Referenciais_Operacionais_parte II
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Referenciais_Operacionais_parte II
MÓDULO II REFERÊNCIAIS OPERACIONAIS ÍNDICE II.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................5 II.2. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MODELO DE CONTRATAÇÃO........................8 II.2.1. ALTERNATIVAS DE CONTRATAÇÃO...................................................... 8 II.3. ORIENTAÇÕES PARA O PROCESSO DE MIGRAÇÃO PARA NÚMERO ÚNICO (0800) .........................................................................................................16 II.4. CONSIDERAÇÕES SOBRE IMPLEMENTAÇÃO DE CENTRAIS DE ATENDIMENTO ......................................................................................................18 II.4.1. COMPONENTE - PROCESSOS ............................................................. 19 II.4.1.1. DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS.............................................. 20 II.4.1.2. SERVIÇOS DE ATENDIMENTO....................................................... 25 II.4.1.2.1. TELEATENDIMENTO RECEPTIVO ........................................... 28 II.4.1.2.2. TELEATENDIMENTO ATIVO ..................................................... 33 II.4.1.2.3. SERVIÇO DE ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE SCRIPTS E FLUXO DE ATENDIMENTO....................................................................... 36 II.4.1.2.4. SERVIÇO DE APOIO E SUPORTE AO ATENDIMENTO .......... 38 II.4.1.2.5. SERVIÇO DE ATENDIMENTO MULTIMEIOS ........................... 38 II.4.1.2.6. SERVIÇO DE CONTROLE DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO E AUDITORIA INTERNA ............................................................................... 39 II.4.1.2.7. SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO CORRETIVA DE SISTEMAS PARA ATENDIMENTO ................................ 40 II.4.2. COMPONENTE - TECNOLOGIA............................................................. 42 II.4.2.1. ARQUITETURA DO AMBIENTE TECNOLÓGICO............................ 42 II.4.2.1.1. PLATAFORMA DE COMUNICAÇÃO ....................................... 43 II.4.3. COMPONENTE - RECURSOS HUMANOS ............................................ 60 II.4.3.1. DESCRIÇÃO DOS PERFIS PROFISSIONAIS PARA CENTRAIS DE ATENDIMENTO ............................................................................................. 62 II.4.3.1.1. GESTOR (FUNCIONÁRIO SEBRAE)......................................... 62 Referenciais Módulo II 2/105 II.4.3.1.2. SUPERVISOR ............................................................................ 63 II.4.3.1.3. ANALISTA TÉCNICO DE QUALIDADE...................................... 66 II.4.3.1.4. TELE-OPERADORES ................................................................ 67 II.4.3.1.5. ASSISTENTE DE SUPORTE AO ATENDIMENTO .................... 69 II.4.3.1.6. ANALISTA TÉCNICO DE PLANEJAMENTO E TRÁFEGO ........ 70 II.4.3.2. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO....................................................... 72 II.4.3.3. TREINAMENTO ................................................................................ 74 II.4.3.4. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO...................................................... 75 II.4.3.4.1. MONITORIA ............................................................................... 75 II.4.3.4.2. FEEDBACK ................................................................................ 80 II.4.3.4.3. MOTIVAÇÃO .............................................................................. 81 II.4.3.4.4. GESTÃO DE TALENTOS ........................................................... 82 II.4.4. COMPONENTE INFRA-ESTRUTURA .................................................... 83 II.4.4.1 INFRA-ESTRUTURA DO AMBIENTE .......................................... 83 II.4.4.2 MOBILIÁRIO ................................................................................ 85 II.4.4.3. SEGURANÇA.................................................................................... 88 II.4.5. COMPONENTE – GESTÃO .................................................................... 89 II.4.5.1 – DEFINIÇÕES DO MODELO DE CALL CENTER ............................ 89 II.4.5.2. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS .......................................................... 89 II.4.5.3. GESTÃO DA CENTRAL DE RELACIONAMENTO: .......................... 91 II.4.5.4 ÍNDICES E CONCEITOS TÉCNICOS................................................ 97 II.4.5.4.1. TELEATENDIMENTO RECEPTIVO ........................................... 97 II.4.5.4.2. RETORNO DAS CHAMADAS E TELEMARKETING ATIVO ...... 98 II.4.5.4.3. ATENDIMENTO VIA MULTIMEIOS............................................ 98 II.4.5.4.4. TELEATENDIMENTO RECEPTIVO, RETORNO DAS CHAMADAS, TELEMARKETING ATIVO E ATENDIMENTO VIA MULTIMEIOS ............................................................................................. 99 II.4.5.5.5. ÍNDICES DE QUALIDADE DE ATENDIMENTO....................... 101 II.5. VISÃO DE FUTURO.......................................................................................103 Referenciais Módulo II 3/105 II.6. SITES INTERESSANTES ..............................................................................104 II.7. BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................105 Referenciais Módulo II 4/105 II.1. INTRODUÇÃO O documento “Referências para Implementação e Operação de Centrais de Relacionamento no Âmbito do Sistema SEBRAE” é resultado de trabalho coletivo, com a participação de diversos colaboradores do Sistema e foi construído a luz da prioridade estratégica “Revolucionar o Atendimento Individual”, com especial destaque para a macro diretriz que prioriza iniciativas destinadas a revolucionar o Atendimento Individual Virtual, visando multiplicar, sem perda de qualidade, a quantidade de empreendedores e MPE atendidas, constante do direcionamento estratégico 2006-2010. A adoção de um modelo de construção coletiva, com a participação de diversos agentes do Sistema SEBRAE, buscou o desenvolvimento de um referencial próprio para as Centrais de Relacionamento SEBRAE. Procurou-se, dessa forma, agregar o conhecimento das realidades regionais e respeitar as características e possibilidades locais. A intenção foi de não impor modelos pré-determinados, mas o desenvolvimento de modelo construído de maneira o mais participativa possível. Cabe ressaltar, que a pretensão deste documento é estabelecer referências para o Sistema e que, as etapas de implementação e operação das centrais de relacionamento serão adaptáveis segundo a realidade de cada SEBRAE/UF, em conformidade com o referencial ora proposto. Em sua primeira parte, o documento aborda as referências conceituais das centrais de relacionamento passando a tratar, na segunda parte, das referencias numa dimensão mais operacional. Foram, assim, contemplados diversos aspectos que podem fornecer as bases para a implantação das CENTRAIS DE RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES DO SISTEMA SEBRAE, que nasce a partir da idéia fundamental de contribuir para viabilizar a presença do SEBRAE “a qualquer hora em qualquer lugar” de maneira consistente e harmoniosa em todo o País. Referenciais Módulo II 5/105 Dada a importância das Centrais de Relacionamento na Revolução do Atendimento do SEBRAE, alguns aspectos de implantação e operação merecem ser abordados, considerando-se também a importância de se estabelecer claramente as metas a serem alcançadas junto à diretoria e os prazos a serem cumpridos para o alcance dessas metas. A implantação de uma Central de Relacionamento requer muita análise e reflexão sobre o tipo de atendimento que se quer oferecer aos clientes. Essa análise é que norteará a forma de atuação e a infra-estrutura necessária para o funcionamento da central. Para isso deve-se conhecer e avaliar algumas questões preliminares que precisam ser conhecidas com profundidade e discutidas com as áreas envolvidas são elas: Definir com a Gerência e Diretoria o que será oferecido como solução aos clientes através das Centrais de Relacionamento, conforme as alternativas de serviços propostas ao longo do documento e as principais características de cada um, pois são serviços que apesar de serem prestados pelo mesmo setor (Central de Relacionamento) guardam entre si algumas particularidades que influenciam no planejamento das ações, na estrutura a ser adota e também no perfil dos profissionais contratados ou designados para atuarem nesse setor. A definição dos tipos de serviço a serem oferecidos, possibilitará o nivelamento de expectativas a serem atingidas em relação à Central de Relacionamento. De levar-se em consideração a implantação do número 0800 nacional (previsto para novembro de 07), que proporcionará um aumento na demanda pelos produtos e serviços do SEBRAE. Referenciais Esse aumento da demanda muito Módulo II 6/105 provavelmente estará associado a um aumento das expectativas dos clientes e da visibilidade do atendimento SEBRAE junto ao mercado e órgãos de pesquisa de satisfação. Assim, deve-se dar especial atenção à infra-estrutura do atendimento, considerando que uma das metas de longo prazo é estar “disponível e acessível a qualquer hora e em qualquer lugar”. Dessa forma, capacitar-se tanto em quantidade como em qualidade para atender o cliente SEBRAE é fundamental para evitar que os clientes se decepcionem com o atendimento oferecido pelo SEBRAE e, assim, correr o risco de comprometer o alcance das metas estabelecidas para o atendimento como um todo. Em relação à informação, devem ser considerados aspectos, como facilidade e rapidez de acesso e recuperação, qualidade e confiabilidade. Assim, a atualização das bases de informações do atendimento é um fator importante na qualidade dos serviços, pois uma informação desatualizada ou incorreta pode comprometer a qualidade do atendimento prestado. Os capítulos a seguir descrevem os aspectos que devem ser avaliados na adoção de uma estrutura de Central de Atendimento. Note-se que o que se apresenta aqui não se constitui regra, mas sim orientações para subsidiar a tarefa de implementação de uma Central de Relacionamento. Referenciais Módulo II 7/105 II.2. CONSIDERAÇÕES SOBRE O MODELO DE CONTRATAÇÃO Um dos fatores mais decisivos para o desenvolvimento deste trabalho e da adequação dos Referenciais é o que se denomina Modelo de Contratação, que irá influenciar diretamente nas estratégias para a implementação das Centrais de Relacionamento SEBRAE. Assim, deve ser dada prioridade a definição deste aspecto do projeto. II.2.1. ALTERNATIVAS DE CONTRATAÇÃO A. Terceirização A. Terceirizar é uma forma de trabalho compartilhado onde se recorre a um parceiro especializado que ajude a desenvolver e implementar a sua estratégia. É um processo no qual se repassam algumas atividades para terceiro, que se tornam parceiros. Assim, a empresa contratante concentrase apenas em sua missão, nas tarefas-fim, diretamente relacionadas ao seu setor de atuação. As figuras a seguir ilustram as alternativas de contratação terceirizada descrita nos itens subseqüentes: Motivações: Referenciais Entregar esta tarefa á especialistas; Necessidade de atualização tecnológica; Módulo II 8/105 Não há necessidade de investimentos em Infra-Estrutura; Possibilidade de transbordos de acordo com a demanda; Redução de custo dos prestadores de serviço; e Gestão e treinamento constante de operadores e tecnologia. Agilidade; Profissionalização; Benchmarking; Otimização de recursos; Facilidade Prós: de atualização da tecnologia (de informação, atendimento e telecomunicações); Redução de custos operacionais e demandas por novos investimentos (telefonia, hardware, software e RH); Velocidade/flexibilidade na reposição de recursos humanos; e Especialização dos serviços de Central de Atendimento. Baixo Nível de Investimentos em ativos (móveis, utensílios & espaço físico); Contras: Risco de conflito de interesses; Risco de falta de entendimento do negócio; Risco de falta de pró-atividade; Mudança de Responsáveis e equipes durante a fase de implantação do projeto (perda do histórico); Tempo de atendimento na resolução de problemas (monodependência); Referenciais Fidelidade ao escopo e custos do projeto; Treinamento (internação da cultura da organização); e Módulo II 9/105 Adequação do Modelo de RH (perfil, remuneração e turn over). Alertas: Segurança e confidencialidade da informação e sistemas; Definição contratual do termo de confidencialidade e penalidades; Acesso livre à internet; Integração entre as empresas que participam do projeto; Custo da mudança pode representar uma armadilha. Modalidades A.1 Terceirização total com (pessoal, tecnologia) nas instalações físicas de cada SEBRAE/UF e por Posição de Atendimento: o Modalidade onde a remuneração da contratada será por posição de atendimento, em conformidade com os serviços especificados, porém, independente do uso que seja feito da PA contratada; o Neste caso a especificação dos serviços e a utilização do tempo contratado devem ser bem planejadas para otimizar o retorno do investimento realizado; o A flexibilidade de utilização dos serviços também deve ser evidenciada para poder se obter um equilíbrio entre serviços de atendimento receptivo e ativo, por exemplo; o A integração entre os sistemas da contratada e da contratante, ou o uso de sistemas de atendimento da contratante também é um fator crítico que deve ser bem avaliado e planejado, a área de TI deve ser envolvida nesse processo; Referenciais Módulo II 10/105 o Toda a responsabilidade pelas instalações físicas e infra-estrutura fica a cargo de cada SEBRAE/UF; o A responsabilidade da prestadora de serviço fica limitada à prestação dos serviços de atendimento, conforme contrato estabelecido. Na eventualidade de alguma paralisação dos serviços por problemas nas instalações físicas e/ou infra-estrutura de rede, por exemplo, a responsabilidade é de cada SEBRAE/UF. o O treinamento na utilização dos sistemas deverá ser feito pelos próprios SEBRAE/UFs. Para os demais sistemas, reciclagens, campanhas motivacionais e promoções ficam a cargo da contratante; A.2 Terceirização total com (pessoal, tecnologia, instalações físicas) da contratada, por Posição de Atendimento: o Modalidade onde a remuneração da contratada será por posição de atendimento, em conformidade com os serviços especificados, porém, independente do uso que seja feito da PA contratada; o Neste caso a especificação dos serviços e a utilização do tempo contratado devem ser bem planejadas para otimizar o retorno do investimento realizado; o A flexibilidade de utilização dos serviços também deve ser evidenciada, para poder se obter um equilíbrio entre serviços de atendimento receptivo e ativo, por exemplo; e o A integração entre os sistemas da contratada e da contratante, ou Referenciais Módulo II 11/105 o uso de sistemas de atendimento da contratante também é um fator crítico que deve ser bem avaliado e planejado, a área de TI deve ser envolvida nesse processo. o O treinamento na utilização dos sistemas do SEBRAE deverá ser feito pelos próprios SEBRAE/UFs. Para os demais sistemas, reciclagens, campanhas motivacionais e promoções ficam a cargo da contratante; A.3 Terceirização parcial com pessoal da contratada e instalações físicas e tecnológicas próprias em cada SEBRAE/UF: o Modalidade onde se contrata apenas os recursos humanos para a operacionalização do atendimento dentro de perfis previamente especificados pela contratante; o O treinamento na utilização dos sistemas de atendimento, reciclagem, campanhas motivacionais, promoções ficam a cargo da contratante, ou têm forte dependência desta; o Observam-se neste caso as possíveis implicações legais e trabalhistas que eventualmente possam acontecer. Assim, devese proceder a uma adequação jurídica prévia desta modalidade, de acordo com as normas do SEBRAE e legislação vigente, de modo a definir as precauções legais que devem constar em um edital para esta modalidade. Deve-se proceder a uma consulta formal ao jurídico sobre essas implicações, já que estão vinculadas as características e normas internas do sistema SEBRAE; Referenciais Módulo II 12/105 o Neste caso toda a responsabilidade pela infra-estrutura é da contratante, que deverá prover e ser responsável por todas as instalações e local físico onde a central irá operar; e o Custos e investimentos adicionais em atualização tecnológica e conseqüente capacitação da equipe são de responsabilidade da contratante. o O treinamento na utilização dos sistemas do SEBRAE e demais sistemas do atendimento, deverá ser feito pelos próprios SEBRAE/UFs. Para os demais sistemas, reciclagens, campanhas motivacionais e promoções ficam a cargo da contratante; A.4 Terceirização parcial com tecnologia da contratada e recursos humanos próprios, nas instalações físicas de cada SEBRAE/UF: o Modalidade onde se contrata a tecnologia para a operacionalização do atendimento dentro das especificações tecnológicas previamente especificadas pela contratante; o O treinamento na utilização dos sistemas de atendimento, reciclagem, campanhas motivacionais, promoções ficam a cargo de cada SEBRAE/UF; o Não há implicações trabalhistas oriundas da contratação de pessoal terceirizado neste caso; o Neste caso toda a responsabilidade pela infra-estrutura é da Referenciais Módulo II 13/105 contratante, que deverá prover e ser responsável por todas as instalações e local físico onde a central irá operar; e o Custos e investimentos adicionais em atualização tecnológica e conseqüente capacitação da equipe são de responsabilidade da contratada, desonerando a contratante e permitindo uma maior agilidade na atualização e reposição de recursos tecnológicos. o Podem ocorrer neste caso, problemas de descontinuidade dos serviços oriundos de problemas com a infra-estrutura provida pela contratante. o Deve ser dada especial atenção aos componentes de infraestrutura, nos aspectos relacionados às normas e regulamentações do setor. O anexo 4 apresenta a PORTARIA N° 09, DE 30 DE MARÇO DE 2007, que regulamenta o Anexo II da NR-17 – Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing. B. Próprio Motivações: Adquirir Know How em uma atividade meio que não é especialidade do SEBRAE; Adquirir experiência no uso de tecnologia específica; Redução de custo dos prestadores de serviço; e Formação de mão-de-obra especializada em Centrais de Atendimento. Prós: Referenciais Módulo II 14/105 Treinamento (maior facilidade de internação da cultura da organização); Não há risco de conflito de interesses; Entendimento do negócio único; Menor risco de mudança de responsáveis e equipes durante a fase de implantação do projeto; Maior probabilidade de fidelidade ao escopo e custos do projeto; Adequação do Modelo de RH (perfil, remuneração e turn over); Maior segurança e confidencialidade da informação e sistemas; e Não incidência de custos de mudança de prestador de serviços. Contras: Possibilidade de riscos em relação à profissionalização do atendimento, em função das possibilidades de carreira dentro do sistema SEBRAE; Menor agilidade na implementação de melhoria em função de Benchmarking; Dificuldade de atualização da tecnologia (de informação, atendimento e telecomunicações); Aumento de custos operacionais e demandas por novos investimentos (telefonia, hardware, software e RH); Menor velocidade/flexibilidade na reposição de recursos humanos; e Alto nível de investimentos em ativos (móveis, utensílios & espaço físico). Considerações Contratação de tecnologia, pessoal, infra-estrutura e local físico onde irá operar a central de atendimento. Referenciais Módulo II 15/105 o Nesse tipo de implementação todos os recursos envolvidos, assim como todas as etapas são de responsabilidade da Organização, incluindo, projeto, contratação dos recursos técnicos e humanos, implantação, gestão e operação da central de atendimento como um todo (RH, Tecnologia, Processos, Infraestrutura); o Custos e investimentos adicionais em atualização tecnológica e conseqüente capacitação da equipe são de responsabilidade da própria organização, o que acarreta menor agilidade em atualização tecnológica, reposição de equipamentos, componentes e materiais; o Necessidade de investimentos em infra-estrutura; e o Neste caso é preciso avaliar também o impacto de recursos humanos próprios na operação das centrais de atendimento, pois é preciso levar em conta todas as preocupações inerentes ao processo, tais como: treinamentos, reciclagens, férias, demissão, gravidez, faltas, licenças médicas etc. II.3. ORIENTAÇÕES PARA O PROCESSO DE MIGRAÇÃO PARA NÚMERO ÚNICO (0800) A adoção do número único (0800) para acessar as centrais de relacionamento do SEBRAE dos vários estados é um processo de implementação de relativa simplicidade. A partir de definições estratégicas será realizada licitação para contratação de empresa de telefonia que atenda todas as Regiões, de acordo com a divisão do Serviço Telefônico Fixo Comutado estabelecida pela Anatel. Referenciais Módulo II 16/105 A migração para o número único pode ser de forma modular, respeitando o “timming“ de cada estado, uma vez que deverá haver preparação para atendimento da demanda, advinda da facilidade de acesso ao sistema proporcionado pelo número único. A adoção do número único mostra-se indispensável para o sucesso da universalização do atendimento aos clientes SEBRAE, já que poderão ser realizadas campanhas em nível nacional divulgando telefone que será o mesmo em todo Brasil. Com a realização de licitação para contratação de operadora de telefonia, o SEBRAE terá ganho de escala, em razão do elevado tráfego para número de alcance nacional e que atenderá todas as unidades da federação. MODELO ATUAL NÚMERO ÚNICO SEBRAE 4 3 55 ? 22 6 11 77 88 Referenciais Módulo II O usuário não tem um número único para acessar o SEBRAE 17/105 MODELO PROPOSTO NÚMERO ÚNICO SEBRAE Estados 22 11 O usuário ligará para um número único e será transferido para o Estado correspondente ao DDD identificado ! 3 nn OPERADORA DE TELEFONIA II.4. CONSIDERAÇÕES SOBRE IMPLEMENTAÇÃO DE CENTRAIS DE ATENDIMENTO No Módulo I foram abordados os aspectos conceituais do Modelo de Call Center, sempre partindo dos pressupostos do Modelo de Atendimento e das diretrizes e prioridades estratégicas. Neste capítulo apresentam-se os aspectos operacionais dos componentes do Modelo de Call Center, excetuando-se alguns tópicos específicos em que a separação da parte conceitual e da parte operacional prejudicariam o entendimento, como no caso do elemento “Processos” onde foi incluído um tópico envolvendo alguns aspectos conceituais e outros operacionais. Referenciais Módulo II 18/105 II.4.1. COMPONENTE - PROCESSOS Os processos de negócio de uma organização devem estar refletidos nos processos de atendimento de modo que permitir a operacionalização do Modelo de Call Center e seus pressupostos, quais sejam, o Modelo de Atendimento e as prioridades e diretrizes estratégicas. Dadas as diferenças de evolução das centrais de atendimento do sistema, cabe a cada uma avaliar a aplicabilidade da abordagem de processos sugerida neste item. Para aquelas centrais de atendimento que já tem processos e metodologias de documentação definidos, não há, a princípio, a necessidade de adoção da abordagem proposta aqui. A necessidade de um conhecimento adequado dos processos de teleatendimento está fundamentada nos seguintes aspectos: a importância deste serviço para a imagem do sistema SEBRAE e sua ligação com os objetivos estratégicos, particularmente, o referente à expansão quantitativa e qualitativa de sua atuação. Nesse sentido, a adoção de centrais de atendimento como meio de ampliação de sua atuação no mercado, requer uma estruturação adequada para atender a este objetivo, implicando na necessidade de melhoria contínua nos processos, em função da evolução natural dos serviços e produtos ofertados, das demandas dos clientes e do próprio mercado. Os processos em uma central de atendimento estão relacionados: ao modus operandi dos serviços a serem prestados, à gestão e operação da central e à avaliação dos resultados e, como elemento fundamental para a melhoria da qualidade, pois é a partir dos processos estabelecidos que se avaliam os resultados de sua aplicação. Referenciais Módulo II 19/105 Os itens a seguir apresentam elementos conceituais e operacionais relacionados à gestão de processos, cujo objetivo é subsidiar a definição dos processos operacionais das centrais de atendimento do sistema SEBRAE. O texto em questão é orientativo e de caráter opcional. A referência a processos aqui, diz respeito somente aos processos de um ambiente de Central de Atendimento, serviços, scripts, gestão, operação etc. Os processos que cada Central de atendimento deve ou não ter, é uma prerrogativa dos SEBRAE/UF quando da etapa de implementação. A elaboração dos processos de atendimento pode ser solicitada da empresa contratante, no caso de terceirização, ou realizada por consultoria especializada. Assim, após a apresentação dos elementos sobre processos, descrevem-se os serviços que se aplicam a uma central de atendimento. II.4.1.1. DOCUMENTAÇÃO DE PROCESSOS I. CONCEITUAÇÃO Processo: Qualquer atividade que recebe uma entrada (input), realiza uma transformação agregando-lhe valor e gera uma saída (output) para um cliente externo ou interno. Processos fazem uso dos recursos da organização para gerar resultados concretos. Descrição de Processo Referenciais Módulo II 20/105 Para que se alcance o resultado desejado, que a descrição do processo oriente e sirva de roteiro obrigatório à sua execução, é fundamental que a documentação seja elaborada com a participação dos envolvidos e de forma que o resultado final seja fruto reconhecido da contribuição de todos. II. PROCEDIMENTOS Neste item são apresentados os passos a serem executados para a documentação dos processos e as principais orientações associadas às suas execuções. Levantamento de Dados Após a conceituação e definição do escopo do processo, o segundo passo engloba o levantamento de dados sobre a forma como é operacionalizado. Existem muitas formas de se realizar este levantamento, mas a melhor, sem dúvida, é através de entrevistas, mas não entrevistas passivas, limitadas a identificação de como o processo vem sendo executado. Nestas entrevistas, que representam investimento significativo, é que se deve começar a questionar o acerto da forma como o processo é operacionalizado e, o mais importante, colher sugestões e idéias de como o processo como um todo pode ser mais bem executado. Na maioria dos casos, os envolvidos possuem sugestões de grande efeito otimizador e que, por diversos motivos, deixaram de ser implementadas até aquele momento. Referenciais Módulo II 21/105 Mapeamento do Processo Em paralelo ao levantamento de dados deve ser realizado o mapeamento gráfico do processo, o que viabilizará a análise de eficiência e de correção dos dados levantados. Para este mapeamento existem muitas formas de representação. Buscando a padronização e simplificação, sugere-se o uso da mesma notação utilizada pelos Grupos de Melhoria de Processos – GMP. A descrição de processos aqui abordada adota como referência metodológica as recomendações do Business Process Management Initiative – BPMI. Para o mapeamento ou documentação foi adotada a representação por fluxograma e a abordagem de Rummler-Brache, ou Swim Lane. Esta forma de documentação foi desenvolvida por Rummler e Brache. Nessa abordagem, defendem que uma visão horizontal da Organização permite ver como o trabalho é realmente feito por processos que cortam fronteiras funcionais, mostrando os relacionamentos internos entre cliente-fornecedor – por meio dos quais são produzidos produtos e serviços – além de incluir os ingredientes que faltam aos organogramas: o cliente, o produto e o fluxo de trabalho: • para facilitar a identificação das ações a serem executadas por cada organismo ou entidade envolvida, segmentar o Fluxograma Operacional em colunas, conforme exemplo apresentado a seguir. A segmentação em colunas pode ser substituída por cores, o que, inclusive, facilita o mapeamento, mas compromete sua reprodução pelos processos convencionais. Caso se tenha uma mídia adequada (por exemplo, um web site em uma Intranet atingindo todos os interessados) esta é uma solução bastante interessante, não só por melhorar a produtividade, mas, também, por gerar um resultado muito mais atraente; Referenciais Módulo II 22/105 • para representar as ações, recomenda-se a adoção dos seguintes símbolos, para representar os eventos indicados: Início e fim dos processos Ação, atividade ou procedimento Decisão Conector entre segmentos do processo ou páginas de documentação Dentro do possível, o Fluxograma Operacional, ou Multifuncional, apresentado a seguir, deverá ser elaborado da esquerda para a direita e de cima para baixo, conforme exposto a seguir. Existem ferramentas que facilitam sobremaneira a elaboração destes fluxos e propiciam grande melhoria de produtividade. Cliente Central de Atendimento Área Interna NÃO SIM Visando uma futura associação da documentação operacional com uma solução de base de dados para acesso interativo, pode-se codificar as ações identificadas, devendo-se, neste caso contemplar: Referenciais Módulo II 23/105 • processo do qual a ação faz parte; • área que a operacionaliza; • seqüência dentro do processo. Análise de Consistência do Fluxograma Operacional e Ajustes Após a conclusão da primeira versão do Fluxograma Operacional, com as proposições de melhorias identificadas pela equipe que o está documentando, esta deverá ser submetida aos envolvidos para análise de consistência. Preferencialmente, a análise de consistência incluirá uma reunião entre todos os envolvidos, onde se debaterão a correção do mapeamento e as melhorias propostas e serão identificados os ajustes ainda necessários. Descrição das Ações Após os ajustes e a validação do Fluxograma Operacional, deverá ser iniciada a etapa de descrição das ações envolvidas na execução do processo. Esta descrição deverá englobar os seguintes aspectos: • Objetivo da ação; • Como executá-la; • Produto esperado de sua execução; • Ferramenta ou técnica a ser utilizada em sua execução. Durante a descrição das ações poderá ser identificada a necessidade de se dividir ou agregar ações, principalmente para melhor se explicitar ferramentas ou técnicas a serem empregadas. Análise da Documentação e Ajustes Após a conclusão da descrição das ações, a primeira versão da documentação do processo, com novas proposições de melhorias, se houver, deverá ser submetida aos envolvidos, para avaliação das melhorias propostas e ajustes necessários. Referenciais Módulo II 24/105 Realização dos Ajustes e Disseminação da Documentação Realizados os ajustes, a documentação do processo deverá ser catalogada e disseminada aos interessados através de mídia adequada: pasta de documentação de processos, intranet, internet etc. II.4.1.2. SERVIÇOS DE ATENDIMENTO Este item apresenta as orientações para a definição e operacionalização dos serviços, descrevendo um conjunto bem abrangente de serviços de atendimento cuja aplicação depende das características e definições de cada SEBRAE UF para sua central de atendimento. Esse caráter orientativo é reforçado ainda, pelas características e especificidades regionais dos SEBRAE/UF que terão impactos na definição e operacionalização dos serviços. Tais impactos, porém tem pautar pela aderência aos direcionamentos estratégicos: da Revolução do Atendimento Individual e do Projeto Central de Relacionamento SEBRAE. A descrição dos serviços corresponde aos serviços que poderão ser disponibilizados, podendo ser ampliados ou reduzidos, desde que sejam devidamente planejados quanto aos procedimentos, scripts, bancos de dados, perfil e quantidade de operadores e outras providências de natureza administrativa ou gerencial, atendendo às características e dinâmicas próprias da evolução e desenvolvimento dos processos e serviços oferecidos pelo SEBRAE. Referenciais Módulo II 25/105 Ao iniciarmos a implantação de uma central de relacionamento torna-se necessário estabelecer algumas definições, que impactarão diretamente na qualidade do atendimento prestado, são elas: Identificarmos o perfil do cliente que nos procura, de acordo com a classificação atualmente utilizada pelo Sistema, ou seja: Potencial Empresário, Candidato a Empresário, Empresário de zero a 2 anos e Empresário com mais de 2 anos. Cada um desses segmentos possui necessidades e expectativas diferentes e devem ser percebidas e tratadas dessa forma. Caberá a operadora da central, ao atender a ligação identificar o perfil do cliente e apresentar-lhes a solução mais indicada, de acordo com as soluções já desenvolvidas pelo SEBRAE. Aqui uma ressalva importante em relação aos perfis dos clientes que nos procuram: O empresário já constituído e atuando no mercado a mais de 2 anos provavelmente terá necessidades complexas, que demandarão mais tempo e conhecimentos diferenciados na gestão de uma empresa. Nesse caso, é aconselhável que esse atendimento seja feito por intermédio de um consultor especialista que poderá identificar com clareza a solução mais apropriada para esse cliente. Se a necessidade desse cliente ao procurar o SEBRAE for somente obter mais informações sobre um produto específico que ele tenha tido contato ou fazer-lhe uma inscrição no evento, a Central terá plenas condições em atendê-lo. A Central de Relacionamento deve concentrar todos os serviços de atendimento ao cliente SEBRAE no que concerne a: • Informações e esclarecimentos; Referenciais Módulo II 26/105 • Realização de ligações telefônicas, objetivando: • Divulgação e venda; • Atualização de dados; • Pesquisas. • Fornecimento de informações sobre os serviços prestados pelos SEBRAE; • Registro de reclamações, críticas e sugestões. • Constituição de um canal de comunicação com a sociedade A implantação de uma “Central de Relacionamento” com processos estabelecidos de forma aderente ao Modelo de Atendimento, Modelo de Call Center e nas prioridades estratégicas de Atendimento SEBRAE, com recursos materiais e técnicos adequados e pessoal especializado permitirá estabelecer um padrão homogêneo e eficaz para o sistema SEBRAE, reduzindo os custos de comunicação e otimizando o atendimento. Trabalhando em sintonia com todas as áreas do SEBRAE, a “CENTRAL DE RELACIONAMENTO” irá disponibilizar vários serviços, onde se pode destacar: • Identificar e analisar a necessidade do cliente, orientando-o para os produtos/serviços adequados; • Divulgar, orientar e efetivar as inscrições em cursos e oficinas; • Gerar solicitações para outras áreas e ao recebê-las encaminhá-las ao cliente; • Comercializar produtos do Sistema SEBRAE; • Receber sugestões, elogios, reclamações, de clientes internos e externos, encaminhando para as áreas responsáveis ou Ouvidoria, conforme estabelecido pelo SEBRAE, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços prestados; • Utilizar as ferramentas de atendimento do Sistema Corporativo SEBRAE, de acordo com o software utilizado pelo SEBRAE; Referenciais Módulo II 27/105 • Utilizar sistema de captação de clientes em fila de espera ou que tenha entrado em contato fora do horário comercial; • Acompanhar a evolução da operação e propor redimensionamento de acordo com as variações de demanda devendo estar apta a ampliar ou reduzir o número de PAs contratados; • Disponibilização, em tempo real, de informações sobre as diversas demandas e serviços prestados; • Emissão de relatórios com a opinião dos cidadãos sobre os serviços prestados, auxiliando a gestão participativa; • Demais relatórios pertinentes aos serviços que venham a ser demandados à Central; • Resultados de divulgação de campanhas de conteúdo social e pesquisas, entre outros. II.4.1.2.1. TELEATENDIMENTO RECEPTIVO Descrição O serviço de teleatendimento receptivo envolve a execução das seguintes atividades: Atendimento e registro de solicitações, cadastramento/atualização de informações dos clientes, fornecimento de informações sobre os serviços prestados pelos SEBRAE, registro de sugestões, críticas e reclamações, prestando os esclarecimentos que se fizerem necessários sobre as atividades do SEBRAE referentes aos serviços, eventos e produtos de acordo com os scripts que serão desenvolvidos; e Encaminhamento das ocorrências que não tiverem solução imediata (cujas informações não constem nos scripts ou esses recomendem registro de ocorrência) às áreas competentes para o tratamento e solução. Referenciais Módulo II 28/105 ORIENTAÇÕES PARA O SERVIÇO DE ATENDIMENTO RECEPTIVO • Existem informações técnicas para a realização de um bom atendimento disponíveis no mercado, sendo, portanto desnecessário descrevê-las com mais profundidade (fazer a saudação inicial, evitar gírias ou vícios de linguagem, interromper o cliente durante a sua fala, tom de voz adequado, agradecer a ligação ao encerrar o atendimento, etc.). Cabe-nos aqui descrevermos alguns cuidados que possam realmente fazer a diferença no atendimento, vamos a elas: • Sempre que possível demonstre simpatia ao atender a ligação. Um ambiente “pra cima” é sempre muito favorável para a equipe e principalmente para o cliente. Evite o mau humor e um clima de derrotismo! • Seja cordial e demonstre confiança ao iniciar a conversa. Transmita ao cliente segurança, crie empatia. Somente dessa forma o cliente irá se sentir à vontade para descrever realmente o seu problema. • Demonstre interesse em resolver o problema por ele descrito. Certifique-se que compreendeu corretamente o problema, antes de apresentar a solução. Por mais simples ou óbvia que a solução possa nos parecer, tome todo o cuidado ao transmiti-la ao cliente para não demonstrar falta de interesse ao problema apresentado, ou ainda certa arrogância, diminuindo a importância do problema descrito. • Evite interromper o relato do problema feito pelo cliente. Somente faça isso, e assim mesmo com muito cuidado, se perceber que o cliente está se distanciando primeiramente, Referenciais do problema. justificar a É muito situação Módulo II comum em que clientes se procurarem, encontram para 29/105 posteriormente apresentar o problema que o levou a procurar o SEBRAE. Esse tipo de procedimento alonga sobremaneira o tempo de duração da ligação e deve ser evitada com muita habilidade. • Agora que já se sabe claramente o problema descrito pelo cliente a operadora deve recorrer a base de atendimento verificando qual a solução mais apropriada ao problema descrito e relatá-la ao cliente de forma clara e pausada verificando, ao final da conversa se há alguma dúvida a ser esclarecida. • Caso haja mais de uma possibilidade de solução que resolva o problema, a operadora deverá informar inicialmente a existência de mais de uma opção ao cliente para que este se prepare para ouvi-la ou até mesmo fazer anotações. • Exemplo: Há problemas onde a melhor alternativa é a inscrição em um curso. Nesse caso, o cliente pode querer conhecer mais o conteúdo abordado, a data que este acontece, valor da inscrição e etc. • O momento de realização do cadastro do cliente deve ser avaliado caso a caso, de acordo com as definições e diretrizes de atendimento de cada SEBRAE/UF. Nas centrais existentes, há casos em que o cadastro é realizado no início do atendimento e casos onde é realizado no final. Em qualquer dos casos, o operador deve perguntá-lo sobre a possibilidade de se fazer seu cadastro, informando antecipadamente o tempo médio para a realização deste. Caso ele concorde, deve então atualizar as informações cadastrais e ao final, agradecer a atenção e colocar o SEBRAE à disposição para novas consultas. Referenciais Módulo II 30/105 Cadastramento ou Atualização de Dados de Clientes: • Normalmente não se dá muita importância a atualização dos dados cadastrais dos clientes e o impacto disso é claramente sentido, quando necessitamos enviar uma mala direta para divulgação de um determinado produto, onde o retorno dessa malas por problemas de endereçamento, acaba sendo muito grande. • Para reduzirmos esse custo devemos, sempre que possível, priorizar a atualização dos dados cadastrais dos clientes. Sabemos que, em geral, as pessoas não gostam de fazer atualizações de dados cadastrais, assim sendo temos que ter claramente definida uma estratégia de abordagem, visando demonstrar aos clientes a importância para ele, de ter seus dados atualizados no SEBRAE. • Essa atualização deve ser feita, na medida do possível, quando estivermos fazendo um atendimento. Nesse momento o cliente perceberá mais facilmente a utilidade da atualização de seus dados cadastrais. • Por esse motivo, devemos estabelecer uma rotina de informar automaticamente a operadora, a data da última atualização cadastral para que essa possa ao final do atendimento fazer uma nova atualização, caso seja necessário. • Há ainda a possibilidade de definirmos uma periodicidade para realizarmos contato com o cliente visando à realização de atualizações cadastrais, mas é preciso estabelecer um script apropriado para superar as objeções pois caso contrário o índice de rejeição será muito grande e poderá acabar comprometendo a imagem do SEBRAE junto aos clientes. Referenciais Módulo II 31/105 • Uma das vantagens de priorizarmos a atualização cadastral e termos a certeza da quantidade de clientes atendidos pelo SEBRAE. É muito difícil sabermos exatamente a quantidade de empresas existentes no país e quantas dessas são atendidas ou se relacionam com o SEBRAE. • Ainda com relação ao processo de atualização cadastral é importante que se verifique a possibilidade de perguntar ao cliente como este gostaria de se relacionar com o SEBRAE. Há aplicativos disponíveis no mercado que possibilitam assinalar a melhor forma de relacionamento, com as seguintes opções: Mala direta, e-mail, contato telefônico, fax, correspondência e mensagem através do celular. Formas de Execução O teleatendimento receptivo poderá ser efetuado em um ou dois níveis de serviços, conforme as definições que vierem a ser dadas para determinados serviços ou em função de necessidade identificada em cada SEBRAE/UF: Primeiro nível - Teleatendimento receptivo aos usuários, a ser realizado pelo Teleatendimento, a partir de consultas aos sistemas do SEBRARE e a uma base de conhecimentos (scripts e respostas padronizadas). Segundo Nível - Este nível de serviço será realizado pelo atendimento especializado (ex: Consultor SEBRAE). Este atendimento é destinado a providenciar a solução/resposta de solicitações apresentadas pelos Clientes, que não foram ou não puderam ser solucionadas no primeiro nível. Referenciais Módulo II 32/105 II.4.1.2.2. TELEATENDIMENTO ATIVO Descrição O serviço de retorno das solicitações e telemarketing ativo envolve a execução das seguintes atividades: Execução de chamadas de saída aos clientes do SEBRAE para retorno das chamadas, visando conferência das solicitações ocorridas e, tratamento de considerações (reclamações, sugestões e elogios); e Execução de telemarketing ativo, com solicitação e programação prévias do SEBRAE, para: campanhas de divulgação; campanhas institucionais; divulgação e venda de palestras, cursos, eventos; pesquisas de satisfação, atualização cadastral; confirmação de presença em eventos e nas consultorias; comercialização de produtos e soluções SEBRAE e outros serviços que venham a se caracterizar como ativo. ORIENTAÇÕES PARA O SERVIÇO DE ATENDIMENTO ATIVO • A Central é muito demandada para realizar ativo com o objetivo de vender produtos ou divulgação de eventos e até mesmo para realização de pesquisa de baixa complexidade, que pode vir a ser realizada através do telefone. • Em ambos os casos, há que se ter cuidado e preparar bem o script de abordagem e não perdermos de vista a periodicidade que estaremos ligando, como já dito anteriormente. Para o cliente, não importa se o objetivo da ligação difere uma da outra. O que realmente ficará marcado é a freqüência da ligação. Referenciais Módulo II 33/105 • Lembre-se que ninguém gosta de ser interrompido durante seus afazeres para responder a uma pesquisa ou mesmo lhes serem “oferecidos/vendido” um produto, portanto planeje cuidadosamente a ligação. • No caso de realização de ligações para oferecimento de um produto, antes de tudo devemos selecionar muito bem o público alvo que se pretende atingir. Essa seleção deve ser feita juntamente com a área de Marketing. Uma estratégia integrada de comunicação reduz custos e otimiza o tempo da Central. Por isso antes de colocar uma “campanha no ar”, certifique-se que o público alvo selecionado é realmente o mais indicado para essa ação e somente após essa certificação inicie o contato com os clientes. • Normalmente se tem a ilusão que a quantidade de clientes é que favorece a venda do produto, porém nem sempre é assim. Uma relação de clientes bem selecionada, tendo como base o histórico de consumo ou o relacionamento com o SEBRAE, aumenta consideravelmente a efetividade da Central de Atendimento e conseqüentemente reduz custo. • Verifique quando o material de divulgação foi enviado e se já houve tempo suficiente do mesmo ter sido entregue pelo correio. Caso contrário, aguarde um pouco mais antes de iniciar o ativo. Explicar por telefone alguns produtos e/ou serviços disponibilizados pelo SEBRAE não é uma tarefa das mais fáceis. Assim, se o cliente já tiver recebido alguma informação anteriormente, facilitará o fechamento da venda pela Central. PESQUISA: • Em relação à realização de pesquisa é necessário estruturá-la de forma clara as perguntas que serão feitas aos clientes e preferencialmente que a essas perguntas, sejam oferecidas respostas fechadas, que não admitam Referenciais Módulo II 34/105 textos livres onde a operadora tenha que entender e digitar o que o cliente quis dizer. • Normalmente as pesquisas são encaminhadas à Central de Relacionamento de forma não estruturada, cabendo ao responsável pelo mesmo fazer a estruturação dessas perguntas e repassá-las às operadoras. • Lembre-se que a operadora não é uma entrevistadora e na maioria dos casos ela não pode interpretar o que o cliente diz, pois comprometerá o resultado da pesquisa. • Portanto, antes de começar a pesquisa oriente claramente a operadora para que não haja dúvidas e principalmente não interfira na resposta do cliente para uma determinada alternativa de resposta. • É recomendado também que o profissional responsável pela Central conheça um pouco de estruturação, definição do tamanho da amostra, publico alvo a ser entrevistado e tabulação de uma pesquisa. Caso contrário é recomendado que alguém com experiência na área faça esse trabalho para não comprometer o resultado final. Uma pesquisa mal estruturada não nos permite chegar a nenhuma conclusão a não ser que devemos refazer a pesquisa. • Há alguns aplicativos de gerenciamento de Centrais de Relacionamento que possibilitam a inclusão do questionário na base de atendimento e ao finalizarmos a realização da pesquisa ele já efetua a tabulação. Essa opção facilita consideravelmente o trabalho da operadora, pois basta acessar o Referenciais Módulo II 35/105 questionário e marcar as respostas dadas pelo cliente que a tabulação e os respectivos gráficos são feitos automaticamente. • Cabe ressaltar que há também aplicativos disponíveis no mercado que possibilitam a parametrização de informações relevantes na hora de definir o público alvo de uma campanha. Essa parametrização é que torna o resultado alcançado pela Central mais ou menos efetivo. Assim, ao realizar a seleção dos clientes que eventualmente podem ter interesse por um evento é necessário sermos criteriosos e não adotarmos filtros muito abrangentes, pois isso aumenta o tamanho da amostra e conseqüentemente, teremos que fazer um número maior de ligações para “vender” o evento. II.4.1.2.3. SERVIÇO DE ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE SCRIPTS E FLUXO DE ATENDIMENTO Descrição O serviço de elaboração e implantação de scripts e fluxo de atendimento envolve a execução das seguintes atividades: Levantamento dos procedimentos e rotinas existentes no SEBRAE/UF que manterão relacionamentos operacionais com a Central de Atendimento; Otimização dos procedimentos e rotinas levantados, com vistas a sua adequação aos procedimentos de atendimento; Implantação dos processos otimizados adequados aos serviços de atendimento executados pela Central e elaboração e implantação dos scripts que irão compor a base de conhecimento informatizada a ser utilizada no atendimento receptivo; Referenciais Módulo II 36/105 Acompanhamento dos resultados da aplicação dos scripts com vistas à melhoria da qualidade dos serviços prestados. ORIENTAÇÕES PARA OS SERVIÇOS DE ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE SCRIPTS E FLUXO DE ATENDIMENTO • A especificação e implementação de procedimentos deve levar em conta a definição e o escopo dos serviços a serem prestados pela central de relacionamento, considerando: o A documentação dos processos de trabalho existentes; o A definição sobre cada um dos tipos de serviços atendidos: descrição do diálogo do Atendente com os proponentes (perguntas típicas e suas respostas) e dos procedimentos a serem adotados para a resolução do problema, registro de reiteração de solicitação, registro de sugestão e de reclamações; e o Fluxo/roteiro de atendimento: diagrama e descrição do fluxo de atendimento de chamadas a ser obedecido pelos operadores. • As atividades descritas aqui devem ser desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar, envolvendo perfis que tenham o conhecimento especifico de mapeamento e descrição de processos e fluxos de atendimento e pessoal das áreas que estarão envolvidas com os diversos aspectos dos serviços a serem prestados pela central de atendimento. Referenciais Módulo II 37/105 II.4.1.2.4. SERVIÇO DE APOIO E SUPORTE AO ATENDIMENTO Descrição O serviço de apoio e suporte ao atendimento consiste na execução de serviços gerais de apoio administrativo e de suporte ao atendimento, tais como: impressão de relatórios; elaboração de planilhas; tratamento e manutenção de dados e informações, inclusive em microcomputador; controle de fax, correspondência postal e caixa de sugestões; substituição de informes em arquivos lógicos e pastas físicas; operações em internet, fax, scanner, computador e periféricos; atendimento telefônico não caracterizado como teleatendimento; controle e organização de arquivos lógicos e assemelhados, entre outros. Gerenciamento de 100% das solicitações recebidas na Central por meio de telefonemas, fax, e-mail ou correspondência postal, entre outros, dando o tratamento adequado às mesmas: classificação, registro no sistema de Teleatendimento, controle de fluxo, arquivamento e arquivamento eletrônico; Elaboração, impressão e arquivo da documentação e correspondências da Central; e Manter arquivadas, em seu próprio ambiente físico, todas as correspondências recebidas e/ou encaminhadas ao SEBRAE durante o contrato. II.4.1.2.5. SERVIÇO DE ATENDIMENTO MULTIMEIOS O serviço de atendimento multimeios consiste na execução das seguintes atividades: Recebimento e registro de informações, dúvidas e solicitações, recebidas por fax, correspondência postal, caixa de sugestões, Internet e e-mail, prestando Referenciais Módulo II 38/105 os esclarecimentos que se fizerem necessários, de acordo com os procedimentos, documentos e normas estabelecidas pelo SEBRAE, mantendo os registros e documentos relacionados aos atendimentos em arquivo lógico. Recebimento e registro de reclamações, sugestões, elogios e propostas de melhoria de prestação de serviços, recebidas por fax, correspondência postal, caixa de sugestões, Internet e e-mail, prestando os esclarecimentos que se fizerem necessários, de acordo com os procedimentos, documentos e normas estabelecidas pelo SEBRAE, mantendo os registros e documentos relacionados aos atendimentos em arquivo lógico; ORIENTAÇÕES PARA OS SERVIÇOS DE ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE SCRIPTS E FLUXO DE ATENDIMENTO • Para os casos em que o tramite das solicitações ocorrerem em papel, como fax, cartas etc. recomenda-se a utilização de sistema eletrônico de digitalização e gerenciamento de documentos de forma integrada aos sistemas de atendimento e vinculada à solicitação, para facilitar a sua busca e recuperação; II.4.1.2.6. SERVIÇO DE CONTROLE DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO E AUDITORIA INTERNA Descrição O serviço de controle de qualidade, avaliação e auditoria interna envolve na execução das seguintes atividades: Elaboração e encaminhamento de questionamentos referentes à prestação de serviço de teleadentimento às áreas fins para respostas; Referenciais Módulo II 39/105 Realizar pesquisas nos meios de comunicação a respeito dos serviços prestados pela Central de Atendimento; Monitorar a freqüência e tipo de questionamento para atualizar os scripts; Criar estratégias para otimizar os turnos e serviços; Produzir informações necessárias ao atendimento; Disponibilizar, relatórios e informações gerenciais e de suporte operacional para consulta (on-line, via web, meio magnético ou impresso), conforme a disponibilidade de recursos e como solicitado pelo SEBRAE; Acompanhar e inspecionar o atendimento das chamadas pelos operadores; Promover a avaliação individual e periódica dos operadores; e Apresentar relatórios, incluindo gravações de atendimento em número suficiente para análise. II.4.1.2.7. SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO CORRETIVA DE SISTEMAS PARA ATENDIMENTO Descrição Dentro da estrutura organizacional existente no sistema SEBRAE, a área responsável por prover infra-estrutura, serviços e recursos de HW e SW é a área de TI, tendo, internamente, a responsabilidade pelo desenvolvimento e manutenção de sistemas. Assim, esta atividade está descrita aqui em caráter orientativo, isto é, apesar da responsabilidade pela execução do serviço ser de outra área, a demanda pelo serviço é da área responsável pela Central de Atendimento. Este serviço envolve as atividades, de desenvolvimento, adequação e manutenção de aplicativos/softwares dos sistemas de informações e serviços Referenciais Módulo II 40/105 do SEBRAE, voltado para o atendimento e serviços prestados ao Cliente pela Central de Atendimento, tais como: a) Otimização do fluxo de informações entre Clientes / Central de Atendimento / SEBRAE, possibilitando consultas, análises, relatórios, solicitações de serviços e outros provenientes das demandas dos usuários; b) Integração com sistemas de terceiros, no caso contratação de empresa para prestação dos serviços, caso seja necessário; c) Análise, programação, desenvolvimento e implantação de sistemas, incluindo a modelagem de dados e projetos, para as atividades inerentes ao processamento das solicitações dos clientes; d) Manutenção dos sistemas e aplicativos, com acompanhamento da adequação de cada sistema às necessidades dos clientes; e e) Análise, programação, desenvolvimento e implantação de sistemas, incluindo modelagem de dados e projetos destinados a soluções para a gestão do relacionamento com o cliente e para gestão integrada de sistemas de informação. Observa-se que, tanto nos casos de Centrais de Atendimento próprias ou terceirizadas, poderá haver a integração entre os sistemas de atendimento do SEBRAE com os equipamentos e sistemas de telecomunicações contratados para a central de atendimento, caso se opte por utilização de recursos de CTI. Em ambos os casos, os serviços de integração devem ser previstos no edital, como responsabilidade da contratada. Entretanto, não é possível a realização deste tipo de serviço sem a efetiva participação da área de TI, que deverá ser envolvida em todo o processo. Referenciais Módulo II 41/105 II.4.2. COMPONENTE - TECNOLOGIA II.4.2.1. ARQUITETURA DO AMBIENTE TECNOLÓGICO Um ambiente tecnológico moderno facilita muito a operação e gestão da Central de Relacionamento, particularmente, em relação aos objetivos do Modelo de Atendimento. O mesmo raciocínio é válido em relação ao hardware e software. Basta lembrar que ao recebermos uma ligação de um cliente já cadastrado, haverá necessidade de acessarmos informações armazenadas e esse processo deve ser o mais ágil possível, por isso devemos dedicar especial atenção aos seguintes pontos: Ter uma base de atendimento ágil, onde as informações dos clientes sejam acessadas e disponibilizadas à operadora no menor tempo possível; Proporcionar uma navegação amigável, onde as informações sejam apresentadas ao alcance dos olhos ou de um simples clique do mouse; Permitir a operadora fazer o registro de informações sobre o atendimento prestado, sem a necessidade de muito trabalho (tempo) na digitação dessas informações. Essas informações construirão o histórico do cliente com o SEBRAE; Possibilitar o informe a operadora (automaticamente, na tela do atendimento), de quando foi feita a última atualização dos dados cadastrais do cliente (end., tel., e-mail, fax, etc.) para que, ao final Referenciais Módulo II 42/105 do atendimento, possa ser feita uma nova atualização, se for necessário. Esse procedimento garantirá a qualidade das informações e a integridade do cadastro dos clientes; e A comunicação entre o SEBRAE e seus clientes deverá ser feita por meio de diversas interfaces: TELEFONE, FAX, E-MAIL, VOZ PELA INTERNET, CHAT INTERNET (OPCIONAL). A seguir são apresentadas as características/especificações desejáveis para o Ambiente Tecnológico das Centrais de Relacionamento do Sistema SEBRAE: II.4.2.1.1. PLATAFORMA DE COMUNICAÇÃO Para atender aos requisitos dos serviços e objetivos que se propõe para as Centrais de Relacionamento do sistema SEBRAE, é recomendável que a plataforma de comunicação tenha solução tecnológica, conforme as seguintes especificações: a) Topologia O ambiente topológico da Central de Atendimento deverá possibilitar o crescimento modular independente de seus componentes e possuir as seguintes características: i. Capacidade de acréscimo de componentes conforme as necessidades para a melhoria de desempenho; ii. Capacidade de migração para um hardware de plataforma de maior desempenho; Referenciais Módulo II 43/105 iii. Escalabilidade dos componentes da Central de Atendimento nos seguintes aspectos: • Capacidade de processamento; • Armazenamento de dados; • Acréscimo de número de usuários simultâneos sem perda de desempenho; e • Acréscimo do número de relatórios contemplados. iv. Capacidade de Integração com os sistemas de atendimento do SEBRAE; v. Capacidade de administração remota, através de acesso via rede local ou em ambiente seguro via internet, possibilitando configurações, programações e controle das aplicações; e vi. A Tecnologia adotada deverá possibilitar recursos para integração com sistemas existentes (SIAC, SIA, SOE) ou produtos de terceiros. b) Distribuidor Automático de Chamadas (DAC) O Distribuidor Automático de Chamadas (DAC) deverá ter, inicialmente, a seguinte configuração: i. Interface de música em espera; ii. Módulo de integração com a URA (Unidade de Resposta Audível); iii. Módulo de integração com o Sistema de Gerenciamento de Chamadas; iv. Possuir comunicação de voz e dados via o protocolo IP (Internet Protocol); Referenciais Módulo II 44/105 v. Ter capacidade para que todos os parâmetros do Atendente, inclusive o número do seu login pessoal, acompanhem a identificação de login e sejam independentes da localização física da PA; vi. Possibilitar que o Atendente digite códigos de motivo no aparelho para identificar eventos ocorridos durante sua operação de trabalho; vii. Ter capacidade de calcular o tempo que uma chamada está ou permanecerá em fila; viii. Ter capacidade de rotear uma ligação, baseado na especialidade de um Atendente; ix. Ter capacidade de rotear com base em prioridade e em diferentes níveis; x. Ter capacidade de utilizar o tempo de espera estimado e a velocidade média de atendimento para poder tomar decisões de roteamento; xi. Permitir ao Atendente visualizar o desempenho tanto individual (nome do Atendente, quantidade de chamadas e tempo médio de conversação) como do seu grupo (tamanho da fila, tempo em fila, chamadas DAC, chamadas abandonadas e nível de serviço) no display do terminal de voz ou na tela da aplicação de atendimento; permitir ao Supervisor visualizar no display do terminal de voz ou na tela da aplicação de atendimento, informações do seu grupo (tamanho da fila, tempo em fila, chamadas DAC, chamadas abandonadas e nível de serviço) e informações dos Operadores (quantidades de Operadores livres, em atendimento, em pausa e pós-atendimento); e Referenciais Módulo II 45/105 xii. Permitir que a linha telefônica seja automaticamente liberada, quando o cliente desligar antecipadamente, houver queda de ligação ou terminar a consulta. c) Sistema de Gravação A gravação das ligações é fundamental para os processos de gestão e qualidade, principalmente, no que tange a aspectos legais e melhoria do atendimento. A gravação deve ser feita observando-se o disposto no Código de ética do Programa de Auto-Regulamentação do Setor de Relacionamento com clientes e Consumidores artigo 7°, parágrafo 2° à página 185. Recomenda-se que o Sistema de Gravação tenha as seguintes características: i. Capacidade de gravação de voz de todas as posições de Atendimento e Supervisores; ii. Dispor de canais para gravação digital total para o controle de qualidade. Estes canais devem estar associados às posições físicas, podendo ser designados aos logins dos Operadores; iii. Capacidade de gravação integral das conversações dos Operadores e Supervisores no momento de atendimento; iv. Capacidade mínima de armazenamento local condizente com volume de ligações e o período de histórico (horas), a ser definido nos projetos específicos de cada SEBRAE/UF com qualidade de compressão de 16 Kbit/seg, para acesso instantâneo para escuta das gravações; e v. Capacidade de armazenamento das gravações das conversações em unidade de fita DAT no formato DDS2 ou superior, ou em mídia equivalente. Referenciais Módulo II 46/105 d) Sistema de Gerenciamento de Chamadas O sistema de gestão e operação da Central de Atendimento deve permitir operar em arquitetura Windows, ambiente WEB, utilizar banco de dados Microsoft SQL 2003, permitir o recebimento e registro de solicitações, encaminhar e-mails para especialistas das áreas de competência do SEBRAE, possuir facilidades de geração de relatórios “on-line” por período, tipo, função, distribuição de chamadas, chamadas não atendidas, curva de demanda e outros, possuir módulo de consolidação de dados estatísticos tais como indicadores de disponibilidade, indicadores de desempenho, estatística de atendimento por item, período e equipe, tempos de atendimento, histórico de eventos e falhas ocorridas. O Sistema de Gerenciamento de Chamadas deverá gerenciar todas as posições de atendimento e supervisão, grupos/especialidades e troncos, gerando relatórios com informações de monitoramento do sistema e históricos ocorridos na operação da Central de Atendimento. A seguir estão listados exemplos de tipos de relatórios que poderão ser disponibilizados para as centrais de atendimento dos SEBRAE UF: i. Relatórios em Tempo Real: Referenciais Relatório de Operadores Relatório de Grupo de Operadores Relatório de Informações de Atendente Relatório Gráfico – informações Relatório de Resumo da Contagem de Eventos Relatório de Fila/Atendente Relatório de Estado do Atendente Especialidade/Fila Relatório de Estado da Fila/Atendente Relatório de Resumo de Fila/Atendente Relatório de Grupo/Especialidade Relatório de Perfil de Atendimento de Grupo/Especialidade Relatório em Tempo Real Gráfico - Operadores Ativos Relatório em Tempo Real Gráfico - Operadores em Serviço Relatório Gráfico - Operadores em PAUSA do Grupo/Especialidade Módulo II 47/105 Relatório Gráfico - Operadores Especialistas em PAUSA do Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Perfil de Atendimento do Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - TEE do Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Fila de Espera do Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Sobrecarga da Especialidade de Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Perfil dos Operadores em Serviço do Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Estado do Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Estado da Especialidade Superior Grupo/Especialidade Relatório de Operadores Reserva1 em PAUSA Relatório de Operadores Reserva2 em PAUSA Relatório de Especialidade – PAUSA Relatório de Estado da Especialidade Relatório de Especialidade - Atendente Especialista Relatório de Especialidade – Estado Relatório de Grupo/Especialidade Relatório de Atendente Especialista - Estado do Grupo/Especialidade Relatório de Grupo de Troncos ii. Relatórios Históricos: Relatório de Operadores Relatório de Operadores em PAUSA Relatório de Participação do Atendente Relatório de Contagem de Eventos de Atendente Relatório Gráfico - Tempo Gasto pelo Atendente (Diário) Relatório de Participação do Grupo de Operadores Relatório de Grupo de Operadores em PAUSA Relatório de Resumo do Grupo de Operadores Relatório de Entrada/Saída de Atendente Relatório de Login/Logout de Atendente (Especialidade) Relatório de Login/Logout de Atendente (Grupo) Relatório de Grupo/Especialidade de Operadores Relatórios de Resumo do Atendente Relatórios de Registros de Chamadas Relatório de Código de Atividade da Chamada Relatório de Grupo/Especialidade Relatório de Perfil de Atendimento de Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - ASA do Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Média das Posições em Serviço de Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - ASA de Grupo/Especialidade (Diário) Relatório Gráfico - Perfil de Atendimento do Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Nível de Serviço do Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Sobrecarga da Especialidade de Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Tempo Gasto pelo Grupo/Especialidade Relatório de Saída de Grupo/Especialidade Referenciais Módulo II 48/105 Relatório de Grupo/Especialidade Relatório de Resumo do Grupo/Especialidade iii. Relatórios integrados (tempo real e histórico juntos) Relatórios de Operadores Relatório Gráfico - Informações do Atendente Relatório de Informações do Atendente Relatórios de Grupo/Especialidade Relatório de Comparação de Grupo/Especialidade Relatório Gráfico - Sobrecarga da Especialidade Relatório Gráfico - Visualização do Grupo/Especialidade O Anexo XX encontra-se a descrição sucinta dos tipos de relatórios aqui apresentados. e) Unidade de Resposta Audível (URA) CONSIDERAÇÕES: As URA`s (Unidade de Resposta Audível) constituem-se em uma alternativa de serviço de atendimento que deve ser avaliada em função dos objetivos do Modelo de Atendimento, e dos serviços que se pretende para as centrais de atendimento do Sistema SEBRAE. As URA’s, trabalham em conjunto com outros componentes da central, particularmente, o DAC, com o qual interage, para a realização do atendimento. Em função desta característica, as URA’s não impactam o atendimento humano, uma vez que são duas formas de atendimento distintas e devem ser utilizadas para os seus devidos objetivos. Referenciais Módulo II 49/105 Há opções de utilização de URA para serviços simples e para serviços de maior complexidade, que depende do grau de sofisticação tecnológica da URA e do DAC. Na maioria das vezes, o cliente que procura o SEBRAE não sabe muito bem o que fazemos e como poderemos solucionar o seu problema. Assim, colocá-lo para encontrar uma informação, produto ou serviço oferecido pelo SEBRAE, através de um menu disponibilizado por meio de uma URA, pode dificultar o encontro de uma resposta ao seu problema. Podemos, entretanto, utilizar uma URA para que o cliente avalie o atendimento dado pela operadora, solicitando ao cliente que responda a uma pesquisa após o atendimento. Essa avaliação permanente permitirá a adoção de indicadores de desempenho da central de atendimento, além de auxiliar a promover uma melhora constante na qualidade do serviço oferecido. Outra possibilidade de utilizarmos uma URA é disponibilizarmos algumas informações básicas, simples a serem acessadas de forma rápida, após o horário normal de funcionamento da Central de Relacionamento. Assim, o cliente que procurar o SEBRAE durante a noite, sábados, domingos e feriados será atendido. A Opção pela utilização de URA, deve ser avaliada cuidadosamente na hora de implementarmos a Central já que nesse tipo de atendimento não há o contato pessoal. Para o tipo de atendimento que se pretende inicialmente o contato humano é a solução mais Referenciais Módulo II 50/105 adequada, agregando valor ao atendimento e principalmente consolidando a imagem da instituição no mercado. As URA’s mais recentes possibilitam o uso de comandos de voz além dos comandos numéricos. A utilização de um ou outro tipo de comando depende dos serviços a serem prestados, do grau de sofisticação que se pretende para esses serviços e, conseqüentemente dos investimentos que se pretende realizar. Um aspecto extramente importante nestas considerações e em relação à tecnologia de centrais de atendimento é a visão sistêmica isto é, a qualidade dos serviços depende do conjunto de recursos tecnológicos, URA, DAC, Sistema de Gerenciamento etc. Observações: • A utilização de serviços automatizados (URA) depende dos processos e dos serviços de atendimento definidos para a central. A partir dos processos definidos para os serviços e de serviços adicionais como captação de ligações nos finais de semana, feriados e à noite é que se poderá avaliar a viabilidade de utilização de serviços automatizados. • Cabe observar que a automação de serviços depende da integração com sistemas para fornecimento e captação de informações e da compatibilidade da URA com os demais componentes de atendimento da central, particularmente com o DAC. A seguir apresentam-se as características desejáveis para a Unidade de Resposta Audível deverá: Referenciais Módulo II 51/105 i. Suportar aplicações do tipo: painel de notícias (permite a disseminação de informações de maior freqüência) e serviço automático de fax (permite enviar e receber fax); ii. A programação da URA (árvore de voz, fraseologia, etc.) deverá ser modificada sempre que se considerar necessária a alteração; iii. A programação da URA deverá ser feita por interface gráfica baseada em Windows, utilizando-se de linguagem de alto nível; iv. Capacidade, de acordo com a demanda futura do SEBRAE, de “reconhecimento de voz natural” através de implementação de software específico; v. Reconhecimento de ligações roteadas do DAC para URA tanto analógicas como digitais; vi. Capacidade de geração de relatórios e gráficos da URA, com informações de estatísticas de acessos de cada menu e tempo de duração das ligações; e vii. Funcionalidade de atendimento eletrônico integrando com bases de dados ou aplicações externas do SEBRAE, sem a necessidade de atendimento humano. f) Aparelhos Telefônicos e Head-Sets Os aparelhos telefônicos, em geral, estão vinculados à solução tecnológica que dará suporte ao atendimento. Já no caso dos head-sets, há vários fabricantes, que disponibilizam equipamentos compatíveis com a maioria das soluções tecnológicas do mercado. A melhor alternativa de composição entre aparelhos telefônicos e head-sets deve ser objeto de definição do projeto da central de Referenciais Módulo II 52/105 atendimento, mesmo porque, algumas soluções tecnológicas utilizam software que simula o aparelho telefônico na tela do computador, exigindo-se um tipo de head-set que se conecte direto ao computador e não ao aparelho telefônico. No caso de utilização de aparelhos telefônicos combinados com head-sets recomendam-se as seguintes características: i. Aparelhos telefônicos preferencialmente digitais com viva voz e display, com teclas programáveis e facilidades de conferência, transferência, retenção, rediscagem e mute; e ii. Utilizar “head-sets” individuais e adaptáveis aos aparelhos dos Operadores. g) Serviços Agregados Além de todos os requisitos e exigências descritos anteriormente, a plataforma de comunicação deverá, ainda, estar preparada para prover capacidade de atendimento interativo via Web, de acordo com a demanda futura do SEBRAE, disponibilizando características de chat de texto e voz sobre IP (Internet Protocol). h) Sistemas para Telemarketing Ativo Atualmente podemos simplificar em 2 (duas) as opções oferecidas pelos principais players do mercado de sistemas para Central de Atendimento. São elas: Power Dialer e Predictive Dialer. Referenciais Módulo II 53/105 Power Dialer O Power-Dialer é um discador automático que atua com base em listas de números de telefones previamente planejadas e implementadas pelo supervisor ou administrador da Central de Atendimento, em campanhas. Nesta modalidade, o sistema só disca para o próximo numero da fila se o operador estiver livre. Desta forma, o ritmo da operação anda em paralelo com o tempo médio de atendimento da equipe, e respeita o desempenho individual de cada operador. Predictive Dialer O Predictive-Dialer é um discador automático que utiliza sofisticados algoritmos que permitem “prever” (origem do nome “predictive”) a disponibilidade dos operadores quando as chamadas ainda encontram-se em curso. Assim, novas ligações podem ser disparadas antes do encerramento das chamadas em curso de tal forma que quando o agente encerra um atendimento, imediatamente uma nova chamada já está sendo encaminhada. Neste caso as estatísticas devem ser constantemente atualizadas para garantir a efetividade dos algoritmos de previsão dos tempos de encerramento, diminuindo os riscos de geração de uma demanda de chamadas superior à capacidade de atendimento do grupo. O Sistema de Telemarketing Ativo deve ter as seguintes características: I. possuir integração total com o DAC; Referenciais Módulo II 54/105 II. gestão de senhas e acessos onde somente usuários autorizados podem acessá-lo de acordo com o seu perfil; III. acompanhamento das atividades e dos resultados de contatos dos operadores através de códigos preestabelecidos no sistema. IV. gestão de contatos permitindo consulta a informações do contato que está sendo atendido V. permitir elaborar e controlar as campanhas de telemarketing ativo selecionando o público alvo de cada uma; VI. permitir através da integração com o sistema de CTI fazer o disparo de ligação automática para os contatos selecionados. VII. permitir fazer o agendamento de contatos para controle e disparo do contato na data agendada; VIII. selecionar qual dos telefones deve ser discado primeiro, independente das regras de horário; IX. configurar estratégias de rediscagem para os números configurados na lista de discagem; X. permitir através da identificação de chamadas integrado ao sistema de CTI fazer a abertura na tela do contato que esta ligando; XI. ter capacidade de identificar caixa postal e fax; XII. fornecer informações gerenciais e estatísticas dos contatos, resultados de por operador e campanha; XIII. fornecer relatórios e gráficos sobre a agenda de contatos; XIV. realizar discagem preditiva de forma automática a partir da base de dados fornecida pelo SEBRAE; e XV. projetado com interface gráfica e amigável, com uso priorizado do mouse. Referenciais Módulo II 55/105 i) Sistema de Gestão de Força de Trabalho e Qualidade O Sistema de Gestão de Força de Trabalho e Qualidade é uma solução completa, responsável pela gestão de recursos humanos e tecnológicos da central de atendimento, com o objetivo de garantir alta qualidade e performance de forma otimizada, alinhada com a real necessidade dos serviços e de forma centralizada, simplificando a análise dos dados, podendo incluir as seguintes características: I. Permitir a gestão centralizada e de ponto-a-ponto da central de atendimento; II. Proporcionar previsões otimizadas e aderentes à realidade, além de controles de performance individual dos operadores e monitoria de qualidade, salas de tira dúvidas e serviço de mensagens; III. Realizar o acompanhamento em tempo real e histórico da ocupação das posições de atendimento, com informações do agente alocado; IV. Realizar o gerenciamento dos status inseridos pelos operadores de modo a justificar o seu tempo de trabalho, onde um grupo de usuários recebe as solicitações de justificativas podendo autorizar ou negar; V. Possibilitar feedback on-line via módulo web para o atendente; VI. Propiciar uma interface simples e objetiva entre os analistas e os supervisores de atendimento, atendendo às principais necessidades do dia-a-dia no tocante à: i. Solicitações de trocas e ausências; ii. Alterações de horário; iii. Agendamento de férias; e iv. Apontamento de produtividade; Referenciais Módulo II 56/105 VII. Garantir a segurança e unicidade das informações, disponibilizando informações específicas para usuários específicos; VIII. Possuir módulo de qualidade para acompanhamento da avaliação do atendente, gerando uma nota final mantendo histórico de avaliações anteriores; e IX. Permitir que os Supervisores e Gerentes tenham uma visão micro e macro da operação, visualizando resultados em tempo real, para possíveis ações imediatas. j) CTI – Computer Telephony Integration Termo genérico para a indústria voltado a integração entre informática e telecomunicações, beneficiando-se dos aplicativos e produtos resultantes da união dos mundos de voz e o de dados. É uma tecnologia que permite interações entre sistemas telefônicos e sistemas computacionais. Permitindo integrar todos os canais de contato com o cliente (voz, e-mail, web, fax) com sistemas computacionais. Algumas funções que podem ser implementadas com CTI: I. Apresentação de informações do cliente junto com o atendimento da chamada (apresentação do número de origem da ligação, dados cadastrais do cliente, histórico dos chamados, último chamada entre outros); II. Discagem automática; III. Controle das etapas da ligação (início e término do atendimento, número discado, e transferência ligação tela de informações); IV. Controle de ligações e estados dos operadores em Central de Atendimento; Referenciais Módulo II 57/105 Todas as interações entre sistemas existentes, como no caso do SIACWEB, que está sendo adaptado para servir como sistema de atendimento e os recursos de telefonia da Central de Atendimento (DAC, URA, Sistema para Ativo, Sistema para Gerenciamento de Força de Trabalho), utilizam alguma forma de integração baseada em tecnologia CTI. k) Sistemas Informatizados O sistema SIACWEB está sendo adaptado para o atendimento, com vistas a vir a ser utilizado em futuro próximo como ferramenta de atendimento. Outro sistema em desenvolvimento, o BIA, deverá ser o repositório de informações de atendimento do sistema SEBRAE. Os SEBRAES UF que já possuem Central de Atendimento utilizam ou um sistema próprio ou uma adaptação do SIAC. Estes sistemas continuarão em uso pelas unidades estaduais do SEBRAE, que migrarão para o SIACWEB quando julgarem oportuno. Cabe observar, que em função das premissas e dos objetivos futuros para as Centrais de Relacionamento SEBRAE a interação entre os sistemas informatizados e os sistemas telefônicos das Centrais será imprescindível para atingir o padrão e a qualidade de serviços desejada. Assim, as adaptações que vierem a ser feitas nestes sistemas deverão levar em conta esse aspecto das Centrais de Atendimento. Referenciais Módulo II 58/105 l) Servidor de Fac-símile O servidor de fac-símile é um recurso utilizado para atendimento de grande demanda de envio e recebimento de fax, para automação deste serviço e para integração com outros serviços, como e-mail. A utilização de servidores de fac-símile deve ser avaliada frente à demanda por este serviço em cada SEBRAE UF, quando da definição dos recursos tecnológicos de sua Central de Relacionamento, com base nos aspectos mencionados anteriormente. Um servidor de fac-símile envolve as seguintes características: I. Permitir que os documentos entrantes integram-se com o fluxo baseado em correio eletrônico; II. Permitir associar cada linha física de fax a um usuário ou departamento; III. Permitir o envio de fax com comando de impressão em qualquer aplicativo, tanto no Windows como em Linux/Unix; IV. Permitir a transmissão programada; V. Efetuar rediscagens automáticas se os números estiverem ocupados; VI. Capacidade de enviar fax para um único destinatário ou para grupos de destinatários. VII. Capacidade de armazenamento automático no servidor dos fax recebidos e a distribuição automática para as estações de trabalho. VIII. Possuir integração com e-mail: fax recebidos são automaticamente enviados para e-mail em formato HTML, PDF, TIF, GIF ou JPEG. IX. Capacidade de distribuição para os usuários por vários métodos: a. distribuição geral (todos os usuários); b. manual (um usuário recebe e distribui); c. por linha telefônica; e Referenciais Módulo II 59/105 d. entrega por ramal (detecção do número do ramal por DTMF); X. Ser Integrável a bancos de dados e aplicativos como ERP, CRM, etc. II.4.3. COMPONENTE - RECURSOS HUMANOS O componente - Recursos Humanos - trata os aspectos relacionados ao recrutamento e seleção, treinamento, capacitação e melhoria do desempenho das pessoas envolvidas com os serviços de atendimento e se caracteriza dentro do modelo proposto, pelas seguintes áreas: Recrutamento e Seleção de Pessoal; Capacitação continuada (Treinamento e Reciclagem); Melhoria de Desempenho (Prêmios e Incentivos; Monitoramento da Qualidade, Comunicação; Treinamento continuado). Recomendações A contratação de empresa terceirizada para realizar serviços da Central, requer a adoção de alguns cuidados para evitar futuros problemas oriundos de ações trabalhistas, acabando por envolver o SEBRAE. Assim sendo, a contratação de um profissional para supervisionar as atividades diárias desempenhadas pela Central é a melhor opção para minimizar/eliminar essa possibilidade. Cabe ao funcionário do SEBRAE interagir somente com o supervisor, evitando assim o contato direto com a(s) operadora(s). O contato fora do ambiente de trabalho também deve ser evitado, conforme recomendações de gestores Centrais de Atendimento já em operação no sistema. Referenciais Módulo II 60/105 A empresa terceirizada realizará todos os serviços pertinentes a Central de Atendimento, assim como responsabilizar-se pelo cumprimento, por parte de seus empregados, das normas disciplinares determinadas pelo SEBRAE nos locais dos serviços. A empresa contratada será responsável por fornecer aos seus funcionários, vale transporte, vale alimentação e uniforme aos seus empregados, sem repasse dos custos para os mesmos, de acordo com a devida legislação. Se não houver legislação especifica, deverá ser obedecido o previsto no Acordo, Dissídio ou Convenção Coletiva de Trabalho. Deverá também, identificar seus empregados através de crachás, com fotografia recente, e, para os casos onde for necessário, fornecer os equipamentos e materiais de segurança individuais e coletivos, necessários à execução dos serviços. Sendo responsável por qualquer acidente que porventura ocorra. Fazendo assim, o cumprimento do Anexo II da Norma Regulamentadora nº. 17 Trabalho em relação Teleatendimento/Telemarketing, de modo a proporcionar aos seus profissionais o máximo de conforto, segurança, saúde, permitindo assim, um desempenho eficiente. A empresa Contratada deverá prover seguro de seus empregados contra riscos de acidentes de trabalho, responsabilizando-se, também, pelos encargos diretos e indiretos que venham a incidir sobre a prestação dos serviços, tais como: impostos, encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais, resultantes da execução do serviço, conforme exigência legal. Referenciais Módulo II 61/105 II.4.3.1. DESCRIÇÃO DOS PERFIS PROFISSIONAIS PARA CENTRAIS DE ATENDIMENTO A estrutura mínima da Central de Atendimento será composta por Gestor SEBRAE, Supervisores, Monitor de Qualidade e Operadores. O Gestor SEBRAE será responsável por supervisionar as atividades diárias desempenhadas pela Central, interagindo somente com Supervisor, evitando assim o contato direto com a(s) operadora(s). Descrevemos a seguir as principais atividades a serem desempenhadas pelos profissionais das Centrais de Atendimento, de acordo com o porte da estrutura de pessoal a ser utilizada na central de atendimento: II.4.3.1.1. GESTOR (FUNCIONÁRIO SEBRAE) Atuação interna, responsável pela administração do trabalho do teleatendimento SEBRAE, tanto do ponto de vista interno, quanto em relação à administração de todo o trabalho terceirizado, quando for o caso. O Gestor deve ser o responsável pelo funcionamento de toda a estrutura contratada, tendo como atribuições básicas: • Validar as diretrizes/necessidades do Projeto através das Supervisões de modo a não comprometer o andamento das metas/resultados; • Estabelecer vínculo com o SEBRAE buscando o levantamento das necessidades e direcionando a equipe através das macro diretrizes do Projeto; • Atendimento aos clientes da Central, tanto para receber as demandas de trabalho como para entrega dos resultados; Referenciais Módulo II 62/105 • Manter relacionamento com a empresa gestora, gerenciando as necessidades do Projeto e o alcance dos objetivos; • Acompanhar o cumprimento dos contratos estabelecidos com as empresas fornecedoras de serviços; • Fazer a apresentação dos resultados das pesquisas realizadas na Central; • Distribuir as tarefas aos supervisores e demais elementos da equipe técnica-operacional; • Definir as diretrizes dos trabalhos da Central; • Realizar interface com o Supervisor ou Monitor; Perfil Profissional: • Escolaridade mínima: Formado 3º (terceiro) grau • Amplo domínio de microinformática: Windows e Office (Word, Excel); • Amplo conhecimento de Internet; • Experiência mínima de 3 (três) anos em gestão de projetos do mesmo porte; • Habilidades de gerenciamento, monitoração, organização, controle, liderança, solução de problemas, desenvolvimento de equipe e bom relacionamento interpessoal; II.4.3.1.2. SUPERVISOR Atribuições básicas: • Reportar-se ao Gestor SEBRAE, para fins de gestão da operação do Atendimento; • Elaboração de relatórios mensais de acompanhamento do desempenho da Central; Referenciais Módulo II 63/105 • Coordenação da execução das campanhas e realização “telemarketing” ativo para venda de produtos e serviços; • Monitoramento das sugestões e reclamações relatadas pelos clientes, para posterior encaminhamento ao Coordenador do SEBRAE; • Coordenação da realização de “telemarketing” para complementação de dados cadastrais dos clientes; • Elaboração de scripts de abordagem para oferecimento de um produto e/ou serviço; • Organizar e distribuir as tarefas de diárias entre os Operadores diárias entre os Operadores responsáveis pelo teleatendimento; • Organizar e distribuir as tarefas responsáveis pelos serviços de retorno das chamadas e telemarketing ativo; • Elaboração de campanhas internas motivacionais; • Acompanhamento da produtividade da Central (ativo e receptivo); • Realização de reuniões periódicas para esclarecimento de dúvidas dos operadores; • Estabelecimento de critérios para distribuição de premiações e incentivos por metas alcançadas; • Realização de reuniões diárias com o coordenador do SEBRAE visando estabelecer estratégias e tomadas de decisões; • Identificação de necessidade reciclagens de operadores; • Solicitação de materiais de expediente para o pleno funcionamento do setor; • Controle do horário de chegada e saída dos operadores, inclusive a marcação do cartão ponto, descansos, escalas, férias etc.; Referenciais Módulo II de treinamentos, capacitações 64/105 e • Realização de rodízio nos intervalos dos operadores, verificando se estes estão sendo rigorosamente cumpridos; • Planejamento e organização de escala de férias dos operadores; • Acompanhamento diário do desempenho de cada teleoperador ao término de uma campanha; • Avaliação periódica da performance dos operadores e promoção das substituições e/ou contratações que se façam necessárias; • Atendimento de ligações em horário de grande concentração de ligações telefônicas. • Efetuar a escuta sistemática dos atendimentos, através de varredura aleatória das Posições de Atendimento, objetivando a manutenção da disciplina no ambiente de atendimento; • Supervisionar as chamadas e os diálogos de atendimento humano, estabelecidos entre os usuários e os Operadores; • Interceptar a ligação e efetuar o atendimento quando houver necessidade, devido a possíveis dificuldades dos Operadores; • Supervisionar o período de descanso e escalas de atendimento; • Instruir, orientar e treinar os Operadores quanto a melhor forma de atendimento a casos rotineiros e a casos especiais, inclusive aperfeiçoar e atualizar scripts; Perfil Profissional: • O Supervisor deverá ter pós-graduação na área de marketing; curso superior completo na área de ciências sociais; cursos de motivação e Referenciais Módulo II 65/105 desenvolvimento profissional/equipes e de qualidade no atendimento ao cliente; conhecimentos básicos de direitos e deveres dos consumidores, legislação comercial e tributária, mercado, finanças e gestão; técnicas de relacionamentos interpessoais; conhecimentos de micro-informática como usuário; conhecimentos sobre a utilização da internet como ferramenta de acesso a informação; experiência profissional na função de no mínimo 3 (três) anos. II.4.3.1.3. ANALISTA TÉCNICO DE QUALIDADE Atribuições básicas: • Reportar-se ao Gestor SEBRAE; • Acompanhamento do calendário de eventos, sazonalidades e afins; • Acompanhamento e contingenciamento do nível de absenteísmo e “Turn-Over”; • Realizar pesquisas nos meios de comunicação a respeito dos serviços prestados pela Central de Atendimento; • Monitorar a freqüência e tipo de questionamento para atualizar os scripts; • Organizar e manter atualizado o manual de qualidade dos serviços; • Disponibilizar relatórios e informações gerenciais e de suporte operacional para consulta on-line, via web; • Elaborar relatórios, incluindo gravações de atendimento em número suficiente para análise dos serviços prestados pela Central de Atendimento; e • Realizar auditoria de qualidade das bases de conhecimento e scripts do banco de dados da Central de Atendimento. Perfil Profissional: Referenciais Módulo II 66/105 • Escolaridade mínima: 3º (terceiro) Grau Completo. • Ter experiência mínima de 3 (três) anos em operações e qualidade na área de Central de Atendimento; • Ter conhecimentos de inglês suficientes para o desempenho das suas funções; • Experiência em ferramentas de gestão de força de trabalho para dimensionamento de central de atendimento; • Amplo domínio de microinformática; Windows e Office (Word, Excel e Access); • Amplo conhecimento de Internet; • Dinamismo na busca de soluções para melhoria da qualidade dos serviços; • Capacidade de comunicação e expressão correta da língua portuguesa escrita e falada; e • Capacidade analítica, interpretativas e sintéticas. II.4.3.1.4. TELE-OPERADORES • Prestar serviços de atendimento nos postos de atendimento, de forma receptiva e ativa; • Orientar, solucionar as dúvidas e os problemas dos clientes; • Prestar informações e esclarecimentos ao público em geral, sobre dúvidas a respeito dos produtos e serviços oferecidos pelo SEBRAE, tendo como fonte de orientação e consulta as informações fornecidas pelo SEBRAE, bem como os conhecimentos e as habilidades pessoais, com paciência, clareza e educação; • Fazer registros com clareza e objetividade, prezando pela pertinência e correção gramatical; • Prezar pelo atendimento personalizado, utilizando-se dos scripts apenas para orientação; Referenciais Módulo II 67/105 • Realizar atendimento com rapidez e cortesia; • Manter-se atualizado com relação às mudanças nas informações; • Divulgação e a venda de produtos e serviços oferecidos pelo SEBRAE, contidos em sua base de dados, a partir do cadastro de clientes e dos textos escritos baseados na estratégia e forma de abordagem, denominados “scripts”, bem como na habilidade de negociação e persuasão de cada teleoperador; • Atualização diária dos dados cadastrais dos clientes do SEBRAE, contidos na base de dados, tendo como parâmetro os “scripts” desenvolvidos; • Realização de pesquisas de opinião e satisfação junto aos clientes do SEBRAE; • Interação com o cliente através de Chat, nos casos onde este serviço for operacionalizado, para esclarecer suas dúvidas e prestar informações. Perfil Profissional: • Operadores deverão ter idade acima de 18 anos e possuir um bom nível de maturidade anos; estar cursando ou possuir curso superior na área de ciências sociais e/ou humanas; ter no mínimo 2 (dois) cursos de aperfeiçoamento; conhecimentos básicos em contabilidade e/ou administração de empresas; boa redação e dicção; experiência profissional na função de no mínimo 2 (dois) anos; • Raciocínio rápido; • Objetividade; • Ter boa argumentação (principalmente tratando-se de ativo); • Habilidade p/ relacionamento com pessoas; • Desembaraço/desenvoltura na comunicação; • Tolerância à frustração; • Atenção concentrada; Referenciais Módulo II 68/105 • Bom nível da língua portuguesa; • Redação (conteúdo e grafia); • Vocabulário; • Interpretação de textos; • Conversação e redação objetiva; o Escrita legível; o Facilidade de interpretação e síntese; • Facilidades com operações matemáticas; • Habilidade com microinformática; • Conhecimento de softwares básicos (Windows, Word, Excel e Internet); • Capacidade de trabalho em ambiente de constantes mudanças; • Habilidade para contatar clientes; • Voz agradável; • Boa dicção; • Manter a calma em situações de estresse; • Habilidade em digitação; • Disciplina e assiduidade; II.4.3.1.5. ASSISTENTE DE SUPORTE AO ATENDIMENTO Atribuições Básicas: • Receber dos Supervisores as solicitações dos clientes que não foram resolvidas no primeiro contato; • Buscar soluções junto às áreas competentes do SEBRAE referentes às demandas e serviços solicitados não equacionados ou não resolvidos no primeiro contato; • Organizar as informações referentes aos serviços que necessitam ser passadas aos clientes, através do Telemarketing Ativo; Referenciais Módulo II 69/105 • Repassar aos Supervisores as soluções encontradas; • Repassar às áreas competentes do SEBRAE relatórios de atividades e problemas crônicos que precisariam de maiores estudos para sua solução definitiva; • Realizar o tratamento e manutenção de dados e informações; • Avaliar as pesquisas de opinião e satisfação, com objetivo de identificar pontos que possam melhorar o atendimento aos clientes; e • Encaminhar ao Gestor os relatórios de atividades e propostas para melhorar o atendimento do SEBRAE aos seus clientes. Perfil Profissional: • Escolaridade mínima: desejável 3° (terceiro) Grau Completo; • Formação em técnicas de mudança comportamental e comunicação interpessoal; • Experiência e/ou especialização em Treinamento de Teleatendimento; • Domínio de microinformática, Windows e Office (Word e Excel); • Conhecimento de Internet; • Dinamismo na busca de soluções na melhoria da qualidade do atendimento aos usuários; e • Habilidades na solução de problemas, desenvolvimento de equipes e relacionamento interpessoal. II.4.3.1.6. ANALISTA TÉCNICO DE PLANEJAMENTO E TRÁFEGO Atribuições básicas: • Executar análise de dados e manutenção de modelos; • Analisar a evolução de todos os relatórios gerados pela área; Referenciais Módulo II 70/105 • Interface com cliente para apresentação de resultados e ações estratégicas da área; • Construção de curvas de chamadas; • Elaboração de escalas de trabalho e folgas, construção e acompanhamento intra-diário, diário e mensal da assertividade do “Forecast”; • Acompanhar a aderência a escala de trabalho; • Monitorar a central em tempo real, promovendo ajustes imediatos para correção do desvio de performance; • Acompanhamento de ligações de Central de Atendimento, visando aumento da produtividade; e • Analisar, acompanhar e avaliar o tráfego dos troncos de entrada/saída de telefonia da Central de Atendimento. Perfil Profissional: • Escolaridade mínima: 3º (terceiro) Grau Completo em Engenharia de Telecomunicações; • Ter experiência mínima de 3 (três) anos em operações e análise de trafego na área de Central de Atendimento; • Ter conhecimentos de inglês suficientes para o desempenho das suas funções; • Experiência em ferramentas de gestão de força de trabalho para dimensionamento de central de atendimento; • Experiência em operação de DAC e URA; • Amplo domínio de microinformática; Windows e Office (Word, Excel e Access); • Amplo conhecimento de Internet; • Dinamismo na busca de soluções para melhoria da qualidade dos serviços; • Capacidade analítica, interpretativas e sintéticas; e • Possuir raciocínio lógico matemático. Referenciais Módulo II 71/105 II.4.3.2. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO A contratação de profissionais para Centrais de Atendimento segue, de maneira geral, às seguintes orientações: Fontes de recrutamento: 1. Sites de emprego; 2. Quadro de avisos em Universidades; 3. Indicações; 4. Anúncios em jornais. Etapas do processo seletivo: 1. Triagem de currículos; 2. Entrevista por telefone; 3. Dinâmica em grupo; 4. Avaliação Psicológica; 5. Avaliação de português e raciocínio lógico; 6. Simulações, entrevista pessoal. 7. Teste de digitação. Os candidatos serão avaliados, conforme os perfis descritos no item II.4.3.1. Após realização das avaliações o empresa deverá ter laudos dos candidatos com o resultado RECOMENDADO ou NÃO-RECOMENDADO. Em seguida, os candidatos recomendados serão encaminhados para os devidos treinamentos, conforme suas atribuições. Referenciais Módulo II 72/105 Recomendação: Como medida preventiva, para os casos de demissão, licença maternidade entre outros, recomenda-se a manutenção de um banco reserva de candidatos de aproximadamente 20% do quadro para ocupação das posições de atendimento, que, conforme a demanda poderão ser utilizados nos casos de vacância citados. Observa-se que a utilização adequada de pessoal do banco de reserva, requer um tempo hábil para o treinamento e ambientação dos candidatos. O SEBRAE será responsável por ministrar os treinamentos, em suas próprias instalações ou nas instalações da empresa contratada, conforme o modelo de contratação adotado. A sistemática de reciclagem será definida pelo Supervisor em conjunto com o Gestor do SEBRAE, visando as seguintes ações: a) Ação corretiva quando observado não conformidade na avaliação da qualidade do atendimento; b) Disseminação de novas informações/atualização de scripts; e c) Equalização e reforço do aprendizado. Referenciais Módulo II 73/105 II.4.3.3. TREINAMENTO Os treinamentos aqui sugeridos podem compreender aulas com exposição teórica e atividades práticas. TIPOS DE TREINAMENTO: o Institucional: Histórico, missão, visão e valores da empresa; Posicionamento da empresa no mercado; Objetivos da Central. o Técnico: Conhecimento dos produtos/serviços; Conhecimento do mercado/concorrência; Código de Defesa do consumidor. o Operacional: Rotinas e procedimentos; Sistema; Equipamento telefônico; Atribuições dos profissionais. o Telemarketing Excelência no atendimento; Técnica de vendas (receptivo e ativo); Técnicas de argumentação para o SAC (como tratar reclamações e sugestões); Referenciais Técnicas de controle do estresse (ginástica laboral); Fonoaudiologia/ergonomia; Supervisão e liderança; Módulo II 74/105 Monitoramento; Retenção; Cobrança/recuperação crédito. o Comportamental Postura; Atitude; Empatia; Pro - atividade; Assertividade. II.4.3.4. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO A avaliação de desempenho dos Operadores deverá ser feita por meio das monitorias, visando garantir a qualidade dos serviços. Após monitoria realizada o Supervisor deverá em seguida dar feedback ao atendente. No final do período será realizada a consolidação dos dados e apresentado para o atendente o resultado, expondo suas potencialidades, necessidades no atendimento e definindo sua meta individual. II.4.3.4.1. MONITORIA Monitorar é acompanhar e avaliar dados fornecidos por aparelhagem técnica, gravações, ou seja, verificar se os operadores estão aplicando e transferindo as competências assimiladas para o comportamento no trabalho. OBJETIVOS • Acompanhar o desempenho da operação, verificando aspectos que necessitem de melhoria e interferência do supervisor; Referenciais Módulo II 75/105 • Melhorar a performance individual e da equipe, visando potencializar resultados e corrigir possíveis desvios; • Verificar a necessidade de treinar, evitando conteúdos inadequados; • Adequar o perfil individual, ajustando a equipe para a área específica de atuação; • Verificar principalmente a satisfação do cliente com o produto e a empresa. • FATORES IMPRESCINDÍVEIS PARA O SUCESSO DO MONITORAMENTO: o Clareza de expectativas; o Transparência; o Encarar o monitoramento de forma positiva, sempre visando o crescimento da equipe, sem ser punitivo; o Feedback individual após o operador ter feito sua própria avaliação; o Relatórios para avaliação de desempenho e plano de incentivos; o Reuniões freqüentes para troca de informações; o Monitoramento contínuo dos operadores com premiações psicológicas (bilhete, e-mail, carta, telefone com elogios ao desempenho feitos pelos Diretores da área); o Metas viáveis; o Manutenção do alto astral, evitando a rotina. A monitoria deve ser constante; sugerindo no mínimo 10 gravações por operador, mensalmente. MONITORAMENTO QUANTITATIVO COM GRAVAÇÕES PARA VERIFICAÇÃO: • Número de contatos finalizados; • Tempo médio por ligação; Referenciais Módulo II 76/105 • Número de gravações feitas ou recebidas; • Número de vendas em unidades ou reais; • Número de novos clientes abertos; MONITORAMENTO QUALITATIVO VISANDO AVALIAÇÃO: • Sintonia entre operador e cliente; • Permissividade x invasão; • Qualidade do operador como ouvinte; • Encantamento x tempo médio; • Adaptação da linguagem ao nível cultural do cliente; • Cumprimento de promessas; • Respeito ao tempo do cliente; • Vícios de linguagem; • Técnica de vendas; • Contorno de objeções; • Fechamento. QUESITOS DA MONITORAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO: TÉCNICAS DE ATENDIMENTO E HABILIDADE DA COMUNICAÇÃO 1. Identifica-se com nome e empresa. 2. Pede permissão para falar com o cliente/marketing permissividade; 3. Estrutura estratégia de perguntas/conduzem ao objetivo; 4. Demonstra cordialidade através da voz/personaliza contato; 5. Utiliza linguagem sem termos técnicos; 6. Sem vícios de linguagem/repetitivo/uso diminutivo/palavras negativas/gerúndio. Referenciais Módulo II 77/105 7. Neutraliza objeções/não se deixa abater/ encara como oportunidade; 8. Demonstra segurança/conduz a ligação/conhece o produto/sonda o cliente. 9. Interage com o cliente/Empatia. CONHECIMENTO DO SERVIÇO 1. Agilidade na navegação/manuseio no sistema/tempo médio da ligação; 2. Demonstra segurança/conduz a ligação/conhece o produto; 3. Saber solucionar/assegurar o entendimento da resposta; 4. Realiza todos os procedimentos, utiliza histórico, código do cliente; 5. Faz o encerramento positivo/obteve comprometimento claro. O Supervisor ou o Monitor deverá avaliar os operadores com relação aos seguintes itens: Apresentação e Finalização Cortesia e Educação Impostação de Voz Manuseio de Pastas Ausência de Vícios de Linguagem Conhecimento do Serviços do SEBRAE Referenciais . Proceder corretamente à saudação inicial e à final . Presteza e educação para com o cliente; . Uso de expressões adequadas; . Saber ouvir com atenção, paciência e tranqüilidade; . Não interromper o cliente; . Não entrar em atrito com o cliente. . Expressar-se com clareza, sem gaguejar, com firmeza, mas sem autoritarismo; . Boa entonação de voz, com respiração normal; . Não demonstrar, durante o atendimento ao cliente: ansiedade, tensão, impaciência, rispidez ou má vontade. . Demonstrar familiaridade no manuseio das pastas (arquivos físicos e lógicos); . Não deixar o cliente na espera por muito tempo. . Não usar gírias; . Não se servir, em excesso, de palavras no diminutivo; . Não usar advérbios em demasia; . Não usar expressões repetitivas . Saber identificar a principal dúvida apresentada pelo cliente; . Demonstrar domínio do assunto; . Informar ao cliente aspectos dos serviços constantes na documentação Módulo II 78/105 (arquivos lógicos ou físicos). Aderência aos Procedimentos Redação/Qualidade do Registro I – TÉCNICAS DE ATENDIMENTO II – HABILIDADES DE IDENTIFICAR O PROBLEMA III – CONHECIMENTOS DOS PRODUTOS E SERVIÇOS IV – HABILIDADE DA COMUNICAÇÃO V – HABILIDADES DE Referenciais . Conformidade com os procedimentos operacionais do SEBRAE . Qualidade do texto, clareza e objetividade, correção gramatical, pertinência do registro, digitação, classificação da ocorrência, identificação do cliente, encaminhamento correto da ocorrência. ABERTURA/SLOGAN DE ABERTURA: Nome + saudação + Frase de apoio (Bom Dia ou Boa Tarde ou Boa Noite) UTILIZA LINGUAGEM ADEQUADA: LINGUÍSTICA= palavras que o cliente entenda, sem termos técnicos PALAVRAS NEGATIVAS: evitar as palavras infelizmente, sinto muito,...Ex: dizer SIM, ao invés de “pois não”. CONDICIONAIS: *Substitua PODERIA por PODE Ex: O Sr.(a) PODE soletrar.... *Substitua GOSTARIA por DESEJA Ex: O Sr.(a) DESEJA os 3 telefones... REPETITIVIDADE/VÍCIOS DE LINGUAGEM: Evite usar – hum, ok, ta bom, né, oi, não consta (várias vezes na mesma frase),... ERROS DE PORTUGUÊS DIMINUTIVO:Evite usar – minutinho, momentinho, só um pouquinho, instantinho,.... Substitua por “um momento por favor”. CORDILIDADE ATRAVÉS DA VOZ PALAVRAS DE CORTESIA: Por favor, por gentileza, obrigado,... SENTIMENTOS: demonstre entusiasmos, interesse, segurança. Atenda com sorriso. DICÇÃO: pronuncie corretamente as palavras. TIMBRE: falar muito demonstra agressividade, falar muito baixo demonstra timidez. Use o tom adequado. VELOCIDADE: rápido/pressa = cliente não entende, lento = desinteresse. ENTONAÇÃO: demonstre sentimento, emoção ao falar. PERSONALIZA O CONTATO: trate o cliente pelo nome, agradeça elogios, responda gentilmente comentários feitos pelo cliente. PROCEDIMENTO DE ESPERA: manter contato com cliente quando coloca a ligação no mute. Ex: Caso tenha alguma dúvida pode chamar ou falar estou ouvindo. FECHAMENTO: Portas Abertas/Encerramento Positivo. HISTÓRICO/SONDAGEM/NEUTRALIZA OBJEÇÕES/SEGURANÇA ANALISA HISTÓRICO: Diagnóstico quem é o cliente/Consulta o sistema. AGILIDADE NA BUSCA DA INFORMAÇÃO: Manuseio do sistema SERVIÇOS OFERECIDOS SISTEMAS: comandos, atalhos PESQUISA: forma de pesquisar INFORMAÇÕES GERAIS: qualquer informação não conhecida, busque urgentemente e anote. PROCEDIMENTOS: código cliente, venda, produtos, fonte de informação. OBJETIVIDADE, CLAREZA, SÍNTESE = habilidade de compreender, transmitir, argumentar e refletir idéias. DIDÁTICA AO EXPLICAR = raciocínio lógico, capacidade de síntese. PROATIVO:demonstre interesse, ofereça ajuda, tenha iniciativa. Módulo II 79/105 RELACIONAMENTO ASSERTIVIDADE: se necessário dizer NÃO, justifique. EMPATIA: coloque-se no lugar do cliente. INTERAGIR COM O CLIENTE: forneça informações corretas e com qualidade. ATITUDE: preste atenção ao que seu cliente diz. II.4.3.4.2. FEEDBACK Feedback é um processo de ajuda para mudanças de comportamento. Fornece informações sobre como sua atuação afeta outras pessoas. A expressão feedback é traduzida como retro alimentação ou realimentação. Como deve ser realizado: • Imediatamente após a observação e escuta, somente para o interessado; • Em local restrito; • Conhecer o histórico do operador e das monitorias realizadas; • Ter fatos e situações para argumentar; • Ouvir a autopercepção do operador sobre a ligação e dar oportunidade para falar; • Eliminar barreiras físicas; • Não dar feedback na PA; • Elogiar na frente de todos e repreender no particular; • Ser completamente transparente; • Perguntar o que você pode fazer para ajudar ou dar sugestões; • Olhar nos olhos do operador; • Negociar a situação corrida; • Escutar a ligação junto com o operador; • Ter fatos positivos para contrabalançar a situação. Referenciais Módulo II 80/105 Ciclo da Vida do Monitoramento da Qualidade Ciclo de Vida do Monitoramento da Qualidade Treinamento da Supervisão e melhoria das habilidades de coaching Critérios de Recrutamento e Seleção Melhorados Treinamento & Supervisão Melhoria da Habilidade dos Atendentes Contratação Treinamento Feedback para o Agente Atendimento Revisão do conteúdo do treinamento Seleção dos melhores exemplos Monitoramento de Ligações Melhorias para os processos e Sistemas II.4.3.4.3. MOTIVAÇÃO A motivação interna e/ou externa de cada funcionário é fator preponderante e crucial para o bom andamento da central. Para isso, deverão ser desenvolvidos nas centrais de atendimento programas que privilegiem a manutenção de ambas as motivações. Nesse sentido, alguns fatores contribuem para o sucesso de programas motivacionais, destacando-se: Referenciais Módulo II 81/105 • Prêmios e incentivos em programas de motivação pessoal e de equipe; • Coaching: atividade de orientação e retorno individual realizado pelos supervisores sobre melhoria de desempenho, objetivos e metas, correções de comportamento, atitude, postura, maneira de falar etc. O termo coaching tem o significado de orientação pessoal no estilo um-pra-um; • Comunicação visando a melhoria de desempenho e qualidade do atendimento, tanto individual, como da central como um todo. II.4.3.4.4. GESTÃO DE TALENTOS • Hoje, as áreas de Recursos Humanos, estão sendo transformadas em áreas de Gestão de Talentos. Essas áreas examinam como são proporcionadas condições às pessoas que compõem a força de trabalho para desenvolver e utilizar seu pleno potencial, em alinhamento com as estratégias da organização. • As principais mudanças na gestão de Talentos estão ocorrendo nos princípios estratégicos: profissionais orientados para resultados e aspectos tecnológicos na gestão de pessoas. Faz parte do papel do supervisor acompanhar todo o processo que envolve a Gestão de talentos, seguindo as etapas de recrutamento, seleção, contratação, Treinamento, e Monitoramento dos Operadores: Referenciais Módulo II 82/105 II.4.4. COMPONENTE INFRA-ESTRUTURA II.4.4.1 INFRA-ESTRUTURA DO AMBIENTE Recomenda-se que a infra-estrutura do ambiente da central de atendimento seja implementada conforme os seguintes requisitos: a) Sistema de Rede Física e Lógica i. A Rede Física e Lógica deverá ser suportada por sistema de cabeamento estruturado de Categoria 6, com protocolo TCP/IP, utilizando-se do padrão Fast-Ethernet – IEEE 802.3u, velocidade dupla 10/100 Mbps auto-sense, com utilização de equipamentos ativos de rede (switches) com qualidade de serviço QoS para atendimento de voz sobre IP; e ii. Possuir conexão à Internet (Web) permitindo aos administradores, técnicos de suporte e outras pessoas autorizadas, o acesso as informações, relatórios, etc., cuja conexão será controlada por identificação de usuários e senhas, com acesso diferenciado, o qual será especificado no momento de cadastramento dos usuários. b) Computadores, Impressoras e Scanner iii. 1 (Um) servidor Pentium IV (ou superior/similar), de no mínimo 2,8 Ghz e 2 Gb de memória RAM, unidade de fita DAT de 4 mm, Referenciais Módulo II 83/105 padrão SCSI-II ou superior, com capacidade mínima de 8 Gb não compactado, unidade de DVD-ROM com velocidade mínima de 10x-SCSI-II ou superior, sistema operacional Windows 2003 Server, HD de 160 Gb, monitor policromático de 15”, 2 placas de rede padrão Fast-Ethernet de 32 bits IEEE 802.3u, velocidade dupla 10/100 Mbps auto-sense; iv. Estações de trabalho Pentium IV (ou similar) de 2 GHz, com 512 Mb de memória RAM, HD de 60 Gb, unidade de disco flexível de 1,44 Mb, unidade de CD-ROM IDE com velocidade mínima de 50x, placa de rede padrão Fast-Ethernet de 32 bits-IEEE 802.3u, velocidade dupla 10/100 Mbps auto-sense e sistema operacional Windows XP Professional, tela anti-reflexiva, Monitor de vídeo policromático SVGA de 15”; v. Uma (1) Impressora a Laser, monocromática, velocidade de impressão mínima de 10 ppm, resolução de 600x600 dpi, interface paralela bidirecional Centronics padrão IEEE-1284, memória RAM de 8 Mb, conectividade a interface de rede padrão Fast-Ethernet; e vi. 1 (Um) Scanner, de no mínimo 600 dpi. c) Sistema de Energia/Geradores/No Breaks i. Disponibilização contínua de energia elétrica, com instalações modernas, incluindo No-Break para a plataforma de comunicação e todos os equipamentos das posições de atendimento, além de um grupo gerador para eventuais quedas ou falta de energia. Referenciais Módulo II 84/105 d) Sistema de Base de Dados ii. Disponibilização de um servidor de base de dados Microsoft SQL Server 2003 ou uma versão mais atualizada, com todas as licenças necessárias. iii. Disponibilização de ferramentas para replicação de bases de dados, através de DTS – Data Transformation Service. II.4.4.2 MOBILIÁRIO O que determina a arquitetura dos postos de operação é o tipo de serviço com a qual se pretende trabalhar. Para serviço receptivo de alto tráfego, podem ser utilizadas mesas múltiplas, dispostas em espinha de peixe ou em ferradura. Para serviço ativo de alto tráfego, em que os operadores falam mais, pode-se utilizar a mesma disposição, porém com septos acústicos separando os postos de operação. A postura física do operador tem influência fundamental no cansaço: cadeira baixa ou alta demais, encosto acima ou abaixo das vértebras lombares, podem causar dores nas costas e, em longo prazo, até lesões de disco. O ideal é usar cadeiras ajustáveis do tipo Giroflex ou Flexiform. Utilizar fones de cabeça de boa qualidade para não causar dores de cabeça nas operadoras. Deve-se primar por uma iluminação adequada sem que gere reflexos nas telas dos computadores. Referenciais Módulo II 85/105 Condicionamento de ar também é importante para aumentar o rendimento do operador e para evitar que o suor danifique os fones de cabeça e os teclados. O local da atividade deve ter um excelente condicionamento acústico para evitar ruídos do ambiente externo. Todos os equipamentos, acessórios e dispositivos específicos devem ser testados no dia-a-dia de trabalho, de modo a provar que efetivamente contribuíram para aumentar os resultados. Recomendações Para o caso das Centrais de Atendimento SEBRAE, as Posições de Atendimento poderão ser do tipo box, acusticamente isoladas entre si. As Supervisoras terão mesas isoladas e estrategicamente colocadas em função de seu grupo de Operadores; As mesas e cadeiras deverão ser ergométricas, com ajuste de altura para o encosto e assento, descanso flexível para os pés e ajustes da altura do teclado e vídeo independentes, obedecendo as Normas Técnicas; O Gestor SEBRAE, Assistente de Suporte ao Atendimento e os Analistas (Sistemas e Técnico), quando houver, deverão ter ambientes e mobiliários independentes e apropriados às suas funções, inclusive estações de trabalho; Sala de teleatendimento receptivo e telemarketing ativo projetado com tratamento acústico, ar condicionado, iluminação e espaço físico adequado, conforme NR17; Referenciais Módulo II 86/105 Posições de atendimento (PAs) do tipo Box. As PAs de supervisores devem ser posicionadas em destaque em relação à equipe de Operadores, para facilitar as intervenções e orientações diretas; PAs equipadas com microcomputador e telefone tipo hands free; Cadeiras ergométricas, com ajuste de altura para o encosto e assento; Sala de descanso adequadamente mobiliada para os Operadores e Supervisores; Sala de treinamento adequada para a realização contínua de cursos de capacitação de Operadores e Supervisores, contendo microcomputadores interligados em rede e recursos de multimídia adequados para o funcionamento dos cursos; Armário individual com chave para os profissionais de atendimento, supervisão e gerência de serviços e qualidade, para guarda de pertences e objetos particulares, com o objetivo de impedir que objetos sejam levados para o ambiente de trabalho, assegurando sua organização e segurança. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Trabalhar com telemarketing exige alguns cuidados, já que as atividades dele decorrentes são essencialmente repetitivas. Estas atividades repetitivas são possíveis de gerar o que se convencionou chamar de Lesões por Esforços Repetitivos ou, simplesmente, LER. O site www.ergonomia.com.br, em artigo denominado As Centrais Atendimento, sugere algumas dicas para os postos de trabalho. Referenciais Módulo II 87/105 de II.4.4.3. SEGURANÇA a) Segurança da Informação A rede de dados deverá contar com equipamentos de segurança de modo a garantir a confidencialidade das informações disponibilizadas. Deverá prover segurança através da utilização de identificação individual dos operadores, supervisoras e gerentes utilizando a conta que lhe for atribuída, de forma controlada e intransferível, mantendo secreta a sua respectiva senha/password, pois todas as ações efetuadas através desta senha serão de responsabilidade do funcionário. b) Controle de acesso às instalações O acesso às instalações onde serão realizados os serviços deverá ser controlado e permitido somente às pessoas autorizadas. c) Propriedade e uso das informações Para os casos de terceirização, deve ser definido formalmente, que todas as informações geradas e armazenadas referentes aos atendimentos prestados serão de propriedade exclusiva do SEBRAE, não podendo a contratada, em nenhuma hipótese, as utilizar para qualquer finalidade sem a prévia autorização formalizada pelo SEBRAE. Referenciais Módulo II 88/105 II.4.5. COMPONENTE – GESTÃO II.4.5.1 – DEFINIÇÕES DO MODELO DE CALL CENTER A componente Gestão permeia todos os outros elementos, inclusive o estratégico, que deve ser continuamente avaliado e, portanto é objeto de gestão também. De um ponto de vista mais concreto, o Gestor da Central de Atendimento deverá estar apto a lidar com os seguintes aspectos de gestão: Gestão de Operações; Gestão de Recursos humanos; Gestão da Infra-estrutura; Gestão de Serviços; Gestão de Mudanças; Gestão de Desenvolvimento; Gestão de Segurança e Contingência; Gestão da Qualidade; Gestão de Comunicação; Em que pese o fato de que nem todos os aspectos mencionados estarão sob o comando do Gestor, os aspectos de gestão mencionados farão parte do escopo de trabalho do gestor, uma vez que refletem atividades inerentes ao processo de atendimento. II.4.5.2. DEFINIÇÕES CONCEITUAIS A montagem de uma Central de Relacionamento implica em várias etapas que envolvem em ações estruturais, físicas e equipamentos. Podemos classificar os Referenciais Módulo II 89/105 pontos críticos para a criação e operação de uma Central de Relacionamento em três grupos, mensurando seu grau de importância: 1. Pessoas/Cultura=60%; 2. Processos de negócios=25% e 3. Tecnologia=15%. Este modelo considera que, produtividade + tecnologia resulta em eficiência operacional; por outro lado, qualidade + informação resulta em diferencial estratégico. As pessoas (e sua gestão) constituem as peças fundamentais responsáveis pelos resultados. Desta forma, uma Central de Relacionamento que foca sua gestão na produtividade + tecnologia conseguirá a excelência em custos. Já uma operação que concentra sua estratégia na informação + qualidade – consegue atingir a excelência adicionando valor na percepção dos clientes. A figura abaixo ilustra estes conceitos: Referenciais Módulo II 90/105 Para estruturar um bom atendimento receptivo, torna-se necessário: • Dimensionar a quantidade de posições de atendimento e de canais (linhas) com a operadora de telefonia pública com base no volume e no perfil dos chamadas; • Estudar sua distribuição; • Avaliar sua quantificação; • Levantar o perfil dos profissionais requeridos ao projeto; • Formatar programas de motivação. Quanto ao Sistema: Podem ser próprios, terceirizados ou mistos (parte é terceirizada, parte é interna). Seja qual for o Sistema, a operação de uma Central de Relacionamento é constituída sobre os componentes Processos, Tecnologia, Recursos Humanos e Infra-estrutura. II.4.5.3. GESTÃO DA CENTRAL DE RELACIONAMENTO: A essência de uma melhoria de performance nas Centrais de Relacionamento é uma boa supervisão. Para que isto aconteça é necessário que as supervisoras fortaleçam sua atuação junto às equipes, esclarecendo às dúvidas dos operadores, auxiliando na elaboração de relatórios, ajudando em minitreinamentos operacionais, controlando faltas e atrasos dos operadores, administrando os ajustes na escala de trabalho, por fim, ajudando nas demais tarefas administrativas da operação. Além destas tarefas, é necessário que as supervisoras mantenham foco na essência da SUPERVISÃO, ou seja, administração do tempo, estabelecimento de prioridades, delegação de tarefas. Referenciais Módulo II 91/105 Definição de metas, avaliação do desempenho dos operadores, monitoração e feedback e, principalmente, exercer o papel de técnico da equipe. AS PRINCIPAIS AÇÕES PARA A GESTÃO DE UMA CENTRAL DE RELACIONAMENTO SÃO: 1. Sistema de Gestão Definição de Indicadores, Metas, Relatórios Gerenciais, Escala de Tarefas, Supervisão em Central de Atendimento. 2. Sistema de Qualidade Implementar Sistema de Qualidade, Feedback e Avaliação de Desempenho, Indicadores Qualitativos. Referenciais Módulo II 92/105 3. Pesquisa de Satisfação Implementação de Pesquisa de Satisfação do Cliente 4. Tecnologia e Estrutura Física Definir local específico para o Feedback, Integrar telefonia e Banco de Dados, Implementar Sistema de Gravação e aplicá-lo na monitoria; Implementar monitoramento das “telas” - navegação do sistema. 5. Campanhas de Incentivo e Motivacionais Definir campanhas de incentivo - Prêmios - em grupo e individual vinculada às metas e indicadores. AVALIAÇÃO: Avaliação é um processo que deve ser freqüente e contínuo. O supervisor necessita praticar esta filosofia no dia-a-dia. Portanto, uma avaliação não está limitada ao momento formal da entrevista agendada com o operador para comunicar seu desempenho. O desempenho do operador deve ser analisado a partir de dois fatores: “o que”, ou seja, com base nas metas a serem atingidas e nos resultados esperados, e “como”, isto é, nas atitudes expressas do operador e na prática dos valores da empresa. METAS: Metas são resultados esperados de desempenho que serão analisados qualitativa e quantitativamente ao longo de um período. O colaborador e o líder devem acordar as metas em consonância com os objetivos estratégicos da empresa, da função e da Central de Atendimento. Cada meta deve especificar Referenciais Módulo II 93/105 resultados esperados, prazos e prioridades, e pode ser revista, modificada e atualizada, de acordo com o interesse dos envolvidos (líder e colaborador). PRODUTIVIDADE: Refere-se aos indicadores de eficiência na utilização dos recursos humanos. Em operações receptivas, a meta é de 80 a 85% de produtividade. Em operações ativas, a meta é de 70 a 80% de produtividade. O padrão mínimo de produtividade exigido nas Centrais de Relacionamento é de 60%. Fórmula da produtividade: • Calcule X= (nº. de ligações atendidas/nº. de operadores) • Calcule K= (jornada – intervalo) • Calcule W= (k * nº. de dias trabalhados) • Calcule Y= (W/TMA) • Calcule P= (x/y) * 100 = Produtividade Obs.: TMA – Tempo Médio de Atendimento. INDICADORES QUANTITATIVOS: o TA: Taxa de Abandono – nº. de chamadas abandonadas pelos clientes em relação ao total de chamadas recebidas. 5% é o padrão máximo permitido. o NS (25)=Nível de serviço= quantidades de ligações atendidas em “t” segundos dividido pelo total de chamadas recebidas incluindo as abandonadas e não incluindo as desistentes. o P (TO)= Taxa de ocupação (P)= 60-85% no receptivo e 70 a 80% no ativo. Tempo que o operador está falando com o cliente nas 6 horas de jornada. Referenciais Módulo II 94/105 o TMA= Tempo médio atendimento. o Custo da Operação=custo das ligações/vendas. Padrão: R$ 0,55. INDICADORES QUALITATIVOS: o Q1=nº. de ligações monitoradas/nº. de ligações atendidas o Q2=nº. de ligações monitoradas/operador/mês o Q3=nº. de ligações monitoradas/nº. feedbacks fornecidos. DIMENSIONAMENTO: Todas as atividades que são realizadas na Central de Relacionamento exigem alguns cuidados no dimensionamento do tráfego principalmente nas ligações saíntes. Em geral, para telemarketing ativo é recomendado um operador para cada linha telefônica, podendo trabalhar ou não com discador automático, tudo depende da tecnologia a ser utilizada. É sabido que discadores automáticos aumentam a produtividade da equipe em até 30%. Uma maneira simples de determinar a quantidade mínima de operadores para a meta de ligações por período é através da seguinte fórmula: Qop=Qlig x T/ P Onde: Qop= quantidade de operadores Qlig= quantidade de ligações esperadas em cada período T= tempo total estimado, consumido desde o início de uma ligação até o início da seguinte. P= período de duração da campanha (unidade de tempo) Referenciais Módulo II 95/105 Cabem aqui duas ressalvas: • Considerar que nem todas as ligações serão bem sucedidas, ou seja, não encontrarão a pessoa certa para falar, ou não conseguirão ser completadas. 1. Para determinação do tempo total devem ser considerados: • O tempo de discagem e conexão da chamada; • O tempo de conversação (diálogo); • O tempo gasto para anotações (digitações) entre uma ligação e • A perda por desgaste do operador (rendimento). outra; Exemplo prático: Período de trabalho 6 horas (vinte dias por mês ou 240 dias no ano) Quantidade de ligações: 100.000/240=417 Tempo efetivo de cada ligação: 5 minutos Tempo total médio de cada ligação: 15 minutos Cálculo: Qlig=417 ligações por dia T=15 minutos P=6 horas por dia x 60 minutos = 360 minutos Qop=417x15/360= 18 operadores. Referenciais Módulo II 96/105 II.4.5.4 ÍNDICES E CONCEITOS TÉCNICOS Este item apresenta um conjunto de indicadores e suas respectivas descrições baseado em práticas usuais de mercado. Outros indicadores poderão ser utilizados, por exemplo: indicadores de vendas, evolução de receitas etc. II.4.5.4.1. TELEATENDIMENTO RECEPTIVO a) Chamadas Recebidas: Repassadas pelo Distribuidor Automático de Chamadas – DAC aos Operadores. Excluem-se as abandonadas pelo usuário antes do trânsito pela espera (“ring”) e as atendidas por mensagem de dissuasão. b) IPT – Índice de Chamadas Atendidas no Primeiro Toque: Coeficiente de chamadas recebidas e atendidas sem transitarem em espera (“primeiro toque”), em relação ao total de chamadas recebidas. c) ICQ – Índice de Chamadas Atendidas com até Quinze Segundos de Espera: Coeficiente de chamadas recebidas e atendidas até 15 segundos de espera em relação ao total de chamadas recebidas, incluídas as atendidas em primeiro toque. d) ICT – Índice de Chamadas Atendidas com até Trinta Segundos de Espera: Coeficiente de chamadas recebidas e atendidas com até 30 segundos de espera em relação ao total de chamadas recebidas, incluídas as atendidas com até 15 segundos de espera e aquelas em primeiro toque. e) TME – Tempo Médio de Espera: Tempo total de espera dividido pelo total de ligações na espera. Referenciais Módulo II 97/105 f) IAL – Índice de Abandono de Ligações: Coeficiente de chamadas abandonadas pelos usuários em espera, sem que tenham recebido atendimento por operadores, em relação ao total de chamadas recebidas. g) ISC – Índice de Satisfação dos Usuários: Será apurado, periodicamente, a critério do SEBRAE, através da aplicação de pesquisa de satisfação dos usuários que contataram a Central de Atendimento no período. II.4.5.4.2. RETORNO DAS CHAMADAS E TELEMARKETING ATIVO a) Chamadas Efetivadas: Aquelas para as quais houver resposta humana do número telefônico discado. Excluem-se as tentativas cujos resultados sejam “ocupado”, “não atende”, “fax”, “telefone desligado”, secretária eletrônica, dentre outros. b) ILE – Índice de Ligações Efetivadas: Coeficiente de chamadas efetivadas em relação ao total de números de usuários listados em relatórios, “softwares” e sistemas disponibilizados pelo SEBRAE, ou ao total de chamadas iniciadas pelo equipamento de discagem automática. II.4.5.4.3. ATENDIMENTO VIA MULTIMEIOS III.3.1 IAH – Índice de Atendimento em 1 Hora: Coeficiente de ocorrências em fax, Internet, e-mail, chat, voz sobre IP, correspondência postal e caixa de sugestões, respondidas em 1 hora, em relação ao total de ocorrências recebidas pelas vias mencionadas acima. Referenciais Módulo II 98/105 II.4.5.4.4. TELEATENDIMENTO RECEPTIVO, RETORNO DAS CHAMADAS, TELEMARKETING ATIVO E ATENDIMENTO VIA MULTIMEIOS III.4.1 IAR – Índice de Atendimentos Registrados: Coeficiente de atendimentos registrados no sistema em relação ao total de atendimentos. III.4.2 IFQA – Índice Final de Qualidade dos Operadores: Será obtido, mensalmente, a partir da média simples entre os índices apurados pela Contratada e pelo SEBRAE com o monitoramento, em separado, do serviço de teleatendimento receptivo, de retorno das chamadas, de telemarketing ativo e de atendimento via multimeios (fax, Internet, e-mail, chat, voz sobre IP, correspondência postal e caixa de sugestões) a partir da divisão da quantidade de atendimentos que obtiverem avaliação CONFORME (aprovado), em todos os fatores de avaliação constantes do quadro a seguir, pelo total de atendimentos monitorados no mês: ITEM Apresentação FATORES DE AVALIAÇÃO DO IFQA e Finalização Cortesia e Educação Proceder corretamente à saudação inicial e à final. Presteza e educação para com o consumidor. Uso de expressões adequadas. Saber ouvir com atenção, paciência e tranqüilidade. Não interromper o consumidor. Não entrar em atrito com o consumidor. Expressar-se com clareza, sem gaguejar, com firmeza, mas sem autoritarismo. Impostação de Voz Boa entonação da voz com respiração normal. Não demonstrar durante o atendimento ao consumidor: ansiedade, tensão, impaciência, rispidez ou má vontade. Referenciais Módulo II 99/105 Manuseio de Pastas (arquivos físicos e lógicos). Não deixar o consumidor na espera por muito tempo. Não usar gírias. Ausência de Vícios de Linguagem Conhecimento dos Serviços do SEBRAE Demonstrar familiaridade no manuseio das pastas Não se servir, em excesso, de palavras no diminutivo. Não usar advérbios em demasia. Não usar expressões repetitivas. Saber identificar a principal dúvida apresentada pelo consumidor. Demonstrar domínio do assunto. Informar ao consumidor aspectos dos serviços constantes na documentação (arquivos lógicos ou físicos). Aderência aos Procedimentos Conformidade com os procedimentos operacionais do SEBRAE. Qualidade do texto, clareza e objetividade, correção Redação/Qualidade gramatical, do Registro classificação pertinência da do ocorrência, registro, digitação, identificação do consumidor, encaminhamento correto da ocorrência. Referenciais Módulo II 100/105 II.4.5.5.5. ÍNDICES DE QUALIDADE DE ATENDIMENTO ITEM SIGNIFICADO MEDIDA EXIGIDO Teleatendimento Receptivo IPT ICQ ICT Mínimo Atendidas no Primeiro Toque % Atendidas até 15 Segundos de Mínimo Espera % Atendidas até 30 Segundos de Mínimo Espera % 85 88 90 Máximo TME / Tempo Médio de Espera Segund 30 os IAL IFQA Máximo Abandono em Espera Avaliação de % Qualidade dos Operadores (receptivo) ISC Índice de satisfação dos Usuários IAR Índice de Atendimentos Registrados Referenciais Módulo II Mínimo % Mínimo % Mínimo % 5 90 85 100 101/105 Retorno das chamadas e Telemarketing Ativo ILE Ligações Efetivadas % Avaliação IFQA Mínimo de Qualidade dos Operadores (retorno telemarketing ativo) IAR Índice de Atendimentos Registrados Mínimo % Mínimo % 95 90 100 Atendimentos Via Multimeios Avaliação IFQA de Qualidade dos Operadores % (via multimeios) IAR IAH Referenciais Mínimo Índice de Atendimentos Registrados Mínimo % Índice de Atendimento em 1 hora Mínimo (somente para Internet e e-mail) % Módulo II 90 100 100 102/105 II.5. VISÃO DE FUTURO A Central de Relacionamento será um ambiente único, desvinculado da obrigatoriedade da existência de instalações físicas, com elevado grau de eficácia e eficiência, garantindo aos clientes do SEBRAE serviços e produtos empresariais que façam a diferença no curso de suas vidas. Além disso, a Central viabilizará o acesso ao empreendedor, a qualquer hora em qualquer lugar, utilizando-se das mais modernas tecnologias de informação e comunicação, dos melhores profissionais para aconselhamento empresarial contribuindo, efetivamente, para a redução dos índices de mortalidade das MPE. Visão de futuro segmentada no tempo: Curto Prazo: 31.12.2007 100% dos SEBRAE/UF já atendendo em número único, com suas centrais funcionando. Médio Prazo: 31.12.2010 Total integração de serviços, otimização de performance, SMS, consultoria on line, unificação dos serviços de atendimento por fone/internet/etc.; cadastro único de clientes em todo o Brasil; banco de dados unificado; Sebrae mais proativo; buscando sua clientela; prospectando mercados de atuação/nichos, atuando dentro de uma filosofia de retenção de clientela / relacionamento / fidelização; ser referência/excelência em tele atendimento corporativo. Longo Prazo: 31.12.2015 Referenciais Módulo II 103/105 Convergência total de meios de comunicação, políticas de comercialização, de produtos e serviços. Uso intensivo de celular, TV digital, web conference (cliente e operador conversando e se vendo na tela do micro em tempo real). Sebrae unissonante, 24h por dia, a qualquer hora em qualquer lugar II.6. SITES INTERESSANTES www.abt.org.br – site da Associação Brasileira de Telesserviços. Informações, Código de ética. www.callcenter.inf.br – informações da área de telemarketing. www.consumidormoderno.com.br – informações sobre Telemarketing, Consumidores gostam, Cases, Código do Consumidor, Glossário. www.ergonomia.com.br – dicas para cuidados com a Ergonomia nos postos de trabalho. www.guiacallcenter.com - o foco deste site é voltado ao mercado de call center, contact center, SAC, televendas, telemarketing, help-desk, telecobrança etc. Neste site - você encontrará vários produtos, serviços, ferramentas e, principalmente, informação - no tempo e na medida certa. www.calltocall.com.br – informações do setor, com artigos, agenda de eventos agenda de cursos, Cases, Glossário. www.1to1.com.br – CRM no telemarketing. www.portal.abemd.org.br -Associação Brasileira de Marketing Direto. http://www.call-center-depot.com/call-center-evolution.htm Notícias, tutoriais, informações. Referenciais Módulo II 104/105 II.7. BIBLIOGRAFIA Jamil, G.L.; Silva, F.B. Call Center & Telemarketing. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2005. Peppers e Rogers. CRM series call center1to1. Um guia para transformar Call Center em Centros de Interação com clientes. São Paulo. Makron Books, 2001. Monteiro, A.M.M. A era do relacionamento. São Paulo: Fênix Edições, 2005. Mancini, L. Call Center: estratégia para vencer. São Paulo: Summus editoral, 2006. Dantas, E. B. Telemarketing: A chamada para o futuro. São Paulo: Editora Atlas, 1994. HARRINGTON, H. J. Aperfeiçoando Processos Empresariais. São Paulo, Editora Makron Books, 1993. HARRINGTON, H. J. O Processo do Aperfeiçoamento. São Paulo, Editora Makron Books, 1988. Referenciais Módulo II 105/105