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MINISTÉRIO
& MISSÃO
CONFIANDO A BOA NOVA A HOMENS FIÉIS C 2013/11/01, NO. 3
Bibliografia anotada
sobre Hermenêutica e Homilética
Esta edição do M&M está dedicada a uma lista NESTA EDIÇÃO
de livros para ajudar aos obreiros no estudo e no
ensino da Palavra de Deus. A bibliografa surgiu • Bibliografa anotada
• Um dia entre os obreiros
como resultado de um pedido dos organizadores • Notas
do Seminário Masculino na cidade de São Paulo,
ao me convidarem para falar sobre “noções de
hermenêutica, exegese e homilética”. A lista se di­
rige a irmãos sem conhecimento das línguas originais, por isso a omissão
de textos e obras em hebraico e grego. Restringe­se também a obras na lín­
gua portuguesa.
Dentro de cada grupo, ao invés de organizar por ordem alfabética, colo­
camos as obras em ordem de utilidade para aquele irmão que está come­
çando a pesquisar mais a fundo as Escrituras. As primeiras obras, então,
são as mais recomendadas, ou por serem da autoria de irmãos, ou por se­
rem obras introdutórias.
Mencionamos algumas obras que esperamos publicar no ano que vem,
por meio do Projeto Alcance. Os títulos são provisórios.
De modo geral o estudante terá menos difculdades com obras de irmãos
e estas devem receber certa preferência no uso.
Provavelmente, a lista mostrará mais as defciências de quem a compôs
do que as das áreas representadas, pois é difícil para uma só pessoa manter­
se atualizada com os constantes lançamentos, atualizações e reedições no
mercado dos estudos bíblicos. Mas este é um bom problema de se ter, pois
não faz muito tempo que a lacuna nesta área era muito grande.
2 C MINISTÉRIO & MISSÃO
Esta lista poderá ser atualizada dentro desta edição da revista até o fnal
do ano, depois do qual usaremo­na em outro meio para manter em dia.
Por fnal, um alerta: As obras quase sempre, em algum ponto ou outro,
mostram suas tendências teológicas. Os evangélicos, por exemplo, justif­
cam denominações, classifcam a imersão como obra de mérito, confun­
dem obras com obediência. O pesquisador bíblico deve fcar ciente destas
tendências e anotá­las ao se deparar com elas, evitando que seja por elas
infuenciado. Só porque um autor é estudioso não signifca que não pode
errar.
1 Versões bíblicas
1.1 EKDAHL, Elizabeth Muriel, Versões da Bíblia: Por que tantas diferen­
ças? Vida Nova, 1993. Embora já desatualizada considerando as novas
versões bíblicas, serve como boa introdução à multiplicação das traduções.
1.2 Nova versão internacional. Biblica, 2000. Boa combinação de fdelida­
de aos textos originais e português fácil de entender. Problemas: traduz
“obras” por “obediência” em Rm 3. Disponível online: biblegateway.com.
1.3 Almeida: Século 21, 3a. ed. Vida nova, 2013. A NVI para os tradicio­
nalistas. Boa opção de Almeida. Disponível online.
1.4 Almeida: revista e atualizada no Brasil, 2a. ed. SBB, 1993. O padrão
com algumas melhoras.
1.5 Novo Testamento: Versão fácil de ler. Vida Cristã,
1999. Versão mais simples que tem a vantagem de ser
obra de irmãos. Agora disponível online no site bible­
gateway.com.
1.6 Nova Bíblia viva. Mundo Cristão, 2007. Séria
revisão da antiga Bíblia Viva, paráfrase explicativa
bastante interessante.
1.7 Nova tradução na linguagem de hoje. SBB, 2000.
Procura transmitir as ideias originais com simplicidade. Problema: traduz
“primeiro dia” como “sábado à noite” em At 20.7. Online: sbb.com.br.
1.8 Edição pastoral. Paulus, 1990. Versão usa uma linguagem mais aces­
sível, mas as notas refetem a teologia da libertação. Disponível online.
1.9 Bíblia de Jerusalém, 2a. ed. Paulus, 2002. Linha liberal, mas trabalho
altamente acadêmico com notas textuais interessantes.
1.10 Tradução ecumênica da Bíblia. Loyola, 1995. Outra versão de linha li­
beral, baseada em versão francesa.
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2 Estudos de palavras e conceitos bíblicos
2.1 VINE, W.E., UNGER, Merril F., e WHITE, William, Jr. Dicionário
Vine: O signifcado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento.
CPAD, 2002. A infelicidade da obra ser baseada, no português, na ARC é
compensada pela sua utilidade. Esta obra de 1939 foi atualizada por estu­
diosos no hebraico e grego. Mesmo assim, se puder, pule para 6.1 e 6.2.
2.2 Concordância Fiel do NT. 2 vols. Fiel, 1994. Usando ARA como base,
a concordância em português­grego e grego­português permite pesquisas
na língua original por quem não conhece o grego. De certo modo, ultra­
passado pelos recursos eletrônicos, mas ainda útil.
2.3 RIENEKER, Fritz e Cleon Rogers. Chave linguística do Novo Testa­
mento grego. Vida Nova, 1985. Semelhante a um comentário, tratando as de­
fnições de termos gregos conforme o livro, capítulo e versículo.
2.4 MATHENY, James Randal, ed. Dicionário de vocabulário bíblico. Al­
cance, no prelo. Com verbetes de Bryan Jay Bost, Álvaro César Pestana,
Antônio Roberto Andrade, Jack P. Lewis, Everett Ferguson e outros.
3 Dicionários bíblicos
3.1 DOUGLAS, J.D. Novo dicionário da Bíblia, edição revi­
sada. Vida Nova, 2006. Tem sido o básico clássico dos dicio­
nários bíblicos entre evangélicos e agora atualizado em boa
hora.
3.2 YOUNGBLOOD, Ronald, ed. Dicionário ilustrado da
Bíblia. Vida Nova, 2004. Um pouco mais simples do que a
NDB acima. Com participação de alguns irmãos como Jack
P. Lewis, embora os autores dos verbetes não sejam identif­
cados.
4 Introdução e fundo histórico
4.1 TENNEY, Merrill C. Novo Testamento: sua origem e análise. Shedd
2011. Meio didático, mas útil. Uma reedição. Ver também sua obra sobre
O mundo do Novo Testamento.
4.2 CARSON, D.A., MOO, Douglas J., e MORRIS, Leon. Introdução
ao Novo Testamento. Vida Nova, 1997. Trata das questões de autoria, ocasião,
propósito do livro, leitores e outras questões históricas por trás de cada li­
vro.
4.3 LASOR, William S., HUBBARD, David A., e BUSH, Frederic W.
Introdução ao Antigo Testamento. Vida Nova, 2002. Faz para o AT o que a obra
anterior faz para o Novo.
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5 Hermenêutica e exegese
5.1 BOST, Bryan e PESTANA, Álvaro César. Do texto à paráfrase: como
estudar a Bíblia. Vida cristã, 1992. Excelente obra mostra como conduzir a
análise do texto para chegar ao seu signifcado.
5.2 WILLIAMS, Jon Gary. Guia prático ao estudo bíblico. Alcance, no pre­
lo. Simples esboço que cobre boa parte da área de hermenêutica. Inclui
discussão sobre mandamento, exemplo e inferência necessária.
5.3 OLBRICHT, Owen. “As alianças”. Verdade para Hoje, 2005. Im­
portante distinguir os períodos e testamentos. Online: is.gd/parahoje
5.4 “Regras essenciais para o estudo da Bíblia” em Volta à Bíblia 11 (Ja­
neiro 1980): 8­11.
5.5 BEEKMAN, John e CALLOW, John C. A arte de interpretar e comuni­
car a palavra escrita: técnicas de tradução da Bíblia. Vida Nova, 1992.
5.6 FREESON, Garry e MAXSON, J. Robin. Como descobrir e fazer a
vontade de Deus: Uma alternativa bíblica em face das opiniões tradicionais. .Vida,
1990. Excelente obra, pague o que for necessário no sebo. A tradução re­
duziu o original de forma signifcativo. Lida com a autoridade e a aplica­
ção da Bíblia.
5.7 VIRKLER, Henry A. Hermenêutica: princípios e processos de interpretação
bíblica. Vida, 1987. Um trabalho básico na área.
5.8 FEE, Gordon e STUART, Douglas. Entendes o que lês?. 3a. ed. revi­
sada e ampliada.Vida Nova, 2011.
5.9 FEE, Gordon e STUART, Douglas. Como ler a Bí­
blia livro por livro: Um guia de estudo panorâmico da Bíblia. Vida
nova, 2013.
5.10 BERKHOF, Louis. Principios de interpretação bíbli­
ca. 4a. ed. Cultura cristã, 2013. Reformado.
5.11 GRASSMICK, John. Exegese do Novo Testamento:
Do texto ao púlpito. Shedd, 2009. Desconheço a obra, mas
promete ser interessante. Incluí como boa possibilidade
de futura pesquisa.
5.12 KAISER, Walter C. Jr. e SILVA, Moisés. Introdução à hermenêutica
bíblica. Cultura Cristã, 2003. A obra desconheço, mas os autores difcilmen­
te decepcionam.
6 Dicionários teológicos
6.1 BROWN, Colin, ed. Novo dicionário internacional de teologia do Novo Tes­
tamento. Vida nova, 1981. Acessível aos que não conhecem o grego.
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6.2 HARRIS, R. Laird, ARCHER, Gleason L. Jr., e WALTKE, Bruce
K. Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento. Vida nova, 1998. Use
o índice remissivo dos termos em português.
6.3 VON ALLMEN, J.J. Vocabulário bíblico. 2a. ed. ASTE, 1972. Obra
protestante liberal, mas bastante útil.
6.4 KITTEL Gerhard, FRIEDRICH Gerhard, E BROMILEY Geof­
frey W. Dicionário teologico do Novo Testamento. 2 vols. Cultura cristã, 2013.
Abreviação da obra mais respeitada do mundo acadêmico. Muito valiosa.
6.5 VANGEMEREN, William A., org. Novo dicionário internacional de teo­
logia e exegese do Antigo Testamento. 5 vols. Cultura cristã, 2012. Impressiona!
7 Homilética e pedagogia
7.1 NORTH, Stafford. Pregação: homem e método. Vida cristã. Excelente
introdução.
7.2 BOST, Bryan Jay. O obreiro aprovado: o ministério do servo bom e fel.
Vida Cristã, 1998. Ver cap. 9: “Pregação bíblica”.
7.3 MATHENY, James Randal, ed. Tudo para a edifcação da Igreja: A or­
dem e organização das reuniões cristãs. Alcance, no prelo. Três capítulos sobre
pregação por Bryan Bost, publicados anteriormente na revista Edifcação.
7.4 MATHENY, James Randal. “Preparando o estudo bíblico”. 4a. ed.
Alcance, 2013. Apostila adaptada para o Seminário Masculino em São
Paulo, em outubro de 2013, e aumentada.
7.5 KOLLER, Charles W. Pregação expositiva sem anotações. 4a. ed. Mun­
do Cristão, 1995. Quem se atreve?
7.6 STOTT, John. Eu creio na pregação. Vida, 2003. Livro mal editado
cujo autor se gloria demais na tradição e história eclesiástica, mas ele é co­
nhecedor do assunto e vale a pena escutá­lo.
8 Comentários bíblicos
8.1 Série: Comentário Bíblico da Editora Vida Cristã. Trabalhos sóli­
dos de irmãos. Apenas 4 volumes disponíveis, mas veja outros pequenos co­
mentários da editora de Bryan Bost, John Pennisi e Teston Gilpatrick.
8.2 Verdade para hoje. Estudos publicados por Eddie Cloer e traduzi­
dos por Solange Soares, são, em grande parte, estudos textuais já prontos
para uso na pregação e ensino. Online em formato PDF. is.gd/parahoje
8.3 BRUCE, F.F., ed. Comentário bíblico NVI. Vida, 2009. Um só volume
de 2271 páginas, com muitos recursos.
8.4 CARSON, D.A. ed., et. al. Comentário bíblico vida nova. Vida Nova
2009. Atualização do Novo comentário da Bíblia.
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8.5 Série: Cultura bíblica. Vida Nova/Mundo Cristão. Trabalho sólido
de evangélicos conservadores, mas com os pressupostos evangélicos de sem­
pre.
8.6 Série: Novo comentário bíblico contemporâneo. Vida. Baseada na
Almeida, edição contemporâneo, uma boa série evangélica.
8.7 KEENER, Craig S. Comentário bíblico Atos: Novo Testamento. Atos,
2004. Ênfase no contexto cultural e histórico.
8.8 MATHENY, James Randal. Olhos fxos em Jesus. Alcance. Pequeno
trabalho sobre Hebreus. A ser reeditado.
8.9 BARKER, Kenneth, org. Bíblia de estudo NVI. Vida, 2003. Talvez a
melhor Bíblia de estudo em português, com participação de alguns irmãos.
8.10 HENDRICKSON, William e KISTEMAKER, Simon. Comen­
tário do Novo Testamento. Cultura cristã. Série com comentários cuidado­
sos, ainda incompleta no Brasil, do ponto de vista reformado. A editora
também tem volumes traduzidos numa série do Antigo Testamento.
9 Doutrina e teologia bíblica
9.1 OLBRICHT, Thomas. Ele ama para sempre: a mensa­
gem do Velho Testamento. Vida cristã, 1986. Excelente resumo
do ensino do AT.
9.2 WILLIAMS, Joel Stephen. O cristianismo original. Al­
cance, no prelo. Breve introdução ao Caminho de Cristo.
9.3 SWAIN, Walter. As grandes doutrinas da Bíblia. Alcan­
ce, no prelo.
9.4 KELCY, Raymond C. “Grandes ensinamentos da
Bíblia”. A Verdade para Hoje, 2000.
9.5 HOUSE, Paul R. Teologia do Antigo Testamento. Vida, 2005. Bom tra­
balho que une as partes ao todo.
9.6 KAISER, Walter C., Jr. O plano da promessa de Deus: Teologia bíblica do
Antigo e Novo Testamentos. Vida nova, 2011. Premilenial, mas útil. O que une
a Bíblia é o ensinamento sobre a promessa de Deus.
10 Outros
10.1 MATHENY, James Randal, ed. Edifcação. Alcance. Revista cristã
mensal usada já por muitos em lições e pregações. Edifcacao.org
10.2 MATHENY, Randal. Índice da revista Volta à Bíblia, 1969­1989. Edi­
fcação, 1994. Índices por assunto e texto bíblico para 20 anos de artigos.
10.3 MATHENY, Randal. Intercâmbio: um catálogo de literatura das igrejas
de Cristo na América Latina. Vols 1993­1997. Alcance. Alcanceweb.com/.
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Um dia com os obreiros
Dos 44 homens reunidos no sábado, dia 26/10, no Seminário Masculino
para estudar por 5 horas o tópico: “Noções de hermenêutica, exegese e ho­
milética”, nenhum deles trabalhava em tempo integral nas suas congrega­
ções. Tomei como bom sinal tantos homens dispostos a se dedicar à obra
de Deus e sustentar a própria casa.
Louvável também foi a organização entre eles para se reunir mensal­
mente em grupos menores na região metropolitana de São Paulo e de fazer
um encontro maior a cada semestre. Tais momentos servem para fortalecer
a fé dos irmãos e o serviço no meio das congregações.
O tópico gerou bastante interesse, pelo número maior de participantes
neste seminário do que a média normal. Numa época em que reuniões e
encontros tratam tanto de relacionamentos, casamento e educação de f­
lhos—todos assuntos importantes, sem dúvida—foi gratifcante ver tanto
entusiasmo pelo estudo textual das Escrituras e sua comunicação.
Digo que foi gratifcante porque é sinal de fraqueza doutrinária quando
a igreja começa a ignorar o estudo textual para os assuntos considerados
mais leves.
Isto me lembra da frase que encontrei novamente ontem à noite em Sal­
mo 119, durante a nossa leitura bíblica de grupo: a palavra da verdade. Já tra­
balhamos em torno da frase no sábado anterior no seminário, usando 2Tm
2.15 como base. O salmo provocou uma refexão em torno da frase.
Precisamos manejar bem a palavra da verdade, pois esta é o meio pelo
qual Deus gera seus flhos, Tg 1.18. É descrita como “o evangelho da [nos­
sa] salvação”, Ef 1.13 e nela temos de ouvir e crer. Ela é o evangelho que
chega até as pessoas, cujo conteúdo fala de algo muito além delas: a espe­
rança eterna, Cl 1.5­6. “Como servos de Deus, recomendamo­nos de todas
as formas”, 2Co 6.4. Nesta lista de áreas de recomendação, é associada à
palavra da verdade o poder de Deus, v. 7. Nesta palavra Deus trabalha e
realiza sua obra. Por isso a nossa oração é a do salmista: “Jamais tires da
minha boca a palavra da verdade, pois nas tuas ordenanças coloquei a mi­
nha esperança” Sl 119.43.
Creio que vi no seminário 44 homens cujo compromisso é com esta pa­
lavra da verdade. Porque associada a ela é o próprio Deus que, por meio de
uma palavra sua, faz a luz aparecer e o novo homem nascer. C
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Notas
READAPTAÇÃO. Após dois meses abençoados nos EUA, estamos
mais do que felizes para chegar em casa e voltar ao ritmo do trabalho. Não
temos ainda garantia do sustento que perdemos em agosto—por isso a de­
mora na nossa estada por lá—nem do que perdemos em anos anteriores
que não tinha sido reposto, mas temos certeza dos cuidados divinos, tão
amplamente demonstrados no passado.
SURPRESA. Ao confeccionar a bibliografa desta edição, surpreendeu­
me o número de obras relativamente novas na área da pesquisa bíblica.
Nos últimos anos, não tenho acompanhado o rápido crescimento da pro­
dução editorial. É animador ver tantas boas obras, mas ao mesmo tempo
os preços desanimam. O conselho de investir em livros, ao invés de nulida­
des da vida, é bom. Mas nossa família já não gasta nas coisas materiais. De
onde tirar, então?
EXPLICAÇÃO. Por ter ensinado, talvez, no seminário masculino sobre
a homilética e o ensino da Palavra, chamou­me à atenção a tradução da
NVI do Salmo 119.130: “A explicação das tuas palavras ilumina e dá dis­
cernimento ao inexperiente”. O termo explicação (também na NTLH) tra­
duz o hebraico pethach, que signifca “abertura, entrada, porta”. A Bíblia de
estudo NVI nota corretamente que o termo pode signifcar aqui (1) a revela­
ção (NBV), (2) a interpretação (ARA, A21: “exposição”), ou (3) o entrar das
palavras no coração. A tradução como descoberta (BJ, TEB, EP) deixa vago o
signifcado.
Se entendermos no sentido da interpretação, ou comunicação, da pala­
vra de Deus aos outros, o efeito de iluminação dos outros nos lembra quão
grande privilégio temos no projeto divino. Por isso compartilhamos o mes­
mo desejo de Davi em Salmo 51.13: “Então ensinarei os teus caminhos aos
transgressores, para que os pecadores se voltem para ti”. C
MINISTÉRIO & MISSÃO é um periódico eletrônico mensal do Projeto Alcance com a fnalidade de
apoiar, de forma modesta, a obra dos servos de Deus. É publicado no primeiro dia de cada mês em formato
PDF e distribuído gratuitamente. Assinaturas: mmissao.wordpress.com. Correspondência: Caixa Postal
2031, São José dos Campos, SP, 12243­970. Editor: James Randal Matheny. Email:
[email protected]. Tel. 12­3942­7753. Toda e qualquer comunicação sobre o M&M e seu conte­
údo será considerada para publicação no mesmo. As matérias são da autoria do editor, quando esta não for
indicada. Para este arquivo e comentários online a respeito, ver o site acima.

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