Banco do Brasil: 200 anos construíndo o futuro
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Banco do Brasil: 200 anos construíndo o futuro
Correio dos Bancos Publicação Mensal da Associação e do Sindicato dos Bancos RS - Porto Alegre - Nº 50 - Abril de 2008 O presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto, apresentou, no último dia 23, os principais números da instituição em 200 anos de atividades. Durante a palestra “Banco do Brasil, 200 anos fazendo o futuro”, na reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, o presidente do banco anunciou, ainda, a entrada da instituição no ramo do crédito imobiliário, prevista para junho deste ano. A carteira total de crédito da instituição fechou o ano de 2007 com R$ 160,7 bilhões (crescimento de 20,7% em relação a 2006), com R$ 32 bilhões destinados apenas à pessoa física, detendo 11,6% do mercado nacional. Desta fração, o crédito consignado representa R$ 11,9 bilhões, apresentando crescimento de 43,3% em comparação a 2006, volume equivalente a 18,5% do mercado de crédito consignado no país. O cartão de crédito e débito totalizou R$ 69,1 milhões de unidades em 2007, proporcionando um faturamento de R$ 49,3 bilhões no ano passado. Antônio de Lima Neto destacou também o volume de recursos de terceiros administrados pelo banco, que chegou, em 2007, a R$ 220,1 bilhões. Além disso, dos R$ 260,6 bilhões captados pelo Banco em 2007, R$ 45,8 bi vieram do mercado aberto: “Estamos com o compromisso de listar 25% de nossas ações em 2009”. Atualmente, as ações do banco estão nas mãos de 122 mil investidores, dos quais 119 mil pessoas físicas. Em relação ao aumento de 0,5% da taxa SELIC, anunciada na última reunião do Copom, Lima Neto não acredita que isso represente um aumento das taxas bancárias: “Com a demanda forte e o crescimento do país, além da intensa competição bancária, o impacto tende a ser menor”. XXI Fórum da Liberdade: FOTO DIVULGAÇÃO FEDERASUL Banco do Brasil: 200 anos construíndo o futuro A palestra do presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto lotou o auditório da Federasul Foi um sucesso a vigésima primeira edição do Fórum da Liberdade, realizado nos dias 7 e 8 últimos em Porto Alegre: Mais de 4,2 mil inscrições foram recebidas e cerca de 6 mil pessoas circularam nas áreas da Mostra Cultural e Conferências, nos dois dias de evento. Promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais, o Fórum teve como tema: Agora, o Mercado é o Mundo. Além do livre comércio e do novo mercado foram discutidas, durante o evento, possíveis reformas para aumentar a competitividade do Brasil. Na abertura do evento, o presidente do IEE, Giancarlo Mandelli, classificou o Fórum da Liberdade como um evento de debate livre de idéias, maduro e plural: Os participantes do Fórum da Liberdade na abertura de sua 21ª edição “Todos nós nascemos e vivemos em um País considerado de futuro. Mas será que esse sucesso faz sentido se vivemos em um ambiente tão degradante?”. Para Mandelli, é fundamental o debate de idéias, valores e soluções para construir o Brasil do futuro. “Enquanto o Brasil espera tornar-se o País do futuro, o mundo evolui. O Brasil está sendo derrotado no mercado global. Dentre os 194 países de nosso planeta, ocupamos a 70ª posição no Índice de Percepção de Corrupção, a 72ª posição no Índice de Competitividade Global, e a 84ª posição no O Correio dos Bancos Índice de Liberdade de Imprensa. Agora, que efetivamente o mercado é o informa que o Ministério do mundo, o Brasil precisa adaptar-se a essa nova realidade e inserir-se Trabalho aprovou a extensão definitivamente no mercado global”. da base territorial do Sindicato Entre alguns participantes do evento estavam Henrique Meirelles, o presidente do Banco Central do Brasil; Jorge Gerdau Johannpeter, dos Bancos no Estado do Rio presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Pedro Malan, Grande do Sul ao Estado de presidente de Administração do Unibanco e ex-ministro da Fazenda; Ciro Santa Catarina. Gomes, deputado fe-deral pelo PSB; James M. Roberts, pesquisador do A aprovação foi Centro para Economia e Comércio Exterior da The Heritage Foudation; publicada no Diário Oficial da Henry Maksoud, fundador e proprietário da HM - Hotéis e Turismo S/A União no dia 11 de fevereiro de que dirige o Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. 2008. Sindicato dos Bancos RS/SC FOTO NABOR GOULART / AG. FREELANCER Reformas para um Brasil competitivo 2° Fórum de Equilibristas IBEF/RS O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças e a Associação e o Sindicato dos Bancos no Rio Grande do Sul promovem o 2° Fórum de Equilibristas Tema central O Mercado em Debate Soluções para o Futuro Abertura Aod Cunha Secretário de Estado da Fazenda Palestrantes Fernando Guerreiro de Lemos Presidente do Banrisul e da Associaçaõ dos Bancos no Estado do RS e presidente do Sindicato dos Bancos nos Estados do RS e SC José Luis Korman Diretor Financeiro da PERTO S.A. Nei César Mânica Diretor presidente da Cootrijal Data: 5 de maio de 2008 Horário: 11h30 às 14h Local: Salão Nobre do Palácio do Comércio (Federasul) - Largo Visconde do Cairú, 17, 7° andar Porto Alegre, Abril de 2008 Página 02 O SICREDI (Sistema de Crédito Cooperativo) acaba de assinar um acordo de parceria internacional com a Liga de Cooperativas de Crédito da Flórida para o intercâmbio de informações e de conhecimentos. O convênio foi firmado durante a visita de executivos das cooperativas de crédito da Flórida e do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, no SICREDI, em Porto Alegre. Segundo o presidente da Confederação SICREDI, Alcenor Pagnussatt, o objetivo da parceria é aprimorar o cooperativismo de crédito no Brasil e no estado da Flórida: “Teremos a possibilidade de trocar experiências, compartilhar serviços comuns e buscar inovações”. O Comitê de Política Para Cassandra Grayson, Monetária (Copom), do Banco vice-presidente de administração Central, elevou, no último dia 16, a da Liga de Cooperativas da taxa básica de juros para 11,75% ao Flórida, o acordo é uma ano, sem viés, ou seja, sem oportunidade para desenvolver possibilidade de aumentar antes da ainda mais ambos os sistemas: próxima reunião, marcada para os “Estamos muito honrados com a dias 3 e 4 de junho próximo. parceria que estabelecemos com o O comitê entendeu que a SICREDI”. A Liga congrega, na decisão de realizar, de imediato, um Flórida, 176 cooperativas de ajuste maior da taxa básica de juros crédito e 4 milhões de associados “irá contribuir para a diminuição Somente nos últimos dois tempestiva do risco que se configura anos o SICREDI recebeu para o cenário inflacionário e, como delegações de 15 países para conseqüência, para reduzir a magvisitas de benchmarking (processo nitude do ajuste total a ser de comparação, investigação e implementado”. É a primeira vez desde maio de 2005 que a taxa sofre aprendizado do desempenho enaumento. tre dois ou mais sistemas). FOTO SICREDI SICREDI firma parceria com cooperativas da Flórida Taxa Selic Em primeiro plano (esq. p/ dir.): William De Mare, presidente da Bay Gulf Credit Union; Orlando Müller, presidente da Central SICREDI RS/SC; John Hirabayashi, presidente da Community First Credit Union of Florida; Alcenor Pagnussatt, diretor-presidente da Confederação SICREDI; Victor Corro, do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito; Ademar Schardong, diretorpresidente do Banco SICREDI. Ao fundo: Luiz Wanderer, gerente regional de Controladoria da Central SICREDI; David Brock, presidente da Community Educators Credit Union; Robert Beskovoyne, presidente da Martin Federal Credit Union; Cassandra Grayson, da Flórida Credit Union League; Joshua Fetting, do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, e Ênio Meinen, diretor-vice-presidente para políticas corporativas da Confederação SICREDI O Copom tem uma missão definida a cumprir Márcio Artur Laurelli Cypriano - Presidente do Bradesco A decisão do Banco Central (BC) desta semana, como seria natural, gerou críticas e elogios. Há muito tempo não se via deliberação cercada de tanta polêmica e divisão de opiniões, inclusive dentro do próprio governo. Provavelmente, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) provocou esse acirramento pelo momento em que ela aconteceu. No mundo, o que estamos notando são alguns bancos centrais importantes reduzindo o juro como resposta ao desaquecimento das suas economias. No Brasil, o movimento veio na direção contrária. O importante é tentar entender as razões pelas quais os oito diretores do BC, mais o seu presidente Henrique Meirelles, que formam o Copom, têm assumido o papel de tomar decisões absolutamente críticas quanto ao futuro de toda a população.Aquestão central é que esta é uma atribuição prevista em seu papel institucional, na qualidade de instrumentalizadores da política de metas de inflação. Seus membros têm como função fazer com que o Brasil encerre o exercício dentro da meta de inflação que foi predeterminada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Os integrantes do Copom não agem por indução própria e não são voluntariosos. Eles devem executar seu trabalho com base em parâmetros técnicos, obedecendo ao critério da eficiência. Faz parte de suas responsabilidades obter resultados com a política monetária e assim garantir a reputação do Banco Central. Para cumprir essa tarefa, são escolhidos profissionais qualificados, com conhecimento específico acumulado pela experiência e formação acadêmica de alto nível. Mas é importante ressaltar que os diretores do BC não são sábios ou seres superiores. São apenas pessoas com habilidades compatíveis com a missão de buscar e adotar as medidas necessárias para fazer com que o País se mantenha dentro dos trilhos da meta de inflação. Não há dúvida que a população apóia esse modelo de condução da política econômica. As pessoas querem a estabilidade monetária, pois foi isso o que lhes deu capacidade de planejar o orçamento doméstico e ter confiança num futuro melhor. Em outras palavras, os membros do Copom estão lá também, e principalmente para contemplar esse desejo da sociedade. Mas por isso suas decisões devem ser sempre corretas. O Banco Central do Brasil é uma instituição relativamente nova, criada em 1964. Só recentemente ganhou autonomia de fato para cuidar de suas obrigações. Desde então, não por acaso, vivemos o mais longo ciclo de estabilidade econômica da história recente. Nos períodos anteriores, quando subordinado aos interesses pontuais do governo, a economia foi errática e, nas décadas de 1980 e 1990, o que se viu foi a estagnação. Essa autonomia conquistada, no entanto, não pode ser confundida com poder absoluto. Hoje, as decisões do Copom são avaliadas, discutidas e, depois, acompanhadas por toda a sociedade. É salutar conviver com o debate. Como vemos pelos exemplos atuais, os Bancos Centrais representam entidades com uma enorme responsabilidade de atribuições. Devem defender a estabilidade monetária, mas, no longo prazo, sua função é criar as condições capazes de promover o aumento continuado da produção de riquezas. A decisão dessa semana recebe nosso apoio. Se, para a autoridade monetária, há indícios de ameaça à meta de inflação, é preciso agir para eliminá-los, antes que se transformem num problema cuja solução implicaria sacrifícios maiores do que um mero ajuste da Selic. Me parece oportuno, porém, adicionar um contraponto. A inflação atual, segundo os especialistas em apuração de preços, é fortemente influenciada pelo impacto dos preços dos alimentos, que, como disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decorre do fato de que os pobres do mundo estão consumindo mais comida. Ou seja, temos uma mudança de preços relativos global, um fenômeno onde o juro brasileiro tem muito pouco espaço de atuação. É impossível dizer em que grau a elevação da Selic irá desacelerar a economia, mas é certo que não vai provocar uma recessão ou forte desaceleração. De toda forma, haverá perda para o setor privado, que deverá ser sacrificado. O governo, porém, não o será. Em função do bom desempenho econômico dos últimos anos e da carga tributária elevada, as receitas dos governos, sobretudo do governo federal, têm sido excelentes. E estão sendo consumidas com gastos correntes crescentes. Essas despesas - que infelizmente não representam investimentos, nem melhoria sensível nos serviços públicos - crescem expressivamente, ano após ano. O fato é que elas pesam na inflação. Se houvesse determinação em conter esses gastos, a distribuição do sacrifício seria mais equânime. Texto extraído da edição de 18 de abril de 2008 do Jornal Gazeta Mercantil Novo presidente na corretora do Banrisul O novo diretor-presidente da Banrisul Corretora de Valores, Alejandro Arandia, tomou posse, no dia 23 último, na sede da instituição, em Porto Alegre. Arandia é economista e mestre em Sociologia e, atualmente, exercia a função de pesquisador e analista de conjuntura econômica na Fundação de Economia e Estatística (FEE). Na oportunidade, ao enaltecer o trabalho desenvolvido pela Corretora, o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, saudou a chegada do dirigente e destacou o grande momento da instituição. “O Banco é líder no mercado financeiro e detém tecnologia bancária de ponta, referência no País e no mundo”, afirmou, salientando a capacidade da empresa em fomentar a economia gaúcha. Banco Matone: Crédito imobiliário no Rio de Janeiro O Banco Matone lançou no início do mês sua primeira loja de crédito imobiliário no mercado carioca. A cerimônia, foi realizada no Guanabara Palace Hotel. Até o final de maio, a instituição espera que outras duas lojas sejam instaladas no Rio de Janeiro - em Copacabana e na Barra da Tijuca. O setor voltado à comercialização dos produtos de crédito imobiliário do Banco é denominado Plano A. Porto Alegre, Abril de 2008 Correio dos Bancos Pagamento em dia O Governo gaúcho começa a colher os frutos de sua austeridade e do rigorismo adotado na conduta das finanças públicas. Quando anunciou o pagamento integral da folha em abril, houve quem duvidasse. Mas a previsão foi confirmada. E o funcionalismo estadual, ao encerrarmos nosso trabalho na paginação do Correio dos Bancos, está presente nas agências bancárias recebendo seus proventos nos últimos dois dias do mês. É possível que alguém espere mais de vinte minutos e que alguns bancos incorram na violação da Lei das Filas. Isto só acontece com os bancos, já que "não existem mais filas" em outros segmentos da sociedade como no famoso SUS... Banco Central: Revista dirigida a Procuradores O Banco Central lançou, no dia 25 último, em Brasília, a Revista do Procurador-Geral do Banco Central. O principal objetivo da publicação é tentar facilitar a compreensão das normas adotadas para a condução da política monetária do País. Para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o atual momento econômico do país, em que a economia brasileira “está se estabilizando”, é apropriado para debater as normas que regem o mercado financeiro. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Gomes de Barros, afirmou que a revista vem “preencher uma lacuna” que existe para os juízes na interpretação das normas financeiras. Para ele, diante da complexidade que existe na interpretação das leis que regulamentam o mercado, os juízes criam uma “verdadeira má vontade com esse direto financeiro”. BRDE: R$ 372 milhões em investimentos para energia O total aplicado pelo BRDE para o segmento de energia é de R$ 372,6 milhões, em 27 projetos apoiados na região Sul. Estão em fase de análise e aprovação de financiamentos operações da ordem de R$ 248,1 milhões, com tendência de alta ao longo do ano em função do crescimento da demanda. Os dados foram apresentados pelo presidente do Expediente Editores Associação e Sindicato dos Bancos RS Impressão Adventus Gráfica e Editora Fone: (51) 3061.8869 (51) 9116.5829 Jornalista responsável Cláudio Candiota Reg. Prof: 390/MTRS Redação e diagramação Tiago Thomé Reg. Prof: 9983/MTRS Andradas, 1234 / 17° Telefones: (51) 3226.8088 (51) 3226.8321 [email protected] www.asbancos.com.br Banco, Renato Vianna, em palestra para o Comitê Estretégico de Energia da Câmara Americana de Comércio, realizada no dia 24 último, no Hotel Plaza São Rafael. Nos últimos anos, as maiores somas foram dirigidas à área, em especial para geração (eólica, pequenas hidroelétricas e biomassa), co-geração e transmissão. Dentro do segmento, empreendimentos de baixo impacto ambiental vêm recebendo especial atenção como o Parque Eólico de Osório, da empresa Ventos do Sul, que contou com financiamento de R$ 74,1 milhões. Na divisa entre Santa Catarina e o Paraná, no município de Águas Mornas, o BRDE também apoiou, com R$ 9 milhões, a implantação de um parque eólico. Para o o presidente do BRDE, “Os projetos mostram a contribuição do Banco à diversificação da matriz energética brasileira, com o aproveitamento de uma fonte renovável e nãopoluente”. O vice-presidente e diretor de Planejamento do Banco, Mario Bernd, afirmou que, no Rio Grande do Sul, o total de recursos destinados ao segmento pela instituição atinge R$ 195 milhões. Página 03 Balanço do Governo Yeda Crusius: Governadora promete chegar a 2009 com a casa de ordem Ao fazer o balanço das principais ações de seu governo, Yeda Crusius afirmou que o Rio Grande do Sul vive uma nova fase, com grandes investimentos e o resgate da confiança internacional após o combate ao déficit das contas públicas Conquistas de 15 meses de gestão do Estado foram divididas, no último dia 17, com a sociedade pelo Governo Yeda Crusius. No balanço feito no Palácio Piratini, foram destacadas ações e medidas que enfatizam o enfrentamento de problemas históricos e a resolução de obras paradas há mais de 30 anos. Outro aspecto destacado foram as ações do Executivo para conquistar o investimento de R$ 4,9 bilhões da Aracruz Celulose, o maior empreendimento privado da história do RS. Na relação de fatos positivos para o Estado, estão a consolidação do Pólo Naval na Metade Sul, o êxito do processo de vendas de ações sem direito a voto do Banrisul, o lucro recorde de R$ 1 bilhão da instituição e os acordos firmados do banco para diminuir problemas financeiros de prefeituras. “É uma virada de página, um novo momento, uma nova fase”, comemorou Yeda. Apenas o empreendimento da Aracruz, “é uma GM, um Pólo Petroquímico e mais alguma coisa”, afirmou. Quando for concluído, o investimento da ampliação da produção de celulose irá criar mais 100 mil novos empregos no Estado, ressaltou. “Precisamos preparar a nossa gente”, acrescentou a governadora. Outro avanço enfatizado foi a recuperação da credibilidade internacional do Rio Grande do Sul com o acerto do empréstimo de US$ 1 bilhão com o Banco Mundial para a redução do custo da dívida. Uma nova realização do governo foi ter recuperado a confiança na Consulta Popular, ao assumir o pagamento de R$ 370 milhões de débitos passados. Problemas históricos, como a conclusão da Rota do Sol, o fim do conflito com as prefeituras sobre o financiamento do transporte escolar, também foram resolvidos. “Agora é lei e tem reserva no orçamento para o que foi acordado com os prefeitos”, frisou Yeda. Nesse tempo, o Estado teve superávit primário de R$ 954 milhões em 2007 e ainda pagou dívidas. Para a governadora, no entanto, a melhor notícia, por estar na base dos avanços do Estado, “foi o ajuste fiscal, a decisão política de fazer o ajuste”. Com o ajuste fiscal foram economizados, sem a renúncia ou corte de qualquer serviço público, R$ 300 milhões no ano passado. “O ritmo do Rio Grande do Sul em 2007 foi pujante”, assinalou. Ainda que os resultados tenham melhorado, o déficit não está resolvido e o governo não desistiu de fazer o ajuste, complementou a governadora. “O ajuste ganha porte, qualidade e é compreendido por toda a burocracia do Estado. Chegaremos a 2009 com a casa em ordem”. Yeda Crusius agradeceu aos servidores, secretários e população por acreditarem na proposta do governo. Se não tivesse havido um “período corajoso de ajuste rigoroso das contas, até hoje ainda estaríamos esperando na fila para conversar com os organismos financeiros internacionais e os responsáveis pelo orçamento da União”, resumiu Yeda. Ela elogiou o secretário da Fazenda, Aod Cunha, como o grande defensor do sério ajuste de contas desde a campanha. Havia duas opções iniciais: “Criar subterfúgios políticos e administrar, dia-a-dia, o caos, ou colocar o dedo em algumas feridas não cicatrizadas”. “Assumimos os riscos necessários, pagamos os riscos políticos decorrentes e optamos pelo realismo, transparência, diálogo franco e aberto e enfrentamento dos desafios”, falou a governadora a um salão repleto de assistentes, entre prefeitos, dirigentes de Coredes, parlamentares, secretários e convidados. “O governo não precisou parar para as finanças públicas serem saneadas. Ao mesmo tempo, forneceu um fluxo continuado, aumentado e qualificado dos serviços necessários à população”, analisou. Na avaliação do secretário-geral de Governo, Delson Martini, mesmo sem estar completo, o projeto do governo do Estado trouxe conquistas importantes à população: “O balanço de 15 meses marca o momento de conquista da confiança internacional pela governadora Yeda Crusius na sua viagem ao exterior”. Além dos investimentos de quase R$ 5 bilhões da Aracruz, Delson Martini garantiu que o Estado tem uma lista enorme de outros investimentos a serem anunciados. Ninguém investe num Estado “se as expectativas em relação ao futuro não forem positivas, se não existe certeza de que o Estado não pode prover a infra-estrutura”, salientou Martini. A confiança no Rio Grande do Sul foi restabelecida ao elogiar o trabalho de todo o governo na redução do custeio da máquina, no maior superávit primário em 37 anos, na garantia de energia pela CEEE, no licenciamento ambiental, no término de obras, na dragagem do porto de Rio Grande e diversas obras. “A partir de hoje, a sociedade passa a ter contato mais próximo com governo”, citou Martini, numa referência à campanha publicitária do Governo. Correio dos Bancos FOTO JEFFERSON BERNARDES / PALÁCIO PIRATINI CaixaRS tem o melhor resultado de sua História Durante a divulgação, feita no dia 9 último, do resultado operacional da CaixaRS em 2007 (o maior de sua história), a instituição anunciou que terá disponíveis R$ 500 milhões para novos financiamentos em 2008. A CaixaRS cresceu 42,55% em volume de recursos liberados, registrou aumento de 37,36% no lucro líquido (que ficou em R$ 38,1 milhões) e obteve 10% de redução nas despesas operacionais. A governadora Yeda Crusius comemorou os resultados: “A Caixa RS foi instada a fazer um trabalho de desenvolvimento com retorno garantido e isso nós estamos mostrando com esse crescimento no lucro e aumento muito grande no volume empréstimos. Como agência de desenvolvimento, repassando Suzana Kakuta, presidente da CaixaRS, a governadora Yeda Crusius, o presidente da Assembléia Legislativa, verbas que são do BNDES, ela Alceu Moreira e o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luiz Fernando Záchia pôde cumprir um papel único, de agência de fomento voltada àquilo que produz resultados, como é o caso específico do aumento de clientes municipais e do aumento de empresas Seguindo o sucesso do para cada funcionário que o utilizar, ligadas à energia”, prosseguiu Yeda Crusius, anunciando que irá dobrar cartão para pessoa física Free, o o que possibilita ao cliente ter maior o patrimônio da CaixaRS através da transferência à empresa do prédio Santander acaba de lançar um controle dos gastos. O cartão que ocupa. cartão de crédito empresarial que também tem uma linha de crédito Durante a apresentação do balanço, a diretora-presidente da isenta as empresas-cliente do para empresas com financiamento CaixaRS, Suzana Kakuta, destacou também as liberações ao setor público pagamento de anuidade, cobrando rotativo de até 85% do valor da municipal, que cresceram 448% no período, atingindo 73 prefeituras apenas um serviço de manutenção fatura. Por meio do Internet Bankgaúchas – o montante aumentou de R$ 12,8 milhões em 2006 para R$ mensal, caso o cliente não utilize o ing é possível gerenciar o limite de 54,7 milhões em 2007. cartão naquele mês. Trata-se do crédito do cartão de cada Do total de recursos liberados no ano, 41% foram direcionados Santander Business, um cartão funcionário e consultar os para empreendedores públicos ou privados de municípios com renda múltiplo para Pessoa Júridica que lançamentos de compras e saques per capita abaixo da média estadual, o que contribuiu para a criação de disponibiliza as funções débito e efetuados por cada um dos cartões 13 mil empregos no Estado, nos mais diferentes setores econômicos. crédito na mesma ferramenta. da empresa. A longo prazo, a CaixaRS pretende ampliar a disponibilidade de Outro diferencial do novo O público-alvo do Cartão recursos, saindo do patamar atual de R$ 1,1 bilhão para um potencial de cartão é a possibilidade de utilizar Santander Business são empresas até R$ 2,9 bilhões. a ContaPaga Santander, pelo qual com faturamento anual de até R$ Também participou da divulgação dos resultados o secretário as empresas podem concentrar 20 milhões. do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luiz Fernando todas as suas contas no dia do Zachia, pasta a qual a CaixaRS é vinculada. Além de demais secretários vencimento do cartão. Assim, a Gerdau ingressa na de Estado e autoridades do Governo, a solenidade contou com a presença conta é paga no dia apontado no do presidente da Assembléia Legislativa, Alceu Moreira, e do presidente América Central boleto ou ficha de compensação, do BRDE, Renato Viana. O Grupo Gerdau firmou, no mas só sai da conta corrente do último dia 21, uma aliança estratégica cliente na data escolhida por ele com a Corporación Centroamericana para quitar a fatura do cartão. As del Acero, maior produtora de aço da empresas podem ainda cadastrar pensa que o silêncio ninguém nota, O Correio dos Bancos América Central. Com a realização da em débito automático no Cartão aliança, o Grupo Gerdau passa a ter não tem a noção do espaço de registra os 173 anos de instalação Santander Business as contas de uma participação acionária de 30% na responsabilidade histórica do seu do Parlamento gaúcho, água, luz, telefone e gás. empresa e se compromete a investir próprio mandato. A construção da completados no último dia 20. A US$ 180 milhões nas operações da Com o novo cartão, é democracia é um contrato renovado Assembléia Legislativa realizou, no Corporación Centroamericana del possível também ter a fatura por segundo, com a história e com dia 16 último, sessão solene Acero na América Central. consolidada e o extrato individual o povo”. comemorativa: Deputados de diversas bancadas ocuparam a tribuna para prestar homenagem à data histórica. Os hinos do Brasil moderno e rentável”, destaca. representação de países O Banrisul passou a e do Rio Grande do Sul foram Lemos salienta, ainda, a emergentes. integrar a lista das 2 mil maiores interpretados pelo coral da performance tecnológica de ponta Para o presidente do empresas do mundo, segundo a Assembléia durante a solenidade. do Banco, como o recente prêmio Banrisul, Fernando Lemos, o fato publicação norte-americana Ao homenagear a data, o recebido na categoria de melhor de aparecer a instituição pela Forbes, especializada em presidente da Assembléia, projeto em nível mundial que primeira vez no estudo demonstra economia, finanças e negócios. A deputado Alceu Moreira (PMDB), envolve, num único cartão, o o qualificado trabalho classificação da Forbes contabiliza falou sobre a importância do governo eletrônico (Autoridade desempenhado pelo quadro de vendas anuais em dólar, lucro, mandato parlamentar: “Nosso Certificadora do Rio Grande do funcionários e os acertos do modelo ativos e valor de mercado. Com 34 passado é avalista do presente e Sul) e o sistema bancário. O prêmio de gestão implementado. “Os empresas no ranking das maiores do futuro. Temos de lembrar que foi entregue na Celebração dos 10 resultados que o Banrisul vem do mundo deste ano, 19 a mais do um dia também seremos história. anos do Sistema Multos, em conquistando comprovam que um que em 2004, o Brasil é um E seremos lembrados por aquilo março, em Londres, na Inglaterra. banco público pode ser eficiente, que fizemos nesta Casa. Quem exemplo do crescimento da Santander: Cartão empresarial sem anuidade Assembléia RS - 173 anos Banrisul entre maiores empresas do mundo