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BOLETIM
Outubro 2013 | Nº 266
INFORMATIVO
dos
COOPERANTES
A não perder
CONDOLÊNCIAS
ARVORE DO MÊS
RECRIA DE VITELAS
REFORMA DA PAC
MELHORE A SAÚDE..
Eng.ª Rita Gonçalves: 927 405 762
Eng.º João Sousa: 969 891 986
Condolências
À familia do Engº Carlos Laranjeira
A 8 de Agosto foi a sepultar, no cemitério de Meãs do
Campo, concelho de Montemor o Velho, o Engenheiro
Carlos Laranjeira.
Eng.º Carlos Laranjeira – 1938 a 2013
Carlos Laranjeira foi uma personalidade inconfundível
da Lavoura a quem esteve sempre intimamente ligado.
Durante anos foi Presidente da Cooperativa Agrícola
do concelho de Montemor o Velho, destacandose para além de outros cargos o de Presidente da
Associação dos Orizicultores de Portugal, onde defendeu
intransigentemente a produção nacional e em especial
o arroz carolino e sua respetiva Identificação Geográfica
Protegida (IGP) - a Zona do Arroz Carolino do Baixo
Mondego.
Como se diz na geria popular “mais vale tarde do que
nunca”, o Boletim Informativo da Lacticoop sente o dever
de prestar esta singela homenagem a um homem de
convicções fortes na defesa dos agricultores de Portugal
em especial do concelho de Montemor o Velho.
Condolências à família e paz à sua alma
Funeral do Eng.º Carlos Laranjeira
// P. 3
// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS
// LACTICOOP | ARVORE DO MÊS
Liquidâmbar
Arauto do Outono
É
em outubro, no hemisfério norte, que normalmente
o mundo vegetal nos mostra os primeiros anúncios
do outono. Com as primeiras chuvas fram-se os
últimos incêndios florestais. Como que a lembrar
tal flagelo, aparecem agora limitados núcleos de arvoredo
que em incrível mistura de cores ardem resplandecentes.
Ultimamente não há cidade, vila ou mesmo simples lugar,
que ao longo de avenidas, ruas e outros espaços públicos
não nos deslumbre com árvores quase sempre ainda
jovens que ostentam uma belíssima mistura de cores que
vão do amarelo-ouro ao vermelho. Esta vulgarização é
relativamente nova embora se esteja na presença duma
árvore que já anda entre nós desde o século XVII. Há
quem a confunda frequentemente com um ácer ou outro
espécime americano, desses que têm pressa de se vestir de
amarelo mal o outono desponte. Mas não, esta perfeita e
maravilhosa árvore tem nome, é a liquidâmbar.
“Tarde quente de outono,
Caiem as folhas secas desta tarde,
tarde pintada,
tão colorida, acabou o verão,
folhas caídas pintadas e belas,
sem terem pintor,
é a mão de Deus que as pinta,
nunca as vi com tanta cor.
Se é de morte ou de vida, só Deus sabe,
não é comigo que sou uma pobre alma,
que gosta de ver, as folhas das vinhas,
das árvores nuas e despidas,
eu sei é que nunca vi tantas cores,
tanta beleza nas folhas caídas no chão. !!!”
(Isabel Ribeiro Fonseca)
Nome científico: Liquidambar styraciflua
Nome vulgar: Liquidâmbar, Árvore-do-âmbar, sweet gum,
Arbol-del-estoraque
Família: Hamamelidaceae
Género: Styraciflua
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Características botânicas
Folhas: Caduciformes, simples, alternas, pecíolo longo,
palmatilobadas com 5 a 7 lóbulos acuminados, de bordos
serrilhados, de 6 a 12 cm de comprimento, lisas e verdebrilhante na página superior e pubescentes na página
inferior ao longo das nervações. No final do ciclo vegetativo
e antes da queda, o verde transforma-se em roxo, escarlate
ou violáceo.
Flores: Unissexuais, dispostas sobre o mesmo pé, apétalas e
reunidas em inflorescências globosas.
Frutos: Cápsulas globosas, espinescentes, com pequenas
sementes aladas e odor característico.
Perfil: Apresenta a copa cónica ou piramidal bastante longa,
podendo atingir os 25 metros de altura.
Caule: A casca mostra-se muito fendida tanto ao nível do
tronco como das ramificações principais. As árvores com
boas condições de desenvolvimento apresentam fustes
retilíneos com boa qualidade para a produção de madeira
serrada.
O Liquidâmbar é originário da América do Norte e Central,
encontrando-se profusamente disseminado por todo o
Leste dos Estados Unidos e regiões montanhosas do México
e Guatemala. No Brasil tem-se adaptado bem no sul e
sudeste e hoje é objeto de estudo no que respeita a cuidados
culturais, qualidade da madeira e melhoramento genético,
tendo em conta que a árvore mostra fortes potencialidades
para repovoamentos futuros. Embora tenhamos adotado o
Liquidâmbar exclusivamente como elemento paisagístico
na arborização urbana, noutras latitudes esta árvore, de
crescimento rápido, é explorada para produção de madeira
serrada para móveis, caixotaria, paletes e laminados.
Também é utilizada na indústria do papel e para lenha.
Desde sempre foi tida como uma planta medicinal e ainda
hoje o storax, exsudado balsâmico rico em terebentina e de
cor âmbar expelido pela casca é utilizado na indústria de
perfumes, adesivos e aromatização de tabacos para além
dos fins medicinais. A reprodução vegetativa da espécie é
muito difícil pelo que se pratica normalmente a sementeira.
As plantas começam a produzir semente só depois dos 20
anos mas podem manter-se em produção até aos 150 anos.
Vamos ficar atentos a esta super-árvore: Com uma
velocidade de crescimento notável (em condições
favoráveis pode atingir os 12 metros de altura em 5 anos);
resistência aos fungos; madeira de boa qualidade e baixa
densidade; múltiplas utilizações para além duma beleza
impressionante. Nós por certo vamos continuar a dar-lhe
ruas, parques e até rotundas. É bom ter sempre presente
a sua velocidade de crescimento, os 30 metros de altura
que pode atingir e os 150 anos que pode viver. É que
normalmente há redes elétricas e candeeiros onde as
plantamos e a sua bonita copa piramidal não tem grande
encanto se rolada ao meio.
Enfim, somos um país pequeno, até para algumas árvores…
Eng. Mário Cupido
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// LACTICOOP | STRESS CALÓRICO
Colza de Inverno
A colza tem características que a tornam ideal para a rotação com cereal, dado que a sua raiz aprumada
actua melhorando a estrutura do solo e explora camadas de solo distintas das utilizadas pelas anteriores
culturas. Sendo uma cultura de Inverno, aproveita melhor que as outras culturas, as chuvas de Inverno e
Primavera. Além disso, como sucede com as restantes oleaginosas, a produção beneficia da elevada procura
pela generalidade da indústria extractora e da de biodiesel em particular. A colza é a principal fonte de óleo
para a alimentação em diferentes países da Europa e, em simultâneo, pelo seu perfil de ácidos gordos é
um dos óleos de maior qualidade para a produção de biodiesel.
Em conclusão, a colza, é uma cultura a considerar como alternativa dentro da rotação com o cereal e beneficia
da grande procura e valorização de mercado. Consciente dessa realidade, a Pioneer coloca à disposição dos
agricultores uma gama de híbridos, produto da tecnologia mais avançada que nos colocou na liderança desta
cultura nos principais países europeus produtores, como Alemanha e Grã-Bretanha.
PR44 W29
PR46 W14
• Híbrido de Inverno «00»
• Vigor de emergência que favorece uma boa implantação
da cultura.
• Saídas dos estados de roseta e floração médio-tardía,
evitando efeitos de geadas tardias.
• Elevado teor em óleo.
•
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•
•
•
•
•
Ciclo semi-precoce à maturação.
Maturação bastante homogénea.
Híbrido de médio porte.
Altíssimo rendimento à colheita.
Grande estabilidade em todo o tipo de ambientes.
Boa tolerância às doenças.
Boa tolerância à acama.
Conselhos de utilização
• Híbrido de Inverno «00»
• Boa implantação da cultura, tanto em sequeiro como
em regadio.
• Boa produtividade em situações limite.
• Tolerância à acama.
• O seu vigor de emergência favorece uma boa
implantação da cultura.
• Saida do estado de roseta, semi-precoce e vigorosa.
• Floração precoce.
• Maturação precoce.
• Híbrido de altura média.
Conselhos de utilização
• Objectivo: densidade final de plantas entre 30-40
plantas/m2 à saída do Inverno.
• Objectivo: densidade final de plantas entre 30-40 plantas/m2
à saída do Inverno.
PIONEER HI-BRED SEMENTES DE PORTUGAL, S.A.
Campo Pequeno, 48 - 6º ESQ. • 1000-081 Lisboa - PORTUGAL
TEL.: 21 799 80 30 • FAX: 21 799 80 50
® O oval da DuPont é uma marca registada da DuPont. O símbolo do trapézio da Pioneer é uma marca registada da Pioneer Hi-Bred International Inc. Des Moines, Iowa, USA.
// P. 7
// LACTICOOP | RECRIA DE VITELAS
// LACTICOOP | RECRIA DE VITELAS
respeitar que no período de desmame não se devam
juntar muitas ações de maneio ao mesmo tempo, mas sim
realiza-las de forma mais GRADUAL possível.
Depreende-se que se devem evitar ações traumáticas
e stressantes durante a fase de desmame até que a
vitela se encontre adaptada ao novo regime alimentar e
devidamente socializada no novo grupo.
3- Socialização
Recria de Vitelas
CHAVE PARA UM DESMAME COM ÊXITO
E
xiste um consenso absoluto no que respeita
à importância de levar a cabo um programa
de aleitamento constante, consistente e que
tenha em conta os principais pontos críticos
em relação a esta fase importante para o
crescimento e desenvolvimento da vitela.
Independentemente da estratégia quer seja más agressiva
ou mais conservadora, teremos de ter em conta que as
consequências da fase láctea vão repercutir-se ao longo de
todo o ciclo de recria, no que respeita à saúde, crescimento,
desenvolvimento bem como na reprodução (idade à
primeira inseminação e ao primeiro parto).
Em estudos recentes, existe uma alta correlação entre o
crescimento na fase de vitela lactante e a produção na
primeira lactação, que se pode resumir em mais 225 kg
de leite por cada 100 gramas adicionais de ganho de peso
diário.
Isto corresponde por exemplo a um aumento de 675 kg
de leite, numa 1ª lactação de 305 dias, quando a vitela tem
uma taxa de crescimento diária até à fase de desmame em
média de 800 gramas, comparada com o ganho médio
diário de outra vitela, que foi de 500 gramas
Não nos devemos esquecer que a fase de aleitamento é a
etapa mais cara, laboriosa e mais sensível em termos de
saúde de todo o ciclo de recria no que respeita ao gado
bovino leiteiro.
o primeiro dia podemos facilitar a transição para a
alimentação sólida que se irá registar a partir do desmame:
• Administração de concentrado “starter” ad-libitum
a partir do 1º dia. As quantidades a fornecer devem
ser muito pequenas e retiradas sempre que estejam
humedecidas. Logo que a vitela complemente a sua
alimentação láctea com a sólida o desmame será
mais simples e menos traumático.
• Disponibilidade de água limpa e fresca, pois a
vitela consumirá mais concentrado se consumir água
durante esta fase.
• Ausência de feno. Limitar o uso de feno, pois
o concentrado promove a formação de ácido
propiónico, estimulando o desenvolvimento das
papilas ruminais. Contrariamente as forragens
promovem maioritariamente a formação de ácido
acético.
Em estudos recentes parecem sugerir que um certo
complemento à base de palha picada, melhora a ingestão
total de matéria seca durante o período de aleitamento.
Existindo esta possibilidade será suficiente a quantidade
que podem consumir a partir do material da cama à base
de palha picada de qualidade.
Necessariamente e por definição o desmame está ligado à
formação de grupos de
vitelas e portanto à sua socialização com as suas
companheiras. No entanto isto não tem que ocorrer
ao mesmo tempo. Em grandes explorações o número
de animais existentes permite a formação de grupos
homogéneos no respeita à idade mas principalmente em
tamanho. Tem sido demonstrado ser boa estratégia formar
grupos enquanto as vitelas ainda estão a beber leite, o
que se torna mais fácil para a vitela quando passar para
a alimentação sólida, sem necessidade de mudanças de
grupo e se misturar com vitelas que lhe são desconhecidas.
Em explorações com um número menor de cabeças,
a formação de grupos homogéneos é mais difícil. A
agressividade das vitelas maiores pode desfavorecer
as mais pequenas e resultar num fracasso, pelo que
se recomenda levar a cabo um desmame totalmente
individual. Isto é realizar o desmame completo na sua
boxe individual antes de as juntar em grupos, seguindo os
seguintes passos:
• Retira-se a metade do leite administrado à idade
de 53 a 59 dias e durante uma semana. No caso de
seguir uma estratégia de “crescimento acelerado”
isto é um aumento gradual da quantidade de leite
em função da semana de aleitamento até aos
30 dias, levando de seguida a uma diminuição
gradual da alimentação láctea até ao momento do
desmame. Isto permite uma adaptação progressiva
da vitela ao consumo da alimentação sólida.
• Na medida do possível, deve controlar o nível de
adaptação da vitela ao novo regime alimentar e ao
fim de uma semana é desmamada a vitela que já
consome cerca de 1.200 gramas de concentrado por
dia.
• Se a vitela ingere a quantidade de alimento
concentrado referido, retira-se a totalidade da
alimentação láctea, mantendo a vitela na mesma
boxe.
• Ao cabo de uma semana em que a vitela se tenha
mantido completamente desmamada na sua boxe
individual, procedemos à formação de grupos
com idades e desenvolvimento os mais similares
possíveis.
• Tentar formar grupos de vitelas no pós desmame
com número de animais par, já que as vitelas
tendem a emparelhar-se durante o processo de
socialização. Em muitos casos escolhem só uma
companheira, com quem estabelecem uma relação
de conforto e segurança, durante a hierarquização
do grupo.
• Criar grupos com um número de animais que
proporcione fácil maneio, o que tornará mais fácil
a socialização e o estabelecimento de hierarquias,
assegurando-se assim a homogeneidade do
crescimento dos animais.
Um número ideal de animais para o grupo será
entre os 8 a 10 animais.
4- Alojamento
A formação dos grupos é um dos aspetos críticos da recria,
mas é importante que todos fatores no que respeita às
condições de alojamento se mantenham similares ao da
boxe individual nos vários níveis:
• O local de alojamento não deve ser muito longe e
deve ter um ambiente e localização muito similar.
• Se possível o material da cama ser o mesmo que é
utilizado na boxe individual.
• Cuidar da ventilação e da densidade animal.
Manter as camas limpas e sem humidade.
5- Objetivos ao desmame e no pós desmame
Um bom objetivo em termos de crescimento e
desenvolvimento será chegar ao desmame com 65 dias de
idade, com a vitela com o dobro do peso do nascimento.
Em geral podemos ter como referência os 80 a 84 kg aos 65
dias de idade, o que corresponde a um ganho médio diário
de 750 gramas na fase de aleitamento.
Aos 105 dias, podemos estabelecer um objetivo de peso de
mais de 125 kg.
2- Transição gradual
Contudo, um aspecto que tem sido tomado menos em
conta é que ações de maneio erradas durante o desmame
poderão arruinar todo o bom trabalho efetuado durante o
período de aleitamento.
As estratégias para não penalizar excessivamente as vitelas
durante o período de desmame são:
1- Condições prévias
Existem uma série de medidas prévias a tomar em conta
quando a vitela está alojada individualmente e desde
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Após o nascimento e o primeiro parto, o desmame é a
mudança mais traumática que uma vitela vai enfrentar
durante o seu período de recria.
Além disso e por uma questão de comodidade em várias
ocasiões fazemos coincidir o desmame com outras ações
sobre a vitela e que por vezes são efetuadas de maneira
brusca como são as vacinações, descorna e mudanças de
parques.
Simões Dias
[email protected]
Portanto um dos princípios básicos e fundamentais é
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// LACTICOOP | FERTINAGRO
Fertinagro Portugal/Grupo Térvalis
Fertilizar com Fertasol Protect
potencia ao máximo o
rendimento das culturas
A
Fertinagro coloca á disposição dos agricultores,
a melhor equipa técnico- comercial para
aconselhar a melhor opção de fertilização e
assim, conseguir o máximo rendimento das suas
culturas em conjunto com os seus solos. Por
isso, oferecemos a aposta mais completa em fertilização,
a família Fertasol Protect, que ano após ano vem
demonstrando a excelente qualidade dos seus produtos,
tanto agronómicas como económicas.
As principais características são:
. Tioésteres
. Enxofre orgânico
. Tecnologia USP de protecção dos Fósforo .
Hidrogranulação
. Dupla activação de raízes e folhas
Os principais benefícios são:
Fertinagro é o único fabricante que oferece o máximo
rendimento dos seus fertilizantes ao menor custo possível,
1. Aumento em quantidade de raízes devido á acção dos
graças às tecnologias que utiliza no seu processo de
Tioésteres, incrementando a capacidade de absorção de
fabrico e que foram desenvolvidas e testadas pelo seu
nutrientes.
Departamento de I+D+I, sendo um pilar importantíssimo na
competitividade dos produtos/adubos que comercializa.
2. Maior eficiência do Azoto aplicado em cobertura.
O uso de fertilizantes é fundamental para a óptima
produção das culturas, uma vez que permite devolver aos
solos os nutrientes que as plantas extraem para completar
o seu ciclo vegetativo. Para além desta forma de consumo
dos nutrientes do solo, também existe a perda de nutrientes
devido a factores químico-físicos naturais, tais como a
lixiviação do Azoto ou o bloqueio do Fósforo.
Por último, também é necessário ter em conta as boas
práticas agrícolas, já que ajudam a potenciar o efeito
benéfico do fertilizante. Nem todos os solos e culturas
necessitam dos mesmos produtos nem das mesmas
quantidades, por isso é de extrema importância conhecer
as necessidades de cada cultura e as características dos
solos, para incorporar o fertilizante capaz de nutrir da
forma mais eficaz possível.
3. Protecção activa do Fósforo, que fica à disposição da
cultura durante todo o ciclo.
4. Maior aproveitamento das unidades fertilizantes
aplicadas.
5. Maior rendimento económico das colheitas.
Portanto, produtos rentáveis de elevado rendimento.
A Fertinagro oferece sempre o fertilizante mais eficaz, ao
preço mais competitivo: Mais por Menos!
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// LACTICOOP | REFORMA DA PAC
// LACTICOOP | REFORMA DA PAC
Reforma da
Política Agrícola Comum
de ser co-financiados.
Os Estados-Membros
poderão também
transferir até 15 % da
sua dotação do
segundo pilar para
o primeiro pilar, ou
até 25 % no caso de
o Estados-Membro
receber menos de 90 %
da média da UE em
pagamentos directos.
Desenvolvimento rural
encontrada para que o orçamento cubra os compromissos
assumidos e assim todos os pagamentos respeitantes aos
agricultores no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC)
superiores a 2000 euros serão afectados por uma redução
de 4,00%.
Devido a uma revisão em alta do orçamento disponível,a
Comissão Europeia enviou ao Conselho uma nova proposta
relativa aos pagamentos directos de 2013 (do orçamento
de 2014), pedidos feitos no início do ano e com 50% dos
pagamentos a serem feitos agora em Outubro, e que prevê
uma redução de 2.45% em vez de uma redução de 4% nos
pagamentos acima de 2000€.Caso o Conselho não adopte
esta proposta na sua reunião de Dezembro a proposta
inicial da Comissão será aplicada.
Dotações nacionais:
Medidas de Transição da PAC em 2014
As dotações
«Desenvolvimento
Rural» por EstadoMembro estão incluídas
no regulamento de
base,
embora com a
possibilidade
de ajustamento
dos montantes
correspondentes
através de um
ato delegado se
for tecnicamente
necessário ou previsto
por um acto legislativo.
O
Taxas de
cofinanciamento:
Parlamento Europeu,o Conselho de Ministros
da UE e a Comissão Europeia chegaram a um
acordo
político sobre os últimos aspectos da reforma
da PAC (no contexto do quadro financeiro
plurianual
para 2014-2020) que ainda estavam pendentes após o
acordo político de 26 de Junho sobre a reforma.
O acordo alcançado, que terá de ser aprovado formalmente
por ambas as instituições e que está sujeito à adopção dos
actos jurídicos relativos ao orçamento global da UE para
2014-2020, constitui a parte final de um acordo geral que dá
uma nova direcção à política agrícola comum, reflectindo
melhor as expectativas da sociedade. Principais aspectos do
acordo alcançado:
Pagamentos directos
Limites máximos e degressividade:
Foi alcançado um acordo sobre a Degressividade
obrigatória e os limites máximos voluntários. Isto
significa,na prática,que os pagamentos directos que uma
determinada exploração agrícola recebe [não incluindo o
pagamento para ecologização] serão reduzidos em,pelo
menos,5 % no caso dos montantes superiores a 150 000
€. Para ter em conta o emprego, os custos salariais podem
ser deduzidos antes da realização do cálculo. Estados-
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Membros que aplicam o «pagamento redistributivo» ao
abrigo
do qual pelo menos 5 % da sua dotação nacional é retida
para redistribuição aos primeiros hectares de todas as
explorações não devem necessariamente aplicar esta
medida.
NB:Os fundos «poupados» graças a este mecanismo
permanecem no Estado-Membro ou na região em
causa e são transferidos para o Desenvolvimento Rural,
podendo ser utilizados sem cofinanciamento.
Convergência Externa:
As dotações nacionais para os pagamentos directos em
cada Estado-Membro serão ajustadas progressivamente.
Assim a dotação de um Estados-Membro em que o
pagamento médio (em € por hectare) se situa actualmente
90 % abaixo da média da EU aumentará gradualmente
(um terço da diferença entre a taxa actual e 90 % da média
da UE). Além disso,é garantido que cada Estado-Membro
atingirá um nível mínimo até 2019.
Transferência de fundos entre pilares:
Os Estados-Membros poderão transferir até 15 % da
dotação nacional destinada aos pagamentos directos
(primeiro pilar) para a dotação destinada ao
Desenvolvimento Rural. Estes montantes não terão
As taxas de cofinanciamento máximo da UE serão de 85 % nas regiões
menos desenvolvidas, nas regiões ultraperiféricas e nas
ilhas menores do mar Egeu, 75 % nas regiões em transição,
63 % nas outras regiões em transição e 53 % nas outras
regiões para a maioria dos pagamentos, mas podem
ser superiores para medidas de apoio à transferência
de conhecimentos, à cooperação, à constituição de
agrupamentos e organizações de produtores e às
subvenções à instalação de jovens agricultores,assim como
para projectos LEADER e despesas relacionadascom o
ambiente e as alterações climáticas no
âmbito de várias medidas.
Não sendo realista considerar que os procedimentos
administrativos dos diferentes Estados-Membros
permitissem a publicação das novas regras legais nacionais
a implementar a partir de 1 de Janeiro de 2014 e a fim de
garantir a continuidade, a Comissão Europeia publicou
um regulamento contendo as disposições para as regras
de transição necessárias para alguns dos elementos da
PAC até à implementação final em Janeiro de 2015.Para
o desenvolvimento rural,é já habitual definir regras de
transição para assegurar uma transição entre dois períodos
de programação plurianual. No entanto, é necessário
estabelecer disposições transitórias específicas, em
particular para abordar as consequências do atraso na
implementação de algumas das disposições da nova
reforma.
Temas como a inclusão dos elementos formação ou
investimento no segundo pilar ou a introdução do
pagamento redistributivo já neste período são alguns dos
temas em debate.
A Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu votou
no fim de Setembro a sua posição sobre esta proposta e o
Conselho deve chegar a uma posição brevemente, sendo
espectável um primeiro trílogo entre as instituições nestas
semanas e uma posição final sobre as disposições no fim do
mês de Outubro.
FCCRL Nº58 Outubro 2013
Paralelamente Disciplina financeira
A aplicação do mecanismo de disciplina financeira tem
por objectivo manter as despesas do primeiro pilar da PAC
abaixo de limites máximos orçamentais anuais fixados
no quadro plurianual de Perspectivas Financeiras e
muito embora tenha sido estabelecido pela primeira vez
na anterior reforma da PAC (2003),só entrará em vigor
durante esta reforma. A disciplina financeira,mecanismo
despoletado para o ano orçamental de 2014, ficou definida
no âmbito das negociações do QFP 2014-2020, e deriva do
facto de o orçamento aprovado ser inferior ao proposto
inicialmente pela Comissão, ao que acumula a criação
de uma nova reserva de crise. Estes cortes são a solução
Fonte: Espaço Bruxela – Confagri
// P. 13
DOMICOLE
CHELIOS
BAXTER X GOLDWYN
Informações
Úteis
PRODUÇÃO E COMPONENTES
TIPO EXCEPCIONAL
VIDA ÚTIL
CÉLULAS SOMÁTICAS
PAI DE FUTURAS CAMPEÃS
Comunicado da FENALAC e ANIL
Aumento de 20% no custo da matériaprima
da Indústria Láctea causa risco
FACILIDADE DE PARTO
ano um esforço considerável de melhoria da remuneração
do leite recolhido junto dos respectivos produtores.
PROVA COM 97% REPETIBILIDADE
3. Estes desenvolvimentos equiparam-se aos ocorridos na
generalidade dos países da UE, onde aliás tem ocorrido
uma quebra dos níveis de produção de leite que importa
contrariar, nomeadamente por via da melhoria das
condições de pagamento.
VER - HAGES TT
4. Com feito,a remuneração da matéria-prima pela
Industria Láctea nacional cresceu significativamente nos
últimos meses, na medida em que, desde Outubro do ano
passado, o preço do leite à produção em Portugal registou
uma variação superior a 20%.
SHOWDOWN
5. Esta alteração representa um encargo substancial para
os operadores lácteos, os quais sofrem de igual forma
com os aumentos generalizados dos factores de produção,
onde se destaca a energia e, estão por isso impossibilitados
de internalizar os custos adicionais de aquisição de
matériaprima.
SUPER X SEPTEMBER STORM
genética resistente a doen
ças
6. Durante todo este período, a Distribuição tem
manifestado uma resistência incompreensível em aceitar
que a Indústria Transformadora possa reflectir, no mínimo,
este aumento do custo da matéria-prima nas suas tabelas
de preços.
PRODUÇÃO E PROTEINA
VIDA ÚTIL
CÉLULAS SOMÁTICAS
EXTRAORDINÁRIA FERTILIDADE
FACILIDADE DE PARTO
// P. 14
www.semex.pt - [email protected] 937 822 222
1. Os Produtores de leite nacionais têm sofrido nos
últimos anos aumentos generalizados dos seus custos de
produção, nomeadamente das matérias alimentares, como
sejam os cereais (cujas cotações têm sofrido aumentos
sucessivos),mas também dos combustíveis e da energia
eléctrica.
2. No sentido de atenuar esse impacto negativo, garantindo
um patamar sustentável para a actividade agrícola, a
Indústria Láctea, de natureza Cooperativa e Privada
associada na FENALAC e na ANIL,efectuou no último
7. Sendo assim, importa sensibilizar os operadores da
Distribuição para a necessidade premente da Indústria
Láctea transmitir este aumento de custos para jusante da
cadeia de valor, caso contrário um número significativo
de operadores corre sérios riscos de insustentabilidade
económico-financeira.
Flash Noticias CONFAGRI nº 157 Outubro 2013
// P. 15
// LACTICOOP | INFORMAÇÕES ÚTEIS
// LACTICOOP | MELHORAR A SAÚDE
MELHORE A SAÚDE
DAS UNHAS DAS SUAS VACAS
O
impacto financeiro das
enfermidades das unhas é muito
maior do que o produtor imagina.
A redução da produção de leite,
diminuição da reprodução,
aumento das taxas de refugo involuntário, leite
rejeitado pela utilização de medicamentos, e
os custos adicionais de mão-de-obra para o
maneio destes animais, representam perdas
monetárias muito elevadas. Nos Estados Unidos
o valor calculado de custo das manqueiras
varia entre 90 a 870 dólares por vaca (66,70 € a
644,67 €).
Quota leite
2012/13
O
sistema de quotas leiteiras introduzido na
década de 80, estabelece para cada EstadoMembro duas quotas, uma para entregas
às centrais leiteiras (97,6% do total da
UE), e outra para vendas directas a nível
da exploração (2,4%), sendo estas distribuídas entre os
produtores (quotas individuais) em cada Estado-Membro.
Quando
um Estado-Membro excede a sua quota nacional, uma
imposição sobre os excedentes de 27,83 € por 100 kg deve
ser paga. O número de Estados-Membros que excedem as
suas quotas continua a ser limitado e a produção excedente
corresponde a 0,1% de todo o leite entregue ou em venda
directa (0,2 % no ano passado). Cerca de 22 EstadosMembros permaneceu sob quota, dos quais 13 em mais de
10% abaixo de sua quota de entrega.
Cinco Estados-Membros - Áustria,Alemanha, Dinamarca,
Polónia e Chipre - excederam as suas quotas leiteiras para
as entregas em 2012/13 em cerca de 163 700 toneladas,
Pub.
Todo o investimento nas melhorias em
conforto e bem-estar que se façam para
melhorar a saúde das unhas das nossas vacas
serão pagas com a diminuição das perdas atrás
referidas.
e devem portanto pagar multas num total de cerca € 46
milhões.
Apesar da superação das quotas nesses Estados-membros,o
total de entregas da UE manteve-se bem abaixo (-6,0%)
dos volumes totais de quotas, em comparação com 4,7% em
2011/12.
Além disso, a Holanda ultrapassou sua quota de vendas
directas em 100t (1,4%) e enfrenta uma sanção de 301 000€.
O regime de quotas leiteiras será abolido em 1 de Abril de
2015,e para facilitar uma transição suave, foi acordado em
2008, um aumento gradual das quotas (+1 % a cada ano) até
o ano de quota 2013/14.
A Comissão apresentará um relatório em meados de 2014
sobre o estado do mercado, implementação do pacote de
leite em 2014 e propostas de mudança se necessário.
Espaço Bruxelas- Confagri
Ambiente e maneio
As vacas alojadas sobre superfícies duras têm
maior risco de contraírem laminites que as vacas alojadas
em piso de terra ou em pastoreio.
Os cubículos devem ser desenhados ou modificados
adequadamente por forma a possibilitarem que a vaca se
deite comodamente. Deve evitar-se que a parte posterior
do cubículo tenha uma altura superior aos 20 cm de altura
e é também necessário que o tubo de retenção na frente
do cubículo permita que quando a vaca parada, a mesma
esteja completamente dentro do cubículo. As vacas que
quando paradas no cubículo apresentem só metade do seu
corpo dentro do mesmo, exercem demasiada pressão sobre
as unhas dos seus membros posteriores.
O estábulo deve apresentar um ambiente confortável para
que proporcione às vacas a possibilidade de descansarem
entre 10 a 12 horas por dia, por isso é recomendável que
estábulo ou parques tenham mais 10% de cubículos que o
número de vacas alojadas.
A manutenção das unhas o mais secas possível, o que se
traduz numa boa drenagem e higienização dos corredores
de circulação ou áreas de exercício. As doenças infeciosas
das unhas podem aumentar quando as condições de
sujidade são elevadas como por exemplo em alojamentos
com lodo ou cheios de estrume, separe as vacas mancas
para que tenham espaço adequado na manjedoura, lugares
de descanso suficientes e confortáveis. Esse espaço não
deve ser muito longe da sala de ordenha.
Cuidado com as unhas
Normalmente as vacas apresentam um desgaste maior
das suas unhas posteriores internas, pelo que o desbaste
das suas unhas posteriores externas restaura o conforto
// P. 16
de locomoção. É recomendável fazer a correção das
unhas duas vezes por ano. Durante esta correção é norma
a deteção de sinais subclinicos de lesões e assim tomar
ações corretivas como medidas profiláticas para combater
possíveis lesões. A utilização de pedilúvios 4 vezes por
semana poderá ser umas das ações profiláticas.
Maneio da nutrição e alimentação
As laminites e outras causas de manqueira podem fazer
com que a vaca diminua a ingestão de alimentos o que
pode vir a causar situações de cetose, torção de abomaso
e outros transtornos metabólicos. A laminite pode ser o
resultado de transtornos metabólicos e digestivos com
origem nas acidoses ruminais, stress ao parto, mamites,
metrites, falta de exercício, nota de condição corporal
elevada e mau maneio nutricional.
Quanto ao maneio da alimentação, devemos dar à vaca um
espaço adequado na manjedoura, bem como observar que
todas as vacas têm tempo suficiente para se alimentarem.
Os níveis de minerais na ração podem afetar a saúde
das unhas. O zinco é importante para o processo de
queratinização do tecido córneo das unhas e está
demonstrado que a suplementação com zinco orgânico
melhora a qualidade das unhas comparadas com o óxido
de zinco. Ao realizar análises ao sangue se os valores de
fósforo, zinco, cobre, selénio, cobalto e iodo forem baixos
é desejável o aumento destes elementos à dieta antes e pós
parto. Os minerais orgânicos são melhor absorvidos no
intestino e têm melhor retenção no corpo, apresentando
menos riscos de efeitos colaterais tóxicos em comparação
com as formas inorgânicas.
Autora:
Anna Catharina Berge
Consultora veterinária – Bélgica
// P. 17
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Depósito legal:
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Periodicidade:
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Tiragem:
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// P. 18
Colaboraram neste número:
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Engº Miguel Feteira
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