aqui (PDF 7,5MB) - Orquestra Sinfónica Portuguesa

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PATRICK DICKIE
4
CALENDÁRIO TEMPORADA
6
ÓPERAS
Carmen
10
Oedipus Rex
14
Anna Bolena
18
Tristan und Isolde
22
Pagliacci / Der Zwerg
26
Peter Grimes
30
CONCERTOS
Joana Carneiro
36
Concertos Sinfónicos no CCB
38
FESTIVAL AO LARGO
44
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON – CENTRO EDUCATIVO
47
Preçário e bilheteira
58
Ficha técnica
66
PATRICK DICKIE
4
Bem-vindos à
Temporada 2016—2017
PATRICK DICKIE
Programador convidado
São Carlos é, acima de tudo, uma comunidade
de intérpretes musicais que trabalham
conjuntamente para criar obra reveladora,
surpreendente e iluminadora. Esta temporada
está repleta de óperas e de concertos que,
esperamos todos, vos falem diretamente.
Queremos passar a maior parte de tempo
possível na vossa companhia a explorar este
cenário de trabalho.
As óperas desta temporada estão interligadas,
porém nem sempre onde esperamos que
estejam. Estes títulos em francês, latim,
italiano, alemão e inglês são um grupo eclético,
mas quando escavados para além da sua
superfície – como esperamos que o façam
– revelam alguns momentos maravilhosos
de justaposição de atmosferas, de cores e
narrativas emocionalmente envolventes.
As colaborações de Ricardo Pais e de
Joana Carneiro em Oedipus Rex, decerto
um momento alto, é a primeira de três
novas produções feitas por São Carlos este
ano. Numa colaboração com o CCB, a nova
produção de Charles Edwards de Tristan und
Isolde é um desejado regresso de Wagner,
e o díptico ítalo-austríaco Pagliacci e Der
Zwerg – uma combinação premeditada do
conhecido e do raro – que seguramente
iluminará estas duas óperas.
Para além das nossas novas produções, três
grandes encenadores trabalham a nosso lado
para repor as suas obras icónicas: a estreia
entre nós de Calixto Bieito com a já clássica
produção de Carmen (aqui reposta por Joan
Anton Rechi, seu colaborador na ENO
– English National Opera), Graham Vick com
a sua espantosa produção de Anna Bolena,
estreada em Verona, em 2007, e David Alden
com a produção de Peter Grimes para a ENO.
O que estas produções fazem – o que todos
os grandes encenadores fazem – é encontrar
uma linguagem persuasiva, física e visual
para a ópera que parece crescer da obra que
pensamos conhecer. Aqui encontrarão uma
galeria de personagens que conhecem a sua
identidade, ou assim o pensam, e que fazem
terríveis descobertas sobre elas próprias
ou sobre o mundo no qual habitam. Esta
temporada é fértil neste tipo de revelações,
de momentos que são fusões
de interpretação músico-teatral.
A outra grande colaboração com o CCB
nesta temporada é um alargado programa
PATRICK DICKIE
5
sinfónico com toda a espécie de novas
variedades (mais detalhadamente descritas
por Joana Carneiro) que inclui a colaboração
com o pintor Júlio Pomar. A Orquestra
Sinfónica Portuguesa vai de vento em
popa, prosseguindo a sua exploração do
repertório sinfónico essencial a par de obras
contemporâneas e clássicas, educação e
projetos multi-disciplinares.
Estamos constantemente à procura de
obras que expandam os horizontes do São
Carlos, utilizando os seus espaços para
festivais, música de câmara, projetos de
música autorados por Duncan Fox para a
família, bem como programas com artistas
ou agrupamentos convidados. Assistirão
a alguns dos projetos aqui descritos, para
além dos muitos mais que serão anunciados
durante a temporada.
As cores da temporada são brilhantes,
escuras e estranhas, engenhosamente
capturadas nestas páginas pela fotografia a
preto e branco de António Pedro Ferreira.
Anseio dar-vos as boas-vindas no seio da
comunidade do São Carlos e explorar com
todos vós este rico repertório.
CALENDÁRIO TEMPORADA
6
2016
Setembro
18 | 17h
PÁGINA 39
CCB
G. AUDITÓRIO
6, 10,
12, 14 | 20h
8 | 16h
PÁGINA 10
TNSC
SALA PRINCIPAL
Novembro
SINTONIAS
Violoncelo Johannes Moser
Dir. Musical Joana Carneiro
10, 11 | 20h
13 | 16h
PÁGINA 14
OEDIPUS REX
Encenação Ricardo Pais
Dir. Musical Joana Carneiro
OSP
TNSC
CORO TNSC, OSP
CONCERTOS
SALA PRINCIPAL
ÓPERAS
Outubro
11 | 19h
PÁGINA 17
ENCONTRO
COM OS ARTISTAS
CARMEN
Encenação Calixto Bieito
Dir. Musical Rory Macdonald
TNSC
ÓPERAS
20 | 17h
CORO TNSC, OSP
PÁGINA 40
ÓPERAS
CCB
EVOCAÇÃO
Baixo Vladimir Petrov
Dir. Musical Emil Tabakov
SALÃO NOBRE
G. AUDITÓRIO
CORO TNSC, OSP
CONCERTOS
PÁGINA 53
WORKSHOP CARMEN
Coordenação David Harrison
ESTÚDIOS
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
11 | 19h
ENCONTRO
COM OS ARTISTAS
10 | 10h30, 12h
PAPAGAIO LOURO
PÁGINA 13
PÁGINA 49
INSTRUMENTISTAS OSP
TNSC
ÓPERAS
ESTÚDIOS
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
21, 22 | 17h
A AREIA NUNCA CAI NO MESMO SÍTIO
Violino Stefan Jackiw
Dir. Musical Joana Carneiro
16 | 18h
PÁGINA 50
A MINHA MÃE GANSO
Dir. Musical Joana Carneiro
CCB
OSP
8 | 11h
FOYER
PÁGINA 50
CCB
JAS, OSP
Dezembro
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
18 | 17h
30 | 17h
PÁGINA 39
CCB
G. AUDITÓRIO
MOSAICO
Violino Stefan Jackiw
Dir. Musical Joana Carneiro
OSP
CONCERTOS
PÁGINA 40
CCB
G. AUDITÓRIO
NATAL
Piano Simon Trpceski
Dir. Musical Joana Carneiro
CORO TNSC, OSP
CONCERTOS
CALENDÁRIO TEMPORADA
7
2017
Janeiro
15 | 17h
PÁGINA 41
CCB
G. AUDITÓRIO
Março
CONTINUIDADE
Barítono Christopher Maltman
Dir. Musical Joana Carneiro
9 | 18h
12 | 15h
PÁGINA 22
TRISTAN UND ISOLDE
Encenação Charles Edwards
Dir. Musical Graeme Jenkins
OSP
CCB
CORO TNSC, OSP
CONCERTOS
ÓPERAS
21 | 10h30, 12h
PROJETO MOZART
11 | 19h
PÁGINA 49
INSTRUMENTISTAS OSP
PÁGINA 25
ENCONTRO
COM OS ARTISTAS
ESTÚDIOS
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
TNSC
ÓPERAS
FOYER
Fevereiro
4, 6,
9, 14 | 20h
12 | 16h
PÁGINA 18
ANNA BOLENA
Encenação Graham Vick
Dir. Musical Giampaolo Bisanti
CORO TNSC, OSP
TNSC
ÓPERAS
7 | 19h
SALA PRINCIPAL
11 | 10h30, 12h
A LOJA DO MESTRE ANDRÉ
PÁGINA 49
INSTRUMENTISTAS OSP
ESTÚDIOS
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
31 | 20h
PAGLIACCI / DER ZWERG
Encenação Nicola Raab
Dir. Musical Martin André
PÁGINA 26
TNSC
SALA PRINCIPAL
CORO TNSC, OSP
ÓPERAS
PÁGINA 21
ENCONTRO
COM OS ARTISTAS
TNSC
ÓPERAS
11 | 10h30, 12h
AS QUATRO ESTAÇÕES DE VIVALDI
PÁGINA 49
INSTRUMENTISTAS OSP
ESTÚDIOS
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
Abril
FOYER
PÁGINA 26
PAGLIACCI / DER ZWERG
Encenação Nicola Raab
Dir. Musical Martin André
TNSC
CORO TNSC, OSP
4, 6, 8 | 20h
2 | 16h
SALA PRINCIPAL
ÓPERAS
5 | 19h
OSP
PÁGINA 29
ENCONTRO
COM OS ARTISTAS
CONCERTOS
TNSC
ÓPERAS
9 | 17h
PÁGINA 51
ESCÓCIA
Dir. Musical Pedro Neves
PÁGINA 42
CCB
OSP
CCB
ESPIRITUALIDADE
Artista Plástico Júlio Pomar
Violino Daniel Lozakovitj
Dir. Musical Joana Carneiro
19 | 17h
PÁGINA 41
CCB
G. AUDITÓRIO
20 | 11h
TRÂNSITOS
Violoncelo Filipe Quaresma
Dir. Musical Pedro Neves
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
FOYER
G. AUDITÓRIO
CORO TNSC, OSP
CONCERTOS
CALENDÁRIO TEMPORADA
8
Junho
28
DIAS DA MÚSICA
PÁGINA 42
CORO TNSC, OSP
1, 5, 7 | 20h
3 | 16h
CCB
CONCERTOS
PÁGINA 30
PETER GRIMES
Encenação David Alden
Dir. Musical Joana Carneiro
TNSC
CORO TNSC, OSP
29 | 10h30, 12h
DIDO E ENEIAS
PÁGINA 49
INSTRUMENTISTAS OSP
ESTÚDIOS
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
Maio
14 | 17h
PÁGINA 43
CCB
G. AUDITÓRIO
RECONHECIMENTO
Clarinete Horácio Ferreira
Dir. Musical Alan Buribayev
SALA PRINCIPAL
ÓPERAS
3 | 11h
PÁGINA 53
WORKSHOP PETER GRIMES
Coordenação David Harrison
ESTÚDIOS
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
6 | 19h
PÁGINA 33
ENCONTRO
COM OS ARTISTAS
TNSC
ÓPERAS
FOYER
OSP
CONCERTOS
PÁGINA 51
PATHÉTIQUE
Dir. Musical Alan Buribayev
CCB
OSP
15 | 11h
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
27 | 10h30, 12h
KAMYO DO RIO
PÁGINA 49
INSTRUMENTISTAS OSP, SOLISTAS CNB
ESTÚDIOS
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
30 | 20h
PETER GRIMES
Encenação David Alden
Dir. Musical Joana Carneiro
PÁGINA 30
TNSC
SALA PRINCIPAL
CORO TNSC, OSP
ÓPERAS
Julho
7 – 30
FESTIVAL AO LARGO
PÁGINA 45
CORO TNSC, OSP
LARGO DE
SÃO CARLOS
Carreau! Pique! La mort!
J’ai bien lu, moi d’abord,
ensuite lui!
Ouros! Espadas! A morte!
Li bem, primeiro eu,
ele a seguir…
– CARMEN, ATO III –
CALENDÁRIO TEMPORADA
11
ÓPERAS
12
ÓPERA EM QUATRO ATOS
CARMEN Katarina Bradic
MÚSICA
GEORGES BIZET (1838-1875)
DON JOSÉ Lukhanyo Moyake
LIBRETO
HENRI MEILHAC E LUDOVIC HALÉVY
MICAËLA Sarah-Jane Brandon
PRODUÇÃO PRODUCTION
ENO – ENGLISH NATIONAL OPERA,
NORWEGIAN OPERA PRODUCTION
LE DANCAÏRE Tiago Matos
ESCAMILLO Nicholas Brownlee
ZUNIGA Keel Watson
LE REMENDADO Carlos Guilherme
FRASQUITA Joana Seara
MERCÉDÈS Carla Simões
MORALÈS Diogo Oliveira
Logo após a sua publicação em 1845,
Carmen, a novela de Prosper Merimée foi
rotulada de chocante e escandalosa. Trinta
anos mais tarde, Georges Bizet estreia a
“sua” Carmen em Paris e, desde então,
é uma das óperas mais frequentemente
encenadas em todo o mundo. A história
da cigana que não hesita morrer em nome
da liberdade e do amor, permanece um
dos mais impressionantes e imutáveis
mitos contemporâneos que lidam com
a misteriosa natureza da Mulher. Com o
passar dos anos, Carmen, revisitada por
inúmeros encenadores, ganhou novas
facetas e leituras. Porém, perdura o elemento
essencial: Carmen, a anti-heroína fatal é
o centro inflexível de todas as versões.
Desenrolada numa Espanha ainda franquista,
Carmen regressa a São Carlos, agora na
encenação do catalão Calixto Bieito.
CARMEN
13
6, 10, 12 e 14 de outubro 20h
8 de outubro 16h
2016
ENCENAÇÃO DIRECTION
Calixto Bieito
DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR
Rory Macdonald
RESPONSÁVEL PELA REPOSIÇÃO
REVIVAL DIRECTOR
Joan Anton Rechi
CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
CENOGRAFIA SET DESIGN
Alfons Flores
CORO JUVENIL DE LISBOA
FIGURINOS COSTUMES
Mercè Paloma
DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGN
Bruno Poet
Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli
Maestro Titular Chorus Director Nuno Margarido Lopes
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro
Encontro com os artistas
11 de outubro 19h
FOYER
Pavor magnus Jocasta
in me inest
Jocasta, fui invadido
por um profundo terror
– OEDIPUS, ATO II –
CALENDÁRIO TEMPORADA
15
ÓPERAS
16
ÓPERA EM DOIS ATOS
OEDIPUS Nikolai Schukoff
MÚSICA
IGOR STRAVINSKY (1882-1971)
JOCASTE Cátia Moreso
LIBRETO
JEAN COCTEAU/ABADE JEAN DANIÉLOU
O PASTOR Marco Alves dos Santos
NOVA PRODUÇÃO TNSC
NEW PRODUCTION TNSC
Stravinsky compôs a ópera-oratória Oedipus
Rex para celebrar os 20 anos de atividade
artística de Diaghilev. O texto, escreveu-o
Jean Cocteau, confiando-o posteriormente
ao seu amigo e abade Jean Daniélou,
que o reverteu para latim. Estreada em
1927 no Teatro Sarah Bernhardt, e não
sendo uma das obras mais conhecidas
de Stravinsky, contudo uma das mais
importantes, Oedipus Rex alicerça-se numa
simplicidade sonora onde os intervenientes
da tragédia de Sófocles se movem quase
hipnoticamente, dando a impressão de
estátuas vivas tal como pretendido pelo
compositor. A natureza ritualística do drama
é enunciada pelo speaker, assumindo-se
o coro como um dos atores que comenta
segundo os cânones da tragédia grega
as contrariedades do jovem Édipo que, ao
desvendar o enigma da temível esfinge às
portas de Tebas, viria a transformar-se no
mais humano e pungente dos mitos.
TIRÉSIAS/CRÉON Davone Tines
O MENSAGEIRO/NARRADOR João Merino
OEDIPUS REX
17
10 e 11 de novembro 20h
13 de novembro 16h
2016
ENCENAÇÃO DIRECTION
Ricardo Pais
CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
CENOGRAFIA E FIGURINOS
SET DESIGN AND COSTUMES
António Lagarto
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli
Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro
DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGN
Rui Pedro Simão
DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR
Joana Carneiro
Encontro com os artistas
11 de novembro 19h
SALÃO NOBRE
Manca solo a compire il delitto,
d’Anna il sangue,
e versato sarà.
Falta apenas o sangue de Ana
para se cumprir o delito.
Sim, e derramado será.
– ANNA, ATO II –
CALENDÁRIO TEMPORADA
19
ÓPERAS
20
ÓPERA EM DOIS ATOS
ANNA BOLENA Elena Mosuc
MÚSICA
GAETANO DONIZETTI (1797-1848)
ENRICO VIII Burak Bilgili
LIBRETO
FELICE ROMANI
LORD PERCY Leonardo Cortellazzi
PRODUÇÃO PRODUCTION
FONDAZIONE ARENA DI VERONA
LORD ROCHEFORT Luís Rodrigues
Anna Bolena, estreada em Milão em 1830,
a primeira ópera do ciclo das “Três Rainhas
de Donizetti” (a par de Maria Stuarda e
Roberto Devereux) foi igualmente o primeiro
sucesso do compositor. O papel titular foi
cantado pela célebre Giuditta Pasta a quem
Bellini dedicaria Norma no ano seguinte.
O libreto de Felice Romani segue de
perto os acontecimentos históricos que
decretaram a morte de Ana Bolena, rainha
de Inglaterra e segunda das seis mulheres
de Henrique VIII. Décadas após a sua
estreia, Anna Bolena caiu no esquecimento,
e só a histórica encenação de Visconti, em
1957 para o La Scala com Maria Callas, fez
com que a ópera voltasse aos cartazes dos
teatros líricos de todo o mundo. 32 anos
depois de ter sido cantada pela última vez
em São Carlos, Anna Bolena traz consigo
também o regresso de Graham Vick, numa
encenação estreada no Teatro de Verona
em 2007.
GIOVANNA SEYMOUR Jennifer Holloway
SMETON Lilly Jørstad
HERVEY Marco Alves dos Santos
ANNA BOLENA
21
4, 6, 9 e 14 de fevereiro 20h
12 de fevereiro 16h
2017
ENCENAÇÃO DIRECTION
Graham Vick
CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
CENOGRAFIA E FIGURINOS
SET DESIGN AND COSTUMES
Paul Brown
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli
Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro
DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGN
Giuseppe Di Iorio
DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR
Giampaolo Bisanti
Encontro com os artistas
7 de fevereiro 19h
FOYER
Die mir die Wunde
auf ewig schliesse,
sie naht mir zum Heil!
Aquela que me sarará as feridas
para sempre, aproxima-se
para me saudar!
– TRISTAN, ATO III –
CALENDÁRIO TEMPORADA
23
ÓPERAS
24
ÓPERA EM TRÊS ATOS
TRISTAN Erin Caves
MÚSICA E LIBRETO
RICHARD WAGNER (1813-1883)
ISOLDE Elizabete Matos
COPRODUÇÃO CO-PRODUCTION
CCB
KURWENAL Luís Rodrigues
NOVA PRODUÇÃO TNSC
NEW PRODUCTION TNSC
Richard Wagner não escapou ao
enorme impacto que a redescoberta da
poesia germânica medieval produziu
nos românticos alemães do século
XIX. Inspirado pelo amor de Mathilde
Wesendonck e pela filosofia de Arthur
Schoppenhauer, completou a partitura
de Tristan und Isolde em 1859, mas a
sua estreia em Munique esperou até
1865 pois, até lá, a Ópera da Corte de
Viena considerou-a impossível de ser
representada. A lenda céltica que narra o
trágico amor de Tristão, o herói das brumas
da Cornualha e da princesa irlandesa Isolda
– contada e recontada por inúmeras fontes
com infindáveis variações – encontra
no drama sonoro de Wagner a mais
transcendente encarnação da simbolização
do amor, e cuja estrutura melódica, levada
aos limites da tradição musical com as
suas inovadoras e arrojadas harmonias,
prefigura a mais importante etapa da
música moderna.
KÖNIG MARKE Brindley Sherratt
BRANGÄNE a anunciar
TRISTAN UND ISOLDE
25
9 de março 18h
12 de março 15h
2017
CENTRO CULTURAL DE BELÉM
ENCENAÇÃO E CENOGRAFIA
DIRECTION AND SET DESIGN
Charles Edwards
CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGN
Giuseppe Di Iorio
Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro
Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR
Graeme Jenkins
Encontro com os artistas
11 de março 19h
FOYER
pagliacci
No, Pagliacci no son;
se il viso è pallido, è di vergogna.
Não, não sou palhaço;
se o rosto está pálido é de vergonha
– CANIO, ATO II –
der zwerg
Sag' mir daß es nicht wahr ist,
daß ich schön bin...
Diz-me que não é verdade,
que sou belo…
– O ANÃO –
CALENDÁRIO TEMPORADA
27
ÓPERAS
28
ÓPERA EM DOIS ATOS
ÓPERA EM UM ATO
MÚSICA E LIBRETO
RUGGERO LEONCAVALLO (1857-1919)
MÚSICA
ALEXANDER VON ZEMLINSKY (1871-1942)
NOVA PRODUÇÃO TNSC
NEW PRODUCTION TNSC
LIBRETO
GEORG KLAREN
CANIO Peter Auty
NEDDA Norah Amsellem
TONIO Igor Gnidii
NOVA PRODUÇÃO TNSC
NEW PRODUCTION TNSC
ESTREIA ABSOLUTA EM PORTUGAL
FIRST PERFORMANCE IN PORTUGAL
BEPPE Carlos Guilherme
SILVIO Thomas Lehman
O ANÃO Peter Bronder
DONNA CLARA Sarah-Jane Brandon
GHITA Dora Rodrigues
DON ESTEBAN Nuno Pereira
Trinta anos exatos separam o verismo de
Pagliacci (1892) do expressionismo de Der
Zwerg (1922). Se Leoncavallo, também ele
um homem de letras, escreveu o libreto
para Pagliacci inspirado num incidente da
sua infância, é provável que o desfecho
dramático da relação de Zemlinsky com
Alma Schindler – futura sra. Mahler –
tenha encontrado um paralelo irónico
num conto de Óscar Wilde e inspirado o
compositor para o libreto da sua ópera Der
Zwerg onde uma infanta ludibria um anão,
fazendo-o acreditar no seu amor apesar da
aparência física. Tal como em Der Zwerg
a infanta Donna Clara se cansa do seu
brinquedo vivo de triste figura, também
Nedda, em Pagliacci, repele o palhaço
Canio, preferindo-o a Sílvio. E assim os dois
homens descobrem a dolorosa recusa do
amor que só a morte conseguirá resgatar.
PAGLIACCI / DER ZWERG
29
31 de março, 4, 6 e 8 de abril 20h
2 de abril 16h
2017
ENCENAÇÃO DIRECTION
Nicola Raab
CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
CENOGRAFIA SET DESIGN
José Capela
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli
Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro
DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR
Martin André
Encontro com os artistas
5 de abril 19h
FOYER
Away from tidal waves,
away from storm,
what harbour can embrace
terrors and tragedies?
Longe das ondas da maré,
longe da tempestade,
que porto pode abraçar
terrores e tragédias?
– PETER, ATO I –
CALENDÁRIO TEMPORADA
31
ÓPERAS
32
ÓPERA EM TRÊS ATOS
PETER GRIMES John Graham-Hall
MÚSICA
BENJAMIN BRITTEN (1913-1976)
ELLEN ORFORD Giselle Allen
LIBRETO
MONTAGU SLATER
AUNTIE Rebecca de Pont Davies
PRODUÇÃO PRODUCTION
ENO – ENGLISH NATIONAL OPERA,
VLAAMSE OPERA, ÓPERA DE OVIEDO,
DEUTSCHE OPER BERLIN
REVERENDO HORACE ADAMS
Carlos Guilherme
ESTREIA EM SÃO CARLOS
FIRST PERFORMANCE IN SÃO CARLOS
Um tema que me é caro – a luta do
indivíduo contra as massas. Quanto
mais cruel é a sociedade, mais cruel é o
indivíduo. Assim Benjamin Britten definiu
Peter Grimes, estreada em Londres, em
1945, a sua primeira ópera a recolher
sucesso público e crítico e considerada
hoje uma obra do repertório padrão.
Inspirada largamente no longo poema
narrativo de George Crabbe, “The Borough”,
a trama desenrola-se algures numa
aldeia piscatória fictícia da costa leste
BALSTRODE Jonathan Summers
BOB BOLES James Kryshak
NED KEENE João Merino
HOBSON Nuno Dias
da Inglaterra, decerto semelhante à de
Aldeburg que viu crescer Crabbe e onde
Britten viveu até ao final dos seus dias.
A música é construída em torno da relação
atormentada entre o pescador Grimes e
a sua comunidade, e a tragédia inicia-se
quando ele é interrogado sobre a morte
de um seu aprendiz. Socialmente excluído,
será deixado ao público decidir qual a
verdadeira natureza de Peter Grimes,
personagem de uma obra-prima da ópera
do século XX.
PETER GRIMES
33
30 de maio, 1, 5, 7 de junho 20h
3 de junho 16h
2017
ENCENAÇÃO DIRECTION
David Alden
COREOGRAFIA CHOREGRAPHY
Maxine Braham
RESPONSÁVEL PELA REPOSIÇÃO
REVIVAL DIRECTOR
Ian Rutherford
DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTOR
Joana Carneiro
CENOGRAFIA SET DESIGN
Paul Steinberg
CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
FIGURINOS COSTUMES
Brigitte Reiffenstuel
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGN
Adam Silverman
Maestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli
Maestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro
Encontro com os artistas
6 de junho 19h
FOYER
JOANA CARNEIRO
36
A Arte destrói o silêncio
Dmitri Shostakovich
JOANA CARNEIRO
Maestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa
Caros amigos,
É com muita alegria que apresentamos
a Temporada da Orquestra Sinfónica
Portuguesa, na sua sala sinfónica principal
– o grande auditório do CCB – e pelo país fora.
Sempre entendi a Música como uma arte
de relação: relação entre os músicos da
orquestra e da orquestra com criadores de
todas as artes, com a comunidade e com a
História.
A nossa temporada vai ao encontro desta
ideia fundamental.
A OSP está prestes a comemorar um quarto
de século, vivendo, neste momento, a sua
plena maturidade. A relação musical sente-se no seio da orquestra em constante
aprofundamento e com grandes artistas
convidados de todas as gerações – maestros,
solistas, artistas plásticos – muitos deles
portugueses (e alguns da própria OSP), com
os quais temos criado relações muito fortes
ao longo dos anos ou que conhecemos agora.
Nesta temporada, as residências que se
renovam (Johannes Moser) e que se criam
(Quaresma, Jackiw, Lokazovitj) são exemplo
desta convicção.
É com enorme alegria que podemos anunciar
uma criação do grande artista Júlio Pomar
que, generosamente, graças ao seu traço
genial, acedeu ajudar-nos a compreender
uma das mais importantes peças sacras de
hoje: as Sete Últimas Palavras de Cristo, de
James MacMillan.
Esta relação com a contemporaneidade é um
valor essencial da identidade da OSP. Sendo
a Música um veículo de expressão, ela reflete
o olhar de um criador, geralmente sobre um
momento da História, seja um acontecimento,
um valor ou um sentimento. É com muito
orgulho que os nossos concertos mantêm
esta vocação do presente em estreito
contacto com o passado. Assim, associamos
a música de MacMillan à de Beethoven, a de
Pinho Vargas à de Mendelssohn e Brahms, a
de Lutoslawski à de Bruckner, a de Adams à
de Mahler, a de Tinoco à de Mendelssohn e a
de Clotilde Rosa à de Mozart.
JOANA CARNEIRO
37
É, de facto, uma prioridade e um privilégio
para a nossa orquestra ouvir e partilhar a
voz da contemporaneidade – em particular
portuguesa – através dos artistas com quem
iremos colaborar. Em particular, não posso
deixar de assinalar a de Luís Tinoco como
compositor residente e consultor para a
música contemporânea, um evidente corolário
de uma longa e já frutífera relação com o
TNSC e com a OSP. Acredito que Luís Tinoco
nos ajudará a aprofundar a relação com a
criação nacional e internacional.
Termino agradecendo a inspiração e a
confiança que o nosso público nos dá.
Para nós, músicos, mais importante do que
dizermos é fazermos. Fica, pois, a promessa
de retribuirmos a generosidade do nosso
público através de um compromisso sério
e sentido para expressarmos a nossa
identidade através da beleza da Música.
JOANA CARNEIRO
38
CONCERTOS SINFÓNICOS
39
18 de setembro
Sobre o seu Concerto para Violoncelo,
composto em 1970, Lutoslawski deixa--nos
uma explicação: “As entradas do violoncelo
foram escritas de modo a que qualquer uma
delas se coadune com todas as restantes.
É como ter duas pessoas que gritam uma
com a outra, uma mais alto que a outra.
Querem dizer algo entre elas, mas falam
ao mesmo tempo.” Composta em 1874,
a Sinfonia n.º 4 em Mi bemol maior, de
Bruckner, dita “Romântica”, testemunha a
profunda espiritualidade e incondicional amor
pela natureza deste compositor austríaco.
30 de outubro
Com a interpretação de Ouvertures and
Closures, de Pinho Vargas, obra estreada em
2012 aquando das celebrações de Guimarães
Capital Europeia da Cultura, este concerto
prossegue a relação da orquestra com o
compositor. O Concerto para violino, op. 64 em
Mi menor, de Mendelssohn, escrito em 1822,
é uma das suas mais importantes obras
orquestrais e a eloquente Sinfonia n.º 2 op. 73
em Ré menor escrita em 1877 por Brahms é,
segundo palavras suas, uma obra onde “as
melodias fluem tão livremente que devemos
ter cuidado para não tropeçar nelas.”
CONCERTOS
40
20 de novembro
As canções constantes na Sinfonia n.º 3
em Si bemol menor, op. 113, escrita por
Shostakovich, em 1962, evocam o grande
massacre dos judeus em 1941 em plena
Segunda Guerra Mundial, em Babi Yar,
uma ravina nos arredores de Kiev. Num
dos seus escritos, o compositor recorda
que “pessoas sabiam de Babi Yar antes
de ser publicado o poema do poeta
russo Yevtuschenko, mas calavam-se.
Quando o leram, quebrou-se o silêncio.
A Arte destrói o silêncio.”
18 de dezembro
Este concerto de Natal dá as boas-vindas ao regresso de Simon Trpceski
numa combinação própria da época
festiva com Ravel, contos de Charles
Perrault e canções de Natal para a
família. O tão apreciado Concerto
para piano e orquestra composto por
Tchaikovski entre 1874 e 1875 é um
momento alto do Romantismo.
CONCERTOS SINFÓNICOS
41
15 de janeiro
Festejamos o 70.º aniversário de John
Adams com Songs from the Wound-Dresser, poemas que Walt Whitman
escreveu em 1865 e que John Adams
descreve como sendo “simultaneamente
explícitos e ternos, quiçá a memória mais
íntima que Whitman viveu durante os
seus anos de trabalho como enfermeiro
voluntário em tempo de guerra”.
A Sinfonia n.º 1 em Ré maior, de Mahler,
também conhecida por Titã foi, a exemplo
das suas muitas inovações sinfónicas,
uma genuína mudança no género.
19 de fevereiro
Em 1829, Mendelssohn visitou a Escócia
e escreveu: “Fomos hoje a Holyrood, o
castelo onde Mary Stuart viveu e amou.
A capela já não tem telhado. Relva e
hera crescem ali e no altar destruído
onde Mary foi coroada rainha da Escócia.
Acho que foi nesse local que encontrei o
início da minha Sinfonia Escocesa.” Para
além de Mendelssohn e da abertura da
ópera cómica de Cherubini, L’hôtellerie
portugaise, inicia-se neste concerto a
residência de Luís Tinoco com a estreia
mundial do seu Concerto para Violoncelo.
CONCERTOS
42
9 de abril
O Concerto para Violino em Ré maior,
op. 61 do imortal Beethoven foi estreado
em Viena, em 1806, e terá como solista
o jovem virtuoso Daniel Lozakovitj. Seven
Last Words from the cross merece de
MacMillan, seu compositor, a seguinte
observação: “Torna-se inspirador quando
vemos alguém chorar numa Sexta-Feira Santa como se a morte de Cristo
fosse uma tragédia pessoal.” A obra de
MacMillan inspirará também Júlio Pomar
para uma instalação em estreia mundial.
28 de abril
Música e Literatura sempre caminharam
juntas, antes mesmo de se estabelecer
o conceito de Arte. E será precisamente
sob o tema “Letras da Música” que, entre
28 e 30 de abril, o CCB regressa com os
seus “Dias da Música” com a Orquestra
Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro
Nacional de São Carlos participando no
Concerto de Abertura desta grande festa
da Música.
CONCERTOS SINFÓNICOS
43
14 de maio
Duas obras que marcam o fim da vida
de dois compositores: Tchaikovski define
a sua Sinfonia n.º 6 em Si menor, op. 74,
como “a melhor música que compus ou
algum dia comporei”, e o Concerto para
Clarinete em Lá maior, K. 622 , de Mozart,
a sua última obra puramente orquestral
e que terá como solista Horácio Ferreira,
vencedor da última edição do ‘Prémio
Jovens Músicos’ iniciativa à qual se alia,
uma vez mais, a OSP. A abrir o concerto,
a estreia mundial de Paisagem Interior,
escrita em 1999 por Clotilde Rosa.
CONCERTOS
44
FESTIVAL AO LARGO
45
Nas noites quentes de Verão e ao ar
O Festival ao Largo orgulha-se da
livre, o Festival ao Largo, na sua já
crescente adesão de um público
9ª edição, festejará, uma vez mais,
em festa que acorre aos milhares,
as artes teatrais, o canto, a música
bem como dos inúmeros sucessos
e a dança.
alcançados nas edições anteriores
graças a programas criteriosamente
Este ano teremos mais artistas
elaborados onde se procura a
convidados que compartilharão
divulgação de um repertório mais
o palco do Largo em programas
abordável, sempre a pensar na
que contarão igualmente com a
captação de um público mais vasto.
participação sempre tão aclamada
do Coro do Teatro Nacional de São
Carlos, da Orquestra Sinfónica
Portuguesa e da Companhia
Nacional de Bailado.
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON – CENTRO EDUCATIVO
48
CONCERTOS PARA FAMÍLIAS
49
O que nos pode a música contar que vai
para além do alcance das palavras?
Na procura de respostas a esta questão,
contaremos com instrumentos,
instrumentistas, cantores, bailarinos
e obras de alguns dos mais celebrados
compositores da História da Música.
Para tal, iremos também precisar da
vossa ajuda.
Começaremos em dezembro, com um
encontro entre o Papagaio Louro e o
seu amigo, o Touro Ferdinando. De
seguida, em janeiro, mergulharemos no
mundo musical de Wolfgang Amadeus
Mozart, simultaneamente misterioso
e familiar. Com o mês de fevereiro
chega mais uma oportunidade para
conhecermos de perto As Quatro
Estações, de Vivaldi, onde o compositor
retrata as mudanças das estações do
ano. Março é tempo de aceitarmos
mais um convite do Mestre André
que tem sempre um enorme gosto em
apresentar os produtos da sua loja.
Em abril, atravessaremos a margem
sul do Mediterrâneo para visitarmos o
magnífico palácio da rainha Dido, na
antiga Cartago. Finalmente, em maio,
prosseguiremos ainda mais para sul
e, junto a um rio, nas profundezas de
África, o ciclo terminará com um conto
tradicional narrado através da música
e da dança.
São seis concertos que nos levarão
numa viagem de descoberta.
Esperamos poder contar com a vossa
companhia! Duncan Fox
Coordenação
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON
10h30 e 12h
ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON – CENTRO EDUCATIVO
50
21/22 de outubro 17h
CCB
Este concerto é um verdadeiro convite
à imaginação e inspiração humanas.
Debussy, inspirando-se no poema de
Mallarmé, retrata um fauno. Na sua
dança sagrada e profana para harpa,
um dos mais antigos instrumentos do
mundo, o nosso espírito emociona-se. Com Milhaud somos levados para
outra dimensão da dança, o tango. Na
interação com o artista plástico JAS,
a música passa a ser uma espécie de
partitura do desenho em areia realizado
ao vivo. Aqui, o maestro rege tanto a
orquestra como o desenho, podendo a
performance visual dirigir todo o público…
16 de dezembro 18h
CCB
Para compor a obra Ma mère l'Oye,
Maurice Ravel inspirou-se no livro
de contos de Charles Perrault com o
mesmo nome.
A Mãe Ganso é uma personagem
conhecida dos contos de fadas, uma
mulher do campo contadora de histórias
e “guardadora” da memória coletiva
deste mundo fantástico.
O espetáculo A Minha Mão Ganso nasce
da vontade de oferecer uma viagem pela
música de Ravel, embrulhada nestas
pequenas histórias e em imagens
projetadas que nos transportam para
este universo.
CONCERTOS PARA FAMÍLIAS
51
20 de fevereiro 11h
CCB
Em 1829, Mendelssohn visitou a Escócia
e escreveu: “Fomos hoje a Holyrood, o
castelo onde Mary Stuart viveu e amou.
A capela já não tem telhado. Relva e
hera crescem ali e no altar destruído
onde Mary foi coroada rainha da Escócia.
Acho que foi nesse local que encontrei
o início da minha Sinfonia Escocesa.” No
concerto de dia 20 de fevereiro, vamos
ouvir como o compositor pintou em
música as suas impressões, bem como
a influência da música popular escocesa
nesta sua terceira sinfonia.
15 de maio 11h
CCB
Neste concerto, vamos explorar a sexta
e última sinfonia de Tchaikovski. O que
significa Pathétique? O que torna esta
sinfonia tão especial? Vamos estudar
e ouvir como todas as emoções de
Tchaikovski vivem nesta obra. Uma
valsa a cinco tempos (em vez de a
três) e uma marcha triunfante que,
surpreendentemente, não finaliza a
sinfonia.
WORKSHOPS
53
Luxúria, poder, vingança, traição,
superstição, paranóia, morte e,
sempre, amor: eis apenas um
punhado de ingredientes essenciais
para “cozinhar” uma ópera. No
cenário acolhedor e convidativo das
instalações do recém-criado Centro
Educativo – Estúdios Victor Córdon,
estes workshops têm como objetivo
explorar as personagens e os
principais temas das óperas a serem
exibidas nesta temporada. Conduzidos por uma equipa de
músicos da Orquestra Sinfónica
Portuguesa, os participantes criarão
e interpretarão a sua
(bem mais curta!) versão. Dirigidos a adultos e a adolescentes,
o propósito destes workshops é
desmistificar a ópera e torná-la a
todos acessível. RESIDÊNCIAS
55
A primeira de uma
série de residências
de artistas começa
com a de Luís Tinoco
O meu primeiro contacto com o TNSC aconteceu em 1979
quando, com dez anos de idade, cantei na ópera de Joly
Braga Santos, A Trilogia das Barcas.
Recordo, com saudade, a experiência de trabalhar com
o maestro Joly Braga Santos e com a restante equipa que
por dois anos que
participou naquela produção. Recordo também o impacto
ligará o Teatro à cena
que o teatro causou em mim quando percorria os seus
portuguesa. Luís
corredores e salas de ensaio e, especialmente, quando
passeava pelos bastidores e observava com fascínio o
Tinoco será mentor de
exotismo e a grandiosidade de alguns cenários.
jovens compositores
O São Carlos foi também a casa onde, durante vários
e contribuirá para
a programação
de música
anos, o meu tio-avô Abílio Mattos e Silva assinou várias
cenografias e figurinos para óperas e bailados. Tem sido
também a casa da OSP, uma orquestra onde encontro uma
mão-cheia de amigos e com a qual tenho tido o privilégio de
contemporânea.
trabalhar em vários projetos sinfónicos ao longo dos últimos
Eis a sua mensagem
anos. O TNSC é, portanto, um espaço ao qual associo várias
de boas-vindas:
memórias felizes e que, desde sempre, aprendi a respeitar.
Irei agora descobrir mais um pouco desta casa através de
uma residência artística bastante ambiciosa e desafiante,
que me permitirá – assim o espero – contribuir para o
sucesso de um projeto apaixonante e que reúne um vasto
conjunto de profissionais e artistas que tanto admiro.
Colaborar com o TNSC em todas as suas valências, na
qualidade de compositor residente, permitir-me-á partilhar
esta oportunidade com outros compositores, estimulando
e incentivando uma programação que dê um justo e
merecido destaque à música portuguesa, sem esquecer
o trabalho dos novos compositores que precisam de ser
apoiados e encontrar os melhores veículos e ferramentas
para desenvolverem todo o seu potencial criativo.
É, de facto, uma magnífica oportunidade que me é agora
oferecida, lançando desafios e criando justas expectativas
que, com toda a minha energia, procurarei honrar.
A toda a família do São Carlos, o meu sincero e sentido
agradecimento! Espero encontrar-vos em breve nos vários
espaços da nossa Casa.
Luís Tinoco
PREÇÁRIO
58
PREÇÁRIO
PRICING
TNSC
Sala principal
CAMAROTES E FRIZAS
Lado Esquerdo
4.ª ORDEM 3.ª ORDEM 2.ª ORDEM 1.ª ORDEM
95
96
97
98
99
100
101
71
47
48
72
73
50
75
51
1
Impares
2
24B
49
74
FRIZAS
24A
3
25
4
26
27
25
25
5
25
25
52
76
53
77
29
54
78
6
28
25
7
8
30
31
55
58
A
EM
34
A
B
C
2 4 6 8 10 12 14
13 11 9 7 5 3 1
D
2 4 6 8 10 12 14
13 11 9 7 5 3 1
E
2 4 6 8 10 12 14
13 11 9 7 5 3 1
F
2 4 6 8 10 12 14
13 11 9 7 5 3 1
G
2 4 6 8 10 12 14
13 11 9 7 5 3 1
H
2 4 6 8 10 12 14
13 11 9 7 5 3 1
I
2 4 6 8 10 12 14
13 11 9 7 5 3 1
J
2 4 6 8 10 12 14
13 11 9 7 5 3 1
K
2 4 6 8 10 12 14
13 11 9 7 5 3 1
L
2 4 6 8 10 12 14
13 11 9 7 5 3 1
19 17 15 13
11 9 7 5 3 1
17 15 13 11 9 7 5 3 1
M
2 4 6 8 10 12 14
N
O
2 4 6 8 10 12 14
2 4 6 8 10 12 14 16 18
15 13 11 9 7 5 3 1
P
2 4 6 8 10 12 14 16
13 11 9 7 5 3 1
Q
2 4 6 8 10 12 14
9 7 5 3 1
R
2 4 6 8 10
5 3 1
S
2 4 6
11
EM
RD
13 11 9 7 5 3 1
12
13
TRIBUNA
26
26
92
114
67
91
113
20
42
66
90
19
41
65
89
26
26
18
64
40
17
16
38
37
88
63
39
87
62
61
60
59
3.
A
ªO
RD
A
4.ª
OR
EM
DE
B
BALCÕES
Lado Direito
BALCÕES
Lado Esquerdo
ASSINATURAS A / B / C
ASSINATURAS D / E
(A 1.ª NOITE / B TARDE / C 2.ª NOITE)
(D 3.ª NOITE / E 4.ª NOITE)
CARMEN
OEDIPUS REX
ANNA BOLENA
TRISTAN UND ISOLDE*
PAGLIACCI / DER ZWERG
PETER GRIMES
CARMEN
ANNA BOLENA
PAGLIACCI / DER ZWERG
PETER GRIMES
115
68
36
35
116
93
43
44
21
26
94
69
22
15
14
RD
ªO
2 4 6 8 10 12 14
70
23
3.
4.
2 4 6 8 10 12 14
B
ªO
B
A
13 11 9 7 5 3 1
1.ª ORDEM 2.ª ORDEM 3.ª ORDEM 4.ª ORDEM
24
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22 24
16 18 20
22
16 18 20
16 18 20
13 11 9 7 5 3 1
10
33
57
FRIZAS
Pares
PLATEIA
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
23 21 19
17 15
21 19 17
15
9
32
56
CAMAROTES E FRIZAS
Lado Direito
ORQUESTRA
* Ópera a realizar no CCB (independentemente do lugar que comprar em assinautra, para o CCB é sempre em plateia).
B
M
112
111
110
PREÇÁRIO
59
PREÇÁRIO ÓPERAS
Plateia
Fr./
cam 1.ª
(5 lug)
Fr./
cam 1.ª
(4 lug)
Balcão
3.ª A
Fr./
cam 1.ª
(3 lug)
Cam 2.ª
(4 lug)
Cam 2.ª
(5 lug)
LÍRICA
60 €
300 €
240 €
50 €
150 €
200 €
250 €
OEDIPUS REX
40 €
200 €
160 €
30 €
90 €
120 €
150 €
SÃO CARLOS
Cam 2.ª
(2 lug)
Cam 3.ª
(3 lug)
Cam 3.ª
(4 lug)
Balcões
3.ª E
4.ª B
Cam
3.ª/4.ª
(2 lug)
Cam 4.ª
(3 lug)
30 €
60 €
90 €
120 €
20 €
40 €
60 €
20 €
40 €
60 €
80 €
10 €
20 €
30 €
Balcão
4.ª A
AVULSO
A S S I N AT U R A S
A, B, C
255 €
1275 €
1020 € 217,50 € 652,50 € 870 € 1087,50 € 150 €
300 €
450 €
600 €
112,50 €
225 €
337,50 €
D, E
180 €
900 €
720 €
180 €
270 €
360 €
60 €
120 €
180 €
150 €
450 €
600 €
750 €
90 €
Na compra de assinatura beneficia de um desconto de 25%
CCB
GRANDE AUDITÓRIO
TRISTAN UND ISOLDE
20 – 60 €
PREÇÁRIO CONCERTOS SINFÓNICOS
CCB – GRANDE AUD.
1.ª PLATEIA
2.ª PLATEIA
CAMAROTE
LATERAL
1.ª BALCÃO
BALCÃO
LATERAL
LATERAIS
LUGARES
MOBILIDADE
2.º BALCÃO
CONDICIONADA
GALERIA
AVULSO
20 €
17 €
17 €
14 €
11 €
11 €
10 €
8,5 €
5€
ASSINATURAS
120 €
102 €
102 €
84 €
66 €
66 €
60 €
51 €
–
ESCOLAS
PREÇO ÚNICO 5 €
Na compra de assinatura beneficia de um desconto de 25%
PREÇÁRIO CONCERTOS PARA FAMÍLIAS
CCB
A AREIA NUNCA CAI NO MESMO SÍTIO
A MINHA MÃE GANSO
CONCERTOS PEDAGÓGICOS
21 de outubro: 3,5 € (inclui duas atividades)
6€
ESCÓCIA
3,5 €
PATHÉTIQUE
3,5 €
CONCERTOS PARA FAMÍLIAS (Estúdios Victor Córdon)
ENTRADA LIVRE
WORKSHOPS
WORKSHOPS CARMEN E PETER GRIMES
ENTRADA LIVRE
22 de outubro: 4 €
BILHETEIRA
60
BILHETEIRA E INFORMAÇÕES
BOX OFFICE AND INFORMATIONS
VENDAS
BOOKING
Assinaturas Subscriptions
8 a 30 de julho e 1 a 15 de setembro
INFORMAÇÕES E RESERVAS
INFO AND BOOKING
Teatro Nacional de São Carlos
www.saocarlos.pt
Vendas avulso Single Tickets
A partir de 16 de setembro
Rua Serpa Pinto n.º 9
1200 – 442 Lisboa
HORÁRIO
OPENING HOURS
Teatro Nacional de São Carlos
Tel.: +351 213 253 045/6
E-mail: [email protected]
Dias úteis – das 13h às 19h
Monday to Friday – 1pm to 7pm
Dias de espetáculo (incluindo sábados, domingos e feriados)
– das 13h até meia hora após o início do espetáculo.
On performing days (including Saturdays, Sundays and holydays)
– 1pm till 30 minutes before the beginning of the performance.
Duas horas antes do início do espetáculo, só se poderão
adquirir bilhetes para o mesmo.
Two hours before the performance takes place, tickets will be
available only for that performance.
Teatro Camões
Quarta a domingo, das 13h às 18h (meses novembro a
março) e das 14h às 19h (abril a outubro)
From Wednesday to Sunday, from 1pm to 6pm (November to
March) and from 2pm to 7pm (April to October)
BILHETEIRA ONLINE
ONLINE TICKETING
www.ticketline.pt
Telefone: 707 234 234
OUTROS LOCAIS DE VENDA – REDE TICKETLINE
OTHER SELLING POINTS
ABREU, FNAC, WORTEN, CASINO LISBOA, CAMPO
PEQUENO, DOLCE VITA, EL CORTE INGLÉS,
MUNDICENTER, MMM, AGENCIA ABEP, U-TICKETLINE
Centro Cultural de Belém
www.ccb.pt
Telefone +351 213 612 227
Teatro Camões
www.cnb.pt
Passeio do Neptuno
Parque das Nações
1990-193 Lisboa
Tel.: +351 218 923 477
E-mail: [email protected]
As reservas podem ser efetuadas por e-mail ou telefones
das bilheteiras, do Teatro Nacional de São Carlos, ou Teatro
Camões, as quais serão garantidas por 7 dias após as mesmas.
Só serão aceites reservas até 48 horas antes do dia do
espetáculo, tendo os bilhetes que ser levantados até ao final
desse mesmo dia.
Booking can be made by email or telephone and can be
secured for 7 days.
Bookings can be accepted till 48 hours before the performance
day and tickets must be acquired till the end of the same day.
COMO CHEGAR
HOW TO REACH US
Autocarros Bus:
202 (só serviço noturno) 758
Elétrico Tram:
28
Metro Subway:
Estação Baixa-Chiado Station
Parque automóvel Car parking:
Largo Camões; Baixa-Chiado
Comboio Train:
Cais do Sodré; Rossio
Barco Ferry:
Cais do Sodré; Terreiro do Paço
INFORMAÇÕES
61
BILHETES
Só quando os lugares individuais esgotam (plateias,
balcões) será possível proceder à venda de lugares
individuais em frisas/camarotes, caso contrário as
frisas/camarotes só se podem vender na totalidade.
LUGARES PARA PESSOAS COM MOBILIDADE
REDUZIDA (cadeiras de rodas)
Por questões de segurança, apenas poderão entrar
duas cadeiras de rodas por espetáculo que ficarão
posicionadas atrás da última fila da plateia.
O bilhete de entrada será de 10 € para qualquer
espetáculo.
Por questões de segurança, o Salão Nobre não é
acessível a pessoas com mobilidade reduzida.
Ópera: os bilhetes disponíveis serão colocados à venda
ao preço de 20 € para lugares na 2.ª, 3.ª e 4.ª Ordem.
Concertos: os bilhetes disponíveis serão colocados à
venda ao preço de 10 €, para lugares na 2.ª, 3.ª e 4.ª
Ordem.
OUTRAS INFORMAÇÕES
O Teatro Nacional de São Carlos informa que, de acordo
com o Decreto-Lei nº 23/2014, de 14 de fevereiro, os
espetáculos de música e dança são destinados a
maiores de 6 anos.
O Teatro Nacional de São Carlos informa, ainda, que
não é permitida a entrada nas salas de espetáculos a
crianças com idade inferior a 3 anos de acordo com o
Decreto-Lei n.º 116/83, de 24 de fevereiro.
Não é permitido comer ou beber dentro da sala.
DEVOLUÇÕES
O Teatro reserva-se o direito de alterar a sua
programação em caso de força maior. A alteração
substancial da sua programação constitui causa única
para efeitos de reembolso de bilhetes adquiridos.
A troca de data de espetáculo só é permitida mediante
a disponibilidade de sala, e sempre para o mesmo
espetáculo. Esta troca só será possível para bilhetes
adquiridos na bilheteira do Teatro e apenas de valor
igual ou superior, não havendo lugar a reembolso.
FORMAS DE PAGAMENTO
Numerário, Multibanco, Visa (excepto American
Express), cheques (emitidos à ordem de I.G.C.P.
– Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito
Público),
transferência bancária para valores superiores a 100 €.
DESCONTOS
20% Jovens até aos 25 anos e Maiores de 65 anos,
apenas e a partir do início da semana de cada estreia.
É necessário apresentar comprovativo de idade no ato
de compra dos bilhetes para aplicação deste desconto.
20% na aquisição de, no mínimo, 20 bilhetes por
espetáculo.
Desconto de grupo: 20 €.
Projeto Solidarte 25% de desconto apenas e a partir do
início da semana de estreia.
Os descontos não são acumuláveis e estão disponíveis
nas bilheteiras TNSC e TC, assim como nos pontos de
venda Ticketline, mediante apresentação do respetivo
documento comprovativo no local da compra e à
entrada da sala de espetáculo.
LEGENDAS
No caso de apresentação de óperas em língua
estrangeira, o Teatro garante um sistema de
legendagem em português.
PONTUALIDADE
Ao abrigo do Decreto-Lei n.º 315/95, de 28 de
novembro, depois do início do espetáculo não é
permitido o acesso à plateia até que tenha lugar o
primeiro intervalo, durante o qual os espetadores serão
conduzidos aos seus lugares pelos assistentes de sala.
Em caso de atraso, e na impossibilidade de entrar, o
valor do bilhete não será devolvido.
GRAVAÇÕES E FOTOGRAFIAS
Não é permitida a utilização de qualquer tipo de
gravadores, dispositivos fotográficos ou de filmagem no
interior do Teatro.
APARELHOS SONOROS
Telemóveis e aparelhos sonoros deverão estar
desligados no interior da sala de espetáculos.
BENGALEIRO
O Teatro conta com um serviço de bengaleiro situado
dos dois lados exteriores da plateia
RESTAURANTE/CAFETARIA
Para além do restaurante/cafetaria, o Teatro conta com
um serviço de esplanada no Largo do Teatro de São
Carlos.
CONTACTOS
BILHETES “ÚLTIMA HORA” SALA PRINCIPAL
Duas horas antes de cada espetáculo e diretamente na
bilheteira do TNSC.
Teatro Nacional de São Carlos
Rua Serpa Pinto, n.º 9 – 1200-442 Lisboa
Tel.: 213 253 000 – Fax 213 253 083
BILHETEIRA
62
INFORMAÇÕES
63
CORO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS
BILHETEIRA
64
INFORMAÇÕES
65
ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA
FICHA TÉCNICA
66
OPART
ORGANISMO
DE PRODUÇÃO
ARTÍSTICA, EPE
Setor Financeiro
GABINETE DE GESTÃO
Fátima Ramos
DO PATRIMÓNIO
Rute Gato
Nuno Cassiano
Setor de Aquisições
Armando Cardoso
Artur Raposo
Coordenador
CONSELHO DE
Edna Narciso*
ADMINISTRAÇÃO
Lucília Varela
Carlos Pires
Carlos Vargas
Óscar Vaz
Carlos Santos
Setor de Limpeza
João Alegria
Presidente
Sandra Castro Simões
Daniel Lima
Vogal
e Economato
Manuel Carvalho
Samuel Rego
Lurdes Mesquita
Nuno Estevão
Vogal
Chefe
Rui Ivo Cruz
Maria Conceição Pereira
Rui Rodrigues
Secretária do Conselho
Maria de Lurdes Moura
Victor Silva
de Administração
Maria do Céu Cardoso
Regina Sutre
Maria Isabel Sousa
GABINETE DE
Maria Teresa Gonçalves
INFORMÁTICA
Pedro Penedo
Setor de Relações
Públicas e Bilheteira
Setor de Expediente
Ana Fonseca
Sandra Correia
Coordenadora
Coordenador
CENTRO HISTÓRICO
Luísa Lourenço
DIREÇÃO DE
Rita Martins
RECURSOS HUMANOS
Coordenador
Sofia Dias
Anabela Pires
Projeto Pedagógico
Diretora
Maria Luísa Carles
Maria Gil
André Viola
Fernando Carvalho
Sofia Teopisto
DIREÇÃO
Vânia Guerreiro
FINANCEIRA E
Zulmira Mendes
ADMINISTRATIVA
Marco Prezado
DIREÇÃO DE
Diretor
ASSUNTOS JURÍDICOS
Fernanda Rodrigues
Diretora
Anabela Tavares
Inês Amaral
*Licença sem vencimento
FICHA TÉCNICA
67
TEATRO NACIONAL
DE SÃO CARLOS
Coordenação de Programação
Setor de Iluminação
e Contratação de Artistas
Paulo Godinho
Alessandra Toffolutti
Coordenador
PROGRAMADOR CONVIDADO
Coordenadora
Carla Branco
Patrick Dickie
Fátima Machado
Carlos Vaz
Joaquim Almeida
DIREÇÃO
GABINETE DE
José Diogo
DE ESPETÁCULOS
ESTUDOS MUSICAIS
Serafim Baptista
Nuno Pólvora
E DRAMATURGIA
Diretor
João Paulo Santos
Setor de Som e Vídeo
Alda Giesta
Diretor de estudos musicais
Miguel Pessanha
Margarida Clode
e diretor musical de cena
Chefe
Joana David
Telmo Costa
Gabinete de Produção
Nuno Margarido Lopes
Alda Giesta
Rui Sousa Rodrigues
Diretora
Filomena Barros
Setor de Contra-Regra
João Lopes
DIREÇÃO TÉCNICA
Chefe
Francisco Vicente
Arnaldo Ferreira
Herlander Valente
Gabinete de Gestão
Diretor
da Orquestra e do Coro
Joana Camacho
Celeste Patarra
Jorge Esteves
Coordenadora OSP
Setor de Adereços
António Lameiro
João Carlos Andrade
Direção de cena
Coordenador Coro
Bernardo Azevedo Gomes
Setor de Costura
Jerónimo Fonseca
Diretor
Ana Paula Simaria
Maria Beatriz Loureiro
Álvaro Santos
Mário Oliveira
Florbela Jesus
Maria José Santos
Nuno Guimarães
Setor de Maquinaria
Susana Santos
Graciano Lopes
Chefe
DIREÇÃO DE
Gabinete de Pesquisa e
Augusto Baptista
PROMOÇÃO E MEDIA
Documentação Musical
Fernando Correia
Raquel Maló Almeida
Paula Coelho da Silva
Jacinto Matias
Diretora
Coordenadora
João Soares
Ana Rego
Inês Souza e Faro
Joaquim Cândido Costa
Anabel Segura
Jan Schabowski
José António Feio
Bruno Frango
José Carlos Costa
José Luís Reis
João Duarte Mendonça
Luís Filipe Alves
Margarida Macedo de Sousa
Manuel Friães da Silva
Maria Manuela Garcia
FICHA TÉCNICA
68
CORO DO
TEATRO NACIONAL
DE SÃO CARLOS
GIOVANNI ANDREOLI
Maestro Titular
KODO YAMAGISHI
Maestro Assistente
MEIO-SOPRANOS
BAIXOS
Ana Cristina Carqueijeiro
Alexandr Jerebtsov
Ana Ferro
António Louzeiro
Ana Neto Silveira
Carlos Homem
Ana Rita Cunha
Carlos Pedro Santos
Ana Serôdio
Ciro Telmo Martins
Angela Roque
Costa Campos
Antónia Ferraz de Andrade
Eduardo Viana
Cândida Simplício
Frederico Santiago
Conceição de Sousa
João Miranda
SOPRANOS
Isabel Assis Pacheco
João Rosa
Ana Cosme
Leila Moreso
Jorge Rodrigues
Ana Luísa Cardoso
Luísa Tavares
Nuno Dias
Ana Serro Ferreira
Madalena Paiva Boléo
Osvaldo Sousa
Ana Sofia Franco
Manuela Teves
Simeon Dimitrov
Angélica Neto
Natália Brito
Carmen Matos
Susana Moody
Filipa Lopes
Glória Saraiva
TENORES
Isabel Biu
Alberto Lobo da Silva
Isabel Silva Pereira
Alexandre Santos David
Maria Anjo Albuquerque
Arménio Afonso Granjo
Maria Luísa Brandão
Bruno Almeida
Patrícia Ribeiro
Carlos Pocinho
Raquel Alão
Carlos Silva
Rita Paiva Raposo
Diocleciano Pereira
Sandra Lourenço Santos
Francisco Lobão
Sónia Alcobaça
João Cipriano
João Monteiro Rodrigues
João Queirós
João Rodrigues
Luís Castanheira
Mário Silva
Miguel Calado
Nuno Cardoso
Rui Pedro Antunes
Victor Carvalho
FICHA TÉCNICA
69
ORQUESTRA
SINFÓNICA
PORTUGUESA
Paula Carneiro
Irene Lima
Coordenadora de Naipe
Coordenadora de Naipe
Klára Erdei
Hilary Alper
JOANA CARNEIRO
Coordenadora de Naipe Adjunto
Coordenadora de Naipe Adjunto
Maestrina Titular
II VIOLINOS
VIOLONCELOS
Rui Guerreiro
Ajda Zupancic
Coordenador de Naipe Adjunto
Coordenadora de Naipe Assistente
I VIOLINOS
Mário Anguelov
Carolina Matos
Pedro Meireles
Coordenador de Naipe Assistente
Coordenadora de Naipe Assistente
Concertino Principal
Nariné Dellalian
Diana Savova
Alexander Stewart
Coordenadora de Naipe Assistente
Emídio Coutinho
Concertino Adjunto
Aurora Voronova
Gueorgui Dimitrov
Pavel Arefiev
Carmélia Silva
Luís Clode
Concertino Adjunto
Filomena Sousa
Leonid Bykov
Inna Rechetnikova
CONTRABAIXOS
Concertino Assistente
Kamélia Dimitrova
Pedro Wallenstein
Coordenador de Naipe
Veliana Yordanova
Katarina Majewska
Concertino Assistente
Lurdes Miranda
Petio Kalomenski
Alexander Mladenov
Slawomir Sadlowski
Coordenador de Naipe
Anabela Guerreiro
Sónia Carvalho
Adriano Aguiar
António Figueiredo
Tatiana Gaivoronskaia
Coordenador de Naipe Adjunto
Ewa Michalska
Witold Dziuba
Duncan Fox
Coordenador de Naipe Adjunto
Hasmik Duarte
Iskrena Yordanova
VIOLAS
Anita Hinkova
Jorge Gonçalves
Pedro Saglimbeni Muñoz
Coordenadora de Naipe Assistente
Laurentiu Ivan Coca
Coordenador de Naipe
João Diogo Duarte
Luís Santos
Céciliu Isfan
José Mira
Margareta Sandros
Coordenador de Naipe Adjunto
Svetlin Chichkov
Marjolein De Sterke
Galina Savova
Natalia Roubtsova
Coordenadora de Naipe Assistente
Nicholas Cooke
Cécile Pays
Pedro Teixeira da Silva
Coordenadora de Naipe Assistente
Regina Stewart
Bárbara Pires*
Cecília Neves
Etelka Dudás
Joana Tavares*
Roxanne Dykstra*
Sandra Moura
Ventzislav Grigorov
Vladimir Demirev
* Período experimental
FICHA TÉCNICA
70
FLAUTAS
FAGOTES
TROMBONES
Katharine Rawdon
David Harrison
Hugo Assunção
Coordenadora de Naipe
Coordenador de Naipe
Coordenador de Naipe
Nuno Ivo Cruz
Carolino Carreira
Jarrett Butler
Solista A
Solista A
Solista A
Anthony Pringsheim
João Rolo Brito
Vítor Faria
Solista B
Solista B
Solista B
Anabela Malarranha
Piotr Pajak
Solista B
Solista B
TUBA
Ilídio Massacote
Solista A
OBOÉS
TROMPAS
Ricardo Lopes
Paulo Guerreiro
Coordenador de Naipe
Coordenador de Naipe
HARPA
Luis Auñón Pérez
Laurent Rossi
Carmen Cardeal
Solista A
Solista A
Solista A
Luís Marques
Luís Vieira
Solista B
Solista A
Elizabeth Kicks
Augusto Rodrigues
Elizabeth Davis
Solista B
Solista B
Coordenadora de Naipe
Carlos Rosado
Richard Buckley
TÍMPANOS E PERCUSSÃO
CLARINETES
Solista B
Solista A
Francisco Ribeiro
Tracy Nabais
Pedro Araújo e Silva
Coordenador de Naipe
Solista B
Joaquim Ribeiro
Solista A
TROMPETES
Cândida Oliveira
Jorge Almeida
Solista B
Coordenador de Naipe
Jorge Trindade
António Quítalo
Solista B
Solista B
Lídio Correia
Solista A
Latchezar Goulev
Solista B
Pedro Monteiro
Solista B
Solista B
CRÉDITOS
71
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS
António Pedro Ferreira
5, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25. 27, 29, 31, 33,
37, 38, 44, 48, 52, 54 e contracapa
Alfredo Rocha
62, 63 e 64, 65
DESIGN GRÁFICO
Catarina Vieira
TEXTOS E REVISÃO
Rui Esteves
IMPRESSÃO
ACDPrint, Lda.
TIRAGEM
5 000 exemplares
WWW. SAOCARLOS.PT
WWW.CORODOTEATRONACIONALDESAOCARLOS.PT
WWW.ORQUESTRASINFONICAPORTUGUESA.PT
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