Obras literárias adotadas em Língua Portuguesa

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Obras literárias adotadas em Língua Portuguesa
OBRAS LITERÁRIAS ADOTADAS EM LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS - 3ª ETAPA 2016
Objetivos:
 Desenvolver o prazer da leitura, formando, através dos recursos da literatura, leitores competentes e
críticos, capazes de estabelecer relações entre um texto e outros já lidos; que compreendam que vários
sentidos podem ser atribuídos a um texto; que consigam justificar e validar sua leitura a partir da
localização de elementos discursivos que permitam fazê-lo.
 Proporcionar aos alunos um convívio estimulante com a leitura, assim como possibilitar que esta
cumpra seu papel, que é o de ampliar, através da palavra, a leitura de mundo. ´
6º Ano
 “O Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda” - Howard Pyle
O livro retrata uma prosa trovadoresca, de um garoto chamado Arthur, que se torna rei, herdando o trono
de seu pai quando retira uma espada mágica de uma bigorna. Para unificar seu reino, criou a Ordem da
Távola Redonda, reunindo os melhores cavaleiros de todos os lugares. Os cavaleiros que quisessem ter um
assento nesta Távola tinham que conquistar este assento, conseguido por meio de uma ação nobre. Um
dos cavaleiros mais famosos da Távola Redonda era Sir Lancelot, um cavaleiro hábil e forte que embora
fosse muito fiel ao rei amava a rainha, formando um triângulo amoroso, sendo denunciado ao rei por
cavaleiros malevolentes. Muitos cavaleiros da Távola foram à busca do Santo Graal (cálice usado por Jesus
na Última Ceia, e no qual José de Arimateia colheu o sangue de Jesus durante a crucificação), morrendo
durante as buscas. Sir Galahad, filho de Lancelot, foi o escolhido para encontrá-lo, e ao arrebatá-lo, o
reinado de Arthur e a ordem da Távola não passavam de simples fantasmas. Em uma guerra contra
Mordred, seu filho, Arthur foi mortalmente ferido, e então, de forma tão majestosa como aparecera,
desapareceu dos olhos humanos numa barca em direção a Avalon, deixando uma profecia de que voltará:
“Um Rei que se foi e um Rei que será”.
 “De olhos fechados” - Lavínia Rocha
"Ignorar é a solução", foi o que pensou Cecília quando alguns papéis começaram a surgir no seu quarto, na
bolsa e nos seus livros. O que seriam aquelas ameaças e informações sem nexo? Quem estaria mandando?
Como se não bastasse, a cada vez que os lê, uma imagem passa em sua mente. Talvez isso pudesse ser
menos estranho se Cecília não fosse cega desde o dia em que nasceu.
 “O Diário de Zlata” - A vida de uma menina na guerra - Zlata Filipovic
Zlata tem onze anos e vive em Sarajevo. Mantém um diário, no qual vai registrando seu cotidiano. Mas a
guerra eclode na Bósnia e irrompe no diário da menina. As preocupações do dia a dia desaparecem diante
do medo, da raiva, da perplexidade. O universo de Zlata desmorona. Em setembro de 1991, Zlata começa a
escrever um diário, o qual apelida de Mimmy. A vida dela era normal, suas únicas preocupações eram as
notas da escola. Amigos, aulas de música, livros, top models e a MTV era o que ocupava seu tempo até o
pesadelo começar, em abril de 1992. Saravejo, cidade onde ela morava, começa a entrar em clima de
guerra, o que faz a vida de Zlata e de todos ao seu redor virarem de cabeça para baixo: as escolas são
fechadas, não há água, luz ou gás, falta comida, os lugares que ela amava vão sendo destruídos, alguns de
seus amigos são mortos. Com uma coragem imbatível, Zlata consegue continuar a estudar piano, ler, a
festejar algumas ocasiões, sempre registrando em seu diário.
7º Ano
 “Os vizinhos morrem nos romances” - Sergio Aguirre - Coleção: Novas coleções
O autor, o argentino Sergio Aguirre, faz uso de seus conhecimentos de psicologia para calibrar todas as
emoções dos personagens durante o desenrolar de uma trama surpreendente. Uma vez iniciada a leitura,
nem o medo fará o leitor deixar a história para amanhã. Os vizinhos morrem nos romances é uma narrativa
policial digna de Hitchcock e Agatha Christie.
 “O menino do pijama listrado” - John Boyne
Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não
faz ideia que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está
envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em
que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem
nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de
pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.
“Ponte para Terabítia” - Katherine Paterson
Jess Aarons, um garoto de 10 anos, passou o verão treinando para ser o campeão de corrida da escola. Na
volta às aulas, é ultrapassado por uma aluna nova. Os dois tornam-se grandes amigos, e criam um reino
imaginário chamado 'Terabítia', onde governam soberanos protegidos das ameaças e zombarias da vida
cotidiana. Até que um dia, uma fatalidade os separa, e Jess precisa ser forte para enfrentar essa triste
realidade.
8º Ano
 “O pagador de promessas” - Dias Gomes
Zé do Burro é um homem simples que fez uma promessa para Santa Bárbara curar seu burro, Nicolau. Zé
tenta cumprir a promessa – levar uma enorme cruz até o altar da igreja de Santa Bárbara, no dia dos
festejos para a santa.
 “Comédias para se ler na escola” - Luis Fernando Veríssimo
A dobradinha não podia ser melhor. De um lado, as histórias de um mestre do humor. Do outro, o olhar
perspicaz de uma das mais talentosas escritoras do País, especialista em literatura para jovens. Ana Maria
Machado, leitora de carteirinha de Luis Fernando Veríssimo, releu durante meses textos do autor, e
preparou uma seleção de crônicas capaz de despertar nos estudantes o prazer e a paixão pela leitura. O
resultado pode ser conferido neste livro, uma rara e feliz combinação de talentos, indispensável para a sala
de aula. A seleção de Ana Maria Machado em “Comédias para se ler na escola” permite ao leitor mergulhar
no universo das histórias e personagens de Veríssimo, prestando atenção nos múltiplos recursos deste
artesão das letras. A habilidade para os exercícios de linguagem ou de estilo pode ser conferida em
crônicas como 'Palavreado', 'Jargão', 'O ator' e 'Siglas'. A competência para desenvolver as comédias de
erro está presente em 'O homem trocado', 'Suflê de chuchu' e 'Sozinhos'. A mestria para criar pequenas
fábulas, com moral não explícita, aparece em 'A novata', 'Hábito nacional' e 'Pode acontecer'. A aptidão
para resgatar memórias é a marca de 'Adolescência', 'A Bola' e 'História estranha'. E, por fim, o dom para
abordagens originais de temas recorrentes revela-se em 'Da timidez', 'Fobias' e 'ABC'. A originalidade e o
humor de Veríssimo funcionam como o melhor antídoto para quem não gosta de ler, ou melhor, para
quem ainda não descobriu o prazer, a aventura, que um livro pode proporcionar.
 “O grande mentecapto” - Fernando Sabino
O Grande Mentecapto é um romance do escritor brasileiro Fernando Sabino publicado em 1979; narra as
aventuras de Geraldo Viramundo, espécie de Dom Quixote de La Mancha brasileiro, que percorre Minas
Gerais. O início do livro mostra que Geraldo foi um menino como qualquer outro, tivera suas maluquices e
peraltices, porém a história se desenvolve a partir das consequências de uma aposta entre Viramundo e
seus amigos de que conseguiria fazer o trem parar em seu município, já que Rio Acima (a cidade do
menino) não era originalmente ponto de sua parada. A narrativa apresenta diversas referências
quixotescas, e de modo cômico e emocionante retrata como a vida pode surpreender quando menos se
espera. O livro foi adaptado ao cinema por Oswaldo Caldeira em 1989, com com o mesmo nome.
9º Ano
 “Auto da Compadecida” - Ariano Suassuna
O 'Auto da Compadecida', de Ariano Suassuna, consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a
elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. Esta nova
edição é revista pelo autor. O livro traz, ainda, o texto de apresentação de Bráulio Tavares e desenhos e
pinturas de Romero de Andrade Lima.
Ariano Suassuna é um escritor nascido em João Pessoa, Paraíba. Defensor da cultura da sua região, o autor
de Auto da compadecida lançou o Movimento Armorial, que se interessava pelo conhecimento e
desenvolvimento das formas de expressão populares tradicionais.
 “Helena” - Machado de Assis
"No dia seguinte foi aberto o testamento com todas as formalidades legais. (...) O conselheiro declarava
reconhecer uma filha natural, de nome Helena, havida com D. Ângela da Soledade. "A leitura desta
disposição causou natural espanto à irmã e ao filho do finado. D. Úrsula nunca soubera de tal filha. (...)
Reprovou de todo o ato do conselheiro. Parecia-lhe que, a despeito dos impulsos naturais e licenças
jurídicas, o reconhecimento de Helena era um ato de usurpação e um péssimo exemplo. A nova filha era,
no seu entender, uma intrusa, sem nenhum direito ao amor dos parentes; quando muito, concordaria em
que se lhe devia dar o quinhão da herança e deixá-la à porta. Recebê-la, porém, no seio da família e de
seus castos afetos, legitimá-la aos olhos da sociedade, como ela estava aos da lei, não o entendia D. Úrsula,
nem lhe parecia que alguém pudesse entendê-lo. (...) Nada constava da mãe, além do nome; mas essa
mulher quem era? em que atalho sombrio da vida a encontrara o conselheiro? Helena seria filha de um
encontro fortuito, ou nasceria de algum afeto irregular embora, mas verdadeiro e único? A estas
interrogações não podia responder D. Úrsula. (...)". Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis),
jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de
1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. Nascido no Morro do Livramento,
de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Fundador da
Cadeira nº 23 da Academia Brasileira de Letras, ocupou sua presidência por mais de dez anos. Sua extensa
obra constitui-se de nove romances e peças teatrais, duzentos contos, cinco coletâneas de poemas e
sonetos, e mais de seiscentas crônicas. Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil,
com a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881). Este romance é posto ao lado de todas
suas produções posteriores, Quincas Borba, Dom Casmurro,Esaú e Jacó e Memorial de Aires,
ortodoxamente conhecidas como pertencentes a sua segunda fase, em que se notam traços de
pessimismo e ironia. Sua primeira fase literária é constituída de obras como Ressurreição, A mão e a
luva, Helena e Iaiá Garcia, onde notam-se características herdadas do Romantismo, ou
"convencionalismo", como prefere a crítica moderna.
 “Contos de Shakespeare” - William Shakespeare
Neste livro, são contados os principais contos e peças teatrais de Shakespeare. As histórias são
consideradas umas das belas histórias da literatura universal. Um dos contos já conhecidos como histórias
infantis é contado neste livro, como história acessível aos jovens.
A história de Romeu e Julieta é um romance em que, o que importava na época não era a felicidade e sim o
interesse pessoal de cada uma das famílias. A paixão entre os dois herdeiros foi tão forte que eles
conseguiram enfrentar suas famílias e deixar de viver o que para eles também é importante. Nessa história
e nas outras foram feitas as adaptações pelo escritor PAULO MENDES CAMPOS. Uma homenagem a
WILLIAM SHAKESPEARE.
Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram
principalmente comédias e obras baseadas em eventos e personagens históricos, gêneros que ele levou ao
ápice da sofisticação e do talento artístico ao fim do século XVI. A partir de então, escreveu
apenas tragédias até por volta de 1608, incluindo “Hamlet”, “Rei Lear” e “Macbeth”, consideradas algumas
das obras mais importantes na língua inglesa. Na sua última fase, escreveu um conjunto de peças
classificadas como tragicomédias ou romances, e colaborou com outros dramaturgos. Diversas de suas
peças foram publicadas, em edições com variados graus de qualidade e precisão, durante sua vida.