Análise Interativa dos Mercados
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Análise Interativa dos Mercados
Projeção para Nova Dimensão Econômica e Integração Comercial Rondônia – Bolívia – Peru Volume II Análise Interativa dos Mercados PORTO VELHO / RO / BRASIL Setembro 1999 Ficha Catalográfica FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE RONDÔNIA – FIERO Projeção para Nova Dimensão Econômica e Integração Comercial: Rondônia/Bolívia/Peru/ coordenado por William José Curi; colaboradores Antônio Rocha Guedes . . . [et al]; revisão técnica por Márcio Fontes Nascimento. Porto Velho: SEBRAE, 1999. 3 v. Conteúdo: v.1. Diagnósticos – v.2. Análise Interativa dos Mercados – v.3. Agenda de Exportação 1. Rondônia – Comercialização de, 2. Comércio Externo – Rondônia, 3. Integração Comercial I. Curi, William José II. Título DIRETORIA DA FIERO Presidente Julio Augusto Miranda Filho Vice-Presidente Jurandir Gomes de Almeida Antônio Carlos do Nascimento Adélio Barofaldi Paulo Jair Kreus José Marcondes Cerrutti Antônio Alfonso Erdtmann Giuliano Domingos Borges Aldo Josefovicz Luiz Antônio Appi Euzebio André Guareschi Diretores Avalone Sossai de Farias Euvaldo Foroni Ilse Popinhaki Jaime Maximino Bagatolli Roberto Luiz Passarini Robson Guimarães Vilson dos Santos Alan Gurgel do Amaral José Marques da Silva José Jesus de Oliveira Alfredo Maia Rodrigues Mário Queiroz de Araujo Adilson Popinhaki Julio Augusto Miranda Filho Miguel de Souza Carlos Antônio Schumann Evaldo Paulo Verzelatti Irio de Bortolo Luiz José Joner Renato Antônio de Souza Lima Valetin Luiz Turatti Waldomiro Onofre José Carlos de Moura Lopes Helena Aparecida Riça Mourão Conselheiros Pedro Teixeira Chaves Elderico Vasconcelos Rezende Paulo Brasil Martins Porto Delegados Confederativos Mario Calixto Filho Roberto Luiz Passarini SUPERINTENDENTE Nazareno Gomes Barbosa DIRETORIA DO SEBRAE/RO Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE/RO Luiz Malheiros Tourinho Diretoria Executiva DIRETOR SUPERINTENDENTE Roberval Duamel de Zúniga Junior Diretor Técnico Silvio Rodrigues Persivo Cunha Diretor Administrativo Financeiro Carlos Alberto Machado de França EQUIPE DE TRABALHO Coordenador William José Curi Equipe Técnica FIERO Antônio Rocha Guedes Antônio Tadeu Nardoto Prado Desóstenes Marcos do Nascimento Giuliana Araújo Sales Haidê de Mello Santini Márcio Fontes Nascimento Miguel Alfredo Bambach Fica Nahim José Aguiar Nazareno Gomes Barbosa Equipe Técnica SEBRAE/RO João Machado Neto Roberta Cavalcanti Osório de Barros Apoio Cleveson Alexandre Amaral Teixeira Maisa Leles Vieira Marcelo Milhomem de Souza Maria Batista da Silva MENSAGEM DO PRESIDENTE DA FIERO Este trabalho foi desenvolvido pela FIERO em parceria com o SEBRAE/RO e teve como principal objetivo a realização de estudos sobre o potencial de comercialização de Rondônia com vistas aos mercados dos países vizinhos Peru e Bolívia, como alternativa de oferecer novas oportunidades de negócios e investimentos para a iniciativa privada de Rondônia. A dificuldade na obtenção de dados e a reduzida confiabilidade das informações existentes induziu a que se buscasse checar, diretamente junto aos empresários exportadores e importadores do estado e dos países envolvidos, pesquisados em um universo representativo dos segmentos mais importantes, notadamente madeira, carnes e frigorificados, os dados e informações que se faziam necessários ao desenvolvimento do trabalho. Aproveitamos para parabenizar o SEBRAE/RO, cumprimentando seus funcionários e também os da FIERO que, com dedicação e competência, tornaram possível este trabalho. Concluindo, afirmamos que se quisermos romper os atuais paradigmas, não podemos nos abrigar num mundo imaginário, onde a história fique paralisada e não se alimente de mudanças. Para um estado marcado pelo imobilismo é necessário descobrir a gigantesca força das mudanças. Aquelas que nos conduzem ao rumo da história. Este trabalho, em nossa perspectiva e esperança, é uma dessas forças gigantescas capazes de produzir mudanças, alavancando o desenvolvimento. JULIO AUGUSTO MIRANDA FILHO Presidente do Sistema FIERO/SESI/SENAI/IEL MENSAGEM DO PRESIDENTE DO SEBRAE/RO A publicação do presente documento se insere no notável esforço de integração latinoamericana alimentado, principalmente pelo grande desenvolvimento das relações intracontinente trazidos pelo MERCOSUL e ampliados pela proposta de uma rápida implantação da Área de Livre Comércio das Américas – ALCA que tem se revelado um frutífero campo para a cooperação e o relacionamento entre as nações. Em particular, no que tange à Rondônia, representa mais um passo decisivo no significativo e gigantesco esforço de articular-se extranacionalmente aos nossos irmãos e vizinhos, Bolívia e Peru, que apresentam características similares, em muitos pontos, e um mercado complementar, em muitos outros, o que poderá, sem dúvida, gerar um futuro promissor para um intercâmbio comercial e cultural visando alcançar o grande sonho de Bolivar de uma América Latina unida e forte. Vale salientar que a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia – FIERO, nas pessoas de seus dirigentes e corpo técnico, estão de parabéns pela qualidade do trabalho realizado que, doravante será uma fonte indispensável de consulta para todos os que desejarem tomar conhecimento das possibilidades de aproximação entre os nossos países e um instrumento facilitador para quem se inicia na difícil área das relações internacionais no Estado de Rondônia e na Amazônia. Como co-participante de um trabalho desta qualidade o SEBRAE/RO não somente cumpre o seu papel de motor do desenvolvimento das micro e pequenas empresas bem como, dentro de seus objetivos de universalização do saber e de fazer acontecer, orgulha-se do resultado de uma parceria que projeta para o futuro uma melhoria significativa do Estado, do País e do Continente. Rondônia, por meio de trabalhos técnicos semelhantes, caminha, de fato, para ser um centro regional de suma importância do novo Brasil que veremos crescer no novo milênio reforçando nossa crença no destino de um povo predestinado para a igualdade, participação e bem-estar social. LUIZ MALHEIROS TOURINHO Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE/RO APRESENTAÇÃO O comércio externo brasileiro vem experimentando, nestes últimos anos, inúmeras transformações que estão lhe conferindo maior dinamismo e importância, onde se pode ressaltar: 1º. A relativa estabilidade na economia que, como conseqüência, impulsiona um maior e diversificado consumo de bens, inclusive importados, como resultado de uma abertura comercial da economia que se encontrava atrelada a rígidas regras para a comercialização de produtos de outros países; 2º. O aumento excessivo de importações acarretando um desequilíbrio na balança comercial, o que vem impondo ao país a necessidade de acelerar o crescimento do seu portfólio de exportações, já que existe uma correspondência necessária entre o crescimento de importações e a elevação de exportações; 3º. A globalização que vem posicionando o Brasil como líder de um bloco econômico que começa a preocupar as maiores potências mundiais. Neste contexto é que se concebeu e elaborou este trabalho, já que o Estado de Rondônia necessita consolidar os seus mercados e aproveitar o momento que vive o comércio exterior do país, inscrito em políticas liberalizantes, que permitem a sensação de grande potencial e liberdade para importar e exportar produtos. Ao decidir pelas relações comerciais com o exterior o setor produtivo rondoniense encontrará um significativo problema a ser enfrentado: fazer do comércio exterior, principalmente da exportação, um procedimento integrado às suas atividades. Não haverá sucesso sem a consciência de que exportar não se define como atividade isolada no desenvolvimento empresarial. Não se trata de considerar o comércio exterior como empreitada eventual ou casuística decorrente de retrações em que o mercado interno não se apresente promissor para os produtos comercializados. Não se trata também de exportar somente excedentes, o que certamente pode eqüivaler à falta de empenho para a sedimentação empresarial em seu sentido mais amplo. As relações comerciais externas se organizam concomitantemente aos demais fatos representativos da vida econômica do setor produtivo significando o entrosamento perfeito de novas perspectivas de negócios a se somarem aos negócios e operações já regular e normalmente desenvolvidos em âmbito interno. Relegar, por conseguinte, as relações comerciais com países vizinhos e tão próximos, a planos secundários no conjunto dos acontecimentos que fazem a vida econômica de Rondônia, significaria admitir que não estaríamos tentando adequar o ambiente empresarial rondoniense ao contexto da abertura comercial brasileira e ao perfeito entrosamento das operações da busca de novos negócios, em consonância aos negócios já existentes. Nesse sentido é que o SEBRAE/RO e a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia – FIERO firmaram o Convênio de Cooperação Técnica que viabilizou este trabalho: MERCADO EMERGENTE: RONDÔNIA, BOLÍVIA E PERU. O primeiro e significativo passo para inserir o Estado de Rondônia no contexto da competitividade internacional de suas empresas e da amplitude global da comercialização de seus produtos. 9 METODOLOGIA Ao se olhar para o exterior do Estado de Rondônia percebe-se logo uma série de dificuldades: distância dos demais centros do próprio país, idiomas diversos assim como diferentes hábitos e cultura dos países próximos, modos de vida, consumo, legislação, sistemas políticos e outros. O plano de ação estabelecido para a elaboração desse estudo considerou, pois, inicialmente, ampla consulta às entidades ligadas às atividades de comércio exterior tais como: embaixadas, câmaras de comércio, CNI, além de outros organismos federais e estaduais, com o objetivo de fazer uma primeira sondagem sobre os assuntos e principais produtos que pudessem compor a pauta de comercialização exterior do Estado de Rondônia. Impunha-se portanto a utilização de informações adequadas que pudessem levar a delimitações de áreas geográficas com os países que se apresentassem como mais viáveis à comercialização imediata com Rondônia: Bolívia e Peru. Uma vez conhecidos os hábitos de consumo, as bases econômicas, as relações institucionais momentos de aumento e/ou diminuição de demandas, regimes políticos e legislações da Bolívia e Peru foi possível começar o delineamento dos princípios que definem e sustentam normalmente as operações comerciais: 1º- o que vender? 2º- como vender? 3º- onde e para quem vender? A reflexão sobre estas perguntas envolveu amplo levantamento de campo não só em Rondônia como na Bolívia e no Peru. A opção pelo estudo desses mercados teve razões na proximidade geográfica desses países com Rondônia, a demanda externa existente no tocante a alimentos e produtos industrializados, possuírem economias aparentemente complementares e, também, disporem de legislação consolidadas e contendo facilidades para a realização de negociações. A implementação dos trabalhos de campo, precedida do planejamento estratégico que toma por base o levantamento dos dados disponíveis coletados junto às autoridades oficiais ligadas ao comércio exterior, ensejou um minucioso trabalho de pesquisa junto aos empresários, associações, cooperativas, sindicatos e entidades afins, para identificação dos principais produtos e de que forma e quantidade são comercializados em cada um dos mercados estudados. Alcançou-se ainda a identificação dos fatores intervenientes nas relações comerciais entre os mercados analisados, com ênfase para o transporte, considerando-se os custos de frete e a estrutura aeroportuária existente, a competitividade dos preços, a qualidade dos principais produtos considerados e as facilidades oferecidas pelas diferentes legislações. 10 Definidos, portanto, os mercados do Estado de Rondônia e dos países vizinhos da Bolívia e Peru, elencados os principais produtos e variáveis intervenientes em sua comercialização, escolha consagrada na pesquisa de campo que incluiu viagens de técnicos aos países vizinhos e aos dez maiores municípios de Rondônia, que representam mais de 50% da produção primária e secundária do Estado, realizou-se uma análise macroeconômica com o aprofundamento possível que permitisse ao longo do estudo realizado , uma visualização mais detalhada e próxima das necessidades e potencialidades de cada um dos mercados em estudo. Dessa forma a metodologia de estruturação do trabalho procurou sempre apoiar-se na afirmativa: quem compra procura sempre novos fornecedores e quem vende procura sempre novos compradores – que considera a compra e a venda como atividades extremamente dinâmicas e em constante evolução. Ela procurou de forma objetiva e com visão prospectiva: a) Definir as características gerais do Estado de Rondônia, da Bolívia e do Peru; os principais aspectos e produtos dos setores produtivos de cada um desses mercados com vistas à comercialização; as principais variáveis intervenientes no processo de comercialização externa, com ênfase para os meios de transportes, a legislação e preços praticados sobre os produtos selecionados. b) Oferecer produtos essenciais, para que de posse deles, pela análise que conduzem sobre cada produto, mercado e formas de comercialização, as empresas adquiram o conhecimento que lhes permita as orientações e bases que nortearão sua política externa e a programação de suas ações. São cinco partes que compõem o trabalho Projeção para Nova Dimensão Econômica e Integração Comercial: 1ª. Parte: O mercado de Rondônia; 2ª. Parte: O mercado da Bolívia; 3ª. Parte: O mercado do Peru; 4ª. Parte: Análise interativa dos mercados: Rondônia, Bolívia e Peru; 5ª. Parte: Agenda de Exportação. c) Procurar acima de tudo, desenvolver a consciência de que o trabalho de comércio exterior não se encerra quando se tenta definir os produtos passíveis de exportação e os países que poderão adquiri-los. O trabalho só estará se completando quando, no Estado de Rondônia, na Bolívia e no Peru, começarem a se definir as empresas que poderão, em cada um desses mercados, apresentar interesse em importar os produtos que se deseja exportar, dando vida, pela comercialização, à realidade deste estudo. 11 12 CAPÍTULO 1 O ESPAÇO GEOGRÁFICO ANDINOANDINO-AMAZÔNICO 1.1 GLOBALIZAÇÃO No limiar do ano 2000 renovam-se as realidades e os sistemas de relações que as presidem. O próprio processo de internacionalização ganha, inclusive, outro nome: globalização. O fantástico encurtamento do espaço e do tempo, trazido pela redução nos custos de transportes e pelas tecnologias de informação e telecomunicações, faz possível operar-se em escala mundial. A expansão e intensificação das comunicações são um indicador desse fenômeno. Com o uso do fax, do telex, do correio eletrônico, enfim, de todos os recursos on line para se comunicar, fica evidente a possibilidade de coordenação globalizada da atividade econômica. O alto custo de desenvolvimento das novas tecnologias e a rápida superação dos produtos e processos exigem que se trabalhe para mercados ampliados. A escala de comercialização mundial aparece, então, como uma das formas mais eficazes de atingir maior dimensão dos mercados e enfrentar a concorrência acirrada que se acentua. O processo produtivo, cada vez mais complexo, tem influência marcante sobre as estratégias das empresas e a internacionalização passa a ocupar um papel mais importante. A acelerada formação de joint-ventures e de outros tipos de associações entre empresas, em todo o mundo, demonstra claramente esta busca de expansão. Por outro lado, ao se tornarem as economias nacionais muito abertas, suas fronteiras se enfraquecem, facilitando a mobilidade de bens, serviços e capitais. Assim, ao desaparecer esse obstáculo para o comércio e os investimentos, estes intensificam-se e suas alianças ampliam-se enormemente. Essa abertura do sistema econômico reforça a globalização, enquanto esta obriga a uma revisão permanente das negociações e acordos entre os países e suas práticas institucionais. O espaço geográfico de nossos tempos, portanto, vem se caracterizando pela transformação dos territórios nacionais em espaços nacionais de economias internacionais, já que se criam condições para que os fluxos de informações e financeiros ultrapassem as fronteiras dos países, o mesmo acontecendo com o comércio e os investimentos diretos, por meio de acordos gerais ou bilaterais, a partir de regulações políticas e econômicas que estimulam a abertura comercial e financeira e privilegiam produção orientada para fora. Esse contexto oportuniza e faz surgir propostas de criação de zonas de livre comércio, uniões aduaneiras e mercados comuns a partir do agrupamento de países – ou regiões – principalmente vizinhos, tais como a União Européia, a área de livre comércio entre Estados Unidos, Canadá e México (NAFTA) e o MERCOSUL. 1.2 OS GRUPOS REGIONAIS Esses novos conjuntos ou agrupamentos de países são arranjos políticos originados a partir do estabelecimento de tratados. São tentativas de construção de novos grupos regionais, fundamentadas em solidariedade organizacional alcançada a partir da circulação e do intercâmbio das comunidades territoriais. As novas propostas de regionalização não resultam, 13 portanto, de uma simples zona de países ou regiões próximas ou vizinhas já que os agentes envolvidos precisam considerar, mais do que nunca, a dimensão internacional como parte de suas estratégias e incluir novos elementos, como a intencionalidade comercial que, longe de ser externa à região, passa a ser parte dela. A nova organização de espaço geográfico não depende apenas de tendências, mas de tendências e vontade. Vontade política para construir um futuro, no qual as regiões próximas e com semelhanças possam se unir horizontalmente, reconstruindo bases de vida em comum, capazes de criar normas próprias em benefício do maior número de pessoas. Este processo de regionalização, ao promover uma construção de espaço solidário, facilita a existência das horizontalidades entre os lugares vizinhos reunidos por uma continuidade territorial. A iniciativa de associação entre os países da América do Sul acontece em um contexto histórico particular para o continente latino-americano. O modelo de substituição de importações, implementado em grande parte dos países da América Latina no período pós-guerra, acelerou um processo de industrialização que estava destinado a satisfazer, quase exclusivamente, às necessidades do mercado interno, modelo que se justificava a partir da emergência das classes médias, voltadas a um consumo cada vez mais diversificado. O papel ativo do Estado tem uma importância decisiva nesse processo, investindo em obras de infra-estrutura, expandindo os serviços públicos e produzindo bens. No final da década de 80 o modelo de substituição de importações favoreceu o surgimento de um modelo de abertura econômica unilateral que combate todo tipo de proteção e promove o livre movimento de bens e serviços, tentando uma adequação a uma nova realidade. Essa abertura não se restringe, exclusivamente, ao âmbito comercial. Ela também busca eliminar as restrições ao movimento de capitais, criando as condições econômicas e políticas para aumentar o fluxo de investimentos estrangeiros diretos. Assim, o processo de elaboração de normas e de sua aplicação transforma-se em um elemento central para criar uma atmosfera atraente aos investidores mais dinâmicos. Um exemplo, nesse sentido, é o programa de privatizações das empresas públicas que, com diferentes ritmos, se impôs em todos os países latino-americanos. Não se trata de um Estado ausente, submetido às exigências do mercado. Trata-se de um mercado aberto, sem fronteiras, que considera a inserção no contexto internacional como principal forma de atingir o desenvolvimento econômico. É com esse enfoque que aparecem na América Latina várias iniciativas de associação entre países vizinhos. Destacam-se, além do Mercosul, o Pacto Andino e o Mercado Comum Centro Americano – acordos preexistentes que recebem um novo impulso a partir de renovados programas de negociação regional. 1.3 OS SETORES PRODUTIVOS Na construção dos mercados ampliados torna-se fundamental a ação dos setores produtivos porque as empresas precisam ser dotadas de grande capacidade de adaptação, de força de transformação das estruturas, uma vez que têm poder da mudança tecnológica e da transformação institucional. Apesar das dificuldades, constata-se na maior parte dos países um aumento significativo no número de empresas que passam a atuar ou ampliam a sua atuação a nível internacional, num leque bastante amplo de alternativas possíveis, desde a exportação 14 direta até operações de investimento externo, passando por todas as formas intermediárias de contratos. Cada uma dessas estratégias, com ou sem instalação física no exterior, pode ou não implicar parcerias, alianças ou acordos nas mais variadas formas. Assim, a inserção em outro país pode ser efetuada por meio de instalação de unidades de produção ou acabamento do produto, escritórios comerciais, serviços de pós-venda, abertura de depósitos, práticas estas, todas elas, feitas em forma individual pelas empresas. Pode-se, ainda, estabelecer um outro tipo de comprometimento com o exterior baseado em uma associação que significa, em princípio, reciprocidade de interesses. É o caso, por exemplo, dos acordos de licença, franquias, contratos de gestão, joint-ventures e fusões. Não há um padrão comum, os caminhos nas práticas de internacionalização apresentam uma variada gama de modalidades. Paralelamente, numerosas instituições estão permanentemente promovendo seminários, feiras, rodadas de negócios, missões empresariais, com o propósito de facilitar a aproximação entre agentes privados, fundamentalmente aqueles vinculados às pequenas e médias empresas, destacando-se as câmaras ou federações de indústria e comércio, bem como associações comerciais, industriais, cooperativas, escritórios regionais e similares. Exportar, para alguns, exportar mais, para outros, é o desafio. A elevação da competitividade é o eixo central da agenda das empresas. E o aumento das exportações é o foco principal da agenda da competitividade. 1.4 O GRUPO REGIONAL BOLÍVIA, PERU E RONDÔNIA As perspectivas do desenvolvimento das relações entre a Bolívia, o Peru e o Brasil são as melhores possíveis, inclusive a partir da associação crescente entre a Comunidade Andina e o Mercosul, já que o potencial entre estes blocos é muito grande e novos acordos certamente poderão facilitar ainda mais as relações comerciais entre eles. É importante destacar que essas associações prosseguindo no trabalho de remoção de barreiras ao comércio, progressivamente trabalhando na direção da criação de uma zona de livre comércio na América do Sul, definirão uma grande regionalização. Existe ainda um grande interesse de estados brasileiros como Mato Grosso, Amazonas, Acre e, em especial, Rondônia, nas relações com a Bolívia e o Peru. Os esforços de integração dos países da América do Sul têm, portanto, uma dimensão especialmente concreta de interesse para populações de regiões próximas, vizinhas, locais. É a dimensão regional já referida: existe um mercado consumidor no Brasil, ênfase em Rondônia, à espera da oferta andina da Bolívia e do Peru. Existe um mercado claramente definido nestes dois países que facilmente se interligaria com a região Noroeste brasileira para escoamento de diversos produtos. Este é o foco deste trabalho: o território comercial definido nas suas horizontalidades por serem lugares vizinhos reunidos por continuidades territoriais com destaque para as regiões andinas e amazônicas. A evolução dos acordos de livre negociação entre o Mercosul e a Comunidade Andina terá uma significação muito importante para complementar, reforçar e ampliar o comércio regional entre a Bolívia, o Peru e o Noroeste brasileiro, particularmente Rondônia. O impacto sobre as populações, sobre a qualidade de vida, sobre geração de emprego e renda é conseqüência espontânea da ampliação das relações comerciais, não sendo necessário se enfatizar a importância que este impacto representa para estas vizinhas regiões. É preciso, portanto, que 15 sejam criadas condições, estabelecidas regras para o jogo das negociações, de curto, médio e longo prazos, que permitam ao setor produtivo tomar as decisões empresariais necessárias. A ampliação das relações comerciais entre a Bolívia, o Peru e o Brasil, aqui representado por Rondônia, exige um esforço combinado dos governos e dos setores produtivos de todas as regiões envolvidas. Se, por um lado, os governos precisam criar as condições externas necessárias e indispensáveis como telecomunicação, energia, transportes, condições logísticas e outras; por outro lado, os setores produtivos têm que trabalhar na área do detalhamento, das operações concretas, identificação de dificuldades e, principalmente, na direção dos negócios. Os mercados em estudo neste trabalho, Bolívia, Peru e Rondônia, que definem uma área geográfica econômico-mercantil segundo modernos conceitos, são mercados em crescimento, mercados a cada dia potencialmente mais atrativos e que se afiguram como promissoras fontes de investimento. Longe, porém, de ser a intensificação das relações comerciais desses mercados um processo exclusivamente econômico, pois, encerra um conteúdo também político e cultural que lhe imprime uma multiplicidade infinita de perspectivas e possibilidades. A proposta de ampliar as relações comerciais de Rondônia com os países vizinhos da Bolívia e do Peru implica, por conseguinte, uma contiguidade e continuidade territorial que poderá permitir a formação de um espaço maior, uma região, onde as horizontalidades presentes levem à construção das bases de sociedades mais dignas e harmoniosas. O poder de barganha, que significa o estar juntos, pode ser um ponto de partida para melhoria das condições de vida das populações e o desenvolvimento sustentado das três regiões. 16 CAPÍTULO 2 - BALANÇAS BALANÇAS COMERCIAIS 2.1 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA O saldo da balança comercial brasileira ainda não é capaz de apresentar superavit. A oferta insuficiente de linhas de financiamento, a reduzida expansão do comércio mundial e a queda nos preços internacionais verificadas em quase todos os segmentos, podem ser apontadas como as principais causas do fraco desempenho das exportações brasileiras até o momento. As recentes mudanças na política cambial, apesar de favoráveis ao incremento das vendas externas brasileiras, ainda não surtiram o efeito desejado, já que a instabilidade nas cotações tem retardado, em alguns setores, o fechamento de negócios. Estas análises, segundo as opiniões correntes, ainda apontam que o retorno gradual das linhas de financiamento ao comércio externo, a prazos e custos adequados, aliado à estabilidade nas cotações do dólar americano, deverá permitir melhor desempenho do comércio exterior brasileiro futuramente. Como referência destacam-se os quadros abaixo que fornecem, para análise, a situação da balança comercial brasileira em três diferentes aspectos: geral, com base no mês de maio e variação anual; comparando as variações mensais dos desempenhos das exportações e das importações globais e, por último, estes desempenhos em função de categorias de produtos discriminados: a) Balança comercial brasileira, em US$ milhões FOB Exportação Importação Saldo Corrente (Exp. + Imp.) No mês de maio No ano 1999 1998 % 1999 1998 4.386 4.609 -4,8 18.133 21.082 4.074 4.734 -13,9 18.612 23.108 312 -125 -479 -2.026 8.460 9.343 -9,5 36.745 44.190 % -14,0 -19,5 -16,8 Em 12 meses até maio 1999 1998 % 48.171 54.128 -11,0 53.218 61.120 -12,9 -5.047 -6.992 101.389 115.248 -12,0 Fonte: MDIC/SECEX b) Balança comercial brasileira, exportações e importações, em US$ milhões FOB Período No mês Exportação No ano Em 12 meses No mês Importação No ano Em 12 meses No mês Saldo No ano Em 12 meses 1998 Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 4.609 4.886 4.970 3.985 4.537 4.014 3.702 3.944 21.082 25.968 30.938 34.923 39.460 43.474 47.176 51.120 54.128 54.170 53.901 52.812 52.761 51.982 51.710 51.120 4.734 4.701 5.392 4.154 5.723 5.455 4.730 4.451 23.108 27.809 33.201 37.355 43.078 48.533 53.263 57.714 61.120 60.631 60.068 58.897 58.962 58.862 58.503 57.714 -125 185 -422 -169 -1.186 -1.441 -1.028 -507 -2.026 -1.841 -2.263 -2.432 -3.618 -5.059 -6.087 -6.594 -6.992 -6.461 -6.167 -6.085 -6.201 -6.880 -6.793 -6.594 2.946 3.267 3.829 3.705 4.386 2.946 6.213 10.042 13.747 18.133 50.152 49.704 49.260 48.394 48.171 3.646 3.646 3.164 6.810 4.053 10.863 3.675 14.538 4.074 18.612 56.719 55.947 54.832 53.878 53.218 -700 103 -224 30 312 -700 -597 -821 -791 -479 -6.567 -6.243 -5.572 -5.484 -5.047 1999 Jan Fev Mar Abr Mai Fonte: MDIC/SECEX 17 c) Balança Comercial Brasileira por Setores Discriminados, em US$ milhões FOB Discriminação Exportações Básicos Industrializados Manufaturados Semimanufaturados Operações especiais Jan – Abr/99 Valor (A) Part. (%) Jan – Abr/98 Valor (A) Part. (%) Var. (%) A/B 13.747 100,0 16.473 100,00 -16,5 3.257 10.230 23,7 74,4 3.882 12.354 23,6 75,0 -16,1 -17,2 7.895 2.335 57,4 17,0 9.625 2.729 58,4 16,6 -18,0 -14,4 260 1,9 237 1,4 9,7 14.538 100,0 18.374 100,0 -20.9 Mat. Prima e Prod. Interm. Comb. e Lubrificantes Bens de Capital Bens de Consumo 6.914 1.037 4.190 2.397 47.6 7,1 28,8 16,5 8.569 1.605 4.896 3.304 46,6 8,7 26,6 18,1 -19,3 -35,4 -14,4 -27,5 Não-Duráveis Duráveis Automóveis de passageiros Saldo Comercial 1.347 1.050 461 -791 9,3 7,2 3,2 - 1.713 1.591 815 -1.901 9,4 8,8 4,4 - -21,4 -34,0 -43,4 - Importações Fonte: MDIC/SECEX Do primeiro quadro pode-se depreender, na variação das exportações em 1999 de US$ 18.133 milhões para US$ 21.082 milhões, em 1998, a queda de 14% e, nas importações, a variação de US$ 23.108 milhões em 1998 para US$ 18.812 milhões em 1999, uma queda de 19,5%, no período considerado. Medido no período de doze meses, até maio, o déficit comercial atingiu US$ 5.047 milhões contra um déficit de US$ 6.992 milhões registrado em igual período do ano anterior. As estatísticas desagregadas do comércio exterior, em análise, referem-se ao período janeiroabril. Neste período, as exportações totalizaram US$ 13.747 milhões, e as importações, US$ 14.538 milhões, registrando quedas de, respectivamente, 16,5% e 20,9%, em relação a igual período do ano anterior. A queda no valor das exportações no primeiro quadrimestre do ano parece ter resultado de um efeito conjunto de quedas de preço e de quantidade exportada. 2.1.1 VARIAÇÃO DE PREÇOS NA ECONOMIA É importante se destacar que vem se acentuando o movimento de queda dos termos de troca da economia o que se pode observar quando comparados os índices de preço e os “quantum” importados ou exportados conforme se constata: 18 Importações Brasileiras por Categoria de Uso – Índices de Preços e Quantum Importação Totais Período Pço Qt. 1998 100,4 107,6 Abr/98 101,2 106,7 Abr/99 107,2 75,9 Var. % Abr 99/Abr 98 5,9 -28,9 Acumulado no ano 5,6 -24,9 Bens de BC não Capital Intermediários BC Duráveis Duráveis Combustíveis Pço Qt. Pço Qt. Pço Qt. Pço Qt. Pço Qt. 99,2 122,1 101,2 108,8 101,9 138,3 118,9 93,2 76,1 89,6 99,9 118,9 103,7 105,0 102,9 143,2 116,4 88,0 75,6 108,2 105,4 78,5 110,4 77,2 105,6 96,5 127,7 63,3 72,2 81,5 5,5 -34,0 6,5 -26,5 2,6 -32,6 9,7 -28,1 -4,5 -24,7 13,7 -24,5 6,1 -22,6 3,5 -45,1 8,2 -25,0 -22,9 -21,3 Fonte: FUNCEX O crescimento do índice de preços das importações globais neste início do ano contrasta com o movimento observado em 1998, ano em que este indicador mostrou queda de 5,6%. Consideradas as importações por categoria de uso, observa-se que, à exceção de combustíveis, que registraram queda de preços de 22,9%, todas as demais categorias acusaram aumentos de preços na comparação entre os primeiros quadrimestres de 1998 e 1999, destacando-se o expressivo acréscimo de 13,7% nos preços de bens de capital. Assim, com o recente aumento nos preços do petróleo, esta tendência deverá se acentuar. Complementando esta análise da balança comercial brasileira que se pretende possa sugerir reflexões bastante amplas com a finalidade de subsidiar políticas e decisões relativamente ao comércio exterior, é importante destacar os principais produtos exportados e importados, no período em análise, janeiro e abril de 1998 e 1999, o que se verifica no quadro que se segue: 19 Comércio Exterior – Principais Produtos (Janeiro – Abril), em US$ milhões FOB Discriminação Exportação Subtotal Café cru, em grão Minério de ferro e seus concentrados Aviões Calçados, partes e componentes Soja, mesmo triturada Patas químicas de madeira Suco de laranja congelado Partes e peças para veículos automotores e tratores Semimanufaturados de ferro ou aços Farelo e resíduos da extração do óleo de soja Motores para veículos automóveis e suas partes Alumínio em bruto Carne e miúdos de frango congelados, frescos ou refrigerados Laminados planos, de ferro ou aço Automóveis de passageiros Açúcar de cana em bruto Açúcar refinado Veículos de carga Bombas, compressores, ventiladores etc. e suas partes Papel e cartão, para escrita, impressão ou fins gráficos Couros e peles, depilados, exceto em bruto Óleo de soja em bruto Aparelhos transmissores ou receptores e componentes Pneumáticos Ferro – ligas Importação Subtotal 1999 Valor Part. (A) (%) 1998 Valor Part. (B) (%) 13.747 7.900 815 795 479 430 418 366 353 333 326 315 280 278 262 260 254 247 225 225 216 197 192 172 170 152 140 14.538 6.198 16.473 9.455 680 1.198 282 460 549 377 360 468 484 411 356 315 230 383 624 323 242 348 231 226 242 120 211 180 155 18.374 7.634 100,0 57,5 6,0 5,9 3,5 3,1 3,0 2,7 2,6 2,4 2,4 2,3 2,0 2,0 1,9 1,9 1,8 1,8 1,6 1,6 1,6 1,4 1,4 1,3 1,2 1,1 1,0 100,0 42,6 100,00 57,4 4,1 7,3 1,7 2,8 3,3 2,3 2,2 2,8 2,9 2,5 2,2 1,9 1,4 2,3 3,8 2,0 1,5 2,1 1,4 1,4 1,5 0,7 1,3 1,1 0,9 100,0 41,5 (%) A/B -16,5 -16,4 19,9 -33,6 69,9 -6,5 -23,9 -2,9 -1,9 -28,8 -32,6 -23,4 -21,3 -11,7 13,9 -32,1 -59,3 -23,5 -7,0 -35,3 -6,5 -12,8 -20,7 43,3 -19,4 -15,6 -9,7 -20,9 -18,8 20 Aparelhos transmissores, receptores e componentes Petróleo em bruto Veículos automóveis de passageiros inclusive os CKD Medicamentos para medicina humana e veterinária Partes e peças para veículos automóveis e tratores Motores, geradores, transformadores, etc. elétricos, partes Compostos heterocíclicos, seus sais e sulfonamidas Motores de pistão, suas partes e peças Circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos Trigo em grãos Aparelhos Elétricos p/ telefonia, telegrafia, c/ fios e partes Maqs. Automáticas p/ processamento de dados e suas unidades Instrumentos e aparelhos de medida, de verificação, etc. Naftas Turborreatores e turbopropulsores e suas partes Hulhas, mesmo em pó, mas não aglomeradas Compostos de funções nitrogenadas Óleos combustíveis Partes e peças de aviões, helicópteros, outros. veíc. aéreos Rolamentos e engrenagens, partes e peças Bombas, compressores e suas partes Arroz em grãos, incl. arroz quebrado Algodão em bruto Aparelhos para interrupção e proteção de energia Barras, perfis, fios, chapas e tiras de alumínio 590 474 461 426 398 311 269 267 255 248 234 230 229 214 177 156 154 152 152 151 146 131 130 122 121 4,1 3,3 3,2 2,9 2,7 2,1 1,9 1,8 1,8 1,7 1,6 1,6 1,6 1,5 1,2 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0 1,0 0,9 0,9 0,8 0,8 651 828 815 276 500 224 342 396 270 269 235 271 273 378 129 197 196 223 132 234 181 110 201 154 149 3,5 4,5 4,4 1,5 2,7 1,2 1,9 2,1 1,5 1,5 1,3 1,5 1,5 2,0 0,7 1,1 1,1 1,2 0,7 1,3 1,0 0,6 1,1 0,8 0,8 -9,4 -42,8 -43,4 54,3 -20,4 38,8 -21,3 -32,6 -5,6 -7,8 -0,4 -15,1 -16,1 -43,4 37,2 -20,8 -21,4 -31,8 15,2 -35,5 -19,3 19,1 -35,3 -20,8 -18,8 Fonte: MDIC/SECEX 2.1.2 OS RESULTADOS DAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES BRASILEIRA Os resultados das exportações e Importações brasileira dos principais blocos econômicos envolvidos no comércio exterior do país, considerando-se três referenciais: 1993, 1996 e 1998, constam dos quadros seguintes: Exportação Brasileira – Blocos Econômicos, em US$ milhões FOB Bloco Valor UE ALCA Mercosul Demais 1993 Part. (%) 9.961.565 18.232.039 5.386.910 10.361.165 25,8 47,3 14,0 26,9 1996 Valor Part. (%) 12.836.064 21.516.839 7.305.282 13.393.826 Total Exportado 43.941.679 100,0 47.746.728 Fonte: MDIC/SECEX – O valor do Mercosul está inserido no valor da ALCA Valor 1998 Part. (%) 26,9 45,1 15,3 28,0 14.742.845 24.781.206 8.877.102 11.595.850 28,8 48,5 17,4 22,7 100,0 51.119.901 100,0 21 Importação Brasileira – Blocos Econômicos, em US$ milhões FOB Bloco Valor UE ALCA Mercosul Demais 1993 Part. (%) 5.542.651 10.792.414 3.378.254 8.916.307 21,9 42,8 13,4 35,3 1996 Valor Part. (%) 13.948.927 24.690.576 8.207.908 14.044.441 Total Importado 25.251.372 100,0 52.683.944 Fonte: MDIC/SECEX - O valor do Mercosul está inserido no valor da ALCA Valor 1998 Part. (%) 26,5 46,8 15,6 26,7 16.825.904 27.377.240 9.424.830 13.325.673 29,2 47.6 16,4 23,2 100,0 57.528.817 100,0 Depreende-se dos quadros: 1. O aumento das exportações brasileiras de 16,2% no período considerado; 2. O aumento significativamente superior das importações brasileiras de 127,8%; 3. A tendência de se ampliar os níveis de comercialização com blocos formalmente constituídos: • UE: de 25,8% para 28,8%, quanto às exportações; de 21,9% para 29,2%, quanto às importações. • ALCA: de 47,3% para 48,5%, quanto às exportações; de 42,8% para 47,5%, quanto às importações. • MERCOSUL: de 14% para 17,4%, quanto às exportações; de 13% para 16,4%, quanto às importações. Como em relação a bloco econômicos a relação comercial cresceu, consequentemente houve diminuição em relação às demais: de 26,9% para 22,7%, quanto às exportações e de 35,3% para 23,2%, quanto às importações. Percebe-se claramente ser cada vez menor a influência de um conceito de comércio bilateral como parâmetro para definir políticas. O comércio tende hoje a não ser mais bilateral e sim focado em blocos ou regiões. O comércio regional entre o Brasil, com ênfase em Rondônia e os países vizinhos Bolívia e Peru, pois, é o foco principal deste estudo. 2.1.3 BALANÇA COMERCIAL BOLIVIANA No primeiro trimestre de 1999 a atividade comercial boliviana foi moderada devido à queda registrada nos preços internacionais das matérias-primas em decorrência da crise financeira internacional e dos problemas causados por fenômenos naturais que causaram baixas na produção e deteriorização considerável nas infra-estruturas de transporte. 22 A balança comercial boliviana, em seu aspecto mais geral, apresentou as características: US$ milhões FOB 1997 Importação 1998 Variação 1.909.358 2.386.791 25% 1997 Exportação 1998 Variação 1.272.099 1.282.967 0,85% Saldo Comercial 1997 1998 Variação -637.259 -1.103.824 -73,2% Fonte: MDIC/SECEX Como se observa pelo quadro a Balança Comercial Boliviana foi negativa em US$ 637.259 milhões, em 1997, e US$ 1.103.824 milhões, em 1998. No que se refere às exportações feitas pela Bolívia, em 1998, pode-se registrar as observações seguintes, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística: • As reexportações tiveram incremento de 1.135,99% já que cresceram de US$ 16.456 milhões em 1997 para US$ 203.400 milhões em 1998; • As exportações do setor de pesca cresceram 94,63%; infra-estrutura (gás, água e eletricidade) cresceram 30,07% e em serviços variaram positivamente em 9,59%; • Contrastando, porém, a agricultura, pecuária e extrativismo vegetal caíram em 27,63% com uma participação no percentual de exportação bolivianas de apenas 9,78% no ano de 1998; • As exportações de manufaturados e de minerais e combustíveis também apresentaram quedas de 10,53% e 13,15% respectivamente. No que se refere às importações o incremento maior se referiu a bens de capital com um percentual de 37,67%, o que significa que se elevou de US$ 748.398 milhões em 1997, para US$ 1.080.320 milhões em 1998 sendo sua participação no total das importações bolivianas para este período 43,17%. As importações de bens de consumo, em 1998, também registraram um crescimento significativo de 22,88% em relação a 1997. Destaque-se, dessa forma, o quadro que se segue explicitando esta análise: Exportações e importações bolivianas por categorias de produtos, em US$ milhões FOB Conceito Valor Exportações (valor oficial) Agricultura, Pecuária, Extrativismo Pesca Extração de Minerais Manufaturados Gás, água, eletricidade 1997 Part. (%) 1.272.099 175.946 26 377.269 700.546 68 100,0 13.83 0,00 29,66 55,07 0,01 Valor 1998 Part. (%) 1.282.967 123.044 51 327.674 626.786 87 100,00 9,59 0,00 25,55 48,85 0,01 Var. (%) A/B 0,85 -30,07 96,15 -13,15 -10,53 27,70 23 Reexportação Serviços pessoais 16,456 1.788 Importação (valor CIF fronteira) Bens de consumo Matérias-primas e produtos intermediários Bens de capital Diversos Saldo Comercial 1.909.358 386.650 730.069 748.308 44,222 -637.259 1,29 0,14 203,400 1.925 15,85 0,15 1.136,02 7,68 100,00 2.386.793 20,25 475.102 38,23 835.748 39,20 1.030.328 2,32 45,615 - -1.103.824 100,00 19,90 35,02 43,17 1,91 - 25,00 22,88 14,47 37,67 3,15 - Fonte: MDIC/SECEX Em complemento à análise da balança comercial boliviana serão destacados, em aberto, os produtos que compõem a sua pauta de exportações: a) Produtos referentes à agricultura, pecuária, pesca e extrativismo vegetal, em US$ milhões FOB Produto Castanha Café em grãos Cacau em grãos Sementes de soja Feijão Quinua Flores Algodão Couro bruto Gado vacum Madeira sem serrar Outros Pesca Diversos 1997 Valor Part. (%) 31.092 26.040 377 61.588 8.687 2.186 572 39.263 142 666 925 4.409 28 44,222 2,44 2,05 0,03 4,84 0,68 0,17 0,04 3,09 0,01 0,05 0,07 0,35 0,00 2,32 1998 Valor Part. (%) 30.768 14.952 329 47.288 4.259 1.883 796 15.182 11 676 110 6.540 51 45,615 2,40 1,17 0,03 3,69 0,35 0,15 0,06 1,18 0,00 0,05 0,01 0,51 0,00 1,91 Var. (%) A/B -1,04 -42,58 -12,67 -23,22 -50,97 -13,84 39,14 -61,33 -92,22 1,50 -88,11 48,33 82,14 3,15 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Pode-se constatar uma variação acentuadamente negativa na grande maioria dos produtos perfazendo o decréscimo de 30,07% já apontado. b) Produtos referentes ao extrativismo mineral, em US$ milhões FOB 1997 Produto Gás natural Combustíveis Estanho Zinco Wolfram Antimônio Chumbo Prata Outros Valor 69.882 28.181 10.954 200.039 2..738 1.580 10.961 47.960 4.953 Part. (%) 5,49 2,22 0,88 15,73 0,22 0,12 0,86 3,77 0,39 Valor 1998 Part. (%) 55.647 28.127 7.783 157.322 2.432 1.212 10.078 58.853 6.166 4,34 2,19 0,61 12,26 0,19 0,09 0,79 4,59 0,48 Var. (%) A/B -20,37 -0,19 -28,95 -21,35 -11,18 -23,29 -8,06 22,71 24,48 Fonte: Instituto Nacional de Estatística 24 Também na extração mineral, exceção feita à prata e aos diversos minerais classificados em “outros”, a exportação caiu sensivelmente indicando uma variação de 13,15%negativos. c) Produtos manufaturados, em US$ milhões FOB Produto Cacau Açúcar Bebidas Café elaborado Soja e produtos derivados Produtos alimentícios Produtos de fumo Algodão Produtos têxteis Couros e manufaturas de couro Vestimentas / adornos / tecidos de peles Calçados Madeiras e manufaturados de madeira Papel e produtos de papel Produtos de refino de petróleo Substância e produtos químicos Estanho metálico Antimônio metálico e óxido Barras de chumbo Cromo metálico Prata metálica Fabricação de móveis Joalheria Joalheria com ouro importado Outras manufaturas Valor 1997 Part. (%) 471 22.054 6.889 6 180.902 29.569 3.587 1.488 14.416 14.640 16.825 2.434 86.655 352 8.923 191 70.624 7.322 111 110.543 772 4.700 19.956 54.253 11.867 Valor 1998 Part. (%) 0,04 495 1,73 22.871 0,54 9.271 0,00 4 14,22 182.664 2,32 40,732 0,28 3.007 0,12 1.372 1,13 23.261 1,15 11.359 1,32 9.387 0,19 586 0,81 67.974 0,63 19 0,70 8.488 0,02 339 5,55 58.214 0,58 5.277 0,01 222 8,69 113.255 0,06 952 0,37 8.745 1,57 3.364 4,26 39.807 0,93 20.320 0,44 1,78 0,72 0,00 12,66 3,17 0,23 0,11 1,81 0,89 0,73 0,05 5,30 0,00 0,66 0,03 4,54 0,41 0,02 8,83 0,07 0,88 0,26 3,10 1,58 Var. (%) 5,10 3,70 34,58 -33,33 0,97 37,75 -16,17 -7,80 61,36 -22,41 -44,21 -75,92 -21,56 -94,60 -4,88 77,49 -17,57 -27,93 100,0 2,45 23,32 86,06 -83,14 -26,63 71,31 Fonte: Instituto Nacional de Estatística Já foi feita referência às exportações de gás, energia e água bem como às reexportações. O quadro de exportação da Bolívia tem nos produtos manufaturados de soja, madeira, estanho e cromo metálico seus maiores expoentes em 1998. Cabe registrar os incrementos positivos das bebidas, produtos alimentícios, produtos têxteis, substâncias e produtos químicos, estanho e prata metálicos, barras de chumbo e, como destaque principal, a fabricação de móveis com variação de 86,66%. A análise dos produtos importados segundo a classificação do uso ou destino econômico, em US$ milhões FOB, oferece o seguinte registro: 25 Classificação Valor Bens de consumo não duradouro Bens de consumo duradouro Combustíveis e lubrificantes Matérias-primas e prod. intermediários p/ agricultura Matérias-primas e prod. intermediários p/ indústria Material de construção Partes e acessórios de transporte Bens de capital para agricultura Bens de capital para indústria Equipamentos de transporte Diversos 1997 Part. (%) 183.210 203.440 135.072 44.527 467.380 51.536 31.573 16.175 469.847 262.376 44.222 9,60 10,65 7,07 2,33 24,48 2,70 1,65 0,85 24,61 13,74 2,32 Valor 1998 Part. (%) 203.015 272.086 74.225 40.274 615.905 70.165 35.179 19.003 553.681 457.643 45.615 8,51 11,40 3,11 1,69 25,80 2,94 1,47 0,80 23,20 19,17 1,91 Var. (%) 10,81 33,74 -45,05 -9,55 31,78 36,15 11,42 17,49 17,84 74,42 3,15 Nitidamente se evidencia o acréscimo nas importações que configurou a variação total de 25%, em 1998, comparativamente a 1997. Destaque-se, neste particular, o incremento nas importações dos equipamentos de transporte, materiais de construção, bens de consumo duradouro, matérias-primas e produtos intermediários para a indústria. 2.2.1 BALANÇA COMERCIAL DA BOLÍVIA, EM RELAÇÃO AO BRASIL E PERU Cumpre ainda registrar que neste período as relações comerciais cruzadas da Bolívia com o Brasil e o Peru apresentaram os seguintes registros: Saldo comercial da Bolívia com o Brasil e o Peru, em US$ milhões FOB Países Brasil Peru Exportações 1997 Importações Saldo Comercial Exportações 1998 Importações 37.404 158.454 227.611 97.492 -190.207 60.962 35.750 137.942 245.159 88.371 Saldo Comercial -209.409 49.571 Verifica-se que a Bolívia apresenta um saldo comercial negativo em relação ao Brasil que se acentuou de US$ 190.207 milhões em 1997, para US$ 209.409 milhões em 1998. Por outro lado, em relação ao Peru, apresenta um saldo positivo de US$ 49.751 milhões mesmo observando-se que caiu 22,98% em relação ao ano anterior. De qualquer forma, pode-se constatar que estes valores somados são tímidos, já que poderiam ser bastante ampliados. A Bolívia, o Peru e o Brasil, com ênfase ao Estado de Rondônia, podem e devem estreitar relações comerciais de forma a ampliarem significativamente estes valores que, em 1998, representaram a cifra de US$ 529.388 milhões. Estima-se um crescimento do PIB da Bolívia em 1999 em torno de 4% (menor que os anos anteriores). A estabilidade dos preços e a preservação do câmbio estável e competitivo continuam sendo os objetivos principais da política governamental. A inflação acumulada foi de 0,1% menor que o 1º trimestre de 1998, onde se registrou 2.45%. A política cambial vem sendo 26 facilitada pela entrada de capital estrangeiro associada à capitalização das empresas públicas e outros investimentos diretos. Sustenta-se que a economia boliviana deve continuar sendo caracterizada pela continuidade essencial das tendências dominantes nos últimos anos, não se afastando da disciplina fiscal e monetária como pilares fundamentais para a preservação da estabilidade econômica no país. 2.3 BALANÇA COMERCIAL PERUANA Deve-se ressaltar que uma relativa instabilidade na balança comercial peruana tem reflexo no impacto do fenômeno “El Niño” que afetou muito a produção pesqueira, de extração mineral e mesmo agrícola. A melhora de desempenho obtido na passagem de 1996 para 1997 cujos dados serão analisados, foi prejudicada em 1998 e apenas em 1999 começa a apresentar sinais de recuperação. Apesar do efeito “El Niño” ter começado nos dois primeiros trimestres de 1999 sua fase de declínio, seus impactos ainda existem no comércio exterior peruano, incluindo as menores produções pesqueiras e agrícolas que, inclusive, causaram a necessidade de se recorrer à importação de alimentos. Acrescente-se ainda o efeito da “Crise Asiática” que acarretou, entre outras implicações, menores preços de exportação para os minérios e desaceleração no ritmo de investimentos em projetos minerais. Considerando os dados de 1996 e 1997, a Balança Comercial Peruana oferece os seguintes indicadores, em US$ milhões FOB 1996 7.704,00 Importações 1997 Variação % 3.935,10 - 48,92% 1996 Exportações 1997 Variação % 5.825,06 3.422,30 - 41,25% 1996 Saldo Comercial 1997 Variação % -1.938,94 -512,80 73,55% Fonte: Superintendência Nacional de Aduanas O volume total de negócios realizados em 1996 no valor de US$ 13.529,06 milhões teve acentuada redução para 1997 quando totalizou apenas US$ 7.357,40 milhões. As exportações se retraíram bem menos que as importações (41,25% para 48,92% respectivamente) e com isso acarretaram violenta melhora no saldo comercial na ordem de 73,55%. Apesar de vir se esforçando crescentemente para ampliar suas relações comerciais com o Brasil e, principalmente, melhorar os resultados da sua balança comercial, ela ainda se mostra amplamente favorável ao Brasil conforme evidenciado no quadro que se segue: Balança comercial entre Peru e Brasil, em US$ milhões FOB Importações Peruanas 1996 1997 1998 Exportações Peruanas 1996 1997 1998 297.969.121 361.790.001 293.686.984 258.456.306 285.347.031 153.692.269 1996 Saldo Comercial 1997 1998 -39.512.815 -76.442.970 -139.994.715 Fonte: Aduanas – Oficina de Sistemas y Estatísticas 27 Considerando-se o período entre 1994 e 1999 as negociações entre os dois países Peru e Brasil têm envolvido principalmente os seguintes produtos: • O Peru exportou vários produtos dentre os quais se destacam: cobre, pó de cobre, minérios de zinco e seus concentrados, prata em bruto, azeitonas, aspargos, conserva de pescado, crustáceo rosa, óleo de peixe, arame de cobre refinado, chumbo refinado em lingotes, sulfato de cobre e sal natural. • O Peru importou, principalmente, carregadeiras e pás de carregadeiras de carga frontal, empilhadeiras, papéis e cartões para fotografias, niveladoras, chapas de alumínio para impressão e tratores de esteiras, automóveis e caminhões. Há que se considerar, entretanto, que é muito pequeno o volume de negócios entre os dois países, principalmente, levando-se em conta a diversidade de produção e o potencial produtivo de ambos. Em 1996 o total comercializado foi de US$ 556.425.427 para atingir US$ 647.137.031 em 1997 e cair para US$ 447.379.253 em 1998. A queda de 24,37% de 1996 para 1998 e de 44,65% de 1997 para 1998 são significativas em momentos em que tudo indica que as tendências deveriam ser para a ampliação dos negócios, já que as relações entre Brasil e Peru sempre foram boas, apesar das dificuldades geográficas e de panoramas políticos internos e os dois países vêm se empenhando para ampliar as possibilidades de integração comercial e consequentemente aumentar o volume de negócios. A relação dos principais produtos exportados pelo Peru no período de 1996 e 1997, considerado para análise, evidencia claramente as maiores possibilidades de exportação peruana e o prejuízo causado pelo fenômeno “El Niño”: 28 Produtos exportados pelo Peru no período de 1996 e 1997, em US$ milhões FOB Produtos Valor 1996 Part. (%) Valor 1997 Part. (%) Var. (%) Farinha de pescado 834,45 14,33 633,33 18,51 -31,75 Cabos de cobre refinado 715,58 12,28 405,62 11,85 -76,41 Ouro (em bruto, platinado, etc) 579,29 9,94 249,67 7,30 -132,02 Minério de zinco e concentrados 271,08 4,65 188,81 5,52 -43,57 Azeites crus de petróleo ou betuminoso 236,59 4,06 136,65 3,99 -72,74 Café (sem descafeinar e sem tratar) 222,63 3,82 162,57 4,75 -36,94 Minério de chumbo e concentrados 179,58 3,08 68,59 2,00 -161,68 Cobre “blistu” sem refinar 169,47 2,91 40,58 1,19 -317,62 Minério de cobre e concentrados 135,15 2,32 93,42 2,73 -44,67 Zinco em bruto 128,31 2,20 63,31 1,85 -102,18 Prata (bruto, dourada, platinada) 119,55 2,05 52,60 1,54 -127,28 Artigos de joalheria e suas partes 97,66 1,68 28,36 0,83 -244,36 Aspargos em conserva 91,76 1,58 42,71 1,25 -114,84 Estanho e concentrados 87,79 1,51 33,35 0,97 -163,24 Camisas de punho masculinas 73,83 1,27 26,63 0,78 -177,21 Óleos e azeites de pescado 73,50 1,26 73,78 2,16 + 0,38 Chumbo refinado 68,49 1,18 31,75 0,93 -115,71 “T-shirts” e camisetas de algodão 64,20 1,10 25,04 0,73 -156,39 Filé de merluza congelado 63,46 1,09 16,25 0,47 -290,52 Ferro e seus concentrados 63,30 1,09 13,56 0,40 -366,81 A estes 20 primeiros produtos por ordem decrescente de participação nas exportações somam-se: óleos, açúcar, lagostas congeladas, moluscos, roupas diversas de algodão (masculinas e femininas), arame de cobre, conservas diversas de pescado, minério de prata e concentrados, lacas, corantes, manteiga, (óleo e azeite) de cacau, materiais acrílicos, e outros. Fonte: Superintendência Nacional de Aduanas Cabe destaque especial para as exportações de peixes, derivados e frutos do mar efetuadas pelo Peru, cujos dados que se seguem clarificam a importância da indústria da pesca para a economia peruana: 1. Exportações globais: Ano 1997 1998 1999 US$ milhões FOB Abril Jan/Abril 93,47 523,22 23,71 145,12 62,87 260,40 Peso bruto Abril Jan/Abril 156.444,56 909.802,34 16.190,20 151.475,90 155.744,95 520.188,92 Fontes: Aduanas Elaboração: Cid-Adex Verifica-se que apesar do fenômeno “El-Niño”, que foi inclemente com a pesca peruana (notese a queda em 1998), os sinais de recuperação já estão presentes. Apesar da grande diversificação de produtos serão fornecidos para análise aqueles de exportação com mais de 1% de participação nas vendas globais, de conformidade com o quadro que se segue, do mês de abril de 1999: 29 Colocação 99 98 1 2 2 41 3 1 4 30 5 6 % Part. 71,30 5,79 3,13 2,95 19 1,55 - 1,38 7 17 1,37 8 37 1,30 9 3 0,99 Fontes: Aduanas Elaboração: Cid-Adex Produtos Farinha de pescado, imprópria p/ alimento humano Óleo azeites de pescado Rabos, filé de lagosta congeladas, sem cozinhar Jibias, globitos, calamares congelados, secos, salgado ou em salmora (moluscos comestíveis) Vieiras, concha de abanico, congelados, secos (moluscos comestíveis) Locos (concholepas) congelados, secos, salgados ou em salmora (moluscos comestíveis) Vieiras ou conchas de abanico, vivas, frescas Conservas de pescado Lagostins congelados FOB US$ 44.827.661 3.643.126 1.965.467 P. Bruto kg 133.478.276 13.422.440 255.142 1.852.465 1.719.228 972.468 147.205 864.896 859.113 819.678 621.347 59.812 111.731 698.905 120.675 Conforme se depreende o destaque é para a farinha de pescado, para os óleos e azeites e preparo de conservas de crustáceos e moluscos, o que se procura destacar abaixo: • Exportação de farinha de pescado Ano 1997 1998 1999 Fontes: Aduanas Elaboração: Cid-Adex • US$ FOB Abril Jan/Abril 63.693.402 389.849.930 5.073.970 65.643.094 44.827.662 168.394.619 Peso Bruto Abril 123.815.636 7.773.253 133.478.281 Jan/Abril 742.681.205 103.828.677 412.001.604 Exportação de preparados e conservas de crustáceos e moluscos Ano 1997 1998 1999 Fontes: Aduanas Elaboração: Cid-Adex US$ FOB Abril Jan/Abril 208.076 1.285.904 169.735 1.356.126 201.300 896.323 Peso Bruto Abril 37.631 34.776 50.238 Jan/Abril 250.575 240.161 186.172 Vale destacar ainda que a indústria química peruana vem gradualmente aumentando suas exportações, atingindo o valor FOB de US$ 19 milhões no mês de março de 1999, o que correspondeu a 4,24% das exportações totais no mesmo mês. Entre os principais produtos destacam-se: lacas corantes; ácido sulfúrico; tambores, garrafas, frascos e artigos similares; carmim de cochonilla; hidróxido de sódio em disolução aquosa; medicamentos com penicilina ou derivados; pneus para automóveis; ácido ortobórico, glutamato monossódico; óleos essenciais de limão; fosfato bicálcico; fungicidas à base de compostos; shampoos; sulfato de cobre e sulfato de chumbo. De modo análogo estão identificados os 20 principais produtos importados pelo Peru, no período de 1996/1997. Repare-se que a sensível queda nas importações teve efeito de compensação em relação às perdas da exportação, com relação a balança comercial no período considerado. 30 Produtos importados pelo Peru no período de 1996 e 1997, em US$ milhões FOB Produtos 1996 Valor Part. (%) 1997 Valor Part. (%) Var. (%) Óleo cru de petróleo ou betuminosos 426,7 5,50 240,5 6,11 -77,42 Trigo 243,7 3,14 96,3 2,45 -153,06 Gasolina diesel 2 227,6 2,93 120,8 3,07 -88,41 Arroz 139,6 1,80 47,9 1,22 -191,44 Veículos entre 1500 e 3000 cc 137,4 1,77 64,3 1,63 -113,68 Milho 137,3 1,77 58,9 1,50 -133,10 Açúcar de cana refinado 116,1 1,50 40,1 1,02 -189,53 Veículos entre 1000 e 1500 cc 99,4 1,28 34,6 0,88 -187,20 Partes de aparelhos elétricos, de telefonia e de telégrafo 97,7 1,26 47,4 1,20 -106,12 Computadores 75,9 0,98 44,3 1,13 -71,33 Receptores de TV colorido 65,1 0,84 19,4 0,49 -235,57 Unidades de entrada/saída para máquinas automáticas 65,1 0,84 33,4 0,85 -94,91 Aparelho de telecomunicação/corrente 62,9 0,31 34,0 0,87 -85,00 Emissores/receptores de rádio telefonia e rádio telegrafia 62,7 0,81 99,4 2,53 +58,53 Resíduos sólidos extraídos do azeite de soja 62,6 0,81 31,2 0,79 -100,64 Leite e nata com gordura > 1,5% 53,0 0,68 21,3 0,54 -148,83 Uréia para uso agrícola 52,9 0,68 23,4 0,59 -126,07 Medicamentos para uso humano 50,2 0,65 27,4 0,70 -83,21 Geradores de corrente alternada de potência superior a 750 KVA 49,5 0,64 39,6 1,01 -25,00 Papéis, cartões com máximo de 10% de fibras 44,7 0,58 13,5 0,34 -231,11 Destacam-se ainda veículos para transporte coletivo, bobinas de papel, carregadores, telefones, óleo de soja em bruto, camionetas pick-up, motocicletas e bicicletas, “bulldozers” e “angledozers”, jogos de distração ativados com moedas e fichas e outros. Fontes: Superintendência Nacional de Aduanas, Oficina de Sistemas y Estatística Existe uma clara tendência de aumento nas possibilidades do intercâmbio entre o Brasil e o Peru assim como nítida complementariedade em suas produções. É importante colocar a grande oportunidade que existe para que se diversifiquem e ampliem os negócios comerciais entre os dois países. 31 32 CAPÍTULO 3 BALANÇA COMERCIAL DE RONDÔNIA De forma análoga ao já analisado com relação ao Brasil, em geral, bem como relativamente à Bolívia e ao Peru, serão enfocados os principais aspectos que evidenciam e caracterizam as relações comerciais externas do Estado de Rondônia, estado que compõe com os países vizinhos, Bolívia e Peru, a região territorial andino-amazônica cujas contigüidades e continuidades alicerçam os fundamentos essenciais deste trabalho. Balança Comercial do Estado de Rondônia no ano de 1998, em US$ milhões FOB Importações Exportações 15.476.297 Saldo Comercial 37.629.802 Variação (%) 22.153,505 143,14% Fonte: SECEX, Secretaria de Comércio Exterior – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Verifica-se um superavit bastante significativo no Saldo Comercial 3.1 EXPORTAÇÕES RONDONIENSES A análise do quadro que relaciona as exportações de Rondônia por categorias econômicas permite conclusões muito significativas. O quadro apresenta um estudo por quinquênios a partir de 1980, com destaque para os anos de 1997/ 1998, sendo os valores expressos em US$ 1000 FOB. Ano 1980 1985 1990 1995 1997 1998 Básicos 1.907 7.553 1.582 10.841 7.147 7.184 Industrializados (A+B) 7.008 24.443 7.872 26.920 30.218 30.445 Semimanufaturados (A) 3.254 8.694 6.231 12.582 21.882 27.229 Manufaturados (B) 3.754 15.749 1.641 14.338 8.336 3.216 Total 8.915 31.996 9.454 37.761 37.365 37.629 Variação (%) 8.04 -33.16 3.38 34.62 0.72 Fonte: SECEX, Secretaria de Comércio Exterior – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Analisando-se a composição das exportações por categoria de valor agregado, conforme registros do período considerado, conclui-se que houve significativos incrementos no 1º quinqüênio, não se confirmando o mesmo ritmo de desenvolvimento a partir de 1985, sendo que os produtos manufaturados, inclusive, apresentaram queda sensível e preocupante no percentual de 159,20% em relação a 1997 e 389,71%, relativamente a 1985. O total das exportações em Rondônia no ano de 1998 alcançou o valor de US$ 37,63 milhões de dólares, ligeiramente superior (0,71%) ao ano de 1997, valor este que, embora expressivo, não representa o potencial da produção do estado para comercialização externa. 33 3.1.1 PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS Um estudo completo dos principais produtos exportados por Rondônia se encontra no quadro que se segue. Ao se analisar o quadro não se poderá deixar de registar a grande importância dos 10 primeiros itens, todos com valores acima de US$ 300.000 perfazendo o total de US$ 35.251.063 ou seja, 93,67% do total geral das exportações. A análise das informações contidas no quadro confirma ainda um fato bem conhecido que é a importância do setor madeireiro nas exportações de Rondônia. Como se pode observar, na listagem de 41 itens exportados, a madeira e seus derivados aparecem em 21. Móveis e outros produtos de carpintaria aparecem em mais 2 (dois) itens. Além da importância quantitativa, o setor madeireiro também se destaca em valores exportados tendo alcançado o total de US$ 29.811.261, correspondendo a 79% das exportações de 1998. Registre-se também, que o café tem grande significado nas exportações, tendo ocupado o 2º lugar em escala de valores, com um total de US$ 6.326.145, correspondente a 17% do total de exportações em 1998. Se comparados os resultados alcançados em 1998 com os de 1997, observa-se um comportamento mais ou menos uniforme na participação de cada produto, com pequenas variações, exceção apenas de alguns itens de derivados de madeira. 34 Principais Produtos Exportados, em US$ milhões FOB Descrição Total da área 1998(jan/dez) US$ % FOB. 1997 (jan/dez) US$ % FOB. 37.629.802 100,00 37.362.218 100,00 01 OUTS MADEIRAS SERRADAS/CORTADAS EM FOLHAS, ETC. ESP>6mm 10.374.883 02 FOLHAS DE OUTS MADEIRAS ESPESSURA <=5mm 8.853.302 03 CAFÉ NÃO TORRADO, NÃO DESCAFEINADO EM GRÃO 6.326.145 04 MADEIRA DE IPÊ, SERRADA, CORTADA EM FOLHAS, ETC. ESP>6mm 3.876.368 05 MADEIRA DE CEDRO, SERRADA, CORTADA EM FOLHAS, ETC. ESP>6mm 3.438.404 06 MADEIRA COMPENSADAC/ FLS<=6mm. FACE DE MADEIRA N/CONIFER 1.006.554 07 PAINÉIS DE MADEIRA PARA SOALHOS 540.313 08 OUTS BOVINOS VIVOS 451.193 09 CALHAUS CASCALHOS E PEDRAS BRITADAS P/ CONCRETO ETC. 345.521 10 FOLHAS DE OUTS. MADEIRAS DE CONIFERAS ESPESSURA <=6mm 338.380 11 OUTS CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS DE MADEIRA 293.565 12 MADEIRA COMPENSADA C/ FLS<=6mm FACE DE MADEIRA TROPICAL 162.489 13 SUCOS DE OUTS FRUTAS PRODS HORTICOLAS NÃO FERMENTADOS 135.432 14 MADEIRA DE CONIFERA .................... 122.475 15 OUTS CHAPAS E SEMELHS DE FIBROCIMENTO, CIMENTO-CELULOSE 121.729 16 GRANITO TALHADO OU FERRADO DE SUPERFICIE PLANA OU LISA 110.999 17 FOLHAS DE MADEIRA DE CEDRO ESPESSURA<=6mm 108.480 18 MADEIRA DE NÃO CONIFERAS PERFILADA 100.815 19 MADEIRA DENSIFICADA EM BLOCOS, PRANCHAS LAMINAS PERFIS 95.163 20 MADEIRA DE MAHOGAN SERRADA/CORTADA EM FLS. ETC. ESP>6mm 82.148 21 ARMAÇÕES E CABOS DE MADEIRA DE FERRAMENTAS, ESCOVAS ETC/ 69.893 22 MADEIRA DE CONIFERA, SERRADA/CORTADA EM FLS ETC. ESP>6mm 58.023 23 CIMENTOS “PORTLAND” COMUNS 55.131 24 OUTS MADEIRAS COMPENSADAS COM FOLHAS DE ESPESSURA<=6m 52.084 25 OUTS MÓVEIS DE MADEIRA 44.258 26 OUTS BOVINOS REPRODUTORES DE RAÇA PURA 43.528 27 MADEIRA DE CABREUVA PARCA SERRADA/CORT FLS ETC. ESP>6mm 41.504 28 OUTS OBRAS DE MARCENARIA OU CARPINTARIA P/ CONSTRUÇÕES 35.886 29 TRATORES DE LAGARTAS 34.005 30 PALETES SIMPLES PALE ES-CAIXAS ETC. DE MADEIRA 32.850 31 MAQS FERRAM. P/ ARQUEAR/ REUNIR MADEIRA COF. TICA. OSSO ETC 32.000 32 OUTS LADRILHOS ETC. DE CERÂMICA VIDRADOS E ESMALTADOS 30.644 33 VELAS PAVIOS CIRIOS E ARTIGOS SEMELHANTES 27.005 34 OUTS PRCOS/PREPARS DE TO JCADOR EM BARRAS PEDAÇOS ETC. 24.063 35 AGUA MINERAL/GASEIF. NÃO COM AÇUCAR, AROMATIZADA ETC. 19.292 36 OUTS CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS DE OUTS MATERIAS 15.600 37 BARRAS DE FERRO/AÇO/ ALUMIN QUENTE CENTADA ETC 15.040 38 MADEIRA DE LOURO, SERRADA, CORTADA EM FOLHAS ETC ESP>6mm 14.153 39 MADEIRA DE PEROBA SERRADA/ CORTADA EM FOLHAS ETC ESP>6m 13.713 40 OUTS COUROS, PELES DE BOVINO, EQUIDEO AFERGAMINS PREPARS 10.000 41 DEMAIS PRODUTOS 77.876 27.57 23.53 16.81 10.30 9.14 2.67 1.44 1.20 0.92 0.90 0.78 0.43 0.35 0.33 0.32 0.29 0.29 0.27 0.25 0.22 0.19 0.15 0.15 0.14 0.12 0.12 0.11 0.10 0.09 0.09 0.09 0.08 0.07 0.06 0.05 0.04 0.04 0.04 0.04 0.03 0.21 7.833.378 9.018.447 7.143.027 1.864.201 2.215.903 4.830.484 203.711 126.047 248.062 226.020 58.405 55.434 122.000 541.634 729.580 111.745 45.223 72.976 242.747 144.493 43.145 1.749 203.266 6.961 10.781 593 21.500 5.000 1.235.706 20.97 24.14 19.12 4.99 5.93 12.39 0.55 0.34 0.66 0.60 0.16 0.15 0.33 0.45 0.95 0.30 0.12 0.20 0.65 0.39 0.12 0.54 0.02 0.03 0.06 0.01 3.65 Var % 98/97 0,72 32.44 -1.83 -11.44 107.94 55.17 -78.26 165.24 168.48 19.31 -28.11 131.88 120.94 -0.47 -81.39 -86.96 -26.49 54.55 -23.23 -77.29 -63.95 -3.80 -83.84 287.95 123.20 -27.91 183.06 94.58 Fonte: SECEX, Secretaria de Comércio Exterior – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio 35 Principais Países e Blocos Econômicos de Destino das Exportações, em US$ milhões FOB Descrição 1998 (jan/dez) US$ FOB Par % 1997 (jan/dez) US$ FOB Par % Var % 98/97 Total da Área 37.629.802 100,00 37.362.218 100,00 0,72 01 ESTADOS UNIDOS 02 ARGENTINA 03 URUGUAI 04 ITÁLIA 05 JAPÃO 06 TAIWAN (FORMOSA) 07 ALEMANHA 08 BELGICA 09 BOLÍVIA 10 ESPANHA 11 PORTUGAL 12 PORTO RICO 13 REINO UNIDO 14 HONG KONG 15 FRANÇA 16 VENEZUELA 17 PAISES BAIXOS (HOLANDA) 18 CANADÁ 19 CHINA REPUBLICA POPULAR 20 EGITO 21 LUXEMBURGO 22 SIRIA, REPÚBLICA ÁRABE DA 23 ISRAEL 24 DINAMARCA 25 ÁFRICA DO SUL 26 SUIÇA 27 REPUBLICA DOMINICANA 28 SUÉCIA 29 LIBANO 30 AUSTRALIA 31 DEMAIS PAÍSES 10.648.979 4.393.567 4.150.805 3.210.389 2.296.578 2.116.465 1.340.410 1.226.206 1.212.641 947.450 756.036 709.676 607.648 559.130 514.915 458.135 391.658 320.744 271.602 236.532 203.005 151.547 122.381 96.270 74.581 73.657 64.858 61.903 58.391 57.593 286.050 28.30 11,58 11,03 8,53 6,10 5,62 3.56 3,26 3.22 2,52 2,01 1,89 1,61 1,49 1,37 1,24 1,04 0,85 0,72 0,53 0,54 0,43 0,33 0,26 0,20 0,20 0,17 0,16 0,16 0,15 0,73 6.696.556 4.814.973 3.810.589 2.355.514 509,915 2.223.004 1.419.500 1.059.423 409.411 481.782 421.245 1.147.488 929.574 259.664 1.455.754 422.914 806.796 981.528 25,762 372.792 311.027 39.806 11.717 806.284 72.561 162.621 180.063 68.439 5.095.314 17,92 12.89 10.20 6,30 1,36 5,95 3,80 2,84 1,10 1,29 1,13 3,07 2,49 0,69 3,90 1,13 2,16 2,63 0,07 1,00 0,83 0,11 0,03 2,16 0,19 0,44 0,48 0,18 13,68 59.02 -8.75 8,93 36,29 350,38 -4,79 -5,57 15,74 196,19 96,65 79,48 -38.,15 -34,63 115,33 -64,63 10,69 -51,46 -67,33 954,27 -38,55 -48,06 207,44 536,52 -90,86 -10,62 -61,93 -67,57 -15,85 -94,59 4.587.166 4.136.162 3.888.623 1.439.282 682.702 232.031 30,65 27,64 25,98 9,62 4,58 1,55 3.184.608 7.074.794 3.760.358 657.585 2.447.154 182.569 18.40 40.88 21,73 3,80 4,14 1.05 44.04 -41.54 3,41 118,87 72,10 27,09 PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS 01 Estados Unidos (inclusive Porto Rico) 02 Ásia (Excluindo o Oriente Médio) 03 Demais da ALADI 04 Mercado Comum do Sul - MERCOSUL 05 União Européia 06 DEMAIS BLOCOS Fonte: SECEX, Secretaria de Comércio Exterior – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio 36 Conforme dados do quadro acima, observa-se que os principais países importadores dos produtos de Rondônia são: Estados Unidos (28,30%), Argentina (11,58%), Uruguai (11,03%), Itália (8,53%), Japão (6,10%) e Taiwan (Formosa) (5,62%). Estes dados são importantes indicadores da efetiva potencialidade comercial de Rondônia com perspectivas de expansão na medida em que sejam oportunizadas novas alternativas em melhores condições de acesso recíproco aos mercados externos. Analisando-se as exportações de 1997, constata-se que outros países também tiveram boa participação, como França (3,90%), Canadá (2.63%), Reino Unido (2,49%) e Porto Rico ( 3,07%). É indispensável destacar que a Bolívia está bem situada, em 9º lugar em 1998, tendo ampliado significativamente a sua participação em relação a 1997. Sem dúvida alguma poderá haver ainda maior ampliação nas relações entre os dois mercados: boliviano e rondoniense. 3.1.3 PRINCIPAIS EMPRESAS EXPORTADORAS DO ESTADO DE RONDÔNIA Tomando-se como referência ainda os anos de 1998 e 1997 pode-se analisar a participação das 40 principais empresas rondoniense nas exportações realizadas, conforme quadro que se segue: Descrição 1998 (jan/dez) US$ Par FOB % 1997 (jan/dez) US$ Par FOB % Var % 98/97 Total Da Área Total dos principais empresas 37.629.802 34.809.694 100,00 92,51 37.362.218 30.196.646 100,00 80,82 0,72 15,28 01 TUCUMA AGRICULTURAS E FLORESTAL 02 INDÚSTRIA DE MADEIRAS M NOA LTDA 03 V S MADEIRAS LTDA 04 MADEIREIRA URUPÁ LTDA 05 CONDOR FLORESTAS E INDÚSTRIA DE MADEIRA LTDA 06 CARGILL AGRÍCOLA S/A 07 INDÚSTRIA TRIÂNGULO DE RONDONIA LTDA 08 MADEZAPN IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA 09 LANIMAR INDUSTRIAL DE MADEIRAS LTDA 10 VANDERSON CLEITON MACIEL LOS SANTOS 11 MADEIREIRA BOTELHO LTDA 12 TRIEX-TRIANGULO COMERCIAL EXP. DE MADEIRA 13 DM 2000 MADEIRAS LTDA 14 MOACIR ELOY CROCETTA BATISTA LTDA 15 MADEMART INDUSTRIAL E COM. DE MADEIRAS LTDA 16 LAMMY INDUSTRIAL MADEIREIRA DA AMAZÔNIA LTDA 17 BRASTIMBER EXPORTADORA E IMPORTADORA LTDA 18 MADEIREIRA OESTE LTDA 19 WOODSY COMÉRCIO, IMP. E EXP. DE MADEIRA LTDA 20 WANDERLÉA LIMA 21 FAZ TIMBER – EXPORTAÇÃO LTDA 22 SEMADEX SECAGENS E EXPORÇÃO DE MADEIRAS LTDA 23 ASA NORTE INDUSTRIAL MADEIREIRA LTDA 24 MABRESA EXPORTAÇÃO DE MADEIRAS NOBRES LTDA 25 MADEXNORTE MADEIRAS E EXPORTAÇÃO DO NORTE LTDA 26 PEDREIRA E EXTRAÇÃO FORTALEZA LTDA 3.542.045 2.777.317 2.830.022 2.551.828 2.310.395 2.227.678 1..861.871 1.358.090 1.338.318 1.078.673 1.009.135 986.579 886.516 778.083 710.372 540.881 510.130 592.688 492.879 453.069 439.780 392.124 389.814 365.787 354.424 345.521 9,41 7,38 6,99 6,78 6,14 5,92 4,95 3,61 3,56 2.87 2,68 2,62 2.36 2.07 1,89 1,70 1,62 1,58 1,31 1,20 1,17 1,04 1,04 0,97 0,94 0,92 2.698.330 1.656.831 2.306.379 1.999.908 2.270.445 2.418.729 822.987 1.438.605 1.003.075 609.302 1.095.020 1.235.881 1.611.293 2.048.750 826.203 165.885 76.775 447.245 482.610 - 7,22 4,43 6,17 5,35 6,08 6,47 2,20 3,85 2,68 1,53 2.93 3,31 4,31 5,48 2.21 0,44 0,21 1,20 1,29 - 2,93 58,74 10,64 15,53 -1,88 -23,02 65,02 -6,97 7,58 65,62 -9,90 -28.27 -55,91 -64,72 -26.15 197,12 410,74 -12,84 -24,21 - 37 27 MADEIREIRA CABIXI LTDA 28 MADEIREIRA ERONA LTDA 29 IRMÃOS RIBEIRO EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO LTDA 30 FAZENDA VELHA MADEIRA LTDA 31 MADRON INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LTDA 32 PEREIRA E FILHOS LTDA 33 LAMAL LAMINADOS ALVORADA LTDA 34 EXCELL INDÚSTRIA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO LTDA 35 COMÉRCIO DE MADEIRAS EXPORT SUL LTDA 36 MAIOMBE COMÉRCIO, EXP. E IMP. DE MADEIRAS LTDA 37 JOHAN INDÚSTRIA MADEIREIRA LTDA – ME 38 EXPORTADORA E IMP. BRASILEIRA LTDA 39 M COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA 40 GM MADEIRAS LTDA 341.842 337.857 329.043 320.611 299.781 293.565 257.095 254.958 247.345 226.103 225.926 200.509 176.660 173.950 0,91 0,90 0,87 0,85 0,80 0,78 0,68 0,68 0,66 0,60 0,60 0,53 0,47 0,46 2.064.351 287,217 992.924 279.239 174.928 206.294 95.298 17.982 43.789 203.926 265.047 151.401 5,79 0,77 2,66 0,75 0,47 0,55 0,26 0,05 0,12 0,55 0,98 0,41 -84,21 17,63 -66,86 14,82 71,38 42,30 169,78 416,35 -1,68 -51,55 14,89 Fonte: SECEX, Secretaria de Comércio Exterior – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio A capacidade produtiva de Rondônia se clarifica a partir da constatação de que 11 de suas empresas já são capazes de exportar mais de um milhão de dólares. Juntas elas perfazem o total de 60,29%. Isto significa que as praticamente 30 empresas restantes ainda são responsáveis pela exportação de 40%, ou seja, US$ 14.944.430, o que é bastante expressivo. 3.2 IMPORTAÇÕES DE RONDÔNIA A listagem abaixo apresenta os principais produtos importados por Rondônia provenientes de vários países, nos exercícios de 1997 e 1998. Principais Produtos Importados, em US$ milhões FOB Ordem Descrição 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Palmitos Conservados de outros modos Outros Apr. Rec. de Telev. Mems. Comb. c/ Outs. Cores Outros Apr. Rec. Comb. Apr. Grv /Reprod. De Som Farinhas de Trigo Outras Câmaras Apr. Repr. Som c/ Sist. Leit. Óptica por “Laser” Máqs. Apar. Impressão Offset. Alim. Por Bobinas Águas de Colônia Fita em Cassete,Larg.Fita=12,65mm(1,2”) Aparelhos Combinados c/ Toca-Fitas e Gravador Aparelhos Telefônicos, não Comb. c/ Outs. Aparelhos Outros Vent., c/ Motor Elét. Incopr., até 125W Forno de Microondas Apr. Rec. c/ Fonte Ext. Emrg. c/ Toca-Fitas, p/ Veículos Outras Parte / Aces. p/ Bicicletas e Outros Ciclos Mad. Ser. Cort. Folhas. Esp. Sup. 6mm,de Coníferas Outros Pneum. De Borracha, p/ Ônibus, Caminhão Alto-Falante Multipl. Mont. mesmo Receptáculo Outras Cebolas Frescas ou Refrigeradas Outras Lam. Pl. Ferr. Acro, Frio, C>=0,6%,N/Revest. Refrigeradores de Compressão do Tipo Domes Outras Máq-Ferr. p/ Trab. Pedra. Produtos Cermas. Etc. Aparelho Comb. c/ Toca-Fitas, Grav. e Toca-Disco Outros Apars. Eletrotérmicos, uso doméstico Corrente de Transm. de Ferro Fund. ou Aço US$ FOB 2.418.725 1.480.294 464.823 433.977 284.934 271.171 270.000 262.120 255.171 205.211 202.341 190.569 189.651 156.101 152.743 151.605 149.565 149.042 145.400 91.665 81.018 80.645 74.957 74.636 72.664 ( %) - 1997 15,629 9,566 3,003 2,804 1,841 1,752 1,745 1.694 1,649 1,326 1,307 1,231 1,225 1,009 0,987 0,980 0,966 0,963 0,940 0,592 0,523 0,521 0,484 0,482 0,470 US$ FOB ( %) – 1998 3.677.476 1.627.877 157.993 863.949 257.556 206.495 120.000 461.668 59.859 86.872 189.048 66.440 92.541 114.388 151.288 138.957 701.224 123.108 80.705 64.903 11.509 1.438 16.862 43.539 51.760 24,572 10,878 1,056 5,773 1.721 1,380 0,802 3,086 0,400 0,580 1,263 0,444 0,619 0,764 1,011 0,928 4,685 0,824 0,539 0,434 0,077 0,010 0,113 0,292 0,346 38 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 Outros Apr. Comb. c/ Aparelhos de Grav. ou Rep. de Som Videocassete sem sintonizador, com um tempo Outras Máqs. Apr. Ar-Cond. Par/Jan, corpo único Art. Equipamento p/ Cultura Física, Ginástica ou Atletismo Outras Rec. c/ F.Ext. Comb. C/ Ap. Grav. Repr. p/ Veículo Outros Freios e suas partes p/ bicics. / ciclos Aparelhos Elétricos Amplificação de Som Serviços de Mesa, Outros Utensílios de cozinha de Plástico Pneum. de Borr. p/ Automóveis de Passageiro, novo Jogos de Vídeo p/ Util. Em Apr. Recpts. de Televisão Artigos para Festas de Natal Outros Refrigeradores de uso doméstico Bicicletas sem Motor Outros Apr. Rec. Susc. Func. s/ Fonte Ext. de Energia Outros Alto-Falante Mesmo Mont. Seus Receptáculos Outros Artigos de uso doméstico para limpeza Pneums. Novos de Borracha p/ Tratores etc. Carrinhos, Veículos p/ Transporte de Crianças e Partes Arroz Semibranq, ou Branq. n/ Parbol., Polido Outros Toca-Discos sem Disp. Grav. Som Outros Aparelhos Telefônicos, Inc. Videofones Outros Art. c/ Sup. Ext. de Folhas. de Plast. Nat. Text. Outros p/ Películas, Rolos, Larg. <35mm Garrafas Térmicas e Outros Recipientes Isotérmicos Aparelhos Combinados c/ Toca-Fitas Outros Produtos 70.022 69.708 68.053 67.939 59.081 58.303 58.111 57.307 50.767 48.849 46.719 46.668 42.119 42.098 37.228 36.302 35.592 35.331 33.615 33.476 32.023 30.375 29.973 29.829 28.786 6.018.995 0,452 0,450 0,440 0,439 0,382 0,377 0,375 0,370 0,328 0,316 0,302 0,302 0,272 0,272 0,241 0,235 0,230 0,228 0,217 0,216 0,207 0,196 0,194 0,193 0,186 38,89 Total 15.476.297 100,00 Fonte: SECEX, Secretaria de Comércio Exterior – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio. 115.769 36.008 57.813 48.460 70.540 13.478 8.287 17.621 119.984 81.529 69.570 84.893 10.324 13.053 37.482 8.857 32.144 37.427 48.222 22.553 123.909 12.449 14.583 3.692 210.780 4.299.084 0,774 0,241 0,386 0,324 0,472 0,090 0,055 0,118 0,802 0,545 0,465 0,567 0,069 0,087 0,250 0,059 0,215 0,250 0,322 0,151 0,828 0,083 0,097 0,025 1,408 28,72 14.965.966 100,00 Da lista de produtos importados por Rondônia em 1997 e 1998, que reúne mais de 500 itens, isolados ou agrupados, foram selecionados os 50 mais importantes em escala de valores. Considerando as importações realizadas, em 1998, verifica-se que aparecem como mais representativos os seguintes produtos: palmito em conserva e outras modalidades (24,57%); aparelhos receptores de TV(10,88%); farinha de trigo (5,77%); pneumáticos para autos, tratores e caminhões (4,69%); artigos de perfumaria (3,08%) e veículos automotores (2,35%). Os demais itens que constam da relação estão compostos por produtos diversos, em menor ou maior quantidade, abrangendo: aparelhos eletrônicos, aparelhos eletrodomésticos, equipamentos e ferramentas, autopeças, material esportivo, calçados e confecções, material elétrico, objetos de uso pessoal e muitos outros. O palmito tem uma importante participação na pauta de importações tendo em vista os incentivos existentes na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim, onde este produto é importado da Bolívia e reexportado para outros países. Com raras exceções, a quase totalidade das importações se compõe de produtos manufaturados, com alto nível de industrialização. Complementando-se a análise sobre a balança comercial de Rondônia, considerando-se que em 1998 foi exportado um total de US$ 37.629.802 e importados apenas US$ 15.476.297, constata-se um superávit de 143,14%, ou seja, o volume de importações é muito inferior às exportações. Quando comparados os resultados obtidos, em 1997 e 1998, constata-se que o montante das importações de 1998 foi inferior 3,29% em relação a 1997, enquanto as exportações de 1998 foram superiores a 1997 em 0,72%. Avaliando-se estes dados, conclui-se que as operações de comércio exterior vêm se mantendo praticamente estáveis, o que aliás reflete, também, a situação das atividades econômicas do estado, apesar da crise imposta pela atual conjuntura econômica nacional. 39 40 CAPÍTULO 4 RELAÇÕES COMERCIAIS DE RONDÔNIA COM A BO BOLÍVIA LÍVIA 4.1 ASPECTOS GERAIS DO COMÉRCIO BOLIVIANO Para o desenvolvimento das atividades de comercialização externa e de apoio à importação da Bolívia, é necessária a participação com certo risco dos investidores estrangeiros e bolivianos. A opinião externa sobre a economia boliviana é de um processo que se realiza por meio da integração com os países vizinhos da América do Sul, para a constituição da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). A Bolívia atualmente é o único pais latinoamericano com laços formais de integração comercial com o NAFTA, realizado através de um tratado de livre comércio com o México, em vigor desde 1995; na Comunidade Andina das Nações está como membro fundador do Acordo de Cartagena de 1969 e, desde 1997, se encontra atuante no Acordo de Complementação Econômica nº 36 firmado com o MERCOSUL. Um dos pontos que se destaca nos acordos mais recentes é a incorporação de novos tópicos na integração comercial. Entre outros temas, cabe destacar o comércio de serviços com o México, cooperação com o MERCOSUL e as questões da integração física com o MERCOSUL, CANADÁ e Chile. O grande desafio da Bolívia é poder traduzir suas potencialidades em oportunidades e suas políticas comerciais e de integração em crescimento econômico sustentado. As divisas necessárias para as importações de bens de consumo e de capital são geradas predominantemente pelas empresas exportadoras industriais. A indústria participa com 53% das exportações, cujo valor alcança uma média de US$ 600 milhões. Deste valor, 23% correspondem à exportação de produtos agro-industriais, 13% às vendas externas de madeira e móveis, 15% às indústrias de jóias, 42% às empresas de fundições de metais e 7% correspondem a outras indústrias. O maior importador de matéria prima e bens de capital para utilização em sua própria atividade é a indústria. Em termos relativos, a indústria de transformação adquire 44% das importações totais registradas. Isto corresponde, em termos absolutos, a US$ 815 milhões, dos quais, aproximadamente, US$ 450 milhões são de bens de capital. • Investimentos O crescimento significativo de investimento externo na Bolívia está comprovado através das muitas vantagens que o próprio país concede, estabelecendo vantagens comparativas e competitivas. Devido a este fato os investimentos externos acumulados entre 1992 e 1997 superaram 1,5 bilhão de dólares, significando um crescimento anual em torno de 37,6%. Os setores com maior índice de investimento estão nas áreas de jazidas de petróleo, minérios, comércios e serviços, destacando-se como principais investidores os U.S.A., Itália, Chile, Canadá, Brasil e Argentina. Para os próximos anos é previsto um aumento de investimentos em vários setores da economia, graças às condições de estabilidade política e econômica, com êxito 41 nos programas de privatizações, bem como em outras oportunidades para o investidor. A Bolívia oferece ao investidor externo, de forma direta e institucional, uma variedade de oportunidades nas atividades tradicionais de aproveitamento dos recursos naturais; porém, os interessados estão sujeitos a critérios de conservação e transformação industrial de varias matérias primas, assim como à produção e à prestação de vários serviços, especialmente aqueles para a conexão interoceânica. Destacam-se: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Diversificação de recursos naturais; Grande reserva de minérios, metais e pedras preciosas; Abundância de recursos de matéria prima para fabricação de jóias; Incentivos para a produção e exportação de ouro e prata; Grande reserva de gás natural e de jazidas de petróleo; Mão de obra abundante, competitiva e com baixa rotatividade; Excelente habilidade manual com grande tradição na produção de jóias; Força da PEA com 60% (sessenta por cento) da população de menores de 25 anos; Regime de internação temporária para a exportação (RITEX); Existência de Zonas Francas, comerciais e industriais; Sistema de devolução de impostos para as exportações não tradicionais dentro do principio de neutralidade legal; Participação como membro da OMC, Comunidade Andina, Membro Associado ao MERCOSUL; Acesso preferencial aos mercados dos EEUU, Japão, Europa, México e Chile; Garantia dos investimentos realizados em acordos assinados com o CIADI, MIGA, OPIC, OMPI, ADPIC, abrangendo mais de vinte países; Moderno sistema de telecomunicações com utilização de fibra ótica; Acesso aos mercados externos através dos aeroportos internacionais, das rodovias, das ferrovias e das vias pluviais; Acesso direto aos portos do Uruguai e Argentina através da hidrovia Paraguai – Paraná; Tarifas de transporte rodoviário e ferroviário menores do que as dos países vizinhos, justificadas pelo baixo custo dos combustíveis; Reconhecimento dos mesmos direitos, deveres e garantias tanto para o investidor externo como para o interno sem qualquer limitação e autorização legal; Estabelecimento de um regime de liberdade cambial e livre conversão da moeda corrente; Autorização para a livre contratação de seguro de investimento em território nacional ou internacional; Permissão para a entrada e saída de capitais sem qualquer restrição; Reconhecimento dos investimentos em parceria de risco comum na forma de “JointVenture”; Concessão de liberdade total para contratação de profissionais; Estabilidade política e econômica. 4.2 EXPORTAÇÕES RONDONIENSES 42 Apesar dos incentivos oferecidos pela Bolívia como fator de atração nos negócios percebe-se que ainda podem ser ampliadas, de forma bastante expressivas, as relações comerciais bolivianas com o Brasil, foco em Rondônia. Cumpre ressaltar que as relações comerciais na fronteira Rondônia-Bolívia, através das cidades Guajará-Mirim e Guayaramerin, respectivamente, vêm se consolidando há várias décadas. As necessidades de suprimento de produtos básicos para atender a boa parte da região da província do Beni, na Bolívia e a existência de livre comércio de produtos importados do lado boliviano, exercem forte atrativo para usuários brasileiros e contribuem para a formação de importante parceria, embasada na conveniente troca de produtos, do que resultou um considerável desenvolvimento da região, especialmente para os dois municípios limítrofes. Vale lembrar que, na situação atual e dos anos anteriores, existe predominância de produtos destinados à Bolívia que são na sua maioria produzidos em outros estados brasileiros e apenas comercializados por empresas rondonienses. Abrem-se, portanto, novas oportunidades para viabilizar investimentos industriais que tenham mercado garantido no país vizinho, sobretudo se forem considerados os incentivos existentes na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim. 4.2.1 PRODUTOS EXPORTADOS PARA A BOLÍVIA Os principais produtos que compõem a pauta das exportações para a Bolívia estão relacionados no quadro, cuja referência é o ano de 1998: 43 Produtos Exportados para a Bolívia, em US$ milhões FOB NCM 01021090 01029011 01029019 01029090 10063021 10063029 16010000 22011000 22021000 25171000 25232910 34011190 34060000 39173100 41043990 44072920 44079990 44121900 44219000 68101100 68101900 68112000 69051000 69089000 73021020 73090010 73090090 82058000 82077010 84021900 84072110 84233019 84269900 84283990 84368000 84378010 84615020 84669360 84818011 85015110 85015310 85030010 87013000 87112010 87120010 87168000 96039000 Descrição OUTROS BOVINOS REPRODUTORES DE RACA PURA OUTROS BOVINOS P/ REPROD., PRENHE, C/ CRIA AO PÉ OUTROS BOVINOS PARA REPRODUÇÃO OUTROS ANIMAIS DA ESPÉCIE BOVINA ARROZ SEMIBRANQ. OU BRANQ. N/ PARBOL., PÓLIDO OUTROS TIPOS D/ ARROZ, SEMIBRANQ. OU BRANQ., PARB ENCHIDOS, PRODUTOS SEM. DE CARNE, MIUDEZAS, SANGUE ÁGUAS MINERAIS E GASEIF. S/ AÇÚCAR E EDULC. ÁGUAS INC. MINERAIS E GASEIF. C/ AC.EDULC. CALHAUS, CASCAL. PED. BRIT. P/ CONC. SEIXOS SILEX CIMENTOS "PORTLAND", COMUNS OUTROS SABÕES E PRODUTOS TENSOATIVOS D/TOUC. VELAS, PAVIOS, CÍRIOS E ARTIGOS SEMELHANTES TUBOS FLEX. P/ SUPORTAR PRESS.MIN.D/27,6MPA OUTROS COUROS PELES DE BOV. EQUIP. APERG., PREP.CUR IPE, SERR. LONG. FOLHAS ESPESSURA>6MM OUTROS MAD.SERR. LONG. FOLHAS ESPESS.>6MM OUTRAS MAD. COMP. FOLHEADA, ESPESS. N/SUP.6MM OUTRAS OBRAS DE MADEIRA BLOCOS E TIJOLOS P/ CONSTRUÇÃO, DE CIM.,CONCR. OUTRAS, TELHAS, LADR, ETC.DE CIM / CONCRET/ PED. ART. OUTRAS CHAPAS, PAINES, LAD, PRODUTOS SEM, FIBROCIM, SEM TELHAS DE CERÂMICA OUTOS LAD / CUB / SEM. N/ CIT. ANTERIORMENTE TRILHOS PES.LIN.=OU>67,5KG/M<OU=68,5KG/M RESER, TON, SEM, FE/AC>300L ARMZ. GRÃO, MAT. SOLI OUTOS RESER, TON, SEM, FE/AC>300L. BIGORNAS;FORJAS-PORTAT;MOS C/ARM.MANUAIS/PE FERRAMENTAS D/FRESAR D/TOPO,D/METAIS COMUNS OUTRAS CALD. P/ PRODUTOS VAP., INCLUIDAS AS MISTAS MOTORES P/ EMBARC. FIX. EXT. AO CASCO MONOCILI OUTROS BASCULAS / BALANCAS DOSADORAS OUTROS CABREAS, PONT.-GUIND.CARRROS-PORT.ETC. OUTROS AP. ELEV / TRANSP. AÇÃO CONT.P/ MERCADORIA OUTRAS MÁQUINAS APS. P/ AGRIC., HORTIC.,SILVIC.OU APIC OUTRAS MÁQUINAS P/ TRITURAÇÃO OU MOAGEM DE GRÃOS MÁQ. P/ SERRAR / SECCIONAR-CIRCULARES PARTS / ACES. DE MÁQ. FERR. P/ APLAINAR, ETC.ENGREN. VALVS. P/ ESCOAM. UTIL.EM BANHEIROS/COSINHAS MOTORES TRIF.ROT.GAIOLA(INDUCAO)N.SUP.750W MOTOR ELETR.CORR.ALTER.TRIF.75KW<POT<=7500KW PARTES DE MOTORES/GERADORES D/POT<=75KVA TRATORES DE LAGARTAS MOTOCS.C/MOTOR PIST.ALTER.50CM3<CIL<=125CM3 BICICLETAS SEM MOTOR OUTROS VEÍCULOS NAO AUTOPROPULSORES OUTROS VASSOURAS,ESCOVAS,PINCEIS,RODOS,ETC. Valor Exportado 10.832 3.395 1.257 387.705 1.813 1.425 106 15.311 12.404 231.820 443.421 26.329 47.928 262 10.000 1.702 5.458 2.359 1.043 1.900 5.410 254.810 17.650 20.490 521 1.112 1.598 70 392 3.026 1.880 818 348 703 544 340 218 999 227 1.671 478 565 34.005 14.040 9.000 420 471 Fonte: SECEX, Secretaria de Comércio Exterior – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio 44 Como pode ser observado uma grande variedade de produtos compõe a pauta de exportação de Rondônia para a Bolívia, que totalizou US$ 1.578.276,00, em 1998. Do total exportado para a Bolívia, em 1998, 42,35% ou US$ 668.465 são de produtos produzidos em Rondônia: Produto Valor em US$ Bovinos Arroz Cascalho, brita, seixos Madeira Tijolos Telhas cerâmica % 403.295 3.238 231.820 10.562 1.900 17.650 25,5 0,2 14,69 0,67 0,12 1,12 Dos produtos produzidos fora do estado se destacam o cimento Portland (28,09%) e as telhas e chapas de fibrocimento (16,14%). Em menor proporção, produtos de limpeza, máquinas e equipamentos. Surpreendentemente não aparece na pauta a venda de açúcar para a Bolívia e até mesmo o arroz tem valor insignificante, quando é conhecido o comércio praticado com estes dois itens na fronteira, em Guajará-Mirim. Acredita-se que a falta desses registros se deva ao chamado “comércio formiga”, onde pequenos comerciantes bolivianos compram seguidamente pequenas quantidades, não sendo exigidos os procedimentos normais para exportação. Mesmo considerando as dificuldades de acesso aos grandes centros consumidores da Bolívia, bem como os resultados obtidos no comércio espontâneo, pode-se concluir que há realmente um mercado em potencial a ser explorado, sobretudo na área de produtos industrializados. No caso do açúcar, há uma particularidade, pois a legislação brasileira restringe e controla as exportações desse produto. A concessão e o estabelecimento de cotas para exportação são definidos pelo Ministério da Indústria e Comércio, diretamente com as usinas produtoras, de modo que o açúcar já sai diretamente para exportação, não se processando o registro em Rondônia, que representa apenas um entreposto de passagem do produto. O confronto da pauta de exportação geral de Rondônia com a pauta específica que se refere à Bolívia revela a possibilidade de se incluir outros produtos como o café, sucos de frutas, granitos e alguns maquinários e equipamentos. 4.2.2 EMPRESAS EXPORTADORAS A análise das exportações rondonienses se complementa com a apresentação das empresas do estado que realizaram exportações para a Bolívia nos anos de 1997 e 1998. Totalizam 18 empresas, das quais a grande maioria (12) tem localização em Guajará-Mirim. O quadro que se segue apresenta esta relação: 45 Empresas de Rondônia que exportaram para a Bolívia – 1997 – 1998 Empresa/ Endereço 3 M Comercio Imp. e Exp. Ltda. Av. Constituição, 284 - Centro Alacir José Borille Imp. e Exp. Av. Doutor Lewerger, 211 - Triângulo Armazem do Sul Industria e Com. Imp. e Exp. Ltda. Av. Dr. Mendonça Lima, 127 - Centro Calixto & Souza Importação E Exportação Ltda. Av. Constituição, 369 - Centro Canoas Ind. Com. Repr. Exp. e Imp. Ltda. Rua Guanabara, 1542 - N. Sra. das Graças Construtora Roberto Ltda. Rua Venezuela, 25 - Habitasa G C De Oliveira Eguez Imp. e Exp. Av. Costa Marques, 498 - Centro J. D. Gouveia Imp. e Exp. Av. Constituição, 607 - Centro L A De Souza Comércio Representação Imp. e Exp. Av. Benjamin Constant, 598 - Centro Madeireira Cruzado Com Imp. e Exp. Ltda. Av. 15 de Novembro, S/n - Setor Industrial Madeireira Muller & Muller Com. Imp. e Exp. Av. Quintino Bocaiuva, 1901 - Tamandare Mercantil Nova Era Ltda. Rua Sol. Almandio Goering, 300 - Pq. Novo Mundo Pedreira E Extração Fortaleza Ltda. Rod Ramal Fortaleza Abuna, S/N Km 14 - Zona Rural Rondônia Refrigerantes S/A Estrada São Sebastião, S/N - Areia Branca S. C. Arruda & Cia Ltda. Av. São Luiz, 674 - Jardim São Luiz Wanderlea Lima Av. Leopoldo de Matos, 2487 - Caetano Youssif Melhem Cia. Av. Presidente Dutra, 189 - Centro Yuri Comercio Importação e Exp. Ltda. Av. Beira Rio, 528 Sala A – Centro Cidade CEP Guajará-Mirim 78.957-000 Guajará-Mirim 78957000 Guajará-Mirim 78957000 Guajará-Mirim 78957000 Porto Velho 78901000 Rio Branco 69900280 Guajará-Mirim 78957000 Guajará-Mirim 78957000 Guajará-Mirim 78957000 Guajará-Mirim 78957000 Guajará-Mirim 78957000 São Paulo 02146020 Porto Velho 78929000 Porto Velho 78913970 Cáceres 78200000 Guajará-Mirim 78957000 Guajará-Mirim 78957000 Guajará-Mirim 78957000 4.3 IMPORTAÇÕES DA BOLÍVIA REALIZADAS POR RONDÔNIA Dos produtos que compõem a pauta de importações da Bolívia, em 1998, destacam-se produtos vegetais, principalmente, palmito com US$ 4.412.918 (60%) e madeira serrada com US$ 283.763 (6,0%). O total das importações registradas em 1998, alcançou o montante de US$ 4.731.961. Os demais produtos da lista de importações se compõem de flores, calçados e confecção. A participação significativa das importações se deve, em sua quase totalidade, aos incentivos da Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim, pela concessão de isenção do Imposto de Importações – II e do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, nas mercadorias 46 destinadas à reexportação, sendo que nesse caso Rondônia serve apenas de entreposto para exportações. Produtos Importados da Bolívia , em US$ FOB NCM 06031000 06039000 08111000 12129900 16021000 20089100 40169990 44012100 44071000 44072910 44079990 44209000 46029000 48201000 61034200 61034900 61044900 61045200 61051000 61071100 61172000 62121000 67029000 70109220 82059000 90049090 95049000 95059000 96091000 96110000 Descrição FLORES E SEUS BOTÕES,CORT.P/BUQUES,ORN.FRES OUTRAS FLORES E BOTOES, CORT.P/BUQUES, ORNAM. MORANGOS,N/COZ.COZ.VAPOR,CONG.MESMO C/ACUCAR OUTROS PROD.VEGETAIS,P/ALIM.HUM.N/CIT.OUTROS PO PREPARACOES HOMOGENEIZADAS PALMITOS CONSERVADOS D/OUTROS MODOS OUTROS OBRAS DE BORR. VULC. N/END. MADEIRA EM ESTILHAS OU PARTIC.DE CONIFERAS MAD.SERR.CORT.FLS.ESP.SUP.6MM,D/CONIFERAS CEDRO,SERR.LONG.FLS.ESPESSURA>6MM OUTROS MAD.SERR.LONG.FLS.ESPESS.>6MM OUTROS ARTIGOS P/JOALH.,OURIVESARIA,D/MADEIRA OUTRAS OBRAS D/CESTARIA LIVROS D/REG.CONTAB.BLOC.NOTAS,SEM.D/PAPEL CALÇAS, JARD.BERM.SHORTS MALHA ALGODAO MASC. CALÇAS, JARD.BERM.SHORT MALHA OT.MAT.TEX.MASC VESTIDOS MALHA DE OUT.MATS.TEXTEIS SAIAS E SAIAS-CALÇAS MALHA DE ALGODÃO CAMISAS MALHA DE ALGODÃO USO MASCULINO CUECAS E CEROULAS MALHA DE ALGODÃO GRAVATAS, GRAVS.-BORBOLETAS PLASTRONS, DE MALHA SUTIÃS E BUSTIERS,MESMO DE MALHA FLORES,FOLHAGEM,FRUTOS PART.OUTROS MATERIAS FRASCS/BOIOES/VASOS/ETC.D/VID.0.33L<CAP.<=1L SORT.CONST.ARTEF.INC.PELO MENOS 2SUBPOS.ANT QUAISQUER OUTS.OCULOS PARA COR.PROTECAO ETC OUTROS ARTIGOS PARA JOGOS DE SALAO OUTROS ARTS. P/ FESTAS,CARNAVAL,OUTROS DIVERTIM.. LÁPIS CARIMBOS E ART.SEM.DISP.MANUAIS COMP.TIPOGR TOTAL Valor Importado 1.297 168 153 28.865 6 4.412.918 28 2.558 250.548 8.726 21.915 16 78 16 530 432 162 60 1.662 35 30 24 132 6 220 62 24 1.230 39 21 4.731.961 Fonte: SECEX, Secretaria de Comércio Exterior – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio 4.3.1 EMPRESAS IMPORTADORAS No período 1997/1998 foram 28 (vinte e oito) as empresas rodonienses que importaram produtos bolivianos. Cumpre registrar que dessas vinte e oito empresas apenas 05 (cinco) também são exportadoras. As empresas rondonienses que importaram produtos da Bolívia, com os seus endereços, encontram-se na relação que se segue. Registre-se ainda, a exemplo das exportações, que 19(dezenove) das empresas importadoras, cerca de 52,64%, têm localização em Guajará-Mirim. Evidencia-se, pois, que Guajará-Mirim é um centro de grande relevância para a comercialização dos produtos bolivianos – com ênfase em Rondônia. 47 Empresas de Rondônia que importaram produtos da Bolívia – 1997 – 1998 Empresa/ Endereço Cidade A C Barbosa & Cia Ltda. Me Av. Sete De Setembro, 2854 - Centro Espigão D'Oeste A O De Aquino Imp. e Exp. Av. Boucinhas de Menezes, 864 - Centro Guajará-Mirim Afegan - Com. Imp. e Exp. de Prod. Aliment. Ltda. Av. Leopoldo de Mattos, 451 - Centro Guajará-Mirim Agroprocessadora Vale do Juliana Ltda. Av. Quintino Bocaiuva, 450 - Centro Guajará-Mirim Alacir José Borille Imp. e Exp. Av. Doutor Lewerger, 211 - Triângulo Guajará-Mirim Arco de Luz Importados Ltda. Av. Pinheiro Machado, 1199 – Olaria Porto Velho C de Souza Franco Importação e Exportação Av. Dr. Lewerger c/ Constitui, 69, 1º Andar – Centro Guajará-Mirim C H D Bahia Rua Marcos de Luz, 0000 – Riozinho Cacoal D. A. de Vasconcelos Industria Comércio Imp. Exp. Av. 12 de Outubro, 35 – Centro Guajará-Mirim Eva Marlei de Mattos Av. Leopoldo de Mattos, 451 – Centro Guajará-Mirim G C de Oliveira Eguez Importação e Exportação Av. Costa Marques, 498 – Centro Guajará-Mirim Galla - Com. Imp. e Exp. de Produtos Aliment. Ltda. Av. Leopoldo de Matos, 218, Sala A - Centro Guajará-Mirim H C Ribeiro Me Trav Dos Navegantes, S/n, Box 34 – Centro Guajará-Mirim J. L. de Oliveira Rep Com Imp e Exp. Av. Dr. Antônio C. da Costa, 4796 - 10 de Abril Guajará-Mirim São Miguel do L Vieira Matos Me Av. Capitão Silvio, 270 – Centro Guaporé Madeireira Cruzado Com Imp e Exp. Ltda. Av. 15 de Novembro, Sn - Setor Industrial Guajará-Mirim Madeireira Muller & Muller Comércio Imp. e Exp. Av. Quintino Bocaiuva, 1901 – Tamandare Guajará-Mirim Marlon Honorio Ind Comércio Importação e Exportação Av. Pimenta Bueno, 161 – Tamandare Guajará-Mirim Nobel Comercio Importação e Exportação Ltda. Av. Senador Queiroz, 667, Cj 64 - Centro São Paulo R T de Oliveira Importação e Exportação Av. Madeira Mamoré, 1163 – Tamandare Guajará-Mirim R. S. do Carmo Importação e Exportação Av. José Cardoso Alves, 4339 - N. S. de Fátima Guajará-Mirim Raimundo Ferreira Lima Sol Importação e Exportação Av. Constituição, 362 - Centro Guajará-Mirim S Mochiatte de Oliveira Av. Beira Rio, 528-A - Centro Guajará-Mirim Vila Nova do Mamoré Sul Alimentos Ltda. Av. Beira Rio, Sn, Quadra 5 Lote 2 - Vila Murtinho Vila Nova do Mamoré Sul Alimentos Ltda. Av. Beira Rio, Sn, Quadra 5 Lote 2 - Vila Murtinho V F Marques Av. Dr. Mendonça Lima, 1446 – Tamandare Guajará-Mirim W M de Lima Imp e Exp. Av. Boucinhas de Menezes, 874 – Centro Guajará-Mirim Wanderlea Lima - Av. Leopoldo de Matos, 2487 – Caetano Guajará-Mirim Yuri Comércio Importação e Exportação Ltda. Av. Beira Rio, 528-A - Centro Guajará-Mirim Fonte: SECEX, Secretaria de Comércio Exterior – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio CEP 78983000 78957000 78957000 78957000 78957000 78900050 78957000 78975000 78957000 78957000 78957000 78957000 78957000 78957000 78970000 78957000 78957000 78957000 01026001 78957000 78957000 78957000 78957000 78939000 78939000 78957000 78957000 78957000 78957000 48 4.4 BALANÇA COMERCIAL ENTRE RONDÔNIA E BOLÍVIA Considerando como base e marco referencial o ano de 1998 registre-se entre o comércio rondoniense e boliviano os seguintes valores em US$ FOB: Exportações Rondonienses 1.578.276 Importações Rondonienses 4.731.961 Saldo Comercial de Rondônia - 3.153.685 Variação (%) - 199,82 O importante a considerar é que o valor de US$ 6.310.237 é muito pouco expressivo se analisadas as complementariedades e as diversidades produtivas dos dois mercados. Sem sombra de qualquer dúvida será possível incrementar em muito o intercâmbio entre a Bolívia e Rondônia. 49 50 CAPÍTULO 5 RELAÇÕES COMERCIAIS DE RONDÔNIA COM O PERU PERU 5.1 ASPECTOS GERAIS DO COMÉRCIO EXTERIOR PERUANO Por paradoxal que seja, embora Brasil e Peru estejam buscando cada vez mais e melhores formas de integração econômica, não foi possível levantar, apesar do intenso processo de busca e consulta a todas as instâncias oficiais, nenhuma transação comercial direta entre o estado de Rondônia e o Peru. O conceito de região, desenvolvido neste trabalho, em que territórios próximos como Peru, Bolívia e o Estado de Rondônia apresentam contigüidades e continuidades que configuram uma extensão geográfica favorecedora do intercâmbio sócio-culturaleconômico, não pode permitir processos que alijem mercados, sendo necessário, pelo contrário, união de esforços, de vontades e de possibilidades de governos e de sistemas de iniciativa privada para o encontro de caminhos de desenvolvimento economicamente sustentável para a região. Na América Latina o Peru é um dos países que reúne boas condições comerciais para os produtos rondonienses, bem como em Rondônia existe espaço para os produtos peruanos. Tal afirmativa baseia-se no tipo e nas características dos mercados dos dois centros, já que muitos dos hábitos são semelhantes e a maioria dos produtos de ambos os mercados são complementares e não concorrentes. Os empresários peruanos entregaram recentemente aos governadores do seu País um documento sugerindo a aceleração das negociações no âmbito do MERCOSUL e da Comunidade Andina, a redução de tarifas alfandegárias e investimentos na criação de uma ligação terrestre, bem como o aperfeiçoamento das hidrovias já existentes, facilitando o fluxo de mercadorias. Também sugeriram a criação de linhas aéreas entre o noroeste brasileiro e o leste peruano, ampliando o número de vôos entre os centros produtores, facilitando a integração turística, cultural, comercial e econômica. • Incentivos O Peru estabeleceu um novo marco legal liberalizando a economia, favorecendo as operações empresariais, a competitividade e acolhimento ao investimento estrangeiro. A nova legislação estabelece um livre fluxo de capitais, de modo que a repatriação de capital pode-se efetuar sem qualquer tipo de restrição. A Legislação sobre o investimento estrangeiro inclui dispositivos garantindo um acordo não discriminatório. Os investidores estrangeiros podem remeter ao exterior lucro em moeda corrente, podendo também investir em qualquer atividade econômica. Os novos investidores podem realizar contratos para garantir a estabilidade tributária, a disponibilidade de moeda estrangeira e direitos da não existência de discriminação. Atualmente, da mesma forma que ocorre no Brasil, a maior parcela do fluxo de capital estrangeiro tem sido de natureza especulativa, sendo que no ano de 1998, os investidores estrangeiros representaram cerca da metade do movimento da bolsa de valores da cidade de Lima. As multinacionais mineiras, entretanto, estão empenhadas em demonstrar que confiam no futuro econômico do Peru. E, como exemplo deste fato, pode-se citar a maior produtora de cobre, a Southern Peru 51 Copper Corporation, cuja principal acionista, norte americana Asarco, está investindo cerca de U$$ 300 milhões para modernizar suas minas. Por outro lado, cada vez mais os estrangeiros estão comprando participações em companhias estatais em processo de privatizações, como a Shougang Corporation, da China. 5.1.1 ZONAS FRANCAS PERUANAS As Zonas Francas são regidas por meio de normas legais específicas que se caracterizam por serem bastante flexíveis e de baixa incidência nos custos dos bens e serviços que se produzem ou se comercializem dentro de seus limites. No Peru existem as seguintes modalidades de Zonas Francas: Industriais (Ilo e Matarani), de Turismo, de Desenvolvimento Especial e de Tratamento Comercial Especial. Dentro do novo marco legal da economia peruana as empresas que vierem a se estabelecer nas Zonas Francas Industriais gozarão por 15 anos de desoneração tributária, tarifária e de uma regulamentação trabalhista especial. Os mesmos incentivos existem para as Zonas Francas de Turismo e para as Zonas de Desenvolvimento Especial. As Zonas de Tratamento Comercial Especial, localizadas em áreas de fronteiras e de selva, gozam de um regime de benefício tarifário e de desoneração dos tributos que beneficiam a comercialização. 5.2 ANÁLISE DA PAUTA DE PRODUTOS PERUANOS Como se afirmou anteriormente, apesar da proximidade, não há nenhum registro de transação comercial regular que resultasse em comercialização entre Rondônia e Peru. Mesmo as negociações com o Brasil, como um todo, já se viu serem pouco representativas se comparadas a tradicionais parceiros comerciais. Vislumbra-se, portanto, um mercado potencial e complementar a ser explorado através da oferta de produtos já que se evidenciam fatos positivos que indicam grandes oportunidades para que estas relações comerciais se desenvolvam substantivamente. Para consubstanciar estes fatos, em que pese já terem sido analisados os principais produtos exportados e importados pelo Peru, considerando-se a primazia de máquinas e equipamentos que totalizam valores elevados em dólares, serão aqui apresentados em quadro próprio, os principais produtos agropecuários e manufaturados que, sem dúvida alguma, oportunizarão uma visão mais profunda e diversificada da pauta de comercialização externa peruana, com vistas, principalmente, às possibilidades de negócios a serem intercambiados com Rondônia. 52 5.2.1 PRINCIPAIS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS DO PERU EXPORTADOS Tomou-se como referência os valores exportados por produto de todo o ano de 1997 e o período de janeiro a setembro de 1997 e 1998. Valores FOB em milhões de dólares. Produtos Total anual de 1997 Jan. a Set. 1997 Algodão Açúcar de cana Café sem descafeinar Azeite Azeitonas preparadas Amido de milho Farinha de “flores de marigold” Aspargos em conservas Palmitos preparados Tomates preparados Geléias (manga, etc) Suco de frutas Cacau Milho Colorantes Azeitonas Coco Limão Manga Melão Nozes do Brasil Uvas Alho Cebola Aspargo fresco Feijão Pelos e fibras finas Orégano 32.143,5 33.369,4 396.839,8 5.946,1 820,0 813,0 20.179,0 91.304,1 4.077,2 7.229,1 934,4 5.048,5 17.948,0 2.472,1 38.598,3 6.717,5 45,8 121,0 8.370,9 925,7 8.906,8 2.451,1 826,8 8.394,2 31.925,1 9.358,7 20.383,0 990,5 24.959,3 23.470,8 347.616,2 5.234,9 593,4 532,8 15.538,7 63.168,8 3.122,6 6.313,1 917,8 4.350,8 14.254,8 1.542,8 31.687,6 4.458,8 45,8 110,8 8.227,2 738,4 6.051,1 708,7 697,5 5.008,3 15.837,1 6.938,1 15.630,7 838,3 1998 3.646,8 17.290,2 241.144,2 2.517,2 489,5 505,3 3.790,7 44.604,1 2.559,0 696,0 2.692,51 14.972,8 2.644,9 15.499,0 4.193,8 12,8 1,0 573,2 510,6 2.830,0 2,2 4,5 3.684,3 13.893,9 4.580,7 17.929,0 1.291,8 Variação (%) -85,4 -26,3 -30,6 -51,9 -17,5 -5,2 -75,6 -29,4 -18,0 -89,0 -100,0 -38,1 + 5,0 + 71,4 -51,1 -5,9 -72,1 -99,1 -93,0 -30,9 -53,2 -99,7 -99,4 -26,4 -12,3 -34,0 + 14,7 + 54,1 Percebe-se, a partir dos dados, os momentos de dificuldades atravessados pela agropecuária peruana que exigem grande esforço para recuperação dos patamares de crescimento que vinham sendo apresentados, exceção feita a apenas quatro produtos que não apresentaram queda no período considerado: cacau, milho, pelos e fibras finas e orégano. 53 5.2.2 PRINCIPAIS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS IMPORTADOS PELO PERU Tomou-se como referência os valores importados por produto do período de janeiro a setembro de 1997 e 1998, em US$ milhões FOB. Total anual de 1997 Produtos Arroz Aveia Cevada Milho Trigo Frutas em geral (destaque para maçãs) Condimentos (canela, pimenta, etc.) Grãos de soja Carne de ave Carne de bovino Carne de ovino Estômago/intestino Azeites (algodão, girassol, oliva e soja) Algodão Açúcar Leites (todas as formas) Manteigas Queijos Maltes Pastas alimentícias preparadas Torta-soja Fertilizantes diversos Borracha Herbicidas Jan. a Set. 1997 82.435,6 8.167,2 13.068,6 115.256,4 193.566,9 16.454,0 4.820,0 5.140,0 2.900,4 13.187,7 383,9 6.361,0 96.986,6 43.838,3 76.647,2 96.374,7 6.430,4 5.879,3 11.935,7 31.379,0 67.298,5 62.321,4 8.616,3 4.004,4 71.859,6 6.929,1 10.852,7 91.960,7 162.914,4 13.197,6 3.068,1 4.326,3 2.376,8 11.713,3 251,4 5.373,1 77.809,6 37.061,7 63.256,9 79.597,7 5.124,2 4.842,7 10.408,5 24.916,5 56.562,7 52.128,5 7.454,8 3.445,7 1998 81.145,6 6.249,2 9.507,5 104.754,8 151.336,8 22.544,6 3.144,4 5.323,7 2.156,5 6.868,8 297,9 5.103,3 99.398,9 70.944,7 125.559,7 66.521,7 7.563,7 4.956,1 8.241,2 18.380,1 63.044,2 47.660,2 8.544,3 3.864,2 Variação (%) +12,9 -9,8 -12,4 +13,9 -7,1 +70,8 +2,5 +23,1 -9,3 -41,4 +18,5 -4,9 +27,7 +91,4 +98,5 -16,4 +47,6 +2,3 -20,8 -26,2 +11,5 -8,6 +14,6 +12,1 É nitidamente observável a diferença existente entre a pauta de importação e a de exportação sendo aquela crescente, em quase todos os itens elencados na relação. Há que se registrar ainda a ênfase dada às importações dos produtos agroindustrializados com destaque para óleos (de soja, inclusive), grãos (arroz, milho e trigo), produtos lácteos e outros, como as carnes, evidentemente interessantes para as possíveis negociações comerciais com Rondônia. Zona de Livre Comércio de Ilo A globalização da economia e a internacionalização do comércio, no caso específico desse trabalho, a regionalização andino-amazônica de negociações comerciais, demandam fortemente a criação e o impulso ao desenvolvimento de Zonas Francas. A exemplo da Zona de Livre Comércio de Guajará-Mirim, que tanta importância exerce para as relações comerciais de Rondônia com a Bolívia, é muito importante que se tenham regimes similares para se conseguir maiores facilidades na comercialização de produtos peruanos e rondonienses. Como exemplo registre-se a ZOFRI-ILO (Zona Franca Industrial de Ilo) cuja localização é estratégica porque não 54 só facilita o acesso a outros portos do continente como também aos portos de grande fluxo comercial do Japão, Hong Kong, Coréia, Taiwan e Austrália, bem como, oferece expressivos benefícios nos regimes: cambial, aduaneiro, tributário, financeiro, relações do trabalho, organização e ainda ótimos serviços de apoio ao usuário, como boa infra-estrutura de transporte rodoviário, portuário e aeroviário e ainda de água, energia e sistema de telecomunicações. 55 56 CAPÍTULO 6 TENDÊNCIAS DOS MERCA MERCADOS DOS E ALTERNATIVAS DE NE NEGÓCIOS GÓCIOS 6.1 COMERCIALIZAÇÃO EXTERNA A cooperação entre territórios vizinhos é um elemento bastante importante para o desenvolvimento global da região formada por estes mesmos territórios. A ampliação dos níveis de integração com vistas ao incremento das negociações comerciais entre Bolívia, Peru e o Brasil, neste trabalho com enfoque no Estado Rondônia, é talvez um dos maiores recursos disponíveis à região, para seu desenvolvimento . Exportar é um bom negócio e importar, também, nas condições adequadas. Estimular o engajamento de novas empresas na comercialização externa aumentando a participação do seu mercado nos outros mercados deve ser o objetivo dos governos e entidades associativas empresariais de Bolívia, Peru e Rondônia. Exportar exige a adaptação dos produtos aos novos consumidores, ou seja, toda uma tecnologia de produção, marketing, comercialização, bem como de preços competitivos, mercados e canais de distribuição bem selecionados e permanentes reflexões estratégicas de sorte que a comercialização externa não seja vista apenas como a solução para eventuais problemas circunstanciais. Por não ser fácil comercializar externamente, já que se exige bastante complexidade e riscos, é que a exportação acaba se tornando mais onerosa do que operar no mercado do próprio estado ou do país. Estes aspectos, entre outros, têm facilitado um certo predomínio de grandes empresas ou de empresas multinacionais como aquelas que ocupam o maior percentual na participação empresarial no comércio exterior. As médias, pequenas e micro empresas receiam investir nesse campo ante o desafio de constante análise dos produtos concorrentes ofertados pelos outros mercados e a necessidade de adequar-se ao mercado importador. As características de produtos, design, preço, embalagem e forma de divulgação são alguns pontos que podem servir de comparação para a identificação de possíveis alterações do produto, o que promove – mas exige – constante aprimoramento técnico/tecnológico da empresa. É absolutamente indispensável que os governos e os setores produtivos criem incentivos, facilitem rodadas de negociação e estimulem a participação do maior número de médias, pequenas e micro empresas, sem descurar da valorização a ser dada àquelas de maior capital, para que possa existir êxito na abertura dos mercados, dentro de uma perspectiva altamente viável da intensificação da comercialização regional formada pelos mercados da Bolívia, Peru e Rondônia. 6.1.1 CONSÓRCIOS DE EMPRESAS PARA COMERCIALIZAÇÃO EXTERNA Se, por um lado, a comercialização exterior não é o mistério que amedronta muitos empresários, por outro pressupõe boa postura profissional, habilidade, versatilidade e segurança 57 diante da dinâmica do mercado internacional, desde a fabricação do produto até o recebimento das divisas faturadas – o que não é muito fácil para empresas às vezes ainda jovens, com focalizações restritas ao seu escopo geográfico. Por isso mesmo vem se configurando como uma ótima estratégia potencializadora de maior número de empresas participantes do processo de comercialização externa, a formação de “consórcios de exportações empresariais”. A experiência de consórcios de comércio exterior já é comum e avaliada como positiva em diversos países. Parecem ser a saída mais viável e inteligente para pequenas empresas atuarem na área de comercialização externa já que permitem que mantenham sua própria individualidade no mercado doméstico e exportem seus produtos para diferentes mercados, enfrentando a concorrência de grandes fornecedores e beneficiando-se de sua eficiência operacional e de seus normalmente mais baixos custos operacionais. Um dos fundamentais princípios que regem os consórcios de exportação é o de prestação de serviços comuns a seus associados: capacitação em seus diversos matizes, otimização de esforços de produção e comercialização. O que os consórcios na verdade propiciam às empresas consorciadas é o aumento da sua competitividade. O consórcio pode, ainda, responder à demanda de grande porte, ao contrário das pequenas empresas isoladas e dispor de equipamentos de ponta que seriam de uso coletivo. Dessa forma, o consórcio passa a ter condições de oferecer produtos de qualidade para grandes cadeias de varejistas ou atacadistas de outros mercados. Os consórcios podem ainda ser constituídos como de promoção à exportação, quando têm seu foco de ação na promoção comercial dos produtos das empresas participantes, pois são elas que realizarão diretamente a exportação. Essa forma de consórcio é mais recomendável quando as empresas que desejam consorciar-se dispuserem de alguma capacidade autônoma de exportação ou já exportem com certa regularidade. O outro tipo seria o consórcio de vendas que, a par das atividades promocionais, realiza as exportações por meio de uma empresa comercial exportadora que efetua as ações de comercialização para as empresas que formam o consórcio. Essa forma de consórcio é mais recomendável quando as empresas consorciadas tiverem pouca ou nenhuma experiência de exportação, ou ainda não estiverem estruturadas para exportar. Os consórcios de exportação podem ser organizados reunindo empresas de um mesmo setor produtor; ou reunindo empresas fabricantes de produtos de diferentes segmentos da cadeia produtiva e setores, que podem ser complementares ou heterogêneos, destinados ou não a um mesmo cliente ou associando empresas que destinam seus produtos a uma única área ou país. A composição pode, pois, ser bastante flexível e adaptada as necessidades dos associados. Os resultados esperados têm dupla ótica: os que beneficiam diretamente as empresas, tais como a concretização de negócios, a realização de acordos de colaboração técnico-industrial com empresas do exterior, as melhorias do nível de design, de qualidade, embalagem, processos produtivos, a redução de riscos e custos para cada uma das empresas e a incorporação de tecnologia e aqueles resultados relacionados ao projeto maior de política econômica onde a ação de exportar deve estar inserida no planejamento estratégico das empresas e na mudança de atitude frente à internacionalização dos mercados. 58 6.2 DIFICULDADES INFRA-ESTRUTURAIS DIVERSAS À EXPANSÃO COMERCIAL As dificuldades infra-estruturais diversas à expansão comercial do grande mercado regional formado por Bolívia, Peru e Rondônia localizam-se, sobretudo, no processo de industrialização e nas dificuldades para otimizar a circulação das mercadorias. 6.2.1 INDUSTRIALIZAÇÃO Historicamente têm sido grandes as dificuldades enfrentadas por Bolívia, Peru e Rondônia na promoção de desenvolvimento de seus parques industriais. Os apelos muito fortes em favor de atividades extrativas minerais e vegetais e a exploração imediata e predatória dos recursos naturais, aliados ao limitado potencial energético da região não favoreceram políticas que conferissem à industrialização o caráter prioritário que precisaria ter. Nos três centros apenas algumas cidades principais possuem alguma concentração industrial sendo recente a conscientização dos governos, da classe empresarial e da sociedade em geral para a premência da aplicação de adequadas políticas que promovam incrementos industriais. Tanto Bolívia quanto o Peru e Rondônia estão empenhados em processos de ampliação de suas potencialidades industriais já que perceberam ser fundamental agregar valor ao que produzem ou ao que extraem. Obviamente, não são pequenas as dificuldades que estão enfrentando e que vão desde o nível de qualificação técnico-profissional da mão-de-obra industrial, da aquisição de moderna tecnologia, até a condição de aplicação dos recursos econômicofinanceiros necessários. Mesmo assim este diagnóstico evidencia progressos notáveis apresentados pela indústria de têxteis, produtos químicos, pescados, turismo e artesanato no Peru; pela indústria moveleira, de vestuário e de artefatos de couro, na Bolívia e de pecuária (carne e laticínios), grãos e madeireiro-moveleira em Rondônia, apenas para citar alguns segmentos dentre outros, dos mercados em análise. A industrialização crescente, sobretudo no “agrobusiness”, característica complementar aos três centros, é essencial para a perspectiva de intensificação nas negociações comerciais externas entre os respectivos mercados. O movimento no sentido da verticalização produtiva, da economia de escala, do controle de qualidade e da engenharia de produção terá que ser acelerado para que os produtos sejam competitivos e aceitos não só no intercâmbio direto entre os três centros da região, como também, internacionalmente. 59 6.2.2 TRANSPORTE A questão do transporte será analisada, ao longo do trabalho, de forma a se ter uma dimensão concreta de possibilidades, rotas e custos de fretes, por se tratar de fator de maior importância no relacionamento comercial intra-regional, objeto do estudo em pauta. Bolívia, Peru e Rondônia, embora próximos e com amplas possibilidades de utilização de todos os meios de transporte, enfrentam nas ligações ferro-rodo-hidroviários, devido às condições adversas da região andino-amazônia, e aeroviárias, devido aos elevados custos, os maiores entraves à ampliação das negociações comerciais. Apesar dos inegáveis avanços já conseguidos o transporte de produtos entre os principais centros não é conseguido com facilidade. A ligação de Vilhena, Cacoal, Ji-Paraná, Ariquemes, Porto Velho até Cochabamba, Santa Cruz ou La Paz na Bolívia já oferece obstaculização de tempo, tipo de transporte e custo de frete. O problema se agrava muito quando se considera o alcance de Pucallpa, Cuzco, Lima, Arequipa, Matarani ou Ilo no Peru. Dados oficiais do Forum Empresarial Brasil-Peru realizado em Lima, em 13 e 14 de maio de 1999, registram para as modalidades de transportes usados atualmente entre os dois países para o comércio: Modalidade de transporte Marítimo Fluvial Terrestre Aéreo Percentual 15,0% 2,5% 2,0% 0,5% Estes dados, a título de exemplo, demonstram claramente que o estabelecimento de adequados corredores para transporte de carga de Rondônia para o Peru, com passagem pela Bolívia, são condição “sine qua non” para o sucesso de quaisquer perspectivas de ampliação na comercialização externa entre os três centros que compõem a região territorial em estudo. Existe forte empenho do Governo Federal de procurar oferecer maiores facilidades ao Brasil, também a Rondônia, inclusive favorecendo a oportunidade de acesso aos portos peruanos de Matarani e Ilo no Pacífico. O Peru tem projeto, com metas programadas, para ser um corredor interoceânico, destacando-se a rodovia Ilo – Desaguadero com uma extensão total de 359 km e Juliaca – Desaguadero, ao norte, com uma extensão de 192 km, sendo que as obras já estão finalizadas em 83%. Ainda com a finalidade de facilitar o comércio e potencializar o escoamento das cargas o Governo Peruano está aperfeiçoando dois portos: 1) Matarani, próximo à cidade de Arequipa com zona de influência para Arequipa, Bolívia e Brasil, com cais de 580 metros de largura e armazém de carga de 35.525 metros cúbicos e silo de armazenamento para 20 milhões de toneladas e; 2) Ilo – Moquegua, que tem zona de influência em Puno – Tacna – Moquegua e projeção para a Bolívia e o Brasil. Seu cais é do tipo espigão de 302 metros e o armazenamento de 15 mil toneladas, em 15 mil metros cúbicos. Estão sendo investidos US$ 8 milhões apenas na 60 1ª etapa de expansão, uma vez que a avaliação indica ser este o mais importante porto para o comércio regional. Em que pese representar o maior obstáculo, pela complexidade e pela distância, não é apenas a ligação peruana – rondoniense, o entrave ao rápido e econômico transporte de mercadorias. Também as ligações com a Bolívia se fazem difíceis. RONDÔNIA – PERU O custo de transporte é um fator decisivo na determinação dos produtos que possam compor a pauta de comércio exterior entre Rondônia e Peru, sobretudo pelas peculiaridades dos principais meios de transportes disponíveis. Estão relacionadas abaixo as principais opções de rotas possíveis de serem utilizadas: OPÇÃO N.º 01 Item 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Itinerário Porto Velho – Guajará-Mirim Transbordo a Balsa e Travessia Guayaramerin – Riberalta Transbordo a Balsa Riberalta – Puerto Maldonado Transbordo a Caminhão Puerto Maldonado – Cuzco Cuzco – Arequipa Arequipa – Lima Puerto Maldonado – Lima Sistema Intermodal Distância 365 km 3 km 97 km --580 km --544 km 798 km 1.080 km 1.489 km Tempo Viagem 4h30 min 20 min 2h --3 dias --10 h 14 h 17 h 5-6 dias Valor US$/ton US$ 8,00-10,00 / ton. US$ 55,00 / carga US$ 100,00 / carga US$ 3,00 / ton. US$ 45,00 / ton. US$ 3,00 / ton. US$ 55,00 / ton. US$ 65,00 / ton. US$ 74,00 / ton. US$ 112,00 / ton. Observações: − Esta rota, via Porto Maldonado, não está ainda reconhecida para trânsito internacional em função da estrutura deficiente do porto de Riberalta. Porém, através de negociações prévias o Governo autoriza, eventualmente, sua utilização. Esforços estão sendo efetuados pela Bolívia para regularizá-la, o que deverá ocorrer em curto prazo. Portanto, antes de qualquer decisão de transporte por ela, há que haver consultas quanto a sua liberação. − Os itens 01, 03, 07, 08, 09 e 10 são relativos a transporte rodoviário; o item 05, transporte fluvial; os itens 02, 04 e 06, transbordo. OPÇÃO N.º 02 Item 01 Itinerário Porto Velho – Iquitos (ida e volta) Sistema Fluvial Distância 3.200 Km Tempo de Viagem 25 dias Valor US$/ton US$ 35,00 61 OPÇÃO N.º 03 Item 01 02 03 04 05 06 Itinerário Puerto Maldonado – Lima Cobija – Lima La Paz – Lima Porto Velho – Lima Porto Velho – Puerto Maldonado Porto Velho – Pucallpa Sistema Aéreo Tempo/Viagem 1h30 min 3h20 min 1h40 min 2h10 min 1h02 min 1h20 min Capacidade/Ton 20 ton 4 ton 20 ton 40 ton 40 ton 40 ton Valor US$/ton US$ 250,00 US$ 500,00 US$ 500,00 US$ 490,00 US$ 220,00 US$ 280,00 Observações: − Quando se tratar de frete casado, Porto Velho – Lima, aeronave de 40 ton, o preço pode ser reduzido para US$ 339,00/ton, quando considerado aeroporto nacional, ou US$ 375, quando aeroporto internacional. − Se utilizada a rota Pucallpa, para se chegar a Lima, acresce-se de US$ 40 a US$ 45/ton, via terrestre. OPÇÃO N.º 04 Item Itinerário 01 Porto Velho – Guajará Mirim 02 Guajará Mirim – La Paz 03 La Paz - Lima Sistema Conexão Rodoviário Distância Tempo/Viagem 365 Km 4h30 min 1.097 Km * 4 dias 1.498 km 3 dias Valor US$/ton US$ 8,00 a US$ 10,00 US$ 90,00 US$ 120,00 * período de junho a novembro OPÇÃO N.º 05 Item Itinerário 01 Porto Velho – Santos S.P. 02 Santos – Lima 03 Santos – Lima Sistema Marítimo Tempo/Viagem Container 03 dias Caminhão/Baú de 26 ton. 10 - 15 dias 20 Pes/ 17 ton-liq 10 - 15 dias 40 Pes/ 26 ton-liq Valor US$ US$ 1.580,00 US$ 1.700,00 US$ 2.500,00 DETALHAMENTO DAS ROTAS Considerando que o inicio do transporte seja feito desde Porto Velho até a cidade de GuajaráMirim, percorre-se um trecho de rodovia com 365 km de extensão, totalmente asfaltada, que poderá ser percorrida em 4h30 min. Mesmo no período chuvoso, quando ocorrem danos parciais, é assegurado o transporte regular ao longo da rodovia, com fretes que variam entre US$ 8,00 e US$ 10,00 por tonelada. Chegando-se em Guajará-Mirim com toda a documentação da exportação em ordem, esta será previamente averbada pelo fiscal da Receita Federal, habilitando para continuar a viagem, seja transferindo a carga para caminhões Bolivianos no lado Brasileiro ou lado Boliviano, os quais 62 também deverão obter uma licença de trânsito junto ao setor de aduanas do lado Boliviano. Esta responsabilidade é do transportador, que deve apresentar a documentação de origem para a comprovação legal da exportação. A travessia entre as duas fronteiras faz-se em balsas com capacidade de 300 toneladas em média. O custo deste percurso é de US$ 55,00 por caminhão de 20 ton. De Guayaramerin, lado Boliviano, continua-se a viagem até a cidade de Riberalta, uma distância de 97 km, em estrada de cascalho e terra que poderá ser percorrida em pouco mais de duas horas, em condições de tráfego durante todo o ano. A média do custo do frete gira em torno de US$ 100,00 por carga completa (20 Ton). Em Riberalta faz-se o transbordo para as balsas localizadas nas encostas do rio Madre de Dios, com um percurso de 580 km até a cidade de Puerto Maldonado (Peru). A carga é transportada em balsas de madeira com capacidade de 100 a 300 toneladas. O tempo de viagem deverá ser de aproximadamente 3 dias e o valor, em média, do frete por tonelada, é de US$ 45,00. O Porto da cidade de Puerto Maldonado oferece condições razoáveis de embarque e desembarque de mercadorias, podendo logo após a verificação da documentação e desembaraço aduaneiro, deslocar-se a mercadoria para qualquer cidade do Peru. Por exemplo, se for para transportar a mercadoria de Puerto Maldonado até Cuzco, terá que se percorrer uma distância de 544 km, em estrada, parte de cascalho, parte de asfalto, com duração média de 10 horas, a qual é regularmente transitável todo o ano. O valor do frete gira em torno de US$ 55,00 por tonelada. A interligação de Cuzco a Arequipa é feita por uma estrada que liga outras cidades menores dentro do Peru. A distância entre estas duas cidades é de 798 km possuindo a estrada as mesmas características da anterior, com um frete médio de US$ 65,00 por tonelada. De Arequipa até a capital Lima tem-se um percurso de 1.080 km, em estrada totalmente asfaltada, suportando o trânsito de caminhões de maior capacidade de carga. O tempo de percurso deverá ser em torno de 17 h, isto porque existem várias barreiras de fiscalização que verificam as mercadorias e documentações. O valor do transporte é de US$ 74,00/ton. Saindo de Puerto Maldonado para Lima há uma via expressa (Direta), uma estrada de cascalho, terra e asfalto não muito boa que a partir do km 830 tem melhores condições de trânsito. No geral é transitável todo o ano. A distância a ser percorrida é de 1.489 km e o tempo de viagem em torno de 5 a 6 dias, em média. O valor do frete, é próximo de US$ 112,00 por tonelada. Os caminhões que fazem estes trajetos têm uma capacidade de carga de até 22 toneladas. Várias alternativas de vôos possibilitam o transporte aéreo de mercadorias, destacando-se: 1) Porto Maldonado (Aeroporto Internacional)- Lima: aviões com carga de 20/40 ton diárias ao custo de US$ 250,00/ton e tempo de viagem de 1h 30min. Acesso de Porto Maldonado a outras cidades do Peru; 2) Cobija (Bolívia) – Lima: aviões com carga máxima de 4 toneladas, frete de US$ 500,00/ton e duração de viagem de 3h 20min; 3) La Paz – Lima: aviões com carga de 20 toneladas, frete ao custo de US$ 500,00/ton e tempo de viagem de 1h 40min; 4) Porto Velho – Pucallpa: aérea, com avião de carga até 40 toneladas com frete a US$ 280,00 e Pucallpa – Lima, terrestre, com frete entre US$40,00 e US$ 45,00 a tonelada; 63 5) Porto Velho – Lima: carga completa e pré-contratada em aviões da bandeira peruana com carga de 40 toneladas (aero-charter) ficando o frete em torno de US$ 490,00/ton com tempo de viagem de 2h 10min. Vale a pena lembrar que todas as companhias aéreas, quando as cargas são somente volumosas, estabelecem um frete de 1 a 3 vezes mais caro que o cobrado por peso (quilo / tonelada), dependendo da negociação das partes interessadas e ainda, que o custo do frete pode cair até para US$ 339/ton em viagens casadas, aeroportos nacionais e relativa freqüência de vôos. Existem outras alternativas de frete rodoviário, chamados fretes de conexão, de La Paz direto a Lima, distância de 1.498 Km, em rodovia asfaltada, com percurso de 3 dias em média e valor do frete em torno de US$ 120,00 a tonelada. Associados aos sistemas de fretes já apresentados com destino ao Peru, tem-se também a seguinte alternativa: via marítima desde o Porto de Santos, Estado de São Paulo, até o Porto de Callao, em Lima, Peru. Os custos que envolvem esta alternativa são: de Porto Velho até o Porto de Santos, para caminhão de 26 toneladas, em média, de US$ 1.580,00 mais os custos de cabotagem no porto, em torno de US$ 280,00 a carga. A partir daí, tem-se um frete para um container de 20 pés, com capacidade de carga até 17 toneladas líquidas no valor de US$ 1.700,00 e para um container de 40 pés, com capacidade de 26 toneladas líquidas, o valor de US$ 2.500,00. O tempo da viagem em torno de 10 a 15 dias entre os dois portos, mais 3 dias entre Porto Velho e Santos. Portanto, utilizando-se esta rota e admitindo-se uma carga de 25 ton tem-se um custo de frete de Porto Velho a Lima da ordem de US$ 4.360,00, ou seja US$ 174,4/ton (incluindo-se os serviços portuários de cabotagem). Finalmente apresenta-se uma alternativa adicional às mencionadas anteriormente. Trata-se do transporte fluvial na rota Porto Velho – Manaus – Iquitos (Peru) operando há pouco mais de dois anos, com uma distância de 3.200 km, percorridos em 25 dias aproximadamente, considerando o tempo de carregamento, navegação, descarga e retorno para Porto Velho. As empresas que realizam estas operações de transporte são: HERMASA – ECUATORIAL – NAVEZON – AMAZONAVE – W. PEREIRA. Os produtos transportados hoje são: soja em grãos (principal produto), milho, farelo de soja, açúcar, arroz, café, sal, refrigerantes, óleo de soja, etc. O custo atual de transporte fluvial por esta via, oscila em torno de US$ 35,00 por tonelada, na modalidade de frete casado, com retorno de produto peruano, como o fosfato de rocha. Observa-se que essa rota tem servido prioritariamente para venda de soja ao Peru e compra de fosfato de rocha. Para ser econômica, portanto, há que haver frete casado. A Hermasa opera essa rota com um conjunto de 1 empurrador e 9 balsas de 2.000 toneladas cada. Cada viagem, considerando a soja e fosfato de rocha, leva 18.000 ton do primeiro e retorna com 18.000 ton do segundo, a um valor de ida e volta, de US$ 35,00 ton. Esse valor é cobrado a partir da soja colocada no porto de Porto Velho e do fosfato, no porto de Iquitos. 64 RONDÔNIA – BOLÍVIA Os quadros abaixo mostram as opções de transportes entre Rondônia e Bolívia. OPCÃO N.º 01 Item 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Itinerário Porto Velho – Guajará-Mirin Transbordo-balsa e travessia Guayaramerin – Puerto Villarroel Transbordo a caminhão Puerto Villarroel – La Paz Puerto Villarroel – Cochabamba Cochabamba – Arica Puerto Viillarroel – Sta Cruz Cochabamba – Arica Guayaramerin – La Paz Distância 365 km 3 km 1.430 km --619 km 229 km 935 km 510 km 935 km 1.097 km Tempo/ Viagem 4h30 min 20 min 15-20 dias 5h 12 h 3h50 min 2 dias 7h 15 h 3-4 dias Valor US$ tonelada US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ 8,00 – 10,00 ton. 55,00 por carga 69,00 por ton. 3,00 por ton. 35,00 por ton. 20,00 por ton. 60,00 por ton. 43,00 por ton. 22,00 por ton. 90,00 por ton Obs.: o valor do frete Guayaramerin e Puerto Villarroel, US$ 69,00/ton, diz respeito ao que se denomina carga seca. Carga de maior densidade pode ter seu valor de frete diminuído em até 45%. Item 01 – Transporte Rodoviário. Item 02 – Transporte Fluvial para travessia à Bolívia. Item 03 – Transporte Fluvial Balsa. Item 04 – Transbordo p/ caminhão. Item 05 – Transporte Rodoviário. Item 06 – Transporte Rodoviário. Item 07 – Transporte Rodoviário. Item 08 – Transporte Rodoviário. Item 09 – Transporte de trem de carga. Item 10 – Transporte Rodoviário. TRANSPORTE AÉREO OPÇÃO N.º 02 Item Itinerário 01 Guayaramerin – La Paz 02 Guayaramerin – Sta Cruz 03 Guayaramerin – Cochabamba Tempo de Vôo 2h40 min 2h20 min 2h10 min Capacidade/carga 4 toneladas 4 toneladas 4 toneladas Valor Tonelada US$ 500,00 US$ 480,00 US$ 480,00 OBS.: Para este sistema de transporte se dispõe somente de aviões com propulsão à Hélice com capacidade de carga até 6.000 quilos, isto por falta de estrutura do aeroporto de Guayaramerin, que não comporta aviões de maior capacidade. Em vôos casados e carga fechada e 65 regularidade, esses preços podem cair em até 50%, dependendo das negociações, em aeronaves com capacidade de 6 ton. DETALHAMENTO DAS ROTAS Considerando a mesma rota inicial de Porto Velho até Guajará-Mirim, com seus 365 km de extensão, a faixa de preço de frete situa-se em torno dos US$ 8,00 a US$ 10,00 por tonelada. No caso especifico do transporte direcionado a levar mercadorias para as diversas cidades da Bolívia encontram-se algumas facilidades de conexão, porém, com algumas complicações no que se refere às exigências das autoridades Aduaneiras Bolivianas, que aceitam o ingresso das mercadorias transportadas que venham amparadas por um MICT DTA, que significa Manifesto de Carga Internacional – Documento de Trânsito Aduaneiro, que deve ser devidamente averbado pelo fiscal da Receita Federal no momento da mercadoria sair do país. Este documento pode ser emitido somente para uma transportadora Internacional (no caso de Rondônia a Expresso Araçatuba). Esta exigência é suprida quando a mercadoria é transportada em caminhão de propriedade do fabricante exportador, registrado em nome da empresa, que assim pode emitir o MICT-DTA que será aceito sem maiores problemas. Além deste documento, faz-se necessária apresentação do aviso de conformidade da INPECTORATE do Brasil, documento que é liberado a partir da apresentação da Fatura Proforma, para a verificação da carga, embalagem, preços etc, no local da fábrica ou local de embarque. No lado Boliviano, o importador tem duas opções para levar sua mercadoria até o destino final: uma delas é realizar o desembaraço aduaneiro pagando todos os tributos de nacionalização logo na chegada ao primeiro ponto fronteiriço, ou como segunda opção, deslocando a sua mercadoria para um outro recinto aduaneiro Boliviano, momento em que se faz necessário o acompanhamento do MIC-DTA, documento que será averbado pela aduana Boliviana para seu trânsito até o local de alfândega. Na época de inverno, de Dezembro a Junho, a primeira alternativa é o transporte fluvial em balsas de madeira que carregam em média de 100 a 200 toneladas, entre as cidades de Guayaramerin e Porto Villarroel, a uma distância de 1.380 km e 15 a 20 dias de viagem, através dos Rios Mamoré e Ichilo. A partir de Villarroel interliga-se com as principais estradas e cidades, como Cochabamba, Santa Cruz de la Sierra, Oruro e La Paz. O valor do frete entre Guayaramerin e Puerto Villarroel custa, em média, US$ 69,00 por tonelada. Para as mercadorias que saem de Porto Villarroel até La Paz utiliza-se uma rodovia de 619 km, em sua totalidade asfaltada, que pode ser percorrida em 9 horas, sendo o custo de frete adicional de US$ 35,00 por tonelada. Na época de verão, de julho a novembro, em função da baixa dos rios, existe uma inversão de valores nos fretes, motivada inclusive pela vantagem considerável do tempo de viagem entre Guayaramerin e La Paz, em apenas 4 dias, em uma estrada mista, parte em cascalho, terra, e asfalto. O frete é da ordem de US$ 90 dólares por tonelada e os caminhões que fazem o transporte carregam geralmente 20.000 quilos. As informações sobre os fretes consideraram valores médios pesquisados entre empresas privadas, podendo haver alterações de acordo com o critério da negociação entre as partes 66 interessadas. A maioria dos transportadores bolivianos estão registrados e credenciados para realizar o transporte dentro da Bolívia. 6.3 EXTRATIVISMO: TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS POTENCIAIS 6.3.1 EXTRATIVISMO MINERAL Um ano para ser esquecido, foi a síntese do Mining Journal em sua edição de 25 de dezembro do ano passado sobre 1998. Apesar, porém, dos problemas da Ásia e da mudança no câmbio brasileiro com conseqüente redução do consumo de metais básicos e minerais de ferro, a América Latina continua à frente dos investimentos em exploração mineral com 29% do total gasto no mundo, superando Austrália (17,5%) e Canadá (10,9%). Os números são do Mineral Economics Group. Nesta reportagem o mesmo jornal publicou uma edição especial sobre os países emergentes listando os 10 países preferidos na opinião de 100 altos executivos da indústria mineral. Do 1º ao 5º lugar, pela ordem: Chile, Argentina, Peru, Brasil e México. A Bolívia situa-se na 8ª posição. Encontro recente na Argentina indica que o Mercosul, mais Chile e Bolívia concentram 43,5% do total investido em exploração mineral na América Latina. Acrescentando-se a estes percentuais novos projetos em desenvolvimento no Peru e Brasil, com absoluta segurança, pode-se afirmar que a extração mineral é uma fortíssima área econômica da região territorial considerada neste trabalho, Bolívia, Peru e Brasil (Rondônia). • A Bolívia vem expandindo de forma notável sua atuação nessa área onde apresenta incrementos expressivos na produção e comercialização do estanho, prata, zinco e ouro, de maneira razoavelmente constante em sua progressão. • O Peru, a par de sua já importante produção e nível de comercialização, onde somente do Brasil 58% das importações referem-se a minérios, conta ainda com dois novos projetos: Antamina e Pierina, já referidos anteriormente. O primeiro tende a ser a maior mina do mundo e permitirá ao Peru ser o sétimo produtor mundial de cobre e o terceiro de zinco. O segundo, terá seus custos de produção de ouro entre os mais baixos do mundo. • O Brasil, no seu geral, conta com os projetos da Província Mineral da Serra dos Carajás com investimentos que já ultrapassam os US$ 3,4 bilhões como também o projeto Trombetas, para produção de bauxita e da Albrás para produção de alumínio, com investimentos de grande porte, com respectivamente US$ 480 milhões e US$ 1,4 bilhão. • Particularmente em Rondônia destaca-se a produção de cassiterira em Bom Futuro. É economicamente significativa a mineração de calcário dolomítico em Pimenta Bueno, com a lavra a céu aberto e instalações para moagem de 50000 ton/ano. O calcário é importante insumo agrícola que propicia correção da acidez do solo. Estas jazidas são estratégicas para o desenvolvimento de qualquer agricultura que utiliza insumos modernos. Pesquisas apontam em uma ampla faixa de rochas da margem direita do rio Guaporé existência de ouro, estanho, platina, diamante e topázio mas, dadas as características geológicas do 67 terreno, os investimentos necessários serão muito maiores do que em outras extrações já realizadas no estado, tais como a exploração dos garimpos aluvionares do Rio Madeira. 6.3.2 NEGÓCIOS POTENCIAIS Tanto o Peru como a Bolívia são grandes produtores de minérios e as possibilidades de importação por Rondônia podem se tornar atrativas. Destaca-se no Peru o cobre e seus derivados e na Bolívia o ouro e, principalmente, a prata. Em Rondônia a cassiterita, o calcário e o granito. Há que se ressaltar ainda, em separado, alguns aspectos muito significativos: 1. Fosfato peruano – estudos de solos já diagnosticaram que as terras agrícolas da região, necessitam de duas toneladas da rocha fosfórica produzida pela Empresa Mineradora Regional Bayovar S/A. Este insumo industrial constitui-se, sem dúvida alguma, numa possibilidade de negócio para o empresariado agrícola boliviano e rondoniense; 2. Sal boliviano – as duas jazidas de sal já referidas ao longo desse trabalho representam potencial muito grande em relação à comercialização do produto sendo necessários estudos de viabilidade econômica com vistas aos custos exigidos para a extração, fretes e processos de industrialização como alternativa viável à importação do produto. Sem dúvida pode ser opção interessante de investimento como negócio potencialmente promissor para empresários rondoniense e peruanos; 3. Gases bolivianos e peruanos – tudo indica esteja já bastante próximo o funcionamento do gasoduto abastecido com gás natural da Bolívia. Por outro lado o Peru tem bastante interesse, pelo que pode representar na balança comercial entre os países, em negociar o gás natural de Camisea. A utilização do gás natural boliviano e peruano na economia rondoniense em múltiplas formas, mesmo como possível estratégia de novos modelos de matriz energética, poderá ser fundamental recurso a favorecer o desenvolvimento do Estado. É também fonte importante de negócios; 4. O granito de Rondônia, comercializado hoje a nível nacional (70%) e para os EUA (30%), é outro produto que pode concorrer nos mercados de Bolívia e Peru, além de propiciar oportunidade de novos investimentos em Rondônia; 5. Finalmente se destaca a produção de calcário rondoniense como fator importante para a moderna agricultura, sob forma de insumo, por isso mesmo caracterizando-se como importante fator de negócio para o empresariado voltado às atividades agropecuárias nos países vizinhos da Bolívia e do Peru. Quanto ao item 1, fosfato de rocha, merece algumas considerações de ordem técnica quanto às perspectivas de sua utilização: 68 • • • • • • O conhecimento da composição do material é indispensável para qualquer visão perspectiva do seu uso agronômico; A experimentação intensiva será determinante para garantir a conveniência do uso; A crescente produtividade das culturas, destacadamente da soja, tem aumentado radicalmente as doses recomendadas de fósforo, o que amplificaria as doses já elevadas, da recomendação tradicional de fosfatos de rocha; Em princípio, a adubação teria que ser acompanhada da calagem adequada, embora a acidez seja fator favorável a solubilização do P da rocha natural; Teoricamente, a quantidade equivalente ao uso de 400 kg de superfosfato simples seria de 4000 kg de fosfato de rocha (teor de 2% de fósforo solúvel). A experimentação será fundamental para ajustar esta relação; Eventualmente outros componentes do fosfato natural poderão ter efeito paralelo de grande importância para a melhoria da produtividade. Aspectos negativos também deverão ser considerados. 6.3.3 TENDÊNCIAS Cabe registrar que, fruto dos problemas cambiais e de crise econômica em países e blocos ao longo de 1997 e 1998, todos os preços internacionais de minérios caíram, exceção feita à prata, devido a efeitos tais como ampliação da substituição de ouro por prata em diversos produtos e grande dinamismo da indústria fotográfica (maior demandante do metal). Apesar disso grandes produtores como Peru e Bolívia (assim como o Chile e outros) mantiveram seus projetos de investimento mesmo apresentando alguma queda nas produções e comercializações. A região considerada, Bolívia, Peru e Rondônia precisa valorizar a mineração como fator importante na sua economia e na pauta de comercialização externa, considerando o volume de investimentos. Devem assegurar condições para transferência tecnológica das empresas internacionais para as nacionais de forma a permitir a elevação da produtividade/competitividade e o planejamento de políticas para o setor como fator de desenvolvimento das regiões, geração de emprego e renda e conseqüente melhoria de vida. 6.4 EXTRATIVISMO VEGETAL A região é muito rica em recursos extrativistas. O processo de ocupação e desenvolvimento demográfico de toda a região refletiu a coexistência de diferentes estágios de desenvolvimento econômico representado por novas frentes de colonização e a presença de populações tradicionais, com distorção entre a distribuição urbana e rural das populações e uma política fundiária que não considera muito estas populações tradicionais, promovendo, por sua própria natureza, inúmeros conflitos sócio-ambientais e refletindo tendências de pressão crescente sobre os recursos naturais e o acesso à terra. Em linhas gerais as possibilidades econômicas do extrativismo não madeireiro na Bolívia, no Peru e, principalmente em Rondônia, são: • A única exploração extrativista não madeireira em Rondônia que vem demonstrando incremento de produção é a do açaí, enquanto as outras – borracha, castanha e palmito – 69 produções decrescentes, embora todos os esforços do governo do Estado em manter áreas próprias e estímulo à produção. Pode-se afirmar que a participação extrativista não madeireira na economia do Estado é insignificante. • No Peru o extrativismo é bastante significativo. Sua exportação no ano de 1996 correspondeu ao dobro da madeireira e atingiu valores de US$ 54 milhões. Os 10 principais produtos, já relatados anteriormente, onde se incluem o palmito, a castanha, a algaroba e a cochonilla, foram responsáveis por mais de 85% do total exportado. • Na Bolívia, em que pese a importância do sub-setor, ele contribuiu com 36% do total exportado, contra 64% do sub-setor madeireiro e alcançou, em 1998, valores de US$ 31 milhões. A Bolívia trabalha com mais de 60 essências vegetais não madeiráveis, das quais as cinco principais – sementes, palmito, castanha, produtos vegetais para curtir e carmim de cochonilla, representaram mais de 90% do valor exportado em 1998. Bolívia, Brasil e Peru somam 99,6% da castanha mundialmente exportada, com participações de 70%, 18,3% e 11,3%, respectivamente. Um trabalho conjunto entre os três países pode definir preços de mercado para a castanha muito superiores aos atualmente praticados. O intercâmbio de conhecimento intra região em estudo traria grandes benefícios para as partes, em particular para o Estado de Rondônia. • De suma importância para a região em foco é a utilização correta de seus recursos naturais em função do potencial de sua biodiversidade, onde reside a fonte de substâncias tradicionais e novas que podem ser aplicadas de diversas formas ou mesmo servirem como modelo para síntese de outras com maior potencial de utilização. São substâncias muitas vezes únicas, produzidas pelo metabolismo de espécies vegetais e animais, sendo largamente utilizadas na indústria química, cosmética e farmacêutica, diretamente ou modificadas quimicamente. Somente o comércio mundial de medicamentos movimenta anualmente US$ 300 bilhões, onde cerca de 40% dos fármacos têm origem natural. Somando-se os cosméticos e produtos químicos, esse valor é aumentado em mais de cinco vezes. O Estado de Rondônia, através da Federação das Indústrias – FIERO e da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, está em fase de elaboração de um projeto, denominado Central de Análise, Pesquisa e Processamento de Produtos de Naturais e Resíduos Industriais que fundamentará sua atuação no potencial da biodiversidade amazônica. O exemplo de Rondônia pode ser seguido pela Bolívia e Peru, oportunizando nascer daí uma parceria que permitirá maior amplitude aos resultados esperados. 6.4.1 EXTRATIVISMO MADEIREIRO, AS TRÊS REGIÕES: Bolívia, Peru e Rondônia são riquíssimos no seu potencial extrativista madeireiro. A exploração madeireira, no entanto, ocorreu predominantemente de forma extrativista e seletiva com baixo aproveitamento do potencial florestal ocasionando desperdício dessa matéria-prima, tanto no processo de extração como no de beneficiamento, de sorte que algumas espécies de madeiras nobres encontram-se em estágio próximo de extinção, devido ao processo desordenado de 70 exploração, não incluindo o manejo florestal, a reposição de estoques e o respeito à legislação. Conscientes do valor e da predação dessa riqueza não só os governos revigoraram e atualizaram a legislação como se tomou emergente a consciência de empresários sérios investindo no setor e transformando essa realidade. O Peru só agora está colocando ênfase na extração ou na produção em escala de produtos de madeira, motivo pelo qual se transforma em excelente mercado de consumo para produtos rondonienses e bolivianos. Por outro lado a Bolívia e Rondônia vêm procurando agregar valor à extração da madeira, verticalizando a sua produção, buscando alcançar economia de escala e competitividade comercial em seus produtos. O crescimento econômico da Bolívia no fabrico de móveis é de nada menos que 86,6% e para se registrar estes incrementos à exportação de produtos de madeira, apenas no período de janeiro e fevereiro de 1999, assumem os seguintes valores, segundo Boletim Estatístico publicado pela Câmara de Exportadores de La Paz: Produto Madeiras serradas (cedro, mogno em pranchas, bruta serrada) Kits de portas, cadeiras, partes de móveis, móveis Total bruto Volume 1.005.873,83 187.474,00 1.193.347,83 Valor (US$) 1.141.983,00 1.211.871,78 2.353.854,78 Rondônia, por sua vez, teve mais de 80% de suas exportações gerais de 1998 em torno dos negócios de madeira, percentual que por si só, identifica a profunda importância que a extração da madeira ainda representa para o estado. Cabe destacar que apesar de sua produção, Rondônia importou US$ 283.703 de madeira serrada da Bolívia e que a Bolívia importa produtos de base florestal de Rondônia (portas, pisos e móveis). Tendências no comércio internacional no que diz respeito a móveis têm ventos favoráveis e estão animando indústrias que tradicionalmente trabalham apenas internamente. Santa Catarina e Rio Grande do Sul, 1º e 2º pelos exportadores de móveis do Brasil, contam com expansão acentuada dos negócios principalmente quanto aos mercados da América do Sul, Central, Caribe e África do Sul. Além das trocas internas e extensivas a outros mercados, Bolívia e Rondônia necessitam escala de produção e design para se tornarem competitivos também internacionalmente. Para se ter uma idéia clara os Estados Unidos compram US$ 9 bilhões de dólares por ano de móveis e o Brasil só vende US$ 50 milhões para esse mercado. Especialistas afirmam que somente com o design será possível fortalecer a marca Brasil no comércio internacional e até hoje a indústria só tem adotado a posição de produzir o que o importador quer. Uma boa opção às indústrias rondonienses, bolivianas e peruanas são os consórcios que poderão atender os maiores problemas do setor tais como: produção insuficiente, fabricação conjunta com cada empresa produzindo determinados tipos de peças para um determinado tipo de móvel, que é concluído numa das fábricas e outras possibilidades de ações em cooperativa. A extração de madeira, principalmente agregando-se-lhe valor pela manufatura, é excelente oportunidade de negócios para empresários da região. 6.5 PRODUÇÃO AGRÍCOLA A produção agrícola da região andino-amazônica considerada tem na sua comercialização uma das etapas mais complexas de todo o processo produtivo, tanto por características geográficas do 71 território, como pelas distâncias entre as unidades produtoras e os centros consumidores, tanto internos quanto externos. Transporte e armazenagem são, pois, componentes críticos e, na falta de condições logísticas eficientes, os produtores acabam confrontados com condições precárias, que lhes diminuem as situações mais favoráveis de preço e competitividade para seus produtos. O cenário agrícola da região em estudo é muito importante e revela uma vocação natural que vem tendo recentemente maior atenção por parte dos governos e da sociedade civil e representa, com certeza, uma das melhores oportunidades econômicas da região. Das culturas tradicionais de Rondônia destaca-se o café, o cacau e o feijão. A cafeicultura é a principal atividade agrícola do estado e vem aprimorando muito o nível tecnológico do cultivo de forma a obter um produto de melhor qualidade. A produção já comporta o incremento de indústrias de processamento de café, havendo mercado no Peru, principalmente e, também na Bolívia, para o escoamento do café solúvel produzido. A cacauicultura em Rondônia é favorecida por condições climáticas propícias e vem superando um passado recente de decadência na produção para uma fase de franca recuperação que já comporta inclusive uma unidade industrial para seu beneficiamento. A comercialização do feijão é importante e demonstra também condições de mercado nos países vizinhos. É cultura que vem se aprofundando no seu nível de desenvolvimento tecnológico necessitando de maiores facilidades e melhores condições para comercialização do produto. Merece ainda registro a cultura do milho que também pode vir a oferecer oportunidades de negócios. Cabe ressaltar, entretanto, que a agricultura rondoniense poderá sofrer transformações no futuro em decorrência do corredor exportador de grãos, via terminal graneleiro em Porto Velho, que pode vir a se transformar em eixo dinamizador da exportação de soja, independentemente da origem, no Centro-Oeste do Brasil ou da sua produção no próprio estado. A dinâmica do “agrobusiness” da soja, caso esta hipótese se confirme, deverá ocasionar mudanças na estrutura fundiária e no perfil agroindustrial rondoniense. A soja constitui-se, portanto, em excelente oportunidade de negócios considerando-se os mercados peruano e boliviano. Em outra vertente encontramos a agricultura peruana tentando se recuperar dos problemas climáticos causados pelo fenômeno “El Niño” e buscando otimizar sua produção. Azeitonas preparadas e aspargos são produtos bastante interessantes para Rondônia, assim como o orégano. Já a Bolívia tem exportado açúcar refinado e outros derivados da cana-de-açúcar, farinha de trigo e palmitos em conservas, apesar do declínio que já apresenta esta produção. Ao Mercosul a Bolívia tem exportado azeites, soja a granel e tanto Rondônia como o Peru têm melhorado muito a sua fruticultura e apresentam bom nível de produção. O Peru já exporta sucos de frutas em boa proporção e Rondônia já está em condição de fazê-lo com a unidade industrial sediada em Ji-Paraná e os projetos que estão sendo desenvolvidos em Vilhena. Existe oportunidade de negócios junto ao mercado boliviano cuja produção é mais restrita ao ambiente interno e ao aproveitamento natural da fruta. A expansão da agricultura é uma das condições dos dois países vizinhos e do Estado de Rondônia para melhorarem suas condições no sentido de obterem o desenvolvimento econômico sustentável. Considerando a diversificação dos produtos cultivados nos três centros, a importância na região e os efeitos climáticos sazonais, a intensificação da pauta de negociação envolvendo produtos agrícolas oferece inúmeras opções de negócios. 72 6.6 PECUÁRIA A pecuária leiteira é uma das principais atividades econômicas de Rondônia e está concentrada em pequenas propriedades. Investimentos freqüentes têm melhorado o nível tecnológico e a produtividade na produção do leite e a situação de potencial produtivo e de demanda de mercado não exige novos investimentos industriais. Ao contrário, pode-se dobrar a produção sem a exigência de novos investimentos industriais (50% de capacidade industrial ociosa). Somente para que se avalie a dimensão que podem assumir os negócios envolvendo o leite e seus derivados ficam registradas em toneladas, 1997 como referência, as importações bolivianas e peruanas, desses produtos: 10.000 e 70.000 toneladas, respectivamente. A pecuária leiteira é, pois, um excelente negócio para as possibilidades de incremento nas negociações externas. A pecuária bovina de corte é um outro negócio em potencial. Em Rondônia a presença da pecuária bovina é avassaladora representando quase a totalidade da criação animal, com significativo crescimento na última década, de sorte que já apresenta números iguais a 5.000.000 de cabeças. A Bolívia, produz o suficiente para seu consumo interno, realizando nos últimos anos uma pequeníssima exportação conforme dados de janeiro a setembro, no período 1997/1998, segundo o Instituto Nacional de Estatística em mil dólares: Exportação de gado bovino boliviano 1997 1998 Variação em percentual 660,00 675,70 2,38 Nos mercados considerados o Peru é um grande importador. O Ministério da Agricultura fornece os seguintes dados relativamente ao consumo peruano referente a produtos nacionais e importados em toneladas: Ano 1996 1997 Variação % Total 925,1 996,5 7,73 Ave 413,9 449,8 8,67 Ovino 20,7 21,8 5,31 Porcino 83,0 86,7 4,46 Vacum 114,0 123,2 8,16 Caprino 6,3 6,3 - Pescado 287,1 308,2 7,34 Conforme se pode observar aumentou o consumo de todos os tipos de carne, exceção ao gado caprino que se manteve igual. Credita-se este aumento no consumo à condição de estabilidade monetária pela contenção do processo inflacionário e à melhoria de renda que tem sido experimentada pela população peruana. Espera-se, inclusive, que este consumo ainda se amplie um pouco. Considerando que as exportações bolivianas são incipientes e concentradas em produtos derivados (artigos de couro) existe amplo campo de exportação para a carne rondoniense. O consumo de todas as regiões também vem se incrementando bastante no que diz respeito a aves, mas a produção rondoniense ainda é pequena somente tendo mais possibilidades a partir da instalação recente de empresa especializada em Espigão D’Oeste. O consumo peruano, sobretudo, é significativo, em torno de 450 toneladas/ano. Destaca-se apenas a exportação de ovos e aves feita pela Bolívia em janeiro e fevereiro de 1999, na ordem de 240.616 kg e 73 faturamento de US$ 129.222 dólares, com variação percentual de 171,66%, em relação ao mesmo período em 1998. 6.7 PESCA A pesca é um dos aspectos da economia da região onde as diversidades ambientais mais se fazem presentes. Isto porque apenas o Peru apresenta a vantagem competitiva de ser banhado pelas águas do mar, representando, por isso mesmo, a possibilidade de escoamento da produção de toda a região, pelo Pacífico, com vistas à costa dos Estados Unidos (Los Angeles e São Francisco) e ao Japão e Tigres Asiáticos. Dessa forma enquanto Bolívia e Rondônia têm sua indústria de pesca bastante desenvolvida (graças à riqueza dos recurso hídricos) mas voltada para o consumo interno predominantemente, o Peru tem na indústria do pescado uma das principais atividades de sua economia. Rondônia além da pesca natural realizada nas suas bacias hidrográficas vem desenvolvendo inúmeros projetos na área de piscicultura estando em franco desenvolvimento a criação de alevinos no Estado. O intercâmbio com o Peru se mostra interessante já que o país vizinho vem desenvolvendo importantes experiências tecnológicas no setor. Há que reconhecer a função dos recursos hidrobiológicos como importante fonte renovável de alimentos, bem como a função tradicional representada pela pesca para proporcionar proteína de alta qualidade e necessária ao consumo humano. O Peru desenvolveu o ITP ( Instituto Tecnológico da Pesca) para promover a cooperação técnica e científica com outros países em desenvolvimento. O setor pesqueiro na região oferece boas oportunidades de negócios não só no âmbito interno considerado, como também entre negociações comerciais do Peru com a Bolívia e Rondônia. 6.8 TURISMO Tanto a região andina como a região amazônica são capazes de oferecer lugares naturais maravilhosos que encantam visitantes e oferecem lazer para os mais variados gostos: aventura, ecologia, canoagem, caminhadas, contemplação da natureza, enfim todo um mundo de opções e locais privilegiados. Se a estes aspectos se acrescentarem aspectos da cultura milenar indígena, relíquias arqueológicas, igrejas, construções antigas de mansões e fortes militares, diversificadíssimos aspectos folclóricos e musicais se terá uma região perfeitamente vocacionada para a exploração turística. O Peru é reconhecidamente uma atração mundial no turismo e Cuzco tem estimativa de público de 1500 turistas/dia o que perfaz um fluxo total de aproximadamente 0,5 milhão de pessoas visitando a região por ano, com ênfase em asiáticos e europeus. A indústria do turismo no Peru, com valores ascendentes desde 1992, atingiu valores acima de US$ 900 milhões, em 1998. Com menor apelo internacional tanto a Bolívia como Rondônia também apresentam riquezas apreciáveis oferecendo inúmeras opções principalmente no turismo ecológico, aventura, caminhadas e eventos. O fluxo de turistas entre Porto Velho e o Peru, por exemplo, é avaliado em 20.000/pessoas/ano, inexpressivos 4% da freqüência que transita por Cuzco. 74 Tendo em vista que há por parte dos governos brasileiro e peruano um grande volume financeiro investido na promoção de suas maiores potencialidades turísticas, torna-se muito importante que os governos da Bolívia e de Rondônia se sensibilizem, incentivem as classes empresariais locais e busquem criar condições infra-estruturais que viabilizem pacotes turísticos alternativos de forma que o retorno ou a chegada a Machupicchu encontrem rotas por Rondônia e Bolívia, eliminando fatores críticos de transporte e viabilizando ganhos significativos. Além disso é bastante visível e importante o incentivo ao próprio turismo interno, dentro da região, de forma que o turismo peruano represente alternativa às praias nordestinas e cariocas, o mesmo acontecendo em relação a peruanos e bolivianos que poderão encontrar em Rondônia algumas complementariedades turísticas em relação às suas próprias regiões. O turismo, sem qualquer dúvida, é negócio regional de elevado potencial a exigir investimentos para o seu desenvolvimento tanto na dotação de infra-estrutura básica de qualidade, capacitação dos agentes envolvidos, sensibilização das populações para a riqueza dessa indústria e das indústrias conexas, como no desenvolvimento do artesanato e artefatos folclóricos para as economias locais e, principalmente, divulgação inteligente com a oferta de produtos atraentes e de custos acessíveis. 75 76 CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES FINAIS 7.1 INVENTÁRIO PRIMÁRIO DOS PRODUTOS Os estudos efetuados, em particular quanto à produção, exportação e importação dos produtos da região compreendida, somados a visitas a campo e reuniões setoriais com supermercados, construção civil, madeireiros, moveleiros, frigoríficos, laticínios, panificadores, pecuaristas e agroindústrias de café e de produtos alimentares, permitiram elencar os produtos potencialmente exportáveis por Rondônia e passíveis de importação pela Bolívia e Peru e viceversa. Observe-se que a relação de produtos a ser elencada é resultante de um inventário primário, carecendo ainda de estudo de viabilidade econômica nos mercados do Peru e Bolívia que fará parte do presente capítulo. 7.1.1 RELAÇÃO DE PRODUTOS POTENCIALMENTE EXPORTÁVEIS POR RONDÔNIA I – Agricultura: • • • • • II – Pecuária: − − − Arroz (Peru/Bolívia) Feijão (Peru/Bolívia) Milho (Bolívia) Soja (Peru) Café (Peru) Matriz e reprodutor de boa linhagem (Bolívia). Animal para abate (Bolívia) Produtos de origem animal: • carne bovina e derivados (Peru) • charque (Peru/Bolívia) • vísceras (Peru) • leite, queijo e manteiga (Peru) II – Produtos Manufaturados: − Madeira • esquadrias (portas, caixilhos, janelas, venezianas, etc.) – Peru/Bolívia • casa pré-fabricada (Peru) • lambril (Peru/Bolívia) • pisos (Peru/Bolívia) • rodapé (Peru/Bolívia) 77 • • − laminado e compensado (Peru/Bolívia) parket (Peru/Bolívia) Outras categorias: • água mineral (Peru/Bolívia) • granito beneficiado (Peru/Bolívia) • outros pisos de pedras e lajotas (Peru/Bolívia) • telha de cerâmica (Peru/Bolívia) IV – Produtos Alimentícios: • biscoitos (Peru/Bolívia) • bolachas (Peru/Bolívia) • massas (Peru/Bolívia) V – Diversos: • • • • vela (Peru/Bolívia) sabão em barra (Peru/Bolívia) detergente (Peru/Bolívia) vassoura e rodo (Peru/Bolívia) 7.1.2 RELAÇÃO DOS PRODUTOS POTENCIALMENTE IMPORTÁVEIS POR RONDÔNIA I – Agricultura: • • • • • • • Batata (Peru/Bolívia) Alho (Peru/Bolívia) Trigo (Peru/Bolívia) Frutas (melão, uva, pêssego e maçã) - Peru/Bolívia Grão de bico (Peru) Lentilha (Peru) Orégano (Peru) II – Produtos Alimentícios: • Sucos naturais (Peru/Bolívia) • Fruta em conserva (Peru/Bolívia) • Palmito em conserva (Peru) • Azeitona a granel (Peru) • Polpa de tomate (Bolívia) • Azeite de Oliva (Peru) • Farinha de Pescado (Peru/Bolívia) • Ervilha em conserva (Peru/Bolívia) • Milho verde em conserva (Peru/Bolívia) • Aspargo em conserva (Peru) • Massas em geral (Peru/Bolívia) • Frutos do mar em conserva (Peru) • Pescados em conserva (Peru) 78 III – Vestuários: • • IV – Artigos Diversos: • • • • • • • • Calçados (Peru/Bolívia) Confecções em geral (Peru/Bolívia) Joalheria (Peru/Bolívia) Armarinho (Peru/Bolívia) Material escolar (Peru/Bolívia) Artesanato (Peru/Bolívia) Produtos descartáveis para festa (Peru/Bolívia) Fios e cabos elétricos de cobre (Peru) Fios e cabos elétricos de cobre refinado (Peru) Ferragens para móveis (Peru/Bolívia) V – Matérias-Primas para Agricultura e Indústria: • Fosfato (Peru) • Fertilizante (Peru) • Polipropileno – Homopolímero (Peru) • Cimento Portland (Peru) • Material Odontológico (Peru/Bolívia) • Material de acabamento para construção (Peru/Bolívia) • Arame liso para cerca (Peru/Bolívia) 7.1.3 PRODUTOS COM POTENCIAL DE INVESTIMENTO EM RONDÔNIA PARA EXPORTAÇÃO • • • • • • • • • Soja – instalação de indústria de esmagamento para obtenção de óleo, torta e farelo (Peru/Bolívia) Sorgo – implantação da cultura (Peru) Couro – instalação de curtumes (Peru/Bolívia) Açúcar – instalação de usinas para produção de açúcar de cana (Peru/Bolívia) Café – instalação de indústria de café solúvel (Peru/Bolívia) Materiais de construção – instalação de indústrias de telha e caixa d’agua de fibrocimento (Peru/Bolívia) Produtos de limpeza – instalação de indústrias de detergentes e outros sabões (Peru/Bolívia) Embutidos de carne – instalações de indústrias (Peru/Bolívia) Sal – instalação de uma planta de beneficiamento em Guajará Mirim gozando dos benefícios fiscais da Zona de Livre Comércio e da matériaprima oriunda da Bolívia (Peru/Bolívia) 79 7.1.4 OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS PERU/BOLÍVIA Destacam-se as seguintes oportunidades: • • • Implantação de uma unidade distribuidora de carne bovina na cidade de Lima – Peru; Instalação de empresas industriais e comerciais nas Zonas Francas – Peru; Instalação de indústrias madeireiras – Bolívia e Peru. Como se afirmou no início deste capítulo todas as indicações efetuadas até agora são resultantes de estudos e reuniões setoriais, o que se chamou de inventário primário. A fase seguinte, complementar e conclusiva se dará a partir de estudos de campo. Os estudos exploratórios de campo tomarão como referência o inventário primário, porém não se detendo somente a ele e serão efetuados nas cidades e regiões abaixo relacionadas: • • Bolívia – Guayaramerim, Santa Cruz de La Sierra, Cochabamba e La Paz; Peru – Lima, Iquitos, Pucallpa, Cuzco, Arequipa, Ilo e Tacna. Os estudos de campo permitirão identificar as diversas peculiaridades e naturezas dos mercados. Deverão ser verificadas as condições do consumidor: seus costumes, cultura, potencial e as condições dos produtos, qualidade, preço, custos aduaneiros e de transporte e legislações exigíveis para comercialização e investimentos. Deverão ser melhor identificados os pontos de estrangulamento e definidas as condições possíveis e desejáveis de negociação, de forma a permitir as oportunidades de ampliação comercial e criar subsídios para reuniões de Comércio Exterior entre as autoridades bolivianas, peruanas e rondonienses, com pontos de interesse e de possível negociação identificados e prontos para o equacionamento final. Cabe lembrar ainda que alguns produtos do Peru e Bolívia podem não se demonstrar viáveis no momento para a importação por Rondônia devido a desvalorização do Real, o que estimula a exportação e desestimula a importação. Mesmo assim esses produtos serão estudados, tendo em conta que a vantagem cambial brasileira comparativa ao Peru e Bolívia pode ser temporária. 7.2 PROPOSTAS Todas as propostas a serem efetivadas são resultantes finais do trabalho de campo. Após os inventários básicos e primários uma equipe técnica da FIERO deslocou-se para os dois países percorrendo as regiões e cidades apontadas anteriormente. As Conclusões e Propostas serão divididas em três grupos: 80 • • • As de caráter macroeconômico, onde se exigirá a participação de autoridades e empresários afins das três regiões estudadas, para a tomada de decisão; Relação de produtos passíveis de exportação e importação considerando o preço dos produtos e todos os encargos (taxas, tributos) que incidem sobre eles; Setores potenciais de investimento nos três países: Peru, Bolívia e Brasil, foco Rondônia. 7.2.1 PROPOSTAS DE ORDEM MACROECONÔMICA I - REUNIÃO DE NEGÓCIOS A iniciativa de realizar uma Reunião de Comércio Exterior envolvendo autoridades da Bolívia, do Peru e do Estado de Rondônia, voltada para o estabelecimento de diretrizes práticas que viabilizem maior intercâmbio comercial entre estes mercados se impõe como essencial considerando-se os aspectos crescentes da globalização e suas implicações. As possibilidades de ampliação das relações comerciais são efetivas e o presente trabalho as evidencia claramente, ao mesmo tempo em que também destaca a necessidade das autoridades gestionarem melhores condições infra-estruturais e da classe empresarial se conscientizar para a concretização das ações necessárias à consecução dessas relações comerciais. Um momento de encontro onde se analisem de forma objetiva as balanças comerciais, as condições de transporte, de alfândega, de câmbio, de incentivos, de seguros internacionais, do port-fólio de produtos e das oportunidades que se oferecem à negociação será o marco inicial de um novo espaço geográfico de comercialização, ampliando o desenvolvimento da região andino-amazônica. Sugere-se sua realização na cidade de Porto Velho, com pauta definida em torno de medidas práticas para viabilização imediata do incremento comercial regional envolvendo a Bolívia, o Peru e Rondônia, abrangendo principalmente: transporte, incentivos legais, zonas comerciais, port-fólio de produtos e oportunidades de novos negócios. O objetivo fundamental dessa reunião é ser a primeira de várias outras que se realizariam a partir de uma agenda específica e que garantiriam a continuidade do processo. II - ENCONTROS ESPECÍFICOS Em complemento à Reunião de Negócios – Comércio Exterior, cuja pauta se mostra mais complexa e abrangente, a iniciativa de se realizar Encontros Específicos que focalizem aspectos potencialmente fortes quanto às possibilidades de negociação se mostra como absolutamente indispensável à operacionalização do incremento das relações de desenvolvimento comercial entre Bolívia, o Peru e o Estado de Rondônia. 81 Destacam-se já, de pronto, quatro modalidades de encontros que oferecem expressivas oportunidades de ações imediatas: 1º) Seminário Internacional de Turismo – o potencial da indústria turística regional é muito grande, já foi amplamente destacado e oferece uma multiplicidade enorme de negócios envolvendo diversos setores das economias dos mercados em pauta. Sem dúvida alguma o Seminário cujo principal objetivo seria despertar as populações para a realização do turismo entre e infra regiões consideradas é a primeira ação para intensificação do fluxo turístico. Deve ser também o primeiro de uma série e deverá, para seu sucesso, contar com autoridades do setor e empresários do turismo. 2º) Rodadas Setoriais de Negócios – desenvolvendo-se o potencial existente nos mercados dos setores mais destacados de grande interesse regional. Impõem-se como necessárias as rodadas de negócios com focalização agrícola, pecuária, extrativista mineral, extrativista madeireira, extrativista não madeireira, pesca e, com alguma ênfase, produtos industrializados. Estas rodadas representam significativa oportunidade para a realização de negócios imediatos e têm na comercialização a sua finalidade principal. 3º) Feira Regional de Artesanatos – a evolução cultural ao longo da história dos povos da região apresenta hoje uma variadíssima oferta e produtos folclóricos, musicais, artísticos e de livre expansão que constituem valiosíssima produção artesanal, inegável fonte de riqueza e comercialização e que precisa ser mais conhecida e valorizada. A realização da Feira Regional de Artesanato é oportunidade ímpar para a abertura de novas frentes de negócios com imediata repercussão na oferta de empregos e geração de renda das populações diretamente envolvidas, a par da sua inserção motivacional aos eventos turísticos. A Feira de Artesanatos teria objetivo de se constituir como o marco referencial de outras feiras e eventos como forma de um renovado de oportunidades de comercialização e fortalecimento do turismo de eventos. 4º) Reunião de Transportes – oportunizar em Porto Velho uma reunião entre transportadores com vista à análise e a perspectivas de transportes e custos de frete entre as diversas regiões bolivianas, peruanas e rondonienses em suas múltiplas possibilidades: fluvial, aérea, rodoviária, multimodal e intermodal. O objetivo principal da reunião é viabilizar melhores alternativas de transportes e preços para facilitar o turismo e a comercialização de produtos na região. Tendo em conta a importância do transporte, além de exigir reuniões próprias, o setor deve se fazer presente em todas as reuniões elencadas anteriormente. III – INTERNACIONALIZAÇÃO DO AEROPORTO DE PORTO VELHO Considerando a localização geográfica de Rondônia na Região Norte e o que ocorre em seu entorno com relação ao desenvolvimento dos processos de globalização na América do Sul e nos países banhados pelo Oceano Pacífico, incluindo a Área de Livre Comércio das Américas, Pacto Andino, ALADI, MERCOESTE, além de projetos regionais, a exemplo do SIVAN, entendese que Porto Velho encontra-se obrigatoriamente na rota das vias aéreas internacionais. A internacionalização do aeroporto de Porto Velho é necessidade imperativa e já devia ter ocorrido. Vários governos estaduais trabalharam nesse sentido sem muito afinco. É necessário agora uma ação política de peso, com toda a bancada federal para que essa aspiração legítima 82 do Estado se torne realidade. A internacionalização do aeroporto de Porto Velho facilitará o incremento do intercâmbio comercial, cultural e turístico com a Bolívia, Peru e demais países da América num primeiro momento e, posteriormente, com o resto do mundo. Um Estudo de Viabilidade Econômica para o comércio fronteiriço Brasil/Peru realizado pela PRODIGY a partir de solicitação da COPROSA, empresa peruana de transportes aéreos, formulada pelo seu Presidente Sr. Manuel Meza Bravo, estabeleceu hipóteses de rotas alternativas e custos de viagens que identificam enormes vantagens a partir do estabelecimento de rotas que incluam o aeroporto de Porto Velho. O estudo demonstra que o transporte aéreo de passageiros em aeronaves BOEING 727 (103 passageiros) com freqüência de vôo três vezes por semana apresenta custo de transporte turístico entre Cuzco e Rio de Janeiro, com escala em Lima no valor de US$ 696,00. Via rota alternativa, Cuzco, Porto Velho, Rio de Janeiro, teria o custo de US$ 402,00, com redução portanto de 42,24%. Política de incentivos ao turista seja nacional ou estrangeiro, com destino a Cuzco poderá obter uma redução do custo do pacote em até 54% quando a saída se der por Porto Velho, segundo Acordo de Intenção de 1998, que corresponde a: passagem aérea – US$ 240, serviços turísticos – US$ 71, totalizando US$ 311. A diminuição de custos de rotas de passageiros partindo de grandes centros brasileiros ou de Porto Velho reflete obviamente na diminuição dos custos de transporte de mercadorias, com valores já descritos anteriormente. A internacionalização do aeroporto de Porto Velho será ainda mais expressiva se acrescida de medidas complementares de responsabilidade dos governos, tais como: • • Cobrança de tarifas nacionais para os transportes fronteiriços da região; Isenção de passaportes para turistas brasileiros, bolivianos e peruanos na região em estudo. O aeroporto de Porto Velho conta com capacidade instalada para atender os serviços aéreos de turistas e de cargas ligando o Brasil à Bolívia, à costa do Peru e também à costa Leste americana. Sua internacionalização permitirá o incremento de novas rotas e freqüências de vôos garantindo grande expansão do fluxo de turistas no Estado e garantirá o desenvolvimento do comércio de cargas em geral nas negociações do comércio exterior. IV – FORMAÇÃO DE UM COMITÊ PRO-EXPORTAÇÃO NA FIERO O território regional formado por Rondônia, Bolívia e Peru pode ter significativamente ampliadas as suas relações comerciais com ganhos nas economias, considerando a disposição dos integrantes dessa mesma região de incrementarem o comércio exterior dentro de premissas fundadas no respeito comum e nos direitos e obrigações de cada parceiro nas negociações. Até o presente momento os avanços obtidos nas relações de comércio exterior da região têm sido insignificantes e decididos por espasmos em reuniões que mais geram papéis do que soluções concretas. Coloca-se, portanto, como necessário e fator dinamizador dessas relações a criação de um organismo permanente que trate com exclusividade essa questão e que tenha representatividade política e técnica capaz de inventariar pontos de estrangulamentos, gerar propostas de soluções e negociá-las politicamente para que se tornem realidades. Dentro da estrutura formal da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia–FIERO existe uma figura jurídica denominada de Comitê, formalmente constituído, que trata de assuntos 83 específicos, a exemplo do Comitê Pró-Energia, que trabalha tão somente a questão energética do Estado de Rondônia e que procura trazer para o seu Conselho, representantes de todos os organismos afins. O que se propõe no caso corrente é a criação do Comitê Pró Comércio Exterior (C.C.EX), envolvendo participantes de Rondônia, Bolívia e Peru. Dessa forma o território econômico tenderá a crescer e desenvolver mais negócios a partir de normalizações objetivas nas relações comerciais e maior integração aduaneira oportunizadas pela atuação do Comitê. O Comitê Pró Comércio Exterior se impõe portanto como estratégia fundamental para o fórum de debates sobre todos os abrangentes temas que envolvem as negociações comerciais internacionais, em particular quanto ao Peru e Bolívia. Os objetivos do C.C.EX. seriam, basicamente: • • • • • • Contribuir para a formulação das políticas de comércio exterior sobretudo de bens e serviços, na região, bem como sobre o aperfeiçoamento de áreas de livre comércio, zonas francas e zonas de processamento; Debater e apreciar sugestões sobre normas, legislação, políticas de financiamento, seguro de crédito, políticas de desregulamentação, impactos de medidas cambiais, monetárias e fiscais sobre o comércio exterior e outros temas correlatos; Estimular formas alternativas de valorização dos bens e serviços regionais com ênfase para o intercâmbio cultural, turístico e aproveitamento das riquezas ambientais; Fomentar junto aos governos e iniciativa privada a elaboração de projetos e propostas conjuntas para apresentação às Associações Representativas de Classes Econômicas e aos governos de Rondônia, Brasil, Bolívia e Peru sobre acordos ou projetos orientados a facilitar o estabelecimento de parcerias, joint-ventures, indústria, comércio, turismo. Integração Regional rodoviária; Outros que se demonstrarem necessários. Os participantes do C.C.EX., seriam, basicamente: • Representantes das Entidades Representativas de Classes Econômicas de Rondônia (Indústria, Comércio, Transportes, Turismo e Microempresas - SEBRAE) e suas similares na Bolívia e no Peru; • Representantes dos Governos de Rondônia (Secretaria de Planejamento e Agricultura do Estado e Delegacia Estadual do Ministério de Agricultura) e de órgãos similares na Bolívia e no Peru. V – ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DE GUAJARÁ MIRIM E ESTRUTURA PORTUÁRIA O movimento financeiro produzido a partir da comercialização de significativa pauta de produtos na ALCGM por si só justifica maior atenção por parte dos governos para melhoria das condições infra-estruturais e atendimento mais rápido e econômico às operações necessárias à realização das transações comerciais. Uma reanálise das políticas de isenções, incentivos à empresas nacionais e internacionais que queiram investir e facilitação das relações comerciais na ALCGM se impõe como necessária e urgente. A prioridade, entretanto, é a imediata criação de adequada estrutura portuária que garanta melhores condições para: • • Entrada e saída de caminhão que transitam entre as duas fronteiras; A organização de uma área de aduana para desembaraço de carga e descarga das mercadorias; 84 • • • Criação de Entreposto Aduaneiro (atualmente SUFRAMA) nas margens do Rio Mamoré tendo em conta que hoje o processo de manipulação de carga e descarga onera com altos custos todo o processo, desde a chegada à liberação das mercadorias; Disponibilização às empresas que comercializam de um sistema de fiscalização federal diário e permanente com duração de 8 horas para a liberação de entrada e saída de mercadorias, em troca das atuais duas horas, por vezes em dias incertos; Criação de mecanismos facilitadores para o desembaraço junto às autoridades pertinentes: Receita Federal, Aduana, Ministério da Agricultura, Banco do Brasil, Ministério da Indústria e Comércio (SISCOMEX – DECEX). Sem dúvida alguma o incremento de comercialização externa na região fronteiriça RondôniaBolívia, passa obrigatoriamente pela adequação da estrutura portuária de Guajará Mirim. VI – MAIOR INTEGRAÇÃO REGIONAL ATRAVÉS DE RODOVIA Muito já se falou e se propôs a respeito do tema, inclusive neste documento. Não cabe aqui acrescentar mais nada quanto à importância da integração rodoviária Amazônia Ocidental – Bolívia – Peru. Sua construção permitirá a integração do território boliviano com a rede rodoviária brasileira através do Estado de Rondônia e do território peruano através do Estado do Acre. Da mesma forma em sentido contrário, dos estados da Amazônia Ocidental com a Bolívia e o Peru. Das diversas alternativas de rotas estudadas a mais factível de curto prazo (ver Parte II, Sistema de Transporte – Corredores de Integração) é o Corredor de Integração Desaguadero, passando por La Paz, até Guayaramerin, com 1.142 Km. Dessa extensão, 541 Km, divididos em diversos trechos, estão iniciados, concluídos, ou em fase de conclusão. Importante lembrar que essa extensão é de construção mais difícil e mais onerosa, pois trata-se da travessia dos Andes. Os 601 Km restantes (53%), de Rurrenabaque até Riberalta (515 Km) e daí até Guayaramerin (86 Km), estradas encascalhadas e que percorrem regiões de planícies, portanto de baixo custo comparativo de conclusão, não estão entre as prioridades do governo boliviano. Vale lembrar ainda que essa rodovia permite também a integração rodoviária com o Peru e o Chile. Uma das ações mais importantes do Comitê proposto (C.C.EX.) é de se articular politicamente na busca de soluções para a conclusão dessa rodovia. 7.2.2. SETORES POTENCIAIS DE INVESTIMENTOS Serão descritos os setores ou negócios pontuais potenciais de investimentos no Peru, Bolívia e Rondônia, resultantes dos estudos primários e de campo. É óbvio que a decisão do empresário de investir não deve se limitar às informações aqui contidas. Deve ainda conhecer com profundidade as legislações de incentivo quando for o caso, disponíveis na FIERO, visitas aos locais recomendados, análise de custo-benefício, e, em alguns casos, projeto completo, naqueles possíveis de obtenção de financiamento. As sugestões de investimento aqui contidas são apenas indicativas, porém carregadas de possibilidades otimistas e factíveis. 85 Alguns segmentos que exigem recursos financeiros de elevada monta como a exploração de petróleo, gás natural, minérios e participação em processos de privatização de empresas públicas no Peru e Bolívia não serão tratados como alternativas viáveis para o empresariado de Rondônia. SETORES POTENCIAIS DA BOLÍVIA 1º SETOR MADEIREIRO – a Bolívia dispõe de uma superfície de 53,4 milhões de hectares de revestimento florestal, dos quais 22,18 milhões, de floresta amazônica. O arcabouço de normas legais que definem a exploração florestal na Bolívia estão contidas na Lei nº 1.700, de 12 de julho de 1.996 e seu regulamento, Decreto Supremo nº 2.443, todos disponíveis na FIERO, incluindo aquele referente a Normas Técnicas para a elaboração de Planos de Manejo Florestal. As Concessões de aproveitamento florestal somente são outorgadas a cidadãos bolivianos, empresas bolivianas afins e empresas de risco, como as joint-ventures, ou seja, um empresário rondoniense que queira investir no setor florestal boliviano deve se associar a uma pessoa física ou jurídica do país, de preferência com aquele que já disponha de Concessão Florestal. Ver maiores detalhes no documento sobre o extrativismo vegetal madeireiro da Bolívia, item 2.3.2. Aspecto relevante a considerar é que as concessões não se prestam como garantias para empréstimos bancários, ou seja, o investidor deve dispor de recursos próprios. O beneficiário da concessão paga aos cofres públicos US$ 1,00 (um dólar) por hectare para a extração da madeira. Encontra-se disponível na FIERO, relação de 50 empresários associados à Câmara Florestal da Bolívia (nome, endereço, fax, telefones de contato) que dispõem de Concessão Florestal e interessados em parcerias com empresários rondonienses. O grupo de pesquisadores da FIERO que desenvolveu os trabalhos de campo na Bolívia entrevistou empresários rondonienses com atividade madeireira naquele país. A intenção desses empresários é de trabalhar principalmente com o mogno, por conta da sua proibição de exploração no Brasil, mas também com cedro, cerejeira e freijó, através do transporte de toras ou de blocos até suas indústrias em Rondônia. Eles afirmam ser mais econômico esse processo do que a compra da madeira no Estado. Há que se considerar ainda a possibilidade de verticalização da indústria e da exportação pelo Pacífico, distante em média 1.000 km das áreas de produção, com sensível redução de frete para a costa leste americana e para os países asiáticos e ainda que os custos de produção na Bolívia são bastante inferiores aos praticados em Rondônia, a partir da mão-de-obra com remuneração 50% menor. SETORES POTENCIAIS DO PERU 1º) ZONAS FRANCAS – o Peru embora não seja um país economicamente desenvolvido, é muito rico em recursos naturais. Seu desenvolvimento se apoia na aplicação de uma economia de mercado aberto ao comércio internacional, criando um ambiente atraente para o investimento e o desenvolvimento de negócios privados. O Peru é totalmente consciente de que para o fortalecimento da economia e do desenvolvimento nacional o investimento estrangeiro desempenha um papel fundamental. Para tal contexto as Zonas Francas do Peru abrem suas portas para o investimento nacional e estrangeiro num âmbito de segurança e de estabilidade 86 jurídica, política e econômica, bem como lhe outorga especiais condições tributárias, alfandegárias e laborais. No Peru, existem as Zonas Francas industriais de Ilo, Matarani, Paita e a Zona de Tratamento Especial Comercial de Tacna. No interior das Zonas Francas, existe o “CETICOS” (Centro de Exportação, Transformação, Indústria, Comercialização e Serviços), regulamentados por lei, destinados a realização das referidas atividades. As empresas que se estabelecem em áreas do “CETICOS”, cujas operações anuais correspondem a não menos de 92% das exportações dos bens que produzem, estarão isentas até 31 de dezembro de 2012, dos seguintes tributos: • • • • • • • Imposto de Renda; Imposto geral sobre as vendas; Imposto de promoção municipal; Imposto de promoção municipal adicional; Imposto seletivo ao consumo; Contribuição ao FONAVI (Fomento Nacional de La Vivenda); e, De todos os impostos, taxas e contribuições tanto para o Governo Central como para os Municipais, incluindo também aqueles tributos que necessitam de normas exoneratórias expressas. Tais empresas podem realizar outros tipos de operações comerciais inclusive com os usuários de qualquer CETICOS até o montante equivalente a 8% de suas operações comerciais anuais sem perder o direito do benefício acima mencionado. A entrada de produtos provenientes do exterior para os Depósitos das Zonas Francas não está sujeita a requisitos alfandegários, cambiais, bem como de qualquer outra tributação. A saída de produtos dos Depósitos das Zonas Francas para o exterior está isenta de recolhimento de tributos nacional, regional e local. As operações comerciais realizadas fora das Zonas Francas mas dentro do território peruano ficam sujeitas ao recolhimento dos tributos. 2º) SETOR MADEIREIRO – o Peru deverá importar no corrente ano mais de US$ 150 milhões de produtos madeireiros, o que demonstra um mercado potencial para as exportações de Rondônia e para investimentos no país por empresários rondonienses. Importante se reportar ao tópico 2.4.2 - Extrativismo Vegetal no Peru. A maior parte da floresta tropical do Peru situa-se entre 150 e 400m de altitude em regiões que se denomina de planície amazônica, representando o maior potencial florestal e onde se encontram a maior parte das espécies comerciais do país ocupando próximo de 40 milhões de hectares. Principais Marcos Legais Florestais: • • • Constituição de 1.993 define que as florestas (bosques) são patrimônio da Nação não existindo propriedades privadas sobre elas; Lei 26.505 de julho de 1.995 define que o Estado garante a toda pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira o livre acesso à exploração das terras florestais, cumprindo com as normas do direito substantivo que as regula; Lei 26.822 de 1.997 que dispõe sobre o aproveitamento de forma sustentável e ainda sobre a outorga das florestas (bosques) em Concessão a particulares, permitindo ao titular um 87 direito real de uso e desfrute dos recursos: “as concessões são bens incorporáveis com registros legais e podem ser objeto de hipoteca, cessão e outras modalidades.” Os Extratores Florestais se obrigam a dois tipos de pagamentos: • • Valor da madeira no estado natural, preço fixado a cada ano pelo Estado com valor arbitrado por espécie e sua localização; Reflorestamento, que constitui um fundo destinado à reposição, dispensados deste pagamento aqueles que executam Planos de Manejo. Em 1995 ocorreu alteração da Legislação Florestal de 1.975 que exigia Planos de Manejo somente para áreas superiores a 1.000 hectares, aquela obrigando a que todos os concessionários florestais, sem exceção, o façam, o que praticamente elimina o pagamento para reflorestamento. Como se observa, as vantagens comparativas quanto a investimentos no setor são muito mais favoráveis no Peru do que na Bolívia, sob vários aspectos: • • • • • • Maior organização do setor florestal; Garantia para o investidor estrangeiro, pessoa física ou jurídica, nas mesmas condições dos nacionais; Permissão para que as áreas concedidas se prestem para garantia de financiamento; Possibilidade de financiamento bancário; A distância de Pucallpa (cidade na região central da planície amazônica peruana) a Lima (maior consumidor de madeira peruana com população de 8 milhões de habitantes) é de 860 km, através de rodovia pavimentada. Deve-se levar em conta ainda que na cidade de Lima encontra-se o maior porto do Peru, Puerto de Callão, responsável por mais de 60% do comércio externo do país. Através dessa rota se atinge a costa Leste americana e os países asiáticos a valores de transporte marítimo bastante inferiores aos praticados na Bolívia e em Rondônia; Preços de combustíveis próximo de 60% mais barato que os praticados fora da amazônia peruana. 3º) INVESTIMENTOS GERAIS NA AMAZÔNIA PERUANA - o governo peruano criou a Lei nº 27.037 de 30 de dezembro de 1.998, cujo conteúdo respalda e estimula a promoção de investimentos públicos e privados na Amazônia peruana, ou seja, o Governo quer desenvolver essa região. Através da Lei 27.037 o governo peruano assegura a expansão e manutenção de infra-estrutura pública à região, concede ao setor privado nacional e estrangeiro (direitos iguais) medidas de incentivos fiscais e linhas de financiamento que somados totalizam US$ 150 milhões por ano. As atividades prioritárias estabelecidas foram: agropecuária, agricultura, pesca, turismo, assim como as manufatureiras vinculadas ao processamento, transformação e comercialização de produtos primários oriundos das atividades antes elencadas (Art. 11º). O Ministério da Economia e Finanças ao qual está vinculado o Fundo de Promoção e de Investimento na Amazônia (FOPRIA) é o responsável pela promoção dos investimentos, por meio de financiamento de projetos de infra-estrutura básica e programas produtivos, em especial no setor primário e utilização de Manejo Florestal, bem como realização de estudos com vistas ao desenvolvimento rural e geração de tecnologia. Os critérios e diretrizes para a consecução dos objetivos são definidos pela Comissão eleita pelo Poder Executivo e também vinculada ao Ministério da Economia e Finanças. 88 A Lei 27.037 define ainda: • • As normas e responsabilidade do estado e de todos beneficiários nacionais e estrangeiros (direitos iguais); Os benefícios tributários, como o Imposto de Renda, para os contribuintes situados na Amazônia desenvolvendo as atividades estabelecidas como prioritárias e também a atividade de extração florestal que serão oneradas em apenas 10% do valor legalmente estabelecido para o restante do país, à exceção dos departamentos de Loreto, Madre de Dios, distritos de Iparia e Maisea e as províncias de Atalaya e Purus, do departamento de Ucayali (taxa de 5%). Ainda quanto ao Imposto de Renda são isentos aqueles que desenvolvem atividades de transformação e de processamento de produtos de cultivo ou nativo. As empresas comerciais que reinvestem pelo menos 30% de seu lucro líquido beneficiam-se também da taxa de 10% do Imposto de Renda, exceção aos departamentos, distritos e províncias, citados anteriormente com taxa de 5%. Quanto ao Imposto Geral sobre Vendas (equivale ao ICMS brasileiro), serão beneficiados em 100% de isenção quando: - A venda de bens para consumo se realiza na Amazônia; Os serviços que se prestam forem na região; Os contratos de construção e a primeira venda de imóveis se realiza na região. Quanto ao benefício de outros impostos: • • • • Isenção do Imposto Extraordinário de solidariedade e o Imposto Extraordinário sobre os ativos líquidos para todas as empresas situadas na região; Isenção de taxa alfandegária; 60% do conjunto de produtos passíveis de serem importados para a região gozam de 100% de isenção; 100% de isenção de IPI dos produtos industrializados na Amazônia peruana. A Lei nº 27.037 estabelece ainda que até o ano de 2.049 nenhuma Lei poderá alterá-la parcial ou integralmente. Um dos reflexos positivos mais imediatos da aplicação da Lei foi quanto ao preço de combustíveis. A gasolina na cidade de Pucallpa passou a custar US$ 0,15/litro (R$ 0,29/litro). Entre as atividades priorizadas reforça o estímulo ao setor florestal madeireiro e abre espaço, em particular, para a produção pecuária. Com todos os estímulos certamente ficará bem menos onerosa a formação de fazendas e a produção pecuária na Amazônia peruana, quando comparada com os valores de Rondônia ou de qualquer outra região brasileira e tendo ainda uma contra-partida bastante saudável, qual seja, o preço da carne é mais do que o dobro do preço pago aos pecuaristas de Rondônia. Deve-se levar em conta também o interesse do governo peruano quanto à expansão pecuária com conseqüente ampliação da oferta de carne e leite (substituição de importações) e melhoria genética (racial) de seu plantel bovino. 89 4º DISTRIBUIDORA DE CARNE BOVINA EM LIMA O Peru, com uma população de 27 milhões de habitantes, praticamente 30% na capital, Lima, dispõe de um rebanho bovino de 4,5 milhões de cabeças, enquanto o Estado de Rondônia, com 1,3 milhão de habitantes, dispõe de um rebanho de 5 milhões. No Peru, a relação é de 6 habitantes para 1 bovino, enquanto em Rondônia essa relação se inverte, 4 bovinos para 1 habitante, o que faz do primeiro um grande importador de carne bovina e do segundo, um grande exportador. As importações peruanas são oriundas prioritariamente da Argentina e dos Estados Unidos. Somente a cidade de Lima consome em média mais de 1.500 bois/dia ou 500.000 bois/ano, o que corresponde a um consumo de 120.000 ton de carne por ano, ou um consumo per capita/ano de 15 Kg. Aspecto importante a destacar é que pela distância e transporte marítimo a carne que chega ao Peru é congelada, enquanto exportada por Rondônia, via aérea, a partir do aeroporto de Porto Velho ou de Guayaramerin não demandaria mais de 6 horas, do frigorífico até o seu destino final o que não exigiria congelamento e sim, tão somente, resfriamento, de modo a propiciar uma vantagem comparativa quanto à melhor satisfação do mercado consumidor. Outro aspecto relevante é que não existe no mercado de carnes peruano um fornecedor regular, com marca e produto já consolidados, abrindo desta forma espaços para a entrada de produtos e marcas brasileiros. O quadro a seguir demonstra os preços de importação praticados por distribuidoras de carne peruanas. Lista de Preço por Kilo ESPECIFICAÇÕES Carnes Boi casado Dianteiro Trazeiro Patinho Garrão Contra filé grande Contra filé pequeno Músculo mole Chã de fora Lombinho Quadril Minudências (vísceras) Bucho Fígado Coração Bofe Língua PREÇO – LIMA em US$ PREÇO FRIGORÍFICO RONDÔNIA 2,00 1,70 2,30 3,88 2,71 7,16 6,86 3,13 4,15 9,30 4,40 1,12 0,91 1,44 1,71 1,07 2,03 2,14 1,07 1,55 0,96 0,59 1,49 1,37 1,30 0,90 1,92 0,59 0,75 0,53 0,24 0,64 Observações: 1- boi casado é o inteiro, dianteiro mais trazeiro, incluindo a costela e sem as vísceras; 2- dianteiro e trazeiro, não incluem a costela; 90 3- os preços cotados no Peru são de distribuidores; 4- os produtos são congelados e embalados em caixas de 24 kg em média. Em negociações anteriores estudos demonstraram que as vísceras não comportam os custos de frete aéreo. À época, o governo peruano se propôs colocar à disposição aviões militares para o transporte, considerando o grande consumo de vísceras pela população de baixa renda e o programa estatal de apoio alimentar aos menos favorecidos. As negociações não se consumaram por desistência de empresários rondonienses. Do exposto, fica claro que exportar carne bovina de Rondônia para o Peru é uma atividade promissora haja vista os preços praticados pelos distribuidores. Melhor negócio ainda é ser distribuidor na cidade de Lima. Pode-se iniciar com um negócio de pequeno porte, algo como dois vôos mensais de 40 ton, equivalente a 320 cabeças/mês ou 3.800 cabeças/ano. Para tanto, a infra-estrutura a ser implantada em Lima custaria próximo de US$ 300.000 e a oferta de 960 ton/ano, será menor que 1% do consumo da cidade de Lima. É muito importante que o vôo saia de Porto Velho e que haja definição correta de produtos peruanos a serem comercializados diretamente com os supermercados da capital, em viagem de retorno. Por menor que seja a margem de lucro dos produtos de retorno se estará diminuindo o custo final da carne. SETORES POTENCIAIS DE RONDÔNIA 1º) PLANTA DE BENEFICIAMENTO DE SAL EM GUAJARÁ MIRIM – existe uma máxima na Bolívia: “a Bolívia dispõe de reservas de sal natural para o consumo de 2000 anos de toda a humanidade”. Pode até ser visionária a afirmativa, mas de fato as salinas naturais do país são gigantescas e suas reservas praticamente incalculáveis. O que se propõe, como o próprio título já sinaliza, é um estudo de viabilidade para se implantar uma indústria de beneficiamento de sal em Guajará Mirim, gozando dos incentivos da Zona Franca e da matéria-prima oriunda da Bolívia. Das diversas salinas existentes a mais recomendada para a exploração, por sua composição química, é a Salar de Uyuni, distando 780 Km de La Paz. O transporte se daria por meio de via férrea da Salina até Cochabamba, em torno de 15 horas de viagem; por via terrestre, de Cochabamba até Puerto Villarroel, 3 horas de viagem; e daí, via fluvial, até Guajará Mirim, 15 dias de viagem. O custo total, incluindo taxas, transporte, embalagens de 50 kg, carga, descarga e ICMS é de US$ 35,26 por tonelada no local da indústria. Objetiva-se uma produção de 200 ton/mês de sal para consumo humano e 700 ton/mês para consumo bovino. Os mercados que se pretende atingir num primeiro momento, estados de Rondônia e Acre, com população de 2 milhões de habitantes e rebanho de 6 milhões de cabeças as Regiões do Beni, Santa Cruz e Pando, na Bolívia, com população de 1,6 milhão de habitantes e rebanho de 9 milhões de cabeças. Estudos preliminares demonstram a viabilidade de se iniciar com uma produção de 20 ton de sal para consumo humano por se tratar das demandas dos estados do Acre e Rondônia e 135 ton para consumo bovino, na forma de sal mineral e comum, o que corresponde a 30% do consumo da região-mercado que se pretende atingir. 91 A equipe de campo visitou a direção do Grupo EMCOSAL em La Paz que se propõe à parceria com empresários de Rondônia. A EMCOSAL apresentou duas propostas de parcerias: • • responsabilizar-se pelo sal entregue na indústria em Guajará Mirim; entrar com 50% de todo o investimento e da sociedade. A disposição de participação da EMCOSAL é bastante sólida tendo a direção da empresa se deslocado a Guajará Mirim e Porto Velho, levantando informações, apresentando amostra do sal e formalizando a sua intenção de participação, via FIERO. Mediante a importância do projeto e a possibilidade de parceira, a FIERO contatou com empresas brasileiras fabricantes de equipamentos, sendo a melhor proposta a da empresa IMOTO, Indústria de Motores e Máquinas Ltda. O custo do projeto com a indústria implantada pronta para funcionamento e somando-se 300 ton de sal para início de operação totaliza US$ 160.000. É importante ter em conta que, em função da desvalorização do Real, o sal comum, conhecido por sal branco, para diferenciação do sal mineral, chega a Rondônia 10% mais barato, quando proveniente de estados da costa brasileira, do que da salina da Bolívia – R$ 60,00/ton contra US$ 35,26 ou R$ 66,00. São necessárias, portanto, para tomada de decisão, na atual fase cambial, negociações e alternativas de rotas e fretes para diminuição do preço final da matéria-prima da Bolívia. A equipe de campo retirou amostra do sal da salina Salar de Uyuni e a encaminhou à Universidade Mayor de San Andrés, em La Paz, para análise. Os resultados foram: Parâmetros Cloro (Cl) Sulfatos (SO4) Bicabornatos (HCO3) Sódio (Na+) Potassio (K+) Cálcio (Ca2+) Magnésio (Mg2+) Unidade % % % % % % % Resultados 60,1 0,5 0,1 39,1 Traço 0,2 Traço Encontra-se na FIERO, à disposição de empresários interessados, endereços para contatos com o grupo EMCOSAL e com a indústria fabricante dos equipamentos. 2º) OUTRAS ALTERNATIVAS Independentemente de já estarem em curso ou exigirem elevados custos para sua implementação existem outras alternativas: • Empresa de Turismo Terrestre – percurso entre Porto Velho, La Paz, Altiplano, Cuzco, Machu-Picchu, costa peruana, chilena, deserto de Atacama – trata-se da viagem mais fantástica sobre o planeta terra. Reúne aventura, ecologia, história, espiritualismo e belezas cênicas mais diferenciadas do que em qualquer parte do globo terrestre. Trata-se ainda de viagem de baixo custo e que pode ser efetivada sem maiores dificuldades de rodovias, de 92 junho a dezembro, com duração de 15 dias, se concluída em Cuzco, ou 30 dias, se feita com roteiro completo. • Empresa de Turismo Aéreo – quando da internacionalização do aeroporto de Porto Velho. • Soja – instalação de indústria de esmagamento para obtenção de óleo, torta e farelo – mercado: região objeto do estudo. Projeto em fase de implantação. • Sorgo – implantação da cultura – mercados de Rondônia e Peru. • Couro – com possibilidade de implantação com início ainda no corrente ano de dois curtumes no Estado – mercado: Região objeto do estudo e outros. • Açúcar – implantação de usina para produção – mercado: região objeto do estudo e outros. • Café – instalação de indústrias de solúvel. A produção de café em Rondônia comporta três grandes indústrias – mercado: região objeto do estudo e outros. • Materiais de Construção – instalação de indústrias de telha e caixa d’água de fibrocimento, de telhas cerâmicas e pisos – mercado: região objeto do estudo. • Produtos de limpeza e Higiene Pessoal – instalação de indústrias de detergentes, outros sabões e de papel higiênico – mercado: região de estudo e outros. • Granito – instalação de novas indústrias – mercado: região objeto do estudo e outros. • Embutidos de Carne – instalação de indústrias. O frigorífico Jamari está em fase de implantação de uma indústria – mercado: região objeto do estudo e outros. • Indústria Moveleira de Casas Pré-Fabricadas e Pisos de Madeira – adequar à produção às exigências dos mercados do Peru e Bolívia. Embora indicativos de industrialização e comercialização prioritariamente para a região objeto do estudo, alguns produtos apontados dispõem de outros mercados potenciais a nível internacional ou da região norte brasileira. Somando-se ao presente trabalho, o estudo de mercado da cidade de Manaus, realizado pela FIERO e SEBRAE/RO, e o controle de entrada de todos os produtos adquiridos de outros centros nacionais, e, em paralelo um estudo das potencialidades do Estado, pode-se montar um Perfil Industrial de Rondônia. Perfil este, com base na substituição de importações, comercialização regional, em particular com o Estado do Amazonas, e exportação, com maior ênfase, para a Bolívia e Peru, pela proximidade e contiguidade e mercados de menor exigência. 93 7.2.3 PRODUTOS PASSÍVEIS DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO O objetivo final do presente estudo é dar uma visão geral sobre as reais possibilidades de negociação entre Rondônia, Peru e Bolívia. Como resultado das pesquisas desenvolvidas ao longo do trabalho, foi possível selecionar aproximadamente 100 (cem) itens de produtos que interessam aos mercados em estudo, bem como relacionar empresas interessadas em sua comercialização. As informações constantes das planilhas refletem a realidade existente, verificada nos levantamentos realizados em pesquisa de campo, nos mercados em estudo. A seleção dos produtos que compõe a listagem obedeceu a indicação a partir de avaliação preliminar, em que foi levada em consideração a oferta potencial disponível e os preços médios praticados. Para melhor compreensão e análise, estão agrupados produtos e empresas interessadas na exportação ou importação, separadamente, nos respectivos mercados: Peru, Bolívia e Rondônia. Estão especificadas as características essenciais para identificação dos produtos, como: codificação NALADISA/NALADI, embalagem, preços no respectivo mercado, incidências de encargos gerais nas operações comerciais: Imposto de Importação, ICMS e Encargos Sociais, exigidos no Brasil e Direito Aduaneiro, Imposto Geral de Venda, Custo Aduaneiro e Imposto Seletivo, aplicáveis no Peru. O detalhamento dos impostos e encargos incidentes nas exportações e importações de produtos dos mercados em estudo estão apresentados em quadro separado. Os preços dos produtos representam o custo médio verificado no mercado de origem e servem apenas como referencial para uma avaliação preliminar das possibilidades de negócios, pois os mesmos estão sujeitos a alterações significativas em função das condições negociadas, além de outros fatores intervenientes como: variação cambial e sazonalidade - nos casos de produtos cuja oferta dependem de período e condições de safra, oportunidade em que pode ocorrer excedente na oferta e conseqüente redução de preços, ou ao contrário, diminuição na oferta e aumento de preços. 94 0306294000 1101000200 1902110000 - Listagem de Produtos com Potencial para Comercialização Bolívia – Exportação e Importação 1 – Produtos Alimentícios Empresas Exportadoras Farinha de Trigo – saca de 45,86 kg Unid. 14,50 C. I. C. Hnos Vicente S. R. L. Talharim Kg 3,05 Calle Aroma n.º 656 Macarrão e outras preparações – embalagem c/ Fones: (591-3) 345998-99 – 325604 capacidade variada Kg 0,98 Fax: (591-3) 329905 Santa Cruz de La Sierra-Bolívia Sociedade Anonima Industrial y Comercial Molinhos San Luiz Juan Francisco Velarde n.º 1426 Fone: 222901 / 224282 Fax: (591-04) 222901 Cochabamba – Bolívia Industria Molinera Cochabamba Ltda. Carretera Atn. º Quillacollo km 4,5 Fones: 2971234 / 293124 / 297125 Fax: (591-04) 297122 Email: [email protected] Cochabamba-Bolívia Fábrica de Fidos San Geronimo Av. Cap. V. Ustariz Km 4,5 Fone: 280497 / 297594 Fax: (591-04) 280497 Casilla: 962 – Cochabamba-Bolívia Website: www.comind.com/sangeronimo Industrias Alimenticia La Moderna S. R. L. Honduras n.º 572 Fones: 252265 / 268600 / 268191 Fax: (591) 252609 – Casilla: 2590 Cochabamba – Bolívia 95 Código 2202900401 0811100100 2103206000 2104100200 - Produto Suco de frutas diversas – lata de 500ml Marmeladas, diversos sabores – emb. 720g Ketchup – emb. 400g Sopas em conserva – diversas – emb. 115g Frutas em conserva – diversas – emb. 900g Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. 2006000199 1601001000 1601005000 1601005000 - Lingüiça Presunto Mortadela 1102909000 - Farinha de Soja 2306100000 2304000000 1512110000 1507900000 0405000100 1208100000 Torta de algodão – saca de 50kg Torta de Soja – saca de 40kg Óleo de Girassol Óleo de Soja Refinado Manteiga Farinha de Soja - Unid. Kg Kg Kg Kg Unid. Unid. Litro Litro Kg Kg Preço US$ 0,34 Indústrias Alimentícias del Valle Vasquez Hnos S. R. L. Av. Blanco Galindo, Km 6,7 Casilla n.º 510 1,53 Fone: 68001 0,64 Fax: 591 (42) 68007 Email: [email protected] 0,85 Cochabamba – Bolívia 1,53 4,20 Industria Haas Ltda. 3,10 Av. Recudto s/n – Tiquipaya 3,40 Fone: 2387387 Casilla 1201 – Cochabamba – Bolívia 0,22 Alimentos Sociedad Anonima Parque Industrial M20 B, Hilanderia Santa Cruz Fone: 591-3-477772 Fax: 591-3-477767 Santa Cruz de La Sierra 4,00 Industrias Oleaginosas S. A. 3,60 Parque Industrial, M19, diagonal Hilanderia Santa Cruz 0,86 Fone: 591-3-461035 0,76 Fax: 591-3-460410 5,37 Email: [email protected] 0,22 Santa Cruz de La Sierra Granol Ltda. Parque Industrial, M19, diagonal Hilanderia Santa Cruz Fone: 591-3-461035 Fax: 591-3-460410 Email: [email protected] 96 Santa Cruz de La Sierra 2001903000 - Palmitos em Conserva Kg Industrias de Aceite S. A. IASA Av. Blanco Galindo Km 10,5 Fone: 591 (04) 262800 / 262801 / 262802 Fax: 591 (4) 262888 / 262806 Cochabamba – Bolívia 2,41 Agro-industrial “Tacna” S. R. L. Calle Aruná barrio Urbani Fone: 591-3-522244 Fax: 591-3-522667 Santa Cruz de La Sierra Agro-industriais Nikkei S. R. L. Calle Antonio Vaca Diez # 255 Fone: 591-3-322008 Fax: 591-3-323733 Santa Cruz de La Sierra 0703200000 - Alho inteiro e moído – emb. em caixas com peso variado Kg Fabrica de Palmitos Itenez S. R. L. Parque Industrial M8 A Fone: 591-3-475232 Fax: 591-3-475234 Santa Cruz de La Sierra Bolivian International Trading 0,64 Plaza Avaroa esq. Pedro Salazar n.º 2504 Fone: 591 (2) 391350 / 367203 Fax: 591 (2) 370956 La Paz – Bolívia Continental Trading Av. Arce n.º 2618 Edif. Columbia P.1 Of. 6 97 Fone/Fax: 591 (2) 431859 La Paz – Bolívia Bolivian Shoji S. R. L. Calle Venezuela # 70 Fone: 591-3-327103 Fax: 591-3-327103 Santa Cruz de La Sierra 2309909000 - Alimentos balanceados para animais- embalagem com peso variado Kg NAPREX – Natural Products for Export Av. La Paz C. 7 n.º 25, Villa Santiago primeiro Fone: 591 (2) 824280 / 822348 Fax: 591 (2) 824280 / 793732 La Paz – Bolívia Avicola Andina S. A. 0,45 Av. Aroma n.º 528 esq. Tumusla Fone: 591 (04) 255675 / 252514 Fax: 591 (04) 250367 Cochabamba – Bolívia Industria Molinera y Balanceado de Alimentos Ltda. – IMBA C. Moxos n.º 508 Fone: 591 (3) 371641 Fax: 591 (3) 330784 Santa Cruz de La Sierra – Bolívia Código 0210200000 0210120000 0402999100 - Produto Carne Bovina com osso Carne Suína carcaça inteira Leite tipo longa Vida Empresas Importadoras Unid. Preço US$ Kg 3,88 Corporaction Industrial Dillmann S. A. Kg 1,80 Av. Santa Cruz, 344 – Ed. Issa P4 Litro 0,79 Fones: 286677 / 284599 / 284638 98 0406900000 - Queijo tipo mussarela Kg 4,55 Fax: (591) 0411-7311 Comercial Av. Santa Cruz 1274, Ed. Comercial Center P. 4 Fones: 331110 / 331112 Fax: (591-04) 297640 Email: [email protected] Cochabamba – Bolívia Industrial Haas Ltda. Av. Reducto s/n – Tiquipaya (Tolavi) Fone: 287340 Fax: (591-4) 287387 Casilla 1201 – Cochabamba – Bolívia 2005800000 2304000100 0402109900 - Milho – saca de 60kg Farinha de Soja – saca de 50kg Leite Pasteurizado Saca Kg Litro 1201001000 1006200000 - Feijão – saca de 60 Kg Arroz beneficiado– Em saca de 60 Kg Saca Saca 11,40 Empresa Agroindustrial de Alimentos Vigor 11,00 Av. Heroinas n.º 534 0,54 Fone: 250047 / 260722 Fax: (591-04) 251173 Email: [email protected] Cochabamba-Bolívia 30,00 Atlas World 29,00 Prolongación Vallegrande # 795 Fone: 591-3-338650 Fax: 591-3-328200 Santa Cruz de La Sierra Importaciones y Exportaciones “Shirley Ltda.” Av. Tomás de Lazo (lado de Saguapac) # 25 Fone: 591-3-523719 Fax: 591-3-529967 Santa Cruz de La Sierra 2 – Materiais de Construção 99 Código 2523290000 2523290000 - 6910100000 6901000000 - Produto Cimento Portland a granel Cimento Portland –em saca de 50 Kg Empresas Exportadoras Unid. Preço US$ Ton. 78,00 Sociedad Boliviana de Cimento S. A. Unid. 3,90 C. Mercado n.º 1075 / Av. Uruguay n.º 481 Fone: 591 (2) 342869 / 353544 Fax: 591 (2) 350416 Email: [email protected] La Paz – Bolívia Louças sanitárias, vasos, lavatórios; Revestimentos cerâmicos esmaltados (pisos e azulejos) tamanhos variados. Unid. m² Cooperativa Boliviana de Cemento, Industrias Servicios Ltda. Av. San Martin S-0558 Central Fones: 257729 – 30 / 257737 / 269074 – 75 Casills: 2244 Email: [email protected] Cochabamba – Bolívia Sob Consulta Porcelana Jeiss Ltda. Av. Blanco Galindo Km 10,5 4,55 Fones: 261177 / 282090 Fax: (591-04) 261655 Casilla: 1943 Cochabamba – Bolívia Fabrica Boliviana de Ceramica S. R. L. Av. Vilazón Km 9,5 Carr. Sacaba Fones: 270088 / 270090 / 270091 Fax: (591-04) 271008 / 270091 Casilla: 2440 Cochabamba – Bolívia Industria de Ceramica Esmaltada Gladymar Ltda. 100 y 6811100000 6911900000 - Código 6103210000 - Canal Cotoca esq. 2º Anillo PI-11 Fone: 464385 / 466868 / 468383 Fax: 591 (3) 463877 Santa Cruz de La Sierra – Bolívia Telhas Onduladas de Fibrocimento - dimensões Industria Duralit S. A. variadas Unid. Sob consulta Av. Blanco Galindo km 7,5 E-373 Tanques de Cimento Amianto de dimensões Fones: (piloto) 268311 variadas. Unid. Sob consulta Fax: (591-04) 268555 Casilla: 1791 Email: [email protected] Cochabamba – Bolívia 3 – Confecções e Artefatos de Couro Empresas Exportadoras Produto Unid. Preço US$ Confecções em geral, masculina e femininas Indústria de Confecciones Almanza S. R. L. Unid. Sob consulta Av. San Martin n.º S-0595 Fones: 280611 / 251126 / 240994 Fax: (591-04) 280611 / 251126 Cochabamba – Bolívia Julyo’s Ltda. Fáb.: Obsipo Anaya n.º 260 Central: Av. San Martin n.º S-0443 Fones: Fáb.: 249744 / 297686 Central: 256434 Email: [email protected] Cochabamba – Bolívia Mex Ltda. Av. Busch n.º 1572 – Miraflores Fone: (2) 228811 101 Fax: (2) 226926 La Paz – Bolívia Texturbol S. R. L. Carretera a Viacha Km 2 El Alto Fone: 591 (2) 832178 / 832560 Fax: 591 (2) 832575 La Paz – Bolívia 6404190000 4201000100 - 4201000100 - Calçados em geral Artigos de Couro Artefatos de Couro Unid. Unid. Unid. Fabrica de Camisas Rosembaum Ltda. – “LA MODELO” C. San Salvador n.º 1351 Fone: 591 (2) 225766 Fax: 591 (2) 221336 La Paz – Bolívia Sob consulta Manufacturas de Calzados Patricia Ltda. Sob consulta Av. Pando n.º 1143 Of. 1 Fones: 243276 / 246210 / 297744 Fax: (591-04) 243276 Casilla: 95 Cochabamba – Bolívia Fabrica de Calzados Edu Acre n.º 1845 Fones: 245597 / 283264 Fax: (591-04) 245597 Casilla: 3501 Cochabamba – Bolívia Sob consulta Artesanias Int Illimani C. Linares n.º 890 Interior Local 3 Fone/Fax: 591 (2) 340170 La Paz – Bolívia 102 Código 4104291000 4105190100 - Produto Couro Bovino fresco salgado Couro Ovino salgado Empresas Importadoras Unid. Preço US$ Kg 1,47 Curtiembre America Kg 2,14 Av. Blanco Galindo kn 4,5 Vila Busch Fones: 241756 / 282754 / 282751 Fax: (591-04) 246326 Email: [email protected] Cochabamba – Bolívia Curtiembre Hercules S. R. L. Manco Kapac n.º 542 Sud Fones: 252765 / 254225 / 254226 Fax: (591-04) 254225 / 0411-5102 Casilla: 620 Email: [email protected] Cochabamba – Bolívia Curtiembre Manufactura Rivero Jardán n.º 751 Fones: 254148 / 254149 Fax: (591-04) 254148 Casilla: 1874 Cochabamba – Bolívia Curtiembre Tauro Ltda. Av. Marco Kapac n.º S-0646 Fones: 224226 / 224917 Fax: (591-04) 224917 Casilla: 778 Email: [email protected] Cochabamba – Bolívia 103 Código 7212400100 - 3401200000 3401191000 3401191000 3304990000 3305100000 4813000100 - 0603109900 - 5 – Outros Produtos Empresas Exportadoras Produto Unid. Preço US$ Condutores Elétricos (cobre, alumínio) Bolivian Wire & Cable Co. S. A. diâmetros variados. m Sob consulta Av. América E-0955 (Aranjuez) Fones: 286777 – 78 – 79 – 80 Fax: (591-04) 245899 Casilla: 394 Cochabamba – Bolívia Detergentes – emb. em cx. de 12 unid. de Quimbol Lever S. A. 500ml Caixa 7,13 Of. Av. Santa Cruz n.º 1274 Ed. C. Sabão em barra para lavar – cx. de 50 unid. de 3,58 Center P. 10 200g Caixa Sob consulta Pl. Av. Blanco Galindo km 10,4 Sabonete – cx. com 50 unid. de 180g Caixa 8,03 Fones: (591-04) 0411-7132 Casilla: 508 Cremes para cabelo – cx. com 12 unid. de 500ml Caixa 6,61 Email: [email protected] Shampoos – cx. com 12 unid. de 500ml Caixa 6,88 Cochabamba - Bolívia Papel higiênico em rolos – fardo 24 unidades. Industria Cruceña del Papel Kupel Ltda. Unid. 3,30 Parque Industrial PI-5 Fone: 591 (3) 465525 / 470092-93 Fax: 591 (3) 461883 Email: [email protected] Santa Cruz de La Sierra – Bolívia Flores e Capullos, cortados frescos e demais. Compañia Papelera Mendoza S. A. Av. Vilazón Km 8,5 (Chacacollo) Fones: 270131 / 270161 / 270163 Fax: (591-04) 270131 / 270161 Casilla: 3503 Cochabamba – Bolívia Cave Flor 104 - Sob Bolívar Casi 25 de Mayo consulta Fone: 591 (04) 285808 / 285809 / 250669 Cochabamba – Bolívia Flores La Campiña S. A. Fone: 591 (04) 262790 / 262505 Cochabamba – Bolívia Viveros Frutiflor Av. Germán Urquidi n.º 621 Fone: 591 (04) 229687 / 245547 Fax: 591 411-7241 Cochabamba – Bolívia Agromin Ltda. Av. América n.º E-258 Fone: 591 (04) 242853 / 246945 Fax: 591 (04) 248651 Cochabamba – Bolívia Agroindustriais del Sur S. R. L. AGROSUR Av. 20 de Octubre n.º 2107 esq. Aspiazu Fone: 591 (2) 351419 / 391260 Fax: 591 (2) 327806 La Paz – Bolívia 4104291000 - Couro bovino curtido – semi-acabados Flor del Sur Ltda. Zona la Violeta Fone: 591 (04) 261214 / 261625 Fax: 591 (04) 288501 Quillacollo/Cochabamba – Bolívia Curtiembre Santa Cruz Ltda. 105 Kg 3901100100 - Código 5204190000 - 7,50 Calle Ichilo # 148 Fone: 591-3-365252 Fax: 591-03-352568 Santa Cruz de La Sierra Curtiembre vis Kuljis S. A. Calle 24 de Septiembre # 455 Fone: 591-3-362497 Fax: 591-3-329402 Santa Cruz de La Sierra Bolsas de polietileno (sacas plásticos) – emb. Fabrica de Plasticos Triplast S. R. L. variada Kg 1,22 Parque Industrial M4 Fone: 591-3-465839 Fax: 591-3-465270 Santa Cruz de La Sierra Empresas Importadoras Produto Unid. Preço US$ Algodão em Fibra – emb. fardo de 50 kg Kg 1,44 Bol-Trade S. R. L. Import. Export. 3º anillo interno frente al Hospital Japonés Fone: 591-3-463545 Fax: 591-3-463520 Santa Cruz de La Sierra Ceibo Ltda. Av. Cristóbal de Mensoza # 478 Fone: 591-3-367666 Fax: 591-3-337634 Email: [email protected] Santa Cruz de La Sierra 106 Listagem de Produtos com Potencial para Comercialização Peru – Exportação e Importação Código 2005700000 1211901000 0713109010 0713409000 0806200000 0908100000 1008300000 2005800000 0402919000 0405000100 0406900000 2209000000 0305300090 0305300090 1604131020 0305300090 2104102000 1008900000 2005400000 1008900000 1104199900 1 – Produtos Alimentícios Empresas Exportadoras Produto Unid. Preço US$ Azeitona em conserva Kg 2,30 Orégano Kg 4,40 Ervilha Kg 0,81 Lentilha Kg 0,93 Uva Passas Kg 3,00 Nozes inteira Kg 5,85 Alpiste Kg 1,20 Milho para pipoca Kg 0,84 Leite – emb. 410ml Unid. 0,52 Manteiga Kg 5,14 Queijo Kg 7,38 Vinagre Branco Litro 1,04 File de atum – lata de 170g Unid. 0,76 File de sardinha – lata de 170g Unid. 0,58 Sardinha no Azeite – lata de 170g Unid. 0,31 Anchovas Lata 0,58 Sopa concentrada de anchovas – emb. de 500g. Feijão – diversos tipos – emb. 500g Unid. 1,66 Ervilha – emb. 500g Kg 0,75 Lentilha – emb. 500g Kg 0,81 Grão de Bico – emb. 500g Kg 0,93 Kg 1,47 Amazonia Cargo S. A. Av. Elner Faucett, 417 – Callão – Lima- Peru Fone: 5621769 – 4644600 Fax: 451-3683 Email: [email protected] 107 2001903000 2008999200 1509100000 0306290101 2103201000 2001901000 2103901000 2208902900 2001903000 - Palmitos em conserva Frutas (maçã, melão, uva, pêssego); Azeite de Oliva; Farinha pescado Ketchup – Emb. 390g Azeitonas Verdes – emb. 570g Vinagre em geral - Palmito inteiro ou rodelas 2309101000 2202901700 2009801000 2101109000 0303710000 0402911000 0406109000 2001901000 1516201900 0210111000 1601001000 1601003000 0210112000 0203199900 1601005000 0203190100 - Biscoitos e Bolachas diversos sabores, em pacotes de 250 g. Bebidas Lácteas diversos sabores – emb. 140ml Sucos de Frutas – emb. 275ml Café Express – emb. de 200g Sardinha em Conserva – lata de 425g Iogurte – vários sabores – emb. 250ml Leite condensado – lata de 410g Azeitonas verde e negra – emb. 450g Azeite de oliva – emb. 500ml Presunto – emb. 200g à 1 kg Lingüiça Salsicha Toucinho defumado Costelas Suína defumada Mortadela Salame Kg Kg Litro Kg Unid. Unid. Litro 1,97 Sob consulta 6,00 0,45 0,77 3,25 1,04 Kg 1,66 Unid. 0,74 Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. 0,37 0,36 0,57 0,30 0,28 0,74 2,10 3,00 Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg 3,53 2,90 3,83 3,91 1,93 2,22 5,20 Amazon Ivory Eirl Rua Fitzcarrald 321 – Iquitos-Peru Email: [email protected] Loma Linda Products S. A. Fone: (0511) 448-1130/271-2691 Av. Angamos Este n.º 2402 – La Calera Surquilho – Lima-Peru Amazon Ivory Fitzcarrald 321 – Iquitos-Peru Fone/Fax: 094-238837 / 51-94243716 Email: [email protected] Universidade Peruana Unión Km 19 Carretera Central – ÑaÑa Casilla 3564 Fone: 359-0053 / 359-0083 Lima-Peru Feria Oriente S. A./Glória S. A. Av. Nicolás Ayllón n.º 2362 Ate-Lima-Peru Fone: 326-0155 Fax: 326-7055 Agroindústria Olivicola La Esperanza S. A. Av. Tarapala n.º 272 – Setor Miraflores – Tacna-Peru Fone: 741324 Email: [email protected] La Genovesa Agroindústrias S. A. Parque Industrial M-I-Lt-10 Casilla 835 Fone: (054) 712672 Fax: (054) 722295 – Tacna-Peru 108 0305560100 0307991200 0302610000 0307912900 0306290101 1211900899 - 1211900899 - Anchova – emb. 125g Caracol – emb. 450g Sardinha defumada – emb. 225g Abalones (molusco) – emb. de 450g Farinha de pescado – em saca de 45 Kg Extrato liofilizado de Unha de Gato em pó – emb. 40g e 1 kg “Sangre de Grado” em pó – emb. de 40g e 1kg Unid. Unid. Unid. Kg Kg Kg Kg 0,40 1,87 0,84 4,75 0,45 Consorcio Pesqueiro Rodrigues S. A. Carretera Cata Catas 4,5 – Ilo-Peru Fone: (8) 00.51.54-783228/783229 Fax: 00.51.54-781061 Email: [email protected] Laselsa – Laboratórios Selva S. A. 300,00 Tavara N. º 572 – Iquitos-Peru Fones: (054) 231-1566 / 235-433 200,00 Fax: (01) 3232590 Email: [email protected] Omniagro S. A. Ambrosio Vucetich n.º 115 – Parque Industrial – Arequipa-Peru Fone: 51-54-241848 Fax: 51-54-241848 Email: [email protected] 1512110000 1507900000 0405000100 1208100000 - Óleo de Girassol Óleo de Soja Refinado Manteiga Farinha de Soja Litro Litro Kg Kg 1,26 1,11 5,37 0,16 2001903000 - Palmitos em Conserva Kg 1,97 Ecoandino S. A. Batallón Callao 602 – Santiago de Surco-Peru Fone/Fax: 275-1647 Email: [email protected] Industria Química Alvarez Junin n.º 279 Fone: 224316 / 268853 Casilla – 1643 Iquitos-Peru Produtos Agririos “Real Horizonte” Carretera IquitosNauta Km 38 – Novo Horizonte. Calle Arequipa n.º 771 – Iquitos-Peru Empresas Importadoras 109 Código 0210200000 0201301000 0201300500 0206109900 0206109900 0201300800 0504000100 0206100300 0206100200 0206109900 0206110400 0210120000 0402999100 0406900000 1101000100 0402210101 1701110100 2008609900 1006200000 1201001000 1701110100 1508100000 - - Código 2523290000 2523290000 - Produto Carne Bovina desossada Patinho Contra Filé Músculo Chã de Fora Filé Minhon Bucho Fígado Coração Bofe Língua Carne Suína carcaça inteira Leite tipo longa Vida Queijo tipo mussarela Farinha de Trigo – emb. saca de 50 Kg Leite em Pó Açúcar de cana – emb. saca de 60 Kg Polpa de Camu-Camu – emb. Com peso variado. Arroz – emb. saca de 60 Kg Feijão – emb. saca de 60 Kg Açúcar de cana – emb. saca de 60 Kg Óleo de Soja Produto Cimento Portland a granel Cimento Portland –em saca de 50 Kg Unid. Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Litro Kg Kg Kg Kg Preço US$ 3,88 7,16 3,13 4,15 9,30 1,49 1,37 1,30 0,90 1,92 2,68 2,05 0,79 4,55 0,21 0,52 0,57 Kg 2,00 Saca Saca Saca Litro 27,00 25,20 27,00 1,11 Amazonia Cargo S. A. Av. Euler Faucett, 417 – Callao Fone: 5621769 – 4644600 Fax: 451-3683 E-,mail: [email protected] La Genovesa Agroindustrial S. A. Casilla 835 Fone: (054) 712672 Fax: (054) 722295 – Tacna-Peru Luis Vong Flores – Representações Jr. Próspero n.º 547 – Iquitos-Peru Fone: 234111 Camu Camu Export S. A. Ucajaly n.º 233 – Iquitos-Peru Fone: 094-242729 Consorcio Peruano Comercial Arica n.º 613 Fones: 224146 / 670297 Fax: 221053 Iquitos-Peru 2 – Material de Construção Empresas Exportadoras Unid. Preço US$ Ton. 79,00 Amazonia Cargo S. A. Unid. 4 ,20 Av. Elner Faucett, 417 – Callão – Lima-Peru 110 Fone: 5621769 – 4644600 Fax: 451-3683 Email: [email protected] 6910100000 6901000000 - Louças sanitárias, vasos, lavatórios; Revestimentos cerâmicos esmaltados (pisos e azulejos) tamanhos variados. Unid. m2 Yura S. A. Casilla 1355 – Av. General Diez Canselo n.º 527 Fone: (054) 225000 – 222525 – Arequipa-Peru Sob Consulta Ceramica Lima S. A. – CELIMA Av. Santa Rosa Mz D s/n – Urbanizacion Industrial Las 5,54 Flores – San Juan de Lurigancho – Lima 36 Fones: 4596217 / 4599666 Fax: 4596218 Lima-Peru Valvosanitaria S. A. Nicolás Ariola, 137 – La Victoria Fones: 471-5124 / 472-9990 Fax: 470-8480 Lima-Peru 3208101000 3208102000 3205000000 3206100199 3208100000 - 5909009900 - Tintas em PVA – emb. lata de 18 litros Vernizes – emb. em galão. Lacas- emb. em galão Esmaltes – emb. em galão Anti-Corrosivos – emb. litro e galão Tubos e conexões de PVC Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. Unid. 31,35 9,15 8,55 9,60 2,30 Sob consulta Acuarius Trading S. A. Reducto 959, Miraflores Fones: 224-0642 / 264118 Fax: 444-3128 / 224-0642 Lima-Peru Sur Química S. A. Calle Ambrosio Vucetich 120 Parque Industrial – Arequipa-Peru Fone: 51-54-232740 Fax: 51-54-284424 Email: [email protected] Plastisur S. A. 111 7415210000 - 8003000200 - Código 6810110000 - Ambrosio Vucetich 130, parque Industrial – ArequipaPeru Fone: 51-54-232670 Fax: 51-54-232669 Email: [email protected] Ferragens para banheiros, esmaltado, cromado e Valvosanitaria Industrial S. A. – VAINSA dourado Unid. Sob consulta Manuel Angosto n.º 783 – Cercado – Lima 1 Fone: 511-3368096 Fax: 511-3368227 Lima-Peru Barras de Aço e perfis de variadas formas e Corparación Aceros Arequipa S. A. dimensões Kg 1,65 Calle Jacinto Ibán~ez 111 Parque Industrial – ArequipaPeru Fone: 51-54-232430 Fax: 51-54-219796 / 215341 Empresas Importadoras Produto Unid. Preço US$ Materiais de Construção em geral (ferro, louças, Gaby S. A. pisos azulejos, cimento...) Varias Sob Misti n.º 635 – Punchana-Peru consulta Fones: 5194-251485 / 250357 Email: [email protected] Ferroplus Eirl Nanay n.º 700 – Iquitos-Peru Fone: 221818 Fax: 232323 R. y R. S.R.L. – Ings. Contratisas Putumayo n.º 883 – 2º piso Fone/Fax: (094) 232427 – Iquitos-Peru Email: [email protected] 112 Comercial Industrial Selva S. A. Jr. Arica n.º 348 – Iquitos-Peru Fone: 23-1504 / 234-892 Código 6404190000 4201000100 - 6203210000 - Produto Calçados em geral Artigos de Couro 3 – Confecções e Artefatos de Couro Empresas Exportadoras Unid. Preço US$ Unid. Sob consulta Manufacturas de Calzado Tory EIRL Unid. Sob consulta Urb. Tilda Mz D, Lt. 17, Ate – Lima-Peru Fone: 494-1330 Fax: 494-1584 Creaciones Cavalier S. R. Ltda. Jr. Sicuani 1471 - Cercado de Lima – Lima-Peru Fone/Fax: 425-5004 Indústria de La Confeccion Iceitel S.A. Jr. Gregório Paredes 444, Cercado de Lima. – Lima-Peru. Confecções em geral (roupas masculinas e femininas, para diversos usos) Unid Código 2510101000 2519909000 - Produto Fosfato de rocha Carbonato Cálcio Sob consulta Sociedade Andina de Los Grandes Almacenes S.A. Paseo de La República,3220, San Izidro – Lima-Peru. Fone:442 0500 - Fax: 441 0368 4 – Outros Produtos Empresas Exportadoras Unid. Preço US$ Ton. 130,00 Amazonia Cargo S. A. Ton. 500,00 Av. Elner Faucett, 417 – Callão – Lima-Peru Fone: 5621769 – 4644600 Fax: 451-3683 Email: [email protected] 113 Luiz É Lopes Vidurrizada – E. I. R. L. Av. La Marina, n.º 1864 – Iquitos/Peru Fone/Fax: 094250884 Stoller Peru S. A. Urb. San Francisco Mz. E, Lt. 11 (Aux. Via de Evitamiento), Ate – Lima-Peru Fones: 326-1314 / 326-4475 Fax: 326-4625 Email: [email protected] 8408100000 Motores de Popa Johnson - 25 hp - 8 hp - 40 hp - 55 hp 1803000100 - Papel higiênico em rolos – emb. em fardo com 24 unid. 8504230000 - Transformadores com tensão até 33.000 volts. Unid. Unid. Unid. Unid. 1.615,00 1.172,00 2.292,00 2.404,00 Fardo 3,65 Unid. Sob consulta Servicios Agricolas del Peru S. A. Av. Arequipa 1198, Cercado de Lima – Lima-Peru Fone: 472-7241 Fax: 265-6302 Email: [email protected] COREPSA – CIA de representaciones S. A. Jr. Putumayo 141-145 Casilla n.º 235 Fone: (094) 234301 / 232362 Fax: (04) 233708 – Iquitos-Peru Papelere Panamericana S. A. – Panama Eduardo Lópes de Romaña 156 – Parque Industrial – Arequipa-Peru Fone: 51-54-214736 / 219326 / 219258 Fax: 51-54-236591 Elecsur Industrial S. R. Ltda. Eduardo Lópes de Romaña 409, Parque Industrial – Arequipa-Peru Fone: 51-54-232839 Fax: 51-54-232839 Email: [email protected] 114 3808100199 - Desinfetante – cx. com 12 unid. de 500ml Caixa Código 1214100000 - Produto Ração para aves – saca de 50kg 3004100100 - Produtos farmacêuticos Industrial Vetsi Internacional S. A. 3,90 Calle Cerro Verde 443 – Lima-Peru Urb. San Ignacio de Monterrico Santiago de Surco Fone: 275-0515 Fax: 275-0550 Email: [email protected] Agropec S. R. Ltda. Av. Nicolás de Piérola 1635, Cercado de Lima Fone/Fax:: 428-5492 Lima-Peru Empresas Importadoras Unid. Preço US$ Saca 3,50 Agropecuaria Industrial Monossi Cligio S. R. L. End.: Av. Arica 1164 – Alto – Iquitos-Peru Fone: 263913 Diversas Sob consulta Botica Msaise Girl End.: Arica 122-795 – Iquitos-Peru Fone: 232628 / 243453 Fax: 241499 Farmácia Próspero End.: Ramon Castilla, 288 – Iquitos-Peru Fone: 094-231578 Fax: 094223165 115 Listagem de Produtos com Potencial para Comercialização Rondônia – Exportação e Importação Código 1601000000 1601000000 0206100200 0206100300 0504000100 0504009900 - Produto Carne Bovina sem osso Carne bovina com osso Coração Fígado Estômago (bucho) Outros miúdos 1 – Produtos Alimentícios e de Limpeza Empresas Exportadoras Unid. Preço US$ Ton. 1.850,00 Frigorífico Fernandes S/A Ton. 1.750,00 End.: Rod. BR 364, s/n – Área Rural Ton. 800,00 Fone: (005569) 535-3178 – Ariquemes-RO Ton. 450,00 Ton. 500,00 Frigorífico Santa Elvira Ltda. Ton. 450,00 End.: Rod. 364, Km 3,5 – Setor Industrial Fone: (005569) 441-2021 / 441-2021 – Cacoal-RO Frigorífico Rio Mar Ltda. End.: Av. Castelo Branco, 642 Fone: (005569) 441-5385 Rolim de Moura-RO 0102100100 0102100100 0102900101 0102900101 - 0405000100 0406900000 - Garrote 12 arrobas (15 quilos) Bezerro – desmamado Novilha de 2/3 anos Touro reprodutor, P. O. Nelore (500 kg) Manteiga Queijo tipo mussarela Cabeça Cabeça Cabeça Cabeça Kg Kg 240,00 108,00 190,00 1.000,00 3,15 2,66 Frigorífico Novo Estado Ltda. End.: Setor Industrial, BR 364 Fone: (005569) 322-2021 / 321-2250 – Vilhena-RO Beneficiadora Guaporé Contato: Wanderlea Lima End.: Av. Leopoldo de Matos, 2847 – Caetano Fone: (005569) 541-4025 Guajará-Mirim Laticínio Cerejeiras Multibom Ltda. End.: Rua Costa e Silva, 2019 – Centro – Cerejeiras-RO 116 0402991000 - Leite pasteurizado Litro 0,31 Laticínio Guaporé Ltda. End.: Rod. BR 429, Km 121 – Área Rural São Miguel do Guaporé-RO Laticínio Monte Verde Ltda. End.: Linha 62, Monte Verde – Setor Industrial Fone: (005569) 461-2402 – Mirante da Serra-RO Laticínio Samira Indústria e Comércio Ltda. End.: Rod. BR 364, Km 324-8 – Área Rural Ouro Preto D’Oeste-RO Canaã Indústria de Laticínio Ltda. End.: Rob. BR 364, Km 06 – saída Cuiabá Fone: (005511) 858-6700 Ji-Paraná-RO Parmalat Indústria e Comércio de Laticínio Ltda. End.: Av. Marechal D. da Fonseca, 755 – S. Industrial Fone: (005569) 451-7307 Ouro Preto D’Oeste-RO 1006200000 1006210000 2101109000 Arroz Beneficiado de primeira – emb. pacote de 5 kg Arroz de 2ª (bica corrida) – saca de 50kg Café – em grão, saca 60 kg Unid. Saca Saca Beneficiadora de Cereais Família Ltda. – ME 2,35 End.: Av. Padre Ângelo, 1200-A – Centro Fone: (005569) 451-3817 – Pimenta Bueno-RO 16,21 52,00 Beneficiamento de Alimentos End.: Av. Dom Pedro I, 2190 – Centro Fone: (005569) 521-2796 – Jaru-RO Beneficiamento de Arroz Avestruz Ltda. End.: Rod. BR 421, Km 01 – Área Rural 117 Fone: (005569) 535-3691 – Aroqiemes-RO Cafelândia Comércio de Cereais Ltda. End.: Av. Trinta de Julho, 1749 – Centro Fone: (005569) 471-2318 – Presidente Médici 2008991300 2009800199 2009800199 2009800199 Polpas de Frutas - Manga – emb. de 500g - Cupuaçu – emb. de 500g - Acerola – emb. de 500g - Cacau – emb. de 500g Kg Kg Kg Kg Indústria e Comércio de Gêneros Alimentícios Rizadinha End.: Rua Almirante Tamandaré, 5179 – 5º BEC Vilhena-RO Abramazon Agro-indutrial de Rondônia Ltda. 2,65 End.: Rua Pinheiros, s/n – Nova Califórnia 2,56 Fone: (005569) 236-1054 – Porto Velho-RO 2,62 2,50 ABM – Agro-industrial Balão do Melgaço S/A End.: Av. Celso Mazutti, 9967 – Setor Industrial Fone: (005569) 321-1377 – Vilhena-RO Associação dos Pequenos Produtores do Projeto PREPAM End.: Rod. BR 364, Km 180 – Extrema Fone: (005569) 238-1061 – Porto Velho-RO Basy Ind. E Com. De Polpas e Sucos de Frutas Ltda. End.: Rod. BR 364, Travessa B65, Lh c20 – Lt. 13 – Área Rural Cacaulândia-RO Associação dos Pequenos Agrossilvicultores do Projeto Reca End.: Rod. BR 364, Km 142 – Nova Califórnia Fone: (005569) 236-1007 – Porto Velho-RO 118 Alvorada Ind. E Com. De Conservas Ltda. End.: Rua João Paulo II, 1009 – Centro Fone: (005569) 412-2484 – Alvorada D’Oeste 2001903000 - Palmitos em Conserva Palmito “In Natura” Kg Kg Ind. Com. E Transformação de Frutas Fuitiron Ltda. End.: Rod. BR 364, Km 07 – Setor Industrial Fone: (005569) 422-3435 Ji-Paraná-RO 1,32 Associação dos Pequenos Agrossilvicultores 0,58 do Projeto Reca End.: Rod. BR 364, Km 142 – Nova Califórnia Fone: (005569) 236-1007 – Porto Velho-RO Samara Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. End.: Rod. BR 364, Km 506 – Área Rural Fone: (005569) 451-3303 Pimenta Bueno-RO Sul Alimentos Importação e Exportação Ltda. End.: Av. Beira Rio Vila Murtinho, s/n – Vila Murtinho Fone: (005569) 544-2366 Nova Mamoré-RO Vilmar Bleichuwelh Marechry Ltda. End.: Av. Nações, 3327 – Centro Fone: (005569) 342-2462 Cerejeiras-RO Cooperama - Cooperativa dos Produtores da Amazônia End.: BR. 364, Km 127 119 2201101000 2201101000 2202100000 - 1701110100 1006200000 1507100000 - Água Mineral – emb. 20 litros Água Mineral – emb. 500ml Água Mineral – emb. com gás 290ml Açúcar – em saca de 50 kg Arroz – em saca de 30 kg Óleo de Soja – cx. com 20 latas 900ml Farinha de Trigo 50 quilos Arroz – saca de 60 quilos Biscoitos caixa com 30 unidades Macarrão caixa 24 unid. de 500 g Leite em pó Ninho 24 unid. de 400 g Papel higiênico 48 X 1 Unid. Unid. Unid. Saca Saca Caixa Saca Saca Caixa Caixa Caixa Fardo Fone/Fax: (005569) 225-3272 Itapuã D’Oeste-RO 1,30 Indústria e Comércio de Águas Kaiary 0,21 End.: BR 364, Km 12 – Sentido Guajara-Mirim – 0,45 Zona Rural Fone: (005569) 221-5675 / 221-6735 Fax: (005569) 223-1872 Porto Velho-RO 9,00 12,76 11,44 14,50 18,00 5,90 6,00 44,00 4,00 Água Mineral Lind’Água End.: Av. Marechal Rondon, 737 Fone: (005569) 451-3960 Pimenta Bueno-RO JD Golveia Importação e Exportação End.: Av. Constituição 607 – Centro Fone: (005569) 541-3842 Fax: (005569) 541-3538 Mercantil Nova Era Ltda. End.: Rod. BR 364, Km 3,5 Fone: (005569) 222-1780 / 5779 Porto Velho-RO Comercial Porã End.: Av. Beira Rio, 491 – Centro Fone: (005569) 541-1586 Guajará-Mirim-RO Armazen Morumbi End.: Av. Beira Rio, 379 – Centro Fone: (005569) 541-2200 Fax: (005569) 541-2320 120 Guajará-Mirim-RO 2202901103 2202901104 2202901199 2005800000 Código 2001900100 2005600000 0806100000 0806200000 0808100000 0808200100 0809300100 0809400000 1604130100 1604140100 2204100100 Refrigerantes (diversos) - Embalagem de 290ml – cx. c/ 24 unid. - Embalagem de 1.000ml – cx. c/ 6 unid. - Embalagem de 2.000ml – cx. c/ 6 unid. - Farinha e fubá de milho – emb. fardo de com 20 unidades de 1 kg 2204210399 - Caixa Caixa Caixa 4,33 2,41 4,29 Fardo 9,00 Empresas Importadoras Produto Unid. Preço US$ Azeitonas – emb. cx c/ 12 unid. de 500g Caixa 38,17 Aspargo – emb. cx. c/ 24 unid. de 200g Caixa 57,20 Uvas Kg 0,63 Uvas Passas Kg 4,15 Maçãs – emb. cx. c/ 20 quilos Caixa 12,23 Pêras – emb. cx. c/ 20 quilos Caixa 18,93 Pêssegos – emb. cx. 12 quilos Caixa 12,63 Ameixas – emb. cx. c/ 12 quilos Caixa 12,65 Sardinhas – emb. cx c/ 50 unid. de 355g Caixa 26,59 Atuns – emb. cx. c/ 24 unid. de 100g Caixa 29,10 Champanha (comum) – caixa 24 garrafa c/ 600ml Vinho de Mesa – garrafa de 750ml Unid. 1,62 Lentilha – emb. c/ cx. 10 unid. de 500 g Unid. 2,58 SCOLARI – Importadora e Exportadora Ltda. End.: Av. Dos Navegantes, n.º 38 Fone: (005569) 541-2821 Fax: (005569) 541-2594 E-mail: [email protected] Guajará-Mirim-RO Rondônia Refrigerantes S. A. End.: Estrada São Sebastião, s/n – Areia Branca Fone: (005569) 210-5004 / 5005 / 5008 Porto Velho-RO Indústria e Comércio de Gêneros Alimentícios Rizadinha End.: Rua Almirante Tamandaré, 5179 – 5º BEC Vilhena-RO Mercantil Nova Era Ltda. End.: Rod. BR 364, Km 3,5 Fone: (005569) 222-1780 / 5779 Porto Velho-RO Supermercado Gonçalves Ltda. End.: Rua Almirante Barroso, 2240 Fone: (005569) 224-2733 / 1454 / 3186 Porto Velho-RO Trento Supermercado End.: Av. Jatuarana, 260 – Jardim Eldorado Fone: (005569) 227-3030 121 0713409000 1509100000 Azeite de Oliva – cx. c/ 24 unid. de 500ml Caixa Caixa Código 6203210000 - 10,06 Porto Velho-RO 100,72 Supermercado e Comercial Irmãos Gonçalves Ltda. End.: Jorge Teixeira, 2408 – Embratel Fone: (005569) 225-1200 Fax: (005569) 225-2315 Porto Velho-RO 3 – Confecções Empresas Exportadoras Produto Unid. Preço US$ Confecções de Roupas em geral, crianças e adultos. Braga e Andrade Alta-ME Unid. Sob consulta End.: Av. Mato Grosso, 5162 – Alvorada D’Oeste Fone: (005569) 412-2821 – Alvorada D’Oeste-RO C. B. Ribeiro Indústria Com. e Representação de Confecções – ME. End.: Rua Salgado Filho, 935 – Mato Grosso Porto Velho-RO CA e LU Indústria de Comércio Ltda. Rua Salgado Filho, 1533 – Nossa Senhora das Graças Fone: (005569) 221-0707 – Porto Velho-RO Código 4412119900 4408100199 4418200000 4409101000 4409101000 Produto Lâminas de madeira com espessura variada. Compensados Portas com aduelas Parket de madeiras não coníferas Lambril para divisórias e forro 3 – Indústria Madeireira Empresas Exportadoras Unid. Preço US$ m3 m3 Unid. m² m² Exportador Lamita Ind. Com. E Exportação de Madeira Ltda. 395,00 End.: Est. Itaporanga, Km 02 – Setor Industrial 420,00 Fone: (005569) 481-2738 – Espigão D’Oeste-RO 43,00 5,20 Lammy Industrial Madeireira da Amazônia Ltda. 3,24 End.: Rod. BR 364, Km 347 – Santiago 122 Fone: (005569) 422-2773 – Ji-Paraná-RO Lanimar Indústria de Madeiras Ltda. End.: Rua “A”, s/n – Vila Marechal Rondon Fone: (005569) 535-4054 – Ariquemes-RO Laron Laminados e Madeiras de Rondônia Ltda. End.: Rua Nazaré, Km 01 – Piachuelo Ji-Paraná-RO Cia. Paranaense de Madeiras Ltda. (Filial) End.: Rua Domingos Ferro n.º 40 Fone: (005532) 531-5641 Ubá-MG Cia. Paranaense de Madeiras Ltda. (Indústria) End.: Rod. BR 364, Km 685 – Setor industrial Fone: (005569) 322-3771 Vilhena-RO C. A. Schumann e Cia Ltda. End.: Av. Marechal Rondon, 6808 – Setor Industrial Fone: (005569) 322-1270 Vilhena-RO Cometa Industrial Madeiras Ltda. End.: Rod. BR 364, Km 425 – Setor Industrial Fone: (005569) 521-2727 Jaru-RO Madeireira Urupá Ltda. End.: Rod. BR 364, Km 07 – Área Rural 123 4418900100 - Código 3401191000 - 5206119900 8901900200 - Código 2523290000 - 2517100000 - Casas de madeira pré-fabricadas – kit para montagem Produto Sabão em Barra – emb. em caixa c/ 50 unid. de 200 g m² Fone: (005569) 422-2089 Ji-Paraná-RO Black-Haus 25,00 End.: Av. Borges de Medeiros, 1616 Fone/Fax: (005569) 461-3193 Ouro Preto D’Oeste-RO 4 – Outros Produtos Empresas Exportadoras Unid. Preço US$ Caixa Indústria Comércio Exportação Ltda. 4,20 End.: Av. Castelo Branco, 4405 – Setor Industrial Cacoal-RO Frigorífico Fernandes S/A End.: Rod. BR 364, s/n – Área Rural Fone: (69) 535-3178 – Ariquemes-RO Algodão Beneficiado em fibra Kg Sob consulta Indústria e Comércio de Algodão Ltda. End.: Rua “F”, Km 07 – Setor Industrial Fone: (69) 422-2989 – Ji-Paraná Barco de alumínio – 5 metros Unid. 1.400,00 Portonautica Pesta e Serviços End.: Av. José Vieira Caula, n.º 1362 – N. Porto Velho Fone: (005569) 225-2217 – Porto Velho-RO 5 – Material de Construção Empresas Exportadoras Produto Unid. Preço US$ Cimento Portland – emb. saca 50 kg Saca 5,00 Cimentec Transportes Exportação E Comércio Ltda. End. Rua Benjamim Constant, 1018 – Olaria Fones: (005569) 224-1580 / 1438 / 3261 / 3268 Porto Velho-RO Pedra britada – diâmetros de classificação de n.º “0 Pedreira e Extração Fortaleza Ltda. à 3” m³ 24,74 End.: Ror. Ramal Fortaleza do Abunã, s/n, Km 14 124 6802930000 - 6905900000 6908109900 6910900000 3208101000 3208101000 Pisos e Revestimentos de Granito de várias tonalidades com dimensão 40 X 40 cm ou 45 X 45 cm Telha de Fibrocimento – espessura e tamanho variados; Pisos e Revestimentos esmaltados diversos; Lavatório, louça sanitárias, caixas de descargas; Tinta Plástica em galão Tinta à Óleo em galão m² Unid. Unid. Galão Galão Fone: (005569) 224-6033 Porto Velho-RO Gramazon – Granitos da Amazônia S. A. End.: Rod. BR 364, Km 7 – Lote 01 Distrito Industrial 32,00 Fone/Fax: (005569) 422-3355 / 421-1075 Ji-Paraná-RO Comercial Fortaleza Ltda. Sob consulta End.: Av. Presidente Dutra, 150 – Triângulo Fones: (005569) 541-3659 / 3620 / 3542 4,25 Fax: (005569) 541-3629 Guajará-Mirim-RO Sob consulta 5,80 Yussef Mellen & Cia. 8,67 End.: Presidente Dutra, 189 – centro Fones: (005569) 541-3820 / 3829 Guajará-Mirim-RO 125 As empresas relacionadas correspondem apenas àquelas consultadas que estão diretamente ligadas às atividades de importação e (ou) exportação e trabalham com os produtos listados. Muitas outras empresas estão fora, mesmo estando inseridas nas qualificações acima. Contudo, o alcance do presente estudo não se encerra aqui. A divulgação das oportunidades de negócios indicadas, acompanhada de ações complementares, como intermediação do SEBRAE/RO e FIERO na promoção de encontros empresarias e rodadas de negócios, haverá de trazer um grande contingente de empresas que podem integrar este esforço conjunto na direção de realização de negócios. Atendendo a consulta específica do setor de construção civil, foram feitas pesquisas de mercado nas Zonas Francas de Ilo e Tacna, no Peru, para aquisição de materiais de acabamento fino para construção civil, especialmente louças e peças sanitárias, ferragens em geral para instalações hidrosanitárias, azulejos e peças decorativas em cerâmica, lustres e luminárias, entre outros. Constatou-se que não existe naquelas Zonas Francas nenhum distribuidor ou fabricante dos referidos materiais. Existe, entretanto, grandes distribuidores dos referidos materiais, importados, na cidade de Lima, conforme consta da listagem acima de produtos exportados do Peru. Contudo, as informações obtidas indicam como melhor alternativa a importação diretamente de Miami ou do Panamá. Um fator decisivo na oportunização de negócios está intimamente ligado à variação cambial. A atual conjuntura econômica nacional estabeleceu uma relativa desvalorização do Real em relação ao Dólar, situação francamente favorável às exportações. Neste contexto, pode-se concluir que Rondônia desponta como promissor mercado exportador na relação com os países em estudo. Entretanto, em função dos baixos custos de produção de alguns itens, tanto na Bolívia como no Peru, torna-se possível a viabilização de negócios de importação daqueles países, especialmente nas áreas de pescado, hortifrutigrangeiros (alho, uva, maçã, azeitona, condimentos) e mineral (fosfato de rocha e outros fertilizantes). ENCARGOS INCIDENTES NAS IMPORTAÇÕES Os elevados custos que envolvem as transações comerciais com o exterior determinam o nível de dificuldade de acesso a este exigente e competitivo mercado às empresas de pequeno e médio portes. No intuito de orientar melhor o empresário na composição final dos custos, estão detalhados no quadro abaixo os impostos e encargos que incidem sobre o custo dos produtos estinados à exportação e importação, exigidos por Rondônia (Brasil), Peru e Bolívia. 126 Lista de PRODUTOS Abalones Açúcar Água Mineral Algodão em Fibra Algodão Plumas Alho Alim. Balanceados Animais Alpiste Ameixa Anchovas em Conserva Arroz Artefatos de Couros Aspargo Atum Avelãs Azeite de Oliva Azeitonas Azulejos Cerâmicos Barco para Navegação Barras de Aço e Perfis Bebidas Lácteas Biscoitos em geral Bronze Cabos para Telecomunicação Cacau em pó sem Açúcar Café Express Instantâneo. Café Solúvel Calçados Calcário de Rocha Dolomítica PLANILHA DE TRIBUTOS E ENCARGOS INCIDENTES NAS IMPORTAÇÕES Peru Brasil Redução Direito Outros Total Redução Imposto Imposto IPI ICMS Tarifária Impostos Geral Tarifária de de (%) ALCGM Fora de Aduaneiro (%) Com redução (%) (%) (3) Importação Importação (%) ALCGM IGV C. A. (2) (%) c/ redução (%) (%) (%) (1) (%) 12,00 18 3,50 33,5 10 10,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 18 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 N/T 6,8 17 70 3,60 18 3,50 25,1 30,0 10 7,00 N/T 6,8 17 70 3,60 18 3,50 25,1 20,0 10 8,00 N/T 6,8 17 40 7,20 18 3,50 28,7 15,0 10 8,50 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 5 5,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 100,0 10 0,00 N/T 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 10 10,00 N/T 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 50,0 20 10,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 10 10,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 10 6,8 17 100 0,00 18 3,50 21,5 75,0 10 2,50 N/T 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 10 10,00 N/T 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 30,0 10 7,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 30,0 10 7,00 N/T 6,8 17 100 0,00 18 3,50 21,0 100,0 20 0,00 N/T 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 20 20,00 10 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 20 20,00 24 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 30,0 20 14,00 5 6,8 17 35 7,80 18 3,50 29,3 20 20,00 N/T 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 30 30,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 10 10,00 10 6,8 17 40 7,20 18 3,50 28,7 50,0 20 10,00 15 6,8 17 40 7,20 18 3,50 28,7 15,0 20 17,00 N/T 6,8 17 30 8,40 18 3,50 29,9 10 10,00 0 6,8 17 30 8,40 18 3,50 29,9 10 7,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 0 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 50,0 10 5,00 N/T 6,8 17 127 Encargos Sociais (%) 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 Total Geral ALCGM Fora de (%) (4) ALCGM (%) (5) 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 32,81 60,81 42,81 29,81 30,81 31,31 27,81 22,81 32,81 32,81 32,81 52,81 25,31 32,81 29,81 29,81 22,81 52,81 66,81 41,81 42,81 52,81 42,81 47,81 39,81 32,81 29,81 42,81 27,81 Lista de PRODUTOS Caracol Carbono Cálcio Carnes Resfriadas Bovinas Castanhas diversas Cebolas Champagne Cimento Portland Compensado de Madeira Condutores Elétricos Alumínio Condutores Elétricos Cobre Confecções de Roupas geral Conjuntos de Roupa Algodão Conjuntos de Roupa Sintética Costela Suína Defumada Couro de Boi pré-curtido Couro de Boi Salgado Couro de Ovino Cremes para Cabelo Desinfetantes Detergentes Ervilha grãos Extrato de Sangre de Grado Extrato Med. Unha de Gato Farinha de Arroz Farinha de Milho Farinha de Pescado Farinha de Soja Farinha de Trigo PLANILHA DE TRIBUTOS E ENCARGOS INCIDENTES NAS IMPORTAÇÕES Peru Brasil Redução Direito Outros Total Redução Imposto Imposto IPI ICMS Tarifária Impostos Geral Tarifária de de (%) ALCGM Fora de Aduaneiro (%) Com redução (%) (%) (3) Importação Importação (%) ALCGM IGV C. A. (2) (%) c/ redução (%) (%) (%) (1) (%) 50 6,00 18 3,50 27,5 10 10,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 10 10,00 N/T 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 15,0 20 17,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 10 10,00 6 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 50,0 10 5,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 10 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 0 0,00 4 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 0 0,00 0 6,8 17 60 4,80 18 3,50 26,3 50,0 20 10,00 10 6,8 17 30 8,40 18 3,50 29,9 50,0 10 5,00 10 6,8 17 40 7,20 18 3,50 28,7 10,0 20 18,00 0 6,8 17 30 8,40 18 3,50 29,9 20 20,00 N/T 6,8 17 30 8,40 18 3,50 29,9 20,0 20 16,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 N/T 6,8 17 30 8,40 18 3,50 29,9 30,0 10 7,00 N/T 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 10 10,00 0 6,8 17 40 7,20 18 3,50 28,7 10 10,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 10 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 0 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 10 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 20,0 10 8,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 75,0 5 1,25 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 75,0 5 1,25 N/T 6,8 17 35 7,80 18 3,50 29,3 10 10,00 N/T 6,8 17 35 7,80 18 3,50 29,3 10 10,00 N/T 6,8 17 50 6,00 18 3,50 27,5 10 10,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 10 10,00 N/T 6,8 17 70 3,60 18 3,50 25,1 30,0 10 7,00 N/T 6,8 17 128 Encargos Sociais (%) 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 Total Geral ALCGM Fora de (%) (4) ALCGM (%) (5) 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 32,81 32,81 39,81 38,81 27,81 52,81 26,81 22,81 42,81 37,81 40,81 42,81 38,81 42,81 29,81 32,81 32,81 52,81 42,81 52,81 30,81 24,06 24,06 32,81 32,81 32,81 32,81 29,81 Lista de PRODUTOS PLANILHA DE TRIBUTOS E ENCARGOS INCIDENTES NAS IMPORTAÇÕES Peru Brasil Redução Direito Outros Total Redução Imposto Imposto IPI ICMS Tarifária Impostos Geral Tarifária de (%) ALCGM Fora de Aduaneiro de (%) Com redução (%) (%) (3) Importação (%) ALCGM IGV C. A. (2) c/ redução Importaç (%) (%) (%) (1) (%) Encargos Sociais (%) Total Geral ALCGM Fora de (%) (4) ALCGM (%) (5) ão Feijão em Grãos Filé atum Conserva Filé Sardinha Conserva Flores Frescas Fosfato de Rocha Frutas Conservas Frutas Frescas Gado para Corte Granitos Inseticidas Iogurtes Frutos Diversos Ketchup Laminados de Madeira Leite Leite Condensado Lentilha Linguiça Louças Sanitárias Manteiga Marmeladas Frutas Massas Diversas Milho Mortadelas Mostarda Motores de Popa (barco) Nozes Óleo de Girassol 40 50 100 100 75 50 50 50 50 50 50 40 50 20 50 35 50 60 7,20 6,00 0,00 0,00 3,00 6,00 6,00 12,00 6,00 12,00 6,00 6,00 12,00 12,00 12,00 6,00 7,20 12,00 6,00 9,60 6,00 12,00 7,80 12,00 6,00 4,80 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 18 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 28,7 27,5 21,5 21,5 24,5 27,5 27,5 33,5 27,5 21,5 33,5 27,5 27,5 33,5 33,5 33,5 27,5 28,7 33,5 27,5 31,1 27,5 33,5 29,3 33,5 27,5 26,3 15,0 20,0 40,0 50,0 30,0 20,0 50,0 50,0 30,0 35,0 (%) 10 10 10 10 10 10 10 0 5 20 20 20 0 20 20 20 20 20 20 10 30 10 20 20 20 10 10 8,50 8,00 6,00 5,00 7,00 10,00 10,00 0,00 5,00 20,00 20,00 20,00 0,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00 8,00 30,00 10,00 20,00 10,00 10,00 7,00 6,50 129 N/T N/T N/T N/T N/T N/T N/T 0 N/T 0 10 N/T 0 N/T N/T N/T N/T 10 N/T N/T N/T N/T N/T N/T 25 N/T N/T 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 31,31 30,81 28,81 27,81 29,81 32,81 32,81 22,81 27,81 42,81 52,81 42,81 22,81 42,81 42,81 42,81 42,81 52,81 42,81 30,81 52,81 32,81 42,81 32,81 57,81 29,81 29,31 Óleo de Soja Lista de PRODUTOS 50 Redução Tarifária (%) (1) Orégano Palmitos Palmitos Conservas Papel Higiênico Papel para Jornal Pedra Britada Pepinos Conserva Pisos Cerâmicos Polpa de Frutas Portas Presunto Produtos de Limpeza Queijos Ração para Aves Refrigerantes Reprodutores de Raça Revestimentos Cerâmicos Sabão em Barra Sabonetes de Tocador Salames Diversos Salchichas Sardinhas Shampoos Sopas em Pó Suco de Frutas Tanques de Cimento Telhas Onduladas 80 80 40 35 50 50 50 30 40 70 40 40 50 100 40 20 50 - 6,00 18 3,50 27,5 25,0 10 7,50 N/T 6,8 17 PLANILHA DE TRIBUTOS E ENCARGOS INCIDENTES NAS IMPORTAÇÕES Peru Brasil Direito Outros Total Redução Imposto Imposto IPI ICMS Impostos Geral Tarifária de de (%) ALCGM Fora de Aduaneiro Com redução (%) (%) (3) Importação Importação (%) ALCGM IGV C. A. (2) (%) c/ redução (%) (%) (%) (%) 2,40 18 3,50 23,9 40,0 10 6,00 N/T 6,8 17 2,40 18 3,50 23,9 40,0 20 12,00 N/T 6,8 17 7,20 18 3,50 28,7 20 20,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 15 15,00 12 6,8 17 7,80 18 3,50 29,3 10 10,00 12 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 5,00 5,00 0 6,8 17 6,00 18 3,50 27,5 40,0 10 6,00 N/T 6,8 17 6,00 18 3,50 27,5 20 20,00 10 6,8 17 6,00 18 3,50 27,5 50,0 10 5,00 N/T 6,8 17 8,40 18 3,50 29,9 10 10,00 4 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 10 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 N/T 6,8 17 7,20 18 3,50 28,7 10,0 5 4,50 0 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 40 6,8 17 3,60 18 3,50 25,1 50,0 0 0,00 0 6,8 17 7,20 18 3,50 28,7 20 20,00 10 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 10 6,8 17 7,20 18 3,50 28,7 50,0 20 10,00 10 6,8 17 6,00 18 3,50 27,5 20 20,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 N/T 6,8 17 0,00 18 3,50 21,5 50,0 10 5,00 N/T 6,8 17 7,20 18 3,50 28,7 20 20,00 10 6,8 17 9,60 18 3,50 31,1 75,0 20 5,00 N/T 6,8 17 6,00 18 3,50 27,5 20,0 10 8,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 10 10,00 10 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 10 10,00 4 6,8 17 130 5,81 Encargos Sociais (%) 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 12,61 30,31 Total Geral ALCGM Fora de (%) (4) ALCGM (%) (5) 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 28,81 34,81 42,81 49,81 44,81 27,81 28,81 52,81 27,81 36,81 42,81 52,81 42,81 27,31 82,81 22,81 52,81 52,81 42,81 42,81 42,81 27,81 52,81 27,81 30,81 42,81 36,81 Telhas Perfiladas Lista de PRODUTOS - Redução Tarifária (%) (1) Telhas Planas Tintas Vernizes Toucinho Defumado Transformadores Tubos e Conexões de PVC Uva Passa Viceras Bovina Vinagres Vinho 70 50 20 - 12,00 18 3,50 33,5 - 5 5,00 4 6,8 17 PLANILHA DE TRIBUTOS E ENCARGOS INCIDENTES NAS IMPORTAÇÕES Peru Brasil Direito Outros Total Redução Imposto Imposto IPI ICMS Impostos Geral Tarifária de de (%) ALCGM Fora de Aduaneiro Com redução (%) (%) (3) Importação Importação (%) ALCGM IGV C. A. (2) (%) c/ redução (%) (%) (%) (%) 12,00 18 3,50 33,5 5 5,00 4 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 10 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 10 10,00 N/T 6,8 17 3,60 18 3,50 25,1 40,0 20 12,00 10 6,8 17 6,00 18 3,50 27,5 15 15,00 10 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 10 10,00 N/T 6,8 17 9,60 18 3,50 31,1 20,0 10 8,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 N/T 6,8 17 12,00 18 3,50 33,5 20 20,00 10 6,8 17 Fontes: - Câmara de Comércio do Peru - SECEX – Secretaria de Comércio Exterior (Brasil) Legenda: (1) – A alíquota geral aplicada aos produtos importados pelo Peru (Direito Aduaneiro) é de 12%. (IGV) – Imposto Geral Sobre Venda (C. A.) – Custo Aduaneiro (ALCGM) – Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim (IPI) – Imposto sobre Produtos Industrializados 131 5,81 Encargos Sociais (%) 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 5,81 12,61 31,81 Total Geral ALCGM Fora de (%) (4) ALCGM (%) (5) 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 31,81 52,81 32,81 44,81 47,81 32,81 30,81 42,81 52,81 Foram consideradas as deduções resultantes de acordos firmados entre as partes, de conformidade com as preferências outorgadas. Estas deduções, conforme indicadas nas colunas (1) e (3), aplicam-se sobre o Imposto de Importação (Brasil) e Direito Aduaneiro (Peru). As colunas (2), (4) e (5) apresentam os totais gerais dos encargos, em percentual, inclusive custos aduaneiros. Este fator deve ser acrescido ao preço do produto que, somado ao valor do frete, corresponde ao custo final ao importador. No que se refere às transações comerciais entre Brasil/Rondônia e Bolívia, prevalecem os termos de acordos firmados pelo Brasil com o MERCOSUL, na modalidade 4 (quatro) mais 1(um). Portanto não foram consideradas preferências outorgadas diretamente por Brasil e Bolívia. No entanto, na composição geral dos custos incidentes sobre as importações pela Bolívia de produtos originados de Rondônia, estão incluídos os seguintes encargos: • • • • • Gravame Aduaneiro Consorciado (GAC) - Imposto a ser pago na nacionalização de produtos importados, com alíquota de 10% para bens em geral. Imposto sobre Valor Agregado (IVA) – Imposto adicional com alíquota de 14,94% calculado sobre o valor resultante dos custos do produto (CIF). Inspectorate – Verificação de Preços/Qualidade – 1,92% sobre o valor FOB das mercadorias. Taxas de Aduana/Despacho e desembaraço – 1,5% sobre o valor FOB das mercadorias. Todos os percentuais apresentados na Tabela poderão sofrer alterações a qualquer momento, conforme as deliberações dos governos dos respectivos países. Portanto, no momento das negociações devem ser feitas consultas junto às entidades afins em cada país: Receita Federal, SECEX – Secretária de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio, do Brasil; Câmaras de Comércios, no Peru e Bolívia. Para efeito de definição dos custos finais dos produtos importados pela Bolívia, já considerados todos os encargos acima, totalizam um adicional de impostos e taxas de 28,36%. Custo Final de Produtos Importados por Rondônia O quadro abaixo apresenta o custo final dos produtos selecionados passíveis de importação pelo Estado de Rondônia. 1 - Produtos Alimentícios Produto Código 1701110100 1008300000 0305560100 1006200000 1516201900 2005700000 2202901700 2309101000 0504000100 2101109000 0307991200 0210200000 0206109900 0201300500 0206100200 0203199900 2005400000 - Açúcar Cristal Alpiste Anchova – embalagem 125g Arroz – saca 60 kg Azeite de Oliva – embalagem 500ml Azeitona em conserva Bebidas Lácteas diversos sabores – embalagem 140ml Biscoitos e Bolachas diversos sabores, em saquinho de 200g. Bucho Bovino Café sóluvel – embalagem de 200g Caracol – embalagem 450g (frutos do mar) Carne Bovina em arrouba (15 kg) Chã de Fora Contra Filé Coração Bovino Costelas Suína Defumada Ervilha – embalagem de 500g Unid. kg kg unid. kg unid. kg unid. unid. kg unid. unid. kg kg kg Kg kg kg Preço US$ 0,22 1,20 0,40 0,18 3,00 2,30 0,37 0,43 0,70 0,57 1,87 0,86 2,10 3,13 0,90 1,93 0,81 Total de Tributos ALCGM Fora da ALCGM 12,61 60,81 12,61 22,81 12,61 32,81 12,61 32,81 12,61 29,81 12,61 22,81 12,61 42,81 12,61 52,81 12,61 30,81 12,61 29,81 12,61 32,81 12,61 39,81 12,61 39,81 12,61 39,81 12,61 30,81 12,61 42,81 12,61 30,81 Preço Final ALCGM Fora da ALCGM 0,24 0,35 1,35 1,47 0,45 0,53 0,20 0,23 3,38 3,89 2,59 2,82 0,41 0,53 0,48 0,65 0,79 0,91 0,64 0,73 2,10 2,48 0,97 1,20 2,36 2,93 3,52 4,37 1,01 1,17 2,17 2,75 0,91 1,06 132 1211900899 0306290101 1208100000 1101000100 1008900000 0206100300 0305300090 0305300090 0201300800 1104199900 0402911000 2103201000 3205000000 0406109000 0402919000 0402999100 1008900000 0206110400 1601001000 1902110000 0405000100 1601005000 0206109900 0908100000 1512110000 1507900000 1211901000 2001903000 4818100000 0201301000 2008609900 0210111000 0406900000 0203190100 1601003000 1211900899 0302610000 0303710000 2009801000 0210112000 0806200000 2209000000 8003000200 2523290000 2523290000 3206100199 7415210000 6912000100 6910100000 6901000000 3208101000 5909009900 3208102000 - - - Extrato liofilizado de Unha de Gato – embalagem 40g e 1 kg Farinha de pescado Farinha de Soja Farinha de Trigo Feijão – diversos tipos, embalagem de 500g Fígado Bovino File de atum – lata de 170g File de sardinha – lata de 170g Filé Minhon Grão de Bico – embalagem de 500g Iogurte – vários sabores – embalagem de 250ml Ketchup – embalagem de 390g Lacas Verniz para Madeiras Leite condensado – lata de 410g Leite em Pó – embalagem 410ml Leite tipo Longa Vida Lentilha – embalagem de 500g Língua Bovina Lingüiça kg kg kg kg kg kg unid. unid. kg kg unid. unid. ?? unid. unid. ?? kg kg kg Macarrão e outras preparações em farinha de trigo – embalagem c/ 500g kg Manteiga kg Mortadela kg Músculo Bovino kg Nozes inteira kg Óleo de Girassol ?? Óleo de Soja Refinado ?? Orégano kg Palmitos em conserva kg Papel Higiênico unid. Patinho (carne bovino) Kg Polpa de Camu-Camu – embalagem c/ peso variado kg Presunto – embalagem 200g à 1 kg kg Queijo mussarela kg Salame tipo italiano kg Salsicha kg Sangre de Grado em pó – embalagem 40g e 1 kg kg Sardinha defumada – embalagem 225g unid. Sardinha em conserva – lata de 425g Unid. Sucos de frutas – embalagem de 275ml unid. Toucinho defumado kg Uva Passas kg Vinagre Branco e Tinto ?? 2 - Material de Construção 200,00 0,45 0,16 0,21 0,43 1,30 0,76 0,58 3,50 1,47 0,28 0,77 8,55 0,74 1,87 0,45 0,93 0,81 2,90 0,32 3,10 2,22 1,35 5,85 1,26 0,59 4,40 1,97 0,14 2,17 2,00 3,53 2,95 5,20 3,83 200,00 0,84 0,30 0,36 3,91 3,00 1,04 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 24,06 32,61 32,81 29,61 31,31 30,81 30,81 28,81 39,61 28,81 52,81 42,81 52,81 42,81 42,81 42,81 42,81 30,81 42,81 52,81 42,81 42,81 39,81 29,81 29,31 30,31 28,81 42,81 49,81 39,81 27,81 42,81 42,81 42,81 42,81 24,06 27,81 27,81 30,81 32,81 32,81 42,81 225,22 0,50 0,18 0,23 0,48 1,46 0,85 0,65 3,94 1,65 0,31 0,87 9,63 0,83 2,10 0,51 1,08 0,91 3,26 0,36 3,49 2,50 1,52 6,59 1,42 0,66 4,95 2,22 0,16 2,44 2,25 3,97 3,32 5,85 4,31 225,22 0,94 0,33 0,40 4,40 3,38 1,17 248,12 0,59 0,21 0,27 0,56 1,76 0,99 0,75 4,88 1,89 0,42 1,09 13,06 1,05 2,67 0,64 1,33 1,05 4,14 0,48 4,42 3,17 1,88 7,59 1,63 0,76 5,66 2,81 0,21 3,03 2,55 5,04 4,21 7,43 5,47 248,12 1,07 0,38 0,47 5,19 3,98 1,48 kg unid. ton. ?? unid. unid. Revestimentos Cerâmicos Esmaltados (pisos e azulejos) tamanhos variados m² Tintas para usos diversos – embalagem variadas ?? Tubos e Conexões de PVC unid. Vernizes ?? 3 – Confecções e Artefatos de Couro 1,65 4,20 79,00 9,60 consultar consultar consultar 5,54 consultar consultar 9,15 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 41,81 26,81 26,81 52,81 39,11 52,81 52,81 52,81 52,81 47,81 52,81 1,86 4,73 88,9 10,8 6,24 10,30 2,33 5,32 100,18 14,66 8,46 13,98 consultar consultar consultar 12,61 12,61 12,61 52,81 42,81 40,81 - - 130,00 500,00 49,00 consultar 1.615,00 2.292,00 2.404,00 1.172,00 12,20 consultar 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 12,61 47,61 17,11 34,61 22,81 32,01 29,81 42,81 57,81 57,81 57,81 57,81 27,31 44,81 146,35 563,05 55,18 1.818,65 2.581,02 2.707,14 1.319,79 13,74 - 166,15 660,05 63,60 2.548,63 3.617,00 3.793,75 1.849,53 15,53 - Barras de aço e perfis de variadas formas e dimensões Cimento Portland – em saco de 50 kg Cimento Portland a granel Esmaltes Sínteticos Ferragens p/ banheiros, esmaltado, cromado e dourado Louças e Artefatos em melamine com decoração Louças sanitárias, vasos, lavatórios 4201000100 6404190000 6203210000 - Artigos de Couro Calçados em geral Confecções geral (roupas masculinas e femininas, p/ diversos usos) 2518200000 2519909000 2510101000 3808100101 8408100000 8408100000 8408100000 8408100000 1214100000 8504230000 - Cal de Rocha Dolomítica Carbonato de Cálcio Fosfato de Rocha Inseticidas – embalagem com capacidade variada. Motor de Popa Johnson 25 Hp Motor de Popa Johnson 40 Hp Motor de Popa Johnson 55 Hp Motor de Popa Johnson 8 Hp Ração para aves em geral – saca 50kg Transformadores com tensão até 33.000 volts. unid. unid. unid. 4 – Outros Produtos ton. ton. ton. unid. unid. unid. unid. unid. saca unid. 133 Na composição dos custos finais incidentes sobre as importações realizadas pelo Estado de Rondônia foram consideradas duas hipóteses, uma, quando as operações se processarem através da Área de Livre Comércio de Guajará Mirim - ALGCM, outra, quando realizadas por empresas de outras localidades do estado. Tal diferença se deve ao tratamento diferenciado dispensado à Área de Livre Comércio de Guajará Mirim, especialmente no que se refere ao ICMS, cuja alíquota é de 6,8% contra 17% nas outras localidades. Os produtos importados através da referida ALCGM, quando destinados ao consumo ou à industrialização dentro do município estarão também isentos do Imposto de Importação - II e do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, conforme detalhado na “ Planilha de Encargos Incidentes nas Importações ”. ??Custo Final de Produtos para Importação pelo Peru A PLANILHA ABAIXO APRESENTA OS CUSTOS RELATIVOS ÀS IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS SELECIONADOS DO ESTADO DE RONDÔNIA PASSÍVEIS DE NEGOCIAÇÃO COM O PERU, JÁ ESTANDO INCLUÍDOS TODOS OS CUSTOS DECORRENTES DAS INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS. NÃO ESTÃO INCLUÍDOS OS CUSTOS RELATIVOS A TRANSPORTES, COMISSÃO DE AGENTES E OUTROS CUSTOS PRÓPRIOS DA NEGOCIAÇÃO, CONFORME ENTENDIMENTO ENTRE AS PARTES INTERESSADAS. Os preços dos produtos indicados na planilha, referem-se a cotação média observada no mercado, vigente à época do presente estudo, sendo passíveis de alterações dependendo das condições negociadas. 1 – Produtos Alimentícios Produto Código 1701110100 2201101000 2201101000 2202100000 1006200000 1006200000 0102100100 2101109000 1601000000 1601000000 0206100200 0504000100 0206100300 0102900102 0402991000 0405000100 0102900101 1507100000 0504009900 2001902000 2001903000 2009800199 2009800199 2009800199 2008991300 0406900000 2202901104 2202901199 - Açúcar – em saca de 50 kg Água mineral com e sem gás Água 20 litros Água 500ml Água com gás 290ml Arroz – em fardo de 30 kg Arroz beneficiado de 1ª emb. pacote de 5 kg Bezerro Desmamado Café – em grão - saca 60 kg Carne Bovina com Osso Carne Bovina sem Osso Coração Estômago (bucho) Fígado Garrote 12 arroubas (arrouba = 15 kg) Leite Pasteurizado Manteiga Novilha de 2/3 anos Óleo de Soja – caixa com 20 ta. 900ml Outros Miúdos Palmito “In Natura” Palmitos em Conserva Polpa de Acerola – embalagem de 500g Polpa de Cacau – embalagem de 500g Polpa de Cupuaçu – embalagem de 500g Polpa de Manga – embalagem de 500g Queijo tipo Mussarela Refrigerante – emb. de 1.000ml – cx. c/ 6 unid. Refrigerante – emb. de 2.000ml – cx. c/ 6 unid. Unid. Saca unid. unid. unid. Fardo Pacote cabeça Saca ton. ton. ton. ton. ton. cabeça ?? kg cabeça unid. ton. kg kg kg kg kg kg kg caixa caixa Preço US$ 9,00 *Total de Tributos (%) 33,50 1,30 0,21 0,45 12,76 2,35 108,00 52,00 1.750,00 1.850,00 800,00 500,00 450,00 240,00 0,31 3,15 190,00 11,44 850,00 0,58 1,32 2,62 2,50 2,65 2,65 2,66 2,41 4,29 33,50 33,50 33,50 33,50 33,50 25,10 29,90 27,50 27,50 31,10 31,10 31,10 25,10 33,50 33,50 25,10 27,50 31,10 23,90 28,70 27,50 27,50 27,50 27,50 33,50 33,50 33,50 Preço final Tributação 12,01 1,73 0,28 0,60 17,03 3,13 135,10 67,54 2.231,25 2.358,75 1.048,80 655,50 589,95 300,24 0,41 4,20 237,69 14,58 1.114,35 0,71 1,69 3,34 3,18 3,37 3,37 3,55 3,21 5,72 134 2202901103 0102900101 - 6203210000 - 4418900100 4408100199 4412119900 4409101000 4418200000 - 2523290000 6910900000 - 2517100000 6802930000 - 6908109900 6905900000 - 5206119900 8901900200 3401191000 - Refrigerante – emb. de 290ml – cx. c/ 24 unid. caixa Touro reprodutor P. O. Nelore (500 kg) cabeça 2 – Confecções Confecções de roupas em geral, crianças e adultos. unid. 3 – indústria Madeireira Casas pré-fabricadas de Madeira m² Compensados de madeira m3 Laminados (madeira) m³ Parket em Madeiras Diversas m² Portas com Aduelas incluídas unid. 4 – Material de Construção Cimento Portland – embalagem saco 50 kg Saca Lavatório, louças sanitária, caixas de descargas unid. Pedra britada diâmetros de classificação de 0 à 3 m³ Pisos e revestimentos de granito de várias tonalidades com dimensão 40 X 40 cm ou 45 X 45 cm m² Pisos e revestimentos esmaltados diversos m² Telha de fibrocimento – espessura e tamanho variados unid. 5 – Outros Produtos Algodão Beneficiado em Fibra kg Barco de alumínio – 5 metros unid. Sabão em barra – embalagem com peso variado – caixa c/ 50 unidade – 200 g caixa 4,33 1.000,00 33,50 25,10 5,78 1.251,00 consultar 28,70 - 25,00 420,00 395,00 5,20 43,00 33,50 27,50 27,50 25,10 33,50 33,37 535,50 503,62 6,50 57,40 5,00 33,50 6,67 consultar 24,74 28,70 33,50 33,02 34,74 5,54 consultar 27,50 27,50 33,50 44,29 7,06 - 1,44 1.400,00 25,10 27,50 1,80 1.785,00 4,20 33,50 5,60 OBS.: (*) Nesta coluna estão incluídos os encargos tributários totais conforme Planilha de Tributos e Encargos Incidentes nas Importações Todos os produtos cuja importação é destinada á área de livre comércio ou zonas francas, como o Ilo – Tacna, além de toda à amazônia peruana, ficam isentos de todos os tributos, cabendo apenas o pagamento de custos de agentes despachantes e transportes. ??Custo Final de Produtos Importados pela Bolívia A planilha abaixo apresenta os custos finais incidentes sobre os produtos selecionados passíveis de importação pela Bolívia. Na composição destes custos estão incluídos todos os tributos e encargos aplicáveis. Os preços indicados correspondem à cotação média vigente à época dos levantamentos de campos. 1 – Produtos Alimentícios Produto Código 1701110100 2309909000 1008300000 0305300090 1006200000 1516201900 2005700000 2202901700 2309101000 0504000100 2101109000 0307991200 0210200000 0210120000 - Açúcar Cristal - Alimentos balanceados para animais – embalagem c/ peso variado - Alpiste Anchovas – embalagem 125g Arroz beneficiado – em saca de 60 Kg Azeite de Oliva – embalagem 500ml Azeitona em conserva Bebidas Lácteas diversos sabores – embalagem 140ml Biscoitos e Bolachas diversos sabores, em pacote de 200g Bucho de bovino Café Solúvel – embalagem.de 200g Caracol – embalagem 450g (frutos do mar) Carne Bovina desossada Carne Suína carcaça inteira Unid. kg kg kg unid. kg unid. kg unid. unid. kg unid. unid. kg kg Preço US$ 0,57 0,45 1,20 0,40 29,00 3,00 2,30 0,37 0,35 1,37 2,08 1,87 3,88 1,75 *Total de Tributos (%) 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 Preço Final 0,73 0,57 1,54 0,51 37,22 3,85 2,95 0,47 0,44 1,75 2,66 2,40 4,98 2,24 135 0206109900 0201300500 0206100200 0203199900 2005400000 0306290101 1208100000 0306294000 1201001000 0206100300 0305300090 0305300090 0201300800 2006000199 1104199900 0402911000 2103206000 0406109000 0402210101 0402919000 1008900000 0206110400 1601001000 1902110000 - 1101000200 0405000100 0811100100 2005800000 1601005000 0206109900 0908100000 1512110000 1507100000 1211901000 2001903000 0201301000 2008609900 0210111000 0406900000 0203190100 1601003000 0302610000 0303710000 2202900401 2306100000 2304000000 0210112000 0806200000 2103901000 - 2523290000 3206100199 6910100000 6901000000 - 6911900000 6811100000 3208101000 5909009900 3208102000 - Chã de Fora Contra Filé Coração de Bovino Costelas Suína defumada Ervilha – embalagem 500g Farinha de Pescado Farinha de Soja – saca de 50kg Farinha de trigo – embalagem em saca de 50kg Feijão – em saca de 60 Kg Fígado de bovino File de atum – lata de 170g File de sardinha – lata de 170g Filé Minhon Frutas em conserva – diversas – embalagem 900g Grão de Bico – embalagem de 500g Iogurte – vários sabores – embalagem de 250ml Ketchup – embalagem 400g Leite condensado – lata de 410g Leite em pó Leite Longa Vida de 1 litro Lentilha – embalagem 500g Língua de bovino Lingüiça de porco Macarrão e outras preparações em farinha de trigo – embalagerm c/ capacidade variada Macarrão Talharim Manteiga Marmeladas diversos sabores – embalagem 720g Milho saca de 60kg Mortadela Músculo Nozes inteira Óleo de Girassol Óleo de Soja Orégano Palmito inteiro ou rodelas Patinho de bovino Polpa de Camu-Camu – embalagem com peso variado Presunto – embalagem 200g à 1 kg Queijo tipo mussarela – peça contendo 4kg em média Salame – tipo italiano Salsicha Sardinha defumada – embalagem 225g Sardinha em conserva – lata de 425g Suco de frutas diversos – lata de 500ml Torta de algodão – saca de 50kg Torta de soja – saca de 50kg Toucinho defumado Uva Passas Vinagre – tinto ou branco 2 – Materiais de Construção Cimento Portland – em saca de 50 Kg Esmaltes – embalagem em galão Louças sanitárias, vasos, lavatórios Revestimentos cerâmicos esmaltados (pisos e azulejos) tamanhos variados Tanques de cimento amianto de dimensões variadas Telhas Onduladas de dimensões variadas Tintas tipo PVA – embalagem de 18 litros Tubos e conexões de PVC Vernizes – embalagem em galão. kg kg kg kg kg kg kg saca kg kg unid. unid. kg unid. kg unid. unid. unid. kg ml kg kg kg 2,10 3,17 0,90 1,93 0,81 0,15 11,00 14,40 38,91 1,30 0,76 0,58 3,50 1,53 1,47 0,28 0,64 0,74 0,52 0,79 0,93 2,68 2,90 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 2,69 4,06 1,15 2,47 1,03 0,19 14,11 18,48 49,94 1,66 0,97 0,74 4,49 1,96 1,88 0,35 0,82 0,94 0,66 1,01 1,19 3,44 3,72 kg kg kg unid. kg kg kg kg ?? ?? kg kg kg kg kg kg kg kg unid. unid. unid. kg kg kg kg ?? 0,98 3,05 3,10 1,53 11,40 2,22 1,35 5,85 1,26 0,59 4,40 1,66 2,17 2,00 3,53 2,95 5,20 3,83 0,84 0,30 0,44 0,06 0,07 3,91 3,00 1,04 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 1,25 3,91 3,97 1,96 14,63 2,84 1,73 7,50 1,61 0,75 5,64 2,13 2,78 2,56 4,53 3,78 6,67 4,91 1,07 0,38 0,56 0,07 0,08 5,01 3,85 1,33 unid. unid. unid. 3,90 9,60 Consultar 28,36 28,36 28,36 5,00 12,32 - m² Unid.unid. unid. unid. unid. 4,32 Consultar Consultar 32,43 Consultar 9,15 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 5,54 41,62 11,74 136 4201000100 6203210000 - 5204190000 8003000200 3901100100 2518200000 2519909000 4104291000 4104291000 4105190100 3304990000 3401200000 - 2510101000 8408100000 8408100000 8408100000 8408100000 4818100000 1214100000 3401191000 3401191000 3305100000 - - 3 – Confecções e Artefatos de Couro Artefatos de couro Vários Confecções em geral unid. 4 – Outros Produtos Algodão em Fibra kg Barras de aço e perfis de variadas formas e dimensões unid. Bolsas de polietileno (sacos plásticos) – embalagem variada kg Cal de rocha dolomítica ton. Carbonato Cálcio ton. Couro bovino fresco salgado kg Couro bovino curtido – diversos acabamentos kg Couro de Ovino salgado kg Cremes para cabelo – caixa 12 X 500ml unid. Detergentes – embalagem em variadas quantidades – caixa 500 X 12 de 50ml unid. Fosfato de rocha fosfórica ton. Motor de Popa Johnson – 25 hp unid. Motor de Popa Johnson – 40 hp unid. Motor de Popa Johnson – 55 hp unid. Motor de Popa Johnson – 8 hp unid. Papel Higiênico – embalagem em fardo de 24 unid. unid. Ração para aves – saca de 50kg saca Sabão para lavar em barra – embalagem c/ 50 unid. de 200g unid. Sabonete – caixa 30 X 180g caixa Shampoos – caixa 12 X 500ml caixa Consultar Consultar 28,36 28,36 - 1,44 1,65 1,22 130,00 500,00 0,80 7,50 0,90 6,61 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 1,84 2,11 1,56 166,86 641,80 1,02 9,62 1,15 8,48 7,13 49,00 1.615,00 2.292,00 2.504,00 1.172,00 0,14 12,20 3,58 8,03 6,88 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 28,36 9,15 62,89 2.073,01 2.942,01 3.214,13 1.504,37 0,17 15,65 4,59 10,30 8,83 OBS.: (*) – A alíquota de 28,36% corresponde ao somatório de todos os tributos e encargos exigidos pelo Governo da Bolívia para importação de produtos e bens em geral. 137 138 ANEXOS Anexo 1 – Entidades e Empresas Visitadas no Peru e Bolívia Anexo 2 – Empresas Transportadoras Anexo 3 – Empresas Importadora e Exportadoras 139 ANEXO I ENTIDADES E EMPRESAS VISITADAS PERU E BOLÍVIA Período de 11/08/1999 a 29/08/1999 01-CÂMARA DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SANTA CRUZ End.: Rua Suárez de Figuerosa, 127 – Casilla, 180 Fone: (591) 3-334555 Fax: (591) 3-342353 Email: [email protected] Santa Cruz de La Sierra/Bo Contato: Mário Herrera Sánches – (Assis. de Com. Exterior) 02-CADEX – CÂMARA DE EXPORTADORES DE SANTA CRUZ DE LA SIERRA End.: Av. Velaide n.º 131-135 Fone: (591) 36-2030 Fax: (591) 3-32-1509 Email: [email protected] Santa Cruz de La Sierra/Bo Contatos: Rafael Riva Arana – (Encarregado do Centro de Informações e Sistemas) Rafael Quintela E Chazú - (Departamento Logístico de Exportações) 03-CÂMARA FLORESTAL DA BOLÍVIA End.: Rua Prol. Manuel Ignácio Salvatierra, 1035 – Casilla 346 Santa Cruz de La Sierra-Bolívia Fone: (591) 3-332699 Fax: (591) 3-331456 Email: [email protected] Contato: Lic. Arturo Bowtes Olhagaray – (Gerente Central) Jorge E. Aiva Antelo – (Departamento Legal) 04-CAPEBRAZ – CÂMARA DE COMÉRCIO INTEGRAÇÃO PERUANO BRASILEIRO End.: Rua Frederico Recavarren 624 – Miraflores – Lima 18, Peru Fone/Fax: (511) 241-2589 Email: [email protected] Contatos: Lic. Hermani Ferreccio Salazar - (Presidente) Ing. Jorge Herreru Cruz - (Gerente Comercial) 05-MINISTÉRIO DA AGRICULTURA End.: Rua 18 lote 25 urbano covina, lamolina – Lima - Peru. Contato: M. Sc. Erasmo Otarola Azevedo - (Consultor Florestal) Fones: (591) 348 4024 / 225 0316 06-CÂMARA DE COMÉRCIO DO PERU End.: Av. Gregório Escobedo n.º 398 – Lima-Peru Contato: Maximo Rondoy Calderon - (Economista – chefe Dto. Comércio Exterior) Fones: (511) 261-4400 / 463-3434 Fax: (511) 463-2820 07- CÂMARA DE COMÉRCIO DE IQUITOS Endereço: Fone: 140 Contato: Juan Carlos - Presidente 08-UNIVERSIDAD NACIONAL DE LA AMAZONIA PERUANA – CENTROS DE PRODUCCION – FACULTAD DO ENGENIERIA FORESTAL End.: Puerto Almendras – Iquitos-Peru. Fone: 22 2105 Fax: 23 5900 Contato: Javier Rulher Marin Mori Atividade: Indústria Madeireira e Moveleira. Área de interesse: Exportação de madeiras beneficiadas e móveis. 09-EMPRESAS NACIONAL DE PUERTOS – ENAPU S.A End.: Av. La Marina s/n – Punchana – Iquitos-Peru Contato: Hernan R. Marroquin T. Fone: 51-94 251955 Fax: 252041 Email: [email protected] Atividade: Movimentação de caga – Porto Fluvial. 10- SERTISTA – INDÚSTRIA TIVOLI S. A. C. End.: Ricardo Palma n.º 345 – Iquitos-Peru Fone: 094231075 Fax: 094232968 Contato: Jorge Arrue Cubas Atividade: Comércio de Produtos de Panificação Área de interesse: Exportação de produtos de panificação, tecnologia de pão ultracongelado e insumos de última geração para padaria. 11- R. J. R. – SRL – INGENIEROS CONTRATISTAS End.: Jr. Putmayo, n.º 882 –2.º piso – Iquitos-Peru Fone: 23 2427 Contato: Carlos Rivera Fernandes Atividade: Projetos e execução de Construção Civil e Serviços en Geral. Área de Interesse: Cooperação técnica e parceria. 12- “COREPSA” - CIA DE REPRESENTACIONES S. A. C. End.: M Putumayo 141-145 – Iquitos-Peru Fone: 094234301 Fax: 094233728 Contato: Rober Walter Aguilar Vasovez Atividade: Comércio de produtos náuticos. Área de Interesse: Exportação de motores de popa - (Johnson) Importação de barcos de alumínio 13- COMERCIAL IQUITOS S. A. – COMISA End.: Jr. Prospero 624 – Iquitos-Peru Fone: 094-234761 Fax: 094-235317 E-mail: [email protected] Contato: Rober Chong Villacorta Aitividade: Comércio de materiais para construção 141 14- INSTITUTO PARA EL DESAROLHO DEL SUR DEL PERU End.: Casilla 1031, Telefax (51-54) 256835 – Arequipa-Peru E-mail: [email protected] Contato: Alberto Arredonda P. (Gerente Comercial) 15- CÂMARA DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE AREQUIPA End.: Quezada n.º 104, Ianahuara – Arequipa-Peru Fone: (0511) 254184 Fax: (0511) 54254320 E-mail: [email protected] Contato: Enrique Angulo Paulete – (Gerente) 16- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTE TERRESTRE DE CARJA – ANATEC End.: Av. Arequipa, 330 – Oficina n.º 901/902 – Lima Contato: Esperanza Doma Flores - (Secretária Executiva) Fones: (511) 433-1673 / 433-1321 Fax: (511) 330-5250 17- MINISTÉRIO DE TRANSPORTES, COMUNICACIONES, VIVENDA Y CONSTRUCION End.: Av. 28 de julio n.º 800 – Lima-Peru Contato: A. Ana Maria Montli de Mantero - (Diretora Executiva – Direccion Geral de Caminos) Fones: (511) 433-2115 / 433-5680 18CETICOS– CENTRO DE EXPORTAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E SERVIÇOS DE ILO) End.: Carretera Costanera Sur Panpa del Palo s/n Km 7,6 – Ilo-Peru Fones: (51-54) 795800 / 795801 / 795804 Fax: (51-54) 795803 E-mail: [email protected] Contato: Ing. Eduardo Rivera Tomes – (marketing) INDÚSTRIA, 19- MUNICIPALIDADE PROVINCIAL DE ILO End.: Jr. Mirave, 212 – Ilo-Peru Fone: 781769 Fax: 781586 Contato: Ernesto Herrera Becerra – (Alcalde) 20- ENAPU S. A. – TERMINAL MARÍTIMO DE ILO End.: Brasil, 208 - Garibalde – Ilo-Peru Fone: 781911 Fone/Fax: 781215/781520 E-mail: [email protected] Contato: Roberto Espinosa Espinosa – (gerente) 21- MINISTÉRIO DE LA PRESIDÊNCIA (Consejo Transitório de Administracion Regional de Moquegua) End.: Rua Junín, n.º 520 – Maquegua – Peru Fone: 762031 Fax: 762597 Contato: Italo Arturo Cubas Langa – (Presidente Executivo) 142 22- CETICOS - TACNA – (CENTRO DE EXPORTAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO, INDÚSTRIA, COMERCIALIZAÇÃO E SERVIÇOS DE TACNA) End.: Panamericana Jvr, Km 1303 – Tacna-Peru Fones: 847090 / 847171 Fax: (51-54) 847150 E-mail: [email protected] Contato: Lic. Saul Rivera Borjas – (Gerente de Promocion y Desarrolho) 23- CÂMARA DE COMÉRCIO INDÚSTRIA Y PRODUCION DE TACNA End.: A. Ugarte, 56 Casilla, 307 – Tacna-Peru Fones: (51-54) 724961 / 711318 Fax: (51-54) 724961 E-mail: [email protected] Contato: Carlos Vargas Mamani – (Gerente) 24- MINISTÉRIO DE DESARROLHO ECONÔMICO VICE MINISTÉRIO DE TRANSPORTES Palácio de Comunicações – 1º piso End.: Av. Mcal Santa Cruz s/nº. – La Paz-Bolívia Fones: 377221 Int. 8011 Cel. 01213801 Fax: 39-1818 E-mail: [email protected] Casilla 9360 Contato: Ing. Fernando Ménder Rivero – (Jefe Nal. del transporte por água e puertos) 25- CÂMARA NACIONAL DE INDÚSTRIAS End.: Av. Mcal. Santa Cruz n.º 1392 – La Paz-Bolívia Central piloto: (5912) 374477 Fax: 362766 E-mail: [email protected] Casillha 611 Contato: Saúl Antônio Saliz Salinas – (Coordenador - Centro de Desarrolho Empresarial) 26- CÂMARA NACIONAL DE COMÉRCIO End.: Av. Mcal. Santa Cruz, n.º 1392 – Edif. Câmara Nacional de Comércio – Piso 3 – La Paz-Bolívia Central Piloto n.º 39595 Fax: (591-2) 391004 Casilha n.º 7 E-mail: olhar no cartão Contato: Silvia Linares 27- EMCOSAL S. R. L. End.: Av. Sanchez Lima 2512 – La Paz-Bolívia Edifício Melissa piso 1 – of. “A” Fone: (591) 2-414323 Fax: (591) 2-412066 E-mail: [email protected] Contato: Lic. Enrique Cabezas Gomes – (Presidente Executivo) 28- CÂMARA DEPARTAMENTAL DA INDÚSTRIA DE COCHABAMBA End.: Av. Ballivian, n.º 0782 – Casilha 221 – Cochabamba-Bolívia Fone: (591-4) 257057 143 Fax: (591-4) 2577060 Contatos: Bernd Von Rosenstiel – (Asesor de Enversiones) Oscar Buendsa M. – (Asesor Econômico) 29- CÂMARA DE COMÉRCIO DE COCHABAMBA End.: Calle Jucre n.º E-336 – Cochabamba-Bolívia Fone: 257715/411-5103 Casilha 493 E-mail: olhar no cartão Contato: Juan Carlos Avila – (Gerente General) 30- INDÚSTRIA DE ALIMENTOS DEL VALLE End.: Av. Bianco Galindo Km 6,7 – Cochabamba-Bolívia Casilha 510 Fone: 68001 Fax: 591 (42) 68007 Contato: Jorge A. Vásquer Ch. – (Gerente General) Aividade: Indústria. Área de interesse: Exportação de produtos alimentício( sucos de frutas, marmeladas, ketchup) 31- LAMOSA End.: Jr Prospero 624 – Cochabamba-Bolívia Contato: Hugo Chong Fone: 094-235317 Fax: 094-239264 Atividade: Indústria Área de interesse: Compra e venda de maquina para ladrilho. 32- TRIPLAY ENCHAPES S. A. End.: Av. Navarro Cauper 980, Punchana – Cochabamba-Bolívia Contato: Maria Jesus Trusillo Fone: 94 610313 Fax: 94 251857 Atividade: Indústria Área de interesse: Exportação de laminados e compensados 33- AGENCIA ADUANA RAFAEL GARCIA End.: Jr. Napo 485 – Cochabamba-Bolívia Contato: Rafael Garcia Silva Fone: 234881 Fax: 235157 Atividade: Despachante aduaneiro 34- TRANSBER S. A. C. End.: Calh caduio 129 Industrial ??? – Cochabamba-Bolívia Contato: Manuel Antonio B. Lima Fone: 5721312 Fax: 572039 Atividade: Transporte aéreo, marítimo, terrestre e fluvial 35- CAMU-CAMU – EXPORT S.A. 144 End.: Jr. Ucayali 233 – Iquitos-Peru Fone: 094-242729 Contato: Carlos Santillan A. Atividade: Comercial Área de interesse: Exportação de Camu-Camu. 36- COMERCIAL INDUSTRIAL SELVA S.A. End.: Jr. Arico n.º 348 – Iquitos-Peru Fone: 231504 – Caixa postal: 313 Fax: 234892 Contato: Carlos Fachin Pineda Atividade: comercial Área de Interesse: Importação de perfis de ferro para construção 37- MULTICOMERCIO S.A. End.: 9 de Diciembre cda 336 – Iquitos-Peru Fone: 241124 Contato: Willy Fernandes Souza Atividade: comercial Área de Interesse: Exportação de artigos plásticos em geral. 38- C. VEÉ AGRO SRLDA End.: Jr. Arica 901 – Iquitos-Peru Fone: 241081 Fax: 236371 Email: [email protected] Contato: Mário Vroleta R. de Pnes Atividade: Comercial/Agropecuária Área de Interesse: Exportação e Importação de produtos Agropecuários. 39- R y R. – SRL – INGS. Contratistas End.: Putumayo 883 – 2º piso – Iquitos-Peru Fone: 232427 Contato: Carlos Rivera Fernandez Atividade: Construção Civil Área de Interesse: Projetos, construções, parcerias. 40- CONSORCIO PERUANO COMERCIAL End.: Arica 613 – Iquitos-Peru Fone: (094) 224146/670297 Fax: (094) 221053 Contato: Segundo Rojas Servigón Atividade: Comercial Área de Interesse: Exportacion de produtos alimenticios: arroz, freijão e outros; Importacion de máquinas para beneficiamento de arroz e máquinas agrícolas. 41 - SERVICIO INDUSTRIAL DE LA MARINA – IQUITOS End.: Av. Marina 1177 - Base Naval de Iquitos – Iquitos-Peru Fone: 094-251070 Fax: 094-251986 Email: [email protected] Contato: Capitain Navio – Rober Valencia Vargas 145 Atividade: Comércio - Àrea de interesse: Compra e venda de material nautico( barcassas, chatas, barcos de alumínio) 42 - AGROPECUARIA INDUSTRIAL MONOSSI CLIGIO S. R. L. End.: Av. Arica 1164 – Altos – Iquitos-Peru Fone: 263913 Contato: Rosalena Cligio Atividade: Agropeccuária. Area de interesse: Importação de ração para frango, milho e farinha de pescado. 43 - LUIZ WONG FLORES – Representaciones End.: Jr. Própero 547 – Iquitos-Peru Fone/Fax: 234111 Contato: Luis Wong Flores Atividade: Comércio e representações Área de interesse: Importação de Farinha de trigo, leite em pó e açúcar. 44 - BOTICA MSAISE GIRL End.: Arica 122-795 – Iquitos-Peru Fone: 232628/243453 Fax: 241499 Contato: José Amisael Lópea Lópea Atividade: Comércio Área de interesse: Importação de Produtos Farmacêuticos 45 - FARMACIA PROSPERO End.: Ramon Castilla 288 – Iquitos-Peru Fone: 094-231578 Fax: 094223165 Atividade: Comercio Área de interesse: Importação de medicamentos. 46 - FERROPLUS EIRL End.: Nanay 700 – Iquitos-Peru Fone: 221818 Fax: 232323 Contato: Alfonso Bayro Atividade: Comercio Área de interesse: importação de ferro e materiais para construção. 47 - FERIA ORIENTE S. A. End.: Ricardo Palma 509-513 – Iquitos-Peru Fone/Fax: 234280 Contato: José Malaga Rodriguez/Miguel Archenti Atividade: Comércio Área de inrteresse: Importação de leite e derivados. Exportação de pescado. 48 - IMPORTACIONES LIMA S. A. End.: Jr. Próspero n.º 341 – Iquitos-Peru 146 Fone: 233280 Fax: 323250 Email: [email protected] Contato: Arquimedes Lazaro Rodriguez Atividade: Comércio Área de interesse: Compra e venda de eletrodomésticos 49 - LABORATORIOS SELVA S. A. – LASELSA End.: Tavara 571 – Iquitos-Peru Fone: 231566 Fax: 235433/3232590 [email protected] Contato: Luis Alberto Lopes Vinatea Atividade: Indústria Área de interesse: Exportação de extrato de “Unha de Gato” e e “Sangre de Grado”. 50 - CENTRO DE ECOLOGIA Y DESARROLLO AGROZONICO – CEDA End.: Calle Napo # 627 – Iquitos-Peru Fone/Fax: 24-2057 [email protected] Contato: José Roias Vasquez Atividade: instituto de pesquisa 51 - LABORATORIO DE PRODUCTOS NATURALES LODEPLAN S. R. LTDA. End.: Morona 656 – Iquitos-Peru Fone: 23-5209 Fax: 346-0965 Contato: Alberto Luena Nunez Atividade: Laboratório Área de Interesse: exportação de extrato de “Unha de gato”. 52 - LUIS E LOPES VIDURRIZAGA EIRL End.: Av. Lamarina 1864 – Punchana – Iquitos-Peru Fone/Fax: 094-250884 Contato: Luis E Lopes Vidurrizaga. Atividade: Comércio Área de interesse: importação de material e equipamento de navegação fluvial. 53 - AMALUR End.: Morona 278 4º piso – Iquitos-Peru Fone: 243110 Fax: 221183 Contato: Agustin Barcala Lubian / Francisco Garmendia Argaya Atividade: Comércio e manutenção de equipamentos elétricos Área de interesse: Compra, Venda e reforma de geradores solares.Energias Renováveis. 54 - AMAZON IVORY EIRL End.: Fitzcarralo 321 – Iquitos-Peru Fone: 5194-241087 [email protected] Contato: Rosa Maria Reuda Sarmiento 147 Atividade: Indústria e comércio - Área de interesse: Exportação de bengalas e semente de pupunha. - Alho, Melão, Uva, Oregano, Milho Verde en conserva, Palmito e aceitona. 55 - GRUPO EMPRESARIAL RODRIQUEZ End.: Corretera Costoneira Sur Km 4,5 Catas Catas – Ilo-Peru Fone: 781214/785705/783228/783229 Fax: 781061 Contato: Rolando Rodrigues Villanueva – (Presidente de Diretório) Atividade: Industria Área de interesse: Exportação de pescados, frutos do mar, e farinha de pescado. 56 - TRADING MERCOSUR LTDA. Fone: 591-15-37449 Fax: 591-811-2511 Contato: Fug. Jorge Rey – (Gerente General) Atividade: Coméricio Área de interesse: Importação de madeira e derivados como laminados, parquet, compensados, portas e também importação de soja em grão 57 - AGROINDÚSTRIA OLIVICOLA “LA ESPERANZA S. A.” End.: Av. Tarapaca, 272 – Setor Miraflores, 105 – Tacna-Peru Fone: 741-324 E-Mail – [email protected] Contato: Ing.º Alejandro Estrada Andrade – (Gerente General) Atividade: Industria Área de interese: Exportação de azeitonas e azeite de oliva 58 - AGENOVESA End.: Parque Industrial – Mz 1 Lte – Tacna-Peru Fone/Fax: 72-2295/71-2672 Contato: Renzo bacigalupo Liendo – (Gerente General) Atividade: Indústria e comércio Área de interesse: Importação em carnes e miúdos para produção de embutidos, produtos de laticínios e milho. Exportação dos produtos embutidos em geral. 59- AMAZÔNIA CARGO S. A. – TRANSPORTADORA End.: Av. Elmer Faucett n.º 417 – Of. 101 – Callao-Lima/PERU Fones: (511) 451-0790 / 464-4600 / 562-1769 Fax: (511) 451-3683 E-Mail – [email protected] Contatos: Pero Sangiacomo Martinez - (Diretor Executivo) Wilfredo Leon Eras - (Logística Petroleira) Atividade: Transporte de carga e Comércio. Área de interesse: Exportação de prudutos hortifrutigrangeiros, alimentícios em geral. Importação: Carne bovina e seus derivados; casas prefabricadas. 60- ALIMENTOS ELABORADOS S. A. C. End.: Planta Industrial: Autopista Panamericana Sur Km 18,5 – 1º campiña - Chorrillos – Lima – Peru. 148 Contato: Juan Bottser Robertson - (Diretor) Fones: 258-3211 / 258-3224 / 258-3225 – anexo 127 Fax: 258-6050 / 365-3719 Atividade: Indústria de Processamento de pescado e frangos. Área de interesse: Exportação de pescado e frutos do mar; Hamburguer de frango. 149 ANEXO II Empresas Transportadoras I – BOLÍVIA – Transportes de Carga 1- Terrestre Empresa Activa Interco S. R. L. Contato: Juan Cueves Ocampo End.: C. Mercado Edif. Mcal. Ballivian P. 9 de 902 Fone: 372991 Fax: 372991 Casilla: 13254 La Paz – Bolívia Agencia Marítima (Bolívia) S. A. Ambol Contato: Lourdes Baeza de Aramayo End.: Av. Arce Psje. Cordero Edif. Guanabara Mez. 1 Fone: 433918 Fax: 433918 La Paz – Bolívia Agentes Grales de Aduana Continental Ltda. Contato: Erlan Larrea Mérida End.: C. Juan de la Riva n.º 1406 Edif. Alborada P6 Fone: 321573 Fax: 363595 Casilla: 4023 La Paz – Bolívia Amarex Cargo S. A. Contato: Enrique Gutierrez M. End.: Edif. Herrmann, Piso 13 de 2001-4 Fones: 367321 Fax: 317792 Casilla: 2058 La Paz – Bolívia Amarex Cargo S. R. L. Contato: Jenes Hamsen End.: Edif. Herrmann, Piso 13 de 1305-6 Fone: 356043 / 315564 Fax: 317792 Casilla: 2058 La Paz – Bolívia American Transport Service S. R. L. Contato: Oscar José Rocha Gonzales End.: C. Rafael Mendoza n.º 684 V. San Antônio Fones: 233304 / 830569 La Paz – Bolívia Apostol Santiago S. R. L. Contato: Victor Vargas S. End.: Av. Raúl Salmón n.º 117 entre C. 6 e 7 150 Fone: 810061 La Paz – Bolívia Bolivian Movers S. R. L. Contato: Eduardo Vargas End.: Av. Savedra n.º 2086 Fone: 362433 Fax: 391609 Casilla: 7916 La Paz – Bolívia C. B. K. Ltda. Contato: Inés Rodrigues Leyton End.: Edif. Colon Mezz of 3 Fones: 365238 / 358054 Fax: 365238 Casilla: 1056M La Paz – Bolívia CIA. De Representaciones de Transp. Ltda. COTRANS Contato: Hugo Villegas Luna End.: Av. Ecuador 2069 Edif. Califórnia P. 5 Fones: 354517 / 376703 Fax: 341224 Casilla: 10366 La Paz – Bolívia Circle Cargo Ltda. Contato: Carlos Becerra M. End.: Edif. Avenida P. 12 de 1 Fones: 342753 / 328841 Fax: 365833 Casilla: 534 La Paz – Bolívia Del Mar S. R. L. Contato: Javier Alvares Naeter End.: Calle Campos n.º 132 Fones: 379234 Fax: 8112736 Casilla: 7906 La Paz – Bolívia Empresas de Transportes Alfa S. R. L. Contato: Valentin Abecia López End.: Calle Colombia n.º 440 Fone: 379555 Fax: 329794 Casilla: 2346 La Paz – Bolívia Empresas de Transportes Alpina S. R. L. TRANSALPINA Contato: Ramiro Jimenez Calle End.: Calle Montevideo n.º 176 Fone: 379555 Fax: 372483 Casilla: 13808 La Paz – Bolívia 151 Empresa de Transportes Nacional e Internal. S. R. L. Contato: Jorge Sanches Peña End.: Av. Amentia n.º 336 Fone: 357314 Casilla: 7478 La Paz – Bolívia Inboltrans Ltda. Contato: Harm Lindemann Christiansen End.: Calle 14 n.º 7995 Calacoto Fone: 798586 Fax: 798601 Casilla: 11434 La Paz – Bolívia International Bolivian Packers S. R. L. Inbolpack Contato: Walter Ibañez B. End.: Edif. San Pablo Piso 7 de 703 Fone: 328603 Fax: 392036 Casilla: 8208 La Paz – Bolívia International Cargo Management S. R. L. I. C. M. Contato: Maurício Franulic Davalillo End.: Plaza Venezuela Edif. Herrmann Piso 20 Fone: 367321 Fax: 391359 Casilla: 8196 La Paz – Bolívia Metrocargo Ltda. Contato: Adolfo Casillo Caballero End.: Calle Capitan Ravelo n.º 2334 Fone: 432325 Fax: 391210 Casilla: 1422 La Paz – Bolívia Remac Cargo Contato: Ramiro Machicado T. End.: Edif. Ballivian Piso 4 de 408 Fone: 365083 Fax: 365083 La Paz – Bolívia Rohde & Liesenfeld S. R. L. Contato: Richard Lattman K. End.: Av. 16 de julio n.º 1800 Edif. Cosmos P. 11 Fones: 343469 / 360529 Fax: 358136 Casilla: 8523 La Paz – Bolívia Servic. de Transp. Boliv. de Carga Sertrabol S. R. L. Contato: Efrain Veizaga Navia End.: Calle 24 n.º 22 Villa Bolivar Fone: 824706 152 La Paz – Bolívia Sociedad Trnas Bracha Ltda. Contato: Escarleth Mejia Ribera End.: Edif. Petrolero of. 12 Mezzanine Fone: 327472 La Paz – Bolívia Trans Nal. e Internac. de Carga Amarildo S. R. L. Contato: Saturnino Condori Uriate End.: Av. 6 de março n.º 22 esq. Calle 4 Fone: 824285 Fax: 222327 La Paz – Bolívia Transportes Cono Sur S. R. L. Contato: Fernando Cuba Duran End.: Edif. Mcal. Ballivian Piso 16 de 1601 Fone: 811583 Fax: 811583 La Paz – Bolívia Transportes Terrestres Bol. Transtebol S. A. Contato: Nils Lindemann T. End.: Calle 14 n.º 7995 calacoto Fone: 798586 Fax: 798601 Casilla: 11434 La Paz – Bolívia 2- Marítimo Empresa Agencia Maritima Agmar Ltda. Contato: Jenny Miriam Gonzales O. End.: Av. 20 de Octubre 2151 Edif. La Paz P. B. L. 8 Fones: 376585 / 364044 Fax: 364044 Casilla: 5391 La Paz – Bolívia Agencia Maritima (Bolívia) S. A. Ambol Contato: Lourdes Baeza de Aramayo End.: Av. Arce Psje. Cordero Edif. Guanabara Mez. 1 Fone: 433918 Fax: 433918 La Paz – Bolívia Agentes Grales de Aduana Continental Ltda. Contato: Erlan Larrea Mérida End.: C. Juan de la Riva n.º 1406 Edif. Alborada P6 Fone: 321573 Fax: 363595 Casilla: 4023 La Paz – Bolívia Amarex Cargo S. A. Contato: Enrique Gutierrez M. 153 End.: Edif. Herrmann Piso 20 de 2001-4 Fone: 367321 Fax: 317792 Casilla: 2058 La Paz – Bolívia CIA. De Representaciones de Transp. Ltda. COTRANS Contato: Hugo Villegas Luna End.: Av. Ecuador 2069 Edif. California P. 5 Fones: 354517 / 376703 Fax: 341224 Casilla: 10366 La Paz – Bolívia Del Mar S. R. L. Contato: Javier Alvares Naeter End.: Calle Campos n.º 132 Fone: 379234 Fax: 8112736 Casilla: 7906 La Paz – Bolívia Flamingo Line Bolívia S. R. L. Contato: Oscar Encinas Zurita End.: Edif. Colon Piso 3 de 306 Fone: 318975 Fax: 358624 Casilla: 13585 La Paz – Bolívia Full Cargo (Bolívia) S. R. L. Contato: Renato Saez End.: Edif. Mcal. Ballivian P. 2 de 201 Fones: 364990 / 342257 Fax: 341086 Casilla: 4189 La Paz – Bolívia International Cargo Management S. R. L. I. C. M. Contato: Mauricio Franulic Davalillo End.: Plaza Venezuela Edif. Herrmann Piso 20 Fone: 367321 Fax: 391359 Casilla: 8196 La Paz – Bolívia Mar Andino S. R. L. Contato: Silvia Gomez de Soliz End.: Av. Arce n.º 2942 Fones: 391529 / 371528 / 366371 Fax: 373410 / 3915 Casilla: 847 La Paz – Bolívia Representaciones Maritimas Ltda. Contato: René Ichazo Paz End.: Calle Federico Zuazo n.º 1598 – P. H. Fones: 358634 / 321810 154 Fax: 391440 Casilla: 458 La Paz – Bolívia Representaciones Navieras Ltda. Renavi Ltda. Contato: Fernando Pizarrozo Salinas End.: Av. Arce Edif. IIIimani P. 3 C Fones: 431236 / 431472 / 431814 Fax: 432087 Casilla: 4123 La Paz – Bolívia Simar S. R. L. Contato: Silvia Gomez de Soliz End.: Av. Arce 2942 Fones: 371528 / 391585 Fax: 373410 Casilla: 9212 La Paz – Bolívia Trans Global S. R. L. Contato: Ricardo Sarmiento End.: Av. Hermando Siles C. 9 Edif. El Zodiaco Fones: 786881 / 787430 Fax: 786701 Casilla: 3382 La Paz – Bolívia 3- Vias de Navegação Interiores Empresa CIA. De Representaciones de Transp. Ltda. COTRANS Contato: Hugo Villegas Luna End.: Av. Ecuador 2069 Edif. Califórnia P. 5 Fones: 354517 / 376703 Fax: 341224 Casilla: 10366 La Paz – Bolívia Del Mar S. R. L. Contato: Javier Alvares Naeter End.: Calle Campos n.º 132 Fones: 379234 Fax: 8112736 Casilla: 7906 La Paz – Bolívia Flamingo Line Bolívia S. R. L. Contato: Oscar Encinas Zurita End.: Edif. Colon Piso 3 de 306 Fone: 318975 Fax: 358624 Casilla: 13585 La Paz – Bolívia Sociedad Trnas Bracha Ltda. Contato: Escarleth Mejia Ribera 155 End.: Edif. Petrolero of. 12 Mezzanine Fone: 327472 La Paz – Bolívia 4 - Aéreo Empresa Aerosur S. A. Contato: Franklin Rodolfo Taendler Flix End.: Av. Ilara / Colon Fones: 341732 / 351632 Fax: 330666 Casilla: 3104 Santa Cruz de La Sierra – Bolívia American Airlines Inc. (Suc. Bolívia) Contato: René Osorio P. End.: Plaza Venezuela Edif. Herrman P. B. Fone: 355384 Fax: 391080 Casilla: 1967 La Paz – Bolívia Atlas Tours (Bolívia) S. R. L. Contato: Amparo Cornejo de Fernandez End.: C. Mercado n.º 1362 Gal. Paladium PB. Loc. C Fones: 367935 / 377890 Fax: 377890 Casilla: 13004 La Paz – Bolívia Challenge Air Cargo Inc. (Bolívia) Contato: Xavier Antônio Cerruto B. End.: Calle Federico Zuazo n.º 1721 Piso 1 Fones: 363075 / 369741 Fax: 369741 La Paz – Bolívia CIA. De Representaciones de Transp. Ltda. COTRANS Contato: Hugo Villegas Luna End.: Av. Ecuador 2069 Edif. Califórnia P. 5 Fones: 354517 / 376703 Fax: 341224 Casilla: 10366 La Paz – Bolívia International Cargo Management S. R. L. I. C. M. Contato: Maurício Franulic Davalillo End.: Plaza Venezuela Edif. Herrmann Piso 20 Fone: 367321 Fax: 391359 Casilla: 8196 La Paz – Bolívia Lloyd Aereo Boliviano S. A. Contato: Vivian Loayza Rivera End.: Av. Camacho, 1460 156 Fone: 591-02-371021 Sita: Lpbrplb Casilla: 691 La Paz – Bolívia Remac Cargo Contato: Ramiro Machicado T. End.: Edif. Ballivian Piso 4 de 408 Fone: 365083 Fax: 365083 La Paz – Bolívia 5 - Ferrovia Empresa Empresa Ferroviaria Andina Soc. De Econ. Mixta Contato: Carlos Acuña Cares End.: Plaza Zalles S/n Fone: 391420 La Paz – Bolívia II- PERU – Transportes de Carga 1 - Terrestre Aducsa Contato: Jaime Puente End.: Jr. Juan Ayllón, 560 Fone: (511) 478-2526 Fax: (511) 362-3229 Lima-Peru Agencia Comercial Peruana de Transporte S. R. L. Contato: Juan Ramírez End.: Av. Luna Pizarro, 1095 Fone: (511) 472-8972 Lima-Peru 157 Alva y Alva Empr. de Transporte Contato: José Alva Ed.: Tnte. A. Del Carpio, 1975 – Ind. Palomino Fones: (511) 431-9402 / 452-8592 Fax: (511)452-8592 Lima-Peru Apolo SCRL Contato: José Solís End.: Veronese 168 Of. E Fones: (511) 475-7470 / 476-5310 / 475-3133 Fax: (511) 476-5310 Lima-Peru Arequipa Expres Comite 4 SCRL Contato: Eduardo Vizcardo End.: Bausatc y Mesa 507 Fone: (511) 428-5332 Fax: (511) 432-5047 Lima-Peru Bolivariana Transp. Carga Internacional Contato: Javier Marchese Queiroz End.: Av. Argentina 2958 Of 203 Fones: (511) 452-7045 / 420-3646 Fax: (511) 452-7045 Callao-Peru Cano E. I. R. L. Contato: Elmer José Cano End.: Prolongación Francia 1173 Fones: (511) 470-0731 / 423-0040 Lima-Peru Cargo Union S. A. Contato: William Angeles End.: Av. Circunvalación, 2620 – Cahuache Fone: (511) 473-5298 Fax: (511) 473-5298 Lima-Peru Carter Cargueros Terrestres Contato: Miguel Azama Azama End.: Av. Tingo María 1148-1166 Fones: (511) 425-8537 / 425-8288 Fax: (511) 425-8685 Lima-Peru Cargo Express Y Servicios Afines S. R. L. Contato: Felipe Moya Deza End.: Dos de Mayo 798 Fone: (511) 421-1294 Fax: (511) 441-7912 Lima-Peru Cesaro Hnos. S. A. Contato: Basilio César Strobbe End.: Av. Industrial, 5491 Fone: (511) 485-1900 158 Fax: (511) 485-1925 Lima-Peru Chang Hnos. Transporte Internacional Contato: David Chang Sáenz End.: Av. Santa Maria 230 Fone: (511) 326-1503 Fax: (511) 326-0984 Lima-Peru Ciccia Tigani S. A. Contato: Gino Olsece End.: Las Fraguas 300 Fone: (511) 485-9878 Fax: (511) 485-9878 Lima-Peru Cominter Transporte S. A. Contato: Eduardo Villanueva End.: E. Cavenecia 389, Piso 8 Fones: (511) 441-7137 / 441-0168 Fax: (511) 441-5499 Lima-Peru Consorcio Exco S. A. Contato: Fernando Camino End.: Av. Universitaria 337 Fone: (511) 566-0008 Fax: (511) 566-0008 Lima-Peru Continental Movers S. A. Contato: Oscar Ruales End.: Av. Libertad 2515 Fone: (511) 464-0020 Fax: (511) 464-2749 Callao-Peru Conejo S. R. L. Contato: Mario Cornejo End.: Av. Hipólito Unanue 364 Fone: (511) 451-7123 Fax: (511) 451-7123 Callao-Peru Contato: Enrique Del Carpio End.: Gillermo Dansey 1912 Fones: (511) 464-4850 / 451-8546 Fax: (511) 464-4850 Lima-Peru Cromotex S. A. Contato: Juan Luis Soto Motta End.: Av. Javier Prado Este 1470 Fone: (511) 475-1863 Fax: (511) 475-0740 Lima-Peru Cotinca 159 Emmasa Contato: José Escalante End.: Jr. Bégica 1613 Fones: (511) 323-0834 / 473-6652 Fax: (511) 323-0421 Lima-Peru Empresa de Transporte Alva S. R. L. Contato: Lino Alva Cuadros End.: Sebastián Barranca cuadra 1 Fone: (511) 423-2253 Lima-Peru Empresa de Transporte Continental Contato: Ogladio Bernan Grados End.: Av. Nicolás de Piérola 1687 Fones: (511) 428-4968 / 428-977 Fax: (511) 428-7125 Lima-Peru Empresa de Transporte de Carga Espinoza S. R. L. Contato: Máximo Espinoza End.: Av. Luna Pizarro 429 Fone: (511) 423-8799 Fax: (511) 423-8799 Lima-Peru Empresa de Transporte Guzman S. A. Contato: Julio Guzmán Rodrígues End.: San Genaro 249, Urbanización Molital Fone: (511) 485-1835 Fax: (511) 485-1835 Lima-Peru Empresa de Transporte Hilda S. A. Contato: Ramiro Acuña Bernal End.: Jr. Huamanga 250 Fones: (511) 328-1271 / 328-1282 Fax: (511) 328-1271 Lima-Peru Empresa de Transporte “ISA” Contato: Victor Abado Pérez End.: Humboldt 535 Fones: (511) 424-5936 / 431/3386 Fax: (511) 431-3386 Lima-Peru Empresa de Transporte Lui-Zev Contato: Freddy Zevallos Romero End.: Humboldt 626 Fone: (511) 424-2571 Lima-Peru Empresa de Transporte “Maria Elena” E. I. R. L. Contato: María Reyes Paredes End.: Prolongación Italia 1908 Fone:: (511) 473-2404 Fax: (511) 474-2147 160 Lima-Peru Empresa de Transporte Nacional Humboldt Contato: Amanda Valdivia End.: Prolongación Lucanas 647 Fones: (511) 479-9198 / 473-2730 Fax: (511) 473-2730 Lima-Peru Empresa de Transporte Salas Hermanos S. R. L. Contato: Emilio Salas Vásquez End.: Palermo 320 Urb. Balconcillo Fone: (511) 470-3095 Fax: (511) 470-3095 Lima-Peru Empresa de Transporte “Sarita Colonia” E. I. R. L. Contato: Dante Qeroz Titoquispe End.: Manuel Cisneros 740 Fones: (511) 473-1587 / 474-8380 Fax: (511) 474-9651 Lima-Peru Empresa de Transporte Selva Service S. A. Contato: Miguel Huamani Télio End.: Carlos Gutiérrez 514 Fone: (511) 471-0381 Fax: (511)471-0381 Lima-Peru Emtracar S. A. Contato: Gonzalo Alfageme End.: Via Evitamiento Km 6.5 Fones: (511) 481-8310 / 481-7159 Lima-Peru Expresso Latino S. R. L. Contato: Maria Códova Vilela End.: Bauzate Meza 1149 Fone: (511) 473-4052/990-0728 Fax: (511) 473-4052 Lima-Peru Granel S. A. Contato: Freddy Millan de la Puente Av. Pablo Fernandini 935 , Dpto. 104 Fone: (511) 431-0997 Fax: (511) 464-5024 Lima-Peru Homec Transporte S. A. Contato: Luis Romero End.: Jr. Miróquesada 260, Piso 3 Fone: (511) 423-3240 Lima-Peru 161 International Service Contato: Lorcio Maguiña Solis End.: Petit Thouars 5240, Of. 201 Fones: (511) 441-9990 / 446-3369 Fax: (511) 441-9980 Lima-Peru Jb. Internacional S. A. Contato: Javier Blanco Chambi End.: Tomás Marsano B 42 Fones: (511) 448-8289 / 438-9434 Fax: (511) 448-8289 / 438-9434 Lima-Peru Jcv. Transportes Contato: José Contreras Basa End.: Nicolás Arriola 290 Of. 206 Fone: (511) 472-0670 Fax: (511) 224-7811 Lima-Peru Oficor Contato: Jorge Arellano Curva End.: Jr. Badajoz Mz. R. Lt. 26 Fone: (511) 437-9053 Fax: (511) 436-0054 Lima-Peru Real Victoria Contato: Eduardo Hard Wong Calle B 120, Urbanización Bocanegra Fones: (511) 451-8652 / 452-2579 Fax: (511) 452-2579 Callao-Peru Rush Transport del Peru S. A. Contato: Rodolfo Yulen Albirena End.: Tupac Amaru 2452 – Lima 14 Fones: (511) 441-6669 / 442-6240 Fax: (511) 441-6669 Lima-Peru Sanchez S. C. R. L. Contato: Victor Sánchez End.: Jr. Humboldt 1070 Fone: (511) 473-2464 Fax: (511) 473-8650 Lima-Peru Sansetran S. R. Ltda. Contato: José Coca End.: Mendoza Merino 331 Fone: (511) 431-8721 Fax: (511) 431-8721 Lim-Peru 162 Santiago Rodriguez Banda Contato: Georgina Rodriguez End.: Av. Los Brillantes 420, Balconcillo Fones: (511) 471-1330 / 472-2508 Fax: (511) 472-2508 Lima-Peru Sees Cia. de Servicios Especiales Contato: Eduardo Becerra Veja End.: Av. Nicolás Ducñas 654 Fones: (511) 423-1540/424-1274 Fax: (511) 465-8849 Lima-Peru Servi Trailer S. A. Contato: Manuel Rengifo Carrillo End.: Av. Argentina 2020 Fone: (511) 465-2550 Fax: (511) 429-0575 Calla-Peru Service Express E. J. R. Ltda. Contato: Bias Valeriano Villaruci End.: Jirón América 977-978 Fones: (511) 472-9263 / 472-7951 Fax: (511) 472-9263 Lima-Peru Servicio de Carga S. A. “Servicar” Contato: Antonio Otiura Canepa End.: Alejandro Bertello 131-135 Urbanización Bocanegra Fone: (511) 452-2038 Fax: (511) 452-2038 Callao-Peru Servicios Selva Central s.a. Contato: Jorge Nuñez Celis End.: Calle Ronald Ir. 13 – La Chalaca Fone: (511) 429-4250 Fax: (511) 429-6166 Callao-Peru Tranisa Contato: Antonio Mora End.: Av. Guardía Civil 315 Fone: (511) 467-3648 Lima-Peru Transamerica S. A. Contato: Manuel Villena Rivera End.: Av. Industrial 660 Fone: (511) 452-7277 Fax: (511) 452-7277 Lima-Peru Transcap S. A. Contato: Carlos Raúl Arrleta End.: Av. Pacífico 100 Fones: (511) 485-3070 / 485-3080 163 Fax: (511) 485-3060 Lima-Peru Transcarga S. A. Contato: Jorge Huaylan Oliveros End.: Av. Venezuel 990 Fone: (511) 465-4083 Callao-Peru Transcosta Contato: Jorge Málaga Cockella End.: Av. Argentina 1300 Fones: (511) 424-2885 / 423-6701 Fax: (511) 423-2117 Lima-Peru Transfrutas S. R. L. Contato: Crisostomo Félix Baez End.: A. de Santa Cruz 101, Of. 7 Fone: (511) 326-2527 Lima-Peru Transliquid S. A. Contato: Victor Hugo Carreño End.: Av. Nicolás Ayllón 1533 Fone: (511) 473-2665 Fax: (511) 473-1325 Lima-Peru Transporte Briane S. A. Contato: Gaspare Dalla Francesca End.: Calle 9, Mz. D. It. 1, Urb. Sta. Raquel Fone: (511) 437-6803 Lima-Peru Transporte Cabranza Hnos. S. R. L. Contato: Luis Caranza End.: Av. Industrial 3431 Fones: (511) 485-5571 / 485-6005 Fax: (511) 485-6001 Lima-Peru Transporte Cabranza S. A. Contato: Carlos Grados Chipirán End.: Calle A 262, Urb. Bocanegra Fone: (511) 464-4580 Fax: (511) 464-4585 Callao-Peru Transporte Enrique Carcamo Granda Contato: José Enrique Cárcamo End.: Av. Guardia Civil 821 Fones: (511) 467-7392 / 467-2148 Fax: (511) 467-2148 Lima-Peru Transporte J. L. Internacional E. I. R. L. Contato: Jorge Soto Aranzamendi End.: Av. Javier Prado Este 1470 Fone: (511) 475-1863 164 Fax: (511) 475-0740 Lima-Peru Transporte Presidencial E. I. R. L. Contato: Juan Carlos Aranzamendi End.: Av. Javier Prado Este 1470 Fone: (511) 475-1863 Fax: (511) 475-0740 Lima-Peru Transporte Mercurio S. A. Contato: Wilfredo Vargas Av. Elmer Faucett 315, Maringa Fone: (511) 451-5506 Fax: (511) 451-9565 Lima-Peru Transporte Expreso Tumbes S. A. Contato: Manuel Mayanga Chávez End.: Prol. Garcia Naranjo 1216 Fones: (511) 474-9940 / 474-6324 Lima-Peru Transporte Fhiara S. R. L. Contato: Ignacio Adas Chávez End.: Nicolás Arriola 1311, Of. 11 Fones: (511) 473-5861 / 473-9828 Fax: (511) 473-5861 Lima-Peru Transporte Jose Zuñiga Galdos Contato: Ricardo Martínez Ochoa End.: Industrial y Vivienda 390 Fones: (511) 473-2931 / 473-3112 Fax: (511) 473-3484 Lima-Peru Transporte Moron S. R. Ltda. Contato: Manuel Morón Bulej End.: Prol. La Mar 181 Fone: (511) 474-7452 / 474-9590 Fax: (511) 474-9590 Lima-Peru Transporte Prieto S. A. Contato: Oscar Prieto Cabello End.: Av. Argentina 333 Fone: (511) 465-3125 Fax: (511) 465-3125 Callao-Peru Transporte Rodrigo Cabranza Contato: Anselmo Carransa Torres End.: Calle 264, Urb. Bocanegra Fones: (511) 451-7792 / 451-7435 / 484-1444 Fax: (511) 484-0944 Callao-Peru Transporte San Antonio Marquez S. R. L. Contato: Hugo Antonio Márquez Tarazona 165 End.: Av. San Luis 906 Fone: (511) 474-0675 Fax: (511) 474-0675 Lima-Peru Transporte San Fernando S. A. Contato: Fernando Elera Gonti End.: Av. Néstor Gambetta 1160 Fones: (511) 465-2588 / 465-5120 Fax: (511) 465-0298 Callao-Peru Transporte Santa Barbara S. R. L. Contato: Maria Triveño Carbajal End.: 2 de Mayo 345, Of. 405 Fone: (511) 429-2893 Callao-Peru Transporte “Santa Gregoria” S. R. L. Contato: Eusebio Huayas Jiménez End.: Chávez T. 157 Urb. Fortiz Fones: (511) 473-6843 / 474-4640 Fax: (511) 473-5530 Lima-Peru Transporte Ventas y Comisiones S. R. L. Contato: Julio Rabina Santone End.: Corot. 126 Fone: (511) 436-1325 Lima-Peru Transporte Adelsa S. A. Contato: Arturo Delgado Pérez End.: Marcos Farfan 3133 Fone: (511) 485-6435/485-7265 Fax: (511) 485-7265 Lima-Peru Transportes Alinson S. A. Contato: Manuel Farfãn End.: Av. Guardia Chalaca 804, Piso 2 Fones: (511) 429-0337/429-3612 Fax: (511) 429-0337 Callao-Peru Transportes Angel Ibarcena Contato: Angel Ibárcena End.: Mariscal Eloy Ureta 226 Fone: (511) 474-0393 Lima-Peru Transportes Avendaño S. A. Contato: Jesús Avendaño End.: Av. Argentina 1884 Fone: (511) 424-1777 Fax: (511) 424-1777 Lima-Peru Transportes Baca E. I. R. L. Contato: Segundo Baca Medina 166 End.: Av. Industrial y Vivienda 198 Fones: (511) 473-3177 / 474-1057 Fax: (511) 470-1061 Lima-Peru Tranportes Balleta S. A. Contato: Alberto Balleta Adamo End.: Av. México 1421 Fones: (511) 472-8552 / 472-6857 Fax: (511) 472-7516 Lima-Peru Transportes Chimu S. A. Contato: Alfonso Rivas Pta. Pescadores 160, Urb. St. Domingo Fones: (511) 465-4113 / 577-0734 Fax: (511) 465-4112 / 577-1300 Callao-Peru Transportes de Carga Nico S. R. L. Contato: Edgar Calla End.: Av. Isabel Católica 1125 Fones: (511) 473-2110 / 473-0951 Fax: (511) 473-2110 Lima-Peru Transportes Durand S. R. L. Contato: Jaime Durand Olguin End.: Mariscal Castilla 672, Dpto. 201 Fone: (511) 447-7037 Fax: (511) 444-5981 Lima-Peru Transporte Green Hermanos S. R. L. Contato: Enrique Green End.: Pasaje Mogrovojo 1970 Fone: (511) 473-7610 Fax: (511) 473-7610 Lima-Peru Transportes Grom S. A. Contato: Raúl Orlandini Dibós End.: Av. La Paz 2595 Fones: (511) 464-4211 / 464-0463 Fax: (511) 451-9547 Lima-Peru Transportes Javiluc S. A. Contato: Héctor Urcia End.: Jr.Polong Bélgica 1258 Fone: (511) 323-0413 Fax: (511) 323-0413 Lima-Peru Transportes Jorge Yui Miranda S. C. R. L. Contato: Jorge Yui Miranda End.: Pasaje Dansey 115 Fone: (511) 451-9624 Callao-Peru 167 Transportes l. Tezza S. A. Contato: Victor Murquia Bull End.: Av. Buenos Aires 231 Fone: (511) 429-8802 Callao-Peru Transportes La Union E. I. R. L. Contato: Luz Soto Aranzamendi End.: Av. Javier Prado Este 1470 Fone: (511) 475-1863 Fax: (511) 475-0740 Lima-Peru Transportes Litoral Andino S. A. End.: Av. 28 de Julio 399, Of. 1202 Fones: (511) 241-3578 / 444-0813 / 444-1114 Fax: (511) 241-3578/444-0813 / 444-1114 Lima-Peru Transportes Los Ferroles S. A. Contato: Wilfredo Vargas Castro End.: Av. Elmer Faucett 315 Fones: (511) 451-5369 / 452-5876 Fax: (511) 464-7997/451-5169 Callao-Peru Transportes Maconsa Contato: Miguel Contreras Vaza End.: Av. Industrial 3636 Fone: (511) 486-0560 Fax: (511) 485-7833 Lima-Peru Transportes “Mazu” Contato: Carlos Mazu Sánchez End.: Pasaje El Carmem 201 Fones: (511) 429-9200 / 429-6694 / 465-9141 Fax: (511) 465-9191 Callao-Peru Transportes Morales y Casas S. A. Contato: Luís Souza Manrique End.: Av. Alcazar 1179 Fone: (511) 481-2105 Fax: (511) 481-1110 Lima-Peru Aero Continente S. A. Contato: End.: Av. José Pardo, 651 – Miraflores Fone: 242-4260 Fax: 242-4260 Lima-Peru 2 – Aéreo 168 ANEXO III Empresas Importadora e Exportadoras Principais Importadoras de Rondônia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 TUCUMA AGRICULTURAS E FLORESTAL INDUSTRIA DE MADEIRAS M NOA LTDA V S MADEIRAS LTDA MADEIREIRA URUPÁ LTDA CONDOR FLORESTAS E IND. DE MADEIRA LTDA CARGILL AGRICOLA S/A INDUSTRIA TRIANGULO DE RONDONIA LTDA MADEZAPN IMPORTAÇÃO E EXP. LTDA LANIMAR INDUSTRIAL DE MADEIRAS LTDA VANDERSON CLEITON MACIEL LOS SANTOS MADEIREIRA BOTELHO LTDA TRIEX-TRIANGULO COMERCIAL EXP. DE MADEIRA DM 2000 MADEIRAS LTDA MOACIR ELOY CROCETTA BATISTA LTDA MADEMART INDUSTRIAL E COM. DE MADEIRAS LTDA LAMMY INDUSTRIAL MADEIREIRA DA AMAZONIA LTDA BRASTIMBER EXPORTADORA E IMPORTADORA LTDA MADEIREIRA OESTE LTDA WOODSY COM IMP. E EXP. DE MADEIRA LTDA WANDERLEA LIMA FAZ TIMBER – EXPORTAÇÃO LTDA SEMADEX SECAGENS E EXP. DE MADEIRAS LTDA ASA NORTE INDUSTRIAL MADEIREIRA LTDA MABRESA EXP. DE MADEIRAS NOBRES LTDA MADEXNORTE MADEIRAS E EXP. DO NORTE LTDA PEDREIRA E EXTRAÇÃO FORTALEZA LTDA MADEIREIRA CABIXI LTDA MADEIREIRA ERONA LTDA IRMAOS RIBEIRO EXP. E IMP. LTDA FAZENDA VELHA MADEIRA LTDA MADRON INDUSTRIA E COM. DE MADEIRAS LTDA O PEREIRA E FILHOS LTDA LAMAL LAMINADOS ALVORADA LTDA EXCELL INDÚSTRIA COM. E EXP. LTDA COMÉRCIO DE MADEIRAS EXPORT SUL LTDA MAIOMBE COM EXP. E IMP. DE MADEIRAS LTDA JOHAN INDUSTRIA MADEIREIRA LTDA – ME EXPORTADORA E IMP. BRASILEIRA LTDA M COMERCIO IMPORTACAO E EXP. LTDA GM MADEIRAS LTDA 169 Principais Exportadoras de Rondônia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 TUCUMA AGRICULTURAS E FLORESTAL INDUSTRIA DE MADEIRAS M NOA LTDA V S MADEIRAS LTDA MADEIREIRA URUPÁ LTDA CONDOR FLORESTAS E IND. DE MADEIRA LTDA CARGILL AGRICOLA S/A INDUSTRIA TRIANGULO DE RONDONIA LTDA MADEZAPN IMPORTAÇÃO E EXP. LTDA LANIMAR INDUSTRIAL DE MADEIRAS LTDA VANDERSON CLEITON MACIEL LOS SANTOS MADEIREIRA BOTELHO LTDA TRIEX-TRIANGULO COMERCIAL EXP. DE MADEIRA DM 2000 MADEIRAS LTDA MOACIR ELOY CROCETTA BATISTA LTDA MADEMART INDUSTRIAL E COM. DE MADEIRAS LTDA LAMMY INDUSTRIAL MADEIREIRA DA AMAZONIA LTDA BRASTIMBER EXPORTADORA E IMPORTADORA LTDA MADEIREIRA OESTE LTDA WOODSY COM IMP. E EXP. DE MADEIRA LTDA WANDERLEA LIMA FAZ TIMBER – EXPORTAÇÃO LTDA SEMADEX SECAGENS E EXP. DE MADEIRAS LTDA ASA NORTE INDUSTRIAL MADEIREIRA LTDA MABRESA EXP. DE MADEIRAS NOBRES LTDA MADEXNORTE MADEIRAS E EXP. DO NORTE LTDA PEDREIRA E EXTRAÇÃO FORTALEZA LTDA MADEIREIRA CABIXI LTDA MADEIREIRA ERONA LTDA IRMAOS RIBEIRO EXP. E IMP. LTDA FAZENDA VELHA MADEIRA LTDA MADRON INDUSTRIA E COM. DE MADEIRAS LTDA O PEREIRA E FILHOS LTDA LAMAL LAMINADOS ALVORADA LTDA EXCELL INDÚSTRIA COM. E EXP. LTDA COMÉRCIO DE MADEIRAS EXPORT SUL LTDA MAIOMBE COM EXP. E IMP. DE MADEIRAS LTDA JOHAN INDUSTRIA MADEIREIRA LTDA – ME EXPORTADORA E IMP. BRASILEIRA LTDA M COMERCIO IMPORTACAO E EXP. LTDA GM MADEIRAS LTDA C. A. SHUMANN E CILA LTDA. GRAMAZON – GRANITOS DA AMAZÔNIA S/A COMETA INDUSTRIAL MADEIREIRA LTDA. COMPANHIA PARANAENSE DE MADEIRAS LTDA. 170 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Principais Importadores do Peru Refinaria La Pampilla S. A. Alicorp S. A. Ferreyros S. A. Petróleos del Peru S. A. Southern Peru Limited Telefônica del Peru S. A. Siderperu Contilatin del Peru S. A. Cia. Trans continental del Peru S. A. Represent. Y Servicios Agropecuarios S. A. Toyota del Peru S. A. Minera Barrick Misquichilca S. A. Tele 2000 S. A. Volvo del Peru S. A. Gloria S. A. Corporación Aceros Arequipa S. A. Procter & Gamble del Peru S. A. Cargill Peru S. A. Zublin Chile Ing. Y Const. Ltda. Sucur. Peru Nissan Maquinarias S. A. New Zeland Milk Products Peru S. A. Cementos Lima S. A. Cia. Goodyer del Peru S. A. Industrias Pacocha S. A. IBM del Peru S. A. Lucchetti Peru S. A. Fabritex Peruana S. A. Daewoo Peru S. A. San Miguel Industrial S. A. Micro Age S. A. Shougang Hierro Peru S. A. Qúimica Suiza S. A. Empresa de generación Elétricas San Gabán S. A. Sociedad Andina de los Grandes Almacenes S. A. – Saga Occidental Peruana Ind. Sucursal del Peru Molino Italia S. A. Molinos & Cia S. A. Distribuidora Automotriz Andina S. A. Motorola del Peru S. A. Banco de Materiales Philips Peruana S. A. Samtronic Peru S. A. Corporación Misti S. A. Panasonic del Peru S. A. Unión de Cervecerías Peruanas Bachus & Johnston Hyundai Peru S. A. Nestlé Peru S. A. Molinera inca S. A. Scania del Peru S. A. Honda del Peru S. A. 171 Principais Exportadores do Peru 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 Southern Peru Limited Minera Yanacocha S. A. Doe Run Peru S. R. Ltda. Engelhard Peru S. A. Panexim S. A. Perupetro S. A. Sociedad Minera Cerro Verde S. A. Shougang Herro Peru S. A. Refinería La Pampila S. A. Sociedad Minera Refinería de Zinc Cajamarquila BHP Tintaya S. A. Pesquera Austral S. A. Pesquera Hayduk S. A. Cia. Minera Sipán S. A. Centromin Peru S. A. Grupo Sindicato Pesquero del Peru S. A. Consorcio Minero S. A. – Cormin Minera Aurífera Retamas S. A. Minsur S. A. Empresa Minera Iscaycruz S. A. Romero Trading S. A. Petróleos del Peru S. A. Afimetal S. R. Ltda. Negociación Guzmán S. A. – Negusa Corp S. A. International Metal Trading S. A. Cia. Minera Milpo S. A. Negociaciones y Representaciones S. R. L. Industrias Electroquímicas S. A. – IEQSA Cia de Minas Buenaventura S. A. Cia Minera San Ignacio de Morococha S. A. Textil San Cristóbal S. A. Industrias Nettalco S. A. Corporación Fabril de Confecciones S. A. – COFACO Perales Huancaruna S. A. Cia Minera Poderosa S. A. Diseño y Color S. A. Cia Minera Atacocha S. A. Cia Industrial Textil Credisa Trutex S. A. – CRIDITEX Sudamericana de Fibras S. A. Inversiones Luna S. A. – INLUSA Tecnofil S. A. Compañia Minera Arcata S. A. Princeton Dover Corp., Sucursal del Peru Geolab & Cia Ltda. Minera Yli S. A. Fabritex Peruana S. A. Volcán Compañia Minera S. A. Textil del Valle S. A. 172 49 50 IAN Peru S. A. Sociedad Minera El Brocal S. A. Principais Exportadoras da Bolívia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 Christie’s Jewellers S. R. L. Hoyeros Artesanos S. R. L. Darwil Bol S. R. L. Orbol S. A. Mex-Moda Express Ltda. Latinoamericana de Inversiones S. A. Corporacion Agroindustrial Amazonas Bolívia Mahogany Industrias Agricolas Bermejo Cia. Industrial de Tabacos S. A. Tahuamanu S. R. L. Aserradero Industria Forestal Ltda. Manhattan Shirt Bolivia S. A. Industrias Copacabana Beneficiadora Urkupiña Sociedad Industrial Tierra S. A. Cismex S. A. Exibo Ltda. Cerveceria Boliviana Nacional Coop. Agropecuaria Pacajes Campañia Industrial Bermejo S. A. Exportadores Bolivianos S. R. L. Organizacion de Export. Arredondo Alpha Furniture Industries S. R. L. Agroindustrias Mario Vargas R. Mabet S. A. Fabrica Boliviana de Vidrios S. A. Comercializadora “Rio Negro” S. R. L. Ind. Madereras “Monte Grande” S. R. L. Bosques de Norte S. R. L. Amabol Millma Ltda. Velarbol Justo R. Velarde Arias Aserradero Fatima Ltda. La Modelo Rosenbaun Ltda. Agroinpaz Asoc. Agroind. Prodl N. L. P. Bonanza S. R. L. Cimagro Ltda. Artesanais Toshy S. r. L. Inca America S. R. L. Leverenz Becerra Hnos. S. R. L. Import Empresa Maderera Berna Ltda. Servicio Intern. De Comer. Ext. SICEX Emresa Maderera Sagusa S. R. L. Bera de Bolívia (ALEACIONES) Emdex S. R. L. Polar Textil Ltda. 173 48 49 50 Soc. Agricola Blacutt Hnos S. R. L. Robles Viscarra (Cent. Art. Amauta) Empresa Agroindustrial Braman S. R. L. Principais Importadoras da Bolívia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 Miniol Ltda. Maizena S. A. Comercial Industrias de Aceite S. A. Cerveceria Santa Cruz S. A. Importadora Y Exportadora San Martin de Porres Templast Ltda. Textiles Ind. Santa Cruz Ltda. Agripac Boliviana Cia. Ltda. Western Atlas Internacional Sociedad Aceitera del Oriente Halliburton Latin America S. A. Empresa Minera San Juan Ltda. Sakura Internacional Empresa de Ceramica Margla Ltda. S. A. C. I. Soc. Anonima Com. Ind. Maxus Bolivia Inc. Importadora Y Exportadora Bolivar Ltda. Ormate Import Agro Import Columbia Distribuidora Jupiter S. R. L. Brambol Comercio e Importacion S. R. L. Emboteliadora Boliviana Unidas S. A. Corporaction Industrial Dillmann S. A. Industrial Haas Ltda. Empresa Agroindustrial de Alimentos Vigor Atlas World Importaciones y Exportaciones “Shirley Ltda.” Main Genetic S. R. L. Coval Import Export H Y H Market A & B Importaciones Santa Monica Cotton Trading Company S. A. Empresa Petrolera Chaco Bolivia S. A. Helmerich & Payne Drilling Alimentos Bolivianos Industrial S. A. Distribuidora Universo Condor Imp. Exp. Y Com. Nabors Drilling (Wilfredo Rosa) Flowsa S. A. Bolivia Compagnie Generale de Geophysique Western Geophisical Company Alke & Co. Cristembo S. R. L. Tesoro Bolivia Petrollum Co. Dowell Schulumberger Corp. Manufactures Represent. Co. Ltda. Imcro Ltda. (Importaciones Croff Limitada) 174 48 49 50 Imexal S. R. L. Import. Export. Alberto Ltda. Impex Eletronic Imporex Bolivia Ltda. Impobol Ltda. 175 176 Sumário 13 13 13 14 15 Capítulo 1 – O Espaço Geográfico Andino Amazônico 1.1 1.2 1.3 1.4 – Globalização – Os Grupos Regionais – Os Setores Produtivos – O Grupo Regional Bolívia, Peru e Rondônia 17 17 18 21 22 26 27 Capítulo 2 – Balanças Comerciais 2.1 – Balança Comercial Brasileira 2.1.1 – Variação de Preços na Economia 2.1.2 – Os Resultados das Exportações e Importações Brasileira 2.1.3 – Balança Comercial Boliviana 2.2.1 – Balança Comercial da Bolívia, em Relação ao Brasil e Peru 2.3 – Balança Comercial Peruana 33 33 34 35 37 38 Capítulo 3 – Balança Comercial de Rondônia 3.1 – Exportações Rondonienses 3.1.1 – Principais Produtos Exportados 3.1.2 – Principais Produtos Importados 3.1.3 – Principais Empresas Exportadoras do Estado de Rondônia 3.2 – Importações de Rondônia 41 41 42 43 45 46 47 49 Capítulo 4 – Relações Comerciais de Rondônia com a Bolívia 4.1 – Aspectos Gerais do Comércio Boliviano 4.2 – Exportações Rondonienses 4.2.1 – Produtos Exportados para a Bolívia 4.2.2 – Empresas Exportadoras 4.3 – Importações da Bolívia Realizadas por Rondônia 4.3.1 – Empresas Importadoras 4.4 – Balança Comercial entre Rondônia e Bolívia 51 51 52 52 53 54 Capítulo 5 – Relações Comerciais de Rondônia com o Peru 5.1 – Aspectos Gerais de Comércio Exterior Peruano 5.1.1 – Zonas Francas Peruanas 5.2 – Análise de Pauta de Produtos Peruanos 5.2.1 – Principais Produtos Agropecuários do Peru Exportados 5.2.2 – Principais Produtos Agropecuários Importados pelo Peru 57 57 57 59 59 60 67 67 68 69 69 70 71 73 74 74 Capítulo 6 – Tendências dos Mercados e Alternativas de Negócios 6.1 – Comercialização Externa 6.1.1 – Consórcios de Empresas para Comercialização Externa 6.2 – Dificuldades Infra-estruturais Diversas à Expansão Comercial 6.2.1 – Industrialização 6.2.2 – Transporte 6.3 – Extrativismo: Tendência e Negócios Potenciais 6.3.1 – Extrativismo Mineral 6.3.2 – Negócios Potenciais 6.3.3 – Tendência 6.4 – Extrativismo Vegetal 6.4.1 – Extrativismo Madeireiro, as Três Regiões 6.5 – Produção Agrícola 6.6 – Pecuária 6.7 – Pesca 6.8 – Turismo 177 77 77 77 78 Capítulo 7 – Conclusões Finais 7.1 – Inventário Primário 7.1.1 – Relação de Produtos Potencialmente Exportados por Rondônia 7.1.2 – Relação de Produtos Potencialmente Importados por Rondônia 7.1.3 – Produtos com Potencial de Investimento em Rondônia para Exportação 7.1.4 – Oportunidades de Investimentos Peru/Bolívia 7.2 – Propostas 7.2.1 – Propostas de Ordem Macroeconômica 7.2.2 – Setores Potenciais de Investimentos 7.2.3 – Produtos Passíveis de Exportação e Importação 7.3 – ANEXOS 7.3.1 – Entidades e Empresas Visitadas no Peru e Bolívia 7.3.2 – Empresas Transportadoras 7.3.3 – Empresas Importadoras e Exportadoras. 79 80 80 81 85 94 139 140 150 169 Bibliobrafia 179 179 178 Bibliografia - CONSTITUCIÓN POLÍTICA Y COMPENDIO DE NORMAS LEGALES – Electorales Del Peru – ONPE-Peru-1999. - ANALYSTS’ VIEW ON THE PERUVIAN ECONOMY MARCH 1999-Peru Comission for the prometion of Peru. - RONDÔNIA – PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E INDUSTRIAL – Um Estudo da FIERO 1997. - GUIA DIRECTORIO DE LA INDUSTRIA CAMARA NACIONAL DA INDUSTRIA BOLIVIANA – 1998 - REGION MOQUEGA TACNA PUMO “JOSÉ CARLOS MARIATEGUI” – PROJECTO ESPECIAL “CARRETERA TRANSOCEANICA – Resumen Ejecutivo – 1995” - NELORE – A VITORIA BRASILEIRA VOLUME III – Rinaldo dos Santos-1997 - MANUAL DE IMPORTACION Y EXPORTACION A LA REPUBLICA FEDERATIVA DEL BRASIL – La Paz-Bolívia – 1995. - DIRECTORIO INDUSTRIAL DEL PERU – Sociedad Nacional de Industrias – Peru-1996. - CAMARA DEPARTAMENTAL DE COMERCIO DE LA PAZ DIRECTORIO – Bolívia 1998. - GUIA INDUSTRIAL 99- Cámara Departamental de Industria de Cochabamba-Bolívia – 1999. - COMANDO EN ACCION – Continuidad y Cohesion Institucional – ano 7 – n.º 24 – Peru-1998. - BOLIVIA EXPORT – Directorio de Exportadores – Export Directory – Bolívia-1998. - CAMARA DE INDUSTRIA Y COMERCIO – Directorio Santa Cruz de La Sierra-Bolivia Editores Publimar Ltda. 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