FUNDAÇÃO MUSEU VIOLETA PARRA

Transcrição

FUNDAÇÃO MUSEU VIOLETA PARRA
 FUNDAÇÃO MUSEU VIOLETA PARRA
A Fundação Museu Violeta Parra foi criada no dia 19 de novembro de 2014 – fundação
cultural de direito privado, sem fins lucrativos -, com o objetivo de conservar, restaurar,
difundir e valorizar a obra artística de Violeta Parra.
Em particular, seu objetivo é administrar o Museu Violeta Parra, que se constitui como
um espaço cultural em homenagem à memória, trabalho e legado de uma das maiores e
mais multifacetadas artistas que o Chile já produziu.
Seu patrimônio inicial está composto por obras artísticas dos gêneros plásticos e visuais,
que foram obtidas em regime de comodato pela fundação Violeta Parra no momento de
sua criação.
Missão
“Proteger, difundir e pesquisar o legado artístico-social e cultural de Violeta Parra, assim
como suas projeções atuais e futuras”.
Visão
“Ser a maior referência e mediadora entre Violeta Parra e sua obra, e as diversas
comunidades a nível nacional e internacional”.
Entre seus objetivos estratégicos a Fundação Museu Violeta Parra busca:
•Valorizar (investigar, reunir, proteger, restaurar, conservar, preservar, educar e
difundir) o patrimônio tangível e intangível, artístico e criativo de Violeta Parra.
•Criar e fidelizar um público em torno à obra artística de Violeta Parra.
•Promover a reflexão, discussão e incentivar o conhecimento, por meio de visitas
didáticas e criativas ao Museu.
•Desenvolver a comunicação, difusão e extensão permanente, por meio de exposições,
atividades artísticas, educativas e culturais relacionadas à figura de Violeta Parra e aos
valores que ela nos legou.
•Constituir-se como uma referência especial do turismo cultural na cidade.
•Consolidar alianças estratégicas que nos proporcionem maior sustentabilidade.
•Fortalecer relações com outras instituições culturais do Chile e de outros países.
Quem somos?
A Fundação Museu Violeta Parra está dirigida e administrada por uma Diretoria composta
de sete membros, que são designados da seguinte maneira:
•Três membros propostos pela Fundação Violeta Parra
•Um membro designado pelo Presidente do Conselho Nacional de Cultura e de Artes, que
ocupará o cargo de Presidente da Diretoria.
•A pessoa que ocupa o cargo de Diretor(a) da Direção das Bibliotecas, Arquivos e Museus
(Dibam) ou uma pessoa designada por esta.
•A pessoa que ocupa o cargo de Prefeito(a) do Município de Santiago, Ministro(a) do
CNCA ou uma pessoa designada por estes.
•Uma pessoa com relevância e trajetória no mundo da cultura.
DIRETORIA
Em reunião no mês de julho de 2015, a diretoria da Fundação Museu Violeta Parra ficou
composta de seguinte maneira:
•Cecilia García-Huidobro, Presidenta
•Isabel Parra, Vice-presidenta
•Ángel Parra, Tesoureiro
•Guillermo Miranda, representante da família Parra.
•Carolina Tohá, prefeita de Santiago
•Ángel Cabezas, Diretor da Direção das Bibliotecas, Arquivos e Museus, Dibam
•Manuel García, representante do mundo da cultura
O MUSEU
a.História
O museu Violeta Parra é a concretização de um desejo que por anos possuiu a família
Parra, em particular os filhos da artista, Isabel e Ángel, que através da Fundação Violeta
Parra e após um longo trabalho, conseguiram reunir as obras que hoje são exibidas neste
espaço, muitas das quais estavam dispersas por diferentes pontos do planeta devido à
natureza generosa da artista, que as presenteava a seus amigos e conhecidos.
As obras de arte foram entregues em comodato à Fundação Museu Violeta Parra, criada
em 2014 especialmente para conservar, restaurar, difundir e valorizar o legado desta
grande criadora chilena.
O edifício é uma obra pública financiada pelo Estado chileno e foi inaugurado no dia 4 de
outubro de 2015 – 98 anos após o nascimento da artista – em cerimônia presidida pela
Presidenta Michelle Bachelet. É um espaço desenhado pelo arquiteto Cristián Undurraga,
que permite tomar contato com o enorme legado artístico, social e cultural que Violeta
Parra deixou ao Chile e ao mundo.
Em seu percurso, os visitantes podem conhecer a figura desta destacada artista, que
resgatou o folclore e as tradições do mundo popular.
Através desta visita, o museu convida a apreciar o estilo próprio, independente e
contrário aos padrões da época em que a artista realizou suas criações.
Em um de seus salões principais são exibidas obras de arpillera, pintura e papel machê,
junto com documentos e objetos pessoais da artista.
b. Equipe de Trabalho
•Diretor Executivo, Leonardo Mellado
Chefe de Administração e Finanças, Alda Hurtado
•Chefe de Coleções e Patrimônio, Milena Rojas
Chefe de Comunicações / Extensão / Educação, Andrea Villena
• Responsável Técnico, Enrique Monje
Conservadora, Ana Elisa Anselmo
•Responsável de Imprensa e Relações Públicas, Nicolás Pérez
•Responsável de Educação, Eventos e Voluntariado, Esteban Torres
Assistente Técnico, Francisco Gaete
•Mediação Cultural:
Lorena Bruna
Natacha Osorio
•Assistente de Direção, María Galindo
•Recepção:
Libertad Ulloa
Vicente Verdugo
PERCURSO
O museu está situado em um edifício de pouco mais de 1300 metros quadrados, a alguns
passos da Plaza Italia.
Uma de suas características é a extensa fachada, onde há um “equilíbrio entre tradição e
modernidade”, como explica seu arquiteto Cristián Undurraga. Portanto, durante o
percurso, esta questão é muito significativa. A tradição está representada pelo vime,
tecido em sua forma mais básica. Enquanto que o concreto possui duas leituras: por um
lado, evoca a pedra, o mais arcaico; por outro, representa a modernidade. O vidro
também joga com essas duas dimensões, pois significa inequivocamente o moderno, o
contemporâneo, mas nesse museu é incorporada a ele uma dimensão artesanal, através
de um tecido ancestral.
A arquitetura do edifício também é inclusiva, pois conta com rampa de acesso ao exterior
e ao interior do edifício.
E para que a exposição possa ser compreendida pelos mais diversos públicos, o roteiro
museográfico – que foi criado pela MUSEAL (www.museal.cl)
– foi traduzido para os
idiomas mapudungun, inglês e francês.
Já na Sala Educativa – desenvolvida junto à CONVERGENCIA (www.enconvergencia.cl) –
foi realizado um trabalho especializado em matéria de integração, para permitir
acessibilidade e disponibilizar seus conteúdos em linguagem braile.
OS ESPAÇOS DO MUSEU
Rampa
Ao entrar no museu se descobre uma longa rampa, à qual se convida caminhar com
lentidão, para adentrar-se no universo da artista, através de sua música e do poema
“Defesa de Violeta”, escrito por seu irmão Nicanor.
Sala Audiovisual
É um espaço íntimo para adentrar-se na vida e na obra de Violeta Parra, através de
valiosos registros audiovisuais e documentais.
Sala Humana
Localizada no piso superior do museu, exibe obras que representam a vinculação de
Violeta Parra com as tradições populares e o mundo operário e camponês. Aqui estão
obras que falam da importância da cueca, de sua proximidade com o circo e de suas
grandes amizades, dentre outras. Também está presente seu guitarrón, instrumento de
origem chilena utilizado preferencialmente para a interpretação do Canto ao Humano e
ao Divino.
Sala Divina
Nesse espaço percorre-se a conexão de Violeta Parra com a religiosidade e o mundo
espiritual, sempre a partir dos costumes populares chilenos. A imagem de Cristo, a fé, o
celestial e a morte e seus rituais – como o velório do anjinho – tomam conta da
exposição, que é complementada com outro instrumento musical da própria artista: sua
harpa.
Bosque Sonoro
Instalação através da qual os visitantes podem ter uma experiência sensorial e de
aproximação à música da artista por meio de troncos sonorizados.
Sala Educativa
Concebida especialmente para os estudantes, este espaço possui uma série de
dispositivos interativos que, através da música, das texturas, aromas ou poesia,
permitem a seus visitantes compreender da melhor forma o contexto em que produziu a
multifacetada Violeta Parra. Está pensado para abrigar oficinas de diferentes níveis
educacionais, complementando assim as visitas guiadas realizadas por nossa equipe de
mediação.
Sala Antar
Com capacidade para 100 pessoas, o auditório do museu se apresenta como um lugar
moderno e acolhedor, destinado à realização de espetáculos musicais, debates ou outros
tipos de atividades. Rodeado de obras da artista, conta com um cenário e tecnologia que
permitem apresentações com os mais altos padrões de qualidade. Tudo em uma
localização privilegiada, no centro de Santiago, e imerso em um espaço de enorme valor
cultural.
COLEÇÃO
A exposição permanente do Museu Violeta Parra está composta por 23 obras, entre as
quais se encontram óleos, arpilleras e papel machê, além de objetos pessoais – como
sua harpa, seu guitarrón e sua máquina de costura – e documentos que mostram o
processo criativo que a levou a elaborar seus trabalhos visuais e musicais.
Todas elas estão expostas em dois salões, cuja museografia desenhada pelo MUSEAL
representa as dimensões humana e divina da artista, onde pode-se apreciar o trabalho
multidisciplinar e o resgate do folclore que Violeta Parra realizou, incentivada por seu
irmão Nicanor.
Estas duas dimensões estão vinculadas à tradição camponesa do “canto ao poeta”, onde
sobrevive o canto ao humano e o canto ao divino. A mostra contém aquelas canções que
“se pintam e bordam”, como a própria Violeta dizia, e que resgatam as tradições
populares do mundo operário e camponês, as essências populares.
Parte destas obras – de diversos materiais – foi exibida no Museu de Artes Decorativas
do Palácio do Louvre em Paris, França, em 1964. A mostra é complementada durante
todo o percurso por música e fotografias de Violeta Parra, o que permite captar, da
melhor maneira, a condição integral da artista.
Sem dúvida, esta exposição nos ajuda a compreender o trabalho criativo de Violeta
Parra, adotando-o e adaptando-o, em todas as suas dimensões. Estamos diante daquelas
obras que a artista deixou para o povo chileno, como ela mesma se referiu ainda em vida
a seus filhos Isabel e Ángel.
Isabel Parra explica, com profundidade e detalhes, a trajetória que tiveram estas obras
de arte antes de chegarem ao museu em A viagem das Obras.
Na Fundação Violeta Parra (www.fundacionvioletaparra.org) pode-se conhecer em
detalhes aspectos da biografia e/ou da obra visual e musical desta grande artista.
VISITAS GUIADAS
Na Área Educativa, oferece Visitas Guiadas para o Público em Geral em espanhol e
em inglês de maneira gratuita, com reserva prévia e segundo disponibilidade de
agenda.
• Requisitos: grupos entre 5 à 25 personnes
•Horários:
Terça a sexta-feira: 9:30; 10:30; 11:30; 12:30; 14:30; 15:30; 16:30 e 17:30
horas.
Sábados e domingos: 11:00 e 12:00 horas.
Durante o percurso, que dura 45 minutos, os visitantes conhecerão os seguintes
espaços:
Sala Educativa: Introdução de forma lúdica e interativa, onde os visitantes utilizarão os
cinco sentidos para conhecer Violeta Parra como uma artista integral, que deixou um
importante legado patrimonial. (* Exceto em horários de oficinas)
Sala Humana: Seleção de obras de arpillera, óleo e papel machê, onde a artista reflete
elementos da “tradição popular e temas autobiográficos”, tudo acompanhado de músicas,
documentos, fotografias e objetos pessoais.
Sala Divina: Seleção de obras de arpillera, óleo e papel machê onde a artista destaca o
caráter “religioso e popular e temas filosóficos profundos, como a vida ou a morte”,
acompanhada de música, projeções, documentos e objetos pessoais.
O percurso culmina em uma bela experiência sensorial no bosque sonoro de Violeta
Parra.
O
museu possui um
enfoque inclusivo e conta com
informação traduzida em
mapudungun, inglês e francês, bem como em linguagem braile. O edifício contém
rampas de aceso e elevador para facilitar o deslocamento de pessoas com mobilidade
reduzida.
Reservas e informações em [email protected]
Telefones: +56 223554606
SERVIÇOS
Sala Antar
O museu Violeta Parra conta com um auditório que, mediante agendamento e segundo a
linha editorial, pode ser alugado para seminários ou outro tipo de atividades. Consultas
em [email protected]
Armazém Cultural “Junto à árvore”
A cargo da Fundação Violeta Parra, oferece artigos relacionados com a artista e sua
família, como publicações e discos.
Café “Run Run”
Ideal para fazer uma pausa e desfrutar de diversas preparações durante a visita ao
museu. Aberto de terça-feira a domingo das 10h às 17h30, em horário contínuo.
CONTATO
[email protected]
Vicuña Mackenna 37, Santiago, Chile.
(56 2) 2 355 46 00
Como chegar?
De metrô
A um quarteirão da estação Baquedano, Linhas 1 e 5.
De Transantiago (ônibus)
• Da zona oeste pela Avenida Alameda:
401, 412, 405, 407, 418, 419, 412.
• Da zona leste pela Av. Providencia:
401, 412, 405, 406, 407, 412.
• Da zona sul pela Av. Vicuña Mackenna:
210, 213.
• Da zona norte:
116 (entrada pela rua Ramón Corvalán Melgarejo).
Acesso de pedestres
Pela avenida Vicuña Mackenna 37
Pela rua Ramón Corvalán Melgarejo 38
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida. O museu conta com rampa de acesso
exterior, interior e elevador.
O museu não conta com estacionamento para automóveis e bicicletas.