Medicamento Homeopático

Transcrição

Medicamento Homeopático
Dependem fundalmente de sua constituição
química. Ação terapêutica agindo de form
estranha estranha ao organismo

Medicamento
Homeopático
Profa. Valéria Ota de Amorim
A cura ocorre mediante sua capacidade
dinâmica de atuar sobre sua vitalidade.

ne
1
Origem
. Vegetal
Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente
obtido ou elaborado, que contém um ou mais
fármacos, juntamente com outras substâncias, com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico.
Medicamento Homeopático: “ é toda apresentação
farmacêutica destinada a ser ministrada segundo
o princípio da similitude, com finalidade preventiva e
terapêutica, obtida pelo método de diluições
seguidas de sucussões e/ou triturações
sucessivas.” (Farm. Hom. Bras. II)
2
Reino Vegetal
(maior fonte)
. Animal
. Mineral
Cuidados no preparo:
 Identificação do
vegetal: macro e micro
utilizada: raiz, folha, flores etc.
 Estado da planta: fresca ou seca
 Local da coleta
 Estado da Planta:
Ex.: planta toda; época da floração; flores no
ínicio da floração
 Parte
• Química
• Farmacêutica
• Biológica
• Hahnemann
• Fungos
• Bactérias
• Protozoários
Obs.: Estas informações podem ser
encontradas
em Farmacopéias ou nas Matérias Médicas
Homeopáticas.
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3
Reino Vegetal




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



Planta inteira: Pulsatilla nigricans, Atropa
belladonna;
Folhas: Thuya occidentalis;
Cascas: China officinalis;
Raiz: Ipecacuanha;
Frutos: Capsicum annuum;
Sementes: Nux vomica;
Flores: Calendula officinalis;
Bulbo: Allium sativum;
Prod. Fisiológico (sarcódio): Aloe socotrina
(muscilagem)
Prod. Patológico (nosódio): Secale cornutum
(fungo do grão do centeio)
Reino Animal
 Identificação
do animal
do animal: vivo, dessecado,
recentemente sacrificado
 Idade e fase da vida
 Parte utilizada:
- Animal inteiro: Apis mell., Blatta or.
- Parte do animal: Thyroidinum (glandula
tireóide), Carbo animalis ( couro de boi
carbonizado)
- Seus produtos extrativos ou de
transformação: Lachesis muta (veneno de
surucucu), Calcarea ostrearum (parte interna
da concha da ostra), Sepia succus (secreção da
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bolsa tinctória da Sépia)
 Estado
1
Reino Animal
Reinos: Fungi – Monera - Protista
Produtos biológicos:
 Medorrhinum (pus blenorrágico)
 Psorinum (contéudo seroso da
vesícula escabiótica)
 Luesinum (raspado do cancro
sifilítico)
 Reino
Fungi (fungos, cogumelos e leveduras)
- Agaricus muscarinus (agárico mosqueado)
- Lycoperdon bovista (bovista)
Obs.: Estas informações podem ser
encontradas em Farmacopéias ou
nas Matérias Médicas Homeopáticas.
 Reino
 Reino
Monera (bactérias, cianobactérias)
- Streptococcinum (Streptococcus pyogenes)
- Colibacillinum (Escherichia coli)
Protoctista (protozoários e algas)
- Giardinum (Giardia lamblia)
- Fucus vesiculosus
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- Obter o mineral de prefëncia no mesmo local
de origem (patogenesia inicial);
- Ou de local onde a composição é uniforme
e compátivel com as testadas.
- SULPHUR ( minas – Silicia);
- GRAPHYTES (minas – inglesas);
- PETROLEUM: (Áustria ou México)
Reino Mineral
Cuidados no preparo:
 Formula quimicamente definida
 Denominação científica
 Natureza da droga
 Estados da droga a utilizar
 Condições de hidratação
Obs.: Estas informações podem ser
encontradas em Farmacopéias ou nas
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Matérias Médicas Homeopáticas.
Nomenclatura
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Reino Mineral

Naturais: Ferrum metallicum, Natrum
muriaticum, Aurum metallicum, etc.;

Origem industrial ou sintética: Produtos
químico-farmacêuticos englobam os
medicamentos alopáticos, cosméticos,
domesaniantes, praguicidas e outros. Ex.:
Kalium bichromicum ( dicromato de
potássio), Gardenal, Dipirona, etc.;

Exclusivamente Homeopático: Hepar
sulphur (Enxofre com casca de ostra),
Causticum (Cal viva calcinada), Mercurius
solubilis (Mercúrio precipitado com prata).
Nomenclatura
Na nomenclatura podem ser utilizados nomes
científicos, de acordo com as regras dos
códigos de nomenclatura botânica, zoológica,
biológica, química e farmacêutica . O gênero
escreve-se com a primeira letra maiúscula e a
espécie com letras minúsculas.
Nomes homeopáticos, descritos em
Farmacopéias, livros de Matéria Médica e
em obras reconhecidas.
Atropa belladonna - Belladonna
Citrullus colocynthis - Colocynthis
Solanum dulcamara - Dulcamara
Achillea millefolium - Millefolium
Strychnos nux vomica - Nux vomica.
Ex.: Apis mellifica;
Bryonia alba;
Chelidonium majus;
Conium maculatum;
Digitalis purpurea;
Lycopodium clavatum.
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12
2
Sinonímias
Medicamentos de origem química
• Além do nome científico oficial, também poderão
ser utilizar as designações consagradas pelo uso na
homeopatia:
Barium carbonicum – Baryta carbonica
Calcium arsenicosum – Calcarea arsenicosa
Natrium chloratum – Natrum muriaticum
• Substâncias químicas, ácidos e sais, de
preferência, o nome do elemento ou íon de valência
positiva em primeiro lugar e, em seguida, o de
valência negativa; permitida além da denominação
química oficial, a consagrada pela homeopatia:
Acidum aceticum ou Acetic acidum
Acidum benzoicum ou Benzoic acidum
Acidum nitricum ou Nitric acidum.
• Restrito
as obras científicas consagradas na
literatura oficial homeopática.
• São permitidos apenas nomes científicos e
homeopáticos
- Actaea racemosa – Cimicifuga
- Agaricus muscarius – Amanita muscarius
- Antimonium tartaricum – Tartarus emeticus
- Bryonia alba – Vitis alba
-Calcarea carbonica – Calcarea ostrearum
Calcarea edulis
- Helleoborus album – Veratrum album
- Sulphur – Flavum
- Pulsatilla – Anemone pratensis
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Categorias de Medicamentos
Medicamentos Agudos e de Fundo
 Medicamentos agudos são aqueles que provocam
quadros agudos violentos durante o experimento
patogenético. Ex.: Belladonna, o Aconitum e o
Cantharis, são utilizados na prática clínica para aliviar
sintomas agudos de determinadas doenças.
• Medicamentos Policrestos
- Muito utilizados na clinica diária
- Lista de 24 medicamentos
- Semi Policrestos
 Medicamentos de fundo, como o Phosphorus, a
Silicea e a Calcarea carbonica, dentre outros, são os
que estão relacionados a estado crônicos, de acordo
com a constituição, o temperamento.
Acidum nitricum
Aconitum napellus
Arnica montanta
China
Colocynthis
Contudo,
nenhum
medicamento
poderá
ser
considerado, de antemão, agudo ou de fundo, pois
todos os medicamentos homeopáticos poderão ser
utilizados como simillimum, independentemente do
quadro manifestar-se agudo ou crônico
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Medicamentos
Complemetares e Antídotos
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Placebo
• Complementar:
- aquele que supre as deficiências
patogenéticas do outro
- utilização apenas em casos especiais
• Antídotos:
- neutraliza os sintomas da agravação,
provocados por outro medicamento.
Ex.: Mercurius solubilis inativa Antimonium
crudum
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• A palavra placebo deriva do verbo latino
placere, que significa agradar.
• Na medicina é definido com substância
inerte administrada com a finalidade de
agir terapêuticamente por meio da
sugestão.
• Substância inerte, "sem finalidade
terapêutica“.
• O placebo é utilizado ainda em pesquisa,
visando o grupo paralelo testemunha, de
maneira que os sujeitos de pesquisa não
possam distinguir entre o ingrediente ativo
e o inerte (duplo cego).
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3
§ 281:
Placebos em Organon
“ A fim de se convencer disso, o paciente é
sem qualquer medicamento por oito, dez
Homeopatia deixado
ou quinze dias, e, neste ínterim recebe somente
Placebos em Homeopatia
um pouco de pó de açúcar de leite.....”
• Aspectos éticos:
Motivos para usá-lo na Homeopatia:
√ Interromper dependência medicamentosa antes
do uso do simillimum;
√ Para satisfazer os impulsos dos hipocondríacos,
que se encontram sob tratamento homeopático;
"enganar" o paciente
• Aspectos legais:
A Farmacopéia Homeopática Brasileira
√ Nas provas duplo-cego, durante o experimento
patogenético;
proíbe o uso de sinônimos arbitrários,
não constantes em obras oficiais. Tais
√ Nas agravações iniciais enquanto se aguarda o
desenvolvimento de sintomas secundários.
medicamentos são considerados
secretos.
19
Placebo
Nomenclatura Oficial
Manual de Normas Técnicas ABFH
Placebo Dr. Jader
Lens sculenta (lentilha);
Pirus malus (maçã);
Cicer arietinum (grão de bico)
Stipa tenacissima (bambú)
Daucus carota (cenoura)
Triticum sativum (trigo)
Pisum sativum (ervilha)
Glicine max (soja)
Citrus sinensis (laranja)
Beta vulgaris (beterraba)
Nomenclatura Oficial
Placebo
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Nux vomica 30CH 0/20 ml (para
líquidos)
Nux vomica 30CH 0/15g (para
glóbulos, tabletes e comprimidos)
Nux vomica 30CH 0/1 papel (para
pós)
O número indicado após a
barra indica o número total de
papéis;
 Os papéis deverão ser
rotulados e numerados
sequencialmente.

2
2
22
Rotulagem
Quando a prescrição for de medicamento e
placebo, será seguida a seguinte
nomenclatura:
Nux vomica 30CH 1/30 papéis

Industrializado
- Legislação
própria

Manipulado
- RDC 67/2007
ou
Nux vomica 30CH 1,5,10/30 papéis,
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4
Medicamentos Tóxicos
Baixa Potência
Bibliografia adotada
FARMACOPÉIA Homeopática Brasileira 2ª ed. São
Paulo: Atheneu Editora, 1997.
Tabela de Toxicidade: HPUS
 Manual de Normas Técnicas da
ABFH
 Portaria 344/98:
- Proscritos: Cannabis sativa;

MANUAL
de
Normas
Técnica
para
Farmácia
Homeopática 3ª ed. Associação Brasileira de
Farmacêuticos Homeopatas, 2003.
FONTES, Olney Leite – Farmácia Homeopátia Teoria
e Prática , 2ª edição São Paulo. Editora Manole,
Cannabis indica; Cocainum etc.
- Codeinum; Morphinum e o Opium
25
2001
SOARES,
Antonius
Dorta
–
Dicionário
de
Medicamentos Homeopáticos, 1a. Ed. São Paulo.
Editora Santos, 2000.
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