pelo Dr. João Gonçalves da Costa - XVIII Congresso de Medicina
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pelo Dr. João Gonçalves da Costa - XVIII Congresso de Medicina
XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES VIDA ANTES E DEPOIS (Anexo) VIDA ANTES E DEPOIS DA MORTE (X) PRIMEIRA PARTE QUEM SOMOS - DE ONDE VIMOS - PARA ONDE VAMOS Por João Gonçalves da Costa 1.PITRIS LUNARES E PITRIS SOLARES A Teosofia Moderna ensina que os Pitris Lunares foram os criadores do nosso corpo humano (veículo humano) e dos princípios inferiores (Doutrina Secreta, I, 386). A Lua é, por excelência, a Divindade dos Cristãos, sem que eles próprios o reconheçam, por mediação dos Judeus mosaicos e cabalistas. Alguns padres da Antiga Igreja, tais como Orígenes (séc. II e III) e Clemente de Alexandria (séc. II e III) a Lua era o símbolo vivo de Jehovah, o doador da vida e da morte, aquele que dispõe da existência no nosso mundo atual. O Cristianismo é uma religião totalmente baseada nos cultos solar e lunar (D.S.,I, 415). A Lua é, hoje, um astro morto, que exala emanações nocivas, como um cadáver. Este planeta, que outrora regia a Terra, agora vampiriza-a e os seus numerosos habitantes, de modo que, se alguém dormir sob os eflúvios lunares (a menos que esteja protegido por um indumento branco) experimenta seus nefastos efeitos, perdendo um pouco da sua força vital. Sob a influência da Lua, as plantas desenvolvem maior atividade, quando são colhidas sob a influência dos raios lunares. Quanto ao enrolamento das plantas lianas, as lunares enrolam-se da Direita para a Esquerda; enquanto as solares são ao contrário. Há plantas cujas flores desabrocham durante a noite, dizendose lunares; enquanto a maioria desabrocha depois do nascer o Sol, dizendo-se plantas solares. Contudo, sabe-se que esta influência varia sob as diversas fases do astro noturno. Assim se lê no Zend-Avesta, que a Lua aquece e dá ânimo e paz; quando está no novilúnio e no plenilúnio XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES favorece o crescimento, o desenvolvimento e a vegetação e tem uma influência que favorece o crescimento, enquanto que o desenvolvimento da vegetação tem, geralmente, uma influência benfazeja e saudável. A Lua é a Diva triformis, o Três em Um: Luna no céu, Diana na Terra e Hécate no Inferno. No exoterismo, a Lua é símbolo do Manas inferior, tal como é da Luz Astral ( energias dos desencarnados). Este satélite da Terra figurou como emblema das religiões na Antiguidade, sendo representada no feminino. Cada cultura tem seu nome para a Lua: Latinos - Luna; Gregos: Selene e os seus habitantes os Selenitas; Hebreus: Lebanah; no Egipto: estava associada a Ísis; na Fenícia: Astarté; Babilónia: Ishtar. A Lua era considerada pelos antigos como um ser andrógino. 2. OS AMERICANOS NA LUA Não compreendemos o que foram fazer à Luna os astronautas americanos Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, os três tripulantes da Missão Apolo 11, visto que na Lua, não há água, nem petróleo, nem minerais ricos para ser explorados. A Lua dos nossos dias é um planeta perfeitamente morto, movendo-se à volta da Terra, graças às energias cósmicas e do lixo negativo, acumulado na Lua, durante milhões da anos. Os Estados Unidos da América, numa incompreensível competição com a Rússia, ou melhor a antiga União Soviética, resolveram enviar para a Lua, em 16-06-1969, três astronautas, de enorme coragem, dignidade e, sobretudo, grande perigo para as suas vidas. As peripécias destes três corajosos astronautas, depois de muitas tentativas, acabaram por se desviar duma enorme cratera, na sua frente, e acabaram por desviar o módulo da Apolo 11 para um espaço menos perigoso, no Mar da Tranquilidade. Não se sabe, objetivamente, se esses heróis americanos também levavam dentro de si mesmos um “mar de tranquilidade”, enquanto os seus compatriotas rebentavam de alegria, a 300 mil quilómetros de distância, entre o Centro Espacial Johnson, em Houston e a base do Módulo 11. Finalmente e depois de algum tempo, Armstrong pegou na Câmara TV, a preto e branco, deu um salto para o solo lunar e exprimiu a sua enorme alegria: “É um pequeno salto para o homem, um salto de gigante para a Humanidade” (sic). Os Astronautas aprenderam bem a lição. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Mais adiante, veremos quem são os Pitris Solares em confronte com os Pitris Lunares. E também como os Pitris se deslocaram da Lua para a Terra, bem como e quem os orientou para hoje ser tão altivos. No planeta Terra. 3.DEFINIÇÃO DE PITRIS Podemos comparar os Pitris lunares e os Pitris solares a deuses, em sentido teosófico, mas não imanente. No que diz respeito ao Sistema Solar, todos os planetas visíveis pelos astrónomos, dentro do nosso Sistema Solar, pertencem ao Sol (ou Hélios) que ilumina e apoia a Terra, em tudo o que lhe diz respeita. Também pertencem ao nosso Sol alguns planetas, ainda desconhecidos dos astrónomos nossos coevos, se embora tenham descoberto alguns mais, nos tempos próximos passados. Também pertencem ao nosso Sistema Solar todas as luas invisíveis e também os planetas que ultimamente foram ou serão detetados pelos astrónomos modernos, exceto Neptuno. Em termos esotéricos, pode dizer-se que os planetas atuam mais objetivamente na nossa Consciência. Os regentes dos sete planetas secretos não têm qualquer influência no Planeta Terra, como o planeta tem sobre outros planetas. Pode dizer-se que o Sol e a Lua são os que realmente produzem um efeito não só mental, mas também psicológico. O efeito do Sol sobre a humanidade está em relação com o Kâma-Manâsico, como os elementos mais físicos e existentes no Ser Humano. É o princípio vital que favorece o desenvolvimento. O efeito Lua é principalmente Kâma-Manâsico, ou psicofisiológico. Atua sobre o cérebro fisiológico, ou a mente cerebral (D.S., III, 563). Os espaços Lua e suas fases não estão a ser controlados em termos astronómicos, de outro modo, a Lua é um planeta morto, em termos de energia cósmica, sem controle cósmico, como sucede com o Sol (ou melhor, os seus Sóis). Se a Terra é para os humanos um centro de vida, de progresso e manifestação da divindade; a Lua é, hoje, um monte de rochas, sem vida e uma força de energia “morta” que, nos próximos manvantaras, poderá ser absolvida pelos numerosos “buracos negros”, recentemente descobertos no Cosmos. Mesmo não sendo infinita, a energia solar dará para muitos milhões de anos-luz, enquanto a maioria dos Humanos trabalha para subir até “ao Pai ” – o macrocosmos, donde provimos. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES 4.VIDA EM VÉNUS Julga-se que, no passado, Vénus possuía oceanos do tipo dos da Terra, que se evaporaram, quando a sua temperatura se elevou. Hoje resta uma paisagem desértica, seca e poeirenta, com muitas pedras em forma de placas. A pressão atmosférica, na superfície de Vénus, é 92 vezes a da Terra. Vénus tem saído objeto de especulações e, até, de alguns segredos, mais tarde revelados pela ciência planetária, no séc. XX, graças ao Projeto Magalhães (1990-91). O solo apresenta evidência de extenso vulcanismo, como na Terra, e o enxofre na atmosfera pode indiciar que teve algumas erupções recentes. Escasseia a existência do fluxo de lava acompanhando algumas caldeiras visíveis ainda não compreendidas. Não se encontraram muitas crateras de impacto, dando a entender que a superfície deste planeta é relativamente nota, cuja idade se calcula aproximadamente em 300-600 milhões de anos. Os dois planetas irmãos ou “Gémeos” possuem tamanho e massa parecida: o diâmetro de Vénus é de 650 km menor que a Terra; e a sua massa é de 81,5 % a da Terra. Entretanto, as condições na superfície venusiana diferem radicalmente daquelas da Terra, devido à sua densa atmosfera de dióxido de carbono (C02). A massa da atmosfera de Vénus é composta em 96,5 % de carbono, sendo o nitrogénio a maior parte restante. A semelhança entre Vénus e a Terra em tamanho e densidade sugere que os dois planetas possuem uma estrutura interna similar: núcleo, manto e crosta. O núcleo de Vénus é tal como o da Terra, pelo menos parcialmente líquido. As sondas russas e americanas, enviadas para Vénus detetaram alguns elementos: atividades vulcânicas correntes em Vénus; fluxo constante de raios e tb. ruído do poderoso trovão no solo. A Sonda Vénus Express detetou e registou abundantes raios na alta atmosfera. Não chove na superfície de Vénus (a não ser a chuva do ácido sulfúrico na atmosfera superior). Notou-se tb. a concentração de dióxido de enxofre (S02). Acima da camada C02, estão impressas nuvens, constituídas por numerosas gotículas de dióxido de enxofre e ácido sulfúrico. Essas nuvens absorvem cerca de 60 % da luz solar, que incide sobre elas e dificultam a visibilidade à superfície de Vénus. Vénus apresenta-se ao XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES lado da Terra, de aspeto levemente oblongo e menos alta, parecendo formalmente semelhantes. Mercúrio e Marte aparecem como dois planetas muito menores, ou quase circulares. Vénus “ultrapassa” a Terra em cada 584 dias, enquanto orbita o Sol. Nessa ocasião, ele muda de “Estrela Vespertina “, visível após o pôr do Sol, para a “Estrela Matutina”, visível ao nascer do Sol. Galileu descobriu que Vénus possui fases como as da Lua e, por isso tb. provou que Vénus orbita o Sol enão a Terra. O planeta Vénus é conhecido desde os tempos pré-históricos. 5.VÉNUS DESDE A ANTIGUIDADE O planeta Vénus tem sido muito enfatizado pelos Seres humanos, nos últimos tempos, a pontos de se afirmar que os humanos também são descendentes de Vénus, o que não é totalmente verdade, em termos de Pitris, ou consciência cósmica. Na realidade, Vénus tem sido confundido com uma brilhante estrela que, em determinados dias, nos aparece ao romper da manhã, graças à sua luminosidade. No entanto, Vénus não é uma Estrela, mas sim um planeta irmão da Terra, pertencente à mesma galáxia. Além da sua luminosidade, o planeta Vénus tem uma rotação muito mais rápida do que a Terra e daí que os seres terrestres tenham a possibilidade de ver o mesmo planeta duas vezes por dia, mas somente em determinados dias e situações, e devido à diferença de horário da Terra e de Vénus. Veremos como é ou foi possível que alguns irmãos terrestres se deslocaram da Terra a Vénus e regressaram. Mas isso não é para qualquer ser humano. Devido à diferença de velocidade dos dois planetas, Vénus tem tomado, desde os tempos antigos, vários nomes, tais como: Estrela da Manhã (ou Estrela de Alva) e também Estrela da Tarde (Vésper), também chamada Estrela do Pastor. Por outro lado, o planeta Vénus é considerado um planeta telúrico, por isso se diz: um planeta irmão da Terra, que ambos são semelhantes, quanto ao tamanho, massa e composição. Vénus encontra-se coberto por uma camada opaca de nuvens de ácido sulfúrico, altamente reflexivas, impedindo que a sua superfície seja vista do espaço à luz visível. Vénus possui a mais densa atmosfera entre todos os planetas terrestres do Sistema Solar. Vénus não tem o Ciclo de Carbono para fixar o carbono em rochas ou outros elementos, por exemplo a flora. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES O Planeta Vénus ganhou fama e posição na Antiguidade, especialmente nas Culturas Orientais, Médio Oriente e países Sul-Americanos. Este planeta foi descrito em textos babilónicos de escrita cuneiforme, como a placa de Vénus em Ammisduga, onde se relatam observações com data possível de 1.600 a. C. Em língua da Babilónia este planeta era designado planeta Ishtar (do sumério Innan), correspondendo à personificação da feminilidade e deusa do Amor. No Egipto Faraónico, Vénus era tido como dois corpos, visto que correspondia a duas estrelas cósmicas: Tioumoutiri – para a Estrela da Manhã; a Estrela da noite chamava-se Ouarti. Da mesma forma, os Gregos antigos chamavam à Estrela matutina de Phosphoros (que, latinizado, deu: Phosphorus), significando “Aquele que traz a Luz”. Mais tarde o planeta fora cognominado de Lucifer (ver atrás). Aparece tb. a designação grega de Euphoros e Fosphoros (latinizado: “aquele que trás o amanhecer”). Na Grécia antiga a Estrela da noite chamava-se “Esperos” e “Hesperos” (latim: Hesperus) – a Estrela da noite. No auge da Antiga Grécia, os gregos compreenderam que os dois elementos cósmicos de Vénus representavam o mesmo planeta. Por isso, eles deveriam identifica-lo com a Deusa do Amor, Afrodite (do fenício Astarté). Mais tarde, os latinos traduziram para o latim como Vesper, Phosphoros e Lucifer (de “Lux,” lucis), significando o Portador da Luz, uma designação poética, mais tarde usada para chamar o anjo caído, expulso do Paraíso. Então, os Romanos facilitaram as coisas e passaram a designar o planeta Vénus com o sentido grego da Deusa do Amor. Por isso, o naturalista romano, Plínio, o Velho, identificou o planeta Vénus como a Ísis dos Gregos. Na Mitologia persa, o planeta Vénus corresponde à deusa Anahita. Em algumas partes da literatura Palávia, as divindades Aredvi, Sura e Anahita são vistas como entidades separadas. No texto avéstico Mehr Yassiut há uma possível ligação antiga a Mitra. O nome persa atual deste planeta é Nahid, um derivado de Anhita. Isto prova, ao menos, que os poetas antigos já se respeitavam uns aos outros, como agora. 6. O DIABO EM VÉNUS Antes de Milton, Lucifer nunca tinha sido nomeado Diabo. Pelo contrário, visto que no apocalipse (XXII, 16) o Salvador Cristão faz XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES dizer de si mesmo: “Eu Sou … a resplandecente estrela da manhã”, ou Lucifer. Um dos primeiros papas de Roma tinha nome Lucifer e havia até, no séc. IV, uma seita cristã chamada os Luciferinus. Realmente, não se devia confundir questões de ordem religiosa com nomes de planetas, ou intensidade luminosa de estrelas ou planetas. Qualquer pessoa sabe que Lucifer deriva do latim e este da sua forma nominativa (Lux) e no genitivo Lucis, correspondente na língua grega a Phosphoros, com o sentido de Luz. A Igreja moderna dá hoje ao Diabo o nome de trevas, ou seja escuridão, enquanto que no livro de Jó chama-se “Filho de Deus”, a brilhante Estrela da Manhã, ou seja a Lucifer. Nisto tudo, existe uma filosofia de artifício dogmático, devido ao fato de que o primeiro Arcanjo, que se diz ter surgido das profundidades do Caos, foi chamado de Lux, daí Lucifer, o luminoso “Filho da Manhã”, ou antes a “Aurora Manvantárica”. Daí que a Igreja o tenha transformado em Lúcifer ou Satã”, porque era anterior e superior a Johvah, por isso devia ser sacrificado ao nosso dogma. (H.P.B, D.S., I, 99). Temos de compreender e aceitar que Lucifer é o portador da Luz na nossa terra, quer em sentido físico, quer em sentido místico. Na Antiguidade e na realidade, Lúcifer ou Luciferus, é o nome da Entidade Angélica que preside à Luz da Verdade, ou seja, a própria luz do dia. Assim, Lúcifer é o símbolo da Luz Divina que transporta o “Espírito Santo” e “Satã” ao mesmo tempo. Portanto, está em nós; é nossa Mente, nosso Tentador e Redentor, o que de puro e divino princípio Maht (Inteligência) que irradia, de um modo direto da Mente Divina, com toda a certeza, não seríamos superiores aos animais. Lucífer e o Verbo são um só, em seu aspeto dual. Equivale ao Ezanas-Sucra da Índia (vide Chandra-vanza; Luz Astral, Satã). 7. PITRIS LUNARES Pitris (propriamente Pitaras, do sânscrito, o mesmo que pais ou progenitores da humanidade, desde os tempos ancestrais). Consideramse, em termos esotéricos, de duas origens planetárias. Daí a designação de Pitris Lunares (de origem lunar) e Pitris Solares (mais ligados ao desenvolvimento solar). Seguimos as categorias de H.P.B (Doutrina Secreta, e Ísis Sem Véu, mesma A.). Há sete classes de Pitris ancestrais, XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES dos quais três classes são incorpóreas (ditas arûpas-Pitris) e quatro corpóreas que se reportam à sua Geneologia, sendo que uns proveem do planeta Lua e outras derivam duma Geneologia muito complicada. É possível que grande parte dos Seres Terrestre tenham vindo (em “consciência”) do planeta Vénus, ou mesmo de outro planeta, mas não está bem definido, nem isso interessa muito, para agora). Não é de pôr de lado o facto de os Seres Humanos, em tempos muito anteriores ter sido orientados e conduzidos por Seres de Luz provenientes de Vénus com vista a orientar os terrestres pelo caminho do regresso ao Pai. Já todos devem ter lido ou ouvido falar dos Grandes Senhores que vieram de Vénus (em Alma e Espírito) para ajudar à reconstrução do planeta Terra, tantas vezes destruído e juntamente com tais cataclismos, ter sido total ou parcialmente destruídas as culturas que foram sendo implementadas na Terra sob orientação dos Senhores Kumaras (vindos de Vénus). Estamos a falar de muitos milhões de anos. Aqui seria interessante que o Leitor se desse conta da teoria da Reencarnação, Lei do Retorno, ou do Karma, que sempre funcionou quer na Terra, quer noutros planetas adstritos ao Sol. Durante milhões de anos, os seres terrestres foram nascendo e retornando à Terra para continuar a sua missão neste planeta e, simultaneamente, preparar-se para, lentamente, se ajustar às leis evolutivas, segundo os interesses e processos evolutivos de cada ser, regressado aos planos inferires do próprio planeta. Chamamos a atenção do leitor para o fato deste conhecimento ter estado bloqueado e tantas vezes negado pelos humanos com maior responsabilidade, na formação integral dos ser humano. Contudo, a formação e compreensão dos seres humanos está muito longe de ajudar a todos aqueles que queiram enveredar pelo caminho mais seguro e fiável dos princípios Teosóficos. Naturalmente que este não é um problema que implique somente os líderes portugueses, mas sim a maioria dos dirigentes das grandes e pequenas organizações do planeta, que deviam orientar o ser humano pelo caminho da ascensão em termos filosóficos, teosóficos, espirituais e demais elementos para chegar ao conhecimento, mais ou menos concreto, e compreender o que abaixo havemos de explicar melhor: “A Vida Antes e Depois da Morte”. Alias, este é o objetivo destes elementos. Mais adiante veremos como é que os Hindus, os Buddhistas e os Lamas do Tibete entendem estes problemas. Cada leitor destas notas ficará melhor avisado para compreender o futuro de sua Alma. O nosso XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES objetivo não é comercial nem propagandista de coisas que ignora, ou a raiva a alguém, ou a muitos. Tudo quanto se aprende deve ser amavelmente retransmitido àqueles que ainda não compreenderam o que andámos a fazer, neste e noutros planetas, desde há milhões de anos. Eis, portanto, a questão. Realmente, como dissemos atrás, os Pitris Lunares foram enviados para a Terra com vista a poupar alguns milhões de Selenitas (da Lua) fossem destruídos em todos os planos, de vida e morte. Em conclusão, sabe-se que os Pitris Lunares foram transferidos para a Terra apenas parte de si mesmos, mas nunca transferiram seus veículos (corpos). Paralelamente, outros Pitris Solares tiveram a sorte de ser orientados, desde os planos superiores, de passar para o planeta Vénus, onde havia muito Sol e tiveram a orientação de irmãos muito mais evoluídos. Tais como os Senhores Kumaras, que eram Seres muito puros e inocentes, tal como é o seu significado. Os Seres de Luz que trabalhavam em Vénus são chamados os Filhos do Fogo, visto que eram os primeiros Seres dotados da Mente e traziam, como se compreendeu depois, grande vontade de ajudar os trânsfugas do planeta Lua para o planeta Terra, incluindo muitos Kumaras que se passaram (em Mente Superior) de Vénus para a Terra, onde desenvolvem um importante trabalho na condução dos povos menos evoluídos, que eram os Selenitas (Lunares). Por Pitris entendem-se tb. os manes dos antepassados (pais, avôs, isto é, os descendentes diretos duma família). À Tal classe de Pitris refere-se o Bhagavad-Gîtâ (I, 42-44), ao reportarse às oferendas funerais prescritas nos livros sagrados, oferendas que devem ser praticadas pelos chefes de família até à terceira geração, no dia da Lua Nova de cada mês, para assegurar no outro mundo, a felicidade dos seus ancestrais. Supõe-se que S. Paulo, (quando se referia às “Congregações dos primogénitos que estão alistados nos céus, Hebreus, 12-23), talvez se quisesse referir aos Pitris. Tb. entre os Latinos, se conservavam os Penates e Lares Herciis. Em Português, ainda são referidas, em certos alturas, as Almas Penadas, quando se deixa a toalha por levantar, depois da sei de Natal. Esse era um velho costume da nossa avó, na Aldeia. 8. PITRIS SOLARES XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES “Os Pitris Solares constituem uma das quatro classes de Mânasa-putras, ou Filhos da Mente. São os Dhyânis inferiores, procedentes da Lua, que se subdividem em duas espécies. Durante o intervalo entre a Cadeia lunar, a terrestre e o dilatado período das três e meia primeiras Rondas da Cadeia terrestre, estes Pitris permaneceram no Nirvâna lunar. A segunda divisão ingressou na humanidade terrestre depois da separação dos sexos, na terceira Raça (Lemuriana); enquanto que a primeira subdivisão ingressou, durante a Quarta Raça (Atlântida). São Mónadas da Cadeia lunar, demasiadamente avançadas para entrar na quarta Cadeia planetária (a Terrestre) durante as primeiras Rondas. Porém, não o suficiente ainda para ingressar nas hostes dos Pitris-Barhichads (A.B.,Geologia do Homem).” A Maestrina Helena Petrovna Blavatzky (HPB) dedicou-se, enormemente, ao estudo dos Pitris Lunares e Solares. Diz ela que “os Pitris não são os nossos antepassados humanos atuais. Há aqui mais de um conceito errado, diz ela, Trata-se de Raças Humanas que, na grande escala da evolução descendente, precederam as nossas raças de homens e foram fisicamente, assim como espiritualmente, muito superiores a nós, modernos pigmeus. No Manava-Dharma Shâstra dá-se-lhes o nome de Antecessores lunares”. (HPB, Isis Sem Véu, I,38). A Doutrina Secreta explica agora aquilo que cautelosamente fora adiantado nos primeiros livros de Teosofia. “Durante o manvantara lunar, a evolução produziu sete classes lunares de Pitris (“Pais”) pelo fato de ter engendrado os seres do Manvantara terrestre. Estes seres são os antecessores da atual humanidade. Assim, pois, os Pitris (Pais, Antecessores, Divindades, Espíritos ou Regentes lunares) são as Mónadas que, tendo terminado seu ciclo de vida, na cadeia Lunar, inferior à terrestre, encarnaram-se em nosso planeta e passam a ser, realmente, homens. Sãos as Mónadas que entram no ciclo de evolução no Globo A e, dando a volta pela Cadeia de globos, desenvolvem a forma humana. No início do período humano da Quarta Ronda, neste globo, “exsudam”, por assim dizer, seus chhâtyâs (sombras ou duplos astrais das formas), semelhantes àquelas do macaco que havia desenvolvido, na Terceira Ronda, e esta forma subtil, mais fina, é a que serve como modelo, ao redor do qual a Natureza constrói o homem físico (D.S, I, 202-203).” XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES “Os livros exotéricos Hindus mencionam 7 classes, ou hierarquias de Pitris, sendo três delas incorpóreas (Arûpa-Pitris) desprovidos de forma ou corpo, mais 4 corpóreos, tb. chamados de Barhichards; os primeiros, com variados nomes, são inteligentes e espirituais, enquanto que os restantes são materialistas e desprovidos de intelecto. Esotericamente, os Asuras constituem as três primeiras classes de Pitris – “Nascidos no Corpo da Noite, enquanto que as outras quatro foram produzidas no “Corpo da Aurora”. Os Pitris ou antecessores são, além disso, divindades em dois géneros distintos a saber: os Berhichads-Pitris e os AgnishvattaPitris. Os primeiros possuem o “Fogo Sagrado”, enquanto que os segundos estão privados do Fogo. Em termos esotéricos, os Pitris da classe mais elevada, isto é, os Agnichvattas, são os representados, na alegoria exotérica, como Brâhmanes, os chefes de família que, por se descuidar da manutenção dos seus fogos sagrados domésticos e por ter oferecido em holocaustos suas existências, em anteriores manvantaras, por tudo isso perderam o direito de receber oblações em fogo (partilha das dádivas celestiais). Pelo contrário, os Barhichads, por ser Brahmanes que mantiveram seus fogos domésticos, ainda são atualmente honrados. No entanto, a filosofia esotérica declara que as qualificações originais são devidas às diferenças existentes entre as naturezas de ambas as classes. Os Agnichvattas são desprovidos de fogo, isto é, de paixão criadora, porque são demasiadamente puros e divinos; já os Barhichads-Pitris por ser espíritos lunares, mais estreitamente ligados à erra, tornaram-se os Prajapitis inferiores, os Elohim “criadores” da forma ou do Adão de pó (D.S., II, 81), isto é, do homem físico”. 9. COMPREENDER O PRÃNA E SUAS FUNÇÕES É verdade que, em tempos de Aquário, muitos cientistas e pensadores se têm esforçado por demonstrar a Origem e o Destino do Homem, nosso coevo, inclusive as diversas deslocações a outros planetas para além da Terra. Ao mesmo tempo, outros investigadores têm-se esforçado por não ter encontrado o que vulgarmente têm designado por “Partícula de Deus”. Além das dificuldades, o mais difícil e complexo tem sido a busca, por numerosos caminhos, para compreender o que é a morte e para onde levam (quando levam) os restos daquele nosso Irmão, que nos XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES deixou desta vida para sempre. Para ajudar a compreender e explicar aos leitores estes assuntos, teríamos de escrever alguns livros acerca destes temas e só assim é que poderíamos ajudar o leitor a melhor compreender o que já se pode adquirir, em Instituições fidedignas, bibliografia adequada. Pois é nosso objetivo, desde já, fazer compreender e divulgar, tão breve quanto possível, o que é o Prâna, suas relações com Deus; e outros conhecimentos que derivam, como é evidente, deste importante conhecimento que é mais antigo que o próprio Ser Humano, com raízes Cósmicas, mas que, infelizmente, ninguém se tem debruçado, cientificamente a fim de permitir, em breve tempo, a compreensão total de tudo quanto se liga a todos os Seres desde o mais simples ao mais complexo dos elementos à face do Universo provenientes do Sol, neste caso, da nossa Galáxia Cósmica. 9.1.Noções Básicas sobre o Prâna (Shangrilá): Entre as inúmeras forças que emanam do Sol, fertilizando e interpretando as próprias energias dos planetas físicos, que compõem o seu sistema planetário, a pedagogia espiritual do Oriente destaca três Forças ocultas, que são as que se seguem: a) Fohat, muito conhecida no Ocidente por Eletricidade, que também se poderá transformar em calor, magnetismo, luz e força ou movimento. b) Kundaline ou fogo serpentino, isto é, energia solar muito vigorosa, que se encontra no meio da Terra e, depois, flui violentamente para a periferia, aliviando as coisas e os seres num impulso dinâmico, do alto poder transformativo e criativo; finalmente, a terceira força ou elemento, que é o elemento mais importante em termos de Energia: c) O Prâna, cuja energia, ou Vitalidade em potência, é responsável por todas as manifestações da Vida, nos Universos. 9.2.Importante: O Prâna está expansivo em todos os fenómenos do mundo exterior à matéria, mental, astral e etério. Essas três manifestações energéticas, emanadas do Sol, Centro principal da Vida na Terra, conhecidas no Oriente, por Fohat, Kundaline e Prâna. jamais se transformam noutras formas de energia, pois são tipos específicos, à parte, que atendem, exclusivamente, às necessidades atrás mencionadas. (É tão simples seguras as Leis de Deus, no micro e macrocosmos cosmos). XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES 9.3.O Prâna tem sentido objetivo, com raiz na nossa língua que é o Sânscrito: “prâ” - “para fora”; mais “na”, que significa respirar, viver; energia cósmica, força vital e dinâmica, que vitaliza todas as coisas e todos os planos de atividade do Espírito, Imortal, de Onde se manifesta a Vida. 9.4.O Prâna é a vida manifestada em cada plano de atividade do Espírito etéreo. É o Sopro Vital de cada objeto e de cada ser. Na matéria, ele é a energia que edifica e coordena as Moléculas físicas, ajustando-as de modo a compor a coesão molecular, as formas (corpos) em todos os reinos, como o mineral, o vegetal, o animal e o humano. Sem Prâna, sopro indispensável, não haverá coesão molecular, nem a consequente formação de um todo definido (Deus), pois é Ele que congrega todas as células independentes e as interliga em íntima relação, sustentando as formas. A coesão celular, formada pelo Prâna, assegurada, pela existência duma consciência vital instintiva, garante uma unidade sensível e dominante, que atua em todos os demais planos internos da Vida na Terra e no Cosmos. 9.5.O Espírito, ao “ baixar” do seu plano espiritual, para constituir sua individualidade consciente no Mundo das Formas, submete-se a um processo gradativo, inerente a cada plano da Vida, sendo um fenómeno em todo o Universo (Através do qual se Expande Deus). 9.6.No estado mineral, essa “consciência” em formação, permanece estática ou adormecida, para mais tarde evoluir e retomar a expansão da consciência gradual, uma espécie de vegetal ainda em “sonho”, princípio vital, um Kâma-rûpa Kósmico. Seguidamente, vivendo novos estágios de adaptação, ele alcança o estado de Consciência instintiva animal; e, finalmente, atinge o raciocínio glorioso do Ser Humano! Entretanto, em todo esse modelamento progressivo e demorado, o Prâna, energia Vital, é o fio dadivoso que une as contas de um imenso colar de moléculas para plasmar as múltiplas formas da Vida! 9.7.Se recorrermos a um rude exemplo, dir-se-ia que, assim como o cimento une os tijolos de um edifício, o Prâna é a liga, o elo vital, ou o elemento oculto, que associa os átomos, as moléculas e as células para compor o Universo (Durante cada Vida, na Terra, Deus oferece-nos Sua XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Energia, Seu Prâna, suas Células.) (Experimentem; não é publicidade). 9.8.“O Prâna não é um eleito da Vida, tal como ainda supõem alguns espiritualistas do Ocidente, pois o mineral, o vegetal, o animal e o homem é que são, realmente, seus produtos ou elementos resultantes, visto observar em sua intimidade o de quantum dessa energia vital indispensável para se manifestar no Mundo. O Prâna está presente e atuante em todas as expressões de Vida no Universo porque ele é a essência vital que alimenta, desde o “combustível” mental, necessário ao Homem para compor os seus pensamentos e ideias, assim como também vivifica a substância astralina que fotografa e manifesta todos os sentimentos das emoções do Espírito. 9.9.O Prâna é “sangue vital” de incrível poder e amplitude cósmicas, que se manifestam em todos os planos da Vida, visto que a sua ausência implicaria na desintegração e no desaparecimento instantâneo do Universo exterior, que é visível à Consciência Humana. (Nota pessoal: Se as Igrejas Ocidentais tivessem encontrado e respeitado o verdadeiro sentido Espiritual de Deus, que afinal se decompõe no Prâna, talvez hoje o Planeta Terra e (possivelmente) outros planetas, seguidores da mesma ignorância, decerto que haveria mais compreensão Espiritual e teríamos, sem dúvida, menos Irmãos arrogantes, incultos e, infelizmente, destinados ao eterno retorno sucessivo à Terra, mais conhecido por Reencarnação humana). 9.10. Os organismos vivos, quando em equilíbrio e harmonia só absorvem a quantidade exata de Prâna indispensável para manter o seu corpo vital (veículo) sadio e eufórico. Ora, quando há excesso de Prâna no homem, isso afeta-lhe a saúde, visto que o sistema nervoso excita-se e descontrolase. É um estado mórbido que se torna num campo favorável à sua enfermidade física; e, em certos casos, pode mesmo até chegar à morte., sob a paradoxal diagnose “apoplexia vital”. Tal facto é semelhante ao que acontece com a eletricidade, quando a voltagem muito elevada danifica e “queima" os fusíveis elétricos de capacidade reduzida, para menor quantidade de força elétrica. Também se dá, em caso idêntico, ao do sangue que, em excesso, é danoso para o organismo humano, podendo daí resultar ataque de apoplexia. Com estas precauções, estamos a ajudar os nossos Irmãos a saber usar o Prâna, mas isso talvez não passe duma gota de água. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Infelizmente, em nosso tempo, ainda muitos elementos ligados à Ciência Médica, Farmacopeia, onde numerosos oportunistas, possivelmente desatariam em estúpidas de respostas loucas para quem ousasse abordar estes temas, ancestrais, ligados a estudos milenares mas que, paradoxalmente, não seriam assunto capaz de lhes encher bolsa. E quanto à Medicina? Bem, se este assunto não ajuda aos Líderes Espirituais, muito menos os de Medicina aceitariam como verdade, porque, de “conhecimento” estão eles saturados. Ficam, no entanto, os que realmente se têm esforçado para ajudar a Terceira Idade e os valores atinentes àqueles que depositam nos cofres do Estado grande parte de sua Pensão e ainda não descobriram a partícula de Deus. visto que parte deles não estuda nem compreendem 9.11.Lamentamos que milhões de terrestres ainda subestimem os ensinamentos tradicionais esotéricos, pois se, realmente se dispusessem a investigar e conhecer a natureza, o potencial e a função do Prâna, sabendo ativa-lo nas entranhas de seu organismo, eles conseguiriam eliminar certas moléstias ainda frequentes em sua existência. Através da purificação de sua respiração e pela graduação consciente e proporcional dessa maravilhosa energia vital para uso de seu corpo, o homem inteligente viveria à semelhança de um seguro aparelho biológico. Ele gozaria de um equilíbrio vital, qual máquina viva a fornece energia vigorosa e criadora para vitalizar os seus próprios familiares e proporcionar saúde aos enfermos. Dominando o metabolismo e função dos “Chakras”, do duplo etério, então ele seria capaz de repor, de imediato, a carga vital em falta nas relações com as criaturas desvitalizadas. Basta ao Homem um conhecimento simples da fisiologia e dinâmica do Chakra Esplénico, que absorve o Prâna, à altura do baço físico, para ele saber melhorar a cota à qualidade do seu sangue, assim logrando uma purificação sanguínea capaz de livrar sua pele e seu corpo de excrescência, verrugas, manchas e impurezas. 9.12. As mulheres que usam excesso de maquiagem envelhecem mais cedo que as recatadas na pintura. Os antigos Iniciados podiam apresentar-se remoçados e belos; a sua viçosa epiderme assemelhava-se à “pele” acetinada do pêssego, visto que eles conheciam todos os segredos do Prâna, e distribuíam-no harmoniosamente na sua constituição psicofísica. Muitos Yogas, já no limite da morte física, concentram tal dose de Prâna XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES no seu corpo carnal que o seu cadáver pode resistir dias, meses e até anos sem se decompor, mantendo-se num aspecto incomum. No caso do Yoga Paramhansa, sepultado na Flórida, nos Estados Unidos, aquando da abertura do seu caixão, 20 dias depois de ter sido enterrado, foi encontrado perfeitamente sem qualquer sinal de decomposição, ou odor. Felizmente que, muitos médiuns quando ingressam no trabalho de caridade, doando suas energias, verificam que alcançam sua harmonia, doando o seu excesso de fluídos prânicos nos passes magnéticos (ou mediúnicos). Diz-se que muitos deles vivem noites de insónias, devido ao Prâna, e somente encontram o alívio e acabam com sua insónia, depois das doações de seu excesso de Prâna, ou então fazendo longas caminhadas a pé, ou exercícios fatigantes para descarregar na natureza o excesso de Prâna de que é portador. OBS.: Para os leitores que desejem proteger a saúde e equilibrar o Prâna, recomendamos devem dirigir-se à Editora Pensamento, Brasil. Em Portugal, poderão encontrar, também, no Centro Lusitano de Unificação Cultural (C.L.U.C.) - Rua Pascoal de melo, 4, 1º - 1170-294 LISBOA- TELF. 218 128 596. 10. LIVRO DOS SETE RAIOS «Aqui estou cumprindo a minha intenção de escrever um livro a respeito dos Sete Raios. Este tópico sempre foi de real interesse para os estudantes, mas pouco se abe a respeito desses raios. Sabemos, da Doutrina Secreta, que eles são as Forças construtivas e a totalidade e a totalidade de tudo que existe na universo manifestado, mas seu efeito no reino humano e a sua essencial natureza e qualidade continuam a ser um mistério, Ser-me-á necessário evitar a nota cósmica, se assim posso chamá-la pois procuro tornar a informação de valos prático para o estudante e o leitor inteligente. Portanto, abordarei o assunto inteiramente do ponto de vista da família humana e lidarei com o tema em termos de valores psicológicos, estabelecendo as bases para a nova psicologia que é muito necessária e, assim. Lidando primeiramente com a equação humana. O que tenho a dizer será um comentário sobre uma expansão das palavras encontradas no Poema d Doutrina Secreta, que “Todas as Almas estão em unidade com a Superalma.” Aceitaremos de saída, a alma como um facto. Não levaremos em consideração os argumentos a favor ou contra a hipótese de haver uma XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES alma-universal, cósmica e divina, ou individual e humana. Para os fins desta discussão, a alma existe e a sua realidade intrínseca é assumida, como um princípio básico e provado. Todavia, os que não admitiram esta premissa poderão estudar o livro sob o ângulo de uma hipótese temporariamente aceite e assim procurar as analogias e indicções que procuram reunir as analogias e as indicações que procuram demonstrar a existência da alma visto que eles acreditam na sua existência, isto é na expressão das suas leis e tradição, da sua natureza, origem e potencialidades tornar-se-ão um fenómeno gradualmente aprofundado e experimentado. Aquilo que Eu indico e as possíveis sugestões que faça, serão demonstradas no sentido científico, que eu antecipei, durante a Era de Aquário, em que já entrámos. A Esta ciência terá, então, penetrado um pouco mais no campo do fenómeno real, ainda que intangível; ela terá descoberto (pode ser que até já tenha feito esta descoberta) que o denso e o concreto não existam; ela saberá que só existe uma substância, presente na natureza, em variados graus de densidade, de atividade vibratórias, e que esta substância é impelida pelo propósito urgente e expressivo da intenção divina. Procuremos evitar, na medida do possível, as indefinidas generalidades, tão desagradáveis para uma mente crítica e académica, nas quais o místico encontra grande alívio e alegria. Por isso, pedirei aos que estudaram este Tratado, que reservem sua opinião e não façam qualquer juízo cristalizado até que a proposição inteira lhes tenha sido apresentada, seus contornos claramente percebidos e seus detalhes de certo modo elaborados. Ser-nos-á necessário apresentar o assunto e ligar o individual ao geral e isto poderá a princípio parecer um tema muito basto, uma apresentação muito especulativa e um contorno muito impreciso. Mas isto não poderá ser evitado, pois o argumento – como deve ser o caso em todo o trabalho verdadeiramente ocultista – deve ser considerado do universal para o particular, do cósmico para o individual. Os homens de então, por enquanto, muito interessado pelo particular e o individual, para achar fácil aplicar o mesmo interesse ao Todo maior no qual eles “vivem, se movem, e tê a mesma existência” e não possuem, atualmente, via de regra, o mecanismo interno de pensamento e a perceção intuitiva da verdade que lhes capacite alcançar com facilidade o significado daquilo que o simbolismo das palavras representa, ou ver claramente o contorno XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES subjetivo sob a forma objetiva. Mas o esforço para compreender traz consigo a recompensa, e a tentativa de alcançar e compreender a Almacósmica, universal, planetária e individual –conduzem inevitavelmente a um desenvolvimento do equipamento mental (com um subsequente desenvolvimento das células cerebrais até então inativas) que deverá finalmente produzir uma coordenação da faculdade de pensar e resultante iluminação. A natureza do nosso universo deve ser levada em consideração e a relação do ser humano tríplice com divina Trindade deve ser registada. Uma ideia geral do quadro simbólico inteiro tem seu valor. Cada estudante, à medida que avança no estudo dos raios, deve firmemente ter em mente que ele próprio – como uma unidade humana- encontra seu ligar em algum desses raios. O problema assim produzido é muito real. O corpo físico pode ser capaz de responder a um tipo de força de raio, enquanto que a personalidade como um todo pode vibrar uníssono com o outro. O Ego ou alma pode achar-se ainda num terceiro tipo de raio, respondendo assim a um outro tipo de energia de raio. A questão do raio monádico introduzir ainda um fator em muitos casos, mas isto somente poderá ser citado e não realmente elucidado da terceira iniciação que pode entrar em contato com o seu raio monádico, ou o aspecto mais elevado da sua vida, e o humilde aspirante não pode, por enquanto, afirmar se ele próprio é uma Mónada de Poder, de Amor ou de Atividade Inteligente. Concluindo, peço a sua sincera cooperação na obra que estamos empreendendo. Ela pode ser de mais valor público e geral do que qualquer outro dos meus escritos. Procurarei tornar este tratado sobre a alma relativamente breve. Procurarei expressar estas verdades abstratas de tal maneira que o público em geral, com seu profundo interesse na alma Possa ter sua curiosidade e ser conquistado para um interesse mais profundo por aquilo que por enquanto é uma conjetura velada. A Era de Aquário, em vivemos, depois da Era de Peixes, verá a demonstração da alma como um facto. Esta é uma tentativa, conduzida em meio ás dificuldades de m período de transição ao qual falta até a necessária terminologia capaz de ajudar nessa demonstração. Encerrando, exorto a todos vós a prosseguir. Que nada do passado – inércia física, depressão mental, falta de controle emocional – vos impeçam de assumir, com alegria e interessa da sua parte, procedendo ao necessário progresso que vos tornará aptos a um serviço mais ativo e mais útil. Que nenhum de vós se deixe impedir pelo passado ou pelo presente, XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES mas possam viver todos como Observadores, é a prece, constante e confiante, do vosso Instrutor”. O TIBETANO, 8-07-2014 11. COMPREENDER AS ERAS Para melhor compreender as eras das humanidades terrestres, devemos, concomitantemente, compreender os períodos de duração das Raças e SubRaças da Humanidade, desde quando os Humanos começaram, lentamente, a fixar-se nos bordos terrestres deste planeta, que já completou, até ao séc. XXI, a 5ª sub-raça da 5ª Raça-Raiz (Ariana), muito desenvolvida, sob a proteção de Buddha, com o objetivo de proceder ao desenvolvimento da Mente humana. Conhecer as sete conhecer as sete aças-Raiz e as suas 7 x 7 sub-raças, na totalidade do desenvolvimento da Humanidade, é um dom, uma grande aventura para a Humanidade a que pertence a maioria dos nossos irmãos. Claro que ainda vamos pouco mais da metade da 5ª-subraça da Raça-Raiz e ainda nos falta completar a Raça em que vive a maioria dos nossos Irmãos Terrestres ou Lunares, para depois nos transferimos para as duas Sub-Raças com as suas 7 X 17 SubRaças, para que este planeta entre em Pralaya, ou seja terrivelmente destruído, conforme se explicará mais adiante (Veremos este assunto mais adiante para não perder o fio dos Pitris Lunares e Solares). Um Pralaya (sânsc.) é um período de obscuridade ou repouso (planetário, cósmico ou universal). É o oposto ao manvantara. Um Pralaya assemelhase a um ser humana que, de tanto trabalhar e de ser explorado, por uns e outros, resolveu descansar durante, um tempo considerado suficiente, para XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES recuperar o trabalho, ou o Projeto a concretizar. Assim acontece com os planetas, depois de tanta agressão à terra onde nascemos, à falta de respeito, carinho e dignidade por todos os seres existente em determinado planeta, então os chefes ou aquelas individualidades que há muito trabalham para mantar o planeta em boas condições, mas existem forças que se opõem às diretivas supra-humanas, então mais vale que os inimigos da Paz, da Concórdia, da partilha dos bens e do desejo de evolução aberta a todos quantos desejem ir mais além, subir muitos mais degraus do Saber Espiritual, quando grupos, fações egoístas que vivem para destruir, então, mais vale que o planeta entre de Férias durante uns milhares de anos, isto é um Pralaya. Em termos técnicos, um Pralaya é o período de dissolução, sono ou repouso relativo ou total do Universo, que subrevém ao fim de um Dia, de uma Idade ou de uma Vida de Brahmâ. No entanto, este termo não se aplica unicamente a cada “Noite de Brahmâ”, isto é, quando se resolve proceder à dissolução do mundo que se segue a cada Manvantara. Aplicase, também a cada “Obscuridade” e a cada “cataclismo” que põe fim, através do fogo (Cósmico), ou da água, literalmente, a cada Raça-Mãe. Há muitos tipos de Pralaya que seria maçador enumerá-los aqui. Convém, no entanto fixar alguns pontos. Há Pralayas “ocasionais”, “acidentais”, “Elementais”, “Pralaya Individual” ou Nirvana, cujo objetivo é pôr termo a determinados abusos por seres humanos que abusam dos bens de todos através do próprio planeta. O Problema das Raças e sub.-Raças Humanas, sobre a Terra, é também um grave problema Humano, em todas os Planos supra-Humanos que, em determinados intervalos de desenvolvimento tem, obrigatoriamente, que ser eliminados do respetivo descontrolo. Por ex., se um maníaco qualquer resolve destruir uma Nação, um Continente ou coisas do género, com armas de destruição maciça, os diretores dos planos superiores entrarão em ação, de imediato e põem cobro ao desvario. Claro que este exemplo não é um Pralaya, mas antes um cataclismo absurdo, que bem poderá gerar um Pralaya. Temos muitos maníacos. Como síntese de um tema que, à primeira vista, pareça um impossível, tal juízo só poderá provir de seres que, infelizmente, ignoram que os planetas têm controle e que cada invejoso não pode (não deve) poder reunir suas armas atómicas e tentar destruir qualquer coisa que encontre, aparentemente sem controle cósmico, como se encontra o planeta Lua ou XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES outras Luas que dificilmente se enxergam a olho nu. Mesmo a Lua tem dono e sua defesa. Consideramos, infelizmente, ridículo e pueril que algum astronauta seja enviado para qualquer planeta da nossa Galáxia e regresse a casa dizendo que não encontrou seres humanos “naquele espaço”. Só por estupidez e falta de conhecimentos esotéricos que, ainda nestes tempos, muitos cientistas, cosmonautas e outros nautas ignoram os níveis evolutivos dos Seres Humanos. Só por ridículo e ignorância é que algum (s) cientista venha dizer ao Mundo que, finalmente, encontrou a “Partícula de Deus” no Cosmos ou no lugar da sua investigação. Isso mostra o quanto evoluídos são muitos cientistas do Mundo, embora não sejam todos. Deixamos aqui um apelo a todos os Leitores: o Estudo da Teosofia, de Metafísica, dos diversos departamentos da Cosmografia apresenta-se como um trabalho aberto ao Homem, ao Mundo (s) que estão muito para lá daquilo que muitos cientistas ainda não compreenderam que a Ciência, a Filosofia, a Pesquisa das Ciências Quânticas não colidem com os estudos mais densos, ligados as coisas mais densas do Planeta Terra. Então, se o Homem comunica por Telepatia, ou concentração da Mente Superior, e outras formas de comunicação Cósmicas e Transcendentes não se chocam entre si, no Cosmos, mas antes se complementam, cada vez mais, entre si. Isto não é um desejo, mas antes uma realidade dos tempos que se abrem ao Homem do Futuro. Um Manvantara ou Manvantara (sânsc.) significa um período de manifestação, oposto ao Parlaya. Aplica-se a vários ciclos, especialmente de um Dia de Brahmâ, que compreende 4.320.000.000 de anos solares e ao reinado de um Manu, equivalente a 306.720.000 (D.S.,II,69). Literalmente um Manvantara significa um período entre dois Manus. Cada Manvantara divide-se em 7 períodos ou Rondas, e assim, cada Globo tem 7 períodos de atividade durante um Manvantara (A.B. – Sabedoria Antiga, 419). A soma dos tempos e dos Manvantaras continua. As Rondas têm a ver com as Cadeias Planetárias e os globos, ou mundos, em forma de dois arcos, um descendente (Letras: A, B. e C.) e outro ascendente (globos: E, F e G), figurando o globo D no ponto de união entre os dois arcos. Os 7 globos da Cadeia constituem numerosos agregados: 7 Encarnações, ou reinado dos Logos planetários e as ondas de Vida (“Rondas”), que completam um Manvantara. Cada cadeia destas Rondas, ou voltas, completa um Manvantara. As Ondas de Vida estão relacionadas com as 7 Raças-Raiz e as 7 Sub-Raças da Humanidade. Etc. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES 12. GENEOLOGIA DO HOMEM Segundo Annie Wood Besant (AWB), em Geneologia do Homem, há grandes diferenças entre os Pitris lunares e os Pitris Solares, embora uns e outros provenham da mesma origem, visto que há (nos planos superiores) origens diversas. Diz ela que os verdadeiros Pitris, geralmente designados de Barhichads-Pitris são as entidades mais avançadas da Cadeia Lunar que, ao fim desta Ronda entraram na Sétima Hierarquia Criadora. Estes são os Deuses Lunares ou os Senhores da Lua, tendo como encargo orientar a evolução física na Cadeia Terrestre. Estes foram os que prepararam as formas (corpos ou veículos) para as Mónadas exlunares e transmitiram aos homens os quatro princípios inferiores (por exemplo: duplo etéreo, prâna, kãma animal e germe animal da mente, isto é, o Mânas inferior. Com eles atuam, de modo secundário, duas classes de Mónadas, menos desenvolvidas (centelha divina), indistintamente chamadas Dhyanis inferiores, ou Pitris Solares (que, na cadeias lunar, sucedem imediatamente aos Pitris Barhichads). A primeira dessas duas classes já tinha desenvolvido o seu corpo causal, enquanto que a segunda estava a ponto de o formar, o que, devido à sua evolução demasiadamente avançada, não lhes permitiu entrar nas primeiras Rondas da 4ª Cadeia Planetária (isto é, a terrestre), chegando, durante o período intermediário da 4ª Ronda, na Terceira e Quarta Raças-Mãe (veremos adiante as Raças e sub-raças).Estes Pitris atuam sob a direção de Yama, que é o deus ou Senhor da Morte que, por tal razão, é chamado pelo epíteto de “Senhor dos Pitris(Pitripati). Por isso, os corpos e os princípios inferiores que conferem ao homem, são mortais, visto que Yama não pode conferir a imortalidade (AB, Geneologia do Homem). 13. O SOL E OS PLANETAS Como vimos atrás, vimos como funcionam os seres que passaram pelo planeta Lua e pelo planeta Terra, onde se encontram, neste momento, grande parte dos Seres Humanos. À Volta do planeta Terra giram numerosas planetas, sendo uns perfeitamente visíveis e outros que, embora tenham sido detetados por Seres Humanos Clarividentes (Iniciados), os astrónomos ainda não detetaram estes planetas que giram, em planos secretos, à volta da Terra. Há, ainda, outros reduzidos planetas, em pequenas órbitas, mas pouco interesse têm para a ciência. O importante é saber que quase todos os planetas, satélites da Terra são dependentes do Sol, donde provém toda a energia que consumimos no planeta Terra. Então, convém saber que apenas sete dos nossos planetas se encontram tão intimamente relacionados com o XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES nosso globo, como se encontra o Sol com todos os corpos dependentes do Sistema Planetário. O nosso Sol gira no Centro da calote da Via Látea, juntamente o mais de 200 milhões de Estrelas. A velocidade da translação do Sol é de 225 km por segundo. Na sua rotação à volta da Galáxia, o Sol leva, aproximadamente 200 milhões de anos. A Via Látea (ou Estrada de Santiago) é uma galáxia em espiral e os seus braços giram em torno do núcleo da Galáxia. No centro desta, o Sol não passa de um minúsculo grão de areia, à volta do Universo. Os planetas que giram à volta do Sol podem ser: sete planetas primários ou principais (dos quais há três que ficam sem nome, que são esferas dos sete espíritos neles residentes). Todos os restantes são, sobretudo, planetoides do que de verdadeiros planetas, cada um desses planetas, dentre eles, apenas sete se designam planetas “Sagrados”, porque são governados por regentes mais elevados, isto é, Deuses. Trata-se de um septenário como sucede, também, com a Cadeia à qual pertence o planeta Terra. Os princípios que animam os planetas, designam-se de Anuphanim, em termos cabalísticos, ou sejam os Anjos das esferas, tb. designados Espíritos Planetários, que regem os destinos dos homens, que assentaram vida na Terra, sob uma ou outra das suas constelações. Planetas Solares são: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte e Plutão. Incluem também os satélites dos planetas, muitos cometas, asteroides e meteoritos. Os planetas terrestres ou Jupiterianos são: Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno. (A classificação moderna não acerta bem com os trabalhos ligados à Teosofia). No entanto, modernamente multiplicam-se os trabalhos sobre Cosmografia. Todas as faculdades mentais, emocionais, psíquicas e espirituais são influenciadas pelas propriedades mentais ocultas, da escala das causas que emanam das Hierarquias dos Regentes Espirituais dos seres humanos, com os metais, os dias da semana, os sons, as cores, como de seguida vamos analisar. 14.CORRESPONDÊNCIAS Há uma correspondência entre as Energias dos Planetas e os Seres Humanos e os elementos que os regem: os dias, as cores, as Notas Musicais e os metais. Por exemplo: Marte corresponde ao Kâma-rûpa - ao ferro; a terça - à terça-feira, à nota musical Do, à cor – Vermelho; o Sol (Hélios) – corresponde ao Prâna, ao Ouro; o Domingo – à Nota ré e à cor laranja; Mercúrio – corresponde ao Buddhi, ao Mercúrio; a quarta-feira – à nota musical Mi e ao amarelo; Saturno – corresponde ao Kâma-manas, ao XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES chumbo; O Sábado – à nota Fa, ao verde; Júpiter – corresponde ao Invólucro Áureo, ao estanho; a quinta-feira – à nota musical La, e ao Indigo; Vénus – corresponde ao Manas, ou Mente Superior ; a Lua – corresponde ao Lingha Shârira, ao prâna; a segunda-feira – à nota Si, ao Violeta. É de notar que Âtmâ (Espírito Universal ou Mónada Divina), procedente do Sol Espiritual, não corresponde a qualquer planeta visível e não há qualquer relação com as cores ou o som, porque incluía todos os elementos que orbitam ao seu redor. Nos primeiros séculos do cristianismo, eram admitidas, como coisas normais, as boas ou más influências planetárias, como provam de modo incontestável certas tábuas astrológicas, onde supunham estar os bons ou maus presságios correspondentes a cada hora do dia e da noite. Estas tábuas tinham assinalados os bons e os maus presságios para uso dos fiéis. Em numerosas igrejas antigas estão patentes a maioria dos planetas com as expressões das crenças da Renascença, e muitas igrejas católicas. (Ver Abade de Martigny, Dict. des Antiq. Chrét.,pg.804). 15. RAÇAS PRÉ-HISTÓRICAS 1. Raças Humanas e as Yugas São em número de sete, estando perfeitamente conectadas com a Doutrina da Cadeia Planetária e obedecem ao princípio da natureza séptupla do Homem Espiritual, cuja Origem provem, em termos mentais, da Lua, desde há muitos milhões de anos. Cada ser humano tem uma relação com um plano, um planeta e uma raça. As raças humanas seguem a mesma regra, pois cada raça-mãe, com as suas correspondentes sub-raças, numerosas, nascem uma da outra, crescem, desenvolvem-se e morrem para dar caminho ao desenvolvimento das seguintes. Cada raça subdivide-se em numerosas subdivisões em famílias e tribos, e é inteiramente distinta da raça ou sub-raça anterior e da que se lhe seguir. Cada uma das sete raças, tem como a menor das suas divisões, dividem-se em quatro idades a saber: Idade de Ouro, Idade de Prata, Idade de Bronze e Idade de ferro (embora com nomes sânscritos). Os antigos dividiam o ciclo da vida em Idades: de Ouro, de prata, de bronze e de Ferro. A Idade de Ouro era uma Idade de Purga, de simplicidade primitiva e de felicidade geral. Este fora o Kritayuga, isto quer dizer que as “Yugas” definiam as Idades do Homem na Terra. A primeira Yuga reporta-se ao tempo dos brâmanes, também designados de “Saty-Yuga” – um período de duração de 1.728.000 anos de duração., durante a qual “reinou a verdade e a justiça, e nenhum benefício produziu a iniquidade dos homens (Leis de Menu, I, pg.81). Nestes tempos de mudança, especialmente do XXI Milénio, a Humanidade atingiu o ponto mais baixo da sua evolução, que se reporta à Idade de Kalyuga, correspondente à XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Idade negra do ferro. A duração do Kalyuga começou há 3.102 anos antes de Cristo-Jesus da Nazaré, no momento da morte de Krishna, e o primeiro ciclo vai de 5.000 anos e terminou entre os anos de 1897 e 1998. Os tempos de Kalyuga são da Idade do mal e das discórdias entre os homens. Cada Yuga representa a milésima parte de um Kalpa, isto é um período duma revolução do Mundo, também designado por “Um Dia e uma Noite de Brahmâ”. Estes tempos são uma das quatro Idades do mundo, cuja série persiste em sucessão durante o ciclo manvantárico. O grupo dos quatro Yugas é computado primeiro pelos “anos dos deuses, cada um desses anos 1guala 360 anos humano divinos. Assim se designamos quatro Yugas: Krita Yuga, Trita Yuga, Dewâpara Yuga e, finalmente Kali Yuga. Total: 2.000 anos. Todo esse período é designado de um Mahâyuga ou Manventara. Dois mil de tais Mahâyugas, isto é, um período de 8.640.000.000 equivale a um Kalpa, sendo este último apenas “um Dia e uma Noite equivalentes a 24 horas de Brahmâ. Então, uma idade de Brahmâ, ou cem anos divinos deve ser igual a 311.040. 000.000.000. de anos terrestres. Os Yugas anteriores ao atuam (Kalyuga) designam-se de Krita-Yugas (Idade de Ouro), Treta-Yuga (idade da prata), Dwâ-yuga (Idade do Bronze), sendo o atual chamado de Kalyuga, que significa Idade Negra, ou do Ferro, em aplicação desde os anos 5.000 anteriores a Cristo, data em que Krishna fora despojado do seu corpo mortal, tendo sido Jesus levado ao Gólgota, muitos anos depois. Quem se segue? Realmente, os Leitores bem poderão analisar o que se passa, atualmente, no Planeta Terra e seus arredores. 16 . RAÇAS HUMANAS 1. “A primeira Raça surgiu sob a proteção do Sol (ou melhor de Úrano, que misticamente, o representa). Pelo facto de a Consciência residir no plano Âtmico, as formas (Corpos) denominadas Raças dos Deuses, filhos do Yoga (visto que os Pitris emanam suas sombras (Chhâyâs), enquanto se encontravam entregues à meditação e nascidos de si mesmos, por não ter sido procriados por pais humanos. Estes seres eram de formas enormes, filamentosos, proteicos e etéricos, designados Bhûtas (isto é: sombras, hereges, criaturas; aspeto da sombra de um morto), sem sexo, exsudadas dos corpos etéreos dos seus progenitores. Esses seres podiam parar, andar, voar, correr; contudo eram apenas, Chhâyâs, uma sombra insensível, dotada de um único ouvido rudimentar e de uma vaga consciência do fogo. Esta primeira XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Raça reproduzia-se por excisão ou brotamentos: o ser crescia, aumentava de tamanho, e então dividia-se em duas partes simétricas, no início e nas últimas etapas, em porções desiguais, das quais derivavam seres menores que, por sua vez, cresciam e davam origem à nova prol. Nesta primeira Raça não se desenvolveu qualquer sub-Raça definida, embora se pudessem indicar sete etapas de desenvolvimento ou mudanças evolutivas. Nenhum desses seres poderia morrer, pois nem o fogo nem a água podiam destrui-los." Esta Raça, filho do fogo, surgiu na Terra firme, à volta do Monte Meru, o estremo do Pólo Norte, que se tornou no Começo da Terra Sagrada Central, onde o clima era uma espécie de deliciosa primavera. Esta Terra há de ser, por isso, o berço de Cada Raça Humana, sob o Império de Dhruva, o Senhor da Estrela Polar (Vénus). Aqui começou a Terra Sagrada, também chamada “Terras dos Devas”, o Império de Drhuva (vários significados) (Doutrina Secreta, II). 2.A Segunda Raça nasceu sob a influência do planeta Júpiter , ou Brihata Parti (o Grande Senhor), que é o verdadeiro nome do planeta Júpiter. Então, os Espíritos da Natureza ou Devas inferiores conglomeraram à volta dos Chhâyâs (Sombras) películas de matéria mais densa, formando uma espécie de envoltório externo e os interiores e o exterior Chhâyâs da Primeira Raça passou a ser o interior (o duplo etérico) da Segunda. Estas formas filamentosas e de cores brilhantes (amarelo-ouro, alaranjado, etc.), heterogéneas, na aparência, de figuras diversas, pareciam-se com os vegetais ou animais, e apresentavam, frequentemente, contornos semi-humanos. Estes Seres da 2ª Raça flutuavam livremente no Espaço, subiam e desciam de um para outro lado, chamando-se entre si por um som do tipo flauta. A consciência da Mónada, nesta Raça, responde debilmente à consciência búdhica. Esta Raça adquire um novo sentido, isto é, um táto, respondendo assim às impressões do ar e do fogo. Esta Raça tinha dois tipos principais de reprodução: por expansão e brotamento (geração assexuada) e através do suor, com indícios de sexualidade, facto este que deu a seus indivíduos o nome dos seres andróginos latentes. Esta Raça Humana passou a residir no Segundo Continente, chamado de Hiperbóreo (ou Plakcha), ocupando o espaço atual da Ásia, juntamente com a atual Groenlândia (Terras Verdes), incluindo a chamado Península de Kamschatka). Ao tempo, também fazia parte deste espaço sagrado a ilha Spitzberg (ou XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Spitzberg), hoje pertencente à Suécia e Noruega, estendendo-se pelo Sul até às Ilhas Britânicas. Nesse tempo, a Baía de Baffin era de pé firme. O clima de então era tropical e o solo estava coberto da Vegetação. Não foram indicadas quaisquer sub-raças para Segunda Raça. 17.TERCEIRA RAÇA-RAIZ (LEMÚRIA) “A Terceira Raça-Raiz implica os espaços, largamente dilatados, do Continente Lemúria. Os Seres Lemurianos apresentam três tipos perfeitamente definidos, que designamos: Terceira Prima, Terceira Média e Terceira Última. Vejamos como se desenvolvem estas três SubRaças. A Raça Terceira Prima nasceu sob o Império de Zukra (ou melhor, Vénus) que, graças à sua influência, desenvolveram-se os Hermafroditas, ficando as Raças separadas sob Lohitanga (o planeta Marte), que ia na encarnação de Kama, geralmente identificado como Maca, o Tentador, o desejo do Amor, a tentação. Nesse tempo, os seres humanos existentes na Terra de então, o homem era de estatura gigantesca. Apresentava-se muito avermelhado com muitas variedades de matizes. Possuía fronte deprimida, nariz chato e as mandíbulas volumosas e salientes. No entanto, os andróginos divinos eram de uma bela e esplêndida cor vermelho-dourado. Nesta terceira Raça desenvolveu-se o órgão da visão. No início, o ser humano tinha um só olho, situado no meio da fronte (mais tarde designado de Terceiro Olho, ou olho de Shiva), que brilhava como uma joia em sua órbita. Posteriormente, surgiram os dois olhos, que não foram usados mesmo até à terceira sub-Raça da Terceira Raça. Somente na quarta Raça, quando o terceiro olho retrocedeu para o interior, vindo a converter-se na Glândula Pineal. Estes dois olhos passaram a ser os órgãos normais da visão do Homem Lemuriano. Assim, esta Raça acrescentou mais dois olhos aos dois sentidos anteriores (o tato e a audição). No que se refere à consciência, a Terceira Raça, pelo seu contacto com Âtma-BuddhiManas, demonstrou uma trindade à consciência dos contactos do fogo e do ar, acrescentou a água. A Linguagem passou a ser monossilábica. A reprodução era de três tipos: - na primeira sub-raça processou-se por gotas de suor e apenas se distinguia o sinal sexual no corpo. Gradualmente, surgiu a geração ovípara (terceira e quarta sub-raças) produzindo, inicialmente, seres hermafroditos e, mais tarde com predomínio de um só sexo, até que, finalmente, nasceram do ovos XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES machos e fêmeas. Na quinta sub-Raça, o ovo começou a ficar retido no seio materno e nasceu uma criatura débil e desvalida. Finalmente, já na sexta e sétima sub-Raças, houve a geração pela união dos sexos.” O Homem da terceira Raça é contemporâneo do pterodáctilo, do Megalossauro e outros animais gigantescos. O Berço desta Raça foi a Lemúria e Salmali, mais tarde viradas de baixo para cima (como dizem as Histórias Antigas). A Lemúria constituiu um enorme e vastíssimo continente que compreendia o Sul da África, Madagáscar, Sri Lanka, Samatra, Oceano Índico, Austrália, Nova Zelândia, Timor Lorosa’é, Indonésia, Península Malaia, Ilhas Papua-Nova Guiné, Ilhas do Oceano Pacífico, etc., estendendo-se até grande parte a Sul do Oceano Pacífico, onde deixou levantados numerosos picos e sinais de elevações que se afundaram no leito dos mares de então (ver monólitos da Ilha Páscoa). Depois da destruição terrível do enorme continente lemuriano, surgiu o Continente da Atlântida, que constituiu a 4ª Raça Raiz que recebeu o nome de Atlântida. Veremos, de seguida, que se trata de um enorme Continente e não de uma minúscula Ilha no Oceano Atlântico, aqui mesmo entre a Grã Bretanha e as Ilhas Berlengas. A Velha Posidónia dos nossos Irmãos Gregos fazia parte da Atlântida. 18. 4ª RAÇA-RAIZ – ATLÂNTIDA “A Raça Atlântida foi engendrada pela Terceira Raça, que era a Lemúria. Há cerca de oito milhões de anos, o Manu da 4ª Raça escolheu os tipos sociais anteriores que foram transferidos da Raça Lemúria, parecendolhe mais adequados, conduziu-os à Sagrada Terra Imortal, para livrá-los do enorme cataclismo lemuriano. A Raça Atlânte nasceu sob a influência de dois planetas: Soma (Lua) e de Zani (Saturno). A influência deste último astro deveu-se, em parte, ao Grande desenvolvimento da inteligência concreta, que caraterizou a sub-Raça tolteca. Este povo tinha uma Linguagem aglutinante, no entanto, no decorrer do tempo, adquiriu flexão e, nessa modalidade, foi transmitida para a 5ª Raça. O berço da 4ª Raça foi o vastíssimo Continente da Atlântida (ou Atlantis, em Grego), que ficou submerso nos oceanos XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Atlântico e Pacífico. Depois da destruição terrível do enorme continente lemuriano, surgiu o Continente da Atlântida, que constituiu a 4ª Raça Raiz que recebeu o nome de Atlântida. Veremos, de seguida, que se trata de um enorme Continente e não de uma minúscula Ilha no Oceano Atlântico, aqui mesmo entre a Grã Bretanha e as Ilhas Berlengas. A Velha Posidónia dos nossos Irmãos Gregos fazia parte da Atlântida. “De acordo com os ensinamentos secretos de Platão, que foi um Iniciado nos Mistérios Antigos e o mais eminente dos filósofos gregos, Antiguidade. Platão viveu, entre os seus conterrâneos, no séc. IV antes da Era de Cristo-Jesus. Platão conviveu, muito de perto, com os filósofos da Magna Grécia (Creta) e os sacerdotes do Antigo Egipto desse tempo. Platão fundou uma escola em Atenas, que se tornou o Centro Luminoso da Grécia e Atenas, cujo resplandecente atingiu grande distância. Com efeito, Platão considera Deus como uma causa e substância, como um Lógos ou Verbo, que contém as ideias eternas, tipos de todas as coisas. Ele admite que as Ideias são inatas na Alma humana. Demonstrou, ainda, que a Alma é de origem divina e participa da substância divina. Platão afirma que é da substância divina e imortal, que se recebe o prémio ou castigo que se merece pelo seu próprio procedimento (na Terra), sustentando, além disso, que se sai repetidas vezes desta vida, para a ela voltar outras tantas vezes (1). Platão distingue-se pela sua grande pureza, que deixou plasmada em muitos escritos, por exemplo: Eutífron, Pitágoras, As Leis, A República (2,) além de outros. Platão deixou-nos no ano de 348 a. C. Voltando à 4.ª Raça, a Atlântida encontrava-se no apogeu da sua prosperidade (aproximadamente um milhão de anos atrás), num espaço que ocupava quase toda a área atualmente coberta pela parte setentrional do atual Oceano Atlântico, chegando, pelo Norte, até à Escócia, e no Noroeste até ao Lavrador, e cobrindo a maior parte do Brasil atual. O enorme Cataclismo ocorrido há cerca de 80.000 anos destruiu quase tudo quanto restava deste vasto continente. (Scott-Elliot, História da Atlântida). Neste momento, a maioria dos habitantes do Globo terreste permanece, ainda na 4.ª Raça, cujas sete sub-Raças são:1ª. – Ramoahal; 2ª. – Tlavatli; 3ª. – Tolteca; 4ª.- Turânica; 5ª. - Semíta; 6ª. – Akkadiana e 7ª. – XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Mongólica. Dentre estas 7 sub-raças, merece menção pelo seu alto grau de civilização, a Tolteca, da América Latina (3). (l) Esta passagem, da nossa responsabilidade, encaixa-se, perfeitamente, naquilo que agora, nestes limiares do Terceiro Milénio, se começou a divulgar e explicar, o que é a Lei do Retorno, ou) Reencarnação das Almas Humanas, na sua Partida e Regresso à Terra. . (2) Portanto, já nos tempos de Platão, o processo da Reencarnação era uma realidade e, sobretudo, uma mais valia espiritual. que citamos: Timeu, Fédon (ou a Imortalidade da Alma), Fedro, O Banquete, Geórgias, Eutifron, Pitágoras, As Leis, A República, além de outros. (3)Esta sub-raça, Tolteca, conhecia profundamente a química, a astronomia, a agricultura e a alquimia. Era, também, muito versada na magia negra, grande parte da qual tinha por instrumento o hábil emprego dos “raios obscuros” da Lua, ou seja as emanações da porção obscura da Lua. 19.QUINTA RAÇA – ÁRIA “Os brotos haviam de ramificar em várias direções. É a atual Raça Branca do planeta Terra, que se desenvolveu sob a proteção de Buddha (Mercúrio). O principal objetivo desta Raça era o desenvolvimento da Mente e, para cumprimento desse objetivo, o planeta da Sabedoria banhou, com seus benéficos eflúvios, o berço da 5ª. Raça, também designada Raça Ária ou Ariana. Há um milhão de anos, o Manu Vaiwasbata selecionou, dentre a sub-raça Semita, da raça Atlântica, as sementes da Quinta Raça-Mãe, e as conduziu à Terra Sagrada Imortal. Idade após Idade, foi modelando o núcleo da humanidade futura. Ali se acrescentou o quinto sentido (o olfato) aos outros quatro, ficando o homem tal como ele é no estado atual. Ali, o Manu congregou as mais brilhantes inteligências e os carateres mais puros, para que renasçam nas formas (corpos) que ele desenvolve. Uma vez estabelecida a sua Raça típica, conduziu-a para a Ásia Central, onde se demorou por longo tempo, ficando ali a residência da Raça, cujos filhos tinham que se ramificar em várias direções ou Ramos, cuja Raça-Raiz tem as seguintes sub-Raças: 1ª. – Ária; 2ª. – Aro-Semita; 3ª. - Irânea ou Pérsica; 4ª. – Celta; 5ª. – Teutónica ou Germânica (está em desenvolvimento nestes tempos) (1). (1)As sexta e a Sétima sub-Raças hão de florescer, a seu tempo, no Norte e no Sul das Américas. Julga-se que nestas duas sub-Raças entrarão povos da Velha Europa, se atendermos ao facto de se ter desenvolvido uma cultura e uma civilização muito interessantes, porque se tem tentado proceder à fusão dos povos de todo o Mundo, em termos de reintegração e evolução. Pelo menos na Média e Última das Américas do Sul (incluindo o Brasil). Talvez se compram os desejos do Quinto Império. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES 6.ª - RAÇA (FUTURA) “A 6ª. Raça, que se seguirá à Raça Ária, será caraterizada pelo desenvolvimento espiritual, pela aquisição do sexto sentido (Mediunidade aberta), a clarividência astral e, pelas suas tendências unitárias. Os Seres da Sexta Raça hão de povoar o continente Zâhna, cuja emersão inicial ocorrerá no ponto onde atualmente se encontram os Estados Unidas da América, que previamente será cortada por graves terramotos e fogos vulcânicos “ (sic). Assim como estamos, com guerras, assassinatos, roubos destruição do Planeta, não vamos a parte alguma. Nem mesmo com viagens à Lua, a 4,5 milhões de Dólares por pessoa, sem regresso à Terra. Pois já se vê como vai correrá o negócio. 7ª. – RAÇA (FUTURA) “Será caraterizada pelo seu completo desenvolvimento espiritual, pela aquisição do Sétimo sentido, ou seja a clarividência mental. Esta Sétima Raça florescerá no Sétimo Continente, chamado Pushkara, cujo Centro estará no ponto onde atualmente se encontra a América do Sul. Ao terminar a vida geológica deste Continente, sobreviverá o fim do nosso globo, caindo em sono suave, depois do longuíssimo trabalho de vigília”. NOTA SOBRE O FUTURO DA HUMANIDAE: O que acabamos de transpor para o papel, em termos de visão de futuro, presente e passado, envolve muita gente bem preparada de dignidade, respeito e idoneidade. Queremos, portanto referir algumas Maestrinas (Mestres) que têm sido incansáveis na busca da verdade do que foram as diversas Raças, Sub-Raças, os espaços onde apareceram, se desenvolveram e, finalmente, pereceram (fisicamente) devido aos numerosos cataclismos que, durante milhões de anos, se construíram, se desenvolveram e, finalmente, pereceram para sempre. Mas há, em nós, uma coisa que, felizmente, nunca morreu nem morrerá, porque o Homem Terrestre, além do seu veículo, tem, felizmente, numerosos planos de energia que, mais ou menos desenvolvida, ajudá-lo-á, no presente e no furo, a caminhar até ao fim, se antes não conseguir dar o nosso salto quântico na caminhada para os nossos Irmãos mais antigos. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Este e outros trabalhos aqui desenvolvidos têm, graças a Deus, a Clarividência dessas três Iniciadas na busca do Conhecimento Esotérico: Helena Petrovna Blavatsky, Annie Wood Besant e Alice Bailey. Claro que há outros investigadores igualmente competentes e sérios, que, de quando em vez, me ajudaram a redigir este livrinho. Por se tratar, neste modesto trabalho, de conhecimentos de alto valor científico e esotérico, por isso e por outros motivos, possivelmente contestado por aqueles que, durante muitos milhares de anos, têm sonegado ao povo, a realidade da consciência por alguns deturpada, entendemos, portanto não levantar quaisquer comentários de pro ou contra, neste momento. Noutro lado e melhor documentados sobre estes interessantes temas, poderemos, eventualmente, dizer ou escrever algo sobre eles. E só isso, por agora. 20. O GOVERNO DO PLANETA TERRA Para ajudar os leitores a compreender como funcionam os planetas e a sua dependência do Sol (Hélios) para cada grupo de planetas, vamos abrir o livro “As Novas Escrituras” (1). Começamos pela Introdução: Tudo é energia, e assim, podemos afirmar que “a matéria é o Espírito descendente e degradado, tal como o Espírito é a matéria ascendente e glorificada”. “A energia, ao adquirir maior densidade, desce sete planos (graus ou níveis). O plano mais denso (ou seja, de menor frequência vibratória) é o físico, que se divide em sete subplanos (ou estados) sólido, líquido e gasoso e quatro etéricos. A seguir, por ordem crescente de frequência vibratória, encontram-se os seguintes planos: emocional (astral ou sensorial), mental, intuicional (búdico ou de amor crístico), átmico (da vontade espiritual), monádico e divino. O homem também tem corpos correspondentes aos diversos planos atrás apresentados. A personalidade (ou o Eu inferior) é constituída pelos três corpos mais densos, a saber: físico (incluindo o etérico), o emocional e o mental concreto (de que apenas fazem parte os subplanos menos subtis do mental). A alma (o eu superior, ou Ego) pode, sob certos aspetos, considerar-se XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES constituída pelo mental superior, conjuntamente com os corpos intuicional e átmico. A alma é a mediadora entre a personalidade e os corpos mais subtis: o filho do Pai e da Mãe, isto é, o produto da união do espírito com a Matéria; o princípio sensível que subsiste nas manifestações externas, impregnando todas as formas, e constituindo a própria consciência de Deus, etc. Existe uma Hierarquia de seres que representam uma síntese de energias conscientemente orientadas para formar a evolução planetária. Estas forças – exteriorizadas através de mestres de sabedoria – vinculam-se imediatamente a uma hierarquia maior (a Hierarquia Solar). Assim como ao Sol preside um Lógos Planetário. O estudo da lei de correspondência ou analogia é a principal chave para penetrar no conhecimento dos raios, sistemas e hierarquias. No que diz respeito ao Planeta Terra, o nosso Lógos é diretamente coadjuvado pelo Senhor do Mundo (chamado o Ancião dos Dias) que, durante muitos milhares de anos, foi Sanata Kumara, que veio de Vénus para Chamballa acompanhado por um grupo de entidades muito evoluídas (pontos focais de força planetária) que ultimamente têm sido substituídas nos seus cargos por naturais da Terra (2). Assim, as elevadíssimas funções desempenhadas por Sanat Kumara passaram a ser exercidas desde o meio do última século, pelo Senhor Gautama que, portanto, é atualmente, o Sr. do Mundo (também chamado o Ancião dos Dias). Quando o Sr. Gautama assumiu estas funções na Terra, o Sr. Maitreya passou a Buda Divino. Atualmente, o Buda Divino é também o novo Messias. Os três departamento fundamentais na Hierarquia, representam, ao nível planetário, os três aspetos do Lógos manifestado no Sistema Solar: Vontade ou Poder, Sabedoria e Amor. Cada departamento relaciona-se com os respetivos aspetos: Os três primeiros aspetos possuem maior força relação dos temas mais importantes. É importante compreender as relações de Aspeto com os Departamentos de 1 a 3. Com exceção do Sr. Sanata Kumara, a quase totalidade dos cargos superiores passaram a ser entregues a Mestres Iniciados dentro do Planeta terra, embora, durante milhares de anos, tenham sido os Srs. de Vénus a orientá-nos não só pela deslocação para a Terra, como a formação e orientação de muitos irmãos terrestres, que foram enviados para Vénus, onde aprenderam o que não poderiam aprender na Terra. Claro que o planeta Terra também beneficiou de muitos Seres de Luz e XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES grandes Lógos e Budas, especialmente a partir de Irmãos que muito trabalharam na 4º. e 5º. Raças (3) terrestres. Milhões de Pitris Lunares deverão estar contentes por ter sido aceites, como trânsfugas selenitas, para desenvolver e corrigir as suas deficiências (4). Como se aproximam Grandes e Graves Cataclismos, com destruições em massa, muito temos que trabalhar para ajudar as 6ª. e 7ª. Raças-Raiz. (1)Edição Portuguesa, vol. I, 5ª. Ed., Lisboa, 1992. (2) Já atrás nos referimos, várias vezes, aos Kumaras que vieram de Vénus para a Terra., por volta de 18.000.000 anos. (3) Ver anteriormente o tema das Raças Humanas, respetivamente Atlântida e Ária. (4) Ver atrás os elementos e os comentários das duas Raças Humanas que estão para vir, como se comportarão e que destino estará reservado para os nossos atuais Irmãos terrestres. 21. A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA Não somos dos primeiros a presentar a Grande Fraternidade Branca Universal, nem mesmo Shamballa, onde trabalham arduamente numerosos Irmãos terrestres e não só, como acima acabámos de apresentar. Felizmente não falta quem fale de isto e aquilo, de tudo e de nada, apresentando, geralmente, elementos pouco fiáveis ou apresentados por grupos e instituições com muito interesse nestes assuntos, mas dificilmente encontramos pouca exigência nas fontes e nos fatos que nos vêm de longe, ou são expostos sob a capa do interesse comercial ou, mesmo, confundir as coisas que não merecem ser confusas e, sobretudo, ajudar os Irmãos a evoluir cada vez mais. Shamballa (ou Chambala) corresponde, modernamente, ao plano superior intra-cósmico, onde trabalham arduamente numerosos Mestres, ditos Seres de Luz, para ali enviados, quer os que provêm do Planeta Vénus e também os que foram amorosamente ajudados pelos Kumaras Venusianos. Durante milhões de anos, a Ilha Branca fora o ponto de encontro de Grandes Seres, quer da Terra, quer de Vénus, a fim de analisar a situação do planeta Terra, que desde os últimos milénios, entrou em desajuste grave face às orientações superiores. Realmente, a Ilha Branca sempre esteve cheia de beleza a todos os níveis, situava-se num vasto mar interior que, em épocas remotas, estendia-se através da Ásia Central, onde ultimamente se começaram a descobrir Ossadas de XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES muitíssimos Dinossauros e outros Esta maravilhosa Ilha foi habitada, na ponta final, pelos restos dos últimos elementos da Raça anterior à atual, que foi a Raça Atlântica. Estes Restos humanos eram os “Filhos da Vontade e da Yoga, que sobrevieram ao Grande Cataclismo, que submergiu a Lemúria e depois a Atlântida. Diz-se que, de tal Ilha restou apenas uma espécie oásis rodeada pela horrível aridez do grande “Deserto de Gobi”., ainda conhecido por uns poucos (Doutrina Secreta, II-230-31). Os Grandes Iniciados desta Sagrada Ilha (situada, anteriormente no vasto mar interior da Ásia Central, tiveram grande e profícua orientação dos homens Lemurianos. Verifica-se que, realmente, houve grande desorientação das terras dos Mongóis, onde parecia que o mar tinha passado por aqui, onde os Dinossauros eram enormes e numerosos. Mais tarde, a Ilha Branca deu nome a Shamballa, que hoje se projeta, em plano superior não acessível aos humanos comuns, mesmo sobre a Cordilheira dos Andes, na América Latina. Desta forma, o Leitor fica, desde já, a saber que os Conteúdos esotéricos válidos, expressos por Mestres sem interesses comerciais nem competição ou concorrência com quaisquer orientações religiosas ou outras, podem ter a certeza que lhes não prometemos ascender ao Céu (por que não existe), mas antes devem seguir pelo melhor caminho que ajudá-lo-á a evoluir mais e melhor, juntamento com os demais que compreendem e desejam caminhar em Direção ao Pai (ver atrás da importância do Prâna). 22. REENCARNAÇÃO A Reencarnação é a doutrina do renascimento, na qual acreditavam Jesus e seus Apóstolos, como toda a Gente do tempo de Jesus e de Platão, e quantos, no decorrer do tempo, foram vítimas das perseguições de algumas Igrejas ocidentais, só por dizer, em público, que aceitavam e compreendiam a ida e retorno das almas que ainda não tivessem completado sua evolução na Terra. Não se trata duma crença, mas sim duma compreensão das coisas de Deus. O sentido do termo Reencarnação é isso mesmo: voltar à posse de um corpo novo (que, em termos esotéricos, se denomina Veículo). Nos tempos em que o Mestre Jesus passou pelo Mundo (sempre apoiado pelo XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Mestre Maitreya), a palavra Reencarnação era um dado adquirido e ninguém discutia este assunto, visto que o próprio Jesus e seus apóstolos (Iniciados) compreendiam, perfeitamente, a ida e as voltas que cada ser humano tem que concluir até, finalmente, ultrapassar o limite de cada alma, antes de atingir o Plano Causal (limite da obrigação da estada da Alma na Terra). Há mais de 2.000 anos, os Povos do Oriente e do Ocidente desenvolviam, em termos esotéricos, importantes conhecimentos que, nestes tempos de Kalyuga as igrejas ocidentais e outras tentam rebater uma ideia (e não princípio) inventada depois do Concílio de Trento. Basta recordar que as Igrejas mais antigas e anteriores ao Concílio de Trento, especialmente Budistas, Hinduístas, Budistas-Tibetanos, e mais para Ocidente, incluindo os Egípcios Faraónicos (Imhotep), Pérsia, a Palestina, a Grécia Antiga, Roma …Todas, em uníssono, compreendiam e não desdenhavam da Reencarnação. No séc. IV a. C., Platão deixou bem explícito este assunto, usando de um discurso natural e capaz de ser compreendido pelos seus coevos. Claro que Platão era um Iniciado, um Hierofante e assim melhor compreendia. Deixemos o Oriente, com raízes budistas, para mostrar um pouco da compreensão dos Egípcios do tempo dos Faraós. Estes convertidos ao Cristianismo Primitivo (Igreja Copta), compreenderam bem a doutrina reencarnativa, como provam os escritos de muitos faraós. Nos símbolos ainda existentes no Egipto, a ave com cabeça humana, que voa para uma múmia, um corpo ou uma alma que se une com seu sahou (corpo glorificado do Ego, e ainda o invólucro kamalókico) são prova evidente da compreensão deste povo, espiritualmente desenvolvido, com Raízes da Atlântida. “O canto da Ressurreição” entoado por Ísis para fazer que a vida voltasse ao seu esposo defunto, poderia ser traduzido como”canto de Ressurreição”, visto que Osíris é a Humanidade coletiva (…) A “Ressurreição” entre os Egípcios, nunca significou a Ressurreição da mutilada múmia, mas sim a Alma que animava, o Ego num corpo novo. A Reencarnação tem mais nomes, segundo os textos fidedignos da Teosofia, esta doutrina ensina que a alma, o princípio vivo, o Ego ou a parte imortal do Homem, depois da morte do corpo, de modo que, para um mesmo indivíduo, existe uma pluralidade de existências ou, melhor dizendo, uma existência única de duração ilimitada, com períodos alternados de vida objetiva e vida subjetiva, de atividade e repouso, comummente chamados de “Vida” e “Morte”, comparáveis, de certo XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES modo, aos períodos de vigília e sono, na vida terrestre ... (Doutrina Secreta). A Reencarnação, com vários nomes, não é uma invenção nova, uma proposta de salvação e evolução do ser humano. Mas podo ser tudo isso e muito mais. Basta ler alguns Iniciados antigos para ajudar à sinceridade desses tempos: Platão, Jesus, Maitreya, Gautama (Budha), Confúcio, Lau-tzé, Imhotep (Egipto) e outros Hierofantes. Ao tentar negar a Reencarnação, as Igrejas ditas Cristãs, estão a contradizer a própria Bíblia, em termos de preservação das Verdades concentradas em muitos textos sagrados. Objetivamente, o que se deseja não é rebater a existência ou não existência da Reencarnação, em termos de crença, acreditar ou não acreditar, porque a maioria dos que partem daqui On Beyond e breve regressam, embora com outra roupagem por fora, que esconde o que vai por dentro (ou talvez não lhes sobrou algo). Além do mais, temos o caso de tentar enganar “os mortos”, quando lhes prometem que, em breve, cada um estará no Céu, no purgatório ou no Inferno. Mas se este fora católico e cumpridor do que lhes tentam meter na cabeça, de certeza que está junto do Senhor. Diríamos nós no Devachã. A nossa posição é muito simples: as Igrejas, quaisquer igrejas, para evitar confusões e competições, devem, desde já, explicar e fazer compreender ao Povo de Deus (sic) como funciona este assunto, pedindo perdão aos seus afiliados pela demora na correção e devem suavemente introduzir os elementos concretos e objetivos deste e de outros assuntos, que foram proibidos ao Povo de se alargar mais no desejo de saber cada um, quem sou, por que estou aqui e para onde vou, depois da entrega do veículo ao dono (a terra). Depois disso, “as Ovelhas do Senhor” jamais perderão tempo e feitio a respeito de um tema que, no Oriente, há muito deixou de ser polémico, como soí no Ocidente pro parte. Falta, ao Povo, a compreensão da origem e destino do veículo humano, a e partida deste para a outra banda (on Beyond). Em nossa sincera opinião, seria muito mais produtivo, em termos de evolução dos Seres Humanos, se as Igrejas tivessem coragem para alterar o esquema, deixando que os povos de Deus encontrassem seu caminho para, no final da caminhada, ter a certeza que não serão postos de lado nem cairão em qualquer buraco negro que os engula pelo caminho. Contudo, sabemos XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES que, na realidade, não são fáceis, depois da chamada partida para a Outra Banda, pois há muitos e complicados níveis de energia, de que necessitam esses Irmãos, que passaram vidas e vidas atacanhados nos planos do baixo astral, ignorando, infelizmente, quanto terão de trabalhar para regressar ao ponto de partida (Terra) e tentar recompor as verdades que os líderes religiosos lhes esconderam, durante tanto tempo. Mesmo sem pretender amedrontar alguém, será lógico e razoável que muitos curadores clericais terão de ser responsabilizados, post-mortem, pelas infâmias e mentiras incutidas na mente obscura de milhões de crianças, jovens, idosos com dúvidas e, até, muitos irmãos que se sentiram, durante as caminhadas pela Terra, falsa e velhacamente defraudados. Perguntaríamos nós: “Quanto ganharam as Igrejas pela ocultação da Verdade?” - Decerto que algo de material ganharam, mas não é do materialismo que falamos, mas sim da Alma Humana. 23. FALAR DE DEUS Nos nossos anteriores e posteriores trabalhos, fomos falando de Deus, embora com nomes diversos. Agora vamos insistir no tema: A palavra Deus deriva do grego Theós e refere-se a um Ser Supremo infalível, e incompreensível para a inteligência humana. No decorrer dos tempos, a palavra “Deus” foi sendo aplicada a seres diversificados, desde os elementos da natureza (Elementais, Devas, Pitris, Mestres, Hierofantes, etc.). Desta forma, tivemos deuses para todos os níveis, funções e categorias. Há tempos abrimos o livro sagrado dos Muçulmanos (Alcorão) e encontrámos 90 a tantas palavras para confirmar o que não é Deus, ficando na dúvida o que É. Portanto, é tempo de colocar as coisas no seu lugar, mas não é possível definir o que é, por sua natureza indefinível. Em “Luzes do Oculto” (L. O.), o Mestre Koot-Hoomi (Kut´Humi) (1) ajudou-nos a melhor compreender a noção de Deus. Assim, temos um Mestre ligado a Shamballa que nos ajudará a evitar equívocos. Na simples designação de Deus, o Mestre responde e 23 questões relacionadas com Deus (em geral). Seguidamente responde à pergunta referente ao Deus Imanente (1), às perguntas sobre o Deus Planetário (3) e o Deus Transcendente (3). Vejamos apenas as Respostas às Perguntas formuladas: “Deus Imanente – É o Ser Absoluto, Eterno, Incriado e, em Si Mesmo, infinito e Incondicionado. É Aquele que, por XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES ser, permite que todas as coisas sejam. É a Causa de todas as Causas, a Essência de todas as existências. Dele, ciclicamente, promana um raio (um fragmento da sua inesgotável e perpétua Essência) que dá origem a todos os universos em manifestação; é Ele que lhes dá o Ser, É Ele a fonte de onde brotam e onde, por fim, retornam; é o seu ponto absolutamente sintético, irradiante e reabsorvente, porém, ainda assim, permanece além deles como incessante movimento (que, entretanto, é eterna e inalterável quietude)”. “Como Lógos ou Verbo encarnado, é o Poder que sustém os mundos, o amor que os justifica e a inteligência que contém o Plano pelo qual se constroem e evoluem, em cadência cíclica; é a Vida e a Substância de tudo quanto existe (o Pai e a Mãe Universais), é a Ordem, o Equilíbrio e a Lei de todos os pequenos e grandes Cosmos; é o garante da consumação evolutiva de todas as unidades de vida, nas quais está imanente e que, por isso mesmo, inapelavelmente retornarão à Casa Eterna de toda a Alegria e de toda a Paz; É o amoroso, o sublime Sacrifício: Ele está crucificado no Universo inteiro, em todas as criaturas, até que tudo seja redimido e todas as partes vivenciem e expressem a Glória do Uno.” (L.O., pg.15). Quanto à definição do Deus ou Lógos Planetário - temos que “Deus é uma gloriosa Entidade, cujo corpo de expressão é um planeta, de que constitui a Divindade ou a Palavra encarnada. Relativamente a cada planeta, o respetivo Lógos (ou Deus Planetário) executa o Plano Maior do Lógos do Sistema Solar de que o planeta faz parte, imprimindo-lhe, porém, a Sua específica qualidade ou tónica-chave, nomeadamente de Raio. O Lógos Planetário é o Ser que vitaliza, agrega e qualifica toda a substância de um planeta; é o Divino Pensador que mantém a portentosa forma mental em que está contido todo o percurso evolutivo desse planeta (…). Em Resposta ao Deus Transcendente – “Deus está em tudo como essência pura, isto é, como Ser, como Presença e Potência de Vida; está dentro de Vós (onde O tendes de encontrar, está em todos os seres à vossa volta (e que só pode existir porque Ele É.)” (...) “A Humanidade é toda nascida do Seio do nosso Deus, o Lógos Planetário terrestre – Aquele em cujo Seio nascemos “Vivemos nos movemos e temos o nosso ser” – Lê-se em Atos, XVII, 28. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Numa pergunta acerca da possibilidade, por hipótese, de algum ser terrestre tivesse emigrado para outro planeta, que lhe aconteceria depois da morte? - A resposta foi dada assim:- Depois da morte esse ser voltaria para a Terra, seu planeta de origem. A alma está ligada pela fio imperecível da Vida – qual cordão umbilical – ao Ser Planetário Terrestre (Deus Pai ou o Lógos Planetário)”. Na impossibilidade de entrar em temas com muita complexidade, deixamos ao Leitor um pouco deste enorme complexo de definições que, por mais que se tente explicar, cada vez mais se complica. Com as respostas simples do Mestre Kut`Humi parece-nos o suficiente. (1) Luzes do Oculto, Perguntas com Respostas, 2ª. Edição, C.L.U.C., Lisboa, 1998. 24. BUDISMO E HINDUISMO Buddhismo é a Filosofia religiosa ensinada por Gautama Buddha. O Hinduìsmo é a religião dos Hindus. Buddha Siddhârtha é o nome dado a Gautama, príncipe de Kapilavastu, aquando do seu nascimento. O nome Gautama significa “o mais vitorioso na Terra”. Era o nome sacerdotal da família Sâkya, nome patronímico régio da dinastia a que pertencia o pai de Gautama, o rei Suddhodhana de Kapilavastu. Kapilavastu era uma cidade antiga, onde nasceu o grande reformador, que foi destruída no tempo em que ele viveu. Do título Sâkyamuni, o primeiro elemento Sâkya deriva do nome da família de Kapilavastu, onde nasceu Buddha Siddhârtha, no ano de 1024 a. C., segundo o Calendário Chinês. Gautama passou seis anos em Gaya entregue à meditação, onde concluiu que a tortura física de si mesmo era inútil para atingir a iluminação e, então, resolveu ir por um novo caminho até chegar ao estado de Bodhi. Gautama dizia que tinha passado por milhares de reencarnações até atingir o estado de Bodhisattva. Ficou célebre o dia em que veio ao mundo. Para o regresso à Terra, optou pelo ventre de sua mãe, de nome Maya, como a mais pura da Terra, que se harmonizou com o modelo da natividade de cada Salvador, Deus ou Reformador Divinizado. Diz-se que o recém-nascido deu sete passos em quatro direções, quando uma Flor de Udumbara (Ficus glomertata), se abriu em sua peregrina beleza, tendo os reis nâgas realizado, sem delongas, o batismo. A vida XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES de Gautama Buddha confunde-se com as peripécias da sua vida pessoal, esotérica e espiritual, onde a verdade se mistura com a ficção. O Buddhismo é, ainda hoje, uma das mais antigas Filosofias e religiões do Mundo. Atualmente, o Buddhismo e o Hinduísmo são Igrejas afins, com raízes da mesma origem, embora com distribuição geográfica bem distinta. A Filosofia religiosa, ensinada por Gautama Buddha continua a ser ensinada quer por Budistas, quer por hinduístas. As diferenças são poucas e entre as duas Igrejas: Buddhistas e Hinduístas não se digladiam e cada uma prossegue seu caminho. Por razões geográficas e (talvez por pressão política periférica), o Buddhismo atual divide-se por duas igrejas distintas: a do Sul e a do Norte. A do Sul parece ser aquela que melhor conservou a doutrina de Buddha, continuando a ser a Religião de vários países, como Sri Lanka, Sião, Birmânia, além de outros países. Por outro lado, o Buddhismo do Norte tem os limites do Tibete, China e Nepal, onde se encontram os Lamas, que se dividem em dois grupos. Isto talvez tenha a ver, não com as igrejas em si, mas antes com alguma forma de elitismo, de que o Mestre teria ajudado a desenvolver. Alguns arhats do nosso tempo pensam que o Buddhismo não pode ou não deve ser avaliado pelas duas igrejas em separado, mas sim pela cooperação e expansão dos ideais proclamados por Buddha. Annie Besant faz uma síntese das religiões mais antigas com raiz no Sul, onde continua a desenvolver-se a manifestação divina. Segundo o primeiro Lógos, Amitabha, a Luz infinita; o 2º Lógos, a valokitesvara; o terceiro Lógos: Madjusri que representa sabedoria criadora e corresponde e Brahmâ. Entretanto, o Buddhismo Chinês parece não conter a ideia de uma Existência Primordial fora do Lógos, enquanto o Buddhismo do Nepal postula a Âli-Buddha e que procede a Amitâbha. Por seu lado, o Hinduísmo é a religião da maioria da Índia, com raízes que procedem da mesma. O Hinduísmo, sistema religioso e social, tem por pilares o reconhecimento da ortodoxia das Escrituras e das tradições brahmânicas tais como: a adoração dos deuses e das suas reencarnações, a observação minuciosa das regras das castas relativas ao casamento, à alimentação e à bebida. Finalmente, a consideração da vaca e do macaco, como animais sagrados. As grandes hipopeias, aos Purânas, e o misticismo mágico dos Tantras servem de cobertura histórica do Hinduísmo, amálgama, sob o patronato da casta brahmânica, de uma confusa mistura de tradições hindus. (…) XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Como doutrina, os Hindus têm essencialmente a crença numa alma individual, que se reencarna no tempo inúmeras vezes que, purificada e livre do fardo do Karma (das suas obras) é absorvida no Divino, no Brahmâ. O Hinduísmo compreende uma numerosa variedade de seitas, porém existe uma tolerância levada ao extremo, uma verdadeira fraternidade entre elas. Não há, em qualquer outra religião, crentes mais piedosos do que os hindus. Os muitos milhões que ali adoram suas divindades, fazem-no sempre, sempre inteira e profundamente. (L. B. Bergua, Notas do Ramayana, 706-708). Para alguns, estes templos continuam a ser “Palácios Divinos”, onde também se fazem oferendas e sacrifícios de animais oferecidos a Vishnu. O culto doméstico tem coisas de outros tempos: ao levantar, o homem deve curvar-se frente ao Sol e beber um pouco de água, como oferenda. Deve, além disso, inclinar-se respeitosamente ao passar pelo santuário da sua área; e visitar, de tempos a tempos, os templos sagrados e oferecer um presente aos sacerdotes. As festas religiosas são: as das lâmpadas (divadi), do Natal (divali) e a do aniversário de Krishna. O Ritual dos mortos é a queima (em piras) dos cadáveres e depois lançar as cinzas ao rio Ganges ou outro qualquer. Há festas populares e de família e os segredos dos brâhmanes. Haverá razões para que as duas religiões irmãs continuem a servir a grande parte dos povos orientais? Sim, vejamos: “Entre todas as religiões e filosofias existentes, a do Buddhismo é a única absolutamente livre de mancha de sangue: tolerante e generosa, incluindo a caridade e a compaixão universais, o amor e o sacrifício de si mesmo, a pobreza e o contentamento com a sorte de cada um, seja esta qual for. Nem perseguição nem imposição da fé, través do fogo ou da espada, a cobriram de opróbrio. Nenhum deus que vomita trovões e raios se imiscuiu em seus preceitos puros. E se o simples, filósofo e humano código de vida diária que nos deixou o maior HomemReformador conhecido chegar algum dia a ser adotado pela humanidade em geral, certamente começará para a espécie humana uma era de paz e bem-aventurança 25. AS LEIS DO KARMA XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Karma ou Karman (sânscrito), fisicamente é ação; metafisicamente, é a Lei de Retribuição. Ou Lei de Causa e efeito, ou Causa Ética. Némesis, apenas no sentido de mau Karma. É o décimo primeiro nidâna ou causa de existência no encadeamento de causa e efeitos, no Budismo ortodoxo; mas é também o poder que governa todas as coisas, a resultante da ação moral, o samskâra ou o efeito moral de um ato submetido para a obtenção de algo que satisfaça um desejo pessoal. Há Karma de mérito e Karma de demérito. O Karma não castiga nem recompensa; é simplesmente a Lei única e universal, que dirige infalivelmente e, por assim dizer, cegamente todas as demais leis produtoras de certos efeitos ao longo dos sulcos de suas respetivas causas. Quando o Buddhismo ensina que o “Karma é o núcleo moral de todo o ser, o único que abrevia a morte e continua a reencarnação ou transmigração” Quer simplesmente que depois de cada personalidade (morte), não resta nada além das causas – a não que sejam compensadas por efeitos adequados, durante a vida da pessoa que as produziu – seguirão o Ego reencarnado e o alcançarão em sua reencarnação subsequente, até que a harmonia entre efeitos e causas seja totalmente restabelecida. Nenhuma personalidade (Corpo) – simples conjunto de átmos materiais e de pecularidades instintivas e mentais – pode continuar como tal no mundo do Espírito puro. Só aquele que é imortal em sua própria natureza e divina essência, isto é, o Ego, pode existir para sempre. E, sendo o Ego aquele que escolhe a personalidade que vai animar, depois de cada Devachã, e aquele que recebe através de tais personalidades o s efeitos das causas Kármicas produzidas, o Ego, o Eu que é o, “núcleo moral “ já mencionado e Karma encarnado, é o “único que sobrevive à morte. O Karma não cria nem designa algo. O homem é quem traça e cria as causas e a lei kármica ajusta os efeitos e tal ajustamento não é um ato, mas a harmonia universal, que tende a recobrar a sua posição primitiva. O Karma nunca destrói a liberdade intelectual e individual, como o deus inventado pelos monoteístas. O Karma é uma lei absoluta e eterna no mundo da manifestação e, como só pode haver um Absoluto, assim como uma só causa eterna e sempre presente, os crentes no karma não podem ser considerados como ateus, ou materialistas, e menos ainda como fatalistas, visto que o Karma é uno com o incognoscível, do qual é aspeto, e seis efeitos no mundo fenomenal. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Possivelmente, já muitas pessoas terão formulado esta pergunta: Será que há no universo uma justiça que traga bem e ventura a quem o merece e possa corrigir quem pratica o mal? Se há, como é possível que se vejam seres humanos virtuosos, justos e generosos a sofrer, enquanto gente perversa parece estar rodeada de tudo quanto é agradável? Na realidade, quem leu com atenção o que dissemos acima, ou tenha acesso a mais documentação, já se convenceu que as coisas não assim como quem procura o melhor para si e os outros que se lixem. Nada disso. Cada um de nós é livre de atuar de uma ou outra forma de viver e de ser no mundo dos homens e dos deuses. No Ocidente, as conceções religiosas mais vulgares afirmam que há justiça divina no universo e que o ser humano tem livre arbítrio face ao que se passa no universo. Contudo, quando são questionados, esses irmãos têm muita dificuldade em responder a quaisquer interrogações sobre esse assunto. Entre a fatalidade materialista e as incompreensíveis justiça e liberdade de que, sem fundamentação, falam as Igrejas, a Sabedoria Oculta apresenta a Lei do Karma, bem analisada e documentada permite-nos deduzir que as coisas são bem diferentes das correntes de pensamento atrás apresentadas. Realmente, o homem, que se julgue, livre é, frequentemente, quase totalmente escravo da maioria dos elementos com quem se cruza na vida real. Dito de outro modo, a verdadeira justiça apenas poderá ser deslumbrada se estendermos a compreensão das relações de causa e efeito muito mais amplamente do que aos anos duma única vida. A expressão causa e efeito, define o essencial da Lei do Karma. Convém compreender que a Lei do Karma atua em todos os níveis e seres do Universo. No ser humano, manifestase basicamente como lei de causa ética. Aquilo que nos rodeia, as circunstâncias que nos afetam, o próprio caráter que nos define, tudo isso é resultado dos nossos anteriores pensamentos, sentimentos e atos. Além de tudo isto, sobressai aqui outro dos conceitos fundamentais da Sabedoria Eterna, da Ciência Espiritual que tem a ver com Reencarnação, ou seja a sucessão das vidas sucessivas. Todos passámos por incontáveis (milhares) de encarnações. Deste modo, a cadeia de causas e efeitos, as relações Kármicas provocam-nos sérias e complicadas existências à superfície do planeta. Além disso, para compreender o princípio da Reencarnação, temos que analisar e XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES compreender os diferentes níveis ou planos do Universo para onde queremos estar, ou “caminhar” ao fim de tantas e tão difíceis caminhadas. (esses planos ou níveis energéticos, cada vez mais subtis serão analisados, mais adiante, neste tratado). Até aqui, falámos da Lei do Karma em termos terrestes ou microcósmicos, exclusivamente com referência aos humanos. No entanto, precisamos compreender que o Karma rege todos os seres manifestados no Universo, desde o Sistema Solar, até um animal ou vegetal e, além disso, à produção de qualquer fenómeno. O Karma, mesmo do ponte de vista humano, não pode ser encarado unicamente do ponto de vista individual. Grande parte dos nossos condicionalismos são coletivos. Desde logo, temos determinado Karma, porque fazemos parte desta humanidade. Partilhamos do Karma coletivo porque pertencemos a esta humanidade e não a outra. Aliás, convém compreender que o Cosmos, parecendo aberto para todos (pelo menos para enviar Cosmo-naves para lugares donde ninguém deu autorização), torna-se um caso muito grave. 26. OS TRABALHOS DOS MESTRES Krishna, Buddha Siddhartha (Gautama), Jesus Cristo (e suas Encarnações anteriores); Senhor Cristo Maitreya e Apolónio de Tina. Vamos proceder à síntese dos Metres mais ligados ao processo esotérico do Ocidente, sabido é que os Mestres ligados aos valores inerentes ao Esoterismo Oriental, especialmente Krishna, Buddha e Maitreya se reportam aos tempos milenários, sempre mais coerentes onde o povo mais se esforçou, através dos tempos, na defesa dos valores espirituais na sua compreensão, devoção e expansão pura. Isso não invalida que grande parte desse conhecimento esotérico não tenha extravasado para o Ocidente, onde se detetaram analogias e comparação de factos ligados aos conhecimentos onde se confundem o Oriente com o Ocidente, como é o caso de conhecimentos e virtudes atribuídos a Krishna, Buddha e outros, quando os mesmos se propagaram atribuídos a Jesus Cristo. O Senhor Cristo Maitreya é um caso específico atendendo que Maitreya se apresentou como Mestre de Jesus e Apolónio de Tiana, tendo, ultimamente, transferido para um posto muito mais importante, a nível do XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES planeta Terra, sob o nome de Cristo Maitreya, como adiante se vai explicar. Este processo de análise, do comportamento esotérico ao nível micro e macrocósmico, serve de apoio à vertente exotérica, no Ocidente, onde se continua a expandir uma ideia errada de que o Conhecimento espiritual, inclusive os textos exotéricos, não têm evoluído, porque as estruturas eclesiásticas e uma visão, algo vesga, persiste numa perspetiva fixista, negando cumprir várias componentes: na Reencarnação, a Lei do Karma, a Evolução dos Mestres Planetários, incluindo, além do mais, a Evolução Espiritual dos seres humanos, no decorrer dos tempos. Por tal concepção, algumas Mentes retrógradas imaginam que os planetas não evoluem nem a Terra nada se tenha desenvolvido, nestes 2000 anos. Para nós, que temos vivido acelerados, parecem-nos demasiados anos, durante a Era de Peixes, cujos Reinados e Senhores entregues, respetivamente, aos Mestres Maitreya e Jesus que, para se poder elevar a Shamballa, depois do ano 100 d.C., e só depois de ter encarnado, como Apolónio de Tiana, de quem nos ocuparemos mais adiante. Estamos a tentar fazer compreender que este planeta, onde muitos milhares de Mestres, Iniciados e Seres de Luz, ilustres seres Humanos a caminho da ascensão, muito trabalharam com amor e dedicação dos Mestres que os vão, lentamente, orientando (mesmo quando eles não se dão conta disso). 27.1. ENHOR CRISTO MAITREYA: Depois duma breve análise do comportamento dos responsáveis pela problemática oriental, quanto ao pensamento e leis a que o planeta deve aderir e ajudar os seres humanos a resolver seus assuntos (Karmas, Leis do Karma, apoio ao Planete, apresentação dos Hierofantes, Mestres, Iniciados e discipulados) segundo orientações emanadas das estâncias superiores, sem, no entanto, entrar em rotura ou discrepâncias, com outros movimentos, orientações esotéricas para dar cumprimento à Era de Aquário, cujo ciclo entrou em Janeiro de 1954. Durante cerce de 2 000 anos, vigorou a Era de Peixes, que terminou em Janeiro de 1954, cujo Mestre ou Diretor, foi, durante os últimos 2 000 anos, Jesus Cristo sob a orientação espiritual do Senhor Cristo Maitreya. (Aquário) os Seres Terrestres que esperavam, com ansiedade e dignidade, o advento do Novo Cristo, as promessas confirmaram-se segundo orientações superiores, sem XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES alarido, pompa ou fanfarra exotérica, como se tem constatado nos últimos tempos da Era de Peixes. “Antes de terminar o Milénio, por todos os lados se desenvolveu a maior atividade do novo Messias, transmitidas por via psicográfica, a um dos grupos servidores mais diretamente ligados à vinda do Avatar. O início do processo reportou-se aos plenilúnios de Maio e de Junho de 1984, quando o Senhor Maitreya decidiu, em definitivo, que a conceção e o nascimento dos seus corpos ocorreriam, respetivamente, nos exatos momentos das luas cheias de Maio e Junho de 1985. Tão sublime acontecimento exigiu intenso trabalho de ordem espiritual, nomeadamente por parte da Humanidade, através de seus representantes então encarnados. O paralelismo entre o que se iria passar e o que acontecera há 2 000 anos consta da mensagem da Mestra Maria, de 14 de Abril de 1985, em que ela se refere ao dia do Festival de Wesak, do modo como decorreu a transferência do corpo do Novo Messias, Individualidades presentes, incluindo muitas explicações dadas pelo Cristo Jesus, acerca do modo como tudo se concretizou e cumpriu com vista à descida até (quase) à humanidade do Novo Messias que, a partir daquele momento passou a ser entregue ao Senhor Maitreya. Há muito esperados por aqueles que não desanimam nem mudam de casaco espiritual, como outros o fizeram na travessia do Deserto, e continuam a fazer disso sua bandeira. 28.2. Jesus Cristo da Nazaré Jesus, também chamado de Cristo ou de Jesus Cristo, tem sido apresentado como o Maior e o único Messias do Ocidente, Senhor da totalidade dos documentos dos Velho e Novo Testamentos. Temos, por causa disso mesmo, uma distinção entre o Jesus histórico e o Jesus mítico, com seus compromissos em termos terrestes e extra terrestes. O primeiro era essénio, nazareno e foi mensageiro da Grande Fraternidade Branca para pregar aos antigos ensinamentos divinos, que deveriam ser a base de uma civilização (1). Pelo espaço de três anos foi Mestre divino dos homens e, para tal, percorreu a Palestina, levando vida exemplar por sua pureza, compaixão e amor à humanidade. Operou quantidade enorme de prodígios, ressuscitando mortos, curando doentes, devolvendo a visão aos cegos, fazendo andar os paralíticos e realizando muitos e variados atos que, por seu caráter extraordinário, foram qualificados de XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES “milagrosos”. A sublimidade de suas doutrinas ressalta, principalmente, em seu célebre Sermão da Montanha. Contudo, nem sempre o seu trabalho foi dignificado pelas estruturas religiosas e políticas do tempo em que usou a sinagoga para fustigar, pela palavra, os abusos e desvios espirituais de seus maiores, como aconteceu muitas vezes. Como se apresentava ao povo com um processo específico da sua pregação, não concordante com a orientação sinodal, não poucas vezes os usuários da sinagoga não só desfeitearam a Jesus, mas também detestaram seu modo de agir e do conteúdo crítico transmitido ao povo assistente, que gostava daqueles sermões. Muitas vezes Jesus foi vítima das ciladas de seus inimigos, no sinédrio. Como Iniciado, que era, isto é, para seus discípulos eleitos, ao Jesus histórico foram atribuídos vários feitos lendários, que o converteram noutro personagem puramente mítico, uma verdadeira cópia do deus Krishna, tão venerado na Índia. Para provar a relação de semelhança entre Jesus e Krishna, Helena P. Blavatsky apresenta uma interessante comparação entre os dois Mestres: Jesus e Krishna. Outra questão que queríamos apresentar consiste na análise da formação esotérica de Jesus, desde a vinda ao Mundo e suas peripécias de criança à volta de um pai dito carpinteiro e muito ligado ao trânsito comercial com os camelos e os seus condutores. Além de toda a ligação da família à Ordem dos Essénios, é difícil compreender como foi educado nas duas distinções atrás indicadas, sempre ligado aos Hebreus, que tão mal se comportaram na sua deslocação para a Terra de Canaã e, mesmo depois da entrada nesse território, oferecido por deus. Pois tal filosofia, ligada ao Povo Judeu, em que deus separa o seu povo e lhe promete as referidas terras, que deveriam ser entregues às tribos de Israel, numa situação muito difícil, segundo se constata pelos documentos que nos apresentam um Jesus afeto às graves dificuldades e às patifarias levadas a cabo pelos seus próprios irmãos de raça e de conceção espiritual, algo fora do normal, e afastada das linhas esotéricas, largamente desajustadas dos conceitos religiosos e espirituais, onde foram beber os mais importantes Mestres, Hierofantes, Iniciados do passado Torna-se muito difícil compreender, como um Mestre da elevação de Jesus, se deixou enrolar durante tantas encarnações na mesma tipologia XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES rácica, com três antigas Reencarnações (Josué, Rei Salomão e Jeremias) e, finalmente Apolónio de Tiana (além de mais alguns). Finalmente, a Alma de Jesus (não falando nos diversos nomes judaicos) deu um enorme salto espiritual, quando, finalmente, se desligou duma estrutura espiritual com cinco reencarnações, sendo a última (Apolónio de Tiana) a descolagem total, pois o Mestre Apolónio de Tiana foi, finalmente, renascer numa área diferente, bela, socialmente equilibrada, tendo percorrido o Mundo de então ao serviço daqueles que mais precisavam do saber. Diz-se que depois de Apolónio, a alma deste nosso Mestre e Irmão ainda voltou a reencarnar na terra, no séc. 1600 d. C. Algumas dúvidas nesta última reservam-se para novos estudos. 29.3.Algumas Reencarnações Anteriores a Jesus da Nazaré: Josué, Salomão e Jeremias. Não é fácil controlar as reencarnações de qualquer ser humana, no tempo e no espaço. Não mesmo as de um Hierofante, ou Mestre. Isto também tem a ver com Raças e sub-Raças humanas na Terra, quando algumas têm suas raízes em planetas extraterrestres, por ex., a Lua e Vénus, etc. donde vieram (em espírito) muitos seres terrestres. Além do mais, a Lei do Karma permite que um ser humano desenvolva o seu trabalho planetário ligado a determinada Hierarquia, Raça ou sub-raça. Como se compreende, a alma de um ser é muito complicada, devido a alterações inerentes ao planeta Terra: cada cataclismo, dilúvio, Tzunami, Desastres atómicos, abalos sísmicos, Destruições Vulcânicos, etc. Tudo isso impede a conservação consciente dos atos de cada ser e as datas dos mesmos, no decorrer dos milénios. No que diz respeito às três Reencarnações de Jesus, em tempos muito antigos, mas possivelmente controlados pelo sistema de contagem contínua dos anos pelos povos antigos: Hebreus ou Israelitas, Semitas, Akadianos, Mongóis, Iranianos ( Persas). Todos Pré Históricos. (1)É verdade que, assim fechados, durante tanto tempo, alguns povos da Raça Atlântica, isto é, da 5.º subraça Semita parecia ter grandes problemas a resolver com alguns descendentes da Quarta Raça Raiz (Atlântica). Talvez porque as coisas não ficaram bem assentes, na Quarta Raça Raiz, seguem-se, na 5º.Raça, mais elementos que, possivelmente, tenham beliscado o povo Semita, que volta a entrar nesta atual Raça, especialmente: Ária, Ario-semita, Iraniana, Celta e Teutónica. Como muitas destas sub-raças da Raça Ariana, ainda receberam povos de outras sub-raças, é possível que este povo ainda encontre, pelo caminho, alguns anticorpos. As guerras, a competição e inveja destroem o mundo. Não nos parece credível que o Povo de Israel possa sobreviver no meio de tantos inimigos de Raça. Veremos isso em Josué. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES 30. JOSUÉ - CONQUISTADOR DA TERRA PROMETIDA “Filho espiritual de Moisés, depois da morte deste, Josué conduziu o povo de Israel para a Terra Prometida, e conquistou todos os territórios, reservados por Deus, ao povo eleito do Antigo Testamento.” Da origem e juventude desse homem com missão providencial, pouco ou nada se sabe. A Bíblia apenas nos diz que ele é “filho de Nun, da tribo de Efraim” (1). Importa compreender que Josué seguiu o modelo que mais tarde vai, de novo, seguir, aquando do seu regresso sob o nome de Jesus (da Nazaré), isto é, Josué foi sendo orientado, em termos esotéricos, pelo seu Mestre Moisés, pois encontrámos, amiúde, frases entre comas que tinham por objetivo animar e restabelecer, em termos psicológicos e espirituais, não só todo o seu povo, proveniente do Egipto, e orientando seu próprio líder, que era Josué. Vejamos algumas dessas frases entre comas: “Escolhe homens”, diz-lhe Moisés e “vai combater contra Amelec”. Conclui-se, portanto, que Josué era muito querido de Moisés, o que se prova que, passado algum tempo, ele passou a ser chamado “ministro de Moisés”, com quem subiu ao Monte Sinai. Assim fez, mais tarde, o Senhor Maitreya com o seu discípulo Jesus (da Nazaré) durante, pelo menos os três anos da sua pregação. Está escrito que Josué fala de Deus “face a face, como um amigo costuma falar com o seu amigo, quando regressava para o seu acampamento”, assim se exprimia Josué, que transferia a orientação do Mestre Moisés para o nome de um Deus, que para ali não deveria ser chamado. (\1) É com espanto que vamos desenvolver os feitos do Mestre Josué, como encarnação daquele que, mais tarde virá a ser Jesus Cristo e, depois Apolónio de Tiana. Por agora, não vamos fazer comentários. Ficamos pelo espanto do modo como este povo viveu, conviveu e persiste no erro. 31.VIDA E OBRA DE APOLÓNIO DE TIANA Apolónio de Tiana (encarnação de Jesus da Nazaré) nasceu em 13 de Março do ano 2 a. C. na cidade de Tiana, província da Capadócia, integrada na Grécia Antiga, ao tempo ligada ao Império Romano do Oriente, atualmente em poder da Turquia. Assim, o Mestre Apolónio de Tiana é grego por nacionalidade e Romano por extensão territorial; e morreu em Éfeso no ano de 98 d. C. (1). A sua ligação à Cultura grega serviu de orientação a AT (ler: Apolónio Tiana), que é apresentado como XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES um filósofo neoplatónico e professor da língua helénica. Os seus ensinamentos influenciaram o pensamento científico durante séculos após a sua morte. AT foi discípulo de Pitágoras, segundo ele explica. AT estabeleceu um corredor científico, cultural, espiritual e esotérico entre o Ocidente, o Médio Oriente e o Extremo Oriente, desde Roma, Grácia, Macedónia, Egipto, Pérsia, Índia, Tibete, etc. A principal fonte bibliográfica deve-se a Flávio Filóstrato, na qual alguns historiadores identificaram uma tentativa de construir uma figura rival à de Jesus Cristo, que era ele mesmo, na sua encarnação na Galileia. Contudo, essa hipótese, além de absurda, não encaixa mais para os nossos dias. Há uma interessante Biografia de Apolónio, comentada, dada à estampa pela Sociedade das Ciências Antigas, Brasil, que se lê com muito agrado. AT também é citado nas obras “A Vida de Pitágoras”, de Porfírio, e a “Vida de Pitágoras”, e Jâmblico. Crê-se, ainda que AT seja o personagem “Apolo”, citado na Bíblia, em “ Atos dos Apóstolos” e “Coríntios”. De seguida, abordamos a transferência de Jesus para Apolónio: Texto de Joshua David Stone: “Ao estudar os livros de Alice Bailey descobri que o ser que foi Jesus teve duas encarnações depois da sua vida como Jesus Cristo, o que foi uma grande surpresa para mim (sic). De acordo com o Mestre Djwhal Kuhl, Jesus recebeu sua quinta iniciação como Apolónio de Tiana, e depois voltou mais uma vez nos anos de 1600 num corpo sírio. Foi nesse corpo, também segundo Jwhal Kuhl que Jesus subiu aos planos superiores, nesse séc. XVII. Com quanto não tenhamos sobre a sua última reencarnação (a mais recente), dispomos de muitos dados sobre a sua vida como Apolónio de Tiana.”Encontrei numa enciclopédia um pequeno artigo que diz, para minha surpresa, que os ensinamentos de Apolónio eram muito parecidos com os de Jesus Cristo. Sem dúvida, o autor desconhecia completamente que Apolónio de Tiana e Jesus Cristo eram a mesma alma (sic). Muitas informações sobre Apolónio devem-se a uma biografia escrita por Flávio Filóstrato, chamada: “A Vida de Apolónio de Tiana”. A data de nascimento de Apolónio é incerta, mas é certo que esse ser voltou a reencarnar na Terra logo depois de sua vida como Jesus (2). Com a idade de doze anos, Apolónio foi para Tarso, onde estudou literatura, retórica e todas as formas de filosofia. No templo de Esculápio, XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES ele foi iniciado nas artes da cura e comprometeu-se a seguir a filosofia de Pitágoras. A partir daí, ele tornou-se vegetariano, nunca mais aceitou comer carne de qualquer espécie, abstendo-se de beber álcool e de toda e qualquer atividade sexual. Não usava roupa normal, apenas vestia uma túnica branca; andava descalço. Seus belos braços pareciam os de Jesus; sua barba era longa e os cabelos davam pelos umbros. Foi nesse período da sua vida que Apolónio se comprometeu na busca do conhecimento e da filosofia esotéricos. Quanto aos bens de família, depois do falecimento da mãe e pai, Apolónio distribuiu parte dos bens, que tinha em seu nome, pelos parentes mais necessitados. Depois, foi para Antioquia, onde começou a receber discípulos e a ensinar. Foi ali que ele também estudou no templo de Apolo. Posteriormente, Apolónio encetou viagem para o Egipto, a Índia, em busca dos conhecimentos que lhe faltavam. Dizem os historiadores que as suas viagens eram parecidas com as de Jesus, embora noutras direções. Existia alguma confusão onomástica entre Apolónio, Jesus, Krishna e Maitreya. Este último Mestre foi quem ressuscitou o carpo (físico) de Jesus, depois da sua crucificação. Em primeiro lugar, Jesus e Apolónio eram tão parecidos e viveram muito próximos cronologicamente (3). Isto levar-nos-ia a compreender que Apolónio de Tiana, tendo sido pendurado no Gólgota e, posteriormente, perdido o contato com o corpo físico, consta que, tendo sido levado para um sepulcro de pedra, logo partiu sem deixar rastos. Sendo duvidosa esta morte natural e incompreensível a colocação do corpo no sepulcro, e como este lugar ficou vazio, leva-nos a interrogar, na realidade, se tratou de uma morte normal, com a passagem do corpo da cruz para o sepulcro e deste para um lugar secreto. Pois é aqui que temos muito que questionar até à compreensão da Ressurreição de Jesus, sob a forma de transferência rápida e objetiva dos dois corpos físicos, sem que o corpo de Apolónio tivesse passado pela gestão duma mãe normal, desde a sua conceção, desenvolvimento uterino e depois dado à luz do dia. Eis um interessante problema para o qual ainda não encontrámos explicação, podendo ser uma ponte para a compreensão do Menino Jesus, dito filho da Virgem Maria, depois d´Ela ter dado à luz mais dois filhos, segundo dizem vários autores. É evidente que, quando algumas estruturas clericais lançam para o mundo factos com assuntos aparentemente obscuros, incompreensíveis, em vez de dar andamento simples e compreensível, optaram pelo pior: a incompreensão (ou milagre). Felizmente que, nestes tempos, é mais fácil a solução. Basta XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES utilizar a telepatia e pedir a dignidade de um Mestre para certificar a verdade ou a ilusão (Maya). Nascido nos primeiros anos da Era de Peixes, A.T. optou pela descolagem Kármica das Tribos dos Judeus, onde tanto trabalhou, ensinou e foi, por várias vezes, maltratado pelos líderes tribais de Israel. Veremos, noutro lugar, como nas suas três encarnações anteriores a Joshua ben Pandira, só por Karma pessoal e grupal é que Jesus se manteve leal às Tribos de Israel. Agora, encarnado em Apolónio de Tiana, tudo será diferente, não só familiar, economicamente e, sobretudo, espiritualmente. Parece-nos impossível, mas é verdade, que A. T. se tornou o mais famoso filósofo do mundo greco-latino do primeiro século da Era Cristã. Este jovem da Ásia Menor, nascido na aldeia da Capadócia, duma família aristocrata, de antiga linhagem e fortuna considerável, muito cedo demonstrou uma memória prodigiosa e uma enorme disposição para os estudos, apresentando-se duma beleza notável. Aos catorze anos foi enviado para Tarso, que era, ao tempo, um centro famoso de estudos, para completar a instrução. No entanto, o seu comportamento específico não se coadunou com o estilo de vida dessas escolas, pelo que resolveu mudar-se para Egue, cidade do litoral de Tarso, onde encontrou melhor ambiente para melhor assimilar estudos de Filosofia. Frequentou o templo de Esculápio, onde se realizavam Curas e adquiriam conhecimentos por instrutores de Filosofia Platónica, Peripatética e Epicurista. Tendo observado o que trazia da outra vida e o que melhor servia para continuar a sua formação, optou pelas lições Pitagóricas sob orientação de Euxeno. AT tinha necessidade de ir além da palavra, pelo que, aos dezasseis anos se iniciou na escola Pitagórica. A partir daqui, A.T. sistematiza a sua dieta mais adequada ao ensino e ao processo evolutivo. Daí em diante A.T. recusava-se a comer qualquer produto que se relacionasse com a vida animal, pois que isso densificava a mente, perturbava o conhecimento e tornava a mente impura. Para AT a única forma de alimentação pura era a produzida pela terra, isto é, os vegetais. Também se avezinha do vinho, visto que mesmo feito de frutos, “tornava o éter túrbido na alma”, e “e destruía a compostura da mente” (5). Para A.T., alfaiates, os sapateiros e os barbeiros não ganhavam muito com ele, pois não vestia roupa, não se calçava, não cortava a barba nem o cabelo. Eis uma figura de corpo belo, bem esculpido, descalço, de barba comprida e cabelo até aos ombros, com uma pele a cobrir o corpo. Eis um XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES autêntico Arahat, que se tinha transformado num asceta, de vida pia e comportamento exótico, que fazia admiração e atração dos mestres e dos jovens de Cilícia. A.T. ficou órfão de mãe (antes dos 20 anos) e do pai aos 20, deixando aos filhos uma considerável fortuna, que foi dividida entre o Apolónio e o seu irmão mais velho, um jovem dissoluto de 23 anos. Sendo ainda menor, A.T. continuou a viver em sua casa de Egue, mas em chegando à maioridade, voltou a Tiana, com vista a auxiliar seu irmão a deixar-se de vícios, pois ele já tinha praticamente dissipado a sua parte na herança dos pais. Vendo isto, AT resolveu dar ao irmão metade da sua própria parte e, não podendo salvar o irmão, acabou por devolvê-lo ao mundo. Depois disto, AT distribuiu o resto do seu património entre alguns parentes mais pobres, deixando para si apenas uma parte menor. Depois disto, A.T. fez voto de silêncio por cinco anos, passados em Panfília e na Cilícia, onde se aplicou ao estudo sem se isolar o mundo a que pertencia, mantendo-se em movimento, viajando de cidade em cidade. Mesmo submetido à disciplina do silêncio, AT. persistiu em fazer o bem. Pois ele já de jovem tinha começado a corrigir abusos e com os olhos, as mãos e o movimento da cabeça, assim se fazia entender ao povo. Através de Filóstrato, seu biógrafo oficial, sabemos que A.T. passou algum tempo entre os Muçulmanos, e por eles foi instruído. Os locais por ele visitados estavam longe das grandes rotas para o Oriente, desviados das grandes massas e cidades agitadas. Costumava dizer que o tema da sua conversação requeria “homens e não povo”. Sabe-se que A.T. passou muito tempo a viajar de um para outro desses templos, santuários e comunidades, fazendo crer que havia algo em comum entre eles, a natureza de uma iniciação, que batia às portas da sua hospitalidade. Onde quer que se encontrasse, A.T. registava uma parte regular do dia. Pelo nascer do Sol, praticava, como esoterista que era, os seus habituais exercícios sozinho, partilhando dos raios solares, o contacto com a Natureza, os animais, as plantas e tudo mais que pertence a um místico. Como é natural, tudo se processava em silêncio, recato e concentração, cumprindo os “cinco anos de silêncio”. A.T. costumava conversar com os sacerdotes dos templos ou com líderes das comunidades, fosse onde fosse, gregos ou não, com ritos públicos ou numa comunidade sempre com sua disciplina própria, fora do culto público (6). A.T. procurava devolver aos cultos públicos a pureza das sua antigas tradições, sugerindo melhoramentos nas práticas das irmandades privadas. O mais importante XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES do trabalho de A.T. era com aqueles que estavam a seguir a vida interior e que já olhavam Apolónio como instrutor do esoterismo científico. Aos discípulos nestas condições A.T. prestava muitíssima atenção, para os quais estava sempre atento aos seus problemas, com conselhos e instrução. Nunca negligenciava o povo, visto que ele sempre costumava, invariavelmente, orientá-lo e ensina-lo, exprimindo que aqueles que vivem a vida interior devem, no início de cada dia, penetrar na presença dos deuses, passando algum tempo em meditação silenciosa, concentração no nosso Eu maior, dando graças ao Divino, por nos ter dado graças, saúde e alegria para viver e compartilhar. A.T. costumava trabalhar no mais subtil até ao meio dia, dando e recebendo instrução nas coisas santas e, só depois, é que se dedicava aos afazeres humanos. Isto é, a manhã estava destinada a Apolónio para Ciência divina; enquanto a tarde estava destinada à instrução em ética e na vida prática. Depois do trabalho do dia, o Mestre purificava-se em água fria, tal como faziam os místicos desse tempo. A.T. aprendeu muito com os Metres do Oriente, especialmente os Brâhmanes e os Buddhistas. Não sendo esclarecidas as deslocações para o Oriente, não se tratava de simples viagens pessoais, como uma forma de turismo atual, A. T. precisava aferir os conhecimentos que lhe eram ministrados no Ocidente, quer na Grécia, Roma, Egipto e Irão. Afastandose de certas formas menos coerentes das quais A.T. teria sido vítima nas suas derradeiras encarnações à volta das Areias do deserto. Não sabemos o que aprendeu no Reino da Pérsia (Irão). Esta ânsia de receber, confrontar, dar e partilhar, provavelmente entre 41 e 54 d.C. foi muito importante para ele, para nós e para todos quantos desejaram e desejam continuar a trabalhar na Causa da Liberdade e na Expansão Cósmica, no Caminho do Senhor (Hélios) sem desdenhar daqueles poucos que deram o seu melhor, continuarão a Respeitar a Dignidade de todos os Metres que percorreram Mundo em busco daquilo que trazem dentro, no Coração. Diz A,T.: “Os Deuses são meus conselheiros: (“Vamos juntos”, disse Damis. – “Tu seguirás a Deus e eu a ti”). Foram muitas, distantes e variadas as viagens de Apolónio de Tiana, em comparação com sua vida anterior, à volta do deserto: passou pela Babilônia (Nínive), Ecbatana (Média), Troia; Grécia. Em 66 d. C. já está em Roma, donde Viajou para Espanha, depois para o Norte de África, Chipre, Alexandria, Egipto. Entrou na Índia (através de Khaibar), Taxila (Attock), segue os tributários do Indo até ao Vale do Ganges e, finalmente, entra no “mosteiro dos XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES sábios”. (Tibete). Existe muita confusão entre Apolónio de Tiana, Jesus, Krishna e o Senhor Cristo Maitreya, sendo este último quem ressuscitou o corpo (físico) de Jesus, depois da sua crucificação no Gólgota.(7) Em primeiro lugar, Jesus e Apolónio eram tão parecidos e viveram muito próximos cronologicamente. Esta confusão talvez tenha levado alguns historiadores a confundir um com o outro. Em segundo lugar, Apolónio viajou para a Índia (e as Américas?), durante os 31 anos que se seguiram à ressurreição de Jesus, o que também serviu para confundir as pessoas desse tempo. Houve, inclusive, um grupo de historiadores que acreditavam que Jesus não existiu e que o Messias era Apolónio. É claro que isso não tinha fundamento. A confusão surgiu devida ao fato de Apolónio e Jesus ser a mesma Alma e, por isso, os seus ensinamentos eram semelhantes, diferindo apenas no tempo e no espaço. Poder-se-ia dizer de outro modo: a comunicação superior, oriunda do Senhor Cristo Maitreya tinha sido do mesmo Mestre para os dois discípulos, que foram: primeiro Jesus, e segundo, Apolónio. Então os dois eram tal e qual saídos da mesma grelha espiritual. Certinho para quem vê, por fora e por dentro. Na volta das suas viagens à Índia e ao Egipto, A.T. foi para a Grécia a fim de restaurar a escola de mistérios. Ali, além dos ensinamentos de Pitágoras, ele transmitia as ideias de Krishna e Budha, que ele estudara na Índia com o mestre espiritual do Himalaia (Tibete), Iarco. Durante os seus primeiros anos de treinamento com os pitagóricos, ele manteve silêncio durante cinco anos e permaneceu asceta durante a vida. Pelo que se sabe, A.T. era dotado de fortes poderes psíquicos mostrando que tinha poeres para prever o futuro e acura. Ele acreditava na imortalidade da Alma e num Deus Criador. A. T. comportou-se como um reformador, líder social, filósofo e professor de moral. Viajou através de todo o Império Romano, receb3ndo homenagens divinas em toda a parte. A. T. foi um dos mestres espirituais que trabalharam na Terra e, por isso é de estranhar que nem de longe ele seja tão conhecido ele seja tão conhecido como Jesus, Budha, Krishna, Maitreya, Pitágoras ou S. Francisco de Assis. Mais de dezassete templos foram erigidos e A. T. Ele foi um exemplo de perfeição humana em todos os aspetos: físico, emocional, mental e espiritual. Alguns autores afirmaram que os Essénios foram seus seguidores. O que é extraordinário, pois fora ele que inicio o Movimento Essénio numa sua vida anterior (Rei David): como XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Melquisedeque, de seguida foi o Messias dos Essénios, em sua vida anterior, como Jesus Cristo. O nome da sua religião, na época, foi o Cristocismo. Essénio, um nome adequado, porquanto ele tinha sido tanto um Essénio como o Cristo em sua vida passada. No entanto, a Vida de A. T. acabou por se tronar um pesadelo para a sua Alma: O Imperador Romano Constantino mandou seus soldados eliminar todos os descendentes de A. T., depois da sua morte, o que provavelmente explica por que o Movimento Essénio desapareceu rapidamente dos registos históricos. O imperador Aureliano dizia que A T. era “o Ser mais parecido com Deus, o mais santo e o mais venerável de toda a Humanidade, dotado de atributos muito superiores aos simples poderes mortais.” O imperador Alexandre Severo mandou fazer uma estátua de A. T. e colocou-a na sua capela particular, ao lado das imagens de: Orfeu (Budha), Abraão (El Morya) e Cristo (Jesus e o Senhor Maitreya). A.T. era um ser de grande modéstia e virtudes. Viajou pelo mundo de então aconselhando, ensinando e ajudando onde e no que podia, daí surgindo a crença de que ele era o segundo Cristo, o que de fato ele era. Num determinado momento da sua vida, A.T. foi preso e condenado à morte. Contudo suas brilhantes habilidades de oratória aplicada, durante o julgamento, garantiram-lhe a liberdade. Os habitantes do interior do Império Romano afirmavam que A. T. era filho de Zeus, embora ele se dizia “filho de Apolo, como indica seu nome”. A.T. era considerado um amigo dos deuses No seu livro “Apolónio de Tiana – Renovador dos Mistérios”, G.R.S. Mead, pode ler-se: “ Apolónio de Tiana foi o mais famoso do mundo greco-romano do I séc. d. C., ele dedicou a maior parte da sua longa vida à purificação dos muitos cultos do império e à instrução de ministros e sacerdotes das suas respetivas religião, exceção feita a Cristo, nenhum outro personagem notável apareceu no palco da História Ocidental nesses tempos primitivos.” Na verdade, A.T. estava num nível de iniciação espiritual superior à de Jesus, visto eu Jesus recebeu a sua quarta Iniciação na Crucificação e Apolónio recebeu a quinta Iniciação naquele existência (1). Para Jesus a Crucificação foi um dos momentos mais pungentes da história da Terra, porque Jesus crucificado recebia a sua quarta Iniciação no mesmo momento em que o Senhor Maitreya subia ao Céu. Podemos imaginar a enorme quantidade de energia espiritual (que se concentrou naquele momento). O Senhor Maitreya foi o Ser mais elevado a ser graduado na XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Escola de Mistérios Chamada Terra.” Arnóbio, professor em Lactâncio, no final do séc. III classifica Apolónio entre os grandes Profetas, ao lado de Zoroastro e outros. Filóstrato compara Apolónio a Pitágoras. A. T. escreveu muitos e variados livros, dos quais indicamos alguns“Os Ritos de Mistério Próprios para Sacrifícios, os Oráculos Relacionados à Adivinhação”, A Vida de Pitágoras”, “O Testamento de Apolónio e Hino à Memória”. Todas estas, muitas e (possivelmente) outras obras foram queimadas pelos seus inimigos. Apolónio nunca se casou. Permaneceu casto, não obstante se apresentar como um homem dos mais atraentes do seu tempo. Apolónio diz que encontrou dois caminhos na sua vida;: o caminho do Hedonismo (O Supremo Bem da Vontade), e O Caminho da Filosofia e da Sabedoria (9). A.T. era um grande Amigo do Ambiente: pregava a preservação de todos os seres vivos, incluindo os animais de toda a espécie. Obviamente Ele se opunha aos desportos cruéis, praticados em todo o Império Romano. Ele considerava a Cura como a mais importante das artes divinas. De todos os sistemas filosóficos, por ele estudados, o pitagórico era o seu preferido, e ele refere-se a Pitágoras como o seu ancestral espiritual, apesar de ter sido muito influenciado pelos sábios brâmanes, com os quais ele estudou no Himalaia (Tibete). Iarco, um grande reformador budista, foi professor de Apolónio, no Himalaia. Quando os dois se encontraram, pela primeira vez, Apolónio teve, imediatamente uma visão psíquica da vida dele, e isso o espantou. Iarco e os sábios brâmanes tinham a capacidade de perscrutar a alma diretamente. Eles viam-se como deuses entre os homens, devido à sua bondade e ao compromisso assumido de se conhecer a si mesmos. Segundo Filóstrato, os Sábios brâmanes levitavam à vontade e Isarco era capaz de realizar muitos milagres. Arco ensinou a Apolónio as ciências da medicina, da astrologia e da adivinhação da alma, além de lhe possibilitar o desenvolvimento de uma compreensão profunda do budismo. Ao despedirse, Iarco ofereceu a Apolónio uma corrente com sete anéis, cada um com o nome de um planeta, e devendo ser usado num dia específico da semana. Esses anéis propiciariam a Apolónio boa saúde e uma longa vida. Muitos estudiosos acreditam que Apolónio teria voltado do Himalaia, mas isso nunca foi confirmado, Iarco profetizou que Apolónio receberia honras divinas, e foi de Iarco que Apolónio recebeu a missão de devolver aos mistérios antigos sua pureza original. Ele manteve-se em comunicação XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES telepática com Iarco até ao fim da sua vida. Apolónio propagou os ensinos orientais paralelamente aos mistérios gregos de Orfeu e Pitágoras. Ao voltar à Grécia, ele foi visto como um ser divino, com poderes miraculosos. Grande parte do trabalho de Apolónio consistia em promover as várias filosofias religiosas e em demonstrar sua origem comum. Ele também trabalhou imensamente para abolir todo o sacrifício animal e para substituir a idolatria pelo culto a Deus vivo, dentro de cada um de nós. Para cumprir a sua missão, ele viajou através de todo o Império Romano, e para a Síria, Egipto, Grécia, Espanha e Portugal. Segundo Apolónio todo o ser tem um Eu superior, que ele dizia ser um anjo que habitava o mundo celestial. Ele foi muito ativo social e politicamente durante a vida, tendo causado muitos problemas devido às suas francas opiniões. Ele era, além de um Grande e completo Iniciado e Mestre, mas além disso, um ser muito incómodo para o Império Romano e, sobretudo, para as Igrejas e comunidades do seu tempo, mais ou menos como se apresentam no início do Terceiro Milénio, onde ainda quase todos patinamos. A sua missão principal foi, porém, ade reformador religioso. Apolónio desapareceu com o avanço da idade (muito discutida) de cem anos, sem deixar quaisquer vestígios do modo como morreu, ou sofreu, e para onde foi levado seu corpo físico. (12). (1) Alguns anos antes de Apolónio de Tiana, também houve outro cidadão grego com o mesmo nome (ca. de 295 a.C.), que teve o nom de Apolónio de Rodes (Alexandria), por vezes confundimos um e o outro, em termos literários, sendo também natural da Grécia Antiga. (2) Assim sendo, não seria necessário perder mais tempo, com a data da morte de Jesus , pois é certo que a passagem de Jesus do Gólgota para o Sepulcro de pedra e logo o desaparecimento do corpo, deve ter sido feito em horas, ou 1-2 dias. (3) Se realmente “Apolónio e Jesus eram tão parecidos e viveram tão perto, cronologicamente”, um do outro, isso mais reforça a tese de que Jesus “se transferiu, de imediato, logo depois da sua descida do Gólgota, para um corpo jovem, que esperava em breve esta transferência, não só física, como também o acervo cultural e espiritual, já adquirido por Jesus, com o apoio do Senhor Maitreya, pelo menos durante os últimos três anos da pregação Pública do Nazareno. (4) Neste caso, aceitar-se-ia a teoria dos Católicos, quando persistem na “Ressurreição de Jesus”, mas somente ao nível espiritual. Neste caso, embora dúbio, o que melhor convinha a Jesus não era, de modo algum, salvar a Alma, mas sim o veiculo que estava em perigo, por causa do conluio contra si, entre Judeus e Romanos. (5) Realmente, Apolónia estava ciente duma verdade que, mais tarde, vai acabar por destruir em grande escala, a população romana, quando começou a usar e abusar do vinho e das bacanais, visto que, no vinho de então, havia enorme quantidade de ferro. Daí que tenha chegado à Grécia. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES (6) Alguns anos antes de Apolónio de Tiana, também houve outro cidadão grego com o mesmo nome (ca. de 295 a.C.), que teve o nome de Apolónio de Rodes (Alexandria), por vezes confundidos um e o outro, em termos literários, sendo também natural da Grécia Antiga. (7) Assim sendo, não seria necessário perder mais tempo, com e data da morte de Jesus , pois é certo que a passagem de Jesus do Gólgota para o Sepulcro de pedra e logo o desaparecimento do corpo, deve ter sido feito em horas, ou um a dois dias. (8) Se realmente “Apolónio e Jesus eram tão parecidos e viveram tão perto, cronologicamente”, um do outro, isso mais reforça a tese de que Jesus “se transferiu, de imediato, logo depois da sua descida do Gólgota, para um corpo jovem, que esperava breve esta transferência, não só física, como também o acervo cultural e espiritual, já adquirido por Jesus, com o apoio do Senhor Maitreya, pelo menos durante os últimos três anos da pregação Pública do Nazareno. Ao tempo, a Filosofia compreendia, também, o que hoje designamos de elevação espiritual, a Caminhada para o Pai. Neste caso, aceitar-se-ia a teoria dos Católicos, quando persistem na “Ressurreição de Jesus”, mas somente ao nível espiritual. Neste caso, embora dúbio, o que melhor convinha a Jesus não era, de modo algum, salvar a Alma, mas sim o veiculo que estava em perigo, por causa do conluio contra si, entre Judeus e Romanos. Jesus Cristo precisava, pois, de um veículo (corpo), em vez de Alma. (9) Realmente, Apolónia estava ciente duma verdade que, mais tarde, vai acabar por destruir, em grande escala, a população romana, quando começou a usar e abusar do vinho e das bacanais, visto que, no vinho de então, havia enorme quantidade de ferro. Daí que tenha chegado à Grécia. (10)É interessante comparar o que se passa, nestes tempos de Kalyuga, nos templos sagrados, os Mestres parecem Deuses, supondo que já vivem no plano superior, enquanto os neófitos ainda patinam na lama. (11) Até neste segunda “morte”, Apolónio demonstrou que se confundia com Jesus Cristo. Portanto, a Alma dos dois, era uma só para os dois corpos (veículos). 31.LIVRO DOS SETE RAIOS «Aqui estou cumprindo a minha intenção de escrever um livro a respeito dos Sete Raios. Este tópico sempre foi de real interesse para os estudantes, mas pouco se abe a respeito desses raios. Sabemos, da Doutrina Secreta, que eles são as Forças construtivas e a totalidade e a totalidade de tudo que existe na universo manifestado, mas seu efeito no reino humano e a sua essencial natureza e qualidade continuam a ser um mistério, Ser-me-á necessário evitar a nota cósmica, se assim posso chamá-la pois procuro tornar a informação de valos prático para o estudante e o leitor inteligente. Portanto, abordarei o assunto inteiramente do ponto de vista da família humana e lidarei com o tema em termos de valores psicológicos, estabelecendo as bases para a nova psicologia que é muito necessária e, assim. Lidando primeiramente com a equação humana. O que tenho a dizer será um comentário sobre uma expansão das palavras encontradas no Poema d Doutrina Secreta, que “Todas as Almas estão em unidade com a Superalma.” Aceitaremos de saída, a alma como um facto. Não levaremos em XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES consideração os argumentos a favor ou contra a hipótese de haver uma alma-universal, cósmica e divina, ou individual e humana. Para os fins desta discussão, a alma existe e a sua realidade intrínseca é assumida, como um princípio básico e provado. Todavia, os que não admitiram esta premissa poderão estudar o livro sob o ângulo de uma hipótese temporariamente aceite e assim procurar as analogias e indicções que procuram reunir as analogias e as indicações que procuram demonstrar a existência da alma visto que eles acreditam na sua existência, isto é na expressão das suas leis e tradição, da sua natureza, origem e potencialidades tornar-se-ão um fenómeno gradualmente aprofundado e experimentado. Aquilo que Eu indico e as possíveis sugestões que faça, serão demonstradas no sentido científico, que eu antecipei, durante a Era de Aquário, em que já entrámos. A Esta ciência terá, então, penetrado um pouco mais no campo do fenómeno real, ainda que intangível; ela terá descoberto (pode ser que até já tenha feito esta descoberta) que o denso e o concreto não existam; ela saberá que só existe uma substância, presente na natureza, em variados graus de densidade, de atividade vibratórias, e que esta substância é impelida pelo propósito urgente e expressivo da intenção divina. Procuremos evitar, na medida do possível, as indefinidas generalidades, tão desagradáveis para uma mente crítica e académica, nas quais o místico encontra grande alívio e alegria. Por isso, pedirei aos que estudaram este Tratado, que reservem sua opinião e não façam qualquer juízo cristalizado até que a proposição inteira lhes tenha sido apresentada, seus contornos claramente percebidos e seus detalhes de certo modo elaborados. Ser-nos-á necessário apresentar o assunto e ligar o individual ao geral e isto poderá a princípio parecer um tema muito basto, uma apresentação muito especulativa e um contorno muito impreciso. Mas isto não poderá ser evitado, pois o argumento – como deve ser o caso em todo o trabalho verdadeiramente ocultista – deve ser considerado do universal para o particular, do cósmico para o individual. Os homens de então, por enquanto, muito interessado pelo particular e o individual, para achar fácil aplicar o mesmo interesse ao Todo maior no qual eles “vivem, se movem, e tê a mesma existência” e não possuem, atualmente, via de regra, o mecanismo interno de pensamento e a perceção intuitiva da verdade que lhes capacite alcançar com facilidade o significado daquilo que o XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES simbolismo das palavras representa, ou ver claramente o contorno subjetivo sob a forma objetiva. Mas o esforço para compreender traz consigo a recompensa, e a tentativa de alcançar e compreender a Almacósmica, universal, planetária e individual –conduzem inevitavelmente a um desenvolvimento do equipamento mental (com um subsequente desenvolvimento das células cerebrais até então inativas) que deverá finalmente produzir uma coordenação da faculdade de pensar e resultante iluminação. A natureza do nosso universo deve ser levada em consideração e a relação do ser humano tríplice com divina Trindade deve ser registada. Uma ideia geral do quadro simbólico inteiro tem seu valor. Cada estudante, à medida que avança no estudo dos raios, deve firmemente ter em mente que ele próprio – como uma unidade humana- encontra seu ligar em algum desses raios. O problema assim produzido é muito real. O corpo físico pode ser capaz de responder a um tipo de força de raio, enquanto que a personalidade como um todo pode vibrar uníssono com o outro. O Ego ou alma pode achar-se ainda num terceiro tipo de raio, respondendo assim a um outro tipo de energia de raio. A questão do raio monádico introduzir ainda um fator em muitos casos, mas isto somente poderá ser citado e não realmente elucidado da terceira iniciação que pode entrar em contato com o seu raio monádico, ou o aspecto mais elevado da sua vida, e o humilde aspirante não pode, por enquanto, afirmar se ele próprio é uma Mónada de Poder, de Amor ou de Atividade Inteligente. Concluindo, peço a sua sincera cooperação na obra que estamos empreendendo. Ela pode ser de mais valor público e geral do que qualquer outro dos meus escritos. Procurarei tornar este tratado sobre a alma relativamente breve. Procurarei expressar estas verdades abstratas de tal maneira que o público em geral, com seu profundo interesse na alma Possa ter sua curiosidade e ser conquistado para um interesse mais profundo por aquilo que por enquanto é uma conjetura velada. A Era de Aquário, em vivemos, depois da Era de Peixes, verá a demonstração da alma como um facto. Esta é uma tentativa, conduzida em meio ás dificuldades de m período de transição ao qual falta até a necessária terminologia capaz de ajudar nessa demonstração. Encerrando, exorto a todos vós a prosseguir. Que nada do passado – inércia física, depressão mental, falta de controle emocional – vos impeçam de assumir, com alegria e interessa da sua parte, procedendo ao necessário progresso que vos tornará aptos a um serviço mais ativo e mais XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES útil. Que nenhum de vós se deixe impedir pelo passado ou pelo presente, mas possam viver todos como Observadores, é a prece, constante e confiante, do vosso Instrutor. O TIBETANO, 8-07-2014 . 32. SEGUNDA MORTE Um pouco mais adiante, neste trabalho, temos sintetizados todos os passos dados pelos seres humanos, desde o ventre da mãe até aos planos mais elevados de cada ser humano, desde o abandono de sua ação pessoa, até aos planos mais elevados a que tenha direito, inclusive a chamada Segunda Morte ou Morte Segunda. Portanto, é disso que nos vamos debruçar segundo a nossa capacidade, ao lado dos nossos habituais colaboradores. Trata-se de um complicadíssimo problema social, humano e cultural e, sobre o mesmo, numerosas e competentes entidades que, desde há muito tempo que vêm opinando sobre este importante tema que, além de humano e sociológico, é moral e espiritual para todos quantos se debruçam sobre o tema Segunda Morte. 10. SEGUNDA PARTE XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES VIDA ANTES E DEPOIS DA MORTE (1) A Morte não existe, tal como é apresentada pelas Igrejas dos nossos dias. O Planeta está em mudança, mas os dogmas e o medo de perder clientes continuam a amedrontar a gente. Milhões e milhões de criaturas vivem atormentados pelo medo da morte. Muitos milhões de seres humanos vivem, igualmente, na ignorância da morte, devido à desinformação da maioria das Igrejas. Pelo contrário, há alguns (poucos) líderes religiosos que continuam falar de julgamentos, castigos para todos aqueles que não seguiram à risca as orientações confessionais da sua Igreja. A maioria das Igrejas do nosso tempo continuam agarradas aos textos antigos, cheios de contradições, erros e acréscimos desconexos, mas nem assim as coisas tomam outro rumo. O Papa já, por várias vezes, rebateu determinados conceitos com raízes na Idade Média, em que a Igreja tinha todo o poder para dispor da liberdade de pensamento e crença dos seus fiéis. Portanto, a culpa já não radica totalmente no Vaticano, mas antes numa rede de quantos devem estar atentos ao Espírito de mudança para a Nova Era, em que a ideia de Morte desaparecerá. O medo da Morte tem muitas vertentes e só poderá ser dissipado da mente das pessoas depois de muitas alterações dos documentos oficiais, duma profunda alteração do método de ensino da religião, especialmente ao nível das crianças, dos jovens e, sobretudo, dos mais débeis física, mental e psicologicamente. Ter medo à morte significa, além do mais, que há muitas criaturas agarradas às coisas materiais, especialmente bens de raiz, dinheiro, lugares de destaque, títulos honoríficos, etc. Para muitos, morrer significaria perder tudo e deixar para outros que, muitas vezes, nem mereceriam o que vão receber do trabalho e esforço dos que partem. Aqui radica, portanto, o medo de ser despojado de toda a materialidade, o que é, para quem tiver alguma noção de espiritualidade, uma grande ilusão. Ainda quanto a medos, outros terão receio de ser castigados, ou penalizados, depois de mortos, pelos desvios, roubos, enganos de menores, destruição de vidas e outros atentados à dignidade humana que, segundo os defensores do Inferno, deverão ser lançados literalmente nas chamas ardentes desse fogo (mental), que arde sem se ver. Certos conceitos de castigo e depuração servem como uma luva a muitos, quando se servem disso como arma de arremesso, ou ameaça para as maldades de alguns. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Inadmissivelmente, muitos líderes religiosos, numa atitude perfeitamente ilógica, irreal e separatista, continuam a prometer ostensivamente o Céu, o Paraíso, ou o Purgatório, apenas àqueles que se comportaram bem, seguiram à risca as orientações da sua Igreja e, portanto esses, e só esses, estarão, mais tarde, na Eterna-Bondade-doSenhor (sic), depois de mortos. Outra irracionalidade é o facto de muitas Igrejas continuar a prometer o melhor aos seus afiliados, negando aos crentes de outras religiões ou igrejas o mesmo direito ou estado de graça. Um tal sistema segregativo (por vezes racista) tem sido e continua a ser a negação da própria divindade em cada ser humano. Tais atitudes, quando impostas por superiores, provocam Karma e dor a si mesmo e às vítimas dos mesmos atos. Daí o medo à Morte, ao Inferno por eles engendrado. Devemos compreender que a Vida, a Morte, o Renascimento, o Retorno à Vida de cada criatura, no decorrer dos milénios, fazem parte integrante do plano evolutivo deste Planeta e sua missão em termos cósmicos e galácticos. Além de promessas vãs aos nossos Irmãos que tiveram de abandonar o seu veículo físico, mas continuam a viver, perto de nós, em planos de energia, será muito mais profícuo e necessário para a compreensão da vida antes e depois da Morte, como necessidade planetária e cósmica da continuidade da Vida em todas as dimensões espirituais. Falta, paradoxalmente, muito que fazer, por parte não só das criaturas em termos individuais, mas sobretudo das Igrejas com vista a compreender, sentir e retransmitir a constituição energética do Ser Humano. É tempo de compreender em que níveis vibram os diversos corpos dos seres que vivem à face da Terra, de que o Homem deve ser o paradigma ou modelo. Ter medo de falar de Morte, depois da vida, é ignorar que a morte é uma passagem de plano em plano, desde o físico denso, físico etéreo, astral, emocional, mental inferior, mental superior (ou mundo espiritual), mundo racional (Nous), Eu Divino e Mundo Divino. Paradoxalmente, vivemos e acuamos, quase todos, ao nível dos primeiros quatro corpos, pretendendo que já estamos no mais elevado de todos, que é aquilo que ainda ignoramos por completo. Formação do Ser Humano (2) Durante muitos séculos, a Morte foi apresentada como um mistério. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Posteriormente, entraram em colisão com o verdadeiro sentido da Vida e da Morte, relativamente a todos os seres planetários. Por outro lado, a clivagem entre materialismo e espiritualidade; a ciência e a religião provocaram irreparáveis feridas na mente das criaturas menos dadas ao estudo das questões ligadas à verdadeira espiritualidade. Antes de começar a desenvolver, embora sinteticamente, em que planos se dá a morte ao ser humano e o retorno das almas à Terra, vamos transcrever o sentido e as ideias da Introdução ao primeiro Livro de As Novas Escrituras (1). (1) C. L. U. C., 5.ª Ed., Lisboa, 1992. Na Terra, em cada planeta, cometa, estrela e no Cosmos, em cada ser mineral, vegetal, animal angélico, etérico, espiritual ou material, é constituído por energia. Esta energia vibra, em cada corpo, a diferentes níveis, conforme a constituição de cada ser. Portanto, pode dizer-se, em termos gerais, que a Matéria é o Espírito descendente e degradado, enquanto o Espírito é a Matéria ascendente e glorificada. Ao adquirir maior densidade, a energia desce aos sete planos ou níveis dos microcosmos. Verifica-se, então, que o plano vibratório mais denso, no corpo humano, corresponde ao corpo físico, A seguir, por ordem crescente de frequência vibratória, temos os planos: Emocional, Mental, Intuicional, Átmico, Monádico e Divino. Estes planos correspondem tanto ao macrocosmos, como ao microcosmos, que é o Homem na Terra. Os quatro corpos mais densos do ser humano constituem a personalidade, ou eu inferior, compreendendo assim: o Corpo Físico Denso, o Corpo Físico Etérico, o Corpo Emocional e o Corpo Mental concreto. Estes 4 corpos costumam designar-se de Quaternário Inferior. O Eu Superior ou Ego Divino, pode, sob determinados aspetos, considerar-se formado pelo Corpo Mental Superior, conjuntamente com os corpos Intuicional e Átmico. A Alma Humana é a mediadora entre a Personalidade e os corpos mais subtis; o filho do Pai e da Mãe, isto é, o resultado da união do Espírito com a Matéria; o princípio sensível que subsiste nas manifestações externas, impregnando todas as formas (corpos) e constituindo a própria consciência de Deus Manifestado, etc. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Muito para além da terminologia, ou nomenclatura, importa, além do mais, compreender a realidade expressa pelas diferentes realidades inerentes ao Ser humano, que se tem que considerar como uma sucessão de expansões de consciência, no decorrer de muitos milhões de anos. Essa consciência apresenta-se como uma progressão polarizada na personalidade para a consciência polarizada na alma e, depois, para uma polarização na memória, até que a consciência se torne divina. A síntese das energias, conscientemente orientadas, é feita por uma Hierarquia de Seres, que canalizam e orientam todas as energias, de acordo com a evolução do homem e todos os demais elementos conectados com o planeta Terra. (1) C. L. U. C., 5.ª Ed., Lisboa, 1992 RENASCER NOUTRA DIMENSÃO (3) Milhões de seres humanos têm horror em falar da Morte, porque, tendo um conceito materialista do corpo humano, creem que, depois da Morte, tudo acaba e ainda poderão, eventualmente, sofrer os castigos das suas transgressões durante a vida (Lei do Retorno). No entanto, para todos os milhões que sabem, que têm a certeza (além da fé), que o corpo físico, nada mais é do que o envoltório passageiro do homem etéreo, isto é, da individualidade, ou centelha divina, a Morte não existe nem envolve qualquer mistério digno de ser expandido ao mundo. Não se trata, no entanto, duma descoberta, muitos milhões de anos anteriores às atuais Igrejas. Para os que compreendem o processo evolutivo do ser humano, a morte é um sonho, uma das maiores ilusões da Terra, visto que se trata simplesmente duma mudança de estado, de vibração energética, tornando-se, sobretudo, numa libertação do plano das formas, também chamado plano rupa. Aceitar e morte como processo final de cada criatura, ou ser humano, ao fim de algumas décadas ou, tantas vezes alguns poucos anos, pode considerar-se uma autêntica blasfémia, a própria negação da Divindade Crística em cada ser humano que, por dá cá aquela palha, resolve dispor de cada elemento como alguém dispõe dos produtos da prateleira dos víveres. Por aqui se nota, além do mais, uma incongruência, uma falta grave de respeito pelas Leis Divinas, na Terra, que se devem considerar XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES extensivas a todos os seres planetários e cósmicos. Então, se assim fosse, como se justificaria a passagem do homem pela Terra, a existência de Seres mais elevados, ou Mestres, que periodicamente descem para ajudar ao equilíbrio desta pobre humanidade? Donde saíram Platão, Láucio, Confúcio, Moisés, Jesus, Apolónio de Tiana, Maomé, Bacon, Leibniz, Copérnico, Einstein, Leonardo Da Vinci e tantos outros? Teriam, por acaso, estes e milhões de Seres de Luz descido de alguma estrela para a Terra? É preciso que as Igrejas deixem que os seus afiliados pensem por sua cabeça, compreendam e reflitam no que leem na Bíblia, deixando de encher a mente com afirmações pueris, ocas, desajustadas para os tempos modernos, ao nível inferior às crianças das escolas portuguesas. Estamos na viragem dos tempos. É preciso fazer compreender a muitos irmãos que a ignorância, a crença fácil em coisas que nada têm de misterioso, dão muito jeito a determinadas criaturas que, mesmo com diplomas académicos, se apresentam em público para dizer as maiores barbaridades a respeito da morte e da vida, em termos planetários e cósmicos. Como é possível ensinar aos nossos filhos, aos alunos das faculdades, coisas perfeitamente obsoletas, deslocadas da realidade dos tempos modernos, nos limiares do Terceiro Milénio? Durante milhares de anos, os teólogos egípcios tinham horror à palavra Morte, porque eles amavam, compreendiam e defendiam a vida em todas as dimensões planetárias. Não confundir com o que se passa em muitos países, onde os teólogos confundem os planos da sua Acão religiosa. Se pretendem que os seres humanos vieram à Terra para andar a dormir, morfinizados com os dogmas das mais importantes Igrejas do Ocidente, então está tudo errado e ofendemos a própria Hierarquia e todos quantos intervêm neste Governo (sim, porque nos planos superiores, os mandões não têm apelo nem jurisdição alguma). Aos coveiros do planeta será aplicada, como norma cósmica, a Lei do Retorno (Karma) (i). A Morte Não é Tabu!... (4) No último Milénio, a Morte passou a ser um Mistério, um tabu de que as XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Igrejas não desejam falar, ou emitir opinião. Será porque receiam ter de explicar o lugar para onde vão os falsos mortos, ou haverá outras razões para tal? Ora, sendo a morte a meta final da derradeira vida, mas não a última, não seria um cato de caridade, de amor, de partilha, explicar às gentes o que é a Morte? No limiar do terceiro Milénio, as pessoas, na hora da morte, devem ser ajudadas a melhor compreender a caminhada que, em breve, vão iniciar. Pois, enquanto que estas perguntas esperam por resposta, vamos tentar, de modo simples, ao de leve, com amor e compaixão, explicar, aos nossos irmãos cristãos, especialmente católicos e protestante, como funciona o ciclo de cada vida na Terra, entre o nascimento e o fim de cada vida, vulgo morte. Em tempos não muito distantes, o conceito de morte, antes de ser adulterado pelas doutrinas e dogmas religiosos, a Morte era considerada por todos como um estado natural, simples e dinâmico, de acordo com as Leis planetárias e cósmicas. Até então, este conceito era visto e compreendido como a passagem para outra vida, como uma espécie de transmutação da natureza que se expressa por todo o Universo, inserida noutras leis e princípios, inclusive a doutrina dos ciclos, do renascimento e da evolução. Para as Irmandades, Ordens ou Seitas mais seletivas antigas, como a Irmandade dos Essénios, da qual fizeram parte Jesus e toda a sua família; ou para os Sufis, que representam a linha mais interna e espiritualista dos Muçulmanos; ou para as Ordens bem conhecidas, como os Templários, a Ordem de Sião; a Maçonaria; a Cabala dos Judeus, todos aceitavam, compreendiam e ensinavam o funcionamento da parte espiritual do ser humano. Os Egípcios tentaram sempre afastar a ideia de morte, porque eles «amavam a vida e detestavam a morte», como se lê em textos tumulares. Para estes, os justos desciam à tumba apenas para ali se preparar para novas existentes na Terra. A semente morre para que a planta nasça. O Homem morre para que o seu Espírito viva. O minério morre para que o seu espírito seja aperfeiçoado, escreveu Azlux. Ao tempo de Platão (séc. V a. C.) havia mais abertura espiritual e menos dogmas, ou conceitos confusos de espiritualidade. Até aqui, estivemos a falar da Morte ao nível da personalidade. A Morte da Alma, ou Segunda Morte, é um assunto, que abordaremos mais adiante. Nas últimas décadas, mormente com a globalização dos saberes e o XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES abandono das prepotências de todos os lados, as coisas começaram a fluir, embora lentamente, facilitando a opção entre as diversas correntes de pensamento, de fé, das práticas religiosas, de conceitos de vida e de morte, mormente quando se tenta repor a verdade e explicar velhos conceitos, teorias antigas que os poderes das Igrejas sempre tentaram abafar, enquanto tiveram força para, ligados ao poder, calar os mais inconvenientes, quer pela mordaça, quer pela violência da tortura, fogueiras, etc. Neste especto, a Idade Média foi palco de terror para muitos irmãos que, pelo seu saber e dedicação amorosa ao Project Evolutivo do Planeta, tiveram que pagar caro a sua ousadia. Não podemos esquecer Erasmo de Roterdão, Galileu Galilei, Copérnico, Giordano Bruno, Leonardo da Avinci, Einstein, etc. Em Portugal, também houve muitos iniciados que pagaram caro a ousadia de contradizer alguns dogmas, pelo que tiveram que se exilar, mudar para o Brasil, ou simplesmente passar pela prisão eclesiástica. Sá de Miranda, Camões, Gil Vicente, José Agostinho da Silva, o Marquês de Pombal, Félix de Avelar de Brotero e tantos outros transformaram-se em «Estrangeirados» dentro da sua própria pátria. Importa lembrar que, paradoxalmente, as mentes mais abertas da Ciência, das Artes, da Filosofia e dos saberes em geral se deslocaram para o Brasil, na companhia de D. Pedro IV, enquanto os mais tapados, mais duros e coniventes com os invasores, ficaram por aqui à espera que regressassem do Brasil para continuar a minar, na sombra, o trabalho profícuo de quantos amavam a Pátria e trabalhavam no sentido do Progresso, da evolução. Ora, como os liberais preferiram jogar pelo seguro, quem lucrou foi o Brasil, onde o progresso se tornou a mola real do maior país da América Latina, enquanto a Velha Lusitânia tristemente declinava ao som da trombeta europeia dos jogos de interesses mesquinhos, como ainda hoje acontece. Para melhor compreensão, deve ler-se o egípcio Imohtep de Onde se manifesta a Vida.! Constituição Oculta do Ser Humano (5) Oculto, neste caso, significa ainda não revelado publicamente. No final do XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES séc. XIX, o Ensino Esotérico, ou Oculto, começou a ser ensinado, pela primeira vez, no Ocidente, graças aos estudos dos textos sagrados das filosofias de altos Seres que deixaram plasmado esse Conhecimento que nos ajuda a compreender a origem, forma e destino do Universo, a constituição oculta do ser humano, nos seus numerosos corpos, ou planos de energia. Já em 1923 foram publicadas «As Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnet», escritas por Helena Petrovna Blavatsky, vols. I e II, Ed. Teosófica, S. Paulo, 2001. No terceiro quartel do séc. XIX, começaram a ser publicados, em Língua Inglesa, numerosos livros, pelos elementos da Sociedade Teosófica, que teve sede em diversas partes do mundo, menos em Portugal. Não é possível nem compreensível entrar nos meandros da Morte sem antes dominar, pelo mínimo que seja, a constituição oculta do Ser humano. É isso que vamos apresentar de imediato. 1.O Homem Integral O Ser Humano compõe-se de numerosos corpos de energia que vibra com a intensidade relativa ao seu estado evolutivo, em termos espirituais. Podemos, portanto, distinguir nele: 1.Um corpo físico, denso, que nos serve de transporte e canal de captação de energias em todos os domínios terrestres e cósmicos; 2. O modelo e as causas diretivas deste corpo físico, incluindo a vitalidade e coesão; 3. Desejos, emoções, adectos e sentimentos pessoais, familiares e outros; 4. Os pensamentos e a capacidade analítica a partir dos elementos observados e outros; 5. Inteligência criadora, que funciona em termos abrangentes, antes se lhes sobrepondo; 6. Capacidade intuitiva, ou melhor, uma sabedoria íntima, real e essencial, oriunda do contacto com o âmago dos seres e das situações, revelando formas egoístas de Amor forte, lúcido, que se não confina ao próprio e ao que lhes está próximo; 7. Finalmente, uma Vontade latente, incondicionada de Bem, capaz de se manifestar somente na ausência de toda a carga de egoísmo e separatividade, revelando sua conexão com o Plano Divino, segundo as Leis do Universo Inteligente. 2. A Hierarquia Cósmica XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES O Ser humano é simultaneamente microcósmico e macrocósmico, isto é, faz parte do Planeta Terra, enquanto este se integra noutros sistemas planetários e galácticos. Torna-se necessária a compreensão destes princípios, pois de contrário, não fazia sentido o trabalho incessante dos Grandes Hierofantes, Avatares, Mestres Espirituais que, desde há milhões de anos consecutivos, se veem ocupando do Governo Oculta da Terra, dos quais podemos citar alguns: Confúcio, Lao-Tse (Lanto), Budas, CristoJesus, Hermes Trismegisto, Krishna, Sankaracharya, Pantajali, Kapila, Maitreya, Maomé, Moisés, etc. Todos eles e muitos mais deram o seu melhor. Considerando a nossa origem espiritual, donde partimos há biliões de anos, temos a seguinte Arquitetura ou Hierarquia Cósmica, em termos de Energia do mais sublime para o mais denso: 3.A Mónada Mónada é a Unidade Divina Imortal, o Eu Divino. Pode dizer-se que é como uma centelha diferenciada do Fogo Divino, de cuja essência participa. O Universo inteiro espelha-se nesta centelha divina, cuja natureza espiritual é energia pura, imortal e eterna. Tem correspondência com passagens bíblicas, especialmente»: «O Pai que Está no Céu», de que falou Jesus (ver Mateus, V; Lucas, XI, 13), relaciona-se com o Purusha da Filosofia Sankhya, o Yoga e o Atman dos Vedantas. Em si mesma é Existência e Consciência Divinas e Absolutas, uma pura Unidade. Ciclicamente, um seu fragmento projeta-se sobre os mundos da evolução humana, manifestando-se sob a forma de uma Díade, usando Buddhi como veículo, e seguidamente como uma Tríade, quando Atma-Buddhi (Alma Espiritual) emprega a Mente Superior (Alma Humana Espiritual) como veículo. Esta Tríade consiste no Espírito (Mónada) em manifestação. Seguem-se a Tríade Superior, o Homem Reencarnante, o Quaternário Inferior (Personalidade). Compreender a Tríade Superior (6) Como vimos anteriormente, a Mónada, que em seu próprio plano é pura Unidade (daí o nome de Mónada, do grego "mónos") manifesta-se como XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES trindade, através da projeção de três aspetos prototípicos: Vontade, AmorSabedoria e Inteligência Criadora. 1. Vontade Espiritual ou Atman Para interagir nos planos inferiores do homem, a Mónada precisa de uma natureza mediadora intermediária que é o Eu Superior. Esta manifestação divina tem seu simbolismo cristão, representando o Pai que envia o Cristo ou Filho: «O Caminho, a Verdade e a Vida», pelo qual somente se vai ao Pai. Nos Upanishads distinguem-se Brahman Superior (Deus Imanifestado) e Brahman Inferior (Deus Manifestado). O Atman Inferior também é designado Ovo Áurico. Este Princípio é o reflexo da Vontade Monádica e constitui a afirmação da Vida, do Ser, do Propósito Divino. Este tipo de Consciência está ainda muito distante da maioria da Humanidade, para compreender a Vontade de Bem Universal, de acordo com o Plano Divino. Mesmo S. Paulo, que era um iniciado, escreveu: «faço não o bem que quero, mas o mal que abomino.» 2. Princípio Intuicional, Búddhico ou Crístico Quando vibra na substância do Plano Intuicional ou Búddhico. Este Plano dá ao Ser Humano a capacidade cognitiva, intuitiva (razão pura), que lhe permite apreender, por comunicação direta, a verdade ou a natureza íntima dos seres, dos fenómenos, das situações, das coisas, vivenciando uma forma transpessoal de amor, desinteressado, inegoísta, dirigido ao Todo, em cada uma das suas partes. Neste princípio, reside a capacidade de abertura ao Universo, à compreensão dos grandes Mistérios Cósmicos e Planetários, mormente as Matemáticas Puras, Química, Física, a Música, num Todo harmonioso, sem dogmas ou sectarismo. É deste princípio que são dotados os grandes artistas, cientistas, pintores, músicos, místicos, Mestres e Hierofantes, que desceram à Terra para ajudar ao progresso do Planeta. Este Princípio é o reflexo do Amor-Sabedoria da Mónada, representando o verdadeiro discernimento entre o Bem e o Mal, entre a Verdade e o Erro, a Ética, entre o certo e o errado, capaz de distinguir um propósito de Sabedoria Superficial baseada na sempre e imutável Ilusão das Coisas do dia-a-dia. A verdadeira Intuição ainda está muito longe da maioria da Humanidade e nada tem a ver com as vulgares expressões intuitivas do comum dos mortais, que se ouvem por aí amiúde. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES 1. Mente Abstrata ou Manas Superior Quando funciona através das substâncias dos três subplanos mais elevados do Plano Mental, ou Mundo do Pensamento. Por intermédio deste Princípio, o homem é capaz de se exprimir em termos de pensamento abstrato, de conceitos globalizantes, de ideias arquetípicas ou sintéticas. Dá ao ser humano a capacidade de compreender as leis que regem tanto o Macrocosmos como o Microcosmos e, senhor dessa iluminação, o homem fica apto a autoinduzir livremente a sua conduta, deixando de ter de recorrer a estímulos exteriores ao seu plano evolutivo, evitando de se tornar escravo e dependente de critérios avulsos, aleatórios, sempre de feição de outrem, que não de sua vontade, ou da sua mente inferior. Neste limiar do Terceiro Milénio, o Ser humano ainda tem muito para desenvolver a Mente Abstrata, sem muletas nem desvios da sua própria Vontade de trabalhar conscientemente. 4. O Homem Reencarnante Os três princípios acima descritos formam o Eu Superior, a nossa natureza perene. É esta a Trindade que encarna milhares de vezes na Terra para recolher, em cada vida, experiência e sabedoria e desdobrar qualidades nos mundos inferiores. Mais rigorosamente, a natureza reencarnante é a raiz de cada uma das existências, isto é, um raio ou simples fragmento de luz, da Mente Superior, isto é, de Manas, como veículo de Buddhi (da Alma humana) que, ciclicamente, vem encarnar num quaternário de corpos, a que se costuma chamar de Quaternário Inferior, ou Personalidade (do latim persona, que significa máscara). É destes quatro Corpos ou Planos que nos ocuparemos na próxima crónica. Os Corpos da Personalidade (7) Personalidade deriva da palavra latina persona (máscara), também usada mais tarde pelos Gregos, com outra designação. No teatro grego, os artistas costumavam usar prosôpein (careta, máscara), quando entravam em cena. No entanto, para indicar as características muito peculiares de cada artista, os gregos usavam a palavra "idiótes", que passou, através do latim, para o XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES português, com o nome de "Idiota". Do cruzamento do sentido depreciativo de persona e idiótes acabou por se compactar, no português moderno, em idiota. Realmente a personalidade pode ter muito de idiotice, daquilo que encobre, mascara e confunde o Ser real que todos somos, mormente nos planos superiores, como vimos antes. Afinal, o nosso trabalho, enquanto encarnados na Terra, tem a ver com o esforço que todos devemos fazer para transformar, em cada vida, os agregados psíquicos da nossa Personalidade. Está escrito que cada vida tem sua personalidade que se dissolve ao fim dessa mesma vida, na Terra. No entanto, nem tudo se destrói visto que muitos agregados psicológicos, traumas e complexos, se transmitem de certa forma para vidas sequentes, como adiante havemos de explicar. (A recorrência às vidas passadas, muito em voga, justifica o que afirmamos). Constituição da personalidade A Personalidade do Ser humano é também designada de Quaternário Inferior, porque se compõe, na realidade, de quatro corpos, ou planos de vibração, a saber: Corpo Mental ou Corpo Mental Inferior, também designado de Manas; Corpo ou Plano Etérico, ou Duplo Astral (LingaShârira) e, finalmente, o Corpo Físico Denso. Daremos, ao de leve, algumas características dos primeiros três corpos acima enumerados. O Kama, designação sânscrita do desejo, é constituído pela substância do Plano Emocional, através do qual o homem se exprime em termos de desejos, emoções e adectos meramente personalísticos. Devemos, contudo, excluir destes adectos o verdadeiro amor, que nada tem a ver com o egoísmo pessoal. O Ser humano utiliza-o, ao nível do animal, da astúcia, do instinto, e do subconsciente. É uma das características da Humanidade destes tempos, quando se exprime, emocionalmente, perante os acontecimentos do dia a dia, das manipulações de toda a ordem, quer de políticos, religiosos, falsos mendigos, curandeiros, canalizadores de mensagens do Além e coisas do género. É, também, uma das vertentes utilizadas por certos órgãos de Imprensa e, sobretudo, pelo processo pouco racional de alinhamento da comunicação escrita, áudio e televisiva. Este processo revela-se, cada vez mais, por uma forma de manipulação das gentes mais vulneráveis à comunicação, especialmente com o abuso sistemático, em regra à mesma hora, dos chamados programas de Antena Aberta. À falta de palavras adequadas, sensatez do que se deve dizer, XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES expor ou queixar, as gentes ávidas de falar dizem as maiores barbaridades, insultam ministros, políticos, autoridades, etc. Tudo ao serviço do emocional. O Káma é um princípio que permite o impulso para manifestações objetivas nos mundos inferiores, do inconsciente coletivo. Os distúrbios psicológicos, doenças psíquicas, desavenças sociais, derivam daí. O Corpo Etérico ou Duplo Astral é composto de substância dos subplanos superiores (não apreensíveis pelos sentidos comuns) do Plano Físico, permeados e entrelaçados pelos níveis energéticos periféricos do Plano seguinte (Kámico ou Emocional). É a matriz que gera o Corpo Físico Denso, servindo também de canal por onde aflui a Vitalidade (Prâna) dos Mundos Suprafísicos. Em relação ao Plano Físico, é o Corpo das Causas Formativas, de que fala a Bíblia: «As coisas visíveis são formadas pelas coisas invisíveis» – Hebreus, XI, 3. Na revista «Das Reich», Rodolfo Steiner interessa-se por muitas soluções a este nível, com vista a estabilizar muitas funções ao nível do Corpo Etérico. O Corpo Físico (Denso) é o único definidamente reconhecido e catalogado pela ciência oficial, composto de substância dos subplanos inferiores do Mundo Físico, nomeadamente a do estado gasoso, líquido e sólido da matéria. Sob o ponto de vista esotérico, o Corpo Físico não representa um Princípio de consciência: é somente um terminal onde se projectão as causas dos níveis mais subtis, parecido com um ecrã de um aparelho de televisão. Assim é a nossa Morte (8) A Morte é apenas uma transição para outro plano, ou estado de existência na Terra, depois de ter abandonado o corpo físico denso. Contudo, temos que saber analisar que, no estado post-mortem, as coisas não são exatamente como têm sido apresentadas pelas diversas formas de religião ocidentais que, quase sempre, ficam entupidas quando alguém se propõe fazer perguntas sobre este assunto. Estes factos têm sido muito evidenciados através de diversos programas televisivos, mormente os transmitidos pelo Canal Infinito, sob o teme Crenças. É evidente que ninguém pode nem deve tentar explicar aquilo que ignora ou que, eventualmente, esteja proibido de divulgar sem autorização superior. Voltando, pois, às Ciências Esotéricas, sabemos que a vida do Homem na Terra é apenas uma fase do desdobramento do Ego reencarnante, como já XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES vimos anteriormente. Assim sendo, está posta de parte a hipótese de que é a Personalidade que reencarna novamente na Terra, de acordo com as Leis do Retorno. Repetimos o que dissemos atrás, a Personalidade nasce no tempo e morre com o tempo, embora em diferentes tempos (e lugares), visto que as energias personalísticas variam muitíssimo entre os desencarnados. Quando se inicia a morte A classe médica, ainda não chegou a uma conclusão sobre o problema de saber, com segurança e clareza científicas, quando começa e acaba a Morte em cada ser humano. Claro que estes estudos jamais se poderão fazer em ratinhos ou cobaias, como costumam fazer os pesquisadores de ciência. Ora isto é muito simples de compreender para quem está de fora e tem algum conhecimento das Ciências Esotéricas, dizemos bem das Ciências Esotéricas, que também não são ainda perfeitamente compreendidas ou aceites pelas chamadas Ciências Oficiais. Claro que, perante tal situação, em que as Ciências Oficiais (materialistas) juntamente com os responsáveis religiosos, dificilmente vão chegar a um acordo para aceitar que os Estudos Esotéricos têm tanto e ainda muito mais peso científico do que muitas pesquisas em ratinhos e outros animais, incluindo os humanos. Se o leitor pretender constatar como se comportam, na sua maioria, os desencarnados, poderá, eventualmente, seguir os trabalhos (passados no Canal Infinito, da TVCabo) onde o médium James Van Praagh apresenta, ao público americano, as Mensagens dos falecidos, chamados pelo nome, a testemunhar, perante seus familiares do Lado de Cá, que estão bem, não precisam de coisa alguma, estão quase todos disponíveis para perdoar as violências que lhes fizeram em vida, e pedem perdão pelos eventuais crimes que cometeram por cá na(s) vida(s) passada(s). Contudo, o leitor terá oportunidade de constatar que, felizmente, muitos dos falecidos, mortos há muito ou pouco tempo (tempo não conta para a estatística mortal) não aparecem para depor, apenas mandam dizer que estão bem, não precisam da nada (nem sequer de missas ou velas) e que continuam a amar os amigos e familiares do lado de Cá. Há, ainda, alguns, que, pelo que diz o Sr. Games Van Praagh, nem energia suficiente têm para vir «falar» àqueles que querem saber coisas deles e, por isso, é o médium que, nestes casos de insuficiência energética, tem que XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES usar da sua energia para que as coisas funcionem. Assim se constata que a maioria dos mortos continua a manipular os vivos, na Terra. Através destes programas (que o médium nem precisa explicar) compreende-se que as almas mais evoluídas continuam, nos planos onde estão, a trabalhar e a progredir no estudo das ciências e temas que, eventualmente, tenham descurado, na Terra, ou que o tempo não deu para tal. Estamos já a falar de seres a caminho de iniciado, portanto com muita Energia, Conhecimento e Amor-Sabedoria. Destes dependerá o Planeta, porque dos anteriores nada se espera de futuro, porque viveram como parasitas planetários e como tal passaram para o Outro Lado (On Beyond), mas continuam a envolver-se nas coisas mais mesquinhas deste mundo. Além deste programa, temos outros, como o Backtrack, uma Viagem da Alma. A recorrência a vidas anteriores ainda não é compreendida nem aceite pelas Igrejas do Ocidente. É mais fácil prometer a Ressurreição. Backtrack é um programa norueguês, do Canal Strix, muito interessante, mas ainda pouco explorado, no que diz respeito ao trinómio Vida-MorteVida. Revelação da Morte do Corpo Físico (9) Os conhecimentos, os chamados Mistérios da Morte e a constituição do ser Humano têm raízes profundas nas culturas da Bacia do Mediterrâneo. Contudo, depois do estabelecimento da cultura latina, da influência judaico-cristã e, posteriormente, do domínio crescente, em termos políticoeconómico e religioso, da Igreja Católica, e suas dissidentes protestantes e afins copiaram e deturparam, igualmente, a Bíblia. Entretanto, as Igrejas Muçulmanas, na sua diversidade, constituíam o inimigo número um das Igrejas do Ocidente, senhoras absolutas da religiosidade dos Cristãos do Ocidente. Entretanto, foram dados ao Ocidente, sob forma um tanto velada, nos finais do séc. XIX, os Ensinamentos Esotéricos, ainda conservados em sua essência, no Oriente, com profundas raízes Budistas. Por tal facto existe uma nomenclatura exótica, aparentemente estranha às línguas ocidentais, porque a maioria dos textos conservou a língua sânscrita, que é uma das principais línguas sagradas da Antiga Índia. E, além do mais, o uso de XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES muitos termos técnicos, com vários sentidos e simbolismo, tinha por objetivo manter a pureza dos termos com a diversidade semântica e simbólico (como nos primeiros textos sagradas da Bacia do Mediterrâneo). Aí está, portanto, um bom motivo para apelar ao estudo das línguas antigas, como é o Sânscrito, o Grego, o Egípcio, que estão, como muitas mais línguas, na origem das principais línguas da Europa, inclusive a Grega e a Latina, donde derivam, mais tarde, as línguas Célticas, Românicas, Germânicas, etc. A morte do corpo físico Segundo ensina a Ciência Esotérica, a Morte física deve-se, em grande parte, à expansão da consciência do ser humano. Efetivamente, a Consciência, ao expandir-se, muito para além da capacidade aquisitiva do corpo físico, atinge um pico, que é o limite. Assim limitada e compactada, a consciência vai, lentamente, provocar o envelhecimento e a senilidade do corpo humano até que, finalmente, este tenha que ser posto de lado, a modos de uma máquina usada e gasta, que já não serve aos fins para que foi construída. Transmitido este sinal aos centros de comando, algum tempo antes da Morte física ter lugar, os Princípios encarnados no Ser Humano começam a desagregar-se e as suas energias voltam, gradualmente, aos planos que lhes deram origem (Cosmos). Esta decomposição explica o declínio físico, em idade avançada, variando, no entanto, com a estrutura do corpo, ou veículo, a vários níveis, e com o bom ou mau uso que lhe fora dado. Aqui começam as divergências, pois, segundo a Ciência Esotérica, não é a Morte que causa a dissolução dos princípios, mas antes a dissolução dos princípios que leva à morte física. Analisando bem esta interessante questão, vemos que a Morte não resulta da falta de vitalidade, mas antes da abundância excessiva de atividade prânica que, através dos anos, enfraquece os órgãos vitais pelo excesso de trabalho (stress) e o esforço a que estes estão sujeitos, enquanto portadores da circulação vital (o Prâna). O Prâna representa o Princípio Vital, o alento da Vida, na constituição septenária do Ser Humano. Esta energia é o alento, a vida do corpo; a Vida Universal, omnipresente, eterna e indestrutível. Então, ao morrer o corpo físico, o Prâna retorna ao Oceano da Vida Cósmica, em comunhão com XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES todos os elementos da Natureza. É por isso que cada veículo tem uma capacidade limitada para desempenhar o seu papal, no processo evolutivo de cada ser humano. Trata-se, portanto, de um veículo com tempo limitado, cujo seguro depende do estado do veículo pessoal. Finalmente, dá-se a ruptura com cordão de prata (Sutratma), deixando o corpo físico desligado da Vida. De seguida, morre o Coração, por falta de Prâna, seguindo-se o cérebro, que é o último órgão físico, abandonado pelo Sutratma. Mas ainda não é o fim, pois com o coração parado, o cérebro ainda tem alguma atividade akáshica, donde se produz o chamado Panorama da vida passada, enquanto se não proceder à revisão da Vida passada. Adiante, falaremos da primeira revisão da vida passada; da importância dos últimos pensamentos, da entrada no Sono Akáshico, etc. O Caminho do Kama-Loka (10) Parado o coração, a última centelha de vida deixa o corpo físico e toda a atividade do corpo físico, abandonado, vai ser refletida no cérebro do falecido, que dispõe de algum tempo para reviver, como num écrã TV, a vida, os seus eventos, minuto a minuto, mesmo aqueles aparentemente esquecidos. Tudo é recordado ao pormenor, visto que o cérebro, nos momentos imediatamente anteriores à morte, debita a memória com um impulso de tal modo violento que, ao assim proceder, restabelece a totalidade das impressões guardadas durante a última vida. Então, nesse instante, o Ego ou Eu Espiritual verifica toda a cadeia de causalidade subjacente à vida que acabou de terminar no plano físico. Eis que, neste momento, o desencarnado compreende qual era o seu projeto de vida (qualquer que ela tenha sido) como um espectador, acabando por reconhecer a justiça de todo o sofrimento (ou alegria) a que esteve submetido, na Terra, durante o período de duração do seu veículo físico. Mas eis que, nestes breves instantes de reflexão, a Personalidade do desencarnado torna-se una com a individualidade, formando um só veículo. Esta é uma visão que, num sentido abarcante, vai constituir o princípio da futura existência do candidato ao Devachã. Últimos pensamentos Os Hindus aceitam como facto verídico que o futuro nascimento desta XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES criatura, que acaba de desencarnar, depende do último pensamento ou desejo que teve no momento da morte. É natural e compreende-se que os nossos últimos desejos e pensamentos tenham a ver com o plano de vida de cada um. Por isso, tais pensamentos, desejos e emoções, manifestados de modo não controlado, têm um simbolismo muito profundo no encaminhamento da Alma. Por aqui se podem tirar conclusões mais claras e objetivas do que cada um tem para fazer, no decorrer da cada vida na Terra, como projeto de Vida em termos evolutivos, sem violar a Lei do Retorno (Karma). Esta revisão foca exatamente, em relação aos últimos desejos, o carácter sintético da vida que passou, a sua natureza mais interna que, por vezes, nem a personalidade, ou o meio deixaram perceber com nitidez. Neste momento, já desligado da Personalidade, o Caminheiro da Luz tem consciência interna daquilo que tinha para fazer (e não fez) e do que, finalmente fez (de bem ou mal). Está, assim, delineado o seu futuro regresso à Terra, de acordo com o seu estado evolutivo, vontade de servir, mas segundo a Lei do Retorno (Karma), como veremos adiante. Entrada no Kama-Loka Kama-Loka significa, literalmente, Plano ou Região dos Desejos (Kama), isto é, dos maus desejos, dos desvios às regras, do mundo subjetivo, invisível aos normais, onde as personalidades desencarnadas, as formas astrais, sob energias de baixa vibração, permanecem vagueantes, até se desvanecer totalmente, pelo esgotamento dos efeitos dos impulsos mentais, das paixões, desejos humanos e animais. Este Plano tem diversos nomes, conforme as culturas e religiões: o Hades, dos gregos antigos; o Amenti, dos egípcios; a região das Sombras Silenciosas; o Summerland, dos espíritas americanos; o Limbo ou Purgatório, dos católicos romanos. O Kama-Loka pertence à mansão do desejo, à esfera anímica da Terra (como se lê na Divina Comedia). No Kama-Loka, as almas impuras dos mortos vivem (consciente ou inconscientemente) até que seus kâmarûpas (corpos de desejo) possam ser abandonadas pela segunda morte e, ao desintegrarse, dá-se a separação dos Princípios Superiores. Ao despojar-se dos princípios inferiores, a entidade imortal do Homem (Tríade Superior), com seus afetos purificados e os poderes adquiridos durante a sua existência na Terra, entra no estado de Devachã (Companhia dos Deuses). Purificados seus afetos e alguns poderes que tenha adquirido na Terra, durante a última vida, entra então no chamado Devachã (segundo F. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Hartmann). Vimos, desta forma, que o Kama-Loka é a primeira condição pela qual passa a entidade humana, depois da morte, condição que precede o Devachã. A não-aceitação no Devachã, transforma-o em fantasma, sob formas irracionais, errantes, pelos lugres que mais se aproximem dos seus desvios espirituais: casa, terras, paisagens, diversões, grupos sociais, desportos. A maioria dos desencarnados tem seu destino no plano inferior do Kama-Loka, isto é, no mundo astral, sem consciência do que fizeram na Terra e dificilmente atingirão o plano do Devachã. \ Estados de Gestação: Seleção (11) Para as Almas adormecidas, o destino ainda não está totalmente traçado com vista ao futuro do candidato a umas férias gratuitas no Devachã. Para isso, ainda exista um Estado de Gestação, consistindo em períodos intermédios de preparação para o Devachã. Estes períodos ocorrem entre o tempo passado no Kama-Loka e a possível entrada no Devachã. É muito importante este treino, especialmente para os mais adormecidos dentre as entidades desencarnadas, com vista à sua seleção para entrar no Devachã. Realmente, nesta fase são recolhidas as sementes de espiritualidade que poderão germinar e assim contribuir para a formação de uma espécie de material que lhe poderá ser propício para a entrada no Plano ou Mundo onde vibra o Ego Espiritual. Temos aqui uma espécie de seleção dos que ainda puderam recuperar do sono profundo em que viveram e atuaram na Terra Este aperfeiçoamento tem duração indefinida, pois depende do conteúdo espiritual da vida terrestre, sendo através deste processo que se dá a transferência e assimilação dos conteúdos mais puros da mente pessoal na Tríade Superior. Para que tal transferência tenha lugar, a Personalidade e o Ego Espiritual ainda se encontram ligados, no plano inconsciente. A Luta Mortal Durante o período de gestação, ocorre um dos momentos mais decisivos de todos os estados post-mortem: a chamada Luta Mortal, onde será avaliada a nobreza da vida do ser humano se descartado da sua existência terrena não for capaz de ser aproveitado nos planos superiores. Esta Luta Mortal poderá ser melhor compreendida atendendo ao carácter dual do ser humano, isto é, à existência no Homem duma Personalidade e duma Individualidade. É, portanto, esta dualidade que distingue o homem dos XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES outros animais. Já vimos que a Personalidade se apresenta egoísta e egocêntrica, com a atenção virada para os impulsos e ambições, sempre a favor do Eu individual, mesquinho e separatista e separador. As características da Personalidade humana são a inteligência da mente inferior e a parte superior da mente, ligando-a através do Antahkarana. Pelo contrário, a Individualidade, por contraste, diz respeito a tudo quanto é altruísta nobre no carácter do ser humano, destacando-se o amor incondicional (diferente da paixão), a sabedoria, a vontade expressa de servir, a compaixão, etc. Nisto se envolve a Consciência Superior do homem. A Luta Mortal apresenta-se como o processo de separação de dois processos antagónicos da natureza interna do homem, deixando para trás tudo o que diz respeito à personalidade. Confrontado o resultado desta Luta e, se a alma não recolheu elementos suficientes para entrar no Devachã, o Ego Espiritual acaba por recusar os elementos menos nobres da personalidade. Então, se tudo aquilo for rejeitado, restará ligado ao Kama-Loka, sob a forma de memórias e instintos, ao modo de restos da personalidade rejeitada. Pelo contrário, a sua contraparte superior, que é o Ego Espiritual, renasce no próximo mundo ou plano de existência (1). Das lutas travadas, durante a vida, entre a Personalidade, de forma a que o Manas Superior os possa absorver, especialmente os mais nobres pensamentos, adectos, sentimentos desejos, aspirações puras, então a parte mais espiritualizada da mente, esta quintessência acaba por ser absorvida na Tríade Superior. Então, o ser terá luz verde para entrar na próxima etapa post-mortem, que é o Devachã. Mas se, pelo contrário, Manas Superior não encontrou algo de interessante para o Ego Espiritual, então nada feito, e a Luta Mortal transformou-se numa derrota total para a alma candidata ao Devachã e não mais constará do Grande Registo das Almas em evolução, quase perpétua, em direção à Casa do Pai. Sua folha foi riscada do mapa das almas encarnadas na terra, restando-lhe ser arrastadas, misturadas com os vivos, através dos espaços que sempre considerou seus. As almas rejeitadas, depois da Luta Mortal, acabarão por ser lançadas para a Terra, onde permanecem sob a forma de um «Cascão vazio», vagueando na atmosfera da Terra, com os seus instintos de posse, de auto-suficiência espiritual, científica e religiosa. São estas almas equivocadas, abundantes nos Centros Espíritos do Mundo inteiro, poluindo e manipulando. Para XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES estes não haverá mais retornos à Terra, porque foram eles que se isolaram dela. (1) Dados extraídos de um trabalho de helena Castanheira, da revista Biosofia, N.º 31. Segunda Revisão da Vida (12) 1.Segunda Revisão Para as Almas mais bem-sucedidas, o reavivar da consciência e a segunda Revisão da Vida passada têm lugar logo depois do período de Gestação e imediatamente antes da entrada da alma no estado de Devachã. Este momento, de grande importância para as almas em evolução, verifica-se, segundo explica a Ciência Esotérica, após a Luta Mortal, aquando da separação definitiva da Tríade Imortal do que restou do Quaternário Inferior, depois da absorção daquilo que se designa o aroma espiritual da personalidade. Findo o período de gestação, as memórias chegam, lentamente, ao Ego Espiritual, cujo processo se completa no momento da entrada em estado de Devachã. Nesse momento, a vida passa novamente, minuto a minuto, evento a evento, defronte do olho espiritual do Ego. Contudo, é importante compreender que não é fácil a entrada no Devachã, pois o candidato tem que despertar sua consciência, especialmente para a realidade da personalidade individual, exigindo-se os mais altos atributos do Quinto Princípio (Manas), visto que o Sexto (Buddhi) e o Sétimo (Atman) princípios são os que constituem a Mónada, eterna e imortal, mas também inconsciente. Na memória do candidato, do seu passado nada resta, excerto o que foi sentido e vivido espiritualmente pelo seu Ego. No Devachã apenas entra o Ego pessoal, depois de purificado e glorificado. 2. O Devachã O Devachã não é um espaço nem uma mansão para férias espirituais daqueles que muito trabalharam durante as vidas passadas (como muitas criaturas pensarão). Por definição esotérica, o Devachã é um estado de graça em que o Ego Individual recebe a gratificação pelo desempenho, o trabalho altruísta, durante a sua vida terrena. No estado devachánico, os seres estão perfeitamente envolvidos na beatitude de todas as suas afeições, preferências e pensamentos, recebendo os frutos de todas as suas XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES acções de mérito individual. No Devachã, não existem dor, pesar ou lamentação, que possam afetar esta beatitude espiritual. Aqui, vive-se infinitamente esse momento e outros momentos de gozo espiritual. Aqui, todas as esperanças, todos os sonhos por concretizar, tornam-se perfeitamente realizadas, mercê da força espiritual de cada ser. Tudo aquilo que, no plano da objetividade, dos sonhos da vida terrena se transforma aqui em realidade existencial neste mundo de subjetividade. Contudo, é muito difícil entrar no Devachã. Não é para todos. Para entrar nesta dimensão espiritual, as almas das vidas terrestres, pessoais, devem ter conteúdo significativo, que marque positivamente a consciência superior. O destino das almas no Devachã depende da Natureza da personalidade e de tudo de bem e altruísta, para a Humanidade em geral, para o Planeta e o Cosmos. Mas nem tudo é ócio, aqui. No Devachã cada alma, ou ser individual, pode desenvolver projetos de elevação espiritual e catividades que tentaram desenvolver, durante a vida, na esfera do Mental Superior, mas falharam. Agora, mais livres e com mais Luz, poderão concretizar seus velhos sonhos Por exemplo, podemos desenvolver catividades abstratas e ideais, como Música, Pintura, Metafísica, Ciências Esotéricas, Cósmicas, Astrofísicas, etc. Além da aprendizagem, as Almas Iluminadas poderão, também, orientar outras almas nas áreas em que haja necessidade, em termos planetários ou individuais. Devachã é um Mundo de Luz e Amor. 3.Estada no Devachã Não há propriamente limite para as almas que entraram no Devachã. A sua estada tanto pode ser fugaz, de algum tempo, como de milhares ou milhões de anos, sendo proporcional ao conteúdo espiritual da vidada passada, podendo, contudo, ser rápida a sua estada e regressar, imediatamente, à reencarnação, na Terra (às vezes noutros espaços) para continuar o Serviço e evoluir espiritualmente. Aqui entram as Leis do Retorno e do Karma, no Devachã, o tempo mede-se de outra forma. Ninguém traz relógio ou despertador. O Renascimento da Alma (13) XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES 1.O tempo no Devachã Quando se fala de tempo, em termos esotéricos, nada tem a ver com a noção de tempo físico, mensurável em termos técnicos. É certo que existem outros conceitos de tempo, quando nos referimos à relação deste planeta com os demais sistemas planetários e cósmicos. Quanto ao tempo de estada de cada alma no Devachã, sucede a mesma questão, visto que não nos é possível, como seres humanos, encarnados na Terra, dizer quanto tempo estará uma alma no estado de Devachã, nem este estado se possa dizer eterno para todos, como se ouve, amiúde, em contextos religiosos. Na realidade, a estada no Devachã dura o tempo necessário até que o Karma esteja resolvido entre essa alma e todos aqueles com quem ela se relacionou, durante a última vida, na Terra. 2.Regresso à Terra Satisfeitas as condições kármicas, no plano anterior, a alma começa a preparar-se para uma nova área de causa. Isto significa que a residência da alma no Devachã atingiu seu auge, depois do qual começa, gradualmente, a perder força vibracional, entrando numa espécie de estado de letargia até que surja a terceira revisão da sua vida espiritual. De seguida, inicia-se o processo conducente ao seu regresso à Terra, para uma nova reencarnação. Trata-se de um renascimento condicionado, conforme vamos ver. Sabemos que, depois da morte, os seus veículos personalísticos (corpos de energia) dissipam-se, mas deixam resíduos nos mundos ou planos internos. Estes resíduos manifestam-se sob a forma de tendências e predisposições (a que os orientais chamam skandhas) psíquicas, mentais e físicas, como resultado duma acumulação de experiências nas vidas passadas. A próxima reencarnação na Terra tem, portanto, relação com o processo das vidas anteriores. Como se disse acima, no Kama-Loka ficam armazenados os resíduos de acções e pensamentos insuficientemente puros para dar entrada nos Planos Superiores. Estes resíduos constituem os assim chamados elementos humanos. São estes elementos que vão fazer parte da estrutura energética do novo veículo, que há de nascer do Ovo Áurico. Os skandhas apresentam-se como átomos vitais, deixados adormecidos da vida anterior. Estes resíduos energéticos ficaram, neste plano, à espera de ser acordados para se tornar novamente cativos. Estas características residuais manifestar-se-ão no carácter futuro do ser humano, no qual o Ego deve XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES entrar depois de abandonar o estado devachânico. O novo veículo vai ser modelado com uma parte da essência akáshica pura e, noutra parte, de elementos terrestres, recolhidos na vida anterior, de acordo com a Lei de Retorno (Karma). 3. Formação do novo veículo O Ego Espiritual não faz escolha, mas, acordado do estado devachânico, tem uma visão da futura vida e compreende todas as causas que para lá o conduziram. Assim se completa mais um ciclo de um ser humano, desde a morte até ao seu próximo renascimento para mais uma Vida na Terra. Ainda se não chegou a um acordo perfeito acerca do número de vidas que compõem uma Vida completa de cada Ser Humano. Possivelmente não se poderá chegar a uma cifra única, visto que o Processo Evolutivo dos Seres Humanos é complexo, contingente e, sobretudo, específico para cada individualidade. O Ciclo Vital de que se falou atrás, no decorrer destas abreviadas crónicas, reporta-se, na sua essência, a Seres de mediana evolução (e também daqueles cujo projeto evolutivo falhou redondamente). Por isso, faltava falar de outro Estado espiritual, onde se recolhem as Almas dos Seres de Luz, dos Mestres, Hierofantes, Buddhas, Cristos, etc. Também este Plano se tem de compreender não como um espaço, mas antes como um Estado de Consciência da mais sublime espiritualidade. Em termos Orientais, este estado costuma designar-se de Nirvana. Na nossa próxima crónica, falaremos do Estado Nirvânico, para onde vão os Iniciados, também chamados Buddhas, Cristos, Hierofantes, Mestres, Seres de Luz, etc. Entre o Devachã e o Nirvana (14) Muito raramente deparamos, em nomenclatura ocidental, com a designação de Nirvana. Fala-se, pelo contrário, bastante do Devachã e outras designações idênticas para recolher as almas das criaturas que mais se destacaram em termos espirituais. No entanto, trata-se de mera ilusão, por vários motivos: não há nem pode haver separação espiritual ou evolutiva entre o Oriente e o Ocidente; todos devemos compreender que a noção de espaço, em termos espirituais, é outra ilusão, visto que as almas, XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES ou melhor, as correntes espirituais percorrem o Planeta, em grande velocidade, sem pedir licença àqueles que se julgam donos da espiritualidade e do Saber Esotérico. Para terminar, poder-se-ia acrescentar que, na História da Terra, os Continentes já deram várias voltas, viraram-se algumas vezes e, além disso, também o Astro Rei se foi desviando, em termos de eclíptica, devido à oscilação dos eixos dos movimentos da Terra. Portanto, falar de Nirvana significa, em termos gerais, a abordagem do Estado Divino, especialmente dos Deuses, em sentido literal de Nirvana. Pelo que se disse acima, é difícil compreender o que é um Nirvana (de nir = ausência, falta + vana = retorno, volta). Portanto Nirvana pode dizer-se que é um estado livre, liberto de skandhas, em que o Ser de Luz não mais terá necessidade de voltar a reencarnar, na Terra, a não ser em caso de necessidade para desenvolver alguma missão específica em favor do Planeta (mas não diretamente). Há muita confusão entre Devachã e Nirvana, pelo menos na mente daqueles que pouco sabem de temas esotéricos, ou de filosofias orientais. No entanto, se falarmos de uma séria de Seres de Luz que poderão, em nossa opinião, estar no estado Nirvânico, isso poderá servir de ponto de referência para melhor compreender o estado nirvânico. Vejamos então alguns Seres de Luz, que ficaram conhecidos da História da Humanidade Terrestre pelas seguintes Personalidades: Jesus da Nazaré, Apolónio de Tiana, Pitágoras, Hermes Trismegisto, Confúcio, Shankara, Gautama Budha, Lao-Tse (Láucio), Patanjali, Krishna, Vyasa, os Boddhisattvas, etc. Alguns dos nomes destas personalidades poderão estar repetidos, visto que nenhum Mestre de Sabedoria e Compaixão se importa com suas personalidades. O registo destas fica para os biógrafos que costumam proceder à transcrição dos eventos duma personalidade importante, mas ainda não conseguem fazer o alinhamento das suas almas, nos milhares de reencarnações, no decorrer de milhares ou milhões de anos. Indicamos, por exemplo, o caso de Jesus e Apolónio de Tiana, que sabemos que, além destas duas personalidades, outros nomes existem para indicar a mesma Individualidade, mais conhecida por Jesus-Cristo. Neste momento, apenas gostaríamos de dizer que devemos ser gratos e XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES respeitosos para todos quantos, no decorrer dos tempos, trabalharam e ajudaram milhões de seres terrestres na condução do Project Evolutivo dos Seres que se desenvolvem dentro deste Planeta, desde os mais incógnitos, passando pelo minerais, vegetais, animais, humanos e falanges superiores de Anjos, Devas, sempre ao serviço do Planeta. Não se trata de ser candidato ao Devachã ou Nirvana, porque candidatos são todos os seres ligados à Terra, mesmo aqueles que, infelizmente, têm vivido numa perpétua sonolência. Já sabemos o destino daqueles que preferem dormir do que trabalhar pela sua evolução e, concomitantemente, pela evolução dos restantes elementos planetários. Assim sendo, é preferível ir e vir, conscientemente, para melhor conhecer os meandros por onde passámos e ainda por onde havemos de passar, durante muitas e muitas vidas, no planeta Terra. Os Níveis Nirvânicos (15) Como vimos na crónica anterior, no Estado Nirvânico está subjacente o conceito de libertação, livre de todos e quaisquer obstáculos de ordem espiritual. A sua raiz semântica é floresta e todos os enganos que ela representa para um Iniciado ou Yogi. Então, a entrada no Nirvana permitenos toda a libertação dos liames de desejos, ilusões, tendências separatistas ou racistas (skandhas), que serviram de molde a muitas e diversas personalidades (máscaras), com que, no decorrer de milhares ou milhões de anos nos escondemos e mascaramos perante nossa Cristalina Essência. Há mais de 2500 anos, o Senhor Budha dizia: «Não te iludas, Ananda, Todo a existência é sofrimento. Por isso, chora a criança desde que nasce…». A causa desses sofrimentos tem nome tanha, o desejo, que engloba a ambição, a ligação aos valores perecíveis, efémeros de cada vida. Noutro lugar, o Mestre afirma que podemos extinguir o sofrimento, anulando as suas causas e alcançar a libertação, isto é, o Nirvana. Todos aqueles que alcançaram o Nirvana venceram a Roda do Samsara (Reencarnações). Tal como dissemos para o Devachã, o Nirvana não é um espaço, um lugar fixo em qualquer plano planetário, mas antes uma condição, um estado sublime, perfeitamente livre de qualquer limitação, dor ou constrangimento espiritual. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Não se pode, no entanto, dizer que, quando se alcança o Nirvana já estamos fundidos com o Pai, o Deus Omnipotente, Senhor de todos os Universos e Cosmos. Também aí tem havido algumas confusões com a designação de Eterno, Transcendente e Absoluto. Estamos e referir-nos ao processo de Vida-Morte-Renascimento dos Seres Humanos, como oriundos e habitantes deste Planeta e nada mais do que isto, por agora. No entanto, devemos estar atentos para compreender que o Nirvana tem, como tudo no Cosmos, natureza septenária. Além disso, temos que distinguir que há o Nirvana e para Além do Nirvana, isto é o Paranirvana, compreendendo tudo o que está para Além do Nirvana. Além disso, ainda se pode considerar a existência de desígnios que conduzem ao Nirvana e o modo como ele é vivido. Além disso, considera-se um estado nirvânico, até certo ponto independente dos méritos, correspondentes aos períodos chamados Pralayas. Vejamos então essas quatro questões correspondentes ao Nirvana. Nirvana Superior é todo aquele que deixou de se identificar com tudo quanto se relaciona com separatividade, vivendo e compreendendo a distinção entre o seu Eu Espiritual e o Ser, as ilusões, a cobiça, a ofensividade, a limitação, o sofrimento. È aquele que se libertou da sua pessoalidade e emergiu na impessoalidade espiritual Este é o desejo de todo o Iniciado. Paranirvana é todo o Nirvani que está para Além do Nirvana, isto é, no estado de Paranirvana, um estado cuja definição se nos torna difícil, mas poder-se-ia aproximar, segundo Helena P. Blavatsky, do Não-Ser, ou do Absoluto Ser. Mesmo no Paranirvana do nosso Cosmos a Consciência reporta-se, em termos absolutos, um Cosmos apenas. Os Seres Paranirvânicos poderão pertencer a outras dimensões cósmicas, cuja Mónada já está em vias de alcançar dimensões muito mais além do Paranirvana. Os Nirvanakayas – os seres que atingiram o Nirvana, podem assumir três designações assim chamadas, constituindo um trikaya: Armadilha, o mais elevado dos Trinadas (nirvanas sem resíduos); Sambhogakaya – o corpo ou veste de compensação; veículo-bem-aventurança. Finalmente, temos os Nirmanakayas, dotados de vestes inferiores, mais ligados aos mundos dos homens, de quem se tornam Líderes ou Mestres (Bodhisattvas, Buddhas de Compaixão). XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES CONSTITUIÇÃO INTEGRAL DO SER HUMANO (16) (dos planos superiores para os inferiores) Algumas Igrejas dizem e ensinam que o Ser Humano nasce quando se dá o encontro entre as células do pai e as da mãe. Desse dogma elas fazem cavalo de batalha e manipulação dos menos esclarecidos, mas não se dão ao trabalho de investigar em quantos planos se manifestam as energias que compõe o Ser Humano. O que agora vamos desenvolver é muito velho e explica das razões por que os Seres Humanos andam neste Planeta há muitos milhões de anos. Vamos, então, estudar os diferentes veículos de expressão da Consciência Humana (Corpos). Em linguagem ocidental, é difícil assentar ideias precisas acerca da constituição oculta do Ser Humano, onde Mundos, Planos, Princípios, Emanações, raios, Veículos, Constituição, Níveis, etc., se intercepta e, por vezes são sinónimos, ou redundantes. Tudo depende dos objetivos pedagógicos em que se desenvolve a nossa análise. Começamos pelo mais subtil para o mais denso, ou materializado, que é o mundo dos Humanos ( 1) A: I PLANO DIVINO: 1.º Cosmos Etérico; Manifestação Logóica; Adi, Maha-Paranirvânico, Mundo Divino. II PLANO MONÁDICO: 2.º Cosmos Etérico; Anupadaka; Paranirvânico, Mundo dos Espíritos Virgens. III PLANO ESPIRITUAL: 3.º Cosmos Etérico, Átmico; Nirvânico; Mundo do Espírito Divino. IV PLANO INTUICIONAL: 4.º Cosmos Etérico; Búdico; Amor Crístico; Mundo do Espírito Humano V PLANO MENTAL (KAMAS): XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Plano Gasoso Cósmico; Manásico; Mundo do Pensamento. VI PLANO EMOCIONAL: Plano Liquido Cósmico; Astral; Mundo dos Desejos. VII PLANO FÍSICO: Plano denso Cósmico e Mundo Físico (Denso): 1.º Éter, 2.º Éter, 4.º Éter, Gasoso, Líquido e Sólido. Não são muito importantes os nomes, mas os Planos ou Mundos em que se classificam. DOMÍNIO DOS ELEMENTOS ENUMERADOS: 1.º Cosmos Etérico – Mar de fogo; 2.º Cosmos Etérico – Akasha; 3.ºCosmos Etérico – Éter; 4.º Cosmos Etérico – Ar. Subplanos: Gasoso – Fogo. Subplanos Líquido Cósmico – Água. Subplanos Denso Cósmico Terra. Distribuição e Definição dos 7 Raios: Adi – Vontade e Poder (1.º Raio); Pranirvânico – Amor Sabedoria (2.º Raio); Nirvânico – Inteligência Active (3.º Raio Pamir Crístico); Harmonia por Conflito (4.º Raio); Mundo do Pensamento – Conhecimento Concreto (5.º Raio); Mundo dos Desejos – Devoção e Idealismo (6.º Raio); 4.º Éter – ordem Cerimonial (7.º Raio). Constituição Oculta do Ser Humano: (do mais denso para o mais subtil ou espiritual): 1.Mundo Com Forma (Rûpa). Físico, Emocional e Mental Inferior. Domínio do Quaternário Inferior (Personalidade). Os Três Átomos Permanentes: Físico, Astral e Mental inferior. 2.Tríada Superior – Os Mundo Sem Forma (Arûpa): Mental Superior; Intuicional, Espiritual ou Átmico. Os três Átomos Superiores: Mental (Manas); Búdico e Átmico. Dríada: Espiritual, Monádico e Divino - Mónada e Espírito; Homem Celestial e Logos Planetário. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES Os Três Átomos da Tríada Superior: - Átma- Buddhi – Manas, alimentados pelas vibrações do Triângulo Logóico: Vontade, Catividade e Sabedoria. O Primeiro Triângulo Inscrito no Plano Divino (Adi), compreende: Pai Filho - Espírito Santo (1). (1) Esquemas propostos pelo Centro Lusitano de Unificação Cultural, Lisboa., com autorização por escrito. BIBLIOGRAFIA Visto que se trata de bibliografia pouco divulgada no Ocidente, citamos, o Glossário Teosófico, “de Helena Petrovna Blavatsky; a Revista de Estudos Esotéricos «Biosofia», numa série de números de 1 a 41, alguns textos de Annie Besant e além de outras leituras pessoais de consulta reservada. Porto, aos 21-11-2008. LIVRO DOS SETE RAIOS «Aqui estou cumprindo a minha intenção de escrever um livro a respeito dos Sete Raios. Este tópico sempre foi de real interesse para os estudantes, mas pouco se abe a respeito desses raios. Sabemos, da Doutrina Secreta, que eles são as Forças construtivas e a totalidade e a totalidade de tudo que existe na universo manifestado, mas seu efeito no reino humano e a sua essencial natureza e qualidade continuam a ser um mistério, Ser-me-á necessário evitar a nota cósmica, se assim posso chamá-la pois procuro tornar a informação de valos prático para o estudante e o leitor inteligente. Portanto, abordarei o assunto inteiramente do ponto de vista da família humana e lidarei com o tema em termos de valores psicológicos, estabelecendo as bases para a nova psicologia que é muito necessária e, assim. Lidando primeiramente com a equação humana. O que tenho a dizer será um comentário sobre uma expansão das palavras encontradas no Poema d Doutrina Secreta, que “Todas as Almas estão em unidade com a Superalma.” Aceitaremos de saída, a alma como um facto. Não levaremos em consideração os argumentos a favor ou contra a hipótese de haver uma alma-universal, cósmica e divina, ou individual e humana. Para os fins desta discussão, a alma existe e a sua realidade intrínseca é assumida, como um princípio básico e provado. Todavia, os que não admitiram esta XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES premissa poderão estudar o livro sob o ângulo de uma hipótese temporariamente aceite e assim procurar as analogias e indicções que procuram reunir as analogias e as indicações que procuram demonstrar a existência da alma visto que eles acreditam na sua existência, isto é na expressão das suas leis e tradição, da sua natureza, origem e potencialidades tornar-se-ão um fenómeno gradualmente aprofundado e experimentado. Aquilo que Eu indico e as possíveis sugestões que faça, serão demonstradas no sentido científico, que eu antecipei, durante a Era de Aquário, em que já entrámos. A Esta ciência terá, então, penetrado um pouco mais no campo do fenómeno real, ainda que intangível; ela terá descoberto (pode ser que até já tenha feito esta descoberta) que o denso e o concreto não existam; ela saberá que só existe uma substância, presente na natureza, em variados graus de densidade, de atividade vibratórias, e que esta substância é impelida pelo propósito urgente e expressivo da intenção divina. Procuremos evitar, na medida do possível, as indefinidas generalidades, tão desagradáveis para uma mente crítica e académica, nas quais o místico encontra grande alívio e alegria. Por isso, pedirei aos que estudaram este Tratado, que reservem sua opinião e não façam qualquer juízo cristalizado até que a proposição inteira lhes tenha sido apresentada, seus contornos claramente percebidos e seus detalhes de certo modo elaborados. Ser-nos-á necessário apresentar o assunto e ligar o individual ao geral e isto poderá a princípio parecer um tema muito basto, uma apresentação muito especulativa e um contorno muito impreciso. Mas isto não poderá ser evitado, pois o argumento – como deve ser o caso em todo o trabalho verdadeiramente ocultista – deve ser considerado do universal para o particular, do cósmico para o individual. Os homens de então, por enquanto, muito interessado pelo particular e o individual, para achar fácil aplicar o mesmo interesse ao Todo maior no qual eles “vivem, se movem, e tê a mesma existência” e não possuem, atualmente, via de regra, o mecanismo interno de pensamento e a perceção intuitiva da verdade que lhes capacite alcançar com facilidade o significado daquilo que o simbolismo das palavras representa, ou ver claramente o contorno subjetivo sob a forma objetiva. Mas o esforço para compreender traz consigo a recompensa, e a tentativa de alcançar e compreender a Almacósmica, universal, planetária e individual –conduzem inevitavelmente a XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES um desenvolvimento do equipamento mental (com um subsequente desenvolvimento das células cerebrais até então inativas) que deverá finalmente produzir uma coordenação da faculdade de pensar e resultante iluminação. A natureza do nosso universo deve ser levada em consideração e a relação do ser humano tríplice com divina Trindade deve ser registada. Uma ideia geral do quadro simbólico inteiro tem seu valor. Cada estudante, à medida que avança no estudo dos raios, deve firmemente ter em mente que ele próprio – como uma unidade humana- encontra seu ligar em algum desses raios. O problema assim produzido é muito real. O corpo físico pode ser capaz de responder a um tipo de força de raio, enquanto que a personalidade como um todo pode vibrar uníssono com o outro. O Ego ou alma pode achar-se ainda num terceiro tipo de raio, respondendo assim a um outro tipo de energia de raio. A questão do raio monádico introduzir ainda um fator em muitos casos, mas isto somente poderá ser citado e não realmente elucidado da terceira iniciação que pode entrar em contato com o seu raio monádico, ou o aspecto mais elevado da sua vida, e o humilde aspirante não pode, por enquanto, afirmar se ele próprio é uma Mónada de Poder, de Amor ou de Atividade Inteligente. Concluindo, peço a sua sincera cooperação na obra que estamos empreendendo. Ela pode ser de mais valor público e geral do que qualquer outro dos meus escritos. Procurarei tornar este tratado sobre a alma relativamente breve. Procurarei expressar estas verdades abstratas de tal maneira que o público em geral, com seu profundo interesse na alma Possa ter sua curiosidade e ser conquistado para um interesse mais profundo por aquilo que por enquanto é uma conjetura velada. A Era de Aquário, em vivemos, depois da Era de Peixes, verá a demonstração da alma como um facto. Esta é uma tentativa, conduzida em meio ás dificuldades de m período de transição ao qual falta até a necessária terminologia capaz de ajudar nessa demonstração. Encerrando, exorto a todos vós a prosseguir. Que nada do passado – inércia física, depressão mental, falta de controle emocional – vos impeçam de assumir, com alegria e interessa da sua parte, procedendo ao necessário progresso que vos tornará aptos a um serviço mais ativo e mais útil. Que nenhum de vós se deixe impedir pelo passado ou pelo presente, mas possam viver todos como Observadores, é a prece, constante e confiante, do vosso Instrutor. XXVIII CONGRESSO DE MEDICINA POPULAR DE VILAR DE PERDIZES O TIBETANO, 8-07-2014