Setembro aDezembro
Transcrição
Setembro aDezembro
S D 2010 a etembro ezembro dia espectáculo 11 Setembro Is You Me . Festival Materiais Diversos 05 15 Setembro Líbano de Samuel Maoz 30 Charanga . Circolando . Festival Y#08 (Praça 5 de Outubro) Ruínas de Manuel Mozos + O Sustento da Vida 06 30/31 25 Setembro Manual de Instruções . Festival Materiais Diversos 07 29 Setembro O Tempo que Resta de Elia Suleiman 31 08 04 Outubro Nova Barberia Carloni . Festival Y#08 06 Outubro Vão-me Buscar Alecrim de Ben Safdie e Joshua Safdie 31 09 Outubro VOID eléctrico . Clara Andermatt . Festival Y#08 09 13 Outubro Petites Histories Sans Paroles . Aniversário do Teatro Virgínia 10 16 Outubro Savalliana . Companhia Nacional de Bailado 11 20 Outubro Boy de Nagisa Oshima 32 23 Outubro Ray Lema 12 30 Outubro Mansarda . Circolando 13 03 Novembro Muitos Dias Tem o Mês de Margarida Leitão 32 05 e 06 Novembro Dura Dita Dura . Teatro de Ferro 14 10 Novembro Sem Nome de Cary Fukunaga + Lyubav 2.1 33 12 e 13 Novembro A Ver o Mar... Teatro Elefante 15 15 a 20 Novembro III Encontros de Lusofonia 16 33 17 Novembro Estômago de Marcos Jorge 20 Novembro Kimi Djabaté . Guiné-Bissau 17 24 Novembro Significado de Tiago Pereira 34 27 Novembro Camerata Ibero-Americana . Encontros com Músicas 2010 18 30 Novembro À Deux Pas De La-Haut . Compagnie O Último Momento 19 01 Dezembro Nada Pessoal de Urszula Antoniak + Tempo Reflectido 34 04 Dezembro A Colecção Privada de Acácio Nobre . Patrícia Portela 20 08 Dezembro Duas Mulheres de João Mário Grilo 35 10 Dezembro Software Almonda . Tiago Pereira 21 11 Dezembro Pedro Abrunhosa & Comité Caviar 22 15 Dezembro Brincadeiras Proibidas de René Clément 35 17 e 18 Dezembro A Menina do Mar de Sophia de Mello Breyner . Teatro do Bolhão 23 teatro música dança pluridisciplinar lab criativo cinema café concerto 18 Setembro 22 Setembro página “Alguma literatura infantil leva muitos a sonhar… Iniciamos esta nova temporada com a extensão do Festival E às vezes a olhar as coisas de uma outra perspectiva… Materiais Diversos, acolhendo em estreia absoluta em Portugal o Tal como este pequeno livro faz sonhar alguns, também o trabalho espectáculo de dança Is You me, que reúne em co-criação Benoît do Teatro Virgínia tem feito sonhar espectadores e criadores. Os meus votos são de continuação de um trabalho de qualidade que permita a todos sonhar que a arte é possível mesmo em terra por cuidar, onde ainda é necessário lavrar muito e cultivar, para que se possa colher deste chão algo de muito fértil em arte e ideias…” Marta Tomé, Coreógrafa, dedicatória incluída no livro oferecido ao Teatro Virgínia-Dez.09, “Os de cima e os de baixo”, ed. KalandraKa Nos últimos anos tive a oportunidade de aprender a conhecer este território e a sua comunidade. Não posso, por isso, deixar de partilhar publicamente o quanto foi gratificante, enriquecedor e desafiante implementar o projecto magnífico que é o Teatro Virgínia. Fui recentemente comprometido para um novo desafio. Mudo de território, mas não da relação cúmplice, de paixão e orgulho deste território que também é meu. Com muito ainda por aprender, o meu obrigado aos meus colaboradores do Teatro Virgínia, ao público, aos agentes culturais e a todos aqueles que também contribuíram e participaram neste grande projecto da comunidade torrejana, que desde a sua origem, contou sempre com o apoio, cumplicidade e disponibilidade de trabalho incansável do Sr. Presidente da Câmara, Dr. António Rodrigues, ao qual presto o meu profundo agradecimento. Ao longo destes anos o projecto do TV saiu fora de portas e concebeu e produziu – em articulação com a Presidência do Município – outros eventos que hoje já são marca deste território: as Festas do Almonda; a programação no Palácio dos Desportos; os Encontros de Lusofonia; as Memórias da História – “Revisitar D. Manuel I”; o Fim-de-Ano na Praça, para além de todo o trabalho do Lab Criativo com os vários públicos e a comunidade, as várias redes de trabalho e apoio estabelecidas com os agentes locais e criadores. O Teatro Virgínia celebra cinco anos desta nova existência no dia 13 de Outubro e convida o público a assistir ao espectáculo de marionetas Petites Histoires. A próxima temporada está repleta de bons motivos para que as agendas fiquem preenchidas com os espectáculos do TV. Lachambre, Louise Lecavalier, Laurent Goldring e Hahn RoweNo. No mês de Outubro destacamos o acolhimento do espectáculo Void eléctrico da coreógrafa Clara Andermatt, no contexto da extensão do Festival Y. Ainda no mês Outubro acolheremos o músico Ray Lema e o espectáculo de novo circo Mansarda, da Companhia Circolando. Os Encontros da Lusofonia decorrerão de 15 a 20 de Novembro e terão como mote principal assinalar a data de comemoração dos 50 anos da inauguração do Padrão Henriquino, que possui réplicas exactas em outros cinco países lusófonos. A programação contará com exposições, ateliers, sessões de cinema, concertos, destacando-se os debates e também o espectáculo do músico guineense Kimi Djabaté. Em Dezembro receberemos o espectáculo de Patrícia Portela, A Colecção Privada de Acácio Nobre e acolheremos o prestigiado músico Pedro Abrunhosa que apresentará o seu último álbum. Destacamos, por último, Promemória.Software Almonda, um projecto do Lab Criativo, onde se produzirá um videograma ficcionado sobre as tradições culturais locais, através da realização de um conjunto de actividades que envolverão os públicos infantis e juvenil. Nestes cinco anos acolhemos artistas de todo o mundo, que temporariamente viveram nesta casa, sentiram a energia da Cidade e conheceram um público exigente que tem dado uma resposta positiva às propostas artísticas do Teatro Virgínia. Nestes cinco anos motivámos aplausos, gargalhadas, choros e emoções no público. Desenvolvemos com os vários públicos que nos visitam e acolhem as nossas propostas uma relação de cumplicidade e confiança. Nestes cinco anos consolidámos um trabalho em equipa, que foi um factor essencial para permitir o encontro entre criadores e o público. Queremos dar continuidade a esta história através da criação de condições para que os artistas e o público continuem a encontrar-se nesta Casa. Bem Hajam, até já. João Aidos Director Artístico 4 festival materiais diversos dança . estreia absoluta em Portugal M 4 anos c.1h 10 11 Setembro . sábado 21h30 Is You Me Benoît Lachambre, Louise Lecavalier, Laurent Goldring e Hahn Rowe (Canadá) Is You Me é o resultado de uma série de encontros. O encontro entre Benoît e Louise, mas também a história que se tece entre as imagens e a dança, uma história onde Benoît se cruza com numerosas reposições. Desta vez, propôs-me que continuasse com ele uma experiência que tinha iniciado com Mathilde Monnier: com um único projector construir o espaço do teatro: à vez, o palco, a luz e o cenário. A experiência com Mathilde demonstrou-me que isso implicava trabalhar desde o início na óptica de uma co-criação. Não teria sido possível conceber a dança em separado do espaço desenhado, tal como as projecções não poderiam ser concebidas como © André Cornelier um simples quadro neutro e acolhedor. Benoît e Louise tornaram-se progressivamente uma espécie de desenhos, de desenhos animados: começaram a brincar com a sua terceira dimensão, divertindo-se para dela se libertarem ou para a readquirir. Para passar do estado de volume ao de superfície ou de linha e reciprocamente. Laurent Goldring Atelier do Espectador com Tiago Bartolomeu Costa. Mais informações na pág. 24 Concepção Benoît Lachambre, Louise Lecavalier, Laurent Goldring, Hahn Rowe Dramaturgia Benoît Lachambre Bailarinos Benoît Lachambre, Louise Lecavalier Cenografia, Luz e Projecção Laurent Goldring Figurinos Lim Seonoc Compositor e Música ao Vivo Hahn Rowe Assistente à Criação France Bruyère Produção Par B.L.eux Co-produção Théâtre de la Ville de Paris (França), MODAFE 2008 (Coreia do Sul), Mercat de les Flors (Espanha), Pact Zollverein (Alemanha), Festival TransAmériques (Canadá), Fabbrica Europa (Itália), Usine C. Montréal (Québec, Canadá) Co-apresentação Materiais Diversos, Teatro Virgínia, Culturgest e Centro Cultural Vila Flor 5 festival y#08 - festival de artes performativas teatro físico | música todas as idades 18 Setembro . sábado 21h30 c.40min LOCAL entrada livre Praça 5 de Outubro Charanga Circolando Espectáculo poético e visual, Charanga reúne um grupo de homens saídos das minas, que levam os cantos do minério a correr mundos. Cantos que são a fala dos homens-toupeira, que habitam o interior da terra, que tomam a forma de coros para chorar os segredos e os milagres da terra, ou a dos cânticos que exaltam a delícia da luz, do vento e proclamam o devaneio pelo sonho num carrossel alado. Cantos que primeiro deambulam num percurso e depois desenham um espaço circular... Com a Charanga partimos para as minas abandonadas, em busca das vidas que lá perduram, nas histórias e nos sonhos das suas gentes, e que aqui se celebram tomando como pontos de partida dois objectos simbólicos: a bicicleta e a evocação do vento e da viagem; a fanfarra e as imagens associadas do brilho e da luz. A estes objectos juntam-se uma turba de água que traz consigo o mar e os sonhos de criança nos círculos de um carrossel... Criação colectiva Direcção Artística André Braga e Cláudia Figueiredo Interpretação André Braga, Bruno Martelo, Hugo Almeida, João Vladimiro, Pedro Amaro, Patrick Murys ou Inês Oliveira Direcção André Braga Dramaturgia Cláudia Figueiredo Composição Musical Alfredo Teixeira Direcção Plástica João Calixto Coordenação Técnica Francisco Tavares Teles Direcção de Cena Ana Carvalhosa Realização Vídeo João Vladimiro com a colaboração de Ana Carvalhosa Produção Executiva Corropio, Lda. Criação em residência de co-produção com o Teatro Viriato Católica Portuguesa; Light Box Circolando é uma estrutura financiada pelo MC/DGArtes Festival Y#08 organização: Quarta Parede, Ass. de Artes Performativas da Covilhã 6 © Duarte Costa Apoios Fundação Calouste Gulbenkian, IEFP/Cace Cultural do Porto; Universidade festival materiais diversos dança | teatro M 16 anos c.1h10 5 (3 c/ desconto) 25 Setembro . sábado 21h30 (10 Setembro no Cine-Teatro São Pedro em Alcanena) Manual de Instruções Victor Hugo Pontes Como é que os indivíduos se relacionam com o espaço que habitam? Qual o lugar ocupado pelos outros na comunidade em que vivemos? Quantos momentos de verdadeiro encontro ocorrem ao longo da vida? O que se faz quando se ocupa um espaço privado, sabendo-se que (não) se está a ser observado? O que acontece quando se vive em isolamento? Pode o corpo transformar-se em natureza morta? Será que a solidão se transveste do ser solitário? Para compreender e dar a ver os mecanismos que estão por detrás dos gestos quotidianos e da acumulação de memórias que compõem as vidas de cada indivíduo, Victor Hugo Pontes seleccionou 12 intérpretes da região, integrando-os no elenco fixo de 3 intérpretes. O percurso destes em palco poderia descrever-se como aquele ao longo do qual se toma consciência do lugar no mundo, que é o mesmo percurso em que cada um se torna no que é. A peça é um itinerário mental deste processo, revelado através de um roteiro coreográfico mais frágil do que consistente, mais arriscado do que previsível. Pretende-se mostrar sobretudo o que pode ser a solidão. (Será esta uma roupa que se © Susana Neves escolhe?) A partilha é uma hipótese suspensa, porque somos tão portáteis como os móveis da casa onde vivemos. Não há verdadeira intimidade, há verdadeira solidão, e todos acabamos por nos tornar naquilo que somos. Direcção artística, Coreografia e Cenografia Victor Hugo Pontes Sonoplastia Rui Lima e Sérgio Martins Desenho de luz Wilma Moutinho Apoio Dramatúrgico Madalena Alfaia Interpretação Catarina Carvalho, Manuel Sá Pessoa e Tiago Barbosa / 12 Intérpretes locais Produção executiva Joana Ventura e Mafalda Couto Soares Produção Núcleo de Experimentação Coreográfica Co-produção O Espaço do Tempo, Centro Cultural Vila Flor Apoios Fundação Calouste Gulbenkian (Programa de Apoio à Dança), CENTA, Balleteatro Auditório, Teatro Aveirense, DeVIR/CAPa, Trigo Limpo Teatro ACERT, Forum Dança, Radar 360º Projecto Financiado pelo MC/DGArtes 7 festival y#08 - festival de artes performativas novo circo | música M 7 anos c.1h 7,5 04 Outubro . segunda 21h30 Nuova Barberia Carloni de Mario Gumina e Teatro Necessario (Itália) © créditos reservados Depois do sucesso do espectáculo Clown in Libertá impacientes que esperam em silêncio pela sua vez. Mas há apresentado nas Festas do Almonda este verão, o Teatro cinquenta anos atrás, a barbearia era o lugar favorito dos Necessario monta uma barbearia, animada por três cavalheiros, onde discutiam livremente negócios e planos. aspirantes a barbeiros, e faz da plateia uma enorme sala Havia música, café e as curiosas anedotas do barbeiro de de espera. O público define os limites do espaço e é parte confiança. A barbearia era o centro nevrálgico da aldeia. integrante do salão, isto é, do espectáculo. Hoje em dia, nas decrépitas barbearias da província, Xamans e médicos, verdadeiros artistas do cabelo, determinados a tratar qualquer problema a golpes de loção, sobram apenas espelhos rectangulares empenados pelo estes barbeiros/músicos mostram com orgulho as suas tempo e cobertos de teias de aranha, velhas cadeiras que incríveis habilidades gestuais, seguros de que o cliente sairá chiam, utensílios oxidados, o cheiro a gordura e os clientes daqui com o corpo regenerado e o espírito elevado. Interpretação Leonardo Adorni, Jacopo Maria Bianchini, Alessandro Mori Direcção Mario Gumina Figurinos Patrizio Caggiati Cenografia Patrizio Dall’Argine Cenografia Lab TbB - Paolo Romanini Iluminação Dario Andreoli Assistente de Coreografia Fabrizio Giannini Organização Daisy Vanicelli Produção Teatro Necessario Festival Y#08 organização: Quarta Parede, Associação de Artes Performativas da Covilhã 8 festival y#08 - festival de artes performativas dança | música M 6 anos c.1h10 10 09 Outubro . sábado 21h30 Void eléctrico Clara Andermatt Sou filho, sou irmão, tio, pai, primo, acima de tudo sou neto… neto dos meus avós…. O princípio desse paralelismo acidental… ou ocidental…? Os meus velhos que em criança me ensinaram a sentir um sentir especial, o estar, estar simplesmente, estar só, só no meio da multidão, em paz. Um estado… assim…VOID. Tudo remonta há 10 anos atrás. Mas “passa-se aqui e agora: Em Portugal, Cabo Verde, Portugal…”, pontos de partida para a criação de uma peça que tem como pano de fundo o encontro de culturas. VOID estreou em 2009 e foi considerado pela crítica como um dos melhores do ano. Esta é uma nova versão, com mais músicas, mais electricidade, mais memórias… Uma peça sobre pessoas, feita de experiências e de saudade. Inspirada nas tristezas, nas dificuldades, nos benefícios de uma década de crescimento de dois cabo-verdianos em Portugal. Repleta de poesia, de ritmo e língua crioula. Por vezes triste, por vezes cómica, filosófica ou pragmática. Um universo coreográfico, teatral e musical muito pessoal, que nasce do diálogo real e constante de duas culturas no dia-a-dia de Lisboa. Melhor espectáculo de Dança em 2009, segundo o Jornal Expresso Nomeação para Prémio Autores 2010 da SPA/RTP – Categoria Melhor Coreografia Concepção e Direcção Clara Andermatt Direcção musical João Lucas e Clara Andermatt © Carlos Palma Criação musical João Lucas, Avelino Chantre, Sócrates Napoleão e Domingos Sá (Kabum) / Sodade música de Luís Morais, letra de Amândio Cabral, arranjos de João Lucas Textos Avelino Chantre e Sócrates Napoleão Interpretação Avelino Chantre, Sócrates Napoleão e Kabum Figurinos Aleksandar Protic Produção Executiva ACCCA A ACCCA é uma estrutura financiada pelo MC/DGArtes Festival Y#08 organização: Quarta Parede, Ass. de Artes Performativas da Covilhã 9 teatro de marionetas | música todos c.50 min entrada livre 13 Outubro . quarta 14h30 e 18h30 Petites Histoires Sans Paroles de Brice Coupey Cie l’Alinéa (França) Um espectáculo que nasce de uma colaboração entre amigos e profissionais, para celebrar em conjunto os 5 anos do Teatro Virgínia. Brice Coupey convidou os seus “pais” e pares na arte da marioneta para uma colaboração artística especial: fazerem uma volta pelo seu percurso e pelos laços que criou no mundo da marioneta. Propôs a cada © créditos reservados encenador convidado que criasse uma história a partir de um tema e que utilizasse uma técnica de manipulação distinta. São três pequenas histórias, O Saco, A Mão e Essor, contadas com marionetas diferentes, num cenário simples e surpreendente, acompanhadas por um músico ao vivo, que vai criando ambientes sonoros próprios a cada narrativa. Histórias com existência própria, que se associam livremente num espectáculo divertido e emotivo, versátil e encantador. 5º aniv do Teearsário Virgín tro ia entrada Criação e Manipulação das Marionetas Brice Coupey Música e Interpretação Jean-Luc Ponthieux Encenadores Convidados Pierre Blaise, Alain Recoing, Ombline de Benque Produção Cie l'Alinéa 10 Apresentação no âmbito da Rede Co-Financiamento livre dança M 3 anos c.1h 7,5 16 Outubro . sábado 21h30 Savalliana Companhia Nacional de Bailado (…) Das ideias iniciais, que incluíam um conjunto de discursos típicos do Sec. XX, entre os quais o da publicidade, que é capaz de reduzir os indivíduos a números, o coreógrafo guardou vagas ressonâncias e procurou trabalhar o ser humano como motor individual do imaginário colectivo. Este é o ponto de partida de Savalliana, que é desenvolvido numa visão pragmática mas alegre da vida, tendo por mote a comunhão com os outros mas também a solidão como experiências de vida do indivíduo, numa busca incessante de equilíbrio. (…) Cristina Peres in Jornal Expresso Considerando que toda e qualquer mudança parte sempre de um indivíduo, mesmo que se trate de uma mudança colectiva, este trabalho reflecte as dicotomias entre o grupo e o indivíduo, entre a unidade e a fragmentação, numa lógica constante de construção e de desconstrução... e isto prova-se no gesto coreográfico de Savalliana. Coreografia Rui Lopes Graça © Ricardo Brito Sequência Musical Rui Vieira Nery (sobre interpretações de Música Ibérica dos séculos XVI e XVII dirigidas por Jordi Savall) Cenografia João Mendes Ribeiro Figurinos Vera Castro Desenho de Luz Daniel Worm d’Assumpção Apresentação no âmbito da rede Imaginar Os Centros Co-Financiamento 11 música M 3 anos c.1h30 7,5 23 Outubro . sábado 21h30 Ray Lema Nascido em 1946 na actual República Democrática do Congo, tem no piano clássico a sua formação instrumental e musical base. Enquanto jovem músico, tocou no circuito dos clubes nocturnos de Kinshasa, trabalhando como teclista de palco e de estúdio com uma série de artistas, incluindo nomes incontornaveis da cena musical congolesa como Tabu Ley, Rochereau e Papa Wemba e ainda o fabuloso Ali Farka Touré. Imerso nos sons soukous e no rhumba de Kinshasa, teve sempre os ouvidos abertos a outras formas ou estilos. Cedo procurou fundir uma série de influências musicais no seu percurso como compositor, desde o rock ao jazz, tornando-se um dos pioneiros de uma certa World Music menos óbvia. Um dos maiores vultos da música africana actual, compõe, canta, toca guitarra e percussão, num concerto imperdível acompanhado por Etienne Mbappe no baixo e Francis Lassus na bateria. Piano Ray Lema Baixo Etienne Mbappe Bateria Francis Lassus Co-Financiamento 12 © créditos reservados Apresentação no âmbito da rede ReCentrar dança | teatro | música M 8 anos c.1h25 5 (preço único) 30 Outubro . sábado 21h30 © Pedro David Mansarda Circolando Ao longo da vida vamos construindo um sótão-abrigo onde guardamos os nossos sonhos-lembrança fundamentais. (...) No fundo, uma casa para o nosso coração (...) que se confunde connosco e sempre nos acompanha. Velhos, visitamos estes sótãos com raízes numa infância longínqua e fazemos soar livres os fios da memória. Baralhamos a curva do tempo. Caminhamos em direcção aos inícios, vamos para o lugar onde se encontra a morada dos nossos devaneios... Espectáculo que encerra o ciclo Poética da Casa, instala-nos nesse lugar entre o céu e terra – o sótão, as águas-furtadas. As linguagens das imagens, do corpo, dos objectos e da música são a base deste manifesto poético que, sem palavras, quer falar da importância da preservação da memória e do devaneio. Apresentação no âmbito da rede Os escritos de Bachelard e a obra plástica de Louise Bourgeois foram o ponto de partida para um diálogo com múltiplos autores: Tonino Guerra, Miguel Torga, Cesare Pavese, Mia Couto, Chagall, Dussaud… A máscara, a dança com as cadeiras, os cântaros, os ramos, a palha, a Co-Financiamento música das sanfonas e sanfonelas, a voz e o canto, são matérias base num trabalho de improvisação teatral. Uma obra que se abre aos sótãos de cada espectador. Oficina de Teatro Dançado para Adultos. Mais informações na pág 25. Criação colectiva Direcção Artística André Braga e Cláudia Figueiredo Dramaturgia Cláudia Figueiredo Composição Musical Alfredo Teixeira Interpretação Ana Madureira, André Braga, Graça Ochoa, Inês Oliveira, Inês Mariana Moitas, João Vladimiro, Mafalda Saloio, Patrick Murys Cenografia André Braga, Carlos Pinheiro, Nuno Guedes, Américo Castanheira Instrumentos Musicais Sandra Neves (sanfonas e sanfonelas) André Braga, Alfredo Teixeira, Nuno Guedes, Duarte Costa (sanfonas) Desenho de Luz Cristóvão Cunha Desenho e Operação de Som Harald Kuhlmann Produção Ana Carvalhosa (direcção) e Cláudia Santos Co-produção Circolando, Próspero - Projecto Plurianual de Cooperação Cultural, Centro Cultural de Belém e Teatro Nacional São João Produção executiva Corropio, Lda. Circolando é uma estrutura subsidiada pelo MC/DGArtes 13 teatro de marionetas M 10 anos c.50min 5 | 3 (preços únicos) 05 Novembro . sexta 10h30 e 14h30 | 06 Novembro . sábado 21h30 Dura Dita Dura Teatro de Ferro Dura Dita Dura é a história de Baltazar, um menino onde as paredes tinham ouvidos. Através do olhar atento, que cresce algures numa terreola perdida de um Portugal e por vezes atónito, de uma criança bem amada mas esquecido – mas apertadamente vigiado e auto-vigiado. permeável ao mal-estar dominante, dá-se a conhecer um Baltazar é mudo, mas não surdo. A sua vivacidade de passado ainda próximo, que tende contudo a esbater-se menino fora do baralho conflitua manifestamente com o nas «brumas da memória»... obscurantismo que caracteriza o Portugal dos pequeninos. Baltazar é um escândalo de silêncio num país silenciado. Mas não se escolhe o lugar e o tempo onde se nasce. Um espectáculo de marionetas acerca da atmosfera de terror surdo que reinou durante meio século, num país LOTAÇÂO LIMITADA Texto e Canção Regina Guimarães Encenação, Cenografia e Marionetas Igor Gandra Música Michael Nick Fado / Canção Ana Deus Interpretação Igor Gandra Desenho de luz Rui Maia e TdF Direcção de Produção Carla Veloso Co-produção Teatro de Ferro, Festival Internacional de Marionetas do Porto, Festival Escrita na Paisagem e Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas de Lisboa Estrutura financiada pelo MC/DGArtes Programação no âmbito da rede Teatro Contemporâneo Co-Financiamento © Susana Neves 14 poesia para bebés bebés a partir dos 3 meses c.35 min 3 (preço único) 12 Novembro . sexta 09h30 | 13 Novembro . sábado 10h00 A Ver o Mar... Teatro do Elefante Do campo para o mar! Assim, se faz ao caminho a personagem do espectáculo. Sem contudo deixar de trabalhar de sol a sol, sem perder as raízes. Entre canções e poemas trata dos animais, cultiva a terra, e vai… ver o mar! Um espectáculo para bebés, que aborda obras da literatura portuguesa. A poesia tem esta extraordinária característica de provocar os sentidos e os pensamentos na procura de significados, muitas vezes, pouco ou nada lineares. Não se procura contar uma história mas antes proporcionar espaço para que os bebés possam criar as suas próprias interpretações. A poesia é também feita de sonoridades, e assim mesmo pode ser percepcionada pelos bebés: som-voz, som-falado, som-cantado, © créditos reservados som-silêncio. A música tradicional interpretada ao vivo estende a dimensão sonora do espectáculo, explorando outras formas de dizer as palavras. Poesia para Bebés, formação para Pais e Educadores. Mais informações na pág 25. LOTAÇÃO LIMITADA Autoria e Interpretação Rita Sales Encenação Rita Sales e Fernando Casaca Operação Técnica Vasco da Silva Produção Rita Sales Programação no âmbito da rede Teatro Contemporâneo Co-Financiamento 15 III Encontros deLusofonia 15 a 20 Novembro Alimentando a mesma ideia e o mesmo espírito que marcaram os anos de 2008 e 2009, pretende-se que os III Encontros de Lusofonia venham consolidar aquele que é já um dos eventos-âncora do Município de Torres Novas. Celebrando a língua e os laços que ela hoje proporciona, estes encontros têm vindo a reunir especialistas das mais variadas áreas, explorando os reflexos e desafios de uma língua comum na política, nas artes, na economia… Da discussão fica um contributo inestimável, sob a forma de cadernos, que garante a fixação das ideias e opiniões, levando-as para lá do espaço e do tempo em que decorre cada edição, os Cadernos de Lusofonia. No dia 19 de Novembro de 2010 assinalar-se-ão ainda os 50 anos da inauguração do padrão henriquino em memória do Infante D. Henrique e dos heróis torrejanos presentes no Cerco de Diu. Erigido aquando do V Centenário da morte do Infante, possui réplicas exactas em cinco outros países lusófonos. Esse será o mote para que se reúnam em Torres Novas os representantes desses lugares, com os quais persiste esse laço acrescido. Uma festa de reencontro que se quer também de cumplicidade e cooperação. Durante uma semana, exposições, oficinas, conversas, sessões de cinema, espectáculos e ainda um programa de rádio, acontecem no Teatro, na Biblioteca, nas escolas e outros espaços do Concelho, à procura do encontro, da diversidade de olhares e experiências e de lançar perguntas à Lusofonia. 16 a a a música 20 Novembro . sábado 21h30 M 3 anos c.1h30 10 III Encontros de Lusofonia Kimi Djabaté Guiné-Bissau © Rita Carmo O seu mais recente disco Karam, tem destacado Kimi Aqui colaborou com diversos músicos excepcionais, Mory Djabaté com excelentes críticas por parte da imprensa Kanté, Waldemar Bastos, Netos de Gumbé, entre outros. mundial, tendo merecido a segunda posição nos World Em 2005, lança o seu primeiro álbum a solo, Teriké. Music Charts Europe. O tema central de Karam é África: a sua realidade social Natural da Guiné-Bissau, Djabaté nasceu no seio de e política, o sofrimento do povo Africano, a luta contra a uma família musicalmente erudita, onde recebeu formação pobreza, a liberdade, os direitos das mulheres e o amor. na música tradicional mandinga. Interessado noutros estilos A expressão das suas raízes griot, Karam presta de música Africana como o gumbé, o Afrobeat da Nigéria, homenagem ao povo, alma e espírito de África que está a morna de Cabo Verde além do jazz e do blues Ocidental, ainda hoje no coração da música de Kimi Djabaté. Djabaté prosseguiu o seu percurso musical pela Europa. Voz Principal, Guitarra, Ballafon Kimi Djabaté Kora Braima Galissa Djembé e Congas e Voz Capitão Guitarra Eléctrica e Voz Milton Gulli Bateria, Cabaça e Voz Tony Baixo Eléctrico Renato Voz Alexandra 17 música M 6 anos c.1h00 5 (preço único) 27 Novembro . sábado 21h30 Camerata Ibero-Americana Encontros com Músicas 2010 © créditos reservados Tendo como director artístico e concertino o violinista A junção de músicos jovens de reconhecido nível, de Roberto Valdés, a Camerata Ibero-Americana surge da variadas nacionalidades, traz a mistura necessária para necessidade de haver um grupo em Portugal que se inovar e criar um espírito enérgico e de elevada qualidade dedique principalmente a compositores da América do Sul, musical. do Brasil (Villa-Lobos), Argentina (Astor Piazzolla), Cuba A Camerata Ibero-americana é composta por quatro (Moisés Simmons-Bornot), Venezuela (Aldemaro Romero) primeiros violinos, três segundos violinos, duas violas de e México (Manuel Enríquez e Jose Pablo Moncayo). arco, dois violoncelos e um contrabaixo de cordas. Programação no âmbito da Regeneração Urbana Co-Financiamento Organização Choral Phydellius Apoios Instituto Português da Juventude, Câmara Municipal de Torres Novas e Teatro Vírginia 18 novo circo | dança | música M 4 anos c.45min 7,5 30 Novembro . terça 21h30 À Deux Pas De La-Haut Compagnie O Último Momento Dois homens partilham um território, cada um com as suas próprias questões, forças, fraquezas e habilidades físicas. A relação deles, como num filme de Chaplin ou Buster Keaton, é quase invisível e os actos de um têm consequências no percurso do outro, criando um encontro inevitável e iminente. É esta a essência do espectáculo. À Deux Pas De Lá-Haut é uma criação do acrobata mundialmente reconhecido João Paulo Santos, que procura criar aqui um espectáculo singular, integrando uma técnica nova derivada do mastro chinês: o «pequeno mastro». Com esta técnica, o mastro passa de estático a móvel e manipulável, o que permite que o espectáculo decorra entre a realidade e a imaginação, entre o possível e o impossível, com o intuito de perturbar as ideias pré-concebidas do público e confundindo as suas noções de espaço e gravidade. A abordagem desta nova criação, da qual fazem parte dois acrobatas, um músico e um encenador, baseia-se em princípios teatrais e cruza o circo, a dança, a manipulação de objectos, a música e o vídeo. Um espectáculo que promete surpreender pela sua criatividade. Uma criação de Guillaume Amaro e João Paulo dos Santos Direcção artística João Paulo dos Santos Encenação Olivier Antoine Desenho de Luz Nicolas Le Clézio Técnica Alrik Reynaud Apresentação no âmbito da rede © Telles Figurinos Fanny Mandonnet Produção e Comunicação Flore Vitel Co-Financiamento 19 teatro M 12 anos c.1h30 5 (preço único) 04 Dezembro . sábado 21h30 A Colecção Privada de Acácio Nobre de Patrícia Portela © créditos reservados Patrícia Portela reúne os textos e os modelos de Acácio Nobre encontrados num baú dos seus familiares e segue as pistas até novos e preciosos documentos perdidos em arquivos pessoais e casas de amigos. Reconstrói algumas das obras, das ideias políticas e dos Texto e Imagens Patrícia Portela Máquina de Escrever e Instalação Sonora Christoph de Boeck Programação, Efeitos Especiais, Pós Produção de Imagem Irmã Lucia efeitos especiais projectos científico-artísticos deste português do início do séc. XX, agora Performer André e. Teodósio esquecido, que teve uma carreira política, científica e artística discreta, Cinematografia Leonardo Simões eloquente e muito inovadora para o seu tempo. O seu objectivo máximo Desenho de Luz Daniel Worm d’Assunção é reavivar a obra deste homem e questionar a memória colectiva de um país que, se tivesse decidido atribuir-lhe a imortalidade que lhe era devida, teria sido um país diferente. Uma máquina de escrever vintage e um teclado wireless dão um Direcção de Produção e Produção Executiva Helena Serra e Pedro Pires Produção Prado Co-produção Teatro Maria Matos Apoio La Porta (Barcelona) A Prado é uma estrutura financiada pelo MC/DGArtes concerto, projectam um filme mudo, desenvolvem um diálogo sobre o arquivo de Acácio Nobre, recriando o ambiente que envolve um autor Apresentação no âmbito da rede enquanto este escreve: os momentos de pausa, aqueles em que surgem as grandes ideias, os de fúria criativa, em que se recorrige tudo o que se quis dizer, os silêncios infindáveis enquanto se escreve ou enquanto não se consegue escrever. Um espectáculo que se inscreve na solidão e intimidade do criador muito antes de terminar a sua obra, nos momentos em que este faz crescer uma sua imagem mesmo antes de saber o que ela é ou lhe quer dizer. 20 Co-Financiamento Apresentação do projecto Promemória . software almonda áudio vídeo performance M 6 anos c.1h00 3 (preço único) 10 Dezembro . sexta 21h30 Projecto no âmbito da rede Imaginar Os Centros Software Almonda Co-Financiamento de Tiago Pereira com jovens da cidade de Torres Novas Software Almonda é um espectáculo que mistura técnicas de documentário com manipulação de áudio manipulados e utilizados sem nunca perderem referência à sua origem. e vídeo em tempo real. Criado no âmbito do Prómemória, Software Almonda tem como ponto de partida o Rio incide em tudo aquilo que podemos qualificar como Almonda, onde jovens realizaram recolhas da paisagem património incorpóreo e imaterial, isto é, a tradição oral, sonora e visual. Imaginário a partir do qual alunos do na forma de lendas, contos, práticas rituais e paisagens 1º ciclo fizeram curtas animações. sonoras. Uma obra artística híbrida, que trata estes documentos como elementos vivos, dispostos a serem Estes objectos são aqui manipulados e misturados num espectáculo em tempo real. Música e Tratamento Sonoro Eduardo Vinhas Pesquisa e Produção Rita Freitas áudio vídeo 10 Dezembro . sexta 10h30 Base Software Almonda de Tiago Pereira Projecção do filme de Tiago Pereira, feito em conjunto com alunos do 1º ciclo e jovens do Concelho, resultado do trabalho desenvolvido em torno do Rio Almonda, no âmbito do projecto Promemória. 21 música M 3 anos c.1h30 15 (preço único) 11 Dezembro . sábado 21h30 Pedro Abrunhosa & Comité Caviar © créditos reservados Três anos depois de Luz, Pedro Abrunhosa regressa. som do rock de tónica americana aos seus amores pelo E parte para Longe. Um disco que corresponde à sua jazz e o funky e aos seus mestres da canção europeia. necessidade de mudança e de quebrar rotinas e fórmulas, Há pontos de contacto com o currículo, claro. Mas há atingindo o primeiro lugar do top de vendas na primeira muito para descobrir. Se Pedro Abrunhosa, com toda a semana de vida e contando já com o galardão de Disco legitimidade, se orgulha do seu passado, aquilo que o de Ouro. motiva é mesmo este presente, orgânico e perene. Mudou muito: a equipa técnica, a banda de apoio, e ainda mais o som. Correspondendo a um apelo interior de rumar à essência e de deixar emergir outras raízes impolutas, Pedro Abrunhosa acrescenta agora o grande 22 Devagar se vai ao Longe? Não acreditem. Este é mesmo para servir já, fresco e imenso. teatro M 4 anos c.45 min 5 | 3 (preços únicos) 17 Dezembro . sexta 10h30 e 14h30 | 18 Dezembro . sábado 16h00 A Menina do Mar de Sophia de Mello Breyner Joana Providência | Teatro do Bolhão A Menina do Mar, baseada na obra de Sophia de Mello Breyner, conta a história de uma menina sem origem, que um dia, no seio do “Era uma vez…” conta a sua história a um menino: “Chamo-me Menina do Mar e não tenho outro nome. Não sei onde nasci. Um dia uma gaivota trouxe-me no bico para esta praia. Pôs-me numa rocha na maré vaza e o polvo, o caranguejo e o peixe tomaram conta de mim.” Esta menina é detentora de dois dons: pode respirar fora de água como os homens e dentro de água como os peixes. Sempre viveu no mar e quer conhecer a Terra mas não pode afastar-se muito da água porque fica desidratada. Além disso tem a sua liberdade condicionada porque é a bailarina da “Grande Raia”, senhora daqueles mares, que a traz constantemente vigiada pelos búzios. O seu fascínio pela Terra e pelo conhecimento de tudo o que existe fora do mar reforçou a amizade com o menino e juntos sonham, revivem e projectam muitas aventuras. A Menina do Mar é uma narrativa contemporânea, escrita em prosa poética, um texto emblemático da literatura infanto-juvenil, que alimenta no espectador a sede de sonho e do maravilhoso. Encenação Joana Providência Dramaturgia Helena Genésio Espaço Cénico e Marionetas Cristóvão Neto Figurinos Lola Sousa Iluminação Pedro Carvalho © créditos reservados Banda Sonora Rui Lima e Sérgio Martins Produção Glória Cheio Elenco Anabela Sousa, Beatriz Godinho, Filipe Moreira, Paulo Mota e Sandra Salomé Programação no âmbito da rede Teatro Contemporâneo Co-Financiamento 23 a partir dos 16 anos 11 Setembro . sábado 18h00 Festival Materiais Diversos Atelier do Espectador com Tiago Bartolomeu Costa Uma oportunidade aberta a todos. Orientado por Tiago Bartolomeu Costa, crítico de dança do Jornal Público e director da revista de artes performativas Obscena, este atelier tem como objectivo propor chaves de leitura e enquadramento dos espectáculos apresentados. Os participantes poderão adquirir conhecimentos sobre história da dança, do teatro e da performance e reflectir a partir de diversos olhares sobre o objecto artístico, independentemente de gostos ou preconceitos. Inscrições [email protected] Outras sessões: Sexta-feira, 17 Setembro, das 18h às 20h, na Junta de Freguesia de Minde [Antes de Vera Mantero, Três solos: uma misteriosa coisa disse o e.e. cummings / A Dança do Existir / Olympia 21H30 – Blackbox CAORG, Minde] Sábado, 25 de Setembro, das 18h às 20h, na Junta de Freguesia de Minde [Antes de David Wampach, Batterie (FR) 21H30 – Blackbox CAORG, Minde] 24 2h00 gratuito M 16 anos 2 sessões de 2h30 30 e 31 Outubro . sábado e domingo 10h30 Teatro Dançado para Adultos © Pedro David Oficina a partir de “Mansarda” No princípio do nosso teatro dançado temos um tema. Um universo de poemas e de imagens. Logo a seguir, impõe-se a matéria, o objecto. Por exemplo a cadeira, a palha ou os ramos. O objecto e um modo particular de o abordar. Com o corpo. Com o corpo que dança. Com vários exercícios e propostas de improvisação, queremos partilhar com o grupo de participantes este nosso modo de fazer um teatro dançado. “Mansarda” dar-nos-á o universo de pesquisa. No cruzamento da memória e do devaneio, as cadeiras, as roupas, os fios, os ramos, os cântaros, a palha… serão algumas das matérias possíveis na construção de histórias dançadas. Juntos, procuraremos as casas com raízes e sabor a terra que nos fixam a uma história e mantêm vivo no fundo de nós um mundo rural antigo, as casas que aspiram a uma leveza aérea e se abrem às paisagens da imensidão. Esta oficina acontece também no dia 26 de Outubro, para o Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia, formado no âmbito do projecto PANOS. adultos 3h00 13 Novembro . sábado das 14h00 às 17h00 Poesia para Bebés Formação para Pais e Educadores a partir de “A Ver o Mar...” Abordagem à importância da poesia e da literatura no desenvolvimento da criança. Contacto com os métodos e materiais explorados pelo Teatro do Elefante nos seus projectos artísticos para bebés. Orientação Patrick Murys Preço 6€ (com entrada no espectáculo) Inscrições [email protected] Apresentação no âmbito da rede Co-Financiamento Orientação Rita Sales Preço 4€ Inscrições: [email protected] Programação no âmbito da rede Teatro Contemporâneo Co-Financiamento 25 projectos longos Promemória Software Almonda Tiago Pereira Este projecto consiste nuclearmente, na produção de É urgente recuperar o que se julgava esquecido, sejam um videograma ficcionado sobre as tradições culturais histórias locais, do quotidiano ou mitos da criação de do Concelho, abrangendo um amplo e múltiplo programa universos oníricos e longínquos. de actividades e realizações, desde a recolha e registo Nas fases de preparação acontecem oficinas de vídeo e das práticas simbólicas e rituais, lúdicas e recreativas da cinema de animação nas escolas do 1º ciclo e oficinas de região, à sensibilização da jovem população (do 1º ciclo e gravação de sons e de Video-Jockey para pessoas dos 12 adolescentes) para o património da sua terra e dos seus aos 18 anos, que queiram participar. antepassados, passando pela participação dos mesmos numa acção relativa ao seu estudo, culto e preservação. Um registo documental do que podemos qualificar como património incorpóreo, imaterial, isto é, a tradição oral (lendas, contos, etc.), as práticas rituais, e as particularidades linguísticas, bem como as criações artísticas (musicais, plásticas e literárias), as tradições gastronómicas e artesanais. Em Torres Novas, este trabalho de pesquisa, recolha e produção desenvolver-se-á em torno do Rio Almonda. Escolhemos a água como tema de fundo para o encontro. A nossa origem é líquida, a água é um elemento primordial, fonte de vida. As analogias são várias. A água transporta em si a memória… os rios foram os berços da humanidade, todas as lendas da criação provém do universo líquido. Projecto no âmbito da rede Imaginar Os Centros Co-Financiamento 26 O resultado deste trabalho resultará por um lado num objecto cinematográfico e por outro na apresentação ao vivo Software Almonda, com a participação do grupo inscrito. 1º ciclo 3h00 x 3 sessões Setembro a Dezembro Oficinas de Cinema de Animação Pequenos clips de vídeo de animação são construídos ao longo de três sessões, com turmas do 1º ciclo. Partindo das histórias, lendas, contos, práticas rituais e paisagens sonoras recolhidos em torno do Rio Almonda, os alunos aprendem técnicas simples para a criação de animações, que serão depois integradas no filme final do projecto. Orientação Tiago Pereira e Lab Criativo Inscrições [email protected] 12 aos 18 anos 3h00 (17h00 às 20h00) todas as terças-feiras de Outubro . 17h00 Workshop Vídeo em Tempo Real . Pesquisa e Recolha Sonora Com as novas tecnologias e as novas linguagens máquinas e permite aos participantes montarem um filme cinematográficas, propomos uma oficina de gravação de ao vivo, enaltecendo muito mais o património imaterial sons, com vista a recolher muita da paisagem sonora dando-lhe um tratamento actual! do Rio Almonda e a sua região cultural, para de seguida nos lançarmos no tratamento dessas recolhas e as apresentarmos ao vivo. Imagens e sons aliam-se numa Orientação Tiago Pereira e Lab Criativo Inscrições [email protected] performance que mistura documentação com efeitos e 27 projectos longos Ensino Secundário Setembro 2010 a Junho 2011 Rádio a Partir Criação de um programa de rádio às voltas com a lusofonia Partir a língua, partir conceitos, partir pedra, partir à procura, fugir, palavras e música a partir... Os III Encontros de Lusofonia são o ponto de partida para a criação e apresentação de um programa de rádio, um projecto entre o Virgínia, a Rádio Torres Novas FM e a Escola ES/3 Maria Lamas. Um trabalho para conhecer a rádio, saber e gozar do seu tempo e natureza, para entrar e estar no estúdio. Uma programação pensada em conjunto com os alunos, que engloba a leitura de textos, rádio novelas, programas de música, de entrevistas e de divulgação cultural. projectos longos 3º Ciclo e Secundário Setembro 2010 a Junho 2011 Cine-Flash Filmes e Conversas em torno do Viajar projectos longos Ensino Secundário Setembro 2010 a Junho 2011 Os Hóspedes A partir deste trimestre e durante o próximo ano lectivo, Um conjunto de sessões com um tema ao fundo, uma turma do ensino secundário da Escola ES/3 Maria pensadas para um público jovem, para o aproximar e Lamas vai entrar no Teatro Virgínia com regularidade, confrontar com a linguagem do cinema. para assistir a espectáculos, montagens, ensaios abertos, Serão momentos de encontro e conversa, em volta dos raios que nos atingem a partir da tela. 28 conversar com profissionais e experimentar outras actividades, em torno da programação artística do Teatro. projectos longos Idade Maior 18 Novembro . quinta 14h30 Cinema para Uma Idade Maior Projecto de cinema trimestral para o público dos Centros de Dia e Lares das IPSS dos Concelhos de Torres Novas, Entroncamento e Chamusca. Um conjunto de pontos de reflexão estabelece pontes entre a tela e o público. Um projecto sobre o cinema, o olhar e o nosso quotidiano. Em colaboração com o Cineclube de Torres Novas e as IPSS da região. projectos longos Jovens entre os 12 e os 18 anos Outubro 2010 a Maio 2011 Inscrições para o Grupo de Teatro Juvenil do Teatro Virgínia integrado no Projecto Panos da Culturgest PANOS é um projecto da Culturgest que alia o teatro os 12 e os 18 anos, que tenham vontade e disponibilidade escolar/juvenil às novas dramaturgias, inspirando-se no para ensaiar todas as 3ª feiras, entre as 17h00 e as 20h00. programa Connections do National Theatre de Londres. O grupo é orientado pela actriz/encenadora Suzana Todos os anos, peças novas são escritas de propósito para Branco, e os ensaios têm início em Outubro para serem representadas pelos grupos envolvidos. a apresentação do espectáculo em Abril de 2011. Em Torres Novas, foi formado um Grupo de Teatro Juvenil, no âmbito do PANOS. As inscrições para este grupo estão abertas até ao final do mês de Setembro. Podem participar jovens entre As inscrições podem ser feitas através do 249839300/05 ou do [email protected]. FREQUÊNCIA GRATUITA 29 Cinema às Quartas programação apoios 3€ (2€ sócios do Cine-Clube de Torres Novas) Programação sujeita a alterações 15 Setembro . quarta 21h30 Líbano Junho, 1982, Primeira Guerra do Líbano. Um tanque é destacado para explorar uma cidade bombardeada pela Força Aérea de Israel. Shmulik, o bombardeiro, Asi, o comandante, Herzl, o carregador e Yigal, o condutor, são a tripulação. Não são lutadores sedentos de violência, nem extremistas determinados a morrer pelo país. São quatro rapazes que perdem a sua inocência, envolvidos nas teias de uma guerra absurda e injusta, tentando desesperadamente manter-se vivos e não perder a sua humanidade no caos da violência. TÍtulo Original Lebanon Realização Samuel Maoz Com Reymond Amsalem, Ashraf Barhom, Oshri Cohen Prémios Leão de Ouro, Prémio Taddei Nazareno e Menção Honrosa do prémio Ano 2009 Idade M/16 Duração 93 min SIGNIS no Festival de Veneza 2009. Melhor Fotografia, Direcção de Actores, Actor Género Drama, Guerra Secundário e Som nos Prémios de Cinema da Academia de Israel 2009. País de Origem Alemanha, Israel, França, Líbano 22 Setembro . quarta 21h30 Ruínas Fragmentos de espaços e tempos, restos de épocas e locais. Lugares que deixaram de fazer sentido, de serem necessários, de estar na moda, transformados pelo tempo numa outra coisa. Esquecidos, obsoletos, inóspitos, vazios. Não interessa aqui explicar porque foram criados e existiram, nem porque se abandonaram ou foram transformados. Apenas se promove uma ideia, poética, sobre algo que foi e é parte da(s) história(s) deste País. Realização Manuel Mozos Prémios Melhor Documentário no Indie Lisboa 2009 e Prémio George de Beauregard Ano 2009 Idade M/6 Duração 60 min no Festival de Documentário de Marselha 2009. Género Documentário País de Origem Portugal 30 O Sustento da Vida . curta metragem Retrato da vida de um casal que mantém em funcionamento uma azenha, Realização Mariana Castro e Sílvio Santana Ano 2009 para não deixar morrer uma tradição e um saber. Embora algo etnográfico, o Idade M/6 Duração 20 min Género Documentário filme vai mais além, procurando igualmente levantar algumas questões sobre País de Origem Portugal a vida, a natureza e o nosso lugar no mundo. Produção espalhafitas - Cineclube de Abrantes 29 Setembro . quarta 21h30 O Tempo que Resta Um filme semi-biográfico, em quatro episódios, sobre a família de Elia Suleiman, desde 1948 até aos dias de hoje. Inspirado nos diários do seu pai, começando em 1948 quando este pertencia à resistência, e nas cartas da mãe para a família que foi forçada a abandonar o país nessa altura. Uma tentativa de representação do dia-a-dia dos palestinianos que foram chamados de “israelo-árabes”, vivendo como uma minoria no seu próprio país. TÍtulo Original The Time That Remains Realização Elia Suleiman Prémios Melhor Realizador e Prémio do Júri ACCA no Festival de Cinema Mar del Com Ali Suliman, Elia Suleiman, Saleh Bakri Ano 2009 Plata; Grande Prémio do Júri no Prémio de Cinema do Pacífico; Nomeado para Palma Idade M/12 Duração 109 min Género Drama de Ouro no Festival de Cannes 2009 País de Origem Reino Unido, Itália, Bélgica, França 06 Outubro . quarta 21h30 Vão-me Buscar Alecrim Lenny, trinta e poucos anos e cabelo a ficar grisalho, vive sozinho em Nova Iorque. Durante duas semanas tem a custódia dos filhos, Sage e Frey. Lenny hesita entre ser pai e ser amigo, gostaria que as duas semanas durassem seis meses, mas não consegue lidar com a responsabilidade de ter miúdos pequenos e acaba por negligenciá-los. Durante quinze dias, uma viagem ao campo, amigos de visita, uma namorada, cobertores “mágicos”, momentos de alegria e a anarquia total apoderam-se da vida dos três, num navegar TÍtulo Original Go Get Some Rosemary entre a infância e a idade adulta. Realização Ben Safdie, Joshua Safdie Com Ronald Bronstein, Sage Ranaldo e Frey Ranaldo Prémios Melhor Filme Internacional no Indie Lisboa 2010; Prémio FIPRESCI no Festival Ano 2009 Idade M/12 Duração 100 min de Cinema Internacional de Ljubljana Género Comédia, Drama País de Origem EUA, França 31 20 Outubro . quarta 21h30 Boy Um filme baseado num caso real... No Outono de 1966, um casal com dois filhos praticou várias vezes uma fraude que consistia em, primeiro a mãe e depois o filho mais velho, atirarem-se contra automóveis, simulando o atropelamento. Extorquíam assim dinheiro aos automobilistas, ameaçando-os com queixas à polícia… Prémios Melhor Argumento no Festival Kinema Junpo 1970 e Melhor Argumento e Melhor Actriz Secundária no Festival de Cinema de Mainichi 1970. Realização Nagisa Oshima Sessão integrada na SEMANA DO JAPÃO, comemoração dos 150 anos do tratado de Com Fumio Watanabe, Akiko Koyama, Tetsuo Abe amizade Portugal-Japão (Torres Novas e distrito de Santarém, de 13 a 20 de Outubro. Ano 1969 Idade M/12 Duração 105 min Com o apoio da embaixada do Japão) Género Drama País de Origem Japão 03 Novembro . quarta 21h30 Muitos Dias Tem o Mês Hoje tudo nos parece indicar que a felicidade está ao nosso alcance. Com um cartão de crédito ou um telefonema os sonhos tornam-se realidade. Somos seduzidos por uma publicidade atractiva a adquirir bens que vão do indispensável ao supérfluo. O recurso ao crédito vulgarizou-se e o consumo democratizou-se. Hoje várias pessoas vivem uma angústia que se repete todos os meses: serão capazes de pagar os seus empréstimos e sobreviver até ao mês seguinte? Vidas que correm ao ritmo dos prazos, das obrigações. Mês a mês. Dia a dia. Tudo na sociedade tem aparentemente um preço. Mas, Realização Margarida Leitão Ano 2009 Idade M/12 Duração 91 min qual é o preço das nossas necessidades? Qual é o preço dos nossos sonhos? Género Documentário Qual é o nosso preço? País de Origem Portugal 32 10 Novembro . quarta 21h30 Sem Nome Em busca do sonho americano, Sayra, uma jovem das Honduras, junta-se ao pai e ao tio numa odisseia através da paisagem latino-americana em direcção aos EUA. No caminho, cruza-se com um jovem membro de um gangue, El Casper, que tenta escapar ao seu passado violento. Juntos têm que contar com a fé, a confiança e a esperteza de rua, a fim de sobreviver à cada vez mais arriscada viagem em direcção à esperança de uma nova vida. TÍtulo Original Sin Nombre Realização Cary Fukunaga Com Paulina Gaytan, Edgar M. Flores, Marco Antonio Prémios Melhor Realizador e Melhor Fotografia no Festival de Cinema de Sundance Aguirre Leonardo, Alonso Karla e Cecilia Alvarado 2009; Melhor Realizador, Melhor Actor e Prémio FIPRESCI no Festival de Cinema de Ano 2009 Idade M/12 Duração 96 min Stockholm 2009; entre outros 6 prémios. Género Aventura, Thriller País de Origem México, EUA Lyubav 2.1 . curta metragem Inquietante obra de arte de um cineasta que, com génio e mestria, submete-nos a uma viagem tortuosa por caminhos traçados pela insanidade. A crítica, como julgamento de mérito, depara-se aqui com um paradoxo: Realização Casimir Nikodim Ano 2009 Idade M/12 Duração 17 min Género Suspense, Terror País de Origem Portugal julgamento estético, se contemplar uma obra de arte, julgamento moral, se contemplar uma conduta. Será que, citando Nietzche, “só como fenómeno estético, podem a existência e o mundo justificarem-se eternamente”? 17 Novembro . quarta 21h30 Estômago - Uma História Nada Infantil Sobre Poder, Sexo e Gastronomia Na vida, há os que devoram e os que são devorados. Raimundo Nonato está numa posição especial: ele cozinha. E é nas cozinhas de uma pequena tasca, de um restaurante italiano e de uma prisão, que Nonato vive a sua intrigante história e aprende as regras da sociedade dos que devoram ou são devorados. Regras que ele usa a seu favor, porque mesmo os cozinheiros têm direito a comer a sua parte - e eles sabem melhor que ninguém qual é a parte melhor. Prémios Melhor Actor, Melhor Realizador, Prémio Spike e do Júry Jovem no Festival Realização Marcos Jorge de Cinema Internacional de Valladolid 2008; Prémio do Público, Melhor actor, Melhor Com João Miguel, Fabiula Nascimento,Babu Santana Realizador, Prémio especial do Júri no Festival International de Cinema do Rio de Ano 2007 Idade M/16 Duração 100 min Janeiro 2007; entre outros 5 prémios. Género Drama País de Origem Brasil, Itália 33 24 Novembro . quarta 21h30 Significado, a música portuguesa se gostasse dela própria Pode dizer-se que este é um “work in progress”, originalmente pensado e concebido para a Associação Cultural d’Orfeu, cujos fundadores são 4 irmãos músicos, uma encomenda para celebrar os seus 15 anos de existência. Um documentário que constrói uma génese da música tradicional portuguesa que se alarga a vários contextos musicais, questionando ainda o papel da Realização Tiago Pereira tradição na música contemporânea na forma da seguinte pergunta: como Ano 2010 Idade M/6 seria a música portuguesa se gostasse dela própria? Duração 40 min Género Documentário Sessão com a presença do realizador Tiago Pereira. País de Origem Portugal 01 Dezembro . quarta 21h30 Nada Pessoal Uma jovem mulher sem rumo e um homem mais velho, viúvo e a viver sozinho em Connemara, combinam que ela trabalhará para ele em troca de comida mas sem contacto pessoal. Martin é um homem solitário e auto-suficiente. A mulher, que recusou dizer o seu nome, não quer partilhar as suas histórias nem está interessada em ouvir as dos outros. E, no entanto, a relação entre os dois começa a evoluir gradualmente... TÍtulo Original Nothing Personal Realização Urszula Antoniak Prémios Melhor Primeiro Filme, Prémio C.I.C.A.E., Prémio FIPRESCI, Prémio do Júri Com Stephen Rea, Lotte Verbeek, Tom Charlfa Jovem e Leopardo de Prata e Melhor Actriz no Festival International de Cinema de Ano 2009 Idade M/12 Duração 85 min Género Drama Locarno 2009; entre outros 6 prémios. País de Origem Irlanda, Holanda Tempo Reflectido . curta metragem O que somos nós? O homem faz-se esta pergunta desde que existe sem Realização Mariana Castro e Sílvio Santana Ano 2010 nunca ter chegado sequer a ter um vislumbre da resposta. Será que existe uma Idade M/6 Duração 28 min Género Documentário resposta? Se ela existe, parece-nos estar cada vez mais longe. Como pode o País de Origem Portugal dia-a-dia de um pastor fazer-nos pensar sobre algumas dessas questões? 34 Produção espalhafitas - Cineclube de Abrantes 08 Dezembro . quarta 21h30 Duas Mulheres Joana, psiquiatra de 40 anos, é casada com Paulo, executivo de uma grande empresa. Têm a existência dourada a que dá direito a profissão e a estabilidade de Joana e o poder de Paulo. Com uma guerra de accionistas à porta, Paulo espera que Joana cumpra o seu papel e o siga nas suas demonstrações sociais de influência e competência. Mas o quotidiano de Joana é alterado quando Mónica, uma jovem modelo, entra na sua vida trazendo com ela a beleza, o espírito e a juventude. Irresistivelmente atraída, Joana envolve-se romanticamente com Mónica, que a transporta para um mundo libertador de experiências e sentimentos, cuja turbulência está muito longe da futilidade do Realização João Mário Grilo Com Beatriz Batarda, Débora Monteiro, Virgílio Castelo, Nicolau Breyner seu dia a dia. Será, porém, uma viagem breve, já que a revelação do romance Ano 2009 Idade M/16 Duração 100 min força Paulo a tomar medidas drásticas... Género Drama País de Origem Portugal 15 Dezembro . quarta 21h30 Brincadeiras Proibidas Encerramento das comemorações dos 50 anos do cctn com o primeiro filme exibido em 1960 Em junho de 1940, durante a ocupação nazi, um comboio civil é metralhado. Paulette, uma menina de cinco anos, fica órfã e começa a vaguear pelo campo, levando nos braços o corpo do seu cachorro. Encontra uma fazenda, onde é acolhida, e conhece Michel, um miúdo de dez anos. Juntos fazem o funeral Título Original Jeux Interdits do cãozinho. Realização René Clément Com Georges Poujouly, Brigitte Fossey, Laurence Badie Prémios Leão de Ouro (1952) e Nomeação para Óscar de Melhor Argumento (1955) no Festival de Cinema de Veneza. Ano 1952 Idade M/12 Duração 86 min Género Drama País de Origem França 35 Teatro Maria Noémia Quer um amigo? Meia Via Outubro»Novembro Cenas de Amor e Guerra Teatro Meia Via com encenação de Rui Sérgio Faça parte do grupo AMIGOS DO VIRGÍNIA e beneficie de um vasto número de privilégios. Basta preencher a ficha de inscrição na bilheteira do Teatro Virgínia. Benefícios associados ao Cartão Amigo »Oferta de um cartão personalizado; »Oferta de um ingresso para um espectáculo à escolha; »50% de desconto na aquisição de bilhetes p/ espectáculos programados pelo Teatro; »Convites para todas as inaugurações de exposições; »Descontos para amigos: 10% por cada acompanhante; »Acesso a visitas guiadas exclusivas para Amigos – Grátis; »Informação regular sobre as actividades; Para mais informações contacte o número 249 839 309 mais informações 965 514 199 36 A CAMAROTE CAMARO B TE C CAM ARO TE D O BALCÃO N M L K P J O I N M H L G K J F ALTA PLATEIA I E H D ALTA PLATEIA Planta da Sala ROTE CAMA G C F E B A D C B A PLATEIA PALCO SECÇÕES Plateia 334 | Plateia Alta 48 | Balcão 189 | Camarotes 24 | 4 Capacidade Total 599 37 Preencha a seguinte ficha para receber gratuitamente a agenda do Teatro Virgínia nome morada código postal localidade profissão data de nascimento » Mecenas Bronze e-mail nº telemóvel áreas de interesse teatro dança música cinema novo circo artes visuais literatura artes digitais e multimédia actividades p/ público infantil e juvenil acções de formação » Mecenas Lab Criativo sugestões Recorte e entregue na bilheteira ou envie por correio para: Teatro Virgínia, Largo José Lopes dos Santos 2350-686 Torres Novas Os dados disponibilizados serão processados informaticamente para a realização de actividades de marketing directo e estudos de mercado pelo Teatro Virgínia. Caso pretenda aceder aos seus dados, rectificá-los ou eliminá-los dirija-se por escrito ao Teatro Virgínia. Caso deseje opor-se à utilização dos dados, assinale com uma cruz » Parceiros CONTACTOS Reservas Teatro Virgínia Para quem quiser evitar as confusões de última hora, o Teatro Largo José Lopes dos Santos Virgínia aceita reservas. Estas têm que ser levantadas até 48 horas 2350-686 Torres Novas antes da realização do espectáculo, caso contrário, ficam sem efeito. Reservas a efectuar na bilheteira do Teatro Virgínia, através do Tel: 249 839 300 telefone 249 839 309 ou por e-mail: [email protected] Fax: 249 839 304 www.teatrovirginia.com Devoluções E-mail: [email protected] Se por motivo de força maior a data de espectáculo for alterada, os bilhetes adquiridos serão válidos para a data definitiva. Serão Bilheteira restituídas aos espectadores que o exigirem, as importâncias Tel: 249 839 309 dos respectivos ingressos sempre que não puder efectuar-se E-mail: [email protected] o espectáculo no local, na data e hora marcados ou o espectáculo Horário: terça a sábado, das 13h às 19h for interrompido, salvo se a substituição ou interrupção forem »Em dias de espectáculo encerra 30 minutos após o seu início. determinadas por caso de força maior verificado depois »Espectáculos ao domingo, segunda ou feriados, a bilheteira abre 1 do início do espectáculo. hora antes do mesmo. Condições de Acesso Lab Criativo Após o início do espectáculo não é permitida a entrada na sala, Tel: 249 839 305 salvo a indicação dos assistentes de sala. O bilhete deverá E-mail: [email protected] ser conservado até ao final do espectáculo. É proibida a recolha (todas as actividades estão sujeitas a marcação prévia) e gravação de imagem ou som, excepto se previamente autorizadas pela Direcção. Descontos Os bilhetes com desconto são pessoais e intransmissíveis Equipa e obrigam à identificação no acto da compra e na entrada quando Coordenação Geral e Financeira Margarida Alcobia solicitada. Os descontos não são acumuláveis. Estão sujeitos Lab Criativo Rita Castro e Ana Alvelos a descontos os espectáculos para público geral programados pelo Produção Hugo Santos Teatro Virgínia. Não se aplica a tabela de descontos às actividades Produção Executiva, Multimédia Carlos Ferreira do Lab Criativo e aos espectáculos para escolas. Marketing, Comunicação e Imprensa Sandra Alexandre Design Cátia Ganhão Descontos de 25%: Frente de Casa, Relações Públicas, Produção Executiva Telma Martinho »Menores de 25 anos Luminotécnico João Raimundo »Estudantes Coordenação de Montagens e Audiovisuais João Vidal »Maiores de 65 anos Som Miguel Clara »Funcionários C. M. Torres Novas Coordenação Técnica, Manutenção e Segurança Carlos Roseiro »Grupos de 10 ou mais pessoas Bilheteira Rita Cunha »Família (pai/mãe com filhos menores) Recepção e Apoio à Área Financeira Ana Cunha Descontos de 50%: »Cartão do idoso »Cartão Amigo do Virgínia (informe-se sobre os benefícios na p.36) Limpeza Elvira João 100% reciclado Largo José Lopes dos Santos 2350-686 Torres Novas www.teatrovirginia.com ©Maia Nogueira