6ª Edição - AHMA - Associação Humanitária Mão Amiga
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6ª Edição - AHMA - Associação Humanitária Mão Amiga
6ª Edição Fevereiro de 2015 Dir. Edição: Vânia Lemos |Gratuito| Av. Bernardino Máximo Albuquerque, nº 35 3850-017 Albergaria-a-Velha Tel.: 234 525 545 Fax: 234 523 381 e-mail: [email protected] www.ahma.pt Crescer com Lugar da Salgueira – Assilhó 3850-226 Albergaria-a-Velha Tel.: 234 524022 Fax: 234 524022 Histórias... Rua 1º de Dezembro, n.º 56 3850 -002 Albergaria-a-Velha Tel: 234523791 --Rua Das Flores – Assilhó 3850-207 Albergaria-a-Velha Tel: 234520010 Av. Bernardino Máximo Albuquerque, nº 35 3850-017 Albergaria-a-Velha Tel: 234 525 545 Fax: 234 523 381 CARNAVAL Mensagem do Presidente Para lá da Máscara! Quando nos tornamos conscientes de nós mesmos, assumimos caraterísticas que formam a nossa identidade. Temos caraterísticas coletivas e caraterísticas individuais, associadas ao complexo corpo-mente, que determinam a autoidentidade e as nossas ações no nosso tempo-espaço. A isto chamamos “individuo”, e é nessa condição que estamos sujeitos a determinadas condições, entre as quais o medo, a ansiedade, a culpa e sobretudo a não-aceitação de nós mesmos. Curiosamente, apesar da nossa vida ter ficado mais facilitada pelo avanço das tecnologias, da medicina e do conhecimento em geral, o medo que sentimos não diminuiu, ou seja, o medo, a ansiedade, síndrome de pânico e depressão aumentaram, apesar do nível do progresso intelectual e moral da humanidade. Dizia certo dia, Napoleon Hill, assessor de Roosevelt: …. “o medo paralisa o raciocínio, destrói a imaginação, mata a autoconfiança, rouba o entusiasmo, desanima a iniciativa, leva à incerteza de propósito. Tira o encanto da personalidade, destrói a possibilidade de pensar com clareza, desvia a concentração do esforço, domina a persistência, destrói a ambição, mata o amor e assassina as mais puras emoções do coração, levando à insónia, à infelicidade e à miséria.” É preciso não esquecer que somos humanos, logo, vamos ter sempre variados tipos de sentimentos e emoções, por muito que a neuropsiquiatria nos encha de medicamentos, para controlar esses mesmos sentimentos e emoções. Renovar pensamentos não é tão fácil como parece. Requer muita capacidade de renúncia e um profundo domínio de si mesmo, qualidades que só se consegue alcançar com trabalho e sacrifício. Relembro Charlie Chaplin: “Por vezes só precisamos de alguém que nos ouça, que não nos julgue, que não nos subestime, que não nos analise. Apenas que nos ouça.” Vamos caminhar abdicando da “bengala” que nos é imposta, sem medo de mostrar a nossa verdadeira identidade nas vivências diárias! Dr. José Torres e Menezes Desfile de Carnaval No passado dia 8 de Fevereiro realizou-se o Desfile de Carnaval Infantil promovido pela Câmara Municipal. A creche e o Jardim-de-infância “Lápis e cor” juntaram-se e a partir do mote “Cuidar da Natureza é cuidarmos de nós” abrilhantaram este momento tão divertido. Adultos e crianças trabalharam afincadamente para a representar a relação entre os cuidadores e as diferentes espécies do reino animal. A creche I e II representou a relação entre os animais da quinta e os agricultores. A creche III representou a relação entre os animais selvagens e os exploradores da selva. A creche IV representou a relação entre os peixes e os pescadores. O Jardim-de-Infância I e II representou a relação entre os insetos e os biólogos/ exploradores. O que aprendemos... No Carnaval ninguém leva a mal… Aproveitando o espírito carnavalesco, as crianças do Jardim I e II desenvolveram atividades relacionadas com o Carnaval. Durante a semana, os pequenos artistas divertiram-se a construir e a decorar a seu gosto, acessórios característicos desta época festiva - as mascarilhas e os chapéus de palhaços. Em dia de S. Valentim, a amizade e o amor andaram à solta… Há quem associe o dia dos namorados a uma comemoração para adultos apaixonados… mas na verdade, não é! E prova disso? - perguntam os nossos leitores. Então, prova disso é que as nossas crianças do pré escolar aproveitaram este dia para falar sobre sentimentos, entre eles, o amor. Após uma bela e produtiva conversa foi construído um cartaz para que ficassem registadas todas as ideias partilhadas pelos mais novos. Para além disso, e de modo a envolver os pais neste clima que é transversal a qualquer idade foi pedida a sua colaboração. “Foi criado uma espécie de correio de S. Valentim, em que as crianças levaram para casa um coração recortado por si, para que as famílias escrevessem mensagens sobre este tema. Graças ao empenho e à criatividade de todos esta atividade foi um sucesso.” - afirmaram as educadoras. Curiosidade: «Amo-te» em várias línguas Alemão - Ich liebe dich Georgiano - Mikvarhar Bielorrusso - Ya tabe kahayu Búlgaro - Obicham te Catalão - T'estimo Francês - Je t'aime Grego - S'agapo Chinês - Ngo oiy ney a Croata - Volim te Esloveno - Ljubim te Espanhol - Te quiero / Te amo Estoniano - Ma armastan sind Filipino - Mahal kita Holandês - Ik hou van jou Ucraniano - Ya tebe kahayu Inglês - I love you Irlandês - Taim i' ngra leat Islandês - Eg elska tig Italiano - Ti amo Japonês - Aishiteru Libanês - Bahibak Romeno - Te ubesc Russo - Ya tebya liubliu Continuação... Concurso de Desenho Ainda no decorrer deste mês foi promovido pelo Jardim-de-infância “Lápis e Cor” um concurso de desenho. Este teve como tema, a divertida história de “Elmer e Alber” - de David McKee. Para quem não conhece Elmer é um elefante aos quadrados coloridos, que gosta muito de pregar partidas e Alber, seu primo, não lhe fica atrás! Depois dos pequenos criativos terem ouvido a história passaram à ação e desenharam as principais personagens deste conto. A votação do júri foi unanime, e foram escolhidos os dois melhores desenhos de cada sala. Parabéns aos vencedores! Cidade Das Cores Este mês, na Cidade das Cores, os mais pequenos aprenderam mais sobre os Sentimentos e as Emoções! Pretendeu-se com este tema que os mais novos percebessem as diferentes emoções: emoções agradáveis (ex: alegria, felicidade, entusiasmo...) e emoções menos agradáveis (ex: tristeza, zanga, medo…) consoante aquilo que lhes vai acontecendo (ex: quando alguém de quem gostamos brinca connosco ou nos dá um abraço; quando nos ralham e/ou colocam de castigo;), e que isso é normal. Durante as sessões aprenderam a identificar aquilo que estão e/ou que o outro está a sentir, a dar-lhe um nome, assim como o que podem fazer para se sentirem melhor (ex: respirar fundo; fazer uma coisa que gostamos; ou brincar com o outro)! Para além disso, aprenderam que há medos que são amigos, pois alertam e protegem dos perigos, tal como há medos um bocadinho “mentirosos”, que fazem acreditar que há coisas que podem fazer mal quando afinal isso não é verdade! O que são Sentimentos e Emoções? As palavras SENTIMENTOS e EMOÇÕES vão sendo utilizadas frequentemente como se tivessem o mesmo significado, mas há diferenças entre as duas. As EMOÇÕES correspondem às diferentes manifestações corporais que vamos experienciando em função das situações com que nos vamos deparando (ex: riso, choro, mãos suadas, palpitações, corar…) e os SENTIMENTOS à elaboração mental que, conjuntamente com a sociedade, vamos fazendo dessas mesmas manifestações (ex: quando eu/o outro apresentamos determinado conjunto de reações/manifestações corporais, estamo-nos a sentir felizes ou tristes ou zangados…), ajudando-nos a tomar consciência de como o comportamento das outras pessoas e a relação que mantemos com elas nos fazem sentir. As Emoções revestem-se de grande importância, quer nos causem um maior ou menor bem-estar, pois fornecem informações valiosas sobre o nosso estado emocional, assim como o do outro, o que nos permite ir regulando o nosso compor ta- mento e a nossa relação com ele. Apesar de sentimentos como o Medo, a Ansiedade, a Zanga ou a Tristeza à primeira vista nos parecerem “maus”, porque causam mal -estar, não o são, pois também desempenham uma função importante. Por exemplo, o Medo permite-nos avaliar e perceber se determinada situação pode ser prejudicial e tomar as devidas precauções; a Ansiedade permite-nos preparar melhor para a situação e lidar com ela; a Tristeza/Zanga permite-nos exteriorizar o mal-estar sentido, o que nos alivia e disponibiliza para pensar e adotar estratégias para alterar esse estado emocional. O grau de intensidade, a forma como lidamos e a maneira como utilizamos a informação que esses sentimentos nos dão é que se revela essencial para o nosso sucesso nas mais diversas situações. Desenvolvermos a capacidade de gerir, ou seja, de compreender, expressar e controlar as nossas emoções de forma adequada favorece o bom relacionamento connosco próprios e com os outros, a aprendizagem, a comunicação, a resolução de problemas e o bem-estar pessoal e social, daí ser tão importante o desenvolvimento de compe- tências emocionais nas crianças, e os pais, educadores e outros adultos importantes para a criança podem contribuir amplamente para a promoção destas competências. Primeiro é importante sermos capazes de perceber, identificar e dar nome aos nossos próprios sentimentos e emoções, assim como aos dos demais. Esta competência pressupõe um conhecimento do vocabulário das emoções e uma compreensão do que os outros estão a sentir através da interpretação dos sinais que eles transmitem (ex: expressões faciais e postura corporal) e das circunstâncias da situação em que se encontram de acordo com os significados culturalmente atribuídos às mesmas (ex: é considerado natural sentirmo-nos tristes e revoltados com a perda de alguma coisa ou de alguém importante). Depois também é importante sermos capazes de gerir/ controlar de forma apropriada as nossas próprias emoções, assim como as dos outros, principalmente em situações de crítica, conflito ou de mal-entendidos, pois face a este tipo de situações tendemos a reagir da mesma forma com que lidam connosco. É essencial utilizarmos estratégias como o ouvir, saber esperar, evitar precipitações, fazer perguntas/confirmar o que o outro disse e/ou quis dizer, respirar fundo, manter a calma, etc, para um maior controlo sobre as emoções e as situações. Num ou noutro momento, com mais frequência do que desejaríamos, não conseguimos o que queremos, o que nos faz experienciar o sentimento de frustração. É inevitável sentirmo-lo ao longo da nossa vida, daí ser essencial aprendermos a tolerar e a lidar com esse sentimento, tal como ajudarmos as crianças a fazer o mesmo. Tolerar não significa resignar-se e aceitar passivamente que não conseguimos o nosso objetivo, desistindo de o obter, mas ter consciência do mal-estar que estamos a sentir, procurar formas de nos sentirmos melhor e continuar a tentar apesar das dificuldades. Se não o estivermos a conseguir fazer sozinhos, também é importante saber procurar ajuda. Esta aprendizagem emocional promove-se não só através daquilo que vamos dizendo ou fazendo na relação direta com a criança, mas principalmente pelo que ela nos observa fazer nas situações – como vamos lidando e gerindo as nossas próprias emoções e reações na relação com o outro. No entanto, podemos ir sempre falando com ela sobre as situações que se vão passando (o que pensou, o que sentiu, o que fez, o que poderia ter feito diferente, etc); dar nomes àquilo que ela vai sentindo; ouvir e tentar compreender os seus pontos de vista; discutir formas alternativas de lidar com a situação. AHMA Formação—Clima de Apoio: relações positivas e edificantes Inserido no seu plano anual de atividades, a AHMA está a promover um Ciclo de Formações no âmbito do Acolhimento Terapêutico, orientada pelo Dr. Pedro Vaz – Labirintos Coloridos, dirigida a equipas educativas de Centros de Acolhimento que acolhem crianças até aos 12 anos de idade. Esta formação decorre do levantamento de necessidades identificadas na generalidade destas casas e da especificidade do trabalho que desenvolvem. O arranjo das sessões está alinhavado em 6 temas e decorre mensalmente no Salão Nobre da Biblioteca Municipal. No passado dia 24 de Fevereiro participaram as equipas do CAT de Aveiro, Sta. Ma. da Feira CAT das Irmãs Passionistas e a equipa do CAT O Aconchego – AHMA. Num ambiente de grande motivação aconteceu a primeira manhã de trabalho, reflexão e partilha de experiências. As equipas trouxeram para as suas práticas diárias notas importantes acerca do tema debatido – Clima de Apoio: relações positivas e edificantes entre adultos e crianças. A próxima sessão está prevista para o dia 25 de Março, com a propostas de outras casas do distrito se poderem vir a juntar ao grupo de trabalho. Feliz Aniversário Todos os dias são especiais, e o seu dia sem dúvida é um marco!… A AHMA deseja a todos os clientes e colaboradores votos de um excelente dia de aniversário! Felicidades… |Crianças| Natacha Soares Valente (Dia 2) Riana Perestrelo Rebeca (Dia 7) Martim Santos Videira (Dia 9) Bianca Sousa Fontes (Dia 12) Rodrigo Luís Fontoura Fonseca (Dia 14) David Filipe Seixas de Sousa (Dia 22) Mateus de Azevedo Ferreira (Dia 25) Miguel Varandas Piedade (Dia 25) Leonor Costa Oliveira (Dia 25) Maria João Valente Soares (Dia 27) |Colaboradoras| Mª Madalena Resende (Dia 11) Rosa Maria Aleixo (Dia 14) Anabela Bastos (Dia 25) Apoie a AHMA... Visite-nos no nosso site: Www.ahma.pt Faça Like na nossa página do Facebook: https://www.facebook.com/associacaoahma?ref=hl