The Edge Group investe até 300 milhões em recuperação imobiliária
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The Edge Group investe até 300 milhões em recuperação imobiliária
A5 IIIDDD:::!444777111000333666888777 111111---000444---222000111333 !!TTTiiirrraaagggeeemmm:::!111888000555666 !!PPPááággg:::!222222 !!PPPaaaííísss:::!PPPooorrrtttuuugggaaalll !!CCCooorrreeesss:::!CCCooorrr !!PPPeeerrriiioooddd...:::!DDDiiiááárrriiiaaa !!ÁÁÁrrreeeaaa:::!222666,,,888000!xxx!333111,,,777333!cccmmm²² !!ÂÂÂmmmbbbiiitttooo:::!EEEcccooonnnooommmiiiaaa,,,!NNNeeegggóóóccciiiooosss!eee... !!CCCooorrrttteee:::!111!dddeee!333 The Edge Group investe até 300 milhões em recuperação imobiliária O projecto envolve o milionário norte-americano Nicolas Berggruen e pretende atingir uma carteira de activos de mil milhões de euros. Hermínia Saraiva [email protected] O Espaço Amoreiras, a poucos metros de um dos mais antigos centros comerciais de Lisboa, já deu pelo nome de Sétima Avenida. O espaço de 10.000 metros quadrados, que em ano e meio passou de centro comercial fantasma a centro empresarial com uma taxa de ocupação perto dos 100%, é hoje visto como o balão de ensaio para o novo projecto do The Edge Group: A Edge Berggruen destinada à recuperação de empresas e activos imobiliários. A ‘holding’ de Miguel Pais do Amaral e José Luís Pinto Basto aliou-se ao milionário norteamericano Nicolas Berggruen para criar o projecto imobiliário que permita contribuir para revitalizar o sector imobiliário. No final do ano esperam ter uma carteira de activos sob gestão no valor de mil milhões de euros, dos quais “parte será investimento de capitais próprios, parte será a assunção de dívidas existentes e associadas aos activos que tencionamos liquidar”, explica Pinto Basto. “Muitos dos problemas imobiliários do País só se vão resolver com liquidez”, vaticina Pinto Basto, explicando que para o The Edge Group a única forma de ultrapassar esta situação é recorrendo o investimento estrangeiro. “Focamo-nos em encontrar um parceiro estrangeiro que entendesse que há oportunidades interessantes [no mercado português], que a renovação das cidades não pode parar”. Perante os sócios portugueses, Nicolas Berggruen assumiu “a disponibilidade para colocar os capitais necessários a adquirir activos avaliados em mil milhões de euros”. “Diria que poderá vir do nosso sócio estrangeiro entre 200 a 300 milhões de euros, dependendo das oportunidades”, avança o presidente do The Edge Group. A trabalhar com um plano de negócios de cinco a dez anos, o presidente do The Edge Group O empresário Miguel Pais do Amaral é, desde 2006, sócio de Pinto Basto no The Edge Group, depois de ter adquirido 50% da Edge International Holdings. Caberá ao milionário norte-americano Nicolas Berggruen, e sócio de Pais do Amaral há duas décadas, a injecção de capital de cerca de 300 milhões para avançar com o projecto. acredita que “haverá uma recuperação do mercado” e reconhece que no actual momento económico “a liquidez tem obviamente um preço, [o que] permitirá fazer compras a valor descontado”. O alvo da nova ‘holding’, a Edge Berggruen,“são activos que têm potencial de vir a gerar rendimento, bem localizados, [no] interior das grandes cidades, edifícios com qualidade e recuperáveis, com boa arquitectura e boa qualidade de construção”, revela Pinto Basto, reconhecendo que poderão olhar para edifícios degradados, “as que terão quer ter um valor intrínseco a nível arquitectónico e construtivo”. Mas a palavra de ordem vai ser o nível de rendimento potencial: “Damos preferência a activos em que o valor de um rendimento não esteja ainda maximizado ou optimizado, onde haja mais valor a criar, obviamente com risco e investimento.” De centros comerciais a parques de estacionamento e hotéis INVESTIMENTOS 500 milhões Actuando no imobiliário, comércio e serviços, o The Edge Group tem actualmente em curso investimentos avaliados em 500 milhões de euros. Na lista de activos alvo estão edifícios de escritório, centros comerciais ou superfícies comerciais em geral (galerias ou ‘retail parks’), hotéis ou parques de estacionamento, enumera o presidente do The Edge Group. A pesquisa vai estar centrada na área da Grande Lisboa e Grande Porto, mas Pinto Basto não exclui vir a olhar para algumas capitais de distrito. Com conversas a decorrer desde Fevereiro, Pinto Basto espera fechar os primeiros negócios dentro de “mês e meio, dois meses”. “Obviamente que as operações passam por uma ‘due diligence’ fiscal e urbanística, licenças dos imóveis, etc., mas queremos agir rápido”, diz o presidente do The Edge Group. Para já as negociações decorrem com “entidades institucionais, bancos, entidades gestoras de fundos imobiliários, grandes empresas patrimoniais” e até o Governo, “no sentido de olhar para o património do Estado que está disponível para venda”. ■ GRUPO-CHAVE ✽ The Edge Group Criado em 2002, o grupo liderado por Miguel Pais do Amaral e José Luís Pinto Basto agrega um conjunto de ‘holdings’ de investimento e capital de risco, focado em activos imobiliários, actividades complementares e empresas inovadoras. O grupo tem actualmente em curso investimentos na ordem de 500 milhões de euros. No sector imobiliário, e além do Espaço Amoreiras (na foto) – o antigo Sétima Avenida –, é responsável ainda pelo Norte Center, Setúbal Multiusos e Edifício Fitnuss Hut Cascais, entre outros. Além do sector imobiliário, o The Edge Group actua também na área do capital de risco e controla ainda outros negócios como a cadeia de supermercados biológicos Brio, em fase de expansão, e os ginásio Fitness Hut, a primeira cadeia de ginásios ‘low cost’ lançada em Portugal, ou marca de roupa e acessórios para homem Labrador. José Luís Pinto Basto, presidente do The Edge Group, posiciona a nova ‘holding’ Edge Berggruen como “agente na recuperação do mercado imobiliário”. Fundos de O The Edge Group diz que o mercado imobiliário só recupera com o aumento da liquidez. Hermínia Saraiva e Dírcia Lopes [email protected] O presidente do The Edge Group, José Luís Pinto Basto, posiciona a nova ‘holding do grupo, a Edge Berggruen, como “agente na recuperação do mercado”, apostando em activos de rendimento. O que os diferencia dos fundos de investimento lançados nos últimos meses. “Aquilo que se tem sido feito no mercado imobiliário para resolver os problemas são operações de cosmética”, critica a presidente do The Edge Group, dizendo que ao “passar os acti- Página 5
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