A Ozonoterapia é um conjunto de técnicas que utilizam o Ozono

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A Ozonoterapia é um conjunto de técnicas que utilizam o Ozono
A Ozonoterapia é um conjunto de técnicas que utilizam o Ozono
como agente terapêutico num grande número de patologias. É uma
terapia totalmente natural com poucas contra-indicações e efeitos
secundários mínimos, sempre que se realize correctamente.
A história da Ozonoterapia começa na Alemanha. O percursor do
uso do Ozono foi Werner von Siemens, que em 1857 construiu o
primeiro tubo de indução de administração de Ozono para a destruição de microrganismos. As primeiras utilizações remontam à
Primeira Guerra Mundial, onde foi utilizado como antiséptico local
para tratamento das feridas de guerra. Posteriormente, estendeuse a todo o mundo aumentando as suas indicações terapêuticas.
Em Portugal, o primeiro curso de Ozonoterapia Médica foi efectuado em 2004 e actualmente a técnica está amplamente divulgada, sendo implementada em diversas unidades públicas e privadas; está regulamentada como terapia médica da Nomenclatura
da Ordem dos Médicos de acordo com a publicação do Dec-Lei Nº
163/2013 de 24 de Abril.
A Ozonoterapia é uma técnica terapêutica que recorre ao ozono (O3). O ozono é
facilmente assimilado pelo corpo humano, em que a molécula extra de oxigénio
presente no ozono separa-se, deixando apenas o oxigénio (O2). Esta separação
permite, em simultâneo, elevados processos de oxigenação e de oxidação, que se
revelam eficazes no tratamento de uma alargada variedade de patologias.
Destacamos as seguintes propriedades do ozono:
Promove a decomposição do colesterol e triglicerídeos.
Analgésicas, anti-inflamatórias, drenantes.
Aumenta o metabolismo celular.
Ajuda na desintoxicação.
Reduz o nível de ácido úrico.
Aumenta o fluxo sanguíneo.
Após o tratamento com ozono, o sangue melhora a sua capacidade para circular através dos capilares mais
estreitos, melhorando assim a micro circulação. Para além disso, os eritrócitos ou glóbulos vermelhos
desagregados e suavizados melhoram a capacidade de absorver e transferir oxigénio, entre outros factores,
pela maior superfície de contacto livre e deformabilidade
· Aumenta a quantidade de oxigénio disponível, permitindo maior oxigenação dos tecidos.
· A pressão do oxigénio arterial aumenta e a pressão de oxigénio venosa diminui, melhorando a oxigenação
celular. Observa-se um aumento no 2,3 DPG (Difosfo Glicerato), o que facilita a troca de oxigénio retido na
oxihemoglobina e nos glóbulos vermelhos.
· Elimina todo o tipo de bactérias, vírus e fungos;
· É um potente cicatrizante;
· Potencia o sistema imunitário:
· Sob o efeito dos metabolitos do O3, evidencia-se um aumento na proliferação e actividade dos linfócitos e
macrófagos, assim como aumentos nas interleucinas, citoquinas e imunoglobulinas.
· Limpa as “gorduras” acumuladas nas artérias;
· É um revitalizante, antioxidante e um potente aliado no combate aos radicais livres:
· Estimula processos enzimáticos de base que condicionam a correcta nutrição das células, a capacidade de
produzir espécies moleculares condicionadas à produção de energia celular, e a melhoria das funções gerais
das células humanas.
Resumindo, a mistura de O3-O2 origina uma reactivação da respiração intracelular a nível mitocondrial, ao
aumentar a concentração de oxigénio no sangue arterial. Tem assim um efeito revitalizante no paciente ao
restaurar o metabolismo do oxigénio anteriormente perturbado, produzindo efeitos imunoestimulantes,
desintoxicantes e anti-infecciosos.
Todas estas características citadas anteriormente fazem da Ozonoterapia um tratamento versátil e cada vez
mais popular, tratando-se de um dos mais poderosos antioxidantes dos nossos dias, pela estimulação que
exerce na produção de enzimas antioxidantes endógenas.
São inúmeras as situações em que se pode recorrer à Ozonoterapia, sendo que esta é
sempre adequada a cada caso específico. Posto isto, a Ozonoterapia está indicada em
diversas patologias, tais como:
Asma
Enxaquecas
Cansaço e fadiga
Artrite
Artrite reumatóide
Arteriosclerose
Hérnia discal
Dores lombares
Angina de peito
Acne
Eczemas/Dermatites
Micoses
Diabetes Mellitus
Alergias
Obesidade/ Excesso de Peso
Varizes
Desintoxicação das vias biliares, fígado, rins e intestinos
Fístulas
Doença de Alzheimer
Doença de Parkinson
Esclerose Múltipla
Alivia vários tipos de dores
Tratamento de diversos tipos de infeções
Combate à celulite
Tratamento de gordura localizada
Tratamento anti-envelhecimento
Tratamento desintoxicação (detox).
Síndrome de fadiga crónica e fibromialgia.
Odontologia relacionada com lesões de cáries primárias, particularmente em crianças.
Estomatologia para infecções crónicas e recorrentes da cavidade oral.
Doenças infecciosas agudas e crónicas, particularmente causadas por bactérias resistentes aos antibióticos ou aos tratamentos químicos, vírus, fungos (hepatites, HIV – SIDA,
infecções herpéticas e herpes zooster, infecções de papiloma por vírus, onicomicoses e
candidíase, giardíases e criptosporidioses).
Candidíases vaginal e bartholinites.
Doenças auto-imunes (esclerose múltipla, artrite reumatóide, doença de Crohn,
psoríase).
Demência senil.
Doenças pulmonares: Enfisema, doença pulmonar obstrutiva crónica, fibrose pulmonar
idiopática e insuficiência respiratória aguda.
Metástases de cancro.
Existem várias formas de efectuar um tratamento de Ozonoterapia, sendo os seguintes processos de aplicação os mais populares:
Auto-hemotransfusão (intra-venoso): utiliza-se um aparelho gerador de ozono. Retiramos sangue ao doente
e depois acrescentamos ozono ao sangue; esta mistura é depois reintroduzida no organismo;
Injecção subcutânea: tal como o próprio nome indica, o ozono é injectado na zona subcutânea da pele;
Hidroterapia com ozono: o ozono é diluído em água e pode ser ingerido ou aplicado directamente na zona do
corpo a tratar;
Vapor: o ozono é aplicado no corpo através de vaporizações;
Óleos ozonizados: óleos embebidos em ozono são aplicados com movimentos de massagem directamente
na zona do corpo a tratar;
Insuflação rectal;
Insuflação vaginal;
Injecção intra-articular;
Micro doses em pontos de gatilho e de acupunctura.
IMPORTANTE
A utilização do ozono deverá ser sempre preconizada por um profissional médico e de enfermagem
qualificado, visto que se trata de um gás que não deve ser inalado, nem introduzido directamente na
corrente sanguínea. A ozonoterapia é um acto médico.
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