PPC de Biologia

Transcrição

PPC de Biologia
FACULDADE DOM PEDRO II
PROJETO PEDAGÓGICO
DE CURSO
LICENCIATURA EM
BIOLOGIA
(Autorização Presencial)
2013/2014
SUMÁRIO
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 Dados da Mantenedora
1.2 Dados da Mantida (IES 3588)
1.2.1 Dirigentes da IES
1.2.2 Endereço da IES (sede) e anexos vinculados (cadastradas no Sistema
e-mec)
1.2.3 Objetivo, Missão e Visão da IES
1.2.4 Valores da IES
1.2.5 Princípio Pedagógico da IES
1.2.6 Metas da IES
1.3 Histórico e Desenvolvimento da IES e do Grupo Dom Pedro II
1.4 Oferta de Graduação na IES e no Grupo Dom Pedro II:
1.4.1 Cursos de Graduação oferecidos pela Faculdade Dom Pedro II:
1.4.2 Cursos de Graduação oferecidos pelo Grupo Dom Pedro II:
1.5 Oferta de Pós-Graduação na IES
1.6 Oferta de Extensão
1.6.1 Eventos Sócio-educativos
1.6.2 Cursos de Extensão
1.6.3 Eventos Científicos
1.7 Iniciação à Pesquisa na IES
1.8 Área de Atuação da IES e Inserção Local e Regional:
1.8.1 O Contexto Econômico do Entorno: O bairro do Comercio:
1.8.2 A Região Metropolitana de Salvador (RMS):
1.8.3 O Cenário Econômico Baiano e suas nuances:
1.9 Projeção de Crescimento da IES para os próximos Cinco Anos
2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
2.1 Concepção Pedagógica do Curso
2.2 Área de Atuação do Curso e Inserção Local e Regional (Justificativa do
Curso mediante contexto socioeconômico – Com suporte do Prof. Almir)
2.3 Vagas
2.4 Perfil do Egresso
2.5 Habilidades e Competências
2.6 Objetivos do Curso
2.7 Matriz
2.8 Ementas
2.9 Docentes
2.10 Núcleo Docente Estruturante
2.11 Colegiado
2.12 Laboratórios Gerais e Específicos
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA IES
3.1 Políticas de Ensino
3.2 Políticas de Iniciação à Pesquisa
3.3 Políticas de Extensão
3.4 Políticas de Pós-Graduação
3.5 Responsabilidade Social da IES
3.6. Política de Responsabilidade Ambiental
3.7. Regime Acadêmico e Matriculas
3.8. Tecnologia da Informação e AVA (e-DOM)
3.9. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino Aprendizagem
3.10. Estagio Supervisionado
3.11 Trabalho de Curso
3.12. Atividades Complementares
3.13. Formas de Acesso aos Cursos
3.14. Atendimento aos Discentes
3.15. Programas de Nivelamento
3.16. Monitoria
3.17. Estimulo as Atividades Acadêmicas
4. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
5. PRÉ-REQUISITOS LEGAIS
6. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
7. ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
7.1 O Núcleo de Acessibilidade – FDP II
7.1.1 Orientação aos Alunos
7.1.2 Orientação a Comunidade Acadêmica
7.1.3 Aplicação de Avaliações
7.2 Considerações Finais
1. PERFIL INSTITUCIONAL:
A Faculdade Dom Pedro II (IES 3588), sediada no bairro do Comércio, região
da Cidade Baixa, Centro Histórico de Salvador/BA, faz parte do Grupo Dom Pedro II,
a ser denominado futuramente como Grupo UNIDOM, mantida por um holding onde
figura como mantenedora majoritária a Instituição Baiana de Ensino Superior Ltda.,
CNPJ n° 05.817.107/0001-40, Pessoa Jurídica de Direito Privado - Com fins
lucrativos - Sociedade Mercantil ou Comercial, com seu ato de constituição
devidamente arquivado na JUCEB sob nº 29202606451, em sessão de 15/08/2003.
A Faculdade Dom Pedro II teve o seu primeiro ciclo de desenvolvimento
institucional se desdobrando do seu Credenciamento em 2005 ate o ano de 2010.
Por conseguinte, no bojo do processo de Recredenciamento, foi aprovado o seu
segundo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o ciclo de 2010 a 2015,
onde se projetou, inclusive, o Credenciamento para atuar no âmbito da Educação à
Distancia (EaD).
A Faculdade Dom Pedro II foi a primeira unidade fundada do Grupo Dom
Pedro II, que, atualmente, mantém mais (03) três Instituições de Educação Superior
(IES) e (02) duas unidades de saúde: Faculdade Dom Pedro II de Tecnologia (IES
4460), também sediada no bairro do Comércio, Cidade Baixa, Centro Histórico de
Salvador/BA; as Faculdades Integradas Olga Mettig (IES 1524), sediada no bairro de
Nazaré, Cidade Alta, Centro Histórico de Salvador/BA; a Faculdade Dom Luiz de
Orleans e Bragança (IES 3669), sediada na cidade de Ribeira do Pombal/BA, região
do Semi-árido Nordeste II da Bahia, distante 284 Km da capital; a UPA 24 h Unidade de Pronto Atendimento, e o Hospital Alayde Costa, ambos situadas no
Complexo de Saúde e de Ensino Superior do Grupo Dom Pedro II, situado no bairro
de Escada, Subúrbio Ferroviário de Salvador, extensão geográfica do bairro do
Comércio e da região da Cidade Baixa, que funcionam vinculadas ao SUS com
atendimento para a população circunvizinha, alem de se constituir campo de prática
ou de estágio para alunos dos cursos de graduação do Grupo Dom Pedro II.
1.1 Dados da Mantenedora:
Instituição Baiana de Ensino Superior Ltda.
CNPJ n° 05.817.107/0001-40
Sede e foro: Salvador/Bahia.
Endereço: Avenida Estados Unidos, n° 18/20, Ed. Wildberger, 1º andar, Bairro do
Comércio. CEP 40.010-020. Salvador/Bahia.
1.2 Dados da Mantida:
FACULDADE DOM PEDRO II
Credenciamento: Portaria MEC 1.640 de 13/05/2005
Código no MEC: IES 3588
1.2.1 Dirigentes da IES:
PRESIDENTE DA MANTENEDORA E DIRETOR GERAL DA IES:
Prof. Luiz Brandão Dantas Costa
VICE-DIRETOR GERAL:
Prof. Nelson Piauhy Dourado Neto
DIRETORA FINANCEIRA
Profa. Cristiana Bloise
DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO:
Prof. Dr. Valmir Farias Martins
DIRETORA ACADÊMICA DA IES:
Profa. MSc Silvia Gonçalves
1.2.2 Endereço da IES (sede) e anexos vinculados (cadastradas no
Sistema e-mec):
Sede - Av. Estados Unidos, nº 18/20, Ed. Wildberger, 1º andar, Bairro Comércio.
CEP 40.010-020. Salvador/BA (Núcleo EaD)
Anexo 01: Av. Reitor Miguel Calmon, s/n, Comércio. Salvador/BA. CEP 41100-010;
Anexo 02: Av. Estados Unidos, nº 337, Comércio. Salvador/BA. CEP 40010-020;
Anexo 03: Rua Reitor Miguel Calmon, nº 14, Bairro Comércio. Salvador/BA. CEP
40015-010;
Anexo 04: Rua da Grécia, s/n, Comércio. Salvador/BA. CEP 40010-010;
Anexo 05: Complexo de Saúde e de Ensino Superior - Ladeira da Terezinha, s/n°,
Bairro Escada, Complemento: Subúrbio Ferroviário. Salvador/BA. CEP 40720-460
(Pólo EaD);
1.2.3 Objetivo, Missão e Visão da IES:
O Grupo Dom Pedro II adota os mesmos princípios ideológicos, morais, éticos
e pedagógicos para as suas unidades constitutivas, guardando, respectivamente, as
devidas reservas quanto ao objetivo, perfil, área de atuação e inserção local e
regional de cada uma.
Dessa forma, a Faculdade Dom Pedro II pretende proporcionar uma sólida
formação acadêmica e humana dos seus alunos, através da excelência do ensino,
da extensão e da iniciação à pesquisa, associadas às atividades sócio-educativas
integradas à sociedade do entorno e da região, buscando estabelecer uma sintonia
com os dilemas do homem hodierno e estimulando uma reflexão crítica e sensível
sobre os problemas do mundo contemporâneo, o que podemos sintetizar da
seguinte forma:
OBJETIVO
“Promover o desenvolvimento da educação, da ciência, da tecnologia, das
artes e da cultura, com ênfase no ensino, na extensão e nos programas de iniciação
à pesquisa integrados à sociedade, de maneira a cooperar com a formação
profissional e humana dos seres humanos no mundo contemporâneo”.
MISSÃO
“Formar
cidadãos
conscientes
e
profissionais
competentes
para
o
desenvolvimento humano solidário e bem fundamentado, com pleno domínio dos
saberes e das práticas necessários ao exercício profissional, detentores de
princípios éticos e de cidadania, e com condição de participar ativamente do
desenvolvimento da sua região, do Estado e do País”.
VISÃO
“Desenvolver um ensino sócio-educativo criativo, voltado para a interação
com a extensão e a iniciação à pesquisa, valorizando, acima de tudo, a qualificação
dos seres humanos com uma formação técnico profissional e humana adequada às
necessidades atuais do mercado e da sociedade”.
1.2.4 Valores da IES:
Em consonância com seu objetivo e princípios ideológicos, os principais
valores da Faculdade Dom Pedro II são:
 Compromisso com os interesses sociais e coletivos, principalmente com a
formação e educação dos seres humanos;
 Contribuição com o crescimento social através da formação e do bem estar
do ser humano nos aspectos profissionais e humanísticos;
 Respeito às individualidades inerentes a cada ser humano e a cada meio
social, observando o homem sempre como único independente de cor, raça,
sexo, religião, nacionalidade ou qualquer outra orientação pessoal;
 Constante valorização dos profissionais de educação, basilares na formação
e no bem estar humano;
 Importância
e
respeito
ao
corpo
tenico-administrativo,
enquanto
colaboradores fundamentais para o sucesso organizacional;
 Reconhecimento da importância do aluno como centro do processo inovado e
inovador de ensino-aprendizagem, tendo como principal referencial a sua
integração com a sociedade;
 Busca constante de uma proposta educacional contemporânea, focada tanto
na formação técnico-profissional sintonizada com o mercado de trabalho,
quanto na formação e bem estar humano voltado para as demandas sociais.
1.2.5 Princípio Pedagógico da IES:
A Faculdade Dom Pedro II desenvolveu um projeto pedagógico que centra
suas atenções no aluno, através de um processo de construção de sua formação
ético, humana e profissional, com um ensino que desenvolva o criticismo, a reflexão,
a busca do conhecimento e a inserção social do mesmo. Para tanto, a associação
constante entre ensino, iniciação à pesquisa e extensão com o desenvolvimento de
atividades sócio-educativas se caracteriza com fundamento estratégico principal
para o nosso fazer pedagógico.
1.2.6 Metas da IES:
Conforme os objetivos institucionais e os seus princípios ideológicos, as
metas da Faculdade Dom Pedro II são:
 Permanente atualização na oferta de cursos superiores de acordo com as
demandas socioeconômicas do entorno, da região, do Estado e do País,
cooperando sempre com o crescimento social e econômico do indivíduo e da
sociedade como um todo;
 Oferta de ensino superior, de extensão e de iniciação à pesquisa atualizados
e sempre integrados a sociedade, mediante a realização constante de
atividades sócio-educativas e a disponibilização de campos de estágio
próprios e conveniados para os seus discentes, viabilizando uma formação
humana e profissional sintonizada com o mercado de trabalho e com mundo
hodierno;
 Implantação e consolidação de programas de extensão e de pós- graduação
articuladas com o ensino de graduação, visando à qualificação humana
mediante a formação continuada, como forma de garantir a qualidade e a
renovação do conhecimento frente à formação profissional e humana;
 Promoção constante de uma formação ética, humana e profissional de seres
humanos para o mercado de trabalho e para a vida como um todo, sem
prejuízo ao respeito à pessoa e a dignidade humana, independente das
orientações pessoais de cada um;
 Incentivo à qualificação continuada do docente, mediante o aprimoramento da
formação e a ampliação do seu conhecimento, através do fomento a
formação pós-graduada e a capacitação constante;
 Respeito e incentivo a carreira profissional do Corpo Docente e do Corpo
Técnico-Administrativo, visando o crescimento humano e profissional dos
seus colaboradores.
1.3 Histórico e Desenvolvimento da IES e do Grupo Dom Pedro II:
O Grupo Dom Pedro II foi fundado em 13 de Maio de 2005, com o
Credenciamento da sua primeira IES: a Faculdade Dom Pedro II, através da Portaria
MEC nº 1.640, publicada no D.O.U. nº 92 de 16/05/2005. Nascida do sonho e
idealização de seu Mantenedor majoritário, Prof. Luiz Brandão Dantas Costa,
empresário de sucesso em Salvador, que, após idealizar uma instituição de
educação superior de ponta para a capital baiana, constituiu um grupo de
professores de diversas áreas para construir o Projeto de Desenvolvimento
Institucional da futura IES e os Projetos Pedagógicos de suas graduações.
Após adquirir sua primeira sede no bairro do Comercio, aderindo ao Plano de
Revitalização Econômica e Cultual daquela região denominada de Cidade Baixa,
historicamente desvalida da oferta de educação superior, a IES promoveu reformas
significas nessa edificação secular. No ano de 2005 foi recebida a primeira visita in
loco do INEP/MEC com vistas ao credenciamento institucional e autorização de sua
primeira graduação, o Bacharelado em Administração, com grande associação ao
perfil do entorno, que era contemplado por diversas ações governamentais para a
plena revitalização social e econômica.
Dessa forma, a Faculdade Dom Pedro II (FDP II / IES 3588) foi credenciada
através da Portaria MEC nº 1.640 de 13/05/2005. Surgiu em resposta ao acelerado
desenvolvimento projetado para a Bahia neste século, em particular
os
investimentos para desenvolvimento da Região Metropolitana de Salvador (RMS),
com a implantação de um parque de montagem automotiva, a ampliação do parque
petroquímico, a reativação e ampliação dos portos, do sistema viário, do setor de
serviços, do turismo e do comércio, tudo com vinculação direta ou indireta ao bairro
do Comercio e a cidade baixa, se configurando um conjunto de ações publicas para
a revitalização daquela região, onde se localiza a IES!
Vale salientar que a maioria dos residentes da região da Cidade Baixa,
principalmente da Península Itapagipana, atua nas indústrias, portos, comércios e
serviços vinculados ao bairro do Comercio, se constituindo o publico alvo principal
das atividades sócio educativas da Faculdade Dom Pedro II, quanto a formação de
seres humanos para atuação no mercado de trabalho e para a vida como um todo.
Portanto, a Faculdade Dom Pedro II assumiu o compromisso de contribuir de forma
significativa na formação de profissionais, com vistas à formação para o exercício de
atividades imprescindíveis que cooperem com o atendimento dos níveis desejados
de crescimento e desenvolvimento social e econômico, especificamente do bairro do
Comercio, do seu entorno (Cidade Baixa) e da Região Metropolitana de Salvador.
Logo em seguida ao credenciamento e autorização de sua primeira
graduação em maio de 2005, o Bacharelado em Administração, a Faculdade Dom
Pedro II obteve sua segunda autorização de curso: a Licenciatura em Letras com
português e inglês, voltado, inclusive, para o perfil turístico do entorno. Dessa forma,
no seu primeiro processo seletivo, foram ocupadas todas as vagas autorizadas pelo
Ministério da Educação, com grande repercussão na Cidade Baixa do Salvador
onde, historicamente, não havia oferta de educação superior!
Posteriormente, a sua oferta foi ampliada com os cursos de bacharelado em
Sistemas de Informação e em Direito, se constituindo a Faculdade mais nova de
Salvador a oferecer um curso jurídico, mesmo antes de completar um ano de
existência. Ampliou a sua oferta de licenciaturas com o Curso de Pedagogia e iniciou
a oferta de cursos de saúde com os Bacharelados em Enfermagem, Fisioterapia e
Farmácia. Por fim, foram autorizados também os Cursos de Bacharelado em
Ciências Contábeis e em Serviço Social, totalizando 10 (dez) graduações
existentes até o ano de 2013.
Destaca-se ainda que o Programa de Pós-Graduação Lato Sensu e o
Programa de Extensão que foram implantados em 2007, com a oferta e formação de
várias turmas, contribuindo com a proposta institucional de formação de seres
humanos para a vida e para a carreira profissional.
Estabelecida inicialmente num amplo prédio situado na Avenida Estados
Unidos, bairro do Comércio, onde são disponibilizadas salas climatizadas e
dependências administrativas bem acomodadas, a Faculdade Dom Pedro II
promoveu a otimização das instalações e a implantação de novos laboratórios de
Informática, além daqueles destinados a área de Saúde. Posteriormente, foi
adquirido um novo prédio na Praça da Inglaterra, bairro do Comércio, de idade
centenária e marcada pela própria história de Salvador. Na nova edificação, além de
salas e dependências administrativas modernas, amplas e espaçosas, foi
estabelecida uma nova Biblioteca, áreas de convivência e refeitórios, além de um
auditório e um moderno Teatro a disposição da comunidade soteropolitana (único do
entorno do bairro do Comércio).
Sucessivamente, incorporou mais quatro prédios no Comércio e na região da
Cidade Baixa. Tendo em vista que o Bairro do Comércio é tombado pelo IPHAN em
seu entorno, coube a instituição promover reformas que atendessem as demandas
educacionais e de acessibilidade sem prejuízo as exigências legais quanto a
preservação do patrimônio. Todas as nossas sedes atendem ao que dispõem o
Decreto n° 5.296/2004, referente a condições de acesso para pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida. Todas as instalações também são
climatizadas, inclusive as salas de aula, com dependências administrativas bem
acomodadas, vários laboratórios, biblioteca, áreas de convivência e refeitórios,
auditórios e toda uma infraestrutura condizente com sua proposta educacional.
Na verdade, para todas as atividades práticas vinculadas as graduações da
Faculdade Dom Pedro II se disponibilizam Laboratórios de Prática, tais como a
Clínica Escola de Enfermagem e de Fisioterapia, as Unidades de Saúde, a Empresa
Júnior de Administração, Contábeis e Sistemas de Informação, o Núcleo de Prática
de Serviço Social, a Sala de Prática de Ensino e a Brinquedoteca de Pedagogia e
Letras, o Núcleo de Prática Jurídica e os seis Balcões de Justiça e Cidadania, em
parceria com o Tribunal de Justiça do Estado da Estado da Bahia, dentre outras
iniciativas que contemplam uma variada oferta de atividades práticas que aprimoram
a formação dos alunos com devida aproximação dos mesmos das diversas
demandas sociais.
Outra questão de destaque da Faculdade Dom Pedro II foi a sua penetração
na comunidade circunvizinha, com assento, participação e parceria com a
Associação Comercial de Salvador, localizada no entorno, no Conselho Comunitário
de Gestão e Segurança Publica do Bairro do Comercio, na Associação amigos do
Centro Histórico de Salvador, Abrigo Dom Pedro II, Policia Militar da Bahia, no
SEBRAE, no SENAI, no Tribunal de Justiça da Bahia, na Prefeitura de Salvador e
demais segmentos publicos, privados e do terceiro setor. Dessa forma, participou e
promoveu eventos sociais, preservou o patrimônio histórico, disponibilizou sem
custos o único auditório da região para os eventos locais, realizou atividades sócio
educativas com os alunos frente a comunidade local, assumiu instituições sociais e
filantrópicas do entorno, e institui veículos de comunicação eficazes para divulgar a
oferta de ensino e de serviços grátis nos seus laboratórios de pratica, dentre outras
ações que geraram o reconhecimento da comunidade soteroplitana, inclusive com a
premiação do Tribunal de Justiça da Bahia, como maior parceiro (dispomos de 06
Balcões de Justiça e Cidadania) e de melhor serviço em 2010.
Tendo em vista o crescimento local da Faculdade Dom Pedro II, que em
apenas cinco anos passou a dispor de dez graduações e seis sedes na cidade de
Salvador, a mantenedora resolveu iniciar a sua expansão em direção ao interior do
Estado da Bahia, passando a se constituir uma holding e evoluindo a condição de
Grupo Dom Pedro II. Para tanto, após analise e estudos das regiões interioranas, no
final do ano de 2009 foi incorporada a Faculdade Regional de Ribeira do Pombal,
situada no sertão da Bahia, região do Semi-árido Nordeste II, que passou a se
denominar Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança, neto de Dom Pedro II e
filho da Princesa Isabel, herdeiro do trono brasileiro mesmo depois da Proclamação
da República. Essa IES se encontrava em estado de plena insolvência, totalmente
desgastada frente sociedade local e do entorno.
Após revitalização física, acadêmica e social, a IES tem crescido
vertiginosamente com a oferta dos bacharelados em Administração e Ciências
Contábeis, e das licenciaturas em Pedagogia e em Letras, enquanto cursos antigos,
alem dos cursos novos de bacharelado em Serviço Social, Enfermagem, Engenharia
Civil e Engenharia Agronômica, a Licenciatura em Biologia e o Curso Superior de
Tecnologia em Redes de Computadores, totalizando 10 (dez) graduações
alinhadas com as demandas socioeconômicas da região e possibilitando a
continuidade do perfil institucional do Grupo Dom Pedro II, quanto a sua
preocupação com o social e com a formação humana.
Dando continuidade ao processo de expansão, no de 2011 a Mantenedora
incorporou a Faculdade da Bahia, situada na capital, que passou a se chamar
Faculdade Dom Pedro II de Tecnologia, com vistas a se especializar em Cursos
Superiores de Tecnologia e atender essa demanda tanto no Bairro do Comércio,
quanto no seu entorno. Após plena revitalização física, acadêmica e social, a IES
tem crescido acentuadamente com a oferta do bacharelado em Administração e dos
Cursos Superiores de Tecnologia (CST) em Gestão Comercial, Gestão de Recursos
Humanos e Gestão da Tecnologia da Informação, enquanto cursos antigos, além da
implantação de novos CST em Logística, Segurança no Trabalho e Petróleo e Gás,
e dos novos bacharelados em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Engenharia
Mecânica, totalizando também 10 (dez) graduações plenamente inseridas no
processo de crescimento e desenvolvimento social e econômico do bairro do
Comercio, do seu entorno e da Região Metropolitana de Salvador, alem de
cooperarem com a consolidação do perfil institucional do Grupo Dom Pedro II,
quanto a sua preocupação com o social e com a formação humana.
Ao final do ano de 2012, a Mantenedora do Grupo Dom Pedro II incorporou as
tradicionais Faculdades Integradas Olga Mettig, com mais de cinqüenta anos de
atuação na educação superior, sendo a primeira Faculdade de Pedagogia do norte e
nordeste do país. A IES dispõe de (03) graduações: Pedagogia, Administração e
Turismo, e mais 02 (dois) Cursos Seqüenciais na área de gestão, totalizando (05)
Cursos Superiores. A instituição será plenamente revitalizada a partir do ano de
2013.
A partir do ano de 2011, a Mantenedora resolveu ingressar no segmento da
saúde, tanto com vistas a ofertar esse serviço para a comunidade soteropolitana,
quanto para instituir unidades escolas no âmbito da saúde, com vistas a realização
de atividades formativas e de estágio de seus alunos. Dessa forma, foi implantada
uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) numa moderna edificação no
subúrbio de Salvador (sede própria), com 36 leitos disponíveis, destinadas a atenção
da comunidade circunvizinha, vinculada ao SUS e disponível para atuação dos
nossos alunos. Por conseguinte, foi inaugurado em 2012 o Hospital Universitário
Alaíde Costa em instalações modernas localizadas no mesmo terreno da UPA,
distando 50 m da mesma, dispondo de mais 96 leitos.
Configurados como hospitais escola, as duas unidades médicas dispõem no
seu estatuto e Plano de Carreira a previsão de que todos os seus funcionários
técnicos têm em sua Carga Horária de trabalho uma reserva para atuar como
preceptores, se constituindo, portanto, o campo de prática pretendido e constituindo
o Complexo de Saúde e de Ensino Superior do Grupo Dom Pedro II !
Portanto, todas essas realizações contemplam o perfil institucional da
Faculdade e do Grupo Dom Pedro II, confirmando a sua plena disposição em atuar
na área sócio educacional e de saúde, buscando oferecer atividades educacionais
associadas a sociedade, investindo na sua ampliação geográfica e física em prol do
aprimoramento de sua oferta e do cumprimento de sua missão institucional, numa
constante adequação as demandas sociais e econômicas.
1.4 Oferta de Graduação na IES e no Grupo Dom Pedro II:
1.4.1 Cursos de Graduação oferecidos pela Faculdade Dom Pedro II:
IES
CURSO (Reconhecimento e Conceito)
Administração (Reconhecido Conceito 4; Renovado
Reconhecimento Conceito 4)
Letras – Licenciatura (Reconhecido Conceito 4)
Sistemas de Informação (Reconhecido Conceito 4)
FACULDADE
DOM PEDRO II
Direito (Reconhecido Conceito 4)
Contabilidade (Reconhecido Conceito 4)
Enfermagem (Reconhecido Conceito 4)
Serviço Social (Reconhecido Conceito 5)
Pedagogia – Licenciatura (Reconhecido Conceito 4)
Fisioterapia (Reconhecido Conceito 4)
Farmácia (previsão de Reconhecimento em 2013)
Total
10 (dez) graduações
1.4.2 Cursos de Graduação oferecidos pelo Grupo Dom Pedro II:
IES
CURSO (Reconhecimento e Conceito)
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial
(Reconhecido, Conceito 4)
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos (Reconhecido, Conceito 4)
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da
Tecnologia da Informação (Reconhecido, Conceito 3)
FACULDADE
DOM PEDRO II
DE
TECNOLOGIA
Administração (Autorizado, aguardando
Reconhecimento)
Engenharia Civil (Autorizado, início 1° semestre de
2013)
Engenharia Elétrica (Autorizado, início 1° semestre de
2013)
Engenharia Mecânica (Autorizado, início 1° semestre
de 2013)
Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás
(Autorizado, início 1° semestre de 2013)
Curso Superior de Tecnologia em Logística
(Autorizado, início 1° semestre de 2013)
Curso Superior de Tecnologia em Segurança do
Trabalho (Autorizado, início 1° semestre de 2013)
Total
10 (dez) graduações
IES
CURSO (Reconhecimento e Conceito)
Administração (Reconhecido Conceito 4)
Ciências Contábeis (Reconhecido Conceito 4)
Pedagogia – Licenciatura (reconhecido Conceito 4)
FACULDADE
DOM LUIZ DE
ORLEANS E
BRAGANÇA
Letras (Reconhecido Conceito 3)
Biologia – Licenciatura (previsão de Reconhecimento em
2015)
Curso Superior de Tecnologia em Redes de
Computadores (previsão de Reconhecimento em 2015)
Serviço Social (previsão de Reconhecimento em 2014)
Enfermagem (previsão de Reconhecimento em 2015)
Engenharia Civil (previsão de Reconhecimento em 2016)
Total
10 (dez) graduações
IES
CURSO (Reconhecimento e Conceito)
Pedagogia (Reconhecido pelo Decreto Federal nº 67.434 de
22/10/1970)
FACULDADES
INTEGRADAS
OLGA
METTING
Administração (Renovação de Reconhecimento Portaria nº
3.697 de 17/10/2005)
Turismo (Reconhecimento Portaria nº 168 de 08/03/1988 )
Curso Seqüencial em Gestão de Negócios em Turismo
(Reconhecimento Portaria nº 3.103 de 31/10/2003)
Curso Seqüencial em Gestão de Processos em Comércio
Exterior (Reconhecimento Portaria nº 3.103 de 31/10/2003)
Total
05 (cinco) Cursos Superiores
1.5 Oferta de Pós-Graduação na IES:
No Centro de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação (CEPPG) da Faculdade
Dom Pedro II são ofertadas vários Cursos de Pós Graduação Lato Sensu, os quais
contemplam todas as áreas de graduação atualmente disponíveis. Dentre os quais,
citamos:
 Especialização em Metodologia e Docência do Ensino Superior;
 Especialização em Libras;
 Especialização em Linguagem e Produção Textual;
 Especialização em Emergência, Urgência e UTI;
 Especialização em Direito e Processo do Trabalho;
 MBA em Gestão Executiva e Liderança Estratégica – Master Leader;
 Especialização em Psicopedagogia Organizacional;
 Especialização em Pedagogia Hospitalar;
 Especialização em Fisioterapia em Saúde Pública;
 Especialização em Serviço Social e Saúde;
 Especialização em Gestão Pública e Desenvolvimento Social;
 MBA em Administração Hospitalar;
 MBA em Gestão de Logística (com ênfase em supply chain management);
 MBA em Gestão de Pessoas;
 MBA em Gestão Financeira e Controladoria;
 Especialização em Planejamento e Gestão Tributária;
 MBA em Gestão da Segurança da Informação;
 MBA em Gestão de Datacenter, Virtualização e Computação em Nuvem;
 Especialização em Direito Penal e Processo Penal;
 Especialização em Direito Civil e Processo Civil;
 Especialização em Direito Educacional.
1.6 Oferta de Extensão:
No Centro de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação (CEPPG) da Faculdade
Dom Pedro II, as atividades de extensão são disponibilizadas regularmente para o
ensino presencial, contemplando todas as áreas de formação oferecidas. Da mesma
forma, com a implantação da EaD, todas as atividades de extensão será realizadas,
tanto os Cursos de Extensão via AVA, quanto eventos socioeducativos e científicos
organizados pelo Tutor Administrativo nos polos.
As atividades de extensão se dividem entre (i) Eventos Sócio-educativos e (ii)
Cursos de Extensão e (iii) Eventos Científicos, conforme segue:
1.6.1 Eventos Sócio-educativos:
De acordo proposta pedagógica do Grupo Dom Pedro II, o fazer pedagógico
perpassa constante aproximação dos alunos da comunidade e de suas demandas.
Para tanto, são organizadas semestralmente eventos de interação, assistência,
atendimento, orientação e assessoramento da parte dos alunos às comunidades
circunvizinhas, dando oportunidade ao aperfeiçoamento da formação profissional e
proximidade das realidades e dificuldades dessas comunidades.
Só em 2012, os cursos de graduação da Faculdade Dom Pedro II realizaram
65 (sessenta e cinco) eventos sócio-educativos. Dentre os quais, citamos:
 Evento Mulher Viver + e Melhor: Evento em parceria com a ONG Nação
Guerreira, que apóia iniciativas em favor da comunidade afrodescendente,
com o objetivo de promover assistência às mulheres negras.
 Transplante de Órgãos na Bahia: Jornada Ação com Ciência, que teve
como tema “A política de transplantes: exercício de cidadania”. Foram
discutidos com vistas a conscientização da comunidade acadêmica da
Faculdade Dom Pedro II temas como “Saúde pública”, “Educação e
participação na política de transplantes – Programa Educatransplantes”,
“Perspectivas para a política de transplantes na Bahia” e “Qualidade de vida
em famílias de pacientes pós-transplantados”, dentre outros. Além disso, a
Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes
(CIHDOT), debateu alternativas de educação, captação e doação de órgãos e
tecidos.
 Feira de Social e de Saúde na Boca do Rio: A Faculdade Dom Pedro II,
juntamente com a Associação dos Pescadores da Boca do Rio (APEBOR) e a
Foz do Brasil, pertencente as Organizações Odebrecht, realizam essa 2ª
Feira Social e de Saúde da comunidade. O evento que foi aberto ao público,
gratuito, além de oferecer atendimentos de saúde (e. g., aferição da pressão
e glicemia, fisioterapia, vacinação de animais), serviços de beleza e palestras
sobre educação ambiental. Além disso, foi realizado plantio de mudas de
árvores e hasteada uma bandeira da paz, para incentivar preservação do
meio ambiente e fim da violência. Em paralelo, foram disponibilizados balcões
jurídicos e de consultoria em Gestão de RH, Comercial, Tecnologia da
Informação, Contabilidade e Serviço Social.
 Ação Social no Abrigo Dom Pedro II: Cerca de 80 estudantes da Faculdade
Dom Pedro II participaram de ação social voltada à saúde do idoso no Abrigo
Dom Pedro II, da Prefeitura Municipal de Salvador, com seguintes atividades:
cuidados individuais (e.g., banho no leito, aplicação de curativo, alimentação
e orientações de hábitos saudáveis).
 Ação Social “Pai Presente”: Juntamente com o Tribunal de Justiça da
Bahia, esse programa visa incentivar mães e ou filhos entrarem com ação
judicial para reconhecimento da paternidade. Preliminarmente, os alunos
fazem palestra de conscientização para seus Colegas do Grupo Dom Pedro
II. As seis unidades dos balcões, mantidos pela Instituição Baiana de Ensino
Superior (Grupo DP II), participam desse programa de extensão. Quando há
dúvida ou quando "suposto" pai se nega assumir paternidade, o Juiz adota as
providências cabíveis, incluído exame de DNA, ou iniciada ação judicial de
investigação de paternidade.
 Programa de Extensão Policiamento comunitário: a Polícia Militar do
Estado da Bahia oferece curso de policiamento comunitário com objetivo de
formar policiais para comporem as novas Bases Comunitárias de Segurança.
Porém, um dos módulos desse curso é oferecido à população geral, e
tradicionalmente há participação dos alunos da Faculdade Dom Pedro II, com
propósito de capacitar profissionais para gerenciamento compartilhado da
Segurança Pública, orientados pela filosofia e estratégia de polícia
comunitária aos moldes do sistema japonês KOBAN.
 Programa de Extensão Dome o Seu Leão: assessoria para Declaração de
Imposto de Renda com participação anual de grande número de Alunos das
Faculdades Dom Pedro II. Esse programa é também prestado gratuitamente
nos balcões do Shopping Piedade, sob a coordenação do Conselho Estadual
de Contabilidade.
 Feiras Sócio-Educativas do Grupo Dom Pedro II: em 2012, foram
realizadas 12 feiras em locais estratégicos de Salvador, onde os alunos dos
Cursos de graduação disponibilizam serviços e trabalhos diversos à
comunidade soteropolitana.
1.6.2 Cursos de Extensão:
São cursos gerais ou específicos que complementam formação dos
graduandos,
disponibilizados
regularmente,
os
quais
contemplam
diversas
demandas sociais e profissionais. Só em 2012 foram oferecidos pela Faculdade
Dom Pedro II os seguintes cursos de extensão:

Como falar em Público;

A importância do Marketing Pessoal e Profissional;

Como realizar registro de Marcas e Patentes;

Como assessorar a Declaração de Imposto de Renda;

Gerontologia Social: Trabalho social com idosos;

Controle de qualidade de medicamento;

Diluições e administração de medicamentos;

Acompanhamento de sinais vitais e tipagem sanguínea;

Farmacologia para Fisioterapia;

Língua Portuguesa;

A Nova Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa;

Informática básica e Avançada;

Desenvolvimento de Lideranças Através de Processos de Melhorias
Contínuas;

Matemática Financeira;

Gestão de Redes Sociais;

Excel Profissional;

Técnicas de Liderança;

Fluxo de Caixa;

Inglês para Copa;

Noções de Direito do Trabalho;

Noções Básicas sobre o Processo Licitatório;

Noções Básicas de Coaching;

Técnicas de Recrutamento & Seleção;

Marketing Político nas Redes Sociais;

Corretagem de Imóveis;

Como Falar em Público;

Redação Empresarial e Técnica;

Formação Econômica Brasileira;

Mercado de Capitais e Investimentos;

Educação e Novas Tecnologias;

Organização da Educação Superior;

Saúde Pública no Brasil;

Gestão do 3º Setor;

Gestão de Organizações Escolares;

Gestão de Organizações de Saúde;

Gestão de Pessoas na Prática;

Marketing no Novo Milênio;

Varejo Profissional;

Gestão de Custo e Formação do Preço de Venda;

ICMS para iniciantes;

ICMS /IPI/ISS – Procedimentos Básicos;

Cálculo Trabalhista;

Ciências Criminais;

Processo Administrativo Disciplinar Militar;

Direito de Família;

Direito do Trabalho;

Direito Previdenciário;

Execução Penal;

Língua Portuguesa Aplicada ao Direito;

Práticas de Departamento de Pessoal;

Documentação em Serviço Social;

Produção de materiais didáticos para EAD online;

A Arte na Educação;

História e cultura afro-brasileira e indígena no currículo;
1.6.3 Eventos Científicos:
Agregados ao processo de ensino aprendizagem da Faculdade, os eventos
científicos suplantam a formação humana e profissional dos egressos. São eventos
realizados constantemente, tais como simpósios, feiras, colóquios, fóruns, semanas,
encontros, etc.
1.7 Iniciação à Pesquisa na IES:
A iniciação à pesquisa na IES é realizada através de grupos temáticos
vinculados aos cursos de graduação presenciais. Com a implantação do EaD, os
editais referentes aos grupos de pesquisas serão abertos também aos alunos a
distancia através do AVA, onde os professores tutores também assumirão o papel
de orientadores de iniciação a pesquisa, principalmente quando da realização do
TCC, conforme regulamento próprio.
A Faculdade Dom Pedro II, por meio do Centro de Extensão, Pesquisa e PósGraduação (CEPPG), instituiu o periódico, Revista Científica Emphasis (ISSN 21778981), desde 2008, como veículo de divulgação da sua produção científica.
A Comissão Editorial é composta por seis docentes, todos portadores do título
de Doutor, que representam o Corpo Docente do Grupo Dom Pedro II:
Editora: Profa. Alaíde Barbosa Martins, Doutora Engenharia Elétrica (USP)
Membros:

Prof. Valmir Farias Martins, Pós-Doutor em Política e História pela
Universidade de Coimbra;

Prof. João Glicério, Doutor em Direito (UFBA);

Profa. Claudia Caxias, Pós-Doutora em Tratamento da Informação Espacial
(PUC-MG);

Profa. Sandra Virgínia, Doutora em Farmácia (UFBA);

Prof. Dequex Araújo, Doutor em Sociologia (UFBA).
Atualmente, a Revista Científica Emphasis (ISSN 2177-8981) é publicada
semestralmente, mas a previsão é de que se torne trimestral em 2014 e bimensal
em 2016. A seguir, foram listadas as principais produções dos últimos 05 anos
(2008-2012, nove edições com conteúdos gerais e específicos):
2008 - Edição de Lançamento: mediante grande evento foi
lançada a primeira edição da Revista Emphasis, com
publicação de trabalhos de pesquisa de diversas áreas do
conhecimento sob forma de artigos.
2009 - A partir desse ano, a Revista Emphasis recebeu
número do ISSN e passou publicar artigos de diversas áreas
temáticas do conhecimento. Essa edição, foi voltada às
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, no âmbito da
Administração, Ciências Contábeis, Serviço Social e Sistemas
de Informação.
2009 - Edição com ênfase nas Ciências Jurídicas, publicação
de artigos cujos autores foram discentes, além de docentes
pesquisadores do curso de Direito da Faculdade Dom Pedro
II.
2010 - Tratar de educação é tratar de novas expectativas para
construção de mundo e de humanidade melhores, nessa
perspectiva os artigos desse número expressam essa
abordagem, de estabelecer educação como itinerário à livre
expressão das habilidades e potencialidades.
2010 - Os artigos desse número expõem reflexões e estudos
de professores e alunos dos Cursos de Saúde da FDPII,
sobre temas relevantes da área da saúde.
2011 – Número sobre temas atuais da área das Ciências
Exatas, principalmente as Engenharias, Ciência da
Computação e os Cursos Superiores de Tecnologia.
2011 – Outro número sobre temas atuais da área das
Ciências Exatas, principalmente as Engenharias, Ciência da
Computação e os Cursos Superiores de Tecnologia.
2012 - Edição Especial desenvolvida exclusivamente pelos
alunos e professores da Pós-Graduação do grupo Dom Pedro
II, com o propósito de motivar e desenvolver a capacidade de
pesquisa de seus alunos.
2012 - Os artigos com reflexões e estudos de professores e
alunos dos Cursos de Saúde, com vista aos assuntos mais
relevantes da respectiva área.
1.8 Área de Atuação da IES e Inserção Local e Regional:
A Faculdade Dom Pedro II atua localmente desde 2005 no bairro do
Comércio, Centro Histórico de Salvador, inserida na Região Metropolitana de
Salvador (RMS), Estado da Bahia. Com oito anos de fundação, a Faculdade e todo o
Grupo Dom Pedro II se constituíram de forma estratégica se delineando frente a
realidade socioeconômica do bairro do Comercio e seu entorno, da Região
Metropolitana de Salvador e da Bahia. Seu nascimento advém, inclusive, do Plano
de Revitalização do Comercio, onde aderiu às propostas publicas de revitalização
social e econômica do mesmo.
Por conseguinte, a expansão da proposta educacional da Faculdade e a
constituição do Grupo Dom Pedro II se alinhou ao crescimento da Região
Metropolitana de Salvador e do Estado da Bahia, posicionando de forma estratégica
a sua oferta com sintonia as demandas regionais e estaduais. Destarte, sua
proposta de crescimento atual, inclusive com o Credenciamento EaD, mantém a
afinidade com o crescimento econômico local, regional e estadual, principalmente
sob a influência do delineamento do cenário econômico baiano proposto pelo Plano
Plurianual (PPA), com referência ao período de 2012 a 2015.
1.8.1 O Contexto Econômico do Entorno: O bairro do Comercio:
O Bairro do Comércio localiza-se na Cidade Baixa de Salvador, dentro do
Centro Histórico. Antigo centro comercial desde colônia e o império, o Comércio viu
a maioria das organizações migrarem para uma nova região comercial a partir da
segunda metade do século XX, com a criação das avenidas de vale. Praticamente
abandonado nas décadas de oitenta e noventa, a partir do ano de 2002 a Prefeitura
de Salvador desencadeou ações de fomento para a revitalização do Comércio,
instalando um escritório de mediação para esse fim.
A Faculdade Dom Pedro II aderiu com sucesso ao Plano de Revitalização do
Bairro do Comércio do Município de Salvador, sendo considerada a instituição de
maior adesão ao mesmo e que mais aportou investimentos institucionais,
perfazendo aporte de mais de 20 milhões de reais. Nesse bojo, adquiriu e revitalizou
06 (seis) edificações históricas sem prejuízo a preservação do patrimônio histórico,
inseriu mais de cinco mil alunos, disponibilizou mais de 2.000 (dois mil) vagas diretas
e indiretas de emprego, ofertou mais de 100 (cem) cursos, entre graduação,
graduação tecnologia, pós-graduação e extensão, realizou mais de 150 atividades
cientificas e sócio-educativas, disponibilizou auditórios e salas para a comunidade
circunvizinha, dentre outras iniciativas que contemplaram o entorno.
Dentro dessa perspectiva, a Faculdade Dom Pedro II foi a primeira
organização a aderir ao projeto proposto, adquirindo o seu primeiro prédio em
instalações seculares já no ano de 2003. Na medida de sua expansão, novos
prédios foram agregados, todos históricos e com idade média de 70 (setenta) a 100
(cem) anos, com destaque ao prédio da antiga Leste, tradicional edificação
localizada na Praça da Inglaterra com por volta de cento e vinte anos.
Do ponto de vista econômico, o impacto da instalação da Faculdade Dom
Pedro II também se denota pela inserção de por volta de cinco mil alunos, além de
mais de duas mil vagas diretas e indiretas de emprego. Dessa forma, a quantidade
de prestadores de serviço se multiplicou para o atendimento dessa nova população,
bem como, o comércio em geral se ampliou tendo em vista o aumento significativo
da circulação de pessoas. Justamente por isso, uma nova unidade da Polícia Militar
se instalou, além de outros serviços públicos. Na área privada, salienta-se ainda a
chegada de supermercados, farmácias e demais unidade comerciais de apoio.
Tendo em vista a sua localização estratégica no Centro Histórico de Salvador,
no âmbito dos principais centros comerciais econômicos (Cidade Alta e Cidade
Baixa), a Faculdade Dom Pedro II se integra plenamente as demandas sociais e
econômicas existentes e emergentes com sua oferta de cursos e demais atividades.
Trata-se de uma região da cidade onde se desenvolve acentuadamente o varejo,
lojas, shoppings, turismo (restaurantes, lojas de souvenir, guias), unidades públicas
e privadas de atendimento, SACs (Serviços de Atendimento ao Consumidor),
bancos, financeiras, portos marítimos do bairro do Comércio (que ligam ao
Recôncavo da Bahia e seus respectivos municípios), estação de transbordo de
ônibus e de trem (que ligam com os municípios da RMS) e onde está sendo
inaugurada a principal estação de transbordo do novo metrô, e outros (serviços
diversos).
No âmbito do turismo, novas vias de acesso estão sendo construídas para
ligar as estradas federais e estaduais ao Porto de Salvador, também localizado no
bairro do Comércio. Vale salientar que, inclusive, o Governo do Estado da Bahia já
iniciou os trabalhos de licitação para fins da construção da Ponte Salvador/Ilha de
Itaparica, que ligará todo o recôncavo da Bahia ao Porto de Salvador. Atualmente a
ligação do bairro do Comércio à Ilha de Itaparica e, por conseguinte, a todos os
municípios do Recôncavo Baiano é realizada através do ferry-boate, com travessia
de carros e pessoas embarcadas que dura 50 min. em média. Com a ponte, tal
deslocamento ocorrerá em 25 min. em média. Dessa forma, o fluxo aumentará sem
prejuízo as demais rotinas em função das vias elevadas que já se encontram
edificadas para desafogar o tráfego.
Agrega-se a tal projeto a instalação do Porto de Turistas, com previsão de
conclusão em 2014, com vistas a propiciar o conforto aos turistas oriundos de
cruzeiros náuticos, todos com acesso ao Centro Histórico de Salvador pelo bairro do
Comércio. Por fim, já se encontra assinado o Protocolo para instalação do Centro
Náutico da Bahia, com a construção de rotas, marinas e hotéis na Baía de Todos os
Santos, com suporte principal no bairro do Comércio de onde saem a maioria das
embarcações para todo o Recôncavo da Bahia. Por outro lado, a revitalização do
Comércio também perpassou a chegada de novos escritórios de atividades diversas
e vários pontos comerciais, o que também demandou profissionais de formação
qualificada e específica.
Sintonizada com esse todo de revitalização comercial econômica, a
Faculdade Dom Pedro II se propôs a manter um nível elevado de sintonia com todas
as inovações sócio-econômicas propostas pelas iniciativas públicas e privadas,
oferecendo
cursos
superiores
e
realizando
diversas
atividades
formativas
associadas a essa mudanças e voltadas para a aproximação do futuro egresso a
esse contexto.
Para tanto, dentre as estratégias realizadas para esse fim, dispomos de
extensões, graduações e pós-graduações sintonizadas com essas demandas,
buscando a contínua atualização para melhor formar o ser - humano no aspecto
profissional e no social. Assim, firmamos diversos convênios de aproximação com
segmentos comerciais, econômicos e administrativos de origem pública e privada,
visando o diálogo constante e a sintonia sócio-econômica. Dentre os quais,
destacamos o convênio que aproxima a nossa instituição com Associação Comercial
da Bahia, órgão secular localizado no bairro do Comércio, as parcerias com o
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e diversos outros segmentos sociais, o que
eleva o nosso grau de inserção a realidade comercial e econômica do âmbito local e
regional.
Do ponto de vista social e cultural, as dependências estão sempre disponíveis
para atividades sócio-culturais da comunidade local e circunvizinha de natureza
diversificada, inclusive, disponibilizamos o único auditório de porte da região, com
acomodação servível inclusive para atividades teatrais.
Com perfil predominantemente sociocultural, a Faculdade Dom Pedro II vem
realizando cotidianamente atividades sócio-educativas com as comunidades locais e
circunvizinhas, de
maneira a enfatizar
seu perfil educativo
que
associa
constantemente atividades teóricas com as práticas, buscando sempre aproximar
seu corpo discente da sociedade em geral, atenuando as necessidades do povo
soteropolitano e oportunizando aos alunos o aumento de sua sensibilidade e
preocupação com as demandas sociais. Por fim, vale salientar que toda a eferta de
cursos e de serviços disponíveis para a sociedade são divulgados regularmente no
Jornal da Dom Pedro II, periódico de grande difusão na região.
1.8.2 A Região Metropolitana de Salvador (RMS):
A Região Metropolitana de Salvador, também conhecida pelo acrônimo RMS
ou como Grande Salvador, foi instituída pela Lei Complementar Federal nº 14, de 8
de junho de 1973. Com 3.574 804 habitantes (IBGE/2010), é a terceira região
metropolitana mais populosa do Nordeste brasileiro, a sétima do Brasil e a 109ª
do mundo. A RMS é constituída pelos municípios de Camaçari, Candeias, Dias
d’Ávila Itaparica, Lauro
de
Freitas, Madre
de
Deus, Mata
de
São
João,
Pojuca, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões
Filho e Vera Cruz.
A Região Metropolitana de Salvador possui uma população de 3.642.682
habitantes (IBGE/2012), em uma área territorial de 4.375,123 km² o que representa
uma densidade demográfica de 832.58 hab/km². A RMS ostenta um PIB – Produto
Interno Bruto de R$ 75.605.691,00 , constituindo o 8º maior polo de riqueza nacional,
além de uma renda per capita de R$ 21 149,60, conforme dados do IBGE em 2010.
Tais números estão concentrados principalmente nas atividades industriais, com
destaque ao Polo Petroquimico de Camaçari e do Centro industrial de Aratu (CIA),
além das atividades relacionadas ao turismo, comércio e serviços.
Além do Aeroporto Internacional de Salvador, para o escoamento da
produção industrial existem dois portos marítimos, o de Salvador e o de Aratu, alem
da rodovia BR-324, que liga as BR-101 e BR-116. As rotas fluvias não se integram
de forma multmodal no transporte da produção interna, se restringindo as atividades
de pesca e ao transporte local de sua produção.
O principal destaque econômico da Região Metropolitana de Salvador são as
atividades industriais do Polo Industrial de Camaçari, fundado em 1978, enquanto
primeiro complexo petroquímico planejado do País e maior complexo industrial
integrado do Hemisfério Sul, com mais 90 empresas de vários ramos de atividade,
tais como químico, petroquímico, metalúrgico, automotivo, energético, tecnológico,
alimentar, calçadista, celulose, cobre, fertilizantes, energia eólica, têxtil e de
serviços, dentre outros, além das empresas sistemistas integradas.
O Pólo Petroquímico de Camaçari vem experimentando novo ciclo de
expansão, com destaque a implantação da Ford Motor Company e da Continental e
Bridgestone, consolidando a trajetória de diversificação no Complexo Industrial e
ampliando as perspectivas de integração do segmento petroquímico com a indústria
de transformação, atraindo novos empreendimentos para a Bahia e gerando mais
oportunidades de emprego e renda para o Nordeste.
A Refinaria Landulfo Alves da Petrobras continua sendo única refinaria do
Nordeste brasileiro em pleno funcionamento. As Organizacoes Odebrecht, sediadas
na capital baiana, constituem-se num conglomerado multinacional com atuação em
todo o mundo. A Rede Bahia de Comunicação iniciou suas atividades tambem na
construção civil com a Santa Helena construções. Destacam-se ainda o Parque
Tecnológico de Salvador e o Centro Industrial de Aratu, além das atividades
relacionadas ao turismo, ao comércio e ao segmento de serviços.
Salvador é conhecida como a “capital cultural do país”, berço de grandes
nomes no cenário artístico, com destaque mundial. A cidade investe cada vez mais
no turismo, que é reconhecido como importante atividade, principalmente no que se
refere à exploração das artes, belezas naturais e patrimônios culturais. No
planejamento turistico, a Salvador e sua região metropolitana dispoem de duas
zonas turísitcas: a Zona Turística da Baía de Todos os Santos e a Zona Turística da
Costa dos Coqueiros. Destacam-se ainda os equipamentos dos complexos de hotéis
da Costa do Sauipe e Praia do Forte, além de outros destinos também localizados
ao longo da Estrada do Coco (trecho da BA-099).
Posicionada no Centro Historico de Salvador, bairro do Comercio, região da
Cidade Baixa, a Faculdade Dom Pedro II se insere nas prespectivas economicas da
Regiao Metropolitana de Salvador atraves de sua localizacao privilegiada, proxima a
todo o comercio e rede bancaria local, e, principalmente, ao Porto de Salvador,
sediado no proprio bairro do Comercio, de onde escoa toda a produção da região.
Da mesma forma, a proximidade da Av. Suburbana, de onde se encontram as
principais linhas de acesso as regiões insdustrias de Salvador, incrementa sua
posição estrategica do ponto de vista geografico, pois toda a população residente na
Cidade Baixa (Peninsula Itapagipana) tradicionalmente atua nos portos e insdustrias
da regiao e tem no bairro do Comercio o local mais proximo de oferta de educação
superior.
1.8.3 O Cenário Econômico Baiano e suas nuances:
O Estado da Bahia é o estado do Nordeste de maior expressão cultural e
investimentos financeiros para o desenvolvimento regional. O território baiano é
composto por 417 municípios com múltiplas vocações econômicas e culturais, e uma
grande variedade geográfica que lhe permite um desenvolvimento singular e
significativo. Expressão no cenário político federal por seus representantes, quer
sejam de oposição ou situação, destaca-se como um Estado atuante e
comprometido no processo de modernização e desenvolvimento do País.
A Bahia é o quinto estado do País em extensão territorial, correspondendo a
36,3% da área total do Nordeste brasileiro. Dos 567.295 Km² de área territorial,
cerca de 69% do total se encontra na região semi-árida, enquanto o litoral, medindo
1.183 Km – dos quais, apenas 912,9 km estão demarcados
–
abriga vários tipos de
atrativos ecossistemas, favorecendo a atividade turística e correlatas.
O principal rio do território baiano é o São Francisco, que corta o Estado no
sentido sul/norte. De importância similar há os rios Paraguaçu e de Contas, aos
quais se somam os rios Vaza–Barris, Itapicuru, Jacuípe, Pardo e Jequitinhonha.
Tendo como eixo polarizador a cidade de Feira de Santana, o sistema
rodoviário tem como vias principais a BR-242, que liga a cidade de Salvador ao
oeste do Estado e à capital federal, a BR-101, de sentido norte/sul com traçado
paralelo ao litoral, e a BR-116, que liga a metrópole ao sudeste. Outras rodovias
estaduais e federais atendem ao tráfego de longa distância ou atendem às sedes
municipais fazendo parte de um sistema combinado.
A taxa anual de incremento demográfico da Bahia vem caindo. Entre as
décadas de 80/90 era de 2,09%, caindo para 1,11% nos anos posteriores. Neste
mesmo período, a população urbana cresceu a um ritmo duas vezes superior ao da
população total, e as áreas rurais do estado já apresentam redução absoluta de
população. No entanto, a população rural da Bahia ainda é a maior do país.
O processo de urbanização é marcado, por um lado, pela concentração de
parcela expressiva da população urbana na capital Salvador – único município do
Estado a ultrapassar a marca de 500 mil habitantes – e, por outro, pela dispersão
desta população em centenas de centros urbanos de pequeno porte. Nas últimas
décadas, o crescimento expressivo de alguns centros de médio porte vem
contribuindo para fortalecer a rede urbana da Bahia.
A Bahia está consolidada como o segundo Estado brasileiro em captação de
investimentos, superando áreas de grande tradição industrial no País. O ajuste fiscal
das contas do Estado ampliou sua posição dentro dos planos estratégicos de
diversas companhias. Segundo o ex-Secretário da Indústria, Comércio e Mineração
durante o primeiro ano do governo César Borges, Dr. Benito Gama, na área
industrial consolidaram-se mais dois segmentos industriais: informática e calçados,
além de haver ocorrido o nascimento da indústria automotiva baiana.
O cenário econômico da Bahia na mobilização do Plano Plurianual (PPA
2012-2015), no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é
amplamente favorável à compatibilização dos investimentos nos setores modernos
da economia, sem, no entanto descuidar-se das atividades da base da pirâmide
social. O PIB baiano é calculado com base nos resultados dos grandes setores da
atividade econômica: agropecuária, indústria e serviços.
Dados da Secretaria de Planejamento denotam que o dinamismo da
economia baiana e nordestina tem uma tendência de aceleração, tendo como
principais segmentos o comércio, serviços e construção civil. Este último setor
encontra-se bastante acelerado, predominantemente nas áreas comercial e
industrial e gerará grande impacto na economia baiana, a médio e longo prazo.
Em 2010, a geração recorde de empregos formais e o crescimento de 7,5%
do Produto Interno Bruto (PIB), como mostra o Gráfico 1 e Tabela 1, despontaram o
Estado no cenário econômico nacional.
Figura 1 – Evolução do Produto Interno Bruto (PIB), Bahia e Brasil, 2002/2010.
Tabela 1 - PIB total e per capita
Bahia e Brasil - 2010*
Especificação
PIB (em R$ Bilhões)
PIB (em US$ Bilhões)**
PIB BA/PIB BR (%)
PIB Per capita (em R$ 1,00)
PIB Per capita (em US$ 1,00)
PIB Per capita BA/PIB per capita BR (%)
Bahia
Brasil***
157,4
3.674,9
90,0
2.092,0
4,3
-
11.232,0
19.016,0
6.394,0
10.824,0
59,9
-
Fontes: IBGE, SEI.
* Dados sujeitos a retificação.
** Com base no dólar médio de 2010.
*** Resultados calculados a partir das Contas Nacionais Trimestrais.
De acordo com as projeções da Superintendência de Estudos Econômicos e
Sociais da Bahia (SEI) um crescimento entre 4,0% e 4,5%, de 2011 a 2014,
corresponderá a taxas mais sustentáveis do que a que obtidas em anos anteriores.
Dentre as razões que nortearam o crescimento das economias brasileira e baiana
em 2010, denotou-se a importância do aumento do consumo das famílias, como
resultado do crescimento real do salário mínimo e dos programas de transferência
de renda, além dos incentivos; a grande expansão da construção civil; e o impacto
das obras do PAC. Entretanto, configura-se entre um dos maiores desafios do
Governo da Bahia, a forte concentração econômica no entorno da Região
Metropolitana de Salvador, que, entre 2003 e 2008, aglutinou de 41,9% a 43,8% do
PIB, considerando o maior e o menor percentual encontrado. É notória a dificuldade
de mudar o modelo concentrador, uma vez que a tendência natural da economia é
concentrar.
Assim, ante a este argumento e não desprezando os grandes investimentos,
exemplos de esforços do governo em interiorizar o desenvolvimento vêm se
destacando, tais como a construção de aeroportos e hospitais e a implantação de
universidades e escolas técnicas no interior do estado. A ferrovia Leste-Oeste
também se apresenta como projeto significativo no sentido de integrar territórios e
desconcentrar a economia.
1.8.1.1 Características dos Setores da Economia Baiana:
a) Setor Automotivo:
Dados oriundos da Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos (SEI),
Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA),
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística e Pesquisa Mensal de Comércio (IBGE/PMC),
Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), Departamento Nacional
de Trânsito (DENATRAN) e FORD, comprovam que o mercado brasileiro é o 5º
maior mercado global para os fabricantes de automóveis.
A indústria automotiva estima que as vendas e produção cresçam dos 3,6
milhões de veículos em 2010 para 4,5 milhões em 2016. No Nordeste, por exemplo,
a proporção é 8 habitantes/ carro, o que demonstra a expansão do mercado
consumidor na região.
Na Bahia, o setor automotivo é um dos mais atraentes. O investidor
encontrará no estado uma infraestrutura logística adequada para escoamento da
produção, áreas para instalação de novas montadoras com terrenos subsidiados e
mão de obra qualificada, além de muitos benefícios.
O Governo Federal criou para o setor automotivo incentivos de caráter
nacional. O Plano Brasil Maior, lançado recentemente, reduz o IPI cobrado sobre a
produção de veículos automotores e visa estimular a produção e o conteúdo
nacional, o investimento e a inovação tecnológica.
O Governo da Bahia também oferece apoio para recrutamento, seleção e
capacitação de mão de obra - o SENAI CIMATEC, um dos diversos centros de
formação profissional presentes no estado, oferece treinamentos específicos
voltados à área de desenvolvimento, projeto e fabricação de automóveis, cursos
técnicos, cursos superiores em tecnologia aplicada e especializações.
O governo estadual disponibiliza incentivos de licenciamento ambiental e
suporte operacional (estradas de acesso às fábricas, pátio para recebimento de
mercadorias, infraestrutura de telecomunicações e dados, facilidade de escoamento,
dentre outros). A empresa ainda conta com a possibilidade de financiar casas
vizinhas para os seus empregados e de usar a estrutura de abastecimento, já
instalada para atender ao Projeto da Ford Motor Company - a Ford realizou, na
Bahia, o maior investimento da montadora no mundo, ampliando a sua capacidade
de produção de 250 mil para 300 mil veículos/ano.
Na Bahia, para os próximos anos, já são US$ 2,5 bilhões em investimentos
para o setor, incluindo a ampliação e instalação de montadora de automóveis,
motocicletas e fabricantes de componentes e autopeças. Dentre eles, está
a
implantação da primeira montadora da JAC Motors fora da China, que produzirá
100.000 carros/ano, consolidando o estado no seleto clube mundial dos produtores
de veículos automotores, em 2014. Além disso, vale ressaltar a presença de
grandes empresas de produção de pneus na Bahia, fazendo do estado, o maior polo
produtor da peça, com produção de 40% do que é consumido no País.
Também estão presentes no Pólo Industrial de Camaçari e região
metropolitana, fornecedores automotivos, que estão aptos a trabalharem como
parceiros na linha de montagem e no módulo final da montadora.
Os dados do setor automotivo baiano, em 2010, comprovam as oportunidades
que ele oferece aos investidores:
 Quinto maior segmento industrial da Bahia - 7,9% da produção da indústria de
transformação (2010);
 Quinto maior produtor de automóveis: 207,8 mil veículos (2010);
 Sexto maior estado exportador de veículos automotores, peças e partes: US$
545,3 milhões (FOB) (2010);
 Sétimo maior estado importador de veículos automotores, peças e partes:
US$ 1,2 bilhão (FOB) (2010);
 Crescimento de 15% nas vendas de veículos, motos, peças e partes (2010);
 Sétimo maior estado no ranking em licenciamento de veículos novos: 146.027
unidades (2010);
 Oitava maior frota de veículos do país: 2,3 milhões de unidades (2010);
 8.801 empregos diretos gerados (2011);
 Três fábricas de pneus (em ampliação): Pirelli, Continental e BridgestoneFirestone;
 Três fábricas de motos (em implantação): Miza Motos, JNW do Brasil (Johnny
Motos) e Olyver Motos;
 Nos últimos anos, o mercado de automóveis no Brasil cresceu 44%. São
Paulo cresceu 15%. Salvador, na Bahia, cresceu 65%.
Em 2012, o setor secundário da economia manteve-se estável. No segundo
trimestre, a indústria baiana registrou uma expansão de 0,2% na comparação com o
mesmo período de 2011. O baixo desempenho industrial baiano foi determinado,
sobretudo, pela dinâmica negativa do setor de transformação. No ano, o PIB
industrial baiano acumulou alta de 4%.
Ainda dentro do setor industrial, destaca-se a expansão na construção civil
(4,4%). Essa expansão, apesar de ser em níveis muito inferiores aos de trimestres
anteriores, reflete o contínuo investimento da economia baiana num importante
segmento do PIB, que é a formação bruta de capital fixo. Além disso, as bases de
comparação, por serem bastante elevadas, contribuem naturalmente para menores
taxas de expansão do segmento. No ano, a construção civil baiana registra uma
expansão de 8,1%.
b) Indústria Eletroeletrônica e Pólo de Informática:
No Brasil, a indústria eletroeletrônica tem grande importância para o PIB
porque é intensiva em tecnologia e influencia outras áreas industriais como a
aeronáutica, o setor automotivo e o setor de equipamentos médico-hospitalares.
Segundo dados da Apex-Brasil, no ano de 2008, esse mercado movimentou US$ 4
bilhões.
Entre os estados da região Nordeste do país, a Bahia se destaca na
fabricação de equipamentos de informática por meio do Polo de Informática de
Ilhéus. Lastreado por decretos que contemplam incentivos à atração de novos
investimentos, o Polo conta com 40 empresas e vem a cada ano se consolidando
como uma das mais importantes concentrações da indústria no país, respondendo
por, aproximadamente, 15% da produção nacional. O setor baiano registrou, em
2007, um faturamento de R$ 2,1 bilhões.
Criado para apoiar tecnologicamente o Polo de Informática, o Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em Informática e Eletroeletrônica de
Ilhéus (CEPEDI) realiza pesquisas, desenvolve projetos, sistemas e produtos e
oferece treinamento e consultoria em Tecnologia da Informação. Em função das
necessidades de desenvolvimento da região, a Incubadora de Empresas de Base
Tecnológica de Ilhéus (INETI) foi fundada logo após.Entre os serviços oferecidos
pela INETI estão:
 Apoio de gestão empresarial através de consultorias específicas e
treinamentos;
 Consultoria para implantação de sistemas de qualidade;
 Consultoria sobre o layout empresarial;
 Assessoria no acesso a entidades de pesquisa;
 Gerenciamento de projetos junto a órgãos de financiamento, nacionais
(FINEP; SEBRAE; CNPq, FAPESB) e internacionais;
 Consultoria em registros de patentes junto ao INPI;
 Recursos humanos e serviços especializados;
 Capacitação / formação / treinamento de empresários e/ou empreendedores
nos principais aspectos gerenciais e sobre qualidade de software e hardware.
A Bahia também é o cenário da produção de tablets pela Semp Toshiba
Informática, distribuídos para as lojas de varejo de todo o Brasil. Além da Semp
Toshiba, outros empreendimentos voltados para a eletroeletrônica e semicondutores
marcam presença: Discobras, Zforce, Leafership, Comtac, Livon e Clone. Empresas
fabricantes
de
eletrodomésticos,
com
destaque
para
Eletrodomésticos Pinheiro, também compõe o setor baiano.
a
MONDIAL
e
a
c) Setor de Calçados:
O setor de calçados e couros compreende quatro segmentos: as indústrias de
calçados (de couros ou de materiais sintéticos); as indústrias de artefatos de couro
(bolsas, pastas, cintos, dentre outros); as indústrias de curtume; as indústrias de
componentes para artefatos de couros e calçados. Ainda pode ser considerada
como integrante deste complexo a indústria de máquinas para o setor, além dos
frigoríficos e do setor pecuarista.
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de couro e este é um dos
motivos que levou o Grupo Natuzzi a apostar na Bahia para produzir seus estofados
em couro. O complexo coureiro-calçadista brasileiro é um dos mais importantes para
a economia nacional, alcançando a produção de 894 milhões de pares em 2010 com
faturamento de US$ 12,3 bilhões, o que coloca o Brasil como o 3º maior produtor de
calçados.
Nesta produção, a Bahia colabora com 43 milhões de pares de calçados/ano.
O estado ocupa o quarto lugar entre os exportadores do setor calçadista do País em 2010, a Bahia exportou 7,4 milhões de pares, gerando uma receita de cerca de
US$ 91 milhões.
Dados do SICM denotam que a indústria calçadista da Bahia encontra-se em
plena expansão, com 47 empresas de fabricação de calçados - dentre elas a
Ramarim, que possui investimentos de R$ 5 milhões no estado - e 22 empresas de
fabricação de componentes de calçados. Nos últimos anos, o estado tem atraído
várias empresas para instalar suas unidades em virtude do incentivo fiscal e da mão
de obra disponível na região - seis fábricas de calçados estão em processo de
implantação, sendo cinco novas unidades e uma ampliação. Em setembro de 2011,
foram concluídas as obras de construção e/ou ampliação de galpões para a
Amazonas Calçados (Jequié), Calçados Pegadas do Nordeste (Ruy Barbosa) e
Calçados Malu (Alagoinhas), visando fomentar o desenvolvimento industrial do
setor, através da disponibilização da infraestrutura necessária à implantação e/ou
ampliação de empresas deste segmento.
O polo calçadista baiano dispõe de mão de obra qualificada, oferta de matéria
prima, tecnologia em processos e equipamentos e flexibilidade para atender as
demandas.
A Área de Calçados e Couro do SENAI CIMATEC é responsável pela
qualificação de todos os níveis dos profissionais que integram as empresas do polo
calçadista no estado, realizando serviços de consultoria, programas de qualificação
e aperfeiçoamento voltados para a evolução tecnológica do segmento, oferecendo
cursos voltados para a produção de calçados, artefatos de couro e design de ambos
os artigos.
d) Setor Químico e Petroquímico:
A indústria química é um dos mais importantes e dinâmicos setores da
economia brasileira e ocupa o 9º lugar no ranking mundial. Na Bahia, o setor
químico respondeu por 21,6% (2010) do valor bruto da produção da indústria de
transformação, situando-se em segundo lugar, ficando atrás de refino de petróleo e
coque (33,0%), segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da
Bahia (SEI). A petroquímica, por sua vez, possui um enorme peso no valor bruto da
produção do setor químico local (48%) e suas exportações, agregadas às do
conjunto deste setor, lideram, historicamente, a pauta de exportações baianas (20%
em 2010).
A disponibilidade de matérias-primas, insumos básicos e recursos minerais,
tais como, petróleo, gás, calcário, manganês, cromo, vanádio, níquel, ferro, dentre
outros, faz do estado da Bahia um local favorável a novos investimentos.
A Bahia possui o primeiro complexo petroquímico planejado do país e o maior
complexo integrado do hemisfério sul – o Polo Industrial de Camaçari (PIC). O Polo
de Camaçari oferece aos empreendimentos a disponibilidade de uma boa
infraestrutura, alto nível de integração, compartilhamento de operações e serviços e
eficientes sistemas de controle ambiental. O PIC abriga, hoje, 90 empresas, das
quais 34 são químicas e petroquímicas, dentre elas a Basf, a Dow, a Monsanto e a
Dupont.
Também está em fase de implantação o Polo Acrílico pela multinacional
alemã Basf, com investimento inicial de R$ 1,2 bilhão para produção de ácido
acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP), abrindo perspectivas
para mais uma cadeia produtiva na Bahia e consolidando a terceira geração
petroquímica.
O panorama recente deste setor na Bahia, segundo a SICM, assim e
apresenta:
 Faturamento anual: US$ 15 bilhões;
 Setor químico/petroquímico: 30% das exportações baianas (2010);
 O setor químico/petroquímico é o mais representativo dentro Polo Industrial
de Camaçari;
 Polo Industrial de Camaçari: 20% do PIB baiano (2010);
 Polo Industrial de Camaçari: 45 mil empregos diretos/indiretos gerados;
 Proximidade com uma estrutura portuária de porte e com uma refinaria;
 Amortização de boa parte do capital investido;
 Um
sistema
coletivo-integrado
de
segurança
industrial
(atendimento
emergencial);
 Cuidados ambientais (anel florestal e tratamento de efluentes e resíduos
industriais, gerenciado pela Central de Efluentes Líquidos - CETREL).
A capacidade de escoar, de forma competitiva, sua oferta no mercado
nacional e nos mercados americanos, a busca por fontes baratas de matériasprimas (pré-sal e matérias-primas renováveis) e a articulação com o governo para
garantir uma adequada legislação antidumping diante de importações predatórias,
em um cenário de câmbio valorizado e de superoferta no mercado internacional são
fatores que podem influenciar decisivamente no crescimento do setor químico e
petroquímico no Brasil.
e) Setor de Papel e Celulose:
A Bahia possui um dos maiores parques industriais de celulose do mundo.
Dois municípios presentes no sul do estado, Caravelas e Mucuri, ocupam o primeiro
e o terceiro lugar, respectivamente, dentre as três primeiras cidades brasileiras que
mais produzem madeira para celulose. O estado ocupa a 2ª posição na produção da
matéria no Brasil, com 14,7 milhões de m³ produzidos, em 2010. Além disso, a Bahia
possui uma produtividade média de celulose, pelo menos, 20% superior a do País 4º maior produtor mundial - segundo a Associação Brasileira de Produtores de
Florestas Plantadas (ABRAF). Em 2010, a produção baiana alcançou 2,32 milhões
de toneladas.
O estado também se destaca na produção de papel como 4º maior produtor
brasileiro, chegando a 450 mil toneladas, em 2010.
A indústria de papel e celulose é contemplada pela alta produtividade das
florestas de eucalipto e pinus. A Bahia aparece em 4º lugar, no País, em termos de
localização de maciços florestais, com 658 mil hectares plantados, o que representa
10,1% da área plantada com pinus e eucalipto no Brasil, segundo dados da Abraf. A
produtividade média dos plantios de eucalipto no País é de 44 m³/ha/ano, mas as
condições favoráveis de solo e clima do estado permitem que os plantios florestais
apresentem a maior produtividade brasileira e mundial, atingindo 65 m³ por ha/ano.
Ressalta-se ainda os processos industriais, que utilizam tecnologia de ponta, o que
aumenta a competitividade do setor e o seu bom desempenho nos mercados interno
e externo.
A Bahia possui, atualmente, nove indústrias. A Veracel, por exemplo,
considerada uma das indústrias mais avançadas do mundo no setor, é especializada
na produção de celulose. Existem, também, outras integradas, como a Suzano que,
em Mucuri, possui a sua maior unidade produtora de celulose e papel no Brasil.
Estas duas fábricas, juntas, representam 21,2% da produção nacional. Sem contar
as indústrias exclusivas de produção de papel, a exemplo da Fofex, e outras
especializadas, como a Bahia Specialty Cellulose (BSC), única produtora de
celulose solúvel com alto teor de pureza da América Latina.
A produção industrial do setor tende a se expandir na Bahia e já estão sendo
anunciados investimentos da ordem de R$ 8 bilhões até 2015, a exemplo da
ampliação da Veracel, que se constitui no maior investimento privado no estado, no
atual ciclo de desenvolvimento - um volume estimado em R$ 6 bilhões. A construção
de três novas fábricas da Suzano também está na pauta do crescimento, além da
previsão de novos plantios florestais para fazer frente à demanda. Também merece
destaque a Kimberly Clark Brasil, com a instalação de uma unidade industrial e de
um centro de distribuição, em Camaçari, investimento estimado em R$ 100 milhões.
A Bahia tem um litoral grande que permite o escoamento dessa produção
para os mercados internacionais. As exportações baianas de papel e celulose
atingiram US$ 1,67 bilhão em 2010, ocupando o segundo lugar no ranking de
produtos da pauta de exportações do estado. A China é o maior mercado para as
exportações baianas de papel e celulose, representando cerca de 32% do total,
seguida pelos Estados Unidos.
f) Setor de Bebidas:
A indústria brasileira de bebidas reveste-se de considerável importância para
a economia nacional em virtude, não apenas do valor da produção, como também
em função do elevado dinamismo que tem apresentado recentemente, parcialmente
responsável pelo notável crescimento de determinados fabricantes que, hoje,
ocupam posição de destaque no país e no exterior.
Contingente considerável destes fabricantes compõe o setor de bebidas da
Bahia. A localização estratégica, facilitadora da distribuição dos produtos para as
diversas regiões do país, principalmente, Nordeste e Sudeste, o clima e a qualidade
da água são fatores responsáveis pela atração das empresas ao estado.
O pólo de bebidas baiano está localizado no município de Alagoinhas, onde
estão instaladas importantes cervejarias, como a Itaipava do Grupo Petrópolis. Com
data marcada para começar a operar em maio de 2013, a cervejaria é fruto do
investimento de cerca de R$ 1 bilhão pelo Grupo.
g) Setor Alimentício
O Brasil faz parte de um seleto grupo de países que dispõem de uma reserva
de terras agricultáveis e lidera o ranking de produção e exportação de café, açúcar,
suco de laranja, como também é líder na exportação de etanol, carne bovina, fumo e
carne de frango.
No ano de 2010, um em cada quatro produtos em circulação no mundo foram
brasileiros. Projeções do Ministério da Agricultura do Brasil estimam que, em 2030,
um terço dos produtos do agronegócio comercializados no mundo serão brasileiros.
O estado da Bahia é líder nacional na produção de coco, manga, sisal, cacau,
guaraná, mamona, mamão, maracujá como também na produção dos rebanhos de
caprinos, asininos e muares e credencia-se também como o próximo polo
exportador de carne bovina, caprina e de aves.
Na Bahia, a agroindústria apresenta diversificadas oportunidades de
investimentos nas cadeias produtivas.
 Uva e vinho: a Bahia possui variedade de uvas com qualidade reconhecida
para produção de vinhos, realiza colheita de duas safras e meia/ano e a sua
área de produção pode ser ampliada para atender ao crescente mercado
interno e de exportação.
 Cacau: principal centro de pesquisa de cacau do mundo, o estado conta com
um polo de produção de cacau orgânico, a Costa do Cacau, e com biofábrica
para produção de mudas de cacau, oferecendo como uma das oportunidades
a produção de chocolates finos e derivados.
 Soja: disponibilidade de área para ampliação do cultivo, implantação de
agroindústrias processadoras de óleos, farelos e subprodutos para fabricação
de alimentos e de ração animal e ampliação dos polos avícola e suinícola são
oportunidades para quem quer investir.
 Milho: a Bahia ocupa posição estratégica no abastecimento do grão no
Nordeste, uma vez que os demais estados da região são consumidores do
produto. O milho é a cultura ideal para rotação com a soja. A produção de
farinhas e rações está entre as oportunidades.
 Pecuária de corte: a extensão territorial do estado permite a criação de
bovinos a pasto, por meio de vários sistemas e a produção do novilho
precoce, com alto lucro, agregando valor a carne de qualidade superior. Bahia
é Zona Livre de Febre Aftosa.
 Leite: a Bahia é o maior produtor do Nordeste, com polos estruturados para a
produção de leite, possui plantas industriais já instaladas e áreas propícias
para expansão da atividade. A implantação de parque industrial para
produção de derivados é mais uma oportunidade.
 Ovinocaprinocultura: A Bahia é o maior produtor de caprinos e possui o maior
rebanho do Brasil. As oportunidades estão concentradas em pesquisa de
melhoramento animal e na produção de queijos, leite e derivados.
 Fruticultura: Segundo maior polo de frutas em conformidade com os
mercados, a Bahia tem potencial para implantação de agroindústrias de sucos
concentrados, doces diversos, polpas de frutas e frutas cristalizadas.
 Aquicultura e pesca: a Bahia possui maior extensão litorânea do país, 11
ecossistemas aquáticos e, aproximadamente, 200 pontos de pescado. A
produção de camarão em cativeiro (carcinicultura) desponta entre as maiores
do país.
 Aves e suínos: três regiões do estado têm grande potencial para a instalação
e ampliação de polos avícolas e suinícolas. Oportunidades na implantação de
parque industrial para equipamentos, instalações e máquinas e de novas
integradoras.
h) Comércio e Serviços:
Os setores de comércio, serviços e construção civil na Região Metropolitana
de Salvador participaram com 54% para a formação do PIB estadual. O Governo do
Estado vem desenvolvendo uma série de atividades para buscar níveis de
crescentes de competitividade para o setor, através da modernização e
racionalização de todas as operações que integram a atividade comercial, como o
desenvolvimento de um programa de e-commerce.
O segmento de serviços foi, mais uma vez, determinante para a composição
da taxa final do PIB baiano, seja pela sua importância – 63% da economia baiana
são serviços – seja pela expansão verificada no primeiro trimestre (4,5%). No ano, o
setor de serviços acumulou uma expansão de 4,7%.
Com relação ao Comércio, o destaque maior ficou por conta da expansão do
segmento varejista, com crescimento de 7,9% no primeiro trimestre e 7,2% no ano.
De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC-BA), o segmento
de equipamentos materiais para escritório, informática e comunicação registrou a
maior expansão no segundo trimestre de 2012 (51,7%), seguido por veículos e
motos (13,8%) e móveis e eletrodomésticos (12%).
Cabe destacar ainda o crescimento no segmento de hipermercados e
supermercados (4,1%) e material de construção (6,4%). Os bons números do setor
de comércio varejista são o reflexo, em parte, do desempenho positivo do mercado
de trabalho, que registrou, segundo dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), uma taxa de desemprego média de 11,6% no primeiro semestre,
praticamente igual à do mesmo período de 2011 e à elevação do rendimento das
pessoas ocupadas, que, segundo a mesma pesquisa, registra uma expansão de
7,8% em 2010.
i) Mineração:
Segundo dados da Secretaria da Indústria Comércio e Mineração (SICM), o
estado da Bahia é o quinto produtor brasileiro de bens minerais, registrando uma
produção na ordem de R$ 2,1 bilhões em 2011. Com um território cuja diversidade
geológica é muito grande, extraindo aproximadamente 40 substâncias minerais, a
Bahia figura como um dos três principais alvos de interesse para a prospecção
mineral no país, especialmente para minerais metálicos como ferro, ouro, alumínio,
cobre, entre outros.
No cenário nacional, a Bahia goza de privilegiada posição quanto à utilização
de recursos modernos de prospecção mineral, com 61% de seu território mapeado
através de levantamentos aerogeofísicos. Ainda assim, o estado possui um dos
maiores potenciais minerais inexplorados do Brasil.
A potencialidade do subsolo baiano para descoberta de novas jazidas e
ampliação das reservas dos depósitos minerais existentes é comprovada pela
quantidade de requerimentos de pesquisa protocolados pelo Departamento Nacional
da Produção Mineral. O estado é, hoje, o primeiro do país em requisições de área
para pesquisa mineral, especialmente, commodities minerais.
As perspectivas futuras da Bahia são as melhores possíveis, já que se
encontram em fase de implantação novos empreendimentos e desenvolvimento de
projetos para a produção de minério de ferro, pelotas, ferro-gusa, ferro-vanádio,
tálio, bauxita, gipsita e a expansão da produção de ouro e magnesita, com
investimentos da ordem de aproximadamente 20 bilhões até 2015, além de outros
projetos em fase inicial de desenvolvimento, que vão desde as matérias-primas para
fertilizantes até as terras-raras. Entre os novos empreendimentos em implantação no
estado estão a Bahia Mineração, a Magnesita S.A, a Yamana Gold, a Ferrobahia, a
Ferrous Resources e a Rio Tinto Alcan.
Desde o ano 2008 foi implantado também o mais novo polo de exploração de
minério de níquel do Brasil, o maior do nordeste brasileiro, com beneficiamento no
próprio município. Dessa forma, o município de Itagibá passará a fazer parte dos
municípios brasileiros produtores de minérios que se beneficiam da arrecadação de
"royalties", recebendo parte da CFEM, sendo a previsão inicial de sete milhões de
reais por ano, durante estimados 20 (vinte) anos. A exploracao esta sendo realizada
pela Mirabela Mineração do Brasil, localizada na própria cidade de Itagiba, micro
região de Ipiaú, região Litoral sul da Bahia. A Mirabela Mineração do Brasil é uma
empresa brasileira, subsidiária da australiana Mirabela Nickel, e o seu produto é o
Concentrado de Níquel. A história da Mirabela começa em 2003, quando ela assina
com a CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral) um contrato de pesquisa
complementar e promessa de arrendamento. Em 2004 foi delineado o depósito de
níquel sulfetado com teor de 0.62 % (Ni) e 0.16 % (Cu). Mais tarde, em 2005 foi
iniciado o trabalho de avaliação ambiental do Empreendimento, sendo finalizado em
2006 com as Licenças de Localização e Implantação. Em 2007 começaram as
atividades de implantação da Mina Santa Rita, que culminou na Licença de
Operação e início da fase operacional em 2009.
A Mirabela foi a maior descoberta de Níquel Sulfetado do mundo, depois da
Voisey’s Bay, descoberta no Canadá em 1993 pela Inco – Vale. O foco de produção
da empresa é o concentrado de Níquel de alta qualidade, com 13% a 15% de Ni.
Toda sua produção já foi vendida até 2014, sendo 50% para a Votorantim Metais e
50% para exportação (Norislk Nickel – Finlândia). A metade da produção anual de
concentrado é transportada por 140 km pelas rodovias, BR-330 e BR-101 até o porto
de Ilhéus e daí exportada para a Norilsk na Finlândia, sendo que a outra metade
será retirada na Mina pela Votorantim e transportada por 1.375km para Fortaleza de
Minas, no Estado de Minas Gerais.
O Governo da Bahia adota uma política mineral voltada para a expansão da
mineração, mediante ações que objetivam a descoberta de novas jazidas e
depósitos, o diagnóstico da potencialidade mineral do estado, o desenvolvimento
tecnológico e a implantação de infraestrutura viária e energética que viabilizem
empreendimentos privados no setor. A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral
(CBPM) é uma empresa governamental que dedica especial atenção à divulgação
das oportunidades de aproveitamento econômico dos prospectos, depósitos e
jazidas minerais por ela descobertas e estudadas, visando transferi-las à iniciativa
privada por meio de concorrências públicas, poupando aos investidores os riscos, os
custos e o longo tempo necessário à descoberta, estudo e legalização de uma jazida
mineral adequada aos seus objetivos empresariais.
A política industrial do estado também tem como diretriz a agregação de valor
na cadeia produtiva mineral pelo estímulo à transformação mineral em produtos de
maior valor agregado. A Bahia conta, para isso, com uma política de incentivos à
industrialização, acesso a centros de excelência para formação de mão-de-obra
especializada
e
todo
o
apoio
necessário
para
a
implantação
desses
empreendimentos. Em síntese, este é o panorama do setor mineral na Bahia:
 Quinto produtor brasileiro de bens minerais;
 Primeiro produtor brasileiro de urânio, cromo, salgema, magnesita e talco;
 Destaque nacional na produção de níquel, cobre, ouro, além de possuir a
maior diversidade cromática de rochas ornamentais do país;
 Tem seu território, na sua quase totalidade, coberto por mapeamento
geológico, na escala 1:250.000 e grande parte coberto por mapeamentos em
escala 1:100.000, bem como outras escalas maiores;
 Gera mais de 13 mil postos de trabalhos, dos quais 11.400 estão no interior,
especialmente na região do semiárido e mais de 1.500 empregos na região
metropolitana de Salvador;
 Em sua pauta de exportações figuram o ouro, concentrado de níquel, minério
de manganês e seus concentrados, sulfato de bário, cromita, ferro-ligas (FeMn, Fe-Cr, Fe-Si-Cr), cátodos de cobre refinado, magnesita, ligas de
alumínio, pedras preciosas e semipreciosas, mármores e granitos;
 O Comércio Exterior de Bens Minerais na Bahia em 2011 superou um saldo
de US$ 1,7 milhão.
j) Petróleo e Gás:
A indústria de petróleo do Brasil nasceu na Bahia. O primeiro poço de
petróleo foi encontrado em 1938, no bairro do Lobato, em Salvador, capital da Bahia,
e em 1941, o Governo Federal anunciou a criação do campo de exploração de
petróleo aqui, em Candeias. Em 1953, a Petrobras foi criada e dentre os seus
primeiros patrimônios está a Refinaria Landulfo Alves, em Mataripe (BA), segunda
maior refinaria de petróleo do País. A refinaria possui uma capacidade de 320 mil
barris/dia, representando aproximadamente 14,5% da capacidade de refino
brasileira.
Em 1968, a Petrobras começou a desenvolver um projeto de mineração e deu
início à exploração de petróleo em águas profundas. A partir dessas pesquisas
houve um aumento significativo da produção de petróleo no Brasil e o país se tornou
referência no domínio da tecnologia de exploração do petróleo em águas profundas
e ultra profundas.
Em 2006, o volume de produção atingiu níveis ainda mais elevados e pela
primeira vez superou a demanda total da economia brasileira. Um ano depois, o
governo anunciou a descoberta de uma nova área exploratória na camada pré-sal.
Essas reservas de petróleo estão a sete mil metros de profundidade e possuem óleo
de excelente qualidade. Se as estimativas estiverem corretas, essas novas reservas
serão capazes de duplicar o volume de produção de petróleo e gás no Brasil.
A produção de petróleo no país foi a maior registrada nos últimos 10 anos em
2011, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis – ANP. Foram produzidos aproximadamente, 768 milhões de barris
de petróleo e 24 bilhões de metros cúbicos de gás natural, representando um total
de 919 milhões de barris de óleo equivalente (boe).
Neste contexto, o estado da Bahia conta com o maior complexo petroquímico
integrado do Hemisfério Sul - o Polo Industrial de Camaçari. O complexo tem mais
de 90 empresas, petroquímicas, químicas e indústrias de outros segmentos.
O Plano de Negócios da Petrobras destina para a Bahia US$ 9,8 bilhões entre
Petrobras e parceiros. Nos investimentos previstos, está a construção do Terminal
de Regaseificação da Bahia, que terá capacidade para regaseificar 14 milhões de
m³/dia de GNL. Hoje, o estado é exportador de gás graças ao Campo de Manati,
localizado na Baía de Camamu. Recentemente, o Campo aumentou a sua
capacidade para 6 a 8 milhões de m³ por dia. A Bahia também conta com uma das
maiores distribuidoras de gás do Brasil, a Bahiagás.
No segmento de Exploração e Produção (E&P) de Petróleo e Gás, a Bahia
possui cerca de nove bacias sedimentares e nele trabalham cerca de 30 empresas
concessionárias responsáveis por 2,3% de toda a produção de óleo e 15,5% da
produção nacional de gás.
Tais fatos, juntamente com a exploração do pré-sal e a esperada escala e
continuidade
das
encomendas,
sinalizam
uma
grande
oportunidade
de
fortalecimento para a cadeia de suprimentos da indústria petrolífera.
Outra oportunidade verificada no setor refere-se ao crescente índice de
nacionalização dos equipamentos, exigido pela ANP nas rodadas de licitação para
concessão de direitos de exploração e produção de petróleo e gás natural em
território brasileiro. Para atender parte dessa demanda está em implantação, no
município de Simões Filho, a Bomcobras Negócios e Equipamentos para Petróleo e
Gás, joint-venture formada pelas empresas brasileiras Grupo Asperbras e Brasil
China Petróleo – BRCP e a estatal chinesa Baoji Oilfield Machinery Company
(Bomco).
Vale ressaltar que a Bahia possui a sua rede – a RedePetro Bahia – que é
uma associação de empresas fornecedoras de bens e serviços aos segmentos de
exploração, produção, refino, petroquímica, transporte e distribuição de óleo e gás.
Em números sucintos, entre 2002-2009, a Bahia pode ser assim caracterizada:
 Terceiro Estado brasileiro em número de poços produtores de petróleo e gás;
 Sexto Estado em reserva de gás natural, por localização (terra e mar);
 Sexto Estado em reserva de petróleo, por localização (terra e mar);
 Sexto Estado em produção de petróleo, por localização (terra e mar);
 Terceiro Estado em distribuição de royalties sobre a produção de petróleo e
gás natural, de acordo beneficiários;
 Sétimo lugar em preços médio do GLP, praticados ao consumidor.
k) Indústria Naval e Náutica:
O segmento de construção de navios de grande porte, no Brasil, encontra-se
em expansão e existe uma carteira significativa de contratos e perspectiva de
contratações adicionais. Seu Parque Industrial tem capacidade para construção de
estruturas de grande complexidade, contudo, neste momento, os desafios são
aumentar a produtividade, ampliar a base industrial para fazer frente à expansão da
demanda e aumentar o conteúdo nacional.
No ramo da indústria naval, especialmente da indústria offshore, a Bahia
abriga a construção de equipamentos desde a década de 70 e teve um papel
importante na primeira fase da exploração brasileira de petróleo no mar e na
construção de plataformas fixas. Além disso, o estado dispõe de condições
favoráveis à dinamização do setor devido à disponibilidade de áreas costeiras com
condições físicas adequadas para a atividade.
Novas estruturas nos portos e, até mesmo, novas funções estão sendo
criadas para dar conta do crescimento na área naval. Os projetos previstos incluem
a construção e modernização de estaleiros na Bahia.
Atualmente, está sendo implantado o Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP)
no município de Maragogipe, empreendimento que transformará a Bahia no maior
parque de construção naval do Nordeste. O projeto prevê a implantação de uma
unidade de produção moderna e capaz de construir, em dique seco, cascos de
navios, navios sonda (Drilling Ships), módulos para plataformas e Unidades
flutuantes de armazenamento e transferência (Floating Production Storage and
Offloading - FPSO) e realizar a consequente integração destes equipamentos.
No mesmo município, está localizado o Canteiro São Roque do Paraguaçu,
uma instalação da Petrobras cedida a empresas terceirizadas para executar projetos
específicos. Neste momento, o Consórcio Rio Paraguaçu está instalado no local,
contratado pela Petrobras Netherlands B.V. para a execução de serviços de
engenharia, suprimentos e construção das plataformas de perfuração autoelevatórias P-59 e P-60, que retomam a produção nacional deste modelo de
plataforma, pois unidades similares não eram construídas no Brasil há quase 30
anos.
Para o desenvolvimento das atividades náuticas, o estado da Bahia possui
um dos maiores potenciais do globo e faz parte da região do Brasil com maior
vocação para o turismo náutico no mundo: o Nordeste. Com 1.188 km de litoral
navegável e a maior baía tropical do mundo, o litoral baiano dispõe de ventos
constantes e favoráveis à prática de esportes náuticos e inexistência de ocorrências
de intempéries tais como furacões, tsunamis ou maremotos.
A pesca é outro significativo ramo para o desenvolvimento náutico. Este
mercado vem crescendo em todas as modalidades: pesque-pague, aluguel de
embarcações, hotéis-fazendas, barcos-hotéis e pesca esportiva em alto mar.
Também são grandes as possibilidades de desenvolvimento do mergulho como
esporte.
O estado da Bahia foi escolhido pelo Ministério do Turismo Brasileiro como
Piloto do Turismo Náutico no Brasil. Um dos principais objetivos é transformar o
estado na porta de entrada do turismo náutico internacional para o Brasil. Atento a
essas oportunidades, o Estado fornece apoio institucional e celeridade aos
empreendimentos e projetos novos, em implantação ou operação, e oferta
programas diretamente voltados para o segmento. Para o seu desenvolvimento, o
Governo do Estado está propondo a implantação de um pólo náutico na Bahia, que
inclui um conjunto de atividades envolvendo desde a construção de marinas, centros
de formação profissional, tanto para da indústria náutica quanto para navegação.
O Complexo Náutico Naval da Baía de Aratu, em fase de implantação,
abrigará mais três empresas de fabricação de módulos, e a Marina de Aratu está
sendo ampliada para abrigar cerca de 1.000 embarcações de esporte e lazer e
empresas industriais, comerciais e prestadores de serviço do segmento náutico,
além de mais 800 mil m² destinados a indústria de médio e grande porte da cadeia
produtiva dos segmentos náutico e naval.
As Tabelas 2 e 3 a seguir, mostram a distribuição dos investimentos, por
setores de atividades e por municípios:
Tabela 2 – Investimentos de municípios baianos
1998-2010
MUNICÍPIOS
Camaçari / Simões Filho / Dias D’Ávila
Salvador
Eunápolis
Mucuri
Juazeiro
Ilhéus
Feira de Santana
Barreiras
Porto Seguro
Itabuna/Itajuípe
Lauro de Freitas
Jequié
Santo Antonio de Jesus
Vitória da Conquista
TOTAL
U$ Bilhões
5,00
2,12
1,60
1,33
0,56
0,35
0,34
0,23
0,20
0,10
0,04
0,02
0,01
0,00
11,89
%
42,05
17,85
13,46
11,17
4,73
2,91
2,86
1,92
1,70
0,81
0,34
0,13
0,07
0,01
100,00
FONTE: Gazeta Mercantil
Tabela 3 - Investimentos por Setores de Atividades na Bahia
1998/2015
SETOR
Alimentos
Mineração
Minerais não Metálicos
Metalurgia
Mecânica
Comunicação
Eletroeletrônica
Informática e Telecomunicações
Autopeças e Material de Transporte
U$ Bilhões
1,099
0,014
0,018
0,064
0,021
0,006
0,017
0,163
2,959
%
9,25
0,12
0,15
0,54
0,18
0,05
0,14
0,137
24,89
Madeira / Móveis / Papel
Têxtil e Couro
Química e Petroquímica
Plásticos e Borracha
Farmacêutico / Higiene
Bebidas e Fumo
Construção
Comércio Atacadista
Comércio Varejista
Distribuidores de Veículos e Peças
Serviços Gerais
Transporte e Armazenagem
Serviço Público
Não Definido
TOTAL
2,618
0,083
1,817
0,243
0,005
0,017
0,277
0,002
0,095
0,011
0,366
0,498
1,473
0,020
11,886
22,03
0,7
15,29
2,04
0,04
0,14
2,33
0,02
0,8
0,09
3,08
4,19
12,39
0,17
100
FONTE: Gazeta Mercantil
Pode-se observar que os investimentos estão concentrados em poucos
Municípios do Estado, o que caracteriza um elevado grau de concentração de renda,
principalmente na RMS. O maior volume de investimento (42%) está destinado aos
municípios de Camaçari, Simões Filho e Dias D’Ávila. Observe-se, ainda, que
apenas seis municípios concentram 84,5% do investimento total, direcionado a
poucos segmentos, alguns destes já consolidados em sua economia.
Como se pode observar, a Bahia vem apresentando um crescente
desenvolvimento socioeconômico, impulsionado pelos investimentos estrangeiros e
nacionais na busca de superar suas dificuldades sociais e atingir os níveis de
crescimento dos grandes centros do sul e sudeste do País. Em sintonia com esse
crescimento exposto, a Faculdade Dom Pedro II, já constituída enquanto Grupo Dom
Pedro II, vem ampliando os limites de sua atuação alem do bairro do comercio e da
RMS, buscando expandindo para atingir as demais regiões econômicas do estado.
Instalada na cidade de Ribeira do Pombal, região do Semi-árido Nordeste II
da Bahia, distante 284 Km da capital, a Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança
representa o Grupo Dom Pedro II no cumprimento de sua missão institucional frente
a sociedade e economia baiana. Por conseguinte, através da presente proposta de
Credenciamento de EaD, o Grupo pretende alcançar as demais micro-regiões da
Bahia e, posteriormente, do território nacional.
Atuando com formação graduada (trinta e cinco graduações), pós-graduação
(mais de cinqüenta Cursos) e extensão (mais de cem cursos e atividades),
denotando uma expansão acentuada para apenas oito anos de fundação, o Grupo
Dom Pedro II vem cooperando com a formação de seres humanos para o mercado
de trabalho e para a vida como um todo, sintonizado com o próprio crescimento do
estado da Bahia e buscando posicionar-se sempre próxima aos grandes centros
econômicos.
1.9 Projeção de Crescimento da IES para os próximos Cinco Anos:
A Faculdade Dom Pedro II teve o seu primeiro ciclo de desenvolvimento
institucional se desdobrando do seu Credenciamento em 2005 ate o ano de 2010.
Por conseguinte, no bojo do processo de Recredenciamento, foi aprovado o seu
segundo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o ciclo de 2010 a 2015,
onde se projetou contemplar o seguinte:

Elevação para CENTRO UNIVERSITÁRIO entre o final deste ciclo e início do
seguinte (2015 – 2020);

Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Graduação e Graduação
Tecnológica (cumprido com a incorporação das novas IES e a Autorização de
novos Cursos);

Implantação e Desenvolvimento de Abertura de Cursos de Pós-Graduação e
Extensão (cumprido com a implantação e consolidação do Centro de
Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - CEPPG);

Implantação e Desenvolvimento de Abertura de Cursos na Modalidade EAD
(proposta conforme novo Plano de Desenvolvimento Institucional).
O Plano de Desenvolvimento Institucional contempla a proposta de
Credenciamento da Faculdade Dom Pedro II para atuar no âmbito da Educação à
Distancia. Esta proposta nasce do posicionamento da Faculdade frente ao
crescimento socioeconômico da Região Metropolitana de Salvador, da Bahia e do
Brasil.
Desde a sua fundação, a Faculdade Dom Pedro II procurou se posicionar de
forma harmônica com o crescimento da sociedade e da economia de seu entorno e
região. Primeiramente instalada no bairro do Comercio, atuou em sintonia com as
demandas do entorno e de toda a Região Metropolitana de Salvador (RMS). Por
conseguinte, já constituído enquanto Grupo Dom Pedro II, expandiu-se para o
interior da Bahia com vistas a cooperar com as demandas socioeconômicas das
micro-regiões do estado. Instalada na cidade de Ribeira do Pombal, região do Semi-
árido Nordeste II da Bahia, distante 284 Km da capital, a Faculdade Dom Luiz de
Orleans e Bragança representa o Grupo Dom Pedro II no cumprimento de sua
missão institucional frente a sociedade baiana.
Na continuidade de sua proposta de expansão, o seu PDI propõe o
Credenciamento em EaD da Faculdade Dom Pedro II, contemplando a estratégia do
Grupo em alcançar novas micro-regiões da Bahia, alem de pontos estratégicos no
âmbito da cidade do Salvador e de Ribeira do Pombal já contemplados pelo ensino
presencial, pois entende a Mantenedora que com o EaD poderá contemplar outros
públicos que só se adequam a educação a distancia.
Propôs assim 05 (cinco) pólos no âmbito do Estado da Bahia:
 Polo de Salvador 1 (sede): no bairro do Comércio e entorno, contemplando
inclusive os municípios circunvizinhos (Ilha de Itaparica e de Vera Cruz há
cinquenta minutos de barco do bairro do Comércio);
 Polo Salvador 2: na Av. Suburbana, extensão geográfica da região da Cidade
Baixa, contemplando aquele entorno e cidades da RMS próximas (há 30 min
de carro);
 Polo de Ribeira do Pombal: no semi-árido Nordeste II da Bahia, a cidade de
Ribeira do Pombal e sua micro-região;
 Polo de Jacobina: na mesorregião centro-norte da Bahia, a cidade de
Jacobina e sua micro-região;
 Pólo de Ipiaú: na Regiao Litoral Sul da Bahia, a cidade de Ipiaú, Itagibá (dista
apenas 8 Km de Ipiaú) e mais toda a sua micro-região.
Por conseguinte, pretende a IES alcançar as demais regiões da Bahia, e, no
PDI seguinte, as do Brasil também.
Quanto a oferta de graduação, a proposta inicial contempla o Curso de
Bacharelado em Administração, tendo em vista ser um dos cursos de maior
demanda atualmente no Brasil, sem que as vagas disponíveis alcancem todas as
regiões do País. A necessidade nacional de formação de administradores corrobora
com essa proposta, como fator estratégico fundamental para o crescimento regional
e nacional.
Num segundo momento, pretende a IES ofertar os cursos de Licenciatura em
Pedagogia, Bacharelados em Serviço Social e em Ciências Contábeis, e os Cursos
Superiores de Tecnologia em Gestão de RH, Processos Gerenciais, Gestão de TI,
Logística e Redes de Computadores, que vão ser solicitados oportunamente ao
Ministério da Educação, tendo em vista a importância dos mesmos frente às
demandas socioeconômicas das regiões a serem contempladas.
Dessa forma, listamos abaixo a proposta institucional da Faculdade Dom
Pedro II quanto ao seu Credenciamento de EaD, com vistas ao ciclo 2014 a 2018:
 Credenciamento da Faculdade Dom Pedro II para atuar no âmbito da
Educação à Distancia, com 05 (cinco) pólos iniciais: Salvador - bairro do
Comercio e entorno, Salvador - Av. Suburbana e entorno, cidade de Ribeira
do Pombal e respectiva micro-região, cidade de Jacobina e respectiva microregião, cidade de Ipiaú e respectiva micro-região;

Credenciamento de novos pólos no âmbito do território baiano, contemplando
as demais microrregiões do estado;
 Autorização do Curso de Bacharelado em Administração na modalidade EaD;
 Autorização do Curso de Licenciatura em Pedagogia, Bacharelados em
Serviço Social e em Ciências Contábeis, e os Cursos Superiores de
Tecnologia em Gestão de RH, Processos Gerenciais, Gestão de TI, Logística
e Redes de Computadores.
2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
2.1 Concepções Pedagógicas do Curso
O Curso de Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas destina-se à
formação de professores para as séries finais do Ensino Fundamental e Ensino
Médio e também em outras áreas especificas da biologia. Como educador, deverá
possuir uma sólida formação pedagógica e básica, com adequada fundamentação
teórica-prática que inclua o conhecimento do padrão de diversidade dos seres vivos,
suas relações filogenéticas e evolutivas e também as distribuições e relações com o
ambiente em que vivem, sempre com consciência da realidade em que vai atuar
e da necessidade de se tornar agente transformador dessa realidade, na busca da
melhoria da qualidade de vida da população humana, compreendendo a sua
responsabilidade na preservação do meio ambiente.
Nas últimas décadas, as Ciências Biológicas têm experimentado um notável
processo de acúmulo de conhecimento e expansão das áreas de atuação
profissional. Novos conceitos e práticas foram desenvolvidos e uma quantidade
enorme de informações foi gerada.
Observa-se que houve nos últimos anos um aumento na população escolar,
havendo também a necessidade de formação de professores com boa qualificação
nas áreas de ciências naturais. Esses professores seriam responsáveis por discutir,
no ambiente escolar, temas importantes como a crescente preocupação da
humanidade com o ambiente da Terra e as inovações tecnológicas.
Por um lado, mudanças globais na temperatura, subida do nível do mar,
destruição da camada de ozônio, expansão de novas doenças e enorme perda de
biodiversidade indicam que a ação do homem sobre o planeta já atingiu um limite
crítico. Por outro lado, o desenvolvimento biotecnológico tem levado governos e
empresas a grandes investimentos, gerando importantes impactos científicos,
sociais e econômicos.
É neste contexto que se observa a grande importância da formação de
professores de biologia capazes de perceber e planejar ações que envolvam
educação e ciência. Desta forma, tais profissionais seriam capazes de oferecer
novas alternativas, por meio da educação formal, com o intuito de formar cidadãos
autônomos,
com
capacidade
crítica
e
agentes
transformadores
de sua
realidade.
2.2 Área de Atuação do Curso e Inserção Local e Regional
A crescente necessidade, cada vez mais premente, dos jovens ingressarem
no mercado de trabalho, tem dificultado, para muitos deles, a obtenção de
qualificação superior em diversas áreas. No caso do magistério do ensino
fundamental e médio, um dado significativo, é a evasão que vem acontecendo nos
cursos de Licenciatura em Ciências Naturais, registrada nas Instituições de Ensino
Superior do país, particularmente nas da Região Nordeste. Tal evasão ocorre
principalmente devido à impossibilidade do aluno conciliar as atividades de
estudante com as de um profissional frente a organização acadêmica dos cursos
universitárias que, na sua maioria, distribuem os horários durante todo o dia.
Se considerarmos ainda a expansão do Ensino Fundamental e Médio
decorrente do crescimento populacional e da universalização do acesso à escola,
constatamos que, num horizonte de curto prazo, o número de professores formados
pelos cursos de Licenciatura existentes no Estado da Bahia não será suficiente
para atender a essa demanda, principalmente na área de Ciências Naturais
(Matemática, Física, Química e Biologia). Além disso, ocorre a falta de interesse
por parte dos recém-formados em atuarem no interior, o que pode ser minimizado
pela utilização de recursos humanos da própria região.
Portanto, estes fatores, em conjunto, são de extrema relevância para a criação
de cursos de Licenciatura no interior do Estado da Bahia concentrados em turnos
específicos, viabilizando o acesso aos que necessitam conciliar a atividade de
estudante com a atividade profissional.
A Biologia é a ciência que estuda os seres vivos, a relação entre eles e o
meio ambiente, além dos processos e mecanismos que regulam a vida. Desta forma,
profissionais formados nesta área do conhecimento têm papel preponderante nas
questões que envolvem o conhecimento da natureza. A diretriz curricular para os
cursos de Ciências Biológicas cita como algumas das competências e habilidades
do biólogo estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade, além de
entender o processo histórico de produção do conhecimento das Ciências
Biológicas,
referente
a conceitos/princípios/teorias, bem como se portar como
educador, consciente de seu papel na
formação de
cidadãos,
inclusive na
perspectiva socioambiental.
Desta forma, o currículo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
deve possibilitar a compreensão de que a vida se organizou através do tempo,
sob a ação de processos evolutivos, tendo resultado numa diversidade de
formas
sobre
as quais
continuam
atuando
as
pressões
seletivas. Esses
organismos, incluindo os seres humanos, não estão isolados. Ao contrário,
constituem sistemas que estabelecem complexas relações de interdependência. O
entendimento dessas interações envolve a compreensão das condições físicas do
meio, do modo de vida e da organização funcional interna própria das diferentes
espécies e sistemas biológicos.
Contudo, particular atenção deve ser dispensada às relações estabelecidas
pelos seres humanos, dada
a
sua
especificidade.
Em tal abordagem, os
conhecimentos biológicos não se dissociam dos sociais, políticos, econômicos e
culturais. Sabe-se que, durante toda a vida, o ser humano constrói uma série de
conhecimentos e percepções acerca de tudo que lhe cerca e do que é
vivenciado.
podendo
Isso pode ser considerado como um conhecimento pré-existente,
este
ser
um
facilitador
ou
um complicador no processo ensino-
aprendizagem. Alguns autores citam que tais concepções são caracterizadas como
construções pessoais dos alunos que foram elaboradas de forma espontânea.
Pozo (1998) cita ainda que a utilização das concepções alternativas em sala de aula
visa organizar e dar sentido às diversas situações de ensino e conteúdos a serem
ministrados. Se esta visão não é utilizada dentro das Instituições de Ensino Superior,
principalmente nas Licenciaturas, que tipo de educadores será formado? Mortimer
(2000) acredita que o ensino efetivo em sala de aula depende também de um
elemento facilitador, representado pelo professor.
O mais importante no processo de ensino e aprendizagem são as etapas de
construção do conhecimento percorridas por professores e alunos (Mortimer,
2000) para criar ou construir o conhecimento, favorecendo as gerações futuras
para que seja possível reduzir os problemas deixados por vários anos e que
afetam principalmente a vida. Neste contexto, Carvalho et al. (2005) citam que a
globalização
provoca
efeitos
que
reforçam
concepções consumistas,
individualistas e utilitaristas, o que nos leva a ter uma postura de arrogância
intelectual e ambiental.
Por ter a vida como tema, a educação científica se constitui em recurso
privilegiado
com
vistas
à
superação
desse
quadro. Ela deve procurar
conscientizar as futuras gerações para a nossa condição de seres vivos,
humanos sim, mas, principalmente por isso, falíveis em nossas formas de
utilizar, compreender e modificar o mundo em que vivemos. Nessa empreitada, uma
aproximação literal e afetiva entre humanos e os demais integrantes do mundo
vivo, representa um passo fundamental. Afinal, ninguém conhece algo com o que
não teve contato, com o que não conviveu, verdadeiramente. Da mesma
forma, ninguém pode gostar daquilo que não conhece e tampouco deseja
conhecer aquilo de que não gosta.
As novas perspectivas éticas e antropológicas aqui esboçadas nada têm de
conformistas. Para que possam ser efetivamente praticadas, deverão conduzir a
transformações econômicas, sociais, culturais e políticas de grande profundidade,
exigindo uma mudança de rumos para o conjunto dos seres humanos nas suas
relações com a natureza. A educação deverá colocar-se a serviço destas
transformações profundas,
favorecendo a construção de novas formas
de
subjetividade e de cidadania na escola, dotando os alunos dos atributos
teóricos e práticos para que eles utilizem, compreendam e transformem o
mundo da forma mais responsável possível.
Nesse contexto, uma importante contribuição do curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas poderá ser oferecida na medida em que estes proporcionem
a alfabetização cientifica e a apreensão e valorização do fenômeno vida (Carvalho
et al. 2005). Esta deve ser a linha norteadora para a formação dos futuros
professores de biologia. Que os novos profissionais possam atuar como
construtores de jovens e adultos, na defesa e melhoria da qualidade de vida para
todos os seres.
2.3 Vagas
O presente PPC propõe 200 vagas anuais, das quais, 100 matutinas e 100
noturnas.
2.4 Perfil do Egresso
O futuro professor de biologia deve ser um mediador capaz de orientar o
processo de aprendizagem dos seus alunos, consciente do seu papel na
formação de cidadãos críticos e da sua contribuição e responsabilidade na
transformação da realidade, na busca da melhoria da qualidade de vida da
população.
Sua atuação deverá ser preponderante na preservação do meio
ambiente. Devido a sua sólida formação nos princípios e teorias da biologia, ele será
capaz de lidar tanto no nível técnico quanto experimental, na elaboração e execução
de projetos, sendo capaz de relacionar ciência, tecnologia e sociedade,
compreendendo as interações dos sistemas biológicos.
Compete ao professor de ciências e biologia desenvolver situações e
estratégias didáticas que favoreçam o
desenvolvimento do
conhecimento
de
forma critica e autônoma, possibilitando integrar a dimensão pedagógica ao
conhecimento cientifico formal. Compete ao biólogo organizar, participar e
coordenar
projetos
ou pesquisas científicas básicas, ou aplicadas, nos vários
setores da biologia ou a ela ligados, bem como os que se relacionam à preservação
da biodiversidade, biotecnologia,
saneamento
e
melhoramento
do
meio
ambiente, executando direta ou indiretamente atividades resultantes desses
trabalhos. Também compete a ele orientar, dirigir, assessorar, prestar consultoria,
realizar perícias, emitindo e assinando laudos
técnicos
no âmbito
de sua
especialidade a empresas privadas ou ao setor público e outras entidades.
Desta forma, o licenciado em biologia
pode
exercer
a
sua
profissão
principalmente em instituições de Ensino Fundamental, Médio e Superior, empresas
públicas e privadas, indústrias de alimentos, de fertilizantes, de produtos
farmacêuticos e biotecnológicos, secretarias e fundações de meio ambiente e
ciência e tecnologia, unidades de conservação, museus, herbários e biotérios.
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pretende oferecer uma visão
geral de todas as áreas da Biologia e permitir ao profissional atuar no ensino das
Ciências Biológicas. As atividades a serem desenvolvidas pretendem melhorar o
ensino
das
Ciências Biológicas na Região, através de projetos contínuos
desenvolvidos por alunos e professores do curso para integrar a Faculdade e
as escolas do ensino básico. Pretende também desenvolver e aperfeiçoar no
aluno o espírito observador, o senso crítico, a capacidade para o ensino e
pesquisa,
o compromisso
com
a
conservação
da
biodiversidade
e
as
habilidades necessárias para diagnosticar e resolver questões inerentes às
Ciências Biológicas.
2.5 Habilidades e Competências
Principais habilidades e competências a serem desenvolvidas são:

Possuir uma formação pedagógica teórico-prática, que permita a
compreensão dos vários fatores que influenciam o processo de
ensino aprendizagem;
Possuir uma formação teórico-prática que permita a compreensão

ampla do conhecimento das Ciências Biológicas e o exercício crítico de
sua profissão;

Possuir forte embasamento do método científico e sua aplicabilidade
na pesquisa em Ciências Biológicas;

Desenvolver ações estratégicas para diagnóstico de problemas,
encaminhamento de soluções e tomada de decisões no âmbito
educacional;

Utilizar o conhecimento socialmente acumulado na produção de
novos conhecimentos;

Ser capaz de trabalhar em grupos interdisciplinares
para
a
resolução de questões ambientais;

Prestar consultorias e perícias, dar pareceres e atuar no sentido de
que a legislação, relativa à área de Ciências Biológicas seja cumprida;

Adaptar-se à dinâmica do mercado de trabalho e desenvolver
idéias inovadoras e ações estratégicas capazes de ampliar e
aperfeiçoar sua área de atuação.
2.6 Objetivos do Curso
No sentido geral, o objetivo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas visa
formar profissionais para atuarem de forma competente e responsável no
diversificado, amplo e emergente campo de atuação do professor de biologia.
Objetivos Específicos:

Formar professores de Ciências e Biologia para o Ensino Fundamental e

Médio;

Construir e/ou melhorar o senso crítico e a criatividade dos alunos;

Disseminar conhecimentos sobre a natureza e o meio ambiente, visando

à melhoria da qualidade de vida;

Desenvolver e aplicar técnicas de ensino e pesquisa, oferecendo aos
alunos, a oportunidade de iniciar um projeto através de programas de
Iniciação Científica nas diversas áreas da biologia;

Desenvolver com os alunos uma concepção de professor-pesquisador na
área de ensino de ciências, como veículo de rupturas
com
posturas
tradicionais de ensino-aprendizagem-avaliação e mudanças das ações
escolares e das práticas pedagógicas;

Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a
planejar,
coordenar,
supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades relacionadas
com a biologia e o ensino.
2.7 Matriz
FACULDADE DOM PEDRO II
LICENCIATURA EM BIOLOGIA
DISCIPLINAS
C.H.
SEMESTRE
01
Sociedade e Tecnologia*
60h
10
Bioética*
60h
10
Biologia Celular e Molecular*
60h
10
Química Geral*
60h
10
Metodologia Científica*
60h
10
Anatomia Humana*
60h
10
360 h
60 h
Genética
60h
10
Física Geral
60h
10
Parasitologia
60h
10
Psicologia da Aprendizagem
60h
10
Estrutura e Funcionamento do Ensino
60h
10
Microbiologia
60h
10
360 h
60 h
Imunologia
60h
10
Bioquímica
60h
10
Embriologia e Histologia
60h
10
Hematologia
60h
10
Total
02
Total
03
P.E.
Fisiologia Humana
60h
10
Didática das Ciências
60h
10
360 h
60 h
Morfologia e Anatomia Vegetal Botânica I**
60h
10
Fundamentos em Geologia **
60h
10
Biofísica **
60h
10
Metodologia e Prática de Ensino I **
60h
10
Educação Ambiental **
60h
10
Saúde Coletiva**
60h
10
360 h
60 h
140 h
----
Metodologia da Pesquisa I
60h
10
Biologia dos invertebrados - Zoologia I
60h
10
Biologia e Taxonomia de Criptógamas e
Fanerógamas - Botânica II
80h
10
Fundamentos de Paleontologia
60 h
10
Metodologia e Prática de Ensino II
60h
10
460 h
50 h
140 h
----
Fisiologia Vegetal - Botânica III
60h
10
Fisiologia Animal Comparada I
60h
10
Ecologia de Ecossistemas
60h
10
Total
04
Total
05
Estágio em Docência I
Total
06
Estágio em Docência II
Biologia dos Invertebrados II - Zoologia II
60h
10
Bioestatistica
60h
10
440 h
50 h
Total
07
Estágio em Docência III
140 h
Biologia Marinha e de Estuários - Botânica
IV
60h
10
Metodologia da Pesquisa II
30 h
10
Libras
30 h
10
Fisiologia Animal Comparada II
60h
10
Biotecnologia
60h
10
Biologia dos vertebrados - Zoologia III
60h
10
440 h
60 h
Total
Carga Horária com Estágio Curricular
2.780 h 400 (P.E.)
TCC
100 h
Atividades Complementares
200 h
Carga Horária Total do Curso
C.H.: Carga Horária
P.E.: Prática de Ensino
3.490 h
* Essa disciplinas serão contempladas de forma direta pelo eixo transversal
“Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, conforme Lei n° 11.645 de
10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004”, mediadas pelo Prof.
Dr. Dequex Araújo na disciplina “Bioética”. Vale salientar que, esse eixo transversal,
também é contemplado de forma indireta nas demais disciplinas do curso.
** Essa disciplinas serão contempladas de forma direta pelo eixo transversal
“Políticas de educação ambiental, conforme Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e
Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002”, mediadas pela Profa. MSC Luzia Barreto
Barbosa na disciplina “Educação Ambiental”. Vale salientar que, esse eixo
transversal, também é contemplado de forma indireta nas demais disciplinas do
curso.
2.8 Ementas
1º SEMESTRE
SOCIEDADE E TECNOLOGIA
Ementa
Paradigmas da pós-modernidade. Tecnologia e poder. Identidade cultural,
informática e realidade virtual. As novas tendências dos sistemas sócio-técnicos.
Educação e desafios da realidade virtual: ciberespaço, ecologia cognitiva, novas
fontes do poder Bibliografia efetivamente adotada:
Bibliografia Básica:
CASTELLS, MANUEL. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
GIDDENS, ANTHONY. Introdução. In As Conseqüências da Modernidade. São
Paulo, 1991.
LEVY, PIERRE. CIBERCULTURA. São Paulo: ed.34, 2003
Bibliografia Complementar:
POSTMAN, NEIL. As defesas destruídas. In Tecnopólio. São Paulo: Nobel, 1992.
HARVEY, DAVID. MODERNIZAÇÃO. In Condição Pós-moderna. São Paulo:
Edições Loyola. 21 ed. 2004.
RAMOS DE OLIVEIRA. A Escola, esse mundo estranho. Teoria Crítica e Educação.
Petrópolis, Vozes, 1995
WEBER, MAX. A Ascese e o Espírito do Capitalismo. In A Ética Protestante e o
Espírito do Capitalismo. São Paulo; Abril Cultural, 1974
BIOÉTICA
Ementa
Fundamentos ético-filosóficos. Origem e evolução da Bioética.
Declaração dos
Direitos Humanos. Aspectos bioéticos do nascimento, da vida e da morte.
Reprodução Assistida. Clonagem. Aborto. Pesquisa com Seres Vivos. Transplantes
de órgãos e tecidos. Eutanásia, Distanásia e Mistanásia. Negligência, Imperícia e
Imprudência. Mercado primitivo tecnológico: compra, venda e aluguel de pares
do
corpo
humano. Liberdade científica e responsabilidade científica, omissão,
tolerância e radicalidade.
Bibliografia Básica
MOSER. A. Biotecnologia e bioética: Para onde vamos? 3ª ed. Petrópolis: Vozes
2004.
PESSINI, L.; BARCHIFONTAINE, C. Problemas atuais de Bioética. São Paulo:
Loyola, 2005.
SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 6ª ed. Atlas, 2005
Bibliografia Complementar:
MOURA,R.A. Ética no ambiente do trabalho.1ª ed São Paulo, 2005
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. 31ª ed Petrópolis : Vozes, 2006
OGUISSO,T. ZOBOLI, E. Ética e Bioética: Desafios para a Enfermagem e a Saúde,
1 ed. São Paulo: Manole, 2006.
LA TAILLE, Yves de. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
NOVAES, Adauto. Ética: vários autores. São Paulo: Companhia das letras
BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
Ementa
Célula: Estrutura, composição química, Ciclo e Mecanismos De Transporte.
Secreção Celular. Núcleo: Organização do Material Genético. Replicação do DNA e
Hereditariedade. Gene: Estrutura e Função. Mecanismo de Transcrição e Tradução.
Regulação Gênica. Herança Cromossômica e Herança gênica.
Bibliografia Básica
DE ROBERTIS E. M. F; JOSE, H. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4º
Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006;
JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8º ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogana, 2005.
ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução a
biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 2ª Ed., 2006.
Bibliografia Complementar
BURNS, G. w; BOTTINO, P. J. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
2004.
LINHARES, Sérgio. Biologia das populações: Genética, ecologia e evolução.
1980. São Paulo: Ática.
GRIFFITHS A. J. F; et al. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004 (com CD-rom).
FUTUYMA, Douglas J.. Biologia evolutiva. 2ª .ed. Ribeirão Preto:, 2002 631 p.
QUÍMICA GERAL
Ementa
Propriedades gerais da matéria. Estequiometria. Periodicidade química. Ligações
químicas e forças intermoleculares. Soluções. Equilíbrio químico. Teorias ácidobase. Termodinâmica química. Tópicos em Química Ambiental. Nomenclatura,
propriedades físicas e químicas, principais reações das funções orgânicas.
Bibliografia Básica
ALLINGER, N.L. et al. Química orgânica. Guanabara, Rio de Janeiro.1976. 2ª Ed.
RUSSEL, J.B. Química geral. 2a ed. Makron, São Paulo. 1994.
BARBOSA, L.C.A. Química orgânica. Editora da UFV, Viçosa. (Pearson Prentice
Hall, 2011.)
Bibliografia Complementar:
BARROS, H.L.C. Forças intermoleculares, sólidos, soluções. EDUFMG, Belo
Horizonte. 1993.
MASTERTON, W.L.; SLOWINSKI, J. & STANITSKI, C.L. Princípios de química.
Guanabara, Rio de Janeiro.1990.
O’ CONNOR, R. Fundamentos de química. Harper & Row, São Paulo. 1977.
QUAGLIANO, J.V. & VALLARINO, L.M. Química. 3a ed. Guanabara, Rio de Janeiro.
1973.
WHITE, E.H. Fundamentos de química para as ciências biológicas. Edgard Blucher,
São Paulo. 1988
MORFOLOGIA E ANATOMIA VEGETAL (BOTÂNICA I)
Ementa
Estudo da estrutura geral dos vegetais e sua importância ecológica e econômica.
Estudo da célula, tecidos e morfologia externa e interna dos órgãos vegetativos e
reprodutivos das plantas (com ênfase nas angiospermas).
Bibliográfia Básica
APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S.M. 2006. Anatomia
Vegetal. 2ªed. Editora UFV. Viçosa. 438p.
RAVEN, P., EVERT, R. & EICHHORN, S. 2007. Biologia Vegetal. 7ªed. Ed.
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 830p.
VIDAL, W.N. & VIDAL, M.R.R. 2000. Botânica – Organografia. Editora UFV
(Universidade Federal de Viçosa). Viçosa.124p.
Bibliografia Complementar
BONA, C., BOEGER, M.R. & SANTOS, G.O. 2004. Guia ilustrado de anatomia
vegetal. Holos. Ribeirão Preto. 80p.
ESAU, K.1974. Anatomia das plantas com sementes. E. Blucher. São Paulo. 293p.
GONÇALVES, E.G. & LORENZI, H. 2007. Morfologia vegetal: organografia e
dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Instituto Plantarum. São
Paulo. 416p.
OLIVEIRA, FERNANDO. AKISUE, GOKithi. Fundamento de farmacobotânica e
morfologia vegetal. 3ª Ed. SP. Atheneu. 2009
ANATOMIA HUMANA
Ementa
Introdução ao estudo da Anatomia: conceito, nomenclatura, eixos e planos de
estudos. Estudo dos sistemas: ósseo, articular, muscular, urogenital, digestivo,
respiratório e circulatório
Bibliografia Básica
GRAY, Henry; GROSS, Charles Mayo. Anatomia. 37.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
koogan, 1995.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A . Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo:
Atheneu, 2005.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C.A . Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2.ed.
São Paulo; Atheneu, 2006.
Bibliografia Complementar
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000. v.1 e 2.
ROHEN, Johannes W Baurueri. Anatomia Humana: atlas fotográfico de anatomia
sistêmica e regional. 5. ed. São Paulo: Manole, 2002.
MACMINN, Patrícia. Atlas colorido de anatomia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
JACOB,S.W; FRANCONE, C.A; LOSSOW,W.J. Anatomia e Fisiologia Humana. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan,1990
MOORE, Kaith L. Anatomia orientada para a clínica. 4ª. Ed. Rio de Janeiro: 2001
1023 p.
2º SEMESTRE
GENÉTICA
Ementa
Bases Biológicas da Herança – Citogenética. Mitose e Meiose – Gametogênese
normal. Cromossomos
Humanos. Aberrações Cromossômicas Numéricas e
Estruturais. Diferenciação Sexual. Tipo de Herança. Herança Autossômica simples.
Herança ligada ao sexo. Herança poligênica. Polialelia. O ambiente e a expressão
Gênica. Expressividade variável. Efeito materno. Interação Gênica. Mal formações
congênitas. Ação do ambiente circundante sobre a Expressão Gênica. Código
Genético – Duplicação, Transcrição e Síntese de proteínas. Bases químicas da
mutação. Manipulação do material genético. Hemoglobinopatias. Erros Inatos do
Metabolismo. Genética mendeliana. Interação gênica. Probabilidades na genética.
Determinação do sexo e herança ligada ao sexo. Ligação gênica e mapeamentro
cromossômico. Alelos múltiplos. Variações cromossômicas estruturais e numéricas.
Herança quantitativa. Noções de genética de populações
Bibliográfia Básica:
ALBERTS, B. ET AL. (2010) Biologia Molecular da Célula. 5ª edição. Porto Alegre:
Artmed.
GRIFFTIHS, A. J. F. ET AL. (2008). Introdução à Genética. 9ª edição Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.
JUNQUEIRA, L.C. E CARNEIRO, J. (2005). Biologia Celular e Molecular. 8ª edição
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
SNUSTAD, D. P. E SIMMONS, M. J. (2008). Fundamentos de Genética. 4ª edição.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Bibliográfia Complementar:
BORGES-OSÓRIO, M.R. E ROBINSON, W.M. (2001). Genética Humana. 2ª edição.
Porto Alegre: Artmed.
OTTO, P. G., OTTO, P. A. E FROTA-PESSOA O. (2004). Genética Humana e
Clínica. 2ª edição. São Paulo: Roca.
VOGEL, F. E MOTULSKY, A.G. (2000). Genética Humana, problemas e
abordagens. 3ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
GRIFFITHS, A.J.F.; MILLER, J.R.; SUZUKI, D.T.; LEWONTIN, R.C.; GELBART,
W.M.: Introdução
à Genética. 7ed. Guanabara Koogan, 2002.
BORGES-OSÓRIO, M.R.; ROBINSON, W.M. Genética Humana. 2 ed. Artmed, 2001.
LEWIN, B. Genes VI. Oxford University Press, 1997.
BROWN, T. Genética: Um Enfoque Molecular. 1ed. Guanabara Koogan, 1999
FÍSICA GERAL
Ementa
Noções básicas sobre a Ciência e a Física e estudo de alguns fenômenos físicos,
com análise qualitativa e quantitativa, priorizando sua aplicação em temas
relevantes para a biologia.
Bibliografia Básica
CARRON, W.; GUIMARÃES, O. As Faces da Física. São Paulo: Editora Moderna,
2006.
MÁXIMO, Antônio e ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física. Vol I, II, III. 5. ed. São
Paulo: Scipione, 2001.
RAMALHO, F. J; FERRARO, N.G.; SOARES, P. A. T. Os fundamentos da Física.
Vol. I, II e III. São Paulo: Editora Moderna, 2003.
Bibliografia Complementar
CALÇADA, C. S.; SAMPAIO, J.L. Física Clássica. Vol. I, II, III e IV. São Paulo: Atual
Editora LTDA, 1998.
GASPAR, A. Física. Vol. I, II e III. São Paulo: Editora Ática, 2004.
HENEINE. I. F. Biofísica básica. Editora: Ateneu, São Paulo, 2005;
SARVIER, E. C. G. Biofísica. 2007
BIOLOGIA DOS INVERTEBRADOS I (ZOOLOGIA I)
Ementa:
Protozoa – porífera – placazoa – cniidaria – ctenophora – platyhelmintes –
gnathostomuldea – mesozoa – nermetinea – aschelmintes – sipunculida e mollusca.
Princípios de sistemática e taxonomia. Classificação zoológica; Invertebrados:
caracterização e importância dos protozoários, Porifera, Cnidaria, Platyhelinthes,
Nemata, Annelida, Mollusca, Arthropoda, Echinodermata;
Bibliográfica Básica:
BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. Invertebrados. 2ª. ed. Guanabara, Rio de Janeiro.
2007.
RUPPERT, E.E. & BARNES, R.D. Zoologia dos inverterbrados. 6a ed. Roca, São
Paulo. 1996.
RAVEN, P.H., EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. 6a ed. Guanabara,
Rio de Janeiro. 2001.
Bibliografia Complementar:
HICKMAN, C.P.; ROBERTS, L.S. & LARSON, A. Princípios integrados de Zoologia.
11a ed. Guanabara, Rio de Janeiro. 2003.
NEVES, D.P., MELO, A.L., GENARO O. & LINARDI, P.M. Parasitologia humana. 10a
ed. Atheneu, Belo Horizonte. 2000.
RUPPERT, EDWARD E. et al.
2005. Zoologia dos invertebrados.
7. ed. São
Paulo: Roca, 1145 p.
STORER, T.I.; USINGER, R.L.; STEBINS, R.C. & NYBAKKEN, J.W. Zoologia Geral.
6a ed. Nacional, São Paulo. 2002.
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
Ementa
Estudo de teorias psicológicas sobre o desenvolvimento socioafetivo, cognitivo e os
processos
de
ensino-aprendizagem em
diversas
fases
da
vida
humana,
considerando o indivíduo nas suas dimensões biológica, cultural e socioeconômica e
implicações pedagógicas.
Bibliográfia Básica:
CASTORINA, J. A. et al. Piaget-Vygotsky: novas contribuições para o debate. 6. ed.
São Paulo: Ática, 2003.
COLL, C., Palacios, J., Marchesi, A. (Orgs.). Desenvolvimento Psicológico e
Educação: Psicologia Evolutiva. Trad. Francisco Franke Settineri e Marcos A. G.
Domingues. vols. 1 e 2. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
LA TAILLE, Yves, OLIVEIRA, Marta Kohl e DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygostky e
Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 18. ed. São Paulo: Summus, 1992.
RÊGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação.
Petrópolis: Vozes, 1995.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Ana Rita S. A emoção na sala de aula. 2. ed. Campinas, São Paulo:
Papirus, 2001
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. São Paulo: Artes Médicas,
1998.
BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas,
2001.
CARRARA, Kester (Org.). Introdução à psicologia da educação: seis abordagens.
São Paulo: Avercamp, 2004.
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO
Ementa
Estudo da estrutura legal e do funcionamento da educação brasileiro nos seus
níveis, com enfoque especial na Educação Básica. Legislação educacional. Políticas
educacionais. A realidade da educação brasileira.
Bibliografia Básica
BRZEZINSKI, Iris (org). – LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo. Ed. Cortez.
CURY, Carlos Roberto Jamil. – Medo à liberdade e compromisso democrático. Lei
de Diretrizes e bases e Plano Nacional de Educação. São Paulo. Editora do Brasil.
LIMA, Adriana F. Santos de Oliveira. Pré-escola e alfabetização: uma proposta
baseada em P. Freire e J. Piaget, Petrópolis. Editora Vozes, 1996
Bibliografia Complementar
BREZENZISKI, I. (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São
Paulo: Cortez, 1997.
MENEZES, João G. de Carvalho, et al. – Estrutura e Funcionamento da Educação
Básica. – Leituras. São Paulo. Ed. Pioneira.
SAVIANI, D. – A nova Lei da educação – LDB, Trajetória, Limites e Perspectivas.
Campinas. Autores Associados.
OLIVEIRA, R. P.; ADRIÃO, THERESA (orgs.) Organização do ensino no Brasil:
níveis e modalidades na constituição federal e na LDB. São Paulo: Xamã, 2002.
BIOLOGIA E TAXONOMIA DE CRIPTOGRAMAS (BOTÂNICA II)
Ementa
Evolução e classificação dos seres vivos. Noções de nomenclatura botânica.
Caracterização, biologia, evolução, taxonomia e importância dos grandes grupos de
Algas, Fungos, Briófitas e Pteridófitas.
Bibliografia Básica
AGAREZ, F.V.; PEREIRA, C. & RIZZINI, C.M. 1994. Botânica-Angiospermae.
Âmbito Cultural Edições Ltda, Rio de Janeiro, 256p.
ANDREATA, R.H. & TRAVASSOS, O.P. 1989. Chaves para determinar as famílias
de Pteridophyta, Gymnospermae e Angiospermae. Ed. Universidade Santa Úrsula,
Rio de Janeiro, 134p.
BARROSO, G.M. ET Al. 1991. Sistemática de Angiospermas do Brasil. Volumes I, II
e III. UFV, Viçosa.
BARROSO, G.M. ET Al. 1999. Frutos e Sementes-Morfologia aplicada à sistemática
de dicotiledôneas. UFV, Viçosa, 443p.
Bibliografia Complementar
JUDD, W. S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOGG, E.A. & STEVENS, P.F. 1999. Plant
Systematics: A Phylogenetic approach. Sinauer Associates, Inc, U.S.A. 464p.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. 1992. Biologia Vegetal. 5º edição.
Ed. Guanabara Koogan.
728 p.
SINGH, G. PLANT SYSTEMATICS. USA: Science Publishers, 1999. 258 p.
VIDAL, W.N. & VIDAL, M.R.R. 1995. Botânica – Organografia. UFV, Viçosa, 114p
3º SEMESTRE
BIOLOGIA E TAXONOMIA DE FANERÓGAMAS (BOTÂNICA III)
Ementa
Princípios e métodos da Sistemática de Fanerógamas. Caracterização, morfologia,
reprodução, importância, tendências evolutivas e adaptativas e sistemática de
Gimnospermas (Divisões Cycadophyta, Ginkgophyta, Coniferophyta, e Gnetophyta)
e Angiospermas (Divisão Magnoliophyta). Caracteres diagnósticos das principais
famílias de Gimnospermas e Angiospermas. Princípios da classificação filogenética
das Angiospermas.
Caracterizar a organografia e a taxonomia de Gimnospermas e Angiospermas,
estabelecendo as relações evolutivas e a importância para os seres vivos
correlacionando os conteúdos de sala de aula com a prática de Biologia.
Organografia vegetal. Biologia e Taxonomia de Gimnospermas e Angiospermas.
Linhas evolutivas. Importância econômica e ecológica. Técnicas de coleta,
herborização e determinação botânica.
Bibliográfia Básica
AGAREZ, F.V.; PEREIRA, C. & RIZZINI, C.M. 1994. Botânica-Angiospermae. Âmbito
Cultural Edições Ltda, Rio de Janeiro, 256p.
ANDREATA, R.H. & TRAVASSOS, O.P. 1989. Chaves para determinar as famílias
de PTERIDOPHYTA, GYMNOSPERMAE E ANGIOSPERMAE. Ed. Universidade
Santa Úrsula, Rio de Janeiro, 134p.
BARROSO, G.M. ET AL. 1991. Sistemática de Angiospermas do Brasil. Volumes I, II
e III. UFV, Viçosa.
BARROSO, G.M. ET AL. 1999. Frutos e Sementes-Morfologia aplicada à sistemática
de dicotiledôneas. UFV, Viçosa, 443p.
Bibliográfia Complementar
JUDD, W. S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOGG, E.A. & STEVENS, P.F. 1999. Plant
Systematics: A Phylogenetic approach. Sinauer Associates, Inc, U.S.A. 464p.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. 1992. Biologia Vegetal. 5º edição.
Ed. Guanabara Koogan. 728 p.
SINGH, G. PLANT SYSTEMATICs. USA: Science Publishers, 1999. 258 p.
VIDAL, W.N. & VIDAL, M.R.R. 1995. Botânica – Organografia. UFV, Viçosa, 114p.
BIOQUÍMICA
Ementa: Água, equilíbrio ácido-base, tampões. Biomoléculas: carboidratos, lipídios,
aminoácidos, proteínas, enzimas e co-enzimas. Metabolismo dos carboidratos,
lipídios e proteínas. Aspectos da Integração Metabólica
Bibliografia Básica
CHAMPE, P.C. Bioquímica ilustrada. 2.ed., Porto Alegre: Artes Médicas. 2000.
LEHNINGER, A.L.; NELSON, D. L. COX, M. M. Princípios de Bioquímica.
Trad.Arnaldo Antônio Simões e Wilson Roberto N. Lodi. 2a ed. São Paulo: Sarvier,
2000;
BERG, J.M. ET AL. Bioquímica.5 ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2004
Bibliografia Complementar
STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Koogan, 2000.
CONN,E.E. & STUMPF,P.K. Introdução a Bioquímica. São Paulo: Edgard Blucher,
2001.
DEVLIN,T.M. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 1Ed, São Paulo:
Edgard Blucher, 2003.
MURRAY,R.K. Harper: Bioquímica. 8.ed., São Paulo: Atheneu, 1998.
SACKHEIM,G.I. Quimica e Bioquímica para ciências biomédicas. São Paulo:
Manole,2004.
EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA
Ementa
Organização Tecidual e Técnica de Processamento histológico. Coloração H&E.
Bases gerais de histofisiologia da reprodução Humana. Fecundação, Clivagem e
Nidação, Formação das camadas germinativas, Disco embrionário, Formação do
tubo neural, Fechamento do embrião, Anexos embrionários (Formação da Placenta,
cordão umbilical, Bolsa d´água, Anomalias placentárias). Morfogênese externa.
Anomalias dos membros. Estudo morfofuncional dos tecidos do organismo humano
ao microscópio óptico e eletrônico. Tecidos: Epitelial, Conjuntivo
propriamente dito, Cartiloginoso, Ósseo e Ossificação, Sangue, Muscular e Nervoso.
Sistema tegumentar: Morfogênese e Histologia da Pele e dos Anexos cutâneos.
Sistema Digestivo:
Morfogênese do intestino primitivo e suas principais anomalias (Atresia de esôfago,
Estenose hipertrófica do piloro, Divertículo de Meckel, Megacólon congênito, Ânus
imperfurado). Histologia da cavidade bucal, dente, periodonto, glândulassalivares,
esôfago, estômago, intestinos, fígado, vesícula biliar e pâncreas. Seminário sobre
ahistofisiologia digestiva
Bibliográfia Basica
GARTNER, L. P. Tratado de Histologia em cores. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
GITIRANA,L.de B.Histologia:conceitos básicos dos tecidos. São Paulo:Atheneu,2004
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
MENDES FILHO,A. ; GERLY,A.de C.B. Histologia Prática. Editora EUFC,2000
.
Bibliografia Complementar.
GARTNER L.P.; HIATT, J.L. Tratado de Histologia. 1 ed. Editora Guanabara
Koogan. 1999.
MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 6 ed. Guanabara Koogan.
2000
SADLER T.W. Langman`s Medical Embryology. 7 ed. Williams e Wilkins Baltimore.
Waryland. USA. 1995.
STEVENS, A; LOWE, J. Texto e Atlas de Histologia. Guanabara Koogan. 1998.
BIOLOGIA DOS INVERTEBRADOS II (ZOOLOGIA II)
Ementa
Anelídeos e equinodermos, com ênfase nos exemplos da fauna regional. Introdução
aos artrópodes. Segmentação, tagmose, cefalizacao e apêndices segmentares.
Classificação. Subfilo Quelicerata. Classe Arachnida. Subfilo Crustacea. Classes
Malacostraca e Maxillopoda. Subfilo Myriapoda. Subfilo Hexapoda. Classe Insecta.
Filogenia dos artrópodes.
Bibliográfia Básica
RUPPERT, FOX & BARNES, RD. 2005. Zoologia dos Invertebrados. Uma
abordagem funcional -evolutiva. Sétima Edição. Roca Ltda. SP. 1145 pp.
HICKMAN, ROBERTS & LARSON. 2004. Princípios Integrados de Zoologia. 11a
Edição. Guanabara-Koogan. 846 pp.
BRUSCA, R. C. & BRUSCA, G.J. 2003. Invertebrates. 2a Edição. Sinauer
Associates, Inc. 936 pp.
Bibliografia Complementar:
AZEVEDO-FILHO, W. S. DE & PRATES-JUNIOR, P. H. de S. 2000.Técnicas de
coleta e identificação de insetos. Porto Alegre: EDIPUCRS. 97p.
RIBEIRO-COSTA, C. S. & MOREIRA DE ROCHA, R. 2006. Invertebrados. Manual
de Aulas Práticas. Holos Editora. 271 pp.
BARNES, R.S.K., CALOW, P., OLIVE, P.J.W. 1995. Os Invertebrados: uma nova
síntese. São Paulo:
Atheneu. 526p., il. (Biblioteca da PUCRS - 526p.592 B261ib)
BRUSCA, R.C., BRUSCA, G.J. 2003. Invertebrates. Sunderland: Sinauer, 936p. il.
(Biblioteca
da
PUCRS
-
592
B912i)
CORSEUIL, ELIO. 2003. Apostila de Entomologia. 3a. ed. Porto Alegre: Edição do
Autor,
124
RUPPERT, EDWARD E. et al.
p.
2005. Zoologia dos invertebrados.
il.
7. ed. São
Paulo: Roca, 1145 p.
PARASITOLOGIA
Ementa
Noções em imunoparasitologia. Sistemática em parasitologia. Biologia de parasitos
relevantes para o setor de higiene e vigilância sanitária de alimentos. Interação
parasitohospedeiro e manifestações clínicas. Diagnóstico clínico e laboratorial.
Tratamento convencional e fitoterápico. Profilaxia. Treinamento técnico e científico.
Bibliográfia Básica
BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 4
ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
NEVES, D.P. et al. Parasitologia humana. 11 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
NEVES, D.P.; Bittencourt Neto, J.B. Atlas didático de parasitologia. São Paulo:
Atheneu, 2006.
PARHAN, P. O sistema imune. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Bibliografia Complementar
CONSOLI R.A.G.B.; LOURENÇO-DE-OLIVEIRA, R. Principais mosquitos de
importância sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1998.
COURA, J.R. Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
FERREIRA, M.U.; FORONDA, A.S.; SCHUMAKER, T.T.S. Fundamentos biológicos
da parasitologia humana. São Paulo: Manole, 2003.
FORATTINI, O.P. 1973. Entomologia Médica. Vol. I – IV, São Paulo:Edgard Blucher.
FORATTINI, O.P. Culicidologia Médica. São Paulo: EDUSP, 2002.
MARCONDES, C. B. Entomologia médica e veterinária. São Paulo: Atheneu,. 2001.
NEVES, D. P.; SILVA, J. E. Coleta e preservação de insetos de importância médica.
Belo Horizonte: Coopmed, 1989.
REY, L. Bases da parasitologia médica. 3 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS
Ementa
Planejamento educacional, produção de materiais didáticos, planejamento e
simulação de avaliação diagnóstica dos procedimentos educacionais. Vivências,
discussões e elaboração de estratégias e procedimentos com suporte bibliográfico e
experimental.
Bibliografia Básica
ASTOLFI, J. P. DELAY, M. A didática das ciências. 4 ed. Campinas São Paulo:
Papirus, 2000.
ASTOLFI, J. P. DELAY, M. A didática das ciências. Campinas São Paulo: Papirus,
2000.
FAZENDA, I, ET ALLI. A prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo.
Ed. Papirus, 2005.
LUDKE, M. AT ANDRÉ, MARLI . Pesquisa em Educação: abordagens Qualitativas.
São Paulo. EPU, 2005.
Bibliografia Complementar
BRITTO, N. C. Didática Especial. 29ª ed São Paulo: Brasil S/a s/s, 2001.
BRUGER, P. Educação ou adrestramento ambientyal. Florianópolis. Letras, 2002.
PIMENTA, SELMA G. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e
prática. São Paulo,. Ed. Cortez, 2002.
RIANI, D. C. Formação de Professor. A contribuição de estágios supervisionados.
São Paulo. Ed. Lúmen, 2003.
4º SEMESTRE
HEMATOLOGIA
Ementa
Hematologia geral e citologia do sangue e medula óssea. Imunohematologia.
Hematopoiese.
Hemostasia
Hematológicos.
Noções
de
e
coagulação.
hemoterapia.
Interpretação
Hemograma
normal
dos
exames
e
alterado.
Fisiopatologia do eritrócitos,dos leucócitos e plaquetas.
Bibliografia Básica
CARVALHO, WILLIAM DE FREITAS. Técnicas médicas de hematologia e
imunohematologia. 7.ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2002.
HAYHOE, F.G.J. Atlas colorido de citologia hematológica. 3.ed. São Paulo: Artes
Médicas, 2000.
LORENZI, THEREZINHA F. ET AL. Manual de hematologia: propedêutica e clínica.
3.ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003.
Bibliografia Complementar:
Fundamentos e Práticas/editores Marco Antônio Zago, Roberto Paseto Falcão,
Ricardo Pasquini, São Paulo: Editora Atheneu, 2001;
Wintrobe-s clinical hematology, Lee GR, Foerster J, editors. Philadelphia; 2004
Fundamentos da Biologia Molecular. 4ª ed. Malacinski, G.M. Rio de Janeiro,
GuanabaraKoogan, 2005.
Biologia Celular. 2a ed. Bolsorver, S.R.; Hyams, J.S.; Shephard, E.A.; White, H.A.;
Wiedemann, C.G. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005.
BIOLOGIA DOS VERTEBRADOS (ZOOLOGIA III)
Ementa
Estudo da evolução, biologia, anatomia, morfologia, taxonomia. Distribuição e
adaptações dos Tetrapoda.
Bibliografia Básica
HILDEBRAND, MILTON. Análise da estrutura dos vertebrados. São Paulo: Atheneu
Editora São Paulo Ltda, 2006.
POUGH, F. HEYSER. ET AL. A Vida dos Vertebrados. São Paulo: Atheneu Editora
São Paulo Ltda, 2003.
SCHIMDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal: adaptação ao meio ambiente. São Paulo.
Santos Editora. 2002. 600p.
Complementar
HÖFFLING, ELIZABETH. ET AL. Chordata. São paulo: EDUSP, 1995.
HICKMAN C., ROBERTS L., LARSON A. Princípios Integrados de Zoologia. 11
edição. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 2004.
HILDEBRAND,M. Análise da estrutura dos vertebrados. São Paulo: Atheneu,1995.
STORER/USINGER/STEBBINS/NYBAKKEN Zoologia Geral São aulo:Companhia
das Letras, 2004.
BIOFÍSICA
Ementa: Estudo de aspectos e fenômenos físicos e sua inter-relação com o ser
humano. Introdução ao conceito e a função da matéria, energia, espaço e tempo e
dos biossistemas básicos. Líquidos corporais: composição e volume. Potenciais
bioelétricos. Mecânica e transporte dos gases. Contratibilidade muscular. pH dos
líquidos corporais. Biofísica da respiração e circulação. Radiação e seus efeitos
biológicos. Biofísica da Visão e Audição
Bibliografia Básica
DURAN, JOSÉ ENRIQUE RODAS. Biofísica: Fundamentos e Aplicações. Rio de
Janeiro, Prentice Hall Brasil, 2002.
HENEINE, IBRAHIM FELIPPE. Biofísica Básica. São Paulo, Atheneu, 2004.
GARCIA, E.A.C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002
Bibliografia Complementar
HALLIDAY, D.: RESNICK,R.; KRANE, K.S. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1996. V. 1
OKUNO, E.; FRATIN, L. Desvendando a Física do Corpo Humano. São Paulo:
Manole,2003
OLIVEIRA J. Biofísica para Ciências Biomédicas, Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001
OKUNO, E. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra , 1992.
GUYTON, Arthur C.. Fisiologia humana. 6ª .ed. Rio Janeiro:, 1988 564 p.
METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO I
Ementa
Desenvolvimento de técnicas e elaboração de recursos didáticos, além de
estratégias específicas das áreas das ciências biológicas a serem aplicados no
decorrer dos estágios.
Bibliografia Básica
BIZZO, N.M.V. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2002.
KRASILCHIK, M. O Professor e o Currículo das Ciências. São Paulo: EPU, 1987.
NARDI, ROBERTO. Questões Atuais no Ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras,
1998.
Bibliografia Complementar
BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ciências Naturais. 5ª a 8ª
Séries. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CACHAPUZ, A. et alii (orgs). A necessária renovação do ensino das ciências. São
Paulo: Cortez, 2005.
CAMPOS, M. C.; NIGRO, R. G. Didática de ciências: o ensino-aprendizagem como
investigação. São Paulo: FTD, 1999.
CARVALHO, A. M. P.; Gil-Pérez, D. Formação de Professores de Ciências. São
Paulo: Cortez, 1995.
MICROBIOLOGIA
Ementa
Conhecimentos básicos e importância dos principais microrganismos. Morfologia,
fisiologia, reprodução e classificação de fungos, bactérias e vírus.
Bibliografia Básica
MURRAY,
P.R.;
ROSENTHAL,
K.S.;
KOBAYASHI,G.S.
&
PFALLER,M.A.
Microbiologia Médica. 4ª. Ed. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2004.
ROITT, I.P. & DELVES, P. J. Fundamentos de Imunologia. 10a. edição. Editora
Guanabara Koogan. 489p. 2004.
TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 8ª ed.
Porto
Alegre:Editora Artmed,894p. 2005.
TRABULSI, L.R. & ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4ª. Ed. São Paulo: Ed. Atheneu,
2004.
VERMELHO, A.B.; PEREIRA, A.F.; COELHO, R.R.R. & SOUTO-PADRÓN, T.
Práticas de Microbiologia. Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 2006
Bibliografia Complementar
BLACK, J.G. Microbiologia – Fundamentos e Perspectivas. 1ª ed. Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan, 2002.
BURTON, G.R.W. & ENGELKIRK, P.G. Microbiologia para as Ciências da Saúde. 7ª.
ed. Editora Guanabara Koogan. 426p. 2005.
CHAPEL, H.;HAENEY, M.; MISBAH, S. & SNOWDEN, N. Imunologia para o clínico.
4a. edição. Editora Revinter. 349p. 2004.
CÔRREA, J.C. Antibióticos no dia-a-dia. 3ª. ed. Rio de Janeiro. Editora Rubio. 2004.
DOAN, T.; MELVOLD, R.; WALTENBAUGH, C. Imunologia Médica. Rio de Janeiro.
Guanabara Koogan. 2005.
FERREIRA, A.W. & ÁVILA, S.L.M. Diagnóstico laboratorial das principais doenças
infecciosas e auto-imunes. 2ª. Ed. Rio de janeiro. Editora Guanabara Koogan. 2000.
GOLDSBY, R.A.; KINDT, T.J.& OSBORNE, B.A. Kuby Imunologia. 4ª. Edição.
Editora Revinter. 662p. 2002
JANEWAY, C.A.; TRAVERS, P.; WALPORT, M. & SHLOMCHIK, M. Imunobiologia.
O Sistema Imune na Saúde e na Doença. 5a. edição. 767p. 2002.
FISIOLOGIA HUMANA
Ementa
Estudo teórico e prático das funções de digestão, respiração, circulação, excreção,
nutrição e regulação nos seres humanos.
Bibliografia Básica
AIRES, MM - Fisiologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 3ªed. ou
anteriores, 2008.
BERNE, RM; LEVY, MN - Fisiologia – Rio de Janeiro: Elsevier, 6ª ed. ou anteriores,
2009.
GUYTON, AC & HALL, JE - Tratado de Fisiologia Médica – Rio de Janeiro: Elsevier,
11ª Ed. ou anteriores, 2006.
Bibliografia Complementar
COSTANZO, LS - Fisiologia – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ª ed. ou
anteriores, 2007.
GANONG, WF - Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
TORTORA, G. J.; GRABBOWSKI, S. R. Princípios de Anatomia e Fisiologia, 9a Ed.
Guanabara Koogan, 2002.
RHOADES, R. A., TANNER, G.A. Fisiologia Médica, 2a Ed. Guanabara Koogan,
2005.
5º SEMESTRE
METODOLOGIA DA PESQUISA I
Ementa
Diretrizes para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa. Etapas na elaboração
de uma pesquisa científica na área das ciências biológicas. Elaboração e entrega do
Projeto de Pesquisa. Normas para produção de trabalhos cientifico segundo a
ABNT, Vanconver para publicações de artigos em periódicos nacionais e
internacionais.
Bibliografia Básica:
GIL, ANTONIO CARLOS. Como elaborar projetos de pesquisa, 4ª ed. São Pulo:
Atlas, 2006.
LUBISCO, NÍDIA; VIEIRA, Sônia; SANTANA, Isnaia. Manual de estilo acadêmico 2
Ed. Salvador: EDUFBA. 2008.
EVERINO, J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000;
Bibliografia Complementar:
LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2000.
PÁDUA, ELISABETE MATALLO MARCHESINI DE. Metodologia da pesquisa:
abordagem teórico prática. 10ª ed. São Paulo: Papirus, 2004.
GIL, ANTÔNIO CARLOS. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo:
Atlas.
THOMPSON, AUGUSTO. Manual de orientação para o preparo de monografia:
destinado, especialmente, a bacharelandos e iniciantes. 3ª ed. Forense Uni
CANZONIERI, ANA MARIA. Metodologia da pesquisa qualitativa na saúde.
Petrópolis:, 2010 126 p..
FSIOLOGIA VEGETAL (BOTÂNICA IV)
Ementa
Metabolismo: Relações hídricas: economia de água; Fotossíntese e produtividade;
Respiração em órgãos
vegetais; Absorção de solutos; Transporte de solutos; Nutrição Mineral; Análise de
crescimento.
Desenvolvimento: Crescimento; Diferenciação; Morfogênese; Reguladores vegetais;
Reprodução nos vegetais superiores; Tropismos.
Bibliografia Básica
KERBAUY, G.B. 2004. Fisiologia Vegetal. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
452p.
RAVEN, P., EVERT, R. & EICHHORN, S. 2007. Biologia Vegetal. 7ªed. Ed.
Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 830p.
TAIZ, L. & ZEIGER, E. 2004. Fisiologia Vegetal. 3ª ed. Ed. Artmed. Porto Alegre.
719p.
Bibliografia Complementar
FERREIRA, A.G. & BORGHETTI, F. 2004. Germinação: do básico ao aplicado.
Artmed. Porto Alegre. 323p.
LARCHER, W. 2000. Ecofisiologia vegetal. RiMa Artes e Textos. São Paulo. 531p.
TAIZ L., ZEIGER E. Fisiologia Vegetal. ArtMed Editora S.A., Porto Alegre, RS, 719p.,
2004.
KERBAUY, G.B. Fisiologia Vegetal. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 452 p.,
2004.
FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA
Ementa
Geologia – Objetivos, subdivisões. A Terra em conjunto e a Litosfera. Minerais.
Rochas. Intemperismo. Recursos Hídricos. Estruturas em Rochas. Geologia e o
Homem.
Bibliografia Básica
BITTAR, O. Y. Curso de Geologia Aplicada ao Meio Ambiente. ABGE/IPT, 247p,
1995.
PRESS, F, SIEVER R.,GROTZINGER, J. & JORDAN, T. H. Para Entender a Terra.
Tradução Rualdo Menegat, 4 ed. Porto Alegre: bookman, 656 pp. 2006.
TEIXEIRA et al. Decifrando a Terra. Oficina de texto, 568pp. 2000.
Bibliografia Complementar
DANNI, I.M.(1995). Aspectos Conceituais do Sistema Clima Urbano: Uma Breve
revisão Bibliográfica sobre as Ilhas de Calor, Cadernos de Geociências,N.15, IBGE.
FERREIRA, J.B. (1980). Dicionário de Geociências, Fundação Gorceix.
McALESTER, A.L. trad. AMARAL, S.E, do (1971). História Geológica da Vida, Edgar
Blucher Ltda ed. São Paulo
KENITIRO S.. Geologia Sedimentar - São Paulo: Edgard Blücher LTDA, 2003. 383
p.
IMUNOLOGIA
Ementa
Bases moleculares da imunologia. Caracterização das respostas primária e
secundária. Antígenos e anticorpos. Sistema complemento. Educação linfocitária.
Imunogenética. MHC – bases moleculares. Citocinas. Tolerância e Autoimunidade.
Resposta imunológica contra bactérias, fungos, vírus e parasitas. Desenvolvimento
de vacinas
Bibliografia Básica
ABBAS, A. Imunologia celular e molecular. Porto Alegre: Artmed 2004
JAWETZ, Ernest. Microbiologia médica e imunologia. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed
2004.
JANEWAY. Imunobiologia: o sistema imune na saúde e na doença. Porto
Alegre:Artmed, 2004
Bibliografia Complementar:
ROITT, B. Imunologia. São Paulo: Manole, 2004.
UNANUE, Emil R. Imunologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Intramericana.
PARHAM, P. O sistema imune . Porto Alegre: Artmed, 2001. 372 p.
FORTE, Wilma Neves. Imunologia básica e aplicada. Porto Alegre:, 2004 359 p.
STITES, Daniel P.. Imunologia Básica. Rio de Janeiro:, 2004 187 p
METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO II
Ementa
Desenvolvimento de técnicas e elaboração de recursos didáticos, além de
estratégias específicas das áreas das ciências biológicas a serem aplicados no
decorrer dos estágios.
Bibliografia Básica:
BIZZO, N.M.V. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2002.
KRASILCHIK, M. O Professor e o Currículo das Ciências. São Paulo: EPU, 1987.
NARDI, Roberto. Questões Atuais no Ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras,
1998.
Bibliografia Complementa
BRASIL. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ciências Naturais. 5ª a 8ª
Séries. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CACHAPUZ, A. et alii (orgs). A necessária renovação do ensino das ciências. São
Paulo: Cortez, 2005.
CAMPOS, M. C.; NIGRO, R. G. Didática de ciências: o ensino-aprendizagem como
investigação. São Paulo: FTD, 1999.
CARVALHO, A. M. P. et al. Ciências no Ensino Fundamental. O Conhecimento
Físico (Coleção Pensamento e Ação no Magistério). São Paulo, Ed. Scipione, 1998)
CARVALHO, A. M. P.; Gil-Pérez, D. Formação de Professores de Ciências. São
Paulo: Cortez, 1995
6º SEMESTRE
SAÚDE COLETIVA
Ementa:
A disciplina oportuniza o desenvolvimento de uma visão crítica e articulada com a
realidade através da apresentação dos conteúdos de saúde pública, epidemiologia e
saneamento. São discutidos os eixos básicos da atuação do profissional de saúde
no campo da saúde coletiva.
Referências Bibliográficas:
AGUILERA, C.E.; BAHIA, L. A história das políticas de saúde pública no Brasil. In:
Cadernos
Didáticos da UFRJ 6: Temas de Políticas de Saúde. Rio de Janeiro: UFRJ, 1993.
ALMEIDA FILHO, N. ; ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à Epidemiologia Moderna.
Belo
Horizonte: COOPMED/APCE/ABRASCO, 1992.
BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4 ed. São Paulo: Ática,
2001.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília/DF. 1990.
BRASIL. Legislação Complementar do SUS (Lei 8080, 19/09/1990).
MINISTÉRIO DA SAÚDE: Fundação Serviços de Saúde Pública. Manual de
Saneamento. Rio de
Janeiro, 1981.
RIO DE JANEIRO. Constituição do Estado do Rio de Janeiro. 05/10/1989.
ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde. 5 ed. Rio de
Janeiro: MEDSI,
1999.
Bibliografia complementar
BEAGLEHOLE, R. et al. Epidemiologia Básica. 1 ed. São Paulo:Livraria Santos Ed.,
1996.
COHN, A.; ELIAS, P. Saúde no Brasil: Políticas e Organização de Serviços. Ed.
Cortez, 1996.
HENNEKENS, C.; BURING, J. Epidemiology in Medicine. Boston: Little Brown and
Company,
1987.
LAURENTI, R. et al. Estatísticas de Saúde. 2 ed. São Paulo: EPU, 1987.
LEAL, M.C. et. al. Saúde, Ambiente e Desenvolvimento – Processos e
Conseuqüências sobre as
Condições de Vida. v. II, São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1992.
MINAYO, M.C.S. (org.). Os muitos Brasis. Saúde e população nos anos 80. São
Paulo:
Hucitec/Nupens-USP, 1995.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. FUNASA, 1998.
NICOLAI, C.C.A. Vigilância Epidemiológica no Município do Rio de Janeiro. In:
Saúde em Foco.
Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Saúde, 1998
FISIOLOGIA ANIMAL COMPARADA I
Ementa
Estudo teórico e prático dos mecanismos, de forma comparada, dos sistemas
nervoso, cardiovascular e respiratório, enfatizando os distintos avanços evolutivos
dos animais dentro do contexto das adaptações dos ambientes em que vivem.
Bibloigrafia Básica
RANDALL, DAVID; BURGGREN, WARREN; FRENCH, KATHLEEN. Fisiologia
animal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SCHMIDT-NIELSEN, KNUT. Fisiologia animal. Adaptação e meio ambiente. São
Paulo: Santos Livraria Editora, 2002.
HICKMAN Jr., C. P.; ROBERTS, L. S. & LARSON, A. 2004. Princípios Integrados de
zoologia. Ed. GUANABARA KOOGAN. Rio de Janeiro/RJ. 2005.846p.
OOR, R.T. Biologia dos vertebrados. São Paulo: Atheneus, 2006.508p.
Bibliografia Complementar
BURNS, G. w; BOTTINO, P. J. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2004.
LINHARES, Sérgio. Biologia das populações: Genética, ecologia e evolução. 1980.
São Paulo: Ática.
GRIFFITHS A. J. F; et al. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004 (com CD-rom).
FUTUYMA, Douglas J.. Biologia evolutiva. 2ª .ed. Ribeirão Preto:, 2002 631 p.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Ementa
Bioética, Consciência e Participação. O pensamento ecológico: da Ecologia Natural
ao Ecologismo. A ideologia do crescimento: impacto ambiental e custos sociais.
Ecodesenvolvimento. Desenvolvimento Sustentável. A Política do Meio Ambiente. O
Meio Ambiente como um direito humano. Aplicabilidade da Educação Ambiental
Bibliografia básica:
GONÇALVES, CARLOS WALTER POrto. Os (dês) caminhos do meio ambiente. São
Paulo. Editora contexto, 1993.
KOFS, ELENOENRA D. A. Questão Ambiental e Estudo de Ciências, algumas
atividades. Goiânia. UFMG, 1995.
PASSOS, LUCIANA Mª MARINHO. Alegria de saber estudos sociais, Ciências,
programas de saúde e educação ambiental: 1ºgrau; 1ª a 4ª séries. São Paulo.
Editora Scipione, 1995.
Bibliografia Complementar
REIGOTA, M. (Org.) Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão /. 2. ed. Rio de
Janeiro:
DP&A ; SEPE/RJ, 2008. 148 p.. (Coleção O sentido da escola)
BAGGIO, M.C.D.; VIANNA, D.H.. Iniciação ao Desenvolvimento Sustentável. Belo
Horizonte: FEAM, 2003. 462 p
FUNDAMENTOS DE PALEONTOLOGIA
Ementa
Paleontologia; Objetivos; Tipos de fósseis e sua importância; Princípios da geologia
aplicados à paleontologia; Distribuição ecológica, geográfica e geológica dos
organismos; A diversificação da vida; Rochas sedimentares e o registro fossilífero.
Bibliografia Básica
CARVALHO, I. S. ED. (2004) – “Paleontologia”, Editora Interciência, Rio de Janeiro,
Vol.1: 861, Vol. 2: 258 p.
MCALESTER, A.L. TRAD. AMARAL, S.E, do (1971)- História Geológica da Vida,
Edgar Blucher Ltda ed. São Paulo.
RIDLEY, M. (2007). Evolução. Artmed Ed, São Paulo. 752pp.
Bibliografia Complementar
BENTON, M. J. (2008). “Paleontologia de Vertebrados”•. Editora Atheneu, São
Paulo, 464p.
BRIGGS, E. G. & CROWTHER, P. R. ED. (1990) – “Palaeobiology. A synthesis”,
Blackwell Sc. Publ.,Oxford, 583 p.
CARVALHO, I. ED (2007) – Paleontologia Cenários da Vida, Rio de Janeiro,
Interciência. 632p.
FERNANDES, A.C.S.; BORGHI, L.; CARVALHO, I.S.; ABREU, C.J. ed. (2002). “Guia
dos icnofósseis de invertebrados do Brasil”. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 260
BIOESTATÍSTICA
Ementa
Conceitos
essenciais
da
Estatística.
Amostragem.
Séries
Estatísticas.
Representação gráfica. Medidas de posição. Separatrizes. Principais medidas de
dispersão. Correlação Linear e Regressão Linear. Noções de probabilidade e
significância. Conceito, teoremas e leis de probabilidades, distribuição binomial e
normal Principais modelos discretos e contínuos. Ajustamento de modelos
probabilísticos. Noções de amostragem e estimação. Noções de testes de hipóteses.
Aplicações nas profissões de saúde.
Bibliografia Básica
VIEIRA; SONIA. Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2000.
JEKEL. JAMES F. Epidemiologia bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre:
ARTMED, 2000.
JACQUES, SIDIA M. CALLEGARI. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto
Alegre: Artmed
Bibliografia Complementar
TOLEDO, G. L., OVALLE, I. I. Estatística básica. 2 edição. São Paulo: Atlas, 2000,
504 p.
LAURENTI, R. Estatística de saúde. São Paulo: EPU, 2000;
BERQUÓ, ELZA SALVATORI. Bioestatística. 2ª .ed. São Paulo:, 1981 350 p
BUSSAB, WILTON DE O.. Estatística básica. 5ª .ed. São Paulo:, 2002 526 p
FLETCHER, R. H.. FLETCHER, S. W. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais.
4 ed. Porto Alegre: Artmed, 288p.
7º SEMESTRE
BIOLOGIA MARINHA E DE ESTUÁRIO (BOTÂNICA V)
Ementa
Introducão aos ecossistemas marinhos, sua biologia e ecologia, noções gerais da
estrutura dos oceanos,divisão ecológica: plâncton, necton e bentos, ressurgência,
utilidade de produção aquática pelo homem, produção pesqueira, fontes de energia
(renováveis e exploráveis do mar) e aquacultura.
Bibliografia Básica
SKINNER, B. J. & TURENKIAN, K. K. 1988. O Homem e o Oceano.
TRAD. KENITIRO SUGUIO. Editora Edgard. Blucher Ltda. EDUSP, 1996, 155p.
STOWE, K. 1996. Exploring Ocean Science. 2ª. edição.
JOHN WILEY & SONS. 426 P. BÉGUERY, MICHEL. 1979.A exploração dos
oceanos. A economia do futuro. Ed. Difel. 137p.
Bibliografia Complementar
ALBERT, I. 1985. Curso básico de toxicologia ambiental. Centro Panam. De ecologia
Humana y salud. OPAS/OMS, INIREB, 280p.
CABO, F.L. 1970. Oceanografia, biologia marinha e pesca. Ed Paraninfo, Madrid .
V.1, 2, 3 e4.
COUSTEAU, J.Y. 1989. O Mundo dos Oceanos, Ed Record, rio de Janeiro 446p.
ODUM, E.P. 1985. Ecologia,. Ed. Interamericana, Rio de Janeiro, 434p.
TAIT, R.V. 1971. Elementos de Ecologia Marinha. Ed. ACRIBIO, Barcelona, 320p
METODOLOGIA DA PESQUISA I I
Ementa
Diretrizes para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa. Etapas na elaboração
de uma pesquisa científica na área das ciências biológicas. Elaboração e entrega do
Projeto de Pesquisa. Normas para produção de trabalhos cientifico segundo a
ABNT, Vanconver para publicações de artigos em periódicos nacionais e
internacionais.
Bibliografia Básica:
GIL, ANTONIO CARLOS. Como elaborar projetos de pesquisa, 4ª ed. São Pulo:
Atlas, 2006.
LUBISCO, NÍDIA; VIEIRA, Sônia; SANTANA, Isnaia. Manual de estilo acadêmico 2
Ed. Salvador: EDUFBA. 2008.
EVERINO, J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000;
Bibliografia Complementar:
LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2000.
PÁDUA, ELISABETE MATALLO MARCHESINI DE. Metodologia da pesquisa:
abordagem teórico prática. 10ª ed. São Paulo: Papirus, 2004.
GIL, ANTÔNIO CARLOS. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo:
Atlas.
THOMPSON, AUGUSTO. Manual de orientação para o preparo de monografia:
destinado, especialmente, a bacharelandos e iniciantes. 3ª ed. Forense Uni
CANZONIERI, ANA MARIA. Metodologia da pesquisa qualitativa na saúde.
Petrópolis:, 2010 126 p..
LIBRAS
Ementa
Deficiência auditiva e educação para pessoa surda: sua trajetória socioeducacional,
a história e a política no Brasil; A formação do professor e suas relações na prática
docente no contexto da inclusão; a prática bilíngue na educação do aluno surdo; a
escrita, a fala e os sinais; Linguística em LIBRAS; Teoria de tradução e
interpretação; Dicionário básico de LIBRAS; alfabeto manual; gramática de LIBRAS.
Bibliografia Básica
CAPOVILLA, FERNANDO CÉsar. Walkiria Duarte Raphael. Dicionário Enciclopédico
ilustrado trilingue. São Paulo. Edusp, 2009. vI e v II.
CASTRO, ALBERTO RAINHA DE; CARVALHO, ILZA SILVA DE. Comunicação por
língua brasileira de sinais: 3ª Edição – Brasília: SENAC/ DF, 2009.
FELIPE, TÂNIA AMARA. Libras em Contextos: curso básico. Brasília: Programa
Nacional de Apoio a Educação de Surdos, MEC/ SEESP: Brasília, 2001.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, ELIZABETH OLIVEIRA. Atividades Ilustradas em Sinais da Libras. Ed.
RevinterLtda. 2004
BRASIL. LEI nº 10.436/2002. Brasília: 2002.
LUCHESI,MARIA
REGINA
CHISRICHELLA.
Educação de pessoas surdas:
experiências vividas, histórias narradas. Campinas, SP: Papirus, 2003.
QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artes Médicas. 1997.
FISIOLOGIA ANIMAL COMPARADA II
Ementa
Visa fornecer aos alunos um conhecimento básico sobre os sistemas orgânicos,
comparando entre as classes de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.
Bibliografia Básica
AUMÜLLER, G.; AUST, G.; DOLL, A. ET Al.; Anatomia. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2009.
MICHAEL SCHUNKE & ERIK SCHULTE & UDO SCHUMACHER & ET AL.;
Prometheus: Atlas de Anatomia: Anatomia Geral Apar. Locomotor – vol 1.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2009.
DANGELO J.G. E FATTINI C.A.: Anatomia Humana Básica, Atheneu, São Paulo,
1995.
Bibliografia Complementar
DANGELO J.G. & FATTINI C.A.: Anatomia básica dos sistemas orgânicos. 2a.,
Atheneu, São Paulo, 1978
LTARJET, M: ANATOMIA HUMANA. 2a. ed.; Médicas Panamericanas, São Paulo,
1983. LOCKART, R & WILLIAMS, PL: GRAY ANATOMY, Guanabara Koogan, Rio
de Janeiro, 1977.
NETTER, FH: THE CIBA COLLECTION OF MEDICAL ILUSTRATIONS. TRAD.
JAIME LANDMANN, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1976.
ROHEN, JW; YOKOCHI, C: Anatomia humana: Atlas fotográfico de anatomia
sistêmica e regional. 2a. ed.
BIOTECNOLOGIA
Ementa
Conceito e breve histórico. Biotecnologia Molecular. Expressão heteróloga em
procariotos e eucariotos. Engenharia de proteínas. Aplicação dos processos
biotecnológicos na obtenção de polímeros, biofármacos e enzimas. Biotecnologia
industrial: processos upstream e downstream. Processos fermentativos. Impacto da
Biotecnologia em economia e meio-ambiente. Marcos regulatórios.
Bibliografia Básica
MOSER, ANTONio Biotecnologia e bioética - para onde vamos ? Petrópolis: Vozes,
2004.
ULRICH, HENNING. Base molecular da biotecnologia. São Paulo: Roca, 2008.
RODRIGUES, MELISSA CACHONI; ARANTES, OLIVIA MARCIA NAGY Direito
ambiental & biotecnologia - uma abordagem sobre os transgênicos sociais. 1. Ed.
Paraná: Juruá, 2001
Bibliografia Complementar
BROWN, T. A. (2003). Clonagem Gênica e Análise de DNA. Artmed, editora 4a.
edição, Porto Alegre, Brasil.
KREUZER, HELEN; MASSEY, ADRIANNe. Engenharia genética e biotecnologia. 2.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BORZANI, WALTER. Biotecnologia industrial - Vol 1 – fundamentos. São Paulo:
Edgard Blucher, 2001.
ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS
Ementa
Estudos das diferentes relações entre os
seres
vivos
e
o meio
ambiente;
conceitos básicos de sistemas ecológicos; dinâmica e interação das populações;
organização
ecossistemas;
espacial
controle
temporal
e
funcional
biológico como
das
ecologia
comunidades;
fluxos
aplicada; enfoque
nos
teórico
prático de situações reais envolvendo observações, métodos e interpretação de
dados ecológicos, através de trabalhos de campo.
Bibliografia Básica
ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Interamericana, 1985.
PINTO-COELHO R. M. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 1993.
Bibliografia Complementar
DAJOZ, Roger. 2005. Princípios de ecologia. 7.ed. Porto Alegre: Artmed.
LEAL, Inara Roberta; ALMEIDA, Walkiria Rejane de (Org.) 2010. Ecologia da
caatinga: curso de campo 2009. Recife: Ed. Universitária da UFPE.
LEAL, Inara Roberta; TABARELLI, Marcelo; SILVA, José Maria Cardoso da (Ed.).
Ecologia e conservação da Caatinga. Recife: Ed. Universitária da UFPE
VALENTIN, Jean L. 2003. Ecologia numérica: uma introdução à análise multivariada
de dados ecológicos. Rio de Janeiro: Interciência.
TCC
Ementa
Elaborar e desenvolver projeto de investigação científica ou de intervenção
pedagógica e apresentá-lo em formato científico.
Bibliografia
Normas da ABNT e bibliografia referente ao tema.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Ementa
Atividades previstas em regulamento próprio
Bibliografia
Toda a Bibliografia citada no Curso.
ESTÁGIO I, II E III
Ementa
Vivenciar a prática docente por meio da observação e contextualização do espaço
escolar. Observação de estratégias de ensino-aprendizagem nas séries finais do
Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
Bibliografia
Toda a Bibliografia citada no Curso.
PRÁTICA DE ENSINO I
Ementa: Contextualização da aprendizagem teórica à realidade prática da educação
básica
Bibliografia
Toda a Bibliografia citada no Curso.
PRÁTICA DE ENSINO II
Ementa: Contextualização da aprendizagem teórica à realidade prática da educação
básica
Bibliografia
Toda a Bibliografia citada no Curso.
PRÁTICA DE ENSINO III
Ementa: Contextualização da aprendizagem teórica à realidade prática da educação
básica
Bibliografia
Toda a Bibliografia citada no Curso.
PRÁTICA DE ENSINO IV
Ementa: Contextualização da aprendizagem teórica à realidade prática da educação
básica
Bibliografia
Toda a Bibliografia citada no Curso.
PRÁTICA DE ENSINO V
Ementa: Contextualização da aprendizagem teórica à realidade prática da educação
básica
Bibliografia
Toda a Bibliografia citada no Curso.
PRÁTICA DE ENSINO VI
Ementa: Contextualização da aprendizagem teórica à realidade prática da educação
básica
Bibliografia
Toda a Bibliografia citada no Curso.
PRÁTICA DE ENSINO VII
Ementa: Contextualização da aprendizagem teórica à realidade prática da educação
básica
Bibliografia
Toda a Bibliografia citada no Curso.
Bibliografia Básica:
2.9 Docentes
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
2.10 Núcleo Docente Estruturante
Conforme legislação específica e diretrizes do MEC (Resolução CONAES nº
01, de 17 de Junho de 2010), todos os Cursos do Grupo Dom Pedro II dispõem de
Núcleos Docentes Estruturantes, que atuam rigorosamente na concepção e
consecução do PPC do respectivo curso. No Curso de XXXXXXXXX da Faculdade
Dom Pedro II, os componentes do NDE se reuniram regularmente mediante Ata para
fins de análise, idealização, deliberação e construção de procedimentos acadêmicos
referentes ao Curso, conforme políticas institucionais delineadas no PDI.
Docentes que compõem o NDE:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
2.11 Colegiado
Conforme Regimento Interno, todos os Curso de Graduação do Grupo Dom
Pedro II dispõem de Colegiado de Curso, que são órgãos consultivos em matéria
acadêmico-administrativa e disciplinar, e deliberativos em matéria técnico-científica e
didático-pedagógica da Faculdade, constituídos pelo Coordenador do Curso, pelos
docentes que compõem o Colegiado e por um (1) representante do Corpo Discente
do respectivo Curso, indicado pelo seu Diretório Acadêmico.
Preside o Colegiado o Coordenador do Curso, na sua ausência, o Professor
Titular mais antigo no magistério da Faculdade, com preferência para o mais idoso,
em caso de empate. O Colegiado se reúne, ordinariamente, uma vez por trimestre,
e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral da Faculdade, pelo
Diretor Acadêmico ou pelo Coordenador de Curso ou a requerimento de um terço
(1/3), no mínimo, de seus membros. O Colegiado funciona e delibera com a
presença da maioria absoluta de seus membros, decidindo por simples maioria de
votos. Nenhum membro do Colegiado pode votar em assunto de seu interesse
pessoal direto. O Presidente do Colegiado tem direito apenas ao voto de qualidade.
De cada reunião, é lavrada a ata pelo Secretário Acadêmico da Faculdade, devendo
a mesma ser lida e aprovada pelos membros presentes.
Cabe ao Colegiado de Curso:
I - pronunciar-se sobre convênios ou acordos com outras entidades, repartições ou
associações nacionais e estrangeiras;
II - opinar, em casos de recurso, sobre questões acadêmico-administrativas, de
ensino, didática ou disciplinares, a serem submetidas ao Conselho Superior de
Ensino;
III - aprovar os planos de cursos da Faculdade;
IV - aprovar os planos específicos dos cursos extraordinários, seus programas e
professores;
V - acompanhar a execução do regime didático, especialmente no tocante à
coordenação, cumprimento de programas aprovados e atividades de pesquisa;
VI - aprovar os programas das disciplinas e os currículos dos cursos;
VII - aprovar programas de ensino para realização entre os períodos letivos;
VIII - decidir questões sobre:
a) matrícula, exames, trabalhos escolares e transferências para a Faculdade, em
grau de recurso;
b) serviços técnicos e administrativos;
XIX - responder consultas que lhe forem encaminhadas pelo Conselho Superior de
Ensino e pela Diretoria da Faculdade;
X - indicar o Encarregado do Núcleo de Prática Profissional do respectivo Curso;
XI - opinar sobre a admissão e dispensa de professores;
XII - fixar, anualmente, o número de monitores, fazendo-o antes do início do primeiro
período letivo, e pronunciar-se sobre propostas de contratação;
XIII - apreciar representações contra professores e pronunciar-se;
XIV - desincumbir-se de outras atribuições não relacionadas neste artigo, mas a ele
cominadas neste Regimento.
2.12 Laboratórios Gerais e Específicos:
3. ORGANIZAÇÃO DIÁTICO-PEDAGÓGICA da IES:
O Projeto Pedagógico Institucional (PDI) estabelece os princípios norteadores
da prática docente na Faculdade Dom Pedro II, além de organizar, normalizar,
estimular e estabelecer as políticas didático-pedagógicas inerentes ao ensino, a
pesquisa e a extensão, como atividades fundamentais para o crescimento
acadêmico da instituição, com reflexos inexoráveis a toda sociedade.
Na vigência do atual PDI (2010 a 2015), tal proposta se restringe ao ensino na
modalidade
presencial,
suplantado
apenas
por
disciplinas
na
modalidade
semipresencial, conforme prevê a Portaria MEC nº 4.059/2004. Com a proposta do
novo PDI referente ao Credenciamento EaD, o Projeto Pedagógico Institucional
passa a englobar a Educação à Distância, contudo, mantém os princípios
pedagógicos originais com as devidas adequações.
Dessa forma, a IES tem como princípios pedagógicos que norteiam sua ação
no âmbito presencial e a distância o seguinte:

Estabelecimento de mecanismos de articulação entre gestão, ensino,
iniciação à pesquisa e extensão, onde a gestão acadêmico-administrativa
harmonize as suas atividades-fins desenvolvendo ações que mantenham
equilibradas e articuladas as funções do ensino, da iniciação à pesquisa e de
extensão;

Constituição de currículos flexíveis focados em habilidade e competências
fundamentais
para
o
exercício
profissional,
suplantados
pela
interdisciplinaridade que viabilize uma formação técnico-profissional agregada
a formação humana;
 Atualização constante dos currículos mediante as diretrizes curriculares dos
cursos de graduação presenciais e a distância, com reformulações periódicas
dos currículos e dos programas de ensino de acordo com o processo de
transformação cultural e social, observando os princípios, normas e demais
orientações estabelecidas pelo Sistema Federal de Ensino;
 Viabilização de educação continuada mediante a oferta de cursos de
extensão e de pós-graduação que se conjuguem a formação graduada no
sentido de promover uma constante interação com o conhecimento, buscando
sempre
disponibilizar
uma
formação
técnico-profissional
e
humana
sintonizada com o contexto socioeconômico;
 Consolidação do processo de avaliação institucional, de maneira que o
mesmo possa conduzir a melhora da qualidade da instituição como um todo,
articulando e mantendo formalizados todos os programas de auto-avaliação
que envolva a comunidade acadêmica (docentes, discentes e técnicoadministrativos), utilizando-se de procedimentos metodológicos adequados;
 Ampliação dos programas de desenvolvimento e qualificação de pessoal,
viabilizando a constante atualização e capacitação de docentes e técnicoadministrativos, como mecanismo que propicie, inclusive, a valorização de
nossos colaboradores;
 Interação continua com a comunidade, sob o principio de que o ensino
superior
se
constitui
importante
veiculo
de
transformação
social,
disponibilizando a sociedade as potencialidades acadêmicas e sociais da IES,
por meio de eventos e atividades de extensão e complementares, mediante
convênios e parcerias com organizações de diferentes setores, para
disseminar conhecimentos, desenvolver tecnologias e difundir cultura.
As Instituições de Educação Superior do Brasil têm sido cobradas e
interpeladas a se inserir nas contradições do sistema social, sem, contudo,
conseguir o amadurecimento necessário para uma atuação mais eficaz. Estando
inseridas numa sociedade de desenvolvimento desigual, cresce a especulação
financeira e seus ganhos e a miséria generalizada por todo o País. Carentes de
recursos humanos qualificados e de lideranças capazes de atuarem como agentes
de mudança, as Instituições de Educação Superior necessitam de uma análise
crítica que as conduza ao diagnóstico de suas necessidades e a um projeto que
estabeleça a suas prioridades estratégicas de mudanças.
Uma instituição de Educação Superior deve ter, ao lado de seu caráter
acadêmico, de sua procura do saber, do desejo de promover a criatividade, uma
função explícita de colaboradora do desenvolvimento e da solução dos problemas
nacionais. Sua preocupação deve ser a de produzir modelos de desenvolvimento
baseados em valores humanos novos, voltados para problemas da realidade. Um
professor para o século XXI deve compreender os processos de globalização e as
mudanças mais amplas no plano internacional, dentro das quais os destinos do país
são traçados.
Além disso, ela precisa ter como função básica a crítica, fazendo da sala de
aula e do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) locais para o questionamento dos
valores e pressupostos anteriormente adquiridos, transformando seus alunos e
professores em agentes de mudança. Dessa maneira, a IES assume um papel direto
e ativo na condução de projetos que realmente transformem o espaço social em que
está inserida e promovam o seu desenvolvimento.
Destarte, é pertinente diferenciar os conceitos de multidisciplinaridade,
Pluridisciplinaridade, interdisciplinaridde e transdisciplinaridade, como o fez Ari Paulo
Jantsch, apud Manoel Gomes Tubino (1997, p.33-34):

Multidisciplinaridade: Conjunto de disciplinas propostas ao mesmo tempo,
sem valorização das relações existentes entre eles;

Pluridisciplinaridade: Justaposição de disciplinas no mesmo nível hierárquico,
agrupadas por temas;

Interdisciplinaridade: Axiomática comum a um grupo de disciplinas conexas e
definidas no nível hierárquico imediatamente superior, introduzindo a noção
de finalidade;

Transdisciplinaridade: Coordenação de todas as disciplinas e interdisciplinas
do sistema de ensino inovado, sobre a base de uma axiomática geral sem
limites definidos.
Com base nessas concepções é que o projeto pedagógico institucional prima
pela inter e multidisciplinaridade, que se fazem, primeiramente, no respeito e
valorização das disciplinas não dogmáticas, que estão estrategicamente distribuídas
nos primeiros anos dos cursos de graduação e nos cursos de extensão, de maneira
a permear a formação do aluno.
Dessa forma, o nosso fazer pedagógico supõe o envolvimento do aluno pleno
e do aluno como co-construtor de seu conhecimento, como elemento básico da
relação ensino aprendizagem, onde a prática, o erro, o desafio são um constante
estimulo à busca do conhecimento. Alinhamos a todo conhecimento teórico à
pratica, visando a integralização dos diversos ramos do saber, como constitutivos do
saber global. Nessa conjuntura, existe uma atuação marcante dos professores e
coordenadores na promoção da inter e da multidisciplinaridade, não só através do
acompanhamento das atividades e métodos de ensino desenvolvidos em sala de
aula, no AVA e atividades extra classe, como no estabelecimento de grupos de
estudos e de metodologias de trabalho modernas e adequadas, ainda que haja a
necessidade de investimentos no preparo dos professores para aplicação das
mesmas.
Portanto, o desafio da Faculdade Dom Pedro II não se constitui apenas
quanto ao corpo docente, mas em grande parte ao corpo discente, que muitas vezes
adentra à faculdade com as dificuldades não superadas no Ensino Médio, onde o
aluno é apenas receptáculo de informações, acreditando ser a função do professor a
de repassador de conhecimentos. Este aluno será nosso desafio, na medida em
que, conforme nossa proposta pedagógica, ele tem que ser um parceiro do
professor, tanto no ensino presencial, quanto a distância, proporcionando-lhe os
meios para que o conhecimento teórico e prático seja desvendado.
3.1 Políticas de Ensino:
Para o cumprimento de sua Missão e consecução de seus Objetivos e Metas, a
Faculdade Dom Pedro II tem, para orientar suas ações, as seguintes políticas de
ensino a serem aplicadas aos seus diferentes cursos presenciais e a distância:
 O processo de ensino-aprendizagem orientado por uma concepção que
considere a estrutura cognitiva dos estudantes (aprendizagem significativa) e
a sua prática indissociável das abordagens teórico-conceituais (aprendizagem
vivencial);
 A estrutura curricular dos cursos com significativa prática profissional
orientada e supervisionada;
 A estrutura curricular dos cursos com estratégias, metodologias e atividades
que operacionalizem a necessária interdisciplinaridade;
 A abordagem metodológica das disciplinas dos cursos com formas que
garantam o desenvolvimento de habilidade de busca autônoma do
conhecimento por parte dos estudantes
 O processo de avaliação da aprendizagem considerando não apenas a
avaliação classificatória, necessária para a atribuição de notas tendo em vista
a aferição do aproveitamento nas disciplinas, mas, também, a avaliação
formativa que objetiva a orientação dos estudantes na sua aprendizagem;
 Os cursos, tanto de graduação quanto de pós-graduação, prevendo trabalho
de conclusão que indique produção intelectual, independente e orientada dos
seus estudantes, podendo ser estabelecidos, de forma flexível, o tipo de
trabalho a ser desenvolvido, tais como monografias, projetos interdisciplinares
e ou artigos, dentre outros;
 Os cursos de graduação tecnológica dispondo em sua estrutura modular de
certificações parciais, ofertados seguindo as diretrizes da Educação
Tecnológica,
com
seus
currículos
estruturados
profissionalizantes, disponibilizando saídas
em
módulos
e
percursos
intermediárias
alternativos de formação;
 A estrutura curricular dos cursos de graduação prevendo a integralização de
atividades complementares, como forma de enriquecimento da formação dos
estudantes e atendimento de suas necessidades e vocação pessoais,
devidamente estruturadas de acordo com a concepção de cada curso;
 A avaliação institucional como processo fundamental no âmbito do ensino,
enquanto
ferramenta
indispensável
para
o
repensar
pedagógico
e
aprimoramento na consecução do processo de ensino aprendizagem.
As diretrizes pedagógicas da Faculdade Dom Pedro II estão fundamentadas
nos seguintes aspectos:
 Acompanhamento
e
avaliação
permanente
da
proposta
pedagógica
institucional pela Comissão Própria de Avaliação, com vistas à melhoria do
nosso fazer pedagógico;
 Acompanhamento e avaliação permanente dos currículos dos cursos, pela
Comissão Própria de Avaliação, com vistas à melhoria da qualidade de
ensino ministrado;
 Planejamento das disciplinas dos cursos tendo como eixo articulador a
unidade teoria-prática, tendo essa associação como fundamental para a
formação hodierna;
 Realização contínua de extensão, tanto na modalidade de cursos e eventos
científicos,
quanto
nas
atividades
sócio-educativas,
propiciando
a
aproximação dos alunos das demandas sociais;
 Iniciação à pesquisa através dos núcleos específicos, com publicação
posterior da produção no periódico oficial da IES;
 Previsão de carga horária para os professores orientarem o planejamento de
estudos e pesquisas realizadas pelos alunos, com atendimento extra-sala;
 Enriquecimento e aprofundamento dos currículos de graduação com a oferta
de cursos de pós-graduação e de extensão, constituindo o princípio da
educação continuada.
3.2 Política de Iniciação à Pesquisa:
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua
principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que
impõe a iniciação à pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva de seu
caráter e referência de sua identidade.
No âmbito da Faculdade Dom Pedro II, o Programa de Iniciação à Pesquisa
(PIP) é uma atividade oficial sob a responsabilidade do Centro de Extensão,
Pesquisa e Pós-Graduação (CEPPG), a quem cabe o gerenciamento de suas
atividades, bem como a gestão dos docentes e dos discentes inseridos no
Programa, sejam eles da educação presencial ou à distância.
A iniciação científica através da pesquisa está prevista no Regimento Interno
e nas Normas Gerais de Atividades Complementares, podendo englobar até 50 %
das horas obrigatórias de Atividades Complementares previstas nos respectivos
Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação presencial e a distância da
Faculdade Dom Pedro II.
Entende-se por iniciação à pesquisa a inserção dos discentes em atividades
de pesquisa durante a sua formação superior, consolidando nos mesmos o hábito da
investigação e da busca do conhecimento.
No âmbito do EaD, as atividades de iniciação à pesquisa serão realizadas
através de disciplinas que já integram a Matriz Curricular de cursos de graduação da
instituição, que, conforme regulamento abaixo, são absorvidas como parte integrante
do Programa de Iniciação à Pesquisa da IES, sem prejuízo a sua subordinação às
respectivas Coordenações de Curso. Da mesma forma, os editais de grupos de
pesquisa abrirão vagas para os alunos a distancia, que realizarão essas atividades
mediante orientação dos professores tutores no AVA.
Segue abaixo o Regulamento dessa atividade no âmbito da Faculdade Dom
Pedro II:
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO À PESQUISA
Art. 1º - O Programa de Iniciação à Pesquisa (PIP) é uma atividade oficial da
Faculdade Dom Pedro II sob a responsabilidade do Centro de Extensão, Pesquisa e
Pós-Graduação (CEPPG), a quem cabe o gerenciamento de suas atividades, bem
como, a gestão dos docentes e dos discentes inseridos no Programa.
Art. 2º - A iniciação científica através da pesquisa está prevista no Regimento
Interno e nas Normas Gerais de Atividades Complementares, podendo englobar até
50 % das horas obrigatórias de Atividades Complementares previstas nos
respectivos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Faculdade Dom
Pedro II.
Parágrafo Único: Entende-se por iniciação à pesquisa a inserção dos
discentes em atividades de pesquisa ainda durante a sua formação superior,
consolidando nos mesmos o hábito da investigação e da busca do conhecimento.
Art. 3º - As atividades de iniciação à pesquisa que já são realizadas através
de disciplinas que integram a Matriz Curricular de cursos de graduação da instituição
serão absorvidas como parte integrante do Programa de Iniciação à Pesquisa da
Faculdade Dom Pedro II, sem prejuízo a sua subordinação às respectivas
Coordenações de Curso.
§ 1º A iniciação à pesquisa quando realizada através de disciplinas da Matriz
Curricular da graduação da Faculdade não carece de Edital de Seleção, pois
contempla todos os alunos matriculados regularmente na respectiva disciplina.
§ 2º A iniciação à pesquisa quando realizada através de disciplinas da Matriz
Curricular da graduação da Faculdade não poderá computar carga horária para fins
de Atividade Complementar.
Art. 4º - A linhas de pesquisa serão definidas pelo Colegiado do CEPPG de
acordo com áreas do conhecimento da graduação e da pós-graduação da
instituição.
§ 1º Cada linha de pesquisa corresponde a um Grupo de Pesquisa composto
por um docente Coordenador, por docentes membros e por discentes membros.
§ 2º Cabe às Coordenações de Curso indicar ao Colegiado do CEPPG
docentes do Quadro de Professores da Faculdade e/ou docentes visitantes para
assumir a Coordenação de cada Grupo de Pesquisa, ou comporem os mesmos
enquanto docentes membros.
§ 3º Cada Coordenador de Grupo de Pesquisa deverá apresentar relatório
semestral a Coordenação do CEPPG, descrevendo todas as atividades realizadas
por ele e pelos discentes integrantes de seu grupo de pesquisa.
Art. 5º - Semestralmente o CEPPG divulgará Edital de Seleção para
candidatura de alunos regularmente matriculados na Faculdade e que pertençam a
cursos de graduação ou de pós-graduação compatível com a linha a que venha se
candidatar.
§ 1º O Edital fará previsão do período de realização da iniciação à pesquisa,
das linhas de pesquisa, das vagas disponíveis e dos critérios de seleção.
§ 2º Cabe ao Colegiado do CEPPG selecionar os alunos que passarão a
compor os Grupos de Pesquisa, bem como, deliberar sobre prorrogação ou exclusão
dos mesmos.
Art. 6º - A iniciação à pesquisa terá a duração de 02 semestres letivos,
condicionado a renovação de matrícula acadêmica do aluno inserido no Programa.
§ 1º O aluno poderá renovar por mais um semestre sua inserção no
Programa, totalizando um máximo de três semestres de iniciação à pesquisa.
§ 2º Os encontros do Grupo de Pesquisa serão definidos pelo seu
Coordenador, sem conflitar com o horário de aula regular.
§ 3º O limite de tolerância de faltas é de até 25 % da carga horária de
iniciação à pesquisa prevista para cada semestre.
Art. 7º - A Revista Emphasis é o veículo oficial para publicação da produção
científica do Programa de Iniciação à Pesquisa.
Art. 8º - Os casos omissos serão deliberados pelo Colegiado do CEPPG,
cabendo recurso ao Conselho Superior de Ensino.
3.3 Políticas de Extensão:
A Universidade desde o
mediêvo é consolidada
nos
fundamentos
indissociáveis da pesquisa, do ensino e da extensão. No contexto da educação
superior contemporânea, esses três elementos se renovam em grau de importância
na formação do futuro profissional, se conjugando da construção do perfil do futuro
egresso conforme as demandas de mercado e a formação humanística proposta
pelas Instituições de Educação Superior (IES).
Para tanto, a Extensão tem papel fundamental processo educativo, cultural e
científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável, viabilizando a
relação transformadora entre a educação superior e a sociedade, além de
possibilitar a complementação dos estudos dos futuros egressos.
Nessa conjuntura, a Extensão é uma dimensão cada vez mais relevante nas
atividades da educação superior presencial e a distancia, levando-a a constituir
dentro de si uma série de eventos que envolvem, basicamente, a complementação
dos estudos superiores e a extensão de serviços à comunidade, inclusive com vistas
a que as IES cumpram seu papel social.
No âmbito do Programa de Extensão da IES, previsto tanto para cursos
presenciais, quanto a distância, as atividades de extensão se dividem entre (i)
Eventos Sócio-educativos, (ii) Cursos de Extensão e (iii) Eventos Científicos.
Todas as atividades previstas são ofertadas regularmente para o ensino
presencial, conforme cronograma de trabalho semestral. Com a implantação do
EaD, o cronograma semestral também será disponibilizado ofertando cursos de
extensão no AVA, além de atividades socioeducativas e cientificas nos polos,
conforme programação disponibilizada pelo Tutor Administrativo.
Segue abaixo a descrição das Atividades de Extensão para o ensino
presencial e a distancia:
(i) Eventos Sócio-educativos: aqueles organizadas para oportunizar a
aproximação da comunidade acadêmica da sociedade, promovendo eventos em que
sejam vivenciadas as demandas sociais hodiernas, num confronto permanente entre
a teoria e a prática, potencializando o processo de interação UniversidadeSociedade;
(ii) Cursos de Extensão: aqueles que são ofertados à comunidade acadêmica
conforme Calendário Semestral específico, objetivando a complementação e
socialização do conhecimento acadêmico; e
(iii) Eventos Científicos: Agregados ao processo de ensino aprendizagem da
Faculdade, os eventos científicos suplantam a formação humana e profissional dos
egressos. São eventos realizados constantemente, tais como simpósios, feiras,
colóquios, fóruns, semanas, encontros, etc.
Vale salientar que o Programa de Extensão da IES fundamenta-se no
conceito de Extensão como atividade acadêmica articulada com o Ensino e a
Pesquisa, e visa complementar estudos e atender as demandas sociais existentes,
buscando o intercâmbio e parcerias, nas diversas áreas temáticas, que atualmente
se constituem como prioridades locais e regionais.
A Extensão é compreendida como o espaço em que a instituição promove a
articulação entre o saber fazer acadêmico e a realidade sócio-econômica e cultural
da região onde está inserida. Educação, Ciência e Tecnologia devem se articular de
forma a priorizar o local e o regional, possibilitando assim, a oxigenação necessária
da vida acadêmica. As instituições de ensino se deparam, a todo o momento, com
demandas sociais que impõem um diálogo permanente e isto deve estar refletido no
dia-a-dia da instituição, envolvendo, necessariamente, ações relacionadas ao
desenvolvimento social e tecnológico, conforme realizamos na Faculdade Dom
Pedro II.
Nessa perspectiva, a Extensão envolve docentes, discentes e funcionários
num esforço conjunto de viabilizar propostas e encaminhar soluções através de
inúmeros projetos consistentes e articulados em parcerias, o que é de inegável
relevância social para toda a nossa comunidade do entorno e da região. Da mesma
forma, a faculdade Dom Pedro II entende também a Extensão como educação
continuada, concebendo-a a partir do modelo de faculdade aberta, e inserindo-a
como elemento fomentador de interação, diálogo e desenvolvimento da sociedade,
acompanhando as transformações socioculturais no campo do conhecimento, sem
prescindir do seu caráter dialético-crítico, visando manter a sua identidade e missão
enquanto IES, a fim de gerar uma solidariedade inclusiva, abrindo caminho para a
construção de uma sociedade mais justa e participativa.
Portanto, a missão pedagógica do nosso Programa de Extensão é inserir e
guiar à comunidade acadêmica no contexto hodierno, uma vez que o objetivo final
desta educação é o de incentivar a busca do conhecimento, o senso crítico
constante e o preparo para as atividades e papéis que todos os nossos egressos
venham a desempenhar como cidadãos e profissionais.
3.4 Políticas de Pós-Graduação:
A política institucional de pós-graduação envolve, primeiramente, a ampliação
constante da oferta de Especialização Lato Sensu presencial. Posteriormente,
planeja-se a formação Stricto Sensu, com Mestrados Profissionais, voltados a
preencher as necessidades de formação continuada e de especialização, atendendo
às demandas da sociedade do conhecimento, considerando-se o extraordinário
avanço da ciência e da tecnologia.
A Faculdade Dom Pedro II mantém os seus Cursos de Especialização,
vinculados as áreas afins da sua oferta de graduação, dentro dos seguintes
parâmetros:
 Ênfase na necessidade de formação continuada em função da importância de
um preparo profissional sólido com uma constante qualificação, adequada às
necessidades contemporâneas;
 Desenvolvimento de cursos e programas de pós-graduação em sintonia com
a vocação dos cursos de graduação e linhas de pesquisa e com as
necessidades da comunidade;
 Elaboração de um PPC para cada curso ou programa de pós-graduação com
estrutura curricular, formas de estimular a interdisciplinaridade, modos de
investigação, articulação teoria e prática e bibliografia atualizada;
 Postura de estímulo à pesquisa aplicada, visando a construção do
conhecimento;
 Adequação aos avanços da ciência e da tecnologia;
 Designação de um corpo docente qualificado, com titulação mínima de
Mestrado para atuar na pós-graduação Lato Sensu;
 Estabelecimento de uma adequada relação orientador/aluno na orientação de
monografias, podendo ser estabelecido, de forma flexível, o tipo de trabalho a
ser desenvolvido, tais como monografias, projetos interdisciplinares e ou
artigos;
 Integração permanente entre a graduação e a pós-graduação;
 Sistema de avaliação e acompanhamento, organizado pela Comissão Própria
de Avaliação (CPA);
 Atendimento pleno às exigências legais e políticas do Ministério da Educação.
3.5 Responsabilidade Social da IES:
A Faculdade Dom Pedro II realiza diversas atividades sócio-educativas
voltadas para as comunidades circunvizinhas e do entorno. Nossa perspectiva é de
aproximar sempre os alunos das realidades sociais, oportunizando ao mesmo o
conhecimento das demandas sociais, de maneira a despertá-lo para a importância
da responsabilidade social.
Neste sentido, a Faculdade tem desenvolvido ações de responsabilidade
social, projetos pedagógicos interdisciplinares (que visam a inserção na comunidade
e intervenção) e, também, ações de divulgação dos cursos e atividades
desenvolvidas pela IES através dos meios de comunicação de massa (televisão,
jornais e rádios) da região onde está inserida. A política de comunicação está
integrada à sua responsabilidade social, pois muitas ações que envolvem a
comunidade têm este cunho.
A responsabilidade social da Faculdade Dom Pedro II refere-se a sua
contribuição efetiva para o desenvolvimento econômico e social da região, defesa do
meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. A
Educação com responsabilidade social envolve a formação comprometida com o
desenvolvimento econômico, cultural e social, bem como com a dignidade humana.
Dentro dessa proposta de responsabilidade social, todos os currículos da
Faculdade contemplam as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de
2004), o que, além do imperativo legal, se trata de uma preocupação institucional no
que se refere a essa temática e sua importância na sociedade atual. Por isso
mesmo, a iniciativa da IES perpassa também a contemplação desse tema através
de diversas atividades de extensão.
A instituição preocupa-se também com a constituição de um clima adequado de
trabalho, de relações interpessoais e de divulgação de informações quanto aos seus
princípios éticos e morais entre a equipe diretiva da Faculdade, corpos discente,
docente e técnico-administrativo.
3.6. Política de Responsabilidade Ambiental:
A Faculdade Dom Pedro II está atenta à questão ambiental, inclusive as
Políticas de Educação Ambiental previstas na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e
no Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, obrigatórias em todos os currículos de
graduação da IES.
Atualmente os problemas ambientais são em grande parte decorrentes da
implantação de um modelo de desenvolvimento que envolve o domínio do homem
sobre a natureza, e necessitam de uma nova postura alicerçada na inter-relação
homem – natureza,onde se priorize o desenvolvimento sustentável para que as
gerações futuras possam viver de forma digna.
A Faculdade Dom Pedro II tem realizado atividades em parceria com empresa
que desenvolve programas de Educação Ambiental em comunidades carentes do
subúrbio de Salvador, tais como com a Odebrecht Ambiental, Foz do Brasil, no
último semestre seu corpo docente e discente desenvolveu atividades de formação
de multiplicadores – educadores ambientais, através de minicurso de formação de
jovens atores com peças teatrais sobre o tema, Esgoto não é lixo, doenças hídricas,
etc.
Assim, a Faculdade Dom Pedro II acredita que é fundamental que se pense e
realize ações que transformem a relação homem – natureza, para melhor. Neste
processo de mudança de atitude, é importante a participação de gestores públicos e
privados, e o envolvimento comunitário na gestão de recursos naturais com mais
consciência, o que tem sido objeto de conscientização desta IES através de suas
atividades educacionais. Portanto, todas as nossas atividades e cursos oferecidos
operacionalizam essa questão ambiental, o que se constitui uma questão de
relevância no âmbito das responsabilidades da Faculdade Dom Pedro II.
2.7. Regime Acadêmico e Matriculas:
Foi definido que os Cursos da IES têm como regime acadêmico o semestral
seriado, com matriculas realizadas pelos discente a cada semestre.
3.8. Tecnologia da Informação e AVA (e-DOM):
Define-se Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) por conjunto de
recursos tecnológicos que são utilizados de forma integrada na estratégia
pedagógica para a educação a distancia. Trata-se da mediação didático-pedagógica
nos processos de ensino e aprendizagem que ocorrem com a utilização de meios e
tecnologias de informação e comunicação (TICs), com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. As TICs
possibilitam uma facilidade para o relacionamento de alunos e professores, no que
se refere à troca de informações e experiências. Os docentes dessa modalidade
EaD podem realizar trabalhos em grupos, debates, fóruns de discussão, dentre
outras formas tornando a aprendizagem mais significativa e interativa.
As TICs são utilizadas parcialmente no suporte ao ensino presencial, e
plenamente nas disciplinas contempladas pela Portaria MEC nº 4.059/2004, com a
inserção de textos, vídeos, links e ferramentas da própria plataforma que servem
para auxiliar no processo de ensino aprendizagem. Dessa forma, o aluno adquire
conhecimentos de Internet (pesquisa de sites, envio e recebimento de e-mails), além
de trabalhar, constantemente, com ferramentas de comunicação e informação
disponíveis na estrutura virtual da IES.
Na Faculdade Dom Pedro II, foi desenvolvido por equipe própria da
instituição o nosso Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), denominado de eDOM, customizado a partir do Moodle, com o propósito de aperfeiçoar o processo de
interação entre alunos e professores e entre os alunos entre si, potencializando o
processo de aprendizagem por meio do princípio da educação colaborativa. O eDOM contem vários conteúdos e ferramentas voltadas ao aprendizado e dispõe de
todos os recursos necessários para viabilizar a qualidade do processo de ensino
aprendizagem a distancia da IES.
Vale salientar que o e-Dom foi desenvolvido há mais de cinco anos, sendo
utilizado, testado, reavaliado e otimizado desde 2008 na própria IES, no âmbito da
educação a distancia complementar ao ensino presencial, conforme Portaria MEC nº
4.059/2004. O Objetivo do e-Dom é atender as especificidades da proposta
educacional a distancia da IES, mediante os princípios e diretrizes legais, o contexto
institucional e às características dos seus alunos. Destaca-se que esse ambiente
permanece em constante sintonia com as exigências de flexibilidade, otimização do
tempo, redução de gastos, desenvolvimento científico e amplo processo de
avaliação da qualidade dos cursos.
Na EaD vários métodos e estratégias foram criados dentro do e-DOM para
atender ao projeto pedagógico da educação a distância da IES. Dessa forma,
existem quatro níveis de acesso a plataforma com respectivas autonomias,
disponibilidades, funcionalidades, atribuições e recursos.
3.9. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino Aprendizagem:
A compreensão de avaliação é de que é parte intrínseca e integrante do
processo educacional. Tem a preocupação com o sucesso do aluno, por isso se
realiza sempre ao longo do processo para que imediatamente à constatação de não
aprendizagem, os professores possam acudir com proposições referentes ao não
domínio do que se pretendia e não como um ?trabalho para ajuda na nota?, prática
comum em muitas instituições.
O sentido de avaliar processualmente é a compreensão de que a intervenção
pedagógica é o motor do desenvolvimento do aluno, pois permite que ele retome
conteúdo/prática, fazendo deste conhecimento incorporação liberando-se para
novas aprendizagens. A auto-avaliação será exercitada como uma forma de reflexão
sobre seu próprio desempenho e criação de consciência da importância de ser o
maior interessado em seu próprio crescimento, conforme se discuti na respectiva
disciplina.
Não se pretende enfatizar a nota, mas sim a avaliação como processo para
que o futuro profissional, ao passar por esta experiência, possa repeti-la com seus
alunos. A avaliação neste caso centra-se no desempenho e não em respostas
distantes do que o professor tenha como objetivo atingir com o seu aluno.
Por ser contínua, esta forma de avaliar precisa se tornar do conhecimento do
aluno, uma vez que ele se encontra condicionado pelo sistema tradicional, apenas
com provas e trabalhos para alcançar uma nota e aqui, o professor afasta da relação
de avaliação a nota e prioriza todo um comportamento de desempenho retomando
os conteúdos/prática novamente e de maneira diferente para que a aprendizagem
ocorra.
Estamos propondo então que entre o resultado do desempenho e a nota haja
um espaço de novas aprendizagens em caso de insucesso, através do envolvimento
persistente e corajoso do professor com a aprendizagem do aluno demonstrando um
comportamento novo, interessado no aluno e capaz de, por esse interesse, instalar
nele o desejo de envolver-se com seu desempenho e crescimento educacional.
Assim sendo ele precisa saber quais são as formas de apresentação do
registro da avaliação que cada professor vai solicitar, por exemplo: através de
seminários; relatórios; dramatizações; caderno de
registro
das
atividades;
preparação e realização de debates; projetos; portfólios; exposição de trabalhos com
fotografias ou outro recurso; preparação de vídeo sobre experiência realizada;
apresentação da leitura de um livro; relatório de visitas ou viagens, etc.
Sabedor da forma, ele também tem que participar dos momentos de reflexão
nos quais o professor estará verificando seu crescimento. A cada unidade vencida,
esse momento de reflexão acontece. Além dele, bimestralmente o Colegiado do
Curso deve discutir o crescimento dos alunos, por todos os professores que
conforme o resultado podem propor formas conjuntas de intervenção adequada a
cada caso.
A cada semestre, o Seminário de Integração é o evento que encerra as
disciplinas daquele período de aulas, apresentando os resultados dos trabalhos
teórico-práticos acontecidos em todas as disciplinas. É o ápice do acompanhamento
realizado durante o semestre. Meses antes da realização do Seminário o
Coordenador e Colegiado do Curso deverá apresentar aos alunos orientações e
exigências para a realização e montagem, pois o evento será supervisionado por
todos os professores das disciplinas, pelos membros do Colegiado do Curso e pela
Coordenação do Curso e aberto à comunidade acadêmica.
Os critérios básicos do rendimento escolar da Faculdade Dom Pedro II
constam de seu Regimento Geral. A verificação do rendimento escolar deve priorizar
a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo da disciplina
sobre os de eventuais provas finais.
A proposta de avaliação da aprendizagem para o curso encontra respaldo no
Regimento Geral da Faculdade, o qual estabelece que a verificação do rendimento
escolar é avaliada pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele
obtidos nas provas teóricas-práticas, seminários, avaliações diárias ou trabalhos,
exercícios, projetos, relatórios, estudos de casos, monografias
ou outras
modalidades academicamente aceitas, de acordo com as características da
disciplina ou estágio, desde que constem do plano de ensino da disciplina, aprovado
pelo colegiado de cada curso.
O tipo de avaliação fica a critério do docente, com anuência da Coordenação
do Curso. Sugere-se a utilização de seminários, provas escritas, trabalhos de
pesquisas, trabalhos técnicos, relatórios de visitas, etc. Os docentes devem aplicar
uma avaliação para cada 36 (trinta e seis) horas aulas, sendo que, pelo menos uma,
deve ser individual.
Adota-se o conceito de 0,0 a 10,0 (zero a dez) por disciplina. Para aprovação,
o aluno deve obter o Conceito Final de 7,0 (sete), calculado mediante a média
aritmética dos conceitos obtidos no decorrer da disciplina numa escala de 0,0 a 10,0
(zero a dez).O aluno que obtiver Conceito Final (CF) inferior a 3,0 (três) será
reprovado na disciplina sem direito a Avaliação Complementar (AC) e deverá repetila oportunamente. O aluno que obtiver Conceito Final (CF) de 3,0 a 6,9 (três a seis
virgula nove) tem direito a uma Avaliação Complementar (AC). Para obter a
aprovação, deverá alcançar Média superior ou igual a 5,0 (cinco) conforme cálculo
abaixo:
CF x 7 + AC x 3 ≥
5
10
3.10. Estagio Supervisionado:
O Estágio Supervisionado é regulamentado pela Instituição através do
Regulamento Geral de Estágio Supervisionado, que segue abaixo, em consonância
com a legislação vigente. Vale salientar que os respectivos Colegiados de Curso
podem elaborar regulamentos específicos para o Estágio de acordo com a proposta
pedagógica de seus Cursos. O Estágio Supervisionado é gerenciado pela
Coordenação de Estágio do respectivo Curso de Graduação, que definirá os
períodos de realização, os planos de desenvolvimento e mecanismos de
acompanhamento, os sistemas de controle, avaliação e processos e as atividades
de socialização das experiências vivenciadas.
REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CAPÍTULO I
Das Disposições da Lei
Art.1º - Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da
aprendizagem e ser planejados, executados, acompanhados e avaliados em
conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se
constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de
aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.
Art.2º - O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é
atividade de competência da instituição de ensino para a formação presencial ou a
distancia. Para caracterização e definição do estágio curricular é necessária, entre a
instituição de ensino e as pessoas jurídicas de direito público e privado, a existência
de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, onde estarão acordadas todas
as condições para a realização do estágio. A instituição poderá recorrer aos serviços
de agentes de integração públicos e privados entre os sistemas de ensino e os
setores de produção, serviços, comunidade e governo, mediante condições
acordadas em instrumento jurídico adequado.
CAPÍTULO II
Da Definição e Finalidades do Estágio Supervisionado
Art.3º - O Estágio Supervisionado defini-se como um processo de
aprendizagem profissional que:
I - Integra o conhecimento adquirido pelo aluno, em sala de aula, à prática
profissional, e estimula o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas
em situações reais de vida e trabalho;
II - Propicia ao aluno a aquisição de experiência profissional específica visando sua
inserção eficaz no mercado de trabalho;
III - É desenvolvido fora da sala de aula;
IV - Está em sintonia com o projeto pedagógico do curso, com os objetivos da
instituição e com o perfil profissional desejado.
Art. 4º - O Estágio Supervisionado tem como finalidade instrumentalizar o
aluno para a iniciação profissional, enfatizando o caráter técnico, social, cultural e
atitudinal da profissão, preferencialmente através da sua inserção direta no mercado
de trabalho.
CAPÍTULO III
Do Local de Realização do Estágio Supervisionado
Art. 5º - O Estágio Supervisionado será realizado junto à comunidade em
geral ou junto a pessoas jurídicas públicas e/ou privadas, compatíveis com o futuro
exercício profissional do aluno e mediante a existência de instrumento jurídico
firmado entre a Faculdade Dom Pedro II e as instituições concedentes, sob
responsabilidade e coordenação da primeira.
§ 1º - Serão priorizadas as instituições que:
a) Oferecem seguro de acidentes pessoais em favor dos estagiários;
b) Oferecem condições para a realização do estágio de modo que não comprometa
o rendimento do aluno no curso.
§ 2º - Caso a Unidade Concedente não disponha de Seguro de Acidentes
Pessoais em favor dos estagiários, fica a critério da Faculdade Dom Pedro II a
decisão de contratá-lo, de acordo com a legislação em vigor.
§ 3º - A realização do Estágio Supervisionado em empresas em que os
alunos apresentam vínculo empregatício ou das quais são sócios ou proprietários é
possível, desde que seja firmado convênio entre estas e a Faculdade Dom Pedro II.
Nestes casos, os alunos devem dedicar carga horária específica para as atividades
de estágio, as quais serão orientadas e acompanhadas pela Faculdade Dom Pedro
II.
§ 4º - Para os Cursos a distancia, a Faculdade Dom Pedro II viabilizara
campos de estagio vinculados aos pólos da IES.
CAPÍTULO IV
Da Obrigatoriedade do Estágio Supervisionado
Art. 6º - O estágio curricular é obrigatório, importante e necessário para a
complementação do processo ensino-aprendizagem.
§ 1º - Não haverá, a qualquer título ou pretexto, dispensa de estágio
curricular, pelo seu caráter de componente obrigatório para a integralização do curso
e com o qual mantém absoluta e peculiar adequação.
CAPÍTULO V
Dos Objetivos do Estágio Supervisionado
Art. 7º - O Estágio Supervisionado tem por objetivos:
I - Proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos
em situações de prática profissional efetiva, criando a possibilidade de exercitar suas
habilidades;
II - Proporcionar ao aluno a oportunidade de integrar-se ao campo profissional,
ampliando sua formação teórico-prática e interdisciplinar;
III - Proporcionar ao aluno a oportunidade de participar de atividades extraclasse nas
quais possa aprimorar a sua capacitação profissional;
IV - Favorecer o desenvolvimento de competências e habilidades, como cidadão e
profissional consciente;
V - Possibilitar a atuação profissional do aluno e a reflexão sobre a mesma,
permitindo-lhe construir e repensar sua práxis numa experiência significativa;
VI - Buscar a integração das instituições de ensino às organizações profissionais,
sociais e culturais ligadas à área de formação do corpo discente;
VII - Possibilitar a aproximação dos conhecimentos acadêmicos às práticas
pedagógicas.
CAPÍTULO VI
Da Comissão de Supervisão de Estágio
Art. 8º - A Comissão de Supervisão de Estágio tem por atribuição
estabelecer diretrizes e orientações para desenvolvimento e avaliação do Estágio
Curricular no Curso de Graduação, bem como deliberar sobre questões
concernentes ao mesmo. A Comissão se reunirá sempre que convocada pela
Coordenação do Curso. É constituída por:
a) Supervisor de Estágio, que é o próprio Coordenador do Curso, supervisor nato de
toda atividade de estágio no âmbito de sua Coordenação;
b) Encarregado do Núcleo de Prática Profissional, que é responsável pela
Coordenação de Estágio, deve pertencer ao quadro de docentes da Faculdade Dom
Pedro II e ser profissional experiente na área do curso;
c) Professor Tutor Orientador de Estágio, que deve pertencer ao quadro de docentes
da Instituição.
CAPÍTULO VII
Do Início, Período e Duração do Estágio Supervisionado
Art. 9º - O semestre a se iniciar o Estágio Supervisionado é previsto no
currículo do respectivo Curso de Graduação.
Art. 10º - Para iniciar o Estágio Supervisionado, o aluno deverá solicitar
mediante requerimento à Secretaria Geral, e entregar cópia, devidamente
preenchida, dos seguintes documentos:
a) Ficha de inscrição;
b) Plano Inicial de Estágio, constando às atividades que pretende desenvolver na
Instituição Concedente.
Art. 11º - O Estágio Supervisionado se inicia a partir do momento em que
a Comissão de Supervisão de Estágio der o parecer favorável ao aluno.
Art.12º - Cada estágio deverá realizar-se durante o período de, no
mínimo, um semestre acadêmico, em conformidade com o currículo do respectivo
Curso de Graduação.
Art. 13º - A duração do estágio supervisionado é definida na estrutura
curricular de cada curso, atendendo a carga horária mínima exigida pelo MEC.
§ 1º - É obrigatória a integralização da carga horária total do Estágio
Supervisionado, como consta no currículo pleno do Curso, na qual são incluídas as
horas destinadas ao planejamento, prática profissional orientada, avaliação de
atividades e planos de estágio, fracionada em jornadas compatíveis com os horários
de aula.
CAPÍTULO VIII
Da Avaliação do Estágio Supervisionado
Art.14º - A avaliação será feita através de relatórios de atividades e
supervisão do Orientador de Estágio, atribuindo-se notas a estes instrumentos, de
acordo com os critérios de avaliação de aprendizagem da Instituição.
§ 1º - Ao final do processo, cabe ao Orientador de Estágio, a menção de
Suficiente ou Insuficiente.
§ 2º - Considerado Insuficiente, sujeita-se o aluno à repetição do estágio ou
de parte dele, a critério da Comissão de Supervisão de Estágio.
CAPÍTULO IX
Das Atribuições, Responsabilidades e Competências do
Coordenador de Estágio
Art. 15º - Compete ao Coordenador de Estágio:
a) Interceder junto ao Colegiado de Curso quanto à definição dos campos de
atuação e dos Orientadores de Estágio;
b) Elaborar o Plano de Estágio com a Coordenação do Curso;
c) Executar a política de estágio em consonância com a Coordenação do Curso e a
Diretoria Acadêmica;
d) Estabelecer contato e visitas as instituições conveniadas com vistas a selecionar
aquelas que atendem às condições estabelecidas neste Regulamento;
e) Captar convênios, estabelecendo um sistema de parceria com instituições de
ensino e entidades de direito privado, através de credenciamentos periódicos;
f) Encaminhar termos para convênios com empresas concedentes;
g) Manter arquivo atualizado de oportunidades de estágio;
h) Organizar planilha de reserva para estágio futuro de alunos;
i) Atuar na vinculação do estagiário com o campo de estágio, encaminhando-o
através de carta de apresentação, constando o semestre que está cursando,
endereço e experiências anteriores relacionadas à área de estágio (curriculares e
extra-curriculares);
j) Fazer o acompanhamento do desenvolvimento do estágio, através da análise de
relatórios apresentados pelos alunos e pelos professores tutores orientadores de
estágio;
l) Promover reunião com alunos orientandos e professores tutores orientadores
quando se fizer necessário;
m) Assinar com os Orientadores de Estágio o mapa de resultados dos alunos;
n) Promover atividades de integração da Instituição com os campos de estágio
(workshops, palestras, etc.).
CAPÍTULO X
Das Atribuições, Responsabilidades e Competências do
Orientador de Estágio
Art.16º - O professor tutor responsável pela Orientação do Estágio deverá
ter formação acadêmica na área específica do estágio, sendo que a ele compete:
a) Orientar, acompanhar e avaliar os alunos no exercício da prática profissional,
interagindo com a Instituição Concedente para acompanhamento do estagiário;
b) Anotar no diário de classe e publicar os resultados da avaliação de desempenho
dos alunos estagiários na ficha dos mesmos na Secretaria Geral;
c) Orientar os alunos nas questões relacionadas à metodologia, procedimentos,
referências bibliográficas, forma e conteúdo do Plano de Estágio definitivo e dos
relatórios de estágio;
d) Ter horário fixo de atendimento ao aluno de, pelo menos, uma a duas horas por
semana.
CAPÍTULO XI
Dos Deveres e Competências do Estagiário
Art. 17º - Compete aos alunos inscritos no Estágio Supervisionado:
a) Conhecer a legislação específica do Estágio Supervisionado;
b) Comparecer ao local do estágio nos dias e horários pré-estabelecidos;
c) Respeitar os prazos e as datas de entrega dos relatórios para o Orientador de
Estágio;
d) Participar dos encontros semanais com o Orientador de Estágio no dia e horário
previamente definidos, para que o mesmo possa desenvolver as atividades de
planejamento, acompanhamento e avaliação do processo de estágio.
CAPÍTULO XII
Do Afastamento, Interrupção e/ou Desligamento do Estágio Supervisionado
Art.18º - O aluno estagiário poderá solicitar afastamento ou interrupção
do estágio nos seguintes casos:
a) comprometimento da saúde física e/ou mental devidamente comprovado por
relatório médico;
b) licença maternidade, paternidade e casamento.
Art. 19º - O aluno estagiário poderá ser desligado do estágio, pela
Comissão de Supervisão de Estágio e/ou pela Instituição Concedente, por:
a) Indisciplina;
b) Baixo desempenho, desinteresse, incompatibilidades.
CAPÍTULO XII
Da Conclusão do Estágio Supervisionado
Art. 20º - O aluno concluirá o Estágio Supervisionado após parecer de
aprovação emitido pelo Orientador de Estágio, observando-se o aproveitamento
mínimo na forma regimental.
Art. 21º - O aluno só poderá colar grau e receber o diploma de se for
aprovado no Estágio Supervisionado.
CAPÍTULO XIV
Disposições Finais
Art. 22º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo de Prática
Profissional, como colegiado, cabendo recuso ao Conselho Superior de Ensino da
Instituição.
Art. 23º. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Superior de Ensino da Instituição.
3.11 Trabalho de Curso:
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para conclusão do curso de caráter
técnico-científico é elaborado pelo aluno sob a orientação e supervisão de um
docente do curso em uma das áreas de formação, observando-se os princípios da
metodologia científica e das técnicas de pesquisa.
O Trabalho de Conclusão Curso (TCC) contempla o momento de reflexão e
elaboração científica do formando. Para tanto, os Projetos Pedagógicos da IES
prevêem a realização de trabalhos científicos finalizadores dos cursos de graduação.
O TC será entregue (protocolado) pelo aluno no pólo, ao final do curso ao tutor
administrativo e será avaliado pelo professor tutor orientador.
O tema do TCC será identificado pelo aluno, juntamente com o seu
orientador, e escolhido a partir da sua vivência nas diversas atividades
desenvolvidas, das pesquisas bibliográficas empreendidas, desde que vinculado a
uma das áreas ou disciplinas do curso. Será facultado ao aluno apresentar um préprojeto do TC ainda nos primeiros semestres, desde que já haja uma linha de
interesse delineado pelo mesmo, como forma de possibilitar o direcionamento das
atividades de livre escolha, dentro da carga horária prevista, concedida ao aluno
como Estudos Independentes.
A elaboração do TCC é objeto de regulamentação através das Normas gerais
de TCC, que seguem abaixo:
1. DA COORDENAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC):
1.1.
A coordenação do TCC será exercida pela Coordenação do Curso e a
cargo de professores tutores habilitados e credenciados por esta
Instituição de Educação Superior (IES).
1.2.
A coordenação do TCC ficará a cargo da Coordenação do Curso,
competindo-lhe:

acompanhar,
andamento
junto
dos
aos
professores
trabalhos,
estabelecidas nestas normas;
de
tutores
acordo
com
orientadores,
as
o
condições

estabelecer
calendário
para
reuniões
periódicas
com
os
orientadores do TCC para acompanhamento das etapas dos
projetos e da elaboração dos trabalhos.

na Educação à distância o calendário será cumprindo com reuniões
e orientação através das ferramentas disponibilizadas no AVA
(Chat, fórum, email, e central de download);

prover a organização, manutenção e atualização dos arquivos com
os trabalhos finais;

encaminhar à biblioteca cópia dos trabalhos finais devidamente
aprovados;

promover, para a comunidade acadêmica, a divulgação das
informações relativas ao desenvolvimento do TCC.
1.3.
O Coordenador, para o desempenho de suas funções, deverá dispor de
carga horária suficiente, distribuindo suas atividades a fim de atender de
modo equânime professores tutores orientadores e alunos no que for
julgado de sua competência.
2. DA ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC):
2.1.
A coordenação do TCC será desenvolvida sob a supervisão de um
professor tutor orientador, utilizando-se do AVA;
2.2.
Quando se tratar de Monografia, o professor tutor orientador deverá ter
formação acadêmica na área objeto do projeto de estudo do aluno;
2.3.
Quando se tratar de Relatório Científico de Estágio o professor tutor
orientador será o Encarregado de Estágio do respectivo aluno;
2.4.
O professor tutor orientador das atividades referentes ao TCC, dentro da
carga horária que lhe for atribuída, é responsável pelo atendimento aos
alunos quanto à orientação metodológica para a elaboração do trabalho,
devendo:
a) reunir-se
periodicamente
com
os
seus
orientados
para
acompanhamento dos trabalhos. Para EAD as reuniões deverão
ocorrer através do AVA, com ferramentas como chat, etc;
b) acompanhar a execução dos projetos e atuar junto aos alunos com
vistas ao atendimento das normas para apresentação TCC.
2.5.
A substituição do professor tutor orientador poderá ser permitida desde
que, sem prejuízo para os prazos disponibilizados para os alunos,
mediante aquiescência do docente substituído e sob a condição de
assunção formal da função por outro docente, para orientação e
acompanhamento dos trabalhos.
2.6.
O professor tutor orientador terá, entre outros, os seguintes deveres
específicos:
a) comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso;
b) prestar atendimento aos alunos-orientandos de acordo com o
cronograma de acompanhamento;
c) encaminhar, nos prazos determinados, à Coordenação do Curso
devidamente preenchidas e assinadas, as fichas do portfólio de
desenvolvimento das atividades pelos alunos.
d) avaliar os relatórios parciais dos orientandos, acompanhando o
desenvolvimento do TCC;
3. DOS DEVERES DOS ALUNOS-CONCLUINTES
3.1.
O aluno em face do TCC tem, entre outros, os seguintes deveres
específicos:

comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do TCC, ou
por seu orientador, através do AVA e realizar as atividades
estabelecidas no ambiente;

cumprir os prazos estabelecidos pelo professor tutor orientador;

reunir-se virtualmente, semanalmente, com o professor tutor
orientador para analise, discussão e adoção de medidas, se
necessárias, para o aprimoramento do trabalho;

elaborar a versão final da TCC para fins de avaliação, de acordo
com as instruções do seu orientador, da Coordenação do TCC, da
Comissão Avaliadora e as orientações institucionais vigentes para a
elaboração do trabalho;

comparecer em dia, hora e local determinado para a apresentação
oral da versão final do trabalho para a qual tenha sido convocado
de acordo com o calendário estabelecido pela Coordenação do
TCC.
4. DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA:
4.1.
Em se tratando de Monografia, o aluno deverá elaborar o Projeto de
Pesquisa de acordo com as orientações do seu professor tutor orientador,
atendendo, no que forem aplicáveis, os critérios técnicos e normativos
sobre documentação e conseqüentes produção do texto de cunho
cientifico;
4.2.
O Projeto de Pesquisa é de responsabilidade individual, podendo,
excepcionalmente e sempre que se justifique, ser desenvolvido por dois
alunos, sendo vedada, a qualquer titulo, a formação de grupos maiores
para essa atividade.
4.3.
A alteração da proposta de trabalho inicialmente apresentada e aprovada
poderá ser aceita , desde que a(s) mudança(s) solicitada(s) pelo aluno(s),
com aval do seu professor tutor orientador, não comprometa(m) as linhas
do projeto original e cuja requisição atenda um prazo que não ultrapasse
40% (quarenta por cento) do tempo disponibilizado para a conclusão da
monografia.
5. DA AVALIAÇÃO DO TCC:
5.1.
O trabalho final deverá ser apresentado pelo aluno, para avaliação, sob a
forma de texto com aspectos científicos, elaborado de acordo com
orientações metodológicas e considerando ainda, especificadamente, as
normas da ABNT;
5.2.
Em se tratando de Monografia, o tipo do discurso predominante
(dissertativo / narrativo / descritivo) vai depender da especificidade do
projeto de pesquisa e respectiva abordagem do tema / assunto, podendo a
monografia derivar de:
5.3.

análise teórica sobre um assunto pesquisado bibliograficamente;

análise teórico-empírica, que envolve trabalho de campo;

relato de pesquisa característica como um estudo de caso.
A Coordenação do TCC deverá elaborar calendário fixando prazos para a
entrega pelos alunos dos trabalhos para avaliação final e apresentação
oral, cujas datas deverão ser comunicadas à Diretoria de Educação a
Distancia para inserção no calendário da Faculdade, sem prejuízo de
outras atividades ou eventos já programados;
5.4.
O TCC, em versão preliminar, com a devida liberação do professor tutor
orientador, deverá ser entregue ao Pólo, em três vias, na data fixada em
cronograma especifico, para encaminhamento ao avaliador, a fim de que
emitam
parecer
favorável
à
aprovação
do
aluno
ou
contendo
recomendações para acréscimos ou alterações e devolução pelo autor,
em nova data, tendo em vista a avaliação definitiva;
5.5.
A avaliação deverá primar pela utilização uniforme dos critérios de
avaliação dos trabalhos, abordando o conteúdo, fidelidade ao tema,
metodologia adotada, coerência do texto, nível culto da linguagem e
estrutura formal do trabalho apresentado;
5.6.
Mediante solicitação da Coordenação do TCC ou do professor tutor
orientador, a versão final do TCC será apresentada pelo aluno
acompanhada de matéria correspondente a um artigo estruturado de
acordo com as normas adotadas pela IES para publicação em revistas
acadêmicas ou outros periódicos;
6. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS:
6.1.
A solução de casos especiais ou em regime de exceção por motivos de
força maior devidamente justificados pelo(s) aluno(s) ou professor (es)
tutor (es) orientador(es), cujas requisições demandem ajustes é de
competência do Coordenador de Curso, ouvido o Colegiado do Curso e a
Diretoria de Educação a Distancia, desde que atendidas as normas ora
instituídas;
6.2.
Toda e qualquer questão que por ventura surja e que não esteja prevista
nestas normas ou na legislação educacional vigente, será objeto de
deliberação do Colegiado do Curso, em primeira instância, ou do
Conselho Superior de Ensino, em última instância no âmbito da Instituição;
6.3.
As presentes normas entram em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Superior de Ensino da Instituição.
3.12. Atividades Complementares:
De
acordo
com as
diretrizes
curriculares
nacionais, as
Atividades
Complementares se inserem como componentes obrigatórios ou não na formação
do egresso, contudo, são obrigatórias do âmbito da IES. Dessa forma, é preciso
organizar uma oferta diversificada dessas atividades em cada curso de graduação
da Faculdade, bem como, definir os instrumentos de seu acompanhamento e
avaliação para a sua plena realização, tanto no ensino presencial, quanto na
educação a distancia.
Em
primeira
instância,
a
IES
dispõe
do
Núcleo
de
Atividades
Complementares, como órgão de sua estrutura organizacional, que auxilia as
Coordenações de Curso na Gestão das Atividades Complementares. Cabe ao
mesmo, fomentar, acompanhar e registrar as Atividades Complementares no âmbito
da IES, tanto na sede, quanto nos pólos, conforme as Normas Gerais de Atividades
Complementares que seguem abaixo:
NORMAS GERAIS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 1º As Atividades Complementares previstas nos respectivos Cursos de
Graduação presencial e a distancia são obrigatórias e categorizam-se em três
grupos:
Grupo 1 - Atividades de Ensino;
Grupo 2 - Atividades de Extensão;
Grupo 3 - Atividades de Iniciação a Pesquisa.
Parágrafo único – Os alunos, obrigatoriamente, deverão distribuir a carga
horária das atividades complementares em, pelo menos, dois dos grupos acima
indicados.
Art. 2º As Atividades Complementares terão carga horária global prevista nos
Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação presencial e a distancia da IES,
devendo ser cumpridas durante a integralização do curso.
Art. 3º As Atividades de Ensino, que podem englobar até 50 % das horas
previstas, com direito a registro no histórico escolar, compõem-se de:
a) disciplinas e/ou cursos oferecidas pela própria Faculdade, mas não
previstas no Currículo Pleno do Curso;
b) cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições, desde que com
anuência prévia da Coordenação do Curso;
c) monitoria em disciplina vinculada a área do respectivo Curso.
Art. 4º As Atividades de Extensão, que podem englobar até 50 % das horas
previstas, com direito a registro no histórico escolar, dividem-se em:
a) participação
em
seminários,
palestras,
congressos,
conferências,
encontros, cursos de atualização e similares;
b) estágios extracurriculares;
c) participação em ações de extensão patrocinada pela Instituição de
Ensino;
d) participações em audiências, limitados a 20 h.
Art. 5º As Atividades de Iniciação a Pesquisa, que podem englobar até 50 %
das horas previstas, com direito a registro no histórico escolar, incluem:
a) iniciação científica;
b) trabalhos publicados em periódicos, com tema vinculado a área do Curso,
até 40 horas para cada um.
Art.
6º
As
Atividades
Complementares
serão
coordenadas
pelas
Coordenações de Curso, ou por órgão integrante das mesmas, ao qual caberá:
a) estabelecer, com a anuência do Colegiado do Curso, e divulgar, o Plano
de Atividades Complementares a ser desenvolvido anualmente pela Faculdade;
b) exigir certificado de frequência e participação, notas obtidas, carga horária
cumprida, relatórios de desempenho, e outros documentos vinculados as Atividades
Complementares;
d) analisar o documento apresentado pelo aluno para comprovar a
realização de cada Atividade Complementar e, se considerá-lo suficiente, rubricá-lo
e encaminhá-lo a Secretaria Geral para registro na Ficha do Aluno.
Parágrafo
1º
Os
documentos
comprobatórios
das
atividades
Complementares depois de rubricados pelo Coordenador e encaminhados para
registro na Ficha do Aluno, permanecerão na Pasta do Aluno para posterior
expedição de Diploma.
§ 2º A Coordenação abrirá prazo de um mês ao final de cada semestre letivo,
para
recebimento
das
solicitações
de
aproveitamento
de
Atividades
Complementares, devendo publicar suas decisões na primeira semana do semestre
subsequente.
§ 3º Na educação a distancia, o recebimento das atividades complementares
e o resultado quanto ao aproveitamento das mesmas ocorrerá de forma virtual,
através do AVA.
Art. 7º Os casos omissos, assim como os recursos interpostos, serão
apreciados pelo Colegiado do Curso, cabendo recuso ao Conselho Superior de
Ensino da Instituição.
3.13. Formas de Acesso aos Cursos:
O Processo Seletivo da IES ocorre de forma tradicional, mediante Edital
Público, com provas objetivas, apresentando cada uma, cinco alternativas, onde
somente uma das proposições é verdadeira. Sendo também incluída uma Prova de
Redação eliminatória, conforme legislação vigente, com pontuação de 0,0(zero) a
10(dez).
O conteúdo das provas é divulgado no Manual do Candidato, como as demais
informações sobre o processo. As provas são de Língua Portuguesa, Redação,
Língua Estrangeira, Matemática, Física, História, Geografia, Química e Biologia. Os
candidatos tem acesso às instalações da Faculdade no dia do Processo Seletivo a
partir das 07:30h, ficando proibido o acesso de candidatos após as 08:00 horas.
As vagas para cada curso (previstas conforme Edital) serão preenchidas por
sistema de classificação dos candidatos, obedecendo à ordem decrescente dos
escores globais atingidos, considerando-se o total de pontos obtidos pelos
candidatos concorrentes. Estará automaticamente desclassificado do Processo
Seletivo o candidato que obtiver a nota 0,0 (zero) na redação. Estarão habilitados os
candidatos que obtiverem resultado por ordem decrescente dos escores globais
obtidos após a aplicação do ponto de corte: I DP – um desvio padrão abaixo da
média aritmética dos escores globais dos candidatos concorrentes em cada curso.
Serão calculados pontos de corte por grupo de concorrente para cada curso.
Ocorrendo empate de resultados, far-se-á a comparação dos escores globais
padronizados dos candidatos, selecionando-se aquele que apresentar a maior
quantidade de acertos na Prova de língua Portuguesa ou maior pontuação na
Redação.
A IES somente considera oficial e válida, para todos os efeitos a lista de
classificados divulgada oficialmente pela Comissão Coordenadora do Processo
Seletivo. Os candidatos não portadores de escolaridade compatível (ensino médio
ou equivalente) deverão indicar na ficha de inscrição e serão considerados
“treineiros”. Desta forma, torna-se nula, de pleno direito, a classificação de tais
candidatos. Disponibilizamos um percentual de 5% (cinco por cento) das vagas
previstas neste Edital para preenchimento através do resultado do Exame Nacional
do Ensino Médio - ENEM, de acordo com a Portaria INEP nº 110 de 04 de dezembro
de 2002.
A IES também realiza Processo Seletivo para candidatos à Matrícula Especial
e Transferência, conforme Edital Público específico. Nesses casos, efetuamos
entrevista, análise de Histórico Escolar e Redação.
Tais procedimentos descritos e aplicados no ensino presencial serão idênticos
quanto aos processos seletivos realizados nos polos de educação a distancia.
3.14. Atendimento aos Discentes:
O atendimento é o meio pelo qual a IES procura auxiliar o estudante a vencer
as dificuldades encontradas no processo de aprendizagem e de sua adaptação ao
curso e as atividades de ensino, extensão e iniciação a pesquisa. Além da Diretoria
Acadêmica (presencial), a Diretoria de EaD e a Coordenação de Curso, existem
vários órgãos e setores institucionais para a atenção ao aluno, inclusive o NDE e o
Colegiado. Todos esses órgãos se encontram a disposição presencialmente na sede
e virtualmente no AVA, alem dos demais recursos de comunicação, contudo,
mediante demanda podem se fazer presentes nos pólos, principalmente nos
encontros presenciais de abertura de trimestre.
O NAE - Núcleo de Apoio ao Estudante da IES é um serviço voltado ao
atendimento do aluno de graduação e pós-graduação da FDP II no que diz respeito
ao seu desenvolvimento da carreira e sua adaptação à faculdade, tanto presencial,
quanto a distancia através dos recursos de comunicação disponíveis. O Núcleo
acolhe alunos que queiram refletir sobre sua escolha profissional ou planejar a
carreira, alunos com dificuldades relacionadas à escolha da profissão, adaptação ao
curso ou com outras dificuldades que estejam interferindo na integração e no
desempenho acadêmico.
O NAE oferece basicamente três tipos de serviços: atendimento individual a
alunos, oficinas com temas específicos e assessoria aos coordenadores nos
projetos interdisciplinares acadêmicos. As oficinas são atividades coletivas de curta
duração com um foco ou tema específico relacionado ao desenvolvimento de
carreira ou adaptação à Faculdade. Em geral duram apenas algumas horas,
concentradas em um único dia ou divididas em dois dias. As mesmas são oferecidas
com periodicidade variável, em dias e horários específicos, divulgados em murais da
Faculdade e no site da Instituição, serão programadas também para serem
realizadas nos pólos de educação a distancia.
Citamos ainda a “Central de Atendimento” na sede como órgão para abertura
de processos, requerimentos, solicitações e demandas diversas, que tramitam
eletronicamente desde a sua abertura até o fechamento, com consulta através da
internet ou dos quiosques espalhados pela IES. Para os alunos a distancia, o acesso
a Central de Atendimento se encontra disponível pelo Portal (AVA), podendo os
mesmos abrir protocolos, acompanha-los e receber a resposta virtualmente. Ainda
assim, os polos dispõem de centrais físicas de atendimento aos alunos, com
terminais de consulta e colaboradores para o atendimento individual, sob a
coordenação do Tutor Administrativo.
O Sistema de Gestão Acadêmica da IES também dispõem de todos os
recursos necessários para o seu funcionamento pleno via Internet, ou seja, tanto os
alunos presenciais, quanto os a distancia, podem acessar notas, resultados,
frequências, conteúdos e biblioteca pelo Portal do Aluno, que, para o EaD, se
encontra disponível através do AVA.
A IES possui ainda o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), que presta
assistência aos docentes e discentes, que é coordenado por um profissional da área
de pedagogia e psicologia. Esse Núcleo orienta professores e professores tutores
quanto a qualquer questão de caráter pedagógico. O Núcleo acolhe também os
discentes (presenciais e a distancia) em suas carências pedagógicas e emocionais,
quando há indicação dos docentes. Os acadêmicos podem procurar também os
serviços do Núcleo espontaneamente. O atendimento do Núcleo nos pólos é
realizado durante os encontros presenciais ou mediante demanda.
Dispomos ainda o suporte do Departamento de Assistência Social, que
também se encarrega do serviço de assistência ao estudante, para fins de
acompanhamento e orientação aos alunos visando solucionar e encaminhar os
problemas surgidos, tanto no desempenho acadêmico quanto em assuntos que
tenham reflexo nesse desempenho, particularmente os de ordem financeira,
psicopedagógica e de saúde.
Para as orientações de Estágio Supervisionado, além da respectiva
Coordenação, dispomos de professores orientadores (presenciais e a distancia) com
horário de atendimento semanal definido. Este atendimento versa tanto para a
orientação de estágio, quanto para as produções dissertativas dos discentes, seja no
aspecto metodológico ou de conteúdo.
A Coordenação da Biblioteca também se junta a equipe no atendimento de
dúvidas referentes à normatização, pesquisa e a busca de livros.
Para o Projeto Interdisciplinar e o TCC dispomos de docentes específicos que
realizam as orientações presenciais e a distancia.
3.15. Programas de Nivelamento:
Os alunos que ingressam no ensino superior possuem muitas dificuldades em
acompanhar os cursos superiores. Para otimizar a qualidade do desempenho do
ingressante, a IES realiza semestralmente seu processo seletivo, desenvolvido pela
Comissão de Seleção, que observa critérios legais e institucionais para o nosso
vestibular, de maneira que a seleção ocorra de forma rigorosa.
Apesar dos critérios de seleção, os cursos de nivelamento para fins de
restituição dos
ensinamentos
do
ensino
médio
são
imprescindíveis
para
fundamentar as bases que vão ser utilizados no ensino superior. A revista Ensino
Superior publicou uma reportagem de Hélio Consolaro* muito interessante, intitulada
*
Hélio Consolaro é professor de Português, cronista diário da Folha da Região - AraçatubaSP, presisdente da Academia Araçatubense de Letras, coordenador do site Por Trás das
Letras.
"O ensino do português nas universidades", que mereceu manchete, sobre a
situação do ensino do português no Brasil. O subtítulo "Os estudantes só descobrem
a necessidade de reaprender a língua na universidade, sob a pressão das
circunstâncias" demonstra que ela vai se ater a estudantes universitários. Uma
pesquisa feita pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Indicativa compôs o 3º
Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf). Os números assustam! Apenas
25% dos brasileiros, entre 15 e 64 anos, demonstram domínio pleno da
compreensão de textos. Para 67%, a conquista da leitura se limita à localização de
informações simples em enunciados de uma só frase, ou à capacidade de identificálas em textos curtos. Enquanto 8% não conseguem sair do ponto de partida, ou seja,
são mesmo analfabetos.
Os 67% portadores do alfabetismo funcional colocam uma questão muito
séria do processo educacional: alfabetizar não basta, a escola precisa leiturizar o
educando, fazer que ele também escreva textos. Como afirma Fábio Montenegro,
secretário executivo do instituto: "A alfabetização básica não dá o mínimo necessário
para a pessoa continuar se desenvolvendo. (...) Queremos chamar a atenção para a
importância de a população dominar a leitura e a escrita".
Passando isso para os dias de hoje, o alfabetismo funcional compromete a
cidadania brasileira, por isso se diz que se faz uma verdadeira revolução quando
transformamos o aluno num leitor. A realidade educacional brasileira atual está em
crise em todos os seus níveis, mas principalmente no ensino médio, tendo como
desdobramento a má formação universitária. Esse fato nos leva a refletir sobre
formas de melhorar a qualidade do ensino e, conseqüente, diminuir a desigualdade
social. Sensível a situação, o Governo Federal instituiu o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Básica (SAEB, 1990). “Ele tem como objetivo “apoiar”
municípios, estados e a união na formulação de políticas que visam à melhoria da
qualidade do ensino” (INEP, 2004). O SAEB é aplicado de dois em dois anos,
participam dessa avaliação alunos do ensino fundamental (1ª a 8ª série) e do ensino
médio (1ª a 3ª série), as provas são compostas das disciplinas Língua Portuguesa e
Matemática.
A título de ilustração, citamos o exemplo abaixo com base nos últimos dados
divulgados pelo SAEB, referente aos últimos exames do ensino de matemática: “Dos
estudantes brasileiros da 3ª série do ensino médio, na disciplina de Matemática,
62,6% foram classificados no estágio críticos e outros 4,8% no estágio muito crítico
do aprendizado. No total, 67,4% dos alunos têm desempenho muito baixo daquele
desejado. No Brasil, no estágio considerado adequado para essa disciplina estão
somente 6% dos alunos” (INEP, 2003).
Com base nesses dados, levando-se em conta que a situação não se difere
muito das demais disciplinas, conseguimos entender o motivo pelo qual os alunos
que ingressam no ensino superior possuem muitas dificuldades em acompanhar os
cursos universitários, principalmente, aqueles que necessitam diretamente das
disciplinas do ensino médio.
Dentro dessa conjuntura, surgiram os cursos de nivelamento para fins de
restituição dos ensinamentos do ensino médio, o que, a princípio, trata-se de uma
oficialização da deficiência do ensino básico brasileiro, contudo, é imprescindível o
desencadeamento dessa política para fundamentar o ensino superior. Sintonizado
com tal perspectiva, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade
estabelece as atividades de nivelamento como prioritárias para a otimização do
processo de ensino aprendizagem nos Cursos de Graduação da Instituição, que
serão estendidos a proposta de educação a distancia. Os mecanismos de
nivelamento se desdobram sintomaticamente, pois, são visíveis as carências na
formação básica dos discentes, detectadas pela Coordenação do Curso, pelos
docentes e pelo apoio psicopedagógico. Tais desníveis podem vir a prejudicar o
desempenho docente, o que leva a IES a manter cursos regulares de nivelamento
em Português, Matemática, Informática Básica, Inglês e Espanhol.
Portanto, o nivelamento dos alunos ingressantes na Faculdade é realizado
sempre que necessário no contra turno, por cada um dos docentes da 1ª série do
curso. Os docentes das disciplinas básicas já no início do período letivo aplicam uma
avaliação para detectar o nível de aproveitamento dos alunos, que de acordo com o
resultado obtido é oferecido em turno diverso ao cursado, ou seja, em horário
especial. São elaboradas aulas que abordem fundamentos oferecidos no ensino
médio e que não parecem presentes no momento, mas que são fundamentais para
o avanço nos conceitos básicos do curso.
Na EaD, o procedimento será o mesmo quanto a aferição dos conhecimentos
gerais dos alunos, ou seja, através do AVA os professores tutores realizarão essa
avaliação. Posteriormente, os Cursos de Nivelamento serão realizados também
através da modalidade a distancia, através da WebAula no AVA (e-DOM).
3.16. Monitoria:
A Monitoria é uma Atividade Complementar considerada relevante na
constituição das estratégias e políticas institucionais que visam a consecução da
proposta pedagógica da IES, tanto presencial, quanto a distancia. Destina-se a
melhoria do ensino de graduação, através do estabelecimento de novas práticas e
experiências pedagógicas que possam fortalecer a articulação entre teoria e prática
e a integração curricular em seus diferentes aspectos.
A Monitoria tem a finalidade de promover a cooperação mútua entre discentes
e docentes, além da vivência com o professor e com suas atividades pedagógicas.
Dessa forma, parte-se do pressuposto que o ato de monitorar, além de estreitar a
relação do aluno com o professor e com seus colegas mais novos, aperfeiçoa a
formação do discente. Trata-se, portanto, de mais uma estratégia de aprendizagem
que vem se agregar ao todo pedagógico da Faculdade cooperando com a sua
otimização.
A Monitoria poderá ser requerida pelos professores responsáveis por
disciplinas antes ou no início de cada Semestre Acadêmico. Com a anuência da
Coordenação do respectivo de Curso, a Coordenação do Núcleo de Atividades
Complementares (NAC) promoverá a seleção de monitores que atuarão sob o seu
acompanhamento e do Professor Responsável. Tanto do processo de seleção,
quanto de todo o exercício da Monitoria, a Coordenação do NAC emitirá registros e
arquivará os relatórios emanados do Monitor, com todas as informações de
avaliação e de produção acadêmica realizadas. Para melhor reger as atividades de
Monitoria, o Conselho Superior de Ensino da Faculdade aprovou o Regulamento
Interno do Programa de Monitoria de Ensino da Instituição, conforme segue abaixo:
REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE MONITORIA DE ENSINO
Da Natureza e Finalidades
Art. 1º
A monitoria é uma Atividade Complementar destinada a melhoria do ensino
de graduação presencial e a distancia, através do estabelecimento de novas práticas
e experiências pedagógicas que visem fortalecer a articulação entre teoria e prática
e a integração curricular em seus diferentes aspectos, e tem a finalidade de
promover a cooperação mútua entre discentes e docentes, além da vivência com o
professor e com as suas atividades técnico-didáticas.
Dos Objetivos
Art. 2º
O Programa de Monitoria de Ensino tem os seguintes objetivos:
I- Estimular a participação de alunos dos Cursos de Graduação no processo
educacional, nas atividades relativas ao ensino e na vida acadêmica da Faculdade;
II- Favorecer o oferecimento de atividades de reforço escolar ao aluno com a
finalidade de superar problemas de repetência escolar, evasão e falta de motivação;
III- Criar condições para a iniciação da prática da docência, através de atividades de
natureza pedagógica, desenvolvendo habilidades e competências próprias desta
atividade;
IV- Propor formas de acompanhamento de alunos em suas dificuldades de
aprendizagem;
V- Pesquisar novas metodologias de ensino adequadas ao ensino da disciplina
participante do programa;
VI- Contribuir, através da formação de monitores de ensino, com a formação de
recursos humanos para o ensino superior; e
VII- Estimular a participação em projetos de pesquisa e extensão, no âmbito da
disciplina.
Dos Requisitos
Art. 3º São requisitos básicos para o aluno participar do Programa de Monitoria:
I- Ser aluno regularmente matriculado em curso de graduação presencial ou a
distancia da Faculdade;
II- Ter obtido aprovação na disciplina na qual pleiteia a monitoria, demonstrando
domínio da mesma;
III- Apresentar coeficiente acadêmico igual ou superior a oito, resultante da média
aritmética das notas das disciplinas cursadas no ano anterior;
IV- Ter disponibilidade de tempo para atender as atividades programadas;
V- Não estar usufruindo de qualquer outro tipo de bolsa oferecida pela Faculdade.
Das Atribuições
Art. 4º São atribuições do monitor:
I- Colaborar com o docente no desempenho de tarefas didáticas, tais como:
preparação de aulas práticas, aplicação de exercícios, trabalhos escolares, e outros
de natureza similar;
II- Auxiliar os alunos na realização de trabalhos práticos ou experimentais, sempre
que compatível com seu grau de conhecimento e experiência;
III- Cooperar no atendimento e orientação aos alunos, visando sua adaptação e
maior integração na Faculdade;
IV- Identificar eventuais falhas na execução do processo de ensino, propondo ao
Professor Tutor Responsável medidas alternativas;
V- Apresentar relato de sua experiência ao final das atividades programadas ao
Professor Tutor Responsável e a Coordenação do NAC; e
VI- Apresentar relatório mensal ao Professor Tutor Responsável que o encaminhará
a Coordenação NAC.
§ 1º É vedado ao monitor o exercício da docência, a realização de atividades de
responsabilidade exclusiva do professor, tal como assentamento de freqüência e dos
conteúdos no diário de classe, e as de caráter administrativo.
§ 2º As atividades programadas para o monitor não poderão estar sobrepostas ao
seu horário de aula do bloco semestral em que esteja matriculado.
Art. 5º São atribuições do Professor Tutor Responsável:
I- Orientar o monitor no desempenho das atividades programadas;
II- Capacitar o monitor no uso de metodologias de ensino/aprendizagem adequadas
à sua atuação nas atividades propostas;
III- Promover o aprofundamento dos conhecimentos do monitor quanto aos
conteúdos da disciplina;
IV- Promover reuniões e seminários para troca de experiências entre monitor,
professor e alunos;
V- Avaliar, de forma contínua, o desempenho do monitor através de critérios
previamente estabelecidos, e que sejam do conhecimento do monitor;
VI- Acompanhar o desempenho do aluno nas disciplinas de seu curso, identificando
possíveis interferências das atividades da monitoria sobre o seu desempenho
escolar, a fim de evitar comprometimento de seu processo de aprendizagem como
um todo;
VII- Acompanhar a redação do relatório das atividades desenvolvidas e vista-lo
juntamente com o monitor, encaminhando-o à Coordenação do NAC no prazo
estabelecido; e
VIII- Identificar falhas eventuais no Programa de Monitoria, propor mudanças e
encaminhá-las para a Coordenação do NAC.
Art. 6° São atribuições da Coordenação do NAC:
I- Divulgar e executar o processo de Seleção Pública para as atividades de
Monitoria;
II- Acompanhar e fiscalizar o exercício da Monitoria; e
III- Relatar ao Coordenador de Curso ao final do semestre as considerações
necessárias sobre o exercício da Monitoria.
Art. 7° São atribuições da Coordenação de Curso:
I- Supervisionar todas as atividades de Monitoria.
Das Categorias e da Remuneração
Art. 8º A Atividade de Monitoria na FACULDADE DOM PEDRO II é considerada
uma atividade complementar para a formação acadêmica do discente, portanto, de
caráter não remunerado. Em casos especiais, a IES poderá conceder uma bolsa de
incentivo à monitoria.
§1º A Bolsa de Incentivo à Monitoria poderá ocorrer na forma de desconto nas
mensalidades do aluno ou na forma de ajuda pecuniária, a ser definido pela Direção
da IES.
§2º O número de vagas disponíveis para monitor bolsista e monitor não bolsista
deverá ser claramente apresentado no Edital de Seleção e os primeiros colocados
farão jus as Bolsas de Incentivo à Monitoria.
§3º O monitor não bolsista deverá assinar um Termo de Concordância, logo após o
ato de seleção, de que não perceberá qualquer incentivo financeiro pelo exercício da
monitoria.
Art. 9º O exercício da monitoria, quer para bolsistas, quer para não bolsistas,
implicará cumprimento das horas semanais acordadas previamente, as quais não
poderão ser coincidentes com o horário das aulas do aluno em seu curso regular.
Da Seleção e Indicação dos Monitores
Art. 10° A seleção dos alunos para assumir a monitoria é feita mediante seleção
pública e é de responsabilidade da Coordenação do NAC e do Professor Tutor
Responsável.
§ 1º O número de vagas, o dia e o local de realização da seleção e os critérios de
seleção serão divulgados através de publicação de Edital de Seleção interno na IES,
ficando sua divulgação a cargo da Coordenação do NAC;
§ 2º O aluno poderá exercer as atividades referentes à monitoria por dois semestres,
consecutivos ou não, em uma disciplina por período letivo;
§ 3º O discente poderá candidatar-se à seleção para a função de monitor de outra
disciplina, e em outro semestre letivo, sendo vedado o exercício cumulativo.
Art.11° Da seleção deverão constar os seguintes procedimentos:
I- Análise do Currículo;
II- Análise do Histórico Escolar do candidato, para cumprimento do inciso III, art. 3º,
deste Regulamento;
III- Entrevista para avaliar a capacidade de colaboração do candidato; e
§ 1º A critério da Coordenação do NAC, pode-se aplicar também uma redação sobre
tema específico da disciplina ao qual o mesmo se candidata.
§ 2º Em caso de empate, será aprovado o aluno com maior nota na disciplina em
que pleiteia a monitoria, e caso persista o empate, ficará a decisão a cargo do
Professor Tutor Responsável tendo como parâmetros os dados colhidos na
entrevista.
§ 3º O resultado final deverá ser afixado publicamente na sede da IES.
Do Exercício da Monitoria
Art. 12° Cabe ao Professor Tutor Responsável acompanhar as atividades de
monitoria dos alunos presenciais e a distancia.
§ 1º A monitoria a distancia ocorrera no AVA e no polo.
Art. 13° Ao final de cada mês, o monitor deverá apresentar ao Professor Tutor
Responsável o relatório de suas atividades.
Art. 14° Cabe ao Coordenador do NAC e ao Professor Tutor Responsável,
semestralmente, encaminhar à Coordenação do Curso os relatórios dos monitores.
Art.15° A avaliação do monitor realizada pelo Professor Tutor Responsável e pela
Coordenação do NAC deverá acompanhar o relatório semestral,
Do Cancelamento da Atividade de Monitoria
Art.16° O exercício da monitoria será cancelado nas seguintes circunstâncias:
I - Por indicação do Professor Tutor Responsável a qual o monitor está vinculado;
II- Por suspensão imposta ao aluno no período em que se encontrar no exercício da
monitoria;
III- Por trancamento de matrícula;
IV- Por obtenção de freqüência inferior a oitenta por cento nas atividades de
monitoria, a cada mês;
V- Por não apresentar o relatório mensal ao Professor Tutor Responsável ao qual o
monitor estiver vinculado, em prazo hábil.
Disposições Gerais
Art.17° Caberá à Coordenação do NAC definir um calendário com a fixação de
prazos, de modo a garantir execução deste Regulamento.
Art.18° Excluir-se-á em qualquer hipótese, a configuração de vínculo empregatício
do monitor com a IES, ou com a mantenedora desta.
Art.19° Os casos omissos serão resolvidos pela CSE.
Art. 20° Este Regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo CSE.
3.17. Estimulo as Atividades Acadêmicas:
A IES tem como missão a formação humana e profissional de seus alunos, e
entende que, para tanto, o estímulo as atividades acadêmicas de ensino, de
extensão e de iniciação à pesquisa são fundamentais para consecução de seus
objetivos e metas previstas no nosso PDI, seja no ensino presencial, ou a distancia.
Dessa forma, a instituição procura suplantar e fomentar todas as iniciativas em prol
da construção de uma rotina acadêmica que prime pelo aperfeiçoamento do ser
humano e de sua formação profissional, com atividades socioeducativas que
agregam conhecimentos teóricos e práticos à medida que aproximam os alunos das
realidades e demandas sociais.
A principal estratégia institucional é a constituição de uma rotina de
aprendizagem dinâmica, composta pelo ensino, pela extensão e pela iniciação à
pesquisa associadas a realização constante de atividades socioeducativas e
laboratoriais, oportunizadas pela realização constante de eventos junto a sociedade.
O ensino dispõe de estruturas compatíveis para o aprendizado presencial e a
distancia, com currículos atualizados, professores com formação acadêmica e
experiência profissional, recursos didáticos de ponta e laboratórios na sede e nos
polos. A extensão disponibiliza uma série de Cursos para o cumprimento das
Atividades Complementares, além do fomento para a realização das mesmas
externamente, promovendo ainda atividades sociais e educativas com a comunidade
local e da região circunvizinha, sempre disponibilizando a formação complementar e
prática de nossos alunos, seja na sede e/ou nos polos. A iniciação à pesquisa
disponibiliza programas semestrais veiculados através de editais próprios para
alunos dos cursos presenciais e a distancia, oportunizando a participação dos
mesmos na iniciação cientifica, com o incentivo de toda a produção ser publicada e
veiculada através da Revista Emphasis.
Dessa forma, as atividades socioculturais se manifestam com a realização
cotidiana de eventos educativos com as comunidades locais e circunvizinhas da
sede e dos polos, de maneira a enfatizar um perfil que associa constantemente as
atividades teóricas com as práticas, buscando sempre aproximar seu corpo discente
da sociedade em geral, atenuando as necessidades de nossa sociedade e
oportunizando aos alunos o aumento de sua sensibilidade e preocupação com as
demandas sociais.
Tão importante quanto o processo de captação de novos alunos é o trabalho
desenvolvido por todos os nossos programas para evitar a evasão, ou seja, a
permanência do aluno é tratada individualmente, mesmo sendo uma instituição de
iniciativa privada, dependente de recursos próprios procura zelar pelo interesse dos
seus alunos ingressantes em sua formação, tendo sempre como princípio básico
formar profissionais inseridos no contexto socioeconômico da região onde se situa e,
mais do que isto, preparados para uma atividade profissional na área de sua
formação. Sempre com o objetivo de que eles possam desempenhar as suas
funções de forma a atender a todos os indivíduos com espírito humano e solidário e,
estimulados e preparados para uma atividade profissional.
A principal causa da evasão nas instituições particulares de ensino superior
não é a falta de recursos para pagar mensalidades, pois o despreparo para
acompanhar o curso, pelas carências trazidas do ensino médio é um problema
maior. Desta forma a IES empenha-se em promover a evolução cognitiva de seus
acadêmicos evitando, assim, o fracasso escolar. O nivelamento é um programa
necessário para evitar a desistência, o abandono, a evasão por motivos acadêmicos.
Indubitavelmente a origem social não segrega os estudantes entre bons e ruins.
Entretanto não se pode fechar os olhos às deficiências na formação educacional de
parte desses estudantes, mesmo porque é importante ressaltar que a IES alunos
egressos de classes sociais menos favorecidas, o que deve se potencializar com o
Credenciamento EaD, tendo em vistas os polos escolhidos.
Conforme item próprio deste PDI, o programa de nivelamento não pretende
sobrecarregar com disciplinas excessivas, mas selecionar e repetir ao longo do
curso tudo aquilo que entendemos necessário para formar uma base técnicocultural.
Uma opção da Faculdade é a de usar o Sistema de Monitoria, por considerálo mais apropriado à realidade de seus estudantes. Esse sistema, além de prestigiar
os alunos mais preparados, ajudando-os financeiramente com BOLSAS pelo
trabalho de monitoria, procura amparar os que demonstram algumas dificuldades,
apontadas na avaliação, tanto diagnóstica, quanto formativa. A IES entende a
monitoria como uma mediação pedagógica pautada pela perspectiva de evolução
cognitiva de seus estudantes, através da aprendizagem significativa, cooperando
com o aprendizado dos mesmos e estimulando a permanência dos alunos na IES.
4. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS:
A IES criou há cinco anos um núcleo de acompanhamento de egressos da
educação presencial, que estenderá as suas atividades para a educação a distância
também. O Núcleo está vinculado à estrutura de marketing oferecido para a
Faculdade, consubstanciada no Portal de Egresso.
As atividades do núcleo possibilitam a continuada avaliação da instituição,
através do desempenho profissional dos ex-alunos, como um importante passo no
sentido de incorporar do processo ensino/aprendizagem elementos da realidade
externa à instituição que apenas o diplomado está em condições de oferecer, já que
é ele quem experimenta pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e
negativos vivenciados durante sua graduação.
São objetivos específicos do Núcleo:
 Avaliar o desempenho da instituição, através do acompanhamento do
desenvolvimento profissional dos ex-alunos;
 Manter registros atualizados de alunos egressos;
 Promover intercâmbio entre ex-alunos;
 Promover à realização de atividades extracurriculares (estágios e /ou
participação em projetos de pesquisa ou extensão), de cunho técnicoprofissional, como complemento à sua formação prática, e que, pela própria
natureza do mundo moderno, estão em constante aperfeiçoamento e
palestras direcionadas a profissionais formados pela Instituição;
 Condecorar egressos que se destacam nas atividades profissionais;
 Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de
trabalho;
 Identificar junto às empresas seus critérios de seleção e contratação dando
ênfase às capacitações dos profissionais da área buscados pela mesma;
 Incentivos à leitura de periódicos especializados, disponíveis na biblioteca de
apoio ao curso.
Vale salientar que na IES, o acompanhamento dos egressos sempre foi uma
prioridade desde a formatura da sua 1ª Turma, tendo em vista a importância em
acompanhar a vida profissional dos seus ex-alunos, de forma a garantir uma
formação adequada e sintonizada com o mercado de trabalho e, por outro lado,
oportunizando aos egressos a retornar à academia através da formação continuada.
A política de acompanhamento dos egressos da IES leva em consideração as
oportunidades de formação continuada, inserção profissional e participação na vida
institucional, o que constitui em uma forma de manter contato com os egressos,
transformando a Faculdade em canal aberto e centro aglutinador das ideias e
experiências destes profissionais, atualizando os dados pessoais e profissionais dos
egressos, incentivando sua participação em atividades da IES e identificando a
adequação do curso ao exercício profissional.
Para tanto a IES inovou com a criação do “Portal dos Egressos”! Trata-se de
um portal vinculado ao e-DOM, nossa plataforma de interação virtual, com serviços
de acesso aberto e restritos via INTERNET. O Portal de Egressos é composto por
páginas virtuais com acesso aberto onde encontramos o andamento da vida
profissional de cada ex-aluno da Faculdade após sua formatura. Para o
preenchimento da página individual por parte de cada egresso, oferecemos a título
de incentivo um curso gratuito de atualização profissional após um ano de formado.
Dessa
forma,
os
egressos
preenchem as
informações
necessárias
para
conhecimento da Faculdade com vistas ao acompanhamento profissional e
otimização curricular de nossas graduações.
Dessa forma, com a inclusão da EaD, os procedimentos para acesso e
interação com Portal de Egressos ocorrerá da mesma forma do que o ensino
presencial. Assim, caberá a nossa equipe de marketing contatar os alunos egressos
e fomentar o seu cadastramento no Portal, o que ficará mais simples para os
egressos da educação a distancia, tendo em vista a sua futura familiaridade com a
plataformas e-DOM!
5. PRÉ-REQUISITOS LEGAIS:
Com vistas a estruturação das propostas pedagógicas dos cursos de
graduação da IES, bem como, da infra-estrutura necessária para o bom
funcionamento dos mesmos, a Diretoria de Desenvolvimento e Expansão, em
conjunto com respectivos Núcleos Docentes Estruturantes e Coordenações de
Curso, elaborou e implantou os PPC observando rigorosamente os pré-requisitos
legais. Da mesma forma contempla os pré-requisitos legais os PPC dos Cursos de
Graduação na modalidade EaD da IES, a serem ainda implantados. Portanto, as
propostas pedagógicas da IES contemplam o seguinte:
 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, conforme Lei
n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004;
 Políticas de educação ambiental, conforme Lei nº 9.795, de 27 de abril de
1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002;
 Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida,
conforme Dec. N° 5.296/2004;
 Disciplina optativa de Libras (Dec. N° 5.626/2005), sendo obrigatória nas
Licenciaturas, Curso de Serviço Social e Cursos da área de Saúde;
 Prevalência de avaliação presencial para EaD, conforme Dec. N° 5.622/2005
art. 4 inciso II, § 2;
 Políticas de educação ambiental, conforme Lei nº 9.795, de 27 de abril de
1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, inseridas como conteúdos
de disciplinas específicas e como tema transversal;
 Núcleo Docente Estruturante (NDE), conforme Resolução CONAES N° 1, de
17/06/2010;
 Titulação mínima de Especialistas e mais de 50 % de Mestres e Doutores
(Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996);
 Informações acadêmicas disponíveis conforme Portaria Normativa N° 40 de
12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010,
publicada em 29/12/2010;
 Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia em conformidade com a
Portaria Normativa n° 12/2006;
 Tempo de Integralização, Carga Horária mínima e Diretrizes curriculares
nacionais observadas rigorosamente conforme a legislação de referência.
6. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL:
A avaliação institucional na IES visa contribuir para a melhoria da Instituição
nos níveis acadêmico e administrativo, atendendo ao que prescreve a LEI Nº 10.861,
DE 14 DE ABRIL DE 2004. Ela tem como finalidade básica o autoconhecimento e a
tomada de decisões na perspectiva de desenvolver uma educação superior com
qualidade. Essa perspectiva já aplicada há quase dez anos na IES será estendida a
nova proposta de educação a distancia.
Para tanto, a cada dois anos a mantenedora nomeia uma comissão composta
por professores, funcionários, alunos e representantes da sociedade. As avaliações
têm periodicidade semestral, tanto a institucional, quanto a de cursos, o que se
pretende manter na educação a distancia. A avaliação é realizada através do Portal
do Aluno e, no EaD, através do AVA.
A avaliação Institucional é entendida prioritariamente como um ponto de
partida para os ajustes necessários na Instituição. Ela é um “organizador” das idéias
sobre os problemas do ensino superior. Por outro lado, ela sedimenta uma cultura
de avaliação diagnóstica, onde são identificados os erros e os acertos com o
objetivo de correção e melhoria, mediante feedback constantes.
A trajetória de auto-avaliação da IES foi construída de modo a ajustar-se a um
modelo de resultados concretos que monitore os indicadores institucionais da
qualidade dos serviços educacionais que prestará a sociedade onde se insere, por
meio de um processo participativo que foi construído coletivamente tendo como
principal foco o aperfeiçoamento de sua ação educativa. Desde seu inicio, os índices
de participação da comunidade acadêmica tem crescido acentuadamente, com o
suporte do Portal que permite aos alunos, quando dos seus diversos acessos,
preencher voluntariamente os questionários de avaliação. Tal procedimento será
estendido também aos alunos da educação a distancia.
Dessa forma, como forma de garantir ensino de excelência e sua inserção
qualificada na região, a IES desenvolve suas atividades em sintonia com os
resultados do processo de auto-avaliação institucional, concretizado mediante ações
administrativas internas e externas que se desdobram a partir dos resultados e
contemplam mudanças organizacionais de acordo com as demandas.
À medida que a IES projeta a qualidade dos serviços que presta na área
educacional, planeja a partir dos resultados de sua auto-avaliação para a
consolidação de sua proposta pedagógica, inclusive com a inclusão da modalidade a
distancia, perseguindo uma de suas importantes metas, qual seja a de transformarse em centro de referência educacional no entorno e na região.
A IES propõe-se, neste sentido, repensar a realidade institucional num
processo sistêmico e participativo desencadeado internamente, que permita
examinar criticamente suas estruturas, suas atividades de ensino presencial e a
distancia, de iniciação a pesquisa, e de extensão, bem como seu modelo de gestão
institucional, com vistas a identificar, compreender e equacionar alternativas para
seu aperfeiçoamento acadêmico.
Constituem princípios norteadores da Avaliação Institucional da IES, conforme
Plano de Avaliação Institucional, os seguintes:

Visualizar a avaliação institucional como processo sistêmico que busca a
compreensão global da Instituição e do seu ensino presencial e a
distancia;

Promover o envolvimento participativo dos diferentes segmentos da
Instituição no processo de avaliação institucional;

Utilizar abordagens qualitativas e quantitativas como mecanismos
necessários para a aferição da qualidade;

Estabelecer paradigmas institucionais para elevar a qualidade dos
serviços educacionais que oferece;

Integrar a avaliação interna e externa como ações de complementaridade
mútua;

Associar à qualificação institucional um conjunto de ações educativas
contidas em propostas e compromissos que se articulam de forma
coerente;

Manter o compromisso da Faculdade com a implementação das propostas
resultantes do processo avaliativo.
O sistema de avaliação da instituição levará especialmente em consideração:

O ensino, designadamente as estruturas curriculares, o nível científico, os
processos pedagógicos e as suas características inovadoras;

A qualificação dos agentes de ensino;

A investigação realizada;

O estado das instalações e do equipamento pedagógico e científico;

A procura efetiva dos alunos, o sucesso escolar e os mecanismos de
apoio social;

A inserção dos diplomados no mercado de trabalho;

A eficiência de organização e de gestão.
Objetivos específicos:

Mobilizar a comunidade acadêmica para refletir sobre sua função social,
de modo a proporcionar a autocrítica e o conhecimento da realidade
institucional, em sua dimensão global, tendo em vista o fortalecimento de
sua identidade;

Criar condições
adequadas
ao comprometimento da
comunidade
acadêmica com as atividades político-científicas e sociais desenvolvidas
pela Instituição;

Desenvolver uma cultura de avaliação, com vistas à integração do
programa permanente de avaliação ao processo administrativo da
Instituição.
Finalidades:

Estimular a melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas;

Informar e esclarecer a comunidade educativa e a comunidade em geral;

Assegurar um conhecimento mais
rigoroso e um diálogo mais
transparente entre as instituições de ensino superior;

Contribuir para o ordenamento da rede de instituições de ensino superior.
Portanto, o auto-conhecimento significa, de modo geral, saber identificar
pontos positivos e pontos negativos. É um processo reflexivo que permite disseminar
boas experiências e modificar as que não estão dando certo. E para que seja
possível este aperfeiçoamento, é necessário se obter a excelência do plano
institucional. A avaliação é crucial na identificação dos fatores que interferem na
qualidade, sejam elas positivas ou negativas.
Dessa forma, nossa proposta de avaliação abrange a própria discussão sobre
estes propósitos, baseados em critérios técnicos, éticos e políticos diante das
comissões de avaliação externa e interna, com vista a análise das condições de
funcionamento administrativo e pedagógico a IES,com base nas seguintes
dimensões, critérios e indicadores:

Dimensões Principais: Corpo Docente, Corpo Discente, Currículo, Infraestrutura Acadêmica, Infra-estrutura Administrativa;

Sub-dimensões: Qualificação, Capacidade Instalada, Fluxo de Alunos,
Situação
do
extracurriculares,
Egresso,
Disciplinas
Bibliotecas,
Curriculares,
Laboratórios,
Pessoal
Atividades
Técnico-
Administrativo, Insumos Materiais;

Indicadores: Titulação, Relação professor/aluno, Tempo médio de
conclusão, Percentual de empregados na área de graduação, Adequação
às Diretrizes Nacionais, Número de alunos. Número de periódicos
assinalados, Adequação às necessidades do Curso, Adequação às
necessidades das Unidades, Disponibilidade de Material de Consumo;

Fontes (origem dos dados): Pesquisa com egressos, Colegiados de Curso,
Bibliotecas, Pesquisa com Docentes, Discentes e Dirigentes.
Essa análise, e realizada sob os seguintes princípios norteadores da
avaliação:

Autonomia e imparcialidade na Avaliação;

Participação da comunidade para garantir seu acolhimento e participação
no processo avaliativo;

Audição de docentes e discentes;

Publicidade dos relatórios de avaliação, e das respostas dos avaliados;

Elaboração do relatório de cada curso incorporando as sugestões
provindas dos seminários de auto-avaliação realizados.
Desdobramento da Avaliação:

O sistema de avaliação e acompanhamento das atividades da instituição
envolvem um processo de auto-avaliação e um processo de avaliação
externa;

A avaliação externa, na seqüência da auto-avaliação, destina-se a
completar e comprovar o processo da auto-avaliação e a certificação dos
seus resultados;

Os processos de avaliação serão completados com a avaliação
institucional global, a qual deve, também, fornecer a informação
necessária para o planejamento e desenvolvimento de cada um dos seus
setores;

Ocorrerão Seminários de Reavaliação, com a participação do coordenador
do curso, professores e representantes dos alunos das últimas séries,
funcionários
e
sociedade
civil
para
discussão
das
análises
e
recomendações elaboradas pelos avaliadores externos;

Os Resultados das discussões serão incorporados ao Relatório Final a ser
entregue à Administração da Instituição para implementação, mediante a
formulação de um diagnóstico multidimensional através de indicadores
quantitativos e qualitativos;

Ocorrerá a reavaliação pela comunidade acadêmica das informações
coletadas e das recomendações dos avaliadores externos apontando as
prioridades para o aprimoramento dos cursos;

Ocorrerá
a
reformulação
das
políticas
gerais
da
Instituição
e
implementação das medidas apontadas pelo processo avaliativo mediante
o compromisso da administração com a Avaliação institucional;

Será realizada a Análise dos dados através de uma abordagem crítica
com ênfase nos componentes sociais e humanos envolvidos no processo,
tendo em vista a sua dimensão formativa, pela qual se busca promover o
contínuo aperfeiçoamento do Curso;

Por fim, a identificação e avaliação de possíveis soluções e o Plano de
Ação para cada problema identificado.
Alem da Comissão Própria de Avaliação (CPA), a IES dispõem do sistema de
ouvidoria, que atende presencialmente, por telefone, e-mail e/ou através do AVA
(para EaD). A Ouvidoria se encarrega de receber informações, queixas, demandas,
comunicados diversos provenientes dos alunos, comprometendo-se a responder no
prazo de 48 h, além de relatar a CPA e a Direção da Instituição para providências
cabíveis.
Portanto, o processo de avaliação institucional, com a auto-avaliação e a
avaliação externa, visa a aperfeiçoar e a transformar a realidade institucional frente
ao paradigma da qualidade acadêmica e de sua ação educativa, tanto no ensino
presencial, quanto na educação a distancia em processo de implantação.
7. ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS:
A IES, frente às determinações legais para a acessibilidade no Ensino
Superior, firmou efetivamente o seu compromisso com a inclusão, a enfatizar-se pelo
gerenciamento de um núcleo específico, o “Núcleo de Acessibilidade da FDP II”.
As instalações da IES e dos pólos foram plenamente adaptadas e preparadas
para que portadores de necessidades especiais não tenham dificuldades de
locomoção, atendendo ao que determina a Portaria 1679/99 e o Decreto 5.296/2004.
Dessa forma, dispomos de instalações sanitárias adaptadas (algumas exclusivas),
rampas, estacionamentos específicos, elevadores no pólo sede, pessoal de apoio
treinado, plantão de leitores para deficientes visuais na Biblioteca, etc. Existem
vagas reservadas no estacionamento para deficientes, onde são recebidos com
Cadeira de Rodas por funcionários da Instituição. Existe rampa de acesso para Sala
de Aula, Laboratório de Informática, Biblioteca e Sanitários com barra de apoio, que
são adaptados para receber os deficientes.
Em relação aos sistemas e meios de comunicação, a Faculdade possui
intérpretes de LIBRAS/língua portuguesa e programas informáticos que ampliam as
telas dos computadores e sistemas sintetizadores de voz. Inclusive, dispomos da
única pós-graduação lato-sensu em Libras de Salvador, capacitando professores e
colaboradores para atuar e se comunicar com esse publico especifico.
7.1 O Núcleo de Acessibilidade – FDP II:
O Núcleo de Acessibilidade da IES é o setor responsável pelo apoio ao aluno
com necessidade especial, desde o seu ingresso até a conclusão do curso. Ao
considerar que a educação inclusiva pressupõe a mobilização de toda a comunidade
acadêmica, as ações do Núcleo assumem perspectiva multidisciplinar e se
solidificam com a participação efetiva dos diversos setores da FDP II. Nos pólos, os
tutores administrativos se encarregam de estender as ações do Núcleo aos
discentes. As ações concentram-se prioritariamente nos seguintes aspectos:
7.1.1 Orientação aos Alunos:
 Atualização cadastral dos estudantes e procedimentos desenvolvidos no
Núcleo para fins de documentação, comunicação e orientação continuada à
equipe acadêmica;
 Acompanhamento e orientação individual nas atividades acadêmicas, com
agendamento prévio, realizado no Núcleo de segunda à sexta-feira das
12h30min às 22horas ou por telefone a ser definido;
 Realização de reuniões semestrais com alunos cadastrados no Núcleo, além
de atendimentos individualizados.
7.1.2 Orientação a Comunidade Acadêmica:
 Participação em reuniões pedagógicas, conforme solicitações prévias de
gestores e professores;
 Encaminhamento de relatórios avaliativos e dicas de atuação aos gestores e
professores, conforme acompanhamentos individuais aos alunos cadastrados
no Núcleo;
 Planejamento e promoção de cursos de formação continuada a respeito de
assuntos relacionados à inclusão no ensino superior.
 Planejamento e orientação quanto às adaptações de materiais didáticopedagógicos para as disciplinas;
 Realização de reuniões semestrais com os intérpretes de LIBRAS/língua
portuguesa, com o foco em estudo e discussões de questões referentes à
interpretação, relação professor-graduando, intérprete-graduando e outros
pontos intercorrentes.
7.1.3 Aplicação de Avaliações:
As avaliações acadêmicas podem ser aplicadas no Núcleo de Acessibilidade
quando os alunos apresentarem limitações motoras nos membros superiores e com
deficiência visual (cegueira), que requeiram ledores e escribas. O professor deve
perguntar ao aluno qual o formato da avaliação atende melhor a sua necessidade e
quais as adaptações requeridas, por exemplo, ampliação da fonte no caso de
estudantes com baixa visão. É fundamental que seja priorizada a aplicação das
avaliações nas próprias salas de aula, visto que é nesse espaço em que o estudante
está regularmente.
7.2 Considerações Finais:
Finalizando a inclusão de graduandos com necessidades especiais no ensino
superior requer a eliminação das barreiras arquitetônicas, atitudinais e pedagógicas
para a participação efetiva nas atividades promovidas pela FDPII. Nesse sentido,
existem orientações específicas para os professores lidarem com alunos que
apresentam necessidades
especiais: deficiência auditiva, deficiência visual,
deficiência física, dificuldades de aprendizagem (dislexia).