Relatório Capes Curso de Ferias

Transcrição

Relatório Capes Curso de Ferias
PROCESSO: /2011
PROJETO
INTERAÇÃO CIÊNCIA E EDUCAÇÃO: NOVOS TALENTOS DA REDE PÚBLICA
COORDENADOR: ANTONIO CARLOS PAVÃO
RELATÓRIO TÉCNICO
Janeiro/2012
1
SUMÁRIO
página
Introdução
3
Relação dos Cursos de Férias Realizados
5
Programação Geral dos Cursos de 12/07 a 16/07/2010
6
Descrição dos cursos
7
Oficinas
35
Continuação dos Cursos de Férias nas Escolas
38
Participação dos Professores e Alunos nos Eventos
Promovidos pelo Espaço Ciência
38
Avaliação
40
Conclusão
44
2
1. INTRODUÇÃO
Os Cursos de Férias integram as diversas
atividades que têm sido promovidas pela Rede
Nacional de Educação e Ciência: Novos Talentos
da Rede Pública, um projeto que hoje envolve
mais de 60 instituições públicas, incluindo vários programas de pós-graduação, para
promover o ensino de ciências na educação básica. A iniciativa deste projeto deve-se ao
Professor Leopoldo de Meis da UFRJ que no final dos anos 1980, com apoio da VITAE,
realizou os primeiros cursos. A partir de 2006 o projeto passou a contar com o apoio da
Capes e Finep. Em essência os Cursos de Férias proporcionam a professores e estudantes do
ensino básico oportunidades de interação com pesquisadores, gerando ambiente propício à
criação de experiências pedagógicas inovadoras e criando condições para que estudantes e
professores possam desenvolver atividades de iniciação científica nos laboratórios de
pesquisa e assim reproduzir estas experiências em sala de aula.
Os 10 Cursos de Férias realizados
em Pernambuco para 140 professores e 280
alunos do ensino básico no período de julho a
dezembro de 2011 foram baseados no
“modelo de Meis”. As atividades foram
desenvolvidas na Universidade Federal de
Pernambuco, Universidade Federal Rural de
Pernambuco,
Espaço
Ciência
e
escolas
públicas do interior do estado. Os cursos foram conduzidos por professores dos diversos
Departamentos universitários envolvidos e com tutoria de estudantes de pós-graduação e de
iniciação científica. Durante os cursos ocorreram diversas atividades. Os cursistas sempre
foram recepcionados com uma aula inaugural visando discutir os aspectos centrais da
metodologia científica. Em seguida eram convidados a formular questões sobre um
determinado tema previamente selecionado pelos coordenadores dos cursos. A partir destas
questões elaboravam hipóteses para serem testadas nos laboratórios através de experimentos
conduzidos por eles próprios, sempre sob orientação dos tutores. Os resultados eram
apresentados num formato original, em geral de forma teatralizada, com música e outros
recursos que levavam a apresentações sempre alegres e divertidas. Além destas atividades,
3
durante o período dos cursos os cursistas participaram de oficinas, palestras, mini-cursos,
visitas aos laboratórios de pesquisa, etc. Após a realização dos cursos foram desenvolvidas
atividades de acompanhamento dos professores e alunos cursistas, destacando-se a
realização da Ciência Jovem, a Feira Estadual de Ciências.. No final deste Relatório são
apresentadas avaliações dos participantes que atestam
o grande sucesso deste Projeto.
4
2. RELAÇÃO DOS CURSOS DE FÉRIAS REALIZADOS
Cursistas* Período
Curso
Local
1
O que Ricardo Ferreira
disse para sua cozinheira
Departamento de Química
Fundamental da UFPE e Espaço
Ciência
20 P
40 A
17/01
a
28/07
2
Escalas da vida
Departamento de Farmacologia e
Fisiologia da UFPE e Espaço
Ciência
20 P
40 A
17/07
a
28/07
Pra que servem os
números?
Departamento de Matemática da
UFRPE e Espaço Ciência
20 P
40 A
17/07
a
28/07
4
Astronomia e Física para
todos
Departamento de Estatística e
Informática da UFRPE e Espaço
Ciência
20 P
40 A
17/07
a
28/07
5
O que Ricardo Ferreira
disse para sua cozinheira
Departamento de Química
Fundamental da UFPE e Espaço
Ciência
10 P
20 A
11/07
a
15/07
6
Brincando com a
Matemática
Departamento de Matemática da
UFPE e Espaço Ciência
10 P
20 A
11/07
a
15/07
7
Escalas da vida
Departamento de Farmacologia e
Fisiologia da UFPE e Espaço
Ciência
20 P
40 A
11/07
a
15/07
8
Aprendendo química na
cozinha
UFPE Campus Agreste
10 P
20 A
11/07
a
15/07
9
Escalas da vida
Município de Bom Conselho-PE
20 P
40 A
12/07
a
23/07
10
Brincando com a
Matemática
Município de São José do Egito-PE
20 P
20 A
23/09
a
26/09
3
*P = professores; A = alunos
5
3. PROGRAMAÇÃO GERAL DOS CURSOS
3.1 CURSO REALIZADOS DE 17/01 A 28/01/2011
Primeira Semana dos Professores
Hora
Segunda
Terça
8
Quinta
Sexta
LaboratórioOs Laboratório Preparação das
Cursos de
apresentações
Férias
9
Aula inaugural
aconteceram
em três
11
Observar
períodos, o
Experimentar
primeiro
Descobrir
período de 17
14
Perguntas e
Laboratório a Laboratório
Apresentações
28 de janeiro Laboratório
Preparação dos
nos
de 2011 com
experimentos
Departamentos
carga horária
de UFPE
80h para
Local
Espaço Ciência
UFPE
UFPE
UFPE
professores e
40h para os
Segunda Semana dos Professores
alunos. O
Hora
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
segundo
período
foi
de
9
Visita ao EC
Mini-curso
Mini-curso
Apresentações
11 a 15 de
Visita ao EC
dos alunos
julho de 2011
14
Oficina
Oficinas
Palestra
Palestra
Encerramento no
Salão Nobre
16
Visita aos
Visita aos
laboratórios
laboratórios
Local
Credenciamento
Quarta
Espaço
Ciência
Semana dos Alunos
Hora
Segunda
Laboratório
Espaço
Ciência
UFPE
UFPE
UFRPE
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Laboratório
Laboratório
Laboratório
Apresentações
dos trabalhos
8
Recepção
9
Aula inaugural
11
Observar
Experimentar
Descobrir
14
Perguntas e
Preparação dos
experimentos
Laboratório
Laboratório
Local
Espaço Ciência
UFPE
UFPE
Preparação das Encerramento no
apresentações
Salão Nobre
UFPE
UFRPE
6
3.1 CURSO REALIZADOS DE 11/07 A 15/07/2011
Hora
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
8
Credenciamento
Laboratório
Laboratório
Laboratório
9
Aula inaugural
Apresentações
nos
Departamentos
11
Observar
Experimentar
Descobrir
13
Perguntas e
Preparação dos
experimentos
Laboratório
Laboratório
Visita aos
laboratórios
16
Oficinas
Palestra
Palestra
Local
Espaço Ciência
UFPE
UFPE
Encerramento e
apresentações
dos grupos da
UFPE E
Preparação das
UFRPE
apresentações
UFPE
UFRPE
4. DESCRIÇÃO DOS CURSOS
Todos os cursos seguiram o mesmo
“modelo De Meis” e foram direcionados de
acordo
com
a
linha
de
pesquisa
dos
coordenadores de cada curso, aproveitando
toda a infraestrutura de seus respectivos
Departamentos e contando com a participação
de seus colegas. Na manhã do primeiro dia
(17/01 para os professores e 24/01 para os
alunos) os cursistas tiveram uma atividade comum, participando da aula inaugural no
Auditório do Espaço Ciência com o tema “xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx” ministrada pelo
Prof. Antonio Carlos Pavão e em seguida realizando uma atividade de investigação
experimental “Observar, registrar e descobrir”. Na tarde deste primeiro dia cada coordenador
reuniu seus alunos para preparar as atividades dos próximos dias conforme previsto na
programação. Essa segunda atividade do dia teve como objetivo desenvolver as habilidades de
observação e descrição de uma folha de uma arvore do mangue. Foi enfatizada a importância
desse tipo de atividade para o método científico. Inicialmente cada participante pegou uma
folha anotou as suas características e em seguida todas as folhas foram reunidas e em seguida
foi solicitado que cada participante encontrasse a folha que descreveram. A maioria dos
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participantes não teve dificuldade em encontrar a folha que havia descrito. Num segundo
momento foram distribuídas randomicamente as descrições da folha e solicitado aos
participantes que a partir da descrição recebida encontrassem a folha descrita. Nessa etapa foi
observada uma maior dificuldade dos participantes em encontrar o objeto descrito. Isso
mostrou aos participantes a necessidade de uma descrição detalhada do que foi observado
para que todos possam a partir dessas informações localizarem a folha. A observação e a
descrição detalhada de um experimento e muito importante no método cientifico.
Os Cursos de Férias aconteceram em três períodos, o primeiro período de 17 a 28 de
janeiro de 2011 com carga horária de 80h para professores e 40h para os alunos. O segundo
período foi de 11 a 15 de julho de 2011, no formato diferente do que era realizado
habitualmente, mas feito a partir de solicitações dos cursistas. Nos cursos de julho professores
e alunos trabalharam conjuntamente na mesma programação, conforme descrito no item
acima 3.1. Esse formato facilitou bastante na interação entre professor e aluno, o que é
bastante importante no retorno a escola e continuação dos projetos e atividades apresentadas.
4.1 Curso “O que Ricardo Ferreira disse para sua cozinheira”
O curso de férias O que Ricardo Ferreira disse para a sua cozinheira foi realizado no
Espaço Ciência, Departamento de Química Fundamental da UFPE e nos laboratórios de
ensino de Química da área II, sob a coordenação da Profa. Ivani Malvestiti e da Profa. Daniela
Maria do Amaral Ferraz Navarro.
Participaram como tutores: Ana Paula de Souza de Freitas, Carlos Henrique Bezerra da Cruz,
Cristiano Costa Bastos, Eduardo de Castro Aguiar, Diego de Paula Santos, Karina Anunciada
Barros, Patrícia C. Bezerra da Silva e Victor Holanda Rusu. Os tutores são alunos do
programa de Pós-graduação em Química da UFPE, exceto a tutora Ana Paula de Souza de
Freitas que já e doutora em Química pela UFPE.
Dentro da programação tivemos inicialmente uma palestra de Prof. Antonio Carlos Pavão,
coordenador do projeto, na qual é apresentada a proposta do projeto e importância do método
científico para a procura de respostas para qualquer pergunta que possamos ter.
8
CURSO PARA PROFESSORES EM JANEIRO DE 2011

Elaboração das perguntas
Nessa terceira atividade do dia os professores participantes do curso se reuniram com a
equipe, coordenadores e tutores dos cursos de férias na área de Química, e foram instruídos a
fazerem perguntas sobre o tema química na cozinha. Os tutores e coordenadores estimularam
os participantes a fazerem perguntas, sendo geradas aproximadamente 100 questões. Os
participantes foram divididos em cinco grupos e cada grupo ficou sob a orientação de um
tutor. Os tutores se reuniram com o seu grupo de professores e a partir da lista de perguntas
geradas selecionaram quatro ou cinco perguntas que seriam investigadas nos dias seguintes.
Em seguida discutiram os experimentos a serem desenvolvidos no dia seguinte e
organizaram a lista de materiais que seriam necessários.

Atividades no Laboratório
A partir das questões selecionadas por
cada grupo, os professores propuserem algumas
hipóteses. A partir das hipóteses, com a
orientação dos tutores, foram planejados os
experimentos e em seguida
foram realizados os experimentos. Ao final de
cada dia no laboratório, cada grupo apresentava
os experimentos realizados e os resultados
obtidos até então A partir desses resultados e
das discussões, outros experimentos eram propostos e executados.
 Palestras e Mini-cursos
Na quarta-feira dia 26 de janeiro os professores participaram de um mini-curso no período
da manha. O mini-curso intitulado ArgusLab: Uma ferramenta para o Ensino de Química,
ministrado pela mestranda em Química Audrey Nunes, abordou o uso do programa ArgusLab
no ensino. Após a palestra de apresentação do programa e suas aplicações, os participantes
foram ao laboratório de Informática da área II para instalar e trabalhar com esse programa.
Por ser um programa livre poderá ser utilizado pelos professores nas escolas.
9
No período da tarde os participantes assistiram as seguintes palestras: Síntese de
produtos naturais com atividade farmacológica ministrada pelo Prof. Paulo Henrique
Menezes da Silva – Departamento de Química Fundamental /UFPE. Após a palestra houve
uma coffe break de quinze minutos e em seguida a palestra Nanociência e Nanotecnologia,
ministrada pelo Prof. Eduardo H. L. Falcão - DQF/UFPE.
Na quinta-feira pela manha os participantes assistiram ao mini-curso Experimentos para o
Ensino Médio, ministrado Profa. Daniela M. A. F. Navarro e Grupo PIBID – Departamento
de Química Fundamental-UFPE. Nesse mini-curso uma serie de experimentos demonstrativos
foram apresentados para os professores e discutidos os conteúdos envolvidos nesses
experimentos, bem como a importância, versatilidade e motivação que a utilização de
experimentos para o ensino e aprendizagem de Química. Ao final do mini-curso foram
entregues aos participantes um material com os experimentos apresentados.
 Visita aos Laboratórios
Na quinta-feira a tarde os professores foram divididos em dois grupos e
acompanhados pela professoras Daniela M. A. F. Navarro, Ivani Malvestiti e por dois alunos
do Departamento, Ronaldo Dionísio e Rodolfo Nunes da Silva. Nessa tarde os professores do
departamento ou alunos de pós-graduação estavam disponíveis nos laboratórios para receber
os participantes do curso de férias e explicar as pesquisas que estão em andamento,
permitindo assim aos professores conhecer as linhas de pesquisa do departamento. Alem dos
laboratórios de pesquisa, os professores visitaram os laboratórios de Ensino de Química e a
Central Analítica.

Apresentações
No final das atividades do quarto dia cada grupo se reuniu com o tutor e planejaram
como seria realizada a apresentação dos resultados obtidos, selecionaram os resultados mais
interessantes e organizaram uma lista de materiais necessários para as apresentações. A
orientação dada aos professores para a elaboração das apresentações é que essas não deveriam
ser as tradicionais envolvendo apenas powerpoint, mas que deveriam ter também um cunho
artístico.
Os grupos se reuniram no laboratório da área II prepararam as apresentações, sendo
escolhidos pelos grupos a apresentação de peças de teatro ou de musicas envolvendo os
resultados obtidos Os cinco grupos do curso de férias O que Ricardo Ferreira disse para a sua
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cozinheira e o grupo do curso de férias Escalas da Vida se reuniram na sexta-feira no período
da tarde no Auditório do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da UFPE e apresentaram os
trabalhos desenvolvidos. No total foram seis apresentações.
CURSO PARA ALUNOS EM JANEIRO DE 2011
Semana do Curso de férias dos alunos do Ensino Médio – 24 a 28 de janeiro.
 Elaboração de Perguntas e Preparação dos Experimentos
Nessa atividade os alunos participantes do curso se reuniram com a equipe, coordenadores
e tutores dos cursos de férias na área de Química, e foram instruídos a fazerem perguntas
sobre o tema química na cozinha. Em seguida os alunos foram divididos em oito grupos e em
seguida se reuniram com os tutores para selecionar as perguntas, a partir da lista de perguntas
geradas anteriormente, que seriam investigadas nos dias seguintes no laboratório.
Em seguida organizaram cada grupo organizou uma lista de materiais que seriam
utilizados no dia seguinte.
 Atividades nos Laboratórios
A partir das questões selecionadas por cada grupo, os alunos propuserem algumas
hipóteses e sob a orientação dos tutores planejaram os experimentos. Em seguida iniciaram os
experimentos.
Ao final de cada dia no laboratório, cada grupo apresentava os experimentos realizados e os
resultados obtidos até então A partir desses resultados e das discussões, outros experimentos
eram propostos e executados. Os grupos de alunos finalizaram todos experimentos planejados
e discutiram os resultados.
 Apresentação
Os participantes decidiram qual o tipo de apresentação que ira ser utilizada (teatro ou
musica) e selecionaram os resultados que seriam utilizados. Os grupos que escolheram teatro
organizaram junto com os tutores uma lista de materiais de papelaria que poderiam ser
utilizados. No período da tarde, os grupos trabalharam na preparação das apresentações. No
período da manhã os grupos se reuniram no auditório do CCEN e apresentaram os trabalhos
desenvolvidos
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CURSO PARA PROFESSORES E ALUNOS EM JULHO DE 2011
 Credenciamento
Professores e alunos receberam pasta com material didático, crachá de idenficação do
cursista e bata para utilização no laboratório.
 Aula Inaugural – apresentada pelo Prof. Antonio Carlos Pavão. Nessa palestra Prof.
Pavão apresentou o projeto dos cursos de férias, a metodologia a ser desenvolvida durante o
curso, enfatizou a importância do método científico.
 Observar, Experimentar, Descobrir.
Essa segunda atividade do dia teve como
objetivo
desenvolver
as
habilidades
de
observação e descrição de uma folha (objeto de
estudo). Foi enfatizada a importância desse tipo
de
atividade
para
o
método
científico.
Inicialmente cada participante pegou uma folha
e descreveu as suas características e em seguida
todas as folhas foram reunidas e em seguida foi
12
solicitado que cada participante encontrasse a folha que descreveram. A maioria dos
participantes não teve dificuldade em encontrar a folha que havia descrito. Num segundo
momento foi distribuído randomicamente as descrições da folha (objeto de estudo) e
solicitado que a partir da descrição encontrassem a folha, sendo observado que a dificuldade
encontrada foi maior. Isso mostrou aos participantes a necessidade de uma descrição
detalhada do que foi observado para que todos possam a partir dessas informações localizar a
folha.
 Perguntas e para a Preparação dos experimentos
Nessa terceira atividade do dia os
participantes do curso se reuniram com a
equipe, coordenadores e tutores dos cursos
de férias na área de Química, e foram
instruídos a fazerem perguntas sobre o
tema Química na cozinha. Os tutores e
coordenadores
estimularam
os
participantes a fazerem perguntas, sendo
geradas aproximadamente 90 questões. Os
participantes foram divididos em seis grupos e cada grupo ficou sob a orientação de um tutor.
Os tutores se reuniram com o seu grupo (de professores ou de alunos) e a partir da lista de
perguntas geradas selecionaram quatro ou cinco perguntas que seriam investigadas nos dias
seguintes.
 Atividades nos Laboratórios de
A partir das questões selecionadas por cada grupo
propôs algumas hipóteses. A partir das hipóteses, com a
orientação
dos
tutores,
foram
planejados
os
experimentos e em seguida foram realizados os
experimentos.
Ao final de cada dia no laboratório, cada grupo
apresentava os experimentos realizados e os resultados
13
obtidos até então A partir desses resultados e das discussões, outros experimentos eram
propostos e executados.
Foto: Dois dos experimentos realizados.
 Palestras
No período da manha os participantes assistiram a duas palestras ministradas pela Profa.
Roberta e pelo Prof. Ricardo, professores do Departamento de Química Fundamental.
As palestras "Lipídeos e outras biomoléculas lipossolúveis." e "Ressonância Magnética
Nuclear e Análise de Fluidos Biológicos." DQF-UFPE foram ministradas pela Profa.
Roberta Ayres de Oliveira e pelo Prof. Ricardo Oliveira da Silva, respectivamente, sendo
ambos os professores do Departamento de Química Fundamental -UFPE
 Preparação das apresentações.
No período da tarde os grupos se reuniram no laboratório ou em uma sala planejaram a
apresentação dos trabalhos desenvolvidos. A orientação dada aos professores para a
elaboração das apresentações é que essas não deveriam ser as tradicionais envolvendo apenas
powerpoint, mas que deveriam ter também um cunho artístico. Os grupos resolveram preparar
musicas ou atividades teatrais.
 Dia - Apresentação dos trabalhos e Encerramento
No período da manhã os grupos se reuniram em no auditório do área II da UFPE e
apresentaram os trabalhos desenvolvidos.
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No período da tarde – Encerramento:
Todos os grupos de professores e alunos dos
oitos cursos de férias, tutores e coordenadores se
reuniram no auditório da Universidade Federal
Rural de Pernambuco para o encerramento.
4.2 Curso Pra que servem os números?
O curso foi realizado pelo Departamento de Matemática da UFPE e UFRPE sob
coordenação da professora Marcia Pragana Dantasócles Gonçalves de Castro. Atuaram como
tutores Teófilo Viturino Profº do Departamento de Matemática – UFRPE vinculado ao
Programa de Doutorado Departamento de Matemática Computacional UFPE, Leon Denis da
Silva Profº do Departamento de Matemática – UFRPE, Cleiton Luiz S. Alves aluno do Curso
de Licenciatura em Matemática da UFRPE - 8º período; vinculado ao PIBID –
Matemática/UFRPE (bolsa CAPES), Raabe Marques de Amorim aluna do Curso de
Licenciatura em Matemática da UFRPE - 8º período; vinculada ao PIBID –
Matemática/UFRPE (bolsa CAPES), Fábio de Castro Rodrigues aluno do Curso de
Licenciatura em Matemática da UFRPE - 8º período; vinculado ao PIBID –
Matemática/UFRPE (bolsa CAPES), Jefferson Cavalcanti de Oliveira aluno do Curso de
Licenciatura em Matemática da UFRPE - 8º período, Isabelly Amazonas aluna do Curso de
Licenciatura em Matemática da UFRPE - 5º período; vinculada ao PIBID –
Matemática/UFRPE (bolsa CAPES), Izabelly Cristina Nascimento Silva aluna do Curso de
Licenciatura em Matemática da UFRPE - 4º período; vinculada ao Programa de Monitoria –
DM/UFRPE (bolsa), Camila Leite Rabelo aluna do Curso de Licenciatura em Matemática da
UFRPE - 4º período.
 Elaboração das perguntas
No primeiro dia, após a abertura do curso no Espaço Ciência no período da manhã,
procedemos à divisão dos participantes em grupos à tarde para desenvolver com os
15
mesmos uma dinâmica de questionamentos e reflexões que culminou com a escolha do
tema a ser trabalhado durante os laboratórios de acordo com a programação do curso.
Os temas escolhidos versaram sobre a matemática do cotidiano, no contexto de medir,
classificar, contar e ordenar, contextos em que se inserem os números.
Os temas da matemática abordados foram:

Cálculo aproximado de multidões,

Cálculo aproximado de áreas;

Operações aritméticas e congruência;

Porcentagens e regra de três;

Unidade de medida Massa e capacidade;

Contagem;

Funções;

Gráficos e tabelas.
Os contextos do cotidiano escolhidos foram:

Inflação;

Transformação de moedas;

Taxa de juros da poupança, consórcio e compras parceladas;

Impostos dos produtos;

Tablóides (Encartes de lojas e supermercados);

Variação de preço; promoções.

CPF;

Conta de água e de luz;

Calendários;

Placas de carros;

Aumento da passagem de ônibus;
Os temas por equipe de professores foram:
Desvendando o código de barras
Geometria no cotidiano
Como Aplicar a Matemática no cotidiano?
Os temas por equipe de alunos foram:
16
Cálculo de multidões
Aumento da passagem de ônibus
Calculo da distribuição de energia por parte da Celpe.
A matemática no dia-a-dia
Matemática nas finanças
 Atividades no Laboratório
De uma forma geral, os laboratórios
seguiram sem grandes dificuldades, mas houve
grupos muito heterogêneos onde nem todos
estavam
dispostos
a
contribuir
para
o
desenvolvimento de um trabalho coletivo como
se pode ver nos relatórios anexos. No entanto,
considero que, para o grupo, isso também foi
um aprendizado apesar de ter comprometido o
resultado.

Apresentações
Professores e alunos montaram apresentações que foram unificadas para uma única no
encerramento.
 Palestras e mini-cursos
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Palestra1
Profª Maité Kulesza
Departamento de Matemática – UFRPE
Coordenadora do Programa OBMEP – PE
Título da palestra: O número de ouro
Palestra2
Profº Thiago Oliveira Silva- DM/UFRPE
Departamento de Matemática – UFRPE
Vinculado ao Programa de Doutorado
Departamento de Matemática UFPE
Título da palestra: Criptografia RSA
Mini-curso
Profº Tiago Duque Marques
Departamento de Matemática – UFRPE
Vinculado ao Programa de Doutorado Departamento de Matemática UFPE
Título do mini-curso: Números primos: Problemas antigos e novos
 Resultados
O curso em sua segunda versão ficou mais maduro e, consequentemente, melhor. Os
alunos puderam desenvolver mais suas habilidades por meio do recurso à internet diretamente
e também por meio dos tutores que lhes traziam material de suporte durante a semana.
Fizemos uma mudança na dinâmica fixando cada monitor a um grupo. Isso trouxe aspectos
positivos e negativos, devendo ser mais bem avaliado nos cursos futuros.
Parte dos professores cursistas eram pedagogos. Esse foi um aspecto importante,
desafiador e revelador, pois sabemos da pouca formação em matemática desses profissionais
que se formaram para atuar na Educação Infantil e estão atuando no Ensino Fundamental II!
O intuito deles no momento em que escolheram o curso era o de conhecer um pouco da
Matemática e notamos que, no decorrer do curso, eles “perceberam que a essa ciência não se
encontra apenas dentro de um quadrado, mas sim que ela se encontra constantemente no seu
dia-a-dia e também em simples coisas como, por exemplo, numa folha de árvore, num código
de barras, num CPF, etc.” Uma oportunidade ímpar o contato com os mesmos e acho que esse
perfil de professor deve ser uma das prioridades na seleção dos professores que vão frequentar
o curso.
4.3 Curso “Escalas da Vida”
18
Coordenação do Prof. Marcelo Cairrão Araujo Rodrigues e vice-coordenação do Prof.
Valdir Luna, ambos do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFPE. Equipe de
Doutores: Reginaldo P. da Silva, Ângela ª dos Santos, Fabiano E. Xavier, Glória I. Duarte e
Belmira L. da Silva Andrade; Doutorando: Dijanah C. Machado e Henriqueta Dias;
Mestrandos: Janílson J. da Silva Júnior, Lindalva L. L. Malagueta Vieira, Sheila M. Barros,
Willamis do Nasciemento, Heloísa M. C. Monteiro, Diego B. De Queiroz, Odair A. Silva e
Nielson T. De Melo; Graduandos: Erika Ketlen G. Trindade, Jéssica V. Vasconcelos, Ylena
D. S. Negrão, Daniel M. Silva, Luciano C. da Silva, Amanda S. Bezerra, Mayara M. de
Souza, Ubirakitan M. Monteiro, José Miguel F. S. Souza, Eraldo F. dos Santos Júnior e Juan
Luiz C. da Silva; Técnicos: Marta Helena da Silva e Zenira Cosme Xavier.
CURSO PARA PROFESSORES
 Elaboração das perguntas
Logo no primeiro dia de atividades,
ainda no Espaço Ciência, os professores foram
sorteados para uma das cinco escalas deste
curso: escala I, molecular; escala II, celular;
escala III, órgãos e tecidos; escala IV,
organismo e escala V, escala temporal. Após o
sorteio, permitiu-se que houvesse troca entre os
professores alocados à determinada escala,
sempre de forma mútua e garantindo que nenhuma escala ficasse com muitos integrantes ou
sem nenhum. A partir daí, já nos grupos das escalas correspondentes, os professores foram
estimulados a escreverem perguntas a serem feitas aos tutores de suas escalas, e se possível,
de serem respondidas com os experimentos no decorrer da semana nos laboratórios de
pesquisa. Na semana seguinte, os alunos do ensino médio que haviam sido inscritos por seus
professores foram também alocados na mesma escala que seus mestres, de forma que na
escola eles pudessem realizar atividades como monitores. Os alunos escreveram também
perguntas a serem respondidas nos períodos de laboratório, dentro de cada escala.
 Atividades de laboratório
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Tanto os professores quanto seus alunos passaram alguns períodos nos laboratórios do
Departamento, e puderam acompanhar experimentos rotineiros bem como, em alguns casos,
até manipular equipamentos (sempre que tal não envolvia risco para o aluno nem para o
equipamento). Assim, as experiências foram distintas, os alunos e professores da escala I
acompanharam experimentos de patch clamp e de canais iônicos em membranas artificiais, já
que sua escala envolvia perguntas a respeito de moléculas. Perguntaram sobre moléculas,
como se organizam, o que são canais iônicos, qual o tamanho de moléculas, etc.
Já os da escala II, a escala celular, acompanharam como se faz uma cultura primária de
neurônios e glia, e realizaram experimentos de imunomarcação para identificação do tipo
celular (Neu-N para neurônios e GFAP para glia). Perguntaram sobre células tronco, sobre
como uma célula primordial consegue se transformar em vários tipos celulares distintos e
sobre anticorpos.
Na escala III, a escala de órgãos e tecidos, os integrantes do curso acompanharam
experimentos eletrofisiológicos de depressão alastrante, vendo a propagação de uma grande
corrente DC causada pela aplicação cortical tópica de KCl 3M. Estes perguntaram sobre como
era possível relacionar a propagação daquela onda com o fenômeno da enxaqueca com ou
sem aura, e como os neurônios se comunicavam entre si. Eles também acompanharam
experimentos com vasos isolados, vendo que a resposta de dilatação não é igual num animal
sadio quando se compara com outro diabético. Fizeram perguntas sobre a diabetes, o efeito de
exercícios físicos, sobre a circulação sanguínea e pressão arterial.
Na escala IV, a escala do organismo, os
integrantes foram introduzidos à etologia, estudo
do comportamento animal, com peixinhos Betta.
Sabe-se
que
este
animal
é
extremamente
territorial, e a proximidade de dois machos causa
uma clara resposta de intimidação, como a
abertura dos opérculos, aumento do volume das
nadadeiras e comportamentos rápidos como o
dobramento corporal para exposição da lateral do corpo ao adversário. Aqui, as perguntas
foram basicamente sobre a capacidade de percepção dos peixes, se estas respostas teriam
sempre a mesma intensidade independente do estímulo, ou se determinados estímulos
evocariam respostas mais ou menos intensas. Efetuaram experimentos comparando a resposta
dos Bettas (latência e a intensidade da resposta, em escala etológica) a estímulos de diferentes
20
cores, e verificaram que estímulos escuros evocam respostas mais rápidas e intensas. Logo, a
resposta não é sempre igual, depende do tipo de estímulo.
Na escala V, a escala temporal, os integrantes foram introduzidos aos ritmos
biológicos, os quais estamos imersos desde nossa formação embrionária. Ciclos claro-escuro,
variações hormonais circadianas, sono-vigília, bem como ritmos mais lentos como o ciclo
menstrual ou mesmo ciclos anuais (verão-inverno) governam e orientam nossa atividade e
percepção do mundo. Discutiu-se também que estes ritmos estão presentes em todas as
escalas, desde a molecular (como exemplo, temos a enzima fosfofrutoquinase, da glicólise,
uma enzima marca-passo, uma via metabólica extremamente conservada e presente em todos
os seres vivos), a celular (células marca-passo cardíacas e neurais e células com genesrelógio, que alteram a expressão gênica conforme ciclos diversos, como o circadiano), a de
órgãos e tecidos (núcleos encefálicos que são nossos relógios biológicos, como o núcleo
supraquiasmático do sistema nervoso central) e a de organismo, como o comportamento que
se altera drasticamente, como durante o ciclo sono-vigília. As perguntas aqui giraram em
torno de como é possível alguém sentir o Jet lag, ou diferença de fusos horários, ou como se
coleta e observa os ritmos das atividades elétricas no encéfalo, como observado num exame
de eletroencefalograma (efetivamente realizado no Hospital das Clínicas da UFPE com os
integrantes do curso).
 Elaboração dos projetos
Todos os professores e alunos tiveram que buscar um artigo científico na rede, e
apresentar um resumo. Tiveram também que escrever uma sugestão de como aplicar o
conteúdo do curso em suas escolas. Estas redações, bem como o desempenho de cada aluno,
foram utilizados para a escolha de 5 alunos para concorrer à bolsa de Iniciação Científica
Júnior na FACEPE, desenvolvendo atividades em suas escolas e, se possível, na própria
UFPE.
Eles também receberam um Kit Neuroarte, com o material básico já preparado para
repetir a oficina. Preparou-se também um CD-ROM com um resumo de cada escala para
todos os participantes, contendo o nome e e-mail de todos os tutores, para contato posterior.
 Palestras e minicurso realizados
Além das já descritas atividades dentro de
cada Escala, os integrantes também realizaram
21
atividades coletivas, como a confecção de ração para ratos, visita aos diversos centros da
UFPE (incluindo a Faculdade de Direito, localizada fora do Campus), minicurso sobre
nutrição e efeitos deletérios da dieta pobre em ácidos graxos poli-insaturados (precursores do
ômega 3 e ômega 6), e também uma palestra sobre escalas da vida e do universo, incluindo
desde moléculas e vírus até a escala estelar, no Cosmo. Todos os participantes realizaram
também uma oficina chamada de Neuroarte, em que houve a reconstrução tridimensional de
estruturas do encéfalo de rato, montadas em papelão e coladas em sequência. Tal permitiu que
os participantes visualizassem como os núcleos encefálicos estão dispostos num típico
sistema nervoso central de mamífero.
 Apresentação dos trabalhos
Os resultados da semana foram apresentados pelos integrantes de cada escala a todos
os participantes e também tutores do curso. Houve duas apresentações por escala, uma dos
alunos e outra dos professores, sempre complementares. Os resultados da semana foram
apresentados pelos integrantes de cada escala a todos os participantes e também tutores do
curso. Houve duas apresentações por escala, uma dos alunos e outra dos professores, sempre
complementares. Ficou claro que os resultados foram plenamente atingidos e satisfatórios,
sendo o curso muito elogiado tanto diretamente quanto de forma anônima (aplicou-se
questionário anônimo a todos os integrantes da escala, as perguntas e resultados encontram-se
no final deste Relatório).
Dentre os vários relatos, destacamos alguns:
certos professores de biologia do ensino médio
contaram que tinham certo “receio de bioquímica”,
criado ainda durante suas graduações, e que por isso
sentiram-se temerosos ao serem colocados na escala
molecular. Mas, como decorrer do curso e seu conteúdo
prático, a beleza do sistema de canais iônicos sobrepujou qualquer receio, sentindo-se ele
agora mais motivado e empolgado para falar deste assunto na sala de aula. Outros relataram a
beleza da cultura celular e o esmero em manter a sala de cultura limpa e descontaminada,
sendo esta a única maneira de se conseguir boas células para testar as hipóteses da pesquisa.
Outros ainda falaram sobre o fascínio de se compreender fenômenos corriqueiros de nosso
organismo, como a digestão ou um ataque de enxaqueca, e de como tentar entender e modelar
este fenômenos no laboratório. Outros comentaram sobre as leis que governam a inter-relação
entre os indivíduos, a luta por espaço e a capacidade de enxergar certas pistas no ambiente,
22
determinando se o local está ou não seguro. Houve também relatos sobre sincronismos no
encéfalo, que se alterados podem levar a crises epilépticas ou distúrbios do sono.
As apresentações foram variadas, desde “telejornais” simulados, teatro de fantoches,
clipes e vídeos, músicas com letras inspiradas em temas científicos até a maneira mais
ortodoxa de apresentação científica (tabelas e gráficos), variando segundo a escala, grupos de
alunos e grupos de professores. Mas a todos eles ficou claro o que é o método científico, a
necessidade de se fazer perguntas e como escolher o melhor meio para se testar cada
pergunta. Assim, perguntas moleculares requerem a escala molecular de experimento, etc.
Como fechamento do curso, uma de nossas escalas (escala IV) foi escolhida para
representar o curso junto com os demais cursos deste Projeto, no encerramento ocorrido na
UFRPE. Mas os alunos de todas as escala se também cantaram a música sobre moléculas.
4.4 Curso “Biologia da célula no dia-dia”
Coordenador: Prof. Paulo Antônio
Padovan. Tutores: Profa. Dra. Marilene da
Silva Cavalcanti – Depto. de Micologia
CCB/UFPE;
Mestrandas
do
Depto
de
Microbiologia da UFPE Thacianna Barreto da
Costa e Natália Gomes de Morais, ex bolsista
do PIBID – UFPE - Silvia Rafaelli Ramos,
doutorando no Depto de Genética UFPE
Ebénezer
Bernardes
Correia
Silva.
Colaboradores: Anthony Dias Cavalcanti e Denize Xavier, graduandos do Curso de Ciências
Biológicas – Licenciatura CCB/UFPE, Profa. Dra. Isairas Pereira Padovan do Depto de
Histologia e Embriologia CCB/UFPE. Apoio técnico: Maria de Fátima Nascimento Monteiro,
do Depto de Histologia e Embriologia CCB/UFPE.
CURSO PARA PROFESSORES

Elaboração das perguntas
Foram elaboradas 49 perguntas que versaram sobre: Células tronco, fungos, bactérias,
divisão celular, vírus, citoplasma, origem da célula, câncer, origem do HIV, importância dos
protozoários no ecossistema, transporte celular – ativo e passivo, variação de pressão, dengue,
23
mecanismo de ação dos medicamentos para combater a AIDS, helmintos, célula animal e
vegetal – diferenças, osmose, combate da H1N1, projeto genoma, exoesqueleto, síndrome de
Down, neutrófilo, soluções – iso, hiper e hipotônica.

Atividades de laboratório
Todos os professores permaneceram nos laboratórios do Depto de Histologia e
Embriologia CCB/UFPE, de acordo com a programação prevista.

Elaboração dos projetos
Foram
propostos
projetos
relacionados com os temas trabalhados;
entretanto, os
professores participantes,
solicitaram permissão para entregarem no
dia seguinte, projetos referentes aos temas
de interesse das escolas e/ou comunidades.
Em virtude da mudança das atividades
programadas,
os
projetos
não
foram
entregues nem discutidos pelos professores;
apenas, foram realizados trabalhos para a conclusão do curso.

Palestras realizadas
1. Fungos: amigos e inimigos dos homens. Palestrante – Profa. Dra. Marilene da Silva
Cavalcanti.
2. A evolução das Células. Palestrante – Prof. Dr. Paulo Antônio Padovan.

Minicursos ralizados
Foram realizados dois (2) minicursos, ministrados pelo Prof. Dr. Paulo Antônio
Padovan.
1. Técnicas de coletas e processamento de materiais para práticas em Biologia.
2. Técnica de coloração de material biológico pela Hematoxilina e Eosina.

Apresentação dos trabalhos
24
Todos os trabalhos foram apresentados com brilhantismo. Foi muito difícil escolher
apenas um trabalho para a apresentação na grande final na UFRPE. Assim, a escolha recaiu
para os alunos.

Outras ações
Atendendo aos pedidos dos professores, foram distribuídas com todos os participantes,
vinte (20) exemplares do “Atlas de fotomicrografias para o ensino da citologia”, dos autores,
Paulo Antonio Padovan e Isairas Pereira Padovan, Editora Universitária/UFPE, 2008.
CURSO PARA ALUNOS

Elaboração das perguntas
Foram elaboradas 93 perguntas que versaram sobre: Fungos, asma, grupo sanguíneo,
alergia e intolerância, dengue x diabéticos, vírus, RNA, drogas, câncer oral, bomba de sódiopotássio, labirintite X chocolate, nutrientes, algas, óvulo artificial, diferenciação celular,
glicocalice e os lipídios, bactérias, divisão celular, gametogênese, parasitas, AIDS, H1N1,
botânica, microscopia, tamanho das células.

Atividades de laboratório
Todos os alunos permaneceram nos laboratórios, de acordo com a programação
prevista.

Apresentação dos trabalhos
Todos os alunos apresentaram seus
trabalhos com muito esmero e dedicação.
Fizeram paródias e cantorias ao som de violão
e/ou gravação. As apresentações expressavam
claramente que todos eles haviam aprendido os
conceitos transmitidos pelos tutores. O grupo
escolhido para a apresentação final no Salão
Nobre da UFRPE foi o da Microbiologia, que
abrangia parasitoses, fungos, entre outros, “Paródia sobre a prevenção das parasitoses”:
“Alô minha galera agora vou lhe ensinar como se prevenir e não se contaminar, lavar frutas e
verduras e as mãos eu vou lavar... Ah! Como é fácil evitar! Depois que estive aqui mais da
25
tênia aprendi, com Tacy e Naty eu consegui a essas doenças prevenir, a nossa dúvida teve
fim...! Se for sonho não me acorde eu preciso me livrar... Sai lombriga e chega pra lá!”
4.5 Curso “Nós e as árvores”
O curso foi coordenado pelos professores Isabelle Meunier (primeira semana) e José
Antonio Aleixo da Silva (segunda semana), com a participação de quatro tutores, integrantes
do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais do Departamento de Ciência Florestal
(DCFL) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE): Felipe Rodrigo de
Carvalho Rabelo, Gustavo de Lima Silva, Rubeni Cunha dos Santos e Diogo José Oliveira
Pimentel.
CURSO PARA PROFESSORES

Elaboração das perguntas
Após as apresentações prévias e sondagens pelos ministrantes do curso, foi solicitado
aos professores da rede pública que explicitassem as principais necessidades de sua região,
das escolas, e/ou dificuldade existentes entre os alunos, e que poderiam ser abordados por
profissionais da Engenharia Florestal no curso “NÓS E AS ÁRVORES”. Os coordenadores e
tutores elaboraram e socializaram uma explanação do que é e o que faz um profissional da
Engenharia Florestal, e partindo das dúvidas e questões em relação ao ambiente e à pesquisa
ambiental, foi-se iniciando o que era pretendido, o link com a universidade, a ciência,
pesquisa, tecnologia, e como, de alguma forma, o conhecimento construído pode ser
aproveitado na escola e direcionado para os estudantes por meio da experiência vivida. Numa
exposição dialogada, várias aspectos foram discutidos no grande grupo, atendendo às
curiosidades e interesses dos participantes.

Atividades de laboratório
Com o auxílio de alguns colaboradores do DCFL, foram apresentados alguns laboratórios e
setores existentes como por exemplo, os laboratório de Sementes, Entomologia, Manejo
Florestal, Informática e Tecnologia da Madeira, o Herbário, o viveiro florestal e demais
partes físicas do DCFL. Para elaboração dos projetos por cada grupo, iniciando-se a prépesquisa, orientada por tutores. Os aspectos selecionados como temas de pesquisa foram:
Aplicações fitoterápicas das árvores, Execução e consequências das podas de árvores,
Reprodução vegetativa de plantas e Identificação de plantas exóticas e nativas na Praça Farias
26
Neves (Dois Irmãos). Praticamente todas as instalações do Departamento de Ciência Florestal
foram utilizadas, sendo conduzidas atividades nos laboratórios de Informática, Entomologia
Florestal, Sementes Florestais, além de Herbário e Viveiro Florestal, e na área verde
adjacente ao Departamento. Foram realizadas entrevistas, observações de campo, consulta à
bibliografia disponibilizada pela equipe do DCFL, coleta de material botânico, pesquisa na
internet, entre outros métodos definidos de acordo com o escopo de cada trabalho.

Palestras realizadas
No decorrer da segunda semana em
curso,
foram
realizadas
duas
palestras
intituladas “Gestão Ambiental na Escola”,
ministrada pela professora Doutora Marília
Regina
Costa
Educação,
Castro
Ciência
e
do
Instituto
de
Tecnologia
de
Pernambuco (IFPE), e “Espécies Vegetais
Utilizadas na Fitoterapia”, pela professora
Doutora Suzene Izídio da Silva da UFRPE.
 Minicursos
Em virtude do feriado municipal do dia 16 de julho, o minicurso programado
“Técnicas de Bonsai”, inicialmente planejado para a segunda semana, não foi realizado para
permitir que os professores e os estudantes organizassem as apresentações de trabalhos.

Apresentação dos trabalhos
As apresentações dos trabalhos foram de maneira não convencional, sem uso de
slides, projetores multimídias ou transparências. Inicialmente, os educadores realizaram
apresentações no Auditório do Departamento de Ciência Florestal, explorando diversas
formas, objetivando uma maior atenção dos ouvintes e maior entendimento da pesquisa
realizada. Foram utilizadas algumas manifestações populares, culturais e artísticas, de acordo
a cada talento do grupo em questão, seja na forma teatral, musical, cordel, etc, e utilizando
plantas, objetos de pesquisa, além de diversas ferramentas que se mostraram eficientes na
pesquisa e na forma de apresentação de maneira eloqüente e lúdica.
27
As atividades aconteceram no DCFL, e, posteriormente, alguns grupos foram
escolhidos para apresentação no Salão Nobre da UFRPE, com os demais grupos selecionados
em outros cursos do Projeto Interação Ciência e Educação Novos Talentos da Rede Pública.
CURSO PARA ALUNOS

Elaboração das perguntas
Os
questionamentos,
estudantes
sugestões
levantaram
e
hipóteses,
ocasionando no direcionamento do curso e da
formação dos grupos sob orientação de um
tutor. A decisão quanto às abordagens
do
curso partiu das necessidades cotidianas dos
estudantes, seguindo os princípios da pesquisa
científica e sua utilização no dia-a-dia da
escola e região. Posterior à socialização das
necessidades, começaram a surgir novas perguntas, que serviram como marco inicial para
andamento do curso e iniciação de temas e hipóteses a serem pesquisadas.

Atividades de laboratório
Depois da primeira sondagem sobre as necessidades dos estudantes no que diz respeito
a questões ambientais, foi estabelecido o eixo norteador do curso e início da pré- pesquisa e,
conseqüentemente, o direcionamento dos grupos guiados laboratórios e/ou práticas de campo,
dependendo do tema ou assunto em questão. Os laboratórios, salas e setores do DCFL que
serviram de local de pesquisa foram os mesmos utilizados pelos professores. Os diferentes
ambientes de pesquisa foram de extrema importância para conhecimento dos estudantes do
funcionamento e dinâmica da universidade.

Apresentação dos trabalhos
Com a definição dos temas e hipóteses a serem pesquisadas, os estudantes iniciaram
seus estudos, usando artigos científicos, imagens, trabalhos, práticas, entrevistas não
estruturadas, levantamentos, coletas de material e demais ferramentas para realização do
princípio da pesquisa em foco. Seguindo os passos dos artigos científicos, os estudantes foram
organizando o formato dos seus trabalhos e suas apresentações. O inicio das apresentações
dos estudantes ocorreu no Auditório do Departamento de Ciência Florestal, de maneira
28
criativa e eficiente, deixando evidente a competência, talento e empenho dos estudantes. Tais
apresentações aconteceram baseadas em diversas manifestações, no formato teatral, musical,
cordel, e demais formas de manifestações culturais, oriundas de cada região ou município de
origem dos estudantes. Após a socialização dos trabalhos realizados no decorrer da semana,
alguns grupos foram escolhidos para a apresentação final no Salão Nobre da UFRPE, com os
demais grupos selecionados nos outros cursos do “Projeto Interação Ciência e Educação Nova
Talentos da Rede Pública”.
4.6 Curso “Química do cotidiano”
Coordenadora: Prof.a Mônica Freire Belian, do Departamento de Química – UFRPE.
Tutores: Aline de Andrade Alves / Elaine Barbosa/ Raphael Nascimento/ Rômulo Campos/
Thiago Selva / Wagner Eduardo Silva – Estudantes do Mestrado em Química – UFRPE e
Doutorado em Química – DQF/UFPE
CURSO PARA PROFESSORES

Elaboração das perguntas
O primeiro contato com os professores iniciou-se no Espaço Ciência, no dia 12/07/10
e teve como objetivo o início de uma relação entre coordenadores, tutores e professores, com
vistas a dar os primeiros passos para a construção plena da simetria entre as relações.
Objetivando a contextualização e experimentação no ensino de química, como forma
motivadora para os professores do ensino básico da rede pública, foi buscada alternativa para
restaurar o conhecimento do ensino de química, utilizando recursos simples e de baixo custo
(alimentos, medicamentos etc). Após a escolha das perguntas realizadas pelos próprios
professores, foram elaborados experimentos para serem realizados no dia seguinte.

Atividades de laboratório
Neste momento o grande grupo de professores foi
dividido em cinco grupos, onde os tutores mediaram o
processo de escolha e elaboração dos experimentos. Já na
UFRPE, no dia seguinte, após apresentação geral dos
participantes, iniciaram-se as atividades experimentais.
Após o início destas atividades e distribuição de material para os experimentos escolhidos, e
seguindo os princípios da pesquisa cientifica e utilização no cotidiano da escola e alunos, os
29
professores foram levados para a construção de experimentos que pudessem de alguma forma
responder empiricamente as perguntas propostas. Posteriormente aos primeiros contatos,
começaram a construção das novas perguntas que serviram como ponto de partida para
direcionamento das atividades e iniciação de temas e hipóteses a serem pesquisadas.

Palestras realizadas
Foram realizadas duas palestras intituladas “Química Inorgânica à Serviço da Vida”,
ministrada pela professora Mônica Freire Belian e “Radiatividade: Uma Introdução à
Radioproteção”, ministrada pelo professor Elinaldo Alcoforado, ambos professores do
Departamento de Química da UFRPE.

Minicursos ralizados
Durante a segunda semana, também foi realizado o minicurso intitulado “Teorias de
Ligação Química” ministrado pelo professor Hélcio José Batista do Departamento de Química
da UFRPE.

Apresentação dos trabalhos
As
realizadas
apresentações
durante
a
das
atividades
primeira
semana
aconteceram no final da segunda semana
juntamente
apresentações
com
os
foram
alunos.
de
Todas
forma
as
não
convencional, sem uso de slides, projetores
multimídias ou transparências. Inicialmente, os
educadores
realizaram
apresentações
no
Auditório do Departamento de Química, explorando diversas formas lúdicas, objetivando uma
maior atenção dos ouvintes e maior entendimento da pesquisa realizada. Foram utilizadas
algumas manifestações populares, culturais e artísticas, de acordo a cada talento do grupo em
questão, seja na forma teatral, musical, cordel, etc, e utilizando os objetos de pesquisa, além
de diversas ferramentas que se mostraram eficientes na pesquisa e na forma de apresentação
de maneira eloqüente e lúdica.
30
As atividades aconteceram no Departamento de Química, e, posteriormente, um grupo
de professores foi escolhido, pelos os alunos, para apresentação no Salão Nobre da UFRPE,
com os demais grupos selecionados em outros cursos do “Projeto Interação Ciência e
Educação Novos Talentos da Rede Pública”.
CURSO PARA ALUNOS

Elaboração das perguntas
O primeiro contato com os estudantes da rede pública aconteceu no Espaço Ciência no
dia 19/07/10, seguindo a mesma dinâmica que governou o encontro com os professores na
semana anterior. Os estudantes levantaram questionamentos, sugestões e hipóteses,
direcionando as abordagens do curso, sendo formados (06) seis grupos sob orientação de um
tutor. A decisão quanto as abordagens do curso partiu das necessidades cotidianas dos
estudantes, seguindo os princípios da pesquisa científica e sua utilização no dia-a-dia da
escola e região. Posterior à socialização das necessidades, começaram a surgir novas
perguntas, que serviram como marco inicial para andamento do curso e iniciação de temas e
hipóteses a serem pesquisadas.

Atividades de laboratório
Em três dias os alunos fizeram suas
atividades experimentais, buscando a resolução
de suas perguntas iniciais. Posteriormente aos
primeiros contatos, começaram a construção das
novas perguntas que serviram como ponto de
partida para direcionamento das atividades e
iniciação de temas e hipóteses a serem
pesquisadas.

Apresentação dos trabalhos
As apresentações das atividades realizadas pelos alunos aconteceram no final da
semana e contou com a participação dos professores. Inicialmente, os professores realizaram
apresentações no Auditório do Departamento de Química, explorando diversas formas
lúdicas, objetivando uma maior atenção dos ouvintes e maior entendimento da pesquisa
realizada. Foram utilizadas algumas manifestações populares, culturais e artísticas, de acordo
31
a cada talento do grupo em questão, seja na forma teatral, musical, cordel, etc, e utilizando os
objetos de pesquisa, além de diversas ferramentas que se mostraram eficientes na pesquisa e
na forma de apresentação de maneira eloqüente e lúdica.
4.7 Curso “Para que servem os números”
Coordenadora: Márcia Pragana Dantas do Departamento de Matemática da UFRPE.
Tutores: Anete Soares Cavalcanti (mestre e doutoranda em Matemática UFPE, orientadora da
OBMEP), Hugo Guimarães (mestrando em Matemática UFPE), Rafael José Alves do Rego
Barros (mestrando em Ensino de Ciências UFRPE), Teófilo Viturino (doutorando em
Matemática Computacional UFPE), Cleiton Luiz S. Alves (bolsista do PIBID), Raabe
Marques de Amorim (bolsista do PIBID).

Elaboração das perguntas
No período da tarde, ainda no Espaço
Ciência, iniciou-se a etapa específica de cada
curso.
Os
professores,
junto
com
o
coordenador e os tutores, foram agrupados
para organizar as perguntas que seriam
discutidas
durante
a
semana
sendo
selecionadas em seguida, pelos tutores, as
seguintes perguntas dentre as várias propostas:
Grupo 1: “A reta real: como provar que existem infinitos números reais entre dois
números inteiros consecutivos?”;
Grupo 2: “Sobre matrizes e sobre o zero”;
Grupo 3: “Regra dos sinais: porque menos com menos dá mais? como surgiu (de onde
veio) a idéia de número?”;
Grupo 4: “Números e formas: qual a função social do número? qual a relação entre
número e forma?”.

Atividades de laboratório
Inicialmente, o estranhamento dos professores com o curso era visível, pois fugia
completamente da lógica de aulas expositivas a que estavam acostumados. O primeiro dia do
32
laboratório talvez tenha sido o mais difícil, pois todos estavam apreensivos, sem saber como
os professores reagiriam ao que estava sendo proposto, mas tudo transcorreu da melhor forma
possível, havendo uma grande troca de informações e experiências entre os tutores e
professores mantendo-se sempre uma atitude de questionamento e direção, sem dar respostas,
fazendo-os buscarem-na.
No segundo dia alguns grupos que tinham duas questões fecharam a 1ª questão e
começaram a trabalhar seu segundo problema. Outros permaneceram no aprofundamento da
questão colocada de início.
No terceiro dia, quinta-feira, todos concluíram seus problemas no período da manhã e
no período da tarde prepararam as apresentações, já que na sexta-feira, previsto inicialmente
para esta atividade, seria feriado. No período da manhã tivemos uma contribuição muito
importante do Prof. Generino que nos mostrou um material didático parecido a uma
engenhoca inspirada no geo-plano e que pode ser transformada no geo-espaço. O material
apresentado é um facilitador do ensino de geometria e trigonometria e visualização de
algumas propriedades de figuras e sólidos geométricos

Minicursos realizados
O mini-curso foi cancelado em virtude de uma modificação no cronograma para
acomodar as duas visitas citadas abaixo e também a preparação das apresentações que
ocorreria no dia 16 e que foi cancelada em virtude do feriado que não estava previsto
inicialmente.

Visitas
No terceiro dia pela manhã, quarta-feira, fizemos
uma visita ao Laboratório de Ensino de Matemática de
Moreno LEMAM, juntamente com os professores do curso
da UFPE. Este Laboratório é fruto de uma parceria com o
LEMAT/UFPE. Alguns professores que estavam fazendo os
cursos de Matemática na UFRPE e UFPE eram de Moreno
e tinham um forte envolvimento com este Laboratório. Isso fez com que a visita fosse feita em
parceria. Todos voltaram muitíssimo estimulados desta visita. À tarde, tivemos a palestra O
NÚMERO DE OURO. No final da tarde, após a palestra, eles se reuniram para e discutir e
33
pensar em projetos para o futuro quando retornassem para suas escolas, no entanto, não
deixaram registro escrito dos mesmos.
No quarto dia, quinta-feira, fizemos uma visita ao Horto de dois Irmãos. O objetivo
era expô-los a uma situação de realidade em busca de conectar a matemática com a natureza.
Inicialmente faríamos uma trilha até o Açude do Prata, mas não foi possível agendar para
aquele dia.
CURSO PARA ALUNOS

Elaboração das perguntas
No período da tarde, ainda no Espaço Ciência, iniciou-se a etapa específica de cada
curso. Os alunos, junto com o coordenador e os tutores, foram agrupados em 6 (seis) grupos
de tamanhos variados para preparar as perguntas que seriam discutidas durante a semana
sendo selecionadas no final pelos tutores. Nesta etapa, os alunos já se mostraram mais
interessados do que seus professores. Dentre as várias propostas, foram selecionadas as
seguintes perguntas:
Grupo 1: “Quantos carros cabem em um estacionamento?”;
Grupo 2: “Para quê serve o zero?”;
Grupo 3: “A matemática do corpo humano”;
Grupo 4: “Por quê π=3,14... ?”.
Grupo 5: “A matemática em uma viagem a grécia”;
Grupo 6: “A matemática no cotidiano”.

Atividades de laboratório
A relação com os alunos foi bem mais fácil que a relação com os professores,
interagindo com a equipe de tutores bem mais rapidamente e intensamente do que os seus
professores. Inicialmente a equipe de coordenação ficou apreensiva com o espaço físico, pois
o laboratório (LACAPE) tem capacidade para acomodar 30 pessoas dividas em 6 grupos e o
grupo a ser acomodado era de 40 adolescentes e 6 tutores. Entretanto tudo se reolveu com a
redefinição de 6 grupos no 1º dia e não 8, como seria a ideia inicial.
No primeiro dia de laboratório (segundo dia de curso para os alunos), percebeu-se que
os alunos aderiram rapidamente a ideia do curso. Foram feitas ainda algumas modificações
nos temas definidos inicialmente, até chegar na versão final acima citada. Foi solicitada nova
compra de material, pois os alunos utilizariam bem mais material que os professores. Os
34
alunos ficaram pensando bastante sozinhos e apenas suas dúvidas foram esclarecidas pelos
tutores.
No segundo dia, os alunos foram direcionados
para
desenvolver
o
tema,
já
pensando
nas
apresentações. Alguns grupos não tiveram um bom
desempenho nesta tarde devido ao atraso do material.
O Grupo 5 solucionou este problema trazendo material
de casa (comprado ou não) e reciclando caixas de
papelão disponíveis no Laboratório. Quanto às
apresentações, alguns grupos resolveram preparar teatro, exceto o grupo 5 que preferiu expor
o tema na forma de seminário. No terceiro dia, muitos grupos já tinham a apresentação
organizada, passando a manhã finalizando-a. Em geral a tarde foi para ensaio e fechamento
das apresentações. Neste dia encerram-se as atividades no LACAPE.

Apresentação dos trabalhos
Finalmente, no último dia do curso, sexta-feira, os alunos e professores fizeram suas
apresentações no período da manhã, no Auditório da Pró-reitoria de Extensão da UFRPE –
PRAE. De uma forma geral, as apresentações foram criativas e fugiram de uma aula
expositiva. Um grupo utilizou o datashow, mas não houve comprometimento da proposta. De
uma forma geral, nota-se os alunos mais soltos e criativos que os professores. No final, foi
selecionado o grupo de alunos que explorou a pergunta “Qual a função do zero?” para fazer a
apresentação à tarde numa culminância de todos os 8 cursos que ocorreu no Salão Nobre da
UFRPE. O Profº Generino foi selecionado para recitar o cordel de sua autoria “Voce é um
Número”, inspirado em poema de mesmo nome da escritora e poetisa Clarice Lispector.

Resultados
De uma forma geral, foram bons resultados. Os alunos saíram satisfeitos. No entanto,
a interação com os professores foi mais difícil. Observou-se que os professores tinham mais
conhecimento acumulado, inclusive tinham uma boa formação matemática, bem melhor do
que a esperada pelos organizadores do curso (coordenador e tutores). Assim, foi necessário
uma superação no primeiro dia de laboratório para podermos desenvolver um bom trabalho.
Além disso, vale salientar que foi muito difícil fazê-los entender o primeiro momento da
pergunta: um professor chegou a propor um problema para o qual ele já tinha a solução! Vale
35
a pena citar que o trabalho com os alunos foi muito produtivo e
criativo, tendo o grupo 2 (“Para quê serve o zero?”), produzido o
poema Paradoxo do Zero.
4.8 Curso “Física e Astronomia para Todos”
Coordenador:
Antonio
Carlos
da
Silva
Miranda
do
Departamento de Estatística e Informática/ Ensino à Distância da UFRPE. Tutores: Abdias
José da Silva Filho (mestre em Ensino das Ciências UFRPE, orientador da OBA), Ana Paula
Bruno (mestre em Ensino das Ciências e Professora da UFRPE/EaD), Virna de Souza Godoy
(bacharel em Física Médica e Coordenadora de Tutoria do EaD/UFRPE), Waldemir Lino
Chaves (mestrando em Física na UFRPE), Jairo Rocha (Doutor em Física e Professor do
Departamento de Física da UFRPE), Everaldo Ferreira Júnior (bolsista de Astronomia do
CNPq/CECINE e pós-graduado em História).
CURSO PARA PROFESSORES

Elaboração das perguntas
No período da tarde do primeiro dia do Curso, segunda-feira, ainda no Espaço
Ciência, iniciou-se a etapa específica de cada curso. Os professores-cursistas, junto com o
Coordenador e os Tutores, foram agrupados para organizar as perguntas que seriam discutidas
durante a semana sendo selecionadas em seguida, pelos Tutores, as seguintes perguntas dentre
as várias propostas:
Grupo 1: “Por que o céu é azul?”
Grupo 2: “Como nasce uma estrela?”
Grupo 3: “O que é um buraco negro?”
Grupo 4: “O que ocorreria com a Terra se a Lua escapasse?”
Grupo 5: “Existe vida extra-terrestre?”

Atividades
A terça-feira, segundo dia do Curso, foi dedicada a Astronáutica com oficina de
foguetes educativos. Pela manhã, cada um dos 20 professores-cursistas recebeu um kit para
montar seu foguete (com 30 cm de altura). À tarde, no campo de futebol da UFRPE, todos os
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foguetes foram lançados. Ao final um foguete maior (com 1,5 m) foi lançado como apoteose
do dia. Todos os foguetes desceram amparados por pára-quedas e resgatados: foi um sucesso.
No terceiro dia, quarta-feira, ocorreu pela manhã oficina de montagem e desmontagem
de lunetas e telescópios e à tarde, todos os grupos repetiram a oficina. A partir das 18 horas
houve uma Noite de Observação Astronômica, aberta ao público, no campo de futebol da
UFRPE.
No quarto dia, quinta-feira, pela manhã houve uma Palestra sobre História da Física
ministrada Pelo diretor do Departamento de Física da UFRPE, Prof. Dr. Ernande Barbosa da
Costa e em seguida os grupos se reuniram para preparar/ensaiar as “aulas-apresentações” da
sexta-feira. À tarde houve outra Palestra, desta vez sobre LASER ministrada pelo Prof. Dr.
Mike Lee Sundeheimer e em seguida todos foram visitar o Laboratório de LASER da UFRPE.
Na sexta-feira pela manhã ocorreu o mini-curso de 04 horas sobre Galáxias, ministrada
pelo Prof. Mestre em Astrofísica pela UFRN Fábio César de Araújo. À tarde os grupos
apresentaram suas “aulas” para uma “comissão” formada pelo Coordenador e Tutores.
CURSO PARA ALUNOS

Elaboração das perguntas
No período da tarde, na segunda-feira, ainda no Espaço Ciência, iniciou-se a etapa
específica de cada curso. Os alunos-cursistas, junto com o Coordenador e os Tutores, foram
agrupados em 6 (seis) grupos de tamanhos variados para preparar as perguntas que seriam
discutidas durante a semana sendo selecionadas no final pelos tutores. Dentre as várias
dúvidas, curiosidades propostas, foram selecionadas as seguintes perguntas:
Grupo 1: “Por que Plutão foi “rebaixado?”
Grupo 2: “Como um astronauta faz xixi e cocô no espaço?”
Grupo 3: “Como surgiu a vida na Terra?”
Grupo 4: “Existe vida extra-terrestre?”
Grupo 5: “Quando o Sol vai se “apagar?”
Grupo 6: “O que é um buraco negro?”

Atividades
A terça-feira, segundo dia do Curso para os
alunos, de forma semelhante ao que ocorreu com o
grupo de Professores, foi dedicada a Astronáutica
37
com oficina de foguetes educativos. Pela manhã, cada um dos 40 alunos-cursistas recebeu um
kit para montar seu foguete (com 30 cm de altura). À tarde, no campo de futebol da UFRPE,
todos os foguetes foram lançados. Ao final um foguete maior (com 1,5 m) foi lançado como
apoteose do dia. Todos os foguetes desceram amparados por pára-quedas e resgatados: foi,
como no acontecido com os Professores, um sucesso.
No terceiro dia, quarta-feira, ocorreu pela manhã oficina de montagem e desmontagem
de lunetas e telescópios e à tarde, todos os grupos repetiram a oficina. A partir das 18 horas
houve uma nova Noite de Observação Astronômica, aberta ao público, no campo de futebol
da UFRPE.
No quarto dia, quinta-feira, pela manhã houve uma Palestra sobre “Nascimento, Vida
e Morte das Estrelas” proferida pelo Coordenador Prof. Antonio Carlos S. Miranda e em
seguida os grupos se reuniram para preparar/ensaiar as “aulas-apresentações” da sexta-feira.
À tarde houve outra Palestra, desta vez sobre LASER ministrada pelo Prof. Dr. Mike Lee
Sundeheimer e em seguida todos foram visitar o Laboratório de LASER da UFRPE.
Na sexta-feira pela manhã os seis grupos dos alunos-cursistas apresentaram suas “aulasespetáculo” para uma “comissão” formada pelo Coordenador, Tutores e os Professorescursistas (que abriram mão de representarem nosso Curso no encerramento). A “comissão”
selecionou UMA apresentação para representar o Curso de Física e Astronomia para Todos
no encerramento de todos os cursos de férias de 2010. A apresentação escolhida foi uma peça
teatral que retratou um frenético diálogo hipotético entre Aristóteles, Galileu, Newton e
Einstein que saídos de túnel do tempo discutiram, de forma cômica, a origem do Universo e a
polêmica questão Geocentrismo X Heliocentrismo.
Observação: Na semana dedicada aos alunos-cursistas, também ocorreram atividades
paralelas para os professores. Na “quarta-feira pela manhã, Palestra sobre “Nascimento, Vida
e Morte das Estrelas” e à tarde Vídeo-debate sobre
“O Julgamento de Galileu pela
Inquisição”. Na quinta-feira pela manhã assistiram uma mostra de filmes sobre Lunetas e
Telescópios e à tarde um seminário e palestra sobre questões da Física do Cotidiano com o
Prof. Dr. Jairo Rocha da UFRPE.

Resultados
O entusiasmo e animação dos Cursistas, tanto dos Professores quanto dos Alunos,
foram extraordinariamente emocionantes: motivos que mexem com nossos sentimentos e
compromissos com uma educação comprometida. O resultado pode ser medido com o número
38
de pedidos para que Cursos com este formato viagem para as cidades do interior e da capital.
Além disso, muitos Docentes de Rede Pública mesmo com o desânimo - fruto da opressão
que sofrem como trabalhadores - se mostraram animados em tentar uma pós-graduação. Não
podemos perdê-los.
39
5. OFICINAS
Estas Oficinas foram realizadas nos Laboratórios e outras dependências do Espaço
Ciência, monitoradas pelos coordenadores de áreas do Museu, para todos os 160 professores
cursistas.
Extração de DNA
Os participantes foram questionados acerca de
como podemos extrair dos frutos propostos (morango,
acerola e tomate) apenas o DNA. A partir de anotações
e análise dos resultados houve uma discussão acerca de
qual seria o fruto que forneceu o melhor resultado. Em
todo o tempo, foram utilizados critérios rigorosos para
realização
do
teste,
enfatizando-se,
então,
a
importância do registro, observação e análise nas atividades experimentais.
Diagnóstico Ambiental
A oficina objetivou a utilização de metodologias
práticas de investigação no Manguezal Chico Science
(ambiente natural). Em uma delas os professores em
grupos descreveram o ambiente se utilizando de um dos
cinco sentidos. Após a descrição, os diagnósticos foram
unidos para uma avaliação ambiental. Foram utilizados
alguns aparelhos para melhor diagnosticar o ambiente como: termômetro, pHmetro e
refratômetro para medição da salinidade.
Química dos Solos
Esta oficina apresentou uma adequação de um procedimento físico-químico
relativamente simples para a determinação do potencial hidrogeniônico (pH) do solo, uma
prática de baixo custo que possibilitou ao professor uma técnica rápida e eficiente na
compreensão significativa os conceitos sobre pH. Trabalhou-se assim conteúdos diversos
estudados nos livros didáticos.
Pilha Ecológica
40
Nesta atividade o professor teve a oportunidade
de aproximação com os conteúdos de química por meio
de
experimentos
simples,
possibilitando-lhe
uma
alternativa de construção de uma pilha com materiais de
fácil acesso através de uma técnica rápida e eficiente.
Através dela é possível compreender de maneira
significativa os conceitos sobre pilhas e reação de óxidoredução.
Escala da Matemática
Baseado em princípios básicos da Cartografia e da Matemática, os professores
puderam construir uma melhor noção de mapa, grandezas diretamente proporcionais em
escalas. Eles entenderam, por exemplo, como o zoom de um computador trabalha e fizeram
isso de uma forma lúdica e manual. Tudo isso, com intuito de fazer com que os participantes
tivessem um melhor conhecimento cartográfico de Pernambuco.
Atrás do Espelho
Foram realizadas observações de cenas extravagantes pintadas na rua por artistas tipo
Julian Beaver, com rios correndo em precipícios nas ruas, observações de fotos e cenas vistas
com perspectivas ou através de espelhos de forma cilíndrica, cônica... (anamorfoses).
Aprenderam, num vídeo, que uma imagem aparentemente contínua, observada de certo ponto
de vista é, de fato, o resultado de uma projeção em vários suportes com inúmeras quebras de
ângulos, ou até de continuidade. Utilizando material espelhado, correntinhas, gabaritos e
outros materiais da conveniência dos participantes, modelaram o espaço por uma maquete
"em escala" sobre as paredes por meio de fita isolante.
Energia dos Vegetais
Nesta oficina foi apresentada de forma lúdica o
funcionamento básico de uma pilha, onde uma diferença
de potencial gera uma corrente elétrica. Foram utilizados
vegetais (frutas e verduras para servirem de meio
eletrolítico em uma condução iônica propiciada por ácidos,
bases ou sais neles contidos), leds (lâmpadas sensíveis às baixíssimas correntes por elas
41
geradas) e placas de cobre e alumínio ou ferro zincado. Foram colocadas à disposição dos
participantes os materiais e eles construiram pilhas de vegetais diferentes, associando-as em
série ou paralelo e descobrindo porque algumas pilhas funcionam melhor do que outras. Os
participantes se defrontaram com algumas surpresas no decorrer desta oficina, que tem um
forte caráter investigativo.
Foguete de Garrafa PET
Nesta oficina levou à construção de um
foguete utilizando garrafas descartáveis de
refrigerante (PET) de 2 L e à montagem de um
sistema de propulsão que funciona com água e ar
comprimido. Demonstrou-se também vários
fatores que influenciam na estabilidade do
foguete durante o vôo, como a relação entre
centro de massa e centro de pressão. Apresentouse a teoria envolvida durante o lançamento por meio de algumas aproximações, mostrando a
aplicabilidade de assuntos comuns no ensino médio como segunda e terceira leis de Newton,
conceitos de momento linear e velocidade relativa, movimento de um fluido perfeito
utilizando a equação de Bernoulli e a equação de continuidade e expansão adiabática de um
gás ideal. Por fim, obteve-se a velocidade máxima que o foguete pode atingir aplicando-se
diferentes pressões, sendo possível estimar a aceleração do mesmo durante o processo de
ejeção de água, um resultado surpreendente pela simplicidade da montagem.
42
6. CONTINUAÇÃO DOS CURSOS DE FÉRIAS
NAS ESCOLAS
Devido ao grande sucesso e superação das
expectativas dos participantes durante os Cursos
realizados no mês de julho, conforme avaliação na
seção
7.
deste
relatório,
alguns
professores
demonstraram interesse em ter os Cursos de Férias em suas escolas. Partindo desse desejo, as
Coordenações dos Cursos se disponibilizaram em realizá-los em Municípios afastados da
Região Metropolitana. Logo a proposta foi encaminhada às Secretarias dos Municípios de:
Surubim, Vicência, Moreno, Cabo e Fernando de Noronha, que ofereceram a infraestrutura
adequada e organização dos professores e alunos contemplados para participar. Os Cursos
foram realizados nos mêses de setembro, novembro e dezembro, conforme disponibilidade
das escolas. Os Cursos, cuja relação consta na Tabela da seção 2. deste Relatório (cursos de 9
a 13), foram oferecidos para 80 professores e 140 alunos com a carga horária de 28h cada.
Utilizando a mesma metodologia aplicada nos cursos anteriores, os coordenadores e
tutores (alunos de pós-graduação das Universidades Federal e Federal Rural de
Pernambuco) direcionaram professores e alunos para formularem questões sobre um
determinado tema, elaborando hipóteses, fazendo experimentos, buscando os resultados
através da metodologia de investigação científica. Também foram promovidas palestras
com professores universitários convidados. A programação foi reduzida, pois as escolas
encontravam-se em atividade. Os espaços utilizados foram as salas de aula e os
laboratórios existentes nas escolas. Interessante foi observar que estes laboratórios, pouco
utilizados por professores, depois passaram a ser olhados como importantes aliados no
ensino das ciências.
7.
PARTICIPAÇÃO
DE
PROFESSORES
E
ALUNOS
NOS
EVENTOS
PROMOVIDOS PELO ESPAÇO CIÊNCIA
7.1 Ciência Jovem
O Espaço Ciência realiza há 16 anos a Ciência Jovem, uma das quatro maiores feiras
de ciência do Brasil, que tem como objetivo articular sociedade, comunidade acadêmica e
estudantes a olharem a ciência como útil e necessária ao dia a dia das pessoas. Apresentando
43
aos visitantes trabalhos bastante antenados ao desenvolvimento científico, este ano de 2010 a
Feira aconteceu nos dias 27, 28 e 29 de outubro com mais de duzentas escolas participando
dessa verdadeira celebração ao conhecimento. Os alunos e professores participantes dos
Cursos de Férias tiveram neste evento mais um estímulo para mergulharem no mundo da
ciência. Vários deles apresentaram trabalhos na Ciência Jovem nas suas 4 categorias:
Divulgação Científica, Desenvolvimento Tecnológico, Incentivo à Pesquisa e Educação
Científica. Na categoria de Desenvolvimento Tecnológico, o professor José Alberto e seus
alunos da Escola de Referência Silva Jardim, participantes do Curso de Férias, ganhou em
primeiro lugar com o trabalho “Robô humanóide”. Foram premiados com passagens e diárias
para participarem como representantes de Pernambuco na MOSTRATEC 2011 em Novo
Hamburgo, RS.
7.2 Olimpíada de Química Pernambucana
A Olimpíada
Química
2010
integrante
do
Pernambucana
de
(OPEQ2010), é evento
Programa
Nacional
das
Olimpíadas de Química, promovido pelo
Espaço Ciência e Departamento de Química
Fundamental da UFPE. A OPEQ promove o
apoio e incentivo para a educação em
química, pois quando os alunos se sentem
"desafiados" há um maior interesse no
aprendizado. A OPEQ é uma seletiva para os alunos concorrerem nas Olimpíadas de Química
Nacionais. Este evento contou com a participação de alunos do ensino médio de 143 escolas
pernambucanas, inclusive um número significativo dos alunos, muitos deles pela primeira
vez, que tiveram a oportunidade de realizar os Cursos de Férias.
44
8. AVALIAÇÃO
No final dos Cursos os participantes receberam um questionário de avaliação (modelo
abaixo). Segue uma compilação dos resultados.
Participantes dos Cursos que responderam a avaliação
Organização GeralFísica
do eEvento
29 do Laboratório
Estrutura
Astronomia para todos
Biologia da Célula no dia-dia
17%
14
Para que
servem os Números?
Deficitária
Regular
Química do Cotidiano
Boa
Excelente
Nós e árvores
50%
7%
45
Regular
Boa
Excelente
43
39%
55%
21
33%
Escalas da vida: da molécula aos organismos
25
Brincando com a Matemática
33
O que Ricardo Ferreira disse para sua cozinheira?
51
0
10
20
30
40
50
60
Palestras
Oficinas
11%
12%
Regular
Boa
Excelente
Regular
Boa
Excelente
53%
34%
56%
35%
Espectativas sobre o Curso
Mini-Cursos
9%
0%
28%
Regular
Boa
Excelente
35%
56%
71%
Não
Correspondeu
correspondeu
ao que
ao que
esperava
esperava, e
não foi
produtivo
Não
correspondeu 45
ao que
esperava, mas
foi produtivo
Conteúdos Abordados
Organização do Curso Específico
7%
7%
35%
Regular
Boa
Excelente
35%
Regular
Boa
Excelent
e
58%
58%
Aplicabilidade dos Conteúdos Abordados
Atuação dos Tutores
1%
6%
23%
Regular
Boa
Excelente
26%
Regular
Boa
Excelente
67%
77%
Interação dos Alunos com o
Conteúdo Científico
5%
35%
Regular
Boa
Excelente
60%
Participantes definiram com uma palavra o que
acharam dos Cursos
BRILHANTE
SENSACIONAL
DESPERTADOR
ESPETACULAR
EXPERIÊNCIA
ESTIMULANTE
46
INTERATIVO
REPRESENTATIVO
INOVADOR
CONSTRUTIVO
EMOÇÃO
INESQUECÍVEL
SURPREENDENTE
PAVÃO
OPORTUNO
BOM
ESPLÊNDIDO
MARCANTE
MAGNÍFICA
DINÂMICO
PRESENTE DE DEUS
ÓTIMO
EXCELENTE
NOVIDADES
PERFEITOOOOO
MARAVILHOSO ENRIQUICEDOR PRODUTIVO
INTERESSANTE GOSTEI
AMEI
CONHECIMENTO
APRENDIZAGEM OPORTUNIDADERENOVAÇÃO
HILÁRIO
INEXPLICÁVEL
ÚNICO NA
MINHA VIDA
INCRÍVEL
DIFERENTE
DEMAIS
GRATIFICANTE INSPIRADOR
TRANSFORMADOR
IMPORTANTE
MAGNIFICANTE AMIGÁVEL BELEZA
EDUCATIVO
ESPLENDOROSO SHOW DE BOLA EFICAZ
EXPERIÊNCIA
ESTIGANTE
SUPERAÇÃO PESSOAL LEGAL
ARRETADO
VALEU
HORIZONTE
SUFICIENTE
ÍMPAR
MAARAAA APLICABILIDADE
PROVEITOSO
APLICÁVEL INTERAÇÃO
POSSIBILIDADES
UHUU!
EDIFICATIVO
EXTRAORDINÁRIO
PRATICIDADE
CRIATIVO APROVADO
47
48
9. CONCLUSÃO
O resultado das avaliações mostradas na seção anterior é bastante claro ao indicar o
sucesso alcançado pelos Cursos de Férias. É também uma demonstração de que a metodologia
empregada pode ser uma alternativa eficiente para melhorar o ensino de ciências no Brasil.
Vale destacar que além da formação dos professores e alunos do ensino básico, os Cursos
também contribuem para a formação pedagógica dos pós-graduandos e demais alunos
envolvidos, numa sinergia que deve ser estimulada. Parabéns a toda a equipe de
coordenadores, para as universidades que abriram seus espaços para este trabalho e, claro,
para a Capes que soube compreender a importância de patrocinar o presente Projeto.
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