capítulo vi - (os periféricos)

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capítulo vi - (os periféricos)
Capítulo 6
Os Periféricos
Neste capítulo abordaremos as classes de dispositivos que integram o sistema computacional, destacando suas principais funções e características. 6.1 Periféricos
Chamamos de periféricos a todos os equipamentos (ou dispositivos) que são conectados ao computador, mais especificamente à CPU (unidade central de processamento). Estes equipamentos permitem a toca de dados e informações entre o usuário e sistema computacional. Cada periférico tem sua função definida e executa ou envia tarefas ao computador de acordo com essa função.
Da diversidade de dispositivos existentes, podemos apontar como os periféricos mais comuns: o monitor de vídeo, o teclado, o mouse, a impressora, as unidade de armazenamento (discos rígidos, cartões de memória, pendrivers etc), as caixas acústicas, unidade leitoras (CD­ROM, DVD­ROM, etc), entre outros.
Os periféricos são divididos em três classes: periféricos de entrada, periféricos de saída e periféricos de entrada & saída.
6.1.1 Periféricos de Entrada
Os periféricos de entrada são os dispositivos que são exclusivos para entrada de dados no computador. Através destes periféricos o usuário envia dados à CPU para serem processados.
Figura 1: Periféricos de entrada: scanner, webcam, teclado e mouse
Alguns destes dispositivos são essenciais ao sistema, pois sem eles seria impossível interagir com o sistema computacional. Podemos destacar: o teclado e o mouse.
6.1.1.1 O Teclado
O teclado é o dispositivo de entrada de dados mais utilizado nos computadores. Ele é muito semelhante aos teclados das máquinas de escrever. Entretanto, seu conjunto de teclas é mais vasto, pois contém além dos caracteres de pontuação, acentuação, alfabéticos, numéricos e símbolos; algumas teclas especiais de controle. HISTÓRIA DO TECLADO
Antes do teclado a que estamos acostumados (chamado QWERTY por causa da ordem das letras na segunda linha) existia o ABCDE, ou seja, a ordem era a do alfabeto. Mas as máquinas mecânicas da época tinham um problema: os tipos, após gravarem o papel, demoravam um pouquinho para voltar ao seu lugar. Se um tipo vizinho fosse acionado logo em seguida, os dois tipos poderiam bater um no outro e ficar presos. O teclado QWERTY foi criado por Christopher Sholes em 1868 para resolver este problema! Ele distribuiu os tipos de modo que raramente ocorra um encontro entre vizinhos. Por exemplo, o tipo ‘M’ está bem longe do tipo ‘O’. Foram escolhidas combinações raras como QA, AZ, ZW, WS, SX etc. Figura 2: Teclado brasileiro padrão ABNT2. (Ilustração de Heitor Moraes)
Tecla
ENTER
SHIFT
Control (CTRL)
Caps Lock
ALT
TAB
BackSpace
Home
End
PgUP
PgDN
Num Lock
Delete (DEL)
Insert (INS)
Função
Tecla de entrada de comandos ou de final parágrafo.
Tecla que inverte o estado das teclas. Em teclas alfabéticas, se o CAPS LOCK estiver desligado, acessa a tecla maiúscula pressionada. Em teclas alfanuméricas, acessa a parte superior da tecla, por exemplo: shift + 8 = ‘*’.
Tecla especial que combinada com outras teclas, nos possibilita obter alguns atalhos a funções de programas, tais como, editar > copiar: CTRL + C . Trava ou destrava o teclado nas letras maiúsculas
Tecla especial que combinada com outras teclas, nos possibilita obter algumas funções como também alguns caracteres especiais.
Movimenta o cursor para a próxima tabulação.
Apaga o caractere anterior ao cursor.
Move o cursor de texto para o início da linha.
Move o cursor de texto para o final da linha.
Move o cursor de texto uma página de texto para cima.
Move o cursor de texto uma página de texto para baixo.
Trava ou destrava o teclado numérico
Apaga o caractere posterior ao cursor.
Habilita ou desabilita o modo de inserção do teclado.
Tabela 1: Teclas especiais do teclado
TECLAS DE FUNÇÃO
São as teclas identificadas como F1 , F2 , F3 e etc. dispostas na parte superior do teclado, que têm significado diferente dependendo do programa utilizado. Na prática, as teclas de função são teclas programáveis cujo "conteúdo" é definido pelos programas ou, em alguns casos, pelo usuário. As teclas de função são utilizadas pelos programas ou sistemas operacionais como atalhos para as funções mais comumente executadas nos programas, tais como: chamar a ajuda online. CONEXÕES COM O COMPUTADOR
Existem três tipos de conectores físicos de teclado: o DIN (figura 6.a) e o Mini­DIN (figura 6.b), também conhecido como PS2 e o USB (figura 6.c). O primeiro contém cinco pinos e é maior do que o Mini­
DIN, que possui seis pinos.
Figura 3: Conectores de teclado: DIN, Mini­DIN, USB
6.1.1.2 O Mouse
O mouse é um dispositivo de apontamento que consolidou o uso das interfaces gráficas. Depois do teclado, o mouse é o periférico mais usando para realização das mais diversas tarefas em um computador. Basicamente, é um dispositivo cuja a função é movimentar o cursor (ou ponteiro) pela a tela do computador, servindo com a extensão da mão do usuário. Ele possibilita a realização de quatro tipos de ações básicas: seleção, acionamento, movimentação (rolagem de tela) e arrastamento (drag Figura 4: Mouses com dois e três botões
and drop – arrastar e soltar).
Nas versões mais comuns, é composto por dois ou três botões: o botão principal [1], normalmente, o da esquerda e o botão secundário [3], o da direita. Existe ainda uma roda de rolagem [2] (ou scroll) que em alguns casos, além da rolagem, pode ser pressionada funcionando como um terceiro botão.
Figura 5: Mouse com roda de rolagem
O pressionamento de qualquer um dos botões de mouse é chamando de “clique”!
As ações executadas através do mouse são combinações de apontar e clicar. Ação
Procedimento
Resultado
Clique único
Aponte para o objeto e pressione o botão principal A ação de “clicar” sobre um objeto resulta em sua seleção.
do mouse.
Clique duplo
Aponte para o objeto e pressione duas vezes o botão A ação de “clicar duas vezes” sobre um objeto, normalmente, principal do mouse.
um ícone, resulta na execução do programa representado pelo ícone.
Clique no botão secundário
Aponte para o objeto e pressione o botão secundário. A ação de “clicar” sobre um objeto com o botão secundário resulta na abertura de um menu de contexto referente ao objeto.
Arrastar
Aponte para o objeto e pressione o botão principal A ação de arrastar um objeto resulta na movimentação do do mouse. Mantendo­o pressionado movimente o objeto.
objeto para a posição desejada e solte o botão.
Rolagem
Movimente a roda de rolagem, para cima ou para Em alguns programas, a ação de rolagem movimenta a área baixo.
de trabalho de uma janela de programa para cima ou para baixo. Esta ação é comum nos navegadores WEB e editores de texto.
Tabela 2: Ações utilizando do mouse
Outros dispositivos de apontamento
TRACKBALL
Um TrackBall funciona de forma semelhante ao mouse, este equipamento também é de apontamento, entretanto a movimentação do cursor pela tela é feita através da manipulação de um globo em sua parte superior. Este equipamento, ao contrário do que acontece com o mouse, permanece parado. Como este dispositivo exige menos movimentos do usuário é indicado para Figura 6: Trackball
pequenos espaços.
TOUCHPAD
O TouchPad é um dispositivo de apontamento muito comum nos notebooks, laptops e dispositivos portáteis. Ele é composto por uma superfície sensível ao toque e por dois botões que tem função semelhante aos do mouse. Nele, para movimentarmos o cursor pela a tela, basta passar o dedo sobre a sua superfície e, um movimento correspondente será feito pelo cursor. É possível simular as ações do botão principal através de seqüências de pressionamento nesta superfície, como também é comum encontrarmos nesta superfície uma área, normalmente à esquerda, que Figura 7: Touchpad
simula o roda de rolagem (ou scroll). Ao deslizarmos o dedo, para cima ou para baixo, sobre esta área pode­se utilizar os recurso de rolagem disponíveis no sistema.
6.1.2 Periféricos de Saída
Os periféricos de saída são os dispositivos exclusivos para a saída de informações vindas da CPU. Através destes dispositivos o usuário recebe o resultado do processamento do computador. Figura 8: Periféricos de saída: monitor, impressora, vídeo projetor
Temos como exemplos desta categoria de dispositivos: monitores, impressoras, plotters, caixas acústicas, fones de ouvido, vídeo projetores, entre outros. 6.1.3 Periféricos de Entrada & Saída
Os periféricos de entrada & saída são dispositivos que tanto transmitem dados quanto recebem informações. Estes dispositivos são responsáveis pela comunicação máquina­à­máquina ou pelo armazenamento persistente de dados. Figura 9: Periféricos de entrada e saída: cartão de memória, gravadora de CD\DVD, pendriver.
Temos como exemplos destes dispositivos: interfaces de rede, FAX \MODEM, gravadores de CD e DVD, pendrivers, cartões de memória, monitores sensíveis ao toque, entre outros.

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