Programa Director de Inovação, Competitividade e

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Programa Director de Inovação, Competitividade e
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Programa Director de
Inovação, Competitividade e Empreendedorismo
(PD-ICE) para a Associação de Desenvolvimento do Ceira
e Dueça (DUECEIRA)
SUMÁRIO EXECUTIVO
Sociedade Portuguesa de Inovação
Abril 2007
120-06-CO
i
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
SUMÁRIO EXECUTIVO
No actual contexto Europeu, num ambiente e mercados sem fronteiras, a criação e
implementação de estratégias baseadas na inovação é, seguramente, o caminho que permite
gerar riqueza e desenvolvimento. A responsabilidade da implementação destas estratégias
tem vindo a deslocar-se gradualmente do nível nacional para o regional e local, em
consequência do reconhecimento da necessidade de adaptação das directivas nacionais às
realidades e singularidades de cada território.
O território da Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça (DUECEIRA), localizado
na NUT III Pinhal Interior Norte, abrange os municípios da Lousã, Penela, Miranda do
Corvo e Vila Nova de Poiares. Com uma localização estratégica favorável, devido à
proximidade a Coimbra e aos eixos de mobilidade nacional, o território da DUECEIRA tem
vindo a registar um progressivo crescimento populacional. Acompanhando o crescimento
populacional, assinala-se o aumento do nível de ensino da população e o aumento dos
postos de trabalho no sector terciário e secundário. Esta dinâmica positiva contraria o
panorama demográfico sub-regional e confere ao território da DUECEIRA uma estrutura
socio-económica forte e competitiva.
Consciente deste cenário sociodemográfico favorável, e das assimetrias ainda existentes no
seu território, a DUECEIRA tem vindo a posicionar-se para os novos desafios, apostando
em áreas essenciais para o desenvolvimento futuro, como são a educação, a cidadania, o
apoio social e a qualidade de vida.
Reconhecida a importância de definir uma estratégia local sustentada, centrada na Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo, criando vantagens competitivas com base nos
factores diferenciadores do seu território e em parcerias estratégicas, e explorando
eficazmente as oportunidades existentes, a DUECEIRA tomou a iniciativa de elaborar o
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo (PD-ICE),
tendo para essa finalidade contratado os serviços da Sociedade Portuguesa de Inovação, S.A.
(SPI), que muito se orgulha de contribuir para esta nova fase de desenvolvimento do
Território, em alinhamento com a Estratégia de Lisboa.
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
O objectivo geral da elaboração do PD-ICE da DUECEIRA consiste, através de um
processo partilhado, mobilizador e inspirado nas melhores práticas disponíveis (nacionais e
internacionais), na identificação e envolvimento dos agentes locais na concepção de apostas
estratégicas, indicadores de sucesso e carteiras de projectos estruturantes a desenvolver ao
nível do território em análise, nas áreas da Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo (ICE).
A elaboração do PD-ICE da DUECEIRA implicou o desenvolvimento de quatro fases:
FASE 1 – Diagnóstico
FASE 2 – Definição de Posicionamento / Indicadores de Sucesso
FASE 3 – Definição de Objectivos / Acções
FASE 4 – Apresentação e Validação do PD-ICE
A metodologia definida implicou um trabalho minucioso de recolha de dados, através da
realização de workshops, entrevistas, mergulho no território, reuniões de trabalho, estudos
de caso dos Concelhos, pesquisa bibliográfica e estatística e análise de boas práticas a nível
nacional e internacional.
O envolvimento da parte da SPI e das forças vivas locais na realização do presente projecto
pode ser resumido através de um conjunto de indicadores de execução, resumido e ilustrado
na Tabela I.
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Tabela I. Indicadores de execução do projecto.
INDICADORES DE PROJECTO
N.º Total
Eventos
62
Agentes Locais
> 200
Consultores SPI
Fontes de Informação
Consultadas
Sites Consultados
9
Tipo de Evento
•
•
•
•
•
•
4 Mergulhos no Território
40 Entrevistas
7 Workshops
Mergulho no Território
Entrevistas
Workshops
-
> 100
-
> 200
-
No âmbito deste PD-ICE, foram também analisadas boas práticas internacionais em
estratégias e projectos locais e regionais de diversos territórios. Estas estratégias e projectos
foram seleccionados de acordo com critérios especificamente relacionados, entre outros,
com a estrutura económica e sociodemográfica, as características territoriais e económicas e
os níveis de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo, para que a sua análise
permitisse a identificação de contributos relevantes para o PD-ICE da DUECEIRA. Assim
sendo,
foram
seleccionadas,
entre
outras,
estratégias
de
desenvolvimento
do
Município/Região de Kardinska (Grécia) e da região de East England (Reino Unido) e
projectos em Rhône-Alpes (França), Western Greece (Grécia) e nas Canárias (Espanha).
Tendo por base o conhecimento da realidade local e dos contextos nacional e internacional,
foi realizada uma análise SWOT, identificando pontos fortes, áreas de melhoria,
oportunidades e ameaças. Desta análise resulta a consciência de que o território da
DUECEIRA deverá distinguir-se pelas complementaridades entre os seus concelhos, tirando
partido das singularidades numa clara aposta de estímulo à consolidação de uma base
económica inovadora. Este novo desígnio implica uma mudança profunda na cultura
organizacional e na orientação do rumo de desenvolvimento. Tal mudança, já iniciada, deve
operar-se nas lógicas funcionais e organizacionais, através da difusão de uma cultura de
Inovação, Competitividade e Empreendedorismo e do trabalho concertado entre instituições
de ensino e I&D, tecido empresarial, administração pública e sociedade civil, com uma
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aposta clara nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) enquanto ferramenta de
difusão e gestão do conhecimento.
A estratégia de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo que se propõe para o
território da DUECEIRA assume a seguinte Visão:
“Dueceira – criar e acolher : pontes de aproximação supramunicipal, cruzando serras
e vales.”
Esta Visão assume a diversidade local como vantagem competitiva para o futuro
desenvolvimento intermunicipal. Pretende-se portanto enfatizar as mais-valias associadas aos
contextos socioeconómicos dos quatro Concelhos, tirando partido destas para gerar e
potenciar factores diferenciadores e dinamizar a base económica, aproximando-os dentro de
lógicas de verdadeira parceria. A Visão estratégica para a Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo do território da DUECEIRA desdobra-se depois e suporta-se em três
linhas de orientação estratégica:
I. Reforçar o capital social, investindo na educação e qualificação como
factores de competitividade, considerando as prioridades de abrir a “escola”
ao meio envolvente, fomentar o fluxo de informação sobre as novas
necessidades do tecido empresarial e as novas tecnologias de acesso à informação
e fomentar a cooperação institucional;
II. Consolidar funções diferenciadas e diferenciadoras que valorizem a
floresta enquanto sector económico de interesse estratégico ,considerando
dois grandes domínios de intervenção: a sensibilização e educação ambiental e a
investigação e desenvolvimento ligados à produção, prevenção e combate de
riscos e à transformação de produtos derivados;
III. Planear o desenvolvimento sustentado dos sectores estratégicos com base
nos recursos e na identidade local, promovendo a cooperação e as parcerias
entre agentes de desenvolvimento local e instituições de Investigação e
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Desenvolvimento (I&D), considerando como sectores estratégicos e prioritários
as indústrias associadas aos produtos endógenos e ao turismo.
A concretização da Visão e linhas de orientação estratégica apontadas depende da
mobilização de recursos em três domínios de acção: pessoas, sectores estratégicos e infraestruturas, sendo evidente que o sucesso do PD-ICE depende da capacidade de os organizar
em torno
de
objectivos e
projectos mobilizadores,
conducentes a
resultados
convenientemente monitorizados, alimentadores de ciclos de melhoria (Figura 1).
Gestão de Meios
Gestão de Resultados
PESSOAS
SECTORES ESTRATÉGICOS
RESULTADOS
INTEGRADOS
INFRA-ESTRUTURAS
Melhoria
Acompanhamento
Figura I. Modelo unificador da estratégia.
A concretização da estratégia de Inovação Competitividade e Empreendedorismo será
efectuada de modo transversal às três linhas estratégicas, através da implementação de um
conjunto de projectos mobilizadores. Esta carteira de projectos tenta dar resposta à
necessidade de criação de condições para fomentar a Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo, tendo sido utilizados, como fonte de inspiração, alguns exemplos de
boas práticas, nacionais e internacionais, devidamente documentados. A apresentação dos
projectos mobilizadores é organizada nos três domínios de acção identificados – pessoas,
sectores estratégicos e infra-estruturas, tendo sido definidas matrizes de impactos dos
projectos sobre as linhas de orientação estratégica e dos projectos sobre os indicadores de
sucesso.
Uma listagem da carteira de projectos mobilizadores propostos é resumida na Tabela II.
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Tabela II. Carteira de Projectos Mobilizadores.
N.º
Designação do Projecto
Sigla
Domínio
EDUCAR
Pessoas
For-ICE
Pessoas
INTEGRAR
Pessoas
IDEIAS
Pessoas
Gestão e acompanhamento de Programas
P1
Educativos para a Promoção de uma Cultura
de Valores Estratégicos
Formação para a Inovação, Competitividade e
P2
Empreendedorismo
Programa de intervenção para a prevenção da
P3
exclusão e abandono escolar
Promoção da cidadania - Sistema de recolha
P4
de Ideias
Estratégia Intermunicipal para as Energias
P5
Renováveis
P6
Programa Intermunicipal para o Turismo
P7
Rede de Competências do Sector Florestal
Rede de Competências para a valorização dos
P8
produtos endógenos
EMERG
PIMT
Sectores
Estratégicos
Sectores
Estratégicos
Ciclo da
Sectores
árvore
Estratégicos
VALOR
Sectores
Estratégicos
Apoio à Qualificação e Inovação – Rede de
P10
espaços e actividades para a divulgação e
AQUI
Infra-estruturas
RUA
Infra-estruturas
BEL
Infra-estruturas
BICE
Transversal
comercialização dos produtos endógenos
P11
P12
P13
Rede de Acessibilidades Urbanas
Portal de apoio à dinamização da Base
Económica Local
Barómetro de Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo
Os projectos apresentados prevêem o envolvimento de um conjunto alargado de entidades
do território da DUECEIRA e da Região (autarquias, tecido empresarial, instituições de
ensino e formação, instituições de I&D, associações de municípios, sociedade civil e
associações de desenvolvimento), num conjunto de acções imateriais, tendo em vista o
desenvolvimento de competências e o estabelecimento de redes de cooperação. Desta forma
dá-se prioridade, por um lado, a acções de educação, sensibilização e formação em Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo, que permitam dotar a DUECEIRA de capital
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humano capaz de liderar e contribuir para o processo de desenvolvimento e, por outro lado,
a acções de criação de redes de cooperação, que fomentem a partilha de conhecimento,
tecnologias e outros recursos. As iniciativas propostas não deixam de considerar igualmente
a necessidade de criação de novas infra-estruturas, geradoras de um ambiente facilitador do
desenvolvimento local.
No domínio das pessoas são propostos quatro projectos, que dão um enfoque especial à
educação dos mais novos para uma cultura de valores estratégicos, à formação e qualificação
da população e à captação de recursos humanos qualificados. O Projecto IDEIAS
proporciona um instrumento de participação por excelência de toda a comunidade, que se
pretende participativa, na construção do futuro e melhoria do território.
No domínio dos sectores estratégicos são sugeridos quatro projectos, que fomentam a
cooperação e as redes de transferência do conhecimento, com enfoque nas áreas que devem
ser prioritárias na consolidação da Inovação, Competitividade e Empreendedorismo no
Concelho – floresta, energias renováveis, turismo e produtos endógenos.
No domínio das infra-estruturas apresentam-se três projectos, sendo que um deles propõe a
criação de espaços físicos de suporte à divulgação da economia local baseada na identidade e
produtos endógenos. É proposto também um projecto relacionado com a rede de
acessibilidades, e o terceiro projecto é suportado por TIC, visando a criação de um portal de
suporte à dinâmica económica local.
O Barómetro de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo é um projecto transversal,
que visa a criação, gestão e actualização de uma bateria de indicadores (ver Tabela III), e sua
análise periódica, como forma de monitorização e avaliação do sucesso alcançado na
implementação da estratégia de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo na
DUECEIRA.
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Tabela III. Bateria de indicadores de sucesso para monitorização de Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo no território da DUECEIRA.
INDICADOR
1
2
3
4
5
Nível de instrução da população
Abandono escolar (no 3º ciclo e na passagem do 3º ciclo para o
secundário)
Médias de classificação em exames nacionais
Número de iniciativas relacionadas com a educação, sensibilização e
formação para a Inovação, Competitividade e Empreendedorismo
Número de sociedades comerciais criadas em sectores estratégicos
(floresta, produtos endógenos, turismo)
6
Número de novos postos de trabalho criados nos sectores estratégicos
7
Número de entidades e de produtos endógenos certificados
8
Número de eventos nas áreas do desporto, cultura e turismo
9
investigação / outras entidades do Sistema Científico e Tecnológico
Número de parcerias com outras empresas, universidades / centros de
Nacional (SCTN)
10
Número de empresas e organizações com site na Internet
11
Número de recuperações nas Aldeias de Xisto
12
Número de iniciativas supramunicipais
13
População residente
14
Número de desempregados
15
Índice de satisfação dos munícipes
16
Indicador do poder de compra
17
Índice de satisfação dos colaboradores
18
Índice de satisfação dos investidores
19
Índice de satisfação dos turistas
20
Número de turistas e estadia média
Como corolário do trabalho executado, é definida, de modo pragmático, a estrutura de
gestão e acompanhamento do PD-ICE da DUECEIRA que se propõe, visando com isso
ajudar a alcançar o posicionamento e os objectivos estratégicos identificados, através de uma
eficaz gestão da sua implementação.
A estrutura de gestão e acompanhamento do PD-ICE da DUECEIRA deverá ser composta
por uma Comissão de Acompanhamento Estratégico, um Conselho Consultivo e quatro
Unidades de Apoio centradas em cada um dos concelhos.
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O sucesso da estrutura de gestão e acompanhamento do PD-ICE pressupõe:
•
A existência de uma equipa empenhada, competente e capaz de envolver e
mobilizar representantes de forças vivas;
•
A liderança da DUECEIRA, suportada por fortes parcerias internas e externas,
públicas e privadas, com especial importância as parcerias com as autarquias
que a constituem;
•
A implementação de rotinas de controlo, monitorização e evolução articulada,
individual, sectorial e agregada do PD-ICE, com actualizações periódicas
(trimestrais) de progresso e a mobilização de todos os residentes neste
território para a implementação efectiva do PD-ICE, mantendo-os envolvidos,
constantemente entusiasmados e com vontade de participar activamente na sua
concretização.
Coimbra, Abril de 2007
A Sociedade Portuguesa de Inovação, S.A.
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AGRADECIMENTOS
Gostaríamos de agradecer a todas pessoas e entidades que generosamente se
disponibilizaram para a discussão de temas relevantes para o Programa Director de
Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a Associação de Desenvolvimento do
Ceira e do Dueça, contribuindo com a sua visão para uma análise multifacetada da realidade
e facilitando significativamente a reflexão que conduziu ao presente documento.
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ÍNDICE
SUMÁRIO EXECUTIVO .................................................................................................................. II
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................................... XI
1. OBJECTIVOS DO PROJECTO ................................................................................................. 1
2. METODOLOGIA DE TRABALHO DO PROJECTO.................................................................. 2
2.1
Metodologia............................................................................................................................... 2
2.2
Indicadores de execução do projecto ........................................................................................ 4
3. ENQUADRAMENTO.................................................................................................................. 5
3.1
3.1.1
3.1.2
Enquadramento Supramunicipal .............................................................................................. 5
Contexto Administrativo – Dinâmicas Institucionais.......................................................................................5
Contexto Territorial ................................................................................................................................................8
3.2
3.2.1
3.2.2
3.2.3
3.2.4
3.2.5
3.2.6
Enquadramento Municipal ......................................................................................................16
Divisões administrativas e Principais Características Físicas do Território.................................................16
Indicadores demográficos ....................................................................................................................................17
Educação e Recursos Humanos..........................................................................................................................19
Dinâmica Económica............................................................................................................................................22
Ambiente Urbano e Qualidade de Vida ............................................................................................................31
Dinâmica Associativa............................................................................................................................................34
4. INOVAÇÃO, COMPETITIVIDADE E EMPREENDEDORISMO NO TERRITÓRIO DA
DUECEIRA .................................................................................................................................... 37
4.1
Abordagem local | Métodos de recolha de informação ...........................................................37
4.2
4.2.1
4.2.2
4.2.3
4.2.4
4.2.5
Análise SWOT ..........................................................................................................................42
Contributos dos workshops de diagnóstico......................................................................................................42
Pontos fortes ..........................................................................................................................................................45
Áreas de Melhoria..................................................................................................................................................47
Oportunidades .......................................................................................................................................................49
Ameaças ..................................................................................................................................................................51
4.3
4.3.1
4.3.2
4.3.3
4.3.4
Estudos de caso ........................................................................................................................54
Município da Lousã...............................................................................................................................................54
Município de Miranda do Corvo ........................................................................................................................56
Município de Penela..............................................................................................................................................57
Município de Vila Nova de Poiares....................................................................................................................60
5. ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO, COMPETITIVIDADE E EMPREENDEDORISMO................ 62
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5.1
Introdução ................................................................................................................................62
5.2
Visão .........................................................................................................................................65
5.3
Linhas de Orientação Estratégica ............................................................................................67
5.3.1 Reforçar o capital social, investindo na educação e qualificação como factores de competitividade ....69
5.3.2 Consolidar funções diferenciadas e diferenciadoras que valorizem a floresta enquanto sector
económico de interesse estratégico .................................................................................................................................71
5.3.3 Planear o desenvolvimento sustentado dos sectores estratégicos com base nos recursos e identidade
local
...............................................................................................................................................................................74
5.3.4 Síntese ......................................................................................................................................................................76
6. MONITORIZAÇÃO DO PD-ICE ............................................................................................... 78
7. CONCRETIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – PROJECTOS MOBILIZADORES.......................... 82
7.1
Carteira de projectos.................................................................................................................82
7.2
7.2.1
7.2.2
7.2.3
7.2.4
Boas Práticas | Exemplos Inspiradores ................................................................................. 116
Estratégias locais e regionais............................................................................................................................. 117
Projectos............................................................................................................................................................... 125
Entidades “produtoras de conhecimento” .................................................................................................... 128
Investigação ......................................................................................................................................................... 131
8. ESTRUTURA DE GESTÃO E ACOMPANHAMENTO DO PD-ICE ...................................... 132
8.1
Condicionantes a ter em consideração para a implementação do PD-ICE ........................... 139
8.2
Estrutura de Acompanhamento e Gestão............................................................................... 140
9. EQUIPA SPI ........................................................................................................................... 143
10. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................... 148
10.1
Relatórios e Artigos ................................................................................................................ 148
10.2
Internet ................................................................................................................................... 154
10.3
Outra bibliografia consultada................................................................................................. 155
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Objectivos do PD-ICE. .........................................................................................................................................1
Figura 2: Enquadramento territorial da DUECEIRA ao nível de NUT II (Região Centro) e NUT III (Pinhal
Interior Norte)..........................................................................................................................................................................5
Figura 3: Plano Rodoviário Nacional 2000, Distrito de Coimbra...................................................................................9
Figura 4: Soluções alternativas do estudo prévio do IC3................................................................................................11
Figura 5: Área de implementação do Metro Mondego. ..................................................................................................12
Figura 6: Rede de infra-estruturas tecnológicas no sistema nacional de inovação. ....................................................15
Figura 7: Divisão administrativa do território da DUECEIRA.....................................................................................16
Figura 8: Paisagem natural nos municípios da DUECEIRA. ........................................................................................16
Figura 9: Estimativas populacionais no território da DUECEIRA. .............................................................................18
Figura 10: População residente por nível de ensino em 1991 e 2001...........................................................................20
Figura 11: Estabelecimentos de ensino no território da DUECEIRA.........................................................................21
Figura 12: Unidades empresariais de referência no território da DUECEIRA. .........................................................28
Figura 13: Localização das zonas industrias no território da DUECEIRA.................................................................30
Figura 14: Zonas Industriais no território da DUECEIRA. ..........................................................................................30
Figura 15: Espaços urbanos no território da DUECEIRA. ...........................................................................................32
Figura 16: Modelo urbano característico do território da DUECEIRA. .....................................................................33
Figura 17: Território da DUECEIRA. ...............................................................................................................................34
Figura 18: Território da DUECEIRA como entidade gestora do Programa LEADER+ELOZ. ..........................35
Figura 19: Síntese da análise SWOT da DUECEIRA.....................................................................................................53
Figura 20: Interacção de domínios para a definição e implementação de uma estratégia de Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo. ............................................................................................................................62
Figura 21: Relação entre concentração de sectores de actividade (cluster) e intensidade de investigação.............63
Figura 22. Níveis de Definição da Estratégia de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo.....................64
Figura 23: Sinergias entre agentes para a valorização da educação e formação..........................................................70
Figura 24: Ciclo de valorização do cluster florestal. ........................................................................................................73
Figura 25: Determinação de sectores estratégicos. ..........................................................................................................74
Figura 26: Modelo unificador da estratégia ICE. .............................................................................................................76
Figura 27: Enquadramento dos indicadores de sucesso no modelo unificador da estratégia ICE. ........................81
Figura 28: Projectos mobizadores.......................................................................................................................................85
Figura 29: O papel dos projectos mobilizadores no modelo unificador da estratégia...............................................85
Figura 30: Estrutura de Gestão e Acompanhamento do PD-ICE da DUECEIRA............................................... 141
xiv
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ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Cronograma de realização do projecto...............................................................................................................3
Tabela 2: Indicadores de execução do Projecto. ................................................................................................................4
Tabela 3: Interacções geográficas a potenciar.....................................................................................................................8
Tabela 4: População residente no território da DUECEIRA e NUT III (1981, 1991 e 2001)................................17
Tabela 5: População residente por grupos etários em 1991 e 2001 e respectiva variação. .......................................19
Tabela 6: Taxa de Analfabetismo em 1991 e 2001...........................................................................................................19
Tabela 7: Indicador do poder de compra per capita e factor de dinamismo. ................................................................23
Tabela 8: População empregada por sector de actividade no território da DUECEIRA e NUT III.....................24
Tabela 9: Taxas de desemprego e actividade em 1991 e 2001. ......................................................................................24
Tabela 10: Desemprego registado na DUECEIRA segundo o género, tempo de inscrição e situação face à
procura de emprego...............................................................................................................................................................25
Tabela 11: Empresas e Sociedades com sede no território da DUECEIRA segundo o CAE-Rev. 2....................26
Tabela 12: Pessoal ao serviço das sociedades com sede no território da DUECEIRA segundo o CAE-Rev. 2..26
Tabela 13: Volume de vendas nas sociedades com sede no território da DUECEIRA (milhares de Euros). ......26
Tabela 14: Volume de vendas nas sociedades da indústria transformadora com sede no território da
DUECEIRA (milhares de Euros). .....................................................................................................................................27
Tabela 15: Entidades e Individualidades Entrevistadas. .................................................................................................38
Tabela 16: Locais visitados durante o “mergulho no território”...................................................................................39
Tabela 17: Estudos de Caso. ................................................................................................................................................41
Tabela 18. Resumo dos pontos fortes e áreas de melhoria listados nos workshops. ................................................42
Tabela 19. Principais Acções a Promover no território da DUECEIRA. ...................................................................44
Tabela 20: Bateria de indicadores de sucesso para monitorização do PD-ICE..........................................................78
Tabela 21: Matriz de impactos dos indicadores de sucesso sobre as linhas de orientação estratégica. ..................80
Tabela 22: Síntese dos Projectos Mobilizadores que integram os Programas Directores de Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo dos municípios da DUECEIRA...................................................................84
Tabela 23: Tipologia de projectos de acordo com o papel da DUECEIRA na sua implementação......................86
Tabela 24: Matriz de impactos de projectos mobilizadores sobre as linhas de orientação estratégica...................86
Tabela 25. Matriz de impactos dos projectos mobilizadores sobre os indicadores de sucesso. ..............................87
Tabela 26. Classificação dos projectos de acordo com a sua estimativa orçamental. ................................................88
Tabela 27: Identificação de forças vivas locais, parceiros Nacionais e Internacionais relevantes para a
implementação do PD-ICE. ............................................................................................................................................. 133
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1.
OBJECTIVOS DO PROJECTO
O objectivo geral da elaboração de um Programa Director de Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo (PD-ICE) consiste, através de um processo partilhado, mobilizador e
inspirado nas melhores práticas disponíveis (nacionais e internacionais), na identificação e
envolvimento dos agentes locais na concepção de apostas estratégicas, indicadores de
sucesso e carteiras de projectos estruturantes a desenvolver ao nível do território em análise,
nas áreas da Inovação, Competitividade e Empreendedorismo (ICE) (ver Figura 1).
Participação de
Forças Vivas
Locais
REFLEXÃO
ESTRATÉGICA
Boas práticas
Nacionais e
Internacionais
de ICE
PD-ICE
Apostas Estratégicas
Indicadores de Sucesso
Carteira de Projectos Mobilizadores
Figura 1: Objectivos do PD-ICE.
Pretende-se portanto determinar como a estratégia e as acções direccionadas para a
Inovação, Competitividade e Empreendedorismo podem vir a ser um motor do
desenvolvimento local e competitividade territorial, nomeadamente ao nível de alguns
sectores e subsectores de actividade, tidos como estruturantes ou de maior potencial.
O trabalho aqui apresentado é focalizado na realidade específica da Associação de
Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA), suportado por uma análise das
oportunidades de fomentar a inovação, competitividade e empreendedorismo no seu
território, e procurando o enquadramento adequado no rumo definido pelas prioridades do
próximo período de programação financeira (2007-2013).
1
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
2.
2.1
METODOLOGIA DE TRABALHO DO PROJECTO
Metodologia
A elaboração do Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo
para a DUECEIRA implicou o desenvolvimento de quatro fases:
FASE 1 – Diagnóstico
FASE 2 – Definição de Posicionamento / Indicadores de Sucesso
FASE 3 – Definição de Objectivos / Acções
FASE 4 – Apresentação e Validação do PD-ICE
A exequibilidade destas fases foi garantida por uma equipa de consultores da SPI com
valências associadas às áreas temáticas consideradas fundamentais para o projecto,
nomeadamente: Planeamento Regional e Urbano; Inovação e Competitividade; Formação e
Qualificação de Recursos Humanos; Estratégia Organizacional; Promoção de Parcerias e
Alianças Estratégicas; e Programas de Financiamento.
A metodologia definida envolveu a interacção da equipa da SPI nas diferentes fases com a
DUECEIRA e com interlocutores locais das mais variadas áreas de actividade social ou
económica, o que permitiu definir um programa compatível com as realidades e necessidades
locais (ver Tabela 1).
2
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
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Tabela 1: Cronograma de realização do projecto.
Semana
1
Tarefa 1.1. Recolha de
informação relevante
Tarefa 1.2. Identificação
de forças vivas
Tarefa 1.3. Workshop
diagnóstico
Workshop 1
Workshop 2
Tarefa 1.4.
Janeiro
2
3
4
1
Outubro
2
3
26
20
10
24
Estudos de Caso (16)
Mergulho no território
(4)
Tarefa 1.5.
Sistematização da
informação recolhida e
produzida
3
1
Novembro
2
3
4
FASE 1
1
Dezembro
2
3
4
1
2
28;
30
26;
30
17
Janeiro
2
3
4
Fev.
Mar.
Abr.
17
26
5
Entrevistas (48)
4
30
28;
30
2
5
4
6
8
8
22
FASE 2
Tarefa 2.1. Análise
SWOT
Tarefa 2.2. Identificação
e análise de boas
práticas
Tarefa 2.3. Definição de
Visão, Missão e Linhas
de Orientação
Estratégica
Tarefa 2.4. Definição de
indicadores de sucesso
Tarefa 2.5. Relatório
Intermédio
Elaboração de draft de
relatório intermédio
Análise de draft de
relatório intermédio
Elaboração de relatório
Intermédio
Tarefa 2.6.
Apresentação e
discussão do Relatório
Intermédio – Reunião
FASE 3
Tarefa 3.1. Definição de
Objectivos
Tarefa 3.2. Definição de
um Plano de Acções
Tarefa 3.3. Identificação
de oportunidades de
cooperação
Tarefa 3.4. Definição de
linhas de orientação
relativas ao
acompanhamento e
avaliação da
implementação do Plano
de Acções
Tarefa 3.5.
Sistematização da
informação recolhida e
produzida
FASE 4
Tarefa 4.1. Preparação
da versão preliminar do
PD-ICE
Tarefa 4.2.
Apresentação da versão
preliminar do PD-ICEReunião
Tarefa 4.3. Preparação
do PD-ICE
Tarefa 4.4. Entrega
Relatório Final PD-ICE
3
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2.2
Indicadores de execução do projecto
O desenvolvimento do PD-ICE implicou um trabalho minucioso de recolha de dados,
através da realização de workshops, entrevistas, mergulhos no território, reuniões de
trabalho, análise de estudos de caso dos Concelhos, pesquisa bibliográfica e estatística e
análise de boas práticas a nível nacional e internacional (Tabela 2). Para além destas
actividades, a participação noutros eventos organizados pelos municípios mostrou-se
essencial para um conhecimento aprofundado da realidade local.
Tabela 2: Indicadores de execução do Projecto.
INDICADORES DE
PROJECTO
Eventos
Agentes Locais
Consultores SPI
Fontes de Informação
Consultadas
Sites Consultados
N.º
Total
62
> 200
9
Tipo de Evento
•
•
•
•
•
•
4 Mergulhos no Território
48 Entrevistas
7 Workshops
Mergulho no Território
Entrevistas
Workshops
-
> 100
-
> 200
-
A participação dos agentes locais é um indicador importante mas difícil de calcular com
exactidão, pois, apesar de ser possível apurar números exactos para a participação nas
entrevistas (48 interlocutores) e nos workshops (136 agentes locais, dos quais 27 nos
workshops promovidos no município da Lousã, 55 em Miranda do Corvo, 36 em Penela e
18 em Vila Nova de Poiares), há que equacionar todos os contactos tidos com diferentes
interlocutores durante o “mergulho do território” e nas várias visitas aos quatro Concelhos
que integram a DUECEIRA.
Estima-se que, para a concretização do PD-ICE da DUECEIRA, foram consultados mais de
duzentos sites de diversos domínios e mais de 50 fontes de informação, entre as quais livros,
notícias e boletins estatísticos.
4
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3.
3.1
ENQUADRAMENTO
Enquadramento Supramunicipal
A DUECEIRA é uma associação privada sem fins lucrativos, constituída no ano de 2004,
tendo como missão a “promoção do desenvolvimento integrado e auto-sustentado da sua área de
abrangência”.
Esta secção visa analisar as dinâmicas existentes entre o território da DUECEIRA e o
contexto envolvente, identificando os factores exógenos que directa ou indirectamente
condicionam o desenvolvimento deste território.
3.1.1
Contexto Administrativo – Dinâmicas Institucionais
Em termos administrativos e estatísticos, a DUECEIRA situa-se na região Centro (NUT II),
na sub-região do Pinhal Interior Norte (NUT III), fazendo fronteira com a sub-região do
Baixo Mondego (ver Figura 2).
Figura 2: Enquadramento territorial da DUECEIRA ao nível de NUT II (Região Centro) e NUT III
(Pinhal Interior Norte).
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A nível sub-regional, como actores chave para o desenvolvimento concelhio e regional,
destacam-se as seguintes entidades:
•
Associação de Municípios do Pinhal Interior Norte – AMPIN – esta
associação congrega todos os municípios da NUT III com o mesmo nome, e
surge do interesse que estes 14 municípios demonstraram em se unir para, mais
facilmente, articularem investimentos de interesse intermunicipal, através,
nomeadamente, da contratualização da gestão de fundos comunitários no
âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), para o
período 2007/2013;
•
Associação Entre Lousã e Zêzere – ELOZ – da qual fazem parte os
Concelhos de Vila Nova de Poiares, Miranda do Corvo, Lousã, Castanheira de
Pêra, Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra e Pedrógão Grande,
decorrente de um acordo de cooperação entre as associações DUECEIRA e
Pinhais do Zêzere. A ELOZ surgiu em 1994 visando a organização conjunta de
uma candidatura à Iniciativa Comunitária LEADER +, instrumento
indispensável na promoção do potencial endógeno desta região;
•
Associação de Desenvolvimento Terras de Sicó – ADSicó – que tem como
associados: a Associação de Municípios da Serra de Sicó (que integra os
Concelhos de Alvaiázere, Ansião, Condeixa-a-Nova, Penela, Pombal e Soure),
as respectivas Câmaras Municipais e um conjunto significativo de agentes
privados (associações e cooperativas locais e uma instituição bancária – Caixa
de Crédito Agrícola Mútuo);
•
Grande Área Metropolitana de Coimbra – GAMC – representa um esforço
de criação de um espaço de intermunicipalidade, do qual fazem parte os
municípios pertencentes à DUECEIRA.
6
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Constata-se portanto que o território da DUECEIRA ocupa um lugar de charneira,
interagindo com uma multiplicidade de espaços envolventes (Tabela 3). Esta realidade traduz
simultaneamente uma oportunidade e uma ameaça:
•
A oportunidade decorre da possibilidade de gerar e fomentar diferentes tipos
de interacção, dependendo dos domínios de intervenção que podem ajudar a
consolidar;
•
A ameaça decorre da dispersão de esforços e energias que a multiplicidade de
relacionamentos supramunicipais pode originar.
Sugere-se portanto o seguinte modelo de posicionamento geoestratégico para a
DUECEIRA:
“Potenciar a diversidade de interacções eficazes com as suas diferentes fronteiras geográficas, explorando
também a proximidade a Coimbra, consolidando o seu posicionamento de charneira, mas dentro de
uma lógica coerente, de modo a evitar dispersões ineficazes de recursos e atenção.”
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Tabela 3: Interacções geográficas a potenciar.
INTERACÇÕES A POTENCIAR
• Desenvolvimento económico
PINHAL INTERIOR NORTE
• Acessibilidades
• Turismo
• QREN
• Saúde
• Cultura
COIMBRA
• Conhecimento
• Ensino Superior
• Tecnologia
Associação de Desenvolvimento Terras de
Sicó – ADSicó
• Turismo de Natureza
• Desenvolvimento Rural
• Ensino e Formação Profissional
• Desenvolvimento Local e Regional
ELOZ – Entre Lousã e Zêzere
• Turismo de Natureza
• Artesanato
3.1.2
Contexto Territorial
Localização e Acessibilidade Nacional e Regional
O território da DUECEIRA possui uma localização privilegiada na rede de acessibilidades
regional. Os principais eixos de estruturação territorial e de ligação à rede de mobilidade
supramunicipal são a EN17, a EN17 – 1, a EN2, a EN236, a EN342 e a ER347. Com o
crescimento urbano do território da DUECEIRA, e consequente aumento dos fluxos
pendulares, estes eixos viários foram garantindo as ligações intermunicipais, ao mesmo
tempo que estruturam a ocupação da grande parte das áreas urbanizadas. Esta dualidade de
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funções tem vindo a fragilizar o território da DUECEIRA, sendo visível, ao circular entre os
Concelhos que o constituem, a necessidade de diferenciar a rede de acessibilidades.
Figura 3: Plano Rodoviário Nacional 2000, Distrito de Coimbra.
Fonte. http://www.estradasdeportugal.pt/site/.
A ligação entre os Concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Vila Nova de Poiares e a sede
distrital – Coimbra, é assegurada pela EN17, ou Estrada da Beira, que apresenta algumas
deficiências, devido ao elevado acréscimo de tráfego, fruto dos movimentos pendulares
verificados. Na EN17, em períodos de “ponta” (início da manhã e fim do dia), o tempo
despendido no percurso até Coimbra é muito superior ao que seria necessário para percorrer
os cerca de 30 km de via que atravessam o território da DUECEIRA, e que, em período
normal, correspondem a aproximadamente 30 minutos de viagem. Este é um problema
crítico não só devido ao estrangulamento da capacidade da via mas também pelas
caracteristicas do itinerário.
A actual situação induz à necessidade de serem analisadas alternativas ao actual traçado ou
equacionada uma significativa intervenção no traçado existente. A resolução da acessibilidade
rodoviária a Coimbra permitirá aos concelhos ficar numa posição privilegiada para sustentar
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o seu potencial de crescimento económico. Os beneficios poderão ter um significativo
alcance socioeconómico, devido à possibilidade de atracção de mais investimentos e
população para estes territórios.
A ligação do território da DUECEIRA ao interior norte da região Centro e a Espanha é
garantida pela EN2 (Penacova – Vila Nova de Poiares – Góis), que liga a EN17 ao IP3.
Também esta ligação, com um papel crucial no desenvolvimento da base económica local,
uma vez que permite o acesso privilegiado à rede de distribuição principal nacional e,
consequentemente , aos principais pólos urbanos e plataformas logísticas da região Centro,
carece de uma intervenção profunda ou, eventualmente, de substituição por uma nova
ligação viária de maior capacidade e fluidez.
Tendo em consideração o disposto, a execução de uma nova ligação do Concelho mais a
norte - Vila Nova de Poiares ao IP3 e a requalificação deste itinerário principal são duas
obras cruciais para a valorização da situação geográfica do território da DUECEIRA,
nomeadamente, na aproximação aos corredores onde se registam os maiores volumes de
tráfego de mercadorias e pessoas. Destacam-se, pelo seu papel na base económica nacional e
internacional, as ligações aos portos de mar de Aveiro e Figueira da Foz e ao Norte e Cento
de Portugal e de Espanha (Salamanca/Madrid, Irun, Galiza, etc).
Diferenciado dos restantes municípios da DUECEIRA, devido à sua localização mais a Sul,
o Concelho de Penela tem como principal eixo de estruturação concelhia e de ligação aos
principais eixos de mobilidade Norte-Sul, a ER347. Este enquadramento excêntrico do
Concelho de Penela será alterado pela conclusão da variante à EN342, que deverá ter um nó
de ligação ao futuro IC3.
A construção do IC3, actualmente em fase de elaboração do estudo prévio, será um marco
no desenvolvimento das acessibilidades. Estão em estudo duas soluções alternativas, que se
apresentam na figura seguinte.
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Ligação IC2 e IP1
Solução2
Solução1
Figura 4: Soluções alternativas do estudo prévio do IC3.
Fonte: EP.
A proposta final de traçado do IC3 deverá ser definida até Março de 2007, pela Estradas de
Portugal, E.P.E. (EP). Da análise dos dois traçados alternativos (figura 4) fica evidenciada a
vantagem da solução 1 para o território da DUECEIRA. Esta solução assegura um canal de
mobilidade para os concelhos do interior do distrito de Coimbra, garantindo ligações rápidas
à cidade de Coimbra e aos eixos viários de ligação Norte Sul que servem a região a Poente,
nomeadamente ao IC2 e ao IP1. A solução 2 não é vantajosa, nem à escala regional nem
nacional, uma vez que, pela proximidade ao canal do IC2, representaria quase uma
duplicação desta via. Face à existência da alternativa IC2, a Oeste, a solução 1 será a mais
vantajosa para todos os municípios da DUECEIRA.
A construção de uma alternativa à EN2, que estabeleça a ligação da EN17 ao IP3, deverá ser
equacionada como um projecto estratégico para o território da DUECEIRA.
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Figura 5: Área de implementação do Metro Mondego.
Fonte. www.metromondego.pt.
Para além da acessibilidade rodoviária, a acessibilidade ferroviária é um factor crucial para o
desenvolvimento local e regional, com especial significado e história nos Concelhos da
Lousã e de Miranda do Corvo. A ligação ferroviária é efectuada pelo Ramal da Lousã, que
liga Coimbra a Serpins, encontrando-se em estudo o projecto de adaptação da ferrovia a
Metro Ligeiro de Superfície (Figura 5). A concretização deste projecto fará diminuir
significativamente o tempo de percurso e aumentar a qualidade e segurança do transporte
ferroviário, que passará então a ser uma alternativa mais forte face ao automóvel, ainda que
no período de construção da linha vá implicar importantes restrições e modificações de
hábitos em sentido inverso.
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Rede Urbana Envolvente (Região/Subregião)
A Região Centro caracteriza-se por uma rede de cidades policêntrica, onde se destacam
Coimbra, Aveiro, Viseu e Leiria como principais pólos de desenvolvimento. O território da
DUECEIRA tem com a cidade de Coimbra os vínculos de ligação mais fortes e
naturais, relativamente a um vasto conjunto de serviços e actividades.
A representatividade do tecido urbano regional é causa e consequência da sua capacidade
empreendedora. A proximidade aos centros de decisão pode ser uma mais-valia.
Rede de Infra-estruturas e Serviços de Apoio à Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo
Independentemente da escala de análise, a competitividade está cada vez mais ligada aos
factores imateriais. O “saber fazer”, associado à denominada “economia do conhecimento”,
deve constituir-se enquanto força mobilizadora dos agentes económicos, e é neste contexto
que a rede de infra-estruturas, agentes e actores disponíveis para suportar a criação de novos
modelos de desenvolvimento e criação de riqueza assume um papel determinante.
O território da DUECEIRA possui uma localização privilegiada no quadro das infraestruturas tecnológicas, tendo na sua envolvente próxima várias unidades relevantes que
integram o Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN), como sejam: em
Coimbra, o Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV), a Associação para a
Inovação Tecnológica e Qualidade (AEMITEQ), a Associação para a Investigação
Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), o Instituto Pedro Nunes (IPN), a
Universidade de Coimbra (UC), o Instituto Politécnico de Coimbra, Hospital da
Universidade de Coimbra (HUC) e o Centro Hospitalar de Coimbra (CHC); em
Miranda do Corvo, o Centro de Biomassa para a Energia (CBE) e em Cantanhede, o
Centro de Inovação em Biotecnologia (BIOCANT) (ver Figura 6).
Para além das entidades do SCTN, é importante referir também a Associação Pinus Verde
– entidade gestora da rede de aldeias de Xisto (http://www.aldeiasdoxisto.pt/index2.html), a
Região de Turismo do Centro (http://www.turismo-centro.pt/), a Agência Regional de
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Promoção Turística Centro de Portugal (http://centrodeportugal.blogspot.com/), a
Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, o Núcleo de Investigação Científica de
Incêndios Florestais (NICIF), o Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF) da
Direcção Geral dos Recursos florestais, o Centro de Formação Especializado em
Incêndios Florestais (CFEIF) da Escola Nacional de Bombeiros.
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Figura 6: Rede de infra-estruturas tecnológicas no sistema nacional de inovação.
Fonte. http://www.adi.pt/2300.htm.
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3.2
3.2.1
Enquadramento Municipal
Divisões administrativas e Principais Características Físicas do Território
VILA NOVA
DE POIARES
LOUSÃ
MIRANDA
DO
CORVO
PENELA
Figura 7: Divisão administrativa do território da DUECEIRA.
O território da DUECEIRA engloba os Concelhos da Lousã (138,4 km2), Miranda do Corvo
(126,4 km2), Penela (135 km2) e Vila Nova de Poiares (100,2 km2), ocupando uma área de
aproximadamente 484,3 km2. O território da DUECEIRA corresponde a 18,5% da área da
NUT III do Pinhal Interior Norte.
Figura 8: Paisagem natural nos municípios da DUECEIRA.
Trata-se de um território marcado por uma grande diversidade geomorfológica e paisagística
origem de singularidades económicas e socioculturais. A presença de elementos naturais
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como a Serra da Lousã, a Serra do Carvalho, o Maciço de Sicó e os vales dos rios Dueça,
Ceira, Arouce e Mondego são algumas das referências mais importantes. Determinada
parcialmente pelas características do terreno, a paisagem do território DUECEIRA é
marcadamente rural, havendo uma diferenciação entre as freguesias sedes dos Concelhos,
onde se concentra a maioria dos serviços, e o restante território, onde predominam os
espaços agrícolas e florestais.
3.2.2
Indicadores demográficos
População Residente
A DUECEIRA é um território que tem registado oscilações populacionais. De acordo com
os levantamentos censitários de 1981 e 1991, neste período registou-se uma perda de 1.722
habitantes, contrariada no período intercensitário de 1991-2001, no qual se regista um
aumento de 4.276 habitantes. A nível supramunicipal, na NUT III, o fenómeno de perda
populacional é uma constante desde 1981.
Em 2001 residiam no território da DUECEIRA aproximadamente 42.500 indivíduos, o que
corresponde a cerca de 31% da população da NUT III Pinhal Interior Norte.
Tabela 4: População residente no território da DUECEIRA e NUT III (1981, 1991 e 2001).
Ano
População Residente
1981
1991
2001
Variação
(%)
19811991
19912001
18000
16000
14000
12000
10000
Pinhal
Interior
Norte
8000
152056
139413 138535
-8,3%
-0,6%
6000
4000
2000
0
DUECEIRA
39923
38201
42477
-4,3%
11,2%
Vila Nova de
Poiares
Lousã
1981
Miranda do Corvo
1991
Penela
2001
Fonte. INE, Recenseamento Geral da População 1981, 1991 e 2001.
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No que diz respeito à distribuição da população (gráfico da Tabela 4), releva aqui a
importância da Lousã, como principal ponto de concentração populacional, sendo o
Concelho de Miranda do Corvo o segundo mais populoso.
45000
44500
44000
43500
43000
42500
42000
2001
2002
2003
2004
Figura 9: Estimativas populacionais no território da DUECEIRA.
Fonte. INE, Anuários Estatísticos.
De acordo com as estimativas do Instituto Nacional de Estatística, a tendência registada no
último decénio intercensitário tem vindo a manter-se, estimando-se que em 2004 a
população dos quatro Concelhos da DUECEIRA fosse superior a 44.300 habitantes.
Estrutura Etária
A análise da estrutura etária da população revela um aumento populacional nos grupos
etários com idade superior a 25 anos, o que corresponde a um aumento da população em
idade activa (aproximadamente 65% da população encontra-se em idade activa).
18
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Tabela 5: População residente por grupos etários em 1991 e 2001 e respectiva variação.
1991
2001
Variação entre 1991 e 2001 (%)
65 ou
0-14
NUT III
DUECEIRA
65 ou
65 ou
15-24
25-64
mais
0-14
15-24
25-64
mais
Total
0-14
15-24
25-64
mais
24 596 19 152
65 698
29 967
20 053
17 435
68 352
32 695
-0,6
-18,5
-9,0
4,0
9,1
6 867
18 373
7 232
6 604
5 595
22 122
8 156
11,2
-3,8
-2,3
20,4
12,8
5 729
65 ou mais
65 ou mais
65 ou mais
25-64
25-64
25-64
15-24
15-24
15-24
0-14
0-14
0-14
0,0
10,0
20,0
30,0
DUECEIRA
40,0
50,0
60,0
total
0,0
10,0
20,0
30,0
DUECEIRA
NUT III
40,0
50,0
60,0
-30,0
-20,0
-10,0
0,0
DUECEIRA
NUT III
10,0
20,0
NUT III
Fonte. INE, Recenseamento Geral da População em 1991 e 2001.
3.2.3
Educação e Recursos Humanos
Grau de Instrução da População
Entre 1991 e 2001 registou-se uma diminuição de aproximadamente três pontos percentuais
na taxa de analfabetismo, de 12,9% para 10,0%.
Tabela 6: Taxa de Analfabetismo em 1991 e 2001.
Pinhal Interior Norte
DUECEIRA (média)
Lousã
Miranda do Corvo
Penela
Vila Nova de Poiares
1991
16,7%
12,9%
10,1%
13,4%
15,4%
12,5%
2001
13,1%
10%
7,1%
9,6%
13,3%
10%
Variação
- 3,6%
- 2,9%
- 3%
- 3,8%
- 2,1%
- 2,5%
Fonte. INE, Recenseamento Geral da População (1991 e 2001).
A distribuição da população por nível de ensino (Figura 10) mostra uma predominância do
nível de instrução primário, seguido pelo grupo da população sem qualquer nível de
ensino e com instrução básica de 2º e 3º ciclo. O principal ponto de inflexão que importa
registar é o aumento da população a frequentar ou com a escolaridade obrigatória concluída
e o aumento da população a frequentar o ensino superior ou com este já concluído.
19
Sociedade Portuguesa de Inovação
30,0
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
Sem Ní vel
EB1
EB1
EB1
EB2,3
EB2,3
EB2,3
ES
ES
ES
EM
EM
de Ensino
Complet o
Incomplet o
Frequent a
Complet o
Incomplet o
Fr equent a
Complet o
Incomplet o
Frequent a
Complet o
Incomplet o
1991
6000
11376
5832
2345
2602
715
1311
1665
1372
2772
206
74
2001
5480
10745
4213
1958
5301
2023
2504
2520
2083
1615
172
19
Ensino
Ensino
Ensino
Superior
Superior
Superior
Complet o
Incomplet o
Fr equent a
372
104
305
1415
210
1326
Figura 10: População residente por nível de ensino em 1991 e 2001.
Fonte. INE, Recenseamento Geral da População 1991 e 2001.
A análise do nível de instrução da população activa empregada revela que cerca de 65% da
população empregada tem apenas o ensino básico (maioritariamente o 1º ciclo),
enquanto apenas 10% dos activos empregados possuem um grau de ensino superior. Deste
último grupo, destacam-se as áreas da formação de Professores e Ciências da Educação,
Letras e Ciências Religiosas, Saúde e a área das Ciências Sociais e do Comportamento. A
formação nas áreas de Engenharias, Comércio e Administração, ou em áreas relacionadas
com a floresta, não são ainda visíveis como opções de formação.
Neste contexto, torna-se essencial o reforço das políticas públicas com o objectivo de
aumentar o grau de qualificação da população e orientar a procura formativa de
acordo com as necessidades do tecido económico regional.
Oferta e Procura da Rede de Ensino e Formação
A rede escolar do território da DUECEIRA abrange desde o ensino pré-escolar ao nível
secundário, incluindo estabelecimentos de ensino profissional.
20
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
O pré-escolar é garantido por vinte e seis estabelecimentos da rede pública (alguns dos quais
com uma resposta integrada de JI e EB1) e sete estabelecimentos semipúblicos, geridos por
associações de desenvolvimento locais ou outras entidades privadas (Instituições Particulares
de Solidariedade Social), num total de trinta e três Jardins-de-Infância.
O 1º ciclo do ensino básico é assegurado por cinquenta e dois estabelecimentos, cinquenta e
quatros dos quais da rede pública e um da Casa do Gaiato, em Miranda do Corvo.
O 2º e 3º ciclo são leccionados em 5 estabelecimentos, dois localizados na vila da Lousã (EB
2,3 da Lousã e Escola Secundária da Lousã), um na vila de Miranda do Corvo (EB 2/3 com
Secundário José Falcão), um na vila de Penela (EB I Infante D. Pedro – Penela), e um em
Vila Nova de Poiares (Escola EB 2,3 com Ensino Secundário Dr. Daniel de Matos).
Figura 11: Estabelecimentos de ensino no território da DUECEIRA.
No Concelho de Miranda do Corvo existe também o Centro de Formação Profissional do
Artesanato – CEARTE, onde são leccionados cursos de educação e formação com
equivalência ao 9º e ao 12º ano de escolaridade, correspondente à certificação profissional de
nível 2 e 3.
O ensino secundário é assegurado pela Escola Secundária da Lousã, no Concelho da Lousã,
pela EB2/3 com Secundário José Falcão, no Concelho de Miranda do Corvo, e pela Escola
EB 2,3 com Ensino Secundário Dr. Daniel de Matos, no Concelho de Vila Nova de Poiares.
21
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
No Concelho de Penela não actualmente oferta de ensino secundário, sendo Coimbra o
destino escolhido pelos jovens que pretendem concluir o 12º ano.
As redes escolares destes Concelhos são geridas por cinco agrupamentos de escolas – o
Agrupamento de Escolas da Lousã (AGLOUSA), o Agrupamento de Escolas de Penela –
Infante D. Pedro, o Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares, o Agrupamento de
Escolas Ferrer Correia e o Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo.
Nos Concelhos da Lousã e de Penela existe também oferta de formação profissional
garantida pela Escola Profissional da Lousã, onde são leccionados os cursos de Animador
Sócio Cultural/Desporto e de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e
pelo pólo da Escola Tecnológica e Profissional de Sicó (ETPS), com formação ao nível
secundário com o curso de Técnico Laboratorial. No concelho de Vila Nova de Poiares, a
Associação de Desenvolvimento integrado de Poiares (ADIP) é a principal responsável pela
existência de uma vasta oferta de cursos de formação profissional em diversas áreas,
garantindo uma formação ao longo da vida adequada ao perfil sócio-demográfico da região.
Por último, importa referir a Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional
(ADFP) com sede no concelho de Miranda do Corvo, que tem vindo a desenvolver diversas
acções de formação e inserção profissional.
3.2.4
Dinâmica Económica
Dados Gerais
A dificuldade de, à escala concelhia, encontrar medidas quantificadas sobre o rendimento ou
o consumo das famílias no sistema estatístico português levou-nos a adoptar o “Estudo
sobre o poder de compra concelhio”1 do INE como documento de referência para a análise
das dinâmicas económicas do território da DUECEIRA.
1 Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, Número VI – 2004.
22
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Tabela 7: Indicador do poder de compra per capita e factor de dinamismo.
Indicador do Poder de
Factor Dinamismo Relativo
2
Compra (IpC)
Portugal
3
100
0
60,52
132,47
-0,10
-1,13
DUECEIRA (Média)
63,09
-0,20
Lousã
73,38
-0,18
Penela
54,43
-0,20
Miranda do Corvo
57,98
-0,35
Vila Nova de Poiares
66,59
0,07
Pinhal Interior Norte
Coimbra
Fonte. Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio 2004, INE.
De acordo com este estudo, o indicador do poder de compra (IpC) dos Concelhos da
DUECEIRA apresenta valores inferiores à média nacional, conhecendo no entanto os
Concelho da Lousã e de Vila Nova de Poiares valores superiores à NUT III em que se
inserem. No que diz respeito ao factor dinamismo relativo, os seus valores demonstram que
o território DUECEIRA não é gerador de movimentos sazonais de índole turística em
quantidade suficiente que reflictam uma alteração da dinâmica comercial (Tabela 7).
Sectores de Actividade
Acompanhando a tendência nacional, o Concelhos da DUECEIRA têm vindo a registar um
acentuado fenómeno de terciarização, acompanhado por um ligeiro aumento dos activos
empregues em actividades do sector secundário.
2 O Indicador per Capita é um número índice com o valor 100 na média do país, que compara o poder de compra
manifestado quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes concelhos e regiões, com esse valor de referência
nacional.
3 O Factor Dinamismo Relativo reflecte o poder de compra, de manifestação geralmente sazonal, associado aos fluxos
populacionais de raiz turística, constituindo a tendência de dinâmica comercial, ainda detectada na informação de base, para
além da reflectida nos dois indicadores anteriores. Note-se que este último indicador vem expresso em proporção dos
residentes nos concelhos, pelo que tende a tomar valores mais baixos nos grandes aglomerados populacionais.
23
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Tabela 8: População empregada por sector de actividade no território da DUECEIRA e NUT III.
NUT III
Pinhal Interior Norte
DUECEIRA
CAE 0
1991
v.a.
%
1 460 10
CAE 1-4
5 651
41
6 763 49
CAE 5-9
13 874
Total População Empregada
14 632
Total População Activa
2001
v.a.
%
623
3
6 309
35
11 159 62
18 091
19 219
1991
v.a.
%
8 176 17
2001
v.a.
%
3 959
7
20 970
22 303
43
19 119 40
48 265
50 595
38
28 445 49
54 707
57 977
80
70
Percentagem (%)
60
50
40
30
20
10
0
1991
1991
2001
2001
Pinhal Interior Norte
DUECEIRA
Pinhal Interior Norte
DUECEIRA
Sector Primário
Sector Secundário
Sector Terciário
Fonte. INE, Recenseamento Geral da População 1991 e 2001.
Emprego
No território da DUECEIRA a taxa de desemprego em 2001 rondava os 5,9%, valor
ligeiramente superior ao registado na NUT III Pinhal Interior Norte (5,6%), afectando
predominantemente o sexo feminino. A taxa de actividade revelou na década intercensitária
uma evolução positiva (Tabela 9).
Tabela 9: Taxas de desemprego e actividade em 1991 e 2001.
Pinhal Interior Norte
DUECEIRA (Média)
Taxa de Desemprego (%)
1991
2001
HM
H
M
HM
H
M
4,6 2,8
7,5
5,6 3,5 8,5
Taxa de Actividade (%)
Em 1991
Em 2001
HM
H
M
HM
H
M
36,3 47,6 26,0 41,9 49,8 34,5
4,8 2,8
8,5
5,9 3,4 8,9 37,6 49,8 26,3
Fonte. INE, Recenseamento Geral da População em 1991 e 2001.
44,2
51,1
37,8
24
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Dados mais recentes, do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), revelam
uma progressiva, mas paulatina, diminuição do número de desempregados nos últimos três
anos. Dos 1177 desempregados que, em Setembro de 2006, estavam inscritos no centro de
emprego, 85% estavam à procura de novo emprego, com um tempo de inscrição no IEFP
inferior a um ano (ver Tabela 10).
Tabela 10: Desemprego registado na DUECEIRA segundo o género, tempo de inscrição e situação
face à procura de emprego.
Género
Setembro 2004
Setembro 2005
Setembro 2006
H
M
458
469
417
875
723
760
Tempo de Inscrição
< 1 Ano
1 Ano e Mais
1026
307
854
338
903
274
Fonte. IEFP (2006).
Situação face ao Emprego
1º
Novo
TOTAL
Emprego Emprego
250
1083
1333
173
1019
1192
181
996
1177
Dinâmica Empresarial
Tendo por base a informação do INE, organizada pelos Códigos de Actividades
Económicas (CAE.4.), verifica-se que entre 2000 e 2004 houve um aumento das actividades
terciárias relacionadas com o comércio por grosso e a retalho (CAE F), acompanhado pelo
aumento das empresas ligadas ao sector da construção civil (CAE G). Não obstante terem
sido registados decréscimos em vários sectores de actividade, assiste-se a um aumento do
Classificação das Actividades Económicas (CAE):
N.I. - Não Identificada - Actividades mal definidas
A - Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura
B -Pesca
C - Indústrias Extractivas
D - Indústrias Transformadoras
E - Produção e Distribuição de Electricidade, de Gás e de Água
F - Construção
G - Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e de Bens de Uso Pessoal e
Doméstico
H - Alojamento e Restauração (Restaurantes e Similares)
I - Transportes, Armazenagem e Comunicações
J - Actividades Financeiras
K - Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas
L - Administração Pública, Defesa e Segurança Social Obrigatória
M - Educação
N - Saúde e Acção Social
O - Outras Actividades de Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais
P - Famílias com Empregados Domésticos
Q - Organismos Internacionais e outras Instituições Extra-Territoriais
4
25
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número de empresas e de sociedades, a que correspondeu um incremento do volume de
vendas.
Tabela 11: Empresas e Sociedades com sede no território da DUECEIRA segundo o CAE-Rev. 2.
Empresas
ANO A+B C D E
F
G
H
I
J
K
2000 485 6 449 1 1 068 1 406 334 106 100 219
2001 478 5 457 1 1 115 1 416 350 140 101 239
2002 469 5 446 1 1 083 1 383 334 137 102 235
2003 468 6 440 1 1 107 1 418 348 157 104 210
2004 228 6 405 1 1 212 1 522 402 146 87 251
Sociedades
ANO A+B C D E
F
G
H
I
J
K
2000 19 2 163 1 152
271 74 61
5
72
2001 23 3 179 1 205
298 86 99
6
94
2002 23 3 181 1 214
301 84 102 6
93
2003 25 4 180 1 236
332 98 122 8 100
2004 29 4 173 1 246
357 98 116 8 110
Fonte. INE, Anuários Estatísticos da Região Centro.
M a O Total
160
4 448
169
4 471
175
187
220
4 370
4 446
4 480
M a O Total
32
46
49
59
64
852
1 040
1 057
1 165
1 206
Tabela 12: Pessoal ao serviço das sociedades com sede no território da DUECEIRA segundo o CAERev. 2.
ANO A+B C
2000
2001
2002
2003
D
E
F
G
988
H
I
J
K
M a O Total
27
0 2 406 0
1 351 227 165 0 151
136
5 495
33
0 2 401 0 1 320 1 471 252 238 0 210
186
6 167
42
0 2 296 0 1 415 1 539 248 302 7 210
246
6 353
52
0 2 322 0 1 459 1 559 226 280 0 220 235
Fonte. INE, Anuários Estatísticos da Região Centro.
6 396
Tabela 13: Volume de vendas nas sociedades com sede no território da DUECEIRA (milhares de
Euros).
ANO
2000
2001
2002
2003
A+B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
MaO
Total
1 434
0
103 947
0
69 448
235 137
5 942
9 197
0
6 373
3 055
435 737
1 432
0
107 222
0
74 187
248 596
5 959
9 965
0
5 993
2 819
457 372
1 802
0
107 305
0
78 589
262 786
6 741
11 936
221
6 484
3 433
482 300
3 533
0
119 626
0 85 271 291 415 6 734 14 699
0
Fonte. INE, Anuários Estatísticos da Região Centro.
7 840
4928
536 132
Em termos de postos de trabalho, destaca-se a indústria transformadora como maior
empregador no território da DUECEIRA (2.322 trabalhadores), seguida pelo sector do
Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e de
26
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Bens de Uso Pessoal e Doméstico (1.559 trabalhadores) e pelo sector da construção (1.459
trabalhadores). As sociedades inscritas no CAE G são responsáveis por cerca de 291.415.000
Euros, o que equivale a 55% do volume total de vendas registado no território da
DUECEIRA.
Sendo a indústria transformadora a maior empregadora e geradora do segundo maior
volume de vendas do território da DEUCEIRA, é relevante conhecer quais os seus ramos
que apresentam maior potencial.
Tabela 14: Volume de vendas nas sociedades da indústria transformadora5 com sede no território da
DUECEIRA (milhares de Euros).
ANO
DA
DB
DC
DD
DE
DF+DG DH
DI
DJ
DK
DL
DM
2000
23470
18291
-
12269
5533
3470
2001
26168
19016
-
12172
5988
2002
25875
18936
-
11777
7769
2003
27316
15740
-
10734
25132
DN
Total
-
11980
3486
1686
8363
-
1956 103 947
3614
-
11083
4081
2110
8545
-
3831 107 222
3616
-
10031
3684
3048
-
-
4140 107 305
3291
-
8833
4147
2941
-
-
4347 119 626
Fonte. INE, Anuários Estatísticos da Região Centro.
Destaca-se a Indústria Alimentar, das Bebidas e do Tabaco (27 316 000 Euros), responsável
por 23% do volume de vendas total, e a Indústria de Pasta, de Papel e Cartão e seus Artigos
(25 132 000 Euros), responsável por 21% do total do volume de negócios na indústria
transformadora no território da DUECEIRA. A importância destes dois sectores encontrase essencialmente associada aos concelhos de Penela, no caso da indústria alimentar (Frijobel
é a maior empresa do concelho), e da Lousã, no caso da Indústria do Papel, onde a
Classificação das Actividades Económicas (CAE):
DA - Indústrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco
DB - Indústria Têxtil
DC - Indústria do Couro e dos Produtos do Couro
DD - Indústrias da Madeira e da Cortiça e suas Obras
DE - Indústrias de Pasta, de Papel e Cartão e seus Artigos; Edição e Impressão
DF - Fabricação de Coque, Produtos Petrolíferos Refinados e Combustível Nuclear
DG - Fabricação de Produtos Químicos e de Fibras Sintéticas ou Artificiais
DH - Fabricação de Artigos de Borracha e de Matérias Plásticas
DI - Fabricação de Outros Produtos Minerais Não Metálicos
DJ - Indústrias Metalúrgicas de Base e de Produtos Metálicos
DK - Fabricação de Máquinas e de Equipamentos, N. E.
DL - Fabricação de Equipamento Eléctrico e de Óptica
DM - Fabricação de Material de Transporte
DN - Indústrias Transformadoras, N. E.
5
27
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Companhia do Papel do Prado, a LouZanpel, a Trevipapel e a Tipografia Lousanense são
alguns dos exemplos de empresas aí existentes.
Cooperação e Inovação Empresarial
Com um tecido empresarial constituído fundamentalmente por micro empresas (empresas
em nome individual de pequena dimensão), o território da DUECEIRA encontra-se numa
situação embrionária no que se refere à inovação e cooperação empresarial.
Enquanto território demograficamente em crescimento, assiste-se a um dinamismo do sector
empresarial, mais visível nos concelhos da Lousã e Vila Nova de Poiares, mas que, a uma
escala diferente, também começa a acontecer em Penela e Miranda do Corvo.
Figura 12: Unidades empresariais de referência no território da DUECEIRA.
A iniciativa empresarial e a capacidade de atracção e fixação de empresas são evidentes,
havendo um conjunto de zonas industriais, dispersas pelos quatro concelhos, que oferecem
espaços e infra-estruturas adequadas ao desenvolvimento da iniciativa privada. No entanto, a
maioria das iniciativas empresariais apresentam-se como apostas individuais, de pequena
escala e sem uma estratégia de afirmação sectorial, quer a nível municipal quer a nível
supramunicipal.
A inexistência de estruturas especializadas, de suporte ao desenvolvimento económico e
promotoras da transferência de conhecimento entre instituções de investigação e tecido
empresarial, é um dos factores a que importa dar resposta.
28
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Frequentemente o desconhecimento do contexto económico em que se inserem e de
exemplos de sucesso e boas práticas em sectores similares traduzem-se enquanto factores
inibidores da Inovação, Competitividade e Empreendedorismo no território da
DUECEIRA.
Infra-estruturas e Organizações de Apoio à Actividade Económica
A existência de um ambiente estruturado de apoio à actividade económica é um factor
essencial para a atracção do investimento privado. Uma região “amiga do investidor”
pressupõe a existência de infra-estruturas, organizações de apoio e instrumentos legais que
facilitem a criação de vínculos fortes entre as empresas (novas ou existentes) e os concelhos.
No que se refere a infra-estruturas físicas, no território da DUECEIRA existem sete zonas
de acolhimento industrial, três localizadas no concelho da Lousã – Zona Industrial do Alto
do Padrão, Zona Industrial dos Matinhos, Zona Industrial de Casal de Ermio, uma
situada no município de Miranda do Corvo – Zona Industrial de Miranda do Corvo, duas
localizadas no concelho de Penela – Zona Industrial de Penela, Zona Industrial da
Louriceira e uma com localização em Vila Nova de Poiares – Zona Industrial de Vila
Nova de Poiares.
Nestas zonas industriais (ZI) encontram-se localizadas empresas de diversos sectores
económicos, algumas ligadas à actividade transformadora, como por exemplo as indústrias
têxtil, agro-alimentar e florestal ou de produtos derivados da floresta, e outras (em número
significativo) ligadas a serviços, armazenagem e comércio de bens diversos (materiais de
construção, auto-mecânica, etc.).
29
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Figura 13: Localização das zonas industrias no território da DUECEIRA.
Em Miranda do Corvo, uma vez que a zona industrial existente não possui capacidade de
resposta para novos pedidos de localização empresarial, estão neste momento em fase de
aprovação os projectos de duas novas zonas industriais – Zona Industrial de Vale Marelo e
Zona Industrial da Corga. A Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares perspectiva também
a criação de um segundo espaço de localização empresarial, localizado na freguesia da
Arrifana, tirando partido da sua proximidade ao IP3. Para além deste projecto em avaliação
no município de Vila Nova de Poiares, estão actualmente em curso as obras de ampliação da
Zona Industrial existente. No concelho de Penela, a Zona Industrial encontra-se também na
fase final do seu processo de expansão.
Figura 14: Zonas Industriais no território da DUECEIRA.
30
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Para além das zonas industriais, as autarquias da DUECEIRA têm apostado na criação de
instrumentos de suporte e de incentivo à localização empresarial. A este nível, no território
da DUECEIRA existem as seguintes valências:
•
No concelho da Lousã, o Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico
e Social;
•
Em Penela foi criado o Plano de Apoio ao Investimento6 (PAIP), gerido pelo
Gabinete de Apoio ao Investidor7 (GAIP);
•
Em Miranda do Corvo existe a Unidade de Inserção na Vida Activa – Gabinete
de Apoio ao Desenvolvimento (UNIVA) e o Serviço de Apoio Local ao
Empresário (SALE);
•
Em Vila Nova de Poiares os incentivos são essencialmente associados à gestão
dos terrenos da Zona Industrial, pela venda de lotes a preço simbólico e pela
construção das infra-estruturas necessárias, havendo também, um Serviço de
Apoio Local ao Empresário (SALE) e um gabinete UNIVA.
3.2.5
Ambiente Urbano e Qualidade de Vida
Uma estratégia de afirmação da Inovação, Competitividade e Empreendedorismo (ICE)
pressupõe apostas claras ao nível do emprego, produtividade e pessoas. Num território
como o da DUECEIRA, em crescimento demográfico, assiste-se ao despertar de novas
necessidades, assumindo-se como fundamental a oferta de um ambiente urbano de
qualidade, capaz de sustentar a nova realidade demográfica, bem assim como de atrair novos
habitantes e manter os que nele residem e trabalham.
6
7
http://www.cm-penela.pt/docs/plano-apoio-ao-investimento.pdf.
http://www.cm-penela.pt/areas-desenvol-gabinete.html.
31
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Figura 15: Espaços urbanos no território da DUECEIRA.
As políticas municipais até ao presente determinaram um território com um elevado nível de
cobertura da rede de equipamentos de serviço e apoio à população8.
A rede de equipamentos escolares é diversificada. Os equipamentos culturais existentes
revelam a preocupação dos quatro concelhos no fomento de actividades culturais. As
Bibliotecas Municipais de todos os municípios, o Museu Municipal Dr. Álvaro Viana de
Lemos e o Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques no concelho da Lousã, e o Espaço
Museu do Rabaçal, são alguns dos exemplos de um território onde a cultura é considerada
um bem público. Na área da cultura existem ainda vários projectos em avaliação e que têm
como ponto comum a promoção da identidade local de que são exemplo o Museu da
Chanfana em Miranda do Corvo e o Ecomuseu de Vila Nova de Poiares.
Os equipamentos de recreio e lazer disponíveis à população são vários, e estão, na sua
maioria, associados a espaços naturais de elevado valor paisagístico. São exemplos de
destaque as Piscinas Naturais da Senhora da Piedade no concelho da Lousã, a Zona Verde
da Quinta do Viso em Miranda do Corvo, o complexo de Piscinas da Fraga em Vila Nova de
Poiares, ou as diversas Praias Fluviais, Miradouros, Parques de Campismo ou Parques de
Merendas. Mais formais, mas complementares aos equipamentos referidos, existem os
equipamentos desportivos, como o Pavilhão Gimnodesportivo e o Kartódromo em Vila
Nova de Poiares ou o centro hípico da Quinta da Paiva, em Miranda do Corvo.
8
Carta de Equipamentos e Serviços de Apoio à População http://www.ine.pt/prodserv/quadros/quadro.asp.
32
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A área da Saúde apresenta-se como uma das mais fragilizadas, de acordo com os pareceres
dos residentes no território da DUECEIRA, facto em grande medida relacionado com o
encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) dos quatro concelhos.
Actualmente, o serviço de saúde em cada município é assegurado pelos Centros de Saúde,
que funcionam das 8h às 22h. Ainda na área da saúde, é importante referir a existência de
unidades-piloto da rede de cuidados continuados, no concelho de Vila Nova de Poiares e de
Miranda do Corvo.
No que se refere ao apoio social, são muitas as instituições que garantem a coesão social no
território da DUECEIRA, disponibilizando serviços de apoio à infância e à terceira idade.
Entre as várias IPSS, destaca-se o papel da Santa Casa da Misericórdia em todos os
concelhos.
A oferta habitacional é mais diversificada nas sedes de concelho, onde se encontram
diferentes tipologias, e onde existe uma maior oferta de espaços comerciais, de serviços e
equipamentos. No restante território predomina a ocupação de tipologia unifamiliar à face da
via, o que pode ser impeditivo de se alcançar os níveis de cobertura das infra-estruturas
básicas de abastecimento de água e saneamento.
Figura 16: Modelo urbano característico do território da DUECEIRA.
33
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
3.2.6
Dinâmica Associativa
A DUECEIRA é uma associação constituída por dezassete associados, dos quais se
destacam as Câmaras Municipais da Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila Nova de
Poiares. O principal objectivo desta associação de direito privado e sem fins lucrativos é a
promoção do desenvolvimento integrado e auto-sustentado da sua zona de intervenção,
através da valorização dos recursos locais e da dinamização de iniciativas culturais, sociais e
económicas. De acordo com este objectivo, a DUECEIRA procura dar resposta às
necessidades de informação, formação, mediação, apoio técnico e consultadoria
manifestadas pelos agentes locais.
As principais áreas de actuação da DUECEIRA são a gestão da informação relacionada
com iniciativas comunitárias, programas e projectos nacionais, outra informação de interesse
geral ou sectorial, nomeadamente a relativa à floresta e aos produtos endógenos.
Figura 17: Território da DUECEIRA.
Na área da floresta, a DUECEIRA é gestora do projecto - piloto “Preservação da Floresta
Contra Incêndios no Âmbito de 4 Comissões especializadas de Fogos Florestais (CEFF)”,
onde reúne os recursos das CEFF municipais da Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila
34
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Nova de Poiares. Este projecto, cujo objectivo é a preservação da floresta no território da
DUECEIRA, permitiu a aquisição de um parque de máquinas destinado a servir os
associados na prevenção e combate a fogos florestais, ao nível da abertura de caminhos
florestais, da reparação e regularização de estradas florestais, da limpeza de bermas e valetas,
da limpeza de matos e de aceiros e de combate a incêndios.
Para o desenvolvimento baseado em recursos endógenos, a DUECEIRA foi acreditada em
1995 como entidade local gestora do programa LEADER II e em 2002 como entidade
gestora do Programa LEADER+ELOZ (Entre Lousã e Zêzere – Plano de
Desenvolvimento Estratégico de Novas Ruralidades). Em ambas as fases foi desenvolvido
um Plano de Acção Local (PAL), para a sua zona de intervenção, projecto onde associou os
concelhos de Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Lousã, Miranda do Corvo, Pedrogão
Grande e Vila Nova de Poiares. Para concretizar este Programa, a DUECEIRA estabeleceu
um protocolo de cooperação com Associação de Desenvolvimento Pinhais do Zêzere. O
concelho de Penela não integra esta zona de intervenção, estando inserido na Associação de
Desenvolvimento Terras de Sicó.
Figura 18: Território da DUECEIRA como entidade gestora do Programa LEADER+ELOZ.
Na área da formação têm sido promovidos estágios curriculares e/ou profissionais para
recém-licenciados e a oferta de formação profissional em sectores como o turismo, a
apicultura, o vinho e a gastronomia.
35
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No intercâmbio de experiências e na articulação de estratégias, a DUECEIRA estabelece
parcerias com diversos organismos locais, dos quais se destacam a Pinhais do Zêzere –
Associação de Desenvolvimento, Terras de Sicó – Associação de Desenvolvimento,
ADICES – Associação de Desenvolvimento, Montañas del Teleno – Associación de
Desarrollo (Astorga, León, Espanha), CBE - Centro da Biomassa para a Energia, EDP Electricidade de Portugal, S.A., Associações e Câmaras Municipais localizadas no Vale do
Ceira, DRABL – Direcção Regional da Agricultura da Beira Litoral, IDARC – Instituto para
o Desenvolvimento Agrário da Região Centro.
36
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4.
INOVAÇÃO, COMPETITIVIDADE E EMPREENDEDORISMO NO TERRITÓRIO
DA DUECEIRA
“A DUECEIRA deve aproveitar as características de cada um dos concelhos.”
“Há empreendimentos que faziam mais sentido num nível sinergético entre os quatro concelhos.”
“Não pode haver actos isolados.”
“Tem que haver uma defesa da região em rede, em que os vários pontos de interesse se unem.”
Intervenção de Forças Vivas Locais no Âmbito do Projecto
4.1
Abordagem local | Métodos de recolha de informação
Encontrar um rumo de desenvolvimento e um quadro de suporte estratégico à consolidação
da Inovação, Competitividade e Empreendedorismo, pressupõe um amplo trabalho de
interacção com os agentes locais. Para que o PD-ICE seja um instrumento conducente a
resultados de sucesso, foram assumidos diferentes momentos de aproximação à realidade
local, dos quais se destacam entrevistas, workshops, actividades de mergulho no território, e
estudos de caso. Todos estes momentos de recolha de informação foram conduzidos em
paralelo com a elaboração dos Planos Directores de Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo dos municípios que integram a DUECEIRA.
As entrevistas tiveram uma importância transversal ao longo das diferentes componentes do
âmbito da análise, enquanto instrumento privilegiado de obtenção de informação de
natureza qualitativa. Estas foram desenvolvidas em moldes semi-directivos, com o apoio de
um guião elaborado para orientar a auscultação das entidades no domínio da Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo. Para a realização das entrevistas foram contactadas
entidades e individualidades que, à escala concelhia, se definiram como representativas de
diferentes sectores de actividade. No total foram deste modos entrevistadas 47 forças vivas
locais (Tabela 15).
37
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Tabela 15: Entidades e Individualidades Entrevistadas.
Nome
ENTIDADE/PROFISSÃO
Município da Lousã
Filipe Carvalho
Direcção Regional do Ministério da Economia
João Bandeira
Empresário
Marques Leandro
Associação ARCIL
Leopoldino Silvestre
Clube Desportivo Lousanense
Miguel Campos
Associação Comercial da Lousã
Paulo Bernardo
Empresa AAPB
José Redondo
Empresa Licor Beirão
Sónia Mendes
Ex-Membro da Assembleia Municipal
José Manuel Martins
Ex-Presidente da Junta de Freguesia das Gândaras
Fernanda Vaz
Associação Activar
Município de Miranda do Corvo
Eduardo Barata
Professor FEUC
Nuno Filipe
Ex-Vereador da CMMC e da CMP
Carlos Ferreira
Chefe de Gabinete da Presidência CMMC
José Manuel Simões
Presidente da Assembleia Municipal de MC
António Simões
Vereador da CMMC
Pedro Batalhão
Ex-Vice Presidente da CMMC
Alcides Marques
Insert Solutions
Fausto Correia
Ex-Deputado e Ex-Secretário de Estado
Jaime Ramos
Ex-Presidente da Câmara Municipal MC, presidente da ADFP
Gil Patrão
Ex-Director do Centro de Biomassa para a Energia
José Manuel Reis Godinho
Presidente Junta de Freguesia de Vila Nova
Carlos Simões Silva
Presidente Junta de Freguesia de Miranda do Corvo
Maria Etelvína Fernandes Luís
Presidente Junta de Freguesia de Lamas
Arménio Carvalho Luís
Presidente Junta de Freguesia de Semide
Mário Lopes Cardoso
Presidente Junta de Freguesia de Rio de Vide
Rogério Batista
Associação MCV Bike Clube
Município de Penela
David Leandro Cruz
Associação TERRAS DE SICÓ
Raul José Vasconcelos
FRIJOBEL – Empresa de Congelados Lda.
Pedro Peão Duarte
FLOPEN – Associação de produtores e proprietários florestais
António Duarte Arnaut
Advogado (Ex-Ministro)
Fernando Antunes
Deputado (Ex-Presidente da CMP)
Edgar Filipe Serrano
Conselho Municipal Juventude
Mário José Simões
SIMÕES & RODRIGUES LDA.
Manuel Ramos
Santa Casa da Misericórdia
Joaquim Campeão
CERCI PENELA
Guilherme Dias Vieira
Escola Tecnológica de Sicó
Avelino
Agrupamento de Escolas de Penela
Marli Monteiro
Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal
Município de Vila Nova de Poiares
Madalena Carrito
Presidente da Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares)
Eduarda Carvalho
Presidente do Conselho Executivo da EB 2,3/S Dr. Daniel de Matos
Carlos Henriques
Contabilista
Filomena Correia
Directora do Centro de Saúde de Vila Nova de Poiares
Rogério Carvalho
Empresário (Inducerâmica, Lda.)
Ana Cristina Paixão
Coordenadora de Acção Social
Paulo Bandeira
Empresário
Júlio Lourenço
Presidente do Centro de Convívio do Carvalho
Paula Neves
Empresária (Neves & Neves, Lda.)
João Freire
Gerente da Caixa Geral de Depósitos de Vila Nova de Poiares
38
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Foram realizados oito workshops, que contaram com a presença de um conjunto alargado de
representantes das forças vivas dos quatro concelhos, contribuindo desse modo para o
diagnóstico da situação actual de cada concelho e a estruturação de ideias sobre propostas de
desenvolvimento futuro do território. O contributo dos participantes permitiu também
diagnosticar e estabelecer prioridades relativamente ao território da DUECEIRA. Nestes
workshops participaram cerca de 150 pessoas9.
Um terceiro momento de recolha de informação sobre o território da DUECEIRA foi
concretizado através de trabalho de campo efectuado nos concelhos da Lousã, Miranda do
Corvo, Penela e Vila Nova de Poiares – “mergulhos no território”. Nesta actividade, a
equipa da SPI, em colaboração com as autarquias, efectuou visitas que permitiram
estabelecer um contacto mais directo com os agentes e realidades locais.
Neste âmbito, foram visitados locais de interesse em todas as freguesias, com o objectivo de
proporcionar uma visão abrangente sobre os espaços naturais, com potencial turístico, de
localização empresarial, acessibilidades intraconcelhias, rede de espaços urbanos e
características singulares do território. Com este objectivo, foram visitados diversos locais,
dos quais se destacam os apresentados na Tabela 16.
Tabela 16: Locais visitados durante o “mergulho no território”.
LOCAIS VISITADOS
Município da Lousã
1. Fábrica da Empresa Licor Beirão
2. Zona Industrial do Alto Padrão
3. Castelo da Lousã
4. Vila da Lousã
5. Zona Industrial dos Matinhos
6. Quinta do Conde de Foz de Arouce
7. Viveiros Casal de Ermio
8. Turismo Rural Quinta de Além Ribeiro
9. Lousãmel
10. Museu Etnográfico e Posto de Turismo
9
Anexo B.2.
39
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LOCAIS VISITADOS
Município de Miranda do Corvo
1. Vila de Miranda do Corvo
2. Centro Hípico da Quinta da Paiva
3. Zona Industrial
4. Centro de Biomassa para a Energia (CBE) e AREAC
5. Aldeia do Gondramaz
6. Aldeia do Cadaval
7. Lar Dr. Clemente de Carvalho
8. Sra. Piedade de Tábuas
9. Santuário do Senhor da Serra
10. Freguesia de Vila Nova
11. Freguesia de Lamas
12. Carapinhal
13. Freguesia de Rio de Vide
14. Freguesia de Semide - Mosteiro
15. Segade
16. Corvo
LOCAIS VISITADOS
Município de Penela
1. Centro histórico e castelo de Penela
2. Zona de equipamentos da sede de Concelho
3. Castelo de Germanelo
4. Espaço-Museu da Villa Romana do Rabaçal
5. Aldeia de Chanca
6. Zona das vinhas na freguesia de Podentes
7. Quinta do Couço
8. Freguesia do Espinhal
9. Quinta da Ponte do Espinhal
10. Zona Industrial de Penela
11. Quinta do Vale do Espinhal
12. Represas naturais da Louçainha
13. Aldeia de Ferraria de São João
14. Freguesia da Cumieira
15. Centro de Interpretação do Sistema Espeleológico do Dueça (CISED),
16. Quinta das Pedrinhas
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LOCAIS VISITADOS
Município de Vila Nova de Poiares
1.
Freguesia de Arrifana
2.
Serra do Carvalho
3.
Soutelo
4.
Santa Maria
5.
Terreiros
6.
Louredo
7.
Freguesia de Lavegadas
8.
Moura Morta
9.
Freguesia de S. Miguel de Poiares
10. Zona Industrial de Vila Nova de Poiares
11. Freguesia de Santo André de Poiares
Finalmente, foram elaborados estudos de caso para algumas das entidades que, pelo seu
dinamismo e potencial, representam exemplos em matéria de afirmação da Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo no território da DUECEIRA. Estes estudos de caso,
listados na tabela seguinte, são apresentados de forma sucinta no ponto 4.3 deste relatório.
Tabela 17: Estudos de Caso.
Município
Lousã
Penela
Estudo de Caso
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Miranda do Corvo
Vila Nova de Poiares
•
•
•
•
•
•
•
•
EFAPEL – Empresa Fabril de Produtos Eléctricos, S.A.
Meliá Palácio da Lousã Boutique Hotel
J. Carranca Redondo, Lda.
Prado – Cartolinas da Lousã, S.A.
FLOPEN, Associação de Produtores e Proprietários
Florestais de Penela
Quinta do Juromelo – Juromelo Unipessoal, Lda.
SICGEN – Investigação e Desenvolvimento em
Biotecnologia, Lda.
Frijobel, Indústria e Comércio Alimentar, Lda.
ADFP -Associação para o Desenvolvimento e Formação
Profissional
António Simões & Filhos, Lda.
Espírito Santo & Lamas, Lda.
Edmundo Maria Rodrigues & Irmão, Lda.
Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares –
ADIP;
Centro de Bem-Estar Infantil de Santo André – CBEISA;
Macropeças – Recuperação Mecânica, Lda.;
Marigold Industrial Portugal;
Sta Casa da Misericórdia – Lar da Irmandade de Nª Srª da
Necessidades.
41
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4.2
Análise SWOT
O conhecimento da realidade local, baseado na interpretação dos documentos e dos dados
estatísticos disponíveis, e nos vários momentos de contacto com os agentes de
desenvolvimento local (entrevistas, workshops, mergulho no território, estudos de caso),
permite sistematizar matrizes de pontos fortes e áreas de melhoria, oportunidades e ameaças,
com especial ênfase nas questões relacionadas com a Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo.
Iremos, num primeiro momento, apresentar as principais conclusões dos workshops de
diagnóstico promovidos, e em seguida descrever uma análise SWOT, resultante do
cruzamento dos vários momentos de aproximação ao território, com reflexões sobre as
dinâmicas instaladas e outros elementos recolhidos.
4.2.1
Contributos dos workshops de diagnóstico
Como resultado do desafio lançado nos workshops para, de forma estruturada, se identificar
um conjunto de pontos fortes e áreas de melhoria, é possível apresentar agora um resumo do
que se identificou como pontos de vista partilhados pela maioria dos participantes (Tabela
18).
Tabela 18. Resumo dos pontos fortes e áreas de melhoria listados nos workshops.
DUECEIRA – Pontos Fortes
DUECEIRA – Áreas de Melhoria
População: taxa de natalidade, rede de
Localização Geográfica: proximidade à respostas sociais, formação direccionada para
Universidade e Politécnicos, proximidade à sede as necessidades de emprego, solidariedade
do Distrito e ao Litoral.
social,
oportunidades
de
emprego,
abastecimento de água.
Acessibilidades: melhores acessos à autoestrada, IC3, acessos intermunicipais, rede de
Acessibilidades: acesso ferroviário.
transportes, caminho-de-ferro, acessibilidades a
Coimbra, acessos rodoviários.
Associação: objectivos de desenvolvimento
comuns, promoção concertada, parcerias, Associação: espírito cooperativo e trabalho de
complementaridade, projectos de apoio a equipa, disfuncionalidade organizacional e
actividades
de
desenvolvimento, estrutural, ausência de uma visão intermunicipal
desenvolvimento integrado, sinergias comuns, de desenvolvimento, ausência de identidade
cooperação entre municípios, homogeneidade própria, cooperação, organização, dinâmica,
geográfica e proximidade entre os concelhos, divulgação, capacidade de reivindicação, falta
abrangência da informação e rapidez no de diálogo.
feedback à população.
42
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DUECEIRA – Pontos Fortes
DUECEIRA – Áreas de Melhoria
Qualidade de Vida: identidade territorial, Planeamento intermunicipal: ordenamento do
identidade cultural da região, tratamento de território, plano estratégico integrado, projecto
resíduos urbanos, baixo nível de criminalidade. comum e integrado para os quatro concelhos.
Indústria: incentivo à fixação de Grandes
Empresas, uniformidade de processos para
Indústria: fixação industrial, indústria das
instalação de novas empresas nas Zonas
madeiras, empresas com dimensão significativa
Industriais, indústria de tratamento de madeira
a nível nacional, parques industriais.
queimada, promoção de um ordenamento
urbano/ industrial conjunto.
Turismo: intercâmbios, área de turismo a
explorar, criar escala na oferta turística,
Turismo: eco-turismo, rotas turísticas comuns, promoção turística das Serras da Lousã, Sicó e
desportos radicais, património natural.
Açor, alojamento, maior notoriedade externa
(Marca Lousã), criação de parque de lazer,
campanhas de divulgação da região.
Produtos Endógenos: maior apoio ao
Produtos endógenos regionais: intercâmbio, escoamento
dos
produtos
endógenos,
publicidade, apicultura – mel Serra da Lousã, promoção dos produtos regionais, potenciar
artesanato.
turisticamente o produto Serra da Lousã, apoio
ao artesanato.
Divulgação da Região: concorrência entre a
projecção/promoção dos próprios concelhos, em
Gastronomia: chanfana.
detrimento
da
região
abrangida
pela
DUECEIRA.
Património: Aldeias de Xisto, cultura,
património histórico e religioso, riqueza do Protecção Ambiental: Despoluição das linhas
património ambiental, valorização dos pontos de de água.
convergência.
Recursos naturais e ambiente: preservação
Recursos naturais e ambiente: Rio Ceira,
dos espaços verdes, fauna, cursos de água,
melhor aproveitamento dos recursos naturais.
racionalização de recursos.
Serra da Lousã: percursos pedestres,
Saúde: Urgência Básica de Saúde.
património natural.
Floresta: intercâmbio de serviços de apoio Floresta: fogos florestais, participação conjunta
florestal, filão florestal, caça grossa, valorização na gestão florestal, oferta turística conjugada,
da componente florestal.
silvicultura, ordenamento florestal, gestão da
Serra, recursos cinegéticos.
Energias alternativas: energia eólica.
Formação Profissional: Apoio à formação
relacionada com produtos endógenos.
Complementaridade: das várias actividades
nos diferentes municípios.
Associativismo:
Forte
movimento
de
associativismo, capacidade de mobilização de
entidades nos objectivos que define.
Educação: Aposta na qualificação dos recursos
humanos como factor de competitividade das
empresas, fraco nível de escolarização e
formação,
reforço
da
formação,
profissionalização/formação
de
quadros
superiores.
Cultura: Valorização do património cultural,
aposta/ desenvolvimento da área cultural.
Associativismo: União entre municípios para
responsabilizar e exigir ao poder central
investimento no Pinhal Interior Norte.
43
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Depois de identificados os pontos fortes e áreas de melhoria, os participantes foram
desafiados a elencar acções que, no seu entender, seria fundamental concretizar no território
DUECEIRA.
Tabela 19. Principais Acções a Promover no território da DUECEIRA.
DUECEIRA – Acções
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Plano intermunicipal de ordenamento florestal
Criação de unidade de aproveitamento de resíduos florestais
Esforço conjunto para que a linha férrea seja electrificada
Melhorar a rede viária Intermunicipal
Apresentação de projectos comuns ao QREN
Planos Intermunicipais envolvendo várias vertentes
Projectos de interesse comum
Parceria ao nível da protecção ambiental
Ligação à rede viária nacional
Estratégia de aproveitamento dos recursos energéticos endógenos
Apoio à exportação dos produtos endógenos e sua promoção
Promoção global da Serra da Lousã
Alternativa credível à Estrada da Beira
Dinamização de rotas turísticas em parceria
Promover a limpeza e fiscalização rigorosa das linhas de água (penalizações)
Acessibilidades (ligação do IC3 ao IP3)
Criação de uma imagem para promoção dos concelhos
Variante de Lamas
Envolvimento efectivo nos projectos e parcerias
Incentivo das energias alternativas (eólica, biomassa)
Reestruturação da floresta
Rede regional de cuidados continuados e paliativos
Infra-estruturas básicas intermunicipais
Criar um efectivo projecto de desenvolvimento para o território
A votação final das acções determinou como prioritárias as intervenções no domínio das
acessibilidades rodoviárias e ferroviárias, da valorização dos produtos endógenos e do
ambiente, mais concretamente a floresta e as energias renováveis.
Conjugando estes elementos com toda a informação e reflexão efectuada, construiu-se a
análise SWOT que seguidamente se ilustra.
44
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4.2.2
Pontos fortes
A análise e diagnóstico de toda a informação recolhida permite identificar os seguintes
pontos fortes do território da DUECEIRA.
Enquadramento Regional
O território da DUECEIRA possui uma localização privilegiada na Região Centro, ocupando uma
posição de charneira entre o Centro Litoral e Interior. A proximidade ao IP1 e IP3 e a curta distância a
Coimbra, um dos centros urbanos de maior relevância regional, constitui igualmente uma mais-valia,
que se tem traduzido em movimentos populacionais para concelhos abrangidos pela DUECEIRA. A
ligação ao importante pólo urbano de Viseu é favorecida pela ligação ao IP3, conferindo ao território,
especialmente a Vila Nova de Poiares, relações próximas ao interior norte da Região Centro.
Acessibilidade Ferroviária
A ligação ferroviária a Coimbra pelo Ramal da Lousã foi, ao longo das últimas décadas, indutora de um
crescimento acelerado da população nos concelhos de Lousã e Miranda do Corvo. Há alguns anos o
transporte ferroviário ajudou também ao crescimento do tecido empresarial, sendo de assinalar o facto
da Companhia de Papel do Prado ter tido um ramal de ligação à sua unidade fabril.
Crescimento Populacional
O território da DUECEIRA tem registado um aumento significativo da população ao longo das últimas
décadas. De realçar o aumento da população nas classes etárias mais jovens, com especial ênfase na
população em idade activa.
Valores Patrimoniais
O património arquitectónico e arqueológico encontra-se presente em todos os concelhos da
DUECEIRA. As Aldeias de Xisto, que marcam uma arquitectura vernacular típica da região serrana, os
castelos de Penela, Lousã e Germanelo, ou os exemplares de arquitectura religiosa (Convento de
Semide em Miranda ou convento de Santo António em Penela) e de arquitectura civil (Palácio dos
Salazares na Lousã) são alguns dos exemplos dos valores que aqui se encontram.
Diversidade de produtos endógenos de qualidade
O queijo, o mel, a noz, o azeite, a castanha, o cabrito, a chanfana, o arroz de bucho, o vinho ou os
doces tradicionais (Talasnicos, Serranitos, Poiaritos) são os principais produtos locais, sendo a sua
produção fundamentalmente assegurada por uma rede de microprodutores. Destacam-se a Lousãmel,
o licor Beirão, o vinho da Quinta do Conde de Foz de Arouce e o queijo do Rabaçal, como nomes que
dão a conhecer além fronteiras este território.
45
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Qualidade do Ambiente/Recursos Naturais
No território da DUECEIRA existe uma diversidade de recursos naturais e de paisagens notável. A
integração da Serra da Lousã na REDE NATURA 2000 é uma prova da qualidade deste habitat. A
preservação ambiental é uma das apostas dos concelhos, seja através da preservação e recuperação
do património ou da aposta na educação ambiental.
Património Florestal
No território abrangido existe um vasto património florestal, que pode ser gerador de riqueza, quer pelo
desenvolvimento de actividades transformadoras, quer por via do turismo.
Serra da Lousã
A Serra da Lousã é um dos elementos de marca da área em questão. Constitui uma referência natural
e é responsável pela atracção de turistas ao longo de todo o ano, para as mais diversas actividades. A
biodiversidade, a qualidade ambiental e os lugares de apropriação do Homem (aldeias, castelo,
ermidas) são factores diferenciadores deste espaço natural, especialmente marcante nos concelhos da
Lousã e de Miranda do Corvo. No concelho de Vila Nova de Poiares, a presença das Serras do
Carvalho, do Bidueiro e de S. Pedro Dias, e no concelho de Penela a Serra do Espinhal assumem
importância similar.
Tradição na Formação e Investigação na Prevenção de Riscos Florestais
A existência do NICIF, do COTF e da Escola Nacional de Bombeiros, no concelho da Lousã, e de dois
aeródromos (um na Lousã e outro em construção, em Poiares) tem sido responsável pela dinamização
da investigação no sector florestal, na prevenção de riscos florestais e nas técnicas de combate às
catástrofes.
Equipamentos e Serviços de Apoio às Energias Renováveis
Na Zona Industrial de Miranda do Corvo estão sediadas duas importantes instituições no âmbito das
energias renováveis – a Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro (AREAC) e o Centro da
Biomassa para a Energia (CBE), e que, associadas à extensão da mancha florestal, potenciam uma
cultura energética inovadora a nível regional.
Potencial turístico com reconhecimento externo
A diversidade paisagística das diversas Serras, complementada com os rios, as Aldeias de Xisto, os
percursos pedestres, o desporto em contacto com a natureza (BTT) e a qualidade dos produtos
endógenos conferem ao território da DUECEIRA um elevado potencial turístico. A Lousã assume-se já
como um destino turístico preferencial no Centro Oeste de Portugal.
Dinâmica Empresarial
A dinâmica empresarial, determinada por um forte espírito empreendedor e pela capacidade de
atracção e fixação de empresas, é uma mais-valia dos concelhos da Lousã e Vila Nova de Poiares. As
condições físicas, os apoios das Câmaras Municipais e a rede de acessibilidades são três dos
principais factores indutores desta realidade.
46
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Artesanato
As actividades artesanais apresentam uma forte presença nos concelhos de Miranda do Corvo e Vila
Nova de Poiares, destacando-se a olaria, as rendas em fio de algodão fino, a cestaria aproveitando
matérias primas de origem vegetal (castanho, acácia, vime), barro forte, o barro preto, a latoaria, a
tanoaria, a escultura, a tecelagem e os artefactos de madeira. O artesanato possui uma importancia
estratégica, sendo a sua valorização efectivada através de iniciativas diversas. A Poiartes (Feira Anual
de Artesanato), o Centro Difusor de Artesanato e Recursos Endógenos do Concelho e a ligação entre o
barro preto e a gastronomia local são alguns exemplos de revitalização e promoção do artesanato
local.
Cultura e Identidade Social
É de destacar a riqueza cultural e tradições únicas. Apesar da cultura e identidade própria do território
ainda estar pouco divulgada, salienta-se a existência de entidades e infra-estruturas de apoio ao nível
social, cultural, recreativo e desportivo, que defendem e promovem a identidade local.
4.2.3
Áreas de Melhoria
Como principais áreas de melhoria são identificadas as seguintes:
Identidade ao nível da DUECEIRA
Como o próprio nome indica, os elos de ligação deste território são os rios Ceira e Dueça. Para além
destes elementos, a heterogeneidade territorial e de processos de desenvolvimento determinou uma
fragilidade identitária acentuada.
Acessibilidades Rodoviárias
Excessiva dependência da EN17 (Estrada da Beira) como ligação a Coimbra e à rede viária nacional.
Para além das ligações ao exterior, as ligações internas também apresentam algumas fragilidades,
devido à desadequação de traçados e funções desempenhadas.
Infra-estruturas básicas
A cobertura de todo o território por uma rede adequada de infra-estruturas básicas é uma pré-condição
para o crescimento e desenvolvimento sustentado. Nesta matéria existem ainda alguns problemas de
tratamento de águas residuais, para os quais é necessário garantir soluções adequadas.
Nível de Instrução e Formação da População
Baixo nível de escolarização da população e a escassez de oferta formativa adaptada à realidade local.
47
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Movimentos Pendulares
Diariamente os concelhos da Lousã, Miranda do Corvo e Vila Nova de Poiares são geradores de um
elevado volume de deslocações pendulares para Coimbra. A falta de emprego qualificado nos
concelhos será a principal razão para este fenómeno. O congestionamento de tráfego gerado é um
problema diário.
Urbanismo e Planeamento
O acelerado crescimento demográfico provocou o crescimento dos espaços urbanos, em especial os
aglomerados nas sedes de concelho. Assistiu-se à inclusão de novos modelos de ocupação, onde a
tipologia multifamiliar surge de forma segregada e sem os devidos espaços livres complementares.
Existe um zonamento vincado entre as zonas multi e unifamiliares, entre as zonas antigas e as zonas
urbanas emergentes, com um caminho a percorrer na coesão territorial.
Desarticulação da oferta turística
Apesar do potencial e das iniciativas turísticas pontuais, ainda não existe um plano integrado que
congregue todas as actividades desenvolvidas, que organize as diferentes ofertas e as planeie
temporal e territorialmente. O caso mais paradigmático desta falta de articulação é o que se pretende
com a utilização da Serra da Lousã.
Promoção turística
O potencial turístico está ainda pouco organizado e divulgado, não existindo uma imagem de marca
nem espaços de mostra e venda do território da DUECEIRA.
Ordenamento Florestal
A floresta local é um recurso natural de grande valor. Importa desenvolver a gestão e a utilização dos
espaços florestais e a monitorização do estado da floresta (repartição dos territórios com o predomínio
do minifúndio ou problemas de riscos naturais, como os incêndios).
Riscos Ambientais
Da qualidade do ambiente natural depende parte da estratégia de desenvolvimento da DUECEIRA. A
poluição atmosférica, visual, contaminação das linhas de água e os fogos florestais são os principais
riscos a prevenir. A actividade industrial existente nos concelhos tem de ser orientada e gerida de
forma coerente, de modo a não inviabilizar o desenvolvimento integrado do território. As serras e os
rios são os elementos mais críticos, não podendo ser no entanto negligenciado o restante território.
Espaços de Localização Empresarial
O tecido empresarial caracteriza-se por uma forte dispersão, em grande parte relacionada com
necessidades específicas de algumas das unidades existentes. A oferta de zonas industriais marcou
um momento de viragem na estratégia de captação e retenção de investimento. Para que esta
estratégia seja bem-sucedida, é essencial a qualificação das zonas existentes e a sua gestão
complementar.
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Dispersão Sectorial
De um modo geral, no território da DUECEIRA é visível uma forte dispersão sectorial, o que dificulta a
identificação e promoção de clusters locais.
Emprego Qualificado
Os postos de trabalho existentes são fundamentalmente não qualificados. Esta realidade, cruzada com
o aumento da população a frequentar e a concluir o ensino superior, pode levar a uma situação de
abandono do território da DUECEIRA, uma vez que na procura de um emprego adequado ao seu perfil
a população jovem tenderá a sair deste território.
Serviços de Apoio à Actividade Económica
A escassez de serviços de apoio à actividade económica no território da DUECEIRA potencia uma
desarticulação da iniciativa privada.
Investimento em actividades de I&D e Inovação
Apesar do dinamismo económico, o investimento em actividades de I&D e em Inovação é ainda muito
escasso, o que torna o tecido económico bastante frágil e pouco preparado para os desafios globais.
Associativismo Comercial/Industrial
A inexistência de mecanismos de associação comercial/industrial pode afastar algum dinamismo
económico e de cooperação local para fins comuns.
4.2.4
Oportunidades
Importa também identificar os condicionalismos externos que influenciam positivamente o
desenvolvimento do território, ou seja, as respectivas oportunidades:
Quadro institucional/Contexto regional
A diversidade institucional existente é uma fonte de possibilidades de cooperação e criação de redes
em diversos domínios: Cultura e Turismo (rede de Aldeias de Xisto), Floresta (Flopen), Desporto e
Turismo, Saúde e Acção Social, Desenvolvimento Económico (AMPIN, ADSicó, ELOZ). Por outro lado,
existe uma proximidade a centros de decisão e de conhecimento (Coimbra) e a boas práticas
municipais, como sejam a dinâmica cultural centrada no Castelo de Montemor-o-Velho ou o parque de
biotecnologia em Cantanhede.
49
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Aposta nacional no sector do turismo
Portugal possui uma vocação clara para aposta no Turismo enquanto sector chave de actividade
económica, tendo sido criados recentemente o PENT, como principal documento de orientação do
sector, o Conselho para a Dinamização do Turismo, a Comissão Nacional de Gastronomia e a Agência
de Promoção do Turismo da Região Centro.
Aposta nacional na valorização ambiental e das identidades regionais
A política nacional assume o ambiente e o ordenamento do território enquanto pilares fundamentais
para o desenvolvimento do País. A reorganização do Instituto de Conservação da Natureza, a
Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, a Estratégia Nacional de
Desenvolvimento Sustentável (ENDS) e o Programa Estratégico Nacional de Turismo são alguns dos
instrumentos nacionais que operam para garantir a sustentabilidade dos espaços naturais, visando o
desenvolvimento potencial dos diversos territórios. A par da preservação ambiental, aposta-se na
valorização do património específico de cada região, como pilar de reposicionamento da economia
local num contexto de concorrência global.
Crescimento do Turismo de Montanha
A prática do desporto de montanha (BTT, escalada, downhill, ...) é cada vez mais conhecida. Os
concursos, campeonatos ou mesmo colóquios/conferências relacionados com o Desporto de Montanha
começam a ser actividades emergentes a nível nacional e internacional. Os concelhos da DUECEIRA
possuem características para se afirmarem nesta matéria.
Necessidades de espaços de qualidade para eventos culturais
A proximidade a Coimbra, com uma comunidade estudantil de aproximadamente 30000 jovens, é um
nicho de mercado com elevadas potencialidades. A Queima das Fitas tem vindo a promover eventos
fora da cidade, sendo os concelhos da DUECEIRA um destino de excelência para as camadas mais
jovens. Na Lousã, a construção da Pousada da Juventude, em fase de conclusão, é uma vantagem
competitiva a este nível.
Domínios Estratégicos dos Programas de Financiamento
O aproveitamento dos apoios financeiros para os sectores ambiental e turístico e ainda as acções
preconizadas no âmbito do PO Centro - AIBT- Acção Integrada de Base Territorial do Pinhal Interior
(concretamente as Redes das “Aldeias de Xisto”, das “Praias Fluviais do Pinhal”, das “Estradas
Panorâmicas”), e as iniciativas aos níveis do Turismo e Floresta podem ser decisivas.
Investigação Produzida (Portugal e Europa) para o sector florestal
O potencial económico da floresta é muito significativo e enquadra-se dentro de uma área onde se
desenvolve investigação em unidades próximas (Universidade de Coimbra, Universidade de Aveiro,
RAIZ, Centro de Biomassa, Instituto Politécnico de Coimbra).
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Crescimento do mercado ligado aos produtos biológicos
O mercado dos produtos da terra, da agricultura biológica e a investigação ligada à sua valorização
(potenciais utilizações, propriedades medicinais, nutricionismo, alimentos funcionais e nutricêuticos)
encontram-se em franco desenvolvimento em todo o Mundo.
Novo traçado do IC3
O novo traçado do IC3 encontra-se na fase de elaboração do estudo prévio, com duas soluções
alternativas. A solução 1 assegura um canal de mobilidade para os concelhos do interior do distrito de
Coimbra, garantindo ligações rápidas à cidade de Coimbra e aos eixos viários de ligação Norte – Sul
que servem a região a Poente, nomeadamente ao IC2 e ao IP1.
Metro de Superfície
A possibilidade da modernização do ramal ferroviário continua a ser um factor de atracção de novos
residentes e uma esperança de melhoria das acessibilidades.
Aposta nacional e internacional em estratégias direccionadas para o viver saudável
A prevenção e a educação dos hábitos da população para garantir a qualidade de vida e minimizar os
riscos de saúde criados pelas novas rotinas (stress, depressões e outras doenças) são apostas
10
mundiais (Organização Mundial de Saúde ).
Cluster da Saúde em Coimbra
A presença de um forte cluster da saúde em Coimbra pode servir de âncora ao desenvolvimento de
estratégias de turismo activo e de bem-estar, actuando os concelhos da DUECEIRA como prestadores
de serviços em valências complementares.
4.2.5
Ameaças
A envolvente também implica ameaças, ou seja, aspectos negativos da envolvente que
podem comprometer as vantagens competitivas do território:
Baixo nível de cooperação institucional
A baixa articulação institucional, nomeadamente, entre a Administração local e supra local, o tecido
empresarial e os agentes ligados ao Ensino e Investigação, dificulta a existência de uma estratégia
concertada e focalizada nos vectores chave de afirmação da DUECEIRA. Esforços recentes têm vindo
a ser desenvolvidos no sentido de estabelecer esta cooperação e interacção.
10
http://www.euro.who.int/Document/E66134.pdf
51
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Concorrência de outros municípios com maior potencial de captação de investimento
É inevitável a concorrência de outros concelhos na atracção de investimentos, alguns deles com
vantagens comparativas em termos de acessibilidades, infra-estruturas de apoio e qualificação de
recursos humanos.
Complexo de periferia
A tendência instalada de litoralização do investimento levou, algumas áreas do território da DUECEIRA
a assumir a sua condição periférica como obstáculo intransponível. No entanto, é cada vez mais
consensual que a competitividade não está dependente apenas das conexões físicas, mas também de
factores imateriais, pelo que localização geográfica deixa de representar uma desvantagem tão
relevante.
Dificuldade na fixação e atracção de recursos humanos qualificados
A proximidade a Coimbra, apesar de apresentar diversas vantagens, pode constituir-se como obstáculo
à fixação de recursos humanos qualificados, agravada pela inexistência da criação de postos de
trabalho orientados para quadros qualificados.
Desarticulação de actividades desenvolvidas na Serra da Lousã
A Serra da Lousã representa um património supramunicipal, que integra os municípios da Lousã,
Miranda do Corvo, Góis e Castanheira de Pêra. Sendo um espaço partilhado, são aqui desenvolvidas
actividades e muitas vezes dificilmente incompatíveis (observação de animais versus rallies). A
inexistência de um plano integrado pode também colocar em causa a sustentabilidade da Serra da
Lousã.
52
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Em síntese, podemos então ilustrar a Análise SWOT do seguinte modo:
PONTOS FORTES
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Enquadramento regional;
Acessibilidade Ferroviária;
Crescimento populacional;
Valores patrimoniais;
Diversidade de produtos endógenos de
qualidade;
Qualidade do Ambiente/Recursos
naturais;
Património florestal;
Serra da Lousã;
Tradição na Formação e Investigação
na Prevenção de Riscos Florestais;
Equipamentos e Serviços de Apoio às
Energias Renováveis;
Potencial turístico com
reconhecimento externo;
Dinâmica Empresarial;
Artesanato;
Cultura e Identidade Social.
ÁREAS DE MELHORIA
•
•
•
•
•
•
•
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•
•
•
•
•
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•
•
OPORTUNIDADES
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Quadro institucional/ Contexto
Regional;
Aposta nacional no sector do turismo;
Aposta nacional na valorização
ambiental e das identidades regionais;
Crescimento do Turismo de Montanha;
Necessidades de espaços de
qualidade para eventos culturais;
Domínios Estratégicos dos Programas
de Financiamento;
Investigação produzida (Portugal e
Europa) para o sector florestal;
Crescimento do mercado ligado aos
produtos biológicos;
Novo traçado do IC3;
Metro de Superfície;
Aposta nacional e internacional em
estratégias direccionadas para o viver
saudável;
Cluster da Saúde em Coimbra.
Identidade ao nível da DUECEIRA
Acessibilidades Rodoviárias;
Infra-estruturas básicas;
Nível de Instrução e Formação da
População;
Movimentos Pendulares;
Urbanismo e Planeamento;
Desarticulação da oferta turística;
Promoção turística;
Ordenamento Florestal;
Riscos Ambientais;
Espaços de Localização Empresarial;
Dispersão Sectorial;
Emprego Qualificado;
Serviços de Apoio à Actividade
Económica;
Investimento em actividades de I&D e
Inovação;
Associativismo Comercial/Industrial.
AMEAÇAS
•
•
•
•
•
Baixo nível de cooperação
institucional;
Concorrência de outros municípios
com maior potencial de captação de
investimento;
Complexo de periferia;
Dificuldade na fixação e atracção de
recursos humanos qualificados;
Desarticulação de actividades
desenvolvidas na Serra da Lousã.
Figura 19: Síntese da análise SWOT da DUECEIRA.
53
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4.3
Estudos de caso
Numa estratégia de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo, tão importante como
a abordagem a casos de sucesso externos é a identificação de exemplos locais, casos que
todos conhecem e que, pela sua proximidade e familiaridade, podem ser importantes fontes
de inspiração. Tendo consciência das externalidades positivas que se podem gerar pelo
conhecimento deste tipo de iniciativas locais, apresenta-se uma síntese analítica dos casos
seleccionados como ilustrativos à escala concelhia:
4.3.1
Município da Lousã
EFAPEL – Empresa Fabril de Produtos Eléctricos, S.A
A EFAPEL – Empresa Fabril de Produtos Eléctricos, S.A., dedica-se à produção e
comercialização de aparelhos para instalações eléctricas de baixa tensão.
Localizada na freguesia de Serpins, a empresa conquistou um posicionamento sólido no seu
ramo de actividade, sustentado numa política de inovação e desenvolvimento tecnológico
que procura a melhoria contínua dos produtos, serviços e desempenho, garantindo uma
imagem de qualidade e fiabilidade dos produtos e eficiência dos serviços prestados. A
sucessiva instalação de novos equipamentos de montagem, desenvolvidos por equipas
internas da empresa, é uma prática há muito assumida.
J. Carranca Redondo, Lda.
A empresa J. Carranca Redondo, Lda. está sediada na freguesia da Lousã desde 1940 tendo
por base a comercialização da bebida espirituosa Licor Beirão.
Esta é uma marca de referência no comércio de bebidas nacional, tendo-se afirmado não só
pela qualidade do produto mas também pelo empreendedorismo e inovação ao nível do
marketing e publicidade.
54
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Meliá Palácio da Lousã Boutique Hotel
O Meliá Palácio da Lousã Boutique Hotel situa-se num palácio do século XVIII, convertido
em unidade hoteleira. O hotel é o resultado de uma parceria público-privada entre a Câmara
Municipal da Lousã, investidores locais e o Grupo Meliá, com o intuito de promover o
desenvolvimento turístico aliado à recuperação do património. A reconversão deste edifício,
classificado como património histórico, teve apoio comunitário do Programa PRIME.
À disposição do visitante, o Meliá Palácio da Lousã oferece, além dos quartos, vários espaços
de reunião, salas de convívio, jardins, piscina, restaurante e bar. O hotel assume-se não só
como um espaço de alojamento ao serviço do turismo concelhio mas também como forte
interlocutor na divulgação deste destino turístico.
Prado – Cartolinas da Lousã, S.A.
A origem da empresa Prado – Cartolinas da Lousã, S.A. remonta ao início do século XVIII
(1710 – 1715), tendo sido a boa qualidade das águas no sítio do penedo e a proximidade a
Coimbra, tradicional consumidora de papel, factores fundamentais para a instalação da
empresa na Lousã. Desde esse momento, a fábrica da Lousã manteve-se sempre em
actividade, aumentando continuadamente a sua capacidade produtiva.
Actualmente, assume-se como uma empresa herdeira do saber e experiência acumulada em
mais de 200 anos de história. As marcas que a Prado – Cartolinas da Lousã, S.A.,
comercializa já conquistaram uma posição de referência, sendo reconhecidas pela sua
qualidade e tendo a empresa grande capacidade competitiva no mercado ibérico. As
cartolinas “Bristol” aqui produzidas estão presentes nos mercados à escala mundial.
55
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4.3.2
Município de Miranda do Corvo
ADFP - Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional
A ADFP - Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional é uma IPSS sem
fins lucrativos, reconhecida como de Utilidade Pública desde 1989. Com sede em Miranda
do Corvo, a ADFP (Instituição Privada de Solidariedade Social) estende o seu raio de acção a
vários concelhos do distrito de Coimbra.
Assumindo-se fundamentalmente como uma entidade prestadora de serviços, a sua actuação
tem como objectivos fundamentais a inclusão social, a qualidade de vida para todos e a
solidariedade e desenvolvimento local. “Aqui investimos em pessoas” é o lema da
associação, onde população de todas as idades e com diferentes necessidades sociais convive
e aprende.
O sucesso da ADFP tem permitido um crescimento contínuo, quer nas suas áreas de
actuação quer na sua área de influência, e um investimento contínuo nas pessoas e na sua
qualidade de vida, tornando-a num exemplo de solidariedade e numa mais-valia a destacar na
rede social concelhia.
António Simões & Filhos. Lda.
A António Simões & Filhos é uma empresa local que actua a montante do sector da
Construção Civil, pela produção de produtos à base de argila. Apesar de algumas limitações
ao nível da inovação do produto a empresa tem vindo a afirmar-se no mercado ibérico,
tendo apostado no mercado espanhol para aumentar a produção e garantir o aumento do
volume de negócios. O seu posicionamento de mercado permite que a empresa se encontre
num momento de viragem, no qual está a ser objectivada a estratégia de negócio e inovação,
quer na gestão dos capitais da empresa quer nos produtos que coloca no mercado.
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Edmundo Maria Rodrigues & Irmão Lda.
A empresa Edmundo Maria Rodrigues & Irmão Lda., com uma rede de espaços de
restauração, actua principalmente para a população de Miranda do Corvo, mas comercializa
os seus produtos em Concelhos limítrofes – Lousã e Penela. A visão dos proprietários tem
permitido a expansão dos estabelecimentos, garantindo a qualidade e assegurando a
identificação dos clientes com os produtos. Os espaços que possuem são pensados de modo
a serem convidativos e apelativos ao cliente.
A fórmula de sucesso assenta no empreendedorismo e no conhecimento do mercado que os
seus proprietários adquirem e renovam em formações ou encontros na área da restauração.
Espírito Santo & Lamas, Lda.
Com 20 anos de existência a Espírito Santo & Lamas, localizada em Miranda do Corvo,
assume-se como um caso de sucesso no sector do têxtil lar, com uma área de influência que
abrange quase todo o território nacional.
Atenta às novas oportunidades e ao mercado nacional e internacional a empresa tem
crescido e conseguido ultrapassar as necessidades dos clientes através de critérios de
qualidade e inovação.
4.3.3
Município de Penela
Frijobel, Indústria e Comércio Alimentar, Lda.
A Frijobel é uma empresa de produtos congelados, que apresenta uma posição de destaque
no panorama económico do Concelho de Penela, pela sua dimensão (claramente a maior
empresa do Concelho) e ao apresentar um percurso marcado por sólidos investimentos na
qualidade.
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
A evolução do mercado, e de normas legais relativas às actividades de transportes
internacionais, ditou que fosse criada uma empresa de transportes que efectua a distribuição
dos produtos Frijobel.
Com uma clara ligação ao Município de Penela, a empresa tem vindo a expandir o seu
negócio e a sua rede de transportes, tendo-se disponibilizado para realizar a divulgação do
Município nos camiões de transporte, paralelamente à publicitação que é feita à própria
empresa.
FLOPEN, Associação de Produtores e Proprietários Florestais de Penela
A Flopen é uma Associação de produtores florestais, sediada em Penela e fundada com a
missão de agregar os proprietários, por forma a colmatar as dificuldades de gestão e
rentabilização de uma mancha florestal marcada pelo minifúndio.
Com uma actuação inicial no âmbito da silvicultura preventiva, cedo se especializou na
“procura de soluções de mercado para os seus associados e parceiros na tentativa de motivar
o investimento no sector florestal”. Assim, com 223 entidades produtoras florestais
associadas, esta entidade tem vindo a afirmar-se como prestadora de serviços de abrangência
nacional, tendo apostado numa recente expansão, com a abertura de dois pólos nos
municípios de Condeixa-a-Nova e Coimbra.
Quinta do Juromelo – Juromelo Unipessoal, Lda.
A queijaria Quinta do Juromelo é uma unidade de fabrico artesanal de Queijo do Rabaçal,
com uma nova gerência desde Setembro de 2005, tendo como tónica dominante a aposta em
três vertentes:
•
Produção de queijo do Rabaçal aperfeiçoando o seu fabrico artesanal, e tendo como
objectivo de curto prazo a certificação, cujo processo está já em curso;
58
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•
Diversificação de produtos, tanto à base de queijo (como os frascos de queijo em
azeite ou a produção de creme de queijo), como noutras vertentes, incluindo
compotas, aliadas ao queijo ou à noz;
•
Conjugação da oferta de produtos regionais de qualidade com a realização de
percursos turísticos que incluem visitas à queijaria, passeios pedestres e visitas à villa
romana.
SICGEN – Investigação e Desenvolvimento em Biotecnologia, Lda.
A SicGen traduz um projecto empresarial na área da investigação e desenvolvimento das
ciências da vida que se propõe explorar comercialmente oportunidades aliadas à produção de
anticorpos para utilização em aplicações biomédicas, recorrendo ao uso de animais ovinos e
caprinos no seu habitat natural. Paralelamente serão desenvolvidas actividades de
investigação e desenvolvimento para aprofundamento das técnicas a utilizar e seu potencial
em biomedicina.
Um dos pontos fortes desta nova organização reside na formação especializada, na área das
ciências e tecnologias da saúde, dos seus promotores, ligados a instituições de saber como o
AIBILI (Coimbra) e o Imperial College (Londres).
A localização deste laboratório empresarial está prevista para a freguesia do Rabaçal,
revelando-se de extrema importância para o Concelho, não só devido ao potencial de I&DT,
mas também pela atracção para o Concelho de uma cultura de investigação, tendo como
base recursos locais – animais caprinos e ovinos.
Procurando uma actualização permanente no âmbito tecnológico e de novas políticas e
orientações neste âmbito, tem sido uma ponte de modernidade para um sector até então
muito marcado por grande estagnação.
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4.3.4
Município de Vila Nova de Poiares
Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares – ADIP
Fundada em 1996 a Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares (ADIP) tem
como missão a promoção do desenvolvimento local de uma forma integrada, através do
trabalho com as populações socialmente mais desfavorecidas, idosos, crianças, mulheres,
jovens em risco e família. Os vectores de actuação da ADIP são a acção social, a formação
profissional, as artes e ofícios locais, a economia e desenvolvimento, o desporto, cultura e
tempos livres e também a divulgação, publicidade e marketing.
A ADIP tem um dinamismo único a nível concelhio, garantindo uma multiplicidade de
serviços que abrangem desde as áreas social, cultural e económica.
Centro de Bem-Estar Infantil de Santo André – CBEISA
O CBEISA. – Centro de Bem-Estar Infantil de Santo André, fundado em 1982, é uma
Instituição Privada de Solidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos, que presta serviços nas
valências de Creche, Jardim-de-Infância (Pré-Escolar) e A.T.L (Actividades de Tempos
Livres).
O sucesso do CBEISA é visível no crescente aumento da procura dos diversos serviços da
instituição. A experiência dos funcionários, a qualidade dos serviços prestados e uma gestão
orientada para a segurança e o bem-estar das crianças são as causas do sucesso da entidade,
que se assume como uma mais-valia a destacar na rede social concelhia.
Macropeças – Recuperação Mecânica, Lda.
A Macropeças, Recuperação Mecânica, Lda. iniciou a sua actividade em 1992, dando
continuidade a uma empresa em nome individual dos proprietários. A Macropeças assumese como referência nacional no desmantelamento qualificado de veículos em fim de vida
(VFV), desenvolvendo a sua actividade de acordo com um conjunto de práticas e soluções
plenamente integrados numa política de protecção ambiental.
60
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
A excelência da sua actividade garantiu-lhe a obtenção de certificações de qualidade e
ambiental em conformidade com as normas, ISO 9001 e ISO 14001.
Marigold Industrial Portugal
A Marigold Industrial Portugal – Luvas Industriais Unipessoal, Lda é uma unidade fabril do
Concelho de Vila Nova de Poiares que se dedica à fabricação de material de protecção de
mãos no sector industrial, tendo o objectivo de trazer valor acrescentado aos clientes graças
a uma estratégia e organização globais dirigidas para o mercado.
Da sua gama de produtos fazem parte Luvas de Resistência Química; Luvas de Limpeza
Industrial; Luvas de Laboratório; Luvas de Controlo de Contaminação Electrónica; Luvas de
Controlo de Contaminação Farmacêutica; Luvas de Controlo de Contaminação Alimentar;
Luvas de Resistência Mecânica; Luvas Térmicas.
Sta. Casa da Misericórdia – Irmandade Nª Sª das Necessidades
A Misericórdia de Vila Nova de Poiares é uma IPSS que tem como missão a ajuda e a
melhoria da qualidade de vida da população idosa. Fundada neste concelho há mais de 100
anos, a Santa Casa da Misericórdia possui duas unidades de apoio à terceira idade, com
valências distintas, o lar e a unidade de cuidados continuados.
O apoio aos cuidados de saúde é um dos projectos inovadores desta intituição, com destaque para a
Unidade de
Cuidados Continuados. Como entidade representada no CLAS (Conselho Local de Acção
Social) e na Rede Social de Vila Nova de Poiares, a instituição desempenha, ainda, um
importante papel de intervenção social a nível concelhio para a promoção do
desenvolvimento social e para a erradicação ou atenuação da pobreza e da exclusão.
A qualidade dos serviços, decorrente da entrega dos profissionais à missão da instituição, e a
responsabilidade na sua gestão fazem desta entidade uma referência no apoio à população
idosa. Importa também destacar o espírito empreendedor e o pioneirismo que têm
caracterizado o percurso desta instituição.
61
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
5.
ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO, COMPETITIVIDADE E EMPREENDEDORISMO
“An innovative ‘milieu’ may be defined as the set, or the
complex of networks of mainly informal social relationships on a
limited geographical area, often determining a specific external
‘image’ and a specific internal ‘representation’ and a sense of
belonging, which enhance the local innovative capability through
synergetic and collective learning processes”
R. Camagni, 199111
5.1
Introdução
O desenvolvimento do PD-ICE para o território da DUECEIRA tem como principal
desígnio a construção e implementação de estratégias de desenvolvimento alinhadas com os
novos modelos de competitividade, à escala supramunicipal. A concretização territorial
destas apostas ao nível municipal exige um esforço global de conhecimento das dinâmicas
supramunicipais, das apostas regionais em I&D e da articulação institucional entre
administração (local, regional, nacional), tecido económico (clusters) e Instituições de
Ensino, Formação Profissional e Investigação.
Quadro estratégico
de políticas públicas
Inovação
Competitividade
Empreendedorismo
Tecido
económico
(Clusters)
Sistema de
Educação
/Investigação
Figura 20: Interacção de domínios para a definição e implementação de uma estratégia de Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo.
CAMAGNI, Roberto (1991), “Local Milieu, uncertainty and innovation networks: towards a new dynamic theory of
economic space”, in R. Camagni (1991) (editor), Innovation Networks: spatial perspectives, Londres: Belhaven Press.
11
62
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
As propostas estratégias de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo terão portanto
viabilidade de concretização fortemente condicionada pelo contexto exterior aos municípios,
uma vez que este poderá ser mais ou menos facilitador do seu sucesso.
Investigação/Ensino e
Cluster estão alinhados
Aposta: focar no
desenvolvimento do cluster
Aposta: focar na eficiência e
transferência do conhecimento
+
Investigação/Ensino
dominante
Fragilidade
Aposta: focar em nada ou em
tudo
-
Sector de Actividade(cluster)
dominante
-
Intensidade de
Investigação/Ensino na
Região
+
Concentração do Sector de Actividade no território da
DUECEIRA (Cluster)
+
Aposta: Focar I&D
+
Figura 21: Relação entre concentração de sectores de actividade (cluster) e intensidade de
investigação.
Fonte: Comunidades Criativas e Inovadoras, CCDRC (2005).
Assim sendo, para além do conhecimento da realidade local e respectiva análise SWOT, é
fundamental para a estruturação das apostas em Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo, conhecer os domínios de investigação mais fortes a nível regional,
com especial enfoque para as instituições próximas, ou com as quais mais facilmente se
criariam parcerias sólidas e duradouras. A proximidade geográfica à cidade de Coimbra e o
prestígio das instituições de ensino superior aí existentes justifica uma preocupação na
análise das apostas estratégicas de I&D que, entre outras, a própria Universidade de
Coimbra tem privilegiado, de modo a beneficiar/facilitar a transferência de know-how e a
aplicação prática da investigação científica produzida.
A definição da Visão e linhas de orientação estratégica do PD-ICE procura enfatizar as
possibilidades de cooperação e parcerias com instituições de I&D e com outras instituições,
numa perspectiva de fortalecimento do capital intelectual e incremento de uma economia
baseada no conhecimento.
63
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
A estratégia de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo define uma bateria de
indicadores de sucesso que se pretende vir a constituir como métrica de avaliação da
implementação dos projectos mobilizadores para o território da DUECEIRA, resultantes da
análise e diagnóstico efectuado à realidade local e do contexto de política nacional e
internacional. A criação de um sistema de acompanhamento e gestão do PD-ICE é o último
patamar do projecto e que assegura a sua exequibilidade, monitorização e controlo.
VISÃO
LINHAS DE ORIENTAÇÃO
ESTRATÉGICA
INDICADORES DE SUCESSO
PROJECTOS MOBILIZADORES
SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E GESTÃO
Figura 22. Níveis de Definição da Estratégia de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo.
A Visão corresponde ao cenário de desenvolvimento futuro, o objectivo central que se
define como linha condutora de toda a estratégia de Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo proposta para o território da DUECEIRA. Da definição da Visão
decorre a identificação das Linhas de Orientação Estratégica, correspondentes à
objectivação nas várias áreas de actuação e das metas que se pretende alcançar através da
concretização do PD-ICE.
64
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
5.2
Visão
O território da DUECEIRA deverá distinguir-se pela valorização ambiental, pela qualidade
na educação e formação e pela valorização dos sectores estratégicos, com uma clara aposta
na inovação enquanto estímulo à consolidação de uma base económica forte.
Este novo desígnio implica uma mudança profunda na cultura organizacional e na orientação
do rumo de desenvolvimento. Tal mudança, já iniciada, deve operar-se nas lógicas funcionais
e organizacionais, através da difusão de uma cultura de Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo, e do trabalho concertado entre instituições de ensino e I&D, tecido
empresarial, administração pública e sociedade civil, com uma aposta clara nas TIC enquanto
ferramenta de difusão do conhecimento.
A Visão que propomos para o território da DUECEIRA, no que respeita à Inovação,
Competitividade de Empreendedorismo, pode ser definida do seguinte modo:
DUECEIRA
criar e acolher:
pontes de aproximação supramunicipal,
cruzando serras e vales
A estratégia de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo que se propõe para a
DUECEIRA assume as singularidades locais como vantagens comparativas para o
desenvolvimento. Pretendem-se portanto enfatizar as mais-valias associadas aos contextos
socioterritoriais dos quatro Concelhos, tirando partido destas para a geração de factores
competitivos e dinamização do tecido económico. Apostar na educação e formação para
65
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
criar os alicerces de uma estratégia de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo
duradoura, tirar partido dos recursos locais enquanto suporte à criação de inovação, em
paralelo com a utilização da inovação enquanto ferramenta de apoio à criação de mais
riqueza a partir dos mesmos recursos locais, num caminho bidireccionado.
Para que tal suceda, importa trabalhar de modo a criar:
•
Uma dinâmica intermunicipal, onde seja cultivado o espírito cooperativo e o trabalho
de equipa, minimizando problemas organizacionais e estruturais e fomentando a
criação de uma identidade capaz de fortalecer o poder reivindicativo e a capacidade
de iniciativa e concretização da DUECEIRA;
•
Políticas municipais dinâmicas, capazes de responder em tempo útil às necessidades
da sociedade civil e do tecido empresarial, premiando o empreendedorismo, a
inovação, a criação de riqueza e a educação das suas gentes, alinhada com este tipo
de prioridades.
•
Um tecido empresarial mais empreendedor e competitivo, com uma organização,
produção e gestão modernizadas, atento às mudanças e tendências dos mercados e
com capacidade para inovar e para trabalhar em parceria com instituições locais e
supra-locais.
•
Uma
rede
de
ensino
e
de
formação
simultaneamente
adequada
à
realidade/necessidades locais e aberta ao exterior, reconhecendo nesta interacção a
base da qualidade formativa e a estrutura de suporte à criação de uma cultura
reforçada de inovação e empreendedorismo.
•
Uma aposta na criação de parcerias e participação em redes com instituições de I&D
nas áreas que se pretende desenvolver, facilitando a transferência de know-how e de
tecnologia e possibilitando a inserção em redes de conhecimento nacionais e
internacionais.
66
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5.3
Linhas de Orientação Estratégica
O cumprimento da Visão implica a existência de um contexto favorável, incluindo a
afirmação de uma cultura de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo que possa
estender-se a todos os sectores da sociedade, em particular às empresas, instituições de
ensino e formação, instituições de I&D e à administração pública.
A promoção da Inovação, Competitividade e Empreendedorismo no território da
DUECEIRA deverá centrar-se nas empresas e em sectores de actividade seleccionados, com
especial ênfase naqueles a que está associado um maior potencial competitivo, sejam eles
sectores já perfeitamente implantados ou sectores emergentes, que possam beneficiar, para o
seu
crescimento,
das
condições
favoráveis
existentes
localmente
e
da
sua
complementaridade. A cooperação entre entidades municipais e supramunicipais, entre
empresas, administração e instituições de ensino e I&D é um factor indispensável para que
se consolide uma economia de conhecimento de base regional/concelhia e se dinamize o
mercado de trabalho.
Actualmente, a competitividade tem de ser equacionada em perspectivas de mercados
globais. Como tal, a criação de redes entre empresas assume especial relevância no
desenvolvimento de massa crítica. O associativismo é, ao nível local, o sinal evidente da
capacidade de organização institucional em torno de um objectivo comum. Sendo o objecto
de estudo um território intermunicipal, é fundamental fomentar a criação de redes entre os
concelhos que o constituem e entre estes e a região envolvente.
Assim, tendo em consideração o enquadramento supramunicipal, quer no domínio das
políticas públicas, quer no domínio das redes de criação e transferência de conhecimento, e
as realidades locais, para as quais já foram definidas estratégias de Inovação, Competitividade
e Empreendedorismo, é possível encontrar vectores estratégicos, em torno dos quais se deve
investir para criar uma dinâmica de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo
reforçada no território da DUECEIRA.
67
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A Visão estratégica para a Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para o território
da DUECEIRA pode então ser suportada e afirmada em torno de três linhas estratégicas que
nos parecem ser fundamentais:
LINHA 1. Reforçar o capital social, investindo na educação e qualificação como
factores de competitividade
LINHA 2. Consolidar funções diferenciadas e diferenciadoras que valorizem a
floresta enquanto sector económico de interesse estratégico
LINHA 3. Planear o desenvolvimento sustentado dos sectores estratégicos com
base nos recursos e na identidade local
68
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
5.3.1
Reforçar o capital social, investindo na educação e qualificação como factores de
competitividade
A consolidação de uma cultura de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo depende
de um vasto conjunto de factores, nomeadamente os relacionados com a existência de
estratégias de ensino (do pré-escolar ao superior) em que se cultive o valor do imaterial, do
arriscar, do conhecer, em que se estimule e premeie a criatividade e os seus resultados
práticos. Abrir a escola ao meio envolvente, fomentar o fluxo de informação sobre as novas
necessidades do tecido empresarial e as novas tecnologias de acesso à informação e fomentar
a cooperação institucional são algumas das premissas para que a base económica local não
cristalize (Figura 19), renovando-se através da criação, captação e retenção de talento
humano nos Concelhos da DUECEIRA.
Tendo em consideração os diagnósticos elaborados para os quatro municípios da
DUECEIRA, os baixos níveis de escolaridade, as taxas de abandono e insucesso escolar
surgem como debilidades estruturais deverão ser solucionadas a médio prazo.
Nesta linha estratégica assume-se a necessidade de estruturar o sistema de ensino, formação
e de I&D, privilegiar as necessidades do tecido empresarial e ajustar a oferta e a procura,
estimulando a cooperação institucional, o acesso à informação, a criação e gestão do
conhecimento. Assume-se a escola, desde o ensino pré-escolar, como meio privilegiado para
incutir o prazer da descoberta, do fazer, da novidade: “Inovar no pré-escolar é garantir a novidade
das actividades, das estratégias, dos espaços, da quebra de rotinas, da antecipação do conhecimento, do
questionamento permanente, do fomento da curiosidade, da exploração, da experiência reflectida e crítica, do
exercício de solidariedade, da partilha e da tolerância, da liberdade de crescer, do desenvolvimento de valores,
do respeito por si mesmo e pelos outros, da criatividade”.12
12
Moreira, A. “Terra batida, juncos e lousa; linóleo, cloro e PDAs: atitudes e inovação” em Inovar.te Nº1 Out/Nov 06.
69
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SECTORES
ESTRATÉGICOS
TECIDO
EMPRESARIAL
(mercado de trabalho)
EDUCAÇÃO E CULTURA
para:
COOPERAÇÃO E
ARTICULAÇÃO
INSTITUCIONAL
(empresas/administração
pública/Ensino/Formação
/I&D/ONG )
(viabilização de
parcerias, adequação da
formação ao mercado de
trabalho)
INOVAÇÃO
COMPETITIVIDADE
EMPREENDEDORISMO
GLOBALIZAÇÃO
SUSTENTABILIDADE
PARTILHA SOCIAL
SOCIEDADE CIVIL
Fomentar o uso das
Tecnologias de
Informação e
Comunicação,
Incentivar o acesso à
informação, Conhecer
para Inovar...
REDES SOCIAIS
REDES ORGANIZACIONAIS
PLANEAMENTO
REDES DE ENSINO,
FORMAÇÃO e I&D
Investir em áreas de
formação direccionadas
para os sectores
estratégicos e criar
parcerias de investigação
ligada aos sectores
estratégicos
Figura 23: Sinergias entre agentes para a valorização da educação e formação.
70
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5.3.2
Consolidar funções diferenciadas e diferenciadoras que valorizem a floresta
enquanto sector económico de interesse estratégico
No território da DUECEIRA, a floresta é, a par dos cursos de água que deram o nome à
associação de desenvolvimento, um elemento natural comum aos quatro Concelhos.
A floresta pode ser considerada uma marca da paisagem subregional, mas, para além disso, é
um dos bens mais relevantes da base económica. Nos quatro Concelhos da DUECEIRA a
importância e valor económico da floresta são distintos:
•
Na Lousã a floresta está associada à Serra e a estratégia a ela associada baseia-se
essencialmente na sensibilização, preservação e valorização enquanto elemento
marcante de um território que se pretende afirmar como destino turístico de
montanha;
•
Em Vila Nova de Poiares a floresta é assumida essencialmente como um recurso
económico, sendo o sector da transformação da madeira o mais representativo neste
Concelho. Paralelamente, os actuais planos de preservação florestal e de manutenção
da diversidade faunística, são um contributo estratégico para a valorização do
turismo natureza;
•
Em Miranda do Corvo a floresta tem o duplo papel de elemento paisagístico
associado à Serra e também de recurso económico, este último associado
fundamentalmente aos sobrantes florestais (biomassa) para produção de energia;
•
Em Penela, sendo 70% do Concelho ocupado por floresta, o seu potencial começa a
ser equacionado numa lógica de sustentabilidade económica, associada ao turismo e à
transformação.
Do diagnóstico elaborado importa reter as seguintes conclusões:
•
O valor ecológico e económico do sector florestal a nível supramunicipal;
71
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•
A importância da Serras da Lousã e S. Pedro Dias como maciço florestal chave numa
estratégia para o sector, onde importa garantir uma abordagem integrada, que
contemple a preservação, a prevenção, a investigação e a utilização equilibrada;
•
O aproveitamento de organismos ligados à prevenção e combate a fogos florestais na
Lousã, à investigação sobre o potencial energético dos produtos sobrantes em
Miranda do Corvo e a potenciação de estruturas para aeronaves, meios médios e
pesados (anfíbios), bem como, campo de treinos no âmbito da Protecção Civil
(Formação Fogos Industriais, Florestais e Salvamento Aquático);
•
A tradição na formação e investigação em riscos (incêndios) florestais e no
aproveitamento energético da biomassa;
•
A existência, no território da DUECEIRA, de actividades em vários pontos da cadeia
de valor associada aos produtos da floresta, que vão desde a produção, à
comercialização e à transformação – indústria do papel e do mobiliário;
•
Não são visíveis investimentos em inovação e na criação de produtos diferenciados,
o que fragiliza este sector e pode pôr em risco a sua competitividade num ambiente
de mercado fortemente concorrencial;
•
A proximidade geográfica a entidades de ensino e de IDI (Investigação,
Desenvolvimento e Inovação) que se encontram a desenvolver projectos
relacionados com a floresta e produtos derivados, e que se posicionam como
parceiros estratégicos fundamentais na criação de valor acrescentado no território da
DUECEIRA;
•
Numa lógica de especialização e diferenciação, as propostas de criação de centros de
competências com o objectivo de valorizar e fortalecer o sector florestal à escala
regional, fomentando a experimentação e a aplicação prática dos projectos dos
parceiros estratégicos de IDI;
•
O enfoque estratégico da fileira florestal a nível nacional e da Região Centro.
72
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Investigação
no sector do
papel
Inovação e
design de
mobiliário
Investigação:
Técnicas de restauro
– horizonte de vida
da madeira
UC
RAÍZ
UA
Universidade de
Aveiro
NICIF e COTF
Gestão da
propriedade
Técnicas de combate
a fogos
Técnicas de
vigilância
IPV
Instituto Politécnico
de Viseu
Transformação
da matéria-prima:
Papel, Mobiliário
Actividades
existentes
Preservação
e prevenção
de riscos
Investigação
Energias
alternativas
(biomassa)
Sector
FLORESTAL
IPN
Instituto Pedro
Nunes
Normalização e
Certificação
da madeira e
derivados
EFN
Estação Florestal
Nacional
UC
Universidade de
Coimbra
Comercialização
da matéria-prima:
Madeira e
Biomassa
Produção
Investigação:
resistência e
utilizações
potenciais da
madeira
Técnicas de
Transformação:
trabalhar com
madeira
Investigação:
utilizações
potenciais da
biomassa
LNEC
Laboratório Nacional
de Engenharia Civil
Figura 24: Ciclo de valorização do cluster florestal.
73
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5.3.3
Planear o desenvolvimento sustentado dos sectores estratégicos com base nos
recursos e identidade local
A capacidade de dinamizar a base económica do território da DUECEIRA passa pela
identificação e valorização dos recursos e da identidade local. A análise da realidade local e o
diagnóstico cruzado com o enquadramento da rede regional de ensino e de I&D e do quadro
estratégico de acção supra-local, conduziram à identificação dos sectores de actividade
seguidamente ilustrados como sendo estratégicos e de aposta prioritária
Importa promover a cooperação e as parcerias entre agentes de desenvolvimento tendo
como ponto de partida a identificação destes sectores de actividade como estratégicos no
território da DUECEIRA.
REALIDADE LOCAL
Localização geo-estratégica
Nível de qualificação da população
Paisagem - Serra, Floresta
Clima
História / Valores Patrimoniais
Acessibilidades
Produtos Endógenos
Qualidade / Diversidade ambiental
Fragilidade do tecido empresarial – micro e
pequenas empresas
Zonas de localização empresarial
INSTITUIÇÕES DE ENSINO E I&D REGIÃO
Universidade de Coimbra
Faculdades de Farmácia, Medicina, Ciências e
Tecnologia, Instituto Pedro Nunes
Escola Superior Agrária de Coimbra
Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra
Escola Profissional e Tecnológica de Sicó
Agência Regional de Energia e Ambiente do
Centro
QUADRO ESTRATÉGICO SUPRALOCAL
Incremento dos Factores de competitividade eficiência e qualidade das instituições públicas,
estímulos à inovação e ao desenvolvimento
tecnológico, apoio à investigação e
desenvolvimento
Potencial humano – emprego, educação e
formação, coesão social e igualdade de género
Valorização territorial - Infra-estruturas,
equipamentos, energia, ambiente, património,
prevenção e gestão de riscos.
Sectores estratégicos no território da DUECEIRA:
TURISMO (natureza e de montanha)
PRODUTOS ENDÓGENOS (mel, queijo, vinho, azeite, noz, castanha, artesanato)
ENERGIAS RENOVÁVEIS (biomassa, eólica e hídrica)
Figura 25: Determinação de sectores estratégicos.
Desta análise destacam-se as seguintes conclusões:
•
A densidade de instituições de ensino e de I&D pode ser potenciada na perspectiva
de inverter o cenário de desqualificação académica da população activa, desde que se
aposte em sinergias entre os domínios académico, empresarial e autárquico;
74
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•
A qualidade ambiental e o património arquitectónico e cultural (convento de Semide,
castelo de Penela, castelo da Lousã, castelo do Germanelo, etc.), são elementos chave
para o território da DUECEIRA, não estando ainda estruturados numa lógica de
funcionamento em rede capaz de gerar mais-valias em diferentes ramos de
actividade;
•
A diversidade de ofertas potenciais no sector turístico – Serra da Lousã, Serra de S.
Pedro Dias (Dólmen), Aldeias de Xisto, Villa Romana do Rabaçal, rios Ceira, Dueça,
Alva e Mondego, gastronomia e espaço rural onde se pode desfrutar de Parques de
Campismo, Praias Fluviais e Parques de Merendas;
•
A crescente procura de actividades ligadas à natureza e ao ecoturismo: desportos de
montanha, caminhadas, todo-o-terreno, entre outros, não está a ser acompanhada
pela criação de serviços de suporte, havendo défices de unidades hoteleiras e/ou de
restauração de referência e com efeitos âncora;
•
A ausência de um plano de utilização integrada da Serra da Lousã, que agregue as
várias actividades desenvolvidas neste território chave para a DUECEIRA,
garantindo compatibilidades e complementaridades de calendários de eventos
municipais;
•
O alcance das Aldeias de Xisto como marca turística com um plano de acção e
marketing estruturado e que é actualmente um dos cartões de visita de maior
destaque da Região Centro;
•
A excessiva predominância da economia informal nos sectores ditos tradicionais
(artesanato, produtos endógenos) potencia actividades de baixo valor acrescentado,
nas quais se torna quase impossível determinar uma trajectória de desenvolvimento;
•
A fragilidade do tecido empresarial, resultante dos escassos investimentos em I&D e
na qualificação dos activos, bem como a deficitária oferta de serviços de apoio,
incentivo e orientação estratégica das empresas locais;
75
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•
A existência de uma diversidade de produtos endógenos que se foram afirmando no
mercado, resultantes de iniciativas individuais e espontâneas, e cuja continuidade
pode estar em risco, por falta de iniciativas de cooperação numa lógica de
clusterização da actividade.
Tendo em consideração o descrito, assumem-se como sectores estratégicos e prioritários o
turismo, muito vocacionado para o turismo natureza e de montanha, os produtos
endógenos, elementos de preservação identitária e de valorização da base económica local e
as energias renováveis, área já com alguma tradição no território da DUECEIRA e cujo
potencial representa uma mais valia competitiva. Tais sectores de actividade merecerão
portanto especial ênfase aquando da definição de uma carteira de projectos mobilizadores
propostos para a afirmação da Inovação, Competitividade e Empreendedorismo no
território da DUECEIRA.
5.3.4
Síntese
A concretização da Visão e linhas de orientação estratégica apontadas depende da
mobilização de recursos em três domínios de acção: pessoas, sectores estratégicos e infraestruturas, sendo evidente que o sucesso do PD-ICE depende da capacidade de os organizar
em torno
de
objectivos e
projectos mobilizadores,
conducentes a
resultados
convenientemente monitorizados, alimentadores de ciclos de melhoria.
Gestão de Meios
Gestão de Resultados
PESSOAS
SECTORES ESTRATÉGICOS
RESULTADOS
INTEGRADOS
INFRA-ESTRUTURAS
Melhoria
Acompanhamento
Figura 26: Modelo unificador da estratégia ICE.
76
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Como entidade supramunicipal, a DUECEIRA deverá ser um agente promotor e indutor de
mudanças culturais, no sentido de criar mentalidades menos individualistas. Gerir e agregar
os esforços municipais em torno do desenvolvimento global e garantir a complementaridade
entre projectos mobilizadores à escala municipal e entre estes e os que se propõem à escala
intermunicipal são dois princípios orientadores da acção da DUECEIRA na implementação
da Visão e linhas de orientação estratégica.
Nos pontos seguintes do presente relatório, tendo por base a Visão e as linhas de orientação
estratégica propostas, são identificadas métricas aplicáveis na monitorização do sucesso do
PD-ICE para a DUECEIRA, uma carteira de projectos para a sua implementação e o
sistema de gestão e acompanhamento do PD-ICE. Os três domínios de acção identificados
– pessoas, sectores estratégicos e infra-estruturas, estarão sempre presentes na organização
da correspondente informação, em conformidade com o modelo integrador de análise acima
retratado.
77
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6.
MONITORIZAÇÃO DO PD-ICE
De acordo com o conhecimento das dinâmicas locais e da estratégia de Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo que se pretende concretizar no território da
DUECEIRA, adianta-se aqui uma bateria de indicadores de sucesso, destinada a permitir
estabelecer objectivos e monitorizar o sucesso de implementação da referida estratégia.
Assim, com base no diagnóstico do desenvolvimento concelhio, bem como nos indicadores
de inovação, competitividade e empreendedorismo utilizados a nível internacional
(Estratégia de Lisboa, Scorecard de Inovação da União Europeia, GEM, etc.), e em
alinhamento com a estratégia definida, sugere-se a construção do seguinte barómetro de
monitorização do sucesso em Inovação, Competitividade e Empreendedorismo na
DUECEIRA:
Tabela 20: Bateria de indicadores de sucesso para monitorização do PD-ICE.
FONTE
INDICADOR
(entidades
PERIODICIDADE
VALOR REFERÊNCIA
ACTUAL
responsáveis)
Pessoas
Sem nível de
Ensino (2001)
Ensino Básico
Câmaras Municipais e
1. Nível de instrução da população
Agrupamentos de Escolas
Anual
Ensino
5480
26744
6218
Secundário
Ensino Médio
Ensino Superior
191
2951
2. Abandono escolar (no 3º ciclo e
na passagem do 3º ciclo para o
Agrupamentos de Escolas
Anual
-
secundário)
Português (2005):
Média Nacional: 3,00
3. Médias de classificação em
exames nacionais
Agrupamentos de Escolas
Anual
Média Distrital: 3,13
Matemática (2005):
Média Nacional: 2,20
Média Distrital: 2,41
4. Número de iniciativas
relacionadas com educação,
sensibilização e formação para a
Inovação, Competitividade e
Câmaras Municipais
DUECEIRA
Anual
-
Empreendedorismo
78
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Sectores estratégicos
5. Número de sociedades
comerciais criadas em sectores
estratégicos (floresta, produtos
endógenos, turismo, energias
Câmaras Municipais
DUECEIRA
Semestral
-
Semestral
-
Anual
-
Anual
-
Anual
-
Semestral/ Anual
-
Anual
-
Anual
-
Anual
42477 (2001)
Semestral
1177 (Setembro 2006)
Anual
-
Anual
63,09 (2004)
Anual
-
Anual
-
Anual
-
Semestral
-
renováveis)
6. Número de novos postos de
trabalho criados nos sectores
estratégicos
7. Número de entidades e de
produtos endógenos
Câmaras Municipais
DUECEIRA
Ministério da Agricultura,
Desenvolvimento Rural e
certificados
8. Número de eventos nas áreas do
desporto, cultura e turismo
Pescas
Câmaras Municipais
DUECEIRA
9. Número de parcerias com outras
empresas, universidades /
centros de investigação / outras
Câmaras Municipais
DUECEIRA
entidades do SCTN
Infra-estrutura
10. Número de empresas e
organizações com site na
internet
11. Número de recuperações nas
aldeias de xisto
Câmaras Municipais
DUECEIRA
Câmaras Municipais
DUECEIRA
12. Número de iniciativas
Câmaras Municipais
supramunicipais
DUECEIRA
Resultados Integrados
13. População residente
14. Número de desempregados
15. Índice de satisfação dos
munícipes
Câmaras Municipais
DUECEIRA
IEFP da Lousã
Câmaras Municipais
DUECEIRA
16. Indicador do poder de compra
17. Índice de satisfação dos
colaboradores
18. Índice de satisfação dos
investidores
19. Índice de satisfação dos
turistas
20. Número de turistas e estadia
média
INE
Câmaras Municipais
DUECEIRA
Câmaras Municipais
DUECEIRA
Câmaras Municipais
DUECEIRA
Câmaras Municipais
DUECEIRA
79
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Sugere-se que esta bateria de indicadores, correspondente monitorização e gestão, sejam
efectuados de forma articulada e com possibilidades de implementação, agregação e
desagregação, face a corresponentes barómetros definidos à escala municipal.
Definida a bateria de indicadores, é identificada uma matriz de impactos que a relacionam
com as linhas de orientação estratégicas propostas para o PD-ICE, ilustrando o impacto que
a evolução temporal de cada indicador vai reflectir sobre o resultado do sucesso da
implementação das linhas de orientação estratégica. Com esta matriz de impactos é ainda
possível aferir quais os indicadores mais influentes, associados à monitorização da
implementação de cada uma das três linhas de orientação estratégica.
Tabela 21: Matriz de impactos dos indicadores de sucesso sobre as linhas de orientação estratégica.
Indicador
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Linhas
estratégicas
I
II
III
Elevado Médio
80
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Gestão de Meios
Gestão de Resultados
PESSOAS
1,2,3,4
SECTORES ESTRATÉGICOS
5,6,7,8, 9
RESULTADOS
INTEGRADOS
13,14,15,
16,17,18, 19, 20
INFRA-ESTRUTURAS
10, 11, 12
Melhoria
Acompanhamento
Figura 27: Enquadramento dos indicadores de sucesso no modelo unificador da estratégia ICE.
81
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
7.
7.1
CONCRETIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA – PROJECTOS MOBILIZADORES
Carteira de projectos
A concretização da estratégia de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo será
efectuada de modo transversal nas três linhas estratégicas, devendo ser dada prioridade a
iniciativas que se traduzem em resultados positivos sobre o maior número de sectores e
recursos estratégicos.
A definição dos projectos mobilizadores para a DUECEIRA baseou-se no conhecimento da
sua realidade e âmbito de actuação, mas também, na sistematização dos projectos propostos
nos PD-ICE de cada município, promovendo complementaridades e garantindo uma maior
exequibilidade dos mesmos. Encontrar pontos de contacto comuns aos quatro municípios,
ou de complementaridade, permite clarificar e assegurar a articulação entre projectos
municipais e supramunicipais e estabelecer desde já qual o papel da DUECEIRA na sua
concretização. Nalguns casos este será um papel mais relacionado com a orientação e
coordenação, e noutros casos mais direccionado para a concepção e gestão das próprias
iniciativas.
Na tabela seguinte é apresentada uma síntese dos projectos mobilizadores associados aos
PD-ICE da Lousã, Miranda do Corvo, Penela e Vila Nova de Poiares. Na coluna dos
Projectos Mobilizadores é utilizado um esquema cromático para agregar projectos que,
independentemente do território municipal onde estão a ser propostos, apresentam
objectivos e campos de acção comuns.
Os Programas Educativos para a Promoção de uma Cultura de Valores Estratégicos
(PECVE) e o Programa Captação de Talentos (CT) são projectos que se complementam,
tendo por objectivo comum estimular a sociedade para novos valores e tornar a educação
num alicerce da mudança e desenvolvimento.
82
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Os projectos mobilizadores na área da formação e qualificação profissional (QICE e
UPGRADE) também são similares, uma vez que ambos têm por objectivo aumentar o nível
de qualificação da população activa e a sua integração no mercado de trabalho.
A promoção da cidadania e a criação de plataformas adequadas para sustentar processos de
participação cívica (CP, INCLUIR, IDEIAS e Participar) são projectos comuns aos
quatro municípios, sendo também importante garantir a sua existência à escala
supramunicipal, no sentido de estimular a cooperação e reforçar a identidade ao nível da
DUECEIRA.
O Turismo é um tema transversal a todos os municípios e, independentemente da sua
tipologia, encontra-se presente na carteira de projectos proposta para cada um deles, no
domínio dos sectores estratégicos e das infra-estruturas. Os projectos OUTDOOR, ETI,
EMPT, ESTAR, SAP, RECREIO e Turis-CAN traduzem, em conjunto com os eventos
temáticos propostos, um pacote de iniciativas que pode ser gerido à escala da DUECEIRA.
A floresta é o elemento comum a todo o território e a fonte de inspiração para alguns dos
projectos no domínio dos sectores estratégicos. Os projectos NCF, NCPL e CVFM,
propostos para diferentes municípios, propõem actividades em fases diferentes da cadeia de
valor da floresta.
Atendendo às especificidades locais, os projectos de suporte e valorização da base
económica local variam sectorialmente, abrangendo investimentos em infra-estruturas e a
estruturação de redes e núcleos de competências.
83
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 22: Síntese dos Projectos Mobilizadores que integram os Programas Directores de Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo dos municípios da DUECEIRA.
Município
LOUSÃ
MIRANDA DO
CORVO
PENELA
VILA NOVA DE
POIARES
Visão
“Lousã: no trilho de uma
comunidade sustentável”
“Miranda do Corvo: uma
comunidade saudável e
solidária”
“Penela: Recursos locais
ao serviço da inovação,
inovação ao serviço dos
recursos locais”.
“Vila Nova de Poiares: um
Concelho amigo do
investimento”
Linhas de Orientação
Estratégica
1. Potenciar a Lousã como centro do
Turismo de Montanha
2. Transformar a Lousã numa plataforma
de excelência para a preservação e
investigação do sector florestal
3. Afirmar a Lousã como um município
criativo, centrado “no papel e no livro
1. Promover o “bem-estar” como sector
estratégico de desenvolvimento
2. Fomentar a inovação nas artes e ofícios
locais
3. Estimular a utilização das energias
renováveis
1. Dinamizar a base económica local,
promovendo a cooperação e as
parcerias entre agentes de
desenvolvimento
2. Consolidar novos factores competitivos
centrados na educação e formação,
criando uma cultura de Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo
3. Valorizar o território como suporte do
desenvolvimento
1. Estimular uma base económica dinâmica
e inovadora
2. Apostar na qualidade de vida como
alicerce da competitividade
3. Investir na Educação, Formação e
Cultura – uma geração empreendedora
Projectos Mobilizadores
PECVE
UPGRADE
OUTDOOR
ETI
GAICE
CP
NCF
REQUALZI
CASA DO LIVRO
BEL
BICE
PECVE
GAICE
TELA
VERDE
NCPL
BIS
INOVARTE
IDEIAS
QICE
ESTAR
PIMC
INCLUIR
FESTIVAL DA
LONGEVIDADE
EMERG
OFICINA
RECREIO
BICE
PECVE
QICE
CT
CCNH
EMERG
EMPT
GAICE
PENELI
SAP
IDEIAS
NOZWEEK
HIESE
BEL
BICE
PECVE
CDIAUTO
GAICE
SIMPAE
CVFM
PMAI
REQUALZI
QICE
EIPQV
PARTICIPAR
VNP
CARTE
PROTÓTIPO
Turis
CAN
BEL
BICE
Com base nas estratégias de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo propostas
para os quatro municípios da DUECEIRA (Tabela 22) e na Visão e linhas de orientação
estratégica já delineadas, foi feito um trabalho de síntese e sistematização sectorial e temática.
Os projectos mobilizadores no domínio dos sectores estratégicos são particularmente
relevantes a este nível, ao ter por objectivo dotar o território de capacidade de produção de
conhecimento e de capacidade tecnológica, orientada para as necessidades da base
económica local (Figura 28).
84
Sociedade Portuguesa de Inovação
BEL
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
DUECEIRA
CRIAR E ACOLHER : PONTES DE APROXIMAÇÃO SUPRAMUNICIPAL,
CRUZANDO SERRAS E VALES
I.
Reforçar o capital social, investindo
na educação e qualificação como
factores de competitividade
Pessoas
P1
EDUCAR
Sectores
Estratégicos
P5.
EMERG
II.
Consolidar funções diferenciadas
e diferenciadoras que valorizem a
floresta enquanto sector
económico de interesse
estratégico
P2.
FOR-ICE
P3.
INTEGRAR
P6.
PIMT
P7.
Ciclo da
Árvore
III.
Planear o desenvolvimento
sustentado dos sectores
estratégicos com base nos recursos
e na identidade local
P4.
IDEIAS
P12.
Infraestruturas
P9.
AQUI
P8.
VALOR
P10.
RUA
Barómetro
ICE
P11.
BEL
Figura 28: Projectos mobizadores.
Gestão de Meios
Gestão de Resultados
PESSOAS
P1,P2,P3,P4
SECTORES ESTRATÉGICOS
P5,P6,P7,P8
RESULTADOS
INTEGRADOS
P12
INFRA-ESTRUTURAS
P9,P10,P11
Melhoria
Acompanhamento
Figura 29: O papel dos projectos mobilizadores no modelo unificador da estratégia.
85
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Na carteira de projectos mobilizadores proposta é importante destacar a existência de duas
tipologias (Tabela 23), consoante o papel da DUECEIRA na sua implementação:
A. Projectos em que a DUECEIRA tem um papel essencialmente de coordenação e
agregação de esforços municipais, assegurando a complementaridade intermunicipal dos
projectos individuais, essencialmente concelhios;
B. Projectos em que a DUECEIRA tem um papel de concepção e gestão, justificado pelas
potencialidades diagnosticadas a nível local, mas cujo sucesso depende da sua
implementação a uma escala que é essencialmente intermunicipal.
Tabela 23: Tipologia de projectos de acordo com o papel da DUECEIRA na sua implementação.
Tipologia
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
A
B
Não obstante a transversalidade dos projectos em relação à concretização da estratégia de
Inovação, Competitividade e Empreendedorismo, é possível estruturar uma matriz onde se
identificam os diferentes níveis de impacto entre os projectos mobilizadores e as linhas de
orientação estratégica do PD-ICE (Tabela 24). Apresentam-se dois níveis de impacto:
“elevado” indica que a execução de um projecto é crucial para a concretização da
correspondente linha estratégica, podendo a sua não execução comprometer a mesma;
“médio” indica que não sendo determinante para a concretização da linha estratégica, a
execução do projecto em causa seria facilitadora e aliada da sua concretização.
Tabela 24: Matriz de impactos de projectos mobilizadores sobre as linhas de orientação estratégica.
Projectos
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
Linhas
Estratégicas
I
II
III
Elevado Médio
86
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Para além da importância de relacionar os projectos mobilizadores com as linhas de
orientação estratégica, importa relacionar estes projectos com os indicadores de sucesso, pois
é fundamental para a monitorização da implementação da estratégia Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo identificar as trajectórias de evolução nos indicadores
de sucesso decorrentes da concretização dos projectos mobilizadores.
Tabela 25. Matriz de impactos dos projectos mobilizadores sobre os indicadores de sucesso.
Projectos
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
Indicadores
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Elevado Médio
Em seguida, descrevem-se os Projectos Mobilizadores propostos, elencando, para cada um
deles, os objectivos, uma descrição sucinta, as actividades a desenvolver, as entidades
envolvidas, duração, estimativa orçamental e métricas do sucesso de implementação.
87
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
A estimativa orçamental apresentada é indicativa e efectuada de acordo com intervalos de
valores que permitem classificar os projectos da seguinte forma:
Tabela 26. Classificação dos projectos de acordo com a sua estimativa orçamental.
Tipo
Intervalo orçamental
A
> 250 000 € e < 1 000 000€
B
>100 000 € e < 250 000 €
C
<100 000 €
Segue-se então uma listagem da informação acima referida.
88
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Domínio
Pessoas
Projecto
P1
Gestão
e
acompanhamento
de
Programas
EDUCAR
Educativos para a Promoção de uma Cultura de
Valores Estratégicos
Objectivos
Criar as bases para que se encontrem e desenvolvam, no seio da população da DUECEIRA, os novos
empreendedores. Nesse sentido, a sensibilização e educação para valores estratégicos como o
empreendedorismo, o optimismo, a ética, a confiança, o risco, a inovação e a criatividade devem ser
trabalhados o mais precocemente possível.
Promover uma cultura de valores estratégicos é determinante para a melhoria do padrão
comportamental da sociedade de amanhã, começando desde o início do percurso escolar (3 anos) e
sendo contínuo ao longo da vida, tornando-se essencial:
•
Sensibilizar e motivar os docentes para a importância do ensino para os valores estratégicos;
•
Despertar o interesse das várias camadas etárias da população em aprender e cultivar os
valores estratégicos;
Fomentar as parcerias entre instituições de ensino, tecido empresarial e tecido associativo
•
para a promoção desta cultura.
Descrição
Criar um sistema de gestão e acompanhamento que, em parceria com as autarquias da DUECEIRA,
promova as edições anuais dos PECVE, garantindo a complementaridade dos programas e o
intercâmbio entre as escolas do território da DUECEIRA.
Gerir e acompanhar as acções desenvolvidas localmente, para a comunidade educativa e para a
população em geral, visando a promoção de uma cultura de valores estratégicos, nomeadamente
acções de sensibilização, de animação, de formação e de interacção com o tecido empresarial e
associativo.
Actividades a desenvolver
1.
Participar no processo de definição dos programas de intervenção ao nível do pré-escolar, 1º
Ciclo, 2º e 3º Ciclos do básico e ensino secundário para cada um dos quatro Concelhos do
território da DUECEIRA:
•
Formatação detalhada do projecto, incluindo as matérias a abordar de acordo com a
população alvo, a calendarização, as entidades a envolver em cada acção e os resultados
esperados;
•
Concepção e disponibilização de materiais didácticos de apoio nestas temáticas;
•
Promoção de acções de formação de professores;
89
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
1º Ciclo do ensino básico – Lançamento de programas de criação de pequeno negócio: os
•
alunos constituem equipas que irão seleccionar/conceber um produto a ser comercializado,
com a contabilização de custos e proveitos associados a essa comercialização;
•
2º e 3º Ciclos: criação de concursos de ideias de negócio;
•
Visitas a empresas e casos de sucesso de exploração e inovação nos produtos
endógenos;
•
Visitas de empresários e quadros de empresas a escolas;
•
Criação de sistemas de geminação escola/empresa;
•
Dinamização de espaços de aprendizagem complementares, em todos os graus de ensino,
direccionados para dar a conhecer e sensibilizar crianças/jovens para os sectores
estratégicos e sua importância (visitas de estudo, área projecto, exemplos ilustrativos,
palestras com oradores convidados, etc.).
2.
Participar no processo de definição de programas de acção para a população em geral e
determinados públicos alvo em particular, visando “sentir a DUECEIRA como a nossa casa”:
Formatar programas anuais de eventos ligados aos valores estratégicos, com semanas
•
temáticas dedicadas à criatividade, ética e confiança, inovação, empreendedorismo, etc;
3.
•
Dar a conhecer e reforçar a identidade supramunicipal DUECEIRA;
•
Fomentar intercâmbios e acções supramunicipais.
Elaborar relatórios anuais de avaliação dos PECVE dos quatro Concelhos e definir os plano de
actividades do EDUCAR, estabelecendo matrizes intermunicipais de complementaridades
temáticas.
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, empresas, Pré-escolar, Escolas 1º ciclo, Escolas 2º e 3º ciclo, Escolas
Secundárias, Escolas Profissionais, IPSS, associações culturais e artísticas, Ministério da Educação
(ME) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino superior (MCTES).
Duração
2007
1ºS 2ºS
2008
1ºS 2ºS
2009
1ºS 2ºS
2010
1ºS 2ºS
2011
1ºS 2ºS
20012
1ºS 2ºS
2013
1ºS 2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de
Cruzeiro
Estimativa Orçamental
B
90
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Métricas de sucesso do projecto
•
Ter programas anuais para todos os níveis de ensino existentes no território da DUECEIRA,
com uma iniciativa por semestre aberta à comunidade;
•
Diminuir os valores de insucesso e abandono escolar em 10% ao ano;
•
Convergir as médias de classificação em exames nacionais no território da DUECEIRA com o
distrito em 10% ao ano.
Exemplos Inspiradores
•
Federacion Canaria de Desarrollo Rural – Programa educativo para o desenvolvimento das
capacidades empreendedoras dos mais novos: http://www.laescuelaemprende.org/.
•
Irlanda – perceber o funcionamento do mundo do trabalho, estimular para o conhecimento do
mundo: http://www.juniorachievement.ie/.
•
Grã Bretanha – Durham: Special Project to Implement Children’s Elections (SPICE) –
estimular os valores da cidadania:
http://crc.rocktimeweb.net/Uploads/SPICE_FileFile_FILE1471.pdf.
91
Sociedade Portuguesa de Inovação
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Domínio
Projecto
Pessoas
P2
Formação para a Inovação, Competitividade e
For-ICE
Empreendedorismo
Objectivos
Os baixos níveis de formação e qualificação da população activa constituem um dos principais
obstáculos à consolidação da Inovação Competitividade e Empreendedorismo no território da
DUECEIRA, o que, paralelamente com o baixo nível de investimento em I&D e a preponderância de
postos de trabalho pouco qualificado, fragiliza o tecido económico da DUECEIRA. Será assim
essencial promover um programa de formação e qualificação que reforce as competências do
tecido empresarial local nestes domínios:
•
Reforço das capacidades profissionais dos recursos humanos nos sectores estratégicos;
•
Promoção de percursos de formação que facilitem a integração de activos qualificados no
mercado de trabalho;
•
Estímulo à formação contínua;
•
Estímulo à adaptação dos activos a novas ofertas de trabalho, potencialmente mais
qualificado;
•
Estímulo à integração de jovens quadros superiores nas empresas locais.
Descrição
Criar um sistema de gestão e acompanhamento que, em parceria com os municípios, estabeleça
um modelo de formação profissional adaptado às necessidades evidenciadas nos sectores
estratégicos e que, paralelamente, crie as condições para que os jovens quadros superiores
encontrem na DUECEIRA o seu posto de trabalho, regenerando o tecido económico e garantindo a
sua sustentabilidade nos mercados.
Actividades a desenvolver
•
Elaboração de um diagnóstico integrado de necessidades de formação e qualificação para
a dinamização dos sectores estratégicos na DUECEIRA;
•
Acompanhamento e participação na divulgação da iniciativa junto das empresas que se
pretende envolver;
•
Coordenação do processo de construção do modelo de formação, dos planos
curriculares/agendas das acções, em parceria com os municípios e as empresas;
•
Gestão e apoio à selecção das empresas a visitar no País e em países Europeus no
âmbito das acções;
•
Gestão e apoio na identificação dos formadores/intervenientes nas acções, que possam
envolver quadros de empresas e consultores experientes;
92
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
•
Definição de conteúdos para apostas em e-learning, focalizados em áreas de formação
adequadas aos sectores estratégicos (agricultura, turismo, cultura, biotecnologia, recursos
naturais, floresta, produtos endógenos, energias renováveis, reabilitação patrimonial).
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, empresas, Escolas Profissionais, Universidade de Coimbra, Instituto
Politécnico de Coimbra, Instituto do Emprego e Formação Profissional, Ministério da Educação
(ME), Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino superior (MCTES) e Entidades Locais
acreditadas pelo IFQ – Instituto para a Qualidade na Formação.
Duração
2007
1ºS 2ºS
2008
1ºS 2ºS
2009
1ºS 2ºS
2010
1ºS 2ºS
2011
1ºS 2ºS
20012
1ºS 2ºS
2013
1ºS 2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de
Cruzeiro
Estimativa Orçamental
B
Métricas de sucesso do projecto
•
Realizar 8 visitas por ano a casos exemplares.
•
Envolver 40 empresas e 400 trabalhadores por ano em acções de formação.
•
Avaliação positiva da eficácia da formação recebida
Exemplos Inspiradores
•
Finlândia – Programa Y4: http://paketti.posiona.net/y4/graf/Y4-presentation.swf.
•
Brasil – Conteúdos de e-learning para a formação e upgrade no sector agrícola:
http://www.agroescola.com.br/
•
Empresa de Formação que desenvolve conteúdos nas áreas do turismo e animação
sociocultural em França:
http://www.oriadis.afpa.fr/browse/metier/fs_browse_details.asp?code=7055
93
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Domínio
Pessoas
Projecto
P3
Programa de intervenção para a prevenção da
INTEGRAR
exclusão e abandono escolar
Objectivos
O abandono escolar é um fenómeno que afecta toda a sociedade portuguesa:
“Por um lado, as causas tradicionais de abandono, muito associadas à entrada precoce na vida
activa e a situações de pobreza das famílias e de isolamento das escolas, encontram-se globalmente
em declínio mas confrontam-se com focos de resistência significativos.” Ferrão, J. et al em Revista
Sociedade e Trabalho, nº10.
O objectivo do INTEGRAR é a avaliação, estudo e definição de programas de intervenção com vista
à diminuição do abandono escolar a nível municipal e supramunicipal.
Descrição
O combate ao abandono escolar é um desafio complexo que implica uma mudança cultural e social
profunda, sustentada num trabalho conjunto entre escola, família e mercado de trabalho. O
INTEGRAR deve assumir-se como uma rede de suporte, mobilizando parceiros institucionais e a
população no sentido de apoiar as famílias e jovens em risco de abandonarem precocemente o
sistema de ensino.
Actividades a desenvolver
1. Avaliação do abandono escolar a nível intermunicipal, em parceria com as redes sociais locais:
•
Estudo detalhado da população escolar (contributos das redes/cartas educativas);
•
Estudo do contexto sociocultural da população escolar;
•
Determinação das ameaças potenciais ao abandono escolar precoce e identificação de
grupos de risco;
2. Definição do sistema intermunicipal de prevenção:
•
Criação de grupos locais de prevenção do abandono, com o envolvimento de famílias,
escolas e tecido empresarial;
•
Estruturação de um sistema de avaliação, monitorização e enquadramento social,
responsável pelo acompanhamento dos jovens em risco fora do ambiente escolar;
•
Estruturação de um sistema de avaliação da resposta educativa, responsável pelo
acompanhamento dos jovens em risco no ambiente escolar, pela sua orientação
profissional e pela adequação dos “pacotes” educativos locais;
•
Criação e implementação do “FICA” – sistema para o Fomento da Integração
Continuada de Alunos, no qual são propostas as seguintes actividades:
•
Definição da figura de tutores socioeducativos;
94
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
•
Criação de bolsas de estudo para jovens em risco de abandono;
•
Definição das interacções a potenciar com os programas EDUCAR;
•
Criação de prolongamentos escolares especiais – ocupação de tempos livres
promovido em parceria com os agentes locais, onde os jovens podem ter contacto
com novidades em sectores estratégicos, a importância da criatividade e
inovação.
•
Criação de um prémio anual para atribuição a jovens em risco que concluam o
ensino obrigatório
•
Criação e implementação do “CASA” – Centro de Apoio e Suporte à Alfabetização:
•
Contacto com as famílias dos jovens em risco, motivando a alfabetização e
formação, paralelamente com o percurso escolar dos jovens em risco;
•
Identificação dos meios de subsistência da família – tipos de actividade e
requisitos ao seu exercício e definição de planos de alfabetização adequados e
apelativos;
3.
•
Criação de bolsas de alfabetização e formação familiar;
•
Criação de um prémio anual para atribuição a família exemplar.
Estabelecimento de parcerias com entidades bancárias para patrocinarem as bolsas e os
prémios anuais do FICA e do CASA.
4.
Desenvolvimento de protocolos com empresas para colocação dos jovens em estágios
escolares – componente prática preferencialmente efectuada em ambiente de trabalho.
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, Juntas de Freguesia, Associações Locais, Ministério do Trabalho e
Segurança Social (MTSS), Instituto do Emprego e Formação Profissional, tecido empresarial,
Ministério da Educação (ME) e rede escolar dos quatro Concelhos.
Duração
2007
1ºS
2ºS
2008
1ºS
2ºS
2009
1ºS
2ºS
2010
1ºS
2ºS
2011
1ºS
2ºS
20012
1ºS
2ºS
2013
1ºS
2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de Cruzeiro
Estimativa Orçamental
B
Métricas de sucesso do projecto
•
Diminuir as taxas de abandono escolar em 10% ao ano;
•
Convergir as médias de classificação em exames nacionais na DUECEIRA com o distrito 10%
ao ano.
95
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Exemplos Inspiradores
•
EUA – National DropOut Prevention Center Network:
http://www.dropoutprevention.org/ndpcdefault.htm – organismo nacional de prevenção ao
abandono escolar que estabelece e gere programas de natureza diversa (destaque para um
documento sobre os factores de risco e a necessidade de agir proactivamente na
identificação dos grupos de risco: http://www.achieve.org/files/dropouts.pdf).
•
França – Conseil Regional de Prevention de Prévention de l’abandon scolaire :
http://www.crepas.qc.ca/.
96
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Domínio
Projecto
Pessoas
P4
Promoção da Cidadania – Sistema de criação
IDEIAS
e recolha de ideias
Objectivos
Estimular a cidadania (“the sense of belonging”) no território da DUECEIRA. Permitir, através de
um canal informal, que todos sintam que têm uma voz activa e que podem fazer propostas sobre o
rumo de desenvolvimento e acções concretas para que a DUECEIRA seja um território cada vez
mais inovador, competitivo, empreendedor, acolhedor e atractivo.
Descrição
Criar um sistema de criação, recolha e tratamento de ideias propostas por qualquer cidadão.
Actividades a desenvolver
•
Desenvolvimento de um sistema de criação, recolha e tratamento de ideias à escala
concelhia e supraconcelhia, suportado em TIC;
•
Avaliação de suportes não digitais para reforçar a implementação do projecto – colocação
de caixas de sugestões apelativas em locais chave, como sejam escolas, locais comerciais,
igrejas, juntas de freguesia, etc.;
•
Divulgação da iniciativa;
•
Elaboração de um calendário temático, em simultâneo com um espaço do tipo “tribuna
livre”;
•
Recolha periódica e análise das ideias;
•
Publicitação das ideias recolhidas e do seguimento dado a cada uma delas;
•
Participação nos processos de atribuição periódica de prémios simbólicos para as melhores
ideias em cada um dos municípios e à escala supramunicipal.
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, Juntas de Freguesia, sociedade civil.
Duração
2007
1ºS 2ºS
2008
1ºS 2ºS
2009
1ºS 2ºS
2010
1ºS 2ºS
2011
1ºS 2ºS
20012
1ºS 2ºS
2013
1ºS 2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de
Cruzeiro
Estimativa Orçamental
C
97
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Métricas de sucesso do projecto
•
120 ideias/ano.
Exemplos Inspiradores
•
Livro “Ideas are free” de Alan G. Robinson e Dean M. Schroeder:
http://www.ideasarefree.com/.
98
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Domínio
Projecto
Sectores Estratégicos
P5
Estratégia Intermunicipal para as Energias
EMERG
Renováveis
Objectivos
Os Concelhos de Lousã, Penela, Miranda do Corvo e Vila Nova de Poiares têm condições
favoráveis para a produção de energia a partir de fontes renováveis – solar, eólica e biomassa, e
para a sua utilização como fonte de abastecimento dos serviços públicos. O recurso a energias
renováveis é uma aposta global, havendo incentivos para a progressiva substituição das
energias ditas tradicionais. Neste contexto, são propostos os seguintes objectivos:
•
Aproveitamento do potencial morfológico e climático dos Concelhos para a produção de
energia eólica e solar;
•
Racionalização e optimização de consumos energéticos;
•
Afirmação do território da DUECEIRA como referência ao nível energético, um exemplo
a seguir a nível nacional;
•
Conquista de posição de referência no que concerne ao fomento e utilização de
energias renováveis, beneficiando de forma optimizada dos fundos e programas de
apoio neste âmbito.
Descrição
Criar um programa intermunicipal de análise, diagnóstico e acção no domínio das energias
renováveis. Identificação de oportunidades de inovação no sector a nível intermunicipal e
identificação de destinatários potenciais e preferenciais.
Actividades a desenvolver
•
Criação do Plano energético intermunicipal;
•
Gestão do processo de divulgação do projecto junto do tecido empresarial local e de
instituições de I&D nacionais;
•
Co-organização de workshops;
•
Parceria no desenvolvimento de projectos-piloto como base para a inovação;
•
Fomento de parcerias entre municípios, CBE e AREAC em projectos para fomento da
utilização de energias renováveis;
•
Identificação de sectores empresariais estratégicos que se podem candidatar aos
projectos-piloto;
•
Recepção e avaliação de candidaturas intermunicipais;
•
Avaliação e acompanhamento dos projectos objecto de apoio.
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, Municípios vizinhos da região, Tecido Empresarial, AREAC, Instituições
financeiras, Instituições de I&D, Associações de Municípios, Associações de desenvolvimento.
99
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Duração
2007
1ºS 2ºS
2008
1ºS 2ºS
2009
1ºS 2ºS
2010
1ºS 2ºS
2011
1ºS 2ºS
20012
1ºS 2ºS
2013
1ºS 2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de
Cruzeiro
Estimativa Orçamental
A
Métricas de sucesso do projecto
•
Utilização de fontes renováveis para o abastecimento energético de todos os edifícios
públicos existentes nos Concelhos, com crescimento situado em 10% ao ano;
•
Redução da despesas municipais afectas ao abastecimento energético em 5% ao ano;
•
Aumento do número de indústrias a utilizar fontes renováveis de energia em 10% ao ano;
•
Desenvolvimento, no mínimo, de um projecto-piloto por ano.
Exemplos inspiradores
•
Moinhos da Ti Antoninha – Moimenta da Beira: empreendimento turístico a funcionar
exclusivamente com energias renováveis:
http://www.moinhostiaantoninha.com/menergia.asp?idp=2&lg=1.
•
Ecocidade – Projecto europeu a actuar numa rede de cidades europeias, visando
aumentar o uso de energias alternativas no funcionamento da urbe:
http://www.ecocity-project.eu/index.html.
•
Negócio ecológico – Áustria – Ecobusiness Plan:
http://www.magwien.gv.at/english/eco/index.htm.
100
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Domínio
Sectores Estratégicos
Projecto
P6
Programa Intermunicipal de Turismo
PIMT
Objectivos
A DUECEIRA, pela diversidade de elementos com potencial turístico (Serra da Lousã, Aldeias de
Xisto, Villa Romana, castelos, património religioso, gastronomia, etc.) e pela notoriedade que
alguns deles já alcançaram no exterior, pode vir a conquistar uma posição de referência no
turismo da região Centro.
No entanto, a oferta turística nesta área carece ainda de um fio condutor, uma estratégia que
promova de forma integrada o potencial natural local. Pretende-se criar um programa que
concilie as diversas ofertas turísticas de forma integrada, contribuindo para a construção de uma
imagem apelativa junto do turista, desenvolvendo materiais de divulgação associados, e
implementando no terreno as acções que possibilitem uma fácil orientação e identificação de
todas as possibilidades disponíveis.
Descrição
O projecto pretende criar um sistema de análise, diagnóstico e acção para a promoção e
dinamização do turismo no território da DUECEIRA, organizando calendários temáticos e
compatibilizando-os para que a qualidade e a sustentabilidade da oferta sejam o seu cartão-devisita. Este projecto será fortemente condicionado pela criação de parcerias público-privadas e
pela capacidade de articulação do PIMT com a região envolvente e com a estratégia
promocional de destinos turísticos já reconhecidos – Aldeias de Xisto e Coimbra.
Actividades a desenvolver
1.
Identificação de parceiros públicos e privados para o desenvolvimento dos programas de
intervenção e estabelecimento de protocolos de colaboração.
2.
Promoção do território da DUECEIRA em parceria com os municípios e as estratégias no
sector do turismo que estas possam estar a desenvolver:
•
Criar rotas turísticas intermunicipais temáticas – rios Ceira, Dueça, Alva (Zona de
Pesca Desportiva) e Mondego, Serra da Lousã, Serra de São Pedro Dias (Dólmen),
templo dos Romanos (Villa Romana do Rabaçal), sabores (gastronomia dos quatro
Concelhos), etc.;
•
Coordenação e suporte à divulgação do calendário de eventos e de animação cultural
dos municípios, promovendo a articulação e complementaridade das actividades.
•
Criar materiais de promoção e divulgação das rotas intermunicipais temáticas,
promovendo sempre que possível parcerias com agentes públicos e privados que
garantam um maior alcance da estratégia promocional;
101
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
•
Disseminar a utilização das TIC na promoção das actividades e ofertas turísticas;
•
Reformular o site da DUECEIRA, para que seja um canal privilegiado de divulgação da
informação turística;
3.
Prioridades de Intervenção no Território:
•
•
Efectuar levantamento de circuitos pedestres existentes (e criação de novos circuitos);
Desenvolver um programa de monitorização e intervenção para os trilhos do Ceira e
Dueça, que monitorize o seu estado e garanta a possibilidade de utilização durante
todo o ano;
•
Colocar sinalética em todo o território da DUECEIRA com um design único e elaborar
mapas dos trilhos acessíveis em cada estação do ano, por grau de dificuldade e tipo
de deslocação (a pé, bicicleta, VTT);
•
Estudar possibilidade de utilização sistemas de orientação por GPS na Serra para a
realização dos percursos;
•
Participar nos estudos municipais de viabilidade e localização de estruturas hoteleiras.
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, tecido empresarial (hotelaria, restauração, comércio e serviços),
Direcção Geral de Turismo (DGT), Região de Turismo, ARPT Centro de Portugal, Ministério da
Economia, Municípios Vizinhos, ICN.
Duração
2007
1ºS 2ºS
2008
1ºS 2ºS
2009
1ºS 2ºS
2010
1ºS 2ºS
2011
1ºS 2ºS
20012
1ºS 2ºS
2013
1ºS 2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de
Cruzeiro
Estimativa Orçamental
A
Métricas de sucesso do Projecto
•
200.000 turistas por ano no território da DUECEIRA;
•
Aumento das estadias e do seu tempo médio em 20% ao ano;
•
Aumento do índice de satisfação dos turistas;
•
Aumento do índice de satisfação da população.
Exemplos Inspiradores
•
França – Comuna de Morzine: http://www.morzine.com/.
102
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Domínio
Projecto
Sectores Estratégicos
P7
Rede de Competências do Sector Florestal
Ciclo da
Árvore
Objectivos
O território da DUECEIRA é um ponto de referência regional no sector florestal. A localização de
diversos organismos ligados a instituições de ensino e I&D e a organismos nacionais de
prevenção e segurança pública, com um longo percurso de trabalho desenvolvido para os vários
momentos da cadeia de valor associada ao sector florestal, tornam a DUECEIRA numa
plataforma de excelência nesta área.
Com o Ciclo da Árvore pretende-se estruturar o conhecimento existente e fomentar a inovação
com vista à sua integração no tecido económico local e supra-local e consequente dinamização
do cluster florestal.
Descrição
O Ciclo da Árvore corresponde a uma rede de competências que visa fomentar a educação e
sensibilização ambiental, a protecção e monitorização do estado da floresta, o desenvolvimento
de técnicas de intervenção e minimização de riscos, o incremento da qualidade da mancha
florestal e a investigação relacionada com os produtos derivados da floresta. Este núcleo deverá
agrupar os serviços e o conhecimento existente, criando um plano de acção para o que se
denomina, ciclo da árvore, assumindo-se como órgão consultivo dos projectos existentes a nível
municipal.
Actividades a desenvolver
1.
Definição da missão, dos objectivos, das actividades a desenvolver, dos serviços a prestar
e da forma de operacionalização do Ciclo da Árvore;
2.
Sistematização do conceito do Ciclo da Árvore, numa apresentação que possa ser
efectuada junto de potenciais interessados em aderir a esta rede;
3.
Realização de contactos e recolha de manifestações de interesse em participar na criação
do Ciclo da Árvore;
4.
Estabelecimento de protocolos para a criação do Ciclo da Árvore entre as entidades
envolvidas;
5.
Definição do plano de interacção com as estruturas locais a desenvolver actividade nesta
área;
6.
Desenvolvimento de uma plataforma de comunicação entre as entidades envolvidas;
7.
Divulgação do Ciclo da Árvore, nomeadamente das suas actividades e serviços, junto da
103
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
população e a nível nacional;
8.
Estruturação de um plano intermunicipal de actividades na área da Sensibilização e
Educação Ambiental:
9.
•
Calendário anual de actividades escolares;
•
Calendário anual de eventos abertos à população (workshops, conferências).
Estruturação do plano de acção de IDI:
•
Inovação em Técnicas de Combate:
o
Formação dos meios humanos de combate aos riscos florestais: Formação
profissional – parceria com
Centro de Formação Especializado em
Incêndios Florestais da Escola Nacional de Bombeiros (Lousã);
o
•
Novos equipamentos e materiais químicos de combate a fogos florestais.
Gestão da Propriedade Rústica:
o
Desenvolvimento de sistemas de monitorização do estado da propriedade
o
Investigação da Florestação para combate à erosão – espécies,
e seu abandono em suporte TIC;
densidades em parceria com o COTF – Centro de Operações e Técnicas
Florestais (Lousã).
•
Prevenção e combate a riscos florestais:
o
Desenvolvimento de sistemas de vigilância (TIC risco – métodos de
vigilância e controlo);
•
Produtos:
o
Estruturação e apoio a processos de Certificação Florestal;
o
Gestão da Biomassa (Recolha de sobrantes florestais e gestão do seu
destino final- produção de Energia em actividades do sector público e
privado);
•
Transformação:
o
Actividades de I&D ligadas ao papel e livro – papel com cheiros, novas
texturas, técnicas de conservação e restauro – parceria com centros e
unidades de investigação existentes e empresas de software (ex.:
Ydreams)
o
Actividades de I&D ligadas à madeira – Investigação sobre propriedades
da madeira e novos usos no sector da construção e mobiliário, técnicas de
modernização e inovação no tratamento e transformação da madeira,
design
de mobiliário, reciclagem dos desperdícios da indústria de
transformação da madeira;
10. Desenvolvimento de projectos-piloto à escala intermunicipal, em parceria com municípios e
instituições de I&D;
11. Identificação de incentivos e instrumentos de financiamento para investigação e
intervenção, suporte a candidaturas públicas e privadas.
104
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, Universidade de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra, Associações
de Produtores Florestais, COTF, NICIF, Corpo de Bombeiros, municípios vizinhos, tecido
empresarial, AREAC, instituições financeiras, associações de municípios e associações de
desenvolvimento.
Duração
2007
1ºS 2ºS
2008
1ºS 2ºS
2009
1ºS 2ºS
2010
1ºS 2ºS
2011
1ºS 2ºS
20012
1ºS 2ºS
2013
1ºS 2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de Cruzeiro
Estimativa Orçamental
A
Métricas de Sucesso do Projecto
•
Desenvolvimento de 5 projectos piloto por ano;
•
Recolha e aumento da utilização energética da biomassa em 20% ao ano;
•
Aumentar o número de empresas do cluster florestal com projectos de I&D apoiados pelo
Ciclo da Árvore.
105
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Domínio
Sectores Estratégicos
Projecto
P8
Rede de Competências para a valorização dos
VALOR
produtos endógenos
Objectivos
No território da DUECEIRA existem vários produtos endógenos de qualidade, mas que na sua
maioria surgem na economia informal e com baixo valor acrescentado. O VALOR tem como
objectivo principal apoiar a Inovação, Competitividade e Empreendedorismo, contribuindo
activamente para a renovação e dinamização do tecido empresarial local e para a estruturação de
uma cadeia de valor dos produtos endógenos, tornando-os mais competitivos e geradores de
riqueza.
Descrição
Constituir uma rede de competências para fomentar o desenvolvimento e a valorização dos
produtos endógenos, através da criação de redes de cooperação com instituições de I&D e tecido
empresarial.
Actividades a desenvolver
1.
Definição da missão, dos objectivos, das actividades a desenvolver, dos serviços a prestar
e da forma de operacionalização do VALOR;
2.
Sistematização do conceito VALOR , numa apresentação que possa ser efectuada junto de
potenciais interessados em aderir a esta rede;
3.
Realização de contactos e recolha de manifestações de interesse em participar na criação
do VALOR ;
4.
Estabelecimento de protocolos para a criação do VALOR entre as entidades envolvidas;
5.
Definição do plano de interacção com as estruturas locais a desenvolver actividade nesta
área;
6.
Desenvolvimento de uma plataforma de comunicação entre as entidades envolvidas;
7.
Criação de uma rede de excelência, focalizada nas potencialidades dos produtos
endógenos, cobrindo um espaço inexistente a nível nacional (nomeadamente para o mel e
queijo ou a noz), com ligações às entidades do SCTN existentes na Região, e com
valências de investigação e inovação – unidade intermunicipal de valorização dos
produtos endógenos (UniVPEN)
•
Rede de I&D do mel;
•
Rede de I&D do queijo do Rabaçal;
•
Rede de I&D da noz e castanha;
•
Rede de I&D do vinho.
106
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Criação de uma unidade de apoio à concepção (UAC) para pesquisa e identificação de
8.
novos produtos ou melhoramento dos produtos existentes, de modo a lhes conferir maior
valor acrescentado, em articulação com entidades públicas ou privadas especializadas em
processos de desenvolvimento de novos produtos;
Promoção de concurso de Ideias de Negócio nos sectores estratégicos, junto dos alunos
9.
finalistas das Escolas Profissionais e do Ensino Básico/Secundário;
10. Benchmarking nacional e internacional, interagindo com unidades de referência em matéria
de investigação e inovação neste tipo de produtos.
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, Universidade de Coimbra, Instituto Politécnico de Coimbra, associações
de produtores, tecido empresarial, instituições financeiras, associações de municípios,
associações de desenvolvimento.
Duração
2007
1ºS 2ºS
2008
1ºS 2ºS
2009
1ºS 2ºS
2010
1ºS 2ºS
2011
1ºS 2ºS
20012
1ºS 2ºS
2013
1ºS 2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de Cruzeiro
Estimativa Orçamental
A
Métricas de Sucesso do Projecto
•
Duplicar, até 2010, o número de sociedades e empresas ligadas aos produtos endógenos;
•
Aumentar o investimento do tecido empresarial em IDI 10% ao ano;
•
Aumentar o número de empresas e de produtos certificados 10% ao ano.
107
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Domínio
Projecto
Sectores Estratégicos
P9
Apoio à Qualificação e Inovação – Rede de
AQUI
espaços e actividades para a divulgação e
comercialização dos produtos endógenos
Objectivos
A existência de produtos endógenos de qualidade não é condição suficiente para o seu sucesso.
Torna-se essencial a divulgação, promoção e gestão dos processos de produção e
comercialização orientados para mercados alvo.
Criar uma rede de espaços e actividades para a divulgação e comercialização, tendo por objectivo
assegurar a auto-sustentabilidade da economia local relacionada com os produtos endógenos.
Descrição
Adaptação de espaços existentes, onde seja possível criar uma rede de lojas para venda de
produtos endógenos e onde possam ser promovidas actividades culturais. Apostar numa imagem
de marca para as lojas AQUI.
Actividades a desenvolver
1.
Elaborar estudo de localização das lojas AQUI, numa lógica coerente de rede e com um
projecto de sinalética de suporte; esta actividade deverá ser conduzida em estreita ligação
com os projectos VALOR e PIMT;
2.
Elaborar estudo de imagem e marketing das lojas AQUI, responsável por:
•
Criar unidades de venda de produtos endógenos, sofisticadas na apresentação e
design do espaço e nos produtos oferecidos;
•
Disponibilizar nestes espaços novas ofertas, utilizando os produtos endógenos, com
particular enfoque nos produtos inovadores (apostar na estreita ligação com o
programa VALOR);
•
3.
Criar ambientes temáticos em cada loja.
Elaborar projectos de arquitectura, engenharia e de paisagismo:
•
Estudo de imagem para criação de uma identidade apelativa em todas as lojas;
•
Elaborar um portal AQUI;
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias , associações de produtores, tecido empresarial, instituições financeiras,
associações de municípios, associações de desenvolvimento.
108
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Duração
2007
1ºS 2ºS
2008
1ºS 2ºS
2009
1ºS 2ºS
2010
1ºS 2ºS
2011
1ºS 2ºS
20012
1ºS 2ºS
2013
1ºS 2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de Cruzeiro
Estimativa Orçamental
A
Métricas de Sucesso do Projecto
•
Triplicar, até 2010, o volume de vendas de produtos endógenos;
•
Aumentar o número de empresas e de produtos certificados 10% ao ano.
Exemplos Inspiradores
•
Loja Terras de São Pedro do Sul - Projecto Criar raízes, promovido pela autarquia, que
pretende dar resposta à desertificação das zonas mais afectadas. O objectivo é
assegurar o escoamento dos produtos hortícolas e frutícolas produzidos nesses locais,
através de espaços onde também é possível encontrar artesanato e outros produtos
locais de qualidade.
http://www.cm-spsul.pt/progride.html
109
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Domínio
Sectores Estratégicos
Projecto
P10
Rede Urbana de Acessibilidades
RUA
Objectivos
Melhorar a rede de infra-estruturas de apoio à Inovação, Competitividade e Empreendedorismo,
através da mobilidade e acessibilidade.
Descrição
Criar novas acessibilidades rodoviárias e ferroviárias, que melhorem a mobilidade interna na
DUECEIRA e as suas ligações externas.
Os investimentos nesta área deverão ser precedidos de estudos pormenorizados, que permitam
elaborar um plano detalhado, mas é já possível identificar algumas acções que poderão assumir
um carácter prioritário.
Este projecto apresenta como principais vantagens a possibilidade de criar melhores condições
de instalação para empresas, criar melhores condições de vida para as populações e atrair mais
investimentos.
Actividades a desenvolver
1. Estudo detalhado da rede de acessibilidades e da mobilidade, onde sejam considerados:
•
Ao nível rodoviário:
o
A melhoria dos acessos internos na DUECEIRA, a construção do IC3, a
melhoria da EN17, a conclusão da variante à EN342, e a construção da variante
à EN236 e à EN2;
o
A ligação EN17-IP3, numa perspectiva de vir a implementar-se a denominada
“Estrada do Pinhal” entre o IP3-Penacova e Vila de Rei (antiga Nacional 2), Eixo
fundamental, “Portal de Entrada” do Pinhal Interior, a Norte;
•
Ao nível dos transportes públicos, criar uma rede intermunicipal que permita
ultrapassar limitações claras existentes a este nível;
•
No que respeita ao transporte aéreo, deverá ser equacionado o papel futuro dos
aeródromos da Lousã e Vila Nova de Poiares;
2. Elaboração de um plano detalhado de investimentos;
3. Concretização das acções previstas no plano.
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, Ministério das Obras Públicas, Estradas de Portugal, E.P.E.
110
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Duração
2007
1ºS 2ºS
2008
1ºS 2ºS
2009
1ºS 2ºS
2010
1ºS 2ºS
2011
1ºS 2ºS
20012
1ºS 2ºS
2013
1ºS 2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de Cruzeiro
Estimativa Orçamental
A
Métricas de Sucesso do Projecto
•
Diminuição dos tempos de viagem dentro do território da DUECEIRA, e deste a Coimbra.
111
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Domínio
Projecto
Infra-Estruturas
P11
Portal de apoio à dinamização da Base
BEL
Económica Local
Objectivos
Fomento da utilização das TIC como ferramenta de trabalho, para acesso a informação,
•
troca de experiências e qualificação;
•
Promoção de uma cultura digital global;
•
Disseminação via Internet da rede de recursos, oportunidades, programas de apoio, redes
de I&D e demais informações de interesse para a base económica local;
Promoção de redes de cooperação pelo acesso à informação.
•
Descrição
Criação de um espaço digital onde seja compilada toda a informação relacionada com os
sectores estratégicos do território da DUECEIRA. Identificação e caracterização dos sectores,
empresas sediadas, infra-estruturas e serviços disponíveis, redes de parceiros de apoio à I&D e
Inovação, programas de financiamento e documentos de política nacional e internacional que
influenciem a base económica local.
Actividades a desenvolver
•
Articulação com os BEL municipais;
•
Realização de um diagnóstico detalhado de necessidades, através da recolha de
informação sobre os requisitos da plataforma, dando origem a um documento escrito
com o delineamento estratégico para a sua construção;
•
Definição da arquitectura do sistema, isto é, do modelo físico de dados, módulos do
sistema e interface, comunicações, plataforma de suporte e ferramentas;
•
Desenvolvimento de uma base de dados que centralize informação relativa a IDI e
Inovação de entidades regionais, nacionais e estrangeiras;
•
Experimentação da plataforma em ambiente controlado, identificando e corrigindo
falhas;
•
Realização de testes com clientes reais e fictícios;
•
Disseminação da plataforma junto das empresas do Concelho, bem como de entidades
do Sistema Científico e Tecnológico e organismos nacionais, com incentivos à
participação;
•
Registo das entidades interessadas na base de dados, construção de perfis, análise,
interpretação e recolha de informações sobre objectivos, ideias e projectos;
•
Inclusão de uma bolsa de empresas e produtores locais, parceiros tecnológicos,
programas de apoio, novas oportunidades de negócio, práticas e casos de excelência;
112
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, tecido empresarial, Instituições de I&D.
Duração
2007
1ºS 2ºS
2008
1ºS 2ºS
2009
1ºS 2ºS
2010
1ºS 2ºS
2011
1ºS 2ºS
20012
1ºS 2ºS
2013
1ºS 2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de
Cruzeiro
Estimativa Orçamental
C
Métricas de sucesso do projecto
•
Em 2013 haver 70% das empresas sediadas no território da DUECEIRA com página na
internet;
•
Aumentar o número de empresas envolvidas em parcerias com instituições de I&D em
10% ao ano;
•
Aumentar o número de empresas com projectos candidatados e aprovados a sistemas de
incentivo à modernização e inovação em 10% ao ano.
Exemplos Inspiradores
•
Inglaterra – Food and Drink Information Centre:
http://www.foodanddrinkinfo.com/home.aspx.
•
Austria – Lower Austria Business Portal:
http://www.loweraustria.biz/index_en.php?lang=en.
113
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Infra-estruturas
Domínio
Projecto P12
BICE
Barómetro de Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo
Objectivo
O plano de acções delineado no PD-ICE deverá ser acompanhado de um processo objectivo e
expedito de avaliação do seu sucesso, que permita de uma forma ágil e em tempo útil detectar
pontos críticos na implementação do PD-ICE, e introduzir as necessárias medidas correctivas.
Descrição
A bateria de indicadores já identificada neste documento deverá ser demonstrativa da situação do
território da DUECEIRA e a sua evolução deverá revelar o trajecto que está a ser realizado em
matéria de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo. A principal missão deste projecto
consiste na criação, gestão e actualização desta bateria de indicadores e sua análise periódica,
enquanto Barómetro de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo.
Actividades a desenvolver
•
Reunião inicial com Comissão de Acompanhamento Estratégico e Conselho Consultivo
para análise do Barómetro de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo e valores
de referência (no momento de arranque do projecto), definição do trajecto de Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo (evolução dos indicadores) e objectivos a atingir no
horizonte temporal do plano de acção;
•
A DUECEIRA irá proceder à actualização dos indicadores semestralmente, com
publicação no BEL, recorrendo a apoios externos quando necessário;
•
O Barómetro ICE será objecto de análise nas reuniões semestrais da Comissão de
Acompanhamento Estratégico e Conselho Consultivo do PD-ICE, que irão avaliar o
desempenho da implementação do PD-ICE, por comparação dos indicadores com os
valores estabelecidos como objectivo. Na sequência desta análise poderão ser
identificados pontos críticos e definidas medidas correctivas.
Entidades envolvidas
DUECEIRA, Autarquias, Comissão de Acompanhamento Estratégico e Conselho Consultivo do
PD-ICE (entidades previstas na estrutura de acompanhamento e gestão do PD-ICE).
Duração
1ºS
2007
2ºS
2008
1ºS
2ºS
1ºS
2009
2ºS
2010
1ºS
2ºS
2011
1ºS
2ºS
20012
1ºS
2ºS
2013
1ºS
2ºS
Concepção
Arranque
Velocidade
de Cruzeiro
114
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Estimativa Orçamental
B
Métricas de Sucesso do Projecto
•
Evolução positiva da bateria de indicadores, com melhorias de 5% ao ano.
115
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
7.2
Boas Práticas | Exemplos Inspiradores
Conhecer outras realidades e estudar diferentes estratégias de desenvolvimento permite
encontrar inspiração e ajuda-nos numa melhor identificação de projectos mobilizadores para
a realidade do território DUECEIRA. Incentivar o acesso à informação sobre diferentes
formas de aproximação a realidades semelhantes e ao conhecimento de casos de sucesso
pode ser determinante para disseminar uma cultura de Inovação, Competitividade e
Empreendedorismo.
A identificação de boas práticas e casos de sucesso de estratégias e projectos de
desenvolvimento e de entidades a produzir conhecimento nos domínios de interesse
estratégico, enquadra-se na lógica de benchmarking13 que se espera incentivar. Estas
estratégias e projectos foram seleccionados de acordo com critérios especificamente
relacionados, entre outros, com a estrutura económica e sociodemográfica, as características
territoriais e económicas e os níveis de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo. As
entidades “produtoras de conhecimento” foram seleccionadas tendo em consideração a sua
área de estudo e relevância para o seu desenvolvimento. A análise de boas práticas deverá
permitir a identificação de contributos relevantes para o PD-ICE do território DUECEIRA.
13
Define-se como “Processo contínuo e sistemático que permite a comparação das performances das organizações e
respectivas funções ou processos face ao que é considerado “o melhor nível”, visando não apenas a equiparação dos níveis
de performance, mas também a sua ultrapassagem”, (Comissão Europeia, 1996).
116
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7.2.1
Estratégias locais e regionais
Apresentam-se os seguintes exemplos:
1. Áustria – Região da Lower Áustria – estratégia de desenvolvimento orientada por
clusters, dos quais se destaca o cluster do bem estar.
2. Grécia – Município/região da Kardinska – estratégia relacionada com o tecido
económico de microempresas, a sustentabilidade ambiental e a preservação
identitária.
3. Reino Unido – Regional Development Agencies – entidades gestoras do
desenvolvimento regional no Reino Unido.
4. Alemanha – Região da Bavária – estratégia focalizada em clusters, dos quais se
destacam o ambiental e o florestal.
5. França – Comuna de Morzine – estratégia relacionada com o turismo de montanha.
6. Reino Unido – Neath Port Talbot County – estratégia de saúde, apoio social e bemestar para 2005-2008.
7. Polónia – Opolskie Voivodeship – estratégia de desenvolvimento orientada para o
crescimento económico, aliado ao respeito pelo ambiente e qualidade de vida.
117
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
ÁUSTRIA: Região LOWER ÁUSTRIA
As pequenas e médias empresas são o pilar da economia da região. Apesar da sua relevância
económica, a globalização sentida nos seus mercados tem vindo a debilitá-las. A necessidade de
inovação e especialização afirma-se como crucial e a necessidade de cooperação emerge como ponto
de partida para o sucesso. A estratégia de desenvolvimento da região passa pela aposta em alianças
estratégicas, numa óptica de optimização da produção, organização e abordagem aos mercados. Os
clusters e as redes de cooperação são conceitos chave para o aumento da competitividade.
Entidade Gestora
The Business Agency of Lower Austria: http://www.ecoplus.at/ecoplus/e/33143.htm.
Programas
Na lógica de Clusters e Redes de Cooperação intra-regional destacam-se dois exemplos:
1.
Wellbeing Cluster of Lower Austria (http://www.wellbeingcluster.at/ecoplus/cluster/wbc/): Um
cluster multidisciplinar que visa estruturar o bem estar da região, pondo a trabalhar para esse
objectivo comum empresas, instituições e actores nas áreas do turismo de saúde e bem estar
(unidades de SPA, hotéis, estâncias termais), Medicina Preventiva, produtos naturais (produtos
biológicos, cosmética natural), serviços médicos complementares (nutrição saudável, desporto,
saúde psicossocial), instituições de ensino e fornecedores (se possível, exclusivamente locais).
2.
Food Industry Initiative of Lower Áustria, na qual são Projectos chave:
•
Subsidised Continuing Education for HACCP and IFS: Este é um projecto que apoia as
empresas
na
sua
adequação
aos
padrões
de
qualidade
internacionalmente
reconhecidos.
•
Origin Tracking in the Production Chain: Desenvolvimento de um sistema operacional
para acompanhamento de todo o processo de produção, através da criação de um
passaporte do produto.
•
The "Blue-Yellow Shelf" at Food Retail: Criação de uma estratégia de Marketing para os
produtos endógenos de qualidade, agrupando-os e disponibilizando-os em conjunto nos
espaços comerciais.
118
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GRÉCIA: Município/Região de KARDINSKA
Kardinska é uma região da Grécia Central fortemente marcada por uma extensa área de montanha e
com um cariz predominantemente rural.
Tendo em consideração as singularidades regionais, a estratégia delineada assume o desenvolvimento
rural como âncora, definindo um conjunto integrado de programas neste domínio.
Entidade Gestora
Development Agency of Kardinska, SA – http://www.anka.gr/newsite/anka.php?lang=en&epil=4&id=1.
Descrição
INTEGRATED PROGRAMS FOR RURAL DEVELOPMENT
Uma nova aposta no desenvolvimento rural passa pela implementação de estratégias de qualidade,
integradas e originais, que visam reforçar o desenvolvimento sustentável e a dinamização do “campo”.
O objectivo a alcançar é o desenvolvimento económico e sociocultural da região com vista à autosustentação económica, protecção ambiental e preservação cultural dos territórios alvo.
A agência de desenvolvimento regional é a gestora dos vários programas, avaliando e orientando os
projectos privados de acordo com as medidas pré-estabelecidas.
Destacam-se os seguintes programas de apoio à diversificação da base económica rural, qualificação
territorial, promoção educacional e da formação:
•
Operational Program of Community Initiative LEADER +;
•
Local Program for Mountainous Areas of Karditsa Fthiotida and South Larissa;
•
Community Initiative LEADER II – Programme for the Rural Development of the Mountainous
Area of Karditsa’s Region;
•
Environmental Education, Research and Information Center in Neochori – "a significant
environmental infrastructure in an ecological interesting area".
119
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
UK – Regional Development Agencies
Entidades gestoras do desenvolvimento regional no Reino Unido, as Regional Development Agencies
elaboraram um documento estratégico de suporte para a “Rural England”:
http://www.englandsrdas.com/filestore/pdf/EEDA%20Strong_Prosperous_Communities%20-%20JULY%2006.pdf
Esta é a base de sustentação dos projectos regionais de desenvolvimento rural, uma aposta de que o
desenvolvimento no Reino Unido é “Rural Proof”. Destacamos três: East England, South East e West
Midlands.
Entidades Gestoras
EAST ENGLAND – http://www.eeda.org.uk/
SOUTH EAST – http://www.seeda.co.uk/
WESTMIDLANDS – http://www.advantagewm.co.uk/
Programas por Região
EAST ENGLAND
Trata-se de uma região com mais de 80% da sua superfície afecta à agricultura, actividade da qual
dependem mais de 40% dos activos. A aposta passou pelo apoio ao desenvolvimento e diversificação da
base económica rural:
•
Rural gateway service: http://www.eeda.org.uk/640.asp.
•
Funding and Support: http://www.eeda.org.uk/192_193.asp.
•
Desenvolvimento de portais de apoio aos produtos locais: http://www.growninherts.com/,
http://www.tastesofanglia.com/, http://www.foodeast.com/foodeastsplash3.asp,
http://www.producedinnorfolk.com/, http://www.erfi.co.uk/.
SOUTH EAST
Aposta estruturada nos produtos locais, apoiando a melhoria dos processos, o posicionamento no
mercado e o acesso à informação:
•
http://www.seeda.co.uk/Work_in_the_Region/Rural_Issues/local_produce/.
WESTMIDLANDS
Plano de Acção para a regeneração rural:
•
Rural regeneration: http://www.advantagewm.co.uk/rural-renaissance-action-plan.pdf.
Algumas histórias de sucesso
•
Stoneleigh Park “the home of rural excellence”: http://www.stoneleigh-park.co.uk/index2.html
•
Food and Drink Information Centre: http://www.stoneleigh-park.co.uk/zones/enterprise.html
•
Parque Empresarial de Leominster: http://www.advantagewm.co.uk/leominster-enterprise-parkbrochure.pdf
•
Sandy Lane Industrial Estate – parque industrial.
120
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
ALEMANHA: Região da BAVÁRIA
A Bavária é uma zona de excelência para as trocas comerciais Norte/Sul e Oeste/Este na Europa.
Paisagens de qualidade, cultura, tradições e um ambiente propício ao lazer e turismo caracterizam esta
região alemã que, com o alargamento da União Europeia a Este, passou a desempenhar um papel de
destaque e a assumir-se como região de oportunidade para novos mercados.
Entidade Gestora
Invest in Bavaria – projecto conjunto do Bavarian Ministry of Economic Affairs, Infrastructure,
Transport and Technology and Bayern International: http://www.invest-in-bavaria.com/.
Programas
A identificação de Clusters Regionais foi a base estratégica essencial, criando assim “espaços”
diferenciados para apoiar o seu desenvolvimento:
•
http://www.fr.invest-in-bavaria.com/BavariasClusters/index.html.
Destacam-se, nesta lógica estratégica, a identificação de duas tipologias de clusters:
•
High tech clusters:
http://www.invest-in-bavaria.com/BavariasClusters/environment.html;
•
Production oriented clusters:
http://www.invest-in-bavaria.com/BavariasClusters/forest.html;
http://www.invest-in-bavaria.com/BavariasClusters/energy.html;
De acordo com esta divisão, foram criadas redes de I&D e dinamizadas parcerias público-privadas
(PPP) para implementação dos objectivos a atingir nos sectores económicos estratégicos
seleccionados.
121
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FRANÇA: Comuna de MORZINE
Morzine é uma comuna nos Alpes franceses, situada no departamento de Alta Sabóia, na região de
Ródano-Alpes. Tem uma população de 2.948 habitantes (1999) e área de 44,10 km².
Descrição
Como destino turístico de montanha esta região destaca-se pela organização da oferta, pela
atractividade e eficácia da imagem e estratégia de marketing.
O site oficial da região de turismo http://www.morzine.com/ é a porta de entrada para Morzine. Os dois
grandes blocos organizacionais são Verão e Inverno e em cada um deles a informação foi agrupada
em quatro temas: “A vila”, “Com a família”, “Relaxar” e “Desporto”. Para além da informação temática,
encontram-se elementos mais generalistas sobre acessibilidades, mapas, meteorologia, webcam,
alojamento, programa de actividades e directório de serviços/ comércio existente (públicos e privados),
com os respectivos contactos.
Nesta estratégia promocional de uma estância turística há um cuidado notável em antever as
necessidades do público alvo, pondo à sua disposição informação detalhada sobre todas as
actividades, trilhos de montanha e serviços que aqui encontrarão.
Trilhos de Verão (pedestres e TT).
Trilhos de Inverno (por graus de dificuldade).
122
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
REINO UNIDO: Neath Port Talbot County
O County Borough Council of Neath Port Talbot congrega 64 membros eleitos que representam 42
divisões de Neath, Northern Lliw e Port Talbot. Existem 19 Community Councils na área do County
Borough. A população do County é de 134468 habitantes, dos quais 108669 são eleitores.
O Council destaca-se pelos elevados padrões de qualidade dos serviços prestados às populações
desfavorecidas. A melhoria do apoio social e do bem-estar da população é uma das prioridades em
Neath Port Talbot. Os investimentos contínuos nos serviços sociais resultaram em serviços altamente
qualificados e que foram aplaudidos como sendo dos melhores de Gales.
http://www.neath-porttalbot.gov.uk/
Descrição
A aposta do County Borough Council of Neath Port Talbot no bem-estar e inclusão social é evidente
nos serviços e valências disponibilizadas à população, e no trabalho contínuo de monitorização da
realidade socio-económica local e das necessidades da população desfavorecida.
Da rede de serviços de apoio à população, na área da saúde e apoio social, destacam-se os prestados
ao nível da igualdade racial, igualdade dos deficientes, apoio à população idosa, saúde e bem-estar. A
informação, organizada por temas, está disponível no site do council, no qual é possível aceder a todos
os documentos temáticos e a directórios de serviços.
RACE EQUALITY
OLDER PEOPLE STRATEGY
HEALTH & WELL BEING
DISABILITY EQUALITY
Os serviços prestados vão desde o apoio na criação de uma bolsa de voluntariado, educação especial,
cuidados domiciliários a pessoas idosas e deficientes, centros de convívio, transportes, serviços de
alarme (telealarm, community alarm e emergency duty team), entre outros. Foram estabelecidas
parcerias com entidades privadas e redes regionais para a operacionalização e o sucesso da prestação
de todos os serviços.
Para além da rede de serviços, destacam-se as seguintes iniciativas:
•
Estratégia de Neath Port Talbot’s para a saúde, apoio social e bem-estar 2005/ 2008
com o lema ‘A Healthy Future for Neath Port Talbot’:
http://www.npt.gov.uk/downloads/opc/directory.pdf.
•
Older
People
Council
(OPC)
com
o
lema
“Viver
a
vida
em
pleno”:
http://www.npt.gov.uk/opc/index.cfm
123
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
POLAND: Opolskie Voivodeship
Com o mote “investors-friendly region”, a região qualificou-se e criou as condições para acolher
investimentos num ambiente moderno e bem organizado, onde o crescimento económico caminha lado
a lado com o respeito pelo ambiente e qualidade de vida.
Entidade Gestora
Self-Government of the Opole Voivodeship: http://umwo.opole.pl/eng/index.php?id=1105.
Programas
•
Development strategy for the Opolskie Voivodeship – especifica os caminhos de
desenvolvimento futuro das actividades principais, em harmonia com as directivas da UE. Em
conjunto com os parceiros regionais, têm de ser feitos esforços consistentes para que a
estratégia seja realemente implementada: “It depends on us to what extent we will be able to
achieve them”;
•
Investor assistance centre for Opolskie Voivodeship (IAC) – local de primeiro contacto para
os investidores que queiram apostar na região: http://www.coi.opolskie.pl/.
•
“A region of many opportunities” – quadro regional com elencagem das mais valias que se
encontram em Opolskie;
•
Database of investment sites in the Opolskie Voivodeship – disponibilização online de
contactos;
•
Board of the Opolskie Voivodeship – Apresentação dos responsáveis e contactos directos dos
mesmos;
•
Marshal Office of Opolskie Voivodeship;
•
Information Office of the Opole Voivodeship in Brussels;
•
Information Office of Opole Voivodeship in Warsaw.
124
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
7.2.2
Projectos
Foram seleccionados alguns exemplos relacionados com Educação, Formação e Prevenção
do Abandono Escolar, Turismo, Energias Renováveis, Portais Regionais de Apoio ao
Investimento e Portais de apoio ao sector agrícola/meio rural, Adaptação da base económica
local aos desafios globais, Apoio ao Empreendedorismo/Apoio à criação de negócios,
Sector do Bem-Estar, Eventos e Participação Pública.
Educação
Irlanda e Reino Unido – “Creative use of digital media: developing the skills of young people” projecto
financiado pelo programa Leader+: http://www.kelt.ie.
Espanha – Federación Canaria de Desarrollo Rural: http://www.laescuelaemprende.org/.
Irlanda – perceber o funcionamento do mundo do trabalho, estimular para o conhecimento do mundo http://www.juniorachievement.ie/.
Reino Unido – Durham: Special Project to Implement Children’s Elections (SPICE) – estimular os
valores da cidadania: http://crc.rocktimeweb.net/Uploads/SPICE_FileFile_FILE1471.pdf.
Federacion Canaria de Desarrollo Rural – Programa educativo para o desenvolvimento das
capacidades empreendedoras dos mais novos: http://www.laescuelaemprende.org/.
Prevenção do abandono escolar
EUA – National DropOut Prevention Center Network: http://www.dropoutprevention.org/ndpcdefault.htm:
organismo nacional de prevenção ao abandono escolar que estabelece e gere programas de natureza
diversa (destaque para um documento sobre os factores de risco e a necessidade de agir
proactivamente na identificação dos grupos de risco: http://www.achieve.org/files/dropouts.pdf).
França – Conseil Regional de Prevention de Prévention de l’abandon scolaire : http://www.crepas.qc.ca/.
Turismo natureza/aventura/desporto
Finlândia e Itália – projecto “Orientering – Combining sports with innovation”: http://www.fi-ori.com e
http://www.alba.it (financiado pelo programa Leader+).
Áustria (Salzburg) – Entre 1997 e 1999 foi apoiada a criação do projecto “Pinzgau Cycling Tourism
Programme”, no qual 28 comunidades cooperaram e trabalharam em conjunto para estabelecer um
rede de trilhos cicláveis – http://www.bike-pinzgau.at/english/index.html (custo total do projecto 494 mil
euros).
Estónia
–
Haanja
Sports
and
Leisure
Centre,
Programme:
PHARE
ESC:
http://ec.europa.eu/regional_policy/sources/docgener/panorama/pdf/mag13/mag13_en.pdf.
125
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Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Turismo cultural/património
Bélgica – “Route du feu“ : http://www.laroutedufeu.be/fr/.
EUA – Denver: http://www.culturalheritagetourism.org/.
Reino Unido – Monmouthshire em Cardiff –“Using culture to creatively innovate tourism products and
develop a sense of place”:
http://www.monmouthshire.gov.uk/Monmouth/English/Environment_and_Planning/Countryside/Explore_
the_Countryside/.
Portugal – Óbidos: http://www.cm-obidos.pt/AgendaCultural/default.aspx.
EUA – Denver - http://www.culturalheritagetourism.org/.
Portais regionais de apoio ao investimento
Áustria – Lower Austria Business Portal: http://www.loweraustria.biz/index_en.php?lang=en.
Polónia – Opolskie region: http://umwo.opole.pl/eng/index.php.
Mundial
–
RISI
–
Portal
com
toda
a
informação
sobre
os
produtos
da
floresta:
http://www.risiinfo.com/corporate/do/welcome.
EUA: http://www.byregion.net/section/US_Community/Health+and+WellBeing.
Irlanda – Portal for Forestry, Wood and Furniture Research and training – INNOVAWOOD,
http://212.17.41.155/Innovawood/DesktopDefault.aspx?tabindex=0&tabid=1.
Apoio ao Empreendedorismo/Apoio à criação de negócios
França – Boutiques de Gestion, http://www.boutiques-de-gestion.com/.
França – Union des Couveuses (união de incubadoras) http://www.uniondescouveuses.com/.
França –
Agence
Provençale
de
l’Economie
Alternative
et
Solidaire
http://www.apeas.fr/spip.php?rubrique61.
Adaptação da base económica local aos desafios globais
Grécia – Western Greece: http://www.anol.gr/index2_en.php.
(exploração dos recursos endógenos numa cadeia de valor baseada na cooperação empresarial e
institucional – cosmética, alimentação) Programa LEADERII e LEADER Plus.
França – Rhône-Alpes: http://web.upmf-grenoble.fr/partage/.
(favorecimento da transferência de conhecimento para adaptação das empresas tradicionais)
França – Ille de France: http://www.adie.org/.
126
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
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Portais de apoio ao sector agrícola/meio rural (Formação, Divulgação, Qualificação)
Brasil – http://www.agroescola.com.br/.
EUA – http://www.agweb.com/profarmer.asp.
Bem-Estar
World Healthy Organization – Europe – health-enhancing physical activity (HEPA):
http://www.euro.who.int/document/HEPAN/HEPA_leaflet_eng_rev1.pdf.
Scotish government – Building Community Well-Being:
http://www.scotland.gov.uk/Publications/2003/06/17395/22575.
Cluster do bem-estar da Lower Austria:
http://www.wellbeingcluster.at/ecoplus/cluster/wbc_en/WBC06_EN_R6.htm.
Turismo acessível – Reino Unido http://www.tourismforall.org.uk/.
Finlândia e Itália – Projecto “Orientering – Combining sports with innovation”: http://www.fiori.com e http://www.alba.it (financiado pelo programa Leader+).
Energias Renováveis
Austria – EcoBusinessPlan Vienna – The Environmental Service Package of the City of Vienna:
http://www.magwien.gv.at/english/eco/index.htm.
Espanha – Solar Orchid in a Rural Setting:
http://www.redcanariarural.org/dlocal/index.php?option=com_clasifier&Itemid=90.
Ecocidade – Projecto europeu a actuar numa rede de cidades europeias, visando aumentar o uso de
energias alternativas no funcionamento da urbe: http://www.ecocity-project.eu/index.html.
Eventos
Austrália – Camberra – Summernats car festival: http://www.summernats.com.au/.
EUA – Detroit – North American International Auto Show – http://www.naias.com/.
REcicl@rt – artista plástica que utiliza desperdícios para produzir objectos de arte:
http://www.gamma.es/index.html.
Participação Pública
Portal da Comunidade de Bolonha com um espaço criado para a participação da população:
http://www.comune.bologna.it/partecipazione/index.php.
Governo do Brasil: Reuniões e eventos em espaços públicos, visando discutir com as lideranças das
comunidades os problemas de transporte de cada região. Ouvir a população, suas sugestões e
anseios, ajuda a melhorar a qualidade dos serviços prestados:
http://www.cidadao.sp.gov.br/servicos_final.php?cod_servico=1191.
127
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
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7.2.3
Entidades “produtoras de conhecimento”
ASSOCIAÇÃO EUROPEIA DOS ELEITOS DE MONTANHA
http://www.promonte-aem.net/AEM/en
É uma ONG que tem como objectivos:
•
Congregar os eleitos, as colectividades territoriais locais ou regionais das montanhas da
Europa e as organizações que as representam;
•
Defender os interesses das regiões e das populações da montanha;
•
Informar os seus associados e a opinião pública sobre os problemas e a actualidade
relacionada directa o indirectamente com as regiões de montanha;
•
Promover uma política global e equilibrada de desenvolvimento sustentável das regiões de
montanha na Europa.
EUROPEAN MOUNTAIN FORUM (EMF)
http://www.mtnforum.org/
O EMF é a ponte de ligação entre as diferentes regiões de montanha europeias (reuniões,
conferências, projectos de cooperação, etc.).
A EMF está também a utilizar as TIC como
instrumento de trabalho. Online são disponibilizadas informações sobre:
•
Lista de discussão;
•
Livraria online;
•
Calendário de Eventos;
•
Base de dados dos membros;
•
Formação.
A rede da EMF inclui actualmente 1582 individualidades de referência e 131 organizações.
THE INTERNATIONAL ECOTOURISM SOCIETY (TIES)
http://www.ecotourism.org/webmodules/webarticlesnet/templates/eco_template_news.aspx?articleid
=12&zoneid=25
Entidade que, desde 1990, promove turismo responsável que una conservação e comunidades.
A TIES é uma rede global, constituída por empresários do sector, instituições e cidadãos que, em
conjunto, trabalham para pôr em prática os princípios de responsabilidade social e ambiental.
128
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
INSTITUTO DE HOSPITALIDADE (IH)
http://www.hospitalidade.org.br
Entidade que promove o desenvolvimento sustentável do Brasil aprimorando o sector do turismo.
Entre outras actividades de promoção do turismo no Brasil, o IH encontra-se a desenvolver os
seguintes projectos:
Projectos internacionais:
•
Liderança da Rede de Normas e Certificação de Competências Laborais da América
Latina e Caraíbas;
•
Coordenação do Comité Sectorial de Normalização no Sector de Turismo da Associação
Mercosul de Normalização;
•
Participação na Rede das Américas de Certificação em Turismo Sustentável.
Programas Nacionais:
•
Programa de Certificação de Pessoas;
•
Projecto de Certificação em Turismo de Aventura;
•
Projecto Turismo e Responsabilidade Social;
•
Produtos e Processos Educacionais;
•
Portal da Misericórdia;
•
Costa dos Coqueiros;
•
Movimento Brasil de Turismo e Cultura – MBTC.
MOUNTAIN PARTNERSHIP
http://www.mountainpartnership.org/default.asp
A Mountain Partnership é uma aliança voluntária de parceiros dedicados à melhoria da qualidade
de vida das populações e dos ambientes de montanha em todo o mundo. A Mountain Partnership
tem como membros 47 países, 15 organizações intergovernamentais, 80 entidades privadas e
ONG.
Um dos seus pontos de análise é o turismo, que reconhece como sendo essencial para as terras de
montanha, se devidamente estruturado e amigo do ambiente.
129
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
EUROPEAN CULTURAL TOURISM NETWORK
http://www.cultural-tourism.net/
A European Cultural Tourism Network é a única rede que junta profissionais da indústria do turismo
e da cultura que trabalham em diferentes Regiões da Europa, possibilitando a troca de
experiências, informações e boas práticas. Os objectivos da rede são:
•
Facilitar a partilha da investigação;
•
Facilitar o desenvolvimento de projectos transnacionais;
•
Assegurar uma maior e melhor cooperação e integração entre os sectores do turismo e
cultura;
•
Desenvolver e melhorar oportunidades de formação;
•
Possibilitar troca de experiências e boas práticas;
•
Desenvolver respostas comuns às consultas da Comissão Europeia;
•
Promover a ligação a outras redes.
ACADEMY FOR SUSTAINABLE COMMUNITIES
http://www.ascskills.org.uk/pages/home
A Academy for Sustainable Communities (ASC) é um novo centro de excelência, nacional e
internacional, para as competências e o conhecimento necessários à criação de comunidades
sustentáveis para o século XXI.
A ASC foi criada devido às lacunas existentes, ao nível do conhecimento e formação, para
estabelecer comunidades sustentáveis no Reino Unido. Ela pretende contribuir para o aumento dos
níveis de formação e conhecimento, direccionar formação para as necessidades locais e partilhar
experiências e conhecimento.
A ASC trabalha em parceria com várias organizações. A abordagem de colaboração com o sector
público, privado e a comunidade é uma sua característica estrutural.
130
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
7.2.4
Investigação
MEL
National Honey board – http://www.honey.com/honeyindustry/.
Queensland University Honey Research Unit – Australia:
http://www.uq.edu.au/lafs/index.html?page=23714
University of Florida: http://apis.ifas.ufl.edu/threads/nhboard.htm.
Honey Research Unit of the University of Waikato – New Zealand: http://bio.waikato.ac.nz/honey/.
QUEIJO
University College Cork, Ireland: http://cheese.ucc.ie/Cheeseripening.htm.
U.S. Dairy Foods Research Centers:
http://www.findarticles.com/p/articles/mi_m3301/is_n3_v98/ai_21243576.
131
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
8.
ESTRUTURA DE GESTÃO E ACOMPANHAMENTO DO PD-ICE
Como corolário de todo o trabalho já descrito, importa definir de modo pragmático a
estrutura de gestão e acompanhamento do PD-ICE do território DUECEIRA, visando com
isso ajudar a alcançar o posicionamento e objectivos estratégicos identificados, através de
uma eficaz gestão da sua implementação. A esta estrutura de gestão e acompanhamento
encontra-se associado o estabelecimento de prioridades e formas objectivas de medir o
sucesso do seu desenvolvimento e implementação – Barómetro de Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo. A definição desta estrutura de gestão e
acompanhamento decorre de uma lógica de consolidação centrada em torno da Visão e
linhas de orientação estratégica e projectos mobilizadores identificados previamente, de
modo a estabelecer-se uma estrutura coerente e única de intervenção no território da
DUECEIRA. Assim sendo, apresentam-se em seguida as oportunidades de cooperação, os
constrangimentos a ter em consideração e a estrutura de acompanhamento e gestão
proposta.
A identificação de parceiros e oportunidades de cooperação foi elaborada para cada um dos
municípios e é apresentada na tabela seguinte.
132
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 27: Identificação de forças vivas locais, parceiros Nacionais e Internacionais relevantes para a
implementação do PD-ICE.
SECTORES
ESTRATÉGICOS
PARCEIROS
(oportunidades de cooperação)
MUNICÍPIO DA LOUSÃ
Locais:
• Tecido empresarial do Concelho;
• Rede Associativa Municipal;
• Câmara Municipal da Lousã (CML);
• ELOZ;
• Escola Profissional da Lousã;
• ARCIL;
• DUECEIRA;
Turismo de Montanha
Regionais/ Nacionais:
• Região de Turismo do Centro;
• Agência Regional de Promoção Turística do Centro de Portugal;
• ATECO (Associação Portuguesa de Turismo Sustentável e Ecoturismo);
• Instituto do Turismo de Portugal (ITP);
• Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC);
• Universidade de Coimbra:
Faculdade de Ciências do Desporto e Educação física – Centro
de Estudos Biocinéticos (CEB);
Faculdade de Letras;
Faculdade de Ciências e Tecnologia – Centro de Geociêncas
(CG);
• Universidade de Aveiro (UA);
• Agência de Inovação (AdI);
Internacionais:
• European Cultural Toursim Network;
• The International Ecotourism Society (Ties).
Locais:
• Associação Florestal do Pinhal (AFLOPINHAL);
• Câmara Municipal da Lousã (CML);
• Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais (NICIF);
• Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF) da Direcção
Geral dos Recursos Florestais;
• Centro de Formação Especializado em Incêndios Florestais (CFEIF)
da Escola Nacional de Bombeiros;
Florestal
Regionais/ Nacionais:
• Universidade de Coimbra:
Faculdade de Ciências e Tecnologia – Centro de Investigação
em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da
Floresta (CIEPQPF);
Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies
(ICEMS);
• Instituto de Investigação da Floresta e do Papel (RAIZ);
• Centro de Biomassa para a Energia (CBE);
• Agência de Inovação (AdI);
• Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais (SPCF).
133
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Locais:
• Tecido empresarial do sector (produção de papel e derivados,
impressão);
• ARCIL;
• Câmara Municipal da Lousã (CML);
• Cooperativa editora e de promoção cultural – Trevim;
Município Criativo
(papel e livro)
Regionais/ Nacionais:
• Universidade de Coimbra (UC);
• Agência de Inovação (AdI);
• Ministério da Cultura (MC) e Delegação Regional da Cultura do
Centro (DRCC);
• Instituto das Artes (IA);
• Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB);
• Associação Portuguesa para a promoção do livro infantil e juvenil
(APPLIJ);
• Museu do Papel (Santa Maria da Feira);
• Empresas livreiras da região (alfarrobistas);
• Fundação Circulo de Leitores (Prémio LER/ Millenium BCP);
• Empresas inovadoras (YDreams – projecto magic book);
• Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL);
Internacionais:
• Finlândia – KCL - http://www.kcl.fi/page.php;
• European Association for creativity and
http://www.eaci.net/.
Innovation
(EACI)
MUNICÍPIO DE MIRANDA DO CORVO
Locais:
• ADFP;
• Câmara Municipal;
• Rede Social;
• Santa Casa da Misericórdia de Semide;
• CEARTE.
Bem-Estar
Regionais/ Nacionais
• Associação de Municípios que formam a rede portuguesa de cidades
saudáveis;
• Associação Portuguesa de Turismo Sustentável e Ecoturismo
(ATECO);
• Universidade de Coimbra (UC):
Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física –
Centro de Estudos Biocinéticos (CEB);
Faculdade de Medicina;
Centro de Neurociências de Coimbra;
• Fundação Bissaya Barreto;
• Universidade de Aveiro (UA):
Secção Autónoma de Ciências da Saúde;
• Agência de Inovação (AdI).
Internacionais
• World Healthy Organization – Europe – health-enhancing physical
activity (HEPA);
• Tourism for All – UK.
134
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Locais:
• Câmara Municipal;
• CEARTE;
• ADFP;
• Tecido Empresarial do Concelho;
• DUECEIRA.
Artes e Ofícios
Regionais/ Nacionais
• Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV);
• Escola Universitária das Artes de Coimbra (ARCA);
• Universidade de Coimbra:
• ICEMS – Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e
Superfícies;
• Universidade de Aveiro:
• Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos
(CICECO);
• Centro de Design e Tecnologia dos Materiais (CDTM);
• Unidade de Investigação dos Materiais Industriais e Argilas
(UIMIA);
• APICER – Associação Portuguesa da Indústria e de Cerâmica;
• FPAO – Federação Portuguesa de Artes e Ofícios;
• Agência de Inovação (AdI);
• Instituto das Artes (IA), Ministério da Cultura.
Internacionais
• International Expressive
http://www.ieata.org /
Arts
Therapy
Association
(IEATA)
Locais:
• Centro de Biomassa para a Energia (CBE);
• Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro (AREAC);
• Câmara Municipal;
• Tecido Empresarial do Concelho;
• DUECEIRA.
Energias Renováveis
Regionais/ Nacionais:
• EDP;
• Universidade de Coimbra:
Centro de Investigação em Engenharia dos Processos
Químicos e dos Produtos da Floresta (CIEPQPF);
Centro de Aerodinâmica e Sistemas Energéticos (CASE);
Instituto de Investigação da Floresta e do Papel (RAIZ);
Grupo de Investigação em Utilização Racional de Recursos
Energéticos e Gestão de Energia (URGE);
• Agência de Inovação (AdI);
• Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI);
• Associação Portuguesa de Produtores Independentes de Energia
Eléctrica de Fontes Renováveis (APREN);
• Sociedade Portuguesa de Energia Solar (SPES);
• Tecido Empresarial – empresas de celulose e papel, MARTIFER,
BOSCH.
135
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
MUNICÍPIO DE PENELA
Locais:
• Tecido Empresarial do Concelho;
• SICÓ-QUALIDADE – Centro de Controlo e Certificação de Produtos
Agro-Alimentares da Área da ADSICÓ;
• LOUSAMEL – Cooperativa Agrícola dos Apicultores da Lousã e
Concelhos Limítrofes, CRL;
• SERRAMEL, Associação de Apicultores da Serra do Espinhal;
• VINISICO - Assoc. de Vitivinicultores da ADSicó;
• COPRORABAÇAL – Cooperativa de Produtores do Queijo do
Rabaçal, CRL.;
• Escola Tecnológica e Profissional de Sicó (ETPSicó);
• Câmara Municipal – Gabinete de Apoio ao Investidor;
• DUECEIRA.
Produtos Endógenos
(Agro-alimentar, Farmácia,
Medicina, Cosmética,
Nutrição)
Regionais/ Nacionais:
• Unidades de Investigação da Universidade Coimbra:
Ciências da Saúde (centro de estudos farmacêuticos,
laboratório de farmacognosia);
Química - Associação para a Inovação Tecnológica e Qualidade
– AEMITEQ;
Ciências Agrárias – Instituto para o Desenvolvimento Agrário da
Região Centro - IDARC;
Instituto Pedro Nunes – IPN;
• Escola Superior Agrária de Coimbra – Departamento de Ciência e
Tecnologia Alimentar – DCTA;
• Ministério da Agricultura – Instituto do Desenvolvimento Rural e
Hidráulica (IDRHA) e Direcção Regional de Agricultura (DRABL)
• Agência de Inovação (AdI);
• BIOCANT (Cantanhede);
• Escola Superior de Biotecnologia (Porto);
• Instituto Superior de Agronomia (Lisboa).
Internacionais:
• Queensland University Honey Research Unit (mel);
• University of Florida (mel);
• Honey Research Unit of the University of Waikato – New Zealand
(mel);
• University College Cork, Ireland (queijo);
• University of California (nozes).
Turismo (Património /
Cultura / Ambiente)
Locais:
• Tecido Empresarial do Concelho;
• Rede Associativa Municipal;
• Câmara Municipal de Penela;
• Associação de Desenvolvimento de Sicó (ADSicó/ Terras de Sicó);
• Escola Tecnológica e Profissional de Sicó (ETPSicó);
• Centro de Interpretação do Sistema Espeleológico do Dueça
(CISED);
• DUECEIRA;
136
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Regionais/ Nacionais:
• Região de Turismo do Centro;
• Agência de Promoção do Turismo do Centro;
• Instituto do Turismo de Portugal (ITP);
• Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC);
• Universidade de Coimbra:
Faculdade de Ciências do Desporto e Educação física - Centro
de Estudos Biocinéticos (CEB);
Faculdade de Letras;
Faculdade de Ciências e Tecnologia - Centro de Geociêncas
(CG);
• Universidade de Aveiro;
• Agência de Inovação (AdI).
Locais:
• Associação de Produtores e Proprietários Florestais do Concelho de
Penela – FLOPEN;
• Câmara Municipal de Penela.
Exploração Florestal
Energias alternativas
(Biomassa, Eólica, Solar)
Regionais/ Nacionais:
• Universidade de Coimbra:
Faculdade de Ciências e Tecnologia – Centro de Investigação
em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da
Floresta (CIEPQPF);
Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies
(ICEMS);
Instituto de Investigação da Floresta e do Papel (RAIZ);
Núcleo de investigação Científica de Incêndios Florestais
(NICIF);
Centro de Biomassa para a Energia (CBE);
• Agência de Inovação (AdI);
• Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais (SPCF);
• Tecido Empresarial – empresas de celulose e papel;
• Instituto Superior de Agronomia (Lisboa).
Locais:
• Associação de Produtores e Proprietários Florestais do Concelho de
Penela – FLOPEN;
• Câmara Municipal;
• Tecido empresarial do Concelho;
• DUECEIRA.
Regionais/ Nacionais:
• EDP;
• Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro (AREAC);
• Universidade de Coimbra:
Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos
e dos Produtos da Floresta (CIEPQPF);
Centro de Aerodinâmica e Sistemas Energéticos (CASE);
Instituto de Investigação da Floresta e do Papel (RAIZ);
Grupo de Investigação em Utilização Racional de Recursos
Energéticos e Gestão de Energia (URGE);
Centro de Biomassa para a Energia (CBE);
• Agência de Inovação (AdI);
• Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI);
• Associação Portuguesa de Produtores Independentes de Energia
Eléctrica de Fontes Renováveis (APREN);
• Sociedade Portuguesa de Energia Solar (SPES);
• Tecido Empresarial – empresas de celulose e papel, MARTIFER,
BOSCH
137
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE POIARES
Locais:
• Câmara Municipal;
• Rede Escolar;
• Associações de Desenvolvimento – ADIP;
• Tecido económico local – Alves Bandeira e Macropeças,
Recuperação Mecânica Lda.
Auto-mecânica
Regionais/ Nacionais:
• Universidade de Coimbra – Centro de Engenharia Mecânica da
Universidade de Coimbra (CEMUC), Centro de Informática e
Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC), Instituto de Ciência
e Engenharia de Materiais e Superfícies (ICEMS), Instituto de
Sistemas e Robótica (ISR);
• Instituto Pedro Nunes (IPN)– Laboratório de Automática e
sistemas, Laboratório de ensaios e desgaste & materiais;
• Instituto Politécnico de Coimbra – Instituto Superior de
Engenharia de Coimbra (ISEC), Laboratório de Investigação e
Inovação Tecnológica (LIIT);
• Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal;
• Instituto Politécnico de Leiria – Escola Superior de Tecnologia e
Gestão;
• ADI – Agência de Inovação;
• VALORCAR;
• AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel.
Internacionais:
• EUREKA;
• Ohio State University, Center for Automobile Research (CAR);
• Japan Automobile Research Institute (JARI).
Locais:
• Câmara Municipal;
• Rede Escolar;
• Associações de Desenvolvimento – exemplo: ADIP;
• Tecido económico local Tecido económico local – Indústria de
Mobiliário S. Miguel (IMSMLda).
Floresta e Madeira
Regionais/ Nacionais:
• Universidade de Coimbra (Instituto de Ciência e Engenharia de
Materiais e Superfícies (ICEMS), Centro de Investigação em
Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta
(CIEPQF);
• Instituto Politécnico de Viseu (Engenharia de Madeiras);
• Estação Florestal Nacional;
• Laboratório Nacional de Engenharia Civil;
• Universidade de Aveiro (Design);
• Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal
(AIMMP);
• ADI – Agência de Inovação.
Internacionais:
• EUREKA
• Purdue University, Indiana, Wood Research Laboratory;
• Austrália, Forest and Wood Products Research and Development
Corporation (FWPRDC);
• Suécia, Centre of Expertise for Wood Products (WoodWisdom).
138
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Locais:
• Câmara Municipal;
• Rede Escolar;
• Associações de Desenvolvimento – exemplo: ADIP;
• Tecido económico local Tecido económico local.
Comércio e Serviços de
Proximidade
8.1
Regionais/ Nacionais:
• Universidade de Coimbra – Faculdade de Economia (FEUC)
• Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC);
• Escola de Hotelaria;
• Instituto Politécnico de Coimbra – Escola Superior de Educação
de Coimbra (ESEC);
• Ministério da Economia/ PRIME – Programa MODCOM;
• Centro Empresarial do Centro (CEC).
Condicionantes a ter em consideração para a implementação do PD-ICE
Da concretização de uma carteira de projectos mobilizadores depende o desenvolvimento
económico, social e territorial do território da DUECEIRA, sustentado numa cultura de
Inovação, Competitividade e Empreendedorismo. No entanto, é fundamental não esquecer
que o sucesso desta estratégia não depende exclusivamente dos esforços da DUECEIRA,
mas também do envolvimento de múltiplos agentes e da concretização de diversas outras
iniciativas. São factores determinantes do sucesso, a este nível, os seguintes:
•
Capacidade de articulação entre a DUECEIRA e os municípios que a constituem, na
concepção, gestão e coordenação das carteiras de projectos.
•
Dinâmica associativa – criação de redes de colaboração nos vários sectores
estratégicos;
•
Adequação da rede viária e sistemas de mobilidade à estratégia, nomeadamente a
construção do IC3, a criação de uma alternativa à Estrada da Beira (EN17) e a
construção de uma ligação apropriada ao IP3 – remodelação da EN2;
•
Adequação da rede escolar à estratégia, com especial ênfase na aprovação de novos
conteúdos e ofertas formativas no ensino técnico-profissional e no ensino
secundário, após um estudo de prospecção e viabilidade de índole supramunicipal.
139
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
8.2
Estrutura de Acompanhamento e Gestão
Com base nas opções estratégicas definidas no PD-ICE, propõe-se que este seja gerido e
acompanhado por uma estrutura com os seguintes componentes (Figura 30):
•
Comissão de Acompanhamento Estratégico (CAE) – Entidade composta
essencialmente por residentes no território da DUECEIRA, responsável pelo
acompanhamento estratégico do PD-ICE, que deve reunir semestralmente com os
GAICE municipais, para avaliação da evolução do percurso de Inovação,
Competitividade e Empreendedorismo no território da DUECEIRA, apontar novos
caminhos e acções correctivas.
•
Conselho
Consultivo
(CC)
–
Órgão
composto
sobretudo
por
entidades/individualidades externas à DUECEIRA. Deve reunir anualmente,
comentando os resultados obtidos e fazendo sugestões de melhoria.
•
Associação de Desenvolvimento entre Ceira e Dueça - DUECEIRA - Órgão
responsável pela implementação e gestão executiva do PD-ICE, sendo directamente
responsável pela dinamização e implementação dos projectos mobilizadores,
recorrendo sempre que necessário a parcerias com os GAICE municipais.
•
Gabinetes
Municipais
de
Apoio
à
Inovação,
Competitividade
e
Empreendedorismo (GAICE) - Órgãos responsáveis pela implementação e gestão
dos PD-ICE municipais, e cujas equipas serão elementos chave na prossecução da
estratégia intermunicipal. Os GAICE e a DUECEIRA deverão trabalhar em
conjunto, garantindo a monitorização e gestão dos resultados e iniciativas.
140
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Comissão de
Acompanhamento
Estratégico
(Câmaras Municipais,
Escolas, Empresas,
Cultura, Juventude,
Turismo)
GAICE
Lousã
Conselho Consultivo
(Entidades Externas)
GAICE
Miranda do Corvo
DUECEIRA
GAICE
Penela
Unidade d GAICE
Penela
GAICE
e
Apoio
Vila Nova
de Poiares
Figura 30: Estrutura de Gestão e Acompanhamento do PD-ICE da DUECEIRA.
O sucesso da estrutura de gestão e acompanhamento do PD-ICE pressupõe:
•
A liderança da DUECEIRA, só possível com fortes parcerias internas e externas,
públicas e privadas, em estreita colaboração com os GAICE municipais, na
concretização de iniciativas e angariação dos meios necessários ao sucesso do PDICE;
•
Uma equipa de pequena dimensão, composta por profissionais competentes a
trabalhar a tempo inteiro, capaz de envolver representantes de forças vivas e de os
mobilizar constantemente para a implementação, monitorização e melhoria do PDICE;
141
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
•
A implementação de rotinas de controlo, monitorização e evolução articulada,
individual, sectorial e agregada do PD-ICE, com actualizações periódicas
(trimestrais) do progresso efectuado e correcção de eventuais desvios;
•
A mobilização de todos os cidadãos dos quatro Concelhos da DUECEIRA para o
PD-ICE, mantendo-os envolvidos, constantemente entusiasmados e com vontade
de participar activamente na sua concretização.
142
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
9.
EQUIPA SPI
A equipa SPI envolvida no presente projecto possui valências em diversas áreas temáticas
consideradas fundamentais para o projecto, nomeadamente: Planeamento Regional e
Urbano; Inovação e Competitividade; Formação e Qualificação de Recursos Humanos;
Estratégia Organizacional; Promoção de Parcerias e Alianças Estratégicas; e Programas de
Financiamento. De seguida são apresentados os elementos constituintes da equipa, liderada
pelo Professor Augusto Medina e pelo Professor Pedro Saraiva.
Augusto Medina
O Professor Augusto Medina é licenciado em Engenharia Química e doutorado na mesma
área e é Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Foi
Director fundador da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica
Portuguesa. Recebeu vários louvores ao longo da sua carreira: Chevalier de L'Ordre National
du Mérite, Republique Française, 1995; United Biscuits Industrial- Academic Achievement
Award, 1997; Doutor Honoris Causa -Moscow State Academy of Applied Biotechnology,
Moscow, 1996. Foi ainda delegado nacional em diferentes programas da Comissão Europeia.
No âmbito da Sociedade Portuguesa de Inovação coordenou mais de duas dezenas de
estudos de natureza sectorial ou estratégica, incluindo diferentes trabalhos ligados às áreas do
Ensino, Formação e do Emprego. Entre os mais significativos contam-se o Estudo de
Diagnóstico e Prospectiva dos Perfis Profissionais e das Necessidades de Formação no
sector Agro-Alimentar, realizado para o INOFOR em 2001, o Estudo e-Economy de
avaliação do impacto da economia digital no empreendedorismo e nas start-ups do sector
tecnológico, realizado para a Comissão Europeia em 2003, o Estudo Global
Entrepreneurship Monitor 2004, sobre as características do empreendedorismo em Portugal
e o Estudo do Sector de Ciência e Tecnologia de Moçambique, para o Banco Mundial.
143
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Pedro Saraiva
Pedro Saraiva é assessor da SPI desde Janeiro de 2006, e responsável pela orientação da
unidade SPI-Centro, com escritório em Coimbra. Professor Associado no Departamento de
Engenharia Química da Universidade de Coimbra, tem como áreas de especialização a
Gestão da Qualidade e Engenharia de Sistemas em Processos e Produtos. É Pró-Reitor da
Universidade de Coimbra, responsável pelas actividades de Comunicação e Identidade. É
também responsável pela criação e acompanhamento do Observatório Nacional de Recursos
Humanos (barómetro de satisfação dos colaboradores de empresas e entidades nacionais) e é
fundador e sócio da empresa QUAL-Formação e Serviços em Gestão da Qualidade, Lda,.
Foi Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (20042005), Gestor do Programa Operacional do Centro e Presidente do Conselho de
Administração das sete sociedades POLIS da Região Centro (Aveiro, Castelo Branco,
Coimbra, Covilhã, Guarda, Leiria e Viseu). Laureado com o Prémio Feigenbaum referente
ao ano de 1998, atribuído pela American Society for Quality, é autor e co-autor de diversos
livros, artigos e apresentações em conferências nas áreas de Gestão da Qualidade e
Engenharia de Sistemas.
Cátia Furtado
Cátia Furtado é Licenciada em Geografia, pela Faculdade de Letras da Universidade de
Coimbra (FLUC) e encontra-se a frequentar Mestrado em Planeamento do Território –
Inovação e Políticas de Desenvolvimento, na Universidade de Aveiro. Enquanto consultora
da Sociedade Portuguesa de Inovação, tem participado na realização de Programas
Directores de Inovação Competitividade e Empreendedorismo para entidades municipais e
supra municipais e na elaboração de candidaturas a programas de apoio para cofinanciamento de actividades de inovação de empresas.
Celeste Iong
144
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Celeste Iong é consultora da SPI (Sociedade Portuguesa de Inovação). Anteriormente,
trabalhou como auditora interna no Banco Mais, SA e realizou um estágio na Direcção Geral
do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, no Departamento Financeiro.
Celeste Iong é licenciada em Gestão e Administração Pública pelo Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, e possui uma especialização
em Administração Urbana e Municipal.
Hugo Magalhães
Hugo Magalhães é consultor da Sociedade Portuguesa de Inovação desde Outubro de 2006,
onde tem participado em estudos nas áreas da gestão do conhecimento, inovação,
investigação e desenvolvimento. Hugo Magalhães é licenciado em Matemática Aplicada à
Tecnologia e doutorado em Matemática Aplicada pela Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto. Laureado com o prémio Engenheiro António de Almeida referente
ao melhor aluno da licenciatura em 2001, é autor e co-autor de mais de duas dezenas de
publicações científicas em conferências e revistas internacionais. É também co-autor de um
manual didáctico sobre Segurança Informática e o Negócio Electrónico, pertencente à
colecção Negócio Electrónico, editado pela SPI, com o apoio do Ministério do Trabalho e
da Solidariedade, Secretaria de Estado do Emprego e Formação (Programa Operacional
Formação Profissional e Emprego União Europeia - Fundo Social Europeu).
Joana Soares
Joana Soares é licenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade do
Porto e pós-graduada em Marketing. Colabora com a SPI em regime interno e permanente
como consultora, tendo colaborado em diversos projectos de consultadoria na área da
formação. Joana Soares é formadora acreditada pelo Sistema Nacional de Certificação
Profissional, colaborando também com a SPI nessa actividade e ainda na qualidade de tutora
de cursos de formação a distância. De entre os projectos em que participou podem destacarse: GGPOCI 2010 – Actualização da Avaliação Intercalar do POCTI/POCI 2010; Estudo
do Impacto das Estratégias de Inovação Regional na Competitividade e no Emprego em
145
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Portugal; Programa Director de Inovação Competitividade e Empreendedorismo (PD-ICE)
da GAMVIS - Grande Área Metropolitana de Viseu.
João Medina
João Medina é licenciado em Gestão e Engenharia Industrial pela Faculdade de Engenharia
da Universidade do Porto e mestre em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano pela
mesma instituição. Concluiu mestrado em 2007 com a defesa da sua dissertação sob a
temática: “Estratégias Regionais de Inovação em Portugal”. O seu percurso académico
permitiu-lhe não só desenvolver competências nas áreas tradicionais da Engenharia, da
Gestão e Economia como, complementarmente, na área do Ambiente e do Planeamento.
João Medina é desde 2000 consultor da Sociedade Portuguesa de Inovação. Ao longo da sua
carreira profissional colaborou no desenvolvimento e gestão de projectos para diferentes
tipos de instituições, sejam elas do sector público, privado ou instituições internacionais
(como a União Europeia). Para além da participação em projectos europeus, obteve ainda
experiência internacional no desenvolvimento de projectos em Moçambique e no Egipto. O
tipo de projectos em que esteve envolvido cobre um leque alargado de actividades, desde
estudos de viabilidade, estratégias de fomento do empreendedorismo, incubação de
empresas e de desenvolvimento do sector privado, estratégias de inovação, estudos
diagnósticos de tecnologia, estratégias de e-business e de e-learning e desenvolvimento de
parcerias a nível nacional e internacional.
Para além da SPI, João Medina trabalhou como estagiário durante meio ano em Washington
DC, Estados Unidos da América, na Bioreliance Corporation, uma empresa farmacêutica,
onde desenvolveu diferentes tipos de estudos e adquiriu experiência internacional.
Susana Loureiro
Susana Loureiro é Licenciada em Planeamento Regional e Urbano pela Universidade de
Aveiro e pós-graduada em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano – Faculdades de
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Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Engenharia e de Arquitectura da Universidade do Porto. Com larga experiência na realização
e coordenação de Planos de Ordenamento do Território, nomeadamente Planos Directores
Municipais, Planos de Urbanização e Planos de Pormenor em municípios das Regiões Norte
e Centro, coordenou igualmente a execução de diversas Cartas Educativas em municípios da
Região Norte. Como consultora da Sociedade Portuguesa de Inovação, tem colaborado na
elaboração de Programas Directores de Inovação Competitividade e Empreendedorismo
para entidades municipais e supra municipais e na organização de iniciativas de formação.
Susana Seabra
Susana Seabra é licenciada em Engenharia Química pela Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade de Coimbra (FCTUC). É desde Janeiro de 2006 consultora da Sociedade
Portuguesa de Inovação, tendo colaborado na elaboração do plano de negócio e estratégia de
marketing para o novo escritório SPI a ser criado na Região Centro, e assumido
responsabilidade pela execução das actividades desta unidade.
Trabalhou durante 2 anos como Directora de Departamento de Inovação da empresa
Tecnia, Processos e Equipamentos Industriais e Ambientais, Lda, tendo assumindo a
coordenação de diversos projectos de Inovação Tecnológica (desenvolvimento de novos
processos/produtos) em consórcio a nível nacional e internacional incluindo a realizção de
candidaturas a programas nacionais e comunitários de apoio à Inovação. Anteriormente,
trabalhou em engenharia e gestão de projecto, com a realização de trabalhos de diagnóstico
ambiental e consultoria de âmbito ambiental para entidades fabris e elaboração e
coordenação de projectos de execução. Após conclusão da licenciatura trabalhou durante 1
ano no Conselho Directivo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de
Coimbra, tendo integrado a equipa que desenvolveu o Plano Estratégico da Faculdade e
sendo responsável pela organização do Seminário Internacional “Criação de Empresas de
base Científica e Tecnológica”.
147
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
10. BIBLIOGRAFIA
10.1 Relatórios e Artigos
Bremen Partner, Somehow Bremen is a sucess story, 2006.
ADIP – Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares, Carta Educativa do
Concelho de Vila Nova de Poiares, 2004.
AREAC – Agência Regional da Energia e Ambiente do Centro, Energias Renováveis em
Meio Urbano, 2005
Câmara Municipal da Lousã, Folheto Rotas Educativas.
Câmara Municipal da Lousã e GAT Lousã AMVCD, Plano Director Municipal – Revisão
(versão provisória), Estudos sectoriais: turismo, Dezembro 2001.
Câmara Municipal da Lousã e GAT Lousã AMVCD, Plano Director Municipal – Revisão
(versão provisória), Estudos sectoriais: vias e transportes, Julho 2002.
Câmara Municipal da Lousã e GAT Lousã AMVCD, Plano Director Municipal – Revisão
(versão provisória), Estudos sectoriais: caracterização social, económica e urbanística, Fevereiro
2004.
Câmara Municipal da Lousã e GAT Lousã AMVCD, Plano Director Municipal – Revisão,
Relatório 1: Estudos de caracterização do território municipal, Novembro 2005.
Câmara Municipal da Lousã e GAT Lousã AMVCD, Plano Director Municipal – Revisão,
Relatório 2:Objectivos e estratégias – fundamentação e programa de execuções, Novembro 2005.
Câmara Municipal da Lousã e ACIC, Projecto de Urbanismo Comercial da Lousã – Estudo
Global, Outubro 2005.
Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Miranda do Corvo – folheto turístico, 2003.
148
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
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Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Infomail: Para o Concelho – Sempre mais e melhor,
2005.
Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Infomail: Miranda do Corvo, Terra Solidária –
Rede Social, Agosto 2006.
Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Carta Educativa do Município de Miranda do
Corvo 2006-2016, 2006.
Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Carta Militar Miranda do Corvo, 1/25 000,
2006.
Câmara Municipal de Miranda do Corvo, Plano de Pormenor da Quinta da Paiva (Estudo
Prévio), Maio 2006.
Câmara Municipal de Penela, Infante 01, 2006.
Câmara Municipal de Penela, Infante 02, 2006.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Cartografia e Planimetria da Vila Nova de
Poiares, Novembro 2006.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Eventos Culturais 1998-2005, 2006.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Eventos Desportivos 1998-2005, 2006.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Geminações, 2006.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Plano Municipal de Prevenção da
Toxicodependência, 2002.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Projecto educativo do concelho de Vila Nova de
Poiares 2005-2009, Dezembro 2005.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Projectos da área da engenharia e arquitectura –
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Novembro 2006.
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Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Projectos da Câmara Municipal de Vila Nova de
Poiares, Novembro 2006.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Projectos do Gabinete de Apoio ao Presidente,
Novembro 2006.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Planos e Projectos – Área Florestal, Novembro
2006.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Marketing, Comunicação e Imagem de Vila
Nova de Poiares – Um Plano de Acção para o Concelho, 2002.
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e GAT Lousã AMVCD, Plano Director
Municipal – Cadernos Sectoriais, Novembro de 2006.
CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato, Cearte – 15 anos de
formação, 2002.
CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato, Cearte – Plano de Formação
2006, 2006.
CEIDET – Centro de Estudos em Inovação e Dinâmicas Empresariais e Territoriais,
Plano Estratégico do Concelho de Vila Nova de Poiares – Quadro Estratégico Global e de
Intervenções Prioritárias, Junho 2002.
CLAS – Conselho Local de Acção Social, Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de
Vila Nova de Poiares, 2006.
CLAS – Conselho Local de Acção Social, Rede Social – Diagnóstico Social do Concelho de
Vila Nova de Poiares, 2006.
CLAS – Conselho Local de Acção Social, Regulamento Interno do CLAS, Novembro de
2006.
150
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Comissão Europeia e Parlamento Europeu, Proposta de Decisão do Parlamento Europeu e do
Conselho que cria um Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação (2007 - 2013), Abril
2005.
Comissão Europeia, A Inovação numa Economia assente no Conhecimento, Setembro 2000.
Comissão Europeia, Building the ERA of Knowledge for growth, 2007-2013, Março 2005.
Comissão Europeia, Concretizar Lisboa – Reformas para a União Alargada, Fevereiro 2004.
Comissão Europeia, Crescimento e Emprego — Um novo começo para a Estratégia de Lisboa,
Fevereiro 2005.
Comissão Europeia, European Innovation Scoreboard 2004, 2004.
Comissão Europeia, European Trendchart on Innovation, European Innovation Scoreboard:
Technical Paper No 3, Regional innovation performances, Novembro 2003.
Comissão Europeia, Implementação do Primeiro Plano de Acção para a Inovação na Europa,
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Comissão Europeia, Livro Verde sobre a Inovação, Dezembro 1995.
Comissão Europeia, Primeiro Plano de Acção para a Inovação na Europa, Dezembro 1996.
Comissão Europeia, Second European Report on Science and Technology Indicators, Dezembro
1997.
Comissão Europeia, Sexto Relatório Periódico relativo à Situação Socioeconómica e ao
Desenvolvimento das Regiões da União Europeia, Fevereiro 1999.
Conselho Europeu, Conclusões da Presidência sobre o Conselho Europeu de Lisboa, Março
2000.
Conselho Europeu, Conclusões da Presidência sobre o Conselho Europeu de Barcelona, Março
2002.
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Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Conselho Local de Acção Social de Miranda do Corvo, Plano de desenvolvimento Social
Plano de Acção, Agosto de 2006.
Conselho Municipal de Educação – Regulamento Interno do Conselho Municipal de
Educação Vila Nova de Poiares.
Council of the European Union, Community Strategic Guidelines on economic, social and
territorial cohesion, 2006.
Department of Regional Development of the Marshal´s Office of the Wielkopolska
Region, Wielkopolska, 2006.
ELOZ – Entre Lousã e Zêzere, Leader + - Relatório Anual 2005, 2006.
ELOZ – Entre Lousã e Zêzere, Leader + - Relatório de Actividades 2005, 2006.
ELOZ – Entre Lousã e Zêzere, Parceria de Desenvolvimento, 1996.
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
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DUECEIRA – Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça, Projecto-Piloto:
Preservação da Floresta contra Incêndios de âmbito de 4 CEFF´S, Fevereiro 1996.
DUECEIRA – Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça, Apresentação
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Instituto de Turismo de Portugal, Portugal profundamente, 2004.
Jornal de Notícias, 1000 Mais Rentáveis de 2003, Novembro de 2004.
LANDABASO, Mikel, MOUTON Bénédicte e MIEDZINSKI Michal, Regional
Innovation Strategies: a tool to improve social capital and institutional efficiency? Lessons from the
European Regional Development Fund innovative action in conference of the Regional studies
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Lower Silesia Voivodship, Lower Silesia add to favorites, 2002
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PAULO, Elizabete, Escola Municipal do Ambiente de Vila Nova de Poiares – Relatório do
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PRODECA – Promotora d´Exportacions Catalanes, Empresa per a la promoció i la
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Revista Exame, Edição Especial de 2005 - 500 maiores & melhores empresas de 2004, 2005.
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
10.2 Internet
Agência de Inovação: www.adi.pt
Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça: www.dueceira.pt
Câmara Municipal da Lousã: www.cm-lousa.pt
Câmara Municipal de Miranda do Corvo: www.cm-mirandadocorvo.pt
Câmara Municipal de Penela: www.cm-penela.pt
Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares: www.cm-vilanovadepoiares.pt
European Trendchart on Innovation: trendchart.cordis.lu
Estradas de Portugal, E.P.E.: www.estradasdeportugal.pt
Innovation Point: www.where-to-invest-in-portugal.com
Instituto Nacional de Estatística: www.ine.pt
Ministério da Ciência e do Ensino Superior, Direcção Geral do Ensino Superior:
www.acessoensinosuperior.pt
Plano Tecnológico: www.planotecnologico.pt
Progama POCTI/POCI 2010: www.poci2010.mctes.pt
Programa POSI/POS_Conhecimento: www.posi.pcm.gov.pt
Programa Prime: www.qca.pt/pos/prime.asp
Serviço de Informação Comunitário sobre Investigação e Desenvolvimento
www.cordis.lu
Sexto Programa Quadro: europa.eu.int/comm/research/fp6
154
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
10.3 Outra bibliografia consultada
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Innovation: Between Regional Networks and Global Corporations”, in VATNE, E.
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2002.
Câmara Municipal da Lousã – Planta da Vila da Lousã – 1/5000, 2006.
CAPÃO, António Tavares, As Cartas de Foral de Miranda do Corvo, 1989.
CASTRO, Alberto, et al., Contributos para uma estratégia de Inovação para a Região Centro –
documento de trabalho, Porto, INEGI, 2001.
CCDRC - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Querer
2013 – O Centro do Futuro, 2005.
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and Infrastructures (RITTS) Scheme - Final Evaluation report, CURDS (The University of
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europeu e ao comité das regiões: Política de Inovação: actualizar a abordagem da união ao contexto da
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LANDABASO, Mikel, The role of social capital in promoting competitiveness in less favoured
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LANDRY, Réjean, AMARA Nabil e LAMARI Moktar, Social Capital, Innovation and
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MARQUES, Isabel e FÉLIX RIBEIRO, José - Identificando as Regiões Prósperas e
Inovadoras da Europa, 2002.
MASKELL, Peter, Social capital and competitiveness, CEBR - Center for Economic and
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MORGAN, K., The Learning Region: Institutions, Innovation and Regional Renewal, in
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OUGHTON, Christine e MORGAN, Kevin, The Regional Innovation Paradox: Innovation
Policy and Industrial Policy, Journal of Technology Transfer, Vol 27, No2, 97-110, 2002.
Plano Tecnológico, Plano Tecnológico - Uma estratégia de crescimento com base no Conhecimento,
Tecnologia e Inovação, 2005.
Pinus Verde – Associação de Desenvolvimento, Aldeias de Xisto, nº1, Série II, 2005.
Pinus Verde – Associação de Desenvolvimento, Aldeias de Xisto, nº2, Série II, 2006.
Pinus Verde – Associação de Desenvolvimento, Aldeias de Xisto, nº3, Série II, 2006.
PORTER, M., Clusters and Competition: New Agendas for Companies, Governments, and
Institutions, in Porter, M. (1998), On Competition. Boston: A Harvard Business Review
Book (197-288), 1998.
PORTER, M., Clusters and the new economics of competition, in Harvard Business Review,
November-December, 1998.
PORTER, M., The Competitive Advantage of Nations. Macmillan, London and Basingstoke,
1990.
PUTNAM Robert, Social Capital, Measurement and Consequences, ISUMA. The
Canadian Journal of Policy Research, Vol. 2, No 1, 2001.
Revista INOV-arte, a revista de Inovação, Número 1 (Outubro – Novembro), 2006.
Revista INOV-arte, a revista de Inovação, Número 2 (Dezembro – Janeiro), 2006.
ROBINSON, Alan G., SCHROEDER, Dean M., Ideas are Free, 2006.
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Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
ROSENFELD, Stuart, Creating Smart Systems: A Guide to Cluster Strategies in Less Favoured
Regions, European Union Regional Policy, Bruxelas, 2002.
ROUSSEAU, Jean-Marie, Regiões Inovadoras em Portugal – Uma Experiência FEDER,
Apresentação na conferência Inovação e Competitividade Regional, Porto, 2003.
SARAIVA, Pedro M., d´OREY, João L., FIGUEIRA, Jorge e ALMEIDA, Paula C.,
Testemunhos da Qualidade em Portugal, Instituto Português da Qualidade, 2001.
SPI - Sociedade Portuguesa de Inovação, Reginova – Estudo do Impacto das Estratégias
Regionais de Inovação na Competitividade e no Emprego em Portugal, 2005.
SPI - Sociedade Portuguesa de Inovação – Plano Estratégico de Inovação e Competitividade
para a Região de Santarém, 2006.
The South Finland Regional Alliance, Innovative Actions Programme for South Finland 20022003, 2003.
The South Finland Regional Alliance, Projecto do Programa Regional de Acções Inovadoras do
Sul da Finlândia (formulário de candidatura), 2001.
Universidade de Aveiro, Revista Turismo & Desenvolvimento, nº5, 2006.
Universidade de Aveiro, Revista Turismo & Desenvolvimento, nº6, 2006.
160
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
11. ANEXOS
A.1
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
ANEXO A – DADOS ESTATÍSTICOS
Tabela 1: População Residente Empregada por Nível de Instrução.
(completo, incompleto, a frequentar)
População Residente Empregada
Sem nível de ensino
219
Ensino Básico
11 825
1º Ciclo
6 107
2º Ciclo
3 365
3º Ciclo
2 353
Ensino Secundário
4 108
Ensino Médio
81
Ensino Superior
1 858
Bacharelato
463
Licenciatura
1 289
Mestrado
83
Doutoramento
22
Fonte. INE, Recenseamento Geral da População 1991 e 2001
Tabela 2: População Residente Desempregada segundo a Condição de Procura de Emprego, Idade e
Nível de Instrução
Total
1991
2001
Pinhal Interior Norte
Dueceira
Pinhal Interior Norte
Dueceira
Sem nível de ensino
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Ensino Secundário
Ensino Médio
Ensino Superior
2 323
758
3 270
1128
População Desempregada
Procura do 1º
Procura de Novo
Emprego
Emprego
901
1 422
304
454
742
2 528
274
854
15 aos 24
25 aos 34
35 aos 44
45 aos 64
TOTAL
0
18
40
75
136
0
47
0
46
104
35
101
1
42
2
102
55
39
36
0
11
6
163
25
17
15
2
10
8
329
224
166
288
3
110
Fonte. INE, Recenseamento Geral da População 1991 e 2001
A.2
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
ANEXO B – MOMENTOS DE APROXIMAÇÃO À REALIDADE LOCAL
Na realização de um Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo
os momentos de aproximação à realidade local revelam-se fundamentais para a compreensão
das sinergias concelhias. Nesses momentos os consultores SPI privilegiam do contacto
directo com as forças vivas locais e suas imagens mentais do território. Estes encontros
pautaram-se por entrevistas pessoais, workshops, mergulho no território e casos de estudo
particulares. Todos os participantes foram escolhidos em concertação com as câmaras
municipais da Dueceira – Câmara Municipal da Lousã, Câmara Municipal de Miranda do
Corvo, Câmara Municipal de Penela e Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, entidades
conhecedoras dos actores mais representativos do concelho.
B. 1 – Entrevistas
As entrevistas foram efectuadas a quarenta e sete actores locais em diferentes datas, entre o
mês de Setembro e o mês de Dezembro de 2006. Para este momentos a SPI elaborou um
guião de entrevistas, a partir do qual se conduziram as mesmas:
a) Factores
que
contribuem
para
a
inovação,
competitividade
e
empreendedorismo (ICE);
b) Experiências recentes de ICE;
c) Factores que limitam as actividades de ICE;
d) Quais as apostas estratégicas para a Dueceira;
e) Indicadores de sucesso que traduzem a situação da Dueceira em ICE;
f) Como dinamizar a ICE e como implementar essas acções.
Nas entrevistas estiveram presentes por parte da SPI o Professor Augusto Medina e o
Professor Pedro Saraiva, e os consultores Susana Seabra, Susana Loureiro, Cátia Furtado,
Celeste Iong, Gonçalo Meireles e Joana Soares.
A.3
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
B. 2 – Workshops
Os workshops realizados consistiram num brainstorming estruturado seguido de um espaço
de tribuna livre com o intuito de extrair opiniões e visões sobre os concelhos e sobre o
território Dueceira. Neste momento foram convidados a participar aproximadamente 30
membros da sociedade civil, abarcando diversas áreas profissionais. Nestes workshops
estiveram presentes 136 agentes locais, dos quais 27 nos workshops promovidos no
município da Lousã, 55 em Miranda do Corvo, 36 em Penela e 18 em Vila Nova de Poiares).
Tabela 3: Participantes nos workshops no concelho da Lousã.
NOME
António Francisco Simões Correia
João Pereira
Pedro Corvelo
Filipe José Soares
Fernando Santos Carvalho
Maria Martins
António Manuel Antunes Marçal
Luís Miguel Correia Antunes
Luís Gonçalves
Jorge Alves
João Melo
Maria do Rosário Fernandes
Jorge Monteiro
Augusto Matias Simão
António Bandeira
José Augusto Pais Padrão
Lucília Salgado
Ulisses Martins
Júlio Sales
Orlando Ferreira
Milena Rodrigues
António Almeida
José Orlando Reis
Filipa Ribeiro Torres
Maria Nogueira
Paulo Correia
Lourenço Mexia Santos
CARGO
20 Outubro de 2006
Presidente Junta de Freguesia das Gândaras
Membro da Assembleia Municipal
Vereador da Câmara Municipal da Lousã
Vereador da Câmara Municipal da Lousã
Presidente da Câmara Municipal da Lousã
Membro da Assembleia Municipal
Presidente Junta de Freguesia da Lousã
Vereador da Câmara Municipal da Lousã
Presidente da Assembleia Municipal
Vereador da Câmara Municipal da Lousã
Vereador da Câmara Municipal da Lousã
Vereador da Câmara Municipal da Lousã
Presidente AE
Presidente Junta de Freguesia de Serpins
Membro da Assembleia Municipal
Presidente da Junta de Freguesia de Foz de Arouce
26 Outubro de 2006
Escola Superior de Educação de Coimbra
Bombeiros Municipais da Lousã
P.T./ Coordenador
Empresário
Centro Emprego da Lousã/ Directora
Escola Profissional da Lousã/ Director
LOUSANPEL/ Empresário
Tipografia Lousanense/ Gestora
BES/ Gerente
BANIF/ Gerente
Serra da Lousã, S.A./ Administrador
A.4
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 4: Participantes nos workshops no concelho de Miranda do Corvo.
NOME
José Manuel Simões
Carlos Ferreira
José Reis Santos Palrinhas
Hugo Filipe Serra
Paulo Fernando Silva
Edmundo Rodrigues
Abílio Rodrigues
Fausto Jorge Luis
Antonio Taborda
Fernando Manuel Pereira
Fátima Ferreira
Ana Figueiredo
Dalila Gameiro Salvador
José Ribeiro
Alberto Torres
Joaquim Leitão Couto
Isidoro da Silva
Carlos Simões Silva
Reinaldo Couceiro
Teresa Almeida
Marco Caetano
Tiago Carvalho
Carla Batista
Virgílio Dias Paulo
Carlos Silva
Arménio Carvalho Luís
Tiago José Lucas Carvalho
Manuel Ferreira Lopes
Fernando Francisco
Manuel Tomás
Ricardo Rodrigues
Quirino S. Miguel
Reinaldo Couceiro
Jaime Ramos
José
Ana Cristina Cruz
Aires da Silva Caetano
Carlos São Miguel
José Parrinhas
António Marques
Armando Olívio Duarte
Fernando Santos
CARGO
02 Novembro de 2006
Presidente da Assembleia Municipal
Chefe de Gabinete Câmara Municipal de Miranda do Corvo
Secretário da Assembleia Municipal
Gerente Piclima
Deputado da Assembleia Municipal
Gerente Pingo Mel
Secretário da Assembleia Geral da Associação de Viveiristas
Presidente da Associação de Escolas de Miranda do Corvo
Director EDP
Gerente
Técnico da Câmara Municipal de Miranda do Corvo
Arquitecta Câmara Municipal de Miranda do Corvo
Coordenadora ADFP
Professor
Director CEARTE
Médico
Gerente Industrial
Junta de Freguesia de Miranda do Corvo
Vice-presidente CMMC
AREAC
Eng.º. Mecânico
Presidente do Centro Juvenil Moinhos
Vereadora Saúde CMMC
(sem informação)
30 Novembro de 2006
Presidente Junta de Freguesia de Miranda do Corvo
Presidente Junta de Freguesia de Semide
Presidente Centro Juvenil dos Moinhos
Sócio L.R.R.
Presidente Comissão Aldeia Espinho
Assembleia Geral Comissão Aldeia Espinho
(sem informação)
(sem informação)
Vice Presidente da CMMC
Presidente A.D.F.P.
G.T.L. – CMMC
Animadora A.D.F.P.
Direcção A.D.F.P.
Bancário
Aposentado (Finanças)
Aposentado (CTT)
Paróco
Construção Civil
A.5
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
NOME
Aquiles dos Santos
Joaquim C.
Fátima Ramos
Carlos Ferreira
CARGO
Reformado
Bancário
Presidente da CMMC
Chefe de Gabinete na CMMC
A.6
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 5: Participantes nos workshops no Concelho de Penela.
NOME
Paulo Jorge Simões Júlio
José António Mendes
Manuel Duarte
Carla Matos
Rui Clara
Rui Seoane Pereira
Miguel Pessoa
Rui Figueiredo
Adelino Ferreira
Maria Ermelinda Sousa
David Duarte
António Martins
Ilídio Rodrigues
Sílvio Freire
Álvaro Mendes
Rui Fernandes
Manuel Pereira
José Torres
Isabel Gorne
José Coelho e Silva
Mónica Matias
Aurélio Rodrigues
José Henriques Marques
Dora Freire
Paulo Jorge Simões Júlio
António José dos Reis Madeira
Emídio Domingues
Luís Lourenço Matias
Luís Manuel Felipe
José Carlos Fernandes Reis
Mário José Rodrigues Simões
Alfredo Santos
Luís Alberto Fernandes Reis
Francisco Reis
António José Alves
José Manuel Dias Paz
Mendes Lopes
ENTIDADE/PROFISSÃO
25 Setembro de 2006
Presidente Câmara Municipal
Comércio/ Sócio Gerente
Ex-vereador/ Ex-Presidente da Ass. Municipal
Gestora
Terras de Sicó/ Administrativo
Clínica Dentária/ Médico Dentista
Villa Romana do Rabaçal/ Coordenador Cientifico
Penelmar, Lda./ Empresário
Louritêxtil/ Empresário
CERCIPENELA/ Professora
Advogado
Carlos Gil, Ld.ª/ Engenheiro
Projecentro/ Empresário
Professor
Pecipenela; Santamarauto/ Empresário
RSF Representações, Ld.ª/ Empresário
MRP Construções, Ld.ª/ Empresário
Queijaria Juromelo, Ld.ª/ Empresário
Santa Casa Misericórdia/ Assistente Social
Engenheiro
Superleve/ Empresário
Adir, Ld.ª/ Empresário
Restaurante O Pastor/ Empresário
Sicó Formação/ Professora
10 Outubro 2006
Presidente Câmara Municipal
Presidente J.F. Rabaçal
Presidente Assembleia Municipal
Membro Eleito Assembleia Municipal
Vereador Câmara Municipal
Vice-Presidente Câmara Municipal
Membro Eleito Assembleia Municipal
Presidente J.F. Cumeeira
Presidente J.F. São Miguel
Presidente J.F. Santa Eulália
Vereador Câmara Municipal
Adjunto Presidente Câmara Municipal
Vereador Câmara Municipal
A.7
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 6: Participantes nos workshops no Concelho de Vila Nova de Poiares.
NOME
Arnaldo Quaresma
ENTIDADE/PROFISSÃO
17 Janeiro de 2007
Administrador E.T.C.
Ana Dinis
Direcção – APPACDM
Artur Henriques
Técnico – ADIP
António Manuel Coimbra Santos
-
Eduardo Manuel Lima Fernandes
-
Filipe dos Santos Silva
-
José Carlos Rodrigues Garcia
Sócio-Gerente Transfraga
Luis Miguel Martins Amaro
Sócio Gerente Poiartex
Marcos Ferreira de Carvalho
Gerente D´lUX
Mario Júlio Lima
Direcção – CEBEISA
Paulo João Alves Bento Dias
Restaurante “Mó”
Pedro José Moreira
Engenheiro Civil Habipoiares
Rui Manuel Teixeira
GNR
Raúl Miguel Oliveira
Sócio “As Medas”
Rogério Paulo de Lima
Sócio Gerente LHContas
Ricardo Cruz
Director Ajdunto Jornal O Poaiarense
Rosa Maria Pedroso
Técnico – ADIP
Sara Isabel Pinheiro
Técnico – ADIP
Nestes workshops estiveram presentes por parte da SPI os consultores Professor Pedro
Saraiva, Susana Seabra, Susana Loureiro e Cátia Furtado.
O contributo recolhido nos workshops foi diverso e muito rico, dos quais se apresentam as
ilações extraídas sobre a associação Dueceira.
A.8
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
2.1
Workshop Penela – 25 de Setembro de 2006:
Tabela 7: Pontos Fortes do território Dueceira.
DUECEIRA Pontos Fortes
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Intercâmbio de produtos endógenos regionais
Publicidade aos produtos endógenos
Turismo
Indústria
Floresta
Património
Indústria das madeiras
Reciclagem de madeira queimada
Linha-férrea até Espinhal
Tratamento de resíduos urbanos
Acesso ferroviário
Eco turismo
Energias alternativas
Percursos pedestres
Chanfana
Indústria
Intercâmbio de serviços de apoio florestal
Preservação dos espaços verdes
Criação de associações mais fortes
Marketing mais poderoso
Maior capacidade reivindicativa
Fauna
Mel Serra da Lousã
A.9
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 8: Áreas de Melhoria do território Dueceira.
DUECEIRA – Áreas de Melhoria
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Maior apoio ao escoamento dos produtos endógenos
Espírito cooperativo e trabalho de equipa
IC3
Fogos florestais
Melhores acessos à auto-estrada
Melhor relacionamento entre municípios
Indústria de tratamento de madeira queimada
Abastecimento de água
Promoção dos produtos regionais
Acessos intermunicipais
Formação direccionada para as necessidades de emprego
Pressionar o governo para minimizar a interioridade
Intercâmbios na área do turismo
Participação conjunta na gestão florestal
Rede de respostas sociais
Área de turismo a explorar
Rede de transportes
Planeamento intermunicipal - ordenamento do território
Potenciar turisticamente o produto serra da Lousã
Tabela 9: Acções a Promover no território Dueceira.
DUECEIRA – Acções
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Pôr a Dueceira no mapa
Fazer conhecer a Dueceira
Abastecimento de água
Criação de bolsas de emprego conjuntas
Aproveitar melhor a floresta
Criar parcerias para o investimento integrado
Melhorar a informação sobre a Dueceira
Falar a uma só voz perante o poder central
Divulgar e promover respostas turísticas a nível internacional
Turismo associado
Implementar um sistema de rotatividade na presidência
Articulação turística com empresas privadas e concelhos vizinhos (Grutas, Rabaçal, etc.)
Ligação às auto-estradas
Criação e integração de roteiro turístico e gastronómico
A.10
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
2.2
Workshop Penela – 10 de Outubro de 2006:
Tabela 10: Pontos Fortes do território Dueceira.
DUECEIRA – Pontos Fortes
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Identidade Territorial
Filão florestal
Objectivos de desenvolvimento comuns
Rio Dueça
Floresta
Serra e apicultura
Recursos naturais – cursos de água
Zona mais abrangente para promoção concertada
Maior capacidade de associativismo
Aldeias de Xisto
Energia eólica
Gastronomia
Turismo
Apicultura e produtos endógenos
Aproveitamento dos Recursos Naturais
Rotas turísticas comuns
Identidade do território
Caça grossa
A.11
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 11: Áreas de Melhoria do território Dueceira.
DUECEIRA – Áreas de Melhoria
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Centralismo decisório, disfuncionalidade organizacional e estrutural
Ausência de uma visão intermunicipal de desenvolvimento
Mais uma entre outras estruturas intermunicipais (ausência de identidade própria)
Criar escala na oferta turística
Interacção entre municípios
Vias de comunicação
Acessibilidades (ligação precária entre concelhos: falta de um eixo rodoviário com características de
IC)
Cooperação
Aproximação dos municípios
Organização/ Divulgação
Dinamização de projectos
Plano estratégico integrado
Promoção conjunta dos produtos endógenos
Oferta turística conjugada
Recursos naturais - floresta, silvicultura
Turismo
Ordenamento florestal
Parceria em projectos intermunicipais
Conclusão do projecto IC3
Cedência de equipamentos quando concelhos que não sejam Vila NP necessitem
Política de ordenamento florestal conjunta
Apoio ao artesanato (Exemplo: olaria de Miranda do Corvo)
Taxa de Natalidade
Tabela 12: Acções a Promover no território Dueceira.
DUECEIRA – Acções
8
3
13
19
20
17
Plano Intermunicipal de ordenamento florestal
Apresentação de projectos comuns ao próximo QCA (QREN)
Planos Intermunicipais envolvendo várias vertentes
Apoio à exportação dos produtos endógenos e sua promoção
Criação de uma imagem para promoção dos concelhos
Promoção e apoio do desporto de montanha e aventura
Pontuação
10
8
8
6
5
4
A.12
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
2.3
Workshop Concelho da Lousã – 20 de Outubro de 2006:
Tabela 13: Pontos Fortes do território Dueceira.
DUECEIRA – Pontos Fortes
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
Serra da Lousã
Necessidades
Situação Geográfica
Património Natural
Fixação Industrial
Qualidade de Vida
Identidade Comum
Localização
Lousã
Complementaridade
Interligação Municipal
Apoio a actividades de desenvolvimento
Análise de novas oportunidades
Identidade Cultural da Região
Projectos
Parcerias
Desenvolvimento
Acessibilidades
Proximidade entre as sedes dos concelhos
Mel
Cultura
Turismo
Desenvolvimento Integrado
Intercâmbios
Sinergias Comuns
Gastronomia
A.13
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 14: Áreas de Melhoria do território Dueceira.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
DUECEIRA – Áreas de Melhoria
Saúde
Rio Ceira
Criação de Sinergias
Cooperação
Gestão da Serra
Maior Notoriedade Externa (Marca Lousã)
Capacidade de reivindicação
Incentivo à fixação de Grandes Empresas
Acessibilidades
Coordenação Política Intermunicipal
Interligação Municipal
Planeamento Intermunicipal
Busca de Projectos de Interesse
Articulação do Parque de Máquinas
Participação Activa dos Corpos Sociais
Parcerias
Projectos Conjuntos
Zona Industrial
Realização de Parque de Lazer
Infra-estruturas Intermunicipais
Divulgação da Região
Proximidade
Urgência Básica de Saúde sediada na Lousã
A.14
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 15: Acções a Promover do território Dueceira.
DUECEIRA – Acções
1
2
5
7
13
3
4
18
8
9
23
15
20
22
24
28
29
6
10
17
21
25
11
12
14
16
19
26
27
Melhorar a Rede Viária Intermunicipal
Ligação à Rede Viária Nacional
Promoção Global da Serra da Lousã
Variante de Lamas
Envolvimento efectivo nos projectos e parcerias
Infra-estruturas Básicas Intermunicipais
Requalificação da EN - 110
Rede Ferroviária
Definição de Objectivos Comuns
Planos Intermunicipais de Protecção e Segurança
Promoção do Turismo
Diminuição da Pobreza
Segurança Rodoviária
Requalificação Florestal
Região Digital
Saúde
Coordenar conjuntamente ligação à Universidade de Coimbra
Protecção Civil
Plano de Cooperação entre pares
Capacidade reivindicativa e de inovação
Plano de Desenvolvimento Conjunto
Alargamento dos Projectos Elegíveis
Programas de Formação das TIC
Sensibilização a um melhor e maior desenvolvimento
Divulgação e Planeamento conjunto
Integração
Espaços Verdes
Melhoria na área administrativa
Aquisição de Equipamento
Pontuação
9
7
6
5
5
4
4
4
3
3
3
2
2
2
2
2
2
1
1
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
A.15
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
2.4
Workshop Concelho da Lousã – 26 de Outubro de 2006:
Tabela 16: Pontos Fortes do território Dueceira.
DUECEIRA – Pontos Fortes
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Possibilidade de parcerias na área da natureza e agrícola
Localização Geográfica
Serra da Lousã
Floresta
Linhas de apoio para um desenvolvimento mais eficaz e de maior volume
Património Natural importante
Boa Gastronomia
Existir uma associação com a dinâmica da Dueceira
Ter Região Demarcada do Mel da Lousã
Produtos Endógenos idênticos em três dos concelhos
Ter o concelho da Lousã como membro
Empresas com dimensão significativa a nível nacional
Linha ferroviária (Miranda do Corvo e Lousã)
Tabela 17: Áreas de Melhoria do território Dueceira.
DUECEIRA – Áreas de Melhoria
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Inexistência de transportes públicos que liguem os diversos concelhos
Falta de dinâmica
Cooperação e parceria entre os municípios e instituições
Ligações rodoviárias interconcelhias
Reabilitação do Ramal da Lousã com prolongamento até Arganil
Descentralização do poder para todos os outros municípios
Fundos da Dueceira não são distribuídos numa perspectiva de desenvolvimento local
Demasiados interesses centrados nos políticos
Falta de diálogo entre os políticos
Ausência de partilha de recursos entre concelhos
Enfatização dos recursos naturais
Falta de um projecto comum e integrado para os quatro concelhos
Aproveitamento dos recursos naturais
Concorrência entre a projecção/promoção do próprio concelho, em detrimento da região abrangida
pela Dueceira
Ausência de um líder reconhecido enquanto tal
Ausência de projectos em energias renováveis
Criação de parcerias entre associações com os mesmos objectivos
Uniformidade de processos para instalação de novas empresas nas Zonas Industriais
Falta de acessibilidades regionais e intramunicipais
Falta de identidade entre os concelhos
A.16
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 18: Acções a Promover do território Dueceira.
DUECEIRA – Acções
10 Alternativa credível à Estrada da Beira
6 Criar um efectivo projecto de desenvolvimento para o território
11 Electrificação da linha férrea
União de esforços entre os municípios para a urgente rectificação da EN342 (Condeixa 3 Arganil)
5 Organização de assembleia interconcelhia anual rotativamente em cada concelho
2 Promover/realizar projectos comuns às associações dos diversos concelhos
4 Dinamização do Centro da Biomassa com intervenção dos municípios
7 Substituir o líder da DUECEIRA
9 Divulgar os (poucos) projectos existentes interconcelhios ao nível da DUECEIRA
1 Colocar os meios disponíveis da associação para todos os concelhos
8 Maior concertação entre os políticos
Pontuação
6
4
4
3
3
2
1
1
1
0
0
A.17
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
2.5
Workshop Concelho de Miranda do Corvo – 02 de Novembro de 2006:
Tabela 19: Pontos Fortes do território Dueceira.
DUECEIRA – Pontos Fortes
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Localização Geográfica/ Gastronomia e Turismo
Rivalidade Saudável
Formação Profissional
Património e Turismo
Acessos
Proximidade à Universidade e Institutos Superiores
Homogeneidade Geográfica e Proximidade entre os Concelhos
Património (recursos naturais)
Parcerias
Turismo
Recursos Energéticos Renováveis
Construção de mais estradas florestais e conservação das existentes
Aproveitamento de recursos hídricos
Recursos Naturais/ Turismo
Acidentes geográficos comuns: Serra e Rio
Parcerias intermunicipais/ Projectos
Serra da Lousã
Proximidade à Sede do Distrito e ao Litoral
Conjugação de sinergias
Recursos Florestais
Recursos Humanos
Boa Localização
Desportos Radicais
Parques Industriais
Produtos Endógenos
Património Natural
Ambiente
Homogeneidade
Localização
Indústria
Acessibilidades
Cooperação entre municípios
Património Histórico e Religioso
Interesses Comuns (provavelmente)
A.18
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 20: Áreas de Melhoria do território Dueceira.
DUECEIRA – Áreas de Melhoria
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
Formação
Plano Integrado de Transportes
Reformulação dos Parques Industriais
Encontro de Estratégias Comuns de desenvolvimento
Estruturação e sincronismo de esforços em áreas específicas (saúde, turismo e rede viária)
Rivalidade não saudável
Solidariedade Social
Aproveitamento das potencialidades da Serra de Vila Nova
Transportes (caminho-de-ferro)
Rede Escolar
Património
Produção Agrícola (viveiros)
Oportunidades de emprego
Aproveitamento sustentado dos recursos naturais
Conjugação de esforços em objectivos comuns
Promoção turística das serras Lousã, Sicó e Açor
Acessibilidades a Coimbra
Valorização da imagem do agrupamento de municípios como Região
Articulação intermunicipal
Acessos Rodoviários
Cooperação entre concelhos
Desenvolvimento de projectos conjuntos
Aproveitamento de Recursos Florestais
Alojamento
Estabelecimento de um objectivo comum
Melhor aproveitamento dos Recursos Naturais: dinamização
Falta de estratégias comuns
Acessibilidades
Criação de obras para benefício de todos (exemplo: metro e ligações ferroviárias)
Defesa das nossas tradições
Protecção Ambiental
Recursos cinegéticos
Turismo
Despoluição das linhas de água
Integração do desenvolvimento/ desenvolvimento sustentado
Melhoria das vias de comunicação
Rede viária
Rio Ceira
Caminhos-de-Ferro
A.19
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 21: Acções a Promover do território Dueceira.
DUECEIRA – Acções
24
3
5
19
20
11
12
17
1
4
15
Esforço conjunto para que a linha férrea seja electrificada
Projectos de interesse comum
Melhoria das vias intermunicipais
Parceria ao nível da protecção ambiental
Estratégia de aproveitamento dos recursos energéticos endógenos
Dinamização de rotas turísticas em parceria
Promover a limpeza e fiscalização rigorosa das linhas de água (penalizações)
Acessibilidades (ligação do IC3 ao IP3)
Incentivo das energias alternativas (eólica, biomassa)
Reestruturação da floresta
Rede regional de cuidados continuados e paliativos
Votos
9
8
8
8
7
6
6
6
5
5
5
A.20
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
2.6
Workshop Concelho de Vila Nova de Poiares – 17 de Janeiro de 2007:
Tabela 22: Pontos Fortes do território Dueceira.
DUECEIRA – Pontos Fortes
Riqueza do património ambiental
Valorização dos pontos de convergência
Racionalização de recursos
Artesanato
Valorização da componente florestal
Baixo nível de criminalidade
Aposta na qualidade de vida
Turismo
Património Natural
Acessibilidades – vias rodoviárias
Abrangência da informação e rapidez no feedback à população
Estruturas e instituições de desenvolvimento integrado
Gastronomia
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14 Complementaridade das várias actividades nos diferentes municípios
15 Forte movimento de associativismo
16 Parque industrial
17 Capacidade de mobilização de entidades nos objectivos que define
18 Valorização de todos os recursos económicos disponíveis
19 Apoio à formação relacionada com produtos endógenos
20 Parque de máquinas
21 Apoio à elaboração de vários projectos
22 Rios
23 Localização geográfica
24 Automotora
25 Protecção Florestal
A.21
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 23: Áreas de Melhoria do território Dueceira.
DUECEIRA – Áreas de Melhoria
1
Melhoria da rede de transportes entre os 4 concelhos e entre estes e a capital de distrito
2
Aposta na qualificação dos recursos humanos como factor de competitividade das empresas
3
Melhor aproveitamento dos recursos ambientais
4
Aposta/ desenvolvimento da área cultural
5
Desenvolvimento/ aposta no turismo
6
Ausência de campanhas de divulgação da região
7
Fraco nível de escolarização e formação
8
Educação
9
Indústria
10
Turismo
11
Divulgação dos seus próprios objectivos e âmbito de acção
12
Promoção da formação de recursos humanos
13
Acessibilidades
14
Ambiente e floresta
15
Melhor rentabilização dos recursos
16
Promoção do conceito de desenvolvimento integrado
17
Reforço da formação
18
Valorização do património cultural
19
Aumentar capacidade de resposta aos projectos apresentados
20
Mais e melhores parcerias entre os municípios para aumentar o desenvolvimento
21
Diálogo intermunicipal e criação de projectos conjuntos
22
Afirmação das potencialidades regionais
23
Profissionalização/ formação de quadros superiores
24
Promoção de um ordenamento urbano/ industrial conjunto
25
Entendimento em todas as áreas entre todos os municípios
26
União entre municípios para responsabilizar e exigir ao poder central o investimento no Interior Norte
27
Revisões dos PDMs
A.22
Sociedade Portuguesa de Inovação
Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo para a
Associação de Desenvolvimento do Ceira e do Dueça (DUECEIRA)
Tabela 24: Acções a Promover do território Dueceira.
DUECEIRA – Acções
Pontuação
1 Acessibilidade dos vários municípios às vias rápidas
11
11 Criação de unidade de aproveitamento de resíduos florestais
9
Criação de uma rede ferroviária abrangendo os quatro concelhos com ligação à capital de
5
distrito
7
Criação de projecto comum para a divulgação a nível nacional e internacional do turismo e
10
gastronomia
7
2 Política integrada no investimento produtivo dos vários concelhos
6
8 Campanha de marketing para a região
6
17 Projectos intermunicipais de desenvolvimento
6
4 Divulgação junto da população dos objectivos da associação
4
Definição de acções de formação de acordo com as necessidades detectadas nas
6
empresas e entidades
4
12 Construção de via que substitua a Estrada da Beira
4
14 Centro de recolha de resíduos florestais
4
Criação de uma estrutura regional que fomente a Inovação, Competitividade e
7
3
Empreendedorismo nas empresas e serviços
16 Aposta na afirmação nas potencialidades da região
3
13 Criação de rede intermunicipal de abastecimento de água e tratamento de esgotos
2
15 Elaboração de cadastro florestal dos concelhos
2
3 Criar condições à fixação de quadros técnicos
1
9 Requalificação dos rios e espaços naturais
1
A.23
Sociedade Portuguesa de Inovação

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