Livro de Or - Bibliotheca Regius
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Livro de Or - Bibliotheca Regius
Tesouros de arte únicos... A Bibliotheca Regius fixou como objetivo recompilar num catálogo selecionado os fac-símiles de maior qualidade e importância publicados pelos principais editores europeus a fim de serem distribuído nos Estados Unidos da América e na Rússia, para que os investigadores, bibliófilos e os apreciadores de livros raros, belos e preciosos possam dispor de um amplo www.bibliothecaregius.com e fácil acesso aos mais belos e importantes manuscritos dos séculos VIII a XVI. Os mais belos códices medievais encontram-se ocultos em um sonho que dura já há demasiados séculos e, graças a estas edições fac-símiles, é possível recuperar e difundir uma parte importante de nossa herança cultural. ... Das grandes coleções do Mundo Suntuosas obras de arte cheias de simbolismo e magia As páginas que têm sido protegidas ao longo dos séculos em preciosas encadernações revelam a arte de nossos ancestrais em cores tão puras como no dia em que foram usadas. As grandes bibliotecas e museus agora protegem como tesouros nacionais os preciosos manuscritos iluminados da Idade Média. Essas magníficas obras de arte, ricamente decoradas com miniaturas cheias de simbolismo e magia, são monumentos de épocas passadas revelando os segredos de seu tempo. Por motivos de conservação, mesmo os acadêmicos e peritos mais qualificados já não têm acesso ilimitado às obras primas da iluminura medieval. No entanto, perfeitas edições em facsímile ajudam a tornar os pináculos dessas artes centenárias acessíveis a peritos, académicos, colecionadores e amantes de livros. Uma biblioteca mundial em edições fac-símile Produzir livros em fac-símile é um incrível desafio, não apenas no que se refere a tecnologia e perícia artesanal mas também do ponto de vista do editor. Cometimento, a disponibilidade para correr riscos, ambição acadêmica e nossa própria paixão por colecionar, nos permitiram publicar obras primas da iluminura em edições estritamente limitadas para nossos clientes. Ao longo dos anos isso se traduziu em uma vasta biblioteca a nível mundial de edições fac-símile. Já não é mais um simples sonho poder estudar As Belles Heures do Duque de Berry ou O Livro de Horas de Bedford página por página e imagem após imagem, em sua própria casa, descobrindo novas coisas sobre o passado. Você poderá ter interesse na compreensão medieval da natureza, como ela chegou até nós em uma esplêndida história natural da floresta Gaston Phoebus – Livro de Caça. Ou talvez você queira saber mais sobre a evolução da pintura, que poderá descobrir a partir do Românico Livro de Salmos de S. Alban e do estilo Gótico de O Livro de Salmos de Lisle e até o estilo internacional de O Caminho da Pobreza ou Riqueza. Seu próprio pedaço de Patrimônio Cultural da Humanidade Com cada volume você terá acesso a um inestimável mundo novo, e um pedaçoespecial da herança cultural se tornará apenas seu. Nossa decisão em fazer da qualidade acadêmica e artística nosso princípio orientador, e nossa contínua determinação em não comprometer as normas, nos tornou líderes em qualidade ao mais alto nível da arte do livro. Nosso objetivo é que nossas edições fac-símile sejam completamente fiéis ao original, quer sejam vistas por leigos, acadêmicos ou colecionadores. Este credo tem servido como a base do nosso programa de publicação desde nossos primeiros dias até o presente. mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com Evangelhos de Lindisfarne Existe uma pequena faixa de terra nas costas da Northumbria chamada 'Ilha Sagrada', onde por volta de 635DC foi fundado o mosteiro de Lindisfarne. No início, pertencia ainda à famosa Abadia Iona, mas depois cresceu rapidamente para um centro monástico nas proximidades imediatas da residência real dos reis da Northumbria. Na península rodeada por águas tempestuosas, notáveis artistas e escritores encontraram o necessário equilíbrio interior e a inspiração para decorar os textos sagrados dos Evangelhos de tule e torná-los em verdadeiras obrasprimas da produção literária medieval. Já em sua vida e até hoje, Cuthbert foi e é um santo muito venerado. Ele viveu como eremita perto da abadia antes de tornar-se bispo de Lindisfarne, mas depressa voltou a sua vida de reclusão. Em duas das suas vitae, o famoso estudioso o Venerável Bede nos fala sobre o trabalho de maravilhas e o estilo de vida idealista de Cuthbert. Apenas alguns anos após sua morte em 20 de Março de 687, Cuthbert foi canonizado. Seus irmãos tinham o desejo de criar um evangelho particularmente esplêndido em memória do santo: os Evangelhos de Lindisfarne. www.regalmanuscripts.com O piedoso desejo deu origem a uma obraprima inigualável na produção de livros. Os monges veneravam o evangelho como a uma relíquia. Historiadores de arte e paleógrafos vêm em sua riqueza incomensurável um fundamento para um maior desenvolvimento da arte no Ocidente. Os linguistas encontram nele a mais antiga tradução do Latim para o Inglês arcaico, e os conservadores da biblioteca Britânica o guardam como um tesouro nacional. Apesar de sua idade, com quase 1300 anos, os Evangelhos de Lindisfarne estão em excelente estado de conservação e no mundo inteiro esse é mesmo o único evangeliário das ilhas completamente preservado. Em 259 fólios em formato de 340 x 245 mm, feito de velino cuidadosamente preparado, contém o texto em Latim dos Quatro Evangelhos de acordo com a versão Vulgata de S. Jerónimo. Cada evangelho abre com uma explicação introdutória, um resumo dos capítulos e um calendário litúrgico. Além disso, três prefácios, liderados pela carta de S. Jerónimo ao Papa Dâmaso, precedem o texto. Uma série de tábuas canônicas suntuosamente decoradas, pela primeira vez se estendendo ao longo de 16 páginas, abrem solenemente o livro. Ao monge Eadfrith, que foi nomeado bispo de Lindisfarne pouco tempo após a canonização de Cuthbert, devemos agradecer não só a cópia completa do texto do evangelho em maiúscula insular particularmente bela, mas também todas as iluminuras do livro. Além de Eadfrith, uma inscrição nos Evangelhos de Lindisfarne do século X menciona seu sucessor Æthelwald como encadernador, e Billfrith o eremita foi o ourives que executou os ornamentos da encadernação do livro. Assim, sabemos mais sobre a produção desse trabalho do que sobre a maioria dos outros manuscritos medievais. Cinco extraordinárias páginas carpete apresentam a gama completa de ornamentos insulares em toda a sua deslumbrante riqueza de forma e cor. Graças a seus luminosos contornos, os motivos cruciformes habilmente inseridos em toda a composição sobressaem claramente do denso entrelaçado do fundo. As páginas carpete com a Cruz precedendo cada evangelho e uma outra no início do livro combinam com uma página de incipit também ricamente ornamentada. As grandes iniciais decorativas se estendem por toda a página, e o fluxo de ornamentos e padrões de que estão repletas até ao mais pequeno detalhe se misturam com as Durante o reinado de Henrique VIII, o manuscrito foi roubado de sua encadernação a qual, em seu esplendor reluzente, deve ter sido a reminiscência de um relicário. Para beneficiar a dignidade do manuscrito, em 1852 o Bispo Maltby de Durham doou uma preciosa encadernação nova, cujos ornamentos decorativos são diretamente inspirados pelo vocabulário formal insular. letras seguintes em elaborados monogramas. Além disso, mais de 200 maiúsculas totalmente coloridas, parcialmente delineadas com pontos vermelhos, dão estrutura a todo o texto. Nas tábuas canónicas e retratos dos evangelistas nos Evangelhos de Lindisfarne, as influências das culturas Celta e Mediterrânica se misturam em uma obra-prima inigualável da produção insular de livros. Assim, o texto do evangeliário, que remonta a um modelo da área em redor de Nápoles, é representado na escrita maiúscula característica da cultura insular e decorada ao estilo Hiberno-Saxão. Além das influências Mediterrânicas, os retratos dos quatro evangelistas também apresentam traços insulares típicos. A fusão dos dois estilos de arte é, no entanto, mais impressionantemente exemplificado nas arcadas clássicas das tábuas canónicas que ostentam ornamentos e entrelaçados insulares. A edição fac-símile consiste do volume fac-símile e de um comentário científico. A edição é limitada a 980 cópias a nível mundial. O manuscrito, cobrindo 518 páginas, é uma reprodução fiel do original em todos os detalhes. Para um máximo de 290 cópias da edição facsímile será feita uma reprodução fiel da encadernação Vitoriana com todas as pedras decorativas. As restantes cópias estarão disponíveis com a mesma encadernação em couro claro neutro que foi usada para a edição fac-símile do Livro de Kells. O comentário especializado abrange dois volumes nos quais a Dra. Michelle Brown, conservadora do Departamento de Manuscritos da British Library, fornece uma descrição detalhada de suas últimas descobertas sobre o códice e de novas datas. Diversos estudos detalhados asseguraram a reconstrução completa do manuscrito. Uma pasta de documentação contendo três folhas em tamanho natural da edição fac-símile e uma brochura informativa ilustrada com 16 páginas, estão disponíveis a pedido para consulta. As Imagens da Bíblia de Oxford Apesar da espantosa riqueza da pintura de livros medieval, os nomes da maioria de seus pintores permanecem perdidos nas brumas do tempo. No entanto, uma excepção a essa regra é a vida e a obra de um artista que trabalhou em Oxford no século XIII, chamado William de Brailes. Brailes criou as mais fascinantes imagens da Bíblia de Oxford, um ciclo de cenas da Bíblia ricamente iluminadas, cujo vocabulário formal foi em parte inventado de novo pelo artista. Cada um dos 31 fólios é corretamente ilustrado e copiosamente decorado a ouro, freqüentemente com ouro cinzelado. cópias. Os 31 fólios ilustrados, no formato de 135 x 100 mm, ricamente decorados com ouro (parcialmente) cinzelado, foram reproduzidos com grande fidelidade ao livro original. O fac-símile tem uma encadernação que imita a encadernação atual, incluindo a placa de marfim esculpida em duas faces e os dois fechos. A pessoa que encomendou as folhas da Bíblia de Oxford obviamente não se poupou a despesas para obter a decoração adequada desse ciclo ilustrado. A edição da Fine Art Facsimile é entregue em um estojo de couro feito à mão com uma janela de vidro acrílico para exibir a réplica de marfim da Bíblia de Oxford de forma adequada. O que faz de Brailes uma personalidade notável entre os mestres do início da arte gótica não é apenas o fato de lhe conhecermos o nome; seu estilo muito característico e vigoroso, que por vezes indica mesmo uma nota satírica, conta igualmente para a posição única que ele possui entre seus pares. As imagens da Bíblia de Oxford surgem numa limitada edição da Fine Art Facsimile de 980 Não existe outro livro com uma encadernação semelhante na história da arte. Nem a função original da frágil placa foi ainda esclarecida. O que sabemos com certeza é a data de sua criação: a placa foi produzida no último quarto do século XIV na Alemanha, na área do Reno. As imagens da Bíblia de Oxford criam assim uma fusão da arte gótica inglesa com a germânica numa combinação extremamente criativa. Século XIII - The Walters Art Museum, Baltimore, Ms. W. 106; Musée Marmottan, Paris. [email protected] Livro de Salmos de Albani É como se os artistas do Livro de Salmos de S. Alban, tanto o escriba como o pintor, sentissem música ainda ressoando em seus ouvidos quando executaram o Livro de Salmos, entre 1123 e 1135, em um manuscrito de uma incrível prodigalidade luxuosa. As excelentes miniaturas e as iniciais pintadas do livro formam uma decoração de tal forma expressiva e vividamente decorada que as podemos imaginar movendo-se ao ritmo da música: uma fantástica imagem retirada do apogeu da iluminura inglesa de livros. Além dos 150 Salmos em Latim (versão Galicana), o calendário no início e a litania e orações no final do livro, O Livro de Salmos de S. Alban inclui outros dois textos bastante invulgares: a Vida de Stº. Aleixo e uma carta ao Papa Gregório na qual defende a variedade de imagens como auxiliar do ensino. As ilustrações são os mais antigos exemplos sobreviventes da pintura de livros do período Românico inglês. O estilo narrativo das imagens e as [email protected] representações em perfil sugerem que o artista tinha em mente o drama litúrgico. As 46 páginas de miniaturas testemunham uma bem conseguida simbiose iconográfica da arte Anglo-Saxónica, Otoniana e Bizantina, combinada com um criativo desejo de expressão artística independente. O impressionante ciclo de imagens foi criado pelo principal artista do Livro de Salmos, o “Mestre Aleixo”. A sequência tremendamente rica de cenas que introduzem o livro distingue-se pelas cores fortes da pintura e pelas elegantes e extremamente alongadas figuras que são apresentadas sobretudo de perfil. Todas as miniaturas têm uma moldura dourada preenchida com opulentas faixas sinuosas de uma incrível variedade. como os subsequentes cantos, credos, litanias e orações. A combinação de imagem e texto mostra um incrível poder criativo, tornando possível ilustrar mesmo a mensagem escondida. Edição limitada a 1125 cópias a nível mundial. A encadernação do fac-símile (Couro de Bordéus vermelho com gravação a quente) é o modelo de uma encadernação Inglesa contemporânea do século XII. MS st. God. 1 da Dombibliothek Hildesheim (Propriedade da Basilika St. Godehard) SchNútgen Museum, Cologne, Inv. No. M694. 214 iniciais dissociadas vividamente coloridas. Na execução das iniciais dissociadas de grande tamanho, a imagem e a própria letra se fundem em um novo desenho. Os artistas mantiveram coerentemente o mesmo modelo criativo: todos os Salmos são introduzidos por iniciais ilustradas, tal mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com Apocalipse de Trinity O mais esplêndido manuscrito das Revelações de João que a arte gótica nos deixou foi preservado durante séculos na biblioteca do Trinity College em Cambridge. Desde 1660 que o Apocalipse de Trinity, que teve origem no séculoXIII, pertence a essa valiosa colecção estivesse folheando um livro de imagens do Livro das Revelações. Os artistas Suas miniaturas ricamente coloridas decoradas a ouro finamente trabalhado não têm paralelo entre os apocalipses ingleses. Mas não é só a rica decoração que é excepcional: a versão francesa da Revelação com uma exegese das visões de João especialmente adaptada a esse manuscrito é única em seu género. Cada uma das mais de cem imagens do Apocalipse de Trinity foi pintada com a maior atenção aos detalhes. Dado que todas as visões de João são representadas nas miniaturas, é como se o leitor atingiram um nível invulgar ao criarem uma representação pictórica individualista de todas as figuras nas miniaturas. Os rostos expressivos das figuras convidam inevitavelmente o observador a fazer uma pausa e a refletir. Os Apocalipses são profecias sobre o fim dos tempos e o Ultimo Julgamento apresentado de formas extraordinárias. Profecias desse gênero ocorreram vezes sem conta, mas a Revelação de João é a única incluída no Novo Testamento. Usando imagens misteriosas e uma linguagem impressionante, João descreve o fim do mundo e o Ultimo Julgamento. No entanto o terror não é o ponto fulcral dessa visão: a Revelação de João é um livro de conforto e inspiração. O Apocalipse de Trinity é o mais impressionante espécime de uma longa série de manuscritos ingleses sobre o apocalipse. Esse códice ricamente decorado, com um imponente formato de 432 x 305 mm em 62 páginas, foi publicado em uma edição fac-símile limitada a nível mundial a 980 cópias numeradas à mão. Tal como no original, cada uma das 71 miniaturas em grande formato é emoldurada por um rebordo de ouro resplandecente. Nas ilustrações, as áreas esplendidamente trabalhadas a ouro e prata adicionam destaques impressionantes. O fac-símile fornece uma reprodução perfeita dessa suntuosa palete de cores com seus belos matizes. O Dr. David McKitterick, bibliotecário do Trinity College, é editor e co-autor do comentário. Outras contribuições, incluindo uma tradução do texto em Francês Antigo, são fornecidos pelos Professores Nigel Morgan da University of Oslo, Professor Ian Short da University of London e Drª. Teresa Webber do Trinity College em Cambridge. O intenso efeito que irradia das miniaturas é conseguido pela harmoniosa combinação de cores. O hábil uso de uma grande variedade de cores, como o ultramarino e o índigo nos tons de azul, por vezes suave e depois novamente brilhante, criam uma impressão de movimento e vivacidade. O uso da prata, agora oxidada, e a rica aplicação de ouro, contribuem para o mágico esplendor do Apocalipse de Trinity. O fac-símile é protegido por uma capa branca em couro de cabra gravada a ouro, magistralmente executada pelo encadernador. A capa e a contracapa são decoradas com o brasão de armas da família real inglesa. +55 (84) 3209-0200 O Calendário Dourado de Hildesheim O impressionante e luxuoso manuscrito do início do Gótico produzido no auge da tradição Saxónica de iluminura de livros, inclui nove páginas de tamanho considerável: um calendário completo com uma rica decoração arquitetônica e signos do zodíaco elaboradamente desenhados além de duas páginas magnificamente pintadas representando cinco cenas da Vida de Cristo: Anunciação, Natividade, Crucifixação, Ascensão e Maiestas Domini. As miniaturas individuais desses fragmentos são executados como expressivas pinturas em cores com luminosos motivos dourados. O extraordinário Calendário reflete a fusão harmoniosa de uma mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com inspirada concepção das artes com meios de expressão vívidos e estimulantes. O Calendário Dourado de Hildesheim é um excelente exemplo do chamado Zackenstil, ou estilo irregular. Esse estilo independente do século XIII combina duas formas de arte, a arte Bizantina de orientação emocional e a arte Gótica inicial do ocidente com a sua expressividade vívida, por vezes mesmo dramática. Os traços característicos do Zackenstil são pregas de drapejamentos angulosos e excelentemente coloridos a que o estilo deve o nome, e extensos fundos dourados. A edição fac-símile do Calendário Dourado de Hildesheim adiciona uma novidade à tradicional produção de facsímiles: pela primeira vez, as folhas de seda adicionadas ao manuscrito original para proteção das páginas individuais foram reproduzidas na edição facsímile. Edição facsímile fiel ao original, do manuscrito Cod. Guelf. 13 Ago, 2º na Herzog August Bibliothek, Wolfenbüttel, feito por volta de 1250 em Hildesheim. O manuscrito foi produzido em meados do século XIII no bem conhecido scriptorium do Mosteiro Beneditino de S. Miguel em Hildesheim, fundado originalmente pelo Bispo Bernward (ativo 993- 1022, canonizado em 1192). Em 1985 o mosteiro foi incluído na lista do património mundial da UNESCO, juntamente com a Catedral de Hildesheim. O manuscrito foi criado para o nobre Abade de S. Servatius em Quedlinburg. 16 páginas. Formato: 22.5x30.9 cm. Limitado a 980 cópias numeradas a nível mundial. Encadernação em couro castanho claro com gravação a quente. Volume de 76-páginas de comentários acadêmicos por Harald Wolter-von dem Knesebeck, Helmar Härtlel e Werner Hohl. Os dois volumes vêm em uma caixa de tecido trabalhado ouro. www.regalmanuscripts.com O Livro de Salmos de Robert de Lisle O Livro de Salmos de Robert de Lisle é na verdade um grande monumento do estilo gótico europeu e está entre os melhores manuscritos expostos na exibição permanente da British Library na Sir John Ritblat Gallery, entre outras obras-primas da herança cultural mundial como os Evangelhos de Lindisfarne, o Livro de Horas de Bedford e o Haggadah Dourado. Mesmo os visitantes menos informados param com admiração observando a estante com o manuscrito maravilhosamente iluminado e de estatura verdadeiramente real. É o epíteto perfeito do estilo gótico inglês, e a característica aspiração pelos céus tomou aqui forma de um modo que se encontra ocasionalmente na arquitetura francesa ou inglesa ou em retábulos individuais, mas raramente na pintura de livros. Após a assinatura do acordo de exclusividade com a British Library, demorou três anos de trabalho intenso para completar a edição fac-símile de Arundel 83 II, que é limitada a 800 cópias a nível mundial. A fiel reprodução contém as 38 páginas (19 folhas) no formato de 228 x 338 mm com 33 miniaturas em página inteira ilustrando acontecimentos bíblicos, diagramas teológicos ilustrados em página inteira, uma representação esquemática sem decoração figurativa e um calendário. O [email protected] figurativa e um calendário. O cinzelado a ouro foi conseguido por um processo especialmente concebido para esse fim, todas as folhas foram cortadas de acordo com o original e com o rebordo dourado. A encadernação em couro foi feita conforme o modelo da encadernação do Add. MS 18972 (Peter Comestor, Historia Scholastica, 1451) da British Library. O volume de comentários que acompanha o fac-símile é da autoria de uma respeitada especialista em Saltérios medievais e iluminura inglesa, Mrs. Lucy Freeman Sandler (New York University). Não se sabe se Robert de Lisle foi o patrono ou apenas o primeiro proprietário do manuscrito. O que sabemos é que o notável programa de ilustrações estava de acordo com sua educação e interesses. Possuidor de uma série de propriedades, o Barão Robert de Lisle foi ativo como Par do reino no Parlamento desde muito cedo. Os reis Eduardo II e Eduardo III apreciaram seus serviços até 1341, altura em que ingressou em um mosteiro franciscano de Londres como seu principal patrocinador. mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com Bestiário de Peterborough O s livros de animais já eram conhecidos desde a antiguidade clássica e não nos surpreende que se encontrassem entre os mais populares manuscritos ilustrados da Idade Média. O Bestiário de Peterborough é disso um magnífico exemplo; produzido em uma abadia da Anglia Oriental por volta de 1300, demonstra um grande conhecimento da arte e da natureza. Cães, cavalos, macacos e leões, veados, sereias e até fénixes são representados entre os mais de 100 animais pintados e descritos no livro que, de acordo com o costume da época, interpreta seus comportamentos a partir de uma perspectiva Cristã. As pessoas acreditavam em animais que não existiam e eram atribuídas qualidades fabulosas a muitos animais reais. O Bestiário de Peterborough encontra-se entre os mais suntuosamente decorados bestiários existentes. Um total de 104 miniaturas adorna todas as páginas do manuscrito: elas são pintadas ou sobre um fundo de ouro brilhante [email protected] dentro de molduras góticas ornamentais coloridas, ou sobre fundos de padrões coloridos emoldurados a ouro. 108 iniciais com decorações coloridas que se estendem por vários linhas precedem os capítulos individuais em cada animal. Sua decoração consiste alternadamente ou de entrelaçados biomórficos ou de pequenos retratos femininos ou masculinos. Essas são características típicas da produção inglesa de livros. Adornos de volutas coloridos se alongam pelo espaço entre as colunas, albergando pequenas aves e figuras humorísticas. O formato da página de 348 x 236 mm torna o Bestiário de Peterborough em um dos maiores manuscritos desse género. anos de sua existência, a Abadia e mais tarde a Catedral de Peterborough sempre desempenhou um importante papel na paisagem eclesiástica inglesa. Não só produziu luxuosos volumes litúrgicos, como também uma grande variedade de manuscritos suntuosamente decorados para estudos e pesquisa científica. O Bestiário de Peterborough foi mantido na Parker Library do famoso Corpus Christi College em Cambridge desde 1575, como parte da antologia MS 53. Populares entre as audiências tanto eclesiásticas como leigas, os Bestiários, juntamente com os Livros de Salmos e os Apocalipses, encontravam-se entre os manuscritos iluminados mais lidos em Inglaterra e no norte da França desde o século XII. Eles ofereciam ao clérigo desejoso de ilustrar seus sermões uma verdadeira mina de exemplos do mundo animal, enquanto que os clientes privados tiravam grande prazer da observação das originais ilustrações e das curiosas descrições dos animais. Um manuscrito assim tão elaborado só pode ter sido obra de um scriptorium muito bem equipado. Ao longo dos 900 O conhecimento do simbolismo animal era largamente difundido na Idade mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com Média, e o Bestiário de Peterborough ainda fascina os leitores atuais com sua riqueza de conhecimentos antigos sobre biologia, mitologia e filosofia. O livro é baseado essencialmente em um texto chamado de ‘Physiologus’ escrito presumivelmente por volta do ano 200 DC em Alexandria. O termo ''physlologus'' pode ser traduzido como alguém conhecedor da natureza. Na verdade, o autor anónimo usa esse pseudônimo para apresentar o comportamento de animais reais ou fabulosos e, baseandose na fé Cristã, cria ligações alegóricas a Deus, à humanidade e ao demônio. O texto gozou imediatamente de grande popularidade. Ao longo dos séculos foi traduzido para um grande número de línguas e complementado por fontes científicas de outros autores até que finalmente se tornou em Bestiário no século XII. O mais extenso complemento ao texto original remonta à famosa enciclopédia medieval, as Etimologias em 20 volumes que Isadore de Sevilha redigiu no século VII. Seus escritos gozaram de uma incontestável autoridade durante a idade média, tal como o Bestiário. As descrições de mais de 100 animais aquáticos e terrestres, aves e répteis, fazem do Bestiário de Peterborough um dos trabalhos mais abrangentes de seu gênero. Ele começa pelo leão como o rei dos animais, explorando também criaturas fabulosas tais como a fénix, o unicórnio e o grifo. Os animais exóticos representaram um particular desafio para o artista inglês, como o antílope, o elefante e o crocodilo, que ele deve ter conhecido apenas através dos livros de modelos ou de literatura de viagens. A transição da arte Românica para a Gótica, que teve início na França, também deu origem a um estilo de pintura completamente novo em Inglaterra. O desejo de representar cada vez melhor a tridimensionalidade conduziu a traços pintados de formas mais graciosas e suaves. Essa nova estética também teve impacto na representação dos animais, agora com os corpos claramente realçados sobre o fundo e os movimentos ágeis se tornando cada vez mais naturais. Assim, as miniaturas do Bestiário Peterborough apresentam um vibrante panorama da fauna local e exótica, de forma muito mais natural dos que os exemplos românicos que as precederam. As 44 páginas do Bestiário de Peterborough foram reproduzidas em seu formato original de 348 x 236 mm em uma edição limitada a 1480 cópias a nível mundial. O volume vem com uma encadernação em couro castanho impressa a seco cuidadosamente feita à mão que é uma réplica fiel das encadernações típicas de Cambridge. Todas as páginas são cortadas conforme o original e os cadernos são costurados à mão. A capa apresenta motivos como o grifo, o leão e o dragão, de acordo com o conteúdo da obra. Para facilitar sua compreensão, o manuscrito é completado por um volume de comentários científicos que inclui a transcrição e a tradução completas de todos os textos por Christopher de Hamel, Diretor da Corpus Christi Library em Cambridge, e Lucy Freeman Sandler, a grande especialista em iluminuras inglesas da New York University. O dossier de documentação da Fine Art Facsimile Edition contém duas folhas reproduzidas em formato original e uma brochura informativa ilustrada de 16 páginas. Esse dossier está disponível a pedido para consulta. [email protected] Belles Heures de Jean Duc de Berry P ara fazer seu Livro de Horas mais pessoal, o Belles Heures, o Duque de Berry encarregou os mais famosos pintores de livros de seu tempo, Paul, Herman e Johan Limbourg. Os irmãos Limbourg nasceram no último quarto do século XIV em Nijmegen, a capital do Ducado de Gelderland na região de Meuse. Seu talento para as belas artes não foi uma questão de acaso: www.regalmanuscripts.com madeira e os três irmãos cresceram no bairro dos artesãos. Em Paris, os irmãos Limbourg começaram sendo aprendizes de um ourives. Por volta de 1400, Paul e Johan entraram para o serviço do Duque de Borgonha que descobrira através do irmão, o Duque de Berry, a paixão pelos belos livros. Depois da morte de seu mecenas em 1404, o Duque de Berry ofereceu imediatamente aos três irmãos uma posição como pintores em sua corte, e lhes confiou a decoração de um delicioso Livro de Horas, o Belles Heures. As 172 miniaturas dos irmãos Limbourg As 172 miniaturas dos irmãos Limbourg têm uma vivacidade e uma policromia têm lhes umagarantiram vivacidadeum e uma policromia que lugar na história queiluminura. lhes garantiram um lugar na história da da iluminura. Cada miniatura e cada página de texto Cada miniatura do Belles Heures edecada Jeanpágina Duquede detexto Berry do Belles Heures defiligranas Jean Duque de Berry estão rodeadas por decorativas estãochegam rodeadas por500 filigranas decorativas que a ter folhas de hera de que chegam a ter 500 folhas de hera de ouro brilhante. ouro brilhante. Esse Livro de Horas extremamente Esse Livro de Horas extremamente personalizado foi agora publicado em personalizado foi agora publicado em uma preciosa edição da Fine Art Facsimile uma preciosa edição da Fine Art Facsimile Edition, limitada a nível mundial a 980 Edition, limitada a nível mundial a 980 cópias numeradas. Os 224 fólios foram cópias numeradas. Os 224 fólios foram reproduzidos e cortados conforme o reproduzidos e cortados formato original de 238 xconforme 170 mm. o formato original de 238 x 170 mm. Atualmente o Belles Heures de Atualmente o Belles Jean Duque de BerryHeures está de Jean Duque de Berry encadernado com umestá suntuoso encadernadodocom um XVII suntuoso marroquim século marroquimestampado do século aXVII ricamente ouro. ricamente estampado a ouro. A edição da Fine Art Facsimile A edição da Fine Art Facsimile apresenta uma réplica perfeita apresenta uma réplica perfeita dessa encadernação dessa encadernação exclusiva até aos mínimos exclusiva As atéferramentas aos mínimosde detalhes. detalhes. As ferramentas de estampagem foram concebidas foram concebidas eestampagem feitas manualmente para e feitasusadas manualmente para serem na rica decoração serem usadas na rica dourada das capas dodecoração livro, na dourada das na lombada comcapas suas do setelivro, faixas lombada suas sete Século faixas em relevocom e nos cantos. em relevo e nos cantos. Século XV - MetroXV - Metropolitan Museum of Art, The politan Museum of Art, The Cloisters, New York, Acc. No. Cloisters, New York, Acc. No. 54.1.1. 54.1.1. mais informações: Telefone:mais +55 (84)3209-0200 informações: www.bibliothecaregius.com Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com Livro de Modelos de Giovannino de Grassi O livro de Modelos de Giovannino de Grassi é o mais conhecido e o mais precioso manuscrito da Biblioteca ''Angelo Mai'' em Bergamo e é geralmente considerado como o mais importante exemplo da arte Gótica italiana tardia. Criado no final do século XIV na corte de Visconti, o códice, mais conhecido por livro de modelos, engloba 77 desenhos e 24 letras do alfabeto de excelente qualidade. O mestre que pintou o manuscrito com tal perfeição foi Giovannino de Grassi. Ele foi verdadeiramente um artista universal, desenhista e escultor dotado, além de arquiteto da mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com catedral em Milão. No auge de sua carreira Giovannino de Grassi manteve contato com os mais famosos arquitetos das catedrais góticas da Europa central, incluindo Heinrich Parler e Ulrich von Einsingen. Isso reforçou a posição do mestre Lombardo e provavelmente também o incentivou a produzir desenhos onde documentava suas ideias artísticas. Os livros de modelos desse tipo eram uma ajuda indispensável nas oficinas de todos os artistas. Eles continham engenhosos elementos ornamentais, iniciais caligráficas perfeitas e até animais, dado que a maioria dos artistas medievais nunca tiveram a oportunidade de estudar na natureza criaturas “exóticas” tais como leopardos, gazelas ou mesmo leões. Para poderem representar esses animais de forma realista, era necessário fornecer ao artista um modelo que pudesse ser identificado inquestiona velmente pelo observador. Assim, os livros de modelos forneciam motivos exemplificativos, mostrando seres humanos e animais em suas poses típicas ou executando atividades específicas. [email protected] O livro de modelos repre-senta os mais variados tipos de criaturas. Ovelhas repousam lado a lado em harmonia enquanto que avestruzes, porcosespinhos e macacos vagueiam alegremente pelas páginas do manuscrito. Um aspeto muito interessante são os grupos de seres humanos perfeitamente desenhados. Vemos mulheres tocando lira ou reunidas para lerem. Existe até um barco a vela. Cada uma das páginas do livro de modelos é uma obra de arte por si só, tão magistralmente executada que muitos pintores depois de Grassi o usaram como modelo para suas próprias criações. As cinco páginas mais extraordinárias do livro de modelos contêm o famoso alfabeto de Giovannino de Grassi. As letras góticas, tão habilmente pintadas pelo próprio mestre, consistem em figuras humanas e animais. [email protected] Músicos e anjos passeiamatravés do livro, lado a lado com leões ou touros realisticamente desenhados. Dada a sua extraordinária importância artística e a grande influência que teriam tido na evolução estilística da arte, os livros de modelos rapidamente começaram a ser procurados como artigos de coleção. O mais famoso e mais importante de todos é sem dúvida o nosso livro de desenhos de Giovannino de Grassi, em particular devido à singularidade de suas imagens, cada uma das quais representa uma obra de arte coerente por direito próprio. Vários fatores fazem do livro de modelos de Giovannino de Grassi um importante marco na história da arte. Criado no auge de sua carreira ao mesmo tempo que a catedral de Milão, ele fascina por sua orientação europeia e sua óbvia relação estilística com os centros de arte de outras cortes. As atividades de Grassi como engenheiro encarregado da catedral de Milão, como desenhista, projetista e escultor do final do século XIV, o distinguem como um artista imensamente talentoso e diversificado. Ele estava aberto às influências de outros grandes estilos contemporâneos europeus sendo ao mesmo tempo um grande renovador e pioneiro da arte italiana anterior à entrada na Renascença. O Livro de modelos de Giovannino de Grassi foi reproduzido por Fine Art Facsimile Publishers Lucerne com sua qualidade comprovada. Todas as 62 páginas do códice, que remonta à corte de Visconti do final do século XIV, são reproduzidas em seu formato original de 260 x 186 mm a 227 x 170 mm. Todos os 77 desenhos das 24 letras do alfabeto são absolutamente fiéis ao original. As folhas são cortadas individualmente de acordo com o original; as uniões individuais são cosidas à mão, como na época medieval, sem usar cola. A encadernação é uma imitação fiel da encadernação original em cartão rígido. O livro de modelos é protegido por um estojo do mais fino veludo cor de ferrugem. O conjunto completo, que consiste em um volume fac-símile em estojo de veludo e um volume de comentários, está disponível numa estante simbólica. A edição da Fine Art Facsimile foi publicada em co-edição e limitada a 999 cópias a nível mundial. A edição alemã reservada para o Fine Art Facsimile Publishers Lucerne, com comentários exclusivamente em alemão, foi limitada a 333 cópias. O comentário científico explica as miniaturas e o magnífico alfabeto gótico em minucioso detalhe. A obra de Giovannino é analisada, assim como sua grande influência na arte dos séculos XV e XVI. Um artigo comenta o recente restauro do manuscrito. Outros artigos são escritos por Orazio Bravi, diretor da biblioteca ''Angelo Mai'' de Bergamo; Maria Grazia Recanati da Accademia Carrara; e por Maria Grazia Vaccari e Letizia Montalbano. mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com Gaston Phoebus Livro de Caça antes da época das ciências empíricas – se baseava na atenta observação de diferentes espécies, pelo que foi usado como manual de história natural até ao século XIX. Desde o início, o Livro de Caça foi um grande sucesso. As cortes de França e de Borgonha viram nele mais do que um estudo da natureza; ele era considerado como uma obra de arte, que inspirou pintores e escritores durante muitas gerações. A qualidade mais notável foi alcançada pela oficina dos Mestres de Bedford, a quem devemos esse manuscrito pintado. Segundo os académicos, ele está entre “os mais belos manuscritos alguma vez feitos na idade G aston III, conde de Foix e Béarn no sul de França, escreveu o seu “Livre de Chasse”, ou Livro de Caça, entre os anos 1387-1389. Essa obra representa não só o mais famoso registro da caça medieval, mas também pode ser considerado como um dos mais interessantes testemunhos da história cultural de seu tempo. Gaston de Foix descreve em seu livro em quatro partes as formas de caça comuns na época, mas também apresenta uma impressionante história natural que – muito +55 (84) 3209-0200 média”. Essa cópia até agora quase desconhecida mas magnificamente pintada e escrita à mão, do texto original perdido do Livro de Caça, foi encomendada por Filipe o Temerário, irmão do bibliófilo Duc de Berry. Os 128 fólios no impressionante formato de 385 x 286 mm contêm 87 extraordinárias miniaturas. Suas cores vibrantes e frescas sobre os suntuosos fundos a ouro parcialmente gravados apresentam uma surpreendente técnica de pintura de estética sensível e subtil. Os elaborados estudos de animais e da natureza e as cenas figurativas realistas, são tão impressionantes como o delicado tratamento da cor. A utilização da tridimensionalidade na pintura era revolucionária para a época. Tudo isso prova o elevado nível de perícia alcançado pelos artistas franceses. A encadernação da edição da Fine Art Facsimile é modelada a partir de uma encadernação em seda azul da biblioteca do rei Luis XII. A fina seda foi tecida especialmente para esse propósito e bordada com lírios dourados semelhantes ao brasão da dinastia real francesa. Por último, a nobre impressão do volume foi aperfeiçoada pela utilização de um fino pergaminho com o qual o encadernador cobriu a lombada. Século XV - Pierpont Morgan library, New York. A Bíblia de Ottheinrich Por volta do ano de 1425, um membro anónimo da corte encomendou um dos melhores manuscritos Alemães da Bíblia em Regensburg. Desde o século X as oficinas dos iluministas em Regensburg inspiraram as escolas da região do Danúbio, onde os mosteiros se especializavam na ilustração de luxuosos manuscritos que ainda hoje nos impressionam pela qualidade de sua decoração e criatividade individual. Ottbeinrich, o bibliófilo Elector Palatine (1502-1559), adquiriu o manuscrito por volta de 1530 como objeto de exposição para sua mundialmente famosa Bibliotheca Palatina em Heidelberg. Graças a ele, essa magnífica obra de arte e monumento à língua Germânica foi salva para a posteridade. Ottheinrich contratou o mestre da Renascença Matthias Gerung para continuar com a decoração do manuscrito e o artista o tornou na inigualável e suntuosa edição do Novo Testamento que conhecemos atualmente. Escrito na antiga linguagem Germânica pura, o livro pode ser facilmente compreendido pelos leitores modernos. No total, oito volumes contendo os textos do Novo Testamento em Alemão chegaram até nós, três dos quais estão agora guardados na Bayerische Staatsbibliothek. Os dois primeiros volumes da Bíblia de Ottheinrich, entretanto compilados em um único volume por motivos de conservação, com o número de livro Cgm 8010/1.2, englobam os Evangelhos de São Mateus e de São Marcos assim como partes do Evangelho de São Lucas. A sua importância entre as obras-primas da arte alemã não pode deixar de ser realçada. A Bíblia de Ottheinrich é também de grande interesse para a história da linguagem alemã, dado foi escrita numa época em que que a tradução de Lutero do Novo Testamento estava ainda a 100 anos de distância no futuro. A Bíblia de Ottheinrich é uma obra-prima cortês, profusamente ilustrada com ouro cintilante e cores preciosas. Quem quer que a tenha encomendado originalmente, pretendia mais do que a simples encomenda de um manuscrito luxuoso e deve ter desejado possuir uma obra que representasse o culminar da realização dos mais eminentes artistas de seu tempo. Os dois principais mestres são da escola do destacado artista de Regensburg nesse período, o Mestre do Carregando a Cruz de Worcester. Denominados segundo os Evangelhos saídos de suas mãos na Bíblia de Ottheinrich, eles são referidos como o Mestre de São Mateus e o de São Marcos. 78 fólios no formato representativo de 53.2 x 37.2 cm são adornados por 46 miniaturas em um fundo de folha de ouro, que é adicionalmente decorado com a mais requintada gravação a ouro. A estrutura e o desenho das miniaturas que cobrem frequentemente metade da página e por www.regalmanuscripts.com vezes uma página inteira são ao estilo das pinturas de painéis. Mais de 40 iniciais pintadas a ouro com vinhas coloridas estão dispersas por todo o texto, que está escrito em duas colunas. Inestimáveis cores opacas e ouro abundam para imitar a textura de materiais preciosos, bordados de pérolas e pedras preciosas. Temas seculares da vida na corte se encontram escondidos em alegres detalhes: uma caça ao veado, um casal apaixonado, um bobo da corte e todos os tipos de aves coloridas se encontram nos ornatos decorativos. A maioria das miniaturas remonta ao Mestre de São Mateus cujas pinturas lembram o estilo de Giotto. Sua palete de cores inclui tons de violeta e cinza, para realçar a modelagem das figuras. O Mestre de São Marcos também segue modelos italianos em seu trabalho. Um talentoso contador de histórias, ele tenta animar a cena a representar por meio de ampliação e drama imaginativo. Ambos os pintores eram ativos na mesma oficina tendo assim acesso aos mesmos modelos italianos, uma situação bastante comum em Regensburg onde os mestres de Pádua e de Verona trabalhavam juntos. Embora partilhassem uma formação estilística comum, os dois artistas desenvolveram no entanto a sua técnica individual de pintura até uma perfeição extrema. No decorrer da conquista de Heidelberg durante a Guerra dos Trinta Anos, o Duque Maximiliano da Baviera transferiu a Bíblia de Ottheinrich para a biblioteca da corte em Munique de onde foi saqueada por tropas suecas e levada para Gotha em 1636. Separada e depois reunida no final do século XIX, cinco volumes regressaram a Heidelberg por meio de intercâmbio, enquanto que a Bavarian National Library teve que esperar até 1950 para adquirir de um coleccionador privado os volumes contendo os mais profusamente decorados Evangelhos de São Mateus, São Marcos e São Lucas. Bíblia de Ottheinrich foi fielmente reproduzida em uma edição facsímile limitada a 980 cópias no formato original de 53.2 x 37.2 cm. Em um laborioso processo, a folha de ouro, o ouro pintado e diversas aplicações de cores do original foram reproduzidas empregando processos de impressão separada. De um total de 78 folhas, 46 são adornadas por miniaturas coloridas e 41 iniciais pintadas a ouro dão estrutura ao texto alemão que está escrito em duas colunas em uma monumental escrita textual. Para conferir à obra de exibição nas colecções de Ottheinrich a aura principesca que costumava ter, a Bíblia obteve uma encadernação imitando a mais dispendiosa encadernação de luxo jamais feita para esse comissário de alto nível. Semelhante à encadernação de 1558 (Universitätsbibliothek Heidelberg, Cod. Pal. germ. 833) a encadernação da edição facsímile é decorada com rico ouro e gravação a quente, oito bossagens e quatro fechos. A primeira capa apresenta o retrato de Ottheinrich gravado a ouro; a contracapa é adornada com o brasão de armas de Ottheinrich como Elector Palatine. Toda a encadernação é reproduzida com precisão por meio de um dispendioso processo manual. Um comentário separado dá acesso a esse extraordinário manuscrito em todo seu esplendor; o Prof. Dr. Robert Suckale e o Prof. Dr. Jeffrey Hamburger submeteram o manuscrito a uma análise codicológica. A Dra. Brigitte Gullath e a Dra. Karin Schneider lidaram com os antecedentes históricos e a datação linguística do texto em alemão puro antigo. [email protected] Livro de Horas de Sforza O Livro de Horas de Sforza está entre as obras-primas da Renascença, sendo exemplar em termos de colorido e expressividade. As soberbas miniaturas e os rebordos ornamentais dourados refletem a atmosfera e as emoções que prevaleciam na época renascentista. Do ponto de vista dos historiadores de arte esse Livro de Horas é uma verdadeira raridade, dado que integra as principais obras de dois iluministas que trabalharam em países diferentes e que possivelmente nunca se conheceram. Graças a um brasão de armas e a uma inscrição no Livro de Horas, foi possível determinar o proprietário original do manuscrito: era Bona Sforza, esposa de Galeazzo Maria Sforza, duque de Milão entre 1466 e 1476. A primeira prova escrita da existência desse manuscrito foi encontrada em uma carta escrita pelo iluminista milanês Giovan Pietro Birago a um aristocrata [email protected] frade mendicante lhe havia roubado partes de um manuscrito inacabado. Essas folhas roubadas, cerca de um terço do manuscrito completo, nunca voltaram a ser encontradas. No início do século XVI, o manuscrito ainda incompleto foi herdado por Margaret da Áustria, que governava o país em nome de seu sobrinho ainda menor, que foi mais tarde o imperador Carlos V. As restantes páginas não continham iluminuras até cerca de 1520, quando foram pintadas pelo grande pintor da corte Gerard Horenbout. O restante de sua história até ao ano de 1871 permanece desconhecido. Nessa época, um grande de Espanha anônimo vendeu a obra através de um mediador ao conservador inglês Sir John Charles Robinson, que o passou ao colecionador inglês John Malcolm de Poltalloch. Este dividiu o manuscrito que formava então um único tomo e o separou em quatro volumes individuais. acima mencionada, Birago avaliava o valor do manuscrito em 500 ducados, o que representa cerca de cinco vezes o valor da ‘Virgem dos Rochedos’ de Leonardo da Vinci. Obviamente, ele considerava essa obra extremamente importante e fascinante devido a seu valor artístico. Pensa-se que Birago terá morrido por volta de 1513. O texto da parte italiana foi escrita provavelmente por uma só pessoa. As imagens nas margens ilustram a parte do livro relacionada, ou comentam uma linha adjacente. Birago sabia perfeitamente como representar os sentimentos das pessoas através de suas Em 1893 Malcolm doou o manuscrito ao British Museum. Birago era provavelmente originário de Milão, onde nasceu em cerca de 1450. Em 1470 ele começou trabalhando como pintor independente. Nos anos 80 do século XV ele pintou para as mais importantes famílias de Veneza, antes de entrar para o serviço dos Sforza em Milão, por volta de 1490. O trabalho no Livro de Horas teve início provavelmente por volta de 1486/90, mas o projeto foi abandonado em 1495 pouco antes de Bona sair de Milão. Na carta expressões faciais. Essa expressividade é enfatizada pelas cores que ele usou em suas miniaturas. As dezasseis miniaturas flamengas assim como dois rebordos ornamentais são os únicos trabalhos do iluminista Gerard Horenbout de Ghent, o que está provado por documentos seus. Horenbout trabalhou como iluminista em Ghent a partir de 1487. Em 1515 foi nomeado pintor da corte por Margaret da Áustria. Uma fatura emitida pelo mestre revela que estivera trabalhando na conclusão de um Livro de Horas antes de 1521. Em seguida as fontes se silenciaram durante vários anos, até que ele reaparece em 1528 nos círculos do rei inglês, seu patrono, para quem pintou até a data de sua morte em 1544. As iluminuras de Horenbout fascinam por sua fidelidade até os menores detalhes, mostrando uma clara influência italiana. Por um lado, Horenbout apoiou-se em um estilo de pintura muito usada na Flandres, e por outro lado tentou com certeza modelar suas pinturas ao estilo de Birago. O fac-símile foi publicado em quatro volumes, totalmente de acordo com o formato original de 13.1 x 9.3 cm, e numa edição limitada de 980 cópias numeradas. Os quatro volumes estão disponíveis individualmente ou em conjunto. Foram reservadas 95 cópias para uma edição especial em um único volume representando o total da obra. Em suas 696 páginas, o manuscrito integral contém mais de 200 páginas de miniaturas e está disponível em uma caixa de prata de lei com 30 pedras preciosas. O Primeiro Volume inclui 80 páginas com 44 páginas de miniaturas, o Segundo Volume inclui 252 páginas incluindo 65 miniaturas, o Terceiro Volume tem 168 páginas incluindo 44 miniaturas, e o Quarto Volume inclui 50 miniaturas em 186 páginas. Os volumes individuais são mantidos em uma caixa de protecção forrada de veludo vermelho. O comentário científico consta de 860 páginas. O manuscrito foi estudado pelos seguintes especialistas: Mark Evans do National Museum of Wales, Dr. Bodo Brinkmann do Sädelsches Kunstinstitut em Frankfurt/Main, e Dr. Hubert Herkommer da University of Bern. O dossiê de documentação contém três folhas em tamanho natural da Fine Art Facsimile Edition e uma brochura ilustrada de 16 páginas, e está disponível a pedido para consulta. Livro de Horas Negro O Livro de Horas Negro M. 493 conservado atualmente na Pierpont Morgan Library de New York foi feito por volta de 1475 em Bruges, provavelmente no círculo de Willem Vrelant, o principal iluminista dessa época. A decoração do Livro de Horas Negro é única no mundo: mais de metade dos fólios são ornados por largos rebordos sobre um fundo azul luminoso. Os O Livro de Horas Negro é um produto extremamente luxuoso. Seus 121 fólios de velino são tingidos de negro. Para garantir que a escrita é bem realçada contra o fundo negro, só foram usadas tintas de cores opacas e branco de chumbo para as miniaturas, e tinta de ouro e prata para a escrita. Apenas três desses manuscritos de pergaminho negro unidos em forma de códices sobreviveram até hoje. A produção de um manuscrito em pergaminho negro era extremamente dispendiosa e delicada. Numa primeira etapa o pergaminho era imerso numa solução de cobre e ferro para obter a coloração negra, antes de ser pintado. A imersão em cor negra tinha no entanto um efeito prejudicial a longo prazo na qualidade do manuscrito, pois a tinta ressecava o pergaminho tornando-o frágil e quebradiço. ornamentos em seu interior – folhas de acanto onde abundam figuras humorísticas – são todos executados a ouro. Além disso, os inícios dos capítulos foram realçados com rubricas escritas com tinta de ouro. Um elemento muito particular www.regalmanuscripts.com são as mais de trinta luxuosas iniciais em folha de ouro sobre um fundo esmeralda que se alongam por várias linhas para dividir o texto. As 14 miniaturas em página inteira são adornadas com ouro cintilante para ampliar o efeito das páginas tingidas de negro. Tons de cinza primorosamente diferenciados e uma delicada coloração nobre permitiram ao pintor realçar a perspetiva dos interiores e das paisagens sobre o fundo negro. Sua limitação a um pequeno número de cores selecionadas confere às miniaturas seu encanto muito especial. Cada uma das orações é introduzida por uma pintura em página inteira. Só o Ofício da Virgem contém oito dessas miniaturas, exprimindo assim a grande veneração reservada à Virgem Maria. A cidade flamenga de Bruges era uma das metrópoles mais comerciais da Europa e um célebre centro da iluminura de livros. Essa cidade, onde abundavam as coisas mais raras e preciosas, também atraiu muitos amantes da arte que contribuíram em muito para estimular a cultura e o artesanato locais. Os duques de Borgonha, que governavam Bruges nessa época, eram conhecidos como patronos das artes e costumavam encomendar manuscritos e tapeçarias para suas residências. A próspera burguesia que tentava avidamente imitar o estilo de vida da corte, mandava pintar seus retratos vestidos com roupas suntuosas. Pintores como Vrelant, Jan van Eyck e Simon Bening tinham sua actividade em Bruges. Essa concentração de artistas de grande talento motivou o crescimento de Bruges e Gent, que se tornaram no coração da iluminura europeia na segunda metade do século XV. A produção de manuscritos negros está associada com a ascensão dos duques de Borgonha. Dos seis manuscritos em pergaminho negro que se conservaram até hoje, cinco foram feitos nos Países Baixos e apenas um em Espanha, apresentando fortes influências da arte flamenga do século XV. O reino de Borgonha foi um estado invulgar e efémero que surgiu no final do século XIV entre as fronteiras do reino de França e do Sacro Império Romano. Através do casamento, compra, herança ou conquista, Filipe o Bravo, João o Destemido, Filipe o Bom e Carlos o Temerário, construíram um reino que se estendeu desde o mar do norte até ao centro da atual França, abrangendo o reino de Borgonha e outras províncias como a Flandres, Limburgo e o Luxemburgo. A extravagância e a pompa da corte de Borgonha ultrapassaram tudo que já se conhecera na Europa tornando-se em modelo para todas as casas reais europeias. Quando seu pai João o Destemido foi apunhalado até à morte por servos do rei de França em 10 de Setembro de 1419, Filipe tinha apenas 23 anos de idade. Incapaz de vingar sua morte, ele decidiu expressar a dor de seu luto de forma visível. Os enlutados que o acompanhavam durante as celebrações e que receberam a cavalo os reis de França e de Inglaterra, refletiam bem o esplendor da casa de Borgonha. 2000 estandartes negros e pendões com sete cúbitos de comprimento e franjas de seda preta, todos com os brasões de armas bordados ou pintados a ouro, adornavam o cortejo funerário. Até os majestosos assentos e a caleche do duque foram pintados de negro para essa ocasião. Como Filipe continuou a se vestir de preto muito depois de terminar o período +55 (84) 3209-0200 O Livro de Horas Negro da Pierpont Morgan Library se encontra agora reproduzido pela Faksimile Verlag Luzern em uma edição limitada de 980 cópias a nível mundial. Todas as 242 páginas em formato aproximado de 17 x 12 cm com 14 miniaturas em grande formato, rebordos em azul e ouro e iniciais decoradas a ouro sobre um fundo esmeralda, são fielmente reproduzidas mantendo a fidelidade à cor original. A encadernação da edição fac-símile é feita em veludo negro, ornado com botões dourados decorativos e um fecho dourado. A Faksimile Verlag Luzern reconstituiu assim a encadernação do manuscrito de uma forma perfeitamente compatível com o seu esplendor suntuoso, substituindo a atual encadernação protetora do século XX. de luto, a nobreza e a rica burguesia da Flandres passaram a imitá-lo. A partir de então, se vestir de preto passou a ser a moda na Flandres. Essa combinação de pensamento religioso e esplendor de moda foi o fundamento do Livro de Horas criado por volta de 1475. Os manuscritos negros são extremamente vulneráveis devido à fragilidade de seu pergaminho e se tornou portanto ainda mais importante preservar para a posteridade essas obras raras e singulares em forma de edições fac-símile. Nosso principal interesse na produção em fac-símile foi sempre o de proteger o original. [email protected] O comentário científico foi escrito por Bernard Bousmanne, Diretor do Departamento de Manuscritos da Bibliothèque Royale Albert I em Bruxelas, em cooperação com William Vælkle, Conservador da Pierpont Morgan Library em New York. Os volumes do fac-símile e dos comentários estão disponíveis em uma caixa protetora de vidro acrílico. Dos Acontecimentos Extraordinários Defensorium inviolable virginitatis Mariae torna o impossível em possível e também credível para o leitor contemporâneo. Trinta e sete folhas são decoradas por delicadas miniaturas em página inteira no reverso, completadas no verso por pequenos poemas de natureza emblemática em alemão ou em latim. Essas jóias visuais da iluminura realçadas a ouro são justapostas com textos explicativos de um frade dominicano do século XV. O autor do texto, um monge Dominicano de Viena chamado Franz von Retz (1343-1427), criou uma forma particular de tipologia e simbologia medievais, que graças a sua vivacidade não podiam ser transpostas e explicadas na pintura. É espantoso que até os especialistas da mente medieval descubram novas ideias e pensamentos nesse livro. Maravilhas da antigüidade, D eslumbrantes decorações douradas emolduram as belas e quase românticas imagens de um artista alemão do século XV, até agora anônimo, imagens essas criadas para provar a existência de coisas inconcebíveis: pássaros que crescem em árvores; água que uma virgem pode transportar em um crivo; assim como outros mitos mais conhecidos como a Fénix renascendo das cinzas; Circe transformando humanos em animais; ou o leão dando vida às crias com um rugido. Tudo isso apenas para provar a virgindade de Maria como parte de uma série de acontecimentos inacreditáveis mas verdadeiros. Esse delicado manuscrito alemão de Dublin, um maravilhoso livro de imagens mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com concepções retiradas da Bíblia ou das escrituras Apócrifas e ideias selecionadas de Albertus Magnum ou Isadore de Sevilha são todos tecidos em uma visão Mariana do mundo, o que nesse livro se destina apenas a uma coisa: provar a virgindade da mãe de Deus. Todo o livro é baseado em pensamentos simples, mas também frequentemente enigmáticos. Edição fac-símile fiel ao original do manuscrito ms 32,513 agora conservado na Irish National Library em Dublin. 38+2 folhas no formato 100 x 78 mm. 37 páginas de miniaturas com decoração em folha de ouro. Como o livro original, o fac-símile é encadernado em veludo verde com bordados a ouro. [email protected] Volume de comentários da autoria de Prof. Ebernard König e Dr. Ines Dickmann. Os dois volumes vêm em um estojo de couro vermelho gravado a ouro. Edição fac-simile limitada a 800 cópias numeradas. German Livro de Prayer OraçõesBook Alemão of the da Margravina MargravinedeofBrandenburg Brandenburg N I o ano de 1520, 1520, in a meio da atribulada n the year the middle of the época da Renascença e do Humanismo, turbulent times of Renaissance and foi criado em livro de Humanism, anAugsburg ornate, yetum highly intimate oraçõesbook ao mesmo tempo íntimo e was prayer in the German language suntuoso em língua alemã. cidade, na produced in Augsburg. TheAtown, then época the sob Fugger a dinastia dos Fugger, eraonly não under dynasty, was not só important um importante de comércio an placecentro of commerce and e financeiro, mas também um dos finance, but also one of the major centres principais da iluminura alemã. of German centros book illumination. The book O livro foi encomendado por Kasimir, was commissioned by Kasimir, Margrave Margrave de Brandenburg-Ansbach e of Brandenburg-Ansbach and his wife, sua esposa, Susanna da Baviera, cujos Susanna of Bavaria, whose portraits and retratos e brasão dedecorate armas decoram o coats-of-arms both the manuscrito. Susanna era margravina e manuscript. Margarine Susanna was the sobrinha do Imperador Maximiliano, que niece of Emperor Maximilian, a generous foi durante toda a sua vida um generoso patron of the arts throughout his life. He mecenas das artes. Este encomendou commissioned work from some of the obras a alguns dos maiores pintores greatest European painters, such as europeus como Dürer, Cranach e Dürer, Cranach and Holbein. Holbein. This book was foi Esse extraordinary extraordinárioprayer livro de orações presumably ordered on the occasion of provavelmente encomendado por ocasião dasmarriage celebrações do casamento de Kasimir the celebrations for Kasimir and e Susanna durante DietaImperial de Augsburgo Susanna during thea 1518 Diet emAugsburg 1518, onde o próprio Imperador at where Emperor Maximilian Maximiliano entregou a noiva. Suas himself gave away the bride. Painted páginas pintadas irradiando cores pages radiating with precious colours, delicadas, decorações de rebordos opulent border decorations against a opulentos contra um fundo ouro bright gold background andde various brilhante e várias iniciais ornamentadas ornamented initials in gold covering a ouro cobrindo várias linhas contra um several lines against a red or blue fundo vermelho ou azul iluminam um background set ablaze a truede firework verdadeiro fogo de artifício ouro e display of gold and other colours on the outras cores ao longo das 189 folhas do 189 sheets of the book. livro. However, theo manuscript not a No entanto, manuscrito does não chama capture eye pela merely through the atenção the apenas riqueza extravagante extravagant richness of design; de seu desenho; na verdade esserather, efeito é ainda mais por seu this effect is conseguido more so achieved bycharme its very muito pessoal. de ser feito para personal charm.Apesar Although made for a uma princesa, o livro de orações princess,the prayer book intriguesintriga the o leitorby pela deendearing pormenores reader an abundância abundance of afetuosos retirados de circunstâncias detail taken from the private living da vida privada de queonly só circumstances of Susanna, Susanna; pelo it could poderiam ter sido out realizados segundo have been carried in this way upon seusdirect próprios her wish.desejos. O projeto multi-facetado desse livro de The multi-faceted design of this prayer orações revela uma princesa para quem book reveals a princess for whom plea a fé e a alegria de viver não se opunham. and joie de vivre no contradiction. Encontramos porwere exemplo, uma For instance, find ainteira full-page miniatura emwe página dedicada à miniature dedicated to hunting, a pastime caça, um passatempo da nobreza, of the nobility, probably alluding to a aludindo provavelmente a uma cena scene during the wedding celebrations durante as celebrações do casamento, when a deer drowned in a moat after quando um veado se afogou em um fosso depoischased de ser perseguido por uma matilha being by a pack of hounds. de cães de puttos caça. Os putti as brincalhões Frolicking appear a symbol of surgem como de uma livre unhindered joysímbolos of life reminiscent of a alegria departy viveratreminiscente de qualquer cheerful some feast.Adjacent to alegre Junto delesscattered se encontram, that wefesta. can see, loosely on the espalhados pelas decorações do rebordo, border decorations, small birds, dogs, a pequenas aves, cães, uma catatua uma cockatiel in a cage and members em of the gaiola e membros da corte, como um princely household, as for instance a anão alimentando um corvo dwarf feeding a tame raven.domesticado. Contudo é também a seleção dos motivos religiosos individuais e a fraseologia vernacular das orações que indicam uma forte influência pessoal exercida por Susanna. Essa circunstância pode ser vista na intensa devoção a santos locais das zonas Francas do sul da Alemanha e nas invocações do anjo da guarda e da Santa Virgem. Cada oração é introduzida por uma imagem em página inteira do respectivo santo. A vida e a paixão de Cristo são apresentadas em 28 das 47 impressionantes miniaturas. Foi provavelmente por ocasião de seu casamento que Susanna encarregou o artista Narziss Renner de Augsburg de iluminar seu livro de orações. Renner devia conhecer bem os gostos da princesa, de outro modo como poderia ela confiar a produção de seu livro de orações mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com pessoal a um iluminador de 18 anos de idade? Sua escolha torna-se compreensível em vista da riqueza de ideias e da fresca naturalidade da expressão artística de Renner. O potencial criativo do jovem artista é enfatizado pela interpretação extremamente pessoal dos modelos pintados ou gravados. A utilização dos bem conhecidos modelos estava então muito difundido, mas só alguns atingiam a qualidade dos antigos mestres e menos ainda os superavam. Algumas das miniaturas do livro de Orações da margravina podem sem qualquer dúvida ser relacionados com obras de Burgkmair e Cranach. Além disso, podemos ver claramente a grande afinidade de Renner com os trabalhos do escultor de Regensburg, Albrecht Altdofer. Renner estudou esse mestre da Escola do Danúbio a um tal nível que em algumas ocasiões o chega a ultrapassar em sua dramática reprodução da natureza. O charme excepcional do manuscrito reside também na utilização de diferentes tipos de rebordos; um total de 214 páginas de imagens e texto são emolduradas por rebordos inspirados nos flamengos, italianos ou alemães, dos quais o mais usado é o rebordo flamengo com flores dispersas. As cores radiosas das flores, frutos e pequenos animais coloridos esparsamente distribuídos se evidenciam particularmente bem contra o fundo de reflexos dourados. São completados por rebordos ao estilo da renascença italiana com uma variedade de formas da antiguidade clássica. Cornucópias, atlantes e grotescos são realçados sobre a folha dourada por contornos a preto. Finalmente, flores de acanto com pólen dourado em estilo gótico decoram várias páginas. Essa forma de decoração mais antiga sugere a colaboração do pai de Renner. O Livro de Orações da Margravina de Brandeburgo foi publicado em uma edição limitada de 980 cópias. Suas 378 páginas têm as margens douradas e foram reproduzidas fielmente em detalhe no formato original de 152 x 108mm. Quatro botões ornamentais e um medalhão embutido em prata com o brasão de armas da Baviera decoram as do manuscrito que foi envolto em couro preto aveludado. A pesquisa de história de arte foi efetuada por Ulrich Merkl e a pesquisa codicológica foi executada por Ute Obhof da Badische Landesbibliothek em Karlsruhe. Todos os textos foram transcritos por Michaela Neidl. O facsímile e o volume de comentários estão disponíveis em uma caixa acrílica protetora. O dossiê de documentação contém duas folhas duplas fac-símile originais além de uma brochura informativa de 16 páginas. Esse dossiê está disponível a pedido para consulta. www.bibliothecaregius.com Pequeno Livro do Amor de Pierre Sala O A British Library alberga atualmente um dos manuscritos mais pessoais e íntimos da renascença: um pequeno livro que o poeta francês Pierre Sala de Lyon ofereceu a sua futura esposa Marguerite Bullioud. Esse pequeno volume é uma mensagem de amor, uma delicada seleção de miniaturas acompanhadas de textos poéticos. Trata-se de uma daquelas jóias que os homens dos séculos XV e XVI costumavam dedicar às eleitas de seu coração e das quais só alguns raros exemplares foram preservados. Esse pequeno livro fascinará o leitor curioso, pois seu texto, parte em prosa e parte em verso, está impregnado de magia e secretismo. As imagens denunciam o amor de Sala por sua amada Marguerite. O autor desse pequeno volume está longe de ser desconhecido no mundo da literatura. Pierre Sala nasceu em Lyon em 1457, filho de uma antiga família abastada da burguesia de Lyon. Por volta de 1480 ele entrou ao serviço da família real francesa, tendo começado por servir a Carlos VII. www.regalmanuscripts.com Sala empreendeu uma série de viagens que o levaram inclusive até o Império Otomano. Ao serviço de Luis XII e de Francisco I ele foi pajem e depois escudeiro. No início do século XV ele passou cada vez mais tempo em sua cidade natal, Lyon, onde finalmente se estabeleceu em 1514. Em 1522 o rei Francisco I fez 3 visitas pessoais a sua mansão, uma honra pela qual Sala se sentia particularmente orgulhoso. Veio a falecer em 1529. Sala ofereceu o livro a sua amada Marguerite enquanto ainda lhe fazia a corte, antes do casamento. No entanto, não é possível saber a data desse acontecimento com exatidão. Deverá ter sido entre 1500 e 1519, sendo este último o ano de seu casamento. A obra começa com uma dedicatória que descreve o relacionamento entre o autor e sua amada. A sua corte cavalheiresca se expressa em uma série de fórmulas diversas e culmina na apresentação de um pequeno livro em que a pintura e o texto se combinam no intuito de simular a presença do amado ausente. Dessa forma, Sala conseguiu atrair a atenção de sua amada e conquistar um lugar em seu coração. A retórica cavalheiresca exprime aspectos muito pessoais desse amor absoluto e respeitoso que, embora ainda não concretizado, consegue conceder felicidade enquanto aguarda por uma resposta. O centro da obra é composto por doze iconologias de que as imagens e o texto formam uma entidade. Enquanto cinco estão relacionados com o amor, os outros referem questões morais tais como a sabedoria e a insanidade, a mentira, o sucesso e a generosidade. Com um tom ligeiramente irônico e exprimindo uma resignação subjacente, algumas passagens da obra revelam uma visão algo pessimista do mundo e da sociedade. Não existe um tema central que faça a ligação entre as diversas passagens ou pelo menos entre uma iconologia e outra. E não se sabe como é que Sala poderá ter tido acesso às obras em que seu pequeno livro foi baseado. Em todo o caso essa obra é de uma grande originalidade, especialmente nas relações estabelecidas entre a imagem e o texto, que vão muito além de um simples livro de ilustrações ou um comentário. Todas as páginas de miniaturas são dotadas de uma moldura retangular uniforme. Enquanto que a página esquerda do livro aberto contém o texto, a direita exibe uma miniatura. Cada retângulo é delineado a ouro com um pompom em cada canto, fazendo lembrar uma capa de almofada. O texto se destaca sobre um fundo dourado, reforçando a impressão de uma folha de papel. As imagens remontam ao Mestre da Chronique scandaleuse que trabalhou em Paris de 1493 a 1510. Suas miniaturas artisticamente executadas completam a obra, tornando-a em um testemunho interessante e vivo da cultura do final da idade média. O volume fac-símile contém 40 páginas em formato de 13 x 10 cm. 12 miniaturas completam a história de Sala, seguidas por 17 páginas em formato de 10 x 10 cm, incluindo a transcrição do texto pela mão de um francês do século XVIII. O volume tem o rebordo das folhas dourado dos três lados e encadernado com veludo castanho. A edição de luxo inclui uma caixa exclusiva em couro estampado a ouro e está limitada a 290 cópias numeradas. A edição de luxo está esgotada. A edição normal, disponível em uma estante decorativa, está limitada a 690 cópias numeradas. O comentário trilingue (Alemão/Francês/Inglês) inclui contribuições exaustivas sobre o manuscrito e seu ambiente histórico e artístico. É a chave da obra que nos permite, mesmo séculos depois, compreender o pequeno livro do amor de Pierre Sala em todos os seus aspectos. O manuscrito foi detalhadamente examinado pelos seguintes especialistas: Janet Backhouse, Conservadora de Manuscritos iluminados da British Library, e o Dr. Yves Giraud, professor da Universidade de Fribourg. +55 (84) 3209-0200 Mapa de Cantino É unanimemente considerado como o mais belo dos mapas geográficos da Renascença e testemunha a descoberta da América. Foi manufaturado e iluminado em Portugal em 1502, imediatamente após as viagens de Colombo e de Vespúcio. É desenhado em seis folhas de velino unidas para formar uma única de folha de 105 x 220 cm. Foi provavelmente encomendado pelo embaixador Alberto Cantino para fornecer ao Duque de Ferrara documentos que apresentassem as novas dimensões do mundo e a importância das últimas descobertas geográficas. O planisfério mostra a costa do Caribe e o Brasil (é a mais antiga representação do novo mundo em Itália), separados pela 'raya', a linha que dividia as colônias Portuguesas das Espanholas. Embora esse seja um dos primeiros mapas que representam o mundo sem aplicar a tradição de Ptolomeu, o Mapa de Cantino ainda sofreu sua influencia, com referências a alguns estereótipos aos quais, mesmo depois das descobertas de Colombo ele continua a confiar, tal como a Torre de Babel, o reino do Prestes João ou o Éden. Apesar das cartas de navegação “del navicare”, ou seja, um mapa usado para navegar, é com certeza um planisfério realizado para a geografia da corte, para ser estudado e contemplado. Essa nova edição do Mapa, promovida pelo Ministério da Cultura Italiano e apresentado por Laura Federzioni e Marco Cattini, é uma publicação conjunta de Il Bulino-Biblioteca Estense Universitaria. O fac-símile foi impresso em 5 fragmentos posteriormente unidos e alinhados, apresentado em um estojo especial (110 x 16 x 16 cm) juntamente com o volume de comentários de E. Milano e A. Battini e o certificado de autenticidade. Bíblia dos Cruzados de Morgan U m dos maiores tesouros de arte da Pierpont Morgan Library em New York é um manuscrito iluminado que reescreve a história do Antigo Testamento em 283 ilustrações monumentais, desde a criação do mundo até o rei David. A Bíblia dos Cruzados fascina por seu rico e refinado adorno a ouro que realça a luminosidade das cores. Esse manuscrito serviu como Bíblia em imagens para o rei francês Luis IX, o Santo, sendo uma crónica em grande formato dos eventos bíblicos. A história é representada em grande detalhe e sem qualquer texto, recordando a Criação do Mundo, as Guerras Justas e os feitos dos personagens mais marcantes do antigo testamento. Um cruzado entusiasta, Luis atribuiu grande importância às cenas da Guerra, para enfatizar seu idealismo pelas cruzadas e para fornecer, não apenas incentivos adicionais, mas também as linhas de orientação para conquistar a Terra Santa. Apesar das recentes pesquisas, sabemos muito pouco sobre a excepcional biblioteca do rei. De todos os livros encomendados e pertencentes ao rei Luís, a Bíblia dos Cruzados é sem dúvida o mais extraordinário. Ela explica com perfeição artística a ideia e o conceito da cruzada que marcou o reinado e a política do rei Luís. As cenas bíblicas típicas da guerra mostrando a conquista da Terra Santa descrevem os costumes, as armaduras e as armas do século XIII nos menores detalhes e o observador tem a impressão de ver o mais Cristão de todos os reis em ação, como um guerreiro vitorioso. A Bíblia ilustrada de Luis o Santo foi feita por volta de 1250 em uma oficina parisiense. Nenhum texto deveria perturbar o observador cujo principal interesse é centrado nas ilustrações. Foi apenas em 1300 que textos em latim foram adicionados nas margens, para fornecer um breve resumo da ação representada nas miniaturas. Isso aconteceu provavelmente em Nápoles, por iniciativa de Carlos de Anjou, da família de Luis. Depois disso o códice desapareceu na escuridão do tempo, para só reaparecer 300 anos mais tarde na biblioteca do Cardeal Bernhard Maciejowski, bispo de Cracóvia. Em 1604 Maciejowski confiou a luxuosa obra à delegação do Papa que ia visitar o Xá da Pérsia Abbas, como presente e incentivo para que este apoiasse o mundo Cristão contra os Turcos vitoriosos. Obviamente, o Xá demonstrou grande interesse pelas miniaturas e fez acrescentar nele títulos descritivos em língua Persa. Além disso, três folhas foram removidas do manuscrito de acordo com seus desejos, [email protected] No século XIX surgem mais alguns detalhes sobre os proprietários do manuscrito: Sir Thomas Philipps comprou-o a um grego chamado Jonas Athanasiou cujos herdeiros finalmente o venderam a John Pierpont Morgan. mas felizmente sobreviveram aos perigos do tempo; atualmente encontram-se respectivamente em Paris e em Malibu. As ilustrações dessas folhas mostram a rebelião de Absalão contra seu pai; obviamente o Xá considerou essa literatura inadequada para seus filhos. Conta-se que mais tarde ele os mandou cegar e matar, por medo de que se tornassem demasiado populares entre seu povo. Mais nada se sabe sobre o destino seguinte do manuscrito. Terá sido alguém do século XVII que traduziu o texto Persa para o Hebreu. www.bibliothecaregius.com A origem artística da Bíblia dos Cruzados é tão fascinante como sua viagem em redor do mundo. Mesmo as mais antigas descrições do manuscrito mencionam com justiça que as 283 ilustrações parecem tão monumentais como pinturas de frescos. De todas as obras criadas nas oficinas parisienses especializadas em pintura de miniaturas por volta de 1250, esse é um exemplar único em seu gênero. Isso sugere que o artista que decorou o livro não se encontrava entre os famosos iluministas da época, mas antes entre os grandes mestres que executaram as magníficas pinturas murais e os vitrais da Ste. Chapelle em Paris, consagrada em 1248. No total, seis pintores participaram na iluminação da Bíblia dos Cruzados. Suas miniaturas se distinguem não só por seu estilo e traço mas também pelas cores utilizadas. É visível uma diferença marcante na rica utilização do ouro: o brilho das folhas de ouro alterna com os tons suaves do ouro polido de diferentes intensidades e estruturas aplicado com pincel. Isso confere a cada imagem individual e a cada página desse magnífico manuscrito a sua característica particular e muito especial. Pela primeira vez em quase 400 anos, a edição fac-símile estritamente limitada de 980 cópias a nível mundial, da Bíblia dos Cruzados de Luís o Santo, no formato de 39 x 29.5 cm, contém todas as 92 páginas do manuscrito, ou seja, a histórica Bíblia da Pierpont Morgan Library de New York, mais as folhas da Bibliothèque Nationale de France em Paris além das que estão no J. Paul Getty Museum em Malibu. Esta reprodução realmente fiel exibe até ao menor detalhe os diferentes tipos de ouro com extrema precisão. A encadernação original se perdeu no decorrer dos séculos. No entanto, a Bodleian Library em Oxford possui um manuscrito que o rei encomendou na mesma época da Bíblia dos Cruzados e que mantém sua luxuosa encadernação gótica em couro. Essa encadernação foi usada como modelo para nossa edição fac-símile. O Prof. Daniel Weiss da John Hopkins University em Baltimore, atualmente o mais versado conhecedor do manuscrito, é o autor do comentário que torna tanto os vários aspectos artísticos como a história do manuscrito acessíveis ao leitor. E William Voelkle, conservador da Pierpont Morgan Library, também contribuiu com sua participação. O comentário também fornece uma transcrição dos textos em Latim, Persa e Hebreu, permitindo assim reconhecer a alteração do significado atribuído a determinadas imagens. Um dossiê de documentação contendo duas folhas em tamanho natural da edição fac-símile e uma brochura informativa de 16 páginas estão disponíveis a pedido para consulta. mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com Jacques Bruyant: The Way of Poverty or Riches A exuberante decoração de O Caminho da Pobreza ou Riqueza atrai imediatamente o olhar: seus 73 fólios em formato de 207 x 144 mm são decorados por um total de 46 generosas miniaturas cujas cores brilhantes são realçadas com folha de ouro, ouro aplicado a pincel e até prata em algumas partes. Além disso, cada uma das miniaturas é emoldurada por um denso trabalho decorativo que consiste em folhas de hera em ouro brilhante intercaladas com folhas de acanto, inúmeras pequenas flores, e por vezes também frutos e animais. Setenta e quatro iniciais cuidadosamente pintadas sobre um fundo dourado decoram as páginas ilustradas, além de algumas páginas de texto que são igualmente enriquecidas por uma espiral de vinha dourada. O texto foi escrito por volta de 1342 por Jacques Bruyant, um clérigo de Paris. Um grande número de cópias testemunha a popularidade dessa obra. No entanto, uma única cópia foi ilustrada com inúmeras miniaturas coloridas: o manuscrito iluminado mantido na Free Library em Filadélfia na prateleira com a marca Widener 1. A fascinante galeria de imagens do Caminho da Pobreza ou Riqueza transporta-nos aos lares dos homens medievais, mesmo até à privacidade de seus quartos de dormir, camponeses do passado trabalhando, campos floridos e montes verdejantes; nós contemplamos as muralhas dos sólidos castelos ou vagueamos ao longo de caminhos sinuosos que conduzem às ruas estreitas das cidades que se vislumbram na distância. Por pouco espetaculares que estes detalhes possam parecer: é precisamente sua normalidade que o torna cativante, como um autêntico documento da realidade que nos alcança através dos séculos. A edição da Fine Art Facsimile do Caminho da Pobreza ou Riqueza é www.regalmanuscripts.com estritamente limitada a 980 cópias numeradas à mão a nível mundial. A rica decoração é recriada até ao mínimo detalhe em uma perfeita imitação do original. As cores brilhantes de suas 46 miniaturas, as 74 iniciais em ouro e os opulentos rebordos são captados em todas as suas tonalidades tal como os diversos efeitos da brilhante folha de ouro, do ouro cintilante e da prata. Os 73 fólios do códice são reproduzidos no formato de 207 x 144 mm e cortados conforme o livro original. A encadernação do fac-símile imita na perfeição a encadernação original, uma encadernação de veludo vermelho completada por quatro preciosos cantos de prata dourada. [email protected] O Livro dos Amantes E sse livro misterioso e fascinante foi produzido no início do século XVI: um manuscrito representando episódios de uma comovente história de amor em 15 ilustrações em página inteira. Alegres cenas de dança são mostradas juntamente com os vulgares passeios pelos bosques, os amantes conversando ou unidos em um íntimo abraço. Uma imagem representa a mulher adorada se mostrando a seu amado com os cabelos soltos; a sensualidade desse gesto ainda hoje nos comove. As 20 páginas ornamentais ricamente adornadas com decorações e símbolos completam e explicam o ciclo de pintura. A característica mais incomum desse manuscrito é no entanto o fato de os artistas terem absolutamente evitado o uso de textos – exceptuando duas frases nas margens e uma enigmática sequência de letras no livro. Todas as cenas descrevem de forma fascinante o comportamento dos amantes e sua atenção um para com o outro, contra um fundo que mostra as cortes da Cristandade Ocidental, conduzindo-nos ao mundo pré-moderno por meio de símbolos e alegorias que estabelecem um diálogo com o observador. O pintor escolheu intencionalmente a cor para transmitir uma mensagem específica e elegeu plantas e animais como representativos de certas qualidades e pessoas, enquanto que objetos aparentemente triviais foram usados para apresentar intenções mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com fornece uma visão única dos sentimentos e da vida na corte naquela época. Reprodução fiel em edição fac-símile, do manuscrito ms. 388 no Musée Conde em Chantilly, produzido em França no início do século XVI. 30 páginas. Formato: 202 x 134 mm. especiais. O vívido vocabulário pictórico ilude qualquer interpretação óbvia deixando muito espaço para a imaginação. O artista dessa sequência pictórica devia saber perfeitamente como expressar a intimidade amorosa que os membros de um casal alimentam um pelo outro. Os elementos do desenho permanecem no primeiro plano da narrativa. Esse é o segredo das ilustrações que irradiam uma serena elegância que se encaixa perfeitamente na narrativa representada. Até agora foi impossível atribuir o manuscrito a um iluminador preciso; no entanto a sua proveniência francesa já foi comprovada. O Livro dos Amantes, ms. 388 do Musée Condé em Chantilly, é uma emocionante jóia de eloquência - relata a história de dois apaixonados, ao mesmo [email protected] Edição limitada a 500 cópias numeradas. Encadernado em couro verde com gravação a ouro, conforme a encadernação original do século XIX. Volume de comentários académicos. Os dois volumes vêm em uma caixa de tecido. mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com Livro de Horas de Bedford O Livro de Horas de Bedford representa um inestimável exemplo da bibliofilia aristocrática na história da iluminura. Um dos mais ricos Livros de Horas que alguma vez saíram da oficina de um iluminista, ele se tornou famoso em todo o mundo. Miniaturas do Livro de Horas de Bedford Hours, tais como a Arca de Noé ou a Criação, encontram-se entre os mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com mais frequentemente representados exemplos da criatividade que marcou as primeiras décadas do século XV. Era o apogeu da iluminura gótica, com as novas ideias do realismo flamengo já visíveis no horizonte. O Livro de Horas de Bedford encontrase agora publicado pela Fine Art Facsimile Edition em uma edição de apenas 980 cópias. Com 578 páginas no formato de 263 x 184 mm, o Livro de Horas de Bedford constitui um manuscrito pintado invulgarmente extenso. Com 1250 elaborados medalhões, 38 miniaturas em grande formato, todos decorados a folha de ouro, ouro pintado e muitas vezes também com prata, os brasões de diversos proprietários e três iniciais históricas, o Livro de Horas de Bedford se desdobra em esplendor, fazendo dele um dos mais preciosos manuscritos de sua época. Todas as páginas são ilustradas! Essa magnificência é reforçada pelo esplêndido trabalho decorativo, com centenas de minúsculas folhas de vinha ou de acanto douradas, flores coloridas e pequenos animais cobrindo as páginas. O texto em latim é embelezado por inúmeras iniciais douradas e imaginativos ornamentos de linha, enquanto que as explicações das miniaturas em francês surgem em escrita vermelha, azul ou dourada no fundo de cada página. A encadernação em veludo vermelho inclui dois fechos dourados decorados com belas gravações reproduzindo os brasões e as divisas do grande bibliófilo inglês Baron Harley. O conteúdo da encadernação costurada à mão tem também as margens das páginas pintadas a ouro. O Livro de Horas de Bedford está actualmente preservado em Londres como um dos mais magníficos tesouros de arte da British Library, se destacando entre seus manuscritos como uma obra de extrema magnificência. www.bibliothecaregius.com O que é um Fac-símile? O poder da cor, o esplendor da arte medieval Uma parte importante de nosso conhecimento sobre história medieval se deve aos manuscritos seculares. Sem as iluminuras de séculos anteriores, nós não seríamos capazes de entender ou compreender artistas como Dürer, Picasso, Grünewald ou Mondrian. A mentalidade medieval e a vida cotidiana, as crenças e conhecimentos medievais, estão todos espelhados nas páginas de pergaminho preciosamente decoradas. A iluminura de livros reflete a magnificência dos tempos antigos, quando a expressão artística e as crenças eram apenas uma. Apesar que alguns dos tesouros inestimáveis da Idade Média sobreviveram, o tempo ainda deixou sua marca. Os manuscritos têm portanto de ser preservados em ambientes com ar condicionado, de preferência ao abrigo da luz, e frequentemente diligentemente guardados, inacessíveis ao público, em bibliotecas nacionais e universitárias, museus e mosteiros. Nosso objetivo declarado como editores de fac-símile é o de tornar as fundações artísticas de nossa civilização Ocidental visíveis ao público interessado. A proteção e a salvaguarda dos originais, bem como a publicação e o tratamento científico no decorrer da reprodução em fac-símile foi sempre nossa principal prioridade. A manufatura de cada um de nossos livros fac-símile exige um considerável conhecimento técnico e perícia artesanal. Cada livro individual é o resultado de muitas fases de trabalho diferentes, todas realizadas à mão, só comparável ao trabalho em um scriptorium medieval. O que é um fac-símile? Um fac-símile é a reprodução fiel (uma cópia exata) de um manuscrito, ou livro impresso. Reprodução fiel, obviamente significa mostrar no fac-símile todas as características visíveis da obra original – cores vibrantes, ouro e prata, mas também marcas de envelhecimento Recolha de dados de imagem Processo de separação de cores Comparação com o original ou irregularidades. Livros fac-símile são geralmente publicados em edições limitadas a nível mundial. As edições facsímile são diferentes, não só devido à perfeita reprodução técnica e perícia artesanal aplicadas em cada item único, mas também porque elas captam e transmitem o espírito e o carisma do original. Os cadernos são costurados uns aos outros Trabalho artesanal tradicional Tecnologia Antes de um fac-símile ser impresso, é necessário fotografar individualmente cada página do manuscrito original. Os dados de imagem recolhidos passam então por um processo de separação de cores antes que as primeiras provas sejam impressas. Essas impressões são comparadas com o original e corrigidas até que as cores sejam exatamente iguais às do manuscrito. Uma vez verificada a exatidão das cores, o verdadeiro processode impressão pode começar. Douração O ouro desempenhava um importante papel nos manuscritos medievais: o ouro era um sinal de imortalidade, da Palavra Divina, de riqueza e poder. A fim de transmitir isso em nossas reproduções facsímile, nós usamos um complicado processo para aplicar o ouro. Para reproduzir as características estéticas de cada original, que habitualmente mostra sinais de envelhecimento também no ouro, é necessária uma fase de trabalho adicional para aplicar a patina ao ouro. A Encadernação Cada livro é individualmente realizado à mão Quando a douração está completa as folhas impressas são cortadas no tamanho original e dobradas. Os cadernos são então costurados uns aos outros e depois encadernados igual ao original ou com uma encadernação original correspondente à época do manuscrito. Cada edição fac-símile é acompanhada por um volume com um comentário científico explicando o manuscrito e as miniaturas. www.bibliothecaregius.com A editar em breve 100 imagens de sabedoria – Christine de Pizan: Carta de Othea Edição Fac-símile de Ms. 74G27 da Royal Library em Den Haag. mais informações: Telefone: +55 (84)3209-0200 www.bibliothecaregius.com Umedeça esta área e dobre para fazer um envelope Agradeço que me enviem mais informações sem compromisso Endereço Cidade CEP Estado Telefone Fax Profissão Email Data Umedeça esta área Umedeça esta área Nome De acordo com a legislação de Proteção de Dados Pessoais dos Estados Unidos da América, ficanotificado de que a informação que nos fornecer será arquivada numa base de dados pertencente à Bibliotheca Regius. Essa informação será usada apenas para processar seu pedido e para enviar informações sobre as nossas atividades e ofertas da Bibliotheca Regius Inc. que possam ser de seu interesse. Poderá alterar, cancelar e consultar seus dados em qualquer altura, escrevendo para: 9595 Wilshire Blvd, Suite 900 – Beverlly Hills, CA 90212 – Telefone 310 492 4383 Quero receber informações gratuitas sobre as edições únicas e irrepetíveis que marquei com um X. 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