apostilas prova final – 6º ano.

Transcrição

apostilas prova final – 6º ano.
APOSTILAS PROVA FINAL – 6º ANO.
Aula 01
O Ponto.
Ele é o primeiro elemento importante para a produção artística. Todo artista usa o ponto
na realização de suas obras, assim como usa a linha, a forma e a cor.
O ponto na produção artística não tem dimensões definidas, eles podem ser redondos,
ovais, quadrados, pequenos ou grandes. Sendo assim podemos afirmar que um simples
toque da ponta da caneta no papel forma um ponto.
Esse ponto é chamado de ponto gráfico, e como foi dito ele tem sua forma e dimensão
definidos pelo artista e a técnica artística que se utiliza do ponto gráfico para criação de
obras se chama Pontilhismo.
O ponto gráfico pode ser utilizado de várias formas para conseguir diversos efeitos, por
exemplo:
1 – Contornar – Fazendo pontos, lado a lado, formando uma linha, pode-se fazer o
contorno do desenho, fechando a figura. Como no exemplo abaixo do Cristo Redentor
onde só se pode ver a silhueta da imagem que será formada.
2 – Delinear: Ainda com os pontos, lado a lado, formando linhas, podemos fazer os
detalhes da figura. Veja o exemplo a baixo, como o desenho do Cristo Redentor ganha
mais vida, mas ainda está sem volume.
3 – Sombrear – Utilizando os pontos agora de forma salpicada no desenho, se consegue
um efeito de sombra e volume dando ao desenho a sensação de claro e escuro, para
tanto, se faz os pontos bem juntos quando se quer representar uma parte mais escura
(quanto mais pontos juntos mais escuro será o resultado), e pontos mais separados para
representar os espaços mais claros, para o efeito de luz total, basta não colocar nenhum
ponto. Note como o desenho do Cristo Redentor ganhou volume com efeitos de claro e
escuro.
O Ponto na História da Arte.
No século XIX, na França, um grupo de jovens pintores resolveu romper com as regras
da pintura da época, eles decidiram que não iriam se preocupar mais com pintar de
forma realista. Eles queriam pintar a verdade que viam na natureza, para isso eles
pintavam em geral ao ar livre, observando diretamente o efeito da luz solar sobre os
objetos, registrando em suas telas com pinceladas soltas as constantes alterações que
essa luz provocava.
Em sua obra os artistas buscavam mostrar a “impressão” que a luz provoca. Os artistas
não mais misturavam as cores para criar uma nova, eles usavam as cores puras e
separadas umas das outras, com pequenas pinceladas eles colocavam as cores próximas,
como pontos, lado a lado. Assim, é o observador que, ao admirar a pintura, combina as
várias cores obtendo um resultado final, a mistura das cores então passa a ser feita pelos
olhos de quem observa o quadro e não mais pelo artista em sua palheta.
Auguste Renoir e Claude Monet, foram os maiores representantes do impressionismo.
Claude Monet - Impressão, nascer do sol (1872)
Claude Monet - A ponte Japonesa
Auguste Renoir - Passeio (1870)
Auguste Renoir - Nini no jardim (1875-76)
O Pontilhismo surge em 1886, com os artistas Paul Sinac e Georges Seurat, sendo
Seurat considerado o criador desta técnica.
A diferença entre o pontilhismo e o impressionismo, consistia em trocar as pinceladas
por pontos uniformes e da mesma forma que no impressionismo, é o observador quem
tem a percepção da cena.
Georges Seurat - Banhistas em Asnières.
Georges Seurat - Jovem a Empoar-se
Paul Sinac - Retrato de Felix Feneon (1890)
Hoje a técnica do pontilhismo ainda é muito utilizada seja para fazer desenhos a caneta
ou hidrocor seja como obras de arte com as mais variadas técnicas.
Desenho feito a caneta nanquim - Pontilhismo
Aula 02
A Linha.
A linha assim como o ponto, é elemento essencial na composição visual e é o elemento
básico de todo grafismo e um dos mais usados também.
Representa a forma de expressão mais simples e pura, porém também a mais dinâmica e
variada.
A linha contém grande expressividade gráfica e muita energia, quase sempre expressa
dinamismo, movimento e direção.
Ela cria tensão no espaço gráfico que se encontra e separação de espaços no grafismo.
A repetição de linhas próximas gera planos e texturas.
As linhas podem ser classificadas quanto a forma, posição, traçado e direção.
1) Forma:
2) Posição:
3) Traçado:
4) Direção:
A Linha na Arte
O Grafismo: É a arte em que são mais relevantes as formas, as cores e detalhes do que a
figura ou a representação.
Pode ser também uma forma mais simples de representar um objeto ou composição de
objetos, contando que os impactos de cor e forma façam sentido com a proposta do
artista.
A arte do grafismo é simples e exuberante das cores, criando conceitos como a
repetição, ritmo, equilíbrio e escala, o grafismo pode mostrar uma ideia estática ou uma
sensação de movimento.
Um dos mais belos e antigos exemplos de grafismo no Brasil vem dos nossos índios.
Mas porque o índio pinta o corpo? Segundo antropólogos e estudiosos da cultura
indígena, o índio pinta o corpo para:
a) Diferenciar-se de outros seres da Natureza – O ser humano é o único animal que
consegue modificar a sua aparência usando meio que não o próprio corpo, apenas pelo
desejo de se embelezar ou se destacar dos demais.
b) Identificação Interna – Em algumas tribos como os índios Xerente do norte do
Tocantins, dividem sua sociedade nas metades Sdakrã (lua) e Siptato (sol), cada metade
possui um grafismo próprio. Os Sdakrã pintam os corpos com traços horizontais
enquanto os Siptato usam traços verticais em seus grafismos. Assim, ao pintar os corpos
com grafismos diferentes os índios Xerentes se identificam perante os outros membros
da sua sociedade.
c) Identificação Étnica – As pinturas que os índios do Xingu, por exemplo, usam nos
seus corpos ou objetos, são completamente diferentes dos grafismos usados pelos índios
que vivem no norte do Amazonas. Assim as sociedades indígenas se identificam criando
sua própria linguagem visual
Objeto de uso - índios Xingu
Objeto de uso - índios Asurini do Pará
Exemplos de grafismos para conhecer e usar no trabalho:
Aula 03
A Cor…Luz, Pigmento e Mondrian
O mundo que nos cerca é colorido, a cor está em todas as partes das formas mais
variadas. Mas de onde vêm as cores?
Nós só conseguimos enxergar as cores por conta da luz. Sem a luz não veríamos
nenhuma das cores! Podem reparar que a noite, quando a luz está fraca é difícil
reconhecer certas cores, foi dessa dificuldade que surgiu um ditado antigo, que diz “a
noite todos os gatos são pardos”, revelando que a noite é difícil reconhecer as cores
corretamente.
Mas o porquê disso?
Foi o físico inglês Isaac Newton que em seus estudos, observou que a luz branca do sol,
ao passar por um prisma de cristal se decompõe nas cores do arco-íris:
Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Foi ele também quem descobriu que, fazendo um disco pintado com estas cores girar
rapidamente, as cores parecem se fundir aos nossos olhos, e ficar com aspecto branco.
Esse experimento é conhecido como disco de Newton.
As cores do espectro da luz que podemos observar no arco-íris e no reflexo do CD,
chamamos de Cor Luz.
Na cor Luz o branco é a união de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de cores.
Já nas cores das tintas, dos lápis de cor, giz de cera e todas as coisas que usamos para
pintar, damos o nome de Cor Pigmento.
Se a Luz tem 7 cores principais, os Pigmentos tem suas 3 cores Primárias.
As cores primárias ou cores puras, são as cores que não precisam de outras para serem
formadas, na verdade elas é que formam todas as outras cores.
São elas: o Amarelo, o Magenta (vermelho) e Ciano (azul)
OBS: O Magenta é como se fosse um rosa bem forte, mas raramente encontramos esta
cor nas caixas de lápis de cor ou canetinha, por isso, usamos para trabalhos o vermelho.
Na História da Arte:
Muitos pintores na história da arte fizeram obras com cores primárias ou puras, mas
vamos conhecer um pouco mais o artista Piet Mondrian.
Mondrian foi um pintor holandês que levou a arte abstrata ao limite máximo. Através da
simplificação tanto na composição como no colorido, ele tentava expor os princípios
que estão por baixo das aparências. Ele defendia a ideia de que a arte não devia se
limitar a reprodução de imagens, de objetos reais, mas expressar unicamente o
universal.
Ele deixou de lado as texturas e curvas, passando a criar trabalhos só com linhas e
ângulos retos, e pintar somente com as cores primárias, (amarelo, vermelho e azul),
além do preto e branco.
Composição com cores B
Composição com vermelho, amarelo e azul.
bradway boogie-woogie
As obras de Mondrian até hoje inspiram outros artistas e também o mundo da moda
como podemos ver nas imagens abaixo.
Aula 04
Cores Secundárias, Terciárias e Quartenárias
Como já vimos, nós temos a cores primárias, ou puras, elas tem este nome por serem as
“primeiras” cores, as que se usa para fazer as outras.
Para quem já esqueceu, são elas:
Vamos agora conhecer o resultado da mistura das cores primárias e aprender a fazer
outras cores...
Cores Secundárias
São obtidas pela mistura de duas cores primarias na mesma quantidade.
Amarelo + Vermelho = Laranja
Amarelo + Azul = Verde
Azul + Vermelho = Roxo
Obs.: Se você misturar as cores primárias em quantidades diferentes vai obter as
mesmas cores secundárias, só que com tons diferentes.
Cores Terciárias
São as cores que se consegue da mistura de uma secundária com uma cor primária.
Vamos as misturas, ainda com quantidades iguais, veja a imagem abaixo:
Dá pra notar que aqui também é importante a quantidade de tinta que se coloca, por
exemplo, se colocar mais verde que azul, você terá um verde azulado e não o azulesverdeado, então da pra notar que, quando falamos de cor, uma gosta, um pouco a mais
ou a menos pode fazer muita diferença!
Além das cores secundárias e terciárias, ainda existe um outro tipo, que gera cores com
nomes menos conhecidas mas que são de grande importância, são as:
Cores Quartenárias:
As cores quartenárias são feitas da mistura de duas cores secundárias:
Verde + Roxo = Ardósia
Laranja + Roxo = Castanho
Laranja + Verde = Citrino
Através da mistura destas cores é que se pode fazer todas as cores conhecidas.
Na História da Arte:
Vamos conhecer o artista brasileiro Aldemir Martins, nascido no interior do Ceará, se
tornou um dos mais conhecidos artista brasileiros.
Com seus traços fortes e tons vibrantes, Aldemir Martins imprime vitalidade e força a
suas obras. Ele gosta de pintar pessoas e paisagens do Brasil, principalmente do
nordeste, além de pintar gatos, galos, frutas, peixes e cavalos, em suas pinturas o artista
extrapola a realidade, e em seu mundo particular os gatos podem ser azuis, ou vermelho
e os galos podem ser multicoloridos.
Aula 05
Cores Quentes e Frias
As cores não servem apenas para deixar um desenho ou pintura mais bonito, elas
também servem para expressar um sentimento ou passar uma sensação específica, e é aí
que as cores Frias e Quentes entram em ação.
As cores quentes nos transmitem calor, energia e medo, pois nos lembram o sol e o
fogo, são cores alegres que tem o poder de aproximar as imagens, fazer elas parecerem
maiores do que realmente são, de nos fazer sentir aquecidos, otimistas com fome ou
animados.
São cores quentes: vermelho, amarelo, laranja e todas as suas nuances…
Já as cores frias, nos transmitem calma, tranquilidade e tristeza, elas nos lembram a
água, e as matas. As cores frias tem o poder de afastar as imagens e fazê-las parecer
menores do que são e podem nos deixar até mais calmos.
São cores frias: Azul, verde e roxo e todas as suas nuances.
Na História da Arte:
Sabendo disso pintores como Vincente Van Gogh, usou o poder das cores quentes e frias
para transmitir sensações como alegria e tristeza, basta reparar em duas de suas obras.
Quadro noite estrelada.
Quadro: Café à noite de setembro
Aula 06
Monocromia
Monocromia é uma cor só e suas variações tonais de nuances e matizes
Dito isso vem a pergunta: O que é Nuance e Matiz?
Nuances e matizes, são variações quase imperceptíveis de uma cor, conseguimos estas
variações, ao clarear uma cor, acrescentando branco a esta cor, ou escurecendo que
conseguimos ao acrescentar o preto.
Pegamos por exemplo o vermelho, se acrescentarmos um pouco de branco, o vermelho
ficará um pouco mais claro, tendendo ao rosa, quanto mais branco mais rosa vai ficar,
até atingir um tom de rosa quase branco.
Agora se no lugar do branco colocarmos um pouco de preto (pouco bem pouco) vamos
obtendo tonalidades que vão do vinho, ao bordô, podendo chegar a um tom tão escuro
que vai se aproximar do preto.
Como podemos ver nas figuras acima, a monocromia se trata basicamente do degradê
de uma cor!
E agora o que é degradê? Bem… degradê é uma palavra francesa para a sequencia de
tons que apresenta uma variação de uma cor que vai da mais forte a mais suave.
Policromia.
Ao contrário da monocromia, a policromia é o uso de muitas e variadas cores. Que
podem ser usadas com, ou sem ordem, e causam um belo espetáculo visual.
Na História da Arte:
O Fovismo, ou Fauvismo, é o movimento artístico que surgiu em 1905, seu nome
significa “feras”, devido a intensidade com que usavam as cores, sempre puras e sem
matizes ou misturas.
As obras sempre muito coloridas, representavam a alegria e a força da vida. Além das
cores puras, a forma simplificada das figuras são as características deste movimento,
cujo mais famoso artista foi Henri Matisse.
Obra: A alegria de viver
Obra: A Dança
Obra: Retrato com uma faixa verde
Aula 07
Formas Geométricas
As figuras geométricas sempre chamaram a atenção dos artistas plásticos. As
composições com figuras geométricas é um trabalho de buscar o equilíbrio entre as
formas.
Através de figuras geométricas podemos criar composições figurativas ou abstratas.
Pode-se criar composições com a repetição de uma única forma geométrica, ou com
várias formas diferentes.
Embora estáticas e duras no primeiro olhar, as figuras geométricas podem produzir
composições que criam a sensação de movimento.
NA HITÓRIA DA ARTE
As formas geométricas são usadas na arte desde a pré-história, mas foi mesmo com o
Movimento Cubista que as formas geométricas ganharam maior destaque.
No Movimento Cubista, artistas como Pablo Picasso e Georges Braque passaram a
tratar as formas da natureza por meio de figuras geométricas. Como podemos ver na
obra de Braque, “Casas em le Estaque”
Um artista brasileiro que se destaca hoje no cenário mundial com sua arte é Romero
Britto. Ele tem seus trabalhos influenciados pelo Cubismo de Picasso e pela Pop Art. A
grande característica de suas obras é o emprego de desenhos com formas estilizadas e
geometrizadas e as cores vibrantes.
Podemos notar claramente o uso das figuras geométricas nas obras de Romero Britto,
basta observar as imagens abaixo.
Obra: Snob Cats
Obra: Heart kids
Aula 08
Arte Figurativa e Abstrata.
A arte figurativa todo mundo sabe ou ao menos imagina o que seja, é a arte que tem
como tema uma figura, que pode ser representada de forma realista, ou não..
A arte figurativa foi a principal forma de arte durante muitos, mas muitos anos. Vejam o
exemplo da obra de Michelangelo chamada “A criação de Adão”, que está no teto da
capela Sistina.
Somente quando os artistas passaram a recusar a estética renascentistas das academias
de arte que buscava representar através da pintura e escultura a realidade de pessoas,
objetos e animais, foi que começou a surgir o abstracionismo, ou arte abstrata.
No início do século XX os artistas cubistas, embora ainda representassem figuras em
suas obras, buscavam um resultado que fugia a simples imitação do real, mas ainda não
haviam atingido a abstração pura. Vejam por exemplo o quadro “Mulher Chorando” de
Pablo Picasso feito em 1937.
O abstracionismo se expressa através de formas, cores, texturas e ritmos totalmente
livres de qualquer influência de objetos ou da realidade. A arte abstrata não tenta
representar nada.
Na História da Arte
O artista Wassily Kandinsky, mais conhecido apenas como Kandinsky, foi o grande
representante do movimento abstracionista e um dos primeiros artistas a pintar quadros
puramente abstratos, isso em 1910!
Vamos ver algumas de suas obras;
Fuga.
Do Espírito na Arte
Sinfonia
No Azul
Mancha Negra
Amarelo – vermelho - azul
Aula 09
Arte Rupestre, os primeiros registros.
A arte rupestre é o nome que se dá as representações artísticas pré-históricas realizadas
em paredes, tetos e outras superfícies de cavernas e abrigos rochosos, até mesmo em
rochas livres.
Temos dois tipos de arte rupestre, a pintura rupestre, composições realizadas com
diversos tipos de pigmentos.
E a gravura rupestre, imagens gravadas em incisões na própria rocha.
Podemos observar que em geral a arte rupestre traz a representação de animais, plantas
e pessoas em seu cotidiano. O seu estudo favoreceu o conhecimento de pesquisadores
em relação aos hábitos dos povos da antiguidade e de sua cultura.
As matérias utilizadas para a criação das pinturas rupestres são as primeiras formas de
pigmento utilizado pelo homem, que se utilizada de ossos, sangue de animais, gordura,
extrato de frutas, seivas de folhas e cascas de árvores, além de pedras moídas e até
mesmo fezes.
No inicio o homem utilizava os dedos e a própria mão para realizar as pinturas nas
cavernas.
Aos poucos ele passou a usar ossos de animais, e mais tarde pedaços de madeira com
tufos de pelos ou penas, criando assim o primeiro modelo de pincel.
Aula 10
História em Quadrinhos – Surgem os super-heróis.
A ideia de usar desenhos sequenciais para contar uma historia não é nova, na
verdade vem desde a pré-história, mas a historia dos super heróis como nós os
conhecemos hoje, isso é um pouco mais atual e seu surgimento, vem entrelaçado com
um dos períodos mais tristes da historia humana.
Em 1930 personagens clássicos como Betty Boop, Tarzan e Popeye, já viviam
grandes aventuras nas paginas das revistinhas e alguns dos mais famosos heróis de
quadrinhos surgiram no final desta década (1938 Superman e 1939 Batman).
Mas com a disputa da Segunda Guerra Mundial que muitos personagens,
principalmente os heróis, se envolvendo em tramas com guerras e violência.
Durante a Segunda Guerra, surgiram vários heróis como Capitão Marvel e o
Capitão América, além disso, todos os super-heróis passaram a “combater os nazistas”
em suas revistas.
Mas afinal o porquê e como os super-heróis podiam ajudar na
guerra?
Bem durante a Guerra o exercito americano estava com um grande problema,
eles mandavam milhares de homens todo ano para a guerra e muitos não tinham
qualquer tipo de instrução, sendo assim eles precisavam aprender a ler de forma rápida e
com um material leve e que pudesse ser carregado durante a guerra. O uso do formato
das historias em quadrinhos foi o escolhido para esta função. Mas não foi só isso!
Durante a guerra as tropas em geral sofriam muito, e muitos Americanos perdiam a
esperança de que pudessem vencer a guerra. Assim os Heróis surgiam com um novo
papel, o de aumentar a autoestima dos Americanos.
Demonstrando o patriotismo em seus uniformes, os Heróis mostravam ao povo,
que o lado certo (Americano) era mais forte e sempre vencia, pois, lutavam pela Justiça,
Honra e Lealdade, não é a toa que este é o tema da Liga da Justiça, e também uma das
frases mais faladas pelos super-heróis. Basta lembrar-se do filme “Capitão América”, e
ver como o Capitão América foi convocado para “Levantar a moral” das tropas
americanas durante a Segunda Guerra.
Após a Segunda Guerra, veio a famosa Guerra Fria. Agora os heróis não lutavam
mais contra o Hittler, mas sim contra o comunismo ou a União Soviética. A temática
permaneceu, e toda uma nova legião de heróis surgiu para defender a democracia.
Entre muitos personagens que “lutaram” na guerra fria, podemos citar alguns
que fizeram e ainda fazem grande sucesso até hoje, como o Homem-Aranha, os X-Men,
o Hulk e o Quarteto Fantástico.
Hoje sem a Guerra Fria, e sem outras guerras, os Super-Heróis lutam contra
Super-Vilões, invasores extraterrenos e tudo que a imaginação dos roteiristas permitir.
Aula 11
História em Quadrinhos – Estilos
Como já vimos às historias em quadrinhos são antigas, mas antigas quanto?
Bem, a primeira historia em quadrinhos ou HQ, moderna foi criada em 1895
pelo americano Richard Outcault.
O que seria uma historia em quadrinhos moderna?
Com já falamos na aula passada, a ideia de usar o desenho pra contar uma
historia vem desde os homens das cavernas, o que podemos considerar como historia
em quadrinhos moderna é a linguagem utilizada pelas historias em quadrinhos até hoje,
ou seja, a adoção de um personagem fixo, a ação fragmentada em quadros e os textos
em balõezinhos. Esses mesmos elementos são encontrados desde a primeira historia em
quadrinhos moderna até hoje.
Mas voltando a Outcault, sua primeira historia surgiu nos jornais
sensacionalistas de Nova York e se chamava Yellow Kid (Menino Amarelo), alguns
anos depois do seu lançamento o Yellow Kid ficou tão famoso que suas tirinhas se
tornaram indispensáveis nos jornais americanos.
A novidade se espalhou pelo mundo ganhando muitos adeptos no Japão e na
Europa. O que podemos chamar de a última (até agora) grande mudança feita no estilo
das Historias em Quadrinhos se deu na revista lançada em 195 por Winsor McCay, a
Little Nemo in the Slumberland, que usou pela primeira vez a perspectiva em seus
desenhos.
Ao longo do tempo surgiram vários estilos de historias em quadrinhos, sendo os
mais comuns: Charges, Cartoon, Comics e Mangá.
Afinal não é tudo historia em quadrinhos? Então qual a diferença?
Sim no fundo é tudo igual, mas cada um sofreu influência de acordo com a
realidade cultural e social de seu país.
Charges – A charge é um estilo de ilustração que tem como finalidade ironizar,
por meio de caricaturas, algum acontecimento atual. A palavra Charge vem do Frances
(carga), que significa carregar, exagerar nos traços a fim de tornar engraçado. A charge
em geral é uma crítica político-social, onde o artista expressa sua visão sobre
determinada situação através do humor.
Cartoon, Cartune ou Cartum – É um estilo de desenho humorístico
acompanhado ou não de legenda, de caráter crítico, o Cartoon retrata situações mais
corriqueiras, do dia a dia da sociedade, diferente da charge que busca fatos específicos.
O termo Cartoon é de origem britânica e foi usado pela primeira vez em 1840, seu
significado é “estudo” ou “esboço”.
Comics – É o nome que se dá as nossas já conhecidas historias em quadrinhos
americanas. O termo em inglês quer dizer “cômico”, isso se explica pelo fato de que
originalmente as historias em quadrinhos eram apenas de comédias, o que não ocorre
hoje em dia, mas o nome pegou e hoje é a forma como são chamados os quadrinhos
americanos e seu estilo característico de desenho, ou seja, desenhos mais realistas,
cheios de detalhes e em geral muito coloridos e suas histórias infinitas. As maiores
editoras das Comics americanas são as famosas Marvel Comics e a DC Comics.
Mangá – É o nome dado ás histórias em quadrinho japonesas. A palavra mangá é
a junção de dois vocábulos: man = involuntário e gá = imagem. Os mangás são
diferentes dos comics não só por serem de origem japonesa, mas em muitos outros
detalhes. Um dos mais notáveis é a ordem da leitura, que em um mangá é de trás para
frente, além disso, se começa a ler da direita para a esquerda. Outra característica do
mangá é que, como os próprios japoneses costumam dizer, um mangá tem inicio, meio e
fim, além disso, as revistas de mangá são publicadas em volumes maiores, cerca de 200
pagina, contra no máximo 60 das Comics, o que permite aos mangakás (nome dos
autores de mangás) criarem historias mais elaboradas. Outra diferença grande está na
estrutura dos desenhos, que são menos detalhados, mais estilizados, e são sempre feitos
completamente em preto e branco.
Aula 12
Arte e Arquitetura
No passado a arquitetura e a arte eram como gêmeos siameses andavam sempre
juntas, e uma influenciava a outra. Isso se dava pela necessidade do ser humano de viver
em meio à beleza. Afinal quem não gosta do que é belo?
A grande dificuldade em se separa a arquitetura da arte se dava devido à linha
tênue que determinava o que era arte e o que era designer, que somente nas ultimas
décadas foi determinado, separando de vez a arte da arquitetura.
Mas se hoje é fácil dizer o que é arte, o que é arquitetura e o que é designer, não
podemos dizer a mesma coisa quando falamos do passado. Nos séculos XV, XVI, XVII,
XVIII e XIX a produção artística era dedicada a um fim específico, o da satisfação
pessoal ou constitucional. Os artistas eram contratados pela igreja, por senhores feudais,
reis ou simplesmente por pessoas realmente ricas. A arte tinha a sua função, fosse ela
para retratar e imortalizar a imagem de um nobre, ou decorar uma igreja, ou ainda
construir a própria igreja.
Vejamos como exemplo o Romantismo. O Romantismo foi um movimento
artístico ocorrido na Europa por volta de 1800, que atingiu primeiro a literatura e a
filosofia; depois as artes plásticas e a arquitetura.
Nas artes plásticas, principalmente na pintura, o Romantismo foi marcado pelo
amor a natureza livre e autêntica, pela sensibilidade poética valorizada pela profusão de
cores, refletindo assim o estado de espírito do autor.
Vejamos a obra de Delacroix chamada A Liberdade guiando o povo. Podemos
notar o clima sombrio que demonstra a tristeza da guerra.
A arquitetura, entretanto foi marcada por elementos contraditórios, durante o
final do século XVIII e o inicio do século XIX, ocorrem um conjunto de
transformações, envolvendo a industrialização e a arquitetura refletiu essas mudanças
com a utilização de novos materiais, tais como o Aço, um grande exemplo deste período
é a Torre Eiffel.
A arte e a arquitetura se influenciavam de tal forma que, durante muitos séculos,
a cada estilo artístico surgido, surgia também um novo estilo arquitetônico e vice e
versa. Algumas vezes um estilo surgia na arquitetura e pouco influenciava na arte, como
é o caso do estilo gótico, que surgiu durante a Idade Média, também conhecida como
idade das trevas. A arte gótica influenciou a arquitetura, principalmente das igrejas, o eu
criou igrejas imponentes, com arcos e vitrais.
As igrejas góticas medievais estão entre as maiores igrejas do mundo, podemos
citar, por exemplo, a famosa Catedral de Notre-Dame de Rouen, na França (sim é a
Catedral do Corcunda), ela foi concluída em 1876 e tem 151 metros de altura.
Outra igreja famosa tanto pela altura quanto por sua arquitetura gótica é a
Catedral de Colônia, na Alemanha, que tem 157,4 metros! Ela foi concluída em 1880 e é
a mais alta catedral católica do mundo.
Aula 13
Arte e Arquitetura – Barroco e Rococó
Como vimos a arte e a arquitetura influenciavam uma na outra, mas além da
influência elas também se completavam.
Para entender melhor este complemento da arte e da arquitetura vamos estudar
os períodos conhecidos como Barroco e o Rococó
Durante o final do século XVI e a metade do século XVIII, difundiu-se pelos
países católicos, partindo inicialmente da Itália, o estilo artístico conhecido como
Barroco. A igreja católica adotou o formato este formato artístico em suas construções e
o propagou por vários países o continente europeu. O mundo na época passava por
diversas descobertas e reformas sociais e política, a igreja católica perdia muitos fieis
para os seguidores do Protestantismo. Buscando mostrar o seu poder e manter seus fieis,
a igreja adotou a opulência em suas igrejas.
Na arquitetura das igrejas barrocas Europeias, se destacam as monumentais
dimensões, a opulência das formas e a extrema ornamentação com elementos
contorcidos e espirais que produzem diferentes efeitos visuais, tanto na fachada quanto
em seu interior.
Nas artes, principalmente nas pinturas, podemos destacar o naturalismo, o
realismo e os temas religiosos ou da mitologia Greco-romana.
Um bom exemplo da arquitetura Barroca europeia é a Catedral de São Tiago de
Compostela.
Entre o inicio e o fim do século XVIII, floresce na Europa o estilo conhecido
como Rococó. Nascido em Paris, o estilo ganha o nome derivado da palavra francesa
rocaille, que significa “concha”, associado as rocaillas ou talhas em forma de concha
estilizada, neste estilo.
O estilo Rococó surge como uma reação da aristocracia francesa contra o
Barroco,considerado suntuoso, palaciano e solene demais.
A grande característica do estilo Rococó era a delicadeza e elegância, cultivada
por temas leves e sentimentais, onde a linha curva, as cores claras e a assimetria tinha
um papel fundamental na composição da obra. O Rococó também é conhecido como “o
estilo Luz”, devido a sua arquitetura possuir amplas aberturas para a entrada da luz
natural,o que a diferencia e muito do estilo Barroco.
Um lindo exemplo da arquitetura e arte do estilo Rococó é o interior do Palácio
de Queluz na França.
No Brasil
O estilo Barroco chega ao Brasil introduzido pelos missionários católicos,
especialmente os Jesuítas, com a missão de catequizar os povos indígenas. A arte
barroca brasileira foi formada por influencias europeias e adaptações locais, por isso a
arquitetura barroca brasileira seja tão diferente daquela vista na Europa. Na arquitetura
notamos a maior diferença, aqui no Brasil o estilo seguido foi o chamado “Estilo Chão”,
que se caracteriza por uma fachada composta de figuras geométricas básicas, frontões
triangulares, poucas janelas, paredes marcadas pelo contraste entre a pedra e as
superfícies brancas, pouca a nenhuma decoração externa e em geral duas torres laterais.
Um bom exemplo desta arquitetura é o Mosteiro de São Bento, que foi fundado em
1590.
Embora a fachada da igreja possa parecer simples, por dentro à ornamentação é apurada
e suntuosa. As paredes da igreja são totalmente revestidas de talha dourada (esculturas
em geral de madeira, cobertas de folhas de ouro, aplicadas na parede)
As pinturas e esculturas complementam a ornamentação das paredes. Outras
fortes características do estilo Barroco são as colunas torcidas cobertas de folhas de
videira, o altar em forma de pirâmide e as cortinas vermelhas.
A pintura vermelha que preenche os espaços não cobertos pela talha dourada,
acentuam o dourado e a sensação de luxo da ornamentação.
Se o estilo Barroco se fundou nos conventos, o estilo Rococó marca uma das
mais importantes igrejas do Rio de Janeiro, a antiga Sé, ou Igreja de Nossa Senhora do
Carmo. Esta igreja que foi erguida como capela em 1590.
Passou por várias modificações e foi palco de muitos momentos históricos como
a sagração dos imperadores D. Pedro I e D. Pedro II, além do casamento da Princesa
Isabel.
A fachada da igreja sofreu várias modificações, a torre foi demolida em 1875 e
reconstruída em 1905.
Mas é em seu interior que está a principal característica do estilo Rococó. O
trabalho em talha dourada que cobre a igreja transmite uma sensação de elegância e
clareza, como as talhas não cobrem totalmente a parede fazem um perfeito contraste
entre o dourado e as cores do fundo, em geral o branco, o bege e outras cores suaves.
Outras características do estilo Rococó que podemos ver na Antiga Sé são: a
iluminação, que é mais clara vinda de janelas amplas e aberturas circulares que se
localizam em cima de cada tribuna, conhecidas como Lunetas, as colunas retas e finas e
as rocalhas.
Aula 14
Arte, Som e Imagens.
Uma imagem é para ser vista e uma música para ser ouvida e uma não se
relaciona com a outra. Certo? Não exatamente.
Nas artes, principalmente no cinema, a música inspira imagens, cria ambientes e
atmosferas para cenas e mesmo eventos, servem para “gravar” nas nossas mentes uma
cena, um filme, uma ocasião, e bastar ouvir aquela música de novo para lembrar-se do
que se viveu como se estivesse olhando para um vídeo ou uma foto. Nunca pensou
nisso? Pode até não ter pensado, mas provavelmente se ouvir a música do seu jogo,
novela, filme ou seriado preferido você vai acertar na hora do que se trata.
Quando o assunto é cinema, TV ou eventos, temos que entender o que é musica
ambiente e trilha sonora.
Música Ambiente – é um gênero musical que foca nas características timbrais
dos sons, geralmente organizados ou executados com o intuito de se denotar ou
estimular a criação de uma “atmosfera”, uma espécie de “paisagem sonora” ou mesmo
apenas para soar como um “discreto complemento” a um ambiente. A musica ambiente
não é criada pensando em um filme ou jogo mas pode ser usada para a ambientação
deles.
Trilha Sonora, ou banda sonora – é tecnicamente falando, “todo conjunto sonoro
de um filme, incluindo além da música, os efeitos sonoros e até os diálogos”. A música
pode ser original, ou seja, criada exclusivamente para o filme, jogo ou programa de TV,
ou outras músicas escolhidas pelos diretores.
O famoso jogo Silent Hill é notável pelas trilhas sonoras de ambiente que criam
a atmosfera sinistra, assustadora e pesada da série de jogo.
(Capa do jogo Silente Hill para PS1)
Um Pouco de História
Mesmo quando o cinema era mudo ele nunca foi completamente silencioso. Na
verdade desde a primeira e histórica projeção dos irmãos Lumière, em 1895, as imagens
do que seria o cinema, já tinham um acompanhamento musical. Porém era um fundo
musical em geral improvisado por um pianista e claro que a música não era sincronizada
com a cena, afinal, naquela época não existia tecnologia para isso.
(Pianista tocando em uma sessão de cinema)
Foi somente em 1927, quando foi produzido o filme “O Cantor de Jazz”,
primeiro filme do mundo a ser falado, que o som e a imagem entraram simultaneamente
na tela. A partir daí, muita coisa mudou, os estúdios tiveram que se adaptar a nova
tecnologia, pois, ninguém queria mais ver um filme mudo, o cinema com som virou a
nova tendência! Então percebeu-se que além dos sons ambientes e das falas, o cinema
precisava de algo mais, precisava de música, foi então que a música, ou trilha sonora,
passou a ser pensada para o cinema e muitas vezes criada propositadamente para um
determinado filme, isso porque, agora as canções também ajudavam a contar a história
do filme, juntamente com as imagens as músicas criavam a atmosfera necessária para
transmitir ao público exatamente a sensação que os diretores desejavam passar.
(Foto da estreia do Filme o Cantor de Jazz)
Um dos primeiros filmes a ter uma trilha sonora exclusiva, foi o clássico King
Kong. Mas não o King Kong de hoje, e sim o filme feito em 1933. A trilha sonora foi
composta por Max Steiner, que entre outros trabalhos também compôs a trilha sonora
do filme “... E o Vento Levou” de 1939.
(Cena do Filme: King Kong de 1933)
(Cena do Filme: E o vento Levou de 1939 remasterizada pois o filme original é em
preto e branco)
Na Arte...
Na história da arte muitos artistas foram influenciados pelas composições de sua
época, mas o exemplo mais claro e que vamos estudar foi o nosso já conhecido artista
plástico Wassily Kandinsky e o compositor austríaco Arnold Schoenberg.
Tanto Kandinsky quanto Shoenberg procuravam uma nova direção mística para
a sua arte. Quando Kandinsky ouviu em Munique, as Tres peças para piano Opus 11 de
Schoenberg ele ficou tão impressionado com as composições que voltou ao seu ateliê e
imediatamente pintou Impressão III (Concerto), ele não pintou a música, mas sim a
inspiração que a musica lhe deu. A grande sintonia entre eles vinha do fato de ambos
terem o mesmo objetivo com sua arte, a transcendência espiritual.
Kandinsky que buscava em sua pintura não representar nenhuma figura ou
imagem encontrou um igual em Schoenberg que em sua música evitava usar qualquer
escala musical já usada. Assim a pintura e a música falaram entre si.
(Obra de Kandinsky – Impressão III)
Aula 15
Arte e Religião – O Peru
A Arte e a religião andam juntas desde o inicio das história do homem. Usando a
Arte o homem sempre buscou representar seus mitos, deuses e deusas. Em todos os
continentes, em todos os povos, primitivos e civilizados ao longo da história o homem
fez e ainda faz isso.
É comum associar a ideia de arte religiosa a igreja católica, por ser aquela que
mais vemos, embora a igreja católica seja a principal religião a influenciar a arte durante
séculos na Europa e Américas, a arte já serve a religião bem antes disso. Podemos citar
as incríveis e geralmente enormes esculturas dos deuses egípcios, no caso dessa imagem
o Deus Osiris.
As estátuas de possíveis divindades do misterioso povo Olmeca que viveu mil e
quinhentos anos antes da civilização Maia e foi a primeira grande cultura da América
Central. Essas colossais cabeças de pedra foram esculpidas entre 1200 e 900 antes de
Cristo, e pesam cerca de 20 toneladas!
Mas para o enfoque desta aula vamos partir para a America do Sul, e descobrir um
pouco mais sobre a arte e cultura do povo Peruano.
A Mitologia Grega.
Peru é uma grande mescla de raças e culturas. É um país de culturas e tradições
milenares e de muito sincretismo religioso. Geração após geração, as tradições são
mantidas e ensinadas aos descendentes e essa é sua mais importante riqueza.
A maior parte da população é católica, mas as influencias são muitas. Temos por
exemplo resquícios do antigo Império Inca na cidade de Cusco e a misteriosa cidade
perdida de Machu Picchu ambas, patrimônio da humanidade. Também existe a
influencia da Pacha Mama, Mãe Terra, que é considerada, até hoje, uma importante
fonte de energia com poder de cura, e que os índios católicos devido ao sincretismo
religioso, a chama de Virgem Maria.
(cidade de Cusco)
(cidade de Machu Picchu)
Os peruanos se consideram “Filhos do Sol”, uma mitologia herdada pelos seus
descendentes Incas. Para os Incas, Inti, o Deus Sol, enviou para a terra seu filho Manco
Cápac, que se tornou um rei e passou a ensinar a arte da civilização às pessoas. Todos os
reis posteriores se diziam descendentes de Manco Cápac e eram também adorados como
parte da família do próprio sol.
(Estatua em ouro do Deus Inti – Deus Sol)
As artes no Peru sofreram as mesmas influencias que a cultura e apesar de tantas
influencias de culturas diferentes influenciarem a arte peruana atual, podemos dizer que
ela se mantém com características milenares que a torna única no mundo.
Entre o povo Peruano podemos encontrar muitas manifestações artísticas. Os antigos
peruanos foram artesãos por excelência, e desenvolveram um alto nível tecnológico nas
atividades artesanais e artísticas. A arte peruana é intrincada, delicada, colorida e
expressa à vivência cotidiana.
Entre tantas artes podemos destacar a harmonia e o colorido dos desenhos geométricos
dos tecidos e da tapeçaria feita a mão em antigos e rústico teares.
A escultura intrincada e delicada das cabaças, como estas corujas ou Mochos.
O sincretismo religioso e a mestiçagem cultural na representação dos presépios e nos
retábulos de santos, onde os personagens são representados com as características do
povo peruano.
As finas, delicadas e impressionantes esculturas em pedras de Huamanga ou pedras
Guamanga (pedras vulcânicas de coloração branca ou roseada).
A beleza das peças de ouro que tanto encantaram os colonizadores espanhóis, além da
delicadeza das joias em prata e ouro e pedras preciosas.
E as múltiplas formas da cerâmica de Chulucanas com suas intrincadas pinturas
geométricas.
Aula 16
O Desing
Design ou desenho industrial é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração,
concepção, elaboração e especificação de algo direcionado para o uso. Essa é uma
atividade que exige estratégia, tecnica e criatividade, normalmente orientada por uma
intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema.
O Desing pode projetar muitos tipos de objetos como por exemplo: utensílios
domésticos, vestimentas, maquinas, ambientes, serviços, marcas e também imagens,
como em peças gráficas, famílias de letras (tipografia), livros e interfaces digitais de
softwares ou de paginas da internte, entre tantas outras coisas.
O Design também é uma profissão, cujo profissional é o designer. Os designers
normalmente se especializam em projetar um determinado tipo de coisa. Atualmente os
mais comuns são: O design de produto, design visual, design de moda e o design de
interiores.
O design de produto ou design industrial, trabalho com a criação e produção de objetos
tridimensionais com foco para o uso humano, mas também pode ser para uso animal.
Um designer de produto lida essencialmente com o projeto e produção de bens de
consumo ligados a vida quotidiana como mobiliario, eletrodoméstico, automóveis e
outros, assim com bens de capital, tais como: maquinas, motores e peças em geral.
(um clássico design de bem de consumo quotidiano é a caneta bic)
(Design de móvei, no caso de cadeiras)
(Design do interior de um carro de luxo)
O Design visual atua em qualquer mídia ou suporte da comunicação visual. Dentre as
especificações do design visual mais comuns, na atualidade se encontram:
Design visual independente – Aquele que cria a identidade visual, ou seja, aquele que
cria as cores, letras, o desenho, os personagens... o logotipo ou logomarca, com a qual
identificamos uma marca ou produto.
(criação e evolução da logomarca da Rede Globo)
(logotipos diversos)
O Design Gráfico – Aquele que dá forma a comunicação impressa (jornais, revistas,
livros, cartazes, embalagens, etc.), o profissional de design gráfico é o responsável pela
diagramação e a aparência da revista, do jornal e de todo tipo de publicação impressa e
da aparência e forma das embalagens dos produtos.
(diagramação de uma revista)
(Elaboração de um cartaz ou banner)
(Evolução da embalagem da Peps e da Coca Cola)
O Desing Digital – Aquele que usa a criatividade e a técnica para desenvolver interfaces
digitais interativas, atrativas e eficazes. O profissional de design digital trabalha com a
técnica destinada ao uso das ferramentas adequadas do meio de produção digital para
criar soluções para mídia digital e interativa. Por exemplo: Animação digital, comércio
eletrônico, ensino a distância, foto digital, videogames, etc.
(Criação de personagem de uma animação digital)
(Criação de sites de ensino a distância)
(Criação de um personagem para videogame)
O Design no Brasil...
Irmãos Campana
Os Irmãos Campana (Humberto Campana e Fernando Campana), são dois paulistas, o
primeiro formado em Direito pela Universidade de São Paulo, e seu irmão em
Arquitetura pelo Unicentro Belas Artes de São Paulo.
A dupla goza de reconhecimento internacional por seus trabalhos de Design-Arte, cuja
temática discute elementos do cotidiano, ou simplesmente produtos sem nenhum valor,
que são transformados em peças de caráter artísticos, com uma linguagem única e de,
até, uso possível.
(Sofá criado pelos Irmãos Campana – Sushi sofá)

Documentos relacionados

apostilas do terceiro bimestre – 6 ano.

apostilas do terceiro bimestre – 6 ano. ver como o Capitão América foi convocado para “Levantar a moral” das tropas americanas durante a Segunda Guerra. Após a Segunda Guerra, veio a famosa Guerra Fria. Agora os heróis não lutavam mais c...

Leia mais