Edição 5 O Terminal 3 é entregue e coloca o GRU Airport
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Edição 5 O Terminal 3 é entregue e coloca o GRU Airport
Terminal 3 é entregue e coloca o GRU Airport entre os mais modernos aeroportos do mundo Nº 5 – Junho de 2014 classe mundial 1 5 2 7 3 PERSPECTIVA ILUSTRADA DA FACHADA 4 8 6 4 SUÍTES com 226,5 m 2 N O H OR T O FL OR ESTA L OBRA S CONCLUÍDAS 9 10 11 14 13 15 PERSPECTIVA ILUSTRADA DA PISCINA ÚLTIMAS UNIDADES Varanda gourmet com 43 m² Nascente total com excelente ventilação em todas as unidades. Apenas 1 torre Quadra de squash Lazer completo, com itens exclusivos, como Confraria e Ateliê de Artes Infantil. 4 vagas de garagem por unidade Fachada com revestimento de pastilha e porcelanato 12 16 Estes profissionais representam todos aqueles que participaram do quinto número da Revista OAS: 1.Gustavo de Souza Rabello – gerente do Contrato Centro Cultural (MG) 2.Equipe do Boulevard Londrina Shopping (PR) 3.Renato de Faria – presidente da SAMAR (SP) 4.Thiago Duarte – responsável Administrativo Financeiro (RNEST/PE) 5. Nara de Souza – responsável de Qualidade (RJ) 6.Egressos colaboradores do Consórcio Viário Zona Leste (SP) 7.Antônio Carlos Passos – gerente de Engenharia Aeroporto Internacional de São Paulo (SP) 8.Marisa Machado – analista de Comunicação (Transcarioca/RJ) 9.Deusdete Ferreira dos Dantos – encarregado Complexo Viário Polo Itaquera (SP) 10. Formandos do curso do Ensino Fundamental Complexo Viário Polo Itaquera (SP) 11.João Lazzari – superintendente da OAS (SP) 12. Equipe do Parque Shopping Maceió (AL) 13. Gustavo Rocha – presidente da Invepar (RJ) 14. Carolina Ciola – arquiteta Aeroporto Internacional de São Paulo (SP) 15. Kamila de Castro Zanaroli – responsável Documentação Técnica (SP) 16. Daniel Ferreira Guedes – gerente de Planejamento (SP) 17. José Evandro Santos – gerente de Planejamento (SP) 18. Ronaldo Fusco – arquiteto OAS (SP) 19. Leonardo Ballard – responsável de Planejamento (SP) Fotos: Cristina Gallo, Gildo Mendes, Marcelo Todaro, Toni Silva, Arquivos OAS e OAS Investimentos 17 18 VISITE CENTRAL DE VENDAS – AV. PARALELA, ENTRADA DE ALPHAVILLE. 19 71 3503.4150 OASEMPREENDIMENTOS. COM Em conformidade com a Lei nº 4.591/64, as fotos, perspectivas e plantas deste material são meramente ilustrativas e podem apresentar variação de tonalidade. As áreas comuns serão entregues equipadas e/ou decoradas conforme Memorial Descritivo. A vegetação que compõe o paisagismo retratado nas perspectivas é meramente ilustrativa e apresenta porte adulto de referência. Na entrega do empreendimento, essa vegetação poderá apresentar diferenças de tamanho e porte, mas estará de acordo com o projeto paisagístico a ser desenvolvido para o empreendimento. Responsável técnico: Alexandre José de Aragão Pedral Sampaio – CREA 15.772-D. Projeto arquitetônico: Cássio Lordelo Santana CREA 26.478-D. Alvará de Construção: 16.611, data: 23/05/2011. Registro de Incorporação: R3 da matrícula Nº 98.704 do 3º Ofício de Registro de Imóveis de Salvador. editorial sumário 6 EXPEDIENTE REVISTA OAS | JANEIRO A JUNHO DE 2014 Caro leitor DILSON PAIVA JOILSON GOES MARILY GALLOTE SUPERVISÃO MARILY GALLOTE GERENTE DE COMUNICAÇÃO MTB: 26 465 COORDENAÇÃO CLAUDIA MENATTO LOPES MTB: 44 454 COMUNICAÇÃO OAS INVESTIMENTOS BARBARA JOY VERGINELLI MTB: 53 746 PRODUÇÃO DE CONTEÚDO COMUNICAÇÃO+ ASSESSORIA LTDA. JORNALISTA RESPONSÁVEL MAURO TEIXEIRA EDITORA CHEFE ELENITA FOGAÇA SUPERVISOR DE CRIAÇÃO FILIPE MEGA ARTE E FINALIZAÇÃO ARIANA ASSUMPÇÃO ASSISTENTE DE EDIÇÃO BIANCA ROSSONI CAPA PEQUI FILMES/GRU AIRPORT COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Antônio Crispim, Dubes Sônego, Fernanda C Vaner Casaes/Ag: BAPRESS CONSELHO EDITORIAL hegamos à quinta edição da Revista OAS com um sentimento de orgulho muito grande. E são muitos os motivos que todos nós, colaboradores da OAS, temos para isso. Estamos cumprindo cada um dos compromissos assumidos para a construção de obras importantes para o desenvolvimento do país. Um exemplo é a entrega do Terminal 3 do GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Mais do que um equipamento para a Copa do Mundo 2014, a ampliação do maior aeroporto da América Latina é um legado que trará benefícios aos brasileiros pelas próximas décadas. Hoje a OAS planeja, constrói e administra. É um momento muito especial no crescimento do Grupo, graças à sinergia entre as empresas – OAS Engenharia e OAS Investimentos. Com essa união, a OAS reafirma seu posicionamento de trabalhar em prol do desenvolvimento e sustentabilidade de nosso país. A parceria das duas empresas também está presente na nossa Revista OAS, que agora passa a abordar assuntos tanto da OAS Engenharia como da OAS Investimentos. São histórias e novidades contadas por meio de reportagens que colocam o leitor a par do que está acontecendo na empresa de forma geral. O sucesso do modelo multiuso das arenas, os lançamentos imobiliários, as obras emblemáticas como as desenvolvidas em São Paulo e no Rio de Janeiro são exemplos de temas que mostram o quanto a nossa publicação está cada vez mais diversificada e interessante. Também continuamos a contar a história da parte mais importante da OAS – nossa gente –, como a do mestre de obras Raimundo Nonato Costa Santos, ou melhor, o Maranhão, um exemplo de amor à profissão. Os trabalhos de responsabilidade social também merecem destaque, como a primeira turma de haitianos formada no exclusivo curso de Língua Portuguesa desenvolvido no canteiro da OAS. É dessa forma que continuaremos a nossa história: trabalhando e torcendo sempre pelo Brasil. arquivo oas INTERNA E EXTERNA GILDO MENDES UMA PUBLICAÇÃO DA OAS PARA DIVULGAÇÃO 12 nossa gente Conheça a história do topógrafo que virou mestre de obras 14 IMÓVEIS Futuro lançamento em SP oferece conforto, lazer e segurança 16 CAPA Entregue o Terminal 3 do GRU Airport 24 MEMória Expertise da OAS em shopping centers datam de anos 30 NEGÓCIOS Conceito de arena multiuso se consolida e é sucesso 33 DESENVOLVIMENTO OAS Soluções Ambientais e SAMAR têm novos negócios 36 inovação Obras emblemáticas reforçam pioneirismo da OAS 44 responsabilidade social Formatura de haitianos e geração de renda são destaques 48 setor em foco OAS Óleo e Gás é a grande parceira no crescimento do Brasil 50 obras Acompanhe o andamento dos imóveis em construção 52 destaque Novidades de todo o grupo repercutem pelo Brasil Leão, Lucy Cardia, Nathalia Barboza, (TEXTOS), Daniel Cruz, Gildo Mendes, Gilson Carvalho e Marcos Sanches (FOTOS) E CG COMUNICAÇÃO (REVISÃO) REDAÇÃO DÚVIDAS, SUGESTÕES OU CRÍTICAS PODEM SER ENVIADAS PARA [email protected] 4 Tenha uma ótima leitura! ARQUIVO OAS investimentos Paulo Murilo Valporto e Sandro Villar MOBILIDADE Obras que facilitarão o dia a dia dos paulistanos mobilidade mobilidade Obras beneficiarão mais de 5 milhões de moradores e os milhares de motoristas que trafegam diariamente pela Zona Leste Consórcio Viário Zona Leste Trânsito livre Obras de vanguarda prometem reduzir o caos paulistano C Texto Lucy Cardia Fotos Gildo Mendes hegar ao trabalho leva mais tempo nas regiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro do que em Londres, Nova York, Tóquio, Paris, Santiago e várias outras grandes cidades, exceto Xangai, segundo estudo publicado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Para desafogar o trânsito caótico, São Paulo está buscando formas de melhorar a mobilidade urbana, por meio de vias que facilitem o deslocamento em regiões de grande movimento e da oferta de transporte público mais rápido e de qualidade. A OAS participa desse esforço com obras de infraestrutura que prometem se tornar referência e proporcionar maior conforto para quem vive na agitada capital paulista: as obras viárias no entorno do estádio do Corinthians, o Itaquerão, o Monotrilho Leste da futura Linha 15 (Prata) do Metrô, e as novas estações Chácara Klabin e Santa Cruz da Linha 5 (Lilás) do metropolitano. Ao todo, 4.100 colaboradores trabalham nos três projetos, para assegurar maior mobilidade aos moradores da capital. Líder do Consórcio Viário Zona Leste, no final de abril, a OAS entregou às autoridades 12 viadutos e o túnel de cerca de 500 metros de extensão que compõem as obras para facilitar o acesso ao estádio do Itaquerão. Construído rigorosamente no prazo de 20 meses, o projeto mostra números grandiosos: foram consumidos 65 mil metros cúbicos de concreto aplicado e pavimentados 17 km de pista, além da construção de 5.700 m2 de muro em terra armada para sustentação. Inauguradas pela presidenta Dilma Rousseff e pelo governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, as obras do Consórcio Viário beneficiarão mais de 5 milhões de moradores e os milhares de motoristas que trafegam diariamente pela região, com a ampliação das ligações e opções de acesso entre as partes norte e sul de Itaquera. O novo túnel integra o bairro, até então dividido pelas linhas do Metrô e da CPTM, e quatro elevados cruzam as vias férreas. Os viadutos interligam a avenida Itaquera com a José Pinheiro Borges (conhecida como Nova Radial) e facilitam o acesso a Guaianases, desafogando o pesado trânsito local. Antes da obra, para ir de carro de um lado a outro de Itaquera, o motorista perdia em torno de meia hora no trânsito. O trajeto, agora, leva em média 3 minutos. Durante a execução das obras, a OAS também abraçou iniciativas que comprovam seu compromisso de incentivar a inclusão social. A companhia contratou um grupo de 12 haitianos que buscavam colocação no mercado. Foram pavimentados 17 quilômetros de pista O grupo cresceu e a responsável Administrativo Financeiro, Cássia Walesca Silva, chegou a ter perto de 150 haitianos nos canteiros de obras, todos registrados e com os mesmos direitos dos brasileiros. Para acelerar a integração do grupo, a Escola OAS ministrou um curso de português para duas turmas de alunos. “Com o final das obras, fizemos um evento de formatura para eles e foi emocionante”, diz Cássia (leia mais na página 44). A chance de recomeçar A OAS também participou do projeto de ressocialização de egressos do sistema penitenciário, proposto para as obras da Copa do Mundo, que atendeu cerca de 35 pessoas. “Tivemos um grupo muito bom e alguns deles receberam o alvará de soltura durante o período do projeto. Não queríamos que eles se desligassem e ficassem sem apoio e sem emprego ao sair”, afirma Cássia. Ela conta que a empresa decidiu acolher quatro deles, que foram exemplo, e por isso foram registrados. “É a nossa forma de colocar em prática a responsabilidade social. Existem várias obras de infraestrutura que participam do projeto, mas a OAS fez mais ao trazê-los de volta depois da soltura.” Elzo Inocêncio da Silva Junior, de 48 anos, é um dos quatro contratados, que trabalha no Consórcio Viário há um ano e meio, do qual oito meses em liberdade. Ele se emociona ao falar da chance que recebeu. “Devo tudo para as pessoas daqui da OAS. Minha mãe está contente e eu estou contente. Onde tiver um trabalho da OAS, eu quero estar lá de novo”, garante. A oportunidade é importante, dá esperança para quem está preso”, avalia Adriano Vitor da Silva, de 30 anos, que completou 10 meses na empresa. “Faz dois meses que saí da prisão e quero me aprimorar na profissão. É uma oportunidade de recomeço para nós”, diz Adriano. 7 mobilidade mobilidade A escavação é realizada sob a estação existente Chácara Klabin, o que exige supervisão rigorosa e cuidados ambientais Estação estará a 56 metros de profundidade Grande inovação foi a fábrica de anéis pré-moldados Linha 5 (Lilás) do Metrô A OAS participa do Consórcio Metropolitano 5, que inclui a Odebrecht e a Queiroz Galvão, destinado à ampliação da Linha 5 (Lilás), que irá da Chácara Klabin ao Capão Redondo, numa extensão de 20 km. As empresas respondem pelo Lote 7, que está construindo as novas estações Santa Cruz e Chácara Klabin para se conectar às já existentes. É uma obra de características únicas, que atesta a competência dos responsáveis pelo empreendimento. A estação Santa Cruz, em particular, é considerada a mais complexa por conta da localização e das peculiaridades do projeto: será construída a 56 metros da superfície, para se instalar abaixo da estação original. Segundo o gerente de Produção da OAS na obra Consórcio Metropolitano 5, José Ricardo Cunha de Mello Figueiredo, “além da complexidade do projeto a concentração de prédios, hospitais, comércio e importantes avenidas, a estação também precisará de novas salas técnicas para os quadros de baixa e média tensões, bandejamentos e demais sistemas de controle, uma vez que o terminal antigo não comporta a operação conjunta”. Ele conta que com o recurso do Shield, conhecido como Tatuzão, o Consórcio já completou em maio os primeiros mil metros de escavação de túneis, com quase 17 metros de altura (o mesmo que um prédio de 6 andares). Ao Consórcio cabe realizar a escavação de 4,6 km de túneis, a construção das duas novas estações e de três poços de ventilação/saída de emergência. Uma inovação do projeto, segundo Figueiredo, é a fábrica 8 de anéis pré-moldados, usados como revestimento do túnel escavado com o Tatuzão. Toda automatizada, é a primeira fábrica do Brasil a utilizar o sistema carrossel, que proporciona maior rapidez de produção, menores perdas e garantia de maior qualidade do produto final. Proatividade na gestão do meio ambiente Escavações especiais são realizadas durante a obra Com o “Tatuzão” foram escavados os primeiros mil metros até maio de 2014 Vamos dar um destino útil para a água do lençol freático. José Ricardo Cunha de Mello Figueiredo, gerente de Produção Pioneirismo também é a marca do CM5 na gestão ambiental. A companhia iniciou os estudos para um projeto sustentável na estação Klabin, capaz de propiciar ganho ao meio ambiente e economia de água para a empresa e a cidade, iniciativa que futuramente será repassada ao Metrô. Trata-se da utilização das águas de um lençol freático captadas pelo próprio túnel na estação Klabin, Linha 2 do Metrô. Até então, a água escoava por um sistema de drenagem para caixas de coleta dentro da própria estação e posteriormente era bombeada e descartada na sarjeta. Embora não seja potável, a água tem boa qualidade e pretende-se que seja utilizada na obra para diminuir o consumo, incluindo a água utilizada pelo Tatuzão durante a escavação. “Estamos realizando estudos de armazenamento, vazão e aproveitamento do lençol freático. O Shield consome 40 m3 por hora (cerca de 800 mil litros por dia) de água potável, que vem da Sabesp. A proposta é reduzir o máximo possível o consumo de água do Tatuzão utilizando a água proveniente do lençol freático. Vamos dar um destino útil para água de infiltração.” 9 mobilidade mobilidade Consórcio expresso Monotrilho Leste, Linha 15 (Prata) do Metrô Obra credencia OAS na posição de vanguarda em mobilidade urbana São 26,6 km de extensão de vias elevadas duplas 10 A OAS também participa do Consórcio Expresso Monotrilho Leste, obra que a credencia em posição de vanguarda em mobilidade urbana. Emblemático, o monotrilho desenvolvido para a capital paulista está atraindo a atenção de outros Estados e países da América Latina, por ser o maior do mundo em capacidade de locomoção de passageiros. É a primeira vez que a empresa canadense Bombardier, detentora da tecnologia e responsável pela implantação dos sistemas e material rodante, está construindo composições com sete carros, que permitem levar mil passageiros por trem, afirma o gerente de Planejamento da OAS, José Evandro Santos. “No exterior, o monotrilho é utilizado basicamente em regiões turísticas, em trens com até três carros. Justamente por isso, nunca foi utilizado como transporte público de massa”, comenta Paulo Celso Chiara, gerente de Engenharia da obra. Sua construção ousada e pioneira é fruto da parceria da OAS com a Queiroz Galvão, que respondem pela estrutura de toda a Linha 15 (Prata) do Metrô. Com 26,6 km de extensão de vias elevadas duplas, o monotrilho irá interligar os bairros Ipiranga, na Zona Sul, e Cidade Tiradentes, na Zona Leste. Serão 18 estações elevadas instaladas nos canteiros centrais de grandes avenidas, com integração à Estação Ipiranga da CPTM e à Linha 2 (Verde) na Vila Prudente, o que facilita o acesso a todas as regiões da cidade. Em sua capacidade plena, o monotrilho transporta até 96 mil passageiros por hora, beneficiando 500 mil usuários/dia. Para os moradores da região, significa uma viagem duas vezes mais rápida, segura e confortável, e até três horas a menos no trânsito. De acordo com José Evandro, o monotrilho oferece vantagens em termos de transporte urbano, como a velocidade de implantação, muito mais rápida que o Metrô, e o menor investimento. “O principal ponto para viabilizar o monotrilho é ter um traçado adequado para a ocupação, sem a necessidade de muitas desapropriações.” A primeira etapa, de 12 km, que irá da Vila Prudente até o bairro de São Matheus, já está em estágio avançado de construção e os técnicos já iniciaram os testes do primeiro trecho das estações Vila Prudente-Oratório. O Monotrilho Leste ainda terá ciclovias e bicicletário, além de um projeto de paisagismo embaixo da via elevada, que formará corredores verdes ao longo do percurso. Composição com sete carros é pioneira até para o fabricante Vantagens vão de velocidade de implantação a menor investimento. José Evandro Santos, gerente de Planejamento Alta tecnologia garante conforto, rapidez e segurança Colaboradores da OAS envolvidos no inédito sistema de transporte Agilidade e valorização dos imóveis Quem está feliz com a chegada do Monotrilho Leste é Ana Glória Oliveira Moraes de Aniz, de 61 anos, líder da comunidade da Vila Tolstoi, no distrito de Sapopemba. “Vai melhorar muito o bairro, as pessoas vão chegar muito mais rápido no trabalho e voltar mais cedo para casa. Ainda teremos uma área verde para o lazer da comunidade”, comemora. Ela conta que o Consórcio foi até escolas do entorno mostrar como será o monotrilho e “até deram um curso de grafitagem para os jovens, que adoraram a experiência”. Segundo Ana Glória, um ponto já mudou nos bairros por onde o monotrilho vai passar: o preço dos imóveis. “Na minha rua, um vizinho estava vendendo a sua casa por R$ 120 mil, depois da notícia, ele conversou com a imobiliária e pulou para R$ 240 mil. Mas é o único. Ninguém mais quer vender.” 11 nossa gente nossa gente Maranhão, o topógrafo que virou mestre Conheça a história de Raimundo Nonato Costa Santos, conhecido pelo apelido de Maranhão; em novembro, ele completa 37 anos de trabalho na OAS Texto Sandro Villar N Viver para os netos Colaborador tem orgulho de ter comandado mais de mil obras Maranhão é pai do técnico em computação Welber Bomfim Santos, de 30 anos, e de Wellington Bomfim Santos, de 25 anos, futuro engenheiro que já trabalha na OAS. Eles são casados e moram em Mogi das Cruzes. O mestre de obras é avô de Cauã, filho de Wellington. “É maravilhoso ser avô, você curte mais os netos que os filhos. Por trabalhar muito, não tive tempo para os filhos. Agora, aposentado, tenho mais tempo para curtir o Cauã”, conta. No mês que vem, vai nascer outro neto. “Vai se chamar Murilo e será um futuro são-paulino como o avô, o Cauã e o Wellington”, brinca Maranhão, para chateação do filho Welber, corintiano fanático. O avô coruja também brinca com a nora. Ele toca a barriga dela e, tamborilando os dedos, costuma dizer para o neto: “Moleque, você vai torcer para o São Paulo, nada de torcer para o Corinthians”. A Voz do Brasil O mestre de obras não aprecia muito a música que se faz hoje no país. “Esse negócio de funk e rap é uma loucura, dói demais no meu ouvido. Até Roberto Carlos já não é mais o mesmo. Ele está muito melado”, diz. Maranhão prefere o Falamansa, Gal Gosta e Caetano Veloso, que considera “inteligente”. Já sobre noticiários, Maranhão prefere ouvir A Voz do Brasil. “É um bom noticiário e num horário que posso ouvir, depois de liberar a equipe e ir para casa.” Fotos Marcos Sanches a obra de duplicação da Rodovia Raposo Tavares, na região de Presidente Prudente (SP), os colegas de trabalho só o conhecem por Maranhão. “Raimundo Nonato? Ah, o senhor deve estar procurando o Maranhão”, explicou um colaborador. Logo depois, Raimundo Nonato Costa Santos chegou esbanjando simpatia e com um largo sorriso, o que parece ser característica dos nordestinos. Nascido em São Luís, Maranhão, prestes a completar 60 anos, 12 O mestre de obras mora com a família em Mogi das Cruzes, mas atualmente vive com a mulher, a mineira Débora Bomfim Santos, em Presidente Prudente devido ao trabalho de duplicação da Rodovia Raposo Tavares. “Estamos duplicando um trecho de 100 km entre Maracaí e Presidente Epitácio”, explica. A obra deve estar concluída em novembro deste ano. Até lá, Maranhão vai continuar comandando 300 profissionais de um total de 2.151 colaboradores. Eles são pedreiros e operadores de máquinas pesadas. “Desse pessoal, 90% são operadores”, diz o mestre de obras, que mesmo aposentado continua no batente. contou um pouco de sua vida, por sinal bem-sucedida nos quesitos pessoal e profissional. Não é exagero afirmar que Maranhão é um topógrafo que virou mestre de obras. “Fiz o curso de Agrimensura em São Luís e me tornei topógrafo. Conheço topografia e sei analisar as condições do solo”, gaba-se. Aliás, foi como topógrafo que ele começou, em Salvador, a trabalhar na empresa, em 1976, depois de concluir o curso no ano anterior. “Em novembro, vou completar 37 anos de trabalho, sou mais velho que a OAS, a melhor construtora do Brasil. Não sou o único a reconhecer isso. Colegas que trabalhavam em outras construtoras também reconhecem”, avisa, lembrando que tem “uma vida na empresa e agradece a Deus por isso”. Aos 59 anos, Maranhão, torcedor do São Paulo, orgulha-se de ter comandado mais de mil obras em 15 Estados e em Brasília. “Se eu falar por onde trabalhei seu bloco de anotações não terá espaço. Andei mais que cigano por este Brasil. Até hoje estou andando de Norte a Sul e de Leste a Oeste”, diz, observando que “isso é bom, a gente conhece pessoas e faz amizades”. Das mais de mil obras contabilizadas, há uma que emociona Maranhão. “A obra de que mais me orgulho é a de tratamento de esgoto de Mogi das Cruzes. Não existia tratamento de esgoto, isso é essencial para a saúde da população”, conta. Estamos duplicando um trecho de 100 quilômetros entre Maracaí e Presidente Epitácio. Raimundo Nonato, mestre de obras 13 imóveis ILUSTRAÇÕes artísticas do panoramic imóveis Assim como em São Paulo, estamos apresentando nas regionais produtos específicos que atendam aos novos conceitos do mercado consumidor. Fábio Yonamine, diretor-superintendente OAS Empreendimentos como pela rua Jandiatuba, ambas nas imediações do Shopping Jardim Sul, que possui lojas de grifes reconhecidas, restaurantes e cinema. Mas as melhores atrações de lazer se concentram no condomínio. No complexo que comporta apartamentos de 1 e 2 dormitórios com 1 suíte, o morador terá piscina coberta com raia de 25 metros integrada ao lounge de descanso; sala de massagem e sauna úmida; piscina descoberta com prainha e solário; espaço para festa com churrasqueira e forno de pizza; salão de festas gourmet com bar; pista de dança e terraço externo isolado da circulação da torre. Ainda completam o condomínio sport lounge, home office, quadra de squash, lavanderia, gourmet lounge sky com bar externo, cinema ao ar livre, entre outros. “O Panoramic é um tipo de empreendimento que atende a um novo perfil de consumidores brasileiros, que têm a qualidade de vida como prioridade. São profissionais bem-sucedidos e buscam tranquilidade, comodidade, lazer e segurança para morar e viver muito bem”, destaca Moreira. De acordo com reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo, em fevereiro deste ano, o comprador de imóveis na região metropolitana de São Paulo tem alto grau de escolaridade e está cada vez mais jovem e, independentemente do seu momento de vida ou do poder aquisitivo, coloca a localização dos empreendimentos como prioridade de aquisição. Os adultos, segundo o jornal, com menos de 30 anos predominam nas aquisições. Os apartamentos do Panoramic variam de 41 a 76 metros quadrados e terão infraestrutura para automação de iluminação e ar-condicionado e aquecimento central para água quente. Toda a parte estrutural do condomínio é operacionalizada pela Cushman & Wakefield, administradora reconhecida mundialmente por profissionalizar e modernizar a administração condominial em São Paulo e em outras cidades. Moderno e repleto de comodidades, o imóvel é ideal para morar ou investir Viver L Panoramic Empreendimento oferece conforto, praticidade e modernidade em todos os ângulos Texto Elenita Fogaça e Fernanda Leão 14 ocalizado em uma região que possui 76,8% de índice de arborização – sendo que a média em São Paulo é de 74,7% –, o edifício Panoramic, a ser lançado no segundo semestre de 2014, figura como uma boa opção para quem quer morar bem e para investidores. “O mercado tem apresentado um amadurecimento estruturado e o imóvel continua a liderar o ranking dos melhores e mais sólidos investimentos”, garante Roberto Moreira, diretor da Regional São Paulo, da OAS Empreendimentos. Com uma área de terreno superior a 8 mil metros quadrados, o Panoramic, que será construído no Morumbi, Zona Sul, é isolado dos prédios vizinhos por um bosque. Seu acesso se dá tanto pela rua Itacaiuna A OAS Empreendimentos foi destaque na 10ª edição do Feirão Caixa da Casa Própria em São Paulo, que aconteceu entre 2 e 4 de maio, no Parque de Exposições Anhembi. Com a campanha “Goleada de Vantagens”, a empresa ofereceu ao público unidades de cinco empreendimentos: Parque Butantã (Rio Pequeno/SP), Altos do Butantã (Butantã/ SP), Ilhas d´Italia (Mooca/SP), Absoluto Mooca (Mooca/SP) e Solaris (Praia das Astúrias/Guarujá). Quem passou pelo estande da OAS Empreendimentos conferiu diversas atrações, como os palhaços que pintaram FOTOS Gildo Mendes ARQUIVO OAS INVESTIMENTOS Goleada de Vantagens Estande apresentou opções variadas de imóveis os rostos das crianças e criaram esculturas com bexigas, e um sósia do jogador Neymar, que posou para muitas fotos durante o evento. O Feirão da Caixa em São Paulo movimentou mais de R$ 3,5 bilhões e recebeu cerca de 70 mil visitantes ao longo dos três dias, que abriram o calendário nacional do Feirão. A OAS Empreendimentos participou também do evento em Salvador, que aconteceu nos dias 16, 17 e 18 de maio no Centro de Convenções da Bahia. Considerado o maior evento do setor, o Feirão Caixa da Casa Própria ofereceu, em 2014, mais de 370 mil imóveis em todo o país. Sósia de Neymar entreteve o público 15 capa capa Tocamos a elaboração do projeto e a obra ao mesmo tempo. Carlos Henrique Lemos, diretorsuperintendente São Paulo/Sul pequi filmes/gru airport obras de ampliação do Aeroporto Internacional de São Paulo foram um marco tanto para o Brasil quanto para a própria construtora. Principal porta de entrada por via aérea do país e maior obra prevista para a Copa, o aeroporto era um dos principais gargalos logísticos e um dos símbolos do atraso da infraestrutura nacional. Modernizá-lo e ampliá-lo em tempo para a Copa era questão de honra para o governo. “Tocamos a elaboração do projeto e a obra ao mesmo tempo para viabilizar a entrega no prazo e com qualidade”, afirma Carlos Henrique Lemos, diretor-superintendente São Paulo/ Sul da Construtora OAS. OAS entrega dentro do prazo a maior obra prevista para a Copa do Mundo de 2014, o Terminal 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo Texto Dubes Sônego O engenheiro Francisco Germano da Silva, superintendente da Construtora OAS, para em frente a um conjunto de 20 fotos aéreas, na parede da sede administrativa do canteiro de obras no GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. As imagens, dispostas em sequência, mostram a evolução da obra, praticamente mês a mês. Em seguida, o executivo começa a destacar as diferenças entre elas. “Veja aqui”, afirma, apontando uma imagem de agosto de 2013. “Ainda não havia cobertura”. Em seguida, corre o dedo para outra imagem, de três meses depois. “Aqui ela está quase pronta. Em paralelo, outro grupo trabalhava na construção do acesso viário”, diz, com o dedo sobre a imagem de vigas da pista de acesso 16 ao Terminal 3. “Tocamos a construção em oito frentes, como se fossem obras distintas. Se não fizéssemos dessa forma, não daria tempo”, explica. Em pouco mais de 18 meses, a OAS mais que dobrou a área do Aeroporto de Guarulhos, antes de 191 mil metros quadrados, para 383 mil metros quadrados. O novo terminal possui 192 mil metros quadrados e é maior do que os três terminais anteriores somados (um, dois e quatro). A empresa ergueu um edifício garagem de oito andares ampliando o número de vagas de 3,9 mil para 6,5 mil; elevou a capacidade dos pátios de 61 para 108 aeronaves com a reforma e construção de novas áreas; abriu uma nova pista de rolamento e inaugurou o terceiro terminal, com capacidade para A aposta, de certa forma, era pertinente. “Referências internacionais indicavam a necessidade de seis meses, no mínimo, apenas para o treinamento de pessoal”, diz Antônio Passos, gerente de Engenharia da obra. “Foram 30 mil lâminas de projeto. Treinamos todo o nosso pessoal em três meses, enquanto elaborávamos os primeiros projetos e já tocávamos as obras”, afirma Germano, principal responsável pelo contrato. arquivo oas Primeiro Mundo Detalhes 12 milhões de passageiros por ano, com uma estrutura de padrão internacional, até então inédita no Brasil. No domingo, dia 11 de maio, rigorosamente no prazo previsto no contrato de concessão assinado em 2012, a OAS entregou a primeira etapa da ampliação do Aeroporto de Guarulhos à concessionária GRU Airport, gestora do empreendimento. “O projeto e a obra foram um grande desafio. Tivemos que construir 192 mil metros quadrados em um prazo muito exíguo, em que a parceria com a construtora foi fundamental”, diz Gustavo Rocha, presidente da Invepar, empresa da qual a OAS é acionista. “É o maior aeroporto da América Latina e talvez do hemisfério Sul.” Pela importância, dimensão e prazo de entrega, as Colaboradores que atuaram na obra foram homenageados com uma grande festa capa pequi filmes/gru airport capa Totens de autoatendimento Área de check-in organizada e automatizada Grifes internacionais marcam presença Antônio Miguel Marques, presidente do GRU Airport Esteiras rolantes promovem comodidade ao trafegar no terminal Facilidade de acesso nunca vista em terminal brasileiro Para dar conta do recado no prazo estabelecido a construtora foi buscar a maior parte dos líderes de sua equipe entre profissionais com experiência na área de obras rápidas. Tanto Germano quanto alguns de seus pares mais experientes envolvidos na ampliação do aeroporto, caso de Antônio Passos e Carlos Augusto Vilas Boas, passaram pelo segmento da OAS dedicado à construção de galpões industriais e hipermercados. Um tipo de edificação que a companhia está acostumada a entregar aos clientes em três ou quatro meses, dependendo do tamanho. viário; as pontes de embarque; o prédio principal; a instalação de sistemas complexos, como ar-condicionado, elétrica e hidráulica; o fornecimento de suprimentos; a logística e o planejamento geral. A estrutura matricial do projeto se explica pela magnitude e complexidade das tarefas. Na área de logística, a necessidade de movimentação de pessoas no imenso canteiro de obras levou a equipe a ter em serviço até 300 ônibus. No pico, conviviam diariamente no canteiro de obras 14 mil homens, dos quais quase metade a serviço direto da OAS. Para garantir que todos os setores envolvidos funcionassem a contento das necessidades da obra, a construtora reuniu um time de 114 profissionais, com ensino superior, que atuaram diretamente nas áreas de suporte e produção e ainda contratou uma série de escritórios especializados para dar suporte e assegurar o andamento das obras dentro do prazo previsto. Para garantir a entrega de suprimentos, consórcios de fornecedores implantaram suas fábricas em áreas do aeroporto, além da central de pré-moldados, usinas de cimento, galpões para colagem de vidro, usinagem de caixilhos e painéis de alumínio composto, sendo este último usado no revestimento das fachadas, colunas e outras estruturas do terminal. “No fim, todas as etapas do planejamento, foram cumpridas”, afirma Germano. fotos gildo mendes Qualidade 18 Na avaliação de Germano, a qualidade técnica dos profissionais envolvidos foi fundamental, assim como a estratégia de ação simultânea em diversas frentes. Durante a preparação do terreno dos pátios, por exemplo, foram erguidos vestiários para atender os colaboradores da obra e um refeitório capaz de fornecer até 3 mil refeições por hora. Enquanto o edifício garagem saía do papel, outras equipes trabalhavam na construção de novos pátios de aeronaves e da fábrica de pré-moldados encarregada de produzir as vigas e lajes do T3. Ao todo, foram montadas oito diferentes equipes, cada qual dedicada a uma tarefa específica: a construção de pátios e pistas; a construção do sistema No sábado que antecedeu a inauguração, foram dados os últimos retoques. Do lado de fora, alguns dos 200 alpinistas que trabalharam no projeto ajudavam na limpeza dos vidros da fachada. Outros trabalhadores cuidavam de distribuir no saguão de embarque dezenas de lixeiras metálicas. Do lado de dentro do prédio, passada a área de check-in, um batalhão de lojistas organizava em prateleiras e mostruários o arquivo oas Portal da Copa Alta tecnologia equipara GRU Airport aos melhores do mundo Todas as etapas do planejamento foram cumpridas. Francisco Germano, superintendente da Construtora OAS 19 capa RAIO X Início da operação Área total construída Níveis Capacidade inicial Terminal 3 192 mil m2 12 milhões de passageiros/ano Pontes de embarque 20 Posições remotas 14 Arquitetura representa obra de arte na região 26, sendo 6 para operação remota 25 (fase de transição das companhias vai de maio a setembro) Lojas 108 Equipamentos 108 26 104 7 21 27 53 400 352 3,3 720 passamos por tudo”, afirmou Jane. “Bem melhor que em ocasiões passadas”, completou a colega Paula. A partir de agora, segundo Germano, a operação entra na fase efetiva de testes e ajustes finos. Na inauguração, apenas três companhias haviam transferido suas operações para o Terminal 3 (Lufthansa, Swiss e TAP). Até a Copa, serão oito (além das três, Emirates, Air Canada, Air China, United Airlines e Turkish Airlines). Passado o evento, até setembro, chegarão as demais, totalizando em 25 companhias. Com o aumento gradual do movimento, afirma o engenheiro da OAS, será possível avaliar o funcionamento dos equipamentos e fazer eventuais ajustes de rota. balcões de check-in totens de autoatendimento de check-in balcões de controle de passaporte carrosséis de restituição de bagagem escadas rolantes esteiras rolantes elevadores painéis de voo (FIDs) câmeras mil caixas de som Nova etapa placas de sinalização * O cronograma de transferência do Terminal 3 engloba 20 companhias aéreas mais o Grupo LATAM, que conta com cinco empresas operando em Guarulhos. conteúdo de cerca de cem contêineres de produtos, estoque inicial das pouco mais de 50 lojas inauguradas junto com o Terminal 3. “Estamos começando com 60% da área bruta locável em funcionamento”, diz Antônio Miguel Marques, presidente do GRU Airport. Todo o esforço começou a ter reconhecimento público na madrugada de domingo, dia 11. “É muito mais amplo, iluminado e rápido que o antigo”, disse Yoishiro Nomura, executivo da japonesa Takata, primeiro passageiro a cruzar o portão de desembarque do novo terminal. “Deram um grande passo em relação ao ter20 Rene Kuratle, suíço em viagem ao Brasil para visitar parentes da esposa, Regina Kuratle. Cinco pisos: Subsolo Desembarque Mezanino (transição embarque–desembarque) Embarque Lounges (Salas VIP) 34 posições Companhias aéreas* “É um terminal grande e bonito. Ficou perfeito.” 11 de maio de 2014 Pátios de aeronaves Portões de embarque fotos gildo mendes capa Equipe de alpinistas que atuou na limpeza dos vidros minal anterior”, afirmou Klaus Gröschel, diretor da alemã Xertecs, outro passageiro do voo de estreia, da Lufthansa, vindo de Frankfurt. “Lembrou-me Bajaras (aeroporto de Madri, na Espanha)”, disse Clara Salazar, de 73 anos. “Está ma-ra-vi-lho-so.” “É um terminal grande e bonito. Ficou perfeito”, opinou o suíço Rene Kuratle, em viagem ao Brasil para visitar parentes da esposa, Regina Kuratle. “Tomara que continue assim”, disse a brasileira. Na avaliação das suíças Jane Prospero e Paula Amunategui, executivas da Roche, o desembarque foi bastante rápido. “Em 10 a 15 minutos, Uma vez concluída a migração, o próximo passo será a adaptação dos terminais 1 e 2 ao conceito mais moderno de aeroporto sob o qual foi concebido o Terminal 3. Passada a Copa, por volta de setembro é a previsão de início das reformas de readequação e modernização das áreas mais antigas de Cumbica. Uma das principais alterações, afirma Marques, presidente do GRU, será a alteração do balanceamento entre o número de pontos comerciais nas áreas antes e depois do check-in. Hoje, os aeroportos brasileiros, de modo geral, têm mais pontos comerciais antes da inspeção por raio x. Em países como os Estados Unidos, é exatamente o contrário. “O perfil brasileiro é diferente. Por isso, no Terminal 3, colocamos meio a meio. E vamos fazer o mesmo nos outros. Vamos ampliar as opções de comércio, conforto e lazer.” Será, igualmente, um novo desafio. Mas o maior já foi vencido. “É muito mais amplo, iluminado e rápido que o antigo.” Yoishiro Nomura, executivo da empresa japonesa Takata. “Deram um grande passo em relação ao terminal anterior.” Klaus Gröschel, diretor da empresa alemã Xertecs. “Lembroume Bajaras (aeroporto de Madri, na Espanha).” Clara Salazar, de 73 anos. 21 Perspectiva ilustrada da fachada capa Perspectiva ilustrada da piscina Dilma oficializa inauguração do Terminal 3 fotos Roberto Stuckert/portal brasil Perspectiva ilustrada do descanso da sauna CONCLUSÃO EM DEZEMBRO DE 2014 Texto Bianca Rossoni A presidenta Dilma Rousseff oficializou a inauguração do Terminal 3 em cerimônia realizada no dia 20 de maio. Após desembarcar no portão 32 do novo terminal, Dilma encontrou alguns colaboradores da OAS, que representavam todos aqueles que participaram das obras no aeroporto, e cumprimentou um a um pelo excelente trabalho desempenhado. Em seu discurso, a presidenta ressaltou que é muito importante que o GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo seja de fato o maior aeroporto do país. “O novo terminal será o cartão de visitas para os estrangeiros. Isso nos dá garantia e nos faz ter certeza de que será usado na Copa do Mundo e será usado para o Brasil nos próximos anos. Esse é um momento especial, em que começamos a ver os frutos dos investimentos feitos na área aeroportuária. E sabemos que valeu a pena quando vemos uma obra como essa.” Antônio Miguel Marques, presidente do GRU Airport, afirmou que, além dos estrangeiros que receberão tratamento de Primeiro Mundo no novo terminal, o aeroporto será a principal porta de entrada da carga aérea brasileira. “É um terminal moderno, funcional, todo automatizado, que servirá de parâmetro para os demais aeroportos brasileiros”, destacou. “É um aeroporto bonito, prático e funcional. Quem entra pela primeira vez fica encantado com o que vê no Terminal 3. É um dia muito feliz para nossa cidade, porque agora teremos aqui um dos aeroportos mais bonitos do mundo”, afirmou emocionado o prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida. Também estiveram presentes na cerimônia o ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, o presidente da Invepar, Gustavo Rocha, o presidente da Infraero, Gustavo Vale, e o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys. Perspectiva ilustrada da academia om c s o t r a u 3q ú. Últimas unidades. Seu duplex no Graja a suíte ou sua cobertur Conheça o Nouveau Grajaú, um empreendimento residencial com tudo o que uma família precisa: 3 quartos, 1 ou 2 vagas na garagem, piscina, sauna, fitness, além de uma excelente localização. Desconto especial para colaboradores OAS. Visite stand no local – Rua Uberaba, 90 – Grajaú Apartamentos completos em um bairro cada vez mais valorizado. Dilma foi acompanhada por autoridades federais, estaduais e municipais, e pelos presidentes do GRU Airport e da Invepar O prazer de viver em um lugar único Planta humanizada dos apartamentos com final 03, 04, 07 e 08. 22 Os móveis, objetos e revestimentos de piso, parede e forro presentes nas ilustrações artísticas das plantas são sugestões decorativas, não fazendo parte do contrato. Em conformidade com a Lei no 4.591/64, as fotos, perspectivas e plantas deste material são meramente ilustrativas e podem apresentar variação de tonalidade. As áreas comuns serão entregues equipadas e decoradas conforme o Memorial Descritivo. Medidas entre paredes estão sujeitas a variações em decorrência da execução e dos acabamentos a serem utilizados. A vegetação que compõe o paisagismo retratado nas perspectivas é meramente ilustrativa. Na entrega do empreendimento, essa vegetação poderá apresentar diferenças de espécie, tamanho e porte, mas estará de acordo com o projeto paisagístico do empreendimento. Responsável técnico: Marcello Miguel Mendes Ajuz CREA-RJ 175895/D. Projeto arquitetônico: Marcio Turano Torres CREA-RJ 19.323/D. Alvará de construção: 02/0185/2012, Data: 18/6/2012. Registro de Incorporação: R1 da matrícula no 61134 do 10o Ofício de Registro de Imóveis da Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Brasil Brokers CRECI CJ 5680; Julio Bogoricin CRECI CJ 2410. *Valor referente ao abatimento no valor de R$ 57 mil na unidade 507. memória arquivo oas arquivo oas memória Parque Shopping Maceió (AL) Shoppings especiais Passeio das Águas Shopping (GO) OAS tem expertise na construção de centros de compras em vários Estados brasileiros Início: 05/03/2012 Término: 30/10/2013 Área Total Construída: 180.000,00 m2 Início: 03/04/2012 Término: 03/05/2013 Área Total Construída: 126.724,19 m2 Texto Elenita Fogaça E ntregue em outubro do ano passado, o Passeio das Águas Shopping, localizado em Goiânia, no Estado de Goiás, é um projeto de sucesso para a OAS. Os fatores tempo e economia determinaram a inovação. “Fizemos exclusivamente para esta obra um sistema estrutural em que lajes grelha eram pré-moldadas na obra. Com 64 metros quadrados cada módulo, foi possível a montagem de 896 metros quadrados por dia”, explica o arquiteto da OAS Ronaldo Fusco. O sistema inovador tem atraído a curiosidade de muitas construtoras que visitam o shopping só para entender o que a OAS fez. “Cada shopping tem suas particularidades”, diz, no auge de sua sabedoria, o engenheiro João Lazzari, na OAS há mais de três décadas e que participou da construção de praticamente todos os shoppings feitos pela empresa. O primeiro deles em 1982 foi o Shopping Iguatemi, 24 Boulevard Londrina Shopping (PR) em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. As soluções construtivas foram desenvolvidas no próprio canteiro, como a montagem de uma fábrica de blocos de concreto que abasteceu o canteiro durante a execução das alvenarias. “Nosso principal desafio foi a contratação de mão de obra. Não encontramos colaboradores em Porto Alegre, tivemos de trazer todos do Norte e Nordeste, para garantir a entrega”, lembra Lazzari. Para os serviços de mão de obra especializada para dar acabamento na fachada e nos forros de gesso, a OAS levou profissionais de São Paulo para as terras gaúchas. De cinco anos para cá, a demanda por construção dos centros de compras aumentou, e a OAS assina obras em Estados como Minas Gerais, Paraná, Pará, entre outros. Confira, nas páginas seguintes, algumas das edificações que atestam a experiência da OAS em erguer shopping centers. Gabriel Teixeira Início: 01/04/2012 Término: 31/11/2013 Área Total Construída: 54.430,88 m2 memória Nilton Souza arquivo oas memória Shopping Iguatemi Porto Alegre (RS) Início: março de 1982 Término: março de 1983 Área Total Construída: 65.219,00 m2 Boulevard Shopping Belém (PA) arquivo oas Shopping D&D - WTC (SP) Mateus Baranowski 1ª Fase Início: 01/07/2008 Término: 17/11/2009 Área Total Construída: 120.156,00 m2 Ampliação Início: 01/04/2012 Término: 22/11/2012 Área Total Construída: 20.000,00 m2 Início: julho de 1992 Término: abril de 1995 Área Total Construída: 177.258,32 m2 Boulevard Shopping Belo Horizonte (MG) Início: 30/06/2009 Término: 26/10/2010 Área Total Construída: 162.620,00 m2 TORRE DO BOULEVARD Início: 01/10/2011 Término: 31/10/2013 Área Total Construída: 26.985,47 m2 26 27 negócios Arenas multiuso dão show de bola em diversão, arte e cultura Texto Lucy Cardia C tiago lima omplexos arquitetônicos modernos, amplos, bem equipados e sustentáveis, prontos para receber eventos que atendam com conforto e segurança desde um restrito grupo até 40, 50, 60 mil pessoas. Essa é a síntese do conceito multiuso que norteou os três projetos da OAS – a Arena do Grêmio, em Porto Alegre/RS, a Itaipava Arena Fonte Nova, em Salvador/ BA, e a Arena das Dunas, em Natal/RN. Arrojadas, as arenas têm uma concepção única de arquitetura, alinhada às características de cada cidade, e um denominador comum: deixaram de ser apenas estádios e se tornaram um conglomerado de espaços diferenciados. Os equipamentos multiuso operam com práticas diversificadas que atendem a pilares de negócios fundamentados em três frentes de atuação: áreas comerciais, mercado do entretenimento, além do seu formato original, o futebol. As áreas comerciais disponíveis nos equipamentos são ferramentas para a divulgação em massa de grandes marcas, e como centro de lazer as arenas multiuso abrem suas portas para a indústria do entretenimento. Cristiane Moreira Test drive do Audi A3 Sedan no estacionamento da Arena das Dunas Itaipava Arena Fonte Nova recebeu Elton John Eventos de negócios incrementam economia local Luciano Azevedo Além do gramado Diferentes modelos de atuação fazem do equipamento um grande catalisador de novos negócios e fontes de receita. Os equipamentos foram planejados e são geridos para comportar lojas, academias, escritórios, bares, restaurantes e outros espaços comerciais com a mesma competência com que promovem grandes shows, feiras, festas de formatura ou até mesmo um aniversário de criança. A Itaipava Arena Fonte Nova, por exemplo, dispõe de espaço para festas infantis, atrás de uma das traves da arena. Customizado, o pacote pode incluir chegada de micro-ônibus pela entrada reservada aos jogadores, visita ao vestiário, jogo de camisas personalizado, além de preleção e “aquecimento” antes do “jogo”, com direito a gramado sintético especialmente preparado para a “equipe de atletas” e escalação do “time” no telão da arena – experiência que já proporcionou momentos inesquecíveis aos pequenos apaixonados por futebol. A Arena baiana também foi palco para o show do cantor, pianista e compositor britânico Sir Elton John, um dos mais venerados nomes da música pop de todos os tempos, e recebeu ainda a musa Ivete Sangalo para a gravação do seu CD e DVD em comemoração aos seus 20 anos de carreira. Já na Arena do Grêmio, o “rei” Roberto Carlos celebrou seu aniversário em show de comemoração de seus 72 anos. Os padrões de entretenimento passaram por uma grande transformação nos últimos anos, como explica Carlos Eduardo Paes Barreto, diretor-superintendente da OAS Arenas. “Hoje, a vida útil de um produto é curta justamente por termos consumidores mais exigentes e ávidos por novidades. Com um equipamento multifuncional podemos operar com diversidade e oferecer ao usuário praticidade, conforto e variedade.” Vaner Casaes/Ag: BAPRESS negócios Outras modalidades esportivas ocupam espaços na Arena do Grêmio Luciano Azevedo Wesley Santos/Agência PressDigital Público aprova complexo multiuso em show do rei Roberto Carlos Universo corporativo ganha opções para seus encontros em Natal desenvolvimento Rumo ao crescimento Carlos Eduardo Paes Barreto, diretor-superintendente OAS Arenas Com espaços variados e um leque de serviços especializados, as arenas atraem grandes eventos, com potencial para gerar negócios, contribuir com o crescimento econômico da região, fomentar o desenvolvimento do setor de entretenimento local e – mais importante – gerar empregos diretos e indiretos, por meio das parcerias com fornecedores de serviços. Prova dessa versatilidade, as arenas já receberam eventos de negócios, educativos, seminários, desfiles de moda e, no início do ano, a Arena das Dunas foi escolhida como cenário para a apresentação do novo Audi A3 Sedan. O estacionamento do complexo multiuso se transformou em pista automobilística com test drive para 150 convidados da concessionária representante da marca alemã. As arenas incorporam importante função urbana e foram projetadas para atender à cidade e à comunidade. As arenas também utilizam o esporte como veículo O complexo multiuso da Arena do Grêmio recebeu, na primeira quinzena de maio, a 33ª edição dos eventos Feiarte – Feira Mundial de Artesanato e a Sapatomania, que contaram com cerca de 180 expositores do setor calçadista e de artesanatos. As feiras reuniram os principais fabricantes, atacadistas, distribuidores, franqueados e representantes de sapatos do Brasil, além de expositores de artesanato de todo o mundo. A forma como o complexo foi projetado permite a versatilidade e maior aproveitamento de espaços por diferentes segmentos de atuação, que se torna um atrativo para a realização de feiras e eventos de negócios no equipamento. Itaipava Arena Fonte Nova recebe a maior nightclub do mundo social, para levar educação e inclusão social. “Iniciativas como a Plan, projeto que capacitou jovens carentes da cidade de Natal a atuarem como orientadores na arena potiguar, transformam efetivamente a realidade social do entorno”, destaca Barreto. Na Itaipava Arena Fonte Nova houve a aproximação com os estudantes de Salvador, por meio de um tour das escolas à Fonte Nova, iniciativa que deve se estender às demais cidades. As arenas prometem superar as expectativas e comportar outras modalidades esportivas que funcionarão como mais um fator de atração para jovens e crianças, tanto em parceria com os clubes, que representam um forte elo social, como com patrocinadores que apoiam outras áreas do esporte. Contemplando aspectos econômicos, sociais e ambientais, todos os projetos foram elaborados para valorizar a sustentabilidade. Soluções implantadas garantem a correta funcionalidade na administração e na estrutura dos complexos, como o sistema de captação de águas pluviais. O investimento adicional na adoção de mecanismos sustentáveis começa a render frutos. A Itaipava Arena Fonte Nova superou as recomendações da Fifa e acaba de ser a primeira arena do Brasil a conquistar o nível prata da certificação internacional LEED, que comprova a excelência do projeto, construção e gestão dos negócios. Obra de saneamento básico muda a história de Araçatuba Texto Antônio Crispim O s investidores já podem começar a planejar novos empreendimentos na região norte de Araçatuba (interior de São Paulo). Nesta parte da cidade estão localizados os parques industriais, mas novos investimentos estão barrados há anos devido à destinação do esgoto. No fim de abril a SAMAR – Soluções Ambientais de Araçatuba, empresa da OAS Soluções Ambientais, deu início a uma das mais importantes obras de saneamento básico da história do município, de 105 anos. O investimento é da ordem de R$ 22 milhões. O atual sistema de tratamento, realizado na Estação de Tratamento de Esgoto Maria Izabel, é formado por um conjunto de lagoas e tornou-se ineficiente. A solução apontada foi a construção de uma rede com estação de bombeamento, emissários e coletores, fazendo a reversão do esgoto para o sistema de tratamento da Sanear (empresa do grupo OAS). Com isso o problema estará resolvido, pelo menos para os próximos 30 anos. Desde o início de 2000 os órgãos fiscalizadores passaram a fazer restrições quanto aos novos empreendimentos na zona norte de Araçatuba porque a ETE Maria Izabel já não apresentava resultados satisfatórios. Até mesmo a implantação de um condomínio de imóveis residenciais foi condicionada à apresentação de um sistema próprio para tratamento de esgoto, inviabilizando sua realização. Essa situação precária comprometeu o desenvolvimento desta região. A solução já havia sido identificada no Plano Municipal de Saneamento, mas esbarrava nos elevados investimentos necessários. Com a concessão dos serviços, a SAMAR dedicou-se à elaboração dos projetos de engenharia necessários para a realização deste empreendimento, cujo prazo de conclusão é estimado em dois anos. Segundo o presidente da SAMAR, Renato de Faria, a ETE Maria Izabel atende aproximadamente 15% do esgoto da cidade. Com a rede de reversão, que compreende emissários de 14 km e estação elevatória, todo o esgoto desta região será levado para a ETE Sanear, que também receberá investimentos para modernização e readequação. “O objetivo é sempre melhorar a eficiência dos sistemas”, explica. De acordo com Faria, estas obras foram eleitas como prioritárias quando a empresa assumiu os serviços de água e esgoto, no fim de 2012. “Nossa meta Obras elevarão o índice de coleta de esgoto do município a 100% ETE SANEAR/Baguaçu MARCELO OLIVEIRA Podemos operar com diversidade e oferecer ao usuário praticidade e conforto. itaipava arena fonte nova arquivo oas investimentos negócios As obras de reversão levarão o esgoto para tratamento na ETE Sanear é a universalização do serviço, com rede em todos os pontos da cidade, incluindo os bairros mais afastados”, acrescenta. A SAMAR também está executando várias obras para otimizar o abastecimento de água. Os primeiros grandes investimentos foram a colocação em operação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Tietê e, mais recentemente, a construção de uma rede adutora para melhorar o abastecimento no Jardim Verde Parque e no Residencial Águas Claras, conjunto com 1,2 mil unidades, do Programa Minha Casa Minha Vida. “Temos outros investimentos programados também para a universalização dos serviços de água e melhoria da eficiência do sistema, com substituição de antigas redes e setorização”, finaliza. 33 desenvolvimento desenvolvimento oas soluções ambientais: Pronta para decolar O Cristina Gallo Brasil tem a maior economia da América Latina, mas está na 19ª posição em saneamento básico no continente e tem apenas 38% de seu esgoto tratado, segundo relatórios produzidos pela ONU (Organização das Nações Unidas) sobre as cidades latino-americanas. Para amenizar essa estatística, o governo instituiu a Lei Federal do Saneamento Básico, em 2007, que exige a adoção de planos com metas, prazos e diretrizes a serem adotadas pelos titulares dos serviços. A melhoria, no entanto, exige grandes investimentos, acima das possibilidades da maioria das cidades, que só podem ser alcançados em parceria com a iniciativa privada. Esse cenário de demandas urgentes e múltiplas possibilidades de negócio mostra a perspectiva de crescimento da OAS Soluções Ambientais e justifica os ambiciosos planos traçados para a companhia. O diretor-superintendente da empresa, Louzival Mascarenhas Junior, revela que o planejamento estratégico é bastante ousado, mas factível: a companhia pretende contratar investimentos de cerca de R$ 7 bilhões até 2017, atingindo um faturamento anual de aproximadamente R$ 1 bilhão, em valores nominais. A expertise acumulada pelo grupo em décadas de atuação na área de infraestrutura permite à OAS Soluções Ambientais desenvolver projetos estruturados e autossustentáveis para sistemas de água, esgoto e resíduos industriais, com tecnologia de ponta e as melhores práticas ambientais. “A sinergia com as demais empresas da OAS nos coloca em vantagem nesse novo segmento”, explica Mascarenhas. “Estamos buscando mais projetos estruturados e trabalhando estrategicamente com as PMIs (Procedimentos de Manifestação de Interesse)”, conta o executivo. Com esse recurso, a OAS Soluções Ambientais pode contribuir ativamente na modelagem de projetos aderentes às necessidades das cidades que possuem déficit em saneamento básico, investindo em estudos e soluções customizadas. “Este mecanismo de colaboração da iniciativa privada potencializa a expansão do mercado, gerando mais rapidamente negócios que atendam às necessidades de nossos clientes, sem prejuízo de nossa participação na eventual e futura licitação”, explica. Procuramos estudar cada caso de maneira aprofundada para oferecer nossos serviços e implementá-los com a máxima eficiência e benefício ao consumidor. Louzival Mascarenhas Junior, diretor-superintendente 34 arquivo oas investimentos Texto Lucy Cardia Em Guarulhos, OAS Soluções Ambientais vence concorrência para a universalização da coleta e tratamento de esgotos Oportunidades Tendo como cartão de visitas a SAMAR – Soluções Ambientais de Araçatuba, que hoje responde por 67 mil ligações de água e esgoto e pelo tratamento de quase 2 bilhões de litros de água por mês, além de operações no exterior, a OAS Soluções Ambientais está pronta para alçar novos voos e atender a importantes cidades do país com qualidade e eficiência, como o município de Guarulhos, na Grande São Paulo. A companhia já foi declarada vencedora da concorrência aberta pelo município de Guarulhos para a universalização da coleta e tratamento de esgoto, que hoje dá destinação adequada para apenas 35% do esgoto gerado pelos seus mais de 1,2 milhão de habitantes. O projeto prevê pesados investimentos logo no início para que, ao final de 2017, ao menos 80% dos efluentes domésticos sejam tratados adequadamente. O projeto tem características emblemáticas e potencial para se tornar a terceira maior PPP do país, em função da alta concentração de investimentos, reduzido prazo e elevado grau de dificuldade de execução, e necessidade de tecnologias avançadas, que exigirão investimentos de aproximadamente R$ 1,1 bilhão, do qual R$ 600 milhões nos primeiros quatro anos. Atenta às oportunidades de mercado, a OAS Soluções Ambientais tem solicitado autorização para realização de PMIs em outros municípios, todos com mais de 100 mil habitantes. Atualmente, a companhia estuda soluções para universalização da água e/ou esgoto da região metropolitana de Belém, no Pará, do município de Vila Velha, no Espírito Santo, do município de Catanduva, em São Paulo, e dos municípios de Sete Lagoas e de Montes Claros, ambos em Minas Gerais. Em Poços de Caldas, também em Minas Gerais, a companhia protocolou recentemente uma solicitação de estudo do sistema de saneamento básico da cidade junto à prefeitura e aguarda autorização para iniciar estudos. Mascarenhas lembra que cada projeto gera uma empresa de propósito específico. “Em outras palavras, gera oportunidades profissionais dentro do grupo e com uma vantagem, em função do perfil dos negócios: são contratos de cerca de 20 ou 30 anos, que certamente oferecem chances concretas e reais de crescimento para todos os envolvidos dentro da própria companhia.” Investimento em tecnologia em prol da qualidade total inovação inovação Fazendo história Referência no setor, OAS contribui para escrever um novo capítulo da construção civil no Brasil ficarão prontas para a Copa do Mundo. Por meio de contratos firmados com a prefeitura e com o governo do Estado, a OAS Engenharia se faz presente em várias empreitadas, como na revitalização da região portuária (projeto Porto Maravilha), e na construção e modernização de arenas multiuso. Em todas deixa a marca da excelência que a caracteriza. É o que acontece na impressionante BRT Transcarioca, BRT Transolímpica, nos cinco reservatórios de água na Bacia do Canal do Mangue e na Estação Uruguai do metrô. OUSADIA MARCA A ESTAÇÃO URUGUAI Detalhe interno da estação; ao lado, Marcelo Costa e Carlos Lacerda, responsáveis pela obra do Metrô 36 Acesso facilitado para os usuários N Fotos Daniel Cruz Q uando o Rio de Janeiro derrotou Madri, Tóquio e Chicago e foi indicado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para sediar a Olimpíada de 2016, a cidade começou a se transformar em um canteiro a céu aberto como não acontecia desde o começo do século XX. Por exigência do COI, para acolher os milhares de visitantes e atletas no principal evento esportivo do mundo – pela primeira vez na América do Sul – tornou-se necessária a realização de obras de infraestrutura e de mobilidade urbana – algumas Texto Paulo Murilo Valporto um fórum de debate criado em rede social por moradores da Tijuca – tradicional bairro da Zona Norte carioca –, um comentário chamava a atenção: “A estação de metrô da Rua Uruguai é mais bonita que a da Praça General Osório, em Ipanema”. Ao saber da opinião do eufórico internauta, o engenheiro Carlos Lacerda, de 37 anos, gerente do Contrato, abre um sorriso e completa: “Colocamos em prática uma série de inovações de projeto e no uso dos equipamentos. Um desafio e tanto para nós, pois o processo de construção foi bem diferente do implantado nas outras estações da cidade”. As inovações começam pela natureza da estação: desde 1982, funcionava no terreno o “rabicho da Tijuca” – utilizado para manobras e estacionamento dos trens no subsolo e, acima, para estacionamento de veículos. Por já existirem no local túnel e buraco, o projeto não começou do zero, e, com isso, as dificuldades aumentaram. Uma das soluções foi instalar, pela primeira vez em uma estação do metrô carioca, o canteiro de obras no subsolo. Além disso, a plataforma foi construída totalmente em curva, devido à caixa em concreto preexistente. Os colaboradores trabalharam em um espaço fechado, o que exigiu o uso de turbinas para renovação do ar. Havia uma redobrada preocupação com segurança. Debaixo da terra, um obstáculo teve de ser superado: bombeado ao longo de 300 metros, o concreto travava dentro dos tubos frequentemente, porque estes, na horizontal, não contavam com a força da gravidade, como acontece na maioria das obras na superfície. Para superar o problema, um trajeto diferenciado para os tubos foi adotado, e houve necessidade da aplicação de dosagens de aditivos fluidificantes e incorporadores de ar, eliminadores de fator água/cimento e lubrifil, que agrega, adensa o concreto e lubrifica a tubulação. A iniciativa pioneira serviu para evitar problemas com moradores dos edifícios vizinhos, alguns distantes 1,5 m das obras. “A estrutura invertida evitou essa situação”, explica o gerente do Contrato, Marcelo Costa. Hoje a maioria dos moradores está feliz, pois a OAS Autoridades prestigiaram entrega da Estação Uruguai sempre foi cuidadosa com a comunidade. “Fizemos uma vistoria cautelar em todo o entorno e o monitoramento dos prédios durante a execução, com equipamentos de pulso elétrico que se rompem quando detectam alguma tensão na estrutura, especialmente a um metro e meio da fachada de um edifício”, comenta Costa. Desafio Nos tempos do “rabicho da Tijuca”, a plataforma era sustentada por duas linhas de pilares distantes dois metros entre si, e apenas 1,5 m separava o trem e a parede. No projeto original da Estação Uruguai, deveria haver duas mudanças de nível, e não uma, como aconteceu. Para retirar os obsoletos pilares estava prevista, no primeiro ato, a construção de uma linha de torres metálicas para dar suporte à estrutura. Na segunda mudança de nível, árvores de metal de quatro braços – estruturas definitivas – deveriam ser instaladas. E, somente depois desta etapa, as torres metálicas seriam desmontadas. A solução para ganhar tempo e evitar riscos foi trocar a árvore de quatro braços por outra com seis braços, mais robusta, de 14 toneladas e medindo seis metros de comprimento, capaz de se tornar a estrutura definitiva em uma única mudança de nível. E assim foi feito, com a instalação de 28 dessas estruturas metálicas em uma única linha, o que absorveu o peso e possibilitou a demolição dos pilares de concreto originais. O resultado foi tão arrojado que valeu à equipe de engenheiros da Estação Uruguai o cobiçado Prêmio Produtividade OAS na categoria Desenvolvimento Tecnológico 2011. Por sugestão dos engenheiros da OAS, a empresa 37 inovação inovação Música clássica desembarca na estação de cultura tância desses certificados, lembrando que, em muitas concorrências públicas, são obrigatórios: “A Petrobras, por exemplo, só aceita em suas licitações empresas que tenham um padrão comprovado de excelência”. fotos secretaria de estado de cultura de minas gerais de arquitetura contratada pelo Metrô Rio S/A para executar a programação visual da estação promoveu algumas alterações no projeto original. Uma delas em relação ao piso, que deveria ter acabamento colorido, trocado por um de granito, uniforme, acinzentado, mais resistente e de fácil manutenção. Já as paredes – que seriam neutras, em inox – ganharam cor. Outra mudança foi sobre o posicionamento das escadas rolantes, que são desencontradas, e não uma atrás da outra como estava projetado, o que barateou os custos e reduziu o tempo da obra. “No chão colorido, não tinha como fazer emendas. Na realidade, o próprio metrô já teve uma experiência ruim com piso colorido, na estação da Cidade Nova”, diz Lacerda. Por sua vez, Costa não acha que o chão seja um local adequado para obras de arte: “As pessoas voltariam a atenção para o piso e ficariam dispersas. Acho que o normal do ser humano é olhar reto, para frente. Além do mais, a estação ficou muito mais bonita assim”. Legado A Estação Uruguai – 36ª do metrô carioca e, agora, a última parada da linha 1 – foi inaugurada no dia 15 de março, após dois anos do começo dos trabalhos, na presença do governador Sérgio Cabral, do prefeito Eduardo Paes e de outras autoridades. Responsável pela empreitada, a OAS entregou a obra, que custou cerca de R$ 240 milhões, três meses antes do prazo estabelecido pelo Metrô Rio S/A, empresa controlada pela Invepar, da qual a OAS é acionista. Ficou pronta em junho de 2013 e somente em 2014 foi liberada ao público devido a ajustes técnicos para acolher as pessoas (em média, 20 mil/dia) nas plataformas e nos trens, que deslizam em trilhos eletrificados com bitolas de 1,6 m. A Certificados Fotos Daniel Cruz A equipe da Estação Uruguai credenciou a obra com três certificações para escopo metroviário: a ISO 9001 (sistema de qualidade), a OHSAS 18001 (saúde e segurança ocupacional) e a ISO 14001 (gestão ambiental). “É a primeira que teve as três de uma só vez”, constata Nara de Souza, de 36 anos, responsável de Qualidade da OAS. As avaliações – cujo padrão técnico é internacional – foram realizadas por engenheiros-auditores contratados pela Fundação Vanzolini, órgão oficialmente qualificado para tal. Costa ressalta a impor- Mais de 20 mil pessoas serão transportadas por dia Inaugurada no dia 15 de março, é a 36a do metrô carioca 38 Estação de Cultura Presidente Itamar Franco – futura nova casa da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais – é a concretização de um velho sonho para quem aprecia música de qualidade em Belo Horizonte. O espaço, construído pela OAS e com inauguração prevista para outubro, é inteiramente bancado pelo governo do Estado, através da Codemig. Dentre as várias atrações, o maior destaque é a sala de concertos (“Sala Minas”), com capacidade para abrigar 1.450 espectadores e com acústica extraordinária, que conta com um sistema de ajuste sonoro para repertórios musicais distintos e com um difusor móvel acima do palco e bandeiras acústicas nas paredes laterais. A preocupação com a acústica é fundamental no projeto arquitetônico assinado por José Augusto Nepomuceno, refletindo-se no formato de uma sala com balcões que circundam o palco e ao mesmo tempo conservando uma parte do estilo “caixa de sapatos” da sala de espetáculos. Nela, haverá infraestrutura para gravações de áudio, iluminação cênica, pontos de apoio para equipes de televisão, segurança e outras instalações, todas de fácil acesso a portadores de necessidades especiais. Para Nepomuceno, Belo Horizonte jamais será a mesma a partir da inauguração. A Estação de Cultura terá estrutura funcional para as atividades diárias dos músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, graças a área administrativa, salas de ensaio e para apoio técnico de palco, além de oficinas. “Está em construção um centro de convivência com 8 mil metros quadrados, composto por jardins, pérgula para sombreamento, bancos, espelhos d’água, cafeteria e um estacionamento com espaço para 600 carros”, conta o arquiteto. “É uma agradável surpresa para os tempos de hoje”, completa Gustavo de Souza Rabello Cavalcanti, gerente do Contrato da OAS. A Estação de Cultura é composta de três equipamentos. O principal e primeiro deles é a sala de concertos; o segundo é um prédio que será sede da Rádio Inconfidência e da Rede Minas de Televisão; o terceiro, uma casa tombada, será reformado para abrigar um centro gastronômico. A presença desses equipamentos mudou o status do que seria “apenas” uma sofisticada e ultramoderna casa de espetáculos, como explica Nepomuceno: “Centro cultural é uma denominação genérica para qualquer espaço que incorpore diferentes atividades culturais. Aqui temos a sede da orquestra e um núcleo de rádio e televisão”. Perfeição Sob a coordenação dos engenheiros Mario Sérgio Mafra, superintendente regional, e Gustavo Cavalcanti, gerente do Contrato, cerca de 700 operários trabalham desde abril de 2013 no canteiro de obras, que ocupa 14.400 metros quadrados entre as ruas Gonçalves Dias, Tenente Brito Melo, Uberaba e Alvarenga Peixoto, no Barro Preto, bairro central de Belo Horizonte. Na estrutura, serão utilizados 15 mil metros cúbicos de concreto e 1.800 toneladas de aço. Outras mil toneladas compõem a estrutura metálica. Alguns materiais foram importados: as cadeiras (1.451) são italianas, da marca Mazzoli – de alta qualidade, estofadas, fabricadas sob medida com encostos e assentos revestidos em madeira –; a unidade mecânica cênica e o elevador de palco são austríacos, da Waagner Biro; e as bandeiras acústicas PDO, norte-americanas, assim como o sistema de som e vídeo. Para Gustavo, o esforço vale a satisfação de ver tudo perfeito. “A construção de teatros e salas de concertos é uma das mais complicadas tipologias da engenharia civil. Cada área da edificação é particular, em termos de acabamentos e cuidados. As demandas acústicas não têm paralelo, e as folgas ou tolerâncias são na ordem de milímetros. Pequenos desvios, aceitáveis em outras construções, aqui poderão ser ‘escutados’. Daí a diferença: a Estação Cultural é composta por prédios que são sensoriais. Entregar a obra isenta destes problemas é uma tarefa que envolve esforço de coordenação, dedicação e comprometimento. É uma edificação que se tornará uma centralidade na cidade, um cartão-postal.” Edificação será um novo cartão-postal na cidade 39 inovação inovação Fotos Daniel Cruz Pista está livre na Praça da Bandeira Tecnologia de ponta para decretar o fim das enchentes Com os cinco piscinões, problema de inundações será passado. Alírio Vila Nova, gerente do Contrato 40 P ara solucionar o problema secular das inundações na região da Praça da Bandeira, na Zona Norte carioca, e visando aos Jogos Olímpicos de 2016, a prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Fundação Rio-Águas, contratou a OAS Engenharia para construir cinco reservatórios capazes de conter as águas transbordantes da Bacia do Canal do Mangue. Um deles, o da Praça da Bandeira, foi inaugurado no dia 29 de dezembro de 2013 e já está em funcionamento. Dois estão em construção, nas praças Niterói, no Maracanã e Vanhargem, na Tijuca – com inauguração prevista para 2015. Os restantes, na Rua Mariz de Barros, na Tijuca, e no Alto Grajaú, dependem da autorização da prefeitura para que as obras sejam iniciadas. Os reservatórios ou “piscinões” possuem formatos, capacidade de armazenamento e finalidades diferenciados. De acordo com o gerente do Contrato, Alírio Vila Nova, de 50 anos e desde 1987 na OAS, o problema será definitivamente resolvido quando os cinco estiverem prontos. Mas, com apenas um funcionando, foi possível notar que situação começa a melhorar. “Tivemos chuva de grandes proporções no primeiro semestre deste ano, que interditou a Radial Oeste em frente ao Maracanã, mas a Praça da Bandeira não teve problema algum”, afirma. No da Praça da Bandeira, a água é captada por dutos interligados à galeria de entrada, abaixo da laje que cobre os reservatórios. Será o único que absorve a água pela microdrenagem do seu entorno – todo o fluxo das bocas de lobo e grelhas vai para dentro do reservatório. E o sistema de bombas é preparado para separar objetos indesejados, como garrafas pet, jogando-os para fora do piscinão. Os das praças Niterói e Vanhargem, e o da Rua Mariz e Barros, por sua vez, vão captar a cheia dos rios mais próximos e, após as fortes chuvas, bombear a água de volta para eles. Por receberem o fluxo poluído dos rios – que, às vezes, tornam-se destino de lixo e dejeto, pedaços grandes de madeira e outros objetos –, terão uma grade de contenção. Já o do Grajaú, situado em uma região elevada, será o único aberto no topo, e sua função é de amortecimento, funcionando pela ação da força da gravidade. Quando a enxurrada descer as montanhas, espera-se que ele seja capaz de dissipar a energia concentrada, reduzindo a velocidade da água. Os formatos dos piscinões são diferenciados para melhor aproveitar cada terreno. O da Praça da Bandeira é o menor, com estrutura oval, 36 m de diâmetro, 23 m de profundidade e capacidade de armazenamento para 18 milhões de litros. É uma obra inédita no Brasil, e que só encontra similares em Tóquio e em Barcelona, na Espanha, como revela o gerente de planejamento Daniel Ferreira Guedes, de 32 anos e há quatro na OAS: “A maior novidade é que o reservatório é coberto e a água coletada, bombeada internamente para fora, em direção ao Rio Trapicheiro, sem a necessidade do uso da gravidade. São três bombas ligadas a um canal de descarga, além de uma para limpeza, que entram em funcionamento conforme a água vai subindo”. Construção A parede-guia e a parede-diafragma – uma sucessão de painéis – do reservatório foram construídas antes do começo das escavações. Em seguida, houve a instalação de estacas de metal, para dar início à concretagem, de baixo para cima. O passo seguinte foi a colocação de um tubo até o fundo da obra, que serviu para a retirada da terra, graças à aplicação, sob pressão, de concreto e lama betonítica em uma tremonha, evitando assim o risco de desmoronamento. Uma sequência de 30 lamelas – cada uma pesando 18 toneladas – completou as semiparedes. Com apoio de guindastes de 480 toneladas, primeiro as vigas de cimento foram colocadas. Em seguida, a pré-laje para, enfim, a construção da definitiva. Nos segmentos de reta e nas juntas, utilizou-se jet grouting para reforçar a impermeabilização, para evitar a fuga de material devido ao lençol freático. Nas praças Niterói e Vanhargem, as vigas não serão de concreto, mas de aço de alta qualidade, proveniente de um pequeno pedaço da armação que sustentava o recém-demolido Elevado da Perimetral, para que a Praça XV, no Centro, fosse reurbanizada. “O jet grouting, equipamento para tratamento do solo, foi colocado porque o lençol freático estava em torno de 1,5 m, e, caso houvesse rebaixamento, poderia causar trincas e rachaduras”, comenta Vila Nova. O equipamento que faz o reservatório da Praça da Bandeira funcionar é composto de um painel CCM (de controle de motores) que realiza a automação das bombas, de tecnologia alemã. A Casa de Controle da Praça da Formas diferentes para melhor aproveitamento dos terrenos Bandeira é interligada ao Centro de Comando, na Fundação Rio-Águas, e pode ser operada de ambos os lugares. A água, depois de armazenada, segue de forma gradativa pelo Rio Trapicheiro, ultrapassa a região da Leopoldina até o Canal do Mangue, chega ao Caju e deságua na Baía de Guanabara. 41 inovação inovação Transcarioca: o futuro reverencia o passado arquivo oas É a mais bela obra da Transcarioca. sobre elas, e não em barcas ou em outras embarcações. As “casquinhas” eram estruturas de blocos de concreto pré-moldados instaladas nas cabeças das estacas. O mestre de obras Wellington da Silva Oliveira, de 38 anos e na OAS desde 1995, destaca a importância delas: “Algumas técnicas inovadoras nos ajudaram muito a obter altos índices de produtividade, especialmente esta. Do contrário, teríamos de trabalhar dentro d’água, como aconteceu na época da construção da Ponte Rio-Niterói. A partir daí, foi possível dar início à montagem da armação e a concretagem dos grandes blocos da ponte. Nós demos chão aos colaboradores”. Antes da utilização das providenciais casquinhas, algumas vezes a força da natureza influenciava no ritmo da construção. “Cada obra é uma experiência nova e, no caso dessa ponte estaiada, tínhamos de conviver com as variações de maré. Às vezes, não conseguíamos embarcar o material porque a água não chegava até a beira da praia. Em outras situações, a ventania, especialmente em agosto de 2013, empurrava as embarcações e não dava para alocar as estacas, com o vento forte batendo em uma balsa com 700 toneladas de guindas- DANIEL CRUZ Pista tem 39 quilômetros de extensão D ois personagens dos mais emblemáticos da história do Rio de Janeiro foram homenageados nas principais obras do lote dois da Transcarioca: a ponte que une a Ilha do Fundão à Ilha do Governador, sobre as águas da Baía de Guanabara, chama-se Ponte Prefeito Pereira Passos; e o viaduto sobre a Avenida Brasil, Arco Prefeito Pedro Ernesto. O primeiro foi o responsável pela modernização da cidade no começo do século XX, e o outro fez tantas benfeitorias em sua gestão, nos anos 1930, que a principal comenda do município leva o seu nome (“Medalha Pedro Ernesto”). Mas as alusões ao passado ficam por aí. As obras realizadas pela OAS são marcadas por inovações tecnológicas e pela beleza – com toda a justiça, chamadas de obras de arte especiais pelos que as conceberam. São duas estruturas estaiadas, devido à necessidade de possuírem grandes vãos, sem pilares abaixo delas. Na Ponte Prefeito Pereira Passos – com 400 m de extensão e 200 m de espaço livre entre seus dois pilares de 55 m de altura, sustentados por 64 estais (cabos de aço), 32 para cada lado –, pela necessidade de não bloquear um canal de navegação. São dez metros de profundidade entre o 42 tabuleiro e a lâmina d’água; e, no Arco Pereira Passos, em Ramos, que possui 32,5 m de altura e 150 m de vão livre, para não comprometer ainda mais o trânsito caótico da Avenida Brasil, a principal via de acesso à cidade e por onde trafegam, em média, 450 mil veículos por dia. A Ponte Prefeito Pereira Passos é para o gerente de Projeto Leonardo Barcellos, de 37 anos e engenheiro da OAS desde 2003, a mais bela obra da Transcarioca. “A ponte estaiada é diferenciada e inédita no Brasil, não por ser estaiada, mas pelo arco gótico.” Com 39 quilômetros de extensão, a Transcarioca liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, e, por ela, vão trafegar apenas os Bus Rapid Transit (BRT), em um moderno sistema de transporte em vias exclusivas, que corta 14 bairros nas zonas Oeste e Norte, com 46 estações e previsão de ser utilizado, diariamente, por 320 mil passageiros. A obra foi dividida em dois pedaços: o primeiro, da Barra da Tijuca até a Penha, e o segundo, com 13 quilômetros de extensão e de responsabilidade da OAS – líder do consórcio, com 46% de participação, do qual também fazem parte a Carioca Engenharia (36%) e a Contern (18%) –, da Penha ao aeroporto internacional. Casquinhas Para facilitar o trabalho dos operários sobre as águas da Baía de Guanabara, foi desenvolvido um sistema de miniplataformas, sendo possível ficar em pé FOTOS DANIEL CRUZ Leonardo Barcellos, gerente do Contrato OAS, também participaram da obra mergulhadores da empresa Consulporto, do Espírito Santo – autorizada e indicada pela Marinha Brasileira –, e estes utilizaram câmeras hiperbáricas e outros equipamentos para a instalação das estacas de fundação, a vinte metros abaixo da lâmina d’água. Experiência A OAS tem longa experiência em obras viárias. A primeira de que participou no Rio de Janeiro – e justamente a maior dos últimos tempos – foi a Linha Amarela. Hoje, além da Ponte Prefeito Pereira Passos e do Arco Prefeito Pedro Ernesto, está envolvida ou já finalizou outras sete obras, nos 13 quilômetros de sua responsabilidade no lote dois na Transcarioca. São elas: um viaduto sobre a linha férrea da Supervia, em Ramos, utilizando a técnica de balanço sucessivo; os pontos de encontro nos dois lados do viaduto sobre a Avenida Brasil, também em Ramos; uma ponte sobre o Canal do Cunha, na Ilha do Fundão, já que a ponte velha será um corredor para o BRT; as entradas e saídas da ponte sobre a Baía de Guanabara; um viaduto que começa na Mais de 450 operários atuam na obra, além de mergulhadores contratados O mestre de obras Wellington da Silva Oliveira elogia as técnicas inovadoras que auxiliam o bom nível de produtividade tes, rebocador e outros equipamentos”, afirma Oliveira. Outro desafio para os engenheiros era não furar o cone de aproximação dos aviões que chegavam para pousar no aeroporto vizinho. Os topos dos mastros ficam a três metros do cone, que é um espaço aéreo imaginário resguardado para a segurança dos voos. Por isso, quase não foi possível a utilização de gruas e guindastes. “Todas as vezes que o limite era ultrapassado, a Base Aérea do Galeão nos enviava um sinal. Por isso, tivemos de utilizar vigas pré-moldadas sob o concreto das pistas”, explica Barcellos. Além dos cerca de 450 operários contratados pela estrada do Galeão e termina na Rua Vinte de Janeiro, na Ilha do Governador, e mais duas obras na parte interna do aeroporto. O viaduto sobre a Avenida Brasil é diferenciado e inédito no Brasil não por ser estaiado, mas pelo arco de estilo gótico e pela técnica de empurramento que foi utilizada na construção. “Normalmente, os viadutos e pontes estaiados são em formato de leque, com um pilar único no meio. Existem três assim no Rio de Janeiro, um deles, inclusive, no lote um, na Barra da Tijuca. A nossa não: quem segura o tabuleiro é o arco que está apoiado nos pilares”, constata Barcellos. 43 responsabilidade social responsabilidade social Nossa língua! Para nós foi um grande desafio, pois tivemos de partir do zero e criar um curso especial para eles. Lígia Martos, responsável de Responsabilidade Social OAS forma a primeira turma de haitianos no curso de português Texto Elenita Fogaça Fotos Gildo Mendes Wilguens Beaubrun em seu discurso. Ao lado, Cássia Walesca e o professor Jean Marie se emocionam com presentes dos alunos Alunos fizeram camisetas exclusivas para presentear profissionais da OAS Haitianos comemoram na festa de formatura do curso de língua portuguesa O s cuidados eram visíveis nos pequenos detalhes. Arranjos florais sobre as mesas, tapete vermelho, comida e bebida de primeira qualidade. De um lado do salão, homens, de em média mais de 40 anos. Do outro, jovens fortes e sorridentes. Cada grupo nascido em um continente diferente, mas, em comum, o acesso à nossa língua portuguesa. No dia 17 de março, foi realizada a formatura do curso do ensino fundamental dos colaboradores da OAS, que trabalham nas obras do Complexo Viário Polo Itaquera. Junto com eles, também aconteceu a formatura de um grupo de haitianos no primeiro curso de português, ministrado pela Escola OAS. 44 “Foi para nós um grande desafio, pois não existia um modelo de cursos de português para estrangeiros, não tínhamos referência, partimos do zero”, conta a responsável de Responsabilidade Social, Lígia Martos. Para ensinar o idioma oficial do Brasil, foi contratado o professor Jean Marie Carmain Fortirer, de 44 anos, que há 13 trocou o Haiti por São Paulo. “Durante este tempo sempre dei aulas de francês para brasileiros, ensinar o português para os meus conterrâneos foi muito gratificante, mas também desafiador”, garante. Fluentes na língua francesa e no dialeto próprio, o crioulo, boa parte dos colaboradores haitianos hoje na OAS também teve acesso aos idiomas inglês e espa- nhol. “Nosso país recebe muita ajuda humanitária e com isso temos acesso aos estudos, mas aprender a língua portuguesa no Brasil, terra que nos tem dado oportunidade, tem um gosto diferente”, disse, na ocasião da formatura, o orador da turma do Haiti, Wilguens Beaubrun, de 33 anos. Em seu país, Wilguens chegou a estudar Direito e Comunicação Social, mas não concluiu os cursos. Hoje ele é ajudante de serviços gerais na obra do Complexo Viário Polo Itaquera. “Ajudar as pessoas, qualquer um pode ajudar, o diferencial da OAS é como ela ajuda. Sempre com muito respeito e cuidado”, destacou. “Formar homens é preparar o futuro, OAS, sempre uma empresa referência. Muito obrigado.” Foi com esses dizeres grafados em camisetas polo que os alunos haitianos homenagearam Lígia Martos, e a responsável Administrativo Financeiro da obra, Cássia Walesca Silva, em um dos momentos mais emocionantes da formatura. Enquanto isso... Um pouco antes, em fevereiro, foi inaugurado o Centro Educacional da Escola OAS em Malabo, na Guiné Equatorial, o primeiro em continente africano. “Temos três salas exclusivas para a realização de cursos e uma sala de professores”, conta Lígia. Ela explica que a escola tem como objetivo proporcionar o desenvolvimento contínuo aos colaboradores e profissional para a população local. “Iniciamos turmas dos cursos de Carpinteiros, Armador de Ferros, Operador de Escavadeira, Operador de Caminhão Basculante e duas salas de Adaptação, com ensino avançado do espanhol, matemática e conhecimentos gerais”, orgulha-se. 45 responsabilidade social responsabilidade social Gerando o futuro para muitas famílias Instituto OAS leva especialização e alternativa de renda para todo o país Cursos ensinam empreendedorismo, associativismo e trabalho em equipe fotos arquivo OAS Texto Bianca Rossoni Alunas desenvolvem produtos a partir de material e máquinas instaladas em sala do GRU Airport O Instituto OAS, em parceria com o GRU Airport e a Prefeitura de Guarulhos, ofereceu o curso básico de Corte e Costura Industrial para mulheres da comunidade Malvinas, localizada próximo ao aeroporto. O curso, que faz parte do Programa de Geração de Renda, foi ministrado entre fevereiro e maio de 2014 e teve carga horária de 63 horas. A sala, cedida pelo GRU Airport, foi equipada pelo Instituto OAS com 16 máquinas no total, que também se responsabilizou pelo fornecimento do material. A Prefeitura de Guarulhos, por meio do Fundo Social do município, ofereceu o professor, acompanhamento pedagógico e a certificação das participantes. Nos três meses, 12 mulheres aprenderam não só técnicas de corte de tecido, costura de ecobags e fuxico, mas também sobre empreendedorismo, associativismo e trabalho em equipe, a fim de que fosse criada uma alternativa de renda para a família e prepará-las para a autossustentabilidade do projeto. “Durante o projeto, as alunas costumavam utilizar as peças feitas por elas. Diziam: olha, professora, fiz um vestido para minha filha”, conta Karina Castillo, respon- 46 Além da renda, as participantes sentem orgulho de aprender uma profissão. Karina Castillo, responsável de Responsabilidade Social sável de Responsabilidade Social. A formatura do curso foi realizada no Teatro Adamastor, no centro de Guarulhos, onde as mulheres receberam certificados. Bananeira Gera Renda em Alagoas O Instituto OAS também levou o Programa de Geração de Renda para mulheres de Novo Lino, localizada próximo à obra de Duplicação BR-101, em Alagoas. Com parceria com a Prefeitura da cidade, a OAS criou o projeto Bananeira Gera Renda, que teve início em abril de 2014, com uma turma de 20 mulheres. O curso, com carga horária de 64 horas, tem como objetivo proporcionar às participantes a qualificação na técnica artesanal que utiliza a fibra de bananeira, recurso natural disponível em abundância na região, para criar produtos. Além disso, as participantes receberam orientações básicas de comercialização e associativismo, com destaque para a importância de organizarem-se em grupos, levando em consideração o interesse econômico e autossustentável, para complementarem a renda familiar. A primeira turma, formada por mulheres da Fazenda Itajubá, uma comunidade de agricultores localizada a cerca de 5 quilômetros do centro de Novo Lino, e a segunda, constituída por 15 mulheres da zona urbana da cidade, já estão formadas. A terceira turma iniciou o curso em julho. Além dessas, até o final de 2014 outras três turmas estarão formadas. “Além da renda, as participantes sentem orgulho de aprender uma profissão. Isso eleva a autoestima e promove a cidadania nas comunidades”, afirma Karina. Fibra de árvore é matéria-prima para artesanato 47 setor em foco fotos arquivo oas investimentos setor em foco Perspectiva do Enseada Indústria Naval, na Bahia Navio-sonda para exploração do pré-sal Parceira do desenvolvimento OAS Óleo e Gás investe fortemente nas principais atividades do pré-sal Texto Nathalia Barboza Atuação da empresa não se limitará aos navios-sonda A OAS está preparada para ser uma das parceiras mais relevantes do Brasil no desenvolvimento do setor nacional de óleo e gás, segmento que tem sido impulsionado, nos últimos sete anos, pela descoberta dos campos do pré-sal. “Muito embora ainda estejam em curso estudos para a comprovação e quantificação das reservas do pré-sal, seu potencial é imenso e capaz de colocar o Brasil entre os principais produtores mundiais, garantindo, assim, que teremos muitas oportunidades nos próximos anos”, afirma Sergio Pinheiro, presidente da OAS Óleo e Gás. A OAS Óleo e Gás foi criada em 2010 como subsidiária integral da OAS Investimentos para concentrar os investimentos do grupo no setor de óleo e gás com foco no desenvolvimento de projetos de apoio às operações de exploração e produção, incluindo a propriedade, o fretamento e a operação de unidades flutuantes de perfuração (navios-sonda), de unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSOs) e de outras plataformas ou embarcações de apoio marítimo, além da propriedade e operação de terminais logísticos de apoio. Novos negócios “A atuação da OAS Óleo e Gás não se limitará a estes cinco navios-sonda. Estamos estudando outras oportunidades de negócio. Temos, por exemplo, sido convidados pela Petrobras para licitações de unidades de produção (FPSOs). A expectativa é de que a demanda por este tipo de equipamento chegue a 14 unidades nos próximos quatro anos”, revela Pinheiro. “A exploração do pré-sal permitirá ao Brasil um impressionante acúmulo de riquezas para o país. As atividades na região exigirão que os equipamentos possuam elevado nível de conteúdo local, o que incentivará também o desenvolvimento de uma imensa cadeia produtiva no país”, lembra Pinheiro. Pinheiro demonstra ainda entusiasmo em relação à oferta de empregos qualificados no setor. “Até 2020, entrarão em operação pelo menos 28 sondas de perfuração no pré-sal. Isto significa um forte aumento da demanda por mão de obra altamente qualificada em vários níveis, dos engenheiros aos operadores dos navios”, justifica. “Pensando nisso, já estamos formando 80 operadores que, a partir de 2016, irão tripular a primeira sonda da OAS Óleo e Gás fretada à Petrobras. Além de receberem treinamento teórico, eles passam uma das quatro semanas do mês embarcados em navios que se encontram em operação”, conta. Enseada Indústria Naval Segundo Pinheiro, o know-how técnico da OAS, sua capacidade operacional, competência na viabilização de estruturas financeiras complexas e habilidade de firmar alianças estratégicas com parceiros e investidores são os diferenciais competitivos da OAS Óleo e Gás, que também se beneficia da sinergia com as demais empresas do grupo. Hoje, a OAS Óleo e Gás é coproprietária de cinco navios-sonda, já fretados por pelo menos 15 anos à Petrobras para a exploração da camada do pré-sal. De acordo com Pinheiro, três navios estão sendo construídos no Estaleiro Ecovix, no Rio Grande do Sul, e outros dois no Enseada Indústria Naval, na Bahia, no qual o grupo OAS detém participação. A OAS Óleo e Gás participará também da operação destes navios por meio da subsidiária Atlas Serviços de Perfuração. A fase de operação será iniciada em 2016 com a entrega da primeira unidade e, a partir daí, uma unidade será entregue por ano até 2020, quando os cinco navios já estarão contribuindo para a exploração do pré-sal brasileiro. A exploração do pré-sal permitirá um impressionante acúmulo de riquezas para o Brasil. Sergio Pinheiro, presidente da OAS Óleo e Gás 49 obras obras brasília Empreendimentos em construção Concept Acompanhe a evolução dos imóveis que estão sendo construídos pela empresa São Paulo VilLa Verde Atmosphere Acupe Exclusive Acabamento 57% Acabamento 64% Pintura 3% Pintura 35% Esq. Alumínio 19% Esq. Alumínio 40% Rev. Interno 82% Rev. Interno 90% Instalações 72% Instalações 51% Alvenaria 82% Alvenaria 98% Estrutura 100% Estrutura 86% Contenção 99% Contenção 75% Fundação 100% Fundação 84% Terraplanagem 100% Terraplanagem 100% smart Evolution Business Acabamento 16% Acabamento 0% Acabamento 100% Acabamento 37% Pintura 12% Pintura 0% Pintura 100% Pintura 27% Esq. Alumínio 40% Esq. Alumínio 0% Esq. Alumínio 100% Esq. Alumínio 29% Rev. Interno 91% Rev. Interno 0% Rev. Interno 100% Rev. Interno 52% Instalações 55% Instalações 0% Instalações 100% Instalações 57% Alvenaria 100% Alvenaria 0% Alvenaria 100% Alvenaria 89% Estrutura 100% Estrutura 5% Estrutura 100% Estrutura 100% Contenção 100% Contenção 90% Contenção 100% Contenção 100% Fundação 100% Fundação 92% Fundação 100% Fundação 100% 100% Terraplanagem 95% Terraplanagem 100% Terraplanagem 100% Terraplanagem Horto São Rafael max absoluto mooca Blue Diadema Acabamento 0% Acabamento 100% Acabamento 100% Acabamento Pintura 0% Pintura 100% Pintura 100% Pintura 17% Esq. Alumínio 0% Esq. Alumínio 100% Esq. Alumínio 100% Esq. Alumínio 34% Rev. Interno 8% Rev. Interno 100% Rev. Interno 100% Rev. Interno 27% Instalações 19% Instalações 100% Instalações 100% Instalações 40% Alvenaria 52% Alvenaria 100% Alvenaria 100% Alvenaria 60% Estrutura 93% Estrutura 100% Estrutura 100% Estrutura 96% Contenção 100% Contenção 100% Contenção 100% Contenção 95% Fundação 100% Fundação 100% Fundação 100% Fundação 100% Terraplanagem 100% Terraplanagem 100% Terraplanagem 100% Terraplanagem 100% porto alegre Nouveau Grajaú BellaVista 0% Acabamento 0% Acabamento 15% Pintura 0% Pintura 0% Pintura 0% Esq. Alumínio 22% Esq. Alumínio 0% Esq. Alumínio 3% Rev. Interno 42% Rev. Interno 7% Rev. Interno 68% 48% Acabamento Instalações 13% Instalações 5% Instalações Alvenaria 61% Alvenaria 5% Alvenaria 96% 100% Estrutura 98% Estrutura 61% Estrutura Contenção NA Contenção NA Contenção 100% Fundação 95% Fundação 100% Terraplanagem NA Terraplanagem 100% Fundação Terraplanagem 14% rio de janeiro AltaVista 50 bahia 82% 5% Mais informações sobre o andamento das obras estão disponíveis em www.oasempreendimentos.com 51 destaque Invepar assina nova concessão C fotos PAWEL LOJ om a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, a Invepar assinou em março o contrato de concessão da rodovia BR-040 (DF-GO-MG) pelo período de 30 anos. A companhia será responsável pela recuperação, operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias e ampliação da rodovia. Conforme previsto no contrato de concessão, dos 557,2 quilômetros a serem duplicados nos próximos cinco anos, 10% deverão ser executados antes do início da cobrança de pedágio. O prazo máximo é de 18 meses. Além disso, serão convertidos 144,8 quilômetros de multivias (pistas com duas faixas por sentido, sem separação) em pista dupla. Com a participação neste projeto, a Invepar reforça sua presença no segmento de rodovias, no qual atua desde 2000, e passa a administrar um total de 1.963,8 quilômetros de rodovias e vias urbanas no Brasil e no Peru. Além disso, diversificará ainda mais o seu portfólio de concessões em termos geográficos, consolidando a Invepar como um dos principais grupos brasileiros de infraestrutura de transportes. Segundo trecho da Perimetral é implodido E m abril ocorreu a implosão de mais um trecho do Elevado da Perimetral, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Pontualmente às 7 horas da manhã do dia 20 de abril, a última sirene tocou e cerca de 4 mil m2 de concreto vieram abaixo em menos de três segundos. Foram utilizados 250 quilos de explosivos para demolir os 300 metros da via entre a Marinha e a Polícia Federal, na altura da Praça Mauá. Moradores, trabalhadores e comerciantes próximos até 150 metros da área da implosão deixaram seus imóveis e equipes fizeram varredura no local para verificar se todos os imóveis estavam desocupados antes das 6 horas. A concessionária, da qual a OAS faz parte, distribuiu 500 mil folhetos informando sobre a implosão, e orientando sobre o trânsito para as pessoas que estavam na área afetada. Obra com Arte destaque OAS Soluções Ambientais na FGV RNEST finaliza primeira etapa A presidenta Dilma também esteve na inauguração da primeira etapa da Unidade de Destilação Atmosférica (UDA) – 11, na Refinaria Abreu e Lima, em dezembro de 2013. A UDA, que está em fase de comissionamento, é construída pelo Consórcio Conest, do qual a OAS é detentora de 50% do contrato. Em seu discurso Dilma parabenizou homens e mulheres pela contribuição na construção da maior refinaria em produção de diesel do país. Também estiveram presentes o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Danilo Borges/Portal da Copa O diretor-superintendente da OAS Soluções Ambientais, Louzival Mascarenhas Junior, foi palestrante no Seminário “Saneamento e Gestão de Recursos Hídricos: Perspectivas sobre os temas, tratamento e abastecimento público e produtivo no Brasil”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FVG, no dia 29 de maio. Mascarenhas fez sua exposição no Painel 1, juntamente com Ernani Ciríaco de Miranda, da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental e Vinícius Benevides, presidente da Associação Brasileira de Agências de Regulação (ABAR). Subconcessões como alternativa para acelerar os investimentos no setor, foi um dos assuntos explanados pelo executivo no Seminário. arquivo oas O Inaugurada em dezembro de 2013, a Arena das Dunas se destaca por sua arquitetura, ao mesmo tempo, bela e ousada na paisagem de Natal. A concepção e organização da gestão implantada pela OAS Arenas é elogiada pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo 2014 (COL). A Arena das Dunas é modelo para os responsáveis pela execução e fiscalização das exigências da Fifa para o evento. “Observei muitas coisas e posso dizer que a Arena das Dunas é sensacional. É a mais fácil de operar das doze sedes da Copa, no sentido de como está organizada”, afirma Ricardo Trade, presidente da entidade. 54 Tiago Paes, responsável pela parte de operações do COL, faz coro ao dirigente, na mesma entrevista coletiva para a imprensa, no começo de maio, logo após o término do jogo teste entre o América e o ABC. “A gente tem andado pelo Brasil inteiro e, de fato, o estádio de Natal é o mais bem organizado pela riqueza de detalhes, o acabamento, a operação e o nível de limpeza. Temos de parabenizar o consórcio pelo excelente trabalho que vem desempenhando.” Obra: Arena das Dunas Local: Natal - RN Capacidade: 42 mil torcedores Execução: OAS arquivo oas COL elege Arena das Dunas como modelo
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