos na
ocasião) e Amarílio Macêdo, presidente da J. Macêdo. Esta aliança modificou a forma de
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se negociar o trigo. Os mesmos conceitos operacionais, de negociação e relacionamento
comercial, estavam enraizados há mais de 100 anos na Bunge e 67 anos na J. Macêdo.
Com a inovação na gestão, o negócio passou a ser um case de sucesso, superação e
uma marca de confiança entre os parceiros. Custos foram diminuídos, sinergias e maior
competitividade foram promovidas, favorecendo clientes e consumidores.
Lançamento da linha Bunge Pró, uma linha de produtos profissionais de excelência e
praticidade direcionada para vários canais: food service, panificação e indústria. O nome
Bunge Pró é a união de uma marca institucional forte (Bunge) e a abreviatura da palavra
profissional (Pro), que transmite energia, pró-atividade. A logomarca veio acompanhada
de um selo de garantia: “Soluções Profissionais em Alimentos”.
Lançamento da linha de margarinas Cyclus especialmente desenvolvidas para quem
valoriza a saúde e procura viver melhor cada fase da vida. A margarina era encontrada
em três versões: Saúde, Equilíbrio e Crescimento.
2005
A Bunge completou 100 anos de atividade no Brasil com uma história de
realizações. Conquistas que são resultado do trabalho de milhares de pessoas, ao longo
de várias gerações, que contribuíram e continuarão a contribuir com o desenvolvimento
do País, melhorar a qualidade de vida e descortinar oportunidades para todos.
2006
Em 2006 iniciou sua atuação na comercialização de açúcar.
Iniciou-se a reestruturação das empresas no Brasil e a revisão do modelo de
gestão.
Em 24 de julho de 2006, a ABIOVE - Associação Brasileira da Indústria de Óleos
Vegetais e a ANEC - Associação Brasileira dos Exportadores de Cereais e suas
respectivas associadas, inclusive a Bunge, signatária até hoje, se comprometeram
a não comercializar nenhuma soja oriunda de áreas que forem desflorestadas,
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após esta data, dentro do Bioma Amazônia. Esta iniciativa inédita ficou conhecida
como Moratória da Soja. Ela teve a duração inicial de dois anos, posteriormente
renovada, e busca conciliar a preservação do meio ambiente com o desenvolvimento
econômico da região, através da utilização responsável e sustentável dos recursos
naturais brasileiros. O setor trabalha em conjunto com entidades representantes da
sociedade civil (principalmente ONG's ambientais e sociais) para desenvolver e
implementar uma estrutura de governança com regras de como operar no Bioma
Amazônia e cobrar do governo brasileiro a definição, aplicação e cumprimento de
políticas públicas (zoneamento econômico-ecológico) sobre o uso da terra nesta região.
(Fonte: site ABIOVE).
2007
Já em 2007, comprou a primeira usina de cana de açúcar (produção de açúcar e
etanol) em Santa Juliana, MG. Um ano depois assumiu o controle da Usina
Monteverde em Ponta Porã, MS, e iniciou a construção de uma terceira usina
em Pedro Afonso, TO.
O Centro de Memória Bunge, por meio dos documentos depositados em seu Acervo,
colaborou no desenvolvimento e lançamento da propaganda para o primeiro
produto Bunge de consumo na China: o óleo de soja, Douweijia.
2008
Líder no fornecimento de farinhas e pré-misturas para panificação, a Bunge Brasil
adquiriu,
em
agosto
comercialização
de
de
2008,
farinhas
e
o
negócio
de
pré-misturas
moagem
para
de
biscoitos,
trigo
e
massas
de
e
panificações da Cargill. Entre os ativos incorporados está um dos moinhos mais
modernos do País, localizado em Tatuí, cidade do noroeste do estado de São Paulo.
Cerca de 100 novos colaboradores foram incorporados às áreas administrativa e
operacional.
Energia renovável. A Bunge Brasil decidiu aumentar sua presença no segmento
sucroalcooleiro, combinando a produção de açúcar e álcool etílico (etanol), um produto
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que tem conquistado cada vez mais espaço no mercado, favorecido pelo aumento da
demanda, entre os combustíveis limpos e renováveis. Como forma de aumentar os
investimentos em novos projetos, o Grupo definiu um plano de crescimento bastante
arrojado para os próximos anos, que inclui parcerias estratégicas. Um exemplo é a
parceria estabelecida, em 2008, com a Itochu, uma das maiores tradings do Japão,
para se dedicar à produção de açúcar e álcool. Outra parceria foi anunciada em
setembro de 2008, quando a Bunge confirmou a compra de 60% do capital da usina
Monteverde Agroenergética S.A., que produz açúcar e álcool (etanol), no município
de Ponta Porã (MS). A escolha da unidade teve um motivo estratégico, uma vez que
está localizada próximo dos mercados do Sul e Sudeste, as principais regiões
consumidoras de biocombustível do País. Em dezembro a empresa recebeu a
autorização dos órgãos competentes para iniciar as operações e construir uma usina
em Pedro Afonso, no Estado de Tocantins, também destinada à produção de açúcar,
álcool e energia elétrica. Adquiriu mundialmente o negócio de comercialização de açúcar
da Tate & Lyle.
2009
Doce conquista. A Barry Callebaut Brasil, subsidiária da tradicional produtora suíça de
produtos de cacau e chocolate de alta qualidade, assinou um acordo com a Bunge
Alimentos, para distribuição dos produtos no Brasil. Pelo acordo, a Barry Callebaut e
a Bunge desenvolverão em conjunto uma linha de produtos de chocolate e
compostos sob as marcas Sicao e Gradina, respectivamente, para atender às
necessidades específicas do mercado brasileiro de food service e panificação.
2010
Em 2010, a empresa unificou suas atividades sob o comando do ex-ministro Pedro
Parente, adquire a MoemaPar, holding com cinco usinas de cana de açúcar,
localizadas em São Paulo e Minas Gerais e vendeu sua área de Nutrientes para
fertilizantes para a Vale do Rio Doce.
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O movimento de integração dos negócios da Bunge no Brasil, Fertilizantes, Agronegócio,
Alimentos & Ingredientes, Açúcar & Bioenergia, indica que a partir da diversidade é que
nascem as grandes transformações.
A própria história da Bunge, de fusões, aquisições, alianças e parcerias, é um exemplo
disso.
Fazem parte desta história a criação do negócio de Alimentos a partir da integração
Santista/Ceval, a reorganização da Seara e sua posterior venda, a criação da Trigo Brasil
(fruto da joint venture entre Bunge e J. Macêdo) e, por fim, a consolidação da atuação
da empresa no setor de Açúcar & Bioenergia, com a incorporação das usinas Moema.
A Bunge operava duas usinas e tinha uma terceira em construção, já a Moema era
responsável por cinco usinas. Com a união, a capacidade de produção da Bunge triplicou
e o número de colaboradores quase dobrou. A Bunge está decidida a crescer na cadeia
que vai do campo à mesa com o objetivo de ser a maior companhia do setor de
Açúcar & Bioenergia do País.
Diferentes Produtos. O negócio trará novos produtos e reforçará o portfólio da Bunge,
com a utilização da última geração em tecnologias:
. Cana de açúcar como matéria prima
. Açúcar VHP (Very High Polarization), para mercado interno e externo, doméstico e
industrial
. Álcool anidro (que é adicionado à gasolina)
. Álcool hidratado (utilizado por carros Flex)
. Co-geração de energia para abastecimento interno de unidades e comercialização no
mercado nacional
. Resíduo final (torta de filtro) como composto de fertilizante
. Uso de fertilizantes Bunge nas áreas das usinas e de seus fornecedores
Foco em Fertilizantes. O negócio de Nutrientes passa para o comando da Vale do Rio
Doce. As operações de varejo no Brasil, Argentina, Estados Unidos e Marrocos
continuam sob o comando da Bunge.
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Em 27 de janeiro de 2010, a Bunge formalizou a venda de seu negócio de
Nutrientes no Brasil para a Vale do Rio Doce, uma das maiores mineradoras do
mundo. A empresa passa a controlar as minas de rocha fosfática de Araxá (MG) e de
Cajati (SP), as plantas de processamento de fosfatados em Guará e Cubatão (SP) e a
participação da Bunge na Fosfértil. As áreas de mistura, venda e distribuição de
fertilizantes no Brasil, as operações na Argentina e Estados Unidos e a joint venture no
Marrocos permanecem sob o comando da Bunge. Esta aquisição foi concluída pela
Vale do Rio Doce em 27 de maio de 2010.
Destaque em Prêmio Ambiental. As ações de conservação e preservação da natureza
desenvolvidas no último ano garantiram a Bunge o prêmio Cidadania Corporativa,
oferecido anualmente pela revista Gestão&RH. A 4ª edição do prêmio, entregue no dia
15 de abril, em São Paulo, classificou a Bunge entre as melhores empresas da categoria,
tendo recebido destaque no pilar Responsabilidade Ambiental. O levantamento faz parte
da pesquisa “As 100 Melhores em Cidadania Corporativa 2010”, realizada pela editora,
em um universo de 1000 companhias analisadas entre as “Maiores e Melhores”, segundo
a revista Exame. Esse reconhecimento veio endossar as políticas e as diretrizes
aplicadas pela Bunge em suas operações no País, mostrando que as ações ambientais
junto à sua cadeia de valor e às comunidades adjacentes são diferenciais no setor.
The Sustainability Award Gold. O prêmio voltado ao reconhecimento de iniciativas de
cunho sustentável foi para o pote da Cyclus Nutrycell da Bunge, primeira
embalagem de margarina do mundo produzida a partir de PLA (ácido polilático,
material derivado do amido de milho). O recipiente se degrada em aproximadamente
180 dias sob condições de compostagem. (Fonte: EmbalagemMarca, página 28, Ano XII,
nº 131, Julho 2010)
Espigão no novo Porto. O antigo Moinho Marilu vai dar lugar a um dos primeiros,
talvez o primeiro, prédios comerciais do projeto Porto Maravilha, a Zona Portuária
revitalizada do Rio. A STX Desenvolvimento Imobiliário e a Tishman Speyer compraram
da Bunge as instalações desativadas. No terreno, será construído um prédio de 17
andares. O ponto fica ao lado da antiga sede do Jornal do Brasil que abrigará o instituto
de Traumato-Ortopedia (Into). O terreno tem 13 mil metros quadrados. O futuro
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edifício, batizado de Port Corporate, terá cerca de 30 mil metros quadrados de área
bruta locável. De acordo com a STX, a obra começa em 2011 com previsão de término
em meados de 2013. (Fonte: O Globo RJ, Negócios & Cia, página 24, 27/07/2010)
Um pouco de história. O Moinho Marilu, localizado na Avenida Rio de Janeiro, bairro
de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, iniciou seu funcionamento em junho
de 1944, como uma filial da empresa paulista Dianda Lopez e Cia. Ltda. A razão social
da empresa, na década de 1960, foi alterada para Indústrias Reunidas Marilu S.A.Na
década de 1940 o Moinho já produzia, para uso doméstico, a farinha de trigo Marilu e,
na década seguinte, inaugurou uma fábrica de biscoitos e outra de massas alimentícias.
Iniciou, também, a produção de gordura hidrogenada, sabão e envase de óleo vegetal.
Na década de 1960 ocorreu um grande incêndio no Moinho, acarretando a perda total
das instalações da fábrica de massas alimentícias, da fábrica de biscoitos e de uma
gráfica de embalagens, o que levou o Moinho Marilu a desativar, também, a fábrica de
gordura hidrogenada, de sabão e de envase de óleo vegetal, concentrando suas
atividades na produção de farinha de trigo. Em 1986, o Grupo Bunge passou a investir
no Moinho Marilu, adquirindo, em 1999, seu controle acionário, quando instala nele a
mais moderna fábrica de misturas para panifícação do país, com capacidade para 11 mil
toneladas por mês.
Marca Salada tem embalagem premiada (30.08.10). A marca Salada ganhou o
prêmio ABRE de Embalagem Brasileira na categoria de melhor embalagem de alimento
salgado. Para chegar ao resultado final da embalagem, foram feitas diversas pesquisas
com os consumidores a respeito tanto do rótulo como da garrafa. Dessa forma, foi
possível entender as demandas do público e oferecer o melhor produto com o melhor
custo benefício. Assim, a marca foi revitalizada, sem perder a tradição e a ligação com o
consumidor. O formato ergonômico, com a cintura mais fina e reforçada, facilita
o manuseio e as ranhuras dão mais segurança à embalagem. Todas essas novidades,
aliadas à qualidade dos óleos especiais de canola, girassol e milho, resultaram no
aumento das vendas e também na participação de mercado.
Termag tricampeão de qualidade (06.09.10). Finalizadas as auditorias externas
realizadas em agosto, o Termag, no Porto de Santos, recebeu não apenas uma, mas três
recomendações, que correspondem à certificação integrada da ISO 9001 (qualidade),
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ISO 14001 (meio ambiente) e OHSAS 18001 (saúde e segurança). Esse processo
começou com a certificação da ISO 9001, obtida em abril de 2009 e contou com a
dedicação dos colaboradores e parceiros envolvidos na melhoria contínua dos processos.
A equipe foi preparada com diversos treinamentos sobre os requisitos legais verificados
pelas certificações e atingiu seu objetivo.
Bunge entre as 1000 maiores empresas (06.09.10). A Revista Valor Econômico
lançou a Valor1000 edição 2010, anuário que divulga o ranking das mil maiores
empresas do País. A Bunge está presente novamente como uma das maiores no setor
de Alimentos e lidera a lista das 50 maiores empresas da região Sul.
Bunge é premiada por projeto de sustentabilidade (08.09.10). O Fórum de
Gestão Sustentável, organizado pela Editora Expressão, reuniu mais de 300 pessoas, no
dia 27 de agosto, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina Fiesc, em Florianópolis (SC). Cerca de 60 empresas, ONGs e escolas da região Sul
receberam o Prêmio Expressão de Ecologia, certificado pelo Ministério do Meio Ambiente
como o maior de seu segmento no país e também o diploma de destaque na maior
pesquisa de responsabilidade social empresarial da região, baseada nos indicadores do
Instituto Ethos e da Bovespa. A Bunge foi premiada pelo projeto “Bunge Natureza:
um compromisso com a sustentabilidade”, na categoria Recuperação de Áreas
Degradadas. A ação tem foco no desenvolvimento da educação ambiental para
membros de comunidades vizinhas, estudantes, colaboradores e familiares. O Programa,
que já beneficiou mais de nove mil pessoas desde a sua criação, baseia-se em quatro
pilares: Pesquisa, Recuperação Ambiental, Preservação e Educação Ambiental.
A Bunge Alimentos ficou em 5º lugar no ranking das 500 Maiores do Sul, publicado
na Revista Amanhã.
Em agosto, a Bunge foi destaque em duas premiações importantes: o Prêmio Global
Food Award para a embalagem biodegradável do creme vegetal Cyclus e o
prêmio Food Expo Innovation Award do Institute of Food Technologists (IFT)
para o produto PhytoBake Shortening, da Bunge norte-americana.
A embalagem biodegradável de fonte renovável de Cyclus foi premiada pelo
IUFoST (The International Union of Food Science and Technology), na categoria
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Embalagem, durante o XV Congresso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, realizado na
Cidade do Cabo, na África do Sul.
A Bunge North America recebeu o Prêmio de Inovação do IFT (Institute of Food
Technologists) para o produto PhytoBake Shortening, uma gordura vegetal
inovadora que traz benefícios nutricionais para consumidores e funcionais para clientes.
A Bunge foi uma das 10 empresas que ganharam destaque como Líderes em
Políticas Climáticas, no Prêmio Época de Mudanças Climáticas, promovido pela
Revista ÉPOCA. A premiação, realizada em parceria com a PricewaterhouseCoopers PwC, destaca as ações e políticas que visam reduzir as emissões de carbono de suas
operações.
Usinas em prol da natureza. A Usina Moema foi uma das usinas que assinaram um
acordo de que irão auxiliar no combate a incêndios nos parques estaduais de São Paulo.
Para isso, darão suporte logístico e de equipamento, além de ceder equipes
especializadas. No dia 21 de setembro, a Usina Moema recebeu da Secretaria do
Estado do Meio Ambiente de São Paulo um Ofício de agradecimento pela
colaboração nas ações de prevenção ambiental. O Ofício agradece os serviços
prestados pela Unidade nas ações de prevenção e combate a incêndios
florestais nas Unidades de Conservação. Atualmente, a Unidade também doa para
os municípios da região mudas de árvores nativas para reflorestamento e
preservação das matas ciliares.
A Fundação Bunge é vencedora do Prêmio Aberje Sul 2010. A Aberje – Associação
Brasileira de Comunicação Empresarial divulgou a lista de vencedores do Prêmio Aberje
Sul. A Fundação Bunge foi a vencedora da categoria Comunicação e Relacionamento
com a Sociedade, com o projeto Conhecer para Sustentar: Vale do Itajaí. A defesa do
trabalho aconteceu em Audiência Pública, no último dia 15 de setembro, em Curitiba PR. Esta foi a 36ª edição do prêmio, que tem o objetivo de fortalecer a visão estratégica
da comunicação de empresas e instituições, por meio do estímulo, do reconhecimento e
da divulgação de esforços e iniciativas na área da comunicação e dos relacionamentos.
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41
A Fundação Bunge foi também vencedora do Prêmio Aberje Nacional 2010, com o
projeto Conhecer para Sustentar: Vale do Itajaí. O projeto Conhecer para Sustentar:
Vale do Itajaí surgiu com o objetivo de compreender e discutir as questões relacionadas
às fortes chuvas que atingiram o estado de Santa Catarina em 2008. Além disso, propõe
soluções sustentáveis para minimizar impactos sociais, econômicos e ambientais e ações
urbanísticas sustentáveis para atender moradores que ficaram desabrigados ou em
situação
de
risco
e
disseminar
conhecimento.
Para
saber
mais,
acesse:
www.conhecerparasustentar.com.br
Bunge no Guia Exame de Sustentabilidade. No dia 19 de novembro, a Bunge foi
homenageada como uma das 20 empresas-modelo no Guia Exame de Sustentabilidade.
O evento, realizado em São Paulo, premiou as empresas com as melhores práticas de
sustentabilidade corporativa no Brasil. Pelo segundo ano consecutivo, a Bunge foi a
única empresa do Agronegócio presente no Guia.
Pedro Parente no Fórum de Líderes Empresariais (06.12.10_Jornal Mural da
Bunge). O presidente da Bunge Brasil, Pedro Parente, foi líder eleito no setor de
Agronegócio para o 33º prêmio Fórum de Líderes Empresariais. A votação, junto ao
empresariado e executivos de todo o Brasil, é realizada sem pré-candidatos, o que
confere legitimidade e autenticidade à escolha. Esse ano, a eleição cobriu todo o
território
brasileiro,
gerando
cerca
de
18
mil
eleitores,
que
expressaram
o
reconhecimento às lideranças que mais se destacaram ao longo do ano.
Os brasileiros mais influentes de 2010 (13.12.10_Revista Época Edição
Especial). O trabalho envolveu praticamente toda a redação de ÉPOCA, com a valiosa
colaboração de milhares de leitores (que fizeram suas indicações pelo site) e de
especialistas nas diversas áreas. Esta lista contemplou 100 pessoas que se destacaram
pelo exercício do poder, pela construção de um projeto, pela inspiração, pelo talento.
Alberto Weisser, CEO Mundial da Bunge, fez parte da lista de personalidades
reconhecidas por suas construções: ele fez da Bunge uma empresa global.
Bunge inaugura transbordo em Ourinhos (13.12.10_BFE Portal). No dia 7 de
dezembro, foi inaugurado o primeiro transbordo do negócio Açúcar&Bioenergia, em
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Ourinhos, interior de São Paulo. O objetivo é prestar serviços de logística, transporte e
armazenagem de açúcar, especialmente para a região oeste do Estado. O transbordo
está preparado para atender a demanda de transporte e armazenagem de açúcar em
sua safra e poderá receber outra commoditie na entresafra. A Bunge tem um terminal
para açúcar (Soceppar) no Porto de Paranaguá (PR), que vai receber o produto
destinado à exportação. A capacidade de movimentação do transbordo é de até um
milhão de toneladas por ano. Nos próximos anos, a capacidade poderá ser ampliada.
Melhores e maiores (Revista Nossa Bunge Brasil ano 1 nº 6 fevereiro de 2011).
A Bunge está no ranking das Melhores e Maiores empresas do País, da Você S/A Exame.
Como a apuração teve como base o ano de 2009, antes da unificação dos negócios na
empresa, eles foram analisados separadamente. Em Fertilizantes, a empresa ficou
entre as 10 maiores companhias por receita operacional bruta e também por liderança
de mercado. Em Alimentos, a Bunge ficou entre as 50 maiores em faturamento,
ocupando o 13º lugar em vendas. No setor de Bens de Consumo, ficou entre as 10
maiores na classificação por receita operacional bruta e liderança de mercado. No
ranking geral, aparece como a 15ª colocada em vendas, a 5ª maior em receita líquida e
a 4ª empresa que mais exportou.
Fornecedor Nota 10 (Revista Nossa Bunge Brasil ano 1 nº 6 fevereiro de 2011).
Escolhida a melhor na categoria Mercearia Salgada, a Bunge ganhou o prêmio
Fornecedor Nota 10, da Associação Brasileira de Atacadistas Distribuidores (ABAD). A
escolha foi feita com base no estudo Marcas em Destaque, da consultoria Nielsen, que
levanta as marcas mais citadas em 11 segmentos. Também são considerados o
faturamento do fornecedor e a avaliação dos atacadistas.
Empresa do Ano da Panificação Brasileira (Revista Nossa Bunge Brasil ano 1 nº
6 fevereiro de 2011).
Mais de 3.700 padarias participaram da votação do Prêmio Maiores e Melhores da
Panificação Brasileira, elegendo as marcas mais importantes nos segmentos de insumos,
equipamentos, produtos prontos/serviços. A Bunge foi eleita a Empresa do Ano na
categoria Insumos. Os critérios analisados foram portfólio, assistência técnica, qualidade
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dos produtos, qualidade dos serviços, marca e divulgação e marketing. Foi o 3º ano
consecutivo que a Bunge levou o prêmio, promovido pela revista Panificação Brasileira.
Marcas preferidas (Revista Nossa Bunge Brasil ano 1 nº 6 fevereiro de 2011).
Pela 13ª vez consecutiva, a marca de fertilizante da Bunge levou o Top of Mind
promovido pela Revista Rural, no quesito lembrança de marca. E, ao serem
perguntados “qual a melhor marca de fertilizante” (preferência de marca), os leitores
indicaram a Manah, que conquistou, assim, o Top List pela 10ª vez consecutiva.
A Bunge venceu em cinco categorias do Baker Top 2010 e foi finalista em outras duas.
A indicação foi feita pelos leitores da Revista Padaria 2000, que apontaram os
fornecedores, distribuidores e padarias mais lembrados do setor de Panificação e
Confeitaria. A Bunge foi a mais lembrada em: cremes vegetais, margarinas para
panificação e confeitaria, mistura para pães especiais, mistura para pão francês e
mistura para bolos. No Concurso Top Tec, realizado em paralelo ao prêmio Baker Top
para homenagear o trabalho de técnicos, novamente a Bunge se destacou, por meio de
sua profissional Débora Patrícia Gonçalves, que venceu na categoria Panificação.
Por ser a marca mais lembrada na categoria Gorduras, a Bunge recebeu o prêmio
Cozinha Profissional – Marcas de Destaque 2010. Foram ouvidos gestores de
restaurantes, chefs e demais profissionais que atuam no segmento de Food Service.
A 11ª edição da Pesquisa Nacional de Preferência de marcas em Panificação e
Confeitaria – um dos levantamentos mais completos e respeitados do setor de
Panificação, realizado pela revista Padaria Moderna, identificou que a Bunge é a
marca preferida por profissionais do segmento para o uso de vários produtos. A
Bunge foi a preferida em: farinha de trigo comum e especial, margarina de uso geral e
específico, melhorador de farinha, mistura creme confeiteiro e tipo chantily, mistura
para croissant, panetone, pão doce, pão francês e pão integral.
Pelo 2º ano, a margarina Primor recebeu o prêmio Folha Top of Mind, do jornal
Folha de S. Paulo, por ser a marca mais lembrada pelos consumidores da região
Nordeste do País. Para o levantamento, feito por tipo de produto, o Instituto
DataFolha saiu às ruas com a seguinte pergunta: “Qual a primeira marca que lhe vem à
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cabeça quando se fala em margarina?”. Entre os motivos para tal destaque, na avaliação
da Bunge, estão as cores chamativas da embalagem e a resistência do produto às altas
temperaturas da região.
Prêmio Brasileiro de Embalagem Embanews (Revista Nossa Bunge Brasil ano 1
nº 6 fevereiro de 2011).
Pelo lançamento de uma embalagem promocional que conseguiu diferenciar a marca
Delícia Supreme no ponto de venda, a Bunge ganhou o Troféu Roberto Hiraishi
2010, no 20º Prêmio Brasileiro de Embalagem Embanews. O consumidor que
comprasse um Box com duas margarinas da marca ganhava a embalagem especial.
Como forma de prestigiar os ganhadores, os produtos premiados serão expostos no
estande da revista Embanews durante a Brasilplast 2011, de 9 a 13 de maio, no Parque
de Exposições do Anhembi, na capital paulista.
Uma nova visão para a agricultura (Revista Nossa Bunge Brasil ano 1 nº7
março de 2011).
A Bunge é uma das 17 empresas participantes da iniciativa a New Vision for Agriculture,
lançada em janeiro pelo Fórum Econômico Mundial, organização que reúne lideranças
comprometidas com o desenvolvimento. Trata-se de um plano de ação para ampliar a
segurança alimentar respeitando o meio ambiente e promovendo o crescimento
econômico. As metas são claras: a cada década, espera-se elevar a produção agrícola
em 20%, reduzir as emissões do setor em 20% e diminuir a pobreza rural em 20%. A
estratégia é fruto de 18 meses de trabalho e envolveu mais de 350 pessoas em todo o
mundo.
Defesa da natureza
A Usina Moema recebeu das mãos do Secretário Estadual do Meio Ambiente do Estado
de São Paulo, Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo, uma carta de agradecimento pela
colaboração no combate a incêndios na Estação Ecológica de Paulo de Faria, uma
unidade de conservação de proteção integral da biodiversidade, que está sob
responsabilidade do Governo do Estado de São Paulo. O apoio incluiu suporte logístico e
de equipamentos para limpeza do entorno da estação ecológica, além da disponibilização
de equipes especializadas no combate a incêndios.
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Visão e Valores Bunge
Visão
Melhorar a vida, aprimorando a cadeia global de alimentos e agronegócio.
Valores Fundamentais BUNGE
Integridade: honestidade e justiça direcionam todas as nossas ações.
Abertura e confiança: somos abertos a idéias e opiniões diferentes e confiamos em
nossos colegas.
Trabalho em equipe: valorizamos a excelência individual e o trabalho em equipe para
benefício da Bunge e das partes envolvidas.
Empreendedorismo: prezamos a iniciativa individual de encontrar oportunidades e
gerar resultados.
Cidadania: contribuímos para o desenvolvimento das pessoas e da estrutura social e
econômica das comunidades em que operamos, e cuidamos com responsabilidade do
meio-ambiente.
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Unidades Bunge Brasil
A Bunge Brasil possui unidades de Centros de Distribuição, Escritórios Comerciais,
Estrutura Portuária (soja), Estrutura Portuária (trigo), Industrialização de Soja,
Industrialização de Trigo, Mineração, Produção de Lecitinas, Produção de Margarinas e
Maioneses, Refino de Óleo e Produção de Gorduras, Unidades Misturadoras de NPK nos
seguintes Estados: BA, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PE, PI, PR, RJ, RS, SC, SP.
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Fertilizantes
A Bunge Brasil é representada neste mercado por marcas líderes em seus segmentos:
Posicionada na simplicidade dos relacionamentos, a marca IAP atua no mercado com
fácil relação custo/benefício das soluções. Suas formulações são de qualidade,
adaptadas às necessidades locais dos produtores que buscam o fertilizante com a
tradicional confiança para a lavoura, com relações baseadas em amizade, experiência e
honestidade. Afinal, assim é "O fertilizante do Pai".
Destacam-se em sua linha de produtos o Fertiap e o Superfosfato Simples.
Seu objetivo é trazer soluções agronômicas diferenciadas para aumentar a produtividade
rural. Marca Top of Mind no setor, a Manah possui técnicos capacitados para trabalhar
sistemas customizados a fim de suprir necessidades específicas dos clientes, buscando a
excelência na produtividade em todas as culturas. A marca tem um forte apelo: "Com
Manah, adubando dá!"
Serviços e produtos diferenciados, como a exclusiva linha Fosmag, são destaques
de seu portfólio.
Prestadora de serviços, a Serrana traz solidez e tradição aos relacionamentos no
mercado. A equipe, especializada, busca soluções com produtos e serviços premium,
possibilitando até a gestão dos negócios dos seus clientes. Suas soluções valorizam
formas de negociação, aplicação de insumos e utilização de fertilizantes adequadas aos
segmentos empresariais do meio rural. A Serrana Fertilizantes está, sempre, "Ao lado de
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quem produz", divulgando que a escolha é sua, e a solução é nossa.
Destaques do portfólio são as linhas Turbo, TurboGran, Turbo Extra, Classic,
Cobertura, Líquidos e Agricultura de Precisão.
Marca focada em nichos de mercado, a Ouro Verde tem a proposta da diferenciação por
meio de conceitos inovadores e otimização de padrão de qualidade. Oferece produtos
voltados à construção da fertilidade do solo, permitindo que a marca tenha referência
crescente no setor. Segmentos de reflorestamento, mercados naturais e orgânicos e
aptos a rocha fosfática reativa também são trabalhados, pois a Ouro Verde busca dar
"Mais vida à sua terra".
Principais produtos são Arad, Ourofós e Ouropasto.
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Agronegócio
A Bunge Brasil se relaciona com mais de 20 mil produtores rurais.
Comercializa cerca de 19 milhões de toneladas de soja, trigo, milho, caroço de
algodão, sorgo, girassol e açúcar.
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Alimentos & Ingredientes
A Bunge Brasil revolucionou os hábitos alimentares brasileiros ao produzir o primeiro
óleo vegetal comestível do Brasil, o Salada, a primeira margarina light, a
Delícia, a primeira pré-mistura para panificação, entre outros produtos.
Hoje, a divisão de Alimentos & Ingredientes oferece um amplo leque de produtos para
atender às necessidades de seus consumidores e clientes.
Consumo
Com marcas conhecidas e queridas pelo consumidor como Delícia, Primor, Soya, Salada
e produtos de alta performance para indústria de alimentos, a Bunge Brasil é uma das
maiores empresas de alimentos do Brasil.
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Açúcar & Bioenergia
A Bunge Brasil iniciou sua atuação no setor em 2006 comercializando açúcar.
Em 2007 adquiriu sua primeira Usina, a Santa Juliana em (MG) e no ano seguinte
adquiriu a maior parte das ações da Usina Monteverde (MS) e iniciou a construção de
uma terceira usina em Pedro Afonso (TO).
Em 2010, dá um importante passo para a consolidação de sua posição no
segmento, adquirindo a MoemaPar, grupo com 5 usinas de cana-de-açúcar
localizadas em SP e MG.
Linha do Tempo
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Usinas da Bunge
Sustentabilidade: referência mundial
Empresa modelo em sustentabilidade com mais de 50 anos de ações na área, a Bunge
aplicará sua política de responsabilidade social e ambiental a todas as novas usinas.
O objetivo é ser referência mundial também no setor sucroalcooleiro (de canade-açúcar), elevando o padrão de atuação ao priorizar a conscientização, a capacitação
e o reconhecimento, bem como aplicando sanções em caso de não cumprimento das
ações determinadas.
O compromisso assumido em 2009 de aperfeiçoar as condições de trabalho no
setor, válido para as usinas da empresa, será estendido também às usinas recém
adquiridas e aos parceiros do novo negócio.
Respeitar as medidas que garantem saúde e segurança no campo, bem como as boas
práticas trabalhistas e ambientais são pré-requisitos nas diretrizes estabelecidas.
Veja também:
Usina Moema
www.usmoema.com.br
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