Booklet do Torneio Nacional
Transcrição
Booklet do Torneio Nacional
Sumário 4 8 9 10 14 18 20 22 Sedes e Vencedores do IYPT Mensagens de boas vindas Direto do IYPT no Reino Unido Comitê de organização História do IYPT Brasil Programação Perguntas Frequentes Equipes Finalistas Problemas IYPT 2015 REGULAMENTO QUEM SOMOS Bem-vindos a são Paulo recomendações Gerais Rumo a Tailândia Para sua comodidade história do IYPT OBC 2015 23 24 26 30 34 38 39 40 41 Mensagens de boas vindas PROF. DR. PEDRO AMÉRICO FRUGOLI Diretor de Tecnologia da UNIP Caros alunos, É com imensa satisfação que a Universidade Paulista UNIP dá as boas vindas aos participantes da décima edição do IYPT Brasil e aos convidados que sempre enriquecem o evento. A presença de vocês aqui é o resultado de muito esforço. Agora, aproveitem esta singular oportunidade de compartilhar os seus estudos com as principais equipes do Brasil. Em nome da UNIP, desejo um ótimo torneio a todos! 4 Mensagens de boas vindas PROF. DR. JOSÉ ROBERTO PIQUEIRA Diretor da Escola Politécnica da USP Prezados estudantes, Em nome da Escola Politécnica da USP, gostaria de transmitir a satisfação em receber novamente a Abertura do IYPT Brasil, bem como o seu seleto grupo de estudantes e professores classificados. Esta parceria é renovada ano após ano em consonância com a história da Poli, que há mais de 120 anos alia tradição e modernidade no ensino de Engenharia. Desejamos a todos um ótimo evento! 5 Mensagens de boas vindas MÁRCIO DALLA VALLE MARTINO Coordenador Geral do IYPT Brasil Caros estudantes, É um privilégio recebermos participantes tão talentosos para a realização da décima edição do IYPT no Brasil. A evolução na qualidade dos debates é nítida a cada ano, o que aumenta a expectativa pelo torneio que se aproxima. Além de compartilhar conhecimentos, esperamos que vocês também aproveitem a experiência de vivenciar um fim de semana com alunos, professores e jurados representantes da atual e da futura comunidade científica do país. Em nome de toda a Organização do evento, desejo ótimos momentos no IYPT Brasil 2015! 6 Mensagens de boas vindas VICTOR FUJII ANDO Presidente do Comitê Científico Prezados participantes, Depois de muita dedicação de tantos alunos e professores de todo o país, chegamos a mais uma edição do Torneio Nacional do IYPT. Foi muito difícil selecionar apenas 24 finalistas para este torneio em São Paulo e, seguramente, ainda mais complicado será apontar os 5 classificados para o Torneio Internacional. O lado positivo disso é a convicção do potencial do Brasil em figurar ao lado das grandes potências científicas do mundo. Desde já, agradecemos pela participação de vocês e desejamos muito sucesso a todos! 7 Comitê de organização COORDENAÇÃO COMITÊ CIENTÍFICO Márcio Dalla Valle Martino Allison Massao Hirata André Hahn Pereira Felipe Pereira Liara Guinsberg Coordenador Geral Victor Fujii Ando Presidente do Comitê Científico Albert Nissimoff Presidente do Júri Thiago Frigerio de Carvalho Serra Secretário Geral SECRETARIA EXECUTIVA TESOURARIA Sabrina Enomoto Amanda Leite Oliveira Matheus Pessôa Guilherme Henrique João Gabriel Faria e Miranda Marcelo Sandri Thiago Hidetoshi Nako 8 Programação SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL (POLI-USP) 19h30 - 20h30: Credenciamento das Equipes 20h30 – 22h00: Cerimônia de Abertura 22h00 – 23h00: Coquetel de Recepção SÁBADO, 25 DE ABRIL (UNIP) 08h00 – 08h30: Credenciamento do Júri 08h30 – 09h45: 1a Reunião do Júri 10h00 – 13h30: Physics Fight #1 13h30 – 15h00: Almoço 15h00 – 15h30: 2a Reunião do Júri 15h30 – 19h00: Physics Fight #2 19h45 – 20h30: Reunião com Líderes de Equipe DOMINGO, 26 DE ABRIL (UNIP) 08h00 – 09h00: 3.a Reunião do Júri 09h15 – 12h45: Physics Fight #3 12h45 – 14h15: Almoço 14h25 – 14h30: Anúncio das Equipes Finalistas 15h00 – 18h15: Physics Fight Final 19h00 – 20h30: Cerimônia de Encerramento 20h30 – 21h30: Coquetel de Despedida 9 Equipes FINAlistas ALOTRÓPICOS IFPB Campina Grande - PB BÓSONS DO CERRADO Colégio Visão Goiânia - GO Líder: Edmundo Dantas Filho Líder: Cristiano Grigório Barbosa José Vitor de A. Pessoa, Maria Luíza Barbosa, Lucas Gonçalves de Oliveira, Integrantes: Daniel Pereira M. Barros, da C. Ribeiro e Rodrigo Marques F. Silva. Integrantes: Matheus Laureano N. Vinícius Akio Orlandi Ito, Philippe Kurt de Carvalho e Ana Clara Félix Ferreira. BACK IN PHYSICS Instituto Dom Barreto Teresina - PI CAT IN A BOX Colégio Ari de Sá Cavalcante Fortaleza - CE Líder: Felipe Vieira Coimbra Líder: Edney Melo lista, Felipe Reyel Feitosa, Alícia Pedro Henrique Alves, Pedro Henrique Integrantes: Ana Beatriz R. EvangeFortes Machado, Bruna Maia Barbosa e Eduardo Reis Cavalcante. Integrantes: Jose Menoci Neto, Campos Dini, Gabriel Castro Fer- nandes e Gabriel Magalhães Studart. BERNOULLI IFPB Campina Grande - PB C-EBOLA C. Objetivo, C. Ábaco, IFSP SP, SBC, ES do Pinhal - SP Líder: Rodrigo Rodrigues da Silva Líder: Ronaldo Fogo do Nascimento, Mônyka Karoline, tino, Ana Figueiredo de Jesus, Beatriz Integrantes: Wendson Araújo, Tamires Renally Chrystina e Eliete Samara. 10 Integrantes: Leonardo H. M. FlorenMarques de Brito, Felipe Batista Martins e Vitor Barim Pacela. CLÃ AXOLOTL Colégio Etapa Valinhos - SP FÍSICOS(X) Colégio Etapa Valinhos - SP Líder: Tatyana Stankevicius Líder: Tatyana Stankevicius Giovanna Vendramini, Eduardo Higa, Andrey Jhen Shan Chen, Pedro Integrantes: Nathália Fahl Ciccoti, João Pedro F. de Araújo e Vitor Cavalheri Pereira. Integrantes: Thiago R. Bergamaschi, Henrique Oliveira, Thiago Ferreira Teixeira e Eduardo O. P. F. Parma. CRRAMMBERRY Colégio Etapa Valinhos - SP INTEGRALDO Colégio Objetivo Integrado São Paulo - SP Líder: Tatyana Stankevicius Líder: Ronaldo Fogo Pedro Henrique B. Machado, Ramon Enzo Reis, Giovanna Kobus, Integrantes: Caroline M. de Toledo, Barbosa Baptistella, Rafael Gehrke e Miguel A. C. Torrejón. Integrantes: Matheus Camacho, Mateus Fujita, Victor Hugo Miranda. FÍSICA DO PARANAUÊ Colégio Etapa São Paulo - SP JOTA 3 Colégio Etapa São Paulo - SP Líder: Calebe Simões Santos Líder: Bruno M. B. de Albuquerque Magalhães, Andre de Oliveira Soares, Gabriel Toneatti Vercelli, Gustavo Integrantes: Marcos Montandon Gabriel Dante C. Seppelfelt e Vitor Gomes Pires. Integrantes: Gabriel Alberto Sans, Hideki Okane, Henrique Martinez Rocamora e Pedro Tozzi C. Pistoso. 11 Equipes finalistas LAMBDA 4 Colégio Etapa São Paulo - SP PHYSICS BUSTERS Colégio Etapa Valinhos - SP Líder: Calebe Simões Santos Líder: Tatyana Stankevicius Felipe Gomes de Melo, Leonardo Gabriel Giro, Enzo Contesini Zugliani, Integrantes: Rafael Gomes de Melo, Shigueo U. Fonseca, Murilo Andrade B. de Souza e Pedro Rabello Sato. Integrantes: Lucas Prado Vilanova, Pedro Giraldi Faccin e Caio Jorge Ribeiro Zotta. MONSTUROS Colégio Visão Goiânia - GO PIZZA Colégio Etapa São Paulo - SP Líder: Mayanderson R. Silva Líder: Bruno M. B. de Albuquerque Pereira, Bruno Ludovico M. Miguel, Lopes, Maysa Miho Ohashi, Rodrigo Integrantes: Samuel di Salvatore Isabela Nunes Mendonça, Ana Beatriz Rezende Furquim e Carla Beatriz do Nascimento. Integrantes: Pedro Henrique de S. Chimelli Silva, Victor Massatoshi K. Tsuda e Vitor Thomaz da Cruz. PEQUI DE NEWTON Colégio Visão Goiânia - GO PSP IFSP São Paulo - SP Líder: Elton de Miranda Pita Líder: Marcio Matsumoto João Victor de M. Morgado, Leonardo Gabriel Alves e Gabriel Lefundes. Integrantes: Thiago Ferreira Kalife, Patiño Gonçalves, João Luis Reis Freitas e Arthur Santos Guimarães. 12 Integrantes: Rodolfo Raimundo, SIGMA Colégio Objetivo São Paulo - SP TROPA DE LÍTIO Instituto Dom Barreto Teresina - PI Líder: Ronaldo Fogo Líder: Rawlinson Ibiapina reia, Guilherme C. M. Delmiro, Vitor Sepúlveda, Dilson Francisco Júnior, Integrantes: Márcio Bruno dos S. Corde Godoi Pereira, Diego Pinheiro de Moura e Fabiola Citrangolo Destro. Integrantes: Rafael Rodrigues, José Victor Moreira Santos e Rodrigo Carvalho. SPINS Colégio Objetivo São Paulo - SP UNUNPENTIUM ANBEAS - CSCJ Teresina - PI Líder: Ronaldo Fogo Líder: Lucas Levy Lucas Eiji Tanaka, Mateus da Cruz Breno Vítor R. C. Santana, Guilherme Integrantes: Vinicius Aguiar Machado, Schnaak, Daniel Rodriguez Legati e Matheus K. Jahchan Alves. Integrantes: Rafael Modesto S. Moura, Alves Pereira e Vitória Monteiro Melo. THE DARK SIDE OF THE MOON Colégio Ari de Sá Cavalcante Fortaleza - CE YOUNG KIRCHHOFF Objetivo, Poliedro, A. Lumen São Paulo, Taubaté - SP Líder: Edney Melo Líder: Matheus Mansour El Batti Alexandre Feitosa Silva, Adriel Medei- Paulo Marcelino Figueira, Ana Luiza Integrantes: Letícia Pereira de Souza, ros Lins, Luiz Henrique A. Blaschi e Davi Arruda do R. Belo. Integrantes: Natasha Colombo Braga, Lorenzi Catunda, Luccas Paroni Silva e Samuel Naassom do N. Porto. 13 Problemas IYPT 2015 1. EMPACOTAMENTO A fração de espaço ocupada por partículas granulares depende de seu formato. Coloque partículas não-esféricas como arroz, palitos de fósforo ou balas tipo M&M’s em uma caixa. De que maneira características como o número de coordenação, a orientação ou a fração de empacotamento aleatório (random close packing) dependem dos parâmetros relevantes? 2. COLUNA DE FUMAÇA Se uma vela acesa é coberta por um recipiente de vidro transparente, a chama se apaga e uma corrente de fumaça ascendente e estável é produzida. Investigue a coluna de fumaça sob várias ampliações. 3. MÚSCULO ARTIFICIAL Amarre uma linha de pesca polimerizada a uma furadeira e aplique tensão à linha. À medida que ela é enrolada, a fibra formará pequenas bobinas num arranjo semelhante ao de uma mola. Aplique calor às bobinas para que se fixem permanentemente nesta forma. Quando você aplicar calor novamente, a bobina vai se contrair. Investigue este “músculo artificial”. 4. MOTOR DE PELÍCULA LÍQUIDA Forme uma película de sabão em cima de uma moldura plana. Coloque a película em um campo elétrico paralelo à superfície da película e induza uma corrente elétrica através dela. Com isso, a película irá rotacionar em torno do seu plano. Investigue e explique o fenômeno. 14 5. DOIS BALÕES Dois balões de borracha são parcialmente inflados com ar e conectados por uma mangueira com válvula. Sabe-se que, dependendo do volume inicial de cada um desses balões, o ar pode fluir em diferentes direções. Investigue este fenômeno. 6. PLANADOR MAGNUS Cole as bases de dois copos leves para fazer um planador. Enrole um elástico em torno do centro e segure a extremidade livre. Com o planador fixo, estique esta extremidade livre e então solte o planador. Investigue o seu movimento. 7. POLO SOMBREADO Coloque um disco metálico não ferromagnético sobre um eletroímã alimentado por uma fonte de corrente alternada. O disco será repelido, porém não girará. Entretanto, se uma placa de metal não-ferromagnética é parcialmente inserida entre o eletroímã e o disco, o disco irá rodar. Investigue o fenômeno. 8. AÇÚCAR E SAL Quando um recipiente com uma camada de água com açúcar colocada acima de uma camada de água com sal é iluminado, um padrão semelhante ao contorno de dedos pode ser visto na sombra projetada. Investigue o fenômeno e a sua dependência dos parâmetros relevantes. 15 Problemas IYPT 2015 9. HOVERCRAFT Um modelo simples de hovercraft pode ser construído com um CD e um balão cheio de ar afixado através de um tubo. A saída de ar pode levantar o dispositivo fazendo com que ele flutue sobre uma superfície com baixo atrito. Investigue como os parâmetros relevantes influenciam no tempo deste estado de “baixo atrito”. 10. FOLHAS DE GRAMA CANTANTES É possível produzir um som soprando através de uma folha de grama, uma tira de papel ou similar. Investigue este efeito. 11. BIGODE DE GATO Os primeiros diodos semicondutores, amplamente utilizados em rádios de galena, consistiam de um fio fino que tocava levemente o cristal de um material semicondutor (ex.: galena). Construa o seu próprio diodo “bigode de gato” e investigue suas propriedades elétricas. 12. LENTE ESPESSA Uma garrafa preenchida por um líquido pode funcionar como uma lente. Argumenta-se que tal garrafa é perigosa se deixada em cima de uma mesa num dia de sol. É possível utilizar tal “lente” para queimar uma superfície? 13. PÊNDULO MAGNÉTICO Faça um pêndulo leve com um pequeno ímã em sua extremidade. Um eletroímã adjacente conectado a uma fonte de corrente alternada de frequência muito superior à frequência natural do pêndulo pode levar a oscilações não-amortecidas com várias amplitudes. Estude e explique o fenômeno. 16 14. CÍRCULO DE LUZ Quando um feixe de luz de um laser é emitido sobre um fio, um círculo de luz pode ser observado num anteparo perpendicular ao fio. Explique este fenômeno e investigue como ele depende dos parâmetros relevantes. 15. ESCOVA EM MOVIMENTO Uma escova pode começar a se mover quando colocada sobre uma superfície horizontal em vibração. Investigue o movimento. 16. MOLHADO E ESCURO Roupas podem parecer mais escuras ou mudar de cor quando ficam molhadas. Investigue o fenômeno. 17. COPO DE CAFÉ Físicos gostam de tomar café, mas andar entre laboratórios segurando um copo de café pode ser problemático. Investigue como o formato do copo, a velocidade da caminhada e outros parâmetros afetam a probabilidade de o café ser derramado durante o percurso. 17 Bem-vindos a são Paulo Bela, rica, intelectual, democrática, viva, esportiva, cultural, sentimental, romântica, moderna, séria, extrover- tida, profissional. Afinal, o que define São Paulo? Não há absolutamente nenhum adjetivo que consiga decifrar com exatidão o que representa uma das megacidades do mundo. Fundada por padres jesuítas, a então São Paulo de Piratininga floresceu para um polo cultural, econômico, financeiro e político internacional. No dia 25 de Janeito de 1554, um singelo colégio feito em taipa marcou o surgimento da futura metrópole. Podemos descrever a grandeza paulistana de muitas maneiras. Destacando que ela abriga o maior complexo hoteleiro da América Latina, o mais completo centro hospitalar do país e concentra em seu território o maior pólo cultural brasileiro. É ainda uma das capitais interna- cionais da gastronomia, destino de grandes eventos, feiras e exposições mundialmente reconhecidas, sede de centros acadêmicos conceituados, entre outras tantas referências. 18 A capital paulista é um dos poucos lugares capazes de mesclar harmoni- osamente modernidade e história. Já foi palco de acontecimentos marcantes que envolvem desde as margens do Ipiranga, passando por revoluções políticas, culturais e protestos em favor da de- mocracia. Abriga centenas de cinemas, museus, teatros, áreas de patrimônio histórico-cultural, parques, casas de espetáculos, parques temáticos, res- taurantes, bares, hotéis, espaços para eventos, feiras, shopping centers, ruas de comércio especializado. A cada ano, cerca de 13 milhões de visitantes vêm à cidade para alavancar os negócios ou estreitar contatos profissionais, fazer compras ou aproveitar um calendário cultural antenado com o que se faz no mundo. Estar em São Paulo é vivenciar uma metrópole 24 horas, com estilo de vida que conjuga trabalho e lazer como se fossem duas faces da mesma moeda. Capital de um Estado do tamanho do Reino Unido, com uma população próxima à da Espanha e que gera quase metade da economia brasileira, São Paulo tornou-se também o primeiro destino turístico do país. SÃO PAULO, Terra da Garoa, Sampa, Pauliceia. Seja como preferir, seja bem-vindo a esta incrível cidade! 19 Rumo a Tailândia A Tailândia, com sua área de aproximadamente 513 mil km², está localizada no sudeste asiático e é delimitada por países como Camboja, Vietnã, Malásia e Laos. O sistema político adotado é uma monarquia constitucional, sendo o seu rei o governante há mais tempo no poder da história mundial, ocupando o cargo desde 1946. Sua capital é Bangkok, um dos destinos mais visitados por pessoas de todo o mundo, por oferecer várias opções turísticas, gastronômicas e de entretenimento. 95% da população é budista, sendo os templos grandes atrativos para estrangeiros. A economia tailandesa está muito concentrada nos setores secundário e terciário da economia. Mesmo assim, a atividade agrícola segue sendo a atividade mais importante para a economia. O turismo, as atividades têxteis e algumas gastronômicas são as principais indústrias em território tailandês, sendo também um país que exporta principalmente commodities, tendo como principais parceiros os Estados Unidos, Japão e China. 20 A Tailândia possui um relevo muito montanhoso e o seu clima é bastante quente, já que se localiza na zona tropical do globo, além de ser caracterizado pelas monções. A vegetação é bastante similar à do Brasil, contendo muitas florestas espalhadas por suas 75 províncias. A cozinha tailandesa é conhecida pela mistura de várias especiarias, frutas, verduras e legumes que misturam diferentes sabores num só prato: o doce, o amargo, o salgado e o apimentado. Uma das características fortes da comida tailandesa é o seu poder afrodisíaco resultante das misturas. O prato Gai Phad Med, por exemplo, é um frango frito com castanha de caju ao molho de ostras. Já o Pad Thai é um talharim de arroz frito com camarões, amendoim, tamarindo, omelete, molho de peixe, talo de coentro, cebolinha, açúcar e vegetais. O nampla é um sal extraído do cozimento dos peixes e bem característico da culinária do país. A Tailândia também é conhecida por oferecer várias feiras com tendas gastronômicas, como é bem característico dos países asiáticos. Com tradição em diversas olimpíadas científicas, a Tailândia já sediou a IChO 1999, a IOAA 2007, a IPhO 2011 e a IOI 2011. Em 2015, organiza pela primeira vez o IYPT, mais especificamente na cidade de Nakhon Ratchasima. Mais conhecida como Korat, trata-se da capital da província homônima e distante aproximadamente 260 km de Bangkok. Há várias opções de turismo como museus a céu aberto e zoológicos. A cidade também é sede da Universidade de Tecnologia Suranaree, que será base das disputas do IYPT 2015. 21 história do IYPT Fonte: http://ilyam.iypt.org O IYPT originou-se do YPT (Young Physicists’ Tournament), competição idealizada pelo professor de física da Universidade de Moscou Evgeny Yunosov. O primeiro YPT foi sediado em Moscou, URSS em 1979. No ano seguinte, foi publicada na então importante revista moscovita Kvant a estrutura do Physics Fight e o torneio tomou o formato conhecido atualmente. Em 1988, em comemoração à 10a edição do YPT, equipes de alguns países do leste europeu forma convidadas a participar de Physics Fight na cerimônia de encerramento daquela edição do YPT. Tal embate acrescentou o caráter internacional à competição, e é considerado até hoje o primeiro IYPT. Ao longo da história do IYPT, Alemanha e Coreia do Sul foram os países com mais títulos. Atualmente, Singapura vem se destacando, ao ganhar ouro, em 2012, e vencer o torneio, em 2013. 22 A Austrália foi o primeiro país não europeru a vencer o IYPT, ao derrotar as equipes da Coreia do Sul e da Nova Zelândia na final de 2007. Desde 2009, todos os títulos ficaram com países asiáticos. Apenas duas vezes o IYPT foi vencido pelo país-sede da competição, em 1997 na República Tcheca e em 1990 na então União Soviética. Inicialmente o Brasil participou do IYPT durante quatro anos consecutivos, de 2004 a 2007, e a melhor colocação do país nesse período foi, em 2006, quando a equipe conquistou a medalha de bronze. Após um hiato, o país voltou à competição em 2011. Na edição seguinte, o Brasil conquistou a medalha de bronze ao terminar na 10.a posição. Em 2013, a prata inédita acrescida do troféu de Melhor Oponente, marcaram o melhor desempenho do time brasileiro no IYPT. Sedes e Vencedores do IYPT ANO: 1988 CIDADE SEDE: Moscou ANO: 1998 CIDADE SEDE: Donaueschingen OURO: R. Tcheca PRATA: Alemanha, Polônia ANO: 2007 CIDADE SEDE: Seul OURO: Austrália PRATA: C. do Sul, N. Zelândia ANO: 1999 CIDADE SEDE: Viena OURO: Alemanha PRATA: Geórgia, Áustria ANO: 2008 CIDADE SEDE: Trogir OURO: Alemanha PRATA: Croácia, N. Zelândia ANO: 1991 CIDADE SEDE: Moscou OURO: Hungria ANO: 2000 CIDADE SEDE: Budapeste OURO: Polônia PRATA: Alemanha, Rússia ANO: 2009 CIDADE SEDE: Tianjin OURO: C. do Sul PRATA: Áustria, N. Zelândia ANO: 1992 CIDADE SEDE: Protvino OURO: Bielorrússia, Tchecoslováquia PRATA: P. Baixos, Rússia ANO: 2001 CIDADE SEDE: Espoo OURO: Eslováquia PRATA: Austrália, Alemanha ANO: 2010 CIDADE SEDE: Viena OURO: Cingapura, Áustria, N. Zelândia, C. do Sul PRATA: Alemanha, Taiwan, Irã, Austrália, Eslováquia ANO: 1989 CIDADE SEDE: Moscou OURO: Alemanha, Bulgária ANO: 1990 CIDADE SEDE: Moscou OURO: União Soviética ANO: 1993 CIDADE SEDE: Protvino OURO: Geórgia PRATA: Ucrânia, Hungria ANO: 1994 CIDADE SEDE: Groningen OURO: R. Checa, Rússia PRATA: Geórgia ANO: 1995 CIDADE SEDE: Spała OURO: Alemanha PRATA: R. Tcheca, Hungria ANO: 1996 CIDADE SEDE: Tskhaltubo OURO: R. Tcheca PRATA: Alemanha, Geórgia ANO: 1997 CIDADE SEDE: Cheb OURO: Hungria, R. Tcheca PRATA: Bielorrússia ANO: 2002 CIDADE SEDE: Odessa OURO: Polônia PRATA: Bielorrúsia, Alemanha ANO: 2003 CIDADE SEDE: Uppsala OURO: Alamanha PRATA: C. do Sul, Polônia ANO: 2004 CIDADE SEDE: Brisbane OURO: Polônia PRATA: Alemanha, Eslováquia ANO: 2005 CIDADE SEDE: Winterthur OURO: Alemanha PRATA: Bielorrúsia, EUA ANO: 2006 CIDADE SEDE: Bratislava OURO: Croácia PRATA: C. Do Sul, Alemanha ANO: 2011 CIDADE SEDE: Teerã OURO: C. do Sul, Áustria, Alemanha PRATA: Taiwan, Irã, Eslováquia, Cingapura, Bielorrússia ANO: 2012 CIDADE SEDE: Bad Saulgau OURO: C. do Sul, Irã, Cingapura PRATA: Bielorrússia, Alemanha, Taiwan, Suíça, Áustria ANO: 2013 CIDADE SEDE: Taipei OURO: Cingapura, C. do Sul, Suíça PRATA: Polônia, Eslováquia, N. Zelandia, Brasil, Áustria ANO: 2014 CIDADE SEDE: Shrewsbury OURO: Cingapura, Eslováquia, Polônia, China PRATA: C. do Sul, N. Zelândia, Taiwan, Rússia, Alemanha 23 Direto do IYPT no Reino Unido A experiência de participar da versão nacionalidades como tchecos, chine- bury foi fantástica e serviu de grande tivéssemos feito amizade com eles, internacional do IYPT em Shrewsaprendizado para toda a equipe brasileira. O encadeamento dos Physics Fights, o contato com jurados de grande porte no mundo da física, a aproximação a nível familiar que todos os membros do Team Brazil adquiriram e todo o contexto cultural absorvido naqueles dias estarão para sempre na lembrança de todos. As primeiras impressões do Reino Unido foram as mais incríveis pos- síveis. Lindas paisagens, de medievais até mais modernas, sem perder a simplicidade e ousadia tecnológica. As ses, tailandeses e georgianos. Embora nosso amor brasileiro foi 90% dedi- cado aos lindos e imensos gramados ingleses. Campos planos e inclinados (dignos de rolamento intenso, já comprovado empiricamente por mim) fiz- eram parte do nosso dia-a-dia como a segunda melhor terapia anti-estresse. Segunda, porque não houve momentos mais relaxantes do que os pas- seios por Manchester, Shrewsbury e Liverpool, cidades lindas e divertidas. Esses passeios pareciam ser eternos, afinal, o dia acabava às dez da noite durante o verão inglês. pessoas sempre muito educadas e si- A visita ao Museu da Força Aérea Real 1, quando inúmeros ingleses gritavam participantes da IYPT. Com quase acolheram muito bem em Shrewsbury e tanques de batalha usados nas guer- lenciosas (exceto no fatídico dia do 7 a Britânica arrancou suspiros de muitos pelas ruas o nome do nosso país) nos todos os tipos de aeronaves de guerra School. ras mundiais e montagens artísticas Os dormitórios eram individuais, mas ainda permitiam o contato com pessoas de outras nações. Fizemos amizades com pessoas de diversas 24 modernas retratando diversos contex- tos históricos, não teria como não tirar inúmeras fotos. Na Biblioteca Pública de Liverpool, lugar jamais comparável com algum daqui, os efeitos psicotró- ficos das doses frequentes de chá no café da manhã, almoço e jantar já eram bem visíveis (mais e mais fotos!). Enfim, uma viagem como essa não me permitiria escrever sobre tudo, uma vez que as melhores histórias são as mais longas. Isso não teria acontecido se não tivéssemos o apoio de toda a equipe de professores e de físicos que nos orientaram durante os treinamentos e a viagem. Todo o esforço, o contato com novas tecnologias (graças ao apoio de várias universidades também) e o engrandecimento espiritual com o torneio (e os lindos e inesquecíveis passeios por UK) compuseram a maior vitória que já tive em minha vida. Nesse ano, o IYPT será realizado num país cujas pessoas são bem. A responsabilidade da futura equipe brasileira é significativa e seus futuros resultados não serão menos do que satisfatórios. Bom IYPT 2015 e que o sucesso de todos já esteja traçado! Lucas Levy Alves 25 História do IYPT Brasil Na noite de 23 de abril de 2004, 12 times vindos de São Paulo e do Distrito Federal se reuniram numa cerimônia dedicada principalmente para a explicação de um formato de competição nunca antes testado no país. Era o primeiro passo do IYPT no Brasil, onde desembarcava depois de já ter ganhado versões em quase 30 países de todos os continentes. Na manhã do dia seguinte, os Physics Fights efetivamente entraram em ação e logo conquistaram professores, estudantes e jurados envolvidos. Definida a primeira equipe a representar o Brasil num Torneio Internacional, já começaram os preparativos para o evento do ano seguinte, que atraiu 19 times dos estados de São Paulo e do Ceará. Desta edição, foi selecionada a delegação que conquistou a primeira medalha internacional do país, ao trazer o bronze da Suíça. Em 2006, uma quantidade recorde de 29 times foi classificada para o IYPT Brasil, que contava pela primeira vez com equipes de Minas Gerais e Goiás. Desde esta edição, o Torneio Nacional passou a ser conduzido totalmente em português, diferentemente do que ocorrera nos dois anos anteriores. 26 São José do Rio Preto sediou em 2007 a última edição do IYPT Brasil antes de uma pausa de pouco mais de três anos sem a realização de PFs no país. Naquela oportunidade, foram convocadas 18 equipes para a disputa das vagas no Torneio Internacional da Coreia do Sul. Em 2010, o Brasil volta a figurar no IYPT como observador. Confirmada a chancela do Comitê Internacional, o torneio foi retomado no país em setembro do mesmo ano, com a participação de 10 times de SP, MG, GO e PI. A partir desta edição, o evento passou a ser fechado por um Physics Fight Final, reunindo as três melhores equipes da disputa. Também foram realizadas as primeiras transmissões ao vivo de PFs pela internet, considerando todas as versões nacionais e internacionais já realizadas até então. No ano seguinte, 18 equipes de seis es- tados brasileiros competiram pelas vagas na delegação brasileira que viajou ao Irã. Desta forma, ficava consolidada a volta da representação do país nos PFs internacionais. Em 2012, 20 times foram classificados para o IYPT Brasil, que definiu a equipe que participou do 25.o Torneio Internacional. A partir do ano seguinte, a competição passou a ter 24 times, premiando todos os finalistas com troféus, além da distribuição de medalhas e menções honrosas. Com isso, a versão brasileira passou a ser a maior do mundo, superando inclusive a maioria das edições internacionais já disputadas. Em 2014, o Torneio Nacional completou o seu 10.o aniversário, acumulando medalhas conquistadas em Torneios Internacionais na Suíça, Eslováquia, Alemanha e Taiwan. As metas para a década iniciada neste ano são ainda mais ousadas, visando espa- lhar os PFs por todo o território nacional e posicionar o Brasil ao lado das principais potências científicas do mundo. 27 História do IYPT Brasil ANO: 2010 EQUIPES: 10 ESTADOS: 4 OURO: The Inverted Arrow of Time - Guarulhos (SP) PRATA: Quarta Dimensione Viator (SP), Os Bósons de Gauge (SP) BRONZE: Leviatã (PI), Os Pensantes (SP), Ajax (GO) ANO: 2011 EQUIPES: 18 ESTADOS: 6 OURO: The Inverted Arrow of Time - Guarulhos (SP) PRATA: Gatos de Schrödinger (SP), Alfa Leonis (SP), Leviatã (PI) BRONZE: Zero Kelvin (SP), Quark S (SP), M42 (SP), Ajax (GO), Umidade Zero (PI), Lépton (PI) 28 ANO: 2012 EQUIPES: 20 ESTADOS: 7 OURO: Zero Kelvin – São José dos Campos (SP) PRATA: Umidade Zero (PI), Gatos de Schrödinger (SP), Ebola (SP), Quantum (SP) BRONZE: Pósitron (PI), The Dark Side of the Force (SP), Little Wood (SP), Fruit Ninja (SP), Colégio Londrinense (PR), Caderno de Gauss (GO) ANO: 2013 EQUIPES: 24 ESTADOS: 10 OURO: Quantum – São Paulo (SP) PRATA: Re-Ebola (SP), Zero Kelvin (SP), A Certeza de Heisenberg (PI), Problema 18 (SP) BRONZE: Little Wood (SP/RJ), Dynamis (PI), Quebra-Nozes (SP), PVNRT (PI) MENÇÃO HONROSA: Projeto EG (SP), A Resistência (SP), Gedankenexperimente (SP), Schweinsteiger (SP), Physics Fist (CE) ANO: 2014 EQUIPES: 24 ESTADOS: 9 OURO: Dynamis – Teresina (PI) PRATA: PokEbola (SP), Quebra-Nozes (SP), The Z Bosons (SP), Sigma (SP) BRONZE: Quantum (SP), Dominus Naturae (PE), Sagan (CE),Chocolate de Feynman (SP/BA/MG), PVNRT (PI) MENÇÃO HONROSA: Café com Leite (SP/MG), Pãezinhos com Asas (SP), Hotel de Hilbert (SP), Ebola 3.0 (SP), Eichhörnchen (SP), Zero Kelvin (SP) 29 Perguntas Frequentes 1. QUAL SERÁ A ESTRUTURA TÉCNICA DISPONIBILIZADA PARA AS EQUIPES? 3. COMO É DEFINIDO O PROBLEMA APRESENTADO EM CADA RODADA? Todas as salas terão um projetor multimídia à disposição das equipes. Para evitar problemas ocasionados por conflito de versões de programas e de sistema operacional, cada equipe deve levar um notebook no qual tenha sido cuidadosamente verificado que as apresentações rodam corretamente (incluindo vídeos, animações, etc). No início de cada rodada, os capitães dos times relator e oponente participam da etapa do desafio. Logo após cada problema desafiado pelo oponente, o relator declara a aceitação ou a rejeição do problema. Assim que um problema é aceito, o presidente de sessão dá início ao período de 3 minutos para preparação da apresentação. 2. QUAL A APRESENTAÇÃO PESSOAL RECOMENDADA PARA O TORNEIO? 4. COMO SÃO CONHECIDOS OS PROBLEMAS QUE NÃO PODEM SER DESAFIADOS A CADA RODADA? Levando em consideração a relevância de habilidades de comunicação, expressão e persuasão no desenrolar do evento, é requerida uma particular atenção quanto à apresentação pessoal e à postura dos integrantes das equipes. Logo, seguindo os padrões do Torneio Internacional, solicita-se que os estudantes venham trajados da maneira mais sóbria e formal possível. Os rapazes devem utilizar terno e gravata. 30 Imediatamente antes da etapa do desafio, o presidente de sessão lista os problemas que não podem ser desafiados naquela rodada, isto é, os problemas que já tenham sido apresentados nas rodadas anteriores do mesmo PF ou que já tenham sido apresentados pelo time relator em PFs anteriores. 5. O QUE MUDA NO TRANSCORRER DA RODADA CASO A EQUIPE RELATORA REJEITE MAIS DO QUE OS 10 PROBLEMAS PERMITIDOS? A única alteração refere-se ao cálculo da pontuação da equipe na rodada em que atuou como relatora. Para cada problema rejeitado além do permitido, o peso é decrescido de 20%, isto é, o fator multiplicativo cai de 3,0 para 2,4 (uma rejeição excedente), 1,8 (duas rejeições excedentes) e assim sucessivamente. Portanto, todas as regras de andamento dos PFs e os tempos definidos para cada etapa são seguidas normalmente. 6. SE O RELATOR DEMORAR MENOS DE 3 MINUTOS PARA SE PREPARAR, PODERÁ SER APROVEITADO O PERÍODO REMANESCENTE PARA PROLONGAR O TEMPO DE SUA APRESENTAÇÃO? Não, os tempos de cada etapa são totalmente independentes. O mesmo raciocínio vale para as apresentações do oponente e do revisor, que não podem se prolongar, mesmo que o tempo de preparação tenha sido menor do que o limite estabelecido. 7. QUAL A DIFERENÇA ENTRE O PERÍODO RESERVADO PARA AS PERGUNTAS DO OPONENTE AO RELATOR (2 MIN. LOGO APÓS A APRESENTAÇÃO) E O PERÍODO DESTINADO À DISCUSSÃO ENTRE O RELATOR E O OPONENTE? Logo após a apresentação do relator, espera-se que o oponente tire as dúvidas quanto aos métodos utilizados, às considerações definidas e à resolução como um todo, de maneira a permitir a avaliação precisa dos pontos fortes e fracos da apresentação. Em outras palavras, são esperadas perguntas e respostas sucintas e diretas por parte das duas equipes envolvidas. Já na etapa da discussão, é importante uma argumentação mais profunda de ambas as equipes, de modo a tornar clara a adequação técnica da solução proposta pelo time relator e os pontos onde poderiam ser implementadas melhorias. 8. O TIME AVALIADOR DEVE FAZER PERGUNTAS APENAS AO TIME RELATOR OU TAMBÉM AO OPONENTE? 31 Perguntas Frequentes Entende-se que um bom trabalho de avaliação consista na identificação dos pontos fortes e fracos tanto do time relator quanto do time oponente. É altamente recomendável, portanto, que o avaliador administre o seu tempo de perguntas de modo a explorar as nuances da performance de ambas as equipes. 9. QUAIS AS RESTRIÇÕES PARA AS CONSIDERAÇÕES FINAIS DO TIME RELATOR? Os dois minutos destinados às considerações finais devem ser utilizados para esclarecer pontos levantados pelas equipes oponente e revisora e não para adicionar novas informações. Isto é, não podem ser apresentados novos experimentos ou detalhes que impeçam discussão entre os times. 10. AS EQUIPES PODEM SE CONECTAR À INTERNET DURANTE AS RODADAS DOS PHYSICS FIGHTS? Não, durante as sessões de discussões não é permitido acesso a qualquer fonte de consulta externa, como a internet ou 32 mensagens instantâneas. Pelo mesmo motivo, também não é autorizada comunicação entre alunos e líderes de equipe durante as rodadas dos Physics Fights. 11. OS TIMES PRECISAM DEFINIR ANTES DO INÍCIO DO PF QUAL MEMBRO DISCUTIRÁ EM CADA RODADA? Não. Os times podem definir o membro que participará das discussões apenas no instante da primeira participação oral da equipe após a definição do problema. 12. É PERMITIDO ALTERAR O MEMBRO DA EQUIPE QUE PARTICIPA DA DISCUSSÃO NO MEIO DE UMA RODADA? E ENTRE RODADAS DE UM MESMO PF? Após a primeira participação oral da equipe em uma rodada, não é autorizada a mudança quanto ao membro escolhido para atuar nas discussões. Porém, cada equipe pode alterar o seu representante na rodada ou no Physics Fight seguinte. 13. COMO SÃO DEFINIDOS OS PROBLEMAS QUE SERÃO APRESENTADOS NO PF FINAL? No PF Final, cada time poderá escolher o seu problema a ser apresentado. A prioridade da escolha será da equipe que tiver acumulado maior pontuação durante os três PFs semifinais. Ao final do terceiro PF semifinal, cada equipe entregará ao presidente de sessão uma lista com os seus três problemas escolhidos em ordem de prioridade. Assim que todas as notas forem compiladas, serão anunciados publicamente os três times finalistas e o problema que será apresentado em cada rodada. 14. QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE AS REGRAS DE FUNCIONAMENTO DOS PFS SEMIFINAIS E DO PF FINAL? Devido ao aspecto explicado na questão anterior, a etapa do desafio será omitida. Além disso, como já serão conhecidos os problemas a serem discutidos, o time relator deverá deixar a apresentação preparada logo antes do início de cada rodada. Ainda assim, o PF Final será mais longo que os demais, uma vez que serão reservados 12 minutos para a apresentação do relator e 10 minutos para a discussão entre relator e oponente, para as perguntas do júri e para o intervalo entre as rodadas. 15. QUANTAS EQUIPES SERÃO PREMIADAS DURANTE A CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO? Serão entregues medalhas de ouro aos estudantes e ao líder da equipe vencedora do PF Final. Os integrantes dos times que ficarem entre o 2.o e o 5.o lugar receberão medalhas de prata. Em função da distribuição das notas, as quatro ou cinco equipes mais bem classificadas após o 5.o lugar serão contempladas com medalhas de bronze e os quatro ou cinco times seguintes receberão menções honrosas. Todos os participantes, líderes, jurados e convidados especiais também receberão certificados oficiais de participação. 33 REGULAMENTO ANDAMENTO DO TORNEIO NACIONAL SELEÇÃO DA EQUIPE PARA O TORNEIO INTERNACIONAL - O IYPT Brasil será organizado em sessões intituladas “Physics Fights” (PFs), nas quais três ou quatro equipes debaterão as resoluções apresentadas para determinados problemas. - O Time Nacional será formado por um integrante de cada uma das cinco melhores equipes do IYPT Brasil. - Cada equipe disputará três sessões de “Physics Fights” semifinais durante o Torneio Nacional, sendo duas no sábado e uma na manhã do domingo. As melhores equipes disputarão ainda um PF Final no domingo à tarde. - Durante a Cerimônia de Abertura, será sorteada a posição de cada equipe na tabela, sendo que os times com melhor desempenho da Fase Classificatória serão considerados cabeças-de-chave. - As equipes com melhor desempenho nos PFs semifinais serão classificadas para um PF Final, que definirá o campeão geral do IYPT Brasil 2015. A ordem de apresentação no PF Final será invertida em relação à classificação até então. O resultado do Torneio Nacional será divulgado na tarde do domingo, em sessão de encerramento solene. 34 - O representante de cada equipe será definido com base nas sugestões das equipes, nas observações do júri e na avaliação do domínio da língua inglesa, considerada oficial para todos os trabalhos durante o Torneio Internacional. - Um aluno poderá ser desligado do Time Nacional caso não apresente a documentação necessária ou caso não atenda ao cronograma estipulado para melhorias nas resoluções e para envio dos respectivos vídeos e apresentações. - Todos os custos decorrentes da estadia, transporte e alimentação durante o Torneio Internacional serão cobertos pela organização local. - Passagem aérea e demais custos relativos à viagem serão de responsabilidade do aluno classificado. Eventuais noites extras para ajustes nos horários dos voos também serão de responsabilidade do estudante. VISÃO GERAL DE UM PHYSICS FIGHT - Um PF é disputado por três ou quatro equipes, que discutem resoluções de problemas propostos para o IYPT do ano corrente. - Um PF é dividido em rodadas, cada qual se desenrolando em torno de um único problema. Durante uma rodada, cada time desempenha um papel diferente: oponente, relator ou avaliador. Em sessões com quatro equipes, há ainda o papel de observador, sem função ativa. - A função de cada uma das equipes é resumida a seguir. a. Equipe Relatora: apresenta a essência da solução do problema, procurando atrair a atenção da audiência para as principais ideias, conceitos e teorias envolvidos e para as conclusões obtidas. b. Equipe Oponente: critica o relator, apontando imprecisão no entendimento do problema e nas soluções apresentadas, bem como identificando os seus pontos positivos; aponta erros cometidos ou aspectos importantes ausentes na solução apresentada, discutindo tais pontos com a equipe relatora. c. Equipe Avaliadora: apresenta uma avaliação dos prós e dos contras do desempenho tanto do time relator quanto do oponente. - Ao término de cada rodada, é realizado um intervalo e, na rodada seguinte, as equipes trocam de papel, conforme a tabela a seguir. a. PF com três equipes Rodada 1 Rodada 2 Rodada 3 Time A Relator Avaliador Oponente Time B Oponente Relator Avaliador Time C Avaliador Oponente Relator b. PF com quatro equipes Rodada 1 Rodada 2 Rodada 3 Rodada 4 Time A Relator Observad. Oponente Avaliador Time B Oponente Avaliador Relator Observad. Time C Avaliador Oponente Observ. Time D Observ. Relator Relator Avaliador Oponente - Em caso de ausência de uma equipe, elimina-se a rodada em que a equipe ausente seria relatora. A ordem em que os demais times atuam como relatores permanece inalterada e a alternância de papéis segue o padrão do item (a). O time ausente é ainda automaticamente excluído das rodadas seguintes. - Cabe ao presidente de sessão mediar as discussões conforme tempos previstos em regulamento. Ao final do PF, os capitães das equipes devem conferir e assinar a ata com as notas atribuídas. 35 REGULAMENTO DESENROLAR DE CADA RODADA DE UM PHYSICS FIGHT - Cada rodada deve seguir os passos abaixo, observando-se o tempo máximo destinado a cada item: a. o presidente de sessão apresenta a função a ser desempenhada por cada equipe naquela rodada. b. a equipe oponente desafia a equipe relatora a apresentar um determinado problema. A equipe relatora aceita ou rejeita o desafio sucessivamente, até que seja determinado o problema a ser apresentado. (2 minutos) c. a equipe relatora prepara a sua apresentação da resolução do problema. (3 minutos) d. o presidente de sessão faz a leitura do problema a ser apresentado. e. a equipe relatora faz a sua apresentação. (10 minutos) f. a equipe oponente questiona a equipe relatora. (2 minutos) g. a equipe oponente prepara a sua apresentação sobre o trabalho do time relator. (3 minutos) h. a equipe oponente faz a sua apresentação. (3 minutos) i. as equipes relatora e oponente discutem com base nas apresentações realizadas. (6 minutos) j. a equipe oponente apresenta as suas considerações finais. (1 minuto) k. a equipe avaliadora questiona as equipes relatora e oponente. (3 minutos) l. a equipe avaliadora prepara a sua apresentação. (2 minutos) 36 m. a equipe avaliadora faz a sua apresentação. (3 minutos) n. a equipe relatora apresenta as suas considerações finais. (2 minutos) o. os membros do júri questionam as equipes envolvidas. (5 minutos) p. os membros do júri apresentam as suas notas para cada uma das equipes envolvidas. q. o presidente de sessão indica a função a ser desempenhada por cada equipe na rodada seguinte e dá início ao intervalo de 5 minutos. - Na etapa do desafio, os capitães das equipes relatora e oponente devem representá-las. O capitão da equipe relatora pode consultar brevemente os demais integrantes de sua equipe para aceitar ou não o desafio. - Não podem ser desafiados problemas que já tenham sido apresentados no mesmo PF. Além disso, não pode ser desafiado um problema que o time relator já tenha apresentado em PFs anteriores (com exceção do PF Final). - Após a definição do problema a ser apresentado, apenas um integrante de cada equipe pode se pronunciar ao público. Os demais membros da equipe podem ajudá-lo com os recursos técnicos ou com dicas que julgarem necessárias. - O representante de cada grupo deve ser anunciado na primeira participação oral de cada equipe após a definição do problema daquela rodada. - Nenhum integrante pode desempenhar esta função de representante do grupo mais do que duas vezes num mesmo “Physics Fight”. DIFERENÇAS NO ANDAMENTO DO PF FINAL - No PF Final, a etapa do desafio será omitida. Cada time poderá escolher o problema a ser apresentado (mesmo que já tenha apresentado em algum PF anterior), com prioridade à equipe que tiver acumulado maior pontuação até então. - O tempo para a apresentação do relator será de 12 minutos. Como já será conhecido o problema a ser apresentado, a equipe relatora deverá deixar a apresentação preparada logo antes do início da respectiva rodada. - Serão destinados 10 minutos para o tempo de discussão entre o relator e o oponente, para as perguntas do júri e para o intervalo entre as rodadas. CÁLCULO DE PONTUAÇÃO DAS EQUIPES - Os times serão avaliados por um júri formado por professores, pesquisadores e por convidados especiais. As notas serão anunciadas publicamente ao final de cada rodada dos PFs Semifinais. As notas do PF Final serão apuradas durante a Cerimônia de Encerramento. - A banca de jurados troca de sala entre a 2.a e a 3.a rodada dos PFs Semifinais, de modo que cada equipe seja avaliada por 6 bancas ao longo destes três Physics Fights. - Cada jurado atribuirá uma nota de 1 a 10 para cada uma das equipes. As notas serão baseadas na mesma planilha de avaliação adotada no Torneio Internacional (disponível em http://iypt.com.br/downloads/Planilha_ de_pontuacao.pdf). - A nota de cada equipe numa determinada rodada será calculada pela média aritmética das notas atribuídas. Caso o corpo de jurados tenha pelo menos cinco membros, serão descartadas as notas mais alta e mais baixa antes do cálculo da média. Caso contrário, as notas extremas são consideradas como uma única nota (isto é, cada nota extrema entra na média com peso 0,5). - Especificamente no PF Final serão descartadas as n notas mais altas e as n notas mais baixas, onde n corresponde a 10% da quantidade de jurados (arredondando para cima). - A pontuação de cada equipe num PF é calculada pela soma das notas obtidas em cada rodada, com peso 3 à nota obtida como relator, 2 à nota como oponente e 1 à nota como revisor. Portanto, o máximo que uma equipe pode alcançar num único PF é 60 pontos. - O time relator poderá rejeitar até 10 (dez) problemas sem prejuízos em sua pontuação. Para cada rejeição adicional, o peso que multiplicará a sua nota será decrescido de 20%. É recomendável, portanto, que as equipes preparem para o Torneio Nacional resoluções adicionais às já enviadas durante a Fase Classificatória. - Em caso de igualdade de pontos após os PFs Semifinais, o critério de desempate será a pontuação obtida como relator. Em caso de empate no Physics Fight Final, prevalece a classificação obtida nos PFs semifinais. 37 QUEM SOMOS A B8 Projetos Educacionais é uma associação cultural sem fins lucrativos que tem por objetivos apoiar e elaborar ações e projetos nas áreas educacional e científica, de modo a estimular o desenvolvimento nacional da educação assim como o reconhecimento global da importância da educação na sociedade. ALBERT NISSIMOFF Vice-Diretor Secretário MARCELO SANDRI Diretor Financeiro POLI-USP, École Centrale Marseille POLI-USP, Politecnico de Milano ALLISON MASSAO HIRATA Diretor Secretário MÁRCIO DALLA VALLE MARTINO Presidente POLI-USP, École Centrale Lille POLI-USP ANDRÉ HAHN PEREIRA Comitê Científico THIAGO FRIGERIO DE CARVALHO SERRA Vice-Diretor Financeiro POLI-USP, University of Toronto FELIPE PEREIRA Comitê Científico IF-USP LIARA GUINSBERG Comitê Científico FD-USP POLI-USP THIAGO HIDETOSHI NAKO Conselho Fiscal POLI-USP, Darmstadt Universität VICTOR FUJII ANDO Vice-Presidente ITA 38 recomendações Gerais HOSPEDAGEM E TRANSPORTE HOTEL-POLI/UNIP Para conforto e segurança de todos os participantes do IYPT Brasil a organização do IYPT Brasil indica o Hotel Go Inn Jaguaré (Avenida Jaguaré, 1664 – Bairro Jaguaré). Trata-se de um hotel contemporâneo e cosmopolita, com TV a cabo, workstation e frigobar. TRANSPORTE AEROPORTO -HOTEL-AEROPORTO GUARULHOS (GRU) Para o aeroporto de Guarulhos, que fica distante do hotel, existe a opção de uma linha de ônibus executiva que serve o itinerário Cumbica-Paulista. Entretanto, dependendo do número de pessoas, é mais econômico e confortável pegar os taxis que servem o aeroporto. A corrida custa, em média, R$ 120,00 (ou R$ 150,00 em Bandeira 2). Recomendamos o serviço de táxi “pré-pago”, em que se determina o destino no próprio aeroporto e o valor da corrida é fixado e pago no próprio balcão. CONGONHAS (CGH) Para o aeroporto de Congonhas o serviço de taxi é semelhante, porém o valor da corrida diminui para R$ 60,00 Bandeira 1 ou R$ 70,00 Bandeira 2. A recomendação para o serviço pré-pago se mantém. VIRACOPOS (VCP) A chegada pelo aeroporto de Viracopos é recomendável apenas para participantes voando pela companhia aérea Azul, pois a companhia oferece um serviço de ônibus gratuito entre o aeroporto e o centro de São Paulo. O trajeto leva aproximadamente 1 hora e 30 minutos. Para participantes que estão se hospedando no hotel recomendado, a parada mais próxima é a do Shopping Eldorado. É necessário pegar um táxi do Shopping Eldorado ao hotel ao custo estimado de R$30,00 (R$ 40,00 em Bandeira 2) pela corrida. CÁLCULO ESTIMADO DE TARIFA DE TÁXI Para estimar o valor da corrida entre dois trajetos em São Paulo, recomendamos visitar a página: http://www.tarifadetaxi.com/sao-paulo Lembramos, porém, que os valores mostrados estão sujeitos a alterações. 39 Para sua comodidade CRACHÁS Para sua comodidade e segurança, utilize os crachás durante todo o evento. Com ele, é fácil identificar os participantes do IYPT Brasil. TELEFONES ÚTEIS Márcio Martino (11) 97609-0042 Thiago Serra (11) 99900-8991 Albert Nissimoff (11) 99484-8234 EM CASO DE EMERGÊNCIAS Polícia Militar de São Paulo - 190 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) - 192 SEGURANÇA Fique atento a seus pertences tanto durante o torneio, quanto nos deslocamentos entre os locais do evento e o hotel credenciado. Nos trajetos, atente-se a pessoas estranhas (sem crachá). 40 HOTEL | GO INN JAGUARÉ Av. Jaguaré, 1664. Jaguaré – São Paulo-SP Telefone: 11 3716-2656 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL Av. Prof Luciano Gualberto, 380. Butantã – São Paulo-SP UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP - CAMPUS CIDADE UNIVERSITÁRIA Av. Torres de Oliveira, 330. Jaguaré – São Paulo-SP OBC 2015 A Olimpíada Brasileira de Ciências é a competição que seleciona os alunos para representar o nosso país na IJSO (Olimpíada Internacional Júnior de Ciências), única competição do gênero que engloba as três grandes áreas científicas: Física, Química e Biologia. A IJSO é realizada desde 2004 e é realizada anualmente em local itinerante. Participam mais de 40 países de todos os continentes, representados por estudantes de até 15 anos. Neste ano, a IJSO ocorrerá em dezembro em Daegu, na Coreia do Sul. 41 1a fase em maio nas escolas inscritas. Olimpíada Brasileira de Ciências Realização: 42 Apoio: 2015 IYPT Brasil International Young Physicists’ Tournament c2 E= m Realização: E =m c2 www.iypt.com.br /iyptbrasil @iyptbrasil Apoio:
Documentos relacionados
Booklet do Torneio Nacional
Na década de 1970, o setor de serviços ganhou maior destaque na economia paulistana. As indústrias migraram para municípios da Grande São Paulo, como o chamado ABCD (Santo André, São Bernardo do Ca...
Leia mais