Banco do Brasil: 200 anos construíndo o futuro

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Banco do Brasil: 200 anos construíndo o futuro
Correio dos Bancos
Publicação Mensal da Associação e do Sindicato dos Bancos RS - Porto Alegre - Nº 50 - Abril de 2008
O presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima
Neto, apresentou, no último dia 23, os principais números da instituição
em 200 anos de atividades. Durante a palestra “Banco do Brasil, 200
anos fazendo o futuro”, na reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, o
presidente do banco anunciou, ainda, a entrada da instituição no ramo do
crédito imobiliário, prevista para junho deste ano.
A carteira total de crédito da instituição fechou o ano de 2007
com R$ 160,7 bilhões (crescimento de 20,7% em relação a 2006), com R$
32 bilhões destinados apenas à pessoa física, detendo 11,6% do mercado
nacional. Desta fração, o crédito consignado representa R$ 11,9 bilhões,
apresentando crescimento de 43,3% em comparação a 2006, volume
equivalente a 18,5% do mercado de crédito consignado no país.
O cartão de crédito e débito totalizou R$ 69,1 milhões de unidades
em 2007, proporcionando um faturamento de R$ 49,3 bilhões no ano
passado.
Antônio de Lima Neto destacou também o volume de recursos de
terceiros administrados pelo banco, que chegou, em 2007, a R$ 220,1
bilhões. Além disso, dos R$ 260,6 bilhões captados pelo Banco em 2007,
R$ 45,8 bi vieram do mercado aberto: “Estamos com o compromisso de
listar 25% de nossas ações em 2009”. Atualmente, as ações do banco
estão nas mãos de 122 mil investidores, dos quais 119 mil pessoas físicas.
Em relação ao aumento de 0,5% da taxa SELIC, anunciada na
última reunião do Copom, Lima Neto não acredita que isso represente
um aumento das taxas bancárias: “Com a demanda forte e o crescimento
do país, além da intensa competição bancária, o impacto tende a ser
menor”.
XXI Fórum da Liberdade:
FOTO DIVULGAÇÃO FEDERASUL
Banco do Brasil: 200 anos construíndo o futuro
A palestra do presidente do Banco do Brasil, Antônio Francisco
de Lima Neto lotou o auditório da Federasul
Foi um sucesso a vigésima
primeira edição do Fórum da
Liberdade, realizado nos dias 7 e 8
últimos em Porto Alegre: Mais de
4,2 mil inscrições foram recebidas e
cerca de 6 mil pessoas circularam
nas áreas da Mostra Cultural e
Conferências, nos dois dias de
evento. Promovido pelo Instituto
de Estudos Empresariais, o
Fórum teve como tema: Agora, o
Mercado é o Mundo. Além do livre
comércio e do novo mercado foram
discutidas, durante o evento,
possíveis reformas para aumentar a
competitividade do Brasil.
Na abertura do evento, o
presidente do IEE, Giancarlo
Mandelli, classificou o Fórum da
Liberdade como um evento de debate livre de idéias, maduro e plural: Os participantes do Fórum da Liberdade na abertura de sua 21ª edição
“Todos nós nascemos e vivemos em
um País considerado de futuro. Mas será que esse sucesso faz sentido se
vivemos em um ambiente tão degradante?”. Para Mandelli, é fundamental o
debate de idéias, valores e soluções para construir o Brasil do futuro.
“Enquanto o Brasil espera tornar-se o País do futuro, o mundo evolui. O
Brasil está sendo derrotado no mercado global. Dentre os 194 países de
nosso planeta, ocupamos a 70ª posição no Índice de Percepção de Corrupção,
a 72ª posição no Índice de Competitividade Global, e a 84ª posição no
O Correio dos Bancos
Índice de Liberdade de Imprensa. Agora, que efetivamente o mercado é o
informa
que o Ministério do
mundo, o Brasil precisa adaptar-se a essa nova realidade e inserir-se
Trabalho aprovou a extensão
definitivamente no mercado global”.
da base territorial do Sindicato
Entre alguns participantes do evento estavam Henrique Meirelles,
o presidente do Banco Central do Brasil; Jorge Gerdau Johannpeter,
dos Bancos no Estado do Rio
presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Pedro Malan,
Grande do Sul ao Estado de
presidente de Administração do Unibanco e ex-ministro da Fazenda; Ciro
Santa Catarina.
Gomes, deputado fe-deral pelo PSB; James M. Roberts, pesquisador do
A aprovação foi
Centro para Economia e Comércio Exterior da The Heritage Foudation;
publicada no Diário Oficial da
Henry Maksoud, fundador e proprietário da HM - Hotéis e Turismo S/A
União no dia 11 de fevereiro de
que dirige o Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.
2008.
Sindicato
dos Bancos
RS/SC
FOTO NABOR GOULART / AG. FREELANCER
Reformas para um Brasil competitivo
2° Fórum de
Equilibristas
IBEF/RS
O Instituto Brasileiro de
Executivos de Finanças e a
Associação e o Sindicato dos
Bancos no Rio Grande do Sul
promovem o
2° Fórum de Equilibristas
Tema central
O Mercado em Debate
Soluções para o Futuro
Abertura
Aod Cunha
Secretário de Estado da Fazenda
Palestrantes
Fernando Guerreiro
de Lemos
Presidente do Banrisul e da
Associaçaõ dos Bancos no Estado
do RS e presidente do Sindicato dos
Bancos nos Estados do RS e SC
José Luis Korman
Diretor Financeiro da PERTO S.A.
Nei César Mânica
Diretor presidente da Cootrijal
Data: 5 de maio de 2008
Horário: 11h30 às 14h
Local: Salão Nobre do Palácio do
Comércio (Federasul) - Largo
Visconde do Cairú, 17, 7° andar
Porto Alegre, Abril de 2008
Página 02
O SICREDI (Sistema de Crédito Cooperativo) acaba de assinar
um acordo de parceria internacional com a Liga de Cooperativas de
Crédito da Flórida para o intercâmbio de informações e de conhecimentos.
O convênio foi firmado durante a visita de executivos das cooperativas
de crédito da Flórida e do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito,
no SICREDI, em Porto Alegre.
Segundo o presidente da Confederação SICREDI, Alcenor
Pagnussatt, o objetivo da parceria é aprimorar o cooperativismo de
crédito no Brasil e no estado da Flórida: “Teremos a possibilidade de
trocar experiências, compartilhar
serviços comuns e buscar
inovações”.
O Comitê de Política
Para Cassandra Grayson,
Monetária (Copom), do Banco
vice-presidente de administração
Central, elevou, no último dia 16, a
da Liga de Cooperativas da
taxa básica de juros para 11,75% ao
Flórida, o acordo é uma
ano, sem viés, ou seja, sem
oportunidade para desenvolver
possibilidade de aumentar antes da
ainda mais ambos os sistemas:
próxima reunião, marcada para os
“Estamos muito honrados com a
dias 3 e 4 de junho próximo.
parceria que estabelecemos com o
O comitê entendeu que a
SICREDI”. A Liga congrega, na
decisão de realizar, de imediato, um
Flórida, 176 cooperativas de
ajuste maior da taxa básica de juros
crédito e 4 milhões de associados
“irá contribuir para a diminuição
Somente nos últimos dois
tempestiva do risco que se configura
anos o SICREDI recebeu
para o cenário inflacionário e, como
delegações de 15 países para
conseqüência, para reduzir a magvisitas de benchmarking (processo
nitude do ajuste total a ser
de comparação, investigação e
implementado”. É a primeira vez
desde maio de 2005 que a taxa sofre
aprendizado do desempenho enaumento.
tre dois ou mais sistemas).
FOTO SICREDI
SICREDI firma parceria com cooperativas da Flórida
Taxa Selic
Em primeiro plano (esq. p/ dir.): William De Mare, presidente da Bay Gulf
Credit Union; Orlando Müller, presidente da Central SICREDI RS/SC; John
Hirabayashi, presidente da Community First Credit Union of Florida; Alcenor
Pagnussatt, diretor-presidente da Confederação SICREDI; Victor Corro, do
Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito; Ademar Schardong, diretorpresidente do Banco SICREDI. Ao fundo: Luiz Wanderer, gerente regional de
Controladoria da Central SICREDI; David Brock, presidente da Community
Educators Credit Union; Robert Beskovoyne, presidente da Martin Federal
Credit Union; Cassandra Grayson, da Flórida Credit Union League; Joshua
Fetting, do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, e Ênio Meinen,
diretor-vice-presidente para políticas corporativas da Confederação SICREDI
O Copom tem uma missão definida a cumprir
Márcio Artur Laurelli Cypriano - Presidente do Bradesco
A decisão do Banco Central (BC) desta semana,
como seria natural, gerou críticas e elogios. Há muito tempo
não se via deliberação cercada de tanta polêmica e divisão de
opiniões, inclusive dentro do próprio governo.
Provavelmente, a reunião do Comitê de Política Monetária
(Copom) provocou esse acirramento pelo momento em que
ela aconteceu. No mundo, o que estamos notando são alguns
bancos centrais importantes reduzindo o juro como resposta
ao desaquecimento das suas economias. No Brasil, o
movimento veio na direção contrária.
O importante é tentar entender as razões pelas
quais os oito diretores do BC, mais o seu presidente Henrique
Meirelles, que formam o Copom, têm assumido o papel de
tomar decisões absolutamente críticas quanto ao futuro de
toda a população.Aquestão central é que esta é uma atribuição
prevista em seu papel institucional, na qualidade de
instrumentalizadores da política de metas de inflação. Seus
membros têm como função fazer com que o Brasil encerre o
exercício dentro da meta de inflação que foi predeterminada
pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Os integrantes do Copom não agem por indução
própria e não são voluntariosos. Eles devem executar seu
trabalho com base em parâmetros técnicos, obedecendo ao
critério da eficiência. Faz parte de suas responsabilidades
obter resultados com a política monetária e assim garantir a
reputação do Banco Central. Para cumprir essa tarefa, são
escolhidos profissionais qualificados, com conhecimento
específico acumulado pela experiência e formação acadêmica
de alto nível. Mas é importante ressaltar que os diretores do
BC não são sábios ou seres superiores. São apenas pessoas
com habilidades compatíveis com a missão de buscar e adotar
as medidas necessárias para fazer com que o País se mantenha
dentro dos trilhos da meta de inflação.
Não há dúvida que a população apóia esse modelo
de condução da política econômica. As pessoas querem a
estabilidade monetária, pois foi isso o que lhes deu capacidade
de planejar o orçamento doméstico e ter confiança num
futuro melhor. Em outras palavras, os membros do Copom
estão lá também, e principalmente para contemplar esse
desejo da sociedade. Mas por isso suas decisões devem ser
sempre corretas.
O Banco Central do Brasil é uma instituição
relativamente nova, criada em 1964. Só recentemente ganhou
autonomia de fato para cuidar de suas obrigações. Desde
então, não por acaso, vivemos o mais longo ciclo de
estabilidade econômica da história recente. Nos períodos
anteriores, quando subordinado aos interesses pontuais do
governo, a economia foi errática e, nas décadas de 1980 e
1990, o que se viu foi a estagnação.
Essa autonomia conquistada, no entanto, não pode
ser confundida com poder absoluto. Hoje, as decisões do
Copom são avaliadas, discutidas e, depois, acompanhadas
por toda a sociedade. É salutar conviver com o debate. Como
vemos pelos exemplos atuais, os Bancos Centrais
representam entidades com uma enorme responsabilidade
de atribuições. Devem defender a estabilidade monetária,
mas, no longo prazo, sua função é criar as condições capazes
de promover o aumento continuado da produção de riquezas.
A decisão dessa semana recebe nosso apoio. Se,
para a autoridade monetária, há indícios de ameaça à meta de
inflação, é preciso agir para eliminá-los, antes que se
transformem num problema cuja solução implicaria sacrifícios
maiores do que um mero ajuste da Selic. Me parece oportuno,
porém, adicionar um contraponto. A inflação atual, segundo
os especialistas em apuração de preços, é fortemente
influenciada pelo impacto dos preços dos alimentos, que,
como disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decorre
do fato de que os pobres do mundo estão consumindo mais
comida. Ou seja, temos uma mudança de preços relativos
global, um fenômeno onde o juro brasileiro tem muito pouco
espaço de atuação.
É impossível dizer em que grau a elevação da Selic
irá desacelerar a economia, mas é certo que não vai provocar
uma recessão ou forte desaceleração. De toda forma, haverá
perda para o setor privado, que deverá ser sacrificado. O
governo, porém, não o será. Em função do bom desempenho
econômico dos últimos anos e da carga tributária elevada, as
receitas dos governos, sobretudo do governo federal, têm
sido excelentes. E estão sendo consumidas com gastos
correntes crescentes. Essas despesas - que infelizmente não
representam investimentos, nem melhoria sensível nos
serviços públicos - crescem expressivamente, ano após ano.
O fato é que elas pesam na inflação. Se houvesse determinação
em conter esses gastos, a distribuição do sacrifício seria mais
equânime.
Texto extraído da edição de 18 de
abril de 2008 do Jornal Gazeta Mercantil
Novo presidente na
corretora do Banrisul
O novo diretor-presidente
da Banrisul Corretora de Valores,
Alejandro Arandia, tomou posse, no
dia 23 último, na sede da instituição,
em Porto Alegre. Arandia é
economista e mestre em Sociologia
e, atualmente, exercia a função de
pesquisador e analista de conjuntura
econômica na Fundação de
Economia e Estatística (FEE). Na
oportunidade, ao enaltecer o
trabalho desenvolvido pela
Corretora, o presidente do Banrisul,
Fernando Lemos, saudou a chegada
do dirigente e destacou o grande
momento da instituição. “O Banco
é líder no mercado financeiro e detém
tecnologia bancária de ponta,
referência no País e no mundo”,
afirmou, salientando a capacidade
da empresa em fomentar a economia
gaúcha.
Banco Matone:
Crédito imobiliário
no Rio de Janeiro
O Banco Matone lançou no
início do mês sua primeira loja de
crédito imobiliário no mercado
carioca. A cerimônia, foi realizada
no Guanabara Palace Hotel. Até o
final de maio, a instituição espera
que outras duas lojas sejam
instaladas no Rio de Janeiro - em
Copacabana e na Barra da Tijuca.
O setor voltado à comercialização
dos produtos de crédito
imobiliário do Banco é denominado
Plano A.
Porto Alegre, Abril de 2008
Correio dos Bancos
Pagamento em dia
O Governo gaúcho começa a colher os frutos de sua austeridade e
do rigorismo adotado na conduta das finanças públicas. Quando anunciou
o pagamento integral da folha em abril, houve quem duvidasse. Mas a
previsão foi confirmada. E o funcionalismo estadual, ao encerrarmos
nosso trabalho na paginação do Correio dos Bancos, está presente nas
agências bancárias recebendo seus proventos nos últimos dois dias do
mês. É possível que alguém espere mais de vinte minutos e que alguns
bancos incorram na violação da Lei das Filas. Isto só acontece com os
bancos, já que "não existem mais filas" em outros segmentos da sociedade
como no famoso SUS...
Banco Central:
Revista dirigida a Procuradores
O Banco Central lançou, no
dia 25 último, em Brasília, a
Revista do Procurador-Geral do
Banco Central. O principal
objetivo da publicação é tentar
facilitar a compreensão das
normas adotadas para a condução
da política monetária do País. Para
o presidente do Banco Central,
Henrique Meirelles, o atual
momento econômico do país, em
que a economia brasileira “está se
estabilizando”, é apropriado para
debater as normas que regem o
mercado financeiro.
O presidente do Superior
Tribunal de Justiça (STJ),
Humberto Gomes de Barros,
afirmou que a revista vem
“preencher uma lacuna” que existe
para os juízes na interpretação das
normas financeiras. Para ele,
diante da complexidade que existe
na interpretação das leis que
regulamentam o mercado, os
juízes criam uma “verdadeira má
vontade com esse direto
financeiro”.
BRDE: R$ 372 milhões em
investimentos para energia
O total aplicado pelo
BRDE para o segmento de energia é
de R$ 372,6 milhões, em 27
projetos apoiados na região Sul.
Estão em fase de análise e aprovação
de financiamentos operações da
ordem de R$ 248,1 milhões, com
tendência de alta ao longo do ano
em função do crescimento da
demanda. Os dados foram
apresentados pelo presidente do
Expediente
Editores
Associação e Sindicato
dos Bancos RS
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Banco, Renato Vianna, em palestra
para o Comitê Estretégico de Energia
da Câmara Americana de Comércio,
realizada no dia 24 último, no Hotel
Plaza São Rafael. Nos últimos anos,
as maiores somas foram dirigidas à
área, em especial para geração (eólica,
pequenas hidroelétricas e
biomassa), co-geração e transmissão.
Dentro do segmento,
empreendimentos de baixo impacto
ambiental vêm recebendo especial
atenção como o Parque Eólico de
Osório, da empresa Ventos do Sul,
que contou com financiamento de
R$ 74,1 milhões. Na divisa entre
Santa Catarina e o Paraná, no
município de Águas Mornas, o
BRDE também apoiou, com R$ 9
milhões, a implantação de um
parque eólico.
Para o o presidente do
BRDE, “Os projetos mostram a
contribuição do Banco à
diversificação da matriz energética
brasileira, com o aproveitamento de
uma fonte renovável e nãopoluente”. O vice-presidente e
diretor de Planejamento do Banco,
Mario Bernd, afirmou que, no Rio
Grande do Sul, o total de recursos
destinados ao segmento pela
instituição atinge R$ 195 milhões.
Página 03
Balanço do Governo Yeda Crusius:
Governadora promete chegar
a 2009 com a casa de ordem
Ao fazer o balanço das principais ações de seu governo, Yeda
Crusius afirmou que o Rio Grande do Sul vive uma nova fase, com grandes
investimentos e o resgate da confiança internacional após o combate ao
déficit das contas públicas
Conquistas de 15 meses de gestão do Estado foram divididas, no
último dia 17, com a sociedade pelo Governo Yeda Crusius. No balanço
feito no Palácio Piratini, foram destacadas ações e medidas que enfatizam o
enfrentamento de problemas históricos e a resolução de obras paradas há
mais de 30 anos. Outro aspecto destacado foram as ações do Executivo para
conquistar o investimento de R$ 4,9 bilhões da Aracruz Celulose, o maior
empreendimento privado da história do RS.
Na relação de fatos positivos para o Estado, estão a consolidação
do Pólo Naval na Metade Sul, o êxito do processo de vendas de ações sem
direito a voto do Banrisul, o lucro recorde de R$ 1 bilhão da instituição e os
acordos firmados do banco para diminuir problemas financeiros de
prefeituras. “É uma virada de página, um novo momento, uma nova fase”,
comemorou Yeda. Apenas o empreendimento da Aracruz, “é uma GM, um
Pólo Petroquímico e mais alguma coisa”, afirmou.
Quando for concluído, o investimento da ampliação da produção
de celulose irá criar mais 100 mil novos empregos no Estado, ressaltou.
“Precisamos preparar a nossa gente”, acrescentou a governadora. Outro
avanço enfatizado foi a recuperação da credibilidade internacional do Rio
Grande do Sul com o acerto do empréstimo de US$ 1 bilhão com o Banco
Mundial para a redução do custo da dívida.
Uma nova realização do governo foi ter recuperado a confiança na
Consulta Popular, ao assumir o pagamento de R$ 370 milhões de débitos
passados. Problemas históricos, como a conclusão da Rota do Sol, o fim do
conflito com as prefeituras sobre o financiamento do transporte escolar,
também foram resolvidos. “Agora é lei e tem reserva no orçamento para o
que foi acordado com os prefeitos”, frisou Yeda.
Nesse tempo, o Estado teve superávit primário de R$ 954 milhões
em 2007 e ainda pagou dívidas. Para a governadora, no entanto, a melhor
notícia, por estar na base dos avanços do Estado, “foi o ajuste fiscal, a
decisão política de fazer o ajuste”.
Com o ajuste fiscal foram economizados, sem a renúncia ou corte
de qualquer serviço público, R$ 300 milhões no ano passado. “O ritmo do
Rio Grande do Sul em 2007 foi pujante”, assinalou. Ainda que os resultados
tenham melhorado, o déficit não está resolvido e o governo não desistiu de
fazer o ajuste, complementou a governadora.
“O ajuste ganha porte, qualidade e é compreendido por toda a
burocracia do Estado. Chegaremos a 2009 com a casa em ordem”. Yeda
Crusius agradeceu aos servidores, secretários e população por acreditarem
na proposta do governo.
Se não tivesse havido um “período corajoso de ajuste rigoroso das
contas, até hoje ainda estaríamos esperando na fila para conversar com os
organismos financeiros internacionais e os responsáveis pelo orçamento da
União”, resumiu Yeda. Ela elogiou o secretário da Fazenda, Aod Cunha,
como o grande defensor do sério ajuste de contas desde a campanha. Havia
duas opções iniciais: “Criar subterfúgios políticos e administrar, dia-a-dia,
o caos, ou colocar o dedo em algumas feridas não cicatrizadas”.
“Assumimos os riscos necessários, pagamos os riscos políticos
decorrentes e optamos pelo realismo, transparência, diálogo franco e aberto
e enfrentamento dos desafios”, falou a governadora a um salão repleto de
assistentes, entre prefeitos, dirigentes de Coredes, parlamentares, secretários
e convidados. “O governo não precisou parar para as finanças públicas
serem saneadas. Ao mesmo tempo, forneceu um fluxo continuado, aumentado
e qualificado dos serviços necessários à população”, analisou.
Na avaliação do secretário-geral de Governo, Delson Martini, mesmo
sem estar completo, o projeto do governo do Estado trouxe conquistas
importantes à população: “O balanço de 15 meses marca o momento de
conquista da confiança internacional pela governadora Yeda Crusius na sua
viagem ao exterior”. Além dos investimentos de quase R$ 5 bilhões da
Aracruz, Delson Martini garantiu que o Estado tem uma lista enorme de
outros investimentos a serem anunciados.
Ninguém investe num Estado “se as expectativas em relação ao
futuro não forem positivas, se não existe certeza de que o Estado não pode
prover a infra-estrutura”, salientou Martini. A confiança no Rio Grande do
Sul foi restabelecida ao elogiar o trabalho de todo o governo na redução do
custeio da máquina, no maior superávit primário em 37 anos, na garantia de
energia pela CEEE, no licenciamento ambiental, no término de obras, na
dragagem do porto de Rio Grande e diversas obras. “A partir de hoje, a
sociedade passa a ter contato mais próximo com governo”, citou Martini,
numa referência à campanha publicitária do Governo.
Correio dos Bancos
FOTO JEFFERSON BERNARDES / PALÁCIO PIRATINI
CaixaRS tem o melhor resultado de sua História
Durante a divulgação,
feita no dia 9 último, do resultado
operacional da CaixaRS em 2007
(o maior de sua história), a
instituição anunciou que terá
disponíveis R$ 500 milhões para
novos financiamentos em 2008. A
CaixaRS cresceu 42,55% em volume de recursos liberados,
registrou aumento de 37,36% no
lucro líquido (que ficou em R$ 38,1
milhões) e obteve 10% de redução
nas despesas operacionais.
A governadora Yeda
Crusius comemorou os resultados:
“A Caixa RS foi instada a fazer
um trabalho de desenvolvimento
com retorno garantido e isso nós
estamos mostrando com esse
crescimento no lucro e aumento
muito grande no volume
empréstimos. Como agência de
desenvolvimento, repassando
Suzana Kakuta, presidente da CaixaRS, a governadora Yeda Crusius, o presidente da Assembléia Legislativa,
verbas que são do BNDES, ela
Alceu Moreira e o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luiz Fernando Záchia
pôde cumprir um papel único, de
agência de fomento voltada àquilo que produz resultados, como é o caso
específico do aumento de clientes municipais e do aumento de empresas
Seguindo o sucesso do
para cada funcionário que o utilizar,
ligadas à energia”, prosseguiu Yeda Crusius, anunciando que irá dobrar
cartão para pessoa física Free, o
o que possibilita ao cliente ter maior
o patrimônio da CaixaRS através da transferência à empresa do prédio
Santander acaba de lançar um
controle dos gastos. O cartão
que ocupa.
cartão de crédito empresarial que
também tem uma linha de crédito
Durante a apresentação do balanço, a diretora-presidente da
isenta as empresas-cliente do
para empresas com financiamento
CaixaRS, Suzana Kakuta, destacou também as liberações ao setor público
pagamento de anuidade, cobrando
rotativo de até 85% do valor da
municipal, que cresceram 448% no período, atingindo 73 prefeituras
apenas
um
serviço
de
manutenção
fatura. Por meio do Internet Bankgaúchas – o montante aumentou de R$ 12,8 milhões em 2006 para R$
mensal, caso o cliente não utilize o
ing é possível gerenciar o limite de
54,7 milhões em 2007.
cartão naquele mês. Trata-se do
crédito do cartão de cada
Do total de recursos liberados no ano, 41% foram direcionados
Santander Business, um cartão
funcionário e consultar os
para empreendedores públicos ou privados de municípios com renda
múltiplo para Pessoa Júridica que
lançamentos de compras e saques
per capita abaixo da média estadual, o que contribuiu para a criação de
disponibiliza as funções débito e
efetuados por cada um dos cartões
13 mil empregos no Estado, nos mais diferentes setores econômicos.
crédito na mesma ferramenta.
da empresa.
A longo prazo, a CaixaRS pretende ampliar a disponibilidade de
Outro diferencial do novo
O público-alvo do Cartão
recursos, saindo do patamar atual de R$ 1,1 bilhão para um potencial de
cartão
é
a
possibilidade
de
utilizar
Santander
Business são empresas
até R$ 2,9 bilhões.
a ContaPaga Santander, pelo qual
com faturamento anual de até R$
Também participou da divulgação dos resultados o secretário
as empresas podem concentrar
20 milhões.
do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luiz Fernando
todas as suas contas no dia do
Zachia, pasta a qual a CaixaRS é vinculada. Além de demais secretários
vencimento do cartão. Assim, a
Gerdau ingressa na
de Estado e autoridades do Governo, a solenidade contou com a presença
conta é paga no dia apontado no
do presidente da Assembléia Legislativa, Alceu Moreira, e do presidente
América Central
boleto ou ficha de compensação,
do BRDE, Renato Viana.
O Grupo Gerdau firmou, no
mas só sai da conta corrente do
último dia 21, uma aliança estratégica
cliente na data escolhida por ele
com a Corporación Centroamericana
para quitar a fatura do cartão. As
del Acero, maior produtora de aço da
empresas podem ainda cadastrar
pensa que o silêncio ninguém nota,
O Correio dos Bancos
América Central. Com a realização da
em débito automático no Cartão
aliança, o Grupo Gerdau passa a ter
não tem a noção do espaço de
registra os 173 anos de instalação
Santander Business as contas de
uma participação acionária de 30% na
responsabilidade histórica do seu
do
Parlamento
gaúcho,
água, luz, telefone e gás.
empresa e se compromete a investir
próprio mandato. A construção da
completados no último dia 20. A
US$ 180 milhões nas operações da
Com o novo cartão, é
democracia é um contrato renovado
Assembléia Legislativa realizou, no
Corporación Centroamericana del
possível também ter a fatura
por segundo, com a história e com
dia 16 último, sessão solene
Acero na América Central.
consolidada
e
o
extrato
individual
o
povo”.
comemorativa: Deputados de
diversas bancadas ocuparam a tribuna para prestar homenagem à
data histórica. Os hinos do Brasil
moderno e rentável”, destaca.
representação
de
países
O Banrisul passou a
e do Rio Grande do Sul foram
Lemos salienta, ainda, a
emergentes.
integrar a lista das 2 mil maiores
interpretados pelo coral da
performance tecnológica de ponta
Para o presidente do
empresas do mundo, segundo a
Assembléia durante a solenidade.
do Banco, como o recente prêmio
Banrisul, Fernando Lemos, o fato
publicação norte-americana
Ao homenagear a data, o
recebido na categoria de melhor
de aparecer a instituição pela
Forbes,
especializada
em
presidente da Assembléia,
projeto em nível mundial que
primeira
vez
no
estudo
demonstra
economia,
finanças
e
negócios.
A
deputado Alceu Moreira (PMDB),
envolve, num único cartão, o
o
qualificado
trabalho
classificação da Forbes contabiliza
falou sobre a importância do
governo eletrônico (Autoridade
desempenhado
pelo
quadro
de
vendas
anuais
em
dólar,
lucro,
mandato parlamentar: “Nosso
Certificadora do Rio Grande do
funcionários e os acertos do modelo
ativos e valor de mercado. Com 34
passado é avalista do presente e
Sul) e o sistema bancário. O prêmio
de gestão implementado. “Os
empresas no ranking das maiores
do futuro. Temos de lembrar que
foi entregue na Celebração dos 10
resultados que o Banrisul vem
do mundo deste ano, 19 a mais do
um dia também seremos história.
anos do Sistema Multos, em
conquistando comprovam que um
que em 2004, o Brasil é um
E seremos lembrados por aquilo
março, em Londres, na Inglaterra.
banco público pode ser eficiente,
que fizemos nesta Casa. Quem
exemplo do crescimento da
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