uso correto de pipetas

Transcrição

uso correto de pipetas
1 in 1/100
5 in 1/10
TD 3 mL 20ºC
INFOTEC
20ºC
mL
20ºC
mL
0
0
.1
1
TD
.2
3
.9
4
1
USO CORRETO DE PIPETAS
A
Os instrumentos de medição são essenciais para qualquer laboratório ou
indústria que necessita de medições corretas de volumes. A qualidade dos
resultados das análises é dependente da exatidão com que são medidos os
volumes das amostras ensaiadas ou dos reagentes adicionados.
Estes instrumentos de medição devem ser escolhidos levando-se em
consideração sua aplicação. Mesmo os mais sofisticados instrumentos
automáticos de análise oferecem resultados confiáveis somente quando o
material volumétrico empregado na preparação de reagentes e amostras for
suficientemente preciso e direcionado ao uso pretendido.
A calibração e o uso adequado dos instrumentos de medição têm grande
influência no resultado final de um ensaio. É importante avaliar e reduzir, onde
for possível, os erros sistemáticos e aleatórios que possam influenciar o bom
desempenho do laboratório.
PIPETAS
1 in 1/100
5 in 1/10
Pipetas são usadas para transferência de volumes pré-estabelecidos de
um recipiente para outro. Para os diversos usos em laboratórios clínicos ou
laboratórios de análise em geral, existem diversos tipos de pipetas, como as
pipetas de vidro e pipetas automáticas (mecânicas e eletrônicas).
Pipeta Volumétrica ou Transferidora: planejada para medir um volume fixo de
líquido, constituindo-se de um bulbo cilíndrico contendo um tubo estreito em cada
extremidade (Figura 1 A). A marca de calibração do volume fica gravada na parte superior
do tubo. A parte inferior do tubo se afina gradualmente, de modo que o calibre interno
na extremidade da pipeta seja suficientemente fino para que o fluxo do líquido e a
drenagem incompleta não causem erros de medição além da tolerância especificada.
Estas pipetas são calibradas para utilização em medida de amostras não viscosas.
A exatidão da calibração desta pipeta é diretamente proporcional à sua capacidade.
TD 3 mL 20ºC
B
C
Estas pipetas são planejadas para medidas de volumes pré-determinados e não
são consideradas exatas para medir amostras e padrões.
MATERIAL VOLUMÉTRICO
20ºC
mL
20ºC
mL
0
0
.1
1
CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA USO CORRETO DAS PIPETAS
• Não pipetar com a boca. Utilizar sempre um dispositivo para a pipetagem (Figura 2);
• Utilizar pipetas íntegras, descartar as pipetas que apresentem pontas quebradas;
• Utilizar pipetas limpas e secas;
• Utilizar pipetas com volume total o mais próximo possível do volume a ser medido;
• Para medidas de soluções viscosas, evitar que o líquido ultrapasse muito a marca
de medida, limpar a parte externa da pipeta e lavar a mesma várias vezes na
solução que irá receber o material pipetado;
• Nas soluções incolores coloca-se o menisco inferior na marca de calibração enquanto
que nas soluções coradas o acerto se faz na parte superior do menisco (Figura3);
• Os olhos devem estar posicionados na altura da leitura do menisco (Figura 4);
• Utilizar a pipeta sempre na posição vertical (tanto para aspirar como para
desprezar o líquido);
• O fluxo do líquido deve ser contínuo.
Figura 2: Dispositivos auxiliares para pipetar.
A
A
TD
.2
3
.9
4
1
A
B
C
Figura 1: A
: Pipeta Volumétrica; B: Pipeta Mohr (escoamento parcial);
C: Pipeta sorológica (escoamento total)
Pipeta Graduada ou Medidora: Consiste em um tubo de vidro graduado
uniformemente em seu comprimento (Figura 1 B e 1C). Existem 2 tipos:
• Pipeta graduada de escoamento parcial: calibrada entre duas marcas, apresenta
no topo duas linhas coloridas;
• Pipeta graduada de escoamento total (sorológica), graduada até a extremidade
inferior, apresenta no topo uma linha colorida.
B
B
Figura 3: Acerto do menisco. A: soluções incolores; B: soluções coradas.
Evitando a paralaxe.
A superfície de um líquido
confinado
num
tubo
estreito exibe uma curvatura
marcante, ou menisco, que
consiste na interface entre o
ar e o líquido a ser medido.
Para acerto do menisco, seu
olho deve estar no nível
da superfície do líquido
para assim evitar um erro
devido à paralaxe (Figura 4).
Paralaxe é um fenômeno que
ocorre através da observação
errada do valor na escala
analógica do instrumento,
devido ao ângulo de visão.
A
B
C
A
Figura 4: A
: posição correta para acertar o menisco. B e C posições erradas
para acertar o menisco.
PIPETAS AUTOMÁTICAS
1
FUNCIONAMENTO
DAS PIPETAS3 DE DESLOCAMENTO4DE AR
2
1
0
0
Quando o embolo é pressionado em uma pipeta de deslocamento de ar, o pistão
As micropipetas são instrumentos de laboratório utilizados para transferência
dentro do instrumento se move para baixo expulsando o ar, que é deslocado pelo pistão.
com precisão, de pequenos volumes de líquido.
O volume de ar deslocado pelo pistão é equivalente ao volume de líquido aspirado.
Podem ser simples, que só empregam
uma ponteira
A
B (Figura 5B) ou Cmulticanal
O esquema
1
(Figura 5C), que permitem uso de várias ponteiras simultaneamente, pipetando
1 o
2 abaixo demonstra como3 o pistão determina o volume
4 de ar deslocado
0
e subsequentemente
o volume de amostra aspirado.
mesmo volume em todas elas.
0
De modo geral são utilizadas para pipetar volumes de 1 a 1000 microlitros.
1
1
2
3
4
Existem dois tipos de pipetas: Pipetas de deslocamento de ar (Figura 5B e 5C) para
0
0
uso geral e Pipetas de deslocamento positivo (Figura 5A), para manuseio de líquidos Ajuste do Volume
Preparo para Aspiração
Aspiração da amostra
Transferência
específicos (densos, viscosos ou voláteis). Os dois tipos de pipetas são disponibilizados O volume desejado é
O embolo é pressionado
O embolo é pressionado
Com a ponteira
outra vez. A Pressão de
antes da aspiração da
introduzida na amostra,
em volumes variáveis ou fixos.
ajustado. O pistão se
amostra. O pistão se
assim que o embolo é
move para baixo e expele
liberado, é criado um
um volume de ar
vácuo dentro da ponteira.
equivalente ao volume de
A pressão atmosférica
Ajuste do Volume
Preparo
paraaAspiração
Aspiração
da força
amostra
amostra
ser aspirado.
ambiente
a
O embolo é pressionado
Compenetração
a ponteira do volume
O volume desejado é
Ajuste do Volumeantes da aspiração
Preparo para
Aspiração
Aspiração
da
amostra
desejadonaatravés
do
da
introduzida
amostra,
ajustado. O pistão se
emboloseé pressionado assim
Comoada
ponteira
orifício
ponteira.
O volume desejado
é
amostra.
OOpistão
que
embolo
é
move para a posicão
daeaspiração
introduzida
amostra,
se
paraantes
baixo
expele da liberado,
é criadona
um
apropriada. ajustado. O pistãomove
amostra. O pistão se
assim que o embolo é
move para a posicão
um volume
de ar
vácuo liberado,
dentro da
ponteira.
move para baixo e expele
é criado um
apropriada.
equivalente
volume
de
A pressão
atmosférica
umao
volume
de ar
vácuo
dentro da ponteira.
amostra aequivalente
ser aspirado.
ambiente
força
a
ao volume de
A pressão atmosférica
do volume
amostra a ser aspirado. penetração
ambiente
força a
penetração
desejado
através do
dovolume
através do
orifíciodesejado
da ponteira.
move para a posicão
apropriada.
ar se eleva dentro da
ponteira.
O ar comprimido força o
líquido para fora da
Transferência
ponteira.
O embolo é pressionado
Transferência
outra vez. A Pressão de
O embolo
é pressionado
ar se
eleva dentro
da
outra vez. A Pressão de
ponteira.
ar se eleva dentro da
O ar
comprimido
força
o
ponteira.
líquido
para fora daforça o
O ar comprimido
ponteira.
líquido para fora da
ponteira.
orifício da ponteira.
Modos de Pipetagem
A
A
B
B
As técnicas
C de pipetagem mais frequentemente utilizadas são a pipetagem direta
e a pipetagem reversa. A seleção da técnica de pipetagem deve ser determinada de
acordo com o método requerido.
O modo de operação pode alterar significativamente os resultados de uma análise,
1 Preparaçãodeterminar o melhor
2 Aspiração
portanto ao utilizar uma pipeta, é fundamental
modo de operação
Imergir a ponteira no líquido*.
Segurar a pipeta próximo à
dos fatores que influenciam
paraUm
a aplicação.
a precisão da pipetagem é o
adequado esvaziamento da
ponteira
pela pressão
de ar.
PIPETAGEM
DIRETA
C
Figura 5: A
- Pipeta de Deslocamento Positivo; B - Pipeta Deslocamento
de Ar (monocanal) e C - Pipeta Deslocamento de Ar (multicanal).
C UIDADOS NECESSÁRIOS PARA USO CORRETO DAS PA
• Para o uso adequado das pipetas automáticas, visando obter precisão e exatidão,
é necessário primeiramente que as pipetas e ponteiras sejam de qualidade, que
se tenha suficiente experiência prática em seu uso correto e que a manutenção e
Pistão com as orientações do fabricante.
calibração estejam em conformidade
• Ponteiras de má qualidade podem ter rebarbas ou ondulações no plástico que
retêm líquidos, de modo que o volume pipetado não é o volume dispensado. Outro
problema no uso de ponteiras de má qualidade é a abertura não concêntrica da
ponta da ponteira, afetando a distribuição
do líquido na ponteira.
Haste da pipeta
• Nunca mover a pipeta da posição vertical quando estiver com líquido na ponteira.
Colchão
Ar na posição vertical e efetuar a aspiração do líquido lentamente,
• Manter
a pipeta
dando uma pausa de uma fração de segundos após a aspiração.
• É recomendado que se faça um Ponteira
ambiente na ponteira com o líquido a ser pipetado.
Com isto se obtém melhor exatidão e precisão da pipetagem. Sugerimos consultar
B
A
o manual da pipeta.
• Para pipetagem de amostras viscosas e sangue total, sugerimos limpar com cuidado
a parte externa da ponteira e lavar a ponteira no líquido que vai receber a amostra.
• Para prevenir
corrosão do pistão, evitar aspirações acidentais do líquido para
Amostra
dentro da pipeta. Se o líquido é acidentalmente aspirado para dentro da pipeta, o
pistão deve ser imediatamente limpo com álcool isopropílico a 70% ou de acordo
com orientações do fabricante.
• Após o uso as pipetas devem ser mantidas na posição vertical em estantes apropriadas.
PIPETAS DE DESLOCAMENTO DE AR
Pistão
1
O volume desejado é
O embolo é pressionado
antes da aspiração da
Com a ponteira
introduzida na amostra,
apropriada.
move para baixo e expele
um volume de ar
equivalente ao volume de
amostra a ser aspirado.
liberado, é criado um
vácuo dentro da ponteira.
A pressão atmosférica
ambiente força a
penetração do volume
desejado através do
orifício da ponteira.
Preparação
2
Imergir
a ponteira no líquido*.
Aspiração
Liberar o embolo lentamente
Imergir
ponteira
no líquido*.
até aaposição
de Repouso.
Liberar
o embolo
lentamente
Esperar
um segundo
para
até permitir
a posição
de
Repouso.
que o líquido se
Esperar
um segundo
acomode
dentro dapara
ponteira.
permitir que o líquido se
acomode dentro da ponteira.
adequado
esvaziamento
daimersa na suavimente o embolo até a
*A porção
da ponteira
posição do 1º estágio.
ponteira
pelatem
pressão
ar.
amostra
efeitodesignificativo
na imprecisão das medições.Repouso
1º Estágio
Se a ponteira é imersa
Repouso
2º Estágio
profundamente, gotículas
da
amostra
Estágioimersa na
*Aficarão
porção na
da1ºparede
ponteira
externaamostra
da ponteira
e
se
Estágio
tem2º
efeito
significativo
somarão
volume das
transferido.
na ao
imprecisão
medições.
Se a ponteira
não éimersa
*A porção
da
naa
Seponteira
a ponteira
éimersa
imersa
profundamente,
gotículasoda
umatem
profundidade
suficiente,
amostra
efeito significativo
ficarão
na parede
volumeamostra
transferido
será
menor
na imprecisão
das medições.
externa
da
ponteira e se
que o volume
selecionado.
Se a ponteira
é imersa
somarão
ao volume
profundamente,
gotículas
da transferido.
Se a ponteira não é imersa a
amostra ficarão
na parede
Volume
Porção imersa
uma profundidade
suficiente, o
externa(microlitro)
da ponteira
e se
(milímetros)
volume transferido
será menor
somarão aoque
volume
transferido.
o
volume
selecionado.
0,1 - 1
1
Se a ponteira não é imersa a
1 - 100
2-3
uma profundidade
suficiente,
o
Volume
101 - 1000
2Porção
- 4 imersa
volume transferido
será menor
(microlitro)
> 1001
3(milímetros)
-6
que o volume selecionado.
0,1 - 1
1
2-3
- 1000 imersa2 - 4
Volume 101Porção
(microlitro) > 1001
(milímetros) 3 - 6
0,1 - 1
1 - 100
101 - 1000
> 1001
3
C
1
2-3
2-4
3-6
4
Transferência
Colocar a ponta da ponteira a
3 Transferência
um angulo
(10 a 45º) contra
a parede
interna
do recipiente.
Colocar
a ponta
da ponteira a
Pressionar
o embolo
um angulo
(10 a 45º) contra
suavemente
atéinterna
o 1º estágio.
a parede
do recipiente.
EsperarPressionar
um segundo.
o embolo
suavemente até o 1º estágio.
Esperar um segundo.
3 Transferência
Para o uso em amostras
aquosas de modo geral
Colocar a ponta da ponteira a
um angulo (10 a 45º) contra
é utilizada a Pipeta de
a parede interna do recipiente.
Deslocamento de Ar, em
Pressionar o embolo
Haste da pipeta
conjunto com a ponteira
suavemente até o 1º estágio.
Esperar um segundo.
descartável (Figura 6).
Colchão Ar
É indicado
o
uso
de
1
1
2
3
4
0
ponteiras que se adaptem
0
Ponteira
perfeitamente às pipetas.
As ponteiras não devem ser
reaproveitadas, pois este
procedimento pode levar
a erros de pipetagem e a
Amostra
contaminações de amostras
e reagentes.
Ajuste do Volume
Preparo para Aspiração
Aspiração da amostra
Transferência
O pistão se
Figura 6:ajustado.
Sistema
da Pipetaamostra.
de Deslocamento
de
Arque o embolo é
O pistão se
assim
move
para a posicão
1
Repouso
Segurar a pipeta próximo à
Um dos fatores que
influenciam Preparação
posição vertical. Pressionar
a precisão da pipetagem
éo
1º Estágio
Segurarsuavimente
a pipeta próximo
Um dos fatores
que influenciam
o emboloà até a
adequado
esvaziamento
da
2º
Estágio
vertical.doPressionar
a precisão da
pipetagem
é o de ar. posiçãoposição
1º estágio.
ponteira
pela pressão
1 - 100
Liberar o embolo lentamente
até a posição de Repouso.
Esperar um segundo para
permitir que o líquido se
dentro da ponteira.
2acomode
Aspiração
posição vertical. Pressionar
suavimente o embolo até a
posição do 1º estágio.
(ESGOTAMENTO
TOTAL)
O embolo é pressionado
outra vez. A Pressão de
ar se eleva dentro da
ponteira.
O ar comprimido força o
líquido para fora da
ponteira.
4
5
Esgotamento
Deslocar a ponta da ponteira
para
região da parede
4 outra
Esgotamento
interna
do recipiente.
Deslocar
a ponta da ponteira
Pressionar
o
até
o 2º
para outraembalo
região da
parede
estágio,
deslizando
a ponteira
interna
do recipiente.
na parede
para
remover
o o 2º
Pressionar
o embalo
até
estágio,
restante
da deslizando
amostra. a ponteira
na parede para remover o
restante da amostra.
Esgotamento
Deslocar a ponta da ponteira
para outra região da parede
interna do recipiente.
Pressionar o embalo até o 2º
estágio, deslizando a ponteira
na parede para remover o
restante da amostra.
Repouso
Liberar o embolo suavemente
posição Repouso.
5até aRepouso
Liberar o embolo suavemente
até a posição Repouso.
5
Repouso
Liberar o embolo suavemente
até a posição Repouso.
1
Um dos fatores que influenciam
a precisão da pipetagem é o
adequado
esvaziamento
da
PIPETAGEM
REVERSA
ponteira pela pressão de ar.
2
Preparação
Aspiração
Imergir a ponteira no líquido*.
Segurar a pipeta próximo à
Liberar o embolo lentamente
posição vertical. Pressionar
até a posição de Repouso.
suavimente o emboloPARCIAL)
até a
(ESGOTAMENTO
Esperar um segundo para
posição do 2º estágio.
permitir que o líquido se
acomode
dentro da ponteira.
1 Preparação
2 Aspiração
Para pipetagem Repouso
de amostras viscosas
1 Preparação
Segurar a pipeta próximo2à
Um dos fatores que influenciam
Esquema de funcionamento da pipeta de deslocamento positivo:
1
1
0
0
Imergir a ponteira no líquido*.
Aspiração
1º Estágio
Liberar o embolo lentamente
posição vertical. Pressionar
a precisão
da pipetagem é o
2º Estágio
aaté
ponteira
node
líquido*.
Segurar a pipeta
próximo
à
Um dos fatores que
influenciam
a posição
Repouso.
suavimente
o embolo
atéImergir
a
adequado
esvaziamento da
embolo
lentamente
posição
vertical.
Pressionar
um
segundo para
a precisão da pipetagem
o pressão de
posição
do 2º estágio. Liberar oEsperar
ponteira épela
ar.
até
a
posição
de
Repouso.
permitir
que
o
líquido se
adequado
esvaziamento
daimersa na suavimente o embolo até a
*A porção
da ponteira
acomode
dentro
da ponteira.
Esperar um
segundo
para
posição do 2º estágio.
ponteira
pelatem
pressão
designificativo
ar.
Repouso
amostra
efeito
permitir que o líquido se
na imprecisão das medições. 1º Estágio
acomode
dentro
da
ponteira.
Se a ponteira éRepouso
imersa
2º Estágio
profundamente, gotículas da
1º Estágio
amostra ficarão
na parede
*A2ºporção
da ponteira imersa na
Estágio
externa da ponteira
se efeito significativo
amostra etem
somarão ao volume
transferido.
na imprecisão
das medições.
Se
a ponteira
éna
imersa
Se a ponteira
não
é imersa
a
*A porção
da ponteira
imersa
profundamente,
gotículas
da
umatem
profundidade
suficiente,
o
amostra
efeito
significativo
amostra
ficarão
na parede
volume transferido
será menor
na imprecisão
das medições.
externa
da ponteira e se
que o volume
selecionado.
Se a ponteira
é imersa
somarão ao volume transferido.
profundamente, gotículas
da não é imersa a
Se a ponteira
amostra ficarão
parede
profundidade
Volumenauma
Porção
imersasuficiente, o
volume
transferido
externa (microlitro)
da ponteira
e se
(milímetros) será menor
quetransferido.
o volume selecionado.
somarão ao volume
0,1 - 1
1
Se a ponteira não é imersa a
1 - 100
2-3
Volume o Porção imersa
uma profundidade
101 - 1000 suficiente,
2
- 4 (milímetros)
(microlitro)
volume transferido
> 1001 será menor
3-6
0,1 - 1
1
que o volume selecionado.
1 - 100
101 - 1000
Volume
(microlitro)
Porção
imersa
> 1001
(milímetros)
0,1 - 1
1 - 100
101 - 1000
> 1001
1
2-3
2-4
3-6
Ajuste do Volume
Ajustar o volume
desejado.
O pistão semove para a
posicão apropriada.
2-3
2-4
3-6
4 Re-aspiração
5 Finalização
Transferência
Se a ponteira for utilizada
Se a ponteira não for mais
Colocar a ponta
da
ponteira
a
3 Transferência
4 Re-aspiração
5 Finalização
para a mesma amostra,
utilizada na mesma amostra,
um angulo (10 a 45º) contra
a ponteira
for utilizada
Se a ponteira
nãoaté
for mais
Colocar
a ponta da ponteira
a
manter
o Se
embolo
na posição
pressionar
o embolo
o 2º
a parede interna
do recipiente.
para
a
mesma
amostra,
utilizada
na mesma
amostra,
um angulo (10 a 45º) contra
do 1º estágio para a imersão
estágio
desprezando
o resíduo
Pressionar o embolo
manter o embolo na posição
pressionar o embolo até o 2º
a parede interna do recipiente.
subsequente
e
retomar
a
em
um
recipiente
de
descarte.
suavemente até
o 1º estágio.
do 1º estágio para a imersão
estágio desprezando o resíduo
Pressionar
o embolo
operaçãosubsequente
na fase 2. e retomar a
Descartar
a ponteira.
Esperar um segundo.
em um
recipiente de descarte.
suavemente até o 1º estágio.
Esperar um segundo.
4
Transferência
Colocar a ponta da ponteira a
um angulo (10 a 45º) contra
a parede interna do recipiente.
Pressionar o embolo
suavemente até o 1º estágio.
Esperar um segundo.
operação na fase 2.
Re-aspiração
Se a ponteira for utilizada
para a mesma amostra,
manter o embolo na posição
do 1º estágio para a imersão
subsequente e retomar a
operação na fase 2.
5
Descartar a ponteira.
Finalização
Se a ponteira não for mais
utilizada na mesma amostra,
pressionar o embolo até o 2º
estágio desprezando o resíduo
em um recipiente de descarte.
Descartar a ponteira.
RESÍDUO
RESÍDUO
PIPETAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO
Para uso em amostras que tem sua pipetagem dificultada (viscosa, densa,
volátil, radioativa, corrosiva) é indicado o uso de pipetas de deslocamento positivo.
Neste tipo de pipeta a amostra tem contato direto com o embolo que faz parte do
pistão descartável (Figura 7).
RESÍDUO
Haste da pipeta
Haste da pipeta
Pistão descartável
Pistão descartável
Capilar descartável
Haste
da pipeta
Capilar
descartável
Amostra
FiguraAmostra
7: Sistema da Pipeta de Deslocamento Positivo
Pistão descartável
Capilar descartável
As pipetas de deslocamento positivo funcionam como uma seringa. Não existe
colchão de ar entre o pistão descartável e a amostra. Devido a ausência do colchão
de ar para expandir ou contrair, a força de aspiração permanece constante durante
toda a operação, não sendo afetada pelas propriedades físicas da amostra.
Este tipo de pipeta permite medir amostras com alta viscosidade e alta
densidade como mercúrio e pasta de dente.
Amostra
Preparo para Aspiração
O embolo é pressionado
antes da aspiração da
amostra. O pistão se
move para baixo e
expele um volume de ar
equivalente ao volume
de amostra selecionado.
3
Aspiração da amostra
Com a ponteira
introduzida na amostra,
assim que o embolo é
liberado, um vácuo
parcial é criado dentro
da ponteira.A pressão
atmosférica ambiente
força a penetração do
volume desejado
através do orifício da
ponteira.
4
Transferência
O embolo é pressionado
novamente. A Pressão
de ar se eleva dentro da
ponteira.
O ar comprimido força o
líquido para fora da
ponteira.
CALIBRAÇÃO
3
3
2
Micropipetas são instrumentos de alta precisão constituídos por
diversos componentes mecânicos sujeitos ao desgaste após uso prolongado
ou disfunção resultante de uso inadequado.
Como a medição de volume é um passo crítico em qualquer laboratório
analítico, onde um pequeno erro de pipetagem pode causar um erro
significativo no resultado, é essencial a verificação da calibração dos
instrumentos volumétricos nas mesmas condições em que são utilizados
no laboratório.
A verificação da calibração consiste em estabelecer a relação entre
o valor indicado pelo instrumento e o valor efetivamente medido. É
essencialmente um conjunto de medições e, como tal, não altera o
desempenho do instrumento.
A verificação da calibração deve ser realizada nas seguintes situações:
• Após uma manutenção e troca de peças;
• Quando a pipeta sofre uma queda ou outro dano;
• Mudança no controle da qualidade do sistema analítico;
• De acordo com orientações do fabricante.
A freqüência da verificação da calibração depende do quanto a pipeta
é utilizada e da qualidade e condição deste uso. A freqüência pode ser
definida também com base em resultados anteriores e na criticidade da
medida.
É importante que na verificação da calibração cada laboratório
estabeleça os limites aceitáveis de acordo com suas aplicações. Estes
limites geralmente são informados pelo fabricante da pipeta.
Os três métodos mais comuns de calibração de pipetas
automáticas são: gravimétrico, titrimétrico e fotométrico.
O método gravimétrico consiste na determinação da massa de
líquido escoado ou contido no instrumento a calibrar, tendo em conta a
temperatura, umidade, pressão atmosférica e coeficiente de expansão e
que é posteriormente convertida em volume através de fórmulas adequadas
descritas na literatura. Esta técnica deve ser realizada por laboratório de
calibração especializado.
O método titrimétrico consiste na medição de uma quantidade
conhecida de NaOH em relação ao volume dispensado pela pipeta. O volume
dispensado pela pipeta é determinado sem interferência da temperatura,
umidade ou pressão atmosférica. É necessária uma rigorosa padronização
das soluções envolvidas.
O método fotométrico consiste em medições de diferentes diluições
de amostras e conseqüente leitura fotométrica destas medições. É um
procedimento que pode ser facilmente implantado no laboratório.
Análise dos resultados da calibração
Após a calibração, deve ser feita a análise para verificar se o
instrumento cumpre os critérios de aceitação estabelecidos para cada um
dos pontos calibrados, com base em especificações do próprio laboratório
ou especificações do fabricante, tendo em vista que os erros detectados na
calibração não devem invalidar ou afetar significativamente seu uso nos
ensaios.
Para fazer a aceitação deve ter-se sempre em conta a incerteza da
calibração, usando para tal a equação:
|erro| + |incerteza| ≤ |EMA|
EMA – Erro máximo aceitável.
O laboratório deve definir a freqüência da calibração e os limites
aceitáveis, deve registrar todas as calibrações realizadas e devidas ações.
Observação
A calibração das pipetas, por si só, não garante a qualidade de seu
uso. As pipetas têm que ser mantidas em bom funcionamento através de
um programa de manutenção adequado, incluindo limpeza, lubrificação,
substituição de vedantes e ajuste. Após a calibração, é necessário
verificar se o instrumento cumpre os limites estabelecidos, em função das
necessidades específicas do laboratório e do uso a que o instrumento se
destina, tendo em conta a incerteza da calibração. Para manter a confiança
até a próxima manutenção e calibração deve instituir-se um programa de
verificações intermédias.
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Bibliografia
1. Fabiana Barino, Márcio Biasoli; Curso Calibração de Instrumentos, Controlab;
2. Manual de Pipetas Eppendorf;
3. Manual de Pipetas Pipetman;
4. EN-ISO 8655-6:2002;
5. NP EN ISO/IEC 17025;
6. Info Qualidade – A Manutenção das pipetas é fundamental; Isabel Farias, dez 2009;
7. RDC 302:2005 - Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratórios Clínicos;
8. Norma PALC.
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Equipe Labtest:
Presidente: Dra. Eliane Lustosa Cabral Gomez
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Edição: Frida Wilke - Setembro/2010
Diagramação e Editoração: Agência FALA! Minas
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Rev.: Setembro, 2010 Ref.: 010910
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