Estudo de caso

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Estudo de caso

ILUMINAÇÃO, DESIGN E SUSTENTABILIDADE
Objetivos do curso
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>
Introduzir os conceitos básicos de
iluminação de interior
Fornecer guidelines eficazes para o
projeto de produtos de iluminação
Apresentar pesquisas sobre o tema
Apresentar estudos de caso
interesantes
Debater sobre o assunto
DESIGN DE ILUMINAÇÃO
Noções básicas de iluminotecnica
DEFINIÇÃO TÉCNICA
A luz é uma modalidade da energia
radiante verificada pela sensação visual
de claridade
A faixa de radiações das ondas
eletromagnéticas detectada pelo olho
humano e situa entre 380 nm e 780 nm
(1 nanometro = 10-9 m)
LUZ, NA PRÁTICA
A luz é o que permite que os seres
humanos interajam com o ambiente
Uma boa iluminação influencia
fortemente a vida humana; o projeto de
iluminação é uma questão crucial
INTENSIDADE LUMINOSA
Unidade > candela (cd)
É a potência da radiação luminosa
numa dada direção. A intensidade
luminosa é a grandeza de base do
sistema internacional para iluminação
LUMINÂNCIA
Unidade > cd/m2
É através da luminância que o homem
enxerga; define a claridade de uma
superfície: a diferença entre zonas
claras e escuras permite perceber a
tridimensionalidade do ambiente
CURVA DE DISTRIBUIÇÃO LUMINOSA
Diagrama polar no qual se considera a
lâmpada ou luminária reduzida a um
ponto no centro do diagrama e se
representa a intensidade luminosa nas
várias direções por vetores
O esquema define o efeito da luz
produzida pela lâmpada e ajuda o
projetista na escolha.
Ela também ajuda a verificar a
possibilidade de ofuscamento
EXEMPLOS DE CURVAS DE DISTRIBUIÇÃO
FLUXO LUMINOSO Ф
Unidade > LUMEN (lm)
É a potência de radiação total emitida
por uma fonte de luz
POTÊNCIA ELÉTRICA
Unidade > WATT (W)
EFICIÊNCIA LUMINOSA
Unidade > lm/W
É a relação entre o fluxo luminoso
emitido por uma lâmpada e a potência
elétrica desta lâmpada
EXEMPLOS DE EFICIÊNCIAS DAS LÂMPADAS
lâmpada incandescente,100W: 10 lm/W
lâmpada fluorescente tubolar, 40 W: 65 lm/W
lâmpada fluorescente compacta, 20 W: 60 lm/W
Lâmpada LED, 15 W: 40 lm/W
A EFICIÊNCIA LUMINOSA DEFINE O
MELHOR COMPROMISSO ENTRE O
CONSUMO DE ENERGIA E A LUZ
PRODUZIDA
ILUMINÂNCIA OU ILUMINAMENTO (E)
Unidade > LUX
É a relação entre o fluxo luminoso
incidente numa superfície e a superfície
sobre a qual este incide
Um LUX é definido como o
iluminamento de uma superfície de 1
m2 recebendo de uma fonte
puntiforme a 1m de distância, na
direção normal, um fluxo luminoso de 1
lúmen, uniformemente distribuído
EXEMPLOS DE ILUMINAMENTOS
Externo, dia ensolarado de verão: 100.000 lux
Externo, dia encoberto de verão: 20.000 lux
Externo, dia escuro de inverno: 3.000 lux
Boa iluminação de rua: 20 a 40 lux
Noite de lua cheia: 0,25 lux
Luz de estrelas: 0,01 lux
EXEMPLOS LEGISLAÇÃO ITALIANA
LUGARES DE TRABALHO
Áreas de transição: 100-200 lux
Trabalho com computador: 400-500 lux
Trabalho de precisão: 700-1000 lux
CARACTERÍSTICAS DE COR
DAS LÂMPADAS
ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR (IRC)
É o valor percentual médio relativo à
sensação de reprodução de cor
EXEMPLOS
Lâmpada incandescente = 100
Lâmpada fluorescente = 80-100
Lâmpada LED branca = 80-100
Lâmpada vapor de mercúrio = 55
Lâmpada vapor de sódio = 30
TEMPERATURA DE COR
Estabelece uma correlação entre a
temperatura de uma fonte luminosa e
sua cor
Cores quentes (até 3.000K)
atmosfera íntima, sociável, pessoal:
residências, bares, restaurantes, lojas
Cores neutras (3.000 - 4.000K)
ambientes comerciais e residências
Cores frias (acima de 4.000K)
atmosfera formal, precisa, limpa:
escritórios, fábricas
Iluminação natural/artificial e usuario
Importância da relação da luz artificial
com a luz natural
A radiação solar comporta:
• Impacto direto sobre a atividade do
córtex cerebral, a temperatura
corpo e da freqüência cardíaca
• Regulação da produção de
melatonina
• Efeito sobre o ritmo circadiano humano,
da quem dependem as ações biológicas
(por exemplo, sono e alimentação)
• Influência sobre o trabalho
• Influência respeito à depressão sazonal
(SAD, Seasonal Affective Disorder)
Ritmo Circadiano
Importância da posibilidade de
ajustar as características da luz
Tipos de lâmpadas
EFICIÊNCIAS DAS LÂMPADAS
Fonte: Laborelec, EuP
Tipos de lâmpadas
LÂMPADAS INCANDESCENTES
Potência elétrica > 20-200 W
Eficiência luminosa > 9-16 lm/W
Temperatura cor > 2700 K (amarelo)
Duração > 1000h
IRC > 100
Características
Bulbo de vidro, incolor ou leitoso, com filamento de
tungstênio; a oxidação do filamento é evitada pela presença
de gás inerte ou vácuo dentro do tubo.
Baixo custo, tecnologia simples, variedade de formas.
Limitações
Limitado tempo de vida, eficiência energética muito baixa.
Tipos de lâmpadas
LÂMPADAS HALÓGENAS
Temperatura cor > 3000 K
Duração > 1500-4000h
IRC > 100
Características
Realiza-se no interior do bulbo o chamado “ciclo do iodo, ou
ciclo do bromo”, que regenera o tungstênio. Com isso, o
filamento pode trabalhar em temperaturas mais elevadas,
obtendo-se maior eficiência luminosa, maior temperatura de
cor, maior duração e dimensões reduzidas. Possibilidade de
reflector integrado.
Limitações
Grande dispersão de calor; bulbo frágil; aumento dos custos.
Tipos de lâmpadas
LÂMPADAS FLUORESCENTES
FLUORESCENTE COMPACTA
Temperatura cor > 2700-5400 K
Duração > 5000-10000h
IRC > 85-95
FLUORESCENTE TUBULARES
Duração > 5000-15000h
IRC > 85
Características
São lâmpadas tubolares que utilizam a descarga elétrica
entre eletrodos metálicos de tungstênio, através de um gás,
para produzir energia luminosa. Para as lâmpadas
fluorescentes a “partida lenta”, são necessários dois
equipamentos auxiliares: o starter e o reator.
Limitações
Necessidade de um sistema de "start" da lâmpada,
desperdício de materiais, necessidade de reciclagem
específica.
Tipos de lâmpadas
Existem uma imensa gama de tipos
de lâmpadas fluorescentes, desde
tubulares, até compactas com o
sem reator integrado, ou de formato
circulares, podendo o projetista
optar conforme suas necessidades e
preferências.
Reduzindo o tamanho da lâmpada
é reduzido porem também a sua
eficiência.
Tipos de lâmpadas
LED (Light Emitting Diode)
Duração > 50000-100000h
IRC > 80-100
Características
O LED é um diodo semicondutor que quando energizado
emite luz visível. O processo de emissão de luz pela aplicação
de uma fonte eléctrica de energia é chamado
eletroluminescência. Os LEDs estão disponíveis em qualquer
cor; a luz pode ser facilmente ajustada em intensidade e cor.
Limitações
Necessita de um dissipador de calor; aumento dos custos,
desperdício de materiais, necessidade de reciclagem
específica.
Tipos de lâmpadas
OLED (Organic Light Emitting Diode)
Características
Nova tecnologia de iluminação, que vai permitir explorar o
potencial dos LEDs em um plano horizontal, com maior
eficiência e leveza.
Limitações
Produto ainda não disponível no mercado para a iluminação
não decorativa; foram produzidas apenas luminárias
experimentais.
ILUMINAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
Novas regras para a produção e venda de lâmpadas na UE
O problema da reciclagem dos produtos de iluminação
EcoLamp
Consórcio italiano para
a reciclagem de
lâmpadas queimadas
Importância da
reciclagem de novas
fontes
Antes: produto simples
= reciclagem fácil
Agora: produtos
complexos que
precisam de reciclagem
especifica
Uso das lâmpadas
Vários tipos de lâmpada com
características diferentes
Uso das lâmpadas
Lustre
Luminária pendente
Arandela
Luminária de mesa
Luminária
Uso das lâmpadas
Projeto do refletor
Projeto do dissipador de calor
Explorar as características da
emissão de luz da lâmpada
(ângulo, direção, cor)
Escolha do sistema de controle
Indicaçoes base para uma boa iluminação
Boa Iluminação
= complexidade
= Entender o contexto
O tipo de luz necessária
Quem são os usuários
Necessidades dos usuários
Características arquitetônicas
Influência da luz solar
Caraterística das lâmpadas
Regulamentos…
UE: recursos para o projeto sustentável
EcoDesign Requirements for Energy Using Products (EuP) Directive
Estudos e guidelines disponíveis no site:
www.eup4light.net
No site estão presentes os resultados dos projetos da UE relacionados com a
legislação sobre a concepção ecológica dos produtos consumidores de energia
para iluminação pública (lote 9), iluminação de postos de trabalho (lote 8) e
iluminação doméstica (lote 19).
O estudo preparatório teve como objetivo identificar e recomendar maneiras de
melhorar o desempenho ambiental dos produtos que consomem energia ao longo
da sua vida na sua fase de concepção. Este estudo identificou:
- Características do mercado para os produtos
- Aspectos ambientais relevantes dos produtos e seu potencial técnico-econômico
para a melhoria
- Legislação pertinente em vigor
- A auto-regulação da indústria e das normas
- Necessita de normas a serem desenvolvidos
ILUMINAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: PRODUTO
Análise do ciclo de vida de um aparelho de iluminação
FASE
PERCENTAGEM NO TOTAL
0%
Matérias-primas
Design - Produção
100%
3%
4%
Utilização - operação
Disposição
85%
8%
Fonte: EcoDesign Requirements for Energy Using Products
A fase do uso do produto é
aquela com o máximo
impacto ambiental
Análise do ciclo de vida de um aparelho de iluminação
A luz mais sustentável é aquela que não consome energia
= LUZ SOLAR
Mas > Não é possível usar apenas a luz durante o dia
Portanto, a iluminação artificial mais sustentável é aquela que
poupa a maior quantidade de energia
O conceito de sustentabilidade não é apenas sobre o meio ambiente,
temos também que considerar:
- A sustentabilidade social da solução (que responde às necessidade
dos usuários)
- A sustentabilidade econômica da solução (adequação para todos
os níveis de consumidores)
Redesign sustentavel: LCA de produtos de iluminação
Analise e redesenho de um produto para iluminação
Método de análise desenvolvido pelo DIS
(Design e innovazione di sistema per la Sostenibilità)
Analise LCA (Life Cycle Assestment) com software Simapro
Análise de todas as fases de vida do produto
PRÉ-PRODUÇÃO
>
PRODUÇÃO
>
DISTRIBUIÇÃO
>
UTILIZAÇÃO
>
ELIMINAÇÃO
Produção de diagramas mostrando onde ficam os maiores impactos no ciclo de
vida do produto
Usando os resultados da LCA é realizada a seleção das guidelines gerais, e
depois uma melhor definição de diretrizes específicas
Estudo de caso: Tolomeo Artemide
TOLOMEO
Luminária “histórica” do design italiano
projetada por Michele de Lucchi para Artemide
A empresa está planejando lançar uma nova gama de produtos
da familia “Tolomeo” ambientalmente sustentáveis, e quer saber
quais as inovações em desenvolvimento vão realmente gerar
benefícios, e a porcentagem de melhora em relação aos
modelos antigos
Foram analisados três tipos de
luminária:
Modelo com lâmpada
incandescente
100 W e 75 W
Modelo com lâmpada
fluorescente compacta
18 W
Modelo com LED: 9 W total
LCA e produção de diretrizes de design
Primeira fase
Coleta de dados para cada componente da luminâria (peso, material,
transformação), dados do transporte, consumo das fontes de luz utilizadas
Segunda fase
Análise com o software SimaPro e geração de gráficos comparativos dos
impactos das diversos componentes da luminária e em todo o ciclo de
vida
Terceira fase
Com a ferramenta IPSA, definir a importância das guidelines e selecionar
aquelas mais adequadas
Quarta fase
Orientações detalhadas, em colaboração com a empresa
Diretrizes para o projeto de produtos de iluminação com baixo impacto ambietal
A análise mostrou, para todos os modelos, a fase que tem um maior impacto é sempre
aquela da utilização, em percentual entre 70 e 95%
Passo seguinte: produção de um manual de orientações do design
Redução do consumo de energia durante o uso
Conservação e biocompatibilidade
Redução no consumo de materiais
Redução da toxidade/nocividade
Extensão da vida do produto e componentes
Extensão da vida dos materiais
As orientações estão em ordem
decrescente de importância, como
revelado pela LCA
Redução do consumo de energia durante o uso
_Fontes luminosas que economizam energia
Lampadas fluorescentes, LED
_Otimização da emissão da fonte luminosa
Projeto dos refletores/difusores
_Soluções de iluminação solar passiva
Arquitetura, solar tunnels, lightfibers, espelhos
_Otimização da dissipação do calor
_Ajuste das fontes luminosas
Dimmer, mudança de cor, mudança de
direção
_Sensor de luz natural
_Detectores de presença/ proximidade
Desligamento automático, auto-regulação
_Otimização de sistemas de alimentação/
abastecimento
Conservação e biocompatibilidade
_Alimentação com energia renovável
Contratos com empresas produtoras de energia sustentável
Auto-produção de energia
Redução no consumo de materiais
_Redução das embalagens
Produtos desmontados, produtos sem embalagem
_Redução no uso de materiais
Produtos desmaterializados
_Redução de componentes eletrônicos
LED sem fonte alimentadora, fluorescente com reatores não integrados
Redução da toxidade/nocividade
_Evitar materiais e acabamentos nocivos
Polimento superficial ao invés de cromagem
Coloração na massa ao invés de pintura
Evitar o PVC
Extensão da vida do produto e componentes
_Extensão da duração dos componentes
Fontes de longa duração, materiais duráveis
_Facilitar o reuso e a remanufatura dos componentes
Uso de um único material
_Facilitar a manutenção, o reparo e a atualização/reconfiguração
Modularidade
Extensão da vida dos materiais
_Facilitar a desmontagem
Sistemas de encaixes, sistemas de fixação reversível
_Escolha de materiais recicláveis
para ambiente de trabalho
Melhorar o fator de manutenção dos aparelhos
Projetar os aparelhos de forma a minimizar a necessidade de limpeza
e reduzir a possibilidade de danos
Prever o uso de sensores de luz natural e compensação com dimmer
Fazer com que as fontes luminosas consumam energia somente
quando necessário, na ausência de luz solar suficiente
Prever o uso de sensores de presença
Fazer com que as fontes luminosas consumam energia somente com
a presença de pessoas no ambiente
Uso de fontes luminosas de última geração
Prever o uso de fontes tecnologicamente mais avançadas
Uso de materiais de alta reflexibilidade
Dar preferência a materiais que reduzam as perdas do fluxo luminoso,
como o alumínio de alta reflexibilidade
ILUMINAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: SERVIÇO
Do design de produto ao design de serviço
Segundo nível > fornecer luz como serviço
PSS - Product Service System
um ponto no meio de
muitos aspectos
importantes
>
projeto
contexto
manutenção
produto
disposição
energia
conforto
Organizar todos os
aspectos do
produto /sistema de
iluminação e da sua
utilização
Um exemplo de serviço de iluminação sustentável
Pontos-chave de um serviço de iluminação sustentável
Pagamento por unidade de satisfação
Serviço de adaptação do sistema (às necessidades do usuário e do contexto)
Serviço de otimização do consumo energético
Parceria entre empresas
Fornecimento de serviços associados (instalação, manutenção, assistência técnica)
Fornecimento integrado de energia sustentável
Serviço de recolhimento e reutilização/reciclagem/descarte dos equipamentos usados
Serviço integrado de conforto
visual e energia, incluindo
projeto, manutenção e
atualização
envolvimento de várias empresas
(produtos de iluminação, sistemas de
controle, produção de energia,
manutenção, reciclagem)
PAY-PER-LIGHT
O usuário paga e usufrui do resultado
final, ou seja, a iluminação de
ambientes de trabalho, superando o
interesse pelos instrumentos por meio
dos quais os resultados são obtidos.
FORNECIMENTO INTEGRADO DE ENERGIA
DE FONTES RENOVÁVEIS
A iluminação é vendida em conjunto
com a energia necessária para obtê-la.
EFICIÊNCIA E ECONOMIA ENERGÉTICA
(DIRETRIZES EUP)
O sistema de iluminação assegura a
máxima economia de energia.
UTILIZAÇÃO DE LUZ SOLAR PASSIVA
À luz artificial eficiente é associado o
uso da luz solar, que não demanda
consumo de energia.
ADAPTAÇÃO AO CONTEXTO E AOS USUÁRIOS
O sistema deve ser projetado para se adaptar
às diversas áreas em análise e às necessidades
dos diferentes usuários.
SISTEMA DE CONTROLE
O sistema é gerido através de um controle
centralizado que permite monitorar, programar
e alterar a iluminação e o consumo energético
correspondente.
CONEXÃO (PARCERIA) COM CONSÓRCIOS DE
DESCARTE
O serviço compreende a atividade de correto
descarte dos componentes e dos resíduos.
CRIAÇÃO DE PARCERIAS
Para gerir a complexidade de know-how
necessária ao desenvolvimento e fornecimento
do serviço (sistema de iluminação artificial e
solar passiva, energia, descarte,...), deve-se criar
parcerias entre os atores que trabalham em
colaboração.
€
BANCA
UNIONE
EUROPEA
finanziamento
STATO
ITALIANO
bandi per fondi
statali o europei
corsi di
aggiornamento,
manualistica, ricambi
pagamento annuale
tecnologie per captazione
e trasporto di luce solare
sistema di
illuminzione ad
elevati comfort e
risparmio
energetico,
interfaccia e
sistema di
controllo
lampade
fluorescenti, LED di
potenza
sensoristica, sistemi di
controllo e domotica
flusso comunicazioni
articoli,
cataloghi
comunicazioni
materiali non riutilizzabili
sottoposti a normativa
RAEE
consulenza
personalizzata,
progetto
ISTITUZIONE
PUBBLICA/PRIVATA
SPAZI INTERNI LAVORATIVI
piattaforma web/call center
PROVIDER SERVIZI COMUNICAZIONE
CONSORZIO
SMALTIMENTO
installazione, manutenzione,
aggiornamento, modifiche layout
TECNICO
MANUTENZIONE
materiali sostituiti, materiali usurati
energia da fonti rinnovabili
Pontos-chave da interação
1. o cliente solicita uma avaliação de possibilidades para a economia de energia e melhoramento do
desempenho luminoso;
2. Disano Lite Light avalia a situação dos espaços a serem iluminados, dos recursos energéticos utilizados,
das instalações existentes;
3. Disano Lite Light busca fontes para o financiamento do projeto (organizações financeiras, fundos
estatais e europeus);
4. Disano Lite Light produz uma proposta projetual e um orçamento preliminar;
5. Disano Lite Light, através de uma rede de instaladores locais, provê a instalação após a aceitação do
projeto por parte do cliente;
6. O cliente paga uma taxa anual pela utilização do serviço;
7. Os usuários fornecem um feedback em relação à utilização do serviço;
8. O cliente tem direito a serviços de manutenção e assistência técnica para modificar e atualizar o
sistema;
9. No fim da vida dos produtos instalados, o cliente os devolve.
FORÇAS
OPORTUNIDADES
ECONOMIA DE ENERGIA NECESSÁRIA AOS CLIENTES
ABERTURA DE NOVOS MERCADOS
DIVISÃO DO TRABALHO E DA RESPONSABILIDADE ENTRE OS MEMBROS
DA PARCERIA
AUMENTO DE VISIBILIDADE E VALORIZAÇÃO DA MARCA
PROPOSTA COM ALTO NÍVEL DE QUALIDADE A UM CUSTO
ECONÔMICO SUSTENTÁVEL
INCENTIVOS ECONÔMICOS POR PARTE DAS INSTITUIÇÕES
NACIONAIS E EUROPÉIAS
ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS RELATIVAS À ECONOMIA ENERGÉTICA
ESTABELECIMENTO DE RELACIONAMENTO DURADOURO COM OS
CLIENTES
NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO INICIAL
PROPOSTAS DA CONCORRÊNCIA MAIS COMPETITIVAS A NÍVEL
ECONÔMICO, EM RELAÇÃO AO SERVIÇO OFERTADO
NECESSIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DE KNOW-HOW
CONSISTENTE
FALTA DE APOIO POR PARTE DAS INSTITUIÇÕES
O CLIENTE NÃO CONHECE OU NÃO COMPREENDE A OFERTA;
FALTA DE ACEITAÇÃO EM RELAÇÃO AOS PAGAMENTOS
PLURIANUAIS, POR PARTE DO CLIENTE
CAMPANHA DE COMUNICAÇÃO INSUFICIENTE
DIFÍCIL COMUNICAÇÃO ENTRE OS PARCEIROS
INSUFICIENTE COMPROMISSO ATUAL EM RELAÇÃO ÀS ENERGIAS
ALTERNATIVAS, POR PARTE DO GOVERNO ITALIANO
FRAQUEZAS
AMEAÇAS
ESTUDO DE CASOS
Luminárias sustentáveis pelo meio ambiente e úteis para os seres humanos
Principais problemas de
não-sustentabilidade:
Luminárias “clássicas” que são
feitas para funcionar com bulbos
que não vão mais estar
disponíveis
Luminárias não projetadas para
fornecer iluminação máxima,
ineficientes
Ingo Maurer, “Luccellino”
ESTUDO DE CASOS
Adaptar o equipamento antigo com novas fontes de luz
Achille Castiglioni, Taraxacum88 e Taraxacum
O lustre a esquerda não poderà ser utilizado, enquanto a versão a
direita irá funcionar com outros tipos de lâmpadas
ESTUDO DE CASOS
Novas fontes de luz: lâmpadas fluorescentes
Tipo de lâmpada de alta
eficiência (maior potência,
maior eficiência) mas que
geralmente não poderia ser
usada diretamente no lugar
de uma lâmpada
incandescente, pois
apresenta problemas de
ofuscamento; soluções que
aproveitam os benefícios,
evitando os problemas
ESTUDO DE CASOS
ESTUDO DE CASOS
ESTUDO DE CASOS
ESTUDO DE CASOS
ESTUDO DE CASOS
Hulger, Plumen bulbs
A forma do bulbo muda e se
torna lustre/luminária
ESTUDO DE CASOS
Novas fontes de luz: LED
Frog Design, LED bulb concept
Provocação: a fonte de luz LED é
diferente de qualquer outra e
não pode ser utilizada na mesma
forma
ESTUDO DE CASOS
Luceplan, Berenice
A forma da luminária foi adaptada
para resolver as necessidades do LED
O diffusor torna-se dissipator
ESTUDO DE CASOS
Herman Miller, Leaflight
A forma da luminária foi
projetada em relação à fonte de
luz, incluindo o alimentador e e
dissipador de calor
ESTUDO DE CASOS
Artemide, Copernico
Luz com emissão “puntiforme” que se torna
a iluminação ambiente e decoração
ESTUDO DE CASOS
Disano, lâmpada LED para teto falso
Luminária de tamanho padrão, mas
com tecnologia inovadora
Tem um sistema de controle da
intensidade da luz e da cor
ESTUDO DE CASOS
GloFab, optical fiber LED lamp
A luminária aproveita das potêncialidades dos
LEDs combinados com fibra óptica para obter
efeitos decorativos
ESTUDO DE CASOS
Philips, Living Colours
Regulação da cor e da intensidade dos LEDs
ESTUDO DE CASOS
Luceplan, HOPE
Difusão da luz dos
LED com lentes de
Fresnel
ESTUDO DE CASOS
Iluminação solar e natural
Luceplan, Zeno
Sistema de iluminação solar/
artificial com fibras ópticas
ESTUDO DE CASOS
Ross Lovegrove, Velux lightpipe
Sistema inovador para difundir a
luz solar de tubos de luz
ESTUDO DE CASOS
iGuzzini, Sivra
Luminária que simula a luz solar
ESTUDO DE CASOS
Refletir e espalhar a luz natural
Tom Dixon, Mirror ball
ESTUDO DE CASOS
Ross Lovegrove, Cosmic serie
ESTUDO DE CASOS
Genzyme Center, Cambridge
Acima do prédio e no átrio estão
presentes sistemas de reflexão da
luz solar
ESTUDO DE CASOS
Auto-produção de energia solar
O'Sullivan, Solar lamp
Luminária com painéis solares, é mais
uma provocação do que uma
solução real
Ross Lovegrove
Solar Bud (Luceplan)
Spot para jardim, que se
liga automaticamente à
noite
ESTUDO DE CASOS
Iluminação para os usuários de baixa renda
Kamworks, Moonlight
Luz para ambiente e portátil,
com baixo consumo de energia
ESTUDO DE CASOS
Dlight design, Nova Series
Luminária multifunções
alimentada por painéis solares
ESTUDO DE CASOS
Philips Endura LED
Evolução das lâmpadas
para o bocal E27, o mais
comum
ESTUDO DE CASOS
Minimizar a quantidade de material usado para produzir as luminárias
Sebastian Bergne, Lamp Shade
Christian Deuber, Tube
ESTUDO DE CASOS
Minimizar a quantidade de material do packaging
Hiroshi Tsunoda, Flamp
A caixa que contém a
lâmpada é a luminária
ESTUDO DE CASOS
Iluminação e materiais naturais
Prestar atenção com o “green design“: projeto que se define como
sustentável, pois utiliza os produtos naturais ou reciclados, mas na
realidade não tem contribuição para a melhoria ambiental e social
Jasper Startup, Luminárias em materiais naturais (madeira, bambu, rattan)
ESTUDO DE CASOS
Iluminação e materiais alternativos e de reciclagem
Produtos feitos com materiais reciclados
assumem o mesmo risco: aparecem como
"sustentáveis", mas não apresentam melhorias
(por exemplo, quando o processo de produção
do material reciclado é mais impactante do que
o material virgem)
Ingo Maurer, TU-BES Lighting
Luminária de tubos
fluorescentes
ESTUDO DE CASOS
Bär+Knell, recicled plastic lamps
ESTUDO DE CASOS
Michelle Brand
Blossom
Tejo Remy, Milk Bottle
Michelle Brand, Cascade
ESTUDO DE CASOS
Jón Björnsson, Iglue
Luminária de papel do-it-yourself; o desenho da luminária está disponível em
um documento PDF que o usuário pode imprimir e montar
ESTUDO DE CASOS
Exposição Visual Voltage, sensibilização respeito ao consumo de energia
Laundry Lamp
Uma lâmpada incandescente
é colocada embaixo de um
varal; a provocação é sobre o
gasto de energia na forma de
calor
Power Cord
Cabo que é iluminado quando
conectado à alimentação;
consciência de desligar todos os
aparelhos quando não estiver em uso
ESTUDO DE CASOS
Exposição Visual Voltage, sensibilização respeito ao consumo de energia
Flower Lamp
O lustre é feito de um material
sensível ao calor e muda de
forma após um certo período
de operação
Energy Curtain
A cortina tem painéis solares no lado
externo, que acumulam a energia que
é então utilizado para a iluminação
noturna
CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE
subtítulo
Pedidos para a próxima aula:
> Exemplos de produtos de iluminação sustentáveis
(mas também: não sustentáveis! explicando motivaçoes)
> Exemplos de prestação de serviços de luz, ou serviços para mudança da
iluminação ineficiente, reciclagem ou eliminação dos produtos de iluminação
> Exemplos de produtos de iluminação para usuários de baixa renda
> Análise da oferta de lâmpadas e luminarias/lustres em lojas
Estudos de caso, ou observação ao vivo e comentários, ou projetos próprios
Trabalho indivídual ou em grupo
Imprimir (e enviar via email, ou levar numa USB no dia da aula):
Uma página com as descrições e referências, e uma breve análise dos prós e
contras, e uma página de imagems
SUGESTÕES DE LEITURAS
Literatura interessante no tema iluminação
Mauri Luiz da Silva
Iluminação: Simplificando o
Projeto
Ciência Moderna, 2009
Mario Bonomo
Teoria e tecnica
dell'illuminazione d'interni
Maggioli Editore, 2007
Mauri Luiz da Silva
Luz, lâmpadas e iluminação
Ciência Moderna, 2004
Jeanine Marchiori da Luz
apostila "LUMINOTÉCNICA" (pdf)
CONCLUSÕES
A apresentação do curso será enviada para todos os participantes via e-mail
Durante o “N Design Curitiba” será oferecida uma aula sobre o projeto
básico de iluminação para os usuários de baixa renda
Mais informações: [email protected]
Obrigada a todos pela participação!

Estudo de caso

Transcrição

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