facebook - Paróquia Santuário São Judas Tadeu
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São Judas e Você Guilherme Carvalho São Judas Tadeu, agradeço por estar em minha família! Gilmar Oliveira - Estive no Santuário na missa das 7h agradecendo e pedindo por mim , mas especialmente aos amigos que estão distantes de Deus... Amém! Madalena Reges Hoje fui (ao Santuário) agradecer e fiz mais um pedido, obrigado por tudo que tem feito na minha vida e continue intercedendo por mim e toda a minha família. Amém. Jarbas M. Bicalho Quem é devoto de São Judas Tadeu é feliz. Ele está sempre nos protegendo e intercedendo por quem o procura. É uma graça! Maria Alice de Oliveira - São Judas Tadeu, eu te amo e confio em vós. Você nunca me faltou, esteve presente em todos os momentos de minha vida! Amém! Sandra Leite - Obrigada, São Judas Tadeu, pelas bênçãos recebidas... Amém! Rosa Peinhopf - São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo, rogai por todos nós. José Fernando Costa Carvalho - Obrigado, meu São Judas Tadeu, por estares com a minha família! Carmen Gloria Muñoz Peña - Un cariñoso saludo a la parroquia San Judas Tadeo, tengo los mejores recuerdos de allá. Querido Devoto e Paroquiano, após as 20h temos o atendimento 24 horas, através do telefone: (11) 3504-5700. Ligue e faça o seu pedido de oração. Queremos rezar por você e por suas intenções! foto: reprodução FACEBOOK Curta a nova página do Santuário São Judas Tadeu, agora como Fanpage: www.facebook.com/ saojudastadeu ENVIE SUA MENSAGEM! ELA PODE SER PUBLICADA NESTA PÁGINA! Av. Jabaquara, 2.682 – Jabaquara – CEP 04046-500 – São Paulo/SP twitter.com/saojudas28 facebook.com/saojudastadeu instagram.com/santuariosaojudastadeu foto: reprodução Comentário de um Devoto: Bene Oliver - Olha que legal!!!! Tudo isso é para nós, Devotos de São Judas Tadeu, para termos a possibilidade de pedir orações...#Parabéns#Santuário SãoJudasTadeu... por essa brilhante ideia. #SãoJudasRogaiPorNós#AMÉM foto: Priscila T. Nuzzi Querido Devoto Colaborador da Paróquia/Santuário São Judas Tadeu, todo ano a Festa de São Judas Tadeu, nosso Padroeiro, em 28 de Outubro, traz a oportunidade para nos abastecermos de Deus, preencher o nosso espírito com a Graça de Deus, para que, num segundo momento, possamos ser missionários e evangelizadores onde estivermos. São Judas intercede para que possamos continuar a sua missão como cristãos ativos, comprometidos com o Reino. Só quem está preenchido por Deus, ama, acorda e dorme pensando em Deus, é capaz de falar dele, com amor, com o coração. Assim foi o nosso intercessor e assim seremos nós, os seus devotos e amigos. Agradeço imensamente a sua presença e oração, caro Devoto Colaborador, nesta Paróquia/Santuário São Judas Tadeu no último mês de Outubro, onde pudemos juntos, renovar a nossa fé e esperança, durante toda a Novena e especialmente no dia 28, dia de São Judas Tadeu. E agradeço também a você que nos acompanhou pela WEBTV São Judas, foi muito bom rezarmos juntos. Foi um tempo de graça para todos nós! Agora no mês de Novembro, lembramos de maneira especial os nossos irmãos e irmãs falecidos que hoje se encontram na presença do Senhor. Como cristãos católicos, acreditamos que a vida é eterna e continua na Casa de Deus onde um dia todos nós viveremos em plena paz e harmonia. Caro amigo e amiga, membro da Família dos nossos Devotos Colaboradores, agradeço, como Pároco e Reitor deste Santuário, pela sua generosidade e fidelidade para com o nosso Santuário. Graças à manifestação caridosa e concreta de pessoas como você é que há mais de 73 anos a Paróquia/Santuário São Judas Tadeu existe, levando Jesus Cristo ao coração de milhares de pessoas todos os anos. Estamos conseguindo, graças a você, cumprir uma importante missão: acolher a todos e leválos ao Coração de Cristo, o único que pode trazer toda alegria e paz capaz de saciar o coração humano. No dia 11 de Outubro de 2012, o Papa Bento 16 celebrou no Vaticano a abertura do ANO DA FÉ em nossa Igreja, este aliás, foi o tema geral da Novena e Festa de São Judas Tadeu no Santuário em 2012 e 2013. O Ano da Fé será encerrado no dia 24 de Novembro deste ano de 2013, pelo Papa Francisco. O objetivo do Ano da Fé foi inundar o mundo com o amor de Deus, foi propor à Igreja e aos católicos do mundo que reacendam no coração da humanidade o amor e a fé em Jesus Cristo, tão necessário aos nossos dias atuais, dias impregnados por tanta violência, amargura e solidão. Esperamos que a fé em Jesus Cristo, espalhada como um fogo, preencha o vazio do coração das pessoas a quem ele deu a vida. Que a chama do amor de Deus esteja sempre acesa em seu coração e que juntos, como devotos e devotas de São Judas Tadeu, tornemos Jesus Cristo cada vez mais conhecido e amado: ele que é a razão da nossa fé, o nosso único Salvador, ontem, hoje e sempre! Pe. Luiz Fernando Pereira,scj – Pároco e Reitor da Paróquia/ Santuário São Judas Tadeu EXPEDIENTE : A Revista São Judas é uma publicação mensal do Santuário São Judas Tadeu. Av. Jabaquara, 2.682 – Jabaquara – CEP 04046-500 – São Paulo/ SP - Tel: (11) 3504-5700 / 5072-9928 - Pároco e Reitor: Pe. Luiz Fernando Pereira, scj. Diretor: Pe. João Carlos Paschoalim de Castro, scj. Realização: PASCOM/Santuário São Judas Tadeu (Marli Amaro, Marcos, Érika Takahashi, Hélio Nagamine, Frater Hans Mendonça, Marcelo Alves e Anderson Guedes). Jornalista Responsável: Priscila Thomé Nuzzi – MTb nº 29753 L. 131 F. 26. Colaboração Revisão: Angélica Cunha e Fernanda Buniotto. Diagramação: Sidnei da Cunha – www.sidneicunha.com.br . Contato: [email protected] Mudaste a vida de tanta gente! Mudaste Francisco de Assis, Inácio de Loyola, Charles de Foucauld, Pedro, Paulo, Agostinho, Madalena e milhares de pessoas que, como eu, sofreram e pecaram mais ou menos do que eu. Mudaste o coração de assassinos, bandidos, torturadores, prostitutas, coletores de impostos, ladrões, gente que vomitava ódio e ensinava a pecar. Um dia, sua graça caiu sobre eles de maneira fulminante, como um raio que os derrubou; como rede, que os pegava na fuga; espernearam, mas aceitaram ser domados, como se faz com um touro ou um cavalo selvagem. Passaram a viver pelo teu reino, amansados, domados, humildes, serenos. Tu os converteste; viraste o rosto deles para o teu e a teu modo disseste: “Olha para Mim, Francisco”, “Olha para mim, Agostinho”, “Olha para mim, Madalena” e eles olharam. E nunca mais desviaram seus olhos do teu. foto: reprodução Poderias fazer o mesmo comigo? Estou tentando me converter, mas não consigo! Pe. Zezinho, scj 2 Revista São Judas Novembro 2013 fotos: Priscila T. Nuzzi São Judas Tadeu, novamente aqui estou eu para agradecer de todo o meu coração as graças alcançadas... Oh! Meu Santo protetor e Apóstolo de nosso Senhor Jesus Cristo, agradeço-lhe em meu nome e de todas as pessoas que foram contempladas, pela sua intercessão, o pedido que fiz na Novena de 2012. Participei da Novena toda e o pedido que fiz foi o seguinte: “Que São Judas Tadeu intercedesse junto ao nosso Senhor Jesus Cristo para que eu e todas as pessoas de minha categoria profissional tivéssemos aumento salarial, haja vista estar bastante defasado...” Sou funcionária pública municipal aposentada e desde que entrei no funcionalismo nunca tinha tido aumento salarial, apenas alguns mínimos reajustes. Lembro-me, que no dia 28 de Outubro do ano passado, dia de São Judas Tadeu e também dia do Servidor Público, chovia muito na parte da tarde, sendo que nesse dia também tínhamos segundo turno para eleição de Prefeito na Cidade de São Paulo. Em toda a Novena e especialmente no dia 28, pedi a São Judas Tadeu que o candidato que fosse eleito para Prefeito, tivesse um olhar de misericórdia em relação a nós funcionários públicos. À noite durante o final das comemorações e quando acontecia a apresentação musical do Padre Reginaldo Manzotti, ele cantava uma canção que dizia: “A tempestade vai passar...” Nesse momento eu senti que Deus atendia às minhas preces, através da in- Novembro 2013 tercessão de São Judas Tadeu. Em Dezembro deste mesmo ano tive um aumento em meu salário significativo, referente à uma ação da qual eu nem me lembrava mais. No mês de Maio de 2013 o Prefeito de São Paulo anunciou aumento salarial para minha categoria profissional e também para uma outra, pois éramos as mais prejudicadas financeiramente. Mesmo em vias de ser publicado no Diário Oficial, os demais colegas não acreditavam... mas eu dizia a eles: “Eu sei para que Deus (O Deus do impossível) eu faço minhas preces e também para que Santo eu rezo (O Santo das Causas Impossíveis - São Judas Tadeu)”. Obrigada, Meu Deus, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, por intercessão de São Judas Tadeu. AMÉM. Sílvia Revista São Judas 3 4 Revista São Judas “só uma fé viva pode dar a vida”. Assim, a prática das boas obras torna-se instrumento necessário para a Salvação. Em sua Epístola no capítulo 2,17, Tiago deixa claro que a fé, se não tiver obras, está completamente morta. Nesta perspectiva a Igreja tem grande zelo e preocupação quando nos convida a praticarmos uma fé verdadeira com obras verdadeiras. O Papa Bento XVI, em sua Carta Apostólica: “Porta Fidei” (A porta da fé), inicia dizendo que a porta da fé está sempre aberta. O Ano da Fé não foi um apelo visando uma crise financeira ou vocacional, mesmo sabendo que elas existem. A crise que assola a humanidade é uma crise de fé! Novembro 2013 Aproveitemos todos os frutos gerados neste Ano da Fé para praticarmos obras de fé. Este Ano da Fé, que teve seu inicio no dia 11 de Outubro de 2012, e irá terminar com a festa de Cristo Rei, no dia 24 de Novembro de 2013, findará um periodo, mas a vida na fé, acompanhada de boas obras, continua até o final de nossas vidas terrenas. Se estiver de acordo em abraçar esta missão, você não estará sozinho. Que nós, devotos de São Judas Tadeu, possamos imitá-lo, a partir de uma fé madura, inspirados por obras verdadeiras, a ponto de dar a vida Àquele que é fonte da vida! Fr. Agnaldo Aparecido Gonzeli,scj foto: reprodução Ouvimos por aí muitas pessoas dizerem: “Eu tenho fé”. Outras ainda: “Eu pratico muitas obras”. Certamente as duas possuem em si o seu valor e ambas são inspiradas, mas não são desconhecidas ou habitam em lugares diferentes. São como dois braços de um mesmo corpo, e seria impossível que cada um decidisse agir separadamente. A missão de um é a missão do outro. Mesmo estando cada qual a seu lado, estão unidos pelo mesmo corpo. Assim podemos dizer que fé e obras se completam. Ambos caminham pela mesma estrada, talvez por lados diferentes. Se caminhassem por caminhos distintos, não cumpririam sua missão. Logo, “o homem é salvo pelas boas obras nascidas da fé”, porque foto: reprodução Festa de todos os Santos “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que esta festa de todos os santos? O que lhes importam as honras terrenas se o Pai já os glorificou? De que lhes servem nossos elogios? Os santos não precisam de nossas homenagens, nem lhes vale nossa devoção. Se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”(São Bernardo Abade). Os santos são os que chegaram onde nós queremos chegar. A vida e a vitória deles deve despertar em nós o desejo de um dia comungarmos com eles a mesma vitória. A comunhão plena com eles, junto de Deus, deve ser o objetivo primeiro de toda a devoção aos santos. Se o santo não despertar em mim o desejo de ser santo e o empenho para consegui-lo, ele não passa de um amigo de ocasião, a ser descartado quando não me serve mais. A escolha de um caminho se faz em vista de uma meta a ser alcançada. Se não sabemos aonde ir, de que nos serve caminhar? Por outro lado, de que servem os guias se não os seguimos? “Haverá alegria no céu por um só pecador que se converta” (Lc15,7 e Lc 6,23). Olhamos para os que chegaram, imitamos os que venceram e, como Santo Agostinho nos perguntamos: “Se eles conseguiram porque eu não posso?” Dentro desta perspectiva, por que não pedir sua ajuda, por que não imitar seu exemplo? Os santos não são nossos empregados para fazer as coisas em nosso lugar. É comum vermos pessoas nas ruas ou em ocasiões especiais, vestidas como São Francisco, Santa Clara, São Judas Tadeu e outros santos. Para ser devoto não basta vestir a camisa do santo, mas vestir a camisa de cristãos, como eles vestiram. Inspirados por eles, queremos ser o que eles foram: cristãos autênticos! Paulo Apóstolo resume em palavras magistrais o que os santos esperam de nós. “Sede meus imitadores como eu sou de Jesus Cristo”. Os santos não precisam de fãs, que gritam e exaltam seus nomes, nem querem isso. Eles buscam seguidores que sigam seus passos em busca do Cristo. O ídolo procura atrair o fã para si, enquanto o santo conduz seus devotos para Cristo. O ídolo se torna um fim, um ponto de chegada, enquanto o santo se faz um caminho para Jesus Cristo. Se o santo não nos levar a Cristo, não é santo e não nos serve para nada. Quando a Igreja escolhe alguns e os declara santos, apeNovembro 2013 nas reconhece sua santidade e os aponta como exemplos para todos. “Ser santo não é privilégio, é obrigação” (Santa Teresa de Calcutá). A invocação dos santos também não se restringe aos canonizados pela Igreja. É salutar rezar e pedir a ajuda de qualquer pessoa que na terra viveu uma vida santa. Não precisamos procurá-las nos altares, nem ter suas imagens. Nós as encontramos nos lares, nos ambientes de trabalho, nos mosteiros, nas escolas, nas ruas. São nossos pais, amigos, conhecidos, guias e exemplos de vida que ainda estão na terra ou que já estão no céu. Em cada Celebração Eucarística rezamos: “Senhor, eu não sou digno que entres em minha casa. Basta uma palavra tua e serei salvo”. Serei santo. Aprendemos de um centurião romano que não era seguidor de Jesus, nem sequer batizado, mas tinhaum coração aberto para Deus e solidário com os irmãos. Sua fé foi declarada por Jesus como a maior que havia em Israel. Bote fé, tenha esperança, pratique a caridade, viva a Palavra de Deus, seja membro ativo em sua Igreja, viva a sua vocação e serás santo. Se achar necessário, peça a ajuda dos que já são santos. Pe. Dionísio Tecilla,scj Revista São Judas 5 oração, podemos experimentar uma íntima comunhão com eles. Somos encorajados a viver positivamente o mistério da morte, confrontando-nos com ela todos os dias, aceitando-a como lei da natureza e da graça, para sermos progressivamente despojados do que deve perecer até nos vermos milagrosamente transformados no que devemos foto: reprodução A Igreja dedica o dia 02 de Novembro à memória dos fiéis defuntos, à oração de sufrágio pelos “irmãos que adormeceram na esperança da ressurreição”. Há um laço muito forte entre os que deixaram de viver no espaço e no tempo e aqueles que ainda vivem neles. É verdade que o desaparecimento físico dos nossos entes queridos nos causa grande sofrimento, devido à intransponível distância que se estabelece entre eles e nós. Mas, pela fé e pela 6 Revista São Judas Novembro 2013 ser. A morte é, então, a nossa última oferta, o momento da suprema e pura oblação: “Se morrermos com Ele, com Ele viveremos” (2Tm 2, 11). O Dia de Finados não é comemoração para os mortos, mas súplica da Igreja para que os falecidos, de modo mais carinhoso nossos familiares e amigos, repousem na paz divina. Nós nunca celebramos a morte, mas sempre a vitória da vida sobre a morte. Vitória da vida que é participação na Ressurreição de Jesus. Nós não celebramos a morte porque confiamos — com fé e com esperança — na Palavra de Jesus que nos promete um lugar na Casa do Pai. Se confiamos na Palavra de Jesus, é fácil entender que a morte não põe um fim na nossa vida, mas é passagem para ocupar o lugar que Jesus mesmo nos preparou na Casa do Pai. Se confiamos nessa Palavra de Jesus, compreendemos que a morte não é ponte para reencarnação, porque Deus nos criou para iniciarmos nossa vida aqui na terra e continuarmos vivendo essa mesma vida na Casa do Pai. Não voltamos reencarnados para a terra, mas somos destinados a ressuscitar para viver eternamente com Deus. Na comemoração dos fiéis defuntos a Igreja nos convida a estender a fraternidade aos irmãos e irmãs falecidos, através da oração, em Cristo Jesus. Pedimos ao Senhor que em sua misericórdia, conceda aos defuntos a felicidade dos que n’Ele morreram, o descanso por seus trabalhos e fadigas, o prêmio por suas obras. Enfim, pedimos que o Senhor os recompense com a promessa que Ele mesmo nos deixou: “Quem crer em mim, terá a vida eterna” (Jo 11,2526). Além do convite da Igreja para rezarmos pelos falecidos, o Dia de Finados leva-nos a pensar na vida, particularmente na vida depois da morte, na vida que Jesus Cristo nos prometeu para quem nele viver e o seguir como discípulo e discípula. É uma Palavra que aviva nossa fé e nossa esperança na ressurreição de cada um de nós e na vida eterna. É com esse pensamento, repleto de fé e de esperança, que rezamos pelos nossos falecidos. Eles já viveram na terra, por isso, pedimos que sejam acolhidos diante de Deus e tomem posse da vida eterna, da vida plena, que só existe em Deus e que somente a bondade divina pode nos conceder. Para nós cristãos, “a vida dos justos está nas mãos de Deus” e por isso, a morte não termina em desgraça vazia, mas transforma-se em novo modo de existir, pois Deus e “o amor ficarão junto dele” (Sb 3,1-9). A morte é o encontro definitivo com a vida nova que Deus tem para nós, é uma passagem para uma existência viva e divina. A ressurreição de Jesus é a certeza da nossa ressurreição e exige de nós uma compreensão à luz da fé. Acreditar na vida eterna é viver na esperança da promessa que Deus nos faz, a nossa ressurreição. Neste momento somos convidados a dar um salto qualitativo em nossa fé, fazer uma profissão de fé no Deus da Vida e que vai nos ressuscitar. O Deus que acreditamos não é o Deus da morte, mas da vida. Temos o direito de chorar, sofremos a dor da saudade, da separação das pessoas que amamos, mas em meio às lágrimas, a dor, a saudade, tem que brotar a semente da esperança que o próprio Deus suscita em cada um de nós, a esperança da vida eterna. Acreditar na vida depois da morte é professar a fé no Deus da Vida que ressuscitou seu Filho Jesus e vai também nos ressuscitar. Para aquele que acredita a vida não é tirada, mas Novembro 2013 transformada, divinizada. Aquele que acredita que a vida continua depois da morte é porque confia e espera em Deus. Os que acreditam na ressurreição depois da morte “compreenderão a verdade”. Serão capazes de compreender que a grande verdade é esta: somos atraídos para a vida e que a fonte da vida está em Deus. Aos olhos do insensato, a vida termina depois da morte, aos olhos de quem crê em Deus, a vida continua para sempre, porque Deus é eterno. Todos somos atraídos para a vida e a vida plena encontra-se em Deus. Nossas preces se fazem intercessão para que Deus conceda, aos falecidos, o perdão de todas as faltas e os acolha naquele lugar que Ele mesmo lhes reservou. Não sabemos como isso acontece, mas temos o ensinamento da Bíblia de que Deus acolhe nossas orações pelos falecidos. Nós não invocamos os mortos, nem mesmo conversamos com eles, porque eles vivem em outra realidade. A Sagrada Escritura diz que nossas preces têm mérito diante de Deus para que eles possam, uma vez purificados de todas as faltas, participar da vida eterna, junto de Deus. Rezemos, pois, pelo(a) nosso(a) irmão(a) e peçamos que Deus, em sua misericórdia, o(a) acolha junto de si. “A esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Cl 5,5). Pe. Mário Marcelo Coelho, scj Revista São Judas 7 foto: reprodução Olá, amigos e amigas, queridos devotos e devotas colaboradores do Santuário São Judas Tadeu, chegamos ao mês de Novembro e sempre com muita alegria, nos reencontramos nas páginas desta Revista dos Devotos de São Judas Tadeu, para mantermos mais um gostoso dedinho de prosa... Todos os meses do ano nos remetem a várias comemorações especiais, civis ou religiosas e este mês de Novembro temos o Dia de Todos os Santos (01), Dia de Finados(02), Dia do Bandeirante(14), Proclamação da República(15), Dia da Bandeira(19), Dia da Consciência Negra(20), Nossa Senhora das Graças(27) e tantas outras importantes datas que sempre nos conduzem a lembranças e reflexões. Entre tantas comemorações importantes gostaria de refletir com vocês, queridos devotos, a respeito do significado do “Dia da Consciência Negra”, para nós cidadãos brasileiros e católicos. Certo é que a história da raça negra no Brasil se confunde com aquela do nosso país, pois vem desde o descobrimento (ano de 1.500) e se entrelaça à história da evangelização da nossa Igreja, representada pelos mis8 Revista São Judas sionários da Companhia de Jesus (Jesuítas), vinda da Europa e que junto com os colonizadores portugueses, cruzaram os mares, nunca d’antes navegados, para fundar a terra de Santa Cruz. Nestes mais de 500 anos de evangelização, não podemos negar que muitos enganos foram cometidos por nossa Igreja, na medida em que, apesar de vir para o Novo Continente Americano, com o propósito de evangelizar índios nativos da terra, bem como aqueles originários da África, vilmente “caçados”, transportados em fétidas galés e aportados em terras brasileiras, para serem escravos, ou mão de obra gratuita, sem hora e sem vez - foi de certa forma conivente com a escravatura. O índio não adaptado e o negro escravizado eram considerados “criaturas sem alma” e como poderiam ser evangelizados? Como plantar e fazer germinar dentro destes seres a graça, a bênção, a luz que brota do Evangelho, da “Boa Nova” que Jesus Cristo trouxe para a Salvação de toda a humanidade e determinou que fosse a todos anunciada? E dentro deste contexto histórico tão negativo, desafiador, no Nordeste brasileiro, em Pernambuco, na região da Serra da Barriga, para onde os negros se refugiavam tentando se livrar da escravidão, é que se formou o “Quilombo dos Palmares”, que se constituiu em uma região de resistência daqueles homens e mulheres sofredoNovembro 2013 res, liderados por Zumbi – homem de coragem, iniciado na fé cristã e que morreu em 20 de Novembro de 1694, lutando pela liberdade dos escravos. Liberdade esta que só ocorreu com a lei Áurea, em 13 de Maio de 1.888. Zumbi foi batizado e, coincidência histórica, seu nome de batismo era Francisco. Assim como o novo Papa Francisco, que tem se revelado corajoso, intrépido, destemido na condução dos destinos da nossa Igreja. No Brasil, a Igreja já aprendeu a evangelizar respeitando as culturas indígenas e afro-descendentes, dialogando com elas e reconhecendo nelas a ação do mesmo Deus, Pai do céu, da terra e de toda humanidade, colocando em prática a “inculturação” – “uma íntima transformação dos valores culturais autênticos, graças a sua integração no cristianismo e ao enraizamento do cristianismo nas diversas culturas humanas” (Congregação do Culto Divino. A liturgia romana e a inculturação, p. 7), o que constitui um aspecto fundamental na evangelização. Que neste Dia da Consciência Negra, nós das diversas raças, origens, cores e credos, possamos nos unir e rezar a Deus pela libertação de todos os grilhões da intolerância racial e incompreensão cultural que, apesar de tudo, ainda permeiam em nosso Brasil e no mundo! Marli Amaro, coordenadora da PASCOM – Pastoral da Comunicação da Paróquia/ Santuário São Judas Tadeu foto: reprodução Você já deve ter ouvido falar que a Última Ceia foi a primeira Missa celebrada na terra. É verdade! A Última Ceia foi a celebração final de todo o projeto salvador do Pai realizado em Cristo, denominado de “Mistério Pascal”. A Última Ceia foi uma celebração de ação de graças – EUCARISTIA – e ao mesmo tempo a oferta do sacrifício que Jesus iria realizar na Cruz, o momento supremo do Mistério Pascal de Cristo. Resumindo, Cristo realizou na Última Ceia seu Mistério Pascal em modo ritual celebrativo. Isso é o mínimo do mínimo para se entender a Missa. Mas tem um porém que devemos refletir um pouco. São as palavras de Cristo depois da bênção do cálice, que na Missa, nós chamamos de consagração do vinho. Cristo diz: “fazei isto em memória de mim”. Nas palavras de Jesus está expresso que a Missa é uma celebração memorial. O que significa isso? Significa que a Missa não é teatro — encenação, reprodução, ou qualquer sinônimo semelhante a isso — da Última Ceia. É muito mais que isso: Missa é a memória do Mistério Pascal, do sacrifício e da Ressurreição do Senhor. E aqui chegamos ao centro da questão, a chave da compreensão de todo ato litúrgico, de modo especial, da Missa. Compreender isso, significa compreender a celebração da Eucaristia. Se a Missa fosse teatro, ou coisa parecida, nós estaríamos repetindo um rito realizado por Cristo. Seja o padre como os ministros e, até mesmo, o povo celebrante, seriam atores ou, na pior das possibilidades, expectadores de um rito realizado há 2000 anos. Mas não, todos nós somos celebrantes na Missa e, no momento celebrativo da Eucaristia, estamos participando do Mistério Pascal de Cristo, do qual fazemos memória. Fazer memória não é repetir um rito, mas atualizar um acontecimento. Isso é tão importante para entender o que é a Novembro 2013 Missa, que vou repetir com outras palavras. Fazer Memória não é teatralizar a Última Ceia, é atualizar, trazer para o momento presente, para o nosso hoje, para a nossa vida, o acontecimento salvífico de Cristo. Quer dizer, a Salvação do Pai, realizada no Mistério Pascal de Cristo, acontece HOJE a nós que estamos celebrando a Missa nesse momento. É isto que se entende como a primeira e mais importante participação; participar (tomar parte) do Mistério Pascal de Cristo, participar da sua Salvação. O mais bonito de tudo é que isso não é obra nossa, mas ação do Espírito Santo. Sem o Espírito Santo não existe Eucaristia, não existe participação na Salvação de Cristo, não existe presença memorial do Mistério Pascal de Cristo. Qualquer comparação de Missa com teatro é totalmente fora de contexto. Serginho Valle, Coordenador do SAL – Serviço de Animação Litúrgica,www.liturgia.pro.br Revista São Judas 9 foto: Priscila T. Nuzzi Caro jovem, nosso querido Papa Francisco continua a nos falar. Em um encontro com jovens no Largo Carlo Felice de Cagliari, no dia 22 de Setembro deste ano, o Santo Padre respondeu a algumas perguntas feitas pelos jovens, convidando-os a meditar sobre a passagem na qual Jesus pede que Simão Pedro lance as redes ao mar, mesmo depois de uma noite de pesca mal sucedida (Lc 5,1-11). Simão Pedro e os outros discípulos fazem a experiência da falência. E quantos de nós hoje não fazemos também esta experiência? Pensemos na Crisma, o Sacramento da Confirmação, que hoje mudou de nome – pode ser chamado o “Sacramento do Adeus”, já que muitos jovens o fazem e logo vão embora da Igreja? Além destes, também os jovens que não estão na Paróquia. Sacerdotes, catequistas e animadores de Pastorais colocam tanta energia e fazem o seu máximo, mas não veem seus esforços darem resultados proporcionais. Esta é, sem dúvida, uma experiência comum em nosso dia a dia e que nos deixa desanimados, uma ex10 Revista São Judas periência de falência. E como devemos agir quando nos encontramos diante de uma situação como esta? Vamos pensar no Evangelho: Como agiu Pedro? Pedro podia ter cedido ao cansaço, argumentado com Jesus que já havia pescado a noite toda sem resultados e ido para casa. Entretanto, corajosamente ele escolhe confiar em Jesus: “Mas, está bem: se tu o dizes, lançarei as redes”. E aqui chamamos a atenção para sua fala – “Se tu o dizes”. Pedro não lança novamente as redes por sua experiência como pescador, ou por suas próprias forças, mas sim por que confiou em Jesus! Na homilia da missa do dia 26 de Setembro, o Papa Francisco nos explicou que podemos viver e conhecer a Deus de três formas. Primeiramente com a nossa mente: devemos conhecer bem a nossa Igreja, ler e estudar o Catecismo e os documentos. Mas este é apenas o primeiro passo. Também é preciso conhecer Jesus, e ninguém pode conhecê-lo sem envolver-se com ele. Para conhecer Jesus, devemos orar e dialogar com ele, e tornarmos seus Novembro Setembro 2013 2013 amigos. Por isso, a oração não deve ser uma repetição de fórmulas prontas, e sim um encontro íntimo com aquele que mais amamos. Enfim, devemos conhecer Jesus através da linguagem da ação; isto é, andar com ele, seguir Jesus, caminhar a sua estrada. Ter fé é confiar que Jesus está sempre conosco. A fé não é uma fórmula, mas um ato de alguém que ama e quer fazer tudo o que o seu amado faria e acredita. Quando nossos esforços humanos parecem não ser suficientes, devemos nos lembrar que, com Jesus, tudo muda. Não podemos nos deixar vencer pelo pessimismo e falta de confiança. Disse o Santo Padre nesta mesma ocasião: “Um jovem sem alegria e sem esperança preocupa: não é um jovem”. A fé em Jesus nos leva a uma esperança que vai além, que não deixa nos dar por vencidos. Quando temos fé em Jesus, saímos de nós mesmos, e nos abrimos para Deus. Lembremo-nos sempre: a vida com Jesus é simples, mas ele quer de nós sinais concretos de amor. Queridos jovens, tenhamos fé! Erika e Marcos Takahashi foto: reprodução O Ano da Fé – com encerramento no dia de Cristo Rei (24/ 11/13) – nos pede uma reflexão que ajude a rever as convicções que foram plantadas para a nossa vida cristã. O mais importante é nos convencermos de que a fé não é o que cada um acha, mas o que Jesus acha. Porque a fé que se firme na opinião da pessoa é uma base fraca: é só a pessoa mudar de opinião, mudará de fé. O modelo de fé é Jesus Cristo. Precisamos conhecer qual é a fé de Jesus: se ele tinha e qual é a fé dele, pois ele é o modelo para a nossa fé. A fé de Jesus é a adesão dele ao projeto do Pai para a salvação da humanidade. Isto significa que Jesus concordou e aceitou totalmente o projeto do Pai para a salvação da humanidade; e viveu toda a sua vida de acordo com a missão que ele aceitou com o projeto do Pai. Podemos conferir nos evangelhos que, realmente a vida de Jesus foi sempre fiel; ele nada fez que pudesse contrariar a vontade do Pai. Aí está a importante reflexão no final do Ano da Fé: conferir nossa fé com a fé de Jesus. Porque Jesus é o modelo de quem o quer seguir. Para segui-lo com segurança, é exigido imitar a vida dele na nossa. Para podermos afirmar o mesmo testamento de São Paulo: “Terminei a corrida, conservei a fé” (2Tm 4,7). Hoje, está cada vez mais difícil ter fé e dar as razões da nossa fé. Difícil não é acreditar, mas viver a fé na qual acreditamos. Se eu hoje quiser saber como foi minha participação de fé na Missa, por exemplo, é só observar o que faço ou deixo de fazer depois da Missa, fora da igreja. Se eu recebi de Deus o dom da fé, que uso faço desse presente do Pai? A fé não dá sossego: cada dúvida é novo desafio. Porque a fé não cria Deus; ela não tem luz própria. Ela reflete a luz que recebe de Deus. Fé é ter um Deus em quem eu acredito; é dom gratuito que Deus me dá e eu cultivo; segundo, fé é aceitar o desafio de viver o estilo de vida que Deus me ensina. Se eu recebo de Deus a fé, a minha decisão será de viver as obras de Deus pela caridade. Se eu quiser dar testemunho de que tenho fé, preciso mostrar a caridade que faço. Portanto, são dois os critérios da fé: acreditar e viver! Alguém discutia que só a fé seria suficiente para a salvação. São Tiago rebate: “A fé sem obras é completamente morta” (cf. Tg 2,17). Jesus igualou à sua mãe e seus parentes “aqueles que escutam a Palavra e a põem em prática” (Lc 8,19-21). Quando me perguntarem se eu tenho fé, apresenNovembro 2013 to o testemunho de minha coerência de vida, como Cristo: “Se não credes nas minhas palavras, crede ao menos nas minhas obras” (Jo 10,38; 1Jo 3,1-18). Tomé faz a maior profissão de fé no Evangelho de João (cf. Jo 20,28). Tomé encontrava as respostas para os seus questionamentos nas chagas de Cristo. Um Cristo sem as marcas do sofrimento não poderia ser o Ressuscitado. Penetrar nas chagas é encontrar lá no fundo, a explicação do amor de Deus – para entender a morte e a ressurreição. Quem sou eu para não ter dúvidas e exigir tudo bem explicadinho sobre Deus (cf. Sb 9,13-18)? Deus é a fonte onde brotam minhas dúvidas de fé. Porém, não é fugindo, mas buscando-o que encontro a solução para elas. Numa bonita canção, afirma o mestre Padre Zezinho: “Às vezes, quem duvida e faz perguntas, é bem mais honesto do que eu”. O desafio aos cristãos não é de ter respostas prontas para todos os questionamentos de doutrina. O mundo exige de nós o testemunho da fé pela prática da fé. Hoje o testemunho é vivermos as consequências e as exigências da fé: caridade, solidariedade, justiça social, honestidade, esperança, verdade... A fé, portanto, não é só o que eu acredito, mas o que eu vivo porque acredito. Afirma São Paulo: “O justo viverá da fé” (Rm 1,17; Gl 3,11; Hb 10,38). Se você não chegou a isso, ainda há tempo para aderir. Se chegou, desenvolva o quanto puder a sua adesão a Cristo e à Igreja. Pe. Augusto César Pereira,scj Dehoniano Revista São Judas 11 12 Revista São Judas Novembro 2013 foto: Priscila T. Nuzzi foto: Priscila T. Nuzzi foto: Priscila T. Nuzzi foto: Priscila Galli ORAÇÃO A SÃO JUDAS TADEU São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo, eu vos saúdo e louvo pela fidelidade e amor com que cumpristes vossa missão. Chamado e enviado por Jesus, sois uma das doze colunas que sustentam a verdadeira Igreja fundada por Cristo. Inúmeras pessoas, imitando vosso exemplo e auxiliadas por vossa oração, encontram o caminho para o Pai, abrem o coração aos irmãos e descobrem forças para vencer o pecado e superar todo o mal. Quero imitar-vos, comprometendo-me com Cristo e com sua Igreja , por uma decidida conversão a Deus e ao próximo, especialmente o mais pobre. E, assim convertido, assumirei a missão de viver e anunciar o Evangelho, como membro ativo de minha comunidade. Espero, então, alcançar de Deus a graça que imploro confiando na vossa poderosa intercessão. (Faça o pedido da graça a ser alcançada). São Judas Tadeu, rogai por nós! Amém! fotos: reprodução