PPC 2012 v4-GEgeral-PPC-Pead - Portal EaD

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PPC 2012 v4-GEgeral-PPC-Pead - Portal EaD
Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
CENTRO PAULA SOUZA
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO PPC
TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL
(PROCESSOS GERENCIAIS)
Obs: Projeto de Educação a Distância do Centro Paula Souza apensado ao final deste PPC (após os anexos)
São Paulo, dezembro de 2010
Atualizado em junho de 2012
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Projeto Pedagógico de Curso - PPC
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26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
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Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial
(Processos Gerenciais no CNCST)
Como curso presencial nas Fatec AM, BS, CT, GA, GT, ID, MO, PG, PR, ZS, SE, SS, TA
2010, atualizado em 2012
Justificativas para a denominação: Gestão Empresarial
O catálogo de Cursos Superiores de Tecnologia tratou o perfil do egresso do curso de Gestão
Empresarial, ministrado em diferentes Fatecs, com a denominação de “Processos Gerenciais”.
Acreditamos que a denominação por nós utilizada é mais pertinente e sugerimos, inclusive,
que seja alterado o Catálogo de Cursos Superiores de Tecnologia, para que a denominação do curso
de “Processos Gerenciais” seja rebatizada como “Gestão Empresarial”.
Os motivos que nos levam a tal solicitação são os que se seguem:
Tecnologia é definida como o estudo de técnicas e gestão é a aplicação de técnicas que
melhoram a organização, a empresa. Mais detalhadamente, podemos encontrar definições de
tecnologia mais elaboradas, como: Tecnologia é o conjunto de conhecimentos, especialmente
princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade. Tais conceitos nos levam
a crer que a gestão se aplica melhor a cursos de tecnologia, pois o termo gestão leva à idéia de
aplicação e execução. Destacamos a quantidade de cursos de tecnologia nessa vertente: Gestão da
Produção, Gestão Financeira, Gestão Pública, Gestão Comercial e Gestão de Recursos Humanos,
todos pertencentes ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.
As Diretrizes Curriculares de Cursos de Tecnologia (Resolução CNE/CP nº 3/2002)
determinam, em seu artigo 2º, III, que esses cursos devem “desenvolver competências profissionais
tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços”. O
artigo 5º corrobora tal conceito ao definir que as qualificações profissionais geradas devem ser
identificáveis no mundo do trabalho.
Assim, o nome do curso é o primeiro e mais essencial dos recursos de identificação tanto
por parte do mercado de trabalho quanto pelos estudantes interessados. Ele deve ser o menor
resumo de seu significado e o mais próximo de seu entendimento, tanto por quem procura um curso
de tecnologia quanto por quem busca o futuro profissional.
O Catálogo de Cursos de Tecnologia, elaborado pelo MEC, foi criado justamente para retirar
do mercado nomes estranhos ou pouco expressivos do perfil profissional que formam. O perfil
profissional do curso de tecnologia em Processos Gerenciais é mais amplo como sugere o novo nome
proposto, uma vez que apresenta uma gama de atividades ligadas à gestão e não somente aos
processos.
Destacamos:

"Compreende tecnologias associadas aos instrumentos, técnicas e estratégias utilizadas na
busca da qualidade, produtividade e competitividade das organizações."

"Abrange ações de planejamento, avaliação e gerenciamento de pessoas e processos referentes
a negócios e serviços presentes em organizações públicas ou privadas, de todos os portes e
ramos de atuação.”

"Esse eixo caracteriza-se pelas tecnologias organizacionais, viabilidade econômica, técnicas de
comercialização, ferramentas de informática, estratégias de marketing, logística, finanças,
relações interpessoais, legislação e ética."
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
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Essa abrangência não pode ficar restrita a processos, mas sim, à gestão da organização.
Portanto, Gestão Empresarial é um termo que tem, em si próprio, um significado já consagrado
no mercado, ao contrário de Processos Gerenciais, que não conta com uma compreensão como
o primeiro e não traduz o perfil pretendido.
Salientamos que as justificativas apresentadas foram elaboradas por uma equipe de
coordenadores dos Cursos de Gestão Empresarial ministrados pelas Faculdades de Tecnologia do
Centro Paula Souza, num total de 16 docentes.
São Paulo, 20 de setembro de 2009.
Prof. Dr. Angelo Luiz Cortelazzo
Responsável pelas Fatecs do Centro Paula Souza
Observação: este documento foi anexado aos cursos no momento do reconhecimento
e renovações de reconhecimento feitos pelo Conselho Estadual de Educação e
aprovado por todos os especialistas que fizeram a visita “in loco” às Unidades, motivo
pelo qual o CEE reconheceu ou renovou o reconhecimento dos cursos citados com a
denominação de “Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial”.
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1. O CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
PAULA SOUZA
1.1 APRESENTAÇÃO
O Centro Paula Souza é uma Instituição Estadual que mantém 52 Faculdades de Tecnologia
(FATECs) em 48 diferentes cidades do Estado, com cerca de 60 mil alunos. Mantém, ainda, o Ensino
Médio e Técnico em 203 Escolas Técnicas de nível médio (ETECs) distribuídas em 152 cidades do
Estado de São Paulo, com mais de 230 mil alunos matriculados. Para desenvolver suas atividades, o
Centro emprega mais de 12 mil docentes e 4,5 mil funcionários que fazem o atendimento dos
diferentes cursos ministrados e dão o suporte administrativo necessário. Considerando-se o
atendimento de cidades que vão do extremo oeste do Estado, em Teodoro Sampaio até o outro
extremo, a leste, em Cruzeiro, há quase 900 Km de distância e, pelo menos 600 Km entre algumas
delas e a Capital do Estado onde se situa a Administração Central.
Natureza Institucional
O Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza é uma autarquia estadual de regime
especial, com personalidade jurídica e patrimônio próprio, com sede e foro na cidade de São Paulo.
Está vinculado à Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, órgão do governo estadual
que tem por objetivo intensificar o desenvolvimento sustentável do Estado, estimular as vantagens
competitivas das empresas e dos empreendedores paulistas, incorporar tecnologia aos produtos da
região e fortalecer as condições para atração de investimentos no Estado.
Gestão do CEETEPS:
O CEETESP tem a seguinte organização:

I - Conselho Deliberativo;

II - Superintendência;

III - Unidades de Ensino.
I - Conselho Deliberativo:
João Carlos Correia Ferrari
João Fernando Gomes de Oliveira
Laura Margarida Josefina Laganá
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Leonardo Theodoro Büll
Marielza Pinto de Carvalho Milani
Roberto Antonio Colenci
II – Superintendência:

Diretora Superintendente: Profª. Laura M. J. Laganá

Vice Diretor Superintendente: Prof. César Silva

Chefe de Gabinete da Superintendência: Profª. Elenice Belmonte R. de Castro

Coordenadoria de Ensino Superior de Graduação: Prof. Dr. Angelo Luiz Cortelazzo

Coordenadoria de Ensino Médio e Técnico: Prof.Ms. Almério Melquíades de Araújo

Coordenadoria de Formação Inicial e Continuada: Profª. Clara Maria de Souza Magalhães

Coordenadoria de Infraestrutura: Eng. Rubens Goldman

Coordenadoria de Gestão Administrativa e Financeira: Armando Natal Maurício

Coordenadoria de Recursos Humanos: Elio Lourenço Bolzani

Assessoria de Comunicação: Gleise Santa Clara

Procuradoria Jurídica: Benedito Libério Bergamo
o Há, ainda, uma coordenadoria que se ocupa do programa de pós-graduação e cursos
de especialização diretamente ligada à Superintendência e exercida pela Profa. Dra.
Helena Gemignani Peterossi.
III – Unidades de Ensino: 52 Faculdades de Tecnologia em 48 cidades do Estado e
203 Escolas Técnicas, em 152 cidades do Estado de São Paulo.
1.2 PERFIL INSTITUCIONAL
Missão, Visão e Valores
Missão: Promover a educação profissional pública dentro de referenciais de excelência visando ao
atendimento das demandas sociais e do mundo do trabalho.
Visão: Consolidar-se como centro de excelência e estímulo ao desenvolvimento humano e
tecnológico adaptado às necessidades da sociedade.
Valores: Formar profissionais éticos e cidadãos, sintonizados com a sociedade em que vivem,
promovendo a inclusão social e uma cultura voltada para a sustentabilidade e para a paz.
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Objetivos Estratégicos

atender/antecipar-se às demandas sociais e do mercado de trabalho;

alcançar e manter o grau de excelência diante do mercado em seus processos de ensino e
aprendizagem;

garantir um maior acesso da população a uma formação de qualidade;

proporcionar uma formação tecnológica humanista e a serviço do desenvolvimento social
e humano, com respeito às diferenças, à diversidade cultural e às questões éticas e
ambientais;

estimular e consolidar parcerias (internas e externas), sinergias e a inovação tecnológica;

reconfigurar a infraestrutura e intensificar a utilização de recursos tecnológicos;

promover a adequação, o reconhecimento e o desenvolvimento permanente do capital
humano;

incentivar a transparência e o compartilhamento de informações e conhecimentos;

obter a satisfação dos públicos que se relacionam com a Instituição;

aperfeiçoar continuamente os processos de planejamento, gestão e as atividades
operacionais/administrativas;

assegurar a sustentabilidade financeira da instituição.
Diretrizes estratégicas
Excelência em educação humana e tecnológica: Alcançar e manter o grau de excelência em seus
processos de ensino e aprendizagem focados na aplicação da tecnologia, criatividade e no
desenvolvimento de competências humanas e organizacionais;
Sustentabilidade e inclusão: Estimular a discussão e a compreensão de que a tecnologia é o
meio pelo qual a sociedade pode garantir a preservação do patrimônio genético e cultural do
planeta;
Satisfação dos públicos (interno e externo): Compreender as necessidades dos públicos interno e
externo com objetivo de atender as suas expectativas;
Valorização do capital humano: Assegurar a valorização dos servidores do Centro Paula Souza por
meio de ações que estimulem a prática inovadora;
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Alto desempenho e melhoria permanente: Garantir processos permanentes de autocrítica
institucional que viabilizem a melhoria contínua das atividades do Centro Paula Souza com o objetivo
de alcançar resultados e metas;
Parcerias, sinergias e inovação tecnológica: Estimular a busca de interesses comuns nas iniciativas
pública e privada para o aprimoramento do conhecimento, da formação profissional e da gestão
administrativa de modo a prover a sustentabilidade da instituição;
Transparência: Compartilhar de forma sistêmica informações de interesse dos públicos interno e
externo.
1.3 CRIAÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE
TECNOLOGIA
A homologação das diretrizes curriculares dos cursos superiores de tecnologia pela
Resolução CNE/CP nº 3 (DOU de 23/12/2002) a partir do Parecer CNE/CP nº 29/2002, do Cons.
Francisco Aparecido Cordão (DOU de 13/12/2002), consolidou uma nova concepção para os cursos
de tecnologia, que saíram da esfera unicamente industrial e passaram a abranger todos os setores do
conhecimento, organizados a partir de 2006 em treze diferentes eixos tecnológicos. Esse movimento
do aumento da abrangência não retirou, entretanto, algumas características básicas das graduações
tecnológicas, em especial a necessidade de serem cursos focados, com forte conteúdo prático e com
sintonia junto ao setor produtivo em seu sentido mais amplo, inclusive na área de serviços.
Consciente dessa sintonia desde a sua criação, as FATECs do Centro Paula Souza sempre
ofereceram cursos de tecnologia para o atendimento dos segmentos atuais e emergentes da
atividade industrial e do setor de serviços, tendo em vista a constante evolução tecnológica. Esse
compromisso com o sistema produtivo justificou a criação do Curso de Tecnologia Têxtil (hoje
Produção Têxtil) na FATEC Americana, conhecida pela sua produção nesse setor. Do mesmo modo, a
perspectiva de navegabilidade do sistema Tietê-Paraná contribuiu para a criação do primeiro curso
de navegação fluvial, junto à FATEC de Jaú.
Com a expansão das Faculdades, novas regiões foram atendidas e, com isso, novos arranjos
produtivos locais (APL) puderam ser contemplados com cursos elaborados especificamente para o
seu atendimento. Em muitos casos, o próprio setor produtivo contribuiu para a determinação do
curso, o estabelecimento do perfil do seu egresso e, em consequência, a elaboração de sua matriz
curricular.
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Como exemplos, pode-se citar a criação do Curso de Tecnologia em Alimentos na Fatec
Marília, cidade com APL na área de alimentos; o já citado curso Têxtil em Americana; Biocombustíveis
em Araçatuba, Jaboticabal e Piracicaba, com apoio de Usinas de açúcar e álcool no estabelecimento
das matrizes curriculares; Silvicultura em Capão Bonito, com apoio da então Votorantim, Celulose e
Papel e Associação de Madeireiros local; Mecanização em Agricultura de Precisão, em Pompéia, com
apoio da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia; Eletrônica Automotiva em Santo André, Taubaté
e Sorocaba, locais onde as montadoras de automóveis se concentram; Transporte Terrestre em
Barueri (servida por trens metropolitanos e rodoanel), bem como no Tatuapé (bairro paulista servido
pelo metrô); Logística aeroportuária em Guarulhos e Indaiatuba, pela sua proximidade com dois dos
principais aeroportos do país; Manufatura e Manutenção de Aeronaves, em São José dos Campos,
com participação da Embraer; Fabricação e Projetos Mecânicos em Mogi Mirim e Siderurgia em
Pindamonhangaba, atendendo as indústrias do setor; Agronegócio, Informática e Gestão
empresarial, implantados em diversos municípios e atendendo a demandas locais e regionais; assim
como inúmeros outros projetos, todos mantendo a citada sintonia com o setor produtivo e as demais
características presentes nas diretrizes curriculares das graduações tecnológicas.
Algumas diretrizes gerais internas foram estabelecidas, visando uma homogeneidade no
oferecimento dos diferentes cursos de tecnologia do Centro Paula Souza:

Todos os cursos oferecidos têm carga horária de 2400 horas em atividades curriculares e,
em geral, 400 horas distribuídas em atividades de estágio profissional (240 horas) e de
um trabalho de graduação (160 horas), perfazendo um total de 2800 horas. Essa duração
excede aos mínimos estabelecidos no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia (CNCST), uma vez que a Instituição acredita que um Curso de Graduação,
mesmo bastante focado e da área de gestão, não pode ser integralizado em menos de
2400 horas, como previsto no referido Catálogo.

Os cursos são integralizados em um prazo mínimo de três, e um máximo de cinco anos.

Há uma forte recomendação para que todos os cursos tenham em sua matriz curricular
seis disciplinas de língua inglesa (uma a cada semestre, com duas aulas semanais cada),
com foco no desenvolvimento de todas as habilidades linguísticas, mas ênfase na
comunicação oral, visando um diferencial positivo na empregabilidade dos egressos. Tal
recomendação vira obrigatoriedade nos eixos tecnológicos de Informação e
Comunicação, e de Gestão.
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Nos cursos voltados para a área de gestão ou aquelas em que existe uma forte
regionalização e interação com os países latino-americanos, são ministradas pelo menos
duas disciplinas de Espanhol (Comércio Exterior, Agronegócio, Gestão Comercial,
Secretariado, são exemplos dessa diretriz).

As matrizes curriculares devem contemplar atividades autônomas dos alunos nas
diferentes atividades curriculares, incentivando-se a realização de projetos integradores,
transversais e interdisciplinares na formação. É nessas atividades principalmente, que as
questões ligadas ao gênero, à raça, às diferentes culturas e costumes são discutidas e
desenvolvidas.

Os Trabalhos de Graduação devem estar presentes, assim como os Estágios
Supervisionados e contemplar, em seu conjunto, quatrocentas horas mínimas de
atividades, não computadas nas 2400 horas de atividades curriculares advindas das aulas
e projetos interdisciplinares.
A expansão tem ocorrido com o apoio das prefeituras onde as FATECs são implantadas. Em
muitos casos, a cessão de terrenos ou de edifícios que possam comportar a Faculdade têm
contribuído para agilizar a implantação da Faculdade no local.
Todo o gigantesco esforço de expansão, no que diz respeito à construção ou adequação de
infraestrutura física, vem sendo acompanhado da compra de equipamentos para laboratórios,
computadores e livros para o desenvolvimento das atividades.
Além disso, para manter a qualidade alcançada ao longo de sua história, foi aprovado um
novo plano de carreira no início de 2008 e, desde então, o Centro Paula Souza realizou mais de 1.000
concursos públicos para a contratação docente, eliminando contratos em caráter emergencial e,
através de um grau de exigência superior ao determinado pela legislação, melhorou o seu quadro de
professores, hoje com mais de 75% de professores com formação acadêmica mínima de mestrado,
aliada a uma atuação destacada no setor produtivo e não apenas na academia.
Com o novo plano de carreira funcional, aprovado pela Lei Complementar Nº 1044, de 13 de
maio de 2008, foi instituído o “Plano de Carreiras, de Empregos Públicos e Sistema Retribuitório” dos
servidores do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” - ampliando e melhorando as
condições do quadro de funcionários e os salários em geral, inclusive dos docentes.
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Empregabilidade: A empregabilidade dos egressos das graduações tecnológicas oferecidas
vem se apresentando em percentuais acima de 90% após um ano do término da formação acadêmica
(Dados levantados pelo Sistema de Avaliação Institucional - SAI). Tal empregabilidade é consequência
imediata da forma como os cursos são estruturados e se relacionam com o setor produtivo, aliandose à forma como as atividades curriculares são desenvolvidas, com a qualidade do corpo docente e a
adequação das instalações laboratoriais.
Os cursos oferecidos pelas FATECs têm sido avaliados pelo Conselho Estadual de Educação e
os reconhecimentos e renovações de reconhecimento têm obtido o prazo máximo estabelecido pela
legislação do Estado, com três e cinco anos de duração, respectivamente. A partir da participação no
ENADE, que vem sendo gradativamente implantado também para os cursos superiores de tecnologia,
as FATECs vêm obtendo conceitos satisfatórios (nota três) ou acima da média (notas 4 e 5) também
se destacando em nível nacional como um referencial positivo de qualidade dos cursos ministrados.
Foi por esse motivo, além da importância que o Centro Paula Souza passou a ter na
formação profissional do Estado, que o Conselho Estadual de Educação concedeu, em março de
2011, prerrogativas de autonomia universitária ao Centro, que agora pode criar cursos, remanejar,
diminuir ou ampliar vagas, além de registrar seus diplomas de graduação.
1.4 REGIMENTOS E REGULAMENTOS
Regimento do Centro Paula Souza (Anexo I): O Regimento foi aprovado pelo Decreto n.º 17.027, de
19 de maio de 1981, alterado pelos Decretos nº 43.064, de 29 de abril de 1998 e nº 53.038, de 28 de
maio de 2008.
No momento, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo um novo regimento para a Instituição,
que incorpora a expansão vivida, se estrutura como mantenedora das Escolas Técnicas e das
Faculdades de Tecnologia, remetendo para os regimentos dessas Escolas e Faculdades, a organização
acadêmica correspondente. O documento aprovado está em análise nos setores governamentais
competentes para a elaboração de Decreto governamental que o oficialize.
Regimento Unificado das Fatec (Anexo II): Aprovado pela Deliberação Ceeteps n.º 07, de 15/12/2006
e pelo Conselho Estadual de Educação a partir do Parecer CEE nº 541/07.
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Deverá ser reestruturado após a aprovação do Regimento de Centro Paula Souza, sendo a
seguir aprovado no Conselho Deliberativo da Instituição e no Conselho Estadual de Educação para
adequação e modernização.
Regulamento de Graduação das Fatec (Anexo III): Aprovado pela Deliberação Ceeteps nº 12, de 14
de dezembro de 2009.
Trata do dia-a-dia institucional, estabelecendo as regras para o desenvolvimento da
graduação na Instituição, de forma organizada e homogênea em todas as suas unidades.
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2. O CURSO DE GESTÃO EMPRESARIAL
Com mais de 41 milhões de habitantes, o estado de São Paulo está localizado na Região
Sudeste do Brasil, fazendo divisa com os estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio
de Janeiro.
São Paulo possui 15 regiões administrativas que reúnem seus 645 municípios. Tem área total
pouco superior a 248 mil km², o que equivale a apenas cerca de 3% da superfície do Brasil. Sua capital
é o município de São Paulo. Sua população representa pouco mais de 20% do total do país e, a
despeito de não ter a maior densidade demográfica, é o estado mais populoso. Também representa o
estado economicamente mais importante da Nação, com o maior PIB (superior a um trilhão de Reais)
e um PIB/capita de 25 mil Reais, só inferior ao registrado pelo Distrito Federal. Metade de todo o
volume bancário do Brasil se encontra em São Paulo, que também figura entre os Estados com os
melhores índices de desenvolvimento humano e expectativa de vida, e menores taxas de mortalidade
infantil e analfabetismo.
Além do setor industrial altamente desenvolvido, tem a mão-de-obra melhor qualificada do
país. No interior do estado, grandes cidades, como Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto e
outras, têm papel de destaque na economia, nos setores industriais e de serviços. No setor de
turismo, São Paulo oferece opções variadas de lazer.
São Paulo possui uma economia diversificada. As indústrias metal-mecânica, de álcool e de
açúcar, têxtil, automobilística e de aviação; os setores de serviços e financeiro; e o cultivo de laranja,
cana de açúcar e café formam a base de uma economia que responde por cerca de um terço do PIB
brasileiro, algo em torno de 550 bilhões de dólares na paridade de poder de compra. Além disso, o
estado oferece boa infraestrutura para investimentos, devido às boas condições das rodovias e da
logística de seus transportes. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo é a segunda
maior bolsa de valores do mundo, em valor de mercado.
O setor de serviços ou terciário é o que gera a maior parte das riquezas no estado, sendo,
portanto, o mais relevante para a economia paulista e representava, em 2004, 47,2% das riquezas
produzidas.
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O setor industrial ou secundário é o segundo de maior relevância no papel econômico do
estado, com valores quase tão altos quando o setor de serviços, pois representam 46,3% das riquezas
produzidas. Seus principais polos industriais são:
 Região Metropolitana de São Paulo; maior polo de riqueza nacional, a região possui um
polo industrial extremamente diversificado com indústrias de alta tecnologia e indústrias
automobilísticas, situadas principalmente na região do ABC. Atualmente a metrópole está
passando por uma transformação econômica, deixando seu forte caráter industrial e
passando para o setor de serviços.
 Região Metropolitana de Campinas; conhecida como "Vale do Silício brasileiro", devido à
grande concentração de indústrias de alta tecnologia, como a Lucent Technologies, IBM,
Compaq e Hewlett-Packard (HP), principalmente nas cidades de Campinas, Indaiatuba e
Hortolândia, a região possui um forte e diversificado polo industrial, com indústrias
automobilísticas, indústrias petroquímicas como a Replan, em Paulínia e indústrias
têxteis, especialmente nas cidades de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d'Oeste.
 Região Metropolitana da Baixada Santista, com valorização crescente devido às recentes
descobertas de petróleo, será polo de destaque na área petrolífera, já concentrando
importante refinaria em seu município de Cubatão e o maior porto para escoamento da
produção industrial e agrícola do país, na cidade de Santos.
 Vale do Paraíba; possui indústrias do ramo aeroespacial, como a Embraer, indústrias
automobilísticas nacionais, como a Volkswagen e a General Motors e indústrias de alta
tecnologia. Também estão presentes as indústrias de eletroeletrônicos, têxtil e química.
 Região Administrativa Central; situada no centro do estado, onde se localizam as cidades
de São Carlos e Araraquara, constitui um importante polo de alta tecnologia, com
indústrias de diferentes áreas, como a fábrica da Volkswagen motores, Faber-Castell,
Electrolux, Tecumseh e Husqvarna.
 Mesorregião de Piracicaba; situada ao lado da Região Metropolitana de Campinas, onde
se localizam importantes municípios, como Piracicaba, Limeira e Rio Claro, essa região é
caracterizada pela presença de empresas de biotecnologia, cultivo de cana de açúcar e
produção de biocombustível.
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Em educação, com mais de 15 mil estabelecimentos de ensino fundamental, mais de 12 mil
unidades pré-escolares e quase 6 mil escolas de nível médio, a rede de ensino do estado é a maior do
país. Segundo dados do Censo da Educação Básica divulgados recentemente, o Estado possui 8,7
milhões de jovens em idade escolar de 4 a 17 anos.
(http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-no-brasil/numeros-do-brasil/dados-porestado/sao-paulo/) e 8,9 milhões de jovens frequentando os cursos da pré-escola ao ensino médio o
que vai, gradativamente, corrigindo a distorção idade-série ainda presente no final do ensino
fundamental e no ensino médio.
No ensino superior, há três universidades mantidas pelo poder público estadual que se
destacam como das melhores do país e participam de ranqueamentos internacionais: a Universidade
de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - maior produtora de patentes
de pesquisa do Brasil – e a Universidade Estadual Paulista (Unesp). Além delas, que congregam cerca
de 140 mil alunos de graduação, o Centro Paula Souza, também mantido pelo poder público estadual,
contava com cerca de 55 mil alunos no segundo semestre de 2011 em seus cursos de graduação
tecnológica. Em termos federais, o Estado conta com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar),
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Federal do ABC, além do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado
de São Paulo, que também se destacam em suas áreas de atuação. Finalmente, o estado também
possui universidades privadas, algumas com reputação nacional e internacional.
Contemplado por expressivo número de renomadas instituições de ensino e centros de
excelência, São Paulo é o maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por 52%
da produção científica brasileira e por 0,7% da produção mundial.
É nesse contexto que se insere o Centro de Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza,
uma autarquia de regime especial com foco na Educação Técnica e Tecnológica, com 203 Escolas
Técnicas e 52 Faculdades de Tecnologia em funcionamento, distribuídas pelo território paulista.
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2.1 JUSTIFICATIVAS PARA IMPLANTAÇÃO DO CURSO
O empreendedorismo é uma revolução que será para o século XXI mais do
que a revolução industrial representou para o século XX
Peter Drucker
A dinâmica e o crescimento da economia dos países em desenvolvimento, como o Brasil,
dependem em grande parte da capacidade de criar empresas capazes de sobreviver, para gerar
trabalho e renda para a população economicamente ativa, de maneira sustentável, levando então,
estes países, a alcançar uma maior produção de bens e serviços e a um posicionamento estratégico
junto à economia global.
No Brasil, as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) vêm alcançando uma participação cada vez
maior na economia e, segundo pesquisa do SEBRAE, 99% das empresas do país em termos
quantitativos são PMEs e respondem por quase 70% dos postos de trabalho do setor privado, além
de representar 20% do PIB.
O Estado de São Paulo tem a liderança em empregos deste setor, visto que emprega mais do
que a soma das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte e aparece como o principal Estado
empregador do País. De acordo com o IBGE, a Região Sudeste concentra 51,3% das empresas do País
e, destas, 58,6% localizam-se no Estado de São Paulo.
O Brasil realmente é uma nação empreendedora. A cada ano, cerca de 500 mil novas
empresas são criadas e com elas surgem cerca de 1,5 milhões de postos de trabalho. Pode-se
imaginar o País que nós teríamos se a grande maioria dessas iniciativas tivesse condições de
prosperar! Em cerca de 12 anos o problema do desemprego estaria praticamente solucionado.
Entretanto, ainda estamos distantes de tal cenário.
Em países emergentes, com a reorientação do papel do Estado, os cidadãos se vêem cada vez
mais responsáveis pelo seu próprio destino e buscam reduzir a dependência da intervenção estatal
na economia, criando seus próprios negócios.
Nos últimos anos, o empreendedorismo começou a se destacar no Brasil como propulsor da
economia e passou a receber maior atenção tanto do Estado quanto das empresas privadas, que vêm
buscando evoluir do modelo tradicional de fluxo de recursos para um modelo mais dinâmico, onde as
empresas investem parte do que pagariam de impostos diretamente em projetos de iniciativa
empreendedora, a exemplo do que vem ocorrendo em países desenvolvidos, onde os
empreendedores são tratados como a “grande mola propulsora” da economia.
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Comparativo da TEA – Taxa de Empreendedorismo do Brasil frente ao mundo:
Porém, há um fato que compromete um maior crescimento do número de empresas e, por
conseguinte um maior desenvolvimento sócio econômico. É o alto índice de mortalidade precoce das
PMEs, que são gerados por diferentes elementos e condições ligadas a estas unidades produtivas.
Pesquisas do SEBRAE mostram que, de cada 100 empresas abertas, 41 não ultrapassam o primeiro
ano de atividade e, esta proporção aumenta para 70% após cinco anos da abertura da empresa.
São graves as consequências da curta vida das PMEs. Em 2004, só no Estado de São Paulo, o
custo da mortalidade das empresas implicou na perda de 281 mil ocupações e de quase R$ 15
bilhões. Uma nação emergente, com imenso passivo social e elevada taxa de desemprego, não pode
dar-se ao luxo de tais prejuízos.
Principais causas de Mortalidade das Empresas:
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V3
Analisando com muita atenção os itens acima elencados, percebemos claramente que o
problema mais crônico em relação à mortalidade, e de onde derivam todos os outros, é a falta de
qualificação e capacitação dos empreendedores responsáveis pela gestão das PMEs.
Não há dúvida que o desenvolvimento brasileiro somente será conquistado se resolvermos o
problema das PMEs, a verdadeira base da inclusão social por meio do emprego e elemento
fundamental para oxigenar e estimular toda a economia.
A solução é responsabilidade de todos e virá com a instituição de políticas públicas, projetos
da iniciativa privada favoráveis a estes empreendimentos e, principalmente, mecanismos inteligentes
de capacitação do empreendedor.
Estes números, fatos e dados são comprobatórios da necessidade latente de diminuição desta
intensa mortalidade sob pena de, no médio e longo prazo, afetar de maneira contundente, questões
sócio econômicas de desenvolvimento regional.
Portanto, diante de tais conclusões, eis uma grande oportunidade de elaborar e disponibilizar
Projetos com soluções de produtos e serviços estruturados e customizados para este enorme público
com muita carência de conhecimento: O universo das PMEs.
Público Alvo Inicial: as PMEs do Estado de São Paulo
Esse contexto aponta para a necessidade de investimento na definição dos perfis dos
trabalhadores na área de Gestão Empresarial das Pequenas Empresas (Processos Gerenciais, pelo
novo Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia), segmento que se encontra carente de
formação profissionalizante e de nível superior, o que acaba causando o fechamento de várias MPEs,
muitas vezes por falta de conhecimento de gestão por parte dos empreendedores.
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V3
A implantação do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) pretende
garantir a seus egressos uma formação que lhes permita ter conhecimento sobre múltiplas formas
em que podem se estruturar os mais variados tipos de organizações, tendo em vista que as atividades
de gestão estão direcionadas à oferta do apoio administrativo e logístico a todas as atividades
produtivas, qualquer que seja o setor econômico no que elas se desenvolvam.
O curso está, portanto, focado na potencialização do trabalho dos atuais empreendedores, o
que não impede a formação de novos, principalmente os egressos do ensino médio.
Comprovamos no quadro acima que no Estado de São Paulo existem 1.542 milhões de PMEs,
segmentadas pelos grandes grupos: Comércio, Indústria e Serviços.
Análise da Escolaridade dos Empreendedores, proprietários de PMEs:
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Neste quadro podemos analisar a questão da Escolaridade. O total de proprietários de PMEs
aptos a realizar um curso superior no Estado de São Paulo perfaz 49%, indicando um público alvo de
mais de 756 mil possíveis ingressos. Este valor pode ser acrescido de até outros 400 mil profissionais,
pois nada garante que a formação superior que atende a 28% do total de proprietários tenha se dado
na área administrativa ou da gestão empresarial.
Análises, Conclusões e Oportunidades
É inegável a importância das PMEs para o desenvolvimento social e econômico do Brasil.
Como descrito, o empreendedorismo é e será para os próximos anos, a “mola mestra”
impulsionadora do crescimento do país frente às nações emergentes.
Analisando essa afirmação, bem como dados e gráficos disponibilizados a respeito das PMEs,
fica claro que “existe um vácuo”, a espera de preenchimento, ou seja, atitudes e ideias inteligentes
têm e terão espaço frente a projetos ligados à temática do Empreendedorismo.
No Estado de São Paulo é latente a necessidade de projetos customizados que visem melhoria
e desenvolvimento do Empreendedor e seu Empreendimento. O significativo número de PMEs no
Estado e os dados sobre a grande mortalidade das empresas confirmam essa necessidade.
Portanto, ao mesmo tempo em que se tem uma problemática, vislumbra-se uma
oportunidade e, principalmente, uma solução adequada, customizada, diferenciada e inovadora para
o problema, com a abertura de uma grande quantidade de vagas em curso superior da área, como se
pretende.
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2.2 DADOS GERAIS DO CURSO
Denominação Gestão Empresarial aprovada, em caráter experimental,
nos termos do artigo 3º da Deliberação CEE 86/2009, pelas Portarias
CEE/GP 364, 365,368/2010 e 91, 139,146/2011
Carga horária total do curso: 2800 horas, sendo 2880 aulas1  2400 horas (atende CNCST) + (240
horas de Estágio Curricular + 160 horas do Trabalho de Graduação)
Duração da hora/aula: 50 minutos;
Período letivo: semestral, mínimo de 100 dias letivos (20 semanas);
Prazo de integralização: mínimo: 3 anos ( 6 semestres),
máximo: 5 anos (10 semestres);
Regime de Matrícula: Conjunto de disciplinas;
Forma de Acesso:
Classificação em Processo Seletivo – Vestibular
É realizado em uma única fase, com provas das disciplinas do núcleo comum do
ensino médio ou equivalente, em forma de testes objetivos e uma redação.
Normas Legais:
A composição curricular do curso está regulamentada na Resolução CNE/CP nº 03/2002, que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos
Superiores de Tecnologia.
A Carga Horária estabelecida para o Curso encontra-se na Portaria nº 10, de 28 de julho de
2006, que aprova, em extrato, o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST).
O curso de Tecnologia em Gestão Empresarial é denominado “Processos Gerenciais” no
CNCST. Pertence ao Eixo Tecnológico de Gestão e Negócios e propõe uma carga horária total de
1.600 horas. A carga horária de 2.880 aulas corresponde a um total de 2.400 horas de atividades,
mais 240 horas de Estágio Curricular e 160 horas de Trabalho de Graduação, perfazendo um total de
2.800 horas totais, ultrapassando largamente o mínimo estabelecido na legislação.
1
Cada aula corresponde a 50 minutos.
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2.3 O PROJETO DE CURSO
Perfil Profissional
O Tecnólogo em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) elabora e implementa planos de
negócios, utilizando métodos e técnicas de gestão na formação e organização empresarial
especificamente nos processos de comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de
materiais e no gerenciamento de recursos financeiros e humanos. A habilidade para lidar com
pessoas, capacidade de comunicação, trabalho em equipe, liderança, negociação, busca de
informações, tomada de decisão em contextos econômicos, políticos, culturais e sociais distintos, são
requisitos importantes a esse profissional.
Áreas de atuação
Os profissionais formados podem atuar tanto em âmbito nacional, como gestor, em razão da
formação recebida, como em âmbito estadual com as competências específicas para atuar nas
peculiaridades da economia estadual/regional, em especial:
 em seu próprio negócio (consultoria, turismo, comércio, indústria etc.);
 em pequenas empresas;
 na continuidade de empresas familiares, modernizando-as;
 nas médias empresas da região;
 no setor público;
 nas entidades particulares, tais como: cooperativas e associações, dentre outras.
Competências: O graduando deve demonstrar atitudes e habilidades a seguir relacionadas.
Atitudes:

Internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional.

Formação humanística e visão global que o habilite a compreender o meio social, político,
econômico e cultural onde está inserido e a tomar decisões em um mundo diversificado e
interdependente.

Formação técnica e científica para atuar na Gestão de pequenas e médias empresas, além de
desenvolver atividades específicas da prática profissional em consonância com as demandas
mundiais, nacionais e regionais.
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
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Competência para empreender ações, analisando criticamente as organizações, antecipando e
promovendo suas transformações.

Capacidade para atuar de forma multidisciplinar.

Capacidade de compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional e do
desenvolvimento da autoconfiança.
Habilidades Profissionais

Mobilizar os recursos disponíveis para o encaminhamento de soluções apropriadas para os mais
diversos contextos organizacionais.

Lidar com pessoas, desenvolvendo habilidades de trabalho em equipe, de comunicação e de
negociação visando à autonomia para tomada de decisão.

Desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades de gestão voltada aos negócios de
pequeno e médio porte.

Diagnosticar cenários visando o estabelecimento de um empreendimento (negócio).

Analisar a viabilidade econômico-financeira da implantação de empreendimentos.

Articular os conhecimentos, alinhando a teoria com a prática vivenciada, para a tomada da
melhor decisão ou fazer o encaminhamento mais adequado.

Avaliar os impactos do empreendimento.
Objetivos Gerais do Curso
Propiciar a graduação de profissionais de Gestão Empresarial que possam contribuir para a
inovação e melhoria de processos nas organizações, se antecipar aos problemas, resolvendo-os e
assim poder minimizar custos e maximizar benefícios da atividade econômica empresarial, dentro de
perspectiva ética e sustentável dos negócios.
Objetivos Específicos do Curso
A organização curricular de todas as atividades do curso visa desenvolver com os estudantes
conhecimentos, habilidades e atitudes que contribuam para o desenvolvimento social e econômico
regional e do país, por meio do empreendedorismo, capitaneado por profissionais capacitados, e com
isso minimizar a mortalidade de empresas, principalmente as PMEs, permitindo o sucesso
empresarial das mesmas.
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Matriz curricular
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais)
1º Semestre
2º Semestre
3º Semestre
4º Semestre
5º Semestre
6º Semestre
Comportamento
Organizacional
Organização,
Sistemas e
Métodos
Planejamento de
Marketing
Gestão de Projetos
Empresariais
Desenvolvimento
de Negócios
Gestão de
Marketing
Gestão Financeira
Análise de
Investimentos
Planejamento e
Gestão Estratégica
Gestão de Pessoas
Logística
Gestão da
Produção
Negócios
Internacionais
Contabilidade
Administração
Geral
Matemática
Sociologia das
Organizações
Gestão Ambiental
Informática
Aplicada a Gestão
Economia
Sociedade,
Tecnologia e
Inovação
Atividades
AcadêmicoCientífico-Culturais
I
Comunicação e
Expressão
Estatística aplicada
a Gestão
Métodos para a
Produção do
Conhecimento
Inglês I
Aulas:
Semanais 24
Semestrais 480
Matemática
Financeira
Sistemas de
Informação
Inglês II
Aulas:
Semanais 24
Semestrais 480
Inglês III
Aulas:
Semanais 24
Semestrais 480
Estágio curricular: 240 horas a partir do 3o semestre
Fundamentos da
Gestão da
Qualidade
Direito
Empresarial
Projeto de
Trabalho de
Graduação
Sistemas
Integrados de
Gestão
Comunicação
Empresarial Geral
Espanhol I
Espanhol II
Inglês IV
Inglês V
Inglês VI
Aulas:
Semanais 24
Semestrais 480
Aulas:
Semanais 24
Semestrais 480
Aulas:
Semanais 24
Semestrais 480
Trabalho de Graduação: 160 horas a partir do 5o semestre
DISTRIBUIÇÃO DAS AULAS POR EIXO FORMATIVO
Disciplinas BÁSICAS
Aula (%)
Disciplinas PROFISSIONAIS
Metodologia
40 (1,4%)
Gestão Empresarial
Direito
80 (2,8%)
Economia
80 (2,8%)
Espanhol
80 (2,8%)
Logistica
80 (2,8%)
Inglês
240 (8,3%)
Transversais
120 (4,2%)
Português
120 (4,2%)
Tecnologia da Informação
240 (8,3%)
Matemática e Estatística
TOTAL
Aula (%)
1.600 (55,6%)
200 (6,9%)
760 (26,4%)
TOTAL
2.120 (73,6%)
RESUMO DE CARGA HORÁRIA:
2.880 AULAS --> 2.400 horas (atende CNCST) + (240 horas de Estágio Curricular + 160 horas do Trabalho de Graduação) =
2.800 horas.
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DISTRIBUIÇÃO DA CARGA DIDÁTICA SEMESTRAL POR TIPO DE ATIVIDADE CURRICULAR
(teóricas, práticas e de projetos)
Carga Didática Semestral
Tipo de atividade curricular
Período
SIGLAS
Relação de Disciplinas
Aulas
semanais
Teoria
40
40
20
20
20
40
20
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais I
4
4
2
4
2
4
2
2
2º
Semestre
AAP-001
MET-102
AGA-001
CEG-002
LIN-200
TTG-100
HSO-001
Comportamento Organizacional
Estatística aplicada à Gestão
Gestão Ambiental
Economia
Inglês II
Métodos para a Produção do Conhecimento
Sociologia das Organizações
4+4
4
2
4
2
2
2
40
40
20
40
20
20
20
3º
Semestre
AGM-001
AGR-002
LIN-300
MMF-001
AGO-002
ISI-002
Gestão de Marketing
Gestão de Pessoas
Inglês III
Matemática Financeira
Organização, Sistemas e Métodos
Sistemas de Informação
4
4
2
2
4+4
4
40
40
20
20
40
40
4º
Semestre
TCE-001
DDE-002
AGF-001
LIN-400
JLG-002
PMP-001
Comunicação Empresarial Geral
Direito Empresarial
Gestão Financeira
Inglês IV
Logística
Planejamento de Marketing
2
4
4
2
4
4+4
20
40
40
20
40
40
5º
Semestre
CEI-100
LES-100
AGP-001
AGQ-001
AGN-004
LIN-500
TTG-002
Análise de Investimentos
Espanhol I
Gestão da Produção
Fundamentos da Gestão da Qualidade
Gestão de projetos empresariais
Inglês V
Projeto de Trabalho de Graduação
4
2
4
2
4+4
2
2
40
20
40
20
40
20
40
6º
Semestre
TGN-001
LES-200
LIN-600
CEI-004
AGE-001
ISI-001
Desenvolvimento de Negócios
Espanhol II
Inglês VI
Negócios Internacionais
Planejamento e Gestão Estratégica
Sistemas Integrados de Gestão
4+4
2
2
4
4
4
40
20
20
40
40
40
1º
Semestre
Eletivas
Extra-curricular
AAG-001
Administração geral
LPO-001
CCG-001
INF-105
LIN-100
MMB-002
HST-001
Comunicação e Expressão
Contabilidade
Informática aplicada à Gestão
Inglês I
Matemática
Sociedade, Tecnologia e Inovação
TAA-001
LIB-001
Prática
40
40
20
20
20
40
20
Autônoma
40
40
Total do semestre
40
80
40
20
40
20
20
20
Total do semestre
40
40
20
20
40
80
40
Total do semestre
20
40
40
20
40
40
80
Total do semestre
40
20
40
20
40
80
20
Total do semestre
40
80
20
20
40
40
40
Total do semestre
Introdução a LIBRAS
TOTAL
80
80
40
80
40
80
40
40
480
160
80
40
80
40
40
40
480
80
80
40
40
160
80
480
40
80
80
40
80
160
480
80
40
80
40
160
40
40
480
160
40
40
80
80
80
480
20
Total de disciplinas eletivas
20
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Siglas
Denominações
AAG-001
LPO-001
CCG-001
INF-105
LIN-100
MMB-002
HST-001
TAA-001
AAP-001
MET-102
AGA-001
CEG-002
LIN-200
TTG-100
HSO-001
AGM-001
AGR-002
LIN-300
MMF-001
AGO-002
ISI-002
TCE-001
DDE-002
AGF-001
LIN-400
JLG-002
PMP-001
CEI-100
LES-100
AGP-001
AGQ-001
AGN-004
LIN-500
TTG-002
TGN-001
LES-200
LIN-600
CEI-004
AGE-001
ISI-001
LIB-001
Administração geral
Comunicação e Expressão
Contabilidade
Informática aplicada à Gestão
Inglês I
Matemática
Sociedade, Tecnologia e Inovação
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais I
Comportamento Organizacional
Estatística aplicada à Gestão
Gestão Ambiental
Economia
Inglês II
Métodos para a Produção do Conhecimento
Sociologia das Organizações
Gestão de Marketing
Gestão de Pessoas
Inglês III
Matemática Financeira
Organização, Sistemas e Métodos
Sistemas de Informação
Comunicação Empresarial Geral
Direito Empresarial
Gestão Financeira
Inglês IV
Logística
Planejamento de Marketing
Análise de Investimentos
Espanhol I
Gestão da Produção
Fundamentos da Gestão da Qualidade
Gestão de projetos empresariais
Inglês V
Projeto de Trabalho de Graduação I
Desenvolvimento de Negócios
Espanhol II
Inglês VI
Negócios Internacionais
Planejamento e Gestão Estratégica
Sistemas Integrados de Gestão
Introdução a Libras (Atividade Extra-curricular)
Aulas
semanais
4
4
2
4+2
2
4
2
2
4+4
4
2
4
2
2
2
4
4
2
2
4+4
4
2
4
4
2
4
4+4
4
2
4
2
4+4
2
2
4+4
2
2
4
4
4
1
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Ementário
PRIMEIRO SEMESTRE
ATIVIDADE
Administração Geral
Comunicação e Expressão
Contabilidade
Informática aplicada à Gestão
Inglês I
Matemática para Gestão
Sociedade, Tecnologia e Inovação
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais I
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA DIDÁTICA
Teoria
Prática
Autônomas
Total
40
40
80
40
40
80
20
20
40
20
20
40
80
20
20
40
40
40
80
20
20
40
40
40
Semestre  480
ADMINISTRAÇÃO GERAL - 80 aulas
OBJETIVO: Compreender e identificar a evolução da administração, estruturas e funções organizacionais.
Identificar os processos gerenciais mais comuns das organizações.
EMENTA: Histórico da teoria geral da administração e abordagens básicas do pensamento administrativo.
Conceito de Administração e funções administrativas. Processos Gerenciais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATO, I. Iniciação à Administração Geral. Manole, 2009.
COELHO, Marcio. A essência da administração – conceitos introdutórios. Saraiva, 2008.
CAULLIRAUX, H; CLEMENTE, R; PAIM, R. Gestão de Processos: Pensar, Agir e Aprender. Bookman, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BATEMAN, T S; SNELL, S A. A. Administração: o novo cenário competitivo. Atlas, 2006.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. Atlas, 2006.
_________________. Teoria Geral da Administração: da Escola Científica à Competitividade. Atlas, 2007.
PECI, A; SOBRAL, F. Administração - teoria e prática. Prentice Hall Brasil, 2008.
SOUZA e FERREIRA. Introdução à administração uma iniciação ao mundo das organizações. Pontal, 2006.
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO - 80 aulas
OBJETIVO: Identificar os processos linguísticos específicos e estabelecer relações entre os diversos gêneros
discursivos para elaboração de textos escritos que circulam no âmbito empresarial; desenvolver hábitos de
análise crítica de produção textual para poder assegurar sua coerência e coesão.
EMENTA: Visão geral da noção de texto. Diferenças entre oralidade e escrita, leitura, análise e produção de
textos de interesse geral e da administração: cartas, relatórios, correios eletrônicos e outras formas de
comunicação escrita e oral nas organizações. Coesão e coerência do texto e diferentes gêneros discursivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CINTRA; CUNHA. Nova gramática do Português contemporâneo de acordo com a nova ortogr. Lexikon, 2009.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Positivo, 2009.
MARTINS; ZILBERKNOP. Português Instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KUNSCH, M M K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. Summus, 2003.
FARIA, A C; CUNHA, I; FELIPE, Y X. Manual Pratico para Elaboração de Monografias. Vozes, 2008.
SILVA, J M; SILVEIRA, E S. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos - Normas e Técnicas. Vozes, 2007.
VERGARA. Sylvia C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. Atlas, 2008.
MATEMÁTICA - 80 aulas
OBJETIVO: Compreender os fundamentos da matemática e aplicá-los em situações reais das decisões
gerenciais.
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EMENTA: Teoria dos Conjuntos; Aritmética; Relações e Funções; Noções de Álgebra Linear e Noções de Lógica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Matemática para Administração. LTC, 2002.
MUROLO, A. Matemática aplicada à Administração, Economia e Contabilidade. Thomson Pioneira, 2004.
SILVA, F C M; ABRAO, M. Matemática básica para decisões administrativas. Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HAZZAN; MORETTIN; BUSSAB. Introdução ao Calculo para Administração, Economia. Saraiva, 2009.
SILVA, S M; SILVA, E M; SILVA, E M. Matemática básica para cursos superiores. Atlas, 2006.
BRUNI, Adriano Leal. Estatística aplicada à gestão empresarial. Atlas, 2007.
CONTABILIDADE - 40 aulas
OBJETIVO: Compreender a contabilidade como instrumento de análise, avaliação e controle das operações
econômico-financeiras.
EMENTA: Fundamentos de Contabilidade. Demonstrações contábeis. Participações societárias e variações do
patrimônio líquido. Análise econômico-financeira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CRUZ, J A W.; ANDRICH, E G.; SCHIER, C U C. Contabilidade Introdutória Descomplicada. Juruá, 2008.
LIMEIRA, A. SILVA, C. A., VIEIRA, C., SILVA, R. N.. Contabilidade para executivos., 2008.
MARION, J. C. e IUDICIBUS, S.. Curso de Contabilidade para não contadores. Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABREU, Ari Ferreira de. Fundamentos de contabilidade: utilizando Excel. Saraiva, 2007.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. Atlas, 2008.
COUTINHO, D M. Entenda A Globalização - Manual de Negócios. Aduaneiras, 2008.
INFORMÁTICA APLICADA À GESTÃO - 40 aulas + 40 aulas de AAP
OBJETIVO: Utilizar os recursos básicos de Informática como apoio às tarefas administrativas e desenvolver em
laboratório exercícios para a Gestão empresarial.
EMENTA: Introdução à informática. Sistema operacional. Ambiente virtual de aprendizagem. Editor de Texto;
Planilha Eletrônica; Programa de Apresentação; Banco de Dados; Internet. Prática de laboratório: exercícios
destinados à Gestão empresarial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARLE, Ml e BERTOLA, D. Guia prático de Informática. Cronos, 2008.
CORREIA NETO, J. Excel Para Profissionais de Finanças. Campus, 2006.
SILVA, Mario Gomes. Informática: terminologias básicas. Erica, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Jarbas Thaunahy Santos. Cálculos Financeiros Com Excel e HP-12c. Visual Books, 2008.
GARCIA, Marcus. Informática aplicada a Negócios. SP: Brasport, 2005.
PEREIRA, M S A. Excel Para Contadores. IOB, 2009.
INGLÊS I - 40 aulas
OBJETIVO: O aluno deverá ser capaz de compreender instruções, informações, avisos, relatórios simples e
descrições de produtos; se apresentar, dar informações pessoais, fazer e responder perguntas sobre vida
cotidiana e empresarial, descrever locais e pessoas; preencher formulários com dados pessoais, dar e anotar
recados, fazer anotações de horários, datas e locais; extrair informações de textos técnicos específicos da área;
entender diferenças básicas de pronúncia.
EMENTA: Introdução às habilidades de compreensão e produção oral e escrita por meio de funções sociais e
estruturas simples da língua. Ênfase na oralidade, atendendo às especificidades acadêmico-profissionais da
área e abordando aspectos sócio-culturais da língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LONGMAN. Longman Gramática Escolar da Língua Inglesa com CD-Rom. Pearson Brasil, 2007.
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Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
LONGMAN. Dicionário Longman Escolar para Estudantes Brasileiros. Português-Inglês/Inglês-Português com
CD-Rom. 2ª Edição: Atualizado com as novas regras de Ortografia. Pearson Brasil, 2008.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use CD-Rom with answers. Third Edition. Cambridge, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DUCKWORTH, M. Essential Business Grammar & Practice - Enlish level: Elementary to Pre-Intermediate. New
Edition. Oxford University, 2007.
GODOY, S M. B; GONTOW, C; MARCELINO, M. English Pronunciation for Brazilians. Disal, 2006.
LONGMAN. Longman Gramática Escolar da Língua Inglesa com CD-Rom. Pearson Brasil, 2007.
MICHAELIS. Moderno Dicionário Inglês-Português, Português-Inglês. Melhoramentos, 2007.
SOCIEDADE, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – 40 aulas
OBJETIVO: Refletir sobre os impactos da Tecnologia na Sociedade Contemporânea.
EMENTA: O saber e o conhecimento humano. Surgimento e estruturação da ciência. A moral e a ética. O
desafio da liberdade. Ideologia. Cidadania e política. A civilização tecnológica. Desafios Contemporâneos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CORTELA, M. S. Não nascemos prontos! Provocações filosóficas. Vozes, 2008.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Record, 2008.
TOFFLER, A. A Terceira Onda. Record, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANHA, M L A e MARTINS, M H P. Temas de filosofia. Moderna, 2005.
CASTELLS, Manuel. Sociedade em Rede. Paz e Terra, 2007.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia. Saraiva, 2006.
DAMATTA, Roberto. O que é o Brasil? Rocco, 2004.
ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS I – 40 aulas de AA
OBJETIVO: Enriquecer o processo formativo do estudante. Contribuir para desenvolver o interesse por
atividades de caráter científico e cultural, no âmbito da faculdade e da comunidade acadêmica e propiciar
condições para integrar o estudante em atividades de natureza científica ou cultural.
EMENTA: Os estudantes deverão cumprir 40 (quarenta) aulas ao longo de todo o curso em atividades que
possibilitem vivências acadêmico-científico-culturais. Tais atividades serão de livre escolha do estudante e
poderão ter diferentes naturezas, como a realização de cursos extracurriculares, participação em congressos,
seminários, palestras e atividades culturais diversas (filmes, representações teatrais, visitas a museus, viagens,
etc.), validadas pela Coordenação do Curso.
SEGUNDO SEMESTRE
ATIVIDADE
Comportamento Organizacional
Estatística aplicada à Gestão
Gestão Ambiental
Economia
Inglês II
Métodos para a Produção do Conhecimento
Sociologia das Organizações
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA DIDÁTICA
Teoria
Prática
Autônomas
Total
40
40
80
160
40
40
80
20
20
40
40
40
80
20
20
40
20
20
40
20
20
40
Semestre  480
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL - 80 aulas + 80 aulas de AAP
OBJETIVO: Compreender o comportamento humano nas organizações. Desenvolver projeto de diagnóstico de
situação comportamental de uma organização real.
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Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
EMENTA: O indivíduo e a organização, comportamento humano, mudanças comportamentais, aprendizagem e
comportamentos organizacionais, processos motivacionais, grupos e equipes, liderança, negociação,
administração de conflitos e mudança organizacional. Diagnóstico de situação comportamental e propostas
de melhoria nos processos de Gestão de Pessoas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MACÊDO, Ivanildo et. al. Aspectos Comportamentais da Gestão de Pessoas. FGV, 2007.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Comportamento Organizacional: Conceitos e Práticas. Saraiva, 2006.
RIBEIRO, MARCELO AFONSO. Psicologia e Gestão de Pessoas Reflexões Criticas. Vetor, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERGAMINI, Cecília Whitaker & CODA, Roberto (org.). Psicodinâmica da vida organizacional. Atlas, 2008.
NOVO, Damaris Vieira et. al. Liderança de Equipes. FGV, 2008.
ROBBINS, S.R. Comportamento organizacional. 11ª ed. Pearson, 2005.
VERGARA, Sylvia C. Gestão de pessoas. Atlas, 2009.
ESTATÍSTICA APLICADA À GESTÃO - 80 aulas
OBJETIVO: Utilizar os métodos estatísticos para tomadas de decisões.
EMENTA: Fundamentos da estatística. Coleta e Apresentação de dados. Medidas de posição e dispersão,
população e amostra. Séries. Distribuição de freqüência. Aplicações da estatística em gestão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUNI, Adriano Leal. Estatística aplicada à gestão empresarial. Atlas, 2007.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. Saraiva, 2009.
MARTINS, Gilberto de Andrade e DONAIRE, Denis. Princípios de Estatística. Atlas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BUSSAB, Wilton e MORETIN, Pedro. Estatística Básica. Saraiva, 2006.
MANN, Prem S. Introdução à estatística. LTC, 2006.
SILVA, Ermes Medeiros da, Estatística. Atlas, 2007.
GESTÃO AMBIENTAL - 40 aulas
OBJETIVO: Compreender o conceito de sustentabilidade e sua aplicação nas organizações.
EMENTA: Conceito e evolução da questão ambiental, desempenho ambiental, normas ambientais, sistemas de
gerenciamento ambiental, programas específicos, certificação e legislação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBIERI, J. C.. Gestão Ambiental Empresarial. Saraiva, 2008.
MOURA, L. A.. Qualidade e Gestão Ambiental. Juarez de Oliveira, 2008.
TACHIZAWA, T. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Coorporativa - Estratégias de Negócios Focadas na
Realidade. Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAULLIRAUX, H; CLEMENTE, R; PAIM, R. Gestão de Processos: Pensar, Agir e Aprender. Bookman, 2009.
BATEMAN, T S; SNELL, S A. A. Administração: o novo cenário competitivo. Atlas, 2006.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da Escola Científica à Competitividade. Atlas, 2007.
SOUZA e FERREIRA. Introdução à administração uma iniciação ao mundo das organizações. Pontal, 2006.
ECONOMIA - 80 aulas
OBJETIVO: Desenvolver uma visão global da Economia por meio de conhecimentos básicos que permitam uma
compreensão das atividades econômicas nacionais e internacionais.
EMENTA: Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos. Noções de Microeconomia.
Funcionamento do mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica. Atividade econômica, teoria da
determinação da renda e do produto nacional. Introdução à teoria monetária e inflação. Balanços de
pagamentos e taxas de câmbio. Sistema Monetário, Bancos Comerciais e Banco Central, Integração do Sistema
Econômico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
PARKIN, MICHAEL. Economia. Prentice Hall Brasil, 2009.
VICECONTI, P E V; NEVES, S. Introdução à Economia. Frase, 2009.
VASCONCELLOS, M A S; GARCIA, M E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BESANKO, D. et. Al. Economia da Estratégia. Bookman, 2006.
COUTINHO, D M. Entenda A Globalização - Manual de Negócios. Aduaneiras, 2008.
FLYNN, S M. Economia para Leigos. Alta Books, 2009.
GONÇALVES, Robson; SANTACRUZ, Ruy e MATESCO, Direne. Economia Aplicada. FGV, 2008.
MANKIW, N. G. Introdução a economia. Thomson Pioneira, 2005.
NISHIJIMA, Marislei. Introdução a Economia. Pearson, 2004.
PINHO, Diva B; VASCONCELOS, Marco Antônio. Manual de Introdução a Economia. Saraiva, 2006.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia – livro de exercícios. Atlas, 2004.
______________________. Introdução à Economia. Atlas, 2003.
INGLÊS II - 40 aulas
OBJETIVO: O aluno deverá ser capaz de se comunicar utilizando frases simples em contextos pessoais e
profissionais, pedir e dar permissão, falar sobre o trabalho, fazer comparações, falar sobre experiências
passadas, atender uma ligação telefônica e anotar recados; utilizar números em contextos diversos; redigir
correspondências rotineiras simples; extrair informações de textos técnicos específicos da área; entender
diferenças básicas de pronúncia.
EMENTA: Consolidação da compreensão e produção oral e escrita por meio por meio de funções sociais e
estruturas simples da língua desenvolvidas na disciplina Inglês 1. Ênfase na oralidade, atendendo às
especificidades acadêmico-profissionais da área e abordando aspectos sócio-culturais da língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LONGMAN. Longman Gramática Escolar da Língua Inglesa com CD-Rom. Pearson Brasil, 2007.
LONGMAN. Dicionário Longman Escolar para Estudantes Brasileiros. Português-Inglês/Inglês-Português com
CD-Rom. 2ª Edição: Atualizado com as novas regras de Ortografia. Pearson Brasil, 2008.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use CD-Rom with answers. Third Edition. Cambridge, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DUCKWORTH, Michael. Essential Business Grammar & Practice - English level: Elementary to Pre-Intermediate.
New Edition. Oxford University, 2007.
HOLLETT, V.; SYDES, J. Tech Talk. pre-intermediate. Oxford: Oxford University Press, 2008.
LONGMAN. Dicionário Longman Escolar para Estudantes Brasileiros. Português-Inglês/Inglês-Português com
CD-Rom. 2ª Edição: Atualizado com as novas regras de Ortografia. Pearson Brasil, 2008.
MICHAELIS. Moderno Dicionário Inglês-Português, Português-Inglês. Melhoramentos, 2007.
MURPHY, R. Essential Grammar in Use CD-Rom with answers. Third Edition. Cambridge, 2007.
MÉTODOS PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO - 40 aulas
OBJETIVO: Desenvolver um conjunto de conhecimentos abrangendo os elementos de Metodologia da
Pesquisa de maneira a permitir a elaboração de projeto de pesquisa, bem como trabalhos científicos e
tecnológicos.
EMENTA: O Papel da ciência e da tecnologia. Tipos de conhecimento. Método e técnica. O processo de leitura
e de análise textual. Citações e bibliografias. Trabalhos acadêmicos: tipos, características e composição
estrutural. O projeto de pesquisa experimental e não-experimental. Pesquisa qualitativa e quantitativa.
Apresentação gráfica. Normas da ABNT.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, M M. Introdução à Metodologia do Trabalho Cientifico. Atlas, 2009.
LAKATOS, Eva Maria et. al. Técnicas de Pesquisa. Atlas, 2008.
CINTRA; CUNHA. Nova gramática do Português contemporâneo de acordo com a nova ortogr. Lexikon, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7 ed. Atlas, 2006.
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Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
BERTERO, Carlos Osmar. Ensino e pesquisa em administração. Thomson-Learning, 2006.
FARIA, A C; CUNHA, I; FELIPE, Y X. Manual Pratico para Elaboração de Monografias. Vozes, 2008.
SILVA, J M; SILVEIRA, E S. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos - Normas e Técnicas. Vozes, 2007.
VERGARA. Sylvia C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. Atlas, 2008.
SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES - 40 aulas
OBJETIVO: Compreender os aspectos de uma sociedade que influenciam no desenvolvimento das
organizações.
EMENTA: Fundamentos de sociologia. Indivíduo e sociedade, instituições sociais, significado de trabalho,
cultura e sociedade. Cultura organizacional. Poder nas organizações. Cultura brasileira e sua influência nas
organizações. Ética nas organizações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIAS, Reinaldo. Sociologia das Organizações. Atlas, 2008.
FLEURY, Maria Tereza e FISCHER, Rosa Maria (coord.). Cultura e Poder nas Organizações. Atlas, 2007.
SCHEIN, Edgar H. Cultura Organizacional e Liderança. Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DIAS, Reinaldo. Sociologia & Administração. Campinas: Alínea, 2004.
____________. Cultura Organizacional. Campinas: Alínea, 2003.
GARRETT, A; TAKESHY, T. Indicador de Desenvolvimento Humano Organizacional – IDHO: Novas Dimensões da
Cultura Corporativa. Editora de Cultura, 2008.
SROUR, Robert. Poder, Cultura e Ética nas Organizações. Elsevier, 2005.
TERCEIRO SEMESTRE
ATIVIDADE
Gestão de Marketing
Gestão de Pessoas
Inglês III
Matemática Financeira
Organização, Sistemas e Métodos
Sistemas de Informação
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA DIDÁTICA
Teoria
Prática
Autônomas
Total
40
40
80
40
40
80
20
20
40
20
20
40
40
40
80
160
40
40
80
Semestre  480
GESTÃO DE MARKETING - 80 aulas
OBJETIVOS: Conhecer os elementos básicos e os conceitos principais de marketing.
EMENTA: Conceito de Marketing. Abordagens: Clássica e Contemporânea. Os Ambientes de Marketing.
Elementos e gestão do composto de marketing. Gestão das Marcas. Canais de marketing. Marketing de
serviços. Marketing digital. Comportamento do Consumidor. Interface do marketing com as outras áreas da
organização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COBRA, Marcos. Administração e marketing no Brasil. Cobra e Mark, 2008.
KOTLER, Philip. ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. Pearson, 2007.
LAS CASAS, Alexandre L. Marketing – Conceitos, Exercícios, Casos. Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KELLER, Kevin Lane; KOTLER, Philip. Framework for Marketing Management. Prentice Hall, 2009.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. Pearson, 2006.
LIMA, Miguel et. al. Gestão de Marketing. FGV, 2007.
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Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
GESTÃO DE PESSOAS - 80 aulas
OBJETIVO: Entender a área de recursos humanos, identificando os seus subsistemas, objetivando a melhor
adequação na produção e o desempenho das pessoas integradas à gestão de negócios e orientados para
resultados.
EMENTA: Importância e evolução da área de recursos humanos. Políticas, objetivos e visão sistêmica da
administração de recursos humanos. Os subsistemas de administração de recursos humanos: provisão,
aplicação, manutenção, desenvolvimento e monitoramento. Gestão estratégica de pessoas. Responsabilidade
social empresarial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Campus, 2008.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. Atlas, 2009.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. Saraiva, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERREIRA, V CP; TACHIZAWA, T; FORTUNA, A M Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias
de negócios. FGV, 2001.
HANASHIRO, D M. et. al. Gestão do Fator Humano: Uma visão baseada em stakeholders. Saraiva, 2008.
MASCARENHAS, André. Gestão Estratégica de Pessoas. Cengage, 2008.
ROCHA-PINTO, Sandra Regina da et. al. Dimensões funcionais da Gestão de Pessoas. FGV, 2007.
TEIXEIRA, Gilnei et. al. Gestão Estratégica de Pessoas. FGV, 2005.
INGLÊS III - 40 aulas
OBJETIVO: O aluno deverá ser capaz de participar de discussões em contextos sociais e empresariais usando
linguagem apropriada de polidez e formalidade, expressar opiniões e necessidades, fazer solicitações,
descrever habilidades, responsabilidades e experiências profissionais; usar números para descrever preços,
dados e gráficos; compreender informações de manuais, relatórios e textos técnicos específicos da área;
redigir cartas e e-mails comerciais simples; entender diferenças de pronúncia.
EMENTA: Expansão da compreensão e produção oral e escrita por meio de funções sociais e estruturas básicas
da língua. Ênfase na oralidade, atendendo às especificidades acadêmico-profissionais da área e abordando
aspectos sócio-culturais da língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MURPHY, Raymond. English Grammar in Use. CD-Rom with answers. Third Edition. Cambridge, 2007.
OXFORD. Oxford Business English Dictionary with CD-Rom. Seventh Edition. Oxford University, 2007.
LONGMAN. Longman Gramática Escolar da Língua Inglesa com CD-Rom. Pearson Brasil, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GODOY, S M. Bi; GONTOW, C; MARCELINO, M. English Pronunciation for Brazilians. Disal, 2006.
MICHAELIS. Moderno Dicionário Inglês-Português, Português-Inglês. Melhoramentos, 2007.
OXFORD. Oxford Business English Dictionary with CD-Rom. Seventh Edition. Oxford University, 2007.
DUCKWORTH, M. Essential Business Grammar & Practice - English level: Elementary to Pre-Intermediate. New
Edition. Oxford University, 2007.
LONGMAN. Dicionário Longman Escolar para Estudantes Brasileiros. Português-Inglês/Inglês-Português com
CD-Rom. 2ª Edição: Atualizado com as novas regras de Ortografia. Pearson Brasil, 2008.
LONGMAN. Longman Gramática Escolar da Língua Inglesa com CD-Rom. Pearson Brasil, 2007.
MATEMÁTICA FINANCEIRA - 40 aulas
OBJETIVO: Resolver problemas financeiros usando métodos dedutivos; desenvolver conceitos e ferramentas
para análise de investimentos; operar calculadoras financeiras e planilhas.
EMENTA: Porcentagens em aplicações comerciais. Juros simples. Desconto de títulos. Correção monetária.
Índices financeiros. Juros compostos. Taxas de juros. Rendas. Amortização de empréstimo. Métodos de análise
de investimentos. Substituição de equipamento. Leasing. Câmbio. Noções sobre mercados de capitais.
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Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSAF NETO, A., Matemática Financeira e suas Aplicações. Atlas. 2008.
FEIJÓ, Ricardo. Matemática financeira com conceitos econômicos. Saraiva, 2009.
HUMMEL, P R V, PILÃO, N E. Matemática financeira e engenharia econômica. Thomson Pioneira, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Jarbas Thaunahy Santos. Cálculos Financeiros Com Excel e HP-12c. Visual Books, 2008.
DI AUGUSTINI, C A e ZELMANOVITS, N. Matemática Aplicada a Gestão de Negócios. FGV, 2005.
MENDONÇA, Luis G. et. al. Matemática Financeira. FGV, 2007.
VERAS, Lilia Ladeira. Matemática Financeira. Atlas, 2007.
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS - 80 aulas + 80 aulas de AAP
OBJETIVO: Compreender as áreas funcionais e a dinâmica de operação de um sistema organizacional. Elaborar
uma proposta de melhorias de organização de processos gerenciais em ambiente real de uma organização.
EMENTA: Organização Sistemas e métodos para qualidade e produtividade. Metodologias para o
desenvolvimento organizacional. Identificação e classificação das disfunções organizacionais. Estruturas e
arquitetura organizacional. Benchmarking, reengenharia, terceirização (outsourcing). Projeto de melhorias de
processos gerenciais em uma organização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARAÚJO, Luis César. Organização, Sistemas e Métodos. Vol. 1. São Paulo: Atlas, 2008.
_________________. Organização, Sistemas e Métodos. Vol. 2. São Paulo: Atlas, 2008.
OLIVEIRA, Djalma de P Rebouças. Sistemas, organização e métodos: Uma Abordagem Gerencial. Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARREIRA, Dorival. Organização, Sistemas e Métodos. Saraiva, 2008.
SEIFFERT, Peter Quadros Costa, João Alípio da Silva. Estruturação organizacional. Atlas, 2007.
CAULLIRAUX, H; CLEMENTE, R; PAIM, R. Gestão de Processos: Pensar, Agir e Aprender. Bookman, 2009.
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES - 80 aulas
OBJETIVO: Conhecer os principais sistemas de informações da organização e identificar usuários e
componentes. Correlacionar a importância dos sistemas de informações com a estratégia organizacional e a
tomada de decisões.
EMENTA: Estudos de conceitos básicos de Sistemas de Informações. Estudo das aplicações dos Sistemas de
Informações nas organizações. Potencial estratégico dos Sistemas de Informações para o negócio. Perspectivas
do uso dos Sistemas de Informações no suporte a Processos Gerenciais nas organizações. A Tecnologia da
Informação como infraestrutura para os sistemas de informações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LAUDON, Kenneth C. e LAUDON, Jane P. Sistemas de Informação Gerenciais. Prentice Hall, 2007.
TURBAN, Efraim et. al. Introdução a Sistemas de Informação. Campus, 2007.
STAIR, Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação. Thomson Pioneira, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Gilberto Keller de. Fundamentos dos Sistemas de Informação. Bookman, 2005.
CÔRTEZ, Pedro Luis. Administração de Sistemas de Informação. Saraiva, 2008.
MAÑAS, Antonio Vico. Administração de Sistemas de Informação. Érica, 2007.
O´BRIEN, James e MARAKAS, George. Administração de Sistemas de Informação. McGraw-Hill, 2007.
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Data
26/06/2012
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Revisão
V3
QUARTO SEMESTRE
ATIVIDADE
Comunicação Empresarial Geral
Direito Empresarial
Gestão Financeira
Inglês IV
Logística
Planejamento de Marketing
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA DIDÁTICA
Teoria
Prática
Autônomas
Total
20
20
40
40
40
80
40
40
80
20
20
40
40
40
80
40
40
80
160
Semestre  480
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL GERAL - 40 aulas
OBJETIVO:. Assessorar a organização nos relacionamentos empregando tecnologias de informação e
comunicação. Planejar, desenvolver e executar estratégias de comunicação destinadas ao fortalecimento da
imagem da organização.
EMENTA: A comunicação empresarial no planejamento de estratégias de relações com públicos de interesse.
Ética, transparência e gestão da informação na comunicação empresarial. Assessoria de imprensa. Estratégias
para gestão de imagem. Elaboração e redação de instrumentos para comunicação com os públicos interno e
externo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUENO, Wilson da Costa. Comunicação Empresarial: Politicas e Estrategias. Saraiva, 2009.
PINHO, J. B.. Comunicação nas organizações. Minas Gerais: Universidade Viçosa, 2006.
ROGER, Cahen. Tudo que seus gurus não lhe contaram sobre comunicação empresarial. Best Seller, 2009.
________. Comunicação Empresarial – a imagem como patrimônio da empresa e ferramenta. Best Seller,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. Ática, 2006.
FIGARO, Roseli (org.). Gestão da comunicação no mundo do trabalho, educação, terceiro setor e
corporativismo. Atlas, 2005.
KELLER, Kátia. Comunicação organizacional, sobrevivência empresarial. Literarte, 2006.
MEDEIROS, João. Redação Empresarial. Atlas, 2009.
VASCONCELOS, Luciene Ricciotti. Planejamento de Comunicação Integrada - Manual Sobrevivencia para as
Organizações do Século XXI. Summus, 2009.
DIREITO EMPRESARIAL- 80 aulas
OBJETIVO:. Identificar e interpretar os principais conceitos do direito; compreender a terminologia jurídica;
auxiliar na interpretação e solução de situações concretas que envolvam conhecimentos das diversas relações
obrigacionais.
EMENTA: A ciência do Direito; Fundamentos do Direito: normas jurídicas; fontes do direito; principais ramos
do direito; noções do direito constitucional; noções do direito administrativo; noções de direito tributário;
noções do direito civil; noções de direito do trabalho e previdenciário. Direito Empresarial; a atividade da
pessoa do empresário; as sociedades comerciais; as microempresas; Lei de falência; Lei das S.A., Código de
Defesa do Consumidor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GABRIEL, Sergio. Direito Empresarial. Ed. DPJ, 2006.
MAMEDE, Gladston. Manual de direito empresarial. Atlas, 2007.
NIARADI, George. Direito Empresarial para administradores. Pearson, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FUHRER, Maximilianus Claudio Américo. Resumo de Direito Comercial e Empresarial. Malheiros, 2007.
HOOG, W.A.Z. Dicionário de direito empresarial. Jurua Editora, 2005.
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Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
ROQUE, S.J. Curso de direito empresarial. Ícone Editora, 2006
GESTÃO FINANCEIRA - 80 aulas
OBJETIVO: Entender os conceitos de finanças e permitir a interpretação do desempenho financeiro
Negócio.
EMENTA: Fundamentos da Gestão Financeira, ambiente financeiro e conceitos financeiros. Fontes
Financiamento. Técnicas de análise e planejamento financeiro. Administração de capital de giro. Análise
ponto de equilíbrio das operações e alavancagem. Administração de ativos permanentes e investimento
capital. Custo de capital, estrutura de capital e dividendos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSAF, A. ; LIMA, G. G. Curso de Administração Financeira. Atlas, 2009
GITMAN, L J. Princípios da administração financeira, 12ª Ed. Pearson, 2009.
MEGLIORINI, E; VALLIM, M A. Administração financeira: uma abordagem brasileira. Pearson, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JORDAN, B; ROSS, S A;WESTERFIELD, R. W. Administração Financeira. Mcgraw-Hill Brasil, 2008.
HOJI, M. Administração Financeira e Orçamentária. Atlas, 2009.
JUND, SERGIO. AFO - Administração Financeira e Orçamentária. Campus, 2009.
MATHIAS, Washington Franco. Administração Financeira e Orçamentária. Atlas, 2009.
TOSTES, Fernando P.. Gestão de risco de mercado- metodologias financeira e contábil. FGV, 2007.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Engenharia Econômica. Pearson, 2009.
do
de
do
de
INGLÊS IV - 40 aulas
OBJETIVO: O aluno deverá ser capaz de participar de discussões e negociações em contextos sociais e
empresariais, destacando vantagens, desvantagens e necessidades; preparar-se para participar de entrevistas
de emprego presenciais e por telefone; compreender informações de manuais, relatórios e textos técnicos
específicos da área; redigir cartas e e-mails comerciais, relatórios e currículos; entender diferenças de
pronúncia.
EMENTA: Consolidação da compreensão e produção oral e escrita por meio de funções sociais e estruturas
básicas da língua desenvolvidas na disciplina Inglês 3. Ênfase na oralidade, atendendo às especificidades
acadêmico-profissionais da área e abordando aspectos sócio-culturais da língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DUCKWORTH, M. Essential Business Grammar & Practice - English level: Elementary to Pre-Intermediate. New
Edition. Oxford, UK: Oxford University Press, 2007.
EMMERSON, Paul. Email English. Macmillan, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GODOY, S M. Bi; GONTOW, C; MARCELINO, M. English Pronunciation for Brazilians. Disal, 2006.
LONGMAN. Dicionário Longman Escolar para Estudantes Brasileiros. Português-Inglês/Inglês-Português com
CD-Rom. 2ª Edição: Atualizado com as novas regras de Ortografia. Pearson Brasil, 2008.
LONGMAN. Longman Gramática Escolar da Língua Inglesa com CD-Rom. Pearson Education do Brasil, 2007.
MICHAELIS. Moderno Dicionário Inglês-Português, Português-Inglês. Melhoramentos, 2007.
MURPHY, Raymond. English Grammar in Use. CD-Rom with answers. Third Edition. Cambridge, 2007.
OXFORD. Oxford Business English Dictionary with CD-Rom. Seventh Edition. Oxford University, 2007.
LOGÍSTICA - 80 aulas
OBJETIVO: Identificar e compreender a cadeia logística, os conceitos básicos de cada função e as novas
tendências; identificar e compreender os custos logísticos de serviços, preço e agregação de valor ao produto;
compreender os fluxos globais na organização dos negócios, o sistema de informações, as medidas de
desempenho das operações e a integração com marketing.
EMENTA: Fundamentos e histórico da Logística; Análise da cadeia de suprimentos, compras, planejamento e
controle de materiais, movimentação, armazenagem e abastecimento para a produção; Análise da logística de
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Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
distribuição dos produtos, recebimento, armazenagem e expedição, transportes e distribuição; Informações
do sistema logístico; Identificação e gerenciamento de custos; Estratégias de logística; Gerenciamento de
operações globais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARBACHE, Fernando e outros. Gestão de Logística, Distribuição e Trade Markentig. RJ: FGV, 2006.
BALLOU, R H. Logística empresarial Transportes, administração de materiais e distribuição física. Atlas, 2007.
CRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando redes que agregam valor
[tradução Mauro de Campos Silva]. Thonson Learning, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HONG, Yuh Ching. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada – Supply chain. Atlas, 2007.
LUDOVICO, Nelson. Logística Internacional – um enfoque em comércio exterior. Saraiva, 2007.
TAYLOR, D. Logística na cadeia de suprimentos – uma perspectiva gerencial. Atlas, 2005
PLANEJAMENTO DE MARKETING - 80 aulas + 80 aulas de AAP
OBJETIVO: Entender as estratégias que o marketing utiliza para desenvolvimento de negócios e elaborar um
plano de marketing.
EMENTA: Características dos negócios de alto desempenho; missão e alinhamento empresarial;
estabelecimento de metas; análise do portfólio de negócios da empresa; formulação de estratégias de
marketing. Análise dos elementos de um plano de marketing. Elaboração de um plano de marketing (projeto
empresarial).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HARTLINE, Michael D; FERREL, O. C. Estratégia de Marketing. Cengage, 2009.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi, Plano de Marketing para Micro e Pequena Empresa. Atlas, 2005.
SILVA, Helton e outros. Planejamento estratégico de marketing. FGV, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HOOLEY, G J; PIERCY, N; SAUNDERS, J A.Estratégia de Marketing e Posicionamento. Prentice Hall, 2005.
McDONALD, Malcolm. Planos de Marketing. Campus, 2007.
COBRA, Marcos. Administração e marketing no Brasil. Cobra e Mark, 2008.
QUINTO SEMESTRE
ATIVIDADE
Análise de Investimentos
Espanhol I
Gestão da Produção
Fundamentos da Gestão da Qualidade
Gestão de Projetos Empresariais
Inglês V
Projeto de Trabalho de Graduação
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA DIDÁTICA
Teoria
Prática
Autônomas
Total
40
40
80
20
20
40
40
40
80
20
20
40
40
40
80
160
20
20
40
40
40
Semestre  480
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS - 80 aulas
OBJETIVO: Compreensão das técnicas econômicas e financeiras para análise e seleção de projetos de
investimentos.
EMENTA: Fundamentos de investimento de capitais, projeção do fluxo de caixa e do valor residual; técnicas de
avaliação de investimentos: payback, retorno contábil, VPL, TIR, IL. Problemas com o enfoque da TIR;
incrementabilidade, excludência e restrições de capital, análise de sensibilidade e simulação, árvores de
decisão e opções reais. Fundamentos da engenharia econômica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BREALEY, Myers Allean. Princípios de Finanças Corporativa. Mcgraw-Hill, 2008.
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Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
HOJI, M. Administração Financeira e Orçamentária. Atlas, 2009.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Engenharia Econômica. Pearson, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GITMAN, L J. Princípios da administração financeira, 12ª Ed. Pearson, 2009.
JORDAN, B; ROSS, S A;WESTERFIELD, R. W. Administração Financeira. Mcgraw-Hill Brasil, 2008.
JUND, SERGIO. AFO - Administração Financeira e Orçamentária. Campus, 2009.
MATHIAS, Washington Franco. Administração Financeira e Orçamentária. Atlas, 2009.
MEGLIORINI, E; VALLIM, M A. Administração financeira: uma abordagem brasileira. Pearson, 2009.
ESPANHOL I - 40 aulas
OBJETIVO: O estudante deverá ser capaz de comunicar-se em situações simples do cotidiano profissional,
apresentar-se (in)formalmente e dar informações pessoais; escrever mensagens de e-mails breves e cartas
informais; compreender frases e vocabulário sobre temas de interesse pessoal e profissional; extrair
informações de textos técnicos específicos da área. Reconhecer as diferenças fonéticas elementares do
idioma.
EMENTA: Introdução à compreensão e produção oral e escrita por meio da integração das habilidades
linguístico-comunicativas. Ênfase na oralidade, atendendo às especificidades acadêmico-profissionais da área
e abordando aspectos socioculturais da língua espanhola.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DIAZ, M. Dicionário Santillana para estudantes: Espanhol Português/ Português-Espanhol com CD-ROM.
Moderna/ Santillana, 2008.
MORENO, C; FERNÁNDEZ, G E. Gramática contrastiva del español para Brasileños. Madrid: SGEL, 2007.
ARAGÓN, M C; GILI, Ó C y BARQUERO, B L. Pasaporte Ele. Niveles A1/A2/B1/B2. Colecciónes con 4 libros.
Edelsa: Madrid, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DICIONÁRIO ESCOLAR VOX DA LÍNGUA ESPANHOLA. Edição monolíngüe. Barcelona: ANAYA, 2006.
GARCÍA; BELTRÁN; CABRERO; ROMÁN-MENDOZA Primer Plan 4: ámbito profesional. Edelsa: Madrid, 2003.
GONZÁLEZ HERMOSO, A. Conjugar es facil. Madrid, Edelsa, 2000.
MANGAS, G. G y LOSA, M. C. M. Tecnicas de conversación telefónica. Edelsa: Madrid, 2006.
PALOMINO, María Ángeles. Tecnicas de correo comercial. España: Edelsa, 2006.
PRADA, M; BOVET, M y MARCÉ, P. Entorno Empresarial. Nivel B2. Edelsa: Madrid, 2008.
GESTÃO DA PRODUÇÃO - 80 aulas
OBJETIVO: Conhecer a função produtiva bem como a evolução e técnicas da gestão da produção.
EMENTA: Conceito, evolução e componentes dos sistemas produtivos. Planejamento e controle da capacidade
produtiva. Arranjo físico e fluxo dos processos. Gestão de operações. Localização de instalações. Técnicas e
ferramentas de administração da produção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. Cengage, 2008.
ARAUJO, M. A. Administração da Produção e Operações. Brasport, 2009
SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Gerenciamento de operações e de processos. Bookman, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAON, M. et al. Planejamento, programação e controle da produção. Atlas, 2007.
CHASE, R; JACOBS, F. R; SOUZA, T C F. Administração da Produção e de Operações. Bookman, 2009.
CORREA, H. L e CORREA C. A. Administração da Produção e Operações: Edição Compacta. Atlas, 2006.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção . Atlas, 2002.
TUBINO, Dálvio Ferrari. Manual de planejamento e controle da produção. Atlas, 2007.
FUNDAMENTOS DA GESTÃO DA QUALIDADE - 40 aulas
OBJETIVO: Identificar, interagir e intervir em um sistema da qualidade, atendendo normas e requisitos
nacionais e internacionais.
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Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
EMENTA: Conceitos e evolução da qualidade; Gestão da qualidade total; Ferramentas e Procedimentos da
Qualidade; Estudo das principais normas; Custos da Qualidade; Indicadores de Qualidade; Controle Estatístico
do Processo; Auditoria no sistema de Gestão; Programas de Melhoria da Qualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JURAN, J. M. A Qualidade desde o projeto. Thompson, 2009.
MARSHALL Jr., Isnard, et al. Gestão da Qualidade. FGV, 2008.
PALADINI, Edson P. Gestão da Qualidade. Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARVIN, D. A., Gerenciando a qualidade. Qualitymark, 2002.
ROTONDARO, R.G.; MIGUEL, P.A.C.; FERREIRA, J.J.A. Gestão da Qualidade. Campus, 2005.
VIEIRA FILHO, Geraldo. Gestão da Qualidade Total. Ed. Alínea, 2007.
GESTÃO DE PROJETOS EMPRESARIAIS - 80 aulas + 80 aulas de AAP
OBJETIVO: Entender e aplicar o planejamento e a gestão de projetos e avaliar seus resultados.
EMENTA: Visão integrada da gestão de projetos; Métodos e técnicas de gestão de projetos; Indicadores de
desempenho; Metodologias e Ferramentas de gerenciamento de projetos. Elaboração de um projeto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PMI. PMBOK Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos. Project Management, 2009.
TORRES, Cleber; LELIS, Joao Caldeira. Garantia de Sucesso em Gestão de Projetos. Brasport, 2009.
GIDO, J; CLEMENTS, J. P. Gestão de projetos. Cengage, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRITO, P. Análise e viabilidade de projetos de investimentos. Atlas, 2007.
CAVALIERI, A et al. AMA - Manual de Gerenciamento de Projetos. Brasport, 2009.
MUTO, C.A.; PEREIRA, B. T. Exame PMP: a Bíblia. Brasport, 2008.
INGLÊS V - 40 aulas
OBJETIVO: O aluno deverá ser capaz de fazer uso das habilidades lingüístico-comunicativas com maior
espontaneidade e confiança; fazer uso de estratégias argumentativas; acompanhar reuniões e apresentações
orais simples e tomar nota de informações; redigir correspondência comercial em geral; compreender
informações em artigos acadêmicos e textos técnicos específicos da área; entender diferenças de pronúncia.
EMENTA: Aprofundamento da compreensão e produção oral e escrita por meio funções sociais e estruturas
mais complexas da língua. Ênfase na oralidade, atendendo às especificidades acadêmico-profissionais da área
e abordando aspectos sócio-culturais da língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HUGHES, J. Telephone English. Macmillan, 2006.
DUCKWORTH, M. Essential Business Grammar & Practice. - English level: Intermediate to Upper-Intermediate.
New Edition. Oxford University, 2007.
GODOY, S M. B; GONTOW, C; MARCELINO, M. English Pronunciation for Brazilians. Disal, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LONGMAN. Longman Gramática Escolar da Língua Inglesa com CD-Rom. Pearson Brasil, 2007.
MICHAELIS. Moderno Dicionário Inglês-Português, Português-Inglês. Melhoramentos, 2007.
MURPHY, R. Advanced Grammar in Use CD-Rom with answers. Third Edition. Cambridge, 2007.
OXFORD. Oxford Business English Dictionary with CD-Rom. Seventh Edition. Oxford University, 2007.
OXFORD. Oxford Advanced Learner´s Dictionary with CD-Rom. Seventh Edition. Oxford University, 2007.
PROJETO DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO I 40 aulas
OBJETIVO: Elaborar o pré-projeto de pesquisa em Gestão Empresarial com vistas ao trabalho de graduação.
EMENTA: Aplicação sistematizada do conhecimento acumulado ao longo do curso, até esse ponto, para o
desenvolvimento de Projetos com soluções de problemas de gestão em empresas brasileiras. Elaboração de
pré-projeto dentro do rigor científico e conforme regulamento interno da Faculdade e as normas ABNT.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
PINTO, Eder Paschoal. Gestão Empresarial - Casos e Conceitos de Evolução. Saraiva, 2007.
SANTOS, R C. Manual de Gestao Empresarial Conceitos e Aplicações nas Empresas Brasileiras. Atlas, 2007.
VERGARA. Sylvia C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, M M. Introdução à Metodologia do Trabalho Cientifico. Atlas, 2009.
LAKATOS, Eva Maria et. al. Técnicas de Pesquisa. Atlas, 2008.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7 ed. Atlas, 2006.
FARIA, A C; CUNHA, I; FELIPE, Y X. Manual Pratico para Elaboração de Monografias. Vozes, 2008.
SILVA, J M; SILVEIRA, E S. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos - Normas e Técnicas. Vozes, 2007.
SEXTO SEMESTRE
ATIVIDADE
Desenvolvimento de Negócios
Espanhol II
Inglês VI
Negócios Internacionais
Planejamento e Gestão Estratégica
Sistemas Integrados de Gestão
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA DIDÁTICA
Teoria
Prática
Autônomas
Total
40
40
80
160
20
20
40
20
20
40
40
40
80
40
40
80
40
40
80
Semestre  480
DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS –80 aulas + 80 aulas de AAP
OBJETIVO: Compreender os conceitos necessários para o desenvolvimento dos negócios das organizações com
atitude empreendedora. Elaborar plano de negócio para um empreendimento próprio.
EMENTA: Definição de negócio, análise dos ambientes de negócios, Movimentos Competitivos; Potencial
empreendedor; Avaliação de riscos e de oportunidade de novos negócios. Ferramentas para o
desenvolvimento e planejamento de novos negócios; Instrumentos e instituições de apoio e fomento ao
empreendedorismo. Mecanismos de crédito à novos negócios. Modelos de gestão e cooperação entre novos
empreendimentos; Plano de negócios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRESSANT, John; TIDO, Joe. Inovação e Empreendedorismo. Bookman, 2009.
DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo Corporativo. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
PETERS, M.P.; et al. Empreendedorismo. ArtMed, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAVALCANTI, M. et al. Empreendedorismo estratégico. Cengage, 2008.
DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Pioneira, 2000.
HARVARD BUSSINESS REVIEW. Empreendedorismo e Estratégia. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
ESPANHOL II –40 aulas
OBJETIVO: O aluno deverá ser capaz de elaborar e responder questões sobre a vida cotidiana; pedir e dar
informações profissionais; expressar gostos e preferências; emitir opiniões; situar um fato no passado; falar ao
telefone em situações formais e informais num contexto empresarial; organizar a agenda de compromissos;
extrair informações de textos técnicos específicos da área. Reconhecer as diferenças fonéticas do idioma.
EMENTA: Consolidação da compreensão e produção oral e escrita por meio da integração das habilidades
linguístico-comunicativas desenvolvidas na disciplina Espanhol I. Ênfase na oralidade, atendendo às
especificidades acadêmico-profissionais da área e abordando aspectos socioculturais da língua espanhola.
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Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SEÑAS. Diccionario para la enseñanza de la lengua española para brasileños. Martins Fontes, 2002.
MORENO, C; FERNÁNDEZ, G E. Gramática contrastiva del español para Brasileños. Madrid: SGEL, 2007.
ARAGÓN, M C; GILI, Ó C y BARQUERO, B L. Pasaporte Ele. Niveles A1/A2/B1/B2. Colecciónes con 4 libros.
Edelsa: Madrid, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COLLIN, P. H. Dicionário de termos de negócios – espanhol. SBS / Publifolha, 2005.
DICIONÁRIO ESCOLAR VOX DA LÍNGUA ESPANHOLA. Edição monolíngüe. Barcelona: ANAYA, 2006.
FANJUL, Adrian Pablo. Gramatica Y Practica de Espanol para Brasilenos. Santillana Brasil, 2008.
GARCÍA, G R; BELTRÁN, B A; CABRERO, J C G y ROMÁN-MENDOZA, E. Primer Plan 4: ámbito profesional. Edelsa:
Madrid, 2003.
PRADA, M; BOVET, M y MARCÉ, P. Entorno Empresarial. Nivel B2. Edelsa: Madrid, 2008.
INGLÊS VI – 40 aulas
OBJETIVO: O aluno deverá ser capaz de fazer uso das habilidades lingüístico-comunicativas com mais
autonomia, eficiência e postura crítico-reflexiva; aperfeiçoar as estratégias argumentativas, discutir
planejamento, lidar com conflitos em negociações, participar de reuniões e apresentações orais simples;
interagir em contextos de socialização e entretenimento; redigir textos técnicos e acadêmicos; compreender
informações em artigos acadêmicos e textos técnicos específicos da área; entender diferenças de pronúncia.
EMENTA: Aprimoramento da compreensão e produção oral e escrita por meio de funções sociais e estruturas
mais complexas da língua desenvolvidas na disciplina Inglês 5 . Ênfase na oralidade, atendendo às
especificidades acadêmico-profissionais da área e abordando aspectos sócio-culturais da língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMBRIDGE. Cambridge Advanced Learner´s Dictionary with CD-Rom. 3th Ed.Cambridge University, 2007.
DUCKWORTH, M. Essential Business Grammar & Practice. - English level: Intermediate to Upper-Intermediate.
New Edition. Oxford University, 2007.
GODOY, S M. B; GONTOW, C; MARCELINO, M. English Pronunciation for Brazilians. Disal, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LONGMAN. Longman Gramática Escolar da Língua Inglesa com CD-Rom. Pearson Brasil, 2007.
MURPHY, Raymond. Advanced Grammar in Use CD-Rom with answers. Third Edition. Cambridge, 2007.
MICHAELIS. Moderno Dicionário Inglês-Português, Português-Inglês. Melhoramentos, 2007.
OXFORD. Oxford Advanced Learner´s Dictionary with CD-Rom. Seventh Edition. Oxford University, 2007.
OXFORD. Oxford Business English Dictionary with CD-Rom. Seventh Edition. Oxford University, 2007.
NEGÓCIOS INTERNACIONAIS – 80 aulas
OBJETIVO: Compreender o processo de globalização, a integração dos blocos econômicos, o processo de
comércio internacional e suas relações.
EMENTA: Globalização e estratégia global. A dinâmica competitiva nos mercados globalizados. O processo de
internacionalização de empresas: riscos da multinacionalização, estratégias cooperativas. Blocos econômicos e
suas relações comerciais. Inserção da organização no mercado internacional. Perfil do executivo internacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MINERVINI, Nicola. O Exportador: Ferramentas para atuar com sucesso nos mercados internacionais. São
Paulo: Pearson, 2008
GUEDES, A. L. Negócios Internacionais. Thomson-Pioneira, 2007.
VASCONCELLOS, M.A. et al Gestão de Negócios Internacionais. São Paulo: Saraiva, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PORTER, Michael. A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
MENDONÇA, A. C. D. Câmbio e Negócios Internacionais. Nobel, 2009.
BETHLEM, A. Estratégia Empresarial. São Paulo: Atlas, 2004.
GHEMAWAT, Pankaj. A Estratégia e o cenário de Negócios. Porto Alegre: Bookman, 2007.
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Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA – 80 aulas
OBJETIVO: Identificar, aplicar e gerenciar os processos de planejamento e de gestão estratégica.
EMENTA: Definição de Estratégia; A evolução do pensamento estratégico. Conceitos de missão, visão e
valores. Análise do Ambiente Empresarial; Ferramentas de gestão estratégica. Construção de cenários.
Metodologia e técnicas para construção de mapas estratégicos. Formulação de Estratégias. Implementação de
Estratégias. Controle de Estratégias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HITT, Michael A. et al. Administração Estratégica. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2007.
KAPLAN, Robert S. Mapas Estratégicos: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
MINTZBERG, Henry. et al. O Processo da Estratégia. São Paulo: Bookman, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BETHLEM, Agrícola. Estratégia Empresarial. São Paulo: Atlas, 2004.
GHEMAWAT, Pankaj. A Estratégia e o cenário de Negócios. Porto Alegre: Bookman, 2007.
HAMEL, Gary, PRAHALAD, C.K. Competindo pelo futuro. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
LOBATO, David Menezes. Estratégia de Empresas. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
PORTER, M. Estratégia Competitiva. Rio de janeiro: Campus, 2005.
SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO - 80 AULAS
OBJETIVO: compreender os diversos aspectos que compõem os Sistemas Integrados e possibilitar a
modelagem dos fluxos de Informação, transferir conhecimentos sobre o desenvolvimento e implantação de
sistemas de informação (e seus módulos complementares), promovendo a melhoria de produtividade e
competitividade das organizações.
EMENTA: Fundamentos de Sistemas de Informação. Impactos da Tecnologia na gestão organizacional.
Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP). Fluxo de Informações. E-business. Soluções integradas de TI:
Customer Relationship Management (CRM), Supply Chain Management (SCM) e Business Intelligence (BI).
Gerenciamento estratégico de informação. Segurança em ERP. ERP na prática. Tendências.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBERTIN, A.L.; ALBERTIN, R.M.M. Tecnologia da Informação e desempenho empresarial. Atlas, 2009.
SOUZA, C.A.; SACCOL, A.M. Sistemas ERP no Brasil - Teoria e Casos. Atlas, 2003.
TURBAN, Efrain; et al. Tecnologia da Informação para Gestão: Transformando os negócios na economia digital.
Bookman, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
O'BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet. Saraiva, 2004.
BATISTA, Emerson O. Sistemas de Informação o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. Saraiva,
2004.
TURBAN, Efraim et. al. Introdução a Sistemas de Informação. Campus, 2007.
STAIR, Ralph M. Princípios de Sistemas de Informação. Thomson Pioneira, 2005.
PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS PARA A ÁREA DE GESTÃO (ONLINE).
Periódicos especializados (online) – total de 21 títulos:
• Agribusiness - http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajr.2012.28.issue-1/issuetoc
•*American Economic Association (vários periódicos) - http://www.aeaweb.org/econlit/journal_list.php
• BBR. Brazilian Business Review (Edição em português. Online)- http://www.bbronline.com.br/
• Cadernos EBAPE.BR (FGV) - http://app.ebape.fgv.br/cadernosebape/asp/dsp_lst_artigos_edicao.asp
• Gestão e Produção - http://www.dep.ufscar.br/revista/
•
JISTEM
–
Journal
of
Information
Systems
and
Technology
Managementhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1807-177520120001&lng=pt&nrm=iso
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Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
• Nova Economia – Revista do Departamento de Ciências Econômicas da UFMG http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0103-635120110003&lng=pt
• R.A./USP - http://www.rausp.usp.br/
• R.A.C. - http://www.anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1
• R.A.E. - http://rae.fgv.br/rae
• RAM – Revista de Administração Makenzie - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1678697120120002
• REAd – Revista Eletrônica de Administração
- http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1413-231120120001&lng=pt
• REGE/USP - http://www.regeusp.com.br/
• Revista Brasileira de Marketing - http://www.revistabrasileiramarketing.org/ojs-2.2.4/index.php/remark
• Revista Contabilidade e finanças (USP) - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1519707720120001&lng=pt
• Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos
- http://unisinos.br/_diversos/revistas/ojs/index.php/base/index
• Revista de Administração Pública - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034761220120002&lng=pt
• Revista de Finanças Aplicadas - http://www.financasaplicadas.net/ojs/index.php/financasaplicadas
• Revista Direito GV - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1808-243220110002&lng=pt
• Sociedade e Estado (UnB) - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0102699220110003&lng=pt
• Tékhne e Lógos - http://www.fatecbt.edu.br/seer/index.php/tl/issue/view/1
COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES
INTRODUÇÃO A LIBRAS – 20 horas ( disciplina extra-curricular optativa, além das 2400 horas )
Objetivo: O objetivo da disciplina é mostrar a repercussão das implicações da surdez, relacionando-as aos
conceitos de língua, cultura, identidade e diferenças do Surdo. Além disso, serão abordados alguns aspectos
gramaticais da LIBRAS (Lingua Brasileira de Sinais).
Ementa: Fundamentos da Educação de Surdos. Aspectos Clinicos da Surdez. A linguística e a LIBRAS. Cultura e
Identidade Surda. Introdução a Libras I.
Bibliografia:
GRAÇA,
A.
Cultura,
tradução
e
vivência
do
significado.
Disponível
em:
http://www.fcsh.unl.pt/deps/estudosalemaes/ airesgraca. Acesso em: 28 de fevereiro de 2004.
ROSA, A. da S. A presença do intérprete de língua de sinais na mediação social entre surdos e ouvintes. In:
SILVA, I. R.; KAUCHAKJE, S.; GESUELI, Z. M. (Org.). Cidadania, surdez e linguagem. São Paulo: Plexus, 2003.
TRAVAGLIA, N. G. Tradução retextualização: a tradução numa perspectiva textual. Uberlândia: UDUFU, 2003.
TRABALHO DE GRADUAÇÃO I e II – 160 horas, além das 2400 horas.
OBJETIVO: Elaborar um trabalho de síntese criativa dos conhecimentos proporcionados pelas disciplinas do
curso
EMENTA: O estudante elaborará, sob a orientação de um professor orientador, um Trabalho de Graduação
cujo tema já foi definido anteriormente e apresentará o trabalho perante uma banca examinadora.
BIBLIOGRAFIA:
MARTINS Junior, Joaquim. Como Escrever Trabalhos de Conclusão de Curso. Vozes, 2008.
MENDES, G; TACHIZAWA, T. Como fazer monografia na pratica. FGV, 2008.
SCHLITTLER, Jose Maria Martins. Como fazer monografias. Servanda, 2008.
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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – 240 horas, além das 2400 horas.
OBJETIVO: Proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver suas habilidades, analisar situações e
propor mudanças no ambiente organizacional e societário; complementar o processo ensino-aprendizagem.
Incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional. Aproximar os conhecimentos acadêmicos das
práticas de mercado com oportunidades para o estudante de conhecer as organizações e saber como elas
funcionam. Incentivar as potencialidades individuais, proporcionando o surgimento de profissionais
empreendedores. Promover a integração da Faculdade/Empresa/Comunidade e servir como meio de
reconhecimento das atividades de pesquisa e docência, possibilitando ao estudante identificar-se com novas
áreas de atuação. Propiciar colocação profissional junto ao mercado de trabalho, de acordo com a área de
interesse do estudante.
BIBLIOGRAFIA:
OLIVO, S; LIMA, M C. Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso. Thomson Pioneira, 2006.
E todos os livros das disciplinas de todo o curso.
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3 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS
3.1 RELACIONAMENTO ENTRE AS DISCIPLINAS
O conjunto das ementas do Curso de Tecnologia em Gestão Empresarial foi elaborado de
forma a privilegiar a integração das disciplinas nos seus diversos semestres. A elaboração dos
programas obedecerá a orientação da coordenação de curso local, seguindo as diretrizes discutidas
no Núcleo Docente Estruturante do Curso, composta por todos os coordenadores do curso presencial
e a distância, de modo a permitir que os conteúdos programáticos contribuam para a formação de
profissionais dotados das competências, habilidades e atitudes correspondentes ao perfil desejado
do Egresso.
A Coordenação do Curso manterá com os professores um contínuo Fórum de debates sobre a
atualidade das ementas, conteúdo dos programas e bibliografia básica, de modo a garantir a
integridade dos relacionamentos necessários aos objetivos pretendidos para o Curso. Essas
discussões serão estendidas ao NDE do Curso, tornando as
atualizações e demais decisões
abrangentes a todas as unidades que oferecem o curso, seja na modalidade presencial, seja à
distância.
3.2 ATUALIZAÇÃO DAS EMENTAS
A dinâmica dos novos paradigmas tecnológicos e sociais e a evolução constante das técnicas e
metodologias relacionadas a Gestão Empresarial na sua forma mais ampla impõem, como
fundamental e necessário, o esforço de atualização das ementas das disciplinas, com a
correspondente revisão dos conteúdos programáticos.
Este processo, contínuo e permanente por natureza, será conduzido em consonância com as
mudanças do contexto sócio-econômico-tecnológico-político-financeiro, e orientado com as
alterações do perfil profissiográfico regional e nacional do profissional em Gestão Empresarial.
Também estarão sendo consideradas as orientações expedidas pelo Ministério da Educação,
através da Secretaria de Educação Superior, e pelo Conselho Estadual de Educação, através da
Câmara de Ensino Superior, no tocante a modernização do Ensino Superior Brasileiro e das entidades
de classe.
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Outras fontes permanentes de informações sobre as necessidades do mercado em Gestão
Empresarial estarão sendo continuamente prospectadas, ampliando o referencial sobre as
atualizações exigidas pelo Curso.
3.3 PROJETOS INTEGRADORES DE CONTEÚDO
As disciplinas que compõe cada um dos semestres do curso, caracterizam-se por integrar
conteúdos já trabalhados nos semestres anteriores ou no mesmo semestre. Nesse contexto serão
trabalhados projetos que visam essa integração inter e transdisciplinar, incentivando a prática das
técnicas e tecnologias envolvidas nas diversas áreas do curso.
Especial atenção será dada à elaboração dos programas de curso das disciplinas, de modo a
privilegiar a construção de relacionamentos que permitam aos alunos avaliar a amplitude dos
conhecimentos adquiridos no curso, bem como sua capacidade de aplicá-los em áreas conexas.
Além dos aspectos relacionados com a aplicação de habilidades técnicas e metodológicas, o
planejamento
do
ensino
dará
ênfase
à
compreensão
da
realidade
da
atividade
varejista/comercial/industrial/serviços, vista como um todo complexo, integrado e indivisível,
essencial para a formação de um profissional de Gestão Empresarial capaz de interpretar
corretamente as relações existentes nos diversos mercados.
Ao longo do curso, deverão ser desenvolvidas 480 horas de Atividades Autônomas de
Projetos, constituindo-se em atividades integradoras de conteúdo (Projetos Interdisciplinares):
PROJETOS INTERDISCIPLINARES – CARGA HORÁRIA 480 horas de AAP
Objetivo: Integrar conjuntos de conhecimentos de determinados componentes curriculares
no desenvolvimento de projetos práticos e/ou aplicados. Os componentes curriculares integradores
são: Gestão Ambiental, Organização Sistemas e Métodos, Planejamento de Marketing, Gestão de
Projetos e Desenvolvimento de Negócios. Cada componente curricular exigirá 80 horas de trabalho
autônomo do estudante, exceto Informática Aplicada a Gestão com 40 horas.
Ementa: Os estudantes deverão cumprir 480 (quatrocentos e oitenta) horas ao longo de todo
o curso em atividades de trabalho autônomo. Os trabalhos serão propostos e direcionados pelos
professores dos componentes curriculares integradores, conforme planejamento didáticopedagógico semestral.
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3.4 ATIVIDADES AUTÔNOMAS DE PROJETOS - AAP
Com as reestruturações curriculares realizadas em praticamente todos os cursos da Instituição
nos dois últimos anos, uma atividade que existia em algumas matrizes curriculares ganhou espaço e
passou a ser denominada, genericamente, Atividade Autônoma de Projetos (AAP).
Inicialmente, deve-se registrar que essas atividades estão previstas no Regulamento de
Graduação das FATECs, no Inciso VII do artigo 9º, como parte integrante das Atividades Curriculares
dos cursos.
A natureza das atividades autônomas pode variar de curso para curso, mas seus objetivos
estão sempre ligados à realização, por parte dos estudantes, de atividades inter e multidisciplinares
que contribuirão para o seu desenvolvimento na área do curso que realiza.
Muitas questões têm surgido sobre as características e possibilidades das atividades
autônomas de projetos e a sua natureza vem gerando discussões e amadurecimentos por parte da
comunidade acadêmica da Instituição. Por isso, abordamos neste Boletim alguns aspectos que
podem contribuir para uma melhor compreensão dos pressupostos, da natureza, do significado e das
formas de desenvolvimento dessas atividades.
Pressupostos das AAPs
As atividades autônomas de projeto, como o próprio nome salienta, partem do pressuposto
que devem ser desenvolvidas pelos estudantes, autonomamente, de forma individual ou em grupo.
Elas não eliminam o trabalho de orientação docente, mas o requerem de forma diferenciada. Por
exemplo: um dado curso pode estabelecer que as suas AAPs de um dado semestre sejam um desafio
que envolva conhecimentos abordados pelas disciplinas daquele semestre e de semestres anteriores.
Neste caso, o desafio do(s) estudante(s) será propor a resolução de um dado problema a partir dos
conhecimentos que detêm ou que está desenvolvendo naquele semestre.
Essa autonomia, inicialmente “vigiada”, deve possibilitar o amadurecimento do estudante,
com o reforço de seus acertos e reflexão de seus erros. Assim, o trabalho docente fica muito mais
ligado a um diálogo instigador de ações do que propriamente à condução das práticas a serem
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desenvolvidas. Trata-se, portanto, de uma nova forma de encarar o processo de aprendizagem,
muito mais centrado nas ações dos estudantes do que nos ensinamentos dos docentes.
Natureza das AAPs
As atividades autônomas são desenvolvidas presencialmente pelos estudantes e elas implicam
na existência de professor(es) responsável(eis) pela orientação na forma como foi descrito acima. Por
isso, há atribuição de aulas, e o docente indicado ficará disponível semanalmente naquela carga
horária e terá as correspondentes horas-atividade (HAs) que lhe darão o tempo necessário para a
elaboração dos desafios que permearão o “desafio maior” da atividade.
Por conta dessa natureza, não há sentido pensar no concurso para preenchimento de claro
docente para esse tipo de atividade. Também não há nenhum empecilho para a divisão das aulas
entre vários docentes num dado semestre, segundo a natureza do projeto a ser desenvolvido.
Para evitar que as AAPs se transformem em atividades presenciais idênticas às demais, é de
todo interessante que as “aulas” em que os docentes ficarão disponíveis para a orientação não sejam
parte integrante do turno de oferecimento das demais. Por exemplo, distribuí-las ao longo da
semana, em horário correspondente a uma aula antes da primeira ou uma depois da última aula do
turno pode ser uma excelente alternativa. Sua colocação aos sábados pode ser outra forma de
garantir que os estudantes possam, ainda que não em todas as semanas, ter acesso ao orientador da
atividade.
Uma alternativa atraente para a escolha do(s) docente(s) para as atividades autônomas é a de
estabelecer a elaboração de projetos que seriam desenvolvidos no semestre seguinte, com
julgamento dos mesmos pela coordenadoria do curso (não apenas o coordenador, mas todo o
colegiado do curso, ou seja, a coordenadoria). Isso garantiria o desenvolvimento de algum(ns)
projeto(s) previamente estabelecido pelo conjunto dos docentes e, com isso, com grande chance de
haver um envolvimento maior por parte da comunidade acadêmica local. Outra alternativa seria a
escolha de projeto da Unidade com a comunidade ou com empresas de seu entorno, o que reforçaria
a sua importância e viabilidade.
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Tipos de AAPs:
Há alguns tipos mais comuns de inserção das AAPs nas diferentes matrizes curriculares, a saber:
1.
AAPs como atividades integradoras das disciplinas do semestre em que estão inseridas.
Neste caso, o desafio deve ser multidisciplinar e ser parte integrante do cálculo das
médias das disciplinas envolvidas com a atividade. Por exemplo, sem entrar no tema do
desafio propriamente dito, a elaboração de resenhas, resumos, manual de instruções ou
do próprio texto final que retrate a atividade podem ser avaliados pela disciplina de
português, pode ser exigido um “abstract”, um “resumen”, gráficos, tabelas, análises
estatísticas, cumprimento das normas para apresentação de trabalhos, de bibliografia etc,
contribuindo para todo o elenco de disciplinas do semestre, ainda que não diretamente
envolvidas com o tema do projeto. Neste caso, a orientação poderia ser realizada por um
ou mais docentes, que partilhariam a carga horária da atividade de forma a não haver
sobrecarga excessiva de trabalho para apenas um docente.
2.
AAPs como atividade curricular de uma disciplina do semestre. Por exemplo, o estudo da
produção de uma dada cultura vegetal numa disciplina de “produção vegetal” pode
contribuir para o desenvolvimento dos estudantes na área e complementar de forma
prática os estudos teóricos realizados. O desenvolvimento de um circuito elétrico pode
aprimorar e consolidar conhecimentos abordados numa dada disciplina etc.
3.
AAPs como atividades ligadas a projetos de extensão desenvolvidos pela unidade. Neste
caso, as atividades podem ser parte integrante de uma ou várias disciplinas do semestre.
Por exemplo, atividades de transformação de “lixo eletrônico”, como carcaças de
computadores, monitores, “caça-níqueis” etc, em computadores funcionais para uso em
escolas; Agregação de valor a produtos produzidos pela comunidade do entorno da escola,
como forma de intervenção positiva da instituição na melhoria da qualidade de vida local.
4.
AAPs como fonte potencial de inovação. O projeto da atividade implicaria no
desenvolvimento ou aprimoramento de produto ou método, resultando em inovação
tecnológica caso plenamente solucionado, com a possibilidade de depósito de patente.
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Relação entre AAPs, AACCs, TGs e Estágio:
AAP – Atividade autônoma de projeto: é um tipo de atividade curricular que implica no
desenvolvimento de projeto por parte dos estudantes, com as características aqui descritas. É,
preferencialmente, um projeto integrador das atividades curriculares de um dado semestre. As AAPs
são parte integrante do curso (estão computadas nas 2400 horas do curso) e não podem exceder 4
aulas de atividades semanais por semestre.
AACCs – Atividades Acadêmico-Científico-Culturais: gama de atividades que o estudante desenvolve
com vistas ao aprimoramento de sua formação na graduação. Os cursos podem ter uma ou mais
AACCs. Atividades em congressos, iniciação científica, palestras, teatro, cinema etc, podem ser
contempladas no elenco das AACCs. Nas FATECs, as AACCs são validadas pela Coordenadoria do
Curso em que ocorrem e, após o cumprimento da carga horária correspondente (cada AACC tem 40
aulas de atividades, o que corresponde a 2 aulas semanais ao longo de um semestre), o estudante é
considerado apto na mesma e recebe os créditos que computam na integralização das 2400 horas de
atividades de seu curso..
TG – Trabalho de graduação: Trabalho desenvolvido pelo estudante como parte dos requisitos para a
obtenção de seu grau acadêmico. As horas dedicadas ao TG (160 h para o estudante em geral nos
diferentes cursos) não fazem parte das 2400 horas do curso (por determinação das Diretrizes
Curriculares dos Cursos Superiores de Tecnologia). Cada curso recebe HAEs para que haja orientação
dos TGs por parte do seu corpo docente. Os TGs podem referir-se a uma monografia, ao
desenvolvimento de um trabalho prático, de um trabalho de iniciação científico-tecnológica,
conforme previsto no Regulamento de Graduação e, em geral, é analisado por uma banca formada
pelo orientador e dois outros professores. Normalmente, quando um curso tem TG, nos semestres
em que ele é desenvolvido, não há AAP.
Estágio – pode ser curricular ou extracurricular e envolve empresa externa à Instituição, que
possibilitará o exercício profissional, supervisionado na Instituição por docente que tem HAEs para tal
e, na empresa, por um supervisor de estágio. Implica na elaboração de relatório final e, em geral,
computa 240 horas de atividades aos estudantes nos cursos em que ele ocorre, horas estas que não
são integrantes das 2400 horas de atividades curriculares previstas. Entretanto, num curso em que há
estágio, a integralização do mesmo só se dá após o cumprimento das horas previstas para o estágio.
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3.4 TEMAS INTER E TRANSDISCIPLINARES OBRIGATÓRIOS
Em consonância com a Lei n. 9795 de 27 de abril de 1999 e Decreto n. 4.281 de 25 de junho
de 2002 que trata da necessidade de discussão pelos cursos de Graduação de Políticas de Educação
Ambiental e da Resolução do CNE/CP n. 1 de 17 de junho de 2004 que trata da necessidade da
inclusão e discussão da Educação das Relações Etnico-raciais e história e cultura afro-brasileira e
africana, os cursos de Graduação do Centro Paula Souza incorpora a discussão de tais tematicas no
âmbito inter e transdisciplinar de disciplinas correlatas em sua matriz curricular.
Os temas História e cultura afro-brasileira e africana, e Estudo das relações Étnicos-Raciais no
Brasil fazem parte da discussão interdisciplinar, de forma mais intensa, nas disciplinas Sociedade,
Tecnologia e Inovação e Sociologia das Organizações, sendo a sua formalização efetivada nos planos
de ensino. Além disso, essa temática é trabalhada de forma inter e transdisciplinar focado nos
projetos interdisciplinares.
Quanto ao tema Educação Ambiental, será tratado nas disciplinas Gestão Ambiental e
Fundamentos da Gestão da Qualidade de forma específica, podendo incorporar essa preocupação
nos projetos interdisciplinares, demais disciplinas do curso e semanas de estudo ao longo dos
semestres.
3.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Para compreender adequadamente o papel da avaliação, devemos estar cientes de que ela é
meio e não fim em si mesma, estando assim delimitada pela teoria e pela prática que a define. Em
virtude disso, a avaliação não deve ocorrer em um vazio conceitual, mas sim dimensionada por um
modelo de mundo e de educação, traduzido em práticas pedagógicas.
Nessa perspectiva, é certo que a avaliação não é gratuita. Ela não é uma atividade neutra.
Pode, sim, tornar-se um mecanismo de conservação e reprodução da sociedade, já que, por vezes, o
autoritarismo é elemento necessário à garantia de modelos sociais — daí a prática da avaliação em
modelos sociais autoritários manifestar-se de forma igualmente autoritária.
Em contrapartida, dentro de sociedades preocupadas com a transformação, a avaliação
deverá estar atenta aos modos de superação do autoritarismo e ao estabelecimento da autonomia
do sujeito, pois esse modelo social exige a participação democrática de todos. Isso significa
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igualdade, conquista da autonomia e da reciprocidade de relações. Nesse sentido, a avaliação é
concebida, efetivamente, como um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade
para tomadas de decisão. E isso não pode se dar ao acaso. É nesse contexto que podemos verificar a
função formativa da avaliação.
Notas ou pontuações isoladas proporcionam tanto ao professor quanto ao aluno informações
insuficientes sobre desempenhos; medidas tradicionais simplesmente determinam se um aluno é
bom, regular ou ruim em uma determinada disciplina. Embora devesse proporcionar informações
variadas sobre o desempenho dos alunos, se for unidimensional, a avaliação não informa nem o que
o aluno realizou, nem o que para ele foi desafiador, nem, consequentemente, a qualidade do
trabalho realizado no curso.
E a relevância de uma avaliação não está no fato de ela ser ou não ser formal. O
acompanhamento da participação dos alunos, nas atividades e nas interações propostas, informa
muito mais sobre eles do que, normalmente, pode-se constatar por meio das avaliações formais.
A avaliação, então, só é plena se der conta tanto do conteúdo que lhes foi transmitido quanto
dos processos por eles vivenciados.
Avaliação do Rendimento Escolar nos cursos presenciais das FATECs
A avaliação do rendimento escolar é realizada através dos trabalhos previstos em cada
atividade curricular do curso. Os trabalhos realizados em cada atividade curricular podem ser
utilizados para a verificação da aprendizagem e serem divididos em diferentes instrumentos, como
avaliações escritas, orais, exercícios, relatórios, projetos, revisões, artigos, desenvolvimento de
softwares, filmes etc. Para a verificação da aprendizagem numa dada atividade curricular serão
obrigatórias, no mínimo, duas notas para compor a média final.
Os critérios de avaliação compreendem os parâmetros que norteiam o professor na aferição
da aprendizagem e podem englobar, dentre outros: domínio da língua culta, clareza de raciocínio,
exatidão da resposta, entrega no prazo estipulado, ausência de rasuras, domínio de termos técnicos,
utilização correta de simbologia, etc.
As formas de verificação da aprendizagem são estabelecidas pelo Professor responsável pela
atividade curricular, devendo ser aprovadas pela respectiva Coordenadoria de Curso, no Plano de
Ensino e divulgadas no início de cada período letivo. A avaliação do rendimento é expressa por meio
de notas de 0 (zero) a 10 (dez), computadas até a primeira casa decimal.
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São condições de aprovação numa dada atividade curricular: Obter média final igual ou
superior a 6,0 (seis); ter frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades
programadas.
As Unidades poderão estabelecer, através de suas Congregações, exames gerais realizados
através de uma avaliação que contemple todos os conteúdos abordados na atividade curricular,
realizados em data anterior à matrícula final, a fim de possibilitar que uma eventual aprovação possa
gerar matrícula em atividades curriculares subsequentes. Só poderão realizar os exames previstos
anteriormente os alunos que estiverem reprovados por nota na atividade, mas que tiverem cumprido
as exigências de frequência.
As médias finais e a frequência dos alunos serão divulgadas antes da matrícula final, seguindo
o disposto no calendário escolar, de modo a possibilitar que o aluno possa programar seu período
letivo subsequente. Eventuais modificações de médias ou frequência feitas após o lançamento no
sistema acadêmico deverão ser feitas através de solicitação por escrito do Professor responsável pela
disciplina à Coordenadoria do Curso, até o final da segunda semana do período letivo subsequente. A
partir da terceira semana de aulas, as notas lançadas no sistema acadêmico são consideradas
definitivas, sem possibilidade de mudanças, exceto se for comprovada a existência de equívoco,
apurado através de Comissão de Sindicância especialmente aberta pela direção da Unidade para esse
fim.
É direito do aluno solicitar a revisão da nota de atividades escritas ou documentais em que
julgue ter havido algum engano, sendo da competência do Professor responsável pela disciplina a sua
execução. A solicitação de revisão deverá ser feita na Secretaria Acadêmica da Unidade, por escrito,
até 5 (cinco) dias após a divulgação da nota, tendo o docente, igual período para a sua execução.
Verificada a nova correção e não havendo concordância quanto ao valor da nota, o aluno poderá
encaminhar documento à Coordenadoria do Curso com exposição de motivos, solicitando revisão por
outros docentes da área da disciplina. O julgamento da solicitação será de responsabilidade do
Coordenador, que pode deferir o pedido indicando docente para a realização da nova revisão, ou
indeferi-lo, encaminhando sua decisão para ciência do interessado e arquivo na Secretaria
Acadêmica. Caso seja julgado abusivo, por parte da coordenadoria do curso, a solicitação do aluno
poderá gerar repreensão, nos termos do Regimento das FATECs.
O aluno reprovado numa dada atividade curricular deverá cursá-la, obrigatoriamente, em um
dos dois semestres subsequentes à sua reprovação. O aluno poderá se matricular, no semestre
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seguinte à reprovação, em turma especial para a realização das atividades de avaliação, mas sem a
obrigatoriedade de frequência, já garantida no semestre anterior, nas disciplinas em que essas
turmas especiais forem oferecidas. Caso o aluno não obtenha aprovação na turma especial em que se
matricular, será matriculado novamente na disciplina, com obrigatoriedade de frequência, no
semestre subsequente.
É fortemente incentivado ao aluno reprovado em alguma atividade curricular realizá-la em
turno diferente daquele em que ingressou, aumentando assim a sua possibilidade de retornar à
situação “em fase” no seu curso. Uma reprovação do aluno que estiver cursando disciplina nos
termos previstos anteriormente, levará à matrícula na mesma disciplina no semestre subsequente,
mas com a obrigatoriedade de manter vago o mesmo número de horas da disciplina, de modo a
possibilitar o estudo da mesma ao longo do semestre.
Avaliação do Rendimento Escolar nos cursos semipresenciais ou EAD das FATECs
No Projeto EAD-CPS a avaliação é concebida como um instrumento de compreensão do
desempenho do estudante, de modo que possam ser tomadas decisões adequadas ao seu pleno
desenvolvimento. Deste modo, a avaliação não será tão-somente um instrumento para aprovação ou
reprovação dos alunos, mas sim um instrumento de diagnóstico de seu desempenho.
Se um determinado conhecimento, uma determinada habilidade ou atitude são essenciais ao
desenvolvimento de competências, devem ser criadas condições para que o aluno possa adquiri-las.
Nessa perspectiva, a avaliação de caráter diagnóstico servirá para a verificação dessa apropriação, ou
não, por parte do aluno.
Nesse sentido, o processo de avaliação se torna um instrumento auxiliar do processo de
ensino-aprendizagem, e não um instrumento de aprovação ou reprovação dos estudantes. Desse
princípio, decorre a articulação de todos os outros elementos da avaliação, tais como seleção,
elaboração e utilização de instrumentos, leitura dos resultados obtidos e utilização desses resultados.
a) Sistema de Acompanhamento do Aluno
Por meio do Sistema de Acompanhamento ao aluno, disponível no ambiente virtual de
aprendizagem, é possível inserir “feedback” individual em relação ao desempenho das atividades
desenvolvidas ao longo de cada disciplina. Esse sistema compreende o acompanhamento pontual em
cada atividade, assim como o acompanhamento diário necessário para a construção de
conhecimento.
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O sistema permite que sejam gerados relatórios de registro de ações do aluno no ambiente e
informações da rotina. Por meio destes instrumentos de acompanhamento será possível identificar
quais são os alunos que precisam de maior atenção, facilitando assim a busca de alternativas para
auxiliá-los na resolução das dificuldades encontradas.
O sistema de acompanhamento é constituído pela ação integrada de diferentes profissionais
(coordenação geral, assistentes de coordenação e professores-mediadores) que buscam contribuir
para o sucesso da aprendizagem dos estudantes nos cursos.
b) Avaliação do Corpo Discente
Por se tratar de ensino a distância, não serão empregados somente os métodos, as técnicas e
os instrumentos tradicionais de avaliação da aprendizagem.
Para acompanhar o desempenho dos estudantes ao longo de todas as disciplinas do curso, serão
utilizados mecanismos que possibilitem verificar até que ponto os estudantes estão absorvendo o
conhecimento necessário (avaliação formativa).
Os cursos oferecidos na modalidade a distância certamente apresentam uma série de
vantagens em relação aos oferecidos presencialmente; no entanto, não ficam imunes a limitações.
Dentre tais limitações, uma das mais significativas é a percepção de solidão, solidão que se manifesta
pela ausência da sala de aula, pela necessidade do grupo, pela falta do bate-papo nos intervalos das
aulas.
Dada a relevância dessa limitação, optou-se, nos cursos do Projeto EAD-CPS, por uma
metodologia de ensino e avaliação centrada na interação e na participação, bem como nas
autoavaliações e nos posicionamentos tomados nas diferentes atividades do curso.
Nesse contexto, a metodologia de avaliação proposta recorre, dentre outras tarefas, a
trabalhos em equipe, nos quais todos, de alguma forma, deverão contribuir com suas ideias,
sugestões e levantamento de dados. Para as equipes se reunirem através de reuniões online (chats
ou fóruns), é natural que sejam acordadas data, hora e duração. Revela-se nesse conceito, a
preocupação com uma metodologia de ensino e avaliação centrada na interação.
Vale ainda destacar que, embora sejam propostas, nos cursos a distância, atividades em
equipe, isso não quer dizer que não se valorize o esforço individual. Ao contrário, esse tipo de tarefa
é bastante valorizado, até porque, via de regra, no ensino a distância, são os próprios estudantes que
definem o local, a hora e o tempo da sua aprendizagem. Não há como proceder de outra forma.
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Considerando essas diretrizes, nas disciplinas dos cursos do Projeto EAD-CPS, a avaliação do
desempenho do estudante para fins de conclusão de estudos e obtenção de diplomas ou certificados
dar-se-á mediante: (i) o cumprimento das atividades programadas; e (ii) a realização de exames
presenciais.
No que diz respeito às atividades programadas, como exposto anteriormente, cada disciplina
apresenta, distribuídas ao longo das Unidades de Aprendizagem (Aulas), as seguintes atividades: (i)
duas atividades individuais; (ii) duas atividades em equipe; (iii) dois fóruns; (iv) duas reuniões online
(chats) além dos fóruns; e (v) um fórum interdisciplinar. As autoavaliações - de caráter facultativo,
encontram-se ao final de cada Unidade de Aprendizagem.
Já no que concerne à realização de exames presenciais, serão realizadas 2 (duas) avaliações
presenciais em cada disciplina dos cursos do Projeto EAD-CPS. Elas serão realizadas na décima e na
vigésima semana de apresentação da disciplina. As provas — sem consulta — assim como as demais
atividades presenciais, são obrigatórias, sendo realizadas nos polos presenciais (FATECs do Centro
Paula Souza), em datas e horários previamente divulgados, observado o cronograma estabelecido no
curso.
A participação mínima total exigida para aprovação é equivalente a 75% (setenta e cinco por
cento) das atividades das disciplinas a distância e das atividades presenciais. Para ser aprovado em
cada disciplina e em cada atividade presencial, o aluno deve, ainda, obter, no mínimo, média 6 (seis)
nas avaliações realizadas. Caso não tenha obtido a nota e a frequência mínimas, o aluno terá de
cursar novamente a disciplina, dentro do prazo máximo de integralização do curso.
Note-se que as notas de todas as atividades online agendadas nas disciplinas, bem como as
notas de participação e as notas finais são registradas na ferramenta em que são disponibilizados os
cursos do Projeto EAD-CPS.
Essas notas, bem como os comentários sobre as avaliações, são registradas, em cada
disciplina, pelo professor ou professor-mediador, ficando à disposição de cada estudante, que pode
acessá-las, dentro do ambiente do curso, na Área de Avaliação (Notas).
Quando uma disciplina de curso do Projeto EAD-CPS é concluída, a nota da avaliação
presencial, e a média final online de cada aluno são registradas no Sistema Integrado de Gestão
Acadêmica (SIGA) do Centro Paula Souza, gerando a média final do estudante naquela atividade
curricular.
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c) Cálculo da Média Final
A avaliação das disciplinas do Projeto EAD-CPS se dá a partir das seguintes atividades:

atividade individual (AI) – avaliada a partir da escala de 0 (zero) a 10,0 (dez) pontos em
cada atividade. Como teremos várias atividades individuais ao longo da disciplina,
precisamos calcular a média aritmética simples das notas das atividades individuais (MAI);

atividade em grupo (AG), constituída de:
o tarefa individual – avaliada na escala de 0 (zero) a 4,0 (quatro) pontos; e
o tarefa em grupo – avaliada na escala de 0 (zero) a 6,0 (seis) pontos;
Da mesma forma que a atividade individual, teremos duas atividades em grupo por
disciplina. Dessa forma, teremos a média aritmética simples compondo a média
dessas atividades (MAG);

participação e intervenções significativas nas atividades síncronas (AS) nas reuniões
online, chats ou webconferências, realizadas ao longo da disciplina – cada atividade será
avaliada na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez) pontos; Como teremos quatro atividades
assíncronas ao longo da disciplina, teremos assim, a média aritmética simples das
atividades (participação e intervenções) (MAS); e

Notas do Exame Presencial (EP), a ser feito presencialmente, em data previamente
agendada, nos polos presenciais. São duas avaliações, gerando duas notas (EP1 e EP2). Em
virtude da acumulatividade de conteúdos, a nota do primeiro exame presencial tem peso
4 e o segundo peso 6.
A média final (MF) de cada aluno é assim computada:
[(
)
]
(
[
)
]
d) Prova substitutiva
Será realizada apenas no caso do estudante ter tido abono de falta na data de sua realização.
Alerta-se para o fato de que o abono de faltas é obtido apenas nos casos previstos no Regulamento
de Graduação e não prevê a ausência decorrente de quaisquer outras eventualidades, inclusive de
doenças que não requeiram exercício domiciliar na forma prevista pela legislação.
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3.6 TRABALHO DE GRADUAÇÃO
O Trabalho de Graduação (TG) de cada curso sintetiza o processo de formação do aluno. Ele
constitui-se em trabalho individual, sobre tema de sua livre escolha, dentre as linhas de investigação
priorizadas pelos docentes do curso, sendo executado sob supervisão de docentes orientadores.
Seu objetivo é garantir ao aluno as condições para sintetizar os conhecimentos adquiridos
durante o Curso, investigar assunto relevante para o desenvolvimento da profissão, articular teoria e
prática, utilizar metodologias científicas para abordar os problemas, redigir, analisar e defender a
Monografia de sua autoria.
O Trabalho de Graduação é obrigatório para a conclusão dos Cursos Superiores de Tecnologia
das FATECs, situando-se nos dois últimos semestres, nos quais são previstos horários específicos para
orientação semanal. O atendimento acontece de forma individual.
O coordenador do curso e a equipe de professores devem estabelecer alguns critérios para
elaboração do TG, dentre eles, devem existir:

Escolha de um tema de pesquisa que possibilite a pesquisa científico/tecnológica e o
desenvolvimento de produtos ou serviços, visando, neste processo, determinado público
alvo específico, dentro das linhas de pesquisa dos professores orientadores.

Desenvolvimento de Monografia, que contém as etapas de pesquisa teórica e prática.

Desenvolvimento de projeto em formato impresso e virtual, entregue em CD.

Apresentação a uma Banca Avaliadora, contando com a apresentação do projeto escrito.
Maiores detalhes podem ser encontrados no Regulamento do Trabalho de Graduação de cada
curso/unidade e, no futuro, no Manual de Trabalho de Graduação em processo de elaboração, nos
mesmos moldes daquele utilizado para o Manual de Estágio.
3.7 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estágio Supervisionado visa ser um meio do estudante ter acesso a sua futura área de
atuação e proporciona um amadurecimento profissional único.
O comportamento do estudante que faz estágio é muito diferente dos demais jovens que
ainda não começaram a se capacitar profissionalmente. Professores e gestores de recursos humanos
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frequentemente dão depoimentos atestando o rápido amadurecimento proporcionado pelo
treinamento prático em ambiente de trabalho.
Segundo pesquisa recente do CIEE, o estágio proporciona um melhor desenvolvimento de
raciocínio para 45% dos estagiários. Mas os benefícios do estágio, segundo a pesquisa, não param por
aí. O aumento de responsabilidade e agilidade na realização de provas e trabalhos escolares foi
notado por 37%. Para 90% dos professores, o estágio ajuda a aumentar a retenção das disciplinas
escolares. Além disso, para 53%, os estudantes estagiários se tornam ainda mais exigentes, passando
a questionar mais durante as aulas e a cobrar mais dos professores. O estágio também ajuda a
aprimorar a expressão oral e escrita (96%), a atenção nas aulas (89%) e, consequentemente, as notas
(93%). Por tudo isso, 17% dos estagiários atestam que sentiram o amadurecimento na relação alunoprofessor.
Um bom programa de estágio é um vínculo em que ninguém sai perdendo, mesmo porque os
jovens estão muito bem respaldados pela lei e tem o poder de interromper seu treinamento, sem
qualquer prejuízo material, assim que perceber qualquer irregularidade.
Áreas de Atuação: O estágio supervisionado poderá ser desenvolvido em empresas ou
organizações, em áreas definidas nos projetos pedagógicos de cada curso de Tecnologia.
Existe também a possibilidade de realização de estágios em áreas correlatas às definidas no
Projeto Pedagógico, mediante aprovação do Professor Coordenador de Estágios do Curso.
Procedimentos de Realização: O estágio pode ser realizado em uma única empresa ou
instituição, totalizando as horas definidas em projeto pedagógico, ou em várias, contanto que a carga
horária necessária seja atingida. Neste caso, o estagiário deverá apresentar, ao término de cada
etapa do estágio, toda a documentação exigida para avaliação.
O procedimento inicial do estágio é o estabelecimento de Convênio entre a Instituição e a
Empresa concedente. É desenvolvido Termo de Compromisso entre o acadêmico e a Empresa, Plano
Individual de Estágio com as atribuições a serem exercidas pelo estagiário, seus objetivos de
aprendizado e, ao término, o Relatório Final de Estágio Supervisionado, que deve ser entregue dentro
dos prazos estipulados pela Coordenação de Estágios de cada unidade.
Todos os cursos devem seguir o Manual de Orientações de Estágio, elaborado pela CESU, a
partir da participação de diretores de diferentes FATECs.
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4. CORPO DOCENTE, MEDIADORES E TÉCNICOADMINISTRATIVO (Modalidade EaD)
4.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE
O ingresso na carreira docente das Faculdades de Tecnologia - FATECs se dá por concurso
público mediante a realização de provas e efetiva comprovação acadêmica e profissional correlatas.
Os Editais de concurso seguem as Deliberações CEE nº 55/06, para as disciplinas básicas e CEE nº
50/05, para as profissionalizantes.
Como sugerem os requisitos de ingresso na carreira docente, além da titulação, existe a
exigência de tempo mínimo de experiência profissional e didática. Principalmente nas disciplinas
profissionalizantes, a experiência profissional é altamente valorizada e incentivada.
Para manter a qualidade alcançada ao longo de sua história, do início de 2008 até a presente data, o
Centro Paula Souza realizou mais de 1.000 concursos públicos para a contratação docente,
eliminando contratos em caráter emergencial.
Para o preenchimento de emprego público permanente das carreiras docentes, a carga
horária semanal deverá ser constituída por, no mínimo, 4 (quatro) horas-aula.
4.1.1 Requisitos de Titulação:
Os requisitos exigidos para a ocupação de um emprego público na Instituição variam em
função da classe docente em que a vaga é ofertada. Ingressam docentes nas classes de assistente,
associado ou pleno, sempre na subclasse I, conforme segue:
I - Para disciplinas básicas:

Professor Assistente I: Título mínimo de Mestre;

Professor Associado I: Título de Mestre, com 8 anos de experiência docente no
ensino superior OU Título de Doutor, com 6 anos de experiência docente no
ensino superior.

Professor Pleno I: Título de Doutor, com 12 anos de experiência docente no
ensino superior e 5 publicações qualificadas pela CAPES.
II - Para disciplinas profissionalizantes:
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
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Professor Assistente I: Título mínimo de Mestre, OU Especialista com 3 anos de
experiência profissional relevante na área, OU Graduado com 5 anos de
experiência profissional relevante na área da disciplina;

Professor Associado I: Título de Doutor e experiência profissional de 6 anos, OU
Mestrado e experiência de 8 anos, OU Especialização na área e experiência
profissional relevante de 10 anos (metade fora de atividades escolares), OU
Graduação na área e experiência profissional relevante de 12 anos na área, sendo
pelo menos metade fora de atividades escolares.

Professor Pleno I: Título de Doutor e experiência de 12 anos, com 5 publicações
qualificadas pela CAPES, OU Mestrado e experiência profissional de 15 anos, com
5 publicações qualificadas pela CAPES, OU Especialização na área e experiência
profissional relevante de 16 anos (metade fora de atividades escolares).
Docentes que realizam mestrado ou doutorado podem solicitar o Regime de Jornada Integral
(RJI) ou obter a redução de sua jornada de trabalho para 8 a 16 horas, a fim de desenvolver, a
contento, sua dissertação ou tese. As solicitações são julgadas e aprovadas nas instâncias colegiadas
da Unidade e pela Superintendência do Centro Paula Souza.
Os editais para concurso são abertos de forma a garantir um equilíbrio entre as diferentes
classes docentes, com um quadro máximo de 25% de docentes assistentes, 50% de associados e 25%
de plenos.
4.1.2 Plano de Carreira e Regime de Trabalho:
A Carreira Docente está regulamentada na Lei Complementar nº 1.044, de 13/05/2008, que
Instituiu o Plano de Carreiras, de Empregos Públicos e Sistema Retribuitório dos Servidores do Centro
Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" - Ceeteps, e dá outras providências.
A carreira docente é composta por classes, escalonadas na seguinte conformidade: Prof.
Assistente; Prof. Associado I e II; Prof. Pleno I e II, sendo facultada a opção pelo Regime de Jornada
Integral – RJI, caracterizado pelo cumprimento da jornada de 40 (quarenta) horas semanais de
trabalho, vedado o exercício de qualquer outra atividade remunerada.
O regime jurídico dos servidores do Ceeteps, de que trata a citada lei complementar, é o da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
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Para ingresso no RJI o docente apresenta projeto, com duração de 1 a 3 anos, a ser
desenvolvido no tempo em que estiver dedicado à pesquisa. Sua carga horária em sala de aula, no
RJI, varia de 8 a 16 aulas semanais. Docentes que exercem a coordenadoria de cursos ou a direção de
unidades de ensino, também podem solicitar o Regime de Jornada Integral – RJI – administrativo.
Os projetos desenvolvidos pelos professores em jornada referem-se à pesquisa,
desenvolvimento tecnológico, extensão de serviços à comunidade e administração acadêmica e a sua
instituição, já anteriormente à carreira, permitiu a criação de vários grupos de estudos e projetos,
com trabalhos de pesquisa tecnológica consistentes, muitos em parceria com empresas, que dão
base tecnológica aos cursos de graduação e de pós-graduação do Centro Paula Souza.
A carga semanal de trabalho dos integrantes das carreiras docentes é constituída de horasaula, horas-atividade e horas-atividade específica, que têm o seguinte significado na Instituição:
•
Horas-aula: período de 50 minutos que caracteriza uma aula.
•
Horas-atividade: tempo despendido em atividades extraclasse para atendimento a
alunos, reuniões, planejamento, avaliações de aproveitamento e curriculares, preparo
de aulas e de material didático e outras próprias da docência. Quantitativamente, para
cada duas aulas, o docente tem uma hora-atividade. Segundo determinações, pelo
menos metade do tempo das horas-atividade deve ser cumprido na própria Faculdade,
possibilitando o acesso do aluno ao professor nesse período.
•
Horas-atividade específicas: tempo despendido em atividades diversas de apoio, de
pesquisa, de extensão de serviços à comunidade e especificamente destinadas ao
docente mediante projeto a ser desenvolvido naquele período semanal de horas.
4.1.3 Formação e Experiência-Acadêmica e Profissional do Corpo Docente (Modalidade EaD)
Está previsto para o primeiro ano do curso, a contratação/alocação de um total de 52
docentes. Desse total, 22 (42%) são doutores, 28 (54%) são mestres e 2(4%) são especialistas.
Experiência Profissional
Do total de docentes alocados para o primeiro ano do curso, apenas 7 (13%) não possuem
experiência profissional fora do magistério superior.
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Sendo assim, 87% do corpo docente para o primeiro ano do curso, possui mais de 3 anos de
experiência profissional.
O tempo médio da experiência do corpo docente é de 15,6 anos.
Experiência no Magistério Superior:
Do total de docentes alocados para o primeiro ano do curso, apenas 2 (4%) não possuem
experiência didática no magistério superior de mais de 2 anos.
Sendo assim, 96% do corpo docente para o primeiro ano do curso, possui mais de 2 anos de
experiência didática no ensino superior.
O tempo médio da experiência didática no magistério superior do corpo docente é de 11,2
anos.
4.1.4 Regime de Trabalho do Corpo Docente (Modalidade EaD)
Previsão de contratação de 100% do corpo docente em regime de tempo Integral.
4.1.5 Número de Alunos por docente equivalente a tempo integral (Modalidade EaD)
São 3200 vagas semestrais, resultando em 6400 vagas anuais para o primeiro ano do curso.
São 52 docentes para o primeiro ano a serem contratados/alocados em Tempo Integral. Isso resulta
em 6400/52 = 123,07 alunos por docente (equivalentes a TI).
4.2 ATUAÇÃO NAS ATIVIDADES ACADÊMICAS
4.2.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O NDE no curso de Tecnologia em Gestão Empresarial está devidamente implantado e em
funcionamento. Sua atuação abrange a concepção, acompanhamento, consolidação, avaliação e
atualização do PPC.
Para o curso na modalidade a distância, os componentes do NDE são os seguintes docentes:
Professores
Dilermando Piva Junior
Titulação
Doutor
Disciplina
Coordenador do Curso
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Wilson José de Oliveira
Daltro Oliveira de Carvalho
Lia Cupertino Duarte Albino
Eloisa de Moura Lopes
Luciene Cavalcanti
Rodrigues
Simone Telles Martins
Ramos
Benedito Sérgio Alvarenga
Oswaldo Soulé Jr.
Carlos Eduardo Ciccone
Ivanete Bellucci
Mestre
Doutor
Doutora
Mestre
Mestre
Vice-Coordenador do Curso
Administração Geral
Comunicação e Expressão
Contabilidade
Informática
Mestre
Inglês I e II
Mestre
Mestre
Mestre
Doutora
Diane Fiala
Mestre
Matemática
Sociedade e Tecnologia
Economia
Métodos de Produção do
Conhecimento (Metodologia)
Sociologia das Organizações
4.2.1.1 Titulação do NDE
100% dos docentes pertencentes ao NDE possuem titulação Strictu Sensu, sendo 4 (33%)
doutores e 8 (67%) mestres.
4.2.1.2 Regime de Trabalho do NDE
Como os integrantes do NDE do curso na modalidade a distância são docentes, e todos os
docentes serão contratados em regime de tempo integral, teremos que 100% do NDE será TI.
4.3 PERFIL DO CORPO DOCENTE-MEDIADORES
Não haverá distinção entre os tutores (mediadores) que participarão do desenvolvimento dos
cursos propostos pelo Ceeteps na modalidade a distância e os docentes contratados para as
disciplinas presenciais.
Dessa forma, os requisitos de titulação e experiência profissional serão compatíveis com os
estipulados na carreira docente. A titulação e experiência profissional será a mesma dos professores
e, deste modo, a contratação será feita a partir de concurso público para a disciplina presencial
correspondente.
Os docentes de cada Unidade se candidatarão para o exercício da mediação e apoio de turmas
que se desenvolvem a distância (tutorias) e ampliarão sua carga horária semanal para o
desenvolvimento das mesmas.
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Os candidatos se submeterão a curso preparatório especificamente montado para o seu
preparo. Cada capacitação será condição para o exercício da tutoria/mediação, mas as atividades de
tutoria/mediação serão desenvolvidas em função de sua necessidade.
4.3.1 Formação e Experiência-Acadêmica e Profissional dos Mediadores
Total de 105 mediadores (tutores) online para o primeiro ano do curso, sendo 14 (13%)
doutores, 68 (65%) mestres, 19 (18%) especialistas e 4 (4%) graduados.
Também possuimos um total de 237 mediadores (tutores) presenciais para o primeiro ano do
curso, destes 52 (22%) são doutores, 155 (65%) são mestres, 19 (8%) são especialistas e 11 (5%) são
graduados.
Somando os mediadores online e presencial para o primeiro ano do curso, resultam um total
de 342 mediadores (tutores), sendo 66 (19%) doutores, 223 (65%) mestres, 38 (11%) especialistas e
15 (5%) graduados.
Todos os mediadores (tutores) envolvidos no projeto de educação a distância possuem
formação mínima de 72 horas em educação a distância, promovida pelo Centro Paula Souza em
parceria com a Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo). Muitos também possuem
formação complementar e experiência profissional em EaD.
4.3.2 Número de Alunos por Docente+Mediadores
Dado o total de docentes e mediadores (tutores) para o primeiro ano do curso, e prevendo
uma entrada de 3200 estudantes por semestre, totalizando assim, 6400 estudantes por ano, temos
as seguintes relações:
Docentes + mediadores online = 52+105 = 157 => 6400/157 = 40,76 alunos / D+M
Docentes + mediadores online + mediadores presenciais = 52+105+237=394 => 6400/394 =
16,24 alunos / D+M
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5. INFRAESTRUTURA (Modalidade EaD)
5.1 BIBLIOTECA
A Biblioteca tem por finalidade proporcionar aos seus usuários acesso à informação e cultura,
desempenhando também sua função social, uma vez que, destina-se ao atendimento de todos os
cidadãos, pertencentes ou não à comunidade acadêmica.
Para tanto, disponibiliza, além da bibliografia básica e complementar dos cursos oferecidos
pela faculdade, obras literárias, revistas, jornais, multimeios e computadores para a elaboração de
pesquisas acadêmicas. A diversificação de fontes de informação disponíveis visa abranger os
diferentes tipos de usuários que têm, por sua vez, diferentes necessidades informacionais.
A Biblioteca possui, como mais uma de suas finalidades, o apoio à organização e na divulgação
de atividades e eventos que venham a ocorrer na instituição.
5.1.1 Acervo
O acervo existente em cada unidade é voltado a gama de cursos oferecidos naquela
Faculdade. Portanto, será descrito aqui o acervo destinado ao curso de Tecnologia em Gestão
Empresarial (Processos Gerenciais), com os títulos da bibliografia básica e complementar do primeiro
ano do curso, que foram adquiridos e disponibilizados pelo Centro Paula Souza em todos os 52 polos
cadastrados no processo de Credenciamento em Educação a Distância.
Bibliografia Básica (para o primeiro ano do curso)
ANDRADE, M M. Introdução à Metodologia do Trabalho Cientifico. Atlas, 2009.
ARLE, Ml e BERTOLA, D. Guia prático de Informática. Cronos, 2008.
BARBIERI, J. C.. Gestão Ambiental Empresarial. Saraiva, 2008.
BRUNI, Adriano Leal. Estatística aplicada à gestão empresarial. Atlas, 2007.
CAULLIRAUX, H; CLEMENTE, R; PAIM, R. Gestão de Processos: Pensar, Agir e Aprender. Bookman, 2009.
CHIAVENATO, I. Iniciação à Administração Geral. Manole, 2009.
CINTRA; CUNHA. Nova gramática do Português contemporâneo de acordo com a nova ortogr. Lexikon, 2009.
COELHO, Marcio. A essência da administração – conceitos introdutórios. Saraiva, 2008.
CORREIA NETO, J. Excel Para Profissionais de Finanças. Campus, 2006.
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CORTELA, M. S. Não nascemos prontos! Provocações filosóficas. Vozes, 2008.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. Saraiva, 2009.
CRUZ, J A W.; ANDRICH, E G.; SCHIER, C U C. Contabilidade Introdutória Descomplicada. Juruá, 2008.
DIAS, Reinaldo. Sociologia das Organizações. Atlas, 2008.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Positivo, 2009.
FLEURY, Maria Tereza e FISCHER, Rosa Maria (coord.). Cultura e Poder nas Organizações. Atlas, 2007.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Comportamento Organizacional: Conceitos e Práticas. Saraiva, 2006.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Matemática para Administração. LTC, 2002.
LAKATOS, Eva Maria et. al. Técnicas de Pesquisa. Atlas, 2008.
LIMEIRA, A. SILVA, C. A., VIEIRA, C., SILVA, R. N.. Contabilidade para executivos., 2008.
LONGMAN. Dicionário Longman Escolar para Estudantes Brasileiros. Português-Inglês/Inglês-Português com
CD-Rom. 2ª Edição: Atualizado com as novas regras de Ortografia. Pearson Brasil, 2008.
LONGMAN. Longman Gramática Escolar da Língua Inglesa com CD-Rom. Pearson Brasil, 2007.
MACÊDO, Ivanildo et. al. Aspectos Comportamentais da Gestão de Pessoas. FGV, 2007.
MARION, J. C. e IUDICIBUS, S.. Curso de Contabilidade para não contadores. Atlas, 2008.
MARTINS, Gilberto de Andrade e DONAIRE, Denis. Princípios de Estatística. Atlas, 2006.
MARTINS; ZILBERKNOP. Português Instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. Atlas, 2009.
MOURA, L. A.. Qualidade e Gestão Ambiental. Juarez de Oliveira, 2008.
MUROLO, A. Matemática aplicada à Administração, Economia e Contabilidade. Thomson Pioneira, 2004.
MURPHY, Raymond. Essential Grammar in Use CD-Rom with answers. Third Edition. Cambridge, 2007.
PARKIN, MICHAEL. Economia. Prentice Hall Brasil, 2009.
RIBEIRO, MARCELO AFONSO. Psicologia e Gestão de Pessoas Reflexões Criticas. Vetor, 2009.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Record, 2008.
SCHEIN, Edgar H. Cultura Organizacional e Liderança. Atlas, 2009.
SILVA, F C M; ABRAO, M. Matemática básica para decisões administrativas. Atlas, 2008.
SILVA, Mario Gomes. Informática: terminologias básicas. Erica, 2007.
TACHIZAWA, T. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Coorporativa - Estratégias de Negócios Focadas na
Realidade. Atlas, 2009.
TOFFLER, A. A Terceira Onda. Record, 2007.
VASCONCELLOS, M A S; GARCIA, M E. Fundamentos de Economia. Saraiva, 2008.
VICECONTI, P E V; NEVES, S. Introdução à Economia. Frase, 2009.
Bibliografia Complementar (para o primeiro ano do curso)
ABREU, Ari Ferreira de. Fundamentos de contabilidade: utilizando Excel. Saraiva, 2007.
ALMEIDA, Jarbas Thaunahy Santos. Cálculos Financeiros Com Excel e HP-12c. Visual Books, 2008.
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ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7 ed. Atlas, 2006.
ARANHA, M L A e MARTINS, M H P. Temas de filosofia. Moderna, 2005.
BATEMAN, T S; SNELL, S A. A. Administração: o novo cenário competitivo. Atlas, 2006.
BATEMAN, T S; SNELL, S A. A. Administração: o novo cenário competitivo. Atlas, 2006.
BERGAMINI, Cecília Whitaker & CODA, Roberto (org.). Psicodinâmica da vida organizacional. Atlas, 2008.
BERTERO, Carlos Osmar. Ensino e pesquisa em administração. Thomson-Learning, 2006.
BESANKO, D. et. Al. Economia da Estratégia. Bookman, 2006.
BUSSAB, Wilton e MORETIN, Pedro. Estatística Básica. Saraiva, 2006.
CASTELLS, Manuel. Sociedade em Rede. Paz e Terra, 2007.
CAULLIRAUX, H; CLEMENTE, R; PAIM, R. Gestão de Processos: Pensar, Agir e Aprender. Bookman, 2009.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia. Saraiva, 2006.
COUTINHO, D M. Entenda A Globalização - Manual de Negócios. Aduaneiras, 2008.
DAMATTA, Roberto. O que é o Brasil? Rocco, 2004.
DIAS, Reinaldo. Cultura Organizacional. Campinas: Alínea, 2003.
DIAS, Reinaldo. Sociologia & Administração. Campinas: Alínea, 2004.
DUCKWORTH, M. Essential Business Grammar & Practice - Enlish level: Elementary to Pre-Intermediate. New
Edition. Oxford University, 2007.
DUCKWORTH, Michael. Essential Business Grammar & Practice - English level: Elementary to Pre-Intermediate.
New Edition. Oxford University, 2007.
FARIA, A C; CUNHA, I; FELIPE, Y X. Manual Pratico para Elaboração de Monografias. Vozes, 2008.
FLYNN, S M. Economia para Leigos. Alta Books, 2009.
GARCIA, Marcus. Informática aplicada a Negócios. SP: Brasport, 2005.
GARRETT, A; TAKESHY, T. Indicador de Desenvolvimento Humano Organizacional – IDHO: Novas Dimensões da
Cultura Corporativa. Editora de Cultura, 2008.
GODOY, S M. B; GONTOW, C; MARCELINO, M. English Pronunciation for Brazilians. Disal, 2006.
GONÇALVES, Robson; SANTACRUZ, Ruy e MATESCO, Direne. Economia Aplicada. FGV, 2008.
HAZZAN; MORETTIN; BUSSAB. Introdução ao Calculo para Administração, Economia. Saraiva, 2009.
HOLLETT, V.; SYDES, J. Tech Talk. pre-intermediate. Oxford: Oxford University Press, 2008.
KUNSCH, M M K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. Summus, 2003.
LONGMAN. Dicionário Longman Escolar para Estudantes Brasileiros. Português-Inglês/Inglês-Português com
CD-Rom. 2ª Edição: Atualizado com as novas regras de Ortografia. Pearson Brasil, 2008.
LONGMAN. Longman Gramática Escolar da Língua Inglesa com CD-Rom. Pearson Brasil, 2007.
MANKIW, N. G. Introdução a economia. Thomson Pioneira, 2005.
MANN, Prem S. Introdução à estatística. LTC, 2006.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. Atlas, 2008.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. Atlas, 2006.
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Data
26/06/2012
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MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da Escola Científica à Competitividade. Atlas, 2007.
MAXIMIANO, A.C.A. Teoria Geral da Administração: da Escola Científica à Competitividade. Atlas, 2007.
MICHAELIS. Moderno Dicionário Inglês-Português, Português-Inglês. Melhoramentos, 2007.
MICHAELIS. Moderno Dicionário Inglês-Português, Português-Inglês. Melhoramentos, 2007.
MURPHY, R. Essential Grammar in Use CD-Rom with answers. Third Edition. Cambridge, 2007.
NISHIJIMA, Marislei. Introdução a Economia. Pearson, 2004.
NOVO, Damaris Vieira et. al. Liderança de Equipes. FGV, 2008.
PECI, A; SOBRAL, F. Administração - teoria e prática. Prentice Hall Brasil, 2008.
PEREIRA, M S A. Excel Para Contadores. IOB, 2009.
PINHO, Diva B; VASCONCELOS, Marco Antônio. Manual de Introdução a Economia. Saraiva, 2006.
ROBBINS, S.R. Comportamento organizacional. 11ª ed. Pearson, 2005.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia – livro de exercícios. Atlas, 2004.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. Atlas, 2003.
SILVA, Ermes Medeiros da, Estatística. Atlas, 2007.
SILVA, J M; SILVEIRA, E S. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos - Normas e Técnicas. Vozes, 2007.
SILVA, S M; SILVA, E M; SILVA, E M. Matemática básica para cursos superiores. Atlas, 2006.
SOUZA e FERREIRA. Introdução à administração uma iniciação ao mundo das organizações. Pontal, 2006.
SOUZA e FERREIRA. Introdução à administração uma iniciação ao mundo das organizações. Pontal, 2006.
SROUR, Robert. Poder, Cultura e Ética nas Organizações. Elsevier, 2005.
VERGARA, Sylvia C. Gestão de pessoas. Atlas, 2009.
VERGARA. Sylvia C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. Atlas, 2008.
Periódicos (online) – para o primeiro ano do curso
Periódicos especializados (online) – total de 21 títulos:
• Agribusiness - http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajr.2012.28.issue-1/issuetoc
•*American Economic Association (vários periódicos) - http://www.aeaweb.org/econlit/journal_list.php
• BBR. Brazilian Business Review (Edição em português. Online)- http://www.bbronline.com.br/
• Cadernos EBAPE.BR (FGV) - http://app.ebape.fgv.br/cadernosebape/asp/dsp_lst_artigos_edicao.asp
• Gestão e Produção - http://www.dep.ufscar.br/revista/
•
JISTEM
–
Journal
of
Information
Systems
and
Technology
Managementhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1807-177520120001&lng=pt&nrm=iso
• Nova Economia – Revista do Departamento de Ciências Econômicas
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0103-635120110003&lng=pt
da
UFMG
-
• R.A./USP - http://www.rausp.usp.br/
• R.A.C. - http://www.anpad.org.br/periodicos/content/frame_base.php?revista=1
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• R.A.E. - http://rae.fgv.br/rae
• RAM – Revista de Administração Makenzie - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1678697120120002
• REAd – Revista Eletrônica de Administração
- http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1413-231120120001&lng=pt
• REGE/USP - http://www.regeusp.com.br/
• Revista Brasileira de Marketing - http://www.revistabrasileiramarketing.org/ojs-2.2.4/index.php/remark
• Revista Contabilidade e finanças (USP) - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1519707720120001&lng=pt
• Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos
- http://unisinos.br/_diversos/revistas/ojs/index.php/base/index
• Revista de Administração Pública - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0034761220120002&lng=pt
• Revista de Finanças Aplicadas - http://www.financasaplicadas.net/ojs/index.php/financasaplicadas
• Revista Direito GV - http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1808-243220110002&lng=pt
• Sociedade e Estado
699220110003&lng=pt
(UnB)
-
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0102-
• Tékhne e Lógos - http://www.fatecbt.edu.br/seer/index.php/tl/issue/view/1
5.1.2 Sistema de Acesso
A quase totalidade dos polos já possui todo o acervo devidamente catalogado e
disponibilizado digitalmente para consulta, utilizando softwares específicos (e preferenciamente
livres).
A forma de acesso e demais procedimentos podem ser encontrados no Regulamento das
Bibliotecas (Fatecs).
5.1.3 Politica de Atualização
A adequação quantitativa atende aos indicadores de qualidade estipulados pelo MEC/INEP
nos instrumentos de avaliação e Diretrizes Curriculares Nacionais. Anualmente, o Centro Paula Souza
disponibiliza mais de um milhão de reais para a aquisição de títulos destinados à atualização do
acervo das bibliotecas das FATECs no Estado. Essa atualização é feita em decorrência de estudos
periódicos dos grupos de coordenadores dos cursos.
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5.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS E INFRAESTRUTURA
Todos os polos que serão utilizados no projeto de Educação a Distância do Centro Paula Souza
para o Ensino Superior são Faculdades de Tecnologia com cursos presenciais regulares, portanto
comportam toda a infraestrutura necessária para realização das atividades de ensino-aprendizagem
em cursos superiores de Tecnologia.
5.2.1 Sala dos Professores
As unidades possuem sala específica para professores, com infraestrutura e espaço
adequados para o número de docentes na unidade.
5.2.2 Salas de Aula
Todas as unidades comportam infraestrutura adequada, com a maioria das salas de
aula com recursos multimídia e espaço, iluminação, higiene e mobiliade adequados para a realização
das atividades previstas nos projetos pedagógicos dos cursos.
5.2.3 Laboratórios
Como característica básica dos cursos de tecnologia, a realização de atividades
laboratoriais constitui-se em atividades imprescindíveis para o processo de formação dos futuros
tecnólogos dos cursos mantidos pelo Centro Paula Souza. Em virtude disso, o investimento na
construção e adequação de laboratórios específicos e de informática é alto, quando comparado com
a média nacional.
Nos cursos da modalidade EaD, existe a previsão alocação de espaços e tempos
específicos nos laboratórios de informática de cada unidade, prevendo adequação à quantidade de
alunos e turmas estipuladas para cada polo.
O uso intensivo de recursos multimídia (e objetos de aprendizagem) uma grande
quantidade de simulações e ambientes específicos de cada cursos serão disponibilizados em espaços
virtuais de aprendizagem, garantindo a modiblidade e acesso a todos os estudantes.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Centro Paula Souza entende que um projeto como este nunca é estático, mas dinâmico,
flexível e adaptado ao entorno ambiental, à sociedade e ao mercado regional. Os princípios nele
contidos constituem uma carta de intenções e atitudes efetivamente implementadas no cotidiano
Institucional das Faculdades de Tecnologia e no Curso de Tecnologia em Gestão Empresarial.
As ações e as avaliações são instrumentos dessa efetivação e da busca pela melhoria contínua
da qualidade em todas as atividades. Os Projetos Pedagógicos dos Cursos incorporam os eixos
discutidos no PPI, que por sua vez assimila as diretrizes do PDI, do CEE-SP e do MEC/INEP. Todos
esses documentos se refletem em ações no planejamento e gestão de cada curso.
Espera-se que os princípios e propostas apresentadas neste projeto reflitam, com exatidão, o
perfil pedagógico do Ceeteps, que coloca todas as suas potencialidades em favor do cumprimento de
suas metas qualitativas.
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ANEXOS
do
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ANEXO 1
REGIMENTO DO CEETEPS
REGIMENTO DO CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA "PAULA SOUZA"
DECRETO Nº 17.027, DE 19 DE MAIO DE 1981
Aprova o Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza"
PAULO SALIM MALUF, GOVERNADOR DO ESTADO SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista os Pareceres nº 14/80
e 12/81 do Conselho Universitário, da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", aprovados em 17 de junho de 1980 e
em 12 de março de 1981, respectivamente,
Decreta:
Artigo 1º - Fica aprovado o Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza", anexo a este decreto.
Artigo 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, especialmente o
Decreto de 4 de março de 1970, que aprovou o Regulamento do Centro Estadual de Educação Tecnológica de São Paulo.
Palácio dos Bandeirantes, 19 de maio de 1981.
PAULO SALIM MALUF
DECRETO Nº 43.064 DE 29 de abril de 1998
Aprova as alterações a serem introduzidas no Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" - CEETPS
MÁRIO COVAS, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, em face do Parecer CEE nº 564/97, aprovado em
sessão plenária do Conselho Estadual de Educação, realizada em 10 de dezembro de 1997, e homologado por Resolução da Secretária
da Educação, publicada no Diário Oficial do Estado de 27 de dezembro de 1997,
Decreta:
Artigo 1º - Ficam aprovadas as alterações a serem introduzidas no Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula
Souza" - CEETPS, acolhidas em sessões do seu Conselho Deliberativo e do Conselho Universitário da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" UNESP, cabendo ao Diretor Superintendente editar a competente Portaria veiculadora da medida.
Artigo 2º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 29 de abril de 1998
MÁRIO COVAS;
DECRETO Nº 53.038, DE 28 DE MAIO DE 2008
Altera o regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza” - CEETEPS, aprovado pelo Decreto nº 17.027, de 19 de
maio de 1981, e dá providências correlatas
JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
Decreta:
Artigo 1º - Os dispositivos adiante mencionados do Regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, aprovado
pelo Decreto nº 17.027, de 19 de maio de 1981, passam a vigorar com a seguinte redação:....
Artigo 2º - Enquanto não aprovado o regimento unificado referido no artigo 17 do Decreto nº 17.027, de 19 de maio de 1981, com a
redação dada pelo presente decreto, permanecem em vigor os regimentos das Unidades de Ensino.
Artigo 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em especial os
artigos 72 e 73 do regimento do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, aprovado pelo Decreto nº 17.027, de 19 de
maio de 1981, e suas alterações posteriores.
Palácio dos Bandeirantes, 28 de maio de 2008
JOSÉ SERRA
REGIMENTO DO CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
TECNOLÓGICA "PAULA SOUZA"
(Consolidado)
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TÍTULO I
Da Natureza e Fins do CEETEPS
Artigo 1º - O Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza" - CEETEPS, criado pelo Decreto-lei de 6 de outubro de 1969, como
entidade autárquica, com sede e foro na Capital do Estado, investido de personalidade jurídica, com patrimônio próprio e autonomia
administrativa financeira, didática e disciplinar, na forma da legislação de ensino do país, e transformado em Autarquia de Regime
Especial associada à Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". pela Lei nº 952 de 30 de janeiro de 1976, reger-se-á pelas
normas deste Regimento e as que couberem do Estatuto e do Regimento Geral da UNESP.
Parágrafo único - O CEETEPS gozará, inclusive no que se refere a seus bens, rendas e serviços, das regalias, privilégios e isenções
conferidas à Fazenda Estadual.
Artigo 2º - São Unidades de Ensino do CEETEPS as seguintes Faculdades de Tecnologia - FATEC’s:
I - FATEC de Sorocaba, criada pelo Decreto-lei nº 243, de 20 de maio de 1970;
II - FATEC de São Paulo, criada pelo Decreto nº 1.418, de 10 de abril de 1973;
III - FATEC de Americana, criada pelo Decreto nº 25.850, de 8 de setembro de 1986;
IV - FATEC da Baixada Santista, criada pelo Decreto nº 26.150, de 31 de outubro de 1986;
V - FATEC de Jahu, criada pelo Decreto nº 31.255, de 23 de fevereiro de 1990, alterado pelo Decreto nº 39.471, de 7 de novembro de
1994;
VI - FATEC de Taquaritinga, criada pelo Decreto nº 35.236, de 1º de julho de 1992;
VII - FATEC de Guaratinguetá, criada pelo Decreto nº 39.267, de 22 de setembro de 1994;
VIII - FATEC de Franca, criada pelo Decreto nº 39.268, de 23 de setembro de 1994;
IX - FATEC de Indaiatuba, criada pelo Decreto nº 39.326, de 4 de outubro de 1994;
X - FATEC de Botucatu, criada pelo Decreto nº 39.693, de 16 de dezembro de 1994;
XI - FATEC de Ourinhos, criada pelo Decreto nº 42.605, de 9 de dezembro de 1997;
XII - FATEC da Zona Leste, do Centro Tecnológico da Zona Leste, criado pelo Decreto nº 46.524, de 1 de fevereiro de 2002;
XIII - FATEC de Jundiaí, criada pelo Decreto nº 46.929, de 19 de julho de 2002;
XIV - FATEC de Mauá, criada pelo Decreto nº 46.930, de 19 de julho de 2002;
XV - FATEC de Garça, criada pelo Decreto nº 48.433, de 7 de janeiro de 2004;
XVI - FATEC de Mococa, criada pelo Decreto nº 48.434, de 7 de janeiro de 2004;
XVII - FATEC de São José do Rio Preto, criada pelo Decreto nº 48.435, de 7 de janeiro de 2004;
XVIII - FATEC de São Bernardo do Campo, criada pelo Decreto nº 49.838, de 29 de julho de 2005;
XIX - FATEC de Cruzeiro, criada pelo Decreto nº 50.176, de 4 de novembro de 2005;
XX - FATEC de Carapicuíba, criada pelo Decreto nº 50.573, de 2 de março de 2006;
XXI - FATEC de Itapetininga, criada pelo Decreto nº 50.574, de 2 de março de 2006;
XXII - FATEC de Marília, criada pelo Decreto nº 50.575, de 2 de março de 2006;
XXIII - FATEC de Pindamonhangaba, criada pelo Decreto nº 50.576, de 2 de março de 2006;
XXIV - FATEC de Praia Grande, criada pelo Decreto nº 50.577, de 2 de março de 2006;
XXV - FATEC de Tatuí, criada pelo Decreto nº 50.578, de 2 de março de 2006;
XXVI - FATEC da Zona Sul - São Paulo, criada pelo Decreto nº 50.579, de 2 de março de 2006;
XXVII - FATEC de São José dos Campos, criada pelo Decreto nº 50.580, de 2 de março de 2006;
XXVIII - FATEC de Itaquaquecetuba, criada pelo Decreto nº 51.330, de 5 de dezembro de 2006;
XXIX - FATEC de Presidente Prudente, criada pelo Decreto nº 51.331, de 5 de dezembro de 2006;
XXX - FATEC de Santo André, criada pelo Decreto nº 51.501, de 24 de janeiro de 2007;
XXXI - FATEC de Mogi Mirim, criada pelo Decreto nº 51.878, de 6 de junho de 2007;
XXXII - FATEC de Guarulhos, criada pelo Decreto nº 52.059, de 15 de agosto de 2007;
XXXIII - FATEC de São Caetano do Sul, criada pelo Decreto nº 52.060, de 15 de agosto de 2007;
XXXIV - FATEC de Jales, criada pelo Decreto nº 52.122, de 3 de setembro de 2007;
XXXV - FATEC de Araçatuba, criada pelo Decreto nº 52.639, de 21 de janeiro de 2008;
XXXVI - FATEC de Capão Bonito, criada pelo Decreto nº 52.640, de 21 de janeiro de 2008;
XXXVII - FATEC de Itu, criada pelo Decreto nº 52.641, de 21 de janeiro de 2008;
XXXVIII - FATEC de Jaboticabal, criada pelo Decreto nº 52.642, de 21 de janeiro de 2008;
XXXIX - FATEC de Piracicaba, criada pelo Decreto nº 52.643, de 21 de janeiro de 2008;
XL - FATEC de Sertãozinho, criada pelo Decreto nº 52.644, de 21 de janeiro de 2008;
XLI – FATEC Bauru criada pelo Decreto 53.367, de 01 de setembro de 2008;
XLII – FATEC Bragança Paulista criada pelo Decreto 53.367, de 01 de setembro de 2008;
XLIII – FATEC Catanduva criada pelo Decreto 53.369, de 01 de setembro de 2008;
XLIV – FATEC Lins criada pelo Decreto 53.370, de 01 de setembro de 2008;
XLV – FATEC Mogi das Cruzes criada pelo Decreto 53.371, de 02 de setembro de 2008;
XLVI – FATEC Ipiranga criada pelo Decreto 53.372, de 02 de setembro de 2008;
XLVII – FATEC São Sebastião criada pelo Decreto 53.373, de 02 de setembro de 2008;
XLVIII – FATEC Barueri criada pelo Decreto 54.465, de 19 de junho de 2009;
XLIX– FATEC Diadema criada pelo Decreto 54.728, de 19 de junho de 2009;
L – FATEC Osasco criada pelo Decreto 54.729, de 01 de setembro de 2009;
Parágrafo único - Outros estabelecimentos de ensino ou pesquisa poderão ser criados junto ao CEETEPS. (NR)
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Artigo 3º - O CEETEPS tem por finalidade a articulação, a realização e o desenvolvimento da educação tecnológica, nos 2º e 3º graus.
Artigo 4º - Além de outras atividades que possam contribuir para a consecução de seus objetivos, compete ao CEETEPS:
I - ministrar cursos conducentes à formação de Tecnólogos;
II - formar pessoal docente destinado ao ensino nos cursos de formação de Tecnólogos e do ensino profissionalizante em seus vários
ramos, graus e ciclos;
III - realizar e promover cursos de graduação, pós-graduação, estágios e programas, nos variados setores das atividades produtivas, que
possibilitem ensejo para o contínuo aperfeiçoamento profissional e aprimoramento da formação técnica, cultural, moral e cívica.
TÍTULO II
Da Administração
CAPÍTULO I
Da Organização do CEETEPS
Artigo 5º - O CEETESP tem a seguinte organização:
I - Conselho Deliberativo;
II - Superintendência;
III - Unidades de Ensino; (NR)
CAPÍTULO II
Do Conselho Deliberativo
Artigo 6º - O CEETEPS terá Conselho Deliberativo de caráter eminentemente especializado, integrado por pessoas de notória
capacidade na sua área de atuação.
§ 1º - O Conselho Deliberativo contará com 6 (seis) membros entre os quais se inclui o Diretor Superintendente, com direito a voz e
voto.
§ 2º - O Conselho Deliberativo será constituído por representantes das áreas econômicas primária, secundária e terciária, e por
professores universitários das respectivas áreas, sendo pelo menos um deles especializado no ensino tecnológico.
§ 3º - Os membros do Conselho Deliberativo, com exceção do Diretor Superintendente, serão nomeados pelo Reitor, mediante prévia
aprovação do Conselho Universitário, com mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução consecutiva.
§ 4º - No ato de designação dos membros do Conselho será indicado, pelo Reitor, o seu Presidente.
§ 5º - Participarão das reuniões, com direito a voz e sem direito a voto, o Vice-Diretor Superintendente e os Diretores das Unidades de
Ensino, salvo nos casos previstos no inciso I do artigo 14.
Artigo 7º - O Conselho se reunirá ordinariamente pelo menos uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocado com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, pelo Reitor da UNESP, por seu Presidente, ou pela maioria de seus membros.
§ 1º - Os membros do Conselho farão jús à gratificação, por sessão a que comparecerem, na forma estabelecida pela legislação vigente,
até o limite de 6 por mês.
§ 2º - O Conselho deliberará com a presença da maioria de seus membros, cabendo ao Presidente, além do seu, o voto de desempate.
§ 3º - O Conselho Deliberativo expedirá seu regimento interno.
Artigo 8º - Ao Conselho Deliberativo compete:
I - exercer, como órgão normativo e deliberativo, a jurisdição superior do CEETEPS;
II - elaborar seu regimento interno;
III - propor alterações no Regimento do CEETEPS;
IV - aprovar o Regimento de cada Unidade de Ensino;
V - propor ou determinar medidas para garantir e aprimorar a política educacional do CEETPS dentro de suas finalidades estipuladas na
legislação;
VI - aprovar convênios com instituições;
VII - aprovar a contratação de pessoal docente e técnico administrativo;
VIII - propor a instalação e supressão de cursos, ouvida a Congregação da Unidade de Ensino;
IX - aprovar a suspensão de cursos, ouvida a Congregação da Unidade de Ensino;
X - deliberar sobre proposta de alienação, cessão e arrendamento de bens imóveis;
XI - fixar normas sobre a aceitação de doações e legados;
XII - fixar normas para o afastamento de pessoal docente e técnico administrativo;
XIII - aprovar planos para o desenvolvimento do CEETEPS;
XIV - aprovar as propostas orçamentárias;
XV - deliberar sobre o relatório e a prestação de contas do Diretor Superintendente;
XVI - propor ou determinar as medidas necessárias ao bom funcionamento do CEETEPS;
XVII - resolver, em grau de recurso, questões relativas às atividades do CEETEPS;
XVIII - resolver casos omissos.
CAPÍTULO III
Da Superintendência
Artigo 9º - A Superintendência é o órgão que coordena, supervisiona e dirige todas as atividades do CEETEPS e será exercida pelo
Diretor Superintendente e, na falta deste, pelo Vice- Diretor Superintendente.
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Artigo 10 - A Superintendência do CEETEPS tem a seguinte estrutura básica:
I - Gabinete do Diretor Superintendente;
II - Conselho de Coordenação;
III - Assessoria de Comunicação;
IV - Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento;
V - Unidade de Pós-Graduação, Extensão e Pesquisa;
VI - Unidade do Ensino Superior e Graduação;
VII - Unidade de Ensino Médio e Técnico;
VIII - Unidade de Formação Inicial e Educação Continuada;
IX - Unidade de Gestão Administrativa e Financeira;
X - Unidade de Infra-Estrutura;
XI - Unidade de Recursos Humanos;
§ 1º - Integram o Gabinete do Diretor Superintendente:
1. Vice-Superintendência;
2. Procuradoria Jurídica;
3. Chefia de Gabinete;
4. Assessoria Técnica.
§ 2º - As unidades administrativas de que tratam os incisos I a XI do “caput” deste artigo têm as seguintes atribuições:
1. Gabinete do Diretor Superintendente: prestar apoio administrativo ao Diretor Superintendente na direção, coordenação, supervisão
e controle das atividades do CEETEPS;
2. Conselho de Coordenação: assegurar a coordenação, integração e articulação das ações entre as unidades do Centro e entre o órgão
da administração central e as unidades escolares;
3. Assessoria de Comunicação: dirigir as atividades relativas a relações públicas, comunicação social, marketing e relacionamento com o
mercado, necessárias para o desenvolvimento das atividades do CEETEPS;
4. Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento: atuar nas áreas de planejamento estratégico, de desenvolvimento organizacional,
de tecnologia da informação e na área de gestão de parcerias e convênios;
5. Unidade de Pós-Graduação, Extensão e Pesquisa: planejar, coordenar, avaliar e acompanhar os resultados das ações envolvendo
pesquisa, pós-graduação lato sensu e stricto sensu e extensão;
6. Unidade do Ensino Superior e Graduação: orientar e coordenar o planejamento e acompanhar, controlar e avaliar a execução das
atividades do ensino superior;
7. Unidade de Ensino Médio e Técnico: coordenar o planejamento e acompanhar, controlar e avaliar a execução das atividades de
ensino médio e técnico;
8. Unidade de Formação Inicial e Educação Continuada: coordenar o planejamento e acompanhar, controlar e avaliar a execução das
atividades de formação inicial e continuada;
9. Unidade de Gestão Administrativa e Financeira: prestar serviços nas áreas de orçamento, finanças, material, patrimônio, transportes
internos motorizados, manutenção e zeladoria;
10. Unidade de Infra-Estrutura: prestar serviços na área de gestão de obras, equipamentos escolares e patrimônio imobiliário;
11. Unidade de Recursos Humanos: prestar serviços na área de administração de recursos humanos.
§ 3º - O Conselho Deliberativo do CEETEPS, mediante proposta da Superintendência, baixará o regulamento com detalhamento das
unidades da estrutura básica de que trata este artigo, bem como as atribuições das unidades e as competências das autoridades. (NR)
Artigo 11 - O Diretor Superintendente e o Vice-Diretor Superintendente serão nomeados pelo Governador, com base em listas tríplices
uma para cada função, propostas pelo Reitor, ouvido o Conselho Deliberativo do CEETPS. (Redação dada pelo Decreto 43.064/98 e
Portaria CEETPS 109/98.)
§ 1º - As listas referidas no caput deste artigo serão elaboradas até um mês antes do término dos mandatos.
§ 2º Os mandatos do Diretor Superintendente e do Vice-Diretor Superintendente serão coincidentes e com duração de 4 anos,
permitida uma única recondução.
§ 3º - No caso de vacância do cargo de Diretor Superintendente, haverá nova escolha e nomeação, no prazo de 60 dias.
Artigo 12 - O Diretor Superintendente, responsável pela realização dos objetivos do CEETEPS, exerce a administração superior,
competindo-lhe:
I - representar o CEETEPS judicial e extrajudicialmente em relação aos poderes públicos e aos particulares;
II - assegurar a execução das diretrizes do Conselho Deliberativo e dos planos, programas e projetos adotados;
III- convocar reunião conjunta das Congregações das Unidades de Ensino, a qual presidirá;
IV - organizar a proposta orçamentária e os planos de trabalho, anuais e plurianuais, submetendo-os ao Conselho Deliberativo;
V - executar o orçamento;
VI - apresentar, anualmente, ao Conselho Deliberativo, o relatório das atividades do CEETEPS, propondo medidas necessárias a sua
maior eficiência;
VII - encaminhar ao Conselho Deliberativo os projetos de regimentos;
VIII - propor ao Conselho Deliberativo, ouvida a Congregação da Unidade de Ensino respectiva, a criação, a suspensão e a extinção de
cursos de graduação;
IX - admitir, promover, punir, elogiar e dispensar o pessoal do CEETEPS e supervisionar a disciplina;
X - delegar poderes e praticar todos os demais atos de direção, coordenação e controle, necessários à boa administração do CEETEPS;
XI - propor ao Conselho Deliberativo planos de cursos de especialização e aperfeiçoamento;
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XII - decidir sobre a incorporação e a alienação de bens móveis.
Artigo 13 - O Diretor Superintendente será substituído, em caso de férias, faltas ou impedimentos, pelo Vice-Diretor Superintendente,
segundo atribuições específicas definidas neste Regimento.
Parágrafo único - As férias do Diretor Superintendente serão autorizadas pelo Presidente do Conselho Deliberativo.
Artigo 14 - Ao Vice-Diretor Superintendente compete:
I - exercer as atribuições do Diretor Superintendente, quando o substituir;
II- desempenhar funções por delegação do Diretor Superintendente;
III - assessorar o Diretor Superintendente no exercício de suas funções.
CAPÍTULO IV
Das Unidades de Ensino
Artigo 15 - As Unidades de Ensino são as entidades locais destinadas à efetivação da política educacional do CEETEPS.
Artigo 16 - Compõem as Unidades de Ensino:
I - Congregação;
II - Diretoria;
III - Departamentos ou Coordenadorias de Curso (NR)
Parágrafo único - A constituição, a organização e as atribuições dos órgãos mencionados neste artigo serão estabelecidas neste
Regimento e nos Regimentos respectivos.
Artigo 17 - As Unidades de Ensino do CEETEPS terão regimento unificado, aprovado pelo Conselho Deliberativo e pelo Conselho
Estadual de Educação do Estado de São Paulo, respeitada a legislação vigente. (NR)
SEÇÃO I
Da Congregação
Artigo 18 - A Congregação é o órgão de supervisão do ensino, da pesquisa e da extensão de serviços à comunidade da unidade de
Ensino, obedecidas as diretrizes gerais da política educacional do Ceeteps, e tem a seguinte constituição:
I - o Diretor, seu Presidente nato;
II - o Vice-Diretor;
III - os Chefes de Departamentos ou Coordenadores de Curso;
IV - até cinco Professores Plenos;
V - até três Professores Associados;
VI - até dois Professores Assistentes;
VII - até um Professor Auxiliar; (NR)
VIII - representação discente;
§ 1º - Os representantes de que tratam os incisos IV a VIII serão eleitos por seus pares.
§ 2º - A duração do mandato das representações correspondentes aos incisos IV a VII será de dois anos.
§ 3º - A duração do mandato da representação discente será de um ano.
§ 4º - Nas eleições de que trata o § 1º deste artigo serão escolhidos também os suplentes dos referidos representantes.
§ 5º - Os representantes mencionados nos incisos IV a VIII deste artigo perderão seu mandato se faltarem a duas sessões consecutivas
ou a quatro alternadas, por ano de mandato, sem motivo considerado justo pela congregação.
§ 6º - A Congregação se reunirá, extraordinariamente, no mínimo, a cada 2(dois) meses e, extraordinariamente, quando convocada por
seu Presidente ou pela maioria da totalidade de seus membros.
Artigo 19 - Cabe à Congregação:
I - elaborar e propor ao Conselho Deliberativo, através da Superintendência, o Regimento da Unidade de Ensino, ou as modificações
deste, aprovadas pela maioria absoluta de seus membros;
II - propor ao Conselho Deliberativo através da Superintendência:
a) criação, suspensão, ou extinção de cursos;
b) criação, transformação ou extinção de Departamentos ou de Coordenadorias de Curso e de Disciplinas;”; (NR)
c) concessão de prêmios, dignidades e grau de qualificação profissional;
d) alterações de ementas ou cargas horárias das disciplinas;
III - propor à Superintendência:
a) contratação de docentes;
b) pena de demissão ou de suspensão aos membros do corpo docente;
c) realização de cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização;
IV - apreciar os projetos de criação ou extinção de cursos de graduação, sempre que sejam destinados ou pertençam à Unidade de
Ensino;
V - coordenar os planos de ensino dos Departamentos;
VI - aprovar as indicações de professores para a realização de cursos especiais;
VII - designar os membros da Comissão de Professores para julgamentos dos candidatos à obtenção de grau de qualificação
profissional;
VIII - aprovar os pareceres da Comissão de Professores para Julgamento dos candidatos à obtenção de grau de qualificação profissional;
IX - aprovar normas para assuntos da vida acadêmica;
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X - julgar da equivalência de programas para fins de revalidação de diplomas e transferência de alunos, ouvidos os Departamentos ou
Coordenadorias de Curso competentes;(NR)
XI - reconhecer o Diretório Acadêmico da Unidade, homologar seu Regimento e deliberar sobre sua prestação de contas.
XII - resolver, em grau de recurso, os casos de sua competência que lhe forem submetidos;
XIII - apreciar o relatório anual da Unidade, apresentado pelo Diretor;
XIV - manifestar-se sobre assuntos que sejam submetidos a sua apreciação por órgãos superiores;
XV - dar parecer sobre matéria que lhe for encaminhada pelo Diretor;
XVI - elaborar seu Regimento Interno:
XVII - reunir-se, em sessão pública e solene, por ocasião da colação de grau dos formandos por ocasião do encerramento do período
letivo.
Artigo 20 - Nas reuniões da Congregação, o Diretor da Unidade de Ensino terá direito a voto, além do de qualidade.
Artigo 21 - A Congregação vincular-se-á, para assessoramento, à Câmara de Ensino.
§ 1º - A Câmara de Ensino, presidida pelo Vice-Diretor da Unidade, seu membro nato, terá ainda mais quatro membros, indicados pela
Congregação, entre seus membros docentes e um representante do corpo discente na Congregação.
§ 2º - Caberá à Congregação aprovar o Regimento Interno da Câmara.
§ 3º - O Presidente da Câmara terá direito a voto, além do de qualidade.
SEÇÃO II
Da Diretoria das Unidades de Ensino
Artigo 22 - A Diretoria, órgão executivo encarregado de dirigir e coordenar as atividades da Unidade de Ensino, será exercida por um
Diretor, auxiliado por
um Vice-Diretor.
§ 1º - O Diretor e o Vice-Diretor serão escolhidos pelo Diretor Superintendente com base em listas tríplices, uma para cada função,
elaboradas pela Congregação.
§ 2º - Poderão compor a lista tríplice Professores Associados ou Plenos com o título de Doutor, obtido em programas reconhecidos ou
recomendados na forma da lei, que sejam contratados por prazo indeterminado, que desempenhem ou aceitem desempenhar 40
(quarenta) horas semanais e com pelo menos 3 (três) anos de atividade docente no CEETEPS;
§ 3º - As listas para a escolha do Diretor e Vice-Diretor serão elaboradas até 1 (um) mês antes do término dos mandatos.
§ 4º - A Congregação poderá realizar consulta prévia à comunidade, prevalecendo a votação uninominal e peso de, no mínimo, 70%
para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias.
§ 5º - Os mandatos do Diretor e Vice-Diretor serão coincidentes e com duração de 4 (quatro) anos, permitida uma única recondução
consecutiva realizada nos mesmos moldes, por proposta da Congregação à Superintendência do CEETEPS;
§ 6º - O Vice-Diretor substituirá o Diretor em suas faltas ou impedimentos.
§ 7º - Na falta ou impedimentos eventuais do Diretor e do Vice-Diretor, a substituição far-se-á pelo membro da Congregação com o
título de doutor que seja o mais antigo do corpo docente da Unidade.
§ 8º - No caso de vacância do cargo de Diretor, o Vice-Diretor assumirá a direção até o término do mandato, caso o mesmo já esteja em
sua segunda metade; caso contrário, o Vice-Diretor terá o prazo de 30 (trinta) dias para convocar a Congregação para a elaboração de
nova lista tríplice, que deverá ser apresentada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contado da data da convocação.
§ 9º - Nas unidades que não oferecem mais de 2 (dois) cursos de graduação a Vice-Diretoria será exercida pelo Chefe de Departamento
ou Coordenador de Curso com maior tempo de CEETEPS, desde que o mesmo tenha o título de Doutor. Caso contrário, a Congregação
indicará um docente titulado para exercer a função; (NR)
Artigo 23 - Além das atribuições que lhe foram conferidas por lei, por este Regimento e pelo Regimento da Unidade de Ensino,
compete ao Diretor:
I - representar a Unidade em atos públicos e Acadêmicos;
II - administrar a Unidade de Ensino;
III - exercer o poder disciplinar no âmbito da Unidade;
IV - convocar e presidir as reuniões da Congregação;
V - zelar pelo cumprimento do regime de trabalho do corpo docente, técnico e administrativo da Unidade;
VI - aprovar a escala de férias do pessoal, docente, técnico e administrativo da Unidade;
VII - encaminhar, anualmente, à Congregação e aos superiores, relatório completo das atividades da Unidade;
VIII - tomar, em situações especiais, as medidas que se fizerem necessárias, "ad referendum" da Congregação;
IX - designar comissões especiais, temporárias ou permanentes, bem como grupos de trabalho para assessoria específica;
X - estabelecer a pauta dos trabalhos das seções dos órgãos colegiados que preside;
XI - exercer quaisquer outras atribuições que lhe forem conferidas por delegação superior.
Artigo 24 - Ao Vice-Diretor compete:
I - exercer todas as atribuições do Diretor, quando o substituir:
II - desempenhar funções por delegação do Diretor;
III - assessorar o Diretor no exercício de suas funções.
SEÇÃO III
Dos Departamentos
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Artigo 25 - O Departamento ou Coordenadoria de Curso é a menor fração da estrutura da Unidade de Ensino, para todos os efeitos de
organização administrativa,
didático-científica e de distribuição de pessoal. (NR)
Artigo 26 - Compete aos Departamentos ou Coordenadorias de Curso: (NR)
I - ministrar o ensino básico e profissional, constante dos currículos de graduação;
II - ministrar ou propor cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão universitária e de pós-graduação; III - indicar, anualmente,
os responsáveis por suas disciplinas;
IV - organizar o trabalho docente e discente;
V - organizar e administrar os laboratórios;
VI - promover a prestação de serviços à comunidade e ao poder público;
VII - desenvolver planos de pesquisas, após a aprovação pelos órgãos competentes do Ceeteps;
VIII - propor à diretoria da Unidade de Ensino a contratação inclusive por prazo determinado, de pessoal docente e de auxiliares de
magistério;
IX - opinar sobre os pedidos de afastamento e comissionamento dos membros do corpo docente e de auxiliares de magistério;
X - estudar e sugerir proposta para a sistematização e a atualização da estrutura curricular;
XI - praticar qualquer ato de sua competência, por delegação dos órgãos superiores.
Artigo 27 - Os Departamentos ou Coordenadorias de Curso poderão constituir Núcleos de Estudo e Pesquisas Tecnológicas, a fim de
desenvolver pesquisas e prestar serviços à comunidade e ao poder público. (NR)
Artigo 28 - A estruturação das Unidades de Ensino, bem como a filiação das disciplinas aos Departamentos ou Coordenadorias de
Curso, constarão dos anexos do regimento unificado; (NR)
Artigo 29 - Os Departamentos serão dirigidos por um Chefe, escolhido pelo Diretor Superintendente, mediante lista tríplice elaborada
pelos docentes do Departamento, composta, preferencialmente, entre os docentes de maior titulação.
§ 1º - Em seus impedimentos, o Chefe de Departamento será substituído pelo seu suplente, eleito na forma e com mandato igual ao do
Chefe.
§ 2º - O mandato do Chefe de Departamento será de 2 (dois) anos, vedadas duas reconduções consecutivas.
§ 3º - No caso da estruturação se dar mediante uma coordenadoria de curso, as funções de chefe de Departamento serão exercidas por
um Coordenador, eleito da mesma forma e com as mesmas atribuições. (NR)
Artigo 30 - São atribuições do Chefe de Departamento ou Coordenador de Curso:
I - administrar o Departamento ou Coordenadoria de Curso;
II - executar e fazer executar as resoluções da Congregação, bem como as determinações da Diretoria da Unidade de Ensino;
III - convocar e presidir as eleições do Departamento ou da Coordenadoria de Curso;
IV - apresentar à Diretoria da Unidade de Ensino, anualmente, relatório das atividades do Departamento ou Coordenadoria de Curso e
a relação de professores responsáveis por suas disciplinas;
V - supervisionar o desenvolvimento dos trabalhos didáticos e de pesquisa no Departamento ou Coordenadoria de Curso;
VI - promover entendimentos com os demais Departamentos ou Coordenadorias de Curso para o pleno desenvolvimento dos cursos e
programas; (NR)
Artigo 31 - Além dos cursos normais de graduação em tecnologia, o CEETEPS poderá ministrar outros cursos.
Artigo 32 - Para a matrícula em cursos de graduação exigir-se-á no mínimo:
I - prova de conclusão do 2º grau ou equivalente, ou de curso de nível superior;
II - título de eleitor;
III - prova de quitação com o serviço militar;
IV - prova de sanidade física e mental;
V - classificação em concurso vestibular para o CEETEPS;
Parágrafo único - Desde que resultem vagas, após a matrícula dos candidatos classificados no concurso vestibular, poderá ser aceita a
matrícula de portadores de diploma de curso superior, dispensada a exigência do inciso V.
Artigo 33 - A matrícula será feita por disciplina ou por conjunto de disciplinas, respeitados os requisitos e pré-requisitos.
SEÇÃO II
Do Vestibular
Artigo 34 - O concurso vestibular tem por objetivo a seleção de candidatos à matrícula inicial nos cursos de graduação mantidos pelo
CEETEPS.
Artigo 35 - O Conselho Deliberativo poderá criar órgão diretamente ligado à Diretoria do CEETEPS, com a finalidade específica de
realizar concurso vestibular.
Parágrafo único - O CEETEPS poderá celebrar convênios com outras entidades para a realização de concursos vestibulares.
SEÇÃO III
Do Calendário
Artigo 36 - O calendário escolar anual de cada Unidade de Ensino observadas as normais gerais estabelecidas pelas Congregações
respectivas e aprovadas por atos do Diretor Superintendente, será fixado através de portaria do Diretor da Unidade de Ensino.
CAPÍTULO II
Da Pesquisa
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Artigo 37 - A pesquisa, no CEETEPS, terá como função específica, busca de novos conhecimentos, métodos e técnicas, e deverá ser
entendida como indispensável recurso da educação, para o desenvolvimento da tecnologia.
Artigo 38 - O CEETEPS incentivará a pesquisa por todos os meios ao seu alcance, tais como:
I - formação de pessoal em cursos próprios ou em outras instituições;
II - concessão de auxílios para execução de projetos específicos;
III - realização de convênios com entidades nacionais ou estrangeiras;
IV - intercâmbio com instituições científicas, estimulando os contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos em
comum;
V - divulgação dos resultados das pesquisas realizadas em suas unidades;
VI - Promoção de congressos, simpósios e seminários para estudos e debates.
CAPÍTULO III
Da Extensão de Serviços a Comunidade
Artigo 39 - o CEETEPS estenderá também seus serviços para o desenvolvimento tecnológico da comunidade.
Artigo 40 - A extensão de serviços poderá alcançar o âmbito de toda a coletividade, ou articular-se com outras instituições no
complemento de programas específicos.
Parágrafo único - o CEETEPS deverá oferecer serviços que definam como prolongamento de suas atividades de ensino e pesquisa.
TÍTULO IV
Da Comunidade do CEETEPS
Artigo 41 - A comunidade do CEETEPS é constituída pelos corpos docente, de auxiliares de magistério, discente, técnico e
administrativo.
Artigo 42 - O regime de pessoal docente, auxiliar de magistério, técnico e administrativo do CEETEPS será o da legislação trabalhista.
CAPÍTULO I
Dos Corpos Docente e de Auxiliares de Magistério
Artigo 43 - O Corpo Docente do Ensino Superior do CEETEPS será formado por professores da carreira docente. (NR)
Parágrafo único - Integrarão, ainda, o corpo docente:
1 - Professores Colaboradores;
2 - Professores Visitantes.
Artigo 44 - Para as atividades práticas auxiliares do docente poderão ser contratados Instrutores e Auxiliares de Docente, por proposta
do Departamento ou Coordenadoria de Curso, aprovada pelo Diretor da Unidade de Ensino; (NR)
§ 1º - O candidato a Instrutor deve possuir comprovados conhecimentos técnicos e comprovada atuação profissional, para trabalhar
sob a orientação do professor responsável pela disciplina, no adestramento de alunos nas atividades práticas.
§ 2º - O candidato Auxiliar de docente deve possuir comprovados conhecimentos na área da disciplina, para trabalhar sob a orientação
do professor responsável.
Artigo 45 - As funções da carreira docente obedecem aos princípios de integração de atividades de ensino, pesquisa aplicada e
extensão de serviços à comunidade, compreendendo as seguintes categorias: (NR)
I - Professor Pleno;
II- Professor Associado;
III- Professor Assistente;
IV - Professor Auxiliar.
§ 1º - A regulamentação das Normas para Ingresso e Acesso na Carreira Docente do Ensino Superior do CEETPS será tratada em
documento próprio, elaborado nos termos da legislação vigente, pelo Conselho Deliberativo do Centro, homologada pelo Conselho
Universitário da UNESP e ouvido o Conselho Estadual de Educação.
§ 2º - A regulamentação de que trata o parágrafo anterior será feita no prazo máximo de um ano, a contar da aprovação deste
Regimento.
Artigo 46 - Suprimido
Artigo 47 - Suprimido
Artigo 48 - Além dos integrantes da carreira docente, o CEETPS poderá admitir, mediante contrato por prazo determinado: (NR)
I - Professores Colaboradores
II - Professores Visitantes
§ 1º - Os professores colaboradores serão recrutados no mercado de trabalho, com experiência profissional reconhecida na área da(s)
disciplina(s) profissionalizante(s) que ministrarão.
§ 2º - Os professores visitantes serão contratados para ministração de aulas, cursos, palestras ou conferências.
§ 3º - As Normas para a contratação dos professores colaboradores e visitantes serão regulamentadas pelo Conselho Deliberativo do
Centro, homologadas pelo Conselho Universitário da UNESP e ouvido o Conselho Estadual de Educação.
Artigo 49 - Profissionais de notória e reconhecida capacidade em suas áreas específicas de atuação, a critério da Congregação, poderão
ser contratados como Professores Convidados, por tempo determinado. (NR)
Artigo 50 - Os corpos docentes e de auxiliares de magistério serão remunerados nos valores estabelecidos por decreto do Governo do
Estado.
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Artigo 51- Para efeito de eleição de representantes das categorias docentes junto ao Conselho Universitário, há correspondência entre
as seguintes categorias: Professor Pleno e Professor Titular, Professor Associado e Professor Adjunto, Professor Assistente e Professor
Assistente e Professor Auxiliar e Auxiliar de Ensino.
CAPÍTULO II
Da Promoção e do Acesso
Artigo 52 - Acesso é a passagem de uma categoria docente para outra superior, por proposta do Departamento ou Coordenadoria de
Curso, aprovada pela Congregação da Unidade de Ensino e homologada pelo Diretor Superintendente. (NR)
Artigo 53 - As exigências, requisitos, interstícios e demais procedimentos aplicáveis ao acesso serão propostos pelas Congregações, em
reunião conjunta e aprovados pelo Conselho Deliberativo.
CAPÍTULO III
Do Grau de Qualificação Profissional
Artigo 54 - Grau de Qualificação Profissional é o reconhecimento, pelo CEETEPS, de capacidade de desempenho profissional, de
elementos atuantes no mercado de trabalho, qualificados para assumir funções docentes específicas em suas Unidades de Ensino.
§ 1º - O Grau de Qualificação Profissional é outorgado em dois níveis: Grau de Especialista Profissional Associado e Grau de Especialista
Profissional Pleno.
§ 2º - O Grau de Especialista Profissional Associado confere ao graduado a possibilidade de ser contratado pelo CEETEPS como
Professor Associado.
§ 3º - O Grau de Especialista Profissional Pleno confere ao graduado a possibilidade de ser contratado pelo CEETEPS como Professor
Pleno.
§ 4º - O Grau de Qualificação Profissional é outorgado pelo CEETEPS a professores e candidatos inscritos para esse fim, que satisfaçam
as normas próprias, propostas pela Congregação da Unidade de Ensino e aprovadas pelo Conselho Deliberativo.
§ 5º - Para efeito deste artigo, a aplicação das normas será feita por uma Comissão de cinco professores, designada pela Congregação,
presidida pelo membro de maior titulação e mais antigo no CEETEPS.
§ 6º - O Grau da Qualificação Profissional é outorgado pelo CEETEPS, dentro das áreas de conhecimento dos cursos de graduação de
suas Unidades de Ensino.
CAPÍTULO IV
Do Corpo Discente
Artigo 55 - O CEETEPS, em suas Unidades de Ensino, terá alunos regulares, especiais e ouvintes.
§ 1º - Regulares serão os alunos matriculados em cursos que dão direito a diploma ou certificado, após o cumprimento dos respectivos
currículos.
§ 2º - Especiais serão os alunos matriculados com direito a certificado, após cumprimento dos requisitos mínimos em:
1- cursos de especialização, aperfeiçoamento. extensão, ou de outra natureza;
2 - disciplinas isoladas de cursos de graduação ou de pós-graduação, mantidas as exigências estabelecidas para alunos regulares.
§ 3º - Ouvintes serão os alunos que poderão ser admitidos desde que exista disponibilidade de vagas, mantidas as exigências
disciplinares e de freqüência mas não as de verificação de aproveitamento, fazendo jús ao atestado de freqüência quando cumpridos
os mínimos estabelecidos para alunos regulares.
§ 4º - A passagem de aluno especial à condição de aluno regular não importará necessariamente, no aproveitamento de estudos
concluídos, nos termos do item 2 do § 2º deste artigo.
§ 5º - Não é permitida a aceitação da freqüência de aluno ouvinte quando de sua eventual passagem à condição de aluno regular, para
dispensa de qualquer exigência fixada para o curso.
Artigo 56 - Mediante indicação do Departamento ou Coordenadoria de Curso aceita pela Diretoria da Unidade e homologada pelo
Diretor Superintendente, poderão ser contratados como monitores, alunos regulares para atividades específicas. (NR)
Artigo 57 - Os alunos regulares terão representação nos órgãos colegiados de suas Unidades de Ensino, com direito a voz e voto
conforme o disposto na legislação vigente.
Artigo 58 - Em cada Unidade de Ensino poderá ser organizado o Diretório Acadêmico, com os seguintes fins:
I - cooperar para a solidariedade e bom entendimento da comunidade do CEETEPS;
II - resguardar o patrimônio moral e material do CEETEPS e preservar as tradições estudantis e a ética escolar;
III - organizar reuniões e certames de caráter cívico, social, cultural, científico. artístico e esportivo, visando ao aperfeiçoamento da
formação universitária:
IV - promover intercâmbio e colaboração com entidades congêneres;
V - concorrer para a efetivação de medidas de auxílio e assistência ao estudante seja em caráter eventual ou permanente.
Parágrafo único - A organização e o funcionamento dos Diretórios Acadêmicos atenderão às normas prescritas pela lei e dependerão
de aprovação de seus regimentos pelas Congregações das respectivas Unidades de Ensino.
Artigo 59 - Pela infração da legislação, o Diretor da Unidade de Ensino poderá suspender ou destituir os membros dos Diretórios, bem
como aplicar outras sanções disciplinares, à vista de decisão da Congregação assegurada a defesa dos implicados.
Parágrafo único - Da sanção aplicada, caberá recurso ao Conselho Deliberativo.
CAPÍTULO V
Do Pessoal Técnico e Administrativo
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Artigo 60 - A contratação do pessoal técnico e administrativo será precedida de seleção, constando de:
I - recrutamento público através de órgão oficial ou imprensa de área;
II- verificação de habilitação dos candidatos quanto ao atendimento dos requisitos definidos no plano de classificação;
III - realização de testes de conhecimento, provas de títulos, entrevistas ou testes psicotécnicos, de acordo com a natureza das funções.
Artigo 61- O servidor do CEETEPS, quando designado para o exercício de função de confiança, receberá durante o período em que a
exercer o salário correspondente à função.
Artigo 62 - As funções de Encarregatura, Chefia, Direção, Assistência, Assessoramento e de Secretariado serão exercidas em confiança.
Parágrafo único - Durante o exercício dessas funções o servidor perceberá, o título de "pro-labore", a diferença existente entre seu
salário e o salário da função para a qual foi designado.
Artigo 63 - Ao deixar de exercer cargo ou função de confiança para o qual foi designado, é assegurado a todo servidor do CEETEPS o
direito de voltar a exercer as funções que exercia, por ocasião da nomeação ou designação.
Artigo 64 - Os funcionários da administração direta ou indireta, colocados à disposição do CEETEPS, quando designados para exercer
funções previstas no Quadro de Pessoal da Autarquia, deverão atender aos requisitos estabelecidos na legislação vigente.
Parágrafo único - Na aplicação do disposto neste artigo, perceberá o funcionário o salário da respectiva função, se colocado à
disposição com prejuízo dos vencimentos ou remuneração, ou a diferença entre seus vencimentos ou remunerações e o salário fixado
para aquela função, se sem prejuízo de vencimento.
Artigo 65 - O pessoal do CEETEPS, inclusive o colocado à sua disposição, que exercer funções de seu Quadro de Pessoal, prestara 40
horas semanais de trabalho.
Parágrafo único - Excetuam-se do disposto neste artigo a prestação de serviços técnicos especializados, mediante contratos de locação
de serviços, na forma de legislação vigente, e o exercício de outras funções de interesse do CEETEPS.
CAPÍTULO VI
Do Regime Disciplinar
Artigo 66 - Cabe aos corpos docente e discente, bem como ao técnico e administrativo, fiel observância dos preceitos, exigidos para a
manutenção da ordem, da dignidade e da disciplina no CEETEPS.
TÍTULO V
Da Qualificação e dos Títulos
Artigo 67 - A qualificação universitária far-se-á por meio de outorga:
I - de diploma, após conclusão de curso de graduação;
II - certificados, na forma prevista neste Regimento.
TÍTULO VI
Do Patrimônio, dos Recursos e do Regime Financeiro
Artigo 68 - Constituem patrimônio do CEETEPS:
I - os bens, direitos e outros valores que lhe forem destinados, ou venham a ser adquiridos pelo CEETEPS:
II - fundos especiais;
III - dotações da União, dos Estados e dos Municípios, bem como saldos dos exercícios financeiros para a conta patrimonial;
IV - rendas que auferir de suas atividades e de seu próprio patrimônio e operações de créditos que vier a realizar.
§ 1º - Cabe ao CEETEPS administrar o seu patrimônio e dele dispor, observado o princípio da licitação e a legislação pertinente.
§ 2º - A aquisição de bens, pelo CEETEPS, é isenta de tributos estaduais.
§ 3º - Os atos de aquisição de bens imóveis pelo CEETEPS são isentos de custas e emolumentos.
§ 4º - O CEETEPS poderá promover inversões tendentes à valorização patrimonial e à obtenção de rendas aplicáveis na realização de
seus objetivos.
§ 5º - A alienação de bens imóveis só se efetivará após manifestação do Conselho Deliberativo do CEETEPS e autorização do Conselho
Universitário da UNESP nos termos do artigo 51, combinado com o inciso X, do artigo 14, do Estatuto da UNESP, observado o disposto
no inciso IV do artigo 3º do Decreto-lei Complementar nº 7, de 6 de novembro de 1969.
Artigo 69 - Os recursos financeiros do CEETEPS são provenientes de:
I - dotações que lhe foram atribuídas nos orçamentos da União, dos Estados e dos Municípios;
II - subvenções e doações;
III - rendas e aplicações de bens e de valores patrimoniais; de serviços prestados e de produção;
IV - taxas e emolumentos;
V - rendas eventuais.
Artigo 70 - O CEETEPS adotará, para todas as suas atividades, o sistema de planejamento, orçamento programa anual e plurianual de
investimentos, bem como a programação financeira, de acordo com as normas do órgão competente do Tesouro do Estado.
Parágrafo único - O controle financeiro e de legitimidade processar-se-á nos termos do Decreto-lei Complementar nº 7, de 6 de
novembro de 1969.
Artigo 71 - Serão observadas as seguintes normas quanto às aquisições, serviços e obras:
I - observância dos princípios da licitação nos termos da legislação vigente;
II- organização e manutenção de cadastro de fornecedores, indicativo de sua capacidade financeira e operacional, bem assim de seu
comportamento em relação à entidade.
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V3
ANEXO 2
REGIMENTO UNIFICADO DAS FATEC
CONSELHO DELIBERATIVO
Deliberação CEETEPS-7, de 15-12-2006
(Publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo – Poder Executivo, de 19/12/2006, Seção I, páginas 37, 38 e 39)
O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, à vista do aprovado na 409ª Sessão, de 15-12-2006,
expede a presente deliberação:
Artigo 1º - Fica aprovado o Regimento Unificado das Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula
Souza, anexo a esta deliberação.
Artigo 2º - Esta deliberação entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Regimento Unificado das Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza
TÍTULO I
Da Faculdade e seus Objetivos
Artigo 1º - A Faculdade de Tecnologia, Unidade de Ensino Superior do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, reger-se-á
por este Regimento para a consecução de seus objetivos, observado o estabelecido pelo Regimento do CEETEPS e pela legislação
vigente.
Artigo 2º - A Faculdade de Tecnologia tem por objetivos:
Iministrar cursos superiores de tecnologia;
II formar pessoal docente destinado ao ensino técnico e ao ensino tecnológico;
III desenvolver e promover a cultura e a tecnologia por meio do ensino e da pesquisa;
IV estender à comunidade outras atividades de ensino não contempladas pelos itens acima, serviços especiais e resultados de
pesquisas.
TÍTULO II
Da Administração da Faculdade
CAPÍTULO I
Dos Órgãos
Artigo 3º - A Faculdade é formada pelos seguintes órgãos:
ICongregação;
II Diretoria;
III Departamentos ou Coordenadorias de Cursos;
CAPÍTULO II
Da Congregação
Artigo 4º - A Congregação é o órgão de supervisão do ensino, da pesquisa e da extensão de serviços à comunidade da Faculdade,
obedecidas às diretrizes gerais da política educacional do Ceeteps, e tem a seguinte constituição:
Io Diretor, seu Presidente nato;
II o Vice-Diretor;
III os Chefes de Departamento ou Coordenadores de Cursos;
IV até 5 (cinco) Professores Plenos;
Vaté 3 (três) Professores Associados;
VI até 2 (dois) Professores Assistentes;
VII até 1 (um) Professor Auxiliar;
VIII representantes do corpo técnico administrativo até 20% do total de membros;
IX representantes discentes até 20% do total de membros;
XUm representante da comunidade externa.
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§ 1º Os representantes de que tratam os incisos IV a VIII serão eleitos por seus pares para um mandato de dois anos, não podendo
ser eleito, na mesma categoria, mais de um representante por Departamento ou por Coordenadoria de Curso, conforme a organização
da Unidade;
§ 2º A duração do mandato da representação discente será de um ano;
§ 3º Nas eleições de que trata o § 1º serão escolhidos também os suplentes dos referidos representantes;
§ 4º Os representantes mencionados nos Incisos IV a IX perderão seu mandato se faltarem a duas sessões consecutivas ou a
quatro alternadas, por ano de mandato, sem motivo considerado justo pela Congregação;
§ 5º Em qualquer caso, os docentes ocuparão pelo menos 70% dos assentos do colegiado.
Artigo 5º - Cabe à Congregação:
Iexpressar as diretrizes que conduzam à consecução dos objetivos da Faculdade;
II avaliar os resultados das atividades da Faculdade e propor medidas que levem ao seu contínuo aperfeiçoamento;
III elaborar e propor ao Conselho Deliberativo, através da Superintendência, as modificações deste Regimento, aprovadas pela
maioria absoluta de seus membros;
IV elaborar seu Regimento Interno;
Vaprovar o regimento de cada Departamento ou Coordenadoria de Curso e o Regimento da Câmara de Ensino para
encaminhamento ao Conselho Deliberativo, através da Superintendência;
VI aprovar a proposta orçamentária elaborada pela Diretoria para encaminhamento ao Conselho Deliberativo através da
Superintendência;
VII propor ao Conselho Deliberativo, através da Superintendência:
acriação, suspensão ou extinção de cursos de graduação, pós-graduação e extensão;
b.criação, transformação ou extinção de Departamento ou Coordenadorias de Cursos e de disciplinas;
c.concessão de prêmios, dignidades e graus de qualificação profissional;
d.alteração de ementas ou cargas horárias das diversas disciplinas;
e. normas para reconhecimento da experiência profissional para fins de contratação e acesso dos docentes, ou as alterações
necessárias;
f.número de vagas oferecidas nos cursos de graduação e pós-graduação.
VIII propor à Superintendência:
arealização de cursos de graduação, pós-graduação e extensão;
b.contratação de docentes;
c.pena de demissão aos membros do corpo docente.
IX estabelecer e aprovar normas para assuntos da vida acadêmica;
Xjulgar da equivalência de programas para fins de revalidação de diplomas, ouvidos os Departamentos ou Coordenadorias de
Curso competentes;
XI julgar os pedidos de transferência de alunos, ouvidos os Departamentos ou Coordenadorias de Curso competentes;
XII apreciar os projetos de criação ou extinção de cursos de graduação, sempre que sejam destinados ou pertençam à Faculdade;
XIII apreciar o relatório anual da Faculdade, apresentado pelo Diretor;
XIV manifestar-se sobre assuntos que sejam submetidos à apreciação por órgãos superiores;
XV dar parecer sobre matéria que lhe for encaminhada pelo Diretor;
XVI resolver, em grau de recurso, os casos de sua competência, que lhe forem submetidos;
XVII nomear Comissões para estudar assuntos específicos;
XVIII coordenar e aprovar as propostas para sistematização e atualização da estrutura curricular;
XIX constituir os conjuntos de disciplinas afins dos cursos ministrados;
XX coordenar e aprovar os programas das disciplinas, de pesquisa e de prestação de serviços à comunidade;
XXI aprovar as indicações de professores para realização de cursos especiais; XXII designar os membros da Comissão de
Avaliação para julgamento dos candidatos à obtenção de grau de qualificação profissional;
XXIII aprovar pareceres da Comissão de Avaliação para julgamento dos candidatos à obtenção de grau de qualificação profissional;
XXIV conferir aos alunos formados, em sessão solene, o título correspondente ao curso de graduação concluído;
XXV propor, coordenar e executar convênios e / ou contratos com instituições, para aprimoramento técnico de recursos humanos
e prestação de serviços.
Artigo 6º - Nas reuniões da Congregação, o seu Presidente terá direito a voto, além do de qualidade.
Artigo 7º - A Congregação reunir-se-á, ordinariamente, a cada 2 (dois) meses e, extraordinariamente, quando convocada por seu
Presidente ou pela maioria da totalidade de seus membros.
§1º Por ocasião da concessão de prêmios, dignidade, grau de qualificação e da colação de grau dos formandos, as reuniões serão
públicas e solenes;
§ 2º As reuniões ordinárias deverão ser convocadas com antecedência mínima de 7 (sete) dias e as extraordinárias de 24 (vinte e
quatro) horas;
§ 3º Caso haja impedimento para o Diretor e seu substituto legal presidirem a reunião da Congregação, caberá a presidência ao
membro de maior titulação e mais antigo do corpo docente da Faculdade;
§ 4º Poderão participar das reuniões da Congregação, com direito a voz, mas não a voto, elementos por ela convidados.
Artigo 8º - A Congregação será assessorada por uma Câmara de Ensino, formada por até 8 (oito) de seus membros e que se
pronunciará sobre os temas a ela encaminhados, subsidiando sua análise final pelo colegiado.
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Parágrafo único - A Câmara de Ensino terá como membros o Vice-Diretor, seu presidente nato, até seis docentes e um discente,
escolhidos pela Congregação.
Artigo 9º -Compete à Câmara de Ensino, quando solicitada:
Iopinar sobre criação, alteração, suspensão ou extinção de cursos, departamentos, coordenadorias de cursos e de disciplinas;
II analisar as propostas de ementas e seus objetivos, visando à integração curricular;
III emitir parecer sobre cursos de pós-graduação, especialização, aperfeiçoamento e extensão;
IV colaborar na supervisão dos trabalhos de pesquisa e extensão de serviços à comunidade, propostos pelos Departamentos ou
Coordenadorias de Curso;
Vfazer levantamento das necessidades de pesquisa e projetos para aperfeiçoamento do ensino da Faculdade;
VI opinar sobre o calendário escolar da Faculdade;
VII opinar sobre o horário de aulas da Faculdade;
VIII opinar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas, bem como sobre as cargas horárias correspondentes;
IX estudar e dar parecer sobre integração de disciplinas e programas, bem como sobre transferência de disciplinas entre
Departamentos ou Coordenadorias de Curso;
Xpronunciar-se sobre outros assuntos, por solicitação da Congregação;
XI realizar estudos relativos à organização e procedimentos acadêmicos;
XII elaborar seu Regimento Interno.
Parágrafo único - À Câmara de Ensino é facultado realizar consultas no âmbito da Faculdade, quando necessário.
CAPÍTULO III
Da Diretoria
Artigo 10 - A Diretoria, órgão executivo encarregado de dirigir e coordenar as atividades da Faculdade, será exercida pelo Diretor,
auxiliado pelo Vice-Diretor.
§ 1º O Diretor e o Vice-Diretor serão escolhidos pelo Diretor Superintendente do CEETEPS, com base em listas tríplices, uma para
cada função, elaboradas pela Congregação;
§ 2º Poderão compor a lista tríplice Professores Associados ou Plenos com o titulo de Doutor, obtido em programas reconhecidos
ou recomendados na forma da lei, que sejam contratados por prazo indeterminado, que desempenhem ou aceitem desempenhar 40
(quarenta) horas semanais e com pelo menos 3 (três) anos de atividade docente no CEETEPS;
§ 3º As listas para a escolha de Diretor e Vice-Diretor serão elaboradas até 1 (um) mês antes do término dos mandatos em vigor;
§ 4º A critério da Congregação, poderá ser realizada consulta prévia à comunidade, prevalecendo a votação uninominal e o peso
de, no mínimo, 70% do pessoal docente em relação às demais categorias;
§ 5º Os mandatos do Diretor e do Vice-Diretor serão coincidentes e com duração de 4 (quatro) anos, permitida uma única
recondução consecutiva, realizada nos mesmos moldes por proposta da Congregação à Superintendência do CEETEPS;
§ 6º O Vice-Diretor substituirá o Diretor em seus impedimentos ou faltas;
§ 7º Na falta ou impedimentos eventuais do Diretor e do Vice-Diretor, a substituição far-se-á pelo membro da Congregação com o
título de Doutor e que tenha mais tempo de atividades docentes no CEETEPS;
§ 8º No caso de vacância do cargo de Diretor, o Vice-Diretor assumirá a direção até o término do mandato, caso o mesmo já esteja
em sua segunda metade; caso contrário terá um prazo de 30 (trinta) dias para convocar a Congregação para a elaboração de nova lista
tríplice;
§ 9º Nas unidades que não oferecem mais de 2 (dois) cursos de graduação a vice-diretoria será exercida pelo Coordenador de
Curso com maior tempo de CEETEPS, desde que o mesmo tenha o título de Doutor. Caso contrário, a Congregação indicará um docente
titulado para exercer a função.
Artigo 11 - Além das atribuições que lhe foram conferidas por lei, compete ao Diretor:
Iadministrar a Faculdade;
II representar a Faculdade em atos públicos e acadêmicos;
III zelar pelo cumprimento do regime de trabalho do corpo docente, técnico e administrativo;
IV exercer o poder disciplinar no âmbito da Faculdade;
Vzelar pelo fiel cumprimento deste Regimento, bem como das Portarias decorrentes de deliberações da Congregação;
VI zelar pela fiel execução do regime didático, do horário, do calendário escolar e dos planos de ensino;
VII convocar e presidir reuniões da Congregação;
VIII estabelecer a pauta dos trabalhos das sessões dos Órgãos Colegiados que preside;
IX executar e fazer executar as resoluções da Congregação;
Xtomar, em situações especiais, as medidas que se fizerem necessárias ad referendum da Congregação, devendo ser
providenciada, no prazo máximo de 3 (três) dias, a convocação de reunião extraordinária;
XI elaborar, anualmente, a proposta orçamentária da Faculdade, submetendo-a à aprovação da Congregação;
XII autorizar as despesas por adiantamentos recebidos;
XIII encaminhar à Congregação as propostas de contratação, dispensa, transferência e comissionamento dos membros do corpo
docente, técnico e administrativo;
XIV orientar a integração dos membros do corpo docente, técnico e administrativo recém-contratado.
XV aprovar a escala de férias do pessoal docente, técnico e administrativo da Faculdade;
XVI conferir graus, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;
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XVII designar comissões especiais, temporárias ou permanentes, bem como grupos de trabalho para assessoria específica;
XVIII indicar e divulgar, anualmente, a escala dos substitutos de seus colaboradores imediatos;
XIX organizar e superintender as atividades de todas os órgãos administrativos;
XX autorizar as publicações sempre que estas envolvam responsabilidade da Faculdade.
XXI encerrar os termos de matrícula e de inscrição para concursos;
XXII encaminhar, anualmente, à Congregação e aos órgãos superiores, relatório completo das atividades da Faculdade;
XXIII encaminhar à Superintendência do CEETEPS as propostas de contratação dos membros do corpo técnico e administrativo;
XXIV exercer quaisquer outras atribuições que lhe forem conferidas por delegação superior.
Artigo 12 - Cabe ao Vice-Diretor:
Idesempenhar funções por delegação do Diretor;
II presidir a Câmara. de Ensino;
III exercer todas as atribuições do Diretor quando o substituir, bem como no caso de vacância da Direção;
IV assessorar o Diretor no exercício de suas funções.
CAPÍTULO IV
Dos Departamentos ou Coordenadorias de Curso
Artigo 13 - O Departamento ou Coordenadoria de Curso é a menor fração da estrutura da Faculdade para todos os efeitos de
organização administrativa, didático-científica e de distribuição de pessoal, compreendendo disciplinas afins.
Artigo 14 -A relação dos Departamentos ou Coordenadorias de Curso e das disciplinas que os constituem será definida pela
Congregação e constará dos Anexos deste Regimento.
Artigo 15 - São membros dos Departamentos ou das Coordenadorias de Curso:
Ios docentes das disciplinas que o integram;
II os auxiliares de magistério;
Parágrafo único - nos colegiados, deverá ser contemplada representação discente e do corpo de funcionários técnico-administrativos,
nos termos da legislação vigente.
Artigo 16 - Os Departamentos ou Coordenadorias de Curso reger-se-ão por Regimento Interno, elaborado pelos mesmos e aprovado
pela Congregação.
Artigo 17 - A cada Departamento ou Coordenadoria de Curso vincular-se-á uma Secretaria, cuja constituição será regulamentada pelo
seu Regimento.
Artigo 18 - Os Departamentos serão dirigidos por um Chefe, escolhido pelo Diretor da Unidade, mediante lista tríplice elaborada pelos
docentes do Departamento, composta preferencialmente pelos docentes de maior titulação.
§ 1º Em seus impedimentos, o Chefe de Departamento será substituído pelo seu suplente, eleito na forma e com mandato igual
ao do Chefe.
§ 2º O mandato do Chefe de Departamento será de 2 (dois) anos, vedadas duas reconduções consecutivas.
§ 3º Verificada a vacância das funções de Chefe e de Suplente, o Professor mais titulado e mais antigo do Departamento assumirá
a Chefia e convocará, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, os integrantes do Departamento para a elaboração da lista tríplice.
§ 4º No caso da estruturação se dar mediante uma coordenadoria de curso, as funções de chefe de Departamento serão exercidas
por um Coordenador, eleito da mesma forma prevista e com as mesmas atribuições.
Artigo 19 - Compete ao Departamento ou Coordenadoria de Curso:
Iministrar o ensino básico e profissional, constante dos currículos de graduação, organizando os programas e planos de ensino
correspondentes;
II propor e-ou ministrar cursos de pós-graduação, especialização, aperfeiçoamento e extensão universitária;
III organizar o trabalho docente e discente, aprovando semestralmente as atribuições de aulas dos professores e horário de
trabalho de seus auxiliares;
IV organizar e administrar os Núcleos, os Laboratórios, as Oficinas, ou outros órgãos didáticos;
Vanalisar os planos de pesquisas e de prestação de serviços à comunidade, elaborados por seus integrantes, emitir parecer e
após aprovação pelos órgãos competentes, fiscalizar o seu desenvolvimento;
VI propor à Congregação a distribuição, entre seus docentes, respeitadas suas especialidades, dos encargos de pesquisa e
extensão, bem como o de outras atividades acadêmicas;
VII dispor quanto às atividades dos Instrutores e Auxiliares de Docentes;
VIII propor à Diretoria da Faculdade a contratação ou substituição, inclusive por prazo determinado, do pessoal docente e de
auxiliares de magistério;
IX opinar sobre pedidos de afastamento e comissionamento de membros do corpo docente e de auxiliares de magistério
integrantes do Departamento ou Coordenadoria de Curso;
Xpromover a prestação de serviços à comunidade e ao poder público;
XI pronunciar-se sobre o aproveitamento de estudos dos alunos transferidos e diplomados;
XII manifestar-se quanto aos programas de disciplinas, de outros Departamentos ou Coordenadorias de Curso que se
correlacionem com suas atividades;
XIII estudar e sugerir propostas para a sistematização e atualização da estrutura curricular;
XIV propor aos órgãos competentes a realização de cursos e simpósios para reciclagem do pessoal docente e auxiliares de
magistério;
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XV propor a abertura de seleção publica para as vagas de professor assistente comunicada pelo Responsável por Disciplina;
XVI elaborar a previsão orçamentária do Departamento ou Coordenadoria de Curso, ouvidos os responsáveis por disciplinas,
segundo diretrizes emanadas da Diretoria;
XVII elaborar e submeter à Congregação proposta de Regimento que lhe permita desempenhar especificamente suas funções;
XVIII apresentar à Congregação o seu plano de trabalho para o ano letivo;
XIX exercer as demais atividades que lhe sejam atribuídas em lei e neste Regimento;
XX praticar qualquer ato de sua competência, por delegação dos órgãos superiores;
XXI propor o número de vagas para matrícula nas disciplinas do Departamento ou Coordenadoria de Curso;
XXII desenvolver planos de pesquisas, após a aprovação pelos órgãos competentes do CEETEPS.
Artigo 20 - São atribuições do Chefe de Departamento ou do Coordenador de Curso:
Iadministrar e representar o Departamento ou Coordenadoria de Curso junto aos órgãos e autoridades da Faculdade;
II executar e fazer cumprir as determinações dos órgãos deliberativos e executivos superiores, bem como as decisões tomadas
pelo Departamento ou Coordenadoria de Curso;
III convocar e presidir as reuniões e eleições do Departamento ou Coordenadoria de Curso, encaminhando à Diretoria suas
decisões, pareceres e sugestões;
IV supervisionar e coordenar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade dos docentes e membros do
corpo técnico e administrativo do Departamento ou Coordenadoria de Curso;
Vpromover entendimentos com os demais órgãos da Unidade para o pleno desenvolvimento dos cursos e programas;
VI apresentar, anualmente, à Diretoria da Faculdade, relatório das atividades didáticas, curriculares e extracurriculares, de
pesquisa e de prestação de serviços à comunidade;
VII encaminhar à Diretoria as propostas de contratação ou dispensa de pessoal docente, auxiliares de magistério e
administrativo;
VIII presidir a elaboração das listas tríplices para escolha da Chefia do Departamento ou Coordenadoria de Curso e sua suplência;
IX levar ao conhecimento da Diretoria da Faculdade as irregularidades cuja solução não seja de sua competência;
Xencaminhar à Diretoria a previsão orçamentária para o ano seguinte;
XI exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
Artigo 21 - Deverão ser previstas reuniões ordinárias a cada 2 (dois) meses, podendo, quando convocado pelo Chefe, Coordenador,
quando for o caso, ou pela maioria de seus membros, realizar-se reunião extraordinária.
Parágrafo único - O comparecimento às reuniões é entendido como atividade própria da docência e, como tal, obrigatório.
Artigo 22 - Os Departamentos ou Coordenadorias de Curso poderão constituir Núcleos de Estudos e Pesquisas Tecnológicas, a fim de
desenvolverem pesquisas e prestar serviços à comunidade e ao poder público.
Artigo 23 - A disciplina ou um grupo de disciplinas afins terá um responsável, Professor Pleno, Associado ou Assistente, que a(s)
supervisionará e por ela(s) responderá.
Parágrafo único - O responsável por disciplina ou grupo de disciplinas será indicado anualmente, sendo escolhido dentre os professores
pertencentes à disciplina ou grupo de disciplinas afins.
Artigo 24 - Compete ao responsável por disciplina ou grupo de disciplinas:
Iorganizar e manter atualizados os programas e planos de ensino correspondentes, encaminhando-os ao Departamento ou
Coordenadoria de Curso;
II colaborar na administração dos laboratórios e oficinas ligados à disciplina ou grupo de disciplinas;
III estudar planos de pesquisas atinentes à disciplina ou grupo de disciplinas;
IV dispor quanto às atividades dos Instrutores e Auxiliares de Docente, bem como sobre seu horário de trabalho, devendo
encaminhá-los à Chefia do Departamento ou ao Coordenador do Curso para aprovação;
Vpropor à Chefia do Departamento ou ao Coordenador do Curso a contratação do pessoal docente e auxiliares de magistério;
VI apresentar à Chefia do Departamento ou ao Coordenador do Curso o plano de trabalho para o ano letivo e o relatório anual
das atividades correspondentes;
VII propor, antes do início do período letivo, aos professores da disciplina ou grupo de disciplinas as aulas que serão ministradas
por eles e encaminhar a relação correspondente para aprovação;
VIII representar a disciplina ou grupo de disciplinas nas reuniões do Departamento ou Coordenadoria de Curso, perdendo seu
mandato, sem direito a recondução, caso falte a 2 (duas) reuniões consecutivas, ou 3 (três) alternadas no ano, sem motivo considerado
justo pelo colegiado.
IX julgar os pedidos de dispensa de disciplina por aproveitamento de estudos.
CAPÍTULO V
Dos Serviços Administrativos
Artigo 25 - Os serviços administrativos da Faculdade terão sua estrutura organizacional fixada em documento próprio.
TÍTULO III
Do Ensino, da Pesquisa e da Extensão dos Serviços à Comunidade
CAPÍTULO I
Do Ensino
SEÇÃO I
Dos Cursos
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Artigo 26 - A Faculdade ministrará o ensino a partir dos seguintes cursos:
Ide Graduação, destinados à formação de Tecnólogos e de professores do ensino profissionalizante em seus vários ramos,
graus e ciclos;
II de Pós-Graduação, destinados ao aprimoramento técnico-profissional, cultural e científico dos diplomados em cursos de
Graduação;
III de Especialização, destinados a graduados e com o objetivo de aprofundar os conhecimentos em disciplinas ou área restrita
do saber;
IV de Aperfeiçoamento, destinados a graduados e com o objetivo de ampliar conhecimento em matéria ou conjunto de
disciplinas, atualizando e aprimorando conhecimentos ou técnicas de trabalho;
Vde Extensão Universitária, destinados a difundir conhecimentos e técnicas para a comunidade em geral.
Artigo 27 - Os cursos referidos no inciso I do artigo anterior, as respectivas estruturas curriculares, a duração mínima e o tempo de
integralização de cada currículo constarão dos Projetos Pedagógicos dos cursos.
Artigo 28 - As disciplinas dos cursos de graduação serão distribuídas por períodos letivos semestrais e constarão dos Projetos
Pedagógicos dos cursos.
Artigo 29 - A critério da Congregação, mediante parecer da Câmara de Ensino, poderão ser oferecidas disciplinas suplementares com a
finalidade de enriquecimento curricular.
Artigo 30 - Os programas e cursos de pós-graduação e de extensão terão sua sistematização definida pela Congregação, após
manifestação da Câmara de Ensino e em conformidade com a legislação sobre o assunto.
Artigo 31 - O ensino poderá ser desenvolvido por atividades curriculares tais como, aulas teóricas e práticas, pesquisas, trabalhos de
campo, estudos individuais e em grupo, estudos dirigidos e outras.
§ 1º As atividades curriculares poderão abranger estágios supervisionados, trabalhos de conclusão de curso, estágios de pesquisa
e outras previstas pela Câmara de Ensino e aprovadas pela Congregação;
§ 2º Os trabalhos escolares poderão ser ampliados com a inclusão de atividades para a recuperação do aproveitamento.
Artigo 32 - O plano de ensino referente a cada disciplina será revisado anualmente e deverá conter:
Inome da disciplina ou atividade;
II carga horária;
III objetivos;
IV ementa;
Vconteúdo programático;
VI metodologia de desenvolvimento;
VII critérios de avaliação;
VIII bibliografia básica e complementar.
Parágrafo único - Caberá à Câmara de Ensino encaminhar parecer relativo aos planos de ensino à Congregação.
SEÇÃO II
Do Processo Seletivo - Vestibular
Artigo 33 - A admissão aos cursos superiores de graduação será feita mediante classificação em Processo Seletivo Vestibular.
Artigo 34 - O Processo Seletivo - Vestibular reger-se-á por edital que fixará os requisitos de inscrição, o número de vagas existentes nos
diversos cursos e modalidades, data, hora e local de realização das provas e os critérios de aprovação e de classificação, obedecida a
legislação sobre o assunto.
Artigo 35 - O Processo Seletivo - Vestibular terá validade apenas para o período a que for destinado.
SEÇÃO III
Da Matrícula
Artigo 36 - Para a matrícula inicial em cursos de graduação exigir-se-á, no mínimo:
Irequerimento dirigido ao Diretor da Faculdade;
II.
a Classificação no concurso Vestibular do CEETEPS;
III cópia autenticada do certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente;
IV cópia autenticada das provas de situação regular perante a Justiça Eleitoral e Militar, quando for o caso;
Parágrafo único - a não apresentação da totalidade dos documentos exigidos para a matrícula inicial, até a data fixada pela Secretaria,
desclassificará o candidato.
Artigo 37 - Os alunos classificados no Concurso Vestibular poderão matricular-se em apenas 1 (uma) modalidade dos cursos da
Faculdade.
Artigo 38 - Desde que resultem vagas após a matrícula dos candidatos classificados no Concurso Vestibular, poderá ser aceita a
matrícula de portadores de diplomas de curso superior, até o limite de vagas proposto para o curso.
Parágrafo único - No caso previsto no caput exigir-se-á também a apresentação do diploma devidamente registrado.
Artigo 39 - A matrícula inicial será obrigatoriamente realizada em todas as disciplinas do primeiro semestre da estrutura curricular do
curso.
Artigo 40 - As matrículas subseqüentes à inicial deverão ser renovadas, semestralmente, em épocas estabelecidas no calendário
escolar.
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§ 1º As matrículas serão feitas por disciplinas, ou conjunto de disciplinas, respeitados os pré-requisitos, os co-requisitos e a
compatibilidade de horário e o mínimo de 3 (três) disciplinas por período letivo.
§ 2º Não se inclui no limite mínimo de 3 (três) disciplinas o aluno que depender da aprovação de uma ou de duas disciplinas para
integralização curricular, ou não tenha condições regimentais para efetuar outras disciplinas.
Artigo 41 - Por proposta da Diretoria da Faculdade ou da Câmara de Ensino, a Congregação poderá baixar normas complementares
referentes à matrícula.
SEÇÃO IV
Do Trancamento, da Suspensão e Cancelamento de Matrícula
Artigo 42 - O trancamento de matrícula consiste na desistência, por parte do aluno e no prazo estipulado pelo calendário escolar, da
matrícula de todas as disciplinas que está cursando no semestre.
§ 1º O trancamento de matrícula em uma determinada disciplina só poderá ser concedido uma vez e, excepcionalmente, uma
segunda vez, a critério do Departamento correspondente ou da Coordenadoria de Curso quando for o caso.
§ 2º O trancamento será vedado para as disciplinas de matrícula inicial.
§ 3º Excepcionalmente, a juízo da Congregação, poderá ser concedido, uma única vez, trancamento de matrícula em todas as
disciplinas, pelo prazo máximo de 2 (dois) anos, improrrogável, sem que este prazo entre no cômputo da integralização do currículo.
Artigo 43 - Será cancelada a matrícula quando:
Io interessado solicitar por escrito;
Il o aluno receber, em processo disciplinar, parecer favorável ao cancelamento;
III não for renovada no prazo estabelecido pela Direção da Faculdade;
IV o aluno não tenha mais possibilidade de integralizar o currículo de graduação no prazo máximo estabelecido pelo Projeto
Pedagógico do Curso.
Parágrafo único - Para efeito do estabelecido no inciso IV, não será computado o período correspondente ao trancamento total de
matrícula.
SEÇÃO V
Da Transferência
Artigo 44 - A transferência de aluno de curso de graduação ministrado em outro estabelecimento de ensino superior somente será
permitida obedecida a legislação vigente e as seguintes condições:
Iexistência de vagas;
II equivalência de estudos, a juízo dos Departamentos ou Coordenadorias de Cursos e aprovação da Congregação;
III adaptações curriculares determinadas pelos Departamentos ou Coordenadorias de Cursos.
§ 1º A mudança do aluno de um para outro curso, ou de uma para outra modalidade, ou de um turno para outro, dependerá
sempre da existência de vaga.
§ 2º O prazo para a solicitação de transferência será fixado no calendário escolar.
SEÇÃO VI
Da Freqüência e da Avaliação do Rendimento
Artigo 45 - É obrigatório o comparecimento do aluno às atividades escolares programadas.
§ 1º Cabe ao docente a responsabilidade da verificação da freqüência dos alunos.
§ 2º O aluno que não tiver freqüentado no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) das atividades programadas estará
automaticamente reprovado.
Artigo 46 - Os critérios para a avaliação do rendimento escolar serão aprovados pela Congregação da Unidade, ouvida a Câmara de
Ensino, e deverão contemplar a natureza da atividade curricular cursada, podendo basear-se em escala de conceitos ou notas,
conforme estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso.
§ 1º para as atividades curriculares obrigatórias, os conceitos e notas mínimos para aprovação representarão o que for
considerado necessário para que o aluno cumpra as atividades subseqüentes e se aproprie minimamente dos conteúdos e abordagens
da atividade;
§ 2º Para as atividades curriculares optativas, ou outras de natureza extracurricular, poderão ser atribuídos os conceitos suficiente
ou insuficiente.
§ 3º Os critérios de avaliação, bem como os programas de curso e demais componentes curriculares e condições de oferecimento
das atividades deverão ser disponibilizados aos alunos e cumpridos integralmente, na forma da lei.
Artigo 47 - Será considerado aprovado na atividade curricular o aluno que tiver atingido o mínimo de freqüência e o mínimo de
rendimento estabelecidos, respeitada a legislação em vigor.
Artigos 48 - Ao final do semestre o professor deverá encaminhar à Secretaria os resultados da avaliação do rendimento dos alunos.
SEÇÃO VII
Do Calendário Escolar
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Artigo 49 - O calendário escolar será fixado por portaria do Diretor da Faculdade, observadas as normas gerais estabelecidas pela
Congregação e aprovadas previamente pela Superintendência do CEETEPS.
Artigos 50- O calendário escolar semestral dos cursos de graduação compreenderá, no mínimo, 100 (cem) dias letivos, excluídos os
períodos de realização dos exames finais, quando houver.
Artigos 51 - Nenhuma disciplina encerrará suas atividades sem completar a programação prevista em seu plano de ensino, devendo ser
repostas as aulas perdidas, por qualquer motivo.
Artigos 52 - O calendário escolar deverá prever o início e o fim das épocas de matrícula, o prazo para recebimento de pedidos de
trancamento de matrícula em disciplinas e para solicitação de aproveitamento de estudos.
CAPÍTULO II
Da Pesquisa
Artigo 53 - A pesquisa objetivará a busca e o aperfeiçoamento de conhecimentos, métodos, processos e técnicas.
Artigo 54 - Os projetos de pesquisa serão aprovados pela Congregação e desenvolvidos pela Unidade de Ensino, atendendo ao
estabelecido no Regimento do CEETEPS.
Parágrafo único - Todos os órgãos da Faculdade deverão colaborar, de maneira efetiva, nos projetos de pesquisa aprovados.
CAPÍTULO III
Da Extensão de Serviços à Comunidade
Artigo 55 - A Faculdade estenderá seus serviços à comunidade sob a forma de:
Icursos extracurriculares;
II divulgação e transferência dos resultados das pesquisas realizadas na Faculdade;
III prestação de serviços inerentes aos objetivos da Faculdade;
IV outras atividades.
Artigo 56 - A prestação de serviços deverá alcançar a comunidade ou articular-se com outras instituições, no cumprimento de
programas específicos.
Artigo 57 - A prestação de serviços à comunidade sob a forma de pesquisa, projetos ou apoio técnico à execução, obedecerá a normas
estabelecidas pela Congregação.
TÍTULO IV
Da Comunidade Escolar
Artigo 58 - A comunidade escolar da Faculdade é constituída pelo corpo docente e de auxiliares de magistério, corpo discente e corpo
técnico e administrativo.
§ 1º A contratação de docentes, auxiliares de magistério e funcionários técnico-administrativos será fixada pelo Regimento do
CEETEPS.
§ 2º A admissão de discentes se fará por processo seletivo - vestibular ou transferência, nos termos do presente Regimento e da
legislação vigente.
CAPÍTULO I
Do Corpo Docente e dos Auxiliares de Magistério
SEÇÃO I
Do Corpo Docente
Artigo 59 - O corpo docente da Faculdade será formado, de preferência, por profissionais atuantes no mercado de trabalho,
abrangendo:
IProfessor;
II Professor Convidado.
Artigo 60 - As funções docentes obedecem aos princípios de integração de atividades de ensino, pesquisa aplicada e extensão de
serviços à comunidade, compreendendo as seguintes categorias:
IProfessor Pleno;
II Professor Associado;
III Professor Assistente;
IV Professor Auxiliar.
§ 1º Por Professor Pleno, Associado e Assistente, entende-se o docente qualificado pelo CEETEPS como especialista profissional
capaz de transmitir sua reconhecida experiência e conhecimentos práticos e teóricos na área de sua especialidade;
§ 2º O Professor Auxiliar é o docente encarregado de aulas práticas, podendo, em caráter probatório, sob a orientação de
professor de categoria superior, ministrar aulas teóricas;
§ 3º Os requisitos necessários para a classificação em uma das categorias previstas levarão em conta o tempo de experiência
profissional do docente e não deverão ser inferiores a 12 (doze) anos para Professor Pleno, de 7 (sete) anos para Professor Associado,
de 3 (três) anos para Professor Assistente na área da disciplina;
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§ 4º A experiência profissional deverá representar pelo menos metade do tempo total previsto.
Artigo 61 - Para atividades em disciplinas básicas, a contratação de professor far-se-á após a aprovação pela Congregação, atendida
uma das seguintes exigências:
Iser portador do título de mestre ou doutor em programa reconhecido ou recomendado na forma da lei;
II apresentar certificado de especialização na área da disciplina e experiência docente ou profissional na mesma área por pelo
menos 3 (três) anos.
§ 1º A lista das atividades básicas de todos os cursos é aprovada pelo Conselho Deliberativo e pode ser revista a pedido da
Congregação das Unidades ou quando da aprovação de uma nova estrutura curricular de Curso.
§ 2º Segundo sua titulação e experiência, o docente será admitido em uma das categorias previstas no artigo anterior, nos termos
do edital aprovado pela Congregação da Unidade.
§ 3º Caso não haja preenchimento da vaga a partir de candidatos que cumpram uma das exigências previstas nos incisos I e II e
com autorização expressa da direção acompanhada de demonstrativo da não existência de interessados qualificados, será admitida a
contratação, por tempo determinado, por até um ano, podendo ser prorrogado por até mais um ano, de docente portador de título de
graduação na área da disciplina,
§ 4º A cursos de especialização, programas de mestrado e programas de doutorado serão atribuídos tempos correspondentes a 2,
4 e 6 anos, respectivamente, computados separadamente.
Artigo 62 - Para atividades em disciplinas profissionalizantes, a contratação de professor far-se-á após a aprovação pela Congregação,
atendida uma das seguintes exigências:
Iser portador do título de mestre ou doutor em programa reconhecido ou recomendado na forma da lei;
II apresentar certificado de especialização na área da disciplina e experiência profissional ou docente na mesma área por pelo
menos 3 (três) anos;
III apresentar diploma de graduação na área da disciplina e experiência profissional ou docente na mesma área por pelo menos
5 (cinco) anos.
§ 1º Segundo sua titulação e experiência, o docente será admitido em uma das categorias previstas no artigo 60, nos termos do
edital do concurso aprovado pela Congregação da Unidade;
§ 2º No caso de docentes previstos nos Incisos II e III a experiência profissional deverá representar pelo menos metade do tempo
estabelecido;
§ 3º A classificação dos docentes em um dos Incisos garantir-lhe-á iguais direitos e deveres dos professores das disciplinas básicas
classificados na mesma categoria;
§ 4º Caso não haja preenchimento da vaga a partir de candidatos que cumpram uma das exigências previstas no incisos I e II e
com autorização expressa da direção acompanhada de demonstrativo da não existência de interessados qualificados, será admitida a
contratação de docente, por tempo determinado de até 1 (um) ano, podendo ser prorrogado por até mais um ano.
Artigo 63 - Profissionais de notória e reconhecida capacidade em suas áreas específicas de atuação, a critério da Congregação, poderão
ser contratados como Professores Convidados.
Artigo 64 - O acesso, o regime de trabalho, o sistema retribuitório e demais normas que regem a carreira docente serão definidos nos
competentes documentos legais.
Artigo 65 - Serão atribuições do docente:
Ielaborar o cronograma de suas atividades submetendo-o à aprovação do Departamento ou Coordenadoria de Curso;
II ministrar o ensino das disciplinas que Ihe forem atribuídas, assegurando o cumprimento integral dos programas e carga
horária;
III aplicar os instrumentos de avaliação e julgar o aproveitamento apresentado pelos alunos;
IV entregar à Secretaria os resultados das avaliações do aproveitamento escolar nos prazos fixados;
Vobservar o regime disciplinar;
VI elaborar e executar projetos de pesquisa e de extensão de serviços à comunidade;
VII votar nos casos previstos neste Regimento;
VIII participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e das comissões para as quais for designado.
SEÇÃO II
Dos Auxiliares de Magistério
Artigo 66 - Para as atividades de apoio ao ensino e pesquisa, poderão ser contratados Instrutores e Auxiliares de Docente por proposta
do Departamento ou Coordenadoria de Curso e aprovação pelo Diretor da Faculdade.
CAPÍTULO II
Do Corpo Técnico e Administrativo
Artigo 67 - A admissão do pessoal técnico e administrativo será feita de acordo com o Regimento do CEETEPS.
CAPÍTULO III
Do Corpo Discente
Artigo 68 - A Faculdade terá alunos regulares, especiais e ouvintes.
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§ 1º Regulares serão os alunos matriculados em cursos de graduação ou pós-graduação, com direito a diploma, após o
cumprimento dos respectivos currículos.
§ 2º Especiais serão os alunos matriculados, com direito a certificado, após o cumprimento dos requisitos mínimos em:
a)
curso de especialização, aperfeiçoamento, extensão ou de outra natureza;
b)
disciplinas isoladas de cursos de graduação ou de pós-graduação, mantidas as exigências estabelecidas para alunos regulares.
§ 3º Ouvintes serão os alunos que poderão ser admitidos desde que exista disponibilidade de vagas, mantidas as exigências
disciplinares e de freqüência, mas não as de verificação de aproveitamento, fazendo jus ao atestado de freqüência, quando cumpridos
os mínimos estabelecidos para alunos regulares;
§ 4º Não é permitida, para dispensa de qualquer exigência fixada para os cursos, a aceitação de freqüência de aluno ouvinte,
quando de sua eventual passagem à condição de aluno regular.
Artigo 69 - Os alunos regulares terão representação nos órgãos colegiados da Faculdade, com direito a voz e voto, conforme o disposto
na legislação vigente.
Artigo 70 - Na Faculdade, poderá ser organizado o órgão de representação discente, cuja organização, funcionamento e atribuições
atenderão à legislação em vigor.
TÍTULO V
Da Concessão de Graus, Diplomas, Certificados e Títulos Honoríficos
CAPÍTULO I
Da Concessão de Graus e Diplomas
Artigo 71 - Após cumpridas as formalidades legais, a Faculdade expedirá diploma correspondente ao curso concluído pelo aluno.
CAPÍTULO II
Dos Certificados de Cursos de Especialização, Aperfeiçoamento,
Extensão Universitária e Outros
Artigo 72 - Àqueles que concluírem os cursos previstos neste capítulo serão expedidos os respectivos certificados de conclusão.
CAPÍTULO III
Dos Títulos Honoríficos
Artigo 73 - A Faculdade poderá conferir o título honorífico de Professor Emérito e de Professor Honoris Causa a personalidades e
autoridades eminentes, nacionais ou estrangeiras, cuja obra tenha concorrido de maneira efetiva para o progresso cultural e
tecnológico.
§ 1º A concessão do título honorífico será aprovada pela Congregação, por proposta de um de seus membros e o quorum
qualificado de dois terços dos presentes.
§ 2º A outorga do título far-se-á em sessão solene da Congregação.
TÍTULO VI
Do Regime Disciplinar
Artigo 74 - O regime disciplinar visa a assegurar, manter e preservar a boa ordem, o respeito, os bons costumes e os preceitos morais,
de forma a garantir a harmônica convivência entre os membros da Faculdade e a disciplina indispensável às atividades acadêmicas.
Artigo 75 Constitui infração desobedecer aos preceitos, regulamentos, regimentos do CEETEPS e da Faculdade e outras normas
internas fixadas por autoridades competentes.
Artigo 76 - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração.
Artigo 77 - A autoridade superior pode aplicar penalidades disciplinares de competência das autoridades hierarquicamente
subordinadas.
CAPÍTULO I
Do Regime Disciplinar do Corpo Docente
Artigo 78 - As penas disciplinares aplicáveis aos membros do corpo docente são:
Irepreensão;
II suspensão;
III dispensa por justa causa.
Artigo 79 - A competência para aplicação de penas disciplinares impostas aos docentes será:
Ido Chefe do Departamento ou Coordenador de Curso, nos casos de repreensão;
II do Diretor, nos casos de suspensão;
III do Diretor Superintendente do CEETEPS, nos casos de demissão.
CAPÍTULO II
Do Regime Disciplinar do Corpo Técnico e Administrativo
Artigo 80 - As penas disciplinares aplicáveis aos membros do corpo técnico e administrativo são:
Irepreensão;
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II suspensão;
III dispensa por justa causa.
Artigo 81 - A competência para aplicação das penas disciplinares impostas ao corpo técnico e administrativo será:
Ido Chefe imediato, nos casos de repreensão;
II do Diretor, nos casos de suspensão;
III do Diretor Superintendente do CEETEPS, nos casos de demissão.
CAPÍTULO III
Do Regime Disciplinar do Corpo Discente
Artigo 82 - As penas disciplinares aplicáveis aos membros do corpo discente são:
Iadvertência verbal;
II repreensão;
III suspensão;
IV desligamento.
Artigo 83 - A competência para aplicação das penas disciplinares impostas ao corpo discente será:
Ido Professor, nos casos de advertência verbal;
II do Chefe do Departamento ou do Coordenador de Curso, nos casos de repreensão por escrito;
III do Diretor, nos casos de suspensão e de desligamento.
TÍTULO VII
Disposições Gerais
Artigo 84 - Os colegiados e as comissões da Faculdade apenas poderão funcionar com a presença da metade e mais um de seus
membros, salvo casos de terceira convocação.
§ 1º No caso de convocações consecutivas será respeitado o intervalo mínimo de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 2º As reuniões dos colegiados não são públicas, exceto as solenes.
§ 3º As deliberações dos órgãos a que se refere este artigo serão adotadas por maioria simples de votos, exceto os casos dispostos
de modo diferente por este Regimento e pelo Regimento do CEETEPS.
Artigo 85 - Nas eleições para representação junto aos órgãos colegiados, os representantes serão eleitos com seus respectivos
suplentes.
Parágrafo único - Nas eleições previstas neste artigo não será permitido voto por procuração.
Artigo 86 - O docente que deixar de pertencer à categoria que representa nos colegiados da Faculdade perderá a representação para a
qual foi eleito, sendo substituído pelo suplente.
Artigo 87 - Cabe recurso das decisões:
Idos Diretores de Divisões Administrativas e de outras autoridades de igual nível à imediatamente superior;
II do Professor ao Chefe do Departamento ou ao Coordenador de Curso;
III dos Chefes de Departamento ou Coordenadores de Curso ao Diretor da Faculdade;
IV do Diretor da Faculdade à Congregação, quando se tratar de matéria de ensino, ou ao Diretor Superintendente, quando se
tratar de matéria de natureza administrativa;
Vda Congregação e do Diretor Superintendente ao Conselho Deliberativo.
Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica às sanções de regime disciplinar, cuja escala hierárquica está prevista neste
Regimento.
Artigo 88 - O recurso será interposto pelo interessado nos prazos fixados, contados da data da ciência da decisão a recorrer.
§ 1º Inexistindo prazo para a interposição, este será sempre de 10 (dez) dias, sob pena de considerada preclusa a matéria.
§ 2º O recurso deverá ser formulado por escrito, à autoridade ou órgão de cuja deliberação se recorre, em petição fundamentada,
com as razões de fato e de direito do pedido de nova decisão.
§ 3º Os recursos serão sempre recebidos com efeito devolutivo, salvo quando a autoridade recorrida julgar por bem recebê-los,
também, com efeito suspensivo.
§ 4º A autoridade ou órgão recorrido poderá reformar a sua decisão, no prazo de 15 (quinze) dias; se não o fizer, remeterá, nas 48
(quarenta e oito) horas seguintes, com ou sem razões de manutenção do despacho, o recurso à autoridade ou órgão competente, para
apreciação.
Artigo 89 - A representação discente em órgãos colegiados da Faculdade será eleita nos termos da legislação de ensino em vigor e terá
mandato de 1 (um) ano.
Artigo 90 - Os professores integrantes de órgãos colegiados do CEETEPS, ou da Faculdade, ou quando designados por autoridade
competente para comissões de trabalho, se impossibilitados comprovadamente de proferirem aulas, poderão ser substituídos sem
prejuízo das respectivas remunerações.
Artigo 91 - Nas novas unidades, enquanto não se instalar a Congregação, todas as atribuições a ela pertinentes serão de competência
da Comissão de Implantação, formada por:
IDiretor;
II Coordenador de cada um dos cursos implantados;
III 5 (cinco) docentes do(s) curso(s) em implantação;
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IV 1 (um) representante do corpo técnico-administrativo
V1 (um) representante do corpo discente;
VI 1 (um) representante da comunidade local.
§ 1º O exercício da Direção nas Unidades novas será feito por docente que preencha os requisitos de titulação, mas com
designação direta pela Superintendência do CEETEPS;
§ 2º Até a estruturação da Congregação e procedimento para eleição dos dirigentes da Faculdade, a Vice-Direção será exercida
pelo Coordenador do Curso de Graduação implantado, desde que o mesmo possua o título de Doutor e, caso isso não ocorra, pelo
docente com esse título indicado pela Comissão de Implantação.
Artigo 92 - As Comissões de Implantação deverão estruturar a nova unidade no período máximo correspondente ao tempo de
integralização de seu primeiro curso de graduação.
§ 1º No ano subseqüente à formatura da primeira turma, a Congregação deverá elaborar lista tríplice para a escolha de Diretor e
Vice-Diretor da Unidade;
§ 2º O Diretor em exercício, responsável pela implantação da nova Unidade, poderá candidatar-se para compor a lista tríplice a ser
elaborada pela Congregação.
TÍTULO VIII
Disposições Transitórias
Artigo 1º - As atuais Unidades em Implantação terão o prazo de um ano para adequar-se a todas as disposições previstas no presente
Regimento.
§ 1º Os atuais diretores terão seus mandatos respeitados, até a nova indicação pela Congregação da Unidade.
Artigo 2º - Este regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo,
revogando-se os atuais Regimentos existentes em cada uma das Faculdades de Tecnologia do CEETEPS.
Texto aprovado conforme Parecer CEE no 541/07,
Publicado no DOE de 09/11/2007, Seção I, Página 17.
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ANEXO 3
REGULAMENTO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
Deliberação CEETEPS - 12, de 14-12-2009
Aprova o Regulamento Geral dos Cursos de Graduação das Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual de Educação Tecnológica
“Paula Souza”- CEETEPS.
O Conselho Deliberativo do Centro Estadual de Educação Tecnológica “Paula Souza”, tendo em vista o disposto nos Incisos I, V e XVI do
artigo 8º do Regimento do CEETEPS, aprovado pelo Decreto nº 17.027, de 19 de maio de 1981, com as alterações introduzidas pelos
Decretos n.º 43.064 de 29 de abril de 1998 e, nº 53.038, de 28 de maio de 2008, DELIBERA:
Artigo 1° - Fica aprovado o Regulamento Geral dos Cursos de Graduação das Faculdades de Tecnologia – FATECs, do Centro Estadual de
Educação Tecnológica “Paula Souza” – CEETEPS, conforme anexo à presente Deliberação.
Artigo 2º - As alterações no presente Regulamento serão aprovadas pelo Conselho Deliberativo a partir de proposta do Comitê de
Diretores das FATECs, através da Unidade de Ensino Superior de Graduação.
Artigo 3º - Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO
REGULAMENTO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DAS FACULDADES DE TECNOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO DO CENTRO
PAULA SOUZA
Capítulo I
FINALIDADES E CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS CURSOS
Artigo 1º - Os cursos de graduação oferecidos pelas Faculdades de Tecnologia (FATECs) do Centro Paula Souza destinam-se a habilitar
seus alunos à obtenção de graus acadêmicos.
Parágrafo único – As FATECs oferecerão cursos de graduação tecnológica podendo, em caráter excepcional e com as devidas
justificativas e aprovações nas instâncias competentes, oferecer cursos de licenciatura e bacharelado.
Artigo 2º - Os cursos de graduação serão pautados nas Diretrizes Curriculares Nacionais pertinentes.
§ 1º - Os cursos de graduação tecnológica, quando possível, utilizarão a nomenclatura existente no Catálogo Nacional de Cursos de
Tecnologia.
§ 2º - A inexistência de curso similar no Catálogo Nacional de Cursos de Tecnologia levará a autorização específica nos termos da
legislação vigente.
Artigo 3º - Os cursos de graduação oferecidos poderão ser desenvolvidos presencialmente, à distância, ou com diferentes combinações
destas formas, conforme seu Projeto Pedagógico específico.
§ 1º - Em qualquer caso, o início dos cursos fica condicionado às aprovações previstas na legislação pertinente.
§ 2º - Os cursos a distância terão prazos mínimos e máximos de integralização iguais aos cursos presenciais correspondentes.
Artigo 4º - Os cursos presenciais poderão ser ministrados em turno integral, matutino, vespertino, ou noturno.
§ 1º - Nos cursos presenciais, haverá a determinação de uma frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às atividades
acadêmicas.
§ 2º - As atividades curriculares poderão ter diferentes naturezas e se desenvolverem com períodos letivos mensais, bimestrais,
trimestrais, quadrimestrais, semestrais e anuais, conforme determinado no Projeto Pedagógico do curso.
§ 3º - Será estabelecido anualmente pela Unidade de Ensino Superior, ouvido o Comitê de Diretores, um calendário escolar para os
cursos presenciais contendo todas as informações necessárias para a implementação deste regulamento Artigo 5º - As solicitações para
autorização de funcionamento, reconhecimento, renovação de reconhecimento e as alterações na matriz curricular dos cursos serão
feitas junto ao Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo (CEE), nos termos da legislação vigente.
Parágrafo único – Os encaminhamentos de documentação, relatórios e demais demandas junto ao CEE serão realizados pela Unidade
de Ensino Superior (CESU), através da Superintendência do Centro Paula Souza, conforme determinação desse órgão.
Artigo 6º - O Centro Paula Souza contará com um Sistema Acadêmico que será a fonte oficial de todos os dados referentes aos cursos
ministrados, inclusive com relação às suas atividades curriculares, participação de docentes e história escolar dos alunos.
§ 1º - O Sistema Acadêmico, em constante aprimoramento, será desenvolvido pelo próprio Centro Paula Souza sob a responsabilidade
de equipe permanente subordinada à Superintendência.
§ 2º - Nos cursos oferecidos pelas Faculdades de Tecnologia do Centro Paula Souza, a supervisão do Sistema Acadêmico será realizada
pela Unidade de Ensino Superior (CESU) e, nas Escolas Técnicas, pela Unidade de Ensino Médio e Técnico (CETEC).
Artigo 7º - No Sistema Acadêmico das Faculdades de Tecnologia haverá um Catálogo de cursos de graduação, sendo cada um deles
caracterizado, obrigatoriamente, pelas informações a seguir:
I - Nome do curso e eixo tecnológico a que pertence;
II - Perfil profissional correspondente;
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III - Tempo mínimo e máximo para a integralização do curso em cada turno de funcionamento;
IV - FATECs que oferecem o curso e, em cada uma, os atos legais referentes à sua autorização e reconhecimento;
V - Histórico da criação do curso em cada FATEC em que ele ocorre;
VI - Lista das atividades curriculares comuns necessárias para a sua integralização;
VII - Lista das atividades curriculares específicas de cada Unidade de ensino, quando houver, sem exceder o limite de 10% (dez por
cento) do total de atividades;
VIII - Matriz Curricular completa, contendo as atividades curriculares comuns e as atividades curriculares específicas, distribuídas pelos
semestres de duração sugeridos para o curso;
IX - Sugestão de matrículas por período letivo para a integralização do curso;
X - Acesso ao catálogo de atividades curriculares de graduação.
§ 1º – As informações previstas nos diferentes Incisos são de domínio público e acesso irrestrito a quem por elas se interessar.
§ 2º - O Catálogo de Cursos será publicado semestralmente no Sistema Acadêmico, após instrução da Unidade de Ensino Superior
(CESU) e aprovação pelo Comitê de Diretores, e representará o documento oficial para que o aluno ingressante naquele semestre se
baseie para a integralização de seu curso.
§ 3º - As propostas de alteração da matriz curricular, no que se refere ao Inciso VI, deverão ter a aprovação dos órgãos colegiados de
todas as Unidades que oferecem o curso, a partir de proposta da(s) Coordenadoria(s) desse curso.
§ 4º - As propostas de alteração da matriz curricular, no que se refere ao Inciso VII, deverão ter a aprovação da Congregação da
Unidade que oferece o curso, a partir de sugestão da Coordenadoria do respectivo curso.
Artigo 8º - O Sistema Acadêmico das Faculdades de Tecnologia abrigará um Catálogo de Atividades Curriculares de Graduação.
§ 1º - Atividades curriculares são as ações formais que compõem a matriz curricular do curso e podem compreender disciplinas,
estágios, práticas laboratoriais, iniciação científica e tecnológica, visitas técnicas, trabalho de graduação, atividades complementares,
etc.
§ 2º - Cada atividade curricular terá uma sigla composta de três letras e três números, e um nome significativo e claro para a sua
caracterização.
§ 3º - As propostas de alteração das atividades curriculares já existentes e a proposição de novas atividades deverão ser encaminhadas
à Unidade de Ensino Superior (CESU) que verificará a sua abrangência e as Unidades que serão afetadas pela alteração.
§ 4º - No caso previsto no parágrafo anterior, a aprovação final da alteração ou inclusão se dará no Comitê de Diretores de FATECs,
após aprovação dos órgãos colegiados das Unidades envolvidas.
Artigo 9º - As atividades curriculares têm a seguinte natureza formal:
I - Disciplina: atividade curricular desenvolvida sob a regência de um docente, caracterizada por um conjunto de saberes de uma área
específica do conhecimento; pode ter natureza teórica, prática ou teórico-prática;
II - Estágio: é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo do estudante e pode ser subdividido em:
a. Estágio obrigatório: previsto no Projeto Pedagógico do Curso e parte integrante da carga horária necessária para a sua integralização;
b. Estágio não obrigatório: também previsto no Projeto Pedagógico do Curso, mas sem carga horária obrigatória para a sua
integralização tendo, portanto, caráter opcional para o aluno;
III - Práticas laboratoriais: atividades de rotina em laboratório de ensino ou de pesquisa da própria Unidade ou de outra Instituição, sob
a supervisão de um docente responsável da Unidade de origem;
IV - Iniciação científica e tecnológica: atividade orientada por docente, de natureza extraclasse, para o desenvolvimento de projeto de
pesquisa científico-tecnológica individual ou em grupo;
V - Visita Técnica: atividade orientada por docente, de natureza extra classe, em local que contenha pessoas, equipamentos e/ou
instalações que possam contribuir para a formação profissional dos alunos;
VI - Trabalho de Graduação (TG): atividade orientada por docente, desenvolvida pelo aluno, através de um trabalho monográfico, de
uma pesquisa bibliográfica, de uma pesquisa científico-tecnológica, da publicação de contribuições na área ou da participação de
eventos com apresentação de trabalho acadêmico, com carga horária computada para a integralização do curso;
VII - Atividades complementares: grande gama de atividades acadêmico-científico-culturais de realização pelo aluno como parte
integrante ou não da carga horária total do curso.
§ 1º - As disciplinas são ministradas em aulas com a duração unitária de 50 (cinqüenta) minutos cada.
§ 2º - As práticas laboratoriais, visitas técnicas, estágios, trabalhos de conclusão de curso, atividades complementares e outras, serão
computadas em horas.
Artigo 10 - No catálogo de atividades curriculares deverão constar as seguintes informações:
I - Sigla da atividade, elaborada em função de sua área de conhecimento e outras informações pertinentes;
II - Nome, que possa retratar de forma sucinta o seu conteúdo;
III - Vetores de caracterização, contendo o número de aulas semanais subdividido em aulas teóricas, práticas e autônomas quando
pertinente, o total de aulas e a carga horária total da atividade;
IV - Objetivos, para o contexto da formação do aluno;
V - Ementa expressando, de forma sucinta, o seu conteúdo;
VI - Bibliografia básica recomendada para o seu desenvolvimento.
§ 1º – As informações previstas nos diferentes Incisos são de domínio público e acesso irrestrito a quem por elas se interessar.
§ 2º – Uma atividade curricular com mesmo nome deve ter a mesma sigla, mesmos vetores e demais características explicitadas nos
Incisos I a VI que se constituem como a parte fixa ou invariável da mesma.
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§ 3º - O detalhamento do conteúdo programático a ser cumprido, a bibliografia complementar, e as formas de avaliação dos alunos em
uma dada atividade curricular, constituem-se na sua parte variável e, portanto, são característicos de uma dada Unidade em um
semestre específico.
Artigo 11 – Cada disciplina deverá contar com um Plano de Ensino, que será constituído pelas informações constantes nos Incisos do
artigo anterior, que formam a parte fixa da mesma, acrescidas das informações variáveis, a saber:
I - Conteúdo programático da disciplina, com cronograma de seu desenvolvimento;
II - Instrumentos e critérios de avaliação;
III - Forma de cálculo da média;
IV - Estratégias de recuperação da aprendizagem;
V - Bibliografia complementar.
§ 1º – Os Planos de Ensino deverão ser aprovados pelas Coordenadorias de curso.
§ 2º - Os Planos de Ensino devem ser apresentados aos alunos matriculados na atividade curricular correspondente, por escrito, no
primeiro encontro previsto para a mesma.
Artigo 12 – O desenvolvimento lógico dos conteúdos que formam a matriz curricular de um dado curso é aquele sugerido para a sua
integralização.
§ 1º - A integralização do curso é feita através de itinerários formativos que podem levar a certificações intermediárias ou que podem
referenciar uma parte do mesmo.
§ 2º - Quando necessário, atividades curriculares poderão exigir pré-requisitos ou co-requisitos, desde que plenamente justificado e
com a autorização em todas as instâncias da Unidade e com a aprovação final junto ao Conselho Estadual de Educação, ouvida a
Unidade de Ensino Superior (CESU).
§ 3º - Atividades curriculares que demandem uma maturidade acadêmica por parte do aluno ou que devam ser realizadas a partir de
um percentual mínimo de integralização, poderão exigir esse percentual (X) como condição para a matrícula, utilizando um Percentual
de Progressão (PP), nos termos definidos neste regulamento (PP > X).
Artigo 13 – As atividades que podem ser cumpridas pelos alunos matriculados em um curso poderão ter três características:
I - Atividades curriculares obrigatórias – são aquelas que devem ser cumpridas pelo aluno para a integralização do curso em que está
matriculado;
II - Atividades curriculares optativas – são grupamentos de atividades pré-estabelecidos ou não, de onde o aluno deverá escolher
algumas de seu interesse, numa quantidade estabelecida no projeto pedagógico para a integralização de seu curso;
III - Atividades extra-curriculares – são as atividades realizadas pelo aluno para enriquecimento de sua formação escolar, em
componentes curriculares que não pertencem à matriz do curso em que está matriculado.
Artigo 14 – Com relação ao vínculo à Instituição podem existir dois tipos de aluno:
I - Aluno regular, ou simplesmente aluno – está matriculado em um determinado curso;
ingressou na Instituição através do processo seletivo vestibular, alguma forma de transferência, ou outro mecanismo de ocupação de
vagas;
II - Aluno especial – está matriculado em uma ou algumas disciplinas de um dado curso e não pertence à Instituição, mas é aluno
regular de outra Instituição de ensino superior ou já é formado em algum curso de graduação.
§ 1º - Apenas os alunos regulares são computados nos indicadores de desempenho dos cursos e unidades, exceto quando for
explicitado.
§ 2º - Para fins de acompanhamento de uma disciplina, todos os alunos matriculados têm que cumprir as atividades propostas,
inclusive no que diz respeito aos processos de avaliação de rendimento.
§ 3º - O aluno especial poderá realizar um máximo de 10 aulas semanais num dado semestre e um máximo de 20% das disciplinas
previstas num dado curso, ainda que em vários semestres.
§ 4º - Na eventualidade de um aluno especial ingressar na Instituição como aluno regular, poderá haver aproveitamento dos estudos
anteriormente realizados.
Artigo 15 - Quando de seu ingresso no Centro Paula Souza, o aluno receberá um Registro Acadêmico (RA), composto de 13 dígitos, a
saber:
I - Ano de ingresso – dois últimos dígitos do ano de ingresso;
II - Semestre de ingresso – um dígito: 1 ou 2, representando o 1º ou 2º semestre;
III - Faculdade em que ingressou – dois dígitos, de 1 a n, correspondendo às Faculdades de Tecnologia, em ordem cronológica de
criação;
IV - Curso de ingresso – dois dígitos, de 1 a n, correspondendo aos cursos oferecidos pelas Faculdades de Tecnologia, conforme
listagem disponibilizada no sítio da Instituição.
V - Turno de ingresso – um dígito: 1 – matutino, 2 – vespertino, 3 – noturno, 4 – integral.
VI - Seqüência de realização da matrícula naquela Unidade e turno – três dígitos.
§ 1º – Para cada novo ingresso haverá a edição do RA correspondente, nos termos dispostos nos Incisos do caput, cabendo ao sistema
acadêmico o estabelecimento de correspondência entre os RAs, a fim de possibilitar a recuperação do histórico escolar e todas as
ocorrências já vividas pelo aluno na Instituição.
§ 2º - O aluno especial terá um registro acadêmico específico que será mantido enquanto perdurar sua situação, ainda que em outros
semestres, com os incisos I a VI atribuídos ao seu primeiro ingresso, mas os dígitos 99 para cumprimento do inciso IV.
Capítulo II
MATRÍCULAS E ASSUNTOS CORRELATOS
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Artigo 16 - O aluno das Faculdades de Tecnologia (FATEC) do Centro Paula Souza não pode estar matriculado simultaneamente em
outra instituição pública e gratuita de ensino superior, seja ela municipal, estadual ou federal, nem tampouco em duas FATECs ou dois
cursos distintos na mesma FATEC.
§ 1º - Por ocasião da matrícula inicial, o aluno deve assinar declaração fornecida pela Secretaria Acadêmica onde conste o
cumprimento do previsto no caput.
§ 2º - Caso venha a matricular-se em outra instituição pública de ensino superior no decorrer do curso, o aluno deve solicitar
imediatamente à Secretaria Acadêmica o cancelamento de sua matrícula.
§ 3º - O aluno já matriculado em um curso de graduação de FATEC, ao realizar sua matrícula em um novo curso, ainda que em outra
Unidade, estará automaticamente optando pelo novo curso e Unidade.
§ 4º - É vedada a matrícula em curso, modalidade de curso ou habilitação já concluídos.
Artigo 17 - Para fins de integralização curricular, todos os cursos semestrais oferecidos pelas FATECs terão um prazo mínimo de seis
semestres e um prazo máximo igual a 1,5 vezes (uma vez e meia) mais um semestre do em relação ao prazo mínimo sugerido para a
sua integralização.
§ 1º - No Sistema Acadêmico haverá uma matriz curricular que corresponde à sugestão da Instituição para que o aluno possa
integralizar seu curso no prazo mínimo possível.
§ 2º - Serão considerados “em fase” os alunos que tiverem obtido aprovação em todas as atividades curriculares dos semestres já
cursados, seguindo integralmente a sugestão da Instituição para a integralização do curso.
§ 3º - Alunos “fora de fase” são aqueles que integralizarão seu curso em tempo diferente daquele sugerido pela Instituição.
§ 4º - Poderão existir alunos adiantados na integralização curricular no caso de já terem realizado, total ou parcialmente, outro curso
superior, obtendo aproveitamento de estudos das atividades realizadas, exceto para cursos novos, cujas atividades só passam a existir
no semestre previsto na sugestão para a sua
implantação. Esses alunos serão considerados “em fase”.
§ 5º - Um aluno num determinado semestre poderá reverter essa situação matriculando-se em disciplinas com turmas especiais ou em
outros turnos desde que haja vaga, voltando a ficar em fase num semestre subsequente.
Artigo 18 - A matrícula do aluno ingressante é feita automaticamente pelo Sistema Acadêmico, tomando como base o elenco de
disciplinas que forma o primeiro período do curso que realizará.
Parágrafo único – Caso haja justificativa, a critério da coordenadoria do curso, o aluno poderá alterar sua matrícula, conforme prazos e
períodos fixados no Calendário Escolar.
Artigo 19 – Um aluno ingressante que já tiver cursado disciplinas em curso superior, seja em alguma Unidade FATEC, seja em outra
Instituição, será submetido imediatamente a processo de aproveitamento de estudos, nos termos definidos por este regulamento.
Artigo 20 - A matrícula em disciplinas para os períodos subsequentes é obrigatória e constará de duas etapas dentre as quais, uma é
obrigatória:
I - Pré-matrícula
II - Matrícula final
§ 1º - A pré-matrícula ocorrerá durante a última semana de aulas do período letivo anterior e terá por finalidade garantir as vagas em
atividades curriculares obrigatórias a partir de um elenco de prioridades, constantes no presente regulamento.
§ 2º - A matrícula final será o resultado de todos os sucessos de solicitação realizados na pré-matrícula, acrescidos de novas atividades
curriculares com possibilidade de freqüência pelo aluno.
§ 3º - Estará disponível no Sistema Acadêmico a sugestão de atividades curriculares a serem cumpridas pelos alunos que estiverem em
fase.
§ 4º - É de responsabilidade das coordenadorias de curso a orientação coletiva e individual para a realização das matrículas, visando
otimizar o tempo de integralização dos alunos.
Artigo 21 - O aluno que não efetuar sua pré-matrícula no prazo regular previsto pelo Calendário Escolar poderá realizar a matrícula
final, também em data estabelecida no calendário escolar, não se assegurando, porém, o direito à vaga em qualquer disciplina/turma.
Artigo 22 - A pré-matrícula e a matrícula final serão realizadas por computador, através do Sistema Acadêmico e, eventuais ajustes da
matrícula final poderão ser feitos junto à Secretaria Acadêmica.
Parágrafo único – Quando acionada a Secretaria Acadêmica, a matrícula final poderá ser feita por procurador mediante autorização
escrita e assinada pelo aluno interessado.
Artigo 23 - O aluno que, por qualquer motivo, não efetuar sua pré-matrícula ou matrícula final em pelo menos uma atividade curricular,
terá trancamento automático de sua matrícula naquele semestre letivo na Unidade em que estuda, desde que ainda não tenha
usufruído os dois trancamentos previstos neste regulamento.
§ 1º – O Sistema Acadêmico enviará mensagem ao aluno com trancamento automático para que o mesmo declare interesse pela
manutenção de sua vaga, por escrito, ao longo dos dois primeiros meses do período letivo em que teve o trancamento.
§ 2º - O não cumprimento do disposto no § 1º implicará em cancelamento automático da vaga na Instituição.
§ 3º - É possível um segundo trancamento automático, nas mesmas condições estabelecidas no caput e parágrafos anteriores.
Artigo 24 – Só será permitida a matrícula em disciplinas com horários coincidentes, mesmo que a superposição seja parcial, para as
turmas especiais definidas neste regulamento.
Artigo 25 – Os órgãos colegiados máximos das Unidades, por sugestão das coordenadorias de curso, poderão autorizar a abertura de
turmas especiais de disciplinas que tenham tido alunos reprovados por nota, mas não por frequência.
§ 1º - Só poderão ser autorizadas turmas especiais em disciplinas cujo sistema de aferição do aprendizado seja calcado em trabalhos ou
avaliações realizados individualmente e em número não superior a três ao longo do semestre.
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§ 2º - A criação de turmas especiais poderá ser proposta até o segundo mês do semestre anterior à sua implantação, possibilitando sua
disponibilização no Sistema Acadêmico da Instituição.
§ 3º - As turmas especiais são assim denominadas para fins de matrícula do aluno, mas terão o mesmo docente responsável pela turma
regular correspondente que abrigará as atividades de avaliação propostas.
§ 4º - A matrícula em turma especial poderá ter superposição de horários com outra(s) disciplina(s) regular(es) que o aluno esteja
matriculado, conforme previsto no artigo anterior.
Artigo 26 - O aluno poderá se matricular em disciplinas extracurriculares ao seu Curso, no momento da matrícula final, desde que seja
autorizado pela Coordenadoria do Curso que oferece a disciplina.
§ 1º - As disciplinas extracurriculares constarão do histórico escolar do aluno e entrarão no cômputo de seu desempenho acadêmico,
mas não serão computadas para fins de integralização de seu curso.
§ 2º - Caso o aluno seja aprovado para ingresso em curso cuja disciplina extracurricular já realizada seja obrigatória, terá
automaticamente computada a atividade para fins de integralização do novo curso.
§ 3º - A carga horária total em disciplinas extracurriculares que um aluno será autorizado a cursar não poderá exceder a 20% (vinte por
cento) do número de horas do curso em que estas disciplinas se configuram como obrigatórias.
Artigo 27 – Nos cursos em que há atividade de estágio obrigatório, os alunos deverão realizá-lo nos semestres sugeridos, ficando-lhes
vetada, nesses semestres, a realização do estágio não obrigatório.
Parágrafo único – só serão autorizadas matrículas em estágio obrigatório após o prazo mínimo de integralização para os alunos que não
tiverem realizado nenhum tipo de estágio até aquela data.
Seção I
Do processamento de matrículas
Artigo 28 - A cada período letivo regular as Coordenadorias de Curso deverão procurar oferecer um número de vagas para cada
disciplina sob sua responsabilidade considerando os alunos aptos a cursá-la como obrigatória e excetuando aqueles que estejam
adiantados em relação à posição desta disciplina na matriz curricular do respectivo curso.
Artigo 29 - Para efeito de preenchimento de vagas, as solicitações de matrícula em uma disciplina/turma, são classificadas segundo as
prioridades definidas abaixo, em ordem decrescente, considerando-se a sugestão do catálogo de cursos como referência:
I - Aluno em fase, que ingressou no mesmo turno e curso em que a atividade curricular é oferecida;
II - Aluno fora de fase, atrasado na sua integralização na disciplina pleiteada, que ingressou no mesmo turno e curso em que a atividade
curricular é oferecida;
III - Aluno fora de fase, atrasado na sua integralização na disciplina pleiteada, que ingressou em outro turno do mesmo curso do
oferecimento da atividade curricular;
IV - Aluno fora de fase, adiantado em sua integralização, que ingressou no mesmo turno e curso em que a atividade curricular é
oferecida;
V - Aluno em fase, que ingressou em outro turno do mesmo curso do oferecimento da atividade curricular;
VI - Aluno fora de fase, adiantado em sua integralização, que ingressou em outro turno do mesmo curso do oferecimento da atividade;
VII - Aluno fora de fase, adiantado em sua integralização, que pretende cursar a disciplina como extracurricular;
VIII - Aluno em fase que pretende cursar a disciplina como extracurricular.
IX - Aluno regular não contemplado nos itens anteriores.
§ 1º - O aluno adiantado será considerado “em fase” para as matrículas em atividades curriculares previstas no semestre
correspondente à sugestão de seu curso.
§ 2º - As solicitações de mesma prioridade nos Incisos do caput são ordenadas em ordem decrescente de Percentual de Rendimento
Padronizado (PRP) do aluno solicitante, conforme definido no presente regulamento.
§ 3º - Define-se Percentual de Rendimento Padronizado de um aluno (PRP) como sendo a diferença do Percentual de Rendimento do
aluno (PR) e o Percentual de Rendimento Médio de sua turma (PRM) dividida pelo Desvio Padrão do Percentual de Rendimento da
turma (DP): PRP = (PR - PRM) / DP.
§ 4º - O Percentual de Rendimento Padronizado (PRP) inicial para os ingressantes é definido como zero.
§ 5º - O número de vagas de uma dada disciplina/turma deverá atender, obrigatoriamente, as prioridades I e II.
Artigo 30 – O tamanho de uma turma será definido anteriormente à pré-matrícula de uma dada atividade curricular e levará em conta
o tipo de disciplina, a garantia da qualidade em função do atendimento do professor e o espaço físico disponível
na Unidade.
§ 1º - No caso da necessidade de abertura de duas turmas em decorrência da existência de alunos aptos, as matrículas serão
inicialmente colocadas em ordem decrescente de prioridade e, em seguida, as turmas serão preenchidas com a colocação alternada
dos matriculados de modo que uma turma fique com todos os classificados com números ímpares e a outra, com os números pares.
§ 2º - Poderá ser proposta a abertura de uma nova turma de uma dada atividade curricular que venha a atender alunos de outras
prioridades, a partir de sugestão da coordenadoria do curso e direção da unidade e autorização pela superintendência a partir de
parecer circunstanciado da Unidade de Ensino Superior (CESU).
Artigo 31 - Após o processamento das pré-matrículas, o Sistema Acadêmico disponibilizará às Unidades de Ensino um relatório final da
demanda, a fim de que sejam tomadas providências em relação à adequação das vagas inicialmente oferecidas em cada
disciplina/turma.
Parágrafo único – Após as providências, o resultado final das pré-matrículas será disponibilizado para conhecimento dos interessados e
feita uma lista final de disciplinas e vagas disponíveis, para eventuais interesses durante a matrícula final.
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Artigo 32 – As vagas existentes na matrícula final serão preenchidas com a utilização dos mesmos critérios utilizados na pré-matrícula
e, portanto, o aluno só terá conhecimento pleno de seu aceite a partir de disponibilizarão no sistema acadêmico, após o
processamento final de todas as solicitações, em data anterior ao início do semestre letivo.
Artigo 33 – Durante a primeira semana de aulas, em data estabelecida no Calendário Escolar, poderá haver alteração de matrículas
para a acomodação de horários ou para o preenchimento de vagas eventualmente ociosas em disciplinas/turmas oferecidas.
§ 1º - Entende-se por alteração de matrícula a inclusão ou supressão de disciplinas e/ou a mudança de turma em disciplina em que o
aluno já esteja matriculado.
§ 2º - Um dia após o encerramento da alteração de matrículas, haverá a matrícula de alunos especiais nas disciplinas em que houver
vaga.
Seção II
Da Desistência de Matrícula em Atividades Curriculares
Artigo 34 - Até o cumprimento de metade da carga horária da atividade curricular, o aluno poderá solicitar sua desistência, evitando
que um rendimento escolar aquém do desejado o prejudique em futuras solicitações.
§ 1º - É permitida a desistência de matrícula em uma mesma atividade curricular uma única vez.
§ 2º - A desistência de matrícula em todas as atividades curriculares em que o aluno estiver matriculado será considerada como
trancamento de matrícula e só será possível se o aluno ainda tiver direito a trancamentos.
§ 3º - A desistência de matrícula em qualquer atividade não confere ao aluno o direito de matricular-se em outra, no mesmo período
letivo.
Seção III
Do Trancamento de Matrícula
Artigo 35 - O aluno que ingressou na FATEC tem direito, mediante solicitação, a 2 (dois) trancamentos de matrícula consecutivos ou
não.
§ 1º - Cada trancamento de matrícula terá a duração de um período letivo regular.
§ 2º - A solicitação do trancamento de matrícula poderá ser feita a partir do início da pré-matrícula e até o transcurso de 2/3 (dois
terços) de um dado período letivo.
§ 3º - Durante a vigência do trancamento o aluno não poderá cursar nenhuma disciplina de graduação em qualquer Faculdade do
Centro Paula Souza.
§ 4º - É vedado ao aluno o trancamento de matrícula no período letivo de seu ingresso no curso que realiza.
Seção IV
Do Cancelamento de Matrícula
Artigo 36 - Será cancelada a matrícula quando:
I - Constatada a ausência injustificada do aluno ingressante por concurso vestibular em todas as aulas das 2 primeiras semanas do
primeiro período letivo regular correspondente ao semestre de ingresso;
II - O aluno ingressante não obtiver aprovação em nenhuma das atividades curriculares em que está matriculado no primeiro período
letivo regular correspondente ao seu ingresso, não computados aproveitamentos de estudos eventualmente concedidos;
III - O aluno, após 6 (seis) semestres de matrícula regular não tiver obtido um Percentual de Progressão superior a 33%;
IV - O aluno não concluir seu curso de graduação no prazo máximo fixado para a sua integralização, não computados os trancamentos
de matrícula;
V - O aluno solicitar o cancelamento por escrito;
VI - O aluno não confirmar o trancamento automático previsto neste regulamento;
VII - O aluno for enquadrado em situação de trancamento, não tendo mais direito a nenhum trancamento;
VIII - A FATEC tomar conhecimento de que o aluno está matriculado em outra instituição pública de ensino superior;
IX - O aluno for condenado à pena de expulsão em processo disciplinar.
Capítulo III
AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Artigo 37 - A avaliação do rendimento escolar é realizada através dos trabalhos previstos em cada atividade curricular do curso.
§ 1º - Os trabalhos realizados em cada atividade curricular podem ser utilizados para a verificação da aprendizagem e serem divididos
em diferentes instrumentos, como avaliações escritas, orais, exercícios, relatórios, projetos, revisões, artigos,
desenvolvimento de softwares, filmes, etc.
§ 2º - Para a verificação da aprendizagem numa dada atividade curricular serão obrigatórias, no mínimo, duas notas para compor a
média final.
§ 3º - Os critérios de avaliação compreendem os parâmetros que norteiam o professor na aferição da aprendizagem e podem englobar,
dentre outros: domínio da língua culta, clareza de raciocínio, exatidão da resposta, entrega no prazo estipulado, ausência de rasuras,
domínio de termos técnicos, utilização correta de simbologia, etc.
§ 4º - As formas de verificação da aprendizagem são estabelecidas pelo Professor responsável pela atividade curricular, devendo ser
aprovadas pela respectiva Coordenadoria de Curso, no Plano de Ensino e divulgadas no início de cada período letivo.
Artigo 38 - A avaliação do rendimento é expressa por meio de notas de 0 (zero) a 10 (dez), computadas até a primeira casa decimal.
Artigo 39 - São condições de aprovação numa dada atividade curricular:
I - Obter média final igual ou superior a 6,0 (seis);
II - Ter frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades programadas.
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§ 1º - As Unidades poderão estabelecer, através de suas Congregações, exames gerais realizados através de uma avaliação que
contemple todos os conteúdos abordados na atividade curricular, realizados em data anterior à matrícula final, a fim de possibilitar
que uma eventual aprovação possa gerar matrícula em atividades curriculares subsequentes.
§ 2º - Só poderão realizar os exames previstos no parágrafo anterior os alunos que estiverem reprovados por nota na atividade, mas
que tiverem cumprido o disposto no Inciso II do caput.
Artigo 40 - As médias finais e a frequência dos alunos serão divulgadas antes da matrícula final, seguindo o disposto no calendário
escolar, de modo a possibilitar que o aluno possa programar seu período letivo subsequente.
§ 1º – Eventuais modificações de médias ou freqüência feitas após o lançamento no sistema acadêmico deverão ser feitas através de
solicitação por escrito do Professor responsável pela disciplina à Coordenadoria do Curso, até o final da segunda semana do período
letivo subsequente.
§ 2º - A partir da terceira semana de aulas, as notas lançadas no sistema acadêmico são consideradas definitivas, sem possibilidade de
mudanças, exceto se for comprovada a existência de equívoco, apurado através de Comissão de Sindicância especialmente aberta pela
direção da Unidade para esse fim.
Artigo 41 - É direito do aluno solicitar a revisão da nota de atividades escritas ou documentais em que julgue ter havido algum engano,
sendo da competência do Professor responsável pela disciplina a sua execução.
§ 1º - A solicitação de revisão deverá ser feita na Secretaria Acadêmica da Unidade, por escrito, até 5 (cinco) dias após a divulgação da
nota, tendo o docente, igual período para a sua execução.
§ 2º - Verificada a nova correção e não havendo concordância quanto ao valor da nota, o aluno poderá encaminhar documento à
Coordenadoria do Curso com exposição de motivos, solicitando revisão por outros docentes da área da disciplina.
§ 3º - O julgamento da solicitação prevista no parágrafo anterior será de responsabilidade do Coordenador, que pode deferir o pedido
indicando docente para a realização da nova revisão, ou indeferi-lo, encaminhando sua decisão para ciência do interessado e arquivo
na Secretaria Acadêmica.
§ 4º - Caso seja julgado abusivo, por parte da coordenadoria do curso, a solicitação do aluno poderá gerar repreensão, nos termos do
Regimento das FATECs.
Artigo 42 – O aluno reprovado numa dada atividade curricular deverá cursá-la, obrigatoriamente, em um dos dois semestres
subsequentes à sua reprovação.
§ 1º - O aluno poderá se matricular, no semestre seguinte à reprovação, em turma especial para a realização das atividades de
avaliação, mas sem a obrigatoriedade de frequência, já garantida no semestre anterior, nas disciplinas em que essas turmas especiais
forem oferecidas.
§ 2º - Caso o aluno não obtenha aprovação na turma especial em que se matricular nos termos do parágrafo anterior, será matriculado
novamente na disciplina, com obrigatoriedade de frequência, no semestre subsequente.
§ 3º - É fortemente incentivado ao aluno reprovado em alguma atividade curricular realizá-la em turno diferente daquele em que
ingressou, aumentando assim a sua possibilidade de retornar à situação “em fase” no seu curso.
§ 4º - Uma reprovação do aluno que estiver cursando disciplina nos termos previstos nos §§ 2º e 3º levará à matrícula na mesma
disciplina no semestre subsequente, mas com a obrigatoriedade de manter vago o mesmo número de horas da disciplina, de modo a
possibilitar o estudo da mesma ao longo do semestre.
Seção I
Abono de faltas
Artigo 43 - Não há abono de faltas, exceto nos seguintes casos:
I - Convocação para cumprimento de serviços obrigatórios por lei;
II - Exercício de representação estudantil em órgãos colegiados, nos horários em que estes se reúnem;
III - Falecimento de cônjuge, filho, pais ou padrastos e irmãos, 3 (três) dias;
IV - Falecimento de avós, sogros e cunhados, 2 (dois) dias.
Parágrafo único – Em qualquer dos casos previstos, deverá haver comprovação mediante apresentação, na secretaria acadêmica e num
prazo de até 15 (quinze) dias após a ocorrência, de uma cópia de documentação correspondente: convocações, declarações ou
atestados, conforme o caso.
Seção II
Regime de Exercícios Domiciliares
Artigo 44 - São considerados merecedores de tratamento excepcional os alunos em condição de incapacidade física temporária de
frequência às aulas, mas com conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias ao prosseguimento dos estudos e que
se enquadrem nos seguintes casos:
I - Alunas gestantes, a partir do 8º (oitavo) mês de gestação, por um período de 90 (noventa) dias ou, em casos excepcionais com
comprovação médica, por período superior;
II - Portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas, desde que se constituam
em ocorrência isolada.
Artigo 45 - Os alunos merecedores de tratamento excepcional, temporariamente impossibilitados de frequência mas em condições de
aprendizagem, poderão compensar suas ausências às atividades presenciais solicitando o regime de exercícios domiciliares.
Artigo 46 - São condições para que o aluno seja submetido ao regime de exercícios domiciliares:
I - Requerimento protocolado junto à Secretaria Acadêmica dirigido ao Diretor da Unidade solicitando o regime de exercícios
domiciliares, no prazo máximo de cinco dias úteis contados a partir da data do afastamento;
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Data
26/06/2012
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II - Laudo médico contendo assinatura e nº do CRM, período do afastamento não inferior a 15 (quinze) dias, especificação da natureza
do impedimento e informações de que as condições intelectuais e emocionais necessárias para o desenvolvimento das atividades de
estudo estão preservadas;
III - Existência de compatibilidade entre a natureza das disciplinas envolvidas e a aplicação do regime, a critério da Coordenadoria do
Curso, sendo excluídas atividades de natureza eminentemente prática, estágios, práticas laboratoriais etc;
IV - Duração que não ultrapasse um máximo admissível, em cada caso, para a continuidade do processo de aprendizagem, a critério da
Coordenadoria do Curso;
V - Aprovação do pedido pelo Diretor da Unidade, após parecer favorável da Coordenadoria do Curso, ouvido o professor responsável
pelas disciplinas envolvidas.
Artigo 47 – O acompanhamento das atividades do regime de exercícios domiciliares será feito pelo professor responsável pela
disciplina e todos os processos de avaliação deverão ser equivalentes àqueles aplicados aos demais alunos matriculados na atividade,
seja no grau de dificuldade, seja no conteúdo abrangido.
Artigo 48 - É de responsabilidade do aluno manter-se em contato com os professores para o cumprimento das tarefas estabelecidas no
regime de exercícios domiciliares.
Artigo 49 – Impedimentos não contemplados no Regime de Exercícios Domiciliares por não atenderem às disposições estabelecidas,
serão computados como faltas.
Seção III
Aproveitamento de Estudos
Artigo 50 - O aproveitamento de estudos é decorrente da equivalência entre disciplinas cursadas em Instituição de Ensino Superior
credenciada na forma da Lei.
Artigo 51 - A equivalência de disciplina deve ser solicitada pelo aluno junto à Secretaria Acadêmica da Faculdade no ato de sua
matrícula inicial e será objeto de parecer conclusivo da Coordenadoria do respectivo curso.
§ 1º – A equivalência em disciplinas idênticas e já cumpridas em outros cursos do Centro Paula Souza será automática.
§ 2º - As solicitações de equivalência aprovadas por qualquer das maneiras previstas no presente regulamento, levarão o interessado a
aumentar imediatamente o seu percentual de progressão (PP) no curso.
§ 3º - Um aluno cujo percentual de progressão for igual ou superior àquele dos concluintes em fase do 1º semestre do curso, passará
imediatamente a semestres posteriores e liberará sua vaga para um ingressante, convocado nos termos previstos pela Portaria do
processo seletivo Vestibular.
§ 4º - Serão aceitas solicitações de equivalência posteriores ao primeiro semestre do curso quando o aluno demonstrar que cursou a
disciplina em outra Instituição de Ensino Superior após seu ingresso, ou quando alguma alteração na matriz curricular seja feita no seu
curso.
§ 5º - Para cursos novos numa dada Unidade, só serão concedidas equivalências em atividades curriculares à medida que estas forem
sendo implantadas, não sendo possível a integralização antecipada dos mesmos.
Artigo 52 - A equivalência entre disciplinas pode ser concedida desde que haja similitude entre os seus programas e compatibilidade de
cargas horárias, superiores a 70% (setenta por cento).
§ 1º - Excepcionalmente, quando houver similitude de programas, mas uma compatibilidade de carga horária entre cinqüenta (50) e
setenta (70) por cento, poderá ser concedida equivalência após a realização, pelo aluno, de um exame específico de avaliação, cujo
desempenho deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis), numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
§ 2º - O exame de avaliação na disciplina cuja equivalência é pretendida é realizado em data estabelecida pela Unidade, contida no
mesmo semestre em que a solicitação for realizada, devendo a Secretaria Acadêmica dar ciência ao interessado, por escrito.
§ 3º - Mesmo quando o número de horas da disciplina original for igual ou superior a 70% (setenta por cento) da carga horária da
disciplina pretendida, a Coordenadoria do Curso poderá exigir a realização de exame específico de avaliação.
§ 4º - Em nenhuma hipótese será concedida equivalência quando o número de horas cursadas for inferior a 50% (cinqüenta por cento)
da carga horária da disciplina pretendida, ainda que houver total similitude de programas e, neste caso, o aluno estará obrigado a
cursá-la.
Seção IV
Exame de Proficiência
Artigo 53 – A pedido das coordenadorias de curso, as Unidades de Ensino poderão aplicar exame de proficiência destinado a verificar
se o aluno já possui os conhecimentos que permitem dispensá-lo de cursar disciplinas obrigatórias ou optativas do Currículo de seu
curso de graduação.
§ 1º - A relação das disciplinas, datas e tipos de avaliação a serem aplicados nos exames de proficiência deverão constar do material
distribuído aos alunos por ocasião da matrícula.
§ 2º - O aluno aprovado em exame de proficiência terá a disciplina registrada em seu Histórico Escolar, com código específico, sendolhe atribuída a carga horária correspondente, para fins de integralização.
Artigo 54 - O aluno poderá se submeter ao exame de proficiência, apenas uma vez em cada disciplina, nos períodos previstos pelo
Calendário Escolar.
Parágrafo único - Poderá ser autorizado um novo exame de proficiência para disciplinas de língua estrangeira quando houver
comprovação de experiência significativa de aprendizagem da língua em questão, posterior à realização do primeiro exame.
Artigo 55 - Unidades próximas até 50 (cinquenta) km poderão realizar conjuntamente os exames de proficiência numa dada disciplina.
Parágrafo único – As informações sobre local e data do exame deverão constar do material entregue aos alunos durante a sua
matrícula naquele semestre.
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Data
26/06/2012
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Artigo 56 - Exames de proficiência cujos resultados sejam divulgados em data anterior à matrícula do estudante, poderão ser utilizados
para fins de dispensa da disciplina e de matrícula em outra disciplina no horário liberado.
Seção V
Integralização de Curso
Artigo 57 – Quando todas as atividades curriculares previstas para um dado curso estiverem integralizadas, o aluno terá direito ao
diploma correspondente.
Parágrafo único - Estará automaticamente excluído da possibilidade de integralização o aluno que exceder o prazo máximo previsto
para a conclusão de seu curso.
Artigo 58 – Quando forem feitas alterações na matriz curricular que levem à extinção de uma disciplina do currículo do curso, o aluno
deverá se matricular na(s) disciplina(s) a ela equivalente(s).
Parágrafo único - Não havendo disciplina(s) equivalente(s), o aluno deverá compensar a carga horária correspondente com disciplinas
extracurriculares.
Artigo 59 – Quando o aluno tiver concluído seu curso, lhe será fornecido, imediatamente, um Certificado de Conclusão e um Histórico
Escolar.
§ 1º - No Certificado de Conclusão constará o nome do concluinte, sua data de nascimento, nacionalidade, número do RG ou
documento correspondente, o curso concluído e a data de conclusão.
§ 2º - Após a colação de grau, o Certificado de Conclusão incluirá a menção de que o diploma está em processamento para registro.
Artigo 60 – O diploma será emitido pela Unidade de Ensino Superior (CESU) a partir de informações de cada Unidade, e será
encaminhado para Registro na forma da Lei, em modelo aprovado pelo Conselho Deliberativo da Instituição.
§ 1º - No Diploma deverá constar o nome da Unidade em que o curso foi realizado, nome do concluinte, nacionalidade, naturalidade.
sua data de nascimento, número do RG ou documento correspondente, o curso concluído e a data de conclusão.
§ 2º - No verso do Diploma constará o nome do curso com os atos legais de Reconhecimento, a Unidade em que o curso foi realizado,
data da colação de grau e dados referentes ao controle de expedição e registro do diploma.
§ 3º - Haverá a expedição de um Diploma para cada curso concluído.
§ 4º - Para modalidades ou habilitação de um dado curso, quando existentes, será feita apostila, no mesmo diploma.
Artigo 61 – O diploma será emitido gratuitamente em papel de alta gramatura, para todos os alunos que colaram grau.
Parágrafo único – O aluno terá direito a optar por um modelo especial de diploma, desde que o faça até o final do primeiro mês do
último semestre em que poderá integralizar o currículo de seu curso e efetue o pagamento da taxa correspondente.
Artigo 62 – A colação de grau será realizada durante uma Reunião Extraordinária da Congregação da Unidade, especialmente
convocada para esse fim.
§ 1º - Só poderão participar da colação de grau os alunos que tiverem integralizado totalmente seu curso, em data anterior àquela
prevista para a solenidade, não sendo admitida participação condicional ou de outra natureza.
§ 2º - Em função do juramento para a outorga do grau, a colação de grau será presencial e feita pelo próprio formando.
§ 3º - Em casos excepcionais, pela impossibilidade de comparecimento do formando, a colação poderá ser realizada na Sessão
Ordinária subsequente da Congregação, procedendo-se o juramento para a outorga do grau acadêmico.
§ 4º - Na impossibilidade de atendimento dos parágrafos 2º e 3º, o formando deverá providenciar procuração registrada em cartório,
com finalidade específica de representação para o ato de colação de grau do curso realizado, onde conste o juramento a ser realizado
para a outorga de grau.
§ 5º - Nas Unidades em implantação, a colação será realizada durante Reunião Extraordinária da sua Comissão de Implantação.
Capítulo IV
PREENCHIMENTO DE VAGAS E OTIMIZAÇÃO DA FORMAÇÃO
Artigo 63 - As Faculdades de tecnologia do Centro Paula Souza oferecerão programas visando a otimização da formação de seus alunos
e a excelência de seus cursos, com destaque para:
I - Atividades curriculares de reforço e nivelamento;
II - Atividades de apoio didático à docência;
III - Intercâmbios e convênios com outras Instituições de Ensino Superior;
IV - Intercâmbios e convênios com o setor produtivo.
Parágrafo único – outras formas de otimização e melhoria da formação dos alunos poderão ser propostas e aprovadas a partir de atos
específicos para todas as FATECs ou para Unidades determinadas.
Artigo 64 – O preenchimento de vagas se fará de duas maneiras:
I - Processo seletivo Vestibular para o preenchimento de vagas do primeiro semestre do curso;
II - Processos para preenchimento de vagas remanescentes.
§ 1º – O total de vagas iniciais para cada Unidade é definido em seu projeto pedagógico de curso e aprovado nas instâncias
competentes.
§ 2º - As vagas remanescentes podem ser preenchidas através de transferências internas ou ingresso em semestres posteriores ao
inicial.
Artigo 65 – Vagas remanescentes são aquelas que não foram preenchidas ou que surgiram por desistência de aluno que ocupava uma
vaga regular num dado curso.
§ 1º - Só haverá vaga remanescente no início do primeiro semestre de um curso quando não ocorrer o preenchimento das vagas
oferecidas no processo seletivo vestibular.
§ 2º - As vagas existentes a partir do 2º semestre são decorrentes da desistência formal de alunos que ocupavam uma vaga regular.
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§ 3º - A retenção de um aluno num dado semestre ou o trancamento de matrícula nos termos previstos neste regulamento não
resultam em vaga remanescente para o total do curso, mas pode levar à distorção da distribuição das vagas entre os semestres do
mesmo.
Artigo 66 – Define-se vaga remanescente para um curso como sendo a diferença entre o número de vagas oferecidas ao longo de um
período de integralização (Vt, com valores de 6 a 8 semestres na maioria dos casos), e o número total de matriculados (Mt) acrescido
do número total de trancamentos existentes (Tt).
VR = Vt – (Mt + Tt)
Artigo 67 – Vaga remanescente em um dado semestre é a diferença entre o número de vagas que foram oferecidas quando esse
semestre era o primeiro (Vis), e o número atual de matriculados no semestre (Ms) acrescido do número de trancamentos de alunos
naquele semestre (Ts).
VRs = Vis – (Ms + Ts)
Artigo 68 – Nos cursos já totalmente implantados, para o cálculo das vagas remanescentes de um dado semestre, serão incluídos os
alunos fora de fase que estiverem matriculados em mais de 1/3 do total de disciplinas do mesmo.
VRs = Vis – (Mf + Ts + Mff33)
Onde:
VRs = Vagas remanescentes no semestre x (sendo 2 ? x ? 6
ou 8 conforme o prazo sugerido para a integralização do curso);
Vis = Vagas oferecidas quando esse semestre era o primeiro Mf = Matriculados em fase no semestre em questão;
Ts = Matrículas trancadas naquele semestre do curso;
Mff33 = Matriculados fora de fase no semestre em questão, com matrícula em pelo 33% (trinta e três por cento) das disciplinas
sugeridas para o semestre.
Artigo 69 – A soma de todos as vagas remanescentes por semestre (VRs) não poderá exceder ao total de vagas remanescentes do curso
como um todo (VR).
§ 1º - Quando a soma dos valores de VRs for maior do que VR, eles serão recalculados utilizando-se Mff com valores inferiores a 33 até
atingir o valor de VR.
§ 2º - Quando a soma dos valores de VRs for menor do que VR, eles serão recalculados utilizando-se Mff com valores superiores a 33
até atingir o valor correto de VR.
Artigo 70 – O preenchimento de vagas remanescentes em cursos de graduação do Centro Paula Souza poderá ser feito de uma das
formas seguintes, elencadas em ordem de prioridade:
I - Remanejamento Interno;
II - Remanejamento entre FATECs;
III - Retorno de egressos para integralização de um novo curso;
IV - Transferência de aluno de outra Instituição de Ensino Superior;
Parágrafo único - O oferecimento de vagas através do Inciso II só será feito quando esgotado o processo descrito no Inciso I e assim
sucessivamente.
Seção I
Remanejamento interno, inclusive entre FATECs
Artigo 71 – O remanejamento interno numa mesma FATEC dar-se-á na seguinte ordem:
I - Mudança de turno em um mesmo curso;
II - Mudança de curso em um mesmo turno;
III - Mudança de curso e de turno.
§ 1º - Para o preenchimento de vagas remanescentes em segundos semestres de um dado curso, terão prioridade os ingressantes do
semestre anterior, seguindo-se os demais alunos.
§ 2º - Cada aluno poderá pleitear apenas um remanejamento por processo desencadeado na sua Unidade e, se desejar, de dois outros
processos em Unidades distintas daquela em que está matriculado.
Artigo 72 – Para ter direito à solicitação de remanejamento o aluno deverá possuir pelo menos metade das disciplinas do primeiro
semestre do curso pretendido já cursadas com aproveitamento.
Artigo 73 – O prazo máximo de integralização do aluno será mantido quando o mesmo for remanejado.
Parágrafo único - Se a projeção de integralização demonstrar que o aluno não conseguirá obter 33% de disciplinas cursadas até o prazo
sugerido para a integralização do curso, será eliminado do processo de remanejamento.
Artigo 74 – Para a determinação do semestre em que o aluno poderá solicitar remanejamento, será calculado seu Percentual de
Progressão no Curso pretendido. O resultado obtido será comparado com os Percentuais de Progressão da sugestão para integralização
do curso e escolhido o semestre com PP imediatamente superior ao do aluno.
Artigo 75 – Para a classificação dos candidatos que atenderem às normas vigentes, caso o número de solicitações exceda o número de
vagas num dado semestre/curso, será utilizado o seguinte cálculo: Classificação = PRP x PP
Onde:
PRP = Percentual de rendimento padronizado, nos termos já descritos no presente regulamento;
PP = Percentual de progressão no curso pretendido.
Artigo 76 – A inscrição para o preenchimento de vagas remanescentes será feita nos períodos estabelecidos pelo Calendário Escolar e
simultaneamente em todas as Unidades.
Parágrafo único – O Sistema Acadêmico processará as solicitações e realizará a classificação dos interessados, por ordem de prioridade,
divulgando esses resultados em tempo hábil para que o aluno realize sua matrícula no novo turno, curso ou Unidade.
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Seção II
Retorno de egressos para integralização de um novo curso
Artigo 77 – Caso ainda existam vagas a serem preenchidas após o processo de remanejamento interno e entre FATECs, serão atendidos
alunos formados na Instituição e que tenham feito inscrição para reingresso.
§ 1º - A inscrição será deferida se o histórico escolar que o aluno já apresenta junto ao Centro Paula Souza possibilitar um PP para o
curso pretendido, igual ou superior àquele do segundo semestre do curso.
§ 2º - No caso de haver mais inscritos aptos do que vagas remanescentes serão aplicados os mesmos critérios já estabelecidos neste
Regulamento para o preenchimento de vagas a partir de transferência interna nas FATECs.
§ 3º - O Sistema Acadêmico processará as solicitações e realizará a classificação dos interessados, por ordem de prioridade, divulgando
esses resultados em tempo hábil para que possam realizar suas matrículas.
Seção III
Transferência de aluno de outra Instituição de Ensino Superior
Artigo 78 – Na hipótese da existência de vagas, esgotado o processo de retorno de alunos já formados pelas FATECs, as vagas
remanescentes serão abertas para a inscrição de estudantes matriculados ou já formados em outras Instituições de Ensino Superior
devidamente credenciadas na forma exigida pela legislação.
Parágrafo único – As vagas serão alocadas no semestre imediatamente posterior ao término dos dois processos previstos nas Seções
anteriores.
Artigo 79 – As vagas remanescentes por transferência serão preenchidas a partir de processo seletivo que constará de duas fases:
I - Processo seletivo classificatório.
II - Análise da compatibilidade curricular.
Artigo 80 – O processo seletivo classificatório será o mesmo do Processo Seletivo Vestibular, cujo edital trará o número de vagas
remanescentes de cada Unidade de ensino.
Parágrafo único - O aluno interessado por vaga remanescente deverá se inscrever no Processo Seletivo Vestibular e ter um
aproveitamento final igual ou superior à média menos um desvio padrão, dos candidatos ao curso que pleiteia ingresso.
Artigo 81 – A análise da compatibilidade curricular levará em conta o Percentual de Progressão que o futuro aluno obterá no curso
pleiteado e só poderá ser aceito aluno que tiver equivalência em todas as disciplinas do primeiro semestre desse curso.
§ 1º - Na hipótese de não existir candidato que consiga equivalência em todas as disciplinas do primeiro semestre, poderá ser
convocado aquele que tiver, no máximo, uma disciplina faltante.
§ 2º - As equivalências obtidas na forma prevista no presente regulamento levarão o aluno a ter um Percentual de Progressão que
definirá o semestre em que poderá ser admitido e, caso haja vaga nesse semestre, ou em semestre anterior, poderá ser convocado
para matrícula.
Seção IV
Atividades curriculares de reforço e nivelamento
Artigo 82 – As Unidades deverão realizar atividades curriculares de reforço e nivelamento, visando a integração do aluno ingressante e
aumentando as possibilidades de seu sucesso no andamento do curso.
§ 1º – as atividades previstas deverão constar do calendário escolar da Unidade e serão realizadas em horários diferentes daqueles em
que existirem atividades curriculares obrigatórias dos interessados.
§ 2º - As atividades de reforço e nivelamento não serão computadas no histórico escolar do aluno.
Artigo 83 – Por decisão da Congregação da Unidade, poderão ser previstas disciplinas de férias de verão ou de férias de inverno,
visando reforço e nivelamento, ou visando contribuir para que alunos reprovados em disciplinas obrigatórias possam retornar à
situação “em fase” de seu curso.
§ 1º - As turmas de férias das disciplinas obrigatórias deverão receber suas matrículas pelo sistema acadêmico e terão as mesmas
características cumpridas quando de seu oferecimento regular, exceto na forma compactada de desenvolvimento.
§ 2º - As atividades das disciplinas de férias se darão em turnos de 4 a 8 aulas diárias, conforme estabelecido quando da divulgação de
seu oferecimento.
Seção V
Atividades de apoio didático à docência;
Artigo 84 – O apoio didático à docência poderá ser feito das seguintes formas, sem prejuízo de outras que venham a ser estabelecidas:
I - Presença de auxiliares docentes;
II - Presença de monitores;
§ 1º - Os auxiliares docentes, em quantidade pré-estabelecida para cada Unidade, mantém vínculo empregatício com o Centro Paula
Souza e farão parte do quadro de empregos públicos correspondente.
§ 2º - Os auxiliares docentes, sem prejuízo do estabelecido na legislação, desenvolverão atividades de apoio às práticas de laboratório,
no preparo de materiais necessários às aulas, no atendimento aos alunos durante as mesmas, e no reestabelecimento das condições
dos laboratórios, permitindo nova utilização do espaço na mesma, ou em outras disciplinas.
§ 3º - A monitoria será exercida por alunos regularmente matriculados e que apresentaram e tiveram aprovado um plano de ação para
a disciplina, em conjunto com o docente responsável pela mesma, não configurando vínculo empregatício de qualquer natureza.
§ 4º - A forma como os monitores atuarão no auxílio às atividades, deverá contribuir para a sua formação acadêmica e será explicitada
no projeto apresentado para a obtenção da monitoria na disciplina.
§ 5º - O regulamento para o Programa de Monitoria será sugerido pelo Comitê de Diretores e aprovado pelo Conselho Deliberativo do
Centro Paula Souza, permitindo que os melhores projetos possam contemplar bolsas de monitoria aos estudantes envolvidos.
Seção VI
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Intercâmbios e convênios com outras Instituições de Ensino Superior;
Artigo 85 – O Centro Paula Souza, através de suas instâncias competentes, estabelecerá convênios com outras Instituições de Ensino
Superior visando o intercâmbio de estudantes na realização de atividades curriculares.
§ 1º - Os convênios poderão ser propostos pelas Unidades de Ensino ou pela Coordenadoria de Ensino Superior e serão aprovados pelo
Comitê de Diretores, em primeira instância, e terão duração máxima de um semestre letivo, podendo ser prorrogados,
excepcionalmente, por mais um semestre.
§ 2º - Para o estabelecimento dos convênios, as coordenadorias dos cursos envolvidos deverão estabelecer as equivalências das
atividades a serem desenvolvidas com aquelas constantes da matriz curricular dos cursos do Centro Paula Souza, visando otimizar a
estada do estudante na Instituição hospedeira.
§ 3º - Os custos decorrentes do intercâmbio serão de exclusiva responsabilidade dos interessados, comprometendo-se a Instituição,
apenas a garantir a matrícula dos estudantes conveniados.
§ 4º - Para fins de cumprimento dos intercâmbios estabelecidos, serão aceitos auxílios de agências de fomento ou outras instituições
que viabilizem a realização dos mesmos, a partir do estabelecimento de convênios, se necessário .
Seção VII
Intercâmbios e convênios com o setor produtivo.
Artigo 86 – O Centro Paula Souza, através de suas instâncias competentes, estabelecerá convênios com empresas e outros
estabelecimentos do setor produtivo, visando a elaboração de projetos, com interveniência de docente, para a resolução de problemas
ou para a execução de ações específicas.
§ 1º - As ações tratadas no caput poderão ser realizadas com setores da administração pública, organizações não governamentais e
outras, desde que os projetos tenham finalidade que possa ser utilizada para a melhoria da formação acadêmica do estudante.
§ 2º - Os projetos e ações tratadas no caput poderão ser utilizados para a realização de Trabalhos de Graduação.
Capítulo V
INDICADORES QUANTITATIVOS DE DESEMPENHO
Seção I
Percentual de Rendimento do aluno (PR)
Artigo 87 – Percentual de Rendimento (PR) é a média acumulada de todas as atividades curriculares realizadas pelo aluno, ponderada
pela carga horária da respectiva atividade:
Seção III
Histórico Escolar e Relatório de Integralização Curricular
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Data
26/06/2012
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Artigo 89 - O Sistema Acadêmico fornece ao aluno o seu Histórico Escolar contendo:
I - dados pessoais do aluno
II - identificação do curso
III - período letivo de ingresso, período letivo de egresso ou situação atual de matrícula,
IV - identificação das atividades curriculares cursadas, cargas horárias e notas de aproveitamento, por período letivo desde o ingresso
do aluno.
Artigo 90 – O Sistema Acadêmico fornece ao aluno o Relatório de Integralização Curricular, contendo:
I - Nome do aluno e seu registro acadêmico
II - Curso em que está matriculado
III - Percentual de Rendimento no Curso
IV - Percentual de Progressão no Curso
V - Percentual de Progressão Futuro (PPF) caso seja aprovado em todas as atividades curriculares em que está matriculado no
momento.
VI - Carga Horária já cumprida e carga horária faltante para a integralização do curso
VII - Carga Horária mínima em que deve se matricular, por período letivo faltante para o prazo máximo de integralização.
Capítulo VI
DAS TAXAS SOBRE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Artigo 91 - Os serviços que as Faculdades de Tecnologia desenvolvem na forma de atos administrativos ou expedição de documentos,
classificam-se em ordinários e extraordinários.
Parágrafo único – Os serviços ordinários são gratuitos e os extraordinários, pagos.
Artigo 92 - Classificam-se como ordinários os serviços considerados normais para a vida escolar do aluno, desde o seu ingresso até a
conclusão do curso.
§ 1º - São consideradas normais as emissões das primeiras vias dos documentos ligados à rotina da Faculdade, a saber:
I - Atestados e certidões diversas;
II - Histórico Escolar;
III - Certificado de Conclusão;
IV - Expedição, registro e apostila de Diploma de Curso de Graduação;
V - Relatório de Matrícula;
VI - Guia de transferência;
VII - Atestado de conclusão de curso para registro profissional;
VIII - Atestado de vaga para alunos aceitos por transferência;
IX - Ofício de apresentação para estágio;
X - Confecção, expedição, registro e apostila de diploma de graduação.
§ 2º - Na mesma categoria, inclui-se a emissão de segundas vias e até a quinta via por semestre, para atestados de matrícula e histórico
escolar que sejam necessários para a rotina do aluno que comprove necessidade desses documentos para a atividade de seu curso.
§ 3º - Os serviços extraordinários, pagos no ato do pedido de sua prestação, são os seguintes:
I - Segundas vias e seguintes dos documentos relacionados nos §§ 1° e 2° deste artigoº;
II - Inscrição de candidatos de outras IES para vagas remanescentes;
III - Confecção, expedição, registro e apostila de diploma de graduação em modelo especial;
IV - Outros, estabelecidos pelo Conselho Deliberativo da Instituição.
§ 4º – O pagamento dos serviços será feito através de recolhimento da taxa em nome do Centro Estadual de Educação Tecnológica
Paula Souza, conforme legislação pertinente.
§ 5º - Os valores dos serviços extraordinários serão estabelecidos pelo Conselho Deliberativo da Instituição.
Capítulo VII
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 93 – Nas Unidades com estrutura departamental, as atribuições da Coordenadoria de Curso serão exercidas pela Chefia dos
respectivos Departamentos.
Artigo 94 – As Unidades, através de suas Congregações, poderão complementar as normas deste regulamento, desde que não
interfiram no Sistema Acadêmico, não conflitem com o mesmo, nem gerem despesas.
Parágrafo único – As complementações deverão ser comunicadas à Unidade de Ensino Superior (CESU).
Artigo 95 – A implantação do presente regulamento se dará de forma gradativa, conforme segue:
I - Até o final de 2009 – Para as Unidades que não apresentam a sua Congregação estruturada;
II - Até o final de 2010 – Para as Unidades que apresentam Congregação já estabelecida.
Artigo 96 – O prazo máximo de integralização deverá ser mantido para os estudantes já matriculados, aplicando-se o disposto neste
regulamento para as matrículas efetuadas a partir do primeiro semestre de 2010.
Artigo 97 – Os casos omissos serão encaminhados para a Unidade de Ensino Superior (CESU) para que esta instrua a sua resolução na(s)
instância(s) competente(s).
Artigo 98 – O Regulamento Geral dos Cursos de Graduação das Faculdades de Tecnologia do Centro Paula Souza deverá estar
disponibilizado no sítio institucional, a partir de sua aprovação pelo Conselho Deliberativo, por proposta da Unidade de Ensino Superior
(CESU) aprovada pelo Conselho de Diretores das FATECs.
Artigo 99 – Este regulamento entra em vigor a partir do segundo semestre de 2009 e revoga todas as disposições em contrário.
Publicado no DOE de 15/12/2009, Poder Executivo – Seção I
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Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Data
26/06/2012
Tecnologia em Gestão Empresarial (Processos Gerenciais) - EaD
Revisão
V3
APENSO AO PPC
PROJETO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DO CENTRO PAULA SOUZA
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
CENTRO PAULA SOUZA
PROJETO DE
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
COM O APOIO DO PROGRAMA UNIVESP
São Paulo, julho de 2011
Atualizado em julho/2012 – versão 5
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
Sumário
1
Projeto de Educação a Distância do Centro Paula Souza (EadCPS) – com apoio do Programa
Universidade Virtual do Estado de São Paulo – (Univesp)
111
1.1 Considerações Iniciais
1.1.1 A EAD no Centro Paula Souza e o Programa UNIVESP
1.2 Diretrizes Filosóficas
1.3 Diretrizes Pedagógicas
1.3.1 O Processo de Construção do Conhecimento
1.3.2 A valorização da “Interação” nos Cursos
1.3.3 A Estratégia Didática dos Cursos
1.4 Competências Trabalhadas
1.4.1 Definição das Competências
1.4.2 Definição das Habilidades
1.5 Estrutura Organizacional
111
112
113
113
113
114
114
114
114
115
115
2 Metodologia de Ensino a Distância Utilizada 116
3 Considerações Finais
119
Relação de Anexos
Anexo 1 – Estrutura Organizacional e Atribuições Funcionais do Projeto EadCPS
Anexo 2 – Ambiente para Veiculação dos Cursos: a Plataforma de Educação a Distância
utilizada e suas Áreas Funcionais
Anexo 3 – O Planejamento das Unidades de Aprendizagem
Anexo 4 – Os Materiais Educacionais do Projeto EadCPS
Anexo 5 – O Processo de Produção dos Materiais Didáticos: da produção ao efetivo
funcionamento dos cursos e disciplinas
Anexo 6 – As Atividades Propostas para o Ambiente Virtual dos cursos ligados ao Projeto
EadCPS
Anexo 7 – O Planejamento dos Encontros Presenciais e seus Professores
Anexo 8 – O Professor-Mediador no Projeto EadCPS
Anexo 9 – O Processo de Avaliação no Projeto EadCPS
Anexo 10 – Infraestrutura, Polos de Educação Distância, Localização do Projeto EadCPS e
Suporte aos Corpos Docente e Discente
Anexo 11 – Informações Operacionais do Projeto EadCPS
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
PROJETO DE GESTÃO da EaD
1
Projeto de Educação a Distância do Centro Paula Souza (EadCPS) –
com apoio do Programa Universidade Virtual do Estado de São Paulo
(Univesp)
1.1 Considerações Iniciais
A Educação e seus processos estão em constante evolução ou adaptação, de acordo
com as exigências sociais de cada época. Mesmo existindo esse ajustamento, a Educação
nunca conseguiu atender plenamente as necessidades de cada época.
No momento atual percebe-se a existência de uma demanda por educação, originária
de um contexto social onde existe a valorização da empregabilidade. Face às limitações
existentes para a universalização da Educação a todos os interessados, surgiram novos
paradigmas educacionais, dentre eles os modelados pelo ensino a distância.
A rápida evolução das tecnologias, principalmente nesta última década, gerou vários
produtos que potencializaram os programas de ensino a distância, principalmente aqueles
mediados pelo computador. Esta potencialização contribuiu para os sistemas de educação a
distância evoluírem, tornando-se mais abertos, flexíveis e acessíveis, resultado principal da
utilização de múltiplas mídias no mesmo canal web. A Educação a distância mediada por
tecnologias de informação e comunicação possibilitam que textos, sons, gráficos, imagens,
vídeos, animações entre muitos outros recursos, integrem e possibilitem que os estudantes
percebam a mesma mensagem de várias formas, potencializando sua ação e tornando mais
fácil a aprendizagem, a gestão do tempo e as estratégias de estudo.
Com a minimização das barreiras da distância e otimização do tempo dos estudantes
matriculados em seus programas, o Projeto EadCPS vem atender a necessidade de oferecer
ao mercado cursos de educação não presencial (ou semi-presencial), que utilizam ferramentas
de tecnologia, seja Internet, videoconferências, material impresso, TV-Digital ou DVDs,
possibilitando uma educação de qualidade, além de oferecer ferramentas para o ensino
presencial.
Entretanto, mais do que simplesmente disponibilizar um novo canal de comunicação, o
Projeto EadCPS congrega, por meio do suporte acadêmico oferecido por suas Unidades
(FATECs e ETECs), professores e pesquisadores de alto nível, que, além de atuarem na
formação e gestão de professores, autores e mediadores, participam do processo de
elaboração dos cursos e dos materiais didáticos do Projeto, de seu planejamento pedagógico e
de conteúdo, além de sua constante atualização.
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
1.1.1 A EAD no Centro Paula Souza e o Programa UNIVESP
Com mais de 40 anos de experiência no Ensino Técnico-Tecnológico, o Centro Estadual
de Educação Tecnológica Paula Souza administra 203 Escolas Técnicas (ETECs) e 55
Faculdades de Tecnologia (FATECs) estaduais em 148 municípios no Estado de São Paulo.
Nos últimos anos, o Centro Paula Souza, atento às mudanças e às novas necessidades
sociais, vem trabalhando em várias iniciativas para preparar a instituição na implantação de
ensino baseada na utilização intensiva das novas Tecnologias de Informação e Comunicação
(TICs). Destacam-se duas, em especial:


Cursos Técnicos a Distância (Telecurso TEC): Desde 2005, o Centro Paula
Souza em parceria com a Fundação Roberto Marinho oferece três cursos técnicos a
distância. O Telecurso TEC visa expandir a oferta de ensino profissionalizante no
Estado de São Paulo e posteriormente em todo o país. Os cursos são do eixo
tecnológico da gestão: Administração Empresarial, Secretariado e Assessoria e
Gestão de Pequenas Empresas. Cada um deles com carga horária de 800 horas,
divididos em três módulos com 16 semanas de duração. Os cursos foram
devidamente aprovados pelo Conselho Estadual de Educação de São Paulo. Já
foram formados mais de 100 mil alunos.
Projetos Interdisciplinares mediados por AVAs (FATECs): Alguns dos cursos
superiores de tecnologia existentes nas unidades do Centro Paula Souza (FATEC)
proporcionam programas semestrais de integração de conteúdos (Projetos
Interdisciplinares). Em algumas unidades, estes projetos são realizados por meio da
utilização de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), que permitem o
desenvolvimento de projetos por parte dos estudantes de forma distribuída, não
centrada em um espaço físico (sala de aula), oportunizando uma maior mobilidade,
controle e atendimento às necessidades específicas de cada grupo por parte dos
docentes envolvidos nos projetos interdisciplinares.
Além destas duas ações, desde 2008, o Centro Paula Souza, em conjunto com as três
Universidades do Estado de São Paulo (USP, UNICAMP e UNESP) aderiu ao programa do
Governo do Estado de São Paulo conhecido como UNIVESP: Universidade Virtual do Estado
de São Paulo.
A UNIVESP – Universidade Virtual do Estado de São Paulo: programa criado pelo
Decreto n. 53.536, de 9 de outubro de 2008, é a resposta do governo paulista a um desafio: o
de expandir o ensino superior gratuito por meio da ampliação do número de vagas nas três
universidades públicas do estado – USP, UNICAMP e UNESP – e no Centro Paula Souza que
associa o uso intensivo das tecnologias da informação e comunicação às práticas tradicionais
do ensino presencial, sem descuidar do compromisso com a qualidade na educação superior.
A UNIVESP busca também oferecer acesso à educação para a cidadania como
instrumento fundamental para a democratização de acesso ao saber e diminuição da
desigualdade social. Para este propósito, seus materiais abrangem diferentes mídias e formas
de acesso como o livro texto impresso e eletrônico, o ambiente virtual como canal de
comunicação entre aluno-professor, professor-aluno e aluno-aluno, os vídeos produzidos pela
UNIVESP TV que serão transmitidos pelo canal digital da UNIVESP TV/TV Cultura e a mídia
de DVD.
O programa conta com um canal de TV digital de sinal aberto – a UNIVESP-TV – que
transmite programas-aulas e programas complementares às atividades dos cursos, durante 24
horas por dia.
É neste contexto que o Centro Paula Souza, instituição participante do programa
UNIVESP, inicia os trabalhos para concretização de seu primeiro curso superior público de
tecnologia na modalidade semi-presencial. A parceria com a UNIVESP potencializa e amplia os
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PROJETO EadCPS
Data
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Projeto Pedagógico de EaD
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horizontes de qualidade já existentes nas Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo,
contribuindo principalmente na ampliação de abrangência dos cursos superiores de tecnologia
no Estado.
1.2 Diretrizes Filosóficas
Missão
Promover a educação profissional pública dentro de referenciais de
excelência visando ao atendimento das demandas sociais e do mundo do
trabalho.
Visão
Consolidar-se como centro de referência e estímulo ao desenvolvimento
humano e tecnológico adaptado às necessidades da sociedade.
Valores
Formar profissionais éticos e cidadãos, sintonizados com a sociedade em
que vivem, promovendo a inclusão social e uma cultura voltada para a
sustentabilidade e para a paz.
Tomando como base a Missão, a Visão e os Valores do Centro Paula Souza, expressas
em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), pretende-se que, por meio do Projeto
EadCPS que a educação:





dê suporte à formação profissional/tecnológica, atendendo às legítimas aspirações
em relação ao exercício de uma profissão;
propicie o pleno desenvolvimento do estudante conciliando sua vida na sociedade e
no ambiente organizacional;
possibilite a criação de uma mentalidade profissional/tecnológica e o
desenvolvimento do espírito crítico, focando a inovação e a aplicação de
tecnologias;
proporcione a plena formação dos estudantes, atendendo não só ao seu plano
cognitivo, mas às suas necessidades regionais;
possibilite, por meio de atividades e exercícios colaborativos, desenvolver o espírito
de grupo, de forma que o estudante atue cooperativamente para atingir os objetivos
comuns.
Baseado nas diretrizes filosóficas, são definidas as diretrizes pedagógicas a seguir.
1.3 Diretrizes Pedagógicas (para EaD)
1.3.1 O Processo de Construção do Conhecimento
É certo que o processo de criação do conhecimento é dinâmico e evolui com o passar
dos anos. Em virtude disso, requer preocupação constante na atualização e adequação dos
recursos informacionais. Nesse sentido a concepção de aprendizagem que sustenta o Projeto
EadCPS baseia-se no processo de construção gradual do conhecimento.
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
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Por ser o conhecimento um produto dinâmico e que evolui com o tempo (não é um
produto acabado) ele deve ser construído ao longo do processo, com intervenção ativa dos
agentes participantes. Para tanto, é imprescindível a criação de estratégias para o
desenvolvimento constante da autonomia do aluno e a consequente construção do
conhecimento coletivo, que evolui ao longo do processo educacional.
Em virtude disso, será exigida uma postura ativa de todos os agentes participantes do
processo educativo: estudantes, mediadores e professores.
1.3.2 A valorização da “Interação” nos Cursos
A troca de informações entre os agentes participantes do processo e o apoio uns aos
outros na resolução de problemas e o trabalho cooperativo em projetos são habilidades
visadas nos cursos do Projeto EadCPS. Para tanto, os materiais didáticos dos cursos são
criados de forma cuidadosa para oportunizar o alcance dos objetivos traçados e indicados nos
planos curriculares de cada disciplina de cada curso.
Aprender a trabalhar em equipe e aprender a gerenciar os conflitos, comuns em
ambientes heterogêneos, são habilidades necessárias ao papel de qualquer profissional.
1.3.3 A Estratégia Didática dos Cursos
Em virtude da complexidade envolvida no processo de ensino-aprendizagem, as
situações de ensino devem remeter a estratégias didáticas específicas que potencializem
positivamente o processo.
Assim, ao definir a estratégia didática de uma disciplina ou atividade específica, o
Projeto EadCPS procura propor tarefas onde o estudante tenha que refletir, vivenciar e se
expor a situações reais (ou suas representações) ou fatos/fenômenos que potencializem os
esforços cooperativos. Com isso, as atividades devem ser planejadas de forma a:





propor situações-problema, com a contextualização do assunto tratado com a
realidade da área específica, como pontos de partida para discussões;
provocar a necessidade de busca de informação em múltiplas mídias/meios, e o seu
posterior compartilhamento;
enfatizar a manipulação (evolução) do conhecimento, não só a sua aquisição;
evitar receitas prontas, criando oportunidades para tentativas e erros, com constante
orientação ao estudante; e
desmistificar o erro, enfatizando que o mesmo faz parte do processo de
aprendizagem, incentivando assim, a participação ativa dos estudantes.
A intenção por traz dessas estratégias é o de evitar, ao máximo, que os conhecimentos
e informações sejam apenas copiados ou reproduzidos, criando um ambiente participativo e
ativo.
1.4 Competências Trabalhadas
1.4.1 Definição das Competências
Os cursos do Projeto EadCPS objetivam aperfeiçoar em seus estudantes competências
para:

dominar os conteúdos específicos da área;
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





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Projeto Pedagógico de EaD
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valorizar o ser humano;
adotar uma visão generalista da sociedade e da profissão;
enfrentar as mudanças sociais e tecnológicas, com vistas à maior qualidade e
produtividade de suas ações;
dominar e aplicar tecnologias emergentes, a partir da criação de novos
conhecimentos;
desenvolver a visão empreendedora e inovadora, para enfrentar as incertezas do
ambiente organizacional; e
estar preparado para compreender transformações sociais e culturais, e utilizá-las
como instrumentos de crescimento pessoal.
1.4.2 Definição das Habilidades
Para o pleno desenvolvimento de tais competências, é de fundamental importância o
desenvolvimento, nos estudantes, das habilidades para:





Questionar e refletir: Não aceitar informações prontas e questionar. Algumas
práticas que devem ser adotadas: (a) não ficar apenas na teoria; (b) não se restringir
à memorização; (c) saber relacionar problemas; e (d) planejar ações.
Resolver e Administrar Problemas/Conflitos: administrar os problemas: (a)
reconhecendo que toda realidade é problemática, porque é dinâmica; e (b)
entendendo que, de cada nova solução, emergem novos problemas. Nesse sentido,
uma das práticas do Projeto EadCPS para desenvolver a capacidade de
resolução/administração de problemas será o estudo de casos relacionados ao
ambiente profissional.
Participar ativamente dos Processos de Aprendizagem: Uma boa prática do
Projeto EadCPS é a de facilitar o processo de construção do conhecimento por meio
do debate e da discussão. Isso é conseguido por meio dos fóruns e chats
planejados ao longo das disciplinas, implicando em: (a) potencializar a capacidade
de problematizar; (b) desenvolver táticas linguísticas de comunicação; (c) verificar a
aplicação de leis e princípios aos fatos / fenômenos estudados; e (d) potencializar o
desejo de aprender a aprender.
Trabalhar em Equipe: Ao trabalhar em equipe o estudante internaliza e assume
papéis, possibilitando reorganizar suas idéias e enriquecer suas experiências
pessoais. No Projeto EadCPS a criação de turmas visa potencializar o trabalho em
equipe.
Pesquisar: No Projeto EadCPS a internet e a biblioteca nos polos são exploradas
como um espaço de desenvolvimento do ensino, favorecendo as pesquisas e
consultas de informações. Assim, os estudantes podem: (a) ter acesso à maioria
dos grandes jornais e revistas científicas; (b) consultar o acervo bibliográfico; e (c)
acessar informações arquivadas em diferentes bases de dados.
Para a consecução adequada dessas competências e habilidades, uma estrutura
organizacional adequada deve ser constituída, operando de forma integrada, objetivando a
potencialização do processo de ensino-aprendizagem.
1.5 Estrutura Organizacional
O Projeto EadCPS conta com um Coordenador de Educação a Distância e uma
equipe composta pela Coordenação de Cursos e pela Coordenação de Tecnologia. Toda a
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PROJETO EadCPS
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equipe conta com o apoio do Programa Univesp. Esquematicamente, o Projeto EadCPS tem a
seguinte estrutura:
Esquema 1: Estrutura do Projeto EadCPS
Esquema 2: Detalhamento da Estrutura Projeto EadCPS
Como pode ser visto no esquema 2, articuladas à Coordenação de Educação a
Distância, a Coordenação de Cursos e ao Programa Univesp existem, no Projeto EadCPS,
quatro coordenações interdisciplinares: Coordenação de Curso, Coordenação de Autoria,
Coordenação de Mediação e Coordenação de Tecnologia. Esta última envolve os profissionais
de Design Instrucional (DI), de Tecnologia da Informação (TI) e de Logística. Suas atribuições
são detalhadas no Anexo 1.
2 Metodologia de Ensino a Distância Utilizada
O Projeto EadCPS busca oferecer acesso à educação para a cidadania como
instrumento fundamental para a democratização de acesso ao saber e diminuição da
desigualdade social.
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Os materiais didáticos abrangem diferentes mídias e formas de acesso como o livro
texto impresso e eletrônico, o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) como canal de
comunicação entre aluno-professor, professor-aluno e aluno-aluno o qual é descrito em mais
detalhes no Anexo 2, os vídeos produzidos pela Univesp-TV que serão transmitidos pelo canal
digital da UNIVESP TV/TV Cultura. O processo de produção dos materiais didáticos são
descritos em mais detalhes no Anexo 5.
Com vista a fornecer ao aluno as possibilidades de acesso ao conteúdo educacional a
partir de diferentes suportes, o Projeto EadCPS dividiu o material educacional em diferentes
mídias tais como o impresso, o multimídia, o áudio e a transmissão televisiva. Os materiais
didáticos são descritos em maior detalhe no Anexo 4. O conteúdo designado a cada uma delas
se complementa, um não exclui o outro, a fim de proporcionar uma maior amplitude na
abordagem de determinados assuntos em cada disciplina.
Desta forma, os materiais do curso são concebidos a partir da seguinte estrutura:
Figura 1: Estrutura dos materiais didáticos no Projeto EadCPS
Neste contexto, faz-se necessária a existência de uma equipe multidisciplinar composta
por profissionais capazes de desenvolver materiais educacionais, conjuntamente com a equipe
de professores-autores de acordo com as especificidades de cada disciplina. O processo de
produção das atividades propostas, o planejamento dos encontros presenciais e a descrição do
perfil e as principais questões operacionais ligadas ao professor-mediador são descritas,
respectivamente, nos Anexos 6, 7 e 8.
Um dos aspectos mais importantes e fundamentais para a consolidação do processo de
qualidade na produção e operacionalização dos cursos ligados ao Projeto EadCPS é o
processo de avaliação. Este processo é descrito com mais detalhes no Anexo 9.
Para suportar o processo, deve existir uma infraestrutura condizente com os objetivos
do Projeto EadCPS. A infraestrutura, os pólos e sua localização e toda a logística de suporte
são descritos em detalhes no Anexo 10.
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Como todo grande projeto, o planejamento, a definição e a padronização das atividades
torna-se fundamental. Essas informações operacionais do projeto EadCPS estão descritas em
mais detalhes no Anexo 11.
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3 Considerações Finais
Antes de considerar seu Projeto de Educação a Distância como um projeto finalizado, o
Centro Paula Souza entende que o esforço do qual ele resultou é apenas a primeira etapa de
um processo permanente para atingir a visão orientadora dos seus propósitos.
Como resultado de uma construção coletiva, representa um determinado momento
dentro da dinâmica da Instituição e deve ser visto como um caminho capaz de orientar os
esforços na direção que o contexto determina como sendo o mais adequado.
Sua atualização e revisão devem, portanto, ser vistas como parte do próprio processo
de crescimento da Instituição e deverão refletir em si as futuras demandas que influenciarão a
sua visão e orientação para o sucesso.
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Anexo 1
Estrutura Organizacional e Atribuições Funcionais
do Projeto EadCPS
O Projeto EadCPS conta com um Coordenador de Educação a Distância, cujas
atribuições são: (i) elaborar o planejamento tático e operacional da área de Educação a
Distância para o Ensino Superior; (ii) definir as diretrizes institucionais, da área específica,
junto a Coordenadoria da Unidade de Ensino Superior; (iii) definir as diretrizes do desenho
pedagógico dos cursos a distância junto à Coordenação de Curso; (iv) definir as diretrizes
tecnológico-educacionais a serem utilizadas nos cursos superiores na modalidade a distância
junto à Coordenação de Tecnologia; e (v) gerenciar as operações do Projeto junto as equipes
de Mediação e Logística.
Esquematicamente, o Projeto EadCPS tem a seguinte estrutura e ligações com o
Programa Univesp:
Esquema A1.1: Estrutura do Projeto EadCPS
Esquema A1.2: Detalhamento da Estrutura Projeto EadCPS
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Articuladas à Coordenação de Educação a Distância e a Coordenação de Cursos
existem, no Projeto EadCPS, quatro coordenações interdisciplinares: Coordenação de Curso,
Coordenação de Autoria, Coordenação de Mediação e Coordenação de Tecnologia. Essas
coordenações interdisciplinares são detalhadas a seguir:
C1 Coordenação de Curso
Constituída de:

Coordenadores de Curso – Profissional da área específica do curso, com
experiência em coordenação pedagógica e administração de equipes. Responsável
pela coordenação do curso (gestão).
São atribuições da Coordenação de Curso e sua equipe:









coordenar as equipes de autoria e mediação pedagógica específica de cada curso;
zelar pela execução e respeito à proposta pedagógica do curso;
promover a integração e o desenvolvimento do corpo docente;
realizar reuniões com os professores (autores e mediadores) do curso antes do
início de cada semestre para discussão dos planos de ensino das disciplinas: dados
de identificação, ementários, objetivos, conteúdos programáticos, metodologia de
ensino-aprendizagem, metodologia de avaliação, bibliografias e cronograma;
incrementar e acompanhar o nível de comprometimento e da visão sistêmica dos
docentes com o curso como um todo, no sentido do mesmo não ministrar a
disciplina de forma isolada;
incrementar o nível de motivação dos estudantes, por meio da verificação da
validade dos conteúdos programáticos na sua formação profissional;
levantar junto aos registros acadêmicos a freqüência, os índices de evasão, os
trancamentos, os resultados das avaliações, dentre outros aspectos, com o intuito
de se acompanhar o desempenho dos estudantes;
fortalecer as relações do curso com o mercado;
acompanhar os resultados das avaliações sistemáticas do desempenho dos
professores e estudantes, tanto de cunho quantitativo como qualitativo.
C1.1 Coordenação de Autoria
Constituída de:

coordenadores de autoria – professores especialistas na área de cada curso, com
titulação mínima de mestre na área do curso. Responsáveis pela validação dos
conteúdos específicos das disciplinas.
o O coordenador de autoria gerenciará uma equipe de professores-autores
– essa equipe é responsável pela elaboração do conteúdo e das atividades a
serem propostas nas disciplinas. Os professores-autores são especialistas
nas áreas de conhecimento referentes à disciplina que deverão desenvolver.
Para orientar o trabalho desses professores, foi criado o documento Guia de
Professores-Autores do Projeto EadCPS.
São atribuições da Coordenação de Autoria e sua equipe:




definir o desenho pedagógico dos cursos;
traçar as diretrizes pedagógicas para o tratamento do conteúdo das disciplinas;
selecionar os tipos de atividades didáticas pertinentes a cada disciplina;
selecionar os recursos de multimídia adequados a cada disciplina;
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



PROJETO EadCPS
Data
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verificar a adequação das ferramentas computacionais ao desenho pedagógico dos
cursos;
definir os parâmetros para avaliação dos estudantes;
selecionar a equipe de consultores externos (revisores, ilustradores etc); e
coordenar a produção e desenvolvimento das disciplinas.
C1.2 Coordenação de Mediação
Constituída de:

coordenadores de mediação – professores especialistas na área de cada curso (o
número de coordenadores de mediação varia de acordo com a área de
abrangência), com titulação mínima mestre na área do curso. Responsáveis pela
coordenação da equipe de professores-mediadores em uma determinada região.
o O coordenador de mediação gerenciará uma equipe de professoresmediadores – essa equipe é responsável pela condução do processo de
ensino-aprendizagem nos cursos ligados ao Programa EadCPS – equipe
constituída de professores com titulação acadêmica desejável de mestrado
ou de especialização na área das disciplinas (mínimo de graduação na área)
que irão acompanhar.
São atribuições da Coordenação de Mediação e sua equipe:









estabelecer, conjuntamente com as coordenações de Curso e Autoria, os critérios
para a seleção e avaliação de professores-mediadores;
selecionar os professores-mediadores das disciplinas e dos cursos;
capacitar os professores-mediadores selecionados;
indicar os professores-mediadores para as disciplinas;
acompanhar a participação dos estudantes nas disciplinas;
acompanhar as disciplinas e, juntamente a área de logística, oferecer suporte
permanente aos professores-mediadores;
avaliar regularmente o desempenho dos professores-mediadores;
fornecer informações às demais coordenações sobre satisfação dos estudantes; e
fornecer subsídios e sugestões às coordenações de Curso e Autoria para a melhoria
contínua dos cursos e disciplinas.
C2 Coordenação de Tecnologia
Constituída de:

coordenadores de tecnologia – Profissionais especialistas na área de tecnologia
(com formação na área de computação/informática) com titulação mínima de
especialista. Responsáveis pela coordenação da equipe de profissionais da área de
tecnologia.
Os coordenadores de tecnologia gerenciarão uma equipe constituida por:
o
o
especialistas em Design Instrucional – especialistas em educação e
computação, envolvidos no processo de desenho educacional, em tarefas
como: adequação e formatação dos livros-texto, propostas de atividade,
criação de roteiros de recursos multimídias e briefing do programa-aula.
especialistas em Tecnologia Educacional – especialistas em sistemas de
computação, com formação específica em engenharia ou ciências da
computação, capacitados para dar suporte a infraestrutura tecnológica, bem
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o
o
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Data
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como ao desenvolvimento de aplicações e sistemas que dão suporte ao
projeto.
Webdesigners e ilustradores – equipe constituída de profissionais
graduados em Design, Webdesign ou áreas afins. Responsáveis pela
criação da identidade visual, dos recursos multimídias, carregamento e
montagem do ambiente virtual para as múltiplas mídias do Projeto.
atendimento aos estudantes (“help-desks”) – equipe constituída por
profissionais das áreas de Comunicação e Computação, destinados a
atenderem os estudantes, mediadores e professores com dúvidas
(acadêmicas e do ambiente virtual).
São atribuições da Coordenação de Tecnologia e sua equipe:















especificar tecnologias;
adaptar computacionalmente programas existentes para o ensino a distância;
validar ferramentas computacionais;
desenvolver programas para os cursos;
analisar e prospectar novas tecnologias educacionais;
gerar relatórios / automação para acompanhamento dos cursos;
disponibilizar os cursos às Coordenações de Curso e de Mediação;
gerenciar equipe de produção e de design gráfico;
proporcionar suporte técnico aos usuários do Sistema Acadêmico Institucional e no
AVA;
apoiar e dar suporte técnico e administrativo aos estudantes, professores e
mediadores;
acompanhar as inscrições / matrículas;
agendar, preparar e enviar o material didático impresso dos cursos;
acompanhar as provas presenciais;
operacionalizar os cursos no Sistema Acadêmico Institucional; e
operacionalizar os cursos e respectivas turmas no AVA.
Além da estrutura proposta, o Programa EadCPS terá o apoio do Programa Univesp.
O programa promoverá apoio Financeiro, Metodológico, Tecnológico e Operacional para
implantação e consolidação do projeto de educação a distância no Centro Paula Souza.
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Data
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Anexo 2
Ambiente para Veiculação dos Cursos:
a Plataforma de Educação a Distância utilizada e suas
Áreas Funcionais
O Projeto EadCPS, com apoio do Programa UNIVESP, utiliza um Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA), um sistema Open Source, colaborativo, aberto, livre e gratuito que é
configurado para atender a diversos contextos educacionais baseados em TICs.
O ambiente é formado por um conjunto de ferramentas computacionais integradas em
ambiente de internet e que permite vários tipos de interação, bem como a agregação de
diversas mídias, desde um programa de TV até a realização de fóruns de debates. Neste
ambiente, por exemplo, coordenadores e professores do curso podem propor, receber e corrigir
exercícios, utilizando para essa finalidade, um espaço específico da turma.
Este ambiente de aprendizagem permite, ainda, a integração com sistemas
administrativos das instituições parceiras do programa Univesp, possibilitando sincronismo
entre os sistemas de controle acadêmico e os de ensino e aprendizagem. O acesso ao AVA se
dá por meio de um registro de usuário e senha para restringir o acesso na internet, com
diferenciação entre os perfis dos vários tipos de usuário do ambiente virtual: administrador,
professor-autor, professor-mediador, aluno e estudante.
As ferramentas e funcionalidades estão voltadas primordialmente para a colaboração
entre alunos e professores favorecendo o processo de comunicação e ensino-aprendizagem
entre os envolvidos. As principais funcionalidades presentes no sistema, estão divididas em
quatro grupos: comunicação, avaliação, gestão e informação. A seguir essas funcionalidades
são detalhadas:
Tipo
Recurso
Fórum
Comunicação
Avaliação
Sala de Bate-papo
Mensagens instantâneas
Diário
Tarefas
Glossário
Questionário
Galeria
Wiki
Propriedade
Assíncrona
Síncrona
Privado
Colaborativo e permite comentários
Privado
Público e permite comentários
Colaborativo
Conteúdo
Semanas de Estudo
Assincrona. Os materiais didáticos
ficam organizados para facilitar o seu
acesso.
Gestão
Inclusão de Atividades
Permite criar e editar atividades individuais
e colaborativas
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Tipo
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Recurso
Inclusão de Blocos
Inclusão de Recursos
Edição da Interface
Área de Administração do
Site
Configuração de Notas
Estatísticas de acesso
Atualizações
Usuários Online
Perfil
Calendário
Participantes
Informação
Próximos Eventos
Itens do Glossário
Alimentador RSS
Últimas Notícias
Propriedade
Permite criar e editar recursos dos blocos
laterais (tag, HTML, usuários online e
alimentador de RSS)
Permite disponibilizar materiais em formato
(html,swf,mp3, .doc, .pdf e etc.)
Permite editar a organização da interface
Espaço de administração do ambiente
Permite incluir critérios e pesos para
avaliação
Permite mapear logs de acesso
Coleta atualizações dos blocos de
atividade do ambiente
Exibe lista de usuários online no ambiente
Personalização dos dados pessoais e
utilização da foto como recurso de
identificação.
Permite publicar eventos globais, do curso
e pessoal para cada usuário
Exibe perfil dos colegas cadastrados na
mesma sala
Exibe eventos cadastrados no calendário
Exibe, de forma randômica, itens do
glossário
Cadastro de RSS externo
Exibe mensagens postadas do fórum
Quadro A2.1 – Recursos padrão do Ambiente Virtual Moodle
A2 Organização do Ambiente Virtual
O Ambiente Virtual dos cursos de graduação do Projeto EadCPS atende a um número
pré-deteminado de vagas por curso. Estas vagas são distribuídas em pólos de apoio
presencial. Estes pólos tem certa quantidade de vagas (múltiplos de 40 – uma turma). Cada
turma tem uma quantidade de disciplinas, e para cada disciplina/turma, é alocada uma sala
virtual específica.
Como exemplo podemos citar o caso do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial
(Processos Gerencias). Este curso tem 3200 vagas semestrais, distribuídas em 52 pólos no
Estado de São Paulo. Cada pólo tem semestralmente uma ou duas turmas com 40 alunos cada
(dependendo da demanda de cada região). Para esse curso específico, a operacionalização do
semestre letivo prevê em média a oferta de 7 disciplinas que acontecerão simultaneamente em
cada turma dos pólos.
O ambiente virtual será, para cada curso, organizado de acordo com a seguinte
nomenclatura: Curso, Semestre, Disciplina, Pólo e Turma.
Segue um exemplo:
Curso Tecnologia em Processos Gerenciais, 1º Semestre, Disciplina
Inglês, Polo Indaiatuba, Turma 2012_A.
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A seguir a representação visual da organização hierárquica:
Esquema A2.1: Organização do Ambiente Virtual de Aprendizagem.
A organização do AVA, considera os cursos como um núcleo comum a todos os polos. Dessa
maneira, os alunos que estão distribuídos geograficamente no estado, são inseridos na
disciplina por meio da criação de grupos. Essa funcionalidade do ambiente, aplicada a
organização do AVA, torna a criação e inscrição de turmas escalável, pode receber atualização
constante e suporte.
A página inicial do AVA é acessível a todos os usuários da internet e contém
informações gerais sobre os cursos oferecidos, como: apresentação do ambiente virtual de
aprendizagem, detalhes dos polos, bibliotecas para consulta online, informações sobre o
Centro Paula Souza, notícias do Programa UNIVESP, programação da UNIVESP TV e links
para as redes sociais.
Segue abaixo um wireframe, a título de protótipo, para demonstrar a proposta de
navegação do ambiente. Na sequência, uma visão mais detalhada com a proposta de
identidade visual desenvolvida:
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Figura A2.2: Proposta de página inicial do ambiente virtual de aprendizagem, anterior ao login.
Figura A2.3: Interface do ambiente virtual de aprendizagem, anterior ao login.
Assim que o aluno matriculado num curso específico fizer seu login no sistema do
ambiente virtual, ele tem acesso à área geral de seu curso. Esta área contém informações de
interesse comum a todos os alunos inscritos no curso.
As imagens a seguir ilustram um wireframe com a disposição das informações e a
seguir a página com a identidade visual interna do ambiente.
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Figura A2.4: Proposta da área geral do curso, após login.
Figura A2.5: Interface do ambiente na área geral do curso, após login.
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Depois de logado o aluno tem disponível o menu “Minhas Salas”, onde pode acessar a
sala das disciplinas do curso.
Neste espaço o usuário pode navegar pelas respectivas salas das disciplinas pelo Menu
“Minhas Disciplinas”.
Figura A2.6: Área da disciplina.
Além da organização descrita acima, é empregada a separação dos alunos por turma e
semestre, invisível ao aluno de forma a otimizar a sua navegação e gestão administrativa do
ambiente.
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Anexo 3
O Planejamento das Unidades de Aprendizagem
O sucesso de qualquer empreitada colaborativa, que envolva profissionais trabalhando
fisicamente distantes um do outro, depende de um eficiente processo de comunicação. Além
das reuniões periódicas, e-mail e telefone, foi criado um meio informatizado para gerenciar o
processo de elaboração dos conteúdos produzidos pelas equipes de desenvolvimento do
material didático do Projeto EadCPS com apoio do Programa Univesp. Este sistema torna-se,
além de um repositório de informações didáticas, um meio de comunicação entre a equipe do
Projeto EadCPS, Programa Univesp, Coordenador do Curso, Coordenadores de equipes e
professores-autores.
Cada professor recebe uma senha de acesso ao sistema. Em posse da senha e do
endereço de e-mail (aquele que é atualmente utilizado para comunicações entre a Equipe
EadCPS, Univesp e os autores), ele poderá acessar o sistema de gestão de conteúdos no
seguinte endereço:
http://univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/planejacurso/unidade
A figura a seguir, ilustra a tela inicial do sistema de planejamento e gestão de
conteúdos.
Figura A3.1: Tela de acesso ao sistema de Planejamento EadCPS e Programa Univesp.
Trata-se de um modelo metodológico de elaboração e construção de disciplinas com todos
seus componentes pedagógicos, inclusive para cada uma das partes do planejamento os
autores devem descrever, detalhadamente, os pontos solicitados e controlados pelo sistema de
recebimento de materiais. A seguir são descritos os principais pontos abordados e solicitados
aos autores.
P á g i n a |130
PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
A3.1 Informações básicas
Nesse item específico, os autores devem:




apresentar o código e o nome da unidade de aprendizagem;
identificar a qual disciplina ela originalmente se refere (código e nome);
qual a sua posição em relação a outras unidades de aprendizagem da mesma
disciplina;
especificar a carga horária total de trabalho dos alunos na unidade.
A3.2 Público Alvo
Nesse item específico, os autores devem:



identificar a qual curso a unidade se destina no momento;
a que tipo de aluno a unidade se destina (aluno regular de um curso ou de curso
livre);
identificar quais os pré-requisitos para os trabalhos na unidade (código de unidade,
disciplina ou curso).
A3.3 Descrição Geral da unidade
Nesse item específico, os autores devem:



Descrever os objetivos gerais e específicos da unidade, ou seja, detalhar o que se
espera que o aluno tenha adquirido ao final da unidade. É importante que esta
descrição seja extremamente objetiva, possibilitando um mapeamento direto para as
atividades a serem desenvolvidas pelos Discentes;
Descrever as Competências que serão adquiridas e sua importância na vida
profissional, caso seja pertinente (a serem verificadas nas avaliações). É importante
que esta descrição seja elaborada de forma objetiva para que se possa endereçá-la
diretamente nas atividades a serem desenvolvidas pelos Discentes e Tutores, bem
como nas avaliações a serem realizadas e na definição das estratégias de
motivação;
Descrever as Habilidades que serão desenvolvidas e sua importância na vida
profissional, caso seja pertinente (a serem verificadas nas avaliações). É importante
que esta descrição seja elaborada de forma objetiva para que se possa endereçá-la
diretamente nas atividades a serem desenvolvidas pelos Discentes e Tutores, bem
como nas avaliações a serem realizadas e na definição das estratégias de
motivação.
A3.4 Estratégia de motivação
Neste item específico, os autores devem:


identificar/revisar competências/conteúdos anteriores necessários ao bom
desenvolvimento da unidade. É importante que sejam apresentados os motivos do
requisito bem como descrever uma conexão destes conteúdos/competências com o
assunto em questão. Também é importante que se apontem relações do tema em
questão com assuntos a serem posteriormente abordados. É desejável a realização
de autoavaliação que indique se, e onde, o aluno deve estudar conteúdos
requeridos para cada unidade;
identificar quais os principais aspectos a serem apreendidos e descrever sua
importância, relacionando-os com a vida profissional ou pessoal dos alunos (tais
aspectos deverão ser abordados no programa-aula). Se possível, a apresentação de
“casos de falha” de quem “pensa que sabe” pode ser uma boa estratégia de
motivação;
P á g i n a |131

PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
descrever um problema ou situação crítica que possa motivar o aluno a estudar e
dar sua própria resposta ao fim da unidade (tal problema ou situação poderia
encerrar o programa-aula).
A3.5 Conteúdo
Neste item específico, os autores devem:







apresentar uma pequena introdução à unidade de aprendizagem e indicar se há
texto, capítulo ou livro de referência para a unidade. É conveniente descrever quais
as partes componentes da unidade, caso seja pertinente;
caso não haja textos de referência, elaborar o conteúdo da unidade, que
posteriormente será trabalhado para oferecimento pela web. É desejável que o autor
sugira as possíveis segmentações do conteúdo em subunidades que permitam o
estudo segmentado no tempo. É importante lembrar que o que se busca é uma
orientação de estudo e não uma simples apresentação de conteúdo. É importante a
indicação de palavras e termos a serem destacados e detalhados em um glossário.
Também se deve indicar frases ou conceitos que devam ser destacados ao longo do
texto ou em uma resenha;
indicar imagens, filmes, programas, animações, simulações e links para sites que
devam ser preparados/aproveitados e apontar onde estes devem ser inseridos no
conteúdo;
indicar sites, textos ou atividades complementares que permitam um enriquecimento
da aprendizagem. Materiais de apoio em diferentes mídias já existentes ou a serem
desenvolvidos podem ser indicados;
indicar coisas que o aluno agora pode praticar em função daquilo que aprendeu, da
prática que desenvolveu ou do comportamento adquirido, enfatizando a abordagem
de interdisciplinaridade. Indicar novas práticas ou situações problema para que o
aluno confirme se, e o que, aprendeu. Eventualmente uma resolução de situaçãoproblema passo-a-passo venha a contribuir;
sugerir as linhas mestras para a elaboração de programas a serem produzidos pela
Univesp-TV. A partir delas a editoria da TV desenvolverá pautas a serem discutidas
com os professores autores para posterior efetiva produção;
elaborar uma conclusão para o fechamento da Unidade de Aprendizagem,
apontando também as referências bibliográficas utilizadas na elaboração dos
conteúdos.
A3.6 Metodologia de Trabalho
Neste item específico, os autores devem:


Atividades de estudo – descrever detalhadamente as atividades e procedimentos de
estudo a serem desenvolvidos para a obtenção de uma boa e correta aprendizagem
na unidade. Oriente detalhadamente como o aluno deve estudar.
Interação - descrever detalhadamente as formas de interação a serem realizadas
entre:
o aluno-material
o aluno-tutor
o aluno-colegas
De forma especial, devem ser largamente explicitadas as atividades de interação que
serão consideradas para a avaliação da aprendizagem do aluno bem como o que se espera de
cada tipo de interação.
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
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Revisão
V5
A3.7 Atividades dos Discentes
Neste item específico, os autores devem:



descrever quais as atividades presenciais que serão realizadas na unidade (estudo,
ação, interação, avaliação), apontando a data/período e duração de sua realização,
como ela será desenvolvida e quais os objetivos a serem alcançados com a mesma.
Raras e eventuais alterações poderão ser realizadas, mas com significativa
antecedência, para que tutores e alunos possam se programar. Caso estas
atividades sejam consideradas na avaliação do aluno, apresentar como será essa
consideração.
descrever quais as atividades síncronas que serão realizadas no Ambiente Virtual
de Aprendizagem, apontando a data/período e duração de sua realização, como ela
será desenvolvida e quais os objetivos a serem alcançados com a mesma. Caso
estas atividades sejam consideradas na avaliação do aluno, apresentar como será
essa consideração.
descrever quais as atividades assíncronas que serão realizadas no Ambiente Virtual
de Aprendizagem, apontando a data/período e prazos de sua realização, como ela
será desenvolvida, se a mesma será desenvolvida individualmente ou em grupo, e
quais os objetivos a serem alcançados com a mesma. Caso estas atividades sejam
consideradas na avaliação do aluno, apresentar como será essa consideração.
A3.8 Atividades dos Tutores
Neste item específico, os autores devem:




descrever detalhadamente as ações do tutor antes, durante e depois de cada
atividade presencial. Especificar quais os períodos dedicados a cada ação, as
técnicas de trabalho como formas de orientação e acompanhamento, qual
comportamento a adotar perante as ações/comportamentos esperados dos alunos,
quais as conclusões/resultados (conteúdo e tempo) a que se deve chegar em cada
atividade. Deve-se lembrar que o Tutor deve chegar com a turma às mesmas
conclusões e resultados que o professor chegaria caso estivesse pessoalmente à
frente da turma. Também se deve fazer um exercício de previsão sobre eventuais
atrasos e desvios de rumo da turma e quais as formas que o Tutor deve utilizar para
convergir para os resultados desejados.
descrever detalhadamente as ações do tutor antes, durante e depois de cada
atividade síncrona na web. Especificar quais os períodos dedicados a cada ação, as
técnicas de trabalho como formas de orientação e acompanhamento, qual
comportamento adotar perante as ações esperadas dos alunos, quais as
conclusões/resultados a que se deve chegar em cada atividade.
descrever detalhadamente todas as ações que o tutor deve realizar
assincronamente na web de forma a oferecer um bom acompanhamento aos
alunos, individualmente e em grupo, em todas as atividades do curso. Sugerir as
formas de ação na orientação e solução de dúvidas, orientações de estudo e de
formas de desenvolvimento dos trabalhos dos alunos.
orientar o tutor nas formas de atuação de avaliação preliminar/continuada dos
alunos, tanto em atividades presenciais como nas síncronas e assíncronas na web.
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
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Revisão
V5
Figura A3.2: Tela ilustrativa que corresponde ao registro das atividades dos tutores pelos professores-autores
diretamente no sistema de envio de materiais.
É importante salientar que a entrega e o processo de validação e produção
das disciplinas são geridos por um sistema dedicado.
A3.9 Avaliação
Neste item específico, devem ser previstas:





Avaliação (alunos) – conveniente sugerir variadas formas de avaliação:
 descrever os tipos, critérios, instrumentos e importância de cada avaliação
 elaborar instrumentos de autoavaliação (altamente conveniente, facilitando
ao aluno a percepção de quanto já se desenvolveu ou quanto/o que precisa
estudar) a serem realizadas ao longo do estudo
 elaborar instrumentos de avaliação continuada a ser realizada ao longo do
estudo
 elaborar instrumentos de avaliação final da unidade
Avaliação (da unidade) – elaborar formas de verificar se a unidade foi proveitosa
para os alunos, se houve dificuldades especiais encontradas por estes em
momentos ou temas específicos e se há sugestões dos alunos para
aperfeiçoamento da mesma.
Avaliação (da mediação) – elaborar formas de verificar qual o desempenho da
tutoria ao longo da unidade, quais as principais deficiências e quais os pontos
positivos foram observados.
Elaborar a Autoavaliação (alunos), preparando formas de autoavaliação para que o
aluno perceba se aprendeu ou não e o quanto já se desenvolveu. A realimentação
sobre o resultado (positivo ou negativo) é altamente conveniente para que o aluno
perceba sua real situação.
Indicar ou preparar alternativas de recuperação de estudo para alunos que
obtiveram (auto-)avaliação insuficiente.
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Data
02/07/2012
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Revisão
V5
Anexo 4
Os Materiais Educacionais do
Projeto EadCPS
Os materiais educacionais caracterizam-se como recursos importantes para a
viabilização do processo educacional. No que diz respeito à proposta do curso, os materiais
devem possuir uma função pedagógica, ou seja, contribuir para a compreensão do conteúdo
ou despertar para uma problemática específica. Portanto, torna-se de fundamental importância
dimensioná-los, considerando as reais necessidades de aprendizagem do público-alvo.
Cabe salientar que a utilização adequada do material didático depende
estrategicamente dos sujeitos responsáveis pela mediação da aprendizagem, cabe a eles
incentivar o acesso aos materiais educacionais e problematizar sua finalidade no momento de
sua aplicação, relacionando-os aos objetivos de aprendizagem da disciplina.
Assim, o papel do material didático relaciona-se a um instrumento capaz de instigar a
construção do conhecimento, promovendo a integração entre teoria com os problemas e as
situações reais de vida e trabalho, e também estabelecer relação entre as diferentes áreas de
conhecimento e atividades profissionais relacionadas ao projeto pedagógico do curso. Para
tanto, ao ser concebido é importante que o material didático valorize os conhecimentos prévios
do estudante, oportunizando a construção de novos conhecimentos.
Em vista de fornecer ao estudante as possibilidades de acesso ao conteúdo
educacional a partir de diferentes suportes, o Projeto EadCPS dividiu o material educacional
em diferentes mídias tais como o impresso, o multimídia, o áudio e a transmissão televisiva. O
conteúdo designado a cada uma delas se complementam, um não exclui o outro, a fim de
proporcionar uma maior amplitude na abordagem de determinados assuntos em cada
disciplina.
Desta forma, os materiais do curso são concebidos, seguindo o processo e utilizando
um sistema automatizado descritos no Anexo 3, gerando materiais didáticos a partir da
seguinte estrutura:
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
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V5
Figura A4.1: Estrutura dos materiais didáticos no Projeto CPS-Ead/Univesp
Os materiais educacionais produzidos no âmbito do Projeto EadCPS, com apoio do
Program Univesp, são permeados por três premissas: acessibilidade, mobilidade e
interatividade. A imagem destaca a variação desses elementos entre as mídias utilizadas no
projeto.
O livro texto, áudio book e podcast são indicados com um alto grau de acessibilidade e
mobilidade, uma vez que o carater impresso do livro e dos arquivos de áudio permitem maior
flexibilidade para locomoção, mais facilidade para acesso pois o áudio pode ser ouvido em um
aparecelho de celular , aparelho de mp3 ou no próprio computador.
Já os recursos multimídia são indicados pelo seu alto potencial interativo, como o uso
de simulações, animações e vídeos interativos, cenários e infográficos . Apesar de estar
próximo a um nível mais baixo de acessibilidade e mobilidade em relação ao livro texto e
arquivos de áudio, os recursos multimídia são concebidos para acesso multiplaforma, ou seja,
podem ser acessados em díspositivos móveis e no computador, isso acontece porque esses
materiais são programados a partir da tecnologia de html e javascript que é acessível em todos
os browsers de internet, independente da necessidade de instalação do plugin para leitura de
arquivos em flash, principamente porque alguns dispositivos móveis do mercado como Iphone,
ipad não tem suporte a esse formato de arquivo. Além do que, em termos de acessibilidade, o
flash não possui suporte a teclas de atalho de navegação e nem apoio do elemento para inserir
uma descrição textual à imagem, além dos recursos de contraste de tela e aumento da fonte e
acessibilidade para uso dos leitores de tela, imprescindíveis para pessoas com algum nível de
dificuldade visual.
Por último o programa-aula da tv, disponibilizado em formato de vídeo em dvd e
também na web, como são programas gravados, necessitam da internet como forma de
oportunizar a interatividade.
A seguir detalhamos o processo de planejamento dos materiais educacionais em cada
mídia utilizada no projeto:
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PROJETO EadCPS
Data
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V5
A4.1 Material impresso
O material impresso é concebido a partir da necessidade de criação de um espaço de
diálogo entre o professor/autor e o aluno. Deste modo, torna-se oportuno utilizar uma
linguagem de fácil acesso, objetiva, clara e com características dialógicas, incentivando e
motivando o aluno ao estudo.
Este material tem o intuito de promover o desenvolvimento
de competências profissionais gerais e específicas, bem como o estímulo à produção
acadêmica, a transformação, e os conceitos-chaves e intenções formativas previstas no curso,
permitindo um caminhar constante entre material impresso e os demais recursos do ambiente
virtual de aprendizagem: vídeos, recursos multimídias, atividades e interação entre o grupo,
retornando, por sua vez, sempre que necessário ao material impresso do curso.
Além disso, o percurso formativo, anunciado na proposta curricular do curso, integra os
fundamentos teóricos do currículo com situações reais de vida e trabalho, e, também,
estabelecem inter-relações entre as diferentes áreas de conhecimento e as atividades
profissionais relacionadas à proposta do curso.
Importante ressaltar que a opção pelo uso do material impresso é planejada de forma
integrada e articulada com o ambiente virtual de aprendizagem e principalmente na interação
do grupo, ampliando assim as possibilidades de acesso a informações e construção de novos
conhecimentos pelos alunos.
A fase de desenho educacional do curso, não está limitada ao desenvolvimento do
material que será desenvolvido no curso, envolve também o reconhecimento do ambiente no
aspecto da interação entre aluno x aluno e aluno x professor-mediador, ou seja, o desenho de
interação não acontece por acaso, mas é cuidadosamente pensado para oportunizar
momentos em que os alunos não atuem simplesmente como consumidores de informações,
mas que efetivamente analisem e articulem criticamente a proposta do curso às suas distintas
realidades.
A4.2 Áudio Book e podcast
Existe a preocupação em tornar os materiais acessíveis e vinculados aos pressupostos
de mobilidade. Para tanto, optamos pela criação de uma versão de áudio books de todos os
livros texto.
Criar o áudio book e o podcast é um grande desafio, que por sua vez, pressupõe a
pesquisa de uma ferramenta de síntese de voz para conversão dos arquivos de texto em áudio.
Esses arquivos merecem tratamento especial, uma vez que o arquivo de áudio precisa ser
compreensível ao aluno, mesmo que ele não tenha o apoio do material impresso. Por isso,
realizamos um tratamento e adequação do texto com inserção de legendas e descrições que
oferecem ao aluno uma leitura auditiva de todos os gráficos, imagens, tabelas, quadros,
formulas e esquemas visuais indicados no material.
Somamos a essa necessidade de clareza outras variáveis que relacionadas
especificamente ao som, como por exemplo, variações de ritmo, pausas, soletração, variação
da entonação, tratamento de siglas e leitura de caracteres numéricos/alfa numéricos.
Tais outras variáveis seriam importantes para atender as especificidades das disciplinas
do curso e consequentemente facilitar o processo de compreensão da estrutura hierárquica e
de ênfase a determinadas palavras em destaque na versão impressa do livro.
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Data
02/07/2012
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Revisão
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A4.3 Material multimídia
O material multimídia é composto como recurso complementare á compreensão do
conteúdo base desenvolvido para cada disciplina, e pode ser do tipo jogos, animações, quizes,
simulações, cenários, história em quadrinhos, podcasts e vídeos para a transmissão via canal
digital (Univesp-TV).
Para o desenvolvimento destes recursos o professor-autor encaminha para a equipe de
desenho educacional suas sugestões de material para ser desenvolvido, em um segundo
momento a equipe de desenho educacional faz um brainstorm das propostas sugeridas pelos
autores e são acolhidas em função do seu grau de importância para o ensino aprendizagem do
assunto de cada disciplina. Então inicia-se um processo de leitura e pesquisa com o objetivo de
descobrir espaços para a criação de narrativas e consequentemente despertar o interesse do
aluno para determinado conceito.
Espera-se que esses materiais considerem os aspectos a serem apreendidos e
descrevam a sua importância, estabelecendo por sua vez, relacionamento com a vida
profissional ou pessoal dos alunos. Sempre que possível, optamos pela apresentação de
“casos de falha”, em outras palavras, são cenários que buscam desestruturar conceitos
incorretos do senso comum e por sua vez, orientam os alunos para identificar outros aspectos
que até o momento eles desconheciam.
As propostas elaboradas são posteriormente validadas pelos professores-autores para
que então sejam desenvolvidas.
Em seguida esses materiais passam pela etapa de desenvolvimento técnico
equipe de Criação e Tecnologia que efetivam a produção dos recursos digitais
pela
A4.4 Transmissão televisiva: Univesp-TV
A Fundação Padre Anchieta – que ao longo de 40 anos acumulou experiência na
transformação de conteúdos pedagógicos em produtos audiovisuais – é parceira estratégica do
Programa Univesp, e consequentemente do Projeto EadCPS. No quadro da transição do
sistema analógico de transmissão de TV para o sistema digital, a Fundação Padre Anchieta
optou pela multiprogramação por meio de quatro canais abertos em São Paulo e disponibilizou
um destes canais para a Univesp-TV, canal digital, exclusivamente dedicado ao Programa.
A Univesp-TV tem sinal aberto por meio do qual são transmitidos conteúdos dos cursos
que integram o Programa Univesp, acessível por meio de aparelhos de TV digital ou analógica,
equipada com conversor de sinal (set top box) e antenas parabólicas digitais. A matriz da
programação da Univesp-TV está disponível na área de informação da plataforma de cada um
dos cursos. A programação veicula material didático televisivo concebido especialmente para
os cursos oferecidos no âmbito do programa Univesp. Parte da programação – constituída por
programas com 15 a 20 minutos de duração – tem caráter eminentemente pedagógico e está
sincronizada com os horários de atividades presenciais realizadas nos vários pólos de apoio
presencial.
Outra parte da programação é constituída por programas complementares, de apoio ao
processo de aprendizagem, e integra o portfólio de recursos multimídia dos vários cursos que
podem ser acessados a distância. São programas curtos, semelhantes a verbetes eletrônicos.
A grade de programação da Univesp-TV inclui também a veiculação de documentários,
entrevistas, filmes e debates, entre outros programas pautados pelas disciplinas dos vários
cursos – como, por exemplo, conteúdos relacionados à história da educação, à divulgação de
atividades acadêmicas de pesquisa, entre outros.
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Data
02/07/2012
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V5
A4.5 Material online: Ambiente virtual de aprendizagem
O Projeto EadCPS, com apoio do programa Univesp, utiliza o ambiente virtual de
aprendizagem conhecido como Moodle.
O ambiente é formado por um conjunto de ferramentas computacionais integradas em
ambiente de internet e que permite vários tipos de interação, bem como a agregação de
diversas mídias, desde um programa de TV até a realização de fóruns de debates. Nesse
ambiente, por exemplo, coordenadores e professores do curso podem propor, receber e corrigir
exercícios, utilizando para esta finalidade, um espaço específico por turma.
É nele que são desenvolvidas as atividades dos cursos ligados ao Projeto EadCPS.
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Data
02/07/2012
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Revisão
V5
Anexo 5
O Processo de Produção dos Materiais Didáticos:
da produção ao efetivo funcionamento dos
cursos e disciplinas
O processo de desenvolvimento de materiais para educação a distância envolve uma
série de etapas, algumas imprescindíveis, que vão desde a construção do projeto de educação
a distância, o projeto pedagógico do curso e o planejamento da infraestrutura que suportará o
processo educacional, passando pelo processo de escolha ou seleção dos autores dos
materiais, o treinamento desses futuros autores, a montagem de uma equipe multidisciplinar
para produção do material (envolvendo corretores, designers instrucionais, designers gráficos e
webdesigners), a gestão do desenvolvimento dos materiais didáticos, as questões envolvendo
os direitos autorais e como geri-los, a produção dos materiais didáticos em diversas mídias. O
ciclo começa a se fechar com os processos de avaliação permanente dos materiais didáticos e
suas atualizações.
A5.1 O processo de Produção de Materiais Didáticos
O processo de produção de materiais didáticos dos cursos ligados ao projeto EadCPS
segue o seguinte fluxo ilustrado na Figura A5.1.
Figura A5.1: Fluxo de produção de materiais didáticos no projeto EadCPS
A seguir, cada uma dessas fases é detalhada, para um melhor entendimento do
processo, e em cada uma delas, implícita ou explicitamente poderão ser encontradas as
sugestões de melhores práticas adotadas no projeto EadCPS.
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Data
02/07/2012
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Revisão
V5
A5.2 O Projeto de Educação a Distância e o Projeto Pedagógico do Curso
Esses projetos dão a direção estratégica e operacional para o desenvolvimento das
fases subsequentes do desenvolvimento de materiais didáticos.
No projeto de Educação a Distância é onde estão descritos quais os materiais a serem
produzidos. Já no projeto pedagógico do curso, é onde são definidas as disciplinas, os
conteúdos e a profundidade com que os conteúdos são produzidos, com a consequente
determinação das habilidades e competências necessárias dos autores.
Com base nesses documentos, tem-se que definir: o processo de escolha dos autores dos
conteúdos; um autor ou um conjunto de autores por disciplina; autores internos ou externos; e
a forma de contratação desses autores.
A5.3 A Escolha e a Formação dos Professores-Autores
Depois que os tipos de materiais são escolhidos e definidos, a próxima etapa é a
escolha dos professores que farão o desenvolvimento dos materiais. Como dito, existem várias
formas de tratar a contratação ou simplesmente a alocação desses profissionais.
Uma das formas de contratação de professores-autores mais utilizada é a contratação
de professores da própria instituição. Os benefícios são inúmeros. Além da própria valorização
dos profissionais internos, existe também a necessidade de que para que o professor passe a
ser um autor de materiais a distância, é aconselhável que a instituição realize um treinamento
específico, indicando não somente as diferenças nas abordagens de criação de materiais no
modelo a distância, mas também com os materiais devem ser produzidos e toda a
padronização na criação desses materiais didáticos. É nesse momento que as considerações e
convicções pessoais são filtradas e questionadas, e os futuros autores tomam contato com os
valores e procedimentos institucionais. Fica claro que, para se tornar um autor, o professor tem
que tomar algumas decisões e incorporar parte desses procedimentos e valores.
O contato com esse processo de institucionalização é benéfico não somente para a
atuação desses professores autores nos programa de educação a distância, mas também para
a atuação desses profissionais no ensino presencial-tradicional.
O que se observa é que a incorporação de procedimentos, tais como um melhor
planejamento das aulas, a observação das competências e habilidades que se espera
desenvolver em cada uma dessas aulas e uma forma racional e compreensível de verificação
da absorção e aprendizado dessas competências e habilidades num processo de avaliação,
trás muitos benefícios para os estudantes e para os próprios docentes. Muitos relatam que os
alunos começaram a se interessar mais pelas aulas, que a taxa de aprovação melhorou e que
as aulas se tornaram mais agradáveis.
Assim, o treinamento agrega valor para a instituição como um todo, além, é claro, de
contribuir com o desenvolvimento pessoal de cada docente (o que se chama hoje em dia de life
long learning).
Tanto a contratação de professores internos, quanto a de professores autores externos,
requer que os professores passem pelo treinamento e pela incorporação dos padrões
institucionalizados de criação de materiais didáticos. Geralmente essa padronização encontrase sintetizada em Guias específicos para os professores-autores.
Uma vez definida a forma de contratação dos autores a ser adotada, existe, muitas
vezes, a necessidades de selecionar os professores para cada uma das disciplinas ou
materiais. Geralmente quando se faz uma chamada, existem mais inscritos do que vagas.
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Data
02/07/2012
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V5
É aconselhável que se observe a experiência didática do futuro autor na área da
disciplina. Quanto mais experiência didática, melhor.
A Instituição possui processos de avaliação do desempenho docente. É aconselhável
que se observe alguns indicadores constantes nesse processo de avaliação para a escolha
desse profissional. Alguns indicadores importantes são: apresentação e cumprimento do
planejamento didático-pedagógico, cumprimento dos prazos, incorporação de práticas
interdisciplinares em sua prática didática, incorporação de sua experiência profissional no
desenvolvimento da disciplina entre outros.
Além desses indicadores, deve-se verificar a experiência profissional do professor (em
empresas ou em projetos de pesquisa, dependendo é claro do foco requerido pela disciplina
foco do desenvolvimento).
Outros critérios importantes são: titulação do docente, participação em programas de
educação a distância (seja como aluno, mediador ou professor), graduação na área da
disciplina (parece que isso não tem muita importância, mas é fundamental que o profissional
que irá escrever sobre uma determinada área seja graduado nessa área. Muitos problemas de
fuga de foco são identificados por profissionais que escrevem sobre áreas onde não possuem
a formação básica).
Uma vez selecionados, os nomes, titulações e área de atuação (disciplina) será
amplamente divulgada na página oficial do programa.
O passo seguinte é a assinatura de um contrato ou termo de cessão de direitos
autorais, onde são estipuladas as condições e delimitações do que deve ser entregue pelos
autores e o quanto eles receberão, financeiramente, por esse trabalho. O pagamento dos
autores é feito pelo pagamento de uma quantia fixa (dependendo do número de horas didáticas
de cada disciplina) pelo desenvolvimento e utilização deste material didático.
Por fim, passa-se ao processo de adequação e finalização dos materiais didáticos. Esse
processo é gerido por uma equipe de profissionais, encabeçada pelo Coordenador do Curso e
pelo responsável do programa de Educação a Distância da Instituição.
É previsto, assim, um cronograma de desenvolvimento desses materiais, em
consonância com o que foi solicitado nos termos ou contratos de cessão de direitos autorais,
anteriormente assinados. Esse planejamento é realizado pela equipe gestora, em consonância
com a equipe multidisciplinar que integra a equipe de desenvolvimento de materiais didáticos.
A5.4 O Planejamento dos Materiais Didáticos (nas múltiplas mídias)
O primeiro passo para o sucesso de um curso, seja ele a distância ou não, é realizar o
planejamento da disciplina. Muitas das informações requeridas nesta etapa do processo já
estão formuladas e compõem o projeto pedagógico do curso. Os primeiros pontos que devem
ser analisados são os seguintes: - Qual a ementa da disciplina? - Quais são os objetivos da
disciplina? - Qual é a carga horária da disciplina? - Em quantas unidades de estudo a disciplina
será organizada? - Qual é a origem dos conteúdos de sua disciplina? Você tem em mãos todos
os livros, artigos, endereços dos sites etc. de que precisará?
Ter domínio de certo conteúdo não significa que a transposição desses conhecimentos
para o papel seja um processo automático ou fácil de ser executado. Uma coisa é ter talento
para escrever, mas outra é ter técnica de redação. Na linguagem da EAD é preciso aliar os
dois atributos, sendo que o talento é característica intrínseca de cada pessoa, mas a técnica é
uma habilidade que pode ser desenvolvida a partir da formação do sujeito.
P á g i n a |142
PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
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V5
A5.4.1 O planejamento do Texto e o Livro-Texto
Visando a redução de problemas e padronização no processo de redação dos materiais
didáticos, sugere-se que os autores sigam uma sequência de passos antes e durante o
desenvolvimento dos materiais didáticos.
Orienta-se que o autor comece pelo Planejamento Geral (PG), ou seja, fazendo uma
análise de quais unidades didáticas serão necessárias, e em qual ordem cronológica, para
cumprir o programa da disciplina, tomando como referência a matriz curricular da disciplina e
as diretrizes metodológicas constante no projeto pedagógico de EaD da instituição. Em
seguida, mais especificamente, o autor deve fazer o Planejamento Específico (PE) da sua
produção didática, isto é, uma análise detalhada dos das unidades didáticas que comporão
todo o material didático.
Após a aprovação do planejamento, o autor ou grupo de autores deve iniciar a
elaboração do livro texto (ou didático) da disciplina. Esta é a etapa mais densa do trabalho de
construção dos materiais didáticos de um curso.
Quantas páginas devem ter, em média, um livro-texto? Em média, a quantidade de
páginas do livro é calculada de acordo com a carga horária da disciplina. Embora nos
referenciais de qualidade para cursos na modalidade EAD, editada pelo INEP/MEC, o número
médio é de 200 páginas, acreditamos que ao levar em consideração a carga-horária a ser
desenvolvida na disciplina, esse número fica mais adequado (principalmente para o estudante).
Um número médio aplicado pelo CEETEPS é de que cada hora de trabalho didático deve
corresponder a 3 a 4 páginas de texto (levando-se em consideração uma página padrão de um
editor de texto, por exemplo MS-Word, com fonte Arial e tamanho 11).
Dessa forma, supondo 3 páginas para cada hora-aula, temos, em média:
Carga Horária da Disciplina
No. de Páginas do Livro-Texto
40
120
80
240
120
360
Quadro A5.1. Relação entre carga horária e número de páginas do livro-texto
Divisões do Livro Texto. Diferentemente de um livro convencional, um livro didático
para a modalidade de ensino a distância, deve ser focado na aprendizagem. Deve-se entender
que o estudante utilizará o livro texto como instrumento de aprendizagem, e sendo assim, não
terá o apoio presencial de um docente ou qualquer outra pessoa que o oriente mais
detalhadamente sobre como se apropriar de tal conteúdo.
Dessa forma os conteúdos devem ter uma organização que facilite essa apreensão.
Razão esta, que na maioria dos casos, os livros-textos são divididos, em três partes: Pré-Texto
(Introdução), Texto (Unidades de Aprendizagem) e Pós-Texto (Conclusão).
Além de dividir de forma organizada o conteúdo, facilita a apreensão pelos estudantes,
tornando também os processos de mediação/tutoria mais fáceis. Tal estrutura é melhor
detalhada no quadro A5.2:
Pré-Texto
Introdução
Texto
Unidades de
Aprendizagem
Pós-Texto
Conclusão
Capa, Folha de Rosto,
Informações básicas,
Palavras finais..., Sobre
P á g i n a |143
Página de créditos, Ficha
catalográfica,
Apresentação, Sumário,
Palavras do professor,
Orientações de como a
disciplina deve ser
estudada e Plano de
ensino.
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Público-alvo, Descrição
geral da Unidade e Seções
de Estudo.
o(s) professor (es)
autor(ES), Referências,
Respostas e comentários
das atividades de
autoavaliação, Anexos
(quando houver.
Quadro A5.2. Estrutura peculiar de Livro Texto
A5.4.2 Materiais de Apoio: Vídeo e Web
Depois de finalizada a produção do livro texto, chega a hora de elaborar variações e/ou
complementos dos conteúdos em outras mídias / tipos. Fundamentalmente dois canais devem
ser focados: o vídeo e a web.
Algumas ideias básicas para orientações da equipe de desenvolvimento desses
materiais são:
Produção de Vídeo: É necessário que o autor tenha claro que, diferentemente do livro
texto e da internet, o vídeo impõem que a mensagem a ser transmitida tem que ser objetiva e
muito dinâmica. Velocidade é a palavra chave.
Levando em consideração a diversidade de programas de EaD disponíveis atualmente,
na média, o planejamento de um vídeo para um conjunto de aulas será de, aproximadamente,
4 minutos para cada hora de aula.
É importante que o professor, ao desenvolver os textos da Unidades de Aprendizagem,
pense em termos de transversalidade, interdisciplinaridade e seus impactos nos ambientes
organizacionais e na vida social dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, e assim
possa inclusive, indicar com mais propriedade roteiros para a produção de vídeos.
A partir das sugestões indicadas pelo professor, poderão ser gravadas vídeoaulas ou
programas-aula. Dessa forma, recomenda-se que o professor-autor, indique algumas
sugestões para a produção de programas-aulas. Informar a temática imaginada. Essas
sugestões serão analisadas pela coordenação em grau de importância para o curso e alguns
deles aprovados. Só aí é que os temas passariam a ser discutidos pelo autor com a equipe de
produção para a efetiva produção.
A5.4.3 Informações para Sistema Online:
De forma a atender todas as necessidades inerentes aos processos de interação aluno
x ambiente, aluno x professor-mediador e aluno x aluno, o ambiente virtual de aprendizagem
busca permitir que o aluno sinta-se integrado e incluído no processo de ensino-aprendizagem.
Isso só é possível pela linearização das atividades propostas no ambiente e o roteiro de
mediação.
Em virtude disso, é requisito essencial que o autor, ao elaborar o texto das Unidades de
Aprendizagem, faça as indicações das atividades de aprendizagem que devam ser realizadas
no ambiente online a fim de que os conceitos mais importantes sejam reforçados e que essa
linearidade seja preservada.
Os autores devem, ao sugerir as atividades, descrevê-las com detalhes para que os
discentes possam alcançar o objetivo proposto, assim como as orientações de como os
Mediadores encaminharão o conteúdo ao longo do processo.
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São exemplos de atividades de aprendizagem online: 1) Temas a serem debatidos em
fóruns ou chats. Sugere-se colocar os objetivos de cada discussão e o que se espera do
estudante e do mediador. 2) Questões abertas e/ou de autoavaliação a serem respondidas
pelo estudante. Caso seja interessante, poderá haver um feedback automático ou um feedback
do mediador. 3) Atividades práticas de resolução de problemas. Deve-se prever a atividade e a
resposta a ela. Essa resposta é postada no sistema e apresentada aos estudantes após a
participação de todos os envolvidos. 4) Atividades utilizando a ferramenta wiki. Isso tem o
objetivo de incentivar a participação colaborativa e ativa dos estudantes no processo de
ensino-aprendizagem. 5) Compartilhamento da trajetória de estudo por meio de Blogs.
Também busca a participação colaborativa, entretanto com uma visão individual do processo.
Isto é importante, pois as experiências individuais podem servir de base para os demais
estudantes. 6) Indicação de consulta a filmes e sites para pesquisa adicional, além de outros
documentos digitais. Esses links e demais documentos devem ser colocados na Biblioteca
Virtual. 7) Indicação de Animações e Simulações. Caso não estejam em bibliotecas públicas
de objetos de aprendizagem os autores devem indicar, com a maior riqueza de detalhes
possível, as indicações e/ou possibilidades de desenvolvimento de animações e/ou
simulações, que facilitem a compreensão de um determinado assunto/prática. 8) Estudos de
Caso e Situações-Problema.
A5.5 A Equipe Multidisciplinar
A montagem da equipe multidisciplinar que acompanha o desenvolvimento dos
materiais e faz a avaliação e a criação de recursos extras (além do texto base) é criada de
forma independente do curso a ser produzido. Isso significa que uma mesma equipe pode estar
envolvida com a criação e desenvolvimento de materiais didáticos de vários cursos,
simultaneamente. Tudo depende da estratégia e cronograma de gestão dos projetos.
Em essência, a equipe multidisciplinar é formada por designers instrucionais, designers
gráficos, webdesigners, revisores (não só de português!), ilustradores e tantos outros que se
façam necessários.
Uma forma de gestão que gera resultados de produtividade bem interessante é o
envolvimento desses profissionais em camadas ou etapas específicas.
Após o término de edição de uma parte do material didático por parte dos autores, esse
material passa pelo crivo dos coordenadores de conteúdo (professores especialistas na área
do curso que possuem uma visão geral do projeto e de todos os conteúdos das disciplinas
daquela área). Esses fazem a verificação se os padrões institucionais foram seguidos pelos
autores, se o conteúdo proposto no cronograma inicial (e na ementa da disciplina) foram
seguidos e estão em grau de qualidade e profundidade adequados. Caso não estejam, são
transmitidas análises para o grupo de autores, responsáveis pela disciplina, que por sua vez
fazem as correções e retransmitem-nas para a validação do professor-coordenador.
Só então, após validada pelos coordenadores de conteúdo, a equipe multidisciplinar é
envolvida. Em primeiro lugar os Designers Intrucionais atuam sobre o material verificando a
legibilidade e a facilidade de transmissão das ideias por parte dos autores (verificam se os
materiais são suficientes para que o estudante consiga entender e aprender). Em seguida, é
proposto complementos, atividades e outros objetos de aprendizagem para contribuir com a
qualidade do material, observando-se a especificidade das múltiplas mídias utilizadas no
programa.
Uma vez validado pelos Designers Educacionais, o material passa efetivamente para a
produção da equipe de criação. Entra em cena o revisor. Uma vez adaptado pelo revisor, o
material é passado para o webdesigner que inicia a produção do material web e todos os
complementos. Em paralelo o designer gráfico inicia o desenvolvimento das ilustrações, projeto
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gráfico e diagramação dos materiais para as várias mídias. Em ambos os casos, o ilustrador é
acionado para executar as ilustrações necessárias para a composição do material didático
como um todo, bem como de imagens complementares inseridas no ambiente virtual de
aprendizagem.
Uma vez validados os materiais didáticos, tais conteúdos são “brifados” pelo designer
educacional que fará a identificação de programas-aula ou vídeoaulas necessários aquele
determinado conteúdo. Esse briefing é encaminhado para a equipe técnica (no caso para a
UNIVESP-TV) que fará uma roteirização para gravação e produção dos vídeos necessários.
A5.6 O processo de Avaliação dos Materiais Didáticos
Avaliar é sempre uma atividade complexa, e a avaliação dos materiais didáticos não
poderia ser diferente. No projeto EadCPS, a avaliação dos materiais não ocorre apenas antes
da produção (impressão ou publicação) dos materiais didáticos. Ela ocorre continuamente,
através de uma visão 360º do processo e das pessoas envolvidas na sua produção e
utilização.
Sugere-se que os materiais didáticos sofram frequentes avaliações e estejam em
constante aprimoramento. Para tanto, o envolvimento de múltiplas visões no processo de
avaliação se faz necessário, para aprimoramento constante da qualidade dos produtos.
Além dos profissionais envolvidos na equipe multidisciplinar, essencialmente os
designers instrucionais, devem também participar do processo de avaliação dos materiais
didáticos: os alunos (com a visão de utilização dos materiais e sua efetividade), os professoresmediadores (que no processo de orientação conseguirão identificar falhas ou possibilidade de
melhoria dos materiais), os coordenadores de curso e coordenadores de EaD (com a visão de
gestão do processo e do fluxo de aprendizagem) e da própria equipe multidisciplinar (visão de
revisão).
O processo de avaliação é descrito em detalhes no Anexo 9 deste projeto.
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Anexo 6
As Atividades Propostas para o Ambiente Virtual nos
Cursos ligados ao Projeto EadCPS
Ao final de cada módulo de cada disciplina, são inseridas as atividades no ambiente
virtual relativas ao conteúdo nele apresentado. O foco - mais do que nunca - é o estudante. As
atividades propostas, por mais importantes que possam parecer, são apenas um componente
supletivo. Tudo faz parte de uma estratégia global de ensino-aprendizagem. E enquanto
estratégias, essas atividades devem:






indicar os caminhos pelos quais podem ser elaborados / reconstruídos
conhecimentos;
favorecer a construção / reconstrução do conhecimento, reduzindo a carga da
necessidade de memorização;
sensibilizar para a observância de diversos pontos de vista para um mesmo
assunto;
estabelecer as condições para compreensão dos problemas e e as formas para sua
superação;
sugerir situações para aplicar os princípios trabalhados; e
enfatizar o valor da teoria acima do senso comum.
Em função dessas estratégias, é importante ressaltar as funções das atividades no
processo de formação integral o estudante.
A6.1 Funções das Atividades
No Projeto EadCPS, com as atividades dos cursos, pretende-se:







incentivar a participação ativa do aluno, já que ele aprende a fazer, fazendo;
combinar atividades, compensando, dessa forma, as limitações de cada uma delas;
problematizar a questão trabalhada a partir de situações concretas, filtradas do
conhecimento prévio / vivência dos alunos;
possibilitar a análise das situações apresentadas, permitindo que o aluno formule
uma visão concreta do que está sendo trabalhado;
apresentar material teórico complementar, provocando os alunos a tentarem explicar
o problema e a dele derivar hipóteses de solução;
discutir as contribuições dos alunos, ressaltando seus pontos positivos / negativos; e
possibilitar a transferência do conhecimento apreendido a novas situações,
promovendo, dessa forma, generalizações.
A6.2 Atividades Propostas nas Disciplinas
Em todas as disciplinas, são propostas, no mínimo, as seguintes atividades online que,
ao serem avaliadas pelo professor-mediador, constituem média final online da disciplina:
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




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01 (uma) Atividade Individual por UA (Aula) da disciplina – o objetivo da
atividade individual é possibilitar que o aluno se posicione criticamente sobre
questões relevantes da disciplina. A atividade individual é introduzida através de um
recurso multimídia – vídeo, desenho animado, animações de textos, estudos de
casos, leitura de textos diversos etc. – que referencia uma problemática / questão
relevante, a ser discutida pelo aluno. Estão nesse grupo diversas modalidades de
atividades assíncronas, tais como Fóruns, questões dissertativas, trabalhos de
pesquisa etc.
2 (duas) Atividades em Grupo (uma por bimestre – a cada 9 UAs) – o objetivo da
atividade em equipe é possibilitar que os alunos, ao discutirem questões polêmicas
inerentes à disciplina, reconstruam seu conhecimento, através do posicionamento
crítico e da interação com os participantes da equipe. As atividades em equipe são
estruturadas a partir das seguintes tarefas: atividade individual; análise dos textos; e
edição do trabalho;
4 (quatro) Atividades Síncronas (uma a cada mês da disciplina) – o objetivo
dessas atividades síncronas (chats, webconferências, reunião online, palestra, etc.)
é proporcionar, através do debate, discussões de temáticas ou questões
relacionadas à disciplina e a condução da disciplina.
1 (uma) Autoavaliação a cada UA (Aula) da disciplina – o objetivo desta atividade
é possibilitar que o aluno verifique até que ponto apreendeu o conteúdo tratado. As
autoavaliações são disponibilizadas ao final de cada módulo da disciplina. Elas são
estruturadas com questões objetivas e com gabaritos devidamente justificados.
Dessa forma, tais atividades não são encaminhadas ao professor para avaliação e
delas não resulta uma nota a ser considerada na média final da disciplina; e
6 (seis) Objetos de Aprendizagem, sendo pelo menos um Jogo Didático ou
Simulação de situação problema - o objetivo dessas atividades é proporcionar, de
forma lúdica, a revisão do conteúdo tratado na disciplina, visando a preparar o aluno
para as avaliações presenciais.
Além das atividades para o Ambiente Virtual, existirão atividades presenciais a serem
cumpridas. Tais atividades estarão explicitadas, para cada disciplina no planejamento
semestral.
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Anexo 7
O Planejamento dos Encontros Presenciais
e seus Professores
A7.1 Necessidade
Por se estruturar como ensino a distância, um curso pode apresentar muitas vantagens
em relação ao presencial, isso não significa que não possa ter limitações.
Uma das limitações mais significativas que pode surgir é a “percepção de solidão” ou a
“não percepção de presencialidade”. Não basta criar uma sala de aula (mesmo que virtual) e
alocar estudantes a essa sala”. As dinâmicas, sensibilizações, contatos diretos, troca de
informações, exposição etc, são fundamentais para que o estudante perceba que faz parte de
um grupo, e suas contribuições interferem positiva ou negativamente no desenvolvimento
desse grupo.
É fundamental que, uma vez identificado algum tipo de isolamento, não participação nos
bate-papos nos intervalos das aulas e nas discussões em aula, que o professor-mediador aja
rapidamente para neutralizar esses sentimentos negativos, de modo a aproximar — e não a
afastar — o aluno dessa nova modalidade de ensino.
É aqui que, estrategicamente, são de grande valia os encontros presenciais, momentos
em que o professor e os alunos se vêem, falam-se, sentem-se. Momentos como esses
otimizam o envolvimento dos alunos no transcorrer das disciplinas veiculadas a distância.
A7.2 Encontros Presenciais Realizados nos Cursos
Nos cursos do Projeto EadCPS, estão previstos, no mínimo, os seguintes momentos
presenciais, a serem realizados pelo Coordenador do Curso/Polo ou Professores-Mediadores
Presenciais, nas diferentes cidades onde existem polos presenciais (unidades / FATECs):



na abertura do curso, para apresentar o trabalho a ser realizado e tirar as dúvidas
de todos os estudantes. Será oferecida uma semana “zero” para as turmas de
primeiro semestre para ambientação ao sistema e apresentação do projeto e do
curso;
ao final de cada bimestre, para realização das provas presenciais (duas por
semestre); e
em disciplinas específicas que necessitam de desenvolvimento em espaços
físicos/laboratórios específicos. Nesses casos, cabe a cada projeto pedagógico de
curso (PPC) definir essas especificidades.
No planejamento anual do curso, tais disciplinas e encontros são explicitamente
definidos no início do semestre para que os estudantes não tenham dúvidas e possam se
planejar com certa antecedência para participação dos encontros presenciais.
A7.3 Os Professores- Mediadores dos Encontros Presenciais
Com titulação acadêmica desejavel igual ou superior à especialização, os professores
das atividades presenciais dos cursos a distância oferecidos pelo Projeto EadCPS devem ter
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comprovada experiência acadêmica e profissional na área de conhecimento das disciplinas que
conduzirão.
São atribuições e responsabilidades dos professores das atividades presenciais:







valorizar a diversidade cultural do grupo, aproveitando a possibilidade de troca e
enriquecimento do conteúdo tratado no curso com as diferentes visões e
problemáticas locais;
utilizar estratégias de facilitação da aprendizagem;
compartilhar experiências;
distribuir papéis e responsabilidades nas atividades, orientando os grupos;
estimular a construção e reconstrução do conhecimento pelos alunos, incentivandoos a adotar uma postura investigativa e crítica frente aos conhecimentos
apresentados e fenômenos observados/vivenciados;
responsabilizar-se pelo total cumprimento do Projeto das disciplinas que ministrarão,
respeitando os respectivos agendamentos de aulas; e
participar, sempre que solicitados, de reuniões com a Coordenação Acadêmica do
curso de que se trate.
Geralmente os professores-mediadores que atuarão nas disciplinas ou momentos presenciais,
serão, em sua grande maioria, professores que já atuam em cursos presenciais nos pólos
(FATECs) e que farão ampliação de sua carga horária no semestre em que tal disciplina ou
atividade venha a ser oferecida.
Em muitos casos, em havendo a aderência da área de formação dos professores-mediadores
online com a área da disciplina, e havendo disponibilidade de ampliação de carga horária,
estes poderá assumir as turmas/atividades presenciais.
Em ultima instância, quando da inexistência de professores já contratados da área da disciplina
ou impossibilidade de ampliação, será aberto processo seletivo para contratação por tempo
determinado de tal profissional.
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Anexo 8
O Professor-Mediador
no Projeto EadCPS
O professor-mediador é a peça-chave no processo de ensino-aprendizagem das
disciplinas dos cursos do Projeto EadCPS. Ao longo do curso, será a ele que o aluno terá
acesso; será ele quem acompanhará diretamente o percurso do aluno. Cada professormediador será responsável por um grupo de até 40 alunos, sendo, assim, possível garantir o
atendimento a todos.
A qualidade dos cursos a distância depende em grande parte da qualidade da
mediação/tutoria. Assim, a seleção, a capacitação, o acompanhamento e a avaliação dos
professores-mediadores são considerados atividades estratégicas.
Na prática, a qualidade da mediação deve traduzir-se no domínio, pelos professoresmediadores, das disciplinas ministradas, na sua capacidade de organizar e orientar
didaticamente o processo de ensino-aprendizagem a distância e na sua aptidão para a
utilização das ferramentas tecnológicas que lhes servirão de instrumento.
A8.1 Funções Desempenhadas
Os professores-mediadores desempenham primordialmente o papel de facilitadores,
mediadores ou mentores do processo de aprendizagem dos alunos no ambiente virtual de
aprendizagem (AVA). Grande parte do trabalho do professor-mediador consiste em orientar a
realização de tarefas, responder mensagens e corrigir trabalhos e provas. Mais
especificamente, o professor-mediador desempenha as seguintes funções:

funções pedagógicas: moderar fóruns de discussão, focalizando ou propondo
questões; moderar reuniões online; responder às dúvidas dos alunos; comentar,
questionar, criticar e aprofundar ideias, relacionando-as ao conteúdo disponibilizado
na disciplina; articular teoria e prática através do fornecimento de exemplos e
contra-exemplos, e da aplicação de estudos de caso; compartilhar experiências;
sugerir possibilidades de aprofundamento dos conteúdos e indicar / fornecer
materiais complementares; utilizar estratégias de facilitação e fixação da
aprendizagem, propondo, eventualmente, exercícios adicionais; e acompanhar a
participação dos alunos;

funções sociais: enviar mensagens de boas-vindas, suporte e estímulo à
aprendizagem; contribuir para a criação de um ambiente amigável, valorizando e
encorajando a participação; e promover a interação e colaboração entre os alunos;

funções administrativas: estabelecer e/ou focar os objetivos das discussões;
distribuir papéis e responsabilidades nas atividades, orientando os grupos; agendar
as atividades; esclarecer procedimentos e regras de trabalho, tirando dúvidas sobre
a disciplina; encaminhar problemas acadêmicos à coordenação de mediação;
acompanhar dados de evasão e da participação da turma; avaliar os trabalhos e
atribuir notas; e registrar as notas parciais e finais dos alunos no AVA; e

funções técnicas: orientar alunos quanto à forma de submeter trabalhos, acessar
conteúdos e enviar mensagens; e encaminhar questões de problemas técnicos
sobre uso da plataforma e ferramentas de aprendizagem para o suporte técnico.
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Em especial, o professor-mediador deve estar atento e empenhar-se continuamente
para:

fornecer feedback individual e para o grupo com rapidez, evitando deixar os alunos
desamparados ou sem resposta em relação às tarefas e participação em
discussões;

estimular a construção e reconstrução do conhecimento pelos alunos, incentivandoos a adotar uma postura investigativa e crítica frente aos conhecimentos
apresentados e fenômenos observados/vivenciados;
estimular a reflexão dos alunos sobre as possibilidades de aplicação consciente e
eficiente dos conhecimentos adquiridos, apontando vínculos entre a teoria e a
prática profissional;
respeitar os limites, bem como valorizar e estimular o desenvolvimento das
potencialidades de cada aluno;
valorizar a diversidade cultural do grupo, aproveitando a possibilidade de troca e
enriquecimento dos tópicos com as diferentes visões e problemáticas locais;
estimular a integração e colaboração entre os alunos.




A8.2 Seleção dos Professores-Mediadores
Os professores-mediadores, docentes do Centro Paula Souza (não existe distinção
entre um Professor do Ensino-Presencial e um Professor-mediador. Ambos são considerados
docentes para todos os fins, inclusive remuneração). A seleção dos professores-mediadores
para as disciplinas dos cursos do Projeto EadCPS pauta-se pelas seguintes diretrizes e
procedimentos:


tanto as informações sobre a abertura de turmas de cursos já existentes quanto a
previsão de novos cursos para o semestre são cruzadas com cadastro dos
professores-mediadores, a fim de identificar possíveis demandas para seleção de
novos professores-mediadores;
havendo demanda, inicia-se o processo de seleção com a definição da estratégia,
montagem do cronograma de alocação, e implementação dessas etapas.
A seleção de professores-mediadores, realizada com base em seus currículos de vida,
leva necessariamente em consideração:

experiência profissional: pelo menos dois anos de experiência de trabalho em
áreas afins à disciplina; e pelo menos um de experiência de sala de aula –
acadêmica ou de treinamento; e

perfil: experiência anterior como aluno de curso a distância; e experiência anterior
como professor de curso a distância.
Os critérios mínimos de seleção dos professores-mediadores são:

formação acadêmica: titulação acadêmica desejável de mestre e mínima de
especialista (em alguns casos será aceita a alocação de graduados, em virtude de
inexistência de profissionais com maior titulação); bons conhecimentos na área de
formação referente à disciplina para a qual é candidato a professor-mediador;

competência linguística: habilidades de comunicação escrita – correção no uso da
língua padrão;

conhecimentos das tecnologias de informação: habilidades de navegação e
pesquisa na internet; habilidades de uso de ferramentas de comunicação – e-mail,
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fóruns, chats, messengers etc.; habilidades de download e upload de arquivos; e
habilidades de uso de aplicativos básicos do Windows;

disponibilidade de horário: disponibilidade mínima de 20 horas semanais para
dedicar-se às atividades de mediação.
Além dos critérios acima, cada disciplina pode demandar critérios específicos em termos de
conhecimentos, habilidades, formação e experiência de trabalho.
A8.3 Capacitação dos Professores-Mediadores
Os candidatos que atendem a esses critérios são convidados a participar do curso de
Formação para Educação a Distância / Mediação, um Projeto de capacitação oferecido
anualmente, que tem como objetivos:

familiarizar o professor-mediador com teorias e práticas que embasam os sistemas
de ensino a distância a partir de uma perspectiva sociopolítica e psicocognitiva;

instrumentalizar o professor-mediador para o acompanhamento a distância de
alunos e de turmas, utilizando a plataforma e ferramentas de software
disponibilizados nos cursos do Projeto EadCPS.
Figura A8.1: Tela inicial do curso de capacitação de professores mediadores
O curso Formação para Educação a Distância / Mediação, oferecido a distância, com
momentos presenciais, tem, em média, 1 (um) mês de duração e contempla a seguinte
programação:
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Módulo 1: Ensino a Distância
Abordar questões relativas à definição de ensino a distância e sua operacionalização.
Os principais temas abordados são: a escola e sua evolução, a educação a distância, cenários
de Ead e os aspectos pedagógicos. O programa Univesp e o projeto EadCPS.
Módulo 2: Design Instrucional e o Planejamento Educacional em EaD
Abordar os aspectos fundamentais envolvidas na criação de materiais didáticos (o
desenho instrucional e o planejamento da Ead). Linguagem dialógica, planejamento
instrucional, mediação online e direitos autorais.
Módulo 3: Gestão da Ead e Criação de Objetos de Aprendizagem
Abordar questões relativas a gestão do ensino a distância, as ferramentas disponíveis
que facilitam esse processo (AVA). Além disso trabalha aspectos operacionais de criação de
objetos de aprendizagem e vídeo em EaD.
Esses três módulos são básicos tanto para o treinamento de professores-autores,
quanto professores-mediadores. Os professores-mediadores passam por um treinamento
específico, em que os conteúdos trabalhados estão descritos a seguir.
Módulo I: O perfil da mediação em cursos de EaD
Apresentar reflexões acerca do trabalho do professor-mediador, da aprendizagem via
rede, o papel do mediador (tutor) e as tecnologias e paradigmas na educação: paradigmas
letrado, oral e audiovisual.
Módulo II: Pedagogia na Internet e a Mediação Online
A sala de aula interativa, a sedução pedagógica na tutoria e no ensino a distância, o processo
de mediação e discussões sobre netiqueta. O ensino e os papeis do professor mediador,
funções específicas do professor-mediador, aspectos de interação, acompanhamento online,
perspectivas do corpo docente, fatores que afetam o sucesso dos alunos no ambiente online,
técnicas de mediação: chat e fórum.
Módulo III: Papel e Habilidades do Mediador
Papel do professor-mediador e suas habilidades. Discurssão sobre a formação do
professor mediador. A prática de mediação online.
Módulo IV: Avaliação Presencial x a Distância
Discussão das formas de avaliação do aluno no ambiente virtual. Ferramentas e
processos.
Módulo V: Administração do Tempo
Administração do tempo como ferramenta de produtividade para o professor Mediador.
Prática de mediação online.
A tela mostrada na figura A8.2 ilustra uma das atividades que os professores-mediadores
devem cumprir no processo de formação.
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Figura A8.2: Exemplo de início de atividade para discussão do perfil do professor-mediador
Além do estudo dos conteúdos e realização das atividades online, trabalhos individuais e em
equipe, fóruns de discussão e reuniões online (chats), o curso prevê em seu início três
encontros presenciais, visando à familiarização com o ambiente virtual. Também é previsto um
encontro ao final do curso, visando ao esclarecimento de dúvidas e à avaliação dessa
experiência.
Durante o curso, os professores-mediadores têm ainda a oportunidade de vivenciar tanto o
papel do aluno quanto o do professor.
A avaliação dos professores-mediadores se dá, durante o curso, por meio da participação e da
elaboração das atividades propostas.
Todos aqueles que atenderem aos critérios estabelecidos e completarem com sucesso
o programa de capacitação serão considerados candidatos aptos aos cursos do Centro Paula
Souza na modalidade a distância.
A8.4 A importância do professor-mediador
O Projeto EadCPS valoriza o corpo de professores-mediadores que desempenha um
papel de fundamental importância no processo educacional de cursos mediados pelas
tecnologias da informação e comunicação. O professor-mediador é entendido como o principal
sujeito responsável pela participação ativa na prática pedagógica, atuando como orientador de
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estudos, mediador de discussões grupais e principal agente capaz de instigar o aluno para a
descoberta do conhecimento.
Suas atividades, devem contribuir para o desenvolvimento dos processos de ensino e
de aprendizagem e para o acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico.
A8.5 Atribuições Gerais
Para a realização das ações mencionadas acima é importante que o professormediador:






tenha conhecimento dos fundamentos da Educação a Distância;
tenha conhecimento de utilização de internet;
tenha facilidade com o manuseio de multimídias ;
tenha domínio específico de conteúdo;
seja capaz de motivar, orientar e avaliar os estudantes;
acompanhe continuamente o desenvolvimento do aluno.
O professor-mediador deve interagir com os alunos de forma a questioná-los e levá-los
a reflexão sobre suas colocações. Intervir com atitudes provocativas resulta no
desencadeamento de debates sobre os temas abordados, com o intuito em auxiliar o aluno a
ultrapassar os conceitos abordados nos materiais instrucionais e capacitá-lo no sentido de criar
meios de associação ao que está sendo estudado e sua aplicação no cotidiano.
É necessário considerar que o aluno possui um ritmo de aprendizagem que deve ser
respeitado e identificado. Por esta razão, o professor-mediador deve sempre estar atento aos
ritmos da turma, auxiliando e acompanhando o desenvolvimento de cada aluno. Ao exercer a
função de professor-mediador é possível interagir, de forma mais próxima, com cada um dos
alunos. E assim conhecer mais profundamente a turma com a qual se trabalha.
Para que um aluno no ambiente virtual tenha sucesso em sua trajetória é importante
que ele desenvolva a sua autonomia de aprendizado, ou seja, consiga ter disciplina para
realizar as atividades oferecidas no tempo certo aprende por meio de técnicas que disciplinem
seus estudos e para isso ele necessita de um orientador nessa caminhada e este deve ser o
papel do professor-mediador. Assim, enfatiza-se que o professor-mediador é agente ativo
neste processo de ensino e aprendizagem, é aquele que deverá acompanhar e incentivar o
aluno a manter-se conectado e motivado a participar das ações propostas.
A8.6 Cadastro dos Professores-Mediadores Capacitados
Os professores-mediadores das disciplinas dos cursos do Projeto EadCPS são
cadastrados em local específico.
Após terem passado pelos processos de seleção e capacitação descritos, os
professores-mediadores deverão apresentar, para o fim de serem cadastrados no Projeto
EadCPS, sua documentação pessoal, bem como comprovar a respectiva titularidade. A partir
daí, são os mesmos cadastrados no sistema específico para serem alocados como
professores-mediadores das disciplinas que estão habilitados a ministrar.
A8.7 Acompanhamento dos Professores-Mediadores
O acompanhamento dos professores-mediadores é realizado pela Coordenação de
Mediação.
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Esse acompanhamento ocorre em três momentos - antes, durante e após a realização
de uma disciplina. Cada um desses momentos demanda ações de acompanhamento
específicas, a saber:
Antes da realização de uma disciplina:






selecionar o professor com perfil mais adequado para mediar a disciplina a ser
oferecida;
contatar o professor, convidando-o a ser professor da disciplina;
verificar se o professor já está cadastrado como docente no sistema específico e se
forneceu seus dados (pasta do professor) para comprovar titulação, experiência
profissional, produção científica etc.;
verificar se o professor dispõe de todos os softwares necessários ao
acompanhamento da disciplina instalados em seu computador. Caso não disponha,
providenciar a instalação;
no caso de professores que há algum tempo não ministram disciplinas, checar a
necessidade de retreinamento no uso dos softwares/ferramentas de EAD. Caso
necessite, oferecer retreinamento personalizado.
no caso de ser a primeira vez que o professor irá mediar uma disciplina, promover
uma reunião entre ele e o professor-autor, de modo tanto a compatibilizar visões e
enfoques sobre o conteúdo abordado na disciplina, como a esclarecer eventuais
dúvidas sobre o desenvolvimento do conteúdo.
Durante a realização de uma disciplina:


monitorar semanalmente a turma e o professor-mediador através de:
(i) estatísticas de participação dos alunos e do professor-mediador – esta estratégia
permite, entre outras coisas, identificar os alunos mais participativos, aqueles
com baixa participação, o grau de evasão e a frequência da interação entre os
alunos e o professor-mediador;
(ii) mensagens postadas na Sala de Aula – estratégia que fornece dados
qualitativos sobre o andamento da disciplina;
(iii) feedback do help-desk e do professor-mediador quanto ao andamento da turma
- estratégia que permite, entre outras coisas, prevenir ou sanar eventuais
problemas; e
orientar, dar apoio, esclarecer dúvidas, registrar sugestões e reclamações do
professor-mediador, via telefone, fax ou e-mail.
Após a realização de uma disciplina:




emitir relatório de participação dos alunos na disciplina;
emitir relatório de avaliação da disciplina pelos alunos;
contatar os professores-mediadores no caso de eventuais pendências —
fornecimento das notas de alunos; e
solicitar avaliação da disciplina pelos professores-mediadores.
Além desse processo, estão previstas reuniões semestrais e um grupo de discussão
online permanente do corpo docente, integrando professores-autores e professoresmediadores.
A8.8 Carga Horária
Estabelecer a carga horária de trabalho dos professores-mediadores é um dos
processos mais complexos no ensino a distância.
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No ensino a distância, ao contrário de no ensino presencial, grande parte das interações
ocorre de forma assíncrona, ou seja, os envolvidos não presentes no mesmo tempo
cronológico. A transmissão de conhecimentos não é mais tarefa prioritária do professoresmediador, mas a mobilização, mediação e facilitação da aprendizagem, acompanhamento,
suporte e avaliação do aluno, ocorrendo de maneira quase que individualizada.
As turmas dos cursos do Projeto EadCPS totalizam, em média, 40 alunos. Para uma
turma de 40 alunos, estima-se do professor-mediador uma dedicação semanal de 6 horas.
Essa quantidade de horas é, em média, de duas a três vezes maior (o dobro ou o triplo) que o
dedicado pelo professor do ensino presencial. Essa dedicação é suficiente para responder as
suas dúvidas, discutir temas abordados na disciplina, avaliar e comentar as tarefas realizadas
pelos estudantes.
Os professores devem ter uma frequência mínima de 5 acessos à Sala de Aula por
semana, evitando deixar de responde-los por mais de 24horas .
Naturalmente, essa carga de trabalho varia em função:




do tempo de duração da disciplina;
do tamanho da turma;
da complexidade das tarefas; e
das características e nível de experiência tanto dos alunos quanto do professor em
relação à dinâmica, ao ambiente e ferramentas de EAD.
Para efeito de comparação entre carga horária da mediação e carga horária presencial,
deve-se considerar a última como equivalente ao somatório das horas de sala de aula
presencial, das horas dedicadas à preparação das aulas, correção de trabalhos e provas,
orientação de alunos e deslocamentos.
A8.9 Integração dos Professores-Mediadores com o(s) Professor(es)-Autor(es)
Antes da realização dos cursos: Semestralmente, no início do ano, é realizada uma
reunião presencial com professores-autores e professores-mediadores objetivando
conhecimento mútuo e integração do corpo docente, harmonização das diferentes visões e
enfoques sobre as disciplinas, bem como para esclarecer eventuais dúvidas sobre o conteúdo,
atividades e avaliação do curso.
Durante os cursos: O professor-autor dispõe de acesso permanente às turmas, com o
intuito de observar, na prática, como os conteúdos são trabalhados pelos professoresmediadores e pelos alunos.
Além disso, professores-autores e professores-mediadores interagem ao longo dos
cursos, através de um grupo de discussão online permanente do corpo docente - professoresautores e professores-mediadores - visando à troca de experiências, de materiais, solução de
problemas e ações de melhoria contínua.
Eventualmente, conforme sua disponibilidade, o professor-autor pode ser convidado a
participar de uma reunião online com a turma. Isso permite uma aproximação maior do
professor-autor com os alunos e lhes possibilita discutir o conteúdo.
Após a realização dos cursos: Após o término de cada disciplina, o professormediador encaminha sua avaliação da disciplina à Coordenação de Mediação, que as sintetiza
e repassa as sugestões, críticas e comentários para a Coordenação Pedagógica.
Também estão previstas atividades de desenvolvimento, integração e troca de
experiências entre os professores-mediadores, através de reuniões semestrais do corpo
docente, promovidas pela Coordenação de Mediação.
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Anexo 9
O Processo de Avaliação
no Projeto EadCPS
Pelo seu caráter diferenciado e pelos desafios que enfrentam, os cursos a distância
devem ser acompanhados e avaliados em todos os seus aspectos, de forma sistemática,
contínua e abrangente.
Em virtude disso, o processo de avaliação dos cursos ligados ao Projeto EadCPS
contempla duas dimensões, quais sejam: (i) a que diz respeito ao aluno e (ii) a que se refere
ao curso e à Instituição como um todo no contexto do curso, incluindo os profissionais que nele
atuam (comumente chamada de avaliação 360º).
A9.1 Avaliação dos Estudantes (Corpo Discente)
a) Papel da Avaliação e sua Função Formativa
Para compreender adequadamente o papel da avaliação, devemos estar cientes de que
ela é meio e não fim em si mesma, estando assim delimitada pela teoria e pela prática que a
define. Em virtude disso, a avaliação não deve ocorrer em um vazio conceitual, mas sim
dimensionada por um modelo de mundo e de educação, traduzido em práticas pedagógicas.
Nessa perspectiva, é certo que a avaliação não é uma atividade neutra. A avaliação
deverá estar atenta aos modos de superação do autoritarismo e ao estabelecimento da
autonomia do sujeito, pois esse modelo social exige a participação democrática de todos. Isso
significa igualdade, conquista da autonomia e da reciprocidade de relações. Nesse sentido, a
avaliação é concebida, efetivamente, como um julgamento de valor sobre manifestações
relevantes da realidade para tomadas de decisão. E isso não pode se dar ao acaso. É nesse
contexto que podemos verificar a função formativa da avaliação.
Medidas tradicionais simplesmente determinam se um aluno é bom, regular ou ruim em
uma determinada disciplina.
No Projeto EadCPS a avaliação é concebida como um instrumento de compreensão do
desempenho do estudante, de modo que possam ser tomadas decisões adequadas ao seu
pleno desenvolvimento. Desse modo, a avaliação não seria tão-somente um instrumento para
aprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um instrumento de diagnóstico de seu
desempenho.
Se um determinado conhecimento, uma determinada habilidade ou atitude são
essenciais ao desenvolvimento de competências, devem ser criadas condições para que o
aluno possa adquiri-las. Nessa perspectiva, a avaliação de caráter diagnóstico servirá para a
verificação dessa apropriação, ou não, por parte do aluno.
Nesse sentido, o processo de avaliação se torna um instrumento auxiliar do processo de
ensino-aprendizagem, e não um instrumento de aprovação ou reprovação dos estudantes.
Desse princípio, decorre a articulação de todos os outros elementos da avaliação, tais como
seleção, elaboração e utilização de instrumentos, leitura dos resultados obtidos e utilização
desses resultados.
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b) Sistema de Acompanhamento do Aluno
Por meio do Sistema de Acompanhamento ao aluno, disponível no ambiente virtual de
aprendizagem, é possível inserir feedback individual em relação ao desempenho das
atividades desenvolvidas ao longo de cada disciplina. Esse sistema compreende o
acompanhamento pontual em cada atividade, assim como o acompanhamento diário
necessário para a construção de conhecimento.
O sistema permite que sejam gerados relatórios de registro de ações do aluno no
ambiente e informações da rotina. Por meio destes instrumentos de acompanhamento é
possível identificar quais os alunos precisam de maior atenção, facilitando assim a busca de
alternativas para auxiliá-los na resolução das dificuldades encontradas.
O sistema de acompanhamento, é constituído pela ação integrada de diferentes
profissionais (coordenação geral, assistentes de coordenação e professores-mediadores) que
buscam contribuir para o sucesso da aprendizagem dos estudantes nos cursos.
c) Avaliação dos Estudantes
Por se tratar de ensino a distância, não devem ser empregados somente os métodos,
as técnicas e os instrumentos tradicionais de avaliação da aprendizagem.
Para acompanhar o desempenho dos estudantes ao longo de todas as disciplinas do
curso, devem ser utilizados mecanismos que possibilitem verificar até que ponto os estudantes
estão absorvendo o conhecimento necessário (avaliação formativa).
Os cursos oferecidos na modalidade a distância certamente apresentam uma série de
vantagens em relação aos oferecidos presencialmente; no entanto, não ficam imunes a
limitações. Dentre tais limitações, uma das mais significativas é a percepção de solidão, solidão
que se manifesta pela ausência da sala de aula, pela necessidade do grupo, pela falta do batepapo nos intervalos das aulas.
Dada a relevância dessa limitação, optou-se, nos cursos do Projeto EadCPS, por uma
metodologia de ensino e avaliação centrada na interação e na participação, bem como nas
auto-avaliações e nos posicionamentos tomados nas diferentes atividades do curso.
Nesse contexto, a metodologia de avaliação proposta recorre, dentre outras tarefas, a
trabalhos em equipe, nos quais todos, de alguma forma, devem contribuir com suas ideias,
sugestões e levantamento de dados. Para as equipes se reunirem através de trabalhos online
(chats ou fóruns), é natural que sejam acordados data, hora e duração. Centra-se nesse
conceito a preocupação com uma metodologia de ensino e avaliação centrada na interação.
Vale ainda destacar que, embora sejam propostas, nos cursos a distância, atividades
em equipe, isso não quer dizer que não se valorize o esforço individual. Ao contrário, esse tipo
de tarefa é bastante valorizado, até porque, via de regra, no ensino a distância, são os próprios
estudantes que, dentro de certos limites, definem o local, a hora e o tempo da sua
aprendizagem. Não há como proceder de outra forma.
Considerando essas diretrizes, nas disciplinas dos cursos do Projeto EadCPS, a
avaliação do desempenho do estudante para fins de conclusão de estudos e obtenção da
aprovação em cada disciplina de um determinado cursos dar-se-á mediante: (i) o cumprimento,
com aproveitamento, das atividades programadas; e (ii) a realização, com aproveitamento, de
exames presenciais.
No que diz respeito às atividades programadas, como exposto anteriormente, cada
disciplina apresenta, distribuídas ao longo das Unidades de Aprendizagem (Aulas), as
seguintes atividades: (i) duas atividades individuais; (ii) duas atividades em equipe; (iii) dois
fóruns; (iv) duas reuniões online (chats) além dos fóruns; e (v) um fórum interdisciplinar. As
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auto-avaliações - de caráter facultativo, encontram-se ao final de cada Unidade de
Aprendizagem.
Já no que concerne à realização de exames presenciais, serão realizadas 2 (duas)
avaliações presenciais em cada disciplina dos cursos do Projeto EadCPS. Elas serão
realizadas na décima e na vigésima semana de apresentação da disciplina. As provas — sem
consulta —, assim como as demais atividades presenciais, são obrigatórias, sendo realizadas
nos polos presenciais (unidades do Centro Paula Souza – Fatecs) —, em datas e horários
previamente divulgados, observado o cronograma estabelecido no curso.
A participação mínima total exigida para aprovação é equivalente a 75% (setenta e
cinco por cento) das atividades das disciplinas a distância e das atividades presenciais. Para
ser aprovado em cada disciplina e em cada atividade presencial, o aluno deve, ainda, obter, no
mínimo, média 6 (seis) nas avaliações realizadas. Caso não tenha obtido a nota e a frequência
mínimas, o aluno terá de cursar novamente a disciplina, dentro do prazo máximo para
integralização do curso.
Note-se que as notas de todas as atividades online agendadas nas disciplinas, bem
como as notas de participação e as notas finais são registradas na ferramenta em que são
disponibilizados os cursos do Projeto EadCPS.
Essas notas, bem como os comentários sobre as avaliações, são registradas, em cada
disciplina, pelo professor ou professor-mediador, ficando à disposição de cada estudante, que
pode acessá-las, dentro do ambiente do curso, na Área de Avaliação (Notas).
Quando uma disciplina dos cursos do Projeto EadCPS é concluída, a nota da avaliação
presencial, e a média final online de cada aluno são registradas no Sistema Integrado de
Gestão Acadêmica (SIGA) do Centro Paula Souza, gerando a média final do estudante em
cada disciplina.
d) Cálculo da Média Final
A avaliação das disciplinas do Projeto EadCPS se dá a partir das seguintes atividades:


atividade individual (AI) – avaliada a partir da escala de 0 a 10.0 pontos cada
atividade. Como há várias atividades individuais ao longo da disciplina, é necessário
o cálculo da média aritmética simples das notas das atividades individuais (MAI);
atividade em grupo (AG), constituída de:
(i) tarefa individual – avaliada na escala de 0 a 4.0 pontos; e
(ii) tarefa em grupo – avaliada na escala de 0 a 6.0 pontos;
Da mesma forma que a atividade individual, teremos duas atividades em grupo por
disciplina. Dessa forma, teremos a média aritmética simples compondo a média dessas
atividades (MAG):


participação e intervenções significativas nas atividades síncronas (AS) nas
reuniões online, chats ou webconferências, realizadas ao longo da disciplina – cada
atividade será avaliada na escala de 0 a 10.0 pontos; Como teremos quatro
atividades assíncronas ao longo da disciplina, teremos assim, a média aritmética
simples das atividades (participação e intervenções) (MAS); e
notas do Exame Presencial (EP), a ser feito presencialmente, em data previamente
agendada, nos polos presenciais. São duas avaliações, gerando duas notas (EP1 e
EP2). Em virtude da acumulatividade de conteúdos, a nota do primeiro exame
presencial tem peso 4 e o segundo peso 6).
A média final (MF) de cada aluno é assim computada:
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[(
)
]
(
[
)
]
e) Recuperação
Caso um estudante — por motivo de força maior e previstos no regulamento de
graduação — deixe de estar presente às avaliações presenciais, ele terá a chance de se
justificar com o professor e realizar uma das provas presenciais. No cronograma da disciplina,
existe o planejamento de avaliações substitutivas presenciais. Essa avaliação pode ser
realizada pelos estudantes que, por ventura, tenham deixado de realizar uma das provas
presenciais. Assim, a nota obtida nessa avaliação substitutiva, será atribuída à nota da
avaliação perdida.
f) Identificação e Controle da Evasão
O aluno com baixa ou nenhuma participação nas disciplinas dos cursos do Projeto
EadCPS poderá ser identificado:
Pelo professor/mediador,através:






de sua interação com a turma;
da entrega de trabalhos;
do feedback dos colegas, no caso de trabalho em equipe;
da participação em discussões na Sala de Aula;
das reuniões online (chats); e
do relatório de participação fornecido pela Coordenação de Mediação.
Pelo help-desk-Atendimento, através:



da observação das mensagens postadas na Sala de Aula;
dos e-mails; e
dos telefonemas recebidos.
Pelo coordenador de mediação, através da análise do relatório de participação, levando
em conta que nem sempre a baixa frequência de acessos ou mensagens no sistema reflete
uma participação ou aproveitamento de baixa qualidade.
Esse relatório deve ser emitido com uma frequência de quinze dias nos dois primeiros
meses do curso e de 30 dias a partir do terceiro mês.
Os procedimentos de controle da evasão das disciplinas dos cursos do Projeto EadCPS
são:




o professor deverá ser imediatamente notificado, no caso da identificação da evasão
ser feita pela Coordenação de Mediação ou pelo help-desk-Atendimento;
o professor-mediador deverá tentar entrar em contato com o aluno por e-mail e
através de mensagens na Sala de Aula. Caso não haja resposta, ele deverá, alguns
dias depois, reenviar essas mensagens, considerando que o aluno pode ter viajado
ou tido problemas no provedor de acesso/e-mail;
caso não haja resposta do aluno, o professor-mediador deverá comunicar o fato ao
help-desk-atendimento;
o help-desk-atendimento deverá tentar entrar em contato com o aluno por e-mail.
Caso não obtenha resposta, deve tentar contatá-lo por telefone, sempre visando a
identificar possíveis problemas ou insatisfações do aluno em relação ao curso;
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
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se não houver resposta, tanto o professor como os demais alunos da turma deverão
ser notificados, através de mensagem na Sala de Aula. Atenção especial deve ser
dada àqueles colegas que fazem parte da mesma equipe do aluno desaparecido.
A9.2 Avaliação Institucional de Disciplinas
Além da avaliação do projeto formal e da avaliação dos materiais didáticos dos cursos,
é feita uma avaliação da forma como cada disciplina é operacionalizada e vivenciada pelos
estudantes e pelo professor-mediador.
Ao fim de cada disciplina, no módulo de encerramento, estudantes e professormediador são convidados a preencher os respectivos formulários de avaliação da disciplina
(apresentados a seguir) que contemplam os seguintes itens de avaliação:








estruturação do curso;
design / material do curso;
atividades;
professor (este item de avaliação não integra o formulário a ser preenchido pelos
próprios professores-mediadores);
help-desk-atendimento;
acesso ao curso;
aproveitamento do curso; e
observações e sugestões pessoais.
A análise das informações obtidas através desses formulários, dos relatórios de
participação de alunos e dos e-mails contendo críticas, comentários e sugestões de alunos e
professores permite uma avaliação quantitativa e qualitativa de cada curso, fornecendo
subsídios para seu aprimoramento e do Projeto EadCPS como um todo.
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A9.3 Formulários
A9.3.1 Formulário de Avaliação da disciplina – preenchido pelos estudantes ao final de
cada disciplina:
Utilizando a escala que se segue, identifique, no instrumento abaixo, a pontuação que reflete sua
avaliação sobre cada etapa desta disciplina.
Péssimo
1
Escala
Ruim
2
Regular
3
Estruturação da disciplina
Bom
4
Muito bom
5
Excelente
6
1
2
3
4
5
6
1
2
3
4
5
6
1
2
3
4
5
6
1
2
3
4
5
6
1
2
3
4
5
6
1
2
3
4
5
6
1
2
3
4
5
6
Adequação do conteúdo aos objetivos da disciplina
Adequação do conteúdo ao tempo destinado à disciplina
Atualidade dos temas apresentados
Clareza da linguagem na apresentação dos conteúdos
Design
Design das telas
Volume de informação por tela
Adequação das imagens/animações/trilhas sonoras aos temas apresentados
Clareza das informações apresentadas no Manual
Atividades
Variedade das atividades
Relevância das atividades em relação ao conteúdo proposto
Clareza das orientações para realização das atividades
Grau de dificuldade das atividades
Pontuação atribuída na avaliação das atividades
Professores-Mediadores
Rapidez de resposta
Cooperação
Integração à turma
Apoio à realização das atividades
Coerência na avaliação dos trabalhos
Help desk
Facilidade de acesso
Prontidão no atendimento
Solução dos problemas apresentados
Acesso
Facilidade de acesso
Navegação entre as seções
Relevância dos links
Aproveitamento pessoal
Nível pessoal de conhecimento anterior do assunto
Conhecimentos adquiridos com a disciplina
Registre aqui comentários adicionais. Se desejar, utilize o verso da folha
A9.3.2 Formulário a ser Preenchido pelo Mediador ao final da disciplina.
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Caro Professor...
O presente questionário tem por objetivo receber sua avaliação sobre a disciplina
por você ministrada. Sua opinião é extremamente relevante. A partir dela, sem
dúvida, teremos subsídios para aprimorar nossas disciplinas e cursos.
Coordenação de Mediação-Turmas
Professor-Mediador:
Turma:
Curso:
Para avaliar os itens que se seguem, utilize a escala abaixo:
1 = Péssimo; 2 = Ruim; 3 = Regular; 4 = Bom; 5 = Muito bom; 6 = Excelente
Estruturação da disciplina
1
2
1
2
3
4
5
6
5
6
Adequação do conteúdo aos objetivos da disciplina
Equilíbrio da divisão dos conteúdos nos módulos
Adequação da distribuição entre o conteúdo e as exemplificações
Atualidade dos temas apresentados
Clareza de linguagem na apresentação dos conteúdos
Atividades
3
4
Relevância das atividades em relação ao conteúdo proposto
Clareza das orientações para realização das atividades
Adequação do grau de dificuldade das atividades propostas
Adequação do material de apoio às atividades propostas
Atualidade do material de apoio às atividades propostas
Design e material da disciplina
1
2
1
2
1
2
3
4
5
6
5
6
5
6
Design das telas
Volume de informação por tela
Adequação das imagens / animações / trilhas sonoras aos
temas apresentados
Clareza das informações apresentadas na apostila da disciplina
Helpdesk
3
4
Facilidade de acesso
Prontidão no atendimento
Solução dos problemas apresentados
Acesso ao curso
3
4
Facilidade de acesso
Navegação entre as seções do Moodle
Relevância dos links
Aproveitamento do curso
1
2
3
4
5
6
Qualidade da interação da turma
Qualidade da interação das equipes
Registre aqui comentários adicionais. Se desejar, utilize o verso da folha
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V5
Anexo 10
Infraestrutura, Polos de Educação Distância, Localização
do Projeto EadCPS e Suporte aos Corpos Docente e
Discente
A10.1 Infraestrutura Material
Além de mobilizar recursos humanos e educacionais, o curso a distância exige a
montagem de infraestrutura material proporcional ao número de estudantes, aos recursos
tecnológicos envolvidos e à extensão de território a ser alcançada. A infraestrutura material
refere-se aos equipamentos de televisão, aparelhos de DVDs, fotografia, impressoras, linhas
telefônicas, inclusive dedicadas para internet e serviços 0800, fax, equipamentos para
produção audiovisual e para transmissão de TV Digital, computadores ligados em rede e/ou
stand alonee outros, dependendo da proposta do curso.
A10.2 Infraestrutura de Tecnologia da Informação
Atualmente, o Projeto EadCPS utiliza a internet como base para veiculação dos seus
cursos, além do canal de TV-Digital UNIVESP-TV (unidade da TV-Cultura ligado ao programa
UNIVESP).
O Ambiente Virtual de Aprendizagem dos cursos do Programa EadCPS está hospedado
em servidores localizados fisicamente na Fundação de Desenvolvimento Educacional (FDE).
Até o efetivo credenciamento do curso este ambiente será acessado pela página inicial do
Programa Univesp: http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/. Após o credenciamento este
ambiente terá endereço específico acessível pelo domínio do CEETEPS.
Figura A10.1: Página inicial do Programa Univesp e EadCPS
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A10.3Softwares Utilizados
A área de produção de cursos do Projeto EadCPS opera em um ambiente com os
equipamentos necessários à edição de textos, design gráfico, digitalização de imagens, captura
de vídeos e desenvolvimento de software.
Para o desenvolvimento das disciplinas, são usados os seguintes softwares: Adobe
InDesign, para diagramação dos conteúdos das disciplinas; Adobe Flash, para animações
interativas; Adobe Photoshop, para tratamento de imagens; Adobe Illustrator e CorelDraw, para
ilustração e vetores; Adobe Premiere, para edição de vídeos-; Adobe Acrobat, para geração e
conversão de documentos pdf; Microsoft Office, para automação de escritório; Solução textofala do CPqD para conversão de textos em áudio (text-to-speech), como para a criação de
áudio books.
O curso também faz uso de softwares livres com o ambiente de desenvolvimento que é
baseado em plataforma Linux, o framework para plataforma EAD (LMS), Moodle, a linguagem
de programação PHP e o banco de dados Oracle MySQLCommunity 5, para um melhor
aproveitamento do hardware a disposição, estamos utilizando a virtualização de máquinas e
servidores em nossos laboratórios, providos pelo Oracle VirtualBox.
A10.4 Hardwares e Periféricos Disponíveis
A seguir é apresentada a relação de equipamentos disponíveis para a equipe de
trabalho do Projeto EadCPS.
Equipamentos:
Qtde.
Especificações
2
1 servidor com Linux CentOS 5.5 Server x64.
Tem como função manter nossa sub-rede e servidor Web para testes do
Moodle; e 1 servidor com Microsoft Windows Server 2008 x64. Tem como
função gerenciar os usuários da rede e o mapeamento de pastas na rede.
Há também um antivírus para proteger as máquinas na rede.
2
Servidores de arquivos para centralizar os arquivos de trabalho da equipe e
backup para prevenção de eventuais perdas de dados.
2
Workstations, para trabalhos de edição de som e vídeo.
6
Computadores para automação de escritório.
9
Computadores para criação e tratamento de imagens e programação do
curso.
2
1 multifuncional à jato de tinta para trabalhos de médio desempenho e 1
impressora à laser colorida de alto desempenho.
1
Servidor Web, localizado na Fundação de Desenvolvimento Educacional
(FDE), para hospedagem do site. O servidor Web possui o sistema
operacional Linux Debian versão 5 64 bits. Está instalado o servidor Web
Apache versão 2, a linguagem de programação PHP versão 5, o banco de
dados MySQL versão 5 e o servidor de e-mails Sendmailversão 8.
O Projeto EadCPS busca constantemente estar com seu parque de equipamentos
atualizado. Anualmente, novos microcomputadores são adquiridos para contemplar o
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V5
crescimento do setor e para substituição de equipamentos antigos. São mantidos em operação
equipamentos antigos apenas em serviços de baixa necessidade computacional, como edição
de texto. Para os funcionários com necessidades de hardware mais elevadas, como os
designers, os equipamentos são atualizados com maior frequência.
A10.5 Manutenção dos Equipamentos
Toda a tecnologia computacional e de transmissão de dados do Projeto EadCPS está
protegida por garantia de 36 meses após a compra. Após este período toda eventual
manutenção ficará por conta da UNIVESP-TV.
A10.6 Transmissões via TV-Digital (UNIVESP-TV)
A Fundação Padre Anchieta – que ao longo de 40 anos acumulou experiência na
transformação de conteúdos pedagógicos em produtos audiovisuais – é parceira estratégica do
Programa UNIVESP, e consequentemente do Projeto EadCPS. No quadro da transição do
sistema analógico de transmissão de TV para o sistema digital, a Fundação Padre Anchieta
optou pela multiprogramação por meio de quatro canais abertos em São Paulo e disponibilizou
um desses canais para a UNIVESP-TV, exclusivamente dedicado ao Programa.
Composta por estúdios de última geração a UNIVESP- TV produz vídeo-aulas voltadas
ao conteúdo do curso a partir de roteiros sugeridos pelos professores-autores os quais podem
ser assistidos através do canal digital ou através do site do programa.
Figura A10.2: Página inicial da Univesp-TV (transmissão também pela Internet da programação)
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
A10.7 Estúdios de áudio e vídeo
Existem dois estúdios para produção de programas-aulas e objetos de aprendizagem
no Projeto EadCPS.
Um primeiro estúdio está localizado nas dependências da Fundação Padre Anchieta Tv Cultura. É o Estúpio H – Univesp, Rua CennoSbrighi, 378- Água Branca, CEP: 05036-900
- São Paulo / SP.
O segundo estúdio, destinado a gravações menores, está localizado na Etec de Artes
(no Parque da Juventude), no segundo andar, Av. Cruzeiro do Sul, 2.630, prédio 2 – Santana São Paulo/SP - CEP: 02030-100.
A10.8 Pólos de Educação a Distância
Compõem, ainda, a infraestrutura material do Projeto EadCPS, as unidades de Ensino
Superior (FATECs) do Centro Paula Souza, que serão os polos presenciais para atendimento
aos estudantes dos cursos ligados ao Programa.
A10.9 Unidade Central CPS e Unidades do Programa UNIVESP
Sede CPS
Praça Coronel Fernando Prestes, 74 (metrô Tiradentes) - CEP 01124- 060 - São Paulo – SP.
Tel.: (11) 3327.3000 - Pabx Administração Central.
Sede do Programa UNIVESP
Secretaria de Desenvolvimento Econômico Ciência e Tecnologia
Rua Bela Cintra, 847- 8º andar - CEP 01415 - 903 - Consolação - São Paulo / SP
Os pólos estão distribuídos em 48 municípios do Estado de São Paulo, conforme
ilustrado no mapa da Figura A10.3 a seguir.
P á g i n a |169
PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
Figura A10.3: Distribuição dos Polos do Centro Paula Souza
Fatec Americana
R. Emílio de Menezes, s/n - Gleba B - Vila Amorim
CEP 13469-111 - Americana/SP
Telefone: (19) 3406-5776 / (19) 3406-3297
E-mail: [email protected] /
[email protected]
Fatec Araçatuba - Prof. Fernando Amaral de
Almeida Prado
Av. Prestes Maia, 1764 - Jd. Ipanema
CEP 16052-045 - Araçatuba/SP
Telefone: (18) 3625-9917 / (18) 3625-9914
E-mail: [email protected]
Fatec Barueri
Av. Carlos Capriotti, s/n - Centro
CEP 06401-136 - Barueri/SP
Telefone: (11) 4198-3121
E-mail: [email protected]
Fatec Bauru
R. Manoel Bento Cruz, 3-30 - Centro
CEP 17015-171 - Bauru/SP
Telefone: (14) 3223-2083
E-mail: [email protected]
Fatec Botucatu
Av. José Ítalo Bacchi, s/n - Jd. Aeroporto
CEP 18606-855 - Botucatu/SP
Telefone: (14) 3814-3004 / (14) 3813-1896
E-mail: [email protected]
Fatec Bragança Paulista - Jornalista Omair
Fagundes de Oliveira
Alameda Saulo Crispim Marques, s/n - Vila Henedina
Cortez
CEP 12927-120 - Bragança Paulista/SP
Telefone: (11) 4031-1904
E-mail: [email protected]
Fatec Capão Bonito
R. Amantino de Oliveira Ramos, 60 - Terras de
Embiruçu
CEP 18300-000 - Capão Bonito/SP
Telefone: (15) 3542-2654
E-mail: [email protected]
Fatec Carapicuíba
Av. Francisco Pignatari, 650 - Vila Gustavo Correia
CEP 06310-390 - Carapicuíba/SP
Telefone: (11) 4183-3386 / (11) 4184-8404
E-mail: [email protected]
Fatec Catanduva
R. Maranhão, 898 - Centro
CEP 15800-020 - Catanduva/SP
Telefone: (17) 3523-6715
E-mail: [email protected]
Fatec Cruzeiro - Prof. Waldomiro May
R. Dr. Othon Barcelos s/n - Centro
CEP 12730-010 - Cruzeiro/SP
Telefone: (12) 3144-0496 / (12) 3143-6571
E-mail: [email protected]
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
Fatec Franca - Dr. Thomaz Novelino
R. Campos Sales, 1441 - Centro
CEP 14400-710 - Franca/SP
Telefone: (16) 3702-3204 / (16) 3702-2854
E-mail: [email protected]
Fatec Garça
Av. Presidente Vargas, 2331 - José Ribeiro
CEP 17400-000 - Garça/SP
Telefone: (14) 3471-4723 / (14) 3471-4700
E-mail: [email protected]
Fatec Guaratinguetá
Av Prof. João Rodrigues Alckmin, 1501 - Jd. Esperança
CEP 12517-475 - Guaratinguetá/SP
Telefone: (12) 3126-3921 / (12) 3126-4849
E-mail: [email protected]
Fatec Guarulhos
R. João Gonçalves, 511 - Centro
CEP 07010-010 - Guarulhos/SP
Telefone: (11) 2229-0392 / (11) 2229-0393 / (11) 24633405
E-mail: [email protected]
Fatec Indaiatuba
R. D. Pedro I, 65 - Cidade Nova I
CEP 13334-230 - Indaiatuba/SP
Telefone: (19) 3834-8981 / (19) 3885-1922
E-mail: [email protected]
Fatec Itapetininga - Prof. AntonioBelizandro
Barbosa Rezende
R. Dr. João Vieira de Camargo, 104 - Vila Barth
CEP 18205-600 - Itapetininga/SP
Telefone: (15) 3272-7916 / Fax: (15) 3272-1165
E-mail: [email protected]
Fatec Itaquaquecetuba
Av. Itaquaquecetuba, 711 - Vila Monte Belo
CEP 08577-210 - Itaquaquecetuba/SP
Telefone: (11) 4647-5226 / (11) 4753-3221
E-mail: [email protected]
Fatec Itu - Dom Amaury Castanho
R. Sorocaba, 119 - Vila Gatti
CEP 13300-340 - Itu/SP
Telefone: (11) 4013-3129 / (11) 4013-5083
E-mail: [email protected]
Fatec Jaboticabal
Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n - Vila
Industrial
CEP 14884-900 - Jaboticabal/SP
Telefone: (16) 3202-6519
E-mail: [email protected] /
[email protected]
FatecJales
R. Vicente Leporace, 2630 - Jd. Trianon
CEP 15703-116 - Jales/SP
Telefone: (17) 3621-6911 / (17) 3632-2239
E-mail: [email protected] /
[email protected]
Fatec Jahu - Pref. Octavio Celso Pacheco de
Almeida Prado
R. Frei Galvão, s/n - Jd. Pedro Ometto
CEP 17212-650 - Jaú/SP
Telefone: (14) 3622-8280
E-mail: [email protected]
Fatec Jundiaí
Av. União dos Ferroviários, 1760 - Centro
CEP 13201-160 - Jundiaí/SP
Telefone: (11) 4522-7549 / (11) 4523-0092
E-mail: [email protected]
Fatec Jundiaí
Av. União dos Ferroviários, 1760 - Centro
CEP 13201-160 - Jundiaí/SP
Telefone: (11) 4522-7549 / (11) 4523-0092
E-mail: [email protected]
Fatec Lins
Estrada Mario Covas Jr., Km 1 (Estrada Vicinal Lins Guaímbe) - Zona Rural - CEP 16400-000 - Lins/SP
Telefone: (14) 3523-7745 / (14) 3532-5182
E-mail: [email protected]
Fatec Marília - Estudante Rafael Almeida Camarinha
Av. Castro Alves, 62 - Somenzari
CEP 17506-000 - Marília/SP
Telefone: (14) 3454-7540 / (14) 3454-7541
E-mail: [email protected]
Fatec Mauá
Av. Antonia Rosa Fioravante, 804 - Vila Fausto Morelli
CEP 09390-120 - Mauá/SP
Telefone: (11) 4543-3221 / (11) 4543-3238 / (11) 45195899
E-mail: [email protected]
Fatec Mococa
Av. Dr. Américo Pereira Lima, s/n - Jd. Lavínia
CEP 13736-260 - Mococa/SP
Telefone: (19) 3656-5559
E-mail: [email protected]
Fatec Mogi das Cruzes
R. Carlos Barattino, 01 - Vila Mogilar
CEP 08773-600 - Mogi das Cruzes/SP
Telefone: (11) 4699-2799
E-mail: [email protected]
Fatec Mogi Mirim - Arthur de Azevedo
Rua Ariovaldo Silveira Franco, 567 - Jd. 31 de Março
CEP 13801-005 - Mogi Mirim/SP
Telefone: (19) 3804-5387 / (19) 3804-5441
E-mail: [email protected]
Fatec Osasco
R. Pedro Rissato, s/n - Vila dos Remédios
CEP 06296-220 - Osasco/SP
Telefone: (11) 3603-9910
E-mail: [email protected]
Fatec Ourinhos
Av. Vitalina Marcusso, 1400 - Campus Universitário
CEP 19910-206 - Ourinhos/SP
Telefone: (14) 3326-3031 / (14) 3326-1486
E-mail: [email protected]
Fatec Pindamonhangaba
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PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
Rodovia Vereador Abel Fabricio Dias (SP 62), 4010 Água Preta
CEP 12414-000 - Pindamonhangaba/SP
Telefone: (12) 3648-8756
E-mail: [email protected]
Av. Tiradentes, 615 - Bom Retiro
CEP 01101-010 - São Paulo/SP
Telefone: (11) 3322-2200 / (11) 3322-2213
E-mail: [email protected]
Fatec Piracicaba
Rua Diácono Jair de Olveira, s/n - Santa Rosa
CEP 13414-130 - Piracicaba/SP
Telefone: (19) 3413-1702
E-mail: [email protected]
Fatec Zona Leste - SP
Rua Sonho Gaúcho 641 - Cidade A. E. Carvalho
CEP 03685-000 - São Paulo/SP
Telefone: (11) 2045-4000 / (11) 2045-4013
E-mail: [email protected]
Fatec Praia Grande
Pça. 19 de Janeiro, 144 - Boqueirão
CEP 11700-100 - Praia Grande/SP
Telefone: (13) 3591-1303 / (13) 3591-6968
E-mail: [email protected]
Fatec Presidente Prudente
R. Teresina, 75 - Vila Paulo Roberto
CEP 19046-230 - Presidente Prudente/SP
Telefone: (18) 3916-7887
E-mail: [email protected]
Fatec Santo André
R. Prefeito Justino Paixão, 150 - Centro
CEP 09020-130 - Santo André/SP
Telefone: (11) 4990-2577 - Ramal 206
E-mail: [email protected]
Fatec Baixada Santista - Rubens Lara
Av. Bartolomeu de Gusmão, 110 - Aparecida
CEP 11045-908 - Santos/SP
Telefone: (13) 3227-6003
E-mail: [email protected]
Fatec São Bernardo do Campo
Av. Pereira Barreto, 400 - Vila Baeta Neves
CEP 09751-000 - São Bernardo do Campo/SP
Telefone: (11) 4121-9008 / (11) 4121-8905
E-mail: [email protected]
Fatec São Caetano do Sul
R. Bell Aliance, 225 - Jd. São Caetano
CEP 09581-420 - São Caetano do Sul/SP
Telefone: (11) 4232-9552 / (11) 4238-2066
E-mail: [email protected]
Fatec São José do Rio Preto
R. Fernandópolis, 2510 - Eldorado
CEP 15043-020 - São José do Rio Preto/SP
Telefone: (17) 3219-1433
E-mail: [email protected]
Fatec São José dos Campos
Rodovia Presidente Dutra, Km 138,7 - Distrito Eugênio
de Melo
CEP 12247-004 - São José dos Campos/SP
Telefone: (12) 3905-4851 / (12) 3905-6157
E-mail: [email protected] /
[email protected]
Fatec Ipiranga
R. Frei João, 59 - Ipiranga
CEP 04280-130 - São Paulo/SP
Telefone: (11) 5061-0298 / (11) 5061-5462
E-mail: [email protected]
Fatec Zona Sul - SP
R. Frederico Grotte, 322 - Jd. São Luis
CEP 05818-270 - São Paulo/SP
Telefone: (11) 5851-8949 / (11) 5851- 5829
E-mail: [email protected]
Fatec São Sebastião
R. Ítalo do Nascimento, 366 - Porto Grande
CEP 11600-000 - São Sebastião/SP
Telefone: (12) 3892-3015
E-mail: [email protected]
Fatec Sertãozinho
R. Jordão Borghetti, 480 - São João
CEP 14177-082 - Sertãozinho/SP
Telefone: (16) 3491-2670
E-mail: [email protected]
Fatec Sorocaba
Av. Eng. Carlos Reinaldo Mendes, 2015 - Alto da Boa
Vista
CEP 18013-280 - Sorocaba/SP
Telefone: (15) 3228-2366 / (15) 3238-5266
E-mail: [email protected]
Fatec Taquaritinga
Av. Dr. Flávio Henrique Lemos, 585 - Portal Itamaracá
CEP 15900-000 - Taquaritinga/SP
Telefone: (16) 3252-5250 / (16) 3252-5193 / (16) 32525152
E-mail: [email protected] /
[email protected]
Fatec Tatuí - Prof. Wilson Roberto Ribeiro de
Camargo
R. Prof. Oracy Gomes, 665 - Centro
CEP 18270-600 - Tatuí/SP
Telefone: (15) 3205-7780
E-mail: [email protected] /
[email protected]
Fatec Taubaté
Av. Tomé Portes Del Rey, 507 -Taubaté/SP
Telefone: (12) 3602-2775
E-mail:[email protected]
Fatec Tatuapé
R. Antonio de Barros, 800 - Tatuapé
CEP 03401-000 - São Paulo/SP
Telefone: (11) 2093-9053
E-mail:[email protected]
Fatec São Paulo
P á g i n a |172
Caso se amplie o número de estudantes em áreas muito distantes dessas instituições, a
rede das Escolas Técnidas (ETECs) poderá ser utilizada para comportar tais demandas e
assim, melhor atender aos estudantes.
A10.10 Localização do Programa UNIVESP
O Programa UNIVESP encontra-se situado no 8º andar no prédio da Secretaria de
Desenvolvimento do Estado de São Paulo, Rua Bela Cintra, 847, Consolação, cidade de São
Paulo, SP. Nesse local concentram-se as atividades de coordenação geral, criação e produção
de cursos.
A10.11 Suporte e Atendimento aos Corpos Docente e Discente
A10.11.1 Apoio ao Corpo Docente
O apoio aos professores é prestado conforme a natureza de suas solicitações, da
seguinte forma:
a) Solicitações Acadêmicas - Dizem respeito a questões relativas a:






(re)agendamento das atividades do curso;
estratégias de mediação pedagógica e condução das atividades online síncronas e
assíncronas;
encaminhamento de dúvidas, comentários, críticas e sugestões com relação ao
curso;
evasão e baixa participação de alunos;
avaliação e atribuição de notas; e
avaliação final do curso.
Essas solicitações são assim atendidas pela coordenação de mediação do Projeto
EadCPS:


através de e-mail; e
via telefone.
b)Solicitações Técnicas/Tecnológicas - Dizem respeito a questões relativas a:






instalação dos softwares necessários ao acompanhamento da turma, em seu
equipamento pessoal;
acesso e navegação na disciplina;
utilização dos recursos da disciplina;
utilização das ferramentas específicas do professor;
eventuais alterações no calendário e nas equipes da turma; e
disponibilização de material extra para os alunos.
Essas solicitações são assim atendidas pelo help-desk-atendimento do Projeto
EadCPS:



através dos e-mails dos técnicos;
via telefone;
através da Sala de Aula da disciplina.
PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
A pedido do professor, questões ou avisos de interesse da turma ou de um aluno
específico podem ser disponibilizados na Área do Aluno do site da disciplina.
A10.11.2 Apoio ao Corpo Discente
As solicitações dos estudantes dos cursos ligados ao Projeto EadCPS de qualquer
cunho, são por eles encaminhadas de diversas formas:


e-mails para os endereços eletrônicos do help-desk-atendimento;
por telefone do help-desk-atendimento ou através da Sala de Aula de seu curso.
O apoio aos alunos é prestado conforme a natureza de suas solicitações, da seguinte
forma:
a) Solicitações Administrativas



dizem respeito a questões como procedimentos para transferência, trancamento ou
cancelamento da disciplina, material impresso, provas presenciais, certificados e
declarações;
são atendidas e respondidas pelo Atendimento ao Estudante, de segunda a sextafeira, de 8:00 às 22:00 horas, via telefone e através do endereço específico de
correio eletrônico.
questões administrativas de interesse geral, de uma turma como um todo, ou até de
um estudante específico também podem ser colocadas na Área de Alunos, área
funcional do Moodle descrita anteriormente.
b) Solicitações Técnicas/Tecnológicas


dizem respeito a questões relativas ao acesso e navegação na disciplina, utilização
dos recursos da disciplina, instalação e uso dos softwares encaminhados via e-mail;
são atendidas e respondidas pelo help desk-atendimento do Projeto EadCPS das
seguintes formas:
(i)
(ii)
(iii)
De segunda a sexta-feira, de 8:00 às 18:00 horas:
via telefone;
através dos endereços eletrônicos específicos; e
através de mensagens na Sala de Aula da disciplina.
Outros horários e Finais de Semana e Feriados
(i)
Exclusivamente através de mensagens na Sala de Aula da disciplina.
c) Solicitações Acadêmicas



dizem respeito a questões relativas à compreensão e dúvidas quanto ao conteúdo e
atividades da disciplina, prorrogação de prazos de entrega de trabalhos, mudança
de equipe, notas e conceitos recebidos, participação do aluno;
são atendidas e respondidas diariamente, ao longo da disciplina, pelo seu professormediador. Esse atendimento é feito, prioritariamente, através da Sala de Aula e,
eventualmente, através do endereço de correio eletrônico do professor.
questões acadêmicas de interesse da turma como um todo ou de um estudante
específico também podem ser colocadas na Área de Alunos, área funcional do
Moodle descrita anteriormente.
P á g i n a | 174
PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
Anexo 11
Informações Operacionais do
Projeto EadCPS
A11.1 Inscrição e Cadastro
Os estudantes de todos os cursos do Projeto EadCPS são cadastrados no Sistema
Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA).
No momento em que o candidato faz, nas unidades polos, sua pré-inscrição (prématrícula), seus dados ficam gravados na base de dados do sistema. Apenas quando o
estudante é aprovado no exame vestibular e efetiva sua matricula (junto ao polo), a turma é
confirmada e formada no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica - SIGA -, o aluno é
efetivamente matriculado no curso. A partir daí, toda a vida acadêmica desse estudante é
registrada no SIGA.
O cadastro de estudantes é mantido e consultado permanentemente pelo help-deskatendimento e pelas diferentes coordenações que constituem o Projeto.
Automaticamente, após esse processo, o aluno é cadastrado no ambiente virtual de
aprendizagem, nas respectivas disciplinas a serem cursadas. Esse processo é atualizado
constantemente, o que mantém a integração dos dois sistemas de banco de dados. Permitindo
que todas as informações acadêmicas fornecidas pelo ambiente virtual possam ser também,
acessadas e transmitidas pelo Sistema Acadêmico, o SIGA.
A11.2 Cronograma
O cronograma geral dos cursos do Projeto EadCPS é divulgado no momento em que
são abertas as inscrições para o Vestibular. Desse cronograma constam:





período de inscrição;
período para efetivação da pré-matrícula;
data do exame vestibular;
período para efetivação da matrícula (para os candidatos que foram aprovados no
exame vestibular); e
data de início das aulas.
Cada curso do Projeto EadCPS possui um cronograma específico, divulgado no início
de cada semestre letivo. Como já salientado, nesse cronograma constam as seguintes
informações, dentre inúmeras outras:





datas para as entregas das atividades individuais ao professor-mediador;
datas para as entregas das atividades em equipe ao professor-mediador;
datas e horários para realização das atividades síncronas ou reuniões online;
data, local e horário para realização das atividades presenciais; e
data, local e horário para realização das provas presenciais.
P á g i n a | 175
PROJETO EadCPS
Data
02/07/2012
Projeto Pedagógico de EaD
Revisão
V5
A11.3 Requisitos mínimos para acesso ao Curso
Os alunos matriculados nos cursos do Projeto EadCPS devem possuir acesso à internet
através de computador pessoal ou público. Em cada Polo de Apoio Presencial do CEETEPS os
alunos disporão de acesso a Laboratório de Informática devidamente identificado. Os
computadores para acesso ao Curso deverão dispor de navegador de internet software de
leitura de arquivos no formato PDF, flash player 10 ou superior e possuir caixas de som para os
arquivos de áudio.
O acesso também pode ser feito por dispositivos móveis (Tablets ou Celulares).
P á g i n a | 176