Palestra sobre Eucalipto – Arinos/MG

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Palestra sobre Eucalipto – Arinos/MG
Eucalipto: Implantação e Manejo. Sidney Medeiros Engenheiro Agrônomo Julho/2013 R&S FLORESTAL •  Viveiro especializado na produção de mudas de eucalipto (clone e semente) •  PlanalLna/DF (210km de Arinos) •  08 anos no mercado •  Produção na safra 2013/14: 2,5 milhões de mudas •  11 funcionários fixos (08 mulheres) e 11 temporários •  Clientes: DF, GO, MT, MG, BA, PI, TO, PA POR QUE FLORESTA? •  se viabiliza com baixa escala •  menos sensível a variação de preços •  baixa especificidade sazonal •  baixa especificidade temporal Programas e linhas de financiamento oferecidos pelo BNDES (2012/2013) Fonte: BNDES (2012), disponível em hLp://www.abraflor.org.br/estaPsPcas/ABRAF13/ABRAF13_BR.pdf Programas e linhas de financiamento oferecidos pelos Fundos ConsPtucionais (2012/2013) Fonte: BB, BASA e BNB, disponível em hLp://www.abraflor.org.br/estaPsPcas/ABRAF13/ABRAF13_BR.pdf IMPLANTAÇÃO E MANEJO PRINCIPAIS OPERAÇÕES • 
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PLANEJAMENTO ESCOLHA DA MUDA COMBATE DE FORMIGA CALAGEM E GESSAGEM ADUBAÇÃO PREPARO DO SOLO PLANTIO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS DESRAMA DESBASTE PLANEJAMENTO •  Finalidade da produção •  Dimensionamento de custos: –  Medição da área; –  Amostragem de solo (0-­‐20cm e 20-­‐40cm); –  Análise de solo (macro e micronutrientes + jsica + fósforo remanescente + enxofre); –  Recomendação de calagem, gessagem e adubação; –  Espaçamento. •  Cronograma de aLvidades CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ESCOLHA DA MUDA CLONE OU SEMENTE? •  SEMENTE: –  Variabilidade de plantas (“paternidade desconhecida”) –  Desuniformidade da floresta –  Resultado final depende do Lpo de semente (ACS, PSC…) –  Importante para espécies com dificuldade de enraizamento (ex: citriodora, cloeziana) •  CLONE: – 
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Maior produLvidade Floresta mais uniforme Produto final padronizado Resultado final mais próximo do esperado O GENÓTIPO IDEAL • 
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Clima Resistência a doenças Finalidade Teor de argila do solo Distribuição pluviométrica / Pluviosidade total A MUDA IDEAL • 
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Produzida em tubete e com substrato inerte Livre de pragas, doenças e bem nutridas Raízes novas Apenas uma haste apical, ereta e com pelo menos 03 pares de folhas RusLficada Tratada com cupinicida e adubada na expedição Transportadas adequadamente Oriunda de viveiro idôneo (MAPA) CLONES Clone Material GenéPco GG-­‐100 Híbr. Espont. de E. urophylla IMA Densidade Potencial Base Seca (m3/ha/ano) (kg/m3) 41 450 AEC-­‐1528 Híbr. Pol. Contr. de E. grandis x E. urophylla 50 531 AEC-­‐144 Híbr. Espont. de E. urophylla 42 515 AEC-­‐224 Híbr. Espont. de E. urophylla 42 498 Usos • 
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Lenha Carvão Cavaco Pellets Serraria Madeira tratada COMBATE DE FORMIGA •  Combate pré-­‐planLo •  Combate planLo •  Combates pós-­‐planLo (1º ano a cada 3 meses / depois a cada 6 meses) •  Como realizar o combate? •  SECA: ISCA •  CHUVA: FORMICIDA PÓ CALAGEM E GESSAGEM • 
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Por que calcário? O mito das 2 t/ha; Calcário = adubo Por que gesso? Importante para solos arenosos e regiões com baixa precipitação. ADUBAÇÃO •  Adubação = quanto a planta consome -­‐ quanto tem no solo (18 elementos – ex: Mn e B) •  Adubações: pré-­‐planLo (fósforo), base (rica em fósforo) e coberturas •  Monitoramento via análise foliar •  Como fazer a amostragem foliar? Custo? CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Convencional: • 
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Dessecação area total glifosato Preparo do solo PlanLo Pré-­‐emergente na linha após o planLo Barra protegida na entrelinha (glifosato) Catação química na linha de planLo (costal) – eventualmente Sistema pré+pós em área total (manter a floresta no limpo): •  1º: dessecação área total com pós (20-­‐10 dias antes do planLo) •  2º: dessecação área total com pré (folha larga + folha estreita) ANTES do planLo (10-­‐1 dia antes do planLo) •  Efeito residual 90-­‐120 dias após a aplicação PREPARO DO SOLO •  Incorporar se houver aplicação de calcário, fosfato natural e/ou gesso. •  Considerar aceiros (e mantê-­‐los sempre no limpo) •  Subsolagem x Seca de ponteiros PLANTIO •  Pode ser realizado em qualquer época do ano. •  Gel = Seguro Florestal (mesmo na época das chuvas). •  “Chucho”, matraca ou mecanizado. •  Colo da planta rente ao solo. •  Não deixar bolsões de ar. DESRAMA •  Necessária somente se a finalidade for madeira serrada. –  1ª Desrama: 10 a 14 meses em todas as plantas. –  2ª Desrama: 20 a 24 meses somente nas plantas selecionadas para serraria. –  Desramas subsequentes até aLngir altura viável: 09 a 12m. –  Custo aproximado: R$1,00/planta. –  Técnica + EPI´s. DESBASTE •  Depende do espaçamento –  SistemáLco –  SeleLvo Integração Lavoura – Pecuária-­‐Floresta (ILPF) ESPAÇAMENTO •  NÃO HÁ MODELO: –  Qual a aLvidade principal? Pecuária ou floresta? –  Que maquinário circulará na área? –  Qual a finalidade da floresta? –  Corte raso ou desbaste? –  Fileiras simples ou múlLplas? –  Distância entre renques. –  Orientação: leste-­‐oeste! A ESCOLHA É SUA… …E O TRABALHO É PRATICAMENTE O MESMO OBRIGADO! sidneymedeiros@rsflorestal.com.br (61)8162.9969 www.rsflorestal.com.br