Nº 129 NOV

Transcrição

Nº 129 NOV
Nº 129 - NOVEMBRO 2001 - ANO XI
Informativo Dr. Eduardo Monteiro
Publicação Mensal
Fundado em Março de 1991
NOTÍCIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA BRASILEIRO
Por alguma circunstância qualquer o IDEM recebeu o nº. 1
do Jornal da ABRAME agosto/2001. E criou-se a ABRAME.
Fundada em 29 de outubro de 1999, a Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas realizou o seu primeiro encontro nacional em 23 de setembro de 2000,
no Supremo Tribunal de Justiça, ocasião em que
foi eleita sua primeira Diretoria. Ao que tomamos conhecimento, essa associação acolherá exclusivamente magistrados (Juizes e
Desembargadores) em seus quadros associativos e, operacionalmente, se enquadra absolutamente dentro dos princípios da Doutrina dos Espíritos.
A criação de um organismo como a ABRAME é muito positiva, pois além de irradiar alta credibilidade ao espiritismo, permite-lhe acesso à mais uma tribuna de elevada representatividade
que, com certeza, será muito bem ouvida tanto dentro, quanto
fora do movimento espírita e, ainda, “quebra” a idiosincrasia de
pessoas eruditas ou não que participam ativamente dos trabalhos das Casas Espíritas, mas, ao serem abordadas (fora
da Casa Espírita) se declararam não espíritas, não conhecer o espiritismo, etc.
O Presidente da ABRAME é o Dr. Zalmino
Zimmermann – autor do livro PERISPÍRITO,
editado recentemente, com 571 páginas exclusivas sobre perispírito – e um dos vicepresidentes é o Dr. Paulo Roberto Saraíva da
Costa Leite, Ministro do Supremo Tribunal
de Justiça.
De certa forma, ao se fazer um “corte” na pirâmide populacional
brasileira, os magistrados são aquelas pessoas aquinhoados regiamente pela vida, nas questões de formação de aplicação de conhecimentos.
Ficamos felizes com a criação de mais um organismo espírita. Desejamo-lhes sucesso nas suas atuações.
AMIGO SECRETO E FEST
A DE ENCERR
AMENTO
FESTA
ENCERRAMENTO
Solicitamos
Solicitamos:
• Aos expositores de tomos, uma vez mais,
exclusivamente pela exiguidade de tempo, para
prepararem apenas uma apresentação e, por favor, que seja rápida, pois são muitos os tomos
a se apresentarem. Só assim todos poderão participar.
Pois é amiga/os, estamos mais um vez nos preparando para as comemorações de final de ano. Sugerimos que você já vá se posicionando também em
sua vida particular: não deixe as providências e
principalmente as compras para os últimos
momentos. Previna-se.
Nós estamos iniciando a nossa parte.
Já estamos nos preparando para as nossas tradicionais “festas” de amigo secreto e de encerramento de ano. Logicamente
são eventos caracterizados pela singeleza
e simplicidade de uma Casa Espírita. Na
verdade, nada mais são do que encontros
fraternos. É uma palavra amiga, um abraço, um aperto de mão, um sorriso, enfim,
tudo demonstrando amizade e respeito, entre pessoas que trabalham o ano todo e, às
vezes, acaba não tendo tempo de contatar os
colegas que, embora trabalhando no mesmo dia e horário, têm tarefas diferentes.
Amigo secreto
secreto: foi distribuído aos Secretários dos Tomos, uma
relação dos livros sugeridos para as trocas dos presentes na festa de
amigo secreto. Solicita-se que sejam indicadas duas opções de livros que gostariam de ganhar nas comemorações que se realizarão
nas próprias salas de aulas, nos dias:
• Alunos de Terça-feira: as 14h00 e as 20h00 (*).
• Alunos de Sexta-feira: as 14h00 e as 20h00 (*).
Importante – a nossa livraria continua vendendo livros com
descontos de 10% sobre o valor de capa para os compradores em
geral e de 20% para os associados do Clube do Livro Espírita “Herculano Pires”.
• Aos Secretários de tomos: Favor informar (diretamente a Marlene) como será a apresentação do seu tomo: nome da música ou outra apresentação tipo poesia, leitura de texto.
• A todos os participantes: Por favor, não
falte, principalmente na festa do amigo secreto,
para não criar constrangimentos para o “seu amigo secreto”, chegue antes da hora prevista, permaneça no local e se mantenha em alerta para
atender com prontidão ao ser chamado. Quando
no palco, não permaneça mais tempo do que o necessário.
• Conscientize-se, somos um grupo de muitas pessoas e, como
a opção e pela apresentação individual dos tomos, se não forem
observados os cuidados aqui solicitados, os componentes dos últimos tomos a se apresentarem chegarão em suas casas nas primeiras
horas do dia seguinte. E isso não é o desejo de ninguém.
• Se cada um fizer a sua parte – chegando na hora prevista e não
extrapolando os horários – não se verificarão atropelos nas apresentações normais e os últimos tomos poderão concluir as suas apresentações, sendo “assistidos” pelos demais e retornarem com tranqüilidade aos seus lares.
Muita paz,
Festa de encerramento
encerramento:
• Período diurno: as 14h00 (*).
Marlene Manzato Salles
Diretora do Departamento de Ensino.
• Período noturno: as 20h00 (*).
(*) Será divulgado nos Tomos e nos Quadros de Avisos.
“ A SEARA DE JESUS PEDE TRABALHADORES DECIDIDOS A AUXILIAR ”
I.D.E.M. - Expediente
IDEM - Informativo Dr. Eduardo Monteiro. Distribuição inteiramente gratuita. Criado em março/91, pelo Grupo de Estudos Espírita Dr. Eduardo
Monteiro, CNPJ 49.525.660/0001-85 - R. Vera Cruz, 386/397 - Jardim
Hollywood - S.B.Campo (SP) - CEP.09732-040 - Tel: 4177-4233 (Secretaria - Vera) Públicos: 4367-0030 (Unid. I) 4367-0031 (Unid. II) , fundado
em 21.04.76, filiado à FEESP e reconhecido de utilidade pública.
Instrumento de comunicação estritamente interna entre os componentes do
referido Grupo, objetiva a atualização constante de cada um, relativamente
aos assuntos da Casa e outros considerados importantes e/ou oportunos.
Para a operacionalização nos seus campos de interesse o IDEM - a exemplo do que a casa sempre fez - solicita e antecipadamente agradece a participação daqueles que estejam dispostos a trabalhar graciosamente, sob a
filosofia de: “todos são responsáveis. O erro de um, será considerado
como de todos e os acertos não serão destacados.” Desobriga-se de qualquer remuneração, de publicar, pagar ou devolver artigos etc. Não acolherá polêmicas e assuntos assinados não são de sua responsabilidade.
Responsável:
Conselho:
Etalivio Martins.
Leila Perrone de Lima, Marlene Manzatto Salles,
Maria Helena B. Monte e José Gomes da Silva.
Edit. Eletrônica: Luiz Carlos Gimenes.
Tiragem:
750 exemplares.
Expectativa leitura: Superior a três mil pessoas. Tarefeiros, alunos,
familiares e murais: Unidades I, II e Creche.
ERRAMOS
Apresentamos nossas desculpas pelos erros apresentados na
edição anterior. Foram detetados, mas acabaram ocorrendo por problemas operacionais.
PALESTR
AS, MINIA
GEND
AEA
TIVID
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ALESTRA
MINIAGEND
GENDA
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TIVIDADES
NOVEMBRO
/2001
NOVEMBRO/2001
Dia
1º Qui
02 Sex
03 Sáb
05 Seg
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20 Ter
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Dom
Seg
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Qua
EVENTOS
1918 – Desencarna Eurípedes Barsanulfo (aos 38 anos)
Dia de Finados
Palestra: Trabalhadores da última hora – XXI 4 e 5
Palestra: Haverá falsos Cristos e falsos profetas – XXI
Dia da Cultura – do Cinema Brasileiro – da Ciência.
Palestra: Haverá falsos Cristos e falsos profetas – XXI
Dia do Aposentado
Dia do Município
Palestra: Haverá falsos Cristos e falsos profetas – XXI
Dia do Soldado Desconhecido
Do Armistício da 1ª Guerra Mundial
Palestra: Não separeis o que Deus juntou – XXII
Palestra: Não separeis o que Deus juntou – XXII
Dia da Proclamação da República – do Jornalismo
Palestra: Não separeis o que Deus juntos - XXII
Palestra: Moral estranha – XXIII 1 a 6
Dia da Bandeira
Dia da Consciência Negra
Palestra: Moral estranha – XXIII 1 a 6
Dia da Homeopatia
Dia do Músico
Dia do Livro Espírita
Palestra: Moral estranha – XXIII 1 a 6
Dia oficial do doador de sangue
Palestra: Moral estranha – XXIII 9 a 18
Dia Nacional de ação de graças
Moral estranha – XXIII 9 a 18
Conduta Espírita
NO LAR
Começar na intimidade do templo doméstico a exemplificação
dos princípios que esposa, com sinceridade e firmeza,
uniformizando o próprio procedimento, dentro e fora dele.
Fé espírita no clima da família, fonte do Espiritismo no campo
social.
Calar todo impulso de cólera ou violência, amoldando-se ao
Evangelho de modo a estabelecer a harmonia em si mesmo, perante
os outros.
A humildade constrói para a Vida Eterna.
Proporcionar às crianças os fundamentos de uma educação
sólida e bem orientada, sem infundir- -lhes medo ou fantasias,
começando por dar-lhes nomes simples e naturais, evitando a
pompa dos nomes famosos, suscetíveis de lhes criar embaraços
futuros.
O lar é a escola primeira.
Sempre que possível, converter o santuário familiar em
dispensário de socorro aos menos felizes, pela aplicação daquilo
que seja menos necessário à mantença doméstica.
A Seara do Cristo não tem fronteira.
Se está sozinho com a sua fé, no recesso do próprio lar, deve o
espírita atender fielmente ao testemunho de amor que lhe cabe,
lembrando-se de que responderá, em qualquer tempo, pelos
princípios que abraça.
Quem cultiva o Evangelho em casa, faz da própria casa um
templo do Cristo.
Evitar o luxo supérfluo nos aposentos, objetos e costumes,
imprimindo em tudo características de naturalidade, desde os
hábitos mais singelos até os pormenores arquitetônicos da própria
moradia.
Não há verdadeiro clima espírita cristão, sem a presença da
simplicidade conosco.
“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria
família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável
diante de Deus.” — Paulo. (I TIMÓTEO, 5:4.)
Fonte:
Conduta Espírita, cap. 05, Waldo Vieira, ditado pelo espírito
André Luiz - FEB.
Observação: Esta matéria foi adicionada posteriormente para
aproveitar espaço disponível, não fazendo parte da edição impressa
original, na ocasião da inserção no site Eduardo Monteiro.
2
IDEM PREST
A HOMENA
GEM A EURÍPEDES BARS
ANULFO
PRESTA
HOMENAGEM
BARSANULFO
Graças a homens com Bezerra de Menezes,
Eurípedes Barsanulfo, Francisco Cândido Xavier,
Divaldo Franco e tantos outros, hoje os espíritas podem se reunir, podem se doar às
suas práticas e às suas expressões sem
que ninguém os perturbe. Mas nem
sempre foi assim, pelo contrário, as condições eram totalmente desfavoráveis
em uma cultura que, absurdamente, foi
desenvolvida para a obediência cega, contrariando um dos postulados essenciais:
quem tinha o poder tinha tudo e quem tinha o conhecimento ou a capacidade para
desenvolve-lo, pouco ou nada tinha e, não
raro, acabava obrigado, por caminhos diretos e/ou indiretos, a se calar.
Vez por outra aparecia alguém que se insurgia contra o status
quo o que era suficiente para essa pessoa ser considerada polemista
– embora a polêmica seja um fator positivo e necessário, estranhamente naquela época, se lhe davam uma conotação totalmente pejorativa – como ocorreu com o farmacêutico Eurípedes Barsanulfo
(nascido em 1º de maio de 1880, desencarnado em 1º de novembro
de 1918). Alguns desses debates ficaram famosos e se apresentaram com os mais diversos componentes. Vejamos a lisura e o caráter de espírito científico com o qual nosso homenageado, espírita
extraordinariamente ativo, preservou à posteridade pelo seguinte
documento o qual, a nosso ver, precisa ser estudado pela importância dos seus ensinamentos que até hoje prevalecem. Transcrevemos
fielmente os registros:
“Acordo e síntese da polêmica religiosa católico-espírita, havida
em Sacramento, em 28 de outubro de 1913, entre padre Feliciano
Iague e Eurípedes Barsanulfo”.
"Acordo"
Aos vinte e oito dias do mês de outubro, do ano de Cristo de
1913, em casa do coronel presidente e agentes executivo da Câmara Municipal de Sacramento, José Affonso de Almeida, presentes
na sala de visitas, entre outros cavalheiros cujas assinaturas se seguem abaixo, os srs. Reverendo Feliciano Iague, missionário do
Imaculado Coração de Maria, e Eurípedes Barsanulfo, no gozo do
direito que lhes faculta a Constituição Federal, convencionaram-se:
O primeiro a provar:
a) O Espiritismo é o ateísmo.
b) Os fatos preternaturais do Espiritismo não se podem explicar
sem a intervenção diabólica.
c) O Espiritismo não é religião.
d) O Espiritismo não é ciência.
O segundo desses senhores provará o contrário.
Combinaram-se mais, que falariam alternadamente meia hora
cada um, por espaço de duas horas. A discussão começará às 7 horas. Do que combinaram, lavrou-se a presente ata, que vai assinada
por ambos e por alguns membros da reunião.
Padre Feliciano Iague – C.M.I.
Eurípedes Barsanulfo
Padre Julião Nunes
José Affonso de Almeida
Orígenes Tormin
Watterside Willon
"Síntese"
Em virtude do juízo contravertido, reinante no espírito público, relativamente à polêmica, havida entre mim e padre Feliciano,
resolvi constituir juiz da mesma todo aquele que dela tiver ciência
e, para tanto, dou aqui o seu resumo, cuja publicidade peço a todos
os jornais a que interessam tais assuntos.
O Espiritismo é o ateísmo – porque, disse padre
Feliciano, negado um atributo divino, está negando
Deus. Cristo, Deus, no entender da Igreja, afirma a
existência do inferno, enquanto o Espiritismo a
nega. Ora Jesus não podia contradizer-se; se
se contradisse, deixou de ser Deus. Em outros termos: Deus declara existir o inferno;
o Espiritismo o nega; logo o Espiritismo
acha Deus ignorante, porque ignora a
inexistência do inferno; ou mentiroso, porque, em a sabendo, declara ser real a sua
existência.
Eurípedes responde: o ateísmo nega
Deus. O Espiritismo o afirma. Logo o Espiritismo
não é ateísmo. O Espiritismo não contradiz o Cristo;
este afirma por palavras e fatos a pluralidade das existências, hoje
verificada cientificamente pelas experiências de Estêvão Marata,
coronel de Rochas, príncipe Galitzin, etc., e pela memória de outras
vidas que tiveram Lamartine, José Mery e muitos outros homens
ilustres e sábios. Ora, a reencarnação, “o tornar a nascer”, exclui o
inferno pagão, vulgarizado pela Igreja Católica e outras. Logo, o
Cristo, ensinando o “nascer de novo”, não afirmou, nem poderia têlo afirmado, o lugar para onde se entrando, de lá não mais se sai.
Não podia ensinar ou afirmar o inferno, como compreende a Igreja,
porque, mantido o critério da negação de um atributo divino, negado por Deus; a mansão de penas eternas é a mais formal negação da
justiça, do amor, da sabedoria divinos; do que se conclui: existindo
o inferno, não existe Deus; existindo Deus, não existe inferno.
Os fenômenos preternaturias do Espiritismo são diabólicos –
disse padre Feliciano, porque as almas não tendo sentidos porque
não tem corpo, não podem comunicar-se; os anjos não vêm às sessões espíritas, porque não praticam atos ridículos, como os das danças das mesas, das quedas dos móveis, etc. Logo, não sendo as almas nem os anjos que lá se manifestam, é realmente o demônio ou
Satanás.
Barsanulfo: fenômenos preternaturais ou milagres, como o
entende a Igreja, ignora-os absolutamente o orador; porque sabe
que todo fenômeno ocorrido no universo se verifica em virtude das
leis naturais e que toda lei natural tem, entre outros caracteres, os
de: 1) ser eterna e 2) ser universal; do que infere serem naturalíssimos
os fenômenos espíritas, mesmo porque está longe o homem de conhecer todas as leis da natureza. Diabólicas também não são as
manifestações verificadas nos centros espíritas, como em toda parte, por homens de provada honorabilidade e saber; não o são: 1º)
porque “sublata causa, tollitur effectus”, suprimida a causa, cessa o
efeito: o demônio ou Satanás, como entende a Igreja, não existe,
afirmam-no a lógica, o bom-senso, a razão, os atributos divinos e a
lei do progresso, a que se subordinam seres e coisas – e jamais
desmentida pela natureza; 2º) porque contra fatos não há argumentos: Santo Agostinho fala em receber conselhos e avisos do Além,
de parte de Santa Mônica; no monte Tabor, o Cristo põe-se, com os
seus discípulos, em relação visível e audível com Elias e Moisés; os
evangelistas narram as aparições e a fala dos mortos aos de Jerusalém, logo após o terremoto que se seguiu à morte de Jesus; a aparição no sepulcro do Cristo, de espíritos de mancebos a Magdalena e
a outras; e, para coroar tais fatos, ensinar e declarar que são mais do
que possíveis as comunicações dos mortos com os vivos, Jesus,
com a sua iniludível autoridade, se mostra aos discípulos, se lhes
apresenta depois de decorridos 3 dias de sua morte e com eles, ensinando e doutrinando, permanece 40 dias; para não se tornar prolixo, o orador lembra, em definitivo, os ensinos da Igreja, dos quais o
seu representante, de momento, se mostra esquecido, sobre as aparições de Lourdes; as de Margarida e outros espíritos a Joana D’Arc;
dos santos e dos mortos a muitos e o assinalamento da parte da
Igreja de anjos da guarda prepostos à guarda de cada fiel.
“O SERVIDOR FIEL DA DOUTRINA POSSUI, NA CONSCIÊNCIA TRANQÜILA, A FORTALEZA DA INATACÁVEL”
3
IDEM PREST
A HOMENA
GEM A EURÍPEDES - Continuação
PRESTA
HOMENAGEM
O Espiritismo não é religião: declara padre Feliciano que religião é o conhecimento das relações existentes entre o homem e a
divindade; que toda religião tem dogmas, princípios e culto interno
e externo, e deveres para com Deus e o homem; o Espiritismo não
os tem; logo não é religião.
Eurípedes disse ser o Espiritismo religião, filosofia, moral;
define o dicionário Aulete: “Religião, s.f., faculdade ou sentimento que nos leva a crer na existência de um ente supremo como causa, fim ou lei universal”. Ora, nenhuma religião proclama melhor
do que o Espiritismo a existência de Deus, nem melhor lhe reconhece o infinito das perfeições, pois, na revelação de seus princípios, nada se encontra que negue os atributos divinos. É moral
e é religião, porquanto ensina a todos a solidariedade e justiça, o
amor e o progresso quando, com Jesus, aconselha: “Não façais a
outrem o que não quereis que se vos faça.”. “Amai a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a vós mesmos”.
O Espiritismo não é ciência, disse padre Feliciano, porque toda
ciência têm princípios dos quais se podem tirar deduções lógicas e
rigorosas; ora, o Espiritismo não os tem – logo não é ciência.
Eurípedes fala ser o Espiritismo ciência positiva: porque é
a ciência do espírito, da natureza íntima do homem, dos seus destinos e fim. É positiva porque tem origem nos fatos: o magnetismo, a hipnose, o sonambulismo, a radioatividade de todos os corpos e de todos os seres, o êxtase, as visões e aparições de fantasmas dos vivos e mortos, a telepatia e todos os múltiplos fenômenos psicológicos, observados por inúmeros sábios de todos os tempos e lugares.
Eis, em súmula, a essência do que ocorreu na polêmica religiosa havida entre mim e o padre Feliciano Iague, pregador de Campinas e então em Sacramento.
Sacramento, 1 de novembro de 1913.
Eurípedes Barsanulfo
Após a palavra serena, cheia de amor de Eurípedes, este encaminhou-se para o reverendo e abraçou-o, num gesto de envolvente
fraternidade. Populares exaltados carregaram-no em triunfo pelas
ruas de sacramento, apesar de seu íntimo constrangimento, inspirado na humildade de missionário do Cristo.
Fonte: NOVELINO, Corina. Eurípedes. O Homem e a Missão. 8ª. Edição – IDE. In Jornal TERRA AZUL janeiro/fevereiro
2000.
Sugestão: faça um trabalho sem limitação de espaço (capriche,
pesquise bastante, recorra à revistas, aos jornais e livros da época,
às Bibliotecas, etc.) sobre como foi o início das práticas Espíritas
no Brasil – os principais problemas que surgiram, as soluções encontradas, etc. – e a entregue na Livraria (sra. Vera, sob protocolo, com data e hora, para que possamos presentear com livros às 3
primeiras entregas, desde que com um mínimo de conteúdo), para
serem apreciadas pelo Conselho Editorial do IDEM. Os ”trabalhos” serão acolhidos até o dia 31 de janeiro de 2002 e mantidos
por 60 dias. Participe, mesmo porque você vai se aprimorar, se
desenvolver e/ou criar novos conhecimentos.
SER
VIÇO DE UTILID
ADE - S
AÚDE D
A MULHER
SERVIÇO
UTILIDADE
SAÚDE
DA
Medicina: Aviso às balzaquianas (*)
Elas e eles
Mulheres na faixa de 30 anos devem se preocupar com a saúde do coração.
• Para cada mulher vítima de doença cardiovascular, há 3 homens na mesma situação.
Sugestão: leia este artigo à luz da lógica desenvolvida no artigo QUALIDADE DE VIDA – HIPERTENSÃO ARTERIAL, de autoria do nosso colega, Dr. Eduardo Nicola, com os modernos “4 cavaleiros do Apocalipse”, editada no último número
do IDEM.
• Quando as mulheres entram na menopausa, essa proporção é
de 1 para 1.
É falho o costume de se dizer que a maioria das
mulheres só precisa se submeter a exames preventivos
contra males cardíacos depois da menopausa. Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh acompanharam
380 pacientes e verificaram que os principais fatores
de riscos para doenças cardiovasculares começam a prejudicar o coração feminino cerca de vinte anos antes da
chegada da menopausa. Os médicos notaram um aumento nos níveis do colesterol ruim e de triglicérides e uma baixa nas taxas de
colesterol bom em mulheres já na faixa dos 30 anos. Há duas explicações para essas ameaças precoces. A primeira são os maus hábitos da vida moderna – sedentarismo, comidas gordurosas, tabagismo e estresse. A segunda é que a produção do hormônio estrógeno
começa a se tornar mais escassa a partir dos 35 anos. A Associação Americana do Coração, concluiu que os exames preventivos
contra os distúrbios cardíacos tem de ser antecipados.
• Antes: acreditava-se que as mulheres se tornavam mais vulneráveis a doenças cardíacas passados dez a quinze anos da menopausa. A teoria era de que, sem a proteção do hormônio estrógeno
os fatores de risco só resultavam em danos para o coração feminino depois desse período.
“A pesquisa de Pittisburg mostra que é possível determinar com vinte anos de antecedência quem tem mais probabilidade de sofrer infarto na menopausa”, afirma Mário
Maranhão, presidente da Federação Mundial de
Cardiologia.
Recomenda-se às mulheres que, a partir dos 35 anos, se
submetam anualmente a exames de dosagem de colesterol e
triglicérides.
4
• A partir dos 65 anos, são 6 mulheres doentes para cada 4
homens.
Mais cedo
• Agora: sabe-se que os principais
fatores de risco para as doenças cardíacas começam a prejudicar o coração
feminino antes da última menstruação. Ou seja, mulheres com propensão a males cardiovasculares ou com
estilo de vida inadequado têm
grande probabilidade de sofrer
um infarto com a chegada da
menopausa.
Fonte: Artigo de Cristina Poles – Revista Veja.
(Artigo disponível à interessados).
(*) Esse nome origina-se do romance do notável escritor Honoré de Balzaq e refere-se a mulher
com mais de 30 anos.
“DILATAR OS LAÇOS DA ESTIMA ALÉM DO CÍRCULO DA PARENTELA”
NOS LIMIARES DA INCOMPREENSÃO:
Cristãos e muçulmanos patrocinam 75% dos grandes conflitos
mundiais.
Violência racial e principalmente religiosa segue a humanidade desde as suas origens, revelando a “incapacidade” de aceitação
mútua e plena dos componentes da espécie humana.
A pessoa ao se tornar intolerante – não importa com relação a
que – nada mais faz do que uma tentativa de “desqualificar” o próximo. Tome cuidado pois, quando você faz uma crítica “bem pensada” à uma pessoa, em razão de as suas opções serem diferentes
das delas, você está admitindo a possibilidade de ser intolerante e,
portanto de não aceitar o outro como ele é (ou seja, diferente de
você), e tais intolerâncias são, em menor ou em maior escala, princípios de atitudes que tendem ao fundamentalismo.
c) Animistas
Costa do Marfim
Índia
Nigéria
d) Hindus
Índia
Caxemira
Sri Lanka
Mulçumanos e cristãos
Hindus, muçulmanos e skhs
Cristãos e muçulmanos
Muçulmanos, sikhs e animistas
Muçulmanos
Budistas
e) Sikhs
Índia
Hindus, muçulmanos e animistas
f) Judeus
Oriente Médio
Cristãos e muçulmanos
Vamos ver até onde a intolerância religiosa nos leva. Quantos
conflitos você acha que existem no mundo atualmente?
g) P
rotestantes
Protestantes
Irlanda do Norte
Cristãos
Se você respondeu apenas a guerra EEUU e Inglaterra contra
os “terroristas”, errou feio. Mas não se aborreça, são tantos os grandes conflitos que fora as pessoas que se envolvem com o assunto é
muito difícil alguém acertar. Vejamos:
h) Budistas
Tibete
Comunistas
Comentários:
Principais focos de conflitos religiosos hoje:
a) Bósnia
b) Costa do Marfim
c) Chipre
d) Índia
e) Indonésia
f) Caxemira
g) Kosovo
h) Oriente Médio
i) Nigéria
j) Irlanda do Norte
k) Filipinas
l) Tchechênia
Sri Lankca
m)Sri
n) Sudão
o) Tibete
Cristãos e muçulmanos
Muçulmanos, cristãos e animistas
Cristãos e muçulmanos
Hindus, muçulmanos, sikhs e animistas
Cristãos e muçulmanos
Hindus e muçulmanos
Cristãos e muçulmanos
Judeus, cristãos e muçulmanos
Cristãos, muçulmanos e animistas
Cristãos e protestantes (*)
Cristãos e muçulmanos
Budistas e hindus
Budistas e hindus
Animistas, cristãos e muçulmanos
Budistas e comunistas
Síntese:
a) Cristãos
Bósnia
Costa do Marfim
Chipre
Índia
Indonésia
Kosovo
Oriente Médio
Nigéria
Irlanda do Norte
Filipinas
Tchechênia
Sudão
Muçulmanos
Muçulmanos e animistas
Muçulmanos
Muçulmanos, hindus, sickhs e animistas
Muçulmanos
Muçulmanos
Muçulmanos e judeus
Muçulmanos e nimistas
Protestantes
Muçulmanos
Muçulmanos
Animistas e muçulmanos
b) Muçulmanos
Bósnia
Costa do Margim
Chipre
Índia
Indonésia
Kosovo
Oriente Médio
Nigéria
Filipinas
Tchechênia
Sudão
Cristãos
Cristãos e animistas
Cristãos
Hindus, sikhs e animistas
Cristãos
Cristãos
Judeus e cristãos
Cristãos e animistas
Cristãos
Cristãos
Animistas e cristãos
PAZ
Essas informações trazem muita indignação. Elas revelam que
fora a “caça” aos terroristas são 15 os considerados grandes conflitos (não foram registrados aqueles considerados de menores proporções, embora tão condenáveis quanto estes), estão ocorrendo
simultâneamente e, o mais sério, todos eles envolvendo religiões, e
o mais sério ainda, os seguidores do autor do sermão da Montanha,
de frases lapidares como “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a ti mesmo”, “Atirai a primeira pedra quem estiver
sem pecado”, “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”... estão
envolvidos em nada menos do que 40,00% desses conflitos que
abalam os dias atuais e, ainda mais inconcebível, na Irlanda do Norte
os cristão católicos os cristãos protestantes vêm se envolvendo de
há muitos anos – quando cursávamos o primário, há mais de 50
anos, fizemos um trabalho escolar focando essas lutas sangrentas,
na Irlanda do Norte – já causaram incontáveis desencarnes, de ambos os lados e vez por outra alguém sem nenhum interesse na “briga” acaba sendo atingido. Vejamos:
Conflitantes
Conflitos
%
Quantidade
Cristãos
Muçulmanos
Animistas
Hindus
Sikhs
Judeus
Protestantes
Budistas
Soma
13
39,40
11
33,33
03
03
01
01
01 (Cristãos contra cristãos. Incluído no item 1 = 40%)
01
33
Fonte: Basicamente a Reportagem da jornalista Fernanda Mena
– folheteen – FOLHA DE S.PAULO – 24 de setembro de 2001.
“PERDÃO NAS ALMAS, LUZ NO CAMINHO”
5
COMO SURGIU O DIA DOS MOR
TOS?
MORTOS?
Há cultos aos mortos desde antes de Cristo
Num mosteiro (moradia para pessoas religiosas) católico na
França, no século 10, o monge Odilon Cluny começou a fazer, em
2 de novembro de cada ano, rezas e festas religiosas para os cristãos
mortos. O costume se espalhou por várias religiões. As pessoas passaram a acreditar que, rezando para os mortos nesse dia, os vivos
diminuiriam os castigos das almas que pecaram durante a vida na
terra. Quatro séculos depois, o Papa, adotou esse dia (2 de novembro) como o Dia de Finados ou Dia dos Mortos, para a Igreja católica.
O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o
Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os
túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.
O que é morrer? Perder a vida, perecer, expirar ou, como se diz
popularmente, abotoar o paletó, dar a alma a Deus, desencarnar,
embarcar deste para outro mundo, tudo isso significa morrer. A medicina, por exemplo, considera que uma pessoa está morta quando
o cérebro dela pára de funcionar. Segundo o biólogo José Mariano
Amabis, do departamento de Biologia da USP, “a morte é uma das
maiores invenções que ocorreram no Universo. Sem ela, não teríamos vida. Esse é um princípio básico. Todos os seres vivos, para se
manter, para evoluir, para se modificar, precisam morrer. Os indivíduos morrem, mas a vida continua”.
Os indivíduos morrem, mas a vida contínua. Assim é, desde
que a vida surgiu na Terra, há cerca de 3,5 bilhões de anos. Todos os
seres vivos têm os mesmos ancestrais. Nós, os seres humanos, somos descendentes dos seres que surgiram nessa época no planeta.
Muitas religiões antigas faziam o culto aos ancestrais, acreditavam na alma e na vida após a morte.
Os sumérios são um povo antigo que existiu entre 3200 e 2800
anos do nascimento de Cristo e viveu na Mesopotâmia, entre os
rios Tigre e Eufrates (região atual do sul da Turquia, Síria e Iraque).
Eles inventaram a escrita e acreditavam na vida
após a morte. Achavam que a alma era uma sombra que habitava as trevas, uma espécie de inferno.
Os gregos antigos acreditavam em deuses
que representavam formas e fenômenos da natureza, os impulsos e as paixões humanas.
Hades era o deus que governava a vida depois da morte a região das trevas. Essa região era o inferno grego.
Os judeus normalmente são enterrados, porque eles acreditam que a alma permanece unida ao corpo nos primeiros sete
dias após a morte. Depois do funeral (cerimônia religiosa do enterro), os familiares fazem luto de sete dias. Sentam em cadeiras
baixas e recebem a família e os amigos para
rezar, confortá-los e trazer-lhes comida. Todos os anos acendem uma vela e fazem preces na data da morte. Nos 12 meses seguintes,
a alma ascende (sobre) e descende (desce) até
que o corpo se desintegre. Durante esse tempo, ela fica no rio de fogo do inferno, purgando, limpando os pecados. Uma oração chamada “Kadich”, a oração dos mortos, é recitada
pelos filhos ou por outro parente. Ela é rezada
por 11 meses e ajuda a alma a se purificar. Após
a purificação, a alma vai para o paraíso, a morada celestial dos justos, o Jardim do Éden.
O islamismo é a religião dos muçulmanos.
Eles tem um ritual para a hora da morte. Se quem
morreu for mulher, o corpo é lavado por mulhe-
res muçulmanas, de uma forma especial. Após o ritual, a pessoa
que lavou o morto toma um banho, para se purificar e fazer as orações na Mesquita (a casa de oração). Se o morto for um homem, os
homens é que fazem o ritual. O livro sagrado dos muçulmanos é o
Alcorão. Eles acreditam que as almas dos justos e puros vão para
junto de Deus Alá, no paraíso, e que as almas dos maus sofrem no
inferno.
Hindus e a reencarnação – na Índia, os hindus registraram as
tradições religiosas nos quatro livros dos Vedas (do saber sagrado), os mais antigos livros da literatura religiosa da humanidade.
Os mortos são queimados nos rituais funerários. Os hindus acreditam em reencarnação, isto é, que o espírito renasce em outro corpo.
Muitos na Índia seguem os ensinamento do príncipe Sidarta
Gautama, Buda, que nasceu em 560 a. C.
No budismo (religião reencarnacionista), cada pessoa pode se
aperfeiçoar e se liberar do ciclo eterno de morte e reencarnação. Aí
a pessoa alcança o nirvana – a paz eterna.
O Taoísmo surgiu dos ensinamentos do sábio chinês Erh Li, o
Lao Tsé (velho mestre), que teria vivido no século 6 a. C. Essa religião ainda influencia os chineses. Os taoístas consideram que tudo
no mundo é composto por elementos opostos yin e yang, que estão
em eterno movimento e transformam-se uns nos outros. Vida e morte
são aspectos da mesma realidade.
Os egípcios acreditavam que, quando alguém morria, sua alma
era levada por Anúbis, o deus dos cemitérios, e por Maat (Mâit), a
deusa da verdade, até um tribunal comandado pelo deus Osíris, o
senhor do mundo dos mortos, e seus 42 assistentes. O coração do
morto era colocado em um dos pratos de uma balança e pesado com
a pena da deusa Maat. Os que não passavam no teste eram comidos
por um monstro feminino chamado “Devoradora dos Mortos”. Nesse
caso, acontecia o extermínio absoluto. Se as virtudes em vida fossem maiores, o espírito teria direito a nova vida. Só o faraó não
precisava ir ao julgamento de Osíris. Depois da morte, ia diretamente ao encontro dos deuses. A vida após a morte
era perigosa. Os egipcios colocavam nos
túmulos o que achavam necessário para viver.
Entre os anos 2630 e 1640 a. C., os faraós construíram túmulos em forma de pirâmides. As
pirâmides e os templos funerários em geral
eram rodeadas de cemitérios para as pessoas comuns. Os egipcios acreditavam que precisavam conservar o corpo para a continuação da existência após a morte. O método
usado para isso era a mumificação. A maioria dos materiais que os cientistas usam para
estudar o Egito vem dos túmulos.
Os índios brasileiros – alguns índios brasileiros tupis acreditavam que, quando uma
pessoa morria, seu espírito ira morar eternamente na Lua. Mas o espírito só se afastava
quando o corpo estava em completa decomposição. Enquanto isso, o espírito andava pela
floresta, observava tudo o que acontecia na
aldeia, as danças e o que as pessoas conversavam. Os índios nehináku, da região do alto
Xingu, acreditam que, na época de eclipses do
Sol e da Lua, a alma dos mortos lutam com os
pássaros que moram no céu. As almas que são
derrotadas morrem uma segunda vez, ao serem
engolidas por Ulailínpia, uma ave sobrenatural, de duas cabeças, ligada à morte.
O candoblé é uma religião de origem africana que acredita numa vida espiritual. Na África, as pessoas acreditam em reencarnação.
(Continua na página seguinte)
“A LEI DIVINA REGISTRA O MÓVEL DE TODA AÇÃO”
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QUALIDADE
QUALIDADE DE
DE VIDA
VIDA -- GISELE
GISELE OU
OU SCHEILA
SCHEILA
Um dos grandes problemas do mundo civilizado do século XXI, é a tentativa
da mídia de criar padrões de comportamento, O que devemos ser ou fazer,
independe de nossos próprios padrões
e valores, e devem seguir o que
a imprensa e a TV querem estabelecer como o
ideal. Quando os aviões
derrubam o “World Trade
Center” em Nova Iorque, a imprensa classificou como absurdo, permaneceu dias somente falando sobre o assunto, mas esqueceu,
como sempre, das milhares de mortes silenciosas que ocorrem diariamente no mundo, em
conseqüência da violência contra o cidadão comum.
Até nossos costumes são afetados pela
mídia. Querem fabricar o padrão de beleza feminino, como sendo ideal que a mulher seja alta
e magra e use, se possível, manequim 34.
As mulheres mais jovens, em geral nossas filhas e irmãs adolescentes, ficam com
os olhos cheios d’água quando verificam
que têm umas gordurinhas a mais que as tiram
deste padrão. São as maiores vítimas desta “lavagem cerebral”. Fazem o possível e o impossível para tentar enquadrar-se novamente.
Mas tudo o que é feito sem controle e planejamento, acaba em tragédia.
Nosso organismo não fabrica o seu próprio alimento, e necessitamos de diversos produtos para nos mantermos vivos e com saúde. Assim, é importante uma alimentação diária, rica em diversos
produtos, e variada. Muitas pessoas, ao fazerem as superdietas da
comadre (“a vizinha disse que fez e adiantou”), acabam desenvolvendo doenças, às vezes graves.
A anorexia pode levar à morte. As pessoas que têm a resistência do organismo rebaixada (desnutridas, alcoólatras, aidéticos),
podem dar espaço para infecções graves por tuberculose. O álcool
supre as necessidades calóricas do organismo, e o etilista não come
os outros produtos. Metade dos pacientes dos ambulatórios de tratamento da tuberculoses são alcoolistas. Por óbvias razões, quem
não come por doença, miséria ou vontade, está sujeito ao “bacilo de
Koch” (bactéria que causa a tuberculose).
Mas o perigo está na decisão, vontade, culpa e hábito. A pessoa
toma a decisão de deixar simplesmente de comer, com o intuito de
emagrecer. Passado algum tempo, vem a vontade, e a pessoa come, até mais do que deveria.
Daí a culpa, por haver comido, e a solução é
provocar vómitos. Então, vem o hábito, e esta
prática vira rotina. Come, vomita, come, vomita, come, vomita. Isto vai trazer sérios
prejuízos ao organismo, destruindo o
esôfago e o estômago, e impedindo que
alguns produtos essenciais ao organismo sejam absorvidos. Começam os
órgãos a dar sinais de “pane”, e quando o coração padece, vem o ataque cardíaco fulminante. O organismo debitado
não precisa de ajuda de bactérias para entrar
em colápso. Basta uma idéia fixa.
Temos, como pais e irmãos, o dever de
explicar às nossas filhas e irmãs que estas
dietas (como a da água, onde tudo é substituído por água) fazem mal ao organismo, e que
aquele padrão de beleza feminina que a mídia
quer nos empurrar, não corresponde à realidade.
Se o objetivo da adolescente é tornar-se mais
atraente para o sexo oposto, as meninas podem
estar certas de que os rapazes preferem “Scheila
Carvalho do que “Gisele Bundchen”.
Excesso de magreza, é doença.
Dr. Eduardo Nicola
Tomo IV – tarde.
DIA DOS MOR
TOS - Continuação
MORTOS
“Conceitos” populares sobre a alma:
a) dizem que:
... a alma só abandona o corpo no último suspiro. A alma fica
na terra por três dias depois da morte, ou até a missa de sétimo dia,
ou até a família vestir a roupa de luto.
... que a alma fica na terra, não sobe enquanto o morto não for
enterrado.
... que almas aparecem para revelar o lugar do tesouro
que enterraram em vida.
... que no Dia dos Mortos não se pode caçar nem pescar.
E dizem que, nesse dia, as almas visitam os lugares em que
viveram e morreram.
... as almas dos afogados passeiam por cima do mar e dos
rios.
b) Como é a alma:
Muitos acham que a alma tem a forma humana.
Por onde passa, a alma irradia uma sensação de frio extremo.
Pode se materializar apenas através da voz ou, então, através do corpo inteiro.
Pode ser vista ou ouvida por todos ou apenas por determinadas pessoas ou animais.
As almas do outro mundo aparecem somente à noite, vestidas de branco, com mantos esvoaçantes.
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Destaque:
Este trabalho foi desenvolvido a partir do jornal FOLHA DE
S.PAULO, edição de 31 de outubro de 1998, de um artigo assinado pela repórter Lídia Chaib. Ele fala de algumas práticas, conhecimentos e providências sobre o desencarne de seres humanos.
Propositalmente omitimos a postura recomendada pela Doutrina
dos Espíritos justamente para que cada um de nós, após ler atentamente (ou estudar) o texto acima, conclua-o (o
texto) com os seus próprios conhecimentos, consultando os seus livros, os seus amigos, os expositores, etc.
Sugestão: faça uma sinopse de, no máximo 600 palavras – aproximadamente duas páginas comuns de um livro – e a entregue na
Livraria (Sra. Vera, sob protocolo, com data e
hora, para que possamos presentear com livros
as 3 primeiras entregas, desde que com um mínimo de conteúdo), a serem apreciadas pelo
Conselho Editorial do IDEM que também distribuirá 3 livros, (cumulativamente e sem opção de recursos). Os ”trabalhos” serão acolhidos até o dia 31 de janeiro de 2002 e mantidos
por 60 dias. Participe, mesmo porque você vai
se aprimorar, se desenvolver e/ou criar novos
conhecimentos.
“ORIENTAÇÃO DA INFÂNCIA, PROFILAXIA DO FUTURO”

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