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 Rede Erasmus Mundus no Brasil Reconhecimento de Diploma no Brasil Março 2011 Coordenadoras e time Mei Kanatani (SefotechNut 2008-­‐2010) [email protected] Giselle Arcoverde (NOHA 2005-­‐2006) [email protected] Izabela Araujo (Crossways in European Humanities 2006-­‐2008) izabela.araujo@ema-­‐la.eu Roberta Gregoli (Crossways in European Humanities 2007-­‐2009) roberta.gregoli@ema-­‐la.eu Última versão: 03/Mar/2011 2 Índice INTRODUÇÃO CAMPO AMOSTRAL QUESTIONÁRIO PRIVACIDADE GRÁFICOS CAMPO AMOSTRAL NÚMERO DE ALUNOS QUE RESPONDERAM O QUESTINÁRIO DE ACORDO COM O ANO DE INGRESSO EMMC EX-­‐ALUNOS QUE TENTARAM RECONHECIMENTO NO BRASIL ALUNOS INTERESSADOS EM BUSCAR O RECONHECIMENTO APÓS CONCLUSÃO DO CURSO MOTIVOS PARA NÃO BUSCAREM O RECONHECIMENTO DO EM NO BRASIL DIPLOMAS RECONHECIDOS MOTIVOS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR (IES) PARA O NÃO RECONHECIMENTO DO DIPLOMA EM. PROCESSO DE RECONHECIMENTO DE DIPLOMA DURAÇÃO DO PROCESSO DE RECONHECIMENTO IES BRASILEIRAS QUE JÁ RECONHECERAM OU RECUSARAM O RECONHECIMENTO DE DIPLOMAS EM. CONCLUSÃO ANEXO – COMENTÁRIOS ADICIONAIS Última versão: 03/Mar/2011 3 4 4 4 4 5 5 5 6 6 7 8 8 9 9 10 11 12 Introdução O Capítulo Latino Americano Erasmus Mundus (EMA-­‐LA) e a Rede EMA no Brasil conduziram a presente pesquisa entre os meses de janeiro e fevereiro de 2011 no intuito de mapear o reconhecimento de diplomas EM no país. O reconhecimento oficial (institucional) dos diplomas Erasmus Mundus é necessário quando o ex-­‐aluno almeja inscrever-­‐se em exames de repartições públicas, lecionar em universidades, obter promoções assim como dar prosseguimento aos estudos de pós-­‐gradução, entre outros. Campo amostral A pesquisa resultou no total de 129 respostas de alunos e ex-­‐alunos Erasmus Mundus. Questionário Os seguintes campos compuseram o questionário: a) Nome: b) Email; c) Universidade de origem (antes de cursar EMMC); d) EMMC; e) Batch; f) Você tentou reconhecer seu diploma EMMC? g) Se não, por quê?; h) Seu diploma foi oficialmente reconhecido? i) Nome da universidade brasileira onde você tentou reconhecer seu diploma; j) Ano em que deu entrada no processo de reconhecimento do diploma; k) Ano de conclusão do processo de reconhecimento do diploma; l) Duração total do processo de reconhecimento; m) Se você tentou reconhecê-­‐lo em mais de uma universidade, descreva resumidamente o processo; n) Custo do processo; o) Porquê a universidade não reconheceu o diploma; e p) Comentários adicionais. Privacidade Detalhes sobre os alunos e ex-­‐alunos Erasmus Mundus não são divulgados neste relatório por razões de privacidade. Em caso de dúvidas ou propostas, entre em contato por email roberta.gregoli@ema-­‐la.eu. Última versão: 03/Mar/2011 4 Gráficos Campo amostral Campo amostral Alunos 41 32% Ex-­‐alunos 88 68% Número de alunos que responderam o questinário de acordo com o ano de ingresso EMMC Total (alunos e ex-­‐alunos EM) 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Última versão: 03/Mar/2011 5 Ex-­‐alunos que tentaram reconhecimento no Brasil Alunos interessados em buscar o reconhecimento após conclusão do curso Alunos interessados em buscar o reconhecimento após conclusão do curso Não Interessados 1 2% Interessados 40 98% Última versão: 03/Mar/2011 6 Motivos para não buscarem o reconhecimento do EM no Brasil MoMvos para não buscarem o reconhecimento do EM no Brasil 37 Estão preparando os documentos 15 Por ser muito demorado 16 Por ser muito caro 18 Pensou que o EM não seria reconhecido no Brasil Desnecessidade de reconhecimento formal para fins de trabalho 10 9 Não retornou ao Brasil/Permanência na Europa Aceitação do EM informalmente pela Universidade (Doutorado Direto) 6 Demora na expedição dos diplomas EM pelas Universidades Européias (não recebimento de toda a documentação) 5 4 Ingressou em Doutorado na Europa (ou outro Conwnente) Já possui diploma de Mestrado brasileiro 3 Outro 3 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Foi possível selecionar mais de uma alternativa, razão pela qual o número de respostas é superior ao número de ex-­‐alunos (88) que responderam ao questionário. Última versão: 03/Mar/2011 7 Diplomas Reconhecidos O diploma foi reconhecido? Aguarda Resposta 5 38% Sim 5 39% Não 3 23% Motivos das Instituições de Educação Superior (IES) para o não reconhecimento do diploma EM. MoMvos para o não reconhecimento Não há curso equivalente ao EM na IES 0 1 1 Documentação Incompleta Outro (número limitado de pedido por ano na IES) Tamanho da Dissertação do EM insuficiente Carga horária EM insuficiente 1 Última versão: 03/Mar/2011 8 Processo de Reconhecimento de Diploma Duração do processo de reconhecimento Duração do Processo de Reconhecimento até 06 meses 06 meses -­‐ 01 ano 01 ano -­‐ 02 anos superior a 02 anos processo em andamento 2 15% 5 38% 5 39% 1 8% Custo Total do Processo de Reconhecimento de Diploma Custo Total do Processo de Reconhecimento de Diploma Entre R$ 0 e R$ 200,00 Entre R$ 200,00 e R$ 500,00 Entre R$ 500,00 e R$ 1000,00 Entre R$ 1000,00 e R$ 2000,00 Acima de R$ 2000,00 2 15% 2 15% 5 39% 3 23% 1 8% Última versão: 03/Mar/2011 9 IES Brasileiras que já reconheceram ou recusaram o reconhecimento de Diplomas EM. 2.5 2 1.5 1 0.5 0 UFMG UFPE UNICAMP UFRGS UnB UFRJ UFMG UFPE UNICAMP UFRGS UnB UFRJ Não reconheceu diploma EM (no. Casos) 1 1 1 Reconheceu diploma EM (no. Casos) 2 1 1 1 Todas as IES citadas pelos alumni são públicas federais ou estaduais; todavia, o reconhecimento de diplomas pode ser realizado por IES privadas. Universidades Federais: UFMP, UFPE, UFRGS, UnB, UFRJ Universidades Estaduais: UNICAMP Última versão: 03/Mar/2011 10 Conclusão Um enorme contraste pode ser observado no comportamento dos alunos e ex-­‐alunos. Enquanto considerável parte dos alunos demonstrou alto interesse em buscar o reconhecimento de seu diploma EM (98%), uma pequena parcela de ex-­‐alunos buscou efetivamente o reconhecimento (15%), o que demonstra que os alunos podem se sentir desencorajados quando diante da burocracia e demora do processo de reconhecimento no Brasil. Do total de ex-­‐alunos que respondeu o questionário (88), apenas 13 (15%) já iniciaram o pedido de reconhecimento do diploma EM em uma Instituição de Educação Superior Brasileira (IES); 5 (cinco) obtiveram reconhecimento oficial, 3 (três) foram recusados e 5 (cinco) aguardam resposta. As causas principais para o indeferimento do reconhecimento apontadas são: i)
ii)
Documentação incompleta Aqui é constantemente mencionada a falta de informação referente à necessidade de selo consular da Embaixada Brasileira no país europeu onde o diploma foi expedido; Inexistência de curso similar na IES brasileira Vale observar que a recusa de reconhecimento do diploma por uma IES não impede a instauração de um novo pedido de reconhecimento perante outra IES. De acordo com os resultados da pesquisa, a maioria (39%) dos processos de reconhecimento de um diploma EM no Brasil durou de 06 meses a 01 ano. Medidas que poderiam ter sido adotadas por IES Européias para mitigar o problema são: i) a emissão de um diploma único e conjunto pelo Consórcio ao invés de diplomas múltiplos; e, ii) agilidade na expedição dos diplomas, pois muitos alunos apontaram o longo período de tempo entre a conclusão do EM e o recebimento do diploma como um obstáculo não apenas ao início do processo de reconhecimento, mas também ao pleno usufruto dos benefícios de um mestrado e doutorado na vida profissional. Última versão: 03/Mar/2011 11 ANEXO – Comentários Adicionais (maioria em Português; comentários em Inglês estão destacados) 1. “Outra grande dificuldade além do reconhecimento do diploma Erasmus Mundus no Brasil é a ausência de unificação dos diplomas de Master Erasmus Mundus.” 2. “Quando iniciei os estudos na Universidade Católica Portuguesa orientei a direção a exigir uma dissertação de no mínimo 120 paginas. A defesa dessa dissertação deveria ser frente uma banca de professores. Esses requisitos, além da carga horaria de cursos, são fundamentais para o reconhecimento no Brasil. Eles seguiram fielmente minha indicação, mas como já era mestre no Brasil, não verifiquei se seria fácil ou difícil o reconhecimento.” 3. “Duas das universidades onde eu estudei demoraram pra enviar o diploma. Uma delas enviou um certificado e a segunda ainda não entregou o diploma da turma anterior à minha.” 4. “Como voltei para a Suécia, acabei não reconhecendo o diploma. No entanto, caso volte ao Brasil, me preocupa a informação que tive de uma amiga que reconheceu seu diploma: que a pessoa precisa ir pessoalmente, ou ter alguém que o faça, nas universidades em que estudou no exterior e em determinados organismos nestes mesmos países, e que o processo é longo, caro e muito complicado. Este foi o caso de uma amiga que estudou em Portugal e na Espanha no mesmo programa que eu.” 5. “Já procurei me informar onde fazer a legalização do meu diploma em Work, Organizational and Personel Psychology (WOP-­‐P) no Brasil. E as alternativas são a UnB -­‐ Universidade de Brasília ou a UFSC -­‐ Universidade Federal de Santa Catarina. Já me comuniquei com a UnB e tudo indica que não há dificuldade na legalização, mas sei que envolve custos e tempo -­‐ pois todo o processo pode demorar.” 6. “A legislação nacional sobre reconhecimento de diplomas obtidos no exterior não faz sentido. Se por um lado o governo incentiva estudantes a realizar pesquisas no exterior em áreas pouco ou não contempladas pelas universidades brasileiras, por outro só concede o reconhecimento de diplomas de mestrado e doutorado obtidos no exterior em programas de pós-­‐graduação semelhantes aos existentes no Brasil, mesmo em se Última versão: 03/Mar/2011 12 tratando de universidades de renome mundial. Os legisladores fecharam os olhos para o óbvio, a variedade de cursos no exterior é muito maior do que no Brasil. Há pouquíssimos programas nacionais de pós-­‐graduação que sejam interdisciplinares e nenhum que ofereça algo parecido com o mestrado Erasmus Mundus que eu cursei, o Euroculture, por exemplo. É esse o principal entrave na cooperação educacional internacional entre o Brasil e a União Européia.” 7. “If I would weight the reason why I didn’t try it, I would say 80% to 90% is because I thought it would not be acknowledged (no Brazilian student from my masters had the diploma recognized so far beside the fact of the university where I asked information told me in the phone that masters of the Bologna Process are seldomly acknowleged).” 8. "I know that the process to validate my Masters degree in Brazil will be such a long one. However, I cannot start that process, just because the university where I have studied in Portugal (University of Coimbra) does not give me the documents saying that I have finished the Masters. I have asked them in July 2010 and until today the university has not done the documents.” 9. “Como comentado anteriormente, ainda na o tive a necessidade do reconhecimento do diploma de mestrado no Brasil, mas tenho interesse em reconhecê-­‐lo. Também acredito que o relatório final do mestrado teria que se valido como a tese de mestrado, uma vez que o programa permitia tanto a pratica professional quanto a investigação.” 10. “Gostaria de poder validar no Brasil meu diploma europeu que obterei em 6 meses após muito estudo e saber que há portas abertas para isso me animaria bastante a voltar a meu país e poder devolver o investimento feito em mim pela Comissão Europeia no desenvolvimento do país em que nasci.” 11. “It may be hard to find a similar master as required by the Brazilian law.” 12. “Falando apenas pelo meu caso: meu curso não possui um diploma único que cite o curso como um todo e todas as universidades. Teoricamente, eu receberia um diploma pelos 6 meses em Madrid (em management) e outro pelo 1 ano e meio na França (em engenharia de energia e meio ambiente). Ainda não recebi o de Madrid e nem sei como está o trâmite, parece que estão discutindo como pode ser feito. Acredito ser muito mais fácil possuir um diploma que englobe todo o curso e todas as universidades; se cada uma quisesse dar um diploma individual tudo bem, mas que uma instituição Última versão: 03/Mar/2011 13 superior (a comissão européia, não sei) fornecesse um diploma pelo curso todo tornaria a validação mais fácil. Fico à disposição para eventuais esclarecimentos.” 13. “Seria excelente se o processo pudesse ser feito sem tantos gastos como traduções juramentadas para Português e com taxas menos abusivas que as praticadas em diversas universidades.” 14. “* Dificuldade em (re)validar o diploma no Brasil. * Dificuldade em autenticar documentos na Europa após o final do Mestrado e retorno ao Brasil. * Porque um diploma de Portugal e França (e outros paises que tem acordos bilateriais) não é aceito diretamente no Brasil, sem a necessidade de (re)validação? * O meu programa de Mestrado (Euromime) não emitiu diploma conjunto. É procedimento padrão?” 15. “Gostaria de reconhecer meu diploma, mas acredito que seja difícil pois nenhuma universidade no Brasil possui um curso similar.” 16. “Obrigado pelo esforço que estão realizando para ajudar aos estudantes Erasmus.” 17. “Mesmo ainda não tendo terminado o curso, tenho conhecimento de colegas que já tentaram e não obtiveram sucesso por vários motivos: -­‐ demora no processo -­‐ preço -­‐ falta de uma via oficial existente no Brasil. Pretendo dar entrada no processo assim que estiver formada, no segundo semestre de 2011.” 18. “Eu ainda não concluí o Master Erasmus Mundus (o farei em Julho de 2011), mas estou inteirada das discussões à respeito do reconhecimento e emissão do diploma EURMed. Todos os estudantes das promoções anteriores à minha estão com dificuldades para o fazê-­‐lo, principalmente pela demora na emissão do diploma. Estou torcendo para que tudo seja facilitado no futuro. Obrigada pela vossa atenção.” 19. “Infelizmente não consigo localizar a fonte, mas houve uma ocasião em que a universidade em que estudei no Brasil (UFSC) publicou uma nota através da sua agência Última versão: 03/Mar/2011 14 de notícias de que em geral, os ‘Masters’ europeus não deveriam ser considerados equivalentes ao nosso mestrado. De certa forma, me parece que faz sentido por ser um estudo subsequente a um bacharelado de apenas 3 anos. Ou seja, na UE se estuda 5 anos para obter um mestrado e no Brasil 6-­‐7. Será que o Brasil deveria abandonar o mestrado em favor de um sistema com ‘diploma’ e ‘doutorado’ apenas, como existia na Alemanha antes do processo de Bologna? Será que o problema de reconhecimento de títulos esta relacionado a EU ou ao MEC?” 20. “Apóio muito esta iniciativa da EMA Network in Brazil para facilitar o reconhecimento dos diplomas Erasmus Mundus perante o Ministério da Educação no Brasil, dado que muitos Brasileiros, como eu, pretendem regressar ao Brasil e trabalhar no país após a finalização do curso Erasmus Mundus.” 21. “Acho positiva a preocupação da organização do Erasmus Mundus com o problema da validação. Soube que existem problemas para validar o diploma no Brasil.” 22. “O processo é extremamente demorado e tem um custo alto, principalmente porque grande parte do processo necessita ser feito na Europa. Seria de grande ajuda se o processo fosse mais simples, menos custoso e principalmente, que qualquer ação que necessitasse ser feita na Europa fosse simples e rápida!” 23. “Gostaria de saber mais informações sobre o reconhecimento do diploma quando realizamos um master of science, mas cada ano foi realizado numa universidade diferente e cada uma tem seus diplomas em separado.” 24. “A primeira dificuldade do reconhecimento é a necessidade de encontrar uma formação semelhante no Brasil. O interesse de estudar no exterior vem, especialmente, pela oferta de cursos que não existem no país. Em particular, as formações Erasmus Mundus são inovadoras, e, frequentemente, não possuem equivalentes no Brasil. Em segundo lugar, algumas universidades não aceitam reconhecer todos os diplomas das formações Erasmus Mundus e, assim, perdemos o caráter multidisciplinar da formação. Por fim, a exigência por parte de algumas universidades de apresentar todos os documentos com tradução juramentada encarece ainda mais os custos -­‐ já altos -­‐ do processo.” Última versão: 03/Mar/2011 15 25. “É extremamente necessário que as Universidades Europeias agilizem a emissão dos nosso diplomas porque as Universidades de maior prestígio e renome no Brasil apenas aceitam diplomas como documento para realizar o reconhecimento. Paguei cerca de 200€ para solicitar meu diploma na Universidade de Coimbra e o mesmo valor para a Universidade de Barcelona e, até o momento, 6 meses depois de finalizar o Mestrado WOP-­‐P, só recebi o Certificado da Universidade de Barcelona. Recentemente escrevi à Secretaria de Pós-­‐Graduação da Universidade de Coimbra e não me responderam. Esta demora representa um desrespeito aos alunos que tem o direito de receber a certificação que atesta a conclusão de um objetivo que foi finalizado com grande esforço.” 26. “Do lado brasileiro, poderia haver uma unificação dos dados solicitados por todos os estados (documentos, relatórios e resumos (de matérias), etc). Da parte das universidades, esse material poderia já ser fornecido ao final do curso, para que os alunos não tenham que procurar levantar a mesma informação em várias universidades. Além disso, o curso poderia ser mais divulgado no Brasil, mostrando sua força e importância.” 27. “Muita burocracia e incerteza do reconhecimento.” 28. “Me informei sobre a possibilidade de reconhecimento. Em varias universidades me disseram que não seria possível porque cursei o EMMME antes de ter terminado meu curso no Brasil. Devido ao sistema LMD europeu essa possibilidade existe e o reconhecimento é ainda mais complicado que o de costume.” 29. “Esperava maior agilidade na emissão do diploma pela UNIBO-­‐Italia e KTH-­‐Suecia.” 30. “Estou lidando com a dificuldade de que o diploma precisa de reconhecimento de firmas e cartórios na Bélgica, país de origem do diploma. Como recebi pelo correio aqui no Brasil, a logística para ter tais reconhecimentos é bem complicada.” 31. “O reconhecimento de diplomas Erasmus Mundus é de extrema importância no Brasil, como por exemplo para a aplicação em cursos de doutorado no país.” Última versão: 03/Mar/2011 16 32. “O processo de reconhecimento do Mestrado no Brasil e complicado e demorado. Além disso, meu Mestrado não tem equivalente no Brasil o que dificulta mais o processo.” 33. “O processo de reconhecimento no Brasil é lento, mas, envio de documentos pelas universidades europeias consegue ser mais demorado. Fiz a defesa da minha dissertação na Universidade de Florença em abril e até hoje aguardo o diploma, mesmo tendo insistido. Para agilizar o processo, sugiro que as universidades já deixem organizados os documentos pertinentes ao reconhecimento, como o diploma, a ementa do (s) curso (s) (de diferentes universidades), a ata de defesa, os boletins etc. Um trabalho de maior divulgação do programa Erasmus Mundus no Brasil também ajudaria no reconhecimento do diploma pelas universidades. Sempre sou questionada se o meu mestrado é mestrado acadêmico, profissionalizante ou MBA e se é reconhecido no Brasil. O pior é que quando me inscrevi para o programa, a Universidade de São Paulo (USP) era divulgada como uma das parceiras. Mas o contato com a professora da USP representante do programa no Brasil foi infrutífero. Espero que meus comentários possam ajudar no reconhecimento de nossos estudos aqui no Brasil.” 34. “Tenho consciência de alguns ex-­‐alunos dos programas Erasmus Mundus estão enfrentando dificuldades para reconhecer os seus diplomas. No entanto, eu ainda estou cursando o mestrado e ainda não tive que passar pelo processo de reconhecimento. Até onde eu tenho conhecimento, para serem reconhecidos diplomas estrangeiros no Brasil eles devem passar por um processo dentro de uma universidade que possua tal curso de pós-­‐graduação e ter seu currículo/programa também aprovados pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC).” 35. “Penso que, ao final do curso, os consórcios deveriam oferecer informações sobre o reconhecimento do diploma Erasmus Mundus no país de cada aluno. Não tive essas informações através do consórcio Crossways in European Humanities e precisei pesquisar com alunos que haviam se formado antes de mim.” 36. “Ainda não fiz o pedido de reconhecimento de diploma pois ainda não recebi o meu diploma oficial das 3 universidades (Universidade Técnica de Lisboa, UNED -­‐ Madri e Universidade de Poitiers, França).” Última versão: 03/Mar/2011 17 37. “Um dos pontos mais difíceis no reconhecimento é o fato do mesmo ter que ser validado pela Embaixada do país aqui no Brasil. Se a Comissão Europeia pudesse anexar algum tipo documento ao diploma, reforçando o valor deste, talvez agilizasse o processo de validação aqui no Brasil.” 38. “Entrei com um processo na UFPR. A UFPR não permite que outros documentos sejam incluídos no momento da abertura do processo, além dos solicitados pela unidade de diplomas. Tentei anexar uma carta explicando sobre o programa, o porque das 3 universidades, das diversas línguas e não foi possível. Pelos pontos levantados no parecer negativo, ficou evidente que quem analisou o processo não entendeu a confusão de conteúdos programáticos, diplomas, etc. Muitas da informações questionadas já estavam disponíveis no processo. Por isto, penso que uma carta oficial em português, esclarecendo CADA curso, poderia ajudar .” 39. “Dificuldade em compatibilizar os critérios e o formato do mestrado europeu e do mestrado brasileiro.” 40. “Acordos entre países participantes do programa Erasmus Mundus deveria também incluir uma clausula referente ao processo de reconhecimento dos diplomas, contendo resoluções entre universidades, com o intuito de facilitar o retorno ao mercado de trabalho dos estudantes que concluíram seus cursos no exterior.” 41. “As universidades no Brasil não têm conhecimento do programa e, segundo a minha experiência, já somos mal atendidos só de tentar explicar o nosso caso. Geralmente, recomendam que o processo seja feito para depois sabermos se há chances de validação, exigindo assim um custo alto de tradução juramentada + os encargos da universidade. De acordo com levantamentos feitos no Rio, São Paulo e Goiânia o processo fica entre 1000,00 e 5000,00 Reais. Além disso, no caso do Euro mime, fomos informados de que mesmo que tenha sido apenas uma disciplina a distância o dossiê não pode ser aceito.” 42. “No segundo ano do mestrado em UPC -­‐ ETSEIB -­‐ Barcelona fomos comunicados da possibilidade de obter um diploma espanhol adicional, fornecido pelo próprio estabelecimento em que estudava e reconhecido pelo órgãos competente do estado. Na época, pagamos um taxa extra (não recordo ao certo se era 50 ou 150 euros). No entanto, até o momento ainda não o recebemos. Última versão: 03/Mar/2011 18 Além disso, nessa mesma época, nosso grupo foi comunicado de que haveríamos um diploma do programa Erasmus Mundus assim que concluíssemos o curso. Na cerimônia da entrega dos diplomas, recebemos o diploma de engenheiro com especialidade Master fornecido pelo INSA de Lyon. Igualmente ao primeiro caso, ainda não recebi comunicados deste diploma. Gostaria de, através desse, haver alguma possiblidade de se obter tais diplomas ou de uma explicação pelo ocorrido.” 43. “Seria importante que as universidades do Consórcio criassem sistemas mais ágeis de expedição de diplomas, pois são inúmeras as oportunidades acadêmicas que perdemos, de volta a nossos países, por não ter como comprovar a formação europeia. Muito obrigada.” 44. “Através de conversas informais com professores da UFMG, fui informado que o diploma do Mundus MAPP poderá ser reconhecido na Faculdade de Ciências Econômicas. Outra questão que deveria ser abordada é a lentidão na emissão do diploma Erasmus Mundus. No meu caso, o prazo médio para a emissão do diploma do curso na segunda instituição (Instituto Barcelona de Estudos Internacionais) é de quase um ano. Assim, só poderei dar início à validação no Brasil depois desse período. O resultado é que todo o processo poderá levar mais de dois anos. Se a Comissão Europeia permitisse que nos fosse concedido o diploma do primeiro ano, ainda durante o curso na segunda instituição, o processo no Brasil já poderia ter início com um ano de antecedência. Já que no Brasil não é empecilho que o curso tenha duração de apenas um ano, desde que tenha equivalência de disciplinas e uma dissertação final, a primeira validação poderia acontecer anteriormente e depois um novo pedido feito ao final do segundo curso (caso o estudante deseje completar sua titulação com o segundo mestrado). Outra sugestão é que se crie um banco de dados com informações sobre as validações aprovadas. Além de servir de orientação para os estudantes seguintes, a menção desses precedentes poderia facilitar ou agilizar o processo de validação nas instituições.” 45. “Seria ideal se o governo brasileiro reconhece os diplomas do Erasmus Mundus de maneira mais prática. Se o próprio governo brasileiro, através do Itamaraty, pudesse atestar a qualidade dos mestrados do Erasmus Mundus, e confiasse nos padrões de excelência do convênio, não precisaríamos buscar uma universidade brasileira que reconheça o mestrado, nos emita outro diploma e nos cobre (muitas vezes quantias exacerbadas) por isso.” Última versão: 03/Mar/2011 19 46. “Os cursos de mestrado, para serem reconhecidos no Brasil, precisam ter um número mínimo de horas em disciplinas, em torno de 400 horas, eu acho.” 47. “No Brasil todos sabem que a convalidação de diploma estrangeiro é um processo altamente burocrático, muito caro e que tem muito poucas possibilidades de ser bem sucedido. Após uma maratona de documentação e altíssimas taxas existe ainda a grande probabilidade de seu processo ser recusado por um pré-­‐julgamento equivocado de suas capacidades e qualidade curricular. É fundamental uma alteração neste processo para que a hoje retrógrada academia brasileira possa se atualizar e se equiparar à realidade do país.” 48. “Tento achar informação sobre reconhecimento no Brasil, mas não encontrei nada no site da UFRGS, mesmo na parte internacional, nem na página dos dois possíveis departamentos (Ecologia e Zoologia) que devo encaminhar o pedido.” 49. “I would appreciate if there were an international agreement to make the process of recognizing the EM diploma less expensive, since we come to Europe to accredited prestigious universities worldwide known. I see no reason for my diploma to be less acceptable than the equivalent in my country.” 50. “Reitero a demora na expedição do diploma por parte das universidades europeias.” 51. “Ainda não tenho o transcript da Universidad de Cádiz. Quando pedi o transcript para a universidade coordenadora do programa, eles disseram que eu tenho que pedir o transcript de cada universidade separadamente. Minha sugestão é que universidade coordenadora peça o transcript do aluno para cada universidade participante no momento em que enviar o diploma para estas assinarem. Assim economizaremos muito tempo e facilitaria para todos. Obrigada.” Última versão: 03/Mar/2011 20