Curso em Maio de 2006
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Curso em Maio de 2006
Introdução Esterilizar é destruir ou remover todas as formas de vida microbiana capazes de desenvolverem-se no ambiente considerado; através de processos físicos e/ou químicos. Esterilidade ou nível de segurança é a incapacidade de desenvolvimento das formas sobreviventes ao processo de esterilização, durante a conservação e utilização de um produto. A manutenção do nível de esterilidade conferido a um produto garante o prolongamento da vida útil de prateleira e depende das operações pré-esterilização, de esterilização e pós-esterilização. Os métodos de esterilização permitem assegurar níveis de esterilidade compatíveis às características exigidas em produtos farmacêuticos, médico-hospitalares e alimentícios. O método escolhido depende da natureza e da carga microbiana inicialmente presente no item considerado. O calor, a filtração, a radiação e o óxido de etileno podem ser citados como agentes esterilizantes. Autoclavação Calor úmido saturado sob pressão Método Overkill nível de segurança > 10 -6 INDICADORES BIOLÓGICOS Portaria 500 e ISO 11134: 1994 (E) Bacillus atrophaeus Bacillus coagulans Clostridium sporogenes Bacillus stearothermophilus Definição INDICADOR BIOLÓGICO consiste de uma unidade contendo um tipo específico de microrganismo, de concentração conhecida, resistente a um determinado agente esterilizante, que obedece a uma taxa de morte previsível quando exposto a determinados parâmetros físicos e/ou químicos. Usos Indicadores Biológicos (IB) são utilizados para: • assegurar o nível de esterilidade atingido no processo; • monitorar ciclos de autoclavação já estabelecidos; e • a revalidação períodica dos mesmos processos. As unidades de IB devem ser posicionadas em locais ce menor acesso ao agente esterilizante (calor úmido). Indicadores Biológicos (IB) • A escolha do IB e a determinação dos parâmetros de autoclavação são funções da natureza química da embalagem que acondiciona SPGV. • Esporos de Bacillus stearothermophilus (Geobacillus stearothermophilus) e de Bacillus atrophaeus em suspensão ou veiculados em carreadores específicos (fitas) são considerados convenientes IB na autoclavação de SPGV. • Esporos de B. atrophaeus ATCC 9372 são utilizados como IB de SPGV em frascos de polietileno, para as operações de autoclavação terminal, às temperaturas entre 94°C e 104°C; • Esporos de B. stearothermophilus ATCC 7953 são utilizados como IB de SPGV em bolsas de polipropileno, para processos a 121 ºC. Crescimento de esporos de B. subtilis 10 Log UFC 8 6 Total 25C 4 Total 35C 2 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 Tempo (h) Crescimento e esporulação Total a 25C Esporos a 25C Total a 33C 10 Esporos a 33C Log UFC 8 6 4 2 0 -2 0 5 10 15 20 25 30 Tempo (h) 35 40 45 50 55 Esporulação Cada esporo se origina de um única célula. Os gêneros Bacillus e Clostridium são caracterizados, em parte, pela produção de esporos. Através de métodos de coloração, o esporo em formação, refringente ao microscópio, é observado no interior da célula de origem. Com o tempo, os restos celulares dispersam-se, sendo o esporo liberado. Esporos de Bacillus atrophaeus Esporulação – Esquema de Formação do Esporo Parede Celular Membrana Plasmática DNA Septo Duas Membranas Pré-esporo Córtex Capa do Esporo Esporo Livre Ativação Ativação é um tratamento que resulta em um esporo que está pronto para a germinação, mas que ainda retém a maior parte das propriedades de esporo. Representa, portanto, um processo responsável pela quebra da dormência nos esporos. Ativação Germinação A estrutura do esporo contém informação genética mínima associada a elementos citoplasmáticos necessários à germinação (geração de uma célula vegetativa), crescimento e multiplicação, quando as condições do ambiente são favoráveis novamente. Quando os esporos são transferidos para um meio e um ambiente favoráveis ao crescimento, ocorre a germinação, rompendose a parede do esporo; à medida que o esporo desenvolve uma nova célula vegetativa, a parede desprende-se. EXPOSIÇÃO AO CALOR ÚMIDO VALOR D (Tempo de Redução Decimal) Padrão de Morte Microbiana ou Tempo de Redução Decimal (Valor D) A palavra "morte", tal como é usada em Microbiologia, é definida como a perda irreversível da capacidade de reprodução. Os microrganismos viáveis são capazes de se multiplicar, enquanto os germes mortos não se reproduzem. A determinação da morte requer técnicas laboratoriais que revelarão se o crescimento ainda ocorre quando a amostra é inoculada em meios sólidos ou líquidos. Log UFC log 106 = 6 Redução logarítmica do número de sobreviventes log 105 = 5 log 104 = 4 Temperatura constante log 103 = 3 log 102 = 2 log 101 = 1 0 2 4 6 8 10 12 Tempo (min) Tempo de Redução Decimal Valor D Log UFC 6 Temperatura constante 5 4 3 D121oC = 2,0 min 2 1 0 2 4 6 8 10 12 Tempo (min) TEMPO NECESSÁRIO PARA REDUZIR UM ( n = 1) CICLO LOGARÍTIMICO NA POPULAÇÃO MICROBIANA INICIAL, à temperatura constante. Log UFC/mL Curva de sobreviventes de esporos de B. subtilis em dextrose 5%. 7 6 5 4 3 2 1 0 -1 D = 1.92 min. D = 0.65 min D = 1.30 min. D= 1.21 min 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Tempo (min) T= 104 oC T = 106oC T = 108oC T= 110oC 10 Log UFC n = log No – log Nf 6 n = log 106 – log 105 = 6 – 5 = 1 5 n = log 106 – log 104 = 6 – 4 = 2 4 n = 6-3 = 3 3 n = 6-2 = 4 2 n = 6-1 = 5 1 0 2 4 6 8 10 12 Tempo (min) Log UFC Log 106 (Log 100) 0 (Log 10-1) -1 (Log 10-2 ) -2 (Log 10-3 ) -3 log 100 = log 1Mo 1 mL Tempo (min) log 10-1 = log 1Mo 10 mL D log 10-2 = log 1Mo 100 mL D log 10-3 = log 1Mo 1.000 mL D log 10-4 = log 1Mo 10.000 mL (Log 10-4 ) -4 D log 10-5 = log 1Mo 100.000 mL (Log 10-5 ) -5 (Log 10-6 ) -6 D log 10-6 = log 1Mo 1.000.000 mL D Número de ciclos logarítimicos reduzidos n = Log No - Log Nf ¾ NÚMERO FINAL DE SOBREVIVENTES ( Nf ) ¾ TEMPO DO PROCESSO (FTr = t = n * DTr) Nível de segurança. SAL = Sterility Assurance Level Tempo Inicial processo No min UFC/mL Valor D Volume min 0 1000000 mL Sobreviventes Nu:volume n Nf Nf UFC/mL UFC/mL Log Nf 1 1000000:1 1000000 10+6 6 Valor D Tempo total log(No/Nf) min t= nxD 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1000000 1000000 1000000 1000000 1000000 1000000 1000000 1000000 1000000 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 10 100 1000 10000:1 1000:1 100:1 100:1 10:1 1:1 1:10 1:100 1:1000 100000 10000 1000 100 10 1 0.1 0.01 0.001 1.E+05 1.E+04 1.E+03 1.E+02 1.E+01 1.E+00 10-1 10-2 10-3 5 4 3 2 1 0 -1 -2 -3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 10 11 12 13 1000000 1000000 1000000 1000000 2 2 2 2 10000 100000 1000000 1E+07 1:10000 1:100000 1:1000000 1:10000000 0.0001 0.00001 0.000001 0.0000001 10-4 10-5 10-6 -4 -5 -6 -7 10 11 12 13 2 2 2 2 20 22 24 26 14 1000000 15 1000000 2 2 1E+08 1E+09 1:108 1:109 0.00000001 0.000000001 -8 -9 14 15 2 2 28 30 16 1000000 2 1E+10 1:1010 10-10 -10 16 2 32 11 -11 -11 17 2 34 -12 -12 -13 -14 18 19 20 2 2 2 36 38 40 17 1000000 18 1000000 19 1000000 20 1000000 2 2 2 2 1E+11 1E+12 1E+13 1E+14 1:10 12 1:10 1:1013 1:1014 10 10 10-13 10-14 o Log UFC/mL Curva de sobreviventes a 121 C. B.stearothermophilus 7 6 5 4 3 2 1 0 -1 0 -2 -3 -4 -5 -6 2 4 6 8 Valor D = 2.00 min. 10 12 14 16 18 20 Tempo (min) 22 VALOR Z Representação do Log D em relação à temperatura de referência, para destruir n=1 ciclo logarítmico de microrganismo. Representação gráfica do Log t (t=nxD) em relação à temperatura de referência para atingir o mesmo n= nível de destruição microbiana. Valor z = intervalo de temperatura que causa variação de 1 ciclo no valor D. temperatura Relação entre os valores D & temperaturas para B.subtilis ou B. atrophaeus e B. stearothermophilus . B. subtilis, z= 13oC 1.50 B.stearothermophilus, z= 11.8 oC Log D 1.00 0.50 0.00 -0.50 100 102 104 106 108 110 112 114 Temperatura (oC) 116 118 120 122 Autoclavação MÉTODO OVERKILL (No ~105 - 106 esporos/ mL) Processo Destruição n= 12 ciclos NÍVEL DE ESTERILIDADE = SAL > 10 - 6 Autoclavação Nível de esterilidade: SAL = 10-6 1 ESPORO SOBREVIVENTE EM 1000000 mL 1 esporo = 10 6 mL da solução. Equivale: ¾ 1000 bolsas ou ampolas de 1000 mL ¾ 2000 ampolas de 500 mL ¾ 8000 ampolas de 125 mL Número de ciclos logarítimicos reduzidos n = Log No - Log Nf ¾NÚMERO FINAL DE SOBREVIVENTES ¾SAL = ( Nf ) ¾ TEMPO DO PROCESSO (FTr = ∑taxa letal* Δtp = n * DTr) Valor F, à temperatura de processo, depende da variação da temperatura do produto com o tempo de processo T = f (t) = variável C A L IB R A Ç Ã O D O S T E R M O P A R E S TER M Ô M ETR O BAN H O D E Ó LEO A G IT A D O R R E G IS T R A D O R 1 0 R A B IC H O S PT100 (P L A T IN A ) R E G IS T R A D O R D IG IT A L Tempo (min) Temperatura (oC) Média 0 84,43 2 93,35 4 124,69 6 122,56 8 122,38 10 122,34 12 122,33 14 122,33 16 122,3 18 122,3 20 122,35 22 122,34 24 122,35 26 122,38 28 114,51 30 107,84 32 104,33 34 104,2 FTr = ∑ (L1+L2+…Ln-1) x Δt Δt = constante ≤ 2 min Tempo (min) Temperatura (oC) Média 0 84,43 2 93,35 4 124,69 6 122,56 8 122,38 10 122,34 12 122,33 14 122,33 16 122,3 18 122,3 20 122,35 22 122,34 24 122,35 26 122,38 28 114,51 30 107,84 32 104,33 34 104,2 Taxa Letal F Tr L=10 (T-Tr)/z (F Tr= L x t) (min) 0,000 0,000 0,002 0,003 2,339 4,678 1,432 2,864 1,374 2,748 1,361 2,723 1,358 2,717 1,358 2,717 1,349 2,698 1,349 2,698 1,365 2,729 1,361 2,723 1,365 2,729 1,374 2,748 0,224 0,449 0,048 0,097 0,022 0,043 0,021 0,042 17,703 35,405 35,406 Valor FzTr= ∫ taxa letal x d t = n x DTr Tempo equivalente que o produto permaneceria, à temperatura de referência, considerando aquecimento e resfriamento instantâneos. Taxa letal em função da temperatura e tempo de processo. 2.5 140 Taxa letal 100 1.5 80 Área = Valor F 1 60 40 0.5 20 0 Temperatura (oC) 120 2 0 0 5 Taxa Le tal 10 15 20 25 30 Te mpe ratura (oC) 35 40 Tempo (min) Tempo de processo equivalente à temperatura de processo (referência), que o produto permaneceria se o aquecimento e se o resfriamento fossem instantâneos. Valor FzTr = t = n x DTr Valor F ( z = 10 oC ) às temperaturas de referência Taxa Letal ( L ) 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 10 20 30 Tem po (m in) F (105 oC) = 418.7 min 5 4.5 4 F (115oC) = 41.9 min 3.5 3 2.5 min F (121oC) = 10.5 2 1.5 1 0.5 0 40 50 “PROTOCOLO DE VALIDAÇÃO PLANO ESCRITO, DIVIDIDO em ETAPAS (FDA, 1987)”: Ratificação: RDC nº 134/2003 e nº 210/2004 Fluxo de Validação do Processo VALIDAÇÃO QUALIFICAÇÃO DE INSTALAÇÃO QUALIFICAÇÃO DE OPERAÇÃO QUALIFICAÇÃO DE DESEMPENHO QUALIFICAÇÃO FÍSICA QUALIFICAÇÃO MICROBIOLÓGICA Qualificação de Instalação (QI) Qualificação Operacional Qualificação Operacional Calibração e observância de que: ¾ Os equipamentos e instrumentos estão operando segundo o projeto de instalação ¾ Treinamento nos procedimentos de operação, manutenção e segurança do sistema; ¾ Validação física: Distribuição de calor na câmara: Pontos frios e quentes. P o s iç ã o d o s T e rm o p a re s n a C â m a ra d a A u to c la v e V a z ia e c o m C a rg a 01 09 06 05 08 04 07 03 S e n s o r d e T e m p e ra tu r a 10 F re n te d a C â m a ra 02 Fundo da C â m a ra Qualificação Física Evidências da total distribuição de calor na Câmara Vazia. Termopares ou Sensores de temperatura Posição dos termopares na câmara vazia 130 32 28 24 20 16 12 8 4 0 -4 -8 -12 120 110 Valor F 100 n ciclos 90 80 70 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Tempo (min) Valor F (min) n ciclos SAL Temperatura oC n= 12 ciclos (SAL = -6.4) & F (121oC) = 21 min & t = 22 min. Temperatura (oC) Valor F n & SAL Distribuição de calor a 121oC. Valor F (min), n (ciclos) e SAL. 110 105 90 100 75 60 90 Valor F 80 45 30 70 15 0 n ciclos 60 Temperatura (oC) Valor F (min) n & SAL Distribuição de calor a 102oC. Valor F (min), n (ciclos), e SAL. 50 -15 -30 20 30 40 Valor F 50 60 70 80 90 Tempo (min) n (ciclos) SAL 40 100 110 120 130 Temperatura (oC) n= 12 ciclos (SAL = -6.59) & F (102oC)= 35 min. & t = 70 min. Qualificação de Desempenho ou de Processo ou de Performance Qualificação de Processo • Sistema operacional é validado em relação ao produto: •Validação física: •Distribuição de calor entre as embalagens •Penetração de calor dentro do produto •Validação Biológica: Nível de ESTERILIDADE (SAL) •Esporos do IB inoculados no produto, justaposto ao termopar. •Reprodutibilidade dos parâmetros operacionais. Depende da preparação, envase da esterilização e transporte. Análise do Produto Pré-Esterilizado (Frascos de 1000 mL) 110.0 UFC/1000 ml 90.0 70.0 50.0 30.0 10.0 -10.0 Emp re s a 1 Emp re s a 2 Emp re s a 3 Emp re s a 5 Emp re s a 7 B a c t é ria s 1 0 .7 1 4 .2 1 .6 3 1 .7 3 3 .1 M a i o r V a lo r - B a c t é ria s 5 4 .0 1 8 .0 2 0 .0 1 0 4 .0 6 0 .0 M e no r V a lo r - B a c t é ria s 0 .0 1 0 .8 0 .0 0 .0 8 .0 F ung o s M a i o r V a lo r - F ung o s M e no r V a lo r - F ung o s Tempo médio de 5 horas entre o envase e a autoclavação Penetração de Calor 75 110 60 100 45 90 30 80 15 70 0 60 -15 50 -30 40 20 30 40 Valor F 50 60 70 80 90 Tempo (min) n ciclos SAL Temperatura (oC) Valor F (min) n & SAL Penetração de calor em frascos (500 mL) a 102oC. Valor F (min), n (ciclos), e SAL. 100 110 120 130 Temperatura (oC) n= 12 ciclos (SAL = -6.41) & F (102oC)= 35 min. & t = 97 min. Posição dos sensores de temperatura. Vista superior 11 a 18 18 10 9 8 17 6 7 15 16 5 19 13 3 1 a 10 11 12 Frasco 4 2 Bolsa 14 1 Dreno Frente o Distribuição de calor com câmara vazia (121 C) Valores médios Fo (min) 60 55 50 45 40 35 30 25 20 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Termopares Autoclave 01 Autoclave 02 Carga máxima. 960 bolsas de 1000 mL. Penetração 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 15 10 5 0 -5 -10 0 F (1 2 1 C) TC 0 4 20 n cicclo s (TC0 4 ) 40 60 80 SAL (TC0 4 ) Tem po (m in) Ponto frio da carga (Penetração de calor). F (121C) = 42.92 min n = 13 ciclos SAL = (10-7) = 1 esporo sobrevivente em cada 10000000 mL = 10 000 bolsas Equivalentes 104 bolsas 60 50 40 30 20 10 0 20 10 0 -10 n (ciclos) & SAL Valor F (121C) min Carga m áxim a: 960 bolsas de 1000 m L. Distribuição de calor. -20 0 20 F (121C) TC 14 40 n ciclos (TC 14) 60 SAL (TC 14) 80 Tem po (m in) Ponto frio da autoclave: Distribuição de calor F (121C) = 56,16 min n = 18 ciclos SAL = (10-11) = 1 esporo sobrevivente em 100000000000 mL = 1011 mL Equivalem 10000000 bolsas = 10 7 bolsas. 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 -12 -14 -16 -18 0 10 20 30 40 50 60 70 SAL Valor F Bolsas (500 mL) com glicose 5%. Valor F (121oC) & n (ciclos). 80 Tempo (min) F câmara (6) F carga mín. (6) F carga mín. (19) F carga máx (6) F carga máx. (19) n câmara (6) n carga mín. (6) n carga mín. (19) n carga máx. (6) n carga máx. (19) n=12 ciclos Câmara: Tp= 31 min.; Taq.= 15 min. Carga mínima: Tp= 36 min.; T aq.= 23 min. Carga máxima: Tp= 41 min.; T aq. = 24 min. DESAFIO IB com maior resistência térmica • Para validação do processo de esterilização terminal de soluções parenterais, esporos de Bacillus subtilis geneticamente modificados, expressando a proteína verde fluorescente, GFPuv, foram utilizados como indicadores biológicos. A validação foi realizada em autoclave com capacidade de 6000 litros. Qualificação de Autoclaves Capacidade de 6000 L 6 carrinhos com 4 prateleiras Solução de cloreto de sódio 0,9% 30 termopares Câmara Vazia Carga Máxima (1000mL) Carga Heterogênea (10 a 1000mL) Valor D (min) – 102°C Solução Parenteral RESULTADOS Água para Injeção B. atrophaeus B. subtilis ATCC 9372 W (GFP) a 0,66 1,74 Glicose 25% 1,05 1,58 Glicose 50% 1,37 1,91 Cloreto de Sódio 0,9% 0,93 3,81 Esporos de Bacillus subtilis W Carrinho 1 2 3 4 4 5 6 Carga Termopar (Frascos) 3 8 1000mL 11 13 14 4 6 500mL 19 28 21 24 250mL 27 29 30 22 10 – 20 mL 25 18 125mL 20 2 5 7 500mL 12 17 26 9 1000mL 10 16 Valor F (minutos) 27,1 18,6 20,5 23,9 21,1 28,5 27,9 26,9 26 33,8 35,6 32,1 35,4 35,7 44,9 42,1 44,9 36,7 35,1 30,4 30,5 31,7 47 28,1 27,7 22,6 23,8 n (ciclos) 7,1 4,9 5,4 6,3 5,5 7,5 7,3 7,1 6,8 8,9 9,3 8,4 9,3 9,4 11,8 11,0 11,8 9,6 9,2 8,0 8,0 8,3 12,3 7,4 7,3 5,9 6,2 O tempo equivalente de processo (Valor F) a temperatura de tratamento (TR=102°C) (F = n * D) variou de 18,6 a 47 minutos. Para B. atrophaeus, n = 46 ciclos considerando D= 0,93 min. Cepa padrão indicou nível de esterilidade esperado. Nível de segurança de 12 ciclos não foi alcançado para B. subtilis W (GFP), considerando valor D = 3,81 minutos. Validação Garantia do nível de esterilidade estabelecido para o sistema e para o produto. Portanto, a Liberação Paramétrica é dependente dos Fatores muito bem definidos para o Produto e Sistema. ATENDIMENTO MERCADO INTERNO COMPETITIVIDADE EXTERNA Agradecimentos Instituições • Departamento de Tecnologia Bioquímico Farmacêutica - FCF • Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP • Associação Brasileira de Soluções Parenterais ABRASP