adeus ao amigo e companheiro sérgio ávila

Transcrição

adeus ao amigo e companheiro sérgio ávila
ANO 21 - Nº 212 - Julho 2016
CIRCULAÇÃO LATINO-AMERICANA
www.paintshow.com.br
ADEUS AO AMIGO E
COMPANHEIRO SÉRGIO ÁVILA
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Revista PAINT & PINTURA
Ano 21, N.º 212 - Julho 2016
CAPA - Talita Correia
DIRETOR PRESIDENTE
Agnelo de Barros Neto
[email protected]
TRISTE PARTIDA!
Samantha Barros
LUCÉLIA MONFARDINI
[email protected]
EDITOR CHEFE
Marcos Mila
[email protected]
EDITORA RESPONSÁVEL
Lucélia Monfardini (MTb 35.140)
[email protected]
EDIÇÃO DE ARTE
Geraldo de Oliveira
[email protected]
DIAGRAMAÇÃO
Talita Correia
[email protected]
REVISÃO
Marcello Bottini
TRADUÇÃO ESPANHOL
Maria Lucia de O. Marques
TRADUÇÃO INGLÊS
Marcio Mendonça
EDITOR DE FOTOGRAFIA
Yuri Zoubaref
[email protected]
PUBLICIDADE
Luciana Melim
Patrícia Géa
Rosana Lima
[email protected]
DISTRIBUIÇÃO/ASSINATURAS
Fernando Clarindo
[email protected]
CTP E IMPRESSÃO
Gráfica Grass
ASSESSORIA JURÍDICA
PAINT & PINTURA é uma publicação mensal de
AGNELO EDITORA. Circulação latino-americana.
Dirigida às indústrias de tintas, revestimentos,
vernizes, impermeabilizantes e tintas gráficas. Os
artigos assinados são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Rua José Tobias dos Santos, 37-A
05121-050, São Paulo, SP, Brasil.
Tel (5511) 3832-7979
[email protected]
www.agneloeditora.com.br
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 3
CONSELHO EDITORIAL
Albio Calvete Rotta, diretor da Acrotta
Consultoria Industrial; Luiz Martinho,
consultor da LAPM Consulting; Luis Manuel
Mota, consultor; Maria Cristina Kobal
de Carvalho, diretora técnica da Renner
Sayerlack; Carlos Roberto Tomassini, diretor
da Tomas M&C Consulting;
A
edição de julho traz uma notícia que
deixou a todos nós, da Agnelo Editora,
muito tristes: o falecimento do nosso
amigo e companheiro Sérgio Ávila,
um dos fundadores da Revista Paint & Pintura, e que participou da criação da então
chamada Ávila-Agnelo Editora, juntamente
com Agnelo de Barros Neto, iniciando esta
empresa direcionada à publicação de revistas
segmentadas. Apesar de não fazer mais parte
da editora, desde 2009, Sérgio deixou um
reconhecido trabalho realizado, principalmente, no mercado de tintas, onde teve grandes
ideias e projetos de sucesso.
Com sua experiência e sabedoria, Sérgio conquistou uma legião de admiradores, incluindo
todos da editora que tiveram o prazer de
trabalhar com ele e que, como eu, lembram com carinho de seus inúmeros ‘bilhetinhos’ deixados em cima das mesas com suas solicitações. Seus ensinamentos foram a grande herança
deixada para todos nós. O nosso muito obrigado, Sérgio Ávila, por ter iniciado e contribuído
imensamente por muitos anos com esta editora e por ter ajudado a construir o que é hoje a
Revista Paint & Pintura. Deixo aqui, neste editorial, e também numa página a seguir, nossa
homenagem a esse profissional que, com certeza, cumpriu sua missão.
Veja também nesta edição as importantes reportagens sobre contêineres, biocidas e aditivos
minerais (cargas e slurry). Descubram o que existe de mais inovador nesses segmentos, o
cenário mercadológico de cada um deles e o que as empresas estão fazendo para combater
as possíveis perdas decorrentes da crise econômica.
Já na entrevista do mês o destaque é a empresa Vencorex, onde Danilo Zanin, diretor de
marketing e vendas para América Latina, anuncia investimentos globais, inclusive, a ampliação da capacidade de isocianatos alifáticos para promover e reforçar sua posição em todo
o mundo. Zanin destaca que seus principais investimentos estão concentrados nos Estados
Unidos, Europa, Ásia e América Latina, onde Brasil e México devem continuar ditando as
mudanças na região.
Dos eventos realizados no mês de junho, destaca-se o 25º Fórum Paint & Pintura de Gestão e
Tecnologia em Tintas - Região Sudeste, realizado pela primeira vez em Campinas (SP), e que
surpreendeu com 197 inscritos, contabilizando mais um grande evento de sucesso. O fórum
contou com uma grade especial de palestras, com assuntos variados e grandes novidades do
setor em desenvolvimento de mercado, formulação, legislação e sustentabilidade. Confiram
a cobertura completa do evento nas páginas a seguir.
EDITORIAL
DIRETORA FINANCEIRA
JULHO 2016
SUMÁRIO
PAINT&PINTURA • Ano 21 • NO 212
ENTREVISTA
22
26
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46
Vencorex, um dos principais fabricantes de isocianatos aromáticos (TDI),
alifáticos (HDI, IPDI) e de seus derivados para o mercado de poliuretano,
contando com representação comercial em todo o mundo, anunciou grandes
investimentos nos EUA, Europa, Ásia e América Latina, onde Brasil e México
devem continuar ditando as mudanças na região.
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
Produtos funcionais, de alto desempenho, aliados a bom custo benefício, são
as principais exigências do mercado ao buscar um aditivo mineral
BIOCIDAS
Mercado busca constantemente por tecnologias mais avançadas, com menor
custo, além de baixo odor e menor toxicidade
MAIS:
03 Editorial
20 Artigo - Rácz, Yamaga &
Associates
60 Contêineres
06 Clipping
40 Evento - Fórum Paint & Pintura
- Campinas
65 Artigo Técnico – Dow
12 Reseña
45 Lançamento - Covestro
66 Tintas Automotivas – Skylack
18 Homenagem - Sérgio
Ávila
58 Evento - Sitivesp
68 Latin America and World
News
72 Guia de Produtos
Agnelo Editora..................... 25..................
Metalgráfica Renner........... 49..................
Aromat................................ 41...................
Mineração Itália.................. 35...........................
Bandeirante Brazmo............ 7.....................
Mineração Serra Branca..... 51........................
Braschemical...................... 63..........................
Minérios Ouro Branco......... 61..................
Carbomix............................. 43.................
Netzsch............................... 29..................
Evonik.............................4ª capa.............
Qualycert............................. 37..................
Intertank............................. 55.........................
Rentank...............................53..................
Ipel...................................... 27.............................
Rui Chem............................. 39....................
Lanxess........................... 3ª capa..............
Schutz Vasitex................. 2ª capa..............
Lonza................................... 31..................
Vincentz............................... 19..............................
PAINT&PINTURA | Julho 2016 |5
Mayercryl............................. 47..................
ANUNCIANTES
Adexim-Comexim................ 33..................
CLIPPING
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A SAD LOSS
This July issue brings you a piece of news that has left
us all grief-stricken at Agnelo Editora. We refer to the
passing of our friend and companion Sérgio Ávila, one of
the creators of Paint & Pntura Magazine, who had joined
Agnelo de Barros Neto to start an industry magazine
publishing business that was then named Ávila-Agnelo
Editora. Even though he had no longer been part of
the publishing company since 2009, Sérgio has left a
recognized body of work behind him, especially in the
paint market, where he came up with great ideas and
successful projects.
With his experience and wisdom, Sérgio drew to himself
a legion of admirers, including all of us at the publishing
house who have had the pleasure of working with him
and who, like me, have fond memories of the numerous
‘small notes’ he would leave on our desks with his requests. His lessons are his great legacy to all of us. We
hereby thank Sérgio Ávila greatly for having started Agnelo Editora and contributed an awful lot to us for many
years, and also for having helped to build what is now
Paint & Pintura Magazine. As I do in this editorial, we are
using one of the following pages to pay our tribute to that
professional, who has certainly accomplished his mission.
Also in this issue are important reports on bulk containers,
biocides and mineral additives (fillers and slurries). Learn
about the most innovative developments in those segments, what the market situation is for each, and what
companies are doing to cope with any losses that may
arise from the economic crisis.
This month’s interview features the company Vencorex,
INTERVIEW - VENCOREX ANNOUNCES GLOBAL
INVESTMENTS
Vencorex, a major manufacturer of aromatic isocyanates
(TDI), hexamethylene diisocyanate (HDI, IPDI) and its
derivatives for the polyurethane industry with sales representations spread all over the world, has announced
massive investments in the USA, Europe, Asia and Latin
America, with Brazil and Mexico continuing to dictate
changes in the latter region.
Vencorex is expanding its aliphatic isocyanate capacity
to promote and bolster its positions around the world.
whose marketing and sales director for Latin America Danilo
Zanin announces global investments, including in capacity
expansion for aliphatic isocyanates to promote and bolster
their position worldwide. Zanin points out that their main
investments are concentrated in the United States, Europe,
Asia and Latin America, with Brazil and Mexico continuing to
dictate the changes in that region.
Of the events held in the month of June, the highlight was the
25th Paint & Pintura Coatings Technology and Management
Forum for the Southeast Region, which was held in Campinas,
São Paulo for the first time and had a surprising 197 registered
attendees, making for yet another very successful event. A
special program was put together for the forum, comprising
lectures on varied subjects and major new developments
occurring in the industry in terms of market development,
formulations, legislation and sustainability. Check out the
following pages for our full coverage of the forum.
Lucélia Monfardini
“Our goal is to reinforce our global position with aliphatic
isocyanates, including HDI, IPDI, Tolonate & Easaqua as well
as new products. The first step involves a monomer capacity
expansion at Pont de Claix, France, by more than 70,000 tons,
and a new derivatives plant in Rayong, Thailand, with initial
capacity in excess of 12,000 tons per year. The derivatives plant
in Thailand and the monomer capacity expansion should be
completed, up and running still in 2016. We are hard at work to
ensure that those new production capacities will be available
as early as the beginning of the second half,” says Danilo Zanin,
marketing and sales director for Latin America.
MINERAL ADDITIVES – FILLERS/SLURRIES MULTIFUNCTIONAL AND ULTRAFINE
The latest news on the mineral fillers market concerns the
development of micrometric products, which continue to be
a major challenge facing suppliers of those materials.
“Ultrafine products demand large amounts of energy
and massive investments to be produced. Those demands
eventually act as a barrier to their entry in the market.
In addition, the industry’s main concerns today are assured supply and product quality. This is because many
manufacturers of mineral fillers fail to keep up the quality
of their products and to secure a regular supply. This is
a problem to the paint and coatings industry because
mineral fillers in short supply and varying in quality force
formulators to introduce corrections in their production
processes, thereby increasing operating costs. Any recurrence of that problem can cause a paint brand to lose its
market share,” says Lamil technical sales director Kensley
Alves de Oliveira.
The nano-particle technology has been the main objective among suppliers of mineral fillers, but no practical
result has been achieved so far due to the high cost of
that technology, according to José Carlos Bartholi, sales
director at Minérios Ouro Branco. “Likewise, the products
CLIPPING
The company is also investing in a new production line for
their Easaqua polyisocyanates at the Freeport plant, Texas. In
addition to their capacity expansions, Vencorex is also going
to further reinforce their research and development efforts,
while improving its global sales and marketing organization,
according to Zanin. “We’re really glad to announce all of these
expansions and investments that will allow us to better serve
our customers worldwide. Our strategic goal is to not only
improve our product availability, but also expand our sales
networks on all continents.”
In the full version of this interview, available in Portuguese
only, director Danilo Zanin also talks about growth in the
industry and the difficulties and challenges posed by Brazil’s
current economic crisis, as well as what the Brazilian market
represents to Vencorex’s business.
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 7
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on the market that are coated for improved dispersion
performance have been significantly improved, and more
successfully and effectively so.”
The current requirements of paint manufacturers in
choosing mineral fillers really need to be taken into account by their suppliers, so that they can improve their
products and even come up with innovations to meet
their customer needs. “Without a doubt, key requirements include high purity, which should be in excess of
99 percent whenever possible to avoid contamination by
other materials, particularly abrasive ones, being free of
contaminants and/or abrasive materials that rapidly wear
out process equipment, leading to high maintenance
costs, a degree of fineness for the finished product to
avoid grinding (simply by dispersion), and the ability of
being used as a highly effective pigment extender to save
pigment costs with no apparent color loss,” says Adexim-Comexim technical director Carlos Russo.
While suppliers of mineral fillers keep developing their
products with a view to meeting all customer needs
and requirements, the current economic crisis has been
impacting the market. “There has been a decrease in
sales volumes, as well as a downturn in new investments.
However, the difficulties imposed by the economic environment require companies to optimize their processes
and costs and to bring alternative products into the
marketplace. Even in these uncertain times, several new
developments are underway, and we expect them to
contribute to expanding the market from today’s levels,”
says Kymera Group director Paulo Tomedi.
In spite of the economic difficulties the country has been
experiencing, Okyta technical quality manager Mario
Henrique Rebouças says that any company providing
customers with quality products, while assuring their
delivery and an effective after-sales service to handle any
nonconformities, will have a promising future. “I realize
the mineral fillers that are now known as ‘additives’ are increasingly technically improved. Formulators are realizing
performance improvements in their paints when they use
quality micronized mineral fillers featuring laboratory-proven uniform particle size and high brightness. That’s
the future for this market segment, and those who can’t
keep up will be left behind.”
BIOCIDES - PROTECTION FROM PACKAGING TO DRY
FILM
New developments remain in high demand when it
comes to biocides, notwithstanding the critical situation in
which Brazil’s economy finds itself today. Among the main
requirements of paint manufacturers in choosing a biocide,
efficiency comes in first, followed by lower toxicity, to the
extent possible, and low odor, according to Karina Zanetti,
of Miracema-Nuodex’s technical support team. “We must
always make it our business to recommend to each customer
a biocide that acts against the microbiota inherent in their
product. That’s the first item to check because if we use a poorly sized preservative, we can create critical microbiological
problems that will often call for complex solutions. Our focus
is on specifying biocides that will not leave any margin of
error for contamination to occur because once that happens,
studying the problem and coming up with a solution takes
time. Microbiological tests don’t always provide quick results,
and when you have a contamination problem, the longer test
results take to come out, the worse it gets.”
The paint and coatings industry also needs products that
deliver greater value for money, without impacting the environment, according to Polystell quality assurance and technical
coordinator Cecília Cavalcante. “Ideally, those factors will help
to optimize the production process, while extending the range
of applications for high value-added coatings.”
Evolution in the biocide business will take place following
on two paths at the same time: finding natural assets, and
developing increasingly efficient formulations that provide
excellent protection while posing lower risks to health and the
environment, according to Luiz Wilson Pereira Leite, marketing and international business director at Ipel. “We’re quite
advanced in this regard, having replaced in our formulations
all compounds that are subject to any restrictions (despite
being not prohibited), such as EPOs and solvents. Developing
into being able to make efficient microencapsulated products
at affordable costs is another form of evolution, lowering
occupational and environmental risks and improving product
efficiency. Over the past several years, our efforts have been
focused on these topics, and we’re now starting to reap the
rewards. We’ve managed to successfully introduce our products in new applications, imparting additional functionalities
to the products of our customers.”
BULK CONTAINERS - COST-EFFECTIVE, SAFE AND
SUSTAINABLE SOLUTIONS
Featuring advanced technologies, sustainable solutions and
assured safety, bulk containers have been gaining ground
in the paint and coatings industry for providing numerous
benefits and advantages.
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PAINT & PINTURA FORUM HAS MASSIVE TURNOUT IN
CAMPINAS
For the 25th Paint & Pintura Coatings Technology and Management Forum for the Southeast Region, which took place on
June 09 at Royal Palm Plaza Resort, in Campinas, São Paulo, a
special program was put together with lectures on varied subjects and major new developments occurring in the industry in
terms of market development, formulations, legislation and
sustainability. With 197 registered attendees, it was a surprising
event from the outset due to the large crowd it had drawn.
At the opening plenary session “Brazilian Coatings Market: Growth with Quality and Value”, conducted by Francisco Rácz, co-owner of consulting firm Consultoria Rácz,
Yamaga & Consultores Associados, the recent evolution
of the coatings market in Brazil, in its various segments,
was presented and discussed, including a brief, overall
projection of volumes for the next few years.
On the theme “Properties of a Good Paint Dispersion
and Applications of Different Titanium Dioxide Grades,”
Priscila Lomas de Godoy Secomandi, a representative
of The Chemours Company’s technical service group,
presented a dispersion study providing guidance on key
variables in the paint and coatings formulation process.
At the lecture “Silicone Additives and Preservatives
for Paint Manufacturers in Brazil”, Ricardo Matos, of
Brenntag, Éverton Marion, of Dow Corning, and Fernando Mesquita, of Dow Microbial Control, demonstrated
that, following the trends and needs in the market for
architectural coatings, products are available which are
key to developing unique formulations.
“New Red Bayferrox Pigments: The Most Saturated Iron
Oxide Reds Ever Produced” was the theme for the lecture
delivered by Nitemar Vieira, of Lanxess’ business and
product development group for Latin America.
Another extremely important theme was addressed by
the lecture “Comparison of Biopolymers and Synthetic
Polymers in 1K and 2K Coatings,” presented by the Coim’s
R&D chemist Paulo Perna.
The themes discussed in the afternoon period included “Polyurethanes and Polyaspartics: Efficiency and
Advantages of Low-VOC Systems”, addressed by Ana
Paula Alonso Cardoso, assistant technician for paints and
coatings at Covestro.
“quantiQ Solutions for Specialty Chemicals” was the
lecture given by quantiQ’s technical coordinator Sergio
Rubio, who presented a pigment dispersion solutions
package, including a line of hyperdispersants from Doxa
and auxiliary solvents for dispersion and amino-alcohol
from Angus. For decorative paints, he demonstrated a
new neutralizer from quantiQ’s represented company
Wacker, as well as products designed to produce formulations using the “skin coat” technology. To conclude, he
introduced a range of metacrylic resins from Pioneer and
vinyl resins from Wacker.
Cabot participated with the lecture “Activated Coal – A
Sustainable Profile”, delivered by Pedro Paixão, applications manager for South America, who discussed the
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Paint companies have been in the market for bulk containers
because they are sustainable solutions, as they are made of
reusable materials and therefore have a lesser impact on the
environment, and can be produced to the specifications required for transporting flammable fluids, according to Rentank
production supervisor Cristiano de Araújo. “Bulk containers
are now made of noble materials, such as AISI 304 stainless
steel, featuring torispherical heads for ease drainage and lower
loss of material at filling, while being proven and certified for
transportation of hazardous materials.”
Plastic bulk containers for 1,000 liters are still incipient on the
Brazilian market, according to Schütz Vasitex chief executive
officer Luiz Francisco da Cunha. “Many businesses have yet
to conduct an in-depth review of their supply chains, so that
they can identify all of the advantages and benefits they
can obtain. Plastic bulk containers reduce the complexity of
operations, ensure greater safety, improve productivity and
reduce costs, whether fixed, such as labor, inventories and
overall infrastructure, or variable, such as freights and internal
movements, while being more sustainable, as they enable
the implementation of reverse logistics not only thanks to
the savings secured by their reuse, but also in that they will
either comply with environmental regulations or mitigate
the environmental risks associated with improper disposal of
empty containers.”
Worldwide, however, plastic bulk containers are well established as the best for such industrial applications as those
mentioned above, according to Cunha. “In Brazil, we believe
the crisis is a factor that will actually foster critical analyses
at businesses and lead to migration to using bulk containers,
which in turn will bring about growth. We’ve noticed that
phenomenon not only in our own results, but also in countless projects in progress that are implementing the use of
bulk containers to replace other container types which have
been historically used in segments that have never used bulk
containers in their distribution activities.”
CLIPPING
10 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
use of activated coal to treat process water, effluents
and reuse water.
The title of Carbono Química’s lecture was “Distributing
Trust!”, featuring director Rodrigo João Gabriel, who
made an introduction to Carbono as a distributor of
aliphatic and aromatic solvents and other raw materials
for the paint and coatings industry.
Fabriciano Pinheiro, technical director at Intertox and
also a biomedical engineer from IB-UNESP/Botucatu and
Master of Toxicology and Toxicological Analyses from
FCF/USP, presented the lecture “Scope, Legislation and
Impact of GHS, FISPQ and Labeling”, emphasizing the
scope of the UN’s (United Nations) Globally Harmonized
System of Classification and Labeling of Chemicals (GHS).
To close the forum, Ivan Rigoletto presented the lecture
“What Sustainability Means in the Coatings Industry”. He
is a chemical engineer from Unicamp specializing in occupational safety engineering, with a master’s degree in civil
engineering, an MBA degree in business management
and a doctorate in mechanical engineering. Rigoletto
coordinated the Brazilian Association of Paint Manufacturers’ Coatings Care program between 2002 and 2015.
LAUNCH - PASQUICK LAUNCHED BY COVESTRO
In September of 2015, Bayer Material Science was
renamed Covestro. Despite the change, none of the
products that were either under development or being
introduced have been affected. Those include Pasquick, a
two-component aliphatic coating product recommended
for surface protection.
One of its points of difference is the fact that the painted
area can be freed up rapidly, as it is a fast-drying product.
In fact, the name “Pasquick” is a combination of the
words “polyaspartic” and “quick”.
Contrary to the three coats typically used in conventional,
heavy-duty coating systems, with Pasquick all you need
is a basecoat and a topcoat. This reduction, however,
has no negative effects on the quality of the film: the
total coating thickness is unchanged, providing excellent
protection from water and other environmental influences. “Eliminating one of the coating steps saves time
and labor costs. Consider a paint job on a surface that
is hard to access, such as an offshore rig. The faster the
application, the better,” remarks Covestro’s laboratory
analyst Max Machado.
When you compare the price for a pound of Pasquick
to that of a directly or indirectly competing solvent, the
latter can be cheaper, but Machado recommends considering
not only the cost of that chemical, but also labor costs in doing
the math. “With Pasquick, the job site is freed up much faster.
Considering that additional advantage, Pasquick provides the
best cost-benefit ratio. You also need to take into account the
time that the painter spends on the job, which is significantly
shorter to add productivity. The more productive, the more
cost-effective the process is. One other benefit is the ability to
turn out extremely low-VOC products, which reduces transportation and storage costs, while causing no damage to human
health or the environment.”
TRIBUTE - SÉRGIO ÁVILA: FAREWELL TO THE FRIEND AND
COMPANION
June 20, 2016 saw the industry lose a great professional and
us, at Paint & Pintura Magazine, lose one of the creators of
this publication that is strongly recognized and renowned in
the paint and coatings industry: Sérgio Ávila.
A co-worker and friend, Sérgio spent long years with us at
Agnelo Editora —formerly Ávila-Agnelo Editora (until 2009). A
devoted professional and a champion of successful ideas and
projects, Sérgio left his brand on the various news outlets he
served in the course of his career, such as the newspaper Diário
Popular (currently Diário de São Paulo) and industry-specific
publishing houses. In late 1994, he joined Agnelo de Barros
Neto to establish Ávila-Agnelo Editora, which created the
publications Jornal Show do Pintor and Paint & Pintura Magazine, projects that have revolutionized the paint and coatings
market in Brazil with innovative ideas and eventually won over
the industry, becoming leaders in the segments they cover.
EVENTS - SITIVESP WITH NEW BOARD
The board of directors appointed for the 2016-2019 period at
Sitivesp (short for Union of São Paulo State Paint and Coating
Manufacturers) was inaugurated on June 1st at the FIESP (São
Paulo State Industries Federation) headquarters. FIESP president Paulo Skaf took an active part in the ceremony, personally
interacting with all of those in attendance.
According to Skaf, Sitivesp represents a very important sector
of the economy, as it is part of the building and construction
supply chain. “It’s a serious institution that has only provided
quality services over so many years. There are great contributors in this house, and so I’m really happy to be able to
be here and give a hug not only to Narciso, but also to all of
those present.”
The ceremony began with a speech from Paulo Henrique
Schoueri, director of FIESP’s Union Department and Service
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 11
AUTOMOTIVE COATINGS - TRI-COAT REFINISHING
PROCESS
Using the tri-coat refinishing process is major market trend today. It involves a basecoat layer, an effect coat, and clearcoat
layer, and has become a great point of difference at collision
repair shops. Skylack assistant technician Rogério Melo, who
trains professionals to use this refinishing process, believes
that only 50 percent of all collision shops in São Paulo apply
the tri-coat process, and that they are even fewer upstate.
“There’s demand for refinish, and leading auto makers in
Brazil paint some of their cars using the tri-coat technique,
such as Ford, Fiat and Volkswagen, which requires the same
process to be use where refinishing is needed.”
The tri-coat process has been used in Brazil since 1991, according to Melo. “The tri-coat repair process has been around
since the days of AutoLatina (a joint venture between the Brazilian subsidiaries of Ford and Volkswagen). For Volkswagen,
it was the Nacre white, and for Ford, the same color was
Nevada beige, but major problems would arise when it
came to refinishing. They were on the market for only
a short time, but that same process made a comeback
a few years later on luxury vehicles, and those painters
who were more skilled began to engage in the learning
process.”
Currently, most auto makers offer tri-coat paint jobs,
and many cars use that painting process. Ford provides
its Fusion and Edge models in Siberia white, the New
Fiesta in Vermont red and California blue, and Ecosport
in Savannah orange. The Fiat 500 is available in Gioioso
white, while the Volkswagen Cross Fox is offered in
Imola yellow. On the Fusion, for example, if refinishing
is needed, then the tri-coat process has to be used
instead of the conventional process, otherwise visible
color difference defects will arise. The tinting system
used is the same for the one-coat, two-coat and tri-coat
processes, as no change is needed in terms of machine
settings or additional equipment.
The main concerns about using the tri-coat system are
as follows: not being able to match the car’s color; applying the wrong number of coats; and having to redo
the paint job, which leads to loss of time and waste of
material. However, Skylack’s assistant technician assures that it is a simple painting process, demanding only
patience and attention, and that with only about eight
hours’ worth of training, any painter having experience
with the traditional refinishing process will learn the
new technique with ease. The tri-coat process needs
a basecoat and two other paint coats to develop the
color. The big secret lies in the process of identifying
the colors, which, despite being a stringent task, is not
really hard to do. “The painter will bring the car parts
to be painted into the booth, along with a few plates
for color matching. On the first plate, he’ll apply a coat
of paint and allow for drying. On the second plate, he’ll
apply two coats, and then three on the third plate, and
so on until he finds the car’s exact color. It’s only a bit
more of a painstaking process, but if the painter follows
the directions, which are quite simple, he will find the
right shade.”
Melo says that he has been on the market for years
now training professionals to use the system, and not
one body shop that adhered to the process has ever
dropped it. “Difficulties do exist, which is usual, but no
one has ever given it up.”
CLIPPING
Center. After greeting the new board, he stressed the work
that is being done by the federation and that he has been
receiving full support from their member unions. “Sitivesp
is one of the unions working alongside the federation, and
Narciso has been contributing his great efforts and focus to
its potentialities.”
President Narciso Moreira Preto gave an objective and
efficient speech. After thanking the new directors for their
contribution, he underscored the work done by the previous
board, especially the restatement of Sitivesp’s by-laws and
the improvement of its strategic planning, which have been
essential to making the entity more modern, streamlined and
focused on its membership. “The first visible result was the
hiring of an executive president, who’s coming to introduce a
more professional culture in the entity’s day-to-day business.”
Narciso also mentioned the importance of utilizing the
structure offered by the trade learning institution Senai,
stressing the painting courses that are part of the union’s
more than 20-year partnership with it. “Sitivesp banks on
professionalization, and for this new stage, we’re going to
continue utilizing all of Senai’s structure to provide training
courses. Besides the basic courses for painters, we’re now
also offering a trade course specifically designed to train
coatings laboratory technicians, which is the result of joint
efforts undertaken by professionals of our industry and
Senai’s spectacular structure, all not to mention the support
we’ve received from FIESP president Paulo Skaf, who has
always been ready to cooperate and cater to the demands
of our industry.”
RESEÑA
12 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
¡TRISTE PARTIDA!
La edición de julio noticia un hecho que no entristeció mucho a todos de Agnelo Editora: el fallecimiento de nuestro
amigo y compañero Sérgio Ávila, uno de los fundadores de
la Revista Paint & Pintura, y que participó en la creación de
la entonces llamada Ávila-Agnelo Editora, al lado de Agnelo
de Barros Neto. Sérgio inició esta empresa destinada a la
publicación de revistas segmentadas y a pesar de ya no
formar parte de la editorial, desde 2009, dejó un reconocido
trabajo realizado, principalmente en el mercado de pinturas,
donde tuvo grandes ideas y proyectos de éxito.
Con su experiencia y sabiduría, Sérgio conquistó una legión
de admiradores, incluyendo a todos los de la casa que tuvieron el placer de trabajar con él y que, como yo, recuerdan
con cariño sus inúmeros ‘recaditos’ dejados encima de las
mesas, con sus pedidos. Sus enseñanzas fueron la gran
herencia que nos dejó a todos. Nuestro agradecimiento,
Sérgio Ávila, por haber iniciado y contribuido inmensamente
durante muchos años con esta Editorial, y por haber ayudado a construir lo que es ahora la Revista Paint & Pintura. Dejo
aquí en este editorial - y también en una página posterior
- nuestro homenaje a ese profesional, que seguramente
cumplió su misión.
Vea también en esta edición importantes reportajes sobre
Contenedores, Biocidas y Aditivos Minerales (Cargas y
Slurry). Descubra lo que existe de más innovador en estos
segmentos, el escenario mercadológico de cada uno de
ellos y lo que están haciendo las empresas para combatir las
posibles pérdidas en consecuencia de la crisis económica.
En la entrevista del mes, el destaque es la empresa Vencorex,
ENTREVISTA - VENCOREX ANUNCIA INVERSIONES
GLOBALES
La empresa amplía su capacidad de producir isocianatos
alifáticos para reforzar su posición en todo el mundo
Vencorex, uno de los principales fabricantes de isocianatos aromáticos (TDI), alifáticos (HDI, IPDI) y de sus
derivados del mercado de poliuretanos, contando con
representaciones comerciales en todo el mundo, anunció grandes inversiones en EUA, Europa Asia y América
Latina, donde Brasil y México deben continuar dictando
los cambios en la región.
donde Danilo Zanin, director de marketing y ventas para América
Latina, anuncia inversiones globales, incluso la ampliación de la
capacidad de isocianatos alifáticos para promover y reforzar su
posición en todo el mundo. Zanin destaca que sus principales
inversiones se concentran en los Estados Unidos, Europa, Asia y
América Latina, donde Brasil y México deben continuar dictando
los cambios en la región.
De los eventos realizados en el mes de junio, destacamos el 25º
Foro Paint & Pintura de Gestión y Tecnología en Pinturas - Región Sureste, que tuvo lugar por primera vez en Campinas (SP),
y sorprendió con 197 inscritos, contabilizando un gran evento
más de éxito. El foro contó con una programación especial de
conferencias, asuntos variados y grandes novedades del sector en
desarrollo de mercado, formulación, legislación y sustentabilidad.
Vea la cobertura completa del evento en las páginas siguientes.
Lucélia Monfardini
La empresa está ampliando su capacidad de isocianatos
alifáticos para reforzar la colocación de Vencorex en todo
el mundo. “Nuestro objetivo es fortalecer la posición global
de los isocianatos alifáticos, o sea el HDI, IPDI, Tolonate &
Easaqua, además de los nuevos productos. El primer paso
incluye una expansión de la capacidad de monómero en Pont
de Claix, Francia, de más de 70 mil toneladas, y una nueva
unidad de derivados en Tailandia, con 12 mil/toneladas más
de capacidad inicial en Rayong. Esta unidad de derivados
de Tailandia y la nueva capacidad de producción entran en
marcha en 2016. Trabajamos con el objetivo de que ya a prin-
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 13
ADITIVOS MINERALES - CARGAS / SLURRY MULTIFUNCIONALES Y ULTRAFINOS
Productos funcionales, de alto desempeño, aunados a una
buena relación costo-beneficio, son las principales exigencias
del mercado al buscar un aditivo mineral
Una de las últimas novedades del mercado de cargas minerales es el desarrollo de productos micrométricos, y que sigue
siendo un gran desafío para los proveedores de esta materia
prima. “Los productos ultrafinos demandan gran cantidad
de energía para producirlos y elevadas inversiones. En este
caso, se convierte en una barrera de entrada al mercado.
Además, actualmente, la preocupación del mercado es la
garantía de suministro y la calidad del producto. Muchos fabricantes de cargas minerales no logran mantener la calidad
de sus productos y tampoco mantener un suministro regular.
Para la industria de pinturas eso es un problema crónico,
pues con la variación de calidad de las cargas minerales y el
desabastecimiento, el formulador de pinturas necesita efectuar correcciones en la producción, aumentando los costos
operacionales. La repetición de este problema puede llevar
a una marca de pintura a perder su market-share, porque
su proveedor de carga mineral no mantiene un suministro
reproductivo y repetitivo”, informa Kensley Alves de Oliveira,
director técnico-comercial de Lamil.
La tecnología de nanopartículas viene siendo el gran
objetivo del mercado de minerales, pero todavía no se
obtuvo un resultado práctico mayor por el alto costo
de esa tecnología y su producción, recuerda José Carlos
Bartholi, director comercial de Minérios Ouro Branco.
“Asimismo, los productos recubiertos para optimizar
el desempeño de la dispersión tampoco han sido muy
mejorados, en este caso, con mayor éxito y efectividad
en el mercado.”
Las actuales exigencias de los fabricantes de pinturas al
escoger una carga mineral necesitan ser muy consideradas por los proveedores, para mejorar sus productos y
hasta para desarrollar innovaciones, atendiendo, así, las
necesidades de sus clientes. “Sin duda, entre las grandes
cuestiones están: alta pureza, siempre que sea posible
superior al 99% del producto, evitando la contaminación de otros materiales, especialmente, los abrasivos;
exención de contaminantes y/o abrasivos que desgastan
rápidamente los equipos del proceso con alto costo de
mantenimiento; finura según el producto terminado
para evitar la molienda (simplemente por dispersión);
suministro del producto con la finura hegman de la pintura acabada; utilización como extender de alto efecto
con una gran economía de pigmentación sin perder la
coloración aparente”, destaca Carlos Russo, director
técnico de Adexim-Comexim.
El mercado de cargas minerales no deja de desarrollarse
ante tantas necesidades y exigencias, pero la actual
crisis económica viene afectando al mercado. “Hubo
una reducción del volumen de negocios y también una
retracción en el volumen de nuevas inversiones. Las
dificultades impuestas por el escenario económico
obligan a las empresas a procurar optimizar sus procesos y costos y a presentar al mercado alternativas
de producto. Incluso en este momento incierto, varios
nuevos desarrollos están en marcha y la expectativa
es que colaboren a la manutención y crecimiento del
mercado actual”, afirma Paulo Tomedi, director del
Grupo Kymera.
A pesar de las dificultades económicas que el país está
enfrentando, Mario Henrique Rebouças, gerente técnico
y de calidad de Okyta, afirma que la empresa que ofrezca al mercado un producto de calidad, con garantía de
entrega y servicio de postventa eficaz en el tratamiento
RESEÑA
cipios del segundo semestre podamos contar con la nueva
capacidad de producción”, declara Danilo Zanin, director de
marketing y ventas para América Latina.
Vencorex también está invirtiendo en una nueva producción
de poliisocianatos, Easaqua, en la unidad de Freeport, Texas.
Además de esa expansión, Vencorex también reforzará todavía más su actuación en investigación y desarrollo, además
de su organización de marketing y ventas globales, revela
Zanin. “Estamos muy satisfechos por anunciar todas esas
expansiones e inversiones que nos permitirán servir mejor a
nuestros clientes globalmente. Nuestra intención estratégica
es mejorar la disponibilidad de productos, así como expandir
las redes comerciales en todos los continentes.”
El director de marketing y ventas para América Latina también
nos habla del crecimiento del sector y de las dificultades y
desafíos frente a la crisis económica que vive el país en este
momento, además de lo que representa el mercado brasileño
para los negocios de Vencorex. Lea la entrevista completa
a continuación.
RESEÑA
14 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
de no conformidades, tendrá un futuro promisorio. “Las
cargas minerales ahora llamadas ‘aditivos’ están cada
vez más mejoradas técnicamente. Los formuladores
están notando la ganancia de desempeño de una pintura
cuando se usa una carga mineral de calidad, micronizada, con tamaño uniforme de partículas, albura elevada
y probada en laboratorio. Este será el futuro del segmento, y quien no lo acompañe, saldrá del mercado.”
BIOCIDAS - PROTECCIÓN DESDE EL EMBALAJE
HASTA LA PELÍCULA SECA
Mercado busca constantemente tecnologías más avanzadas, con menor costo, además de bajo olor y menor
toxicidad
La demanda de nuevos desarrollos continúa elevada en
el área de biocidas, a pesar de la actual situación económica crítica de Brasil. Entre las principales exigencias
de los fabricantes de pinturas al escoger un biocida, en
primer lugar está la eficiencia, después, menor toxicidad
y poco olor, destaca Karina Zanetti, asistencia técnica
de Miracema-Nuodex. “Tenemos siempre que preocuparnos a recomendar al cliente un biocida que funcione
contra la microbiota inherente de su producto: esta
debe ser la primera cuestión. Quando usamos un conservante mal dimensionado podemos generar problemas
microbiológicos críticos, que, muchas veces requieren
soluciones complejas. Nuestro enfoque es recomendar
un biocida que no permita la contaminación, una vez que
después de ella, se necesita más tiempo para estudiar
y presentar una solución. Las pruebas microbiológicas
no siempre van a proporcionar resultados rápidos, dependiendo de la prueba que se necesite y, ese tiempo,
cuando ya existe contaminación es otro problema.”
El mercado de pinturas también tiene necesidad de
buscar productos con una mejor relación costo-beneficio, sin impacto ambiental, afirma Cecília Cavalcante,
coordinadora técnica y de calidad asegurada Polystell.
“Factores que idealmente ayudan a optimizar el proceso productivo, además de propiciar la ampliación
de la gama de aplicaciones de pinturas de alto valor
agregado.”
La evolución del negocio de biocidas seguirá dos caminos, la búsqueda de activos naturales y de formulaciones
cada vez más eficientes que permitan una excelente
protección con menor riesgo ambiental y a la salud, resalta
Luiz Wilson Pereira Leite, director de marketing y negocios
internacionales de Ipel. “Estamos bastante avanzados en
este punto, hemos sustituido en nuestras formulaciones los
compuestos que tienen alguna restricción (aunque no estén
prohibidos), como, por ejemplo, los EPO y los solventes. La
evolución que posibilita tener productos microencapsulados
eficientes y a un costo accesible es otra evolución, pues
reduce los riesgos ocupacionales y de medio ambiente y
aumentan la eficiencia de los productos. Nuestros esfuerzos,
en los últimos años, se han concentrado en esos tópicos y
estamos comenzando a cosechar los frutos de esta actitud.
Conseguimos introducir nuestros productos con éxito en
muchas nuevas aplicaciones, confiriéndoles funcionalidades
adicionales a los productos de nuestros clientes.”
CONTENEDORES - SOLUCIONES ECONÓMICAS, SEGURAS
Y SUSTENTABLES
Con avanzada tecnología, soluciones sustentables y seguridad asegurada, los contenedores vienen conquistando
espacio en el mercado de pinturas por ser un envase industrial
con inúmeros beneficios y ventajas
Las industrias de pinturas buscan, en el mercado de contenedores, soluciones sustentables, con materiales reutilizables y
con menor impacto al medio ambiente, que tengan especificaciones para el transporte de líquidos inflamables, informa
Cristiano de Araújo, supervisor de producción de Rentank.
“Los contenedores se fabrican con materiales nobles como
el acero inoxidable AISI 304, tapas torisféricas que facilitan
el escurrimiento del material y disminuyen la pérdida de
materia prima envasada en el contenedor. Además, son
envases homologados y certificados para el transporte de
productos peligrosos.”
Los contenedores plásticos para 1000 litros todavía están
empezando en el mercado brasileño, cuenta Luiz Francisco
da Cunha, director ejecutivo de Schütz Vasitex. “Muchas empresas todavía no han analizado profundamente su cadena de
suministro, para identificar todas las ventajas y beneficios que
pueden proporcionar. Los contenedores plásticos reducen la
complejidad operacional, garantizan una mayor seguridad,
proporcionan mayor productividad con reducción de costos, ya sean fijos (mano de obra, stocks e infraestructura en
general), o variables (fletes, movilización interna), además
de ser más sustentables, pues viabilizan la implementación
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 15
EVENTO - FORO PAINT & PINTURA CAMPINAS TIENE
PRESENCIA MASIVA DE PROFESIONALES DEL SECTOR
El 25º Foro Paint & Pintura de Gestión y Tecnología en Pinturas
- Región Sureste tuvo lugar el día 9 de junio, en el Royal Palm
Plaza - Resort, Campinas (SP) y contó con una programación
especial de conferencias de asuntos variados y grandes novedades del sector en desarrollo de mercado, formulación,
legislación y sustentabilidad. El evento sorprendió desde el
comienzo con casa llena y 197 inscritos.
En la Plenaria de Apertura “Mercado brasileño de pinturas:
crecimiento con calidad y valor”, proferida por Francisco
Rácz, socio de la Consultoria Rácz, Yamaga & Consultores
Associados, discutió la evolución reciente del mercado de pinturas en Brasil, en sus varios segmentos, así como una rápida
proyección general de los volúmenes para los próximos años.
Con el tema “Propiedades de una buena dispersión de la
pintura y aplicaciones de diferentes dióxidos de titanio”, Priscila Lomas de Godoy Secomandi, representante de servicios
técnicos de The Chemours Company, presentó un estudio de
dispersión y orientaciones acerca de las importantes variables
en el proceso de formulación de pinturas.
En la conferencia “Aditivos de silicona y preservantes para la
industria de pinturas en Brasil”, Ricardo Matos, de Brenntag,
Éverton Marion, de Dow Corning, y Fernando Mesquita, de
Dow Microbial Control, mostraron que existen productos
esenciales para una formulación diferenciada, según las
tendencias y necesidades del mercado arquitectónico.
“Pigmentos New Red Bayferrox, los más saturados
óxidos rojos de hierro que se han producido”, fue el
tema de la conferencia de Nitemar Vieira, del área de
desarrollo de negocios y productos para América Latina
de Lanxess.
Otro tema de extrema importancia abordado en el
encuentro fue en la conferencia “Comparación de Biopolímeros y Polímeros Sintéticos para Revestimientos 1K
y 2K”, proferida por Paulo Perna, químico I&D de Coim.
Entre los asuntos discutidos por la tarde, estuvo el tema
“Poliuretanos y Poliaspárticos - Eficiencia y ventajas de
los sistemas de bajo COV”, abordado por Ana Paula
Alonso Cardoso, asistente técnica para pinturas y revestimientos de Covestro.
Enseguida, Sergio Rubio, coordinador técnico de quantiQ, presentó un paquete de soluciones para la dispersión de pigmentos, que incluye la línea de hiperdispersantes de Doxa y los solventes auxiliares de dispersión y
amino-alcohol de Angus, en su conferencia “Soluciones
quantiQ para la línea de especialidades”. Para la línea
inmobiliaria, mostró un nuevo neutralizante de su representada Wacker, además de productos destinados a la
producción de la tecnología Skin Coat. Presentó, para
encerrar, su línea de resinas metacrílicas de Pioneer y
vinílicas de Wacker.
Cabot presentó la conferencia “Carbón activado - Perfil
Sustentable” con Pedro Paixão, gerente de aplicaciones
Sudamérica, que abordó el tema carbón activado para
el tratamiento de aguas de proceso, efluentes y reuso.
Carbono Química tuvo como tema “¡Distribuyendo
confianza!” con su director Rodrigo João Gabriel, que
habló de distribución de solventes alifáticos, aromáticos
y materia prima para el segmento de pinturas y barnices.
Fabriciano Pinheiro, director técnico de Intertox, Biomédico del IB-UNESP/Botucatu y Maestro en Toxicología
y Análisis Toxicológicos, FCF/USP, habló de “Amplitud,
Legislación e Impacto del GHS, FISPQ y Rotulado” dando énfasis a la amplitud del GHS (Sistema Globalmente
Armonizado de Clasificación y Rotulado de Productos
Químicos), de la ONU. Para cerrar el evento, Ivan Rigoletto abordó el tema “Qué es Sustentabilidad en el sector
de pinturas”. Ingeniero Químico de la Unicamp, con
especialización en Ingeniería de Seguridad del Trabajo,
Maestro en Ingeniería Civil, MBA en Gestión Empresarial
RESEÑA
de una logística reversa, no solo porque proporcionan la
obtención de economía en el reaprovechamiento del envase,
sino también porque cumplen las legislaciones y/o mitigan
los riesgos ambientales por un eventual desecho inadecuado,
después de su uso.”
Los contenedores plásticos se vienen consolidando globalmente como el mejor envase industrial en los aspectos
mencionados, según Cunha, de Schütz Vasitex. “En Brasil,
pensamos que la crisis es un factor que potencializará los
análisis críticos de las empresas para cambiar al uso de contenedores, y eso acarreará un crecimiento. Hemos notado
ese fenómeno no solo en nuestros resultados, sino también
en inúmeros proyectos en marcha para la implementación
de contenedores en lugar de otros embalajes históricamente
utilizados en segmentos que nunca utilizaron contenedores
en su distribución.”
RESEÑA
16 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
y Doctor en Ingeniería Mecánica con post doctorado en
Ingeniería Civil. Rigoletto coordinó entre 2002 y 2015 el
programa Coatings Care de la Associação Brasileira dos
Fabricantes de Tintas y representó a Brasil en el Consejo
Mundial de Asociaciones de Pinturas de 2005 a 2014.
LANZAMIENTO - PASQUICK ES EL LANZAMIENTO
DE COVESTRO
Desde septiembre de 2015, Bayer Material Science
pasó a llamarse Covestro. Con el cambio, los productos que estaban en desarrollo o en divulgación no
sufrieron ninguna alteración en su curso. Pasquick, un
recubrimiento bicomponente alifático indicado para la
protección de superficies es un ejemplo de ello.
Una de las distinciones es la rápida liberación del ambiente, ya que este producto ofrece un secado rápido.
El nombre del material es la unión de las palabras
“poliaspártico” y “quick” (que, en inglés, significa
“rápido”).
Normalmente, una pintura con función anticorrosiva, se aplica en tres capas - primer pigmentado para
retardar la corrosión; una capa intermedia para darle
cuerpo, espesor y actuar como barrera; enseguida, un
topcoat, como protección contra ataques químicos,
radiación ultravioleta y embellecimiento. Sin embargo,
con el Pasquick, este proceso puede ser más productivo. No se necesita aplicar la capa intermedia, solo el
primer y el topcoat. “Esta tecnología puede aplicarse
con capas altas, reduciendo el número de manos. ¿Ya
pensó en pintar lugares de difícil acceso, como una
plataforma marítima? Mientras más rápido se lleve a
cabo el trabajo, mejor”, comenta Max Machado, analista de laboratorio de Covestro.
Cuando se compara el precio del kilo del Pasquick al
del solvente, competidor indirecto de este producto, el
solvente puede ser más barato, pero Machado aconseja calcular los gastos solo de un componente químico,
sino de toda la obra. “La liberación de la obra con el
Pasquick es más rápida. Entonces, sumando todos los
detalles, el Pasquick tiene el mejor costo beneficio. Es
necesario contabilizar el tiempo de trabajo del pintor
en la obra ya que impacta la producción. Entre mayor
la productividad, más económico es el proceso. Otra
ventaja es la posibilidad de obtener productos con
bajísimo tenor de compuestos orgánicos volátiles, lo que
disminuye el costo con transporte, almacenamiento, además de no causar daños a la salud y al medio ambiente.”
HOMENAJE - SÉRGIO ÁVILA: ADIÓS A UN AMIGO Y
COMPAÑERO
El día 20 de junio de 2016, el sector perdió a un gran profesional, y nosotros de la Revista Paint & Pintura perdimos
a uno de los creadores de esta publicación que es fuertemente reconocida y consagrada en el sector de pinturas:
Sérgio Ávila.
Amigo y compañero de trabajo, Sérgio nos acompañó por
largos años en Agnelo Editora - hasta 2009, Ávila-Agnelo
Editora. Profesional dedicado y mentor de ideas y proyectos de éxito, Sérgio dejó su marca en los varios vehículos
donde hizo carrera, como el Diario Popular (actual Diario
de São Paulo) y editoriales de distintos segmentos. A fines
de 1995, se juntó a Agnelo de Barros Neto para la fundación de Ávila-Agnelo Editora, que instituyó las publicaciones
Jornal Show do Pintor y Revista Paint & Pintura, proyectos
que revolucionaron el mercado de pinturas en el País, con
propuestas innovadoras y que conquistaron al sector, volviéndose líderes en su segmento.
EVENTO - SITIVESP TIENE NUEVA DIRECTIVA
La directiva elegida para el trienio 2016 - 2019 del Sindicato
da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo
(Sitivesp), tomó posesión el día 1º de junio, en la sede de la
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).
El presidente de la FIESP, Paulo Skaf, participó activamente
en la ceremonia y nos premió al interactuar personalmente
con todos los participantes presentes en el evento.
Según Skaf, el Sitivesp representa a un sector muy importante de la economía por formar parte de la cadena de la
industria de la construcción civil. “Es una institución seria
que, a lo largo de tantos años, solo prestó buenos servicios.
Aquí en la casa, son nuestros grandes colaboradores, entonces, estoy muy feliz por poder saludar no solo a Narciso,
sino a todos los presentes.”
La solemnidad comenzó con las palabras del director del
Departamento Sindical y de la Central de Servicios de la
FIESP, Paulo Henrique Schoueri, que tras felicitar a la nueva
directiva, destacó el trabajo que viene haciendo la Federación y que ha recibido el apoyo total de los Sindicatos
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 17
PINTURAS AUTOMOTRICES - PINTURA TRICOAT SE HIZO
UNA TENDENCIA DEL MERCADO
Una gran tendencia en el mercado actualmente es la pintura tricoat: una pintura con tres capas, incluyendo a los
productos base, perla y barniz, y que se convirtió en un gran
diferencial en los talleres. Rogério Melo, asistente técnico
de Skylack, que capacita a los profesionales a utilizar esa
pintura, calcula que solo un 50% de los talleres en São Paulo
lleven a cabo la pintura en tres capas y, en el interior del
Estado, es todavía menor el porcentaje. “Existe una demanda de repintura, y las grandes armadoras en el país pintan
algunos de sus modelos con esta técnica, como Ford, Fiat
y Volkswagen, que fabrican automóviles cuya pintura es
tricoat, siendo que la repintura, obligatoriamente, necesita
el mismo proceso.”
Esta técnica existe en Brasil desde 1991, como explica Melo.
“Desde la época de la Autolatina ya existía el tricoat. En
Volkswagen existía el blanco Nácar y el mismo color en Ford
era el beige Nevada, pero los problemas eran grandes a
la hora de hacer la repintura. Permaneció poco tiempo
en el mercado, pero algunos años después el mismo
proceso volvió en los carros de lujo, y los pintores más
cualificados iniciaron el proceso de aprendizaje.”
Actualmente, la mayoría de las armadoras tiene los
colores tricoat, y muchos carros utilizan esa pintura.
Ford ofrece el blanco Siberia en los carros Fusion
y Edge; en el New Fiesta, el rojo Vermont y el azul
California; la Ecosport tiene el naranja Savana. Fiat
tiene el Fiat 500 en el blanco Gioioso; Volkswagen
comercializa el Cross Fox amarillo Imola. En el Fusion,
por ejemplo, la repintura será el tricoat. No se puede
hacer el procedimiento de manera convencional, pues
visiblemente tendrá varios defectos de tonalidad.
En el sistema tintométrico corresponde al proceso
monocapa, doble capa y tricoat, pues no es necesario alterar la máquina ni se necesita agregarle nada
al aparato.
Los principales recelos al utilizar el sistema de tres
capas son: no igualar el color del coche, fallar en la
cantidad de manos y necesitar rehacer la pintura,
perdiendo tiempo y material. Pero el asistente técnico de Skylack asegura que la pintura es simple, exige
solo paciencia y atención, y con un entrenamiento
de aproximadamente 8 horas el pintor, que tenga
experiencia en el proceso de repintura tradicional,
aprende la nueva técnica rápidamente. El tricoat necesita un fondo y dos pinturas para formar el color.
El gran secreto está en el proceso de identificación
de los colores, que es riguroso, pero no complicado.
“El pintor lleva la parte del coche que se pintará a la
cabina con algunas placas de igualación del color. En
la primera plaquita, se pasa una mano de pintura, se
espera el tiempo de secado; en la segunda plaquita, se
dan dos manos y así sucesivamente, hasta encontrar
el color exacto del carro. El proceso es un poco más
trabajoso, pero siguiendo las instrucciones, que son
simples, el pintor encuentra el tono.”
Melo está en el mercado hace años capacitando a los
profesionales a usar el sistema y nunca hubo un taller
que haya iniciado el proceso y después de un tiempo
haya dejado de usarlo. “Dificultades existen, lo que
es común, pero nunca hubo una desistencia.”
RESEÑA
afiliados. “El Sitivesp es uno de los Sindicatos que trabaja
con la Federación, y Narciso le ha dado bastante fuerza y
enfoque promoviendo sus potencialidades”.
El discurso del presidente Narciso Moreira Preto fue objetivo y eficiente. Después de agradecer la colaboración de
los nuevos directores, resaltó el trabajo efectuado en la
primera gestión, subrayando la Reforma Estatutaria y la
Planificación Estratégica del Sitivesp, esenciales para hacer
la entidad más moderna, ágil y enfocada en el asociado. “El
primer resultado visible fue la contratación de un presidente
ejecutivo, que viene a instituir una cultura más profesional
en nuestro día a día”.
Sostuvo Narciso la importancia de aprovechar la estructura
ofrecida por el Senai en sus cursos, destacando la alianza
de más de 20 años en los cursos de pintura. “El Sitivesp
apuesta por la profesionalización y, para esta nueva fase,
continuaremos utilizando toda la estructura del Senai, en los
cursos de capacitación. Además de los cursos básicos para
pintores, ahora tendremos también un curso específico
para la formación de técnicos laboratoristas de pinturas,
resultado de la colaboración de profesionales del nuestro
sector y de la espectacular estructura del Senai, sin olvidar
el apoyo del presidente de la FIESP, Paulo Skaf, que estuvo
y está siempre listo a colaborar y atender a las reivindicaciones de nuestro sector”.
HOMENAGEM
SÉRGIO ÁVILA: ADEUS AO AMIGO E COMPANHEIRO
N
o dia 20 de junho de 2016 o setor perdeu um grande profissional, e nós, da Revista Paint & Pintura, perdemos um
dos criadores desta publicação que se tornou fortemente
reconhecida e consagrada no setor de tintas: Sérgio Ávila.
Amigo e companheiro de trabalho, Sérgio nos acompanhou por
longos anos na Agnelo Editora, até 2009, Ávila-Agnelo Editora.
Profissional dedicado e mentor de ideias e projetos de sucesso,
Sérgio deixou sua marca nos vários veículos em que fez carreira,
como Diário Popular (atual Diário de São Paulo) e editoras segmentadas. No final de 1995, juntou-se a Agnelo de Barros Neto
na fundação da Ávila-Agnelo Editora, que instituiu as publicações
Jornal Show do Pintor e Revista Paint & Pintura, projetos que
revolucionaram o mercado de tintas no Brasil, com propostas
inovadoras e que conquistaram o setor, tornando-se líderes em
seus segmentos.
18 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
TRAJETÓRIA
Tudo começou no 4º Congresso e Exposição da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), quando Agnelo de
Barros Neto e Sérgio Ávila foram desafiados pelos profissionais do
mercado de tintas a lançar uma publicação direcionada ao setor,
com abrangência em todo o Brasil e América Latina.
Após lançado o desafio e com suas experiências adquiridas no
setor de tintas, Agnelo e Sérgio decidem, em janeiro de 1996,
seguir como empresários, fundando a Ávila-Agnelo Editora, uma
empresa voltada integralmente ao setor de publicações dirigidas, primeiramente, no segmento de tintas, fomentando o crescimento e desenvolvimento
tecnológico, com as revistas Paint & Pintura e jornal
Show do Pintor (hoje, revista Lojas de Tintas).
Com o passar dos anos, a Ávila-Agnelo Editora cresceu e multiplicou seus produtos. O
sucesso prontamente reconhecido da Paint
& Pintura fez nascer outras publicações em
diferentes áreas mercadológicas, tornando
a empresa especializada na publicação de
revistas segmentadas e uma das maiores
editoras do segmento business to business
do país.
Portanto, a Revista Paint & Pintura faz parte
de sua história, e que história! Muito obrigado, Sérgio Ávila!
NO
VO
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Do que são compostas tintas e
revestimentos? Este eficiente livro de consulta oferece o melhor
resumo dos diferentes componentes usados nos diferentes
tipos de tintas, explicando as
químicas, os sistemas e os impactos das matérias-primas das
tintas. Assim, os novatos na área
de tintas obtêm uma rápida base
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químicos e assistentes laboratoriais encontram valiosos esclarecimentos sobre as futuras tendências e desenvolvimentos na
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A
20 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
indústria de tintas procura se reposicionar entendendo
as oportunidades indicadas por segmentações onde os
mercados têm mostrado um comportamento recente
diferente dos patamares históricos, seja em atividades
para servir os mercados locais, ou também para viabilizar
escalas estratégicas de negócios globais. As tintas industriais,
nesse particular, podem representar uma oportunidade por
evolução de tecnologias ou reposicionamentos e retornarão
a uma evolução em níveis similares aos históricos.
EVOLUÇÃO DE TINTAS INDUSTRIAIS
A indústria de tintas, tradicionalmente, se define com a
macrossegmentação baseada nas tintas imobiliárias ou de
construção, tintas de repintura automotiva, tintas automotivas originais e tintas industriais em geral. Nessa segmentação,
as tintas industriais representam 25% do mercado e um valor
de oportunidade crescente de cerca de 1 bilhão de dólares no
Brasil. Estima-se para a América do Sul um mercado acima de 2
bilhões de dólares, dos quais 80% são representados por tintas
especiais; 40% deste mercado são servidos por companhias
globais, e 60%, por companhias regionais ou locais, muitas
delas, líderes nas suas especialidades. Na sua destinação geral
para proteção e embelezamento, as tintas atingem diversos
subsegmentos com finalidades específicas, trazendo uma
gama imensa de funcionalidades que amplificam e maximi-
zam o desempenho dos objetos pintados de qualquer natureza.
Dentro dessa macrossegmentação existe uma gama imensa de
aplicações de recobrimentos para produtos manufaturados que
apresentam características muito específicas de alto valor agregado, onde a inovação de tecnologias estruturais e a produtividade
em seus processos aplicativos são essenciais ao produto final.
As tintas industriais oferecem uma ampla gama de produtos e
serviços para manutenção de instalações industriais, indústria
naval, eletrodomésticos, máquinas agrícolas e de construção,
eletrônicos de consumo, autopeças e acessórios, materiais de
construção residencial e comercial, veículos de transporte, madeira,
embalagens, aeroespacial, e inúmeros outros produtos acabados.
O mix tradicional de tintas industriais no Brasil em 2015 pode ser
observado na figura 1.
Figura 1: Segmentação de Tintas Industriais no Brasil
Washington Yamaga
FATORES DE SUCESSO
Para servir o mercado de maneira ampla, a indústria de tintas, além
de tecnologias consolidadas, evolui continuamente oferecendo no
gerenciamento tecnológico aprofundado em substratos diversos
e funcionalidades onde o desempenho específico demandado vai
além da proteção, durabilidade e embelezamento. Nesse particular, um dos fatores de sucesso é a capacidade da indústria para
adequado de implementação numa retomada de negócios.
O mercado brasileiro tem acesso a know-how interno ou
externo e talentos especializados em processos de aplicação
e formulação de tintas que se ajustam ao escalonamento de
negócios industriais. A subutilização pode trazer, ao longo
do tempo, o obsoletismo, com perda de capital investido.
ARTIGO
FUTURO
A Rácz, Yamaga& Associates tem analisado sistematicamente
a evolução dos diversos segmentos e novos nichos de tintas
industriais com potencial de crescimento acima da média de
mercado e várias oportunidades podem ser vislumbradas.
Na segmentação clássica de tintas industriais, mesmo considerando que os segmentos mais maduros evoluirão de
maneira conservadora, se poderá observar crescimentos de
volumes, que gerarão um consumo acima de US$ 1,5 bilhão
em 2020, no total de tintas industriais por meio da combinação de crescimento orgânico e alianças estratégicas (vide
figuras 2 e 3).
Figura2: Evoluções de volume de alguns segmentos de tintas
industriais
CAPACITAÇÃO E KNOW-HOW DISPONÍVEL
No momento da reutilização da capacidade física instalada,
sua adequação é essencial para a viabilização dos custos
competitivos. Na mesma perspectiva, a capacitação de mão
de obra especializada e a utilização do know-how acessível
para servir os novos segmentos serão fatores essenciais na
estratégia de escalonar os negócios rapidamente, a um custo Figura 3: Evolução de volume de segmentos de tintas industriais e do
total
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 21
homologar aprovações
globais e que, em muitos
casos, tem que satisfazer
regulações ambientais.
Exemplos típicos são as
tintas aeroespaciais, tintas
para embalagens, eletrônicos, automotivas, entre
muitas outras.
O desenvolvimento de
tintas industriais está mudando significativamente.
Sua perspectiva é cada
vez mais de curto prazo,
Francisco Rácz movendo-se mais para
perto dos clientes e polos
de crescimento. As empresas estão operando com uma variedade
de parceiros para compartilhar riscos desenvolvendo cada vez mais
soluções de redução de custos de operações e deixando de ser
um investimento apenas de longo prazo nas oportunidades
de crescimento. Nesse sentido, o domínio do processo de
aplicação e equipamentos do cliente e o gerenciamento da
automação do processo são vitais à produtividade.
No segmento de tintas industriais a cadeia de suprimentos desempenha um papel-chave na evolução inovadora e sustentável de novas tecnologias para aditivos funcionais, pigmentos
específicos e resinas específicas representando oportunidade
de alto valor agregado. Proteção contra umidade, oxidação,
controle de aromas, estabilizadores de UV, permeabilidade
a graxas, agentes de barreira, pigmentos anticorrosivos em
vasta série de combinações com resinas são oportunidades
para desenvolvimentos conjuntos ou alianças para infusões
de tecnologias. Os canais de distribuição ou negociações diretas, tanto para insumos, como para os produtos acabados,
estarão mais automatizados e dinâmicos, sendo fatores de
sucesso na produtividade.
ENTREVISTA
22 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
VENCOREX ANUNCIA INVESTIMENTOS GLOBAIS
EMPRESA AMPLIA CAPACIDADE DE ISOCIANATOS ALIFÁTICOS PARA PROMOVER
E REFORÇAR SUAS POSIÇÕES EM TODO O MUNDO
LUCÉLIA MONFARDINI
A
Vencorex, um dos principais fabricantes
de isocianatos aromáticos (TDI), alifáticos
(HDI, IPDI) e de seus derivados para o mercado de poliuretano, contando com representação comercial em todo o mundo, anunciou
grandes investimentos nos EUA, Europa, Ásia
e América Latina, onde Brasil e México devem
continuar ditando as mudanças na região.
A empresa está ampliando sua capacidade de
isocianatos alifáticos para promover e reforçar
suas posições em todo o mundo. “Nosso objetivo
é fortalecer a posição global em isocianatos alifáticos, sendo HDI, IPDI, Tolonate & Easaqua, além
dos novos produtos. O primeiro passo inclui uma
expansão da capacidade de monômero em Pont
de Claix, França, em mais de 70 mil toneladas,
e uma nova unidade de derivados na Tailândia,
com mais 12 mil/toneladas de capacidade inicial
em Rayong. A unidade de derivados da Tailândia
e a nova capacidade de monômeros devem estar
em operação ainda em 2016. Trabalhamos com o
objetivo de ainda no início do segundo semestre
contar com as novas capacidades de produção”,
declara Danilo Zanin, diretor de marketing e
vendas para América Latina.
A Vencorex também está investindo em uma
nova produção de poliisocianatos, Easaqua,
na unidade em Freeport (EUA). Além das expansões de capacidade, a Vencorex também
reforçará ainda mais a sua atuação em pesquisa
e desenvolvimento, além de sua organização de
marketing e vendas global, revela Zanin. “Estamos muito satisfeitos em anunciar todas essas
expansões e investimentos que nos permitirão
servir melhor os nossos clientes globalmente.
Danilo Zanin, diretor de marketing e vendas para
América Latina da Vencorex
A nossa intenção estratégica é melhorar a disponibilidade
de produtos, bem como expandir as redes comerciais em
todos os continentes.”
O diretor de marketing e vendas para América Latina ainda
fala sobre o crescimento do setor e das dificuldades e desafios perante a crise econômica que o Brasil vivencia no
momento, além do que representa o mercado brasileiro
para os negócios das Vencorex.
REVISTA PAINT & PINTURA: COMO ESTÁ
O CRESCIMENTO DESSE MERCADO
NO BRASIL E QUAIS SÃO AS ATUAIS
DIFICULDADES E DESAFIOS QUE ESSE
SETOR ESTÁ ENFRENTANDO?
DANILO ZANIN: A Vencorex acredita que
esse mercado deve continuar crescendo
em um ritmo maior que as projeções do PIB
REVISTA PAINT & PINTURA: QUAIS SÃO OS MERCADOS DE ATUAÇÃO
DA VENCOREX E QUAIS SEUS PRINCIPAIS PRODUTOS PARA A ÁREA DE
TINTAS?
DANILO ZANIN: A Vencorex atua em vários mercados na América Latina,
em especial, repintura automotiva, indústria e revestimento industrial, naval,
transporte e aeroespacial, madeira, pisos e construção civil, além de adesivos e
couro com as tecnologias de isocianatos alifáticos para base solvente e base água.
REVISTA PAINT & PINTURA: QUANTO REPRESENTA O MERCADO
BRASILEIRO PARA OS NEGÓCIOS DA VENCOREX? A COMPANHIA TEM
PLANOS DE AUMENTAR ESSA PARTICIPAÇÃO?
DANILO ZANIN: O Brasil e a América Latina são um dos principais pontos para
a estratégia de crescimento da Vencorex no mundo. Reforçar nossa imagem
em mercados consolidados, como Brasil e México, e nos grandes mercados
consumidores dessa tecnologia é fundamental. Avançar em toda região, seja
Cone Sul, Pacto Andino, Centro América e Caribe, sem esquecer Brasil e México é o
nosso maior desafio. A Vencorex consolidou importante market share nos últimos
anos, fruto de um intenso trabalho de presença, suporte ao desenvolvimento,
além de parcerias duradouras. Vamos manter o foco e consolidar ainda mais nossa
força e estratégia na região. Somos uma empresa mundial e de presença mundial.
REVISTA PAINT & PINTURA: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROJETOS E
INVESTIMENTOS DA EMPRESA PARA OS PRÓXIMOS ANOS NO BRASIL E
EM OUTROS PAÍSES?
DANILO ZANIN: A Vencorex está ampliando sua capacidade de isocianatos
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 23
REVISTA PAINT & PINTURA: COMO O
SENHOR AVALIA HOJE O SEGMENTO
DE POLIURETANO NO BRASIL?
D A N I L O Z A N I N: O segmento de
poliuretano, não apenas no Brasil, mas
em toda região da América Latina, vem
sofrendo por consequência de um
quadro de recessão na economia, quadro
motivado, principalmente, por crise
política, instabilidade cambial, desemprego,
entre outros fatores. A visão de negócios
passa a ser comprometida não mais no
longo prazo, mas sim no dia a dia. Neste
contexto cheio de desafios, nosso papel é
encontrar um modelo que sustente todas
as dificuldades. A Vencorex irá continuar
crescendo. Acreditamos nisso e buscamos
mudanças nesse sentido.
REVISTA PAINT & PINTURA: COM O CENÁRIO ECONÔMICO PREOCUPANTE
DO BRASIL, COMO A VENCOREX ENXERGA ESSE PERÍODO E O QUE
EMPRESA ESTÁ FAZENDO PARA AMENIZAR AS DIFICULDADES DO
MERCADO?
DANILO ZANIN: A Vencorex sempre teve um relacionamento muito forte com
nossos clientes entregando não apenas produto, mas eficiência em diversas
frentes. Diante do cenário econômico atual, a Vencorex enxerga como um
momento de oportunidade para estreitar ainda mais essa parceria. O nosso
objetivo principal neste instante é apoiar o mercado e passar por este momento
com soluções inovadoras. Apoio comercial, diferenciação, estratégia conjunta,
entre outros modelos, têm sido para a Vencorex o nosso principal diferencial.
ENTREVISTA
para a região, quando falamos da tecnologia de isocianatos alifáticos. A principal
razão para tal é o fato de que há ainda um crescimento sobre tecnologias antigas.
A Vencorex aposta nisso, não apenas para a América Latina, mas também para
um âmbito mundial. Um sinal disso são os grandes investimentos da Vencorex,
seja nos EUA, Europa ou Ásia. Na América Latina, Brasil e México devem continuar
ditando as mudanças na região.
ENTREVISTA
alifáticos para promover e reforçar suas posições em todo o mundo. Nosso
objetivo é fortalecer a posição global em isocianatos alifáticos, sendo HDI,
IPDI, Tolonate & Easaqua, além dos novos produtos. O primeiro passo inclui
uma expansão da capacidade de monômero em Pont de Claix, França, em mais
de 70 mil/toneladas, e uma nova unidade de derivados na Tailândia, com mais
12 mil/toneladas de capacidade inicial em Rayong. A unidade de derivados da
Tailândia e a nova capacidade de monômeros devem estar em operação ainda
2016. Trabalhamos com o objetivo de ainda no início do segundo semestre
contar com as novas capacidades de produção.
A Vencorex também está investindo em uma nova produção de poliisocianatos,
Easaqua, na unidade em Freeport (EUA). Essa é uma linha de produtos que
atende o crescente mercado de isocianatos alifáticos para sistemas base água.
Além das expansões de capacidade, a Vencorex também irá reforçar ainda
mais a sua atuação em pesquisa e desenvolvimento, além de sua organização
de marketing e vendas global.
Estamos muito satisfeitos em anunciar todas essas expansões e investimentos
que nos permitirão servir melhor os nossos clientes globalmente. A nossa intenção estratégica é melhorar a disponibilidade de produto, bem como expandir
as redes comerciais em todos os continentes.
24 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
REVISTA PAINT & PINTURA: QUAIS AS PRINCIPAIS DIRETRIZES
ESTABELECIDAS PARA A EMPRESA NO BRASIL? E AS PRINCIPAIS METAS
E DESAFIOS?
DANILO ZANIN: Uma das principais diretrizes da Vencorex no Brasil e na
América Latina é garantir uma importante participação no crescimento
mundial da empresa. Além disso, atuar como uma plataforma de negócios e
de desenvolvimento para toda a região, e manter a imagem de fornecedor de
referência nas tecnologias que atuamos e produzimos. Em resumo, a Vencorex
no Brasil tem como missão apoiar e ser parte de toda ambição que nos trouxe
até aqui e que fomentam todos esses investimentos.
REVISTA PAINT & PINTURA: QUAIS SÃO AS ESTRATÉGIAS E AS
EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO DA VENCOREX PARA 2016?
DANILO ZANIN: A expectativa da Vencorex Brasil na América Latina é continuar
crescendo na região e nos segmentos de mercado em que atuamos. Podemos
observar diferentes porcentagens de crescimentos em todos os segmentos,
mas de forma geral, sendo uma especialidade, os isocianatos continuam
crescendo em um ritmo mais forte que a maioria das grandes commodities na
região. Buscamos atender as principais exigências do mercado e características
de cada segmento. Contamos com uma rede de pesquisadores e de projetos
em várias frentes. Isso nos coloca de forma diferenciada junto aos nossos
parceiros de negócios.
REVISTA PAINT & PINTURA: COMO A EMPRESA INICIOU SUAS ATIVIDADES
NO MERCADO BRASILEIRO E QUAL
SUA ESTRUTURA ATUALMENTE?
DANILO ZANIN: A Vencorex Brasil
iniciou as operações com a nova joint
venture no Brasil em setembro de 2013,
depois de mais de 20 anos no mercado
desenvolvendo as marcas Tolonate e
Easaqua. Nesse tempo avançamos em
toda a região. Estamos presentes em
todos os países da América Latina por
meio da nossa área comercial, técnica ou
mesmo via nossos distribuidores, tendo
o Brasil como ‘head quarter’ para região.
Somos uma plataforma de negócios
para a região. Com o apoio dos centros
de pesquisas da Vencorex mundial
desenvolvemos iniciativas conjuntas com
nossos clientes e parceiros e, com isso,
temos contribuído com as mudanças
tecnológicas que são necessárias e
requisitadas pelos mercados em que
atuamos. A Vencorex Brasil orgulhase de ser uma empresa de referência
em tecnologia e em inovação. Somos
a Vencorex Brasil, uma empresa que
acredita e aposta na América Latina e em
todo seu potencial de desenvolvimento.
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alternativa econômica para os fornecedores
estarem com seus clientes fabricantes
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de tintas no Brasil e na América do Sul,
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ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
26 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
MULTIFUNCIONAIS E ULTRAFINOS
PRODUTOS FUNCIONAIS, DE ALTO DESEMPENHO, ALIADOS
A BOM CUSTO BENEFÍCIO, SÃO AS PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS
DO MERCADO AO BUSCAR UM ADITIVO MINERAL
LUCÉLIA MONFARDINI
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
A
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 27
s últimas novidades do mercado de cargas minerais é o desenvolvimento de produtos
micrométricos e que ainda continuam sendo um grande desafio para os fornecedores
dessa matéria-prima. “Os produtos ultrafinos demandam uma grande quantidade de
energia para serem produzidos e altos investimentos. Nesse caso, torna-se uma barreira
de entrada no mercado. Além disso, hoje, a preocupação do mercado é a garantia de fornecimento e qualidade do produto, porque muitos fabricantes de carga minerais não conseguem
manter a qualidade de seus produtos, bem como manter regularmente o fornecimento. Isso
para indústria de tintas é um problema crônico, pois com a variação na qualidade da carga
mineral e o desabastecimento, o formulador de tinta necessita efetuar correções na produção,
tornando os custos operacionais maiores. A recorrência desse problema pode levar a uma
marca de tinta a perder seu market share. Tudo isso porque o seu fornecedor de carga mineral
não consegue manter um fornecimento reprodutivo e repetitivo”, informa Kensley Alves de
Oliveira, diretor técnico-comercial da Lamil.
A tecnologia de nanopartículas tem sido o grande objetivo do mercado de minerais, mas ainda
não tem um resultado prático maior por causa do alto custo dessa tecnologia e produção,
lembra José Carlos Bartholi, diretor comercial da Minérios Ouro Branco. “Da mesma forma
os produtos revestidos para melhorar performance em dispersão também têm sido muito
aprimorados, nesse caso, com maior sucesso e efetividade no mercado.”
As atuais exigências dos fabricantes de tintas ao escolher uma carga mineral precisam muito ser
levadas em conta pelos fornecedores, para aperfeiçoarem seus produtos e até desenvolverem
inovações, atendendo assim as necessidades de seus clientes. “Sem dúvida, os grandes itens
estão em alta pureza, sempre que possível acima de 99% do produto procurado, evitando a
contaminação de outros materiais, especialmente, os abrasivos; isenção de contaminantes e/
ou abrasivos que desgastam rapidamente os equipamentos de processo com alto custo de
manutenção; fineza de acordo com o seu produto acabado para evitar a moagem (simplesmente por dispersão); fornecimento de produto na fineza ‘hegman’ da tinta acabada; poder
ser utilizado como um extender de alto efeito com grande economia da pigmentação sem
perda de coloração aparente”, destaca Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim.
O mercado de cargas minerais não para de se desenvolver perante todas essas necessidades
e exigências, mas a atual crise econômica tem impactado no mercado. “Houve uma redução
no volume de negócios e também uma retração no volume de investimentos novos. Mas as
dificuldades impostas pelo cenário econômico impõem que as empresas busquem otimizar
seus processos e custos e apresentem alternativas em termos de produto para o mercado.
Mesmo neste momento incerto, vários novos desenvolvimentos estão em andamento e a
expectativa é que os mesmos colaborem na manutenção e crescimento do mercado atual”,
afirma Paulo Tomedi, diretor do Grupo Kymera.
Apesar das dificuldades econômicas que o país está enfrentando, Mario Henrique Rebouças,
gerente técnico e qualidade da Okyta, afirma que a empresa que oferecer ao mercado um
produto de qualidade, com garantia de entrega e um serviço de pós-venda eficaz no tratamento de não conformidades terá um futuro promissor. “Vejo que as cargas minerais, agora
chamadas de ‘aditivos’, estão cada vez mais sendo tecnicamente melhoradas. Os formuladores
estão percebendo o ganho de desempenho de uma tinta quando se usa uma carga mineral
de qualidade, micronizada, com tamanho de partículas uniforme, alvura elevada e testada em
laboratório. Isso será o futuro desse segmento, e quem não acompanhar vai ficar de fora.”
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
28 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
ADEXIM-COMEXIM
A Adexim-Comexim fornece cargas minerais, como carbonatos de cálcio, caulins, baritas, talcos etc., sempre dentro da
fineza hegman da tinta acabada do cliente, evitando assim o uso dos moinhos e possibilitando a produção em dispersores
de alto nível, inclusive, com processamento contínuo, destaca Russo. “Em geral, todas as nossas cargas procuram atender
as determinações e limitações das aplicações, assim temos: carbonato de cálcio naturais de pureza acima de 99,5%, manométricos, manométricos revestidos, moídos com fineza 3 a 6 hegman, moídos com fineza 1 a 3 hegman, moídos abaixo
de 1 hegman; baritas de alta pureza acima de 99% - baixo índice de abrasivos, fineza manométricas, micronizadas, moídas
acima de 1 hegman, com presença de abrasivos para indústria de baterias, disco de freios, embreagens etc.; talcos especiais
de alto índice de lixabilidade, e talco de alta pureza como usados em tintas de impressa especiais; caulins naturais com
partícula média abaixo de 2u e caulins calcinados em desenvolvimento.”
A distribuição de granulometria dos produtos é o ponto de honra para a empresa, segundo Russo. “Nossos produtos são
desenvolvidos e fornecidos de acordo com a fineza do produto acabado de nosso cliente em todas as linhas. Evitamos ao
máximo que se tenha função de moagem de nossas cargas. Os produtos permitem que a indústria se utilize de dispersores, como da linha Kady, para a máxima produtividade sem moagem. Além disso, sempre que possível, desenvolvemos
os processos de dispersão de nossas cargas para facilidade de desenvolvimento da produção, sem qualquer moagem de
nossos produtos.”
A Adexim-Comexim procura desenvolver uma linha de caulins calcinados de alto nível que o mercado solicita em condições
técnicas de máxima qualidade, revela Russo. “Não esperamos crescimento, mas a manutenção de cada item, inclusive,
para o caulim calcinado.”
BRASILMINAS
A Brasilminas fornece carbonatos, silicatos, dióxidos, óxidos, ou seja, todos os tipos de
cargas minerais que os clientes deste segmento necessitam, segundo Marcelo Monaco da
Cunha, diretor comercial. “Se não temos em linha, desenvolvemos. Nosso diferencial se
resume a uma só palavra: confiabilidade. Trabalhamos com todos os tipos de distribuição
granulométrica, por sermos beneficiadores, podemos produzir o material de acordo com
a necessidade do cliente, desde brita até materiais ultrafinos. Além disso, disponibilizamos
aos nossos clientes o serviço de desenvolvimento, com uma área exclusiva para atendê-los
em seus desenvolvimentos, e também serviços de moagem e blendas.”
No mercado há mais de 70 anos, a Brasilminas tem grande preocupação com a questão
ambiental, salienta Cunha. “Como as cargas minerais são produtos naturais, a nossa maior
preocupação é com o controle de metais pesados e, principalmente, com as questões
Marcelo Monaco da Cunha, di- ligadas ao meio ambiente, por isso fazemos um acompanhamento junto aos nossos forretor comercial da Brasilminas necedores.”
Quanto ao crescimento do mercado, como todos os setores econômicos no Brasil, o setor
teve sua retração, mas Cunha acredita em um segundo semestre mais animador. “Já passamos por várias crises, claro que
em todas, inclusive, nesta, agora. as perdas são inevitáveis, mas sempre saímos mais fortalecidos destas crises, e ainda
mais estruturados para continuar atendendo nossos clientes. Estamos aperfeiçoando o nosso processo de fabricação,
reduzindo as perdas e trabalhando na melhoria contínua dos processos e produtos. Não temos expectativa de crescimento para este ano, na verdade o que esperamos é que nossos governantes coloquem o quanto antes o Brasil nos trilhos
novamente, para voltarmos a falar em crescimento; por enquanto, estamos fazendo a nossa parte, mantendo o negócio
ativo e sempre primando pela qualidade de nossos materiais e atendimento. Vamos trabalhar duro e honestamente, como
sempre fizemos, e acreditando em dias melhores.”
CARBOMIX
A Carbomix, pensando na realização de suas atividades com foco na sustentabilidade de forma a assegurar a preservação do meio ambiente para as
gerações futuras, possui estabelecidas diversas práticas que contribuem com
a preservação ambiental, informa Daniela Zanette Moreira, diretora executiva.
“São realizadas coletas seletivas de lixo, e todos os resíduos gerados são classificados por categoria e encaminhados às empresas devidamente licenciadas
e auditadas, que realizam sua correta destinação, o que é sempre fiscalizado
pela empresa. Além disso, mantemos um canal direto com a comunidade na
qual o parque industrial está instalado para que possamos monitorar todos Daniela Zanette Moreira, diretora executiva da
Carbomix
os possíveis impactos, sejam ambientais ou sociais.”
Para o mercado de tintas, texturas e grafiatos, os principais produtos comercializados pela Carbomix são os carbonatos de cálcio D-MIX 40, CD-MIX 325 e CD-MIX 3000, produtos de alta alvura e
baixa absorção, que garantem baixo custo no processo produtivo da tinta, destaca Daniela. “Dentre esses três produtos,
destacamos o CD-MIX 325, que nas indústrias de tintas é incorporado às resinas PVA, resultando numa melhor resistência
ao intemperismo e garantindo ótima lixabilidade de massas corridas. Vale destacar também que temos como padrão 18
granulometrias, partindo da malha 4, da linha de bitolados, seguido pelas malhas 8, 10, 12, 14, 16, 20, 25, 40, 50, 80, 100,
200, 325, 400, 700, 1000, até a malha 3000, da linha de ultrafinos. Nossos produtos atendem como matéria-prima os mais
variados setores industriais.”
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 29
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
30 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
Atualmente, o foco da Carbomix é comercializar seus produtos com atendimento personalizado para cada nicho do consumidor de cargas minerais, e mais precisamente de carbonato de cálcio natural, afirma Daniela. “O nosso foco é o cliente.
Apesar de toda essa situação pela qual todo o país está passando, acreditamos que devemos aproveitar o momento para
reavaliar todos os setores da empresa, buscando aprimorar ainda mais os processos internos e nos aprofundar no conhecimento das necessidades do cliente a fim de garantir sua satisfação. Para isso, estamos aprimorando nossos processos
internos, buscando celeridade e economia, sem abrir mão da qualidade. Acreditamos que este é o momento em que
devemos ir de encontro às dificuldades, fazendo sempre o possível para superá-las. E se estivermos focados nas necessidades dos ramos atendidos pelo setor de cargas minerais, em busca de inovação, novas soluções e agregando valores,
certamente o futuro será promissor.”
GRUPO KYMERA
O Grupo Kymera possui duas empresas que atuam no segmento de cargas minerais, a Kymera
Minerals Beneficiamento e Comércio, e a Mineração Matheus Leme. “Para o mercado de
tintas possuímos uma gama de produtos à base de silicatos de alumínio e magnésio, argilas,
caulins, micas, agalmatolito, baritas, argilas bentoníticas, diatomitas e sílicas especiais. Temos
desde cargas minerais típicas, sejam moídas ou micronizadas, utilizadas comumente nas
mais diversas formulações de tintas, até produtos específicos com foco em resistência física,
lavabilidade, poder de cobertura a úmido ou seco, poder de fosqueamento, alvura elevada
ou manutenção do brilho. Cada material tem sua funcionalidade específica e é indicado para
atender a necessidade do cliente, seja de otimização de custo ou melhoria de seu produto
final. Dentro da linha de especialidades minerais, temos a possibilidade de customizar produtos aos nossos clientes, apresentando um diferencial em relação ao mercado fornecedor
Paulo Tomedi, diretor do Grupo de cargas minerais”, ressalta Tomedi.
Kymera
Os produtos do Grupo Kymera destinados ao setor de cargas e especialidades minerais vêm
apresentando uma evolução em seus processos produtivos, conta Tomedi. “Temos novas
alternativas de produtos elaborados a partir de tecnologias de moagem e micronização mais eficientes, com controle
adequado de tamanho de partícula. Esta maior eficiência de processo se traduz em produtos com características de uso
específico com propriedades reológicas e funcionais adequadas e um custo otimizado. Outro fator importante é o tratamento
térmico de alguns minerais, conferindo propriedades adicionais aos minerais naturais, como resistência elétrica, baixa abrasividade, alvura elevada e estabilidade química. Vale ressaltar que ainda fornecemos uma variedade de produtos em várias
grades, desde produtos moídos abaixo de 44 micra, até produtos micronizados, atingindo tamanho médio de 1 mícron.”
Uma importante preocupação da empresa é também com a questão ambiental. “Todos os nossos processos produtivos,
desde a jazida até o beneficiamento final, primam pela preservação dos recursos naturais, minimizando o uso de água e
com o mínimo possível de geração de poluentes, sejam atmosféricos ou ao solo. Ações de preservação de vegetação nativa, fauna e flora em nossas jazidas, recirculação de água, economia de combustível e energia elétrica e mínima geração
de resíduos são diariamente executadas de forma a tornar o negócio sustentável em termos ambientais.”
O Grupo Kymera está em fase final de readequação de seus processos produtivos. “Estamos ampliando nossa capacidade
produtiva, verticalizando alguns processos e instalando novos equipamentos destinados à confecção de produtos da linha
de especialidades minerais. Aliado a isso, estamos reestruturando a área comercial, ampliando nossa área de atuação,
tanto geográfica como de segmentos de mercado. E também temos vários novos produtos em desenvolvimento que
trarão um incremento na linha de especialidades minerais. Essas são ações para alavancar resultados neste momento de
crise econômica”, conclui Tomedi.
IMERYS
Os principais tipos de cargas minerais da Imerys são diatomitas
que agregam fosqueamento as propriedades das películas; caulins
calcinados e Hydrous, que acompanham melhores propriedades de
opacidade e resistência à abrasão; carbonatos de cálcio naturais
micronizados; carbonatos de cálcio precipitados para opacidade;
nanocarbonatos, que são extendedores de TiO2; talcos, que são
promotores à barreira; wollastonitas e bentonitas, para agregar viscosidades tixotrópicas aos sistemas; além das soluções desenvolvidas
para funcionalizar em diversas propriedades, com o emprego da tecAlexandre Lucato Custódio, gerente técnico FPA para nologia EMS (Engineered Mineral Solutions), revela Alexandre Lucato
América do Sul da Imerys Custódio, gerente técnico FPA para América do Sul. “A Imerys está
apoiando suas inovações com a plataforma de produtos EMS. Esses
produtos vêm ao encontro das necessidades dos nossos clientes, entregando ganhos, desde o ponto de viabilidade
técnica, logísticos e de EHS, já que são produtos que maximizam a substituição dos atuais minerais convencionais por
uma nova plataforma de aditivos minerais ‘engenheirados’. Destacamos ainda a linha de PCCs (carbonato de cálcio
precipitado) ultrafinos em escala nanométria e revestidos, que entregam propriedades únicas ao fabricante de tintas.”
No amplo portfólio de produtos da Imerys, aliado a uma extensa expertise de processamento, há um leque enorme
de distribuições granulométricas possíveis, incluindo produtos que trabalham em escala manométrica, com top cut
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 31
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
32 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
controlado, curvas específicas dependendo da aplicação e, principalmente, produtos desenvolvidos de acordo com
cada necessidade específica dos clientes, informa Custódio. “O serviço ainda é um adicional constante no nosso pacote
de soluções. Integramos à cadeia de fornecimento todo o conteúdo de engenharia de produção, R&D, logística, bem
como EHS para ajudar nossos clientes a ter seus produtos cada vez mais competitivos e rentáveis. Além disso, a Imerys,
por meio de um planejamento eficiente de nossas reservas, controle e gestão inteligente dos recursos minerais, tem
conseguido entregar aos clientes não só a segurança de abastecimento com qualidade no longo prazo, mas também
a certeza de respeito ao meio ambiente.”
As soluções minerais da Imerys têm ainda auxiliado os clientes a manter a competitividade em suas matrizes de
custo, conferindo funcionalidade, sem abrir mão de qualidade, conta Custódio. “Apesar da crise temos tido sucesso
em desenvolver novos produtos que têm ajudado os nossos clientes a se manterem competitivos, o que por sua vez
tem contribuído para aumentar a penetração das soluções minerais nas formulações de tintas. A Imerys continuará
investindo em desenvolvimento de novos produtos, com visão de longo prazo e proximidade com os nossos clientes.”
J.REMINAS
A J.Reminas possui um amplo portfólio de cargas minerais. “Temos silicato de alumínio
calcinado, malhas 325 e micronizados, material de baixa densidade, que ajuda na dispersão e na cobertura; sílica moída e micronizada, malhas 200 e 325 e 400, material bastante
alvo, fosqueante e de alta resistência mecânica; sulfato de bário moído e micronizado,
malhas 325, 400 e 635, material muito branco e de alta densidade; carbonado de cálcio
precipitado, muito branco, de baixa densidade e que ajuda na cobertura; diopsídio moído
e micronizado, malha 325 e 400 e 635, branco, usado em tintas automotivas; e talco
industrial moído, malha 200, branco, de baixa densidade e alta cobertura. Fabricamos
materiais britados, moído e micronizados, desde malha 2, até malha 3 mil”, destaca
Elaine Luciano, técnica em laboratório e desenvolvimento.
A empresa ainda está investindo em nanotecnologia, e ampliando essa tecnologia em
outras cargas minerais, segundo Elaine. “Esse aprimoramento tem nos trazido bons
resultados em rentabilidade e performance no segmento de tintas. Estamos contando
Elaine Luciano, técnica em
com alguns clientes parceiros que, nos últimos 10 anos, têm sido nosso grande aliado
laboratório e desenvolvimento da
no desenvolvimento de cargas minerais para esse segmento. Além dos produtos, a
J.Reminas
empresa fornece os serviços de micronização, misturas e moagem, conforme a necessidade de cada cliente.”
A J.Reminas sempre busca, juntamente com seus clientes, melhorar a cada dia os minerais de sua fabricação, afirma Elaine.
“Nossa principal preocupação é sempre na rentabilidade da tinta e no seu custo. Neste momento de crise, por exemplo,
estamos viabilizando a troca de sacarias por big bag, pois tivemos aumentos incabíveis nas embalagens e para reduzir esse
custo substituímos as embalagens por uma de menor custo, sem falar que big bag são retornáveis, e reduzem o descarte
das embalagens de papel. Além disso, muitas empresas de tintas sempre exigiram ações ambientais para produção de
minerais. Essa preocupação com o meio ambiente é antiga, e para nossos clientes sempre foi quesito obrigatório.”
Elaine ainda conta que tem boas perspectivas para o futuro do mercado brasileiro, inclusive já sentiu melhora nos últimos
três meses. “As cargas minerais são uma matéria primordial para muitos segmentos de mercado, são insubstituíveis, claro
que isso é bom, mas não nos conforta ver a sua quantidade sendo diminuída pela instabilidade do mercado brasileiro. Falar
em crescimento é ser muito otimista, mas para nós, produtores e investidores no Brasil, fizemos uma projeção de nos
mantermos até dezembro de 2016, que já será de grande impacto manter os valores de faturamento em relação a 2013,
um ano que foi muito bom.”
I SH I Z U KA G A SS Co ., t .
Advanced Glass Company
Ionpure ®
Made in Japan
Antimicrobiano Atóxico
Base de Íons de Prata
Ação por sublimação
(Não é prata nanométrica)
Aplicação a baixa concentração
Ação contínua por
mais de 10 anos
Disponível na linha Standard e
aprovado pelo FDA
Matérias Primas para Especialidades
e
Equipamentos para laboratório
Tel: 55 (11) 3966-3155
[email protected]
www.adexim-comexim.com.br
Carbonato de Cálcio
Naturalmente FDA
Baixa absorção de óleo
Baixa abrasão
Fácil incorporação
Total controle de partículas de
#1200 a #5000
Extensores para dióxido de
titânio e pigmentos coloridos
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 33
LAMIL
A Lamil está vencendo o desafio de desenvolver produtos ultrafinos, com patenteamento de um produto (PI 1106045) em
andamento, com grande potencial para substituir os extenders
de dióxido de titânio, revela Oliveira. “Além disso, sempre trabalhou cumprindo toda a legislação mineral, respeitando o meio
ambiente e incentivando a prática de atos seguro. Neste caso,
adota uma gestão sustentável de seus recursos minerais, a qual
inclui o investimento em tecnologia de exploração mineral, projeto
ambientais, como os agentes ambientais mirins, monitoramento
e preservação ambiental, controle de efluentes, otimização de
ativos, desenvolvimento de processos mais eficientes e gestão
da saúde e segurança no trabalho.”
A Lamil também tem um amplo portfólio de cargas minerais.
Kensley Alves de Oliveira,
“Nossos principais produtos são: Agaltex (malha 325) - controla diretor técnico-comercial
a tixotropia do meio e melhora a resistência à abrasão das tintas;
da Lamil
Reflex (malha 325) - agente opacificante natural; Reflex W (malha
325) - proporciona controle reológico tixotrópico da tinta e estabilidade do meio, além ser
um agente opacificante natural; Reflex MS (malha 400) - proporciona um controle reológico
tixotrópico da tinta e estabilidade do meio, bem como auxilia no nivelamento, além ser um
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
KYMBERLITO
A Kymberlito disponibiliza para o mercado de tintas
importantes cargas minerais. “Temos o quartzo micronizado. Sua principal característica é resistência à
abrasão, porém por ser um produto com nanopartículas também ajuda na cobertura seca. Esse produto
traz redução de custo na formulação, pois pode se
diminuir a quantidade de resina e em algumas formulações pode se diminuir um pouco do TiO2. Também
temos diatomitas com baixo peso específico, porém
nosso produto experimenta uma ajuda considerável
em cobertura seca e úmida nas tintas base água, e os
extensores de TiO2, que trazem um ganho em custos
Victor Sanches, comercial da
ao diminuir a quantidade do TiO2. Temos produtos de
Kymberlito
alta tecnologia que já experimentaram redução de até
20% de TiO2 em volume na fórmula. Vale ressaltar que possuímos produtos com maior
e menor granulometria”, destaca Victor Sanches, comercial.
A empresa também oferece aos clientes uma venda técnica, ou seja, ajuda o cliente a
implementar os produtos em suas formulações, conta Sanches. “Outro diferencial é
que estamos tentando nos adequar às exigências da ISO 14000.”
A Kymberlito também está buscando novos mercados e novas tecnologias. “Acreditamos que as cargas terão que trazer cada vez mais benefícios para a indústria em
termos de qualidade e redução de custos”, finaliza Sanches.
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
34 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
agente opacificante natural; ALM 5500 (malha 500) - antissedimentante, estabiliza o meio e melhora na dispersão de pigmentos,
além ser um agente opacificante natural; ALM W (malha 635) - possui elevada alvura, substituto do PCC, além de ser um agente
opacificante; Microex Ultra (malha 635) - antissedimentante natural; ALM 3252 (malha 325) - controla a tixotropia do meio e melhora
a resistência à abrasão das tintas”, destaca Oliveira.
Ainda fazem parte do portfólio outros importantes produtos para o setor de tintas. “Reflex Plus (malha 325) - proporciona um controle
reológico tixotrópico da tinta e estabilidade do meio, além ser um agente opacificante natural; Agalsint MS (malha 400) - proporciona
um controle reológico tixotrópico e estabilidade do meio, bem como auxilia no nivelamento, além ser um agente opacificante natural;
Microex W (malha 500) - antissedimentante e agente opacificante natural; Agalsint Plus (malha 500) - antissedimentante, estabiliza
o meio e melhora na dispersão de pigmentos, além ser um agente opacificante natural; Agalsint W (malha 635) - antissedimentante
natural; ALM 6350 (produto ultrafino) - considerado um extender do dióxido de titânio; Lamox - óxido de ferro micáceo de alta pureza
(> 95%); Mica Lamil - agalmatolito com alto teor de laminas de moscovitas; Mica Lamil 3250 - agalmatolito com alto teor de laminas
de moscovitas, produzido na malha 325 com partículas finas; Ciamil MS (malha 325) - agente opacificante natura”, informa Oliveira.
Outro grande diferencial é a distribuição de granulometria dos produtos da empresa, como 100, 200, 325, 400, 500, 635 e 800, anuncia
Oliveira. “A Lamil também mantém à disposição de seus clientes um laboratório para desenvolvimento de tintas, bem como profissionais especializados. O laboratório utiliza em seus procedimentos a normatização em conformidade com a ABNT, ISO, ASTM e DIN.”
A Lamil já vem otimizando suas operações há anos e atingiu uma estrutura forte e competente para enfrentar a crise econômica,
segundo Oliveira. “Neste ano, a empresa reduziu significativamente seus investimentos, como forma de manter o caixa. O principal
objetivo é manter o fôlego da empresa no momento. Porém as cargas minerais tendem a aumentar a sua participação nos negócios.
Tudo depende da empresa fornecedora; quem tiver uma gestão sustentável, processos otimizados e excelência na gestão financeira
se manterá no negócio e colherá os frutos de seu trabalho.”
MARSSETTI
A Marssetti tem como principal foco o fornecimento de dolomita para o mercado de revestimentos texturizados, informa Cristiano de Nunes, diretor comercial. “Disponibilizamos para
o mercado dolomita nas seguintes granulometrias: 8, 9, 10, 12, 14, 22, 18/25, 20/50, 40 e 120. A
grande variedade de malhas, controle granulométrico e alvura, juntamente com localização
privilegiada, fazem a diferença e nos permitem realizar entregas mais rápidas, fazendo com
que os fabricantes tenham estoques com menor volume, principalmente, para as capitais São
Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde conseguimos entregar em 24 horas.
Quanto a situação do mercado, segundo Nunes, é bastante complicada. “No momento, nossa
maior preocupação é nos mantermos no mercado. Estávamos trabalhando com capacidade
máxima de produção, com inflação aumentando, o volume de obras na construção civil diminuindo, assim a conta não fecha. Portanto, a maioria das empresas do setor está trabalhando
Cristiano de Nunes, diretor
comercial da Marssetti no vermelho, essa é a realidade.”
MINÉRIOS GERAIS
A Minérios Gerais disponibiliza para o mercado a sílica em pó, desde a malha 100 (TMP de 25
a 28 micra) até o micronizado (TMP de 3,5 a 5 micra), ressalta Luiz Gonzaga Pires Mathias,
diretor. “Temos pronta entrega com constante qualidade assegurada, desde a matéria-prima até o pós-venda, com preços competitivos, transporte próprio (CIF) e embalagens
sob medida. Também oferecemos aos clientes orientação no uso, manuseio e cuidados,
e especialização na produção de pós-ultrafinos, além de termos amplos licenciamentos
ambientais, incluindo área de produção de pós.”
Luiz Gonzaga Pires Mathias,
A empresa está investindo em qualidade total, programas
diretor da Minérios Gerais
José Carlos Bartholi, diretor
comercial da Minérios Ouro Branco
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 35
MINÉRIOS OURO BRANCO
A Minérios Ouro Branco tem um amplo portfólio de produtos. “Os
principais produtos da nossa linha são: carbonato de cálcio natural e
precipitado, caulim natural e calcinado, mica, talco, barita, sulfato de
bário precipitado, dolomita, quartzo, agalmatolito. As características
principais de nossos produtos são a alta qualidade e performance,
sempre acompanhados de uma assistência técnica pré e pós-vendas,
que proporciona um suporte único na escolha do mineral mais
adequado à aplicação e resultados desejados. Já a distribuição de
granulometria dos nossos produtos depende do mineral e aplicação
desejada, mas sempre buscamos uma distribuição uniforme e constante à performance final. Como exemplo, um extensor de TiO2 deve
ter uma granulometria muito baixa, área superficial maior e uma
curva modal de tal forma que a refletância seja a maior possível. Isso
dependo muito do aditivo mineral e aplicação na tinta”, divulga José
Carlos Bartholi, diretor comercial.
Uma grande preocupação da empresa é referente ao meio ambiente.
“Temos como norte sempre buscar parceiros que respeitem as exigências ambientais e trabalhistas. Dentro e fora do Brasil trabalhamos
somente com parceiros que rezam a cartilha da produção sustentável.
Além disso, oferecemos aos nossos clientes suporte técnico de pré e
pós-vendas. Temos 48 anos de experiência e esse know-how é nosso
grande diferencial”, afirma Bartholi.
Trabalhar mais e mais é o foco da empresa para esse atual momento
de crise econômica, segundo Bartholi. “Já passamos por várias crises,
talvez essa seja a mais severa, mas sempre saímos fortalecidos. As
medidas para sobreviver a esse momento são buscar maior competitividade, custos menores e produtos e serviços que façam a diferença.
Acreditamos num mercado cada vez mais profissionalizado, exigente,
inovador e competitivo. Isso não muda, vem desde sempre, e assim
será. Sobreviverá quem tiver esse balanço em questão. Quanto às
nossas expectativas, é difícil falar em crescimento nesse atual momento econômico do país. Está mais para sobrevivência. Estamos
encarando esse momento como propício às grandes oportunidades,
haja vista que as empresas estão se mexendo para buscar melhores
produtos e melhores custos. Aqui temos osso forte e estamos explorando esse caminho mais uma vez.”
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
de redução de custos em todos os processos, e nas pesquisas sobre novos aplicativos da sílica em pó. “Essas são nossas
medidas para tentar combater as possíveis perdas decorrentes da crise, pois nossa visão para o futuro do negócio de cargas
minerais é uma evolução dos riscos devido à manutenção dos altíssimos custos para produzir, inexistência de financiamentos
a juros plausíveis e concorrência predatória. A tendência é de forte risco de substituição de produto de maior performance
por outros mais baratos e, consequente, diminuição da qualidade”, alerta Mathias.
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
36 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
MONTE PASCOAL
A Monte Pascoal tem se esforçado para desenvolver cargas ajustadas para o mercado
de tintas, conta Roberto Rocha, diretor. “Além dos já tradicionais Coat 70 e Coat 87,
desenvolvemos outros produtos para o mercado de tintas. O Coat MPB01 - silicato
de alumínio ultramicronizado, carga mineral inorgânica, de alta alvura, triplamente
micronizada. O Coat MPB01 é ideal para formulações de tintas premium acetinadas, brilho
e semibrilho, proporcionando grande resistência a lavabilidade e lixamento, excelente
cobertura com significativa redução de custo e alta estabilidade durante a estocagem.
Também temos o Coat MP22 - hidrossilicato de alumínio, e seu uso proporciona alta alvura,
grande resistência a lavabilidade e excelente cobertura, sendo ideal para formulações de
tintas base água e solvente, foscas, acetinadas e semibrilhantes. Também pode ser usado
com muita eficácia como extender de TiO2. As partículas finas e lamelares do Coat MP22
permitem um espaçamento ótimo do TiO2.”
Roberto Rocha, diretor da Monte
Pascoal Outros destaques são o Coat MP 30, Coat MP 32 e Coat MP 33. “O Coat MP32 - silicato
de alumínio de alta alvura, micronizado, proporciona grande cobertura, alta resistência a
lavabilidade e excelente opção para extender de TiO2. Já o Coat MP33 - silicato de alumínio ultramicronizado, proporciona
grande resistência a intempéries e lavabilidade e facilita no acabamento, dispensando o lixamento em função do efeito sedoso em primers, tintas industriais, tintas de impressão base óleo, água ou solvente e esmaltes acetinados”, destaca Rocha.
A principal característica dos produtos e o grande diferencial da empresa é exatamente na granulometria das partículas,
segundo Rocha. “Todos os nossos produtos possuem um D-50, entre 1,4 a 1,8 mícron, sendo sempre 100% abaixo de 10 micra.
Além disso, sempre buscamos por cargas minerais mais eficientes e ajustadas, e temos um grande cuidado e preocupação
com o meio ambiente, inclusive este é um dos princípios básicos de nossa política. Trabalhamos com um produto mineral,
caulim, que é totalmente inerte e inofensivo ao meio ambiente. Em nenhuma de nossas formulações usamos qualquer
produto químico que possa alterar esta situação. Também procuramos sempre atuar como parceiros e, dependendo de
cada caso, estudamos adaptações específicas para cada cliente.”
Com a conjuntura econômica, de maneira geral o mercado está enfrentando um encolhimento. “Neste ano, devido a todos os fatos que ocorreram e ainda estão ocorrendo, não acreditamos que exista um crescimento, porém a partir deste
segundo semestre uma pequena melhora deve ocorrer e a partir de 2017 devemos voltar a crescer. Enquanto isso, para
combater as possíveis perdas, estamos trabalhando mais em pesquisas que possam desenvolver produtos mais eficientes
e econômicos para nossos clientes”, revela Rocha.
OKYTA
A última tecnologia desenvolvida para o mercado de cargas minerais é o melhoramento superficial das partículas, que está
em alta atualmente e vem dando certo na Okyta, segundo Rebouças. “Além da linha de produtos dolomíticos grossos,
que vai da malha 50 até a malha 325, estamos oferecendo ao mercado um carbonato dolomítico, micronizado, superfino,
com top cut (D97) de no máximo 16µm, diâmetro médio (D50) de no máximo 4µm e uma alvura (CIELab) de 98 - 99%.
Atualmente, estamos oferecendo ao mercado de tintas dolomita CaMg(CO3)2 micronizada de elevada alvura, que confere
à tinta um alto poder de cobertura a seco, lavabilidade, redução na dosagem de TiO2 e melhor dispersão e interação com
outras cargas minerais durante a formulação.”
Rebouças também destaca a distribuição de granulometria dos produtos. “Na linha dos finos e micronizados temos: OKT
D4 - diâmetro médio das partículas 3,0 - 4,0 micra e top cut menor ou igual à 16 micra; OKT D5 - diâmetro médio das partículas
4,0 - 5,0 micra e top cut menor ou igual a 20 micra; OKT D45 - diâmetro médio das partículas 45 micra; OKT D45/10 - carbonato de malha 325 com retido máximo de 10%. Já na linha dos grossos são: D 300 - diâmetro médio das partículas 300 micra;
D150 - diâmetro médio das partículas 150 micra; D 90 - diâmetro médio das partículas 90 micra; e D 75 - diâmetro médio das
Entre em contato para maiores
informações através do
[email protected]
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 37
OMYA
A Omya, em sua busca constante por inovação
e tecnologia, está promovendo o carbonato
de cálcio precipitado ultrafino, revela Gabriella
Martins, executiva de vendas. “Trata-se de nanopartículas (partículas primárias menores que
100 nm), utilizadas como modificador reológico
para adesivos, selantes e tintas de impressão.
Além disso, no nosso portfólio destacamos:
Omyasmart - um produto que eleva a atividade
do biocida, reduzindo a quantidade requerida
desta matéria-prima presente nas formulações
em geral; Omyacarb Extra - carbonato de cálcio
natural ultrafino de alta pureza, pó de mármore
branco com excelentes qualidades pigmentárias,
que possui ótimas propriedades de dispersão
em tintas base solvente e em outros sistemas de
revestimento, resultando em excelente retenção
de brilho e podendo substituir o sulfato de bário;
e o Omyamatt 100-OM - agente de fosqueamento
para tintas de emulsão, livre de sílica.”
A linha de produtos da Omya tem praticamente
todos os tamanhos de partículas utilizados no mer-
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
partículas 75 micra. Todas as granulometrias dos nossos produtos são analisadas por
raio X a cada duas horas em nosso laboratório, utilizando o equipamento Sedigraph
Versão III. Além disso, estamos disponíveis para desenvolvimentos de produtos em
parceria com os clientes, caso tenham interesse.”
A Okyta também possui uma política de saúde, segurança e meio ambiente -SSMA implantada desde 2012, revela Rebouças. “Cuidamos dos nossos resíduos como manda a
lei, todas as licenças ambientais estaduais e federais estão dentro do prazo de validade
e, por último, nossas áreas de mineração também estão todas legalizadas nos órgãos
Semace, Ibama e DNPM.”
Quanto à atual situação do mercado perante a crise econômica, Rebouças afirma que
o setor está inseguro, ou seja, não se sabe o rumo que o país vai tomar com esse atual
governo. “Todos estão em busca de redução de custos, descontos etc. Em contraparMario Henrique Rebouças, gerente tida, o aumento exorbitante da energia está tendo um grande impacto nas pequenas e
técnico e qualidade da Okyta grandes empresas, e isso dificulta o alinhamento entre fornecedor e cliente quando se
fala em reajustar o preço da carga mineral, lembrando que a carga mineral é o aditivo
mais barato dos insumos usados em formulações (tintas e plásticos em geral), porém indispensável. Como medida, devido
aos aumentos da energia, optamos por rodar a fábrica somente o necessário, ou seja, estoque de produto acabado quase
zero. Da mesma forma, reduzimos também o estoque de matéria-prima e alguns insumos de produção, operando com
uma produção just in time. Isto porque não vejo boas expectativas de crescimento para o mercado de cargas minerais este
ano, nem para 2017. Precisamos sobreviver a essa crise, depois crescer.”
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
38 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
cado de tintas, tanto não revestidas como revestidas, informa Gabriella. “Além disso, a
Omya é mundialmente conhecida pela qualidade de seu suporte técnico pré e pós-vendas,
oferecido por especialistas locais e estrangeiros que contam com laboratórios de última
geração para análise dos pigmentos e produtos finais, bem como equipamentos que auxiliam no desenvolvimento técnico de novas tecnologias para aprimoramento constante.
Somos certificados ISO 9001, 14001 e OHSAS 18001.”
A empresa também está plenamente empenhada em realizar uma estrutura de governança que incorpora os princípios da sustentabilidade em todos os níveis, segundo
Gabriella. “Qualidade, segurança e responsabilidade corporativa são os princípios sobre
os quais a Omya desenvolve sua atividade em todos os países em que está presente,
com certificação 14001. Parte dos nossos produtos em desenvolvimentos está focada
em atender soluções de ordem regulatória e legislativa. Adicionalmente, nossas cargas
Gabriella Martins, executiva de
funcionais podem ajudar parcialmente a substituição de matérias-primas que podem
vendas da Omya
afetar negativamente o meio ambiente.”
A Omya fornece cargas minerais e pigmentos para diversos segmentos. “Entendemos que quando um setor específico
passa por um mau momento, os demais podem compensar a possível redução nos volumes, garantindo a sustentabilidade
do negócio como um todo. Muitas vezes, os momentos de crise oferecem excelentes oportunidades de investimento, e
a Omya está sempre atenta a essas oportunidades. Apesar de termos sentido uma leve redução nos volumes de compra
nos últimos meses, acreditamos na recuperação do mercado de construção civil no médio prazo. Temos uma visão otimista do mercado de cargas minerais. Além de ser um produto largamente utilizado como ‘filler’ em diversas aplicações, o
carbonato de cálcio em suas diversas formas pode ser também um produto de altíssima tecnologia para aplicações mais
específicas, como em adesivos, selantes, tintas de impressão, extensor de titânio etc. Portanto, acreditamos na retomada
do crescimento econômico em nosso país e esperamos ver os primeiros sinais de recuperação no último trimestre deste
ano”, prevê Gabriella.
SLURRY – IMERYS
A demanda técnica de minerais funcionais tem aumentado consideravelmente nos últimos anos no mercado
brasileiro, conferindo propriedades importantes, como
rendimento, aumento de resistência mecânica, opacidade, fosqueamento. Dessa forma, a Imerys, por meio de
um planejamento eficiente de suas reservas, controle e
gestão inteligente dos recursos minerais, tem conseguido
entregar aos clientes não só a segurança de abastecimento
com qualidade no longo prazo, mas também a certeza
de respeito ao meio ambiente, afirma Alexandre Lucato Custódio, gerente técnico FPA para América do Sul.
“Fornecemos ao mercado produtos livre de compostos
voláteis, bem como produtos que são considerados ecologicamente corretos por tender a zero sílica livre.”
Custódio também destaca que os desenvolvimentos com
produtos na escala nanométrica aumentaram significativamente após a aquisição do negócio de carbonatos
especiais da Solvay, líder mundial no fornecimento de PCC
para especialidades, o que trouxe novas tecnologias, como
carbonatos de cálcio precipitados revestidos e nanométricos.
“Além disso, a aplicabilidade dessas tecnologias em nossa plataforma de slurries minerais tem garantido desempenho superior
dos produtos e as melhores soluções para nossos clientes.”
Na atual conjuntura econômica, Custódio afirma que sua empresa está sendo desafiada pelos clientes na busca constante
pelo aumento de eficiência e desempenho. “Dessa forma, por
meio de um portfólio único em diversidade mineral, aliado à
experiência de mais de 30 anos fabricando slurries no Brasil,
temos conseguido entregar valor aos nossos clientes por intermédio de minerais funcionais e que normalmente substituem
matérias-primas de maior custo na formulação de tintas. Os
produtos funcionais aumentam o desempenho e a qualidade
do produto final, além de potencializar as características das
tintas, que são valores percebidos para o nosso mercado.”
Custódio ainda ressalta que seguramente os desenvolvimentos
mais sustentáveis são aqueles onde há a validação do cliente
pelo trabalho tailor made. “Mais de 90% de nossos produtos são
desenvolvidos sob a necessidade de performance desejada de
MERCADO
O setor tem reagido bem perante a situação macroeconômica e, primeiro, começa com a reflexão e a
conclusão de que precisa mudar de alguma forma, se
reinventar e buscar alternativas para ser mais eficiente,
o que, via de regra, tem gerado oportunidades mesmo
diante de um mercado em retração, informa Custódio.
“Por vocação, as nossas soluções minerais têm auxiliado
os nossos clientes a manter a competitividade em suas
matrizes de custo, sem abrir mão de qualidade. A Imerys
continuará investindo em desenvolvimento de novos
produtos, com visão de longo prazo e proximidade com
os nossos clientes.”
Apesar do cenário esperado para este ano ser de crescimento muito baixo ou mesmo de recessão, Custódio
espera um crescimento nos volumes de venda, com aumento da importância das soluções minerais na matriz
de custo dos clientes e consequente potencialização
da utilização dos seus produtos. “O negócio de aditivos
minerais continuará crescendo por meio de promoção
de funcionalidades, alinhada com as necessidades dos
nossos clientes de ganhos de produtividade e redução
dos custos energéticos e de manufatura. Com esta visão,
estamos investindo em nossa plataforma Engineered
Minerals Solutions (EMS), que entrega o melhor das
soluções minerais em funcionalidade para o mercado
de tintas.”
ADITIVOS MINERAIS - CARGAS / SLURRY
nossos clientes. Fazem parte de nosso portfólio produtos que
são desenvolvidos e aplicados visando ganho de rendimento,
aumento de opacidade, resistência à abrasão e redução de
densidade, usando a expertise da Imerys e a variedade única
de minerais funcionais em seu portfólio.”
Além dos produtos, os serviços também são essenciais para
atender todas as necessidades do mercado. “Acreditamos que
serviço é um adicional aos nossos produtos. Integramos à cadeia
de fornecimento todo o conteúdo de engenharia de produção,
R&D, logística, bem como EHS. Com certeza, o fator operacional
é um ‘driver’ de grande importância para a mudança de conceito
de utilizar o processo via seco para o processo via slurry. Os benefícios são muitos e amplamente reconhecidos pelos nossos
clientes, desde o recebimento e manipulação do produto até a
facilidade de utilização e controle”, conta Custódio.
Hoje, os sistemas de telemetria permitem monitorar os tanques
de armazenamento remotamente. Isso proporciona avançar
na cadeia de suprimento dos clientes, com atendimento ‘just-in-time’, diminuição do capital de trabalho, esforço logístico,
quantidade de SKUs a serem solicitados, dados de entrega
on time etc., ressalta Custódio. “Em outras palavras, o cliente
não precisa mais obter os aditivos minerais de quatro Estados
diferentes, com muito maior nível de complexidade. O sistema
via slurry é uma solução vencedora para simplificar a operação
dos nossos clientes, com maior nível de controle, garantia
de abastecimento, qualidade e performance comparados ao
sistema tradicional.”
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 39
EVENTO
FÓRUM PAINT & PINTURA CAMPINAS TEM
PRESENÇA MACIÇA DE PROFISSIONAIS DO SETOR
AO TODO FORAM 197 INSCRITOS PARA OS DEBATES SOBRE OS RUMOS DO SETOR EM
DESENVOLVIMENTO DE MERCADO, FORMULAÇÃO, LEGISLAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
O
25º Fórum Paint & Pintura de Gestão e Tecnologia em
Tintas - Região Sudeste, realizado no dia 9 de junho, no
Royal Palm Plaza - Resort, em Campinas (SP), contou
com uma grade especial de palestras, com assuntos
variados e grandes novidades do setor em desenvolvimento
de mercado, formulação, legislação e sustentabilidade. O
evento surpreendeu desde o começo com “casa cheia” e
teve 197 inscritos.
Na plenária de abertura, “Mercado Brasileiro de Tintas:
crescimento com qualidade e valor”, proferida por Francisco
Rácz, sócio da Rácz, Yamaga & Associates, foi apresentada e
discutida a evolução recente do mercado de tintas no Brasil,
em seus vários segmentos, bem como uma rápida projeção
geral dos volumes para os próximos anos. Também foram
discutidas as oportunidades de crescimento nos vários
segmentos e suas estratégias preferenciais de produtos e
serviços de qualidade com valor agregado mais elevado como
contraponto à guerra de preços.
Com o tema “Propriedades de uma boa dispersão de tinta e
40 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
PATROCÍNIO PLATINA
APOIO
PATROCÍNIO OURO
EVENTO
aplicações de diferentes dióxidos de titânio”, Priscila Lomas
de Godoy Secomandi, representante de serviços técnicos da
The Chemours Company, apresentou um estudo de dispersão
e orientações sobre variáveis importantes no processo de
formulação de tintas, incluindo informações sobre diferentes
dióxidos de titânios (aplicações e propriedades).
Na palestra “Aditivos de silicone e preservantes para indústrias de tintas no Brasil”, Ricardo Matos, da Brenntag, Éverton Marion, da Dow Corning, e Fernando Mesquita, da Dow
Microbial Control, mostraram que, seguindo as tendências e
necessidades do mercado arquitetônico, existem produtos
essenciais para uma formulação diferenciada, bem como
apresentaram algumas tendências no mercado de produ-
Agnelo de Barros Neto, diretor-presidente da Agnelo Editora
tos siliconados e de preservação, que vão ao
encontro das necessidades dos usuários finais.
“Pigmentos New Red Bayferrox, os mais saturados vermelhos óxidos de ferro já produzidos”,
foi o tema da palestra de Nitemar Vieira, da
área de desenvolvimento de negócios e produtos para a América Latina da Lanxess. Em um
mundo cada vez mais competitivo, globalizado
e regulamentado, a demanda por produtos
de alta performance aumenta rapidamente.
A Lanxess, utilizando de sua expertise na
produção de óxidos de ferro associando pesquisas, inovações, alta tecnologia de processo
e sustentabilidade, apresentou sua nova linha
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 41
EVENTO
42 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
de pigmentos vermelhos denominada
New Red, com tonalidades saturadas e
alto brilho, que possuem facilidade de
umectação, alta dispersabilidade e baixa
viscosidade, proporcionando otimizações
nos processos de fabricação de tintas e
Francisco Rácz, sócio
Priscila Lomas de
Ricardo Matos, da
revestimentos.
da Consultoria Rácz,
Godoy Secomandi,
Brenntag
Outro tema de extrema importância
Yamaga & Associates
representante de
abordado no encontro foi na palestra
serviços técnicos da The
“Comparação de biopolímeros e polímeChemours Company
ros sintéticos em revestimentos 1K e 2K”,
proferida por Paulo Perna, químico R&D da
Coim. O objetivo da palestra foi apresentar
a possibilidade da utilização da química
“verde”, não com uma espécie de aspiração nobre, mas projetando polímeros
para serem ambientalmente adequados
e bem-sucedidos comercialmente. As
empresas que estão desenvolvendo a química “verde” poderão usufruir das novas
Fernando Mesquita, da
Nitemar Vieira, da área
tecnologias e oportunidades de novos ne- Éverton Marion, da Dow
Corning
Dow
Microbial
Control
de
desenvolvimento de
gócios. Essa palestra específica comparou
negócios e produtos
as diferentes características de tintas base
para a América Latina da
solvente mono (1K) e bicomponentes (2K) formuladas
Lanxess
com polímeros acrílicos, poliésteres e
alquídicos padrões em comparação com
biopolímeros provenientes de fontes renováveis, apresentando um comparativo
entre as características de uma película de
tinta padrão e uma de base biopolímero. O
estudo inclui sistemas bicomponentes de
alto brilho e fosco aplicados em substratos
de madeira e metal, a fim de permitir uma
boa avaliação desses novos biopolímeros.
Paulo Perna, químico
Ana Paula Alonso
Sergio Rubio,
Entre os assuntos discutidos no período
R&D
da
Coim
Cardoso,
assistente
coordenador
técnico da
da tarde esteve o tema “Poliuretanos e
técnica para tintas
quantiQ
Poliaspárticos - Eficiência e vantagens
e revestimentos da
dos sistemas de baixo VOC”, abordado
Covestro
por Ana Paula Alonso Cardoso, assistente
técnica para tintas e revestimentos da Covestro. Que tal
de alto sólidos com secagem em menos de duas horas? As
oferecer ao mercado um revestimento onde não haja
novas tecnologias amigáveis ao meio ambiente da Covestro
contaminação de odor durante a aplicação? E lançar uma
são alternativas de alta eficiência para cada substrato e seus
nova linha de materiais base água de um ou dois comrequerimentos. Nessa palestra, o público conheceu mais
ponentes de alto desempenho? Ou mesmo um sistema
sobre acrílicas base água hidroxiladas e autorreticuláveis,
EVENTO
Pedro Paixão, gerente de
aplicações América do
Sul da Cabot
Rodrigo João Gabriel,
diretor da Carbono
Química
dispersões poliuretânicas e sistema poliaspártico de altíssimos sólidos.
Na sequência, a quantiQ apresentou um pacote de soluções
para a dispersão de pigmentos, o qual inclui sua linha de
hiperdispersantes da Doxa e os produtos auxiliares de dispersão, nitroparafinas e amino-álcool da Angus. Dentro de
seu portfólio de resinas, apresentou a linha de metacrílicas da
Pioneer e vinílicas base água da Wacker. Para finalizar, levou
para o evento suas alternativas para a linha de pigmentos
inorgânicos, da DCC, com foco especial nas novas propostas de sua representada para o segmento de Vanadatos de
Bismuto.
A Cabot apresentou a palestra “Carvão Ativado - Perfil Sus-
A Carbomix tem uma linha completa de carbonatos de cálcio com
produtos de alta qualidade e garantia de fornecimento. Entre em
contato e saiba tudo que podemos fazer por sua indústria, através
de um atendimento especializado e personalização de pedidos.
Ivan Rigoletto,
especialista em
sustentabilidade
tentável”, com Pedro Paixão, gerente de aplicações
América do Sul, que abordou o tema sobre carvão ativado para tratamento de águas de processo, efluentes
e reúso. Mostrou também como o produto pode ser
utilizado para tratamento de gases e ar (recuperação
de solventes, tratamento de emissões atmosféricas e
purificação de ar).
A Carbono Química teve como tema “Distribuindo confiança!”, com seu diretor, Rodrigo João Gabriel, que realizou uma apresentação da Carbono como distribuidora
de solventes alifáticos, aromáticos e matérias-primas
para o segmento de tintas e vernizes, atuando em todo
território brasileiro.
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 43
TODO MUNDO SABE A DIFERENÇA
QUE UMA BOA TINTA FAZ.
E VOCÊ SABE A DIFERENÇA QUE
A CARBOMIX FAZ PARA SUA TINTA.
Fabriciano Pinheiro,
diretor técnico da
Intertox
www.carbomix.ind.br
28 3539-1058
EVENTO
44 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
Fabriciano Pinheiro, diretor
técnico da Intertox, biomédico
pelo IB-Unesp/Botucatu e mestre em toxicologia e análises
toxicológicas, FCF/USP, fez a
palestra “Abrangência, Legislação e Impacto do GHS, FISPQ
e Rotulagem”, dando ênfase à
Michel Moreli (Chroma Texturas e Tintas)
abrangência do GHS (Sistema Dario Mendonça (Grupo MAST) à esquerda e
Hamilton Marques (Tintas Solventex)
Globalmente Harmonizado
para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos),
das Organização das Nações
Unidas - ONU. Falou sobre a legislação brasileira que embasa
a obrigatoriedade de adoção
do GHS e alterações nas FISPQ (Ficha de Informações de
Andrea Barutti (IMCD Brasil)
Flávia Zangrandi (IMCD Brasil)
Segurança de Produtos Químicos) e rótulo dos produtos químicos (Norma
Regulamentadora 26 do Ministério do Trabalho
Tintas de 2005 a 2014.
e Emprego, e NBR 14725, da Associação BraTrabalhou na PPG por
sileira de Normas Técnicas - ABNT). Debateu,
18 anos, dez deles em
também, sobre os impactos e necessidades
posições executivas,
de adequações que o sistema traz às indúscinco dos quais como
trias brasileiras. Coordenador da Comissão de
diretor de sustentabiEstudos (CE-10:101.05) do Comitê Brasileiro de
lidade, meio ambienQuímica (CB-10/ABNT) e coordenador do curso
te, saúde e segurança
Gustavo Barbosa de Moraes (Ibratin)
de pós-graduação Ciências Toxicológicas, além
para a América Latina.
de professor de Toxicologia das Faculdades
O profissional tem experiência em engenharia química e de seguOswaldo Cruz/SP, Pinheiro também é represenrança do trabalho, prevenção de perdas, engenharia ambiental,
tante do Brasil no Subcomitê de Especialistas
higiene ocupacional, sustentabilidade empresarial e sistemas de
da ONU sobre o GHS.
gestão. É formado em emergências e em due dilligence, fases I e
Encerrando o evento, Ivan Rigoletto abordou
II, pela Texas A&M University.
o tema “O que é Sustentabilidade no setor de
tintas”. Engenheiro químico pela Unicamp, com
SORTEIO
especialização em engenharia de segurança do
Ao final das apresentações, o Grupo MAST, patrocinador do eventrabalho, mestre em engenharia civil, MBA em
to, realizou o sorteio, entre os participantes, de três extensores
gestão empresarial e doutor em engenharia
tipo barra da BYK para aplicação de tinta em laboratório, além de
mecânica com pós-doutorado em engenharia
dois copos Ford de fabricação MAST para medição de viscosidacivil, Rigoletto coordenou, entre 2002 e 2015,
de. Os ganhadores foram: Andrea Barutti (IMCD Brasil), Michel
o programa Coatings Care da Associação BrasiMoreli (Chroma Texturas e Tintas), Hamilton Marques (Tintas
leira dos Fabricantes de Tintas e representou o
Solventex), Flávia Zangrandi (IMCD Brasil) e Gustavo Barbosa de
Brasil no Conselho Mundial das Associações de
Moraes (Ibratin).
UM DOS DIFERENCIAIS É QUE O REVESTIMENTO PODE SER APLICADO EM ALTAS CAMADAS
TALITA MOLINERO
D
toda a obra e não somente de um componente químico. “A
liberação da obra com o Pasquick é mais rápida. Então, somando
todo o contexto, o Pasquick tem o melhor custo benefício. É preciso contabilizar o tempo de trabalho do pintor na obra e, assim,
se ganha na produtividade. Quanto maior a produtividade, mais
econômico é o processo. Outra vantagem é a possibilidade de
se obter produtos com baixíssimo teor de compostos orgânicos
voláteis, o que diminui o custo com transporte, armazenagem,
além de não causar danos à saúde e prejuízo ao meio ambiente.”
NOVO DIRETOR PARA A ÁREA DE REVESTIMENTOS
Para reforçar a equipe na América Latina, Moritz Winterstein,
economista e engenheiro formado em Harvard (EUA), foi
transferido da Alemanha, assumindo assim a área de revestimentos, adesivos e especialidades na região.
Poucos meses antes de ser transferido de país, Winterstein
esteve envolvido no processo de inserção da Covestro no
mercado de capitais. “Estava fortemente empenhado em
introduzir a Covestro na Bolsa de Valores na Alemanha. Foi
muito interessante trabalhar com todos aqueles bancos e
advogados, tanto que, em setembro, a empresa separou-se
oficialmente e, logo em seguida, surgiu a oportunidade de
trabalhar no Brasil, e estou muito feliz.” Winterstein está satisfeito com as recentes mudanças da empresa e revela que
uma das razões positivas advindas da separação é que, dessa
forma, a Covestro tem mais chances de enfrentar a competição
global de forma mais eficiente e posicionar-se exclusivamente
como fabricante de polímeros no mercado global. Winterstein
garante que, no geral, não ocorreram grandes mudanças, pois
a Covestro mantém suas três unidades de negócios: poliuretanos (PUR), policarbonatos (PCS) e revestimentos, adesivos
e especialidades (CAS). Os princípios éticos que norteiam a
companhia também permanecem inalterados. “Continuamos
focados em desenvolver produtos e soluções para dar às pessoas uma melhor qualidade de vida, a fim de criar um mundo
melhor, tendo sempre a sustentabilidade como um dos pilares
centrais”, conclui.
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 45
esde setembro de 2015, a Bayer Material Science
passou a se chamar Covestro. Com a mudança, os
produtos que estavam em desenvolvimento ou em
divulgação não tiveram o seu percurso alterado. Foi
isso que aconteceu com o Pasquick, um revestimento bicomponente alifático indicado para proteção de superfícies.
Um dos diferenciais é a rápida liberação do local, pois o
produto tem secagem rápida, tanto que o nome do material é a junção das palavras “poliaspártico” e “quick” (que,
em inglês, significa “rápido”).
Pensando em uma pintura com função anticorrosiva, que
frequentemente aplica-se de três camadas - primer pigmentado para retardar a corrosão; depois, uma camada
intermediária para dar corpo, espessura e atuar como
barreira; em seguida, um topcoat, para proteger contra
ataques químicos, radiação ultravioleta e embelezar -,
com o Pasquick o processo pode ser mais produtivo, pois
não necessita aplicar a camada intermediária, somente o
primer e topcoat. “A tecnologia pode ser aplicada em altas
camadas, reduzindo o número de demãos. Pense em uma
pintura de difícil acesso, como uma plataforma marítima?
Quanto mais rápido
for aquele trabalho,
melhor”, comenta
Max Machado, analista de laboratório
da Covestro.
Quando comparado
o preço do quilograma do Pasquick
com o do solvente,
concorrente indireto do produto, o
solvente pode ser
mais barato, mas
Moritz Winterstein , head CAS para Machado aconselha
América Latina da Covestro a fazer as contas de
LANÇAMENTO
PASQUICK É O LANÇAMENTO DA COVESTRO
46 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
BIOCIDAS
PROTEÇÃO DESDE A EMBALAGEM AO FILME SECO
MERCADO BUSCA CONSTANTEMENTE POR
TECNOLOGIAS MAIS AVANÇADAS, COM MENOR
CUSTO, ALÉM DE BAIXO ODOR E MENOR TOXICIDADE
LUCÉLIA MONFARDINI
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 47
AVANÇOS
Ailton Ribeiro, gerente de
Os trabalhos em biocidas têm apresentado excelentes
vendas - Divisão Industrial da
Alcolina novidades tecnológicas. “Hoje, de maneira geral, já
BIOCIDAS
A
demanda por novos desenvolvimentos continua
em alta na área de biocidas, mesmo com a situação econômica crítica que o Brasil está vivendo
atualmente. Entre as principais exigências dos
fabricantes de tintas ao escolher por um biocida, em
primeiro lugar está a eficiência, depois, que dentro do
possível, tenha uma toxicidade menor e com pouco
odor, destaca Karina Zanetti, assistência técnica da
Miracema-Nuodex. “Temos sempre que nos preocupar
em indicar ao cliente um biocida que funcione contra a
microbiota inerente ao seu produto. Esse é o primeiro
item a ser atendido, pois quando usamos um preservante mal dimensionado podemos gerar problemas Carlos Russo, diretor técnico da
microbiológicos críticos que, muitas vezes, requerem
Adexim-Comexim
soluções complexas. Nosso foco é indicar biocidas que
não deixem margem para que a contaminação possa se instalar, pois depois que isso
acontece é necessário um tempo para se estudar e apresentar uma solução. Os testes
microbiológicos nem sempre irão fornecer resultados rápidos, dependendo do teste
necessário, e esse tempo, quando se está com contaminação, é mais um problema.”
O mercado de tintas também tem a necessidade de buscar produtos de melhor relação
custo benefício, sem impacto ambiental, afirma Cecília Cavalcante, coordenadora técnica
e de qualidade assegurada da Polystell. “ Esses são fatores que idealmente auxiliam na
otimização do processo produtivo, além de propiciar a ampliação da gama de aplicações
de tintas de alto valor agregado.”
A evolução do negócio de biocidas se dará por dois caminhos: a busca por ativos naturais
e por formulações cada vez mais eficientes, que permitam uma excelente proteção
com risco ambiental e de saúde reduzido, ressalta Luiz Wilson Pereira Leite, diretor de
marketing e negócios internacionais da Ipel. “Estamos bastante avançados nesse ponto,
tendo substituído em nossas formulações compostos que tenham alguma restrição,
mesmo que não sejam proibidos, como, por exemplo,
os EPOs e os solventes. A evolução para a possibilidade de ter produtos microencapsulados eficientes e a
custo acessível é outra evolução, pois reduz os riscos
ocupacionais e de meio ambiente e aumentam a eficiência dos produtos. Nossos esforços, nos últimos
anos, têm sido concentrados nesses tópicos e estamos
começando a colher os frutos dessa atitude. Conseguimos introduzir nossos produtos com sucesso em
muitas novas aplicações, conferindo funcionalidades
adicionais aos produtos de nossos clientes.”
BIOCIDAS
48 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
Luiz Wilson Pereira Leite, diretor de marketing e
negócios internacionais da Ipel
temos um excepcional banco de dados com contaminantes
e todos com plena segurança em preservação (biocidas
que os controlam). Nossa disponibilidade e opção para
preservação é certamente de plena segurança, isso pelas
tecnologias já conhecidas em blend, com moléculas recentemente descobertas. Falando em Alcolina Química e da
linha de biocidas encapsulados (linha BFA), podemos dizer
que nossos clientes estão protegidos e muito bem assistidos tecnologicamente”, informa Ailton Ribeiro, gerente de
vendas - Divisão Industrial da Alcolina.
A área de Microbial da Dow é especializada em biocidas,
soluções que preservam e desinfetam produtos variados,
como tintas, cuidados pessoais, domésticos, entre outros,
revela David Suarez, gerente de marketing da Dow Microbial
Control para América Latina. “A companhia disponibiliza ao
mercado a tecnologia Bio-Pruf, que controla o crescimento
de microrganismos em produtos, como tintas, plásticos e
materiais de construção. Bio-Pruf ainda protege superfícies,
como pisos, paredes e telhados contra bactérias, fungos e
algas, que podem causar doenças, odores fortes e deterioração estética prematura.”
O alto custo envolvido no desenvolvimento de novos
ativos, em grande parte devido às restrições regulatórias
na Europa e Estados Unidos, tem diminuído o surgimento
de novas moléculas microbicidas, entretanto, a busca por
formulações com efeito sinergético e de melhor desempenho. E com melhor custo benefício, tem sido constante,
conta Leite, da Ipel. “Nesse quesito, a Ipel possui grande
expertise, pois é uma empresa focada apenas em soluções
de controle microbiológico e possui em seu portfólio mais
de 40 ingredientes ativos diferentes. Outra tendência é de
oferecer formulações em que a liberação dos ingredientes
ativos pode ser controlada por meio de microencapsulamento
dos ativos, aumentando a vida útil e desempenho, e reduzindo
a exposição das pessoas a concentrações altas de microbicidas.
A Ipel desenvolveu processos de preparação de microcápsulas,
que pode liberar o ativo por distintos mecanismos, como solubilidade, pressão ou mesmo variação de pH. Essa tecnologia tanto
pode melhorar o desempenho dos microbicidas como permitir
o lançamento de produtos com atributos diferenciados, como
tintas com ação anti-fouling para pintura off-shore ou tintas com
ação algicida, com garantia por períodos de tempo mais longo,
agregando qualidade e valor aos revestimentos.”
Já a linha Preventol Next, da Lanxess, foi desenvolvida para
atender a crescente demanda da indústria por produtos de alta
performance e com menor impacto ambiental, de acordo Luis
Gustavo Ligere, head para América do Sul - Material Protection
Products. “O Preventol Next A6 D é uma formulação algicida, com
a tecnologia Lanxess de liberação gradual de princípio ativo, e que
proporciona os seguintes benefícios: reduz a perda de atividade
por meio da lixiviação causada pela água da chuva; menor impacto
ambiental para as tintas; ativos altamente eficientes em quantidades reduzidas; e aumento do período de proteção do filme seco.”
A Lonza trabalha para disponibilizar ao mercado alternativas de
alto desempenho e boa relação custo benefício para controle
microbiológico no mercado de tintas, segundo Alessandro
Gonçalves Machado, gerente de vendas Brasil. “O controle de
fungos e algas nas tintas para exterior é um dos maiores desafios
dos fabricantes de tintas
em todo o mundo. Nossos
centros de tecnologia em
Salto (SP) e em Alpharetta
(EUA) trabalharam em
sintonia para desenvolver
fungicidas e algicidas para
proteção do filme seco, o
Densil ZOD e o Densil FAZ.
São duas formulações fungicidas e algicidas de amplo
espectro para proteção do
filme seco, que combinam
de uma forma sinérgica os
ativos fungicidas e algicidas
de alta performance e diDavid Suarez, gerente de marketing
ferentes solubilidades em
da Dow Microbial Control para
água, que garantem maior
América Latina
proteção e durabilidade à tinta aplicada, com excelente relação
custo benefício. Outra tecnologia para o mercado de biocidas é
o Proxel LS, um preservante inovador desenvolvido para atender
os mais rígidos requisitos regulatórios, com eficácia comprovada
em uma ampla gama de aplicações industriais.”
Os biocidas da Adexim-Comexim são baseados em tecnologia de
atóxicos, até com aprovação FDA, destaca Carlos Russo, diretor
BIOCIDAS
Luis Gustavo Ligere, head para América do Sul - Material
Protection Products da Lanxess
técnico. “De início nossa linha é de inibidores de bactérias
e nunca de bactericidas, pois de acordo com nossas informações essa função é proibida. Nossa linha é muito especial
devido a suas características, inclusive, de FDA.”
A Thor também é empenhada em atender as atuais demandas no que tange aos fatores de inovação e sustentabilidade,
informa Adriana Batista, gerente de vendas. “É uma empresa de origem britânica, que conta com várias subsidiárias
no mundo. Possuímos uma linha completa de biocidas
sob a marca Acticide: bactericidas, fungicidas, algicidas
e sanitizantes, para preservação de vários segmentos da
indústria, dentre eles, um dos mais importantes, e no qual
a empresa é líder na Europa e Ásia: a preservação de tintas e
suas matérias-primas, como resinas, slurries, concentrados
de pigmentos etc. No Brasil, contamos com um site que
possibilita o fornecimento de produtos de produção local,
produtos importados para revenda e serviços técnicos,
atendendo Brasil e América do Sul. Continuamos apresentando ao mercado as soluções inovadoras em nossa linha,
como bactericidas livres de formaldeído, e com ativos que
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 49
BIOCIDAS
apresentam sinergia em sua composição, além de sanitizantes de ação rápida e que não interferem na formulação
do cliente, fungicidas e algicidas, livres de carbendazina e
diuron, que contam com a exclusiva tecnologia de microencapsulamento de moléculas (AMME).”
Apesar de toda a situação econômica, a demanda por trabalhos na área de biocidas continua alta para a Miracema,
segundo Karina. “Estamos trabalhando em vários desenvolvimentos e, em breve, teremos muitas novidades para
apresentar ao mercado. Inclusive, sempre trabalhamos no
estudo e desenvolvimento de opções de moléculas que não
sejam tão agressivas do ponto de vista toxicológico e que
sejam eficientes. A eficiência é algo que não pode falhar.”
Os últimos desenvolvimentos no negócio biocidas é aplicar
a tecnologia mais “inteligente” e em diversas combinações,
segundo Fabiana Suizu, gerente de vendas regionais da Troy.
“Na atualidade, não há novos ativos disponíveis, mesmo que
haja algumas pequenas alterações em produtos químicos.
A tendência é combinar os ativos disponíveis em um pacote
que oferece todos os benefícios necessários e limitando os
problemas inerentes, fraquezas associadas com os produtos
químicos disponíveis, individuais. A Troy oferece combinações com BIT mais CMIT / MIT. Já para o filme seco temos os
mais avançados produtos, tecnicamente, com combinação
fungicida e algicida disponíveis com o ativo principal de IPBC
(iodo propinil butil carbamato).”
50 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
TENDÊNCIAS
O mercado de biocidas evoluiu muito nos últimos anos; as
crescentes restrições ao uso de determinadas moléculas,
o banimento de outras e a dificuldade em desenvolver um
novo ativo biocida, obrigaram os fabricantes de biocidas a
serem criativos e a mostrarem seu potencial de novos desen-
Karina Zanetti, assistência técnica da Miracema-Nuodex
volvimentos, conta Machado, da Lonza. “Nossa empresa usa tecnologia avançada
e inovação, associadas ao
entendimento das interações entre as formulações e
seus biocidas para encontrar
as associações sinérgicas de
moléculas regulamentadas,
com perfil toxicológico adequado a baixas dosagens
na aplicação. São produtos
como o Proxel TC, uma formulação bactericida de alto
Alessandro Gonçalves Machado,
desempenho e totalmente gerente de vendas Brasil da Lonza
livre de formaldeído, que
passaram a figurar em nosso portfólio.”
Já a nova tendência de compostos em blend proporciona uma
situação de menor dosagem para os biocidas, e sendo uma tecnologia encapsulada, tem dois fatores importantíssimos, falando-se
de preservação do meio ambiente, segundo Ribeiro, da Alcolina.
“Ao disponibilizar nosso departamento de microbiologia e com
dosagem correta dos biocidas, usando matéria-prima mais amiga
do meio ambiente, temos ao final um sistema de menor VOC.”
A Ipel já possui em sua linha opções de microbicidas com baixíssimo nível de VOC, isento de compostos etoxilados, semiacetais
que contribuem para produção de tintas que causem menos
impacto ao meio ambiente e com menor risco ocupacional, revela
Leite. “Além disso, a substituição de formulações base solvente
por base aquosa, como dispersões e emulsões, também contribui
para uma cadeia produtiva com impacto ambiental menor. Vale
destacar que a Ipel possui a linha Olus de conservantes in-can baseados em ativos de origem natural, que são mais sustentáveis e
cujos ativos são obtidos de fontes renováveis, representado uma
alternativa com impacto ambiental muito menor.”
A Dow também está empenhada em desenvolver soluções de
controle microbiano avançado mais sustentável e os recentes
lançamentos de biocidas para tintas são um exemplo, informa
Suarez. “Desenvolvemos um novo ativo sem formaldeído e doador de formaldeído para ser usado em tintas com baixo VOC,
que é uma tendência na América Latina. Também podemos
citar a última geração de biocidas de dry-film com maior eficácia
sob condições de maior temperatura ou alta umidade, que gera
economia e reduz a quantidade de biocida utilizado.”
“Em nossa linha de aditivos biocidas contamos com dois
produtos livres de metais pesados, compostos fenólicos
e baixo VOC.”
Ao longo dos anos, a linha de biocidas da Thor vem sendo
ampliada e modificada para atender às mais diversas demandas de clientes e de restrições regulatórias em várias regiões
do mundo, com os bactericidas, fungicidas e algicidas,
anuncia Adriana. “No Brasil, a aceitação desta linha diferenciada de produtos ainda tem baixa aceitação, mas cada vez
mais nossos clientes buscam conhecer alternativas livres
de ativos considerados
críticos por terem, por
exemplo, potencial carcinogênico, como o formaldeído. Cada região
tem sua característica,
mas todas avaliando
ajuste para atendimento de legislação, melhor preservação por
meio de formulações
com efeito sinérgico
de ativos, benefícios
aos operadores que em
grande maioria dosam Cecília Cavalcante, coordenadora
técnica e qualidade assegurada
os biocidas sem um sis-
BIOCIDAS
O uso de biocidas ambientalmente corretos é uma
tendência e a Lanxess possui
em seu portfólio produtos
com VOC free (ausência de
compostos orgânicos voláteis), como, por exemplo, o
Sporgard WB, que possui um
sistema patenteado de proteção contra mofos baseado
em três ingredientes ativos e
que garante proteção contra
praticamente todas as espéAndré Rosa, diretor comercial da cies de mofo de ambiente
Polystell interno, destaca Ligere. “As
características do Sporgard
WB são: isento de compostos orgânicos voláteis (VOC free);
isento de odores; estável à luz; facilmente bombeável (sistemas
automáticos de dosagem); uso interno em tintas base água; e
seguro para os fabricantes, aplicadores e residentes.”
A Polystell, sempre atenta às necessidades do mercado de tintas
imobiliárias, desenvolveu aditivos biocidas de alto desempenho,
com foco no aumento da durabilidade por meio do aumento
do tempo de prateleira, e eficiência destas tintas, e resistência
contra ataque de bactérias sobre o substrato (parede já pintada
com tinta), salienta Gilvan Félix, especialista em tintas Polystell.
Polystell
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 51
BIOCIDAS
52 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
tema automático de dosagem, e ao usuário final do
produto, seja a indústria
usando um intermediário
ou consumidor final usando uma tinta. Atualmente,
desenvolvemos soluções
‘tailor made’ sob a marca
Acticide LPB, e esta tem
sido nossa principal meta
no Brasil e nos países da
América do Sul: oferecer
Gilvan Félix, especialista em soluções em preservação
tintas da Polystell das tintas aliadas a necessidade de cada empresa
e segmento.”
A Wana Química investe continuamente no desenvolvimento de produtos com baixo odor, baixa toxicidade, e em
sistemas que apresentam um sinergismo, quando comparados ao uso dos ativos separados, buscando assim maior
eficiência em baixas dosagens, informa Antonio Matteucci,
coordenador de negócios de biocidas da Wana Química. “As
últimas tecnologias desenvolvidas são produtos de baixo
VOC, de amplo espectro de atividade, de menor toxicidade,
aprovados internacionalmente, e blends com diferentes
ingredientes ativos, que apresentem sinergia em condições
bastante difíceis de preservação.”
Embora, a Adexim-Comexim tenha uma penetração na área
de especialidades, a empresa concorre com produtos tóxicos e nunca FDA, de acordo com Russo. “Assim oferecemos
‘íons de prata’ inseridos em moléculas de vidro técnico que
inibem a proliferação das bactérias sem a sua inutilização
total, ou seja, não bactericidas nem prata nanométrica. As
nossas aprovações atendem, inclusive, exportações para os
Estados Unidos, Europa e Ásia, via nossos atuais usuários.
Nossos produtos, além de atóxicos, operam simplesmente
por sublimação em contato físico e por pelo menos 10 anos.”
Alguns clientes querem uma abordagem totalmente ambiental. Assim, com base na química do produto, haverá uma
lista limitada e finita de conservantes que pode ser usada
com sucesso, conta Fabiana, da Troy Brazil. “Outra exigência
do cliente se baseia, principalmente, em economia. Mais
uma vez é uma lista dos conservantes que se encaixam
nessa categoria. É nosso papel de fornecedor entender a
necessidade dos clientes, conhecer as limitações, em seguida,
propor uma solução para satisfazer essa necessidade. Se não
for possível fazer isso, é o papel do fornecedor ajudar o cliente
a modificar os requisitos para se obter sucesso. A Troy tem sido
a líder em produtos ecológicos, oferecendo tais soluções muito
antes de o mercado estar pronto para recebê-las. Temos o mais
forte portfólio de produtos com baixo ou isento de VOC e livre
de formaldeído.”
SERVIÇOS
Além dos produtos, as fornecedoras de biocidas também oferecem aos seus clientes serviços, para auxiliá-los em suas formulações. “Temos a maior satisfação em ser a empresa pioneira
em análises ‘in loco’, portanto, além de nossos laboratórios de
microbiologia e desenvolvimento para novos sistemas de preservação, nosso laboratório de microbiologia em trabalhos dentro
do cliente tem sido um grande diferencial aos nossos novos negócios. No momento de dificuldade entramos na planta fabril do
parceiro e normalmente conseguimos customizar um processo,
apresentando um resultado melhor com um custo menor”, revela
Ribeiro, da Alcolina.
A Thor entende que a comercialização de agentes biocidas requer
um forte suporte técnico, dada a natureza química dos produtos
e respectivas aplicações, de acordo com Adriana. “Dispomos,
em nossa subsidiária local, de laboratórios de microbiologia e
físico-químico que nos permitem analisar os produtos de nossos
clientes, testar, indicar e otimizar as melhores alternativas de
biocidas específicas aos sistemas de nossos clientes, num trabalho
bastante específico e customizado. Também disponibilizamos
aos clientes o serviço técnico de desenvolvimento de produtos
e pós-venda, capacitação e treinamento técnico para todos os
níveis hierárquicos das empresas com as quais trabalhamos,
além de monitoramento e
sanitização de plantas no sentido de otimizar as aplicações
de nossos biocidas. Focamos
em boas práticas de manuseio
e fatores ligados ao meio ambiente, segurança e saúde em
nossos clientes.”
A Dow também fornece apoio Wildon Lopes, diretor geral da
completo a seus clientes em
Polystell
para acompanhamento
e ação preventiva no
controle de contaminação de matérias-primas
e produtos acabados,
além de diagnóstico
microbiológico das
unidades de produção
dos clientes, auxiliando
com sugestões de melhorias e indicação de
procedimentos de sanitização; Siadi, programa que visa oferecer Adriana Batista, gerente de vendas
da Thor
sistemas de dosagem
de microbicida, permitindo automatizar a dosagem do microbicida ao processo
produtivo, assegurando qualidade, precisão e segurança; e o
Prosseg, treinamento técnico visando promover o manuseio
seguro dos produtos e boas práticas de fabricação ligadas
ao controle microbiológico. Além dos programas de serviços, temos um departamento de assistência técnica muito
atuante e à disposição de nossos clientes.”
A Lanxess possui modernos laboratórios e um corpo técnico
especializado em biocidas, divulga Ligere. “Oferecemos suporte técnico por meio do controle microbiológico, análise
BIOCIDAS
respeito ao controle microbiano avançado do processo, informa
Suarez. “Realizamos auditorias microbiológicas com a exclusiva
tecnologia OMD, que permite verificar pontos críticos de contaminação e atuar na eliminação dessa contaminação em tempo
real. Com isso, o cliente ganha velocidade para combater os problemas e consegue validar ou ajustar o processo de sanitização no
mesmo dia. Além disso, a Dow ministra palestras de boa prática
de fabricação, uso correto e seguro de biocidas a seus clientes. É
importante enfatizar que a nova geração de serviço de auditoria
microbiana, liderada pela Dow, fornece dados em tempo real de
atividade microbiana a partir de tecnologia de sensores de última
geração, o que é completamente diferente do que o mercado
entende hoje como auditoria, que é mais uma verificação de
controle de qualidade que não fornece dados rápidos e precisa
ser repetido algumas vezes para alcançar resultados. Basicamente, estamos propondo um ‘up grade’ na qualidade da auditoria,
investindo menos tempo e recursos para fabricantes, tanto de
tintas, quanto de biocidas.”
A Ipel, por ser uma empresa focada em soluções de controle
microbiológico, entende que tão importante quanto oferecer
produtos com tecnologia e qualidade é oferecer serviços técnicos
e de suporte ao cliente, sendo uma empresa pioneira e inovadora
nesse sentido, segundo Leite. “A Ipel possui quatro programas de
serviço técnico: Sidec, programa de customização de desenvolvimento de produtos de acordo com a necessidade específica do
cliente; Biocontrole, serviço de monitoramento microbiológico
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 53
BIOCIDAS
54 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
laboratorial, auditoria de planta, e também no treinamento
técnico dos usuários do nosso produto. Também estamos
aptos a desenvolver soluções customizadas aos clientes.”
Já a Lonza possui um centro de tecnologia em Salto (SP) e
uma equipe técnica altamente qualificada para prestar aos
clientes todo o suporte técnico, destaca Machado. “Oferecemos suporte desde as etapas preliminares do desenvolvimento de um sistema preservante até a aplicação final.”
A Miracema-Nuodex é outra empresa que conta com um
excelente laboratório de microbiologia preparado para
fornecer aos clientes todo o suporte necessário com relação
aos biocidas, anuncia Karina. “Realizamos todas as análises
microbiológicas para avaliação de tintas, complementos e
suas matérias-primas. Também contamos com uma equipe
treinada para a realização dos testes e coleta de amostras
nos clientes.”
Segundo André Rosa, diretor comercial da Polystell, sua empresa conta com equipe de assistência técnica capacitada e
especialista na utilização, formulação e aplicação de aditivos.
A Troy adota uma filosofia de foco de venda com o cliente
que adota uma abordagem de parceria, conta Fabiana.
“O objetivo é proporcionar um programa de conservante
melhor, mais econômico, adequado para o sistema de produção individual. O nome deste programa é Troy Microbial
Management Advantage (TMMA). Parte dessa filosofia é
aprender o sistema de destino, mecanicamente, quimicamente e operacionalmente, ou seja, combinar produtos e
serviços para atender a necessidade. TMMA é muito mais
do que uma auditoria; é a filosofia sobre como lidar com
problemas microbianos proativamente e
eliminar problemas de
qualidade.”
A Wana Química também fornece análises
microbiológicas em
matérias-primas, água
e produtos acabados
para monitorar a produção do cliente, divulga Matteucci. “Além
disso, oferecemos auditorias de planta para
Fabiana Suizu, gerente de vendas
verificar os pontos críregionais da Troy Brazil
ticos susceptíveis a contaminação e as recomendações
para eliminar ou minimizar
estes problemas.”
REAÇÃO DO MERCADO
A crise econômica tem causado uma redução da atividade do setor, afirma Leite,
da Ipel. “O cancelamento
de muitos novos projetos e
o adiamento por parte dos
proprietários de reformas
em suas instalações prediais
fizeram com que houvesse
uma queda no segmento,
Antonio Matteucci, coordenador
e que sentimos mais forte- de negócios de biocidas da Wana
mente a partir do final do
Química
ano passado. Por isso, temos
trabalhado em promover nossos produtos e serviços em vários
setores, onde temos ganhado mercado e compensando algumas
reduções de consumo no setor de revestimentos. Outro ponto
forte tem sido o aumento de nossa atuação internacional, que
tem crescido a taxas de dois dígitos nos últimos cinco anos, e que
hoje representa 15% do nosso faturamento. Com esse trabalho
conseguimos reduzir o risco geográfico de nossa empresa com
a entrada em outros mercados, que não estão em situação semelhante ao nosso.”
Segundo, Ligere, da Lanxess, a produção industrial brasileira
está vivenciando um baixo índice de crescimento e um menor
consumo das famílias. “Isso acontece em virtude do aumento do
endividamento, que contribuiu para uma retração no consumo
de produtos do mercado de construção, afetando o mercado
de tintas.”
Para Machado, da Lonza, o mercado de preservantes reflete o
desempenho dos mercados finais onde são aplicados, e a baixa
demanda pelos produtos finais faz com que os fabricantes busquem por alternativa para reduzir seu custo de produção, como,
por exemplo, reduzir o estoque de produtos acabados em toda
a cadeia, desde o fabricante até o revendedor final. Ações como
essa impactam diretamente nos insumos. “Líder mundial no
controle microbiológico e presente nos maiores mercados do
mundo, a Lonza acompanha de perto todas as mudanças que
possam afetar seu portfólio de produtos e sempre busca estar
BIOCIDAS
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 55
um passo à frente nos desenvolvimentos. Os momentos de crise exigem um esforço extra
em ações de inovação como alternativa que possa trazer benefícios ao mercado, seja em
aumento de performance, que possibilita uma redução no custo de aplicação ou até mesmo
um novo produto ou aplicação que posso garantir um diferencial de mercado. A Lonza foi
precursora no uso de ativos antimicrobianos em tintas antibactéria ou tintas higiênicas,
com a linha Omadine. Nesse momento estamos trabalhando em uma linha de aditivos para
tintas e pigmentos; são dispersantes, emulsionantes, umectantes, entre outros produtos
de alta qualidade e desempenho, para atender as necessidades do mercado, focando
sempre em inovações.”
A Miracema-Nuodex acompanha as tendências do mercado de tintas, mas mesmo num momento como esse, tem trabalhado muito em novos desenvolvimentos, pois a demanda por
novos produtos e projetos se mantém, de acordo com Karina. “Temos uma visão otimista
com relação ao mercado. Estamos com vários projetos em andamento. Nos períodos mais
difíceis podem surgir boas oportunidades. Estamos focados em nosso grande diferencial,
que é oferecer ao cliente uma solução, e não simplesmente um biocida usando a expertise da
Miracema em combinar ativos e atingir o potencial máximo daquela composição em termos
de performance. Preservamos produtos extremamente complexos, e possuímos em nosso
portfólio produtos exclusivos desenvolvidos pela Miracema. A qualidade e eficiência são
fatores inflexíveis para nós.”
Wildon Lopes, diretor geral da Polystell, acredita que o impacto no mercado de biocidas é
o mesmo para toda a cadeia de fornecedores do mercado de tintas, o qual pode-se resumir
com a estagnação da economia e, principalmente, a incerteza da retomada do crescimento
sustentável da economia que impera na grande maioria dos clientes já há alguns meses. “Entretanto, a Polystell tem confiança no aquecimento e retorno da força do mercado brasileiro
de tintas e, por isso, mantém os investimentos em novos produtos e crescimento profissional
de seus colaboradores, preparando-nos adequadamente para melhor atender nossos clientes.
Temos intensificado o desenvolvimento de novos produtos e ampliado nosso foco de atuação
para outros mercados e aplicações. Inclusive, os novos aditivos biocidas Polyclean 6030 e
Polyclean 6025 já fazem parte destes novos desenvolvimentos. Contamos ainda com apoio
tecnológico de parceiros internacionais para trazer estas inovações ao mercado brasileiro.”
Os fabricantes estão ajustando a produção à demanda do mercado, com paradas de produção, impactando em redução no consumo de todas as matérias-primas, como, por exemplo,
o biocida, conta Adriana, da Thor. “Oferecemos todo suporte nos momentos de parada de
produção, com produtos e serviços com foco preventivo de sanitização de planta, e possíveis
matérias-primas, como resinas e slurries, entre outras, que possam ficar estocados por algum
período. Observamos uma tendência no aumento de produtos para nichos de mercado, buscando diferenciação e aplicações novas para ampliação do portfólio de produtos. Suportamos
nossos clientes nos desenvolvimentos de produtos diferenciados, como tintas antifouling e
tintas retardantes de chama etc.”
Além disso, a Thor conta com uma linha muito extensa de biocidas, flexibilidade e agilidade
para acompanhar as mudanças do mercado, destaca Adriana. “Temos soluções para tintas
e matérias-primas, como também para vários outros segmentos de mercado. Do Brasil exportamos para vários países, e isto nos possibilita trabalhar outros mercados e segmentos,
buscando minimizar o efeito da crise atual.”
BIOCIDAS
O setor de tintas imobiliárias foi fortemente atingido pela
crise econômica com queda em vendas, alerta Suarez, da
Dow. “Vemos uma grande preocupação dos fabricantes,
nesse momento, de defender seu mercado e reduzir custos
para se manterem competitivos. Não há muito espaço para
novos desenvolvimentos. No entanto, entendemos que a
indústria de biocidas e aditivos é uma fonte de diferenciação
e crescimento no curto prazo, e é por meio da inovação e evolução para novos padrões de qualidade que acreditamos que
a indústria de tintas vai voltar a crescer no Brasil e na América
Latina. Por isso, a Dow está constantemente investindo em
inovação, para trazer ao mercado novos produtos de alta
performance e alinhados, não somente com as necessidades
do mercado, mas também com tendências globais.”
A Troy, em parceria com os clientes, tem se adequado à situação
econômica do país, renegociando, diminuindo os estoques, e
avaliando as dosagens para redução de custos, informa Fabiana.
“Além disso, nos preocupamos cada vez mais em prestar o melhor
serviço e sugerir novas formulações. Fazemos isso por meio da
compreensão do processo de fabricação mecânica e quimicamente
melhor, para que a eficiência possa ser encontrada e posta em jogo.
Fazemos isso fornecendo a química correta para a necessidade
do cliente.”
No atual momento de crise econômica a Wana Química sempre
procura alternativas de melhor desempenho e menor custo para
poder repassar aos seus clientes, conta Matteucci. “Intensificamos
nosso trabalho em redução de custos e produtos diferenciados
para atender as necessidades dos clientes.”
FUTURO DO MERCADO
REVISTA PAINT & PINTURA: QUAIS AS EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO PARA ESTE ANO E QUAL A VISÃO
PARA O FUTURO DO NEGÓCIO DE BIOCIDAS?
56 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
ADEXIM-COMEXIM
“Dependemos muito da consciência dos industriais. Temos grandes empresas que jamais usariam um produto
tóxico e essas são as nossas parceiras. Portanto, o futuro
do mercado deve ser cada vez mais controlado até que
os tóxicos sejam eliminados e todos usem os atóxicos”,
destaca Russo.
ALCOLINA
“No mercado de biocidas nosso projeto é crescer 15%, mas
no total da companhia planejamos crescer 12%. Quanto
ao futuro, temos muitas novas tecnologias, e de maneira
geral acredito que terão que aguardar um momento mais
favorável para saírem das incubadoras e tomarem conta
do mercado, principalmente, falando-se de produtos mais
amigos do meio ambiente. Como sabemos, o momento
não é favorável, mas o desejo e vontade para o desenvolvimento falam mais altos”, revela Ribeiro.
DOW
“Acreditamos que os biocidas continuarão a ter um papel
crítico na qualidade e segurança de tintas, e serão importantes nas novas regulamentações sobre sustentabilidade
e segurança que irão, no final, manter e aumentar a reputação da indústria de tintas, como baixo VOC, formulações
sem ou com pouco cloro e carbendazim. Além disso, trarão
de volta à discussão questões como ciência e microbiologia,
especialmente sobre o desempenho de pintura de teste, que
terá uma grande oportunidade de aperfeiçoamento no Brasil”,
informa Suarez.
IPEL
“Cremos que este ano o mercado, como um todo, não só o de
biocidas, começará a se estabilizar e diminuirá a tendência de
queda que vem demonstrando, e que a partir da segunda metade do próximo ano retomará o crescimento. Nossa empresa tem
expectativas de crescimento acima do mercado em função de
alguns novos produtos, que lançaremos ainda neste ano, e também pelo crescimento nos mercados externos”, informa Leite.
LANXESS
“Apesar da crise econômica brasileira vivida atualmente e da
expectativa futura de baixos índices de crescimento da economia, a Lanxess enxerga o mercado de tintas como um mercado
promissor e está sempre em busca de novas tecnologias por
meio do seu corpo técnico especializado e do laboratório de
desenvolvimento e aplicação”, anuncia Ligere.
LONZA
“As estimativas mais otimistas do mercado de tintas falam de
repetir em 2016 o mesmo resultado de 2015, que já não teve um
bom desempenho em relação a 2014. A nossa estratégia continua
a mesma: trabalhar incessantemente em novos desenvolvimentos que possam garantir um crescimento superior ao estimado
MIRACEMA-NUODEX
“Com a situação econômica instável, não temos como estimar
crescimento. Estamos trabalhando para mantermos nossos
números”, conta Karina.
POLYSTELL
“Nossa visão é promissora e otimista, visto que a crise é passageira e temos totais condições de reverter este atual cenário.
Temos intensificado o desenvolvimento de novos produtos
e ampliando nosso foco de atuação para outros mercados e
aplicações, justamente para nos prepararmos para a retomada
do aquecimento da economia. O mercado brasileiro de tintas
já passou por diversas crises e momentos de dificuldade com
variação de câmbio, aumento no custo de energia, restrição
hídrica em algumas regiões, etc., e pôde superá-las e continuar a
crescer, pois conta com profissionais altamente qualificados que
buscam a excelência nos produtos, levando em consideração as
limitações econômicas de grande parte dos consumidores brasileiros. Nosso papel, como um dos importantes fornecedores de
aditivos, é auxiliá-los nesta desafiadora tarefa”, informa Lopes.
TROY
“A Troy continua otimista no crescimento, mesmo em uma
situação econômica não favorável, pois atualmente atendemos vários segmentos (tintas, adesivo, personal care e plásticos), e ainda temos uma linha variada de produtos, não
somente biocidas com aditivos de performance e secantes.
A ideia é combinar várias necessidades dos clientes com um
portfólio variado. O mercado de biocida cada vez mais vai
ser exigente, pois com a redução de custos nos processos
e dosagem, o sistema de conservação é colocado à prova.
Por isso, serviços mais técnicos serão requeridos. Estamos
nos adequando para as novas necessidades dos clientes,
com mais serviços técnicos”, revela Fabiana.
WANA QUÍMICA
“O negócio de biocidas vem crescendo significativamente
na empresa, pois complementa toda a linha de produtos
da Wana Química, que vai desde os polímeros acrílicos, dispersantes, resinas especiais a modificadores de reologia
e aditivos minerais. Assim o cliente tem a oportunidade
de ter em um fornecedor toda a gama de produtos para
tintas, com custo e performance muito competitivos.
Quanto ao futuro, teremos um número pequeno de
ingrediente ativos para serem usados como biocidas
devido à forte pressão, principalmente, da Europa, com
relação a procura por produtos de baixa toxicidade e
não persistentes na natureza. Com isso, cada vez mais as
empresas de tintas deverão melhorar as suas condições
de produção para minimizar as fontes de contaminação.
Com a conscientização do cliente final sobre a qualidade
dos produtos, os biocidas serão cada vez mais solicitados,
pois preservam o produto dentro da embalagem e na
película, diminuindo a disseminação de enfermidades
causadas por bactérias e fungos. Hoje, já existe um
mercado muito específico para tintas antimicrobianas,
utilizadas em hospitais, frigoríficos etc., que combatem
o crescimento de bactérias e diminuem as infecções causadas por esses microorganismos na superfície aplicada”,
conclui Matteucci.
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 57
THOR
“Apesar da crise, seguimos crescendo nossa participação no mercado de tintas e suas matérias-primas, no Brasil e na América do
Sul por meio de produtos e serviços voltados para nossa região,
suportados pelos investimentos constantes em nossa planta
em Barueri (SP), onde possuímos laboratório microbiologia e
físico-químico, além de profissionais capacitados para todos os
segmentos em que atuamos. Para o futuro, já temos a Thor como
líder em biocidas em vários mercados no mundo; somos focados
em biocidas e contamos com o diferencial de sintetizar nossas
principais matérias-primas, em plantas próprias na Alemanha,
Espanha, Inglaterra e México. Atendemos o mundo todo, com
formulações globais e também customizadas para cada mercado. O portfólio de produtos vai se atualizando em cada região,
em função das demandas regulatórias de cada mercado, mas a
demanda aumenta em função de mudanças das tintas e outros
materiais, por exemplo, produtos formulados em base aquosa,
cada vez mais presente. Cada vez mais teremos produtos
baseados em mesclas de ativos, com efeito sinérgico entre
as moléculas, permitindo menores dosagens, maior estabilidade, menor perda para o meio ambiente. Seu uso é
indispensável para preservação às características das tintas,
seja na embalagem ou no filme seco”, destaca Adriana.
BIOCIDAS
pelo mercado. Além disso, o mercado de biocidas está em constante evolução, com restrições ao uso de algumas moléculas,
redução no nível máximo de concentração em outras, por isso,
vai exigir cada vez mais criatividade e inovação dos fabricantes na
hora de desenvolver um novo sistema preservante. As empresas
que estiverem preparadas para atender esta nova demanda
podem esperar um futuro promissor”, garante Machado.
EVENTO
SITIVESP TEM NOVA DIRETORIA
ENTIDADE ELEGE SUA NOVA DIRETORIA PARA O TRIÊNIO 2016 - 2019, QUE TOMOU POSSE
NO DIA 1º DE JUNHO, NA SEDE DA FIESP, EM SÃO PAULO
A
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diretoria eleita para o
triênio 2016 - 2019 do
Sindicato da Indústria
de Tintas e Vernizes
do Estado de São Paulo
(Sitivesp) tomou posse no
dia 1º de junho, na sede da
Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp).
O presidente da Fiesp, Paulo
Skaf, participou ativamente
da cerimônia, interagindo
pessoalmente com todos
os participantes presentes
ao evento.
Segundo Skaf, o Sitivesp
representa um setor muito importante da economia
por fazer parte da cadeia da indústria da construção
civil. “É uma instituição séria que, ao longo de tantos
anos, só prestou bons serviços. São grandes colaboradores, então, fico muito feliz em poder estar aqui,
Narciso Moreira Preto, presidente do
Sitivesp
EVENTO
COMPOSIÇÃO DA NOVA DIRETORIA:
Presidente
Narciso Moreira Preto - Arpol Red Spot
Vice-Presidente Marcelo Lopes de Almeida Cenacchi –
Renner Sayerlack
Secretário
Helio Antonio Moreira - Indutil
Tesoureiro
Douver Gomes Martinho – Universo Tintas
Suplentes
Freddy Carrillo – Sherwin-Williams do Brasil
Andreas Gaudenz de Salis - Montana Química
Carlos Paulo Kroschinsky - Inds. Químicas Irajá
Marcio Grossmann - PPG Industrial do Brasil
Conselho Fiscal Mariana Chohfi de Miguel Vaz Toste - Basf S/A
Luiz Fernando Fruet - Skylack
Celso Donizete Ferreira - Tintas Real
Suplentes
Elaine Cristina Eiras Poço - Akzo Nobel
Alexandre Sako – Maxi Rubber
Américo Shunloku Ishizaki - Natrielli
Delegados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
Titulares
Suplentes
Narciso Moreira Preto e Helio Antonio
Moreira
Antonio Carlos de Oliveira - Sitivesp
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 59
dar um abraço não só no Narciso, mas em todos
que estão aqui presentes.”
A solenidade começou com a palavra do diretor
do departamento sindical e da central de serviços
da Fiesp, Paulo Henrique Schoueri. Após cumprimentar a nova diretoria, destacou o trabalho que
vem sendo feito pela Fiesp e que tem recebido
total apoio dos sindicatos filiados. “O Sitivesp é
um dos sindicatos que trabalham junto com a Fiesp
e o Narciso vem dando bastante força e enfoque,
promovendo as suas potencialidades.”
O discurso do presidente Narciso Moreira Preto foi
objetivo e eficiente. Após agradecer a colaboração
dos novos diretores, ressaltou o trabalho feito na
primeira gestão, salientando a reforma estatutária
e o planejamento estratégico do Sitivesp, essenciais para tornar a entidade mais moderna, ágil e
focada no associado. “O primeiro resultado visível
foi a contratação de um presidente executivo, que
vem instituir uma cultura mais profissional ao dia
a dia da entidade.”
Narciso também ressaltou a importância de usufruir da estrutura oferecida pelo Senai nos seus
cursos, destacando a parceria de mais de 20 anos
nos cursos de pintura. “O Sitivesp aposta na profissionalização e, para esta nova fase, continuaremos
a utilizar toda a estrutura do Senai para a realização
de cursos de capacitação. Mais que os cursos bá-
sicos para pintores, agora teremos também
um curso profissionalizante específico para
a formação de técnicos laboratoristas de
tintas, curso este que é resultado da colaboração de profissionais do nosso setor e
da espetacular estrutura do Senai, sem esquecermos do apoio do presidente da Fiesp,
Paulo Skaf, que esteve e está sempre pronto
a colaborar e atender as reivindicações do
nosso setor.”
Finalizando, o presidente lembrou dos 75
anos completados pela entidade e do legado
deixado pelo presidente emérito, Roberto
Ferraiuolo, falecido recentemente. “Perdemos um amigo,
um entusiasta, um parceiro, mas ganhamos os conceitos
deixados por um trabalho norteado pela transparência e
impessoalidade, sempre focado na busca de benefícios
aos nossos associados.”
A noite terminou com um coquetel de confraternização.
CONTÊINERES
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SOLUÇÕES ECONÔMICAS, SEGURAS E SUSTENTÁVEIS
COM AVANÇADAS TECNOLOGIAS, SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS E SEGURANÇA ASSEGURADA, OS
CONTÊINERES VÊM GANHANDO ESPAÇO NO MERCADO DE TINTAS POR SEREM UMA EMBALAGEM
INDUSTRIAL COM INÚMEROS BENEFÍCIOS E VANTAGENS
LUCÉLIA MONFARDINI
Fibras moídas e aeroseparadas para
aplicação em eletrodos, materiais de
fricção, filtração, agentes tixotrópicos
para tintas, reforçante estrutural para
plásticos e asfalto. Fonte de fibra
alimentar para dieta e tratamento de
animais registrada no Ministério da
Agricultura (SIF).
Carboximetilcelulose (CMC)
Dióxido de Silício
Ourosil 210 (carga p/ borracha e agroquímicos)
Estearato de Alumínio
Estearato de Cálcio
Estearato de Magnésio
Estearato de Zinco
Óxido de Magnésio
Óxido de Zinco
Silica Precipitada
Silico Aluminato de Sódio
Ourotix® (agente tixotrópico p/ tintas)
Dióxido de Titânio (anatase e rutilo)
Óxido de Ferro
Pigmentos de Alumínio
Pigmentos Perolados - Ouropearl®
Linha Atmer – Anti-estáticos
Linha Crodamide – Slip & anti-block
Linha Incromold – Desmoldantes
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 61
Intertank
Agalmatolito
Barita
Calcita (carbonato de cálcio)
Carbonato de Cálcio Precipitado
Carbonato de Cálcio Revestido
Caulim (natural e calcinado)
Dolomita
Mica
Óxido de Magnésio
Quartzo
Silica Ventilada
Silicato de Alumínio
Silicato de Magnésio
Sulfato de Bário
Talco
CONTÊINERES
A
s indústrias de tintas têm buscado no
mercado de contêineres soluções sustentáveis, com materiais reutilizáveis e com
menor impacto ao meio ambiente, que
atendam as especificações para transporte de
líquidos inflamáveis, informa Cristiano de Araújo, supervisor de produção da Rentank. “Os
contentores têm sido fabricados em materiais
nobres, como inox AISI 304, tampos torisféricos, facilitando o escoamento do material e
diminuindo perdas de matéria-prima envasada
no contentor, além de serem embalagens homologadas e certificadas para transporte de
produtos perigosos.”
Os contêineres plásticos para mil litros ainda
são incipientes no mercado brasileiro, conta
Henri Gonçalves, gerente Divisão
Luiz Francisco da Cunha, diretor executivo da
Onshore da Intertank
Schütz Vasitex. “Muita empresa ainda não fez
profunda análise de sua cadeia de fornecimento para identificar todas as vantagens e
benefícios que podem ser proporcionados. Os contêineres plásticos reduzem a complexidade operacional, garantem maior segurança, proporcionam maior produtividade
com reduções de custos, desde fixos, como mão-de-obra, estoques e infraestrutura
em geral, até variáveis, como fretes e movimentações internas, além de serem mais
sustentáveis, pois viabilizam implementação de logística reversa, não apenas por
obtenção de economias no reaproveitamento da embalagem, como também no
atendimento às legislações ou mitigação de riscos ambientais por eventual descarte
inadequado pós-uso.”
Mas no mundo, os contêineres plásticos vêm se consolidando como a melhor embalagem industrial nos aspectos já
informados, segundo Cunha. “No
Brasil, acreditamos que a crise
é um fator que potencializará
as análises críticas das empresas pela mudança para uso dos
contêineres, e isso acarretará
crescimento. Temos notado esse
fenômeno não apenas em nossos
resultados, como também em
inúmeros projetos em andamento de implementação do uso de
contêineres no lugar de outras
embalagens historicamente utilizadas em segmentos que nunca
utilizaram contêineres em suas
distribuições”, informa.
Matriz: Rua da Ventura, 165 - São Paulo/SP
Brasil - CEP: 02614-100
Tel: + 55 11 3986-6101 - Fax: + 55 11 3859-0354
e-mail: [email protected]
www.ourobranco.com.br
Filial SP: Rua 9 de Novembro - São Paulo/SP
Brasil - CEP: 02615-060
Filial SC: Rua Francisco Reis, 505 - galpão 09 - Itajai/SC
Brasil - CEP: 88311-710 - Tel: + 55 47 3348-3051
e-mail: [email protected]
CONTÊINERES
TECNOLOGIAS
Existe uma constante atualização na tecnologia voltada ao
Intermediate Bulk Conteiner (IBC), segundo Henri Gonçalves, gerente Divisão Onshore da Intertank. “A Resolução
420 da ANTT é atualizada periodicamente de acordo com
as recomendações da ONU. As informações e mudanças
são inseridas por meio da cooperação mundial de técnicos,
engenheiros e usuários do sistema. No Brasil, seguimos
estritamente o que é exigido pela Resolução 420 da ANTT
e suas atualizações.”
Até a entrada da Schütz Vasitex no mercado brasileiro,
que ocorreu em 2009, havia no Brasil apenas a produção
de contêineres plásticos monocamada, conta Cunha.
“Inovamos ao instalar em nossa unidade de Guarulhos
(SP) uma linha de produção com tecnologia exclusiva no
hemisfério sul do planeta para produção de contêineres
plásticos multicamadas, onde é possível produzi-los com
três camadas de propriedade antiestática e condutividade,
aptos ao envase e transporte de produtos químicos com
ponto de fulgor abaixo de 60 graus centígrados, como
é o caso das tintas e vernizes para linha automobilística.
Também se pode produzir contêineres com seis camadas, sendo uma delas feita de EVOH, que atua como uma
barreira contra permeação, para maior preservação dos
produtos envasados, eliminando o contato com o ambiente externo, aumentando assim sua vida útil e conservação
de suas propriedades.”
62 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
CONTÊINERES
Para atender as necessidades do mercado de tintas, as
fornecedoras de contêineres investem em tecnologia
segura e com qualidade. A Intertank, por exemplo, trabalha com locação e venda de IBCs fabricados em aço inox.
“São tanques de 500 litros, 1000 litros e 1500 litros, e
outras capacidades, até 3000 litros, que possuem muitas
Cristiano de Araújo, supervisor de produção da Rentank
Rentank
alternativas técnicas e são fabricados conforme a legislação
brasileira. São compatíveis com a maioria dos produtos utilizados pela indústria de tintas, vernizes, solventes, aditivos,
resinas, selantes, plastificantes, biocidas etc. Vale ressaltar
que trabalhamos com cargas intermediárias. São cargas grandes, para tambores e bombonas, e pequenas, para granel”,
destaca Gonçalves.
Já a Rentank oferece ao mercado contentores fabricados em
inox, formato cilíndrico ou cúbico, com um diferenciado escoamento de produto pela qualidade de superfície, homologados e
certificados para transporte de produtos perigosos, capacidade
volumétrica variável entre 500 e 1500 litros e ainda garantia de
bom atendimento e qualidade nos serviços prestados, com
acompanhamento técnico em qualquer situação, garante Araújo. “As empresas buscam serviços completos para o transporte
seguro em grandes volumes, além de alta autonomia em linhas
de produção, qualidade e segurança com relação ao processo de
descontaminação. Somos responsáveis pelo processo completo
e usamos uma embalagem ecologicamente correta em ciclos
de reutilização.”
Araújo ainda explica que a empresa investe no processo de
descontaminação interna realizada por um equipamento automatizado e lavagem por spray ball. “A manutenção é realizada
por profissionais qualificados no processo e, em 2015, iniciamos
as atividades em uma área especializada que traz o Sistema de
Gestão Integrado (SGI), garantindo procedimentos e confiança
ao processo, além de disponibilizarmos treinamentos e capacitação técnica aos nossos profissionais.”
Para o mercado de tintas, a Schütz Vasitex fornece IBCs com
três ou seis camadas, dotados de tecnologia antiestética, para
produtos com baixo ponto de fulgor, divulga Cunha. “Se o
produto a ser envasado tem alta volatilidade ou requer maior
tempo no estoque, somamos à tecnologia EX mais três camadas, totalizando seis camadas, dotado também de EVOH. São
tecnologias exclusivas e inovadoras, com opções de serviços
de gerenciamento logístico, como também logística reversa
após o uso, para a correta reciclagem e tratamento dos resídu-
SERVIÇOS
Além das embalagens, as empresa disponibilizam também
importantes serviços para o mercado de tintas. “Nossa empresa oferece serviços de manutenção e descontaminação de
contentores direcionados para a linha de tintas automotivas,
com laboratório de análise, garantindo qualidade e segurança
ao processo. Após a descontaminação realizada, os contentores passam por um rigoroso processo de análise de qualidade,
onde avaliamos sujidade, ou presença de outros corpos que
possam gerar a perda do produto do cliente”, destaca Araújo,
da Rentank.
A Schütz Vasitex também provê serviços alternativos para uso
de seus contêineres, possibilitando o fechamento de seu
ciclo de vida por meio de um sistema de gerenciamento logístico, informa Cunha. “Contamos com o rastreamento de
todos os contêineres em software on-line, logística reversa
pós-uso nas principais regiões, para reaproveitamento
ou reciclagem de suas partes usadas, evitando descartes
indesejados que possam contaminar o meio ambiente ou
causar riscos à saúde pública.”
A Intertank também dispõe de importantes serviços aos
seus clientes. “Dispomos de tecnologia de transferência, agitação, aquecimento, resfriamento, tratamento e
destinação de resíduos, logística reversa, liner interno e
gerenciamento de operações”, destaca Gonçalves.
CONTÊINERES
os, além de consultoria especializada para implementação de
equipamentos e sistemas para mistura das tintas.”
No Brasil, a unidade fabril da Schütz Vasitex conta com um sistema de gestão integrado, composto pelas normas ISO 9001,
ISO 14001 e OSHAS 18001, ressalta Cunha. “Além de o Grupo
Schütz ser pioneiro no desenvolvimento de fabricação de contêineres plásticos no mundo e ser desenvolvedor de sua própria
tecnologia de produção, tem 43 unidades fabris pelo mundo,
que mantêm o mesmo sistema produtivo, assim como suas
embalagens têm a mesma especificação e fabricação. Contamos
com um completo sistema de gestão integrado e, em 2012,
buscando reconhecer os processos como os mais avançados e
seguros; fomos a primeira empresa de embalagens do Brasil a
obter a certificação FSSC 22000, de fabricação com segurança
para alimentos.”
NORMAS EXIGIDAS
As normas exigidas estão relacionadas com o tipo de utilização, ou seja, com os produtos que serão envasados e
o método de transporte da origem até o destino. “O grau
de periculosidade do produto que será envasado é um dos
fatores que determinam a certificação e homologação que
os contêineres devem ter. Caso os produtos envasados
sejam classificados como perigosos, haverá necessidade
de as embalagens passarem por processo de testes em
laboratório acreditado pela Marinha e Inmetro. Os testes
são de empilhamento em alta e baixa temperatura, queda
e pressão interna (estanqueidade). Dependendo da densidade do produto envasado, o cálculo determinará a altura
na queda e a carga no empilhamento que os contentores
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 63
CONTÊINERES
64 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
devem suportar”, explica Cunha, da Schütz Vasitex.
Os modais mais utilizados são terrestre e marítimo, completa Cunha. “Para o transporte terrestre, os contêineres
devem obter certificação do Inmetro, atendendo aos
requisitos estabelecidos na Portaria ANTT 420/04 e ao
disposto na Portaria 250 de 16 de outubro de 2006. Já
ao transporte marítimo devem obter certificação da Marinha, atendendo aos dispositivos do código IMDG e 05/
DPC (código internacional marítimo para transporte de
mercadorias perigosas).”
ANÁLISE MERCADOLÓGICA
O atual momento do mercado tem sido difícil por causa
da crise econômica, segundo Gonçalves. “O mercado
brasileiro é muito reduzido, mas temos esperanças de que
com novas estratégias governamentais possamos ter mais
investidores no país e, com isso, novas oportunidades de
negócios. Não temos expectativa de crescimento este
ano, porém esperamos um 2017 um pouco melhor do que
2016. Neste momento, temos trabalhado muito, cliente a
cliente, levando nossas ideias e implantando novas soluções mais econômicas. Estamos lutando para levar aos
nossos clientes e parceiros soluções mais econômicas,
com criatividade. Isso tem nos permitido manter nossas
carteiras de serviços. A locação de IBCs, nesse período de
transição é uma importante aliada econômica e prática,
pois elimina custos fixos.”
Diante da crise, as empresas têm reduzido os volumes de
produção, redução de jornadas de trabalho e realizando
fortes reduções de custos internos no processo, informa
Araújo, da Rentank. “O mercado ainda está muito instável
e não temos como prever nosso crescimento real em relação ao ano passado. Estamos colaborando com nossos
clientes, oferecendo soluções completas em embalagens
e serviços. A locação de embalagens especiais vai ao encontro das demandas atuais das empresas que buscam
economia sustentável. Entre os principais benefícios
Schütz Vasitex
temos redução de custos, controle de todos
os processos internos,
mão de obra enxuta ao
processo e aumento
de qualidade nos serviços prestados.”
Araújo ainda ressalta que futuramente
haverá um nível de
exigência do mercado
cada vez maior, com
maiores preocupaLuiz Francisco da Cunha, diretor
ções com a segurança
executivo da Schütz Vasitex
do processo e com as
pessoas. “Temos boas perspectivas de mercado em relação
à utilização de contentores metálicos. Temos um produto homologado, certificado e seguro, para qualquer processo que
envolva transporte de produtos perigosos.”
Como os contêineres plásticos são embalagens industriais e
têm capacidade para mil litros, sua utilização ocorre em operações de médio e grande volume, e tendo como principal setor
usuário de tintas distribuídas em contêineres o automobilístico,
um dos setores mais afetados na atual crise econômica e que
representa 21% do PIB industrial e 5% do PIB do país, anuncia
Cunha, da Schütz Vasitex. “De 2014 para 2015, a produção de
veículos teve queda de 21,5%, e a de caminhões, 47%. Na carona,
literalmente falando, o setor de tintas enfrenta a mesma queda
de vendas. Por consequência, o uso de embalagens também.”
Para combater essa difícil situação, a empresa sempre busca inovação. “Procuramos entender todas as dificuldades e desafios
enfrentados por nossos clientes nos seus distintos segmentos
de atuação, identificando as oportunidades de implementar
serviços agregados às nossas embalagens, de forma a proporcionar maior competitividade, mediante redução de custos ou
otimização de seus processos logísticos”, revela Cunha.
Cunha também conta que a empresa vem de um crescimento
vertiginoso, desde que instalou sua fábrica no Brasil. “Depois de
conquistar cerca de 60% de market share, estamos focados em
novos projetos de mudança de modal, ou seja, de convencer as
empresas de que utilizar contêineres plásticos é melhor do que
outras embalagens geralmente utilizadas. Dependemos da iniciativa e proatividade do mercado nesses projetos. Acreditamos
que obteremos 10% de crescimento no volume de contêineres
produzidos e fornecidos em 2016, mas não ficaríamos surpreendidos com crescimento maior devido ao potencial dos projetos
em andamento com expectativa positiva de realização.”
POR JUAN CARLOS JUÁREZ, PH.D EM BIOLOGIA MOLECULAR
E GENÉTICA E ESPECIALISTA TÉCNICO DE APLICAÇÕES DA
DOW MICROBIAL CONTROL NA AMÉRICA LATINA
A
Com base nesse novo ativo,
a Dow Microbial Control
desenvolveu o Bioban 551S,
uma mescla otimizada de
MBIT e MIT (2-metil-4-isotiazolin-3-ona). Esse produto
oferece proteção de amplo
espectro contra todos os
tipos de microrganismos,
principalmente bactérias
– a causa mais comum de
contaminação na lata, além
de uma eficácia excepcional
contra fungos e leveduras
Juan Carlos Juárez, Ph.D em
biologia molecular e genética e
– que se tornaram um problema recorrente à medida especialista técnico de aplicações
da Dow Microbial Control na
que o setor vem utilizando
América Latina
cada vez mais tintas com
baixos níveis de VOC.
O MBIT oferece rendimento superior graças à sua nova química
capaz de lidar com os mais complexos desafios microbianos e,
ao mesmo tempo, conformidade com os requisitos mundiais
relativos a meio ambiente, saúde e segurança. O MBIT foi especificamente projetado como uma solução sustentável para os
desafios de controle microbiológico atuais e futuros. Fabricantes
de tintas podem contar com uma proteção confiável, de longa
duração e sustentável, que atende aos requisitos do século 21.
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 65
contaminação microbiana é um problema enfrentado por fabricantes de tintas e revestimentos de todo
o mundo. Além das bactérias, principal ameaça para
a qualidade dos produtos, alguns tipos de leveduras
e fungos também podem causar deterioração em tintas e
revestimentos que não contam com um pacote eficiente
de preservação. A contaminação microbiana afeta o desempenho dos produtos, causando odores desagradáveis,
inchamento das latas e alterações na viscosidade, cor e,
de forma menos visível, no pH.
A maior parte dos ingredientes ativos utilizados nos biocidas atuais foi desenvolvida há mais de 40 anos. Desde
então, as tintas evoluíram muito. Na década de 1970,
por exemplo, as formulações à base de chumbo foram
substituídas por formulações à base de solventes e água.
Atualmente, uma das tendências é a redução dos níveis de
compostos orgânicos voláteis (VOC), o que tem impactado
cada vez mais esses produtos, transformando as tintas em
um ambiente extremamente propício para o desenvolvimento microbiano.
Sendo assim, fabricantes de tintas necessitam de um sistema de conservação de longa duração capaz de proteger os
produtos contra microrganismos comuns, principalmente
linhagens de bactérias de difícil eliminação presentes nas
instalações produtivas. O processo de desenvolvimento,
comprovação e registro de um novo ingrediente ativo
para um biocida é, no entanto, muito complexo e demorado, podendo levar vários anos, além da necessidade de
altos investimentos, por vezes montantes que chegam a
milhões de dólares.
Diante desse cenário, em 2014, a Dow registrou uma nova
molécula, a MBIT (N-Metil 1-2- benzilisotizolin-3(2H)-ona).
Trata-se de um ativo único para a conservação na lata
descoberto no século 21. A MBIT garante um excelente
controle microbiano durante o processo de envase e, além
de sustentável, também atende aos exigentes requisitos
de proteção ambiental.
ARTIGO TÉCNICO
MBIT: UM NOVO ATIVO BIOCIDA
TINTAS AUTOMOTIVAS
66 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
PINTURA TRICOAT VIROU TENDÊNCIA NO MERCADO
UM DIFERENCIAL NAS OFICINAS, A PINTURA TRICOAT É SIMPLES, PORÉM EXIGE PACIÊNCIA E
ATENÇÃO AO SER APLICADA NOS AUTOMÓVEIS
LUCÉLIA MONFARDINI E TALITA MOLINERO
U
ma grande tendência no mercado atualmente é a pintura
tricoat, ou seja, pintura com
três camadas, envolvendo os
produtos base, pérola e verniz, e que
se tornou um grande diferencial nas
oficinas. Rogério Melo, assistente
técnico da Skylack, que capacita profissionais para utilizarem essa pintura,
acredita que apenas 50% das oficinas
em São Paulo realizem pintura em
três camadas e, no interior do Estado, a adesão é ainda menor. “Existe
demanda de repintura, e as grandes
montadoras no país pintam alguns
dos seus modelos com a técnica, como
Ford, Fiat e Volkswagen, que fabricam carros cuja pintura
é tricoat, sendo que a repintura, obrigatoriamente, precisa ser feita com o mesmo processo.”
A técnica existe no
Brasil desde 1991,
como explica Melo.
“Desde a época da
Autolatina já existia o tricoat. Na
Volkswagen havia
o branco Nácar e a
mesma cor na Ford
era o bege Nevada,
mas os problemas
eram grandes na
hora de fazer a repintura. Elas ficaram pouco tempo
Rogério Melo, assistente técnico da no mercado, mas
Skylack
alguns anos depois o mesmo processo voltou nos carros de
luxo, e os pintores mais qualificados iniciaram o processo de
aprendizado.”
Atualmente, a maioria das montadoras tem as cores tricoat,
e muitos carros utilizam essa pintura. A Ford disponibiliza o
branco Sibéria nos carros Fusion e Edge; no New Fiesta, o
vermelho Vermont e o azul Califórnia; a Ecosport tem o laranja
Savana. A Fiat tem o Fiat 500 no branco Gioioso; já a Volkswa-
Fiat 500 - Branco Gioioso
New Fiesta - Vermelho Vermont
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 67
New Fiesta - Azul Califórnia
TINTAS AUTOMOTIVAS
gen comercializa o Cross Fox
amarelo Imola.
No Fusion, por
exemplo, se precisar de repintura será utilizado
o tricoat. Não
pode receber o
processo da maCross Fox - Amarelo Imola
Ecosport - Laranja Savana
neira convencional, pois visivelmente terá diversos defeitos de tonalidades. Já
sionais a usarem o sistema e nunca houve uma oficina
o sistema tintométrico é o mesmo no processo monocamada,
que iniciou o processo e com o tempo parou de usar.
dupla camada e tricoat, pois não é preciso alterar a máquina
“Dificuldades existem, o que é comum, mas desistência
nem necessário acrescentar nada no aparelho.
não houve nenhuma.”
Os principais receios em utilizar o sistema de três camadas são:
não alcançar a cor do carro, errar a quantidade de demãos e
VALOR AGREGADO
precisar refazer a pintura, tendo prejuízo de tempo e material
Atualmente, o material do tricoat é mais caro, mas como
desperdiçado. Mas o assistente técnico da Skylack garante que
o processo é igualmente trabalhoso, exige mais demãos
a pintura é simples, exige apenas paciência e atenção, e com
de tinta e técnica. “Em horas, o trabalho demora 20% a
treinamento de aproximadamente 8 horas o pintor, que já tem
mais que o convencional; em produto, sai 40% mais caro.
experiência com o processo de repintura tradicional, aprende
Quando o pintor cobra por hora e não por trabalho, optar
a nova técnica rapidamente. O tricoat precisa do fundo e duas
pelo sistema tricoat pode ser vantajoso. Por exemplo, ao
tintas para formar a cor. O grande segredo está no processo da
pintar quatro portas de um carro prata e quatro de um
identificação das cores, que é rigoroso, mas não complicado.
carro tricoat, o ideal não é calcular somente o valor a mais
“O pintor leva a peça do carro que será pintada na cabine com
de tinta, e sim as horas trabalhadas; o profissional fica
algumas chapinhas de acerto de cor. Na primeira chapinha,
mais tempo na cabine de pintura. Se o pintor colocou no
passa uma demão de tinta, espera o tempo de secagem; na
orçamento que leva 30 horas para pintar o carro, o ideal
segunda chapinha, passa duas demãos e assim sucessivamené que ele gaste menos de 30 horas, digamos, 25 horas, a
te, até encontrar a cor exata do carro. O processo é apenas
fim de não ter prejuízo. O dono da oficina deve avisar: ‘eu
um pouco mais trabalhoso, mas seguindo as instruções, que
cobrei 30 horas do carro, então você tem esse prazo para
são simples, o pintor encontra o tom.”
terminar, o ideal é menos’. Quem faz o trabalho rápido e
Melo conta que está no mercado há anos capacitando profiscom qualidade é valorizado”, informa Melo.
LATIN AMERICA AND WORLD NEWS
CHEMOURS INICIA OPERAÇÃO COMERCIAL DA NOVA LINHA DE DIÓXIDO DE
TITÂNIO EM ALTAMIRA
A Chemours, empresa química global, anuncia o início da operação comercial
de sua nova linha de dióxido de titânio (TiO2) na planta de Altamira, no México.
A Chemours encerrou as obras da parte mecânica em dezembro de 2015 e já
começou a operar a nova linha de processo cloreto da empresa, produzindo o
pigmento TiO2 da marca Ti-Pure para qualificação nos clientes. A produção deverá
aumentar de forma constante, com a capacidade total de 200 mil toneladas por ano sendo alcançada em alguns anos. Ao longo deste
período, a Chemours irá equilibrar a produção em todas as suas outras instalações, de acordo com as necessidades dos seus clientes.
“O início da operação em Altamira vai nos ajudar a alcançar os objetivos de redução de custos, em curto prazo, e de crescimento futuro
previsto em nosso plano de transformação”, afirma Mark Vergnano, presidente e CEO. “Vamos aproveitar o baixo custo da nova
capacidade instalada para fornecer os produtos de alta qualidade que nossos clientes esperam da nossa rede de produção global.”
Segundo Vergnano, a Chemours tem o menor e mais sustentável custo de produção de TiO2 no mundo devido a sua escala de
produção, processo proprietário e know-how, além de uma capacidade de empregar uma grande variedade de minério. A empresa
espera com isso uma redução anual nos custos totais da fabricação de TiO2 de cerca de US$ 20 milhões. Além da planta de Altamira,
a Chemours também fabrica produtos de TiO2 no Mississippi, Tennessee, ambos nos Estados Unidos, e Taiwan. “Nosso investimento em Altamira mostra que a Chemours tem o compromisso de ser um fornecedor de TiO2 de alta qualidade, confiável e de longo
prazo”, ressalta Bryan Snell, presidente da Chemours Titanium Technologies. “Ao melhorar a nossa posição de baixo custo, a nova
linha de Altamira consolida a nossa capacidade de continuar fornecendo os nossos produtos de alto valor agregado para a nossa
base de clientes globais durante muitos anos.”
68 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
RHODIA INICIA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE SIPOMER
BEM PARA O SEGMENTO DE COATINGS
A Rhodia, empresa do Grupo Solvay, está iniciando a produção no Brasil do monômero funcional Sipomer BEM para aplicação na preparação de espessantes associativos utilizados na
fabricação de tintas decorativas. A produção será realizada na unidade industrial da Rhodia
em Itatiba (SP), onde a empresa já fabrica outras especialidades químicas para o setor de
tintas, vernizes e revestimentos.
“Nacionalizar a produção do Sipomer BEM reforça nosso compromisso em oferecer maior
flexibilidade e mais agilidade no abastecimento dos nossos clientes”, diz Katia Braga, diretora
Katia Braga, diretora regional do regional do mercado coatings da unidade global de negócios Novecare do Grupo Solvay.
mercado coatings da unidade A empresa tem realizado investimentos em produção e no laboratório de desenvolvimento
global de negócios Novecare, do de aplicações para coatings, visando reforçar sua participação nesse segmento de mercado.
Grupo Solvay “Nossos produtos permitem desenvolver soluções que atendem às necessidades de nossos clientes. Temos uma forte pegada sustentável ao desenvolver soluções de baixo VOC
(compostos orgânicos voláteis) e livres de alquilfenóis”, acrescenta Kátia.
Com presença mundial, a unidade global de negócios Novecare possui um amplo portfólio de produtos na área de coatings,
que inclui os monômeros funcionais da linha Sipomer, aplicados na produção de resinas, emulsões e de espessantes associativos do tipo HASE (emulsão álcali solúvel modificada hidrofobicamente). Outros destaques dessa área da empresa são a
linha de surfactantes ABEX e os aditivos para tintas aquosas de baixo VOC e APE free (livres de alquifenol etoxilado), da linha
Rhodoline para revestimentos à base de água.
SINPROQUIM ANUNCIA NOVA DIRETORIA
LATIN AMERICA AND WORLD NEWS
Com o objetivo de impulsionar a indústria química paulista, com ênfase na pequena e média
empresa, toma posse a nova diretoria do Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins
Industriais e da Petroquímica no Estado de São Paulo (Sinproquim), com mandato de 2016 a 2020.
Além dos temas tradicionais do sindicato, tais como as pautas trabalhistas, acompanhamentos
de assuntos de interesse da indústria no Legislativo e no Executivo, principalmente dos temas
relevantes às pequenas e médias empresas, o Sinproquim lança um olhar mais apurado para a
pequena e média empresa do segmento químico, com vistas a agregar valor a este segmento.
Segundo Nelson Pereira dos Reis – que também é vice-presidente da Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp) e diretor-titular do Departamento de Meio Ambiente (DMA)
da entidade, e que segue à frente do Sinproquim, na rota para apoiar o desenvolvimento da
Nelson Pereira dos Reis,
indústria paulista –, o Sinproquim segue dando suporte às ações junto a órgãos como o BNDES
presidente do Sinproquim
e o Desenvolve SP para o fomento à pesquisa e inovação. “Esse tipo de apoio é fundamental
para o fomento de uma indústria mais eficiente e competitiva, com soluções que possam ser indicadas para grandes e importantes
mercados”, afirma o executivo.
O Sinproquim também irá lançar, no segundo semestre, o Guia da Indústria de Produtos Químicos do Estado de São Paulo, que
reunirá cerca de 700 indústrias de São Paulo. O Guia vai mostrar que o estado de São Paulo está dando um salto significativo no
campo da tecnologia, da eficiência energética e das soluções sustentáveis da indústria química e que há espaço para crescer. O
impulso à indústria química proporciona avanços para setores em que ela participa ativamente, tais como o de alimentos, farmacêutico, cosmético, tintas e vernizes, automotivo, agricultura, saúde, têxtil, entre outros. “Independentemente da situação política
e econômica, entendemos nosso segmento como uma fonte em que vários outros setores se apoiam para buscar competitividade
e desenvolvimento”, afirma o presidente do Sinproquim.
Dessa forma, a nova diretoria firma o compromisso de seguir com as atividades do sindicato, apoiando o fortalecimento do setor,
contribuir na divulgação dos avanços tecnológicos, atuar junto aos órgãos do governo, defender a preservação do meio ambiente
e orientar as empresas sobre a legislação em vigor, sempre com foco nos benefícios dos associados.
MARCOS DE MARCHI É O NOVO PRESIDENTE DO
CONSELHO DIRETOR DA ABIQUIM
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 69
O novo presidente do conselho diretor da Abiquim, Marcos Antonio De Marchi,
também é diretor-presidente da Elekeiroz, e irá sucede o executivo Carlos Fadigas.
Engenheiro mecânico, De Marchi é formado pela FEI-SP, tendo realizado cursos como
Marcos Antonio De Marchi, presidente do programa de gestão avançada da Fundação Dom Cabral e do Insead (Fontainebleau),
conselho diretor da Abiquim e diretor- além de diversos outros em renomadas instituições internacionais, como Columbia
presidente da Elekeiroz University e IMD-Lausanne. Entre 2005 e 2012 foi presidente da Rhodia América Latina,
empresa na qual trabalhou por 32 anos.
Na Abiquim, coordena a comissão de economia e participa da vida associativa também como vice-presidente da Fundação Nacional da Qualidade e como membro do conselho superior de economia da Fiesp.
“Assumo a presidência do conselho desta conceituada associação convicto do papel determinante da indústria química para
nossa sociedade, como motor de diversas cadeias produtivas, geradora de empregos de alta qualidade, promotora de soluções
para os desafios da sustentabilidade e comprometida com a ética, a segurança das pessoas e do meio ambiente. Vejo com entusiasmo e determinação a missão de sensibilizar o poder público e os demais ‘takeholders’ para, a exemplo dos países líderes
da economia mundial, promover políticas e ações que melhorem a competitividade dos ativos existentes e fomentem novos
investimentos na indústria química brasileira, a sexta na classificação mundial, revertendo assim a tendência que estamos vivendo
nos últimos anos”, declarou De Marchi.
70 | PAINT&PINTURA | Julho 2016
LATIN AMERICA AND WORLD NEWS
TINTAS SHERWIN-WILLIAMS RENOVA VELEIRO DE TRAVESSIAS CURUMIM
Pelo quinto ano consecutivo a Tintas Sherwin-Williams fornece
tintas para a manutenção, renovação e conservação do veleiro
Curumim Pamatojari, embarcação que fez a travessia de todo o
Oceano Atlântico, navegando 5 mil milhas em três continentes
e fretamentos marítimos em Paraty, no Brasil, e viagens pelo
Mediterrâneo.
Escolhida pela qualidade dos produtos da linha naval, a Tintas
Sherwin-Williams se orgulha com a parceria junto ao navegador
Wlademir Juliano Treis. “Um bom barco, companheiro de aventuras, é merecedor da melhor manutenção e dos melhores produtos
disponíveis no mercado brasileiro, como resinas e tintas de ótima
qualidade para maior proteção e durabilidade”, afirma Treis.
Dentre aventuras, palestras, encontros nacionais de velejadores, promoções culturais, projetos audiovisuais e, até mesmo
a realização do documentário ‘Gosto de Sal’, que ganhou o Prêmio Menção Honrosa no XI Festival de Cinema de Aventura,
o veleiro Curumim Pamatojari foi renovado com tintas da Sherwin-Williams, referência nacional em tintas e revestimentos
para os segmentos industrial e naval.
A embarcação recebeu o revestimento antifouling SeaVoyage AF21. “Um produto anti-incrustante que permite o deslizamento da embarcação com maior facilidade na água, impedindo a aderência de cracas e algas no casco. Além disso, o
veleiro Curumim também recebeu a tinta Sher-tar 400, que tem alta resistência à água doce e salgada, soluções ácidas
e alcalinas, sendo uma tinha epóxi, de alta espessura, bicomponente, que pode ser aplicada com 400 micrômetros em
uma única demão e que atende à norma AWWA C210-03”, destaca Marcel Picheli, gerente de serviços de produtos para a
América Latina da Tintas Sherwin-Williams.
A Sherwin-Williams também forneceu o Sea Voyage Tie Coat, recomendado para aplicações marítimas. “É um selante
monocomponente indicado como selante antes da aplicação de anti-incrustantes, formulado a partir de copolímeros
vinílicos, cargas e pigmentos selecionados, podendo ser aplicado sobre primers epóxi. Já a tinta Sumatane 355 possui boa
flexibilidade e dureza para resistir às mais severas condições de trabalho. O produto é facilmente aplicável por pulverização,
tem ótimo alastramento e ótima aparência final”, divulga Picheli.
“A Tinta Sherwin-Williams tem o projeto de Wlademir Juliano Treis como uma grande inspiração para continuar investindo
em tecnologia. O reconhecimento de quem faz o uso das nossas tintas e percebe o diferencial de cada uma delas é muito
gratificante para a empresa. Os nossos produtos são essenciais contra a corrosão e desgastes, favorecendo o desempenho,
a economia e a segurança das embarcações, como o veleiro Curumim Pamatojari”, afirma Picheli.
CARBONO RECEBE AUTORIZAÇÃO DA ANP
A Carbono foi autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a operar como terminal terrestre para o armazenamento e movimentação
de líquidos inflamáveis e matérias-primas em granel necessárias para fabricação do seu
produto final.
A empresa está localizada em São Bernardo do Campo (SP), e o volume disponível de
tancagem para essa operação chega a 1.800 metros cúbicos. Armazenando o produto
no terminal Carbono, a entrega pode seguir diretamente ao cliente final.
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) produziu quatro vídeos sobre
pintura imobiliária para oferecer conteúdo técnico aos profissionais que lidam com as tintas.
Disponíveis no YouTube, os vídeos mostram, de forma bastante didática e em linguagem
simples, os procedimentos corretos para a pintura de alvenaria, peças de madeira e metal,
envolvendo todos os aspectos dessa atividade: a escolha de produtos com qualidade reconhecida e com características adequadas a cada aplicação; a recomendação das ferramentas
e acessórios necessários; a preparação da superfície a ser pintada; e a aplicação da tinta. Gisele Bonfim, gerente técnica
Os vídeos informam ainda o que fazer com eventuais sobras de tintas e como dar a destie de Assuntos Ambientais da
nação correta às embalagens pós-consumo, além de destacar a importância de contratar
Abrafati
um profissional capacitado para fazer a pintura.
O objetivo é divulgar informações essenciais para quem pretende pintar seu imóvel e para os públicos envolvidos com a
escolha, aplicação, compra e revenda das tintas, reforçando o papel desempenhado no mercado pelo Programa Setorial
da Qualidade - Tintas Imobiliárias.
“Com esses vídeos, nosso objetivo é disseminar informações úteis para consumidores finais e para pintores, assim como
para todos os demais públicos que compram, revendem e especificam tintas imobiliárias, como revendedores, arquitetos,
decoradores, engenheiros, mestres de obras, compradores de construtoras etc. Queremos que eles conheçam as práticas
recomendadas em cada etapa da pintura, para que possam obter os melhores resultados. Ao mesmo tempo, buscamos
conscientizar os usuários sobre a importância de utilizar tintas com qualidade reconhecida, que cumprem aquilo que prometem”, afirma Gisele Bonfim, gerente técnica e de assuntos ambientais da Abrafati.
Conheça os quatro vídeos: “Primeira pintura de ambiente”; “Repintura de ambiente interno”; “Pintura de materiais ferrosos
e não ferrosos”; “Envernizamento de madeiras”. Para assistir aos vídeos, basta acessar o canal da Abrafati no YouTube:
www.youtube.com/user/abrafati.
LATIN AMERICA AND WORLD NEWS
ABRAFATI DISPONIBILIZA NO YOUTUBE VÍDEOS SOBRE
PINTURA IMOBILIÁRIA
EVONIK APRESENTA NOVO ADITIVO PARA TINTAS
PAINT&PINTURA | Julho 2016 | 71
Um novo tipo de aditivo de dispersão do segmento Resource Efficiency da Evonik foi desenvolvido especialmente para sistemas de tinta de baixa polaridade, com foco especial nas tintas
cerâmicas. Mesmo com altas concentrações de pigmento, Tego Dispers 1010 proporciona baixos
índices de viscosidade, contribuindo de modo importante para a fabricação eficiente de tintas
cerâmicas. O aditivo dispersante, líquido, sem solvente e com teor de 100% de substâncias ativas,
é fácil de manusear e dosar.
O Tego Dispers 1010 permite a produção de tintas de baixa viscosidade, com características de fluido newtoniano. Tamanhos de partículas
pequenos, obtidos por meio de moagem eficiente, resultam em máxima intensidade de cor, enquanto tamanhos de partículas pequenos
asseguram tintas de fácil filtração. A sedimentação de todos os tipos de pigmentos é suprimida apesar da baixa viscosidade e permite que
os sistemas de tintas tenham uma vida útil mais longa.
“O produto apresenta ampla compatibilidade e pode ser combinado com facilidade com co-aditivos, como o Tego Dispers 656, para obter o
ponto de escorrimento desejado”, afirma Anna-Maria Hofmann, diretora global de marketing para Tintas & Novas Aplicações. “A combinação
com outros aditivos de dispersão também permite que a compatibilidade de solventes não polares, como os hidrocarbonetos, seja ajustada
para se igualar à dos solventes polares. É um verdadeiro ‘faz-tudo’, também adequado para uso com pigmentos orgânicos e negros de fumo.”
Outros aditivos de umectação e dispersão Tego Dispers podem ser usados em combinação a fim de aumentar o desempenho do Tego
Dispers 1010.
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