Catálogo Jovens Criadores 2014

Transcrição

Catálogo Jovens Criadores 2014
jovens
CRIADORES ‘14
AREA NOME
NOME ARTISTICO
uma iniciativa:
NOME DO PROJECTO
com:
em parceria com:
DG
2
3
AD
Artes Digitais
Rui Dias
Tiago Mesquita
014 — 027
016
018
020
022
024
026
AP
Artes Plásticas
Anamary Bilbao
Ana Temudo
Andreia Santana
David Pereira
Eloísa Ejarque e Tiago de Sá
Marta Leite
028 — 039
030
032
034
036
038
BD/I
040 — 045
042
044
D
DANça
Alice Joana Gonçalves
Marco da Silva Ferreira
046 — 053
048
050
052
DE
DESIGN DE EQUIPAMENTO
Hugo Pedro Serra
Hugo Pedro Serra + Sara de Campos
Soraia Teixeira
054 — 057
056
DG
DESIGN Gráfico
Colectivo 4.16
058 — 071
060
062
064
066
068
070
F
NOME ARTISTICO
SELECIONADOS
52
008 — 013
010
012
BD / Ilustração
Marlene Miranda
MOSI
Rafaela Rodrigues
Rita Alvez Cabrito
Sim Mau
005
DG
Fotografia
Ana Nobre
Diogo Goes
Jorge Américo
Mariana Marote
Nádia Rodrigues Ribeiro
Rui Palma
072 — 081
074
076
078
080
J
Joalharia
Carolina Quintela
Catarina Dantas Correia
Catarina João
Manuela Domingues
082 — 095
084
086
088
090
092
094
L
Literatura
Álvaro Seiça
Catarina Homem Marques
Emanuel Madalena
Joana Tomásia
José Trigueiros
Tiago Ramalho
096 — 109
098
100
102
104
106
108
MO
MODA
Agata Gonçalves
Felícia Macedo
Maria Ferreira
Maria Mascarenhas
Nuno Abrantes
Teresa Carvalheira
110 — 117
112
114
116
MU
Música
João Hasselberg
Long Way to Alaska
Sara Ross
118 — 135
120
122
124
128
130
132
134
V
Vídeo
Bruna Sousa
Bruno Carnide
Hernâni Reis Baptista
Inês Alves
João Leitão
Mariana Madeira
Tânia Martins
136 — 137
Júris
138 — 147
Biografias / Contactos
006
007
Artes Digitas / Ciber Arte
2
Artes Digitais
Rui Miguel Gonçalves Dias
Ecogen 1.0
Rui Miguel Gonçalves Dias
Materiais: computador mac, kinect MOD. 1414,
projector HD, tela de projeção, colunas, processing
LINKS
→ [email protected]
AD
EcoGen 1.0
EcoGen 1.0 é uma instalação multimédia interativa
e minimalista, que tem como objetivo transportar o
utilizador, para uma reflexão sobre o consumo exponencial
do Homem e sua influência sobre o Ecossistema ao longo
dos anos, por exemplo, consumos de energias, comida,
cultura, mobiliário entre outros.
Nesse sentido, espera-se que o utilizador, após interagir
com o Ecossistema, da instalação, verifique e reflita que,
essa mesma interação, tem repercussões negativas.
Assim sendo e após a reflexão, também é esperado
uma reação, por parte do utilizador, na medida em que,
este não seja apenas um consumidor de produtos e
recursos, mas sim, que tome consciência, do seu papel,
na melhoria do ambiente. Desta forma, todo o nosso
contributo leva a um melhor equilíbrio, gerando assim,
uma melhor qualidade de vida, bem como, um modo
de vida mais sustentável.
010
011
ARTES DIGITAIS
Tiago Mesquita
Heart - The Art of living
Tiago Mesquita
Materiais: chip NFC, programação web
Contexto
Insight
As coisas mais bonitas da nossa vida são as que guardamos no coração.
Ideia
Ao colocar um chip NFC (near field communication) junto ao seu coração,
o director de arte Tiago Mesquita criou a galeria (site) perfeita para
a sua arte de viver, onde apenas expõe as coisas mais bonitas da sua vida.
Resultados
Para além dos mais de 2500 views no Youtube até agora, o Tiago foi
convidado para falar do projeto em vários meios de comunicação. A este
free media inestimável, juntou-se ainda uma distinção pela sua antiga
faculdade, o IADE, e a nomeação para os PRÉMIOS NOVOS, ao lado
de Hugo Veiga e Miguel Durão.
LINKS
→ [email protected]
→ theartofliving.pt
AD
Heart - The Art of Living
As coisas mais bonitas da nossa vida são as que
guardamos no coração. Ao colocar um chip NFC (near
field communication) junto ao seu coração, o diretor de
arte Tiago Mesquita criou a galeria (site) perfeita para
a sua arte de viver, onde apenas expõe as coisas mais
bonitas da sua vida.
Um diretor de arte não descansa. Está constantemente a interagir
e a intervir com o que o rodeia. Por isso não se avalia só pelos cases,
os prémios, os outros trabalhos na rua, ou os ghosts. Um diretor de arte
é tudo, porque tudo é bonito ou feio.
012
013
Artes Plásticas
6
Artes Plásticas
AnaMary Bilbao
Materiais: grafite e gesso sobre papel
Dimensão: 105cm x 75cm
Em Presente passado (#M1) e Presente passado (#M2),
AnaMary Bilbao recorre apenas à grafite e ao gesso.
Do processo de trabalho que repete centenas de linhas
equidistantes, que as esconde debaixo de uma camada
opaca de gesso – remetendo-as para um Passado – e as
redescobre parcialmente num gesto final – posicionando-as num Presente –, resulta a parelha dicotómica
memória/esquecimento. Como escreve Ana Cachola,
«a insistência que se encontra na [sua] obra dilui aquilo
que há de ilusório numa profilaxia do esquecimento»
(Ana Cachola, O Antes no Agora, 2013).
Simultaneamente, quando a artista tenta reproduzir
o mesmo processo de obra para obra, tal como observamos
quando justapomos os dois trabalhos, são as diferenças
que acentuam a incoerência mnemónica do que não se
controla. Através da «linha impossível que assinala o fino
limite das coisas e cuja expressão rigorosa e isolada tem
lugar no fundo dos sulcos virtuosos das [suas] obras»
(Bruno Marchand, On Drawing II, 2014), o trabalho de
AnaMary Bilbao procura questionar a memória (ou, antes,
asseverar a falsa memória).
LINKS
→ [email protected]
→ anamarybilbao.com
016
AP
Presente Passado
AnaMary Bilbao
Presente passado
017
Artes Plásticas
Ana Temudo
Muro
Ana Temudo
Técnica: técnica mista sobre contraplacado de choupo
Dimensão:4x (92,5cm x 62,5cm)
LINKS
→ [email protected]
→ anatemudoportfolio.blogspot.pt
018
AP
MURO
“Muro” (2014) propõe um discurso sobre o “vazio”.
Através de momentos sucessivos de adição e subtração
de planos monocromáticos, assistimos a um constante
jogo de equilíbrio entre forças opostas, onde gesto
e a sua negação são inseparáveis.
Não existindo, à partida, uma composição
predeterminada, a imagem vai-se construindo de forma
fragmentada. Partindo também da manipulação
e transformação das várias camadas e interseções
de planos cromáticos, são nestes trabalhos evocados
todos os sentidos, provocando uma experiência estética
por vezes até, contraditória.
019
Artes Plásticas
Andreia Santana
Areias Movediças
Andreia Santana
Materiais: madeira, rede mosquiteira, areia
Dimensão: 120cm de diâmetro x 30cm de altura
LINKS
→ [email protected]
020
AP
Areias Movediças
Areias Movediças consiste num conjunto de três peças
de dimensões idênticas (1,20cm de diâmetro x 30cm
de altura) nas quais variam apenas as formas que a
areia desenha com o seu peso sobre estas plataformas.
A areia húmida exerce o seu peso gravítico sobre a
rede, que responde deixando-a passar por entre os seus
orifícios à medida que vai secando. Nestas espécies
de ampulhetas feitas de peneiras são representados
três tempos diferentes de passagem das areias, onde
são tão significantes os desenhos no topo das peneiras
como os segundos desenhos dos resíduos da passagem
das areias para o nível do chão.
Areias movediças que neste “relógio” passam o tempo
e mudam de espaço sem nada sair do seu lugar de
origem. São simultaneamente tempo de espera, num
circuito fechado onde o movimento de peneirar a areia
é tão inútil como o contar da sua passagem.
021
AREA NOME
David Pereira
s/ título
David Pereira
Técnica Mista: plástico, madeira, tijolo
Dimensão: 161cm x 61cm, 4 kg
O meu trabalho consiste na reutilização de objectos
e materiais com carácter industrial, sendo o plástico
a matéria preferencial das últimas séries.
Utilizando
um processo de aquecimento e fusão, produzo formas
simples e monolíticas, com a aparência de massas ou
relevos, construindo formas sólidas de cores brilhantes
através de processos mecânicos como a sobreposição
de camadas.
022
023
AP
LINKS
→ [email protected]
Artes Plásticas
Eloísa Ejarque + Tiago de Sá
Não está roto,
É um pano com buraco
Eloísa Ejarque + Tiago de Sá
Não está roto, é um pano com buraco resulta de um
projeto de pesquisa em colaboração entre Eloísa Ejarque
e Tiago de Sá, sobre o fenómeno de crença social apoiado
no estado de conservação da estrutura do castelo de
Belalcázar, Vale dos Pedroches, Espanha. No território
a imagem do castelo é usada em souvenirs, embalagens
de ração para gado e emblemas associativos - a estrutura,
embora em estado de ruína, continua a ocupar um lugar
central no imaginário visual representante da identidade
geográfica e social do lugar. A sua conservação inscreve
potencialmente a terra no mapa turístico do sul de Espanha.
Não está roto é um pano com buraco apropria-se de
um elemento doméstico e portátil, condições do objeto-recordação, desenvolvendo uma peça de costura manual
sobre algodão onde a reprodução do castelo é substituída
por uma rutura na sua estrutura - um buraco na parede.
LINKS
→ [email protected]
→ eloisaejarque.info
→ [email protected]
→ sadetiago.tumblr.com
024
AP
Não está roto, É um pano com buraco
Materiais: Linha bordada sobre algodão panamá
Dimensão: 70cm x 70cm, 300gr
025
Artes Plásticas
MARTA LEITE
Paisagem de referências
Marta Leite
Materiais de suporte: mesa mdf com 180cm x 120cm x 2cm,
2 cavaletes em madeira com 80 cm de altura; vidro acrílico
Language is an Invisible Landscape: Impressão a laser preto
e branco, papel offset 120g, capa em papel offset 300g;
145mm x 190mm, 174 páginas, 75 exemplares
LINKS
→ [email protected]
→ amartaleite.blogspot.com
026
AP
Paisagem de referências
Paisagem de referências resulta do processo de
elaboração do livro Languages is an Invisible Landscape
onde é problematizada a linguagem e a carga histórica,
política, cultural e emocional que esta transporta.
Esta publicação contém várias reflexões de diferentes
contribuidores sobre a história implícita nas palavras
e o impacto que estas têm nas relações pessoais e/
ou sociais. O projeto parte da palavra “amanhecer”,
confrontando-a com o seu próprio significado quando
dito noutros idiomas, tendo em conta os fatores políticos,
históricos e subjetivos que tenham contribuído para
a sua modelação.
027
BD / Ilustração
5
BD / ILUSTRAÇÃO
MARLENE MIRANDA
“A História dos Hipopótamos”
de Ursula Wolfel, retirado do
livro “28 Histórias para Rir”
Marlene Miranda
Técnica: recortes de jornais e revistas, aguarela e fotografia
LINKS
→ [email protected]
→ behance.net/MarleneMi
030
031
BD / I
"A História dos Hipopótamos"...
“A História dos Hipopótamos” de Ursula Wolfel, retirado
do livro “28 Histórias para Rir”, é um livro infantojuvenil
que expõe vários contos. A proposta surgiu no âmbito
universitário na disciplina de Desenho IV que tinha
como principal objetivo ilustrar a história recorrendo
a técnicas de ilustração.
A técnica explorada foi o recorte com o emprego
da aguarela e da fotografia.
As ilustrações têm como função contar para além do texto.
A obra é composta com três ilustrações (40cm x 20cm)
em folhas separadas. A minha interpretação nasce na ação
do fotógrafo. Relacionei o facto de eles estarem sempre a
aparecer e a desaparecer como que a máquina fotográfica
tivesse outra função e fosse, assim, uma cana de pesca;
sempre que ele carregava no botão eles desapareciam
e quando já não fazia nada, apareciam - ele já os tinha
“pescado”, continuando no entanto a escapar-lhe.
BD / ILUSTRAÇÃO
MOSI
Viagem à terra do nunca
Mosi
Técnica: grafite e aguarela sobre papel
LINKS
→ [email protected]
032
BD / I
Viagem à terra do nunca
Estes quatro painéis para mim são como um desabafo.
Através duma situação comum do quotidiano, tento
expressar um pensamento acerca daquilo que
atravessamos hoje. Não é forçosamente uma reflexão
relacionada com a crise económica ou com qualquer
outra “chatice” do género, é apenas um retrato daquela
fase de pré-idade adulta que atravessamos quando
damos por nós a acabar os estudos e sem saber bem o
que fazer, a fase em que percebemos que tudo depende
de nós, e que o nosso dia a dia não é somente aparecer
na escola às 8h e ir para casa às 5h. É aquela altura em
que achamos que já não dá para voltar à Terra do Nunca.
E, acima de tudo, é sobre quando temos que reavaliar
as nossas prioridades e tentar perceber o que é que
realmente deve estar em primeiro lugar.
033
BD / ILUSTRAÇÃO
Rafaela Rodrigues
Casa de família
Rafaela Rodrigues
Técnica: caneta preta e aguarela
LINKS
→ [email protected]
→ rafaelatrodrigues.tumblr.com
034
035
BD / I
Casa de família
“Casa de família” é uma coleção de imagens que ilustram
as diferentes divisões da casa de uma família composta
por 5 pessoas: o pai e a mãe, o Dinis, a Maria João
e a Dona Filomena, a mãe do pai.
Nesta casa, é normal perder lápis, cadernos e livros, meias,
sapatos, chinelas e até garfos. A mãe chateia-se sempre
com os dois filhos e o pai acha que ela se preocupa
demais. A avó, normalmente fica a ver, lembrando-se
da sua casa e de como era antes, quando a sua casa estava
cheia de pessoas e era desarrumada pelos seus filhos.
A família vive feliz na sua loucura e apesar de se
chatearem uns com os outros, várias vezes por dia,
nunca é a sério.
BD / ILUSTRAÇÃO
Rita Alvez Cabrito
Los Bufones
Rita Alvez Cabrito
Técnica: grafite e lápis de cor sobre papel de aguarela
Figuras fisicamente disformes e algo exageradas, sendo
muitos deles anões. Os bobos da Corte tinham um humor
refinado, acreditava-se que estes traziam sorte ao castelo.
O trabalho é um conjunto de três ilustrações de bobos
da corte (Bufón), a cada um deles foi atribuído o mesmo
nome de um bobo já eternizado em pinturas do século
XVII, tentando recriar o “belo feio” recorrendo apenas
a grafite com um apontamento de cor como um sinal
de vida (os bobos eternizados).
LINKS
→ [email protected]
BD / I
Los Bufones
Bufón#1 (Calabacillas)
Bufón#2 (El Primo)
Bufón#3 (Maria-Bárbola)
036
037
BD / ILUSTRAÇÃO
Sim Mau
Postmodern Lovers
Sim Mau
Técnica: desenho a tinta da china tratado digitalmente
e impresso sobre papel reciclado
LINKS
→ [email protected]
→ flickr.com/photos/93616258@N06/
038
BD / I
Postmodern Lovers
Uma refeição de casal rotineira tem um desfecho
imprevisto quando um dos elementos anuncia que
envenenou a comida.
039
Dança
2
DANÇA
Alice Joana Gonçalves
The Hunting
Alice Joana Gonçalves
Concepção: Alice Joana Gonçalves
Bailarina: Alice Joana Gonçalves
Design Sonoro: Ricardo Cabral + Manuel Guimarães
Duração: 40 min
LINKS
→ alicejoanagonç[email protected]
042
D
The Hunting
The Hunting é uma performance que explora o corpo
como uma matéria que se molda e é moldável, ao espaço
e ao tempo. A sucessão das diversas esculturas corporais,
proporcionadas pelo movimento lento, impele-nos para
a fragilidade da carne que nos compõe. Uma fragilidade
que é exposta e se torna o elemento matricial de toda
a performance.
043
DANÇA
Marco da Silva Ferreira
Hu(r)mano
Marco da Silva Ferreira
Direção Artistica: Marco da Silva Ferreira
Assistente de Direção: Mara Andrade
Performers: Anaísa Lopes + André Cabral + Marco da Silva
Ferreira + Víctor Fontes
Diretor técnico e Designer de Luz: Wilma Moutinho
Músicos: Rui Lima e Sérgio Martins
Cenografia e Figurinos: Marco da Silva Ferreira
Produção Executiva: Marco da Silva Ferreira
Produção: Pensamento Avulso
044
LINKS
→ [email protected][email protected]
→ pensamento-avulso.jimdo.com
→ facebook.com/pensamento.avulso
045
D
Hu(r)mano
Em Hu(r)mano, levita-se numa atmosfera paralela à real,
onde os intérpretes emergem numa racionalização sobre
o “movimento humano urbano”. É uma criação de dança
que foi depurada de elementos materiais (concretos
e simbólicos), deslocada para um espaço cénico vazio
e composta através do movimento característico destes
bailarinos e dos seus diversos “estares”. O meu interesse
prende-se na análise e reconfiguração artística do produto
abstrato que se vai gerando de forma intuitiva e progressiva
no meio atual. Procuro mobilidades que se confluam com
os estados destes “humanos-transumanos” e desenvolvo
composições metafóricas do universo contemporâneo.
Centro-me nesta abstração para poder encontrar reflexos
sobre o espaço intersticial das relações, da interação entre
o “eu humano” e o “nós urbano”, bem como sobre
as transformações das massas (sociais, físicas e mentais).
Nestes seres que se transumanizam existe uma iminência
que os move. Eu decido começar a partir daí.
Design de equipamento
3
Design de Equipamento
Hugo Pedro Serra
Materiais: estrutura metálica em ferro, cubas
metálicas em aço inox, tampas em madeira maçica
de mogno, cilindrico dentado em madeira maçica
e tubo em plástico transparente.
Dimensão: 540mm x 1190mm
Como nos alimentamos hoje em dia? Talvez esta se
apresenta como a questão principal latente ao projeto. A alimentação encontra-se como um dos temas de maior
relevo durante a existência do ser humano, apresenta-se
como um tema imprescindível para o desenrolar
da vida, onde ao longo do tempo grandes mudanças
se verificaram nas mais diversas fases constituintes
da alimentação, desde a produção, à confeção, aos
utensílios. Se olharmos para a atualidade percebemos
a atenção cada vez maior dada por vários intervenientes
da sociedade, que têm posto a cultura gastronómica
cada vez mais na ordem do dia, através de programas
televisivos, livros, novos espaços de restauração, feiras
de produtos biológicos, onde verificamos existir uma
maior consciência referente à origem dos produtos, às
transformações sofridas até chegarem ao prato, ou seja,
não comemos apenas, queremos saber o que estamos
a comer Com esta perspetiva surge Vinho da Casa,
um sistema otimizado da produção de vinho, pensado
e adaptado às estruturas físicas que hoje habitamos.
LINKS
→ [email protected]
→ cargocollective.com/hugopedroserra
048
DE
Vinho da Casa
HUGO PEDRO SERRA
Vinho da Casa
049
Design de Equipamento
Hugo Pedro Serra + Sara de Campos
COCON
Hugo Pedro Serra +Sara de Campos
Materiais: burel, dracalon, pele, metal, elástico
Dimensão: 8mm x 660mm x 1700mm
LINKS
→ [email protected]
→ cargocollective.com/hugopedroserra
→ [email protected]
050
DE
COCON
Atualmente, as esplanadas ganharam um novo estatuto.
No entanto, em dias mais frescos as mantas postas
à disposição pelos estabelecimentos não são a melhor
solução. Arrastam-se pelo chão, caiem das cadeiras,
são fabricadas num tecido pouco resistente.
Questionámo-nos de como poderíamos criar uma
cobertura para o corpo que se adaptasse a diferentes
tipos de cadeira e que pudesse ser utilizada em diferentes
ambientes, tanto no exterior como no interior. Assim
surgiu Cocoon, uma manta que se fixa com muita
facilidade por baixo da cadeira, permanecendo nela
mesmo quando não está a ser utilizada, e que envolve
o corpo confortavelmente. Possui ainda dois bolsos
laterais, para colocar o telemóvel, outros objectos
ou simplesmente aquecer as mãos.
É fabricada em Burel, um tecido artesanal português
composto exclusivamente por lã, sendo isolante
térmico, resistente ao fogo, flexível, e com elevado
grau de impermeabilidade. A estrutura da fibra repele
naturalmente a sujidade e pode ser lavada.
051
DESIGN DE EQUIPAMENTO
Soraia Gomes Teixeira
Materiais: madeira de freixo e pele
Dimensão: 260mm x 530mm, 5 kg
O Xia é um banco que faz querer sentar e rir.
Este projeto trata-se de um banco que contem uma
aplicação em fole, sugerindo que no acto de sentar seja
produzido determinado som.
A integração do elemento Som neste banco expressa
claramente uma preocupação lúdica e de uma certa
quebra de monotonia em relação aos objetos utilizados
no quotidiano.
Este projeto assume que o objeto pode ultrapassar a
sua própria existência fechada e transforma-se numa
existência pronunciada e aberta a outras dinâmicas.
Considera-se um objeto de mobiliário apenas pela sua
função aparentemente primordial, na verdade este objeto
é um banco projetado sem pensar no espaço em que ele
poderá vir a estar, é um banco que convida os utilizadores
a experimentarem sentar-se de outra forma.
Nenhum XIA é igual, todos eles transmitem sons
diferentes e únicos devido às entradas incontroladas
de ar. É um objeto coreográfico devido às reações que
ele provoca em cada pessoa que o experimenta.
LINKS
→ [email protected]
→ issuu.com/soraiagomesteixeira
052
DE
XIA
Soraia Gomes Teixeira
XIA
053
Design Gráfico
1
DESIGN GRÁFICO
Colectivo 4.16
Encontros de Design
de lisboa (EDL)
Colectivo 4.16
Tipos de letra: Raisonne + Kefa
Formato: 160mm x 240mm
Número de páginas: 136
Tiragem: 200
LINKS
→ [email protected]
→ colectivo416.com
DG
ENCONTROS DE DESIGN DE LISBOA
Os Encontros de Design de Lisboa (EDL) propõem um
espaço de observação, de reflexão e de comunicação das
dinâmicas processuais, metodológicas e de investigação
do design, com o propósito de contribuir para a consolidação
desta actividade projectual como área do conhecimento
e de intervenção social.
O presente livro/publicação apresenta um conjunto de textos
oriundos das diferentes intervenções do dia dedicado à
investigação nos “Encontros de Design de Lisboa” sob o tema
“Design, crise e depois”. Estes encontros e esta publicação
foram promovidos pela Secção de Design do CIEBA,
da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
056
057
Fotografia
6
FOTOGRAFIA
Ana Nobre
S/ título
Ana Nobre
Técnica: fotografia digital, 50cm x 70cm, 200g,
impressão durst Lamba, 2009 + moldura com vidro,
3kg; cianotipia, 36 fragmentos (dim. total: 85,7cm x
71,7cm), 250g em papel de algodão + moldura
com vidro, 3kg; exposição ao fogo, 85,7cm x 61,7cm,
em papel de 100g + moldura com vidro, 3kg
LINKS
→ [email protected]
060
F
S/ título
Fotografia como experiência viva, irrepetível, não- documentável, em processo. Uma fotografia que
questiona as suas próprias conceções de acumulação
e conservação; que põe em causa a ideia da câmara
como o instrumento ideal de captura de experiências
e da imagem como apropriação dessa experiência.
Uma fotografia que continuando a significar a nossa
envolvência numa relação com o mundo, que se
assemelha ao conhecimento (Susan Sontag), proclama
um tipo de conhecimento outro, não um simulacro
de conhecimento, mas um modo sensível, corporal,
performativo (presencial), e que por isso, para além
de não incitar ao armazenamento, menos incita ao poder.
Há uma agressão implícita sempre que se usa uma
câmara (Susan Sontag). Nós deixámos cair a câmara,
nós deixámos cair o uso-vício da câmara. Não queremos
ter a ilusão de posse de uma realidade-simulacro,
queremos sim a vivência em plenitude suprema.
061
FOTOGRAFIA
Diogo Goes
Diogo Goes
TOTEM: EXTRA VIRGENS
Técnica: fotomontagem analógica, colagem e impressão
fotográfica digital
Dimensão: 30cm x 43cm (tamanho aproximado), 5kg
LINKS
→ [email protected]
→ diogogoescircus.blogspot.com
→ ambiente-integracao.blogspot.com
062
063
F
TOTEM: EXTRA VIRGENS
É um conjunto de apropriações e fotomontagens
analógicas, que incidem sobre a “Primeira Comunhão”
de meninas com relação de parentesco entre si: primas
da mamã! Note-se a importância dos postais que eram
enviados como lembrança da respetiva cerimónia,
para cada uma das primas! Resumem conceitos de:
“memorabilia”, enquanto álbum de família; “relicarium”,
apologia à história e morte; “ex-voto”, objeto votivo que
remete o espectador ao sagrado. As fotografias parecem-se
tanto a estampas religiosas como às gravuras eróticas
dos séculos XVIII e XIX. Atribui-se uma valoração sobre
uma dimensão sexual, instrutiva de “ritos” de iniciação
e entronização. A iconoclastia de tinta azul, orelhas
de “burro” colocadas a cada uma das “virgens” visa
associar uma característica simbólica de um animal,
a um sentimento de pertença a um grupo, família ou clã.
Verificamos a coexistência de processos de transferência
de valor entre uma ordem social e cultural para com
outra, do natural.
O meu clã é Burro!
FOTOGRAFIA
Jorge Américo
Tirar e dar
Jorge Américo
Técnica mista: Fotografia, tinta acrílica e cal
Dimensão: 3x (112cm X 73cm)
LINKS
→ [email protected]
F
Tirar e dar
Tirar e dar acumula, interrelaciona e questiona como a
pintura a fotografia e a arquitetura podem existir num todo.
As fotografias são obtidas maioritariamente em feiras
de antiguidades sendo evidente uma estética nostálgica
e passada de tempo.
Essa nostalgia existe em casas muito antigas em ruínas,
cujas paredes têm muitas camadas de tinta devido
ao antigo costume de as caiar anualmente.
Sob as paredes coloco uma camada de tinta e em seguida
coloco a fotografia com a imagem para a parede. A tinta
fica entre a fotografia e a parede unindo estas duas
superfícies que depois de secas as separo. Ao retirar
a fotografia, para além da sua nova pele de tinta e cal,
inevitavelmente deixa para trás pequenos fragmentos
da sua própria imagem.
Surge assim com este ato um ciclo que se interlaça
entre o passado e o novo presente recriado por diferentes
passados, onde a linha temporal se difunde.
A pintura une e envolve estas duas peles que de naturezas
diferentes transportam por igual as mesmas memórias.
064
065
FOTOGRAFIA
Mariana Marote
Creaturae de luz quatro transmutações
Mariana Marote
Técnica: Gelatina e prata, papel de revelação baritado;
positivação; viragem a cobre
Dimensão: 4x (42,5cm x 42,5cm)
Creaturae de luz - quatro transmutações
Creaturae de luz - quatro transmutações, novos seres
criados com base na transmutação da matéria vegetal
e nas possibilidades do organismo fotoquímico.
A transformação da matéria vegetal é sujeita a diferentes
processos de putrefação e separação para se chegar a uma
matéria-prima que é, por sua vez, sujeita a novas conjunções.
As Creaturae nascem pela ação da luz e da ótica,
que os atravessam e ampliam, no papel fotossensível.
A exploração dos organismos vegetal e fotoquímico
alia-se a uma investigação sobre as quatro etapas
de transmutação da antiga alquimia - nigredo, albedo,
citrinitas e rubedo - e a simbologia a elas associadas.
As quatro fases de transmutação alquímica são expressas
simbolicamente através de quatro tonalidades - negro, branco,
amarelo, vermelho - obtidas nas imagens por técnicas
de impressão e processos químicos, bem como a alusão
aos quatro elementos da natureza - terra, água, fogo, ar.
066
F
LINKS
→ [email protected]
067
FOTOGRAFIA
Nádia Rodrigues Ribeiro
Especificações: 56 fotogramas, gelatina e sais de prata,
provas únicas, 9cm x 8 cm (cada), positivo de um fotograma, Folha de Ficus, Benjamina
Caixa: 11x (14,5cm x 6,5cm)
Nádia Rodrigues Ribeiro
HERBÁRIO
LINKS
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→ cargocollective.com/nadiarodriguesribeiro
068
069
F
HERBÁRIO
Cinquenta e seis fotogramas de diferentes espécies de
plantas da flora portuguesa que Nádia Rodrigues Ribeiro
recolheu ao longo de vários dias, durante o Outono,
convidam-nos a uma aproximação à catalogação
da imagem e também à dicotomia uno/ múltiplo.
Através do contacto dessas espécies (iluminadas
diretamente), com o material fotossensível, desenham-se
silhuetas que nos devolvem em negativo o visível. São
negativos em papel de prata, provas únicas, colocados
numa pequena caixa onde coabitam ainda o positivo de um
fotograma e o respectivo objeto – folha de Ficus Benjamina.
FOTOGRAFIA
RUI PALMA
Canção do Engate
Rui Palma
Técnica: 35 mm / impressão em jacto de tinta sobre
papel fine art .
Esta série, fotografada entre Barcelona e Lisboa, surge
do encontro com as figuras que povoam o meu contexto.
Fui procurar uma verdade possível através de um olhar
deturpado. A minha intenção é confrontar o espectador
com os conceitos de verdade e mentira ao permanecer no
espaço que separa estas ideias. Procurei descontextualizar
e fixar no tempo estes fantasmas e piropos que são as
imagens, juntas funcionam como uma canção de solidão
e desejos que os vícios saturaram. A câmara não é
utilizada como arma furtiva mas como testemunha
de um ato cúmplice. É uma narrativa que pode ser lida
de trás para a frente ou como quiserem, a ordem certa
é contrariar o tempo.
Tu estás livre e eu estou livre /E há uma noite para passar [...]
Porque não vamos ficar / Na aventura dos sentidos /
Tu estás só e eu mais só estou / Tu que tens o meu olhar [...]
Vem que o amor não é o tempo /Nem é o tempo que o faz /
Vem que o amor é o momento /Em que eu me dou e tu te dás
LINKS
→ [email protected]
→ ruipalma.tumblr.com
070
F
Canção do Engate
Canção do Engate, António Variações, 1997
071
Joalharia
4
Joalharia
Carolina Quintela
ASAS
Carolina Quintela
Técnica: Vidro soprado com maçarico
Materiais: vidro, plástico, imane neodímio e prata 925
LINKS
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→ carolinaquintela.wix.com/carolinaquintela
074
J
ASAS
Através da criação de uma peça específica em vidro,
as joias não possibilitam a acessibilidade ao seu interior.
Mesmo assim é possível manipular o seu conteúdo,
tornando-se também num objeto performativo em que
a preciosidade das asas se mantém intacta e inalterável.
075
Joalharia
NOME ARTISTICO
AREA
Catarina Dantas Correia
Materiais: ébano, MDF, prata
AREA
AREA é uma coleção de objetos usáveis, com uma
abordagem gráfica e minimalista à joalharia. São peças
com uma aparência muito geométrica, que exploram
conceitos como o vazio e a modularidade. São usados
materiais como a madeira de ébano, cortada e gravada
a laser, emoldurado em prata, sendo esta trabalhada
artesanalmente. O conjunto de peças é concebido
como um módulo, economizando a maior quantidade
de espaço possível durante o corte e reutilizando
desperdícios para novas peças.
LINKS
→ [email protected]
→ roma-condesa.com
076
077
Joalharia
Catarina João
Rorschach
Catarina João
Materiais: acrílico, fio de silicone, tubo de silicone, tinta
acrílica, verniz, fio de aço
LINKS
→ [email protected]
078
J
Rorschach
O projeto Rorschach tem por base como o nome indica
o Teste de Rorschach (teste psicológico para estudo
de personalidade). Assim como esse teste, este projeto
apresenta diversas formas e manchas criadas pela
autora que, embora abstratas, exigem por parte do
observador/utilizador uma interpretação individualizada.
Cada observador irá tirar conclusões e irá captar imagens
através das manchas tendo por base as suas vivências
e a forma como as entende.
079
Joalharia
Manuela Domingues
Ilusão e encantamento
Manuela Domingues
Materiais: ouro, cobre, diamentes, safira, zircónio,
fio de poliéster (pendente), video
Dimensão: 500mm x 450mm x 85 mm (pendente)
LINKS
→ [email protected]
080
J
Ilusão e encantamento
Composição de anéis de família que me foram oferecidos
e anéis resgatados de penhores. Cada um ilustra
o design de uma época na história da joalharia. No fecho está um diamante, a reflexão e refração da luz
através deste mineral revela a decomposição do espetro
solar, fenómeno que também pode ser observado
no ARCO-IRÍS, representado no fio de poliéster ou na
superfície das bolas de sabão. Fenómeno natural que
tem muitas lendas associadas e que pertence ao reino
do imaginário, fruto do folclore popular e criatividade
poética/artística. “No fim do arco-íris, há um pote de
ouro”.
Tem dupla funcionalidade, é um objeto de adorno
e um brinquedo. Exalta a entrega ao campo dos sonhos
através do ato de utilizar joalharia.
081
Literatura
6
Literatura
Álvaro Seiça
cidades indigitadas
Álvaro Seiça
LINKS
→ alvaroseica.net
→ elmcip.net/person/alvaro-seica
→ [email protected]
084
L
cidades indigitadas
as cidades podem ser apreendidas a partir de diversos
percursos. cada cidade possui inúmeras camadas
tangíveis e inúmeras camadas imaterialmente
corpóreas. as cidades literárias são apenas uma dessas
manifestações. há percursos visíveis e percursos
invisíveis. e há espécies diferentes de memória. cada
pessoa seleciona uma espécie de memória. cada
pessoa transporta dentro de si uma maneira de ser
de cada rua. de cada espaço. de cada cidade. as cidades
são (in)digita-das. de cada espaço acumulado. de cada
memória acumulada. os poemas são melhores do que
as sinopses.
085
Literatura
Catarina Homem Marques
O Mundo É
um Lugar Apertado
Catarina Homem Marques
LINKS
→ [email protected]
086
L
O Mundo É um Lugar Apertado
Há um lugar afastado do mundo por uma fronteira
nauseabunda onde homens são proscritos por uma
máquina de ordenha e o rebate dos sinos é tão solene
como a passagem da carrinha dos congelados.
O que fica de um lugar que já passou?
087
Literatura
Emanuel Madalena
Enquanto o fogo
Emanuel Madalena
LINKS
→ [email protected]
088
L
Enquanto o fogo
Rosa acende um fósforo e incendeia o papel que enche
a banheira. Enquanto o fogo cresce e o fumo se adensa,
durante esses breves minutos até ao fim (que fim?),
vai recordando episódios da sua vida, principalmente
sobre a sua deficiência olfativa (ausência total), e da
vida a dois, com a poeta, uma artista muito especial. O conto aborda questões relacionadas com o corpo,
a arte, a cultura, e o género, assentes numa narrativa
fragmentada, constituída por memórias, como no mito
urbano da “vida a passar diante dos olhos”, antes da
morte. Assim, Rosa vai lembrando episódios da sua
vida, e da do casal que constitui com “a poeta”, ao sabor
dos estímulos que lhe chegam do exterior, e, com mais
intensidade, ao sabor do próprio encadeamento lógico
das suas memórias, como se houvesse um contínuo
de consciência narrado na terceira pessoa.
089
Literatura
Joana Tomásia
Horizonte de pedra
Joana Tomásia
LINKS
→ [email protected]
090
L
Horizonte de pedra
Este pequeno conto nasce de espaços reais que
persistem até hoje com contextos muito próprios e onde
é ficcionado uma história de amizade. Na primeira
parte, esta obra acompanha os laços criados entre duas
crianças que se conhecem num espaço sem horizontes
e sem sonhos. Apoiam-se de forma mútua e tentam-se
preservar num meio duro e hostil. A segunda parte
acompanha uma dessas crianças até à fase adulta,
revelando os locais por onde andou, todos os espaços
sem horizonte por onde passou e acaba por relatar
como essa amizade de infância a influenciou e definiu
toda a sua vida. Um dos espaços reais retratados é uma
instituição dirigida por freiras, longe de ser esse o grande
objetivo da obra, é inevitável o tom de denúncia, num
local onde mães e filhos viviam com enormes privações
e como as freiras geriam este espaço possível. Acima
de tudo esta obra é a sobre a força de uma amizade,
a solidão e o seu limite.
091
Literatura
José Trigueiros
Êxodo
José Trigueiros
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092
L
Êxodo
Na bíblia mais antiga do mundo, o Codex Sinaiticus,
a história de Adão e Eva não existe. Desapareceu,
assim como metade do velho testamento. Na livraria
mais próxima da minha casa, não têm bíblias, nunca
as venderam, e a igreja dois quarteirões abaixo está
abandonada faz mais de 10 anos. É fácil encontrar
maçãs em qualquer supermercado, e por casualidade a
loja de animais tem uma serpente minúscula na montra.
Mulheres há em todo o lado. Homens também. No
primeiro jardim em que entro, pombos sujos e gordos
preferem andar às bicadas por uma migalha em vez
de constituírem uma união de facto. Também há cães,
separados por trelas e assobios aprumados. Numa
amoreira seca de frutos, encontro um adolescente
pendurado num ramo. Tenta impressionar a futura
namorada. Se cair é capaz de partir uma costela. Mas
para ele só existe aquela rapariga no mundo. E seria
capaz de inventar a matemática inteirinha para o deixar
bem claro. Dou-me por satisfeito. Afinal, não foi assim
que tudo começou?
093
Literatura
Tiago Ramalho
Ninguém Cá Fica
Tiago Ramalho
LINKS
→ [email protected]
L
Ninguém Cá Fica
O apocalipse veio com um sorriso nos lábios. Entre
corações explosivos e dúvidas existenciais o tempo
não para e o futuro chega sem ser desejado. Quando
a esperança ameaça esvair-se em desilusões uma
mensagem vinda de parte incerta alimenta os sonhos
dos poucos sobreviventes do flagelo conhecido como
Vírus da Felicidade; uma máquina escreveu um livro que
poderá ser a salvação.
094
095
Moda
6
MODA
Agata Gonçalves
Rawness
Agata Gonçalves
Sendo o conforto um elemento chave, não deixo esquecida
a atitude e o registo conceptual na estética da coleção.
As peças revelam detalhes únicos que oferecem a
sensação de se possuir algo especial. Através desta
fusão entre a vertente artística e design, novas técnicas
são adotadas para a construção de novos materiais
têxteis. A intenção e a estética por detrás desta coleção
é criar produtos “ready to wear” com a qualidade
de peças exclusivas. LINKS
→ [email protected]
098
MO
Rawness
Apoios:
099
MODA
Felícia Macedo
RAW.14
Felícia Macedo
Materiais Têxteis: napa envernizada, napa perfurmada,
cupro, gaze, sarja, neoprene, jersey
Não-Têxteis: pasta de modelar, gesso, acrílico, cracklé
Cores: branco gesso, marfim, azul, azul acinzentado, cinza
LINKS
→ [email protected]
100
MO
RAW.14
Da pedra em bruto ao pó, do pó ao pigmento, do pigmento
à pintura, da pintura às camadas, das camadas à textura.
Do pigmento, das camadas e da textura a anselmo kief,
de anselmo kief a raw.14. Peças comerciais e conceptuais,
numa vertente “sem género” compõem raw.14, uma
coleção unissexo para o outono de 2014, onde as texturas,
a experimentação e as sobreposições assumem um papel
fulcral. Peças desportivas fundem-se com o conceito de
streetwear numa coleção onde o design emerge da própria
experimentação têxtil.
101
MODA
Maria Ferreira
inka
Maria Ferreira
Materiais: tecido de algodão, acrílico, técnica mista
de caneta e tinta permanente
LINKS
→ [email protected]
→ facebook.com/inkaclothingisdope
102
MO
inka
Este projeto envolve toda uma vivência no meio de telas
e guaches, canetas e pincéis, esboços e rabiscos.
O transporte de todo um mundo que, até então, nunca
tinha tocado num pedaço de material têxtil que pudesse
vir eventualmente a ser utilizado no chamado ‘outdoor’.
Transformou-se num longo processo até entender o que
queria transparecer e tornar real tudo aquilo que não
passaria de uma brincadeira no consciente animado.
Desta forma limitei-me a desenhar o que sentia necessidade
no momento, através das técnicas já previamente
estudadas que encaixassem com a matéria prima.
O resultado foi um mix de padrões em cores e formatos de
‘bonecada’ que dão vida a expressões corporais humanas.
103
MODA
Maria Mascaranhas
Janaleas...
Maria Mascaranhas
Materiais: tecidos
LINKS
→ [email protected]
104
MO
Janaleas...
O projeto é uma coleção de moda formada por um
conjunto de 5 coordenados de senhora. A coleção tem
dois tópicos chave, janelas e Portugal. A união destes
tópicos formou a inspiração para o projeto. A inspiração é espreitar o interior de Portugal, ou seja,
é a “espreitadela” inocente que uma pessoa dá para
dentro de uma casa, quando passa e esta tem a janela
aberta. Pretende-se neste projeto de moda recriar
nas peças essa janela aberta, como um convite ao
olhar, despertando uma curiosidade que o vai levar
a espreitar.
O tópico Portugal está presente nos
detalhes das peças da coleção, detalhes estes que
tentam representar alguns desses objetos típicos
portugueses. A coleção apresenta três polaridades,
que são o contraste entre o estático e o movimento,
entre o opaco e as transparências e entre
o geométrico e o orgânico.
105
MODA
Nuno Abrantes
Voices
Nuno Abrantes
Materiais: lã, plástico, mousseline, sarja, lantejoulas
LINKS
→ [email protected]
→ cargocollective.com/abrantesnuno
106
MO
Voices
Num imaginário futurista esta coleção reflete a
preocupação com o desaparecimento da tradição e da
linguagem técnica do artesão e artista. Equilibrando
as tensões entre a tradição e a inovação, esta coleção
vai ter como base lãs, explorando a diversidade de pontos
respondendo a uma técnica de construção à mão. Todas
as peças feitas em lã serão protegidas por um tecido
transparente como se fosse algo extremamente
raro. Herdeira de uma estética associada aos anos 60,
repondo as linhas geométricas e simétricas, com carácter
arquitetónico, bem como, utilizando tecidos menos
convencionais no dia a dia, plásticos e metálicos. No campo
social, este imaginário acentua o crescente papel que
a mulher desempenha na família, no trabalho, no lazer,
na cultura e na política. Recriando a peça de roupa que
simboliza poder na sociedade, o blazer, reconstruído
e readaptado à mulher contemporânea.
107
MODA
Teresa Carvalheira
to preserve
Teresa Carvalheira
Materiais: malha feltrada, tafetá algodão encerado, malha
semi-transparente, malha tricotada à máquina, malha
tricotada à mão, agulhas 10-12
Cores: amarelo açafrão da índia, amarelo betadine, nude,
caramelo, tintura de iodo
Cores: branco gesso, marfim, azul, azul acinzentado, cinza
LINKS
→ [email protected]
→ cargocollective.com/teresacarvalheira
108
MO
to preserve
Manutenção dos valores processuais e formais encontrados
em pesquisas anteriores. A vontade e incentivo à
continuidade manifestam-se na relação forma - função,
propondo-se a preencher os requisitos de conforto,
proteção, mobilidade, resistência, adaptabilidade
e inclusividade. A intervenção nos materiais, através
do tingimento manual a betadine, tintura de iodo
e açafrão-da-índia privilegiam um processo mais intuitivo
e o vínculo designer-objecto. A coleção posiciona-se
igualmente numa dimensão “sem género”, preservando
a inclusão; o produto é projetado para um corpo humano,
na sua dimensão mais abstrata, preservando semelhanças.
109
Música
3
Música
João Hasselberg
Whatever It Is You’re
Seeking, Won’t Come In The
Form You’re Expecting
João Hasselberg
“Whatever It Is You’re Seeking, Won’t Come In The Form
You’re Expecting” é um projeto constituído por temas
originais inspirados em alguns dos grandes clássicos
da literatura do séc. XX. Uma espécie de banda sonora
para estas estórias cujo ambiente, mesmo em papel,
é altamente cinematográfico recriando o ambiente
vivido pelo leitor que assume, agora, o papel de ouvinte.
A imagética que a música de João Hasselberg
consegue criar as diferentes linguagens necessárias à
construção dos ambientes e das estórias que se contam,
recorrendo não só às influências do Jazz, mas também
às da música Pop, assumindo-se como profundamente
humana e sensível.
Em palco, a concretização das composições resulta
de um trabalho artístico conjunto que se dedica,
sobretudo, à beleza do processo criativo como um
fim em si mesmo.
LINKS
→ [email protected]
112
MU
Whatever It Is You’re Seeking ...
Intérpretes: Diogo Duque (trompete), Ricardo
Toscano (saxofone), Joana Espadinha (voz), João
Firminio (guitarra), Luís Fiqueiredo (piano e teclado),
João Hasselberg (contrabaixo e baixo eléctrico),
Bruno Pedroso (bateria)
113
Música
Long Way To Alaska
Life Aquatic EP (2013)
Long Way To Alaska
O Life Aquatic EP é uma ode aos 4 elementos: água,
terra, fogo e ar. Este EP é composto por 4 temas: Air;
King of Your Own; Aquatic Brotherhood e Beacon Fire.
Era nossa ambição, entre os quatro membros deste
projeto, voltar às relações que mantínhamos após
um período de “hibernação”, e para esse voltar só fez
sentido ligando-nos à natureza.
A necessidade de uma nova reorganização por
parte da humanidade foi o mote para a escrita
destas quatro canções. Ansiar um novo humanismo,
e mostrar que é possível organizarmo-nos de uma
forma mais justa, consciente e harmoniosa. Para
que isto fosse concretizável, os 4 elementos tiveram
de ser tratados, olhados e pensados para que os
utilizássemos com respeito.
O Life Aquatic EP surge de uma vontade - a vontade
de uma nova união -, de nos voltarmos a olhar para
nos sentirmos, positivamente, sem julgamentos,
com humanismo. Todas as músicas e letras foram
compostas e escritas no ano de 2013 com um prazo
de validade infinito.
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→ facebook.com/longwaytoalaska
114
MU
DG
Life Aquatic EP (2013)
Intérpretes: Gil Amado - bateria, guitarra eléctrica,
guitalele, vozes, instrumentos de percussão
Gonçalo Alvarez - baixo, guitarra elétrica e vozes
Lucas Carneiro- guitarra eléctrica e ukulele
Nuno Abreu - guitarra eléctrica e vozes
115
Música
Sara Ross
Sara Ross
Confirmações
Instrumentação: trio de clarinetes,
viola e violoncelo
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→ soundcloud.com/smay-ross
116
MU
Confirmações
Confirmação é uma palavra que nasceu
nesta peça, em meu auxílio, e que
representa uma reconciliação musical
muito pessoal devolvendo-me certas
afirmações que estavam esquecidas,
ou talvez inconscientemente ignoradas.
Esta música é assim uma celebração e
uma mostra de gratidão a todos aqueles
que direta ou indiretamente iluminaram
essa busca e por quem guardo a maior
admiração. Só a alma é capaz de confirmar.
(junho 2012)
117
Vídeo
8
Vídeo
Bruna Sousa
Acordo de Noite
Subitamente
Bruna Sousa
Formato: 1280 x 720
Produção e Pós-Produção: Bruna Sousa
Poema: “Acordo de Noite Subitamente” de Alberto Caeiro
Música: “Fleet Night” by Tom Fahy
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120
V
Acordo de Noite Subitamente
Acordo de Noite Subitamente explora o poema de
Alberto Caeiro, com o mesmo título, em que o autor
se encontra vagueando pelo seu quarto num momento
de reflexão sobre o objeto cujo som o fez despertar:
o seu relógio. Os versos do poema encontram-se
dispersos no seu quarto e o autor percorre-os de uma
forma que representa o seu estado deambulante.
Ao mesmo tempo, num jogo de escalas com a tipografia,
são representadas as diferentes dimensões que o relógio
assume para o autor.
121
Vídeo
Bruno Carnide
Bruno Carnide
Calou-se. Saiu. Saltei.
Formato: Super 8
Realização e Montagem: Bruno Carnide
Produção: Bruno Carnide + Cátia Biscaia
Argumento: Paulo Kellerman
Narrador: Marcos Paixão
Direção de Atores: Cátia Biscaia
Direção de Fotografia: Bruno Carnide
Iluminação: José Carlos Nascimento + Pedro Oliveira
Edição de Som: Roberto Marto
Captação de Som: Luís Carvalho + Marcos Paixão
Banda Sonora: Spring Quartet
Violino: Joana Ribeiro + Isa Leite
Viola de Arco: Leandra Morais
Violoncelo: Gabriela Magalhães
Grafismo: Cláudio Cigarro
Calou-se. Saiu. Saltei.
‘Calou-se. Saiu. Saltei.’ É uma curta-metragem, totalmente
filmada em Super 8, que apresenta um homem que relata
ao espectador momentos íntimos da sua vida, que acabarão
por desvendar a sua verdadeira essência. Confrontado com
essa realidade, decide tomar uma decisão.
122
V
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→ brunocarnide.com
123
Vídeo
Hernâni Reis Baptista
Execuções
Hernâni Reis Baptista
Formato: 16:9
LINKS
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→ hernanireisbaptista.com
124
v
Execuções
A decadência é um fenómeno que condensa a
massificação de dada estrutura ou sistema que, quer pelo
uso excessivo e pelo espaço temporal que suprime, se
deteriora e degenera criando, por outro lado, uma nova
visão de algo que já incitou novidade. A evolução
do Homem, ao manter uma constância de criação, produz
simultaneamente um perseverante estado de declínio;
o que hoje é novidade, amanhã é ultrapassado. Este facto,
leva-nos à reflexão sobre a validade do Presente e, em
consonância, à validade do próprio ser humano. O uso
do objeto perecível e frágil como metáfora para o próprio
Homem serve de mote para sete Execuções.
125
Vídeo
Hernâni Reis Baptista
Lá Fora
Hernâni Reis Baptista
Formato: 4:3
Lá fora sugere a dualidade entre dois espaços físicos,
o interior e o exterior, como catalizadores de leituras que
vão para além da imagem que se apresenta. O título
remete para um espaço que se mostra apenas pelo som,
enquanto o olhar se depara com uma composição estática,
perturbada mais tarde pela inclusão de um terceiro
elemento. Os sons exteriores de protesto confrontam-se
com as costas voltadas de uma figura virada para
a parede, resignadamente acompanhada por um jarro de
flores. Uma resignação que se mantém, mesmo quando
um cão lhe lambe a cara, inadvertidamente enlevado,
igualmente absorto no mesmo espaço interior.
Lá Fora
126
v
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127
Vídeo
Inês Alves
One Minute Stories
Inês Alves
Formato: Super 8
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→ inesalvesportfolio.wordpress.com
128
v
One Minute Stories
Em One Minute Stories são retratados alguns dos
participantes no RandomKino Lisboa, um encontro
internacional para a realização e mostra de curtas-metragens. Foi pedido a cada um que contasse uma
história, que posteriormente a realizadora reduziu ao
tempo de um minuto, deixando as frases mais marcantes
e significantes. Desta forma, a história original é
transformada em algumas frases chave, pequenos
apontamentos que ganham sentidos mais fortes ou
diferentes quando isolados. As histórias baseadas em
situações reais confundem-se com aquelas surgidas da
imaginação espontânea. Fica o desafio tentar descobrir
o que está por trás de cada uma.
129
Vídeo
João Cristóvão Leitão
O RETRATO DE MÓNICA
João Cristóvão Leitão
LINKS
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130
v
O RETRATO DE MÓNICA
Mónica é, em potência, qualquer coisa. Por isso, os
seus retratos nascem do justapor de sons e de imagens
retiradas do arquivo audiovisual que é o YouTube.
Negligenciam-se direitos de autor, usurpam-se os propósitos
daqueles que são negligenciados e ensaiam-se verdades
(im)possíveis. Assim, “O Retrato de Mónica” não se quer
um documento inflexível – que informa e certifica –,
mas antes uma montagem audiovisual capaz de sugerir
a inevitável identidade múltipla das coisas: do som,
da imagem e do homem.
131
Vídeo
Mariana Madeira
There’s only this –
all else is unreal
Mariana Madeira
There’s only this – all else is unreal mostra um conjunto
de imagens em movimento retiradas de um mecanismo
que produz hidrogénio a partir de água. Este processo
origina partículas que produzem diferentes ambientes
ou cenários. Daí resultam várias composições, cores
e formas, cujo surgimento apenas obedece à aleatoriedade
deste processo químico em ação. É nesta química que tudo
acontece, e embora pareça um mundo estranho, é aquele
que origina a vida e o que é fisicamente real. Fora deste,
tudo o que se constrói é metafórico, abstrato, subjetivo
e talvez irreal. Contudo, ao observarmos este território
de partículas ínfimas, este pode parecer ainda mais irreal
e conduzir-nos para outros mundos que não fazem parte
do campo da química mas sim da imaginação.
LINKS
→ [email protected]
→ cargocollective.com/marianamadeira
132
v
There’s only this – all else is unreal
Formato: Pal 1920 x 1080, 25 fps
133
Vídeo
Tânia Martins
S/TITULO
Tânia Martins
Formato: Video HD 16:9 1920x1080
LINKS
→ [email protected]
134
v
S/TITULO
O meu trabalho, quando penso sob formato vídeo, não se
consegue nunca desligar da minha questão de identidade
que aos poucos fui descobrindo e que é sempre limitada
perante aquilo que observo.
O nosso trabalho artístico pode comprometer a nossa
identidade pessoal e social de várias formas, e o trabalho
da arte pode influenciar os nossos diversos comportamentos
comuns. Em resposta a isso eu decidi escolher a provocação,
através de um jogo de ténis que se desconstrói desde a sua
imagem figurativa até à sua interpretação.
Este vídeo aborda essencialmente o nosso subconsciente
que sofre uma tradução figurativa e se transforma assim
em algo vivo.
135
AREA NOME
Literatura
Ana Maria Pereirinha
Carlos Pereira
Maria João Guardão
Artes Plásticas
Filipa Nunes
Mário Caeiro
Sandra Jurgens
Moda
Lidija Kolovrat
Madalena Pereira
Pedro Marques Mendes
BD / Ilustração
Alice Geirinhas
José Quaresma
Mestre José Ruy
Música
Luís Varatojo
Sandra Faria
Vitor Mota
DANÇA
Catarina Oliveira
Cláudia Galhós
Daniel Tércio
Teatro
Ana Pais
Mariana Ferreira
Miguel Abreu
Design de equipamento
Ana Lia
Ana Vasconcelos
Sofia Mendes
Video
Graça Castanheira
Manuel Halpern
Maria João Guardão
NOME ARTISTICO
Júris
23
ARTES DIGITAIS
Hugo Silva
Mariana Freitas
Sofia Oliveira
Design Gráfico
Ana Luísa Bolsa
Levina Valentim
Raquel Porto
NOME DO PROJECTO
Fotografia
Alexandre Delmar
Carlos Ramos
João Ribeiro
136
DG
Joalharia
Carlos Silva
Cristina Carrilho da Graça
Inês Nunes
137
AREA NOME
Ana Nobre Pág.060
[email protected]
Agata Gonçalves iniciou o seu percurso no
Centro de formação profissional da indústria
têxtil e do vestuário (CITEX), onde se formou
em Design Têxtil, na vertente de estamparia,
em 2008. Trabalhou na área de figurinos para
teatro de palco e rua/performance, sendo,
para além de outras, uma área que a interessa
particularmente. Em 2013 ingressou no Curso
de Design de Moda no Modatex (Centro de
Formação Profissional da Indústria Têxtil,
Vestuário, Confeção e Lanifícios).
Frequenta o Doutoramento em Arte e
Multimédia, especialidade de Fotografia,
na Faculdade de Belas-Artes da
Universidade de Lisboa, como bolseira da
Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
É Mestre em Arte e Multimédia,
especialidade de Instalação e Performance
e Licenciada em Design de Comunicação,
pela mesma instituição. A sua última
exposição Do Abismo, Ao Aberto: a
performance da fotografia (junho 2013)
realizou-se na Casa Zemstvei Guberniale,
em Chisinau, Moldávia.
—
Alice Joana Gonçalves Pág.042
alicejoanagonçalves@gmail
Biografias /
Contactos
Alice é coreógrafa, bailarina e artista visual.
Recentemente venceu, como performer,
os Prémios Novos da CGD, na categoria
artes plásticas. Inicio de 2014 é convidada
a apresentar Welcome to the Machine, no
congresso da International Society for The
Performing Arts (NY).Em 2013, é convidada a
criar para o Arte Institute (NY), representando
Portugal, com a obra The Hunting no Alvin
Ailley American Dance Theater. Em 2012,foi
selecionada com Apocaplise, na competição
Jovens Criadores 2012.
—
Álvaro Seiça Pág.084
[email protected]
alvaroseica.net
elmcip.net/person/alvaro-seica
NOME DO PROJECTO
138
—
Ana Temudo Pág.018
[email protected]
anatemudoportfolio.blogspot.pt
Encontra-se atualmente a terminar o
Mestrado em Museologia.
Estudou na Academia de Belas-Artes de
Ljubljana ao abrigo do programa Erasmus
entre 2011-2012. Frequentou o curso de
Artes- Plásticas (Pintura) na Faculdade
de Belas-Artes da Universidade do
Porto entre 2007 e 2012. Realizou a sua
primeira exposição individual este ano
(2014), tendo já participado regularmente
em diversas exposições coletivas desde
2010. Nasceu a 11 de abril de 1989 na
cidade do Porto.
—
Anamary Bilbao Pág.016
[email protected]
anamarybilbao.com
AnaMary Bilbao (Lisboa, 1986) expõe
regularmente desde 2013, ano em que
teve a sua primeira exposição individual
na Galeria da Boavista. Tem participado
em diversas exposições coletivas,
destacando-se On Drawing II, na Cristina
Guerra Contemporary Art. O seu trabalho
encontra-se representado em coleções
nacionais, como a coleção António
139
DG
Álvaro Seiça (1983, Aveiro, Portugal) publicou
quatro livros de poesia, sendo Ö (2014) e
permafrost: 20+1 zeptopoemas sms (2012)
os mais recentes. Seiça tem publicado +poemas e +- ensaios em diversas revistas,
todas muito importantes. Em 2007, cofundou a Bypass (http://bypass.bigcartel.
com), um projeto editorial e curatorial
nómada. Atualmente, vive na Noruega, onde
trabalha como PhD fellow na Universidade
de Bergen, com um projeto em poesia digital.
Edita a base de dados elmcip.net.
NOME ARTISTICO
Agata Gonçalves Pág.098
[email protected]
AREA NOME
—
André Sirgado Sousa Pág.056
[email protected]
www.colectivo416.com
Em 2011 termina a Licenciatura em
Design de Comunicação, Faculdade de
Belas-Artes de Lisboa tendo fundado no
mesmo ano o Coletivo 4,16, um pequeno
estúdio de Design de Comunicação. É
designer e Front-end Developer na Liquid
Data Inteligence.
—
Andreia Constantino Pág.056
[email protected]
www.colectivo416.com
Em 2011 termina a Licenciatura em Design
de Comunicação, Faculdade de Belas-Artes
de Lisboa tendo fundado no mesmo ano
o Coletivo 4,16, um pequeno estúdio de
Design de Comunicação. É designer no
Studio AH–HA.
—
Andreia Santana Pág.021
[email protected]
Catarina Dantas Correia Pág.076
[email protected]
roma-condesa.com
concluiu a licenciatura de Artes Plásticas
na Escola Superior de Artes e Design de
Caldas da Rainha.
—
Bruna Sousa Pág.120
[email protected]
Catarina Dantas é designer de
comunicação, de momento sediada
no Porto.
Licenciada em Design pela Universidade
de Aveiro e com uma pós-graduação em
tipografia pela ESAD de Matosinhos,
trabalha desde então em design editorial,
identidade e multimédia em cidades como
Londres e México D.F..
Fez também o Mestrado em design de
Comunicação pela Central St. Martins.
—
Diogo Goes Pág.062
[email protected]
diogogoescircus.blogspot.com
ambiente-integracao.blogspot.com
Bruna Sousa nasceu em Coimbra em 1989.
Frequentou a Licenciatura e o Mestrado em
Design e Multimédia da Universidade de
Coimbra, que concluiu em 2013. Os seus
interesses variam entre design gráfico,
design de interação, design computacional,
ilustração, vídeo, fotografia e viajar de mochila
às costas sempre que pode. Atualmente é
docente nos cursos de Design e Multimédia da
Universidade de Coimbra e faz trabalhos em
regime freelance, destacando-se a presente
colaboração com o Colégio das Artes da UC.
—
Bruno Carnide Pág.122
[email protected]
brunocarnide.com
Bruno Carnide (16 de junho de 1987), natural
de Leiria, mostrou, desde cedo, que o seu
percurso artístico e profissional seria o da
7.ª Arte, sendo que, ainda bastante jovem,
foi impulsionador e organizador de vários
eventos e festivais de música e cultura.
Licenciado em Som e Imagem, pela Escola
Superior de Artes e Design, das Caldas da
Rainha, o realizador conta já com vários
prémios em curtas-metragens e videoclips, a
nível nacional e internacional, e exibições em
dezenas de países.
—
Carolina Quintela Pág.074
[email protected]
carolinaquintela.wix.com/carolinaquintela
—
Bernardo Caldeira Pág.056
[email protected]
www.colectivo416.com
Em 2011 termina a Licenciatura em
Design de Comunicação, Faculdade de
Belas-Artes de Lisboa tendo fundado no
mesmo ano o Coletivo 4,16, um pequeno
estúdio de Design de Comunicação.
140
C. Rainha, 1991. Co-fundou em 2013 o
Coletivo +351 e é membro PIN. Em 2013
terminou a Licenciatura em Escultura tendo
realizado o curso de Joalharia na Ar.Co em
2012. Frequenta atualmente o Mestrado em
Escultura na FBAUL.
—
Catarina Homem Marques Pág.086
[email protected]
Catarina Homem Marques nasceu em
Maputo (1983), cresceu em Viana do
Alentejo e vive em Lisboa. Formada
em Ciências da Comunicação e a fazer
mestrado em Edição de Texto, trabalha
como jornalista na área cultural. Tem um
cão chamado Senhor Costa e é a sócia
N.º 213171 do Sport Lisboa e Benfica.
—
Catarina João Pág.078
[email protected]
Licenciada em Design pelo IADE.
Frequentou o curso de Joalharia na Ar.Co
tendo realizado o workshop A Máscara
Urbana com Donato Sartori.
—
David Pereira Pág.022
[email protected]
David Miguel Rodrigues Pereira
Nasceu
a 29 de dezembro de 1990 em Lisboa,
Portugal. Reside e trabalha nas Caldas
da Rainha. Concluiu o curso especializado
de Design de Comunicação, com
especialização em Design Gráfico, no
Ensino Secundário na Escola Secundária
Artística António Arroio em 2010. Em 2014,
Nasceu no Funchal (1989). Vive e trabalha
entre o Porto e Lisboa. Concluíu a
Licenciatura em Artes Plásticas - Pintura,
na FBAUP. Formador, realiza Projetos
Pedagógicos em Escolas, Biliotecas
e Museus. Realizou 40 exposições
individuais e mais de 100 coletivas no país
e estrangeiro. Participou na VI Bienal de
Jovens Criadores da CPLP, em Salvador.
Desenvolveu com Ana Luísa Vale as videoperformances Go-Eshem e Totem: Fricassé
sem Ponta de Frango e Totem: Fricassé de
Frango, Maçãs e Mel.
—
Eloísa Ejarque +
Tiago de Sá Pág.024
[email protected]
www.eloisaejarque.info
[email protected]
www.sadetiago.tumblr.com
Eloísa Ejarque nasceu em Lisboa em 1990.
Tiago de Sá nasceu em Viseu em 1990.
Interferem não oficialmente no trabalho
um do outro desde 2011, ano em que
completaram a licenciatura em Escultura na
FBA-UL. Vivem e trabalham entre Lisboa e
Amesterdão.
—
Emanuel Madalena Pág.088
[email protected]
Licenciado em Comunicação pelo ISCIA
em 2011 tendo terminado o Mestrado em
Ciências da Comunicação pela Faculdade
de Letras da Universidade do Porto em
2013. Vencedor do Concurso Literário
da Maia em 2013 e Menção-honrosa no
141
DG
NOME DO PROJECTO
Vive e trabalha em Lisboa.
Licenciada em Artes Plásticas pela Escola
Superior de Artes e Design das Caldas da
Rainha (2012) expõe regularmente desde
2011 em Portugal e no estrangeiro.
Designer na Agência Brandia Central
desde 2013 e membro co-fundador do
Cru-ew Studio.
NOME ARTISTICO
Cachola, e internacionais, como a Konrad
Fischer Galerie (Düsseldorf, Alemanha),
entre outras. AnaMary Bilbao trabalha em
Lisboa, Portugal.
AREA NOME
—
Inês Alves Pág.128
[email protected]
inesalvesportfolio.wordpress.com
—
Felícia Macedo Pág.100
[email protected]
Licenciatura e Mestrado em Design de
Vestuário e Têxtil na Escola Superior
de Artes Aplicadas de Castelo Branco.
Encontra-se a realizar um estágio curricular
na empresa: DEVON HALFNIGHT
LEFLUFFY em ANTUÉRPIA, BÉLGICA .
—
Hernâni Reis Baptista Pág.124
[email protected]
hernanireisbaptista.com
Concluiu a licenciatura em Artes Plásticas,
Multimédia na FBAUP (2012). O seu
trabalho explora diferentes meios, sobretudo
a instalação, o vídeo e diversos processos
digitais. Participou em exposições
individuais (Espaço Campanhã, Porto, Klub
Genau, Colónia, Alemanha), exposições
coletivas e feiras de arte em Portugal,
Espanha e Itália. Recebeu o Prémio de
Aquisição na exposição de finalistas da
FBAUP (2012). É membro do Sintoma,
grupo de performance, e representado pela
KubikGallery, no Porto.
—
Hugo Pedro Serra Pág.48 / 50
[email protected]
cargocollective.com/hugopedroserra
Nasceu em 1992, em Lisboa. Licenciatura
em Design de Equipamento, pela FBAUL
(2014) e curso de Design de Produto, pela
Escola Artística António Arroio (2011).
Frequentou o workshop Contrast, em
Domain de Boisbuchet com o designer
Matteo Zorzenoni (2012). Participou nas
exposições ArtLab–Protocolo Experimental,
no Museu da Tapeçaria de Portalegre
Guy Fino (2014) e ArtLab-Módulo Padrão,
142
e vence a categoria Jazz Combo do Prémio
Jovens Músicos 2011 com o Ricardo
Toscano Quarteto.
Toca nos mais prestigiados festivais, salas
e clubes por toda a Europa.
Joana Tomásia Pág.090
[email protected]
Inês trabalha na associação Os Filhos
de Lumière, onde desenvolve projetos
de sensibilização ao cinema e é uma das
organizadoras do Condomínio, um festival
cultural em espaços habitacionais. Tem
desenvolvido alguns vídeos experimentais
e Uma Vida Mais Simples, exibido no
IndieLisboa 2014, foi o seu primeiro
documentário. Em 2013 fez um estágio
em Berlim na Berlinda.org, uma magazine
cultural de Berlim e o mundo de língua
portuguesa, após ter concluiu o mestrado
“As Humanidades na Europa”.
Joana Santos terminou o Mestrado Integrado
em Arquitetura pela Universidade Técnica
de Lisboa em 2013. Atualmente estagia no
gabinete de arquitetura Serralvarez.
—
João Cristóvão Leitão Pág.130
[email protected]
—
José Trigueiros Pág.092
[email protected]
É licenciado em Teatro (Dramaturgia) pela
ESTC (2012); frequenta o 2º ano do mestrado
em Arte Multimédia (Audiovisuais) na FBAUL.
Estagia no departamento de Direção de Cena
da Fundação Calouste Gulbenkian (2012);
obtém formação em vídeo-mapping na escola
Restart (2013). Enquanto criador, funda e
integra o coletivo performativo 3.14 (20102012); e, o coletivo de teatro SillySeason
(2012). Desenvolve projetos em vídeo, tendo
recebido o prémio do público do festival de
vídeo arte FUSO (2013).
Nasceu em 1985 em Barcelos, vive em
Lisboa. Licenciatura em Estudos Artísticos
na Universidade de Coimbra e Mestrado
na escola de cinema ESCAC, Barcelona.
Na área da literatura foi seleccionado
quatro vezes consecutivas para o prémio
Jovens Criadores e representou Portugal
em eventos internacionais como o World
Event of Young Artists, Nottingham (2012);
a Bienal de Jovens Criadores da Europa e do
Mediterrâneo, Roma (2011); e duas Bienais
de Jovens Criadores da CPLP, Angola (2011)
e Brasil (2013).
—
João Hasselberg Pág.112
[email protected]
Nasceu em 1986 e começou a estudar no
Hot Clube de Portugal em 2004. Em 2010
termina o Conservatório de Amsterdão com
(9 em 10 valores).
Um ano mais tarde integra o corpo docente
da escola de jazz do Hot Clube de Portugal
—
Jorge Américo Pág.064
[email protected]
Jorge Américo nasceu em Silves 1984
onde vive e trabalha. Licenciou-se em Artes
Plásticas em 2008, na ESAD.CR. Participa
em exposições coletivas desde 2003.
—
Long Way to Alaska Pág.114
[email protected]
facebook.com/longwaytoalaska
Os Long Way To Alaska são o Gil, o
Gonçalo, o Lucas e o Nuno, e o projeto
nasceu numa das primeiras madrugadas
de 2009. Editaram 3 discos de originais:
Melodies to Greet Sunrise and Feed
Sunset, Eastriver e o Life Aquatic EP.
Gostam de folia e da natureza, isso
ninguém lhes tira. Dizem-lhes sempre
que o caminho para o Alaska é longo,
mas eles não acreditam, pois não querem
chegar lá, apenas anseiam viver essa
grande viagem!
—
Manuela Domingues Pág.080
[email protected]
Terminou o curso de Joalharia da Ar.Co
em 2009.
Participou em várias exposições nacionais
e internacionais como Inside/out (UK),
Sieraad (Amesterdão), Siamo Qui
(Florença), Steinbeisser (Hamburgo e
Amesterdão), Jovens Criadores 2009
(Évora), Jovens Criadores 2010
Vila Franca de Xira e Jovens Criadores
2012 em Cascais.
—
Marco da Silva Ferreira Pág.044
[email protected]
[email protected]
pensamento-avulso.jimdo.com
facebook.com/pensamento.avulso
Em 2011 inicia percurso como intérprete.
Entre 2013 e 2014 estreia premiada de
site-specific Réplica...éplica...éplica,
(MaisImaginarius). Co-criou A Ilha com
Victor Hugo Pontes, (festival Walk&TalkAçores) e estreou Hu(r)mano (Espaço do
Tempo e Teatro Virgínia).
—
Maria Ferreira Pág.102
[email protected]
facebook.com/inkaclothingisdope
Segui o percurso das artes visuais até
completar design de moda.
Estive em filmes independentes,
frequentei backstages, presenciei modas
lisboa, fiz produção. Crio ideias, formulo
projetos, executo o produto.
143
DG
NOME DO PROJECTO
no Museu de Lanifícios da UBI (2014).
Encontra-se a estagiar no Studio Joana
Astolfi e no Atelier Miguel Arruda.
NOME ARTISTICO
Prémio Literário José Luís Peixoto em 2010.
É produtor e gestor de conteúdos freelancer
(audiovisual, fotografia, web, e redes
sociais), desde março de 2013.
AREA NOME
Marlene Miranda Pág.030
[email protected]
behance.net/MarleneMi
—
Maria Mascarenhas Pág.104
[email protected]
Marlene Filipa Lopes Miranda tem 20 anos
nasceu em 27 de Maio de 1994, no distrito
de Braga conselho de Barcelos. Completou
o ensino obrigatório no Colégio Didálvi no
curso de Artes em 2012. Desde muito cedo se
interessa por ilustração. Atualmente encontrase a finalizar a sua licenciatura em Design
gráfico no Instituto Politécnico do Cávado e
do Ave onde participou em 2013 no Concurso
Migrants in Europe na categoria ilustração.
Licenciatura em Design de Moda pela
Faculdade de Arquitetura da Universidade
Técnica de Lisboa. Estagiou em 2013 na
empresa Peter Pilotto em Londres e na
Jaqueline Roxo, em Lisboa, em 2014.
—
Marta Leite Pág.026
[email protected]
amartaleite.blogspot.com
Mariana Madeira nasceu em Lisboa em
1986. Desde 2008 que tem vindo a expor
em Lisboa, Munique, Berlim, Amesterdão,
Barcelona, Nova Friburgo, Rio de Janeiro e
Buenos Aires. Frequentou a Academia de
Belas Artes de Munique e a Universidade
Federal do Rio de Janeiro onde foi
investigadora do Centro Laboratorial
de pesquisa em Artes, Hibridação e
Biotelemática NANO. Em 2014 conclui
o Mestrado de Comunicação, Cultura e
Artes na Universidade do Algarve.
Licenciada em escultura pela universidade
das Artes de Berlim (2010). Expõe
regularmente desde 2006 sendo de
destacar as seguintes localizações: Museu
do Neo-realismo (Vila Franca de Xira); Altes
Finanzamt (Berlim); Temporären Kunsthalle
(Berlim); Galeria Trama (Barcelona). Bolsas:
2013 Bolsa de apoio à internacionalização,
Fundação Calouste Gulbenkian; 2010 Inovart; 2006 1º Prémio à pintura jovem, Fundació
Banc Sabadell; Bolsa Fundació Amigo Cuyás.
—
Mariana Marote Pág.066
[email protected]
—
MOSI Pág.032
[email protected]
Mariana Marote nasceu no Funchal
(1988). Vive e trabalha em Lisboa.
Realizou duas exposições individuais,
no Funchal (2014) e em Lisboa (2012)
e participou em exposições coletivas,
das quais se destacam, Another Way of
Seeing (New Orleans, 2013), Imagem
entre imagens (Lisboa, 2013), I Ciclo de
Fotografia Portuguesa no Brasil (Curitiba,
2013). Foi reconhecida com menção
honrosa na 8ª Bienal de Vila Verde (2014)
e com Prémio de Aquisição na 17ª Bienal
de Vila Verde (2013).
Frequenta o 3º ano da Licenciatura de Pintura
na FBAUL e é ilustradora no projeto Os
Invencíveis (livros/TV). Em 2009 adquire o 5º
lugar no concurso Amadora BD e é a partir do
mesmo ano que participa em várias feiras de
BD como artista independente.
144
—
Nuno Abrantes Pág.106
[email protected]
cargocollective.com/abrantesnuno
Nuno Abrantes (1988) estudou no Colégio
Valsassina, passando por um caminho
artístico, e continua os seus estudos na
Fundação Ricardo Espírito Santo Silva.
Aos 21 anos enceta uma nova jornada, na
Faculdade de Arquitetura de Lisboa e dedica-se ao Design de Moda.Em 2013 inicia um
estágio na tradicional marca de alfaiataria
DIELMAR e parte para Londres em 2014.
Aqui, trabalhou como Designer Assistente
com um dos maiores prodígios de Londres,
Ming Pin Tien. Retorna a Lisboa para iniciar
a sua marca ABRANTESnuno
—
Rafaela Rodrigues Pág.034
[email protected]
rafaelatrodrigues.tumblr.com
Olá, o meu nome é Rafaela Rodrigues.
Cresci em Machico, na ilha da Madeira.
Estudei Design na UMa e depois mudei-me
para Guimarães onde fiz o mestrado em
ilustração na ESAP - G. Desde pequena
coleciono folhas e riscadores para desenhar
“bonecos”, como a minha mãe diz. Gosto
muito de cantar enquanto trabalho mas não
canto assim tão bem...
—
Nádia Rodrigues Ribeiro Pág.068
[email protected]
cargocollective.com/nadiarodriguesribeiro
—
Rita Alvez Cabrito Pág.036
[email protected]
Licenciada em Pintura pela FBAUL (20032008) e em Fotografia pelo IPT (2009-2012).
Rita Cabrito (Lisboa, 1998) frequenta o
curso de Design de Comunicação na Escola
Secundária Artística António Arroio. Fora
do âmbito escolar, coleciona inúmeros
sketchbooks com os seus desenhos e
experiências gráficas, sendo esta a primeira
vez que participa num concurso com as
suas ilustrações.
—
Rui Miguel Gonçalves Dias Pág.010
[email protected]
Rui Miguel Gonçalves Dias, nasceu na
cidade do Porto a 23 de maio de 1987.
A paixão pela Informática, Multimédia e
Novas Tecnologias, levou a inscrever-se na
Licenciatura, Tecnologias da Comunicação
Multimédia, na Escola Superior de Música,
Artes e Espetáculo do Porto.
O seu projeto final de licenciatura, EcoGen
1.0, foi baseado numa disciplina de notório
interesse e curiosidade para o autor, as
Artes Digitais. EcoGen 1.0, recebeu um
lugar de destaque na exposição Projeto ’14
no CPF do Porto.
—
Rui Palma Pág.070
[email protected]
ruipalma.tumblr.com
Terminou o curso de Interpretação da
Escola Profissional de Teatro de Cascais em
2012 participando em alguns espetáculos
como Que o Dia te Seja Limpo, encenação
Daniel Gorjão, Festival Materiais Diversos
e Fragmento, direção Daniel Gorjão, Palco
Jurássico. Frequentou o curso de Fotografia
da Ar.Co.
—
Sara de Campos Pág.050
[email protected]
Sara de Campos (1989, Lisboa) é
Licenciada em Design de Equipamento pela
Faculdade de Belas-Artes da Universidade
de Lisboa(2014) e em Economia pelo ISEG
- Universidade Técnica de Lisboa(2012).
Curso Avançado de Fotografia,
Ar.Co(2010-2014).
145
DG
NOME DO PROJECTO
—
Mariana Madeira Pág.132
[email protected]
cargocollective.com/marianamadeira
Tem participado em várias exposições e
em 2009 foi seleccionada para a Bienal
de Arte Contemporânea – Jeune Création
Européenne (França, Lituânia, Polónia,
Eslováquia, Hungria, Áustria, Itália, Espanha,
Portugal, 2009/2011).Recebeu Bolsa de
Mérito 2009/2010 pela Escola Superior de
Tecnologia de Tomar, IPT. Em 2013 foi uma
das vencedoras do BES Revelação.
NOME ARTISTICO
Vou viajar pelo mundo.
Ensinem-me.
Levem-me a desenhar.
—
Soraia Gomes Teixeira Pág.052
[email protected]
issuu.com/soraiagomesteixeira
AREA NOME
—
Sara Ross Pág.116
[email protected]
soundcloud.com/smay-ross
Sara Ross (n. 1989) nasceu na ilha de São
Miguel, Açores. Em 2010 terminou o curso de
Digital Music Creation na Teesside University
em Middlesbrough, Inglaterra, e em 2014
licencia-se em Composição na Escola
Superior de Música de Lisboa. Em 2009
recebe a Menção Melhor Peça Portuguesa
no 10º Concurso de Música Eletroacústica
Música Viva. Em 2014 compõe para o Prémio
Jovens Músicos. Conta com colaborações
com cinema e dança.
—
Sílvia Matias Pág.056
[email protected]
www.colectivo416.com
Em 2011 termina a Licenciatura em Design
de Comunicação, Faculdade de Belas-Artes
de Lisboa tendo fundado no mesmo ano
o Coletivo 4,16, um pequeno estúdio de
Design de Comunicação. É monitora do
mesmo curso desde 2012. 2014 // Pósgraduou-se em Museologia e Museografia
na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.
—
Sim Mau Pág.038
[email protected]
flickr.com/photos/93616258@N06/
Simão Pereira (1994) ingressou em 2011
na Escola Artística António Arroio tendo
participado nas exposições Um olhar de
António Arroio sobre UM GOSTO PORTUGUÊS
no Museu Nacional do Azulejo e Obras do
MNAC Regressadas da Aula, no Museu
Nacional de Arte Contemporânea do
146
Licenciada em Design Industrial pelo
ESEIG tendo completado o mestrado em
Design de Produto na ESAD. Recebeu em
2011 o prémio Viarco e o seu projeto, XIA foi
selecionado para o POPS-Serralves.
—
Tânia Martins Pág.134
[email protected]
Tânia Martins nasceu em 1993 no Porto.
Estudou Design de Produto na Escola
Artística de Soares dos Reis (2008-2011) e
em 2011 iniciou o curso de Design Industrial
na Escola Superior de Artes e Design das
Caldas da Rainha. Em 2013 ganhou o
2ºlugar no projecto Creative Engineering
for PMPM, em 2014 foi vencedora do
concurso Stucomart&design da Robbialac.
Actualmente vive nas Caldas da Rainha
onde frequenta o Mestrado de Design de
Produto (esad.cr).
Alexandra Moura e foi finalista do concurso
Bloom, Portugal Fashion, em 2014.
—
Tiago Mesquita Pág.012
[email protected]
theartofliving.pt
Tiago Mesquita é um jovem publicitário e
diretor de arte de 28 anos, que se intitula
O Menor Criativo do Mundo. Arrecadou alguns
prémios como os Young Lions, Clube Criativos
de Portugal, Meios e Publicidade, Prémios
Eficácia, Eurobest, tendo também sido
nomeado como um dos melhores criativos
nacionais de 2014. Atualmente é Diretor
Criativo na agência de publicidade Felismina,
tendo também passado pelas agências Torke,
TBWA Lisboa e BBDO Portugal.
—
Tiago Ramalho Pág.094
[email protected]
Tiago João Cordeiro dos Santos Ramalho
nasceu em 1986, em Leiria. Licenciado
em Cinema pela Universidade da Beira
Interior. É autor de um conto premiado no
concurso Jovens Criadores (2012). Trabalha
actualmente em Leiria, ofício em nada
relacionado com a área de estudos, tal como
todos os trabalhos que exerceu no passado.
—
—
Teresa Carvalheira Pág.108
[email protected]
cargocollective.com/teresacarvalheira
Nascida em 1991, em Évora, é finalista
de 2013 da licenciatura em Design de
Moda pela Faculdade de Arquitetura da
Universidade de Lisboa.
Tendo feito uma passagem pelo Politécnico
de Milão, em Itália, ao abrigo do programa
Erasmus, aprofundando conhecimentos nas
áreas da joalharia e acessórios, completou
a formação com um curso de alfaiataria
no MODATEX. Encontra-se atualmente
em estágio profissional com a designer
DG
NOME DO PROJECTO
Chiado. Em 2013 ingressa o curso Design e
Animação Multimédia. Foi selecionado para
a Competição Nacional do festival Cinanima
com o filme Lóbula na categoria Jovem
Cineasta Português.
NOME ARTISTICO
Curso de Piano da Orquestra Metropolitana
de Lisboa(2010-2013) e do Conservatório de
Lisboa(2004-2010). Workshop pela equipa
da Fabrica (Benetton) Institute Effect(2013).
Exposições: Open Studio, Ar.Co, Lisboa
(2014); Institute Effect, Mude, Lisboa (2013).
147
AREA NOME
DESIGN DE PRODUÇÃO
E COORDENAÇÃO GERAL
Paulo Gouveia
Secretaria de Estado
do Desporto e Juventude
Emídio Guerreiro
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO
DA EXPOSIÇÃO
Joana da Matta
Conselho Diretivo ipdj
Augusto Baganha (Presidente)
Murta Rosa (Vise-Presidente)
Lídia Praça (Vogal)
Coordenação Câmara Municipal
de Vila Nova de Famalicão
Ricardo Oliveira
Coordenação Desfile Moda
Pedro Marques Mendes
NOME ARTISTICO
JOVENS CRIADORES '14
Direção Cpai
Paulo Gouveia (Presidente)
Joana da Matta (Tesoureira)
Dário Medeiros (Secretário)
Gabriel Barbi (1º Vogal)
Vasco (2º Vogal)
ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO
Ana Mariz
Bernardo Rodrigues
Bruno Cardoso
Daiena Dâmaso
Dário Medeiros
Vasco Bon de Sousa
ACOLHIMENTO E RELAÇÕES PÚBLICAS
Vasco Bon de Sousa
Daiena Dâmaso
UMA EDIÇÃO
ASSISTÊNCIA DE MONTAGEM
Bruno Cardoso
Daiena Dâmaso
Dário Medeiros
EDIÇÃO DE TEXTOS
Ana Mariz
Vasco Bon de Sousa
Fotografias de Moda
umpontoquatro
REGISTO VÍDEO E FOTOGRÁFICO
Ana Mariz
ASSISTÊNCIA FINANCEIRA
Lax Consultores
148
A procura de equilibro entre texto e imagem,
bem como a necessidade de uniformizar os
textos com conteúdos e dimensões várias que
nos chegaram, foram razões para assumir
a responsabilidade por cortes e algumas
adaptações nos currículos e sinopses.
Por este facto pedimos a compreensão dos
artistas representados neste catálogo e dos
leitores em geral.
uma iniciativa:
com:
em parceria com:
DG
NOME DO PROJECTO
DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN GRÁFICO
Bernardo Rodrigues
Clube Português de Artes e Ideias
© 2013 Clube Português de Artes e Ideias
Largo Rafael Bordalo Pinheiro , 29 2º
1200-269 Lisboa
Tel. 213230091
[email protected]
www.artesideias.com
149
150
NOME DO PROJECTO
AREA NOME

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