Livro de Or - Bibliotheca Regius

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Livro de Or - Bibliotheca Regius
Tesouros de arte únicos...
A Bibliotheca Regius fixou como
objetivo recompilar num catálogo
selecionado os fac-símiles de maior
qualidade e importância publicados
pelos principais editores europeus a
fim de serem distribuído nos Estados
Unidos da América e na Rússia, para
que os investigadores, bibliófilos e os
apreciadores de livros raros, belos e
preciosos possam dispor de um amplo
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e fácil acesso aos mais belos e
importantes manuscritos dos séculos
VIII a XVI.
Os mais belos códices medievais
encontram-se ocultos em um sonho que
dura já há demasiados séculos e, graças
a estas edições fac-símiles, é possível
recuperar e difundir uma parte
importante de nossa herança cultural.
... Das grandes coleções do Mundo
Suntuosas obras de arte cheias de
simbolismo e magia
As páginas que têm sido protegidas
ao longo dos séculos em preciosas
encadernações revelam a arte de nossos
ancestrais em cores tão puras como no
dia em que foram usadas. As grandes
bibliotecas e museus agora protegem
como tesouros nacionais os preciosos
manuscritos iluminados da Idade Média.
Essas magníficas obras de arte, ricamente
decoradas com miniaturas cheias de
simbolismo e magia, são monumentos
de épocas passadas revelando os segredos
de seu tempo.
Por motivos de conservação, mesmo os
acadêmicos e peritos mais qualificados
já não têm
acesso ilimitado às obras primas da
iluminura medieval.
No entanto, perfeitas edições em facsímile ajudam a tornar os pináculos
dessas artes centenárias acessíveis a
peritos, académicos, colecionadores e
amantes de livros.
Uma biblioteca mundial em edições
fac-símile
Produzir livros em fac-símile é um incrível
desafio, não apenas no que se refere a
tecnologia e perícia artesanal mas também
do ponto de vista do editor.
Cometimento, a disponibilidade para
correr riscos, ambição acadêmica e nossa
própria paixão por colecionar, nos
permitiram publicar obras primas da
iluminura em edições estritamente
limitadas para nossos clientes.
Ao longo dos anos isso se traduziu em
uma vasta biblioteca a nível mundial de
edições fac-símile.
Já não é mais um simples sonho poder
estudar As Belles Heures do Duque
de Berry ou O Livro de Horas de Bedford
página por página e imagem após
imagem, em sua própria casa,
descobrindo novas coisas sobre o
passado. Você poderá ter interesse na
compreensão medieval da natureza, como
ela chegou até nós em uma esplêndida
história natural da floresta Gaston
Phoebus – Livro de Caça. Ou talvez você
queira saber mais sobre a evolução da
pintura, que poderá descobrir a partir do
Românico Livro de Salmos de S. Alban
e do estilo Gótico de O Livro de Salmos
de Lisle e até o estilo internacional de O
Caminho da Pobreza ou Riqueza.
Seu próprio pedaço
de Patrimônio Cultural
da Humanidade
Com cada volume você terá acesso
a um inestimável mundo novo, e um
pedaçoespecial da herança cultural se
tornará apenas seu.
Nossa decisão em fazer da qualidade
acadêmica e artística nosso princípio
orientador, e nossa contínua
determinação em não comprometer as
normas, nos tornou líderes em qualidade
ao mais alto nível da arte do livro. Nosso
objetivo é que nossas edições fac-símile
sejam completamente fiéis ao original,
quer sejam vistas por leigos, acadêmicos
ou colecionadores. Este credo tem servido
como a base do nosso programa de
publicação desde nossos primeiros dias
até o presente.
mais informações:
Telefone: +55 (84)3209-0200
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Evangelhos de Lindisfarne
Existe uma pequena faixa de terra nas
costas da Northumbria chamada 'Ilha
Sagrada', onde por volta de 635DC foi
fundado o mosteiro de Lindisfarne. No
início, pertencia ainda à famosa Abadia
Iona, mas depois cresceu rapidamente
para um centro monástico nas
proximidades imediatas da residência
real dos reis da Northumbria. Na
península rodeada por águas
tempestuosas, notáveis artistas e
escritores encontraram o
necessário equilíbrio
interior e a inspiração
para decorar os textos
sagrados dos
Evangelhos de tule e
torná-los em
verdadeiras obrasprimas da produção
literária medieval.
Já em sua vida e até
hoje, Cuthbert foi e é
um santo muito
venerado. Ele viveu
como eremita perto
da abadia antes de
tornar-se bispo de
Lindisfarne, mas
depressa voltou a
sua vida de
reclusão. Em
duas das suas
vitae, o famoso
estudioso o
Venerável Bede
nos fala sobre o
trabalho de
maravilhas e o estilo de vida idealista de
Cuthbert. Apenas alguns anos após sua
morte em 20 de Março de 687, Cuthbert
foi canonizado. Seus irmãos tinham o
desejo de criar um evangelho
particularmente esplêndido em memória
do santo: os Evangelhos de Lindisfarne.
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O piedoso desejo deu origem a uma obraprima inigualável na produção de livros.
Os monges veneravam o evangelho como
a uma relíquia. Historiadores de arte e
paleógrafos vêm em sua riqueza
incomensurável um fundamento para
um maior desenvolvimento da arte no
Ocidente. Os linguistas encontram nele
a mais antiga tradução do Latim para o
Inglês arcaico, e os conservadores da
biblioteca Britânica o guardam como um
tesouro nacional.
Apesar de sua idade, com quase 1300
anos, os Evangelhos de Lindisfarne estão
em excelente estado de conservação e no
mundo inteiro esse é mesmo o único
evangeliário das ilhas completamente
preservado.
Em 259 fólios em formato de 340 x 245
mm, feito de velino cuidadosamente
preparado, contém o texto em Latim dos
Quatro Evangelhos de acordo com a
versão Vulgata de S. Jerónimo. Cada
evangelho abre com uma explicação
introdutória, um resumo dos capítulos e
um calendário litúrgico. Além disso, três
prefácios, liderados pela carta de S.
Jerónimo ao Papa Dâmaso, precedem o
texto. Uma série de tábuas canônicas
suntuosamente decoradas, pela primeira
vez se estendendo ao longo de 16 páginas,
abrem solenemente o livro.
Ao monge Eadfrith, que foi nomeado
bispo de Lindisfarne pouco tempo após
a canonização de Cuthbert, devemos
agradecer não só a cópia completa do
texto do evangelho em maiúscula insular
particularmente bela, mas também todas
as iluminuras do livro. Além de Eadfrith,
uma inscrição nos Evangelhos de
Lindisfarne do século X menciona seu
sucessor Æthelwald como encadernador,
e Billfrith o eremita foi o ourives que
executou os ornamentos da encadernação
do livro. Assim, sabemos mais sobre a
produção desse trabalho do que sobre
a maioria dos outros
manuscritos medievais.
Cinco extraordinárias
páginas carpete
apresentam a gama
completa de ornamentos
insulares em toda a sua
deslumbrante riqueza
de forma e cor. Graças
a seus luminosos
contornos, os motivos
cruciformes
habilmente inseridos
em toda a composição
sobressaem
claramente do denso
entrelaçado do
fundo.
As páginas carpete
com a Cruz
precedendo cada
evangelho e uma
outra no início do
livro combinam
com uma página
de incipit também
ricamente
ornamentada. As grandes iniciais
decorativas se estendem por toda a
página, e o fluxo de ornamentos e padrões
de que estão repletas até ao mais pequeno
detalhe se misturam com as
Durante o reinado de Henrique VIII, o
manuscrito foi roubado de sua
encadernação a qual, em seu esplendor
reluzente, deve ter sido a reminiscência
de um relicário. Para beneficiar a
dignidade do manuscrito, em 1852 o
Bispo Maltby de Durham doou uma
preciosa encadernação nova, cujos
ornamentos decorativos são diretamente
inspirados pelo vocabulário formal
insular.
letras seguintes
em elaborados
monogramas. Além disso, mais de
200 maiúsculas totalmente coloridas,
parcialmente delineadas com pontos
vermelhos, dão estrutura a todo o texto.
Nas tábuas canónicas e retratos dos
evangelistas nos Evangelhos de
Lindisfarne, as influências das culturas
Celta e Mediterrânica se misturam em
uma obra-prima inigualável da produção
insular de livros. Assim, o texto do
evangeliário, que remonta a um modelo
da área em redor de Nápoles, é
representado na escrita maiúscula
característica da cultura insular e
decorada ao estilo Hiberno-Saxão. Além
das influências Mediterrânicas, os retratos
dos quatro evangelistas também
apresentam traços insulares típicos. A
fusão dos dois estilos de arte é, no entanto,
mais impressionantemente exemplificado
nas arcadas clássicas das tábuas canónicas
que ostentam ornamentos e entrelaçados
insulares.
A edição fac-símile consiste do volume
fac-símile e de um comentário científico.
A edição é limitada a 980 cópias a nível
mundial. O manuscrito, cobrindo 518
páginas, é uma reprodução fiel do
original em todos os detalhes. Para um
máximo de 290 cópias da edição facsímile será feita uma reprodução fiel da
encadernação Vitoriana com todas as
pedras decorativas. As restantes cópias
estarão disponíveis com a mesma
encadernação em couro claro neutro que
foi usada para a edição fac-símile do Livro
de Kells.
O comentário especializado abrange dois
volumes nos quais a Dra. Michelle Brown,
conservadora do Departamento de
Manuscritos da British Library, fornece
uma descrição detalhada de suas últimas
descobertas sobre o códice e de novas
datas. Diversos estudos detalhados
asseguraram a reconstrução completa do
manuscrito.
Uma pasta de documentação contendo
três folhas em tamanho natural da edição
fac-símile e uma brochura informativa
ilustrada com 16 páginas, estão
disponíveis a pedido para consulta.
As Imagens da Bíblia de Oxford
Apesar da espantosa riqueza da pintura
de livros medieval, os nomes da
maioria de seus pintores permanecem
perdidos nas brumas do tempo. No
entanto, uma excepção a essa regra
é a vida e a obra de um artista que
trabalhou em
Oxford no
século XIII,
chamado
William de
Brailes.
Brailes criou as
mais fascinantes
imagens da
Bíblia de
Oxford, um ciclo de
cenas da Bíblia
ricamente
iluminadas, cujo
vocabulário formal
foi em parte
inventado de novo
pelo artista. Cada
um dos 31 fólios é
corretamente ilustrado e copiosamente
decorado a ouro, freqüentemente com
ouro cinzelado.
cópias. Os 31 fólios ilustrados, no formato
de 135 x 100 mm, ricamente decorados
com ouro (parcialmente) cinzelado, foram
reproduzidos com grande fidelidade ao
livro original. O fac-símile tem uma
encadernação que imita a
encadernação atual, incluindo a placa de
marfim esculpida em duas faces e os dois
fechos.
A pessoa que encomendou as folhas da
Bíblia de Oxford obviamente não se
poupou a despesas para obter a decoração
adequada desse ciclo ilustrado.
A edição da Fine Art Facsimile é entregue
em um estojo de couro feito à mão com
uma janela de vidro acrílico para exibir
a réplica de marfim da Bíblia de Oxford
de forma adequada.
O que faz de Brailes uma
personalidade notável entre
os mestres do início da arte
gótica não é apenas o fato de
lhe conhecermos o nome;
seu estilo muito
característico e vigoroso, que
por vezes indica mesmo
uma nota satírica, conta
igualmente para a posição
única que ele possui entre
seus pares.
As imagens da Bíblia de
Oxford surgem numa limitada
edição da Fine Art Facsimile de 980
Não existe outro livro com uma
encadernação semelhante na história da
arte. Nem a função original da frágil placa
foi ainda esclarecida. O que sabemos com
certeza é a data de sua criação: a placa
foi produzida no último quarto do século
XIV na Alemanha, na área do Reno. As
imagens da Bíblia de Oxford criam assim
uma fusão da arte gótica inglesa com a
germânica numa combinação
extremamente criativa.
Século XIII - The Walters Art Museum,
Baltimore, Ms. W. 106; Musée Marmottan,
Paris.
[email protected]
Livro de Salmos de Albani
É
como se os artistas do Livro de Salmos
de S. Alban, tanto o escriba como o pintor,
sentissem música ainda ressoando em
seus ouvidos quando executaram o Livro
de Salmos, entre 1123 e 1135, em um
manuscrito de uma incrível
prodigalidade luxuosa. As
excelentes miniaturas e as
iniciais pintadas do livro
formam uma decoração
de tal forma expressiva
e vividamente decorada
que as podemos imaginar
movendo-se ao ritmo da
música: uma fantástica
imagem retirada do
apogeu da iluminura
inglesa de livros.
Além dos 150 Salmos
em Latim (versão
Galicana), o calendário
no início e a litania e
orações no final do
livro, O Livro de
Salmos de S. Alban
inclui outros dois
textos bastante
invulgares: a Vida
de Stº. Aleixo
e uma carta
ao Papa
Gregório na qual
defende a variedade de
imagens como auxiliar do ensino.
As ilustrações são os mais antigos
exemplos sobreviventes da pintura de
livros do período Românico inglês.
O estilo narrativo das imagens e as
[email protected]
representações em perfil sugerem que o
artista tinha em mente o drama litúrgico.
As 46 páginas de miniaturas
testemunham uma
bem conseguida simbiose
iconográfica da arte Anglo-Saxónica,
Otoniana e Bizantina, combinada com
um criativo desejo de expressão artística
independente.
O impressionante ciclo de imagens foi
criado pelo principal artista do Livro de
Salmos, o “Mestre Aleixo”. A sequência
tremendamente rica de cenas que
introduzem o livro distingue-se pelas
cores fortes da pintura e pelas elegantes
e extremamente alongadas figuras que
são apresentadas sobretudo de perfil.
Todas as miniaturas têm uma moldura
dourada preenchida com opulentas faixas
sinuosas de uma incrível variedade.
como os subsequentes cantos, credos,
litanias e orações. A combinação de
imagem e texto mostra um incrível poder
criativo, tornando possível ilustrar
mesmo a mensagem escondida.
Edição limitada a 1125 cópias a nível
mundial. A encadernação do fac-símile
(Couro de Bordéus vermelho
com gravação a quente) é o
modelo de uma encadernação
Inglesa
contemporânea do
século XII.
MS st. God. 1 da
Dombibliothek Hildesheim
(Propriedade da Basilika St.
Godehard) SchNútgen
Museum, Cologne, Inv. No.
M694.
214 iniciais dissociadas vividamente
coloridas. Na execução das iniciais
dissociadas de grande tamanho, a
imagem e a própria letra se fundem em
um novo desenho. Os artistas
mantiveram coerentemente o mesmo
modelo criativo: todos os Salmos são
introduzidos por iniciais ilustradas, tal
mais informações:
Telefone: +55 (84)3209-0200
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Apocalipse de Trinity
O
mais esplêndido manuscrito das
Revelações de João que a arte gótica nos
deixou foi preservado durante séculos
na biblioteca do Trinity College
em Cambridge. Desde 1660 que
o Apocalipse de Trinity, que
teve origem no séculoXIII,
pertence a essa valiosa colecção
estivesse folheando um livro de imagens
do Livro das Revelações. Os artistas
Suas miniaturas ricamente
coloridas decoradas a ouro
finamente trabalhado não têm
paralelo entre os apocalipses
ingleses. Mas não é só a rica
decoração que é excepcional: a
versão francesa da Revelação
com uma exegese das visões de
João especialmente adaptada a
esse manuscrito é única em seu
género.
Cada uma das mais de cem imagens do
Apocalipse de Trinity foi pintada com a
maior atenção aos detalhes. Dado que
todas as visões de João são representadas
nas miniaturas, é como se o leitor
atingiram um nível invulgar ao criarem
uma representação pictórica
individualista de todas as figuras nas
miniaturas. Os rostos expressivos das
figuras convidam inevitavelmente o
observador a fazer uma pausa e a refletir.
Os Apocalipses são profecias
sobre o fim dos tempos e o
Ultimo Julgamento apresentado
de formas extraordinárias.
Profecias desse gênero
ocorreram vezes sem conta, mas
a Revelação de João é a única
incluída no Novo Testamento.
Usando imagens misteriosas e
uma linguagem impressionante,
João descreve o fim do mundo
e o Ultimo Julgamento. No
entanto o terror não é o ponto
fulcral dessa visão: a Revelação de João
é um livro de conforto e inspiração.
O Apocalipse de Trinity é o mais
impressionante espécime de uma longa
série de manuscritos ingleses sobre o
apocalipse. Esse códice ricamente
decorado, com um imponente formato
de 432 x 305 mm em 62 páginas, foi
publicado em uma edição fac-símile
limitada a nível mundial a 980 cópias
numeradas à mão.
Tal como no original, cada uma das 71
miniaturas em grande formato é
emoldurada por um rebordo de ouro
resplandecente. Nas ilustrações, as áreas
esplendidamente trabalhadas a ouro e
prata adicionam destaques
impressionantes. O fac-símile fornece
uma reprodução perfeita dessa suntuosa
palete de cores com seus belos matizes.
O Dr. David McKitterick, bibliotecário
do Trinity College, é editor e co-autor do
comentário. Outras contribuições,
incluindo uma tradução do texto em
Francês Antigo, são fornecidos pelos
Professores Nigel Morgan da University
of Oslo, Professor Ian Short da University
of London e Drª. Teresa Webber do
Trinity College em Cambridge.
O intenso efeito que irradia das
miniaturas é conseguido pela harmoniosa
combinação de cores. O hábil uso de uma
grande variedade de cores, como o
ultramarino e o índigo nos tons de azul,
por vezes suave e depois novamente
brilhante, criam uma impressão de
movimento e vivacidade. O uso da prata,
agora oxidada, e a rica aplicação de ouro,
contribuem para o mágico esplendor do
Apocalipse de Trinity.
O fac-símile é protegido por uma capa
branca em couro de cabra gravada a ouro,
magistralmente executada pelo
encadernador. A capa e a contracapa são
decoradas com o brasão de armas da
família real inglesa.
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O Calendário Dourado de Hildesheim
O impressionante e luxuoso manuscrito
do início do Gótico produzido no auge
da tradição Saxónica de iluminura de
livros, inclui nove páginas de tamanho
considerável: um calendário completo
com uma rica decoração arquitetônica e
signos do zodíaco elaboradamente
desenhados além de duas páginas
magnificamente pintadas representando
cinco cenas da Vida de Cristo:
Anunciação, Natividade, Crucifixação,
Ascensão e Maiestas Domini. As
miniaturas individuais desses fragmentos
são executados como expressivas pinturas
em cores com luminosos motivos
dourados. O extraordinário Calendário
reflete a fusão harmoniosa de uma
mais informações:
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inspirada concepção das artes com meios
de expressão vívidos e estimulantes.
O Calendário Dourado de Hildesheim é
um excelente exemplo do chamado
Zackenstil, ou estilo irregular.
Esse estilo independente do século XIII
combina duas formas de arte, a arte
Bizantina de orientação emocional e a
arte Gótica inicial do ocidente com a sua
expressividade vívida, por vezes mesmo
dramática. Os traços característicos do
Zackenstil são pregas de drapejamentos
angulosos e excelentemente coloridos a
que o estilo deve o nome, e extensos
fundos dourados.
A edição fac-símile
do Calendário
Dourado de
Hildesheim adiciona
uma novidade à
tradicional
produção de facsímiles: pela
primeira vez, as
folhas de seda
adicionadas ao
manuscrito original
para proteção das
páginas individuais
foram
reproduzidas na
edição facsímile.
Edição
facsímile
fiel
ao
original,
do manuscrito
Cod. Guelf. 13 Ago, 2º na
Herzog August Bibliothek,
Wolfenbüttel, feito por volta de 1250 em
Hildesheim.
O manuscrito foi produzido
em meados do século XIII no bem
conhecido scriptorium do Mosteiro
Beneditino de S. Miguel em Hildesheim,
fundado originalmente pelo Bispo
Bernward (ativo 993- 1022, canonizado
em 1192). Em 1985 o mosteiro foi incluído
na lista do património mundial da
UNESCO, juntamente com a Catedral de
Hildesheim. O manuscrito foi criado para
o nobre Abade de S. Servatius em
Quedlinburg.
16 páginas. Formato: 22.5x30.9 cm.
Limitado a 980 cópias numeradas a nível
mundial. Encadernação em couro
castanho claro com gravação a quente.
Volume de 76-páginas de comentários
acadêmicos por Harald Wolter-von dem
Knesebeck, Helmar Härtlel e Werner
Hohl.
Os dois volumes vêm em uma caixa de
tecido trabalhado ouro.
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O Livro de Salmos de Robert de Lisle
O Livro de Salmos de Robert de
Lisle é na verdade um grande
monumento do estilo gótico
europeu e está entre os
melhores manuscritos
expostos na exibição
permanente da British
Library na Sir John Ritblat
Gallery, entre outras
obras-primas da herança
cultural mundial como os
Evangelhos de Lindisfarne, o
Livro de Horas de Bedford e o Haggadah
Dourado. Mesmo os visitantes menos
informados param com admiração
observando a estante com o manuscrito
maravilhosamente iluminado e de
estatura verdadeiramente real. É o epíteto
perfeito do estilo gótico inglês, e a
característica aspiração pelos céus tomou
aqui forma de um modo que se encontra
ocasionalmente na arquitetura francesa
ou inglesa ou em retábulos individuais,
mas raramente na pintura de livros.
Após a assinatura do acordo de
exclusividade com a British Library,
demorou três anos de trabalho intenso
para completar a edição fac-símile de
Arundel 83 II, que é limitada a 800
cópias a nível mundial.
A fiel reprodução contém as 38
páginas (19 folhas) no formato de 228
x 338 mm com 33 miniaturas em
página inteira ilustrando
acontecimentos bíblicos, diagramas
teológicos ilustrados em página
inteira, uma representação
esquemática sem decoração
figurativa e um calendário. O
[email protected]
figurativa e um calendário. O cinzelado
a ouro foi conseguido por um
processo especialmente
concebido para esse fim,
todas as folhas foram
cortadas de acordo com o
original e com o rebordo
dourado. A encadernação
em couro foi feita conforme
o modelo da encadernação
do Add. MS 18972 (Peter
Comestor, Historia Scholastica,
1451) da British Library.
O volume de comentários que
acompanha o fac-símile é da autoria de
uma respeitada especialista em Saltérios
medievais e iluminura inglesa, Mrs. Lucy
Freeman Sandler (New York University).
Não se sabe se Robert de Lisle foi o
patrono ou apenas o primeiro
proprietário do manuscrito. O que
sabemos é que o notável programa de
ilustrações estava de acordo com sua
educação e interesses. Possuidor de uma
série de propriedades, o Barão Robert de
Lisle foi ativo
como Par do
reino no
Parlamento
desde muito
cedo. Os reis
Eduardo II e
Eduardo III
apreciaram seus
serviços até 1341,
altura em que
ingressou em um
mosteiro
franciscano de
Londres como seu
principal
patrocinador.
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Bestiário de Peterborough
O
s livros de animais já eram conhecidos
desde a antiguidade clássica e não nos
surpreende que se encontrassem entre os
mais populares manuscritos ilustrados
da Idade Média. O Bestiário de
Peterborough é disso um magnífico
exemplo; produzido em uma abadia da
Anglia Oriental por
volta de 1300,
demonstra um grande
conhecimento da arte
e da natureza. Cães,
cavalos, macacos e
leões, veados, sereias
e até fénixes são
representados entre
os mais de 100
animais pintados e
descritos no livro
que, de acordo com
o costume da época,
interpreta seus
comportamentos a
partir de uma
perspectiva Cristã.
As pessoas
acreditavam em
animais que não
existiam e eram
atribuídas
qualidades
fabulosas a muitos
animais reais.
O Bestiário de
Peterborough
encontra-se entre
os mais
suntuosamente
decorados
bestiários
existentes. Um
total de 104
miniaturas adorna todas as páginas do
manuscrito: elas são pintadas ou sobre
um fundo de ouro brilhante
[email protected]
dentro de molduras góticas ornamentais
coloridas, ou sobre fundos de padrões
coloridos emoldurados a ouro. 108 iniciais
com decorações coloridas que se
estendem por vários linhas precedem os
capítulos individuais em cada animal.
Sua decoração consiste alternadamente
ou de entrelaçados biomórficos ou de
pequenos retratos femininos ou
masculinos.
Essas são características típicas da
produção inglesa de livros. Adornos de
volutas coloridos se alongam pelo espaço
entre as colunas, albergando pequenas
aves e figuras humorísticas. O formato
da página de 348 x 236 mm torna o
Bestiário de Peterborough em um dos
maiores manuscritos desse género.
anos de sua existência, a Abadia e mais
tarde a Catedral de Peterborough sempre
desempenhou um importante papel na
paisagem eclesiástica inglesa. Não só
produziu luxuosos volumes litúrgicos,
como também uma grande variedade de
manuscritos suntuosamente decorados
para estudos e pesquisa científica. O
Bestiário de Peterborough foi mantido
na Parker Library do famoso Corpus
Christi College em
Cambridge desde
1575, como parte da
antologia MS 53.
Populares entre as
audiências tanto
eclesiásticas como
leigas, os Bestiários,
juntamente com os
Livros de Salmos e
os Apocalipses,
encontravam-se
entre os
manuscritos
iluminados mais
lidos em Inglaterra
e no norte da
França desde o
século XII. Eles
ofereciam ao
clérigo desejoso de
ilustrar seus
sermões uma
verdadeira mina
de exemplos do
mundo animal,
enquanto que os
clientes privados
tiravam grande
prazer da
observação das
originais
ilustrações e das
curiosas
descrições dos
animais.
Um manuscrito assim tão elaborado só
pode ter sido obra de um scriptorium
muito bem equipado. Ao longo dos 900
O conhecimento do simbolismo animal
era largamente difundido na Idade
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Média, e o
Bestiário de
Peterborough
ainda fascina os
leitores atuais
com sua riqueza
de
conhecimentos
antigos sobre
biologia,
mitologia e
filosofia. O livro
é baseado
essencialmente
em um texto
chamado de
‘Physiologus’
escrito presumivelmente por
volta do ano 200
DC em
Alexandria. O
termo
''physlologus''
pode ser
traduzido como
alguém
conhecedor da
natureza. Na
verdade, o autor
anónimo usa
esse
pseudônimo
para apresentar
o
comportamento
de animais reais ou fabulosos e, baseandose na fé Cristã, cria ligações alegóricas a
Deus, à humanidade e ao demônio. O
texto gozou imediatamente de grande
popularidade. Ao longo dos séculos foi
traduzido para um grande número de
línguas e complementado por fontes
científicas de outros autores até que
finalmente se tornou em Bestiário no
século XII. O mais extenso complemento
ao texto original remonta à famosa
enciclopédia medieval, as Etimologias
em 20 volumes que Isadore de Sevilha
redigiu no século
VII. Seus escritos
gozaram de uma
incontestável
autoridade durante
a idade média, tal
como o Bestiário.
As descrições de
mais de 100 animais
aquáticos e
terrestres, aves e
répteis, fazem do
Bestiário de
Peterborough um
dos trabalhos mais
abrangentes de seu
gênero. Ele começa
pelo leão como o rei
dos animais,
explorando também
criaturas fabulosas
tais como a fénix, o
unicórnio e o grifo.
Os animais exóticos
representaram um
particular desafio
para o artista inglês,
como o antílope, o
elefante e o
crocodilo, que ele
deve ter conhecido
apenas através dos
livros de modelos ou
de literatura de
viagens. A transição
da arte Românica
para a Gótica, que teve início na França,
também deu origem a um estilo de
pintura completamente novo em
Inglaterra. O desejo de representar cada
vez melhor a tridimensionalidade
conduziu a traços pintados de formas
mais graciosas e suaves. Essa nova
estética também teve impacto na
representação dos animais, agora com os
corpos claramente realçados sobre o
fundo e os movimentos ágeis se tornando
cada vez mais naturais. Assim, as
miniaturas do Bestiário Peterborough
apresentam um
vibrante panorama
da fauna local e
exótica, de forma
muito mais natural
dos que os exemplos
românicos que as
precederam.
As 44 páginas do
Bestiário de
Peterborough foram
reproduzidas em seu
formato original de
348 x 236 mm em
uma edição limitada
a 1480 cópias a nível
mundial. O volume
vem com uma
encadernação em
couro castanho impressa a seco
cuidadosamente feita à mão que é uma
réplica fiel das encadernações típicas de
Cambridge. Todas as páginas são
cortadas conforme o original e os
cadernos são costurados à mão. A capa
apresenta motivos como o grifo, o leão e
o dragão, de acordo com o conteúdo da
obra. Para facilitar sua compreensão, o
manuscrito é completado por um volume
de comentários científicos que inclui a
transcrição e a tradução completas de
todos os textos por Christopher de
Hamel, Diretor da Corpus Christi Library
em Cambridge, e Lucy Freeman Sandler,
a grande especialista em iluminuras
inglesas da New York University.
O dossier de documentação da
Fine Art Facsimile Edition
contém duas folhas reproduzidas
em formato original e uma
brochura informativa ilustrada
de 16 páginas. Esse dossier está
disponível a pedido para
consulta.
[email protected]
Belles Heures de Jean Duc de Berry
P
ara fazer seu Livro de Horas mais
pessoal, o Belles Heures, o Duque de
Berry encarregou os mais famosos
pintores de livros de seu
tempo, Paul, Herman e Johan
Limbourg.
Os irmãos Limbourg
nasceram no último quarto
do século XIV em
Nijmegen, a capital do
Ducado de Gelderland na
região de Meuse.
Seu talento para as belas artes
não foi uma questão de acaso:
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madeira e os três irmãos cresceram no
bairro dos artesãos. Em Paris, os irmãos
Limbourg começaram sendo
aprendizes de um ourives. Por
volta de 1400, Paul e Johan
entraram para o serviço do
Duque de Borgonha que
descobrira através do
irmão, o Duque de Berry,
a paixão pelos belos livros.
Depois da morte de seu
mecenas em 1404, o Duque de
Berry ofereceu imediatamente
aos três irmãos uma posição como
pintores em sua corte, e lhes confiou
a decoração de um delicioso Livro de
Horas, o Belles Heures.
As 172 miniaturas dos irmãos Limbourg
As 172
miniaturas
dos
irmãos
Limbourg
têm
uma
vivacidade
e uma
policromia
têm lhes
umagarantiram
vivacidadeum
e uma
policromia
que
lugar
na história
queiluminura.
lhes garantiram um lugar na história
da
da iluminura.
Cada miniatura e cada página de texto
Cada
miniatura
do
Belles
Heures edecada
Jeanpágina
Duquede
detexto
Berry
do Belles
Heures
defiligranas
Jean Duque
de Berry
estão
rodeadas
por
decorativas
estãochegam
rodeadas
por500
filigranas
decorativas
que
a ter
folhas de
hera de
que chegam
a ter 500 folhas de hera de
ouro
brilhante.
ouro brilhante.
Esse Livro de Horas extremamente
Esse Livro de Horas
extremamente
personalizado
foi agora
publicado em
personalizado
foi agora
publicado
em
uma
preciosa edição
da Fine
Art Facsimile
uma preciosa
edição
da Fine
Art Facsimile
Edition,
limitada
a nível
mundial
a 980
Edition,
limitada a nível
mundial
a 980
cópias
numeradas.
Os 224
fólios foram
cópias numeradas.
Os 224
fólios foram
reproduzidos
e cortados
conforme
o
reproduzidos
e cortados
formato
original
de 238 xconforme
170 mm. o
formato original de 238 x 170 mm.
Atualmente o Belles Heures de
Atualmente
o Belles
Jean
Duque de
BerryHeures
está de
Jean Duque de
Berry
encadernado
com
umestá
suntuoso
encadernadodocom
um XVII
suntuoso
marroquim
século
marroquimestampado
do século aXVII
ricamente
ouro.
ricamente estampado a ouro.
A edição da Fine Art Facsimile
A edição da
Fine
Art Facsimile
apresenta
uma
réplica
perfeita
apresenta
uma réplica perfeita
dessa
encadernação
dessa encadernação
exclusiva até aos mínimos
exclusiva As
atéferramentas
aos mínimosde
detalhes.
detalhes. As ferramentas
de
estampagem
foram concebidas
foram concebidas
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feitas manualmente
para
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manualmente
para
serem
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serem usadas
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das capas
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lombada
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suas do
setelivro,
faixas
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suas
sete Século
faixas
em
relevocom
e nos
cantos.
em relevo
e nos cantos. Século
XV
- MetroXV - Metropolitan
Museum of Art, The
politan Museum
of Art,
The
Cloisters,
New York,
Acc.
No.
Cloisters, New York, Acc. No.
54.1.1.
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mais informações:
Telefone:mais
+55 (84)3209-0200
informações:
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Livro de Modelos de Giovannino de Grassi
O
livro de Modelos de Giovannino de
Grassi é o mais conhecido e o mais
precioso manuscrito da Biblioteca
''Angelo Mai'' em Bergamo e é geralmente
considerado como o mais importante
exemplo da
arte Gótica
italiana tardia.
Criado no
final do século
XIV na corte
de Visconti, o
códice, mais
conhecido por
livro de
modelos,
engloba 77
desenhos e 24
letras do
alfabeto de
excelente
qualidade.
O mestre que
pintou o
manuscrito
com tal
perfeição foi
Giovannino
de Grassi.
Ele foi
verdadeiramente
um artista
universal,
desenhista e
escultor
dotado,
além de
arquiteto da
mais informações:
Telefone: +55 (84)3209-0200
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catedral em Milão. No auge de sua
carreira Giovannino de Grassi manteve
contato com os mais famosos arquitetos
das catedrais góticas da Europa central,
incluindo Heinrich Parler e Ulrich von
Einsingen.
Isso reforçou a posição do mestre
Lombardo e provavelmente também o
incentivou a produzir desenhos onde
documentava suas ideias artísticas.
Os livros de modelos desse tipo eram
uma ajuda indispensável nas oficinas
de todos os artistas. Eles continham
engenhosos elementos ornamentais,
iniciais caligráficas perfeitas e até animais,
dado que a maioria dos artistas medievais
nunca tiveram a oportunidade de estudar
na natureza criaturas “exóticas” tais como
leopardos, gazelas
ou mesmo
leões.
Para poderem
representar
esses animais
de forma
realista, era
necessário
fornecer ao
artista um
modelo que
pudesse ser
identificado
inquestiona
velmente pelo
observador.
Assim, os
livros de
modelos
forneciam
motivos
exemplificativos,
mostrando
seres
humanos e
animais em
suas poses
típicas ou
executando
atividades
específicas.
[email protected]
O livro
de
modelos
repre-senta
os mais variados
tipos de criaturas.
Ovelhas
repousam lado a
lado em harmonia
enquanto que
avestruzes,
porcosespinhos e
macacos vagueiam
alegremente pelas
páginas do
manuscrito. Um
aspeto muito
interessante são os grupos
de seres humanos
perfeitamente desenhados.
Vemos mulheres tocando
lira ou reunidas para lerem.
Existe até um barco a vela.
Cada uma das páginas do
livro de modelos é uma
obra de arte por si só, tão
magistralmente executada
que muitos pintores depois
de Grassi o usaram como
modelo para suas próprias
criações.
As cinco páginas mais
extraordinárias do livro de
modelos contêm o famoso
alfabeto de Giovannino de
Grassi. As letras góticas,
tão habilmente pintadas
pelo próprio mestre,
consistem em figuras
humanas e animais.
[email protected]
Músicos e anjos passeiamatravés do livro,
lado a lado com leões ou touros
realisticamente desenhados.
Dada a sua extraordinária importância
artística e a grande influência que teriam
tido na evolução estilística da arte, os
livros de modelos rapidamente
começaram a ser procurados como
artigos de coleção. O mais famoso e mais
importante de todos é sem dúvida o
nosso livro de desenhos de Giovannino
de Grassi, em particular devido à
singularidade de suas imagens, cada uma
das quais representa uma obra de arte
coerente por direito próprio.
Vários fatores fazem do livro de modelos
de Giovannino de Grassi um importante
marco na história da arte. Criado no auge
de sua carreira ao mesmo tempo que a
catedral de Milão, ele fascina por sua
orientação europeia e sua óbvia relação
estilística com os centros de arte de outras
cortes.
As atividades de Grassi como engenheiro
encarregado da catedral de Milão, como
desenhista, projetista e escultor do final
do século XIV, o distinguem como um
artista imensamente talentoso e
diversificado. Ele estava aberto às
influências de outros grandes estilos
contemporâneos europeus sendo ao
mesmo tempo um grande renovador e
pioneiro da arte italiana anterior à entrada
na Renascença.
O Livro de modelos de Giovannino de
Grassi foi reproduzido por Fine Art
Facsimile Publishers Lucerne com sua
qualidade comprovada. Todas as 62
páginas do códice, que remonta à corte
de Visconti do final do século XIV, são
reproduzidas em seu formato original de
260 x 186 mm a 227 x 170 mm. Todos os
77 desenhos das 24 letras do alfabeto são
absolutamente fiéis ao original.
As folhas são cortadas individualmente
de acordo com o original; as uniões
individuais são cosidas à mão, como na
época medieval, sem usar cola. A
encadernação é uma imitação fiel da
encadernação original em cartão rígido.
O livro de modelos é protegido por um
estojo do mais fino veludo cor de
ferrugem. O conjunto completo, que
consiste em um volume fac-símile em
estojo de veludo e um volume de
comentários, está disponível numa
estante simbólica.
A edição da Fine Art Facsimile foi
publicada em co-edição e limitada a 999
cópias a nível mundial. A edição alemã
reservada para o Fine Art Facsimile
Publishers Lucerne, com comentários
exclusivamente em alemão, foi limitada
a 333 cópias.
O comentário científico explica as
miniaturas e o magnífico alfabeto gótico
em minucioso detalhe.
A obra de Giovannino é analisada, assim
como sua grande influência na arte dos
séculos XV e XVI.
Um artigo comenta o recente restauro do
manuscrito.
Outros artigos são escritos por Orazio
Bravi, diretor da biblioteca ''Angelo Mai''
de Bergamo; Maria Grazia Recanati da
Accademia Carrara; e por Maria Grazia
Vaccari e Letizia Montalbano.
mais informações:
Telefone: +55 (84)3209-0200
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Gaston Phoebus Livro de Caça
antes da época das ciências empíricas –
se baseava na atenta observação de
diferentes espécies, pelo que foi usado
como manual de história natural até ao
século XIX.
Desde o início, o Livro de Caça foi um
grande sucesso. As cortes de França e de
Borgonha viram nele mais do que um
estudo da natureza; ele era considerado
como uma obra de arte, que inspirou
pintores e escritores durante muitas
gerações. A qualidade mais notável foi
alcançada pela oficina dos Mestres de
Bedford, a quem devemos esse
manuscrito pintado. Segundo os
académicos, ele está entre “os mais belos
manuscritos alguma vez feitos na idade
G
aston III, conde de
Foix e Béarn no sul de
França, escreveu o seu
“Livre de Chasse”, ou
Livro de Caça, entre os
anos 1387-1389. Essa
obra representa não só
o mais famoso registro
da caça medieval, mas
também pode ser
considerado como um
dos mais interessantes
testemunhos da história
cultural de seu tempo.
Gaston de Foix
descreve em seu livro
em quatro partes as
formas de caça comuns
na época, mas também
apresenta uma
impressionante história
natural que – muito
+55 (84) 3209-0200
média”. Essa cópia até agora quase
desconhecida mas magnificamente
pintada e escrita à mão, do texto original
perdido do Livro de Caça, foi
encomendada por Filipe o Temerário,
irmão do bibliófilo Duc de Berry.
Os 128 fólios no impressionante formato
de 385 x 286 mm contêm 87
extraordinárias miniaturas. Suas cores
vibrantes e frescas sobre os suntuosos
fundos a ouro parcialmente gravados
apresentam uma surpreendente técnica
de pintura de estética sensível e subtil.
Os elaborados estudos de animais e da
natureza e as cenas figurativas realistas,
são tão impressionantes como o delicado
tratamento da cor. A utilização da
tridimensionalidade na pintura era
revolucionária para a época. Tudo isso
prova o elevado nível de perícia
alcançado pelos artistas franceses.
A encadernação da edição da Fine Art
Facsimile é modelada a partir de uma
encadernação em seda azul da biblioteca
do rei Luis XII. A fina seda foi tecida
especialmente para esse propósito e
bordada com lírios dourados semelhantes
ao brasão da dinastia real francesa. Por
último, a nobre impressão do volume foi
aperfeiçoada pela
utilização de um fino
pergaminho com o
qual o encadernador
cobriu a lombada.
Século XV - Pierpont
Morgan library, New
York.
A Bíblia de Ottheinrich
Por volta do ano de 1425, um membro
anónimo da corte encomendou um dos
melhores manuscritos Alemães da Bíblia
em Regensburg. Desde o século X as
oficinas dos iluministas
em Regensburg
inspiraram as escolas da
região do Danúbio, onde
os mosteiros se
especializavam na
ilustração de luxuosos
manuscritos que ainda
hoje nos impressionam
pela qualidade de sua
decoração e criatividade
individual. Ottbeinrich,
o bibliófilo Elector
Palatine (1502-1559),
adquiriu o manuscrito
por volta de 1530 como
objeto de exposição
para sua mundialmente
famosa Bibliotheca
Palatina em Heidelberg.
Graças a ele, essa
magnífica obra de arte
e monumento à língua
Germânica foi salva
para a posteridade.
Ottheinrich contratou
o mestre da
Renascença Matthias
Gerung para continuar
com a decoração do
manuscrito e o artista
o tornou na
inigualável e suntuosa
edição do Novo
Testamento que
conhecemos
atualmente. Escrito na
antiga linguagem
Germânica pura, o
livro pode ser
facilmente
compreendido pelos
leitores modernos.
No total, oito volumes contendo os textos
do Novo Testamento em Alemão
chegaram até nós, três dos quais estão
agora guardados na Bayerische
Staatsbibliothek. Os dois primeiros
volumes da Bíblia de Ottheinrich,
entretanto compilados em um único
volume por motivos de conservação,
com o número de livro Cgm 8010/1.2,
englobam os Evangelhos de São Mateus
e de São Marcos assim como partes do
Evangelho de São Lucas.
A sua importância entre as obras-primas
da arte alemã não pode deixar de ser
realçada. A Bíblia de Ottheinrich é
também de grande
interesse para a história da
linguagem alemã, dado
foi escrita numa época em
que
que a
tradução de Lutero do Novo Testamento
estava ainda a 100 anos de distância no
futuro.
A Bíblia de Ottheinrich é uma obra-prima
cortês, profusamente ilustrada com ouro
cintilante e cores preciosas.
Quem quer que a tenha encomendado
originalmente,
pretendia mais do que
a simples encomenda
de um manuscrito
luxuoso e deve ter
desejado possuir uma
obra que
representasse o
culminar da realização
dos mais
eminentes
artistas de seu
tempo. Os dois
principais
mestres são da escola
do destacado artista
de Regensburg nesse
período, o Mestre do
Carregando a Cruz de
Worcester.
Denominados
segundo os
Evangelhos saídos de
suas mãos na Bíblia
de Ottheinrich, eles
são referidos como o
Mestre de São
Mateus e o de São
Marcos.
78 fólios no
formato
representativo
de 53.2 x 37.2 cm são
adornados por 46
miniaturas em um
fundo de folha de
ouro, que é
adicionalmente
decorado com a
mais requintada
gravação a ouro. A
estrutura e o
desenho das miniaturas que cobrem
frequentemente metade da página e por
www.regalmanuscripts.com
vezes uma página inteira são ao estilo
das pinturas de painéis. Mais de 40
iniciais pintadas a ouro com vinhas
coloridas estão
dispersas
por todo o texto,
que está escrito
em duas colunas.
Inestimáveis cores
opacas e ouro
abundam para
imitar a textura de
materiais
preciosos,
bordados de
pérolas e pedras
preciosas. Temas
seculares da vida
na corte se
encontram
escondidos em
alegres detalhes:
uma caça ao
veado, um casal
apaixonado, um
bobo da corte e
todos os tipos de
aves coloridas se
encontram nos
ornatos
decorativos.
A maioria das
miniaturas
remonta ao
Mestre de São
Mateus cujas
pinturas lembram
o estilo de Giotto.
Sua palete de
cores inclui tons
de violeta e cinza, para realçar a
modelagem das figuras. O Mestre de São
Marcos também segue modelos italianos
em seu trabalho. Um talentoso contador
de histórias, ele tenta animar a cena a
representar por meio de ampliação e
drama imaginativo. Ambos os pintores
eram ativos na mesma oficina tendo assim
acesso aos mesmos modelos italianos,
uma situação bastante comum em
Regensburg onde os mestres de Pádua e
de Verona trabalhavam juntos. Embora
partilhassem uma formação
estilística comum,
os dois artistas
desenvolveram
no entanto a sua
técnica
individual de
pintura até uma
perfeição
extrema.
No decorrer da
conquista de
Heidelberg
durante a Guerra
dos Trinta Anos,
o Duque
Maximiliano da
Baviera
transferiu a Bíblia
de Ottheinrich
para a biblioteca
da corte em
Munique de
onde foi
saqueada por
tropas suecas e
levada para
Gotha em 1636.
Separada e
depois reunida
no final do século XIX,
cinco volumes regressaram a Heidelberg
por meio de intercâmbio, enquanto que
a Bavarian National Library teve que
esperar até 1950 para adquirir de um
coleccionador privado os volumes
contendo os mais profusamente
decorados Evangelhos de São Mateus,
São Marcos e São Lucas.
Bíblia de Ottheinrich foi fielmente
reproduzida em uma edição facsímile limitada a 980 cópias no
formato original de 53.2 x 37.2
cm. Em um laborioso processo,
a folha de ouro, o ouro pintado
e diversas aplicações de cores do
original foram reproduzidas
empregando processos de
impressão separada. De um total
de 78 folhas, 46 são adornadas
por miniaturas coloridas e 41
iniciais pintadas a ouro dão
estrutura ao texto alemão que está
escrito em duas colunas em uma
monumental escrita textual. Para
conferir à obra de exibição nas
colecções de Ottheinrich a aura
principesca que costumava ter, a
Bíblia obteve uma encadernação
imitando a mais dispendiosa
encadernação de luxo jamais feita
para esse comissário de alto nível.
Semelhante à encadernação de
1558 (Universitätsbibliothek
Heidelberg, Cod. Pal. germ. 833)
a encadernação da edição facsímile é decorada com rico ouro e
gravação a quente, oito bossagens e
quatro fechos. A primeira capa apresenta
o retrato de Ottheinrich gravado a ouro;
a contracapa é adornada com o brasão
de armas de Ottheinrich como Elector
Palatine.
Toda a encadernação é reproduzida com
precisão por meio de um dispendioso
processo manual.
Um comentário separado dá acesso a esse
extraordinário manuscrito em todo seu
esplendor; o Prof. Dr. Robert Suckale e o
Prof. Dr. Jeffrey Hamburger submeteram
o manuscrito a uma análise codicológica.
A Dra. Brigitte Gullath e a Dra. Karin
Schneider lidaram com os antecedentes
históricos e a datação linguística do texto
em alemão puro antigo.
[email protected]
Livro de Horas de Sforza
O
Livro de Horas de Sforza está entre
as obras-primas da Renascença, sendo
exemplar em termos de colorido e
expressividade. As soberbas miniaturas
e os rebordos ornamentais dourados
refletem a atmosfera e as emoções que
prevaleciam na época renascentista. Do
ponto de vista
dos
historiadores
de arte esse
Livro de
Horas é uma
verdadeira
raridade,
dado que
integra as
principais
obras de dois
iluministas
que
trabalharam
em países
diferentes e
que
possivelmente
nunca se
conheceram.
Graças a um
brasão de
armas e a uma
inscrição no
Livro de
Horas, foi
possível
determinar o
proprietário
original do
manuscrito:
era Bona
Sforza, esposa de Galeazzo Maria Sforza,
duque de Milão entre 1466 e 1476.
A primeira prova escrita da existência
desse manuscrito foi encontrada em uma
carta escrita pelo iluminista milanês
Giovan Pietro Birago a um aristocrata
[email protected]
frade mendicante lhe havia roubado
partes de um manuscrito inacabado. Essas
folhas roubadas, cerca de um terço do
manuscrito completo, nunca voltaram a
ser encontradas.
No início do século XVI, o manuscrito
ainda incompleto foi herdado por
Margaret da
Áustria, que
governava o
país em nome
de seu
sobrinho
ainda menor,
que foi mais
tarde o
imperador
Carlos V. As
restantes
páginas não
continham
iluminuras
até cerca de
1520, quando
foram
pintadas pelo
grande pintor
da corte
Gerard
Horenbout.
O restante de
sua história
até ao ano de
1871
permanece
desconhecido. Nessa
época, um
grande de
Espanha anônimo vendeu a obra através
de um mediador ao conservador inglês
Sir John Charles Robinson, que o passou
ao colecionador inglês John Malcolm de
Poltalloch. Este dividiu o manuscrito que
formava então um único tomo e o
separou em quatro volumes individuais.
acima mencionada, Birago avaliava o
valor do manuscrito em 500 ducados, o
que representa cerca de cinco vezes o
valor da ‘Virgem dos Rochedos’ de
Leonardo da Vinci. Obviamente, ele
considerava essa obra extremamente
importante e fascinante devido a seu
valor artístico. Pensa-se que Birago terá
morrido por volta de 1513.
O texto da parte italiana foi escrita
provavelmente por uma só pessoa. As
imagens nas margens ilustram a parte
do livro relacionada, ou comentam uma
linha adjacente. Birago sabia
perfeitamente como representar os
sentimentos das pessoas através de suas
Em 1893 Malcolm doou o manuscrito ao
British Museum.
Birago era provavelmente originário de
Milão, onde nasceu em cerca de 1450. Em
1470 ele começou trabalhando como
pintor independente. Nos anos 80 do
século XV ele pintou para as mais
importantes famílias de Veneza, antes de
entrar para o serviço dos Sforza em Milão,
por volta de 1490.
O trabalho no Livro de Horas teve início
provavelmente por volta de 1486/90, mas
o projeto foi abandonado em 1495 pouco
antes de Bona sair de Milão. Na carta
expressões faciais. Essa expressividade é
enfatizada pelas cores que ele usou em
suas miniaturas.
As dezasseis miniaturas flamengas assim
como dois rebordos ornamentais são os
únicos trabalhos do iluminista Gerard
Horenbout de Ghent, o que está provado
por documentos seus. Horenbout
trabalhou como iluminista em Ghent a
partir de 1487. Em 1515 foi nomeado
pintor da corte por Margaret da Áustria.
Uma fatura emitida pelo mestre revela
que estivera trabalhando na conclusão
de um Livro de Horas
antes de 1521. Em seguida
as fontes se silenciaram
durante vários anos, até
que ele reaparece em 1528
nos círculos do rei inglês,
seu patrono, para quem
pintou até a data de sua
morte em 1544. As
iluminuras de Horenbout
fascinam por sua
fidelidade até os menores
detalhes, mostrando uma
clara influência italiana.
Por um lado, Horenbout
apoiou-se em um estilo de
pintura muito usada na
Flandres, e por outro lado
tentou com certeza
modelar suas pinturas ao
estilo de Birago.
O fac-símile foi publicado
em quatro volumes,
totalmente de acordo com
o formato original de 13.1
x 9.3 cm, e numa edição
limitada de 980 cópias
numeradas. Os quatro
volumes estão disponíveis
individualmente ou em conjunto.
Foram reservadas 95 cópias para uma
edição especial em um único volume
representando o total da obra. Em suas
696 páginas, o manuscrito integral contém
mais de 200 páginas de miniaturas e está
disponível em uma caixa de prata de lei
com 30 pedras preciosas.
O Primeiro Volume inclui 80 páginas com
44 páginas de miniaturas, o Segundo
Volume inclui 252 páginas incluindo 65
miniaturas, o Terceiro Volume tem 168
páginas incluindo 44 miniaturas, e o
Quarto Volume inclui 50 miniaturas em
186 páginas. Os volumes individuais são
mantidos em uma caixa de protecção
forrada de veludo vermelho.
O comentário científico consta de 860
páginas. O manuscrito foi estudado pelos
seguintes especialistas: Mark Evans do
National Museum of Wales, Dr. Bodo
Brinkmann do Sädelsches Kunstinstitut
em Frankfurt/Main, e Dr. Hubert
Herkommer da University of Bern.
O dossiê de documentação contém três
folhas em tamanho natural da Fine Art
Facsimile Edition e uma brochura
ilustrada de 16 páginas, e está disponível
a pedido para consulta.
Livro de Horas Negro
O
Livro de Horas Negro M. 493
conservado atualmente na Pierpont
Morgan Library de New York foi feito
por volta de 1475 em
Bruges, provavelmente
no círculo de Willem
Vrelant, o principal
iluminista dessa época.
A decoração do Livro de Horas Negro é
única no mundo: mais de metade dos
fólios são ornados por largos rebordos
sobre um fundo azul luminoso. Os
O Livro de Horas Negro
é um produto
extremamente luxuoso.
Seus 121 fólios de velino
são tingidos de negro.
Para garantir que a
escrita é bem realçada
contra o fundo negro, só
foram usadas tintas de
cores opacas e branco de
chumbo para as
miniaturas, e tinta de
ouro e prata para a
escrita. Apenas três
desses manuscritos de
pergaminho negro
unidos em forma de
códices sobreviveram até
hoje.
A produção de um
manuscrito em
pergaminho negro era
extremamente
dispendiosa e delicada.
Numa primeira etapa o
pergaminho era imerso
numa solução de cobre
e ferro para obter a coloração negra, antes
de ser pintado.
A imersão em cor negra tinha no entanto
um efeito prejudicial a longo prazo na
qualidade do manuscrito, pois a tinta
ressecava o pergaminho tornando-o frágil
e quebradiço.
ornamentos em seu interior – folhas de
acanto onde abundam figuras
humorísticas – são todos executados a
ouro.
Além disso, os inícios dos capítulos foram
realçados com rubricas escritas com tinta
de ouro. Um elemento muito particular
www.regalmanuscripts.com
são as mais de trinta luxuosas iniciais em
folha de ouro sobre um fundo esmeralda
que se alongam por várias linhas para
dividir o texto.
As 14 miniaturas em página
inteira são adornadas com ouro cintilante
para ampliar o efeito das páginas tingidas
de negro. Tons de cinza primorosamente
diferenciados e uma delicada coloração
nobre permitiram ao pintor realçar a
perspetiva dos interiores e das paisagens
sobre o fundo negro. Sua limitação a um
pequeno número de cores selecionadas
confere às miniaturas seu encanto muito
especial.
Cada uma das orações é introduzida por
uma pintura em página inteira. Só
o Ofício da Virgem contém oito
dessas miniaturas, exprimindo
assim a grande veneração reservada
à Virgem Maria.
A cidade flamenga de Bruges era
uma das metrópoles mais
comerciais da Europa e um célebre
centro da iluminura de livros. Essa
cidade, onde abundavam as
coisas mais raras e preciosas, também
atraiu muitos amantes da arte que
contribuíram em muito para estimular a
cultura e o artesanato locais. Os duques
de Borgonha, que governavam Bruges
nessa época, eram conhecidos como
patronos das artes e costumavam
encomendar manuscritos e tapeçarias
para suas residências. A próspera
burguesia que tentava avidamente imitar
o estilo de vida da corte, mandava pintar
seus retratos vestidos com roupas
suntuosas.
Pintores como Vrelant, Jan van Eyck e
Simon Bening tinham sua actividade em
Bruges. Essa concentração de artistas de
grande talento motivou o crescimento de
Bruges e Gent, que se tornaram no
coração da iluminura europeia na
segunda metade do século XV.
A produção de manuscritos negros está
associada com a ascensão dos duques de
Borgonha.
Dos seis manuscritos em pergaminho
negro que se conservaram até hoje, cinco
foram feitos nos Países Baixos e apenas
um em Espanha, apresentando fortes
influências da arte flamenga do século
XV. O reino de Borgonha foi um estado
invulgar e efémero que surgiu no final
do século XIV entre as fronteiras do reino
de França e do Sacro Império Romano.
Através do casamento, compra, herança
ou conquista, Filipe o Bravo, João o
Destemido, Filipe o Bom e Carlos o
Temerário, construíram um reino que se
estendeu desde o mar do norte até ao
centro da atual França, abrangendo o
reino de Borgonha e outras províncias
como a Flandres, Limburgo e o
Luxemburgo. A extravagância e a
pompa da corte de Borgonha
ultrapassaram tudo que já se conhecera
na Europa tornando-se em modelo para
todas as casas reais europeias.
Quando seu pai João o Destemido foi
apunhalado até à morte por servos do
rei de França em 10 de
Setembro de 1419,
Filipe tinha apenas 23
anos de idade. Incapaz
de vingar sua morte, ele
decidiu expressar a dor
de seu luto de forma visível. Os
enlutados que o acompanhavam
durante as celebrações e que
receberam a cavalo os reis de França
e de Inglaterra, refletiam bem o
esplendor da casa de Borgonha. 2000
estandartes negros e pendões com
sete cúbitos de comprimento e franjas
de seda preta, todos com os brasões
de armas bordados ou pintados a
ouro, adornavam o cortejo funerário.
Até os majestosos assentos e a caleche
do duque foram pintados de negro para
essa ocasião.
Como Filipe continuou a se vestir de
preto muito depois de terminar o período
+55 (84) 3209-0200
O Livro de Horas Negro da Pierpont
Morgan Library se encontra agora
reproduzido pela Faksimile Verlag
Luzern em uma edição limitada de 980
cópias a nível mundial. Todas as 242
páginas em formato aproximado de 17 x
12 cm com 14 miniaturas em grande
formato, rebordos em azul e ouro e iniciais
decoradas a ouro sobre um fundo
esmeralda, são fielmente reproduzidas
mantendo a fidelidade à cor original.
A encadernação da edição fac-símile é
feita em veludo negro, ornado com botões
dourados decorativos e um fecho
dourado. A Faksimile Verlag Luzern
reconstituiu assim a encadernação do
manuscrito de uma forma perfeitamente
compatível com o seu esplendor
suntuoso, substituindo a atual
encadernação protetora do século XX.
de luto, a nobreza e a rica burguesia da
Flandres passaram a imitá-lo. A partir de
então, se vestir de preto passou a ser a
moda na Flandres. Essa combinação de
pensamento religioso e esplendor de
moda foi o fundamento do Livro de Horas
criado por volta de 1475.
Os manuscritos negros são extremamente
vulneráveis devido à fragilidade de seu
pergaminho e se tornou portanto ainda
mais importante preservar para a
posteridade essas obras raras e singulares
em forma de edições fac-símile.
Nosso principal interesse na produção
em fac-símile foi sempre o de proteger o
original.
[email protected]
O comentário científico foi escrito por
Bernard Bousmanne, Diretor do
Departamento de Manuscritos da
Bibliothèque Royale Albert I em Bruxelas,
em cooperação com William Vælkle,
Conservador da Pierpont Morgan Library
em New York. Os volumes do fac-símile
e dos comentários estão disponíveis em
uma caixa protetora de vidro acrílico.
Dos Acontecimentos Extraordinários
Defensorium inviolable virginitatis
Mariae torna o impossível em possível e
também credível para o leitor
contemporâneo. Trinta e sete folhas são
decoradas por delicadas miniaturas em
página inteira no reverso, completadas
no verso por pequenos poemas de
natureza emblemática em alemão ou em
latim. Essas jóias visuais da iluminura
realçadas a ouro são justapostas com
textos explicativos de um frade
dominicano do século XV. O autor do
texto, um monge Dominicano de Viena
chamado Franz von Retz (1343-1427),
criou uma forma particular de tipologia
e simbologia medievais, que graças a sua
vivacidade não podiam ser transpostas
e explicadas na pintura. É espantoso que
até os especialistas da mente medieval
descubram novas ideias e pensamentos
nesse livro. Maravilhas da antigüidade,
D
eslumbrantes decorações douradas
emolduram as belas e quase românticas
imagens de um artista alemão do século
XV, até agora anônimo, imagens essas
criadas para provar a existência de coisas
inconcebíveis: pássaros que crescem em
árvores; água que uma virgem pode
transportar em um crivo; assim como
outros mitos mais conhecidos como a
Fénix renascendo das cinzas; Circe
transformando humanos em animais; ou
o leão dando vida às crias com um rugido.
Tudo isso apenas para provar a
virgindade de Maria como parte de uma
série de acontecimentos inacreditáveis
mas verdadeiros.
Esse delicado manuscrito alemão de
Dublin, um maravilhoso livro de imagens
mais informações:
Telefone: +55 (84)3209-0200
www.bibliothecaregius.com
concepções retiradas da Bíblia ou das
escrituras Apócrifas e ideias selecionadas
de Albertus Magnum ou Isadore de
Sevilha são todos tecidos em uma visão
Mariana do mundo, o que nesse livro se
destina apenas a uma coisa: provar a
virgindade da mãe de Deus. Todo o livro
é baseado em pensamentos simples, mas
também frequentemente enigmáticos.
Edição fac-símile fiel ao original do
manuscrito ms 32,513 agora conservado
na Irish National Library em Dublin.
38+2 folhas no formato 100 x 78 mm.
37 páginas de miniaturas com decoração
em folha de ouro. Como o livro original,
o fac-símile é encadernado em veludo
verde com bordados a ouro.
[email protected]
Volume de comentários da autoria de
Prof. Ebernard König e Dr. Ines
Dickmann. Os dois volumes vêm em um
estojo de couro vermelho gravado a ouro.
Edição fac-simile limitada a 800 cópias
numeradas.
German
Livro de Prayer
OraçõesBook
Alemão
of the
da Margravina
MargravinedeofBrandenburg
Brandenburg
N
I
o ano
de 1520,
1520, in
a meio
da atribulada
n the
year
the middle
of the
época da Renascença
e do Humanismo,
turbulent
times of Renaissance
and
foi criado em
livro
de
Humanism,
anAugsburg
ornate, yetum
highly
intimate
oraçõesbook
ao mesmo
tempo íntimo
e was
prayer
in the German
language
suntuoso em
língua alemã.
cidade,
na
produced
in Augsburg.
TheAtown,
then
época the
sob Fugger
a dinastia
dos Fugger,
eraonly
não
under
dynasty,
was not
só important
um importante
de comércio
an
placecentro
of commerce
and e
financeiro,
mas
também
um
dos
finance, but also one of the major centres
principais
da iluminura
alemã.
of
German centros
book illumination.
The
book
O livro
foi encomendado
por Kasimir,
was
commissioned
by Kasimir,
Margrave
Margrave
de Brandenburg-Ansbach
e
of
Brandenburg-Ansbach
and his wife,
sua
esposa,
Susanna
da
Baviera,
cujos
Susanna of Bavaria, whose portraits and
retratos e brasão
dedecorate
armas decoram
o
coats-of-arms
both
the
manuscrito.
Susanna
era
margravina
e
manuscript. Margarine Susanna was the
sobrinha do Imperador Maximiliano, que
niece of Emperor Maximilian, a generous
foi durante toda a sua vida um generoso
patron of the arts throughout his life. He
mecenas das artes. Este encomendou
commissioned work from some of the
obras a alguns dos maiores pintores
greatest European painters, such as
europeus como Dürer, Cranach e
Dürer,
Cranach and Holbein.
Holbein.
This
book
was foi
Esse extraordinary
extraordinárioprayer
livro de
orações
presumably
ordered
on the occasion
of
provavelmente
encomendado
por ocasião
dasmarriage
celebrações
do casamento
de Kasimir
the
celebrations
for Kasimir
and
e Susanna
durante
DietaImperial
de Augsburgo
Susanna
during
thea 1518
Diet
emAugsburg
1518, onde
o próprio
Imperador
at
where
Emperor
Maximilian
Maximiliano
entregou
a noiva.
Suas
himself
gave away
the bride.
Painted
páginas
pintadas
irradiando
cores
pages radiating with precious colours,
delicadas,
decorações
de rebordos
opulent
border
decorations
against a
opulentos
contra
um
fundo
ouro
bright gold background andde
various
brilhante e várias iniciais ornamentadas
ornamented initials in gold covering
a ouro cobrindo várias linhas contra um
several lines against a red or blue
fundo vermelho ou azul iluminam um
background
set ablaze
a truede
firework
verdadeiro fogo
de artifício
ouro e
display
of
gold
and
other
colours
on the
outras cores ao longo das 189 folhas
do
189
sheets
of
the
book.
livro.
However,
theo manuscript
not a
No entanto,
manuscrito does
não chama
capture
eye pela
merely
through
the
atenção the
apenas
riqueza
extravagante
extravagant
richness
of design;
de seu desenho;
na verdade
esserather,
efeito é
ainda
mais
por seu
this
effect
is conseguido
more so achieved
bycharme
its very
muito pessoal.
de ser
feito
para
personal
charm.Apesar
Although
made
for
a
uma princesa,
o livro
de orações
princess,the
prayer
book
intriguesintriga
the
o leitorby
pela
deendearing
pormenores
reader
an abundância
abundance of
afetuosos
retirados
de
circunstâncias
detail taken from the private living da
vida privada de
queonly
só
circumstances
of Susanna,
Susanna; pelo
it could
poderiam
ter sido out
realizados
segundo
have
been carried
in this way
upon
seusdirect
próprios
her
wish.desejos.
O projeto multi-facetado desse livro de
The
multi-faceted
design
of this
prayer
orações
revela uma
princesa
para
quem
book
reveals
a
princess
for
whom
plea
a fé e a alegria de viver não se opunham.
and
joie de vivre
no contradiction.
Encontramos
porwere
exemplo,
uma
For
instance,
find ainteira
full-page
miniatura
emwe
página
dedicada à
miniature
dedicated to hunting,
a pastime
caça, um passatempo
da nobreza,
of
the
nobility,
probably
alluding
to a
aludindo provavelmente a uma cena
scene
during
the wedding
celebrations
durante
as celebrações
do casamento,
when
a deer
drowned
in a moat
after
quando
um veado
se afogou
em um
fosso
depoischased
de ser perseguido
por
uma matilha
being
by a pack of
hounds.
de cães de puttos
caça. Os
putti as
brincalhões
Frolicking
appear
a symbol of
surgem como
de uma livre
unhindered
joysímbolos
of life reminiscent
of a
alegria departy
viveratreminiscente
de qualquer
cheerful
some feast.Adjacent
to
alegre
Junto
delesscattered
se encontram,
that
wefesta.
can see,
loosely
on the
espalhados
pelas decorações
do rebordo,
border
decorations,
small birds,
dogs, a
pequenas
aves,
cães,
uma
catatua
uma
cockatiel in a cage and members em
of the
gaiola
e
membros
da
corte,
como
um
princely household, as for instance a
anão alimentando
um corvo
dwarf
feeding a tame
raven.domesticado.
Contudo é também a seleção dos motivos
religiosos individuais e a fraseologia
vernacular das orações que indicam uma
forte influência pessoal exercida por
Susanna. Essa circunstância pode ser vista
na intensa devoção a santos locais das
zonas Francas do sul da Alemanha e nas
invocações do anjo da guarda e da Santa
Virgem. Cada oração é introduzida por
uma imagem em página inteira do
respectivo santo. A vida e a paixão de
Cristo são apresentadas em 28 das 47
impressionantes miniaturas.
Foi provavelmente por ocasião de seu
casamento que Susanna encarregou o
artista Narziss Renner de Augsburg de
iluminar seu livro de orações. Renner
devia conhecer bem os gostos da princesa,
de outro modo como poderia ela confiar
a produção de seu livro de orações
mais informações:
Telefone: +55 (84)3209-0200
www.bibliothecaregius.com
pessoal a um iluminador de 18 anos de
idade? Sua escolha torna-se
compreensível em vista da riqueza de
ideias e da fresca naturalidade da
expressão artística de Renner. O potencial
criativo do jovem artista é enfatizado pela
interpretação extremamente pessoal dos
modelos pintados ou gravados. A
utilização dos bem conhecidos modelos
estava então muito difundido, mas só
alguns atingiam a qualidade dos antigos
mestres e menos ainda os superavam.
Algumas das miniaturas do livro de
Orações da margravina podem sem
qualquer dúvida ser relacionados com
obras de Burgkmair e Cranach. Além
disso, podemos ver claramente a grande
afinidade de Renner com os trabalhos do
escultor de Regensburg, Albrecht
Altdofer. Renner estudou esse mestre da
Escola do Danúbio a um tal nível que em
algumas ocasiões o chega a
ultrapassar em sua dramática
reprodução da natureza.
O charme excepcional do
manuscrito reside também na
utilização de diferentes tipos de
rebordos; um total de 214
páginas de imagens e texto são
emolduradas por rebordos
inspirados nos flamengos,
italianos ou alemães, dos quais
o mais usado é o rebordo
flamengo com flores dispersas.
As cores radiosas das flores,
frutos e pequenos animais
coloridos esparsamente
distribuídos se evidenciam
particularmente bem contra o
fundo de reflexos dourados. São
completados por rebordos ao
estilo da renascença italiana com
uma variedade de formas da
antiguidade clássica.
Cornucópias, atlantes e
grotescos são realçados sobre a
folha dourada por contornos a
preto. Finalmente, flores de
acanto com pólen dourado em
estilo gótico decoram várias
páginas. Essa forma de
decoração mais antiga sugere a
colaboração do pai de Renner.
O Livro de Orações da Margravina de
Brandeburgo foi publicado em uma
edição limitada de 980 cópias.
Suas 378 páginas têm as margens
douradas e foram reproduzidas fielmente
em detalhe no formato original de 152 x
108mm. Quatro botões ornamentais e um
medalhão embutido em prata com o
brasão de armas da Baviera decoram as
do manuscrito que foi envolto em couro
preto aveludado.
A pesquisa de história de arte foi efetuada
por Ulrich Merkl e a pesquisa
codicológica foi executada por Ute Obhof
da Badische Landesbibliothek em
Karlsruhe. Todos os textos foram
transcritos por Michaela Neidl. O facsímile e o volume de comentários estão
disponíveis em uma caixa acrílica
protetora.
O dossiê de documentação contém duas
folhas duplas fac-símile originais além
de uma brochura informativa de 16
páginas. Esse dossiê está disponível a
pedido para consulta.
www.bibliothecaregius.com
Pequeno Livro do Amor de Pierre Sala
O
A British Library alberga atualmente
um dos manuscritos mais pessoais e
íntimos da renascença: um pequeno livro
que o poeta francês Pierre Sala de Lyon
ofereceu a sua futura esposa Marguerite
Bullioud. Esse pequeno volume é uma
mensagem de amor, uma delicada seleção
de miniaturas acompanhadas de textos
poéticos.
Trata-se de uma
daquelas jóias
que os homens
dos séculos
XV e XVI
costumavam
dedicar às eleitas
de seu coração
e das quais só
alguns raros
exemplares
foram
preservados.
Esse pequeno
livro fascinará o
leitor curioso,
pois seu texto,
parte em prosa e
parte em verso,
está impregnado
de magia e
secretismo. As
imagens
denunciam o
amor de Sala por
sua amada
Marguerite.
O autor desse
pequeno volume
está longe de ser
desconhecido no
mundo da
literatura. Pierre
Sala nasceu em
Lyon em 1457,
filho de uma
antiga família
abastada da burguesia de Lyon. Por volta
de 1480 ele entrou ao serviço da família
real francesa, tendo começado por servir
a Carlos VII.
www.regalmanuscripts.com
Sala empreendeu uma série de viagens
que o levaram inclusive até o Império
Otomano. Ao serviço de Luis XII e de
Francisco I ele foi pajem e depois
escudeiro.
No início do século XV ele passou cada
vez mais tempo em sua cidade natal,
Lyon, onde finalmente se estabeleceu em
1514. Em 1522 o rei Francisco I fez 3
visitas pessoais a sua mansão, uma honra
pela qual Sala se sentia particularmente
orgulhoso. Veio a falecer em 1529.
Sala ofereceu o livro a sua amada
Marguerite enquanto ainda lhe fazia a
corte, antes do casamento.
No entanto, não é possível saber a data
desse acontecimento com exatidão.
Deverá ter sido entre 1500 e 1519, sendo
este último o ano de seu casamento.
A obra começa com uma dedicatória que
descreve o relacionamento entre o autor
e sua amada. A sua corte cavalheiresca
se expressa em uma série de fórmulas
diversas e culmina na apresentação de
um pequeno livro em que a pintura e o
texto se combinam no intuito de simular
a presença do amado ausente.
Dessa forma, Sala conseguiu atrair a
atenção de sua amada e conquistar um
lugar em seu coração. A retórica
cavalheiresca exprime aspectos muito
pessoais desse amor absoluto e respeitoso
que, embora ainda não concretizado,
consegue conceder felicidade enquanto
aguarda por uma resposta.
O centro da obra é composto por doze
iconologias de que as imagens e o texto
formam uma entidade. Enquanto cinco
estão relacionados com o amor, os outros
referem questões morais tais como a
sabedoria e a insanidade, a mentira, o
sucesso e a generosidade.
Com um tom ligeiramente irônico e
exprimindo uma resignação subjacente,
algumas passagens da obra revelam uma
visão algo pessimista do mundo e da
sociedade.
Não existe um tema central que faça a
ligação entre as diversas passagens ou
pelo menos entre uma iconologia e outra.
E não se sabe como é que Sala poderá ter
tido acesso às obras em que seu pequeno
livro foi baseado.
Em todo o caso essa obra é de uma grande
originalidade, especialmente nas relações
estabelecidas entre a imagem e o texto,
que vão muito além de um simples livro
de ilustrações ou um comentário.
Todas as páginas de miniaturas são
dotadas de uma moldura retangular
uniforme. Enquanto que a página
esquerda do livro aberto contém o texto,
a direita exibe uma miniatura. Cada
retângulo é delineado a ouro com um
pompom em cada canto, fazendo lembrar
uma capa de almofada. O texto se destaca
sobre um fundo dourado, reforçando a
impressão de uma folha de papel. As
imagens remontam ao Mestre da
Chronique scandaleuse que trabalhou
em Paris de 1493 a 1510. Suas miniaturas
artisticamente executadas completam a
obra, tornando-a em um testemunho
interessante e vivo da cultura do final da
idade média.
O volume fac-símile contém 40 páginas
em formato de 13 x 10 cm. 12 miniaturas
completam a história de Sala, seguidas
por 17 páginas em formato de 10 x 10 cm,
incluindo a transcrição do texto pela mão
de um francês do século XVIII.
O volume tem o rebordo das folhas
dourado dos três lados e encadernado
com veludo castanho. A edição de luxo
inclui uma caixa exclusiva em couro
estampado a ouro e está limitada a 290
cópias numeradas. A edição de luxo está
esgotada.
A edição normal, disponível em uma
estante decorativa, está limitada a 690
cópias numeradas.
O comentário trilingue
(Alemão/Francês/Inglês) inclui
contribuições exaustivas sobre o
manuscrito e seu ambiente histórico e
artístico. É a chave da obra que nos
permite, mesmo séculos depois,
compreender o pequeno livro do amor
de Pierre Sala em todos os seus aspectos.
O manuscrito foi detalhadamente
examinado pelos seguintes especialistas:
Janet Backhouse, Conservadora de
Manuscritos iluminados da British
Library, e o Dr. Yves Giraud, professor
da Universidade de Fribourg.
+55 (84) 3209-0200
Mapa de Cantino
É
unanimemente considerado como o
mais belo dos mapas geográficos da
Renascença e testemunha a descoberta
da América. Foi manufaturado e
iluminado em Portugal em 1502,
imediatamente após as viagens de
Colombo e de Vespúcio. É desenhado em
seis folhas de velino unidas para formar
uma única de folha de 105 x 220 cm. Foi
provavelmente encomendado pelo
embaixador Alberto Cantino para
fornecer ao Duque de Ferrara
documentos que apresentassem as novas
dimensões do mundo e a importância
das últimas descobertas
geográficas.
O planisfério mostra a costa do
Caribe e o Brasil (é a mais antiga
representação do novo mundo
em Itália), separados pela 'raya',
a linha que dividia as colônias
Portuguesas das Espanholas.
Embora esse seja um dos
primeiros mapas que
representam o mundo sem
aplicar a tradição de Ptolomeu,
o Mapa de Cantino ainda sofreu
sua influencia, com referências
a alguns estereótipos aos quais,
mesmo depois das descobertas de
Colombo ele continua a confiar, tal como
a Torre de Babel, o reino do Prestes João
ou o Éden. Apesar das cartas de
navegação “del navicare”, ou seja, um
mapa usado para navegar, é com certeza
um planisfério realizado para a geografia
da corte, para ser estudado e
contemplado.
Essa nova edição do Mapa, promovida
pelo Ministério da Cultura Italiano e
apresentado por Laura Federzioni e
Marco Cattini, é uma publicação conjunta
de Il Bulino-Biblioteca Estense
Universitaria. O fac-símile foi impresso
em 5 fragmentos posteriormente unidos
e alinhados, apresentado em um estojo
especial (110 x 16 x 16 cm) juntamente
com o volume de comentários de E.
Milano e A. Battini e o certificado de
autenticidade.
Bíblia dos Cruzados de Morgan
U
m dos maiores tesouros de arte da
Pierpont Morgan Library em New York
é um manuscrito iluminado que reescreve
a história do Antigo Testamento em 283
ilustrações
monumentais, desde
a criação do mundo
até o rei David.
A Bíblia dos
Cruzados fascina por
seu rico e refinado
adorno a ouro que
realça a luminosidade
das cores. Esse
manuscrito serviu
como Bíblia em
imagens para o rei
francês Luis IX, o
Santo, sendo uma
crónica em grande
formato dos eventos
bíblicos. A história é
representada em
grande detalhe e sem
qualquer texto,
recordando a Criação
do Mundo, as
Guerras Justas e os
feitos dos
personagens mais
marcantes do antigo
testamento.
Um cruzado
entusiasta, Luis
atribuiu grande
importância às cenas
da Guerra, para
enfatizar seu
idealismo pelas
cruzadas e para
fornecer, não apenas incentivos
adicionais, mas também as linhas de
orientação para conquistar a Terra Santa.
Apesar das recentes pesquisas, sabemos
muito pouco sobre a excepcional
biblioteca do rei. De todos os livros
encomendados e pertencentes ao rei Luís,
a Bíblia dos Cruzados é sem dúvida o
mais extraordinário. Ela explica com
perfeição artística a ideia e o conceito da
cruzada que marcou o reinado e a política
do rei Luís. As cenas bíblicas típicas da
guerra mostrando a conquista da Terra
Santa descrevem os costumes, as
armaduras e as armas do século XIII nos
menores detalhes e o observador tem a
impressão de ver o mais Cristão de todos
os reis em ação, como um guerreiro
vitorioso.
A Bíblia ilustrada de Luis o Santo foi feita
por volta de 1250 em uma oficina
parisiense. Nenhum texto deveria
perturbar o observador cujo principal
interesse é centrado nas ilustrações.
Foi apenas em 1300 que textos em latim
foram adicionados
nas margens, para
fornecer um breve
resumo da ação
representada nas
miniaturas. Isso
aconteceu
provavelmente em
Nápoles, por
iniciativa de Carlos
de Anjou, da família
de Luis. Depois disso
o códice desapareceu
na escuridão do
tempo, para só
reaparecer 300 anos
mais tarde na
biblioteca do Cardeal
Bernhard
Maciejowski, bispo
de Cracóvia. Em 1604
Maciejowski confiou
a luxuosa obra à
delegação do Papa
que ia visitar o Xá da
Pérsia Abbas, como
presente e incentivo
para que este
apoiasse o mundo
Cristão contra os
Turcos vitoriosos.
Obviamente, o Xá
demonstrou grande
interesse pelas
miniaturas e fez
acrescentar nele
títulos descritivos em língua Persa. Além
disso, três folhas foram removidas do
manuscrito de acordo com seus desejos,
[email protected]
No século XIX surgem mais
alguns detalhes sobre os
proprietários do manuscrito:
Sir Thomas Philipps
comprou-o a um grego
chamado Jonas Athanasiou
cujos herdeiros finalmente o
venderam a John Pierpont
Morgan.
mas felizmente sobreviveram aos perigos
do tempo; atualmente encontram-se
respectivamente em Paris e em Malibu.
As ilustrações dessas folhas mostram a
rebelião de Absalão contra seu pai;
obviamente o Xá considerou essa
literatura inadequada para seus filhos.
Conta-se que mais tarde ele os mandou
cegar e matar, por medo de que se
tornassem demasiado populares entre
seu povo.
Mais nada se sabe sobre o destino
seguinte do manuscrito. Terá sido alguém
do século XVII que traduziu o texto Persa
para o Hebreu.
www.bibliothecaregius.com
A origem artística da Bíblia
dos Cruzados é tão fascinante
como sua viagem em redor
do mundo.
Mesmo as mais antigas
descrições do manuscrito
mencionam com justiça que
as 283 ilustrações parecem
tão monumentais como
pinturas de frescos. De todas
as obras criadas nas oficinas
parisienses especializadas em
pintura de miniaturas por
volta de 1250, esse é um
exemplar único em seu
gênero. Isso sugere que o
artista que decorou o livro
não se encontrava entre os
famosos iluministas da
época, mas antes entre os
grandes mestres que executaram as
magníficas pinturas murais e os vitrais
da Ste. Chapelle em Paris, consagrada
em 1248.
No total, seis pintores participaram na
iluminação da Bíblia dos Cruzados. Suas
miniaturas se distinguem não só por seu
estilo e traço mas também pelas cores
utilizadas. É visível uma diferença
marcante na rica utilização do ouro: o
brilho das folhas de ouro alterna com os
tons suaves do ouro polido de diferentes
intensidades e estruturas aplicado com
pincel.
Isso confere a cada imagem individual e
a cada página desse magnífico manuscrito
a sua característica particular e muito
especial.
Pela primeira vez em quase 400 anos, a
edição fac-símile estritamente limitada
de 980 cópias a nível mundial, da Bíblia
dos Cruzados de Luís o Santo, no
formato de 39 x 29.5 cm, contém todas
as 92 páginas do manuscrito, ou seja, a
histórica Bíblia da Pierpont Morgan
Library de New York, mais as folhas da
Bibliothèque Nationale de France em
Paris além das que estão no
J. Paul Getty Museum em
Malibu. Esta reprodução
realmente fiel exibe até ao
menor detalhe os diferentes
tipos de ouro com extrema
precisão. A encadernação
original se perdeu no
decorrer dos séculos. No
entanto, a Bodleian Library
em Oxford possui um
manuscrito que o rei
encomendou na mesma
época da Bíblia dos
Cruzados e que mantém sua
luxuosa encadernação gótica
em couro. Essa
encadernação foi usada
como modelo para nossa
edição fac-símile.
O Prof. Daniel Weiss da
John Hopkins University em
Baltimore, atualmente o
mais versado conhecedor do
manuscrito, é o autor do
comentário que torna tanto
os vários aspectos artísticos como a
história do manuscrito acessíveis ao leitor.
E William Voelkle, conservador da
Pierpont Morgan Library, também
contribuiu com sua
participação. O comentário também
fornece uma transcrição dos textos em
Latim, Persa e Hebreu, permitindo assim
reconhecer a alteração do significado
atribuído a determinadas imagens.
Um
dossiê de
documentação
contendo duas folhas
em tamanho natural da
edição fac-símile e uma brochura
informativa de 16 páginas estão
disponíveis a pedido para consulta.
mais informações:
Telefone: +55 (84)3209-0200
www.bibliothecaregius.com
Jacques Bruyant: The Way of Poverty or Riches
A
exuberante decoração de O Caminho
da Pobreza ou Riqueza atrai imediatamente o olhar: seus 73 fólios em formato
de 207 x 144 mm são decorados por um
total de 46 generosas miniaturas cujas
cores brilhantes são realçadas com folha
de ouro, ouro aplicado a pincel e até prata
em algumas partes. Além disso,
cada uma das miniaturas é emoldurada
por um denso trabalho decorativo que
consiste em folhas de hera em ouro
brilhante intercaladas com folhas de
acanto, inúmeras pequenas flores, e por
vezes também frutos e animais.
Setenta e quatro iniciais cuidadosamente
pintadas sobre um fundo dourado
decoram as páginas ilustradas,
além de algumas páginas de texto
que são igualmente enriquecidas
por uma espiral de vinha dourada.
O texto foi escrito por volta de 1342 por
Jacques Bruyant, um clérigo de Paris. Um
grande número de cópias testemunha a
popularidade dessa obra. No entanto,
uma única cópia foi ilustrada com
inúmeras miniaturas coloridas: o
manuscrito iluminado mantido na Free
Library em Filadélfia na prateleira com
a marca Widener 1.
A fascinante galeria de imagens do
Caminho da Pobreza ou Riqueza
transporta-nos aos lares dos homens
medievais, mesmo até à privacidade de
seus quartos de dormir,
camponeses do passado
trabalhando, campos floridos
e montes verdejantes; nós
contemplamos as muralhas
dos sólidos castelos ou
vagueamos ao longo de
caminhos sinuosos que
conduzem às ruas estreitas
das cidades que se
vislumbram na distância.
Por pouco espetaculares que
estes detalhes possam
parecer: é precisamente sua
normalidade que o torna
cativante, como um
autêntico documento da
realidade que nos alcança
através dos séculos.
A edição da Fine Art
Facsimile do Caminho da
Pobreza ou Riqueza é
www.regalmanuscripts.com
estritamente limitada a 980 cópias
numeradas à mão a nível
mundial. A rica decoração
é recriada até ao mínimo
detalhe em uma perfeita
imitação do original.
As cores
brilhantes
de suas 46
miniaturas,
as 74 iniciais
em ouro e os
opulentos
rebordos são
captados em
todas as suas
tonalidades tal
como os
diversos efeitos
da brilhante
folha de ouro,
do ouro cintilante
e da prata. Os 73 fólios do
códice são reproduzidos no
formato de 207 x 144 mm e cortados
conforme o livro original.
A encadernação do fac-símile imita na
perfeição a encadernação original, uma
encadernação de veludo vermelho
completada por quatro preciosos cantos
de prata dourada.
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O Livro dos Amantes
E
sse livro misterioso e fascinante foi
produzido no início do século XVI: um
manuscrito representando episódios de
uma comovente história de amor em 15
ilustrações em página inteira. Alegres
cenas de dança são mostradas juntamente
com os vulgares passeios pelos bosques,
os amantes conversando ou unidos em
um íntimo abraço.
Uma imagem
representa a mulher
adorada se mostrando
a seu amado com os
cabelos soltos; a
sensualidade desse
gesto ainda hoje nos
comove. As 20 páginas
ornamentais ricamente
adornadas com
decorações e símbolos
completam e explicam
o ciclo de pintura. A
característica mais
incomum desse
manuscrito é no
entanto o fato de os
artistas terem
absolutamente evitado
o uso de textos –
exceptuando duas
frases nas margens e
uma enigmática
sequência de letras no
livro.
Todas as cenas
descrevem de forma
fascinante o
comportamento dos
amantes e sua atenção
um para com o outro,
contra um fundo que
mostra as cortes da
Cristandade Ocidental,
conduzindo-nos ao mundo pré-moderno
por meio de símbolos e alegorias que
estabelecem um diálogo com o
observador. O pintor escolheu
intencionalmente a cor para transmitir
uma mensagem específica e elegeu
plantas e animais como representativos
de certas qualidades e pessoas, enquanto
que objetos aparentemente triviais foram
usados para apresentar intenções
mais informações:
Telefone: +55 (84)3209-0200
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fornece uma visão única dos sentimentos
e da vida na corte naquela época.
Reprodução fiel em edição fac-símile, do
manuscrito ms. 388 no Musée Conde em
Chantilly, produzido em França no início
do século XVI. 30 páginas. Formato: 202
x 134 mm.
especiais. O vívido vocabulário
pictórico ilude qualquer
interpretação óbvia deixando
muito espaço para a imaginação.
O artista dessa sequência
pictórica devia saber
perfeitamente como expressar a
intimidade amorosa que os
membros de um casal alimentam
um pelo outro. Os elementos do
desenho permanecem no primeiro
plano da narrativa. Esse é o segredo
das ilustrações que irradiam uma
serena elegância que se encaixa
perfeitamente na narrativa
representada.
Até agora foi impossível atribuir o
manuscrito a um iluminador preciso;
no entanto a sua proveniência
francesa já foi comprovada. O Livro
dos Amantes, ms. 388 do Musée
Condé em Chantilly, é uma
emocionante jóia de eloquência - relata
a história de dois apaixonados, ao mesmo
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Edição limitada a 500 cópias numeradas.
Encadernado em
couro verde com
gravação a ouro,
conforme a
encadernação
original do século
XIX. Volume de
comentários académicos.
Os dois volumes vêm em uma caixa de
tecido.
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Livro de Horas de Bedford
O
Livro de Horas de Bedford representa
um inestimável exemplo da bibliofilia
aristocrática na história da iluminura.
Um dos mais ricos Livros de Horas que
alguma vez saíram da oficina de um
iluminista, ele se tornou famoso em todo
o mundo. Miniaturas do Livro de Horas
de Bedford Hours, tais como a Arca de
Noé ou a Criação, encontram-se entre os
mais informações:
Telefone: +55 (84)3209-0200
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mais frequentemente representados
exemplos da criatividade que marcou as
primeiras décadas do século XV.
Era o apogeu da iluminura gótica, com
as novas ideias do realismo flamengo já
visíveis no horizonte.
O Livro de Horas de Bedford encontrase agora publicado pela Fine Art
Facsimile Edition em uma edição
de apenas 980 cópias. Com 578
páginas no formato de 263 x 184
mm, o Livro de Horas de
Bedford constitui um manuscrito
pintado invulgarmente extenso.
Com 1250 elaborados medalhões, 38
miniaturas em grande formato, todos
decorados a folha de ouro, ouro pintado
e muitas vezes também com prata, os
brasões de diversos proprietários e três
iniciais históricas, o Livro de Horas de
Bedford se desdobra em esplendor,
fazendo dele um dos mais preciosos
manuscritos de sua época. Todas as
páginas são ilustradas!
Essa magnificência é reforçada pelo
esplêndido trabalho decorativo, com
centenas de minúsculas folhas de vinha
ou de acanto douradas, flores coloridas
e pequenos animais cobrindo as páginas.
O texto em latim é embelezado por
inúmeras iniciais douradas e imaginativos ornamentos de linha, enquanto
que as
explicações
das
miniaturas
em francês
surgem em
escrita
vermelha,
azul ou
dourada no
fundo de
cada página.
A encadernação em
veludo
vermelho
inclui dois fechos dourados decorados
com belas gravações reproduzindo os
brasões e as divisas do grande bibliófilo
inglês Baron Harley. O conteúdo da
encadernação costurada à mão tem
também as margens das páginas
pintadas a ouro.
O Livro de Horas de Bedford
está actualmente preservado
em Londres como um dos mais
magníficos tesouros de arte da
British Library, se destacando
entre seus manuscritos como uma
obra de extrema magnificência.
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O que é um Fac-símile?
O poder da cor, o esplendor
da arte medieval
Uma parte importante de nosso
conhecimento sobre história medieval se
deve aos manuscritos seculares.
Sem as iluminuras de séculos anteriores,
nós não seríamos capazes de entender
ou compreender artistas como Dürer,
Picasso, Grünewald ou Mondrian. A
mentalidade medieval e a vida cotidiana,
as crenças e conhecimentos medievais,
estão todos espelhados nas páginas de
pergaminho preciosamente decoradas.
A iluminura de livros reflete a
magnificência dos tempos antigos, quando
a expressão artística e as crenças eram
apenas uma. Apesar que alguns dos
tesouros inestimáveis da Idade Média
sobreviveram, o tempo ainda deixou sua
marca. Os manuscritos têm portanto de
ser preservados em ambientes com ar
condicionado, de preferência ao abrigo
da luz, e frequentemente diligentemente
guardados, inacessíveis ao público, em
bibliotecas nacionais e universitárias,
museus e mosteiros. Nosso objetivo
declarado como editores de fac-símile é o
de tornar as fundações artísticas de nossa
civilização Ocidental visíveis ao público
interessado.
A proteção e a salvaguarda dos originais,
bem como a publicação e o tratamento
científico no decorrer da reprodução em
fac-símile foi sempre nossa principal
prioridade.
A manufatura de cada um de nossos livros
fac-símile exige um considerável
conhecimento técnico e perícia artesanal.
Cada livro individual é o resultado de
muitas fases de trabalho diferentes, todas
realizadas à mão, só comparável ao
trabalho em um scriptorium medieval.
O que é um fac-símile?
Um fac-símile é a reprodução fiel
(uma cópia exata) de um manuscrito, ou
livro impresso. Reprodução fiel,
obviamente significa mostrar no fac-símile
todas as características visíveis da obra
original – cores vibrantes, ouro e prata,
mas também marcas de envelhecimento
Recolha de dados de imagem
Processo de separação de cores
Comparação com o original
ou irregularidades. Livros fac-símile são
geralmente publicados em edições
limitadas a nível mundial. As edições facsímile são diferentes, não só devido à
perfeita reprodução técnica e perícia
artesanal aplicadas em cada item único,
mas também porque elas captam e
transmitem o espírito e o carisma do
original.
Os cadernos são costurados uns aos outros
Trabalho artesanal tradicional
Tecnologia
Antes de um fac-símile ser impresso, é
necessário fotografar individualmente
cada página do manuscrito original. Os
dados de imagem recolhidos passam
então por um processo de separação de
cores antes que as primeiras provas sejam
impressas.
Essas impressões são comparadas com o
original e corrigidas até que as cores sejam
exatamente iguais às do manuscrito. Uma
vez verificada a exatidão das cores, o
verdadeiro processode impressão pode
começar.
Douração
O ouro desempenhava um importante
papel nos manuscritos medievais: o ouro
era um sinal de imortalidade, da Palavra
Divina, de riqueza e poder. A fim de
transmitir isso em nossas reproduções facsímile, nós usamos um complicado
processo para aplicar o ouro. Para
reproduzir as características estéticas
de cada original, que habitualmente
mostra sinais de envelhecimento também
no ouro, é necessária uma fase de trabalho
adicional para aplicar a patina ao ouro.
A Encadernação
Cada livro é individualmente realizado à mão
Quando a douração está completa as
folhas impressas são cortadas no tamanho
original e dobradas.
Os cadernos são então costurados uns aos
outros e depois encadernados igual ao
original ou com uma encadernação
original correspondente à época do
manuscrito. Cada edição fac-símile
é acompanhada por um volume com um
comentário científico explicando o
manuscrito e as miniaturas.
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A editar em breve
100 imagens de sabedoria – Christine de Pizan: Carta de Othea
Edição Fac-símile de Ms. 74G27 da Royal Library em Den Haag.
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A Bíblia de Ottheinrich
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