A Caminho de uma Igreja Funcional

Transcrição

A Caminho de uma Igreja Funcional
Em grupos ...
Leia At 2:42-47 e
destaque as principais
marcas da Igreja
A Essência da Igreja
Igreja-família
Igreja-hospital
Igreja-escola
Igreja-exército
Igreja-asilo
Igreja-disneyland
Igreja-shopping center
Igreja-projeto social
A Essência da Igreja
Quais suas metáforas bíblicas prediletas para descrever a
igreja?
• Noiva, videira, rebanho
• Corpo de Cristo, comunidade messiânica,
família de Deus
• Povo peregrino, sal da terra, luz do
mundo, grão de mostarda, fermento
• Assembléia dos discípulos, comunidade
carismática, comunidade dos santos
• Cidade paralela, nação santa, sociedade
escatológica
A Essência da Igreja
Brueggerman: “A igreja em exílio”
Newbiggin: “...Sinal e instrumento... Uma
comunidade em via, a caminho dos confins
da terra e do fim dos tempos”
J. C. Hoekendijk: “igreja como a ‘avantgarde’ de Deus” (vanguarda de Deus)
Karl Barth: “a demonstração provisória
de Deus da sua intenção para toda a
humanidade”
As Marcas da Igreja
Visão tradicional - Qualidades
UNIDADE
A Igreja é una (Ef. 4:4-6; 1:22-23)
Um corpo, uma cabeça,
muitas partes (1 Co. 12)
Comunidade (Tri-unidade)
As Marcas da Igreja
SANTIDADE
O Espírito habita na Igreja. Deus é santo.
CATOLICIDADE
Universal em dimensões.
APOSTOLICIDADE
Fundamentada no testemunho
dos apóstolos e na Palavra de
Deus.
A Igreja
Povo de Deus reunido
- Para adorá-Lo,
- Para ouvir a Sua Palavra
proclamada,
- Para celebrar as ordenanças
- Para observar a ordem e a
disciplina em sua vida.
As Marcas da Igreja
ADORAÇÃO
“e prostraram-se diante do trono sobre seus
rostos, e adoraram a Deus…” (Ap 7:9-12)
“Adoração é a submissão de toda a nossa
natureza a Deus. Esta é uma consciência clara de
sua santidade, nutrição da mente pela sua
verdade, purificação da imaginação pela sua
beleza, abertura do coração ao seu amor e
submissão da vontade ao seu propósito. Toda
esta junção acima da adoração é a maior das
expressões de qual somos capazes.” (William
Temple)
As Marcas da Igreja
ADORAÇÃO
Somos capacitados a ver o mundo através
dos Seus olhos e a sentir compaixão pela
humanidade decaída através do Seu
coração.
Na adoração, o povo de Deus declara a
sua própria história sagrada.
Na adoração, os crentes reconhecem o
Senhorio de Cristo sobre cada área das
suas vidas.
As Marcas da Igreja
PALAVRA
“…inspirada por Deus, proveitosa
para o ensino, para exortação, para
correção, para instruir em justiça;
para que o homem de Deus seja
perfeito e perfeitamente instruído
para toda a boa obra.”
(2 Tm 3:16-17)
As Marcas da Igreja
PALAVRA
A Palavra de Deus foi dada com dois propósitos:
1) Para que o cristão seja perfeito
2) Para que ele se torne habilitado
As palavras perfeito e habilitado tem
a ver com “saber” ou “ser e fazer”.
Ambas apontam não para o conteúdo,
mas sim para a aplicação da Palavra à
nossa vida.
As Marcas da Igreja
PALAVRA
4 métodos de aplicaçã
(para produzir mudança):
Com relação a crença:
1) Ensino (didaskalian) ensinar,
instruir. Ocorre quando explicamos a
Palavra (Rm 15:4)
2) Correção (epanorthosin) "tornar
novamente reto", levantar aqueles
que caíram, corrigir quem está no
erro
As Marcas da Igreja
PALAVRA
Com relação ao comportamento:
3) Educação na justiça (paideian)
criação da criança, guiar no
caminho. Castigo e disciplina estão
incluídos (Ef 6:4, Hb 12:5,8)
4) Repreensão (elegmos) convicção,
punição, censura a um pecador.
As Marcas da Igreja
PALAVRA
Escrita num período de 1.200
anos, por 40 escritores, em 60
gerações.
Os 66 livros da Bíblia são a
Palavra de Deus e a
suprema norma de fé e
prática!
As Marcas da Igreja
PALAVRA
Sola Scriptura
João Calvino: “onde quer que
encontremos a Palavra de Deus
fielmente pregada e ouvida... ali, não
se pode duvidar, está uma igreja de
Deus”
Calvino: “não temos que lidar com
um Cristo despido, mas com um
Cristo vestido com o evangelho”.
As Marcas da Igreja
SACRAMENTOS
Sacramento = ordenança
Agostinho: “sinal visível de uma graça
invisível”
Sinal de participação na graça salvadora...
não simplesmente a presença da obra de
Deus, mas a sua aplicação da graça
salvadora aos pecadores.
Clowney: “Para substituir estes
continham o derramamento de
designou novos sinais para a
comunhão do povo renovado de
sinais sacramentais são o batismo
Senhor”
sinais que
sangue, ele
inclusão e
Deus. Estes
e a Ceia do
As Marcas da Igreja
SACRAMENTOS
Agostinho: “sinal visível de
uma graça invisível”
Sinal de participação na graça
salvadora... não simplesmente
a presença da obra de Deus,
mas a sua aplicação da graça
salvadora aos pecadores.
As Marcas da Igreja
SACRAMENTOS
BATISMO
Confissão pública de
uma decisão particular
de fé em Cristo.
Sinal e selo da
conversão.
Sinal da salvação e
símbolo da realidade.
As Marcas da Igreja
SACRAMENTOS
CEIA DO SENHOR
A expressão da comunhão
entre os crentes no Corpo
de Cristo.
Instituído pelo Senhor Jesus
Cristo como memorial de
Sua morte e ressurreição,
para ser proclamado até
que Ele venha.
As Marcas da Igreja
GOVERNO
“... esteja submisso às autoridades.”
(Rm 13:1)
Autoridade para fazer o bem
e punir o mal (Rm 13:1-5)
Igreja local é uma miniatura
da igreja de Jesus Cristo
Natureza de Deus - Ordem
(1Co 14:33)
ESPÍRITO
BATALHA ESPIRITUAL –
SINAIS APOSTÓLICOS
Essência
trinitária
da Igreja
FILHO
PREGAÇÃO – PALAVRA
ENSINAMENTO APOSTÓLICO
ASSEMBLÉIA (Batistas)
PRESBÍTEROS
(Luteranos e igrejas reformadas)
PAI
PREGAÇÃO – PALAVRA
ENSINAMENTO APOSTÓLICO
TEMPLO – ALTAR
SUCESSÃO APOSTÓLICA
FILHO
COMBINAÇÃO
(Pentecostal / Carismáticos)
BISPO (Católica e Anglicana)
As Marcas da Igreja
GOVERNO
O governo da igreja provê
ordem e disciplina.
Disciplina é
indispensável para a
santidade.
Disciplina deve ser
ordenada e revigorante,
restauradora e não punitiva.
As Marcas da Igreja
GOVERNO DISCIPLINA (Mt 18:15-20)
Conseqüência da purificação (Pv 22:15)
Remediadora e não punitiva
Restauração
Arrependimento
Perdão
Esquecimento
As Marcas da Igreja
REVISÃO
Adoração
Palavra
Sacramentos
Governo
As Funções da Igreja
Koinonia - Comunhão
Kerigma - Proclamação
Diakonia - Serviço
Marturia - Testemunho
As Funções da Igreja
COMUNHÃO
Koinonia: a comunhão entre homens e
mulheres que acreditam em Jesus Cristo
como Senhor e Salvador de suas vidas.
Herança comum (o que dividimos juntos)
Serviço cooperativo (o que damos juntos)
Responsabilidade recíproca (o que
dividimos uns com os outros) John Stott
As Funções da Igreja
COMUNHÃO
Bases:
União com Cristo (Ef 1)
Introdução no Corpo de Cristo (1Co 12:12)
Nova humanidade
Chamados à uma unidade prática(Jo 17:21)
Reducionismo - crescimento
As Funções da Igreja
COMUNHÃO
In Necessariis Unitas;
In Dubiis Libertas;
In Omnibus Caritas
nas questões essenciais, unidade
nas não-essenciais, liberdade
em todas as outras, caridade
As Funções da Igreja PROCLAMAÇÃO
“... pregue a palavra; a tempo e fora de
tempo.” 2 Tm 4:2
Kerygma = mensagem
Duas direções: dentro e fora
Primeira, o evangelho
deve ser proclamado
na igreja
Segunda, o evangelho deve
ser proclamado fora da
igreja
As Funções da Igreja PROCLAMAÇÃO
o único caminho para
a salvação
A cruz é
o ponto principal da
teologia cristã
o centro do
pensamento cristão
As Funções da Igreja PROCLAMAÇÃO
DEUS
Salvação
Cristo para Deus
JESUS CRISTO
PROPICIAÇÃO (Rm 3:25)
Cristo para o ser humano
REDENÇÃO (Rm 3:24; Hb 9:12)
Deus para o ser humano
 JUSTIFICAÇÃO (Rm 5:1)
SER HUMANO
REDENÇÃO
As Funções da Igreja PROCLAMAÇÃO
Autoridade da Proclamação  A Palavra
A teologia evangélica é responsável
pela divina revelação
Responsiva a Deus
O Resultado da Proclamação:
Salvação individual
Membresia na Igreja
Testemunho para o mundo
As Funções da Igreja
Diakonia
SERVIÇO
Serviço a mesa
Serviço em amor
Grande Comissão + Grande Compaixão
Os dois mandamentos correspondentes
às duas tábuas do decálogo:
1a4
Amor a Deus
Amor ao próximo
5 a 10
As Funções da Igreja
SERVIÇO
Diakonia realmente se refere ao ato de
curar e reconciliar, cuidar das feridas e
superar as diferenças, restaurando a
saúde do organismo.
(Harvey Cox)
As Funções da Igreja
SERVIÇO
O serviço cristão deve penetrar em cada
camada da sociedade.
Proclamação da graça salvadora de Deus,
mas também com a promoção da graça
comum de Deus no mundo.
Assistência
Serviço social
Reabilitação
Desenvolvimento
Ação social
Defesa pública
As Funções da Igreja
SERVIÇO
Para que o mal triunfe,
tudo o que é necessário
é que boas pessoas não
façam nada.
Edmund Burke
As Funções da Igreja
TESTEMUNHO
Marturia - testemunha,
mártir
Maturidade e Discipulado:
“faça discípulos de todas as
nações…” Mt 28:19
As Funções da Igreja
TESTEMUNHO
O chamado cristão na vida cotidiana:
imitação de Cristo (discipulado)
Missão cristã até os confins da Terra
Testemunho cristão mesmo em
sofrimento
As Funções da Igreja
TESTEMUNHO
“Esta é a vontade de Deus que Cristo fez e
ensinou. Humildade na conversação;
perseverança na fé; modéstia nas palavras;
justiça nas ações; misericórdia no trabalho;
disciplina na moral, ser incapaz de fazer o
mal, ser capaz de agüentar quando o mal é
feito; manter a paz com os irmãos; amar a
Deus com todo o coração; amá-lo como Pai
e temê-lo como Deus”
Cipriano de Cartago
As Marcas e Funções da Igreja
TESTEMUNHO
COMUNIDADE
GOVERNO ADORAÇÃO
PALAVRA
PROCLAMAÇÃO
ORDENANÇA
SERVIÇO
Em grupos ...
Quais são as áreas
fortes da sua
igreja?
Em quais áreas ela
precisa melhorar?
As Funções da Igreja
TESTEMUNHO
Necessidade de uma visão geral holística:
Todo cristão, um plantador de igrejas.
Toda igreja, um centro de treinamento.
Toda família, uma igreja embrionária.
Uma igreja de fácil acesso a todas as
pessoas - lingüística, geográfica e
etnicamente.
Cosmovisão Cristã
Pai
DEUS
Espírito
Filho - Jesus
Criação – Gn 1,2
Novos Céus e Terra
Queda – Gn 3
Abraão – Nações - Gn 12.1-3’
Chamado
Israel
Messias
Antigo Testamento
Recriação – Ap 21,22
Igreja
Redenção
Novo Testamento
AC – DC
Jesus é o centro da História Humana
MUNDO
MUNDO
Uma pesquisa com 270
igrejas nos mostrou o
seguinte:
TEMAS
%
GRUPOS FAMILIARES E OUTROS
22
CÉLULAS E OUTROS
19
IGREJA COM PROPÓSITO
16
EVANGELISMO
15
TRADICIONAL / DENOMINACIONAL
10
SEM MODELOS / SEM RESPOSTA
10
ORAÇÃO / INTERCESSÃO / UNÇÃO
9
VÁRIOS MÉTODOS / MIX DE MODELOS
9
REDES MINISTERIAIS
5
G 12
5
DISCIPULADO
4
CONHECENDO OS
NOVOS MODELOS
ECLESIAIS
IGREJA EM
CÉLULAS
O nome inspirou-se no
funcionamento das células
de um corpo humano em
crescimento.
Seu crescimento só
cessará quando estiver
madura o suficiente e
pronta para as “bodas
do Cordeiro”.
As fontes bíblicas para esse
modelo eclesial:
Êxodo 18:1-27 - O conselho
de Jetro
No Novo Testamento, o
próprio ministério de
Jesus é visto como um
exemplo da célula ou
pequeno grupo.
O que seriam células?
São pequenos grupos
mistos ou jovens, por
afinidade ou localizados
geograficamente;
Variam geralmente entre 8 e
15 pessoas;
Se reunindo,
principalmente nas casas,
apartamentos ou em
lugares pré-determinados;
Seu líder é um coordenador
ou facilitador, incentivando
a participação de todos os
presentes.
Característica:
Relacionamentos
saudáveis e comunhão
Edificação nas
Escrituras e estudo
bíblico aplicativo
através de reflexões
semanais
Tempo para adoração e
louvor
Uma eficaz estratégia
evangelística
Base eclesial para
pastoreamento e
mentoreamento nas mãos
de líderes em sua maioria
leigos
Nas células, as pessoas são
atendidas em suas
necessidades físicas e
espirituais: necessitados
recebem beneficência, feridos
e traumatizados recebem cura,
laços conjugais encontram
perdão e restauração.
Vantagens e qualidades do
modelo:
Princípio de organização
praticado no ministério de
Jesus
Saudável descentralização
de poder
Cuidado pastoral realizado
pelos leigos
Dons e talentos são
identificados e desenvolvidos
com mais facilidade
O Evangelismo acontece de
forma informal e
espontaneamente
Facilita a identificação,
treinamento e
desenvolvimento de novos
líderes.
Relacionamentos mais sadios
com uma melhor “prestação
de contas” e mentoreamento.
Um ambiente familiar que
oferece mais “cobertura”
espiritual aos seus
membros.
Estrutura de baixo
custo potencializa a
plantação de novas
igrejas em regiões
carentes, distantes,
ribeirinhos ou rurais.
Riscos que devem ser
considerados:
Transição de um modelo
episcopal para esse
modelo
Falta de uma saudável
supervisão espiritual
A velocidade e pressão para a
formação de líderes pode causar
superficialidade bíblica e
teológica nas células.
A concorrência interna pelo
crescimento e a comparação
do sucesso estatístico
O risco de focar
exclusivamente no
crescimento numérico
Principais expoentes do
modelo celular:
O modelo coreano - Pastor
David (Paul) Young Cho
Seu crescimento
impressionante
estimulou muitos líderes
evangélicos brasileiros.
O modelo de Ralph
W. Neighbour
Para ele, a igreja americana
estagnada precisava trocar
suas estruturas baseadas
em homens e programas
(“odres velhos”) pela
estrutura dos “odres novos”
deixada por Jesus.
O modelo de Cingapura
Igreja Batista
Comunidade da Fé, em
Cingapura, com o alvo
de uma célula em cada
quarteirão dessa ilha
(cidade-estado) de 641
km2.
O modelo brasileiro
Pastor Robert M. Lay,
da Igreja Irmãos
Menonitas, em
Curitiba
O modelo dos 12 (G12)
Surgiu na cidade de
Bogotá, Colômbia, com
César Castelhanos
Domingues, computando
cerca de 250 mil
pessoas, espalhadas em
25 mil células.
IGREJA COM
PROPÓSITOS
Pr. Rick Warren Fundador da Igreja
Batista de Saddleback
Warren pesquisou profundamente o
perfil dos homens e mulheres que
moravam em Orange County, no Sul
da Califórnia, iniciando na sua sala
de estar uma igreja contemporânea.
Fundada em 1980,
hoje a igreja reúne
mais de vinte mil
pessoas.
Segundo Rick Warren não
devermos perguntar “o que fará
nossa igreja crescer?”...
A pergunta certa é:
"O que está impedindo a
igreja de crescer?"
A questão é então a
saúde da igreja!
Para Warren os pastores
são os principais
agentes de mudança e
devem saber lidar com
os problemas da
sociedade.
Esse modelo integra cinco temas
básicos com base no texto de Atos
2:42-47:
Evangelismo
Adoração
Comunhão
Discipulado
Ministério
De cada propósito deriva-se uma
tarefa e um objetivo:
Do evangelismo - a tarefa de
evangelizar;
Da adoração - a tarefa de
exaltar e o objetivo de
magnificar;
Da comunhão - a ação e o
objetivo de encorajar a
membresia;
Do discipulado decorre a tarefa de
edificar e o objetivo de
gerar maturidade da
igreja;
Do propósito do
ministério surge a
tarefa/objetivo de
equipar a igreja.
Este modelo de
igreja torna-se
evidentemente
funcional...
...a igreja é
definida por aquilo
que ela faz ou
realiza.
WILLOW CREEK
COMMUNITY CHURCH
Rede ministerial
Localizada
no subúrbio
de Chicago.
Seus fundadores, Bill Hybels e Dave
Holmbo, visualizaram uma igreja que
usaria...
O ensino,
A música,
E o teatro...
Para alcançar aqueles que
estão no caminho (seekers).
Tragetória:
Em 12 de outubro de 1975, a igreja
se reuniu pela primeira vez, no Teatro
de Willow Creek, em Palatine, Illinois.
Em 1977, a igreja comprou
90 hectares em South
Barrington e construiu seus
próprios edifícios.
Dobrou de
tamanho e a
propriedade
expandiu-se
para 155
hectares.
Atualmente a Willow Creek conta
com cerca de 100 ministérios
projetados para atender as
necessidades de diferentes
idades e grupos de interesse,
tornando-se uma das igrejas
evangélicas mais influentes na
América.
A associação Willow Creek
aglutina milhares de igrejas ao
redor do mundo, inclusive no
Brasil.
Os 8 passos estratégicos do modelo
da Willow Creek são:
1.Estabelecer
relacionamentos íntegros
2.Verbalizar a fé
3.Promover encontros
facilitadores
4.Agregar-se à grande
congregação
5.Fazer parte de um
grupo pequeno
6.Buscar
aperfeiçoamento
prático
7.Servir num ministério
significativo
8.Ser um bom mordomo
de Cristo
DESENVOLVIMENTO
NATURAL DE IGREJAS
(DNI)
Pesquisa realizada por Christian A.
Schwarz e Christoph Schalk em conjunto
com a Universidade em Würzburg,
Alemanha.
Durante 10 anos eles fizeram um
levantamento com mais de 1000
igrejas, em 32 países e 5
continentes.
Os surpreendentes resultados desta
pesquisa estão descrita no livro DNI O Desenvolvimento Natural da Igreja
Hoje em sua 3ª edição brasileira com
a Editora Esperança, 2010.
Ponto de partida para o DNI
Qualidade, não
quantidade
O DNI oferecer valores
sem “data de validade”...
...estes não dependem
“de receitas prontas.
A pesquisa destaca oito áreas que
estão presentes em todas as igrejas,
diretamente ligadas à sua saúde ou à
falta dela.
Christian Schwarz
chama estas áreas de
“Marcas de Qualidade”,
vejamos:
Marcas de Qualidade:
Liderança capacitadora;
Ministérios orientados
pelos dons;
Espiritualidade
contagiante;
Estruturas eficazes;
Culto inspirador;
Grupos pequenos holísticos
(Células ou familiares);
Evangelização orientada para
as necessidades;
Relacionamentos marcados
pelo amor fraternal.
Se essas marcas de
qualidade não estiverem
bem contrabalançadas e
equilibradas, não haverá
desenvolvimento e
crescimento saudável.
Dr. Russel Shedd, na
introdução ao livro.
“Quando se
conseguirem
implantar as
condições e
qualidades
necessárias, a
igreja crescerá
automaticamente”.
O DNI é
simplesmente uma
ferramenta,
ajudando a igreja a
avançar, dando
melhores frutos.
O DNI não é mais um modelo
de igreja, mas a tentativa de
formular princípios básicos
aplicáveis ao seu
crescimento, funcionando
independentemente de
cultura, tradição espiritual,
denominação, modelo
preferido pela igreja ou
tamanho de igreja.
Os diferentes modelos
serão bem sucedidos
na medida em que,
consciente ou
inconscientemente,
aplicarem os princípios
do DNI.
O DNI é uma filosofia de
apoio e não objetiva
mudar o rumo da igreja
para aproximá-la em
direção ao DNI.
IGREJAS EMERGENTES E
TRIBAL GENERATION
NOVAS IGREJAS PARA A
NOVA GERAÇÃO
Uma pesquisa feita, em 21 países, pelo
Instituto alemão Bertelsmann Stiftung
em 2008 revela:
Os jovens brasileiros são muito
religiosos e estão em 3° lugar
no mundo
Atrás
apenas dos
jovens da
Nigéria e
Guatemala.
Dos jovens brasileiros entre 18 e
29 anos:
95% se consideram religiosos;
65% afirmam que são
“profundamente religiosos”;
Infelizmente apenas 35%
afirmam viver de acordo com
os preceitos religiosos.
A igreja emergente
foi iniciado por
americanos e
ingleses com a
finalidade de
alcançar a cultura
pós-moderna.
Ela surge na história no momento
de transição da Modernidade para
a Pós-Modernidade diante de uma
nova realidade:
Um período onde os valores
estão sendo relativizados,
questionados, colocados em
“xeque”.
Igreja emergente é simplesmente
um termo usado para denominar as
igrejas que nasceram ou que foram
estruturadas para os jovens que
vivem no contexto urbano, pósmoderno e pós-cristão.
É um movimento de reação
à igreja moderna, vista
como irrelevante à geração
contemporânea.
Em 2000, procurando suprir
as necessidades pósmodernas das Tribos Urbanas
- grupos com características
próprias, isso se falando de
estética, hábitos de vestir,
falar, algo bem diferente do
convencional – nasceu o
Tribal Generation.
Esse movimento visa
alcançar a nova geração
através de novas igrejas
plantadas de forma
estratégica e relevante ao
contexto pós-moderno.
Falar em novas igrejas não
significa mudar os
fundamentos da fé, apenas
afirmar que o objetivo é
alcançar a seara, não
manter as estruturas
institucionais.
Para eles, compreender a
linguagem pós-moderna é
fundamental.
Neste mundo de perspectivas
e lealdades relativizadas, as
igrejas precisam aprender a
falar o evangelho de Cristo
com um sotaque pós-moderno,
mostrando confiança e
tolerância ao mesmo tempo,
como humildes mensageiros
do Reino de Deus.
Este movimento ainda
enfrenta desmedida
resistência por parte
das gerações mais
conservadoras.
IGREJAS NAS CASAS
(Igrejas-casas)
Nos últimos anos
chegaram inúmeras
notícias que testemunham
a eficácia deste modelo de
multiplicação de igrejas na
América Latina, China e
Índia, África e Leste
Europeu.
A saúde da igreja-casa é
medida pelo número de
membros leigos ativos,
visionários e engajados no
plantio de novas igrejas,
em outras regiões e etnias,
no contexto da Grande
Comissão.
O nascimento da igreja-casa
O plantador de igrejas
procura identificar
possíveis “homens
(mulheres) da paz”;
A pessoa de paz caracteriza-se pela
boa reputação e receptividade,
recebendo o reconhecimento dos
outros (At 10:1-2, 24, 33).
Esse líder, após convertido,
discipulado, ensinado e treinado
pelos missionários que o
evangelizaram...
...apresenta a mensagem da
salvação a toda sua família,
amigos e comunidade local.
A Consolidação da Igreja-casa
Uma vez que o plantador de
igreja consegue reunir duas
ou três famílias, ele os
convida para a formação de
uma igreja no local.
A reprodução da igreja-casa
Esta fase inclui a edificação dos
crentes bem como um plano
elaborado para a evangelização.
Líderes são escolhidos e trabalham
com o plantador de igreja na
implementação dos ministérios.
Conforme a igreja-casa se
desenvolve, a equipe de liderança
discerne a vontade de Deus para a
sua multiplicação.
Esse é um modelo que cresce
rapidamente em diversas regiões
da Ásia, como Índia, China,
Cambodja e no continente Africano
pela sua informalidade, liberdade,
ausência de estruturas,
simplicidade e baixo-custo
financeiro e o uso de uma
liderança informal e leiga.