Energia Renovável
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Energia Renovável
Energia Renovável – Biomassa do Setor Sucroenergético 1 Agenda A Cogeração no setor de Açúcar e Álcool Panorama geral do setor de Açúcar e Álcool Situação econômico-financeira das empresas Tendências dos movimentos estratégicos 2 O Negócio da Cogeração Permite ganhos de rentabilidade importantes para o empreendedor... ► Receita ► ► Maior viabilidade de se ter um Parceiro ► Condições de Financiamento e Garantia mais vantajosas Importância de ter expertise no Setor de Energia Elétrica Atratividade Receita extra e previsível decorrente da venda de energia em contrato de longo prazo Consegue “rentabilizar” melhor o bagaço, além de dar uma destinação “limpa” para o mesmo (resíduos muitas vezes de descarte difícil) Diversas empresas e fundos de investimentos estão interessados em investir em projetos de Cogeração, sem precisar ter qualquer participação na usina de açúcar e álcool (AA) – Investidor de energia costuma aceitar retornos mais baixos do que investidor de açúcar e álcool Dificuldade é estabelecer os termos de relacionamento (direitos e obrigações) entre a usina de AA e a UTE ► BNDES continua tendo a melhor linha de financiamento disponível – Investimento enquadrado como Energias Renováveis, aumentando o percentual de alavancagem possível e reduzindo o custo do financiamento ► Com a usina pronta e com contrato de energia de longo prazo, garantia dos acionistas poderia ser dispensada ► A efetiva maximização de valor do negócio exige conhecimento setorial: – Definição do modelo correto de comercialização de energia – Definição dos investimentos específicos (caldeiras, linhas de transmissão, subestações, etc...) para otimização das plantas ► Usina de açúcar e álcool com Cogeração é comparativamente mais atrativa (tanto operacional quanto financeiramente) aos olhos de potenciais financiadores. Criação de SPE para o Negócio de Cogeração Independente mente do modelo de negócio escolhido (com ou sem parceria), é adequado criar-se uma SPE para desenvolver o investimento na Cogeração Aspectos Regulatórios ► SPE é qualificada junto à ANEEL como produtor independente Aspectos Econômicos ► – Necessidade de receber autorização da agência – Se Cogeração está dentro da usina (sem SPE), esta deve se enquadrar como auto-produtor com venda de excedente ► Se UTE tiver mais de 30 MW injetados na rede, possibilidade de discutir criação de duas ou mais SPEs de modo a manter cada uma com até 30 MW – Intuito é de que cada SPE usufrua do “Benefício do Fio” (50% de desconto na TUSD/TUST) – Benefício “indireto” é manter cada SPE em lucro presumido Segregação do investimento em uma SPE facilita que o financiamento seja enquadrado como Energias Renováveis junto ao BNDES – Alavancagem, taxas e prazos mais favoráveis ► Facilita o gerenciamento do investimento – Contabilidade separada ► Benefício fiscal com aproveitamento do lucro presumido Aspectos Jurídicos ► Necessidade de se criar SPE e estabelecer seu contrato social ► Relacionamento entre usina de AA e UTE é regulado através de Contrato de Consórcio – Permite entrega de energia pela UTE para consumo próprio da usina de AA , e de bagaço (e O&M) pela usina de AA para a UTE sem pagamento de imposto – Defini multas e ressarcimento em caso de não cumprimento de deveres ou de não recebimento de direitos – Estabelece as regras de governança do negócio Vantagens e Dificuldades de Projetos de Cogeração Dificuldades Vantagens ► Representa uma importante fonte de receita para a usina, com investimentos proporcionalmente mais baixos ► Venda de energia traz receita estável e garantida para a usina ► Caso a Usina faça a opção pela venda no Mercado Livre, existe a possibilidade de se ter um preço maior de venda , especialmente para projetos abaixo de 30 MW (usufruem de desconto na TUSD/TUST) ► Financiamento possui taxas e prazos mais competitivos ► Possibilidade da dívida ter estrutura de “Project Finance” ► Desconto na TUSD/TUST(para usinas com menos de 30MW) aumenta o preço de venda da energia ► Para garantir geração o ano todo, é possível comprar energia de fontes incentivadas de outro produtor (em caso de “under performance”) para constituir o lastro de energia ► Potencial “up side” com a venda de Créditos de Carbono ► Investimento em transmissão para conexão no Sistema pode inviabilizar a venda de energia. ► Capacidade das distribuidoras de viabilizarem pedidos de conexão de muitas usinas no sistema ► Falta de experiência e conhecimento técnico da dinâmica do setor de energia (i.e. mecânica dos leiloes de venda de energia) ► Venda de energia para todo ano, no ACL, exige que energia não gerada na entressafra seja adquirida em contratos bilaterais. ▬ Necessidade de avaliar Risco de Crédito do comprador da energia ► Necessidade de constituição de contratos de longo prazo de venda de energia para garantir financiamento ► Se capacidade da usina for maior do que 30 MW, necessidade de avaliar a possibilidade de se ter duas unidades geradoras (usina de AA e UTE) ► Menos oferta de energia incentivada (necessária para se manter o desconto na TUSD\TUST) ► Certificação perante o UNFCC das reduções de emissão de CO2 e comercialização dos créditos de carbono gerados e um processo difícil e demorado Alternativas do Modelo de Negócios A decisão de ter ou não um parceiro passa por análise de custo de oportunidade e diversificação de risco… Investimento Com Parceria Sem Parceria Aspectos ► ► Usina assume 100% do risco da venda de energia ► Sazonalidade na produção de energia devido à safra tira flexibilidade de venda na Usina Comercialização ► Usina faz parte do Equity ou, no limite, não participa com aporte de Equity (fica com participação free na SPE e/ou na venda de energia) ► Parceiro tende a agregar valor na comercialização de energia ► No caso de parceiro que tenha geração hidroelétrica, geração na entressafra tem caráter complementar, aumentando a segurança no abastecimento. Usina faz todo o Equity e garante toda a dívida ▬ Custos Administração ► Usina de AA fica responsável por todo o custo de O&M ► Não há necessidade de estabelecimento de governança corporativa especifica para o negócio de Cogeração Cria possibilidade de entrega de energia o ano todo, mesmo que UTE não tenha esta geração ► No caso da UTE estar junto da usina de AA, existe a possibilidade de alocar parte dos custos de O&M da usina de AA na SPE ► Necessidade de estabelecimento de governança corporativa ,com definição de direitos e obrigações entre as partes Opções de Parceria Para cada opção de parceria, e possível formatar diferentes arranjos econômicos Parceiro faz 100% do Capex, mas dividi participação na SPE com Usina ► Neste caso, Parceiro recebe dividendos de acordo com sua participação na SPE – TIR esperada deve ser suficiente para oferecer remuneração mínima exigida pelo parceiro ► Usina não faz nenhum investimento, e recebe dividendos na sua proporção de participação na SPE – Para garantir o retorno mínimo exigido pelo parceiro, pode ter que ‘‘cobrar’’ menos pelo O&M e bagaço Usina e Parceiro montam SPE e dividem o Capex na proporção de sua participação SPE é exclusiva do Parceiro e Usina recebe parte da energia para sua venda exclusiva ► Modelo ‘’tradicional’’ de parceria ► Usina deve dispor dos recursos necessários para aportar o Equity equivalente a sua participação na SPE SPE é responsável pela geração de toda a energia (incorre em todos os custos), mas transfere parte da energia gerada para ser comercializada diretamente pela usina – Possibilidade do Parceiro ‘’antecipar’’a venda de energia a que a usina tem direito, para que ela faça este aporte – Usina figuraria como autoprodutor com venda de excedente ► ► Neste caso, usina e SPE tomam decisões independente quanto a venda de energia e operação da UTE ► Usina recebe receita extra (pela venda da energia), tendo a responsabilidade de ‘’apenas’’ fornecer bagaço O que buscar no Parceiro Comentários Aspectos ► Expertise técnica e setorial do parceiro contribui para aumentar a eficiência energética da UTE ▬ Possibilidade de ter maior geração de vapor industrial e melhor eficiência energética com maior geração de energia no processo produtivo e menor necessidade de manutenção ▬ Esta familiarizado com especificidades do setor, como relacionamento com ANEEL , regras regulatórias, etc Expertise Setorial ► Possibilidade de venda de energia o ano todo ▬ Comercialização Investimento Geração na entressafra é complementar a geração hidroelétrica, aumentando a segurança no abastecimento ► Pode trazer importantes contribuições na definição da distribuição da energia gerada entre mercado livre e mercado regulado ► Com a participação de um parceiro, usina pode minimizar aportes de Equity e necessidade de oferecer garantias ► Com participação de um parceiro, risco de comercialização de energia e operação da usina são minimizados ► Risco de fornecimento de bagaço, que e inerente ao negócio, passa a ser compartilhado com o parceiro Risco Financiamento Açúcar e Álcool vs. Cogeração BNDES continua sendo a melhor opção de linha de crédito disponível Cogeração Açúcar e Álcool Aspectos ► Máximo de 50% TJLP Taxa ► Mínimo de 50% de TJ-462/Cesta de Moedas/IPCA ► 100% TJLP Spread Básico ► 1,3% a.a (1) ► 0,9% a.a. (1) ► A ser determinado pelo BNDES (máximo de 3,57% a.a.) ou pelos Bancos (no caso de Repasse) ► A ser determinado pelo BNDES (máximo de 3,57% a.a.) ou pelos Bancos (no caso de Repasse) ► Até 60% dos itens financiáveis ► Até 80% dos itens financiáveis ► Determinado em função da capacidade de pagamento do projeto ► Até 16 anos ► Os juros poderão ser capitalizados durante o período de carência ► Até 6 meses após a entrada do projeto em operação comercial. ► Garantia de projetos (ações, equipamentos, autorização da ANEEL, outras) ► Garantia pessoal proporcional (até início da operação comercial) Spread de Risco Alavancagem Máxima Prazo Máximo de Amortização Prazo Máximo de Carência ► Usualmente não supera 10 anos ► Até 6 meses após a entrada do projeto em operação comercial. ► Garantia de projetos (ações, equipamentos, hipoteca de terras, outras) ▬ Garantias ► Garantias reais devem somar 130% dos valor do financiamento Garantia pessoal proporcional durante todo o prazo do financiamento (1) Para operações indiretas (repasse), acréscimo de 0,5% de taxa de intermediação financeira Possibilidade de usufruir da linha do PSI, caso contratação do financiamento aconteça ate o final de 2010 Formas de Comercialização de Energia ► A comercialização de energia pode ser feita através do Mercado Regulado (ACR) ou Mercado Livre (ACL) ► No ACR, a energia é vendida para um pool de distribuidoras mitigando-se o Risco de Crédito no recebimento desta energia ► No ACL, o grupamento de consumidores com fornecimento em tensão atendidos são principalmente o A2 (88 a 138 kV) e o A4 (2,3 a 25 kV) ► Com a criação desta metodologia, cria-se oportunidades para a venda de energia gerada através de usinas térmicas movidas a bagaço Funcionamento dos Leiloes CONTRATAÇÃO DE NOVA ENERGIA A-5 A-4 AJUSTE NA CONTRATAÇÃO A-3 A-2 CONTRATAÇÃO DE ENERGIA VELHA A-1 NEGOCIAÇÃO ANUAL A LIQUIDAÇÃO EX-POST Opções de Operação e Comercialização da UTE A escolha entre cada opção dependerá da tecnologia adotada e da disponibilidade de bagaço Geração e venda apenas durante a safra Geração e venda durante o ano todo ► Operação padrão, com menor risco ► Possibilidade de venda no ACR. A geração ao longo do ano todo pode é possível pela: ► Para venda no ACL, busca por consumidores eletro-intensivos ou autoprodutores cuja base energética seja hídrica – Combinação de caldeiras (contrapressão/ condensação), desde que haja volume de bagaço suficiente; ou – Há complementaridade do ciclo de geração – Utilização de outros resíduos vegetais para geração na entressafra ► ► Pelo menos 1 mês/ano, usina deve ser desligada para manutenção Geração apenas durante a safra, mas venda o ano todo ► Para atender aos compromissos de entrega de energia durante a entressafra, UTE deve firmar contratos de curtíssimo prazo – UTE pode ficar exposta à variação do PLD – Possibilidade de negociar complementaridade com PCH (energia incentivada), para ambas tentarem otimizar seus ganhos Comparação com Outras Fontes Renováveis PCH EÓLICA BIOMASSA entre R$ 8,5 MM e R$ 9,5 MM entre R$ 10,5 MM e R$ 11,5 MM entre R$ 4,5 MM e R$ 6,5 MM 90,0% 90,0% 50,0% (2) R$ 150/ MWh R$ 150/MWh R$ 150 / MWh (3) 2,0 anos 1,5 anos (30 MW) 1,5 anos LICENCIAMENTO E ESTUDOS + 2,0 anos + 1,0 ano + 0,5 ano TOTAL + 4,0 anos + 2,5 anos 2,0 anos Necessidade apenas de autorização (4) Leilão de Energia de Reserva (5) Necessidade apenas de autorização entre 12% e 15% entre 8% e 10% (4) 15,0% CAPEX/ MW médio (1) MARGEM EBITDA PREÇO/MWh CONSTRUÇÃO PRAZO QUESTÕES REGULATÓRIAS TIR REAL ESPERADA INVESTIDORES (1) (2) (3) (4) (5) (6) Vários Players Atuantes OPORTUNIDADE Fator de capacidade: Eólica - 45% / PCH - entre 50 e 60% / Biomassa – 85% com geração safra e entresafra Assumindo compra e venda de bagaço e 100% dos custos de O&M Para o caso de energia incentivada Se houver disputa pelo projeto, dono das terras tem preferência Teoricamente, pode vender no mercado livre, mas não deve ser muito competitivo Deveria ser maior, pelo maior risco de geração. Mas entendemos que neste próximo leilão, preços sofrerão grandes descontos Agenda A Cogeração no setor de Açúcar e Álcool Panorama geral do setor de Açúcar e Álcool Situação econômico-financeira das empresas Tendências dos movimentos estratégicos 13 Moagem de Cana no Centro-Sul Elevado crescimento da capacidade da indústria... CAGR 11.04% 14 Greenfields ... mas também no crescimento do número de greenfields nas últimas safras ... 23 Previsto Realizado Previsão … mesmo com a desaceleração em função da crise 15 Fronteira de Expansão Expansão na fronteira impõe grandes desafios no aprimoramento da matriz de transportes ... Matriz de Transportes … ainda muito dependente das rodovias 16 Produção Mundial de Etanol No mundo, a produção de etanol cresceu expressivamente ... CAGR 11.86% … ainda muito concentrada em EUA e Brasil 17 Produção de Etanol no Brasil No Brasil, o crescimento também foi significativo ao longo da última década ... CAGR 11.15% 18 Venda de Veículos por Tipo ... puxado pelo sucesso das vendas de carros Flex ... … que já representa mais de 90% das vendas … 19 Crescimento da frota de veículos por tipo ... e 40% da frota atual de veículos, que deverá superar a frota de gasolina em 2011 ... Previsão Dez 09 24.7 mln un 2004 2005 2007 2009 2010 2012 2014 2015 2017 2019 … garantindo o crescimento da demanda de etanol Mas demanda a que preço? 20 Produção de Açúcar no Mundo Por outro lado, a produção mundial de açúcar praticamente não cresceu nos últimos anos, havendo inclusive uma queda na safra 08/09 devido a problemas na Índia ... … ficando abaixo do nível de consumo nas duas últimas safras … 21 Produção de Açúcar no Brasil ... que fará a produção brasileira crescer acima da média histórica na safra 10/11 ... + 22.80% CAGR 10.75% 22 Participação do Brasil nas Exportações de Açúcar ... e aumentará a participação do Brasil nas exportações mundiais 23 Demanda de Combustíveis Renováveis - EUA O recente reconhecimento do etanol brasileiro como combustível avançado pelo EPA aliado à queda de barreiras tarifárias, pode assegurar no futuro importante demanda no mercado americano 24 Agenda A Cogeração O negóciono desetor Cogeração de Açúcar no setor e Álcool Panorama geral do setor de Açúcar e Álcool Situação econômico-financeira das empresas Tendências dos movimentos estratégicos 25 Dívida / EBITDA Na média, ao final da próxima safra o setor já estará num nível adequado de alavancagem... … recuperando a capacidade de investimento 26 Quadro de Rentabilidades Índices de rentabilidade em forte tendência de melhora Rentabilidade 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10p 10/11p Rentabilidade do Patrimônio 8.08% 13.18% -1.39% -19.16% 11.57% 10.58% Rentabilidade do Ativo 3.67% 5.64% -0.58% -5.75% 3.81% 4.02% Margem EBITDA 24.74% 29.25% 16.88% 23.63% 28.08% 30.67% Margem Líquida 7.61% 11.29% -1.74% -15.68% 8.49% 7.77% 27 Estimativas para o setor O aumento na geração de caixa aliado à redução no investimento levam a desalavancagem do setor 28 Agenda A Cogeração O negóciono desetor Cogeração de Açúcar no setor e Álcool Panorama geral do setor de Açúcar e Álcool Situação econômico-financeira das empresas Tendências dos movimentos estratégicos 29 Itaú BBA: Líder Incontestável no Setor de Açúcar e Álcool O Itaú BBA participou das principais transações de M&A do setor de açúcar e álcool em 2009 e 2010 ... Transações de M&A de Açúcar e Álcool em 2009 e 2010 US$1,5 bilhão Assessor financeiro da Renuka para aquisição de ativos US$1,0 bilhão Assessor financeiro da Brenco no processo de fusão com a ETH US$1,4 bilhão Assessor financeiro da Usina Moema no seu processo de venda para a Bunge US$5,1 bilhões Assessor financeiro da Santelisa Vale na sua fusão com Louis Dreyfus US$631 mm Assessor financeiro da Nova América na sua venda para a Cosan 2010 2010 2009 2009 2009 … com aproximadamente 70 milhões de toneladas em negociação 30 Atualização dos Processos Competitivos Relevantes no Setor Processos Relevantes de M&A 2009/10 - YTD Target Potenciais Compradores ‘ EV / Ton. 2 74 Concluídos 101 1 n.m. 1 n.m. 85 94 Anunciados 97 95 GO 107 Player Vencedor Notas: 1 2 Fusão com ações não implicando múltiplos de avaliação claros Incluindo açúcar e etanol, excluindo ativos de co-geração. Moema e Nova América não possuiam ativos de co-geração relevantes 31 Atuais Movimentos e Tendências do Setor O setor passa por um processo de transformação, com grandes transações estratégicas marcando a entrada definitiva de novos players Panorama Recente do Setor ► ► A combinação da crise financeira com a crise setorial durante um período de maturação de investimentos trouxe um nível de alavancagem insustentável para alguns players Ajuda limitada dos agentes financeiros agravou a crise setorial Tendências ► Investidores e principais grupos buscando moagem superior a 30 mm ton / ano ► Criação de novos clusters e plataformas de produção ► Players de menor porte passam a ser cada vez menos relevantes e não alteram a dinâmica setorial ► A experiência da crise aliada à elevação dos preços dos ativos incentivam processos de monetização de players tradicionais ► Aceleração da consolidação do setor Transações transformacionais esperadas no curto e médio prazo Situação Atual ► Alguns players saíram fragilizados da crise e ainda não conseguiram se recuperar, apesar de preços bastante favoráveis ► Os ativos valorizaram-se nos últimos 18 meses, mas existe hoje um prêmio relevante para ativos estratégicos – Tamanho e localização são fundamentais ► Entrada definitiva de players relevantes através da conclusão de negócios estratégicos ► ► Atividade de M&A como principal fonte de crescimento para os maiores players 32 Histórico de Consolidação Nos últimos 5 anos o setor apresentou uma forte atividade de M&A... 2005/2006 2006/2007 2007/2008 US$45-65 / Ton 2008/2009 2009/2010 US$60-85 / Ton US$75-110 / Ton Novos Entrantes: Novos Entrantes: Novos Entrantes: Tereos ADM Renuka US$85-110 / Ton Dreyfus Shell Santelisa Vale Bunge ? Abengoa Formação da Cosan ETH / Odebrecht Visibilidade Global Aquisições Oportunisticas Cabrera Energética Recuperação do Setor Alcomira Destivale Benálcool Bom Retiro Usina Santa Juliana jan-05 ► mai-05 ago-05 dez-05 abr -06 Vantagem 1st mover: Cosan, o “Consolidador” ago-06 ► Visibilidade dez-06 abr-07 Múltiplos Médios de Aquisição Fonte: Bloomberg e Itaú BBA do setor reforçoudeza 07 competição, ago-07 abr- 08 trazendo players “peso-pesado” para o mercado local Preço do Açúcar NY 11 (R$) ago- 08 ► Momento deabrcautela dez- 08 09 / aquisições oportunisticas ago- 09 dez- 09 ► “Série A” Ibovespa … alterando significativamente o panorama do setor 33 Setor de Açúcar & Álcool: Impactos da Consolidação Capacidade de Moagem (2005/2006) – mm tons Capacidade de Moagem (2009/2010) – mm tons Top 10 30% Top 10 40% Outros 60% Outros 70% 114 98 57 60 36 38 11 21 10 10 Cana Própria ► ► ► ► ► Tamanho do Setor na região Centro-Sul : 330 mm de toneladas Setor muito fragmentado 100% empresas familiares Um consolidador claro: Cosan Patamar da “Copa dos Campeões” de 10 mm de toneladas ► ► ► ► ► 19 Originaçã o Crescimento de 67% na região Centro-Sul, com capacidade de moagem atual de 550 mm de toneladas Líderes do Setor: companhias com grande acesso a capital Patamar da “Copa dos Campeões” de 30 mm de toneladas Poucas oportunidades relevantes para novos entrantes Transações transformacionais esperadas no médio prazo Fonte: Única, Cosan e Itaú BBA 34 Impactos da Consolidação Capacidade de Moagem (2005/2006) – mm de ton Capacidade de Moagem (2008/2009) – mm de ton Top 10 30% Top 10 40% Outros 60% Outros 70% Players Listados Consolidadores Potenciais Consolidadores / “Hot Assets” 54 37 36 35 17 11 10 10 10 8 14 10 8 8 8 ► ► ► Tamanho do setor no Centro-Sul: 330 mm de tons Setor altamente fragmentado Setor pouco profissionalizado com predominância de grupos familiares Cosan: o consolidador Classificação para a Série A: 10 mm de tons 13 13 Lincoln Junqueira José Pessoa ► 16 7 Oscar Figueiredo ► 13 1,2 ► ► ► ► ► 3 Crescimento de 67% do setor no Centro-Sul, com capacidade atual de 550 mm de tons Líderes do setor: companhias com grande acesso a capital Classificação para a Série A: 30 mm de tons Poucas oportunidades relevantes para novos entrantes Transações transformacionais esperadas no médio prazo Fonte: Única, Cosan e Itaú BBA Notas: 1 Capacidade de moagem estimada para a safra 09/10 2 Considera a transação com a ETH, anunciada no jornal Valor Econômico em outubro de 2009 (capacidade de moagem estimada) 3 Considera a transação com a Bunge, consolidando 100% do Grupo Moema 35 Setor de Açúcar e Álcool: Principais Players Capacidade de Moagem (mm de ton) – 2009/2010 107 70 60 38 37 21 19 18 15 14 13 13 12 12 12 10 10 9 9 8 8 8 8 8 7 7 7 6 6 5 5 5 4 4 2 4 1 5 2,3 6 Lincoln Junqueira Fonte: Itaú BBA e Companhias Notas: 1 Inclui Nova América 2 Capacidade de moagem estimada para a safra 09/10 3 Considera a transação com a ETH, anunciada no jornal Valor Econômico em outubro de 2009 (capacidade de moagem estimada) 4 Considera a transação com Santelisa Vale 5 Considera a transação com a Bunge, consolidando 100 % do Grupo Moema 6 Considera aquisição da Equipav, conforme anunciado no jornal Valor Econômico em fevereiro de 2010 36 Participação dos 5 maiores grupos Constante crescimento dos maiores grupos demonstra o potencial de consolidação do setor ... 12% 27% 40% Há 5 anos Hoje Daqui a 5 anos 37 Participação de capital estrangeiro ... bem como o crescimento da participação de capital estrangeiro 6% 25% 40% Há 5 anos Hoje Daqui a 5 anos 38