LOCAL: Associação dos Agricultores de Cocuera

Transcrição

LOCAL: Associação dos Agricultores de Cocuera
ATA DA REUNIÃO DA CÂMARA SETORIAL DE HORTALIÇAS, CEBOLA E ALHO
DO DIA: 20/04/2005
DATA: 23/08/2005 – 15h30min.
LOCAL: Associação dos Agricultores de Cocuera – Mogi das Cruzes
PARTICIPANTES: Thomas Nitzsche, Ossir Gorenstein, Rumy Goto,
José Pirinoto, Ângelo Yoshimura, Marcos Roberto Furlan, Wagner
Magalhães, Gilberto Figueiredo, Eduardo Tomio Maeda, Heraldo
Hurano, René de Paula Posso, Marino Surani, Rumy Goto, João Paulo
R. A. Pereira, Rosana Tiemi Hagio, Fernanda Silveira Bueno, Caina
Mitiko Sueyoshi, Lilian Vendrameto, Nelson Pedro Staudt, Eduardo
Fukano, Maxmiliano Miura, Edgard Takashi Sasaki, José Eduardo
Leme, Roberto Teruo Ohmori, Vanessa Ramiro, José Pirinoto, Jorge
Inoue, Claudio Narkunos, Sílvio Issao Nakagawa, Renato Pereira.
PAUTA DA REUNIÃO:
O papel da revendas e técnicos na produção de alimentos seguros
TÓPICOS DISCUTIDOS:
O Sr. Thomas Nitzsche presidente da Câmara Setorial de Hortaliças,
inicia a mesa redonda saudando a todos e agradecendo a presença de
todos. Solicitou colaboração da da Drª Rumy Goto da ABH, do Sr.
José Pirinoto da ADIAESP e o Sr. Ossir Gorenstein da Ceagesp para
coordenarem a reunião.
É dado inicio a mesa redonda que tem como objetivo discutir o papel
dos técnicos e das revendas no uso seguro de defensivos na produção
de hortaliças além de discutir a proposta de registro de agrotóxicos
para “Minor Crops”.
A Drª Rumy Goto inicia sugerindo que, antes de qualquer coisa, a
Câmara Setorial de Hortaliças seja eleita como futuro foro de
discussão para esse assunto. A sugestão é aceita por todos.
O Eng. Agro. Ângelo Yoshimura, coloca a importância de estudar as
alternativas para o uso correto de defensivos envolvidos na cadeia
produtiva de hortaliças. Sugere que a se defina uma lista de alguns
produtos que deveriam deixar de ser utilizados pelos produtores
através de um consenso comum. Alguns produtos são utilizados, pois
chegam até a mão do produtor.
Sr. Ossir Gorenstein, relembra que no caso de hortaliças até hoje não
existe a definição de uma grade de uso de fitossanitários definida.
Ressalta ainda que a colocação do engenheiro agrônomo Ângelo
Yoshimura esta perfeitamente correta, pois através de levantamentos
iniciais, todos os estudos de resíduos apontam para a presença de
alguns resíduos acima do LMR e resíduos de produtos não
registrados, evidenciando a importância e urgência da definição dessa
grade.
O Sr. Renato Pereira, Engenheiro Agrônomo da CATI e coordenador
do PIF Caqui aponta que o projeto de produção integrada do caqui já
vem desenvolvendo uma série de estudos no que diz respeito à grade
de defensivos usada na fruticultura e sugere que seja realizada uma
aproximação dessa comissão de hortaliças com esse grupo.
O Eng. Agrônomo Gilberto Figueiredo, diretor da CATI/EDR de Mogi
das Cruzes afirma que o ideal seria apontar no papel a importância
social e econômica da área que envolve toda a cadeia produtiva de
hortaliças, caso contrário dificilmente conseguiremos caminhar com
essa questão junto à regulamentação da legislação que envolve essa
importante cadeia produtiva. Aproveitando essa colocação a Drª
Rumy Goto, afirma que os trabalhos desenvolvidos pelos Ministérios
da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente já estão bastante adiantados.
O Sr. Ossir ao retomar a palavra afirma que até onde tinha
conhecimento, proposta de legislação para registro de agrotóxicos
para pequenas culturas realmente já estava pronto, porém não
existia uma data pré-definida para que entre em consulta pública. Em
função dessa afirmação o Sr. Gilberto Figueiredo sugere uma ação de
pressão através da Câmara Setorial para garantir que a consulta seja
lançada ainda esse ano. Ressalta ainda que a importância de se
estudar qual o pacote de ações já desenvolvidas pela ANVISA e
desenvolver uma linha de trabalhar á partir da analise desse material.
O Sr. Thomas Nitzsche aponta que a instrução normativa já
estabelece todas as normas exigidas para registros de produtos,
porém a única coisa que faltava era a definição do grupo de flores,
motivo pelo qual a consulta pública ainda não havia sido lançada.
Afirma que a partir da sugestão do Eng. Agro. Ângelo Yoshimura o
grupo deveria criar a grade de acordo com a definição de cabeças de
chave para cada grupo produtivo.
O Sr. Roberto aponta que a exemplo do trabalho desenvolvido pelo
PIF da Maçã no Estado do Rio Grande do Sul, o grupo devera iniciar
os trabalhos, listando os produtos que deveriam inicialmente ser
banidos do mercado para o uso na produção de hortaliças.
Ao ser questionado pelo Sr. José Pirinoto sobre a importância de se
separar a grade de culturas por regiões, o Sr. Ossir afirma que a
separação não é necessária, uma vez que a grade de culturas poderá
ser aplicada a todas as regiões produtoras, sugere ainda o
estabelecimento de um foro para discutir essa grade junto com as
instituições e órgãos de pesquisa. O Eng. Agro. Ângelo Yoshimura,
sugere que o grupo deveria levantar junto as revendas a relação de
produtos atualmente utilizados pelos produtores de hortaliças..
O Sr. Ossir apresenta um acompanhamento que o Entreposto
Terminal de São Paulo/Instituto Biológico/APTA realiza sobre resíduos
de agrotóxicos nos produtos comercializados nesse órgão,
evidenciando a importância destas análises para tomada de decisão.
Os Srs. Ângelo, Ossir e a Drª Rumy Goto, sugerem que o Sr. Thomas
Nitzsche, coordene esse assunto usando como foro a Câmara Setorial
de hortaliças. O Sr. Renato aponta a importância da presença de
especialistas das empresas envolvidas para auxiliar a definição dessa
grade.
O Sr. Thomas Nitzsche, retoma a palavra e aponta que a Câmara não
poderá fazer absolutamente nada sem a colaboração de seus
membros e ressalta a importância da participação de todos para
desenvolver um trabalho a exemplo do realizado pelo PIF do Caqui e
realizar um estudo focado para todo o grupo de hortaliças.
O Sr. Ossir ao ser questionado pelo Sr. José Pirinoto sobre qual a
importância da da carência dos produtos, afirmou que o importante é
delimitação do grau de tolerância para cada produto, ou seja o Limite
Máximo de Resíduo - LMR, tolerância essa definida apenas com a
regularização do registro de cada um dos produtos evidenciando a
importância de se estabelecer normas que facilitem o processo de
registro, pois as empresas não realizaram este estudos que são
extremamente caros para culturas pouco representativas, como é o
caso da maioria das hortaliças.
O Sr. Roberto sugere a institucionalização das culturas para formação
da grade de produtos enquanto o Sr. Renato aponta mais uma vez a
importância de investimento em pessoal capacitado na área de
hortaliças.
A fim de conduzir a reunião a um entendimento o Eng. Agro. Ângelo
Yoshimura, sugere a definição de um grupo e de uma data onde será
discutida cada uma das questões que devem ser abordadas para a
definição das etapas do projeto.
Decisões Tomadas
A Câmara Setorial no uso de suas atribuições aprova por
unanimidade a condução de duas frentes de trabalho a saber:
- Definição dos produtos para as culturas representativas para cada
grupo, elegendo como coordenadora para tal a Dra. Rumy Goto, que
buscará junto as diversas instituições parceiros para a realização
destes trabalhos.
- Levantamento dos produtos utilizados pelos produtores, trabalho a
ser feito pelas revendas da região, contanto para tal com o auxilio do
Sr. José Pirinoto, que se colocou a disposição em auxiliar nessa
questão.
Não havendo mais nada para tratar, deu-se por encerrada a reunião
da Câmra Setorial de Hortaliças.