Pavilhão Municipal de Avintes
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Pavilhão Municipal de Avintes
Março de 2016 Notícias de Avintes DIRECTOR: Fernando Fonseca Ano IV 37ª Edição Março de 2016 JUNTADE FREGUESIADEAVINTES Pavilhão Municipal de Avintes investimento de 1,400 mil euros BADMINTON Ivo Miguel Pereira Soares Mais um novo avintense de eleição O que dizem os pais CASAALEIXO / ALEIXO FILHO LDA II Jornadas Técnicas de Cunicultura Aos meus olhos, a ACMA funciona muito bem e apresenta soluções em várias valências, que para os alunos e respetivos pais/ encarregados de educação me parecem muito agradáveis, interessantes e positivas, refere Glória Almeida. AVINTES Por Manuel Santos Manuel Gonçalves Costa (Costinha) um líder do meio campo Incêndio destruiu Induflex Comemoração do 20º aniversário (1996 – 2016) UNIÃOACADÉMICA DEAVINTES IV Festival de Tunas Mistas da União Académica de Avintes Dias 15 e 16 de abril 1 Março de 2016 Notícias de Avintes Irene Silva, Dia Mundial O meu país! BEBÉ DO MÊS JANEIRO FotoFonsecaR da Poesia, em Vila Nova de Gaia.AVINTES SEMPRE PRESENTE! Bateu no fundo meu país Ando triste e desiludido Ninguém pode andar feliz Se não lhe dão o prometido. Esta nova governação Quase tudo está a alterar Não sei se tem imaginação Para a bom porto chegar. Poesia na Galeria no Dia da Poesia São fortes as tempestades Que pairam no parlamento As promessas e as verdades Foram levadas pelo vento. O rumo que foi traçado Está a merecer contestação Se não for bem imaginado Quem sofre é a tripulação. Colégio Nossa Senhora da Bonança 1.º lugar - Heróis da Fruta são finalistas! Os alunos do 1.º Ciclo do Colégio Nossa Senhora da Bonança estão a participar no projeto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável”, uma iniciativa promovida pela APCOI Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil. Depois de aprenderem modelos de comportamento saudáveis e alguns dos passos necessários para se tornarem heróis da fruta elaboraram um hino, onde dão a conhecer o que aprenderam e pretendem difundir a mensagem da importância de comer fruta todos os dias. A custo vai flutuando Já muito perto da costa Lentamente se afundando A maré está a ficar morta. Como é possível não sei Que uma pobre nação Não tendo roque nem rei Sustenta tanto ladrão! Zé Luís Decorrida a fase de votação pública, foi com muita alegria que o CNSB recebeu a notícia de que alcançou o 1.º lugar no concelho do Gaia e o seu hino foi o segundo mais votado no distrito do Porto. O nosso agradecimento a todos os que votaram e partilharam o nosso hino e nos ajudaram a espalhar a magia da fruta! MULHER… Mulher, um ser Amado Incêndio destruiu Induflex em Avintes Com um olhar iluminado Um corpo enfeitiçado Mulher, um ser encantado! No passado dia 19 de Março pelas 23h00 foram alertados os Bombeiros de Avintes para um incêndio industrial na empresa Induflex. Esta unidade fabril opera na área de produção de sofás e móveis estufados. “Quando chegamos, o edifício estava parcialmente tomado pelo fogo. Olhando o tipo de material no interior, de rápida combustão – esponjas, tecidos, espumas, sofás – quando o incêndio é detectado, já tem um desenvolvimento grande. O objectivo foi proteger o resto da unidade fabril e casas próximas”, explica o Comandante José Pereira. Para além dos Bombeiros Voluntários de Avintes, foram accionadas mais 5 corporações de Bombeiros – Sapadores de Gaia, Carvalhos, Valadares, Coimbrões e Crestuma-, num total de 63 homens e 14 veículos. O piso superior de quatro andares abateu, devido à elevada carga térmica, segundo o Comandante. O fogo só foi dominado depois das quatro horas, tendo os trabalhos de rescaldo terminado às 10h20. A Mulher, mãe, amante Para sempre deslumbrante, Brilharás como diamante Com o olhar sorri radiante! Ser mulher é ser valente Com um sonho Ardente No seu corpo fecunda a semente Tu a amarás eternamente. certa altura, os Bombeiros em combate directo tiveram de sair do interior “por risco de explosões e derrocadas” e o prédio habitacional frente à oficina dos diluentes também foi evacuado. Após análise de risco, ficou prevista para 21 de Março a demolição de mais dois andares do prédio, “salvando-se” apenas o rés do chão. Mulher que a todos sorri Chora com emoção Ama com o coração Vive sempre com dedicação. Mulher, mãe e amiga Transformas lágrima em luz, Um ser que todos seduz Teu sorriso em amante se traduz. Olhar de serpente, ficas envolvente Olhar atrevido, és irreverente! Gostas da vaidade mas consciente Mulher … sempre sorridente. A todas as Mulheres Com grande magia e amor, Sempre joia de valor És fruto com muito sabor! Sandra Silva Oliveira 2 Março de 2016 Notícias de Avintes Por Manuel Santos COSTINHA Um líder do meio campo Foi na rua que aprendeu a brincar com a bola. Da brincadeira passou aos jogos, que no Largo do Palheirinho e no campo do Arlindo, o evidenciaram como predestinado para a prática do futebol. Manuel Gonçalves Costa, nasceu em Avintes no dia 24 de Agosto de 1954, na rua da Escola Central (à Gandara), filho de Manuel da Silva Costa e Eulália Gonçalves da Silva. Seu pai tinha uma mercearia e, em instalações anexas, comercializava madeiras. Frequentou a Escola do Palheirinho, onde completou a 4ª classe. Cedo entrou no mundo do trabalho, numa oficina de que era sócio seu irmão Henrique e que funcionava no prédio de seus pais. Foi com naturalidade que na época de 1969/70 ingressou na equipa de juvenis do F. C. de Avintes, onde encontrou muitos daqueles que, com ele, haveriam de, na equipa sénior, fazer um percurso de sucesso, nos jogos da 3ª divisão nacional e na Taça de Portugal. Na época seguinte, 1970/71, ingressou na equipa júnior tendo, a meio da época sido chamado para a equipa senior. A sua estreia como titular na equipa principal do clube ocorreu no célebre jogo disputado com o Paços de Ferreira, renhidamente jogado dentro do campo, com rivalidade acesa entre os adeptos. Numa equipa de valiosos jogadores, pontificava a linha média composta por Costinha, Osvaldo Silva e David Trinta. O resultado entre os dois primeiros classificdos foi de 3-1 e Costinha marcou dois golos. O Paços de Ferreira, que chegou a este jogo na liderança do campeonato, perdeu-a para o Avintes que se haveria de consagrar campeão distrital, ascendendo à 3ª divisão nacional, onde permaneceria durante vários anos. A festa realizada no último jogo, em que o Avintes derrotou o Perosinho por 6 – 3 foi exaltante, com bombos, desfile e rancho folclórico. Há jogos e jogadores que marcam os atletas. Costinha fez muitos amigos no futebol, mesmo entre os adversários. Relembra os jogos disputados e realça os que também mais marcaram o interesse colectivo do clube e dos adeptos. Ao do Paços de Ferreira junta o jogo com o Sport Lisboa e Benfica, quando da inauguração do monumento ao atleta e também os disputados para a Taça de Portugal, eliminando equipas como o Varzim e o Portimonense. Chegar aos oitavos de final numa Taça de Portugal é, sempre, feito digno de realce. Os jogos disputam-se para ganhar. Sejam para provas oficiais ou em partidas particulares. Foi o que aconteceu com o F. C. de Avintes no seu baptismo internacional. Convidado para disputar no 1º de Maio de 1974, a “Taça Joana d’Arc”, em Orleans, contra a equipa do “L’Arago”, que militava na 3ª divisão francesa. A partida foi organizada pela “Association nationel des Portugais de l’Orleanais”. O F. C. de Avintes venceu a Taça, no recurso à marcação de grandes penalidades, pois o tempo regulamentar acabou com o resultado empatado a 2 – 2. O resultado final só foi conseguido ao sexto “penaltiy” pois na primeira série de grandes penalidades o empate mantinha-se. Foi um dia de festa para a equipa do F. C. de Avintes, “num encontro que foi presenciado por 1300 espectadores – portugueses na esmagadora maioria”. Costinha recorda o encontro com vizinhas radicadas em França, num misto de surpresa a alegria. A forma de jogar de Costinha chamou a atenção de clubes de escalões superiores e choveram propostas para a sua profissionalização futebolística. A mentalidade dos dirigentes, na altura, não ajudou à transferência, pelo contrário, criou entraves e dificuldades evitáveis, de que a imprensa da época fez eco. Deveriam os responsáveis pelo clube facilitar e não complicar a ascensão dos atletas. Também, dessa forma, o clube se engrandece. Finalmente, na época de 1975/ 76, Costinha ingressou no Lourosa, clube a disputar a 2ª divisão nacional. Na primeira época naquele clube, e porque os treinos tinham lugar às tardes, exceptuando a pré-época, em que havia treino nos dois períodos do dia, Costinha mantinha o seu trabalho na oficina do irmão, nas partes da manhã. Jogou no Lourosa três épocas, tranferindo-se para o Feirense, clube que representou durante uma época. No Lourosa foi-lhe atribuída a responsabilidade Equipa de juvenis do F. C. de Avintes 1969/70 Jogadores do Avintes e do Benfica - 1973 Disputando a bola com Serrão (Varzim) em jogo de Taça de Portugal Como capitão na equipa do Lourosa de capitão da equipa. Quer do Lourosa quer do Feirense guarda a recordação da disputa de grandes jogos e das amizades que estabeleceu. Em 1980 termina a sua actividade como jogador profissional e”regressa a casa”, expressão que usa para o reingresso no F. C. de Avintes. Nesse ano, contrai matrimónio com Ana Maria Amorim. Do casamento nascem dois filhos: Diana Sofia Amorim Costa e Filipe Manuel Amorim Costa. A filha abraçaria, nos estudos, a área do desporto e é professora Manuel, Jogador de de educação física. Já meio campo o filho enveredou pelo estudo de biomédicas. Ainda nesse ano associa-se com José Ferreira da Silva e cria uma empresa de fabrico de “cascos” para estofos. Com a concorrência estrangeira a competir, com menos qualidade mas preços mais atractivos, a indústria de estofos nacional ressentiu-se (ressente-se), obrigando a sua empresa a diversificar a oferta, juntando aos “cascos” o fabrico de outros produtos em madeira. De 1980 a 1986 jogou na equipa sénior do F. C. de Avintes e, terminado esse período, manteve-se ligado ao clube jogando, cerca de 20 anos, na equipa das “Velhas Guardas”. Um dos jogos que mais lhe custou realizar foi quando, pelo Lourosa, teve de jogar com o F. C. de Avintes, para a Taça de Portugal. Era o capitão da equipa do Lourosa. Quando à saída do balneário vislumbrou as camisolas do Avintes sentiu imensa mágoa por ter de enfrentar a equipa da sua terra. Mesmo tentando colocar o seu melhor jogo em campo, as coisas, nesse dia, não lhe sairam bem e foi substituído. O jogo ficou empatado e como teria de ser realizado outro jogo o treinador, apercebendo-se dos seus sentimerntos não o convocou e disse-lhe: “Está descansado que contra o Avintes não jogas mais!” Cerca de cinco décadas dedicadas ao futebol.Bem poderia Costinha, pelas suas caractrísticas de liderança, ter seguido a carreira de treinador. Não sentiu inclinação para tal, apesar de ter dado uma “mãozinha” como treinador-adjunto ao seu amigo Oliveira (Travassos) quando aquele iniciou a sua carreira de treinador, numa dupla de ajuntos que partilhava com Hilário (preparador físico). Cada terra tem os seus heróis. Para além de todo o seu exponencial futebolístico Cortinha tem, para nós, a heroicidade da dedicação. A Associação de Pais da Escola de Aldeia Nova A Associação de Pais da Escola de Aldeia Nova, nesta quadra festiva e nesta interrupção letiva do 2º período escolar volta a dar cor e muita doçura à sua Escola. Nesta quadra festiva temos a nossa escola decorada com muita animação e muita cor! Apelamos à plantação de flores, escolhemos as sementes de girassol, uma flor forte, grande e com grande simbolismo. Com a primavera a chegar realizamos a oferta a todos os alunos da nossa escola e lançamos um desafio! Vamos florir os nossos dias… Todos tiveram a oferta de sementes de girassol, assim os nossos alunos poderão contribuir para dias mais floridos. Nesta época festiva, a nossa Associação de Pais proporcionou a visita do Coelhinho da Páscoa com a oferta de chocolates para todos. Este final de 2º período escolar, mais uma vez teve muita cor e animação! Com muita magia nesta nossa querida Escola foi visível a alegria de todos os nossos alunos. A nossa Associação de Pais, deseja a todos os alunos, professores, funcionários, pais, encarregados de educação e suas famílias, uma Doce e Feliz Páscoa. Desejamos um excelente e merecido descanso. Realizem os vossos sonhos e tornem os vossos dias mais floridos. Vamos todos juntos florir cada recanto com os nossos Girassóis. Com amizade a todos quantos caminham ao nosso lado, dia a dia. Na qualidade de presidente da Associação de Pais, Os maiores cumprimentos. Sandra Silva Oliveira. 3 Março de 2016 Notícias de Avintes CRÓNICA DE ESPINHAÇO Por Manuel Santos O “Catavento” de Espinhaço Avintes continua a ser uma freguesia semi-rural. existem um conjunto de equipamentos a funcionar das águas dos poços se faça utilizando motores Apesar do crescimento da malha urbana, habitacional e industrial, ainda subsiste uma larga superfície de e vestígios de muitos outros. Para a agricultura os mais utilizados eram as “noras” ou “engenhos” mecânicos e electricos dever-se-ia, no contexto da afirmação cultural, fazer a manutenção e registo da área agrícola e florestal, mais ou menos explorada e trabalhada. movidos por bois (afirma-se que também cavalos e burros, o que, localmente, nunca nos foi dado nossa arqueologia agrícola (a sugestão pode aplicar-se igualmente à área industrial e outras). Para satisfação das suas necessidades o homem entendeu, desde os tempos pré-históricos, a presenciar). O princípio dos moinhos de vento foi também A evolução tecnológica aplica um dos princípios gerais registados por Políbio, pensador greco- necessidade do cultivo das terras. Sedentarizou.se e desenvolveu práticas agrícolas. Elemento essencial adoptado pelos nosso lavradores para a extração da água, sendo construídas estruturas mecânicas que romano, dois séculos antes da era cristã: «Cada corpo, cada Estado, cada empresa passam, para o cultivo o homem foi criando formas de retenção, racionalização e distribuição da água. ainda são visíveis em algumas propriedades. Na quinta do Teixeira, em Espinhaço, funcionou até há por obra da natureza, de um estado de crescimento ao florescimento e logo à deca- Do represamento simple das águas da chuva, das fontes, riachos e rios, o homem foi descobrindo algumas décadas atrás um desses “cataventos”. Ainda lá está, inoperacional por falta de manutençao. dência.» Pode haver (há) muito de verdade nessa afirmação (não absoluta), mas todas as outras formas de captação de água. A procura de água no subsolo levou à abertura de minas e poços. Há poucos dias o meu amigo Armando Melro “barrigana”, chamou-me a atenção para o facto fases são resultado de um processo evolutivo , que podem coexistir e cuja evocação deve ser Se a extracção da água das minas não implicava, após a sua construção, a adopção de meios Situação actual do “catavento”, em Espinhaço daquele equipamento estar em perigo de queda eminente pelo aluimento de uma das suas bases de registada na grande memória do CONHECIMENTO. complementares pois bastava o princípio gravitacional para o escorrimento da água, já aos Cedo o homem idealizou e construiu instrumentos apoio. A degradação da nossa arqueologia agrícola está À consideração do actual proprietário e dos responsáveis da protecção civil aqui fica o apelo poços tiveram de ser acoplados meios de locomoção para elevar a água acumulada. que diminuissem o seu esforço e multiplicassem o volume de água extraída. Em Espinhaço ainda directamente relacionada com o abandono do cultivo dos nossos campos. Embora hoje em dia a extracção para a conservação daquela estrutura. Se tal não for possível, a sua remoção, em segurança. A sala destinada à atribuição dos trofeus, estava toda ataviada. As pias do pódio eram precedidas pelas bandeiras da Comunidade Europeia; Portugal; C M V N Gaia; de Avintes e do Clube Atletismo de Avintes. Ao lado ficava a mesa com a exposição múltipla dos trofeus. Os trofeus foram constituídos por, prémios monetários (previamente definidos e anunciados) e uma simbólica escultura de artesanato, personificando a Broa de Avintes, da autoria do Sr. Castelo, digno artesão de Avintes. O Clube Atletismo de Avintes contou para a entrega dos troféus, com a ilustre presença do Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de V N Gaia – Dr. Albino Almeida; Com o Sr. presidente da Junta Freguesia de Avintes Dr. Cipriano Castro; O seu Presidente da Assembleia geral e o Sr. Tesoureiro; Representantes da Herbalife; Representantes da Strike empresa de artigos desportivos e outros. A azafama alegre e festiva, seria o consumar de mais um dever cumprido pelo Clube Atletismo Avintes , sendo notória a ausência da imprensa local e regional . Mais uma vez foi patente a fraca anuência da imprensa aos eventos desportivos amadores Mesmo dignificando o atletismo, enquanto salutar desporto, assente em valores altruísticos, jamais se libertarão do estigma de parente pobre desportivo. Clube Atletismo de Avintes No Pretérito dia 06 de Março, decorreu a prova rainha do Clube Atletismo de Avintes- 10Km Avintes 2016 e Caminhada Dia de Avintes. O evento contou com a presença de seis dezenas de clubes, justificativos das cinco centenas de atletas e caminheiros, dispersos pelos diferentes escalões, masculinos e femininos. A Azafama era enorme. Logo aos primeiros raios da manhã, dirigentes, atletas e colaboradores, lutavam contra o tempo, para nada faltar, no momento do tiro de partida. Era de festa, o ambiente gerado em torno da Escola EB 23 Adriano Correia de Oliveira. -Quartel General, da prova e simultaneamente, ponto de partida e chegada dos atletas. Certificado o percurso pelos juízes da Associação de Atletismo do Porto, a música de Vangelis animava o exterior, facultando aquele suave e diferente acordar dominical, aos moradores da zona. A maravilhosa e expedita participação ativa do corpo de militares da GNR , garantiam no local e nas artérias circundantes da prova, a segurança de todos os transeuntes , mobilizados ou apeados. À Escola EB23 Adriano Correia de Oliveira, iam chegando os grupos de atletas, participantes 4 da prova , mesclando o espaço de um colorido multicolor, das suas camisolas e calções . As forças vivas de Avintes encabeçadas Sr. Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Cipriano Castro, disseram presente à chamada, e bem cedo se deslocaram até ao ponto de partida. Mesmo em cima da hora, chegava o Engenheiro Patrocínio, Vice-Presidente da C M V N Gaia. Em representação do Sr. Presidente Dr. Eduardo Vítor, daria o tiro de partida, para o início da prova. A partida foi simultânea, para os atletas dos 10Km e os caminheiros, da Caminhada Dia de Avintes. As cinco centenas de atletas e caminheiros, contaram ao longo de todo o percurso, com o apoio e incentivo de toda a população. Nas ruas, portas e janelas, aplaudiam a sua passagem pelas artérias de Avintes. O primeiro atleta masculino e feminino, cortaria a meta, atravessando a faixa lilas do C A A , suportada por dois jovens atletas das escolas de formação do Clube atletismo de Avintes. Seguiu-se a entrega da Celebérrima BROA DE AVINTES a todos os participantes, enquanto aguardariam afixação das classificações, para atribuição dos troféus aos vencedores. Março de 2016 Notícias de Avintes Por: Hugo Vasconcelos FUTEBOL CLUBE DE AVINTES A caminho do centenário…V A pouca promoção do Avintes Este pequeno espaço dedicado à história do Futebol Clube de Avintes, vai tentado descrever fatos e memórias do clube, momentos e curiosidades pouco faladas e comentadas. As instituições passam durante o seu longo percurso de vida por momentos altos e baixos, daí este espaço não ser concebido só para recordar o bom do Avintes, mas também o que de menos bom aconteceu, porque também é história! No pequeno fio que começamos a tecer nas rubricas anteriores, vamos dar hoje o nó com a participação do Avintes na Poule Final da Promoção da época 1931/32. Este campeonato reunia os Campeões das Series Concelhias, assim componham o torneio: CLUBE Futebol Clube de Avintes Majestic Sport Clube (extinto) Clube Desportivo Trofense Futebol Clube de Penafiel União Sport Clube de Paredes Padroense Futebol Clube Varzim Sport Clube Ramaldense Futebol Clube Sport Clube Rio Tinto CONCELHO Campeão de V.N.Gaia Campeão da Maia Campeão de Sto. Tirso Campeão de Penafiel e da Lixa Campeão de Paredes Campeão de Matosinhos Campeão da Póvoa Campeão do Porto Campeão de Gondomar Os redutos utilizados foram o Campo do Outeiro do Sporting Clube da Cruz, o Campo de Benjoia do Clube Desportivo de Portugal e o da Bela Vista do Clube Desportivo do Porto, já extinto, e que marcou também a sua presença na história do Avintes, mas isso é tema para uma outra conversa…. O primeiro jogo que o Avintes realizou foi contra o Ramaldense no campo do Cruz, perdendo por 7-4. Pelos gaienses alinharam: Grilo, Lanas, Custódio, Teixeira, Rocha, Melo, Agostinho, Lamego, Júlio, Quintas e Polónia. Nos comentários do repórter desportivo do Comércio do Porto, pode ler-se: Grilo esteve muito fraco, muito fraco e também muito infeliz, na ajuda que teve nos seus defezas, que se fartaram de jogar mal. Nos médios o que mais jogou foi Melo, até que saiu do campo magoado. Rocha mostrou falta de treino e algo de dureza. No quinteto da frente gostamos do trio central onde Júlio se destaca dos companheiros. Nos extremos melhor foi o Polónia. O segundo encontro do Avintes foi com o Padroense, cujo resultado foi uma surpresa para os sabedores do futebol, na crónica desportiva podia ler-se: A grande surpresa de Domingo foi sem dúvida a derrota do Avintes perante um grupo que neste torneio, não é dos mais fortes… Os resultados favoráveis não surgiam e o Avintes parecia afundar-se cada vez mais, novo jogo nova derrota, desta vez com o Varzim por 2-0. Resultado que se julga não merecer contestação, mas o principal defeito do team avintense foi descoberto pelos críticos da bola: Informam-nos de que a causa principal dos insucessos do Avintes, está na desharmonia que se nota no seu grupo de honra, mostrando que os elementos que compõem a primeira categoria pouco espírito clubista e pouco bairrismo pela terra a que pertencem e que tam mal representada está a ser neste torneio final. Dado o recado, novo jogo, desta vez contra o Campeão de Gondomar, o Sport Rio Tinto. De nada valeu o raspanete, nova derrota, por 5-2, mas o Avintes até parece ter dado vontade de dar a volta por cima, mas as coisas voltaram a não correr bem…os homens do Avintes não concordaram com a marcação do quinto goal do Rio Tinto, alegando deslocação, validando porem o árbitro o referido goal, terminando de seguida a primeira parte. Mais protestos, tentativas de agressão ao arbitro e passaramse quinze minutos em discussões inúteis e prejudiciais. Quando o árbitro pretendia recomeçar o encontro, o número de jogadores do Avintes em campo, não perfazia o que determinam os regulamentos e nova tentativa de agressão surgiu, pelo que o desafio foi dado como terminado…o que já não foi sem tempo. Por arrastamento houve um levantamento generalizado contra o preço elevado dos bilhetes, que era de 2$50. O encontro marcado para o dia 8 de Maio não se realizou, isto porque o Avintes não compareceu, algo que se verificou até ao fim do torneio. Um dia antes publicava-se no Comércio do Porto parecendo que se previa o futuro: Representante Infeliz. O Avintes conquistou, como é sabido, o titulo de campeão promocionário desta vila e, como tal, destinado a disputar na poule final a máxima supremacia aos restantes colegas… Causa pena, como veem as apreciações pouco amáveis feitas ao nosso representante, mas como os factos lhes teem dado razão, esperamos nós, os estranhos, o choque dos favoritos, para então, e de palanque, saborear o prato final… A critica continua, a 19 de Maio, Causou má impressão o abandono por parte do Avintes, campeão local, da poule em que se disputa o titulo máximo. Essa “ deserção” só terá justificação para aqueles que teem em pouca conta o brio duma terra que, ainda assim se preza de possuir no seu seio grupos com a envergadura e categoria precisa para honrar o chute gaiense. Para esse abandono -nada honroso - vão os protestos de todos os desportistas desta vila que nesta hora lamentam tão infeliz embaixada… Ao Avintes Bi - Campeão de Gaia, sem glória, bastante espezinhado pela crítica juntouse o Trofense e o Paredes que abandonaram o torneio. Terminado o campeonato houve a necessidade de se eleger uma nova direcção para o clube, possivelmente como resultado deste abandono pouco habitual para o Avintes. Foi por estes tempos que em reunião de direção se decidiu mandar plantar austrálias no topo sul o Parque Joaquim Lopes, a fim de evitar que as bolas viessem para fora do reduto, árvores essas que perduraram durante muitos anos. E a má imagem, bastante ampliada pelos críticos gaienses iria ter reflexos na época seguinte? 5 Março de 2016 Notícias de Avintes BENJAMINS: CLIPSPORT 1-3 RESTAURADORES AVINTENSES BENJAMINS- Liga Foot23- 16ª Jornada As nossas pequenas Avintenses deslocaram-se ao terreno do Clip Sport e venceram por 3-1, num grande jogo de Futsal, onde a emoção foi o tema em destaque. A presença de muito familiares e simpatizantes das duas equipas coloriram a manhã de sol deste sábado. As nossas meninas apresentaramse muito bem e Catarina com 2 golos e Leonor com 1 golo foram os destaques deste António Ulisses (Treinador): " Foi mais um jogo difícil com uma equipa bem organizada, mas conseguimos chegar á vitória com muita dedicação e concentração. Estamos cada vez melhores e este ano tem sido muito importante na evolução destas miúdas. Com esta competição conseguimos criar um cenário muito próximo da competição e logicamente prepara-las para o escalão Júnior da nossa formação. Vamos continuar o trabalho e parabéns a todas. " jogo. Nota também para a estreia de LEANDRA mais uma atleta avintense. Força meninas e continuem este magnifico trabalho. FICHA DE JOGO: 5 Inicial: Maria; Debora; Kiki; Leonor e Catarina; Jogaram Ainda: Nini; Leandra; Gabi e Bruna. Ao Intervalo: 0-1 ATIVIDADES DO CENTRO SOCIAL MÁRIO MENDES DA COSTA União Académica de Avintes No Parque Biológico de Gaia, mais importante do que aprender o nome das árvores ou das aves, é perceber o contraste, largar a estrada e entrar nos caminhos, deixar para trás o barulho dos carros e ouvir os pássaros e o marulhar do rio Febros e, após uma hora e meia de mergulho na natureza, regressar de chofre à confusão de uma movimentada cidade. A União Académica de Avintes, associação que este ano realiza o seu 59º Aniversário tem sido um marco na cultura estudantil Avintense. Procurando manter esse espírito, no mês de abril vai realizar o seu IV Festival de Tunas Mistas da União Académica de Avintes nos dias 15 e 16. No dia 15 de abril (sex.) pelas 22 Horas no largo da Gândara vai dar inicio o festival com uma noite de serenatas que vão ser protagonizadas pelas tunas a concurso e pela tuna anfitriã. No dia seguinte,16 de abril (sáb.) às 21.30 horas, no auditório dos Plebeus Avintenses irá ter início o IV Festival de Tunas Mistas da União Académica de Avintes. Este contará com 4 tunas a concurso e a com a Tuna Pitagórica da União Académica de Avintes. Os bilhetes têm o custo de 3.5 Tunas. Brevemente pela Freguesia o cartaz com as tunas que vão estar presentes será afixado. Contamos Consigo! Saudações Académicas PELA PRIMEIRA VEZ EM GAIA: NIDIFICAÇÃO DE CEGONHA-BRANCA GRÃO VASCO LANÇA EDIÇÃO No Parque Biológico, o grupo de 13 cegonhas que pode observar em semiliberdade é na sua grande maioria irrecuperável. Porém, um dos indivíduos, recuperável e apto para voar em liberdade, optou por ficar e acabou por atrair uma companheira selvagem. Têm sido observados a acasalar e ocuparam o ninho artificial no refúgio da vida selvagem. Este ninho do Parque Biológico é o primeiro de Vila Nova de Gaia e concelhos limítrofes. ESPECIAL: RESERVA DO MUSEU 1996 Mais informações: Site - http://www.parquebiologico.pt 6 5.000 Garrafas para celebrar centenário do Museu Nacional Grão Vasco Numa natural adesão às comemorações do centenário do Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, a mais emblemática marca de vinhos da Região do Dão lança uma edição limitada muito especial: Grão Vasco Tinto Reserva do Museu 1996. Lançada a 16 de março no Museu Nacional Grão Vasco, precisamente a data em que se cumprem 100 anos da sua fundação, esta edição especial é composta por 5.000 garrafas de 1,5 l que estarão disponíveis em caixa individual de madeira na rede de lojas dos Museus Nacionais e principais garrafeiras do país. A colheita de 1996, selecionada para assinalar este grande momento, revela uma qualidade à altura da importância e dignidade das celebrações a que a Sogrape Vinhos orgulhosamente se decidiu associar. ”Estamos perante um vinho em que a idade é denunciada pela cor alaranjada e pelos aromas terciários bem presentes, em perfeita harmonia com a complexidade e elegância adquiridas com a idade. Este Grão Vasco Reserva do Museu 1996 evidencia sem dúvida a qualidade e potencial da região, capaz de produzir vinhos que mantêm uma frescura viva ao longo do tempo “, conclui Beatriz Cabral de Almeida. Este lançamento, tão importante e especial para a região, assinala a natural ligação entre a história da marca e o nome do Museu – Grão Vasco nasceu em 1958, dois anos após a compra da Vinícola Super Dão pela Sogrape Vinhos e depois do então diretor do Museu ter acedido ao pedido para a utilização do nome e da imagem do famoso pintor Vasco Fernandes (conhecido como Grão Vasco) no rótulo da garrafa. Foi pois este espírito de abertura que permitiu o nascimento de uma marca que se tornou uma referência emblemática a nível nacional, ainda hoje uma âncora fundamental da forte presença da Sogrape Vinhos na região do Dão. JORNAL Março de 2016 Notícias de Avintes A Filarmónica Notícias de Avintes ACMA O Professor do mês Editorial A professora Joana Lopes colabora com a Sem dúvida que há alguns updates ao nível Começo por saudar todos os leitores do Jornal Notícias ACMA à alguns anos, inicialmente como professora assistente, tendo assumido à dois da sala de aula que seriam importantes para poder exigir mais, mas acima de tudo penso de Avintes, onde actualmente se integra a nossa anos a titularidade da disciplina de Ballet. Vamos conhecer as opiniões da professora que a melhor forma é continuar a ter alunas e professora motivadas e disponíveis à Família ACMA. Joana a cerca da sua vivência na ACMA. correção e à insistência. 1) A Filarmónica – Esteve na ACMA em dois períodos distintos; diga-nos quais 5) A Filarmónica – Quais são os principais benefícios da prática do ballet? as diferenças entre um e o outro. Joana Lopes – Penso que no primeiro ano Joana Lopes – A prática do ballet potência uma melhor postura corporal, um corpo que estive na ACMA começaram a dar-se alguns passos importantes para o que tonifcado e ágil; ajuda a ter uma maior consciência e domínio do corpo. Tem como somos hoje. Pela primeira vez as alunas de Ballet passaram a ter aula duas vezes por características importantes a disciplina, a repetição, o desenvolvimento da capacidade semana, o que permitiu uma maior evolução das mesmas e o desenvolvimento de um de memorização, a relação direta com a música – desenvolvimento do sentido os músicos da melhor forma para os próximos serviços, trabalho mais coerente e forte. Nesse ano penso que também terá sido a primeira vez rítmico e melódico e a expressão. tocadas na procissão do Senhor dos Passos. Contamos que se montou um musical, ainda num palco bastante pequeno, sem encenação, 6) A Filarmónica – Algum dia podemos sonhar com uma bailarina da ACMA “Filarmónica”, assim como todos os elementos da É com satisfação que saliento o especial empenho de todos, na colaboração das muitas actividades existentes na ACMA: alunos, professores, maestros, e colaboradores, felicito o vosso contributo em todas as Valências. Tendo a Banda Musical iniciado os seus serviços no dia 13 de Março, com a Procissão do Senhor dos Passos, deixo as minhas felicitações aos músicos e principalmente ao Maestro Ruben Castro, que apesar da paragem habitual de inverno, não deixou de preparar surpreendendo com três novas marchas que foram com os vossos “trabalho” e profissionalismo. Quanto ao calendário de Festas e actividades, a Direcção está a trabalhar para que seja do agrado de mas já com muita energia e vontade de dar o melhor. Portanto para mim a ACMA de hoje é uma consequência de numa grande companhia? Joana Lopes – Acho que é possível, potêncial não lhes falta, gostava todos. pequenos objetivos que se foram realizando e que tem vindo a contribuir para uma estrutura que hoje nos permite concretizar projetos quer ao bastante de ver alguma aluna a seguir esse caminho, quem sabe! A Filarmónica – Tem alguma aluna que a tenha impressionado mais? a importância da educação musical no desenvolvimento nível educacional quer artístico cada vez mais arrojados e sérios. Porque? Joana Lopes – Penso que não apenas um, ou seja, todos têm crescido e A ACMA através de várias formas orientadas por 2) A Filarmónica As condições existentes na nossa escola são suficientes para se poder fazer um trabalho digno e sério? têm-me surpreendido de maneiras diferentes, pois tenho um grupo de alunas e aluno com características bastante diversas e sinto-me grata necessidades, está à espera de todos aqueles que se Joana Lopes – Não tenho dúvidas que há condições para tal, pois além do investimento que tem sido feito ao nível das infras-estruturas e por poder assistir a este descobrir dos corpos e da expressão neles. desenvolvido, nos últimos anos, uma dinâmica que nos equipamentos, há uma equipa de pessoas que está a trabalhar com afinco nesse sentido. 7) A Filarmónica –O que mais a motiva neste projecto? Joana Lopes – O que me motiva mais é receber apoio por parte da propomos. 3) A Filarmónica – Este ano vamos ter, pela primeira vez nas ACMA para desenvolver o meu trabalho da forma que me parece mais correta e clara, e ver que isso tem trazido os seus frutos. de realçar e aproveito para agradecer publicamente ao nossas instalações, os exames de ballet da Imperial. Que significado tem este acontecimento para a nossa escola? E para 8) A Filarmónica – Muito tem mudado nos últimos anos na nossa as alunas? Joana Lopes - Bem, quanto a isso ainda não há certezas, pois é escola. Qual a mudança, na sua opinião, que teve maior impacto? Joana Lopes – Ao nível do ballet sem dúvida que a possibilidade dos necessário um número mínimo de exames para que tal aconteça. Quanto ao significado acho vem dar validade a esta vontade de fazer um trabalho alunos terem aulas duas vezes por semana foi uma mudança que trouxe muita evolução. O facto de haver uma maior oferta educativa também digno e sério e por outro lado permite que mais alunos possam passar por essa experiência, que a meu ver é muito enriquecedora quer para permite que as crianças trabalhem diferentes valências num mesmo espaço e outra coisa que acho super interessante é o facto de também quem venha a seguir dança quer como uma aprendizagem que nos prepara para outros momentos da vida. existir a Universidade Sénior e portanto na ACMA podemos interagir com pessoas de diferentes gerações e pessoalmente é algo que considero nossos passos, ao nosso trabalho. muito rico. contribuir para a evolução da tão bonita Vila de Avintes. O 2º período musical terminou e nunca é demais lembrar dos jovens. professores qualificados e salas adequadas às queiram integrar no mundo artístico e musical. Temos permite manter as actividades regulares a que nos Na sequência das nossas actividades, não possa deixar Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Avintes e restantes elementos da sua equipa. Faço-o em nome da ACMA, mas parece ser transversal a outras colectividades de Avintes; pelo que me apercebo a Junta de Freguesia tem estado atenta ao associativismo e contribuído, consoante as suas possibilidades. Notase maior interessa quando alguma entidade se faz representar deixando sentir que alguém está atento aos Sr. Presidente da junta, a ACMA muito se orgulha em Não podemos esquecer que por essas terras fora onde 4) A Filarmónica – Está satisfeita com o nível atingido pelas nossas alunas? É possível fazer melhor? Como? Joana Lopes – Estou satisfeita, mas quero mais. Penso que é possível 9) A Filarmónica – Como define a ACMA como instituição? Joana Lopes – Na minha opinião é uma instituição que neste fazer melhor sempre. Não tenho receitas infalíveis e por isso estou sempre a esforçar-me para encontrar a melhor forma de conseguir momento tem um capacidade de oferta pedagógica bastante diversificada e com qualidade, acolhendo os que a visitam num ambiente transmitir às minhas alunas não só as correções, mas também os elogios. familiar e humano. chega a música da Banda Musical, chega também um pedacinho da Vila de Avintes. Votos de saúde e um bem-haja a todos, Fernanda Dias (Presidente da Direcção) 7 Março de 2016 ACMA A Filarmónica Notícias de Avintes JORNAL Notícias de Avintes NOTAS DA ACADEMIA Chegamos ao final do 2º período. É com muita satisfação que assistimos ao progresso dos nossos alunos que foi bem patente na audição do passado dia 19 de Março. Nesta audição assistimos a um autentico festival, onde todas as classes se apresentaram de uma forma muito especial. Todos os professores tiveram o cuidado de criar varias formações de Música de Câmara. O público teve a oportunidade de escutar desde quartetos instrumentais às formações de Orquestra Juvenil, Orquestra Ligeira, Orquestra Orff e Côro. A audição de final de período este ano coincidiu com a celebração do dia do Pai, no final da audição depois da leitura de um poema dedicado aos Pais (declamado pelo Miguel Ângelo e pela Inês Cancela), todos os alunos entregaram uma flor aos Pais, viveram-se momentos de muita ternura e amor. A nossa escola continua a crescer e a qualidade da nossa formação é cada vez mais reconhecida e procurada. Espera-nos um longo terceiro período com muito trabalho pela frente, mas com a força e determinação de todos chegaremos a bom porto. Estamos já a preparar o Musical para a festa de encerramento do ano letivo. Agradeço aos alunos o empenho demonstrado, aos professores pela disponibilidade e responsabilidade e aos pais e encarregados de educação pelo apoio e presença constantes. O nosso sucesso depende em larga medida da conjugação destes fatores. Votos de uma Santa Páscoa e de umas boas férias, O coordenador pedagógico, Ruben Castro Aluno do mês/Diana Henriques Aluno do mês/Diana Henriques O aluno do mês em Março é a Diana Henriques. A Diana começou com o ballet, aos cinco anos, que ainda pratica, estando atualmente nas disciplinas de Dança e no acompanhamento do Estudo. Uma boa parte da vida da Diana é passada na ACMA, bem como uma parte da sua educação também acontece nos nossos espaços. Aluna aplicada, merece com todo o mérito, esta distinção. As opiniões da Diana. 1 - A Filarmónica – Uma boa parte da tua vida é passada na ACMA. De que forma esta vivência marca a tua personalidade? Diana Henriques – As diferentes atividades que pratico na ACMA tornam-me mais extrovertida, autónoma, ativa e comunicativa. Desenvolvendo estes aspetos do meu caráter, consigo, sem dúvida, ser melhor estudante e melhor como pessoa, também! 2 - A Filarmónica – Das disciplinas que frequentas qual a que te dá mais gozo praticar? Porquê? Diana Henriques – Não consigo escolher, todas me dão muito gozo, cada uma à sua maneira. 3 - A Filarmónica – Qual é a tua opinião acerca dos professores e colegas? Diana Henriques – Os professores e os colegas dão-me aquela energia com que eu pratico estas disciplinas. E fazem-no com uma vontade indescritível! 8 4 - A Filarmónica – As apresentações periódicas que vais fazendo quer na ACMA, quer noutros espaços, são importantes? Porquê? Diana Henriques – Eu penso que estas apresentações têm como objetivo mostrar o que valemos, mostrar que somos realmente a ACMA! Uma apresentação é sempre o ponto alto de todo o nosso trabalho e é também a nossa forma de comunicar com o espaço social que nos envolve. 5 - A Filarmónica – Qual é a tua grande meta no futuro próximo? Diana Henriques – Eu tenho como minha meta ser uma boa estudante. 6 - A Filarmónica – A ACMA iniciou, este ano, aulas de dança contemporânea onde tu estás integrada. Como tem sido esta nova experiencia? Diana Henriques – A nova experiência está a ser fantástica. Adoro este novo tipo de dança, e estou muito ansiosa porque finalmente vamos fazer a nossa primeira exibição. Como todas as danças é muito corporal, mas, ao mesmo tempo, é um sentir de forma diferente a música … é mais … transmitir aos outros a forma como a estamos a sentir! 7 - A Filarmónica – Que opinião tens da ACMA, como um todo? Diana Henriques – A minha opinião da ACMA é que sabe dar apoio e a educação que necessitamos para viver, sabe dar aquela definição da pessoa que devemos ser. Reflexões - O Manelito Vou falar, desta vez, de uma família em que o Manelito se vê confrontado com uma situação, um tanto ao tanto caricato, e que demonstra bem do que as nossas crianças precisam. Manelito é um rapazinho, crescido para a sua idade. É alto, espevitado e com vontade de saber sempre mais, só que, como criança que é, habituou-se a ver muitos desenhos animados e a ler livros de histórias de ficção. Além disso, vive na cidade e raramente frequenta localidades como as aldeias. Está habituado a lidar com televisores, consolas, jogos electrónicos, telemóveis, mini computador, computador normal, Tablet, montar e desmontar aviões, barcos... Mexe em tudo, com a maior das facilidades, descobrindo um sem número de passos importantes, para usar esses modernos meios de comunicar. Hoje em dia, quase todas as crianças, são dotadas para utilizar todo este equipamento, fazendo-o melhor do que muitos adultos, nascidos noutra época em que pouco ou nada disto se usava. Logicamente que há muitos outros interesses que devem preencher a vida das crianças, dos jovens e até dos adultos. Manelito é o filho mais velho de um casal, parecido com muitos outros. Tem uma irmã, mais novinha, que vai pelo mesmo caminho, pois já mostra o seu interesse por esses entretimentos. Por vezes, chegam mesmo a guerrear, disputando um ou outro desses objectos. O pai termina a refrega com toda a paciência, embora nem sempre seja fácil. O problema acaba por ser resolvido e os manos lá se entendem, cada qual com o seu «brinquedo». A mãe é uma senhora, ainda bastante nova, de ar prazenteiro, muito simpática e paciente que já nasceu também, fora da aldeia de onde eram os seus pais, avós, primos, lá para os lados de Bragança. Já há uns anos que a família não tinha oportunidade, de ir visitar os tios da mãe, os únicos familiares ainda vivos e que continuam a viver na aldeia, pois possuem uma pequena quinta que tratam e da qual tiram a maior parte dos alimentos que necessitam para a sua subsistência. Também criam alguns galináceos, umas ovelhas, um porco por ano, dos quais enviam parte para os sobrinhos, através de um filho que se formara e trabalha na cidade e que sempre que pode vai visitar os pais. Regularmente frequenta a casa dos primos e gosta muito dos miúdos. Aliás é padrinho do Manelito. Fala-lhes muito da aldeia, conta histórias, mas os pequenos estão habituados à cidade e aos prédios enormes, bairros e bairros constituídos por prédios altíssimos, cimento ao alto, em que existem apartamentos, mais ou menos confortáveis. A família também vive num desses prédios altos, num apartamento bem confortável e onde cada um se sente bem. A vida, por sua vez, é muito agitada e stressante, pois, cada vez mais, é necessário dar respostas a situações complicadas e difíceis de resolver. Ambos os pais têm um emprego que exige deles, bastante disponibilidade e os garotos passam o dia no Jardim de Infância. À tarde, bem tarde, a mãe vai buscá-los e seguem para casa. Aí, entretêm-se com as suas ocupações favoritas, enquanto a mãe prepara o jantar, as lancheiras para o dia seguinte, põe a mesa, dálhes banho, até o pai, um pouco mais tarde, chegar. Entretanto, durante a viagem para casa, já tinham tagarelado tudo o que tinham feito, durante o dia, o que tinham comido, no Jardim de Infância que frequentam. Depois de jantarem pouco tempo resta, aos dois meninos, para poderem conviver com os pais. Lavar os dentes, fazer xixi, dar um beijo aos pais e cama. Toca a dormir! No dia seguinte terão de se levantar cedo e, mais ou menos, tudo se repete. Por Ana Teresa Gomes da Silva (continua no próximo numero) JORNAL Março de 2016 Notícias de Avintes A Filarmónica Notícias de Avintes ACMA Conversas com Belzebú Por: Júlio dos Santos NOTÍCIAS DA ORQUESTRA LIGEIRA Cumprimento todos os leitores do Jornal “Notícias de Avintes”, e em particular a família ACMA. Neste artigo quero realçar a forma como se comportaram todos os meninos da Orquestra Ligeira na preparação dos Concertos agendados, para o mês de Março (Dia do Pai). Realizamos esta participação integrada na Festa Final do 2º Período. Foi com brilhantismo que todos os elementos participaram. Todos estiveram à altura do evento e naturalmente os pais presentes ficaram bastante orgulhosos. Aos pais quero agradecer o apoio que vão prestando aos filhos ao longo do ano lectivo, não só para os ensaios, como também se deslocam para assistir aos Concertos que este grupo vai realizando. Informo o calendário do mês de Abril e Maio. No dia 2 de Abril, vamos realizar um Concerto integrado no “Fest´Arte 2016”, no T.A.S. ( Teatro Amador de Sandim). No dia 9 de Abril, e a convite da Escola de Música de Esmoriz, vamos partilhar a nossa participação com a Orquestra da Escola de Esmoriz. No mês de Maio, e logo no dia 1 (Dia da Mãe), vamos homenagear as nossas Mães. Quero agradecer à Catarina Dias a aplicação que teve, em tão pouco tempo, em participar com a Orquestra, cantando um tema muito bonito “Without you”. Parabéns Catarina! Agradecer igualmente todos os executantes o empenho na preparação destas participações. Aos pais, o incentivo que proporcionaram aos filhos para a aplicação que todos têm de ter nestes trabalhos. Recebam um grande abraço e beijos do vosso amigo, Rufino Moura (professor, maestro da Orquestra Ligeira e músico da Banda) Dia 12 de Março de 2016, a ACMA resolveu investir na partilha de conhecimento, não que não seja pouco habitual, uma vez que esta “Casa” procura sempre estar à frente dos acontecimentos e das inovações!… Vou neste pequeno texto falar-vos deste momento de partilha! Não quis incomodar o meu amigo de conversas porque estamos numa época muito potente e atribulada da Vida das pessoas! Estamos numa época de reflexão, mas não pensem que me referido exclusivamente ao tempo da quaresma cristã!? São momentos atuais que nos fazem pensar como age o Homem perante o Universo?!… Voltando à palestra, essa foi genial, nunca me tinha apercebido que afinal as pessoas querem mesmo entender o significado da Vida! O que estamos nós aqui a fazer? Para onde vamos? Quem nos manda ir? Ou quem nos dá o “livre arbítrio” de não ir?… Antes de fazer uma análise daquele momento na ACMA, gostaria de cumprimentar o meu companheiro de mesa, o Professor Jorge Cardoso que foi uma espécie de GPS, conseguiu sempre colocar-nos ao longo dos tempos no momento certo! Foi sem dúvida uma linha condutora de todo o diálogo! Sim, porque quando um ou dois dialogam pode dar-se a grande confusão!… Depois queria fazer aqui uma ressalva para quem estava na “plateia”, interessados, ávidos de conhecer mas também com algo a acrescentar…a sua experiência! E venham lá eles dizerem o que os historiadores dizem ou os cientistas fazem, mas nós temos uma vivência que nenhuma lei ou postulado pode contrapor!… O meu entusiasmo pela descoberta e investigação veio ao de cima, mas o Professor Jorge Cardoso rapidamente me fazia orientar o meu pensamento. Depois foram as perguntas e as partilhas! Foi dos momentos mais fantásticos daquela conferência!… Uma mão cheia de pessoas partilhou, sem receios e sem “pôr o pé atrás”, as experiências vividas nas suas vidas e a forma como mudaram o rumo dos seus projectos de Vida! Depois veio o momento inesquecível, alguém do qual não sei o nome, comparou a descoberta do “Bosão de Higgs” ou partícula de Deus, ao simples ato de participar na Eucaristia e comer do pão da Comunhão! Resolvi então valorizar esse momento, para alguns talvez fosse algo um pouco exagerado, mas agora, neste texto vos digo: Cada um alcança a sua “partícula de Deus” das formas mais variadas que existem. A partícula subatómica dá massa à matéria! Define algo, que faz com que as emoções que emergem do nosso encéfalo, num determinado lugar, nos levem a aceitar a Vida como é e a vivermos mais tempo, porque algo assim o quis!?… Alguém me disse um dia: - “A Ciência pode vir a responder a todas as questões por ela postas, mas no final o Homem vai continuar a ser um enigma para o Homem”! Parabéns ACMA, porque apesar de um punhado de gente que quis ouvir e partilhar, também isso pode mudar! Basta um simples passar a palavra e quem sabe da próxima vez teremos uma mão cheia de gente! Os desertos só se desenham quando os grãos de areia resolvem se juntar! Obrigado ACMA!… CICLO DE CONFERENCIAS USA - 1ª SESSÃO “A religião na história” Procissão dos passos 2016 É sempre uma honra poder participar nesta majestosa procissão. Este ano cumpriu-se, mais uma vez, esta gigantesca manifestação de fé e a nossa banda esteve à altura dos acontecimentos. O dia 12/03 foi o escolhido para dar início a este ciclo de conferências, que se pretende, venha ajudar a clarificar e a debater alguns temas de relevante interesse para a comunidade. O tema de ontem foi “ A religião na história”. Com dois exímios e sábios oradores (Professores Jorge Cardoso e Júlio Santos) o debate só podia ser o que foi: importante e motivador para os próximos eventos do género que vamos levar a efeito. Aos dois oradores principais e a todos os participantes muito obrigado. Aproveitamos para informar que a 2ª conferência terá lugar no dia 16/04 às 21.30 horas e o tema será “ À descoberta do código sonoro humano”. Promete. 9 Março de 2016 Notícias de Avintes O que dizem os pais Para a rubrica deste mês de “O que dizem os pais” pedimos à Gloria Almeida, mãe da Francisca Almeida e do Pedro Almeida, que nos desse a sua opinião acerca de alguns aspectos relacionados com a vida dos seus filhos no que à ACMA diz respeito. Aqui ficam as suas ideias. 1 - A Filarmónica – A Francisca e o Pedro têm aulas de trombone e guitarra, respectivamente. Foi uma ideia deles aprender estes instrumentos ou foram os pais a dar um “empurrãozinho”? Glória Almeida – Quer a Francisca, quer o Pedro, entraram para as aulas de formação musical e instrumental de livre vontade, embora entusiasmados pelos pais. Primeiramente foi a Francisca que cedo manifestou preferência pelo trombone. Posteriormente, o Pedro que normalmente acompanhava a irmã nas idas à ACMA, demonstrou interesse em aprender a tocar guitarra. 2 – A Filarmónica – Como tem sido a evolução, quer de um quer do outro? Glória Almeida – A evolução tem sido francamente positiva. Ambos estão motivados, participam sempre com vontade e entusiasmo nas atividades propostas pelos seus professores. Esta motivação e entusiasmo, deixam-nos (a nós pais) satisfeitos com o percurso e com o trabalho até hoje desenvolvidos. 3 - A Filarmónica – Para além de aprender a tocar um instrumento, sente que a música ajuda a Francisca e o Pedro na sua vida escolar? Glória Almeida- Sim, temos a noção, que formação musical e instrumentais ministradas na ACMA, são um meio de ajudar os nossos filhos no seu percurso escolar na sua formação pessoal e social e consequentemente no desenvolvimento da sua personalidade. Serão certamente também uma maisvalia para os alunos conseguirem uma maior concentração, sociabilização, elevação da autoestima, partilha e troca de saberes, convívio, e capacidade de comunicação. 4 – A Filarmónica - A preferência pela ACMA tem a ver com a proximidade, a confiança que inspira ou por outra razão qualquer? Glória Almeida- O motivo principal que nos levou a escolher a ACMA, foi na realidade a proximidade 10 Plano de atividades para Março/Abril 2016 Di a Hora 27 -ma r que existe entre o trajeto casa/escola, o ambiente acolhedor, a simpatia e o cuidado que tivemos em pesquisar e em procurar conhecer o trabalho que aqui se desenvolvia. Como ficamos agradados com os aspetos anteriormente salientados e com a boa referência relativamente aos professores a opção tornou-se mais fácil. Também contribuiu para esta preferência o facto de o meu marido, ou, seja o pai do Pedro e da Francisca, ser associado da ACMA, portanto conhecedor do trabalho que aí se desenvolvia. 5 – A Filarmónica – Quais os aspectos que mais gostaria de destacar neste percurso como “aprendizes de músicos”? Glória Almeida- No geral, estamos contentes e agradados com o percurso que os nossos filhos têm feito até então. Queremos salientar, todo o carinho, atenção, dedicação e excelente trabalho, que os professores que mais diretamente trabalham com os meus filhos têm desenvolvido junto deles, nomeadamente o Professor Carlos Silva, a Professora Raquel Pinho e o Professor Pedro Elói, que desta forma, os têm conseguido cativar e manter viva a chama que os leva a prosseguir com esta aprendizagem. 6 – Que opinião tem acerca do ensino que se pratica na Academia de Música e Artes de Avintes? O que gostaria de ver melhorado? Glória Almeida – Globalmente estamos francamente satisfeitos com o trabalho desenvolvido na ACMA, mas confesso que não conheço todas as actividades e por esse motivo não poderei dar a minha opinião de algo que não domino. 7 – A Filarmónica - Qual a sua opinião acerca da ACMA como um todo? Glória Almeida – Aos meus olhos, a ACMA funciona muito bem e apresenta soluções em várias valências, que para os alunos e respetivos pais/ encarregados de educação me parecem muito agradáveis, interessantes e positivas. Pelo que me apercebo, no tempo em que utilizo o espaço, os alunos, os encarregados de educação, e de uma forma geral todas as pessoas que a frequentam sentem que há um bom ambiente, um certo espirito acolhedor, caseiro e familiar (em particular o Sr. Francisco e a D. Maria José, as pessoas que melhor conheço). Penso todavia que a ACMA, poderia melhorar muito mais, se tivesse um auditório para a realização das diversas atividades que são desenvolvidas na Academia, o que a tornaria mais atrativa quer para os alunos quer para as pessoas que as pretendem presenciar. Finalmente considero que a ACMA é uma grande mais valia para a freguesia de Avintes. JORNAL ACMA A Filarmónica Notícias de Avintes 0 7:0 0 Va l ênci a O nde "As s unto" Q uem fa z/O rga ni za Quem pode pa rti ci pa r/As s i s ti r BM A Arcozel o Fes ta da Pa s coa Comi s s ã o de fes ta s Publ i co em gera l 31 -ma r 20 ,3 0 ACM A ACM A As s embl ei a gera l ACMA Sóci os 0 2 -a br 21 ,3 0 O rques tra Li gei ra T. Ama dor Sa ndi m Concerto TAS Publ i co em gera l 0 2 -a br 21 ,3 0 ACM A ACM A Ca fé concerto ACMA Publ i co em gera l 0 9 -a br 21 ,3 0 O rques tra Li gei ra Grupo Cora l de Es mori z Encontro de O rques tra s 0 9 -a br 20 ,0 0 ACM A ACM A Ja nta r da Pá s coa Comi s s ã o de fes ta s Publ i co i ns cri to USA ACMA Ci cl o Conferenci a s 2ª s es s ã o USA Publico em geral Aca demi a de M us i ca e Artes ACM A Di a M udi a l da Da nça Aca demi a de Mus i ca e Artes Publ i co em gera l 16-abr 3 0 -a br 21 ,3 0 15 ,0 0 Grupo Cora l de Publ i co em gera l Es mori z ACMA - CONTACTOS Telefone 227841763 Telemóvel 918304461 Email: [email protected] Março de 2016 Notícias de Avintes CRÓNICA DO “GUARDADOR DE MEMÓRIAS” Por Manuel António (Moura) “Pior que a morte é o olvido”, como diria o comandante Marcos. CONTRIBUTOS PARAA HISTÓRIA DOS 106 ANOS DO GRUPO MÉRITO DRAMÁTICO AVINTENSE C omeçarei pela Secção de Montanhismo, que existiu no Grupo Mérito nos anos de 1985 a 1987. A razão porque começo por aqui e não por uma resenha cronológica, é simplesmente porque no ano do centenário, em 2010, esta secção foi considerada por muita gente, como algo que foi muito importante e deixou marcas na vida da colectividade apesar de ter uma existência muito fugaz. Tanto assim era que os seus mais directos responsáveis foram convidados a participar com uma comunicação nas 4ª.s Jornadas de História das Pequenas Pátrias, organizadas pela “Audientes”, que decorreram na sede do Grupo em 29 de Maio de 2010, integradas nas comemorações dos 100 anos do Grupo Mérito. Não vou agora estender-me em pormenores sobre a história desta Secção, vou simplesmente reproduzir a comunicação que coubeme apresentar nestas jornadas de História. Finalmente foi publicado o livro do centenário do Grupo Mérito. Seis anos depois da data que deveria ter sido editado. As coisas são como são e não como gostaríamos que elas fossem, como diz o povo e com razão. Não me compete fazer uma apreciação critica da obra aqui neste espaço, porque não é o objectivo desta crónica. Neste momento o que pretendo é acrescentar mais alguns dados, mais alguns factos, à história dos 106 (cento e seis) anos de vida desta colectividade. Aliás, já o tenho feito nas minhas modestas crónicas, neste Jornal. Fotos de algumas das actividades da Secção 4ª. JORNADAS DE HISTÓRIA DAS PEQUENAS PÁTRIAS GRUPO MÉRITO DRAMÁTICO AVINTENSE – 100 ANOS COMUNICAÇÃO A SECÇÃO DE MONTANHISMO 1985 – 1987 O CONTEXTO SÓCIO-CULTURAL: Decorria o ano de 1985 em que se comemorava os 75 anos desta colectividade. Era necessário que o aumento de actividades culturais tivesse uma expressão diferente dos restantes anos. Acresce ainda que a frequência da sede tinha uma predominância acentuada de jovens e aqueles que não podiam ser aproveitados para a única actividade existente na colectividade que era o Teatro, ficavam e sentiam-se um pouco “abandonados”, sem terem como ocupar o tempo, especialmente quando frequentavam a sede. Na Assembleia Geral que elegeu os Corpos Gerentes para este ano de 1985, foi objecto de larga discussão precisamente a situação dos jovens que frequentavam diariamente a sede e que estavam a criar muitos conflitos devido ao seu comportamento indisciplinado. Numa conversa informal com alguns destes jovens, verifiquei logo, sem grande esforço, que o que eles precisavam era de se ocuparem com algo que os motivasse. Uma actividade que fosse diferente do que estavam habituados e que os entusiasmasse. Aproveitei para trocar impressões com o meu irmão Serafim Silva, que na altura desenvolvia aqui um trabalho na área do teatro, também com jovens. Daí rapidamente concluímos e combinamos avançar com a criação duma nova actividade Na época eu andava pelo Mérito porque era membro da Comissão da Biblioteca e da Comissão dos 75 anos. Resolveu-se por isso que seria em nome da Comissão da Biblioteca a apresentar uma proposta à direcção para a formalização da nova actividade. Acho interessante aqui e agora realçar um paragrafo da referida proposta, que diz “Como sabem, a nossa colectividade tem ao longo dos anos sido pioneira nas mais variadas iniciativas, não só a nível da n/ freguesia mas também do concelho. Assim, uma vez mais se confirma esta realidade”. O COMEÇO: Dia 10 de Maio uma projecção de slydes, que era o mais aproximado às imagens de vídeo ou cinema, porque os recursos eram escassos. O tema: a natureza no seu melhor. As águas cristalinas, os horizontes sem fim que se estendiam pelas montanhas e vales, os animais selvagens, as aldeias ainda e quase perdidas nos confins do Portugal Profundo, as suas gentes de hábitos sadios e puros porém um pouco “estranhos”. Tudo isto foi mostrado nesta sessão sobre o PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS. A reacção da vintena de jovens que se conseguiu juntar foi de perfeita e completa aderência e até de algum espanto. Estavam ganhos e mobilizados. Logo foi necessário dar um nome a esta nova actividade que acabava de nascer no Grupo Mérito com os altos auspícios da direcção da altura. Porque foi a parte das montanhas que mais cativou os jovens presentes, que o nome Montanhismo ganhou logo a ANUÊNCIA No próximo mês, novas imagens, novos factos, novas histórias. DE TODOS e assim ficou. Todavia no regulamento de funcionamento que se elaborou, ficou logo bem claro que comumente ao montanhismo se impunha a salvaguarda dos valores naturais, artísticos e históricos. Ainda se realçou que para ser membro desta secção era necessário ser sócio do Grupo Mérito, porém a participação nas suas actividades era aberta a toda a gente. Ficou ainda bem claro que o âmbito das suas actividades podiam ser alargados a outros sectores. AS VÁRIAS VALENCIAS: 1 – Continuou com o trabalho da extinta Comissão da Biblioteca. 2 – Apresentou um projecto para a criação de um espaço para a prática do Ténis e Futebol de Salão efectuando para isso limpezas e arranjos no local para isso destinado. 3 – Realizou, produziu e concretizou alguns espectáculos tipo café-concerto nas instalações da sede do Grupo Mérito. 4 – Organizou e realizou um Jornal de Parede na sede para informar das suas actividades e sensibilizar os associados para a problemática das questões ambientais. 5 – Organizou e realizou várias caminhadas pelas margens do Rio Febros, desde a nascente à foz, com o objectivo de inventariar o seu património natural e construído. Este trabalho foi registado por escrito em fotografia e em diapositivos. 6 – Organizou e realizou várias caminhadas e acampamentos no Parque Nacional da Peneda-Gerês como forma de educar e sensibilizar os jovens para a defesa e promoção dos valores da ecologia e do ambiente. Além disso e não menos importante proporcionar-lhes momentos de aventura e lazer, para os estimular e ganhar para as causas ambientais. 7 – Iniciou a prática da canoagem, que infelizmente não teve continuidade. 8 – Proporcionou aos seus membros o contacto com outros jovens de outros países, através de convívios realizados na sede da colectividade. 9 – Realizou e produziu um diaporama sobre o Rio Febros como conclusão do trabalho de levantamento dos seus valores patrimoniais, para ser apresentado em sessões de sensibilização, defesa e divulgação de todo este eco-sistema. 10 – Organizou e realizou várias sessões de apresentação deste Diaporama, seguido sempre de debate, não só na sede do Grupo Mérito mas também em outras colectividades, em escolas primárias e secundárias e em outros espaços do Concelho de Gaia e do País. 11 – Organizou e realizou uma exposição fotográfica sobre o Rio Febros que esteve patente no Parque Biológico. 12 – Realizou, produziu e apresentou um programa de rádio, na Rádio Popular de Gaia, com periodicidade semanal de duas horas. 13 – Estabelecemos um protocolo com a Direcção do Parque Nacional para a cedência de uma Casa Abrigo para as nossas actividades. 14 – Inscrevemos o Grupo Mérito na Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo para podermos passar cartas campistas aos associados. 15 – Fomos Membros do Conselho Consultivo do Parque Biológico. 16 – Participou em encontros, reuniões e iniciativas de outras associações da área do ambiente. 17 – Participou no jantar em Lisboa de apoio ao então Secretário de Estado do Ambiente. 18 – Colaborou de forma muito activa no programa das Comemorações dos 75 anos. 19 – As actividades desta secção foram divulgadas em vários órgãos de comunicação social, jornais e rádio, com noticias e entrevistas. 20 – A Secção, no seu curto período de vida teve sempre um excelente relacionamento com as entidades; Junta de Freguesia, Câmara Municipal, FAOJ, PNPG e Secretária de Estado do Ambiente, de quem recebeu apoios monetários, logísticos e de incentivo. O FIM: Apesar de tudo isto e muito mais, que aqui não cabe por economia de espaço e tempo, a Direcção de 1987 conseguiu o feito histórico de pôr fim a esta força mobilizadora e cheia de energia que os jovens conseguem de uma forma única incorporarem, materializarem e realizarem, por isso se diz que eles são o futuro. Acabaram com este movimento juvenil de educação para a cidadania, como hoje se diria. Eram nesta data cerca de 50 elementos que compunham a Secção de Montanhismo. Nesta “escola” formaramse alguns futuros dirigentes, não só para o Grupo Mérito mas também para o movimento associativo local. Aos que iniciaram e deram corpo a este movimento, ficou a satisfação o orgulho e a alegria de ainda hoje passados 24 anos ouvirmos da boca de alguns desses jovens da altura a frase “AQUILO É QUE FORAM TEMPOS BEM PASSADOS, QUE SAUDADES. EPÍLOGO Morreu a Secção de Montanhismo do Grupo Mérito Dramático Avintense, Renasceu a União Académica de Avintes. 11 Notícias de Avintes 12 Março de 2016 Março de 2016 Notícias de Avintes 13 Março de 2016 Notícias de Avintes Ivo Miguel Pereira Soares Mais um novo avintense de eleição O atleta Ivo Miguel Pereira Soares, participou recentemente no XI Spanish Junior 2016, entre os dias 19 e 21 de fevereiro, em Oviedo, Espanha. O atleta de Avintes, a jogar na presente época pelo NGD Badminton, de Espinho, participou no seu primeiro Torneio Internacional, onde representou Portugal juntamente com outros seis atletas portugueses. Ivo Soares, de 17 anos, no seu terceiro ano de competição a nível Federado, desloca-se diariamente de Avintes para Espinho, onde realiza um treino diário desde as 19:45 às 22:15 horas. As competições realizam-se aos finais de semana, na zona norte do País, nas provas zonais e nas Caldas da Rainha, nas provas nacionais. Na competição a nível nacional, Ivo Soares, compete na categoria Sub/19 e a Seniores, na categoria C. No fim de semana de 12 e 13 de março, Ivo Soares, participou no III Torneio Internacional de Badminton em Espinho, tendo alcançado o 3º lugar na prova singular Homem Sub/19 e o 4º lugar na prova de Par Homem Categoria absoluta. ONDA VERDE: COMEMORAÇÃO DO 20º ANIVERSARIO (1996 – 2016) A Onda Verde – Associação Juvenil de Ambiente e Aventura, completou, em Fevereiro, o 20º aniversário, sendo que a data escolhida para assinalar esta efeméride foi a 19 de Março, sábado, na Quinta de Gradouro em Avintes, pelas 20h30. 20 Anos é uma data redonda, digna de comemoração. Mas sobretudo faz sentido assinalar o percurso da coletividade, trilhado sempre numa lógica evolutiva ao serviço dos objetivos primordiais, deixando marcas no mundo associativo ambiental e juvenil. É com muito gosto que reunimos um bom número de antigos e atuais membros da N/ Instituição, que hoje conta com cerca de 700 associados, sendo uma organização de âmbito regional que se orgulha de ser juvenil e ambiental desde a sua fundação. Que o futuro traga renovação, inovação e dinamismo, para que a continuidade esteja assegurada adaptada aos novos tempos. A Onda Verde tem como principal objetivo sensibilizar os jovens através da Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável e ocupação dos tempos livres com actividade na Natureza, tendo também outras áreas de atividade, como: Voluntariado, Tempos Livres, Informação, Formação, Desporto, Cultura e Ambiente. Neste momento os nossos projetos de referência são: Educação Ambiental nas Escolas, Mobilidade Juvenil e o Centro Ocupacional da Juventude (em parceria com a Abrigo Seguro). MCG Movimento de Cidadãos por Gaia www.jornalnoticiasavintes.pt 14 A Tertúlia “Associativismo no séc. XXI” encerrou este sábado a Exposição de Coletividades Culturais Gaienses inaugurada em 27 de fevereiro passado com a preciosa colaboração e apoio do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Foi uma conversa informal com a presença de mais de cinco dezenas de pessoas, entre as quais dirigentes associativos e de IPSS, representantes da Autarquia, Biblioteca Municipal e da Federação Distrital das Colectividades, Historiadores e dos Presidentes da Direção e Assembleia Geral do Movimento de CIDADÃOS POR GAIA. Nas cerca de duas horas de troca de ideias, destacaram-se as seguintes: O Associativismo tem futuro; Que seria da Sociedade sem as Associações Culturais, Recreativas e Desportivas? O Associativismo surgiu no séc. XIX para dar às pessoas o que elas precisavam e ainda hoje tem o mesmo fim. O que mudou foi a Sociedade; É urgente um novo modelo Associativo; Há 350 mil postos de trabalho nas Associações; Importância da articulação entre Coletividades, Escola e Autarquia. Cerca de 530 pessoas passaram pela Biblioteca Municipal para visitar a Exposição “Cultura e Associativismo” nos treze dias em que esteve aberta ao público, sempre com a presença de um dos 18 Voluntários do MCG. Neste evento, que aproximou a Cultura Associativa de Vila Nova de Gaia, estiveram representadas 47 Coletividades, das cerca de 130 convidadas. Avintes e Mafamude foram as freguesias com mais representatividade (6 cada uma), seguidas por Pedroso com 4; Canelas, Canidelo e Grijó com 3; Crestuma, Lever, Olival, Sandim, Santa Marinha e Vilar do Paraíso com 2; Afurada, Arcozelo, Gulpilhares, Madalena, Oliveira do Douro, Perosinho, São Félix da Marinha, Sermonde, Valadares e Vilar de Andorinho com 1; enquanto que Seixezelo e Serzedo não tiveram representantes. A exposição integrou também 9 Instituições que exercem a sua atividade nas áreas da Deficiência, Solidariedade e Comunicação Social. As Associações e Instituições convidadas, todas de Vila Nova de Gaia, que aderiram à Exposição “Cultura e Associativismo” estão de parabéns pelo excelente espólio representado na referida Mostra. Esta iniciativa foi a última das cinco promovidas no âmbito das comemorações dos 5 anos do MCG - Movimento de CIDADÃOS POR GAIA, à qual se juntaram a Ação de Rua de divulgação, o Jantar Comemorativo, a Conferência /Debate “Cultura, Associativismo e Cidadania” e a “Noite Solidária” a favor de três IPSS Gaienses (APPDA-Norte, APPACDM Gaia e CERCIGaia). Por uma Cidadania Ativa em Vila Nova de Gaia! Março de 2016 Notícias de Avintes AVISOS NECROLOGIA Rosa da Fonseca Tavares Catarino Maria Francisca da Silva Manuel Alves da Silva Fernando Gomes Pereira Nasceu a 03/05/61 Nasceu a 10/02/20 Nasceu a 17/01/31 Nasceu a 19/01/33 Faleceu a 01/03/16 Faleceu a 03/03/16 Faleceu a 05/03/16 Faleceu a 08/03/16 Maria da Conceição Alves de Oliveira António Mário Soares Gomes Maria da Conceição Gonçalves Pinto Maria da Conceição da Silva Gomes e Sousa Nasceu a 26/06/36 Nasceu a 03/05/30 Nasceu a 31/10/26 Nasceu a 11/08/36 Faleceu a 10/03/16 Faleceu a 11/03/16 Faleceu a 12/03/16 Faleceu a 14/03/16 Manuel Pinto Maria Alves Gomes Maria Julieta da Costa Pinto Nasceu a 13/09/28 Nasceu a 21/03/30 Nasceu a 05/07/24 Faleceu a 18/03/16 Faleceu a 06/03/16 Faleceu a 11/03/16 O «Notícias de Avintes» e a «FotoFonseca» apresentam as condolências às famílias Toponímia Avintense 01. SEMANA SANTA. Na 5ª, 6ª e Sábado santos, as celebrações serão mais cedo, às 21h, pois vai mudar a hora. Sexta-feira Santa, é dia de jejum e abstinência e o peditório destina-se a ajudar os cristãos da terra santa. No Sábado Santo, há baptismos e é necessário trazer velas. No dia de Páscoa, as missas são às 8h e às 19h. 02. COMPASSO. Os grupos do compasso vão organizar-se no salão do centro paroquial. No final pedimos que deixem tudo novamente no salão. A concentração das cruzes será nos Bombeiros às 18:30h. 03. VISITA PASCAL. Este ano vou na visita pascal pela 17ª vez, na Cruz de “Portelas de Cima”. Começa junto à funerária Cristão e desce a rua escola central pela direita até à Junta. Depois segue junto aos Bombeiros pela rua 14 de Maio, passando pela zona das portelas, rua de Xabregas, rua do fontanário, rua do Barroco. Retoma a rua 14 de Maio, passa no grupo Mérito e termina junto à Columbófila. Pedimos que sinalizem as casas com verduras na entrada. 04. CASAIS JUBILADOS. A nossa Diocese, promove uma celebração com os casais que completam 10, 25, 50 e 60 anos de matrimónio. É necessário fazer inscrição na secretaria paroquial e participar num encontro de preparação: ou dia 1/ 4, 6ª, às 21:30h em Mafamude ou dia 9/4, Sábado, às 21:30h, em Vilar do Paraíso. A celebração com o Sr. Bispo será dia 24/ 04, Domingo, às 15:30h, no pavilhão Rosa Mota, no Porto. 05. FESTA DO CREDO. A Festa do Credo, com o 5º ano de catequese, foi alterada para dia 9/04, Sábado, às 16:15h. 06. PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA. Estão abertas, na secretaria paroquial, as inscrições para a Peregrinação a Fátima, que será dia 25 de Abril (2ª). Por: Paulo Sousa Costa (Historiador) Aldeia Nova, Santa Isabel, Fiães, Costeiras, Além do Ribeiro, Pinhais Vastos, Cardal e Cunha Continuámos este artigo falando dos nomes dos lugares que ficavam e ficam na extrema sul da freguesia de Avintes. Aldeia Nova. O lugar de Aldeia Nova nasceu em 1676, quando o conde de Avintes, D. António de Almeida, por intermédio do seu procurador celebrou um contrato enfiteutico perpétuo a Manuel Correia de Lacerda e Figueiroa (fidalgo da casa de sua alteza o infante regente D. Pedro II, que residia na Quinta de Ruivães, Barcelos e era senhor da Honra de Fralães), da propriedade das Barrocas. Esta exploração agrícola situava-se ao longo da atual rua 5 de outubro. Onde ainda se pode ver algumas das casas agrícolas que pertenceram àquela exploração. Barrocas era o nome original que identificava todo aquele espaço geográfico. Este nome vem de barro. Matéria-prima que se extraía de uma exploração de inertes a céu aberto, onde hoje está a capela de Santa Isabel e que deixou o solo sulcado de lagos. Esta exploração é anterior ao século XVII. Porque nesta data, nenhum documento atesta que estivesse em atividade. Os documentos posteriores do século XVIII e XIX só referem os vestígios dessa exploração, os lagos, que ficaram dos buracos onde se extraía os inertes. Desconhecemos se essa atividade mineira fosse só de barro ou de algum minério. O local necessita de um estudo capaz que atestasse a natureza dos materiais aí explorados. Essa exploração tinha dois acessos, para poente, atual rua das Costeiras e a nascente, a atual rua D. Maria Isabel Vanzeler. Ambas iam entroncar na estrada de Arouca, ou para Gaia ou para Arnelas. Santa Isabel. Esta capela e o sub-lugar estão implantados no sítio da exploração de inertes que vimos falando. A santificação do lugar só ocorreu no início do século XIX, com a ereção de uma pequena ermida, tipo alminhas e só depois, mais para fins desse século, construiu-se a atual capela. Fiães. Para norte da Santa Isabel e das Barrocas ficava o sub-lugar de Fiães. O nome fiães é o plural de fial, palavra que significa campo de feno. O feno é uma planta herbácea que cresce em terrenos alagadiços. No local, a ribeira de Campos propicia o crescimento dessa planta ao alagar com as suas águas os terrenos marginais, antes de se precipitar em direção ao rio Douro. Neste lugar situa-se a quinta de Santo Inácio de Fiães. Esta propriedade nasceu em 1652 por um prazo perpétuo que o senhor de Avintes, D. Luís de Almeida, fez a um antigo rendeiro e seu procurador, Simão Borges da Fonseca, morador na Rua dos Mercadores. Esta personalidade pertencia à pequena nobreza regional. A propriedade chamava-se na altura a Cerca do Perguntouro. Era composta por um enorme campo cercado subtraído ao baldio. Na década de 50 do século XVII, este fidalgo ampliou os seus domínios tomando por prazo de vidas umas parcelas que o Convento de Santa Clara possuía junto à ribeira de Campos, além de outras em Vilar de Andorinho, no lugar de Mariz. Em 1700, a Relação dos Tributos de Avintes referia-se a esta propriedade como o Fidalgo do Terreiro. Desde os inícios do século XVIII que esta propriedade encontra-se na posse da mesma família. Cerca de 1835, Luís Vanzeler ampliou a quinta para sul ao absorver, por contrato enfiteutico com a Câmara de Avintes, os terrenos dos lagos, onde nascia a água da fonte que possuía no terreiro da casa principal e que abastecia os campos de regadio. Costeiras. Este sub-lugar de Além do Ribeiro situa-se entre a Santa Isabel e Além do Ribeiro é servido pela estreita rua que toma o seu nome. Este arruamento era a serventia poente da exploração mineira que se fazia no sítio da Santa Isabel. No século XIX, foi arroteado e privatizado como exploração agrícola. O nome Costeiras vem de pequena encosta, a característica geográfica do local. Além do Ribeiro. O nome antigo do lugar era Campos de Além do Ribeiro. Depois, popularmente o nome foi encurtado para Além do Ribeiro. Este lugar filia-se no grande lugar de Campos, que lhe fica a norte, cujas águas da ribeira banhavam os seus campos. Em 1758, o abade de Avintes identifica este lugar. Significando que ali, já havia alguma exploração agrícola. Pinhais Vastos. Seguindo para poente encontramos o lugar de Pinhais Vastos. Este lugar só ganhou notoriedade depois de 1975, quando foi urbanizado. Até àquela altura e pelo menos desde meados de 1890, aquela grande propriedade estava plantada de pinheiros. Que pela sua densidade deu nome ao lugar. Esta propriedade pertencia aos proprietários da Cunha de Baixo, Henrique Sá e Cunha, descendente de moleiros. Marginando-a por sul seguia a velha estrada de Viseu que se dirigia à Cunha, para atravessar o Febros no velho sítio da Ponte de Lijó. Do lado oposto começava a propriedade do Baldaia (António José Pereira Baldaia), ou quinta do Cardal. Esta propriedade foi em 1958 dividida pela EN 222. Cardal. O lugar do Cardal foi uma propriedade que se dividia entre Avintes e Pedroso. Hoje é conhecida por quinta do Baldaia, porque o seu titular foi António José Pereira Baldaia. Há um facto curioso relacionado com a casa desta propriedade. A casa está sobre o caminho que dividia as duas freguesias. A cozinha fica do lado norte e a sala e quartos do lado sul. E, quando alguém nascia ou morria, se acontecesse na cozinha era registada ou sepultada em Avintes, se acontecesse na parte restante da casa era registada ou sepultada em Pedroso. Este António Pereira Baldaia que possuiu a quinta na transição do século XIX para o século XX, era descendente de moleiros que habitaram o moinho do Cardal. O nome Cardal é antigo. Já aparece registado no registo de Tombo de Propriedades do Mosteiro de Pedroso de 1575, como parcelas continuas que pertenciam a três propriedades: Casal da Arca, Casal de Vila Cova e Casal da Pedreira. O moinho do Cardal pertencia ao Casal da Arca. O campo de Jarmonde (ou Germonde ou Geramonde), onde estava o marco divisório entre Pedroso e Avintes ficava a norte do campo do Cardal e tinha anexo um moinho, que hoje é visível da EN 222, na encosta sobranceiro ao rio Febros. O nome Cardal vem da planta do cardo, espécie botânica muito vulgar e endémica no território. Cunha. Por fim, acabamos o artigo deste mês no lugar da Cunha. O falecido padre Joaquim Santos, filólogo de formação académica, dizia que o nome provinha de colina. Quando iniciei as minhas investigações verifiquei que o topónimo Cunha não era tão antigo como se sugeria. A primeira referência que encontrei remontava a 1712. E o documento que menciona este lugar, está relacionado com um individuo que se chamava Manuel da Cunha Novo, que residia neste lugar. Entretanto, investiguei mais e num documento de 1710 este lugar chamava-se lugar da Ponte de Lijó e ali residia o Manuel da Cunha Novo, nas casas que foram do pai Manuel da Cunha, falecido em 1709. O nome Ponte de Lijó é o ancestral percursor do nome Cunha. Esta família habitava os moinhos que foram a antiga entrada do Parque Biológico. Eram moleiros. Em 1700 o pai, Manuel da Cunha, já era um abastado moleiro. Essa riqueza ele demonstrou no cruzeiro que mandou erguer no caminho que dos seus moinhos ia para as Agras: o Padrão Vermelho. Porque as letras da epígrafe da base estavam pintadas naquela cor. Depois da morte dele, o filho homónimo, mudou nome ao lugar. E a partir daquela data, 1712, nunca mais se falou em Ponte de Lijó e prevaleceu o nome Cunha, dividido em Cunha de Cima e Cunha de Baixo. Vizinho deste lugar ficava o sub-lugar de Lusão. Este topónimo originalmente batizava o campo ribeirinho ao Febros. Depois, todas as parcelas que com ele confinavam passaram a chamar-se do Lusão. Hoje, é outro topónimo desaparecido. No próximo artigo, vamos falar sobre o maior lugar da freguesia. Até ao próximo número. Fontes consultadas: Osório Lopes Gondim, Avintes e suas Antiguidades; Arquivo Histórico Municipal do Porto, Livro dos tributos de Avintes, nº de inv. 214; Arquivo Histórico Municipal Sofia de Melo Breyner, Fundo dos contratos de emprazamento da Câmara do Porto, Avintes e V. N. de Gaia; Instituto dos Arquivos Nacionais Torre do Tombo, Dicionário Geográfico Português, Memórias Paroquiais de 1758, Avintes, Tomo 5, nº 60, pp. 905-914; Arquivo Distrital do Porto, Fundo Notarial, Cartório Notarial de Vila Nova de Gaia, PO 5º, 1ª SR, lv. 51 e lv. 73; Arquivo de Finanças do Distrito do Porto, livro antigo do registo predial de Avintes e Vilar de Andorinho. 15 Notícias de Avintes Março de 2016 Director: Fernando Fonseca Propriedade: FVF, Ldª; NIF: 509311319; Nº de Registo: 126337 ; Redacção: Rua 5 de Outubro, 2512, 4430-798 Avintes; Tiragem média: 5.000 exemplares; Redacção: Júlio Martins (jornalista free-lancer nº 841), José Maria Martins, Manuel António (Moura), Manuel Santos. Telefones: 227839090 e 918583889. [email protected] Seja você mesmo o nosso reporter. Envie notícias/opiniões para [email protected] II Jornadas Técnicas de Cunicultura No dia 27 de Fevereiro de 2016, realizou-se a 2ª Edição das Jornadas técnicas de Cunicultura da CASA ALEIXO / ALEIXO FILHO LDA, numa iniciativa que para além do contributo técnico e científico, fomentou a proximidade entre os vários produtores “rurais” do setor. Estas Jornadas contaram com a presença de mais de 130 participantes, entre técnicos, convidados. Mais uma vez, a CASA ALEIXO / ALEIXO FILHO LDA atingiu o seu objetivo em parceria com os seus Parceiros, unindo todos os seus clientes produtores “rurais” num evento de grande sucesso que contou com a presença do Responsável pelos produtos de coelhos na empresa NANTA, Medico Veterinário Dr. André Carvalho e do Médico Veterinário Dr. Márcio Silva, da Engenheira Zootécnica da Empresa HIPRA, Engenheira Ana Godinho e do Representante da Hycat Genética em Portugal, Luís Loureiro. Na sessão de abertura, o Responsável pela organização, Dr. Alberto Aleixo deu início a um fórum de debate onde ficou clara a informação prestada sobre a espécie e as linhas orientadoras para produzir bem e melhor coelhos. Nestas Jornadas, foram discutidos diversos temas direcionados para o do setor, relacionados com as perspetivas no que diz respeito ao maneio e produção, à alimentação, à profilaxia e à patologia, com a presença de palestrantes Nacionais. Como pontos altos destas Jornadas destaca-se um painel com uma forte componente científica com propostas apresentadas por técnicos especialistas do sector e a apresentação de soluções, revelando uma grande dinâmica dos convidados. Nestas Jornadas estiveram representadas as várias entidades que intervêm no setor, NANTA, HYPRA, HYCAT, COPELE, GOMEZ Y CRESPO, e debatidas as dificuldades dos produtores “rurais”, apresentando-se propostas para uma melhor e mais correta aplicação dos produtos. Com um enorme sucesso, a CASA ALEIXO / ALEIXO FILHO LDA realizou ainda no dia 27 um lanche de convívio no Hotel & Spa Villa Sandini, onde estiveram presente todos os convidados, oradores, comissões e representantes da Organização destas Jornadas. Como pontos altos destas Jornadas destaca-se o sorteio no final de exemplares de coelhos para os participantes onde se revelou uma grande dinâmica dos convidados. Parabéns aos que ganharam os exemplares: 1 Macho Mestiço Ibérico, 1 Macho Terminal Sintético e 2 Femeas F-1 , linhas genéticas de Hycat e comercializadas pela CASA ALEIXO para todos os seus clientes. Como pilar principal de toda a fileira da cunicultura, a CASA ALEIXO / ALEIXO FILHO LDA orgulha-se de mais uma Jornada de sucesso, certos de que será sempre em benefício dos seus clientes e para o setor com futuro que tem por excelência a CARNE de COELHO. Aleixo Filho Lda Travessa dos Emigrantes , 71 4430-820 Avintes – Vila Nova de Gaia Telefone: 227825091 - Fax : 220939368 16
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