Caderno de Exercícios

Transcrição

Caderno de Exercícios
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
DESENHO DE ARQUITETURA – FAR127
PLANO DE CURSO – EMENTA, EXERCÍCIOS e CRONOGRAMA . 2014
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
TURMAS E PROFESSORES
Prof.
Prof.
Prof.
Prof.
Ethel Pinheiro (coordenadora)
Jacques Sillos
Gustavo D’Avila
Glauci Coelho
Turma
FAA
FAB
FAC
FAD
FAE
FAF
FAG
FAH
Dias
as
2 e 5 as
2as e 5 as
2as e 5 as
Horário
13.30 às 16h
Sala
D-03
13.30 às 16h
D-02
9.30 às 12h
D-03
2as e 5 as
2as e 5 as
2as e 5 as
9.30 às 12h
D-02
2as e 5 as
2as e 5 as
13.30 às 16h
D-01B
13.30 às 16h
D-01A
9.30 às 12h
D-01B
9.30 às 12h
D-01A
APRESENTAÇÃO
Formação para o novo mundo do trabalho1
Se a preocupação com uma formação humanista dos alunos está, para muitos, na ordem do dia,
tal fato não deve nos fazer esquecer que a preparação para o mundo do trabalho não é uma
questão menor.
Ora, este mundo tem mudado a olhos vistos nas últimas décadas. Por um lado, tem-se falado
que a “riqueza” nacional depende cada vez mais de ”cérebros”, ou seja, de pessoas com alta
formação acadêmica, capazes de dominar os complexos conhecimentos científicos e tecnológicos
atuais. Não há dúvidas de que a necessidade desta “riqueza” é uma realidade atual. Razão a
mais para que a educação brasileira dê, urgentemente, um salto de qualidade, tanto a pública
como a privada.
Por outro lado, tem-se também afirmado que está acabada a era dos “especialistas'', ou seja,
daquelas pessoas cujo saber se limita a um domínio específico. Hoje, notadamente graças à
informatização, pede-se aos que trabalham que tenham capacidade de articular vários níveis
de saber, que sejam capazes de se comunicar eficientemente com várias áreas, que se
comuniquem.
Daí a necessidade de reformulação [da pedagogia]. A escola tradicional sempre soube muito
bem ensinar ao aluno como separar vários domínios do conhecimento (geografia não é história
etc.), mas sempre se esqueceu de ensinar a relacionar distintos campos, as diversas
disciplinas. É bom que ela (a escola) aprenda a fazê-lo: trata-se não somente de uma
1
Extraído de YVES DE LA TAILLE. Educação. Especial para o Caderno Mais!, Folha de São Paulo: 13 de abril de 1997.
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
exigência das novas formas do trabalho, como também necessidade pessoal de cada aluno para
compreender e se situar de forma crítica em um mundo cada vez mais complexo e globalizado.
1. EMENTA
Conhecimento de técnicas de representação do objeto, de cunho grafo-instrumentais. Leitura e
expressão gráfica da solução construtiva do objeto arquitetônico. Padronização e normas de
representação na arquitetura e no urbanismo. Princípios e instrumental básicos das técnicas de
representação gráfica.
2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Utilizar os métodos, os meios e a atividade de representação gráfica, visando uma etapa
introdutória da formação cognitiva;
Utilizar o desenho como estrutura comunicativa para análise e representação dos fenômenos
espaciais em arquitetura;
Conhecer princípios gráficos na representação de arquitetura;
Conhecer os princípios básicos, a padronização e simbologia dos procedimentos de representação,
assim com o instrumental das técnicas gráficas.
3. DINÃMICA DAS AULAS
A disciplina consiste na realização de desenhos a mão-livre e, sobretudo, a instrumentos próprios
do chamado Desenho Codificado, tendo, como tema, a representação de objetos e/ou elementos
arquitetônicos. São programadas 30 aulas para o semestre, dividias em teóricas, realizadas
prioritariamente em sala de aula, e aulas expositivas em espaços da Faculdade, visando o
levantamento de medidas, a percepção espacial, a observação crítica e o conhecimento de soluções
específicas de projeto. As aulas práticas são desenvolvidas nos ateliers de desenho, situados no 1°
pavimento do bloco D. Os temas consistem na representação de objetos arquitetônicos de qualidade
reconhecida bem como através de levantamentos realizados ao longo do período letivo. Os desenhos
são desenvolvidos prioritariamente em sala de aula, podendo ser acrescidos de finalizações fora dos
horários regulares e/ou de exercícios complementares.
4. AVALIAÇÃO
Conforme o Conselho de Ensino de Graduação (CEG) é indispensável 75% de freqüência no
comparecimento dos alunos às aulas. O aluno que não obtiver a freqüência exigida será considerado
reprovado, independentemente de sua média final.
Os alunos são avaliados pelos critérios gerais de qualidade nos quatro trabalhos da disciplina,
sendo estes:
1) Diagramação, hierarquia de linhas, clareza, precisão de traçado e expressão gráfica.
2) Simbologia gráfica e padronização.
3) Diagramação, hierarquia de linhas, clareza e precisão de traçado.
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
4) Expressão Gráfica, padronização, caligrafia técnica e qualidade das cotas.
A avaliação será baseada também em participação nas aulas, assiduidade, presença e produção em
atelier.
O plano de aulas do curso é subdividido em exercícios com diferentes pesos, sendo que o professor
de cada turma poderá propor exercícios complementares e específicos.
A composição da média final, excetuados os exercícios complementares, será a soma das notas
parciais, dividida pelo total de com seus respectivos pesos, e deverá ser igual ou superior a 5,0
(cinco) para que se obtenha a aprovação na disciplina.
OBS: AS NOTAS DE CADA EXERCÍCIO SERAO FORNECIDAS ATRAVÉS DE CONCEITOS QUE SERAO
TRANSFORMADOS EM MÉDIA ALGÉBRICA AO FINAL DO PERÍODO. Os conceitos serão:
MB – Muito bom; B – Bom; R – Regular; I – Insuficiente
Os conceitos constituem uma forma integrada e flexível de avaliação, mas não correspondem a
NOTAS específicas. A avaliação final dependerá da quantidade de conceitos positivos e negativos e
da evolução do aluno, sendo que quatro conceitos R (regular) automaticamente reprovam o aluno. É
necessário que uma das quatro notas seja acima de R, ou seja B (bom), neste caso específico. Três
conceitos I (insuficiente) também reprovam o aluno automaticamente. Conceitos B (bom) aprovam o
aluno com média maior que 7,0. Casos omissos serão analisados exclusivamente por cada professor.
Bibliografia básica
ABNT-NBR 6492, 1994. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Normas Brasileiras de
Representação de Projetos de Arquitetura.
Material didático elaborado pelos professores da disciplina Desenho de Arquitetura.
Ferreira, Patrícia (2001). Desenho de Arquitetura. Rio de Janeiro: Editora Ao Livro Técnico.
Ching, Francis D. K., 1977. Manual de Dibujo Arquitectonico. Barcelona, G. Gilli.
Gill, Robert W., 1981. Desenho para Apresentação de Projetos. Rio de Janeiro, Editora Tecnoprint.
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Material Básico
Régua Paralela 80 cm
Canudo para transporte dos trabalhos
1 Par de Esquadros de 32 cm (30° x 60° e 45°), sem graduação e sem rebaixo
1 Esquadro Transferidor
Escalímetro com seis escalas (1:125, 1:100, 1:50, 1:75, 1:25 e 1:20)
20 folhas de Papel Manteiga avulsas, formato 1,00m X 0,70m
1 Bloco de Papel Manteiga (formato A4)
1 Bloco de Papel Manteiga (formato A3)
Papel sulfite branco formato A4 (folhas avulsas)
Lapiseiras para desenho técnico – 03 mm, 05 mm e 07 mm
Tubos de Grafite - F ou H (03 mm), B ou HB (05 mm e 07 mm)
Borracha branca para desenho (tipo caneta)
Canetas hidrográficas pretas e em diferentes tonalidades de cinza
Canetas design (Prismacolor) ou ‘Magic Color’
Fita adesiva (do tipo Durex ou fita crepe)
Gabarito de círculos (bolômetro) e de louça sanitária (escalas 1:100, 1:20 e 1:50)
1 Compasso simples, com extensor e adaptador para canetas a nanquim
1 Transferidor 360°
1 Mata-gato de aço inox marca “HOPE” ou similar
1 Trena metálica com 5 m de comprimento
1 Metro dobrável com 2 m de comprimento
Canetas a nanquim descartáveis com penas 0,05mm; 0,2mm; 0,5mm e 0,8mm
Bigode (para limpeza da prancheta de desenho)
Álcool para limpeza da prancheta de desenho
Material Complementar
Plástico na cor branca para forrar prancheta em sala de aula
Percevejo
Tesoura / Martelo / Alicate
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Desenvolvimento dos exercícios
EXERCíCIO 01
Exploração e dinâmica de representação da Casa Cubo do Escritório AR-arquitetos
Juan Pablo Rosenberg e Marina Acayaba . http://www.ar-arquitetos.com.br/CASA-CUBO
META: Reconhecer e notar em escala apropriada o edifício, ganhando domínio de representação
Conceitos: O principal conceito a ser trabalhado neste primeiro exercício é o da complementariedade,
no sentido de evidenciar a potencialização da exploração do desenho, da representação em
arquitetura e das estruturas e escalas de linguagem.
FASE 1: fase exploratória do projeto – desenhos de compreensão
 Etapa 1: Produzir croquis dos blocos de edifícios e composição formal da casa Cubo, através do
estudo tridimensional do objeto e de material fornecido pela disciplina.
 Etapa 2: Fazer uma perspectiva isométrica do edifício, de acordo com as regras de perspectivas
paralelas e produzir um corte esquemático do edifício, em duas seções.
 Etapa 3: Formalizar o desenho do corte em planta esquemática na escala 1:200
 Etapa 4: Formalizar o desenho das plantas e, escala 1:200
 Etapa 5: Formalizar as fachadas, de acordo com modelo tridimensional e material fornecido, em escala
1:200
 Etapa 6: Acrescentar informações básicas pertinentes à fase de estudo preliminar (Carimbo; textos
indicativos dos compartimentos e sua metragem quadrada; textos referentes aos títulos dos
desenhos e contingente necessário de recursos técnicos e expressivos – louça sanitária, fogão,
geladeira, bancada de cozinha, vegetação, pavimentação de áreas externas, etc.)
Objetivos
 Sensibilizar o aluno para a linguagem de estudo preliminar, através de um objeto arquitetônico
existente;
 Introduzir as primeiras noções de linguagem arquitetônica na etapa de Estudo Preliminar em escala
1:100 ou 1:200 (Planta de Situação), a partir da representação de um objeto arquitetônico de
qualidade reconhecida;
 Desenvolver a percepção espacial do objeto arquitetônico a ser desenvolvido em linguagem de Projeto
Anteprojeto, no Exercício 02, a seguir.
Modalidade – Desenho à mão livre em escalas convencionadas
Expressão – Desenho para Apresentação
Técnica – Grafite e posteriormente nanquim sobre papel manteiga ou vegetal
Suporte - Papel manteiga ou vegetal
Avaliação – Individual; Peso 0,50
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
FASE 2: fase definidora do projeto – sistemas de Representação / Projeções
Ortográficas / Fases do Projeto de Arquitetura (Anteprojeto)
 Etapa 1: Exercício de transposição de escala: representar a edícula da Casa Cubo em escala 1:50,
seguindo modelo definidor de anteprojeto, Planta do primeiro pavimento (Escala 1/50). Grafite e papel
manteiga em prancha A3.
 Etapa 2: Planta do segundo pavimento (Escala 1/50).
 Etapa 3: Cortes AA e BB em desvio (Escala 1/50).
 Etapa 4: Fachada e perspectiva isométrica (Escala 1/50 e Escala 1/100).
Objetivos
 Introduzir os primeiros conhecimentos de Expressão Gráfica II (desenho codificado), apresentando as
diferentes etapas do projeto arquitetônico
 Desenvolver a capacidade de leitura e compreensão da representação por meio do sistema de
projeções ortográficas.
 Trabalhar a percepção espacial pela representação gráfica.
 Desenvolver as noções de proporção e escala.
 Estabelecer um primeiro contato com as simbologias gráficas
 Sensibilizar o aluno para a compreensão do nível de informação e linguagem gráfica, conforme a
escala e etapa de projeto representado
 Exercitar Proporção e Escala
Novos temas
 Projeções Ortográficas
 Desvio de Corte
 Formatos de Pranchas e Carimbos – Normas Técnicas
 Simbologia gráfica
Modalidade – Desenho codificado a instrumento, em escalas convencionadas
Expressão – Hierarquia de traço e simbologia
Técnica – Grafite
Suporte - Papel manteiga
Avaliação – Individual; Peso 1,50
ANEXOS
Modelo de carimbo
Imagens Casa Cubo
Modelo de representação em nível anteprojeto – residência em Silva Jardim, RJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Seção BB
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Perspectiva explodida
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Subsolo
Pavimento superior
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Térreo e Seção AA
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
EXERCíCIO 02
Detalhamento de Escada
META: Ampliar a escala e a linguagem de representação, em nível de executivo
 Etapa 1: Levantamento da Escada de acesso ao 2° Pavimento do Bloco D da FAU-UFRJ (Pátio interno
próximo ao Bar do 1° Pavimento) + Croquis cotados (opcional)
 Etapa 2: Com base nas informações teóricas e na seleção de uma função para o edifício, conceber o
projeto uma escada interna para o espaço designado pela disciplina
 Etapa 3: Representar, em nível de detalhamento, a escada projetada em desenho codificado a
instrumento – planta, cortes e detalhe construtivo do degrau
Objetivos
 Estabelecer contato com a prática do projeto de sistemas de circulação vertical
 Desenvolver a percepção de espaços configurados com o uso de circulação vertical
 Desenvolver a prática de levantamento e confecção de croqui cotado
 Conhecer noções dos sistemas mais usuais de circulação vertical
 Capacitar o aluno para o projeto, representação e detalhamento de escadas e seus elementos
constitutivos (forma geral, degraus, espelhos, boceo, etc)
 Introduzir metodologia para cálculo de projeto e representação de escadas
Novos temas
 Levantamento e Percepção espacial de sistemas de circulação
 Sistemas construtivos Circulação Vertical - Escadas: elementos, formas, cálculo e representação
gráfica
 Escalas
1/50 – Plantas, Cortes e Fachada da Edificação.
1/25 – Detalhamento da escada (Planta, 2 cortes e perspectiva)
1/5 – Detalhe do degrau
Modalidade – Desenho codificado a instrumento em escala adequada à compreensão do espaço e/ou
objeto representado
Expressão – Hierarquia de traço / Texturas / Desenho codificado a instrumento
Técnica - Grafite
Suporte - Papel Manteiga
Avaliação – Individual; Peso 3,0
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
INFORMAÇÕES RESUMIDAS SOBRE ESCADAS
Fórmula de Blondel:
2h+p= .62m a .64m
Ou seja, duas vezes a altura
do piso do espelho mais a
largura do piso deve ser
entre .62m e .64m (largura
do passo simples)
Conforme a legislação municipal é
obrigatória a existência de um patamar
intermediário a cada número
determinado de degraus.
h
P
.17
.29 a .30
.175
.28 a .29
.18
.27 a .28
.185
.26 a .27
Altura entre .16 e .19
são admitidos, embora
não ideais
O uso de corrimão é recomendável, ou obrigatório
por lei, para escadas com ângulo de aclive igual ou
superior a 450 ou com 2.00m de altura.
0
α=45 equivale a dizer que a altura do espelho é
igual à largura do piso
Deve-se considerar sempre livre todo o espaço
compreendido por uma reta paralela à linha de
aclive dos degraus, e afastada dela no mínimo
2.00m a reta imaginária que passa junto aos
degraus
No cálculo do número de degraus de uma escada
(n), deve-se considerar a altura do pé direito (H)
somado à espessura do piso superior (e), e
dividindo-se o resultado pela altura escolhida
para o espelho (h)
n= H + e
h
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Espaçamentos
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Tipos de escadas
Em um lance
Em leque
Com patamar intermediário
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
Helicoidal
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
As escadas helicoidais exigem menos espaço, mas oferecem desvantagens quanto à comodidade e
execução. Se o uso ficar restrito ao acesso a compartimentos que não sejam de permanência
prolongada (sótão, adegas, depósitos, etc.) seu traçado se baseia no desenvolvimento de
helicóides reversos; duas passagens pela mesma geratriz do cilindro determinam o passo da
hélice, que não deve ser menor que 2.00m, que é a altura mínima para que uma pessoa de
estatura mediana tenha trânsito livre sem bater com a cabeça nos degraus superiores.
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
EXERCíCIO 03
Representaçao gráfica da composição tridimensional de CFA1 – integração
META: Estabelecer relações entre volumes e superfícies, ganhar noções de programa, uso e forma
 Desenvolver, em nível de Anteprojeto, a solução elaborada no desenvolvimento de Composição
Tridimensional da disciplina de Concepção da Forma Arquitetônica I
 Estabelecer usos para os espaços concebidos na elaboração da forma arquitetônica, tendo em mente
as relações entre dimensionamento e uso. Sugere-se a adaptação da forma já concebida ao uso de
espaços de dimensão reduzida, definidos em cinco categorias:
ESCRITÓRIO DE ARQUITETURA OU ATELIER
GALERIA DE ARTE
CONSULTÓRIO MÉDICO
CAFÉ
DOCERIA OU BISTRO
 Elaboração de plantas, cortes, vistas e perspectivas da composição da forma tridimensional concebida
pelo aluno
Objetivos
 Articular o aprendizado dos conteúdos das disciplinas de Concepção da Forma Arquitetônica I e
Desenho de Arquitetura
 Desenvolver a prática do desenvolvimento de Anteprojeto (escala 1 /50) a partir da concepção de
uma forma tridimensional criada pelo aluno
 Exercitar a aplicação do desenho codificado como recurso para a verificação do projeto de formas
tridimensionais
 Aprofundar o aprendizado do desenho codificado da etapa de Anteprojeto, revendo o conteúdo
apresentado no Exercício 02.
Novos temas




Aprofundamento no desenvolvimento de Anteprojeto
Articulação entre concepção espacial e uso
Articulação entre usos e dimensionamentos
Intenção Compositiva
Modalidade – Desenho codificado a instrumento em escalas convencionadas
Expressão – Hierarquia de traço / Recursos Expressivos
Técnica – Nanquim sobre papel manteiga ou vegetal
Suporte - Papel Manteiga em formato livre
Avaliação – Individual; Peso 3,0
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU
Departamento de Análise e Representação da Forma
EXERCíCIO 04
Detalhamento do banheiro – Casa Cubo
META: Desenvolver habilidades de lógica, proporção e resolução de problemas espaciais
Projeto de Execução
 Desenvolver Detalhamento de Banheiro mantendo ou propondo novo layout, e complementar as
informações do espaço, subsidiando a execução com detalhes construtivos.
Etapa 1: Elaboração de croquis do banheiro.
Etapa 2: Representar os desenhos da etapa 1 em linguagem de Projeto de Execução - Planta; 2 vistas; e
1 corte a ser marcado (escala 1:25). E detalhes construtivos na escala apropriada a escolher
(1:10 / 1:5 / 1:2.5 / 1:2 ou 1:1).
 Desenvolver soluções projetuais para o espaço a ser representado, observando (bancada, paginação
e desníveis de piso, revestimento de parede, caixa sifonada, ralo seco, papeleira, toalheiro,
saboneteira, espelho, chuveiros, registros, etc.) e suas soluções técnicas (embutido, aparente, de
sobrepor, etc.).
Objetivos
 Introduzir repertório de elementos arquitetônicos complementares, seus processos construtivos,
materiais, terminologias e simbologias.
 Desenvolver a capacidade de leitura, compreensão, crítica espacial e intenção compositiva em
diferentes escalas da representação.
 Trabalhar as noções de proporção e escala no que se refere aos detalhamentos, ampliando o
conhecimento da terminologia e simbologia do desenho codificado.
 Desenvolver a prática da observação, do levantamento e da produção de croquis cotados
(pensamento gráfico) para a concepção de espaços internos e
Novos temas
 Detalhamento de espaços internos e de elementos que compõem sua organização.
Escalas – 1:25 / 1:10 / 1:5 / 1:2.5 / 1:2 e/ou 1:1
Modalidade – Desenho a instrumento na escala adequada à compreensão do espaço
e/ou objeto representado
Expressão – Hierarquia de traço / Texturas / Desenho codificado a instrumento
Técnica – Grafite sobre papel manteiga
Suporte - Papel Manteiga (Formato A2 ou A2 estendido, quando necessário)
Avaliação – Individual; Peso 2,0
Critérios de avaliação FINAL - Entendimento; Diagramação; Traço; Quantidade de informações; Simbologia
Gráfica; Recursos Expressivos; Apresentação.
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo / UFRJ
Rua Pedro Calmon, 500 – Cidade Universitária, Ilha do Fundão, RJ
Departamento de Análise e Representação da Forma – DARF (sala 312)

Documentos relacionados