portugu ê s

Transcrição

portugu ê s
PORTUGUÊS
LYHYT OPPIMÄÄRÄ
KORT LÄROKURS
23.3.2015
YLIOPPILASTUTKINTOLAUTAKUNTA
STUDENTEXAMENSNÄMNDEN
1
COMPREENSÃO DE TEXTO
1.1
Leia os textos 1.1a–1.1g e responda às perguntas 1–25. Escolha para cada pergunta a
resposta mais apropriada ao contexto. Marque com lápis as suas respostas no
formulário de leitura ótica.
1.1a Nos passos de Magalhães
A vida termina cedo nesta cidadezinha portuguesa. Ainda não são onze da noite, mas já
não apanho luzes acesas. Passeio pelas ruas estreitinhas, entre meia dúzia de fachadas com
brasões, símbolos das famílias aristocráticas. Paro em frente duma mansão com o brasão riscado.
Uma placa indica que é a casa natal de Fernão de Magalhães. Leio, à luz da noite: “1480-1521.
5
Homenagem ao Ilustre Navegador Português. Primeiro Ocidental que pisou terras chilenas”. A
placa foi colocada pela Embaixada do Chile. As voltas que a História dá. Portugal retirou com
violência o brasão da família Magalhães, criminalizou o navegador e obrigou os parentes
imediatos a abandonar a metrópole. Séculos depois, o Chile colocou esta placa em Sabrosa. O
mesmo Chile recorda-o com uma estátua numa praça da cidade de Puerto Arenas; com um
10
“Estreito de Magalhães”; com uma imensa Região Magalhánica; e com a prestigiada
universidade, a “Universidad de Magallanes”. Em Portugal, uma ou outra avenida, pouco mais.
Nada de pontes, vias algarvias, centros comerciais, museus, que façam justiça ao homem.
Fonte: Gonçalo Cadilhe, Nos Passos de Magalhães, 2008
1.1b Índios treinam arco e flecha para as Olimpíadas
Trata-se de um projeto inédito para caçar talentos em aldeias da selva amazónica.
Seis indígenas de tribos do Amazonas foram selecionados para treinar por dois anos na Vila
15
Olímpica de Manaus com a expectativa de participar da seleção brasileira de tiro com arco na
Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. “O que nos ajuda mais é que o arco e flecha sempre
fizeram parte da vida deles. Eles estão habituados a usar o arco, em madeira. O nosso desafio é
misturar essa sabedoria com a tecnologia de ponta dos desportos olímpicos”, diz Marcia Lot, que
foi descobri-los no meio da floresta. “Agora, treinam com arco olímpico e já estão adaptados. O
20
biótipo deles também ajuda. Eles são robustos, têm uma estatura boa para o tiro com arco”,
analisa ela.
1
Entre os indígenas há histórias curiosas. Mui Piruata, de 15 anos, deixou ficar a
mulher para trás na aldeia. Sim, ele já é casado. A treinadora dos índios enfatiza a coragem que
ele teve em janeiro deste ano quando decidiu fugir da aldeia para casar com a prima. Ele disse
25
que só voltaria para casa se deixassem eles casarem. O interessante é que essa mesma vontade
pelo que ele mostra ele mostra nos treinamentos. No entanto tem sido difícil, por ter saudades
dos amigos e da família.
“É difícil arrancar-lhes palavras e sentimentos. Ficam bastante melancólicos. A
vida deles é na beira do rio. Eles acham a cidade barulhenta, é o que mais os incomoda. Preferem
30
ficar quietinhos no quarto. Vão conhecendo a cidade aos poucos, para não haver choque”, diz
Marcia Lot. Ela nota algum fascínio destes jovens pelas coisas novas da cidade.
“Não basta ter uma boa execução no tiro, a gente precisa de os expor à pressão
psicológica de uma competição”, conta o treinador. “Mas conseguir colocá-los na seleção
olímpica para 2016, onde há gente com 15 anos de experiência, é bem complicado.
35
Independentemente de os jovens se qualificarem para os Jogos Olímpicos, este projeto vai
continuar. Porque não se esgota no aspeto desportivo. O indígena no Brasil foi muito rejeitado,
por inúmeras décadas e ainda é. A gente tem a intenção de resgatar a autoestima deles.”
Fonte: Público, 4.4.2014
1.1c A África tão perto e tão longe do Brasil
Que África é esta que está tão presente e, ao mesmo tempo, tão escondida no
Brasil? O programador português António Pinto Ribeiro responde à pergunta, estabelecendo a
40
ponte entre o Brasil e o continente africano a convite do Museu de Arte do Rio. O museu vai
dedicar uma programação especial, África Hoje, ao continente africano e às suas relações com o
Brasil nas mais variadas áreas, das letras ao cinema.
Perdura nos brasileiros um imaginário africano cheio de clichés, devido à forte
presença afrodescendente no país com origem na escravatura, que não corresponde mais à
45
realidade. De uma forma geral, a maioria dos brasileiros se identifica com a cultura branca do
Rio de Janeiro e de São Paulo.
Para mudar esta imagem e mostrar que em África acontece muito mais do que se
imagina na literatura ou nas ciências políticas, Pinto Ribeiro vai levar ao Brasil Lilian Thuram, o
ex-futebolista mais internacional da seleção francesa e que é também um ativista pelo racismo.
50
Será Thuram a inaugurar o programa África Hoje com uma aula na Universidade das Quebradas,
2
com um projeto que liga o mundo académico à produção cultural das favelas, lançando assim o
debate no Brasil. Para Pinto Ribeiro, “há problemas complexos no que diz respeito ao racismo
dos quais os brasileiros têm grande consciência”, aponta o curador, que considera importante que
se fale mais claramente deste tema.
Fonte: www.publico.pt (24.2.2014)
1.1d Naila, uma menina de cinco idiomas
55
O alemão Christian Riedke e sua mulher espanhola, Olga Ávila Martorell, passaram seis
anos na estrada, ao longo de duas grandes viagens em cima de bicicletas. Já passaram ao todo
por 40 países. O Brasil é o destino favorito do casal. Desta vez desceram o litoral do Nordeste,
das Guianas até Salvador. Andar de bicicleta na areia custou um pouco, mas a paisagem
compensava. O ritmo da viagem dependia mais do nível do mar do que da firmeza do solo
60
arenoso. Entrevistamos o casal em Salvador da Bahia. O casal e a filha, Naila, falam português
fluente, já que passaram muito tempo no Brasil.
Naila nasceu entre as viagens. Tem cinco anos, passou a maior parte de sua vida na
estrada e já conversa em cinco idiomas diferentes. Fala o espanhol e o catalão maternos, o
alemão paterno, além de um significativo repertório da língua portuguesa. “Às vezes ela pede
65
que conversemos em inglês, que é o idioma que usamos com a maioria dos viajantes que
encontramos. Outro dia, estusiasmou-se a praticar tailandês, gostava muito da nova língua.
Como não entendemos nada, ela não insistiu”, diz o pai.
A última descoberta da menininha é a de que a variedade de palavras e expressões que
aprendeu inclui idiomas diferentes, e que nem todos compreendem todos os conjuntos de
70
palavras que ela vai dominando. “Ela ainda mistura bastante o vocabulário, mas já está
começando a diferenciar as línguas”, observa Christian.
Mas como é viajar com uma criança de cinco anos? “Antes arriscávamos mais, hoje
somos mais moderados”. Passam apenas algumas horas do dia andando de bicicleta, para que a
filha não se canse. “Não é qualquer criança que aceitaria; Naila é tranquila e paciente”, comenta
75
Olga. “Ainda assim, não podemos passar horas contemplando uma paisagem. Naila não se
interessa por paisagens.”
Fonte: www.bbc.co.uk (BBC Brasil), 30.3.2014
3
1.1e Milhões obrigados a deixar as terras
Secas, cheias, vagas de calor, e tempestades obrigam milhões de pessoas a deixar
as casas e as terras que as viram nascer. São “refugiados ambientais”. Serão 200 milhões, em
2050. Uma fila interminável de pessoas dormem, deitadas no passeio, ao lado umas das outras,
80
em Daca, capital do Bagladesh. São deslocados, predominantemente trabalhadores rurais,
desalojados à força das suas casas pelos deslizamentos de terra constantes que inundaram as suas
habitações. Esses deslizamentos provocarão o desaparecimento de 20% do território no Sul do
país. A portuguesa Catarina Almeida, relatora das Nações Unidas, recorda a noite em que chegou
ao Bangladesh. “São milhares de pessoas, sem-abrigo, que tiveram que fugir para a capital à
85
procura de um futuro melhor”, contou ao JN.
Os cientistas explicam-no pelas alterações climáticas que, nos últimos 20 anos,
duplicaram o número de desastres naturais – de 200 para 400. “As populações destes locais
estavam habituadas à passagem de uma tempestade grave a cada quatro, cinco anos”,
exemplifica o português José Luís Monteiro, técnico de projeto da organização não
90
governamental Oikos, que opera em muitos países do terceiro mundo afetados, especialmente em
Moçambique, Angola e o Brasil. “O aumento considerável de furacões fortes não lhes deixa
tempo para criar defesas”, explicou.
“Raramente há grandes migrações causadas por uma só razão”, explicou José Luís
Monteiro. “Mas quando há uma economia fraca, qualquer problema ambiental piora
95
significativamente a vida das pessoas”, disse. Os refugiados, vítimas dos desastres naturais que
lhes roubaram a casa, aumentam a população das capitais, fazendo-o em bairros de lata ou
favelas, sem condições saudáveis e em ambientes propícios à proliferação de doenças e da morte.
São vítimas dos erros que outros países fizeram, lembrou o Governo do Bangladesh, pedindo
ajuda às nações responsáveis pelas alterações climáticas.
100
Há 25 milhões de refugiados ambientais, número que poderá duplicar nos próximos
cinco anos e chegar de 150 a mil milhões, em 2050. A subida do nível do mar, prevêem os
investigadores, terá como consequência a contaminação salina de campos agrícolas e dos lençóis
de água doce, pondo em risco a agricultura. E há Estados-Ilha no Pacífico que correm o risco de
desaparecer, alertam os cientistas.
Fonte: www.jn.pt (15.9.2011)
4
1.1f Jovens ajudam 70 idosos
105
Jovens e idosos em animado encontro, participando juntos em danças de salão ou
aulas de Informática? O cenário, improvável ainda há pouco tempo, tornou-se real na Póvoa de
Lanhoso desde os últimos meses de 2010, altura em que este município do Norte de Portugal,
juntamente com outras seis localidades, criou o projeto “Vencer o tempo nas sete cidades”.
O que começou por ser uma iniciativa inserida no Ano Europeu do Envelhecimento
110
Ativo e da Solidariedade entre Gerações logo ganhou foro de programa modelar, com a resposta
positiva de dezenas de jovens ao desafio lançado pela Autarquia de criarem vínculos com os
idosos. A Organização Mundial de Saúde incluiu Maia e Vila Nova de Foz Côa, além da Póvoa
de Lanhoso, na rede de territórios amigos dos idosos, de que fazem parte uma centena de terras
em todo o Mundo.
115
O programa prevê que idosos, crianças e adolescentes se encontrem uma vez por
semana. “Quando estamos juntos, os idosos aprendem conosco e nós com eles”, refere a
voluntária Cátia Sofia Sousa. Mais do que o número de envolvidos – 68 seniores e 61 jovens,
com idades entre os 10 e os 19 anos –, foi o esforço revelado pelos voluntários que mais satisfez
os mentores da iniciativa. “Além disso, as desistências não foram em número significativo. E
120
muitas deveram-se a motivos de força maior, como obrigações escolares”.
O impacto positivo do programa vem minorar o drama da solidão num dos mais
envelhecidos concelhos do Minho. Dos 24 mil habitantes da Póvoa de Lanhoso, a Câmara
Municipal estima que há três mil idosos isolados ou em estado de necessidade, tornando urgentes
os projetos cujo objetivo é aliviar essas carências. Por isso, apesar das dificuldades económicas,
125
a Câmara garante que está já a pensar em novas formas de continuar os apoios.
Fonte: www.jn.pt (8.10.2013)
1.1g ‘Febre da dança’
Em julho de 1518, uma cidadezinha viveu um carnaval nada feliz. Uma mulher,
dona Mafalda, começou a dançar em uma ruazinha e só parou seis dias depois, quando o seu
exemplo já era seguido por mais de 30 pessoas. Quando a febre da dança completava um mês,
havia uns 400 cidadãos girando e saltando sem parar debaixo do sol de verão, e lá para setembro,
130
a maioria havia morrido de ataque cardíaco, exaustão ou pura e simplesmente por causa do calor.
5
Diz a lenda que se tratava de um bloco carnavalesco involuntário: na realidade
ninguém queria dançar, mas ninguém conseguia parar. Os sobreviventes ficaram perplexos para
o resto da vida. Para provar que o contágio de dança compulsiva não foi lenda nenhuma, o
historiador John Waller lançou, 490 anos depois, um livro de 276 páginas sobre a febre mortal.
135
Segundo o autor, registros históricos documentam as mortes pela fúria dançante: anotações de
médicos, crônicas e protocolos locais.
Um outro especialista, Eugene Backman, já havia escrito em 1952 o livro
“Religious Dances in the Christian Church and in Popular Medicine”. A teoria é que os cidadãos
tinham comido um tipo de cogumelo e ficaram malucos. Mas Waller contesta Backman:
140
“intoxicação por cogumelo venenoso poderia sim provocar convulsões violentas e alucinações,
mas não movimentos coordenados que duraram dias”.
O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade
cumprindo um ritual herético. Mas Waller repete: há evidência de que os dançarinos não queriam
dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos). No entanto, a época era
145
propícia para superstições. Uma delas era que se alguém causasse a raiva de São Vito, ele
enviaria sobre os malfeitores a doença da dança compulsiva. A conclusão de Waller é que o
carnaval epidêmico foi uma histeria coletiva precedida por estresse psicológico intolerável.
Fonte: http://zhangxiezhen.blogspot.fi (8.7.2011)
6
1.1a Nos passos de Magalhães
1. Qual é a relação do Chile com Magalhães?
A. Magalhães viveu no exílio no Chile.
B. Magalhães foi o pioneiro europeu no Chile.
C. Magalhães fundou a primeira universidade no Chile.
2. Como é que Portugal destaca o nome de Magalhães?
A. Dando o nome dele a edifícios públicos.
B. Recordando-o no nome de algumas ruas.
C. Emprestando o nome dele a umas praças da cidade.
1.1b Índios treinam arco e flecha para as Olimpíadas
3. Do ponto de vista do treinador, qual é a maior vantagem do índio?
A. O saber usar equipamento tradicional.
B. O próprio tipo físico dele.
C. A capacidade rápida de aprendizagem.
4. Qual é a qualidade que Mui Piruata tem para entrar nos Jogos Olímpicos?
A. A determinação na hora de buscar os seus sonhos.
B. A coragem de contrariar as autoridades.
C. A força emocional para confrontar competição.
5.
Na integração social do jovem indígena, o que é que mais o perturba no dia-a-dia?
A. O ruído e a confusão da cidade.
B. As saudades da terra natal.
C. O choque perante as novidades urbanas.
6. No fundo, qual é o objetivo principal do projeto?
A. Dar um foco aos indígenas para se sentirem valorizados.
B. Fazer com que os brasileiros incluam os indígenas na sociedade.
C. Reforçar a psicologia dos indígenas para eles serem campeões olímpicos.
1.1c A África tão perto e tão longe do Brasil
7. Como é possível que a África não tenha uma presença forte na mente dos brasileiros?
A. A África está menos enraizada na cultura brasileira do que se pensa.
B. Os brasileiros preferem estquecer o passado vergonhoso da escravidão.
C. As cidades brancas são culturalmente relevantes para os brasileiros.
7
8. Porque será que um futebolista francês abre o ciclo “África hoje”?
A. Ele tem raízes africanas e demonstra a importância da influência africana.
B. Ele tem experiência pessoal de racismo no âmbito de futebol.
C. Ele inaugura uma conversa mais aberta sobre o racismo no Brasil.
1.1d Naila, uma menina de cinco idiomas
9. O que ajudava o casal na sua viagem pelo nordeste do Brasil?
A. A mudança no nível do mar ajudava a andar mais rápido.
B. A região era tão bonita que o casal esquecia as dificuldades.
C. Apesar de andar de bicicleta pelo litoral, o solo era sólido.
10. Porque é que a menina prefere falar de vez em quando inglês com os seus pais?
A. Os pais usam-no por terem línguas maternas diferentes entre si.
B. Os seus pais não dominam o tailandês, a língua que ela adora falar.
C. É a língua mais comum de comunicação da família com estranhos.
11. Porque é que os outros têm dificuldades em entender o que ela fala?
A. Inventa palavras próprias à base de outros idiomas.
B. Usa palavras de muitos idiomas ao mesmo tempo.
C. Usa frequentemente palavras com sentidos errados.
12. Qual é a razão pela qual o casal não viaja mais horas por dia?
A. A filha fica muito cansada porque passa muito tempo sentada.
B. A filha presta tanta atenção aos arredores que fica cansada.
C. A filha fica aborrecida com as vistas e cansa-se.
1.1e Milhões obrigados a deixar as terras
13. Porque é que há tantos refugiados em Daca?
A. Os agricultores perderam 20% das suas terras cultiváveis.
B. As terras dos refugiados foram estragadas por causa das chuvas.
C. Destruiram-se as casas dos refugiados por causa dum fenómeno climático.
8
14. Onde é que Oikos opera?
A. Em países em vias de desenvolvimento.
B. Nas ex-colónias de Portugal.
C. Nos países de língua portuguesa.
15. Como é que as tempestades mudaram?
A. São mais violentas e devastadoras do que antes.
B. Vêm com mais frequência que no passado.
C. Ocorrem em novos lugares, surpreendendo a população.
16. O que afirma José Luis Monteiro sobre a situação dos refugiados?
A. As suas casas foram assaltadas.
B. O clima é responsável dos seus problemas.
C. A sua saúde está em risco.
17. Que efeito direto da mudança climática afetará todos os continentes?
A. A diminuição de produção agrícola.
B. A perda de terra habitável.
C. A fuga das populações.
1.1f Jovens ajudam 70 idosos
18. O que se diz sobre o projeto de ajuda a idosos?
A. O projeto foi planeado pelos jovens portugueses.
B. Vários municípios colaboraram para realizá-lo.
C. O alvo do projeto é acabar com preconceitos.
19. Como é que o projeto se relaciona com a União Europeia?
A. É um projeto financiado pela União Europeia.
B. Iniciou-se com um ano temático da União Europeia.
C. É um projeto que abarca toda a União Europeia.
20. O que agradou mais aos organizadores do projeto?
A. Que os voluntários fossem tão aplicados.
B. Que houvesse tantos voluntários.
C. Que apenas poucos voluntários desistissem.
9
21. Como será o futuro dos idosos em Póvoa de Lanhoso?
A. Manter-se-á igual por falta de dinheiro para criar novos projetos.
B. Devido a futuros projetos, a situação dos idosos melhorará.
C. Apesar dos projetos, os idosos continuarão solitários.
1.1g ‘Febre da dança’
22. O que se diz ter passado em 1518?
A. Houve uma doença estranha transmitida por uma só pessoa.
B. 400 pessoas morreram sem boa explicação.
C. Muitas pessoas entusiasmaram-se a prolongar o carnaval.
23. Qual foi o propósito do livro de John Waller?
A. Confirmar que o fenómeno estudado realmente existiu.
B. Mostrar que a dança misteriosa é ainda questionável.
C. Publicar documentos antigos sobre esse fenómeno.
24. O que se diz sobre a teoria de cogumelos?
A. Waller confirmou a teoria inventada por Backman.
B. Waller continuava muito escético com a teoria.
C. Waller achava que a teoria era totalmente impossível.
25. O que é que as pessoas do século XVI podiam ter pensado do fenómeno?
A. Aqueles que dançaram estavam a realizar um ritual.
B. Embora não quisessem, as pessoas eram obrigadas a dançar.
C. A dança foi provocada por um santo como castigo.
10
1.2
Suomenkieliset koulut:
Lue seuraava teksti ja vastaa sen pohjalta lyhyesti suomeksi sivulla 12 oleviin
kysymyksiin a–e. Kirjoita vastaukset selvällä käsialalla kielikokeen vastauslomakkeen Apuolelle.
Svenska skolor:
Läs texten och svara sedan kort på svenska på frågorna a–e på sida 12. Skriv svaren
med tydlig handstil på sida A av svarsblanketten för språkproven.
Protestos na Universidade de São Paulo
Faixas com frases racistas, machistas e homofóbicas encobriram nesta semana os
vitrais e colunas do prédio histórico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. A
intervenção, feita pelo grupo feminista da escola, tinha o objetivo de revelar opiniões
preconceituosas que teriam sido ditas pelos próprios professores em aulas da faculdade. Entre as
declarações nos cartazes estão as de que “gay não é confiável”, “o assédio sexual é
insignificante” e “homem não sabe por que bate, mas mulher sabe por que apanha”. Segundo o
grupo feminista da faculdade, chamado Dandara, as queixas sobre preconceito nas aulas são
recorrentes, mas aumentaram nos últimos meses.
“É absurdo. Fizemos a intervenção para mostrar que isso está errado,
principalmente em um lugar onde se discutem os direitos e o cumprimento da lei”, relatou a
estudante Ana Lídia Cavalli, de 19 anos, que faz parte do grupo feminista. A iniciativa teve
apoio do centro acadêmico da unidade que a achou uma forma eficiente de informar a sociedade
sobre o problema. Na opinião da aluna de Direito, esta forma de intervenção pública também
ajuda a encorajar mais denúncias. “Muitos não se sentem confortáveis para falar. Quando existe
respaldo de um grupo, o medo diminui”, afirma Ana Lídia. “Os universitários evitam levar o
problema à diretoria, com medo de castigo dos professores envolvidos.”
O diretor da Faculdade de Direito, José Rogério Tucci, no cargo há só um pouco
mais de um mês, afirmou que desconhece o conteúdo exato das reclamações das estudantes por
ter tido que se adaptar às rotinas do seu cargo. Ele disse que vai procurar os envolvidos depois de
amanhã. Também disse que foi surpreendido pelo caráter do conflito e achou que teria que
consultar os seus colegas primeiro. “Pretendo resolver esse problema no diálogo na semana que
vem. Não queremos atitudes discriminatórias”, declarou.
11
Nas redes sociais, o professor do Departamento de Geografia André Martin foi
acusado de ter dito numa aula que “se o exército brasileiro não estiver no Haiti, quem vai pôr
ordem na macacada?”. Martin divulgou uma correção nas redes sociais. Segundo ele, a frase foi:
“E se as tropas brasileiras não estivessem no Haiti?” Eles iriam se pegar e aí o imperialismo
norte-americano diria: “Nós temos de intervir para pôr ordem nessa macacada”. Também pediu
numa carta desculpas a um estudante ofendido que teria abandonado a aula por causa da
declaração. Nenhuma denúncia oficial chegou à diretoria da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas no prazo determinado pela lei. Segundo o órgão, todas as denúncias devem
ser entregues por escrito e no tempo requerido para resolver o caso.
Fonte: www.estadao.com.br (28.3.2014)
a) Miten ja mitä vastaan feministiryhmä protestoi?
Hur och mot vad protesterade feministgruppen?
b) Millä kahdella asialla Cavalli perustelee valittua protestointitapaa?
Med vilka två saker motiverar Cavalli det valda sättet att protestera?
c) Mistä syistä Tucci ei ole aiemmin puuttunut ongelmiin?
Av vilka orsaker har Tucci inte tidigare ingripit i problemen?
d) Millä tavoin Martin on puolustautunut, ja miten hän on pyrkinyt hyvittämään tilannetta?
På vilket sätt har Martin försvarat sig och hur har han försökt kompensera situationen?
e) Mitkä kaksi ehtoa valituksen tulee täyttää, että yliopisto reagoi siihen?
Vilka två villkor måste besvären uppfylla för att universitetet ska reagera på dem?
12
2
ESTRUTURA E VOCABULÁRIO
2.1
Leia os seguintes textos e responda às perguntas 26–45. Escolha para cada pergunta a
resposta mais apropriada ao contexto. Marque com lápis as suas respostas no
formulário de leitura ótica.
Já conhece o Olinguito?
26
A
B
C
D
for
é
seja
fosse
27
A
B
C
D
o
se
lo
lhe
28
A
B
C
D
a
por
de
em
29
A
B
C
D
que
quando
como
em que
30
A
B
C
D
da
de
a
ao
31
A
B
C
D
que
quem
os quais
as quais
32
A
B
C
D
iluda-se
se iluda
ilude-se
se ilude
33
A
B
C
D
algum
alguém
nenhum
ninguém
34
A
B
C
D
outros
eles
uns
esses
35
A
B
C
D
não
nem
sem
nenhum
Se __26__ possível cruzar um gato com um urso de
peluche, o resultado mais provável seria um olinguito. Não sabe
o que é? Compreende-__27__. É uma nova espécie de carnívoro
acabadinha __28__ decobrir (há 25 anos __29__ não aparecia
uma nova). Nativo das florestas húmidas da Colômbia e do
Equador, pesa dois quilos e tem pelo alaranjado. Bicho solitário,
é mais ativo __30__ noite, alimenta-se essencialmente de fruta e
de alguns insetos. As fêmeas só têm um filho de cada vez. O
grupo de cientistas do Instituto Smithsonian __31__ o avistou
descreveu a experiência na revista “ZooKeys” desta quinta-feira.
Fonte: i, 16.8.2013
Campeonato de cães que gostam de ondas e de pranchas.
Que ninguém __32__: os cães não sabem surfar,
pelo menos não como os humanos. Não há __33__ Garrett
McNamara no mundo canino, mas há cães que gostam mais de
água e de pranchas de surf do que __34__. Para esses, decorre no
sábado o 1.º Campeonato Nacional de Surf para Cães, na
Ericeira.
O objetivo solidário do evento é mais um pretexto
para um dia bem passado à beira-mar. O “cãopeonato” começa
ao início da tarde, às 14h, mas antes há uma seleção dos
concorrentes, porque __35__ todos podem surfar. As inscrições
estão abertas a cães entre os dez meses e os dez anos e estão
13
vedadas a cães de raça potencialmente perigosa, por um motivo:
36
A
B
C
D
cujo
o qual
o que
quão
37
A
B
C
D
passarem
passaram
passariam
passassem
38
A
B
C
D
brincar
brinca
brinque
brincou
39
A
B
C
D
sublinhando
sublinhado
em sublinhar
de sublinhar
40
A
B
C
D
Aos
Nos
Com os
Pelos
41
A
B
C
D
acima
por cima
para cima
de cima
42
A
B
C
D
no
o
lhe
lo
43
A
B
C
D
associar
associe
associando
associará
44
A
B
C
D
a
à
em
na
45
A
B
C
D
aparecem
apareciam
aparecerem
apareçam
“a lei exige que usem açaime, __36__ é incompatível com esta
atividade”.
O programa começa por volta das 9h30. A ideia é
que cães e donos se apresentem até às 12h30 para avaliação, que
será feita por um especialista em educação canina. Só os animais
que __37__ nesse primeiro teste podem concorrer. Queremos ver
se o cão __38__ na água sem problemas e consegue subir para a
prancha, refere, __39__ que a ideia não é ter “animais assustados
ou em stress”.
__40__ donos, aconselha-se que treinem o animal
previamente. O cão tem de ser treinado em casa a ir __41__ da
prancha. “Podem experimentar alimentá-__42__
sobre a
prancha para ele __43__ aquele local a uma coisa boa”, sugere.
Depois vamos ver se ele consegue fazer o mesmo na zona de
rebentação. O cão só entra __44__ água de colete salva-vidas
vestido e acompanhado pelo dono, que deverá estar sempre
perto. Outro monitor vai estar a indicar as ondas para cada cão
surfar.
O evento já tem duas dezenas de inscritos mas a
organização espera que __45__ muitos mais no dia da prova.
Fonte: www.publico.pt (21.10.2013)
14
2.2
Complete o seguinte texto segundo as indicações na margem ou conforme o contexto.
Escreva as respostas, com letra legível, umas debaixo das outras no lado B do
formulário de respostas (kielikokeen vastauslomakkeen B-puoli / sida B av svarsblanketten för språkproven) numerando-as.
A primeira coisa que eu __1__ : Cortar nos gastos.
Não há fórmulas mágicas. Se __2__
1
aprender (pret.)
2
haver (konj. fut.)
3
pron.
4
Esimerkiksi /
onde cortar, é tempo de o fazer.
Ao deixar de comprar um produto,
__3__ normalmente gastaria nisso poderá ser
utilizado num outro produto. Se esse produto estiver
em promoção, permitindo comprar em dobro, é
assim que começa a poupar.
__4__,
eu
faço
comida para o
congelador. Assim, as refeições que tenho no
congelador
pré-preparadas
são,
na
Till exempel
realidade,
refeições __5__ fiz em maior quantidade para
5
pron.
6
viikossa / i veckan
pioneiras/os e __7__ tudo desse jeito, mas acredito
7
fazer
que há versões mais económicas e mais __8__ de
8
saudável
9
dizer
congelar.
Costumava
ter
várias
refeições
processadas no meu congelador e chegava a fazer 2
a 3 dessas __6__, com todas as consequências para
a saúde que isso implicava.
Isso foi o grupo de produtos em que
mais cortei. Não digo que agora temos de ser todos
alguns produtos que compramos.
Se tivesse que sintetizar, eu __9__ que
cortei mais no “apetece-me”. Precisamos de
líquidos, não precisamos de refrigerantes; isso é o
“apetece-me”. E não é no momento __10__
10
compras que apetece beber, por isso, não tendo
essas coisas em casa, o “apetece-me” passa.
Fonte: blogs.sapo.pt (22.11.2013)
15
3
REDAÇÃO
Suomenkieliset koulut:
Kirjoita kaksi tekstiä samalle konseptipaperille portugaliksi. Valitse toinen tehtävä ryhmästä A
ja toinen ryhmästä B. Noudata valitsemiesi tehtävien ohjetta. Muista kirjoittaa selvällä
käsialalla. Numeroi kumpikin teksti, laske molempien sanamäärä erikseen ja merkitse se tekstin
loppuun.
A.
Kirjoitustehtävän pituus: 35–50 sanaa
Tehtävän pisteitys: 33–0 pistettä
3.1 Aiot järjestää portugalinkielisille kavereillesi grillijuhlat. Esitä sosiaalisessa mediassa
kutsu ja kerro, mitä toivot juhlavierailta.
TAI
3.2 Haet Portugalissa pidettävän leirin ohjaajaksi. Netissä olevassa työpaikkailmoituksessa
on tekstikenttä, johon tehdään lyhyt työhakemus.
B.
Kirjoitustehtävän pituus: 65–100 sanaa
Tehtävän pisteitys: 66–0 pistettä
3.3 Suunnittelet tekeväsi pyörämatkan Portugalissa. Kirjoita portugalilaisille pyöräilyä
harrastaville ystävillesi ja pyydä heiltä neuvoja matkajärjestelyjä varten.
TAI
3.4 Olet ostanut portugalilaisesta nettikaupasta vaatteita ja kenkiä, jotka haluat palauttaa.
Kirjoita palautuksen mukaan saatekirje, jossa kerrot palautuksen syyn.
16
Svenska skolor:
Skriv två texter på samma konceptpapper på portugisiska. Välj den ena uppgiften ur grupp A
och den andra ur grupp B. Följ de instruktioner som ges för uppgifterna. Kom ihåg att skriva
med tydlig handstil. Numrera båda texterna, räkna ut antalet ord för vardera texten och
anteckna antalet i slutet av dem.
A.
Skrivuppgiftens längd: 35–50 ord
Poängsättning: 33–0 poäng
3.1 Du tänker hålla en grillfest för dina portugisiskspråkiga vänner. Skriv en inbjudan i ett
socialt medium och berätta vad du önskar dig av festdeltagarna.
ELLER
3.2 Du ansöker om att få bli ledare på ett läger i Portugal. Platsannonsen på webben
innehåller ett textfält där en kort arbetsansökan ska göras.
B.
Skrivuppgiftens längd: 65–100 ord
Poängsättning: 66–0 poäng
3.3 Du planerar att göra en cykelresa i Portugal. Skriv till dina portugisiska vänner med
cykling som hobby och be om råd för researrangemangen.
ELLER
3.4 Du har handlat i en portugisisk nätbutik där du köpt kläder och skor som du vill
returnera. Skriv ett följebrev till returförsändelsen där du anger orsaken till returen.
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KOKEEN PISTEITYS / POÄNGSÄTTNINGEN AV PROVET
______________________________________________________________________________
Tehtävä
Osioiden
määrä
Pisteitys
Painokerroin*
Enint.
Arvostelulomakkeen
sarake
______________________________________________________________________________
Uppgift
Antal
deluppgifter
Poängsättning
Koefficient*
Max.
Kolumn på
bedömningsblanketten
______________________________________________________________________________
1.1a–g
25 x
1/0 p.
x2
50 p.
1
1.2
5 x
2–0 p.
x3
30 p.
2
2.1
20 x
1/0 p.
x1
20 p.
3
2.2
10 x
1–0 p.
x1
10 p.
4
3.1/3.2
33 p.
7
3.3/3.4
66 p.
____________________
8
Yht./Tot.
* Painotus tapahtuu lautakunnassa.
Viktningen görs av nämnden.
209 p.

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