Escola Dominical - Editora Central Gospel

Transcrição

Escola Dominical - Editora Central Gospel
I S S N: 2 2 3 8 - 4 4 7 2
A BÍBLIA
COMO VOCÊ
NUNCA
ESTUDOU
Descobrindo a Bíblia
Um livro em volume único, maravilhoso
e bem escrito que o ajudará a desvendar
o mundo por trás das histórias bíblicas.
Em cada capítulo, você encontra:
• Palavras-chave;
• Resumo do texto em tópicos;
• Perguntas para reflexão e aplicação
do que foi ensinado;
• Fontes para estudos adicionais.
Além disso, há inúmeros quadros
informativos com conteúdo:
• Histórico;
• Arqueológico;
• Hermenêutico
• Cultural;
e teológico.
• Literário;
Autor: Alex Varughese
Categoria: Estudo Bíblico
Formato: 17x24cm
Páginas: 520
ADQUIRA JÁ!
Central Gospel
@edcentralgospel
Pedidos pelo telefone:
(21) 2187-7000
2187 7000
Sumário
4
EDITORIAL/EXPEDIENTE
5 ENTREVISTA
Educador Gerson Brandão discute a
realidade do ensino nas igrejas
8
MURAL
Notícias da atualidade
12 ALÉM DAS FRONTEIRAS
Projeto promove educação cristã nas
tribos indígenas
14 PROJETO CRISTOLÂNDIA
Palavra de Deus transforma reduto do
crack em São Paulo
16 EFICÁCIA
28 ESPECIAL INFANTIL
20 TÚNEL DO TEMPO
31 CRIARTE
Investimentos da Central Gospel para uma Escola Dominical eficaz
Uma viagem no tempo leva você ao início
da Escola Dominical no Brasil
22 TODO DIA É DIA DE ESCOLA
DOMINICAL
Igreja adota estratégia para estimular
frequência à EBD
25
ARTIGO
Evasão na Escola Dominical
Escolas bíblicas atraem crianças que
não foram criadas na igreja
Lembranças para o Dia dos Pais
e o Dia da Escola Dominical
34
BOA DICA
Aproveite melhor seu tempo
de estudo
35 FAÇA A DIFERENÇA
Professor monta projeto educacional
em comunidade ao redor do lixão
38 DE VOLTA AO PASSADO
Conheça mais sobre a vida
de João Batista
39 ARTIGO
Aprenda a otimizar a sua aula
41 CHEGA DE DÚVIDA
Criação X Evolução
43 ARTIGO
Fim do mundo?
46 ESTANTE
Editorial
Educação eficaz
Ano 1 - Nº 1 - Julho a Setembro 2012
gera ações bem-sucedidas
A
o longo de minha trajetória ministerial, que acaba de
completar 30 anos, sempre acreditei que a melhor fonte
de sabedoria e inspiração é a Bíblia. Este livro é uma
fonte inesgotável de ensinamentos, um verdadeiro manual de
vida que possui orientações eficazes para as áreas emocional,
pessoal e espiritual. Por isso valorizo muito o trabalho de Escola Dominical.
Apesar de hoje a ED ser considerada a maior escola do mundo, acredito que ainda é preciso fazer muito a fim de aprimorar
essa importante ferramenta para a formação do cristão. É com
esse objetivo que a Central Gospel se dispõe a lançar uma publicação voltada para esse segmento, a revista Educação cristã hoje.
Com linguagem fácil e projeto gráfico moderno, esta revista
visa levar mais conhecimento aos educadores cristãos para desenvolverem melhor seu trabalho de Escola Dominical e abrir espaço
para divulgar informações e trabalhos relevantes das igrejas dos
quatro cantos do Brasil e do mundo, independente da origem denominacional.
Para inaugurar esta publicação trimestral, preparamos uma
matéria que o levará a viajar no túnel do tempo e conhecer um
pouco do pioneirismo das Escolas Dominicais no Brasil. Produzimos ainda entrevistas, artigos e reportagens que falam sobre
temas cruciais no setor educacional da igreja, tais como a evasão
escolar, a falta de investimento na ED e a desculpa da falta de
tempo para frequentar as aulas dominicais.
Veja ainda, nesta edição, matérias que mostram como o ensino bíblico transforma a realidade de quem vive à margem da sociedade, como a mudança de comportamento das crianças não
evangélicas que participam da ED influenciam a conversão dos
pais e o desenvolvimento da educação cristã nas
tribos indígenas. Entre outros assuntos, você
verá também como otimizar a aula, aprimorar
os estudos e preparar lembrancinhas infantis
em datas comemorativas.
Em suma, como lembram alguns especialistas, as nações mais desenvolvidas priorizam a educação. Na igreja não pode ser
diferente. Nossas ações em prol do Reino
de Deus devem estar ligadas a atividades
educacionais eficazes, para que sejam
bem-sucedidas. Sendo assim, tenha a
revista Educação cristã hoje não apenas
como mais um recurso de aprimoramento, mas sim como uma rica fonte
de informações para desempenhar
suas funções educacionais com excelência. Boa leitura!
Silas Malafaia
4
JULHO A SETEMBRO 2012
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
Presidente
Silas Malafaia
Vice-presidente
Silas Malafaia Filho
Diretora Executiva
Elba Alencar
Gerente Administrativo
Talita Malafaia Silveira
Gerente Editorial
Gilmar Vieira Chaves
Gerente de Marketing
Flávia Andrade
Coordenador de Jornalismo
Mike Martinelli
Jornalismo
Daniela Frauches
Regina Coeli
Liérgina Martins
Lorena Prado (Estagiária)
Marketing
Andréa Rosa
Jeniffer Paz
Renata Gonçalves
Reginaldo Delfino
Coordenador de Design
Marcos Henrique Barboza
Projeto gráfico, capa e diagramação
Eduardo Souza
Departamento Educacional
Coordenadora das Revistas Infantis
Albertina Lima Malafaia
Coordenador das Revistas de
Adolescentes, Jovens e Adultos
Isaías Luís Araújo Júnior
Revisão
Michelle Cândida Caetano
TELEFONES
Telemarketing
(21) 2187-7000
Atendimento a livreiros
(21) 2187-7040 / 2187-7043
Atendimento a igrejas
(21) 2187-7007
Serviço de Atendimento ao Consumidor
(21) 2187-7028
Redação
(21) 2448-1227
Envie opinião e sugestão para:
[email protected]
Estrada do Guerenguê, 1851
Taquara - Rio de Janeiro - RJ
Cep: 22713-002
Tel.: (21) 2187 7000
www.editoracentralgospel.com
Entrevista
Pastor GERSON BRANDÃO
Um defensor da
Escola Bíblica Dominical
Com 37 anos dedicados à educação, o educador e pastor
Gérson Brandão lamenta a falta de investimento na EBD e faz
uma radiografia da realidade do ensino nas igrejas brasileiras
POR REGINA COELI
U
Foto: Reginaldo Delfino
ma boa gestão é fundamental para qualquer
organização que deseja ser bem-sucedida.
Quando o assunto é Escola Bíblica Dominical,
a visão não pode ser diferente. Considerada a maior
escola do mundo, a EBD exerce papel fundamental
na formação do cristão. Porém, em muitas igrejas, ela
sofre com a falta de investimento, com professores
pouco qualificados, com a falta de interesse dos alunos e, consequentemente, com a evasão escolar.
Especializado em administração escolar, com 37
anos dedicados à educação, sendo três na Superintendência Nacional de Escola Dominical da Assembleia
de Deus Vitória em Cristo, onde lidera mais de mil
professores e 20 mil alunos, o professor e pastor Gérson Brandão faz uma radiografia da gestão da EBD
no Brasil. Para ele, a falta de recursos e de qualificação, de fato, dificultam o trabalho. Porém, o sucesso
da Escola Dominical depende muito mais do valor
que a liderança eclesiástica atribui ao ensino bíblico.
O sucesso de uma organização está vinculado a uma
gestão bem-sucedida. A gestão da Escola Dominical
também deve ser encarada dessa forma?
GÉRSON BRANDÃO: Sim, e com maior responsabilidade; porque, na Escola Dominical, nós preparamos
o aluno para ter um encontro com o Senhor, mas
também formamos cidadãos do Reino de Deus na
terra. Contudo, o êxito desse trabalho não depende
somente do gestor ou de sua experiência. ����������
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necessário que ele tenha, ao seu lado, pessoas qualificadas,
que amem a Palavra de Deus, que gostem de orar e,
principalmente, que participem dos cultos regulares
da igreja.
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
JULHO A SETEMBRO 2012
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“O gestor precisa
estar contextualizado,
ser bem informado,
aberto para promover
e participar de
palestras e cursos
de capacitação, ser
criativo e dinâmico
para manter e atrair
o aluno à Escola
Dominical”
Há quem acredite que a responsabilidade do gestor se restringe apenas a selecionar o material pedagógico e preocupar-se
com o funcionamento das classes de EBD. Quais são, de fato,
as atribuições do líder da Escola
Dominical?
GB: A sua função é inspecionar,
supervisionar, dirigir, administrar
a EBD e, principalmente, ser consciente de sua responsabilidade perante o Senhor. Ele deve trabalhar
para que os alunos conheçam as
verdades do evangelho, temam
a Deus, tenham uma vida cristã
no altar e sejam pessoas idôneas,
de bom caráter e responsáveis.
Também aconselho o gestor a não
exercer dupla função no horário
da EBD para não prejudicar seu
desempenho.
O senhor dirige uma instituição
de ensino secular e está envolvido
com a educação há 37 anos. É importante que o gestor esteja “antenado” com as novidades e com
os avanços do mundo moderno?
GB: Com certeza. O gestor precisa
estar contextualizado, informado
sobre as novidades relacionadas à
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JULHO A SETEMBRO 2012
educação, aberto para promover e participar de palestras e
cursos de capacitação. Quem
trabalha com ensino bíblico
precisa acompanhar as mudanças, ser criativo e dinâmico para manter e atrair o aluno à Escola Dominical.
Quais os maiores obstáculos
enfrentados pela Escola Dominical?
GB: A falta de professores
qualificados, de espaço físico e de material pedagógico
adequado tem dificultado o
crescimento da Escola Bíblica
Dominical. Mesmo quando
não há recursos financeiros
ou espaço apropriado, é possível ser criativo. Se não há
condições para adquirir um
colchonete ou um tatame
para as classes infantis, é possível
comprar uma esteira. Para alguns,
o flanelógrafo está ultrapassado,
mas ele ainda é um recurso visual
eficiente; da mesma forma como o
mimeógrafo pode substituir a impressora.
A estrutura é realmente um fator relevante para o bom funcionamento da EBD, mas há igrejas
que não possuem recursos financeiros. Como fazer para não perder a qualidade no ensino diante
da carência de recursos?
GB: Sabemos que, em muitos
lugares, as classes não possuem
espaço e mobiliário adequados.
Por isso, é importante que principalmente quem trabalha com
crianças de até nove anos tenha
formação no magistério, porque,
no curso normal, a professora
aprende muita coisa que pode ser
aplicada à igreja.
O senhor defende, então, que o
professor de Escola Dominical tenha formação na área?
GB: Necessariamente, não; mas,
se possível, o gestor deve procurar pessoas qualificadas. Por outro
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
lado, é importante considerar se
um professor que atua no ensino
secular tem condições e conhecimento bíblico para atuar na Escola
Dominical.
E como suprir a deficiência de
quem atua no ensino secular, mas
não tem habilidades com o ensino na igreja?
GB: Na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, por exemplo, nós
promovemos cursos visando treinar essas pessoas para o ministério. Considero importante que a
pessoa passe por um treinamento específico antes de assumir a
classe.
Em muitas igrejas, há pessoas
que dão aulas na Escola Dominical porque sentem o chamado
para servir no Reino de Deus,
mas não são professoras por formação. Elas precisam ser estimuladas a capacitar-se?
GB: A vocação é importante, mas,
quando a pessoa não possui qualificação, eu a aconselho, em pri-
meiro lugar, a pedir a ajuda e a
orientação do Espírito Santo. Por
outro lado, é necessário ler livros
voltados para a educação, pesquisar, fazer cursos e buscar alternativas que a auxiliem a melhorar a
sua atuação em classe. Não basta
ser um contador de história, até
porque o cristão não aceita mais
isso na mensagem pregada no
púlpito nem na sala de aula. Hoje,
o aluno cobra, exige e tem acesso
à informação. Se o professor não
conhecer o assunto que está sendo
estudado, poderá até passar vexame em sala de aula.
Quando Robert Kalley criou a Escola Bíblica Dominical, a principal
ferramenta de que ele dispunha
era a vocação e o desejo de que
as crianças conhecessem a Palavra de Deus. Hoje, os educadores
têm à sua disposição uma série
de recursos para ministrar uma
aula dinâmica. A que o senhor
atribui a falta de criatividade nas
aulas?
GB: À falta de uma gestão que os
auxilie nesse trabalho. Em nossa
igreja, quando você entra em
uma sala de aula para crianças
de cinco anos, você se sente
em uma classe de jardim de
infância. Nossas professoras
são orientadas a serem criativas na ministração de suas
aulas, na apresentação de
uma história, a fim de atrair a
atenção da criança. A mesma
orientação é dada ao professor de uma faixa etária maior.
O educador tem de ser um
despertador do interesse do
aluno. Se ele se limitar a ler a
revista, o aluno vai dizer: “Eu
também já li a revista”. A aula
tem de ser dinâmica, alegre,
com subsídios que despertem
o interesse do aluno. O professor tem de trazer o aluno
para si, ser amável e cortês,
porque, numa classe de EBD,
nem todos os alunos são crentes
ou filhos de crentes. Numa turma
de adolescentes, de jovens ou de
crianças, muitos vão sozinhos à
Escola Dominical, e são eles que
ganharão os seus pais. Por isso,
o tratamento e a aula criativa são
primordiais.
A Escola Dominical é um instrumento de Deus para fortalecer a
Igreja e proporcionar seu crescimento em quantidade, mas principalmente em qualidade. Por
que há pessoas que não dão a devida importância à Escola Bíblica
Dominical?
GB: Mais uma vez, eu afirmo que,
se o professor não for qualificado,
fica difícil ter uma Escola Dominical de qualidade e despertar o
As professoras de EBD da
Assembleia de Deus Vitória em
Cristo usaram a criatividade para
falar às crianças de seis anos sobre
missões com os povos indígenas
“O sucesso da
Escola Bíblica
Dominical depende
do líder da igreja.
A igreja pode ser
pequena em número
de membros, mas, se
o pastor valorizar a
escola, ela será
bem-sucedida, mesmo
com poucos recursos”
interesse das pessoas pelo conhecimento bíblico.
Então, para o senhor, o professor
é o grande responsável pela evasão na EBD?
GB: Sim. Estando à frente de Escola Dominical há muitos anos,
tenho ouvido muitos alunos reclamarem da qualidade de alguns
professores. Isso é muito ruim.
Mas, não é muito dura essa afirmação? Já que há gestores ou superintendentes na Escola Dominical, essa responsabilidade não
deveria ser compartilhada?
GB: Sim. Em nossa igreja, quando
alguém se candidata a dar aulas,
antes de assumir uma classe, ele
acompanha o trabalho em uma
turma para conhecer o método
de ensino aplicado. Somente após
esse período é que ele assumirá
uma turma. Porém, será sempre observado pela coordenação.
Diante de alguma insatisfação, nós
conversamos com o professor e até
damos uma oportunidade, mas, se
o problema persistir, ele será substituído, pois é melhor perder um
professor do que uma turma.
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
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Mural
Livros evangélicos
no topo da lista dos
best-sellers
Religião desenvolve paciência
e autocontrole
Foto: Shutterstock
Segundo a lista dos livros mais vendidos
do The New York Times, um volume
cristão para crianças ocupa o primeiro
lugar: O céu é real para as crianças, dos
autores Todd e Colton Burpo. O bestseller já atingiu cerca de seis milhões de
leitores tanto em papel como e-book.
Outros títulos como As cinco linguagens
do amor, de Gary Chapman, e Verdadeiro
casamento, de Mark e Grace Driscoll,
também ocupam a lista dos mais lidos.
Fonte: The Christian Post
Um estudo da Universidade de Queen, no Canadá, concluiu
que pessoas expostas a uma religião podem desenvolver mais
autocontrole, paciência e habilidades numa situação desafiadora. Segundo os pesquisadores, isso sugere que a prática
religiosa serve não apenas para buscar a salvação eterna, por
medo da morte ou vida após a morte, mas também em questões úteis na sociedade.
Os participantes da pesquisa tiveram de desembaralhar sentenças, algumas com temas religiosos. Com isso, pôde ser verificado que aqueles ligados à religião mostraram os melhores
resultados. Além dessa atividade, os voluntários fizeram tarefas que exigiam autocontrole e nível de esforço.
Fonte: The Christian Post
FAMÍLIA INFLUI NA
EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS
O Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (IPEA) elaborou um
estudo sobre o papel da família
na escolaridade dos estudantes
entre 11 e 25 anos de idade em
áreas urbanas do Nordeste e
Sudeste do Brasil. Os resultados
revelam que a escolaridade dos
pais, principalmente a da mãe, é a
mais determinante no desempenho
educacional dos jovens em questão.
Um ano adicional de escolaridade
dos pais leva a um acréscimo
de aproximadamente 0,3 ano de
estudo para os filhos.
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Parlamentares lutam
pelo criacionismo
nas escolas
Parlamentares em favor do
criacionismo estão tomando
medidas para limitar o ensino da teoria da evolução em
escolas públicas nos EUA. O
republicano Jerry Bergevin
associa a ideia evolucionista
às atrocidades de Hitler e à
falta de respeito aos direitos
humanos. Segundo ele, “é
uma visão de mundo que
não contempla Deus”. Organizações ateístas vêm pedindo a retirada dos projetos de
lei contra o evolucionismo.
Porém, no Brasil o ensino
criacionista já está crescendo e ocupando um espaço
maior nos livros didáticos.
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
Pornografia, traição
e sexo no meio
evangélico
Uma publicação da Bureau de
Pesquisa e Estatística Cristã
(Bepec) encontrou uma taxa
elevada de crentes que praticam
pornografia, traição e sexo
antes do casamento. A pesquisa
O crente e o sexo revelou que,
entre os evangélicos, 11,96% das
mulheres e 24,68% dos homens
disseram que já traíram. Sobre
a pornografia, o Bepec mostrou
que 32% dos entrevistados
assistem à pornografia pela
internet, 12,51% pela TV, por
DVD ou pelo cinema, e 2,97%
veem em revistas.
Fonte: The Christian Post
Foto: Site Gospel For Asia
Programa de Educação cristã ajuda crianças
marginalizadas na Índia
O ministério Gospel For Asia (Evangelho para a Ásia), por intermédio do projeto Ponte da Esperança, realiza um programa infantil para resgatar crianças da
pobreza, tendo como método a educação e o ensino da Palavra de Deus.
Esse trabalho atende também a homens e mulheres em situação calamitosa em
todo o continente asiático. Muitos deles estão presos ao trabalho escravo e à exploração por pessoas da alta sociedade. O vice-presidente do Gospel For Asia,
Daniel Punnose, disse que o ministério está se esforçando para alcançar principalmente as crianças Dalits (“impuros”, segundo o hinduísmo), conhecidos
também como “intocáveis”.
Daniel revelou que o sistema de crença religiosa de aproximadamente três mil
anos determina o valor de um indivíduo por meio de um sistema de castas, e o
programa Ponte da Esperança procura quebrar esse ciclo. “Nosso coração é ver
se podemos obter meio milhão de crianças educadas, ajudá-las a aprender a ler
e escrever. E depois ensiná-las o valor da sua vida com base no que a Palavra
de Deus diz”.
Cerca de 50 milhões de crianças trabalham como operários na Índia, e outras 1,2
milhões são forçadas à prostituição infantil.
PREFERÊNCIA DO PÚBLICO
POR FILMES CRISTÃOS
Um levantamento anual revelou
que a preferência do público
norte-americano por filmes
com mensagens positivas
e religiosas aumentou em
2011. Segundo a pesquisa do
Movieguide (site especializado
em dicas de filmes), a
arrecadação das produções
cinematográficas com conteúdo
conservador foi quase seis
vezes maior que a das
consideradas liberais. “Quando
começamos o Movieguide,
em 1985, havia apenas um ou
dois filmes que possuíam um
conteúdo explicitamente cristão
ou que enfatizavam valores
positivos. Agora são produzidos
mais de 50 por ano”, afirmou
o coordenador do relatório da
Movieguide, Ted Baehr.
Fonte: Christian Cinema
Fonte: The Christian Post
Uma viagem no tempo
pode ajudar os cristãos a
resgatar uma história que
traz mais entendimento
sobre a origem da fé. A
oportunidade está no
Museu da Bíblia (MuBi),
em Barueri (SP), onde
a Sociedade Bíblica do
Brasil expõe um grande
acervo sobre as Escrituras
Sagradas reunido ao longo
de 50 anos.
Fundado em dezembro
de 2003, o MuBi é um dos
maiores museus do mundo
em sua especialidade.
Projetado com dez áreas
diferenciadas, possui
espaço para exposições
permanentes e temporárias,
Foto: Site do MUBI
Conhecimento e cultura no Museu da Bíblia
e uma biblioteca com mais
de 17 mil títulos. Lá, o
visitante pode encontrar
Bíblias e partes do texto
bíblico em mais de 1.000
idiomas, destacando-se
a Bíblia Vulgata, de 1583.
Há, inclusive, uma réplica
da primeira Bíblia impressa
da história.
Outro ponto forte do
museu é a interatividade
com o público. Jogos de
conhecimento bíblico,
atividades de áudio e
vídeo, contadores de
história, desenho e
colagem são algumas das
atrações para adultos e
crianças.
MUSEU DA BÍBLIA
Av. Pastor Sebastião
Davino dos Reis, 672
Vila Porto – Barueri – SP
Funcionamento: terça a
domingo, das 9h às 17h
Telefone:
(11) 4168-6225
Entrada gratuita
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
JULHO A SETEMBRO 2012
9
Reportagem
Além das
fronteiras
POR LIÉRGINA MARTINS
D
istante das salas de aula convencionais, do ar-condicionado e das aparelhagens de última geração para a
exposição de figuras, slides e internet, um
grupo de homens e mulheres leva a Palavra
de Deus a índios de várias regiões do Brasil
por meio do curso de Capacitação Bíblica e
Missionária Indígena (CBMI). O curso é oferecido pelo projeto Amanajé e pelo Instituto
Antropos, hoje, sob a liderança de Márcio
Schmidel.
O intuito do projeto não é transformar os
costumes indígenas, mas introduzir a Palavra de Deus de forma contextualizada, promovendo o ensino bíblico e teológico nas
tribos e comunidades de ribeirinhos onde
existem pessoas com algum tipo de ministério na igreja local. Normalmente, os alunos
já possuem experiência cristã e são recomendados por seus líderes, que percebem a importância de manter os fiéis atualizados em
seu aprendizado sem retirá-los do convívio
social no qual estão inseridos. “O objetivo do
curso é não deslocar o obreiro do seu contexto de vida social, familiar e de serviço; não
impedi-lo de ser o provedor da sua casa.
Contudo, se já houver um grupo fora da al-
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EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
Foto: Arquivo
Índios recebem curso de
treinamento e capacitação bíblica
em várias regiões do Brasil
deia que queira o curso, a gente também o
faz”, completou Márcio Schmidel, coordenador do projeto.
Amanajé, que significa“mensageir” na língua do troncoitupiiguarani, nasceu com o
objetivo de alcançar as tribos indígenas ainda
não tocadas pelo evangelho e sem presença
missionária. Hoje, cerca de 200 índios e ribeirinhos estão recebendo o auxílio gratuito
do curso CBMI, que conta com professores
voluntários dispostos a trabalhar com essa
mesma finalidade. Os docentes convidados
têm experiência com o contexto transcultural
que, na visão de Márcio Schmidel, é primordial para a apresentação do conteúdo em sua
totalidade.
O curso é dividido em três módulo, e
possui material específico para o estudo direcionado. “Todo o material desenvolvido é
específico para o contexto ribeirinho e indígena brasileiro”, explica Márcio. No total,
são 12 disciplinas que envolvem ensinos da
vida cristã, estudo do Antigo e do Novo Testamento, vida e ministério de Jesus, missões,
família, finanças, treinamento de líderes, organização de igreja local nativa, entre outros.
As aulas são ministradas em locais impro-
Classe em sala improvisada
recebe aulas do curso
de Capacitação Bíblica e
Missionária Indígena
visados, o que não diminui a empolgação dos alunos com o aprendizado. “Em uma aldeia da Amazônia, alguns alunos nos abordavam após as aulas
e durante os intervalos, ao ponto de nos impedirem
de irmos para as refeições. Eles queriam tirar dúvidas para não voltar para a próxima aula sem entender a lição anterior, como também não queriam
que essas dúvidas fossem acumuladas ao longo da
capacitação”, conta Márcio.
Os agradecimentos por toda essa atenção e dedicação são inevitáveis. “Aqui, encontramos a Palavra
de Deus. A CBMI é uma boa notícia e muito importante para nós. Ela nos ajuda muito a aprender mais
um pouco da Bíblia Sagrada. Ajuda-nos a crescer na
Palavra de Deus. Obrigado”, diz G. Tukano, um dos
índios que já frequentou o curso. “Eu gostaria que
vocês nos ensinassem todo ano, mês a mês, para que
nós entendêssemos melhor a Palavra de Deus. É bom
que vocês voltem sempre para nos ensinar”, declara
F. Horiharma.
O curso CBMI está concentrado na Amazônia,
onde os idealizadores moram, chegando às aldeias e
ao interior da região, mas já foi estendido para o Mato
Grosso, no centro-oeste brasileiro, e já recebeu convites para ir a Roraima e ao Pará. “Há várias igrejas indígenas espalhadas pelo Brasil”, afirma Márcio, uma
realidade comprovada pelos convites que a equipe
do projeto Amanajé recebe para apresentar o curso
de Capacitação Bíblica. Ao aprender mais sobre a Palavra de Deus, um grupo cada vez maior de evangélicos bem preparados vai se formando no decorrer dos
anos. Independente de cultura e fronteiras, há um
grupo disposto a levar esse conhecimento adiante.
Missionários mapeiam situação indígena no Brasil
ral a respeito dos assuntos relativos
à obra missionária indígena”, além
de “manter um banco de dados atualizado com informações das etnias
indígenas brasileiras”, segundo informações do site.
O DAI-AMTB realizou uma pesquisa
que revelou a situação dos indígenas
no Brasil, revelando que, no total,
existem 340 etnias no país, sendo que
apenas 228 são reconhecidas oficialmente. São 616 mil pessoas; dessas,
52% vivem em aldeias, e 48%, em
áreas urbanizadas ou urbanas. Os dados são de 2010. Veja na ilustração:
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
Fonte: DAI-AMTB
O curso CBMI está ligado ao Departamento de Assuntos Indígenas (DAI) da Associação de Missões
Transculturais Brasileiras (AMTB). O
DAI trata de questões vinculadas às
missões em etnias indígenas do Brasil, promovendo a interação entre
as associações filiadas. A AMTB representa agências, juntas missionárias e organizações evangélicas que
realizam trabalhos transculturais e
cooperam com suas atividades. Uma
das funções desse departamento é
“responder junto aos órgãos governamentais e à opinião pública em ge-
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Reportagem
Projeto Cristolândia
Palavra de Deus transforma a Cracolândia, e Escola Bíblica
Dominical é um dos instrumentos usados para recuperar
dependentes do crack
POR REGINA COELI
T
Fotos: Missão Batista Cristolândia
odos os domingos, uma cena enche os
olhos de quem tem a oportunidade de
conhecer a Cristolândia, no centro de
São Paulo. Ao invés das imagens chocantes da Cracolândia, homens e mulheres que
passaram pela experiência da dependência
química sentam-se lado a lado com um novo
propósito: estudar a Palavra de Deus. O mesmo quadro pode ser admirado em milhares
de igrejas evangélicas que têm na Escola Bí-
Homens resgatados
das ruas da
Cracolândia participam
aos domingos da
classe única de
Escola Dominical,
onde aprendem as
Escrituras e recebem
fortalecimento
espiritual para a sua
caminhada de fé
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EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
blica Dominical uma ferramenta para o fortalecimento cristão.
A Missão Batista Cristolândia devolveu a
dignidade e deu um novo sentido à vida de
pessoas que viviam sem esperança pelas ruas
da “Boca do Lixo”, como também é chamado
o reduto. O projeto da Junta de Missões Nacionais atende mais de 250 pessoas na capital paulista e nos centros de formação cristã,
localizados em Itaquaquecetuba, Piratininga,
Ex-viciado em crack, Wellington
agora é obreiro na Missão Batista.
Ao lado da esposa, Alessandra, ele
compartilha sua experiência com
dependentes de drogas
Bauru e Pedra Bela, no interior de São Paulo, para
onde são encaminhadas as pessoas em processo de
recuperação.
Ao percorrer as ruas da Cracolândia, o pastor
Humberto Machado, coordenador da Missão desde 2010, constatou que 80% das pessoas abordadas
no evangelismo já conheciam o evangelho. Por isso,
ele afirma que as igrejas precisam assumir a sua responsabilidade e fazer algo para reverter essa triste
estatística. “A Escola Dominical merece uma atenção
especial da liderança das igrejas, pois é uma ferramenta eficaz que proporciona crescimento espiritual.
É o alicerce do aprendizado cristão”, afirma o pastor.
Maturidade cristã
Quase 40 alunos que deixaram as ruas e o vício participam, aos domingos, da classe única, que também é
aberta ao público, assistidos por uma equipe de mais
de 10 missionários capacitados para esse trabalho. Na
EBD, as pessoas recebem o alimento espiritual e o conhecimento das Escrituras, necessários para firmá-las
em sua caminhada de fé. O trabalho complementa as
ações desenvolvidas durante a semana nos cultos e estudos bíblicos realizados nos pequenos grupos.
Para consolidar a decisão de quem trilha um novo
caminho ao lado de Jesus, a liderança da Cristolândia investe em um discipulado dinâmico, ilustrativo
e fundamentado no ensino bíblico. “Nossa ênfase é
trabalhar a maturidade cristã, pois, durante anos, essas pessoas estiveram em situação de rua. Queremos
conscientizá-las do valor de serem cristãs autênticas
e da importância da mudança de caráter”, revela Soraia Machado, uma das coordenadoras do projeto na
Missão Batista.
O intuito é reeducar e impactar vidas que, durante anos, estiveram à margem da sociedade, utilizando, para isso, uma linguagem acessível aos que estão
em processo de recuperação da dependência química. Segundo Soraia, é grande o número de pessoas
que apresentam dificuldades de aprendizado devido
ao consumo das drogas.
Das trevas para a luz
A história de Wellington Amorin, 26 anos, confunde-se com
a de milhares de pessoas que se envolvem com as drogas. A
diferença é que a dele teve um final feliz.
Aos 17 anos, Wellington tomou um rumo que o levou ao fundo
do poço. De início, a maconha, depois, a cocaína e, por fim,
o crack, do qual foi dependente por cinco anos. As drogas o
levaram às dívidas com traficantes, que, para se vingar do
jovem, incendiaram a casa da mãe dele.
Com medo de morrer, Wellington fugiu de Araraquara (SP),
onde morava. Com apenas R$ 10,00 no bolso, desembarcou no
terminal rodoviário da capital paulista. Logo quis saber onde
poderia encontrar crack. Foi assim que conheceu a Cracolândia, “o mercado livre das drogas”, como ele mesmo define o
lugar. “Vivi quase dois anos como um mendigo. Passei fome,
catei comida no lixo e cheguei a pesar 46 quilos”, lembra.
Um dia, cansado da vida que levava, o jovem buscou refúgio
na Missão Batista Cristolândia. Ao entrar, deparou-se com uma
enorme faixa que o fez enxergar que, no final do túnel, havia um
novo caminho: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8.32). “Estava muito cansado. Sentei, ouvi a pregação do
pastor Humberto, e entreguei-me a Jesus sem reservas”.
Wellington passou por todo o processo de desintoxicação, reencontrou sua família, foi reinserido na sociedade e formou a sua
própria família. Para coroar essa história de vitória, no final de
2011, ele se casou com Alessandra, uma voluntária do projeto.
Wellington é exemplo vivo da transformação que somente Jesus pode operar. “A sociedade pode até dizer que não há jeito
para o dependente de drogas. Eu vivi nesse contexto e posso
proclamar que Jesus cura e liberta. Eu fui liberto pela Palavra”, testemunha o jovem que hoje é funcionário da Missão
Batista Cristolândia.
O pastor Humberto Machado esclarece que é fundamental oferecer a essas pessoas condições de aprendizado: “Elas precisam ser conscientizadas da importância da Palavra de Deus e do quanto o evangelho
pode proporcionar-lhes esperança e uma vida digna”.
Os dependentes de crack procuram a missão inicialmente para terem suas necessidades básicas satisfeitas. O projeto oferece café da manhã, almoço,
jantar, corte de cabelo, atendimento médico e o principal: Jesus, o alimento que sacia a alma.
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
JULHO A SETEMBRO 2012
15
Capa
Por uma Escola
Dominical eficaz
Fotos: Shutterstock
Central Gospel investe na capacitação dos
educadores cristãos e oferece mais recursos
para aperfeiçoar o ensino bíblico
16
ABRIL 2012
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
POR MIKE MARTINELLI
C
onstruir o conhecimento e levar os cristãos a serem participantes ativos dentro de uma sala de aula é um desafio
constante nos dias de hoje. Ciente da importância do trabalho educacional dentro das
igrejas e convicta de sua missão de contribuir
para o ensino e o conhecimento da Palavra de
Deus como editora cristã, a Central Gospel
despende esforços para fomentar o desenvolvimento da Escola Dominical.
“Desejamos dar um maior suporte às
igrejas, para que elas obtenham um novo fôlego na sua missão de ensinar, evangelizar,
discipular e preparar obreiros”, pontuou
Elba Alencar, diretora executiva da editora,
que investe em diversas frentes para alcançar
esse objetivo.
A primeira iniciativa foi um estudo de
novos conceitos didático-pedagógicos e de
contemporaneidade, para que professores e
alunos tivessem facilidade ao estudar o material da editora. A partir dessa pesquisa, o
currículo de revistas de Escola Dominical
sofreu uma reestruturação completa em sua
parte gráfica.
As revistas Lições da Palavra de Deus (jovens e adultos), Galera de Cristo (juvenis),
Tudo a ver com Jesus (adolescentes) e Mais que
vencedores (pré-adolescentes) ganharam, no
ano passado, um design mais moderno, o
que ajuda a instigar os alunos a aprender a
Palavra de Deus. Outra novidade é a ilustração das lições infantojuvenis com fotos que
mostram atividades cotidianas de jovens e
adolescentes, para que o público se sinta próximo da revista.
Para auxiliar os professores no desenvolvimento de cada assunto da revista Lições da
Palavra de Deus, a Central Gospel também
disponibilizou um DVD com 13 vídeos.
Cada um destes terá em média 10 minutos de
orientações e subsídios que acrescentarão ao
educador mais informações para ministrar o
tema em sala de aula.
Curso de capacitação
De posse de um material de qualidade, a
editora partiu para o próximo passo e lançou
mão de um projeto para a capacitação dos
professores de Escola Dominical. Criou o Curso de Preparação para Educadores Cristãos
(CPEC). “Quando temos bons professores, a
educação cresce e é valorizada, os alunos participam, são assíduos, estudam e se interessam”, explicou o coordenador desse trabalho,
professor Isaías Júnior. A proposta é promover o evento em todas as regiões do Brasil.
A criação do curso reflete a preocupação
da Central Gospel em contribuir significativamente na preparação de docentes para um
magistério profícuo e eficaz nas igrejas e nos
seminários teológicos no Brasil. Com duração
de três dias, o CPEC abrange as disciplinas
Teologia Sistemática, Didática e Educação Cristã,
Aconselhamento Cristão e Escola Dominical. As
aulas ocorrem sempre nos finais de semana e
são ministradas por professores especializados em cada uma dessas áreas.
O primeiro CPEC aconteceu na Assembleia de Deus na Ilha do Governador (ADIG),
no Rio de Janeiro. “Vejo com bons olhos esse
curso, pois a falta de qualificação é uma das
Portal do Educador
Cristão
Orientação pedagógica
Aprofundamento bíblico
Artigos; Entrevistas
Infográficos
Download de slides
www.portaldoeducadorcristao.com.br
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
JULHO A SETEMBRO 2012
17
causas da evasão na Escola Dominical”, ponderou o pastor Marcos Filho, vice-presidente
da igreja. O curso, porém, não será restrito apenas a professores, pois a liderança da
ADIG entende que o ser humano é um educador em potencial.
Portal interativo
Percebendo a demanda de qualificação
dos docentes de Escola Dominical, a Central
Gospel também desenvolveu uma ferramenta virtual para auxiliar os professores na ministração das aulas. A editora acaba de lançar
o Portal do Educador Cristão, um website
que disponibiliza subsídios eficazes àqueles
que desejam aperfeiçoar-se e receber orientação pedagógica.
Dinâmico e interativo, o portal oferece artigos, entrevistas, aulas em vídeos e infográficos sobre metodologia e temas bíblicos que
tornam o trabalho dos professores mais atrativos e didáticos. Disponibiliza também instruções de como ensinar os alunos explorando
ao máximo o material disponível no site e as
revistas de Escola Dominical da Central Gospel. Um dos recursos mais procurados são os
slides das lições bíblicas para download.
Revista interdenominacional
Aprimore seus conhecimentos e exerça melhor suas
funções na Escola Dominical
Disciplinas
Teologia Sistemática
Didática e Educação Cristã
Aconselhamento Cristão
Escola Dominical
Metodologia
Aula expositiva com uso de multimídia
Material didático
Manual do CPEC, pasta, bloco, caneta e crachá
Mais informações:
[email protected]
portaldoeducadorcristao.com.br
(21) 2187-7000
18
JULHO A SETEMBRO 2012
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
Outra novidade da editora é o lançamento desta revista, uma edição trimestral que
visa levar mais conhecimento aos professores cristãos. A partir desta publicação, o leitor
terá acesso a entrevistas, reportagens, artigos
e dicas que o ajudarão a desenvolver melhor
seu trabalho de Escola Dominical. Serão divulgadas aqui informações diversas que englobam a educação cristã e os trabalhos nesta
área das igrejas do Brasil e do mundo, independente de denominação.
O superintendente de Escola Bíblica Dominical (EBD) da Igreja Evangélica Batista
El Shadday em Maceió (AL), Alexsandro
Rogério Araújo Gonçalves, parabeniza os investimentos da Central Gospel na área educacional. “O trabalho dessa editora só vem
acrescentando conhecimento, uma maior
abertura ao entendimento das pessoas, com
uma linguagem diferenciada. Ela produz um
material mais detalhado, esclarecedor e atualizado. ”A igreja possui em torno de 400 alunos no ensino bíblico e trabalha com o material da Central Gospel desde 2005.
O superintendente da Assembleia de
Deus de Ananindeua, em Belém (PA), Álvaro
Miranda, compartilha da mesma opinião. “O
investimento da Central Gospel é excelente.
Produz um material bom e acessível a todos
pelo preço. Possui boa didática e formatação”, comentou. Para ele, faltava apenas os
subsídios para os professores aperfeiçoarem
seu desempenho em classe. Pedido já atendido com a criação do portal do Educador Cristão, do CPEC e desta publicação.
Tanto esforço da Central Gospel só possui
uma razão: contribuir para o crescimento do
Reino de Deus e valorizar a educação cris-
O portal lançado pela Central
Gospel facilita o educador a obter
mais informações e enriquecer
sua aula dominical
tã. A editora entende que a educação é algo
intrínseco ao bom desempenho de qualquer
responsabilidade, como ressaltou o gerente
editorial, pastor Gilmar Chaves.
Para ele, que é superintendente de Escola Dominical, mestre em Teologia e pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior
e em Docência do Ensino Superior, nossas
iniciativas pessoais, coletivas ou pública, não
podem prescindir da educação para alcançar
nossos objetivos e progredir em todos os aspectos. “As nações consideradas ricas e com
alto índice de desenvolvimento humano atribuem seus excelentes resultados ao fato de
priorizarem a educação. As ações da Igreja
em prol do Reino de Deus, para serem bem-sucedidas, também dependem das atividades educacionais”, finaliza.
Qualidade do currículo reconhecida
Com periodicidade trimestral, as revistas de
Escola Dominical da Central Gospel foram
lançadas em 2005 e contemplam nove categorias, do maternal ao adulto. A qualidade do
conteúdo e do projeto gráfico não demorou a
receber o reconhecimento do mercado, que
deu à editora, por cinco anos consecutivos
(2005-2009), o Prêmio Areté de melhor currículo de Escola Dominical.
“O diferencial da Central Gospel está na didática e na qualidade do material”, destacou Fábio Hertel, coordenador de
Escola Dominical na Missão Evangélica Praia da Costa, em
Vila Velha (ES). A igreja em que ele congrega usa o material
da editora desde maio de 2005 e possui, hoje, cerca de 800
alunos nas turmas de ensino bíblico.
A partir de janeiro de 2013 a editora lançará seu novo currículo, com uma previsão dos temas e respectivos comentaristas, até o ano de 2020. Assim, seguindo um planejamento
das atividades educacionais, as melhorias desejadas se efetivarão e ficaremos mais próximos da excelência que sempre
foi a meta perseguida pela Central Gospel.
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
JULHO A SETEMBRO 2012
19
Reportagem
Túnel do
Tempo
Uma viagem ao
século 19
para relembrar o
início do trabalho de
Escola Dominical
no Brasil
C
onsiderada hoje o pilar da
Igreja de Cristo na propagação dos rudimentos da fé, a
Escola Dominical não é uma novidade dentro do contexto cristão. A história do ensino bíblico começou a ser
escrita no Brasil há mais de 150 anos
graças ao esforço de dois missionários, um americano e um escocês.
Então, no lançamento desta revista
da Central Gospel, que acredita na
importância da educação cristã, não
poderíamos deixar de viajar no tempo e relembrar o pioneirismo desse
trabalho que ao longo dos anos ganhou tanta notoriedade.
Dia da Escola Dominical
Foto: Shutterstock
20
POR MIKE MARTINELLI
Não existe uma data
única entre as igrejas
evangélicas para
celebrar o Dia da Escola
Dominical. Geralmente é
comemorado no terceiro
domingo de setembro.
Mas denominações
como a Congregacional
e a Batista celebram
no terceiro domingo
de março e no quarto
domingo de abril,
respectivamente.
JULHO A SETEMBRO 2012
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
O primeiro imigrante a desembarcar no Brasil e abraçar essa missão foi o reverendo Justin Spaulding, em 1836. Ele atendeu a um
pedido do reverendo Fountain Pitts,
que esteve um ano antes nas terras
brasileiras e ficou entusiasmado
com a perspectiva de implementar o
metodismo em solo brasileiro. Com
sua esposa e seu filho, Spaulding organizou primeiro uma congregação
com estrangeiros no Rio de Janeiro.
Entretanto, percebeu a necessidade
de promover ensino bíblico antes
mesmo de realizar cultos. Foi então
que, em junho de 1836, iniciou a primeira Escola Dominical, em língua
inglesa.
Apesar da representatividade
da iniciativa metodista, o trabalho teve curta duração. Spaulding
encerrou suas atividades no Brasil
em 1841 e retornou aos Estados
Unidos. Somente em 1867, a denominação reiniciou as atividades
em solo brasileiro, com a chegada do reverendo Junius Eastham
Newman à cidade carioca.
Antes, porém, de o metodismo
retomar os trabalhos no Brasil, outro missionário começou a evangelizar o país, dessa vez um escocês.
Em 10 de maio de 1855, chegaram
ao Rio de Janeiro o médico e pastor
1
Fotos: Arquivo Igreja Evangélica Fluminense
Robert Reid Kalley e sua esposa,
Sarah Poulton Kalley, que tiveram
como primeira missão procurar
uma casa para morar.
Enquanto procurava uma residência, o casal pernoitou em alguns
hotéis no centro do Rio. Mas foi na
Região Serrana que os dois encontraram o lugar ideal para se instalarem: Petrópolis. Após fazerem
algumas amizades, descobriram
que em breve seria desocupada a
casa chamada Gernheim (lar da boa
vontade). Na época, a propriedade
era alugada pelo embaixador Webb,
que gentilmente cedeu um espaço
no local para Robert e Sarah começarem a ministrar a Palavra de Deus.
Nessa mesma casa, no dia 19 de
agosto de 1855, um domingo, Sarah
reuniu à tarde cinco crianças para
ouvirem a história sobre o profeta
Jonas, cantarem hinos e darem graças a Deus por Sua bondade, tudo
em inglês. Passadas duas ou três
semanas, o próprio Robert começou
também a dirigir uma classe para os
adultos, formada por homens negros. Aos poucos o número de participantes aumentava e alcançava os
brasileiros.
No final daquele ano já estava
formada a base para a evangelização no país. O casal se mudara para
a Gernheim, onde funcionava o culto doméstico e a Escola Dominical,
e intensificara o trabalho, que foi
considerado “o primeiro evangelis-
3
2
mo brasileiro em língua portuguesa
em caráter permanente”, como definiu a bibliotecária Esther Marques
Monteiro, da Igreja Evangélica Fluminense.
Hoje aquela propriedade não
existe mais. Em seu lugar funciona um colégio, segundo a Igreja
Evangélica Congregacional de Petrópolis. Mas aquele trabalho se
perpetuou. Afinal, a família Kalley
deixou um legado não só para as
igrejas que se originaram de seu ministério — como a Igreja Evangélica
Fluminense, fundada em 1858, que
integra a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais e Cristãs do
Brasil —, mas também para o protestantismo brasileiro.
Naquela época não havia liberdade de expressão religiosa. Inconformado com essa situação, Robert
aproveitou seu bom relacionamento
com as autoridades e com seu amigo, o então imperador D. Pedro II,
para pleitear alguns benefícios em
favor dos protestantes. Assim, conquistou, por exemplo, a permissão
da realização do casamento civil,
da utilização de cemitérios públicos
e do registro dos filhos de pessoas
não católicas.
O missionário escocês voltou
para a Escócia em 1876 e faleceu em
1888. Seu substituto no pastorado
no Brasil foi João Manoel Gonçalves
dos Santos, que deu prosseguimento a esse trabalho frutífero.
(1) Bíblia usada por Robert Kalley (2),
que iniciou seu trabalho de ensino
bíblico no Brasil junto com a esposa,
Sarah Kalley (3)
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
A Casa Gernheim em pintura
feita por Sarah Kalley
JULHO A SETEMBRO 2012
21
Todo dia é dia de
Escola Dominical
POR REGINA COELI
Falta de
tempo não é
desculpa para
não frequentar a
maior instituição
de ensino do
mundo: a Escola
Dominical
22
JULHO A SETEMBRO 2012
A
Igreja Batista Peniel, em Três
Lagos (MS), leva a sério o
alerta feito por Jesus aos saduceus em Mateus 22.29, quando o
Mestre afirmou: Errais não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.
Daí a visão mais ampla a respeito
do funcionamento da EBD e da aplicação do ensino das Escrituras além
do domingo. As classes de estudo
da Bíblia funcionam praticamente
todos os dias da semana e atendem
do bebê até a terceira idade.
“Nossa intenção é atender às
necessidades das pessoas. Na EBD,
elas têm oportunidade de adquirir
conhecimento bíblico, interagir, tirar dúvidas e compartilhar experiências”, explica o pastor Marcos Rogério Martins Araújo, líder da igreja.
O maior ganho com a escola semanal foi oferecer uma alternativa
para quem não frequenta a classe
dominicalmente. A estratégia ainda possibilitou o melhor aproveitamento do espaço da igreja. Com as
turmas durante a semana, há espaço para outras classes funcionarem
aos domingos.
Para José Antônio de Queiroz
Neto, que assumiu a coordenação
das EBDs com adultos e adolescentes em 2010, a Escola Bíblica
Dominical não é um espaço restrito
apenas aos domingos. “A palavra
Dominical tem origem no latim e
significa Senhor. Sendo assim, a EBD
não tem de estar aberta num único
dia da semana”.
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
Fotos: Arquivo Igreja Batista Peniel
Mutirão do ensino
Mais de 50 pessoas, entre professores e monitores, integram o
departamento de Escola Dominical.
A EBD infantil, vinculada ao Departamento de Educação Cristã Infantil
Peniel (Decip), acontece simultaneamente aos cultos realizados aos
sábados, domingos, segundas e
quartas-feiras.
Cerca de 40% dos membros da
igreja estão matriculados na escola bíblica, número que ainda não é
satisfatório para José Neto. “Nossa
função é descobrir pessoas que não
frequentam as classes, entender o
porquê dessa ausência e trabalhar
De pé, à direita, pastor
Marcos Rogério, ao lado
de José Queiroz Neto,
no dia de matrícula na
Escola Dominical, com
os professores Hélio
Freire e Lúcio Fernandes
(sentados)
para alcançá-las”, pontuou o coordenador.
As mulheres acima de 40 anos
também têm vez nesse esforço pelo
conhecimento da Palavra. Para
atendê-las, foi aberta uma classe nas
tardes de terça-feira, após a reunião
de oração. A média de 25 alunas por
aula revela que o horário alternativo agradou. Já os sábados foram
separados para uma classe mista de
adultos. Os jovens também tiveram
a opção de inovar, mas preferiram
manter a classe aos domingos.
A igreja também abriu espaço
para outra experiência que produz
resultados positivos entre os adolescentes. A garotada tem a oportunidade de aprofundar o conhecimento
bíblico em reuniões que acontecem
às quintas-feiras. A ideia surgiu
após a liderança constatar, por meio
de pesquisa, que a principal causa
da evasão dos adolescentes da EBD
era o horário, às 8h da manhã.
“Agora, temos classes cheias. O
resultado é muito favorável”, comemora Camila Queiroz, que, ao lado
de Everton Queiroz, dá aulas para
os adolescentes. As aulas acontecem
em classes separadas para facilitar a
abordagem de temas como namoro,
sexo e casamento. “Separados eles
Jovens e adultos que estudam
o panorama do Antigo e Novo
Testamento recebem livros para
mais um período de aprendizado
bíblico. A motivação é uma marca
dos alunos matriculados na classe
têm mais liberdade de expor opiniões e dúvidas”, revela a professora.
A estratégia é abordar esses e outros
assuntos contextualizando-os com a
realidade teen.
A nova metodologia também foi
mensurada para avaliar a aceitação,
e os resultados foram animadores.
Além da classe semanal, os adolescentes também querem ampliar o
horário de aula, que hoje é de uma
hora e meia.
Planos vão além
Projetos ainda mais arrojados
estão sendo elaborados a fim de
acompanhar os alunos que necessitam de atenção educativa especial.
Um deles visa qualificar os professores a trabalharem com crianças
que apresentam distúrbios pedagógicos, como déficit de aprendizagem, a fim de evitar a exclusão
social dessas crianças.
A experiência da Escola Bíblica
Dominical além dos domingos produz resultados que vão além dos
que são contabilizados na ata de
presença dos alunos. “O crescimento na Palavra produz aprofundamento na relação com Deus, experiências espirituais e disponibilidade
para fazer a obra com mais afinco”,
avalia o pastor Marcos Rogério. Prova disso é o engajamento dos membros na expansão do ministério,
que já alcança nações como Guiné-Bissau, na África, onde mantém
uma igreja, três congregações e uma
escola para crianças e adolescentes.
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
JULHO A SETEMBRO 2012
23
NA CENTRAL GOSPEL VOCÊ
ENCONTRA UM CURRÍCULO
COMPLETO PARA TODAS AS IDADES
REVISTAS DE ADOLESCENTES E JUVENIS
TERCEIRO
TRIMESTRE
2012
MAIS QUE VENCEDORES
9 a 11 anos
Deus me criou - Eu tenho um
Pai amoroso
TUDO A VER COM JESUS
12 a 14 anos
Conhecendo mais a Bíblia Meus sentimentos
GALERA DE CRISTO
15 a 17 anos
Atos dos apóstolos - O
evangelho do Espírito Santo
CORDEIRINHOS DE JESUS
4 a 5 anos
O filho abençoado Aprendendo com Jesus
PEQUENOS SOLDADOS
6 anos
Nosso Deus é assim - O
Salvador chegou
APRENDENDO PARA CRESCER
7 a 8 anos
Divisão da Bíblia Cumprimento da promessa
REVISTAS INFANTIS
PASSO A PASSO COM JESUS
2 a 3 anos
Sou de Jesus - Um presente
do céu
Central Gospel
@edcentralgospel
Acesse: www.portaldoeducadorcristao.com.br
Aqui você encontra material de apoio para sua escola dominical.
Pedidos pelo telefone:
(21) 2187-7000
Artigo
Evasão na
Escola Dominical
Responsáveis por incentivar
a frequência de alunos na EBD,
professores devem estar abertos à
qualificação e às mudanças
do mundo moderno
POR MARCOS FILHO
Fotos: Shutterstock
T
odos os domingos, às 8h 45min,
o professor Jarbas já estava no
templo para a Escola Bíblica
Dominical. Antecipava-se aos alunos, que chegavam sempre após
as 9h. Sistemático e meticuloso, ele
cumpria o seu “ritual” introdutório
com oração e leitura do texto da lição para, em seguida, iniciar a sua
preleção, que se estendia por cerca
de 25 minutos, sem a interferência
dos alunos.
Após essa primeira parte, o professor Jarbas fazia uma pausa para
ingerir o seu medicamento, preenchia o tempo escolhendo um aluno
para contar um testemunho e, em
seguida, narrava o que lhe ocorrera
durante a semana, principalmente
como a sua enfermidade o incomodara e que novas receitas naturais
ele houvera descoberto. Após todos
Alunos desmotivados refletem,
muitas vezes, o despreparo de
seus professores, um dos fatores
que têm contribuído para a evasão
na Escola Dominical
esses passos, restava apenas a conclusão da lição, geralmente acompanhada de um lamento
pela exiguidade do tempo.
Neste relato, guardadas as devidas proporções, podemos contemplar o retrato do que
ocorre nas classes de EBD do Brasil. Os professores, em sua maioria, talvez por falta de
preparo, são muito parecidos com o professor
Jarbas: salvos por Jesus, movidos de intensa
paixão pelo ensino da Palavra de Deus, anos a
fio trabalhando no afã de edificar vidas e contribuir para o engrandecimento do Reino de
Deus. Porém, estão totalmente desconectados
da realidade. Utilizam somente o método da
preleção, limitam-se à leitura da lição bíblica,
não permitem a participação do aluno e falam
exaustivamente sobre si mesmos e sobre suas
experiências.
Embora existam outros fatores que contribuem para a evasão na EBD, o despreparo do
professor tem sido determinante nesse cenário
e até mesmo impedido o ingresso de novos
alunos.
Para escrever este artigo, retomei e analisei
uma pesquisa acerca das causas da evasão na
Escola Bíblica Dominical, realizada em 1993
como parte dos trabalhos de uma pós-graduação em Docência Superior. Para minha surpresa, os motivos de hoje não são tão diferentes dos
encontrados naquela época. Lamentavelmente,
alguns se tornaram até mais críticos e acentuados, ou seja, as mudanças ocorridas não sanaram o grande problema da evasão na EBD.
Dentre as causas encontradas naquela época, as mais comuns eram a falta de recursos
didático-pedagógicos, falta de incentivo e de
participação da liderança da igreja, classe única,
infraestrutura precária ou inexistente e professores não vocacionados e despreparados.
Por ser aluno da Escola Dominical desde
a infância e por haver atuado por cinco anos
26
JULHO A SETEMBRO 2012
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
como superintendente da Escola Dominical da
Assembleia de Deus na Ilha do Governador
(RJ), acompanhei de perto os problemas e desafios de um líder de EBD. Por isso, creio não
ser precipitado afirmar que a principal causa
da evasão de alunos da EBD é o professor. Não
há nada mais importante e determinante para
atrair novos alunos e mantê-los em classe do
que a pessoa do professor. O homem-chave da
EBD é o professor. Se ele for espiritual e devidamente treinado para o magistério cristão, será
um instrumento poderoso para edificação dos
alunos e para o sucesso da EBD.
Por outro lado, não há nada mais desanimador do que lidar com professores que se julgam
capazes a ponto de não precisarem mais de instrução. Não observam o que diz Provérbios 9.9:
Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina
ao justo, e ele aumentará em entendimento. Isso me
faz recordar quando organizamos um curso preparatório para professores da EBD.
Tomamos todos os cuidados para oferecermos o melhor, elaboramos um manual especialmente para ser usado no curso e lançamos mão
de todos os recursos disponíveis à época. Alguns
professores não quiseram inscrever-se, e a alegação mais comum era: “Depois de tantos anos
ministrando, será que não sabemos dar aula?”.
Qual não foi a minha surpresa e decepção!
O que posso deduzir dessa experiência é
que não basta investir no preparo do professor
oferecendo-lhe cursos para melhorar o seu desempenho. É necessário conscientizá-lo da necessidade de manter-se atento às mudanças que
ocorrem no mundo, em especial àquelas que influenciam e atingem os seus alunos.
Professor atente para isso...
A Escola Dominical é um dos instrumentos utilizados por Deus para manter, mudar e
fazer crescer a Sua Igreja. Manter os princípios
doutrinários, que devem ser imutáveis; mudar
o caráter e o modo de agir de seus alunos, confrontando-os com a Palavra de Deus, e visar à
formação de novos discípulos segundo o modelo divino; coibir os elementos e ingredientes
que impedem o crescimento da Igreja, proporcionando-lhe um ambiente saudável. Portanto,
a EBD pode ser usada por Deus para produzir
mudanças necessárias no meio sociocultural, na
população em geral e dentro da própria igreja.
Para que isso ocorra, o professor da EBD
precisa entender que a igreja deve envolver-se
com as questões do mundo, buscando e ensinando soluções para os problemas e misérias
que atingem a sociedade. Se o professor tem a
consciência de que a vida não é uma existência
em duas esferas – uma espiritual e outra física –,
então o conteúdo a ser transmitido, o testemunho e a ação da igreja não devem ser alterados
de acordo com o local onde ela está inserida.
Pelo contrário, ela deve agir no mundo, apresentando as verdades e os princípios bíblicos
para que os problemas sociais e culturais sejam
solucionados.
Outro aspecto a ser considerado é a importância da EBD para a mudança e para a formação de novos crentes. Embora tenhamos muitas
palavras para definir esse processo, a maior
responsabilidade da igreja, depois de evangelizar, é promover o discipulado do novo crente.
Se a igreja deseja crescer, irá deparar-se com os
problemas sociais e culturais. Assim, deverá
instruir os crentes naquilo que crê e em como
essa crença deverá afetar a vida cotidiana de
seus membros.
Novamente, entra em cena a atuação imprescindível do professor da Escola Dominical.
Quando o professor tem consciência da importância de sua função e que esta deve sempre
visar ao crescimento do aluno e, em consequência, ao crescimento da igreja, buscará alternativas para acompanhar seus alunos e estreitar
os laços de amizade para além da sala de aula.
Professores que se preocupam somente com
a sua preleção semanal e com a sua capacidade
de armazenar e transmitir informações desconhecem a realidade e as necessidades de seus
alunos. Quando isso ocorre, o aluno tende a ficar desmotivado, perdendo gradativamente a
vontade de participar dos estudos bíblicos, podendo até mesmo deixar de frequentar a EBD.
Professor, o seu aluno deseja algo além do
conteúdo. Os alunos se identificam com os
professores que mostraram interesse especial e
cuidaram deles antes de se lembrarem daqueles
que tinham bons dotes de oratória.
Além de reconsiderar o seu papel, o professor precisa agir apresentando soluções práticas,
como ligar para os alunos ausentes ou visitá-los
a fim de ajudá-los em suas necessidades; vencer
as barreiras próprias de um imigrante digital e
começar a utilizar recursos audiovisuais; elaborar premiações, mesmo simbólicas, para os
alunos mais assíduos, assim como outras campanhas motivacionais.
Sobretudo, o professor da EBD deve sentir-se vocacionado. Quando o professor é voca-
GERAÇÃO DO MILÊNIO
Para cativar os seus alunos, o professor necessita entender a
realidade das gerações mais modernas, denominadas pelos
sociólogos como gerações Y e Z.
A geração Y é definida como a geração dos nascidos em meados
da década de 1970 até meados da década de 1990. É também
chamada de geração do milênio ou geração da Internet. A geração
Z compreende os nascidos entre 1993 e 1995, geração que
corresponde à idealização e ao nascimento da World Wide Web, uma
época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica.
Trata-se de uma geração que nunca concebeu a vida sem
computador e, por isso mesmo, é totalmente influenciada, desde o
berço, por um mundo repleto de informações que a fazem pensar,
relacionar-se e viver de um modo bastante diferente da geração que
a antecedeu.
Aqueles que não fazem parte das gerações Y e Z são os chamados
imigrantes digitais, que geralmente são os pais, os professores, os
pastores, os superintendentes e demais pensadores que nasceram
antes de 1970. Entender isso levará o professor a estudar o mundo
do aluno e a lançar mão dos métodos mais eficientes para alcançá-lo.
cionado e cumpre o conselho descrito em Romanos 12.7b: Se é ensinar, haja dedicação ao ensino
(Rm 12.7b), ele se transforma em ferramenta
poderosa nas mãos de Deus para exercer influência sobre vidas e mostrar-lhes todo o conselho divino.
Precisamos urgentemente de uma multiplicação de professores fiéis, espirituais e bem
preparados, porque certamente isso reduzirá
drasticamente a evasão de alunos na EBD e
contribuirá de forma significativa para a edificação, a formação e o crescimento da Igreja do
Senhor Jesus.
O autor é pedagogo, pós-graduado em Docência
Superior, diretor do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus da Ilha do Governador (RJ), diretor
do Centro Educacional Nova Esperança (CENE) e
vice-presidente da Assembleia de Deus na Ilha do
Governador.
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
JULHO A SETEMBRO 2012
27
Especial Infantil
Famílias salvas pelo
ensino bíblico
Escolas Bíblicas
atraem crianças
que não foram
criadas na igreja
evangélica, e
mudança de
comportamento
dos alunos
influencia a
conversão de
seus pais
28
JULHO A SETEMBRO 2012
POR DANIELA FRAUCHES
E
m classes infantis de Escola Bíblica Dominical, é
comum a participação de
crianças cujos pais não são evangélicos ou adeptos de alguma religião. Elas, normalmente, são convidadas e levadas por familiares,
amigos ou vizinhos. Os motivos
que incentivam essas crianças a
serem assíduas na igreja e que levam seus pais a permitirem a participação delas nas aulas devem
receber um olhar especial dos
educadores. A importância desse
tema se deve, principalmente, à
existência de casos em que a influência positiva do filho, após ter
sido discipulado, foi o fator determinante para a conversão de sua
família.
De acordo com Fátima Regina
Cardoso, coordenadora do departamento infantil da Assembleia de
Deus da Taquara (RJ), o ambiente
agradável e a forma como os educadores recebem seus alunos são
fatores fundamentais para que
eles continuem frequentando as
aulas da EBD. Ela também mencionou que a Palavra de Deus já
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
é um atrativo por si só. “Quando
aprendem sobre a Bíblia, a salvação por intermédio de Jesus e o
que é certo e errado, por exemplo,
as crianças desejam descobrir ainda mais”, comentou Fátima.
Para os pais que não são cristãos, a Escola Dominical representa uma educação baseada em valores e respeito ao próximo. Sobre
isso, Fátima afirmou: “Durante a
infância, o caráter ainda está em
formação; por isso, os pais sentem
necessidade de que seu filho esteja
em um ambiente cuja proposta é
ensinar princípios. Eles percebem
a mudança positiva no comportamento da criança e, consequentemente, continuam permitindo a
ela frequentar a EBD”.
Influência da Escola
Dominical
Pedro José Vinhas de Sá, de
10 anos, frequenta o estudo bíblico há cerca de cinco anos. Ele foi
levado à igreja evangélica pela
primeira vez por sua tia Miriam
Vinhas. Desde então, não deixou
mais de ir. Pedro contou o motivo de querer sempre participar da
EBD: “Gosto de ir para conversar
com os amigos, porque o meu
Pedro José, que participa das
aulas de Escola Dominical há
cinco anos, com seus pais
Manuel Domingos e Vera Vinhas
No detalhe, Pedro estuda as
lições da classe de EBD
professor é engraçado e porque
tenho aprendido muitas coisas
de Deus, como o que é do mal e o
que é do bem”.
Embora seus pais não frequentem a igreja, Pedro é um dos
mais dedicados de sua classe, e já
ganhou até o prêmio de melhor
aluno por não faltar e sempre estudar as lições. Além disso, sua família mora em um bairro distante
da igreja e, mesmo assim, comprometeu-se em levá-lo sempre.
Segundo a mãe de Pedro, Vera
Vinhas de Sá, ela e seu marido
Manuel Domingos nunca se opuseram à escolha de seu filho em
ser cristão e sempre o incentivam
a ir às aulas. “A formação dele
está sendo a igreja, e os princípios
cristãos ensinados são ótimos
para a vida dele. Por mais que
eu não frequente a igreja, desejo
que o meu filho continue nesse
caminho”, declarou. Vera comentou ainda que pretende, um dia,
seguir os mesmos passos de seu
filho na vida cristã.
Esse caso não é o único na família Vinhas. Rayane, de 20 anos,
também foi incentivada por sua
tia Miriam a assistir às aulas da
Escola Bíblica desde que tinha
seis anos. Assim como o primo, a
jovem destacou que seu interesse
pelas classes estava relacionado
ao fato de gostar da professora e
das histórias da Bíblia que a ensinavam. Sua mãe Yara Vinhas não
professa a fé cristã, mas acredita
que a escolha da filha foi a melhor.
Aos 14 anos, Rayane se converteu
e permanece firme nos caminhos
do Senhor.
Cristiane Candido Santos, de
27 anos, é mais um exemplo de
que se for ensinado à criança o
caminho em que deve andar, ela
não se desviará dele. Desde pequena, ela era levada por sua avó
às aulas da Escola Dominical e,
a princípio, seu interesse era somente em brincar com os colegas.
Sua mãe, mesmo fazendo parte
do Candomblé, não se importava
que ela frequentasse a igreja evangélica. “Minha mãe gostava, pois
dizia que eu estava em um bom
ambiente, com pessoas do bem e
de boa índole”.
Durante um período de sua
adolescência, Cristiane perdeu o
contato com a igreja e envolveu-se com outras crenças. Essa fase,
porém, não durou muito, pois sua
vizinha, que sempre trabalhou no
departamento infantil, convidou-a para voltar à EBD junto com as
filhas dela.
A jovem aceitou o convite do
pastor para batizar-se, e, durante as aulas da classe de batismo,
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
JULHO A SETEMBRO 2012
29
Especial Infantil
Cristiane Candido
Santos foi levada,
ainda criança, à Escola
Bíblica por sua avó,
e, atualmente,
continua frequentando
as aulas
interessou-se cada vez mais em
aprender sobre Deus. “Sentia-me
tocada e transformada domingo
após domingo. Depois disso, comecei a participar de outras atividades da igreja além da EBD, pois
estava cada vez mais sedenta por
Deus”, contou Cristiane.
A mãe de Cristiane, Sônia Regina Candido, apoiou a filha em
sua decisão de batizar-se e, após
um tempo, também decidiu confessar Jesus como seu Salvador
durante um culto doméstico.
Cristiane, sua mãe e seus irmãos
passaram a frequentar a Igreja
Metodista Wesleyana em Jardim
Boiúna (RJ), onde estão até hoje.
Investimento na infância
Em Goiânia (GO), Marlene
Santana Alves realiza aulas bíblicas em sua própria casa para
crianças e adolescentes de famílias carentes que moram em
seu bairro. Ela informou que 75
crianças estão matriculadas na
escola, cerca de 45 são frequentes
e, em média, seis também costumam ir à EBD da Igreja Batista de
Vila Nova, onde Marlene congre-
ga. Os pais desses alunos não são
cristãos, mas permitem aos seus
filhos participarem das classes.
Marlene contou que o trabalho
que desenvolve ensinando a Palavra de Deus tem gerado resultados positivos na vida dos alunos.
“Recebi o depoimento de uma
mãe, que disse que seu filho passou a ter um comportamento melhor depois de participar da Escola
Bíblica. Também há uma adolescente que já se batizou, uma menina de 11 anos que está frequentando a classe de batismo e mães
que se converteram por meio do
testemunho de seus filhos”.
A Bíblia garante que a verdade, a própria Palavra de Deus,
é libertadora. Por isso, a Escola
Dominical, que se propõe ensinar as Escrituras, tem contribuído tanto para a transformação de
vidas. Por intermédio das crianças, Deus tem alcançado famílias
inteiras. Ainda pequenas, elas
podem entender o que significa o
sacrifício de Jesus e, por esse motivo, Fátima Cardoso alerta sobre
a importância de sempre fazer o
apelo nas classes infantis. “Não
queremos que as crianças somente frequentem a igreja, mas que
também entendam a salvação e
confessem Jesus”.
Aulas mais atrativas
As educadoras Fátima Cardoso e Renata Santana
citaram dicas para que as pessoas que trabalham na
EBD com crianças possam cativar os alunos, tanto os
que foram criados desde pequenos na igreja como
aqueles que ainda não conhecem o evangelho.
Envolver as crianças em peças de teatro e grupos de dança
Utilizar recursos audiovisuais, como datashow e DVD
Fazer quadro de aniversariantes e promover uma
comemoração uma vez ao mês
30
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EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
Investir em dinâmicas e em atividades de artesanato,
utilizando materiais simples
Fazer gincanas com o tema da revista
Dar aos visitantes um cartão de boas-vindas juntamente
com um bombom
Ligar para os alunos quando faltarem é uma maneira
de mostrar aos pais que a igreja se preocupa com seus
filhos
Realizar um café da manhã e convidar os pais, ao
menos uma vez por trimestre, para manter uma boa
comunicação
Criarte
Dia dos Pais
P
ara presentear os papais na data destinada a eles, comemorada, este ano, no dia 12 de agosto,
que tal ensinar os alunos da Escola Dominical a preparar um lindo presente? Veja como crianças
de diferentes faixas etárias podem fazer uma sacola de presente com um cartão em forma de gravata.
MATERIAL:
Tesoura; cola gliter; cola branca; 1 pregador; 1 folha A4 para o molde; 2 cartolinas de cores diferentes; 1 sacola de papel
de qualquer cor e tamanho.
PASSO A PASSO:
1
3
5
6
Fotos: Reginaldo Delfino
4
2
1. Desenhe o molde da gravata na folha, conforme a foto. 2. Corte uma das cartolinas de acordo com o molde da gravata.
Com a cartolina de outra cor, faça tiras de aproximadamente 9 cm e cole na gravata. 3. Corte os excessos das tiras.
4. Com a cola gliter, decore a gravata. 5. O aluno poderá escrever um recado para o papai no verso da gravata.
6. Decore o pregador com a cola gliter. Prenda a gravata à sacola.
Colaboração: Renata Santana
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
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31
Criarte
Dia da EBD
N
a data em que se comemora o Dia da Escola Bíblica Dominical, a sugestão é que os professores
mostrem aos seus alunos a importância de aprender e guardar a Palavra de Deus. Por isso,
aprenda a fazer um imã em forma de lâmpada, que pode ser utilizado com mensagens bíblicas..
MATERIAL:
Cola quente; 1 pregador; tesoura; caneta permanente; palito de churrasco; folha A4 para o molde; pedaço de imã em rolo;
emborrachado cinza e amarelo.
PASSO A PASSO:
1
2
5
6
Fotos: Reginaldo Delfino
4
3
1. Corte os moldes da lâmpada de acordo com a imagem. 2. Marque com o palito o molde da lâmpada no emborrachado
amarelo, e o molde da rosca no emborrachado cinza. 3. Com a caneta, contorne a lâmpada e escreva um versículo bíblico,
como o Salmo 119.105. 4. Cole a rosca na lâmpada. 5. Cole, então, o pregador no verso da lâmpada, e o pedaço de imã no
pregador. 6. Agora é só prender um recadinho!
Colaboração: Renata Santana
32
JULHO A SETEMBRO 2012
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
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Boa Dica
Melhor aproveitamento
do tempo para seu estudo
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escolher o assunto que você mais
gosta primeiro. Dê atenção aos
itens mais importantes e aos que
você tem maior dificuldade.
Assim como no estudo secular,
é importante que o cristão
siga um ritmo para ter sucesso
em seu estudo bíblico.
Dedicar um tempo diário para
a leitura da Bíblia e da lição
a ser ministrada na Escola
Bíblica Dominical é necessário
para seu crescimento
espiritual e intelectual.
Na verdade, não existem regras
sobre como estudar, mas
algumas dicas poderão melhorar
e dinamizar mais
seus momentos com a Palavra
de Deus. Então, atenção
aos seguintes tópicos:
1
O ambiente
O melhor lugar para se estudar é silencioso, arejado e bem
iluminado. Nada de televisão,
rádio ou qualquer outra coisa
que te distraia. Antes de começar, reúna todo o material de que
você precisa, assim, não haverá
interrupções.
34
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2
O silêncio
O silêncio ajuda, mas não é todo
barulho que atrapalha. Há pessoas que se sentem mais à vontade
quando estudam ouvindo música.
Veja se este é o seu caso. Mas não
se esqueça de que existem músicas
e músicas. Ritmos agitados costumam desconcentrar.
3
A concentração
Uma hora de estudo concentrado pode valer mais que várias horas de estudo dispersivo. Porém,
concentrar-se depende do interesse pelo assunto e estado emocional, por exemplo. Quando você
ultrapassa o seu tempo-limite, o
rendimento começa a cair. Neste
caso, o melhor é fazer uma parada
para relaxar.
4
As prioridades
Se o volume do material a ser
estudado for grande, será necessário definir prioridades. Nada de
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
5
O horário
6
A postura
7
A alimentação
Não dá para definir o melhor
horário para estudar. Cada um
tem um ritmo próprio. Alguns assimilam mais conteúdo pela manhã, outros à tarde ou à noite. A
melhor opção é se conhecer. Veja
se você é matutino, vespertino ou
noturno, e use o tempo a seu favor.
Estudar deitado atrapalha e
muito os estudos. Escolha uma cadeira confortável e uma mesa com
altura adequada, de maneira que
você não precise ficar encurvado.
Manter a coluna bem apoiada na
cadeira ajuda a concentração e
cuida da postura.
Evite estudar logo após refeições pesadas, pois a digestão
irá deixá-lo sonolento. Mas não
se esqueça de respeitar o horário
das refeições, pois a fome também
atrapalha o rendimento. Alimente-se bem!
Como já foi dito, não existem
regras, então, veja onde essas dicas se aplicam no seu cotidiano e
bom estudo!
Fonte: Portal Aprende Brasil
Faça a Diferença
Esperança
em meio à miséria
Professor de EBD monta projeto
educacional em comunidade,
ao redor de lixão, e leva
perspectiva de vida para crianças
que viviam no ócio
POR MIKE MARTINELLI
A
Fotos: Comunicação
apenas dois quilômetros da movimentada Rodovia Washington Luís, no bairro de Jardim
Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), é possível
ter um choque de realidade. Após percorrer de carro
uma estrada empoeirada por sete minutos, depara-se com uma comunidade de catadores de lixo que se
formou ao redor do maior aterro sanitário da América
Latina. Ali, cerca de oito mil pessoas vivem em meio à
miséria, longe da mínima infraestrutura necessária a
qualquer cidadão, como saneamento básico. Entretanto, uma semente de esperança e perspectiva de vida é
plantada no coração de alguns moradores por meio do
projeto Educação e Vida, coordenado por Filipe Ximenes e sua esposa Michele.
Sempre engajado nas causas sociais e missionárias,
Filipe, que é membro da Igreja Batista Peniel da Ilha do
Governador (RJ), já atuou em projetos na Cracolândia,
em São Paulo, e na Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
Há quatro anos, ele resolveu sair das quatro paredes da
igreja e levar sua experiência em ações sociais e como
professor de Escola Dominical para a comunidade formada em meio ao lixo no Jardim Gramacho. O foco desse trabalho é evangelístico, mas a metodologia estratégica utilizada é a aula expositiva para reforço escolar e
educação religiosa.
Filipe Ximenes se sente gratificado em
ver a mudança na vida das crianças,
que retribuem o carinho com que são
tratadas pelo fundador do projeto
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
JULHO A SETEMBRO 2012
35
Momento prazeroso: André
e o amigo Lucas caminham
para mais um dia de
aula. Ao lado, crianças
do projeto com uma das
professoras voluntárias
No começo, as aulas eram realizadas embaixo de uma árvore. Mas, o projeto alcançou tamanha proporção que foi necessário conseguir um
espaço para dividir as turmas por faixa etária e
oferecer uma melhor estrutura para os alunos.
Hoje, são 50 crianças de 4 a 16 anos de idade que
participam três vezes por semana das aulas de
português, matemática, inglês, estudos sociais e
ensino bíblico. Esta última disciplina é quando
os pequeninos aprendem sobre Deus e as histórias da Bíblia. Para atender a esse programa educacional, o trabalho também ganhou um reforço
na equipe com o apoio de mais três professoras:
Letícia de Lima Alves, Leni e Mônica Barcelos.
Lucas, de 11 anos, participa do projeto desde
o início e não gosta de perder uma aula. Ele costuma andar 10 minutos junto com o amigo Paulo André, de 9, por uma estrada esburacada e
sob um sol escaldante. Mas, as dificuldades não
são motivo para desânimo. Quando perguntado sobre o trabalho social, ele logo estampou
Futuro incerto
O aterro sanitário de Jardim Gramacho começou a funcionar
em 1976 e recebe diariamente cerca de 800 caminhões com
lixo da região metropolitana do Rio de Janeiro. No terreno,
cerca de quatro mil homens e mulheres disputam, entre os
animais, restos de comida e material para reciclagem, que
podem render até R$ 500 por mês.
Após 36 anos de atividade, o local já recebeu mais de 85
milhões de toneladas de resíduos e chegou ao seu limite
máximo de capacidade. Por isso, o terreno está previsto
para ser desativado. Surge, então, a questão: como será o
futuro dessa comunidade?
36
JULHO A SETEMBRO 2012
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
um sorriso no rosto e respondeu: “Eu adoro
estar aqui. Aprendo muito. As aulas são divertidas e aprendo a orar para agradar a Deus”, comentou o garoto, que almeja ser bombeiro.
Assim como os demais pais da comunidade,
a mãe de Ester, 8 anos, e Daniel, 6 anos, também
ratificou a opinião do pequeno Lucas. Adriana
Pires afirmou que, desde que começaram a frequentar as aulas, seus filhos mudaram completamente o comportamento. “Antes, eles eram
rebeldes. Agora, aprenderam a ter disciplina e
melhoraram no desenvolvimento escolar. Acho
que isso é um projeto de Deus”.
Em retribuição por todo seu esforço, Filipe
recebe o carinho das crianças por onde passa.
Assim que os pequeninos o avistam, correm
para abraçá-lo. “Nosso trabalho é totalmente
voluntário. Ver a mudança de vida e de caráter
em crianças que não possuem qualquer referência pessoal é a minha maior gratificação”, comentou ele, visivelmente emocionado.
O projeto não recebe uma verba fixa; conta
apenas com doações. Contudo, isso não é empecilho para estruturar um trabalho organizado. Ao contrário do desleixo que vemos pelas
ruas da comunidade, dentro das salas de aula,
encontramos um espaço limpo e crianças comportadas. Próximo de começar a aula, os alunos,
sorridentes, começam a chegar uniformizados,
de posse de sua mochila ou pasta, onde carregam o material escolar, tudo doado pelo projeto.
E, antes de dividi-los em classe, os professores
os levam para escovar os dentes, ressaltando a
importância da higiene pessoal.
Filipe é professor de música e organiza sua
agenda profissional com o trabalho voluntário.
Mas, logo avisa: “Minha prioridade é essa comunidade. Se tiver de escolher, optarei por dedicar-me apenas a esse projeto social”. É com esse
amor e dedicação que o jovem de 29 anos leva
alento e esperança a crianças, quase 50% analfabetas, e que não conheciam, até participarem do
projeto, o que era um vaso sanitário, um chuveiro ou água gelada. É com essa determinação que
ele usa os poucos recursos de que dispõe para
fazer muito por um grupo de pessoas que sobrevive num mundo esquecido pela sociedade.
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De Volta ao Passado
João Batista
As vestimentas e a alimentação
Obediente, pois, ao mandamento
divino, João Batista desceu para
o profundo vale do Jordão. Antes
de registrar que sua voz passou
a ser ouvida, os evangelhos
sinópticos nos descrevem, em
poucas palavras, o aspecto
exterior e a vida austera de João.
Ele usava, como vestimenta, uma
túnica áspera e grosseira, tecida
com pelos de camelo (ainda hoje,
os árabes pobres e os beduínos
nômades usam o mesmo tipo de
túnica que o precursor de Jesus
usou), amarrada à cintura com
uma rústica correia depele. Assim
também se vestia Elias (2 Rs 1.8).
E a mesma vestimenta parece
ter sido usada pela maioria dos
profetas que o seguiram.
Da mesma maneira rigorosa
com que se vestia, João também
se alimentava. Os evangelistas
mencionam os dois componentes
principais de sua alimentação: gafanhotos e mel silvestre; alimentos
próprios do deserto, onde são encontrados com abundância.
Ainda hoje, na Arábia, na Etiópia, na Palestina e em outras
partes do Oriente, a classe pobre
costuma servir-se de gafanhotos
como alimento principal. Os antigos hebreus já conheciam esse
tipo de alimento (Lv 11.22), que
nada tem de insano e pode ser
preparado de diversas maneiras
(a mais simples consiste em tostar
o inseto sobre as brasas depois de
ter retirado suas partes duras).
Foto: Shutterstock
O mel silvestre (muito aromático, ainda que geralmente amargo) era assim chamado para ser
diferenciado daquele que as abelhas domésticas produzem. Tem
sido, em todo o tempo, abundante na Palestina, onde pode ser encontrado nos troncos das árvores
e nas fendas das rochas (Dt 32.13;
1 Sm 14.25-29).
Portanto, a aparência de João
Batista e o modo como ele vivia
eram muito rústicos. Essas informações dão um grande realce às
palavras que o Salvador; futuramente, com um tom suavemente
irônico, dirigirá às turbas: Sim,
que fostes ver? Um homem ricamente
vestido? Os que se trajam ricamente
estão nas casas dos reis. Mas, então,
que fostes ver? Um profeta? Sim, vos
digo eu, e muito mais do que profeta
(Mt 11.8,9). Essas palavras nos ajudam também a entender como alguns fariseus mal-intencionados,
depois de ter dito que João nem
comia, nem bebia, puderam acrescentar, encolhendo os ombros:
Tem demônio (Mt 11.18).
(Fonte: Enciclopédia da Vida de Jesus)
Vista do rio Jordão atual, onde João
Batista desenvolveu suas pregações
e batizou Jesus Cristo, conforme
relato em Mateus 4.13-17
38
JULHO
JULHO A
A SETEMBRO
SETEMBRO 2012
2012
EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO CRISTÃ
CRISTÃ HOJE
HOJE
Artigo
Aprenda a
otimizar sua aula
POR GILMAR CHAVES
O
segredo de uma aula ministrada de maneira eficiente
passa pela busca constante
por treinamento e capacitação. Otimizar a prática de ensino significa
melhorá-la ao máximo conduzindo-a ao nível do ideal. Ninguém é tão
bom no que faz que não precise
melhorar. Independente do estágio de vida e da experiência, todos
devemos querer galgar um degrau
a mais no ensino bem-sucedido da
Palavra de Deus.
Não basta aos educadores cristãos conhecerem bem as Escrituras
Sagradas e demonstrarem bom domínio dos temas ligados à teologia.
Eles precisam conhecer melhor e
dominar a arte da utilização de recursos educacionais.
Os recursos educacionais são todos e quaisquer objetos utilizados
pelo professor numa aula, a fim de
que seu ensino flua naturalmente e
seu aluno realmente aprenda. São
os meios físicos dos quais o professor lança mão no sentido de facilitar
a aprendizagem do aluno.
A aprendizagem ocorre por meio
dos órgãos dos sentidos. O modo
tradicional de educação, centrado no
domínio cognitivo, isto é, a educação
direcionada ao intelecto de modo
unilateral (chamada por especialistas de “educação do pescoço para
cima”), deixa a desejar, pois apela unicamente para a audição. Por
isso, é senso comum que a preleção
utilizada de maneira isolada reduz
as possibilidades de aprendizagem.
O aluno aprende de forma mais eficiente quando a mensagem considera os demais órgãos dos sentidos.
Jesus ministrou um ensino riquíssimo em termos de recursos
educacionais. Às vezes, Ele evocava
a natureza, dizendo: Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não
trabalham, nem fiam (Mt 6.28).
Ao passar por uma figueira infrutífera, o Mestre disse: Nunca mais
nasça fruto de ti (Mt 21.19). Falando
sobre o Reino de Deus, Ele o comparou a uma pérola de extremo
valor. Jesus utilizou os animais, as
aves, os peixes, símbolos e muitos
outros recursos no sentido de tornar a Sua mensagem clara para as
pessoas que o ouviam.
A aprendizagem acontece a partir da combinação de fatores internos e externos. Os fatores internos
pertencem ao aluno e estão ligados
ao seu nível de motivação e interesse. Os fatores externos ficam por
conta de quem ensina, e o ensino
será tão eficiente quanto o educador
for capaz de utilizar uma variedade
maior de recursos educacionais. Estes são os meios físicos pelos quais
o professor predispõe seu aluno internamente para a aprendizagem.
Os recursos educacionais podem ser: quadro de giz, livros,
apostilas, gráficos, mapas, figuras,
murais, cartazes, fantoches, álbum
seriado, filmes, voz, textos, gestos,
televisão, microfone, Power Point,
Data Show, aparelho multimídia,
computador etc.
Segundo Turra (1975), aprende-se 10% do que se lê, 20% do que
se escuta, 30% do que se vê, 50%
do que se vê e escuta, 70% do que
se ouve e logo se discute, 90% do
que se ouve e logo se realiza. Estes
dados são muito claros em indicar
caminhos para o trabalho eficiente
no tocante ao ensino, que será mais
bem-sucedido à medida que a utilização diversificada de recursos didáticos for valorizada. Entre as muitas contribuições concernentes aos
recursos educacionais, destacam-se
as seguintes:
Mantêm o aluno em estado
de atenção.
Tornam a aprendizagem
mais fácil e natural.
Reduzem o nível de
abstração, colocando o
aluno diante de situações
concretas.
Indicam o lado objetivo da
mensagem, permitindo ao
aluno aplicá-la em sua vida
prática.
Hoje, com o advento das tecnologias, há uma gama enorme de
novos recursos educacionais, que
devem ser utilizados em sala de
aula tendo em vista as necessidades de aprendizagem dos alunos
e a busca de maior eficiência no
ensino.
Pois qual de vós, querendo edificar
uma torre, não se assenta primeiro a
fazer as contas dos gastos, para ver
se tem com que a acabar? Lucas 14.28
O autor é pastor, superintendente de
Escola Dominical, mestre em Teologia,
pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior e em Docência do Ensino
Superior e autor do livro Educação cristã – uma jornada para toda a vida
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
JULHO A SETEMBRO 2012
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Educar a si próprio
e ao próximo é algo
para toda a vida
· O que envolve a tarefa de ensinar?
· Qual o papel do professor em sala
de aula?
· Que competências são exigidas dele?
· Quais os principais métodos educacionais
utilizados pelo Mestre dos mestres?
· Qual a relevância da educação cristã para
o crescimento da Igreja e uma ação eficaz
dela na sociedade?
· Que recursos os professores de escola
dominical podem utilizar para melhorar
suas aulas e atrair o interesse dos alunos?
Descubra como desenvolver as
habilidades que Deus lhe deu.
Autor: Gilmar Chaves
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Páginas: 180
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Chega de Dúvida
Criação x Evolução
Assunto polêmico que gera discussão
entre criacionistas e evolucionistas, mas
que não consegue refutar a ciência bíblica
POR SILAS MALAFAIA
E
sse é um assunto vasto e polêmico, portanto não é possível
abordá-lo em detalhes aqui.
Mas vou tecer alguns comentários
sobre o surgimento do universo.
Os criacionistas, com base na revelação bíblica, defendem que o universo, tudo o que nele há e o ser humano foram criados por Deus; que
houve uma ação direta do Criador
num tempo determinado para que
tudo viesse a existir (Gn 1.11,12).
Já os evolucionistas — com base
na teoria do Big Bang — acreditam
que o universo surgiu a partir de
uma explosão atômica. Eles dizem
que a vida orgânica se originou da
matéria inorgânica e que houve mutações e transmutações genéticas
que resultaram no aparecimento
das espécies e das formas de vida
mais complexas. Contudo, a matéria inanimada não pode gerar seres
vivos, nem o inorgânico produzir o
orgânico, o que contraria a teoria da
biogênese. Assim, a teoria evolucionista é improvável à luz da ciência.
Já o criacionismo é viável cientificamente, visto que Deus, um Ser vivo,
criou o homem e os demais seres
(Gn 1.26).
A despeito disso, os evolucionistas rejeitam a revelação bíblica
alegando que ela não é científica
porque os fatos narrados em Gênesis
não foram contados por um observador presente na criação, e os eventos
não são passíveis de testes pela ciência. Mas a verdade é que a teoria
do Big Bang e a da evolução das espécies também não são fatos científicos, uma vez que o Big Bang não foi
testemunhado por ninguém e que os
processos evolutivos não são observáveis nem comprovados pela ciência. Tudo o que existe é especulação.
Além da teoria da biogênese, há
outras leis científicas que dão respaldo à teoria criacionista. Duas delas são a Primeira e a Segunda Leis
da Termodinâmica.
De acordo com a Primeira Lei da
Termodinâmica, a energia não pode
ser criada nem destruída; a quantidade total de energia no universo é
sempre a mesma, podendo apresentar-se em formas diferentes.
A revelação bíblica não contraria
em nada essa lei. Em Gênesis é dito
que Deus criou todas as coisas completas e acabadas. Como Criador,
Ele estipulou a quantidade exata de
energia no universo (Gn 1.31; 2.2).
Em Eclesiastes (12.6,7), é dito que,
quando o homem morre, seu corpo
(matéria) se decompõe, voltando ao
pó, e que seu espírito (energia) volta
a Deus, que o deu.
Já a teoria evolucionista contradiz essa lei, pois seus teóricos afirmam que a energia está em expansão, em evolução.
Por fim, de acordo com a Segunda Lei da Termodinâmica, o universo caminha de níveis organizados
para níveis cada vez mais desorganizados. Enquanto os evolucionistas dizem exatamente o contrário
— que o universo caminha de níveis
desorganizados para níveis cada
vez mais organizados —, os criacionistas concordam com essa lei,
pois na Bíblia é dito que a criação de
Deus era completa e perfeita, mas,
quando o pecado entrou no mundo,
desorganizou todo o sistema. Toda
a Terra foi afetada por causa da desobediência do homem (Gn 3.17,18).
Podemos concluir, então, que
a Bíblia contém inúmeras provas
científicas que contestam e reprovam a teoria evolucionista. Jamais
ninguém conseguiu nem conseguirá refutar o show de ciência bíblica.
O autor é pastor, conferencista internacional e psicólogo
Foto: Shutterstock
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
ABRIL 2012
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Este livro é fundamental
para ajudá-lo a identificar
as características de quem
é leal e de quem não é, bem
como avaliar o impacto que
a fidelidade tem nos
relacionamentos, nas
igrejas e nos ministérios.
Esta obra ensina como o
ingrediente da lealdade
consolida o desempenho
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histórias bíblicas e
literárias, o autor
aprofunda o assunto
tornando a leitura mais
fácil e atraente para o leitor.
O grito do coração de Deus
é para que o mundo seja
salvo e para que Sua casa,
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revelação nasceu este livro.
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Fim do mundo?
Os sinais mais importantes
desse tema, que filmes, artigos e
profecias de culturas antigas insistem
em responder, na verdade, estão
ligados à nação de Israel
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
ABRIL 2012
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POR JOÁ CAITANO
R
eunido com Seus discípulos no monte
das Oliveiras, Jesus profetizou sobre o
fim do mundo, mencionando sinais que
ocorreriam na vida da humanidade: Prodígios
em cima no céu (At 2.19 ARA; Mt 24.29); poderes
do céu sendo abalados (Lc 21.26); sinais embaixo na terra (At 2.19); sinais concernentes à religiosidade, à vida espiritual (Mt 24.11,24; 1 Tm
4.1) e sinais relacionados à nação de Israel (Rm
11.17-32). Entre todos esses sinais preditos pelo
Senhor, o mais importante diz respeito a Israel,
pois tudo o que acontece com essa nação tem
um significado profético. Veja Romanos 11.1-8;
Salmo 81.11,12.
Apesar de possuir um pequeno território,
Israel é um país que diariamente é elogiado,
criticado, zombado, acusado, culpado e comentado na maioria dos jornais, rádios, emissoras
de televisão, revistas e, em especial, nos sites.
Portanto, qual a importância dessa nação?
Israel é o povo de Deus. Foi o Senhor quem
o formou, dando-lhe um propósito especial
para abençoar todos os povos não somente na
dimensão espiritual, mas também nos aspectos
social e material. Não é à toa que Deus faz Israel crescer em todos os aspectos. Ele multiplica
os descendentes de Abraão como as estrelas do
céu e jamais deixa de abençoá-los (Dt 1.10,11;
Is 26.15).
A importância de Israel
1. Israel é importante espiritualmente
Deus disse que abençoaria todas as nações
por intermédio de Israel. Como? Usando a Bíblia como ferramenta para tal. Seus escritores
eram judeus; os sacerdotes eram judeus; seus
profetas, grandes mensageiros do Senhor, pertenciam ao povo israelita. O homem mais importante do mundo tem descendência judaica:
Jesus. O Messias veio da linha direta e natural
de Abraão, o hebreu, o primeiro judeu; da família de Davi, e da casa de Jacó – todos judeus. A
Bíblia é o best-seller universal, e Jesus é o Salvador da humanidade.
No contexto profético, a Bíblia registra a
presença e as atividades de 260 profetas, todos
judeus. O plano do Senhor para a humanidade
inclui Israel como parte importante. A primeira
profecia que aparece nas Escrituras (Gn 3.15)
proclama a vinda do Messias. Foi profetizado
que o Redentor viria do povo de Israel. Essa
profecia se cumpriu literalmente na pessoa de
Jesus, quando veio ao mundo redimir e salvar
a humanidade.
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EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
A história do mundo passa pela história de
Israel. A humanidade começou no Oriente Médio, e a consumação também ocorrerá naquela
Israel. O Senhor Jesus declarou: A salvação vem
dos judeus (Jo 4.22).
2. Israel é importante intelectualmente
Qualquer pessoa com uma pequena parcela
de conhecimento sabe da importância cultural
dos judeus. Como um dos povos mais antigos,
Israel vem dedicando-se ao estudo das ciências
humanas. Em todas as áreas do conhecimento,
os filhos de Abraão participam ativamente.
“Desde o seu nascimento, em 1901, o Prêmio
Nobel foi conferido a 700 personalidades – 152
delas judeus. É uma estatística que impressiona:
os judeus são hoje um grupo de quase 13 milhões
para o Escritório Central de Estatísticas de Israel,
14 milhões para a Enciclopédia Britânica de 1999
e cerca de 16 milhões para outras fontes, num
planeta habitado por sete bilhões de pessoas.
30% dos ganhadores do Prêmio Nobel de
Medicina são judeus. Este é um dado significativo considerando-se que apenas 0,3% da
população mundial é judia. É impressionante a
inteligência apurada desse povo. Não existem
analfabetos em Israel. A maioria das pessoas é
PHD, com formação superior, fluente em dois
ou três idiomas. O analfabetismo é inexistente
entre os judeus. Aos 13 anos, o menino é obrigado a subir ao púlpito e ler trechos do Livro
Sagrado (Bar-Mitzvá).
Nenhum povo foi tão perseguido e humilhado por tanto tempo como os judeus, o que
gerou uma série de efeitos colaterais. Um deles é o valor da Educação para a sobrevivência.
Podem arrancar suas terras, propriedades, mas
não o que está em sua cabeça” (Fonte: www.
visaojudaica.com.br).
3. A importância econômica, política
e militar de Israel
Vários estudos comprovam a presença dos
judeus de forma fundamental no setor econômico, não só quanto aos processos de produção e
agilização, mas essencialmente quanto à implementação executiva da economia. As maiores
transações financeiras ocorridas diariamente
no mundo são operadas por judeus, envolvendo cifras assustadoras. O maior negociador de
ouro do mundo é Israel. A maioria das patentes,
as mais lucrativas procuradas pelas pessoas,
pertence aos judeus. Provavelmente, somente
com o lucro de tudo que Israel tem patenteado,
a nação poderia viver sem preocupações financeiras (Dt 28.1-14).
A localização geográfica de Israel é estratégica: no centro da terra. O panorama político
mundial ao longo dos anos tem sido, e continuará sendo até o final dos tempos, profundamente influenciado pelas decisões políticas que
acontecem no Oriente Médio. Todos os segmentos políticos mundiais, de modo obrigatório, atentam para o que ocorre em Israel.
O poderio militar de Israel é excelente, poderoso e imbatível. A força aérea possui 750
helicópteros – abelhas – com mísseis nucleares
atômicos, podendo cada um deles pulverizar
80 tanques de guerra da mais alta tecnologia.
O arsenal nuclear dessa nação também tem 500
ogivas nucleares prontas para serem detonadas.
Israel controla todo o Oriente Médio e, se quisesse, poderia destruir as vias de embarque do petróleo mundial no Canal de Suez, no Golfo Pérsico, incluindo o Estreito de Ormuz, interferindo
diretamente no destino da economia mundial.
A maior necessidade de Israel: segurança
Dinheiro, educação, reformas sociais e planos de saúde não são prioritários para os judeus.
A maior necessidade dos judeus é segurança. A
história de Israel comprova esta verdade, pois
a população dessa nação vive constantemente
em um clima de guerra, medo e insegurança.
Israel vem sendo ameaçado desde a sua formação. Veja o plano diabólico de Hamã, que
intentou eliminar a nação judaica (Et 3.6-12). É
por essa razão que o Senhor se coloca como seu
protetor (Sl 121.4).
O Senhor Jesus, sendo judeu, foi vítima de
perseguição, de calúnias, chegando ao ponto
de ser morto na cruz do Calvário. Ele avisou
que muitos seriam mortos e odiados por todos os povos por causa do nome dele (veja Mt
10.18,21,34-36; 24.9; Lc 21.12-19). A principal
motivação para tanta perseguição é a razão espiritual da nação.
De acordo com a palavra profética, no final
dos tempos, Israel aceitará e assinará um pacto
(Dn 9.27) proposto pelo Anticristo, reconhecendo este como o Messias que eles tanto aguardam. Paz, segurança e prosperidade total serão
os termos da aliança com esse líder religioso diabólico, mas que não serão cumpridos (Jr 30.5-7).
O futuro maravilhoso de Israel
A palavra profética descreve em detalhes
o papel de Israel durante o período registrado
nas Escrituras como a Grande Tribulação. Deus
permitirá a punição de Israel durante esse tempo por causa dos seus pecados. Sendo o povo
judeu obstinado, a única maneira de receber a
restauração será por meio do sofrimento cruel
na Grande Tribulação (leia Dn 12.1; Jl 3.1618,20,21; Zc 13.8,9; 14.1,2; Ml 3.1-3; Lc 21.20-22).
Durante a Grande Tribulação, os judeus conhecerão a verdade e serão salvos. O apóstolo
Paulo trata esse assunto com muita propriedade
declarando que, no final dos tempos, os ramos
naturais (os judeus) serão novamente ligados à
Oliveira (o Senhor Jesus). Essa operação espiritual manifestará a glória de Deus ao mundo
inteiro, evidenciando a salvação de Deus para o
povo escolhido, Israel (Rm 11.25,26).
Nessa oportunidade, mais uma vez, e agora
com uma abrangência universal, envolvendo
milhões de homens e mulheres, será cumprida
a promessa feita pelo Senhor a Abraão: Em ti
serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12.13). Será a manifestação da salvação de Deus a
Israel (Os 1.10; Rm 11.1,25-32).
O autor é pastor, teólogo, missionário, conferencista, autor de diversos livros de estudo, entre eles,
Os mistérios do Apocalipse, e estudioso do livro de
Apocalipse. [email protected]
Estante
Bíblia
leitura diária
Descobrindo
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Deus em apenas 365 dias,
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Diária. O diferencial dessa
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conhecimento com dinamismo
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quem deseja ler as Sagradas
Escrituras em um ano sem ter
de obedecer à sequência
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Durante séculos, a Bíblia tem
desempenhado um papel
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homem. Muitos que creem na
Palavra de Deus já ouviram
falar de Adão, Abraão, Davi,
Jesus, entre outros personagens
bíblicos que foram tão
importantes na vida do cristão.
Porém, a maioria ainda carece
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Pr. Silas Malafaia e quatro
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referentes ao Antigo e ao Novo
Testamentos, a Salmos e a
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O autor, que possui formação
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setor educacional, ressalta
que todas as iniciativas do
Reino de Deus dependem
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aquisição de conhecimento.
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aprenderá sobre o papel
do professor em sala de
aula, os principais métodos
educacionais que Jesus usava
enquanto discipulava, além
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alunos e levá-los a crescer
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JULHO A SETEMBRO 2012
EDUCAÇÃO CRISTÃ HOJE
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