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EDIÇÃO MENSAL | Nº 02 | Setembro de 2013 | Distribuição Dirigida para Indústrias e Usinas Circulação: Matão, Araraquara, São Carlos, Sertãozinho, Ribeirão Preto, Jaboticabal, Taquaritinga, Monte Alto e Catanduva Crescem os ‘terceiros’ Cada vez mais, grandes empresas usam a terceirização de serviços para garantir eficiência e praticidade na produção. E o mercado cresce ainda mais Gestão de negócios Parcerias entre empresas nacionais e internacionais garantem competitividade e investimentos em equipamentos para o campo Trabalho e inclusão História de agricultor O pequeno produtor de amendoim está otimista e garantindo o grão como cultura principal na rotação com a cana-de-açúcar. A mecanização impulsiona os resultados Amendoim na rotação mantém renda em alta A mecanização da lavoura e os preços em alta nos últimos três anos têm contribuído para a expansão da cultura, que começa a deixar de ser tratada como atividade secundária. A previsão é que a safra 2013/2014 se equipare ao recorde da safra anterior Ricardo Carvalho/Neomarc Bons negócios Feira da Coplana e Fenasucro alavancam os investimentos e mostram os caminhos promissores para a agricultura Alexandre Garcia “Um único porta-aviões americano pode ter mais poderio bélico que toda a nossa Marinha e Força Aérea.” perspectiva Safra 2013/2014 deve igualar números da safra anterior, com 18 mil he plantados Opinião Setembro de 2013 Cidade S/A editorial Matheus Carvalho Negócios, parcerias e amendoim Agora que já nos apresentamos está na hora de consolidarmos nosso trabalho editorial e comercial. Na segunda edição do Cidade S/A trazemos pautas diversificadas pensando sempre no foco empresarial e agroindustrial. Para esta edição estivemos, junto com empresas da região, em duas feiras importantes para a economia. A 1ª Feira Coplana de Negócios, em Jaboticabal, já começou com bons resultados. E a Nova Fenasucro, em Sertãozinho, veio com uma roupagem mais moderna e organizada movimentando bilhões em negócios. A inclusão e capacitação do trabalhador com necessidade especial está presente no caderno Trabalho através de uma parceria entre Associação dos Deficientes de Matão e o Ciesp da cidade. Pensando em parceria e crescimento, contamos a história de uma empresa do município de Dumont (SP) que buscou na Geórgia (EUA) tecnologia e experiência para gerir melhor os negócios. Em meio a discussão e processo de votação sobre terceirização, a matéria de Tendências mostra a importância das pequenas empresas que terceirizam serviços das grandes indústrias da região. Em âmbito nacional, o faturamento das empresas de serviços terceirizados em 2012 foi de R$ 54,7 bi. Em destaque, o início da safra de amendoim e o que esperar do mercado para essa cultura, inclusive com depoimentos de quem vive há 40 anos produzindo o grão. Aproveitem a leitura! Diretora de Jornalismo Artigo Capa e Espada Alexandre Garcia Cada vez que o governo se aperta, aparece mais do mesmo para aliviar. No início de julho, quando o governo estava sem resposta para os Jovens de Junho, apareceu a primeira “denúncia” de espionagem americana nos nossos meios eletrônicos de comunicação. Como aquela notícia já se esmaecia no tempo - como tudo por aqui - foi renovada com outra, de que estão arapongando as ligações da presidente com seus assessores - certamente o mais visado deva ser o assessor para política externa, Marco Aurélio Garcia. Ele já fora espionado por uma câmera de TV, que o flagrou fazendo ‘top-top’ quando se noticiou a causa do desastre com o avião da TAM em Congonhas, há seis anos, em que morreram 200 pessoas. Desde Nabucodonosor as nações espionam as outras amigas ou inimigas. Espanha e Portugal se espionavam na época do descobrimento do Brasil. Portugal distribuía falsas informações de rotas marítimas, para fazer a contra-informação. Quando cobri a Guerra das Malvinas, a embaixada brasileira em Buenos Aires era uma boa fonte de informação, porque acompanhava tudo. Os americanos nunca esconderam que espionam. Tenho um livrinho deles, de capa-dura, chamado National Intelligence, editado em 1964, que conta tudo sobre a comunidade Lançamento O Jornal Cidade S/A foi lançado no mês de agosto na cidade de Matão (SP) com um coquetel que reuniu autoridades e empresários. Foi um bom momento para trocar informações e estreitar relacionamentos. Painel de oportunidades contrata-se - Borracheiro - Motorista de Caminhão – Cat. Hab. “D” ou “E” - Técnico em Segurança no Trabalho - Ajudante de Produção - Montador Interessados devem entregar currículo na Portaria 1 da Marchesan (Rua Bambozzi, 430 ou pelo e-mail rhtatu@marchesan. com.br) Interessados devem encaminhar currículo na portaria da Cambuhy (Rod. Washington Luiz, km 307,3 ou para o e-mail [email protected]. br) - Motor Perkins - D20, 4 cilindros recondicionado - R$ 10.000,00 Comper Tratores - (16) 33014811 ou (16) 99609-0785 vende-se Dia 19 de setembro – Curso “Introdução à Logística” – pago Dia 02 de outubro – Palestra “Oratória Corporativa” – gratuito Dia 24 de outubro – Palestra “Gestão Financeira” – gratuito Mais informações: Ciesp Matão (16) 3382-6260 eventos - Trator Agrale – modelo BX 6110 4x4, ano 2007, revisado R$ 55.000,00 Comper Tratores - (16) 33014811 ou (16) 99609-0785 - Auxiliar Agrícola - Auxiliar de Almoxarifado - Auxiliar de Manut. Patrimonial - Mecânico - Tratorista - Trator New Holland – modelo TL 80 4x2, ano 2002 - R$ 25.000,00 Comper Tratores - (16) 33014811 ou (16) 99609-0785 de inteligência. Lá está a NSA - National Security Agency. O livro, ostensivo, diz qual é a função da NSA, com todas as letras (a tradução é minha): “A interceptação e a decodificação de comunicações estrangeiras está a cargo da NSA, do Departamento de Defesa. Os outros países do mundo sempre souberam, portanto, que a NSA intercepta e decodifica suas comunicações. Como hoje, na era digital e dos satélites, tudo está no ar - ou na nuvem - ficou mais fácil interceptar. Os países que queiram preservar suas informações têm que adotar contramedidas, como fazia Portugal há 500 anos. O jornalista Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo, no seu livro ‘Sobre o Islã’, falando de atitudes dos Estados Unidos e Inglaterra na II Guerra, escreve: “Nações democráticas tomando medidas de exceção para fazer vencer a democracia.” Segundo a notícia da espionagem, a NSA colocaria o Brasil no mesmo nível de suspeição que o Egito e Irã, o que parece um erro de avaliação ou sinal de que os americanos sabem mais do que sabemos nós, brasileiros. O governo brasileiro está irritado com a revelação de que até a presidente pode ser monitorada em suas ligações Jornalista responsável Ingrid Alves - MTB: 0070761/SP [email protected] Diretor Comercial Felipe Bambozzi Veasey [email protected] financeiro Carolina M. Gandolfi [email protected] diagramação Luiz Gustavo G. Gaspar colaboração Flávio Darini Matheus Carvalho anuncie aqui [email protected] telefônicas com assessores, embora o documento não cite diálogo algum. Tem razão de existir a irritação. Não esqueçamos que a espionagem americana também está a serviço de interesses comerciais - que também são considerados como interesse nacional. Mas vamos ter que nos contentar em reclamar em órgãos internacionais, já que não temos outros meios para impor nossa soberania. Um único porta-aviões americano pode ter mais poderio bélico que toda a nossa Marinha e Força Aérea. O efeito maior é doméstico, quem sabe para aliviar manifestações marcadas para o Sete de Setembro. Projeto Gráfico Inpacto Propaganda Impressão Full Graphics O Jornal Cidade S/A é uma publicação da Rua José Bonifácio, 870 - Fundos - Centro CEP: 15 990 040 Matão SP. serviço de atendimento ao cliente 16 3394 1381 16 9 9711 5146 Gestão Parcerias impulsionam produção e mercado gestor Tecnologia e experiência: ingredientes positivos para a formalização entre empresas na corrida brasileira do agronegócio divulgação fez a engenharia analisar e construir implementos de alta tecnologia com detalhes diferenciados. Por isso, através da parceria, a fábrica começa a produzir ainda em 2013 a colhedora de amendoim com tecnologia americana, entre outros implementos. A parceria vem consolidar um crescimento que já vinha ocorrendo. “O faturamento cresceu mais de 1000% em 2011 e 70% em 2012. Com o início da operação da KBM, a expectativa para 2013 será em média de 60%”, ressalta o diretor industrial da empresa, João Sílvio Biagi. A empresa planeja ex- pansão com a construção de uma nova fábrica. A unidade terá 22 mil m² de área total e deverá entrar em funcionamento ainda este ano. Para o diretor comercial, “incorporar experiência e tecnologia entre grandes marcas resulta em gestão que beneficia negociações posteriores, gera mais rendimento e competência aos produtores para financiamentos e integração para a cadeia setorial de amendoim”. Para Martins, nacionalizar o equipamento reconhecido mundialmente facilitará ainda linhas de crédito para o produtor junto a cooperativas e revendas. TRABALHo Colhedora trabalhando nos Estados Unidos divulgação | flávio darini O desafio é constante no desenvolvimento de novos conceitos e estratégias para satisfazer cada vez mais clientes com valores competitivos e dentro da realidade de mercado, oferecendo um serviço de alta qualidade com um preço justo. Nesse sentido, aliar 50 anos de experiência e tecnologia a gestão e negócios inteligentes para a lavoura parece uma boa ideia. Com propostas semelhantes, a brasileira BM Dumont, do município de Dumont (SP), e a americana do estado da Geórgia, KMC (Kelley Manufacturing Com- pany) firmaram uma parceria na última Agrishow. Com muita competitividade, estratégias de negócios e uma boa gestão elas criaram a nova marca KBM Equipamentos Agrícolas, que conta com 25 produtos para atender lavouras de amendoim, algodão, milho, soja, cana-de-açúcar, café, preparo de solo, entre outras. Para o diretor comercial da BM Dumont, Marco Antonio Martins, “o interesse maior é pela cultura do amendoim, com os novos lançamentos tecnológicos”. Segundo Martins, a exigência no mercado, inclusive no campo de ação exportador, EUA Diretoria da KMC e da BM Dumont e representantes na Geórgia para assinatura da parceria Mercado Mercado de amendoim permanece em alta para 2014 Expectativa é igualar produção recorde de safra anterior; sistematização da cultura garante renda ao produtor Ricardo Carvalho/Neomarc cana Cerca de 80% do plantio de amendoim acontece em área de rotação | ingrid alves O mês de setembro está aí e com ele, e as chuvas, começa também a safra do amendoim, que tem duração média de 120 dias. O grão está em alta e com perspectivas de crescimento em mercado. Na região de Ribeirão Preto (SP), uma das principais áreas produtoras no país, a safra 2012/2013 foi a maior da história. A Coplana – Cooperativa Agroindustrial, localizada em Jaboticabal-SP – recebeu 3,3 milhões de sacas de 25 kg de amendoim em casca, volume recorde. São 82,5 mil toneladas, ou 25% das 329,9 mil toneladas produzidas no país. Para 2013, a expectativa era exportar cerca de 70 mil toneladas do grão e, aproximadamente, 47% desse total com a marca Coplana Brazilian Premium Peanuts. A exportação é essencial não só para dar sustentação aos preços, mas para garantir a manutenção do negócio de grande parte de agricultores. Um dos fatores para o aumento da produção no país é o crescimento da área de plantio, devido à maior renovação do canavial. A área cultivada passou de 93,9 mil hectares na safra 2011/2012 para 100,2 mil hectares na atual safra, com uma produtividade média de 3.293 kg/hectare no país. Além do recorde da produção do grão, a safra 2013/2014 marca a multiplicação de sementes para o primeiro plantio comercial da variedade ‘granoleico’, com alto teor de ácido oleico, o que prolonga a vida de prateleira do produto e atende a uma demanda dos clientes. Segundo o gerente do departamento de Desenvolvimento Agrícola da Unidade de Grãos da Coplana, Paulo Umberto Henn, a área de produção para esta safra será próxima dos 18 mil hectares. A produção deve igualar o ano anterior, dependendo do clima. Um dos fatores do recente crescimento da produção de amendoim é a profissionalização da rotação de culturas. Cerca de 80% do plantio de Mercado amendoim acontece em área de rotação com a cana-de-açúcar. São terras arrendadas ou disponibilizadas pelas usinas. Na rotação de culturas, o amendoim auxilia no controle de ervas daninhas, na fixação de nitrogênio no solo e transforma o pequeno produtor de cana em um grande produtor do grão. A mecanização da lavoura e os preços em alta nos últimos três anos têm contribuído para a expansão da cultura, que começa a deixar de ser tratada como atividade secundária. Um evento realizado no coingrid alves agricultor Antoninho cultiva cerca de 600 he por ano de amendoim “O agricultor vive porque sabe que tem o ano seguinte” Antoninho Penariol, de Jaboticabal (SP), é produtor de amendoim há 40 anos e é um exemplo de otimismo e garra. Ele cultiva cerca de 600 hectares por ano de amendoim em rotação com a cana-de-açúcar em terras de usina e arrendadas com equipamentos próprios. “Os equipamentos nacionais hoje são muito bons e ficou fácil plantar amendoim”, diz ele que no passado esteve nos Estados Unidos em busca de mecanização. Sobre os altos e baixos da profissão que escolheu ele diz que se considera um bom agricultor e que gosta do que faz. Para finalizar, Antoninho completa: “O agricultor vive porque sabe que tem o ano seguinte”. meço de setembro em Ribeirão Preto-SP discutiu caminhos para incentivar ainda mais a produção e comercialização do grão. Segundo José Arimatéia Calsaverini, superintendente da Coplana Agroindústrial, o amendoim é um produto com várias possibilidades de mercado. Os segmentos de snacks e como ingredientes para a indústria de alimentação são os mais promissores, além dos mercados de óleo e pastas e cremes. Já no Brasil, a tendência é de fabricação de produtos mais elaborados. Divulgação produção Safra do amendoim começa com as chuvas de setembro Trabalho Projeto qualifica trabalhadores especiais para o mercado Adema e Ciesp firmam parceria para capacitar e treinar portadores de necessidades especiais ao trabalho | da redação Todo administrador que possui uma empresa com mais de 100 funcionários já sabe sobre a Lei 8.213/91, conhecida como Lei das Cotas. Entre outros itens, o Artigo 93 diz que “a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência” seguindo uma determinada proporção. Para facilitar esse procedimento, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Matão firmou uma parceria com a Adema (Associação dos Deficientes de Matão) através do projeto ‘Sou Capaz’. O projeto disponibiliza aos portadores de necessidades especiais cadastrados na entidade e aptos ao trabalho todos os cursos e treinamentos de qualificação para que eles consigam mais facilmente um emprego. Em Matão, são mais de 140 candidatos. “As empresas precisam incorporar a inclusão dos deficientes no mercado de trabalho não se limitando ao cumprimento de cotas e sim pela responsabilidade social”, lembra Gisele Costa, gerente regional do Ciesp. Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) através do projeto, demonstrou o cenário atual do emprego formal da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, en- DIVULGAÇÃO PARCERIA Gisele, Guilherme e Ida, gerente regional do Ciesp, presidente e vice da Adema, respectivamente focando o setor industrial do estado. Em linhas gerais a contratação apresentou queda em 2009, mas cresceu no último ano, principalmente no setor industrial. Os setores de serviço e administração pública são os principais empregadores desta mão de obra. O setor industrial foi o 2º principal empregador da pessoa com deficiência, talvez porque há postos de trabalho sujeitos a condições de insalubridade e periculosidade, o que não ocorre em outros setores. “Embora tenha ocorrido uma melhora quanto ao grau de escolaridade e instrução devemos ressaltar que falta capacitação da pessoa com deficiência, um dos principais entraves para a inclusão dos mesmos”, ressalta Gisele. O projeto vem diminuir as barreiras para esses trabalhadores. Tendências Cresce na região o trabalho de empresas ‘terceiras’ Pequenas empresas estão equipadas para atender a demanda de usinas e indústrias do setor agrícola Ingrid alves ProcurA Corte a laser é um dos mais pedidos para firmas terceirizadas | da redação Na região de Matão (SP) observa-se cada vez mais a presença de empresas ‘terceiras’, prestadoras de serviços para grandes indústrias do setor agrícola e usinas. Os Terceiros estão investindo em tecnologia para atender uma demanda gerada pela grande fábrica e que ela mesma, muitas vezes, não consegue suprir. Serviços como corte a laser, dobras em CNC (controle numérico computadorizado), fundição, usinagem, soldas e puncionadeiras são contratados para ‘desafogar’ o chão de fábrica. O crescimento dessas empresas veio a partir de uma necessidade observada. “Antes de montarmos nossa empresa, trabalhamos em outras no setor agrícola e por isso sabíamos do potencial da área. No ramo de fundição posso trabalhar com vários segmentos”, conta Claudio Pecorari da Fundição JCV, de Dobrada (SP). Ele ainda tem clientes de outras áreas. “Assim, quando o mercado agrícola fica um pouco ocioso, o outro segmento não deixa nossa produção cair”. Hoje, a JCV tem uma produção mensal de 150 toneladas de peças fundidas em ferro e alumínio. O corte a laser é uma área bastante procurada na terceirização por sua precisão e capacidade de reproduzir detalhes bem pequenos. Este serviço é recomendável àqueles que necessitam alcançar padrões e medidas exatas, dimensões bem definidas e/ou tolerâncias bem apertadas durante o corte. “O processo de última geração assegura a demarcação exata no corte, mesmo em grandes quantidades, com rapidez sem igual e preço altamente competitivo”, lembra Diego Cappi, da Technolaser. A aposta no segmento de laser foi decidida também pela grande demanda de serviço de corte a laser proveniente de todo o segmento agroindustrial. Hoje, muitas empresas de implementos agrícolas da cidade lançam mão desse serviço. Algumas investiram em maquinário na tentativa de trazer essas atividades para dentro das fábricas, mas muitas ainda enxergam nesse ramo praticidade na produção. Impasse na terceirização Está para ser votado desde o início de agosto, depois de meses em discussão no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego, o Projeto de Lei 4.330/2004 sobre terceirização. Na primeira semana de setembro, depois de muitas manifestações, a votação do PL foi ao plenário da Câmara sem passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A terceirização é um ponto complicado nas relações trabalhistas, pois não há qualquer regulamentação do assunto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada há 70 anos. Os pontos mais polêmicos do PL são os referentes à permissão de terceirização em atividades-fim e a retirada da menção à responsabilidade solidária das empresas contratantes. No caso da terceirização de atividades-fim, a preocupação é em relação à ausência de vínculo trabalhista entre a empresa e o empregado; já no caso da responsabilização solidária, há preocupação em relação ao excesso de demandas judiciais para solucionar contendas trabalhistas. A Confederação Nacional da Indústria defende a regulamentação do trabalho terceirizado, que hoje emprega 22% dos trabalhadores com carteira assinada, segundo dados do IBGE. De acordo com levantamento da CNI 33,7 mil empresas prestam serviços terceirizados para diversos setores da economia brasileira, tendo faturado aproximadamente R$ 54,7 bilhões em 2012. Especial Feiras mostram novidades e atraem negócios no setor Eventos na região movimentam bilhões na economia da indústria e do agronegócio | INGRID ALVES As duas últimas feiras realizadas na região superaram as expectativas e movimentaram bilhões de Reais. A 1ª edição da Feira de Negócios da Coplana, realizada nos dias 21 e 22 de agosto em Jaboticabal (SP), reuniu 40 empresas com atuação na área de insumos, máquinas e defensivos agrícolas, produtos para o manejo animal, peças e marca própria. O evento também sediou o 3º Encontro dos Produtores de Amendoim. “A I Feira Coplana de Negócios superou as expectativas tanto na participação dos cooperados, como das empresas parceiras e na concretização dos negócios. A Coplana já está trabalhando para a próxima feira e oferecerá mais novidades em relação às culturas 1ª Feira Coplana de Negócios em que atua”, falou Ednel Alvando Constant, Gerente Executivo Comercial de Insumos da Coplana. Já a 21ª Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética, a Fenasucro, realizada entre 27 e 30 de agosto em Sertãozinho (SP), recebeu mais de 33 mil visitantes de 20 estados brasileiros e 40 países para ver as novas tecnologias em máquinas, equipamentos, produtos das áreas Agrícola, Processos Industriais, Fornecedores Industriais e do novo módulo Transporte e Logística. A expectativa é que o volume de negócios iniciados na Feira supere os R$ 2,2 bilhões nos próximos meses. O sucesso da 21ª Fenasucro dá novo ânimo a toda cadeia produtiva do setor sucroenergético nacional. A Fenasucro 2014 será de 26 a 29 de agosto. fotos: ingrid alves KBM Equipamentos Agrícolas Baldan Implementos Agrícolas Maksolo Peças e Implementos Agrícolas Marchesan Implementos Agrícolas Pavilhão - Encontro de Produtores de Amendoim Espaço de Negócios - Coplana Especial Nova Fenasucro 2013 fotos: ingrid alves divulgação Copercana Antoniosi Tecnologia Agroindustrial Baldan Implementos Agrícolas Público - Pavilhão Processos Industriais Marchesan Implementos Agrícolas Bussola Ferramentas Agrícolas Dria Implementos Agrícolas Sergomel WPP Brasilux Tintas/Panegossi Indústria Helibombas Quimatec Produtos Químicos
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