anuário do transporte aéreo - Biblioteca Digital do Desenvolvimento

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anuário do transporte aéreo - Biblioteca Digital do Desenvolvimento
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO
2013
Dados Estatísticos e Econômicos
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DIRETORIA
Diretor-Presidente
Marcelo Pacheco dos Guaranys
Diretor de Operações de Aeronaves
Vago
Diretor de Regulação Econômica
Ricardo Sérgio Maia Bezerra
Diretor de Aeronavegabilidade
Claudio Passos Simão
Diretor de Infraestrutura Aeroportuária
Vago
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
Superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado – SRE
Ricardo Bisinotto Catanant
Gerente de Análise Estatística e Acompanhamento de Mercado – GEAC
Cristian Vieira dos Reis
Servidores
Carlos César Gadelha Dantas
Elenjuce Ferreira Dias Valentin
Felemon Gomes Boaventura
Frederico Alves Silva Ribeiro
Flávia Macedo Rocha
Guilherme Gontijo Adame
Jonas Ernandes Salvador
Jose Humberto Borges Junior
Laís Macedo Facó Alencar
Marcos Rogério dos Santos
Murilo Sakai
Rafael Oliveira de Castro Alves
Thiago Juntolli Vilhena
Vitor Caixeta Santos
Secretária
Waleska dos Santos Cabral
Estagiários
Isabella Cristina Soares dos Santos
Marcelo Pereira dos Santos
Mayara Lorrane Mendes de Oliveira
Apoio
Gerência de Operações de Serviços Aéreos – GOPE
Assessoria de Comunicação Social – ASCOM
Superintendência de Tecnologia da Informação – STI
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO
Dados Estatísticos e Econômicos de 2013
ENDEREÇO
Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC
Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado – SRE
Gerência de Análise Estatística e Acompanhamento de Mercado – GEAC
Setor Comercial Sul, Quadra 9, Lote C
Edifício Parque da Cidade Corporate, Torre A, 5º andar
CEP 70308-200, Brasília/DF, Brasil
Contatos: www.anac.gov.br/faleanac, 0800 725 4445
É permitida a reprodução do conteúdo deste Anuário, desde que mencionada a fonte:
Anuário do Transporte Aéreo 2013, volume único, 1ª edição, Agência Nacional de
Aviação Civil.
Todas as informações monetárias estão expressas em reais, salvo indicação em
contrário.
Não são citadas as fontes das figuras, dos quadros e das tabelas de autoria da Agência
Nacional de Aviação Civil.
As informações divulgadas estão sujeitas a alterações.
Brasília-DF, 25 de setembro de 2014.
APRESENTAÇÃO
O setor da aviação civil destaca-se mundialmente por sua tradição nos processos de
coleta, processamento e divulgação de dados e informações. Diversas instituições
públicas e privadas ao redor do mundo coletam e divulgam dados sobre o setor aéreo
desde o início do século XX, mantendo séries temporais com razoáveis níveis de
consistência e buscando padronizar conceitos e metodologias de apuração, com vistas a
permitir a comparação entre os dados coletados em países diversos.
Nesse sentido, a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) – da qual o Brasil
é um dos 191 países-membros – mantém, desde 1947, um programa para a coleta, o
processamento, a análise e a disseminação de dados estatísticos da aviação civil.
A OACI é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), criada
em 1944, durante a Conferência de Aviação Civil Internacional ocorrida na cidade de
Chicago, Estados Unidos, em que 52 países assinaram uma Convenção de Aviação Civil
Internacional, conhecida como Convenção de Chicago. Desde então, a Organização tem
sido responsável por estabelecer padrões, normas e procedimentos internacionais para a
aviação civil, nos campos de segurança operacional, segurança contra atos de
interferência ilícita, eficiência, regularidade e proteção ambiental.
Logo, as informações coletadas do transporte aéreo revelam-se de extrema importância
para o bom desempenho das atividades de análise, planejamento e desenvolvimento de
estudos, que têm contribuído substancialmente para a evolução e modernização do setor.
Tradicionalmente, os dados são utilizados para subsidiar o processo legislativo, a
elaboração de políticas públicas e o processo regulatório que abrange o setor, assim como
para o planejamento de investimentos e a tomada de diversas decisões estratégicas no
campo mercadológico, como a prospecção de mercado, as ações concorrenciais e o
planejamento de frota e de infraestrutura aeroportuária e de navegação aérea.
O Anuário do Transporte Aéreo foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1972, pelo
então Departamento de Aviação Civil (DAC) do Comando da Aeronáutica, órgão
responsável, à época, pela regulação do setor aéreo. No entanto, anteriormente ao
Anuário, diversos relatórios que apresentavam informações e séries temporais com os
dados estatísticos e econômicos do setor já eram publicados.
Com o advento da Lei n° 11.182/2005, o Anuário do Transporte Aéreo constitui uma
publicação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), entidade da Administração
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Pública Federal Indireta submetida ao regime autárquico especial, caracterizado por
independência administrativa, autonomia financeira, ausência de subordinação
hierárquica e mandato fixo de seus dirigentes, que atuam em regime de colegiado.
A Agência atua como autoridade de aviação civil vinculada à Secretaria de Aviação Civil
da Presidência da República e tem as atribuições de regular e fiscalizar as atividades de
aviação civil e de infraestrutura aeroportuária, nos termos das políticas estabelecidas
pelos Poderes Executivo e Legislativo. Para tal, deve adotar as medidas necessárias ao
atendimento do interesse público e ao desenvolvimento da aviação civil.
A elaboração e a divulgação de estudos sobre as condições de mercado inserem-se entre
as competências legais desta instituição e foram regimentalmente conferidas à
Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado (SRE),
conforme a Resolução ANAC n° 110/2009 e suas alterações.
O Anuário do Transporte Aéreo de 2013 apresenta dados provenientes das operações
domésticas e internacionais das empresas aéreas brasileiras e estrangeiras que prestam
serviços no Brasil, tais como: passageiros e cargas transportados; oferta e demanda;
aproveitamento das aeronaves; participação de mercado; atrasos e cancelamentos; frota
de aeronaves; pessoal por categoria; aeroportos utilizados; receitas, custos e despesas;
resultado líquido do exercício; indicadores de liquidez, rentabilidade, endividamento e
situação líquida patrimonial; tarifas aéreas domésticas comercializadas; entre outros.
As informações apresentadas são apuradas com base em dados periodicamente
registrados pelas empresas aéreas na ANAC, nos termos da regulamentação vigente. Os
dados são submetidos a críticas, validações e procedimentos de auditoria pela Agência,
no intuito de alcançar o maior nível de consistência possível. Assim, os dados estão
sujeitos a revisões, correções e alterações e podem apresentar diferenças em relação
àqueles divulgados em versões anteriores do Anuário.
Assim, o documento é constituído de um sumário executivo e de oito capítulos: 1. Cenário
Macroeconômico; 2. Estrutura das Empresas Aéreas; 3. Oferta de Transporte Aéreo; 4.
Demanda por Transporte Aéreo; 5. Aproveitamento das Aeronaves; 6. Percentuais de
Atrasos e Cancelamentos; 7. Tarifas Aéreas Domésticas; e 8. Aspectos EconômicoFinanceiros.
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Espera-se que as informações apresentadas no Anuário do Transporte Aéreo ampliem o
conhecimento da sociedade brasileira e subsidiem a realização de pesquisas, estudos e
análises mais abrangentes sobre o setor.
Os dados do transporte aéreo também estão disponíveis na seção “Dados e Estatísticas”
no site da ANAC na internet: www.anac.gov.br.
Reclamações, denúncias, sugestões, críticas e elogios relacionados ao Anuário do
Transporte Aéreo podem ser registrados no sistema Fale com a ANAC, acessível por meio
da página da Agência na internet ou do telefone 0800 725 4445.
Boa leitura!
Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado
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SUMÁRIO EXECUTIVO
Em 2013, o transporte aéreo desenvolveu-se em um cenário de menor crescimento da
economia brasileira, alta do preço do barril de petróleo e de valorização do Dólar em
relação ao Real, impactando a demanda e mais da metade do total de custos e despesas
do setor, como o combustível, o arrendamento, o seguro e a manutenção de aeronaves.
O preço médio do barril de petróleo no mercado internacional vem mantendo a sua
valorização histórica, tendo passado de US$ 39,09 em dezembro de 2004, para US$ 74.88
em dezembro de 2009 e para US$ 105,49 em dezembro de 2013 (alta de 170%), tendo se
mantido acima dos US$ 100.00 na maior parte dos meses do último ano e atingido pico
de US$ 108,78 no mês de março. Tal comportamento foi similar ao ocorrido em 2012.1
A taxa de câmbio do Real em relação ao Dólar registrou tendência de queda no período
de janeiro de 2004 (R$ 3,5258) até julho de 2011 (quando atingiu o seu menor patamar,
de R$ 1,55). No entanto, a tendência se inverteu desde então, tendo a taxa atingido R$
2,04 em dezembro de 2012 e alcançado R$ 2,34 em dezembro de 2013, muito próximo
do pico de R$ 2,37 no mês de novembro (alta de 14,64% entre dezembro de 2012 e
dezembro de 2013).2
A elevação dos custos do setor pressionou o valor das tarifas aéreas, tendo sido registrada
alta de 4,6% na Tarifa Aérea Média Doméstica de 2013 (R$ 326,72) em relação a 2012
(R$ 312,25), em termos reais. Nos últimos dez anos, o indicador registrou redução de
48%. Em 2013, a quantidade de assentos comercializados junto ao público adulto em
geral com tarifas aéreas inferiores a R$ 100,00 representou 9,8% do total, tendo sido a
maioria (58,9%) comercializada com valores abaixo de R$ 300,00. Em 2004, esses
percentuais foram de apenas 1,1% e 14,4%. Tarifas aéreas superiores a R$ 1.500,00
representaram 0,5% do total em 2013, enquanto que em 2004 o percentual foi de 3,3%.
A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros mais do que triplicou nos
últimos dez anos, em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), com
alta de 203% entre os anos de 2004 e 2013 e crescimento médio de 13,1% ao ano no
período. No mesmo período, o crescimento médio da economia brasileira foi de 3,5% ao
ano e o da população foi de 1% ao ano. Em outras palavras, o crescimento médio anual
do transporte aéreo doméstico representou mais de 3,7 vezes o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro e mais de 13 vezes o crescimento da população. Apesar de
haver desacelerado em 2013, com alta 1,4% em relação ao ano anterior, a demanda
doméstica atingiu o seu maior nível nos últimos dez anos.
A liderança no mercado doméstico em termos de demanda (RPK) manteve-se com a Tam,
com 39,6% de participação em 2013, seguida pela Gol, com 35,4%, pelo grupo Azul/Trip
1
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Preço médio do barril de petróleo, considerando Brent, WTI e Dubai, obtida da série POILAPSP, que é
mantida pelo Fundo Monetário Internacional.
Dados da taxa de câmbio tiveram como fonte a série “3696 - Taxa de câmbio - Livre - Dólar americano
(venda) - Fim de período – mensal”, que é mantida pelo Banco Central do Brasil.
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com 17%, e pela Avianca, com 7,15%. A Tam teve sua participação no mercado
doméstico reduzida em 1,8% com relação ao ano de 2012, enquanto Gol, Azul/Trip e
Avianca registraram crescimento de 4,3%, 16,9% e 33,5%, respectivamente.
A demanda no mercado internacional para voos com origem ou destino no Brasil, por sua
vez, mais do que dobrou desde 2004, com alta de 106,4% e crescimento médio de 8,4%
ao ano, em termos de RPK. Em 2013, o crescimento do transporte aéreo neste mercado
foi de 3,8% em relação a 2012, o que representou desaceleração em relação às taxas
apuradas nos últimos anos. Ainda assim, a quantidade de passageiros quilômetros pagos
transportados em voos internacionais no Brasil alcançou o seu maior patamar desde 2004.
Tam e Gol representaram praticamente a totalidade das operações das empresas aéreas
brasileiras neste mercado, com participação de 87,5% e de 12,5%, respectivamente.
A oferta de transporte aéreo de passageiros no país apresentou aumento de 124% de 2004
a 2013, em termos de assentos-quilômetros oferecidos, sendo 158% em voos domésticos
e 103% em voos internacionais. Em 2013, a oferta doméstica diminuiu pela primeira vez
nos últimos dez anos, com retração de 2,9% em relação a 2012. No mercado internacional,
a oferta cresceu 3,9% quando comparada com o ano anterior.
O número de voos tem superado o patamar de 1 milhão ao ano desde 2011, com
incremento de 81% nos últimos dez anos – sendo 83% no mercado doméstico e 68% no
mercado internacional. No entanto, a quantidade de voos domésticos caiu 4,5% em 2013
em comparação com o ano anterior. No mercado internacional, houve crescimento de
1,4% na quantidade de voos. No geral, houve queda de 3,7% na quantidade de voos em
relação a 2012.
A quantidade de passageiros pagos transportados registrou crescimento de 165% nos
últimos dez anos, tendo chegado a 109,2 milhões em 2013, quase 90 milhões de
passageiros em voos domésticos e 19,2 milhões em voos internacionais. Em termos
absolutos, o incremento foi de 68 milhões de passageiros desde 2004, sendo 57,9 milhões
no mercado doméstico e 10,1 milhões no mercado internacional.
A quantidade de passageiros transportados no modal aéreo para cada 100 habitantes no
Brasil registrou alta de 142% em dez anos, tendo passado de 22,8 em 2004 para 55,1 em
2013, ou seja, mais do que duplicou. Considerando-se a quantidade de passageiros
domésticos, essa taxa passou de 17,7 para 45,4 no mesmo período. No caso da quantidade
de passageiros internacionais, a taxa passou de 5 para 9,7.
Desde 2010, o avião tem sido o principal meio de transporte utilizado pelos brasileiros
nas viagens interestaduais com distâncias superiores a 75 km, em comparativo realizado
com o ônibus. Há dez anos, a participação destes dois modais era de 27,93% e 72,07%,
respectivamente, tendo passado para 52,6% e 47,38% em 2010 e tendo sido apurada em
59,38% e 40,62% em 2013. Ou seja, a participação do transporte aéreo neste mercado
mais do que dobrou nos últimos dez anos.
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A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos (RPK/ASK) foi a melhor
em dez anos, tendo alcançado 76,1% em 2013, o que representou melhora de 4,4% em
relação à registrada em 2012 e de 17,2% quando comparada com 2004. No mercado
internacional, o aproveitamento das aeronaves de 2013 foi praticamente estável em
relação a 2012, com 79,6%, e 1,4% melhor em relação a 2004. A empresa que alcançou
o melhor aproveitamento das aeronaves em voos domésticos em 2013 foi a Avianca, com
82,2%. No mercado internacional, a portuguesa TAP registrou 85,2% de aproveitamento
e a Tam foi a empresa brasileira com melhor a taxa (80,0%).
Os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos e a 60 minutos atingiram o seu menor
nível desde 2004, tendo sido de 7,9% e 3,1% do total de etapas de voos realizadas em
2013, respectivamente. Isto representou expressiva redução de 28,9% para o primeiro e
de 36,2% para o segundo. Se comparados com os de 2012, a melhora foi de 28,1% e de
16,5%, respectivamente. Por sua vez, o percentual de cancelamentos de 8,4% em 2013,
foi 12,6% superior em relação ao ano anterior, mas ainda ficou 39,9% inferior ao
registrado em 2004.
A quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico, em toneladas, registrou
crescimento médio de 4,6% ao ano nos últimos dez anos, com incremento de 50% desde
2004. Em 2013, 408,6 mil toneladas foram transportadas no mercado doméstico, com
variação positiva de 3,8% em relação ao ano anterior. No mercado internacional, a
quantidade de carga paga transportada vem registrando crescimento médio de 6% ao ano
e atingiu o seu maior nível desde 2004, com 777,6 toneladas em 2013, o que representou
alta de 7,2% em relação a 2012 e de 69% em relação a 2004.
O faturamento do setor com receitas de voo em 2013 foi da ordem de 31,2 bilhões de
reais, o que representou crescimento de 16,6% em relação a 2012. O principal item das
receitas de voo foi a receita de passagens, com participação de 85,5%, seguido da receita
de carga, que representou 8,3%.
O total de custos e despesas de voo cresceu 6,1% em 2013 quando comparado a 2012,
tendo alcançado a cifra de 31,8 bilhões de reais. O combustível de aeronaves manteve-se
como principal item de custos e despesas de voo, com participação de 37,3% em 2013,
tendo registrado queda de 3,8% em relação à sua participação em 2012. A
representatividade deste item teve alta de 23,9% em relação àquela verificada em 2009,
que foi de 30,1%. O segundo item mais representativo em 2013 foram os custos com
arrendamento, seguro e manutenção de aeronaves (17,0%) e o terceiro item foram os
custos com tripulação (9,6%).
O resultado financeiro do setor, que é composto, principalmente, por ganhos e perdas
decorrentes de variação cambial, juros de empréstimos/financiamentos e por ganhos e
perdas com instrumentos financeiros, foi negativo em 2,313 bilhões de reais em 2013, o
que representou uma piora de 37,3% em relação àquele registrado em 2012, que foi
negativo em 1,685 bilhões de reais.
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Assim, o setor encerrou o exercício social de 2013 com um prejuízo líquido da ordem de
2,400 bilhões de reais (o que considera as receitas, custos e despesas das demais
atividades operacionais da empresa, além dos serviços aéreos), correspondente a uma
margem líquida negativa de 0,07. Trata-se do terceiro ano consecutivo em que o setor
apura resultado líquido negativo, com 3,464 bilhões de reais em 2012 e 1,593 bilhões de
reais em 2011. O EBIT de 2013 foi negativo em 463,8 milhões de reais, com margem
EBIT negativa de 1,4%. O indicador registrou significativa melhora em comparação com
o de 2012, que foi negativo da ordem de 2,395 bilhões de reais, correspondente a uma
margem EBIT negativa de 8,4%.
O prejuízo nos últimos três exercícios sociais encerrados, impactou a situação líquida
patrimonial da indústria, que ainda assim manteve-se positiva em 1,090 bilhões de reais
em 2013. Este indicador foi positivo de 65 milhões de reais em 2012.
Diante do cenário adverso em que vem se desenvolvendo o transporte aéreo desde 2011,
caracterizado pela desaceleração da economia e da demanda por transporte aéreo e pela
elevação do custo dos seus insumos essenciais, a indústria vem adotando diversas
medidas justificadas pela necessidade de recuperação da rentabilidade do negócio e de
assegurar a continuidade e a expansão dos serviços. Entre elas, destacam-se a
reestruturação da oferta, a melhoria do aproveitamento das aeronaves (RPK/ASK), a
otimização de custos e despesas operacionais e a adequação do nível tarifário. Esta última
medida é aquela mais sensível e cujo resultado é limitado pela elasticidade-preço da
demanda do transporte aéreo.
O transporte aéreo encontra-se sob o regime de livre concorrência, cujos principais pilares
são a liberdade tarifária – vigente desde 2001 para voos domésticos e desde 2010 para
voos internacionais com origem no Brasil – e a liberdade de oferta, que foi instituída em
2005. Estes preceitos foram assegurados pela Lei nº 11.182/2005, a mesma lei que criou
a ANAC.
Atualmente, qualquer linha aérea pode ser atendida por qualquer empresa concessionária
interessada – desde que observada a capacidade de infraestrutura aeroportuária e a
prestação de serviço adequado – e as tarifas aéreas oscilam de acordo com as condições
de mercado (oferta, demanda, custos e concorrência, entre outros fatores).
A evolução do setor nos últimos dez anos evidencia que o ambiente de livre concorrência
tende a estimular a inovação, a otimização de custos, a melhoria da eficiência, a
modicidade tarifária e a manutenção da oferta em níveis compatíveis com o crescimento
da demanda.
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ÍNDICE
SEÇÃO 1. CENÁRIO MACROECONÔMICO...................................................................... 27
Introdução.............................................................................................................28
Produto Interno Bruto e População ...................................................................29
Taxa de Câmbio ...................................................................................................30
Combustível ..........................................................................................................31
SEÇÃO 2. ESTRUTURA DAS EMPRESAS AÉREAS............................................................ 32
Introdução.............................................................................................................33
Pessoal ...................................................................................................................35
Frota ......................................................................................................................38
SEÇÃO 3. OFERTA DE TRANSPORTE AÉREO .................................................................. 40
Indústria ................................................................................................................41
Voos Realizados ...................................................................................................................... 42
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 44
Mercado Doméstico ..............................................................................................45
Voos Realizados ...................................................................................................................... 46
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 52
Aeroportos Utilizados ............................................................................................................. 56
Mercado Internacional ........................................................................................63
Voos Realizados ...................................................................................................................... 64
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 70
SEÇÃO 4. DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO ........................................................... 74
Indústria ................................................................................................................75
Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 75
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) ............................................................ 76
Carga Paga Transportada ........................................................................................................ 77
Mercado Doméstico ..............................................................................................78
Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 80
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) ............................................................ 93
Carga Paga Transportada ........................................................................................................ 96
Mercado Internacional ......................................................................................100
Passageiros Pagos Transportados ......................................................................................... 101
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) .......................................................... 106
Carga Paga Transportada ...................................................................................................... 109
Comparativo com o modal rodoviário .............................................................115
SEÇÃO 5. APROVEITAMENTO DAS AERONAVES .......................................................... 117
Indústria ..............................................................................................................118
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RPK/ASK ................................................................................................................................ 118
Horas Voadas/Aeronave-Dia Disponível ............................................................................... 120
Mercado Doméstico ............................................................................................121
RPK/ASK ................................................................................................................................ 121
Mercado Internacional ......................................................................................123
RPK/ASK ................................................................................................................................ 123
SEÇÃO 6. PERCENTUAIS DE ATRASOS E CANCELAMENTOS ....................................... 125
Introdução...........................................................................................................126
Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos .................................127
Indústria ................................................................................................................................ 127
Mercado Doméstico ............................................................................................................. 129
Mercado Internacional ......................................................................................................... 132
Atrasos e Cancelamentos por Rota ...................................................................135
SEÇÃO 7. TARIFAS AÉREAS DOMÉSTICAS .................................................................. 140
Introdução...........................................................................................................141
Tarifa Aérea Doméstica Real ............................................................................143
Yield Tarifa Aérea Doméstico Real ..................................................................146
SEÇÃO 8. ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS ...................................................... 149
Introdução...........................................................................................................150
Receita de Voo ....................................................................................................151
Custos e Despesas de Voo ..................................................................................155
Resultado Financeiro .........................................................................................159
Resultado Líquido ..............................................................................................161
Situação Líquida Patrimonial ...........................................................................163
Indicadores .........................................................................................................165
EBIT ....................................................................................................................................... 165
Margem Bruta ....................................................................................................................... 167
Margem Líquida .................................................................................................................... 169
Índice de Liquidez Corrente .................................................................................................. 171
Índice de Liquidez Geral ........................................................................................................ 173
Participação de Capital de Terceiros sobre Recursos Totais................................................. 175
Grau de Endividamento ........................................................................................................ 177
Multiplicador de Capital Próprio .......................................................................................... 179
RASK e CASK .......................................................................................................................... 181
RATK e CATK ......................................................................................................................... 186
ANEXO A. GLOSSÁRIO ................................................................................................. 190
ANEXO B. LISTA DE ABREVIATURAS ........................................................................... 194
ANEXO C. LISTA DE SIGLAS DE EMPRESAS AÉREAS REGULARES ............................. 196
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ANEXO D. LISTA DE SIGLAS DE AERÓDROMOS BRASILEIROS.................................... 198
ANEXO E. LEGISLAÇÃO BÁSICA .................................................................................. 205
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1: Variação anual do PIB brasileiro (%), de 2004 a 2013 .............................. 29
Figura 1.2: Evolução da população brasileira, 2004 a 2013 ......................................... 29
Figura 1.3: Evolução da taxa de câmbio R$/US$, de 2004 a 2013 ............................... 30
Figura 1.4: Evolução do preço médio internacional do barril do petróleo (Brent, Dubai
e WTI), 2004 a 2013 ....................................................................................................... 31
Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras,
2010 a 2013 .................................................................................................................... 35
Figura 2.2: Percentual de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2013
........................................................................................................................................ 35
Figura 2.3: Quantidade de funcionários por aeronave – empresas aéreas brasileiras,
2012 e 2013* .................................................................................................................. 36
Figura 2.4: Percentual de pilotos e co-pilotos no total de empregados – empresas aéreas
brasileiras, 2012 e 2013 .................................................................................................. 36
Figura 2.5: Número de pilotos por mil decolagens – empresas aéreas brasileiras, 2012 e
2013 ................................................................................................................................ 37
Figura 2.6: Quantidade de aeronaves por fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2010
a 2013 ............................................................................................................................. 38
Figura 2.7: Percentual de aeronaves por assentos de passageiro instalados – empresas
aéreas brasileiras, 2013 ................................................................................................... 39
Figura 3.1: Evolução da quantidade de voos – mercados doméstico e internacional,
2004-2013 ....................................................................................................................... 42
Figura 3.2: Variação da quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercados
doméstico e internacional, 2004-2013 ............................................................................ 42
Figura 3.3: Variação da quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior
– mercados doméstico e internacional, 2013 .................................................................. 43
Figura 3.4: Evolução do ASK – mercados doméstico e internacional, 2004-2013 ...... 44
Figura 3.5: Variação do ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e
internacional, 2004-2013 ................................................................................................ 44
Figura 3.6: Evolução da quantidade de voos – mercado doméstico, 2004-2013 .......... 46
Figura 3.7: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercado
doméstico, 2004-2013 .................................................................................................... 46
Figura 3.8: Variação na quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior
– mercado doméstico, 2013 ............................................................................................ 47
15
Figura 3.9: Participação das cinco maiores empresas no número de voos – mercado
doméstico, 2013 .............................................................................................................. 47
Figura 3.10: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – por
empresa – mercado doméstico, 2013 .............................................................................. 48
Figura 3.11: Participação dos 20 principais aeroportos na quantidade de decolagens –
mercado doméstico, 2013 ............................................................................................... 48
Figura 3.12: Quantidade de decolagens por Região (milhares) – mercado doméstico,
2013 ................................................................................................................................ 49
Figura 3.13: Quantidade de decolagens por mil de habitantes, por Região – mercado
doméstico, 2013 .............................................................................................................. 50
Figura 3.14: Quantidade de decolagens para cada mil R$ em PIB gerado, por Região –
mercado doméstico, 2011* ............................................................................................. 50
Figura 3.15: Percentual de decolagens por Região – mercado doméstico, 2012 e 2013
........................................................................................................................................ 51
Figura 3.16: Evolução do ASK – mercado doméstico, 2004 a 2013 ............................. 52
Figura 3.17: Variação do ASK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a
2013 ................................................................................................................................ 52
Figura 3.18: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado
doméstico, 2013 .............................................................................................................. 53
Figura 3.19: Participação das cinco maiores empresas no ASK – mercado doméstico,
2013 ................................................................................................................................ 53
Figura 3.20: Variação do ASK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado
doméstico, 2013 .............................................................................................................. 54
Figura 3.21: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Tam e
Trip – mercado doméstico, 2013 .................................................................................... 54
Figura 3.22: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Gol, Azul
e Avianca – mercado doméstico, 2013 ........................................................................... 55
Figura 3.23: Quantidade de aeroportos utilizados para voos domésticos regulares e não
regulares – por Unidade da Federação, 2013 ................................................................. 56
Figura 3.24: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sudeste, 2013 .................... 57
Figura 3.25: Decolagens por estado e aeroporto – Região Nordeste, 2013 .................. 58
Figura 3.26: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sul, 2013 ........................... 59
Figura 3.27: Decolagens por estado e aeroporto – Região Centro-Oeste, 2013 ........... 60
Figura 3.28: Decolagens por estado e aeroporto – Região Norte, 2013........................ 61
Figura 3.29: Aeroportos utilizados por empresa – mercado doméstico, 2012 e 2013 .. 62
16
Figura 3.30: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional, 2004 a
2013 ................................................................................................................................ 64
Figura 3.31: Variação no número de voos realizados em relação ao ano anterior –
mercado internacional, 2004 a 2013 ............................................................................... 64
Figura 3.32: Variação no número de voos realizados em relação ao mesmo mês do ano
anterior – mercado internacional, 2013 .......................................................................... 65
Figura 3.33: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional – por
nacionalidade da empresa, 2004 a 2013 ......................................................................... 65
Figura 3.34: Percentual de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado
internacional, 2004 a 2013.............................................................................................. 65
Figura 3.35: Variação do número de voos realizados em 2013 com relação a 2004 –
mercado internacional – por nacionalidade da empresa ................................................. 66
Figura 3.36: Variação do número de voos realizados em 2013 com relação a 2012 –
mercado internacional – por nacionalidade da empresa ................................................. 66
Figura 3.37: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de voos
realizados – mercado internacional, 2013 ...................................................................... 67
Figura 3.38: Variação na quantidade de voos realizados pelas quatro maiores empresas
em 2013 com relação a 2012– mercado internacional ................................................... 67
Figura 3.39: Quantidade de voos entre Brasil e outros países, por continente, 2012 e
2013 ................................................................................................................................ 68
Figura 3.40: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e os 20 principais destinos
internacionais, 2012 e 2013 ............................................................................................ 69
Figura 3.41: Evolução do ASK – mercado internacional, 2004 a 2013 ........................ 70
Figura 3.42: Variação no ASK em relação ao ano anterior – mercado internacional,
2004 a 2013 .................................................................................................................... 70
Figura 3.43: Evolução do ASK – mercado internacional – por nacionalidade das
empresas, 2004 a 2013 ................................................................................................... 71
Figura 3.44: Variação do ASK em 2013 com relação a 2004 – mercado internacional –
por nacionalidade da empresa......................................................................................... 71
Figura 3.45: Variação do ASK em 2013 com relação a 2012 – mercado internacional –
por nacionalidade da empresa......................................................................................... 72
Figura 3.46: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de ASK
– mercado internacional, 2013........................................................................................ 72
Figura 3.47: Variação do ASK das quatro maiores empresas em 2013 com relação a
2012 – mercado internacional......................................................................................... 73
17
Figura 4.1: Evolução da quantidade de passageiros pagos transportados, 2004 a 2013 75
Figura 4.2: Variação anual da quantidade de passageiros pagos transportados,
doméstico e internacional, 2004 a 2013 ......................................................................... 75
Figura 4.3: Evolução da quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados –
mercados doméstico e internacional, 2004 a 2013 ......................................................... 76
Figura 4.4: Variação anual da quantidade de passageiros-quilômetros pagos
transportados – mercados doméstico e internacional, 2004 a 2013 ............................... 76
Figura 4.5: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercados doméstico e
internacional, 2004 a 2013.............................................................................................. 77
Figura 4.6: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercados
doméstico e internacional, 2004 a 2013 ......................................................................... 77
Figura 4.7: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado
doméstico, 2004-2013 .................................................................................................... 80
Figura 4.8: Variação nos passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior –
mercado doméstico, 2004 a 2013 ................................................................................... 80
Figura 4.9: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês
do ano anterior – mercado doméstico, 2013 ................................................................... 81
Figura 4.10: Evolução da quantidade de passageiros pagos domésticos por grupo de
100 habitantes, 2004 a 2013 ........................................................................................... 81
Figura 4.11: Participação das cinco maiores empresas em passageiros pagos
transportados – mercado doméstico, 2013 ..................................................................... 82
Figura 4.12: Variação de passageiros pagos transportados com relação ao ano anterior
– por empresa – mercado doméstico, 2013 .................................................................... 82
Figura 4.13: Aumento no número de passageiros pagos transportados (milhões de
passageiros) – mercado doméstico, 2013 ....................................................................... 82
Figura 4.14: Passageiros pagos embarcados por Região brasileira, em milhões –
mercado doméstico, 2013 ............................................................................................... 83
Figura 4.15: Quantidade de embarques domésticos por habitante, por Região –
mercado doméstico, 2013 ............................................................................................... 83
Figura 4.16: Quantidade de embarques domésticos por real em PIB per capita gerado,
por Região – mercado doméstico, 2011* ....................................................................... 84
Figura 4.17: Distribuição dos passageiros embarcados por Região – mercado
doméstico, 2013 .............................................................................................................. 84
Figura 4.18: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região
Sudeste – mercado doméstico, 2013 .............................................................................. 85
18
Figura 4.19: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região
Nordeste – mercado doméstico, 2013............................................................................. 86
Figura 4.20: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região
Centro-Oeste – mercado doméstico, 2013 ...................................................................... 87
Figura 4.21: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região
Sul – mercado doméstico, 2013...................................................................................... 88
Figura 4.22: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região
Norte – mercado doméstico, 2013 .................................................................................. 89
Figura 4.23: Distribuição dos embarques nos 20 maiores aeroportos – mercado
doméstico, 2013 .............................................................................................................. 90
Figura 4.24: Variação no número de embarques em relação ao ano anterior por
aeroporto – mercado doméstico, 2013 ............................................................................ 91
Figura 4.25: Passageiros pagos transportados nas 20 principais rotas* – mercado
doméstico, 2012 e 2013 .................................................................................................. 92
Figura 4.26: Evolução do RPK – mercado doméstico, 2004 a 2013 ............................ 93
Figura 4.27: Variação do RPK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a
2013 ................................................................................................................................ 93
Figura 4.28: Variação do RPK em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado
doméstico, 2013 .............................................................................................................. 94
Figura 4.29: Variação do RPK doméstico, PIB e população brasileira em relação ao
ano anterior, 2004 a 2013 ............................................................................................... 94
Figura 4.30: Participação das cinco maiores empresas no RPK – mercado doméstico,
2010 a 2013 .................................................................................................................... 95
Figura 4.31: Variação no RPK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado
doméstico, 2013 .............................................................................................................. 95
Figura 4.32: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado doméstico,
2004 a 2013 .................................................................................................................... 96
Figura 4.33: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercado
doméstico, 2004 a 2013 .................................................................................................. 96
Figura 4.34: Participação das cinco principais empresas em termos de carga paga
transportada – mercado doméstico, 2013 ....................................................................... 97
Figura 4.35: Variação da carga paga transportada com relação ao ano anterior – por
empresa – mercado doméstico, 2013 .............................................................................. 97
Figura 4.36: Carga paga transportada nas 20 principais rotas – mercado doméstico,
2013 ................................................................................................................................ 98
19
Figura 4.37: Carga paga despachada por Unidade da Federação – mercado doméstico,
2013 ................................................................................................................................ 99
Figura 4.38: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado
internacional, 2004 a 2013............................................................................................ 101
Figura 4.39: Variação no número de passageiros pagos transportados em relação ao ano
anterior – mercado internacional, 2004 a 2013 ............................................................ 101
Figura 4.40: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado
internacional – por nacionalidade da empresa, 2004 a 2013 ........................................ 102
Figura 4.41: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2013 com
relação a 2004 – mercado internacional, por nacionalidade da empresa...................... 102
Figura 4.42: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2013 com
relação a 2012 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa.................... 103
Figura 4.43: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de
passageiros pagos transportados – mercado internacional, 2013 ................................. 103
Figura 4.44: Variação na quantidade de passageiros pagos transportados em 2013 com
relação a 2012 pelas quatro maiores empresas – mercado internacional ..................... 104
Figura 4.45: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e outros países –
por continente, 2012 e 2013 ......................................................................................... 104
Figura 4.46: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e os 20 principais
destinos internacionais, 2012 e 2013 ............................................................................ 105
Figura 4.47: Evolução do RPK – mercado internacional, 2004 a 2013 ...................... 106
Figura 4.48: Variação no RPK em relação ao ano anterior – mercado internacional,
2004 a 2013 .................................................................................................................. 106
Figura 4.49: Evolução do RPK – mercado internacional – por nacionalidade das
empresas, 2004 a 2013 ................................................................................................. 107
Figura 4.50: Variação do RPK em 2013 com relação a 2004 – mercado internacional –
por nacionalidade da empresa....................................................................................... 107
Figura 4.51: Variação do RPK em 2013 com relação a 2012 – mercado internacional –
por nacionalidade da empresa....................................................................................... 107
Figura 4.52: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de RPK
– mercado internacional, 2013...................................................................................... 108
Figura 4.53: Variação do RPK das quatro maiores empresas em 2013 com relação a
2012 – mercado internacional....................................................................................... 108
Figura 4.54: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado
internacional, 2004 a 2013............................................................................................ 109
20
Figura 4.55: Evolução da quantidade de carga paga transportada por nacionalidade das
empresas – mercado internacional, 2004 a 2013 .......................................................... 109
Figura 4.56: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2013 com relação a
2004 – mercado internacional....................................................................................... 110
Figura 4.57: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2013 com relação a
2012 – mercado internacional....................................................................................... 110
Figura 4.58: Participação das principais empresas na quantidade de carga paga
transportada – mercado internacional, 2013 ................................................................. 111
Figura 4.59: Variação da quantidade de carga paga transportada pelas principais
empresas em 2013 com relação a 2012 – mercado internacional................................. 111
Figura 4.60: Quantidade de carga paga transportada entre Brasil e demais países, por
continente – mercado internacional, 2012 e 2013 ........................................................ 112
Figura 4.61: Quantidade de carga paga transportada nas 20 principais rotas
internacionais com origem no Brasil – 2012 e 2013 .................................................... 113
Figura 4.62: Quantidade de carga paga transportada nas 20 principais rotas
internacionais com destino no Brasil – 2012 e 2013 .................................................... 114
Figura 4.63: Comparativo de passageiros interestaduais de longa distância
transportados – 2004 a 2013 ......................................................................................... 115
Figura 4.64: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte de passageiros –
2013 .............................................................................................................................. 116
Figura 4.65: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte de passageiros –
2012 e 2004 .................................................................................................................. 116
Figura 5.1: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercados
doméstico e internacional, 2004 a 2013 ....................................................................... 118
Figura 5.2: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior –
mercados doméstico e internacional, 2004 a 2013 ....................................................... 119
Figura 5.3: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano
anterior – mercados doméstico e internacional, 2013 .................................................. 119
Figura 5.4: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível,
por empresa – mercados doméstico e internacional, 2012 (esquerda) e 2013 (direita) 120
Figura 5.5: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível,
por configuração da aeronave – empresas brasileiras, 2012 e 2013 ............................. 120
Figura 5.6: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado
doméstico, 2004 a 2013 ................................................................................................ 121
Figura 5.7: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior –
mercado doméstico, 2004 a 2013 ................................................................................. 121
21
Figura 5.8: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano
anterior – mercado doméstico, 2013............................................................................. 122
Figura 5.9: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado
doméstico, 2012 (esquerda) e 2013 (direita) ................................................................ 122
Figura 5.10: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado
internacional, 2004 a 2013............................................................................................ 123
Figura 5.11: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do
ano anterior – mercado internacional, 2013 ................................................................. 123
Figura 5.12: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado
internacional, 2012 (esquerda) e 2013 (direita) ............................................................ 124
Figura 6.1: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por ano,
2004 a 2013 .................................................................................................................. 127
Figura 6.2: Variação dos Percentuais de Atraso e Cancelamento com relação ao ano
anterior – indústria, 2004 a 2013 .................................................................................. 128
Figura 6.3: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por mês,
2013 .............................................................................................................................. 128
Figura 6.4: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao
mesmo mês do ano anterior, – indústria, 2013 ............................................................. 129
Figura 6.5: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por ano,
2004 a 2013 .................................................................................................................. 130
Figura 6.6: Variação dos Percentuais de Atraso e Cancelamento com relação ao ano
anterior – indústria, 2004 a 2013 .................................................................................. 130
Figura 6.7: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por mês,
2013 .............................................................................................................................. 131
Figura 6.8: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao
mesmo mês do ano anterior, – indústria, 2013 ............................................................. 131
Figura 6.9: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por ano,
2004 a 2013 .................................................................................................................. 132
Figura 6.10: Variação dos Percentuais de Atraso e Cancelamento com relação ao ano
anterior – indústria, 2004 a 2013 .................................................................................. 133
Figura 6.11: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por mês,
2013 .............................................................................................................................. 133
Figura 6.12: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao
mesmo mês do ano anterior, – indústria, 2013 ............................................................. 134
Figura 6.13: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas domésticas, 2013 .......... 136
22
Figura 6.14: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas domésticas, 2013
...................................................................................................................................... 137
Figura 6.15: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas internacionais, 2013...... 138
Figura 6.16: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas internacionais, 2013
...................................................................................................................................... 139
Figura 7.1: Evolução da tarifa aérea média doméstica real, 2004 a 2013 ................... 143
Figura 7.2: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao ano anterior,
2004 a 2013 .................................................................................................................. 144
Figura 7.3: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao mesmo mês
do ano anterior, 2011 a 2013 ........................................................................................ 144
Figura 7.4: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de tarifa
doméstica real ............................................................................................................... 145
Figura 7.5: Evolução do yield tarifa aérea médio doméstico real, 2004 a 2013 ......... 146
Figura 7.6: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao ano
anterior, 2004 a 2013 .................................................................................................... 147
Figura 7.7: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao mesmo
mês do ano anterior, 2011 a 2013 ................................................................................. 147
Figura 7.8: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de yield
tarifa doméstica real...................................................................................................... 148
Figura 8.1: Receita de Voo (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2013 ......................... 151
Figura 8.2: Variação da receita de voo com relação ao ano anterior, 2010 a 2013 .... 152
Figura 8.3: Composição das Receitas de Voo da indústria, 2013 ............................... 152
Figura 8.4: Evolução da receita de voo – por tipo de receita, 2009 a 2013 ................ 152
Figura 8.5: Receita de Voo (R$ 1.000,00) – por empresa, 2010 a 2013 ..................... 153
Figura 8.6: Variação percentual da Receita de Voo (R$ 1.000,00) – por empresa, 2010
a 2013 ........................................................................................................................... 154
Figura 8.7: Evolução dos custos e despesas de voo da indústria, 2009 a 2013 .......... 155
Figura 8.8: Evolução dos custos e despesas de voo da indústria, 2010 a 2013 .......... 156
Figura 8.9: Composição dos custos e das despesas de voo da indústria, 2013 ........... 156
Figura 8.10: Evolução das despesas e dos custos de voo da indústria – por tipo, 2009 a
2013 .............................................................................................................................. 157
Figura 8.11: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo,
2009 a 2013 .................................................................................................................. 157
Figura 8.12: Evolução dos custos e despesas de voo – por empresa, 2009 a 2013..... 158
23
Figura 8.13: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2013 ............. 159
Figura 8.14: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) por empresa, 2010 a 2013 ............ 160
Figura 8.15: Resultado Líquido da indústria, 2009 a 2013 ......................................... 161
Figura 8.16: Resultado Líquido (maiores empresas), 2010 a 2013 ............................. 162
Figura 8.17: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2013. 163
Figura 8.18: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) por empresa, 2010 a 2013 164
Figura 8.19: EBIT (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2013....................................... 165
Figura 8.20: EBIT (R$ 1.000,00) por empresa, 2010 a 2013 ...................................... 166
Figura 8.21: Margem Bruta da indústria, 2009 a 2013 ............................................... 167
Figura 8.22: Margem Bruta por empresa, 2010 a 2013 .............................................. 168
Figura 8.23: Margem Líquida da indústria, 2009 a 2013 ............................................ 169
Figura 8.24: Margem Líquida por empresa, 2010 a 2013 ........................................... 170
Figura 8.25: Índice Liquidez Corrente da indústria, 2009 a 2013............................... 171
Figura 8.26: Índice Liquidez Corrente por empresa, 2010 a 2013 .............................. 172
Figura 8.27: Índice Liquidez Geral da indústria, 2009 a 2013 .................................... 173
Figura 8.28: Índice Liquidez Geral por empresa, 2010 a 2013 ................................... 174
Figura 8.29: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais da
indústria, 2009 a 2013 .................................................................................................. 175
Figura 8.30: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais por
empresa, 2010 a 2013 ................................................................................................... 176
Figura 8.31: Grau de endividamento da indústria, 2009 a 2013 ................................. 177
Figura 8.32: Grau de endividamento por empresa, 2010 a 2013 ................................ 178
Figura 8.33: Multiplicador de capital próprio da indústria, 2009 a 2013 ................... 179
Figura 8.34: Multiplicador de capital próprio por empresa, 2010 a 2013 ................... 180
Figura 8.35: RASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2013........................................... 182
Figura 8.36: RASK (R$/ASK) por empresa, 2010 a 2013 .......................................... 182
Figura 8.37: CASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2013........................................... 183
Figura 8.38: CASK (R$/ASK) por empresa, 2010 a 2013 .......................................... 183
Figura 8.39: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2013 ............... 184
Figura 8.40: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) por empresa, 2010 a 2013 .............. 184
Figura 8.41: RASK/CASK da indústria, 2009 a 2013 ................................................ 185
24
Figura 8.42: RASK/CASK por empresa, 2010 a 2013 ............................................... 185
Figura 8.43: RATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2013 .......................................... 186
Figura 8.44: RATK (R$/ATK) por empresa, 2010 a 2013 ......................................... 187
Figura 8.45: CATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2013 .......................................... 187
Figura 8.46: CATK (R$/ATK) por empresa, 2010 a 2013 ......................................... 188
Figura 8.47: RATK/CATK da indústria, 2009 a 2013 ................................................ 188
Figura 8.48: RATK/CATK por empresa, 2010 a 2013 ............................................... 189
25
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1: Quantitativo funcionários por categoria e empresa – empresas aéreas
brasileiras, 2013 .............................................................................................................. 37
Tabela 2.2: Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas
brasileiras, 2013 .............................................................................................................. 39
26
Seção 1.
CENÁRIO MACROECONÔMICO
Esta seção apresenta o comportamento, nos
últimos dez anos, das principais variáveis
macroeconômicas que afetam diretamente
o setor de transporte aéreo: Produto Interno
Bruto brasileiro; taxa de câmbio; e preço
do barril de petróleo.
27
Seção 1 – Cenário Macroeconômico
Introdução
Para uma melhor compreensão da situação operacional e financeira do transporte aéreo,
faz-se necessário apresentar o contexto em que está inserido. Para tanto, é evidenciado
nesta seção o comportamento nos últimos dez anos das principais variáveis
macroeconômicas que afetam diretamente o setor.
Os custos com combustível (que representaram aproximadamente 37% do total de custos
e despesas de voo das empresas aéreas em 2013) e com arrendamento, manutenção e
seguro de aeronaves (17%), por exemplo, são diretamente influenciados pela variação do
preço do barril de petróleo e pela flutuação da taxa de câmbio (R$/US$).
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Produto Interno Bruto e População
O Produto Interno Bruto – PIB é uma das mais importantes variáveis para mensurar o
crescimento de uma economia. Nesse sentido, o efeito renda, associado ao preço dos
serviços, constitui um dos principais fatores que explicam o crescimento do transporte
aéreo. No ano de 2013, em comparação a 2012, o PIB brasileiro cresceu 2,5%, o que
representou uma aceleração em relação ao crescimento do ano anterior, mas um valor
menor comparado à taxa média anual de crescimento de 3,5% verificada desde 2004. Já
a população brasileira cresceu a uma taxa média de 1,0% ao ano no mesmo período.
Figura 1.1: Variação anual do PIB brasileiro (%), de 2004 a 2013
8%
7,53%
7%
Variação Percentual PIB (%)
6,09%
6%
5,71%
5,17%
5%
3,96%
4%
3,16%
2,73%
3%
2,49%
2%
1,03%
1%
0%
-0,33%
-1%
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Milhões de habitantes
Figura 1.2: Evolução da população brasileira, 2004 a 2013
200
198,0
196,5
194,9
195
193,3
191,5
189,6
190
187,6
185,6
185
183,4
181,1
180
175
170
2004
2005
2006
2007
2008
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
29
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 1 – Cenário Macroeconômico
Taxa de Câmbio
No período de 2004 a julho de 2011 verificou-se uma tendência de desvalorização da
moeda norte americana em relação ao Real, com um período de alta em 2009. A partir de
agosto de 2012, iniciou-se uma oscilação com tendência de valorização. Em 2013, o Dólar
registrou valorização de 14,64% frente ao Real, quando comparada a cotação do final de
dezembro em relação à do mesmo mês do ano anterior, tendo encerrado 2013 em 2,34.
Figura 1.3: Evolução da taxa de câmbio R$/US$, de 2004 a 2013
3,50
Taxa de Câmbio R$/US$
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: Sistema de Informações do Banco Central do Brasil – Sisbacen (PTAX-800).
2011
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Combustível
O preço médio do barril do petróleo (que considera os tipos: Brent, Dubai e West Texas
Intermediate – WTI) manteve em 2013 o mesmo patamar apresentado em 2012, oscilando
em torno de US$ 100,00, acima do dobro do registrado em janeiro de 2009, quando era
de US$ 43.91. O pico, registrado em setembro de 2013, foi de US$ 108,78, tendo o barril
finalizado o ano a uma cotação de US$ 105,49. Nos últimos dez anos, verificou-se alta
de 169,9% em relação à cotação de dezembro de 2004, que foi de US$ 39.09.
Figura 1.4: Evolução do preço médio internacional do barril do petróleo (Brent, Dubai e WTI), 2004 a 2013
140
Pre ço Mé dio do Barril de Petróleo (US$)
120
100
80
60
40
20
0
2004
2005
2006
2007
2008
Fonte: Fundo Monetário Internacional – FMI.
Além disso
31
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 2.
ESTRUTURA DAS EMPRESAS AÉREAS
A seção 2 apresenta um panorama sobre as
principais
empresas
transporte
aéreo,
brasileiras
contemplando
de
a
composição do seu quadro de pessoal e da
sua frota.
Seção 2 - Estrutura das Empresas Aéreas
Introdução
O mercado aéreo brasileiro encontra-se sob o regime de livre concorrência, havendo
liberdade para que as empresas entrem no mercado e ofertem serviços de transporte de
passageiros e carga em quaisquer linhas aéreas, observada exclusivamente a capacidade
operacional de cada aeroporto e as normas regulamentares de prestação de serviço
adequado expedidas pela ANAC, nos termos do art. 48 da Lei nº 11.182/2005.
Treze empresas brasileiras prestaram serviços de transporte aéreo no ano de 2013, sendo
que duas realizaram essencialmente operações de carga. Já as estrangeiras somaram 77
empresas operando em 2013, com 26 atuando apenas no mercado de transporte de carga.
Entre as empresas brasileiras, destacaram-se cinco empresas que alcançaram,
individualmente, mais de 1% de participação no mercado doméstico (em termos de RPK)
e que juntas representaram 98,9% dos passageiros transportados neste segmento. São
elas: Gol, Tam, Azul, Trip e Avianca. Já entre as essencialmente cargueiras, destacou-se
a empresa Absa, que transportou 19,0% do total da carga paga no mercado doméstico.
Segue abaixo uma breve descrição de cada uma dessas principais empresas aéreas
brasileiras:
Gol
A empresa iniciou suas operações no ano de 2001 e alcançou, ao final de 2013,
participação de 35,4% no mercado doméstico de passageiros e de 12,5% no mercado
internacional de passageiros entre as empresas brasileiras, em termos de RPK. A empresa
foi responsável, ainda, por 25,2% da carga paga doméstica transportada em 2013. Operou
em 55 aeroportos em todos os estados brasileiros e em 18 aeroportos no exterior,
distribuídos em 11 países, com uma frota de 147 aeronaves, com capacidade entre 143 e
183 passageiros. Seu quadro de pessoal contou, no período, com mais de 16 mil
empregados, entre estes aproximadamente 1.600 pilotos e co-pilotos e 3.200 comissários.
Sua receita de voo foi de 8,7 bilhões de reais em 2013.
Tam
Operando voos regulares desde a década de 70, a empresa manteve-se no ano de 2013 na
posição de líder dos mercados doméstico e internacional de passageiros entre as empresas
aéreas brasileiras, com 39,6% e 87,5% do RPK, respectivamente. A empresa foi
responsável, ainda, por 43,0% da carga paga doméstica transportada em 2013. Realizou
operações em 44 aeroportos brasileiros em todos os estados e em 20 aeroportos em 14
outros países. A sua frota foi composta de 203 aeronaves, com capacidade entre 144 e
360 passageiros. Seu quadro de pessoal contou com mais de 27 mil empregados, entre
estes aproximadamente 2.000 pilotos e co-pilotos e 5.200 comissários. Sua receita de voo
foi de 13,3 bilhões de reais.
33
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO AÉREO - 2013
Azul
A Azul iniciou suas operações em dezembro de 2008 e foi responsável por 13,2% do RPK
doméstico em 2013, quando realizou operações em 105 aeroportos brasileiros em todos
os estados. A empresa foi responsável, ainda, por 4,2% da carga paga doméstica
transportada em 2013. Conta, em dezembro de 2013, com uma frota de 56 aeronaves com
capacidade entre 45 e 120 passageiros. Seu quadro de pessoal conta com
aproximadamente oito mil empregados, entre estes, 860 pilotos e co-pilotos e 1300
comissários. Sua receita de voo foi de 3,8 bilhões de reais.
Trip
A Trip Linhas Aéreas atua no mercado desde o ano de 1998, com foco na aviação
regional. Ao longo de 2013, a empresa registrou participação de 3,8% no mercado
doméstico de passageiros em termos de RPK e atuou em 105 aeroportos brasileiros em
todos os estados. Finalizou o ano com uma frota de 79 aeronaves, com configuração
variando entre 45 e 118 assentos de passageiros. Ao final do ano boa parte de seus
empregados já integrava o quadro da empresa Azul. Sua receita de voo foi de 1,5 bilhões
de reais em 2013. Ao final de 2013 quase a totalidade de suas operações havia sido
absorvida pela azul.
Avianca
A Avianca (Oceanair) está presente no mercado brasileiro desde 1998. Em 2013, a
empresa alcançou participação de 7,2% no mercado doméstico de passageiros em termos
de RPK e atuou em 25 aeroportos brasileiros em 17 estados. A empresa foi responsável,
ainda, por 5,4% da carga paga doméstica transportada em 2013. Finalizou o ano com uma
frota de 38 aeronaves, com configuração variando entre 100 e 160 assentos de
passageiros. Contou com aproximadamente 3.700 funcionários, dos quais 367 eram
pilotos e co-pilotos e 642 comissários. Sua receita de voo foi de 1,8 bilhões de reais.
Absa
A Absa é a maior empresa brasileira essencialmente cargueira, atuando desde 1995 e
tendo sido responsável por 19,0% da carga paga doméstica transportada em 2013.
Realizou operações em 13 aeroportos brasileiros com uma frota de 5 aeronaves, cada uma
com capacidade para 52 toneladas de carga útil. Empregou 936 funcionários em 2013,
sendo 73 pilotos. Sua receita de voo foi de 1 bilhão de reais.
34
Seção 2 - Estrutura das Empresas Aéreas
Pessoal
Nota-se que houve pouca alteração no número e na composição do quadro de pessoal das
empresas aéreas brasileiras de 2013 em relação ao ano anterior, com pilotos e co-pilotos
representando aproximadamente 10% do total e comissários 20%.
Analisando-se o número de empregados por aeronave, tem-se um indicativo de eficiência
operacional das empresas do setor. Este valor depende também do tipo de operação
(passageiro, carga, regional, internacional etc.). Considerando as empresas brasileiras, o
setor teve uma pequena melhora nesse índice, passando de 118 em 2012 para 106. Abaixo,
é apresentado o índice por empresa, além do índice de pilotos e co-pilotos por mil
decolagens e do percentual de pilotos em relação ao quadro total de empregados das
empresas.
Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2010 a 2013
70.000
60.000
50.000
17.392
25.425
25.537
23.416
Outras
Pessoal de Tráfego e Vendas
40.000
Pessoal de Manutenção e Revisão
30.000
20.000
10.000
-
8.655
9.151
11.177
8.255
8.023
8.438
11.856
12.366
11.996
154
5.814
596
6.394
42
6.371
11.059
36
5.698
2010
2011
2012
2013
13.676
6.998
Auxiliares de Voo
Demais Tripulantes Técnicos
Pilotos e Co-pilotos
Figura 2.2: Percentual de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2013
10,4%
41,8%
0,1%
19,6%
Pilotos e Co-pilotos
Demais Tripulantes Técnicos
Auxiliares de Voo
Pessoal de Manutenção e Revisão
13,1%
Pessoal de Tráfego e Vendas
Outras
15,0%
35
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO AÉREO - 2013
Figura 2.3: Quantidade de funcionários por aeronave – empresas aéreas brasileiras, 2012 e 2013*
186,3
187,2
146,5
136,7
112,6
110,1
118,0
106,3
107,3
101,3
96,4
87,0
81,2
76,8
52,8
39,1
32,6
21,3
24,125,1
21,2
28,8
21,9
0,0
Azul
Gol
Avianca
Brasil
MAP
Passaredo
Rio
Sete
2012
Tam
Trip
Total
Absa
Índústria
2013
*ao final de 2013, grande parte dos funcionários da Trip já integrava o quadro da Azul
Figura 2.4: Percentual de pilotos e co-pilotos no total de empregados – empresas aéreas brasileiras, 2012 e 2013
31,8%
27,8%
27,2%
26,3%
22,7%
20,0%
18,2%
17,7%
14,8%
10,5%
Azul
18,3%
17,7% 18,5%
13,6%
9,4% 9,9%
Gol
10,3%
10,0%
8,1%
Avianca
Brasil
MAP
Passaredo
Rio
2012
36
Sete
2013
7,3%
Tam
7,8%
Trip
Total
Absa
Seção 2 - Estrutura das Empresas Aéreas
Tabela 2.1: Quantitativo funcionários por categoria e empresa – empresas aéreas brasileiras, 2013
Empresa
Pilotos e
Co-pilotos
Demais
Tripulantes
Técnicos
Auxiliares
de Voo
Pessoal de
Manutenção
e Revisão
Pessoal de
Tráfego e
Vendas
Outras
Total
858
1.594
367
17
94
2.019
72
40
533
31
73
5.698
0
0
0
0
1
0
27
0
0
8
0
36
1.289
3.250
642
16
94
5.205
0
11
535
17
0
11.059
997
2.621
566
14
108
3.389
60
0
554
51
78
8.438
3.407
4.941
361
17
306
1.957
0
65
1
0
122
11.177
1.653
3.777
1.728
21
88
15.190
115
60
53
68
663
23.416
8.204
16.183
3.664
85
691
27.760
274
176
1.676
175
936
59.824
Azul
Gol
Avianca
Map
Passaredo
Tam
Rio
Sete
Trip
Total
Absa
Indústria
Figura 2.5: Número de pilotos por mil decolagens – empresas aéreas brasileiras, 2012 e 2013
14,7
14,0
12,2 12,1
8,0
7,3
6,8
6,4 6,0
6,0
4,9
5,1 5,0
5,3
5,0 5,0
4,8
4,1
Azul
Gol
Avianca
Brasil
Passaredo
Rio
Sete
2012
37
2013
Tam
Trip
5,2
5,7
Total
Absa
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO AÉREO - 2013
Frota
Ao final de 2013, a frota das empresas brasileiras atingiu 563 aviões, um acréscimo de
8,7% em relação ao número apresentado em dezembro de 2012. Aeronaves com
capacidade entre 101 e 150 assentos de passageiros representaram 31%, enquanto aquelas
com capacidade de 151 a 200 assentos representaram 40%. A Airbus foi a líder em
quantidade de aeronaves operadas por empresas brasileiras no país em 2013, com 37,3%
do total, seguida da Boeing, com 32,5%. A Embraer foi a terceira fabricante com mais
aeronaves em operação no Brasil em 2013, com 14,6% de participação.
Figura 2.6: Quantidade de aeronaves por fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2010 a 2013
600
5
12
5
5
14
500
12
3
7
14
45
400
11
2
6
14
67
82
45
56
71
LET
75
McDonnel
67
Cessna
183
300
180
Fokker
ATR
187
EMBRAER
176
Boeing
200
Airbus
210
100
145
166
165
2011
2012
2010
38
2013
Seção 2 - Estrutura das Empresas Aéreas
Tabela 2.2: Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2013
Empresa
Azul
Gol
Avianca
Map
Passaredo
Tam
Rio
Sete
Trip
Total
Absa
TOTAL
Airbus
0
0
26
0
0
184
0
0
0
0
0
210
ATR
14
0
0
4
9
0
0
0
41
3
0
71
Boeing
0
147
0
0
0
19
7
0
0
5
5
183
Cessna
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
5
Embraer
42
0
0
0
0
0
0
2
38
0
0
82
Fokker
0
0
12
0
0
0
0
0
0
0
0
12
Total geral
56
147
38
4
9
203
7
7
79
8
5
563
Figura 2.7: Percentual de aeronaves por assentos de passageiro instalados – empresas aéreas brasileiras, 2013
0% 2%
7%
3% 4%
13%
0 (cargueiros)
Até 50
51 a 100
101 - 150
40%
151 - 200
31%
201 - 250
251 - 300
acima de 300
39
Seção 3.
OFERTA DE TRANSPORTE AÉREO
A seção 3 ilustra os dados sobre a
evolução da oferta de serviços de
transporte
aéreo
pelas
empresas
brasileiras e estrangeiras que operam no
Brasil, em termos de quantidade de voos
realizados,
assentos-quilômetros
ofertados (ASK) e aeroportos utilizados.
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Indústria
A oferta de transporte aéreo apresentou, em 2013, sua primeira redução desde 2004.
Foram realizados 1,09 milhões de voos por empresas brasileiras e estrangeiras,
considerando operações domésticas e internacionais, o que representou um aumento de
81% nos últimos 10 anos, mas uma redução de 3,7% em relação a 2012. Esta redução é
uma continuação da desaceleração do crescimento apresentada em 2011 (13,9%) e 2012
(3,5%). O comportamento mês a mês mostra a redução da oferta em todos os meses, em
relação ao mesmo mês do ano anterior, com exceção de dezembro, quando foram
realizados 2,6% mais voos que em dezembro de 2012.
Do ponto de vista de assentos-quilômetros oferecidos (ASK), a oferta desacelerou, mas
não registrou variação negativa, com crescimento de 0,8% em 2013, após altas de 5,9%
em 2012 e 13,5% em 2011.
41
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Voos Realizados
Milhares de Voos
Figura 3.1: Evolução da quantidade de voos – mercados doméstico e internacional, 2004-2013
1.200
1.091
1.000
1.130
1.087
958
+81,0%
826
800
756
723
638
666
2005
2006
600
600
400
200
-
2004
2007
2008
Doméstico
2009
2010
2011
2012
2013
Internacional
Figura 3.2: Variação da quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2004-2013
20%
15,92%
13,93%
15%
10%
9,32%
8,64%
6,23%
4,54%
4,29%
5%
3,52%
0%
-1,67%
-5%
2004
42
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
-3,74%
2013
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.3: Variação da quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercados doméstico e internacional,
2013
4,00%
2,56%
2,00%
0,00%
-0,09%
-2,00%
-2,44%
-2,81%
-4,00%
-3,63%
-4,29%
-4,33%
-6,00%
-4,49%
-4,18%
AGO
SET
-5,50%
-6,31%
-8,00%
-10,00%
JAN
43
-9,11%
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
OUT
NOV
DEZ
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)
Figura 3.4: Evolução do ASK – mercados doméstico e internacional, 2004-2013
300
Bilhões de ASK
250
262
264
2012
2013
248
+124%
218
200
176
188
156
150
133
136
2005
2006
118
100
50
-
2004
2007
2008
Doméstico
2009
2010
2011
Internacional
Figura 3.5: Variação do ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2004-2013
18,00%
16,01%
16,00%
14,56%
14,00%
12,80%
13,52%
12,80%
12,00%
10,00%
8,00%
6,71%
5,94%
5,93%
6,00%
4,00%
2,35%
2,00%
0,84%
0,00%
2004
44
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Mercado Doméstico
Em 2013, o mercado de transporte aéreo doméstico apresentou sua primeira redução no
número de voos desde 2004, com 947 mil voos realizados, 4,5% abaixo de 2012 e um
crescimento acumulado de 83,1% em 10 anos. Na avaliação mês a mês, o ano de 2013
apresentou redução em praticamente todos os meses, com o pior resultado em fevereiro
(10,13% de redução) e crescimento apenas em dezembro (2,27%).
Entre as principais empresas de transporte aéreo (com mais de 1% de participação de
mercado em termos de RPK), Tam e Trip apresentaram redução no número de voos (7,8% e -26,0%, respectivamente), sendo que parte dos voos da Trip foram absorvidos
pela Azul, no processo de consolidação das operações das duas empresas. Assim, a Azul
apresentou o maior crescimento na quantidade de voos realizados (34,3%), seguida pela
Avianca (16,7%).
Analisando-se a oferta de assentos-quilômetros (ASK), observou-se redução de 2,9% em
2013, após um crescimento de 2,8% em 2012 e de 13,0% em 2011.
Tam e Gol foram responsáveis por 38% da oferta em ASK cada uma no ano de 2013,
totalizando 76% da oferta doméstica. A oferta da Tam apresentou redução de 7,6%,
enquanto a Gol teve registrada alta de 5,2% neste indicador. Trip, Azul e Avianca
somaram 23% da oferta de assentos-quilômetros no ano, com Azul e Avianca
apresentando aumento volume de ASK, de 31,3% e 30,8%, respectivamente, e redução
por parte da Trip. O crescimento somado das três foi de 17,7%.
Observando-se os dados mês a mês, nota-se que a Tam teve reduções entre 3,9% e 12%
em sua oferta em todos os meses do ano; a Trip apresentou crescimento apenas em
janeiro, e em dezembro teve uma redução de mais de 80% em seu ASK, devido à absorção
de suas operações pela Azul. Tanto Avianca quanto Azul aumentaram sua oferta em todos
os meses, enquanto a Gol apresentou redução em janeiro e fevereiro, e aumento a partir
de então.
Com relação ao tráfego em aeroportos, os 20 maiores abrigaram 79,61% das decolagens
de voos domésticos. Destes, oito encontram-se na Região Sudeste, quatro na Região
Nordeste, três na Região Centro-Oeste, três na Região Sul e dois na Região Norte. Os
dois aeroportos com maior número de decolagens foram os de Guarulhos e Congonhas,
respectivamente, que juntos representaram 18,55% das decolagens em etapas domésticas
de voos.
Sob o aspecto geográfico, todas as regiões apresentaram redução no número de
decolagens domésticas em 2013, sendo que as regiões Sul e Centro-Oeste foram as que
mais reduziram, em 7% e 7,5%, respectivamente.
Um total de 147 aeroportos recebeu voos regulares e não-regulares em 2013. O estado
com o maior número de aeródromos utilizados foi o Amazonas, com 19, seguido por
Minas Gerais (15), Pará (12) e São Paulo (11).
Azul e Trip foram a empresas com maior número de aeroportos utilizados em 2013, com
106 e 105, respectivamente. Em seguida aparecem Gol, operando em 56 aeroportos, e
Tam com 44 aeroportos utilizados.
45
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Voos Realizados
Milhares de Voos
Figura 3.6: Evolução da quantidade de voos – mercado doméstico, 2004-2013
1.200
956
1.000
+83,1%
800
600
991
947
841
725
576
517
549
2004
2005
2006
620
650
2007
2008
400
200
-
2009
2010
2011
2012
2013
Figura 3.7: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004-2013
20%
15,89%
13,76%
15%
11,57%
10%
7,70%
6,23%
4,88%
4,81%
3,61%
5%
0%
-5%
-3,34%
-4,46%
-10%
2004
2005
46
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.8: Variação na quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2013
4%
2,27%
2%
0%
-0,52%
-2%
-4%
-6%
-3,45%
-3,82%
-3,84%
-4,49%
-4,93%
-5,09%
-5,82%
-6,38%
-6,92%
-8%
-10%
-10,13%
-12%
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Figura 3.9: Participação das cinco maiores empresas no número de voos – mercado doméstico, 2013
6%
6%
32%
11%
Gol
946.684
voos
18%
TAM
Azul
Trip
Avianca
Outras
27%
47
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 3.10: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico, 2013
34,33%
16,73%
3,61%
-7,77%
-25,96%
-47,71%
Gol
TAM
Azul
Trip
Avianca
Outras
Figura 3.11: Participação dos 20 principais aeroportos na quantidade de decolagens – mercado doméstico, 2013
0%
5%
10%
SBGR
15%
20%
25%
10,18%
SBSP
8,37%
SBBR
7,66%
SBKP
6,08%
SBGL
5,58%
SBCF
5,48%
SBRJ
5,37%
SBSV
4,45%
SBCT
3,86%
SBPA
3,53%
SBRF
3,27%
SBFZ
2,67%
SBBE
2,15%
SBFL
1,90%
SBEG
1,84%
SBCY
1,82%
SBVT
1,76%
SBGO
1,69%
SBNT
0,99%
SBRP
0,95%
Outros
20,39%
48
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.12: Quantidade de decolagens por Região (milhares) – mercado doméstico, 2013
49
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 3.13: Quantidade de decolagens por mil de habitantes, por Região – mercado doméstico, 2013
9
7,97
De colagens / Milhar de habitantes
8
7
6
5,37
4,75
5
4,37
4
2,99
3
2
1
0
CENTRO-OESTE
NORDESTE
NORTE
SUDESTE
SUL
Figura 3.14: Quantidade de decolagens para cada mil R$ em PIB gerado, por Região – mercado doméstico, 2011*
0,4
0,36
Decolagens / Milhar de R$ em PÌB
0,4
0,33
0,31
0,3
0,3
0,19
0,20
SUDESTE
SUL
0,2
0,2
0,1
0,1
0,0
CENTRO-OESTE
NORDESTE
NORTE
*Dados de PIB anual por estados após 2011 ainda não divulgados pelo IBGE
50
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.15: Percentual de decolagens por Região – mercado doméstico, 2012 e 2013
470.698
453.992
Sudeste
173.761
166.574
Nordeste
135.482
125.955
Sul
129.202
119.556
Centro-Oeste
81.774
80.607
Norte
51
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)
Figura 3.16: Evolução do ASK – mercado doméstico, 2004 a 2013
140
Bilhões de ASK
120
+158,4%
116
119
116
2011
2012
2013
103
100
86
75
80
67
60
57
51
45
40
20
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Figura 3.17: Variação do ASK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2013
25%
20%
19,1%
18,0%
14,5%
15%
12,6%
13,2%
13,0%
11,7%
10%
5%
3,5%
2,8%
0%
-2,9%
-5%
2004
52
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.18: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2013
8%
6,2%
6%
4%
2%
0,6%
0%
-0,1%
-2%
-2,3%
-2,8%
-4%
-3,9%
-4,0%
ABR
MAI
-1,5%
-2,9%
-6%
-8%
-5,9%
-6,6%
-10%
-12%
JAN
-10,9%
FEV
MAR
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Figura 3.19: Participação das cinco maiores empresas no ASK – mercado doméstico, 2013
1%
7%
4%
Gol
12%
38%
TAM
Azul
Avianca
Trip
38%
53
Outras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 3.20: Variação do ASK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico, 2013
40%
31,3%
30,8%
20%
5,2%
0%
-7,6%
-20%
-22,5%
-40%
-60%
-80%
-82,8%
-100%
Gol
TAM
Trip
Azul
Avianca
Outras
Figura 3.21: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Tam e Trip – mercado doméstico,
2013
40%
20%
0%
-20%
TAM
-40%
Trip
-60%
-80%
-100%
54
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.22: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Gol, Azul e Avianca – mercado doméstico,
2013
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
-10%
Gol
55
Azul
Avianca
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Aeroportos Utilizados
Figura 3.23: Quantidade de aeroportos utilizados para voos domésticos regulares e não regulares – por Unidade da Federação,
2013
56
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.24: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sudeste, 2013
Total SP
254.039
SBGR-SP
96.388
SBSP-SP
79.207
SBKP-SP
57.564
SBRP-SP
SBSR-SP
9.040
4.269
SBDN-SP
1.904
SBAU-SP
1.818
SBAE-SP
1.564
SBSJ-SP
1.343
SBML-SP
918
SBAQ-SP
24
Total RJ
105.837
SBGL-RJ
52.822
SBRJ-RJ
50.817
SBME-RJ
1.200
SBCP-RJ
692
SBCB-RJ
263
SDRS-RJ
43
Total MG
77.412
SBCF-MG
51.921
SBBH-MG
8.261
SBUL-MG
6.965
SBMK-MG
2.443
SBIP-MG
2.369
SBUR-MG
1.457
SBGV-MG
1.385
SBJF-MG
929
SBAX-MG
729
SBZM-MG
300
SBVG-MG
213
SNPD-MG
206
SSTL-MG
192
SNJR-MG
40
SNDT-MG
2
Total ES
16.704
SBVT-ES
16.704
57
Região
Sudeste
453.992
decolagens
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 3.25: Decolagens por estado e aeroporto – Região Nordeste, 2013
Total BA
55.585
SBSV-BA
42.130
SBPS-BA
5.291
SBIL-BA
3.616
SBQV-BA
2.976
SNBR-BA
1.322
SBLE-BA
112
SBTC-BA
106
SNVB-BA
25
SBUF-BA
7
Total PE
34.871
SBRF-PE
30.980
SBPL-PE
SBFN-PE
2.649
1.242
Total CE
27.881
SBFZ-CE
25.252
SBJU-CE
2.629
Total MA
10.934
SBSL-MA
SBIZ-MA
8.786
2.148
Total RN
9.569
SBNT-RN
9.368
SBSG-RN
201
Total AL
8.865
SBMO-AL
8.865
Total SE
7.398
SBAR-SE
7.398
Total PB
6.000
SBJP-PB
SBKG-PB
4.975
1.025
Total PI
5.471
SBTE-PI
5.471
58
Região
Nordeste
166.574
decolagens
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.26: Decolagens por estado e aeroporto – Região Sul, 2013
Total PR
56.667
SBCT-PR
36.553
SBFI-PR
6.907
SBLO-PR
6.274
SBMG-PR
5.425
SBCA-PR
SSFB-PR
1.472
36
Total RS
38.279
SBPA-RS
33.408
SBCX-RS
1.395
SBPF-RS
850
SJRG-RS
823
SBPK-RS
749
SBSM-RS
537
SSER-RS
228
SSZR-RS
110
SBNM-RS
105
SBUG-RS
74
Região Sul
125.955
decolagens
Total SC
31.009
SBFL-SC
18.013
SBNF-SC
6.496
SBCH-SC
3.018
SBJV-SC
2.642
SBCM-SC
SSJA-SC
613
149
SBCD-SC
67
SBLJ-SC
5
SSOE-SC
4
SSCK-SC
2
59
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 3.27: Decolagens por estado e aeroporto – Região Centro-Oeste, 2013
Total DF
72.515
SBBR-DF
72.515
Total MT
20.401
SBCY-MT
17.249
SWSI-MT
1.459
SWRD-MT
894
SBAT-MT
511
SWFX-MT
134
SJHG-MT
126
SWVC-MT
24
SBBW-MT
4
Total GO
17.068
SBGO-GO
16.034
SBCN-GO
493
SWLC-GO
362
SWIQ-GO
164
SJVO-GO
9
SBAN-GO
2
SDOV-GO
2
SWWA-GO
1
SWCB-GO
1
Total MS
9.572
SBCG-MS
8.491
SBDO-MS
628
SBCR-MS
311
SBDB-MS
142
60
Região
Centro-Oeste
119.556
decolagens
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.28: Decolagens por estado e aeroporto – Região Norte, 2013
Total PA
36.385
SBBE-PA
20.310
SBMA-PA
5.008
SBSN-PA
4.382
SBHT-PA
2.381
SBCJ-PA
1.374
SDOW-PA
748
SBMD-PA
524
SNDC-PA
503
SBTB-PA
429
SBIH-PA
407
SBTU-PA
318
SNEB-PA
1
Total AM
23.336
SBEG-AM
17.410
SBUY-AM
1.628
SBTF-AM
1.036
SWPI-AM
755
SBTT-AM
561
SWKO-AM
438
SWCA-AM
372
SWBC-AM
241
SWHT-AM
201
SBUA-AM
198
SWEI-AM
170
SWTP-AM
102
SDCG-AM
102
SWOB-AM
62
SWLB-AM
55
SBMY-AM
2
SWMW-AM
1
SWNK-AM
1
SWBR-AM
1
Região Norte
80.607
decolagens
Total RO
7.673
SBPV-RO
5.726
SBVH-RO
712
SBJI-RO
699
SSKW-RO
536
Total TO
5.683
SBPJ-TO
4.285
SWGN-TO
1.254
SWGI-TO
142
SBPN-TO
2
Total AP
3.717
SBMQ-AP
3.717
Total AC
2.322
SBRB-AC
SBCZ-AC
1.959
363
Total RR
1.491
SBBV-RR
1.491
61
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 3.29: Aeroportos utilizados por empresa – mercado doméstico, 2012 e 2013
60
Azul
106
102
105
Trip
57
56
Gol
46
44
Tam
26
29
Avianca
23
Total
29
2012
2013
52
Passaredo
28
25
27
Sete
NHT
Rio
Absa
Pantanal
62
16
20
15
17
16
16
15
13
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Mercado Internacional
Em 2013, o mercado internacional atingiu o maior nível de oferta dos últimos 10 anos,
chegando a 140 mil voos realizados. Entretanto, o crescimento do número de voos em
2013, de 1,4%, foi menor do que aquele registrado nos três anos anteriores, de 16,1% em
2010, 15,1% em 2011 e de 2,8% em 2012, ano que já apresentou forte desaceleração. Na
avaliação mês a mês, verifica-se que predominou retração de até 2,9% no primeiro
semestre, enquanto que em todos os meses do segundo semestre houve crescimento de
até 5,4%.
Analisando-se a oferta de assentos-quilômetros (ASK), observou-se um aumento de 3,9%
em 2013, após um crescimento de 8,7% em 2012 e 14% em 2011.
As empresas brasileiras foram responsáveis por 29,9% dos voos internacionais, ante uma
participação de 29,5% em 2012. Isto se deve a um aumento de 2,61% na quantidade de
voos ofertados pelas nacionais aumento de apenas 0,9% do número de voos ofertados
pelas estrangeiras.
Tam e Gol somadas foram responsáveis por 97% dos voos internacionais operados por
empresas brasileiras. Considerando todas as empresas brasileiras e estrangeiras, as duas
maiores brasileiras tiveram 17,6% e 11,3% de participação na oferta de voos em 2013,
respectivamente. Em seguida, aparecem as empresas estrangeiras American Airlines
(7,5% dos voos) e Copa Airlines (5,6%), lugar ocupado pela TAP em 2012. As quatro
tiveram aumento no número de voos internacionais em 2013, sendo o maior crescimento
da Copa Airlines (19,8%) e o menor da Tam (2,5%).
Ao se avaliar o ASK, a participação da Tam sobe para 20,4%, enquanto a da Gol recua
para 3,7%; American Airlines obteve 10,6% e a TAP 8,7%.
O continente com o maior número de voos com origem ou destino no Brasil foi a América
do Sul, seguido de América do Norte e Europa. Considerando os países individualmente,
o maior volume de voos se concentrou entre Brasil e Estados Unidos, sendo a Argentina
o segundo destino com mais voos.
63
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Voos Realizados
Milhares de Voos
Figura 3.30: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional, 2004 a 2013
160
+68%
140
135,0
138,8
140,8
2011
2012
2013
117,3
120
100
83,8
89,0
89,6
2005
2006
102,8
105,8
2007
2008
101,0
80
60
40
20
2004
2009
2010
Figura 3.31: Variação no número de voos realizados em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2004 a 2013
20%
16,1%
14,7%
15%
15,1%
10,0%
10%
6,2%
5%
2,9%
2,8%
1,4%
0,6%
0%
-5%
-4,5%
-10%
2004
64
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.32: Variação no número de voos realizados em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional, 2013
6%
5,4%
4,9%
4,8%
5%
4,5%
4%
2,9%
3%
2,3%
2%
0,7%
1%
0%
-0,1%
-1%
-2%
-2,0%
-1,8%
-2,1%
-3%
-2,9%
-4%
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Milhares de Voos
Figura 3.33: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional – por nacionalidade da empresa, 2004 a 2013
120
93,4
100
65,1
64,3
40
98,7
78,0
80
60
97,9
49,8
53,6
38,5
35,5
34,1
63,2
57,5
40,7
37,7
39,2
41,6
41,0
42,0
32,1
20
2004
2005
2006
2007
2008
Empresas Brasileiras
2009
2010
2011
2012
2013
Empresas Estrangeiras
Figura 3.34: Percentual de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2004 a 2013
59,37%
40,63%
2004
60,19%
39,81%
2005
65
64,18%
62,55%
61,52%
62,63%
66,55%
69,17%
70,49%
70,13%
35,82%
37,45%
38,48%
37,37%
33,45%
30,83%
29,51%
29,87%
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 3.35: Variação do número de voos realizados em 2013 com relação a 2004 – mercado internacional – por nacionalidade
da empresa
120%
98,3%
100%
80%
60%
40%
23,4%
20%
0%
Empresas Brasileiras
Empresas Estrangeiras
Figura 3.36: Variação do número de voos realizados em 2013 com relação a 2012 – mercado internacional – por nacionalidade
da empresa
3%
2,61%
3%
2%
2%
0,88%
1%
1%
0%
Empresas Brasileiras
66
Empresas Estrangeiras
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.37: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de voos realizados – mercado internacional, 2013
17,6%
Tam
Gol
11,3%
Demais Brasileiras
57,3%
1,0%
7,3%
American Airlines
Copa
Demais Estrangeiras
5,6%
Figura 3.38: Variação na quantidade de voos realizados pelas quatro maiores empresas em 2013 com relação a 2012– mercado
internacional
30%
19,3%
19,8%
20%
8,1%
10%
2,5%
0%
-2,5%
-10%
-20%
-30%
-35,2%
-40%
Tam
67
Gol
Demais Brasileiras American Airlines
Copa
Demais
Estrangeiras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 3.39: Quantidade de voos entre Brasil e outros países, por continente, 2012 e 2013
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
Milhares de Voos
50,0
60,0
55,68
52,92
América do Sul
29,21
30,82
América do Norte
26,03
25,71
Europa
2012
2013
6,92
9,37
América Central
África
Ásia
68
2,90
3,17
2,20
2,25
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.40: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e os 20 principais destinos internacionais, 2012 e 2013
-
5
10
20
Milhares de Voos
25
30
26,85
28,45
ESTADOS UNIDOS
25,79
26,83
ARGENTINA
6,55
7,85
PANAMÁ
7,11
6,97
PORTUGAL
5,83
5,69
CHILE
8,59
URUGUAI
4,95
4,10
3,80
FRANÇA
ESPANHA
3,82
3,75
ALEMANHA
3,65
3,45
COLÔMBIA
3,40
3,36
4,28
3,63
PERU
3,00
2,99
PARAGUAI
ITÁLIA
2,37
2,37
REINO UNIDO
2,39
2,34
BOLÍVIA
1,60
1,94
VENEZUELA
1,80
1,85
MÉXICO
1,64
1,65
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
1,47
1,52
HOLANDA
1,21
1,40
EQUADOR
0,97
1,32
69
15
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)
Bilhões de ASK
Figura 3.41: Evolução do ASK – mercado internacional, 2004 a 2013
160
143,1
140
148,7
131,6
+103%
115,4
120
100
101,8
2008
2009
88,8
82,7
79,2
2005
2006
73,3
80
100,9
60
40
20
-
2004
2007
2010
2011
2012
2013
Figura 3.42: Variação no ASK em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2004 a 2013
15%
13,62%
12,92%
13,42%
13,98%
12,10%
8,73%
10%
7,48%
3,93%
5%
0,91%
0%
-5%
-4,28%
-10%
2004
70
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Bilhões de ASK
Figura 3.43: Evolução do ASK – mercado internacional – por nacionalidade das empresas, 2004 a 2013
120
109,6
112,8
98,1
100
84,4
73,3
80
73,6
65,5
60
52,3
57,0
44,6
40
28,7
30,4
22,2
23,3
27,5
28,2
31,0
33,4
33,4
35,9
20
-
2004
2005
2006
2007
2008
Empresas Brasileiras
2009
2010
2011
2012
2013
Empresas Estrangeiras
Figura 3.44: Variação do ASK em 2013 com relação a 2004 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa
180%
152,99%
160%
140%
120%
100%
80%
60%
40%
25,19%
20%
0%
Empresas Brasileiras
71
Empresas Estrangeiras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 3.45: Variação do ASK em 2013 com relação a 2012 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa
8%
7,39%
7%
6%
5%
4%
2,88%
3%
2%
1%
0%
Empresas Brasileiras
Empresas Estrangeiras
Figura 3.46: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de ASK – mercado internacional, 2013
20,4%
3,7%
Tam
Gol
56,5%
10,6%
American Airlines
Tap Portugal
Demais Estrangeiras
8,7%
72
Seção 3 – Oferta de transporte aéreo
Figura 3.47: Variação do ASK das quatro maiores empresas em 2013 com relação a 2012 – mercado internacional
40%
20%
29,9%
25,4%
4,4%
0,4%
0%
-3,1%
-20%
-40%
-60%
-80%
-100%
-99,8%
-120%
Tam
73
Gol
Demais
Brasileiras
Tap Portugal
American Airlines
Demais
Estrangeiras
Seção 4.
DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO
A seção 4 apresenta os dados referentes à
demanda por transporte aéreo, em termos
de
passageiros
pagos
transportados,
passageiros-quilômetros
transportados
transportada.
74
(RPK)
pagos
e
carga
paga
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Indústria
Após romper a barreira dos 100 milhões de passageiros pagos transportados em 2012, o
mercado de transporte aéreo teve mais um ano de crescimento em 2013, atingindo mais
um recorde histórico. Contabilizando-se os voos domésticos e internacionais, foram
transportados 109,2 milhões de passageiros pagos, por empresas brasileiras e
estrangeiras. Este número representou um aumento de 165% nos últimos 10 anos. Apesar
de ter mantido a tendência de crescimento, o mercado vem desacelerando desde o pico de
22,7% de crescimento no número de passageiros pagos transportados, atingido em 2010,
com relação ao ano anterior. Em 2013, o crescimento foi de 1,73%.
Do ponto de vista de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), o
comportamento foi bem semelhante, com um crescimento em 2013 de 2,7%.
A quantidade de carga paga transportada cresceu 62% nos últimos dez anos, com aumento
de 6,0% em 2013.
Passageiros Pagos Transportados
Milhões de Passageiros Pagos
Figura 4.1: Evolução da quantidade de passageiros pagos transportados, 2004 a 2013
120
107,3
109,2
2012
2013
99,9
100
85,5
+165%
80
60
54,0
49,1
69,7
59,7
63,5
41,2
40
20
2004
2005
2006
2007
2008
Doméstico
2009
2010
2011
Internacional
Figura 4.2: Variação anual da quantidade de passageiros pagos transportados, doméstico e internacional, 2004 a 2013
25%
22,65%
19,19%
20%
16,86%
15%
10,78%
9,95%
10,49%
9,76%
10%
7,38%
6,45%
5%
1,73%
0%
2004
75
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)
Figura 4.3: Evolução da quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados – mercados doméstico e internacional, 2004
a 2013
250
200
186,9
Bilhões de RPK
+139%
105,4
100,6
100
128,4
2007
2008
206,7
162,4
150
116,3
201,2
132,9
86,5
50
-
2004
2005
2006
2009
Doméstico
2010
2011
2012
2013
Internacional
Figura 4.4: Variação anual da quantidade de passageiros-quilômetros pagos transportados – mercados doméstico e internacional,
2004 a 2013
25%
22,21%
20%
16,31%
15,09%
15%
11,53%
10,27%
10,41%
10%
7,64%
4,81%
5%
3,49%
2,74%
0%
2004
76
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Carga Paga Transportada
Figura 4.5: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercados doméstico e internacional, 2004 a 2013
1.400
1.200
+62%
T oneladas
755
787
820
1.119
2011
2012
997
1.000
800
1.186
1.126
830
718
734
600
400
200
0
2004
2005
2006
2007
2008
Doméstico
2009
2010
2013
Internacional
Figura 4.6: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercados doméstico e internacional, 2004 a 2013
50%
38,77%
40%
30%
20%
13,02%
11,12%
10%
2,98%
4,20%
4,12%
6,01%
1,33%
0%
-0,65%
-10%
-13,52%
-20%
2004
77
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Mercado Doméstico
Após mais de 10 anos consecutivos de crescimento, o número de passageiros pagos
transportados no mercado doméstico em 2013 foi de 90,0 milhões, maior valor desde o
início da série histórica, tendo atingido um pico de crescimento em 2010 (22,8%). A partir
de então, o ritmo de crescimento desacelerou, mas ainda apresentou alta de 17,0% em
2011, 8,1% em 2012 e 1,4% em 2013, mesmo ante a redução na oferta de voos neste
último ano. Na avaliação mês a mês, observa-se alternância de meses com crescimento e
redução, em relação aos respectivos meses de 2012, com exceção do último trimestre,
onde observou-se altas consecutivas de 4,7%, 6,6% e 10,0% em outubro, novembro e
dezembro, respectivamente.
A empresa que mais transportou passageiros pagos domésticos em 2013 foi a Gol (36,1%
do total), superando a Tam (35,4% do total). Esta inversão em relação ao verificado em
2012 deve-se a um crescimento de 5,9% na quantidade de passageiros pagos
transportados pela Gol, enquanto a Tam obteve um aumento de apenas 0,9%. Azul, Trip
e Avianca somaram 27,3% dos passageiros domésticos transportados e os maiores
crescimentos percentuais foram da Azul (31,6%) e da Avianca (25,5%). Cabe ressaltar
que Azul e Trip estão em processo de unificação de suas operações, sob a marca Azul, o
que justifica parte do crescimento da Azul e da redução da Trip (-6,4%). Em números
absolutos, o maior aumento foi também da Azul, que transportou 3,22 milhões de
passageiros a mais, seguida pela Gol, com 1,8 milhões de passageiros a mais, no
comparativo com 2012.
O crescimento do mercado doméstico em 2013 foi de 1,4% em termos de passageirosquilômetros pagos transportados (RPK). O indicador registrou alta de 6,9% em 2012 e
15,9% em 2011.
Quanto à participação de mercado das empresas, em termos de RPK, a Tam apresentou
uma redução de 40,3% em 2012 para 39,6% em 2013, enquanto a parcela da Gol passou
de 33,9% em 2012 para 35,4% em 2013. As demais companhias, combinadas, passaram
de 25,8% do RPK em 2012 para 25,0% em 2013, redução de 2,9% na participação.
A Região brasileira que concentrou a maior parte dos embarques de passageiros pagos foi
o Sudeste, com 44,2 milhões de passageiros (49,2%). Em seguida vieram as regiões
Nordeste com 16,6 milhões (18,4%), Centro-Oeste com 12,1 milhões (13,4%) e Sul com
11,5 milhões (12,8%). A Região com o menor número de passageiros pagos embarcados
em 2013 no mercado doméstico foi a Norte, com 5,6 milhões (6,2%).
Quando considerada a quantidade de embarques em relação à população de cada Região,
Centro-Oeste destacou-se com 80 embarques para cada 100 habitantes em 2013, seguida
pela Sudeste (52/100), Sul (40/100), Norte (33/100) e Nordeste (30/100).
Ao confrontar a quantidade de passageiros pagos embarcados nas aeronaves com o PIB
de cada Região, tem-se que a Nordeste figurou com a maior proporção em 2013, com
28,3 embarques para cada R$ 1.000.000,00 de PIB gerado, seguida da Centro-oeste (com
28,0 embarques), Norte (com 22,3 embarques), Sudeste (com 17,1 embarques) e Sul (com
16,2 embarques).
Em 2013, o avião foi responsável pelo transporte de 59,4% dos passageiros em viagens
interestaduais com distâncias superiores a 75 km (classificação utilizada pela ANTT),
enquanto o ônibus foi o meio utilizado por 40,6%. Em 2004, a participação do modal
aéreo neste tipo de viagem era de 27,9%, passou a 52,6% em 2010 e em 2012 foi de
58,2%.
78
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Os 20 maiores aeroportos em quantidade de passageiros pagos abrigaram 85% dos
embarques em voos domésticos.
O mercado doméstico de carga paga transportada registrou aumento de 3,8% em 2013,
após retração de 4,6% em 2012. Tam alcançou participação de 41,3% em 2013 neste
mercado, seguida da Gol com 24,4% e Absa com 18,4%. No entanto, a Azul destacou-se,
transportando 4,0% da carga, tendo entrado neste mercado no final de 2012, e a Avianca
aumentou sua carga paga transportada em 45,9%. Entre as 10 principais rotas de carga
em 2013, 9 envolveram o aeroporto de Guarulhos em São Paulo, sendo que as duas
principais rotas foram Manaus/Guarulhos e Guarulhos/Manaus (com mais de 84,7 mil
toneladas).
79
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Passageiros Pagos Transportados
Milhões de Passageiros
Figura 4.7: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado doméstico, 2004-2013
100
90
88,7
90,0
2012
2013
82,1
80
+181%
70,1
70
57,1
60
47,4
50
50,1
43,2
38,7
40
32,1
30
20
10
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Figura 4.8: Variação nos passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2013
25%
22,80%
20,72%
20%
17,00%
13,97%
15%
11,55%
10,17%
9,67%
10%
8,06%
5,82%
5%
1,42%
0%
2004
80
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.9: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico,
2013
12%
9,96%
10%
8%
6,60%
6%
4,69%
3,48%
4%
2%
1,92%
1,36%
0,95%
0%
-0,31%
-2%
-2,30%
-4%
JAN
-3,30%
FEV
-2,95%
-3,05%
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Figura 4.10: Evolução da quantidade de passageiros pagos domésticos por grupo de 100 habitantes, 2004 a 2013
50,0
45,0
45,1
45,4
2012
2013
42,1
40,0
36,3
35,0
29,8
30,0
25,2
26,4
23,3
25,0
21,1
20,0
17,7
15,0
10,0
5,0
0,0
2004
2005
81
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.11: Participação das cinco maiores empresas em passageiros pagos transportados – mercado doméstico,
2013
1,1%
6,6%
5,9%
Gol
36,1%
Tam
14,8%
89.965.774
passageiros
Azul
Trip
Avianca
Outras
35,4%
Figura 4.12: Variação de passageiros pagos transportados com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico,
2013
40%
31,58%
25,51%
20%
5,91%
0,89%
0%
-6,42%
-20%
-40%
-60%
-80%
-77,49%
-100%
Gol
Tam
Azul
Trip
Avianca
Outras
Figura 4.13: Aumento no número de passageiros pagos transportados (milhões de passageiros) – mercado doméstico, 2013
Azul
3,20
Gol
1,81
Avianca
1,20
Tam
0,28
82
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.14: Passageiros pagos embarcados por Região brasileira, em milhões – mercado doméstico, 2013
Figura 4.15: Quantidade de embarques domésticos por habitante, por Região – mercado doméstico, 2013
90,00
80,40
80,00
Embarques/Habitantes
70,00
60,00
52,35
50,00
40,09
40,00
29,74
32,65
30,00
20,00
10,00
0,00
CENTRO-OESTE
83
NORDESTE
NORTE
SUDESTE
SUL
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.16: Quantidade de embarques domésticos por real em PIB per capita gerado, por Região – mercado doméstico,
2011*
1.800,0
1.536,96
1.600,0
Embarques / Milhar de R$ em PÌB
1.406,70
1.400,0
1.200,0
1.000,0
800,0
600,0
451,55
408,34
368,31
400,0
200,0
0,0
CENTRO-OESTE
NORDESTE
NORTE
SUDESTE
SUL
*Dados de PIB anual por estados após 2011 ainda não divulgados pelo IBGE
Figura 4.17: Distribuição dos passageiros embarcados por Região – mercado doméstico, 2013
12,83%
13,40%
89.951.204
passageiros
18,44%
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
6,16%
49,16%
84
Sul
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.18: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Sudeste – mercado doméstico, 2013
Total SP
26.227.210
SBGR-SP
11.473.809
SBSP-SP
8.691.883
SBKP-SP
4.724.578
SBRP-SP
SBSR-SP
580.531
374.389
SBDN-SP
128.722
SBAU-SP
81.553
SBAE-SP
69.225
SBSJ-SP
66.227
SBML-SP
35.216
SBAQ-SP
1.077
Total RJ
11.029.588
SBGL-RJ
6.300.763
SBRJ-RJ
4.663.477
SBME-RJ
33.424
SBCP-RJ
20.038
SBCB-RJ
11.446
SDRS-RJ
440
Total MG
6.338.600
SBCF-MG
4.956.713
SBUL-MG
549.182
SBBH-MG
361.787
SBMK-MG
165.341
SBIP-MG
104.641
SBUR-MG
65.071
SBGV-MG
45.881
SBJF-MG
40.347
SBAX-MG
19.527
SBZM-MG
13.916
SNPD-MG
5.791
SSTL-MG
5.451
SBVG-MG
4.572
SNJR-MG
371
SNDT-MG
9
Total ES
1.653.554
SBVT-ES
1.653.554
85
Região
Sudeste
45.258.952
embarques
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.19: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Nordeste – mercado doméstico, 2013
Total BA
5.347.332
SBSV-BA
4.241.255
SBPS-BA
649.956
SBIL-BA
SBQV-BA
SNBR-BA
253.895
142.842
44.359
SBTC-BA
9.986
SBLE-BA
4.256
SBUF-BA
445
SNVB-BA
338
Total PE
3.557.399
SBRF-PE
SBPL-PE
SBFN-PE
3.241.208
231.319
84.872
Total CE
3.014.962
SBFZ-CE
SBJU-CE
2.825.960
189.002
Total RN
1.163.229
SBNT-RN
1.150.621
SBSG-RN
12.608
Total MA
1.028.386
SBSL-MA
SBIZ-MA
868.185
160.201
Total AL
942.173
SBMO-AL
942.173
Total PB
683.071
SBJP-PB
SBKG-PB
615.101
67.970
Total SE
646.510
SBAR-SE
646.510
Total PI
525.245
SBTE-PI
525.245
86
Região
Nordeste
16.908.307
embarques
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.20: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Centro-Oeste – mercado doméstico,
2013
Total DF
8.324.378
SBBR-DF
8.324.378
Total MT
1.600.468
SBCY-MT
1.444.942
SWSI-MT
87.362
SWRD-MT
35.289
SBAT-MT
31.695
SJHG-MT
645
SWFX-MT
395
SWVC-MT
140
Total GO
Região
Centro-Oeste
12.269.074
embarques
1.491.005
SBGO-GO
1.418.417
SBCN-GO
60.567
SWLC-GO
11.727
SWIQ-GO
294
Total MS
853.223
SBCG-MS
800.167
SBDO-MS
32.978
SBCR-MS
13.552
SBDB-MS
6.526
87
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.21: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Sul – mercado doméstico, 2013
Total PR
5.123.526
SBCT-PR
3.359.878
SBFI-PR
797.731
SBLO-PR
523.714
SBMG-PR
SBCA-PR
SSFB-PR
364.662
77.466
75
Total RS
3.879.317
SBPA-RS
3.704.537
SBCX-RS
103.447
SBPF-RS
38.843
SBPK-RS
17.636
SBSM-RS
7.101
SJRG-RS
5.906
SSZR-RS
564
SSER-RS
474
SBNM-RS
441
SBUG-RS
368
Região Sul
11.814.355
embarques
Total SC
2.811.512
SBFL-SC
1.802.861
SBNF-SC
585.010
SBJV-SC
196.685
SBCH-SC
194.900
SBCM-SC
31.656
SSJA-SC
336
SBCD-SC
53
SBLJ-SC
8
SSCK-SC
3
88
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.22: Passageiros embarcados por aeroporto e Unidade da Federação – Região Norte – mercado doméstico, 2013
Total PA
2.375.137
SBBE-PA
1.683.256
SBSN-PA
262.468
SBMA-PA
217.364
SBHT-PA
SBCJ-PA
SBIH-PA
SBTB-PA
SBMD-PA
100.640
56.248
17.520
12.305
9.844
SBTU-PA
9.110
SDOW-PA
3.715
SNDC-PA
2.667
Total AM
1.691.031
SBEG-AM
1.489.045
SBUY-AM
SBTF-AM
66.650
31.803
SWPI-AM
29.497
SBTT-AM
25.515
SWKO-AM
14.687
SWCA-AM
12.093
SBUA-AM
5.710
SWEI-AM
5.259
SWBC-AM
3.273
SWHT-AM
2.273
SWLB-AM
1.709
SDCG-AM
1.453
SWTP-AM
1.193
SWOB-AM
838
SWBR-AM
33
Região Norte
5.635.807
embarques
Total RO
545.467
SBPV-RO
SBJI-RO
469.597
35.768
SSKW-RO
22.660
SBVH-RO
17.442
Total AP
327.195
SBMQ-AP
327.195
Total TO
309.345
SBPJ-TO
SWGN-TO
SWGI-TO
281.169
28.032
144
Total AC
SBRB-AC
SBCZ-AC
210.677
183.084
27.593
Total RR
176.955
SBBV-RR
176.955
89
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.23: Distribuição dos embarques nos 20 maiores aeroportos – mercado doméstico, 2013
0%
2%
4%
6%
8%
10%
SBGR
14%
16%
12,49%
SBSP
9,46%
SBBR
9,06%
SBGL
6,86%
SBCF
5,39%
SBKP
5,14%
SBRJ
5,08%
SBSV
4,62%
SBPA
4,03%
SBCT
3,66%
SBRF
3,53%
SBFZ
3,08%
SBFL
1,96%
SBBE
1,83%
SBVT
1,80%
SBEG
1,62%
SBCY
1,57%
SBGO
1,54%
SBNT
SBMO
12%
1,25%
1,03%
Outros
15,00%
90
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.24: Variação no número de embarques em relação ao ano anterior por aeroporto – mercado doméstico, 2013
20%
15,62%
15%
10%
12,31%
9,73%
8,94%
7,26%
5%
3,37%
0,59%
1,70%
1,51%
0%
-0,22%
-1,89%
-4,02%
-5%
-1,27%
-2,49%
-5,66%
-10%
-0,69%
-1,59%
-1,67%
-4,79%
-8,31%
91
-7,80%
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.25: Passageiros pagos transportados nas 20 principais rotas* – mercado doméstico, 2012 e 2013
0,0
0,5
1,0
Rio de Janeiro (Santos Dumont) - São Paulo (Congonhas)
Salvador - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Congonhas) - Brasília
São Paulo (Guarulhos) - Recife
Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre
Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)
São Paulo (Congonhas) - Curitiba
Curitiba - São Paulo (Guarulhos)
Rio de Janeiro (Galeão) - São Paulo (Guarulhos)
Brasília - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Guarulhos) - Rio de Janeiro (Galeão)
Rio de Janeiro (Galeão) - Salvador
São Paulo (Guarulhos) - Belo Horizonte (Confins)
Brasília - Belo Horizonte (Confins)
Brasília - Rio de Janeiro (Santos Dumont)
Rio de Janeiro (Galeão) - Porto Alegre
Florianópolis - São Paulo (Guarulhos)
Rio de Janeiro (Santos Dumont) - Belo Horizonte (Confins)
2012
*Considerando passageiros viajando em ambos os sentidos.
92
2013
1,5
2,0
2,5
Milhões de passageiros pagos
3,0
3,5
4,0
4,5
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)
Bilhões de RPK
Figura 4.26: Evolução do RPK – mercado doméstico, 2004 a 2013
100
90
87,0
88,2
2012
2013
81,5
80
70,3
+203%
70
56,8
60
50
45,7
40,5
49,7
35,1
40
29,1
30
20
10
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Figura 4.27: Variação do RPK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2013
25%
23,6%
20,5%
20%
15,9%
15,4%
14,4%
15%
12,9%
11,9%
10%
8,7%
6,9%
5%
1,4%
0%
2004
93
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.28: Variação do RPK em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2013
10%
8,07%
8%
5,33%
6%
4,59%
4,20%
4%
2,93%
1,24%
2%
0%
-2%
-0,71%
-1,01%
-4%
-0,41%
-0,53%
AGO
SET
-3,21%
-3,96%
-6%
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
OUT
NOV
DEZ
Figura 4.29: Variação do RPK doméstico, PIB e população brasileira em relação ao ano anterior, 2004 a 2013
23,6%
25%
20,5%
20%
15,9%
15,4%
14,4%
15%
12,9%
11,9%
8,7%
10%
6,1%
5,7%
5%
1,3%
3,2%
1,3%
7,5%
6,9%
5,2%
4,0%
2,7%
1,2%
1,1%
1,1%
1,0%
0,9%
0,9%
2,3%
1,4% 0,8%
1,0%
0,8%
0%
-0,3%
-5%
2004
2005
2006
2007
Variação % do RPK
94
2008
2009
Variação % do PIB
2010
2011
Variação % da População
2012
2013
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.30: Participação das cinco maiores empresas no RPK – mercado doméstico, 2010 a 2013
7,10%
7,62%
5,91%
2,58%
5,99%
2,16%
3,14%
5,35%
8,56%
10,05%
3,24%
4,47%
0,91%
7,15%
13,18%
3,79%
39,65%
Outras
37,44%
33,91%
35,38%
Avianca
Azul
Trip
Gol
TAM
42,52%
40,00%
40,30%
39,59%
2010
2011
2012
2013
Figura 4.31: Variação no RPK com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico, 2013
32,87%
35,32%
5,76%
-0,42%
-13,95%
-84,37%
Tam
95
Gol
Azul
Avianca
Trip
Outras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Carga Paga Transportada
Tone ladas
Figura 4.32: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado doméstico, 2004 a 2013
450.000
412.506
393.480
400.000
+50%
408.620
360.000
350.000
300.000
273.241
278.437
279.788
275.643
281.627
252.741
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Figura 4.33: Variação anual da quantidade de carga paga transportada – mercado doméstico, 2004 a 2013
50%
42,4%
40%
30%
20%
10%
14,6%
8,6%
1,9%
3,8%
2,2%
0,5%
0%
-1,5%
-4,6%
-10%
-10,3%
-20%
2004
96
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.34: Participação das cinco principais empresas em termos de carga paga transportada – mercado doméstico, 2013
4,0%
6,5%
5,3%
Tam
41,3%
Gol
18,4%
Absa
Avianca
Azul
Demais Empresas
24,4%
Figura 4.35: Variação da carga paga transportada com relação ao ano anterior – por empresa – mercado doméstico, 2013
120%
100,1%
100%
80%
63,8%
60%
45,9%
40%
20%
7,4%
0%
-3,4%
-20%
-19,7%
-40%
Tam
97
Gol
Absa
Avianca
Azul
Demais Empresas
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.36: Carga paga transportada nas 20 principais rotas – mercado doméstico, 2013
-
5
10
15
20
25
30
35
Milhares de Toneladas
40
45
50
Manaus - São Paulo (Guarulhos)
43,7
São Paulo (Guarulhos) - Manaus
41,0
São Paulo (Guarulhos) - Recife
10,6
São Paulo (Guarulhos) - Salvador
11,3
São Paulo (Congonhas) - Brasília
7,9
Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)
7,5
São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza
6,6
Recife - São Paulo (Guarulhos)
5,4
São Paulo (Guarulhos) - Brasília
4,5
Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)
4,4
São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegre
4,1
Recife - Fortaleza
3,9
São Paulo (Guarulhos) - Belém
3,8
Belém - Manaus
3,7
Belém - Macapá
3,5
Rio de Janeiro (Galeão) - Salvador
4,7
Brasília - Manaus
3,5
Fortaleza - Manaus
3,4
São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre
3,3
Rio de Janeiro (Galeão) - Recife
3,6
98
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.37: Carga paga despachada por Unidade da Federação – mercado doméstico, 2013
-
20
40
60
São Paulo
100
120
Milhares de Toneladas
140
160
144,9
Amazonas
55,3
Distrito Federal
35,0
Rio de Janeiro
31,7
Ceará
26,0
Pará
18,9
Pernambuco
17,1
Rio Grande do Sul
11,3
Bahia
12,5
Paraná
10,4
Minas Gerais
9,6
Espírito Santo
7,5
Santa Catarina
5,0
Rio Grande do Norte
4,4
Goiás
4,2
Maranhão
4,7
Mato Grosso
2,0
Piauí
2,0
Mato Grosso do Sul
1,4
Rondônia
1,2
Paraíba
0,9
Tocantins
0,9
Sergipe
0,5
Alagoas
0,4
Amapá
0,3
Acre
0,3
Roraima
0,1
99
80
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Mercado Internacional
O ano de 2013 também registrou o maior número de passageiros pagos transportados em
voos internacionais com origem ou destino no Brasil dos últimos dez anos: 19,2 milhões.
De modo semelhante ao mercado doméstico, apesar de crescente, a demanda vem
desacelerando desde 2012, tendo crescido 3,2% em 2013, após crescimento de 4,3% em
2012 e 16,2% em 2011, em número de passageiros transportados pagos.
Comparando-se o desempenho das empresas brasileiras e estrangeiras, temos que as
brasileiras apresentaram maior crescimento em 2013 em comparação ao ano anterior,
transportando 4,5% mais passageiros contra um aumento de 2,6% das empresas
estrangeiras. Entretanto, na última década as empresas estrangeiras aumentaram em
147,8% o número de passageiros transportados, enquanto as brasileiras cresceram 58,1%.
As quatro principais empresas atuantes neste mercado foram Tam, Gol, American
Airlines e Tap, responsáveis por 48,5% dos passageiros pagos transportados. As demais
empresas estrangeiras responderam por 51,5%. Entre as quatro maiores, a Tam se
destacou com 23,1% dos passageiros pagos transportados, seguida pela American
Airlines, com 9,0%, superando a TAP. Já na variação em relação a 2012, o maior
crescimento foi da American Airlines, que transportou 18,4% mais passageiros pagos.
Europa, América do Sul e América do Norte foram os continentes que registraram a maior
quantidade de passageiros pagos transportados em voos internacionais com origem ou
destino no Brasil em 2013, com 5,76 milhões, 5,67 milhões e 5,40 milhões,
respectivamente. Estados Unidos (4,95 milhões), Argentina (2,82 milhões) e Portugal
(1,57 milhões) foram os países com a maior movimentação de passageiros de ou para o
Brasil em 2013.
Em termos de RPK, o mercado internacional de voos com origem ou destino no Brasil
cresceu 3,8% em 2013, ante crescimentos de 8,3% em 2012 e 14,5% em 2011. A Tam
registrou 20,5% de participação nesse mercado, frente a 10,1% da American Airlines,
9,3% da Tap e 2,9% da Gol. As demais empresas estrangeiras somadas registram 57,1%
de participação em 2013. A Gol registrou a maior alta da demanda em RPK no mercado
internacional entre as quatro principais, com 26,9% de crescimento, seguida pela
American Airlines, com alta de 17,9%.
A quantidade de carga paga transportada em 2013 no transporte aéreo internacional com
origem ou destino no Brasil foi recorde em relação aos últimos dez anos, com 777,6 mil
toneladas e crescimento de 69% em relação a 2004. O crescimento em relação a 2012 foi
de 7,2%. A Tam foi a empresa com maior participação nesse mercado, com 17,5%,
seguida pela Atlas (6,4%), e pela Absa (5,3%). América do Norte, Europa e América do
Sul foram os continentes com maior volume de carga paga despachada para o Brasil em
2013, com 202 mil, 171 mil e 48 mil toneladas transportadas, respectivamente. Em termos
de carga com origem no Brasil a ordem se inverte, sendo o principal destino a Europa,
seguida pela América do Norte e América do Sul, com 94 mil, 89 mil e 48 mil toneladas.
Estados Unidos, Alemanha e Argentina foram os principais destinos em termos de carga
paga com origem no Brasil, com 77 mil, 27 mil e 17 mil toneladas de carga paga
transportada. Analisando a carga paga com destino ao Brasil, os principais países de
origem foram Estados Unidos, Alemanha e Holanda, com 191 mil, 48 mil e 33 mil
toneladas.
100
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Passageiros Pagos Transportados
Milhões de Passageiros Pagos
Figura 4.38: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado internacional, 2004 a 2013
25
20
+110%
15
13,4
17,9
18,6
19,2
2012
2013
15,4
12,3
10,4
10,8
2005
2006
12,6
9,1
10
5
-
2004
2007
2008
2009
2010
2011
Figura 4.39: Variação no número de passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2004
a 2013
25%
22,0%
20%
16,2%
15%
13,0%
13,8%
13,8%
8,9%
10%
4,3%
4,0%
5%
3,2%
0%
-5%
-6,0%
-10%
2004
101
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Milhões de Passageiros Pagos
Figura 4.40: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado internacional – por nacionalidade da empresa,
2004 a 2013
14
12,9
13,2
12,1
12
10,1
10
8,8
8,6
8,3
7,3
8
6,1
5,3
6
4
3,8
4,3
3,5
3,7
2006
2007
5,3
4,6
4,3
2008
2009
5,8
5,8
6,0
2011
2012
2013
2
2004
2005
Empresas Brasileiras
2010
Empresas Estrangeiras
Figura 4.41: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2013 com relação a 2004 – mercado internacional, por
nacionalidade da empresa
160%
147,8%
140%
120%
100%
80%
58,1%
60%
40%
20%
0%
Empresas Brasileiras
102
Empresas Estrangeiras
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.42: Variação do número de passageiros pagos transportados em 2013 com relação a 2012 – mercado internacional –
por nacionalidade da empresa
5%
4,5%
5%
4%
4%
3%
2,6%
3%
2%
2%
1%
1%
0%
Empresas Brasileiras
Empresas Estrangeiras
Figura 4.43: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de passageiros pagos transportados – mercado
internacional, 2013
23,1%
Tam
Gol
51,5%
8,3%
Demais Brasileiras
American Airlines
Tap Portugal
9,0%
0,0%
8,1%
103
Demais Estrangeiras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.44: Variação na quantidade de passageiros pagos transportados em 2013 com relação a 2012 pelas quatro maiores
empresas – mercado internacional
40%
20%
18,4%
6,0%
3,1%
0,7%
0%
-0,4%
-20%
-40%
-60%
-80%
-100%
-99,7%
-120%
Tam
Gol
Demais Brasileiras
American Airlines
Tap Portugal
Demais Estrangeiras
Figura 4.45: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e outros países – por continente, 2012 e 2013
5,81
5,76
Europa
5,87
5,67
América do Sul
4,74
América do Norte
5,40
0,80
0,98
América Central
0,47
0,48
Ásia
0,31
0,34
África
0,0
1,0
2,0
3,0
2012
4,0
2013
*Foram considerados passageiros transportados nos dois sentidos.
104
5,0
6,0
7,0
Milhões de Passageiros
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.46: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e os 20 principais destinos internacionais, 2012 e 2013
0,0
1,0
2,0
3,0
Milhões de Passageiros
5,0
6,0
4,30
ESTADOS UNIDOS
4,95
2,83
2,82
ARGENTINA
1,57
1,57
PORTUGAL
0,96
0,95
FRANÇA
PANAMÁ
0,72
0,86
ALEMANHA
0,83
0,79
ESPANHA
0,79
0,77
0,89
0,85
CHILE
0,59
0,57
REINO UNIDO
0,71
0,55
URUGUAI
ITÁLIA
0,48
0,47
PERU
0,47
0,46
HOLANDA
0,34
0,40
COLÔMBIA
0,33
0,33
PARAGUAI
0,31
0,32
MÉXICO
0,28
0,31
EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
0,29
0,30
ÁFRICA DO SUL
0,19
0,20
BOLÍVIA
0,19
0,16
CANADÁ
0,16
0,15
*Foram considerados passageiros transportados nos dois sentidos.
105
4,0
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)
Bilhões de RPK
Figura 4.47: Evolução do RPK – mercado internacional, 2004 a 2013
140
114,1
120
118,4
105,4
+106%
100
92,1
80
60
65,5
64,9
2005
2006
78,7
76,0
2008
2009
70,5
57,4
40
20
-
2004
2007
2010
2011
2012
2013
Figura 4.48: Variação no RPK em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2004 a 2013
25%
21,15%
20%
14,46%
14,19%
15%
11,52%
11,33%
8,64%
10%
8,25%
3,78%
5%
0%
-0,89%
-5%
2004
106
2005
2006
2007
2008
-3,38%
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Bilhões de RPK
Figura 4.49: Evolução do RPK – mercado internacional – por nacionalidade das empresas, 2004 a 2013
100
87,7
90
90,6
79,1
80
68,4
70
30
56,5
48,7
50
40
59,3
55,7
60
42,1
35,5
21,9
23,4
16,3
20
14,8
19,4
19,5
23,7
26,4
26,4
27,8
10
2004
2005
2006
2007
2008
RPK Empresas Brasileiras
2009
2010
2011
2012
2013
RPK Empresas Estrangeiras
Figura 4.50: Variação do RPK em 2013 com relação a 2004 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa
180%
155,3%
160%
140%
120%
100%
80%
60%
40%
27,0%
20%
0%
Empresas Brasileiras
Empresas Estrangeiras
Figura 4.51: Variação do RPK em 2013 com relação a 2012 – mercado internacional – por nacionalidade da empresa
6%
5,1%
5%
4%
3,4%
3%
2%
1%
0%
Empresas Brasileiras
107
Empresas Estrangeiras
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.52: Participação de mercado das quatro maiores empresas em termos de RPK – mercado internacional, 2013
20,5%
2,9%
0,0%
Tam
Gol
Demais Brasileiras
10,1%
57,1%
American Airlines
Tap Portugal
Demais Estrangeiras
9,3%
Figura 4.53: Variação do RPK das quatro maiores empresas em 2013 com relação a 2012 – mercado internacional
40%
26,9%
17,9%
20%
2,8%
1,9%
0%
-1,0%
-20%
-40%
-60%
-80%
-100%
-99,7%
-120%
Tam
108
Gol
Demais Brasileiras
American Airlines
Tap Portugal
Demais Estrangeiras
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Carga Paga Transportada
Milhares de Toneladas
Figura 4.54: Evolução da quantidade de carga paga transportada – mercado internacional, 2004 a 2013
90
777,6
80
713,8
+69%
70
725,5
636,5
60
543,8
50
460,2
476,9
507,3
2005
2006
548,7
465,4
40
30
20
10
0
2004
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Milhares de Toneladas
Figura 4.55: Evolução da quantidade de carga paga transportada por nacionalidade das empresas – mercado internacional, 2004
a 2013
700
600
599
577
554
548
500
416
382
400
200
296
282
300
178
181
366
318
189
162
160
133
99
100
148
179
88
0
2004
2005
2006
2007
2008
Empresas Brasileiras
109
2009
2010
Empresas Estrangeiras
2011
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.56: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2013 com relação a 2004 – mercado internacional
140%
132,8%
120%
100%
80%
60%
40%
18,3%
20%
0%
Empresas Brasileiras
Empresas Estrangeiras
Figura 4.57: Variação na quantidade de carga paga transportada em 2013 com relação a 2012 – mercado internacional
25%
20,9%
20%
15%
10%
5%
3,7%
0%
Empresas Brasileiras
110
Empresas Estrangeiras
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.58: Participação das principais empresas na quantidade de carga paga transportada – mercado internacional, 2013
17,5%
Tam
Atlas
Absa
42,4%
6,4%
American Airlines
Fedex
5,3%
Lan Cargo
4,6%
Lufthansa Cargo
Tap Portugal
4,3%
Korean Airlines
4,3%
3,6%
3,8% 3,8%
Emirates
4,2%
Demais Empresas
Figura 4.59: Variação da quantidade de carga paga transportada pelas principais empresas em 2013 com relação a 2012 –
mercado internacional
140%
125,3%
120%
100%
72,5%
80%
60%
52,9%
40%
20%
5,0%
8,3%
7,2%
Emirates
Demais
Empresas
0%
-20%
-3,6%
-11,0%
-40%
Tam
111
Atlas
-27,2%
Absa
American
Airlines
-10,7%
Fedex
-16,0%
Lan Cargo
Lufthansa
Tap
Korean
Airlines
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.60: Quantidade de carga paga transportada entre Brasil e demais países, por continente – mercado internacional, 2012
e 2013
202.012
198.218
AMÉRICA DO NORTE - BRASIL
88.568
93.407
BRASIL - AMÉRICA DO NORTE
170.551
163.366
EUROPA - BRASIL
93.716
83.185
BRASIL - EUROPA
47.998
33.139
AMÉRICA DO SUL - BRASIL
61.944
62.390
BRASIL - AMÉRICA DO SUL
ÁSIA - BRASIL
19.615
11.676
BRASIL - ÁSIA
10.960
10.646
AMÉRICA CENTRAL - BRASIL
832
681
BRASIL - AMÉRICA CENTRAL
2.526
2.201
ÁFRICA - BRASIL
2.035
2.825
BRASIL - ÁFRICA
4.164
4.524
-
50.000
2013
2012
100.000
150.000
200.000
250.000
Milhares de Toneladas
112
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Figura 4.61: Quantidade de carga paga transportada nas 20 principais rotas internacionais com origem no Brasil – 2012 e 2013
-
10
20
30
60
Milhares de Toneladas
70
80
90
82,2
26,8
BRASIL-ALEMANHA
21,1
16,6
18,4
BRASIL-ARGENTINA
13,8
16,7
BRASIL-COLÔMBIA
13,5
13,8
BRASIL-FRANÇA
12,8
10,2
BRASIL-PORTUGAL
12,1
BRASIL-CHILE
8,8
9,8
12,1
BRASIL-VENEZUELA
BRASIL-MÉXICO
9,3
8,8
BRASIL-REINO UNIDO
9,0
7,6
BRASIL-ESPANHA
8,6
8,8
BRASIL-ITÁLIA
7,5
6,7
BRASIL-EMIRADOS ÁRABES
UNIDOS
6,9
6,1
5,5
4,5
BRASIL-PERU
4,8
2,7
BRASIL-HOLANDA
4,6
4,6
BRASIL-SUÍÇA
4,3
3,8
BRASIL-EQUADOR
3,1
1,6
BRASIL-QATAR
2,7
2,6
BRASIL-ÁFRICA DO SUL
2,5
2,4
113
50
77,4
BRASIL-ESTADOS UNIDOS
BRASIL-LUXEMBURGO
40
2013
2012
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 4.62: Quantidade de carga paga transportada nas 20 principais rotas internacionais com destino no Brasil – 2012 e 2013
-
50
Milhares de Toneladas
200
250
47,9
46,9
ALEMANHA-BRASIL
33,0
30,2
HOLANDA-BRASIL
CHILE-BRASIL
18,8
10,6
LUXEMBURGO-BRASIL
18,6
14,0
ARGENTINA-BRASIL
17,1
13,0
FRANÇA-BRASIL
16,8
17,0
PORTUGAL-BRASIL
16,7
17,9
ESPANHA-BRASIL
10,9
11,7
ITÁLIA-BRASIL
10,4
9,3
REINO UNIDO-BRASIL
10,4
9,5
MÉXICO-BRASIL
9,2
11,0
9,0
5,2
COREIA DO SUL-BRASIL
6,9
2,9
PERU-BRASIL
5,4
2,6
COLÔMBIA-BRASIL
5,4
5,7
SUÍÇA-BRASIL
4,3
4,4
CANADÁ-BRASIL
2,3
2,4
QATAR-BRASIL
1,9
1,6
ÁFRICA DO SUL-BRASIL
1,7
1,4
114
150
190,5
184,8
ESTADOS UNIDOS-BRASIL
EMIRADOS ÁRABES UNIDOSBRASIL
100
2013
2012
Seção 4 – Demanda por Transporte Aéreo
Comparativo com o modal rodoviário
O Para se ter uma visão relativa da evolução da quantidade de passageiros transportados no modal
aéreo, foi realizado um comparativo com o transporte rodoviário. Para tanto, considerou-se a
quantidade de passageiros que utilizaram o transporte rodoviário interestadual de longa distância,
definido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT como transporte utilizando
ônibus rodoviário (sem catraca ou outro dispositivo de controle de tarifação e que permita o
transporte de bagagem em compartimento específico) em percursos com distância superior a 75
km, onde a unidade da federação de destino é diferente da de origem. Assim, os números de
passageiros transportados apresentados a seguir para o transporte aéreo consideram apenas voos
interestaduais e de distância maior que 75 km.
Nos últimos dez anos, o transporte rodoviário interestadual de longa distância teve uma redução
de 19,0% no número de passageiros transportados, passando de 67,2 milhões em 2004 para 54,4
milhões em 2013. No transporte aéreo, observou-se um movimento inverso neste mercado, e
acentuado, com 83 milhões de passageiros transportados em 2013 e 29,9 milhões em 2004, o que
representou um incremento de 177,9%.
Milhões de Passageiros
Figura 4.63: Comparativo de passageiros interestaduais de longa distância transportados – 2004 a 2013
90
80
70
67
67
64
66
62
40
59
59
60
59
57
59
57
2010
2011
2012
2013
53
50
36
40
83
82
77
43
46
2007
2008
30
30
20
10
0
2004
2005
2006
Rodoviário interestadual de longa distância
115
2009
Aéreo Interestadual acima de 75km
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Assim, a participação destes modais no transporte interestadual de passageiros de longa
distância inverteu-se no período observado, já que, em 2004, o transporte rodoviário era
responsável por 69,2% dos passageiros transportados e o modal aéreo por 30,8%. No ano de
2013, as empresas aéreas transportaram 60,4% dos passageiros neste mercado e as de
transporte rodoviário 39,6%.
Figura 4.64: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte de passageiros – 2013
40,6%
59,4%
Rodoviário interestadual de longa distância
Aéreo Interestadual acima de 75km
Figura 4.65: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte de passageiros – 2012 e 2004
2004
2012
31%
42%
58%
69%
Rodoviário interestadual de longa distância
Rodoviário interestadual de longa distância
Aéreo Interestadual acima de 75km
Aéreo Interestadual acima de 75km
116
Seção 5.
APROVEITAMENTO DAS AERONAVES
Nesta seção são apresentados os dados
referentes
ao
aproveitamento
das
aeronaves pelas empresas brasileiras, por
meio de dois indicadores: RPK sobre ASK
e Horas Voadas por Dia Disponível.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Indústria
Considerando-se os mercados doméstico e internacional de passageiros, o aproveitamento
das aeronaves em termos de RPK/ASK apresentou melhora de 1,9% em 2013 com relação
a 2012, alcançando o maior nível registrado nos últimos dez anos, de 78,1%. O
aproveitamento RPK/ASK das aeronaves melhorou 6,7% desde 2004.
Em termos de horas voadas por dia disponível das aeronaves, a média das empresas
brasileiras foi de 9,9 horas em 2013, que representou redução de 4,1% em relação a 2012.
A Avianca apresentou o melhor aproveitamento neste quesito, com 14,2 horas voadas por
aeronave-dia disponível, em média.
Analisando-se por capacidade das aeronaves, observa-se que, em média, as aeronaves
maiores apresentam uma utilização maior.
RPK/ASK
Figura 5.1: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercados doméstico e internacional, 2004 a 2013
100%
90%
80%
73,2%
75,5%
77,3%
74,4%
72,8%
70,6%
2007
2008
2009
74,4%
75,4%
76,7%
78,1%
2010
2011
2012
2013
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
2004
118
2005
2006
Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves
Figura 5.2: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2004 a
2013
6%
5,4%
5,3%
4%
3,1%
2,4%
2%
1,4%
1,6%
2011
2012
1,9%
0%
-2%
-2,1%
-3,0%
-4%
-3,7%
-6%
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2013
Figura 5.3: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercados doméstico e
internacional, 2013
7%
6,0%
6%
5%
3,5%
4%
3%
2,0%
2%
3,5%
1,7%
1,6%
1,3%
1,7%
1,8%
Nov
Dez
0,5%
1%
0%
-0,1%
-1%
-0,9%
-2%
Jan
119
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Horas Voadas/Aeronave-Dia Disponível
Figura 5.4: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível, por empresa – mercados
doméstico e internacional, 2012 (esquerda) e 2013 (direita)
16
14,15
14
11,49 11,43
12
11,42
10,64
9,57
10
11,85
11,24
10,60
10,34 9,92
10,21
9,17
8,38
8
6
4
2
0
Tam
Gol
Azul
Absa
Avianca
Passaredo
Indústria
Figura 5.5: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível, por configuração da aeronave –
empresas brasileiras, 2012 e 2013
16
13,28 13,42
14
12
9,90
10,57
13,79
14,30
11,23
9,92
10,31
10
7,84
8
6
5,76
4,74
4
5,39
2,53
2
0
0 (cargueiros)
Até 50
51 a 100
101 - 150
2012
120
2013
151 - 200
201 - 250
acima de 300
Asse ntos de Passageiros Instalados
Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves
Mercado Doméstico
No mercado doméstico, o aproveitamento das aeronaves em voos domésticos em termos
de RPK/ASK também alcançou em 2013 o seu maior valor em dez anos, com uma taxa
de 76,1%. Essa taxa representou melhora de 17,2% com relação a 2004 e de 4,4%
comparando com 2012. Com exceção de julho, em que houve redução de 0,9%, observouse melhora no aproveitamento em todos os meses do ano, quando comparados ao mesmo
mês do ano anterior.
Entre as principais empresas brasileiras, Avianca e Azul registraram as maiores taxas de
aproveitamento em voos domésticos (82,1% e 80,2%, respectivamente).
RPK/ASK
Figura 5.6: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado doméstico, 2004 a 2013
100%
90%
80%
70%
64,9%
69,5%
70,9%
2005
2006
67,8%
66,0%
2007
2008
65,9%
68,4%
70,2%
2009
2010
2011
72,9%
76,1%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
2004
2012
2013
Figura 5.7: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2004 a 2013
10%
8,15%
8%
7,00%
6%
3,95%
3,84%
4%
4,37%
2,57%
1,97%
2%
0%
-0,12%
-2%
-2,71%
-4%
-4,31%
-6%
2004
121
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 5.8: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado
doméstico, 2013
12,5%
9,7%
10,0%
7,8%
7,6%
7,5%
6,3%
5,9%
5,7%
5,0%
4,0%
2,4%
1,9%
2,5%
1,7%
0,8%
0,0%
-0,9%
-2,5%
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Figura 5.9: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado doméstico, 2012 (esquerda) e 2013
(direita)
90%
79,37%
82,12%
79,24%
80,21%
80%
79,48%
75,52%
73,71%
67,97%
70%
70,40%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Avianca
122
Azul
Tam
Trip
Gol
70,77%
Seção 5 – Aproveitamento das Aeronaves
Mercado Internacional
A taxa de aproveitamento das aeronaves no mercado internacional em 2013 (79,6%)
manteve-se praticamente estável com relação ao ano anterior. Isso representou melhora
de 1,7% em relação a 2004 e queda de 0,2% em relação a 2012.
Entre as quatro maiores empresas do segmento, a portuguesa Tap e a brasileira Tam
apresentaram as maiores taxa de aproveitamento em voos internacionais com origem ou
destino no Brasil em 2013, com taxas de 85,2% e 80,0%, respectivamente.
RPK/ASK
Figura 5.10: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado internacional, 2004 a 2013
100%
90%
80%
78,3%
79,2%
2004
2005
82,0%
79,5%
78,0%
79,8%
80,1%
79,8%
79,6%
2010
2011
2012
2013
74,7%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
2006
2007
2008
2009
Figura 5.11: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional,
2013
4%
3,19%
3%
1,94%
2%
1,59%
0,62%
1%
0,23%
0%
-0,08%
-1%
-1,00%
-1,04%
-2%
-1,07%
-1,34%
-1,63%
-3%
-3,45%
-4%
Jan
123
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 5.12: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado internacional, 2012 (esquerda) e 2013 (direita)
100%
90%
85,20%
83,40%
81,25%
79,99%
80,69%
75,90%
80%
70%
64,19%
62,74%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Tap
124
Tam
American Airlines
Gol
Seção 6.
PERCENTUAIS DE ATRASOS E
CANCELAMENTOS
Nesta seção apresentam-se os percentuais
de atrasos e de cancelamentos dos voos
regulares, tanto em etapas domésticas
quanto internacionais.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Introdução
A metodologia adotada para a apuração e a divulgação dos percentuais de atrasos e
cancelamentos de voos está estabelecida na Resolução ANAC nº 218, de 28 de fevereiro
de 2013, e pela Portaria ANAC nº 1.096/SRE, de 1º de junho de 2013.
As informações de atrasos e cancelamentos de voos são apuradas com base nos dados dos
voos autorizados pela ANAC e registrados em Horário de Transporte – HOTRAN,
regulamentado pela Instrução de Aviação Civil – IAC 1223, e dos Boletins de Alteração
de Voos – BAV que são registrados na ANAC pelas empresas aéreas em periodicidade
aproximadamente semanal, em cumprimento à IAC 1504.
Assim, o percentual de cancelamentos é apurado com base na quantidade de etapas de
voo canceladas sobre o total de etapas de voo previstas. Já o percentual de atrasos é
apurado com base na quantidade de etapas de voo atrasadas sobre o total de etapas de voo
realizadas (que são as previstas menos as canceladas).
Ressalta-se que os atrasos e cancelamentos de voos podem ser ocasionados por motivos
diversos que afetam os serviços aéreos, entre eles as condições meteorológicas, de
segurança operacional, de tráfego aéreo, aeroportuárias, operacionais das empresas aéreas
e outros.
Faz-se oportuno mencionar que, de acordo com a Resolução ANAC nº 218/2013, desde
junho de 2013, as empresas aéreas brasileiras e estrangeiras que exploram os serviços de
transporte aéreo regular de passageiros no Brasil, doméstico e internacional, estão
obrigadas a disponibilizar ao adquirente do bilhete de passagem, na fase inicial do
processo de comercialização e em todos os canais de vendas, as informações sobre os
percentuais históricos de atrasos e de cancelamentos de cada etapa dos voos ofertados.
Os dados devem corresponder àqueles mensalmente apurados e divulgados na página da
ANAC na internet (http://www2.anac.gov.br/percentuaisdeatraso).
Em linhas gerais, os percentuais de atrasos e cancelamentos representam o
comportamento histórico dos voos, independentemente dos motivos que os ocasionaram,
e visam:
I – a divulgação das características dos serviços ofertados; e
II – a transparência nas relações de consumo.
126
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
Indústria
O ano de 2013 apresentou novamente redução nos percentuais de atrasos em relação ao
ano anterior, com 28,1% menos atrasos superiores a 30 minutos e 16,5% menos atrasos
superiores a 60 minutos. Por outro lado, observou-se um aumento de 12,6% no percentual
de voos cancelados. O percentual de cancelamentos foi de 8,4% dos voos programados,
enquanto 7,9% dos voos realizados sofreram atraso de 30 minutos ou mais e 3,1% tiveram
atraso de 60 minutos ou mais, o que representou melhora em relação a 2004, de 40%,
28,9% e 36,2%, respectivamente.
Na análise mensal, o mês de fevereiro de 2013 apresentou o maior percentual de
cancelamentos (11,5%) e o mês de dezembro os maiores percentuais de atrasos (13,9%
de atrasos superiores a 30 minutos e 5,5% de atrasos superiores a 60 minutos). Por outro
lado, outubro foi o mês com os menores percentuais de cancelamentos e atrasos (5,4% de
cancelamento dos voos programados), 4,3% de atrasos superiores a 30 minutos e 1,7%
de atrasos maiores que 60 minutos).
Figura 6.1: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por ano, 2004 a 2013
35%
30,40%
30%
25%
20%
15%
14,04%
19,61%
19,70%
15,91%
16,38%
16,98%
13,97%
13,07%
11,09%
13,89%
9,38%
10%
4,82%
5,40%
2004
2005
9,30%
10,75%
8,99%
6,48%
4,15%
5%
13,71%
10,97%
8,33%
8,00%
5,19%
4,82%
7,49%
8,43%
7,89%
3,68%
3,08%
2012
2013
0%
2006
2007
Cancelamentos
127
2008
2009
Atrasos > 30 min
2010
2011
Atrasos > 60 min
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 6.2: Variação dos Percentuais de Atraso e Cancelamento com relação ao ano anterior – indústria, 2004 a 2013
100%
75%
74%
80%
55%
60%
40%
26%
22%
12%
40%
20%
29%
25%
24%
13%
0%
-20%
-40%
-60%
-3%
-7%
-7%
-20%
-44%
-44%
-53%
-60%
-80%
2004
2005
2006
2007
Cancelamentos
2008
-1%
-4%
-7% -6%
-20%
-24%
-7%
-37%
-36%
2009
Atrasos > 30 min
2010
2011
2012
-16%
-28%
2013
Atrasos > 60 min
Figura 6.3: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por mês, 2013
16%
13,91%
14%
11,71%
12%
10%
8,94%
7,12%
8%
6%
10,00%
11,48%
9,16%
7,32%
8,51%
7,49%
7,56%
9,90%
7,45%
7,47%
7,34%
5,47%
7,60%
2,39%
2,56%
4,30%
5,41%
Fev
Mar
3,03%
Abr
Cancelamentos
128
5,50%
2,93%
2,01%
1,79%
1,68%
Ago
Set
Out
0%
Jan
7,49%
3,93%
3,92%
3,17%
8,79%
8,07%
5,27%
5,49%
4%
2%
10,40%
Mai
Jun
Jul
Atrasos > 30 min
Atrasos > 60 min
Nov
Dez
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
Figura 6.4: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior, – indústria,
2013
100%
76%
80%
55%
60%
42%
32%
23%
40%
20%
19%
9%
31%
26%
4%
25%
21%
4%
1%
0%
-20%
-40%
-16%
-25%
-26%
-27%
-33%
-36%
-36% -32%
-36%
-8%
-20%
-15% -18%
-26%
-35%
-38%
-29%
-60%
-24%-23%
-35%
-50%
-54%
-80%
Jan
Fev
Mar
Abr
Cancelamentos
Mai
Jun
Jul
Atrasos > 30 min
Ago
Set
Out
Nov
Atrasos > 60 min
Mercado Doméstico
O mercado doméstico é responsável por 87% do total de voos, e por isso seus percentuais
de atraso e cancelamento são bem próximos da média da indústria. Em 2013 observamos
redução nos percentuais de atrasos superiores a 30 e 60 minutos, da ordem de 28,2% e
16,3%, e aumento de 15,4% no percentual de cancelamentos. Assim, 9,1% dos voos
domésticos programados foram cancelados e, dos voos realizados, 7,7% sofreram atrasos
superiores a 30 min e 2,9% sofreram atrasos superiores a 60 minutos. Estas taxas sofreram
reduções de 39,8%, 33,5% e 41,4%, respectivamente, quando comparadas às taxam de
2004.
O mês de fevereiro de 2013 apresentou o maior percentual de cancelamentos (12,9%) e
os meses de junho e dezembro os maiores percentuais de atrasos (13,1% de atrasos
superiores a 30 minutos em dezembro e 5,5% de atrasos superiores a 60 minutos em
junho). Por outro lado, outubro foi o mês com os menores percentuais de cancelamentos
e atrasos de 30 minutos ou mais (5,8% e 4,2%), e setembro teve o menor percentual de
atrasos maiores que 60 minutos, 1,5%.
129
Dez
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 6.5: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por ano, 2004 a 2013
35%
31,66%
30%
25%
20,53%
20%
15,17%
15%
14,77%
14,18%
16,51%
19,52%
16,50%
17,10%
11,57%
9,50%
9,22%
10%
4,96%
10,60%
9,42%
6,14%
5,48%
3,80%
5%
13,59%
13,38%
8,60%
8,51%
4,75%
4,32%
2010
2011
10,72%
7,92%
9,13%
7,70%
3,35%
2,91%
2012
2013
0%
2004
2005
2006
2007
Cancelamentos
2008
2009
Atrasos > 30 min
Atrasos > 60 min
Figura 6.6: Variação dos Percentuais de Atraso e Cancelamento com relação ao ano anterior – indústria, 2004 a 2013
100%
74%
73%
80%
54%
60%
39%
40%
28%
11%
20%
16%
28%
25%
18%
15%
2%
0%
-20%
-40%
-60%
-7%
-8%
-22%
-9%
-44%
-46%
-53%
-63%
-80%
2004
2005
2006
2007
Cancelamentos
130
2008
-1%
-2%
-9% -7%
-20%
-22%
-13%
-28%
-38%
-38%
2009
Atrasos > 30 min
2010
2011
Atrasos > 60 min
2012
2013
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
Figura 6.7: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por mês, 2013
14%
13,07%
11,90%
12%
10%
8%
12,87%
9,41%
10,77%
8,54%
8,23%
6,80%
9,17%
6,97%
11,25%
7,50%
9,34%
5,23%
4,17%
5,83%
4,75%
4,05%
2%
4,81%
5,50%
4%
6,60%
8,12%
8,44%
8,30%
8,06%
7,68%
6%
9,85%
3,80%
2,98%
2,81%
2,11%
2,26%
Fev
Mar
2,28%
1,89%
0%
Jan
Abr
Mai
Jun
Cancelamentos
Jul
Ago
Atrasos > 30 min
1,50%
1,60%
Set
Out
Nov
Dez
Atrasos > 60 min
Figura 6.8: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior, – indústria,
2013
100%
80%
60%
56%
48%
44%
40%
40%
28%
20%
25%
18%
20%
5%
16%
5%
21
18%
0%
-20%
-40%
-12%
-24%
-26%
-30%
-31% -29%
-36%
-36%
-37%
-7%
-21%
-15% -16%
-27%
-60%
Jan
Fev
Mar
Abr
Cancelamentos
131
Mai
Jun
Jul
Atrasos > 30 min
Ago
-26%
-30%
-34%
-40%
-42%
-42% -41%
-52%
Set
Out
Nov
Atrasos > 60 min
De
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Mercado Internacional
O mercado internacional apresentou as maiores reduções nos percentuais de atrasos e
cancelamentos em 2013. Os atrasos superiores a 30 e 60 minutos tiveram redução de
28,2% e 29,4%, respectivamente. A taxa de cancelamentos, que aumentou no mercado
doméstico, sofreu redução de 13,8% no mercado internacional. Assim, 4,0% dos voos
domésticos programados foram cancelados e, dos voos realizados, 9,0% sofreram atrasos
superiores a 30 min e 4,8% sofreram atrasos superiores a 60 minutos. Estas taxas sofreram
reduções de 13,8%, 22,2% e 24,4%, respectivamente, quando comparadas às taxam de
2004.
O mês de setembro de 2013 apresentou o maior percentual de cancelamentos (5,8%) e o
mês de dezembro apresentou os maiores percentuais de atrasos (19,1% de atrasos
superiores a 30 minutos e 10,1% de atrasos superiores a 60 minutos). Por outro lado,
outubro foi o mês com os menores percentuais de cancelamentos e atrasos, com 2,7% de
voos cancelados, 5,1% de voos com atrasos de 30 minutos ou mais e 2,2% de voos com
atrasos de 60 minutos ou mais.
Figura 6.9: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por ano, 2004 a 2013
25%
22,87%
20,80%
20%
15,65%
15%
12,25%
9,67%
10%
5%
16,11%
15,79%
15,80%
14,27%
8,33%
7,02%
4,03%
12,54%
11,66%
9,90%
8,86%
8,74%
6,55%
4,92%
6,30%
6,28%
8,04%
6,54%
9,01%
7,99%
4,65%
5,78%
4,69%
4,08%
4,05%
2011
2012
2013
0%
2004
2005
2006
2007
Cancelamentos
132
2008
2009
Atrasos > 30 min
2010
Atrasos > 60 min
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
Figura 6.10: Variação dos Percentuais de Atraso e Cancelamento com relação ao ano anterior – indústria, 2004 a 2013
100%
87%
78%
80%
60%
79%
70%
60%
48%
35%
28%
40%
20%
22%
16%
5%6%
4%
1%
0%
0%
-40%
-1%
-7%
-20%
-26%
-30%
-60%
2004
2005
2006
2007
Cancelamentos
-43%
-52%
2008
-28%
-37% -29%
2009
Atrasos > 30 min
-21%
-28%
-29%
2010
2011
2012
-14%
-28%
-29%
2013
Atrasos > 60 min
Figura 6.11: Evolução dos Percentuais de Atraso e Cancelamento – indústria, por mês, 2013
25%
19,07%
20%
15%
12,40%
11,36%
10,59%
8,86%
10%
10,89%
9,29%
7,94%
7,60%
6,92%
8,05%
10,14%
5,12%
5%
5,35%
0%
2,80%
3,99%
2,80%
4,59%
4,25%
Jan
Fev
Mar
5,16%
3,37%
4,27%
3,14%
Abr
Mai
Cancelamentos
133
5,44%
5,01%
Jun
4,77%
3,70%
Jul
Atrasos > 30 min
6,66%
5,77%
3,12%
2,74%
3,59%
Ago
Set
5,29%
2,73%
2,21%
Out
Atrasos > 60 min
3,65%
Nov
Dez
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 6.12: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior, – indústria,
2013
200%
152%
150%
100%
50%
43%
50%
65%68%
45%
10%
10%
0%
-50%
-5% 0%
-11%
-3%
-16%
-23%
-25%
-32%
-33%
-35%-36%
-38%
-41%-42%
-42%-38%-42%
-1%
-17%
-18%
-47%
-30%
-37%
-18%
-21%
-4%
-65%
-70%
-100%
Jan
Fev
Mar
Abr
Cancelamentos
134
Mai
Jun
Jul
Atrasos > 30 min
Ago
Set
Atrasos > 60 min
Out
Nov
Dez
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
Atrasos e Cancelamentos por Rota
Analisando-se as 20 principais rotas domésticas em 2013 (considerando-se o número de
passageiros transportados), os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos ficaram
entre 4,3% (Curitiba-Guarulhos) e 9,9% (Guarulhos-Porto Alegre). Os atrasos superiores
a 60 minutos, por sua vez, variaram entre 1,3% (Congonhas-Confins) e 3,7% (GuarulhosPorto Alegre). A rota Galeão-Guarulhos registrou o maior percentual de cancelamentos
em linhas domésticas, 13,2%, enquanto a rota Guarulhos-Fortaleza teve o menor índice,
com 3,0% dos voos cancelados.
Nos voos internacionais com origem ou destino no Brasil, também considerando as 20
maiores rotas em número de passageiros transportados, a maior proporção de atrasos
superiores a 30 minutos ocorreu na rota Paris-Rio de Janeiro (22,8%). Quando analisado
o percentual de atrasos superiores a 60 minutos, o maior valor foi registrado na rota Nova
York-Guarulhos, com 10,6%. O menor valor para ambos os indicadores foi registrado na
rota Buenos Aires (Ezeiza)-Rio de Janeiro (com 5,1% e 1,9%, respectivamente).
O maior percentual de cancelamentos em voos internacionais foi registrado na rota
Buenos Aires (Aeroparque)-São Paulo (9,4%), enquanto Frankfurt-Guarulhos foi a mais
regular, com apenas 0,6% de voos cancelados.
135
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 6.13: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas domésticas, 2013
0%
2%
4%
8,8%
2,7%
8,7%
Brasília - São Paulo (Congonhas)
2,4%
São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre
2,3%
7,8%
7,3%
São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza
1,9%
7,2%
Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Congonhas)
1,6%
São Paulo (Congonhas) - Brasília
1,6%
6,9%
6,9%
Salvador - São Paulo (Guarulhos)
2,2%
6,6%
São Paulo (Guarulhos) - Recife
2,1%
6,5%
Rio de Janeiro (Santos Dumont) - São Paulo (Congonhas)
1,9%
6,4%
São Paulo (Guarulhos) - Salvador
2,1%
6,3%
Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)
3,2%
6,1%
Porto Alegre - São Paulo (Congonhas)
2,4%
5,5%
Recife - São Paulo (Guarulhos)
1,9%
5,2%
1,6%
5,2%
São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Santos Dumont)
1,8%
5,2%
Curitiba - São Paulo (Congonhas)
2,0%
4,9%
Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)
Curitiba - São Paulo (Guarulhos)
1,7%
4,4%
1,3%
4,3%
1,6%
Percentuais de Atrasos > 30 min
136
10%
3,7%
Rio de Janeiro (Galeão) - São Paulo (Guarulhos)
São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)
8%
9,9%
São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegre
São Paulo (Congonhas) - Curitiba
6%
Percentuais de Atrasos > 60 min
12%
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
Figura 6.14: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas domésticas, 2013
0%
2%
4%
6%
8%
10%
Rio de Janeiro (Galeão) - São Paulo (Guarulhos)
12,7%
Rio de Janeiro (Santos Dumont) - São Paulo (Congonhas)
12,6%
Curitiba - São Paulo (Congonhas)
8,6%
São Paulo (Congonhas) - Curitiba
8,4%
Brasília - São Paulo (Congonhas)
8,1%
Recife - São Paulo (Guarulhos)
7,6%
Belo Horizonte (Confins) - São Paulo (Congonhas)
7,2%
Salvador - São Paulo (Guarulhos)
6,9%
São Paulo (Congonhas) - Brasília
6,8%
São Paulo (Congonhas) - Belo Horizonte (Confins)
6,5%
São Paulo (Guarulhos) - Salvador
6,2%
São Paulo (Guarulhos) - Recife
5,9%
Porto Alegre - São Paulo (Guarulhos)
5,3%
Curitiba - São Paulo (Guarulhos)
5,1%
São Paulo (Guarulhos) - Porto Alegre
4,9%
Porto Alegre - São Paulo (Congonhas)
4,5%
Fortaleza - São Paulo (Guarulhos)
4,5%
São Paulo (Guarulhos) - Fortaleza
3,9%
3,0%
Percentuais de Cancelamentos
137
14%
13,2%
São Paulo (Congonhas) - Rio de Janeiro (Santos Dumont)
São Paulo (Congonhas) - Porto Alegre
12%
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Figura 6.15: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas internacionais, 2013
0%
5%
10%
15%
10,4%
Nova York (JFK) - São Paulo (Guarulhos)
10,6%
22,7%
22,1%
Miami - São Paulo (Guarulhos)
8,8%
18,4%
São Paulo (Guarulhos) - Frankfurt
4,7%
17,6%
Paris (Charles De Gaulle) - São Paulo (Guarulhos)
6,2%
15,0%
Rio de Janeiro (Galeão) - Paris (Charles De Gaulle)
6,8%
13,3%
São Paulo (Guarulhos) - Paris (Charles De Gaulle)
5,1%
São Paulo (Guarulhos) - Nova York (JFK)
5,0%
12,9%
12,9%
3,3%
12,0%
São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Aeroparque)
4,2%
Rio de Janeiro (Galeão) - Buenos Aires (Ezeiza)
4,0%
11,9%
10,8%
São Paulo (Guarulhos) - Miami
São Paulo (Guarulhos) - Santiago
5,5%
8,8%
2,9%
8,8%
São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Ezeiza)
3,5%
8,6%
São Paulo (Guarulhos) - Madri (Bajaras)
4,3%
7,8%
Buenos Aires (Aeroparque) - São Paulo (Guarulhos)
3,2%
Buenos Aires (Ezeiza) - São Paulo (Guarulhos)
3,4%
Santiago - São Paulo (Guarulhos)
Madri (Bajaras) - São Paulo (Guarulhos)
Buenos Aires (Ezeiza) - Rio de Janeiro (Galeão)
7,5%
7,2%
2,0%
6,9%
3,0%
5,1%
1,9%
Percentuais de Atrasos > 30 min
138
25%
22,7%
Paris (Charles De Gaulle) - Rio de Janeiro (Galeão)
Frankfurt - São Paulo (Guarulhos)
20%
Percentuais de Atrasos > 60 min
Seção 6 – Percentuais de Atrasos e Cancelamentos
Figura 6.16: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas internacionais, 2013
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
Buenos Aires (Aeroparque) - São Paulo (Guarulhos)
9,0%
Rio de Janeiro (Galeão) - Paris (Charles De Gaulle)
7,4%
Rio de Janeiro (Galeão) - Buenos Aires (Ezeiza)
6,9%
Buenos Aires (Ezeiza) - Rio de Janeiro (Galeão)
6,7%
Paris (Charles De Gaulle) - Rio de Janeiro (Galeão)
5,6%
São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Ezeiza)
3,7%
Buenos Aires (Ezeiza) - São Paulo (Guarulhos)
3,5%
Santiago - São Paulo (Guarulhos)
3,3%
São Paulo (Guarulhos) - Santiago
2,9%
São Paulo (Guarulhos) - Paris (Charles De Gaulle)
2,9%
Paris (Charles De Gaulle) - São Paulo (Guarulhos)
2,7%
Miami - São Paulo (Guarulhos)
2,5%
Madri (Bajaras) - São Paulo (Guarulhos)
2,4%
Nova York (JFK) - São Paulo (Guarulhos)
1,3%
São Paulo (Guarulhos) - Madri (Bajaras)
São Paulo (Guarulhos) - Miami
1,2%
1,1%
1,0%
São Paulo (Guarulhos) - Frankfurt
0,6%
Frankfurt - São Paulo (Guarulhos)
0,5%
Percentuais de Cancelamentos
139
10%
9,4%
São Paulo (Guarulhos) - Buenos Aires (Aeroparque)
São Paulo (Guarulhos) - Nova York (JFK)
9%
Seção 7.
TARIFAS AÉREAS DOMÉSTICAS
Esta seção apresenta dados referentes à
evolução do Yield Tarifa Aérea Médio e
da Tarifa Aérea Média do transporte
aéreo doméstico regular de passageiros,
assim como da distribuição dos assentos
comercializados conforme os intervalos
de tarifas.
140
Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas
Introdução
O registro, a fiscalização e a publicidade das tarifas aéreas domésticas no Brasil se
encontram regulamentados pela Resolução nº 140/2010 e pela Portaria ANAC nº
804/SRE/2010, que substituíram a Portaria DAC nº 447/DGAC, de 13/5/2004, e a
Portaria DAC nº 1.282/DGAC, de 21/12/2004 (vigentes até 30/6/2010). Conforme a
regulamentação em vigor, os dados são mensalmente registrados na Agência pelas
empresas brasileiras regulares de transporte de passageiros.
No início do regime de liberdade tarifária, em agosto de 2001, as empresas ficaram
obrigadas a registrar junto à autoridade aeronáutica, à época o DAC, todas as bases
tarifárias ofertadas e, ainda, as tarifas aéreas praticadas (efetivamente vendidas) em 63
linhas aéreas domésticas monitoradas.
Posteriormente, em 2004, o monitoramento das tarifas aéreas domésticas comercializadas
foi ampliado pela Portaria DAC nº 447/DGAC/2004, passando a abranger 67 linhas
aéreas domésticas.
Em julho de 2010, a regulamentação do registro de tarifas aéreas domésticas foi
novamente revisada, observando-se as competências da ANAC e os princípios instituídos
pela Lei n° 11.182/2005.
O registro das tarifas aéreas domésticas de passageiros foi mais uma vez ampliado pela
Resolução ANAC nº 140/2010, passando a contemplar os dados das tarifas aéreas
comercializadas de todas as linhas aéreas domésticas regulares de passageiros,
propiciando o completo acompanhamento dos preços praticados no mercado nacional.
O objetivo do registro das tarifas aéreas domésticas comercializadas passou a ser o
acompanhamento da variação dos preços comercializados junto ao público adulto em
geral.
Assim, os dados de bilhetes de passagem aérea comercializados nas seguintes condições
não são considerados:
i.
transporte aéreo não regular;
ii. tarifa cujo contrato de transporte aéreo esteja vinculado a um pacote
terrestre, turístico ou outros serviços similares;
iii. tarifas decorrentes de acordos corporativos firmados entre a empresa
aérea e outras organizações para a prestação do serviço de transporte
aéreo com condições diferenciadas ou exclusivas;
iv. assentos oferecidos a tripulantes ou a outros empregados da empresa
aérea de forma gratuita ou mediante tarifa com desconto individual,
exclusivo ou diferenciado;
v.
141
assentos oferecidos gratuitamente ou mediante tarifa com desconto
individual, exclusivo ou diferenciado ou decorrente de programas de
milhagem, pontuação, fidelização ou similares;
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
vi. assentos oferecidos gratuitamente ou mediante tarifa diferenciada a
crianças;
vii. tarifas diferenciadas para criança que não ocupe assento; e
viii. bilhetes de passagem emitidos por outra empresa aérea.
O acompanhamento das tarifas aéreas domésticas comercializadas de passageiros é
realizado por meio de dois indicadores: a Tarifa Aérea Média Doméstica e o Yield Tarifa
Aérea Médio Doméstico.
A Tarifa Aérea Média Doméstica é um indicador que representa o valor médio pago pelo
passageiro em uma viagem em razão da prestação dos serviços de transporte aéreo.
Este indicador é calculado por meio da média ponderada das tarifas aéreas domésticas
comercializadas e as correspondentes quantidades de assentos comercializados.
O valor da tarifa aérea corresponde ao valor cobrado do passageiro no bilhete de
passagem em razão dos serviços de transporte aéreo. Não inclui a tarifa de embarque,
taxas ou valores de outros serviços.
O Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico é um indicador que representa o valor médio
pago pelo passageiro por quilômetro voado.
Tal indicador é o resultado da divisão da Tarifa Aérea Media Doméstica pela distância
média direta entre a origem e o destino do passageiro.
Estes indicadores representam os preços médios efetivamente comercializados (vendidos)
ao público em geral em todas as linhas aéreas domésticas de passageiros.
Os valores reais foram deflacionados (atualizados) pelo Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) até dezembro/2013, de maneira a possibilitar a comparação dos preços ao
longo do tempo.
Os indicadores adotados pela ANAC não devem ser confundidos com outros divulgados
no mercado, em razão de possíveis diferenças no foco da informação e na metodologia
de apuração.
Mais informações sobre as tarifas aéreas domésticas e o regime de liberdade tarifária estão
disponíveis na opção Tarifas Aéreas da seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na
internet.
142
Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas
Tarifa Aérea Doméstica Real
A Tarifa Aérea Média Doméstica comercializada em 2013 no transporte regular de
passageiros foi apurada no valor de R$ 326,72, expresso em termos reais. Esse valor
representou alta de 4,6% em relação a 2012 e foi 48,44% inferior ao apurado para o ano
de 2004. A maioria dos assentos comercializados em 2013 (58,89%) correspondeu a
tarifas aéreas domésticas inferiores a R$ 300,00. Em 2004, o percentual de tarifas
comercializadas abaixo desse valor foi de apenas 14,36%. Verifica-se, ainda, que assentos
comercializados com tarifas inferiores a R$ 100,00 representaram 9,81% do total em
2013, enquanto que em 2004 tais tarifas representaram apenas 1,09% das vendas. Tarifas
superiores a R$ 1.500,00 representaram 0,50% do total em 2013, contra 3,34% em 2004.
O comportamento das tarifas aéreas vendidas em 2013 foi muito similar ao de 2012.
Em 2013, os meses de fevereiro, abril, novembro e dezembro registraram queda no valor
das tarifas em relação aos respectivos meses de 2012, enquanto que os demais meses,
registraram alta. Os meses de julho de agosto apresentaram as maiores altas (+21,8% e
+22,6%, respectivamente) enquanto que em novembro e dezembro foram observadas as
maiores reduções (-18,1% e -14,0%, respectivamente).
Figura 7.1: Evolução da tarifa aérea média doméstica real, 2004 a 2013
R$ 700,00
R$ 600,00
R$ 633,67
R$ 500,00
R$
R$ 400,00
R$ 300,00
R$ 326,72
R$ 200,00
R$ 100,00
R$ -
2004
143
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 7.2: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao ano anterior, 2004 a 2013
50%
37,8%
40%
30%
20%
5,0%
10%
4,6%
0,8%
0%
-3,8%
-10%
-6,8%
-8,5%
-20%
-18,2%
-30%
-26,8%
-27,8%
-40%
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Figura 7.3: Variação da tarifa aérea média doméstica real com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2011 a 2013
25%
21,8%22,6%
20%
15,2%
13,9%
15%
13,1%
12,9%
11,0%
8,0%
10%
4,5%
3,1%
5%
7,8%
2,8%
2,0%
7,3%
6,7%
4,4%
2,9%
2,4%
0%
-0,2%
-1,0%
-5%
-0,5%
-1,4%
-2,0%
-2,9%
-5,4%
-10%
-7,7%
-8,7%
-7,7%
-8,4%-8,4%
-8,9%
-15%
-19,0%
-18,1%
-19,0%
144
2013
Dez
Nov
Set
Out
Ago
Jul
Jun
Abr
Mai
Fev
Mar
Jan
Dez
Nov
Set
Out
Jul
2012
Ago
Jun
Abr
Mai
Mar
Jan
Fev
Dez
Out
Nov
Set
Jul
2011
Ago
Jun
Abr
Mai
Mar
-22,4%
Jan
-25%
-14,0%
Fev
-20%
Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas
Figura 7.4: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de tarifa doméstica real
35,0%
29,58%
30,0%
25,0%
19,50%
20,0%
18,98%
15,0%
11,87%12,00%
10,0%
13,77%
8,97%
9,78%
5,0%
9,81%
1,09%
3,49%
0,0%
9,27% 9,50% 8,26%
5,95%
3,82% 2,74%
3,93% 2,66%
3,34%
1,58% 1,72%
1,58% 0,98%
1,82% 1,23% 0,77% 0,53% 0,39% 0,40% 0,18%0,50%
2013
145
2012
2004
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Yield Tarifa Aérea Doméstico Real
Em 2013, o Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real comercializado foi apurado no
valor de R$ 0,39715. O valor representou alta de 1,1% em relação a 2012 e menos da
metade do valor apurado para o ano de 2004. A maioria dos assentos comercializados em
2013 (53,61%) correspondeu a valores de Yield Tarifa Aérea Doméstico inferiores a R$
0,30 por quilômetro voado em 2013. Em 2004, apenas 4,74% dos assentos foram
comercializados com yields abaixo desse valor. Assentos comercializados com yields
inferiores a R$ 0,10 por quilômetro voado representaram 6,43% do total em 2013,
enquanto que em 2004 assentos comercializados com yield abaixo de R$ 0,20/km
representaram 0,83%. Yields superiores a R$ 1,50/km representaram 2,32% do total de
assentos comercializados em 2013, ao passo que em 2004 essa proporção era de 9,75%.
O comportamento do valor do quilômetro voado em 2013 foi muito similar ao de 2012.
A oscilação do Yield Tarifa Aérea Médio do transporte regular de passageiros nos meses
de 2013 foi semelhante à que ocorreu com a Tarifa Aérea Média.
Figura 7.5: Evolução do yield tarifa aérea médio doméstico real, 2004 a 2013
1,00
0,90
R$ 0,93332
0,80
0,70
R$
0,60
0,50
0,40
R$ 0,39715
0,30
0,20
0,10
0,00
2004
146
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Seção 7 – Tarifas Aéreas Domésticas
Figura 7.6: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao ano anterior, 2004 a 2013
36,4%
40%
30%
20%
10%
0,4%
1,1%
2012
2013
0%
-1,1%
-10%
-5,8%
-8,7%
-10,3%
-20%
-30%
-27,7%
-27,6%
-27,5%
2009
2010
-40%
2004
2005
2006
2007
2008
2011
Figura 7.7: Variação do yield tarifa aérea médio doméstico real com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2011 a 2013
30%
19,5%19,1%
20%
15,7%
14,1%
5,6%4,3%
12,5%
11,4%
9,8%
10%
6,4%
3,2% 4,1%
4,9%
3,2%
1,4%
0,5%
2,3%
0%
-0,3%
-10%
-8,4%
-2,6%
-6,9%
-8,5%
- 10,3%
-10,9%
-8,4%
-14,6%
-20%
-18,2%
- 22,0%
-22,4%
-30%
-1,0%
-3,5%
-7,9%
-22,7%
-23,6%
-27,7%
147
Dez
Nov
Set
Out
Jul
2013
Ago
Jun
Mai
Abr
Mar
Jan
Fev
Dez
Nov
Set
Out
Jul
2012
Ago
Jun
Mai
Abr
Mar
Jan
Fev
Dez
Nov
Set
Out
Jul
2011
Ago
Jun
Mai
Abr
Mar
Jan
Fev
-32,0%
-40%
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 7.8: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de yield tarifa doméstica real
30%
25,73%
25%
21,45%
20%
15%
10,70% 10,64%
10%
5%
9,25%
13,25%
8,41%
7,14%
9,39%
6,43%
3,52%
6,37%
3,14%
0%
6,39%
6,46%
3,16%
2,24% 1,60% 1,13% 0,91% 0,68% 0,54% 0,42% 2,32%
2013
148
7,27%
3,64% 3,70%
4,39%
0,83% 0,77%
9,75%
8,38%
2012
2004
Seção 8.
ASPECTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS
Nesta seção, serão apresentados dados
das demonstrações contábeis e dos
relatórios
econômico-financeiros
principais
concessionárias
empresas
dos
das
brasileiras
serviços
de
transporte aéreo público, a fim de
propiciar ao leitor uma breve visão da
evolução dos seus principais aspectos.
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Introdução
As demonstrações contábeis e os relatórios econômico-financeiros são amplamente
utilizados para o acompanhamento do desempenho das empresas, especialmente sob os
aspectos de rentabilidade, eficiência operacional, liquidez, alavancagem, geração de
caixa, situação líquida patrimonial, entre outros.
As informações aqui apresentadas foram apuradas com base nos dados periodicamente
registrados na ANAC pelas empresas brasileiras concessionárias dos serviços de
transporte aéreo público, nos termos da Portaria nº 1.334/SSA, de 30 de dezembro de
2004.
O faturamento com receitas de voo e a evolução e a composição das receitas, dos custos
e das despesas de voo foram obtidos a partir do Demonstrativo do Relatório Operacional
que é mensalmente remetido à ANAC.
Já o resultado financeiro, o resultado líquido do exercício, a situação patrimonial e os
indicadores de avaliação econômico-financeira foram obtidos com base nos dados da
Demonstração do Resultado e do Balanço Patrimonial encerrados em 31 de dezembro de
cada ano.
Nesta seção, daremos destaque aos dados das sete maiores empresas brasileiras de
transporte aéreo de passageiros (Tam, Gol, Azul, Avianca, Trip, Passaredo e Webjet) e
das três maiores empresas aéreas brasileiras essencialmente cargueiras (Absa, Rio e
Total).
Ressalva-se que a empresa Passaredo Transportes Aéreos Ltda – que teve pedido de
recuperação judicial deferido pela 8ª Vara Civil, Foro de Riberão Preto, no mês de
outubro de 2012, sob processo número 0959104-15.2012.8.26.0506, cujo plano foi
aprovado pelos credores em maio de 2013 – apresentou à ANAC apenas parte das
demonstrações contábeis requeridas pela Portaria nº 1.334/SSA/2004, que não estão
acompanhadas do parecer dos auditores independentes.
Os dados da indústria compreendem todas as empresas brasileiras concessionárias de
transporte aéreo público e consideram tanto a operação doméstica quanto internacional.
Destaca-se que os dados das demonstrações contábeis apresentadas pelas empresas aéreas
foram ajustados e padronizados para possibilitar a sua consolidação e comparabilidade.
Os dados aqui apresentados não contemplam os valores das demonstrações contábeis
consolidadas do grupo econômico a que pertencem as empresas concessionárias de
serviços aéreos públicos.
150
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Receita de Voo
A Receita de Voo compreende as receitas obtidas pelas empresas que estão diretamente
associadas com a prestação de serviços de transporte aéreo público, como a venda de
passagens, fretamentos (voos não regulares), transporte de carga e malote postal, etc.
Em 2013, o faturamento do setor com receitas de voo cresceu 16,6% quando comparado
com o ano anterior, tendo alcançado a cifra de 31,2 bilhões de reais. No período de 2009
a 2013, o crescimento médio anual foi de 16,5%.
Entre elas, a receita com passagens representou 85,5%, seguida da receita com carga
(8,3%).
A Tam foi a empresa que auferiu o maior montante com as receitas de voo em 2013, da
ordem de 13,3 bilhões de reais, representando 9% de crescimento em relação a 2012. A
Gol foi a segunda empresa que mais faturou com este tipo de receita em 2013 (8,7 bilhões
de reais).
Entre as principais empresas de passageiros, Azul e Trip somadas registraram a maior
taxa de crescimento das receitas de voo em relação a 2012, da ordem de 42,9%. A Avianca
foi a empresa que apresentou a segunda maior taxa entre elas (36,1%).
Entre as empresas que transportam essencialmente carga, a Absa apurou o maior
faturamento com receitas de voo em 2013 (R$ 1 billhão), seguida da Rio, com 746,4
milhões.
Figura 8.1: Receita de Voo (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2013
Indústria
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
Indústria
31.246.385
26.798.525
24.888.532
21.387.048
16.959.990
2013
2012
2011
2010
2009
151
25.000.000
30.000.000
35.000.000
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.2: Variação da receita de voo com relação ao ano anterior, 2010 a 2013
30%
26,10%
25%
20%
16,60%
16,37%
15%
10%
7,67%
5%
0%
2010
2011
2012
2013
Figura 8.3: Composição das Receitas de Voo da indústria, 2013
3,64%
8,29%
1,69%
0,90%
Passagens
Fretamento
Mala Postal e Rede Postal Noturna
Carga
Outros
85,49%
Figura 8.4: Evolução da receita de voo – por tipo de receita, 2009 a 2013
100%
85,5%
90%
80%
70%
2009
60%
2010
50%
2011
40%
2012
30%
2013
20%
8,3%
10%
0,9%
3,6%
1,7%
0%
Passagens
152
Fretamento
Mala Postal e Rede Postal
Noturna
Carga
Outros
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Figura 8.5: Receita de Voo (R$ 1.000,00) – por empresa, 2010 a 2013
Total
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca Brasil
Azul
Gol
Tam
0
2013
2012
2011
2010
2.000.000
4.000.000
Tam
Gol
Azul
13.265.776
12.174.518
11.516.534
10.288.872
8.721.618
7.103.931
7.182.091
6.915.530
3.781.508
2.550.175
1.717.029
868.998
153
Avianca
Brasil
1.796.719
1.319.911
833.628
576.442
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
1.454.460
1.114.716
1.077.313
722.359
195.842
203.941
241.521
195.600
19.333
933.499
890.518
763.537
1.003.518
817.345
616.024
519.364
746.381
231.052
154.391
60.971
127.511
144.817
142.120
132.215
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.6: Variação percentual da Receita de Voo (R$ 1.000,00) – por empresa, 2010 a 2013
Total
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca Brasil
Azul
Gol
Tam
-150,0%
2013
2012
2011
2010
-100,0%
-50,0%
Tam
Gol
Azul
9,0%
5,7%
11,9%
19,6%
22,8%
-1,1%
3,9%
18,6%
48,3%
48,5%
97,6%
130,8%
154
0,0%
Avianca
Brasil
36,1%
58,3%
44,6%
37,5%
50,0%
100,0%
150,0%
200,0%
250,0%
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
30,5%
3,5%
49,1%
67,0%
-4,0%
-15,6%
23,5%
93,3%
-97,9%
4,8%
16,6%
61,5%
22,8%
32,7%
18,6%
160,2%
223,0%
49,7%
153,2%
0,0%
-12,0%
1,9%
7,5%
7,9%
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Custos e Despesas de Voo
Os custos e as despesas de voo atingiram 31,8 bilhões de reais em 2013, o que representou
alta de 6,1% em relação ao ano anterior. Apesar de haver registrado crescimento inferior,
o valor ainda foi superior ao apurado para as receitas de voo. No período de 2009 a 2013,
o crescimento médio dos custos e despesas de voo foi de 15,3% ao ano.
O principal item dos custos e despesas de voo em 2013 foi o combustível de aeronaves,
com participação de 37,3%. A representatividade deste item foi de 30,1% em 2009 e de
38,8% em 2012. Os custos com arrendamento, seguro e manutenção de aeronaves foram
o segundo principal item em 2013, com 17%, após haver registrado participação de 19,7%
em 2009 e 14,1% em 2012.
A Tam foi a empresa que registrou o maior valor de custos e despesas de voo em 2013
(14,6 bilhões de reais), com crescimento de 4,3% em relação a 2012. A Gol, com 8,7
bilhões de reais, registrou o segundo maior valor, com crescimento de 11,1% neste item
em relação ao anterior.
Avianca apresentou a maior taxa de crescimento neste item em 2013 no comparativo com
2012 (27,4%), seguida da Azul/Trip, que, somadas, apuraram crescimento de 26,5% no
período.
Entre as empresas que transportam essencialmente carga, a Absa apurou o maior valor
em 2013 com custos e despesas de voo, da ordem de 1 bilhão de reais, seguida da Rio,
com 247 milhões de reais.
Milhões
Figura 8.7: Evolução dos custos e despesas de voo da indústria, 2009 a 2013
35.000
31.802
29.985
30.000
26.125
25.000
21.368
20.000
2009
18.003
2010
2011
15.000
2012
2013
10.000
5.000
Custos e Despesas de Voo
155
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.8: Evolução dos custos e despesas de voo da indústria, 2010 a 2013
25%
22,3%
18,7%
20%
14,8%
15%
10%
6,1%
5%
0%
2010
2011
2012
2013
Figura 8.9: Composição dos custos e das despesas de voo da indústria, 2013
Custo com Tripulação
10,36%
9,64%
Custo com Combustíveis
7,28%
Custo com Depreciação de Equipamentos de
Voo
8,80%
Custo com Arrendamento, Manutenção e Seguro
das Aeronaves
3,42%
37,30%
Custo com Tarifas Aeroportuárias
Custo com Tarifas de Navegação Aérea
2,53%
Custos Indiretos
16,96%
3,70%
Despesas Administrativas Gerais
Outras Despesas Operacionais
156
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Bilhões de R$
Figura 8.10: Evolução das despesas e dos custos de voo da indústria – por tipo, 2009 a 2013
14
12
10
8
2009
2010
6
2011
2012
4
2013
2
Custo com
Tripulaç ão
Custo com
Custo com
Custo com
Custo com
Combustíveis Depreciação de Arrenda mento,
Tarifas
Equipam entos Manute nção e Aeroportuár ias
de Voo
Seguro da s
Aeronaves
Custo com
Tarifas de
Navegaç ão
Aérea
Custos
Indiretos
Despesas
Outras
Adm inistrativas
Despesas
Gerais
Ope racionais
Figura 8.11: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo, 2009 a 2013
45%
40%
35%
30%
2009
25%
2010
20%
2011
15%
2012
10%
2013
5%
0%
Custo com
Tripulaç ão
157
Custo com
Custo com
Custo com
Custo com
Combustíveis Depreciação de Arrenda mento,
Tarifas
Equipam entos Manute nção e Aeroportuár ias
de Voo
Seguro da s
Aeronaves
Custo com
Tarifas de
Navegaç ão
Aérea
Custos Indiretos
Despesas
Outras Despe sas
Adm inistrativas Ope racionais
Gerais
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.12: Evolução dos custos e despesas de voo – por empresa, 2009 a 2013
16.000
14.000
Milhões de R$
12.000
10.000
8.000
2009
2010
6.000
2011
2012
4.000
2013
2.000
2009
2010
2011
2012
2013
158
Tam
Gol
Azul
9.420
10.759
11.965
14.005
14.613
5.541
6.318
7.417
7.873
8.745
515
921
1.697
2.599
3.431
Avianca
Brasil
491
637
874
1.370
1.746
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
426
681
1.177
1.236
1.422
106
200
290
262
186
534
706
1.059
1.178
132
190
538
651
853
1.038
53
179
260
247
114
122
138
139
109
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Resultado Financeiro
O resultado financeiro compreende os ganhos e perdas com variação cambial e
instrumentos financeiros, juros de empréstimos e financiamentos entre outras operações.
Em 2013, o setor registrou o maior resultado financeiro negativo dos últimos 5 anos, da
ordem de 2,3 bilhões de reais. No ano anterior, o valor foi de 1,7 bilhões de reais
negativos.
O maior valor negativo em 2013 foi da Tam, com 1,2 bilhões de reais, seguida da Gol,
com 734,5 milhões de reais negativos.
Figura 8.13: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2013
Indústria
(3.000.000)(2.500.000)(2.000.000)(1.500.000)(1.000.000) (500.000)
-
Indústria
-2.313.394
-1.685.263
-1.840.845
-234.642
1.800.838
2013
2012
2011
2010
2009
159
500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.14: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) por empresa, 2010 a 2013
Total
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
(1.400.000)
(1.200.000)
Tam
2013 -1.191.875
2012 -867.550
2011 -1.019.716
2010 207.626
160
Gol
-734.546
-439.153
-499.940
-240.835
(1.000.000)
Azul
-143.300
-95.346
-76.847
-44.368
(800.000)
Avianca
-87.309
-59.035
-48.325
-23.724
(600.000)
Trip
-107.425
-128.196
-91.995
-48.800
(400.000)
(200.000)
Passaredo
0
-14.273
-18.569
-9.209
Webjet
-18.429
-37.738
-46.714
-35.119
Absa
-10.033
-2.383
1.270
3.425
200.000
Rio
0
-11.274
-5.232
-1.818
400.000
Total
-13.161
-14.268
-11.124
0
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Resultado Líquido
As empresas brasileiras concessionárias dos serviços de transporte aéreo público
encerraram o exercício social de 2013 com um prejuízo da ordem de 2,4 bilhões de reais.
No ano anterior, 2012, o setor registrou um prejuízo superior a 3,5 bilhões de reais. O
setor vem apurando resultado negativo desde 2011, quando o prejuízo foi de quase 1,6
bilhões de reais.
O maior prejuízo em 2013 foi apurado pela líder Tam, com 1,653 bilhões de reais. A
empresa havia registrado prejuízo de 1,315 bilhões de reais em 2012. Entre as cargueiras,
a Absa teve resultado negativo de 51,8 milhões de reais em 2013, após haver registrado
lucro no ano anterior. Gol, Avianca, Trip e Webjet reduziram o prejuízo em relação ao
resultado negativo apurado em 2012. A exemplo da Tam, a Rio teve prejuízo maior que
o apurado no ano anterior. A Azul e a Total foram as únicas que auferiram lucro em 2013.
Figura 8.15: Resultado Líquido da indústria, 2009 a 2013
Indústria
(4.000.000)
2013
2012
2011
2010
2009
161
(3.000.000)
(2.000.000)
(1.000.000)
Indústria
-2.400.622
-3.463.831
-1.592.911
718.031
1.542.917
-
1.000.000
2.000.000
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.16: Resultado Líquido (maiores empresas3), 2010 a 2013
Total
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
(2.000.000)
Tam
2013 -1.653.286
2012 -1.315.496
2011 -422.537
2010 590.001
3
(1.500.000)
Gol
-709.774
-1.333.033
-518.274
292.463
(1.000.000)
Azul
136.462
-143.733
-56.665
-96.256
Avianca
-36.511
-109.589
-88.757
15.117
(500.000)
Trip
-73.359
-237.020
-89.358
19.948
Passaredo
0
-10.652
-47.560
-10.309
Webjet
-93.163
-285.911
-241.984
7.988
500.000
Absa
-51.840
635
2.092
1.896
Rio
-22.678
-13.338
-20.429
5.587
Até a data da confecção deste relatório a empresa Passaredo Linhas Aéreas não havia enviado todas as
informações obrigatórias
162
1.000.000
Total
4.052
-4.546
-4.635
1.286
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Situação Líquida Patrimonial
A Situação Líquida Patrimonial representa a diferença entre os ativos da empresa e as
suas obrigações com terceiros. Em outras palavras, trata-se do resultado entre os bens +
recebíveis e as dívidas, de curto e longo prazo. Caso os ativos superem os passivos, a
Situação Líquida Patrimonial é positiva, do contrário, é negativa (também denominada
de Passivo a Descoberto).
Apesar de haver apurado prejuízo nos últimos 3 exercícios sociais, a situação líquida
patrimonial da indústria permaneceu positiva, tendo passado passou de 3,9 bilhões de
reais positivos em 2009 para 1,1 bilhões em 2013. Cabe observar que houve aporte de
recursos de sócios no período.
A empresa que apresentou a melhor situação líquida patrimonial em 2013 foi a Tam, com
796 milhões de reais positivos, seguida da Gol, com 313 milhões de reais. Trip, Webjet e
Azul encerraram o ano de 2013 com situação líquida patrimonial negativa, da ordem de
R$ 378,8 milhões, R$ 113,9 milhões e R$ 85,8 milhões, respectivamente.
Todas as empresas cargueiras apresentaram situação líquida patrimonial positiva em
2013.
Figura 8.17: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2013
Indústria
2013
2012
2011
2010
2009
163
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
Indústria
1.089.797
65.091
3.335.334
4.706.440
3.863.066
3.000.000
3.500.000
4.000.000
4.500.000
5.000.000
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.18: Situação Líquida Patrimonial (R$ 1.000,00) por empresa, 2010 a 2013
Total Linhas Aéreas
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
(1.000.000)
2013
2012
2011
2010
(500.000)
-
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
Tam
Gol
Azul
Avianca
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
796.333
255.162
1.465.678
1.879.110
313.912
750.293
2.072.640
2.718.229
(85.777)
(226.426)
(75.452)
(1.188)
647
14.444
29.672
94.066
(378.773)
(305.414)
73.258
149.870
9.508
61.821
134.294
11.339
(113.903)
(335.494)
(197.983)
(999)
95.203
6.917
6.214
4.036
6.728
9.346
16.488
13.752
164
3.000.000
Total Linhas
Aéreas
6.084
10.125
16.500
23.863
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Indicadores
EBIT
O Earnings Before Interest and Taxes – EBIT representa o lucro antes do resultado
financeiro e tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido).
O EBIT reflete o resultado das atividades-fim da empresa. É, portanto, a diferença entre
as receitas operacionais e os custos e as despesas operacionais, sem a inclusão de receitas
ou despesas financeiras, por exemplo.
O EBIT do setor em 2013 foi negativo da ordem de 463,8 milhões de reais, o que
significou melhoria em relação àquele apurado no ano anterior (- R$ 2,395 bilhões de
reais).
Entre as principais empresas de passageiros, apenas a Tam e a Webjet apresentaram EBIT
negativo em 2013, da ordem de R$ 894,1 milhões e 74,7 milhões de reais,
respectivamente. As demais apresentaram EBIT positivo em 2013, após haver registrado
resultado negativo em 2012.
Entre as empresas que transportam essencialmente carga, Absa e Rio apresentaram
resultado negativo neste indicador em 2013, de 41 milhões de reais e de 22,7 milhões de
reais, respectivamente.
Figura 8.19: EBIT (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2013
-463.788
-2.395.321
Indústria
-75.425
1.411.237
207.577
-3.000.000 -2.500.000 -2.000.000 -1.500.000 -1.000.000
2013
2012
2011
2010
2009
165
-500.000
Indústria
-463.788
-2.395.321
-75.425
1.411.237
207.577
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.20: EBIT (R$ 1.000,00) por empresa, 2010 a 2013
Total Linhas Aéreas
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
-1.200.000-1.000.000 -800.000 -600.000 -400.000 -200.000
2013
2012
2011
2010
0
200.000
400.000
600.000
800.000 1.000.000
Tam
Gol
Azul
Avianca
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
-894.147
-944.892
556.713
777.386
6.505
-971.543
-246.647
716.176
351.005
-48.387
20.182
-51.888
50.798
-50.554
-40.432
-60.260
34.066
-108.824
-51.699
61.690
0
-35.417
-46.720
-3.272
-74.734
-248.173
-168.268
33.011
-41.004
3.855
1.448
-301
-22.678
-2.033
-26.661
4.750
166
Total Linhas
Aéreas
18.678
5.737
6.490
2.112
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Margem Bruta
A Margem Bruta representa a proporção do resultado alcançado pela empresa em relação à sua
receita líquida, quando deduzidos os custos dos serviços prestados. Quanto mais alto este indicador,
mais favorável à empresa.
A Margem Bruta é calculada dividindo o Lucro Bruto (Receita Líquida menos o Custo dos Serviços
Prestados) pela Receita Líquida.
Margem Bruta =
Receita Líquida − Custo dos Serviços Prestados
Receita Líquida
A margem bruta do setor em 2013 melhorou em relação àquela verificada no ano anterior, tendo
alcançado o índice de 0,06.
Gol e Avianca atingiram as melhores margens brutas entre as principais empresas de passageiros
em 2013, ambas com 0,15, enquanto a Tam e Webjet registraram resultado negativo neste indicador.
Entre as empresas que transportam essencialmente carga, todas alcançaram margem bruta positiva
em 2013, sendo que a Total teve o melhor desempenho, com índice de 0,23.
Figura 8.21: Margem Bruta da indústria, 2009 a 2013
0,06
0,01
Indústria
0,18
0,23
0,21
0,00
2013
2012
2011
2010
2009
167
0,05
0,10
0,15
Indústria
0,06
0,01
0,18
0,23
0,21
0,20
0,25
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.22: Margem Bruta por empresa, 2010 a 2013
Total Linhas Aéreas
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
-2,50
2013
2012
2011
2010
-2,00
-1,50
-1,00
-0,50
0,00
Tam
Gol
Azul
Avianca
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
-0,05
-0,06
0,27
0,28
0,15
0,05
0,12
0,22
0,22
0,15
0,16
0,13
0,15
0,10
0,10
0,12
0,10
0,09
0,04
0,15
0,00
0,06
-0,02
0,16
-1,97
-0,13
-0,08
0,16
0,06
0,06
0,06
0,07
0,02
0,05
-0,06
0,23
168
0,50
Total Linhas
Aéreas
0,23
0,11
0,10
0,15
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Margem Líquida
A Margem Líquida, por sua vez, indica a proporção do resultado líquido alcançado pela
empresa em relação à sua Receita Líquida, quando deduzidos todos os Custos, Despesas,
Resultado Financeiro, Impostos e Contribuições. É calculada por meio da seguinte
fórmula:
Lucro Líquido
Margem Líquida =
Receita Líquida
Margens líquidas negativas indicam que a empresa registrou prejuízo no período.
A margem líquida do setor em 2013 foi negativa em 0,07, contra 0,12 negativos no ano
anterior.
A melhor margem líquida em 2013 entre as principais empresas de passageiros foi
alcançada pela Azul, com 0,04, enquanto Webjet e Tam registraram as piores, de -4,82 e
-0,11, respectivamente.
Entre as empresas essencialmente cargueiras, a Total apresentou o melhor desempenho
neste indicador em 2013, com margem líquida positiva de 0,03. Rio e Absa registram
margens negativas de 0,11 e 0,05, respectivamente.
Figura 8.23: Margem Líquida da indústria, 2009 a 2013
-0,07
-0,12
Indústria
-0,06
0,03
0,08
-0,15
2013
2012
2011
2010
2009
169
-0,10
-0,05
0,00
Indústria
-0,07
-0,12
-0,06
0,03
0,08
0,05
0,10
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.24: Margem Líquida por empresa, 2010 a 2013
Total Linhas Aéreas
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
-6,00
2013
2012
2011
2010
-5,00
-4,00
-3,00
-2,00
-1,00
0,00
Tam
Gol
Azul
Avianca
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
-0,11
-0,10
-0,03
0,05
-0,08
-0,19
-0,07
0,04
0,04
-0,06
-0,03
-0,11
-0,02
-0,08
-0,11
0,03
-0,05
-0,15
-0,08
0,03
0,00
-0,05
-0,20
-0,05
-4,82
-0,31
-0,27
0,01
-0,05
0,00
0,00
0,00
-0,11
-0,06
-0,13
0,06
170
1,00
Total Linhas
Aéreas
0,03
-0,03
-0,03
0,01
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Índice de Liquidez Corrente
O Índice de Liquidez Corrente – ILC refere-se à relação existente entre o Ativo Circulante
e o Passivo Circulante. Seu resultado representa quantos reais a empresa dispõe em
recursos realizáveis no curto prazo para cada R$ 1,00 de dívida com vencimento no curto
prazo.
O ILC foi calculado dividindo o Ativo Circulante pelo Passivo Circulante.
Índice de Liquidez Corrente =
Ativo Circulante
Passivo Circulante
O ILC do setor passou de 0,52 em 2012 para 0,70 em 2013.
Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Gol apresentou o ILC mais elevado
em 2013 (0,82), enquanto que a Avianca registrou o menor (0,52), tendo sido a única
delas que apurou redução do indicador em relação a 2012 (0,75).
Quando analisadas as empresas que transportam essencialmente carga, a Absa apresentou
o maior ILC em 2013 (2,30), enquanto que a Rio apresentou o menor (0,97).
Figura 8.25: Índice Liquidez Corrente da indústria, 2009 a 2013
Indústria
2013
2012
2011
2010
2009
171
0
0
0
0
1
Indústria
0,70
0,52
0,83
0,79
0,73
1
1
1
1
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.26: Índice Liquidez Corrente por empresa, 2010 a 2013
Total Linhas Aéreas
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
0,00
2013
2012
2011
2010
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Tam
Gol
Azul
Avianca
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
0,63
0,58
0,84
0,59
0,82
0,42
0,84
1,51
0,57
0,65
0,89
0,50
0,52
0,75
0,73
0,77
0,22
0,36
0,89
0,97
0,36
0,34
0,55
0,69
0,40
0,34
0,83
0,89
2,30
1,01
1,02
0,88
0,97
1,14
0,61
0,89
172
Total Linhas
Aéreas
1,04
1,11
1,04
0,82
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Índice de Liquidez Geral
O Índice de Liquidez Geral – ILG, por sua vez, indica a proporção entre as dívidas com
terceiros e os recursos e os créditos disponíveis ou realizáveis, considerando-se o
horizonte de curto e longo prazo.
Foi utilizada a seguinte fórmula para o cálculo do ILG:
Índice de Liquidez Geral =
(Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo)
(Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
O ILG do setor em 2013 foi apurado em 0,50, o maior dos últimos cinco anos.
Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Azul registrou o ILG mais elevado
em 2013 (0,63) e a Tam o menor (0,44). Todas apresentaram elevação em relação ao
índice apurado em 2012.
A Absa foi a empresa com mais alto ILG em 2013 entre as empresas que transportam
essencialmente carga (1,56) e a Total registrou o menor (0,64). A Rio foi a única delas
que registrou redução do índice de 2013 em relação ao índice do ano anterior.
Figura 8.27: Índice Liquidez Geral da indústria, 2009 a 2013
Indústria
-
0
0
0
Indústria
0,50
0,36
0,46
0,47
0,48
2013
2012
2011
2010
2009
173
0
1
1
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.28: Índice Liquidez Geral por empresa, 2010 a 2013
Total Linhas Aéreas
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
0,00
2013
2012
2011
2010
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
Tam
Gol
Azul
Avianca
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
0,44
0,30
0,34
0,29
0,53
0,42
0,66
0,75
0,63
0,51
0,41
0,30
0,62
0,52
0,78
0,93
0,21
0,25
0,41
0,38
0,32
0,46
0,65
0,67
0,22
0,21
0,55
0,74
1,56
1,01
1,01
0,98
0,79
0,84
0,90
0,94
174
1,80
Total Linhas
Aéreas
0,64
0,57
0,56
0,58
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Participação de Capital de Terceiros sobre Recursos Totais
A alavancagem financeira está associada à intensidade com a qual a empresa utiliza
recursos de terceiros para financiar as suas operações ao invés de recursos dos sócios.
A seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo da Participação de Capitais de Terceiros
sobre os Recursos Totais:
Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais =
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Ativo Total
O índice do setor passou de 1,00 em 2012 para 0,96 em 2013.
Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Azul apresentou o maior índice em
2013 (1,03), enquanto a Tam registrou o menor (0,94).
Entre as empresas que transportam essencialmente carga, a Rio foi a que apresentou o maior índice
em 2013 (0,95), enquanto a Absa registrou o menor (0,63).
Figura 8.29: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais da indústria, 2009 a 2013
Indústria
-
0
0
1
Indústria
0,96
1,00
0,88
0,80
0,82
2013
2012
2011
2010
2009
175
1
1
1
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.30: Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais por empresa, 2010 a 2013
Total Linhas Aéreas
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
0,00
2013
2012
2011
2010
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50
Tam
Gol
Azul
Avianca
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
0,94
0,98
0,89
0,85
0,96
0,90
0,77
0,67
1,03
1,12
1,05
1,00
1,00
0,98
0,94
0,71
1,38
1,27
0,94
0,83
0,97
0,80
0,55
0,89
3,94
4,29
1,46
1,00
0,63
0,95
0,95
0,95
0,95
0,91
0,82
0,74
176
5,00
Total Linhas
Aéreas
0,94
0,93
0,84
0,79
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Grau de Endividamento
O Grau de Endividamento representa o quanto uma empresa utilizou de capital de
terceiros para cada real de capital próprio e demonstra a estrutura de capital de uma
empresa do ponto de vista do nível de endividamento.
Quanto menor a dependência de capital de terceiros, mais solvente se encontra a empresa.
No entanto, o endividamento é uma importante fonte de recursos e na maioria das vezes
possui custo de captação inferior ao capital próprio.
A seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo do Grau de Endividamento:
Grau de Endividamento =
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Patrimônio Líquido
O grau de endividamento da indústria no ano de 2013 foi apurado em 24,29, após pico de
393,50 em 2012.
A empresa que apresentou maior grau de endividamento em 2013 foi a Avianca, com
1.270,96, após haver registrado índice de 43,05 no ano anterior. As empresas que
apresentaram grau de endividamento com sinal negativo são aquelas que estão em
situação de Passivo a Descoberto.
Entre as empresas que transportam essencialmente carga, a Rio foi a que apresentou o
maior valor para esse índice em 2013, de 18,98.
Figura 8.31: Grau de endividamento da indústria, 2009 a 2013
Indústria
-
50
100
150
200
250
Indústria
24,29
393,50
7,18
4,10
4,63
2013
2012
2011
2010
2009
177
300
350
400
450
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.32: Grau de endividamento por empresa, 2010 a 2013
Total Linhas Aéreas
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
-1000,00
2013
2012
2011
2010
-500,00
0,00
500,00
1000,00
1500,00
Tam
Gol
Azul
Avianca
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
15,63
51,71
8,52
5,57
26,93
9,31
3,40
2,02
(33,89)
(9,24)
(19,37)
(710,38)
1.270,96
43,05
15,73
2,51
(3,66)
(4,70)
15,15
4,73
29,04
4,09
1,23
8,36
(1,34)
(1,30)
(3,17)
(421,07)
1,68
18,50
19,15
20,17
18,98
10,03
4,54
2,86
178
Total Linhas
Aéreas
16,57
12,35
5,33
3,72
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Multiplicador de Capital Próprio
O Multiplicador de Capital Próprio sugere quanto uma empresa se alavancou em
determinado período, em outras palavras, significa a proporção existente entre os ativos
totais e o patrimônio próprio de determinada empresa.
A seguinte fórmula foi utilizada para o cálculo do Multiplicador de Capital Próprio:
Multiplicador de Capital Próprio =
Ativo Total
Patrimônio Líquido
O indicador da indústria foi apurado em 25,29 no ano de 2013, após pico de 394,50 no
ano anterior.
A empresa que apresentou o multiplicador de capital próprio com maior valor em 2013
foi a Avianca, com 1.271,96. No ano anterior, o indicador da empresa foi de 44,05. As
empresas que apresentaram o indicador com sinal negativo foram aquelas que se
encontram em situação de Passivo a Descoberto.
Entre as empresas que transportam essencialmente carga, a Rio foi a que apresentou o
maior valor de multiplicador de capital próprio em 2013, com 19,98.
Figura 8.33: Multiplicador de capital próprio da indústria, 2009 a 2013
Indústria
-
50
100
150
200
250
Indústria
25,29
394,50
8,18
5,10
5,63
2013
2012
2011
2010
2009
179
300
350
400
450
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.34: Multiplicador de capital próprio por empresa, 2010 a 2013
Total Linhas Aéreas
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca
Azul
Gol
Tam
(1.000)
2013
2012
2011
2010
(500)
-
500
1.000
1.500
Tam
Gol
Azul
Avianca
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
16,63
52,71
9,52
6,57
27,93
10,31
4,40
3,02
(32,89)
(8,24)
(18,37)
(709,38)
1.271,96
44,05
16,73
3,51
(2,66)
(3,70)
16,15
5,73
30,04
5,09
2,23
9,36
(0,34)
(0,30)
(2,17)
(420,07)
2,68
19,50
20,15
21,17
19,98
11,03
5,54
3,86
180
Total Linhas
Aéreas
17,57
13,35
6,33
4,72
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
RASK e CASK
Os indicadores Revenue per Available Seat Kilometer – RASK e Cost per Available Seat
Kilometer – CASK (Receita por Assento Quilômetro Ofertado e Custo por Assento
Quilômetro Ofertado, respectivamente) devem ser analisados em conjunto, pois
representam o resultado das operações por unidade de oferta de serviço de transporte
aéreo de passageiros (ASK). A seguir, também é apresentado o RASK Passagem Aérea,
no qual se consideram apenas as receitas obtidas com a venda de bilhetes aéreos.
Empresas que transportam essencialmente carga, não apresentam estes indicadores.
Para o cálculo do RASK, do CASK e do RASK Passagem Aérea, foram utilizadas as
seguintes fórmulas:
RASK =
CASK =
Receitas de Voo
ASK
Custos e Despesas Operacionais
ASK
RASK Passagem =
Receitas de Passagens Aéreas
ASK
O RASK da indústria registrou alta de 17,3% em 2013 quando comparado com o ano
anterior, tendo alcançado o patamar de R$ 0,206. O CASK, por sua vez, cresceu menos
no mesmo período (6,7%), mas ainda foi superior ao RASK em 2013, tendo sido apurado
em R$ 0,210.
Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Azul registrou o maior RASK em
2013, de R$ 0,261, valor que foi superior ao CASK de R$ 0,237. O menor RASK foi
registrado pela Gol, de R$ 0,176, valor 0,3% inferior ao CASK.
Entre essas empresas, a Tam foi a empresa que apurou o pior resultado na relação
RASK/CASK em 2013, da ordem de 9,2% negativo e a Azul teve o melhor desempenho
com 10,2% positivo.
181
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.35: RASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2013
Indústria
-
0,050
0,100
0,150
0,200
0,250
Indústria
0,206
0,176
0,167
0,160
0,148
2013
2012
2011
2010
2009
Figura 8.36: RASK (R$/ASK) por empresa, 2010 a 2013
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca Brasil
Azul
Gol
Tam
-
2013
2012
2011
2010
0,050
Tam
0,178
0,159
0,152
0,147
182
Gol
0,176
0,154
0,147
0,148
0,100
0,150
Azul
0,261
0,232
0,200
0,171
Avianca Brasil
0,234
0,222
0,225
0,232
0,200
0,250
Trip
0,329
0,195
0,266
0,291
0,300
Passaredo
0,303
0,296
0,276
0,303
0,350
Webjet
0,164
0,148
0,139
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Figura 8.37: CASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2013
Indústria
-
0,050
0,100
0,150
0,200
0,250
Indústria
0,210
0,196
0,175
0,160
0,157
2013
2012
2011
2010
2009
Figura 8.38: CASK (R$/ASK) por empresa, 2010 a 2013
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca Brasil
Azul
Gol
Tam
-
2013
2012
2011
2010
0,050
Tam
0,197
0,183
0,158
0,154
183
0,100
Gol
0,176
0,170
0,152
0,135
0,150
Azul
0,237
0,236
0,197
0,181
0,200
Avianca Brasil
0,227
0,230
0,236
0,256
0,250
Trip
0,321
0,216
0,290
0,274
0,300
Passaredo
0,288
0,380
0,332
0,310
0,350
0,400
Webjet
0,207
0,176
0,129
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.39: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2013
Indústria
-
0,020
0,040
0,060
0,080
0,100
0,120
0,140
0,160
0,180
0,200
Indústria
0,176
0,152
0,142
0,136
0,127
2013
2012
2011
2010
2009
Figura 8.40: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) por empresa, 2010 a 2013
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca Brasil
Azul
Gol
Tam
-
2013
2012
2011
2010
0,050
Tam
0,164
0,146
0,135
0,129
184
Gol
0,158
0,134
0,130
0,130
0,100
0,150
Azul
0,233
0,209
0,181
0,155
Avianca Brasil
0,221
0,208
0,208
0,206
0,200
0,250
Trip
0,304
0,171
0,235
0,266
0,300
Passaredo
0,274
0,287
0,260
0,294
0,350
Webjet
0,144
0,130
0,126
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Figura 8.41: RASK/CASK da indústria, 2009 a 2013
Indústria
0,840
0,860
0,880
0,900
0,920
0,940
0,960
0,980
1,000
1,020
Indústria
0,983
0,894
0,953
1,001
0,942
2013
2012
2011
2010
2009
Figura 8.42: RASK/CASK por empresa, 2010 a 2013
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca Brasil
Azul
Gol
Tam
-
2013
2012
2011
2010
0,200
Tam
0,908
0,869
0,963
0,956
185
Gol
0,997
0,902
0,968
1,095
0,400
Azul
1,102
0,981
1,012
0,944
0,600
Avianca Brasil
1,029
0,963
0,954
0,905
0,800
Trip
1,023
0,902
0,916
1,060
1,000
Passaredo
1,054
0,779
0,833
0,977
1,200
Webjet
0,792
0,841
1,082
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
RATK e CATK
Os indicadores Revenue per Available Ton Kilometer – RATK e Cost per Available Ton
Kilometer – CATK (Receita por Tonelada Quilômetro Ofertada e Custo por Tonelada
Quilômetro Ofertada, respectivamente) consideram a oferta geral de serviços
(passageiros, carga, serviço postal, etc.).
Ressalta-se que os indicadores apresentados nesta seção não devem ser confundidos com
outros divulgados pelo mercado, em razão de possíveis diferenças na metodologia de
cálculo.
Para o cálculo do RATK e do CATK foram utilizadas as seguintes fórmulas:
RATK =
CATK =
Receitas de Voo
ATK
Custos e Despesas Operacionais
ATK
O RATK da indústria em 2013 foi de R$ 1,698, com crescimento de 13% em relação ao
ano anterior. No entanto, o valor ainda foi 1,7% inferior ao CATK, de 1,729, que cresceu
apenas 2,8% no mesmo período.
Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Azul alcançou o maior RATK em
2013, de R$ 2,02, valor 10,2% superior ao CATK. A empresa apresentou o melhor
resultado RATK/CATK. O menor RTAK entre essas empresas foi registrado pela Tam,
de R$ 1,31, que também registrou a pior relação desse indicador com o CATK (negativa
em 9,2%).
Quando avaliadas as empresas que transportam essencialmente carga, a Rio apurou o
maior RATK em 2013, de 4,38.
Figura 8.43: RATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2013
Indústria
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
2013
Indústria
1,70
2012
1,50
2011
1,45
2010
1,39
2009
1,33
186
1,20
1,40
1,60
1,80
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Figura 8.44: RATK (R$/ATK) por empresa, 2010 a 2013
Total
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca Brasil
Azul
Gol
Tam
-
2013
2012
2011
2010
2,00
4,00
Tam
Gol
Azul
1,31
1,21
1,20
1,17
1,85
1,64
1,60
1,60
2,02
1,81
1,46
1,31
6,00
Avianca
Brasil
1,99
1,95
2,03
2,19
8,00
10,00
12,00
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
2,09
1,78
2,43
2,26
3,04
2,79
2,55
2,57
1,57
1,44
1,29
1,63
1,12
0,88
0,99
4,38
1,26
1,01
0,91
3,24
2,35
3,78
10,56
Figura 8.45: CATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2013
Indústria
-
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
Indústria
1,73
1,68
1,52
1,39
1,41
2013
2012
2011
2010
2009
187
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO - 2013
Figura 8.46: CATK (R$/ATK) por empresa, 2010 a 2013
Total
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca Brasil
Azul
Gol
Tam
-
2013
2012
2011
2010
2,00
4,00
Tam
Gol
Azul
1,45
1,39
1,25
1,22
1,85
1,82
1,65
1,47
1,83
1,84
1,44
1,39
Avianca
Brasil
1,94
2,02
2,13
2,42
6,00
8,00
10,00
12,00
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
2,05
1,98
2,65
2,13
2,89
3,58
3,06
2,63
1,98
1,71
1,19
1,69
1,17
0,93
1,02
1,45
1,41
1,17
0,79
2,76
2,26
3,68
9,78
0,940
0,960
Figura 8.47: RATK/CATK da indústria, 2009 a 2013
Indústria
0,840
0,860
0,880
0,900
0,920
Indústria
0,983
0,894
0,953
1,001
0,942
2013
2012
2011
2010
2009
188
0,980
1,000
1,020
Seção 8 – Aspectos Econômico-Financeiros
Figura 8.48: RATK/CATK por empresa, 2010 a 2013
Total
Rio
Absa
Webjet
Passaredo
Trip
Avianca Brasil
Azul
Gol
Tam
-
2013
2012
2011
2010
0,500
1,000
Tam
Gol
Azul
0,908
0,869
0,963
0,956
0,997
0,902
0,968
1,095
1,102
0,981
1,012
0,944
189
Avianca
Brasil
1,029
0,963
0,954
0,905
1,500
2,000
2,500
3,000
3,500
Trip
Passaredo
Webjet
Absa
Rio
Total
1,023
0,902
0,916
1,060
1,054
0,779
0,833
0,977
0,792
0,841
1,082
0,967
0,959
0,946
0,965
3,023
0,888
0,862
1,155
1,173
1,041
1,028
1,080
Anexo A. Glossário
Anexo A. GLOSSÁRIO
As definições têm o objetivo exclusivo de contribuir para a compreensão geral
dos conceitos descritos neste Anuário.
Assentos Ofertados – número de assentos disponíveis em cada etapa de voo, de acordo
com a configuração da aeronave na execução da etapa.
Assento Quilômetro Ofertado (ASK) – representa, em linhas gerais, a oferta de
transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa
remunerada de voo, o número de assentos ofertados pela distância da etapa em
quilômetros.
ASK = ∑(Assentos Ofertados × Distância)
Bagagem Livre (Franqueada) – total de bagagem transportada dentro dos limites
acordados entre a empresa aérea e o passageiro (franquia), expressa em quilogramas.
Carga Grátis – expressa em quilogramas, representa todos os bens que tenham sido
transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, e que não tenham gerado receitas
diretas ou indiretas para a empresa aérea.
Carga Paga – expressa em quilogramas, representa todos os bens que tenham sido
transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, e que tenham gerado receitas
diretas ou indiretas para a empresa aérea.
Correio (Mala Postal) – somatório de objetos transportados de rede postal em cada
trecho de voo realizado, expresso em quilogramas.
Distância da Etapa – distância, expressa em quilômetros, entre os aeródromos de origem
e destino da etapa, considerando a curvatura do planeta Terra.
Etapa Básica – etapa identificada pelo par de aeródromos de decolagem e de pouso
subsequente de um voo, independentemente de onde tenha sido realizado o embarque ou
o desembarque do objeto de transporte (pessoas ou cargas) desse voo. É a etapa de voo
com foco no movimento de passageiros e carga entre um pouso e uma decolagem.
Etapa Combinada – etapa identificada pelo par de aeródromos de origem e de destino
de um voo, independentemente da passagem desse voo por aeródromos intermediários. É
190
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
a etapa de voo vista com foco no objeto de transporte embarcado no aeródromo de origem
e desembarcado no aeródromo destino.
Etapa Média de Voo – etapa calculada pela divisão da distância total percorrida,
expressa em quilômetros, pelo número de etapas básicas realizadas.
Etapa Média de Voo =
Distância
Etapas Realizadas
Etapa Não Regular – operação remunerada de natureza extraordinária, não regular, de
transporte de passageiros, carga, mala postal ou misto, entre duas ou mais localidades.
Exemplos: etapa extra, fretamento e charter.
Etapa Não Remunerada ou Improdutiva – operação não remunerada realizada pela
empresa aérea. Exemplos: voos de reposicionamento de aeronaves, traslados, instrução,
treinamento, experiência, teste e manutenção.
Etapa Regular – operação remunerada de transporte de passageiros, carga, mala postal
ou misto, entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um número, por meio do qual
é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário, equipamento e
frequência previstos em HOTRAN.
Excesso de Bagagem – total de bagagem que excede os limites acordados entre a empresa
aérea e o passageiro (franquia), expresso em quilogramas.
Horas Voadas – medida calculada pelo tempo de voo. O horário de partida e parada da
aeronave é apurado pelo critério do calço e descalço, conhecido internacionalmente pela
expressão block-to-block.
HOTRAN Eletrônico – sistema que armazena os dados dos voos regulares aprovados
pela ANAC.
Índice de Aproveitamento – também conhecido como “taxa de aproveitamento”, é a
razão entre a demanda e a oferta de transporte aéreo. É obtido pela divisão do Passageiro
Quilômetro Pago Transportado (ou Tonelada Quilômetro Utilizada Paga) pelo Assento
Quilômetro Ofertado (ou Tonelada Quilômetro Ofertada). Esse índice é conhecido
internacionalmente como Load Factor.
Índice de Aproveitamento (passageiro) =
Índice de Aproveitamento (carga) =
191
RPK
ASK
RTK
ATK
Anexo A. Glossário
Movimento de Aeronave – calculado pela quantidade de decolagens e aterrissagens de
uma aeronave em um aeroporto. Para efeito do tráfego de aeroportos, a chegada e a saída
de uma aeronave devem ser contadas como dois movimentos.
Participação de Mercado – representa o quanto uma empresa tem de participação em
um dado mercado. Também conhecido como market share ou fatia de mercado.
Passageiros Grátis – passageiros que ocupam assentos comercializados ao público, mas
que não geram receita, com a compra de assentos para a empresa de transporte aéreo.
Incluem-se nesta definição as pessoas que viajam gratuitamente, as que se valem dos
descontos de funcionários das empresas aéreas e seus agentes, os funcionários de
empresas aéreas que viajam a negócios pela própria empresa e os tripulantes ou quem
estiver ocupando assento destinado a estes.
Passageiros Pagos – passageiros que ocupam assentos comercializados ao público e que
geram receita com a compra de assentos para a empresa de transporte aéreo. Incluem-se
nesta definição as pessoas que viajam em virtude de ofertas promocionais, as que se valem
dos programas de fidelização de clientes e dos descontos concedidos pelas empresas, as
que viajam com tarifas preferenciais, as que compram passagem no balcão ou por meio
do site de empresa de transporte aéreo e as que compram passagem em agências de
viagem.
Passageiro Quilômetro Pago Transportado (RPK) – representa, em linhas gerais, a
demanda por transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em
cada etapa remunerada de voo, a quantidade de passageiros pagos transportados pela
quantidade de quilômetros voados (1 passageiro-quilômetro é o mesmo que 1 passageiro
que voou 1 quilômetro).
RPK= ∑(distância × Passageiros Pagos)
Payload Capacity – capacidade total de peso na aeronave, expressa em quilogramas,
disponível para efetuar o transporte de passageiros, carga e correio.
Quilômetros Voados – distância percorrida pela aeronave durante o voo.
Tonelada Quilômetro Ofertada (ATK) – representa, em linhas gerais, a oferta de
transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as toneladas para
passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, a
capacidade total de peso na aeronave (Payload Capacity) pela distância da etapa. A
192
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
unidade de medida é tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1
quilômetro.
𝑃𝑎𝑦𝑙𝑜𝑎𝑑 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑦
ATK = ∑ [(
) × Distância]
1000
Tonelada Quilômetro Utilizada Paga (RTK) – representa, em linhas gerais, a demanda
por transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as toneladas para
passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, o
peso pagante transportado pela distância da etapa. No Brasil adota-se a média de 75 quilos
para cada passageiro transportado, já incluída a bagagem de mão. A unidade de medida é
tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1 quilômetro.
(Carga Paga + Correio + Bagagem + Passageiros Pagos × 75)
RTK = ∑ [
× d]
1000
Onde:
Bagagem = Bagagem Livre + Excesso de Bagagem;
d = Distância da etapa em quilômetros.
Voo Charter – voo realizado para execução de um contrato de transporte aéreo, celebrado
com pessoa física ou jurídica no qual é permitida a tomada de passageiros ou cargas
estranhas ao afretador, mediante comercialização aberta ao público. É um serviço de
transporte aéreo não regular.
Voo Extra – voo realizado, eventualmente, para atender excessos esporádicos de
demanda em voo regular, ou então, para atender a uma demanda específica, envolvendo
a ligação de localidades não servidas por linha aérea regular. É um serviço de transporte
aéreo não regular.
Voo de Fretamento – voo realizado para execução de um contrato de transporte com
pessoa física ou jurídica, sem tomar passageiros ou carga estranhos ao afretador. É um
serviço de transporte aéreo não regular.
Voo Regular – voo entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um número, pela
qual é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário, equipamento
e frequência registrados em HOTRAN Eletrônico e aprovado pela ANAC. Todas as
outras situações são consideradas como voos não regulares.
193
Anexo B – Lista de Abreviaturas
Anexo B. LISTA DE ABREVIATURAS
ANAC
Agência Nacional de Aviação Civil
ANP
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
ASK
Available Seat Kilometer (Assento Quilômetro Ofertado)
ATK
Available Ton Kilometer (Tonelada Quilômetro Ofertada)
CADE
Conselho Administrativo de Defesa Econômica
CASK
Cost per Available Seat Kilometer (Custo dos Serviços Prestados por
Assento Quilômetro Ofertado)
CATK
Cost per Available Ton Kilometer (Custo por Tonelada Quilômetro
Ofertada)
BAV
Boletim de Alteração de Voo
DAC
Departamento de Aviação Civil
EBIT
Earnings Before Interest and Taxes
FMI
Fundo Monetário Internacional
HHI
Índice Herfindahl-Hirschman
HOTRAN Horário de Transporte
IAC
Instrução de Aviação Civil
IATA
Associação Internacional de Transporte Aéreo
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IEO
Índice de Eficiência Operacional
ILC
Índice de Liquidez Corrente
ILG
Índice de Liquidez Geral
194
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
ILI
Índice de Liquidez Imediata
IPCA
Índice de Preços ao Consumidor Amplo
Ipea
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
OACI
Organização da Aviação Civil Internacional
PIB
Produto interno Bruto
NOSAI
Norma de Serviço Aéreo Internacional
RASK
Revenue per Available Seat Kilometer (Receita por Assento Quilômetro
Ofertado)
RATK
Revenue per Available Ton Kilometer (Custo por Tonelada Quilômetro
Ofertada)
RPK
Revenue
Passenger
Kilometer
(Passageiro
Quilômetro
Transportado)
RTK
Revenue Ton Kilometer (Tonelada Quilômetro Utilizada Paga)
SARIMA
Seasonal Autoregressive Integrated Moving Average
Selic
Sistema Especial de Liquidação e Custódia
SINTAC
Sistema Integrado de Informações da Aviação Civil
Sisbacen
Sistema de Informações do Banco Central do Brasil
VRA
Voo Regular Ativo
WTI
West Texas Intermediate
195
Pago
Anexo C – Lista de Siglas de Empresas Aéreas Regulares
Anexo C. LISTA DE SIGLAS DE EMPRESAS AÉREAS REGULARES
Designador OACI
Nome da Empresa
AAL
AMERICAN AIRLINES INC. (Estados Unidos)
ABJ
ABAETÉ Linhas Aéreas S/A (Brasil)
AZU
AZUL Linhas Aéreas Brasileiras S/A (Brasil)
GEC
LUFTHANSA CARGO AG. (Alemanha)
GLO
VRG Linhas Aéreas S/A (GOL) (Brasil)
GTI
ATLAS AIR INC. (Estados Unidos)
MEL
MEGA Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)
MSQ
META Mesquita Transportes Aéreos Ltda. (Brasil)
MST
MASTER TOP Linhas Aéreas S/A (Brasil)
NHG
NHT Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)
NRA
NOAR Linhas Aéreas S/A (Brasil)
ONE
OCEANAIR Linhas Aéreas S/A (nome de fantasia:
AVIANCA) (Brasil)
PLY
PUMA AIR Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)
PTB
PASSAREDO Transportes Aéreos Ltda. (Brasil)
PTN
PANTANAL Linhas Aéreas S/A (Brasil)
RIO
RIO Linhas Aéreas S/A (Brasil)
SBA
SOL Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)
SLX
SETE Linhas Aéreas Ltda. (Brasil)
196
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
Designador OACI
Nome da Empresa
TAM
TAM Linhas Aéreas S/A (Brasil)
TAP
TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES AS. (nome de
fantasia: TAP AIR PORTUGAL) (Portugal)
TIB
TRIP - Linhas Aéreas S/A (Brasil)
TIM
Transportes Especiais Aéreos e Malotes Ltda. (nome de
fantasia: TEAM - Brasil) (Brasil)
TTL
TOTAL Linhas Aéreas S/A (Brasil)
TUS
ABSA Aerolinhas Brasileiras S/A (Brasil)
UPS
UPS – UNITED PARCEL SERVICES CO. (Estados Unidos)
VLO
VARIG Logística S/A (nome de fantasia: VARIG LOG.)
(Brasil)
WEB
197
WEBJET Linhas Aéreas S/A (Brasil)
Anexo D - Lista de Siglas de Aeródromos Brasileiros
Anexo D. LISTA DE SIGLAS DE AERÓDROMOS BRASILEIROS
Designador
Nome da Empresa
OACI
Município
SBAA
Conceição Do Araguaia
Conceição Do Araguaia-PA
SBAE
Bauru/Arealva
Arealva-SP
SBAR
Santa Maria
Aracaju-SE
SBAT
Deputado Benedito Santiago
Alta Floresta-MT
SBAU
Estadual Dario Guarita
Araçatuba-SP
SBAX
Romeu Zema
Araxá-MG
SBBE
Val De Cans
Belém-PA
SBBH
Pampulha - Carlos Drummond De Andrade
Belo Horizonte-MG
SBBR
Presidente Juscelino Kubitschek
Brasília-DF
SBBV
Atlas Brasil Cantanhede
Boa Vista-RR
SBBW
Barra Do Garças
Barra Do Garças-MT
SBCA
Adalberto Mendes Da Silva
Cascavel-PR
SBCB
Cabo Frio
Cabo Frio-RJ
SBCD
Carlos Alberto Da Costa Neves
Caçador-SC
SBCF
Tancredo Neves
Confins-MG
SBCG
Campo Grande
Campo Grande-MS
SBCH
Serafin Enoss Bertaso
Chapecó-SC
SBCJ
Carajás
Parauapebas-PA
SBCM
Diomício Freitas
Forquilhinha-SC
SBCN
Nelson Rodrigues Guimarães
Caldas Novas-GO
SBCP
Bartolomeu Lisandro
Campos Dos Goytacazes-RJ
198
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
SBCR
Corumbá
Corumbá-MS
SBCT
Afonso Pena
São José Dos Pinhais-PR
SBCX
Regional Hugo Cantergiani
Caxias Do Sul-RS
SBCY
Marechal Rondon
Várzea Grande-MT
SBCZ
Cruzeiro Do Sul
Cruzeiro Do Sul-AC
SBDB
Bonito
Bonito-MS
SBDN
Presidente Prudente
Presidente Prudente-SP
SBDO
Municipal Francisco De Matos Pereira
Dourados-MS
SBEG
Eduardo Gomes
Manaus-AM
SBFI
Cataratas
Foz Do Iguaçu-PR
SBFL
Hercílio Luz
Florianópolis-SC
SBFN
Fernando De Noronha
Fernando De Noronha-PE
SBFZ
Fortaleza-CE
SBGL
Pinto Martins
Aeroporto Internacional Do Rio De
Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim
SBGO
Santa Genoveva
Goiânia-GO
SBGR
Guarulhos - Governador André Franco Montoro Guarulhos-SP
SBGV
Coronel Altino Machado
Governador Valadares-MG
SBHT
Altamira
Altamira-PA
SBIH
Itaituba
Itaituba-PA
SBIL
Bahia - Jorge Amado
Ilhéus-BA
SBIP
Usiminas
Santana Do Paraíso-MG
SBIZ
Prefeito Renato Moreira
Imperatriz-MA
SBJF
Francisco De Assis
Juiz De Fora-MG
SBJI
Ji-Paraná
Ji-Paraná-RO
199
Rio De Janeiro-RJ
Anexo D - Lista de Siglas de Aeródromos Brasileiros
SBJP
Presidente Castro Pinto
Bayeux-PB
SBJR
Jacarepaguá/Rj - Roberto Marinho
Rio De Janeiro-RJ
SBJU
Orlando Bezerra De Menezes
Juazeiro Do Norte-CE
SBJV
Lauro Carneiro De Loyola
Joinville-SC
SBKG
Presidente João Suassuna
Campina Grande-PB
SBKP
Viracopos
Campinas-SP
SBLE
Horácio De Mattos
Lençóis-BA
SBLO
Governador José Richa
Londrina-PR
SBMA
Marabá
Marabá-PA
SBMD
Monte Dourado
Almeirim-PA
SBME
Macaé
Macaé-RJ
SBMG
Regional De Maringá - Sílvio Name Júnior
Maringá-PR
SBMK
Mário Ribeiro
Montes Claros-MG
SBML
Frank Miloye Milenkovich
Marília-SP
SBMO
Zumbi Dos Palmares
Rio Largo-AL
SBMQ
Macapá
Macapá-AP
SBMY
Manicoré
Manicoré-AM
SBNF
Ministro Victor Konder
Navegantes-SC
SBNM
Santo Ângelo
Santo Ângelo-RS
SBNT
Augusto Severo
Parnamirim-RN
SBOI
Oiapoque
Oiapoque-AP
SBPA
Salgado Filho
Porto Alegre-RS
SBPC
Embaixador Walther Moreira Salles
Poços De Caldas-MG
SBPF
Lauro Kurtz
Passo Fundo-RS
200
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
SBPJ
Brigadeiro Lysias Rodrigues
Palmas-TO
SBPK
Pelotas
Pelotas-RS
SBPL
Senador Nilo Coelho
Petrolina-PE
SBPS
Porto Seguro
Porto Seguro-BA
SBPV
Governador Jorge Teixeira De Oliveira
Porto Velho-RO
SBQV
Vitória Da Conquista
Vitória Da Conquista-BA
SBRB
Plácido De Castro
Sena Madureira-AC
SBRF
Guararapes - Gilberto Freyre
Recife-PE
SBRJ
Santos Dumont
Rio De Janeiro-RJ
SBRP
Leite Lopes
Ribeirão Preto-SP
SBSJ
Professor Urbano Ernesto Stumpf
São José Dos Campos-SP
SBSL
Marechal Cunha Machado
São Luís-MA
SBSM
Santa Maria
Santa Maria-RS
SBSN
Maestro Wilson Fonseca
Santarém-PA
SBSP
Congonhas
São Paulo-SP
SBSR
Professor Eriberto Manoel Reino
São José Do Rio Preto-SP
SBSV
Deputado Luís Eduardo Magalhães
Salvador-BA
SBTB
Trombetas
Oriximiná-PA
SBTC
Hotel Transamérica
Una-BA
SBTE
Senador Petrônio Portella
Teresina-PI
SBTF
Tefé
Tefé-AM
SBTR
Torres
Torres-RS
SBTT
Tabatinga
Tabatinga-AM
SBTU
Tucuruí
Tucuruí-PA
201
Anexo D - Lista de Siglas de Aeródromos Brasileiros
SBUA
São Gabriel Da Cachoeira
São Gabriel Da Cachoeira-AM
SBUG
Rubem Berta
Uruguaiana-RS
SBUL
Tenente-Coronel Aviador César Bombonato
Uberlândia-MG
SBUR
Mário De Almeida Franco
Uberaba-MG
SBUY
Urucu
Coari-AM
SBVG
Major Brigadeiro Trompowsky
Varginha-MG
SBVH
Brigadeiro Camarão
Vilhena-RO
SBVT
Eurico De Aguiar Salles
Vitória-ES
SBYS
Campo Fontenelle/Academia Da Força Aérea
Pirassununga-SP
SBZM
Regional Da Zona Da Mata
Goianá-MG
SDCG
Senadora Eunice Michiles
São Paulo De Olivença-AM
SDCO
Sorocaba
Sorocaba-SP
SDOW
Ourilândia Do Norte
Ourilândia Do Norte-PA
SDRS
Resende
Resende-RJ
SDSC
Mário Pereira Lopes
São Carlos-SP
SDTK
Parati
Parati-RJ
SDVG
Domingos Pignatari
Votuporanga-SP
SIMK
Tenente Lund Presetto
Franca-SP
SIXE
Aeroclube De Eldorado Do Sul
Eldorado Do Sul-RS
SJHG
Confresa
Confresa-MT
SJRG
Rio Grande
Rio Grande-RS
SJTC
Moussa Nakhl Tobias
Arealva-SP
SNBA
Asa Branca
Tartarugalzinho-AP
SNBR
Barreiras
Barreiras-BA
202
ANUÁRIO DO TRANSPORTE AÉREO – 2013
SNDC
Redenção
Redenção-PA
SNDT
Diamantina
Diamantina-MG
SNGI
Guanambi
Guanambi-BA
SNJR
São João Del Rei
São João Del Rei-MG
SNPD
Patos De Minas
Patos De Minas-MG
SNRU
Oscar Laranjeiras
Caruaru-PE
SNSW
Soure
Soure-PA
SNXL
Primavera
Querência-MT
SSCK
Olavo Cecco Rigon
Concórdia-SC
SSDO
Municipal Francisco De Matos Pereira
Dourados-MS
SSER
Erechim
Erechim-RS
SSFB
Aeroporto Paulo Abdala
Francisco Beltrão-PR
SSIJ
Ijuí
Ijuí-RS
SSJA
Santa Terezinha
Joaçaba-SC
SSKW
Cacoal
Cacoal-RO
SSZR
Santa Rosa
Santa Rosa-RS
SWBC
Barcelos
Barcelos-AM
SWCA
Carauari
Carauari-AM
SWEI
Eirunepé
Eirunepé-AM
SWFX
São Félix Do Araguaia
São Félix Do Araguaia-MT
SWGI
Gurupi
Gurupi-TO
SWGN
Araguaína
Araguaína-TO
SWGP
Palmeiras De Goiás
Palmeiras De Goiás-GO
SWHG
Aeroporto De Santa Helena Do Goiás
Santa Helena Do Goiás-GO
203
Anexo D - Lista de Siglas de Aeródromos Brasileiros
SWHP
Fazenda Olho Dagua
Água Boa-MT
SWHT
Francisco Correa Da Cruz
Humaitá-AM
SWIQ
Minaçu
Minaçu-GO
SWKO
Coari
Coari-AM
SWLB
Lábrea
Lábrea-AM
SWLC
General Leite De Castro
Rio Verde-GO
SWOB
Fonte Boa
Fonte Boa-AM
SWPI
Júlio Bélem
Parintins-AM
SWRD
Rondonópolis
Rondonópolis-MT
SWSI
Presidente João Batista Figueiredo
Sinop-MT
SWTP
Tapuruquara
Santa Isabel Do Rio Negro-AM
204
RELATÓRIO ANUAL DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO AÉREO – 2013
Anexo E. LEGISLAÇÃO BÁSICA
Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica.
Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005 – Cria a Agência Nacional de Aviação Civil
– ANAC, e dá outras providências
IAC 1223, de 30 de abril de 2000 – Confecção e aprovação de Horário de Transporte –
HOTRAN.
IAC 1224, de 30 de abril de 2000 – Alterações em voos regulares e realização de voos
não-regulares.
IAC 1502, de 30 de junho de 1999 – Cálculo dos índices de regularidade, de
pontualidade e de eficiência operacional.
IAC 1504, de 30 de abril de 2000 – Procedimentos para o registro de alterações em voos
de empresas de transporte aéreo regular.
Portaria nº 1.334/SSA, de 30 de dezembro de 2004 – Instruções relativas ao plano de
contas das empresas de transporte aéreo regular.
Resolução ANAC nº 16, 27 de fevereiro de 2008 – Altera os valores máximos de
desconto para as tarifas aéreas internacionais, com origem no Brasil e destino nos países
da América do Sul.
Resolução ANAC nº 83, 22 de abril de 2009 – Altera a política tarifária para voos
internacionais regulares com origem no Brasil.
Resolução ANAC nº 140, 9 de março de 2010 – Registro de tarifas referentes aos
serviços de transporte aéreo regular.
Portaria ANAC nº 804/SRE, de 21 de maio de 2010 – Procedimentos para o registro
das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos serviços de transporte aéreo
doméstico regular de passageiros.
Portaria ANAC nº 1.887/SRE, de 25 de outubro de 2010 – Procedimentos para o
registro das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos serviços de transporte
aéreo internacional regular de passageiros.
Portaria ANAC nº 274/SRE, de 14 de fevereiro de 2012 – Altera a Portaria nº 804/SRE,
de 21 de maio de 2010.
205
Anexo E – Legislação Básica
Resolução ANAC nº 191, de 16 de junho de 2012 – Fornecimento de dados estatísticos
relativos aos serviços de transporte aéreo público.
Portaria ANAC nº 1.189/SRE, de 17 de junho de 2012 – Procedimentos para
fornecimento dos dados estatísticos das empresas brasileiras de transporte aéreo público
regular e não regular, exceto as de táxi-aéreo.
Portaria ANAC nº 1.190/SRE, de 17 de junho de 2012 – Procedimentos para
fornecimento dos dados estatísticos das empresas estrangeiras de transporte aéreo público
regular e não regular que operam no Brasil, exceto as de táxi-aéreo.
Resolução ANAC nº 218, de 28 de fevereiro de 2013 – Estabelece procedimentos para
divulgação de percentuais de atrasos e cancelamentos de voos do transporte aéreo público
regular de passageiros.
Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005 – Cria a Agência Nacional de Aviação Civil
– ANAC, e dá outras providências
Todas disponíveis em: http://www2.anac.gov.br/biblioteca/biblioteca2.asp
206
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