Jornal Ecológico
Transcrição
Jornal Ecológico
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Edição 85 / Abril 2011 MISS ECOLOGIA APESFA 2011 Jennifer P. Noschang, 1ª Princesa; Priscila L. Solano, Miss Ecologia 2011 e Tuana Oliveira, 2ª Princesa O patrulheiro Jair foi convidado pelo engenheiro chefe, da empresa EDP Renováveis do Brasil, para visitar o novo parque eólico de Tramandaí Espécies da fauna Amazônica Agradecimento por J.G.Ribeiro A região amazônica, pela sua variedade vegetal e hídrica possui também uma das maiores concentrações faunísticas da terra, tendo espécies de animais que ainda nem foram catalogadas pela ciência. Os animais da Amazônia não são facilmente observáveis pela densidade de sua floresta e devido a isso, muitas espécies vivem escondidas nas matas. Ainda assim continuam sendo predatoriamente capturadas pelo homem. MAMÍFEROS – Cerca de 427 espécies de mamíferos, sendo 173 endêmicos mostram a dimensão da fauna amazônica. Esse número ainda pode crescer, pois há sempre novas espécies sendo descobertas. Existem na região, 158 espécies de morcegos, 110 de roedores, cujos representantes mais famosos são a capivara que chega a medir mais de 1 metro e pesar mais de 50 quilos, além da paca e da cutia. Os primatas também são muito numerosos. Há cerca de 81 espécies de macacos classificadas pelos cientistas e continuam ainda sendo descobertas, à razão de quase uma por ano, o que representa um índice alto para a ciência. Há pelo menos seis espécies de felinos originais como a onça pintada (jaguar), preta (jaguanun), vermelha (puma) e jaguatirica (gato maracajá). Há ainda 4 espécies de veados. A anta é o maior animal da Amazônia. Uma mistura de rinoceronte com cavalo. Existe ainda uma espécie de porco do mato, chamado de cateto e o queixada, diferente do porco doméstico, pois possui a cauda atrofiada. Também é importante citar os tatus, os tamanduás, os gambás e a preguiça. O peixe-boi é um bicho com nome impróprio. Em vez de peixe, é um mamífero. Maior animal da Amazônia, pode atingir meia tonelada e 3 metros de comprimento. Pasta nas campinas aquáticas. Golfinhos. Também mamíferos, várias espécies de botos habitam a Amazônia e constituem atrações turísticas. O boto cor-de-rosa é o maior predador das águas da Amazônia. Come entre 4 e 5 kg de peixe por dia. AVES – Cerca de 1.800 espécies de pássaros vivem na Amazônia, dentre os quais se destacam galo-da-serra, uirapuru, flamengo, gavião real, águia, falcão, arara, papagaio e periquito. Boa parte das espécies vive ameaçada de extinção, devido à riqueza de suas plumagens. Além das citadas acima podemos acrescentar colibri, o sabiá, cardeal, sanhuçu, corrupião, etc. RÉPTEIS – No grupo de cobras, figuram as serpentes como a coral, a surucucu e a jararaca que são as venenosas. A sucuri, a sucuriju e a jibóia, constam das não venenosas, podendo atingir mais de 10 metros de comprimento, o que permite o domínio e morte da presa por estrangulamento. Já no grupo dos jacarés, destacam-se o Açu (maior dos jacarés) e o tinga. Fechando esse grupo, temos os quelonios, como a tartaruga-doamazonas, o tracajá , o cágado e o matá. ANFÍBIOS – Conhecido cientificamente por batráquios, este grupo é bastante numeroso não só em quantidade mas pela variedade. São importantes na cadeia biológica na medida em que se alimentam dos insetos da região, e, por sua vez, servem de alimentos aos ofídios. Cresce o interesse cientifico por este grupo, principalmente depois de estudos sobre a produção de remédios e antídotos a partir dos venenos que os sapos, as rãs e as pererecas produzem naturalmente. INSETOS – Participante assíduo do sistema ambiental amazônico este grupo assume um papel vital na cadeia alimentar. Conhece-se mais de 200 espécies de mosquitos e cerca de 1.800 espécies de borboletas. Estas últimas tem, na região, a chamada terra da promissão, gafanhotos, vespas, formigas, percevejos, abelhas e tanajuras, são mais conhecidos na região. Das 15.000 espécies coletadas, pelo inglês Bates, entre 1848 e 1859, cerca de 8 mil eram completamente desconhecidas. Algumas espécies são hermafroditas , outras se alimentam de seivas, plantas ou folhas, outras vivem nas próprias arvores. Multidões de formigas trabalham dia e noite, como saúvas, térmitas e carnívoras. Este grupo constitui um dos grandes obstáculos à penetração do homem na selva amazônica , onde proliferam de forma extraordinária, desde o minúsculo mucuim até o inofensivo titanus giganteus, um dos maiores besouros da terra, com mais de 15 cm de comprimento. PEIXES – A Amazônia possui mais de 3000 espécies de peixe, sendo que 1.800 já se encontram catalogados pelo INPA. Já foram catalogados mais espécies de peixes na Amazônia do que no rio Congo e Mississipi juntos. Os peixes mais conhecidos são : tucunaré, pirarucu, tambaqui, matrinxã, curumatá, carauaçu, pacu, pescada, jaraqui, piranha, dourado, surubim e sardinha. O tucunaré e o pirarucu são os mais apreciados pela populacão. (Fonte: Portal Amazônia, Carvalho de Noronha- Internet) 2 – Jornal Ecológico – Abril 2011 Recebemos agradecimentos de leitores deste JE, por termos publicado as denúncias feitas por Dona Marina a respeito do descaso da “administração popular” com esta senhora que trabalha de graça cuidando de centenas de animais. Fomos apoiados pelo puxão de orelhas aplicado nos candidatos a vereador que prometeram ajudar a manter o canil desta senhora. Os agora vereadores não estão cumprindo com as promessas feitas antes das eleições e até fazem de boba esta senhora corajosa e dedicada. Dona Marina falou sobre as falsas promessas e citou nomes: o vereador Chico da Agafarma, que falhou duas vezes; as duas vereadoras; e, o vereador Chu. Este último chegou a dizer para a senhora protetora de animais que a Câmara e a Prefeitura não iam ajudar porque o canil é clandestino e está numa área verde. Chu disse para ela soltar todos os cachorros e gatos nas ruas da cidade e não pegar animais de rua e colocar dentro de terras do Município. É bom esclarecer a este vereador que Dona Marina já cuidava dos animais e da área pública na administração municipal anterior à atual. Esta denúncia foi feita para o Jornal Ecológico e para a APESFA e estamos divulgando as promessas feitas a uma senhora de 77 anos que é um exemplo de ação e merece no mínimo um pouco de respeito por parte dos nobres vereadores e dos administradores públicos de nossa cidade. O diretor deste jornal e da ONG APESFA, Francisco Miler, também tem várias queixas de alguns vereadores, que não o receberam para conversar sobre denúncias. A começar pelo presidente da Câmara, o senhor Ari Moura. Miler foi conversar com ele sobre dois assuntos: o primeiro, sobre o canil da Dona Marina; e, o segundo, a respeito de uma casa que está situada em cima de uma rua. Ari não estava na Câmara e sua assessora pediu para Miler voltar no outro dia. Miler procurou outros três vereadores, Daniel Daudt, Chico da Agafarma e Henrique Prieto, que também não estavam presentes no local. Miler deixou recado, para que entrassem em contato com ele, mas somente o vereador Henrique o convidou para retornar no outro dia à tarde. O diretor da APESFA foi recebido por Henrique, repassou as denúncias da comunidade e avisou que as ia publicar no Jornal Ecológico. Miler ressaltou que a população não aguentava mais as promessas dos vereadores e que tinha muito material para publicar. Miler convidou Henrique, antigo militante ambientalista e fotógrafo, para visitar o canil da Dona Marina e tirar fotos para comprovar o desmatamento que está sendo feito no mato do local. Dona Marina tem um contrato de comodato para cuidar daquela área verde municipal, que está sendo invadida por outras pessoas. Estão criando gado, porcos e outros animais, além de praticar outras irregularidades que estão registradas na Promotoria Pública da cidade. Agora o que nos resta é cobrar dos vereadores, que são nossos fiscais, pagos com nossos impostos. Marina Cândida Pereira – A comunidade – ONG APESFA EXPEDIENTE Órgão cedido para divulgação da APESFA - Associação Patrulheiros Ecológicos de São Francisco de Assis JORNAL ECOLÓGICO “O Mensageiro de São Francisco”, está registrado no Livro de Registro de Matrículas das Oficinas Impressoras, Jornais Periódicos, Empresas de Radiodifusão e Agências de Notícias número B-1, na folha 11, sob número 08, em 12 de setembro de 2005. Sede: Rua Pinheiro Machado, 550 Morro do Espelho, São Leopoldo/RS. CEP: 93030-230 Fone: (51) 9918.9751. e-mail: [email protected] Jornalista Responsável: Francisco Miler. Reg. Prof. nº 14545. Direção Geral: Francisco Miler Revisão: Jair Francisco Vieira Diagramação: Gilson Garibaldi Impressão: Zero Hora Fotos: Francisco Miler Obs.: As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores. Vagalume, patrulheiro símbolo do Jornal Ecológico Mensagem do leitor V ou falar um pouco da nossa cidade, São Leopoldo, a qual eu chamo de terra de ninguém, pois aqui tudo é permitido, começando pelo ruído. Viver no centro de São Leopoldo é um verdadeiro inferno, carros com música sempre muito alta em qualquer hora do dia ou da noite, jovens de todas as cidades vem exibir seus aparelhos de som em São Leopoldo, pois aqui ninguém cuida de nada. A lei do silêncio foi completamente esquecida, a guarda municipal para estas situações não serve para nada, pois não trabalha à noite. Eu, que moro no centro, na Marquês do Herval, tenho certeza que esta é a pior rua para se viver, pois o ruído é permanente. Durante o dia, tem uma garagem com lavagem de carros, Estacionamento Figueira, que começa pela manhã com compressor, aspirador e lava jato, e só termina do final do dia. Os moradores vizinhos vão a um alto nível de stress, pois não é possível deixar as janelas abertas, precisam Sr. João ser fechadas para diminuir o ruído que ainda permanece alto. Ainda, tem o problema da água com produtos químicos que não tem um encanamento para se escoar, poluindo o solo. Nos postos de gasolina as lavagens têm que seguir algumas normas para lavarem os carros, mas neste estacionamento vale tudo. Nossa rua principal, a famosa Rua Grande, romântica antigamente, hoje com nova calçada, creio eu que isto foi uma tentativa de deixar mais bonito, mas não deu certo, as pedras estão soltas quebradas, imundas pois foi utilizado um material de baixíssima qualidade. Muitas árvores foram cortadas e os tocos dos troncos ainda estão lá. Mesas de bares invadem a calçada, atrapalhando o caminhar das pessoas, que são obrigadas a desviar-se frequentemente. As calçadas do centro, em geral, para os idosos são um perigo de vida, pois qualquer descuido, leva qualquer pessoa ao chão. As calçadas não consideradas de propriedade da prefeitura, mas o proprietário do imóvel é que tem que manter o piso adequado. São inúmeros os casos que conhecemos, de pessoas idosas que caíram, se feriram ou até foram a óbito, em consequência da irregularidade das calçadas. Não se entende porque a prefeitura não fiscaliza a conservação de calçadas, já que cobra muito caro o imposto predial. Onde está a administração pública? Sumiu, ninguém sabe, ninguém viu. Mas, no ano que vem, vai aparecer gente de todo canto, em busca de nossos votos. Com a maior cara de pau. Quando chego na cidade, pelo viaduto na BR, leio “visite São Leopoldo, você vai gostar”. Penso que temos que mudar para “você vai se apavorar”. Tudo está feio, a segurança precária, as ruas esburacadas e sujas. Não acredito que alguém vá gostar disso. Agora, o projeto de construção de novo prédio para a prefeitura. Uma obra quase faraônica, onde certamente será colocada uma placa com os muitos nomes, para que se destaquem. Enquanto isto, a água no centro da cidade na maior parte do dia corre só por um fio nas torneiras. Bom, os canos ficam debaixo do calçamento, ninguém vê, não dão status nem voto, na opinião dos políticos. Por enquanto é isto, acho que não falei demais. Obrigado, Márcio. Falou de menos... Colégio Leonardo da Vinci - Porto Alegre Os alunos da 6ª série do Colégio Leonardo da Vinci - Beta, em comemoração ao aniversário de Porto Alegre, realizaram uma saída de campo para visitar os principais pontos turísticos, tendo como foco principal o estudo da arquitetura dos mesmos e o trabalho com fotografia. A partir destes registros e dos conteúdos trabalhados nas aulas de artes, os alunos irão produzir documentários e portfólios que serão disponibilizados no blog do projeto http://pontosturisticospoa. wikispaces.com. Professoras Responsáveis: Analice Vacaro (professora de artes) e professora Marceli Stein (professora de informática) Educação Racional Alberto Juan Gonzáles Villamarín Psicólogo, Consultor Psicossocial, Juiz de Direito O fracasso da educação (parte 2) A explicação é fácil: a eficiência do ensino e da aprendizagem depende do desejo dos estudantes, mais do que da simples habilidade dos mestres. Se o professor quer ensinar, mas o aluno não deseja aprender, não há aprendizagem. O estudante pode dispor dos melhores professores do mundo, e estes podem aplicar, com verdadeira perspicácia os métodos mais adequados...; mas se, decididamente, um estudante não quer aprender, serão em vão todos os esforços para cumprir-se o processo correlativo do ensino-aprendizagem (Jiménez, 1977, pág. 26). Os educandos, em sua maioria, não experimentam o mínimo entusiasmo pelo estudo, nem estão interessados nas atividades de aprendizagem; não valorizam o conhecimento, nem admiram os seus mestres; não mostram curiosidade alguma em saber o que estes têm a dizer-lhes, nem sentem qualquer atração pelos livros, como também não estão dispostos a aproveitar os ensinamentos neles contidos, mesmo que dependam deles para atingir os objetivos mais importantes de suas vidas. Esse retrato pode parecer uma absurda fantasia, mas, infelizmente, representa uma triste realidade. É óbvio que não seria justo culpar os estudantes, como também não se afigura equitativo condenar os professores por esse estado de coisas sem antes descobrirmos como chegamos a tal situação. O problema está intimamente relacionado com a evolução da própria sociedade. Os costumes sofreram consideráveis transformações. Estamos diante de uma realidade desconcertante. Dispomos de instrumentos de aprendizagem comprovadamente eficazes, mas os resultados obtidos são cada vez mais desalentadores. Nem os Pais, nem a Escola, nem o Estado, com todo seu esmagador poder, conseguem obrigar uma criança, indefesa e desamparada, a aprender, se ela se opuser a isso, com sua fraca vontade. A realidade social determina não somente a atividade e a consciência, mas, em grau considerável, o funcionamento orgânico. Porém, a questão é que a sociedade impõe limites ao indivíduo, assim como o indivíduo impõe limites à sociedade (Berger & Luckmann, 1987, pás. 238/39). O fracasso escolar, tanto quanto o fracasso da educação, em suas mais variadas formas, é, em primeiro lugar, o fracasso da cooperação, a consequência dos choques entre o indivíduo e a sociedade. É uma luta sem futuro, que produz apenas sofrimento e destruição. Nem o indivíduo será feliz tentando lutar contra a sociedade, e nem esta terá vantagem em subjugar aquele. Todavia, o fato talvez mais grave é representado pelos conflitos e lutas que ocorrem dentro da psique dos indivíduos, não apenas das crianças e adolescentes, mas dos próprios adultos. Quanto a estes últimos, os efeitos são particularmente perniciosos, visto que determinadas pessoas conseguiram acumular, sobretudo nas últimas décadas, um enorme poder de destruição, sem estarem preparadas para controlá-lo. Isto faz com que o problema adquira contornos muito mais sérios. (continua) Jornal Ecológico – Abril 2011 – 3 Tribuna do Milão Denúncia sobre o canil municipal de São Leopoldo APEDIDO Senhor Presidente da Câmara Municipal de São Leopoldo, Dr. Ari Moura, e demais vereadores. Amigo Milão, sei que és um veterano também. Se não for pedir demais, quero que pegues tua máquina fotográfica e vá até a rua Primeiro de Março, onde funciona a Diretoria do Idoso, e tire uma foto da escada que tem para os Idosos subir. E faça uma matéria sobre a falta de bom senso da administração municipal, que se diz popular. Se fosse mesmo, jamais deixaria os idosos subirem esta escadaria. Faça esta ação em nome dos teus colegas da terceira idade. Obrigado. O Jornal Ecológico recebeu informação que a administração do novo canil municipal manda castrar os cães que entram na instituição e os soltam na rua no dia seguinte. Senhores vereadores, isto é um crime vergonhoso. Os animais castrados são soltos no centro da cidade e em frente ao “canil clandestino” da Dona Marina. Os cachorros adquirem bicheiras e demonstram sentir muita dor, além de fome e sede, porque deviam ficar em repouso por pelo menos três dias após a castração. Imaginem o sofrimento destes animais, percorrendo as ruas atrás de alimento e socorro, com os ferimentos cheios de bichos. Senhor vereador, seja independente, seja sensível às necessidades da comunidade. Não fique submisso ao que manda a administração municipal, mesmo que pertencendo ao partido dela. Aproveite a oportunidade de fazer algo pela comunidade. Dona Marina está pedindo socorro Pedido Cumprido Pensando neste pedido, Milão lembrou que deveria tirar sua carteira de estacionamento para idosos. Milão, então, foi até a Diretoria de Idosos e subiu a escada de dois lances. Ao chegar, foi bem recebido pelo diretor Adão Ludger Brito, amigo de antigas jornadas. Adão lhe disse: “olha aí quem está chegando, veio aqui tirar a carteira para estacionamento?”. Milão respondeu que sim, mas que também vinha confirmar a denúncia que recebeu de idosos, a respeito da escadaria que tem no prédio. Uma senhora, também presente no local, comentou que era verdade, várias pessoas idosas já reclamaram. Adão disse: “Milão, nós mesmos já reclamamos, antes mesmo de virmos para cá, pois aqui é difícil o acesso até para nós mesmos, ainda mais para pessoas de mais idade”. Milão respondeu “vou tirar uma foto de vocês três, para comprovar a denúncia”. Os senhores vereadores conhecem e têm acesso às autoridades estaduais e federais. Ela pede que conversem com essas pessoas sobre sua denúncia, porque a autoridade municipal está permitindo que se pratique crimes ambientais, além de prejudicar as atividades da Dona Marina. Esta senhora há anos está devidamente credenciada para cuidar da área verde municipal onde se localiza o canil. Esta área está sendo invadida por outras pessoas, que estão cometendo crimes ambientais e de outros tipos. Estas ações já foram denunciadas várias vezes na Câmara Municipal e na Promotoria Pública. Dona Marina esta sendo ameaçada de morte – pessoas a mandam retirar os animais daquela área “senão vai sobrar para ela”. Senhores vereadores, vocês são os representantes, defensores e fiscais do povo. Mas, em relação à Dona Marina, não estão dando atenção. Ela procura vocês em seus gabinetes, prometem a atender, mas o que ela recebe é um “chá de cadeira” ou um “volte no outro dia”. Esta senhora tem 77 anos de idade e precisa cuidar dos animais do seu canil. Ela faz sacrifícios e perde tempo vindo até a Câmara. Este tipo de atitude dos senhores não é aplicado somente com a Dona Marina, mas sim com muitas outras pessoas que pretendem levar assuntos importantes da comunidade ao conhecimento dos representantes do povo. Com o presidente da APESFA aconteceu fato parecido. Ele esteve três vezes, em quatro gabinetes, para fazer a denúncia aqui abordada e falar sobre outro assunto, mas só foi recebido por um dos representantes do povo desta cidade “bonita e limpa”, como dizem dois vereadores que nunca se encontram em seus locais de trabalho. Quem atendeu o presidente da ONG APESFA foi o vereador Henrique Prieto. A ele foi solicitado que fosse tirar fotos da área verde onde se localiza o canil, para ver a destruição da mata e a criação de porcos em cima do lixão. Também foi pedido para que comunicasse o que visse aos demais vereadores. Henrique foi informado que a má vontade dos vereadores em atender as pessoas será noticiada no Jornal. Henrique disse que a Dona Marina já lhe telefonou, pedindo socorro e ele ia lá ver de perto a situação. Os Patrulheiros Ecológicos assinam embaixo desta denúncia da Dona Marina. Fé demais São Leopoldo antes era: FÉ - CULTURA – TRABALHO São Leopoldo agora é: FEDE MAIS – CULTIVA LIXO - TRAPACEIA Venha para São Leo para ver a cidade mais imunda e fedorenta do Vale do Sinos. Alguns moradores estão chateados, por conta dos esgotos abertos nas calçadas, em frente de clínica para idosos e de edifício residencial lindíssimo, no coração da cidade. Os Capilés “dorminhocos”, já estão se acordando e sentindo o cheiro do esgoto que está correndo há mais de mês na calçada em frente a esta clínica. 4 – Jornal Ecológico – Abril 2011 Criatório de moscas no bairro Rio Branco Recebemos denúncia de que na rua Piratini, esquina com Gregório de Mattos, no bairro Rio Branco (em frente ao bar da figueira), existe um fato lamentável para a nossa saúde. Em pleno ano de 2011, um senhor guarda esterco de animais no quintal de sua casa, que tem o muro bem baixinho e fica a céu aberto, transformando o local em um criatório de corós, varejeiras e moscas. O morro de esterco está grande, exala mau cheiro, as moscas invadem as casas da redondeza. O caso já foi denunciado várias vezes pelos vizinhos e NADA foi feito. Onde estão os administradores desta cidade? Na próxima edição o Jornal Ecológico vai publicar reportagem detalhada sobre este assunto. Racha nas madrugadas Muitos moradores do centro de São Leopoldo estão cada vez mais furiosos com a tal “administração popular” da cidade e também com todos os vereadores. Moradores das ruas São Domingos, São João, São Pedro e São Francisco já não sabem a quem mais pedir ajuda. Todos os fins de semana é uma desordem total. Quando terminam as noitadas nas boates do Centro, os usuários destas fazem rachas com seus carros. É muito barulho, de pneus, de gritos, de música. Num recente fim de semana, às 4 horas da madrugada, um carro arrancou uma árvore de mais de 50 anos. Se a árvore não o tivesse parado, poderia ter derrubado ou invadido uma casa e o estrago poderia ser bem maior. A moradora que denunciou estes fatos, Maria Berenice Froner Ramires, disse que este jornal é o único que está do lado da população, na hora em que mais se precisa fazer este tipo de denúncia. Visita ao Jornal Ecológico Dia 6 de Abril, o diretor deste jornal, Francisco Miler, recebeu uma visita de um leitor assíduo, o senhor Edison Silva, aposentado do INSS residente na capital gaúcha. Ele quis conhecer a sede do jornal e da ONG APESFA. Ele disse ser leitor desde que começaram a deixar o jornal no setor de Reforma Agrária, Lojas 13 e 15 no Mercado Público de Porto Alegre. Informou que em todos os fins de mês vai buscar o JE. As moças da loja sabem que ele é leitor fanático e sempre guardam um exemplar. Ele leva para ler com os amigos, na Casa de Cultura Mário Quintana, lá na Rua da Praia. Juntos, eles discutem o conteúdo das matérias. Acham importante a divulgação do que está acontecendo na administração pública sobre educação ambiental. Edison disse que lê com muita atenção a coluna do Juiz de Direito Alberto Juan Gonzáles Villamarin, porque este autor tem uma visão muito avançada sobre educação e escreve muito bem. Edison havia se comunicado, anteriormente, por telefone, com o diretor do Jornal Ecológico e este lhe informou que o senhor Alberto tinha escrito e publicado vários livros. Francisco Miler disse que lhe daria alguns livros de autoria de Alberto. Foi o que aconteceu. Edison recebeu uma coleção de livros e ficou muito agradecido, dizendo que foi um presente muito especial e que jamais vai esquecer. Edison Silva pediu para Miler agradecer ao escritor Alberto Juan Gonzáles Villamarin. RECICLANDO ATÉ NA LEITURA! Parceiros na leitura do Jornal Ecológico Moradores do edifício Residencial Valentine estão colaborando com o jornal. Eles aderiram à CAMPANHA DE RECICLAGEM DO PRÓPRIO JORNAL! Eles leem o Jornal Ecológico e, na semana seguinte, devolvem seus exemplares, para que possamos dar a outras pessoas que ainda não leram. Esta bela atitude é benéfica não só para o meio ambiente, pela economia do papel, que é feito de madeira, mas principalmente por demonstrar solidariedade e comunicação com as demais pessoas. Bom para o Jornal e bom para os novos leitores. O diretor deste jornal agradece à senhora Márcia, a recepcionista do belo edifício. Eles advertem! Crítica construtiva por James Ludwig Filho O ministério da saúde adverte. Esta é uma frase bem conhecida dos fumantes, pois, aparentemente, o governo e os fabricantes se preocupam com a saúde dos consumidores. Assim como uma marca famosa de refrigerante, que em seus comerciais, com letras minúsculas, recomenda aos seus consumidores praticarem alguma atividade física regularmente. E sem esquecer a famosa rede de fast-food que informa os valores calóricos de seus lanches. Estas entidades realmente se importam? Óbvio que não! Para eles, quanto mais pessoas estiverem com câncer de pulmão, celulite e colesterol alto, melhor, pois isto indica que consomem bastante seus produtos. Assim como nossas imobiliárias e construtoras de plantão, que dizem respeitar e se preocupar com nossa comunidade. “Eles” não dão a mínima para a comunidade (a maioria deles pelo menos). A preocupação deles pelo nosso bem estar é a mesma a dos fornecedores de cigarros, refrigerantes e fast-food. Desde que ganhem novos “fregueses”, tudo é válido e legítimo. Até se fingem de bons samaritanos, dizendo que estão preocupados com a comunidade, que são ecologicamente corretos, que amam nossas vovós e nossos animais de estimação, blábláblá. Eles não se importam com nosso bem estar, com nossa cidade e sociedade. O interesse deles é somente lucrar, engordar suas contas bancárias, não importando a quem prejudiquem (mas tudo com aparente “qualidade e respeito”). Uma legítima máfia, hipervalorizando apartamentos simples, elevando seus preços, nos deixando à mercê duns cretinos de gravata e sorrisos “marotos”. E o partido do povo, dos trabalhadores, fica satisfeito com isso? A cretinice foi liberada (mas com aval de nosso prefeito e vereadores super-honestos). Se “eles” realmente se preocupassem com a comunidade, antes de erguer um prédio, destruir uma área verde, perguntariam para as pessoas que moram ao redor, em suas humildes casas, se concordam em perder sua privacidade, seu sol da manhã ou da tarde, se as janelas dos prédios podem todas estar viradas para seus quintais. “Eles” questionariam os moradores, se seria ruim se sua privacidade fosse pelos ares, se não iria ser chato ter vários estranhos observando sua filha adolescente desfilando no quintal com roupas mais íntimas. Afinal, que problema tem um monte de vizinhos, velhos, babões e tarados olhando nossas filhas pela janela de seus apartamentos? Perguntem se “eles” deixam suas filhas sem a mesma privacidade. O dia em que isso acontecer, que algum empresário imobiliário realmente se preocupar com a sociedade, Jesus do Céu, eu atravesso a Rua Independência de sunga rosa, abraçado na bandeira do PT e cantando YMCA do Village People. Pior é que, com suas sempre intactas e lustrosas caras de pau, têm a coragem de dizer: “Mais um investimento pensando em vocês”, na realidade quer dizer: “seus otários, me deem mais do seu dinheiro, que eu quero lucrar muito, mas muito mais mesmo, destruindo a cidade de vocês e seus bairros para poder torrar tudo em festas de fim de ano e comprar novos implantes para minha esposa ficar menos feia”. No fundo, o que querem os produtores de refrigerantes, cigarros, fast-food e as imobiliárias, é pura e simplesmente lucrar, encher todos seus “orifícios” com dinheiro, não importando a quem possa causar algum transtorno. Para que, nos domingos de sol, estes empresários “puros e imaculados” possam fazer exercícios na Avenida São Borja, mostrando seus físicos de botijão, despreocupados com a destruição de nossa cidade. Mas, no fim, o que vale é que eles nos advertem, nos avisam e se preocupam com nós, seus clientes (nem que seja de mentirinha!). [email protected] Jornal Ecológico – Abril 2011 – 5 Continuação da leitura do livro - Páginas 84 e 85 A verdade sufocada “A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça” Autor: Carlos Alberto Brilhante Ustra Editora Ser – 2006 – 2ª edição “A imprensa e a Contra-Revolução. Durante o governo Jango, a imprensa foi uma das principais motivadoras da deposição do presidente. Propalou, constantemente, a existência do caos administrativo, da corrupção e do desgoverno. Participou, ativamente, da divulgação de que era imperiosa a necessidade do restabelecimento da ordem. A sociedade e a imprensa escrita e falada da época, alinhadas e irmanadas, clamavam, com manifestos e editoriais, por medidas que evitassem a derrocada do País, levando-o à anarquia. Abaixo transcrevemos alguns desses trechos: “Os abaixo-assinados, democratas brasileiros e dirigentes de entidades, sentem-se no dever de vir a público, no exato momento em que forças arregimentadas pelo comunismo internacional ameaçam golpear as instituições ...” “E chegada a hora de os democratas crerem nas realidades. A revolução comunista não virá: JÁ VEIO, está instalada no poder. Está nos postos de maior responsabilidade do governo João Goulart. Está na Petrobras, hoje entregue aos inimigos de Getúlio. Está no CGT, sem que ninguém na esfera trabalhista se levante em defesa da democracia conspurcada. Está nesse desejo criminoso de reformar a Constituição, para golpeá-la mortalmente.” “... Por tudo isso, nós, dirigentes de entidades, apelamos para o senso de patriotismo dos brasileiros democratas: defendam até o último instante os postulados da democracia, fortalecendo e incentivando o Congresso Nacional; exigindo a manutenção correta da Constituição ameaçada ...” “... Se é para golpear a Constituição, haverá os apátridas de golpear, em primeiro lugar, os brasileiros que não se venderam aos desígnios do comunismo internacional. E advertimos: somos muitos os dispostos a morrer pelo Brasil dos brasileiros. Guanabara, 13 de junho de 1963. Aristóteles Luiz Drummond, presidente do Grupo de Ação Patriótica; Waldo Domingos Claro, presidente da Aliança Democrática Brasileira; Sra. Amélia Bastos, Campanha a Mulher pela Democracia; João Batista Gabriel, Frente da Juventude Democrática; Caio Gomes Machado, Brigada Estudantil em Defesa da Democracia; Floriano Maciel, Resistência Democrática; e Roberto Teixeira, Movimento Estudantil Católico.” (O Globo, 14/06/1963). “Quando o chefe do Executivo se permite, nas praças públicas, fazer a apologia da subversão e incitar as massas contra os poderes da República que lhe estorvam a marcha para o cesarismo, pode-se afirmar que a ditadura, embora não institucionalizada, é uma situação de fato.” (Editorial de O Estado de S. Paulo, 14/03/1964). “Agora se decidirá se nós conseguiremos superar a terrível crise provocada pela inflação, pelos desajustes sociais, pelo descalabro econômico-financeiro, sem perda de nossas instituições livres ou se, ao contrário, uma ditadura esquerdista se apossará do País, graças, principalmente, ao enfraquecimento e progressivo desaparecimento das Forças Armadas ...” (O Globo - 31/03/1964). “Aquilo que os inimigos externos nunca conseguiram, começa a ser alcançado por elementos que atuam internamente, ou seja, dentro do próprio País.” (Folha da Tarde, 31/03/1964). “Chegaria o dia em que o Brasil, sem reação e sem luta, se transformaria em mais um Estado Socialista. Aí, todos diriam que desaparecera a legalidade democrática, mas ninguém mais teria como recuperar as perdidas liberdades e franquias, pois já estaria instalado o terror policial e quem sabe? em funcionamento os pelotões de fuzilamento, segundo o modelo cubano.” “Como dissemos muitas vezes, a democracia não deve ser um regime suicida que dê a seus adversários o direito de trucidálo, para não incorrer no risco de ferir uma legalidade que esses adversários são os primeiros a desrespeitar.” Comissão de Ética Parlamentar A Comissão de Ética Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, presidida pelo deputado Alexandre Lindemeyer, conta com os seguintes colaboradores: Cristina Capra, Secretária; Aline Machado, Assessora; e Uilian Zarth, estagiário. Além de presidente da Comissão, o parlamentar está engajado na luta pela preservação da natureza, sobretudo através da participação no Comitê Estadual em Defesa da Água Pública, cujo mote é: “Água privada não dá pra engolir”. A equipe está engajada na luta pela defesa do meio ambiente através de hábitos ecologicamente corretos como evitar o desperdício de água, coleta seletiva do lixo, defesa dos animais, etc. (da esquerda para a direita) Cristina Capra, Uilian Zarth, Aline Machado e Frederico Montano (Assessor de Gabinete) 6 – Jornal Ecológico – Abril 2011 (O Globo, 31/03/1964). As sutilezas do silêncio Clássicos do Cinema Hélio Rohten por Renato Dias E screver a respeito da imagem e, principalmente sobre a imagem pictórica moderna é um desafio acompanhado de um sentimento de frustração - o texto está sempre incompleto. Os espaços pictóricos dos quadros de Berenice Unikowsky são ocupados por formas difíceis de serem identificadas, exigindo do observador um olhar amplo para então retornar ao detalhe, que na maioria das vezes origina um novo quadro, inclusive, com sua própria composição. Esse caráter fragmentário da produção dos últimos dois anos da pintora é amarrado por um elemento que, normalmente, atravessa a tela no sentido horizontal. Uma forma pontiaguda, remetendo a vários objetos, segundo o imaginário de cada observador. A pintura de Berenice sempre foi marcada pelo silêncio, atualmente, refinado pela maneira como ela trabalha as cores e os espaços vazios. É um silêncio diluído em matizes de novos silêncios. Assim, as formas se modificam, as distâncias se alteram. Dessas modificações, existem muitas que ocorrem repentinamente. Sua pintura exige um observador que se coloque, por exemplo, num pico de uma montanha, daí surgem imaginações inabituais e sensações estranhas, que ultrapassam a medida do que habitualmente estamos acostumados a ver pelos meios midiáticos. Felizmente, é uma pintura despida de um discurso vinculado com a realidade imediata, permitindo um olhar imaginativo. Retomando o primeiro parágrafo, sua pintura tem algo de inexplicável, sugerindo diálogos com Debussy, Eric Satie, além dos grandes planos criados pelo cineasta John Ford em filmes como No tempo das diligências. Um observador tímido diante de qualquer experiência nova, imprevista, sentirá um certo desconforto diante de seus quadros. Mas, o poeta Rainer Maria Rilke foi muito feliz quando disse: “ao nos aferrarmos sempre ao que é difícil, o que agora nos parece ser muito estranho se tornará o que há de mais familiar e confiável.” (Renato é Poeta, crítico de arte) Súplica Vertente – fonte de vida, fonte do prazer, fonte de alegria, fonte do viver. Vertentes das cachoeiras e das cascatas. Vertentes que movem moinhos, fazendo farinha para alimentação de famílias. Vertente – fonte de energia, com ela vem o progresso e toda mordomia. Vertentes da natureza, que abastecem a fauna e a flora todos os dias – pássaros, animais e a ecologia. Vertentes, que saciam a sede de todas as vidas do planeta. Por isso pedimos, vamos protegê-las encarecidamente, para que no futuro não haja guerra, por falta de água para as futuras gerações. O Patrulheiro Milão defende o mundo onde vive e viverá sua neta e toda a população. Faz isso todos os dias, no inverno e no verão, pensando na próxima geração. O futuro das crianças precisa da nossa união. Vamos todos trabalhar unidos. A APESFA convoca a todos, chegou a hora de por a mão, para defender as vertentes para as próximas gerações. O Patrulheiro Milão agradece, do fundo do coração, a todas as pessoas que se unirem nesta campanha. Francisco Miler Milão tomando água numa vertente em frente a uma escola no Morro Roether Charlton Heston, Sophia Loren, Raf Vallone e Herbert lon. Diretor: Anthony Mann E sta é uma super produção de Hollywood que conta uma história ambientada no século XI sobre a trajetória de Rodrigo Diaz de Vivar, mais conhecido como El Cid, herói espanhol que uniu católicos e mouros contra o inimigo comum: o emir Ben Yussuf. Súdito do rei Ferdinand de Castella, Leão e Astúria; El Cid liberta cinco prisioneiros emires, é acusado de traição e, em um duelo, mata o Conde Gormaz, campeão do rei e pai de Jimena, a mulher que Rodrigo amava e com quem ele pensava em se casar, mas com a morte de seu pai ela passa a ter um ressentimento que impede essa união.Em meio ao conflito Ramiro, rei de Aragão, exige a posse da cidade de Calahorra e sugere que ela seja disputada entre os paladinos de cada reino em uma luta até a morte. El Cid se apresenta para duelar pelo seu rei, pois ele tinha matado Gormaz, o antigo paladino, e se vencesse contra o Don Marti, que já tinha matado vinte e sete homens em combates corporais, seria perdoado pelo rei. El Cid é o apelido que seus inimigos lhe deram como reconhecimento a sua grande bravura. É realmente um filme grandioso sob todos os aspectos, com cenas espetaculares de batalhas e cuidadosa reconstituição de época que inclui filmagens na Espanha onde tudo aconteceu. Charlton Heston está na sua melhor forma na pele de El Cid. Destaque também para Sophia Loren, com seus 27 anos, no apogeu de sua beleza, no papel de Jimena, a paixão do herói que unificou a Espanha. O final dessa história não poderia ser mais inusitado e glorioso do que é apresentado no filme. Evidentemente que o mestre Anthony Mann não escolheu por acaso o grande ator Charlton Heston para o papel principal desse filme espetacular, como se sabe, ele é o tipo certo para heróis de época, pois lhe cai como uma luva esses personagens; confiram-no em “Os Dez Mandamentos”, “Bem Hur” e “O Senhor da Guerra” que comprovam este fato. O diretor Anthony Mann tem em seu extenso currículo grandes produções de Hollywood como “O Preço de um Homem”; “Winchester 73”; “Música e Lágrimas”, os três com James Stewart; “O Homem do Oeste”, com Gary Cooper; “Cimarron”, com Glenn Ford, entre outras produções importantes. [email protected] Homenagem ao DIA NACIONAL DO LIVRO Dia 28 de abril. O LIVRO Um dia peguei um livro E pelas folhas fui entrando Passei por muitas páginas E o que vi eu fui guardando. Fiquei no seu interior Minutos, horas, enfim, Perdi a noção do tempo E ele passou por mim. Viajei de folha em folha Ruminando o seu ditado Muitas coisas aprendi E fiz delas meu cajado. O hábito hoje eu criei De ler muito sem parar Quem não lê não evolui Não sai do mesmo lugar Por isto eu hoje aconselho Primeiro para as crianças Não deixem de muito ler Quem lê o mundo alcança. J.G.Ribeiro Jornal Ecológico – Abril 2011 – 7 Torcida animada Beto animador musical no concurso miss ecologia Alunos da casa aberta prestigiando o concurso miss ecologia As vencedoras Jurema e o Biru Dança oriental, apresentada pela professora Ângela e Cíntia LOJA ELE E ELA Roberto Belcino acompanhado de sua esposa e filha, visitando a sede da Apesfa Atacado e Varejo de Lingerie A mesa de jurados do concurso miss ecologia Há 3 anos patrocinando o Concurso Miss Ecologia, da ONG APESFA, parabeniza a direção dessa entidade e do jornal, pelo brilhante projeto deste evento realizado no dia 15 de Abril de 2011. Fregueses no Unidasul As candidatas do concurso Roberto Belcino presenteando o Ribeiro com um quadro Baldo feliz com sua representante Juradas do concurso miss ecologia Essa é parte da nossa academia Academia do James 8 – Jornal Ecológico – Abril 2011 Piscina do James é o melhor local para a melhor idade entrar em forma Unidasul As duas miss Tatiane e Priscila Seu Cláudio e seu filho mostrando a criação de abelhas e peixes Ribeiro filmando D. Marina Seu Cláudio na horta colhendo abóboras e melancias Brian Monteiro Machado, 6 aninhos, futuro artista Funcionárias do balcão de assados do Unidasul João C. Nedel, vereador de Porto Alegre, um exemplo para os de São Leopoldo Fã deste grande jornal Leitores assíduos deste jornal Como é bom estar de volta nesta coluna Seu Rosseto leva o Jornal Ecológico na empresa GV Fomento Mercantil A avó plantando para os netos Vovô plantando para 5 netos Pai e filho se compremetendo com o patrão Baldo a cuidar dos canteiros Funcionárias da Unidasul Torcida presente no miss ecologia Jornal Ecológico Seja mais um parceiro do nosso jornal! ANUNCIE Ligue 9918.9751 9188.2012 Jornal Ecológico – Abril 2011 – 9 Reunião na Apesfa Marcos (Mikonga) de Campo Bom, secretário do Partido do Verde do estado Este cara é leitor fanático deste jornal e é esteiense de coração Alunas também foram visitar a sede do Jornal Ecológico Convidamos a todos para reunião no dia 07 de maio às 14 horas, na sede da Apesfa na rua Pinheiro Machado, 560, Morro do Espelho em São Leopoldo. Padaria do Unidasul Alunas do Colégio São José fazendo uma visita na sede da APESFA Os irmãos Bergamo, atletas do nosso Aimoré, e o grande campeão, Citano, militar do exércio do antigo 19º RI nos anos 50 a 60 Câmara de Vereadores de Sapucaia. Francieli, Marines e Jonarhas. Bendito fruto entre elas Maria Inês Dauth, apresentadora do concurso miss ecologia Marcelo, Piccolo Tintas, ganhando diploma da Apesfa Dona Eronita na coordenação Liria Mishels, 1 ano e 5 meses, filha da mamãe Alexandra e neta da Vó Araci Noite de autógrafos Almoço da família Miler Torcida presente no concurso Apesfa e Jornal Ecológico presentes na reunião do Mercosul no Palácio Piratini Eu sou o Noah Staudt do Amaral Suzana, piloto do Trensurb, madrinha do Rodão Viveiro do Milão a céu aberto com todos tipos de pássaros Aguardem para outubro o desfile de animais na sede da Apesfa 10 – Jornal Ecológico – Abril 2011 Arlindo Prates da Cunha, diretor presidente do Trensurb, ao centro Rodão deu carona para o Cleber e para o dono deste Rodão que é o Milão Parceiros da Ecologia APESFA e Piccolo Tintas Homenageiam Rogério Ceni pelo centésimo gol. Parabéns ao goleiro da ecologia. Os Patrulheiros Ecológicos agradecem à loja PICCOLO TINTAS por mais esta parceria em benefício da ecologia. A APESFA teve a oportunidade de apresentar seu trabalho, na loja de materiais para pintura em geral da filial da Piccolo Tintas em São Leopoldo. Foram colocados cartazes sobre o Jornal Ecológico, sobre o trabalho da APESFA e outro em homenagem ao centésimo gol marcado pelo goleiro Rogério Ceni. Foram dispostas mudas para doação. O diretor do Jornal Ecológico e da ONG APESFA Francisco Miler vem de público fazer um agradecimento todo especial ao senhor gerente da loja Piccolo, por ter permitido a colocação de banners do jornal e da entidade, em seu estabelecimento comercial. Isto prova que a direção da Piccolo Tintas está voltada para o bom atendimento a seus clientes, porque quemfaz algo pela natureza está beneficiando as pessoas. É dever de cada um de nós fazer sua parte. Formando parcerias poderemos conseguir realizar um trabalho de educação ambiental para o futuro da próxima geração. A mãe natureza agradece também. Navegantes da Internet Quadrilhas na Assembleia do Rio de Janeiro Discurso sobre políticos cariocas, feito pela deputada estadual Cidinha Campos. Veja o vídeo no endereço: www.youtube.com/watch?v=lG_gSnggFbE Mais notícias sobre o cotidiano do Rio, no blog de Ricardo Gama: http://ricardo-gama.blogspot.com/ Criptograma Ecológico nº 14 Carnaval não é mais o mesmo Agora é um circo montado para o lucro de empresas e (poucos) artistas. Corajosa análise da apresentadora da TV Tambaú da Paraíba, Rachel Sheherazade. Esta é repórter corajosa, NOTA DEZ. Assistam o vídeo no seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v =JturdnBYA9s Livro “O Chefe” Do jornalista Ivo Patarra. Este livro está disponível inteiro na Internet, no endereço: http://www.escandalodomensalao.com.br/ “Mordomias” para os políticos na Suécia Naquele país, deputados não tem empregado nem assessor e primeiro ministro lava as próprias camisas. E ninguém usa carro oficial. Veja o vídeo no link: http://www.youtube. com/watch?v=XJ9f_YXWevE Resposta do criptograma nº 13: “PLANTE UMA ÁRVORE E TERÁ UM LUGAR NA HISTÓRIA” J. G. Ribeiro Jornal Ecológico – Abril 2011 – 11 Leptospirose Aline Duarte Farmacêutica Crf-rs 11707 A lectospirose, também chamada de Mal de Adolf Weil ou, na sua forma mais grave, Síndrome de Weil. É uma doença bacteriana que afeta seres humanos e animais e que pode ser fatal. Foi classificada em 1907, graças a um exame post mortem realizado com uma amostra de rim infectado - mas vale lembrar que a doença já havia sido identificada em 1886, pelo patologista alemão Adolf Weil (em sua “homenagem”, a doença recebeu o nome de “Mal de Weil”). Pode ser classificada em: • Forma anictérica (sem amarelamento da pele) ou com poucos sintomas. É a forma mais benigna e presente em 90% dos doentes. • Forma ictérica (pele amarelada) ou Doença de Weil. Forma mais grave que acomete 10% dos doentes. Pode levar à morte. Diagnóstico – O diagnóstico da doença não é fácil, dada a variedade de sintomas, comuns em outros quadros clínicos. O diagnóstico final é confirmado por meio de testes sorológicos como o Ensaio Detector de Anticorpos de Enzimas (ELISA, no acrônimo em inglês) e o PCR (acrônimo em inglês para Reação em Cadeia da Polimerase = Polymerase Chain Reaction). Sintomas – Como ocorre em várias outras doenças infecciosas, o quadro clínico da leptospirose varia muito de indivíduo para indivíduo. O paciente pode apresentar desde quase nenhum sintoma, o que é o mais comum, até um quadro grave com risco de morte. O período de incubação pode variar de 2 a 30 dias. A média é 10 dias de intervalo entre a contaminação e o início dos sintomas da leptospirose. Mais de 75% dos pacientes apresentam febre alta com calafrios, dor de cabeça e dor muscular principalmente nos membros inferiores e panturrilha que, às vezes, atrapalha inclusive a locomoção do paciente tamanha a intensidade da dor. 50% apresentam náuseas, vômitos e diarréia. Um achado típico da leptospirose é a hiperemia conjuntival (olhos acentuadamente avermelhados). Outros sintomas possíveis incluem tosse, faringite, dor articular, dor abdominal, sinais de meningite, manchas pelo corpo e aumento dos linfonodos, baço e fígado. Como os sintomas da leptospirose são semelhantes às de várias outras doenças febris, o dado mais importante para o seu diagnóstico é a exposição recente a situações de risco como enchentes ou contato com água de poços, fossas, bueiros e esgoto. A maioria dos pacientes melhora em um semana. Algumas vezes a evolução da doença é bifásica, com alguma melhora por 2 ou 3 dias seguido de nova piora dos sintomas. A maioria dos casos de leptospirose apresenta evolução benigna, porém, em cerca de 10% a evolução é mais grave, complicando com insuficiência renal aguda , hemorragias, insuficiência hepática e insuficiência respiratória. Os pacientes que complicam costumam apresentar sinais de icterícia (pele amarelada) após o terceiro dia de doença. Um sinal muito característico da forma grave é a icterícia bilirrubínica (icterícia mais vaso dilatação, uma mistura de pele amarelada e vermelha, muitas vezes de aspecto alaranjado) O diagnóstico final é normalmente feito através da sorologia sanguínea. Conhecida também como doença do rato. Causas – A doença pode ser contraída através da urina de ratos, bois, porcos, cães e vários outros mamíferos. Os sintomas são diarréia, dores no abdômen e hipotensão. Complicações – Complicações incluem falência renal, meningite, falência hepática e deficiência respiratória, o que caracteriza a forma mais grave da doença, conhecida como doença de Weil ou síndrome de Weil. Em casos raros ocorre a morte pela falta de ar. Tratamento – O tratamento da pessoa com leptospirose é feito fundamentalmente com hidratação. Não deve ser utilizado medicamentes para dor ou para febre que contenham ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® etc.), que podem aumentar o risco de sangramentos. Os antiinflamatórios (Voltaren®, Profenid® etc) também não devem ser utilizados pelo risco de efeitos colaterais, como hemorragia digestiva e reações alérgicas. Quando o diagnóstico é feito até o quarto dia de doença, devem ser empregados antibióticos (doxiciclina, penicilinas), uma vez que reduzem as chances de evolução para a forma grave. As pessoas com leptospirose sem icterícia podem ser tratadas no domicílio. As que desenvolvem meningite ou icterícia devem ser internadas. As formas graves da doença necessitam de tratamento intensivo e medidas terapêuticas como diálise peritonial para tratamento da insuficiência renal. Vale lembrar a importância dos cuidados necessários para que não precise chegar ao ponto do tratamento recomendado. É importante procurar postos de saúde e hospital mais próximos, em seu município. 12 – Jornal Ecológico – Abril 2011 Utilidade pública Remédio caseiro, quando feito por pessoa que entende do assunto, dá para tomar sem receio. Na cidade de Dois Irmãos mora uma senhora que faz remédios caseiros há anos. A especialidade dela é um chá especial para quem tem pedras nos rins. Este chá se destina a facilitar a saída das pedras, com a urina. Este jornal mostra imagens de pedras de rins, de várias pessoas. Todas estiveram na residência desta senhora, buscaram e utilizaram o preparado de plantas medicinais feito por ela. Amigos leitores, cada imagem mostra pedras de uma pessoa, que foram postas para fora depois de utilizar o preparado. Estas pedras estavam em pessoas de várias cidades, São Leopoldo, Porto Alegre, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Sapiranga, Estância Velha, e outras. O diretor deste jornal foi orientado por esta senhora a não publicar o seu nome, mas se alguém estiver com problema de pedras nos rins, pode entrar em contato com o Jornal Ecológico que ensinaremos o endereço. Na próxima edição deste Jornal, estaremos divulgando um produto que auxilia na dissolução das pedras dos rins. COLUNA IMOBILIÁRIA Anuncie aqui seus bens imóveis e tenha uma venda rápida e tranquila, por preço satisfatório e compensador. LIGUE (51) 91882012. (com Ribeiro) Venda de Terrenos Vendo terrenos (cotas) com mais de 4.000 metros quadrados de área, com infraestrutura para moradia, camping ou turismo, a 5 Km do centro do município de Maquiné e 20 Km da praia de Capão da Canoa. PREÇO: R$ 14.000,00 (Parcelados, com pequena entrada) Tratar com RIBEIRO (Creci 15.063) Fones: (51) 3037-5788 e 91882012 Venda de Casa Vendo casa de alvenaria, com 3 pisos, piscina, alarme, quiosque com churrasqueira, 200 metros quadrados de área, perto de ponto de ônibus, no bairro Pinheiro, em São Leopoldo. PREÇO: R$ 380.000,00 (Estuda proposta de pagamento) Tratar com RIBEIRO (Creci 15.063) FONES: (51) 3037-5788 e 91882012 COLUNA DO RODÃO Rodão no Trensurb Ratinho Pavorô! Chama o Pavorô da Kerma Cabeção, para investigar esta situação, pois sumiram com os pombos da estação mais linda desta região, incluindo o restante da Nação. Quem afirma isto é o Rodão. Pavorô, pavorô, Ratinho. Francisco Miler, presidente da ONG APESFA; Marcos Arlindo Prates da Cunha, diretor-presidente da TRENSURB e Leonardo de Lima Pires, presidente da ONG ITAI-CAIMÃ, de Guaíba/RS. O diretor do Trensurb gostou muito da Coluna do Rodão, por ser educativa ao mostrar os problemas e criativa na forma de chamar à atenção por meio da imagem de um personagem. Miler falou que esta coluna já é famosa, pois está recebendo convites até de outras cidades para mandar o Rodão ir ver de perto os problemas ambientais desses municípios. O Rodão terá que passar também por algumas estações do Trensurb. Por exemplo, a Estação São Leopoldo. Várias pessoas perceberam que as pombas sumiram dessa que é a estação mais linda do Estado. Que fim deram às pombas? Será que foram elas que estragaram a escada rolante, que está há três meses sem funcionar? Rodão, dá uma chispada nos caras que devem consertar esta escada. Ou empresta o Rodão para funcionar de novo. Rimadas do Rodão Meu amigo Henrique Prieto, popular “cabeça branca”: nossa dupla está indo água abaixo, diz a população, pois tu és um conversador e um baita enrolador, como teus colegas. Teus leitores alegam que todos vocês são bregas e só pensam em ir ver a enchente se for no lombo de uma égua, para não molhar os “cascos”, digo, os pés. Meu amigo Milão, tu também não escapa não, pois és um baita tremendão, pedindo para eu tirar fotos dos nossos irmãos, lá nos fundos do canil clandestino desta administração. Eu telefonei para dona Marina perguntando se foi uma nova invasão e ainda disse a ela que os porcos não são meus, nem do Milão. Isto só pode ser da turma do vanazinho que gosta de invadir de mansinho as áreas verdes deste municipinho, pois o povinho ainda está dormindinho como diz o parceirinho Milãonzinho. Amigo Henrique da Costa Prieto, vamos ficar neste barco dos cabeças brancas, pois a coisa está muito preta para quem tem a “costa larga”, digo, Costa Prieto, ou é vereador da cidade mais suja e fedorenta do Vale do Sinos, dos buracos e das latrinas, das patentes ou cabungões destas gentes. Até a próxima confusão, digo, edição. Fiquem calmos meus irmãos, esta dupla de cabeça branca vai pintar de branco e de verde toda a imundície desta cidade que é do Milão e do Prietão e que está cheia de falcatrua e ladrão. Tio Pato, olha só, o James vai comer minha mamãe! PARQUE EÓLICO DE TRAMANDAÍ INAUGURA EM MAIO Com satisfação, o Jornal Ecológico visitou o conjunto de “cataventos” que irá gerar energia elétrica. O empreendimento é liderado pela EDP Renováveis do Brasil, empresa com sede em Portugal e atuação no mundo todo. A capacidade de geração será de 70 megawatts, energia elétrica suficiente para Luiz Galdino Filho, Luiz Galdino Neto e filho Gui- uma cidade de 200 mil habitantes. A altura de lherme, na sala de controle da usina geradora cada torre é de 98 metros, com três pás de 40 metros, totalizando altura máxima de 138 metros. A área ocupada pelas 31 torres, 832 hectares, se localiza no maior campo de dunas do Estado, entre Tramandaí e Cidreira. Esta ocupação impõe uma barreira que impede a ocupação imobiliária, garantindo a este ambiente ecológico único, a preservação permanente. Não fosse o parque, não muito tempo tal ambiente duraria. Para obter a licença de instalação, emitida pela Fepam, a EDP atendeu às exigências ambientais, incluindo proteção e controle das aves migratórias e preservação de espécies da fauna e da flora nativas. O projeto do Parque teve como objetivo manter um alto índice de sustentabilidade das condições naturais. Está prevista a construção de um mirante e um memorial para atividades culturais, pois naturalmente as pessoas se interessarão em conhecer o local. Prédios antigos (resumo de e-mail recebido) Bom dia Francisco, Sou filho da cidade de São Leopoldo. Moro em Brasília-DF e estou passando alguns dias em São Léo. O importante é dizer que me deparei com seu jornal “JORNAL ECOLÓGICO”, que muito interessante e diferente do que temos em todo o território nacional. Percebi que a cidade está em franco desenvolvimento e as construções não param de surgir. Porém, as casas antigas no centro da cidade estão desaparecendo e se vão as imagens da história da cidade. Acredito que ainda não exista uma preocupação com o tombamento dos prédios antigos, para a preservação das fachadas de arquitetura expressiva. O crescimento de uma cidade é importante, mas pode ocorrer com a preservação da memória das construções de outras épocas, para as pessoas mais jovens e as que ainda nascerão. Deixo aqui a minha opinião sobre o assunto. Sei que o foco da APESFA é o meio ambiente, mas também sei que o Jornal é um ótimo veículo de transmissão, de divulgação, de questionamento e, mais importante, de fiscalização. Grande abraço e sucesso. Carlos Renato M. Machado POLIMIX CONCRETO LTDA - Líder de filial - DF Jornal Ecológico – Abril 2011 – 13 Prefeitura prevê nova área verde com revitalização do Arroio Voluntária I grejinha – Para marcar o dia do Rio Paranhana, que se comemora em 04 de abril, e muito preocupados com os cursos de água do município, a administração municipal realizou uma pesquisa e desenvolveu um plano de desassoreamento e recuperação do arroio Voluntária, que foi apresentado na noite da quinta-feira, 17 e que envolverá a secretaria de planejamento e meio ambiente, obras e trânsito, conselho de meio ambiente, fiscais, agentes de saúde, bombeiros voluntários, CEAAK, escolas, empresas privadas e principalmente a comunidade. O principal objetivo é unir a necessidade de limpeza e desassoreamento do arroio Voluntária, com a criação de um novo espaço verde para utilização da comunidade e educação ambiental, compreendendo segurança, laser e educação. Além de reverter a situação do arroio, também se conseguirá combater a proliferação de insetos e inibir o uso de drogas no local. As atividades propostas são: desassoreamento de extensão de 500m do arroio, entre as pontes da rua Dona Lídia e Arthur Fetter, retificação do leito (forçar o arroio a voltar ao seu curso normal), contenção de pontos de erosão, limpeza da área, remoção da vegetação rasteira e poda corretiva em árvores de maior porte, cobertura com gramíneas, instalação de trilhas e equipamentos urbanos e a adoção da área pelos moradores do entorno para conservação. “Escolhemos este local porque é um dos mais críticos, com maior acúmulo de resíduos e fica em zona urbana.” Explica o geólogo responsável pelo projeto, José Mauro Denardin. Os benefícios previstos com essa revitalização são: a redução do risco de enchentes no local, criação de um espaço de convivência e educação ambiental, com trilhas, identificação de espécies vegetais e desenvolvimento da consciência da importância de manter os arroios limpos, retomada do espaço pela população, fim de ponto de usuários de drogas e caminho para fuga com objetos roubados. “Vamos ainda analisar a água em alguns pontos, para que a comunidade local tenha consciência da precária situação em que se encontra o arroio e com isso, se torne nossa parceira nesta causa.” Adianta Maira Marques, bióloga do departamento de meio ambiente, lembrando que o arroio divide os bairros Bom Pastor e Figueira. As condições fundamentais para a concretização deste plano são a união da administração municipal e da população, atuação permanente das entidades comunitárias, envolvimento da comunidade do entorno, fiscalização constante por parte de todos e continuidade dos trabalhos em outros pontos dos arroios. Essa recuperação deve ser um objetivo comum entre a comunidade e o executivo, para que dê certo, porque ninguém consegue nada sozinho. “Todos sabem que o meio ambiente é uma das prioridades do nosso governo, por isso valorizamos e apoiamos tanto estas iniciativas. Precisamos do apoio da comunidade para ajudar a conservar o trabalho feito, para que depois de concluído, não volte a ser como é hoje. Se todos dermos as mãos, teremos um ótimo resultado.” Pede o prefeito, Jackson Schimdt, pensando no belo espaço de lazer que a comunidade terá, além de evitar enchentes. Todo o projeto possui acompanhamento técnico e licença ambiental, sendo que a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) terá conhecimento das obras, que iniciam dia 02 de abril. As fotos mostram o antes e o depois de uma das áreas que serão recuperadas, como está hoje (cheio de entulhos) e como ficará (área verde para lazer). Fotos de José Mauro Denardin. Obrigada e boa semana, Silvana Sparrenberger Forster Assessoria de Comunicação Prefeitura de Igrejinha 14 – Jornal Ecológico – Abril 2011 Elogios O Jornal Ecológico recebeu um grande elogio da dona Solange, de seu esposo Giovani e de sua filha Giovana (12 aninhos) – todos fãs deste Jornal. Dona Solange disse que este jornal é uma tribuna do povo, pois ele mostra a verdade e defende as pessoas que não têm condições de poder fazer as cobranças dos vereadores que não cumprem com suas promessas, e da administração pública, que faz desta cidade uma vergonha. Esta senhora fez várias afirmações, que colocamos a seguir. O nosso Bairro Santo André é um matagal, o que é para limpar não limpam e só cortam as árvores em beira de arroio. Aqui os vereadores só vêm para pedir votos na época de eleições, depois não dão as caras para ver como está o bairro. É por isso que esta cidade está imunda. E ainda tem vereadores que dizem que São Leopoldo é limpa e linda. Todos têm que fazer um passeio a Novo Hamburgo para ver o que é cidade limpa e linda. Parabéns ao diretor deste jornal, um dia ele tem que vir aqui nas ruas da parte alta do Santo André, para ver que pouca vergonha está o nosso bairro. Valeu, continuem assim, cobrando dos vereadores, principalmente dos que nunca se encontram nos gabinetes para receber seus leitores para fazer reclamações e cobranças de seus bairros. Milão foi até a Oficina do Valão, que está localizada aonde tinha o valão da João Corrêa. Chegando lá, notou que o Manfred estava com um aparelho na mão, para descobrir falha no motor de um carro. Milão perguntou se era um radinho. Ele respondeu que não, era um aparelho eletrônico que analisa o estado do motor. Milão, que trabalhou com o pai de Manfred na mesma oficina, muitos anos atrás, comentou que eles tiravam o platinado do motor, passavam uma lixa ou lima e, se não tivesse, numa pedra de laje mesmo. Limpavam o platinado, recolocavam no carro e saía a falha. Manfred perguntou em época existia o platinado. Milão respondeu que era no ano de mil novecentos e antigamente. Agradecimentos Familiares do falecido Luiz Inácio da Silva (Lula), agradeceram a divulgação, neste jornal, do descontentamento com o descaso da administração pública para com o Cemitério Municipal. A notícia foi publicada na edição de número 84, referente ao mês de março, do Jornal Ecológico, e mostrava a situação que enfrentaram as pessoas que assistiram ao sepultamento daquele ente querido. A área onde se localiza o túmulo está tomada por matagal. Os familiares e amigos do falecido ficaram chateados com o brejo vergonhoso. Pior que isso aconteceu no sepultamento. Ao levar flores ao túmulo, a viúva de Lula, ao passar pelo matagal, caiu dentro de uma sepultura abandonada e camuflada pela folhagem. Por isso, o descontentamento com a administração que se proclama “popular”. A situação de abandono do Cemitério existe desde que os atuais administradores públicos assumiram, isto é, há muitos anos. Se eles não têm competência para cuidar das tarefas que cabe a eles administrar, não deviam ter se candidatado. O mais vergonhoso é sabermos que existe uma taxa que deve ser paga a cada ano, referente a cada lote do cemitério. E sustentamos ainda, com os impostos, um escritório administrativo, localizado em prédio na Praça 20 de Setembro. Alair da Silva Recebemos de Léo Souza a seguinte mensagem: Amigo Francisco Miler, mais uma vez agradeço tua compreensão e carinho que tiveste comigo, pois, no sepultamento de minha querida mãe,Ema Souza, também encontrei um matagal vergonhoso. Tu e teu jornal nos deram apoio e solidariedade. Logo em seguida, perdi um grande amigo e compadre, o Lula, e te pedi para mostrar, novamente, a situação de abandono do Cemitério Municipal. Fiz estes dois pedidos para divulgar a vergonha que está passando nossa comunidade, em relação ao Campo Santo. Valeu amigão, agradeço em meu nome, Léo Souza, e em nome da minha comadre Alair, viúva do ex-companheiro Luiz Inácio da Silva. Homenagem a Savério Curcio O senhor Savério Curcio tem origem italiana, da Ilha da Sicília. Ele veio para o Brasil trabalhar na Rossi (fabricante de armas e munições que chegou a ter 2 mil empregados em São Leopoldo). Depois, fundou a Metalúrgica Japes, empresa que fabricava peças para carro. Savério continuou a viver no Brasil e é exemplo de dedicação e simplicidade. O diretor deste Jornal, senhor Francisco Miler, trabalhou também na Savério exibindo os prêmios empresa Jaques, que estava situada que ganhou da Apesfa e do colega Rosseto no bairro Cristo Rei. Na Ilha da Sicília também nasceu Césare Battisti, criminoso que fugiu da Itália e foi abrigado pelo governo do PT. Denuncia ao vivo !! Vejam, em frente da Farmácia Capilé, na Rua São Joaquim, e defronte do Posto de Saúde (no prédio do INSS), nesta cidade mais limpa e bonita (só para os dois vereadores, o Chico e o Henning). Esta é de tirar a “camisinha de vênus”, para mostrar o que vai para o nosso “riozinho dos sininhos que esta todo envenenadinho” Lastimamos ter que mostrar esta pouca vergonha da cidade mais imunda do Vale do Sinos. Os funcionários e fregueses daquele estabelecimento comercial não estavam mais aguentando o esgoto fedorento que é largado direto para o antigo arroio que passa ali embaixo. Sérgio Wicklicky, farmacêutico da farmácia, deu os parabéns a Francisco Miler por duas matérias, a que foi feita sobre o Cemitério Municipal e a que mostra quem são os nossos enroladores, digo, representantes do povo. Denúncia contra o Atacado Maxxi Eles estão cobrando sacolas plásticas para a colocação de compras, a 12 centavos cada. Isto é para as pessoas ter que levar sua própria sacola. MAS BAH TCHÊ! Bom senso não existe, só perseguição? Flagrante na praça dos Brinquedos Funcionários do SEMAE mostrando serviço. Nota dez. Arroio Kruse O Selomar (da Defesa Civil) quer derrubar esta paineira porque diz que ela provoca enxurradas e os técnicos da SEMMAM estão querendo cortar. Dona Léa está furiosa com a turma da prefeitura que em geral enrolam e fazem conversa fiada. Cadê as árvores? Será que foram elas que provocaram esta enchente? Seu Flávio mostrando a aberração que fizeram para fechar este arroio. Terreno cercado em arroio da Feitoria, que nasce no bairro Jardim das Acácias e passa pela escola agrícola Vejam o que estão fazendo com seu Jorge. Ele tem esta tenda há 18 anos aqui neste ponto que fica na Rua Lindolfo Collor aqui no Triângulo. Seu Jorge ganhou uma autorização do prefeito da época. Ele trabalha para servir a comunidade em geral. Ele só faz chaves, não vende mais nada. Portanto, não atrapalha as pessoas que passam na calçada, pois sua tenda fica num recuo na rua. Olhando as fotos dá para ver que não tira o direito de ir e vir das pessoas. Isto prova que seu Jorge está sendo perseguido pela fiscalização da administração pública que se diz popular mas não é. Se fosse, não liberava as calçadas da Rua Independência para vender bebidas COM ÁLCOOL. As cadeiras dos bares e lancherias ocupam quase toda a calçada, atrapalhando o trânsito das pessoas, tanto de dia quanto de noite. As calçadas são públicas, pertencem a todos, não aos donos dos estabelecimentos. O administrador público não tem poder para destinar estas áreas a particulares. Também tem os camelôs, que, além de ocupar a calçada também ocupam a rua e outras grandes construções que são liberadas pela Prefeitura. Muitos camelôs possuem carros, que ficam o dia inteiro estacionados na rua João Neves da Fontoura, sem pagar o estacionamento público e ultrapassando o limite de tempo, que é imposto aos demais veículos. Senhores leitores, quando seu Jorge foi intimado a sair dali, ele pediu para ir para o outro lado, onde tem um monumento público. A foto mostra que o local serve de depósito de lixo e está sendo destruído. Ele pediu encarecidamente para colocar sua tendinha naquele local, pois ia cuidar do monumento e da limpeza. Mas, não aceitaram a proposta e ainda lhe negaram o Alvará de licença para trabalhar. Pasmem os Seu estivesse aqui não teria lixo exposto senhores, puseram o seu Jorge na justiça, por atrapalhar o direito de ir e vir! Como ele mesmo diz, isto é PERSEGUIÇÃO. CADÊ O BOM SENSO ou pelo menos o reconhecimento do trabalho que seu Jorge prestou para o prefeito Vanazzi e o deputado Zulke, quando trabalhou nas duas campanhas eleitorais, colocando na sua tenda cartazes de propaganda e distribuindo folhetos? Seu Jorge foi procurar o prefeito, que não o recebeu e ainda mandou dizer que Cadê o direito de ir e vir? ele estava na justiça. Seu Jorge ficou muito magoado, pois não faz mal a ninguém. Ele, seus fregueses e amigos alegam que os administradores públicos e os vereadores são gente de conversa fiada, que prometem antes das eleições e depois só ficam enrolando com papo furado. Jorge Dailor Vargas da Silva Jornal Ecológico – Abril 2011 – 15 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Cartão postal do Hospital Centenário Prá baixo do tapete Este lixo foi varrido para baixo do tapete, DIGO, para baixo da terra, no terreno do Colégio Gusmão. Esta é a esquina do “buraco”, digo, do Hospital? Esta é a entrada do “esgoto”, digo, do Centenário? “Vou ter que denunciar estasporquices todas para aSecretaria do Meio Ambiente e Saúde da Assembleia Legislativa do Estado.” Bela calçada na rua Bento Alves no bairro Rio Branco O esgoto na calçada defronte uma clínica de repouso no centro da cidade Esgoto a céu aberto na rua São Joaquim AVISO ASSOCIAÇÃO ITAÍ CAIMAN, organização não governamental com sede e fõro em GUAIBA/RS, na REGIÃO COSTA DOCE, zona metropolitana de Porto Alegre, Capital, pretende ajuizar Ação Popular através do Ministério Público para efeitos do Artigo 225 da ‘Carta Cidadã de 88, visando o resgate dos NAVIOS PARAGUAIOS’ , a fim de que esses barcos estrangeiros não sejam levados ao sucateamento puro e simples daquele verdadeiro PATRIMONIO PÚBLICO DA NAÇÃO AMIGA que fi caram muitos anos apreendidos pela Justiça Estadual no Cais da Doca Quatro, em frente da ESTAÇÃO RODOVIÁRIA. Em nome desta ONG Ambientalista, diante do preceito constitucional e nos exatos termos do Tratado de Assunção , entendemos que em respeito ao BICENTENÁRIO DA REpÚBLICA DO PARAGUAI os referidos barcos que navegavam com a BANDEIRA DO PAÍS AMIGO e ainda carregam os nomes de batismo GENERAL BERNARDINO CABALERO y MARISCAL JOSÉ FELIX ESTIGARIBIA podem e devem, no uso da boa política de vizinhança, ser amparados pelas normas internacionais de navegação, decidida no ordenamento diplomático do PALÁCIO DO ITAMARATY só concluido por decisão da PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF conciliando os interesses daquela Nação de língua Guarani, na pessoa do PRESIDENTE FERNANDO LUGO. Francisco Miler da Apesfa e LeoLeonardo de Lima Pires nardo Pires da Itaí/Caiman Diretor-Presidente da Itaí/Caiman SEMAE cobra imposto mas quem limpa é o Rio dos Sinos
Documentos relacionados
Jornal Ecológico
o empresário Renato Nunes. Por questão de justiça, deve ser referido, também, o nome do saudoso Dr. Armínio Schneider, fiel amigo e companheiro de Raul no planejamento e execução do Projeto Fundaçã...
Leia mais