glossário bíblico - josuesoliveira

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glossário bíblico - josuesoliveira
GLOSSÁRIO BÍBLICO
Este trabalho é fruto de pesquisas de diversas fontes da Internet e da própria
Bíblia Sagrada, e que eu, Josué Silva de Oliveira, elaborei no intuito de ajudar aos
aficionados no estudo da Bíblia Sagrada. Será postado no meu blog e livre para
apreciação de qualquer pessoa. Ficarei imensamente agradecido se vierem, através de
uma das fontes indicadas; telefones (33) 3276-7798, (33) 9159-4349 (33) 8863-7196; email: [email protected]; facebook: Josué Silva de Oliveira ou blog:
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equívocos.
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Atenção: Neste glossário existem alguns links, ou palavras, com
referências cruzadas, ou seja, ao clicar nelas pressionando a tecla “Ctrl”, você será
redirecionado ao seu significado. Que Deus, com sua magnanimidade e misericórdia
continue nos abençoando e iluminando para o aprendizado de sua Santa Palavra!
Abel-Meolá – Prado de dança ou prado dançante, local de nascimento e residência do
profeta Eliseu, próximo a Bete-Seã (1Reis 4:12) na tribo de Issacar, próximo ao local
onde o el-Maleh emerge em direção ao vale do Jordão, “a rica pradaria que se estende
por quatro milhas ao sul de Bete-Seã; um local úmido e frondoso”. Aqui, Elias
encontrou Elizeu com seu arado, quando aquele voltava de Horebe para o vale do
Jordão (1Reis 19:16). O local é conhecido, atualmente, como Ain Helweh.
Abençoado. Feliz, ditoso.
Abias – O nome significa, literalmente, pai de Jeová, interpretado como adorador de
Jeová, também chamado de Abijam, foi o filho e sucessor de Roboão no reino de Judá.
Seu reino, de três anos, começou com uma tentativa de recuperar as dez tribos que
formaram o reino de Israel. Ele lutou contra Jeroboão de Israel em uma batalha
sangrenta, em que morreram 500.000 israelitas. Abias repetiu os pecados do seu pai.
São dadas, na Bíblia, duas versões sobre sua mãe, ela poderia ser Maaca, filha
de Absalão, ou Micaia, filha de Uriel de Gibeá. De acordo com o Easton's Bible
Dictionary, esta aparente contradição se baseia no uso da palavra filha tanto no sentido
de filha como de neta, assim, Maaca/Micaia (variações do mesmo nome) seria filha
de Uriel de Gibeá e Tamar, filha de Absalão, filho de Davi.
Seu sucessor foi seu filho Asa.
Abibe - O germinar do trigo. Antigo nome cananeu do primeiro mês do ano sagrado dos
hebreus, sendo o sétimo do civil; foi no dia 15 desse mês que partiu do Egito o povo de
Israel (Êx 13:4). Para comemorar esta libertação, foi a lua da Páscoa, mais tarde,
considerada o princípio do ano judaico (Êx 12:2). Depois do Exílio mudou-se o nome
para nisã, termo babilônico (março-abril).
Abibe (nisã) - Março/Abril
Abdenego - Um dos três hebreus que foram lançados numa fornalha ardente por se
recusarem a se ajoelhar diante de uma estátua preparada pelo rei Nabucodonosor. Seu
nome hebraico era Azarias. (Daniel 1:7)
Abjeto - Desprezível, baixo, vil.
Ablação – Ato de tirar, cortar, amputar.
Ablução - Ritual de purificação por meio da água.
Abnegar – (auxílio) - Abrir mão de; privar-se de; renunciar a.
Abóbada – (no contexto de Ezequiel 16:24,31 e 39...) = Santuários
Abolir - Fazer desaparecer; eliminar, suprimir. Deixar de usar; largar.
Abominação - Ato de execrar; aversão, horror ou ódio ilimitado.
Abominar – Detestar; Odiar.
Abominar – Odiar, detestar.
Abominável – Detestável; que causa repugnância.
Abortivo – (como a um..., em 1Co 15:8) – Como a um que nasceu fora do tempo.
Abrasados – (aqueles que estão...) – Entusiasmados; Ardor que impele a fazer algo;
arrebatamento
Abrasar - Entusiasmar, excitar, arrebatar, inflamar.
Abrase – (que eu não me..., em 2Co 11:29) – Que eu não me queime por dentro.
Ab-rogar - Pôr em desuso; anular, suprimir, revogar, derrogar.
Abrolho - Designação comum a diversas plantas rasteiras e espinhosas; erva daninha,
espinho; estrepe; escolhos; (fig.) dificuldade; amargura.
Absinto – (ou fel) - Pesar, mágoa, amargura. Pequena erva aromática; humor cáustico,
azedume; bebida muito forte.
Acabe ou Acab – Rei, filho de Onri, foi o sétimo Rei de Israel Setentrional. Casou-se
com Jezabel, filha do Rei de Sídon Etbaal, príncipe Fenício. Durante seu reinado,
prosperou o culto de Baal sob o patrocínio de Jezabel. Procurou estabelecer alianças
com Ben-Hadade II, Rei da Síria de Damasco, e com Josafá, Rei de Judá.Alegadamente
um exército do Rei Acabe (Ahabu) terá participado na Batalha de Carcar, uma coligação
síro-palestina anti assíria liderada por Ben-Hadade II contra o expansionismo do
Rei Shalmaneser III. Esta batalha é datada como ocorrida em 853 a.C.. Foi gravemente
ferido na Batalha de Ramote Gileade contra Ben-Hadade II. Morreu durante o combate,
depois de ter reinado durante 22 anos. Seu filho Acazias, sucede-lhe no trono como rei.
Sua filha, Atália, casa-se com Jeorão, filho de Josafá, Rei de Judá. Segundo algumas
cronologias, viveu de 897 a.C. a 817 a.C. e reinou a partir de 874 a.C.. Sua história é
contada na Bíblia em livros I e II dos Reis.
Acaz - (Hebraico:
) foi o 12º rei de Judá, tendo iniciado o seu reinado em 735 a.C. e
governou por 16 anos, sendo contemporâneo ao profeta Isaías.
É considerado um rei mal, de acordo com a Bíblia, pois promoveu a idolatria, fechou as
portas do templo e sacrificou o próprio filho aos deuses pagãos.
Sofreu importantes derrotas militares e não conseguiu obter o apoio da Assíria para
controlar os conflitos com as nações vizinhas.
Ao falecer, não foi sepultado junto com os restos mortais dos reis de Israel.
A história de Acaz pode ser lida em II Reis 16:1-20 e em II Cr 28:1-27, ambos livros
do Antigo Testamento.
À época de Acaz, o Reino de Judá apresentou vísiveis sinais de declínio. O reino
vassalo de Edom rebelou-se com sucesso e osFilisteus reconquistaram seus territórios
na planície costeira. Além disso, os exércitos coligados do Reino de Israel (governado
por Facéia) e de Aram-Damasco (Síria) invadiram Judá, infligindo severa derrota militar
às forças de Acaz. Embora não tenham conseguido tomar Jerusalém, os aliados
carregaram consigo imensos despojos e uma grande quantidade de prisioneiros.
Obviamente, o texto bíblico atribui esses revezes à idolatria do rei.
Acuado, Acaz desprezou as advertências de seu conselheiro, o profeta Isaias, e buscou a
proteção da Assíria, enviando uma mensagem e valiosos presentes a Tiglat-Piléser III.
Segundo 2Reis 16,7, a mensagem dizia: "Sou teu servo e teu filho. Vem libertar-me das
mãos do rei da Síria e do rei de Israel, que se insurgiram contra mim".
Os assírios responderam enviando um poderoso exército que esmagou, rapidamente, os
aliados. Damasco foi ocupada e Israel perdeu grande parte de seu território. Todos os
reinos da região se tornaram tributários da Assíria, inclusive o Reino de Judá. Em uma
inscrição, Acaz é mencionado como um monarca que remete a Nínive, ouro, prata,
estanho, ferro, chumbo e peças de vestuário. O Livro dos Reis também registra que ele
foi a Damasco prestar homenagem a seu suzerano assírio.
Acazias ou Ocozias - Foi o 6.º Rei de Judá. Era filho de Jeorão, Rei de Judá, e
de Atalia, filha de Acabe, rei de Israel.
Acazias começou a governar quando tinha vinte e dois anos de idade, tendo reinado
apenas um ano. À época em que sucedeu a seu pai, os reinos de Israel e Judá eram
aliados numa guerra contra o reino de Aram (Síria).
Segundo a narrativa bíblica, durante uma batalha travada em Ramot de Galaad, à
leste do Rio Jordão, o rei Jorão, de Israel, foi ferido e retirou-se para seu palácio
em Jezreel, na companhia de Ocozias. O comandante israelita, Jeú, que tramava contra
seu rei, segui-os e atacou os dois monarcas, matando Jorão.
Nesse ponto, há divergência entre os dois livros bíblicos que tratam do assunto. O Livro
dos Reis conta que Ocozias foi perseguido e ferido por Jeú, tendo se refugiado na
fortaleza de Megido, onde veio a falecer. Entretanto, em Crônicas, consta que ele foi
detido em Samaria e entregue a Jeu, sendo executado. Coordenando-se estes dois relatos
(2Rs 9:21-28; 2Cr 22:7-9), evidentemente aconteceu o seguinte: Jeú, ao se aproximar de
Jezreel, encontrou-se com Jeorão e Acazias. Jeú abateu Jeorão, mas Acazias fugiu.
Nesta ocasião, Jeú não perseguiu Acazias, mas continuou até Jezreel, a fim de terminar
ali a sua obra executora. No ínterim, o fugitivo Acazias tentou retornar a Jerusalém; no
entanto, só conseguiu chegar a Samaria, onde tentou esconder-se. Os homens de Jeú,
perseguindo Acazias, descobriram-no em Samaria e capturaram-no, e levaram-no até
Jeú, que estava perto da cidade de Ibleão, não muito longe de Jezreel. Quando Jeú viu
Acazias, ordenou que seus homens o matassem em seu carro. Eles o golpearam e
feriram quando subia para Gur, perto de Ibleão; mas permitiu-se que Acazias escapasse,
e ele fugiu para Megido, onde morreu devido a seus ferimentos. Foi então levado para
Jerusalém e ali sepultado. Os relatos de sua morte não são contraditórios, mas
complementares.
Segundo Cr 22:7 indica que a morte de Acazias ocorreu “da parte de Deus”, e,
assim, Jeú atuou como executor da parte de Deus ao matar esse homem que tinha
companheirismo com a condenada casa de Acabe. Acazias, é também mencionado
como “Azarias”, em 2 Cr 22:6 (embora, aqui, 15 manuscritos hebraicos rezem
“Acazias”), e como “Jeoacaz”, em 2 Cr 21:17; 25:23 (um caso de transposição do nome
divino para servir de prefixo, ao invés de sufixo).
Após a morte de Acazias, sua mãe, Atália, mandou matar os possíveis herdeiros ao
trono (exceto Jeoás que foi salvo por Jeoseba, filha de Jorão de Judá) e assumiu o poder
em Judá durante os seis anos seguintes.
Ação – (... de graças) – Confissão de bênçãos.
Aceldama - Campo de sangue. Porção de terreno, em Jerusalém, comprado com as trinta
peças de prata que Judas recebeu por ter entregado Jesus (At 1:19). O tradicional sítio
chama-se hoje Hakk-ed-Dumon, e existe na extremidade oriental de um largo terraço,
numa inclinação para o sul do vale de Hinom, não ficando longe do tanque de Siloé.
Acepção – Interpretação; sentido; significação; discriminação, privilégio ou preferência
por pessoas.
Acometer – Atacar.
Aconchegado – Achegado; confortado.
Acossar - Correr ao encalço de, perseguir, afligir, atormentar.
Acremento - Acrescentamento, aumento; incremento, acréscimo.
Adar - Glorioso. 1. Nome (babilônico) dodécimo-segundo mês do ano sagrado judaico
(fevereiro-março), Ed 6:15 – Et 3:7, etc. Foi dobrado sete vezes em dezenove anos para
harmonizar o ano lunar com o solar. 2. Uma cidade nos confins de Judá (Js 15:3).
Adereçar - Adornar com adereço(s); enfeitar.
Adjacente – Contíguo; junto; confinante. Próximo, vizinho.
Adjutora – Ajudante; aquela que ajuda.
Admoestação – Advertência.
Admoestar – Aconselhar, alvitrar, inculcar, insinuar, instilar, insuflar, orientar, propor,
recomendar, sugerir, advertir, reprimir, avisar, lembrar.
Adoção - Aceitação voluntária e legal de alguém como filho; perfilhação,
perfilhamento.
Adonay – Substituto perpétuo para o tetragrama YHWH (nome divino, que segundo a
tradição judaica, não deve ser pronunciado, contudo só se aplicando no contexto da reza
ou leitura pública do texto. Fora destes contextos substitui-se o YHWH pelo termo
hebraico Hashem, que significa “O Nome”.
Adultério - Do latim “adulterium”, que significa ‘dormir em cama alheia’. É a relação
sexual de pessoa casada com outra que não é o seu cônjuge.
Afável - Que se mostra acolhedor; cortês, polido.
Afeição - Sentimento de apego sincero por alguém ou algo; carinho; amizade,
afeiçoamento.
Aficionado – Entusiasta, simpatizante, furioso, caloroso.
Afligir – (... a alma) - Causar aflição, preocupar-se; angustiar-se.
Agastar - Irritar, irar, encolerizar.
Agiotagem – Empréstimo de dinheiro a juros superiores à taxa legal; usura.
Agoureiro – Aquele que vaticina, prevê males e desgraças.
Agouro - Presságio, predição, vaticínio, pressentimento, previsão, auguro.
Agravado - Tornado pior ou mais grave; piorado. Exasperado, exacerbado. Que sofreu
agravo, injustiça ou ofensa.
Agravado – (... o ouvido) – Dano; prejuízo.
Agravados – (em I Ts 2:2) – Maltratados e insultados.
Agravar – (... a mão do Senhor) – Oprimir.
Agravar – Ofender, magoar, molestar; inflamar, irritar, piorar.
Agravo - Ofensa, injúria, afronta; agravamento. Prejuízo, dano.
Agrura – Aspereza; escabrosidade. (Fig.) Amargura; desgosto.
Aguçar – (... as flechas) - Tornar agudo; adelgaçar na ponta; afiar.
Aguilhada - Vara delgada e comprida com ferrão na ponta, para picar e conduzir os
bois.
Aguilhão – Espinho; ferrão; ponta; pua; estímulo; espora.
Aio - Aquele que ministra preceitos ou instruções; aio, mestre, mentor; professor
encarregado da educação de crianças no lar.
Airosamente – Elegantemente.
Ajuramentar - Fazer prestar juramento.
Alargar – (... a boca – Obadias 1:12) – Falado com arrogância.
Alarido – Algazarra; balbúrdia; gritaria; tropel; matinada, clamor de vozes, celeuma.
Alaúde – Antigo instrumento de cordas.
Alçada – (oferta ...) Além dos dízimos havia também as ofertas alçadas para fins
específicos, como na construção do tabernáculo, no deserto (Êx 25:2).
Alçar – (... instrumento) – Tocar bem alto; sobressair.
Alcofa - Cesto flexível, de vime, de esparto ou de folha de palma, achatado e com asas.
Alcunha – Cognome depreciativo que se põe a alguém; apelido.
Aldrava - Tranqueta de metal com que se fecha a porta, com dispositivo que permite
abrir e fechar por fora; tranca da porta, para escorar portas e janelas.
Alegoria – Modo de expressão ou interpretação que consiste em representar
pensamentos, ideias, qualidades sob forma figurada; obra artística ou literária, que
representa uma coisa, para ideia de outra. Estado de viva satisfação, de vivo
contentamento; regozijo, júbilo.
Aleivoso – Caluniador; traidor; desleal; pérfido.
Alento – Ânimo; coragem.
Alfa – início; princípio; primeira letra do alfabeto grego.
Alfaia - Enfeite, adorno, atavio.
Alforje - Sacola; duplo saco, fechado nas extremidades e aberto no meio,
formando como que dois bornais, que se enchem equilibradamente, sendo a carga
transportada no lombo de cavalgaduras ou ao ombro de pessoas.
Aliança – Acordo bilateral de obrigação mútua entre as partes.
Alienado – Pessoa que não toma conhecimento dos problemas sociais e não tem
consciência dos seus direitos; Que perdeu a razão; demente; absorto, extasiado, extático;
louco; extravagante; temerário; desatinado.
Alienar - Afastar-se, distanciar-se; tornar-se alienado; manter-se alheio aos
acontecimentos; enlouquecer, endoidecer; alhear-se; abandonar um direito natural,
perder: alienar sua independência; afastar, apartar, desviar,: esta ação alienou dele todas
as simpatias; arrebatar, extasiar.
Alimária - Animal irracional, cavalgadura, bruto; pessoa estúpida e grosseira.
Alistamento – Recenseamento.
Aljava - Saca de milho. Coldre ou estojo onde se metiam as setas ou flechas e que se
trazia pendente no ombro.
Almofadas – (para as axilas – conf. Ezequiel 13:17-23...) = Berloques (pequeno
enfeite que se traz pendurado em uma corrente. A explicação para isso é: eram
“feiticeiras” usando poderes ocultos que estavam lançando maldições contra os
inocentes e prometendo vida aos malfeitores (v.19)).
Almude – Antiga medida de capacidade para litro; talho.
Alosna – (de acordo com Amós 5:7) = Amargura.
Alparcas – Sandálias
Alpendre - Cobertura saliente, de uma só água, independentemente do telhado,
situada em geral à entrada de um prédio, e que se apoia, de um lado, na parede deste, e
de outro, em esteios, pilares ou colunas: telheiro.
Alquebrado – Enfraquecido, fraco, debilitado, prostrado.
Alqueire1 - Antiga unidade de medida de capacidade para secos, equivalente a
quatro quartas, ou seja, 36,27 litros.
Alqueire2 – Vasilha.
Altivez - Elevado; nobre; digno; orgulhoso; arrogante; presunçoso.
Altos – (em Amós 7:9) – Altares idólatras.
Altruísmo – Abnegação; filantropia; amor desinteressado ao próximo.
Aludir – Mencionar, citar.
Alva – (subindo a) - Primeira claridade do dia que se produz no horizonte.
Alvorada – Crepúsculo (luminosidade de intensidade crescente ao amanhecer) matutino;
a claridade que precede o romper do sol.
Alvoroçar - Pôr em alvoroço; agitar.
Âmago – (saúde para o teu...) - A parte mais íntima de um ser; a essência, o íntimo, a
alma. Corpo (neste contexto).
Amargura - Tristeza, sofrimento, mágoa; amargor; sofrimento, pena; dor; aflição.
Amassias ou Amazias - Foi o 9º rei de Judá. Rei de Judá que em 858 a.C. ascendeu ao
trono com 25 anos e reinou por 29 anos, desde o assassínio de seu pai, Jeoás. Sua mãe
era Jeoadim (Jeoadã), e sua esposa era Jecolia. (2Rs 14:1, 2; 15:2; 2Cr 25:1; 26:3)
Tendo-se firmado no reino, executou aqueles que tinham assassinado seu pai, mas
acatou a lei de Moisés de não punir os filhos deles. (2Rs 14:5, 6; De 24:16) Seu reinado
foi assinalado por certo entusiasmo pela adoração verdadeira, mas não de “pleno
coração”, e não sem graves falhas, que trouxeram o desastre tanto para ele mesmo como
para a nação de Judá. O registro de seu governo trata primariamente de duas campanhas
militares — 2Cr 25:2.
Amazias primeiramente teve êxito contra Edom, ou Seir, usando uma força de 300.000
homens de Judá e de Benjamim. Também contratou 100.000 mercenários de Israel,
mas, ao receber o conselho dum homem de Deus, pagou-lhes e mandou-os embora.
Jeová concedeu a Amazias uma esmagadora vitória no vale do Sal, permitindo que
matasse 20.000 inimigos e capturasse Sela, que passou a chamar de Jocteel. No entanto,
Amazias levou consigo os deuses de Seir e começou a adorá-los, fazendo com que se
acendesse a ira de Jeová contra ele: “Por que buscaste os deuses do povo, que não
livraram o seu próprio povo da tua mão?” Amazias somente agravou o mal por silenciar
o profeta de Jeová. — 2Rs 14:7; 2Cr 25:5-16.
A segunda campanha de Amazias foi trágica, do começo ao fim. Os 100.000 homens de
Israel que foram dispensados fizeram incursões contra os povoados de Judá, ao
voltarem para o norte. Talvez tenha sido isto que provocou Amazias a desafiar
tolamente a Jeoás, do forte reino setentrional, dizendo: “Vem deveras. Olhemo-nos um
ao outro na face.” A resposta de Jeoás foi: Quão tolo seria uma planta espinhosa
confrontar um cedro maciço apenas para ser pisada por um animal selvático! Amazias
recusou-se a ouvir; aparentemente ficara cheio de si por causa da sua recente vitória, e
Jeová condenara Amazias à derrota, devido à sua idolatria. A batalha foi travada em
Bete-Semes, Judá fugiu, Amazias foi capturado, uma brecha de uns 178 m foi aberta na
muralha de Jerusalém e muitos tesouros do templo e muitos reféns foram levados junto
na volta a Samaria. — 2Rs 14:8-14; 2Cr 25:13, 17-24.
Desde o tempo em que Amazias se desviou da adoração de Jeová, formou-se uma
conspiração contra ele, que finalmente obrigou Amazias a fugir para Laquis. Ali os
conspiradores o mataram. Amazias teve como sucessor o seu filho Azarias (Uzias), de
16 anos — 2Rs 14:17-21; 2Cr 25:25-28.
Âmbar – a. Substância sólida, parda ou preta, de cheiro almiscarado, proveniente do
intestino do cachalote; b. Resina fóssil, proveniente de uma espécie extinta de pinheiro
do período terciário, sólida, amarelo-pálida ou acastanhada, transparente ou opaca,
utilizada na fabricação de vários objetos; âmbar amarelo, súcino.
Amoldar – Adaptar, ajustar, acostumar, modelar, moldar, enquadrar.
Amom de Judá - (Em hebraico:
; em grego: Αμων; em latim: Amon) foi o soberano
doReino de Judá durante um curto período no século VII a.C. Sucedeu a seu
pai Manassés de Judá e tal como ele, idolatrava e promovia a adoração de figuras pagãs,
o que, de acordo com relatos bíblicos, terá motivado o seu provável assassinato em
consequência de uma revolta entre os seus súditos, eventualmente no ano 641 a.C.
Amom, cujo nome deriva do deus egípcio Amon,6 nasceu da união entre o seu pai Rei
Manassés de Judá e de Mesulemete, filha de Harus de Jotba.5 Casou com Jedida, filha
de Adaías de Bozcate, segundo relatos constantes na Bíblia Hebraica, embora se
desconheça a data exata da celebração. Tinha vinte e dois anos de idade quando iniciou
o seu breve reinado de dois anos. Segundo o arqueólogo e erudito em assuntos
Bíblicos William Foxwell Albright, a data do seu reinado foi estabelecida entre os anos
642 a 640, enquanto o professor Edwin R. Thiele avaliou as mesmas datas entre
643/642 a 641/640. As datas estimadas por Thiele estão intimamente ligadas com final
do reinado do filho de Amom, Josias, que sucumbiu no verão de 609, às mãos
do faraó Necho II. A morte de Josias é ainda confirmada de forma independente na
História Egípcia, que coloca o fim no reinado de Amon, 31 anos antes em 641 ou 640 e
o início de seu governo em 643 ou 642.
A Bíblia Hebraica documenta que Amom continuou a idolatrar e a criar imagens pagãs,
como anteriormente seu pai o tinha feito. II Reis (um dos livros históricos do Antigo
Testamento) cita que: "(Amom)[...] fez o que era maléfico aos olhos do Senhor, trilhou
os mesmos caminhos, como fizera Manassés seu pai, serviu e adorou seus ídolos." 7 A
mesma citação é documentada em outro dos livros do antigo testamento II Crônicas:
"[…] fez o que era maléfico aos olhos do Senhor, como fizera Manassés seu pai; porque
(Amom) realizou sacrifícios em honra de todas as imagens (esculturas) que Manassés
seu pai tinha feito, as serviu e adorou."
A tradição relatada no Talmude revela que "Amom queimou a Torá, e permitiu que teias
de aranha cobrissem o altar [pelo desuso completo]... Amom pecou muito". Assim
como em outras fontes textuais, Flávio Josefo também critica o reinado de Amom,
descrevendo o seu reinado de forma semelhante à Bíblia.
Depois de reinar dois anos, Amom foi assassinado pelos servos que conspiraram contra
ele e foi sucedido por seu filho Josias, que, na época, tinha oito anos de idade. Após o
assassínio de Amom, os seus executantes tornaram-se impopulares entre a população e
acabaram sendo mortos. Alguns estudiosos, como Abraham Malamat, afirmam que
Amom foi assassinado, porque as pessoas não gostavam da forte influência que
o Império Assírio, um antigo inimigo de Judá, responsável pela destruição do Reino de
Israel, exercia sobre ele.
O Reinado de Amom aconteceu no meio de uma época de transição para o Levante
mediterrânico e toda a região da Mesopotâmia. Para o leste de Judá, o Império
Assírio estava começando a se desintegrar, enquanto o Império Babilônico em
expansão, ainda não o tinha sucedido. Para oeste o Egito ainda estava se recuperando da
ocupação assíria, sob a égide de Psamético I, executando a transformação de um estado
vassalo em um aliado autônomo. Neste vácuo de poder, muitos estados menores como
Judá foram capazes de se governar sem intervenção e cobiça dos grandes impérios.
Anátema – Excomunhão; maldição; reprovação; abominação; opróbio; ser amaldiçoado.
Ancião - Homem muito velho e respeitável.
André – (Apóstolo) O Novo Testamento registra que André era irmão de Pedro, do que
se pode concluir que ele também era filho de Jonas, ou João (Mt 16:17; Jo 1:42).
Nasceu em Betsaida, às margens do Mar da Galileia (Jo 1:44)). Tanto ele quanto seu
irmão Pedro eram pescadores, por profissão, e segundo a tradição Jesus teria lhes
chamado para serem seus discípulos dizendo que faria deles "pescadores de homens".
André também teria ocupado a mesma casa que Jesus, no início da vida pública deste,
em Cafarnaum (Mc 1:21-29). O Evangelho segundo João conta que André era
um discípulo de João Batista, cujo testemunho levou o próprio André e João, o
Evangelista, a seguirem Jesus (Jo 1:35-40). André imediatamente reconheceu Jesus
como o Messias, e apressou-se a apresentá-lo a seu irmão (Jo 1:41). A partir daí os dois
irmãos se tornaram discípulos fieis de Jesus. Numa ocasião posterior, antes do
derradeiro chamado ao apostolado, passaram a ser companheiros mais íntimos, e
abandonaram todos os seus pertences para seguir Jesus (Lc 5:11; Mt 4:19-20; Mc 1:1718. André é mencionado nos evangelhos como estando presente em diversas ocasiões de
importância, como um dos discípulos mais próximos de Jesus (Mc 13:3;Jo 6:8, Jo
12:22); os Atos dos Apóstolos apenas o mencionam uma única vez (At 1:13). Foi para
a terra dos canibais, que hoje são os países que compuseram a ex-União Soviética,
região identificada por Cítia, por Eusébio de Cesaréia. Os cristãos daquela região
atestam que ele foi o primeiro a levar o Evangelho para lá. Ele também pregou na Ásia
Menor, hoje conhecida como Turquia, e na Grécia, onde foi martirizado. É considerado
o fundador da igreja em Bizâncio (Constatinopla e, atualmente, Istambul), motivo pelo
qual é considerado o primeiro Patriarca de Constantinopla. Foi crucificado em uma cruz
em forma de X.
Anelar – Respirar com dificuldade; ofegar; (Figurativo) desejar com ansiedade; aspirar;
ansiar; apetecer; cobiçar; desejar.
Anencefalia – Má-formação fetal do cérebro.
Angústia – Estreiteza; aperto; limitação de espaço; opressão; aflição; desgosto,
tribulação, agonia.
Ânimo - Disposição resoluta e inalterável, em face de situações difíceis; coragem;
vontade; força.
Aniquilar - Reduzir a nada; nulificar, anular, destruir, matar.
Ano - Uma comparação entre Dn 7:25 e 12:7 e Ap 11:2-3 e 12:6, mostra que se faz
nesses lugares referência a um ano de 360 dias. Um tempo, tempos, e meio tempo ou
3,5 anos ou 42 meses ou 1.260 dias. Mas um ano de 360 dias teria tido logo este mau
resultado: as estações, as sementeiras, a ceifa e coisas semelhantes deviam ter sido
pouco a pouco separadas dos meses a que estavam associadas. Conjectura-se que para
obviar a este mal foi, nos devidos tempos, intercalado um mês, chamado o segundo mês
de adar. o ano sagrado principiava no mês de abibe (nisã), pelo tempo do equinócio da
primavera. No dia 16 de abibe, as espigas de trigo, já maduras, deviam ser oferecidas
como primícias da colheita (Lv 2.14 - 23.10,11). Depois do cativeiro, um mês, o
décimo-terceiro, era acrescentado ao ano, todas as vezes que o duodécimo acabava tão
longe do equinócio, que não se podia fazer a oferta das primícias no tempo fixado. o ano
civil principiava aproximadamente no tempo do equinócio do outono. (*veja
Cronologia, Tempo.)
Anódino – ineficaz; inócuo; capaz de suavizar a dor; produz pouco ou nenhum mal;
inocente; irrelevante; inofensivo.
Anonimato – Pessoa que oculta o seu nome; que vive sem ser reconhecido
publicamente.
Ânsia – (... da morte) – Laços da morte.
Antagônicos – Opostos, contrários.
Ante – (... o tribunal) - Diante de; em presença de; perante o.
Antemuro - Conjunto de obras exteriores de defesa das muralhas; obra
avançada de fortificação; Parapeito de fortaleza; barbacã.
Anticristo – A mais completa personificação de Satanás e o seu mais autêntico
representante.
Antídoto – Antiveneno; Antitóxico; Antifarmaco.
Antilegomena – Escritos bíblicos que em certo momento foram questionados.
Antipas – Mártir da congregação de Pérgamo, o qual se mostrou fiel até a morte.
Antropocentrismo – Filosofia que afirma ser o homem o centro de tudo.
Antropomórfica – Conceito que visualiza Deus como possuindo forma humana.
Apartar - Desunir, separar; afastar.
Aperceber – Avisar; prevenir; notificar.
Aperto – (grande..., no contexto de Lc 21:23) = Grande aflição.
Ápice – Extremo superior; ponto máximo, culminância, apogeu.
Apiedar - Tratar com piedade, dó ou compaixão.
Aplacar – (... a ira) – Tranquilizar; suavizar.
Aplana – Desembaraça, facilita.
Apócrifos – Livros que, embora reivindiquem autoridade divina, nunca foram
reconhecidos como inspirado por Deus. Livros supostamente do Antigo Testamento,
mas que não possuem embasamento para comprovar a autenticidade quanto a seu
caráter profético.
Apologética – é a disciplina teológica, própria de religião, que se propõe a demonstrar a
verdade da própria doutrina, defendendo-a de teses contrárias; Tratado ou ciência da
defesa racional da fé cristã; Parte da teologia que tem por objeto a defesa da religião
cristã; Termo criado por Tertuliano e, posteriormente, muito utilizado para indicar a
defesa do cristianismo. Apologética cristã é a ciência de dar uma defesa da fé cristã
(versículo-chave 1Pedro 3:15-16.
Apologia – (que..., em 1Co 7:11) – Que defesa! Discurso para justificar ou defender;
elogio;
Apostasia – Abandono consciente e público da fé que, de uma vez por todas, foi
confiada aos santos (Jd v.3); renúncia; deserção, retratação; abandono de uma doutrina,
ato de apostatar; abandono público de uma religião por outra; abjuração; abandono da
fé. Segundo os léxicos, significa, abandonar a fé ou mudar de religião.
Apostatar – Abandonar; abjurar a religião, a doutrina que professava; desertar; resignar.
Apostólico – Seguidor; Discípulo.
Apóstolo – Alguém enviado como representante. Apóstolo é uma palavra derivada do
grego que significa enviado. Inicialmente Jesus escolheu doze apóstolos e os enviou
para diversos lugares para pregarem a chegada da Boa Nova ou do Evangelho.
Jesus também tinha para ajudá-lo em vida, além dos doze apóstolos, cerca de 70
discípulos, palavra derivada do latim que significa “aluno”. Nos seus doze homens,
originalmente um era coletor de impostos, outro carpinteiro e vários outros eram
viajantes ou pescadores que exerciam sua profissão nas águas da Galileia. Quando
foram chamados para servir, eles se dedicaram a ser testemunhas para o mundo daquele
que os chamara.
Aprazado - Determinado (tempo ou lugar); combinado; fixado.
Aprazível – Agradável; Alegre; brando; deleitável; Meigo.
Apreciação, análise. Penetração, sagacidade, perspicácia.
Apressuradamente – Com pressa; rapidez.
Apressurar - Apressar, aprontar, aviar.
Aprisco – curral; ovil; redil.
Aprouver – do jeito que quiser; como bem entender; conforme sua vontade.
Aqueduto – Sistema de canalização, ao ar livre ou em subterrâneo, destinado a captar e
conduzir a água de um lugar a outro.
Aquenáton - (Cujo nome inicial foi Amen-hotep IV ou, na versão helenizada Amenófis
IV) foi um grande faraó da XVIII Dinastia egípcia. A historiografia credita esta
personalidade com a instituição de uma religião monoteísta entre os egípcios, numa
tentativa de retirar o poder político das mãos dos sacerdotes, principalmente aqueles do
deus Amon da cidade de Tebas.
Para concentrar o poder na figura do faraó, ou para apenas retirar o poderio dos
sacerdotes, Aquenáton instituiu o deus Aton como a única divindade que deveria ser
cultuada, sendo o próprio faraó o único representante e mediador dessa divindade.
Outras fontes acreditam que Aquenáton apenas queria retirar o poder dos sacerdotes,
que em muito influenciavam a vida política dos egípcios, de forma muitas vezes
nocivas. Amenófis era filho de Amenófis III, o nono rei da XVIII Dinastia e da
rainha Tié. Cresceu no palácio de Malaqata, localizado a sul da cidade de Tebas.
Durante o reinado do seu pai o Egito viveu uma era de paz, prosperidade e esplendor
artístico. Não se sabe muito sobre a sua infância, dado que não era hábito entre os
antigos Egípcios documentar a vida das crianças da família real. Teve provavelmente
como preceptor Amenófis, Filho de Hapu e ao que parece enquanto jovem era
fisicamente débil, não lhe agradando as atividades relacionadas com a caça e o manejo
de armas. Para Roger Bottini Paranhos o preceptor de Amenófis foi Meri-Rá, sacerdote
do templo de Rá em Heliópolis.
Amenófis não estava destinado a ser rei do Antigo Egito. Este lugar seria ocupado pelo
seu irmão maios velho, o príncipe Tutmés, que era filho de Amenófis III com Giluchipa,
uma esposa secundária filha do rei de Mitanni. Porém, Tutmés morreu antes do ano 30
do reinado do pai (possivelmente no ano 26) e Amenófis ascendeu à categoria de "Filho
Maior do Rei", ou seja, herdeiro do trono.
As análises de DNA das múmias egípcias por Zahi Hawass confirmam Aquenáton
como filho de Amenófis III e pai de Tutancâmon, resgatando seu importante papel na
história do Antigo Egito. No livro Akhenaton - a revolução espiritual do Antigo Egito,
de Roger Paranhos, o autor afirma que a mãe de Aquenáton seria mesmo a
rainha Tié (ou Tii), e não a segunda esposa do faraó Amenófis III (ou Amenófis III),
conhecida por Telika, que seria de origem asiática, como defendem alguns livros, no
entanto, além das confirmações de Roger, as análises de DNA não parecem corroborar
essa hipótese.
Amenófis tinha sido criado para ser sacerdote do templo de Heliópolis, cidade do Baixo
Egito que era o centro do culto do deus solar Rá. Quando o seu irmão faleceu é possível
que também tenha herdado o cargo de sumo-sacerdote de Ptah, deus associado aos
artistas.
Aquenáton tornou-se rei aos quinze anos por volta de 1364 a.C. Os investigadores
dividem-se em torno de uma possível co-regência de Amenófis III e do seu filho, não
existindo certeza a este respeito. Associar um filho ao trono ainda em vida de faraó foi
um recurso utilizado por vários reis egípcios de modo a garantir uma sucessão sem
problemas.
Quando os reis egípcios subiam ao trono adoptavam cinco nomes, que de certa forma
indicavam o programa simbólico do novo monarca. Estes cinco nomes são conhecidos
como a titulatura e no caso de Amenófis IV foram os seguintes:





Nome de Hórus: Touro poderoso com as duas altas plumas
Nome das Duas Damas: Grande é a sua realeza em Karnak
Nome do Hórus de Ouro: O que leva as coroas de Hermontis
Rei do Alto e Baixo Egipto: Maravilhosas são as manifestações de Rá
Filho de Rá: Amenófis, divino regente de Tebas
Pensa-se que nesta altura já estaria casado com Nefertiti, a sua famosa esposa. Durante
muito tempo defendeu-se que Nefertiti teria uma origem estrangeira, devido ao fato do
seu nome significar "a bela chegou", mas atualmente a maioria dos investigadores
considera que ela seria egípcia, talvez natural da cidade de Akhmim. A união entre
ambos parece ter sido imposta pela mãe, que seria tia de Nefertiti; no entanto, entre os
dois desenvolveu-se um grande afeto e Nefertiti alcançou um protagonismo político sem
antecedentes entre as esposas reais.
Em Tebas, bem como em Mênfis e em Hermópolis, Amenófis iniciou um programa de
obras públicas. Em volta do templo de Amon em Karnak (Tebas) mandou construir
quatro templos dedicados a Aton, o que para alguns autores seria uma tentativa de
realizar uma fusão entre os dois deuses.
Um dos mais interessantes destes templo é o conhecido como o "Hutbenben", o que
significa casa de Benben. Benben era o monte inicial a partir do qual surgiu o deus Aton
(uma manifestação do deus solar), que iniciou a criação do mundo. Neste templo vê-se
como oficiante a rainha Nefertiti, acompanhada de uma filha, Meketaton, o que mostra
o papel central desempenhado pela rainha nas concepções religiosas de Aquenáton.
Para se conseguir criar estes templos em pouco espaço de tempo os engenheiros de
Amenófis recorreram a uma nova técnica. Dado que estes templos foram concebidos
sem a necessidade de telhado, as paredes não tinham que ser tão robustas. Os
construtores cortaram blocos de pedra com cerca de 50 cm de comprimento e 25 cm de
largura e altura, que são conhecidos hoje como "talatat" ("árvore" em árabe).
Recorrendo a estes blocos os pedreiros construíram os templos.
No ano 3 do seu reinado Amenófis celebrou o festival "sed". Estes festivais eram
celebrados quando o faraó fazia trinta anos de reinado. Não se sabe a razão que levaria
Amenófis a celebrar este festival tão cedo. O que sabe é que no festival apenas
mencionou o nome do deus Aton. As cerimónias do "sed" tiveram lugar numas das
estruturas referidas anteriormente, conhecida como o Guemetpaaton.
No ano 5 do seu reinado o jovem rei decide mudar de nome. De Amen-hotep, nome que
significa "Amon está satisfeito" muda para Aquenáton o que significa "o espírito
atuante de Aton", o que representou o seu repúdio ao deus Amon. O rei declarou-se
também filho e profeta de Aton, uma divindade representada como um disco solar.
Aquenáton instituiu o deus Aton como a única divindade que deveria ser cultuada,
sendo o próprio faraó o único representante dessa divindade.
No entanto, o deus Aton não era um deus novo no panteão egípcio. Aton era
considerado pelos egípcios como uma manifestação visível do deus Rá-Harakhti e já era
mencionado nos Textos das Pirâmides, que são os textos de carácter religioso mais
antigos encontrados no Egito. O que há de novo na religião introduzida por Aquenáton é
o lugar central de Aton, remetendo outros deuses ao desaparecimento ou a uma posição
secundária. Dessa forma, Aquenáton pode ser considerado o criador da ideia
do Monoteísmo.
Não se sabe ao certo qual teriam sido as motivações de Aquenáton para tomar esta
atitude. Aponta-se o poderio do clero de Amon, que possuía terras na Ásia e na Núbia,
assim como pedreiras, minas e rebanhos. Todos estes bens seriam transferidos por
Aquenáton para o templo de Aton que mandou construir numa nova cidade, Aquetaton.
No ano 6, Aquenáton decide abandonar Tebas para fundar uma nova cidade dedicada a
Aton. Ao contrário de outros deuses, Aton não tinha ainda um local de culto próprio e
Aquenáton decide-se por criar um. O local escolhido situa-se entre Mênfis e Tebas, na
margem direita do Nilo e recebeu o nome de Aquetaton ("o horizonte de Aton");
atualmente as ruínas deste local são conhecidas como Amarna, o nome da aldeia egípcia
próxima.
Os terrenos em redor da cidade eram favoráveis à prática agrícola e a criação,
assegurando o abastecimento dos seus futuros habitantes. A cidade foi construída em
quatro anos. Parte da população que se fixou na nova capital seria oriunda de Tebas,
sendo composta pelos agricultores, militares, escribas e artífices que acompanharam o
rei no seu projeto. Julga-se que Aquetaton teve uma população de cerca de vinte mil
habitantes. O urbanismo da cidade caracterizava-se pela simplicidade, com grandes
avenidas.
No centro da cidade encontrava-se o grande templo de Aton, que tinha cerca de
oitocentos metros de comprimento e trezentos metros de largura. A sua arquitetura era
completamente diferente de outros templos da XVIII Dinastia: não tinham salas escuras,
onde se realizava o culto, mas vários pátios ao ar livre que levavam ao altar do deus.
Sendo dedicado a uma divindade solar, não fazia sentido a escuridão das salas; uma
estrutura ao ar livre permitia a presença dos raios de Aton.
O palácio real tinha cerca de oitocentos metros, erguendo-se ao longo do eixo principal
da cidade,e anexo a ele o faraó possuía um templo particular para suas meditações e
orações,que era chamado 'o castelo de Aton'. Ali eram realizados os rituais privados do
rei para fazer levantar o Sol da justiça de todas as manhãs. Era uma cerimônia em que o
faraó procurava manter a mente limpa e em paz no novo dia que nascia. Só através da
influência benéfica dos planos superiores ele poderia julgar e decidir o rumo do Egito
com sabedoria e justiça. Ao norte deste palácio encontrou-se aquilo que seria uma
espécie de jardim zoológico. Os altos funcionários possuíam grandes quintas, com os
seus jardins.
Uma avenida cortava a cidade de norte a sul. Essa grande avenida tinha mais de trinta e
oito metros de largura; talvez tenha sido a maior rua do mundo antigo. O objetivo
daquela extensa largura era promover desfiles de carruagens da família real e ser um
grande largo para as festividades populares ao deus Aton. A cidade completa, incluindo
suas demais ruas internas, dispersava-se para todos os lados em vinte e sete quilômetros,
abrangendo os subúrbios de ambas as extremidades. Ali foram construídos templos e
moradias para a classe média, composta de arquitetos artesãos e escribas. Além do
bairro norte, construiu-se uma aldeia para obrigar os trabalhadores mais modestos, que
trabalhavam as pedras e fabricavam os tijolos de barro para as construções.
Aquenáton teve seis filhas com Nefertiti. Com uma rainha secundária, chamada Kia,
Aquenáton teve um menino chamado Tutancaton (a imagem viva de Aton) que se
tornou príncipe herdeiro do trono do Egito.
Aquenáton deixou-se absorver pelo sua devoção a Aton, ou talvez pela sua
personalidade artista e pacifista, descuidando os aspectos práticos da administração do
Egito. Perante este desinteresse, Aye e o general Horemheb, duas personalidades que
mais tarde se tornariam faraós, desempenharam um importante papel no governo.
Entre o ano 8 e o ano 12 sabe-se que Aquenáton desencadeou uma perseguição aos
antigos deuses, e em particular, aos deuses que estavam associados à cidade de
Tebas, Amon, Mut e Khonsu. O faraó ordenou que os nomes destes deuses fossem
retirados de todas as inscrições em que se encontravam em todo o Egito. Esta situação
atingiu diretamente não só os sacerdotes, mas a própria população. As descobertas
da arqueologia mostram que os donos de pequenos objetos retiraram os hieróglifos do
deus Amon deles, numa atitude de autocensura, temendo represálias. Entretanto, em
registros arqueológicos de funcionários do faraó, por exemplo, pode-se encontrar, por
vezes, utensílios relacionados a antigas divindades politeístas e até mesmo nomes de
pessoas que faziam menção ao antigos deuses. Isso pode ser um indício de que, mesmo
sob a reforma monoteísta Aquenáton, havia certa tolerância religiosa.
No ano 12 ocorreu um grande festival em Aquetaton, cujo motivo exato não se conhece.
Seria talvez uma espécie de refundação da cidade de Aton. No palácio real foram
recebidas delegações da Ásia, Líbia, Núbia e das ilhas do Egeu. No livro Akhenaton - a
revolução espiritual do Antigo Egito, este evento teve por razão a co-regência com sua
esposa Nefertiti, que passou a adotar o título de Semencaré.
O império que o Egito tinha construído ao longo das últimas décadas desintegrava-se
aos poucos, possivelmente porque Aquenáton seria um pacifista, não desejando,
portanto, manter reinos vassalos nem uma política militar imperialista. No Médio
Oriente o Egito tinha os seus aliados e parece que o faraó não atendeu aos seus pedidos
de ajuda, face à ameaça hitita. Este povo acabará por conquistar o Médio Oriente,
tomando os portos da Fenícia; os Mitânios, aliados do Egito, são varridos do mapa.
Povos beduínos invadem a Palestina e conquistam Jerusalém e Megido. Ao sul, o Egito
perde o controle sobre as minas de ouro da Núbia fundamentais para o comércio
egípcio.
O reinado de Aquenáton assistiu à emergência da chamada "arte amarniana", que se
caracteriza por um lado pelo naturalismo (abundância de plantas, flores e pássaros) e
pela convivência familiar do faraó e por outro lado, por uma representação mais realista
das personagens que por vezes atinge o ponto da caricatura. A arte oficial apresenta o
rei com uma fisionomia andrógina, com um crânio alongado, lábios grossos, ancas
largas e ventre proeminente.
Acreditava-se que Aquenáton era portador de algum tipo de deficiência ou portador de
alguma doença genética rara que transmitiu aos seus descendentes, como a Síndrome de
Marfan ou a síndrome de Fröhlich. Se este fosse o caso, Nefertiti e os altos dignitários
também sofreriam de alguma destas doenças visto que surgem representados da mesma
forma, o que em parte parece descartar esta hipótese. Contudo, essa hipótese foi posta
ao chão com estudos detalhados desenvolvidos por análise de DNA pelo
egiptólogo Zahi Hawass, que excluiu a possibilidade dos rostos alongados e aparência
feminilizada serem devidos a uma enfermidade congênita na arte do período
de Amarna e entende que a sua aparência andrógina é uma característica estilística. Para
alguns autores, esta iconografia seria uma manifestação artística que visava romper com
os cânones do passado (tal como Aquenáton fizera no domínio religioso) e afirmar a
singularidade da família real.
Atribui-se a Aquenáton igualmente talentos na poesia. O faraó teria sido autor do
famoso "Hino a Aton" que apresenta semelhanças com o Salmo 104 da Bíblia.
Aquenáton reinou por cerca de 17 anos. Aproximadamente no ano 15 do seu reinado
surge um misterioso co-regente chamado Semencaré. Alguns egiptólogos acreditam que
Semencaré era a rainha Nefertiti que assumiu atributos de faraó para tornar suave a
transição de governo para o herdeiro do trono que, nessa época, deveria ter por volta de
quatro anos de idade. Outros acreditam que ele era, na verdade, o filho mais velho de
Aquenáton e irmão de Tutancâmon, que lhe sucedeu.
Seja como for, nada se sabe sobre Nefertiti após o ano 15. Na opinião de Cyril
Aldred, Nefertiti morreu no ano 13 ou 14 do reinado de Aquenáton. Kia também teria
desaparecido mais ou menos na mesma altura que Nefertiti e Meritaton, filha de
Aquenáton e Nefertiti, tornou-se a primeira dama do reino.
Não se sabe ao certo sobre a morte de Aquenáton, a não ser que faleceu no 17.º ano de
seu reinado. A sua múmia poderia talvez ter sido queimada ou colocada no Vale dos
Reis. Suspeita-se que tenha sido assassinado a mando dos sacerdotes, prejudicados por
sua administração austera. Uma múmia encontrada na Tumba KV55 também pode ser
considerada de Aquenáton.
Semencaré reinou por cerca de dois anos até que, aos oito anos de idade, o
jovem Tutancaton foi elevado ao trono do Egito. Seu breve reinado (ele morreu quando
tinha aproximadamente 18 anos de idade) foi marcado pela reaproximação da família
real com o clero tebano do deus Amon. Tanto que o faraó recém entronizado trocou o
seu nome para Tutancâmon (a imagem viva de Amon), selando uma certa paz com os
sacerdotes de Tebas e com as antigas tradições egípcias. As radiografias feitas na
múmia de Tutancâmon mostram um golpe no crânio, o que levanta a hipótese de ter
sido assassinado. Tutancâmon foi sucedido por Aye, que reinou três anos, e este por sua
vez foi sucedido por Horemheb.
ARA – Almeida Revista e Atualizada (versão bíblica).
Arauto – Emissário; mensageiro; pregoeiro; núncio.
ARC – Almeida Revista e Corrigida.
Archote – Facho (candeio) breado (com breu) que se acende.
Ardil - Meio astucioso a que se recorre para burlar alguém; estratagema, armadilha,
emboscada, cilada; astúcia.,
Ardis – Ciladas; armadilhas.
Areópago – O conselho altamente respeitado que cuidava de assuntos religiosos e
educacionais em Atenas no tempo de Paulo.
Argamassa – (não temperada – termo) – Passar cal em um muro frágil.
Argueiro - Partícula leve, separada de qualquer corpo; grânulo, cisco.
Arguido – Que foi repreendido, censurado.
Arguir - Perguntar a, inquirir, examinar: arguir um candidato, um aluno; acusar, julgar,
acoimar, repreender, verberar, impugnar.
Aríete - Antiga máquina de guerra para abater muralhas.
Armagedom - A montanha de Megido. Nome simbólico da cena da última grande
luta espiritual, e derivado de 2 Cr 35:22. (Ap 16:16.) o vale de Megido é o grande
campo de batalha do Antigo Testamento, onde se efetuaram as principais lutas entre os
israelitas e os inimigos do povo de Deus. Foi ali, na planície de Esdrelom, que Baraque
ganhou uma grande vitória sobre os cananeus, e Gideão sobre os midianitas (Jz 4 e 5, e
7). Ali também encontrou a morte o rei Saul às mãos dos filisteus (1 Sm 31:8), e Josias
às mãos dos egípcios (2 Rs 23:29,30; Cr 35:22).
Arqueologia – Ciência que estuda as antiguidades.
Arquiteto – Que concebe a construção e a decoração de qualquer tipo de edificação.
Arquitetura – Ciência e arte de construir edifícios.
Arrabalde – Parte de uma cidade situada na sua periferia; subúrbio, bairro, cercania,
arredores.
Arraial – Acampamento.
Arraigado - Que se arraigou; enraizado, radicado.
Arrátel ou Mina (Pesos) 50 Siclos. Proporção = 50. Equiv. Atual = 571,2 g. Notas: A Mina em (Ezequiel 45:12)
é igual a 60 Siclos e Equivalente a 685,44 g. O nome Arrátel também é usado para Libra
Romana (João 13:3; 19:39) que equivale a 325 g. Dinheiro → O Siclo, a Mina e o Talen
to eram peças de Metal (Prata, Ouro) usadas como meio de pagamento (II Rs. 18:14).
Arrátel – (... de ungüento) - Arrátel ou Mina (Pesos) – 50 Siclos.
Arrazoar - Expor ou defender (causa, assunto, argumento, etc.)
Arrebatamento da Igreja – Retirada brusca, inesperada e sobrenatural da Igreja deste
mundo, a fim de que seja transportada às regiões celestes, onde unir-se-á, eterna e
plenamente com o Senhor Jesus.
Arrebol – Vermelhidão do pôr do sol.
Arrecadador – Cobrador de impostos.
Arrecadas – Argola ou brinco das orelhas.
Arremeter - Investir, acometer, atacar com fúria; avançar com ímpeto, arrojar-se
contra.
Arrendar - Aluguel ou contrato pelo qual alguém cede a outrem, por certo tempo e
preço, o uso e gozo de coisa não fungível (geralmente imóveis, terras).
Arribação - Seguir em determinada direção.
Arrogância – soberba, altivez, intolerância, extravagância, leviandade, orgulho,
insolente, prepotente, imperioso..
Arrogância - Orgulho que se manifesta por atitudes altivas e desdenhosas; soberba,
insolência, atrevimento.
Arrojar - Lançar com ímpeto ou força; atirar, arremessar.
Arrolado – Tomado a rol; inventariado; alistado, engajado; relacionado em listagem.
Arrolamento – (neste contexto, em Êxodo) – Recenseamento; contribuição
Artelho – Dedo do pé.
Artífice – Indivíduo que cria; que se dedica a projetos e construção.
Arvorado – igual; par; aturdido; desarranjado; confuso; tonto; estonteado; alterado.
Arvorar – Hastear uma bandeira.
Asa - Foi o terceiro rei de Judá após o cisma de Israel. Era filho de Abias e de Maaca
que, por sua vez, era filha de Absalão. Reinou 41 anos sobre Judá em Jerusalém (912871 a.C). Foi enterrado na Cidade de Davi.
Durante seu reinado Asa foi exortado pelo profeta Azarias, filho de Odede, a conduzir o
povo de maneira a observar os mandamentos Divinos e a esforçarem-se na fidelidade
para que houvesse uma grande recompensa da parte de Deus. Imbuído desta fé suprimiu
o culto aos ídolos em Judá e acabou com a prostituição sagrada. Extirpou todo tipo de
culto idólatra do Reino de Judá (apesar de não ter destruído os altos). Até mesmo a
Rainha Maacá, mãe de Asa, foi deposta por estar envolvida com a idolatria.
Reunidas em Jerusalém as tribos de Judá e Benjamim, e alguns de Efraim, Manassés e
Simeão, ofereceram sacrifício de 600 bois e seis mil ovelhas. Estabeleceram ainda que
todo que não buscasse ao Senhor, Deus de Israel, deveria ser morto.
Durante o período em que a terra esteve em paz o Rei Asa pode edificar cidades
fortificadas em Judá. Tal prevenção do Rei Asa permitiu que Judá prosperasse durante
um longo período.
O Rei Asa tinha à sua disposição quinhentos e oitenta mil homens (trezentos mil
de Judá, mais duzentos e oitenta mil de Benjamin) quando Zerá, o etíope saiu para a
batalha com um milhão de homens e trezentos carros. Ante esta situação o Rei Asa
orou: Oh Senhor, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força.
Acuda-nos, pois, o Senhor nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos
contra esta multidão. Oh Senhor, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.
Judá, pela intervenção de Deus, venceu a batalha contra Zerá e ainda saqueou todas as
cidades que estavam nos arredores de Gerar.
No trigésimo sexto ano do seu reinado, Baasa, rei de Israel, subiu contra Asa e edificou
a Ramá, a fim de obstruir a passagem para Judá. Com a intenção de evitar a guerra
contra Israel, Asa enviou prata e ouro do Templo e da casa do próprio Rei para BeneHadade, Rei da Síria, que habitava em Damasco. A oferta tinha como objetivo desfazer
a aliança firmada entre os dois Reis (de Israel e da Síria) no projeto de construir Ramá, e
de impedir a acesso a Judá. A aliança entre os Reis de fato foi rompida após a oferta e,
com as pedras e as madeiras que Baasa estava utilizando para construir Ramá o Rei Asa
edificou a Geba e a Mizpá.
Apesar de bem sucedido, o acordo do Rei Asa com Bene-Hadade foi repreendido por
Deus. O profeta Hanâni foi ao Rei para admoestá-lo severamente. As palavras do
profeta foram tão mal recebidas pelo Rei Asa, que, indignado contra o profeta, lançou-o
na casa do tronco. Neste período Asa não procedia mais da mesma maneira que no
início de seu reinado, pois também nesse mesmo tempo o Rei Asa oprimiu alguns do
povo.
No ano trinta e nove do seu reinado Asa ficou doente dos pés; e era mui grave a sua
enfermidade; e nem mesmo na enfermidade buscou a Deus, mas aos médicos.
Morreu no ano quarenta e um do seu reinado.
Ascender – Crescer; Elevar; Subir.
Aspergir – Borrifar; molhar leve e superficialmente.
Aspersão – Ação de aspergir,; irrigação, afusão, banho, borrifo, espalhar.
Áspide - Animal cordado, réptil, escamado, ofídio, viperídeo (Vípera aspis), da
Europa, com presas anteriores ocas, com que inoculta a peçonha, porém desprovido de
fosseta lacrimal, como as demais víboras paleárticas.
Aspiração - Desejo intenso de alcançar um objetivo, um alvo, um fim; desejo profundo
de atingir uma meta espiritual; sonho, ambição..
Assaz - Bastante, em quantidade suficiente: ser assaz esperto.
Assédio – Operação militar, ou mesmo conjunto de sinais ao redor ou um local
determinado, estabelecendo um cerco com a finalidade de exercer domínio.
Asseguraremos – (neste contexto, em I Jo. 3:19) – Tranquilizaremos.
Asserá – Astatite, Astarte; deusa ligada à fertilidade humana e animal e da colheita.
Asseteado – Ferir ou matar com seta.
Assíria - Foi um reino acádio semita em torno da região do alto rio Tigre, no norte
da Mesopotâmia (atual norte do Iraque), e que dominou por diversas vezes ao longo da
história os impérios existentes naquela região, desde a tomada da Babilônia até a sua
reconquista. Seu nome vem de sua capital original, a antiga cidade de Assur (em acádio:
��� �, Aššūrāyu; em árabe: ‫أ شور‬, transl.Ashûr; em hebraico:
, transl. Ashûr;
em aramaico:
, Aṯur). O termo também pode se referir à região geográfica, ou,
mais precisamente, ao centro da região onde estes reinos se localizavam.
Os descendentes dos assírios ainda habitam a região nos dias de hoje, formando uma
minoria cristã no Iraque.
Durante o Antigo Período Assírio (do século XX a.C. ao século XV a.C.), Assur
controlou a maior parte da Alta Mesopotâmia. No período Assírio Médio (do século XV
a.C. ao século X a.C.) a sua influência declinou, e só foi reconquistada posteriormente,
após uma série de conquistas. O Império Neo-Assírio do início da Idade do Ferro (911
a.C.-612 a.C.) expandiu-se ainda mais, e sob Assurbanipal(c. 668 a.C. - 627 a.C.)
controlou, por algumas décadas, todo o Crescente Fértil, bem como o Egito, antes de
sucumbir à expansão neo-babilônia e, posteriormente, persa. (vide:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%ADria
Assobiar – (em Sofonias 2:15 ref. a...) = Zombar.
Assobio – (em Miquéias 6:16 significa...) = Desprezo.
Assolação - Arrasar; devastar; talar; destruir, arruinar. Pôr em grande consternação;
afligir, agoniar.
Assolar - Arrasar; devastar; talar; destruir, arruinar; pôr em grande
consternação; afligir, agoniar.
Assunção – Elevado aos céus.
Astúcia - Habilidade em enganar; lábia, solércia, manha, artimanha, ardil.
Atalaia - Guarda; ponto alto de onde se vigia; vigia.
Atália - Era filha de Acabe, Rei de Israel e de Jezabel. Casou com Jeorão, Rei de Judá,
filho de Josafá. Com este casamento, procurou-se por fim aos conflitos e conseguir uma
União Dinástica entre os reinos de Israel Setentrional e de Judá. Ela tornou-se regente
do Reino de Judá durante seis anos, sucedendo após a morte de seu
filho, Acazias. Segundo algumas cronologias, Atália teria governado entre
anos 842 e 837 a.C..
Na realidade, Atália não foi uma rainha do Reino de Judá, mas uma Regente do Reino.
O texto bíblico deixa bem claro que ela não foi [e não podia ser] contada como uma
rainha. Promovia o culto de Baal, da mesma forma que Jezabel, sua mãe, havia tinha
feito anteriormente no Reino de Israel Setentrional. Esta atitude fez com que Atália
fosse odiada pelo povo e pelos sacerdotes. Por alguns anos antes,
os profetas Elias e Eliseu já anunciavam o fim da Casa Real de Acabe.
Num ato de vingança contra a execução de toda a Casa Real de Acabe, Atália mandou
assassinar todos os membros da Casa Real de David e assumiu o trono de Judá. Mas,
Jeoseba, filha de Jorão de Judá, falecido marido de Atália, escondeu o herdeiro do
trono Jeoás, filho de Acazias, que tinha um ano de idade. Ele foi criado em segredo no
Templo de Jerusalém pelo Sumo Sacerdote Joiadá e por sua mulher. Quando Jeoás tinha
sete anos, Joiadá elaborou um plano para coroá-lo como rei no Templo de Jerusalém,
com a proteção dos guardas reais. Quando Atália percebeu o acontecido, foi ao Templo
na tentativa de impedir a rebelião, mas acabou sendo executada no portão dos cavalos
junto ao Palácio Real, por ordem do Sumo Sacerdote Joiadá. Depois disso, é destruído o
templo de Baal e seu altar. Atália foi a última representante da Dinástia de Onri. (II Rs
11:1-20; II Cr 22:1; 23:21).
Ataviar – Embelezar, enfeitar, ornamentar, ornar, alindar, aparatar, adornar, decorar,
aformosear, engalanar.
Atentar - Aplicar com atenção. Refletir sobre; considerar.
Atestar - Afirmar ou provar em caráter oficial.
Atinar - Dar tino de; notar, compreender.
Atirar (o pão ou grão) ao ar com a pá a fim de limpá-lo na eira.
Ativismo – Dinamismo; participação dinâmica em resolução de coisas.
Ato ou efeito de dissolver; dissolvência.
Atônito - Muito espantado e quase sem ação; pasmado, estupefato.
Atracar – Amarrar o barco.
Átrio – Antiga casa romana; pátio interno de acesso a um edifício.
Atroam – Ato ou efeito de atroar; barulham, estrondam.
Atroz – Cruel, desumano, monstruoso.
Auspício – patrocínio, augúrio;
Autocomiseração – Sentimento de compaixão por sí mesmo. Ato ou efeito de sentir
pena de si próprio; amiseração, dó, piedade.
Autopiedade – Sentimento, emoção ou comportamento de pena de si mesmo diante de
um evento estressante.
Avarento - Que tem avareza, que é sórdido e excessivamente apegado ao dinheiro.
Avareza – Mesquinhez; sovinice; excessivo e sórdido apego ao dinheiro; esganação.
Avaro – Avarento; mesquinho, sovina, pão-duro; delito cometido por quem empresta
dinheiro, cobrando taxa excessiva de juros..
Aventura – façanha; proeza.
Avidez - Ansiedade, sofreguidão; cobiça, ambição; voracidade, avidez, cupidez;
ambição desmedida de riquezas.
Aviltado - Humilhado, rebaixado. Desonrado, desacreditado.
Avivamento – É fogo Santo na de Deus; vivificação; reanimação; excitação.
Avultar - Aumentar, intensificar, acentuar.
Ázimo – Sem fermento; não fermentado.
Azorrague – (... de cordéis) - Flagelo, castigo, suplício.
Baal (Demônio) – Principal deus pagão dos fenícios e cananeus; proprietário, marido,
senhor; divindade cananeia (1Rs 16:31).
Baasa - ( Em hebraico Basha; que significa "aquele que ouve Baal") foi o terceiro rei
do reino de Israel; filho de Aijá, da tribo de Issacar. Usurpou o trono por matar seu
predecessor, Nadabe, abatendo depois toda a casa de Jeroboão, conforme se havia
profetizado. Baasa, porém, prosseguiu com a adoração do bezerro, de Jeroboão, e por
isso também se lhe prometeu o extermínio da sua própria casa. Quando ele travou
guerra contra o reino de Judá, Asa induziu o rei da Síria a hostilizar Baasa desde
o norte. Asa arrasou então a cidade fortificada de Ramá, que Baasa estava
construindo. Depois de governar desde cerca de 975 a.C. a 953 a.C., Baasa morreu e foi
enterrado na sua capital, Tirza. Seu filho Elá tornou-se rei de Israel no 26° ano de Asa,
rei de Judá, mas, no 27° ano deAsa, Zinri rebelou-se e exterminou a casa de Baasa,
cumprindo o decreto de Jeová.
Baço – (olhos) - Sem brilho; embaciado, bacento.
Bago - Cada um dos frutos do cacho de uvas.
Balaão – Profeta a quem Balaque deu instrução para amaldiçoar o povo de Israel,
contudo por revelação divina, Deus lhe ordenara (a Balaão) abençoar e profetizar aquele
povo, o que muito irritou a Balaque. Porém Balaão ensinou aos inimigos de Israel como
fazê-los cair e perder a proteção de Deus. As mulheres, moabitas eram formosas e
seduziam facilmente os israelitas fazendo-os praticar a idolatria e a prostituição. Como
em todas as 7 cartas Jesus chama os ouvintes a darem a devida atenção à sua palavra.
Em todas as 7 cartas estão contidas a promessa sobre a vitória. Aqueles que persistem
até o final receberão a recompensa. Nesta carta, a benção para o vencedor é descrita em
duas partes: O maná escondido: Àqueles que recusaram qualquer participação na mesa
dos demônios, seriam sustentados pelo maná de Deus. Jesus é o maná dado pelo Pai,
conforme (João 6:31-65). Ele sustenta os fiéis e lhes dá vida. Uma pedrinha branca com
um novo escrito: Um novo nome, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.
Balaústre - Pequena coluna que sustenta uma travessa.
Baluarte - Bastião, fortaleza; construção alta sustentada por muralhas; lugar
seguro, sustentáculo.
Bárbaro – (em 14.11) – Estrangeiro.
Bárbaro – Aqueles que não possuíam a cultura grega.
Bartimeu – Cego mendigo, curado por Jesus quando de Sua saída de Jericó.
Bartolomeu (Apóstolo) - Seu nome vem do aramaico, com uma referência patronímica:
Bar Talmay - filho de Talmay. Há historiadores que também mantêm uma
referência patronímica, mas dá outro significado para o nome: Bar Ptolomeu - Filho de
Ptolomeu. Esta última hipótese não é inverossímil, visto que Ptolomeu (suposto pai de
Bartolomeu) possuía um prenome grego, e a cultura grega tinha uma grande influência
na Judeia da época. Nenhuma narração bíblica lhe enfoca especialmente e seu nome
consta apenas nas listas dos doze. No entanto, segundo a tradição, ele é o Natanael de
que falam outras passagens, e isso fica evidente através da comparação entre os
quatro Evangelhos. Natanael significa "Deus deu” - o significado desse nome fica claro
levando-se em conta que ele vinha de Caná, onde deve ter testemunhado a ação de Jesus
nas Bodas de Caná (Jo 2, 1-11). Como narra a Bíblia, São Filipe comunicou
a Natanael (Bartolomeu) que havia encontrado o Messias, e que esse provinha
de Nazaré, ao que Natanael responde dura e preconceituosamente: "De Nazaré pode vir
alguma coisa boa?" (Jo 1, 46a). Essa observação é importante indicador das
expectativas judaicais quanto à vinda do Messias, então tidas. No seu primeiro encontro
com Jesus, recebe um elogio: "Aqui está um verdadeiro Israelita, em quem não há
fingimento" (Jo 1, 47), ao qual o apóstolo responde: "Como me conheces?". Jesus
responde de forma que não podemos compreender claramente somente através das
Escrituras: "Antes que Filipe te chamasse, eu te vi quando estavas sob a figueira". Com
certeza se tratava de um momento crítico e decisivo na vida de Natanael. Após essa
revelação de Jesus, Natanael faz a sua adesão ao Mestre com a seguinte profissão de fé:
"Rabi, tu és o filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. Segundo fontes históricas, São
Bartolomeu teria pregado o cristianismo até na Índia. Outra tradição diz que
o apóstolo morreu por esfolamento em Albanópolis, atual Derbent, na província russa
de Daguestão junto ao Cáucaso, a mando do governador, tanto que na Capela Sistina ele
é pintado segurando a própria pele na mão esquerda e na outra o instrumento de seu
suplício, um alfange. Segundo a Igreja Católica, mais tarde suas relíquias foram levadas
para a Europa e jazem em Roma, na Igreja a ele dedicada.
Barulho, agitação, tumulto.
Basilisco – Serpente.
Bastardo - Diz-se de filho que nasceu fora do matrimônio; filho ilegítimo; degenerado.
Batel - Pequeno barco.
Bato – Cerca de 30 litros.
Bdélio - (Em hebraico, bedolach, latim, bdellium, grego, βδὲλλιον) é uma goma-resina
aromática comum no Oriente Médio e empregada para falsificar a mirra.
Em seu estado natural fica sob a forma de grandes rasgos esferoidais, vermelho ou
marrom-avermelhado, odor aromático semelhante ao da mirra (produzida
principalmente a partir de Commiphora myrrha) e gosto muito amargo. É feito a partir
de uma variedade de espécies vegetais da Commiphora e da Burseracee (África e Ásia).
O bdélio encontra aplicação na medicina e na perfumaria. No primeiro caso, é usado
para fazer emplastros amargos, adstringentes e tônicos, além de em bandagens. No
segundo caso, pode ser usado como mirra sofisticante.
Beberagem - Bebida desagradável. Água enfarelada para
Beca – Cerca de ½ siclo = 5,75 gramas.
Belial – Oposto da luz; Reconhecido como demônio da arrogância e da loucura.
Ocupava o posto que agora pertence ao Arcanjo São Miguel. Por sua causa as cidades
de Sodoma e Gomorra caíram em tentação. Do Hebraico significando ''imprestável'';
palavra composta de [belí] ''não, sem'', e [ya'al], ''prestar, ser benéfico''. A qualidade ou
o estado de ser inútil, degradado, imprestável. As únicas referências a esta palavra são
da Biblia sagrada. O termo hebraico [beliya'al] é aplicado a ideias, a palavras e a
conselhos (De 15:9; Sal 101:3; Na 1:11), a circunstâncias calamitosas (Sal 41:8), e,
mais frequentemente a homens imprestáveis da espécie mais baixa. (De 13:13).
Na época em que se reiniciou a escrita da Bíblia, no primeiro século, ''Belial'' era usado
como nome para Satanás. Assim, quando Paulo escreveu em 2Coríntios 6:15 na sua
série de contrastes paralelos: ''Que harmonia há entre Cristo e Belial?'' a conclusão
usualmente tirada é que ''Belial'' é Satanás.
Belicosa – (força) - Pronta, aparelhada para a guerra.
Benção – Graça concedida por Deus.
Bendito - Diz-se daquele ou daquilo a quem se abençoou; que é abençoado; feliz,
ditoso.
Beneficência – Bondade, compaixão, filantropia.
Beneplácito - Consentimento, licença, aprovação, aprazimento.
Benignidade – Amizade, clemência, benevolência.
Benquisto – Estimado.
Berseba – Segunda maior cidade na região Sil de Israel, importante centro universitário
situado no deserto de Negev. Na sua área municipal encontra-se a cidade arqueológica
Tel Berseba que foi declarada como Patrimônio Mundial da UNESCO. Berseba
significa “poço de juramento”. Local, onde Abimeleque, acompanhado de Ficol,
comandante do seu exército, fez um pacto com Abraão. Lá, se encontram 2 poços, que
possivelmente sejam os mesmos retratados. O mais largo tem 3,8 m de diâmetro e
aproximadamente 20 m de profundidade. Em uma das pedras que revestem o poço, em
1874 encontraram informações de que ali fora realizado reparos no século 12 d.C.
Centro nacional de xadrez e lar de vários campeões de xadrez da antiga União
Soviética.
Bigamia – Condição de um bígamo (aquele que tem dois cônjuges simultâneos).
Bioética - (grego: bios, vida + ethos, relativo à ética) é o estudo transdisciplinar entre
Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, Filosofia (Ética) e Direito (Biodireito) que
investiga as condições necessárias para uma administração responsável da Vida
Humana, animal e responsabilidade ambiental. Considera, portanto, questões onde não
existe consenso moral como a fertilização in vitro, o aborto, a clonagem, a eutanásia,
os transgênicos e as pesquisas com células tronco, bem como a responsabilidade
moral de cientistas em suas pesquisas e suas aplicações.
Bispado – (tome outro o seu..., em Atos 1:20) = Que outro tome o seu bispado.
Blasfemar - Palavra ofensiva e com insulto contra pessoa ou coisa respeitável.
Blasfêmia - Palavra ultrajante, insulto contra Deus; insulto a pessoa ou a coisa
respeitável; praga; impropério.
Bodas - Celebração de casamento. Festa com que se celebra casamento.
Bodas de Caná - É o nome de uma perícopa bíblica narrada exclusivamente
no Evangelho de João ( 2:1-11). A transformação da água em vinho durante estas bodas
é considerado como o primeiro dos milagres de Jesus. No relato bíblico, Jesus e seus
discípulos são convidados para um casamento e, quando o vinho acaba, Jesus
transforma água em vinho milagrosamente. A localização exata de Caná tem sido tema
de debate entre acadêmicos e arqueólogos bíblicos, com diversas vilas na região
da Galileia aparecendo como candidatas. O milagre em Caná é contado como um
dos Mistérios Luminosos do Santo Rosário.
Bonança - Sossego, tranquilidade, serenidade.
Bordão – cajado; palavra ou frase que se repete muito; a corda mais grossa de certos
instrumentos. Bordão – (... de cana) - Pau grosso, de arrimo; báculo, bastão, vara, varapau.
Borrachice - Palavras ou comportamento de bêbado. Grosseria, indelicadeza;
despropósito, disparate; obra malfeita.
Borrasca – Tempo violento de curta duração; Acesso de mau humor ou cólera violenta
mas passageira.
Braças – (quinze...) – 27 m.
Braças – (vinte...) – 37 m.
Bramar – Gritar; berrar; vociferar.
Bramido – Rugido; urro; gradação.
Brandir – (... a espada) - Erguer (a arma) antes da arremetida ou disparo.
Brenha1 – Confusão; âmago; arcano; bastidão.
Brenha2 - Mata espessa e emaranhada; matagal.
Broquel - Escudo antigo, redondo e pequeno.
Bufo – Ave noturna semelhante a coruja.
Buril - Instrumento cortante em uma das extremidades e que é usado principalmente por
gravadores e escultores.
Buxo - Madeira útil para marchetaria, torno, instrumentos musicais de sopro e
instrumentos de desenho, cujo nome vulgar é buxeiro.
Cabal – Completo; perfeito; pleno.
Cabana - No oriente, muitas vezes os acampamentos eram abertos, sem reparos,
apenas guardados por um vigia, que ficava sentado dentro de uma barraca no alto
dalguma colina. Este abrigo era apenas suficiente para proteger do mau tempo uma
única pessoa (Jó 27:18). Bastava esse guarda para defender dos animais, etc. as
novidades. Se qualquer depredação fosse tentada pelos assaltantes, era seu dever dar o
alarma imediatamente (Is 1:8). A diferença que havia entre uma tenda e uma cabana era
ser a primeira coberta de pano e a segunda protegida com ramos de árvores. Muitas
vezes era esta construída como abrigo contra os ardentes raios solares (Ne 8:16), sendo
colocada debaixo de uma árvore, perto de qualquer ribeiro, ou então nos eirados das
casas das cidades e das vilas. Na estação do estio a gente da cidade retirava-se muitas
vezes para as suas casas de campo, e ali se instalava em edifícios de uma construção
ligeira, semelhante a cabanas. (*veja Festa dos Tabernáculos, e Tenda).
Cabouqueiro - O que abre cavoucos; cavador. O que escava as pedreiras para retirar
pedras. O que trabalha em rocha para abrir mina ou galeria.
Caçoula - Recipiente largo e baixo, próprio para cozinhar.
Cadeia de Prata – Corrente ou fio de prata.
Caiado - Revestido de cal.
Caiadura – Ato ou efeito de caiar; pintar com tinta feita de cal, água e cola; dar cor
branca a.
Caiar – Branquear com cal.
Calendário Judaico - http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_judaico
Calma – (... alguma cairá sobre eles) – Nem qualquer calor abrasador; Calma –
(... do dia) – calor do dia.
Calmoso – (vento... oriental) = Vento oriental muito quente.
Calúnia - Falsa imputação (a alguém) de um fato definido como crime. Mentira; falsa
acusação; falsificação; invenção.
Câmaras – salas.
Camba - Círculo externo de uma roda. / Pina. / Barra do freio a que se prendem as
rédeas.
Cambota - Parte circular da roda de carro (1), na qual se fixam os raios e o aro externo.
Camilha – Canapé* ou encosto para se repousar ou dormir a sesta. Fatia de pão de
forma, torrada ou frita em manteiga, sobre a qual se estende uma camada de preparações
diversas, em pasta (carne, peixe, presunto, etc.).
Caminho – (... de um sábado, em Atos 1:12) = Cerca de 1 km.
Campina - Extensão de terrenos pouco acidentados e sem árvores; planície; terreno
extenso e plano com vegetação herbácea.
Camurça – (animal) - Ruminante de cornos recurvados nas extremidades, da família dos
bovídeos, que vive nas altas montanhas da Europa, onde é conhecido pela extrema
agilidade com que trepa e se movimenta.
Cana – (medida linear) – 3 metros.
Caná - Era uma pequena vila da Galileia onde Jesus Cristo realizou o seu primeiro, e
onde também curou o filho de um nobre. Segundo o Evangelho de João, era a residência
de Natanael.
Candeia - Pequeno aparelho de iluminação, que se suspende
Cânon – Do grego (kánon), e do hebraico (kaneh), regra; lista autêntica dos Livros
considerados como inspirados.
Canónica – Que segue a estrutura mais usual ou mais neutra na língua. (Grafia no Brasil
é canônica).
Cantaria – (pedra de...) - Pedra lavrada para construções.
Cântaro – Moringa, pichorra, pote, quartinha, talha.
Capcioso – Que tende a surpreender o espírito de outrem; caviloso; arguto; manhoso,
ardiloso; insinuante; envolvente.
Capitel – Topo de coluna.
Caráter – Modo; jeito; propensão; Qualidade inerente a uma pessoa, animal ou coisa;
o que os distingue de outra pessoa, animal ou coisa; O conjunto dos traços particulares,
o modo de ser de um indivíduo, ou de um grupo; índole, natureza, temperamento. O
conjunto das qualidades (boas ou más) de um indivíduo, e que lhe determinam a
conduta e a concepção moral; característica.
Cardo – Praga da lavoura; planta das famílias da compostas (Centaura Melitensis) de
flores amarelas com espinho, caule ereto e revestido de pelos. Planta com espinhos.
Cardos – (do latim “Cardu”): pragas das lavouras; folhas com espinhos.
Caridade – Amor.
Carmesim – Gradação muito carregada de cor vermelha.
Carpideira - Mulher mercenária que acompanhava os funerais
Carpido – Lamentoso; lúgubre; gemido; pranto.
Cãs – Cabelos brancos.
Casta – (... de riquezas) - Série de coisas com as mesmas qualidades e
características; raça, linhagem, classe. Qualidade, espécie, gênero.
Casta – (de demônios) - Raça, linhagem, classe. Qualidade, espécie, gênero.
Castidade – Virtude reguladora da natural inclinação para os prazeres sexuais; Pureza.
Casto - Puro, inocente, imaculado. Sem mescla; puro.
Casuísmo – Medida que, no campo do direito e da moral, beneficia algumas pessoas ou
situações, sem aplicação de preceitos gerais.
Catadupa - Queda de grande volume de água corrente. (Sin.: cachoeira, catarata e
salto).
Cativeiro - Escravidão, servidão. Opressão, tirania, domínio; servidão dos hebreus pelos
egípcios. Também conhecido como zoocria é a atividade humana de manter preso, em
área determinada, espécies não domésticas, em geral com propósitos de manutenção,
crescimento e reprodução de espécies ou mesmo como diversão, no caso dos
zoológicos.
Católico Apostólico Cristão – Único seguidor de Jesus Cristo (crentes, evangélicos,
protestantes); universal.
Caudal – relativo à cauda; Torrencial; Caudaloso; Torrente, cachoeira.
Cauteloso, previdente, precavido. Circunspeto, sensato.
Cauterizada – (consciência...) – Insensível à verdade e condutas morais estabelecidas
por Deus.
Cavaco – Lasca de madeira.
Cavalgadura – Montaria.
Cavilha- Espécie de pino, de madeira ou metal, que serve para tapar orifícios ou prender
chapas ou peças de madeira.
Cear - Comer à ceia (refeição da noite).
Cedrom – Um vale ou curso de água entre Jerusalém e o Monte das Oliveira (Jo 18:1);
Vários vales a noroeste de Jerusalém convergem para formar o Cedrom, que passa por
Jerusalém, a oriente, volta para este a sul de Jerusalém e desagua no Mar Morto depois
de ter atravessado o Deserto de Judá (ver 2 Sm 15:23). É chamado um ribeiro (Heb.
Nachal, “barranco”), também em 1 Rs 15:13.
Ceitil – Moeda.
Celeiro – (em hebraico significa asam); construção rural para armazenar grãos.
Celibato – O estado de uma pessoa que se mantém solteira; (Fig.) Que vive num exílio,
isolado, sem contato com ninguém; solitário; que demonstra desinteresse por erotismo;
sem intenções sexuais.
Célico – Celestial
Cenáculo - Sala em que se comia a ceia ou o jantar.
Cenáculo – Sala onde se comia a ceia ou o jantar. Lugar onde se juntavam também para
reuniões.
Cepo – Tronco.
Cerrar – (... as suas entranhas, em 1Jo 3:17) – Não de compadecer dele; fechar.
Cerviz – Coração duro para Deus; Não respeitam, não se prostram perante Deus; Nuca.
Cerviz - A parte posterior do pescoço; nuca – (o Termo “dura cervis” significa =
“cabeça dura”; pessoa teimosa, estúpida).
Cervo – Veado.
Cetro - Insígnia real ou de comando. Poder real. Primazia.
Cevado - Animal gordo que esteve na ceva (alimento que se dá aos animais para
engordá-los): porco, peru, cavalos; Gordo.
Chacal - Quadrúpede feroz, da família dos cães.
Chaga - Ferida aberta; úlcera. A cicatriz deixada por essa ferida.
Chancelar – Aprovar; sancionar.
Cheirar – (mal entre...) – Atrair o ódio.
Chilrear - Soltar a voz (a coruja).
Choça - Habitação humilde, pobre, cabana.
Chocarrice – Zombaria; Gracejo arrogante; Desrespeito. Gracejo grosseiro e atrevido;
escárnio.
Choradeira, lamúria, lamentação.
Cidadela – Local seguro.
Ciência – (... dos Egípcios, em Atos 7:22) – Sabedoria dos Egípcios. Conhecimento.
Cilício – (neste contexto) – Vestes de lamento; Cinto ou cordão de lã áspera que por
penitência se usa direto sobre a pele; pano de saco.
Cilício – (sacode...) - Sacrifício voluntário. Martírio a que alguém se submete com
resignação.
Cinge – arruma-se para o trabalho; prepara-se.
Cingido – Circundado, rodeado, abraçado; cercado; sitiado; contornado; circunvalado;
(fig) contido, colado, reprimido, próximo).
Cingindo – Cercando; circundando; limitando; fazer parte de algo; permanecer em seu
interior.
Cingir - Cercar; ligar; unir.
Cinzelar – Que trabalha com cinzel. Instrumento de aço, cortante.
Ciranda – (grão) - Peneira grossa com que se joeiram grãos de areia, etc.
Cirandar – (... como trigo) – Peneirá-los.
Circuncidar – A circuncisão foi um selo de Deus dado a Abraão indicando sua
justificação.
Circuncisão – É um ritual judeu que é feito no bebê com oito dias de vida; pacto feito
entre Abraão e Deus também conhecido como “Brit Milá (aliança da circuncisão)”;
cerimônia religiosa, judaica ou muçulmana, em que é feita a excisão do prepúcio;
celebração da Circuncisão de Cristo. Ato de retirar o excesso do prepúcio – em geral no
pênis.
Circundado – Adotado; enlaçado; abarcado; abraçado; rodeado; cercado; contornado;
envolto; sitiado.
Circunspecto – cuidadoso, sensato, austero, circunspecto, crítico, diplomático, grosso,
imperdoável, oneroso.
Cisco – restos, resíduo, detrito, poeira, pó, solo, fagulha.
Coador; peneira de arame; grade.
Coagir - Constranger; forçar.
Cobiça – Ambição; Avidez; Desejo imoderado e inconfessável de possuir;
desejo sôfrego, veemente, de possuir bens materiais;
Cobiçar - Ter cobiça de; desejar, apetecer ardentemente.
Codorniz - Codorniz-comum, ou codorna é um membro da ordem
dos galliformes (espécie Coturnix coturnix). No entanto, algumas espécies do grupo
dos Tinamiformes também são popularmente chamadas por esse nome .
Existe outra espécie dentro do género Coturnix, a Codorniz-japonesa (Coturnix
japonica) que em termos visuais é muito parecida com a Codorniz-comum (Coturnix
Coturnix) e isso leva a que confundam muitas vezes entre as duas espécies. A forma
mais fácil de identificar é através dos chamamentos que são bastante diferentes. A
Codorniz-japonesa (conhecida como codorna no Brasil) é a espécie que foi domesticada
e que hoje é utilizada em todo mundo para produção de ovos e carne.
Este animal habita na Europa, e é uma ave migratória deslocando-se para o sul no verão
para formar pares e reproduzir-se, voltando depois para o norte da Europa.
Coercitivo – Que reprime, força.
Coerente - Em que há coesão, ligação ou adesão recíproca.
Cogitar – pensar muito; meditar; refletir; imaginar.
Cognato – Palavras que possuem o mesmo radical em diferentes idiomas, por possuírem
a mesma origem; Cognado (Ex.: Belo e Beleza).
Cognome – Apelido; alcunha.
Cólera - Impulso violento contra o que nos ofende, fere ou indigna; ira,
raiva, fúria, furor, zanga.
Colérico - Irado, enfurecido, raivoso, encolerizado.
Coletânea – Conjunto de várias obras ou coisas.
Colina - morro.
Colocintida - Planta da família das cucurbitáceas, com frutos semelhantes à melancia,
de polpa amarga e purgativa. Também conhecida como colocíntida, é o nome de um
fruto venenoso nascido numa trepadeira que na cidade de Gilgal, em Israel, crescia em
parra brava. (IIReis 4:38-41). O fruto desse vegetal é amargo e venenoso, e ainda é
encontrado em lugares arenosos perto do Mar Mediterrâneo e do Mar Morto. Pela vinha
de Sodoma (Dt 32:32) e pelo veneno (Dt 29:18) talvez e se refira à mesma planta. __ A
palavra é registrada em alguns textos da Bíblia: (I Reis 6:18) – O cedro da casa por
dentro era lavrado de colocíntidas e flores abertas; tudo era cedro, pedra nenhuma se
via. (I Reis 7:24) – Por baixo da sua borda em redor, havia colocíntidas, dez em cada
côvado estavam em duas fileiras, fundidas quando se fundiu o mar.
Colônia – Grupo de migrantes que estabelecem em terra estranha. Lugar onde se
estabelece quaisquer migrantes.
Colônia – Grupo de migrantes que se estabelecem em terra estranha.
Comarca – Região circunvizinha. Circunscrição judiciária sob a jurisdição de um ou
mais juízes de direito.
Comemoração – (em Hebreus 10.3) – Recordação.
Comichão - Sensação desagradável peculiar, causada por enfermidade ou agente
irritante, que leva o indivíduo a coçar-se em procura de alívio. Impaciência, frenesi,
inquietação.
Comovido - Agitado, abalado, estremecido. Enternecido.
Compaixão - Pesar que em nós desperta a infelicidade, a dor, o mal de outrem; piedade,
pena, dó, condolência.
Compassivo – Piedoso, bondoso, harmonioso.
Compassivo - Que tem ou revela compaixão; condolente.
Comprazer – Fazer o gosto; ser agradável; regozijar-se; deleitar-se. Agradar; satisfazer;
deleitar-se, regozijar-se; agradar-se.
Compungidos – Arrependido; contrito; magoado; pesaroso.
Compungir - Pungir, afligir; atormentar; sensibilizar.
Comunicar – (... com as obras... – em Efésios 5:11) – Participar.
Conceber – Engravidar.
Conceito – ideia que se tem sobre algo; noção; concepção; moral, nota; avaliação;
moral.
Concernente – Relativo; referente; entrar em acordo.
Concessão – Ato ou efeito de ceder algo de sua opinião ou direito a outrem. Ex.; serviço
público; carteira de motorista (Estado/cidadãos); passaporte (Estado/cidadãos); vide:
petróleo, minérios, florestas, água, energia, transportes, rádio, TV, dentre outros.
Conchegado – Afim, aparentado, aproximado, abrigado, confortado, confiante, perto,
próximo, adjacente, confinante, junto.
Concidadão – Súdito; Aquele que está submetido à vontade de outrem; vassalo.
Concílio – Assembleia.
Conclamar – Consagrar, saudar, bramar, divulgar.
Concorrer – (... a multidão) - Dirigir-se (para o mesmo ponto); convergir.
Concubinato – Estado de quem tem ou é concubina ou concubino (pessoa que vive com
quem não é legalmente casado).
Concupiscência - Desejo intenso de bens ou gozos materiais. Apetite sexual
desordenado; canalidade; sensualismo; cobiça; desejo; ambição; luxúria; lascívia;
avidez, ganância.
Concurso – (no contexto de Atos 19:40) – Tumulto.
Condenação – pena; censura; reprovação.
Condensado – reduzido, exprimido.
Condensado – Reduzido, exprimido.
Condescendente – Clemente, caridoso, benévolo, brando.
Condiscípulo - Companheiro de estudos.
Confederados – Aliados.
Conflagração – Conflitos; em guerra.
Confusão – (... de rosto) – Vergonha.
Confusão – (no contexto de Obadias 1:10) = Vergonha.
Congregar – Reunir.
Conhecimento – É uma gama de informações adquiridas.
Conjurar - Rogar com instância a; suplicar; jurar ou fazer prometer com
juramento.
Consanguíneo – do mesmo sangue ou da mesma etnia.
Consciência - Faculdade de estabelecer julgamentos morais dos atos realizados;
conhecimento imediato da sua própria atividade psíquica ou física. Ela tem a capacidade
de discernir o certo e o errado. É a lei moral que aprova ou reprova nossas condutas;
para que a consciência controle a vontade, devemos submetê-la ao Espírito Santo.
Conselho – (Sinédrio) – Supremo Tribunal dos antigos judeus, até a destruição de
Jerusalém em 70 d.C.; consistia de 71 membros, inclusive o presidente; parecer, juízo,
opinião; advertência que emite; admoestação, aviso.
Conselheiro - Pessoa que aconselha, guia. Membro dum conselho ou de certos
tribunais. Aquele que foi agraciado com a carte de conselho. Podemos citar Igrejas com
Conselhos Administrativos, que os membros são os Conselheiros que trabalham em
determinados órgãos em prol da administração da Igreja.
Na Igreja do Evangelho Quadrangular existem os Conselheiros Nacionais, Estaduais e
Municipais.
Consenso - Conformidade, acordo ou concordância de ideias, de opiniões.
Consignar - Afirmar, declarar, estabelecer.
Consolação - Alívio, lenitivo, conforto.
Constando – (... – nos das vossas saudades) – Ele nos falou das vossas ... .
Consternar – Causar aflição, abatimento moral a; deixar prostrado (de dor, de
desespero).
Constranger - Coagir, física ou moralmente; compelir: constranger as
testemunhas; embaraçar, acanhar.
Contenção – (anunciar a Cristo com..., em Fp 1:16) - Ato de contender; luta, contenda,
competência.
Conteúdo Escatológico do Novo Testamento – O arrebatamento da Igreja (1 Ts 4:1317); o aparecimento do Anticristo (2 Ts 2:1-12); a grande tribulação (Mt 24:15-28); o
reino milenial de Cristo (Ap 20:1-6); o julgamento final (Ap 20:11-15); a inauguração
do perfeito e eterno estado, tendo a Nova Jerusalém como capital (Ap 21:1-27).
Contextualizar – Problematizar, inserir.
Contradição – Oposição.
Contraditado – (ou contradição) - Contestado, impugnado, contradito, objeção,
oposição.
Contrafez - Oposição entre coisas ou pessoas, uma das quais faz sobressair a outra: o
contraste entre a sombra e a luz.
Contrapor – opor-se; confrontar.
Contristar – Causar tristeza a; entristecer. afligir, mortificar, magoar, penalizar.
Contrito – Arrependido; ajoelhado; humilhado; atormentado, pesaroso.
Controvérsia – Disputa, polêmica.
Contumaz - Grande teimosia; obstinação, aferro, afinco,
Convalescer - Recobrar a saúde; restabelecer-se, recuperar-se.
Conveniente - Útil, proveitoso, interessante. Decoroso, decente.
Conversão – O que tira o cristão do mundo. Transformação de uma coisa em outra.
Corbã – (ref. a Mc. 7:11) = Corbã é uma palavra hebraica que significa “dádiva
consagrada a Deus”. Depois que algo era tido por “dedicado”, jamais poderia ser usado
para qualquer outro fim. O estratagema mencionado aqui era simples: as pessoas
podiam proteger os seus bens até depois da sua morte simplesmente “empenhando-os”
com um voto. Depois que algo era declarado “corbã”, até mesmo os pais idosos e
necessitados ficavam privados de auxílio. Tratava-se de claro exemplo de hipocrisia,
como foi identificado por Jesus.
Corça – Fêmea do veado; fêmea dos cervídeos.
Cordel – Corda fina; cordão; barbante; Corda muito delgada; cordão, guita, barbante;
cordão de medir.
Cordial - Relativo ou pertencente ao coração. Afetuoso, afável.
Coros – Cerca de 300 litros.
Corpo – É tudo aquilo que possui massa. Que é ser vivo.
Corregente – Pessoa que governa com outra.
Correio – Emissário.
Corroborar – Confirmar, conferir, comprovar.
Corroborar – Ratificar e confirmar algo; fortificar, fortalecer.
Corromper - Tornar podre; estragar, decompor. Alterar, adulterar.
Corrupção – Ato ou efeito de corromper; decomposição, putrefação, em Atos 2:27-31.
(que há no mundo) - Devassidão, depravação. Corrupção – (semeara ..., em Gl 6:8)
devassidão, depravação, perversão; suborno, peita.
Corruptíveis – (coisas...) – Coisas perecíveis.
Corruptor - Que corrompe. Aquele que suborna, que peita.
Coscorão - Bolo de farinha e ovos fritos em azeite e polvilhado com açúcar; Caçoula;
recipiente largo e baixo, próprio para cozinhar.
Cota – (... de malha) - Vestimenta que os antigos usavam sobre a armadura.
Côvados – Cerca de 50 cm.
Coxear - Claudicar levemente; mancar; manquejar; capengar.
Cp – compare .
Crasso – Grande, grosseiro, comum, indecente, ordinário; vulgarmente, horrivelmente,
abominavelmente.
Cravos - Prego com que os pés e as mãos dos crucificados.
Credo – Conjunto de doutrinas confessado pelas igrejas cristãs.
Crestamento – Tostar; torna seco.
Cretenses – Natural ou habitante de Creta; Idioma que falava em Creta.
Cristão – de Jesus Cristo
Cristianismo – Do grego Christós, messias. É uma religião abraâmica monoteísta
centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré.
Crivo – (... de cobre) - Espécie de peneira para limpar o grão;
Crivo – (sacode o grão no...) - Peneira de arame; joeira. Coador.
Crônica – Coletânea de fatos históricos, de narrações em ordem cronológica.
Cronicamente – Permanentemente.
Cronista – Pessoa que escreve crônica; narrador; escritor.
Cronologia - Os hebreus não tinham divisão do tempo em frações da hora. A noite
estava dividida em três vigílias. Mas no N.T. acham-se mencionadas quatro (Mc 6:48 e
13:35), originando-se a ideia, provavelmente, dos romanos. A semana era um período
de sete dias, que terminava no sábado. Os dias da semana, a não ser sábado, parece não
terem tido nome especial. O dia correspondente à sexta-feira, porém, era designado ‘dia
da preparação’, isto é, a preparação para o sábado. Os meses eram rigorosamente
lunares, constando de 354 dias o ano de 12 meses - mas durante o exílio, e depois dele,
um mês intercalar foi acrescentado, o "veadar", com o fim de completar com os onze
dias de excesso o ano solar de 365 dias. O dia da lua nova era guardado como de festa
sagrada. O primeiro mês é chamado abibe ou nisã, ‘o mês das espigas de trigo’, era o
tempo em que estas estavam tão crescidas que no décimo-sexto dia, o segundo dia da
Festa dos Pães Asmos, podiam ser oferecidas já maduras. Isto fixa o princípio do ano
nos meados de março. Acredita-se que o ano patriarcal fosse de 360 dias. Nas passagens
históricas, desde o fato do Êxodo até ao tempo do cativeiro, o ano é lunar, constando de
354 dias. Era o princípio do ano, o primeiro dia do sétimo mês, em que havia uma
especial santificação acima da santificação da ordinária lua nova. Os antigos hebreus
não dividiam o ano em estações certas: achamos menção do verão e do inverno, e
também das estações em relação com a agricultura, como a da sementeira e a da ceifa. O
ano sabático ocorria de sete em sete anos, como o sábado ocorria de sete em sete dias.
Durante esse ano não se cultivava a terra. Havia, também, remissão temporária ou
absoluta das dívidas. O ano sabático começava no sétimo mês. Passados sete anos
sabáticos, ou o espaço de quarenta e nove anos, guardava-se o quinquagésimo, que era o
ano do jubileu. O jubileu chamava-se ‘o ano da trombeta’, porque o inicio do ano era
anunciado ao som da trombeta no dia da expiação. Era um ano privilegiado, visto como
nessa ocasião as dívidas eram perdoadas, as terras voltavam aos seus primitivos
possuidores, e os escravos ficavam livres. Cronologia do Antigo Testamento. Antes do
estabelecimento do reino, a cronologia é matéria de debate. 1. Período da História dos
Reis. Para este período encontra-se a principal fonte de informações nas listas que a
Escritura apresenta dos reis de Israel e de Judá, estabelecendo-se a comparação com os
anais dos impérios confinantes. As dificuldades do cômputo aparecem primeiramente
pelo fato de que as duas séries de reinados diferem na totalidade dos anos - e, na
verdade, os reinados de Judá, desde a morte de Salomão até à queda de Samaria,
abrangem, segundo parece, o espaço de 259 anos, ao passo que os de Israel, durante o
mesmo período, não contam mais do que 241 anos. Diferentes interpretações se têm
adotado para a explicação desta divergência: pensam uns que não foram registrados os
intervalos de anarquia em Israel - outros fazem ver que em Judá houve exemplos da
associada soberania, de forma que os mesmos anos foram contados ao pai e ao filho. A
segunda fonte de dificuldades ocasionais está no ajustamento dos anais das outras
nações com a cronologia bíblica. Todavia, a despeito de aparentes discrepâncias, os
resultados notavelmente confirmam e esclarecem o que se diz na Bíblia. os
sincronismos da última parte deste período com conhecidas datas da história profana já
tornam possível a indicação precisa do ano antes de Jesus Cristo. Dum modo especial
deve notar-se aqui que certas particularidades sobre a maneira de contar são causa de
dificuldades circunstanciais. a) Historiadores judeus, por exemplo, falam de certo
reinado que, compreendendo um ano e parte de dois, é por eles considerado como sendo
de três anos. Ora, tanto podem ser dois anos e dez meses como um ano e dois meses. b)
Algumas vezes eles fixam o principal número, omitindo o mais pequeno (menor), como
em Jz 20:35 (Vide *veja 46). c) Como acontecia frequentes vezes, nas antigas
monarquias, governarem os pais juntamente com os filhos, o tempo do reinado de cada
um inclui, algumas vezes, o reinado do outro, e outras vezes o exclui. Diz-se, por
exemplo, que Jotão reinou dezesseis anos (2 Rs 15:33) - todavia, no *veja 30 faz-se
menção do seu vigésimo ano. Parece que, durante quatro anos, ele reinou com Uzias,
que era leproso. Compare-se 2 Rs 13:1-10 e 24:8 com 2 Cr 36:9. De modo semelhante
se pode explicar Dn 1:1 e Jr 25:1: Nabucodonosor era rei juntamente com seu pai
quando Jerusalém foi cercada. d) Acontece também, não poucas vezes, que se adotam
diferentes modos de contar com referência aos mesmos acontecimentos (*veja Gn 15:13
e Gl 3:17). Moisés fala de 400 anos desde o nascimento de Isaque até ao Êxodo, ao
passo que S. Paulo menciona 430 desde a vocação de Abraão até que a Lei foi dada no
monte Sinai, fato este que ocorreu três meses depois do Êxodo. 2. Do Cativeiro ao
Advento. O segundo período, compreendendo o tempo dos últimos profetas e
encerramento do Cânon do Antigo Testamento e o intervalo antes do Advento, está
definitivamente determinado pelos anais das várias nações. Acerca desta parte da
cronologia não há, positivamente, dúvida alguma (*veja Israel). Eras cronológicas.
Deve-se acrescentar que, tendo em vista os sincronismos com a história profana no
primeiro e segundo períodos, temos certas eras determinadas nos ‘Cânones’ seguintes:
1) Cânon Assiríaco Epônimo. Quatro anais diferentes foram descobertos, concordando
entre si substancialmente, sendo as faltas de qualquer deles supridas pelos outros. Os
anos são contados pelos nomes dos dignitários anualmente nomeados, desde 893 até
669 antes de Jesus Cristo. A DATA conhecida de um eclipse total do Sol mencionado
nestes anais (15 de junho, 763 a.C.) dá a chave do resto. 2) Em Babilônica de
Nabonassar: 747 a.C. Nabonassar foi um rei de Babilônia, de quem nada mais se sabe
do que o ter início no seu reinado o celebrado Cânon de Ptolomeu (um astrônomo
egípcio do II século da Era Cristã), o qual se prolonga desde 747 a.C. até 137 d.C. 3)
As olimpíadas, ou períodos de quatro anos, que eram contados pelos gregos
Cruenta – sanguenolenta; ensanguentada.
Cruento – sanguinolento; pungente; que gosta de fazer derramar sangue.
Curador - Pessoa que tem, por incumbência legal ou judicial, a função de zelar pelos
bens e pelos interesses dos que por si não o possam fazer.
Cutelo - Instrumento cortante formado de um ferro semicircular com um cabo de
madeira; faca especial de uso dos cortadores e correeiros.
Da formiga (metáfora) - O compromisso intenso com o trabalho e a capacidade de se
poupar o que ganhou.
Dádiva – (em Pv 21:14) = Suborno.
Dador – Doador; que ou pessoa que dá; concessor; que ou pessoa que concede certo
direito ou outorga alguma coisa; que ou pessoa que autoriza que seja retirado do seu
corpo sangue, órgãos, tecidos, etc., para realização de transplante ou transfusão em
outra pessoa.
Davi ou David - (Em hebraico: ‫דוד‬, literalmente "querido", "amado"; no hebraico
moderno Dávid, no hebraico tiberiano Dāwiḏ; em árabe: ‫ )دواد‬é reconhecido comoo
maior rei de Israel, descrito na Bíblia como tendo muitos "dons, como o da música, da
poesia e dos salmos", que o levou a escrever o maior salmo bíblico, o Salmo 119. O
célebre arqueólogo americano Edwin Thiele estabeleceu sua data de nascimento por
volta de 1040 a.C., e sua morte em 970 a.C., tendo reinado sobre Judá de 1010 a 1003
a.C., e sobre o reino unificado de Israel de 1003 a 970 a.C. Os livros bíblicos de
Samuel, I Reis e I Crônicas são a única fonte de informação disponível sobre sua vida e
seu reinado, embora a estela de Tel Dan registre a existência, em meados do século IX
a.C., de uma dinastia real judaica chamada "a Casa de David". A vida de David é
particularmente relevante para a cultura judaica, cristã e islâmica. No judaísmo David,
ou Melekh David ("Rei Davi”), é o Rei de Israel e do povo judaico; um descendente
direto seu será o Mashiach, o Messias judaico. No cristianismo David é mencionado
como um ancestral do pai adotivo de Jesus, José, e no islamismo é conhecido como
Daud, um profeta e rei de uma nação. Filho de Jessé, da tribo de Judá, teria nascido na
cidade de Belém e se destacado na luta dos israelitas contra os filisteus. Tornou-se rei,
sucedendo a Saul e conquistou Jerusalém, tornando-a a capital do Reino Unido de
Israel. Seu nome é citado 1.139 vezes na Bíblia.
É relativamente difícil questionar a existência histórica de Davi. Embora não
existam inscrições contemporâneas a ele que façam referência a este rei, textos não
muito posteriores achados na Palestina parecem mencionar seu nome. Um desses
artefatos é a chamada estela de Tel Dan, descoberta ao norte da Galileia. A estela traz
um texto aramaico com a possível menção mais antiga ao nome de Davi fora da Bíblia.
Também foram descobertas minas de cobre na Jordânia que podem ser uma indicação
da existência do personagem bíblico Salomão, filho e sucessor do rei Davi.
David viveu por volta de 1000 a.C., e foi o terceiro rei de Israel, sucedendo
a Isboset, filho do rei Saul (sua história é relatada em detalhes nos livros de I e II
Samuel). Foi um rei popular e o homem do Antigo Testamento que mais vezes é
mencionado na Bíblia. Caçula, ele foi o oitavo filho de Jessé, um habitante de Belém. O
seu pai parece ter sido um homem de situação modesta. O nome da sua mãe não se
encontra registrado, mas costuma-se atribuir a ela o nome de Nahash. Quanto à sua
aparência, se sabe apenas que tinha cabelos ruivos, e formoso semblante.
Na narrativa bíblica, ele é descrito inicialmente como apascentador de ovelhas,(1
Sm 16:11)tocador de harpa na corte do rei Saul, e ganha notoriedade ao matar em
combate o gigante guerreiro filisteu Golias, ganhando o direito de se casar com a filha
do rei. Depois da morte de Saul, Davi governou a tribo de Judá, enquanto o filho de
Saul, Isboset, governou o resto de Israel. Com a morte de Isboset, Davi foi proclamado
rei das doze tribos de Israel e seu reinado marcou uma mudança na realidade do povo
hebreu: de uma confederação de tribos, transformou-se em uma nação solidamente
estabelecida. Ele transferiu a capital de Hebron para Jerusalém, e tornou-a o centro
religioso dos israelitas, trazendo a Arca da Aliança.
Expandiu os territórios sobre os quais governou e trouxe prosperidade a Israel.
Seus últimos anos foram abalados por rebeliões lideradas por seus filhos e rivalidades
familiares na corte.
Foi concedido por Deus, de acordo com a Bíblia, que a monarquia israelita e judaica iria
certamente vir da sua linha de descendentes. O Judaísmo Ortodoxo acredita que
o Messias será um descendente do Rei David. O Novo Testamento qualifica Jesus como
seu legítimo descendente5 : quer por uma descendência legal – era filho adotivo de José,
o Carpinteiro, da tribo de Davi – quer por descendência sanguínea, já que era filho de
Maria que, assim como o marido, fora recensear-se em Belém, terra de seu ancestral.
Foi ungido rei pelo profeta Samuel ainda durante o reinado de Saul, causando ciúmes de
sua parte. Por isto, David viveu, até à morte de Saul, como fugitivo e exilado. Foi
durante seu reinado que Jerusalém foi capturada dos jebuseus, tornando-se capital do
reino de Israel. A Davi são atribuídos diversos salmos da Bíblia (cerca de 73). Alega-se,
contudo, que se trate de pseudoepígrafe (uma falsa assinatura). Muitos salmos são
historicamente datados após a morte de Davi.
Debalde - Inutilmente, em vão; baldadamente, embalde.
Débeis – (joelhos...) - Em que não há energia; frouxo, fraco.
Débil - Pouco perceptível aos sentidos.
Debulhar - Extrair os grãos ou sementes de; esbagoar. Tirar a pele ou casca de;
descasca; desfiar.
Decoro - Correção moral; compostura, decência; dignidade, nobreza, honradez, brio,
pundonor.
Decoroso - Conforme ao decoro; decente, honesto, digno.
Decrépito – Velho; muito idoso; gasto; caduco; fraco; arruinado.
Dedicação - carinho, atenção, diligência: mostrar desvelo com um velho.
Deflagrada – Que deflagra, irrompe, aparece ou surge.
Deflagrado – Ato de repentinamente irromper como um incêndio; imediato.
Defraudar - Fraudar; engano propositado; logro; artifício para iludir; cilada.
Degenerado da espécie a que pertence.
Degolar - Cortar o pescoço ou a cabeça a; decapitar. Cortar, decepar.
Deliberar - Resolver depois de exame ou discussão; decidir, assentar; delivrar;
decidir
Delicadeza – (no contexto de Jeremias 51:34...) – Finas comidas.
Delinear – Resumir, esboçar, desenhar, descrever, projetar, revelar, explicar.
Delinquência – criminalidade, infração.
Delinquência – Criminalidade, infração.
Delito - Crime, fato voluntário punível pela lei penal. Qualquer fato ofensivo às leis ou
aos preceitos da moral.
Demanda - Contestação; discussão, disputa. Combate, peleja.
Demandar – Ir em busca de; procurar. Pedir; solicitar.
Demover - Fazer renunciar a uma pretensão; dissuadir; fazer
Denegrido - Manchar, macular, desacreditar.
Denodados – Destemidos, corajosos.
Denotar – Indicar, revelar, exprimir.
Depravação – Corrupção moral de costumes; degeneração.
Deprecar – Pedir com instância e submissão; rogar, suplicar.
Depuseram - Declararam em juízo.
Derradeiro - Que vem atrás; que está depois; último. Extremo,final; último.
Derribar – Abater; derrubar; desmoronar; humilhar; prostrar.
Desarraigar - Arrancar pela raiz, extirpar; extrair totalmente.
Desassombro – Destemor, coragem, afoiteza, alma, ânimo, atrevimento, brio.
Desatino - Falta de tino; contra-senso, disparate, devaneio.
Desavença, desinteligência, dissidência.
Descair - Cair, pender. Sofrer diminuição ou decadência; deixar cair; inclinar-se;
amainar; declinar; desfalecer;
Descingir - Tirar o que cingia ou apertava; desapertar, alargar, desatar; tirar; retirar.
Descobrindo – (... –nos – em Efésios 1:9) – Revelando-nos.
Desdenhar - mostrar ou ter desdém por; desprezar; não importar.
Desditoso – Desventurado; Infeliz.
Desencadear – Romper com ímpeto; provocar; Causar.
Desencanto Existencial – Desgosto ou decepção com a realidade vivida, isto é, com a
vida.
Desenfreado – Desordenado; Desregrado; Sem moderação.
Desfalecer - Perder as forças; desmaiar. Esmorecer; desalentar-se; diminuir, minguar,
decrescer, decair.
Desfilhar – Despovoar; tirar os filhos ou rebentos demasiados a.
Desfraudar - Abrir, soltar.
Desígnios – Projetos; Planos; Propósitos.
Desinteligência – Divergência; inimizade.
Desmesuradamente – Enorme; incomensurável; excessivo.
Desolação - Devastação, ruína, destruição. Isolamento, solidão.
Desordem - tumulto, cena, alvoroço. Fato imoral, revoltante.
Desordenado – Em desordem; confuso.
Despender - Fazer despesas, dispêndios; gastar.
Despenseiro – Aquele que cuida da despensa; administrador do celeiro; distribuidor de
algo que está sob sua guarda; encarregado.
Despojado - Que sofreu despojamento, ou a si mesmo se despojou; despido de ambição;
desprendido, desambicioso. - (no contexto de Miqueias 1:8) = Descalço.
Despojador - Que, ou aquele que despoja (privar da posse; espoliador.
Despojar - Privar da posse; desapossar, espoliar; roubar; saquear – (... do velho
homem) despir-se; deixar ou pôr de lado; abandonar.
Despojo – Espólio; restos. Aquilo que se tomou ao inimigo.
Desposar - Ajustar casamento com; contrair, celebrar esponsais.
Desposório – Casamento.
Déspota – Indivíduo extremamente ganancioso que não hesita em destruir, denegrir,
matar, em nome do poder pela vaidade e pelo dinheiro. Tirano; opressor; arbitrário;
desumano; imperativo; violento; dogmático.
Deprender – Desviar, libertar, desgrudar, largar, desatar, desligar.
Desprezível - infame.
Desterrado - Que ou aquele que foi banido ou está ausente da pátria; exilado, banido.
(Fig.) Afastado de tudo e de todos; isolado.
Desterrar - Fazer sair da terra, do país; exilar, banir. Condenar a desterro; deportar;
degredar; afastar; afugentar.
Desterroar - Máquina que se destina a quebrar em pequenos fragmentos de material que
se apresenta na forma de torrões.
Destila – (Fig.) Insinua, goteja.
Destilar - Deixar cair gota a gota; ressumar, gotejar, estilar; indinuar.
Destituição - Falta, carência, privação.
Destra - A mão direita.
Destros – (... na guerra) – Bem preparados.
Desvairar - Alucinar; enlouquecer; perder a cabeça; praticar desatinos.
Desvanecer - Fazer desaparecer pouco a pouco; dissipar, sumir, apagar, extinguir.
Desvario - Ato de loucura; delírio, alucinação, desacerto; desatino,
extravagância; desvairamento; desvairo.
Desvelo – Ato ou efeito de desvelar-se, isto é, agir com diligência; zelar, cuidar,
empenhar-se.
Desvelo - Ação de desvelar-se: proceder com desvelo. /
Deter – Demorar.
Detração - Maledicência, difamação, murmuração. Menosprezo, depreciação.
Detrator - Dizer ou falar mal; murmurar.
Detrimento - Dano, perda, prejuízo.
Deturpado - Desvirtuado
Devassidão - Caráter ou procedimento de devasso; libertinagem, licenciosidade.
Devasso - Dissoluto, libertino, licencioso; sem vergonha.
Deveras – Realmente; verdadeiramente; na verdade.
Deveras – Realmente; verdadeiramente; na verdade.
Diácono – A palavra no grego que dizer servo; assistente; servente.
Diadema – Coroa, auréola, glória, honra.
Diadema – Coroa; grinalda. Joia ou ornato circular que cinge os cabelos e/ou adorna a
fronte; coroa.
Dialogismos – Expressão grega, no NT, para contendas. Expressão que descreve as
disputas e os debates inúteis que geram dúvidas e separações na igreja local. O mesmo
que discussões, litígios e dissensões.
Difamar - Imputar a alguém fato ofensivo de sua honra ou de sua reputação;
desacreditar publicamente; caluniar.
Dignar - Condescender em, haver por bem, ser servido, ter a bondade de.
Dignidades – (blasfemar das..., em II Pe 2.10) – Seres celestiais.
Dignidades – Seres celestiais.
Dilação – ato ou efeito de dilatar; adiamento; prorrogação; prolongamento; novo prazo.
Dilação - Adiamento, prorrogação.
Dilatado – (o nosso coração está..., em II Co 6:11) – Nós lhes abrimos o nosso coração.
Dilatai – (... – vos também vós, em II Co 6:13) – “Abram também os vossos corações”.
Dilatar – Aumentar.
Diligência – (em II Pe 1:5) – Empenho. Cuidado na execução de alguma coisa, zelo;
Diligenciar - Esforçar-se por; empenhar-se; procurar com diligência; empregar
ativamente todos os meios para.
Diligente – Dedicado, eficiente, aplicado.
Diligente - Ativo, zeloso, aplicado.
Dimanar – brotar; fluir; manar.
Dinheiro – Meio de pagamento, na forma de moedas e cédulas, emitido e controlado
pelo governo de cada país.
Direito – Conjunto de preceitos, regras e leis.
Discernimento - Faculdade de discernir e diferenciar. Faculdade
Discernir – Distinguir, separar.
Discernir – Estabelecer diferença.
Discipular – Fazer com que uma pessoa se torne discípulo; Ensinar; formar discípulo.
Discípulo - Aquele que segue as ideias ou doutrinas de outrem.
Discorrer - Falar, discursar.
Discrição - Modéstia, recato, decência.
Disfunção – Anormalidade.
Dispensação - Período em que o indivíduo é experimentado quanto à sua obediência a
alguma revelação especial da vontade de Deus.
Dispersão – Fuga, dissipação, desperdício, derrota.
Displicência – Preguiça, relaxamento, negligência, desleixo.
Displicente - Descuido, descaso; desleixado, desmazelado.
Dispõe – Preparar-se; estar pronto, decidido ou resolvido; resolver-se; dedicar-se; estar
pronto ou resolvido.
Dispor – Preparar-se; estar pronto, decidido ou resolvido; resolver-se; dedicar-se; estar
pronto ou resolvido a.
Disseminar – Espalhar, semear, difundir. (Fig.) Propagar, divulgar.
Dissensão - Divergência de opiniões ou de interesses; desavença; contrastes.
Dissidente – Discordante, divergente, cismático, separatista.
Dissimulado – Encoberto; disfarçado; astuto; fingido.
Dissimular - Ocultar ou encobrir com astúcia; disfarçar, fingir.
Dissipar – Espalhar; derramar; consumir; destruir; esbanjar; dispersar
Dissipar - Espalhar, dispersar; desfazer.
Dissolução – (acusados de...) - Perversão de costumes; perversão de costumes;
devassidão; libertinagem.
Dissoluto – Devasso; corrupto; desregrado; sensual.
Dissuadir - Tirar de um propósito; despersuadir; desaconselhar.
Ditoso – Feliz; venturoso.
Divórcio – Dissolução do vínculo matrimonial. No projeto original de Deus, não havia
espaço para o divórcio. Pela lei de Moisés (Dt 22:22), o adultério era punido com a
morte, então, o nosso Salvador suaviza o rigor, e determina que o divórcio seja a
penalidade. Portanto, as Escrituras Sagradas não condenam o divórcio nos casos de
infidelidade conjugal ou abandono do cônjuge.
Dízima – Décima parte.
Dízimo – Significa a décima parte de algo, paga voluntariamente ou através de taxa ou
imposto, normalmente para ajudar organizações religiosas judaicas e algumas
denominações cristãs. Apesar de atualmente estar associada à religião, muitos reis na
antiguidade exigiam o dízimo de seus povos.
Etimologicamente, dízimo (latim decimus), significa a décima parte de algo.
Historicamente eram pagos na forma de bens, e encontra suas origens no Sacerdócio
Levítico judaico (Lv 27:30-34). Por ser Cristo sacerdote, segundo a Ordem de
Melquisedec, ab-rogou o sacerdócio levítico com todas as suas as leis, dízimos e
costumes, conforme narra o Apóstolo Paulo na carta endereçada aos Hebreus (Hb 7:128). Citando consecutivamente a questão do dízimo nos versículos precedentes, Paulo
arremata: "Com efeito, mudado que seja o sacerdócio, é necessário que se mude
também a lei" (Hb 7:12). E ainda: "O mandamento precedente é, na verdade, ab-rogado
pela sua fraqueza e inutilidade" (Hb 7:18).
Hoje, os dízimos cobrados por algumas denominações e seitas religiosas, são
normalmente voluntários e pagos em dinheiro, cheque ou ações, enquanto
historicamente eram pagos na forma de bens, como com produtos agrícolas.
Alguns países europeus permitem com força de lei que instituições religiosas instituam
o dízimo como obrigatório.
O dízimo nas religiões abraâmicas foi instituído na Lei de Moisés, estipulado para
manter os sacerdotes e a tribo de Levi, que mantinha o Tabernáculo e depois o Templo,
já que eles não poderiam possuir herdades e territórios como as outras tribos. Também
dízimo que era dado em forma de mantimento era usado para assistir os órfãos, viúvas e
os pobres. Depois da destruição do Templo no ano 70 DC a classe sacerdotal e os
sacrifícios foram desmantelados, assim os rabinos passaram a recomendar que os judeus
contribuíssem em obras caritativas.
Para o sociólogo Émile Durkheim em "Lições de Sociologia", o dízimo teria origem no
pensamento mítico, primeiramente como sacrifícios e ofertas aos deuses e divindades
para obter "permissão" divina para o bom cultivo de bens mundanos, seja na pesca,
coleta, agricultura, etc. Transmutou-se em dízimo em certas religiões, e por fim,
transmutou-se em impostos, que seria a versão secular do dízimo.
A primeira menção de dízimo na Bíblia está registrada no livro Gênesis, capítulo 14,
referindo-se a uma atitude voluntariosa de Abraão, ora Abrão, quando depois de uma
guerra, ele deu o dízimo de todo o despojo que levara do oponente a um sacerdote de
quem pouco se sabe, chamado Melquisedeque. Um segundo relato, ainda pré Mosaico,
é registrado sob a forma de promessa voluntária. Após uma noite em que teve um sonho
que julgou revelador, Jacó, neto de Abraão, também, comprometeu-se voluntariamente
a dar dízimos - "oferecerei o dízimo de tudo que me deres" - caso Deus o guardasse e
protegesse.
Posteriormente, a lei Mosaica previa um imposto de dez por cento (dízimas) dos
animais e colheitas recolhidos uma vez ao ano, registrado em Levítico 27. Há também
um aspecto mais abrangente desse imposto, relatado em Deuteronômios 14, onde
percebem-se alguns aspectos que não foram explicitados em Levítico, como: razão de
culto, interação familiar e auxílio a classe sacerdotal. Também está registrado no
contexto, que a cada três anos, esses dízimos deveriam ser instrumentos de auxílio
social, notadamente para os levitas, estrangeiros, órfãos e viúvas.
Os próprios sacerdotes, devido a um afrouxamento no rigor de cumprir a Lei e desvios
na conduta dos homens que cuidavam do serviço sacerdotal, foram avisados e
amaldiçoados por Deus, no ministério do profeta Malaquias. E foram advertidos que se
não mudassem de comportamento em relação às ofertas e ao dízimo, Deus tornaria as
suas bênçãos em maldição e mandaria o anjo do Senhor para preparar os Seus caminhos
a fim de que viesse Jesus Cristo com uma nova doutrina.
Desde a Reforma as igrejas protestantes tradicionais creem que sob a Graça o dízimo
não é válido visto que o Sacrifício de Cristo cumpriu a Torá, houve o fim do templo, e a
crença no sacerdócio universal anulava a existência de uma casta sacerdotal. As igrejas
protestantes tradicionais (reformadas, luteranas, anabatistas) utilizam-se várias formas
para a manutenção, como subscrições, ofertas voluntárias e em alguns casos fundos
estatais. Mas mesmo assim a prática do dízimo é empregada hoje por várias
denominações pentecostais ou neo-pentecostais, principalmente na América Latina.
No Brasil o dízimo voltou a ser implantado pela CNBB na Igreja Católica após 1969,
quando o sistema de pagamento de taxas pelos serviços prestados pela Igreja haviam
sido consideradas "pastoralmente inadequadas". Por essa sugestão, os dízimos não
tinham sentido meramente monetário, mas centravam-se em atender às necessidades das
dimensões social, religiosa e missionária assumidas pela Igreja.
Desde então normalmente não se utilizava a estipulação de porcentagem da renda dos
adeptos, mas uma doação de compromisso de acordo com a sua possibilidade e
disposição, uma proposta de participação do fiel na Igreja. Todavia, a maioria das
paróquias, no Brasil, ainda não possuem esta prática implementada, embora esteja em
franca expansão pela ação das pastorais do dízimo.
O Papa Bento XVI extinguiu o termo "dízimos" do quinto Mandamento da Igreja,
conforme Compêndio do Catecismo da Igreja Católica por ele promulgado em 28 de
junho de 2005 e republicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O Quinto
Mandamento agora é assim: "Atender às necessidades materiais da Igreja, cada qual
segundo as próprias possibilidades".
Deve-se considerar que a intitulada "pastoral do dízimo", cuja expansão verificou-se nos
últimos anos, num ato simplório, reduzira o antigo termo "dízimos" (versão antiga "pagar dizimos conforme o costume") para o singular "dízimo", cuja classe gramatical
não encontrava outra definição senão a décima parte de um imposto, pagamento ou
tributo. Em detrimento do slogan levantado nas aludidas pastorais - "dízimo é partilha" , um termo parece sucumbir o outro em decorrência da derivação do latim decimus, -a
(décimo) , -um (décima parte = dízima). Ou seja, sendo sinônimo literal de 10% (dez
por cento = dízimo), cairia por terra o conceito de "partilha" e também de "doação",
caso o Vaticano viesse a oficializar sua prática na Igreja Católica.
As pastorais do dízimo baseiam-se no arrebanhamento de prosélitos, afastando por
princípio a dialética de taxação de 10% (dez por cento), sugerindo aos fiéis que o
"dízimo" é antes de tudo objeto de contribuição, em detrimento do que se observa no
dízimo levítico. Em estado latente nas paróquias do Brasil e mais recentemente em
Moçambique, a "pastoral do dízimo" é um fenômeno contemporâneo, que seria carente
de base que o sustente no Novo Testamento, já que o Apóstolo Paulo foi claro nessa
questão, em sua carta endereçada aos Hebreus no capítulo 7. Citando por diversas vezes
a questão do dízimo nesse capítulo, afirma que o sacerdócio levítico foi ab-rogado por
Cristo com todas as suas leis, dízimos e costumes. No versículo 18 expressa ainda: "O
mandamento precedente é, na verdade, ab-rogado pela sua fraqueza e inutilidade". A
tradição católica, a não ser no Brasil e mais recentemente em Moçambique, nunca
conheceu o dízimo e, esse fenômeno atual (pastorais do dízimo), parece colidir com as
normas romanas vigentes - "Atender às necessidades materiais da Igreja, cada qual
segundo as próprias possibilidades", conforme reza o quinto Mandamento da Igreja
(Novo Catecismo de 2005).
Em artigo publicado no portal da CNBB, o Cônego Celso Pedro da Arquidiocese de São
Paulo, delineia o divisor que deve haver entre o extinto dízimo levítico e a obrigação
dos católicos para contribuir com as necessidades temporais da Igreja e a
responsabilidade religiosa daí advinda: "O Novo Testamento não conhece o dízimo. Ele
conhece a partilha fraterna para que não haja necessitados na comunidade e para que o
evangelho seja anunciado. O anuncio do Evangelho é um assunto genérico, que pode ser
especificado de diversas maneiras. Às vezes uma contribuição para a evangelização
acaba sendo destinada a cobrir despesas mal programadas. Os necessitados, porém, são
uma realidade que não deve existir na comunidade. Uma paróquia pode ter muitas ações
sociais voltadas para fora, mas não pode deixar de verificar se entre os que participam
da mesa eucarística não há alguém que passe fome. Todos devem poder dizer como
Paulo: “Agora tenho tudo em abundância depois de ter recebido de Epafrodito o que
veio de vocês”.1
Em 2006, numa decisão que sofreu contestações pelos fiéis que se dizem obrigados a
escrever os nomes, estado civil e idade nos respectivos envelopes, foi introduzido o
dízimo pela Igreja Católica moçambicana. A questão ganhou maior relevo apenas
em 2007quando o arcebispo da Arquidiocese de Maputo, Francisco Chimoio, ameaçou,
em carta, sancionar as paróquias que não aderiram ao sistema. Apesar de a decisão ser
severamente censurada pelos fiéis católicos, o arcebispo de Maputo sustenta que a
prática do "dízimo não pode ser vista do ponto de vista negativo, porque se trata de uma
ação voluntária que visa apoiar a sustentação da mais antiga Igreja cristã com mais de
dois mil anos".2 3
Até pouco tempo, o quinto Mandamento da Igreja Católica era: "Pagar dízimos
conforme o costume". Aqueles "dízimos" sem o artigo definido ("o" dízimo) nunca
representaram a décima parte; por convenção reforçada predicalmente "conforme o
costume", compreendia-se na realidade toda a arrecadação da paróquia como sempre o
foi, ou seja, direitos de estola ou direitos de pé-de-altar ou ainda, dízimos diretos,
benesses. Talvez pela baralhada infundida por muitos membros de pastorais,
especialmente no Brasil, é que o Papa Bento XVI tenha acabado com a confusão. Ou
seja, dízimo, efetivamente nunca existiu na Igreja Católica e o Papa confirmou isso
suprimindo o termo "dízimos", ora deturpado e reduzido ao singular pelas pastorais do
"dízimo".
No livro bíblico 1Samuel, a história da transição do regime administrativo do Estado
Israel da teocracia para monarquia, indica uma origem do significante e não somente do
significado do termo "dízimo": insatisfeito com as ingerências dos filhos do líder
teocrático Samuel, uma comissão, nomeada pelo povo, pediu um rei e Samuel
protestou, alegando que um rei dizimaria o melhor do PIB da população, nota-se o
sentido de "consumir" na palavra "dízimo", o imposto único de Israel, quando no
governo monárquico, chamava-se dízimo e era estipulado pelo rei, cujo percentual de
cobrança era determinado de forma arbitrária pelo mesmo; O imposto era então
depositado na "Casa do Tesouro", uma espécie rudimentar da "casa da Moeda", e
localizava-se dentro do templo de Salomão, em Jerusalém, Capital do Reino. Pode-se
dizer que o dízimo era um imposto régio, com conotações religiosas, incisivas às
pessoas, pelo seu caráter compulsório e de cunho religioso, por isso, em regimes nãoteocráticos, como o do mundo ocidental, o dízimo não tem razão de ser, pois a carga
tributária está inserida na produção e serviço e as contribuições voluntárias bastam para
a manutenção do sistema religioso.
Tão propalado como sinônimo de partilha, a instituição do dízimo poderia culminar em
grave transtorno, do qual a Igreja Católica já experimentou, pela luta contra a simonia,
mais propriamente, contra o tráfico das coisas ditas sagradas. As denominações
evangélicas, em tese, mesmo que cobrem o dízimo no sentido literal e etimológico da
palavra, não incorrem no pecado de simonia, já que, sob a ótica católica, não possuem
coisas santas e espirituais a serem traficadas. O escritor e jornalista católico Carlos
Mariano de Miranda Santos (* 1928 + 2007), em seu livro intitulado "Oriente", dedicou
um artigo onde tratou da questão do Dízimo e o subsequente perigo da simonia:
"Os nossos irmãos separados, costumam cobrar o dízimo sem incorrerem no pecado da
simonia, que consiste no tráfico criminoso de coisas santas e espirituais, abrangendo
sacramentos, dignidade, benefícios eclesiásticos e venda ilícita de bens sacros; pois, não
os possuindo, os nossos irmãos separados não os podem traficar. A respeito, para os que
se não lembram, simonia deriva de Simão, aquele sedutor que assombrava o povo com
as suas artes mágicas e que prometeu dinheiro a São Pedro e São João, pretendendo
comprar os dons do Divino Espírito Santo (Cf. At. VIII, 8-24). Ora, o mago Simão agiu
por ignorância, porém, escutou de São Pedro: “O teu dinheiro pereça contigo”. Se o
ignorante é tratado com inflexibilidade, o que será dos maliciosos e espertinhos?"
E mais adiante adverte a obrigatoriedade dos fiéis em auxiliar a Igreja Católica nas suas
necessidades materiais:
Contra a estipulação do dízimo, afora a caducidade explanada e o risco da simonia
referida, pesa a determinação de Jesus: “Dai de graça o que de graça recebestes” (Cf.
Mt. X, 8). Por outro lado é ressalvado: “O operário é digno do seu alimento” (Cf. Mt.
X,10). Por sua vez, São Paulo instrui: “Os presbíteros que governam bem, sejam
considerados dignos de estipêndio dobrado; principalmente os que trabalham em pregar
e ensinar” (Cf.1Tim.V,17; 1Cor.IX,13-14). Em consonância, se o operário é digno do
seu alimento e os presbíteros que governam bem fazem jus a um salário dobrado, há de
se ter uma renda, um fundo de reserva sobre o qual se possa sacar. Porém, entre a oferta
voluntária, que mantém esse fundo administrativo e a imposição do dízimo, reside um
precipício intransponível, dado que, contribuição não comunica com imposição. Visto
que, Jesus nos manda dar daquilo que nos sobeja (Cf. Lc. XI, 41).
Do celeiro e do lagar (metáfora) – Significa uma vida abundante em Deus.
Do leão (metáfora) – A concepção equivocada acerca do trabalho. Este não deve causar
medo, mas satisfação e dignidade.
Doendo – (... – se, em Atos 4:2) – Perturbado.
Dolente – Doloroso; lastimoso; que se dói ou geme.
Dolo – Ato criminoso cometido consciente e deliberadamente; fraude; logro; trapaça;
burla; ludíbrio; trampolinice; intrujice; qualquer ato consciente com que alguém induz;
Dormitar – cochilar; descansar.
Dormitar - Dormir levemente; passar pelo sono; estar ou ficar meio adormecido;
cabecear; tosquenejar; toscanejar; cochilar; descansar.
Dos espinheiros – Ociosidade na vida. A capacidade de não se apresentar qualquer
disposição para o trabalho.
Doulos – Termo grego que significa escravo, servo.
Doutrina das últimas coisas – Verdades da Bíblia Sagrada referentes aos derradeiros
dias da história humana.
Doutrina de Balaão – Ensino herético que objetiva comprometer a Igreja, impregnandoa da cultura e dos costumes do mundo.
Doutrina - Conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso, político,
filosófico, científico, etc. Regra, preceito, norma.
Doxa (grego) - Glória
Doxologia – Foi uma forma de louvor e glorificação frequente no Antigo Testamento
aplicada a heróis e heroínas (Ex. Judite, esposa de Esaú) e principalmente a Deus. No
Novo Testamento, embora pareça referida à pessoas (especialmente a Maria e Isabel),
dirige-se habitualmente a Deus; exaltação: enaltecimento; louvor; adoração; glória.
Manifestação de louvor e enaltecimento à divindade através de expressões de
exaltamentos (Deus seja louvado!) e hinos.
Dracma – Unidade monetária grega, substituída pelo euro a partir de junho de 2000 a
qual começou a circular em janeiro de 2002, na proporção de 340.750 dracmas por 1
euro.
Dracma – Tipo = Moeda Grega de Prata. Correspondente Bíblico = 1 denário: referente
a 1 dia de trabalho.
Dualismo – Coexistência de dois princípios opostos; bem e mal, alma e corpo, espírito e
matéria, ondas e partículas.
Dulçor – Mansidão; suavidade; amabilidade, meiguice; doçura; ternura.
Dura servis – Não obedecer ao Senhor, não se deixar guiar pelo Senhor; Que não aceita
a palavra de Deus; Ouvem mas não entendem, cegos estão para as coisas que escutam,
fecham-se em si mesmos e não desejam que a palavra lhes penetre em seus
entendimentos, alterando suas maneiras em ver as coisas. Não percebem a voz do
Espírito dizendo: Venha como está, Eu te transformarei!
Eclesiastes – Pregador, preletor; escritos atribuídos a Salomão.
Ecológico – Que diz respeito à ecologia (Relações dos seres vivos com o ambiente;
restauração física da terra).
Ecumênico – União de diversas religiões; universal.
Edito – Publicação; divulgação.
Educar – Do latim “educo”, e significa riar uma criança; cuidar, instruir.
Efa – (nos contextos de Zacarias 5:6-10, significam...) = vasilha; cerca de 30 litros.
Efêmero – Que dura um só dia; (Fig) de curta duração, breve passageiro; (Bot) planta da
família das primuláceas; (Entomologia) inseto nevróptero cuja vida em estado completo
é de curta duração.
Efeminado - Diz-se do homem que adota a aparência feminina, ou que tem gestos,
modos que lembram os das mulheres; adamado. Diz-se do homem que é homossexual;
excessivamente delicado; mole; brando, pusilânime.
Eficaz – Capaz, eficiente, intensivo.
Eficazmente – Em que há eficiência.
Éfode – Era uma peça parecida um avental, confeccionada nas cores “... azul, púrpura,
carmesim e o branco de linho fino retorcido...”
Efusão – Ato de derramar completamente; sem medida, total; Derramamento;
demonstração clara e sincera de sentimentos íntimos;
Eira - Terreno onde se secam e limpam os cereais e legumes.
El – pai dos deuses; marido de Asserá; deus, o forte poderoso; superado por Baal.
Elá - Foi o quarto Rei de Israel Setentrional, sucedendo a seu pai o Rei Baasa. Elá
ascendeu ao trono por volta de 952 a.C., após a morte do seu pai Baasa, e governou em
Tirza por partes de dois anos. (1Rs 16:8) Enquanto Elá estava bêbedo, Zinri, chefe da
metade dos carros, matou-o para assumir o reinado e depois passou a eliminar todos os
da casa de Baasa, cumprindo a profecia de Jeová. — 1Rs 16:1-14.
Elaborar – Analisar, construir, criar, edificar, executar, formar, produzir, constituir,
cultivar, conceber.
Elcana - É um personagem bíblico do Antigo Testamento, mencionado no livro de I
Samuel como filho de Jeroão e oriundo de Ramataim-Zofim, da região
montanhosa de Efraim. Segundo a Bíblia, Elcana tinha duas mulheres: Ana e Penina.
Penina deu-lhe vários filhos. Ana, contudo era estéril e não lhe dava descendência.
Entretanto, Elcana tornou-se, pela providência divina, o pai de Samuel, considerado o
último Juiz do período dos Juízes na história política de Israel.
Elias – Significa “Javé é o meu Deus”, ou “Javé é Deus”. Foi um profeta no Reino da
Samaria durante o reinado de Acabe (século IX a.C.), de acordo com os Livros dos
Reis.
De acordo com os Livros dos Reis, Elias defendeu o culto de Yahweh contra o culto
popular a Baal; ele ressuscitou um homem; fez fogo cair do céu e subiu ao paraíso num
redemoinho (acompanhado por uma carruagem e cavalos de fogo ou montado nela).
No livro de Malaquias, o retorno de Elias é profetizado: "antes da vinda do Senhor,"
fazendo dele um precursor do Messias e da escatologia em várias religiões que
reverenciam a Bíblia hebraica. Referências a Elias são feitas
no Talmud, Mishnah, Novo Testamento e Corão.
No judaísmo, o nome de Elias é invocado no ritual Havdalah semanal que marca o final
do Shabat, e Elias é invocado em outros costumes judaicos, entre eles o Sêder de
Pessach e do brit milá (ritual de circuncisão). Ele aparece em várias histórias
na literatura rabínica e no Hagadá, incluindo o Talmude Babilônico.
No cristianismo, o Novo Testamento descreve como Jesus e João Batista são
comparados a Elias (em algumas ocasiões, considerados por alguns como manifestações
de Elias) e como se deu a transfiguração de Jesus, onde Elias aparece ao lado de Moisés.
No Islã, o Alcorão descreve Elias como um grande profeta e justo de Deus, e quem
poderosamente pregou contra a adoração de Baal. Elias também é uma figura em várias
tradições folclóricas. Na Macedónia, Sérvia, Bulgária e Roménia, ele é conhecido como
"Elias, o que faz trovejar" e no folclore é responsável por tempestades de verão,
granizo, chuva, trovão e orvalho.
Elmo – Capacete, cimeira, penacho; Capacete que os antigos combatentes usavam como
peça de armadura.
Elohim – Palavra utilizada na torá para designar as deidades das religiões levantinas das
quais o judaísmo, o islã e o cristianismo são alguns representantes.
Eloquente – Persuasivo; convincente; significativo; expressivo.
Elucidativo – Que elucida; explicativo.
Emaranhado – Embaraçado, confuso.
Embaixador - A categoria mais alta de representante diplomático de um estado junto de
outro Estado ou de um organismo internacional.
Embargo – Impedimento. Obstáculo.
Embeber - Sorver pelos poros; recolher em si; absorver.
Emblemático – Coisas de caráter simbólico. Fato de grande significado social e
histórico; Fato que de tão original na descrição, serve de exemplo a diversas outras
situações; alegórico; metafórico; figurativo.
Embotado – Diz-se do instrumento cujo fio se embotou; boto, rombo; (fig.) Insensível;
burro, ignorante, cansado, afadigado, aborrecido, arrasado, atordoado, derrotado,
enfastiado.
Embotar – (... o fio da espada) - Engrossar o fio de corte a; tirar o gume a; rebotar.
Emendar - Arrepender-se; corrigir-se.
Emigrar – deixar o país de nascença.
Eminência - Superioridade, excelência.
Empatia – Capacidade de sentir os sentimentos de outra pessoa.
Empreende - investe
Empreende – Investe.
Empreender - Deliberar-se a praticar, propor-se, tentar; por em execução.
Emproado – Diz-se de quem se supõe melhor do que os outros; pretencioso; orgulhoso;
vaidoso; presunçoso.
Emulação – Incitação a superar alguém; provocar ciúmes.
Enamorar - Inspirar amor em; tornar apaixonado; encantar,
Encanecer - Tornar branco pouco a pouco. Envelhecer. Fazer-se grisalho. (Fig.)
debilitar-se.
Encerrar – (... em casa) – esconder; fechar em lugar seguro. Meter ou guardar (em lugar
que se fecha).
Encolerizar - Zangar-se, irar-se, irritar-se, enfurecer-se.
Encomendar – Encarregar; incumbir.
Encomendar - Entregar-se ou confiar-se à proteção de.
Encrespadura – (neste contexto) – Belos penteados.
Enegrecer - Tornar-se negro; fazer-se escuro; escurecer(-se).
Enfadar - Aborrecer-se, desgostar-se, agastar-se, chatear-se.
Enfado - Que enfada, cansa, aborrece; cansativo, aborrecido,
Enfado - Que enfada, cansa, aborrece; cansativo, aborrecido, tedioso
Enfastiar - Causar fastio ou aborrecimento a; entediar; enfadar.
Engastar – (... o buxo – ver neste dic. o significado) - Encaixar, encastoar.
Engaste - Aro ou guarnição de metal que segura a pedraria nas joias.
Engendrar – Dar existência a; formar, gerar.
Engodo - Coisa com que se engoda ou seduz alguém. Adulação.
Engordar – (... o coração, no contexto de Isaias 6:10...) = Tornar insensível.
Enigma – De difícil explicação ou compreensão.
Enigmático – Difícil de compreender ou interpretar.
Enjeitar - Não aceitar; recusar; rejeitar.
Enlaçar - Prender, segurar, apertar. Envolver, enredar, cingir.
Enlace – abraço; união entre duas pessoas; (Fig) enleio, hesitação.
Enlevar - Ficar suspenso, absorto; extasiar-se, maravilhar-se.
Enroscadiça – Arisca.
Enseada - Pequeno porto ou baía; angra.
Ensoberbecer – tornar soberbo; orgulhar-se; empavonar; espaventar.
Entendido – Aquele que tem discernimento; esclarecido.
Entendidos – (em I Co10:15) – Sensatos. Que tem bom senso; sábios; cultos. Judicioso;
prudente; previdente; cauteloso.
Entendimento - Faculdade de compreender, de pensar ou de conhecer.
Entenebrecido - Cobrir de trevas; escurecer; obscurecer. (Fig.) entristecer, afligir.
Enternecer - Tornar terno, brando, amoroso, compassível; comover; sensibilizar.
Entesar - Fazer teso ou tenso; retesar. Tornar direito, reto; esticar, endireitar. Endurecer,
enrijar, enrijecer.
Entornar – (... o vinho) – Estragar-se.
Entranha – (coração, em Atos 1:7) – Caráter; índole; sentimento.
Entranhar – Arraigar, enraizar, implantar.
Entranhas – (neste contexto) - Caráter; índole; sentimento; afeto
profundo; profundidade. Qualquer das vísceras contidas no abdômen. –
(... de misericórdia, em Colossenses 3.12) – Profunda compaixão.
Entranhável – (... afeto) - Íntimo, profundo; entranhado.
Entranhavelmente - Que penetra nas entranhas (íntimo profundo) entranhado.
Entrementes - Naquela ocasião; neste ou naquele intervalo de tempo; entretanto, no
entanto.
Entremeter - Tomar parte; influir, intervir, interferir.
Entremez – Coisa ridícula; farsa.
Entretecer – Inserido; entrelaçado.
Entristecer - afligir.
Entronizado – Elevar ao trono; pôr no trono; assentar; fundar; estabelecer (Fig) exaltar,
elevar.
Envilecer - Tornar vil, desprezível; aviltar; vilipendiar; mal.
Enxofre – Elemento químico, “S” como símbolo, número atônico 16 e massa atômica
32 e é sólido.
Epicureus – Seguidores de Epícuro (341-270 a.C.), que criam que a felicidade era o fim
supremo da vida. Eles eram panteístas. Doutrina segundo a qual só o mundo é real,
sendo Deus a soma de tudo quanto existe.
Epístola - Cada uma das cartas ou lições dos apóstolos a comunidades cristãs primitivas.
Epístolas – Cartas ou lições dos apóstolos às comunidades cristãs primitivas.
Epítome – A síntese, o resumo.
Equacionar – Reduzir um problema ou uma questão a pontos simples e claros.
Equidade – Igualdade; retidão; imparcialidade; justiça; justiça igual por todos.
Equinócio - Na astronomia, é definido como o instante em que o Sol, em sua órbita
aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha
do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto no qual
a eclíptica cruza o equador celeste.
A palavra equinócio vem do latim, aequus (igual) e nox (noite), e significa "noites
iguais", ocasiões em que o dia e a noite dura o mesmo tempo. Ao medir a duração do
dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade
do círculo solar está acima do horizonte, e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante
em que o círculo solar está metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a
noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.
Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro quando definem mudanças de
estação. Em março, o equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte e
do outono no hemisfério sul. Em setembro ocorre o inverso, quando o equinócio marca
o início do outono no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul.
As datas dos equinócios variam de um ano para o outro, devido aos anos trópicos (o
período entre dois equinócios de março) não terem exatamente 365 dias, fazendo com
que a hora precisa do equinócio varie ao longo de um período de dezoito horas, que não
se encaixa necessariamente no mesmo dia. O ano trópico é um pouco menor que 365
dias e 6 horas. Assim num ano comum, tendo 365 dias e - portanto - mais curto, a hora
do equinócio é cerca de seis horas mais tarde que no ano anterior. Ao longo de cada
sequência de três anos comuns as datas tendem a se adiantar um pouco menos de seis
horas a cada ano. Entre um ano comum e o ano bissexto seguinte há um aparente atraso,
devido à intercalação do dia 29 de fevereiro.
Também se verifica que a cada ciclo de quatro anos os equinócios tendem a atrasar-se.
Isto implica que, ao longo do mesmo século, as datas dos equinócios tendam a ocorrer
cada vez mais cedo. Dessa forma, no século XXI só houve dois anos em que o
equinócio de março aconteceu no dia 21 (2003 e2007); nos demais, o equinócio tem
ocorrido em 20 de março. Prevê-se que, a partir de 2044 , passe a haver anos em que o
equinócio aconteça no dia 19. Esta tendência só irá desfazer-se no fim do século,
quando houver uma sequência de sete anos comuns consecutivos (2097 a 2103), em vez
dos habituais três.
Devido à órbita da Terra, as datas em que ocorrem os equinócios não dividem o ano em
um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol
(periélio) viaja mais depressa do que quando está mais longe (afélio).
Em várias culturas nórdicas ancestrais, o equinócio da primavera era festejado com
comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com a Páscoa da
religião cristã.
Ermo - Lugar sem habitante; solidão, deserto, descampado.
Eropatia – Perversão sexual manifestada pela obsessão em satisfazer de maneira
anormal o instinto libidinoso; expressão genérica que engloba os desvios de
comportamento sexual (lesbianismo, sadismo, pederastia, necrofilia, etc.).
Erradicar – Extinguir; deixar de existir.
Erudição - Instrução vasta e variada, adquirida sobretudo pela leitura.
Eruditos – Que têm instrução vasta e variada; pessoas que têm sede de aprender sempre;
sábios, cientes, cultos.
Ervilhaca - Trepadeira forraginosa, da família das leguminosas (Vicia sativa), de flores
vermelhas, violáceas, azuladas ou alvas, solitárias e grandes, e cujo fruto é vagem com
sementes de cor azeitonada.
Escabelo - Banquinho baixo para descanso dos pés.
Escabroso - Difícil, árduo. Oposto às conveniências, ou ao decoro.
Escandalizar1 – (em Mc 9.42,43, 45 e 47) – Tropeçar.
Escandalizar2 – (em Mc 14.27) – Abandonar.
Escândalo - Aquilo que é causa, ou resulta de erro ou pecado.
Escarlata - De cor vermelha muito viva, e rutilante (muito brilhante).
Escarlate – Cor vermelha, viva e cintilante; carmesim; encarnado; purpúreo.
Escarmentar - Corrigir, castigar, punir. Repreender com rigor.
Escarnecedor - Fazer escárnio de; troçar de; zombar de; desdenhar.
Escarnecer - Zombar, mofar; não fazer caso; desdenhar.
Escárnio - Menosprezo, desprezo, desdém; zombaria.
Escarvar - Cavar superficialmente; corroer.
Escatológia – Doutrina das coisas que deverão acontecer no fim do mundo; É uma parte
da teologia e filosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino
final do gênero humano.
Escola Dominical – É uma escola que ministra o ensino da Palavra de Deus de forma
acessível a todos os alunos – desde o berçário aos adultos – contemplando todas as
faixas etárias.
Escola de Profetas – Instituição de ensino do Antigo Testamento cujo objetivo era a
transmissão dos valores morais e espirituais que Deus Havia entregado a Israel através
de sua Palavra.
Esconjurar - Tomar juramento a; fazer prometer ou jurar.
Escória - O que é vil e sem valor. Resíduo silicoso que se forma juntamente com a fusão
dos metais.
Escriba – Doutor da lei entre os judeus. Pessoa encarregada de escrever; redator;
secretário.
Escumar – espumar.
Escusar – Apresentar desculpas.
Escuso – Suspeito; misterioso; ilícito.
Esfinge – Na Grécia antiga, monstro fabuloso que propunha enigmas aos viandantes e
devorava quem não conseguisse decifrá-los; pessoa enigmática, que pouco se manifesta
e de quem não se sabe o que pensa ou sente.
Esgravatar - Remexer, revolver com as unhas; tirar com o esgaravatador; limpar os
dentes, palitar; limpar, coçar (o nariz, os ouvidos, etc.).
Esmerada – Caprichada.
Esmerado – Aprimorado; elegante.
Esmiuçar - Dividir em partes miúdas; esmigalhar. Reduzir a pó; pulverizar.
Esmo – Cálculo apenas aproximado; estimativa; conjetura.
Espadana – Coisa em forma de espada.
Espádua – Ombro; omoplata com a carne que a reveste.
Espargir – Espalhar; difundir; desfolhar; derramar (vertendo); derramar água, sangue
etc. Espalhar em gotas, borrifar.
Esparzir - Espalhar em borrifos ou pequenas porções.
Espavorido - Cheio de pavor; aterrado, apavorado.
Especiaria - Qualquer produto de origem vegetal, aromático (cravo, canela,
pimenta, noz-moscada, etc.) usado para condimentar iguarias; espécie.
Espectador – quem assiste a algo; quem vê algum acontecimento.
Especulação – Sem comprovação; teoria sem fundamento.
Espevitadeira - Tesoura para espevitar (Aparar o morrão de (candeeiro, vela, etc.));
espevitador; tesoura para espevitar pavio.
Esplanada – Terreno plano e descoberto em frente de um
Esplendente – Resplendente; resplandecente.
Espojadouro – (... de lama) - Lugar onde se espojam (fazer cair
Espoliador - Desapossar com violência ou fraude; privar
Espólio - Bens que alguém, morrendo, deixou; despojos, restos.
Esponsal – Boda
Espraiar – (a terra) - Derramar, estender, alastrar; irradiar, emitir,; desenvolver, dilatar.
Esquadrinhar – Investigar minuciosamente.
Esquife – Caixão.
Essência – Substância; aquilo que constitui a natureza das coisas.
Estádio – (Medida de Distância) – Equivalente Atual = 185,0 m.
Estádio – (medida) - Medida grega equivalente a 185 metros.
Estandarte – Pendão; bandeira; lábaro.
Estatuto – Leis, mandamentos.
Estatuto - Lei orgânica ou regulamento especial por que se rege
um Estado, corporação, associação, companhia, etc.
Este trabalho foi elaborado por mim, Josué Silva de Oliveira, já residindo na Rua
Rondônia, 52-A, bairro de Lourdes, em Governador Valadares-MG., e bem antes de me
converter, o que se deu em 28 Dez 2011, graças ao meu Senhor e Salvador Jesus Cristo
ao qual me rendo todos os dias (ao deitar e ao levantar). Quando componho, quando
estou tocando trompete ou violão, em casa, quando nos cultos domésticos ou nas
congregações leio alguns versículos para meditação e louvo com hinos da harpa ou
avulsos, é para a honra e glória do meu Senhor e Salvador. Foi um trabalho de pesquisa
em livros diversos, inclusive na própria Bíblia e no Google, nada havendo portando que
seja de minha criação. Com esse trabalho, com certeza, me nortearei para uma melhor
aprendizagem nos 6 anos de EETAD. Que Deus me ajude e me conceda o máximo em
sabedoria!
Esteio - Peça de madeira, ferro etc., que serve para segurar ou escorar alguma coisa.
(Fig.) Amparo, proteção, arrimo.
Estelar – Relativo às estrelas.
Esterco – (no contexto de Ester 4:12...) = Fezes.
Estima – (em Gl 2:2) – Em particular aos que pareciam mais influentes.
Estio – Verão.
Estirpe - Origem, tronco, linhagem, raça, ascendência, cepa.
Estofo - Qualquer espécie de tecido de lã, de algodão, de seda etc., que serve geralmente
de entretela, forro.
Estola - Fita larga que os sacerdotes põem por cima da alva.
Estorvar - Fazer estorvo a; importunar, incomodar, atrapalhar.
Estratagema – Plano, esquema, previamente estudado e posto em prática para atingir
determinado objetivo.
Estrebaria - Lugar onde se recolhem bestas e arreios.
Estreitados – (... em nós) – Limitados.
Estrênuo – que é valente; destemido, corajoso.
Estrépito – (...de cânticos) - Ruído forte; fragor, estrondo.
Estrépito – (de açoite) - Ruído forte; fragor, estrondo. Barulho,
Estribar – Firmar-se; fundamentar-se; apoiar-se.
Estrugir – Vibrar fortemente; estralejar; estrondear, estrondar.
Estultícia – Estupidez, insensatez, tolice.
Estultícia – Qualidade do que é estulto; estupidez; tolice; parvoíce.
Estulto – Tolo, imbecil, inepto, estouvado, estúpido, néscio, parvo, abestalhado.
Esvaecer - Perder o ânimo ou as forças; esmorecer, desmaiar;
Esventrar – Abrir o ventre; estripar-se; tirar de dentro.
Etnia – Grupo social; pessoas que compartilham cultura, origens e história; Povo; raça.
Eunuco – Homem castrado (no Brasil 350.000), no mundo 30.000.000 (motivos
terapêuticos).- Homem castrado que, no Oriente, era guarda dos haréns.
Evangelho – Boas Novas
Evangelhos Sinóticos – Tem por objetivo oferecer uma retrospectiva do ministério de
Jesus Cristo e destacar as implicações teológicas de seus ensinamentos e tornar clara a
impressão que o ministério Dele produziu nos primeiros crentes.
Evidência – Distinção; realce; saliência; eminência.
Evidenciado - Tornado evidente; mostrado com clareza; comprovado.
Exalçar – Exaltar.
Exasperar - Irritar-se, encolerizar-se, enfurecer-se. Tornar áspero, enfurecido; irritar mui
to.
Exator - Cobrador ou arrecadador de impostos e contribuições; coletor.
Excelso – Muito alto; eminente; ilustre; magnificente; excelente; sublime; grandioso.
Excessivamente delicado; mole, brando, pusilânime.
Excisão – Ato de cortar, amputar; ablação de uma parte de um todo.
Excitar, irritar. — V.pr. Inflamar-se, acender-se. (Fig.) Abrasar-se, afoguear-se.
Execrada – Abominável.
Execrar – abominar, ter aversão; tratar com extremo desrespeito.
Execrar - Detestar, abominar, amaldiçoar. Desejar mal a (alguém).
Execrável - Que merece execração; abominável, abominando,
Exegese – Estudo cuidadoso e sistemático de um texto para comentários, visando o
esclarecimento ou interpretação do mesmo; Comentário para esclarecimento ou
interpretação minuciosa de um texto ou de uma palavra. Aplica-se especialmente em
relação à gramática, à Bíblia, às leis! Esclarecimento; elucidação; preleção; acepção;
hermenêutica. É a aplicação dos princípios hermenêuticos para chegar a um
entendimento correto sobre o texto, É o estudo do sentido literal do texto. É a ciência da
interpretação. É a extração dos pensamentos que assistiam ao escritor ao redigir
determinado documento. Na exegese o exame do texto é feito para extrair entendimento
e não incutir no texto o seu entendimento (eisegese). Procura estudar o sentido que o
autor quis atribuir ao texto sagrado, ou seja, pensar, interpretar, arrancar para fora do
texto o que já existe.
Exegeta – Pessoa que faz exegese.
Exercer indevidamente - assumir o exercício de, por fraude, artifício ou força.
exorcismar, conjurar.
Eximir – Desobrigar, isentar, livrar.
Exortação – Advertência, conselho, admoestação.
Exortar – Advertir; aconselhar; admoestar; repreender; censurar. Animar, incitar,
encorajar, estimular.
Expectação – Expectativa; esperança.
Expectador – Quem está na expectativa.
Expiação - Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus - pela elimina
ção do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT,
era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer
expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação
purificavam a nação inteira do pecado - até mesmo das transgressões inconscientes.
Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando
desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9:23-28).
Expiada – Perdoada.
Expiar - Remir (... a culpa), cumprindo pena; pagar; resgatar.
Extirpar - Arrancar pela raiz; extinguir, exterminar: extirpar o ódio
Extirpar – Desarraigar; arrancar pela raiz; destruir; exterminar. Extinguir; extirpar o
ódio.
Extorquir - Obter por violência, ameaças ou ardil.
Extorsão - O crime de constranger alguém, mediante violência.
Extraviados - Perdido no caminho; perdido. Desencaminhado, seduzido, pervertido.
Exultar – Demonstrar grande júbilo ou alvoroço; regozijar-se; rejubilar-se. Triunfar,
tripudiar.
Ezequias - Do hebraico
, significa, em português "Jeová Fortalece".
O rei Ezequias foi o 13º Rei de Judá.
É considerado um dos maiores reis de Judá por causa da sua confiança em Deus e sua
dependência d'Ele. Ezequias, que seguiu o exemplo do seu brilhante antepassado, o Rei
Davi, teria começado a reinar com 25 anos de idade e governou por 29 anos, a partir
de 715 a.C.
Sua mãe chamava-se Abi, filha de Zacarias.
Ezequias era um homem de muita fé. Guardava os mandamentos da lei mosaica e
exortava o povo a desviar-se do pecado e se aproximar de para Deus.
No início do seu reinado, Ezequias reparou e purificou o templo. Reintegrou os
sacerdotes e levitas ao seu ministério, e restaurou a celebração da Páscoa (II
Crônicas 29:3 e 30:5). Além disso, combateu a idolatria em Judá proibindo o culto aos
deuses pagãos, determinando também que fosse destruída a serpente de bronze
construída na época de Moisés, pois o povo estava adorando-a. E, devido à sua
obediência, a Bíblia relata que Deus trouxe paz ao seu reino enquanto cuidou do templo
providenciou a adoração adequada.
De acordo com a Bíblia, Ezequias, ao ser confrontado pelo rei da Assíria,Senaqueribe,
orou a Deus e foi salvo do cerco de Jerusalém (por volta do ano 701 a.C.), em que um
anjo teria exterminado cento e oitenta e cinco mil soldados assírios durante a noite.
Após a expulsão dos assírios, Ezequias experimenta um novo milagre também relatado
na Bíblia. Tendo adoecido gravemente, o profeta Isaías veio lhe dizer que iria morrer.
Não se conformando, Ezequias pôs-se a orar e Isaías retorna com outra mensagem de
Deus informando um acréscimo de mais 15 anos à vida do rei. E, como prova do
cumprimento dessa palavra, Deus deu um sinal a Ezequias, fazendo atrasar dez graus a
sombra do relógio solar construído por Acaz.
Tendo se recuperado, Ezequias cometeu um sério equívoco ao mostrar os seus tesouros
aos mensageiros da Babilônia. Devido a isso, Ezequias foi advertido pelo profeta Isaías,
prevendo o futuro cativeiro dos judeus, o que ocorreu numa invasão de Nabucodonosor,
no reinado de Zedequias.
Fábula – Narrativa curta, em prosa ou verso, com personagens animais que agem como
seres humanos, e que ilustra um preceito moral.
Fábula - Historieta de ficção, de cunho popular ou artístico.
Faccioso – Que fomenta movimentos contra o poder estabelecido; revoltoso; sedicioso;
(adjetivos). Parcial, sectário e apaixonado (no sentido figurativo).
Fadado – Predestinado.
Faia - Expressão genérica que compreende não somente a própria faia, mas também o
cipreste e o zimbro. Sua Madeira é empregada em construções de casas (1 Rs 6:15), em
navios (Ez 27:5), e serve também para fazer instrumentos musicais (2 Sm 6:5). Os
ciprestes escolhidos do Líbano (Is 37:24) são os pinheiro de Alepo, uma formosa árvore
que se assemelha à faia escocesa.
Falaz – Enganador; ardiloso; ilusório; quimérico.
Fálico – Que se refere ao falo; relativo ao órgão reprodutor masculino: símbolo fálico;
que se assemelha ao falo: peça fálica.
Falso Profeta – Líder espiritual que dominará as religiões após o arrebatamento, dandolhes um caráter ecumenista, secular e essencialmente demoníaco.
Famigerado – Tristemente afamado.
Fanal – Lanterna; farol (Fig.) Guia; norte; luz intelectual.
Faraó - Era o título atribuído aos reis (com estatuto de deuses) no Antigo Egito. Tem
sua origem imediata do latim tardio Pharăo -onis, por sua vez do grego Φαραώ e este
do hebraico Par῾ōh, termo de origem egípcia que significava propriamente "casa
elevada", indicando inicialmente o palácio real. O termo, na realidade, não era muito
utilizado pelos próprios egípcios. No entanto, devido à inclusão deste título na Bíblia,
mais especificamente no livro do "Êxodo", os historiadores modernos adoptaram o
vocábulo e generalizaram-no, um equívoco.
A imagem que o grande público tem, vem, em grande parte, daquela que nos é dada
pelas grandes produções cinematográficas (pepluns) de Hollywood - os chamados
filmes bíblicos dos anos cinquenta do século XX, onde o Faraó aparece como um
monarca todo poderoso que governa de modo absoluto, rodeado de uma corte de servos
e obrigando uma multidão de escravos a construir monumentos em sua honra - como
nos filmes Land of the Pharaohs (A Terra dos Faraós de Howard Hawks, 1955) ou
em The Ten Commandments ("Os Dez Mandamentos" de Cecil B. DeMille, 1956).
Mas, ainda que muitos dos faraós tenham sido, sem dúvida, déspotas - a ideia da
monarquia absoluta tem aqui os seus primórdios - a verdade é que este termo abrange
uma grande variedade de governantes, de índoles e interesses diversos. Em cerca de três
mil anos de tradição faraónica, passaram pelo trono do Egito homens (e algumas
mulheres) com aspirações bem diferentes. Desde os misteriosos construtores das
pirâmides de Gizé, ao poeta místico Aquenáton, passando pelo lendário Ramsés II,
encontramos toda uma diversidade de indivíduos que, no seu conjunto, governaram uma
das mais influentes civilizações da história por um longo tempo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_fara%C3%B3s#Per.C3.ADodo_lend.C3.A
1rio
Fardo - Coisa ou conjunto de coisas, mais ou menos volumosas ou pesadas, que se
destinam a transporte; carga.
Farisaico – Relativo ao caráter ou hábito dos fariseus.
Fartar - Encher, abarrotar, atulhar.
Fartura - Grande quantidade; abundância.
Fascínio – Encantamento.
Fastio – Aborrecimento; tédio; falta de apetite.
Favor - Benefício concedido; mercê, graça.
Fazendo – (... – se vela, em Atos 27:13) – Levantando âncora.
Fealdade – Feiúra.
Feixe - Conjunto de objetos reunidos e cingidos de algum modo.
Fel - Amargura, humor cáustico, azedume.
Fenecer – Morrer; murchar; extinguir-se; acabar; findar.
Féretro – Caixão.
Ferrolho - Tranca corrediça de ferro, para fechar portas ou janela.
Festa - (dias de festa) - Algumas das festas, entre os judeus, achavam-se associadas
com as periódicas fases da Lua e com as diversas estações do ano, como, por exemplo, a
Lua Nova, os Sábados, e as três grandes festas anuais de peregrinação, isto é, a Páscoa
com a festa dos Pães Asmos, a festa de Pentecoste, e a festa dos Tabernáculos. A Páscoa
era no dia quatorze do primeiro mês, seguindo-se imediatamente a festa dos Pães
Asmos, que começava no dia 15 e durava sete dias. A festa de Pentecoste celebrava-se
no 50º dia, a contar do dia 16 do primeiro mês – e a festa dos Tabernáculos, que durava
sete dias, começava no dia 15 do sétimo mês. O primeiro mês, conhecido pelo nome de
abibe, corresponde em parte ao nosso abril. A festa dos Pães Asmos coincidia com o
princípio da colheita do trigo, e a festa de Pentecoste marcava o seu fim, ao passo que a
festa dos Tabernáculos era na sua essência uma festa de vindima. Com respeito às
particularidades destas festas, vejam-se os respectivos artigos. Todas as pessoas do sexo
masculino deviam assistir aos serviços do santuário por ocasião destas três grandes
festas (Êx 23:14-17; 34:.23 – Dt 16:16), e era-lhes expressamente proibido irem com as
mãos vazias. Os salmos 120 a 134 podem ser considerados como o Livro de Hinos do
Peregrino. A concorrência de judeus, vindos de todas as partes do mundo a Jerusalém,
para a celebração das três grandes festas, especialmente da de Pentecoste (At 2:9) era
enorme, excedendo algumas vezes dois milhões. Entre as festividades que foram
instituídas depois da volta do cativeiro, deve ser mencionada a festa de Purim (Et 9:21),
em memória de ter sido libertado o povo judaico das maquinações de Hamã.
Festa da lua nova - Festa tanto religiosa quanto civil no AT (1Sm 20:5). Era celebrada
no começo de cada mês, sendo muitas vezes mencionada no AT junto com o sábado (Is
1:13).
Fiador - Aquele que fia ou abona alguém, responsabilizando-se pelo cumprimento de
obrigações do abonado; aquele que presta fiança.
Fiar – (lírios do campo) - Esperar, acreditar, confiar. Ficar sujeito a.
Fidedigno – Genuíno; autêntico; real; verdadeiro; verídico.
Fidelidade – Qualidade de fiel; lealdade.
Fieira – (obra de...) - Barbante.
Fígado – (no contexto de Lamentações 2:11...) – Coração (sentimentos).
Figura – Representação; ilustração.
Filactério - No judaísmo, par de pequenas caixas de couro usadas ritualmente,
amarradas ao braço e à testa por correias, tb. De couro, e que contém trechos das
Escrituras.
Filho1 – (... do homem, “Ezequiel” era chamado no VT) – Uma forma enfática
de indicar “homem”. Ezequiel que, ao contrário do Deus majestoso, não passava de me
ro mortal.
Filho2 – (... do homem, “Jesus” era chamado no NT) – é o nome que associa Jesus à
Terra e a sua missão. Ela enfatiza: a) a humanidade e humildade de Jesus (Mt 8:20); b)
Seu sofrimento e Sua morte (Lc 19:10); e Seu futuro governo como rei (Mt 24:27).
Filhos dos profetas – Expressão que designava todos aqueles que se tornavam
discípulos e ministros ajudantes (ou seja, servidores) dos profetas do Antigo
Testamento.
Filipe (Apóstolo) - Foi um apóstolo de Cristo e mártir. Diz a tradição, através
de Eusébio de Cesareia, que era casado, tinha duas filhas e teria realizado
muitos milagres, inclusive revivido - não ressuscitado, assim como com Lázaro - um
defunto em Hierápolis. Também diz a tradição que Filipe pregou o evangelho na
Palestina, Grécia e na Ásia Menor, onde, se diz, morreu crucificado e, a seguir,
apedrejado no ano 80 d.C. em Hierápolis, na Frígia. Filipe era natural de Betsaida, uma
cidade da Galileia (João 1:44). De acordo com o Evangelho segundo João (1:43), diz-se
que Filipe foi chamado por Jesus para ser seu seguidor e que foi ele quem
apresentou Natanael a Cristo. Não deve ser confundido com Filipe, o Evangelista,
missionário citado no livro dos Atos dos apóstolos.
Filipos – Cidade fundada 360 a.C., por Filipe da Macedônia (Felipe II), localizada no
Norte da Grécia. Além de ser uma importante colônia romana (At 16:12), era um
importante centro mercantil entre a Europa e a Ásia.
Filosofia Evolucionista – Diz respeito do materialismo científico que explica o
surgimento da matéria através de uma grande explosão, onde a vida teve origem ao
acaso.
Flagelo - Desgraça, adversidade.
Flamante – Abrasado; chamejante; brilhante; magnificente; vistoso.
Flerte – Relação amorosa mais ou menos casta, leve e inconsequente, geralmente,
destituída de sentimentos profundos.
Flor – (de farinha) - Pó extraído dos grãos dos cereais e de que se faz pão, bolo, etc.
Fluir – Brotar, decorrer, dimanar, correr em estado líquido; (Fig) Derivar, proceder.
Fole - Utensílio destinado a produzir vento para ativar uma
Folgar – Dar descanso; ter lazer; estar feliz.
Folgar1 – Estar feliz; alegrar-se (neste contexto).
Folgar2 – (em I Co 10:7) – Entregar-se à farra.
Folgaram – Muito se alegraram.
Folgaram – Muito se alegraram.
Folgo – (em I Co 7:9) – Me alegro.
Folguedo - Ato de brincar; brincadeira, divertimento.
Folhelho - Película que reveste a maçaroca do milho, os bagos de uvas, legumes, etc.;
folhato; palha.
Fontes da Doutrina das Últimas Coisas – A Bíblia Sagrada, os credos e as declarações
doutrinárias da Igreja, a teologia, a história e o testemunho do Espírito Santo.
Forjar – (... a espada) - Fabricar, fazer.
Fornicação - É a relação sexual de pessoas não casadas, com pessoas casadas ou não.
Quem é solteiro comete sempre fornicação e quem é casado, comete adultério.
Fornicação se refere ao pecado de infidelidade durante o contrato de casamento, mas
antes do casamento se consumar.
Fornicador – Aquele que copula, fornica; violador do pecado da carne; aquele que deixa
de crer em seu próprio Deus para exaltar outros deuses; Apóstata.
Fragmento – caco, pedaço, lasca, estilhaço.
Fraternal - De, relativo a, ou próprio de irmãos; afetuoso,
Fraude – Todo artifício empregado com o fim de enganar uma pessoa e causar-lhe
prejuízo. – A fraude traduz a intenção de procurar uma vantagem indevida, patrimonial
ou não.
Fraudulência – Agir com fraude; abuso de confiança; ação praticada de má fé.
Contrabando, clandestinidade; falsificação, adulteração.
Fraudulento - Em que há fraude; doloso; impostor; fraudatório.
Fressura – Conjunto de vísceras mais grossas, ex: pulmões, fígado, coração, etc.
Frívolo – Caracterizado por falta de seriedade ou sentido; sem um objetivo sério; dado a
leviandades; sem nenhum valor ou importância; que não merece consideração.
Fruir – Desfrutar, gozar, lograr, usufruir.
Fugaz – Rápido, ligeiro, veloz; o que desaparece rapidamente.
Fulgor – Brilho; cintilação; luz.
Fumegar - Lançar fumaça, fumaçar, exalar vapor.
Fundação do Império Romano – Em 753 a.C.
Fundamento - Base, alicerce.
Fundamento, sustentáculo, alicerce.
Fuso - Instrumento roliço sobre o qual se forma, ao fiar, a maçaroca.
Fúteis – Sem importância; incapaz; inútil.
Galardão – Prêmio; Glória; Honra; Recompensa de serviços importantes.
Galgo - Cão de talhe elevado, pernas longas e musculosas, pernas longas e
musculosas, abdômen estreito e focinho afilado, e que se caracteriza pela agilidade e
rapidez.
Gamo - Mamífero ruminante semelhante ao veado, com malhas brancas, de cauda
comprida e galhos achatados na extremidade superior. (Alt.: 90 cm; longevidade: 25
anos).
Ganância - Ambição de ganho; ambição desmedida.
Gavela - Feixe, braçado, molho (de ervas, de espigas); paveia.
Geazi – Aprendiz do profeta Elizeu e servo ganancioso que teve de conviver com a
lepra pelo resto da vida.
Gelósia - Rótula de fasquias (ripas) de madeira com que se tapa o vão de uma janela;
rótula, janela de rótula.
Genealogia – Estirpe, linhagem, origem, ciência que tem por objeto a pesquisa da
origem e da filiação das famílias; exposição cronológica da filiação de um indivíduo; As
investigações genealógicas rigorosas podem possibilitar às pessoas o conhecimento de
sua descendência a partir de ancestrais longínquos e o levantamento seguro de uma
árvore com os membros da família.
Generosidade – Virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em
benefício de outrem; magnanimidade, ato generoso; bondade.
Gentio – Pagão; idólatra; infiel; selvagem; não civilizado.
Gentios – Povos e nações distintos do povo Israelita; não-judeus.
Geras – 20 geras equivale a 1 siclo. 1 siclo tem 11,5 gramas.
Ginete - Cavalo de boa raça, fino e bem cuidado.
Glande – Cabeça do pênis
Glossolalia - /do grego Glôssa, língua laliá, dialector; Dom sobrenatural, concedido aos
apóstolos no dia de Pentecostes, pelo qual se tornaram capazes de falar várias línguas;
Pretensa faculdade de falar línguas estrangeiras sem nunca as ter estudado.
Glutonarias – Avidez, desejo excessivo por comida e bebida.
Gnóstico – É um termo que deriva do grego “gnostikós” cujo significado remete para
algo ou alguém que é capaz de conhecer. O gnosticismo designa um conjunto de
crenças de natureza filosófica e religiosa cujo princípio básico assenta na ideia de que
há em cada homem uma essência imortal que transcende o próprio homem. Os
gnósticos consideram a existência humana neste mundo como não natural, por estar
submetida a diversos sofrimentos.
Gonzo – Dobradiça.
Gozoso – Cheio de gozo; contente; que denota prazer, satisfação.
Graça – favor que se dispensa ou se recebe. Favor que os homens não merecem,
mas Deus livremente lhes concede.
Graça Vicária – O sacrifício de Cristo que nos substituiu.
Gradação – Aumento ou diminuição gradual; (Música) Mudança de tom progressivo e
ascendente; Progressão de ideias, ascendente ou descendente; (Pintura) Passagem
insensível de uma cor a outra.
Gral – Pilão; socador.
Granjear - Atrair, conquistar.
Graves – Sérios.
Grei – Clã, nação, partido, povo, sociedade.
Gretada - Abrir-se em fendas ou gretas, estalar, fendendo-se; desconjuntar-se.
Grevas – (... de bronze) - Parte de antiga armadura que protegia a perna, do joelho ao
pé; caneleira.
Grilhão - Corrente que prende os condenados; cadeia, algemas.
Grilhões – Corrente de metal, formada de anéis encadeados, cadeias, algemas.
Grinaldas – Festão de flores.
Grou - Ave pernalta (que tem pernas altas).
Guardai – vos – Tenhais cuidado.
Guarnição – Tropa.
Guilgul Neshamot – Transmigração da alma ou reencarnação; vidas passadas (povo
judaico).
Guisado - Preparação culinária com refogado. Ensopado.
Gutural – Do latim guttur, que significa garganta, goela.
Harmonia, concordância, união.
Hedonismo – É a doutrina geral do prazer. É a busca sem limites pelo que proporciona
prazer. Característica principal da sociedade pós-moderna, que é dita sociedade
hedonista. Sistema de moral que considera o prazer como o supremo bem que a vontade
deve atingir. Doutrina que ensina o prazer como o bem supremo da vida.
Hedonita – Doutrina moral que considera ser o prazer a finalidade da vida. Ex.: Para
alcançar um sonho sacrificaria a própria família. Pessoa que considera o prazer
individual e imediato o único bem possível.
Hegemonia – Supremacia, superioridade.
Herdade – Bens, cultura, fazenda.
Herdade – Herança bens, cultura, fazenda.
Herege - Pessoa ímpia, que não pratica o culto externo; herético.
Heresia - Idéia ou teoria contrária a qualquer doutrina estabelecida. Contra-senso, tolice.
Hermenêutica – (gr hermeneuein) “interpretar”, hermeneia “interpretação”; Ciência
bíblica que ensina as regras de interpretação das Escrituras; Interpretação do sentido das
palavras; acepção; entendimento; explicação; versão; tradução; trasladação. Disciplina
da teologia exegética que ensina as regras para interpretar as Escrituras e a maneira de
aplica-las corretamente. É a ciência da compreensão de textos bíblicos. Analisa o
sentido que o texto tem hoje para nós.
Hidropisia - Acumulação anormal de líquido seroso em tecidos ou em cavidade do
corpo.
Higidez – Diz respeito ao estado salutar. Aptidão; saudável.
Him – Cerca de 6 litros.
Hipocrisia - Impostura, fingimento, simulação, falsidade. Falsa devoção.
Hipótese – Suposição; conjetura; opinião incerta.
Hipotético – Duvidoso, incerto.
Hissope - Instrumento de metal ou de madeira com que se asperge ou
borrifa.
Homilética – Eloquência de púlpito, de cátedra; arte de pregar sermões.
Homologomena – Livros bíblicos aceitos por todos e que em momento algum foram
questionados.
Honrado – Digno, proficiente, casto, honesto.
Hora – (... décima) – Quatro horas da tarde.
Hora – (... nona) – Três horas da tarde.
Hora – (... sexta) – Meio-dia.
Hora – (... terceira) – Nove horas da manhã.
Hora – (... undécima) – Cinco horas da tarde.
Horda - Bando indisciplinado, malfazejo; bando de malfeitores.
Horebe - Monte Horebe ou Monte de Deus (em hebraico:
, em Grego na
Septuaginta: χωρηβ, em Latim na Vulgata: Horeb) é a montanha em que o livro de
Deuteronômio na Bíblia hebraica diz que os Dez Mandamentos foram dados
a Moisés por Deus. Ele é descrito em dois lugares (Êx 3:1 e I Rs 19:8) como
a
Montanha de Deus. A montanha também é chamada de Montanha de Yhwh.
Em outras passagens bíblicas, esses eventos são descritos como tendo acontecido no
Monte Sinai, mas apesar de Sinai e Horebe serem muitas vezes considerados como
tendo sido nomes diferentes para o mesmo lugar, há um corpo de opinião de que eles
podem ter sido localizações diferentes.
A localização de Horebe é desconhecida. Estudiosos judeus e cristãos avançaram em
opiniões diferentes quanto ao seu paradeiro desde os tempos bíblicos. Elias é descrito
em I Rs 19:8 como viajando até Horebe, de uma forma que implica que a sua posição
era familiar, quando o que foi escrito, mas não há referências bíblicas que definem
qualquer uma posteriormente.
Horemheb - "Horus está jubiloso" - (1319 a.C. – 1292 a.C.), foi o último faraó da XVIII
Dinastia do Egipto. Pertence ao grupo real de Amarna.
No dizer do historiador H. R. Hall, "Horemheb é uma figura néscia e desinteressante da
história do Egito. Era apenas um soldado, com alguma capacidade de organização".
Nasceu na cidade de Alabastrônpolis, e é provável que tenha desempenhado uma função
militar importante no norte do país (Baixo Egito), durante o reinado de Aquenáton,
juntamente com o vice-rei Yankhamu, mencionado nas Tábuas de Tell el-Amarna.
Nessa época, construiu para si um túmulo na necrópole de Sakkara.
Sob Tutancâmon deve ter sido o verdadeiro poder do reino, e não é improvável
que Ay devesse a ele sua elevação ao trono.
Na inscrição que mandou erigir, posteriormente, em Tebas, para comemorar sua
coroação, lê-se que lhe fora dada (talvez por Tut-Ank-Amon) a função de "administrar
as leis das Duas Terras, como príncipe hereditário".
Horemheb representava a ortodoxia e seu governo foi em parte dedicado a extirpar a
"heresia" de Aquenáton, tarefa que mereceu amplo apoio dos sacerdotes tebanos
de Amon. Além disso, cuidou de restabelecer a ordem no país, bastante comprometida
após anos de perturbação por questões religiosas. Seu "regulamento penal", redigido de
forma prosaica, aplica o mesmo castigo para um grande número de delitos, sendo o
mais usual cortar o nariz do malfeitor e exilá-lo em uma região desértica.
Segundo os registros do Papiro de Mes, seu reinado foi de longa duração, ainda que um
homem que já era comandante militar do Norte, sob Aquenáton, dificilmente ainda
estaria vivo sessenta anos após o reinado de Ay, como sugere o papiro. O mais provável
é que Horemheb tenha ignorado os tempos do "adorador do disco solar” e seus
sucessores, passando a contar seu reinado a partir da morte de Amenófis III. Isso parece
estar confirmado nas listas oficiais de Set I, em Abidos, onde Aquenáton não é referido
como um faraó, mas como um "demônio".
Horemheb morreu sem deixar herdeiros, sendo sucedido pelo fundador da XIX
Dinastia, Ramsés I.
Hortelão – Jardineiro.
Hosana – Oração que os judeus recitam no quarto dia da festa dos Tabernáculos; Hino
eclesiástico que se canta no Domingo de Ramos; Ramo benzido nesse Domingo de
Ramos; Canto ou Grito de alegria, de triunfo; Aclamação; Expressão designativa de
alegria ou de saudação; Ave; Salve.
Hoste – Inimigos; Exército; (Fig) Multidão, bando, chusma.
Hostes - Bandos, chusma; multidão.
Humildade – Modéstia, timidez, miséria, escassez, submissão; virtude que nos dá o
sentimento da nossa fraqueza; pobreza.
Idiossincrasia – Maneira de ver, sentir, reagir própria de cada pessoa.
Ídolo - (do bosque, neste contexto) – Poste sagrado de alguma divindade.
Idôneo – Pessoa correta, honesta, que conduz sua vida e seu trabalho dentro dos
princípios legais e éticos e tem a seu favor a consideração, o apreço, a admiração e a
confiança. Próprio para alguma coisa; conveniente, adequado.
Ignomínia - Grande desonra; infâmia.
Iguaria – Comida fina, delicada, apetitosa.
Ilhargas - Lado de um corpo entre a anca e as primeiras costelas.
Ilícito - Contrário à moral e/ou ao direito; não permitido.
Imaculado - Que não tem mácula ou mancha de pecado. Puro, inocente, cândido. Que
não tem mácula; limpo.
Imanência – (Do latim immanentia): Qualidade do que está em si mesmo, não transita a
outrem. É o oposto de transcendência. Embora seja Deus transcendente, não se encontra
à parte de sua criação; acha-se presente nesta através dos atributos de sua imanência:
onipresença, onisciência e onipotência; e por intermédio de seus atributos morais.
Imarcescível - Que não murcha, duradouro, eterno.
Imbuídos – Cheio; impregnado.
Imigrar – Estabelecer-se num país estrangeiro.
Iminência – A qualquer momento.
Imolar - Oferecer em sacrifício; afetar; matar; danificar; abater; vitimar; sacrificar;
oferecer em holocausto.
Impassível – Imperturbável; inabalável.
Impenitente - Que persiste no erro ou no crime; relapso, contumaz.
Imperativo – Que impõe; que manda com autoridade; (Gram.: Modo imperativo; Modo
do verbo que exprime ordem: exortação: pedido).
Ímpeto - Manifestação súbita e violenta; impulso, ataque. Pressa irrefletida;
precipitação.
Impetuoso – (vento...) – Furioso; Arrebatado, veemente, fogoso. Manifestação súbita.
Impiedade - Falta de piedade; desumanidade, crueldade. Ação ímpia; qualidade ou
caráter de ímpio.
Impingem – Micose do corpo.
Ímpio - Que não tem fé; incrédulo, herege. Cruel; sem dó; impiedoso; sem
compaixão; incrédulo.
Impoluta – Imaculada; pura; ilibada; não poluída.
Imprecação – macumba; esconjuro; imprecação; execração; antipatia; repulsão;
excomunhão; blasfêmia; ato de imprecar, de maldizer, rogar praga.
Impregnar – imbuir; encher; penetrar; infiltrar.
Impudente - Que não tem pudor; cínico, sem-vergonha.
Impudico – Obsceno, pornográfico, lascivo, indecente, imoral, libertino.
Impunidade – Estado de quem ficou sem punição.
Imputar - Atribuir (a alguém) a responsabilidade de.
Imutável - Não sujeito a mudança; imudável.
Inamistosas – Hostis, adversárias.
Inapetência – Ausência de apetite.
Inaudito – Admirável; assombroso; maravilhoso; sublime; estupendo; que nunca se
ouviu dizer; extraordinário.
Incender - Acender, inflamar, fazer arder. / Estimular, incitar. /
Incircuncisos – (... de coração) - Pode se dizer que são aqueles que se negam a ouvir o
evangelho da salvação, porém são aqueles que não têm a marca do Espírito Santo.
Incircuncisos – (morte dos...) – Uma morte vergonhosa.
Incisão - Corte, talho, golpe, incisura.
Incitar – Instigar; estimular, induzir. Persuadir, aconselhar.
Incontinência – Que não consegue ter abstenção de prazeres, de castidade, de
moderação, de comedimento.
Incontinente - Falto de continência; imoderado, sensual, exagerado.
Incorrer - Ficar incluído, implicado ou comprometido; incidir.
Incorrupção - Qualidade ou caráter de incorruptível. Não suscetível de
corrupção; inalterável. Que não se deixa subornar. Integro; reto; austero.
Incorruptível - Que não se deixa subornar. Íntegro, reto, austero.
Incrustação - Prender-se ou agarrar-se fortemente.
Indagar - Procurar saber; tentar descobrir; investigar, pesquisar, averiguar.
Indissolúvel – O que não é solúvel; que não se desata.
Indizível – Aquilo que não se pode dizer ou exprimir através de palavras; inarrável,
inefável; intraduzível; inenarrável.
Indolência – Grosseria, relaxo, apatia, marasmo.
Indolente - Sem atividade; ocioso, inerte, preguiçoso.
Indômito – Indomado; invencível.
Indouto - Que tem pouco saber; inepto, incapaz.
Induzir - Instigar, incitar, sugerir, persuadir.
Inefável – (dom...) - Que não se pode exprimir por palavras; indizível; inarrável;
indescritível; inenarrável.
Inequívoco – Que não há erro.
Inércia – falta de ação; preguiça, indolência, apatia.
Inerente – Que pertence.
Inerrante – Que não pode errar.
Inescrutável - Que não pode ser excedido.
Inescusável - Indesculpável.
Inexprimível – Que não se pode expressar; indizível.
Inexpugnável – Invencível; inabalável.
Infamar – Desacreditar publicamente ou desacreditar; tornar infame, ignominioso;
atribuir infâmias a; desonrar; difamar; tirar a boa fama ou o crédito de; caluniar.
Infâmia - Má fama; ato ou dito infame; perda de boa fama; desonra imposta por lei ou
pela opinião pública; descrédito; ignomínia; menoscabo; vileza.
Inferência – Ato de deduzir por meio do raciocínio; dedução; ilação.
Inflamar – (... o curso da natureza) - Excitar, estimular. Encher de voluptuosidade;
tornar sensual.
Infligir - Aplicar uma pena por uma falta, por um crime: infligir um castigo.
Infrutuoso – Estéril; infrutífero.
Infundir – Verter; vazar; por de infusão; inspirar-se; introduzir-se; deitar um líquido em
ebulição dentro de um vaso ou sobre alguma coisa; pôr de infusão.
Iniquamente – Maldade, injustiça, abuso, pecado, ofensa.
Iniquidade – Maldade; crueldade; abuso, injustiças; despotismo; transgressões;
malefícios; crimes.
Iniquidade – Qualidade do que é iniquo; arbitrariedade, crime, culpa, injustiça, maldade,
pecado.
Iníquo – Perverso; malévolo; extremamente injusto.
Injúria - Ato ou dito ofensivo a alguém; agravo, insulto. Ofensa à dignidade ou decoro.
(Dignidade, nobreza, honradez, brio, pundonor) e alguém.
Inocular – Contagiar, contaminar, espalhar.
Inocule – Introduza, insira ou entre.
Inquirir - Procurar, colher informações sobre; indagar; averiguar; investigar; interrogar
testemunha.
Insensato – Estúpido, ignorante, alienado.
Insensato – Insensível à verdade moral. É o facilmente conduzível; crédulo; pessoa que
é ao mesmo tempo ingênua e moralmente irresponsável.
Insensível à verdade moral.
Insigne - Muito distinto; notável, célebre, assinalado.
Insípido – Insosso; insulso; Sem sabor, sem gosto: a água é insípida; (Fig.) Ausente de
atrativos, sem espírito, em interesse, sem alegria, sem graça: sujeito insípido.
Insípido - Que não tem sabor; que não é sápido. Desagradável; tedioso; monótono.
Inspiração – Ação divina sobre os sacros escritores em virtude do qual seus escritos são
produtos da vontade divina, constituindo-se regra de fé e prática.
Inspiração – É a ação de Deus pela qual Ele motiva o homem a escrever e registrar
fatos, ideias, atos, meditações, observações, pesquisas, etc.
Insta – impetra; arrocha; envida; aperta; pede; intercala; exige; clama; limita.
Instância – insistência; urgência; exigência; pretensão.
Instância – (rogo-vos com...) - Pedido ou solicitação instante, – insistência;
urgência; exigência; pretensão.
Instar – (... com ele) - Pedir com insistência; insistir; solicitar reiteradamente; insistir.
Instar – Pedir, solicitar com instância; tornar-se necessário; solicitar; persistir; suplicar;
convidar.
Instaurar – Estabelecer; fundar; inaugurar.
Institucionalizar – Tornar institucional; próprio de uma instituição.
Instituição – Fundação; edificação; ato de instituir.
Integral – Absoluto, completo, inteiro.
Intendentes – (conforme Ezequiel 9:4) = Guardas.
Intento - Plano, desígnio, projeto, intenção.
Interdito – Proibição; interdição; impedimento.
Interpor - Pôr de permeio, entremeter. Fazer intervir; expor. Opor, contrapor.
Interpretação - Explicar, explanar ou aclarar o sentido de (palavra, texto, lei, etc.).
Intimidatória – Ato ou efeito de intimidar; provocar apreensão, receio ou temor.
Intrinsecamente – De maneira intrínseca: de modo íntimo, particular ou próprio;
Comportamento intrinsecamente desordenado; computador; interiormente; intimamente.
Intrínseco – Que faz parte.
Invernar – Passar o inverno.
Inveterado – Crônico; arraigado.
Invocar - Pedir, rogar, suplicar.
Ir – (... à toa) – Ir à deriva (sem rumo; solto; perdido; arrastado).
Iracundo - Propenso à ira; irascível. Irado, colérico, enfurecido.
Irascível – Propenso à ira.
Irreconciliável – Que não se pode conciliar; desacordo; divergente.
Irreligioso - Não religioso. Ateu, ímpio.
Irrepreensível - Que não merece repreensão; não repreensível; perfeito, correto.
Irrespondível – Que não há resposta ou réplica; irrefutável.
Irromper - Mostrar-se, ou fazer-se ouvir, de repente; brotar, romper, intervir; sobrevir.
Isbosete - (Também chamado Is-Bosete, Eshba'al, Ashba'al ou Ishbaal significa "Homem de Vergonha" ), aparece na Bíblia Hebraica. Ele foi um dos quatro
filhos do Rei Saul, e foi escolhido como o segundo rei do Reino de Israel após as mortes
de seu pai e de seus três irmãos na Batalha do Monte Gilboa.
Seu curto reinado e morte
Isboset foi proclamado rei de Israel por Abner, o capitão do exército de Saul,
em Maanaim (II Samuel 2:8), depois de seu pai e irmãos serem mortos na batalha de
Gilboa (I Sm 31:1). Isboset estava com quarenta anos de idade nessa ocasião e reinou
sobre Israel por dois anos (II Sm 2:10). Contudo, uma outra
facção proclamou David rei, o que levou a uma guerra entre eles (II Samuel 2:12). A
facção de David levava vantagem sobre a de Isboset (II Sm 3:1), porém, a guerra só
encerrou quando Abner juntou-se a David (II Sm 3:6). A condição imposta por David
para terminar com a guerra, foi a de que Isboset devolvesse sua esposa Mical antes da
paz ser feita, o que foi aceita por Isboset (II Sm 3:14), mas ela só ocorreu após a morte
de Abner, a quem Isboset mantinha as esperanças de manter seu poder (II Sm 4:1).
Isboset foi morto e decapitado por dois de seus próprios capitães, Recabe e Baaná (II
Sm 4:5), que esperavam ser recompensados por David; ele, ao invés disso os puniu e os
matou como traidores, e enterrou Isboset e sua cabeça no túmulo de Abner em Hebrom
(II Samuel 4:12).
Israel – País do Oriente Médio, situado entre o Egito, a Jordânia, A Síria e o Líbano.
Sua capital é Jerusalém, não reconhecida pela ONI. No censo de 2009 a população era
de 7.645.000 pessoas; 75,5% judeus; 20,3% árabes e 4,2% cristãos e outras religiões.
Já – de largo = Há muito tempo.
Jactância – arrogância, ostentação, orgulho, arrogância, altivez.
Jargão – Linguagem própria de um grupo de profissionais; falso cognato; folclore.
Jarretar - Jarretar um cavalo é cortar os importantes tendões e nervos, movidos pelos
músculos da curva da perna – e desta maneira, cortados os jarretes, torna-se o cavalo, ou
outro animal, incapaz de andar. A prática era comum em tempo de guerra (Js 11:6-9;
2Sm 8:4; 1Co 18:4). Cortar o tendão da perna do animal.
Jazer - Estar deitado, estendido, no chão ou em leito; estar imóvel, sereno, quieto.
Jeconias ou Jeoaquin ou Joaquim - foi o 19º rei de Judá, e teria 18 anos quando sucedeu
seu pai, Jeoacaz, no trono. Nabucodonosor o fez cativo e levou o tesouro do templo e
dopalácio, para a Babilônia. Lá ele gerou sete filhos, e assim a família real sobrevive,
embora que nunca mais ascenda ao trono. A Bíblia Almeida, usada pela maioria
dos protestantes, chama-o de Joaquim, enquanto seu pai é Jeoaquim, mas em outras
bíblias como a Bíblia de Jerusalém é justamente o contrário, o que gera facilmente
confusão. Foi contemporâneo do profeta Jeremias.
É também chamado de Jeconias (variante de Joaquim), e de Conias (contração de
Jeconias).
Aos 18 anos, Jeconias tornou-se 19º rei, e deu continuidade às práticas más de seu pai.
O pai de Jeconias, Jeoiaquim ou Joaquim, tinha estado sujeito ao rei babilônico,
Nabucodonoror, mas rebelou-se no seu terceiro dia de vassalagem. Isto resultou em
Jerusalém ser sitiada. A expressão "durante esse tempo" talvez não se refira ao breve
reinado de Joaquim, mas ao período geral em que se enquadra, permitindo destarte que
osítio se tenha iniciado no reinado do seu pai, Jeoiaquim. Jeoiaquim morreu, pelo que
parece, durante este sítio, ou foi levado para Babilônia, e Jeconias ascendeu ao trono de
Judá. Seu governo terminou, porém, apenas três meses e dez dias depois, quando se
rendeu a Nabucodonosor em 617 AEC (no mês de adar, segundo uma crônica
babilônica). Em cumprimento da palavra de Jeová mediante Jeremias, ele foi levado
para o exílio em Babilônia. Outros membros da casa real, oficiais da corte, artífices e
guerreiros, foram também exilados. O registro em II Reis declara que Nabucodonosor
levou estes cativos para o exílio, junto com "todos os tesouros da casa de Jeová e os
tesouros da casa do rei". O relato em Daniel menciona apenas uma "parte dos
utensílios" como levados para Babilônia. A explicação pode ser que os tesouros
mencionados em Segundo Reis envolviam especialmente os utensílios de ouro, que
recebem destaque nesse relato, e que se permitiu que outros utensílios ficassem. Outra
possibilidade é que, quando Jerusalém cedeu diante do sítio babilônico (que resultou da
rebelião de Jeoiaquim contra o rei de Babilônia), "alguns dos utensílios da casa de
Jeová" foram levados para Babilônia, e que, pouco tempo depois, quando o próprio
Jeconias foi transferido para Babilônia, outros "objetos desejáveis da casa de Jeová"
foram levados juntos. Tal possibilidade é sugerida pelo relato de II Crônicas. Pelo relato
de Crônicas, parece que Nabucodonosor, depois de conquistar com êxito Jerusalém,
partiu, mas depois 'mandou trazer Jeconias a Babilônia, junto com objetos desejáveis da
casa de Jeová'. De modo similar, dez anos depois, na conquista e na destruição finais de
Jerusalém (607 AEC), Nabucodonosor retirou-se para Ribla, "na terra de Hamate",
deixando os pormenores depois da conquista entregues ao chefe de sua guarda
pessoal, Nebuzaradã.
Enquanto em Babilônia, Jeconias gerou sete filhos. Desta forma, preservou-se a
linhagem real que conduzia ao Messias. Mas, conforme a profecia indicara, nenhum dos
descendentes de Jeconias jamais governou na Jerusalém terrestre. Por conseguinte, foi
como se Jeconias não tivesse filhos, não tendo nenhum descendente que o sucedesse
qual rei.
Lemos em Ageu 2:23 que Deus disse que escolheu a Zorobabel, filho de Sealtiel e neto
de Jeconias (Conias, ou Joaquim) e que a descendência de Zorobabel irá reinar.
Portanto, a palavra que Deus falou em Jeremias 22:24-30 foi relativa somente ao
próprio Conias (ou Jeconias, ou Joaquim) e aos seus filhos, mas a partir da terceira
geração, que foi Zorobabel, Deus voltou a abençoar aquela linhagem real da
descendência de Davi.
Assim sendo, vemos que não há nenhum impedimento para que Jesus o Nazareno seja o
Messias, o rei de Israel, sendo ele descendente de Zorobabel, conforme a genealogia que
está em Mateus 1:1-16.
No quinto ano do exílio de Joaquim, Ezequiel iniciou sua obra profética. Cerca de 32
anos depois, evidentemente em 580 AEC, Joaquim foi liberto da prisão pelo sucessor
de Nabucodonosor, Evil-Merodaque (Avil-Marduque), e foi-lhe dada uma posição de
favor acima de todos os demais reis cativos. Depois disso, ele comia à mesa de EvilMerodaque e recebia uma porção diária. Foram encontrados documentos
administrativos babilônios que alistam rações para Jeconias e cinco de seus filhos.
Jeira – (Medida de Área) – Área que uma junta de bois pode arar em um dia, mais ou
menos um quarteirão quadrado com 50 m de lado, o que equivale a 2.750 m2 (1Sm
14:14).
Jeorão (outra variante do nome Jorão) - Foi o nono rei de Israel Setentrional (II Rs 8:16,
25, 28f) e filho de Acabe e de Jezabel. Seu reinado durou 12 anos. O autor dos livros
de Reis fala de Jeorão de Israel e de Jeorão de Judá na mesma passagem, o que pode
causar confusão. Seu único ato conhecido foi quando ele, auxiliado por seu
sobrinho Acazias, rei de Judá, lutou sem sucesso contra o exército de Hazael, rei
dosarameus em Ramote-Gileade; onde Jeorão foi ferido. Retornou então Jeorão para se
recuperar dos ferimentos em Jezreel. Seu general Jeú iniciou uma revolta, assassinou
Jeorão, e ocupou o trono de Israel.
O autor da estela de Tel Dan (encontrada em 1993 e 1994 durante escavações
arqueológicas no sítio de Laish) conta ter assassinado Acazias, o filho de Jeorão, e
Jeorão; o autor mais provável deste monumento é Hazael, rei dos arameus. Embora a
inscrição seja de uma testemunha contemporânea desse período, os reis desses tempos
eram acostumados a vangloriarem-se e a fazerem relatos exagerados; não está claro,
porém se Jeú matou os dois reis (como a Bíblia relata) ou se foi Hazael (como a Estela
de Tel Dan apresenta).
Jeroboão - Jeroboão I foi o primeiro rei de Israel após a divisão do anterior Reino de
Israel em novos dois reinos. Pertencia à Tribo de Efraim, seu pai chamava-se Nebate e
sua mãe Zeruá. Ainda jovem, serviu ao rei Salomão como chefe dos trabalhadores em
algumas obras. (I Rs 11:26)
Ainda no reinado de Salomão, Jeroboão tinha provocado uma revolta contra ele,
mas foi derrotado e refugiou-se no Egito. Nessa ocasião, já era Sheshonq I (na Bíblia,
ele é chamado Sisaque) o Faraó do Egito. Após a morte de Salomão as 10 Tribos de
Israel não aceitaram seu filho Roboão como novo rei, achavam-se subjugados
duramente por Salomão. Então as dez tribos aclamaram Jeroboão, que havia voltado
do Egito após a morte do Rei Salomão, como seu rei, num reino que continuaria com o
nome de Reino de Israel, também chamado de Reino de Efraim (por ser a maior das dez
tribos), Reino das 10 Tribos, Reino de Israel Setentrional e, mais tarde, Reino
da Samaria. (I Rs 12:20)
Roboão reinaria unicamente sobre as tribos de Judá e Benjamim, num reino que
passaria a chamar-se de Reino de Judá. Depois de ser aclamado rei pelas 10 Tribos
em Siquém, Jeroboão escolheu Siquém como capital, na região montanhosa de Efraim,
mas depois mudou a capital para Penuel. (I Rs 12:25). No seu 5º ano de reinado, o
Faraó Sheshonq I realiza uma expedição militar na Palestina. Procurou impedir que os
seus súbditos tivessem que se deslocar ao Templo de Jerusalém, capital do Reino de
Judá, para adoração. Temendo que isso pudesse promover a reunificação dos reinos,
Jeroboão mandou erigir dois santuários com bezerros de ouro no seu reino, em Dã, no
norte do país, e outro, em Betel, no sul. (I Rs 12:29) Reinou durante 22 anos,
sucedendo-lhe no trono Nadabe, seu filho.
Jeroboão II - Foi o 13º rei de Israel, sucedendo a seu pai, o rei Joás. Reinou durante 41
anos, sucedendo-lhe o filho Zacarias.
Jetro - No Antigo Testamento ou na Bíblia hebraica, Jetro (em hebraico:
, hebraico
padrão: Yitro, hebraico tiberiano: Yiṯrô; cujo significado é "Sua
Excelência/Posteridade"; em árabe: ‫ بيعش‬Shoaib) é o sogro de Moisés, um
pastor queneu e sacerdote de Midiã. Ele também é reverenciado como um profeta em
seu próprio direito na religião drusa, e considerado um ancestral dos drusos.
Jetro é chamado como um sacerdote de Midiã e tornou-se sogro de Moisés depois que
ele deu a sua filha, Zípora, em casamento a Moisés. Ele é introduzido em Êx 2:18.
Jetro é registrado como vivendo em Midiã, um território que se estende ao longo da
borda oriental do Golfo de Aqaba, no que é hoje, noroeste da Arábia Saudita. Alguns
acreditam que Midiã está dentro da Península do Sinai. Mapas bíblicos da antiguidade
mostram Midiã em ambos os locais.
A filha de Jetro, Zípora, tornou-se esposa de Moisés após Moisés fugir do Egito, depois
de ter matado um egípcio que estava batendo em um escravo hebreu. Moisés é relatado
como ter trabalhado como pastor de Jetro por 40 anos antes de retornar ao Egito para
conduzir os hebreus para Canaã, a "terra prometida". Depois que Moisés tinha
começado a liderar os israelitas em seu Êxodo, foi Jetro que o encorajou a nomear
outras pessoas para compartilhar o fardo do ministério para a nação de Israel,
permitindo que outros o ajudassem no julgamento de questões menores que vinham a
ele. Isto ocorre na porção da Torá Yitro (Êx 18:1-20 - Êx 20:23).
Visão Islâmica[editar | editar código-fonte]
Jetro é considerado como um profeta do Islão mencionado no Alcorão. Ele é
tradicionalmente associado com a figura bíblica chamada de Jetro, e acreditava ser
descendente direto de Abraão, bem como Moisés (padrasto).
Os muçulmanos acreditam que ele foi designado por Deus para ser um profeta para as
pessoas que viveram no leste do monte Sinai, o povo de Madian e Ayka. A população
destas terras eram especialmente conhecidas por enganarem e serem desonestas. Jetro
admoestá-los contra tais ações, mas eles não escutavam. Posteriormente, ambas as terras
foram destruídas pela ira de Deus.Apesar dessa alegação, de acordo com Abdullah
Yusuf Ali, ele disse:
Jetro pertence a tradição árabe, em vez de tradição judaica, à qual ele é desconhecido.
Sua identificação com Jetro, como padrasto de Moisés é rejeitada. Não existe qualquer
semelhança quer em nomes ou incidentes (Jetro e Shoaib, e existem dificuldades
cronológicas. Se, como os comentaristas dizem, Shoaib estava na quarta
geração de Abraão, sendo um bisneto de Madian (filho de Abraão), ele seria apenas um
século do tempo de Abraão, que o Bíblia hebraicanos daria um período de quatro a seis
séculos entre Abraão e de Moisés. O simples fato de Jetro ser um midianita que outro
nome de Hobab, é mencionado para um padrasto de Moisés, em Num.x.29, é de fácil
identificação. Como os Midianitas eram sobretudo uma tribo nômade, que não
precisavam ser surpreendido pelo facto de a sua destruição em um ou dois
assentamentos não afetou a sua vida, vagueando nas seções da tribo em outras regiões
geográficas.
- Abdullah Yusuf Ali, O Sagrado Alcorão: Texto, Tradução e Comentário, n 1054, p.
365
Ele ainda argumentou a missão que Jetro trouxe foi resolvida em uma das cidades
da Midianitas, que foi completamente destruída por um terremoto (ver 7:91), e que, se
isto aconteceu no século depois de Abraão, não há dificuldade em supor que eles foram
novamente uma tribo numerosa três ou cinco séculos mais tarde, no tempo de Moisés.
O túmulo de Jetro é bem preservado na Jordânia, que está localizada 2 km oeste da
cidade de O Mahis, em uma área chamada "Wadi Shoaib". Outro local reconhecido
como o túmulo de Jetro está situado perto do "Chifres de Hattin" na Baixa Galileia. O
local é sagrado para o povo Druzo.
Jeú - Jehu (
"Jeová é ele", hebraico: Yehu) foi o décimo rei de Israel, o filho de
1
Josafá, e neto de Ninsi. Aparece em um obelisco assírio em posição de submissão
perante a poderosa potência vizinha, evidenciando que Israel não passava de um
pequeno estado vassalo dos maiores poderes da região e até mesmo os seus maiores
tinham de se curvar a grandiosidade Assíria. Chegou ao trono após assassinar o anterior
rei, de nome Jorão. Reinou durante 28 anos sucedendo-lhe o filho Joacaz.

Matou Acazias de Judá

Matou o rei Jorão de Israel

Matou parentes de Acabe e Acazias.

Matou os adoradores de Baal e setenta filhos do rei Acabe.

Matou Jezabel, mulher de Acabe.
Outros significados
O profeta Jeú, filho de Hanani, que advertiu o rei Josafá e o Rei Baasa. Seu pai Hanani
advertiu o Rei Asa, pai de Josafá.
O pai de Jeú não foi contemporâneo do rei Josafá de Judá, cujo próprio pai foi o rei Asa
de Judá. "Geralmente Jeú é mencionado como sendo apenas filho de Ninsi,
provavelmente porque Ninsi foi mais importante ou para evitar confusão dele com o Rei
de Judá (R’Wolf)". Scherman, Nosson, ed., "I-II Reis", Os Profetas, 297, 2006. Ver (II
Reis 9:2)
Jezabel (também Jezebel) - Foi uma princesa fenícia casada com o rei Acabe de Israel.
Jezabel era filha do rei dos Sidónios Etbaal, tendo o seu casamento com Acabe sido o
resultado de uma aliança que tinha como objetivo fortalecer as relações entre Israel e a
Fenícia. A sua história é conhecida através do Primeiro Livro de Reis do Antigo
Testamento. Jezabel continuou a adorar os deuses fenícios, mas não se limitou a isso,
pois combateu o Deus de Israel. Recorreu ao dinheiro do tesouro público para sustentar
os 450 profetas (ou sacerdotes) do deus Baal e os 400 profetas da deusa Achera (deusa
fenícia da fertilidade). No palácio real seria mesmo construído um templo dedicado a
Baal. Aparentemente o seu próprio marido sentiu-se atraído pelo culto destes deuses,
relegando Javé para segundo plano. Os sacerdotes e profetas israelitas foram eliminados
ou então tiveram que se exilar no deserto devido à perseguição promovida pela rainha.
A resistência local contra esta política religiosa foi encabeçada pelo profeta Elias. Numa
espécie de concurso religioso levado a cabo no Monte Carmelo, Elias derrotou todos os
profetas de Baal, que morreram, pretendendo desta forma o Livro de Reis mostrar como
o Deus de Israel era a única divindade. Quando Jezabel soube disto ficou furiosa,
pretendendo mandar matar Elias, que teve fugir para Judá.
Mulher determinada e independente, Jezabel não olhava a meios para conquistar os seus
objetivos. Acabe desejava a vinha de Nabot, contígua ao palácio de Jezreel, mas este
recusou-se a vendê-la. Sabendo-se disto, Jezabel envolveu-se na questão, enviando
cartas em nome de Acabe aos chefes de Jezreel. O conteúdo das cartas ordenava a
detenção de Nabot por blasfémia contra Deus e contra o rei e a execução deste
por apedrejamento sob denúncia de duas falsas testemunhas. Segundo a lei da época,
a propriedade de alguém que tivesse cometido estas acções passaria para o rei. Nabot foi
executado e Jezabel presenteou o marido com a vinha. Quando Elias soube desta ação
profetizou que cães devorariam Jezabel no campo de Jezreel.
Um comandante chamado Jeú liderou uma revolta contra a família real, na qual matou o
filho de Jezabel, Jorão. Quando Jezabel soube da revolta pintou os olhos e adornou a
cabeça, desafiando Jeú da janela do palácio. Este ordenou aos eunucos da rainha que a
atirassem da janela (defenestração): Jezabel morreu, tendo o seu sangue atingido as
paredes e os cavalos. Uns cães que por ali passavam devoraram o corpo da rainha.
Depois de ter feito uma refeição no palácio, Jeú ordenou que a Jezabel fosse sepultada,
dado que se tratava da filha de um rei. De acordo com o Segundo livro de Reis, os
servos do palácio apenas encontraram o crânio, os pés e as mãos da rainha.
Por causa desta rainha o nome "Jezabel" encontra-se associado na cultura popular a uma
mulher sedutora sem escrúpulos.
Jezreel - Cidade na fronteira do território de Issacar. (Js 19:17, 18) Atualmente, Jezreel
é identificada com Zerʽin (Tel Yizreʽel), situada a uns 11 km ao NNE de Jenin (Engannim). Um pouco ao SE fica uma serra de morros calcários, em forma de crescente,
tradicionalmente identificada com o monte Gilboa. Durante a última metade do décimo
século a.C, Jezreel serviu como residência real para o Rei Acabe, de Israel, e para seu
sucessor, Jeorão, embora Samaria fosse a verdadeira capital do reino setentrional. (1Rs
18:45, 46; 21:1; 2Rs 8:29). No vinhedo de Nabote, perto do palácio em Jezreel, o
profeta Elias proferiu o julgamento de Jeová contra a casa de Acabe. (1Rs 21:17-29). A
profecia cumpriu-se. Jeú matou o filho de Acabe, o Rei Jeorão, e depois mandou que o
cadáver dele fosse lançado no pedaço de campo de Nabote. Jezabel, esposa de Acabe,
tornou-se alimento para os cães necrófagos de Jezreel, quando foi lançada duma janela
às ordens de Jeú. As cabeças de 70 filhos de Acabe, executados por seus tutores em
Samaria, foram empilhadas em dois montes junto ao portão de Jezreel. Não escapou
nenhum dos homens de destaque, dos conhecidos e dos sacerdotes de Acabe em Jezreel.
— 2Rs 9:22-37; 10:5-11.
João (Apóstolo) - São João Evangelista ou Apóstolo João, foi um dos doze apóstolos de
Jesus e além do Evangelho segundo João, também escreveu as três epístolas de João
(1, 2, e 3) e o livro do Apocalipse. Há, que se destacar aqui a existência de uma
controvérsia sobre o verdadeiro autor do Apocalipse, mas uma tradição representada
por São Justino e amplamente difundida no século II, Ireneu de Lyon, Clemente de
Alexandria, Tertuliano, o Cânone Muratori), identifica o autor como sendo o apóstolo
João, o autor do quarto evangelho. Mas até o século V as igrejas da Síria, Capadócia e
mesmo da palestina não pareciam ter incluído o apocalipse no cânon das escrituras,
prova de que não o consideraram como obra do apostolo. Apresenta inegável parentesco
com os escritos joaninos, mas também se distingue claramente deles por sua linguagem,
seu estilo e por seus ´pontos de vista eológicos (referentes, sobretudo à parúsia de
Cristo), comentário de introdução ao apocalipse na Bíblia de Jerusalém. João seria o
mais novo dos 12 discípulos, tinha provavelmente cerca de vinte e quatro anos de idade
à altura do seu chamado por Jesus. Consta que seria solteiro e vivia com os seus pais em
Betsaida. Era pescador de profissão, consertava as redes de pesca. Trabalhava junto com
seu irmão Tiago Maior, e em provável sociedade com André e Pedro. As heranças
deixadas nos escritos de João, demonstram uma personalidade extraordinária. De acordo
com as descrições ele seria imaginativo nas suas comparações, pensativo e introspectivo
nas suas dissertações e pouco falador como discípulo. É notório o seu amadurecimento
na fé através da evolução da sua escrita.
Joacaz ou Jeoacaz - Foi o 11º rei de Israel sucedendo a seu pai, o rei Jeú. Reinou
durante 17 anos, sucedendo-lhe o filho Joás.
Joacaz ou Jeoacaz - (n. 633 a.C.) foi o 17º rei de Judá.
Nasceu em 633 a.C., filho de Josias e de Hamutal, filha de Jeremias de Libna. Seu nome
era Shallum, e foi trocado para Joacaz para dar sorte. Foi ungido pelo povo para suceder
seu pai Josias no trono, embora fosse dois anos mais jovem que seu irmão Eliakim. Foi
o primeiro rei de Judá a morrer no exílio.
Por ter executado uma política de animosidade ao Egito, que era a potência dominante
na região, foi deposto e exilado pelo faraó Necho II, que o substituiu por seu
irmão, Joaquim. No Livro dos Reis, ele é julgado negativamente por práticas idólatras.
William F Albright data seu reinado em 609 a.C. data com a qual E. R. Thiele concorda.
Joaquim (ou Jeoaquim ou Jeoiaquim) - Foi o 18º Rei de Judá. Seu nome, originalmente,
era Eliakim ou Eliaquim. Seu nome foi mudado pelo Faraó Neco, quem o constituiu
rei. Era filho de Josias e irmão de Joacaz, que foi levado cativo ao Egito pelo mesmo
Faraó, tendo Joacaz antecedido Jeoaquim no trono de Judá por três meses. Foi pai de
outro Joaquim, também conhecido porJeconias, que o sucedeu.
Seu nome é grafado Joaquim na Bíblia de Jerusalém e Jeoaquim na Bíblia Almeida. Por
isso não deve ser confundido com Joaquim, 19º rei de Judá, também chamado Jeconias.
Enquanto o 18º rei era filho de Zebidá o 19º rei era filho de Neusta Jeoiaquim e iniciou
seu reinado aos 18 anos e reinou somente por três meses.
Jeoaquim -Segundo Jeremias 25:1, Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, teria assumido
o trono de seu pai após sua morte em 607 a.C e teria reinado por 11 anos, tendo findado
seu reinado em 596 a.C. Fontes bíblicas e extra-bíblicas retratam os conflitos entre
poderes rivais, ocorridos durante o reinado de Joaquim. O domínio mantido
pelo Egito sobre uma considerável parte do antigo império assírio, estimulara a
predominância da facção pró-Egito em Judá, na qual o rei se apoiava. Porém, quando o
rei babilônico, Nabucodonosor, esmagou o exército do faraó, em Carquemis (605 a.C.),
e marchou para a costa mediterrânica, devastando as cidades filistéias, essa facção
entrou em pânico. Seus desesperados pedidos de ajuda aos egípcios, bem atestam a
gravidade da situação. Joaquim morreu quando a ameaça da Babilônia já se desenhava,
nitidamente, no horizonte de Judá.
A exemplo dos outros filhos de Josias, Joaquim é julgado negativamente pelos autores
deuteronomistas (Livro dos Reis e Crônicas), acusado de idolatria.
Joquebede - De acordo com a Bíblia ebraica, Joquebede ou Yochéved (‫ד‬
/‫ד‬
"O
Senhor é glória", hebraico: Yoḫéved / Yoḫáved) foi a esposa de Anrão e a mãe de
Aarão, Moisés e Miriam. Joquedebe e Anrão eram da Tribo de Levi, e Joquedebe era tia
de Anrão. Joquebede ao ver que o rei do Egito vinha para matar os menores de dois
anos de idade, jogou seu filho num cesto de junco ao rio Nilo. O menino cresceu e se
tornou grande profeta. Seu nome era Moisés. O Testamento de Levi conta-nos que
Joquebede nasceu de Levi e Melcha no Egito quando Levi tinha 64anos de idade; pelas
contas de Jerônimo de Estridão, Levi nasceu em 1772 a.C. e Moisés em 1592 a.C.
Ela está sepultada no Túmulo das Matriarcas em Tiberíades.
Joás ou Jeoás - Foi o 8º rei de Judá.
Começou a reinar com apenas sete anos de idade e reinou durante quarenta anos em
Jerusalém sobre Judá. Quando seu pai Acazias foi morto por Jeú, Atália, sua avó,
mandou exterminar a família real e assumiu o poder em Judá. Antes que pudesse ser
morto, Joás foi salvo por sua tia Jeoseba e foi escondido no templo e criado pelo
sacerdote Joiada.
Quanto Joás tinha sete anos, Joiada chamou os capitães dos Cários e da guarda e fez
aliança com eles. No sábado, os guardas protegeram o templo e escoltaram Joás. Joiada
pôs a coroa na cabeça de Joás e lhe deu o livro do testemunho, e ele foi constituído rei.
Quando Atália percebeu o acontecido, foi ao templo na tentativa de impedir a rebelião,
mas acabou sendo executada no "Portão dos Cavalos" do palácio, por ordem de Joiadá.
(II Rs 11:1-20; II Cron 22:1; 23:21).
Depois disso, enquanto o sumo sacerdote Jeoiada vivia e agia como pai e conselheiro de
Jeoás, o jovem monarca prosperou. Já estando casado aos 21 anos, ele possuía duas
esposas, uma das quais se chamava Jeoadã, e, por meio delas, Jeoás tornou-se pai de
filhos e de filhas. Desta forma, a linhagem de Davi que conduzia ao Messias, e que
quase chegara ao ponto de ser completamente interrompida, tornou-se novamente forte.
— 2Rs 12:1-3; 2Cr 24:1-3; 25:1.
A casa de Jeová precisava urgentemente de reparos, não apenas por causa da sua idade
(nessa época tendo não mais de 150 anos), mas também devido à negligência e ao
saque sofrido no reinado de Atalia. Em consequência disso, Jeoás instou com os levitas
a que levantassem o dinheiro para tal restauração por irem de cidade em cidade, por
toda a Judá, mas a reação dos levitas não foi de todo o coração, e o serviço não estava
sendo executado. (2Rs 12:4-8; 2Cr 24:4-7). Com o tempo, mudaram-se os arranjos para
conseguir e administrar tais fundos. O povo mostrou bom acatamento, e os reparos
continuaram até o término das obras. — 2Rs 12:9-16; 2Cr 24:8-14.
Após a morte do fiel sumo sacerdote Jeoiada, à idade de 130 anos, os príncipes do reino
gradualmente fizeram com que o Rei Jeoás e o povo se desviassem de Jeová para a
adoração de ídolos pagãos e dos “postes sagrados” fálicos. E, quando Jeová suscitava
profetas para avisá-los, recusavam-se a ouvi-los. (2Cr 24:15-19). Jeoás chegou ao ponto
de matar Zacarias, o próprio filho de Jeoiada, porque, mediante ele, Deus tinha
indagado de forma reprovadora: “Por que infringis os mandamentos de Jeová?” As
palavras de Zacarias, ao morrer, foram: “Que Jeová o veja e o exija de volta.” — 2Cr
24:20-22.
A retribuição veio logo. Removida a proteção de Jeová, uma pequena força militar síria,
chefiada por Hazael, conseguiu invadir o território de Judá, obrigando Joás a entregar o
ouro e os tesouros do santuário, bem como seus próprios bens, deixando-o um homem
arrasado e doente..
No fim de seu reinado, alguns de seus servos conspiraram contra ele e o mataram. Seu
filho Amazias reinou em seu lugar. (II Rs 12; II Cr 24:1-14).
Jornada – de um sábado = Cerca de 2.000 côvados (ou 1 km).
Jornal – (no contexto de Mt 20:8); (em Tg 5:4) – Salário.
Jornaleiros – (em Mc 1:20...) = Empregados.
Josafá - O rei Josafá ou Josafat (que significa “Jeová É Juiz”) foi o 4º rei de Judá e
reinou durante 25 anos. Era filho de Asa e Azuba.
Durante o seu reinado, houve grande combate à idolatria, pois destruiu os altos, quebrou
as estátuas, e outros. Conquistou Edom e fez reformas militares, política e religiosas.
Durante o seu reinado, também houve aliança com o rei Acabe, de Israel, na batalha
contra os sírios onde o rei Acabe foi morto, e também com Acazias, para que se
construíssem barcos que fossem a Társis pegar ouro, mais foi repreendido pelo profeta
Jeú, que disse: Porquanto te aliastes com os que aborrecem ao Senhor, o senhor
despedaçou as tuas obras. E os navios se quebraram, e não chegaram em Tarsis. Seu
filho Jorão reinou em seu lugar. No ano 853 a.C. aconteceu a famosa batalha de Carcar.
A coalizão de 2 reis vizinhos de Judá e Israel lutou a fim de entravar a força inundante
da Assíria. Salmaneser III alardeou depois a sua vitória, mas os historiadores partam de
um empate, visto que Salmaneser não conquistou pais algum e voltou somente depois
de quatro anos para essa região. Israel participou com o maior contingente de carros de
guerra, enquanto Judá nem está alistado sequer. Presume-se por isso, que Josafá talvez
participou como aliado de rei Acabe de Israel, aumentando o exército dele.
Josias ou Yoshiyahu - (Em hebraico:
, hebraico moderno: Yoshiyyáhu, hebraico
tiberiano: Yôšiyyāhû, cujo significado literal é "curado por Yah" [ou Jeová cura] ou
"sustentado de Yah"; em grego: Ιωσιας; em latim: Josias, c. 649-609 a.C) foi o 16º rei
de Judá (641-609 a.C.), de acordo com a Bíblia Hebraica, que instituiu grandes
reformas. Josias é creditado pela maioria dos historiadores de ter estabelecido ou
compilado Escrituras Hebraicas importantes durante a reforma deuteronômica que
ocorreu durante seu governo.
Josias tornou-se rei de Judá, com a idade de oito anos, após o assassinato de seu pai, o
rei Amom, e reinou por 31 anos, a partir de 641/640 à 610/609 a.C.
Ele também é um dos reis mencionados na genealogia de Jesus no Evangelho de
Mateus.
Josias era filho do rei Amom com sua esposa Jedida. Josias descende da linhagem real
de Judá, iniciada com o Rei Davi.
Após um reinado de dois anos, seu pai fora assassinado por conspiradores. O próprio
povo tratou de eliminar os conspiradores e restaurar a autoridade régia da linhagem
davídica, colocando Josias no trono. Josias tinha oito anos de idade nessa época II Rs
22:1)
Entre o 12° e 18° ano de seu reinado, Josias embrenhou-se numa batalha contra aquilo
que considerava idolatria. Na sua iniciativa, destruiu postes sagrados, altares e imagens,
tanto no seu território, como na parte setentrional do que fora o reino de Israel, arrasado
pelos Assírios.
Ao consertarem o templo de Jerusalém, os servos do rei se depararam com um achado
importante: "o livro da lei de JHVH pela mão de Moisés", o que pode indicar que seja o
escrito original. Josias providenciou que o livro fosse lido em público.
No 18° ano do seu reinado, Josias providenciou a celebração da Páscoa Judaica em 14
de nisã. Esta ultrapassou todas as Páscoas já celebradas, desde os dias
do profeta Samuel. O próprio Josias contribuiu com trinta mil vítimas pascoais e três
mil cabeças de gado.
Tendo a Amom por pai e Jedida por mãe, Josias tinha pelo menos duas esposas:
Hamutal e Zebida. Eis seus filhos:




Joanã - Seu primogênito. Não reinou sobre Judá
Eliakim (Jeoiaquim) - Filho de Zebida. Foi rei em Judá
Jeoacaz - Filho de Hamutal. Foi rei antes de Jeoiaquim, destronado pelo faraó Neco.
Matanias (Zedequias) - Tornou-se rei depois que seu sobrinho fora destronado
por Nabucodonosor.
Perto do fim de seu reinado, o faraó Neco II foi lutar contra os medos e babilônios,
atravessando o território israelita. A coalização medo-babilônica derrotava os outrora
dominadores assírios e Neco via aí uma oportunidade para tomar o controle da Ásia.
Josias interceptou a marcha egípcia e procurou rechaçá-los em Megido, apesar de ser
alertado pelo faraó a não tentar isso. Na batalha, Josias fora mortalmente ferido, sendo
amplamente pranteado por seus súditos.
Josué – Significa “A Salvação de Deus”; Versão aramaica do nome Jesus; Um dos 12
espiões enviados a Canaã, por Moisés; O Livro de Josué ou Livro de Yehoshua (do
hebraico Sefer Y'hoshua ‫ )ספ ושע‬é o sexto livro do Tanakh e do Velho Testamento,
vem depois do livro de Deuteronômio e antes do Livro dos Juízes. Narra os
acontecimentos posteriores a morte de Moshê (Moisés) e a subsequente invasão da terra
de Kanaam (Canaã), sob a liderança de Yehoshua (Josué). A tradição judaica atribui a
autoria do texto a Yehoshua (às vezes vertido como Josué) que teria sido o sucessor de
Mosheh (Moisés) como dirigente do povo de Israel. Algumas opiniões apresentadas no
Talmud apontam que o livro teria sido escrito por Yehoshua, exceto os últimos versos
(24:29-33) que teriam sido adicionados pelo sacerdote Pinkhas (Fineias). O texto
apresenta algumas vezes o autor falando na primeira pessoa (o que confirmaria a autoria
de Yehoshua), mas por outras vezes apresenta Yehoshua na terceira pessoa. Há também
diversos eventos que ocorreram após a morte de Yehoshua, e que a tradição judaica
atribui sua escrita a Eleazar ou Pinkhas, seu filho. Outros autores têm opiniões
diferentes sobre o assunto.
Na tradição cristã, principalmente católica e protestante, esta autoria tem sido
considerada duvidosa desde os tempos antigos. Yehoshua ou Josué é designado por
Mosheh (Moisés) com a missão de introduzir o povo de Israel na terra prometida. O
livro narra como a terra de Kena'am (Canaã) foi conquistada (Js. 1:12) e a posterior
repartição da terra entre as tribos (13:21). Seguem alguns apêndices (22:24) que dão
conta da Assembleia de Sikhem e das disposições finais de Yehoshua ao povo.
Conforme o relato do livro, após a morte de Moisés, Josué entra na terra de Canaã,
atravessando milagrosamente o rio Jordão. Sob a orientação divina, os israelitas
conquistam a fortificada e temida cidade de Jericó, cujas muralhas vieram a ser
derrubadas enquanto o povo tocava as trombetas. A partir dessa vitória estratégica,
ocorrem várias batalhas nas quais, quase sempre, os israelitas saíam vencedores. Outras
cidades importantes como Ai também são tomadas e Josué vence a vários reis,
demorando em torno de sete anos para ocupar parcialmente a terra prometida.
Não há evidências arqueológicas de que Josué lutou na Batalha de Jericó e de
que houve o derrube de quaisquer muros.
O livro relata acontecimentos situados no séc. XIII AC: a conquista (Js 1-12) e a
partilha da Terra Prometida (Js 13-21), mas deve-se ressalvar que, embora, à primeira
vista, o livro apresente a tomada global da Terra como feito de uma geração, a conquista
foi, de fato, um processo longo e lento, ora pacífico, ora violento, que só terminou dois
séculos mais tarde, com o rei David .
O livro não se resume a uma crônica, pois contém uma interpretação dos fatos
para mostrar o significado da conquista de Canaã, por meio da qual Deus realizou a
promessa feita a Moisés (Êx 3:7-8).
Portanto, deve-se compreender a mensagem do livro além das longas e
minuciosas listas de lugares, e dar atenção ao fato de que: o povo teve de conquistar a
Terra que Deus lhe dera, ou seja, Deus concede o dom, mas não suprime a liberdade e a
iniciativa do homem. Pelo contrário, exige que o homem busque e conquiste o dom de
Deus.
Jotão (ou Jotam) - Foi o 11º Rei de Judá e começou a governar por volta do ano 750
a.C., reinando por 16 anos. Foi contemporâneo ao profeta Isaías.
Filho do Rei Uzias (Azarias), de Judá, com Jerusa (Jerusá), filha de Zadoque. (2Rs
15:32, 33; 1Cr 3:12; 2Cr 27:1; Mt 1:9) Depois de Uzias ser atacado de lepra, quando se
irou com os sacerdotes por ser repreendido por eles pela invasão ilícita do templo e pela
tentativa de oferecer incenso, Jotão começou a cuidar das tarefas reais em lugar de seu
pai. Mas, aparentemente foi só depois da morte de Uzias que Jotão, aos 25 anos de
idade, começou seu reinado de 16 anos (777-762 AEC). — 2Rs 15:5, 7, 32; 2Cr 26:1821, 23; 27:8.
Isaías, Oséias e Miquéias serviram como profetas no tempo de Jotão. (Is 1:1; Os 1:1;
Mq 1:1) Embora seus súditos se empenhassem em adoração imprópria nos altos, Jotão
mesmo fazia o que era direito aos olhos de Jeová. — 2Rs 15:35; 2Cr 27:2, 6.
Durante o reinado de Jotão se fizeram muitas construções. Ele erigiu o portão superior
do templo, fez muita construção na muralha de Ofel, construiu também cidades na
região montanhosa dá, bem como fortes e torres nos bosques. — 2Cr 27:3-7.
Mas, Jotão não teve um reinado pacífico. Guerreou com os amonitas e finalmente
triunfou sobre eles. Em resultado disso, durante três anos, eles pagaram um tributo
anual de 100 talentos de prata (US$660.600) e de 10.000 coros (2.200 kl) tanto de trigo
como de cevada (2Cr 27:5). Durante o reinado de Jotão, a terra de Judá começou
também a sofrer pressão militar do rei sírio Rezim e do rei israelita Peca — 2Rs 15:37.
Quando Jotão morreu, ele foi sepultado na Cidade de Davi, e seu filho, Acaz, que tinha
cerca de quatro anos quando Jotão se tornou rei, ascendeu ao trono de Judá — 2Cr
27:7-28:1.
Visto que Jotão governou apenas por 16 anos, a referência de 2 Rs 15:30 ao “vigésimo
ano de Jotão”, evidentemente deve ser entendida como significando o 20º ano depois de
se tornar rei, isto é, o quarto ano de Acaz. O escritor do relato de Reis, neste ponto,
talvez preferisse não apresentar o sucessor de Jotão, Acaz, por ainda ter de mencionar
pormenores sobre o reinado de Jotão.
Júbilo – Grande contentamento; alegria expansiva.
Judaismo – Do hebraico Yahadút é uma das três principais religiões abraâmicas,
definida como a “religião, filosofia e modo de vida” do povo judeu.
Judas (Apóstolo) Iscariotes - Judas Iscariotes (em hebraico , ‫ וד ש־ ו‬Yehudhah
ish Qeryoth; em grego bíblico Iouda Iskariôth1 ou Iouda Iskariotes) foi um dos 12
apóstolos de Jesus Cristo, que, de acordo com os Evangelhos, veio a ser o traidor que
entregou Jesus Cristo aos seus capturadores por 30 moedas de prata. Era filho de Simão
de Queriote (Jo 6:71; 13:26). Judas, em grego Ioudas, é uma helenização do nome
hebraico Judá ( ‫ דו‬, Yehûdâh, palavra que significa "abençoado" ou "louvado"),
sendo, por sinal, o nome de apóstolo que mais vezes aparece nos Evangelhos (vinte
vezes) depois do de Simão Pedro. Etimologia de Iscariotes. São várias as
explicações etimológicas que, ao longo dos tempos, foram surgindo para o
nome "Iscariotes". Uma delas tem uma conotação política, ligando-o ao grupo
dos sicários, uma ramificação do grupo dos zelotes que perpetrava violentos ataques –
geralmente com punhais, e daí o seu nome latino de sicarii – contra as forças romanas
na Palestina. Por isso, se argumenta que Judas Iscariotes, alegadamente, teria sido um
membro deste grupo e que o seu nome seria a transliteração de homem do punhal, em
hebraico ish sicari. Outros derivam o seu nome do aramaico saqar, palavra que
significava alguém "mentiroso", que é "falso". Outra possibilidade é que Iscariotes fosse
usado como apelido, em hebraico ish Qeryoth, que significa homem de Queriote. (Jo
6:71; 13:26). Também, podia ser designado "filho" ou "descendente" ou "natural" de
Queriote. "Queriote" – de acordo com a interpretação inicialmente veiculada por São
Jerónimo – seria o nome simplificado da aldeia, ou mais provavelmente um conjunto de
aldeias, de Queriote-Ezron (Js 15:21) – nome que significa "cidades de Ezron" –
localizada na província romana da Judeia (no território da Tribo de Judá) e que é
comumente identificada com a moderna Qirbet el-Qaryatein, situada a cerca de 20 km a
sul de Hebron. Judas Iscariotes foi escolhido como um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo,
sendo apresentado, na listagem dos seus nomes, sempre em último lugar (Mt 10:2-4; Mc
3:16-19; Lc 6:13-16). Mais tarde, ele tornou-se infiel e iníquo, conforme apresentado no
Novo Testamento. Era o encarregado da bolsa do dinheiro dos apóstolos: «tendo a
bolsa, tirava o que nela se lançava» (Jo 12:6). Teria demonstrado exteriormente a sua
fraqueza na cena da unção com óleo perfumado em Betânia, onde testemunhou que
estava mais apegado ao dinheiro do que propriamente aos gestos concretos com que
Jesus demonstrava a sua missão (Jo 12:1-6).
Embora os Evangelistas digam claramente que «Jesus sabia, desde o princípio,
quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar» (Jo 6:64) e tivesse
sido, de algum modo, aduzido e predito, caso se leia o Salmo 55 como uma referência
ao que viria a suceder com Jesus, que o traidor seria um "amigo íntimo" - «Pois não era
um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado […] Mas eras tu, homem meu
igual, meu guia e meu íntimo amigo» (Sl 55:12-13) -, há muitos que contestam se Judas
estava ou não predestinado a ser o traidor. Judas entregou Jesus por 30 moedas de prata
(Mt 26:15 - Mt 27:3), que provavelmente seriam siclos e não denários como
frequentemente se julga e afirma. Esse era o preço de um escravo (Êx 21:32). De acordo
com o autor do Evangelho de Mateus, os principais sacerdotes decidiram não colocar
essas moedas no tesouro do Templo de Jerusalém, mas, em vez disso compraram um
terreno no exterior da cidade para sepultar defuntos (Mt 27:6-7). Segundo Zacarias o
profeta do Antigo Testamento, a vida e o ministério do prometido Messias (ou Cristo)
seria avaliado em 30 moedas de prata (Zc 11:12-13). Isto significava que, segundo a
leitura dos acontecimentos feita pelo evangelista Mateus, os líderes religiosos judaicos
foram induzidos a avaliar a vida e ministério de Jesus de Nazaré como dotada de bem
pouco valor.
A motivação da sua ação é justificada ou explicada, nos Evangelhos, de
diferentes modos. Assim, nos Evangelhos mais antigos, os de Mateus e de Marcos, tal
deveu-se à sua avareza (Mt 26:14-16; Mc 14:10-11). Já nos Evangelhos de Lucas e de
João o seu procedimento é subordinado à influência direta de Satanás - ο σατανας - (Lc
22:3; Jo 13:2-27) sobre as suas ações.
Os autores do Novo Testamento, relendo à luz da sua Fé as escrituras do Antigo
Testamento, procuraram, de algum modo, mostrar que a morte de Judas fora análoga à
que as Escrituras apresentavam para o "desesperado" («Vendo Aitofel que se não tinha
seguido o seu conselho, albardou o jumento, e levantou-se, e foi para sua casa [...], se
enforcou e morreu» (II Sm 17:23)) e para o “ímpio” (no deuterocanônico Sabedoria
4:19. «Em breve os ímpios tornar-se-ão cadáver sem honra, objeto de opróbrio para
sempre entre os mortos: o Senhor os precipitará de cabeça para baixo, sem que digam
palavra, e os arrancará de seus fundamentos. Serão completamente destruídos, estarão
na dor e sua memória perecerá.»).
Assim, no caso do Evangelho de Mateus se relata que Judas Iscariotes, ao sentir
remorsos, decide suicidar-se por enforcamento: «E Judas, atirando para o templo as
moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar» (Mt 27:5), e nos Atos dos Apóstolos, o
seu autor conta que caiu de cabeça para baixo, rebentando ruidosamente nos rochedos
pelo meio: «Adquiriu um campo com o salário de seu crime. Depois tombando para
frente arrebentou ao meio e todas as vísceras se derramaram» (At 1:18). Procurandose harmonizar e combinar os dois relatos da sua morte pode-se dizer que Judas se terá
enforcado, mas que a corda - ou o ramo da árvore onde esta estava atada - se terá
quebrado. A vaga por ele deixada - segundo At 1:26 - foi preenchida por Matias.
Existe uma lenda de que Judas (segundo outros autores, seria Simão de Cirene)
teria sido crucificado no lugar de Jesus Cristo. A "teoria da substituição" aparentemente
se fundamentaria no Alcorão (ou Corão): «E por os judeus dizerem: "Matamos
o Messias,Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Alá Deus", embora não sendo, na
realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E
aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem
conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o fato é que
não o mataram.» (Alcorão, surata 4 § 157)
Mas a explicação mais coerente da Surata 4 § 157, à luz de todos os textos
do Alcorão, é que os judeus eram incapazes de se gloriarem de terem matado Jesus,
porque efetivamente era Deus quem estava no controle dos acontecimentos e quem
permitiu que Jesus Cristo morresse numa Cruz. A "Teoria da Substituição" não é mais
do que uma tentativa de harmonizar a declaração de que Jesus não foi crucificado (na
frase idiomática wa-lakin shubbiha lahum) com a descrição dos Evangelhos sobre a sua
crucificação. Na verdade, nenhuma destas histórias tem apoio no Alcorão ou das
Tradições Islâmicas autênticas, apoiando-se, isso sim, sobretudo, nos escritos
polemistas do cosmógrafo do século XIV, ad-Dimashqï (Ref. "Encyclopedia
Britannica", "Judas").
O Evangelho de Judas é um evangelho apócrifo, atribuído a autores gnósticos
nos meados do século II, composto de 26 páginas de papiro escrito em copta dialectal
que revela as relações de Judas com Jesus Cristo sob uma outra perspectiva: Judas não
teria traído Jesus, e sim, atendido a um pedido deste ao denunciá-lo aos romanos.
Desaparecido por quase 1700 anos, a única cópia conhecida do documento foi
publicada em 6 de abril de 2006 pela revista National Geographic. O manuscrito,
autentificado como datando do século III ou IV (220 a 340 D.C.), é uma cópia de uma
versão mais antiga redigida em grego. Contrariamente à versão dos quatro Evangelhos
oficiais, este texto clama que Judas era o discípulo mais fiel a Jesus, e aquele que mais
compreendia os seus ensinamentos. O seu conteúdo consiste basicamente em
ensinamentos de Jesus para Judas, apresentando informações sobre uma estrutura
hierárquica de seres angelicais e uma outra versão para a criação do universo.
De acordo com alguns estudiosos, Judas de Iscariotes teria sido membro
da seita dos zelotes. No quadro de um Messianismo Político do 1.º Século, estaria
convencido de que ele, com todo o seu poder, concretizaria a chegada do Reino tão
desejado por Israel. Mas, com o tempo, terá começado a sentir-se desiludido, porque
Jesus não terá correspondido aos seus ideais e expectativas. Desencantado com Jesus, o
terá entregue ao Sinédrio, para assim unir o povo judeu numa revolta contra Roma e
desencadear o estabelecimento imediato do Reino de Deus. (Ref.ª Diário de
Noticias de 21 de maio de 2006, Secção Opinião, Anselmo Borges, Padre e Professor de
Filosofia; National Geographic, Abril de 2006, pág.; História Viva, Novembro de 2003,
pág. 61-5; O Processo de Judas, Dr. Remy Bijaoui, Imago, 1999). Esta visão é
apresentada em muitas obras literárias e no cinema, com especial atenção para A Última
Tentação de Cristo (1988), baseado no romance do mesmo nome de Nikos
Kazantzakis (1954), mais tarde (1988) transformado em filme dirigido por Martin
Scorsese, além do filme O Rei dos Reis, clássico sobre a vida de Jesus Cristo de 1961
dirigido por Nicholas Ray, onde apresenta Judas (interpretado com brilhantismo por Rip
Torn) como um zelote, que auxilia Barrabás na luta contra a Opressão Romana, e que ao
se juntar ao grupo de Jesus, ele está convencido que o Galileu instalará o Reino de Deus
na Judeia, pois Jesus tem o poder de fazer milagres, e que assim, liquidará com todos os
opressores romanos. Para provar o poder de Cristo, e também com a finalidade de forçálo a se proclamar Rei, ele entrega-o às autoridades, mas quando vê o Nazareno
subjugado, açoitado, e carregando uma cruz, seu conceito sobre o Filho de Deus se
desvanece, e desiludido, ele resolve se enforcar.
Outros sustentam que na realidade Judas não traiu Jesus Cristo por 30 moedas.
Argumentam que ele terá agido por ordem do próprio Jesus, precipitando dessa forma a
morte na cruz e a redenção da humanidade. Por fim, ele não se teria suicidado como
dizem os Evangelhos canónicos, mas antes retira-se para o deserto para meditar. O
Evangelho sobre Judas, escrito gnóstico do 2.º Século, "não deve ser visto como a
versão verdadeira sobre o destino do apóstolo de má fama, mas como mais uma
peça no quebra-cabeças dos primeiros anos do cristianismo". (Ref.ª Veja de 12 de
abril de 2006, ed. 1951, pág. 91).
Outros creem que Judas apenas acreditava que Jesus iria reagir contra os guardas
do império romano quando eles fossem pegá-lo. Se isto ocorresse, os Judeus (que não
acreditavam que Jesus era o Messias) iriam se unir a eles e assim derrotar Roma. Os
Judeus não acreditavam em Jesus, pois eles viam Messias como um libertador que viria
de espada e destruiria Roma. Como Jesus veio em paz algumas pessoas não acreditaram
e continuaram a dizer que Messias ainda viria dessa vez com uma espada na mão. Se
Jesus reagisse contra os guardas que o vieram prender, como no plano de Judas, muitos
judeus que antes não acreditavam iriam começar a acreditar e assim todos eles poderiam
derrotar Roma juntos.
Conhecida é, também, a leitura alegórico-sapiencial que os Padres da Igreja dos
primeiros séculos faziam entre o nome de Judas e a sua iniciativa de vender Jesus às
autoridades como sendo análoga à venda de José, pelo seu irmão, Judá, os ismaelitas
(Gn 37:26-27). Curioso é, ainda, o facto de o valor gemátrico do nome Judas, em
hebraico, ser, precisamente, trinta - ou seja, o valor pelo qual ele entregou Jesus -, por
alguns intérpretes entendido como sinal de que, ao trair o seu Mestre, Judas estava,
igualmente, a trair a sua própria pessoa.
Judas (Apóstolo) Tadeu - Judas Tadeu é um santo cristão e um dos doze apóstolos de
Jesus. Seus outros nomes são, Judas Lebeus e Judas, irmão de Tiago. Ele é também
conhecido como São Tadeu (em grego: Θαδδαῖος, transl. Thaddæus ouThaddaeus em
diferentes versões da Bíblia), e como São Matfiy (Фаддей, он же Иуда Иаковлев или
Леввей, em russo) na tradição ortodoxa russa (junto com São Judas). Ele é às vezes
identificado como sendo Judas, "irmão de Jesus, mas não deve ser confundido
com Judas Iscariotes também outro apóstolo, que traiu Jesus. A Igreja Apostólica
Armênia honra Tadeu juntamente com São Bartolomeu como santo padroeiro e
responsável por ter levado o Cristianismo à Arménia. É o santo patrono das causas
desesperadas e das causas perdidas na Igreja Católica Romana. O atributo de São Judas
é a maça. Ele também é geralmente mostrado nos ícones com uma chama à volta da
cabeça, que representa a sua presença durante o Pentecostes, quando ele recebeu
o Espírito Santo juntamente com os outros Doze apóstolos. Outro atributo comum é ver
Judas Tadeu segurando uma imagem de Jesus Cristo, a imagem de Edessa. Em algumas
ocorrências, ele pode ser visto segurando um rolo ou um livro (supostamente a Epístola
de Judas) ou uma régua de carpinteiro. Judas é claramente distinto de Judas Iscariotes,
outro discípulo que seria o traidor de Jesus. Judas é uma tradução do nome Ιούδας do
original grego do Novo Testamento, o que por sua vez é uma variante de Judá, um
nome muito comum entre os judeus da época. "Judas, irmão de Tiago" ou "Judas de
Tiago" (na Vulgata, "Iudam Iacobi et Iudam Scarioth qui fuit proditor") é mencionado
apenas duas vezes no Novo Testamento: nas listas apostólicas de Lucas, no Evangelho e
nos Atos dos Apóstolos . O Evangelho de João também menciona uma vez - em Jo
14:22 um discípulo chamado "Judas (não o Iscariotes)", o que geralmente é aceito como
sendo Judas Tadeu3 , embora alguns estudiosos vejam esta identificação como sendo
incerta4 . A frase "Judas de Tiago" pode igualmente ser entendida como uma relação
entre irmãos ou de pai e filho e, por isso, as opiniões se dividem sobre Judas, o apóstolo,
ser a mesma pessoa que Judas, irmão de Jesus, que é mencionado em Mc 6:3 e Mt
13:55-57 (juntamente com outros irmãos, inclusive Tiago, o Justo), considerado pela
tradição como sendo o autor daEpístola de Judas . Alguns católicos acreditam que os
dois Judas são a mesma pessoa , enquanto que os protestantes não. Nas listas
apostólicas de Mateus e Marcos, não se fala em Judas, mas em Tadeu (ou, em alguns
manuscritos de Mt 10:3, "Lebeus, de sobrenome Tadeu"). Isto levou muitos cristãos
desde os primeiros anos a harmonizar as listas propondo um "Judas Tadeu", conhecido
por ambos os nomes. Esta proposta se torna ainda mais plausível pelo fato de
que "Thaddeus" parece ter sido um apelido (veja Tadeu). Uma complicação adicional
está no fato de que o nome "Judas" foi manchado por Judas Iscariotes. Já se argumentou
que por isso não é surpreendente que Marcos e Mateus se refiram a ele por um outro
nome . Alguns estudiosos bíblicos rejeitam esta teoria, porém, defendendo que Judas e
Tadeu não são a mesma pessoa . Outros então propuseram teorias alternativas para
explicar a discrepância: uma substituição de um pelo outro ainda durante o ministério de
Jesus por conta de uma suposta apostasia ou morte; a possibilidade que "doze" seria um
número simbólico ou uma estimativa ou simplesmente que os nomes não foram
preservados de forma exata pela igreja antiga. Tadeu, o apóstolo, é ainda geralmente
entendido como sendo distinto de Tadeu de Edessa, um dos Setenta Discípulos. A
tradição conta que Judas pregou o Evangelho na Judeia, Samaria, Idumeia, Síria,
Mesopotâmia e Líbia antiga. Acredita-se também que ele visitou Beirute e Edessa,
embora o emissário desta última missão seja também identificado por outras fontes
como sendo Tadeu de Edessa, um dos Setenta. Sua morte teria ocorrido junto com a
de Simão, o zelote na Pérsia, onde teriam sido martirizados. A lenda reporta ainda que
Judas teria nascido de uma família judaica em Paneas, uma cidade na Galileia que,
quando foi posteriormente reconstruída pelo Império Romano, foi renomeada
para Cesareia de Filipe. É quase certo que ele falava tanto o grego quanto o aramaico,
assim como os seus contemporâneos naquela região, e que era um fazendeiro de
profissão. Ainda de acordo com a lenda, Judas era filho de Cleofas e sua esposa, Maria,
uma irmã da Virgem Maria. Esta mesma tradição afirma que seu pai fora assassinado
por sua devoção aberta e irrestrita ao Cristo ressuscitado. Embora São Gregório, o
Iluminador seja creditado como sendo o "Apóstolo dos Armênios", quando ele batizou o
rei Tirídates III em 301 d.C., convertendo os armênios, os apóstolos Judas
e Bartolomeu são tradicionalmente acreditados como tendo pela primeira vez levado o
cristianismo para a Armênia e são, por isso, venerados como santos padroeiros
pela Igreja Apostólica Armênia. Ligada à esta tradição estão os mosteiros de São
Tadeu (hoje no norte do Irã) e o São Bartolomeu (hoje no sudeste da Turquia), ambos
tendo sido construídos no que então era parte da Armênia (província romana). Suas
relíquias se encontram supostamente na Basílica de São Pedro, em Roma, para onde
teriam sido trasladadas e são veneradas até hoje.
Judeu – Membro do grupo étnico e religioso, originado nas tribos de Israel, ou hebreus
do Antigo Oriente. O grupo étnico e a religião judaica são fortemente interligados.
Jugo – (... de ferro) – Domínio; opressão; submissão; peça de madeira, em geral pesada,
criada para encaixar.
Julgamento final – Sessão judicial que terá lugar na consumação de todas as coisas
temporais que, conduzida pelo Todo poderoso, retribuirá a cada criatura moral o que
tiver cometido através do corpo durante a sua vida terrena. O julgamento final se dará
logo após o Milênio, depois de Satanás ser destruído pelo Senhor. O julgamento final
mostrará que a justiça de Deus deve ser observada e acatada por todos, punirá os que
rejeitaram a Cristo Jesus e sua tão grande salvação, e destruirá a personificação do mal..
A natureza justa e santa de Deus, a palavra de Deus e a consciência das criaturas morais
são os fundamentos do julgamento final.
Juntura - Junta, articulação: as junturas dos dedos. União, ligação, junção.
Jurisdição - Área territorial dentro da qual se exerce esse poder; vara.
Justiçar – (mandou “...” os soldados) - Punir com a morte ou com suplício; supliciar.
Justificação - É o ato de Deus por meio do qual Ele não somente perdoa o pecado dos
crentes, mas também os declara perfeitamente justos por meio da imputação da
obediência e da justiça do próprio Cristo sobre eles mediante a fé. Na justificação, Deus
“deposita” a justiça de Cristo na conta do crente – Ele atribui ao cristão a perfeição
moral de Seu próprio Filho.
Justificado – Declarado justo; que teve ou tem justificação.
Justificar - Demonstrar ou provar a inocência de; tornar justo; reabilitar; legitimar;
desculpar.
Kenoô – Termo grego que significa esvaziar, ficar vazio.
Kenosis – Do grego Kenós, que significa oco, sem coisa alguma. Termo usado para
explicar o esvaziamento da glória de Cristo quando da sua encarnação.
Koinonia - Palavra grega para comunhão.
Kurios – Vocábulo grego que representa o termo “Senhor”, bem como os vocábulos
hebraicos Adonai, que significa “meu Senhor”, “meu Mestre”, “aquele a quem
pertenço” e Yaweh (o nome pessoal de Deus).
Kyrios – Termo grego que revela a glorificação de Cristo.
Labéu – Mancha na reputação; desonra; desdouro; calúnia.
Labor – Lavor; trabalho.
Lagar – Tanque; tonel de madeira com 100 m2 x 70 cm de profundidade; tanque de
prensar uvas.
Lagarta – (de acordo com Jr 51:14...) = Gafanhotos.
Lagartas – (... eriçadas) – Enxames de gafanhotos.
Laico – Que não tem religião definida, respeitando todas as manifestações dos credos
religiosos e da fé; leigo; alheio; secular.
Lançou – (... - lhes em rosto, em Mc 16:14) – Censurou-lhes.
Langor – Apatia; Abatimento moral; cansaço.
Laodicéia – Leigos (em grego). Cidade situada a cerca de 80 km de Éfeso e 64 km a
sudeste de Filadélfia. Nos tempos de Paulo (talvez em 64 d.C.) já contava com uma
igreja organizada e próspera. Atualmente Laodicéia é conhecida como ALASEHIR.
Ficava situada entre duas cidades, Hierápolis e Colossos. A igreja em Laodicéia é uma
das sete destinatárias das cartas que o apóstolo João escreveu, quando estivera preso, na
ilha de Patmos (Ap 1:9). Originalmente chamada de Dióspole e Rhoas, e em
homenagem a Laódice, esposa de Antíoco II Teos, que reconstruiu a cidade, foi
chamada de Laodicéia. Era uma das mais importantes cidades da Ásia Menor (Atual
Turquia). Tornoi-se uma das primeiras sedes do Cristianismo. O local encontra-se
atualmente deserto e é chamado pelos turcos de Eski-hissar, castelo velho.
Lapidar - Apedrejar, aperfeiçoar, acrisolar, aprimorar, esmerar, melhorar, lustrar,
facetar, especializar-se.
Largueza – Generosidade; liberalidade; franqueza.
Lascívia - Luxúria, libidinagem, sensualidade, cabritismo; dissolução; corrupção;
libertinagem.
Lassidão – Cansaço; prostração de forças; tédio.
Latente – Não aparente; que não se manifesta por fora; Diz-se da imagem fotográfica de
um filme não revelado; Relativo a moléstias sem sintomas aparentes; encoberto;
escondido; obducto; acaçapado.
Latoeiro - Fabricante ou vendedor de lata (2) e/ou de latão.
Laurel – Coroa de louros; galardão, prêmio; homenagem; manifesto de aplauso.
Lavor - Qualquer ofício manual.
Lavrada – (obra...) – Trabalho manual.
Lavrada – (pedra...) – Preparar para um fim; talhar.
Lavrar – (pedra) – Talhar para escrever ou desenhar; sulcar a terra com arado.
Ledo Engano – Quando se comete um erro ou engano, geralmente de boa fé, ou seja,
quando não se tem a intenção de fazê-lo. A palavra ledo, vem do latim e significa
risonho; alegre.
Legado – O que é transmitido às gerações que se seguem.
Legião - Termo militar, romano, que significava um exército de aproximadamente
6.000 soldados a pé, com um contingente de cavalaria. No NT usa-se apenas
metaforicamente acerca de uma multidão disciplinada (Mt 26:53; Mc 5:9).
Lei de Talião – Também conhecida por pena de Talião – a lei que expressa a máxima
“olho por olho”, “dente por dente”. Essa lei permitia que as pessoas fizessem justiça por
elas mesmas e de forma desproporcionada, no que dizia respeito ao tratamento de
crimes e delitos.
Lei Mosaica – Lei de Moisés, concedida e escrita em pedra pelo próprio dedo de Deus,
no Monte Sinai, a tábua dos dez mandamentos. Composta de todo o código de leis
formado por 613 disposições, ordens e proibições, que regulamentam a relação do ser
humano com Deus e com seu próximo (Vide Lv 20:10; Dt 22:22).
Leiva - Campo lavrado. / Bras. Cada um dos torrões de terra gramada que se
transplanta para a formação de relvados.
Leme – Peça plana, localizada na parte submersa da popa de uma embarcação, que gira
em um eixo e determina a direção em que aponta a proa do navio.
Lenho – Peça de madeira cortada da árvore; madeiro; (Fig) Embarcação; santo lenho: a
cruz de Cristo.
Lenitivo – Alívio, consolação; calmante; refrigério.
Letargia – desânimo, sonolência, frieza, inatividade, indolência, inércia.
Levantar – (a cabeça) – Libertar.
Levedada - Que fermentou; lêvedo.
Levedar - Tornar lêvedo; fazer fermentar; fermentar.
Leviandade - Que julga ou procede irrefletidamente; precipitado, inconsiderado,
imprudente. Sem seriedade; inconstante.
Leviano – Irresponsável; que tem pouco juízo ou assento; imprudente;
inconsiderado; irrefletido; precipitado.
Léxico – Conjunto de palavras que formam uma língua; dicionário de línguas clássicas
antigas.
Liames – Argamassa; ligação; qualquer coisa que serve para atar.
Libação - Oferta de líquidos, em geral de vinho ou de azeite, derramados em sacrifício
de dedicação a Deus - parte, junto com a oferta de manjares, das ofertas regulares
apresentadas todos os dias (Êx 29:38-41). No NT, simboliza aquele que derrama a vida
pela causa de Cristo (Fp 2:17).
Libações – Aspersões de líquidos diante de uma divindade.
Liberalmente – Generosamente; amigo de dar; dadivoso.
Libra - Antiga unidade de massa de valor variável.
Libra Romana (João 13:3; 19:39) que equivale a 325 g. Dinheiro – O Siclo, a Mina e o
Talento eram peças de Metal (prata, Ouro) usado como meio de pagamento (2 Rs
18:14).
Liça – briga; combate; luta,
Lícito - Permitido por lei; legal, justo. Admissível, permissível; justo.
Liço – (... de teia) - Cada um dos fios, entre dois liçaróis do tear, através dos quais passa
a urdidura do tear.
Lidares – Trabalhar; andar na lida; combater, lutar, pelejar; Tourear.
Liga – (... da terra) – Aliança.
Ligando – (... Jesus, em Mc 15:1) – Amarrando.
Ligar – (... o testemunho) – Guarde o testemunho.
Ligar – Amarrar.
Ligarão – Amarrarão.
Limiar – (sobre o...) - Soleira da porta, patamar. Fig. Entrada; começo.
Lisonjas - Louvor afetado; adulação, bajulação, louvaminha.
Lisonjear – (... mulher alheia) - Procurar agradar com lisonjas; elogiar com excesso de
afetação; adular, incensar.
Lisonjear – (no contexto de Pv 20:19) = Falar demais.
Lisonjeiras – (palavras...) - Que lisonjeia; adulador, lisonjeador.
Liteira- Tecido de estopa e de lã.
Litigar - Pleitear, questionar em juízo.
Litígio – Pleito, demanda; disputa, contenda, pendência.
Liturgia – Culto, adoração, homenagem, ritual, cerimônia; veneração; idolatria.
Locupletar – Enriquecer; encher-se em demasia; fartarem-se.
Locupletarem – Enriquecerem; encherem em demasia; fartarem.
Locusta – Espiga pequena e também um tipo de gafanhoto.
Logos – Palavra.
Lograr – Conseguir, alcançar.
Lombo - Costas; dorso.
Lombos – (...de Abraão) - ...embora sejam “descendentes de Abraão”.
Longanimidade – Generoso; bondoso; Paciência para suportar as ofensas dos outros ou
os próprios sofrimentos; nobreza; magnanimidade.
Longânimo - Paciente, resignado.
Loução – Agradável aos olhos; galante; garboso; vistoso; gentil; formoso.
Louco – É o facilmente conduzido; crédulo e insensato. Pessoa que é ao mesmo tempo
ingênua e moralmente irresponsável. Insensível à verdade moral.
Lourejar – Alourar; tornar-se louro; ter cor loura ou dourada.
Ludibriar - Enganar, lograr.
Lume – Às claras. Ser publicado, realizar-se, levar-se a efeito, ser tornado do
conhecimento público. O mesmo que vir à luz.
Lunático - Maníaco, visionário, aluado.
Lúteo – Amarelo. Corpo lúteo; corpo amarelo do ovário.
Luxúria - Incontinência, lascívia; sensualidade; dissolução; corrupção; libertinagem;
corrupção de costumes.
Macerar - Submeter uma substância sólida à maceração; amolecer; (Fig.) mortificar;
martirizar.
Machal – (palavra hebraica que significa provérbio); parábola, comparação, alegoria.
Machal (Em hebraico significa provérbio); fábula, parábola, comparação.
Mácula – Mancha, nódoa. (Anatomia) Vermelhidão da pele, devida à dilatação dos
capilares sanguíneos. (Astronomia) Mancha que se observa na superfície do Sol ou da
Lua. (Figurativo) Desonra, defeito moral, impureza, pecado. (Anatomia) Mácula lútea,
região amarelada da retina. deslustre; desdouro; estigma; ignomínia; opróbrio.
Mácula – (animal com...) = Animal com defeito.
Mácula – (sem...) - Ignomínia, opróbrio, afronta.
Magistrados – Governadores e oficiais; autoridades.
Magnanimidade - Característica ou particularidade do que é magnânimo (generoso);
generosidade. Comportamento de quem é magnânimo; que denota tolerância ou
transigência; condescendência.
Maldizente - Que ou quem fala mal dos outros, tem má língua; maledicente, malédico,
malfalante.
Malfazejo - Amigo de fazer mal; malfeitor, malfazente.
Malhado – (animais) - Que tem malhas ou manchas.
Malhar – (o trigo) – Debulhar o trigo na eira.
Malícia - Tendência para o mal; má índole. Intenção maldosa, satírica ou fescenina.
Malícia – (crianças na..., em 1Co 14:20) – Com respeito ao mal.
Malícia – Maldade; crueldade sem limites (neste contexto).
Maligno – Designação do apóstolo João ao pai de toda maldade – o Diabo (1 João2:14).
Malograr - Não ir avante; gorar-se, frustrar-se; perder-se vingar; não ir avante;
desaparecer prematuramente.
Malva - Gênero de plantas emolientes (que amolece).
Malversação – Má administração; má gerência; apropriação indébita de fundos, valores,
especialmente durante administração de patrimônio.
Maná – Suco concreto de certos vegetais; (Religião) Alimento dos judeus no deserto.
(Fig) Alimento, sustento (moral); Gozo, prazer, deleite. Maná (Hebraico: man). O
livro bíblico de Êxodo o descreve como um alimento produzido milagrosamente, sendo
fornecido por Deus ao povo Israelita, liderado por Moisés, durante sua estada no deserto
rumo à terra prometida. Segundo Êxodo, após a evaporação do orvalho formado durante
a madrugada, aparecia uma coisa miúda, flocosa, como a geada, branco, descrito como
uma semente de coentro, e como o bdélio, que lembrava pequenas pérolas. Geralmente
era moído, cozido, e assado, sendo transformado em bolos. Diz-se que seu sabor
lembrava bolachas de mel, ou bolo doce de azeite.
Ainda segundo a Bíblia, o maná era enviado diariamente e não podia ser armazenado
para outro dia. Também não era fornecido aos sábados; por isto Deus enviava uma
quantidade maior às sextas-feiras, e neste caso o maná podia ser guardado para o sábado
sem se deteriorar.
O fenômeno descrito em Êxodo 16 e outras passagens bíblicas Deuteronômio
8:3 , Neemias 9:15, Salmos 78:23-25 e Salmos 5:40,João 6:31, só pode ser explicado
como um milagre. Ao examinar o suposto "maná", em 1927, Friedrich S. Bobenheimer,
da Universidade Hebraica de Jerusalém, descobriu que piolhos de plantas, cigarras e
cochonilhas se alimentam das tamargueiras do deserto do Sinai e excretam o excesso de
seus carboidratos na forma de uma substância doce. Essa substância se evapora em
partículas que se assemelham à geada. Supõe-se que esse era o "maná"
que Josefo declarou ser ainda encontrado em sua época no Sinai. A aceitação da
narrativa de Êxodo 16 exclui a possibilidade de que o "maná" da tamargueira tenha sido
o alimento milagroso com o qual os israelitas sobreviveram por 40 anos. O maná do céu
foi provido ao longo do ano, mas seu suprimento cessou tão logo entraram na terra
prometida.
O "maná" da tamargueira é encontrado no Sinai somente durante os meses de junho e
julho. A quantidade desta matéria é extremamente pequena e não poderia alimentar a
muitas pessoas ao passo que Deus nutriu uma nação inteira com o maná por quase 40
anos. Além disso, o maná bíblico não podia ser preservado sequer para o dia seguinte, a
não ser aos sábados e também diferia em sua forma de preparo pois podia ser cozido ou
assado. Em contraste, o "maná" da tamargueira pode durar vários dias e embora possa
ser cozido, não pode ser assado. Essas diferenças indicam que aceitar a interpretação
contemporânea, que explica o maná como um produto natural do Sinai, significa rejeitar
o relato bíblico.
Manancial – Fonte, origem, nascente de água, princípio; poço; olho d’água; fonte
perene, abundante.
Manassés - Filho de Ezequias e de Hefzibá, foi o 14º rei de Judá, governando de 686
(aprox.) à 642 a.C. A principal fonte de informação sobre ele é o Antigo Testamento da
Bíblia, estando a sua história registrada nos livros de II Rs 21:1-18 e II Cr 33:1-20.
Segundo a Bíblia, Manassés iniciou seu reinado aos 12 anos e, por 55 anos, governou
em Jerusalém. Os textos bíblicos informam que Manassés não exerceu a devida
liderança religiosa que desempenhou seu pai. Promoveu a idolatria à Baal,
reconstruindo os altares destruídos por seu pai. Promoveu práticas e magia e
adivinhação e introduziu até mesmo nos pátios do templo ritos e altares indevidos. Um
dos extremos dessa chamada idolatria foi o sacrifício humano, tendo incluído os seus
próprios filhos.
Fez ele também passar os seus filhos pelo fogo no vale do Filho de Hinom, e usou de
adivinhações, e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez
muitíssimo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira (II Cr 33:6).
A Bíblia diz também que Manassés não ouviu os profetas, e a tradição judaica menciona
que ordenou a morte de Isaías, serrando-o em pedaços.
A Assíria era a potência dominante naquela época e algumas décadas antes havia
devastado o reino de Israel, bem como invadido Judá, quando o seu pai ainda
governava, mas não obteve sucesso em invadir Jerusalém.
Os reis assírios Assurbanipal e Esar-Hadom listavam Manassés como rei tributário, e
inclusive, a mesma Assíria levara Manassés cativo, por certo tempo.
De acordo com o livro de II Crônicas, a prisão de Manassés teria se dado por uma
repreensão divina pelo fato do povo não ter dado ouvidos para se arrependerem de seus
pecados:
E falou o SENHOR a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos. Pelo que o
SENHOR trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais
prenderam Manassés entre os espinhais, e o amarraram com cadeias, e o levaram
à Babilônia. (II Cr 33:10-11)
Após ser preso pelos assírios, ainda no cativeiro, Manassés arrependeu-se amargamente
de seu proceder, fez uma sincera oração a Deus e resolveu mudar de atitude.
E ele angustiado, orou deveras ao SENHOR, seu Deus, e humilhou-se muito perante o
Deus de seus pais, e lhe fez oração e Deus se aplacou para com ele e ouviu a sua
súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reino; então reconheceu Manassés que o
SENHOR é Deus. (II Cr 33:12-13)
Foi então liberto por Deus, voltou a Jerusalém e removeu os altares de idolatria que
havia construído. Passou a incentivar a adoração à Jeová (ou Javé) e a oferecer os
devidos sacrifícios, retirando do templo os objetos de profanação.
Manassés ainda construiu uma muralha externa para defender sua cidade.
Após a desastrosa revolta de Ezequias contra a Assíria, Manassés herdou de seu pai um
reino devastado, reduzido territorialmente e gravado com um pesado tributo a ser
mandado, anualmente, para Nínive. Recuperar o reino desse desastre exigiu longos anos
de esforço concentrado, conduzido pelo rei e seus assessores.
A primeira providência de Manassés consistiu em garantir que Judá pudesse trabalhar
em paz. Para isso, ele cultivou a benevolência da Assíria, mostrando-se um vassalo fiel
e prestativo. Um documento da época de Asaradão (Esarhaddon), sucessor
de Senaqueribno trono assírio, menciona Manassés fornecendo abundante material de
construção para um projeto real em Nínive. O rei seguinte, Assurbanipal, lista o judeu
entre os soberanos que lhe enviaram presentes e o ajudaram a conquistar o Egito. O
sucesso dessa política pode ser atestado no fato de Manassés ter conseguido reduzir o
valor do tributo imposto ao seu reino. Um texto do Século VII a.C. mostra que esse
tributo tornou-se menor do que o cobrado de Amon e Moab, reinos vizinhos de Judá.
Quanto ao relato bíblico (2Cr 33:11) sobre a prisão de Manassés pelos assírios na
Babilônia, sua credibilidade histórica é bastante discutível.
Perdida a fértil região de Shephelah, restou a Manassés intensificar a produção agrícola
nas terras ao sul de Jerusalém, valendo-se do crescimento populacional dessa área, para
onde se dirigiram os que escaparam da investida assíria. Com investimentos públicos e
o esforço concentrado da população, essas terras, originalmente áridas, passaram a
suprir cerca de 1/4 das necessidades de grãos do reino.
Mas o principal êxito de Manassés, em seu projeto de reconstrução de Judá, consistiu
em integrar seu reino à economia internacional da Assíria, sobretudo ao comércio de
produtos exóticos que fluia da Arábia. Algumas das importantes rotas de caravanas
atravessavam territórios ainda controlados pelo reino judaico, circunstância que
Manassés soube explorar em seu favor. Escavações arqueológicas descobriram dois
grandes fortes construídos nessa época, no interior do deserto, para proteger os
mercadores. Além disso, inscrições encontradas em diversos sítios em Judá evidenciam
suas conexões comerciais com a Arábia. È também possível que o casamento de
Manassés com Mesalemet (de provável procedência árabe) tenha resultado dos
interesses econômicos do rei judaico.
No texto bíblico, Manassés é execrado como o monarca mais pecaminoso do Reino de
Judá (2Rs 21:3-7), por ter reintroduzido a idolatria, permitindo a reconstrução de altares
destruídos por seu pai. Ele chega a ser responsabilizado pela futura destruição de
Jerusalém pelos babilônios, fato que somente ocorreria no século seguinte.
Provavelmente, para obter a cooperação dos anciãos das aldeias e dos clãs, ao seu
projeto de reconstrução econômica do reino, o monarca permitiu a retomada dos cultos
populares a Baal, aos postes sagrados (Asherat) e aos astros do céu. Essas práticas
religiosas, executadas em altares ao ar livre, sempre existiram nas áreas rurais do país,
independente do culto oficial a IHWH, centrado no Templo de Jerusalém.
O Reino de Judá jamais se recuperou plenamente do desastre causado pela expedição
punitiva de Senaquerib. Mas quando Menassés morreu, o país havia restaurado parte de
seu vigor econômico, apresentando uma situação bem mais confortável do que o cenário
de desolação deixado por Ezequias.
Manchado - Enodoado, maculado; imoral.
Mancheia – Rebanho; gado; manada; punhado.
Maniatar - Prender, ligar, amarrar.
Manjedoura - Tabuleiro em que se põe comida para os animais nas estrebarias.
Maquinação – Planejar em segredo; conspiração.
Marrada - Arremeter com a cornada ou chifre (animal cornígero).
Massoréticos – Massoretas (Em hebraico eram escribas judeus que preservavam e
cuidavam das Escrituras que atualmente constituem o AT). Indica, também,
comentadores hebraicos dos textos sagrados.
Matéria – é tudo o que ocupa lugar no espaço e possui massa.
Mateus (Apóstolo) - Mateus Evangelista (‫מתי‬/‫מתתיהו‬, "Dom de Javé" ou "Presente de
Deus", hebraico padrão e vocalização de Tibérias: Mattay ou Mattiyahu; grego da
Septuaginta Ματθαιος, Matthaios; grego moderno: Ματθαίος, Matthaíos) é, pelo relato
dos Padres da Igreja, o autor do Evangelho de Mateus e um dos Doze Apóstolos.
Adicionalmente, Jerónimo (em De Viris Illustribus, cap 3) e Eusébio de Cesareia citam
Mateus como autor do Evangelho dos Hebreus. Entre os primeiros seguidores e
apóstolos de Jesus, Mateus é mencionado em Mt 9:9 e Mt 10:3 como tendo sido um
coletor de impostos de Cafarnaum que foi convidado para o círculo dos Doze por Jesus.
Ele também é mencionado como um dos doze apóstolos, embora sem a menção de sua
profissão anterior, em Mc 3:18, Lc 6:15 e At 1:13. Ele é geralmente identificado como
sendo o Levi, filho de Alfeu, também coletor de impostos e que é citado em Mc
2:14 e Lc 5:27. Durante a ocupação romana, que iniciou em 63 a.C. com a conquista de
Pompeu, Mateus coletava impostos do povo hebreu para Herodes Antipas, o tetrarca
da Galileia. Sua coletoria estava localizada em Cafarnaum. Judeus que enriqueciam
desta maneira era desprezados e considerados párias. Porém, como um coletor de
impostos, ele deve ter alfabetizado em aramaico(ainda que provavelmente não
em grego e nem em latim). Foi neste cenário, perto de onde hoje está Almagor, que
Jesus convidou Mateus para ser um dos Doze Apóstolos. Após o chamado, Mateus
convidou Jesus para um banquete em sua casa. Ao ver isto, os escribas e
os fariseus criticaram Jesus por cear com coletores de impostos e pecadores. A
provocação fez Jesus responder, «Não vim chamar os justos, mas os pecadores ao
arrependimento.» (Lc 5:29). O ministério de Mateus no Novo Testamento é bastante
complexo de atestar. Quando ele é mencionado, é geralmente junto com Tomé. Como
discípulo, ele seguiu Cristo e foi uma das testemunhas da Ressurreição e da Ascensão.
Depois, Mateus, Maria, Tiago e outros seguidores próximos a Jesus se recolheram
ao cenáculo em Jerusalém7. Na mesma época, Tiago sucedeu a Jesus como líder da
igreja de Jerusalém. Eles permaneceram nas redondezas de Jerusalém e proclamaram
que Jesus, filho de José, era o Messias prometido nas profecias. Acredita-se que estes
primeiros cristãos judeus eram chamados de nazarenos. É quase certo que Mateus era
um deles, uma vez que tanto o Novo Testamento quanto o Talmud assim atestam.
Mateus pregou por quinze anos o Evangelho em hebraico para a comunidade judaica
na Judeia. Mais tarde, ele viajaria pelas nações gentias (presumivelmente seguindo o
ordenamento de Jesus em Mt 28:16-20) e espalhou os ensinamentos de Jesus entre
os etíopes,macedonianos, persas e partos. Tanto a Igreja Católica quanto
Ortodoxa sustentam a crença tradicional de que ele tenha morrido mártir na Etiópia.Os
cristãos do tempo de Mateus ainda se consideravam judeus e, como tais, eles adoravam
no Templo e reverenciavam e Lei dada por Deus a Moisés. Eles também reverenciavam
uma tradição oral chamada Torah Shebeal Peh, que interpretava a lei escrita. Foi neste
contexto cultural (chamado de Sitz im Leben) que a tradição oral cristã nasceu,
conforme Jesus e rabinos cristãos desenvolveram a "mensagem" (evangelios) oral
interpretando a lei escrita. Quando o Segundo Templo em Jerusalém foi destruído em
70 d.C., esta tradição oral não era mais possível e se tornou necessário escrevê-la, o que
ocorreu na Mishnah (parte do que seria posteriormente o Talmude). Acredita-se que
Mateus traduziu a "tradição oral cristã" (ou Logia) na forma escrita antes de partir
para Roma. Orígenes afirma que o primeiro evangelho foi escrito por Mateus. Este
evangelho foi escrito em hebraico em Jerusalém para ser utilizado por cristãos-judeus e
traduzido para o grego, embora esta não tenha sobrevivido. Uma cópia do original
hebraico era mantido na Biblioteca Teológica de Cesareia Marítima. A
comunidade nazarena transcreveu uma cópia para Jerónimo, que a utilizou em sua
obra De Viris Illustribus . O Evangelho de Mateus era então chamado de "Evangelho
dos Hebreus" ou, às vezes, "Evangelho dos Apóstolos" e acredita-se que ele foi o
original "Mateus grego" encontrado na Bíblia. Porém, esta interpretação foi contestada
por estudiosos modernos como Bart Ehrman e James Edwards.
Matricida - Assassino da própria mãe.
Mazelas – Coceira; sarna; mancha da honra (fig); desgraça; problema; infortúnio.
Meda - amontoado cônico de feixes de trigo, palha, caruma, etc.
Mediador - Que ou aquele que medeia ou intervém; medianeiro, mediatário,
intermediário; intermédio.
Medula – (para seus ossos) – Vigor (neste contexto).
Meirinho – Oficial de justiça.
Meliante - Malandro, vadio, vagabundo.
Menaém, - Foi o 16º rei de Israel. O seu reinado ocorreu por volta de 750 a.C .- 740
a.C.. Chegou ao trono após ter assassinado o rei Salum. Ficou celebre o episódio em
que Menaém suprimiu brutalmente uma revolta na cidade de Tifsa, matando todos os
homens e esventrando todas as mulheres grávidas.
Durante o seu reinado o rei da Assíria, Tiglat-Falasar III invadiu o seu reino e impôs a
Menaém um tributo de mil talentos de prata. Além da Bíblia este episódio encontra-se
também descrito numa inscrição Assíria.
Morreu de causas naturais após ter reinado cerca de 10 anos, deixando o trono ao seu
filho Faceias (Pecaías).
Mensurado – Que se pode medir.
Mente – Parte incorpórea, inteligente ou sensível do ser humano; pensamento,
entendimento.
Mercado Financeiro – Segundo a Economia, é um complexo mecanismo que organiza
os processos de compras e vendas em comércio (mercadorias, valores imobiliários,
câmbio e outros bens).
Mercância - Ato de mercanciar ou mercadejar; tráfico, comércio, mercadeja.
Mercê – Benefício; bondade; favor; graça; perdão.
Mercenário - Que trabalha sem outro interesse que não a paga; interesseiro, venal.
Merenptah ou Merneptah - Foi o quarto faraó da XIX dinastia egípcia do Império
Novo. O nome Merenptah significa "Amado de Ptah". Governou entre 1213 e 1203 a.C.
Foi o 13° filho do faraó Ramsés II e de uma das suas esposas, a rainha Isitnefert.
Tornou-se rei devido à morte prematura dos seus irmãos primogênitos, que deveriam
suceder o pai; tinha já sessenta anos quando ascendeu ao trono.
No quinto ano do seu reinado os Povos do Mar, vindos da Anatólia, invadiram a Líbia.
Este povo foi responsável por ali introduzir as armas de bronze; junto com os Líbios, os
Povos do Mar pretendiam invadir o Egito. Os Povos do Mar e os Líbios procuraram
também incitar a revolta dos Líbios do Sul e dos Núbios contra a dominação do Egito.
Merenptah não só abortou esta revolta, como também derrotou os Líbios e os Povos do
Mar numa batalha que ocorreu na região ocidental do Delta do Nilo.
No ato de generosidade, o faraó forneceu cereais aos Hititas (antigos inimigos do Egito)
durante uma período de fome motivado por mudanças climáticas na área
do Mediterrâneo.
Realizou também campanhas militares na Palestina contra as cidades de Ascalão, Gezer
e Yenoham, com o objetivo de manter a dominação egípcia sobre aquele território. Uma
estela no seu templo funerário, que descreve as suas vitórias sobre os Líbios e as
cidades da Palestina, faz referência ao nome "Israel", naquela que é a mais
antiga menção não bíblica a este nome (que deve ser entendido em referência a
uma tribo e não a um país). Em parte por causa disto divulgou-se a ideia de que
Merenptah seria o "faraó do Êxodo", mas nada sustenta esta teoria. De resto, não
existem provas arqueológicas ou históricas que sustentem a história do Êxodo ou a ideia
da escravatura de um povo semita no Egipto.
Uma vez que o seu reinado foi curto, Merenptah não teve possibilidade de levar a cabo
um vasto programa de obras. No entanto, salienta-se as obras no templo de Ptah em
Mênfis (onde também construiu um palácio), bem como o seu templo funerário em
Tebas, construído por detrás dos Colossos de Memnon e recorrendo aos materiais do
templo funerário de Amenófis III.
Merenptah foi sepultado na tumba número 8 do Vale dos Reis (KV8), uma das maiores
desta necrópole. A sua múmia não foi descoberta neste túmulo, mas no "esconderijo" do
túmulo de Amenófis II.
Mesquita de Omar – Santuário muçulmano construído no local do antigo Templo
judaico.
Mês - Desde o tempo da Lei Mosaica o mês entre os judeus era lunar sendo decidido
que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o
primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx 12:2) - e certamente a Páscoa caía
neste mês. Abibe corresponde, em parte, ao nosso abril.
Messe – Colheita; seara; (Fig.) Aquisição; conquista; conversão de almas; Seara
madura; ceifa.
Mestre – (... – sala, em Jo 2:8) – Encarregado da festa.
Mestre-Sala – Organizador das festas, experimentou e argumentou com o noivo sobre a
qualidade do vinho nas Bodas de Caná.
Metáfora – Consiste na transferência da palavra para outro âmbito semântico;
comparação; figura de linguagem; fundamenta-se numa relação de semelhança entre o
sentido próprio e o figurado; estampa, aparência, semelhança; figura de linguagem.
Metafórico – Figurativo, alegórico, simbólico, hipotético.
Meteorológico – Referente a meteorologia; previsão do tempo.
Metodologia – Ensino através do exemplo.
Mexerico - Ato de mexericar; enredo, intriga, bisbilhotice, chocalhice, corrilho,
mexericada, mexida, mexido, mexinflório, fofoca.
Migrar – mudar de região (sem levar em conta o conceito de fronteira).
Milagre – Ação, fato ou acontecimento que é impossível de explicar-se segundo as
ciências naturais atribuindo-se então o acontecido a um mover sobrenatural de ordem
Divina, ou seja, a Deus.
Milênio – Um período de mil anos em que Cristo há de reinar plenamente sobre o
mundo (Ap 20:1-5). O Milênio se dará logo após a Grande Tribulação, e por
conseguinte, depois do arrebatamento da Igreja. O objetivo do Milênio é exaltar a
Cristo, manifestar o Reino de Deus na sua plenitude, mostrar que este mundo pertence a
Cristo e pode ser administrado com justiça e equidade. No Milênio haverá grande
derramamento do Espírito Santo, conhecimento da Palavra de Deus, paz universal,
prosperidade, segurança, vida longa, etc.. Durante o Milênio a Igreja estará reinando
juntamente com Jesus.
Milhafre - Gênero de ave de rapina própria das regiões quentes e temperadas. (O
milhafre tem cerca de 1,50 m de envergadura, cauda longa e volumosa; persegue caça
miúda e pequenos roedores).
Milhano - Ave de rapina.
Militar – (... boa milícia) – Combater o bom combate. Fazer guerra; combater; pugnar.
Mina – Cerca de 340 gramas.
Minar1 – (em Mt 24:43) – Arrombar.
Minar2 - Prejudicar ocultamente, insidiosamente.
Ministro - Aquele que executa os desígnios de outrem: medianeiro,
intermediário, executor, auxiliar.
Miraculoso – milagroso, estupendo, fenomenal.
Mirra - Designação comum a duas árvores da família das burseráceas (Commiphora
mallis e C. myrrha), originárias da África, cuja resina dimana por incisão e se usa como
incenso e em perfumes, unguentos, etc.
Misericórdia - Compaixão suscitada pela miséria alheia.
Mishpat – Termo hebraico utilizado nas últimas palavras de Salomão, que possui o
sentido jurídico de tomada de decisão.
Mister – Fundamental; obrigação; necessidade; serventia; aquilo que é necessário ou
forçoso.
Misticismo Espiritual – É caracterizado por uma postura falsamente piedosa com o
objetivo de induzir os crentes a um comportamento abominável.
Mitigação – Ato ou efeito de mitigar; alívio, atenuação.
Mitigar – Conjugar; tornar ou ficar mais suave ou menos intenso, geralmente o que é
mau de sofrer; abrandar, atenuar, suavizar.
Mitologia, lenda. Narração de coisas imaginárias; ficção.
Mitra – Barrete em forma cônica para a cabeça.
Mó - Pedra circular e rotativa de moinho ou de lagar; pedra de moinho ou de lagar.
Mó1 – (... de áfona) = Pedra amarrada ao pescoço.
Mó2 – (... de azenha) – Pedra de moinho.
Mocho - Ave de rapina noturna da família dos bubonídeos; coruja; pássaro-da-morte.
Moderação - Qualidade que consiste em evitar excessos; não exagerado; não excessivo;
razoável.
Modéstia – Dignidade. Ausência de vaidade; despretensão, desambição, simplicidade.
Reserva, pudor, decência, gravidade, compostura.
Mofar – (dos profetas) – Zombar.
Moinha – (... que o vento espalha) - Fragmentos provenientes da debulha dos cereais.
Moisés - Moisés (em hebraico:
; moderno: Moshe tiberiano: Mōšé; em grego:
Mωϋσῆς, Mōüsēs; emárabe: ‫ و‬, Mūsa) foi, de acordo com a bíblia hebraica, alcorão e
escrituras da fé Baha'i, um líder religioso, legislador e profeta, a quem a autoria
da Torá é tradicionalmente atribuída. Ele é o profeta mais importante do judaísmo, e
igualmente reconhecido pelo Cristianismo e Islamismo, assim como em outras religiões.
É o grande libertador dos hebreus, tido por eles como seu principal legislador e mais
importante líder religioso. A Bíblia o denomina “o homem mais manso da Terra” (Nm
12:3). Também é considerado um grande profeta pelos muçulmanos. De acordo com
a Bíblia e a tradição judaico-cristã, Moisés realizou diversos prodígios após
uma Epifania. Libertou o povo judeu da escravidão no Antigo Egito, tendo instituído
a Páscoa Judaica. Depois guiou seu povo através de um êxodo pelo deserto durante
quarenta anos, que se iniciou através da famosa passagem em que Moisés abre o Mar
Vermelho, para possibilitar a travessia segura dos judeus. Ainda segundo a Bíblia,
recebeu no alto do Monte Sinai as Tábuas da Lei de Deus, contendo os Dez
Mandamentos. Tradicionalmente o significado atribuído a seu nome é "retirado das
águas", em referência as circunstâncias de sua adoção narradas na Bíblia Contudo, há
uma controvérsia quanto a origem do nome entre alguns eruditos. Alguns apontam para
a origem egípcia, sem o elemento teofórico. Més ou na forma grega, mais
divulgada, Mósis, deriva da raiz substantivams criança ou filho, correlata da forma
verbal msy, que significa "gerar". Note-se que na língua egípcia, à semelhança de outras
do Próximo Oriente, a escrita renunciava ao uso das vogais. Més significa assim
"gerado", "nascido" ou "filho". Tome-se como exemplo os nomes dos faraós Amósis,
que significa "filho de [deus] Amon-Rá", Tutmés (Tutmósis), significando "filho de
deus Tut, ou ainda Ramsés, com o significado de "filho de deus Rá". Entretanto a
própria filha de Faraó diz chama-lo assim, por lhe ter tirado das águas 1Moisés era filho
de Anrão e Joquebede, seus pais eram da Tribo de Levi. Seu irmão mais velho era Arão
e sua irmã chamava-se Miriam.
De acordo com Êx 2:10 (ALA), é explicado que "quando o menino era já grande, ela [a
mãe natural] o trouxe à filha de Faraó, a qual o adoptou; e lhe chamou Moisés, dizendo:
Porque das águas o tirei." Para os judeus, o nome Moisés, em hebr. Móshe(
), é
associado homofonicamente ao verbo hebr. mashah, que têm o significado de "tirar". Na
etimologia judaica popular, têm o significado de "retirado [isto é, salvo]" da água. Veja
também Antiguidades Judaicas, Flávio Josefo, Livro II, Cap. 9 § 6.
Estudiosos da História acreditam que o período que Moisés passou entre os
egípcios serviu para que ele aprendesse o conceito do "Monoteísmo", criado pelo faraó
Aquenáton, o faraó revolucionário, levando tal conceito ao povo judeu. Segundo
o Livro do Êxodo, Moisés foi adotado pela filha do faraó, que o encontrou enquanto se
banhava no rio Nilo e o educou na corte como o príncipe do Egito. Aos 40 anos (1552
a.C.), após ter matado um feitor egípcio levado pela "justa" cólera, é obrigado a partir
para exílio, a fim de escapar à pena de morte. Fixa-se na região montanhosa de Midiã,
situada a leste do Golfo de Acaba. Por lá acabou casando-se com Zípora e com ela teve
dois filhos, Gérson e Eliézer. Quarenta anos depois (1512 a.C.), no Monte de Horebe,
ele depara-se com uma sarça ardente que queimava mas não se consumia e assim é
finalmente "comissionado pelo Deus de Abraão" como o "Libertador de Israel".
Ele conduziu o povo de Israel até ao limiar de Canaã, a Terra Prometida a
Abraão. No início da jornada, encurralados pelo Faraó, que se arrependera de te-los
deixado partir, ocorre um dos fatos mais conhecidos da Bíblia: A divisão das águas
do Mar Vermelho, para que o povo, por terra seca, fugisse dos egípcios, que tentando o
mesmo, se afogaram. Logo no início da jornada, no Monte de Horebe, na Península do
Sinai, Moisés recebeu as Tábuas dos Dez Mandamentos do Deus de Abraão, escritos
"pelo dedo de Deus". As tábuas eram guardadas na Arca do Concerto. Depois, o código
de leis é ampliado para cerca de 600 leis. É comumente chamado de Lei Mosaica. Os
judeus, porém, a consideram como a Lei (em hebr. Toráh) de Deus dada a Israel por
intermédio de Moisés. Em seguida, os israelitas vaguearam pelo deserto durante 40 anos
até chegarem a Canaã.
Durante 40 anos (segundo a maioria dos historiadores, no período entre 1250
a.C. e 1210 a.C.), conduz o povo de Israel na peregrinação pelo deserto. Moisés morre
aos 120 anos, após contemplar a terra de Canaã no alto do Monte Nebo, na Planície de
Moabe. Josué, o ajudante, sucede-lhe como líder, chefiando a conquista de territórios
na Transjordânia e de Canaã. No Cristianismo, Moisés prefigura o "Moisés Maior", o
prometido Messias (em grego, o Cristo). O relato do Êxodo de Israel, sob a liderança
por Moisés, prefigura a libertação da escravidão do pecado, passando os cristãos a
usufruir a liberdade gloriosa pertencente aos filhos de Deus.
Na Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, é venerado como santo, sendo a festa
celebrada a 4 de setembro. Segundo a Edição Pastoral da Bíblia seu nome é citado 894
vezes na Bíblia. Moisés foi avisado de que não seria permitido levar os israelitas através
do rio Jordão, por causa da sua transgressão nas águas de Meribá (Dt 32:51), porém
morreria em sua costa oriental (Nm 20:12). Desta forma, ele reuniu as tribos e entregou
a eles uma mensagem de despedida, que é usada para formar o livro de Deuteronômio.
Quando Moisés terminou, entoou um cântico e pronunciou uma bênção sobre o
povo. Subiu ao monte Nebo, para o cume de Pisga, olhou para a Terra prometida de
Israel espalhada diante dele, e morreu, segundo a lenda talmúdica, em 7 de Adar,
exatamente no seu aniversário dos 120 anos. O próprio Deus o sepultou em um túmulo
desconhecido em um vale na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor (Dt 34:6). Moisés
foi, assim, o instrumento humano na criação da nação de Israel, comunicando-lhe
a Torá. Mais humilde do que qualquer outro homem (Nm 12:3), ele gozava de
privilégios únicos, pois "nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés,
a quem Deus conhecera face a face" (Dt 34:10). Ver também Jz 1:9 e Zc 3.
Moldura – estampa, ornamento, quadro, adorno.
Molho - Pequeno feixe; lio.
Monarca – Rei; soberano.
Monogâmica – Relacionamento matrimonial com apenas um cônjuge.
Monoteísta – Do grego monós “único”; theos “deus”. É a crença na existência de um só
Deus.
Monte Sinai - (Também conhecido como Monte Horeb ou Jebel Musa, que significa
“Monte de Moisés” em árabe) está situado no sul da península do Sinai, no Egito. Esta
região é considerada sagrada por três religiões: cristianismo,judaísmo e islão.
É um pico de granito com uma altitude de 2285 metros onde, segundo a Bíblia e a
tradição judaica, Moisés recebeu as Tábuas da Lei. Ao longo dos séculos foram sendo
construídos sobre o monte e à sua volta vários locais de culto e acumulados tesouros da
cultura religiosa.
No pico do monte encontra-se a pequena Capela da Santíssima Trindade, construída
em 1934 sobre as ruínas de uma igreja do século XVI, onde se pensa que existiria
a sarça ardente – no entanto, o Mosteiro de Santa Catarina, no sopé do monte, clama a
mesma localização. Entre a base e o pico, existe uma escadaria escavada na rocha com
cerca de 4000 degraus (leva 3 horas a subir), chamada “Sikket Saydna Musa”, que
significa, em árabe, “O Caminho de Moisés”.
750 degraus abaixo do pico, existe uma plataforma onde Aarão e os 70 sábios
esperaram, enquanto Moisés recebia as Tábuas da Lei (Êx 24:14) e uma caverna,
chamada “Retiro de Elias”, onde se acredita que aquele profeta passou 40dias e
noites em comunhão com Deus. A noroeste deste ponto, encontra-se o monte Safsaafa,
onde viveram eremitas bizantinos, como São Gregório e, logo abaixo deste pico,
encontra-se a planície de ar-Raaha, onde os israelitas acamparam enquanto Moisés subia
à montanha e onde, depois ergueu o primeiro tabernáculo.
Esta ligação do Monte Sinai com a Bíblia atraiu muitos peregrinos ao longo dos séculos
e uma das mais famosas foi a Imperatriz Helena de Bizâncio, no século IV que fez ali
construir uma igreja, a Capela da Sarça Ardente, no local onde ainda se encontra vivo
um arbusto de Rubus sanctus, que os monges acreditam ser a sarça ardente original.
Imediatamente se estabeleceu ali uma comunidade monástica e, para proteger a igreja e
os monges dos ataques de beduínos, o imperador Justiniano I mandou construir uma
muralha à volta da igreja, no ano 542 e os edifícios que são hoje o Mosteiro Ortodoxo
de Santa Catarina.
Monturo – Monte de lixo; entulho.
Moribundo - Que está morrendo; que vai acabar; agonizante.
Mormente - Principalmente, sobretudo; maiormente.
Morrão - Extremidade carbonizada de torcida ou de mecha.
Mosto - do latim mustum = jovem, novo, é o suco de uvas frescas, obtido antes que
passe pelo processo de fermentação. Por extensão também pode ser o subproduto de
qualquer fruta, com alto teor de açúcar antes da fermentação. O termo também é usado
na elaboração da cerveja, durante a fase que compreende a mistura do malte triturado
com a água. O têrmo mosto é muito usado na vinicultura. Sumo das uvas antes de
terminar a fermentação..
Motejo - Mofa, zombaria, dito picante; menosprezo.
Motim - Sublevação popular, ger. espontânea e violenta; revolta, tumulto; barulho;
desordem.
Movida – (oferta...) - Aquelas porções dos sacrifícios que eram movidas na direção do
altar em vez de serem queimadas, e que depois eram comidas pelos sacerdotes e pelo
oferente. Esta oferta era agitada pelo ofertante, da direita para a esquerda, e era movida
para cima e para baixo (Ês 29:24, 26; Lv 7:3,34; Nm 18:11,18).
Multiforme - Que tem muitas formas ou se apresenta de muitas maneiras; polimorfo,
multímodo.
Murta - Planta, da família das melastomáceas.
Nabote – Cidadão israelita da cidade de Jezreel que possuía uma bela vinha próxima do
palácio real.
Nadabe ou Nadab - (Que em hebraico significa "liberal" ou "bem disposto"), filho de Jeroboão I,
tornou-se o segundo rei de Israel por volta de 913 a.C., segundo algumas cronologias (I
Rs 14:20). Durante o cerco a Gibetom, uma cidade ao sul de Dã (Js 19:44), Baasa conspirou
contra ele e o assassinou (I Rs 15:25-28), após este ter reinado por dois anos. A morte de
Nadabe foi seguida pela de todos de sua casa, e desse modo a grande família de Jeroboão foi
extinta (I Rs 15:29).
Nardo – Uma espécie de planta, da qual se extrai um óleo perfumado.
Nau – Designação genérica que até o século XV se aplicava a navios de grande
porte; qualquer embarcação.
Nazireu - Separado, consagrado. Não se deve confundir nazireu com nazareno. Nazireu
era aquela pessoa,de um ou de outro sexo, que na lei de Moisés se obrigava por voto a
abster-se de vinho e de todas as bebidas alcoólicas, a deixar crescer o cabelo, a não
entrar em qualquer casa, em que houvesse gente morta, e a não assistir a qualquer
funeral.
Nédio - De pele lustrosa.
Nefasta - Nociva, danosa, prejudicial; sinistra; trágica.
Negligente - Lânguido, frouxo, indolente. Sem atividade; ocioso, inerte; preguiçoso.
Nem – (... se te dá) – Não se deixa influenciar por ninguém.
Neófito – principiante; novato; aprendiz; catecúmeno; Pessoa que acaba de receber o
batismo (Fig); Novo.
Néscio – Ignorante, inepto; estúpido; incapaz; idiota; tolo.
Nicho - Cavidade ou vão em parede ou muro para colocar estátua, imagem
ou qualquer objeto ornamental; charola.
Niilismo – Ponto de vista que considera que as crenças e os valores tradicionais são
infundados e que não há qualquer sentido ou utilidade na existência.
Nisã - O primeiro mês do ano sagrado, e que se chama Abibe nos livros de Moisés.
Principiava com a lua nova no mês de março, quando tinha também o seu começo o ano
babilônico. É o nome do deus babilônico da primavera (Ne 2:1 - Et 3:7). (*veja Tempo,
Ano.)
Nódoas - Mácula, deslustre, desdouro, estigma. Ignomínia, opróbrio, afronta.
Noé – Significa “o que descansa”; conforto; movimento; combatente; trêmulo em
referência à sua embriaguez; longa vida ou aquele que vive muito.
Notório - Conhecido de todos; público, manifesto.
Nova Jerusalém – Também conhecida como a Jerusalém Celeste, lugar que nos
preparou o Senhor, para que, na consumação de todas as coisas, estejamos eternamente
com Ele. A cidade forma um cubo perfeito numa alusão ao Santo dos santos do
Tabernáculo. Suas dimensões chegam a 12 mil estádios (Ap 21:16) que, de
conformidade com as medidas atuais, equivalem a 2.260 Km².
Novidade – (no contexto de Lc 12.18) = Safra.
Oblação – Qualquer oferta ou oferecimento; Oferecimento de bem a ser penhorado em
juízo; oferta sacrifical comestível; oferta que os filipenses entregaram ao Apóstolo
Paulo.
Obscurecer - Tornar-se obscuro; apagar-se.
Obstinado - Pertinaz, firme, relutante. Teimoso, birrento.
Ocaso - O pôr do sol; poente, ocidente.
Ócio – tempo livre; vadiagem, preguiça.
Ócio – Tempo livre; vadiagem.
Ociosa – (palavra ociosa) - Improdutiva, improfícua, estéril.
Odiosa – (neste contexto) – Rejeitada; desprezada.
Odre - São vasilhas de couro, principalmente as de pele de cabra.
Oleiro - Ceramista.
Olfato – Um dos cinco sentidos pelo qual se percebe odores. Os nervos olfativos são
importantes para distinguir o sabor das substâncias que se encontram dentro da boca.
Ombreira - Cada uma das peças verticais das portas e janelas que sustentam as
padieiras; umbral.
Ômega – fim; última letra do alfabeto grego.
Ômer - Cerca de 300 litros.
Onipotente - Que pode tudo; todo-poderoso; Deus.
Onisciente – Que sabe tudo; Deus.
Opressão – Ato ou efeito de oprimir; repressão.
Opróbio – Desonra pública; ignomínia, infâmia, vergonha, vexame; afronta muito
grave, agravo; baixeza, degradação, indignidade.
Opulência - Abundância de riquezas; grande riqueza. Luxo; magnificência,
fausto. Abundância, fartura, fertilidade, feracidade. Grandeza, esplendor, elevação.
Oráculo – A Palavra de Deus e de seus profetas.
Oráculo1 – (fez cadeias...) - Vontade de Deus anunciada pelos profetas; resposta de um
deus a quem o consultava.
Oráculo2 – (da casa) – Santuário interno do templo.
Oráculo3 – (do templo) - Designa o lugar em que a resposta era dada.
Orar – Invocar a Deus como juiz; quebrantar-se diante de Deus; em grego, significa
palal; oração significa, tephilla.
Oriundo – Descendente de.
Orla – (da roupa) - Rebordo de roupas, tecidos, alfaias; cercadura.
Ortodoxa – Conforme a verdade bíblica.
Ortodoxo – O que segue à risca o que diz uma palavra ou regra; (Orto) correto ou
direito; (Doxo) ensino.
Ósculo – Beijo santo.
Oséias - Foi o 19º e último rei de Israel. Chegou ao trono após assassinar o
rei Peca (ou Faceia).
Reinou durante 9 anos, ao fim do qual o rei Salmaneser V da Assíria conquistou o seu
reino deportando uma grande parte dos seus habitantes para a Assíria e para a Média.
Segundo William F. Albright, ele reinou de 732 a.C. a 721 a.C., e segundo Edwin R.
Thiele ele reinou de 732 a.C. a 723 a.C.
Durante o reinado do Rei Oséias, Salmaneser V invadiu a Palestina e Oséias tornou-se
seu vassalo sob a imposição de um tributo anual (2Rs 17:1-3). Todavia, numa época
posterior, Oséias deixou de pagar o tributo e foi descoberto conspirando com o
Faraó Sô, rei do Egito. Por causa disso, Salmaneser pôs Oséias em detenção e depois
sitiou Samaria por três anos, após o que a cidade bem fortificada por fim caiu, tendo sua
destruição sido efetivada por seu sucessor, Sargão II, e então os israelitas foram levados
ao exílio, em 721 a.C.. — 2Rs 17:4-6; 18:9-12; compare isso com Os 7:11; Ez 23:4-10.
Outeiro - Monte pequeno; pequena elevação de terra firme; colina; morro.
Outra – (após “...” carne, no v.7) – Relações sexuais antinaturais.
Ovante – Triunfante; Orgulhoso ou soberbo pela vitória alcançada.
Paço - Edifício suntuoso, nobre.
Padecer – (... muitas coisas) - Ser afligido, atormentado, martirizado por;
sofrer.
Padejar - (de pá); revolver com a pá: Padejar cereais.
Padejar - Atirar (o pão) ao ar com a pá, a fim de limpá-lo na eira.
Paganismo – Religião dos que adoram vários deuses; Designação dada outrora às
religiões não cristãs; sistema religioso que desconhece a supremacia de Deus, aceitando
como real a existência e a interferência de outros deuses nos negócios humanos.
Palmas – Espécie de planta.
Palmo – Cerca de 22,5 cm.
Palrador – Falador. Aquele que profere palavras ferinas. Aquele que se julga sábio.
Aquele que sempre tem a dizer, sobre qualquer coisa. Quer ter sempre a razão. Quer dar
a “última palavra”, se entendendo o dono da verdade. Não tem senso ao falar.
Panteão – Mausoléu.
Parábola – É um exemplo material que ensina uma verdade espiritual.
Paracleto – Nome dado ao Espírito Santo na Bíblia; o que sugere a outro o que há de
responder; pessoa que guia ou protege; intercessor; mentor.
Paradigma – Modelo; padrão.
Paráfrase – Tradução livre ou solta, onde o objetivo é traduzir a ideia e não as palavras.
Parâmetro – Padrão, modelo.
Párea - Régua com que se mede a altura de pipas e tonéis.
Pareça – Provavelmente.
Parolar - Falar muito; tagarelar, parolear, parlar.
Paroleiro - Falar muito; tagarelar, parolear, parlar; fofocar; parlapatão; fanfarrão;
embusteiro; mentiroso.
Paroleiro - Parlapatão, fanfarrão, embusteiro, mentiroso.
Parousia – Aparição e vinda; O ato de chegada e a presença subsequente. “Vinda” e
“Advento” dão, mas de forma proeminente a concepção de uma aproximação para nós,
movimento para nós: ”Parousia” que está conosco, sem referencia de como começou. A
força da Vinda ou Advento acaba com a Chegada; a PRESENÇA começa com a
chegada. Vinda e Advento são palavras de movimento, considerando Presença, mostra
descanso. O espaço de tempo coberto pela ação da Vinda ou Advento é limitado, seria
momentâneo; mas a Presença é ilimitada. Nossos tradutores fazem com esta palavra
técnica “Parousia” como eles fizeram com “Baptisma” transferindo-o inalterado, ou se
traduzissem usando seu exato equivalente etimológico, “Presença” se teria bem
entendido, como então haveria sido, não há tal coisa como uma segunda “Presença”, eu
creio que a doutrina inteira teria sido diferente do que agora é. As frases, “segunda
vinda” e Segundo Advento”, não se haveriam ouvido nunca mais. A igreja teria
ensinado falar da “Presença” do Senhor, como aqueles do que está esperando, se no
futuro ou num período remoto debaixo do qual o mundo foi feito novo, Uma
ressurreição Espiritual e corporal deveria ser alcançado, e justiça e prêmios eternos
alcançados”. Quando examinamos o uso escrito da palavra Parousia, tomaremos todas
as 23 escrituras donde estás palavra aparece e mostraremos a relevância a palavra
presença e como a escritura o aplica a esta hora.
Parúsia – (Teol.) Volta gloriosa de Jesus Cristo, no final dos tempos.
Parra - Folha de videira; pâmpano.
Parricida - Pessoa que matou o pai, mãe ou qualquer dos ascendentes.
Participai – (... – mo) – Avisem-me.
Participou – (... a...) – Anunciou.
Parvo – Idiota; Imbecil; Estúpido; Palerma.
Parvoíce – Ato ou dito de parvo; tolice.
Parvoíces – Ação ou atos de parvos.
Patriarca – prior, cabeça, clérido-mor, chefe.
Patear - Bater com os pés no chão, em sinal de reprovação ou desagrado.
Patentes – (estão nuas e...) - Claro, evidente, manifesto.
Patriarcal – Benevolente; Clemente; Longânime; respeitável; pacífico.
Pavês – Escudo grande.
Pavilhão – Bandeira.
Pé – (... de vento, em Atos 27:14) – Vento muito forte.
Peca - foi o 18º rei de Israel. Chegou ao trono após assassinar o anterior rei, de
nome Pecaías (ou Faceias).
Em 734 a.C., o rei assírio Tiglate-Pileser III atacou Israel e tomou quase toda a metade
norte do reino.
Em 732 a.C., após um reinado de 20 anos, Peca foi morto por Oséias, que assumiu o
trono em seu lugar.
Pecaías ou Faceias - Foi o 17º rei de Israel, sucedendo a seu pai, o rei Menaém.
Foi assassinado no palácio real em Samaria por Peca, um dos oficiais do seu exército,
após um reinado de 2 anos.
Peçonha - Secreção venenosa dalguns animais; veneno.
Pederneira - Pedra muito dura, que produz faíscas, quando ferida com um
fragmento de aço; sílex, pedernal, édra-de-fogo; pedra duríssima.
Pedra – Rocha (vide Mateus 21:42-44)
Pedro – Pedrinha; pedregulho.
Peita – Suborno.
Peitas - Procurar subornar com dádivas; aliciar com promessas; corromper; dádiva ou
promessa feita a alguém com a intenção de subornar; suborno.
Pejo – Vergonha; pudor.
Pelar – (... o ombro) = Ficar esfolado.
Pendão – bandeira, estandarte, lábaro, flâmula.
Penha - Grande massa de rocha isolada e saliente, penhasco, penedo.
Penhor - Garantia, segurança, prova.
Pensamento – Imaginação, ideia, noção.
Pentateuco - Do grego, "os cinco rolos", o pentateuco é composto pelos cinco primeiros
livros da Bíblia. Entre os judeus é chamado de Torá, uma palavra da língua
hebraica com significado associado ao ensinamento, instrução, ou especialmente Lei,
uma referência à primeira secção do Tanakh, i.e., os primeiros cinco livros da Bíblia
Hebraica, atribuídos a Moisés. Os judeus também usam a palavra Torá num sentido
mais amplo, para referir o ensinamento judeu através da história como um todo. Neste
sentido, o termo abrange todo o Tanakh, o Mishnah, o Talmud e a literatura midrash.
Em seu sentido mais amplo, os judeus usam a palavra Torá para referir-se a todo e
qualquer tipo de ensino ou filosofia.
Penúria – Estado de extrema pobreza; miséria.
Perfeito – (em 1Co 3:15) – Que tem maturidade.
Perfeito – (em Lc 6:14) = Bem preparado; correto.
Perfeitos – (em Hb 5:14) – i.e., Adultos.
Perfeitos – (entre os..., em 1 Co 2:6) – Os que têm maturidade.
Pérfido - Desleal, que falta à fé jurada; traidor, infiel, desleal.
Perfil – Características de um indivíduo; delineamento de alguém.
Perícope – (Perícopa )(Do grego περικοπη, "ação de cortar em volta") é um trecho,
pequeno ou longo, retirado de um texto que tem sentido completo. É palavra do gênero
feminino. O Dicionário Houaiss define-a como "trecho de um livro utilizado para
transcrição ou para outras finalidades", e também por "passagem da Bíblia utilizada
para leitura durante culto ou sermão". Como figura de retórica designa um extrato de
um texto formando uma unidade ou um pensamento coerente. Em geral, faz referências
a passagens bíblicas, e é muito utilizado nas liturgias e nos serviços religiosos das
igrejas cristãs. Alguns exemplos de perícopas da Bíblia, bastante conhecidas:
"Perícopa da Adúltera" em Jo 7:53; 8:1-11
"Perícopa das Bodas de Caná" em Jo 2:1-11
"Perícopa da Transfiguração" em Lc 9:8-36
Perizeus – Uma das tribos que habitavam a terra de Canaã antes de ela ser ocupada
pelos israelitas (Gn 13:3-7; 34:30; Êx 3:8,17).
Perjurar - Jurar falso.
Permissiva – Que permite; tolerante, paciente.
Permuta - Troca, intercâmbio; transposição recíproca de posição.
Perplexo - Espantado, admirado, atônito.
Persas - São um povo ariano que vive principalmente no Irã, com comunidades
de expatriados que habitam os países vizinhos e os estados árabes do golfo Pérsico. Um
número significativo de persas vive em comunidades de migrantes na América do
Norte e da Europa. Os persas se caracterizam tipicamente pelo seu uso do idioma
persa e de uma cultura e história própria. (vide: http://pt.wikipedia.org/wiki/Persas e
http://descobrindotesourosdabiblia.blogspot.com.br/2008/01/cronologia-dos-reis-paraentender.html
Perscrutar – Averiguar; investigar; procurar saber; esquadrinhar; investigar
minuciosamente; penetrar.
Perseverança - Conservar-se firme e constante; persistir.
Personificá-las – Expressar, tornar viva e concreta uma ideia, através de pessoas.
Persuadir - Levar o convencimento ao ânimo de alguém; induzir.
Persuasão - Levar a crer ou a aceitar. Decidir (a fazer algo); convencer; induzir;
mover; aconselha; fazer adquirir certeza; obrigar a convencer-se
Pertinaz - Muito tenaz; obstinado, persistente, teimoso, pervicaz.
Perversão - Corrupção, desmoralização, depravação.
Perverter – (... o direito) - Tomar em mau sentido; desvirtuar, corromper.
Pesados – (... os ouvidos, no contexto de Is 6:10...) = Surdos.
Pesaroso – Abatido.
Peso – (... de Nínive...) – Advertência contra...
Peso – Advertência contra (tal cidade, país, etc...).
Peso – Advertência revelada.
Pessimismo– Consideração negativa das coisas.
Petrecho - Instrumentos, munições e utensílios de guerra; objetos e utensílios
necessários para a execução de qualquer coisa.
Pez – Substância resinosa do pinheiro e de outras árvores pináceas; alcatrão; breu;
piche; Designação comum a substâncias betuminosas, sólidas ou semi-sólidas, naturais
ou artificiais, resíduo da destilação de líquidos densos, de alcatrões, etc.; piche.
Piedade - Pena dos males alheios; compaixão, dó, comiseração.
Piedoso – Pena ou dó dos males alheios; compaixão.
Pilado - Pisado com o pilão; socado.
Pináculo – (... do templo) - O ponto mais alto de um edifício.
Pisadura – Ferida, dor, mágoa, injúria, ofensa, agravo.
Pitoresco – Divertido, recreativo.
Plaga – País, região; clima.
Plebeu - O povo, por oposição aos nobres.
Pleitear - Demandar em juízo; litigar; contestar; defender; disputar; rivalizar.
Pleito - Questão em juízo; demanda; litígio. Debate, discussão, contenda.
Poligamia – Condição de um polígamo (aquele que te dois ou mais cônjuges ao mesmo
tempo).
Ponderar – Examinar com atenção e minúcia; apreciar maduramente;
considerar; medir; pesar.
Popa - Parte posterior (traseira) da embarcação.
Populacho - O povo das classes baixas; plebe, ralé.
Porfia – Disputa ou contenda pertinaz de palavras; perseverança; afinco; constância;
pertinácia; obstinação, teima; discussão; contenda de palavras; disputa; insistência.
Porfiar – Contender; rivalizar; discutir; disputar.
Porquanto - Porque; por isso que.
Porta-bandeira - Oficial que conduz a bandeira do regimento.
Portentoso - Talentoso e/ou inteligente e/ou culto em altíssimo grau.
Pórtico - Átrio amplo (átrio=pátio interno de acesso a um edifício).
Porventura – Acaso; talvez.
Porvir – Tempo vindouro; o futuro.
Posteridade - Série de indivíduos procedentes da mesma origem.
Potestade – Aquele que tem grande poder e autoridade (At. 28:18; Ef 2:2; 1Pe 3:22).
Potestades – Autoridades para exercer o bem ou o mal.
Poupa - Pássaro que tem bico denteado.
Prado - Campo coberto de plantas herbáceas que servem para pastagens; campo relvoso;
pasto; campina.
Pragana - Barba de espigas cereais.
Praguejar – Dizer pragas ou imprecações; amaldiçoar, imprecar.
Prantear - Verter lágrimas; chorar; lastimar.
Prática - Discurso rápido; conversação; conferência.
Prazenteiro – Que denota prazer, satisfação; alegre; contente; jovial; festivo; radiante;
que é afável; simpático; agradável; amável.
Precavido – Que tem precaução; cauteloso; prevenido.
Precedente – (... mandamento) - Que precede; antecedente; que vem antes.
Preceder - Ir, vir, estar adiante de; anteceder.
Preceito - Regra de proceder; determinação; ensinamento; norma; doutrina.
Preceitos - regras, normas; ensinamentos da norma; pena; sanção.
Preceitos – Regras, penas, sanções.
Preceptor – Mestre; aio.
Precursor - Que vai adiante.
Predestinação – Predefinição, escolhido.
Predileta – (... dos cães) – Preferência.
Predito – Dito; citado anteriormente.
Pregão – (passar o...) - Proclamação pública; publicação solene.
Prelúdio - Algo preliminar; o primeiro passo para um desfecho.
Prepúcio – Pele que cobre a glande do pênis.
Presbitério – Era a coletividade dos presbíteros.
Presbítero - (ancião em algumas versões da Bíblia) descreve alguém de idade mais
avançada. A palavra é usada na Bíblia para identificar alguns dos líderes entre os
judeus. No livro de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam
as igrejas locais foram frequentemente chamados de presbíteros (veja Atos 11:30;
14:23; 15:2,4,6,22,23; 16:4; 20:?17; 21:18; 1Tm 5:17,19; Tito 1:5; Tg 5:14; 1Pe 5:1;
2Jo 1; 3Jo1). São homens de idade suficiente que tenham filhos crentes.
Necessariamente são alguns dos mais maduros dos cristãos na congregação. Usam seu
conhecimento e experiência para servir como modelos e ensinar o povo de Deus.
Presciência - Ciência inata, anterior ao estudo.
Prescrever – (opressão) - Ordenar de maneira explícita previamente.
Presente – (nestas passagens em Pv 15:27; 17:8 e 17:23), significa = suborno
Presente – (em Is 3:15, refere-se a...) – Suborno.
Presente – (no contexto de Ez 22:12...) = Suborno.
Presidente – (... da Judéia, em Lc 3:1; Lc 20:20) – Governador.
Presidente – (em Atos 26:30) – Governador.
Presságio – previsão; pressentimento.
Presto – Prestes; veloz; célere (Mús.) muito ligeiro; mais apressado que o alegro; de
pronto. (... venho) – Cedo venho.
Presumir - Entender, baseando-se em certas probabilidades; imaginar, supor,
conjeturar, suspeitar.
Presunção - Opinião ou juízo baseado nas aparências; suposição, suspeita;
vaidade, orgulho; pretensão.
Presunçoso - Que ou aquele que tem ou denota presunção; pretensioso.
Pretório – Residência oficial do Governador romano.
Prevaricar - Faltar ao cumprimento do dever. Torcer a justiça.
Primado – Primazia. Prioridade, preferência. Superioridade, excelência.
Primícias – principal, primórdios, começos, prelúdios.
Primícias – Principal, primórdios, começos.
Primogênito - Que ou aquele que foi gerado antes dos outros; que o que é o filho mais
velho.
Principado – (anjos não guardaram seu..., em Judas no v.6) - Dignidade de
príncipe. Território ou Estado cujo soberano é um príncipe (Ef 1:21; 3:10; 6:12; Rm
8:38; 1 Co 15:24; Cl 1:16; 2:10-15).
Principal Fonte da Doutrina das Últimas Coisas – A Bíblia Sagrada.
Princípios - preceitos, caráter, convicções.
Privações – Falta das coisas necessárias; perda de um bem.
Proa - A parte anterior da embarcação. A frente de qualquer coisa.
Procelosa – agitada; bravia; revolta; tormentosa; tempestuosa.
Prodígio – Coisa sobrenatural; milagre; maravilha; portento.
Prodígio – Coisa sobrenatural.
Profanar - Tratar com irreverência as coisas sagradas; desrespeitar a santidade
de: ofender; manchar; macular.
Profano - Contrário ao respeito devido a coisas sagradas. Não sagrado; secular; leigo.
Profuso – Abundante; copioso; difuso; prolixo.
Prolífica – Fecundante; fértil; produtiva; prolífera.
Prometedor - satisfatório.
Promulgar - Ordenar a publicação de (lei). Transmitir ao vulgo; tornar público; publicar
oficialmente.
Propiciação – Ser propício, favorável, protetor, auxiliador; Algo que leva alguém a
perdoar uma ofensa recebida, ou a proceder misericordiosamente para com o ofensor.
Ex.: “a propiciação pelos nossos pecador”. – Sacrifício que desvia a ira de Deus
removendo o pecado. - Significa cobrir, cancelar, satisfazer, ou limpar.
Propiciatório – Peça mandada fazer por Deus a Moisés para ser colocada sobre a “arca”
onde se faria com sacrifícios a propiciação dos pecados do povo judeu.
O Propiciatório era a tampa ou a cobertura de ouro sólido, com o mesmo tamanho da
tampa Arca (2,5 côvados de comprimento x 1,5 côvados de largura). A palavra
para "Propiciatório" é a mesma palavra da raiz "expiação". Que significa cobrir,
cancelar, satisfazer, ou limpar.
Proposição – (pães da) - O pão da proposição constava de doze pães (um para cada
uma das doze tribos), que eram apresentados quentes cada sábado, e colocados na mesa
de ouro do Tabernáculo (Êx 25:30). Era uma oferta de ação de graças, e o seu nome
provinha de ser posto esse pão continuamente diante da face do Senhor. Aqueles pães
só podiam ser comidos legitimamente pelos sacerdotes, e unicamente no pátio do lugar
santo (Lv 24:9). Todavia, uma exceção foi feita por Aimeleque, quando ele deu a Davi
e aos seus companheiros os pães da proposição, que tinham sido retirados de diante do
Senhor (1Sm 21:1 a 6 - Mt 12:4).
Proposição - Aquilo que se propõe; proposta.
Proposição2 – (mesa da...) – O propósito da mesa era mostrar os pães que eram 12,
pequenos e achatados e redondos,postos em ordem, para serem exibidos. Os 12 pães
assados mostravam que Deus era um com o Seu povo, e que os sacerdotes se uniam
para comer os pães, e se tornarem um.
Propósito - Algo que se pretende fazer ou conseguir; intenção, intento, projeto.
Deliberação, determinação, decisão, resolução.
Prorrompe – irromper; romper; sair com ímpeto.
Prosélito - Indivíduo que abraçou religião diferente da sua. Indivíduo convertido a uma
doutrina, ideia ou sistema; sectário, adepto, partidário.
Prostituir - Profanar, aviltar. Violar a santidade de; fazer mau uso de; degradar, aviltar.
Tornar impuro; macular, desonrar; ofender, injuriar, afrontar; trair.
Prostrar – Lançar-se de bruços por acatamento ou reverência; abater; subjugar;
submeter; humilhar.
Protagonizar – Ser o agente principal de um ato, um acontecimento.
Protestou – (em Zc 3:6, significa...) = Exortou.
Provação – Martírio; sofrimento; tormento, transe, situação difícil.
Provérbio – (neste contexto = zombaria; chacota).
Provérbio – (neste contexto) – Ridicularização; zombaria.
Provérbios – São ditos extraídos da vida cotidiana, cuja intenção é servir de diretrizes
práticas para uma vida bem sucedida.
Província - Divisão regional e/ou administrativa de muitos países, em geral sob a
autoridade de um delegado do poder central. Seriam como nossos estados atualmente;
Divisão territorial colocada sob a autoridade de um delegado do poder central, ex.: as
províncias romanas. Província seria o equivalente aos nossos estados.
Prudência – Cautela, responsabilidade, sensatez.
Prudência – cautela, responsabilidade, sensatez; precaução; cauteloso; previdente;
precavido; comedido; moderado..
Pseudo-epígrafos – Falsos escritos. Livros não bíblicos, cujos escritos se desenvolvem
sobre uma base verdadeira, seguindo caminhos fantasiosos.
Publicano - Na Roma antiga, cobrador de rendimentos públicos; cobrador de impostos.
Pudor - Sentimento de vergonha, de mal-estar, gerado pelo que poder ferir a decência, a
honestidade ou a modéstia; pejo.
Pujante – Que tem grande força.
Pulgão - Família de insetos da ordem dos homópteros, compreendendo diversos gêneros
de pulgões (notadamente a filoxera), que vivem em grupos e são muito nocivos aos
vegetais.
Pulverizar – Converter em pequenos fragmentos.
Punhadas – Murros.
Púrpura – (vestido de...) - Matéria corante vermelho-escura tirante a violeta, que se
extrai da púrpura, e largamente utilizada pelos antigos para tingir tecidos; ostro.
Pústula – Vesícula cutânea cheia de pus.
Quadrilheiros – Soldados.
Quarta – (vigília da noite) = Entre 3 e 6 horas da manhã.
Quebrantado – (coração...) - Que está sem forças, debilitado,
Quebrantamento – Sentimento de profunda tristeza e pesar; profunda dor no coração
pelo pecado; abatimento, depressão, incapacidade, humilhação.
Quebrantando – Infringindo; violando;
Quebrantar – Quebrar; machucar; abolar; amolgar; abater; arrasar; violar; transgredir;
infringir; vencer; domar; amansar; enfraquecer; debilitar; aluir.
Queimadura – Mofo (neste contexto em Ageu).
Queimas – (conforme Jeremias 34:5) – incenso.
Quinhão – Quota; parte.
Rabi – Rabino; Mestre.
Rabino – Sacerdote judaico; Doutor israelita; (adj.) velhaco, travesso, rabugento,
teimoso e desinquieto.
Rabisco – (milho, uvas, etc.) – Colhido às pressas; poucas uvas.
Raca - Termo injurioso empregado no Evangelho de S. Mateus. Significação primitiva:
‘vazio’, ‘chocho’ ou ‘conspurcado (sujo; infame’).
Racional – (culto...) = Aquilo que raciocino, entendo, percebi a mudança. Não é um
estado “alfa”, inconsciente.
Ramsés I - Primeiro faraó da XIX dinastia do Império Novo (c.1292 a.C.-1290 a.C.).
Originalmente chamado Paramessu, Ramsés I não nasceu no seio de uma família real.
Ele se tornou um grande militar no Baixo Egito. Ele era um militar de carreira,
originalmente chefe dos arqueiros, e depois acabou se tornando vizir. Ramsés I também
foi alto sacerdote do templo de Amon.
Sucedeu ao faraó Horemheb que, provavelmente, morreu sem ter tido filhos. Pouco se
sabe sobre seu governo, que há de ter sido breve (um ano ou dois) e o seu único ato
conhecido foi nomear como herdeiro seu filho, Seti I (ou Maat-Men-Rá).
Como escreveu Manetão, Ramsés I fundou uma dinastia inteiramente nova, sem
qualquer vínculo com os reis anteriores. O nome de seu filho, Seti, a devoção de vários
de seus descendentes ao culto de Ptah e a predileção de Ramsés II pelo Delta, parecem
indicar o Baixo Egito como origem dessa família.
Em seu governo, Tebas continuou sendo a capital do país, devido à predominância dos
sacerdotes de Amon. Talvez seja por isso que Manetão considera essa dinastia como
tebana, embora o mais provável é que fosse menfita.
Se Ramsés I era, como muitos estudiosos admitem, um companheiro de armas de
Horemheb, desde os tempos de Aquenáton, ele já seria um homem velho quando se
tornou faraó, e seu curtíssimo reinado parece confirmar essa hipótese. Ramsés I foi
enterrado na tumba KV16.
Ramsés II - Foi o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, uma das dinastias que
compõem o Império Novo. Reinou entre aproximadamente 1279 a.C. e 1213 a.C. O seu
reinado foi possivelmente o mais prestigioso da história egípcia tanto no aspecto
económico, administrativo, cultural e militar. Foi também um dos mais longos reinados
da história egípcia. Houve onze Ramsés no reino do Egito, mas apenas ele foi chamado
de Ramsés, o Grande. Ramsés II era filho do faraó Seti I e da rainha Touya. A família
de Ramsés não era de origem nobre: o seu avô, Ramsés I, era um general de Horemheb,
o último rei da XVIII dinastia que o nomeou seu sucessor.
Aos dez anos Ramsés recebeu o título de "filho primogénito do rei", o que correspondia
a ser declarado herdeiro do trono. Seu pai introduziu-o no mundo das campanhas
militares quando era ainda adolescente e Ramsés acompanhou-o contra os Líbios e em
campanhas em Canaã e Sinai.
Julga-se que pelo menos dez anos antes da morte do pai, Ramsés já era casado com
Nefertari e Isitnefert. A primeira seria a mais importante e célebre das várias esposas
que Ramsés teve na sua vida, tendo sido a grande esposa real até sua morte, no ano 24
do reinado de Ramsés. Nefertari, que possui o túmulo mais famoso do Vale das
Rainhas, deu à luz o primeiro filho de Ramsés, Amenófis, conhecendo-se pelo menos
mais três filhos e duas filhas de ambos. As pesquisas documentam seis filhos com
Nefertari.
Isetnefert é menos conhecida que Nefertari, estando sua presença melhor atestada
no Baixo Egipto. Com ela, Ramsés teve um filho que partilhava o seu nome, para além
dos príncipes Khaemuaset e Merenptah (este último tornou-se seu sucessor devido à
morte prematura dos filhos mais velhos de Ramsés). Khaemuaset foi sumo-sacerdote
de Ptah na cidade de Mênfis e foi responsável pela organização das festas Sed
celebradas em honra do pai. A festa Sed celebrava-se em geral no trigésimo aniversário
de reinado do faraó e visava simbolicamente regenerar o seu poder; sabe-se que Ramsés
celebrou catorze festas deste tipo, a primeira no ano 30, as seguintes num intervalo de
cerca de três anos e no final da sua vida celebrou várias praticamente a cada ano.
Khaemuaset era um amante de antiguidades e dedicou-se a mandar restaurar vários
edifícios. Foi também responsável por mandar construir galerias subterrâneas
em Sakara, onde eram sepultados os bois de Ápis.
Ramsés foi também casado com sua irmã mais nova Henutmiré (segundo alguns autores
seria sua filha em vez de irmã) e com três das suas filhas, Meritamon, Bentanat e Nebettaui. Após a paz com os hititas, Ramsés recebeu uma filha do rei Hatusilli III como
presente. Com ela casou no ano 34 do seu reinado. Seu nome hitita é desconhecido, mas
sabe-se que adotou o nome egípcio de Maathorneferuré. Sete anos depois desse
casamento, esposou outra princesa hitita, sobre a qual nada se sabe.
Ramsés sucedeu ao pai em 1279 ou 1278. No plano internacional os hititas, que viviam
no que é hoje a Turquia, surgem como rivais do império egípcio no corredor síriocananeu.
No ano 4 do seu reinado, Ramsés conduz uma expedição militar exploratória que
alcança a Fenícia. No rio Cão, perto da moderna Beirute, manda erguer um estela, cujo
texto é hoje ilegível.
No ano seguinte inicia-se a guerra propriamente dita com os hititas. Ramsés atravessa a
fronteira egípcia em Sila e um mês depois chega aos arredores da cidade de Kadesh,
perto do rio Oronte, com o objetivo de expulsar os hititas do norte da Síria.
O exército egípcio estava dividido em quatro unidades, que receberam o nome de um
deus da mitologia egípcia: Amon, Ré, Ptah e Set. O exército aguardou nos arredores de
Kadesh, desejoso por cercar a cidade. Dois hititas que se apresentam como desertores
(mas que na realidade eram espias), enganam os egípcios, afirmando que os hititas ainda
estão bem longe de Kadesh. Ramsés decide então avançar com a unidade Amon que
lidera, desconhecendo que os hititas estavam escondidos a leste de Kadesh.
Subitamente, a unidade Amon é cercada pelos hititas.
Segundo o relato egípcio, o "Poema de Kadesh" gravado nas paredes dos templos
de Karnak, Luxor, Abidos, Abu Simbel e no Ramesseum, Ramsés é abandonado pelos
soldados e, sozinho na sua carruagem, fica frente a frente dos hititas. O rei, desolado por
ter sido abandonado, faz uma prece a Amon, lamentando-se por seu destino. Amon
escuta sua prece e Ramsés transforma-se em guerreiro todo-poderoso que enfrenta
completamente sozinho os hititas.
A realidade, porém, encontra-se distante desse relato irreal ao serviço
a propaganda faraônica. Julga-se que os egípcios foram obrigados a recuar, não tendo
tomado Kadesh, mas os reforços chegaram a tempo de o salvar.
Nos próximos anos do reinado continuam os combates com os hititas na Síria-Palestina.
No ano 16 do reinado de Ramsés, Mursili III, filho mais novo de Muwatalli II, foi
deposto pelo seu tio Hatusilli III. Após várias tentativas de recuperar o trono, Mursili
foge para o Egpto. Hatusilli III exigiu a sua deportação imediata, mas como essa foi
recusada por Ramsés, os hititas mantinham mais um motivo para continuar com sua
hostilidade.
No ano 21 do reinado de Ramsés, um tratado de paz procurou terminar o conflito. Esse
tratado é conhecido nas suas duas versões, a hitita, escrita em tabuinhas de argila em
cuneiforme babilônio e encontrada em Boghaz-Koi e a egípcia, gravada em duas estelas
em Tebas. As razões para o tratado estariam relacionadas não só com a não resolução do
conflito, mas também com o receio que gerava a ascensão da Assíria. Nos termos do
tratado os dois impérios prometem ajudar-se em caso de agressão externa e dividem
zonas de influência: Canaã e Sinai ficam sob domínio egípcio e a Síria, para os hititas.
Ramsés é o faraó que deixou o maior legado em termos de monumentos. O soberano
apropriou-se de obras de faraós do passado (incluindo dos faraós do Império Antigo,
mas sobretudo do faraó Amenófis III), que apresentou como suas, mandou concluir
edifícios e lançou as suas próprias obras. Entre as obras concluídas por Ramsés II
encontram-se a sala hipóstila do templo de Karnak em Tebas e o templo funerário do
seu pai em Abidos.
Foi também Ramsés um dos responsáveis pela destruição dos templos da cidade
de Amarna, que eram os últimos vestígios da era de Aquenáton, faraó que pretendia
fazer de Aton a divindade suprema. Os blocos de pedra destas estruturas foram
reutilizados na cidade de Hermópolis Magna, situada na margem oposta de Amarna.
Pi-Ramsés ou Per-Ramsés ("A Casa de Ramsés") foi a capital do Egito durante o
reinado de Ramsés e até ao fim da XX dinastia. Não foi descoberta até ao momento a
localização exata da cidade, mas sabe-se que era na região oriental do Delta.
A cidade foi erguida sobre uma aglomeração fundada por Seti I no começo do reinado
de Ramsés. Para lá são transferidos obeliscos e nela se erguem templos dedicados às
principais divindades egípcias, como Amon, Ré e Ptah. Dois séculos depois as suas
estátuas e obeliscos da cidade foram transferidas para Tânis, a nova capital da XXI
dinastia.
As razões que explicam esta mudança de capital são as raízes familiares do faraó na
região do Delta, para além da sua localização estar mais próxima do principal centro de
intervenção militar desta época, a Síria-Palestina, que separava o Egito dos hititas.
Na Núbia Ramsés mandou construir vários templos. Dois dos mais famosos, escavados
na rocha, encontram-se em Abu Simbel, perto da segunda catarata do Nilo.
O maior destes dois templos (Grande Templo ou Templo de Ramsés) penetra sessenta
metros na rocha. É dedicado a Ramsés, associado a Amon-Ré, Ptah e Ré-Horakhti).
Possui na entrada quatro estátuas de Ramsés com mais de 20 metros de altura, que o
retratam em diferentes fases da sua vida. Passada a entrada do templo encontra-se um
sala hipóstila onde se acham oito estátuas de Osíris. A versão egípcia da Batalha de
Kadesh está representada no templo. O segundo templo (Pequeno Templo), a norte do
Grande Templo, é dedicado a Nefertari (associada a Hathor). Na sua fachada
encontram-se quatro estátuas de Ramsés e duas de Nefertari.
Em 2013, durante escavações a leste do Grande Templo, uma equipe de arqueólogos
egípcios e alemães descobriu uma estátua de Ramsés II, no templo da deusa Bastet, com
1,95 m de altura e 1,60 m de largura, de granito vermelho. Na parte trazeira da figura,
há hieróglifos com o nome de Ramsés II. O templo de Bastet está localizado na colina
de Bubastis, um dos sítios arqueológicos mais antigos do país, a cerca de 85 km a
noroeste do Cairo, onde foram descobertos objetos que datam da IV dinastia (de 2630 a
2500 a.C.). Além da estátua de Ramsés II, os arqueólogos encontraram a estátua de um
alto funcionário do governo egípcio do período da dinastia XIX, com 35 cm de altura,
feita de arenito.
Abu Simbel permaneceu soterrada
pelas areias do deserto até 1812, ano em que foi descoberta por Jean-Louis Burckhardt.
A construção da grande barragem de Assuão alterou o nível das águas do Nilo, razão
pela qual os templos foram desmontados, cortados em 1036 blocos e montados num
local mais alto entre os anos de 1964 e 1968, numa campanha internacional promovida
pela UNESCO.
Em Uadi es-Sebua Ramsés mandou construir um novo templo dedicado a Ré e a si
próprio. Na direção dos trabalhos esteve Setau, vice-rei da Núbia, que recrutou homens
das tribos locais para a construção. No mesmo local Ramsés ordenou a reconstrução de
um templo erguido por Amenófis III que fora danificado durante a era de Amarna.
O templo funerário de Ramsés é conhecido como o Ramesseum. Situado na margem
ocidental de Tebas estava dedicado ao deus Amon e ao próprio faraó, encontrando-se
hoje num estado bastante deteriorado. O templo era famoso pela estátua colossal de
Ramsés em posição sentada (da qual apenas restam fragmentos). Nas paredes do templo
foram representados eventos como a Batalha de Kadesh e a celebração da festa do deus
Min, assim como uma procissão dos numerosos filhos do faraó. No local foi descoberto
um papiro que continha a obra literária "Conto do Camponês Eloquente" e textos de
carácter médico.
Ramsés faleceu no ano 67 do seu reinado, quando já teria mais de noventa anos. O
Egito conseguiu continuar a exercer controle sobre Canaã e Sinai até a parte final da XX
dinastia.
O túmulo de Ramsés foi construído no Vale dos Reis (KV7), necrópole de eleição dos
faraós do Império Novo, tendo sido preparado pelo seu vizir do sul, Pasar. Embora seja
maior que o túmulo do seu pai, o túmulo não é tão ricamente decorado e encontra-se
hoje danificado. Do seu espólio funerário restam poucos objetos, que estão espalhados
por vários museus do mundo.
A múmia do faraó foi encontrada num túmulo coletivo de Deir el-Bahari no ano
de 1881. Em 1885 a múmia foi colocada no Museu Egípcio do Cairo onde permanece
até hoje. Em 1976 a múmia de Ramsés realizou uma viagem até Paris onde fez parte de
uma exposição dedicada ao faraó e onde foi sujeita a análises com raios X. Na capital
francesa uma equipe composta por cento e dez cientistas foi responsável por tentar
descobrir as razões pelas quais a múmia se degradava progressivamente. Os cientistas
atribuíram esta degradação à ação de um cogumelo, o Daedela Biennis, que foi
destruído com uma irradiação de gama de cobalto 60. As análises revelaram que
Ramsés sofria de doença dentária e óssea.
Em 1976, a múmia do Faraó Ramsés precisou ser levada a Paris, onde foi tratada contra
uma infestação de fungos. Nessa ocasião, foi providenciado um passaporte para a
múmia em que constava sua ocupação: "Rei falecido". Chegando à França, ao
desembarcar no aeroporto de Le Bourget, em Paris, a múmia de Ramsés foi
pomposamente saudada com honras militares destinadas a monarcas e chefes de estado.
Como se fazia no Antigo Egito, Ramsés tinha um série de nomes que compunham a
sua titulatura. Ramsés é o seu nome de nascimento e significa "nascido de Rá" ou "filho
de Rá". O seu prenome, isto é, o nome que este assumiu quando se tornou faraó
foiUsermaet-rá Setepenrá, o que é traduzido como "Poderosa é a justiça de Rá Escolhido por Rá".
Ranchos – (assentaram-se em..., como em Mc 6:39...) = Em grupos.
Rapina – (contexto em Mt 23:25) = Ganância.
Rapina – (entregues à...) – Saqueados e entregues a todos os animais selvagens.
Rapina – (neste contexto, em Salmos...) - Bens roubados.
Rapina – (no contexto de Pv 21:7; 24:2) = Violência; destruição.
Rapina – (nos contextos de Na 2:12 e 3:1...) = Vítimas.
Rebel – Participante em uma rebelião.
Rebelde - Que se rebela contra a autoridade constituída; insurgente, revoltoso;
teimoso, obstinado; indisciplinado.
Rebuscar – (... os bens) - Tornar a buscar. Buscar com toda a minúcia. Ataviar com
excesso; requintar. Coligir, catar.
Recalcitrar – (... nos aguilhões) = Era um provérbio rústico extraído da vida agrícola e
usado pelos gregos para indicar resistência manifesta a um poder superior; resistir,
desobedecendo; não ceder; teimar; replicar; obstinar-se.
Recebedoria – Coletoria; Repartição pública onde se pagam as coletas ou impostos.
Recesso - Retiro, recanto; esconso.
Rechaçar - Fazer retroceder, opondo resistência; repelir, rebater.
Reciprocidade – Mutualidade.
Recobrado – Resgatado.
Recomendar – Aconselhar; lembrar.
Reconciliação - Reatamento de amizade. Estabelecer a paz entre.
Recreadas – Animadas.
Recrear – (... a alma) - Causar prazer a; alegrar.
Recrear – (... o espírito) - Causar prazer a; alegrar.
Recrear - Sentir prazer ou satisfação.
Recreia – (... as minhas entranhas, em Filemon 1:20) – Anime o meu coração.
Recrudescimento – Ato ou efeito de aumentar; agravar.
Redarguir - Replicar argumentando; responder arguindo; replicar.
Redenção – Compensação, resgate, salvação.
Redenção - Ato ou efeito de remir ou redimir; resgate; pagar o resgate; salvar-se;
reabilitar-se; pagar as suas dívidas; redimir.
Redenho - Gordura pegada aos intestinos dos animais; barriga; Grande dobra no
peritoneu (membrana serosa que reveste interiormente as paredes do abdômen e
recobre os órgãos nele contidos).
Redil – Lugar para recolher animais, especialmente cabras ou ovelhas; aprisco; curral
(Fig.) lugar onde se encontra conforto; regaço; seio; Aprisco; (fig.) Família; casa
paterna; Curral (sobretudo para gado lanígero e caprino); aprisco.
Redimir - Pagar o resgate; salvar-se; reabilitar-se; pagar as suas dívidas; remir.
Redis – Curral; aprisco.
Redivivo – Que tornou à vida; ressuscitado.
Redundar – Converter; reverter-se em; recair; incidir; ter como resultado; resultar;
advir; acontecer.
Reforma – A mudança trazida pelo sacrifício completo de Cristo na cruz e por sua
entrada no céu.
Refulge – Ter fulgor, brilhar com intensidade, resplandecer (Fig.) transparecer;
distinguir-se.
Refulgente – que refulge; que brilha com intensidade.
Regaço – Colo.
Regato - Curso de água estreito, pouco volumoso e de pequena extensão; ribeiro, arroio,
riacho.
Reger - Governar, administrar, dirigir. Exercer, como rei, o governo de; reinar em.
Régio – Rei; monarca (Fig.) Suntuoso; magnífico.
Reincidir - Tornar a praticar certo ato; perpetrar de novo um crime ou delito da
mesma espécie; teimar.
Reiteração – Repetição.
Relativista – Prega as diferenças de opiniões e valores de acordo.
Relegar – Afastar; desprezar; rejeitar.
Reles, ordinário. Mesquinho, miserável, insignificante.
Relha - Ferro do arado ou da charrua que fende, sulca a terra; peça da roda dos carros de
bois que prende as cambas e o meão; peça de ferro que reforça exteriormente as rodas
dos carros de bois.
Remanescente – Restante; remanente.
Remidor - Aquele que redime; redimidor, redentor.
Remindo – (... o tempo) – Aproveitando o tempo da melhor maneira possível.
Remir – (remissão) - Pagar o resgate; salvar-se; reabilitar-se; pagar as suas dívidas;
redimir.
Remissão – Perdão dos pecados.
Remissão – Perdão.
Remisso - Que tarda em fazer ou dizer alguma coisa. /
Renhido – Porfiado; debatido; disputado; (Fig.) Sangrento.
Replicar - Combater com argumentos; contestar, refutar, redarguir. Dizer como
réplica, ou como explicação.
Reposteiro - Pano ou peça de estofo que, a modo de cortina, cobre as portas interiores
dos palácios, de casas, igrejas etc.
Repreender, verberar. / Impugnar.
Repreensível - Que merece repreensão, censurável, criticável.
Réprobo - Condenado, danado. Mau, perverso, malvado.
Repudiar - Rejeitar (a esposa) legalmente; divorciar-se de (a mulher). Rejeitar, repelir,
recusar; abandonar.
Repudiar – Rejeitar; repelir; desamparar.
Repúdio – (neste contexto, em Malaquias) – Divórcio; rejeitar (a esposa) legalmente,
divorciar-se; desampara alguém; deixar em abandono.
Reputado - Considerar, julgar, achar.
Reputar – Apreciar; Respeitar; Achar; Considerar.
Requerer – Pedir; exigir; solicitar.
Resenha - Relação minuciosa. Enumeração por partes. Escrito em que se dá uma ideia
geral e sumária de uma obra, sem se demorar em apreciações críticas.
Reses - Qualquer quadrúpede que serve para alimento do homem.
Resgatar - Terreno onde se secam e limpam os cereais e legumes.
Resgate – (tomar..., de acordo com Amós 5:12) = Suborno.
Resignado - Submissão paciente aos sofrimentos da vida.
Resignar - Demitir-se de; renunciar; paciência nos sofrimentos.
Resplendor - Brilho intenso; fulgor, rutilação, esplendor, refulgência.
Ressaltar – Acentuar, avultar, salientar, absolver, remitir, cunhar.
Ressicado - Tornar resseco; ressequir, ressecar.
Restolho - Em ocasião da ceifa, os egípcios colhiam primeiramente as espigas
de trigo, depois a palha, deixando ficar o restolho nos campos. Eram estes pedaços com
as suas raízes que os israelitas eram obrigados a ajuntar, para a fabricação de tijolo (Êx
5:12). Algumas vezes o chão era libertado do restolho por meio do fogo. E assim se
explicam as referências de Êx 15:7 e Is 5:24..
Retesar - Tornar tenso; esticar, entesar.
Retidão – De conformidade com a justiça, com a razão, com o direito. Integridade de
caráter; Lisura de procedimento.
Retinir - Produzir som forte, metálico, agudo e repetido; tinir muito, repenicar,
ecoar, ressoar: retinem as forjas na oficina do ferreiro.
Retórica – Arte do bem dizer, do falar com eloquência. Pergunta que não exige resposta.
Retumbar - Refletir com estrondo; estrondear, ecoar, ribombar.
Reverenciar - Venerar, honrar, adorar; obedecer a; acatar, tratar com
reverência.
Revés – Desgraça, infortúnio, insucesso.
Revogar - Tornar nulo, sem efeito; fazer que deixe de vigorar; anular; invalidar.
Ribeiro de Quisom – É um ribeiro que nasce no monte Gilboa, e, com seus afluentes e
torrentes de inverno, desliza pela planície de Jezreel – e, entre montanhas, corre ao
fundo do monte Carmelo por um estreitíssimo desfiladeiro para a planície de AKKA, e
entra finalmente no mar Mediterrâneo, distando a foz da sua nascente uns nove
quilômetros. Foi teatro da derrota de Sísera, e da destruição dos profetas de Baal.
Chama-se hoje Nahr-el-Mukalta, isto é, ribeiro da Matança.
Rijo – (clamor) - Robusto, vigoroso, forte.
Rincho - A voz do cavalo; relincho, rinchar.
Rins – (neste contexto, em Salmos) – Coração (sentimentos).
Rins – (neste contexto, em Ap 2:23) – Mentes.
Rispidez – grosseria, aspereza, dureza, severidade.
Rispidez – Grosseria, aspereza, dureza, severidade.
Roca - Haste de madeira ou de cana com bojo na extremidade, no qual se enrola a rama
do linho, do algodão, da lã, etc., para ser fiada.
Rodela – Escudo redondo de couro, coberto por chapas ou lâminas de metal.
Rogar - Pedir com instância; suplicar, instar.
Romano – de Roma; Algarismo.
Rotas – (cisternas ou poços...) - Que se rompeu. Rasgadas.
Roto – Esburacado, rasgado; esfarrapado, esfrangalhado.
Rotura - Ato ou efeito de romper (-se); rompimento.
Ruach – Termo hebraico que é traduzido como fôlego, hálito e espírito, significando
precisamente “espírito” como a parte imaterial do homem. (1Ts 5:23; 2Co 5:8; Fp 1:23),
de conformidade com a Revista de Lições Bíblicas, 4º trimestre de 2013.
Rudimentos – (... do mundo) - Primeiras noções; princípios.
Ruga – Prega; dobra.
Rumor - Informação, notícia, fama, boato.
Sabedoria – Sapiência (em grego = sofia); é o que detém o sábio (em grego = sofós);
derivam várias palavras, tais como, filos/sofia = amor à sabedoria.
Sabedoria – Sapiência; Saber; Erudição. Grande instrução; ciência.
Sabedoria Divina – Teosofia.
Sabedoria – (ou inteligência) - A idéia básica da palavra hebraica por “sabedoria” é
“habilidade”. A pessoa sábia tem a capacidade de adaptar a vida aos padrões divinos.
Sacerdote - Homem nomeado para interceder junto a Deus em prol de homens e
mulheres. O NT chama Jesus de grande sumo sacerdote (Hb 4:14).
Sacho - Pequena enxada de folha larga.
Sacrilégio - Uso profano de pessoa, lugar ou objeto sagrado; profanação. Ato de
impiedade. Ação digna de censura ou reparação; ato condenável.
Sacrílego - Que cometeu sacrilégio.
Sagaz - Esperta; perspicaz.
Salitre - É semelhante ao sal de cozinha, com um teor de sódio mais elevado. Contudo
não está disponível ao consumo, em razão da sua nocividade à saúde do homem.
Salmodiando – Recitar sem modulações de tom; cantar salmos; (Fig.) ler; recitar ou
cantar de modo monótono.
Salomão - É um personagem da Bíblia (mencionado, sobretudo, no Livro dos Reis),
filho de David com Bate-Seba, que teria se tornado o terceiro rei de Israel, governando
durante cerca de quarenta anos (segundo algumas cronologias bíblicas, de 1009 a 922
a.C.). O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico:‫) לש‬, deriva da palavra Shalom, que
significa "paz" e tem o significado de "Pacifico". Também chamado de Jedidias (em
árabe ‫ ناميلس‬Sulayman) pelo profeta Natã, nome que em hebraico significa "Amado de
Jeová". (II Sm 12:24-25)
Foi quem ordenou a construção do Templo de Jerusalém, no seu 4º ano, também
conhecido como o Templo de Salomão, levado a efeito por Hiram Abiff, segundo a
Bíblia, em Reis e em Crônicas. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real
para o Sumo Sacerdote, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de e o Pórtico das Colunas.
A descrição do seu Trono era exemplar único em seus dias. Mandou construir fortes
muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de
vigia. Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas
abundantes, bem como um longo reinado sem guerras. Foi após a sua morte, que ocorre
o previsto cisma nas Tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado pelas 2
Tribos), ao Sul, e o Reino de Israel Setentrional (formado pelas 10 Tribos), ao Norte.
"O peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de seiscentos e sessenta e
seis talentos de ouro" (equivalente a cerca de 10 toneladas de ouro) de tributos, além das
outras fontes que não eram o próprio povo. "Todas as taças de que se servia o rei
Salomão eram de ouro,[...] não havia nelas prata, porque nos dias de Salomão não se
dava a ela estimação nenhuma" , ou seja, a riqueza em ouro do rei era tamanha que não
precisava demonstrar sua riqueza em prata. Uma hipérbole bíblica: "Fez o rei que, em
Jerusalém, houvesse prata como pedras e cedros (madeira nobre) em abundância como
os sicômoros (espécie de árvore comum na região) que estão nas planícies."
"O rei tinha no mar uma frota de Társis, com as naus de Hirão; de três em três
anos, voltava a frota de Társis, trazendo ouro, prata, marfim, bugios e pavões. Assim, o
rei Salomão excedeu a todos os reis do mundo, tanto em riqueza como em sabedoria.
Todo o mundo procurava ir ter com ele para ouvir a sabedoria que Deus lhe pusera no
coração. Cada um trazia o seu presente: objetos de prata e de ouro, roupas, armaduras,
especiarias, cavalos e mulas, assim, ano após ano." O rei Salomão realizou uma
expedição a Ofir, terra cuja localização é imprecisa. "Dentre as sugestões apresentadas
estão o oeste da Árabia, o Cabo Horn, na África, a Índia e até mesmo o Peru." Nesta
expedição ele contou com o apoio de seu amigo, o rei de Tiro, Hirão, que enviou-lhe
marinheiros experientes. A descrição da expedição é "Chegaram a Ofir e tomaram de lá
quatrocentos e vinte talentos de ouro (equivalente a cerca de 16 toneladas de ouro), que
trouxeram ao rei Salomão".
Salomão ordenou a construção do primeiro Templo de Jerusalém, o qual
começou a ser construído no quarto ano de seu governo, no segundo mês do ano 480
depois da saída de Israel do Egito. Foram necessários 30.000 trabalhadores para serrar a
madeira no Líbano, 70.000 para o transporte das cargas e 80.000 que talhavam as pedras
nas montanhas, além de 3.300 chefes-oficiais. O Templo media sessenta côvados de
comprimento, vinte de largura e trinta de altura. Era todo revestido em seu interior
por cedro ,madeira nobre, e nenhuma pedra se via; o chão era de tábuas de cipreste,
também madeira nobre; posteriormente cobriu-se todo o interior do templo
de ouro puro. O Santo dos Santos, câmara mais especial, que guardava a Arca da
Aliança, era revestido totalmente de ouro, e era um cubo cuja aresta media
vinte côvados. O altar também foi coberto de ouro. O Templo também apresentava
enormes átrios (pátios) exteriores.
Existem diferentes datas para divisão do reino de Israel. Veja isso em Cronologia
Bíblica. Adonias, o filho primogénito de David, proclamou-se pretendente ao Trono e
sucessor de seu pai. Segundo os profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse
Salomão, filho de David e Bate-Seba. Visto que Salomão não era o herdeiro imediato ao
Trono, isso levou a intrigas e conspirações pelos partidários de Adonias. O direito de
Salomão ao trono é assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo Sacerdote
Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei,
Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado. Diferentemente
de seu pai, Salomão não se tornou um líder guerreiro, pois isso não foi preciso. Soube
manter a grande extensão territorial que herdara de seu pai. Mostrou, de acordo com a
tradição judaica, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube
habilmente desenvolver o comércio externo e da indústria, as relações diplomáticas com
países vizinhos, o que levou a um progresso considerável das cidades israelitas.
Salomão casou com uma filha de Faraó (Anelise) e recebeu como dote de
casamento a cidade cananéia de Gezar. Renovou a aliança comercial com Hirão, Rei
de Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de
Jerusalém (também conhecido como o Templo de Salomão), no Monte Moriá. Isto
ocorreu no seu 4º ano de reinado, exatamente no 480.º ano (479 anos completos mais
alguns dias ou meses) após o Êxodo de Israel do Egipto. (Os historiadores e exegetas
bíblicos consideram esta data como artificial, embora haja alguns biblistas que a
consideram uma sincronização autêntica.) Após isso mandou construir fortes muralhas
na cidade de Jerusalém, bem como mandou reconstruir e fortificar diversas cidades
(como por exemplo, Megido, Bete-Seã, Hazor…) e construir cidades-armazém.
Salomão organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12
distritos administrativos governados por funcionários nomeados diretamente pela
administração central. No exército, deu especial importância a cavalaria e aos carros de
guerra. Dispunha no porto de Eziom-Geber, no Golfo de Aqaba de uma frota de navios
comerciais de longo curso, chamados de "navios de Társis". Segundo I Rs 11:3,
Salomão tinha setecentas esposas e trezentas concubinas, e "suas mulheres lhe
perverteram o coração e o seu coração não era perfeito para com o Jeová seu Deus,
como o coração de Davi, seu pai".
Com a sua morte, Roboão, seu filho, sucedeu-lhe no trono. Em vez de ouvir o
conselho sábio dos anciãos das tribos de Israel para aliviar a carga tributária e os
trabalhos compulsórios impostos por seu pai, ele mandou aumenta-los. Isso levou à
rebelião das tribos setentrionais e à divisão do Reino em dois novos reinos: o Reino
de Israel Setentrional (ou Reino das 10 Tribos, tendo como Rei Jeroboão I), e o Israel
Meridional (tendo por capital Jerusalém e como rei, Roboão).
A tradição posterior imputaria a Salomão grande sabedoria e ao seu reinado o
status de época áurea. Ele é considerado dentro da tradição judaico-cristã, como o
homem mais sábio que já viveu até então. A Bíblia nos relata que no seu reinado
diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas e receber conselhos do Rei
Salomão, incluindo a rainha de Sabá. Durante os séculos posteriores, diversas obras de
outros autores eram imputadas a Salomão, para dar-lhes valor.
A Salomão é atribuída a famosa história de que duas mulheres foram ao seu
palácio. Duas mulheres tiveram filhos juntos, um dos filhos morreu e a mãe do que
morreu, pegou a da outra mãe. De manhã, ela percebeu que aquele que tinha morrido
não era seu filho e começaram a discutir. Foram até o palácio do Rei Salomão e
contaram-lhe a história. Ele mandou chamar um dos guardas e lhe ordenou: "Corte o
bebê ao meio e dê um pedaço para cada uma". Falado isso, uma das mães começou a
chorar e disse: "Não, eu prefiro ver meu filho nos braços de outra do que morto nos
meus", enquanto a outra disse: "Pra mim é justo". Salomão, reconhecendo a mãe na
primeira mulher, mandou que lhe entregassem o filho.
O Rei Salomão aparece no Corão com o nome de Sulayman ou Suleiman.
No Islão, é considerado como um profeta e um grande legislador da parte de Alá .
Até o presente, não há comprovação capaz de conferir autenticidade histórica à
figura do rei Salomão, além da própria Bíblia, nem que Jerusalém tenha sido, por volta
do século X a.C., o centro de um reino amplo e próspero, conforme descrito no Livro
dos Reis. Ademais, tendo sido Salomão um rei famoso por sua sabedoria e riqueza
(como mostrado na Bíblia), era de se esperar que seu nome fosse referido por outros
povos daquela região, sobretudo pelos fenícios de Tiro, com quem o reino de Salomão
manteria intenso comércio. A ausência de quaisquer achados arqueológicos dessa
natureza parece indicar que Salomão é, na verdade, o símbolo de um passado glorioso
(ainda que legendário) que a maioria dos povos antigos apreciava se
atribuir. Entretanto, as menções acerca da riqueza de Salomão e do reino de Israel
presentes na Bíblia não são apenas superficiais, mas relatam expressivas fortunas, como
a adquirida na expedição a Ofir, onde o lucro foi de cerca de dezesseis toneladas de
ouro (precisamente 420 talentos de ouro), e a necessária para a construção do Templo
de Salomão (veja os tópicos: Templo de Salomão e Riquezas de Salomão). A
construção do templo, aliás, é comprovada arqueologicamente com ruínas encontradas
no subsolo do monte Sião. Ademais, a visita da rainha de Sabá comprova que Salomão
era conhecido por sua sabedoria e riqueza em todo o Oriente Próximo, pois, para
"averiguar se o rei fazia jus à sua reputação", ela partiu de uma terra mui distante, Sabá,
que provavelmente se localizava no atual Iêmen.
Salpicado – (animais) - Manchado com pingos ou salpicos.
Salteador - Ladrão de estrada.
Salum - Foi o 15º rei de Israel após assassinar o rei Zacarias. O seu reinado duraria um
mês, sendo assassinado por Menaém, que lhe ocuparia o trono.
Salvas – (... de ouro) – Taças de ouro.
Salvas - Tipo de bandeja redonda e pequena.
Salvífico – Que Salva; Salvador; Redentor.
Sambuca – Pequena harpa triangular. Instrumento de sopro do tipo da museta e da
sacabuxa.
Samuel - SAMUEL, PROFETA DO VELHO TESTAMENTO
Filho de Elcana e Ana, Samuel nasceu em resposta às orações de sua mãe (I
Sam. 1). Quando criança, foi deixado aos cuidados de Eli, sumo sacerdote do
tabernáculo em Siló (I Sam. 2:11; 3:1). O Senhor chamou Samuel em tenra idade para
ser profeta (I Sam. 3). Depois da morte de Eli, Samuel tornou-se o grande profeta e Juiz
de Israel e restaurou a lei, a ordem e a adoração religiosa regular no país (I Sam. 4:15–
18; 7:3–17). Em I Sam. 28:5–20 há um relato em que Samuel é chamado, depois de
morto, pela feiticeira de Endor, a pedido do Rei Saul. Isso não poderia ser uma visão de
Deus, porque uma feiticeira ou qualquer outro médium não pode forçar um profeta a
aparecer a seu pedido (I Sam. 28:20; 31:1–4).
Primeiro e segundo livros de Samuel
Em algumas bíblias, os livros I e II Samuel constituem um livro único. Em
outras, constituem dois livros. Os livros abrangem um período de aproximadamente 130
anos, desde o nascimento de Samuel até pouco antes da morte do Rei Davi.
Primeiro livro de Samuel
Os capítulos 1–4 descrevem como o Senhor amaldiçoou e puniu a família de Eli
e chamou Samuel como sumo sacerdote e juiz. Os capítulos 4–6 contam como a arca do
convênio caiu nas mãos dos filisteus. Os capítulos 7–8 registram as advertências de
Samuel com relação a ter falsos deuses e um rei iníquo. Os capítulos 9–15 descrevem a
coroação de Saul e seu reinado. Os capítulos 16–31 contam a história de Davi e de
como obteve o poder—Samuel ungiu Davi, que havia matado Golias. Saul odiava Davi,
mas Davi recusou-se a matar Saul, embora tivesse a oportunidade de fazê-lo.
Segundo livro de Samuel
O livro contém os pormenores do reinado de Davi como rei de Judá e, depois, de
toda Israel. Os capítulos 1–4 mostram a longa luta entre os seguidores de Davi, depois
de haver sido coroado por Judá, e os seguidores de Saul. Os capítulos 5–10 contam que
Davi chegou a ser poderoso sobre muitas terras. Os capítulos 11– 21 mostram declínio
da força espiritual de Davi por causa de seus pecados e a rebelião em sua própria
família. Os capítulos 22–24 descrevem os esforços de Davi para reconciliar-se com o
Senhor.
Sandice – Asneira, bobagem, besteira, estupidez.
Santificação – Tira o mundo do cristão.
Santificação – Ato divino mediante o qual os crentes cada vez mais se amoldam à
imagem de Cristo pela obediência, isto é, condicionalmente. Posicionalmente já somos
santos quando aceitamos o sacrifício de Jesus na cruz.
Santo Templo – Santuário erigido em Jerusalém e consagrado ao culto do Único e
Verdadeiro Deus.
Saquitel – Saco.
Saraiva – Chuva de pedra de gelo. Grande quantidade de coisas que se arremessam, se
atiram de golpe ou repentinamente.
Sarça - Designação comum a diversas plantas medicinais da família das rosáceas
(gênero Rubus); silveira.
Sarepta – Nome de uma antiga cidade costeira, fora dos limites de Israel pertencente à
Sidônia, na Costa mediterrânea do Líbano e governada por pagãos. Era um território
Fenício a 1.126,3 Km ao Sul de Sidom, a fortaleza de Baal. Cidade da antiga Fenícia,
atual Srarafand, na Costa mediterrânea do Líbano, entre Sidon e Tiro, onde Deus enviou
o profeta Elias para a casa de uma viúva, onde ele hospedou-se, descansou, fez o
milagre da butija (multiplicando a farinha e o azeite da viúva) e ressuscitou-lhe o filho,
dos mortos (1Reis 17:8-24).
Sarjadura - Ato ou efeito de sarjar. Tecido entrançado, de seda, lã, ou algodão.
Sarmento - Originariamente, ramo da videira.
Sátiros – (pularam ali os...) - Homem devasso, luxurioso, libidinoso.
Sátrapa - Oficial que governava uma importante divisão do império Persa (Ed
8:36).
Saul (Rei) - Saul (em hebraico ‫שאול המלך‬, "Pedido a Deus" ) é o nome do primeiro
rei do antigo reino de Israel, conforme a tradição judaico-cristã. Filho de Quis, da tribo
de Benjamim, Saul teria vivido por volta de 1095 a.C. e reinado por quarenta anos.
Antes de Saul, não se pode definir uma nação israelita. Tratava-se de diversas tribos
unidas por laços étnicos e culturais, que se aliavam ou batalhavam entre si de acordo
com a conveniência, e eram governadas por juízes, geralmente pessoas de renome que
lideravam suas respectivas tribos em combates, e serviam como legisladores em tempo
de paz. O elemento religioso judaico, com a crença no Deus único veio trazer uma frágil
aliança entre estas tribos em torno do Tabernáculo e da Arca da aliança.
De acordo com o texto bíblico1 , com o envelhecimento do último juiz Samuel,
as tribos israelitas uniram-se para pedir um rei que pudesse guiá-los como havia
nas outras nações. Apesar da oposição por parte de Samuel à proposta (já
que Deus deveria ser o "único rei" de Israel), este acaba pedindo um sinal divino que lhe
indica o benjaminta Saul como escolhido para governar o seu povo, apesar da oposição
de alguns. Saul, antes um líder guerreiro do que realmente um governante, não alterou
quase nenhum dos padrões tribais que imperavam sobre Israel desde a época dos juízes.
Saul contava com auxiliares próximos como seu filho Jônatas. No inicio de seu
governo, os amonitas, comandado por Naas, iniciaram o cerco a cidade de Jabes. Saul
convocou todo o reino de Israel e venceu os amonitas. Saul, então, entrou em guerra
contra os filisteus. Como os hebreus não tinham o domínio da metalúrgica, foram
obrigados a lutar com equipamentos agrícolas. Saul e seu filho conseguiram importantes
vitórias militares sobre os filisteus o que garantiu ao povo de Israel um período pacífico.
Saul combateu Moabe, Edom, Soba e os amalequitas. Mas a constante ameaça dos
filisteus, os desentendimentos entre as tribos e a imaturidade de Saul fadaram seu
reinado ao fracasso. Saul em sua arrogância teria usurpado funções sacerdotais e
violado as leis de Moisés quanto aos aspectos de guerra.
O juiz Samuel, vendo a decadência de Saul e inspirado por Deus acabaria por
retirar seu apoio de Saul, e ungindo um jovem rapaz da tribo de Judá. Davi, para ocupar
o lugar de Saul. Mesmo que este tenha conquistado um cargo na corte de Saul, e
desposado Mical, a filha de Saul, Davi tornou-se objeto de inveja por parte de seu
sogro. Davi havia liderado destacamentos contra os filisteus, e seu sucesso em combate
e adulação por parte do povo, despertaram os ciúmes do governante. Davi é obrigado a
fugir. Cometeu suicídio se jogando sobre a própria espada ao ver o seu filho Jônatas (e
também a quem queria como seu sucessor no trono de Israel) sendo ferido e morto pela
espada dos filisteus durante a Trágedia do Monte Gilboa.
Seara - Extensão de terra semeada, cultivada. Campo de cereais.
Sebe – Entrelaçamento de ramos espinhosos. Cerca de plantas naturais de pequeno e
médio porte; cerca, rola, pomba, pênis, cortina, barragem. Cerca feita com arbustos ou
varas entrelaçadas; o mesmo que cerca viva.
Sectarismo – Partidarismo; tendência a preferir, ou formar, um grupo em detrimento do
todo.
Secular – Não religioso; relativo ao século.
Secularismo – Doutrina que ignora os princípios espirituais na condição dos negócios
humanos. O secularismo, ou materialismo, tem o homem, e somente o homem, como
medida de todas as coisas.
Sedição - Crime contra a segurança do Estado; sublevação, revolta, motim.
Perturbação da ordem pública. Agitação, golpe, levante.
Seduzir – Persuadir para o mau; desencaminhar daquilo que é reto.
Sega – Ferro que adapta ao timão do arado, adiante da relha, para facilitar a lavra e
cortar as raízes.
Segar – Ceifar; cortar; acabar com.
Seios – Espaço entre as mamas. A vida é gerada no ventre, porém perpetuada no seio
feminino.
Seixo - Fragmento de rocha dura; pedra solta; calhau. Pedra dura, geralmente lisa.
Selado - Que tem selo. Sinal, cunho, distintivo, marca.
Semítica – Conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os
quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais;
linhagem de descendentes; muitas línguas compõem a família semítica, incluindo as
seguintes; acadiano, ugarítico, fenício, hebraico, aramaico, árabe, etíope, egípcio,
assírio, dentre outras.
Sempiterno – duradouro, eterno, infindável, perenal, perpétuo.
Senda – Atalho; caminho; estrada; Caminho estreito; vereda (Fig.) rotina; praxe; hábito.
Sensatez – perícia, prudência, ponderação, reflexão.
Sensato - Prudente, previdente, cauteloso. Discreto, reservado.
Senso - Faculdade de apreciar, de julgar, entendimento; juízo.
Septuagésima – Equivalente a setenta; setenta.
Septuaginta – LXX de Alexandria. Bíblia traduzida para o grego por judeus e gregos da
Alexandria, incluindo os livros apócrifos.
Séquito - Conjunto de pessoas que acompanha outra ou outras
Sermão Profético - Conjunto de ensinos de Cristo que tratam do final dos tempos.
Serôdia - Depois do tempo; oportuno; tardio.
Sertã - Frigideira larga e de pouco fundo.
Servidor – Guarda.
Servidores – Guardas do Templo (em João 7:45,46).
Servil – bajulador, adulador; que aceita servir os outros; gabador, lisonjeiro, abjeto,
chulo, corriqueiro, indigno, infame, ínfimo, inominável, mesquinho.
Seti I - (ca. 1323 a.C. — 1278 a.C.) foi o segundo faraó da XIX dinastia egípcia,
ou dinastia Ramséssida. Filho de Ramsés I e da rainha Sitré, governou o Antigo
Egito entre cerca de 1291 a.C. e 1278 a.C. O seu reinado de pouco mais que uma década
ficaria celebrado na história pelas numerosas e frutuosas campanhas militares e pelo
esplendor artístico alcançado. É o pai do famoso Ramsés II, o Grande. Seti era filho
do primeiro rei Ramséssida: Ramsés I. Ramsés I era vizir e confidente do anterior
faraó Horemheb. Este último é muitas vezes considerado como o primeiro faraó da XIX
dinastia, contudo as ligações familiares de Horemheb colocam-no como último faraó
da XVIII dinastia egípcia.De fato, a sua ascensão ao trono foi legitimada pelo
casamento com Mutnedjmet, filha de anterior faraó-sacerdote Ay e irmã de Nefertiti,
Grande Esposa Real de Aquenáton. Ramsés I conseguiu o trono do Egipto porque
Horemheb não deixou descendência e o indicou a ele, seu fiel amigo, como seu
sucessor. Seti provem, assim, de uma linhagem nobre, de grandes comandantes
militares. O seu avô, Seti, era um comandante oriundo do Delta. Seu pai, antes de se
tornar faraó, fora um grande comandante. A mãe de Seti, Sitré (Filha de Ré) era também
uma nobre de nome Tia.
Seti casou no seio da sua proveniência familiar. A sua Grande Esposa Real foi Toya,
filha do tenente Raia. Conhecem-se quatro filhos deste casamento:
1 - Um rapaz que morreu muito jovem (Chenar)
2 - Tia-Sitre
3 - Ramsés II, sucedeu a seu pai
4 - Hanutmiré, futura esposa de seu irmão Ramsés II
A família de Seti I, os Ramséssidas, continuaria no poder por mais 93 anos, até à morte
da rainha-faraó Tauseret em 1185 a.C., quando uma nova dinastia se apodera do trono.
Seti esforçou-se, durante o seu reinado, por igualar os feitos militares dos primeiros
faraós da XVIII dinastia: Tutmés III e Amenófis III; de forma a restaurar a glória do
Egito perdida com o período de Amarna e a legitimar a nova dinastia. A memória das
suas campanhas militares encontra-se bem ilustrada nas paredes do Templo de Karnak.
A maior glória de Seti foi a conquista da cidade síria de Kadesh e da província vizinha
de Amurru ao Império Hitita. Estes territórios tinham sido perdidos no tempo
de Aquenáton e malgrado as tentativas de Tutancâmon e Horemheb os hititas
conseguiram conserva-los. Contudo, pouco tempo durou o domínio egípcio, pois a
cidade voltou a cair pouco depois. Uma última tentativa de a tomar tomou lugar com o
filho de Seti I, Ramsés II, na famosa Batalha de Kadesh. Curto foi também este último
domínio egípcio e no 8º ano do reinado de Ramsés II os hititas tomaram definitivamente
o controle da cidade.
Anteriormente à conquista de Kadesh, Seti preconizou seis anos gloriosos de ataques à
Palestina, impondo o domínio egípcio naquela zona. Na mesma campanha que capturou
Kadesh, Seti voltou a conquistar os territórios do Líbano e Síria, igualmente perdidos
durante a instabilidade dos reis de Amarna.
Durante a primeira década do seu reinado também foram lançadas algumas incursões
vitoriosas contra os líbios do deserto ocidental e alguns revoltosos núbios. Crê-se que a
principal função de tais campanhas fosse a de manter as fronteiras do Império.
Durante o seu reinado importantes obras de arquitetura e de desenvolvimento artístico
tomaram lugar. Seti iniciou a construção da famosa Sala Hipostila do Templo de Amon
em Karnak, que seria depois concluída pelo seu filho Ramsés II. Numa provável
tentativa de se associar á divindade mais popular do Egito e às origens distantes da
Monarquia Egípcia do Império Antigo, Seti mandou construir um magnífico Templo
dedicado a Osíris. É considerado um dos mais belos espécimes da arte egípcia e os seus
relevos não têm par. O templo possuía sete santuários: Ptah, Ré-Horakhti, AmonRé, Osíris, Ísis, Horus e o do próprio Seti. Existe neste templo a chamada Sala dos
Registos onde os relevos mostram Seti acompanhado do jovem Ramsés perante uma
interminável lista de faraós do Egito. De notar que de Amenófis III a lista salta
para Horemheb, eclipsando os faraós de Amarna e, nomeadamente, o inconveniente
Aquenáton. Está aqui patente a grande linha diretora do reinado de Seti, comum aos dos
seus antecessores Horemheb e Ramsés I, reabilitar a glória do Egito e apagar os
vestígios da heresia de Amarna. Ao lado do Templo encontra-se uma estrutura curiosa
de que se desconhece a função: o Osirion. Seti construiu ainda um Templo dedicado a
seu pai, Ramsés I, também em Abidos e o seu Templo Mortuário em Tebas.
O último marco do seu reinado é a construção do seu túmulo no Vale dos Reis (KV 17),
sendo considerado até agora como o maior e mais soberbamente decorado de todo o
Vale. O túmulo, descoberto por Giovanni Belzoni o 16 de Outubro de 1817, testemunha
o auge e esplendor artístico alcançados durante o reinado do monarca. Os baixosrelevos são de um requinte único e a utilização de cores vibrantes dá-lhes uma vida
inesperada. É ainda notório pelas artimanhas usadas na sua defesa contra ladrões e
saqueadores, embora estas se tenham revelado infrutíferas.
Seti I morreu ainda novo, com pouco mais de 40 anos. A sua múmia, considerada a
mais bela e bem preservada até hoje encontrada, não se encontrava no seu túmulo no
Vale dos Reis. Repousava num esconderijo de múmias reais em Deir el-Bahari
descoberto em 1881. Foram encontrados registos na múmia que nos indicam que esta
foi restaurada no reinado do Sumo Sacerdote de Amon, Heithor (1080-1074 a.C.) e
depois, novamente, no ano 15 de Smendes (1054 a.C.). Finalmente, foi escondida
juntamente com a do seu filho Ramsés II no ano 10 de Siamon (968 a.C.). Na atualidade
está preservada no Museu Egípcio do Cairo.
Sétuplo – Numeral que vale sete vezes o outro.
Sibaritas – Da antiga cidade grega de Síbaris (Itália). Pessoas dadas a indolência ou à
vida de prazeres, por alusão aos antigos habitantes de Síbaris, famosos por suas riquezas
e voluptuosidade.
Simão Pedro (Apóstolo), era filho de João e nasceu em Betsaida, assim como o seu
irmão André. Possuía um gênio forte e temperamento impulsivo, alojado num coração
generoso e repleto de bondade. Não se deixava vencer pela adversidade, revelava uma
fibra invejável, embora a sua coragem e iniciativa pessoal estivessem fundamentadas na
própria força humana. Homem simples, rude, de pouca instrução, dedicava-se à pesca.
Fixou residência em Cafarnaum da Galileia, que era banhada pelo Lago de Genesaré,
também chamado Mar de Tiberíades ou Mar da Galileia. Na pescaria tinha sociedade
com o seu irmão André e o trabalho começava cedo, porque procuravam regressar antes
do horário de almoço, a fim de poderem comercializar o pescado na cidade e arredores.
Como aquela região é muito quente no período do verão, Simão adquiriu o hábito de
pescar completamente despido (Jo 21,7), pois se sentia melhor e com os movimentos
mais livres. Quando terminava a pescaria, colocava uma espécie de calção e uma veste,
a fim de transportar o pescado em cestas na companhia de André, para serem vendidos
no mercado e na praça. Era casado, mas pouco se conhece sobre a sua vida íntima, antes
da conversão. O Novo Testamento apenas registra a presença de sua sogra em
Cafarnaum, conforme descrito em (Mt 8:14-15); também registrado em Mc 1:29-31.
Morreu em Roma, crucificado de cabeça para baixo, conforme exigência que fizera por
não se achar merecedor de ter o mesmo destino do Mestre.
Simão (Apóstolo) o Zelote - Simão, dito Simão, o Zelote ou Simão, o Cananeu,
natural da Galileia, foi um dos discípulos de Jesus Cristo que fazia parte do grupo dos
doze apóstolos. É referido como o Cananeu de acordo com o Livro de Mateus e como o
Zelote no Livro de Lucas e em Atos dos Apóstolos. A palavra grega Cananeu e a
palavra Zelote, derivada do aramaico e significam a mesma coisa: "zeloso". Supõe-se
por esse apelido que Simão pertencia à seita judaica conhecida como zelotes. Não se
sabe ao certo qual teria sido o ministério de Simão posteriormente. Algumas tradições o
colocam como grande auxiliador no estabelecimento do cristianismo no Egito,
juntamente com São Marcos e Filipe na Síria, entretanto, pode ter evangelizado também
pelo norte da África, pela Ásia menor e Espanha. Daí, pode ter partido com São Judas
Tadeu para a Mesopotâmia e a Síria, onde se encontrou com outros Apóstolos que
por ali evangelizavam. Em seguida, partira para a Pérsia. Sua pregação era bem parecida
com a dos outros quatro apóstolos que foram para o Oriente, tida por alguns como
ascética judaica, tal como aquelas preservadas na Epístola canônica de Judas. Segundo o
cronista cristão Hegésipo, Simão encontrou o martírio nos tempos do mperador Trajano,
quando contava com, aproximadamente, 120 anos de idade. As versões sobre a sua
execução divergem: na cruz ou, segundo outras tradições menos seguras, pela fogueira,
na Armênia. Mas a tradição católica diz que Simão foi martirizado sendo cortado ao
meio vivo por um serrote. O apóstolo é representado tendo em sua mão direita o livro
aberto, que simboliza a evangelização dinâmica. O livro aberto significa que a Palavra
de Deus é sempre atual. Na mão esquerda, o serrote, ferramenta utilizada para o seu
martírio. Com os olhos fitos no livro, recorda o amor a Deus acima de todas as coisas.
Símile - Qualidade do que é semelhante. Comparação de coisas semelhantes; analogia.
Simples – (ou os inexperientes) – Pessoas indecisas em seus pontos de vista, e
facilmente influenciáveis.
Sincero, franco.
Sincretismo – ecletismo; divergência; doutrina.
Sinete - Anel em que se encravava o nome ou símbolo de uma autoridade. Era
empregado na impressão sobre barro não-seco ou cera para legitimar documentos
oficiais. Símbolo de autoridade (Gn 41:42).
Singelo – Simples. Com alegria.
Siso - Bom senso; juízo, tino, prudência, circunspeção.
Sistema Mundano do Anticristo – A sociedade organizada e rebelada contra Cristo.
Sitiar - Cercar, rodear, assediar.
Sítio – Região.
Sobejar - Ser por demais; sobrar, superabundar.
Soberba – Altivez; orgulho; arrogância; presunção.
Soberbo - Orgulhoso ao extremo; arrogante, altivo, presunçoso, sobranceiro.
Sobrepujar – Exceder em altura; elevar-se sobre; sobrelevar, Vencer, dominar,
suplantar; levar vantagem; ter a primazia; superar; ultrapassar.
Sobressaltar - Ter sobressaltos; ficar apreensivo; inquietar-se, impressionar-se;.
assustar-se, amedrontrar-se, atemorizar-se; sobressaltear-se.
Sobriedade – Simplicidade, calmo, brandura.
Sodomita - Quem pratica a sodomia. Conjunção sexual anal, entre homem e
mulher, ou entre homossexuais masculinos.
Soldo - Vencimento dos militares; salário; retribuição.
Solene – (assembleia) - Acompanhamento de cerimônias públicas e extraordinárias:
comemoração solene; enfático; pomposo, majestoso, triunfal: entrada solene; Enfático,
sério, grave: tom solene; Acompanhado de certas formalidades públicas: juramento,
voto, contrato solene.
Solenidade - Acompanhamento de cerimônias públicas e extraordinárias:
comemoração solene; pomposo, majestoso, triunfal.
Solicito - Cuidadoso, diligente, zeloso; prestimoso, prestativo, prestadio. Atenção,
delicadeza.
Solicitude - Zelo em prestar qualquer espécie de assistência; desvelo, dedicação.
Solstício - Na astronomia, (do latim sol + sistere, que não se mexe) é o momento em
que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior
declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas
vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para
outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano.
Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais
longa do ano.
No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício
de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas
estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o
solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho. Os
momentos exatos dos solstícios, que também marcam as mudanças de estação, são
obtidos por cálculos de astronomia (consulte a tabela abaixo para os valores de alguns
anos).
Data e hora UTC dos solstícios e equinócios entre 2002 e 20201
Ano
Equinócio
Março
Solstício
Junho
Equinócio
Setembro
Solstício
Dezembro
Dia
Hora
Dia
Hora
Dia
Hora
Dia
Hora
2002
20
19:16
21
13:24
23
04:55
22
01:14
2003
21
01:00
21
19:10
23
10:47
22
07:04
2004
20
06:49
21
00:57
22
16:30
21
12:42
2005
20
12:33
21
06:46
22
22:23
21
18:35
2006
20
18:26
21
12:26
23
04:03
22
00:22
2007
21
00:07
21
18:06
23
09:51
22
06:08
2008
20
05:48
20
23:59
22
15:44
21
12:04
2009
20
11:44
21
05:45
22
21:18
21
17:47
2010
20
17:32
21
11:28
23
03:09
21
23:38
2011
20
23:21
21
17:16
23
09:04
22
05:30
2012
20
05:14
20
23:09
22
14:49
21
11:11
2013
20
11:02
21
05:04
22
20:44
21
17:11
2014
20
16:57
21
10:51
23
02:29
21
23:03
2015
20
22:45
21
16:38
23
08:21
22
04:48
2016
20
04:30
20
22:34
22
14:21
21
10:44
2017
20
10:29
21
04:24
22
20:02
21
16:28
2018
20
16:15
21
10:07
23
01:54
21
22:23
2019
20
21:58
21
15:54
23
07:50
22
04:19
2020
20
03:50
20
21:44
22
13:31
21
10:02
Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os solstícios não dividem o
ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima
do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quando está mais longe (afélio), em
conformidade com a segunda lei de Kepler.
Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios. No
solstício de verão do hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à
superfície da Terra no Trópico de Capricórnio. No solstício de verão do
hemisfério norte, ocorre o mesmo fenômeno no Trópico de Câncer.
Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com
comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das
religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração
do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas
das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do
"Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano
incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o
enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol
Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as
festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao cristianismo.
Na linha do equador a duração dos dias é fixa ao longo das estações do ano com doze
horas de luz e 12 horas de noite (ver cálculo da duração do dia para latitude de 0°).
Desse modo os solstícios nessa linha não podem ser obtidos através de dias ou noites
mais longas e somente podem ser observados através do dia em que o Sol atinge a
menor elevação no meio-dia local, podendo o azimute dessa elevação do Sol estar
orientado para o norte (solstício de verão no hemisfério norte) ou para o sul (solstício de
verão no hemisfério sul). Na linha do equador não há como dizer se um solstício é de
verão ou de inverno uma vez que demarcam a separação dos hemisférios norte e sul da
Terra.
Nas linhas dos trópicos de Câncer e Capricórnio, os solstícios de verão respectivos a
cada hemisfério da Terra coincidem com o único dia do ano em que os raios solares
incidem perpendicularmente.
Nas linhas dos círculos polares Ártico e Antártico, os solstícios marcam o único dia do
ano em que o dia ou a noite duram 24 horas ininterruptas considerando a estação do
ano: verão ou inverno, respectivamente.
Sombra – Algo vago, transitório, mas também sugere um grau de semelhança. Ela é
uma imagem, um esboço de coisas por vir.
Sórdido – (... traje) - Indecoroso, indecente, obsceno; Que fere a decência, os bons
princípios; indecente, indigno, vergonhoso.
Sorver – (... o líquido) - Beber aos sorvos ou aos poucos.
Sorver – (... o vento) – Abrigar; recolher.
Sovela - Instrumento formado de uma espécie de agulha direita ou curva e de bordos
cortantes, encabada, com que os correeiros e sapateiros furam o cabedal ou a sola para
furar as orelhas dos escravos.
Subir – (... a minha cama...) – Desonrar.
Subjugar – Submeter ao domínio de; conquistar; dominar.
Subjugar – (... o corpo) - Dominar, vencer.
Sublevação – Rebelar-se; motim.
Sublevar – Motim; revolta.
Sublime – Divino; Magnífico; Grandioso.
Suborno - Ação ou efeito de subornar; ato de induzir a pessoa à prática de certo ato,
oferecendo-lhe dinheiro ou outros benefícios ilícitos, em proveito próprio; peitas.
Subsistência – Permanência; Conservação das coisas.
Subsistir - Ser, existir. Existir na sua substância; existir individualmente. Ter
ou estar com vida; viver. Estar em vigor; manter-se. Conservar a sua força ou ação.
Subversão - Insubordinação às leis ou às autoridades constituídas; revolta
contra elas.
Subverter - Perturbar completamente; transtornar, desordenar, perverter, corromper,
agitar, sublevar, revolucionar.
Subverter – (no contexto de Amós 4:11) = Destruir.
Súdito – Submisso; subordinado; dependente; servo.
Sufocado – (neste contexto, em Atos) – Carne de animais estrangulados.
Sui generis – Que não apresenta analogia com nenhuma outra; peculiar.
Suma – Resumo; sinopse; epítome, súmula.
Sumo – melhor; excelso; excelente; elevado; máximo.
Superabundar - Existir ou manifestar-se em abundância ou em excesso; sobejar,
exuberar.
Superficiais – Externo; fraco; frívolo.
Superfluidade - Qualidade de supérfluo. Coisa supérflua.
Supérfluo – Que é inútil por excesso; desnecessário.
Superno – Superior; muito alto; muito elevado; (Fig.) Ótimo; excelente.
Suplicar - Pedir com instância e humildade; rogar, implorar, pedir.
Surrão - Bolsa ou saco de couro destinado especialmente para provisões de pastores.
Suscitar - Provocar, promover, causar. Fazer nascer; fazer aparecer. Prover o
nascimento ou aparecimento de; originar; suscitar polêmicas.
Suscitarei – (em Zc 9:13...) = Levantarei.
Suscitou – (no contexto de Ageu 1:4...) = Encorajou.
Suspensos – (em Atos 2:12) – Perplexo, irresoluto, indeciso.
Sutileza - Perspicácia, habilidade, engenhosidade, talento.
Tabernáculo - A palavra tabernáculo vem do latim tabernaculum, "tenda", "cabana" ou
"barraca" e designa o santuário portátil onde durante o Êxodo até os tempos do Rei
Davi os israelitas guardavam e transportavam a arca da Aliança, a menorá e demais
objetos sagrados. Em hebraico se chamava mishkan, ‫ ש‬, "moradia", (local
da Divina morada). Também se denominava mow'ed, ‫ עד‬, "Tenda da Reunião". Era
composto de três dependências: Átrio Exterior, Santo Lugar e Santo dos Santos.
Os objetos sagrados que acompanhavam o tabernáculo eram:
No Átrio Exterior

Altar do Holocausto - onde eram oferecidos os sacrifícios a Deus.

Bacia - Onde os Sacerdotes lavavam os pés e as mãos simbolizando
uma purificaçãopara entrar no Santo Lugar.
No Santo Lugar

Altar do incenso - Localizado do lado oposto a entrada, no fundo, pouco antes do
véu que separava do Santo dos Santos. Era usado para se queimar incenso pela
manhã e à tarde pelos sacerdotes.

Mesa dos Pães da Proposição - Ficava logo à direita da entrada. Tinha esse nome
pois todo Sábado eram colocados 12 pães, simbolizando as 12 tribos de Israel em
cima dela.

Candelabro de Ouro - À esquerda da entrada, com sete hastes. Era diariamente
enchido com o melhor azeite, pelos sacerdotes para que ele nunca se apagasse,
Somente enquanto estava sendo levado.
Santo dos Santos

O Véu - Cortina que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos.

Arca da Aliança - Simbolizava a Presença de Deus e carregava as Tábuas da Lei os 10 Mandamentos - a Vara de Aarão, que floresceu e o pote de maná (alimento
mandado por Deus no deserto). Era a peça mais santa do Tabernáculo.

Propiciatório - Nada mais do que a tampa da Arca. Era o lugar onde o Sumo
Sacerdote, uma vez ao ano, no dia da Expiação, aspergia o sangue pela remissão de
seus pecados e pelos pecados do povo.
Tabernáculo pode também designar o sacrário, um pequeno cofre colocado sobre o
altar das Igrejas onde são guardadas a píxide ou a custódia, onde está a Eucaristia.
Tabor – Uma alta colina da Galileia, na secção leste do vale de Jizreel, 17 Km a oeste
do Mar da Galileia, como o topo à cota de 575 metros acima do nível do mar. Muitos
acreditam que foi no topo deste monte que, segundo os Evangelhos do Novo
Testamento da Bíblia, terá ocorrido a transfiguração de Jesus Cristo.
Talento – Unidade monetária que, devido a Mt 25:15, passou a designar dons tanto
naturais quanto espirituais.
Talento - Cerca de 34 kilos.
Talmude – Livro Sagrado dos Judeus.
Tangíveis – Tocável, sensível, palpável.
Tardo – Lento; vagaroso no andar; preguiçoso; que tem dificuldade em compreender;
extemporâneo, serôdio.
TB – Versão da Tradução Brasileira.
Temamos – (em 4:1) – Tenhamos muito cuidado.
Temer1 - Tributar grande reverência ou respeito a; venerar.
Temer2 - Ter medo de; recear; suspeitar.
Temor - Ato ou efeito de temer; medo; susto. Respeitar ou reverenciar a Deus,
reconhecendo a sua grandeza e santidade. Respeito; amor; obediência; adoração a Ele.
Temperança - Qualidade ou virtude de quem é moderado, ou de quem modera apetites e
paixões; sobriedade; moderação, comedimento, temperamento. Domínio próprio.
Tempo – Duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente,
passado e futuro; período contínuo no qual os eventos se sucedem.
Temporã – Que vem antes do tempo; precoce; prematuro.
Temporal – Temporário; finito.
Temporão – (fruto) - Diz-se da flor que aparece ou do fruto que amadurece antes ou
depois do tempo próprio; extemporâneo.
Temporãs – precoces; prematuras.
Tempos dos Gentios – Calendário profético para as nações.
Tenaz - Instrumento de ferreiro ou de serralheiro, parecido a uma tesoura, provido de
longos cabos, e usado para tirar ou pôr peças nas forjas ou para segurar ferro em brasa e
malhar na bigorna; ferros.
Tenção – (... de nos tratar) - Briga, contenda.
Tenra – Recente, novo, macio, ameno.
Tenra - Que tem pouco tempo; recente, nova.
Tenro – (moço...) – Novo; recente; delicado; mimoso; fresco; viçoso; que tem pouco
tempo; recente, novo.
Teologia da Prosperidade – Movimento que apregoa a riqueza e o sucesso como
essência da vida cristã. Afronta a simplicidade da Igreja de Cristo e torce , de forma
escandalosa, a Bíblia Sagrada.
Terafim - Eram estatuetas de ídolos domésticos.
Terafins - Certo talismã.
Termo – Limite em relação a tempo e espaço.
Ternamente – (terno) – Meigo; afetuoso. Brando, suave. Que inspira dó, compaixão.
Terribilidade - Qualidade de terrível.
Tessitura – Modo como estão interligadas as partes de um todo; organização,
contextura. Na música, tessitura, refere-se ao conjunto de notas usadas por um
determinado instrumento musical, com a qualidade necessária à sua execução. No caso
da voz humana refere-se ao conjunto de notas que um cantor consegue articular sem
esforço de modo a que o timbre saia com a qualidade necessária. A tessitura tem,
portanto, uma abrangência menor que a extensão. Enquanto que a extensão representa
todas as notas fisicamente realizáveis, a tessitura refere-se às notas mais
frequentemente utilizáveis. Em termos de grafia, a tessitura representa-se pelas notas
mais grave e mais aguda ligadas por um hífen, com a indicação numérica da oitava a
que pertencem. Exemplo: Dó2 – Dó4. Por vezes, numa partitura para coro ou voz
solista, indica-se a nota mais grave e a nota mais aguda das partes vocais, a que se dá o
nome de âmbito.
Testamento - Ato personalíssimo, unilateral, gratuito, solene e revogável, pelo qual
alguém, com observância da lei, dispõe de seu patrimônio, total ou parcialmente, para
depois de sua morte, podendo, ainda, nomear tutores para seus filhos menores,
reconhecer filhos naturais e fazer outras declarações de última vontade.
Testificar - Afirmar, assegurar. Comprovar, atestar; declarar, assegurar;
testemunhar.
Tetrarca – Era o governador da quarta parte de uma região.
Tiago (maior) - Segundo o Novo Testamento, Tiago era filho de Zebedeu e Salomé, e
irmão do apóstolo João. Nasceu em Betsaida, Galileia. Tal como o seu pai e o irmão, o
apóstolo João, era pescador no Mar da Galileia, onde trabalhava com André e Simão
Pedro (Mt 4:21-22 e Lc 5:10). Tiago, Pedro e João seriam, de resto, os primeiros a
abandonar tudo para seguirem Jesus como seus discípulos (Mt 17:1 e Mt 26:37; Lc
8:51), tendo sido dos seus mais próximos colaboradores, ao participarem
na Transfiguração, na Agonia de Cristo no Jardim das Oliveiras. No evangelho de
Mateus, conta-se que a mãe de ambos, Tiago e João, Salomé, em seu orgulho materno,
pediu a Jesus que seus dois filhos, Tiago e João, fossem colocados um à direita e outro à
esquerda, no Reino de Deus, porém Jesus lhe objetou: "Vós não sabeis o que pedis.
Podeis beber o cálice que eu hei de beber?". Os apóstolos responderam: "Podemos".
"Pois bem, isso é verdade", concluiu Jesus, "mas dar-vos o primeiro lugar no Reino,
isso depende do meu Pai, que está no céu". Este episódio causou alguma irritação entre
os demais apóstolos, pois era uma tentativa óbvia de destacar-se acima do grupo.
Segundo Mc 3:17, Tiago e João são chamados por Jesus como Boanerges, isto é,
"Filhos do trovão". Isto se deu por um fato que caracterizou a índole de ambos: ao
chegar Jesus com sua comitiva à terra dos samaritanos, estes lhe interditaram a entrada.
João e Tiago viram neste fato uma afronta a Cristo e exprimiram sua indignação com
estas palavras: "Queres, Senhor, que mandemos cair fogo do céu sobre esta cidade, para
consumi-la?". Jesus, porém os repreendeu dizendo: "Vós não sabeis de que espírito sois!
O Filho do Homem não veio para perder, mas para salvar as almas" (Lc 9:54). Segundo
a Bíblia é um dos discípulos mais íntimos de Jesus de Nazaré, já que em várias ocasiões
onde Jesus só se fazia acompanhar por 3 apóstolos, era ele escolhido, junto a Pedro e
João. Assim se deu na Transfiguração no Monte Tabor, por ocasião da ressurreição da
filha de Jairo e no Jardim das Oliveiras, pouco antes da prisão de Jesus. Tiago é citado
entre os testemunhos da terceira aparição de Cristo após a sua morte e ressurreição, nas
margens do lago de Tiberíades. Pouco mais se sabe acerca sua vida. A sua última
aparição no texto bíblico mais aceito é a de que foi o primeiro apóstolo a morrer e teria
sido mandado decapitar por ordem de Herodes Agripa I, rei da Judeia, por volta do
ano 44, em Jerusalém. É, aliás, o único apóstolo cuja morte vem narrada na Bíblia, «Ele
[Herodes] fez perecer pelo fio da espada Tiago, irmão de João» (At 12:1-2).
Tiago (Menor) Apóstolo - Tiago, filho de Alfeu, também conhecido como Santiago
Menor ou São Tiago Menor (para distingui-lo de Santiago Maior), é referido
pelos católicos romanos no Novo Testamento como um irmão do apóstolo Judas e filho
de Maria. Alguns estudiosos e especialistas consideram que ele (Tiago, o menor)
e Tiago, o Justo são a mesma pessoa. Tiago consta da lista dos doze apóstolos, da
mesma maneira que Santiago Maior: Mt 10:3,Mc 3:18, Lc 6:15, At 1:13. Também é
mencionado quando sua suposta mãe aparece em Mc 15:40, onde lhe é dado o epíteto "o
menor" (Almeida RA) ou "o mais jovem" (NVI), dependendo da versão, e em Mt
27:56.Tiago Apóstolo, segundo o Evangelho de Mateus(1) Jesus escolheu doze
companheiros para seus discípulos. Simão (que foi chamado de Pedro) e seu irmão
André, Tiago e seu irmão João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago, Tadeu,
Simão Cananeu e Judas Iscariotes. O próprio Jesus os chamou de apóstolos, em Lc 6:13,
palavra que em grego significa "enviados" e a eles coube a tarefa de iniciar a
evangelização do mundo. Tiago, irmão de João, é conhecido como Tiago Maior e após a
crucificação de Cristo, teria saído em direção à península Ibérica na região da Galiza,
para pregar o cristianismo. No entanto, poucos habitantes da região teriam se
convertido. Não obtendo o resultado esperado, Tiago teria voltado à Palestina. No ano
de 42 em Cesareia Palestina, Tiago foi perseguido por ordem do rei Herodes Agripa I,
que mandou prendê-lo, decapitá-lo e jogar os seus restos para os cães. Diz a lenda que
esses restos foram recolhidos por dois de seus discípulos, Atanásio e Teodoro, e levados
secretamente à Espanha, local onde Tiago havia manifestado o desejo de ser enterrado.
Após setedias de viagem, de barco, chegaram nas costas galegas de Iria Flávia(2), perto
da atual vila de Padrón. Os discípulos de Tiago pediram permissão para a rainha Lupa,
uma dama pagã rica e influente, que vivia na vila de Lupariou ou de Francos a pouca
distância de Santiago de Compostela, para depositar os restos de sue mestre em seu
feudo, mas ela não permitiu que o enterrem em sua propriedade. No entanto, uma onda
de milagres atribuídos a Tiago acabaram por convencê-la. Um desses milagres foi
presenciado por ela e segundo a tradição foi este o motivo da sua conversão ao
cristianismo. "A chamada rainha Lupa, simulando uma mudança de opinião, levou os
dois discípulos ao Monte Iliciano, hoje conhecido como Pico Sacro, e ofereceu-lhes
dois bois selvagens que viviam em plena liberdade e mais um carro para transportar os
restos do apóstolo Tiago desde Padrón até Santiago. Os discípulos chegaram perto dos
animais, que para assombro de Lupa, deixaram que lhes colocassem os arreios
mansamente. Frente esta cena, Lupa decide abandonar as suas crenças e converter-se ao
cristianismo". Muitos creem que Tiago foi enterrado num lugar chamado Libredunnum,
onde há muito tempo havia um cemitério romano, em 44 d.C.. Com as invasões
bárbaras a queda do Império Romano e, posteriormente, com as invasões muçulmanas,
o túmulo acabou sendo "esquecido" ou perdido. Flávio Josefo em sua obra Antiguidades
Judaicas narra que um certo Tiago tomou para si o encargo de dirigir
a Igreja de Jerusalém após a partida de Pedro e que participou ativamente do primeiro
Concílio da Igreja, que tratava da questão da circuncisão e da pregação
do evangelho para os pagãos, evento este que teria ocorrido por volta de 54 d.C.. De
fato, tal tradição é reconhecida e confirmada por Eusébio de Cesareia, que narra ter sido
este apóstolo o líder da comunidade cristã daquele local por cerca de dezoito anos e que
sua conduta piedosa e atuante provocou a fúria dos sacerdotes judeus, em especial o
sumo sacerdote Anás II, que instigaram as turbas a trucidarem o apóstolo, apedrejandoo até a morte. Uma tradição relatada por Eusébio de Cesareia, esta menos confiável, nos
conta que por não renegar e tampouco amaldiçoar o nome de Jesus foi atirado
do Pináculo do Templo e que sobreviveu à queda, sendo consumado seu martírio com
uma pá de pisoeiro.
Tiara - Tradicionalmente, a palavra "tiara", refere-se a uma espécie de coroa,
de forma alta, frequentemente de forma cônica, afunilada para o lado do cimo, feita de
tecido, couro ou metal e ricamente ornamentada.
Tição - Pedaço de lenha acesa ou meio queimada.
Timão - Peça comprida do carro ou do arado, e a que se subjugam os
animais.
Tinha - Doença cutânea que ataca especialmente o couro cabeludo, e é
produzida por fungo.
Tinhoso - Teimoso, pertinaz.
Tinir – (... o sino) - Soar (vidro ou metal) aguda ou vibrantemente.
Tino - Juízo, discernimento; discrição; atino.
Tipologia – Estudo sistemático dos fatos e pessoas que, no Antigo Testamento,
antecipavam profeticamente o que ocorreria durante o ministério, paixão, morte e
ressurreição de Cristo Jesus.
Tirano – Governante injusto e cruel.
Tirante – (... de carro) - Barra de ferro que transmite à roda motora o movimento de
êmbolo.
Tisbita (Tesbita) – Pessoa do Antigo Testamento, que o povo consultava em suas
doenças e problemas; Conselheiro espiritual com poderes de curas; Profeta; Homem que
recebe revelações de Deus. Estrangeiro; Nascido em Tisbe, cidade situada na região de
Gileade a leste do rio Jordão.
Tísica - Doença que reduz a pessoa a um estado de magreza extrema.
Tito – General romano que destruiu o segundo Templo de Jerusalém, atualmente
conhecido como Muro das Lamentações, no ano 70 d.C..
Toldar – Obumbrar; turbar; obscurecer; anuviar; tapar; encobrir.
Tolher - Proibir, vedar, estorvar, embaraçar.
Tolo - Sem inteligência ou sem juízo. Tonto, simplório, ingênuo.
Tomé (Apóstolo) - Tomé (ou Tomás) foi um dos doze apóstolos originalmente
escolhidos por Jesus, segundo os Evangelhos sinóticos e os Atos dos apóstolos (Mateus
10:3, Marcos 3:18, Lucas 6:15) havendo pouco registro além. Ainda existe a hipótese de
ser filho de Jesus, pois segundo Simcha Jacobovici e Charles Pellegrino em seu livro a
tumba da família de Jesus, existia a preocupação, da parte de Jesus, que o seu filho fosse
morto depois de sua morte. A grande questão era a de que o Império Romano tinha um
especial cuidado em perseguir a prole de qualquer um que representasse ameaça para a
soberania do império e isso significava dizer que poderia ser morto filho, esposa e neto,
entretanto irmão não entrava nessa lista e isso fez com que o nome gêmeo fosse
acrescentado ao de Juda(s) para que não houvesse a suspeita sobre o mesmo ser filho.
No evangelho de Tomé dito 11 Jesus diz a ele "Quando éreis um, vos tornaste dois",
criando o entendimento de que Jesus estava na verdade indicando que Juda e Tomé
eram a mesma pessoa, uma vez que Tomé não era propriamente um nome, mas uma
tradução que indicava "gêmeo". Alguns teólogos têm mantido discordâncias a respeito
da verdadeira identidade de Tomé. Tomé ou Tomás não era propriamente um prenome,
mas sim a palavra equivalente a gêmeo, vindo do aramaico Tau'ma (‫)תום‬, e
posteriormente traduzida para o grego Didymus. Essa palavra aparece composta com o
prenome Judas nalguns trechos bíblicos. Muito se discute de quem esse Judas
Tomé seria irmão gêmeo. Outros, inclusive, acreditam se tratar de Judas Tadeu, irmão
de Tiago Menor, tendo-se confundido-o com uma terceira pessoa apenas porque seu
nome teria aparecido com a alcunha Gêmeo algumas vezes em vez de Tadeu. Essa
suspeita é reforçada por não haver um consenso histórico sobre quem seriam
verdadeiramente os doze apóstolos, havendo indicativos no Novo Testamento sobre
outros possíveis seguidores escolhidos por Jesus para ser um dos doze. Fato é que
a tradição católica e ortodoxa, bem como fortíssimos indícios indianos dos católicos
nativos de Malabar, apoiam a existência deste apóstolo, sua missão evangelizadora e
seu martírio. De fato, no século XVI os portugueses que chegaram à região disseram ter
descoberto a cripta do santo, suas relíquias e, inclusive, um pedaço de uma das lanças
com as quais fora morto com o sangue ainda coagulado. Acrescente-se a isto que todos
os antigos martirológios mencionam a ida de São Tomé à Índia, sua pregação e
seu martírio, transpassado por lanças empunhadas por hindus. Um fato recente e muito
curioso foi quando do tsunami de dezembro de 2004 que devastou toda aquela região: o
templo que guarda suas supostas relíquias ficou imune às ondas gigantescas que
destruíram todas as construções adjacentes, tendo permanecido intacto. Uma
antiga tradição afirmava que um poste fixado pelo apóstolo limitaria até o fim dos
tempos as águas, que jamais o ultrapassariam. Este poste existe até os dias atuais e se
localiza exatamente na porta principal da igreja que guarda suas supostas relíquias. Isto
deixou os sacerdotes hindus desconcertados e os mesmos prometeram não mais
perseguir e discriminar os cristãosdaquelas plagas. O Evangelho de Tomé presente
na biblioteca de Nag Hammadi assim se inicia: Esses são os ditos secretos que o Jesus
vivo disse e Judas Tomé Dídimo registrou. Tradições sírias também alegam que o nome
completo do apóstolo era Judas Tomé, ou Jude Tomé. Alguns dizem ter visto nos Atos
de Tomé (escrito na Síria oriental entre os séculos II e III) uma identificação de São
Tomé com o apóstolo Judas Tadeu, filho de Tiago. No entanto, a primeira frase desse
Atos segue os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos, distinguindo os apóstolos Judas
Tomé e Judas Tadeu. Poucos textos determinam o irmão gêmeo de Tomé, apesar de que
no Livro de Tomé o Adversário, parte dos manuscritos de Nag Hammadi, identifica-se
Jesus como seu irmão: Agora, haja vista que foi dito ser tu meu gêmeo e verdadeiro
companheiro, examina-te a ti mesmo. Tomé aparece numas poucas passagens
no Evangelho de João. Em João 11:16, quando Lázaro morre, os discípulos resistem à
decisão de Jesus para que retornem à Judeia, onde os judeus tentaram apedrejar Jesus. O
Mestre está determinado, mas é Tomé que toma a palavra final: "Vamos todos, pois
poderemos morrer com Ele". Alguns interpretam esse como uma antecipação ao
conceito teológico paulinista de "morrer com Cristo". Ele também fala na Última Ceia,
em João 14:5. Jesus assegura a seus discípulos que eles sabem aonde ele irá, mas Tomé
protesta que eles não sabem de fato. Jesus retruca a ele aos pedidos de Filipe com uma
complexa exposição de seu relacionamento com O Pai. A aparição mais famosa de
Tomé no Novo Testamento está em João 20:24-29, quando ele duvida da ressurreição
de Jesus e afirma que necessita sentir Suas chagas antes de se convencer. Essa passagem
é a origem da expressão "Tomé, o Incrédulo" bem como de diversas tradições populares
similares, tal como "Fulano é feito São Tomé: precisa ver para crer". Após ver Jesus
vivo, Tomé professa sua fé em Jesus; a partir de então ele é considerado "Tomé, o
Crente".
Topografia – Descrição minuciosa de uma localidade.
Torá - (Do hebraico
, significando instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos
cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, ‫ש‬
‫ ו ש ו‬- as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo.
Contém os relatos sobre a criação do mundo, da origem da humanidade, do pacto
de Deus com Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egito e sua
peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os mandamentos e
leis que segundo o judaismo tradicional, foram dadas a Moisés para que a entregasse e
ensinasse ao povo de Israel.
Chamada também de Lei de Moisés (Torat Moshê,
‫־‬
), por vezes o termo"Torá"
é usado dentro do judaísmo rabínico para designar todo o conjunto da tradição judaica,
incluindo a Torá escrita, a Torá oral (ver Talmud) e os ensinamentos rabínicos.
Torpe – Desonesto; repugnante; nojento; vulgar; vil; abjeto; ignóbil; infame.
Torpe – (palavra...) ou Torpeza – Obsceno; indecente.
Torpeza - Procedimento ignóbil, indigno, torpe. Desvergonha, impudicícia.
Torpezas – Características que demonstram baixezas; ação ou procedimento
vergonhoso.
Torrão - Pedaço de terra endurecido.
Torrente – Enxurrada.
Torvelinho - Remoinho, redemoinho; torvelino, torvelim.
Tosquenejar – Toscanejar; cruzamento entre tosquiar e pestanejar. Cabecear com sono,
abrindo e fechando os olhos repetidamente; cochilar.
Tradição - Transmissão de valores espirituais através de gerações.
Tráfico – (em Mt 22:5) – Negócios.
Transcendência – (Do latim transcendentia): O que ultrapassa o conhecimento comum,
e vai além da experiência meramente humana. A transcendência é um dos atributos
naturais de Deus.
Transfiguração – Transformação, metamorfose, mudança radical na aparência, no
caráter e na forma de uma pessoa; mudança de aparência física sofrida por Jesus (Mc
17:2).
Transfigurado – Aparência física alterada.
Transgredir - Passar além de; atravessar. Desobedecer a; deixar de cumprir; infrigir;
violar; postergar.
Transgressão - Ato ou efeito de transgredir; infração, violação.
Transladar – Transmitir, trasladar.
Transtornar – (... a terra) - Desorganizar; bagunçar; perturbar, atrapalhar.
Trapos de Imundície – Expressão branda, do original hebraico, cujo sentido denota que
a justiça do melhor pecador é desprezível diante de Deus (Lv 15:19-24).
Trasladar – Deslocar; mudar; traduzir; transferir; transladar.
Traslado – (... da lei) – Cópia; transcrição.
Traspassado – Atravessado.
Travestidos – Transformados; transmudados.
Tremer - Ter medo de; temer, recear.
Tremor - Medo, receio, temor.
Tribulação - Adversidade, contrariedade. Aflição, amargura, tormento.
Tribuno - Na Roma antiga, magistrado que atuava junto ao Senado em
defesa dos direitos e interesses do povo.
Tributar – Impor tributo; o que se é obrigado à pagar.
Tributária – Escrava.
Tributário – (no contexto de 35.8) – Sujeito a trabalho forçado.
Trilhar - Moer, esbagoar ou debulhar com o trilho (cereais).
Trilhar – (... o boi) – Esbagoar; debulhar.
Triunfal – Grande vitória; Grande êxito.
Tropeçar - Incorrer ou cair em erro; não atinar.
Trucidado – Morto com crueldade.
Túnica - Vestuário longo e ajustado ao corpo.
Turbação - Ato ou efeito de turbar (-se); turbamento; Sentir grande comoção;
comover-se; abalar-se; inquietar-se; desassossegar-se; Qualquer ato ilícito que impede
ou cria um obstáculo ao livre exercício da posse; confusão; anarquia; bagunça;
desordem; transtorno; perturbação.
Turbar – Multidão; plebe; povaréu; grande massa de gente; perturbar; inquietar.
Turbar – Perturbar; inquietar; Alterar, transtornar, perturbar, turvar.
Turbas - Multidão em desordem. Muitas pessoas reunidas; povo, multidão.
Turbulentos – Propensos a causar desordem.
Tutor - Indivíduo legalmente encarregado de tutelar alguém.
Uivar – (em Sf 1:11...) = Lamentar.
Uivar – (neste contexto, em Isaias) – Prantear; berrar, gritar.
Uivar – (no contexto de Os 7:14) = Gemer.
Umbral – Cada uma das peças verticais das portas e janelas que sustentam os
sobrearcos; ombreira de porta; entrada; limiar.
Umbreira - Cada uma das partes laterais e fixas que sustentam a verga ou os enxaiméis
superiores da porta ou da janela; entrada.
União Hipostática – Do grego hypostasis que, exposta no Concílio de Calcedônia em
451, realça a perfeita e harmoniosa união entre as naturezas humana e divina de Cristo.
Acentua este ensinamento ser Jesus, de fato, verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
Unguento - Designação comum, outrora, a certas drogas ou essências com que se
perfumava o corpo.
Unigênito - Único gerado por seus pais.
Untar – (... o escudo) - Friccionar; besuntar; engraxar.
Urdido - Arranjar, dispor (os fios da teia) para se fazer o tecido.
Usura - Juro superior ao estabelecido por lei; lucro exagerado.
Usurário - Que, ou aquele que empresta com usura; agiota; avaro; sovina;
pão-duro; Delito cometido por quem empresta dinheiro, cobrando taxa excessiva de
juros.
Usurpação – (... o ser igual a Deus) – Apoderar-se por violência ou por artifício.
Utilitarista – Busca egoísta do prazer individual.
Utopia – Que não pode ser realizado; sonho; fantasia.
Uzias ou Azarias - (hebr. ‫ו‬
de 792 a.C.
‫ )עו‬foi o 10º rei de Judá e teria começado a reinar por volta
Sua triste historia consta nos livros de II Crônicas, no capítulo 26, e em II Reis, sendo
contemporâneo ao profeta Isaias. Grande guerreiro, filho do Rei Amazias, foi
considerado um engenheiro de notável saber, uma vez que as armas projetadas por ele
arremessavam grandes pedras, e, atiravam lanças. Possuiu grandes fazendas, construiu
reservatórios de água, fortificou torres e edificou uma cidade chamada Elate.
O seu exército foi tão poderoso que a sua fama chegou até o Egito. Segundo as
inscrições de Tiglat-Piléser III, teve um confronto no ano 738 a.C. entre ele e uma
coalizão forte entre reinos sírios, Israel Setentrional, Judá e outros sob liderança do
velho rei Uzias. Porém a resistência não era bastante forte para Tiglat-Peléser abandonar
suas tentativas de avançar também para o sul. Invade o Reino Israel Setentrional, e seu
rei Menaém torna-se seu tributário.
Nos últimos anos de sua vida, foi amaldiçoado com a lepra, ao tentar subverter à lei
de Moisés e queimar ele mesmo o incenso no templo, o que era reservado para os
sacerdotes. Morreu isolado em um palácio, à margem do poder pois era leproso.
Vacum – Referente a vaca, bois.
Vadios - Que não tem ocupação, ou que não faz nada; ocioso, desocupado; tunante;
vagabundo.
Vagas - Onda grande; vagalhão.
Vagueação – Peregrinação.
Vagueante – Perdido.
Vaidade - Grande inutilidade; coisa oca; qualidade do que é vão; coisa vã, fútil; fu
tilidade; mentira; coisa efêmera, passageira; ídolos inúteis. Deusa de pedra e de
madeira (Jr 10:8; 14:22; 18:15).
Vaidade – (no contexto de Zc 10:2...) = Mentira e falsas visões.
Valado - Vala pouco funda, guarnecida de tapume ou sebe, para defesa de propriedades
rústicas; fosso; rego.
Vanglória - Presunção infundada; jactância, bazófia, vaidade.
Vão – (ou Vã) – Vazio; inútil; sem valor; fútil; ineficaz.
Vara – Ramos.
Varapau - Pau comprido.
Varonilmente – (portai-vos...) – Forte; rijo; viripotente. Heróico.
Vaticinar - Profetizar, predizer, prognosticar, prever; prenunciar.
Vau - Trecho raso do rio ou do mar, onde se pode transitar a pé ou a cavalo; o principal
vau do Jordão ficava perto de Jericó (Js 2:7; Jz 3:28; 2Sm 19:15). Há, também, os vaus
do rio Jaboque (Gn 32:22) e do rio Arnom (Nm 21:13; Is 16:2).
Vaus - Lugar no rio ou no mar, cuja profundidade permite que se atravesse a pé ou a
cavalo.
Veadar - (Só achei o significado em um site americano “original anexo” e fiz a
tradução, portanto requer revisão) - É um mês do calendário judaico intercaladas no ano
bissexto. O ano comum é composto por 12 meses lunares, fazendo 354 dias. Para
garantir que a Páscoa, no dia 16 de Nisan, deverá ocorrer na lua cheia do equinócio da
primavera, um ajuste é feito através da introdução de um ano bissexto de 384 dias. Este
ano bissexto vem sete vezes em cada período de 19 anos. No ano bissexto, um dia
adicional é adicionado ao mês de Adar e os restantes 29 dias do mês formar Veadar
(double Adar), que é intercalada entre Adar e Nisan, tornando-se o sétimo mês do civil e
do 1 º dia do eclesiástico ano.
(Veadar is a month of the Jewish calendar intercalated at leap year. The ordinary year
consists of 12 lunar months, making 354 days. To ensure that Passover, the 16th day of
Nisan, shall occur at the full moon of the spring equinox, an adjustment is made by
introducing a leap year of 384 days. This leap year comes seven times in each period of
19 years. In the leap year, an additional day is added to the month Adar and the
remaining 29 days form the month Veadar (double Adar), which is intercalated between
Adar and Nisan, thus becoming the 7th month of the civil and the 1st of the ecclesiastic
year.)
Veemente – Impetuoso; violento; enérgico; intenso; instante, fervoroso;
apaixonado; ardente; entusiástico.
Veemente – (vento...) - Enérgico, forte, vigoroso.
Velador - Suporte vertical de madeira, que assenta em uma base ou pé e
termina, no alto, por um disco onde se põe um candeeiro ou uma vela; lugar apropriado
para este fim.
Velar – (... sobre a Palavra) - Estar alerta; vigiar.
Velar - Estar de vigia, de guarda ou de sentinela a; Estar alerta; vigiar.
Velo – (... de lã) - Pêlo ou lã de carneiro, ovelha ou cordeiro; lã cardada; pele de uma
rês com a respectiva lã.
Venerar – Honrar.
Ventre – (em Hc 3:16...) = Íntimo.
Ventre – (em Rm 16:18) – Seus próprios apetites.
Ventre – (em Fp 3:19) – Estômago.
Ventres – (... preguiçosos) – Glutões preguiçosos.
Ventura - Fortuna boa ou má; destino, sorte, acaso; boa sorte; felicidade.
Veraz – Confiável; verdadeiro; sincero; autêntico; fidedigno; lítico; positivo; real.
Verdor - Propriedade ou qualidade do que é verde; cor verde dos vegetais.
Vereda – Atalho, caminho, tramite, trilha.
Vereda - Caminho estreito; senda.
Verga – (... de vime) - Vara flexível e delgada.
Vergél – Jardim; lugar de cultivo com árvores.
Vernáculo – Próprio de um país ou de uma nação; pátrio, nacional; língua vernácula;
Puro no falar e escrever (fig); Idioma próprio de uma região ou de uma nação.
Versar – Volver, voltar, revirar, praticar, estudar, considerar, ponderar.
Vespões – Pânico.
Vestíbulo – (ou pórtico) - Espaço entre a rua e a entrada de um edifício. Porta principal.
Espaço entre a porta e a principal escadaria interior.
Vexar – Humilhar; envergonhar; afrontar; oprimir; molestar; torturar.
Vexilário – Porta-Estandarte; Porta-bandeira; Entre os romanos, aquele que levava uma
insígnia.
Viajor – Transeunte; quem viaja; viajante.
Viandante - Que ou a pessoa que viaja, especialmente a pé; caminhante.
Vicissitude – Instabilidade dos acontecimentos. Eventualidade, revés.
Viçoso - Que tem viço; que vegeta com força; que está em pleno poder da sua beleza
vegetal; tenro; mimoso.
Vide - Braço ou vara de videira.
Viés – Soslaio, obliquidade.
Vigiar – Observar atentamente, tomar cuidado, estar acordado, velar com toda atenção,
precaver-se. Ordem expressa de Jesus Cristo (Mt 25:13); estar atento a; atentar em.
Vil - Que se compra por baixo preço. Que tem pouco valor, reles,
ordinário; miserável; mesquinho; infame.
Vilipêndio - Desprezo, menoscabo; aviltamento.
Vindimar – Apanhar as uvas de; colher, apanhar.
Virtude – (no contexto de Atos) – Poder.
Virtude1 – (nestes contextos de: Mc 5:37; Lc 1:17; 4:14; 5:17;
Virtude1 – (em I Pe 1:5) – Poder.
Virtude2 – (em I Pe 2:9) – Grandezas.
Virtude2 – (em Lc 9:1) = Autoridade.
Virtude2 – Algo de excelente. Na lição é a disposição firme e constante para prática do
bem.
Virtude3 – (em II Pe 1:3,5) – Disposição firme e constante para a
Virtudes – (em Hb 6:5) – Bondades.
Virtuosa – hábil, eficaz, que tem excelência; que produz efeito; eficaz.
Virtuosa – Hábil; eficaz; que tem excelência.
Virtuosa – Pessoa que possui e cultiva qualidades de virtude (moral, religiosa, social,
etc.); valiosa, esforçada e efetiva.
Virtuoso – (virtude) - Disposições constantes do espírito, as quais, por um
esforço da vontade, inclinam à prática do bem.
Vitupério – Ultraje; insulto; desprezo; vilipêndio; ato vergonhoso; infâmia;
vileza; ignomínia; menoscabo.
Víveres - Tudo aquilo de que se alimenta o homem; gêneros alimentícios; provisões;
vitualhas.
Vogando – Flutuando; boiando; remando; sobrenadando.
Vogar – Remar; Ser impelido por velas ou remos; navegar.
Volição – Ato pelo qual a vontade se determina a alguma coisa.
Voluptuosidade - Tornar sensual.
Volver - Mexer, remexer, voltar, revolver, mudar de posição ou direção.
Vulgata – Versão latina da Bíblia, única reconhecida canonicamente.
Vulgo – Bando de estrangeiros.
Vulnerável – Propenso; derrotável; fraco; frágil.
Xofrango - Espécie de águia pequena; nome da águia-pesqueira, brita-ossos.
Zakar – Termo hebraico que significa lembrar; recordar; trazer a mente; fazer um
memorial, de conformidade com a Revista Lições Bíblicas 4º trimestre de 2013.
Zambujeiro - Espécie de oliveira brava, de madeira rija; azambujeiro.
Zedequias (ou Sedecias ou Matanias) - Foi o 20º e último rei de Judá. Foi deposto e
levado para o exílio. Era o terceiro filho de Josias e sua mãe era Hamutal. Quando foi
constituído em rei vassalo, o rei babilônio Nabucodonosor mudou-lhe o nome de
Matanias para Zedequias. Durante os 11 anos do seu reinado, Zedequias "fazia o que era
mau aos olhos de Jeová". - 2Rs 24:17-19; 2Cr 36:10-12; Je 37:1; 52:1,
Zelo - Afeição ou dedicação, cuidado, desvelo ardente, por alguém ou por
algo.
Zelza – Termo hebraico que significa “Sombra do calor do Sol”.
Zimbro – Arbusto que produz frutos aromáticos, picantes e com leve sabor de pinho.
Zimri ou Zinri - ("louvável") , foi o quinto rei de Israel Setentrional e reinou apenas
durante sete dias. Sua história é contada no I Rs 16. Era um dos comandantes de
cavalaria do Rei Elá. Assassinou o rei em Tirza, e sucedeu-lhe como rei. Contudo, Zimri
reinou apenas sete dias, porque o exército escolheu Omri como seu rei, e com seu apoio,
sitiaram Tirza. Achando sua posição insustentável, Zimri colocou fogo na torre do
palácio real e morreu queimado. Omri tornou-se rei único apenas quatro anos após
vencer os apoios a favor de Tibni, o outro pretendente ao trono. O nome Zimri tornou-se
uma alcunha para um traidor que assassina seu rei. Quando Jeú comandou uma revolta
sangrenta para executar Jeorão, Rei de Israel, e feriu mortalmente Acazias, Rei de Judá,
e entrou no Palácio de Jezreel para executar a Jezabel, ela o saudou com as palavras
irónicas: "Teve paz Zimri, que matou o seu senhor?". (II Rs 9:31).
Zombaria - Ato ou efeito de zombar, escárnio, chacota, mofa.