Requisitos - Portal Materiais.docx

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TAREFAS 1, 2
Identificação dos Requisitos de Suporte
Definição da Estrutura de Classificação
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ÍNDICE
1. Introdução……………………………………………………………………………….………
03
2. Objetivos………………………………………………………………………………………...
03
3. Estudo de Plataformas Similares……………………………………………………….…....
04
3.1. Plataforma RIBA ProductSelector - Reino Unido………………………………....
05
3.2. Materia - Holanda……………………………………………………………………..
31
3.3. Produtspec - Nova Zelândia………………………………………………………....
40
3.4. Archiproduts - Itália …………………………………………………………………..
53
4. Identificação dos Casos de Estudo ……………………………………………………….…. 62
4.1. Liceu Passos Manuel ………………………………………………………………... 62
4.2. Novas Instalações do ICBAS/FFUP ..................................................................
66
5. Requisitos de Informação………………………………………………………….………….. 70
5.1. Utilizadores………………………………………………………………...………...
71
5.2. Classificações……………………………………………………………...……..…
71
5.3. Fornecedores de materiais……………………………………………………..….. 72
5.4. Informação técnica sobre os produtos……………………………………….…..
73
6. Requisitos Funcionais……………………………………………………………………....…. 74
7. Quadros Síntese ……………………………………………………………………….…….... 78
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1. INTRODUÇÃO
O presente documento pretende dar resposta aos objetivos previstos nas tarefas 1 e 2,
respectivamente “Identificação dos requisitos de suporte” e “Definição da estrutura base de
classificação” referentes à 1ª fase do projeto de prestação de serviços - Plataforma de
Materiais de Construção.
São apresentados a metodologia de trabalho definido pelas duas equipas (Grupo 1 – IC_FEUP
e Grupo 2 CIATD_MARQ), assim como os resultados do trabalho que em paralelo têm vindo a
desenvolver em contato permanente e em reuniões com a entidade We Wow e com a APCMC.
2. OBJETIVOS
O objetivos do projeto visam estruturar, desenvolver e operacionalizar numa única plataforma
de acesso web, uma solução que permita a agilização na procura de soluções construtivas com
enfoque nos materiais de construção e nas respectivas informações técnicas.
Conforme referido, esta plataforma deverá servir as pretensões, quer dos profissionais
envolvidos na actividade de projecto, obra e gestão, quer dos produtores e comerciantes de
materiais de construção, assim como de outros agentes desta fileira que necessitem de
informação sobre este tipo de materiais.
Este objetivo contemplará a realização da definição dos requisitos técnicos e funcionais da
plataforma: definição das exigências funcionais da organização da informação, estruturação e
apresentação da informação / conteúdos técnicos e finalmente a criação de bases para
visualização de toda a informação.
Neste sentido, entendeu-se conveniente avaliar plataformas internacionais similares com o
intuito de comparar os aspectos positivos e negativos que as mesmas oferecem aos seus
utilizadores.
Complementarmente, e de modo a melhor identificar o conjunto de materiais a prever nesta
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fase, cada uma das entidades selecionou uma obra que pudesse servir como caso de estudo
para análise sob a perspetiva dos materiais a considerar numa primeira sobretudo no domínio
da reabilitação urbana.
A estruturação desta abordagem, na componente relacionada com os materiais, deverá seguir
em linhas gerais, as principais estruturas de classificação existentes. Este relatório identifica e
explora alguns destes sistemas de classificação e avança justificações relativamente às opções
neste domínio.
3. ESTUDO DE PLATAFORMAS SIMILARES
Para a construção de uma plataforma com as características pedidas, sentiu-se, como já foi
referido, a necessidade de avaliar numa primeira fase o que outros países, empresas e
associações já tinham desenvolvido em semelhante propósito. Deste modo, elegemos 4
plataformas que pela sua estrutura nos pareceram as mais indicadas e estruturadas.
As plataformas que se consideraram e que apresentam uma melhor estruturação a nível
europeu são as seguintes:
- RIBA Product Selector (RIBA - Royal Institute of British Architects) - Reino Unido
- Materia - Holanda
- Produtspec - Nova Zelândia
- Archiproduts - Itália
Relativamente ao processo de avaliação das plataformas, dividimos a mesma por 4 grupos
nomeadamente:
Grupo 1 – Directório Materiais
Grupo 2 – Directório Empresas
Grupo 3 – Informação Complementar
Grupo 4 – Ligação a redes sociais.
O resumo desta informação, relativa a cada plataforma, pode ser consultado nas conclusões
das mesmas.
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Em seguida apresenta-se uma descrição da pesquisa elaborada.
3.1. PLATAFORMA - RIBA PRODUCT SELECTOR (RIBA - ROYAL INSTITUTE OF BRITISH
ARCHITECTS)
3.1.1. Descrição geral
A
plataforma
RIBA
Product
Selector
pode
ser
acedida
através
do
link:
http://www.ribaproductselector.com.
A RIBA Product Selector é uma plataforma desenvolvida no Reino Unido e articula-se com uma
série de outras aplicações que podem ser acedidas através de uma barra de ferramentas
existente no topo do site. A imagem seguinte ilustra as diferentes opções:
Figura 1 - “Cabeçalho” da plataforma
No que diz respeito à estrutura inicial da página, existem quatro grandes grupos de acesso à
informação. A página inicial (Home) apresenta ainda notícias diversas de produtos de
construção e fabricantes, assim como casos de estudo e publicações em destaque.
Figura 2 - Páginas existentes nesta plataforma
Segue-se a página nº 2 (Browse) que dá acesso aos materiais existentes, em conformidade
com os princípios estabelecidos para o sistema de classificação CI/SfB - Construction
Index/Samarbetskomittén för Byggnadsfrågor.
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A 3ª página (Products in NBS) permite aceder aos materiais organizados de acordo com os
princípios do sistema CAWS - Common Arrangement of Work Sections.
Estas páginas constituem o objecto central da plataforma. As classificações utilizadas serão
exploradas em detalhe mais à frente.
Figura 3 – esquema das estruturas de classificação existente no RIBA: Sistemas CI/SfB e NBS_CAWS
A 4ª página (Companies) dá acesso ao diretório de empresas, organizadas por ordem
alfabética. A informação sobre cada entidade pode ser muito variável.
Na 5ª página (About Riba) temos acesso a um resumo histórico do Riba “The Royal Institute of
British Architects (RIBA) was established in 1834 for "the general enhancement of civil
architecture and for promoting and facilitating the acquirement of knowledge". Today, the RIBA
upholds the study and practice of architecture, improving the built environment and maintaining
standards in architecture through its members and the wider community. The RIBA provides the
training, support and recognition which allow architects to reach the top of their profession.(…)”
seguindo-se o (Portfolio of resources, products and services). Este portfolio é constituido
por ligações a outras páginas que se podem aceder no cabeçalho, nomeadamente :
- RIBA Enterprises - ribaenterprises.com External link
- RIBA Product Selector - Website link ribaproductselector.com Twitter link @RIBA_PS
- NBS Plus - Website link nbsplus.co.uk Twitter link @TheNBS
- NBS National BIM Library - nationalbimlibrary.com External link
- RIBA CPD - Website link ribacpd.com Twitter link @RIBA_CPD
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- RIBA Publishing - ribapublishing.com External link
- RIBA Bookshops - Website link ribabookshops.com Twitter link @RIBABookshops
- RIBA Journal - ribajournal.com External link Twitter link @RIBAJ
- RIBA Appointments - Website link ribaappointments.com Twitter link @RIBAJobs
- RIBA Insight - Website link riba-insight.com Twitter link @RIBAInsight.
Verifica-se também a importante ligação às redes sociais nomeadamente o twitter.
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Figura 4 – visualização da página sobre “About RIBA”
É de referir que no fim desta e de todas as páginas do site RIBA, temos acesso aos outros sites
eu também pertencem ao riba, assim como a todas as páginas desta plataforma.
Figura 5 – Visualização do fim da página do site do RIBA.
Ao clicarmos na 6ª página (BLOG) vamos abrir uma nova janela (outra página web) que nos
vai dar acesso ao Blog do RIBA. Como podemos verificar na figura 6, o Blog apresenta-se
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como a novidade de 2014 e esse deve ser um dos motivos pelo qual, todo o site teve uma
alteração e melhoramento.
Figura 6 – Visualização da página do Blog do RIBA
O Blog, pensamos nós, foi criado para aproximar os utilizadores do site do RIBA. A grande
inovação foi sem dúvida a criação de uma área de registo, em que os utilizadores podem de
um modo mais fácil aceder a uma área privada, efetuando o registo. Após o registo, estes
podem optar pelo que querem que o Riba lhes envie por email, que pode ser: Details of RIBA
Enterprises products and services ou Related information from 3rd party manufacturers,
que darão acesso a informações recebidas no email newsletter, como podemos ver na figura 7.
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Figura 7 – Visualização da página de registo de newsletter.
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Inicia-se em seguida a apresentação do directório da empresas (companies) e das respectivas
páginas e dos produtos/materiais que oferecem, usando para o efeito as apresentadas nas
Figuras 8, 9, 10 e 11 que ilustram vários exemplos de informação com volume distintos:
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Figura 8 - Exemplo 1_Saint Gobain, UK
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Figura 9 - Exemplo 2_Corticeira Amorim, UK
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Figura 10 - Exemplo 3_Aluminium Fabrication Products
Figura 11 - Exemplo 4_Fatra UK Ltd
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Tendo em consideração os exemplos apresentados, pode assumir-se que, de uma forma geral,
a informação mínima presente nesta plataforma relativa às empresas é a seguinte:
- Nome da empresa
- Logotipo da empresa
- Contactos (Morada, Telefone, Fax, site, mail)
- Classificação da prestação de bens e serviços de acordo com os princípios do CI/SfB.
Adicionalmente, podemos encontrar informações adicionais como:
- Breve descrição da atividade da empresa
- Imagens da atividade e/ou dos materiais
- Designação comercial de produtos
- Certificações, entre outros
- Imagem do local da sede - link para google maps
- Contactos alternativos (Morada, Telefone, Fax, site, mail)
- Link específicos para determinados produtos
A título de exemplo refere-se o “Tab CPD” que diz respeito a documentos reconhecidos pelo
RIBA para efeito de atribuição de créditos de desenvolvimento curricular ao longo da vida Continuing Professional Development (CPD).
Verifica-se assim a possibilidade de anexar catálogos de produtos, bem como proceder ao
download de documentos ou cursos (webinars). Estes documentos surgem em tabs como se
pode visualizar nos exemplos apresentados e seguem uma lógica de divisões que está
relacionada com outras funcionalidades da plataforma.
Embora a página anterior tenha muito interesse para o trabalho em desenvolvimento, o objeto
maior de análise serão as páginas (Browse e Products in NBS) uma vez que é a partir destas
que se materializam as formas de acesso e pesquisa de materiais que, como veremos, serão
cruzadas nos níveis de detalhe, com a identificação dos fabricantes.
Adicionalmente, e de um modo expedito, pode sempre iniciar-se a nossa pesquisa pelo
(Search), que pensamos ser um modo acessível e intuitivo de procura de material. Na figura 12
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podemos visualizar a área de pesquisa directa pelo “Search” apresentando “All Content” que
direcciona novamente a pesquisa para algumas das páginas pré-definidas como literatura,
Casos de estudo, Objectos BIM, Produtos in NBS, Companhias, Sumários Técnicos, etc.
Figura 12 – área de pesquisa directa pelo “Search”
Figura 13 – área de pesquisa directa pelo “Search” apresentando “All Content”.
As imagens seguintes permitem visualizar o aspecto geral das páginas Browse e Products in
NBS, assim como a forma de selecção nos primeiros níveis para cada uma das opções:
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Figura 14 - Exemplo de pesquisa (1º e 2º níveis) na página Browse
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Figura 15 - Exemplo de pesquisa (1º e 2º níveis) na página “Products in NBS”
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Seleccionou-se para exemplo da pesquisa, um material específico (tijolo) produzido por um
determinado fabricante. Nas páginas seguintes descrevem-se os vários passos que permitem
chegar a esta opção, partindo de cada uma das páginas.
Assim, tendo como ponto de partida a página Browse teremos:
General products [3915] -> F Blocks and bricks [316]
Figura 16 - Exemplo de página correspondente ao 2º nível de detalhe - Grupo de materiais
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Nesta página aparece do lado esquerdo um conjunto de opções que correspondem a um maior
nível de detalhe da informação. A ocupar o resto da página surge uma descrição do grupo de
materiais e vários catálogos com possibilidade de Download, casos de estudo, fabricantes em
destaque e uma lista de fabricantes que têm produtos enquadrados neste grupo de materiais.
É possível selecionar uma das empresas e consultar todas as opções disponíveis em “Blocks
and bricks” ou avançar para outro nível de detalhe da estrutura de classificação dos materiais
(nível de detalhe do tipo de material), por exemplo Clay bricks:
-> Clay bricks (54)
Figura 17 - Exemplo de página correspondente Clay bricks
Como resultado surge uma página com aspecto idêntico à apresentada na figura 17. No
entanto a informação disponível restringe-se à opção efectuada. Para avançar na seleção pode
aceder-se às soluções fornecidas por um determinado fabricante. Clicando sobre o logotipo de
um deles surge uma página conforme a que se apresenta na figura 18.
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Figura 18 - Exemplo de página de um fabricante com as várias soluções disponíveis correspondentes ao tipo de material (3º
nível de especificação (nível mais detalhado)
Seleccionando um dos produtos disponíveis, acede-se à informação detalhada sobre o material
específico.
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Se a opção for a de seguir o caminho de selecção partindo directamente da página “Products
in NBS” teremos:
F Masonry [617] -> Brick/ block walling [64]
Figura 19 - Exemplo de página com resultados de pesquisa de 2º nível, tendo como ponto de partida a página “Products in NBS”
De forma semelhante, surge do lado esquerdo um conjunto de opções que permite aprofundar
a especificação. No entanto, no resto da página surge uma listagem de materiais específicos
com as suas designações comerciais e identificação dos fabricantes através do seu logótipo.
Avançando na especificação:
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-> CLAY FACING BRICKWORK (25)
Temos acesso a uma página que é em tudo semelhante à anterior sem o selector de opções
localizado do lado esquerdo. É constituída por uma listagem de materiais resultantes de uma
pesquisa mais “refinada”. A figura seguinte ilustra o aspecto do que foi descrito:
Figura 20 - Exemplo de página com resultados de pesquisa de 3º nível, tendo como ponto de partida a página “Products in NBS”
Independentemente do caminho percorrido obtém-se a informação sobre o material específico.
Seleccionando a opção pretendida, tem-se acesso à informação detalhada do produto. Nesta
página encontram-se informações como:
- Descrição detalhada
- Imagem do material
- Características de acordo com a normalização aplicável
- Especificações técnicas de acordo com a NBS - National Building Specification
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- Especificação do produto
Existe também a hipótese de salvar a informação em formato.pdf e a hipótese de copiar a
informação relativa à especificação.
A seguinte Figura 21 permite visualizar a organização e os conteúdos:
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Figura 21 - Exemplo de informação disponível para o material específico
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Verifica-se neste caso que a informação disponibilizada é muito abrangente e está de acordo
com a normalização aplicável ao material.
No que diz respeito aos caminhos de pesquisa que conduzem ao produto específico, verificamse duas lógicas distintas. Se o utilizador pretender ter um acesso expedito a um determinado
material e às soluções existentes na base de dados, o caminho mais direto será por via da
página “Products in NBS”. Se a intenção for a pesquisa de um fabricante e seus produtos, o
acesso pela página “Browse” será o mais indicado.
A imagem seguinte resume o caminho a partir de cada uma das páginas:
Products in NBS
Browse
Figura 22 - Caminho percorrido para obter um material específico “red bricks”
Conforme referido, a plataforma utiliza dois sistemas de classificação distintos (embora tenham
pontos de contacto) que são função do critério de pesquisa. Estes sistemas de classificação da
construção têm já vários anos estando por isso muito consolidados.
O CAWS foi desenvolvido pela NBS em 1987, e destina-se à classificação de work sections ou
especialidades/sistemas da construção (estrutura, alvenarias, isolamentos, tubagens de água).
O CI/SfB é um sistema mais antigo que sofreu várias revisões, tendo sido adoptado pelo RIBA
a partir de 1968. Está vocacionado para a classificação de trabalhos de construção de edifícios.
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Ambos serviram de base ao desenvolvimento de um sistema de classificação mais abrangente
publicado em 1997, o Uniclass, que engloba também o sistema EPIC.
Figura 23 – Evolução dos sistemas de classificação – do CI/SFB até ao Uniclass.
Este sistema contempla várias tabelas que visam a classificação de diferentes aspectos da
construção. O CAWS pode ser encontrado na tabela J do referido sistema. Presentemente, o
Uniclass encontra-se em atualização e existem já algumas tabelas publicadas daquele que
será o novo referencial, o Uniclass 2.
3.1.2. CONCLUSÕES
Pontos fortes
 Apresenta uma organização muito interessante, designadamente ao nível do diretório
de fabricantes e organização da informação sobre os materiais.
 Contém um volume de informação muito substancial (muito por causa da envergadura
da entidade de suporte e know-how adquirido).
 Estrutura de informação muito coerente e robusta.
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Pontos fracos
o
Mecanismos de pesquisa pouco intuitivos e pouco apelativos, nomeadamente a página
Browse.
o
Os sistemas de classificação utilizados como entrada para as pesquisas estão um
pouco desactualizados.
o
Pouco funcional do ponto de vista visual.
Grupo 1 - Directorio Materiais
Sistema de
Classificação
SIM
Sistema (CI/SfB)
Sistema (CAWS)
Selecção e
acesso aos
materiais
Acesso à informação
Informação do material
Download de
catálogos
2 formas de
acesso: via CAWS
ou via CI/SfB
É feita com 4
grandes grupos :
Home;
Browse;produts in
NBS; Companies,
Blog e Search.
Descrição detalhada;
fotografia; caracteristicas
de acordo com a
classificação,
especificações de acordo
com o NBS e
especificações de
produto.
Nome; Logotipo;
Contactos (
morada telefone,
fax e mail);
Classificação de
acordo com o
CI/SfB
Grupo 2 - Directório Empresas
selecção de
empresas
Riba produts
sim, por ordem
alfabetica
área de registo de área de publicidade informação das empresas
empresas
de empresa
- principal
Na página dos
produtos com
informação principal/
facultativa
sim
Nome; Logotipo;
Contactos ( morada
telefone, fax e mail);
Classificação de acordo
com o CI/SfB
informação das
empresas facultativa
Descrição da
atividade da
empresa, imagem
da actividade e ou
materiais,
designação
comercial,
certificados, links
especificios
Grupo 3 - Informação complementar
Área de Artigos
Eventos
Fóruns
sim. Pequenos
casos de estudo
Eventos próprios,
chama a atenção
dos livros etc.
NÃO
Grupo 4 - ligações e redes sociais
ligação a outras
páginas
Sim. Ligação à
página principal da
NBS ; do RIBA
Journal; de
aquisição de Livros;
Emprego na área e
BIM; BLOG
Ligação a rede
social
Sim. desde
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facebook; twitter
etc
Quadro 1 - Quadro síntese da pesquisa na plataforma Riba Produts de acordo com os quatro grupos de pesquisa definidos
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3.2. PLATAFORMA - MATERIA
3.2.1. Descrição geral
A plataforma Materia pode ser acedida através do link: http://materia.nl/.
É uma plataforma desenvolvida na Holanda e vocacionada para a divulgação de materiais
inovadores. Conta com um acervo de cerca de 2000 materiais.
Figura 24 – Apresentação da primeira página “welcome” da plataforma Materia.
É constituída por uma parte pública e outra reservada, cujo acesso é gratuito, mas mediante
registo. A imagem seguinte mostra o formulário para solicitação de acesso (registo na
plataforma).
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Figura 25 - Página de registo do utilizador
O seu aspecto foi recentemente alvo de modificações de forma a separar vários conteúdos. Na
página de abertura é possível selecionar o tipo de informação que se pretende pesquisar. As
hipóteses, como ilustra a imagem são, Artigos, Eventos, Materiais, Fabricantes.
Figura 26 - Página inicial da plataforma materia (versão BETA)
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No âmbito do presente trabalho, e conforme referido, pretende-se aprofundar o conhecimento
sobre os materiais e informação sobre fabricantes, pelo que serão estes os pontos a abordar
com mais detalhe.
Figura 27 - Esquema das estruturas de classificação existente na plataforma matéria.
A página dos materiais permite a realização de vários tipos de pesquisa. Pode realizar-se uma
pesquisa pelo nome do material utilizando a barra de pesquisa localizada no canto superior
direito, realizar uma pesquisa pelo código do material, pelo material de base ou uma pesquisa
avançada tendo em consideração vários parâmetros.
A imagem seguinte permite ilustrar o aspecto geral da página e três mecanismos de pesquisa.
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Figura 28 - Identificação de 3 mecanismos de pesquisa de materiais
O mecanismo avançado de pesquisa contém vários filtros que permitem caracterizar os
materiais de acordo com parâmetros técnicos e sensoriais. A imagem permite visualizar os
diferentes filtros e os parâmetros a que correspondem:
Figura 29 - Pesquisa avançada - filtros
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Verifica-se que os filtros “Location” e “Theme” não produzem qualquer efeito na selecção dos
materiais. Desta forma, apresentam-se apenas as opções aplicáveis aos filtros respeitantes à
categorização dos materiais e parâmetros técnicos e sensoriais.
Os quadros seguintes apresentam as opções em Inglês e Português previstas em cada um dos
filtros:
CATEGORIZAÇÃO
Figura 30 - Opções de categorias de materiais
PARÂMETROS TÉCNICOS
Figura 31 - Opções dos filtros relacionados com parâmetros técnicos
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PARÂMETROS SENSORIAIS
Figura 32 - Opções dos filtros relacionados com parâmetros sensoriais
A selecção de um ou mais filtros dá origem a uma listagem de materiais, de onde se destaca
uma imagem dos mesmos, o código do material, a sua designação comercial, o nome do
fabricante e a categoria. A imagem seguinte ilustra a situação descrita.
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Figura 33 - Listagem, aspecto e informação sobre materiais de acordo com os critérios de selecção (neste caso categoria
concrete)
Seleccionando o material surge uma página com informação específica sobre mesmo.
Na parte superior surgem os dados relativos a:
- Categoria
- Código de material
- Cor
- País de origem
- Fabricante
Segue-se um conjunto de imagens, uma breve descrição do material e as características
técnicas e sensoriais.
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Figura 34 - Aspecto da página com a descrição e as características do material
Verifica-se que a categoria é o mecanismo principal de classificação dos materiais. Este,
restringe-se a um único nível e apresenta uma estrutura muito simples. Embora não seja
integralmente correspondente, apresenta algumas semelhanças com a tabela P - Materiais, do
Uniclass.
O código do material tem como base a sigla de cada categoria e um código numérico com 3
dígitos, provavelmente correspondente ao número de entrada na base de dados. Não parece
existir nenhum parâmetro no código que estabeleça correlação com o fabricante.
A página dos fabricantes apresenta um directório organizado por ordem numérica e alfabética.
A imagem seguinte ilustra a forma de apresentação da informação.
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Figura 35 - Página com o directório de entidades organizado por ordem alfabética
Clicando sobre a entidade pretendida, é dado o acesso à informação desse fabricante. A
informação fornecida é: a designação do fabricante, a morada, número de telefone e fax. Na
página constam também os materiais produzidos pelo fabricante.
A imagem seguinte permite visualizar a organização da informação.
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Figura 36 - Informação sobre o fabricante e identificação dos produtos existentes na base de dados
3.2.2. CONCLUSÕES
Pontos fortes
 As características desta plataforma (materiais inovadores) tornam-na muito apelativa do
ponto de vista visual.
 A caracterização dos materiais de acordo com parâmetros técnicos e sensoriais é muito
interessante, embora as opções dentro de cada parâmetro possam ser, por um lado
questionáveis e por outro de difícil aplicação (grande subjectividade) aos materiais.
 O nível de classificação dos materiais, embora simples e desligado de qualquer sistema
conhecido, é intuitivo e poderá ter interesse como parte de uma estrutura mais
complexa.
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Pontos fracos
o
Toda a informação encontra-se pouco ligada a normas e sistemas padronizados
(provavelmente por serem materiais inovadores e, por isso, sem enquadramento).
o
A estrutura de informação é muito simples, o que, face a outros sistemas a torna
bastante incompleta.
o
Os mecanismos de pesquisa são compatíveis com a dimensão e características dos
materiais da base de dados, sendo de difícil aplicação a situações de “materiais
convencionais”.
Grupo 1 - Directorio Materiais
Sistema de
Classificação
Selecção e
acesso aos
materiais
Acesso à informação
Informação do material
Download de
catálogos
SIM, não
identificado
SIM
Tipo de material
Características
sensoriais
Características
técnicas
Artigos, Eventos,
Materiais,
Fabricantes
Descrição resumida;
fotografias; dados
técnicos e sensoriais
NÃO
Grupo 2 - Directório Empresas
selecção de
empresas
sim, por ordem
alfabetica
área de registo de área de publicidade informação das empresas
empresas
de empresa
- principal
sim. cada empresa
pode registar-se
sim
Nome; Contactos
(morada, telefone e fax)
informação das
empresas facultativa
Nome; Contactos
(morada, telefone
e fax)
MATERIA
Grupo 3 - Informação complementar
Área de Artigos
Eventos
Fóruns
sim. Artigos
sim. informação
sobre eventos
Futuros e sobre
os anteriores
NÃO
Grupo 4 - ligações e redes sociais
ligação a outras
páginas
Ligação a rede
social
Não
facebook, twitter,
etc
Quadro 2 - Quadro Síntese da pesquisa na plataforma materia de acordo com os quatro grupos de pesquisa definidos.
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3.3. PLATAFORMA - PRODUCTSPEC
3.3.1. Descrição geral
A plataforma ProductSpec pode ser acedida através do link: http://www.productspec.net.
É uma plataforma que começou a ser desenvolvida na Nova Zelândia com o intuito de auxiliar
arquitetos, projetistas, empreiteiros e outros profissionais ligados ao sector da construção na
identificação, escolha e especificação de produtos, assim como dar acesso a informações
como especificações técnicas, dados ambientais e conteúdos CAD e BIM.
Conta com várias aplicações adicionais que actualmente não se encontram disponíveis
(MyProjects tool e Productspec CAD add-on) ou que carecem de aquisição (SmartSpec).
A página de entrada (home) apresenta uma barra horizontal que permite o acesso à pesquisa
de materiais, a pormenores CAD e BIM e à página da SmartSpec. Nessa barra existe ainda um
motor de pesquisa por palavras.
Contém também um atalho com um primeiro nível de classificação para pesquisa de materiais
(idêntico à página Browse) ou a possibilidade de pesquisa de conteúdos CAD e BIM por
extensão do ficheiro. No fundo da página surgem anúncios aos materiais em destaque.
A imagem seguinte permite ilustrar a organização da informação descrita.
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Figura 37 - Página de entrada da aplicação ProductSpec
A página Browse apresenta do lado esquerdo um mecanismo de pesquisa que permite a
seleção de uma categoria principal, uma categoria secundária e parâmetros adicionais que
correspondem ao tipo de material (genérico). Alternativamente é possível a visualização e
seleção direta de uma categoria principal ou secundária através do índice que surge ao longo
da página.
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Figura 38 - Esquema das estruturas de classificação existente na plataforma produtspec
A imagem seguinte ilustra a organização da informação:
Figura 39 - Aspecto geral da página Browse
A seleção de uma categoria principal ou secundária permite avançar para páginas que
apresentam os diferentes materiais existentes na base, e que respeitam a(s) opção(ões)
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selecionadas.
Conforme o nível de selecção aparecerá no topo da página e ao centro as categorias
secundárias ou os tipos de materiais. Ao nível da classificação verifica-se desta forma a
existência de 3 níveis de informação que precedem o material específico.
Relativamente aos vários materiais apresentados, é possível a visualização por estes ou pelos
fabricantes, através de um seletor (tab) localizado no topo da listagem. Os resultados surgem
em caixas com imagem do material/logo do fabricante e informação sobre o material/fabricante.
As imagens seguintes permitem ilustrar as diferenças de visualização dos resultados obtidos.
A primeira mostra os resultados por materiais e a segunda por fabricantes:
Figura 40 - Página de resultados da pesquisa - materiais
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Figura 41 - Página de resultados da pesquisa - fabricantes
O selector assume automaticamente as escolhas realizadas.
No caso dos materiais, a listagem pode ser visualizada por ordem alfabética, data de inserção
na base ou materiais em destaque.
Seleccionando o material aparece uma página específica com informação detalhada. Entre
estes elementos consta:
- a identificação do fabricante (logo)
- a designação comercial do material/produto
- o código do material/produto
- a imagem do material/produto
- informações de contacto do fabricante (morada, mail e site)
- dados técnicos sobre o material sob a forma de ficheiros para download (especificações
técnicas, dados ambientais, pormenores construtivos, certificações)
No canto superior direito surgem ícones com atalhos para esses elementos.
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A imagem seguinte permite ilustrar a forma de apresentação da informação descrita:
Figura 42 - Página de apresentação do material específico
Seleccionando o fabricante apresenta-se uma lista dos materiais desse fabricante que
correspondem à selecção realizada.
É possível a visualização de todos os materiais desse fabricante, existentes na base de dados,
assim como avançar clicando sobre o nome do fabricante. A imagem seguinte permite
visualizar a informação descrita:
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Figura 43 - Página do fabricante com materiais que satisfazem os critérios da pesquisa
Conforme referido, se avançarmos para o nome do fabricante aparece uma página com uma
descrição das atividades desse fabricante, assim como imagens da sede e os contactos
(morada, mail e site). A imagem seguinte permite visualizar o aspecto da referida página:
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Figura 44 - Página com informação sobre o fabricante.
Voltando à barra horizontal e seleccionando “CAD & BIM” é dado acesso ao repositório de
ficheiros com pormenores construtivos. Do lado esquerdo da página surge um mecanismo de
selecção semelhante ao referido para a pesquisa de materiais. Conta com três níveis de
informação que correspondem à extensão do ficheiro, primeiro nível de classificação dos
materiais e empresa/fabricante.
Alternativamente é possível selecionar diretamente ou tipo de extensão pretendida através dos
ícones que surgem ao centro. Na parte de baixo surgem os conteúdos em destaque.
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A imagem seguinte permite ilustrar a informação descrita:
Figura 45 - Página de pormenores CAD & BIM
Seleccionando um tipo de extensão surge uma página com a identificação das categorias de
materiais que têm conteúdos e os resultados da pesquisa, com imagem do pormenor e
indicação da entidade, bem como um ícone para proceder ao download.
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A imagem ilustra a situação descrita:
Figura 46 - Página de pormenores CAD & BIM (1 tipo de extensão)
3.3.2. CONCLUSÕES
Pontos fortes
 Esta plataforma apresenta diversos aspectos com interesse.
 O motor de pesquisa é muito intuitivo, destacando-se as opções para “refinar” a
pesquisa. A hipótese de visualização por produto ou por fabricante permite adequar a
pesquisa aos possíveis perfis de utilizador (projectista, fabricante, empreiteiro).
 A plataforma destaca-se ao nível de organização da informação. Especificamente a
apresentação dos materiais disponíveis antes da selecção (Figura 40).
 No que diz respeito à informação existente, não sendo extremamente completa
apresenta uma organização que poderá ser considerada de referência para o que se
pretende desenvolver.
Pontos fracos
o
A classificação adoptada parece não seguir nenhum dos referenciais mais conhecidos.
No entanto, aproxima-se de alguns, sendo por isso mais intuitiva.
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o
A funcionalidade contrapõe com a organização gráfica que embora simples fica aquém
de outros exemplos.
o
A informação sobre fabricantes e materiais fica um pouco aquém do mais indicado.
Grupo 1 - Directorio Materiais
Sistema de
Classificação
Selecção e
acesso aos
materiais
SIM, não
identificado
SIM
Categorias de
produtos:
Categoria
principal e subcategorias
(máximo 2)
Acesso à informação
Informação do material
É feito na página
principal : Home;
Descrição detalhada;
Browse; Cad e BIM e fotografia; dados técnicos
Smarspec
Download de
catálogos
Possibilidade de
efectuar o
download de
documentos
técnicos e
pormenores
Grupo 2 - Directório Empresas
selecção de
empresas
Produtspec
entrada na empresa
pelo produto
selecionado na
categoria principal
da página principal
área de registo de área de publicidade informação das empresas
empresas
de empresa
- principal
Nome; Logotipo;
Contactos (telefone e
mail)
não
informação das
empresas facultativa
Descrição da
atividade da
empresa, imagem
da actividade e ou
materiais,
designação
comercial,
certificados, links
especificos
Grupo 3 - Informação complementar
Área de Artigos
Eventos
Fóruns
Pequenos artigos
relacionados com
os materiais
NÃO
NÃO
Grupo 4 - ligações e redes sociais
ligação a outras
páginas
Ligação a rede
social
Sim! Blog,
Facebook, Twitter,
facebook, twitter,
etc
Quadro 3 - Quadro Síntese da pesquisa na plataforma Produtspec de acordo com os quatro grupos de pesquisa pré-definidos.
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3.4. PLATAFORMA ARCHIPRODUTS
3.4.1. Descrição geral
A plataforma Archiproduts pode ser acedida a partir de:
http://www.archiproducts.com/pt/register/adv é uma plataforma universal com origem na página
http://www.edilportale.com/news/.
Como o nome indica é uma plataforma direcionada para arquitetos, designers, urbanistas etc.
Apresenta-se de um modo atrativo e de fácil acesso. Esta plataforma pode ser acedida pelo
site principal ou em aplicações para Android e Iphone. (A estas aplicações junta-se o
Facebook, Twiter, Pinterest).
Figura 47 – Esquema das estruturas de classificação existente na plataforma Archiproducts
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Figura 48 – Página inicial da plataforma
A página de entrada apresenta uma barra horizontal (Canto superior esquerdo) que permite o
acesso à pesquisa de forma a: selecionar a língua em que a plataforma pode ser vista, publicar
produtos de empresas e aceder aos meus produtos (produtos que com o registo pessoal se
podem guardar num espaço próprio e pessoal) (+my produts). Nessa barra existe ainda a área
de registo/ Login ou registo pelo facebook (canto superior direito). Esta página dá acesso à
partilha da informação no facebbok, twiter entre outras redes sociais.
Figura 49 – Página inicial da plataforma – segunda Barra horizontal de pesquisa.
Mais abaixo, numa outra barra horizontal a pesquisa pode ser feita por: Produtos; Fabricantes;
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Designers; Notícias; Referências; Eventos. Existe também a hipótese de pesquisar diretamente
por produtos (search).
A parte de produtos conduz-nos para uma divisão em quatro barras verticais:
- Casas, Casas de banho, cozinha, jardim;
- Escritório, Contrat e iluminação;
- Arquitectura, Construção de interiores;
- Construção, termo hidráulica, software.
Figura 50 – página de divisão da pesquisa página “produtos”
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Figura 51 – segundo nível da página de produtos.
A página de Fabricantes apresenta uma listagem por ordem alfabética de todos os fabricantes
registados na plataforma. Deste modo podem ser pesquisados como:
- Fabricantes;
- Fabricantes + Detalhes;
- Fabricantes + produtos.
Figura 52 – Página de pesquisa de fabricantes – por ordem alfabética e por país de origem
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A página de Designers apresenta uma listagem por ordem alfabética de todos os designers e
arquitectos que se registaram na plataforma. Esta pesquisa pode ser filtrada pelo país de
origem do projectista/designer.
Figura 53 – página de pesquisa de Arquitectos e Designers – por ordem alfabética e por país de origem.
A página de Noticias apresenta-se dividida em dois blocos verticais com o título, imagem e
abstract do artigo. Quem se interessar pode clicar em LER ARTIGO e deixar um comentário ao
interesse do artigo.
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Figura 54 – Página de pesquisa de Noticias
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Figura 55 – Visualização do interior da página de pesquisa de Noticias
No âmbito do presente trabalho, e conforme ficou estabelecido, pretende-se aprofundar o
conhecimento sobre os materiais e informação sobre fabricantes, o que não impede que não se
aprofunde a parte de “casos de estudo” / projetos de referência, que o próprio fabricante pode
inserir na plataforma.
A página de REFERÊNCIAS não é mais que a apresentação de projectos / materiais. Se
virmos a imagem que se segue podemos ver que se pode fazer um “TAG” ao material objecto
de estudo. Esta página remete-nos para a página de “Archilovers”, onde se pode consultar
mais informações sobre os projectistas.
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Figura 56 – Página de pesquisa Referencias com o “TAG” dos Materiais
A página EVENTOS conduz a nossa pesquisa para todos os eventos da área de Arquitectura e
Design. Esta página pode conduzir para as páginas gerais dos eventos.
Figura 57 – Página de pesquisa de eventos
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3.4.2. CONCLUSÕES
Pontos fortes
 Apresenta uma organização interessante e muito expedita, no que diz respeito ao nível
do diretório de fabricantes e organização da informação sobre os projectos de
Arquitectura e Design.
 Contém algum volume de informação e o motor de pesquisa é apelativo e intuitivo.
 Estrutura de informação é coerente e organizada.
 Considera-se que a pesquisa pela localização geográfica é uma mais-valia uma vez que
conseguimos dirigir a nossa pesquisa para o nossa área de necessidade.
Pontos fracos
o
Apresenta um sistema de classificação de materiais. Apenas serve de repositório de
Fabricantes, Arquitectos e Designers.
o
Como não tem um sistema de classificação de materiais, a pesquisa é feita por ordem
alfabética o que é pouco funcional do ponto de vista técnico. A informação sobre
fabricantes e materiais é escassa.
o
Por ser uma plataforma comum a vários países, a localização das empresas é feita por
país e não por região, o que pode
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Grupo 1 - Directorio Materiais
Sistema de
Classificação
Selecção e
acesso aos
materiais
Acesso à informação
Informação do material
Download de
catálogos
Não há produtos
especificos.Existe
produtos;
m marcas que
Não há sistema de
fabricantes;
pdoem ser
classificação.
designers; noticias;
selecionadas pelo
referencias; eventos
seu autor / país de
origem ou ambas.
Descrição resumida do
material. Neste caso é
mais direcionado para o
mobiliário e projectos.
fotografias, catalogos e
área de pedido de
informação directa ao
fabricante.
sim. download de
catalogos em PDF
e de alguns
fornecedores em
DWG.
Grupo 2 - Directório Empresas
selecção de
empresas
Archiproduts
área de registo de área de publicidade informação das empresas
empresas
de empresa
- principal
podemos
selecionar que
por ordem
produtos
alfabética e por país gostamos e criar
de origem
uma lista com os
produtos por nós
escolhidos
sim. cada empresa
pode registar os
seus produtos
Nome; Contactos
(morada, telefone e fax)
informação das
empresas facultativa
Nome; Contactos,
rede sociais,
QRcode (morada,
telefone e fax)
Grupo 3 - Informação complementar
Área de Artigos
Eventos
Fóruns
não tem
Relato de Eventos
Mundiais como
calendário
respectivo
NÃO
Grupo 4 - ligações e redes sociais
ligação a outras
páginas
Ligação a rede
social
Sim. tem ligação
com a página que
deu orihem a esta
plataforma
facebook, twitter,
etc
Quadro 4 – Quadro Síntese dos requisitos previamente previsto para a criação da plataforma Archiproduts.
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4. IDENTIFICAÇÃO DOS CASOS DE ESTUDO
4.1. Liceu Passos Manuel
O grupo 2 tem como objeto de estudo o Liceu Passos Manuel. Neste sentido apresenta-se uma
descrição da envergadura e entidades que se envolveram neste projecto. O Liceu foi
requalificado na sequência da acção de reabilitação e readequação de escolas pelo programa
do parque escolar. O Atelier Mestre e Aleixo recebeu recentemente o prémio pelo projeto que
aqui desenvolveu.
Por ter uma diversificação de trabalho onde se insere obra nova, requalificação, recuperação e
restauro, quer interior quer exterior, este pareceu-nos ser um trabalho de amplo domínio.
Assim, fez-se uma descrição das entidades envolvidas neste trabalho e que nos serão uteis
para a boa concretização do nosso projecto.
Figura 58 – Liceu Passos Manuel
Figura 59 – Localização do Liceu
Localização: Travessa do convento de Jesus, 1249 Lisboa
Enquadramento Histórico: O Liceu Passos Manuel incorpora uma restrita lista de edifícios
classificados do século XX, em parte pelo reconhecimento da sua arquitectura mas também por
se lhe reconhecer um especial apreço por ter sido o primeiro Liceu português planeado de raiz
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a partir dos conceitos inovadores defendidos e proclamados pelo fundador do ensino moderno
em Portugal, precisamente o advogado Dr. Manuel da Silva Passos (1801-1862), conhecido
por Passos Manuel.
A visita do Rei D. Carlos à obra, ainda em fundações, é reveladora da importância deste
empreendimento que se pretendia exemplar na reorganização e modernização do ensino em
Portugal. Viria a ser o modelo que se pretendia implementar em todo o país. O atraso das
obras e o regicídio com a consequente implantação da república terá condicionado o
andamento das obras acabando por se verificar um faseamento ao longo de alguns anos
acabando finalmente por ser inaugurado em 9 de Janeiro de 1911.
O último projecto da responsabilidade de Rosendo Carvalheira resultará de uma simplificação
do método construtivo e por consequência num "aligeiramento" da estrutura, recorrendo a
tecnologias recentemente utilizadas, o que veio a conferir ao conjunto arquitectónico uma nova
modernidade.
Uma maior largura e altura entre elementos estruturais com recurso ao aço em vigas e ferro
fundido em colunas, grandes superfícies envidraçadas, recurso ao tijolo industrial, ao beton,
como se lê na memória descritiva, a mosaicos hidráulicos em pavimentos, são elementos
inovadores à época e que caracterizam este edifício. A expressão arquitectónica procura
corresponder com a mesma atitude espartana e de rigor funcional da estrutura. A sua
modernidade, ainda que de inspiração clássica, é ainda hoje visível e um certo aspecto de
edifício industrial mais requintado não deixará de transparecer. A própria organização
hierárquica dos espaços e circulações denotará uma certa influência de edifícios funcionalistas
onde ocorrem "funções produtivas". O átrio associado à zona administrativa e cultural, com a
Biblioteca e o Auditório, as salas de aulas organizadas por temas e em redor dos pátios para
descompressão nos intervalos e, finalmente os Laboratórios, autónomos por se tratar de
lugares de experimentação em resultado das aulas teóricas, quase como que a linha final da
longa cadeia de produção de uma fábrica.
O Liceu Passos Manuel resulta assim num imenso edifício cuja escala o torna quase
monumental em virtude do elevado pé-direito, resultado do ainda presente conceito higienista
do século XIX que viria a revolucionar os edifícios públicos com especial relevância para os
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hospitais e instituições de ensino.
(Texto retirado do site do atelier Mestre e Aleixo em 4 de Novembro de 2013)
Área de intervenção: Restauro, requalificação e ampliação [Imóvel de Interesse Público, 2003]
Áreas:
Área do lote: 16 353 m2
Área construção nova: 4 470m2 Área reabilitada: 11 623 m2
Dono de Obra:
Parque Escolar, EPE [Programa de Modernização do Parque Escolar]
Projectista:
Arquitectos Vitor Mestre e Sofia Aleixo
Colaboração:
Projecto: Arq.ºs Nuno Gaspar; Carlos Graça. Arq.ºs Estagiários Alexandra Vieira, Francisco
Tristão, Cláudia Almeida, Daniel Pires, João Silva, Raquel Canelas. Medições, Orçamento,
Caderno de Encargos: Coopas. Visualização 3D: Arq.ºs. Estagiários João Silva e Daniel
Pires
Maqueta: Arq.ºs Estagiários Alexandra Vieira (existente), Joana Bastos e Carlos
Campos (intervenção) Obra: Arq.ºs. Nuno Gaspar, Carlos Graça, Francisco Tristão; Arq.ºs
Estagiários Daniel Pires e Carlos Campos Fotografia: José Manuel Secretariado: Carla
Santos Estabilidade, Escavação e contenção periférica: A2P Consult: Eng.º João Appleton,
Pedro Ribeiro Colaboração: Eng.ºs Rita Gonçalves, Rui Pombo, Marco Figueiredo
Alimentação e distribuição de energia eléctrica; Instalações de redes estruturadas e
telecomunicações; Instalações electromecânicas; Segurança passiva; Rede estruturada
Informática _ Quanti, Lda.: Eng.º Luís Alegra Instalação, Equipamentos e Sistemas de
Distribuição de Águas; Rede de Água de Serviço de Incêndio; Drenagem de Águas
Residuais e Pluviais_Termifrio, Lda.: Eng.ºs Serafin Graña e Ana Casaca Instalação,
Equipamentos e Sistemas de Ventilação e Exaustão de Fumos; Gás; Solar Térmico;
Climatização; Gestão Técnica Centralizada; RCCTE – RSECE_ Termifrio – Projectos e
Planeamento Industrial, Lda.: Eng.º Serafin Graña
Estudo de Condicionamento
Acústico_Engenharia de Acústica e Ambiente, Lda: Eng.º Pedro Martins da Silva
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Segurança Incêndio: Nuno Duarte - Arquitectos, Lda: Arq.º Nuno Duarte Fase 2: Arq.ª Sónia
Silva Espaços Exteriores: Arpas, Lda: Arq.º Luís Cabral Plano de Segurança e Saúde:
Eng.º Nuno Appleton
Resíduos Sólidos_ Ecoserviços, Lda: Eng.º José Santiago
Fiscalização e Coordenação da Segurança em Obra: Gesbau com a Cenor Construção,
Manutenção
e
Conservação:
Mota-Engil
Engenharia
em
Consórcio
com
a
HCI
Acompanhamento Arqueológico: Neoépica
Dimensão Económica: Investimento: 18 937 375,09€
(texto da equipa projectista)
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4.2 - Novas Instalações do ICBAS/FFUP
O grupo 1 tem como objeto de estudo o complexo de edificações da Universidade do Porto que
constitui as novas instalações do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e da Faculdade
de Farmácia. Trata-se de uma intervenção de dimensão e complexidade consideráveis,
atendendo ao local onde se insere e ao conjunto de edificações a manter, designadamente o
edifício com frente para a Rua D. Manuel II, ao Palácio de Cristal, imóvel de valor patrimonial e
que durante muitos anos serviu de sede da Reitoria da referida Universidade.
Figura 60 – Aspeto geral do empreendimento
“O projeto constitui-se pela construção de quatro volumes emergentes (edifícios A, B, C e D
correspondentes aos laboratórios, gabinetes, salas de aula e entrada geral) paralelos à rua
Jorge Viterbo e por um volume imergente perpendicular à mesma rua (edifício E/F
correspondente à biblioteca e auditórios) que o liga entre eles e ao edifício do antigo Quartel do
CICAP (edifício G), atuais instalações da Reitoria daquela Universidade. Para efeitos de
faseamento o edifício B será expresso em duas partes: edif. B1 e B2.
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Está incluída nesta empreitada a remodelação daquelas instalações confrontantes com o
gaveto da Rua de D. Manuel ll com a Rua de Jorge Viterbo Ferreira – designadas neste projeto
como “edifício G” – e a respetiva interligação com as novas instalações.
Um piso de estacionamento em cave constitui a cota inferior da maior parte do conjunto
edificado.
Aquelas novas construções serão implantadas após a execução de um desmonte de terras que
irá formar duas plataformas de média dimensão nas cotas superiores, e uma outra, de grande
dimensão e de cota inferior, extensiva a toda a largura do empreendimento.
A cércea do conjunto dos quatro novos corpos emergentes é nivelada pelo beiral do edifício
antigo.”
(in Memória Descritiva de Arquitetura, José Manuel Soares, Arq.)
A construção do conjunto de edifícios bem como a recuperação de outros foi orçada em 30
milhões de euros, correspondendo a uma área bruta de construção superior a 40 mil metros
quadrados.
As características da intervenção, com componentes muito significativas de obra nova de obra
de reabilitação, permitem um contexto abrangente ao nível dos materiais, enquadrando-se
desta forma nos objetivos do estudo e identificação que se pretende efetuar. Acresce o facto de
ser uma intervenção interna da Universidade, sendo por isso um objeto de estudo privilegiado.
Apresenta-se de seguida um resumo dos principais aspetos da intervenção.
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Figura 61 – Local da obra – antes da intervenção
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Figura 62 – Local da obra – depois da intervenção
Figura 63 – Aspeto geral do empreendimento
Localização: Rua D. Manuel II, 4200 Porto
Área de intervenção:
Superiror a 35 000 m2
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Dono de Obra:
Universidade do Porto
Projectista de Arquitectura:
Arquiteto José Manuel Soares
Projetos de Especialidade:
Projeto de Arquitetura – José Soares – Arquitecto, Lda.; Coordenação – José Manuel
Soares; Projecto Geral – José Manuel Soares, Pedro Moura Martins, João Fernando Soares,
João Pedro Carneiro, Ana Sofia Silva; Fundações e Estruturas – Afassociados – Projectos
de Engenharia, SA.; Engº Rui Ramalhete Moutinho Furtado; Inst. Equip. Eléctricos,
Telecomunicações E Rede Estruturada De Informática – Ohm-E.; Engº Fernando Silva;
Inst. Equip. Mecânicos – Afassociados – Projectos de Engenharia, SA., Engª Isabel
Sarmento; Inst. De Águas e Esgotos – Afassociados – Projectos de Engenharia, SA., Engª
Maria Elisa Parente; Inst. Equip. Gás – Afassociados – Projectos de Engenharia, SA., Engª
Isabel Sarmento; acústica – Afassociados – Projectos de Engenharia, SA., Engª Isabel
Sarmento; Segurança Integrada/Intrusão e Planeamento de Emergência - Ohm-E., Engº
Fernando Silva; Segurança Contra Incêndio - Ohm-E., Engº Fernando Silva.
Acompanhamento Arqueológico: archec/estudos
Dimensão Económica: 30 000 000,00 €
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5. REQUISITOS DE INFORMAÇÃO
O presente ponto destina-se à definição dos requisitos de informação da plataforma em estudo,
designadamente ao nível do directório.
Os exemplos abordados no ponto 1 são um contributo muito positivo para o estabelecimento de
alguns destes requisitos. Estes apresentam, dentro do mesmo objectivo, características
distintas que permitem a realização de uma análise de espectro mais alargado.
Não obstante, no fim de cada exemplo foram apontados os pontos fortes e pontos fracos, sob o
ponto de vista do desenvolvimento que se pretende realizar. Essa informação encontra-se
sistematizada no quadro síntese que se apresenta no ponto 7.
No referido w, além da informação contida em cada uma das células, as diferentes cores
permitem sistematizar as linhas gerais a seguir. Desta forma, as células a amarelo significam
os aspetos que foram vistos e que não serão para ser seguidos. As células a azul significam
aspectos com interesse que deverão constituir-se como uma base de raciocínio para proceder
a evoluções. As células a verde abordam aspectos que se encontram muito próximos do que
se pretende implementar.
5.1. Utilizadores
Esta plataforma terá que chegar aos seguintes utilizadores:
- Arquitetos (Arquitetos de interiores, Arquitetos Paisagistas, Designers, etc.),
- Engenheiros projetistas,
- Empresas de construção,
- Empresas de fiscalização,
- Empresas de materiais,
- Utilizadores ocasionais (pequenas bricolage do cidadão comum).
Para que a plataforma possa chegar ao maior número de pessoas é necessário que a pesquisa
possa ser feita de acordo com a sua necessidade. Deste modo, os diferentes perfis
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anteriormente referidos terão necessidades imediatas de procura que serão obrigatoriamente
distintas.
5.2. Classificações
A identificação e estruturação dos materiais de construção pode ser “arrumada” seguindo
diferentes lógicas, algumas delas inerentes às organizações ou funções dos agentes.
Conforme foi possível visualizar através da plataforma do RIBA, existem sistemas
vocacionados para a construção que permitem a definição de esquemas de “arrumação” não
só dos materiais de construção, como de muitos outros aspetos da construção ou mais
comumente designados como facetas.
No entanto, estes sistemas são por vezes escassos em determinados aspetos e, o seu âmbito
de aplicação tende a ser local e adaptado/vocacionado para as particularidades do setor a esse
nível. As tendências apontam para a criação de sistemas cada vez mais abrangentes ao nível
dos temas, mas também do âmbito e domínio de aplicação. Um dos exemplos mais recentes e
ainda em desenvolvimento é o já referido Uniclass 2. A proliferação dos sistemas de
informação e a automatização de processos constitui-se também como um forte impulsionador
que conduz a esta realidade.
Os sistemas de classificação são instrumentos que não são exclusivos da construção, e
existem vários domínios de atividade onde a sua utilização se encontra muito avançada.
Uma das áreas emergentes na utilização de sistemas de classificação é a do comércio
eletrónico. A nível europeu, foi adotado em 2006 um sistema que serve de referência para
todos os contratos sob domínio comunitário. Esse referencial é o CPV – Common Procurement
Vocabulary. Este sistema é uma classificação hierárquica com 5 níveis, composta por 9454
códigos abrangendo um leque alargado de produtos e serviços, entre estes os materiais de
construção.
Embora a sua aplicação seja obrigatória, a forma de pesquisa não é muito amigável e a
metodologia de seleção pode conduzir a ambiguidades/erros de interpretação e classificação.
Acresce ainda o fato de a última versão datar de 2008 e de não existir um sistema estruturado
de atualizações.
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Um sistema com o mesmo âmbito que tem vindo a ganhar protagonismo é o UNSPSC – United
Nations Standard Products and Services Code. Ésta convenção desenvolvida no seio das
Nações Unidas tem um propósito semelhante ao CPV. A sua dinâmica de atualizações e a sua
disponibilização em aplicações informáticas para transações eletrónicas, assim como a
parceria com a entidade GS1 têm sido fatores para o seu fortalecimento.
Conforme referido, estes sistemas não são exclusivos do setor da construção e serão
desconhecidos de uma grande parte dos intervenientes, nomeadamente dos que não estão
diretamente ligados à aquisição/comércio dos materiais de construção.
Não
obstante,
interessa
que
a
classificação
base
a
adotar
seja
abrangente
e
internacionalmente reconhecida, sendo possível a efetivação de correlações com outros
sistemas que se aproximem da realidade de trabalho dos diferentes intervenientes.
Deste modo, e tendo também em consideração a organização dos sistemas, foi definido que a
estrutura de classificação base a adotar para identificação dos materiais seria o UNSPSC,
estabelecendo-se desde já uma correlação com o sistema de utilização obrigatória, o CPV.
No relatório relativo à tarefa T4 estes aspetos serão apresentados em maior detalhe.
5.3. Fornecedores de materiais
Do levantamento de informação realizado através da consulta das plataformas anteriormente
apresentadas e da informação constante da base de dados da APCMC, identificam-se os
campos a prever relativos aos fornecedores/fabricantes de materiais:
- Nome da empresa (registo comercial)
- Comerciante; Fornecedor ou Comerciante /Fornecedor
- Logótipo
- NIF
- site
- Morada (sub coluna para a cidade e distrito)
- Moradas alternativas
- Coordenadas “Google Maps”
- Telefone
- Telemóvel
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- Mail
- Fax
- CAE (eventualmente)
- Certificados (logos, imagens, documentos)
5.4. Informação técnica sobre os produtos
No que diz respeito à informação técnica sobre os produtos, e não obstante de posteriores
alterações decorrentes da consulta de catálogos de materiais, a informação a apresentar
deverá ser a seguinte:
- Classificações
- Código do produto
- Designação comercial
- Informação sobre o fabricante
- Descrição do produto
- Enquadramento normativo
- Imagem do produto
- Imagem de exemplo de aplicação do produto
- Características principais
- sub-produto, designação, modelo, variantes
- Opções de fornecimento (saco, granel, etc.)
- Marcação CE
- Qr Code
- Documentos em anexo:
- Catálogo
- Especificações técnicas do produto e da aplicação
- Opções de fornecimento
- Certificados
- Declaração de desempenho
- Declaração ambiental
- Detalhes CAD e ou BIM
- Casos de estudo
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6. REQUISITOS FUNCIONAIS
O ponto “requisitos funcionais” destina-se à identificação inicial das características funcionais
da plataforma, designadamente ao nível da forma e do modo de apresentação de produtos e
empresas.
Conforme referido anteriormente, a plataforma irá utilizar como base classificações
abrangentes, tais com a UNSPSC e a CPV, estabelecendo-se a partir destas, outras
classificações que potenciem uma procura mais intuitiva e próxima da lógica de pesquisa de
cada um dos grupos de utilizadores. Desta forma, a pesquisa poderá ser efetuada por modos
vários, permitindo que tanto profissionais como utilizadores ocasionais possam ter acesso
rápido à informação. A página deverá ter ligação fácil às redes sociais uma vez que hoje em
dia, estas são uma ferramenta extraordinária importante para o marketing e publicidade, tanto
para as empresas, como para os fornecedores, assim como para a divulgação dos eventos
organizados pela APCMC e da própria plataforma.
Destacam-se 4 grupos de informação que a plataforma (Figura 64) deverá contemplar,
nomeadamente:
1- Diretório Materiais - Babel List
2- Directório Empresas – Templates
3- Informação complementar
4- Interacção entre plataformas - Connections
No directório Materiais, a que chamámos inicialmente de Babel LIST, a procura deverá ser
feita segundo a busca directa numa gaveta designada por Search, que irá parar a uma
listagem de todos os materiais aí contidos.
Além disso, a página apresentará como alternativa de pesquisa um seletor que permitirá
aceder aos sistemas de classificação UNSPSC e o CPV pela qual poderá ser realizada a
busca.
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MATERIALSEARCH.PT
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A ficha de produto deverá ser organizada à posteriori, decorrente das informações que as
empresas fornecerem e das necessidades de informação identificadas. Para isso será criado
um Template-Materiais que poderá ser preenchido pelas empresas na altura do seu registo.
Este template poderá ter 2 níveis para uma apresentação imediata dos materiais e/ou a
apresentação detalhada e técnica da informação. É essencial em cada um a identificação do
material em função das classificações.
No diretório Templates; Template-Empresas pretende-se ter um nível de informação mínimo
sobre as empresas, a definir em função dos campos anteriormente apresentados.
Figura 64 - Esquemas do desenvolvimento de conteúdos funcionais da plataforma.
Relativamente à informação complementar, a mesma deverá estar relacionada com os
eventos, novidades, publicidade que possamos ter para tornar a plataforma mais sustentável,
no que diz respeito ao acesso pelos utilizadores.
A página principal deverá apresentar ainda uma gaveta/janela direccionada para as páginas
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MATERIALSEARCH.PT
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de publicidade, eventos, newsletters e contatos.
Na acelerada época em que vivemos, onde a informação tem necessidade de ser optimizada e
partilhada, é quase obrigatório a divulgação e partilha de todos os eventos (a que designámos
de Fórum), nas redes sociais. Deverá ser transversal a toda a plataforma, permitindo que todas
as páginas possam ser partilhadas pelos utilizadores nas suas páginas de rede social.
A página principal da plataforma deverá ser de leitura simples e acessível, com informação
actualizada e de interesse, remetendo para as páginas (ou das empresas ou para os produtos).
Os materiais, conforme referido, deverão ter uma ficha de apresentação / Template simples e
de fácil leitura contendo os requisitos referidos no ponto 5.4 - Informação técnica sobre os
produtos.
Verifica-se que, para além dos pontos obrigatoriamente a adotar, a plataforma a ser criada, a
que damos o nome provisórios de materialSearch.pt deverá considerar:
 A possibilidade de os utilizadores darem feedback do êxito das suas pesquisas, (fórum
de utilizadores), quer no que diz respeito à estrutura da mesma, quer sobre a forma
como gostariam que as páginas das empresas estivessem organizadas. (mensagens
privadas)
 Outro ponto que poderia ser considerado era o da existência de uma espécie de correio
dos utilizadores com a plataforma materialSearch que possibilitasse que os gestores
da plataforma funcionassem como um "consultório" para algumas questões ligadas, não
só a outros aspectos cujo conteúdo se pudesse vir a incluir nas funcionalidades da
plataforma.
 A plataforma MaterialSearch.pt deveria estabelecer também ligações formais com
outras plataformas com idênticos objectivos, bem como com outras ligadas a diferentes
sectores da fileira da construção.
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MATERIALSEARCH.PT
Estes requisitos constituem uma etapa introdutória para a definição do âmbito e
funcionalidades da plataforma. As reuniões e desenvolvimento do trabalho permitirão a
estruturação evolutiva dos requisitos apresentados e de outros a prever. O quadro que se
apresenta sintetiza o que atrás foi descrito.
Grupo 1 - Directorio Materiais
Sistema de
Classificação
Selecção e acesso
aos materiais
Acesso à
informação
elencagem de
materiais
acesso via browse ; acesso via browse
search ou por
; search ou por
empresa
empresa
Informação do material
Download de
catálogos
fotografias;
especificações de
produto; catalogos;
informaçãpo do
fabricante
download dos
documentos da
empresa, materiais.
Grupo 2 - Directório Empresas
selecção de
empresas
empresas
selecionadas por
ordem alfabética
área de registo de
empresas
área de registo da
empresa selecionar os
produtos preferidos
área de
publicidade de
empresa
A definir pela
APCMC
informação das
empresas - principal
informação das
empresas - facultativa
Descrição da
atividade da empresa,
Nome; Logotipo;
imagem da actividade
Contactos;
e ou materiais,
Classificação UNSPSC
designação
e CPV
comercial,
certificados, links
especificios
materialsearch.pt
Grupo 3 - Informação complementar
Área de Artigos
A definir pela
APCMC
Eventos
Fóruns
A definir pela
APCMC - Sugere-se
A definir pela
uma página de
APCMC - sugereeventos da área da
se a criação de
construção. Feiras,
um fórum de
conferências,
utilizadores
seminários,
concursos etc
Grupo 4 - ligações e redes sociais
ligação a outras
páginas
Ligação a rede
social
Ligação à página da
APCMC e partilha
facebook, twitter,
na rede social youtube, instragram
sugere-se ligação
etc
às plataformas
internacionais
Quadro 5 – Quadro Síntese dos requisitos previamente previsto para a criação da plataforma MATERIALSEARCH.PT.
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Fevereiro 2014
MATERIALSEARCH.PT
7. QUADRO SINTESE
Este quadro destina-se a apresentar uma síntese dos referidos no ponto 5, procurando-se
“desenhar” de forma objectiva e directa todos os parâmetros que devem ser considerados na
plataforma e também da sua interligação com os grupos que estruturaram a análise efectuada.
caracteristicas dos
sites
grupos de
Importância
Riba produts
ProdutsSpec
Materia
Origem
Reino Unido
Nova Zelandia
Holanda
Italia
site
http://www.ribaproductselector.
com/
http://www.productspec.net/
http://materia.nl/
http://www.archiproducts.com
/pt
Sistema de
Classificação
SIM
Sistema (CI/SfB)
Sistema (CAWS)
SIM, não identificado
SIM, não identificado
Não há sistema de
classificação.
Selecção de
materiais
2 formas de acesso: via CAWS ou
via CI/SfB
SIM
Categorias de produtos: Categoria
principal e sub-categorias (máximo 2)
SIM
Tipo de material
Características sensoriais
Características técnicas
Não há produtos
especificos.Existem marcas que
pdoem ser selecionadas pelo
seu autor / país de origem ou
ambas.
Acesso à
informação
É feita com 4 grandes grupos :
Home; Browse;produts in NBS;
Companies.
É feito na página principal : Home;
Browse; Cad e BIM e Smarspec
Artigos, Eventos, Materiais, Fabricantes
produtos; fabricantes; designers;
noticias; referencias; eventos
Informação do
material
Descrição detalhada; fotografia;
caracteristicas de acordo com a
classificação, especificações de
acordo com o NBS e
especificações de produto.
Descrição detalhada; fotografia;
dados técnicos
Descrição resumida; fotografias; dados
técnicos e sensoriais
Descrição resumida do material.
Neste caso é mais direcionado
para o mobiliário e projectos.
fotografias, catalogos e área de
pedido de informação directa ao
fabricante.
Download de
catálogos
Possibilidade de efectuar o
download de documentos
técnicos, especificações,
pormenores, cursos (webinars) e
de anexar tarefas
Possibilidade de efectuar o download
de documentos técnicos e
pormenores
NÃO
sim. download de catalogos em
PDF e de alguns fornecedores
em DWG.
selecção de
empresas
sim, por ordem alfabetica
entrada na empresa pelo produto
selecionado na categoria principal da
página principal
sim, por ordem alfabetica
por ordem alfabética e por país
de origem
área de registo de
empresas
sim
não
sim
podemos selecionar que
produtos gostamos e criar uma
lista com os produtos por nós
escolhidos
área de
publicidade de
empresa
Na página dos produtos com
informação principal/ facultativa
sim. cada empresa pode registar-se
sim. cada empresa pode registar
os seus produtos
GRUPO 1
GRUPO 2
informação das
empresas principal
informação das
empresas facultativa
Archiproduts
Nome; Logotipo; Contactos (
morada telefone, fax e mail);
Nome; Logotipo; Contactos (telefone
Nome; Contactos (morada,
Nome; Contactos (morada, telefone e fax)
Classificação de acordo com o
e mail)
telefone e fax)
CI/SfB
Descrição da atividade da
Descrição da atividade da empresa,
empresa, imagem da actividade e
Nome; Contactos, rede sociais,
imagem da actividade e ou materiais,
ou materiais, designação
Nome; Contactos (morada, telefone e fax) QRcode (morada, telefone e
designação comercial, certificados,
comercial, certificados, links
fax)
links especificos
especificios
Área de Artigos
sim. Pequenos casos de estudo
Pequenos artigos relacionados com
os materiais
Eventos
Eventos próprios, chama a
atenção dos livros etc.
NÃO
ligação a outra
página
Sim. Ligação à página principal da
NBS ; do RIBA Journal; de
aquisição de Livros; Emprego na
área e BIM
Sim! Blog, Facebook, Twitter,
não
Sim. tem ligação com a página
que deu orihem a esta
plataforma:
http://www.edilportale.com/news
/
Ligação a rede
social
não
facebook, twitter, etc
facebook, twitter, etc
facebook, twitter, etc
LEGENDA:
A ADOPTAR
A PONDERAR
NÃO SATISFAZ
A PONDERAR PELA APCMC
sim. Artigos
não tem
GRUPO 3
GRUPO 4
sim. informação sobre eventos Futuros e Relato de Eventos Mundiais com
sobre os anteriores
datas
Quadro 6 - Análise das Características dos sites em estudo.
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MATERIALSEARCH.PT
Fevereiro 2014
U. Lusíada – CITAD
IC-FEUP – GEQUALTEC
Fevereiro, 2014
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