Ponteiro japonês é aposta do Copel Telecom para temporada da

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Editor: Cláudio Viola
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O DIÁRIO DO NORTE DO PARANÁ
Domingo, 02 de agosto de 2015
Esportes
VÔLEI
Ponteiro japonês é aposta do Copel
Telecom para temporada da Superliga
O Asiático, que acumula mais de 100 partidas pela seleção de seu país, é um do reforços da equipe
maringaense O Sem falar português, atleta elogia comida brasileira e já se sente em casa
y
Fábio Castaldelli
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O Copel Telecom Maringá Vôlei
já treina em ritmo acelerado
para a edição 2015/2016 da Superliga Masculina. E uma das
apostas da equipe para furar os
bloqueios adversários foi buscada no outro lado do mundo.
Trata-se do ponteiro japonês
Tatsuya Fukuzawa, de 28 anos,
que até a temporada passada vestiu a camisa Panasonic
Panthers do Japão e já acumula mais de 100 partidas pela seleção de seu país.
Fukuzawa diz que o interesse de jogar em Maringá surgiu
na última temporada, quando
Sidnei Nutti - que ganhou destaque como jogador de vôlei na
Cidade Canção na época do Cocamar - passou por um período de trabalho no Panasonic
Panthers. “Ele me falou que os
maringaenses tinham um time
bom e como sempre tive vontade de jogar no exterior as negociações avançaram”, mencionou ele, que revelou acompanhar as partidas da Superliga
pela internet. “Sempre assistia
aos jogos pelo YouTube. No Brasil, o vôlei é mais forte, os levantamentos e ataques são mais ve-
lozes e os duelos muito interessantes e divertidos”.
Não é a primeira vez que o japonês divide a quadra com brasileiros. Os também ponteiros João
Paulo, Dante e Thiago Alves por
exemplo, integraram o Panasonic Panthers nos últimos anos e
atuaram ao lado de Fukuzawa.
Agora, apesar de visitante invés
de anfitrião, o atleta afirma que
se sente em casa. “Os atletas são
bons tecnicamente e ‘como pessoas’. Estou ansioso para defender o time logo. Gosto muito da
comida brasileira, como feijoada, pão de queijo e churrasco e
Maringá tem muitos descendentes de japoneses e restaurantes
de comida japonesa. Por tudo
isso me sinto acolhido”.
Para que possa se comunicar
com a comissão técnica e elenco, o reforço japonês do Copel
Telecom conta com dois “intérpretes de luxo”: Thiago Sens e
Arthur Zayek, que igual a Fukuzawa falam inglês.
“O Fukuzawa é muito técnico. Joguei contra ele em um
quadrangular de preparação
para o torneio asiático e agora
tenho a chance de ser companheiro dele de time. Além de
dar uma força na tradução, nós
jogamos na mesma posição e
isso ajuda ainda mais”, comen-
V
SAIBA MAIS
Fukuzawa nasceu em Kyoto,
mas residia em Osaka. Com
1,89m de altura, ele se
destaca pela velocidade e
salto. No currículo dele
constam a participação
nos Jogos Olímpicos de
2008 em Pequim e em
Ligas Mundiais e Copa
dos Campeões entre outras
competições.
O jogador é o segundo
japonês e o quinto
estrangeiro a jogar pelos
maringaenses na Superliga.
Antes dele passaram
pelo Ginásio de Esportes
Chico Neto o também
japonês Momota Shimada, o
argentino Rodrigo Quiroga
e o norte-americano Dustin
Watten (Moda); e o
venezuelano Ivan Márquez,
conhecido como La Bomba,
(Ziober).
Outro estrangeiro na equipe
é o técnico argentino
Horacio Dileo.
ta Zayek, que estava no Zahara
do Líbano antes de chegar ao
time de Maringá.
DO ORIENTE. Tatsuya Fukuzawa realiza desejo de atuar fora de seus país e diz que opção por Maringá foi
por conta de amizade com ex-jogador Nutti. —FOTO: RICARDO LOPES
CICLISMO DE PISTA
Provas finais do Brasileiro começam às 9h
y
Fábio Castaldelli
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Termina neste domingo o
Campeonato Brasileiro de Ciclismo de Pista Elite, realizado
no Velódromo da Vila Olímpica de Maringá. O aquecimento começa às 9h e a previsão
é que até 12h30 sejam definidos os campeões nas disputas
de Keirin e Pontos, em ambos
os naipes. As provas começaram na quarta-feira e a competição conta com a participa-
ção de aproximadamente 120
ciclistas do País inteiro.
Entre os destaques do campeonato, estiveram as provas de
Perseguição Individual. No masculino, Franklin Almeida (Team
Osasco) cravou 4min49s707 no
percurso de 4km (16 voltas) deixando Cristian Egídio (Clube
Dataro de Ciclismo), recémchegado da disputa dos Jogos
Pan-Americanos de Toronto,
com a segunda colocação, com
4min50s316. Na briga pelo bronze, quem se deu bem foi Endrigo da Rosa (Memorial/Santos)
que venceu Flávio Santos (Carrefour/São José dos Campos).
“Foi uma prova difícil, de
muito equilíbrio. Estou a pouco
tempo nas provas de fundo, que
exigem maior resistência, fiz
uma adaptação há uns dois anos
para esta prova de 4.000 metros
e também para a Omnium. Mas
me senti muito bem durante a
prova, tentei não deixar o Cristian escapar, ficando sempre próximo e arrematei no final”, explicou Franklin.
Já no Feminino, a atleta da seleção brasileira Ana Paula Pole-
gatch precisou de muita garra
para derrotar Daniela Lionço
(Team Osasco) no percurso de
3km (12 voltas). A definição veio
nas três últimas voltas e Ana
Paula acabou conquistando o tetracampeonato da prova ao finalizar com 3min59s846. A terceira colocação ficou com Cristiane
da Silva (Carrefour/São José dos
Campos), que venceu Silvia Augusta (Team Osasco).
“A prova foi bem disputada.
Larguei forte, mas não fiz uma
prova muito controlada. Tive
que dar 100% o tempo todo e ar-
rematar no final, como aconteceu. Estava muito parelho e não
dava pra saber quem iria vencer.
O tempo inteiro eu ficava tentando ouvir a locução da prova para
poder saber a diferença, mas graças a Deus consegui a medalha de
ouro”, comemorou Ana Paula.
A programação completa e
mais informações sobre os vencedores da competição podem
ser acessadas no site da Confederação Brasileira de Ciclismo, o www.cbc.esp.br. A entrada para assistir às provas é de
graça. /// Com assessoria
VILA OLÍMPICA. Velódromo de Maringá recebe maiores nomes da
modalidade no País. —FOTO: RICARDO LOPES
FRASE
“A prova foi
bem disputada.
Larguei forte,
mas não
fiz uma
prova muito
controlada.”
ANA PAULA POLEGATCH
Ouro - Perseguição Individual