Edição 5 O Terminal 3 é entregue e coloca o GRU Airport

Transcrição

Edição 5 O Terminal 3 é entregue e coloca o GRU Airport
Terminal 3 é entregue e coloca
o GRU Airport entre os mais
modernos aeroportos do mundo
Nº 5 – Junho de 2014
classe
mundial
1
5
2
7
3
PERSPECTIVA ILUSTRADA DA FACHADA
4
8
6
4 SUÍTES
com 226,5 m 2
N O H OR T O FL OR ESTA L
OBRA S CONCLUÍDAS
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10
11
14
13
15
PERSPECTIVA ILUSTRADA DA PISCINA
ÚLTIMAS UNIDADES
Varanda gourmet com 43 m²
Nascente total com excelente ventilação em todas as unidades.
Apenas 1 torre Quadra de squash
Lazer completo, com itens exclusivos,
como Confraria e Ateliê de Artes Infantil.
4 vagas de garagem por unidade
Fachada com revestimento de pastilha e porcelanato
12
16
Estes profissionais representam todos aqueles que
participaram do quinto número da Revista OAS:
1.Gustavo de Souza Rabello – gerente do Contrato Centro Cultural (MG)
2.Equipe do Boulevard Londrina Shopping (PR)
3.Renato de Faria – presidente da SAMAR (SP)
4.Thiago Duarte – responsável Administrativo Financeiro (RNEST/PE)
5. Nara de Souza – responsável de Qualidade (RJ)
6.Egressos colaboradores do Consórcio Viário Zona Leste (SP)
7.Antônio Carlos Passos – gerente de Engenharia
Aeroporto Internacional de São Paulo (SP)
8.Marisa Machado – analista de Comunicação (Transcarioca/RJ)
9.Deusdete Ferreira dos Dantos – encarregado Complexo Viário Polo Itaquera (SP)
10. Formandos do curso do Ensino Fundamental Complexo Viário Polo Itaquera (SP)
11.João Lazzari – superintendente da OAS (SP)
12. Equipe do Parque Shopping Maceió (AL)
13. Gustavo Rocha – presidente da Invepar (RJ)
14. Carolina Ciola – arquiteta Aeroporto Internacional de São Paulo (SP)
15. Kamila de Castro Zanaroli – responsável Documentação Técnica (SP)
16. Daniel Ferreira Guedes – gerente de Planejamento (SP)
17. José Evandro Santos – gerente de Planejamento (SP)
18. Ronaldo Fusco – arquiteto OAS (SP)
19. Leonardo Ballard – responsável de Planejamento (SP)
Fotos:
Cristina Gallo, Gildo Mendes, Marcelo Todaro, Toni Silva,
Arquivos OAS e OAS Investimentos
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18
VISITE CENTRAL DE VENDAS – AV. PARALELA, ENTRADA DE ALPHAVILLE.
19
71
3503.4150
OASEMPREENDIMENTOS. COM
Em conformidade com a Lei nº 4.591/64, as fotos, perspectivas e plantas deste material são meramente ilustrativas e podem apresentar
variação de tonalidade. As áreas comuns serão entregues equipadas e/ou decoradas conforme Memorial Descritivo. A vegetação
que compõe o paisagismo retratado nas perspectivas é meramente ilustrativa e apresenta porte adulto de referência. Na entrega do
empreendimento, essa vegetação poderá apresentar diferenças de tamanho e porte, mas estará de acordo com o projeto paisagístico a
ser desenvolvido para o empreendimento. Responsável técnico: Alexandre José de Aragão Pedral Sampaio – CREA 15.772-D. Projeto
arquitetônico: Cássio Lordelo Santana CREA 26.478-D. Alvará de Construção: 16.611, data: 23/05/2011. Registro de Incorporação: R3 da
matrícula Nº 98.704 do 3º Ofício de Registro de Imóveis de Salvador.
editorial
sumário
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EXPEDIENTE
REVISTA OAS | JANEIRO A JUNHO DE 2014
Caro leitor
DILSON PAIVA
JOILSON GOES
MARILY GALLOTE
SUPERVISÃO
MARILY GALLOTE
GERENTE DE COMUNICAÇÃO
MTB: 26 465
COORDENAÇÃO
CLAUDIA MENATTO LOPES
MTB: 44 454
COMUNICAÇÃO OAS INVESTIMENTOS
BARBARA JOY VERGINELLI
MTB: 53 746
PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
COMUNICAÇÃO+ ASSESSORIA LTDA.
JORNALISTA RESPONSÁVEL
MAURO TEIXEIRA
EDITORA CHEFE
ELENITA FOGAÇA
SUPERVISOR DE CRIAÇÃO
FILIPE MEGA
ARTE E FINALIZAÇÃO
ARIANA ASSUMPÇÃO
ASSISTENTE DE EDIÇÃO
BIANCA ROSSONI
CAPA
PEQUI FILMES/GRU AIRPORT
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
Antônio Crispim, Dubes Sônego, Fernanda
C
Vaner Casaes/Ag: BAPRESS
CONSELHO EDITORIAL
hegamos à quinta edição da Revista OAS com um sentimento de orgulho muito grande. E são muitos os motivos que todos nós, colaboradores da OAS, temos para
isso. Estamos cumprindo cada um dos compromissos assumidos para a construção de obras importantes para o desenvolvimento do país. Um exemplo é a entrega do Terminal 3 do GRU
Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Mais do que um equipamento para a Copa do Mundo 2014, a
ampliação do maior aeroporto da América Latina é um legado
que trará benefícios aos brasileiros pelas próximas décadas.
Hoje a OAS planeja, constrói e administra. É um momento
muito especial no crescimento do Grupo, graças à sinergia entre
as empresas – OAS Engenharia e OAS Investimentos. Com essa
união, a OAS reafirma seu posicionamento de trabalhar em prol
do desenvolvimento e sustentabilidade de nosso país.
A parceria das duas empresas também está presente na
nossa Revista OAS, que agora passa a abordar assuntos tanto
da OAS Engenharia como da OAS Investimentos. São histórias
e novidades contadas por meio de reportagens que colocam o
leitor a par do que está acontecendo na empresa de forma geral.
O sucesso do modelo multiuso das arenas, os lançamentos imobiliários, as obras emblemáticas como as desenvolvidas
em São Paulo e no Rio de Janeiro são exemplos de temas que
mostram o quanto a nossa publicação está cada vez mais diversificada e interessante.
Também continuamos a contar a história da parte mais importante da OAS – nossa gente –, como a do mestre de obras
Raimundo Nonato Costa Santos, ou melhor, o Maranhão, um
exemplo de amor à profissão. Os trabalhos de responsabilidade social também merecem destaque, como a primeira turma
de haitianos formada no exclusivo curso de Língua Portuguesa
desenvolvido no canteiro da OAS.
É dessa forma que continuaremos a nossa história: trabalhando e torcendo sempre pelo Brasil.
arquivo oas
INTERNA E EXTERNA
GILDO MENDES
UMA PUBLICAÇÃO DA OAS PARA DIVULGAÇÃO
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nossa gente
Conheça a história do topógrafo
que virou mestre de obras
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IMÓVEIS
Futuro lançamento em SP oferece
conforto, lazer e segurança
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CAPA
Entregue o Terminal 3
do GRU Airport
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MEMória
Expertise da OAS em shopping
centers datam de anos
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NEGÓCIOS
Conceito de arena multiuso
se consolida e é sucesso
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DESENVOLVIMENTO
OAS Soluções Ambientais e
SAMAR têm novos negócios
36
inovação
Obras emblemáticas reforçam
pioneirismo da OAS
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responsabilidade social
Formatura de haitianos e geração
de renda são destaques
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setor em foco
OAS Óleo e Gás é a grande
parceira no crescimento do Brasil
50
obras
Acompanhe o andamento
dos imóveis em construção
52
destaque
Novidades de todo o grupo
repercutem pelo Brasil
Leão, Lucy Cardia, Nathalia Barboza,
(TEXTOS), Daniel Cruz, Gildo Mendes,
Gilson Carvalho e Marcos Sanches
(FOTOS) E CG COMUNICAÇÃO (REVISÃO)
REDAÇÃO
DÚVIDAS, SUGESTÕES OU CRÍTICAS
PODEM SER ENVIADAS PARA
[email protected]
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Tenha uma ótima leitura!
ARQUIVO OAS investimentos
Paulo Murilo Valporto e Sandro Villar
MOBILIDADE
Obras que facilitarão
o dia a dia dos paulistanos
mobilidade
mobilidade
Obras beneficiarão mais de 5 milhões de moradores e os milhares de motoristas que trafegam diariamente pela Zona Leste
Consórcio Viário Zona Leste
Trânsito
livre
Obras de vanguarda prometem
reduzir o caos paulistano
C
Texto Lucy Cardia
Fotos Gildo Mendes
hegar ao trabalho leva mais tempo nas regiões metropolitanas de São Paulo
e do Rio de Janeiro do que em Londres, Nova York, Tóquio, Paris, Santiago e
várias outras grandes cidades, exceto Xangai, segundo estudo publicado pelo
Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Para desafogar o trânsito caótico,
São Paulo está buscando formas de melhorar a mobilidade urbana, por meio de vias
que facilitem o deslocamento em regiões de grande movimento e da oferta de transporte público mais rápido e de qualidade.
A OAS participa desse esforço com obras de infraestrutura que prometem se
tornar referência e proporcionar maior conforto para quem vive na agitada capital
paulista: as obras viárias no entorno do estádio do Corinthians, o Itaquerão, o Monotrilho Leste da futura Linha 15 (Prata) do Metrô, e as novas estações Chácara Klabin
e Santa Cruz da Linha 5 (Lilás) do metropolitano. Ao todo, 4.100 colaboradores trabalham nos três projetos, para assegurar maior mobilidade aos moradores da capital.
Líder do Consórcio Viário Zona Leste, no final de
abril, a OAS entregou às autoridades 12 viadutos e o
túnel de cerca de 500 metros de extensão que compõem
as obras para facilitar o acesso ao estádio do Itaquerão.
Construído rigorosamente no prazo de 20 meses, o projeto mostra números grandiosos: foram consumidos 65
mil metros cúbicos de concreto aplicado e pavimentados 17 km de pista, além da construção de 5.700 m2 de
muro em terra armada para sustentação.
Inauguradas pela presidenta Dilma Rousseff e pelo
governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, as
obras do Consórcio Viário beneficiarão mais de 5 milhões
de moradores e os milhares de motoristas que trafegam
diariamente pela região, com a ampliação das ligações e
opções de acesso entre as partes norte e sul de Itaquera.
O novo túnel integra o bairro, até então dividido pelas linhas do Metrô e da CPTM, e quatro elevados cruzam as
vias férreas. Os viadutos interligam a avenida Itaquera com
a José Pinheiro Borges (conhecida como Nova Radial) e
facilitam o acesso a Guaianases, desafogando o pesado
trânsito local. Antes da obra, para ir de carro de um lado
a outro de Itaquera, o motorista perdia em torno de meia
hora no trânsito. O trajeto, agora, leva em média 3 minutos.
Durante a execução das obras, a OAS também abraçou iniciativas que comprovam seu compromisso de incentivar a inclusão social. A companhia contratou um grupo de 12 haitianos que buscavam colocação no mercado.
Foram pavimentados 17
quilômetros de pista
O grupo cresceu e a responsável Administrativo Financeiro, Cássia Walesca Silva, chegou a ter perto de 150
haitianos nos canteiros de obras, todos registrados e
com os mesmos direitos dos brasileiros. Para acelerar a
integração do grupo, a Escola OAS ministrou um curso
de português para duas turmas de alunos. “Com o final
das obras, fizemos um evento de formatura para eles e
foi emocionante”, diz Cássia (leia mais na página 44).
A chance de recomeçar
A OAS também participou do projeto de ressocialização de egressos do sistema penitenciário, proposto para as obras da Copa do Mundo, que atendeu cerca
de 35 pessoas. “Tivemos um grupo muito bom e alguns
deles receberam o alvará de soltura durante o período do
projeto. Não queríamos que eles se desligassem e ficassem
sem apoio e sem emprego ao sair”, afirma Cássia. Ela conta que a empresa decidiu acolher quatro deles, que foram
exemplo, e por isso foram registrados. “É a nossa forma de
colocar em prática a responsabilidade social. Existem várias obras de infraestrutura que participam do projeto, mas
a OAS fez mais ao trazê-los de volta depois da soltura.”
Elzo Inocêncio da Silva Junior, de 48 anos, é um dos
quatro contratados, que trabalha no Consórcio Viário há
um ano e meio, do qual oito meses em liberdade. Ele se
emociona ao falar da chance que recebeu. “Devo tudo
para as pessoas daqui da OAS. Minha mãe está contente e eu estou contente. Onde tiver um trabalho da OAS,
eu quero estar lá de novo”, garante. A oportunidade é
importante, dá esperança para quem está preso”, avalia Adriano Vitor da Silva, de 30 anos, que completou
10 meses na empresa. “Faz dois meses que saí da prisão e
quero me aprimorar na profissão. É uma oportunidade de
recomeço para nós”, diz Adriano.
7
mobilidade
mobilidade
A escavação é realizada sob a estação existente Chácara Klabin, o que exige supervisão rigorosa e cuidados ambientais
Estação estará a 56 metros de profundidade
Grande inovação foi a fábrica de anéis pré-moldados
Linha 5 (Lilás) do Metrô
A OAS participa do Consórcio Metropolitano 5,
que inclui a Odebrecht e a Queiroz Galvão, destinado à ampliação da Linha 5 (Lilás), que irá da Chácara
Klabin ao Capão Redondo, numa extensão de 20 km. As
empresas respondem pelo Lote 7, que está construindo
as novas estações Santa Cruz e Chácara Klabin para se
conectar às já existentes. É uma obra de características
únicas, que atesta a competência dos responsáveis pelo
empreendimento.
A estação Santa Cruz, em particular, é considerada a mais complexa por conta da localização e das
peculiaridades do projeto: será construída a 56 metros da superfície, para se instalar abaixo da estação
original. Segundo o gerente de Produção da OAS na
obra Consórcio Metropolitano 5, José Ricardo Cunha
de Mello Figueiredo, “além da complexidade do projeto a concentração de prédios, hospitais, comércio
e importantes avenidas, a estação também precisará
de novas salas técnicas para os quadros de baixa e
média tensões, bandejamentos e demais sistemas de
controle, uma vez que o terminal antigo não comporta
a operação conjunta”.
Ele conta que com o recurso do Shield, conhecido como Tatuzão, o Consórcio já completou em maio
os primeiros mil metros de escavação de túneis, com
quase 17 metros de altura (o mesmo que um prédio de
6 andares). Ao Consórcio cabe realizar a escavação de
4,6 km de túneis, a construção das duas novas estações
e de três poços de ventilação/saída de emergência. Uma
inovação do projeto, segundo Figueiredo, é a fábrica
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de anéis pré-moldados, usados como revestimento do
túnel escavado com o Tatuzão. Toda automatizada, é a
primeira fábrica do Brasil a utilizar o sistema carrossel,
que proporciona maior rapidez de produção, menores
perdas e garantia de maior qualidade do produto final.
Proatividade na gestão
do meio ambiente
Escavações especiais são realizadas durante a obra
Com o “Tatuzão” foram
escavados os primeiros mil
metros até maio de 2014
Vamos dar um destino
útil para a água
do lençol freático.
José Ricardo Cunha de Mello Figueiredo,
gerente de Produção
Pioneirismo também é a marca do CM5 na gestão
ambiental. A companhia iniciou os estudos para um
projeto sustentável na estação Klabin, capaz de propiciar ganho ao meio ambiente e economia de água para
a empresa e a cidade, iniciativa que futuramente será
repassada ao Metrô. Trata-se da utilização das águas
de um lençol freático captadas pelo próprio túnel na
estação Klabin, Linha 2 do Metrô. Até então, a água
escoava por um sistema de drenagem para caixas de
coleta dentro da própria estação e posteriormente era
bombeada e descartada na sarjeta. Embora não seja
potável, a água tem boa qualidade e pretende-se que
seja utilizada na obra para diminuir o consumo, incluindo a água utilizada pelo Tatuzão durante a escavação.
“Estamos realizando estudos de armazenamento, vazão
e aproveitamento do lençol freático. O Shield consome 40 m3 por hora (cerca de 800 mil litros por dia) de
água potável, que vem da Sabesp. A proposta é reduzir
o máximo possível o consumo de água do Tatuzão utilizando a água proveniente do lençol freático. Vamos dar
um destino útil para água de infiltração.”
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mobilidade
mobilidade
Consórcio expresso Monotrilho Leste, Linha 15 (Prata) do Metrô
Obra credencia OAS na
posição de vanguarda em
mobilidade urbana
São 26,6 km de extensão de vias elevadas duplas
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A OAS também participa do Consórcio Expresso
Monotrilho Leste, obra que a credencia em posição
de vanguarda em mobilidade urbana. Emblemático, o
monotrilho desenvolvido para a capital paulista está
atraindo a atenção de outros Estados e países da América Latina, por ser o maior do mundo em capacidade
de locomoção de passageiros. É a primeira vez que a
empresa canadense Bombardier, detentora da tecnologia e responsável pela implantação dos sistemas e
material rodante, está construindo composições com
sete carros, que permitem levar mil passageiros por
trem, afirma o gerente de Planejamento da OAS, José
Evandro Santos. “No exterior, o monotrilho é utilizado
basicamente em regiões turísticas, em trens com até
três carros. Justamente por isso, nunca foi utilizado
como transporte público de massa”, comenta Paulo
Celso Chiara, gerente de Engenharia da obra.
Sua construção ousada e pioneira é fruto da parceria da OAS com a Queiroz Galvão, que respondem pela
estrutura de toda a Linha 15 (Prata) do Metrô. Com 26,6
km de extensão de vias elevadas duplas, o monotrilho
irá interligar os bairros Ipiranga, na Zona Sul, e Cidade
Tiradentes, na Zona Leste. Serão 18 estações elevadas
instaladas nos canteiros centrais de grandes avenidas,
com integração à Estação Ipiranga da CPTM e à Linha 2
(Verde) na Vila Prudente, o que facilita o acesso a todas
as regiões da cidade.
Em sua capacidade plena, o monotrilho transporta até 96 mil passageiros por hora, beneficiando 500
mil usuários/dia. Para os moradores da região, significa
uma viagem duas vezes mais rápida, segura e confortável, e até três horas a menos no trânsito. De acordo
com José Evandro, o monotrilho oferece vantagens
em termos de transporte urbano, como a velocidade
de implantação, muito mais rápida que o Metrô, e o
menor investimento. “O principal ponto para viabilizar
o monotrilho é ter um traçado adequado para a ocupação, sem a necessidade de muitas desapropriações.”
A primeira etapa, de 12 km, que irá da Vila Prudente
até o bairro de São Matheus, já está em estágio avançado
de construção e os técnicos já iniciaram os testes do primeiro trecho das estações Vila Prudente-Oratório. O Monotrilho Leste ainda terá ciclovias e bicicletário, além de
um projeto de paisagismo embaixo da via elevada, que
formará corredores verdes ao longo do percurso.
Composição com sete carros é pioneira até para o fabricante
Vantagens vão
de velocidade de
implantação a menor
investimento.
José Evandro Santos,
gerente de Planejamento
Alta tecnologia garante conforto, rapidez e segurança
Colaboradores da OAS envolvidos no inédito sistema de transporte
Agilidade e valorização dos imóveis
Quem está feliz com a chegada do Monotrilho Leste é Ana Glória Oliveira Moraes de Aniz, de 61 anos, líder
da comunidade da Vila Tolstoi, no distrito de Sapopemba. “Vai melhorar muito o bairro, as pessoas vão chegar muito mais rápido no trabalho e voltar mais cedo
para casa. Ainda teremos uma área verde para o lazer
da comunidade”, comemora. Ela conta que o Consórcio foi até escolas do entorno mostrar como será o
monotrilho e “até deram um curso de grafitagem
para os jovens, que adoraram a experiência”. Segundo Ana Glória, um ponto já mudou nos bairros por
onde o monotrilho vai passar: o preço dos imóveis. “Na
minha rua, um vizinho estava vendendo a sua casa por
R$ 120 mil, depois da notícia, ele conversou com a imobiliária e pulou para R$ 240 mil. Mas é o único. Ninguém
mais quer vender.” 11
nossa gente
nossa gente
Maranhão,
o topógrafo
que virou
mestre
Conheça a história de
Raimundo Nonato Costa
Santos, conhecido pelo
apelido de Maranhão; em
novembro, ele completa 37
anos de trabalho na OAS
Texto Sandro Villar
N
Viver para os netos
Colaborador tem orgulho de ter
comandado mais de mil obras
Maranhão é pai do técnico em computação Welber
Bomfim Santos, de 30 anos, e de Wellington Bomfim
Santos, de 25 anos, futuro engenheiro que já trabalha
na OAS. Eles são casados e moram em Mogi das Cruzes. O mestre de obras é avô de Cauã, filho de Wellington. “É maravilhoso ser avô, você curte mais os netos
que os filhos. Por trabalhar muito, não tive tempo para
os filhos. Agora, aposentado, tenho mais tempo para
curtir o Cauã”, conta.
No mês que vem, vai nascer outro neto. “Vai se chamar Murilo e será um futuro são-paulino como o avô, o
Cauã e o Wellington”, brinca Maranhão, para chateação
do filho Welber, corintiano fanático. O avô coruja também brinca com a nora. Ele toca a barriga dela e, tamborilando os dedos, costuma dizer para o neto: “Moleque, você vai torcer para o São Paulo, nada de torcer
para o Corinthians”. A Voz do Brasil
O mestre de obras não aprecia muito a música que
se faz hoje no país. “Esse negócio de funk e rap é uma
loucura, dói demais no meu ouvido. Até Roberto Carlos
já não é mais o mesmo. Ele está muito melado”, diz.
Maranhão prefere o Falamansa, Gal Gosta e Caetano
Veloso, que considera “inteligente”. Já sobre noticiários,
Maranhão prefere ouvir A Voz do Brasil. “É um bom
noticiário e num horário que posso ouvir, depois de liberar a equipe e ir para casa.”
Fotos Marcos Sanches
a obra de duplicação da Rodovia Raposo Tavares, na região de Presidente Prudente (SP), os
colegas de trabalho só o conhecem por Maranhão. “Raimundo Nonato? Ah, o senhor deve estar procurando o Maranhão”, explicou um colaborador.
Logo depois, Raimundo Nonato Costa Santos chegou esbanjando simpatia e com um largo sorriso, o
que parece ser característica dos nordestinos. Nascido
em São Luís, Maranhão, prestes a completar 60 anos,
12
O mestre de obras mora com a família em Mogi
das Cruzes, mas atualmente vive com a mulher, a mineira Débora Bomfim Santos, em Presidente Prudente
devido ao trabalho de duplicação da Rodovia Raposo
Tavares. “Estamos duplicando um trecho de 100 km entre Maracaí e Presidente Epitácio”, explica. A obra deve
estar concluída em novembro deste ano. Até lá, Maranhão vai continuar comandando 300 profissionais de
um total de 2.151 colaboradores. Eles são pedreiros e
operadores de máquinas pesadas. “Desse pessoal, 90%
são operadores”, diz o mestre de obras, que mesmo
aposentado continua no batente.
contou um pouco de sua vida, por sinal bem-sucedida
nos quesitos pessoal e profissional.
Não é exagero afirmar que Maranhão é um topógrafo que virou mestre de obras. “Fiz o curso de Agrimensura em São Luís e me tornei topógrafo. Conheço
topografia e sei analisar as condições do solo”, gaba-se.
Aliás, foi como topógrafo que ele começou, em Salvador, a trabalhar na empresa, em 1976, depois de concluir o curso no ano anterior. “Em novembro, vou completar 37 anos de trabalho, sou mais velho que a OAS, a melhor construtora do
Brasil. Não sou o único a reconhecer isso. Colegas que
trabalhavam em outras construtoras também reconhecem”, avisa, lembrando que tem “uma vida na empresa
e agradece a Deus por isso”.
Aos 59 anos, Maranhão, torcedor do São Paulo,
orgulha-se de ter comandado mais de mil obras em 15
Estados e em Brasília. “Se eu falar por onde trabalhei
seu bloco de anotações não terá espaço. Andei mais
que cigano por este Brasil. Até hoje estou andando de
Norte a Sul e de Leste a Oeste”, diz, observando que
“isso é bom, a gente conhece pessoas e faz amizades”.
Das mais de mil obras contabilizadas, há uma que emociona Maranhão. “A obra de que mais me orgulho é a de
tratamento de esgoto de Mogi das Cruzes. Não existia
tratamento de esgoto, isso é essencial para a saúde da
população”, conta. Estamos duplicando
um trecho de
100 quilômetros
entre Maracaí e
Presidente Epitácio.
Raimundo Nonato, mestre de obras
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imóveis
ILUSTRAÇÕes artísticas do panoramic
imóveis
Assim como em São Paulo, estamos apresentando
nas regionais produtos específicos que atendam
aos novos conceitos do mercado consumidor.
Fábio Yonamine, diretor-superintendente OAS Empreendimentos
como pela rua Jandiatuba, ambas nas imediações do
Shopping Jardim Sul, que possui lojas de grifes reconhecidas, restaurantes e cinema. Mas as melhores atrações de lazer se concentram no condomínio.
No complexo que comporta apartamentos de 1 e 2
dormitórios com 1 suíte, o morador terá piscina coberta
com raia de 25 metros integrada ao lounge de descanso; sala de massagem e sauna úmida; piscina descoberta
com prainha e solário; espaço para festa com churrasqueira e forno de pizza; salão de festas gourmet com bar;
pista de dança e terraço externo isolado da circulação
da torre. Ainda completam o condomínio sport lounge,
home office, quadra de squash, lavanderia, gourmet lounge sky com bar externo, cinema ao ar livre, entre outros.
“O Panoramic é um tipo de empreendimento que
atende a um novo perfil de consumidores brasileiros,
que têm a qualidade de vida como prioridade. São
profissionais bem-sucedidos e buscam tranquilidade,
comodidade, lazer e segurança para morar e viver muito bem”, destaca Moreira.
De acordo com reportagem publicada no jornal O
Estado de S. Paulo, em fevereiro deste ano, o comprador
de imóveis na região metropolitana de São Paulo tem alto
grau de escolaridade e está cada vez mais jovem e, independentemente do seu momento de vida ou do poder aquisitivo, coloca a localização dos empreendimentos
como prioridade de aquisição. Os adultos, segundo o jornal, com menos de 30 anos predominam nas aquisições.
Os apartamentos do Panoramic variam de 41 a 76
metros quadrados e terão infraestrutura para automação
de iluminação e ar-condicionado e aquecimento central
para água quente. Toda a parte estrutural do condomínio
é operacionalizada pela Cushman & Wakefield, administradora reconhecida mundialmente por profissionalizar e
modernizar a administração condominial em São Paulo e
em outras cidades.
Moderno e repleto de comodidades, o imóvel é ideal para morar ou investir
Viver
L
Panoramic
Empreendimento oferece
conforto, praticidade e
modernidade em todos os ângulos
Texto Elenita Fogaça e Fernanda Leão
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ocalizado em uma região que possui 76,8% de
índice de arborização – sendo que a média em
São Paulo é de 74,7% –, o edifício Panoramic,
a ser lançado no segundo semestre de 2014, figura
como uma boa opção para quem quer morar bem e
para investidores. “O mercado tem apresentado um
amadurecimento estruturado e o imóvel continua a
liderar o ranking dos melhores e mais sólidos investimentos”, garante Roberto Moreira, diretor da Regional
São Paulo, da OAS Empreendimentos.
Com uma área de terreno superior a 8 mil metros
quadrados, o Panoramic, que será construído no Morumbi, Zona Sul, é isolado dos prédios vizinhos por
um bosque. Seu acesso se dá tanto pela rua Itacaiuna
A OAS Empreendimentos foi destaque na 10ª edição do
Feirão Caixa da Casa Própria em São Paulo, que aconteceu
entre 2 e 4 de maio, no Parque de Exposições Anhembi.
Com a campanha “Goleada de Vantagens”, a empresa ofereceu ao público unidades de cinco empreendimentos: Parque Butantã (Rio Pequeno/SP), Altos do Butantã (Butantã/
SP), Ilhas d´Italia (Mooca/SP), Absoluto Mooca (Mooca/SP)
e Solaris (Praia das Astúrias/Guarujá).
Quem passou pelo estande da OAS Empreendimentos
conferiu diversas atrações, como os palhaços que pintaram
FOTOS Gildo Mendes
ARQUIVO OAS INVESTIMENTOS
Goleada de Vantagens
Estande apresentou opções variadas de imóveis
os rostos das crianças e criaram esculturas com bexigas, e
um sósia do jogador Neymar, que posou para muitas fotos
durante o evento.
O Feirão da Caixa em São Paulo movimentou mais de
R$ 3,5 bilhões e recebeu cerca de 70 mil visitantes ao longo
dos três dias, que abriram o calendário nacional do Feirão.
A OAS Empreendimentos participou também do evento em
Salvador, que aconteceu nos dias 16, 17 e 18 de maio no Centro de Convenções da Bahia.
Considerado o maior evento do setor, o Feirão Caixa da
Casa Própria ofereceu, em 2014, mais de 370 mil imóveis
em todo o país.
Sósia de Neymar entreteve o público
15
capa
capa
Tocamos a elaboração
do projeto e a obra
ao mesmo tempo.
Carlos Henrique Lemos, diretorsuperintendente São Paulo/Sul
pequi filmes/gru airport
obras de ampliação do Aeroporto Internacional de São
Paulo foram um marco tanto para o Brasil quanto para
a própria construtora. Principal porta de entrada por
via aérea do país e maior obra prevista para a Copa, o
aeroporto era um dos principais gargalos logísticos e
um dos símbolos do atraso da infraestrutura nacional.
Modernizá-lo e ampliá-lo em tempo para a Copa era
questão de honra para o governo. “Tocamos a elaboração do projeto e a obra ao mesmo tempo para viabilizar a entrega no prazo e com qualidade”, afirma Carlos
Henrique Lemos, diretor-superintendente São Paulo/
Sul da Construtora OAS.
OAS entrega dentro do prazo
a maior obra prevista para
a Copa do Mundo de 2014,
o Terminal 3 do Aeroporto
Internacional de São Paulo
Texto Dubes Sônego
O
engenheiro Francisco Germano da Silva, superintendente da Construtora OAS, para em frente a um conjunto de 20 fotos aéreas, na parede da sede administrativa do canteiro de obras no GRU
Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, em
Guarulhos. As imagens, dispostas em sequência, mostram a evolução da obra, praticamente mês a mês. Em
seguida, o executivo começa a destacar as diferenças
entre elas. “Veja aqui”, afirma, apontando uma imagem
de agosto de 2013. “Ainda não havia cobertura”. Em seguida, corre o dedo para outra imagem, de três meses
depois. “Aqui ela está quase pronta. Em paralelo, outro
grupo trabalhava na construção do acesso viário”, diz,
com o dedo sobre a imagem de vigas da pista de acesso
16
ao Terminal 3. “Tocamos a construção em oito frentes,
como se fossem obras distintas. Se não fizéssemos dessa forma, não daria tempo”, explica.
Em pouco mais de 18 meses, a OAS mais que dobrou a área do Aeroporto de Guarulhos, antes de 191
mil metros quadrados, para 383 mil metros quadrados.
O novo terminal possui 192 mil metros quadrados e
é maior do que os três terminais anteriores somados
(um, dois e quatro). A empresa ergueu um edifício garagem de oito andares ampliando o número de vagas
de 3,9 mil para 6,5 mil; elevou a capacidade dos pátios
de 61 para 108 aeronaves com a reforma e construção
de novas áreas; abriu uma nova pista de rolamento e
inaugurou o terceiro terminal, com capacidade para
A aposta, de certa forma, era pertinente. “Referências internacionais indicavam a necessidade de seis meses, no mínimo, apenas para o treinamento de pessoal”,
diz Antônio Passos, gerente de Engenharia da obra.
“Foram 30 mil lâminas de projeto. Treinamos todo o
nosso pessoal em três meses, enquanto elaborávamos
os primeiros projetos e já tocávamos as obras”, afirma
Germano, principal responsável pelo contrato.
arquivo oas
Primeiro
Mundo
Detalhes
12 milhões de passageiros por ano, com uma estrutura
de padrão internacional, até então inédita no Brasil.
No domingo, dia 11 de maio, rigorosamente no prazo previsto no contrato de concessão assinado em
2012, a OAS entregou a primeira etapa da ampliação
do Aeroporto de Guarulhos à concessionária GRU
Airport, gestora do empreendimento. “O projeto e a
obra foram um grande desafio. Tivemos que construir
192 mil metros quadrados em um prazo muito exíguo,
em que a parceria com a construtora foi fundamental”,
diz Gustavo Rocha, presidente da Invepar, empresa da
qual a OAS é acionista. “É o maior aeroporto da América Latina e talvez do hemisfério Sul.”
Pela importância, dimensão e prazo de entrega, as
Colaboradores que atuaram
na obra foram homenageados
com uma grande festa
capa
pequi filmes/gru airport
capa
Totens de autoatendimento
Área de check-in organizada e automatizada
Grifes internacionais marcam presença
Antônio Miguel Marques, presidente do GRU Airport
Esteiras rolantes promovem comodidade ao trafegar no terminal
Facilidade de acesso nunca vista em terminal brasileiro
Para dar conta do recado no prazo estabelecido a
construtora foi buscar a maior parte dos líderes de sua
equipe entre profissionais com experiência na área de
obras rápidas. Tanto Germano quanto alguns de seus
pares mais experientes envolvidos na ampliação do
aeroporto, caso de Antônio Passos e Carlos Augusto
Vilas Boas, passaram pelo segmento da OAS dedicado
à construção de galpões industriais e hipermercados.
Um tipo de edificação que a companhia está acostumada a entregar aos clientes em três ou quatro meses,
dependendo do tamanho.
viário; as pontes de embarque; o prédio principal; a instalação de sistemas complexos, como ar-condicionado,
elétrica e hidráulica; o fornecimento de suprimentos; a
logística e o planejamento geral.
A estrutura matricial do projeto se explica pela
magnitude e complexidade das tarefas. Na área de
logística, a necessidade de movimentação de pessoas no imenso canteiro de obras levou a equipe a ter
em serviço até 300 ônibus. No pico, conviviam diariamente no canteiro de obras 14 mil homens, dos quais
quase metade a serviço direto da OAS. Para garantir
que todos os setores envolvidos funcionassem a contento das necessidades da obra, a construtora reuniu
um time de 114 profissionais, com ensino superior, que
atuaram diretamente nas áreas de suporte e produção
e ainda contratou uma série de escritórios especializados para dar suporte e assegurar o andamento das
obras dentro do prazo previsto. Para garantir a entrega
de suprimentos, consórcios de fornecedores implantaram suas fábricas em áreas do aeroporto, além da
central de pré-moldados, usinas de cimento, galpões
para colagem de vidro, usinagem de caixilhos e painéis
de alumínio composto, sendo este último usado no revestimento das fachadas, colunas e outras estruturas
do terminal. “No fim, todas as etapas do planejamento,
foram cumpridas”, afirma Germano.
fotos gildo mendes
Qualidade
18
Na avaliação de Germano, a qualidade técnica dos
profissionais envolvidos foi fundamental, assim como a
estratégia de ação simultânea em diversas frentes. Durante a preparação do terreno dos pátios, por exemplo, foram erguidos vestiários para atender os colaboradores da obra e um refeitório capaz de fornecer até
3 mil refeições por hora. Enquanto o edifício garagem
saía do papel, outras equipes trabalhavam na construção de novos pátios de aeronaves e da fábrica de
pré-moldados encarregada de produzir as vigas e lajes do T3. Ao todo, foram montadas oito diferentes
equipes, cada qual dedicada a uma tarefa específica: a
construção de pátios e pistas; a construção do sistema
No sábado que antecedeu a inauguração, foram
dados os últimos retoques. Do lado de fora, alguns
dos 200 alpinistas que trabalharam no projeto ajudavam na limpeza dos vidros da fachada. Outros trabalhadores cuidavam de distribuir no saguão de embarque dezenas de lixeiras metálicas. Do lado de dentro
do prédio, passada a área de check-in, um batalhão
de lojistas organizava em prateleiras e mostruários o
arquivo oas
Portal da Copa
Alta tecnologia equipara GRU
Airport aos melhores do mundo
Todas as etapas do
planejamento foram
cumpridas.
Francisco Germano,
superintendente da Construtora OAS
19
capa
RAIO X
Início da operação
Área total construída
Níveis
Capacidade inicial
Terminal 3
192 mil m2
12 milhões de passageiros/ano
Pontes de embarque
20
Posições remotas
14
Arquitetura representa obra de arte na região
26, sendo 6 para operação remota
25 (fase de transição das companhias vai
de maio a setembro)
Lojas
108
Equipamentos
108
26
104
7
21
27
53
400
352
3,3
720
passamos por tudo”, afirmou Jane. “Bem melhor que
em ocasiões passadas”, completou a colega Paula.
A partir de agora, segundo Germano, a operação entra
na fase efetiva de testes e ajustes finos. Na inauguração,
apenas três companhias haviam transferido suas operações para o Terminal 3 (Lufthansa, Swiss e TAP). Até a Copa,
serão oito (além das três, Emirates, Air Canada, Air China,
United Airlines e Turkish Airlines). Passado o evento, até
setembro, chegarão as demais, totalizando em 25 companhias. Com o aumento gradual do movimento, afirma o
engenheiro da OAS, será possível avaliar o funcionamento dos equipamentos e fazer eventuais ajustes de rota.
balcões de check-in
totens de autoatendimento de check-in
balcões de controle de passaporte
carrosséis de restituição de bagagem
escadas rolantes
esteiras rolantes
elevadores
painéis de voo (FIDs)
câmeras
mil caixas de som
Nova etapa
placas de sinalização
* O cronograma de transferência do Terminal 3 engloba 20 companhias aéreas
mais o Grupo LATAM, que conta com cinco empresas operando em Guarulhos.
conteúdo de cerca de cem contêineres de produtos,
estoque inicial das pouco mais de 50 lojas inauguradas
junto com o Terminal 3. “Estamos começando com 60%
da área bruta locável em funcionamento”, diz Antônio
Miguel Marques, presidente do GRU Airport.
Todo o esforço começou a ter reconhecimento público na madrugada de domingo, dia 11. “É muito mais
amplo, iluminado e rápido que o antigo”, disse Yoishiro Nomura, executivo da japonesa Takata, primeiro
passageiro a cruzar o portão de desembarque do novo
terminal. “Deram um grande passo em relação ao ter20
Rene Kuratle, suíço
em viagem ao Brasil
para visitar parentes da
esposa, Regina Kuratle.
Cinco pisos:
Subsolo
Desembarque
Mezanino (transição embarque–desembarque)
Embarque
Lounges (Salas VIP)
34 posições
Companhias aéreas*
“É um terminal
grande e bonito.
Ficou perfeito.”
11 de maio de 2014
Pátios de aeronaves
Portões de embarque
fotos gildo mendes
capa
Equipe de alpinistas que atuou na
limpeza dos vidros
minal anterior”, afirmou Klaus Gröschel, diretor da alemã Xertecs, outro passageiro do voo de estreia, da
Lufthansa, vindo de Frankfurt. “Lembrou-me Bajaras
(aeroporto de Madri, na Espanha)”, disse Clara Salazar, de 73 anos. “Está ma-ra-vi-lho-so.” “É um terminal grande e bonito. Ficou perfeito”, opinou o suíço
Rene Kuratle, em viagem ao Brasil para visitar parentes da esposa, Regina Kuratle. “Tomara que continue
assim”, disse a brasileira. Na avaliação das suíças Jane
Prospero e Paula Amunategui, executivas da Roche, o
desembarque foi bastante rápido. “Em 10 a 15 minutos,
Uma vez concluída a migração, o próximo passo
será a adaptação dos terminais 1 e 2 ao conceito mais
moderno de aeroporto sob o qual foi concebido o
Terminal 3. Passada a Copa, por volta de setembro é a
previsão de início das reformas de readequação e modernização das áreas mais antigas de Cumbica. Uma
das principais alterações, afirma Marques, presidente
do GRU, será a alteração do balanceamento entre o número de pontos comerciais nas áreas antes e depois
do check-in. Hoje, os aeroportos brasileiros, de modo
geral, têm mais pontos comerciais antes da inspeção
por raio x. Em países como os Estados Unidos, é exatamente o contrário. “O perfil brasileiro é diferente. Por
isso, no Terminal 3, colocamos meio a meio. E vamos
fazer o mesmo nos outros. Vamos ampliar as opções de
comércio, conforto e lazer.”
Será, igualmente, um novo desafio. Mas o maior já
foi vencido.
“É muito mais
amplo, iluminado e
rápido que o antigo.”
Yoishiro Nomura,
executivo da empresa
japonesa Takata.
“Deram um grande
passo em relação ao
terminal anterior.”
Klaus Gröschel,
diretor da empresa
alemã Xertecs.
“Lembroume Bajaras
(aeroporto
de Madri, na
Espanha).”
Clara Salazar,
de 73 anos.
21
Perspectiva ilustrada da fachada
capa
Perspectiva ilustrada
da piscina
Dilma oficializa inauguração do Terminal 3
fotos Roberto Stuckert/portal brasil
Perspectiva ilustrada
do descanso da sauna
CONCLUSÃO
EM DEZEMBRO
DE 2014
Texto Bianca Rossoni
A
presidenta Dilma Rousseff oficializou a inauguração do Terminal 3 em cerimônia realizada no
dia 20 de maio. Após desembarcar no portão
32 do novo terminal, Dilma encontrou alguns colaboradores da OAS, que representavam todos aqueles que
participaram das obras no aeroporto, e cumprimentou
um a um pelo excelente trabalho desempenhado.
Em seu discurso, a presidenta ressaltou que é muito importante que o GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo seja de fato o maior aeroporto do
país. “O novo terminal será o cartão de visitas para os
estrangeiros. Isso nos dá garantia e nos faz ter certeza
de que será usado na Copa do Mundo e será usado
para o Brasil nos próximos anos. Esse é um momento
especial, em que começamos a ver os frutos dos investimentos feitos na área aeroportuária. E sabemos que
valeu a pena quando vemos uma obra como essa.”
Antônio Miguel Marques, presidente do GRU Airport,
afirmou que, além dos estrangeiros que receberão tratamento de Primeiro Mundo no novo terminal, o aeroporto será a principal porta de entrada da carga aérea
brasileira. “É um terminal moderno, funcional, todo automatizado, que servirá de parâmetro para os demais
aeroportos brasileiros”, destacou.
“É um aeroporto bonito, prático e funcional. Quem
entra pela primeira vez fica encantado com o que vê
no Terminal 3. É um dia muito feliz para nossa cidade,
porque agora teremos aqui um dos aeroportos mais
bonitos do mundo”, afirmou emocionado o prefeito de
Guarulhos, Sebastião Almeida.
Também estiveram presentes na cerimônia o ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco,
o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o governador
do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o presidente da
Invepar, Gustavo Rocha, o presidente da Infraero, Gustavo
Vale, e o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys.
Perspectiva ilustrada
da academia
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Dilma foi acompanhada por autoridades federais, estaduais e
municipais, e pelos presidentes do GRU Airport e da Invepar
O prazer de viver em um lugar único
Planta humanizada dos apartamentos com final 03, 04, 07 e 08.
22
Os móveis, objetos e revestimentos de piso, parede e forro presentes nas ilustrações artísticas das plantas são sugestões decorativas, não fazendo parte do contrato. Em conformidade com
a Lei no 4.591/64, as fotos, perspectivas e plantas deste material são meramente ilustrativas e podem apresentar variação de tonalidade. As áreas comuns serão entregues equipadas e
decoradas conforme o Memorial Descritivo. Medidas entre paredes estão sujeitas a variações em decorrência da execução e dos acabamentos a serem utilizados. A vegetação que
compõe o paisagismo retratado nas perspectivas é meramente ilustrativa. Na entrega do empreendimento, essa vegetação poderá apresentar diferenças de espécie, tamanho e porte,
mas estará de acordo com o projeto paisagístico do empreendimento. Responsável técnico: Marcello Miguel Mendes Ajuz CREA-RJ 175895/D. Projeto arquitetônico: Marcio Turano Torres
CREA-RJ 19.323/D. Alvará de construção: 02/0185/2012, Data: 18/6/2012. Registro de Incorporação: R1 da matrícula no 61134 do 10o Ofício de Registro de Imóveis da Cidade do Rio de
Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Brasil Brokers CRECI CJ 5680; Julio Bogoricin CRECI CJ 2410. *Valor referente ao abatimento no valor de R$ 57 mil na unidade 507.
memória
arquivo oas
arquivo oas
memória
Parque Shopping Maceió (AL)
Shoppings
especiais
Passeio das Águas Shopping (GO)
OAS tem expertise na
construção de centros
de compras em vários
Estados brasileiros
Início: 05/03/2012
Término: 30/10/2013
Área Total Construída: 180.000,00 m2
Início: 03/04/2012
Término: 03/05/2013
Área Total Construída: 126.724,19 m2
Texto Elenita Fogaça
E
ntregue em outubro do ano passado, o Passeio das
Águas Shopping, localizado em Goiânia, no Estado de Goiás, é um projeto de sucesso para a OAS.
Os fatores tempo e economia determinaram a inovação.
“Fizemos exclusivamente para esta obra um sistema estrutural em que lajes grelha eram pré-moldadas na obra.
Com 64 metros quadrados cada módulo, foi possível a
montagem de 896 metros quadrados por dia”, explica o
arquiteto da OAS Ronaldo Fusco.
O sistema inovador tem atraído a curiosidade de
muitas construtoras que visitam o shopping só para
entender o que a OAS fez. “Cada shopping tem suas
particularidades”, diz, no auge de sua sabedoria, o engenheiro João Lazzari, na OAS há mais de três décadas
e que participou da construção de praticamente todos
os shoppings feitos pela empresa.
O primeiro deles em 1982 foi o Shopping Iguatemi,
24
Boulevard Londrina Shopping (PR)
em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. As soluções
construtivas foram desenvolvidas no próprio canteiro,
como a montagem de uma fábrica de blocos de concreto que abasteceu o canteiro durante a execução das
alvenarias. “Nosso principal desafio foi a contratação de
mão de obra. Não encontramos colaboradores em Porto Alegre, tivemos de trazer todos do Norte e Nordeste,
para garantir a entrega”, lembra Lazzari. Para os serviços de mão de obra especializada para dar acabamento
na fachada e nos forros de gesso, a OAS levou profissionais de São Paulo para as terras gaúchas.
De cinco anos para cá, a demanda por construção dos centros de compras aumentou, e a OAS assina obras em Estados como Minas Gerais, Paraná, Pará,
entre outros. Confira, nas páginas seguintes, algumas
das edificações que atestam a experiência da OAS em
erguer shopping centers. Gabriel Teixeira
Início: 01/04/2012
Término: 31/11/2013
Área Total Construída: 54.430,88 m2
memória
Nilton Souza
arquivo oas
memória
Shopping Iguatemi Porto Alegre (RS)
Início: março de 1982
Término: março de 1983
Área Total Construída: 65.219,00 m2
Boulevard Shopping Belém (PA)
arquivo oas
Shopping D&D - WTC (SP)
Mateus Baranowski
1ª Fase
Início: 01/07/2008
Término: 17/11/2009
Área Total Construída: 120.156,00 m2
Ampliação
Início: 01/04/2012
Término: 22/11/2012
Área Total Construída: 20.000,00 m2
Início: julho de 1992
Término: abril de 1995
Área Total Construída: 177.258,32 m2
Boulevard Shopping Belo Horizonte (MG)
Início: 30/06/2009
Término: 26/10/2010
Área Total Construída: 162.620,00 m2
TORRE DO BOULEVARD
Início: 01/10/2011
Término: 31/10/2013
Área Total Construída: 26.985,47 m2
26
27
negócios
Arenas multiuso dão show de
bola em diversão, arte e cultura
Texto Lucy Cardia
C
tiago lima
omplexos arquitetônicos modernos, amplos, bem
equipados e sustentáveis, prontos para receber
eventos que atendam com conforto e segurança desde um restrito grupo até 40, 50, 60 mil pessoas.
Essa é a síntese do conceito multiuso que norteou os
três projetos da OAS – a Arena do Grêmio, em Porto
Alegre/RS, a Itaipava Arena Fonte Nova, em Salvador/
BA, e a Arena das Dunas, em Natal/RN. Arrojadas, as
arenas têm uma concepção única de arquitetura, alinhada às características de cada cidade, e um denominador
comum: deixaram de ser apenas estádios e se tornaram
um conglomerado de espaços diferenciados.
Os equipamentos multiuso operam com práticas
diversificadas que atendem a pilares de negócios fundamentados em três frentes de atuação: áreas comerciais, mercado do entretenimento, além do seu formato
original, o futebol.
As áreas comerciais disponíveis nos equipamentos
são ferramentas para a divulgação em massa de grandes marcas, e como centro de lazer as arenas multiuso
abrem suas portas para a indústria do entretenimento.
Cristiane Moreira
Test drive do Audi A3 Sedan no estacionamento da Arena das Dunas
Itaipava Arena Fonte Nova recebeu Elton John
Eventos de negócios
incrementam economia local
Luciano Azevedo
Além do
gramado
Diferentes modelos de atuação fazem do equipamento um grande catalisador de novos negócios e fontes
de receita.
Os equipamentos foram planejados e são geridos
para comportar lojas, academias, escritórios, bares, restaurantes e outros espaços comerciais com a mesma
competência com que promovem grandes shows, feiras, festas de formatura ou até mesmo um aniversário
de criança. A Itaipava Arena Fonte Nova, por exemplo,
dispõe de espaço para festas infantis, atrás de uma das
traves da arena. Customizado, o pacote pode incluir chegada de micro-ônibus pela entrada reservada aos jogadores, visita ao vestiário, jogo de camisas personalizado,
além de preleção e “aquecimento” antes do “jogo”, com
direito a gramado sintético especialmente preparado
para a “equipe de atletas” e escalação do “time” no telão
da arena – experiência que já proporcionou momentos
inesquecíveis aos pequenos apaixonados por futebol.
A Arena baiana também foi palco para o show do
cantor, pianista e compositor britânico Sir Elton John,
um dos mais venerados nomes da música pop de
todos os tempos, e recebeu ainda a musa Ivete Sangalo
para a gravação do seu CD e DVD em comemoração
aos seus 20 anos de carreira. Já na Arena do Grêmio, o
“rei” Roberto Carlos celebrou seu aniversário em show
de comemoração de seus 72 anos.
Os padrões de entretenimento passaram por uma
grande transformação nos últimos anos, como explica
Carlos Eduardo Paes Barreto, diretor-superintendente
da OAS Arenas. “Hoje, a vida útil de um produto é curta
justamente por termos consumidores mais exigentes e
ávidos por novidades. Com um equipamento multifuncional podemos operar com diversidade e oferecer ao
usuário praticidade, conforto e variedade.”
Vaner Casaes/Ag: BAPRESS
negócios
Outras modalidades esportivas ocupam espaços na Arena do Grêmio
Luciano Azevedo
Wesley Santos/Agência PressDigital
Público aprova complexo multiuso em show do rei Roberto Carlos
Universo corporativo ganha opções para seus encontros em Natal
desenvolvimento
Rumo ao
crescimento
Carlos Eduardo Paes Barreto,
diretor-superintendente OAS Arenas
Com espaços variados e um leque de serviços
especializados, as arenas atraem grandes eventos,
com potencial para gerar negócios, contribuir com o
crescimento econômico da região, fomentar o desenvolvimento do setor de entretenimento local e – mais
importante – gerar empregos diretos e indiretos, por
meio das parcerias com fornecedores de serviços. Prova dessa versatilidade, as arenas já receberam eventos
de negócios, educativos, seminários, desfiles de moda
e, no início do ano, a Arena das Dunas foi escolhida
como cenário para a apresentação do novo Audi A3
Sedan. O estacionamento do complexo multiuso se
transformou em pista automobilística com test drive
para 150 convidados da concessionária representante
da marca alemã.
As arenas incorporam importante função urbana e
foram projetadas para atender à cidade e à comunidade.
As arenas também utilizam o esporte como veículo
O complexo multiuso da Arena do Grêmio recebeu, na primeira quinzena de maio, a 33ª edição
dos eventos Feiarte – Feira Mundial de Artesanato
e a Sapatomania, que contaram com cerca de 180
expositores do setor calçadista e de artesanatos. As
feiras reuniram os principais fabricantes, atacadistas, distribuidores, franqueados e representantes de
sapatos do Brasil, além de expositores de artesanato de todo o mundo. A forma como o complexo foi
projetado permite a versatilidade e maior aproveitamento de espaços por diferentes segmentos de
atuação, que se torna um atrativo para a realização
de feiras e eventos de negócios no equipamento.
Itaipava Arena Fonte Nova recebe a maior nightclub do mundo
social, para levar educação e inclusão social. “Iniciativas
como a Plan, projeto que capacitou jovens carentes da
cidade de Natal a atuarem como orientadores na arena
potiguar, transformam efetivamente a realidade social
do entorno”, destaca Barreto. Na Itaipava Arena Fonte
Nova houve a aproximação com os estudantes de Salvador, por meio de um tour das escolas à Fonte Nova,
iniciativa que deve se estender às demais cidades. As
arenas prometem superar as expectativas e comportar
outras modalidades esportivas que funcionarão como
mais um fator de atração para jovens e crianças, tanto
em parceria com os clubes, que representam um forte
elo social, como com patrocinadores que apoiam outras áreas do esporte.
Contemplando aspectos econômicos, sociais e
ambientais, todos os projetos foram elaborados para
valorizar a sustentabilidade. Soluções implantadas garantem a correta funcionalidade na administração e na
estrutura dos complexos, como o sistema de captação
de águas pluviais.
O investimento adicional na adoção de mecanismos sustentáveis começa a render frutos. A Itaipava
Arena Fonte Nova superou as recomendações da Fifa
e acaba de ser a primeira arena do Brasil a conquistar
o nível prata da certificação internacional LEED, que
comprova a excelência do projeto, construção e gestão dos negócios.
Obra de saneamento básico
muda a história de Araçatuba
Texto Antônio Crispim
O
s investidores já podem começar a planejar novos empreendimentos na região norte de Araçatuba (interior de São Paulo). Nesta parte da
cidade estão localizados os parques industriais, mas novos investimentos estão barrados há anos devido à destinação do esgoto. No fim de abril a SAMAR – Soluções
Ambientais de Araçatuba, empresa da OAS Soluções
Ambientais, deu início a uma das mais importantes obras
de saneamento básico da história do município, de 105
anos. O investimento é da ordem de R$ 22 milhões.
O atual sistema de tratamento, realizado na Estação
de Tratamento de Esgoto Maria Izabel, é formado por
um conjunto de lagoas e tornou-se ineficiente. A solução apontada foi a construção de uma rede com estação de bombeamento, emissários e coletores, fazendo
a reversão do esgoto para o sistema de tratamento da
Sanear (empresa do grupo OAS). Com isso o problema
estará resolvido, pelo menos para os próximos 30 anos.
Desde o início de 2000 os órgãos fiscalizadores
passaram a fazer restrições quanto aos novos empreendimentos na zona norte de Araçatuba porque a ETE
Maria Izabel já não apresentava resultados satisfatórios.
Até mesmo a implantação de um condomínio de imóveis residenciais foi condicionada à apresentação de
um sistema próprio para tratamento de esgoto, inviabilizando sua realização. Essa situação precária comprometeu o desenvolvimento desta região.
A solução já havia sido identificada no Plano Municipal de Saneamento, mas esbarrava nos elevados investimentos necessários. Com a concessão dos serviços, a
SAMAR dedicou-se à elaboração dos projetos de engenharia necessários para a realização deste empreendimento, cujo prazo de conclusão é estimado em dois anos.
Segundo o presidente da SAMAR, Renato de Faria,
a ETE Maria Izabel atende aproximadamente 15% do esgoto da cidade. Com a rede de reversão, que compreende emissários de 14 km e estação elevatória, todo o
esgoto desta região será levado para a ETE Sanear, que
também receberá investimentos para modernização e
readequação. “O objetivo é sempre melhorar a eficiência dos sistemas”, explica.
De acordo com Faria, estas obras foram eleitas
como prioritárias quando a empresa assumiu os serviços de água e esgoto, no fim de 2012. “Nossa meta
Obras elevarão o índice de coleta
de esgoto do município a 100%
ETE SANEAR/Baguaçu
MARCELO OLIVEIRA
Podemos operar
com diversidade e
oferecer ao usuário
praticidade
e conforto.
itaipava arena fonte nova
arquivo oas investimentos
negócios
As obras de reversão levarão o esgoto para tratamento na ETE Sanear
é a universalização do serviço, com rede em todos os
pontos da cidade, incluindo os bairros mais afastados”, acrescenta.
A SAMAR também está executando várias obras
para otimizar o abastecimento de água. Os primeiros
grandes investimentos foram a colocação em operação
da Estação de Tratamento de Água (ETA) Tietê e, mais
recentemente, a construção de uma rede adutora para
melhorar o abastecimento no Jardim Verde Parque e
no Residencial Águas Claras, conjunto com 1,2 mil unidades, do Programa Minha Casa Minha Vida. “Temos
outros investimentos programados também para a
universalização dos serviços de água e melhoria da eficiência do sistema, com substituição de antigas redes e
setorização”, finaliza.
33
desenvolvimento
desenvolvimento
oas soluções ambientais: Pronta para decolar
O
Cristina Gallo
Brasil tem a maior economia da América Latina,
mas está na 19ª posição em saneamento básico no continente e tem apenas 38% de seu esgoto tratado, segundo relatórios produzidos pela ONU
(Organização das Nações Unidas) sobre as cidades latino-americanas. Para amenizar essa estatística, o governo instituiu a Lei Federal do Saneamento Básico, em
2007, que exige a adoção de planos com metas, prazos e
diretrizes a serem adotadas pelos titulares dos serviços.
A melhoria, no entanto, exige grandes investimentos, acima das possibilidades da maioria das cidades, que só podem ser alcançados em parceria com a iniciativa privada.
Esse cenário de demandas urgentes e
múltiplas possibilidades de negócio mostra a perspectiva de crescimento da
OAS Soluções Ambientais e justifica
os ambiciosos planos traçados para
a companhia. O diretor-superintendente da empresa, Louzival Mascarenhas Junior, revela que o planejamento estratégico é bastante
ousado, mas factível: a companhia
pretende contratar investimentos
de cerca de R$ 7 bilhões até 2017,
atingindo um faturamento anual
de aproximadamente R$ 1 bilhão,
em valores nominais.
A expertise acumulada pelo grupo em décadas de atuação na área
de infraestrutura permite à OAS Soluções Ambientais desenvolver projetos
estruturados e autossustentáveis para sistemas
de água, esgoto e resíduos industriais, com tecnologia
de ponta e as melhores práticas ambientais. “A sinergia
com as demais empresas da OAS nos coloca em vantagem nesse novo segmento”, explica Mascarenhas.
“Estamos buscando mais projetos estruturados e trabalhando estrategicamente com as PMIs (Procedimentos de Manifestação de Interesse)”, conta o executivo.
Com esse recurso, a OAS Soluções Ambientais
pode contribuir ativamente na modelagem de projetos aderentes às necessidades das cidades que possuem déficit em saneamento básico, investindo em
estudos e soluções customizadas. “Este mecanismo
de colaboração da iniciativa privada potencializa a
expansão do mercado, gerando mais rapidamente
negócios que atendam às necessidades de nossos
clientes, sem prejuízo de nossa participação na eventual e futura licitação”, explica.
Procuramos estudar cada caso de
maneira aprofundada para oferecer nossos
serviços e implementá-los com a máxima
eficiência e benefício ao consumidor.
Louzival Mascarenhas Junior, diretor-superintendente
34
arquivo oas investimentos
Texto Lucy Cardia
Em Guarulhos, OAS Soluções Ambientais vence concorrência para a universalização da coleta e tratamento de esgotos
Oportunidades
Tendo como cartão de visitas a SAMAR – Soluções
Ambientais de Araçatuba, que hoje responde por 67 mil
ligações de água e esgoto e pelo tratamento de quase
2 bilhões de litros de água por mês, além de operações
no exterior, a OAS Soluções Ambientais está pronta
para alçar novos voos e atender a importantes cidades
do país com qualidade e eficiência, como o município
de Guarulhos, na Grande São Paulo.
A companhia já foi declarada vencedora da
concorrência aberta pelo município de Guarulhos para
a universalização da coleta e tratamento de esgoto,
que hoje dá destinação adequada para apenas 35%
do esgoto gerado pelos seus mais de 1,2 milhão de
habitantes. O projeto prevê pesados investimentos logo
no início para que, ao final de 2017, ao menos 80% dos
efluentes domésticos sejam tratados adequadamente.
O projeto tem características emblemáticas e potencial para se tornar a terceira maior PPP do país, em
função da alta concentração de investimentos, reduzido
prazo e elevado grau de dificuldade de execução,
e necessidade de tecnologias avançadas, que exigirão
investimentos de aproximadamente R$ 1,1 bilhão, do
qual R$ 600 milhões nos primeiros quatro anos.
Atenta às oportunidades de mercado, a OAS
Soluções Ambientais tem solicitado autorização para
realização de PMIs em outros municípios, todos com
mais de 100 mil habitantes. Atualmente, a companhia
estuda soluções para universalização da água e/ou
esgoto da região metropolitana de Belém, no Pará, do
município de Vila Velha, no Espírito Santo, do município
de Catanduva, em São Paulo, e dos municípios de
Sete Lagoas e de Montes Claros, ambos em Minas
Gerais. Em Poços de Caldas, também em Minas Gerais,
a companhia protocolou recentemente uma solicitação
de estudo do sistema de saneamento básico da cidade
junto à prefeitura e aguarda autorização para iniciar
estudos.
Mascarenhas lembra que cada projeto gera uma
empresa de propósito específico. “Em outras palavras,
gera oportunidades profissionais dentro do grupo e com
uma vantagem, em função do perfil dos negócios: são
contratos de cerca de 20 ou 30 anos, que certamente
oferecem chances concretas e reais de crescimento para
todos os envolvidos dentro da própria companhia.”
Investimento
em tecnologia
em prol da
qualidade total
inovação
inovação
Fazendo história
Referência no setor, OAS contribui para escrever
um novo capítulo da construção civil no Brasil
ficarão prontas para a Copa do Mundo. Por meio de
contratos firmados com a prefeitura e com o governo do Estado, a OAS Engenharia se faz presente em
várias empreitadas, como na revitalização da região
portuária (projeto Porto Maravilha), e na construção
e modernização de arenas multiuso. Em todas deixa a
marca da excelência que a caracteriza. É o que acontece na impressionante BRT Transcarioca, BRT Transolímpica, nos cinco reservatórios de água na Bacia do
Canal do Mangue e na Estação Uruguai do metrô.
OUSADIA MARCA A ESTAÇÃO URUGUAI
Detalhe interno da estação; ao lado, Marcelo Costa
e Carlos Lacerda, responsáveis pela obra do Metrô
36
Acesso facilitado para os usuários
N
Fotos Daniel Cruz
Q
uando o Rio de Janeiro derrotou Madri, Tóquio
e Chicago e foi indicado pelo Comitê Olímpico
Internacional (COI) para sediar a Olimpíada de
2016, a cidade começou a se transformar em um canteiro a céu aberto como não acontecia desde o começo do século XX. Por exigência do COI, para acolher
os milhares de visitantes e atletas no principal evento
esportivo do mundo – pela primeira vez na América
do Sul – tornou-se necessária a realização de obras
de infraestrutura e de mobilidade urbana – algumas
Texto Paulo Murilo Valporto
um fórum de debate criado em rede social por
moradores da Tijuca – tradicional bairro da Zona
Norte carioca –, um comentário chamava a atenção: “A estação de metrô da Rua Uruguai é mais bonita
que a da Praça General Osório, em Ipanema”. Ao saber
da opinião do eufórico internauta, o engenheiro Carlos
Lacerda, de 37 anos, gerente do Contrato, abre um sorriso
e completa: “Colocamos em prática uma série de inovações de projeto e no uso dos equipamentos. Um desafio
e tanto para nós, pois o processo de construção foi bem
diferente do implantado nas outras estações da cidade”.
As inovações começam pela natureza da estação:
desde 1982, funcionava no terreno o “rabicho da Tijuca” – utilizado para manobras e estacionamento dos
trens no subsolo e, acima, para estacionamento de veículos. Por já existirem no local túnel e buraco, o projeto não começou do zero, e, com isso, as dificuldades
aumentaram. Uma das soluções foi instalar, pela primeira vez em uma estação do metrô carioca, o canteiro de obras no subsolo. Além disso, a plataforma
foi construída totalmente em curva, devido à caixa em
concreto preexistente.
Os colaboradores trabalharam em um espaço fechado, o que exigiu o uso de turbinas para renovação
do ar. Havia uma redobrada preocupação com segurança. Debaixo da terra, um obstáculo teve de ser superado: bombeado ao longo de 300 metros, o concreto travava dentro dos tubos frequentemente, porque estes,
na horizontal, não contavam com a força da gravidade,
como acontece na maioria das obras na superfície. Para
superar o problema, um trajeto diferenciado para os
tubos foi adotado, e houve necessidade da aplicação
de dosagens de aditivos fluidificantes e incorporadores
de ar, eliminadores de fator água/cimento e lubrifil, que
agrega, adensa o concreto e lubrifica a tubulação.
A iniciativa pioneira serviu para evitar problemas
com moradores dos edifícios vizinhos, alguns distantes
1,5 m das obras. “A estrutura invertida evitou essa situação”, explica o gerente do Contrato, Marcelo Costa.
Hoje a maioria dos moradores está feliz, pois a OAS
Autoridades prestigiaram
entrega da Estação Uruguai
sempre foi cuidadosa com a comunidade. “Fizemos uma
vistoria cautelar em todo o entorno e o monitoramento
dos prédios durante a execução, com equipamentos de
pulso elétrico que se rompem quando detectam alguma tensão na estrutura, especialmente a um metro e
meio da fachada de um edifício”, comenta Costa.
Desafio
Nos tempos do “rabicho da Tijuca”, a plataforma era
sustentada por duas linhas de pilares distantes dois metros entre si, e apenas 1,5 m separava o trem e a parede.
No projeto original da Estação Uruguai, deveria haver
duas mudanças de nível, e não uma, como aconteceu.
Para retirar os obsoletos pilares estava prevista, no primeiro ato, a construção de uma linha de torres metálicas para dar suporte à estrutura. Na segunda mudança
de nível, árvores de metal de quatro braços – estruturas
definitivas – deveriam ser instaladas. E, somente depois
desta etapa, as torres metálicas seriam desmontadas.
A solução para ganhar tempo e evitar riscos foi trocar a árvore de quatro braços por outra com seis braços,
mais robusta, de 14 toneladas e medindo seis metros de
comprimento, capaz de se tornar a estrutura definitiva
em uma única mudança de nível. E assim foi feito, com
a instalação de 28 dessas estruturas metálicas em uma
única linha, o que absorveu o peso e possibilitou a demolição dos pilares de concreto originais. O resultado
foi tão arrojado que valeu à equipe de engenheiros da
Estação Uruguai o cobiçado Prêmio Produtividade OAS
na categoria Desenvolvimento Tecnológico 2011.
Por sugestão dos engenheiros da OAS, a empresa
37
inovação
inovação
Música clássica desembarca na estação de cultura
tância desses certificados, lembrando que, em muitas
concorrências públicas, são obrigatórios: “A Petrobras,
por exemplo, só aceita em suas licitações empresas que
tenham um padrão comprovado de excelência”.
fotos secretaria de estado de cultura de minas gerais
de arquitetura contratada pelo Metrô Rio S/A para
executar a programação visual da estação promoveu
algumas alterações no projeto original. Uma delas em
relação ao piso, que deveria ter acabamento colorido,
trocado por um de granito, uniforme, acinzentado, mais
resistente e de fácil manutenção. Já as paredes – que
seriam neutras, em inox – ganharam cor. Outra mudança foi sobre o posicionamento das escadas rolantes, que são desencontradas, e não uma atrás da outra
como estava projetado, o que barateou os custos e reduziu o tempo da obra.
“No chão colorido, não tinha como fazer emendas.
Na realidade, o próprio metrô já teve uma experiência
ruim com piso colorido, na estação da Cidade Nova”, diz
Lacerda. Por sua vez, Costa não acha que o chão seja
um local adequado para obras de arte: “As pessoas voltariam a atenção para o piso e ficariam dispersas. Acho
que o normal do ser humano é olhar reto, para frente.
Além do mais, a estação ficou muito mais bonita assim”.
Legado
A Estação Uruguai – 36ª do metrô carioca e, agora, a última parada da linha 1 – foi inaugurada no dia
15 de março, após dois anos do começo dos trabalhos,
na presença do governador Sérgio Cabral, do prefeito
Eduardo Paes e de outras autoridades. Responsável
pela empreitada, a OAS entregou a obra, que custou
cerca de R$ 240 milhões, três meses antes do prazo
estabelecido pelo Metrô Rio S/A, empresa controlada
pela Invepar, da qual a OAS é acionista. Ficou pronta em
junho de 2013 e somente em 2014 foi liberada ao público devido a ajustes técnicos para acolher as pessoas
(em média, 20 mil/dia) nas plataformas e nos trens, que
deslizam em trilhos eletrificados com bitolas de 1,6 m.
A
Certificados
Fotos Daniel Cruz
A equipe da Estação Uruguai credenciou a obra
com três certificações para escopo metroviário: a ISO
9001 (sistema de qualidade), a OHSAS 18001 (saúde e segurança ocupacional) e a ISO 14001 (gestão
ambiental). “É a primeira que teve as três de uma só
vez”, constata Nara de Souza, de 36 anos, responsável
de Qualidade da OAS. As avaliações – cujo padrão técnico é internacional – foram realizadas por engenheiros-auditores contratados pela Fundação Vanzolini, órgão
oficialmente qualificado para tal. Costa ressalta a impor-
Mais de 20 mil pessoas serão transportadas por dia
Inaugurada no dia 15 de março,
é a 36a do metrô carioca
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Estação de Cultura Presidente Itamar Franco –
futura nova casa da Orquestra Filarmônica de
Minas Gerais – é a concretização de um velho
sonho para quem aprecia música de qualidade em Belo
Horizonte. O espaço, construído pela OAS e com inauguração prevista para outubro, é inteiramente bancado
pelo governo do Estado, através da Codemig. Dentre as
várias atrações, o maior destaque é a sala de concertos (“Sala Minas”), com capacidade para abrigar 1.450
espectadores e com acústica extraordinária, que conta
com um sistema de ajuste sonoro para repertórios musicais distintos e com um difusor móvel acima do palco
e bandeiras acústicas nas paredes laterais.
A preocupação com a acústica é fundamental
no projeto arquitetônico assinado por José Augusto
Nepomuceno, refletindo-se no formato de uma sala
com balcões que circundam o palco e ao mesmo tempo conservando uma parte do estilo “caixa de sapatos”
da sala de espetáculos. Nela, haverá infraestrutura para
gravações de áudio, iluminação cênica, pontos de apoio
para equipes de televisão, segurança e outras instalações, todas de fácil acesso a portadores de necessidades especiais. Para Nepomuceno, Belo Horizonte jamais
será a mesma a partir da inauguração.
A Estação de Cultura terá estrutura funcional para
as atividades diárias dos músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, graças a área administrativa,
salas de ensaio e para apoio técnico de palco, além de
oficinas. “Está em construção um centro de convivência com 8 mil metros quadrados, composto por jardins,
pérgula para sombreamento, bancos, espelhos d’água,
cafeteria e um estacionamento com espaço para 600
carros”, conta o arquiteto. “É uma agradável surpresa
para os tempos de hoje”, completa Gustavo de Souza
Rabello Cavalcanti, gerente do Contrato da OAS.
A Estação de Cultura é composta de três equipamentos. O principal e primeiro deles é a sala de concertos; o segundo é um prédio que será sede da Rádio
Inconfidência e da Rede Minas de Televisão; o terceiro,
uma casa tombada, será reformado para abrigar um
centro gastronômico. A presença desses equipamentos
mudou o status do que seria “apenas” uma sofisticada e ultramoderna casa de espetáculos, como explica
Nepomuceno: “Centro cultural é uma denominação genérica para qualquer espaço que incorpore diferentes
atividades culturais. Aqui temos a sede da orquestra e
um núcleo de rádio e televisão”.
Perfeição
Sob a coordenação dos engenheiros Mario Sérgio
Mafra, superintendente regional, e Gustavo Cavalcanti,
gerente do Contrato, cerca de 700 operários trabalham
desde abril de 2013 no canteiro de obras, que ocupa
14.400 metros quadrados entre as ruas Gonçalves Dias,
Tenente Brito Melo, Uberaba e Alvarenga Peixoto, no
Barro Preto, bairro central de Belo Horizonte. Na estrutura, serão utilizados 15 mil metros cúbicos de concreto e
1.800 toneladas de aço. Outras mil toneladas compõem
a estrutura metálica. Alguns materiais foram importados:
as cadeiras (1.451) são italianas, da marca Mazzoli – de
alta qualidade, estofadas, fabricadas sob medida com
encostos e assentos revestidos em madeira –; a unidade
mecânica cênica e o elevador de palco são austríacos,
da Waagner Biro; e as bandeiras acústicas PDO, norte-americanas, assim como o sistema de som e vídeo.
Para Gustavo, o esforço vale a satisfação de ver tudo
perfeito. “A construção de teatros e salas de concertos
é uma das mais complicadas tipologias da engenharia
civil. Cada área da edificação é particular, em termos de
acabamentos e cuidados. As demandas acústicas não
têm paralelo, e as folgas ou tolerâncias são na ordem
de milímetros. Pequenos desvios, aceitáveis em outras
construções, aqui poderão ser ‘escutados’. Daí a diferença: a Estação Cultural é composta por prédios que
são sensoriais. Entregar a obra isenta destes problemas
é uma tarefa que envolve esforço de coordenação, dedicação e comprometimento. É uma edificação que se
tornará uma centralidade na cidade, um cartão-postal.”
Edificação será um novo cartão-postal na cidade
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inovação
inovação
Fotos Daniel Cruz
Pista está livre na Praça da Bandeira
Tecnologia de ponta para decretar o fim das enchentes
Com os cinco piscinões,
problema de inundações
será passado.
Alírio Vila Nova, gerente do Contrato
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P
ara solucionar o problema secular das inundações
na região da Praça da Bandeira, na Zona Norte carioca, e visando aos Jogos Olímpicos de 2016, a
prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Fundação Rio-Águas, contratou a OAS Engenharia para construir cinco
reservatórios capazes de conter as águas transbordantes
da Bacia do Canal do Mangue. Um deles, o da Praça da
Bandeira, foi inaugurado no dia 29 de dezembro de 2013 e
já está em funcionamento. Dois estão em construção, nas
praças Niterói, no Maracanã e Vanhargem, na Tijuca – com
inauguração prevista para 2015. Os restantes, na Rua Mariz
de Barros, na Tijuca, e no Alto Grajaú, dependem da autorização da prefeitura para que as obras sejam iniciadas.
Os reservatórios ou “piscinões” possuem formatos,
capacidade de armazenamento e finalidades diferenciados. De acordo com o gerente do Contrato, Alírio Vila
Nova, de 50 anos e desde 1987 na OAS, o problema será
definitivamente resolvido quando os cinco estiverem
prontos. Mas, com apenas um funcionando, foi possível
notar que situação começa a melhorar. “Tivemos chuva
de grandes proporções no primeiro semestre deste ano,
que interditou a Radial Oeste em frente ao Maracanã, mas
a Praça da Bandeira não teve problema algum”, afirma.
No da Praça da Bandeira, a água é captada por dutos interligados à galeria de entrada, abaixo da laje que
cobre os reservatórios. Será o único que absorve a água
pela microdrenagem do seu entorno – todo o fluxo das
bocas de lobo e grelhas vai para dentro do reservatório.
E o sistema de bombas é preparado para separar objetos
indesejados, como garrafas pet, jogando-os para fora do
piscinão. Os das praças Niterói e Vanhargem, e o da Rua
Mariz e Barros, por sua vez, vão captar a cheia dos rios
mais próximos e, após as fortes chuvas, bombear a água
de volta para eles. Por receberem o fluxo poluído dos rios
– que, às vezes, tornam-se destino de lixo e dejeto, pedaços grandes de madeira e outros objetos –, terão uma grade de contenção. Já o do Grajaú, situado em uma região
elevada, será o único aberto no topo, e sua função é de
amortecimento, funcionando pela ação da força da gravidade. Quando a enxurrada descer as montanhas, espera-se que ele seja capaz de dissipar a energia concentrada,
reduzindo a velocidade da água.
Os formatos dos piscinões são diferenciados para
melhor aproveitar cada terreno. O da Praça da Bandeira
é o menor, com estrutura oval, 36 m de diâmetro, 23 m
de profundidade e capacidade de armazenamento para
18 milhões de litros. É uma obra inédita no Brasil, e que só
encontra similares em Tóquio e em Barcelona, na Espanha, como revela o gerente de planejamento Daniel Ferreira Guedes, de 32 anos e há quatro na OAS: “A maior
novidade é que o reservatório é coberto e a água coletada, bombeada internamente para fora, em direção ao
Rio Trapicheiro, sem a necessidade do uso da gravidade.
São três bombas ligadas a um canal de descarga, além de
uma para limpeza, que entram em funcionamento conforme a água vai subindo”.
Construção
A parede-guia e a parede-diafragma – uma sucessão de painéis – do reservatório foram construídas antes do começo das escavações. Em seguida, houve a
instalação de estacas de metal, para dar início à concretagem, de baixo para cima. O passo seguinte foi a colocação de um tubo até o fundo da obra, que serviu para
a retirada da terra, graças à aplicação, sob pressão, de
concreto e lama betonítica em uma tremonha, evitando
assim o risco de desmoronamento. Uma sequência de
30 lamelas – cada uma pesando 18 toneladas – completou as semiparedes. Com apoio de guindastes de 480
toneladas, primeiro as vigas de cimento foram colocadas. Em seguida, a pré-laje para, enfim, a construção da
definitiva. Nos segmentos de reta e nas juntas, utilizou-se jet grouting para reforçar a impermeabilização, para
evitar a fuga de material devido ao lençol freático.
Nas praças Niterói e Vanhargem, as vigas não
serão de concreto, mas de aço de alta qualidade, proveniente de um pequeno pedaço da armação que sustentava o recém-demolido Elevado da Perimetral, para
que a Praça XV, no Centro, fosse reurbanizada. “O jet
grouting, equipamento para tratamento do solo, foi
colocado porque o lençol freático estava em torno de
1,5 m, e, caso houvesse rebaixamento, poderia causar trincas e rachaduras”, comenta Vila Nova. O equipamento que faz o reservatório da Praça da Bandeira
funcionar é composto de um painel CCM (de controle de motores) que realiza a automação das bombas,
de tecnologia alemã. A Casa de Controle da Praça da
Formas diferentes para melhor aproveitamento dos terrenos
Bandeira é interligada ao Centro de Comando, na Fundação Rio-Águas, e pode ser operada de ambos os lugares. A água, depois de armazenada, segue de forma
gradativa pelo Rio Trapicheiro, ultrapassa a região da
Leopoldina até o Canal do Mangue, chega ao Caju e
deságua na Baía de Guanabara.
41
inovação
inovação
Transcarioca: o futuro reverencia o passado
arquivo oas
É a mais bela obra
da Transcarioca.
sobre elas, e não em barcas ou em outras embarcações.
As “casquinhas” eram estruturas de blocos de concreto pré-moldados instaladas nas cabeças das estacas.
O mestre de obras Wellington da Silva Oliveira, de 38
anos e na OAS desde 1995, destaca a importância delas: “Algumas técnicas inovadoras nos ajudaram muito
a obter altos índices de produtividade, especialmente
esta. Do contrário, teríamos de trabalhar dentro d’água,
como aconteceu na época da construção da Ponte Rio-Niterói. A partir daí, foi possível dar início à montagem
da armação e a concretagem dos grandes blocos da
ponte. Nós demos chão aos colaboradores”.
Antes da utilização das providenciais casquinhas,
algumas vezes a força da natureza influenciava no ritmo
da construção. “Cada obra é uma experiência nova e, no
caso dessa ponte estaiada, tínhamos de conviver com
as variações de maré. Às vezes, não conseguíamos embarcar o material porque a água não chegava até a beira da praia. Em outras situações, a ventania, especialmente em agosto de 2013, empurrava as embarcações
e não dava para alocar as estacas, com o vento forte
batendo em uma balsa com 700 toneladas de guindas-
DANIEL CRUZ
Pista tem 39 quilômetros de extensão
D
ois personagens dos mais emblemáticos da história do Rio de Janeiro foram homenageados
nas principais obras do lote dois da Transcarioca: a ponte que une a Ilha do Fundão à Ilha do Governador, sobre as águas da Baía de Guanabara, chama-se Ponte Prefeito Pereira Passos; e o viaduto sobre a
Avenida Brasil, Arco Prefeito Pedro Ernesto. O primeiro
foi o responsável pela modernização da cidade no começo do século XX, e o outro fez tantas benfeitorias em
sua gestão, nos anos 1930, que a principal comenda do
município leva o seu nome (“Medalha Pedro Ernesto”).
Mas as alusões ao passado ficam por aí. As obras realizadas pela OAS são marcadas por inovações tecnológicas e pela beleza – com toda a justiça, chamadas de
obras de arte especiais pelos que as conceberam.
São duas estruturas estaiadas, devido à necessidade
de possuírem grandes vãos, sem pilares abaixo delas. Na
Ponte Prefeito Pereira Passos – com 400 m de extensão e
200 m de espaço livre entre seus dois pilares de 55 m de
altura, sustentados por 64 estais (cabos de aço), 32 para
cada lado –, pela necessidade de não bloquear um canal
de navegação. São dez metros de profundidade entre o
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tabuleiro e a lâmina d’água; e, no Arco Pereira Passos, em
Ramos, que possui 32,5 m de altura e 150 m de vão livre,
para não comprometer ainda mais o trânsito caótico da
Avenida Brasil, a principal via de acesso à cidade e por
onde trafegam, em média, 450 mil veículos por dia.
A Ponte Prefeito Pereira Passos é para o gerente de
Projeto Leonardo Barcellos, de 37 anos e engenheiro da
OAS desde 2003, a mais bela obra da Transcarioca. “A
ponte estaiada é diferenciada e inédita no Brasil, não
por ser estaiada, mas pelo arco gótico.”
Com 39 quilômetros de extensão, a Transcarioca liga
a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim
(Galeão), na Ilha do Governador, e, por ela, vão trafegar
apenas os Bus Rapid Transit (BRT), em um moderno sistema de transporte em vias exclusivas, que corta 14 bairros nas zonas Oeste e Norte, com 46 estações e previsão
de ser utilizado, diariamente, por 320 mil passageiros. A
obra foi dividida em dois pedaços: o primeiro, da Barra
da Tijuca até a Penha, e o segundo, com 13 quilômetros
de extensão e de responsabilidade da OAS – líder do
consórcio, com 46% de participação, do qual também
fazem parte a Carioca Engenharia (36%) e a Contern
(18%) –, da Penha ao aeroporto internacional.
Casquinhas
Para facilitar o trabalho dos operários sobre as
águas da Baía de Guanabara, foi desenvolvido um sistema de miniplataformas, sendo possível ficar em pé
FOTOS DANIEL CRUZ
Leonardo Barcellos, gerente do Contrato
OAS, também participaram da obra mergulhadores da
empresa Consulporto, do Espírito Santo – autorizada e
indicada pela Marinha Brasileira –, e estes utilizaram
câmeras hiperbáricas e outros equipamentos para a instalação das estacas de fundação, a vinte metros abaixo
da lâmina d’água.
Experiência
A OAS tem longa experiência em obras viárias. A
primeira de que participou no Rio de Janeiro – e justamente a maior dos últimos tempos – foi a Linha Amarela. Hoje, além da Ponte Prefeito Pereira Passos e do
Arco Prefeito Pedro Ernesto, está envolvida ou já finalizou outras sete obras, nos 13 quilômetros de sua responsabilidade no lote dois na Transcarioca. São elas:
um viaduto sobre a linha férrea da Supervia, em Ramos,
utilizando a técnica de balanço sucessivo; os pontos de
encontro nos dois lados do viaduto sobre a Avenida
Brasil, também em Ramos; uma ponte sobre o Canal
do Cunha, na Ilha do Fundão, já que a ponte velha será
um corredor para o BRT; as entradas e saídas da ponte
sobre a Baía de Guanabara; um viaduto que começa na
Mais de 450 operários atuam na obra,
além de mergulhadores contratados
O mestre de obras Wellington da Silva Oliveira elogia as técnicas inovadoras que auxiliam o bom nível de produtividade
tes, rebocador e outros equipamentos”, afirma Oliveira.
Outro desafio para os engenheiros era não furar o
cone de aproximação dos aviões que chegavam para
pousar no aeroporto vizinho. Os topos dos mastros
ficam a três metros do cone, que é um espaço aéreo
imaginário resguardado para a segurança dos voos. Por
isso, quase não foi possível a utilização de gruas e guindastes. “Todas as vezes que o limite era ultrapassado,
a Base Aérea do Galeão nos enviava um sinal. Por isso,
tivemos de utilizar vigas pré-moldadas sob o concreto
das pistas”, explica Barcellos.
Além dos cerca de 450 operários contratados pela
estrada do Galeão e termina na Rua Vinte de Janeiro, na
Ilha do Governador, e mais duas obras na parte interna
do aeroporto.
O viaduto sobre a Avenida Brasil é diferenciado e
inédito no Brasil não por ser estaiado, mas pelo arco
de estilo gótico e pela técnica de empurramento que
foi utilizada na construção. “Normalmente, os viadutos
e pontes estaiados são em formato de leque, com um
pilar único no meio. Existem três assim no Rio de Janeiro, um deles, inclusive, no lote um, na Barra da Tijuca. A
nossa não: quem segura o tabuleiro é o arco que está
apoiado nos pilares”, constata Barcellos.
43
responsabilidade social
responsabilidade social
Nossa língua!
Para nós foi um grande
desafio, pois tivemos de
partir do zero e criar um
curso especial para eles.
Lígia Martos, responsável de Responsabilidade Social
OAS forma a primeira turma de
haitianos no curso de português
Texto Elenita Fogaça Fotos Gildo Mendes
Wilguens Beaubrun em seu discurso.
Ao lado, Cássia Walesca e o professor Jean
Marie se emocionam com presentes dos alunos
Alunos fizeram camisetas
exclusivas para presentear
profissionais da OAS
Haitianos comemoram na festa de formatura
do curso de língua portuguesa
O
s cuidados eram visíveis nos pequenos detalhes. Arranjos florais sobre as mesas, tapete
vermelho, comida e bebida de primeira qualidade. De um lado do salão, homens, de em média mais
de 40 anos. Do outro, jovens fortes e sorridentes. Cada
grupo nascido em um continente diferente, mas, em comum, o acesso à nossa língua portuguesa.
No dia 17 de março, foi realizada a formatura do curso do ensino fundamental dos colaboradores da OAS,
que trabalham nas obras do Complexo Viário Polo Itaquera. Junto com eles, também aconteceu a formatura
de um grupo de haitianos no primeiro curso de português, ministrado pela Escola OAS.
44
“Foi para nós um grande desafio, pois não existia
um modelo de cursos de português para estrangeiros,
não tínhamos referência, partimos do zero”, conta a responsável de Responsabilidade Social, Lígia Martos.
Para ensinar o idioma oficial do Brasil, foi contratado o professor Jean Marie Carmain Fortirer, de 44
anos, que há 13 trocou o Haiti por São Paulo. “Durante
este tempo sempre dei aulas de francês para brasileiros,
ensinar o português para os meus conterrâneos foi muito gratificante, mas também desafiador”, garante.
Fluentes na língua francesa e no dialeto próprio, o
crioulo, boa parte dos colaboradores haitianos hoje na
OAS também teve acesso aos idiomas inglês e espa-
nhol. “Nosso país recebe muita ajuda humanitária e com
isso temos acesso aos estudos, mas aprender a língua
portuguesa no Brasil, terra que nos tem dado oportunidade, tem um gosto diferente”, disse, na ocasião da
formatura, o orador da turma do Haiti, Wilguens Beaubrun, de 33 anos.
Em seu país, Wilguens chegou a estudar Direito e
Comunicação Social, mas não concluiu os cursos. Hoje
ele é ajudante de serviços gerais na obra do Complexo
Viário Polo Itaquera. “Ajudar as pessoas, qualquer um
pode ajudar, o diferencial da OAS é como ela ajuda.
Sempre com muito respeito e cuidado”, destacou.
“Formar homens é preparar o futuro, OAS, sempre
uma empresa referência. Muito obrigado.” Foi com esses dizeres grafados em camisetas polo que os alunos
haitianos homenagearam Lígia Martos, e a responsável
Administrativo Financeiro da obra, Cássia Walesca Silva,
em um dos momentos mais emocionantes da formatura.
Enquanto isso...
Um pouco antes, em fevereiro, foi inaugurado o
Centro Educacional da Escola OAS em Malabo, na Guiné Equatorial, o primeiro em continente africano. “Temos três salas exclusivas para a realização de cursos e
uma sala de professores”, conta Lígia. Ela explica que a
escola tem como objetivo proporcionar o desenvolvimento contínuo aos colaboradores e profissional para a
população local. “Iniciamos turmas dos cursos de Carpinteiros, Armador de Ferros, Operador de Escavadeira,
Operador de Caminhão Basculante e duas salas de
Adaptação, com ensino avançado do espanhol, matemática e conhecimentos gerais”, orgulha-se.
45
responsabilidade social
responsabilidade social
Gerando o futuro
para muitas famílias
Instituto OAS leva especialização
e alternativa de renda para todo o país
Cursos ensinam
empreendedorismo,
associativismo e
trabalho em equipe
fotos arquivo OAS
Texto Bianca Rossoni
Alunas desenvolvem produtos a partir de material e máquinas instaladas em sala do GRU Airport
O
Instituto OAS, em parceria com o GRU Airport
e a Prefeitura de Guarulhos, ofereceu o curso
básico de Corte e Costura Industrial para mulheres da comunidade Malvinas, localizada próximo
ao aeroporto. O curso, que faz parte do Programa de
Geração de Renda, foi ministrado entre fevereiro e maio
de 2014 e teve carga horária de 63 horas.
A sala, cedida pelo GRU Airport, foi equipada pelo
Instituto OAS com 16 máquinas no total, que também
se responsabilizou pelo fornecimento do material. A
Prefeitura de Guarulhos, por meio do Fundo Social do
município, ofereceu o professor, acompanhamento pedagógico e a certificação das participantes.
Nos três meses, 12 mulheres aprenderam não só
técnicas de corte de tecido, costura de ecobags e fuxico, mas também sobre empreendedorismo, associativismo e trabalho em equipe, a fim de que fosse criada
uma alternativa de renda para a família e prepará-las
para a autossustentabilidade do projeto.
“Durante o projeto, as alunas costumavam utilizar
as peças feitas por elas. Diziam: olha, professora, fiz um
vestido para minha filha”, conta Karina Castillo, respon-
46
Além da renda, as
participantes sentem
orgulho de aprender
uma profissão.
Karina Castillo, responsável
de Responsabilidade Social
sável de Responsabilidade Social. A formatura do curso
foi realizada no Teatro Adamastor, no centro de Guarulhos, onde as mulheres receberam certificados.
Bananeira Gera Renda em Alagoas
O Instituto OAS também levou o Programa de
Geração de Renda para mulheres de Novo Lino, localizada próximo à obra de Duplicação BR-101, em Alagoas.
Com parceria com a Prefeitura da cidade, a OAS criou o
projeto Bananeira Gera Renda, que teve início em abril
de 2014, com uma turma de 20 mulheres.
O curso, com carga horária de 64 horas, tem como
objetivo proporcionar às participantes a qualificação
na técnica artesanal que utiliza a fibra de bananeira, recurso natural disponível em abundância na região, para
criar produtos. Além disso, as participantes receberam
orientações básicas de comercialização e associativismo, com destaque para a importância de organizarem-se em grupos, levando em consideração o interesse
econômico e autossustentável, para complementarem
a renda familiar.
A primeira turma, formada por mulheres da Fazenda Itajubá, uma comunidade de agricultores localizada
a cerca de 5 quilômetros do centro de Novo Lino, e a
segunda, constituída por 15 mulheres da zona urbana
da cidade, já estão formadas. A terceira turma iniciou
o curso em julho. Além dessas, até o final de 2014 outras três turmas estarão formadas. “Além da renda, as
participantes sentem orgulho de aprender uma profissão. Isso eleva a autoestima e promove a cidadania nas
comunidades”, afirma Karina. Fibra de árvore é matéria-prima para artesanato
47
setor em foco
fotos arquivo oas investimentos
setor em foco
Perspectiva do Enseada Indústria Naval, na Bahia
Navio-sonda para exploração do pré-sal
Parceira do
desenvolvimento
OAS Óleo e Gás investe
fortemente nas principais
atividades do pré-sal
Texto Nathalia Barboza
Atuação da empresa não se
limitará aos navios-sonda
A
OAS está preparada para ser uma das parceiras
mais relevantes do Brasil no desenvolvimento
do setor nacional de óleo e gás, segmento que
tem sido impulsionado, nos últimos sete anos, pela descoberta dos campos do pré-sal.
“Muito embora ainda estejam em curso estudos para
a comprovação e quantificação das reservas do pré-sal,
seu potencial é imenso e capaz de colocar o Brasil entre os principais produtores mundiais, garantindo, assim,
que teremos muitas oportunidades nos próximos anos”,
afirma Sergio Pinheiro, presidente da OAS Óleo e Gás.
A OAS Óleo e Gás foi criada em 2010 como subsidiária integral da OAS Investimentos para concentrar os
investimentos do grupo no setor de óleo e gás com foco
no desenvolvimento de projetos de apoio às operações
de exploração e produção, incluindo a propriedade, o
fretamento e a operação de unidades flutuantes de perfuração (navios-sonda), de unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSOs) e de outras
plataformas ou embarcações de apoio marítimo, além da
propriedade e operação de terminais logísticos de apoio.
Novos negócios
“A atuação da OAS Óleo e Gás não se limitará a
estes cinco navios-sonda. Estamos estudando outras
oportunidades de negócio. Temos, por exemplo, sido
convidados pela Petrobras para licitações de unidades
de produção (FPSOs). A expectativa é de que a demanda por este tipo de equipamento chegue a 14 unidades
nos próximos quatro anos”, revela Pinheiro.
“A exploração do pré-sal permitirá ao Brasil um impressionante acúmulo de riquezas para o país. As atividades na região exigirão que os equipamentos possuam elevado nível de conteúdo local, o que incentivará
também o desenvolvimento de uma imensa cadeia produtiva no país”, lembra Pinheiro.
Pinheiro demonstra ainda entusiasmo em relação à
oferta de empregos qualificados no setor. “Até 2020,
entrarão em operação pelo menos 28 sondas de perfuração no pré-sal. Isto significa um forte aumento da
demanda por mão de obra altamente qualificada em
vários níveis, dos engenheiros aos operadores dos navios”, justifica. “Pensando nisso, já estamos formando
80 operadores que, a partir de 2016, irão tripular a primeira sonda da OAS Óleo e Gás fretada à Petrobras.
Além de receberem treinamento teórico, eles passam
uma das quatro semanas do mês embarcados em navios que se encontram em operação”, conta.
Enseada Indústria Naval
Segundo Pinheiro, o know-how técnico da OAS, sua
capacidade operacional, competência na viabilização
de estruturas financeiras complexas e habilidade de firmar alianças estratégicas com parceiros e investidores
são os diferenciais competitivos da OAS Óleo e Gás,
que também se beneficia da sinergia com as demais
empresas do grupo.
Hoje, a OAS Óleo e Gás é coproprietária de cinco navios-sonda, já fretados por pelo menos 15 anos
à Petrobras para a exploração da camada do pré-sal.
De acordo com Pinheiro, três navios estão sendo construídos no Estaleiro Ecovix, no Rio Grande do Sul, e
outros dois no Enseada Indústria Naval, na Bahia, no
qual o grupo OAS detém participação. A OAS Óleo
e Gás participará também da operação destes navios
por meio da subsidiária Atlas Serviços de Perfuração. A fase de operação será iniciada em 2016 com a
entrega da primeira unidade e, a partir daí, uma unidade será entregue por ano até 2020, quando os cinco
navios já estarão contribuindo para a exploração do
pré-sal brasileiro.
A exploração do
pré-sal permitirá
um impressionante
acúmulo de riquezas
para o Brasil.
Sergio Pinheiro, presidente
da OAS Óleo e Gás
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obras
obras
brasília
Empreendimentos
em construção
Concept
Acompanhe a evolução dos imóveis
que estão sendo construídos pela empresa
São Paulo
VilLa Verde
Atmosphere
Acupe Exclusive
Acabamento
57%
Acabamento
64%
Pintura
3%
Pintura
35%
Esq. Alumínio
19%
Esq. Alumínio
40%
Rev. Interno
82%
Rev. Interno
90%
Instalações
72%
Instalações
51%
Alvenaria
82%
Alvenaria
98%
Estrutura
100%
Estrutura
86%
Contenção
99%
Contenção
75%
Fundação
100%
Fundação
84%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
100%
smart
Evolution Business
Acabamento
16%
Acabamento
0%
Acabamento
100%
Acabamento
37%
Pintura
12%
Pintura
0%
Pintura
100%
Pintura
27%
Esq. Alumínio
40%
Esq. Alumínio
0%
Esq. Alumínio
100%
Esq. Alumínio
29%
Rev. Interno
91%
Rev. Interno
0%
Rev. Interno
100%
Rev. Interno
52%
Instalações
55%
Instalações
0%
Instalações
100%
Instalações
57%
Alvenaria
100%
Alvenaria
0%
Alvenaria
100%
Alvenaria
89%
Estrutura
100%
Estrutura
5%
Estrutura
100%
Estrutura
100%
Contenção
100%
Contenção
90%
Contenção
100%
Contenção
100%
Fundação
100%
Fundação
92%
Fundação
100%
Fundação
100%
100%
Terraplanagem
95%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
Horto São Rafael
max
absoluto mooca
Blue Diadema
Acabamento
0%
Acabamento
100%
Acabamento
100%
Acabamento
Pintura
0%
Pintura
100%
Pintura
100%
Pintura
17%
Esq. Alumínio
0%
Esq. Alumínio
100%
Esq. Alumínio
100%
Esq. Alumínio
34%
Rev. Interno
8%
Rev. Interno
100%
Rev. Interno
100%
Rev. Interno
27%
Instalações
19%
Instalações
100%
Instalações
100%
Instalações
40%
Alvenaria
52%
Alvenaria
100%
Alvenaria
100%
Alvenaria
60%
Estrutura
93%
Estrutura
100%
Estrutura
100%
Estrutura
96%
Contenção
100%
Contenção
100%
Contenção
100%
Contenção
95%
Fundação
100%
Fundação
100%
Fundação
100%
Fundação
100%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
100%
Terraplanagem
100%
porto alegre
Nouveau Grajaú
BellaVista
0%
Acabamento
0%
Acabamento
15%
Pintura
0%
Pintura
0%
Pintura
0%
Esq. Alumínio
22%
Esq. Alumínio
0%
Esq. Alumínio
3%
Rev. Interno
42%
Rev. Interno
7%
Rev. Interno
68%
48%
Acabamento
Instalações
13%
Instalações
5%
Instalações
Alvenaria
61%
Alvenaria
5%
Alvenaria
96%
100%
Estrutura
98%
Estrutura
61%
Estrutura
Contenção
NA
Contenção
NA
Contenção
100%
Fundação
95%
Fundação
100%
Terraplanagem
NA
Terraplanagem
100%
Fundação
Terraplanagem
14%
rio de janeiro
AltaVista
50
bahia
82%
5%
Mais informações sobre
o andamento das obras
estão disponíveis em
www.oasempreendimentos.com
51
destaque
Invepar assina nova concessão
C
fotos PAWEL LOJ
om a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, a Invepar assinou em março o contrato
de concessão da rodovia BR-040 (DF-GO-MG) pelo período de 30 anos. A companhia será responsável pela recuperação, operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias e ampliação
da rodovia. Conforme previsto no contrato de concessão, dos 557,2 quilômetros a serem duplicados
nos próximos cinco anos, 10% deverão ser executados antes do início da cobrança de pedágio. O prazo
máximo é de 18 meses. Além disso, serão convertidos 144,8 quilômetros de multivias (pistas com duas
faixas por sentido, sem separação) em pista dupla. Com a participação neste projeto, a Invepar reforça
sua presença no segmento de rodovias, no qual atua desde 2000, e passa a administrar um total de
1.963,8 quilômetros de rodovias e vias urbanas no Brasil e no Peru. Além disso, diversificará ainda mais
o seu portfólio de concessões em termos geográficos, consolidando a Invepar como um dos principais
grupos brasileiros de infraestrutura de transportes.
Segundo trecho
da Perimetral é
implodido
E
m abril ocorreu a implosão de mais um trecho do Elevado da Perimetral, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Pontualmente às 7 horas da manhã do dia 20 de abril, a última sirene
tocou e cerca de 4 mil m2 de concreto vieram
abaixo em menos de três segundos. Foram utilizados 250 quilos de explosivos para demolir
os 300 metros da via entre a Marinha e a Polícia Federal, na altura da Praça Mauá. Moradores, trabalhadores e comerciantes próximos
até 150 metros da área da implosão deixaram seus imóveis e equipes fizeram varredura no local para verificar se todos os imóveis
estavam desocupados antes das 6 horas. A
concessionária, da qual a OAS faz parte, distribuiu 500 mil folhetos informando sobre a
implosão, e orientando sobre o trânsito para
as pessoas que estavam na área afetada.
Obra com Arte
destaque
OAS Soluções
Ambientais na FGV
RNEST finaliza
primeira etapa
A
presidenta Dilma também esteve na inauguração da primeira etapa da Unidade de Destilação
Atmosférica (UDA) – 11, na Refinaria Abreu e Lima, em
dezembro de 2013. A UDA, que está em fase de comissionamento, é construída pelo Consórcio Conest, do
qual a OAS é detentora de 50% do contrato. Em seu
discurso Dilma parabenizou homens e mulheres pela
contribuição na construção da maior refinaria em produção de diesel do país. Também estiveram presentes
o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos.
Danilo Borges/Portal da Copa
O diretor-superintendente da OAS Soluções Ambientais, Louzival Mascarenhas Junior, foi palestrante no Seminário
“Saneamento e Gestão de Recursos Hídricos: Perspectivas sobre os temas, tratamento e abastecimento público e produtivo no
Brasil”, realizado pelo Instituto Brasileiro de
Economia (Ibre), da FVG, no dia 29 de maio.
Mascarenhas fez sua exposição no Painel 1,
juntamente com Ernani Ciríaco de Miranda,
da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental e Vinícius Benevides, presidente da
Associação Brasileira de Agências de Regulação (ABAR). Subconcessões como alternativa para acelerar os investimentos no
setor, foi um dos assuntos explanados pelo
executivo no Seminário.
arquivo oas
O
Inaugurada em dezembro
de 2013, a Arena das Dunas
se destaca por sua arquitetura,
ao mesmo tempo, bela e
ousada na paisagem de Natal.
A
concepção e organização da gestão implantada
pela OAS Arenas é elogiada pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo 2014 (COL). A Arena das
Dunas é modelo para os responsáveis pela execução
e fiscalização das exigências da Fifa para o evento.
“Observei muitas coisas e posso dizer que a Arena
das Dunas é sensacional. É a mais fácil de operar das
doze sedes da Copa, no sentido de como está organizada”, afirma Ricardo Trade, presidente da entidade.
54
Tiago Paes, responsável pela parte de operações do
COL, faz coro ao dirigente, na mesma entrevista coletiva para a imprensa, no começo de maio, logo após
o término do jogo teste entre o América e o ABC. “A
gente tem andado pelo Brasil inteiro e, de fato, o estádio de Natal é o mais bem organizado pela riqueza de
detalhes, o acabamento, a operação e o nível de limpeza. Temos de parabenizar o consórcio pelo excelente
trabalho que vem desempenhando.”
Obra: Arena das Dunas
Local: Natal - RN
Capacidade: 42 mil torcedores
Execução: OAS
arquivo oas
COL elege Arena das Dunas como modelo

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