International Multidisciplinary Research Journal

ISSN No :2231-5063
Vol 5 Issue 5 May 2015
ORIGINAL ARTICLE
International Multidisciplinary
Research Journal
Golden Research
Thoughts
Chief Editor
Dr.Tukaram Narayan Shinde
Associate Editor
Dr.Rajani Dalvi
Publisher
Mrs.Laxmi Ashok Yakkaldevi
Honorary
Mr.Ashok Yakkaldevi
Welcome to GRT
RNI MAHMUL/2011/38595
ISSN No.2231-5063
Golden Research Thoughts Journal is a multidisciplinary research journal, published monthly in English,
Hindi & Marathi Language. All research papers submitted to the journal will be double - blind peer reviewed
referred by members of the editorial board.Readers will include investigator in universities, research institutes
government and industry with research interest in the general subjects.
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Delia Serbescu
Spiru Haret University, Bucharest,
Romania
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Spiru Haret University, Romania
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AL. I. Cuza University, Romania
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Spiru Haret University, Romania
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Faculty of Philosophy and Socio-Political
Sciences Al. I. Cuza University, Iasi
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University,Kolhapur
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Bharati Vidyapeeth School of Distance
Education Center, Navi Mumbai
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Arts, Science & Commerce College,
Indapur, Pune
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Secretary,Play India Play,Meerut(U.P.)
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Jt. Director Higher Education, Pune
K. M. Bhandarkar
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Vikram University, Ujjain
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Director, B.C.U.D. Solapur University,
Solapur
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YCMOU,Nashik
S. R. Pandya
Head Education Dept. Mumbai University,
Mumbai
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G. P. Patankar
S. D. M. Degree College, Honavar, Karnataka Shaskiya Snatkottar Mahavidyalaya, Dhar
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Director,Hyderabad AP India.
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Devi Ahilya Vishwavidyalaya, Indore
S.Parvathi Devi
Ph.D.-University of Allahabad
S.KANNAN
Annamalai University,TN
Sonal Singh,
Vikram University, Ujjain
Satish Kumar Kalhotra
Maulana Azad National Urdu University
Address:-Ashok Yakkaldevi 258/34, Raviwar Peth, Solapur - 413 005 Maharashtra, India
Cell : 9595 359 435, Ph No: 02172372010 Email: [email protected] Website: www.aygrt.isrj.org
Golden Research Thoughts
ISSN 2231-5063
GRT
Impact Factor : 3.4052(UIF)
Volume - 5 | Issue - 5 | Nov - 2015
MANIFESTO DOS OTIMISTAS
(The Manifesto of the Optimists/ El Manifesto
de los Optmistas / Das Optimistisch Manifest / Le manifeste
de l'Optimistes)
Jorge Luís de Freitas Lima; Joyce Karoline Pinto Oliveira Pontes;
Claudemilson Nonato Santos de Oliveira; Alexandre Marco Araújo Chaves;
Bianor Saraiva Nogueira Júnior; Luis Sérgio Castro de Almeida;
Robert Carvalho de Azevedo David; Noélio Martins Costa; Alex Sandro Nascimento de Souza;
Diogo Gonzaga Torres Neto & Moisés Bastos de Morais
ALUNOS DA TURMA 2015 DO DOUTORADO EM SOCIEDADE E CULTURA NA AMAZÔNIA;
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM (BRASIL)
Resumo
Manifesto elaborado eternizado
mediante a pena inspirada de Jorge Luíz de
Freitas Lima e demais otimistas, durante as
sessões de elaboração da apresentação da
Equipe Política para com o Seminário
Doutoral - 2015, ministrado pelo
Professor Dr. Edgar de Assis
Carvalho, junto ao Programa de Pós-graduação em
Sociedade e Cultura na
Amazônia – PPGSCA.
Palavras Chaves:
pensamento complexo, complexidade,
Amazônia, manifesto.
Aos doutorandos, pes
quisadores e orientadores dos programas
multidisciplinares que
acreditam na humanização
da ciência enquanto valorizadora da dignidade de todo ser
humano e se filiam à ideia de que a ciência
precisa além de ser metonímica, aprender a ser
metafórica e dessa forma ser possível fazer
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diferente e menos angustiante o processo de
construção do conhecimento científico.
Como acadêmicos do doutorado em Sociedade e
Cultura na Amazônia manifestamos a nossa
determinação em conhecer com
profundidade a Amazônia, suas
peculiaridades, seus aspectos
antropossocioculturais
como forma de oportunizar àqueles que têm
uma visão preconceituosa sobre esta
Região, outras
possibilidades para
conhecê-la
também a partir do
conhecimento cons
truído por aqueles
que nasceram na ou
adotaram a região
como o local para a
estruturação de sua vida
pessoal e profissional.
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MANIFESTO DOS OTIMISTAS
Figura 1: Doutorandos PPGSCA/UFAM. Otimistas (2015)
Somos sabedores das dimensões e da diversidade existente na região sob diferentes aspectos.
No entanto, a partir da interligação de saberes e da aproximação de diferentes áreas do conhecimento
é possível superar as dificuldades e ir gradativamente conhecendo em profundidade a realidade
amazônica, tornando o amazônida protagonista de sua história e, assim, contribuir de forma
significativa para a expressividade e inserção do conhecimento produzido na e para a Amazônia no
cenário nacional e mundial.
Várias são as formas de se evidenciar esse conhecimento, mas é sem dúvida, a pesquisa, o meio
privilegiado, por meio do qual vão se desvelando os recônditos e clareando as obscuridades. Nessa
perspectiva, é imperativo:
1.Analisar a rede urbana das cidades amazônicas da fronteira ao Médio Solimões a partir do comércio
realizado pelos imigrantes peruanos;
2.Compreender a dinâmica no ambiente geográfico e humano no centro da cidade de Manaus
descobrindo como são vivenciados e reelaborados os sistemas simbólicos de troca cultural e
sociabilização;
Figura 2: Leitura do manifesto. Otimistas (2015)
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MANIFESTO DOS OTIMISTAS
3.Compreender como se organiza e atua o transporte fluvial de passageiros no Amazonas;
4.Analisar como as crianças com deficiência estão sendo incluídas nas escolas de campo em
assentamentos no Amazonas, tendo em vista o verticalismo da política nacional de inclusão;
Figura 3: Política Nacional de Inclusão. Otimistas (2015)
5.Investigar como se estabelecem as relações socioculturais decorrentes dos contatos linguísticos
entre brasileiros, peruanos e povos tradicionais indígenas na fronteira Brasil-Peru na região do Alto
Solimões e as implicações disso para a construção das identidades e das relações de poder;
6.Avaliar em seus múltiplos aspectos, a política pública, acaso existente, de “efetivação dos direitos
indígenas no Amazonas: um desafio para a pós-modernidade”;
7.Propor um modelo analítico-descritivo das formas de liberação carnavalizadas expressas nas
manifestações culturais do torcedor manauense de futebol;
Figura 4: Manifestação do torcedor de futebol Otimistas (2015)
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MANIFESTO DOS OTIMISTAS
8.Analisar os instrumentos normativos e regulatórios decretados pelo poder público que redundaram
nas mudanças urbanas na cidade de Itacoatiara-AM, e como estes afetaram a vivência da sociedade;
9.Pesquisar se há/houve a inserção da tecnologia educacional mediando o ensino superior indígena no
Amazonas, tendo como objetos de estudo o Programa de Formação de Professores Indígenas (PROIND)
da Universidade do Estado do Amazonas(UEA) e o curso de Licenciatura Indígena da Universidade
Federal do Amazonas (UFAM), especificamente em Manaus;
10.Investigar o processo de esquecimento do Movimento Tenetista e da Revolução Constitucionalista
em Manaus em obras basilares da historiografia nacional sobre o assunto: O movimento tenentista, de
José Drummond O jogo do poder, de Holien Bezerra e Contribuição para a história da Revolução
Constitucionalista de 1932, de Euclides Figueiredo;
11.Estudar as características da memória e da identidade da cultura pomerana na Amazônia, seus
mecanismos de preservação no sul de Rondônia, bem como seus traços culturais como língua,
gastronomia, religião, economia.
Figura 5: Tradições Pomeranas na Amazônia, Otimistas (2015)
Pode haver questionamentos sobre se as propostas de investigação acima são suficientes para
que se conheça a Amazônia em profundidade. Afirmamos, porém, as investigações que ora
apresentamos não têm a pretensão de abarcar a totalidade amazônica, ou revelar respostas definitivas,
mesmo porque a totalidade não se limita à mera soma de elementos para ser constituída. Ela vai além
disso. Pode ser mais ou menos que o proposto, porque a totalidade é fragmentária. Na verdade, o que
se busca é a percepção de diferentes possibilidades de se conhecer a Amazônia e evidenciar que o olhar
exógeno não é a única forma e nem precisa ser a verdadeira e absoluta para se vislumbrar essa
realidade.
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MANIFESTO DOS OTIMISTAS
Figura 6: Manifestação Movimento Tenentista. Otimistas (2015)
Mesmo porque muitas das definições e conceitos elaborados a partir das investigações acerca
das questões amazônicas precisam ser revistos. O que só será possível a partir de posturas
epistemológicas diferenciadas que permitam ao pesquisador, a partir da autocrítica, compreender que
o conceito por si só, não vai dar conta do caos. Mesmo porque não é essa a sua função, mas ordená-lo.
Temos plena convicção de que não é fácil se promover qualquer mudança, principalmente quando se
vem de uma formação calcada na pretensão de uma ciência de verdades absolutas e definitivas,
heranças de um período histórico marcado pela discplinarização e pela institucionalização da ciência
no molde cartesianos e, que tem como consequência, o desencadeamento de um processo de
fragmentação. Isso pode ser a causa da constante angústia daqueles que se propõem a fazer diferente,
pois castra-se a criatividade.
Figura 7: Criatividade para fazer ciência, Otimistas (2015)
É o momento da crise. E daí? É nos momentos de crise que se instaura a possibilidade de
metamorfose. Então o que fazer nesses momentos de crise? Desistir? Submeter-se ao império da
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MANIFESTO DOS OTIMISTAS
sacralização da racionalidade científica absoluta? Descartar os postulados científicos e conhecimentos
anteriores consagrados? Não! Que tal nos inspirarmos nesse arcabouço de conhecimentos e falarmos
de outras coisas e, a partir dele mostrar que existem outras possibilidades? Em outras palavras,
enquanto sujeito da construção do conhecimento, não devemos abandonar o cogito, mas colocá-lo ao
lado do cômputo. Mas não basta acreditar ou ter a vontade de mudar. A mudança também tem suas
razões. É preciso conhecer profundamente a área do conhecimento em que você atua para que possa
enveredar pela lógica da audácia.
Assim, inspirados pelas ideias de Ilya Prigogine, Karl Popper, Gilles Deleuse, Felix Guattari,
Maguerite Duras, Carlos Antonio Alves, Abel Menezes Filho, André Monteiro Costa, Freeman Dyson,
Franz Kafka, Dora Fried Schnitman, Maria da Conceição de Almeida, Edgar Morin, C. P. Snow, Edward
Said e Edgard Assis de Carvalho, conclamamos os pesquisadores a promover:
A ampliação dos horizontes epistemológicos a partir da leitura, análise e discussão a respeito de
diferentes formas de se construir o conhecimento científico;
A ampla discussão com o intuito de fortalecer a compreensão de que a partir da evidenciação e
integração dos diferentes suis pode se constituir um pensamento do Sul que viabilize a percepção de
suas qualidades e virtudes e que este seja um instrumento de veiculação e propagação de suas
potencialidades no Norte;
Figura 8: Desafios da pesquisa científica, Otimistas (2015)
O encorajamento diante das dificuldades e desafios a serem enfrentados em decorrência das
escolhas espistemológicas que nos permitem compreender a realidade por diferentes óticas e sob a
égide da lógica da ousadia;
A compreensão da importância dos momentos de solitude como necessários à potencialização
da capacidade criativa, sendo vistos não só como um ensimesmamento egocêntrico, mas também
como a oportunidade de interlaçamento, num movimento de oscilação, do egocentrismo com a
abnegação, permitindo ao pesquisador “a integração da subjetividade pessoal numa subjetividade
mais coletiva”.
A retomada de leituras que problematizem o conceito como forma de redimensionar a o
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MANIFESTO DOS OTIMISTAS
conhecimento a respeito da relação entre ciência e humanidades a partir da premissa de que não há
como conhecer a realidade sem o entrelaçamento da Ciência, da Filosofia e da Arte;
O reconhecimento da importância do intelectual como “uma vocação individual, uma energia,
uma força obstinada, abordando com uma voz empenhada e reconhecível na linguagem e na sociedade
uma porção de questões, todas elas relacionadas, no fim das contas,, com uma combinação de
esclarecimento e emancipação ou liberdade” em detrimento do profissionalismo que ameaça
mercenarizar o intelectual;
Figura 8: Aproximação dos pesquisadores, Otimistas (2015)
A aproximação dos pesquisadores de diferentes áreas, dos princípios basilares da
complexidade, não com a rigidez com a qual as ciências impõem seus axiomas, mas como uma forma
de pensar a realidade de outra maneira, como uma possibilidade de “encantamento do mundo” a
partir de uma nova aliança que oportunize o estreitamento de relações entre Ciência e humanidades.
Manaus, 24 de outubro de 2015.
Os otimistas
Jorge Luís de Freitas Lima
Joyce Karoline Pinto Oliveira Pontes,
Claudemilson Nonato Santos de Oliveira
Alexandre Marco Araújo Chaves
Bianor Saraiva Nogueira Júnior
Luis Sergio Castro de Almeida
Robert Carvalho de Azevedo David
Noélio Martins Costa
Alex Sandro Nascimento de Souza
Diogo Gonzaga Torres Neto
Moisés Bastos de Morais
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7
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