Toledo sedia Fórum Soja Brasil Toledo sedia Fórum Soja Brasil

Transcrição

Toledo sedia Fórum Soja Brasil Toledo sedia Fórum Soja Brasil
IMPRESSO
TOLEDO - PARANÁ
EDIÇÃO 189
Toledo sedia
Fórum Soja Brasil
Convite na página 2
JULHO DE 2013
Ainda nesta
edição:
Ministra
explica
Cadastro
Ambiental
Rural
Página 11
Conheça o
Pão Integral
com Biomassa
em “Sabores
da nossa
terra”
Página 10
Toledo - Paraná Julho de 2013
2
SINDICATO RURAL DE
TOLEDO
Rua 7 de Setembro, 1.101
CEP 85900-220 Toledo - Paraná
Fone/Fax: (45) 3055-2410
ou 3055-2510
e-mail:
[email protected]
site:
www.sindicatoruraldetoledo.org.br
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente:
Nelson Natalino Paludo
Vice Presidente:
Vitorino Rigo
Secretário:
Salecio Romeu Braun
Tesoureira:
Maria Marlene Grando
Suplentes:
Nelson Gafuri
Celso Miguel Porsch
Egon Portz
Arno Dresch
CONSELHO FISCAL
Efetivos:
Reginaldo Gongoleski
Itacir Cividini
Laércio Galante
Suplentes:
Valdir Kreve
Linori Lídio Cela
Pedro Maraschin
DELEGADO
REPRESENTANTE:
Nelson Natalino Paludo
Suplente:
Vitorino Rigo
Expediente
É uma publicação do
Sindicato Rural
Patronal de Toledo
Colaboração:
Fernanda Toigo (DRT/PR 05724) e
Paulo Weber Jr (DRT/PR 6790)
[email protected]
Impresso nas oicinas da Sul Gráica e Editora
Toledo - Paraná Julho de 2013
3
Cursos para profissionalização
do homem do campo
CURSOS DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL (SENAR) E SINDICATO RURAL DE TOLEDO
Informações sobre inscrições ligue: (45) 3055-2410
PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DO SENAR/SINDICATO RURAL DE TOLEDO - JULHO/2013
Curso
Local
Paniicação
Conserva, Molhos e Temperos
Bom Princípio
23 a 24
Auditório do Sindicato
25 e 26
Sítio Paz d’água
29 a 31
Bom Princípio
30 e 31
Ouro Preto
Oratória
Derivados de Leite
Vila Nova
Artesanato em Palha de Milho - Flores
Agricultura de Precisão
I.Riedi Toledo
Derivados do Leite
Data
25 e 26
25 e 26
29 a 31
PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DO SENAR/SINDICATO RURAL DE TOLEDO - AGOSTO /2013
Curso
Local
Data
Curso
Local
Data
Formigas Cortadeiras
Operação e Man. de Tratores
Coamo - São Pedro do Iguaçu
1º/08
Clube de Bom Princípio
6 a 9/08
Coamo – Toledo
Floricultura Básico
Cestas e Traçado - Palhas de Milho
Paniicação
Artesanato em Palha de Milho
CRAS de Ouro Verde
6 a 8/08
Escola Municipal Antonio Scain
8 a 9/08
Salão Igreja Verdade que Liberta
Gestão Rural
2/08
Auditório Sindicato Rural
8 a 9/08
19 a 23/08
Geleias, doces de corte e pastosos Salão da Igreja Evangélica de Vila Nova
20 a 21/08
Inclusão Digital
Clube de Bom Princípio
26 a 29/08
Associação I.riedi
27 a 28/08
Básico em Floricultura
Salão da Igreja Evangélica - Linha Dois Marcos20 a 23/08
Inclusão Digital
Clube de Bom Princípio
Floricultura Avançado
Paniicação
Qualidade do Leite
Compotas e Frutas desidratadas
Clube de Vila Flórida
27 a 28/08
Auditório Sindicato Rural
27/08 a 12/09
Casa da Cultura de São Pedro do Iguaçu
Apicultura – Prod. de rainhas e própolis
26 a 29/08
Linha Bangu
27/08
29 a 30/08
Toledo - Paraná Julho de 2013
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Ministra explica Cadastro
Ambiental Rural na Câmara Federal
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,
participou de audiência
pública na Comissão de
Agricultura, Pecuária e
Abastecimento da Câmara
dos Deputados. A audiência foi no começo de julho
e teve por objetivo detalhar
as fases da implantação do
Código Florestal, aprovado
no ano passado.
Entre as informações
prestadas, a ministra citou
as contribuições que a Federação da Agricultura do
Estado do Paraná (Faep) fez
para o aprimoramento do
Cadastro Ambiental Rural
(CAR), como a possibilidade de retificação de dados
lançados no sistema antes
de serem consolidados
para análise nos órgãos
ambientais.
Segundo Izabella Teixeira, o governo já tem pronta
a minuta de decreto para
concluir a regulamentação
do novo Código Florestal,
já que até agora há normas
gerais e os detalhamentos
da adequação do produtor
serão dados pelo Programa
de Regularização Ambiental
(PRA). Ela deu ênfase no detalhamento tecnológico do
CAR, que será a ferramenta
para registro eletrônico de
imóveis rurais e um dos
desdobramentos da nova
legislação ambiental do
país. “Estamos na fase de
ajustes do sistema, como foi
o caso da Faep que testou e
mandou uma série de contribuições, que nos levaram
a mudar algumas coisas e
outras vamos discutir no
grupo de estudos dentro do
Ministério”, disse.
Como o CAR é declaratório, a ministra fez questão
de frisar que a possibilidade de mudanças de dados
lançados no sistema é um
direito do produtor. “A
Faep fez essa crítica e já estamos estudando a solução
para que o produtor possa
retificar antes de consolidar
a informação”, esclareceu,
comparando com o que
o ocorre atualmente com
o Imposto de Renda, no
sistema da Receita Federal.
Ministra traz
novidades sobre
o CAR
6 meses de prazo
O prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural em todo o
País deve começar a contar no segundo semestre. A previsão é da
ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
A partir da inscrição no CAR, os proprietários poderão aderir a
programas de regularização ambiental nos estados e, com isso, ter
suspensas infrações por eventuais passivos ambientais. Segundo
o Ministério do Meio Ambiente, 5,2 milhões de imóveis rurais no
País devem se inscrever no CAR.
O prazo para inscrição obrigatória no CAR, no entanto, ainda
não começou a valer, por falta de um decreto do governo indicando
a data a partir da qual o cadastro será considerado implantado em
todo o País.
Uma preocupação da bancada ruralista é com a possibilidade
de que as normas de regulamentação da nova lei florestal possam
aumentar a burocracia para o produtor rural.
A ministra explica ainda que cabem aos gestores estaduais implantarem em cada unidade federativa o cadastro e, ao governo
federal, auxiliar os estados com imagens de satélites, financiamento
e capacitação de técnicos.
De acordo com a ministra, tão logo haja segurança de que o
sistema esteja em condições de funcionar bem em todo o País, o
governo editará o decreto que inicia a contagem de prazo para o
cadastro. Izabella Teixeira calcula que a norma saia antes do fim
do ano.
INVESTIMENTOS
Segundo Izabella Teixeira, o governo investiu R$ 30 milhões
para compra de imagens de satélite de 2011. Outros R$ 35 a R$ 40
milhões estão estimados para compra de dados referentes a 2012 e
2008. E já há planejamento para a aquisição de imagens de 2013
e 2014. A ministra destacou, além disso, que R$ 266 milhões do
Fundo Amazônia estão comprometidos para financiar a implantação
do CAR nos estados. (Agência Câmara de Notícias)
Toledo - Paraná Julho de 2013
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Trigo e milho 2ª safra foram os
destaque do Seguro Rural do 1º semestre
A Secretaria de Política
Agrícola do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/MAPA), divulgou o balanço do primeiro
semestre deste ano referente
ao Programa de Subvenção ao
Prêmio do Seguro Rural (PSR).
Por ocasião da contratação do
seguro, o agricultor conta com
o apoio do governo federal
para reduzir o custo de aquisição da apólice (subvenção
ao prêmio).
Entre as principais atividades da safra de inverno que
têm suas lavouras seguradas e
que contam com a subvenção
federal, destacam-se o trigo e o
milho 2ª safra respectivamente.
Pode-se observar que soma
das apólices para essas culturas representa 92% do total de
contratações no período, ou
11,5 mil operações de seguro
rural subvencionadas. Além
dessas duas atividades, também foram contratadas 1.093
apólices de outras culturas de
inverno, como aveia e canola.
As contratações concen-
traram-se na região Centro-Sul do país, principalmente
no Estado do Paraná, que
registrou mais de 50% das
apólices contratadas, seguido
do Rio Grande do Sul, com
20%, São Paulo, com 12% e
Mato Grosso do Sul, com 9%,
respectivamente.
Em relação ao montante
de subvenção, até a divulgação deste balanço, haviam
sido utilizados aproximadamente R$ 100,5 milhões,
valor que permitiu segurar
uma área superior a um
milhão de hectares. Mais
uma vez o estado do Paraná
foi o líder, garantindo uma
área segurada de aproximadamente 462 mil hectares,
seguido pelo Rio Grande
do Sul, Mato Grosso do
Sul e São Paulo, que juntos
somaram mais de 500 mil
hectares segurados.
MILHO 2ª SAFRA
As operações de milho
2ª safra concentraram-se,
sobretudo no Estado do
Paraná, que, até a divul-
gação desse balanço, havia
consumido aproximadamente
R$ 23,2 milhões em subvenção federal, ou seja, 40%
do montante total utilizado
para segurar essa atividade
no país. Esse montante permitiu a contratação de mais
de 3.500 apólices de seguro
rural subvencionadas, com
área amparada de 239 mil
hectares.
Destaca-se também o Estado do Mato Grosso do Sul
que contou com a utilização
de R$ 27,4 milhões para subvencionar 1.148 apólices de
seguro rural de milho 2ª safra
e garantir uma área de aproximadamente 212 mil hectares.
Agenda da Presidência do Sindicato Rural
O associado precisa tomar conhecimento das principais atividades desenvolvidas pela presidência do
03.07 – Reunião lançamento Plano Safra 2013/2014 no
Sindicato Rural Patronal. Deste modo, mais ativo,
acompanha os passos dados pela diretoria em favor do Banco do Brasil, em Cascavel-PR e em Toledo-PR
seu representado, o produtor rural. Confira a agenda
do presidente, já cumprida:
16.07 – II Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico
11.06 – Reunião na Prefeitura de Toledo
24.06 – Encontro de Lideranças Sindicais e Reunião das
Comissões Técnicas, na Federação da Agricultura do Estado
do Paraná-FAEP, em Curitiba-PR
25.06 – Reunião da Comissão Nacional de Cereais, Fibras
e Oleaginosas, na Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil – CNA, em Brasília-DF
Local – DEL, na Prefeitura de Toledo
17.07 - Reunião do Conselho de Desenvolvimento do
Município de Toledo – COMDET
17.07 - Almoço de encerramento do Curso DC – Desenvolvimento Comportamental, na Fazenda Esperança
8 e 22/06, 6 e 20/07 - Participação em Programas de Rádio
Toledo - Paraná Julho de 2013
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Seguro Rural Agrícola do
Paraná vai abranger 29 culturas
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento,
Norberto Ortigara, apresentou na Federação da Agricultura
do Estado do Paraná (Faep), em Curitiba, o novo programa
de Seguro Agrícola do Paraná que entrará em vigor a partir da
safra 2013/14. A proposta prevê a ampliação de três para 29
as culturas que serão asseguradas com subvenção do governo
do Paraná.
Ortigara explicou que o Governo do Estado ampliou o
orçamento para R$ 6,4 milhões para garantir as operações e
atender a demanda do setor, e que esta iniciativa irá permitir aos agricultores paranaenses a diminuição dos custos de
contratação do seguro rural. “O programa estará pronto para
operar já neste ano, com estimativa para o mês de setembro”,
afirmou Norberto Ortigara lembrando que as operações terão
um limite de R$ 4,8 mil por cultura ou beneficiário.
O secretário falou de mais um benefício do novo programa
de seguro agrícola lançado pelo Governo Estadual, ao citar
que o credenciamento das seguradoras poderá ser feito por
até 60 meses. Esse prazo era de apenas um ano. “Tínhamos
burocracia e lentidão nas renovações anuais dos contratos
com a Secretaria. Adaptamos as legislações para cada cultura”,
explicou. A Seab é responsável pela coordenação estadual do
programa, ficando ao encargo da Fomento Paraná a gestão
financeira.
“O valor investido no seguro agrícola é uma ação fundamental para garantir que agricultura paranaense continue
crescendo. Ajudamos a diminuir os riscos de prejuízos em
função do clima ou de outros fatores. O recurso diminui o
custo de produção dos agricultores”, afirmou o secretário.
COMITÊ GESTOR
A Secretaria da Agricultura criou em maio deste ano o Comitê Gestor do Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro
Rural. Esse comitê é integrado por representantes de órgãos
estaduais como a Secretaria do Planejamento e a Agência de
Fomento. Participam também do comitê a Faep e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e outras
instituições representativas dos produtores.
AMPLIAÇÃO
DE CULTURA E
REGRAS
O economista Francisco Siamioni, chefe do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura, disse que até 2011 a subvenção ao prêmio de
seguro rural se limitava apenas para as culturas do milho
da segunda safra, do trigo nas modalidades sequeiro e
irrigado e do café. Agora o novo seguro foi ampliado para
amparar outras 26 culturas - abacaxi, algodão, alho,
arroz, batata, cebola, cevada, feijão de primeira e
segunda safra, tomate, ameixa, caqui, figo, goiaba,
kiwi, laranja, maçã, melancia, morango, nectarina,
pera, pêssego, tangerina, uva e floresta cultivada,
além da pecuária.
Conforme as novas regras da subvenção ao prêmio do seguro rural irão variar de acordo com cada
cultura. O Governo do Estado subvenciona até 60%
do que caberia aos agricultores. No caso do milho
da segunda safra, trigo e demais grãos, o Governo
Federal paga até 70% do valor do prêmio e o Governo do Estado arca com até 15% do valor do prêmio,
ou seja, metade do que compete ao produtor pagar.
No café, o Governo Federal paga 40% e o Governo
do Estado contribui com 30%, restando ao produtor
pagar 30%. Nas frutas, o Governo Federal paga até
60% e o Governo do Estado arcará com até 20%,
restando ao produtor complementar com 20% do
valor do prêmio.
Os percentuais de subvenção ao prêmio de seguro
rural sofreram alterações este ano e deverão se ajustar
às condições de maior ou menor risco, sempre visando diminuir as perdas, aumentar a renda, reduzir
custos de produção e com rolagem ou negociações
de dívidas rurais.
Toledo - Paraná Julho de 2013
BNDES financiará investimentos
em armazenagem de grãos
Os produtores de grãos terão
acesso a uma linha de crédito de
R$ 1 bilhão para financiar investimentos em armazenagem de grãos.
O Conselho Monetário Nacional
(CMN) criou um subprograma dentro do Programa de Sustentação do
Investimento (PSI) para financiar a
construção e ampliação de silos e
estruturas auxiliares.
De acordo com o assessor econômico do Tesouro Nacional, Bruno
Leal, o orçamento para a nova linha
de crédito saiu do remanejamento
de recursos de um subprograma
para compra de caminhões e ônibus,
cujo orçamento foi reduzido de R$
88,3 bilhões para R$ 87,3 bilhões.
Os empréstimos terão prazo de 180
meses (15 anos) e juros de 3,5% ao
ano, sendo que o principal da dívida
só começará a ser pago em três anos.
Criado em 2009, o PSI financia a
produção, aquisição e exportação de
bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) e investimentos em inovação tecnológica.
Os financiamentos são concedidos
com recursos do Banco Nacional do
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas são operados pela
rede de agentes financeiros associada
ao banco de fomento.
O CMN também autorizou que
pessoas físicas produtores rurais
adquiram caminhões por meio do
PSI. Até agora, apenas as empresas
podiam ter acesso às linhas de crédito
para ônibus e caminhões. Os mutuários pagarão juros de 4% ao ano para
as operações contratadas até 31 de
dezembro de 2013.
Toledo - Paraná Julho de 2013
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Governo vai considerar títulos de propriedade
em áreas indígenas, diz ministro
O secretário-geral da Presidência da República,
ministro Gilberto
Carvalho, garantiu
no último dia 26
de junho, em audiência na Comissão
de Agricultura da
Câmara dos Deputados, que o governo vai
considerar os títulos de
propriedade de terra em
áreas indígenas emitidos
pelos governos federal e estaduais, desde que não haja
contestação judicial à legalidade dos documentos.
O ministro foi convocado
há duas semanas para falar
sobre conflitos indígenas
no país.
“Sabemos que, neste
país, há títulos e títulos, e
vamos levar isso em conta”,
disse Carvalho em resposta
Foto: Wilson Dias/ABr
a perguntas de deputados
da bancada ruralista sobre
o pagamento de indenizações em virtude de desapropriações.
Em sessão tumultuada e
com muita discussão entre
deputados ruralistas e defensores dos direitos dos
índios, Carvalho defendeu
o diálogo como saída para
superar os constantes conflitos entre índios e produtores rurais. Em quase cinco
horas de debate, o ministro
ouviu críticas pela forma
como governo federal tem
Sindicato Rural marcou presença na audiência com seu presidente
tratado o impasse entre
indígenas e agricultores.
“Não vou responder a
provocações. Quero tratar
em nível alto. Somos homens públicos, pagos com
dinheiro público e não podemos ficar trocando impropérios. O princípio que
observamos é que a paz
se constrói com a Justiça,
com o respeito ao direito
de todos aqueles que são
detentores de direito. Não
vamos fazer a paz pisando
em cima de direito de um
ou de outro”, respondeu
Carvalho. (Agência Brasil)
Não respondeu
Para o líder da minoria na Câmara e vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Nilson Leitão (PSDB-MT), o
ministro foi evasivo e não respondeu às perguntas que lhe foram feitas. “O ministro veio,
não respondeu nada, quis fazer poesia com
todas as acusações. Ele tinha que responder,
não respondeu.” Leitão ressaltou que, apesar
de garantir que os proprietários que tiverem
que deixar suas terras serão indenizados,
o governo não assegurou o pagamento de
indenizações para os que já tiveram que sair
de suas propriedades.
“Como ficam as famílias que estão fora
de suas áreas, que foram despejadas, mesmo
tendo títulos emitidos pelos governos? São
famílias que estão na beira da estrada. Ele
[Carvalho] veio aqui apenas contar da sua vida, não
respondeu a nada, como sempre, e enganou a todo
mundo”, disse Leitão.
Na audiência, Carvalho defendeu também o respeito ao direito de propriedade e cobrou a publicação
do acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre
as condicionantes do julgamento da demarcação da
Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Segundo ele, isso
contribuirá para a solução de uma série de problemas
relacionados à demarcação de terras no país.
O secretário-geral da Presidência defendeu ainda o
fortalecimento da Fundação Nacional do Índio (Funai),
que também foi muito criticada pela bancada ruralista.
“Não posso aceitar que a Funai seja desqualificada. O
que falta é o fortalecimento da Funai e dar a ela condições para que tenha capacidade de dar assistência
aos índios”. (ABr)
Toledo - Paraná Julho de 2013
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Diagnóstico aponta gastos com
três pragas na safra 2013/2014
A produção agrícola do país, na safra 2013/2014, poderá ser afetada devido à forte incidência de três pragas
de difícil controle. São os casos da lagarta Helicoverpa
armigera, da “mosca branca” e da “ferrugem asiática”
que atacam e afetam a produtividade de culturas como
as da soja, algodão, feijão e milho, em diferentes regiões
produtoras do país. Esse é o diagnóstico preliminar da
Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas, da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
No entender do presidente da Comissão, Rui Carlos
Ottoni Prado, também presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso (Famato), “é preciso
que o governo federal adote medidas urgentes capazes
de minimizar as perdas dos produtores e evitar que a
safra de grãos 2013/2014 acabe prejudicada”.
Para a superintendente técnica da CNA, Rosemeire
Cristina dos Santos, o cenário é preocupante em relação
ao que pode acontecer com o segmento de vegetais e
fibras. Diante dessa situação, explicou ela, “será feito
um mapeamento completo sobre as pragas que poderão provocar perdas na safra 2013/2014”. O objetivo é
identificar possíveis prejuízos à produção agrícola, além
do impacto econômico que poderá afetar a renda do
produtor, assinalou.
Ela anunciou a realização de um seminário técnico, no
dia 8 de julho, que vai debater e identificar ameaças dessas pragas para o setor agrícola brasileiro. As conclusões
do encontro serão encaminhadas ao governo federal para
que sejam adotadas medidas preventivas no curto prazo.
O grande problema, segundo Ottoni Prado, está nos
entraves legais que impedem a rápida liberação de novos
defensivos agrícolas. No seu entender, a lentidão e a bu-
POLÍTICA
FITOSSANITÁRIA
Para o Coordenador-Geral de Registro e Fiscalização de Agrotóxicos e Afins, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luis Eduardo
Rangel, que participou dos debates na Comissão,
“mais importante do que a liberação emergencial de
produtos químicos no combate às pragas é a adoção
de uma nova política fitossanitária para o país”.
Os critérios que definem as ações nessa área
ainda remontam a um decreto-lei de 1934, durante o governo do então presidente Getúlio Vargas,
destaca o especialista. Naquela época, lembrou ele,
predominava “a produção de café e do fumo, em um
Ferrugem asiática ainda é um dos grandes problemas
rocracia fazem com que a validação de novos produtos
para o combate às pragas seja demorada. Esse modelo,
disse, é frágil e pode não estar pronto a tempo de alcançar o plantio da nova safra, que começa a ser cultivada
a partir de setembro.
De acordo com o especialista da Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Meyer,
só com a “ferrugem da soja”, praga que foi identificada no Brasil em 2001, as perdas dos produtores rurais
chegam US$ 20,8 bilhões. Trata-se de um custo brutal
para o segmento soja, de US$ 1,8 bilhão ao ano, que o
agricultor é obrigado a suportar devido, principalmente,
a essas intempéries.
A “ferrugem da soja” apresentou maior incidência
na região Sul durante a colheita da safra 2012/2013 e
está relacionada à intensidade das chuvas nas áreas de
produção. Quanto mais intensas as chuvas, maior é a
ação dessa praga que provoca o desfolhamento prematuro da leguminosa, reduzindo a capacidade da planta
produzir grãos.
contexto econômico completamente diverso do existente
nos dias atuais”.
A CNA, segundo o presidente da Comissão, enxerga a
necessidade de uma mudança estrutural – com alteração da
legislação específica – mas “quer uma política de curtíssimo
prazo capaz de evitar danos ao setor agrícola na próxima
safra”. Essas medidas emergenciais seriam, basicamente, a
liberação pelos órgãos técnicos do governo de novos defensivos agrícolas que tenham eficácia comprovada.
O registro emergencial de novos defensivos agrícolas
enfrenta um cenário muito complexo porque a solução do
problema depende de procedimentos simultâneos em diversos órgãos do governo federal, casos da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e
do próprio Mapa.
Toledo - Paraná Julho de 2013
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Sabores da Nossa Terra
Pão Integral com Biomassa
Ingredientes
- 1 colher (sopa) de fermento biológico seco
- 250 ml de leite morno
- 300g de biomassa de banana verde
- 2 gemas
- 30g de manteiga
- 2 colher (chá) sal
- 50g de açúcar
- Farinha integral para dar ponto (ou quem preferir misturar farinha integral e farinha de trigo branca, ou se
não gostar de farinha integral só farinha trigo branca)
Modo de fazer
- Em um tigela, desmanche o fermento no leite morno
e adicione +- umas 50g de farinha e o açúcar, deixe
Colaboração: Jéssica Paludo, acadêmica de Gastronomia da Univel.
fermentar por uns 30 minutos. Adicione a biomassa,
as gemas, a manteiga, o sal. Junte aos poucos farinha suficiente para dar ponto. Sove bastante para liberar todo
o glúten e a massa crescer mais! Faça os pães no formato de sua preferência, se preferir cilindre. Deixe crescer,
e depois asse em forno pré-aquecido.
Biomassa
Ingredientes
- Banana verde de qualquer variedade
- Água o suficiente para cobrir
Modo de fazer
- Lave bem as bananas com esponja e detergente, corte
as pontas sem deixar aparecer a polpa. Em seguida leve
em uma panela de pressão com água fervendo, suficiente
para cobrir as bananas. Conte dez minutos a partir do
início da pressão da panela. Desligue o fogo e deixe a
pressão sair sozinha. Separe as cascas das polpas e leve
apenas as polpas bem quentes para processar até que fique uma massa homogênea. Para ajudar a processar
pode-se utilizar água bem quente (mas não a do cozimento). Ela pode ser armazenada na geladeira por uma
semana.
HUMOR:
Charadas
- Como as bruxas voam na chuva?
- De rodo!
- O que o livro de matemática disse para o livro de português?
- Pare de contar historinhas que eu já estou cheio de problemas.
?
Toledo - Paraná Julho de 2013
11
Chuvas podem afetar qualidade dos
grãos nas lavouras do Paraná
A instabilidade do clima
que ainda permanece nas
várias regiões do Estado está
dificultando a realização de
um levantamento de campo
mais preciso sobre os impactos nas principais lavouras
de grãos com as chuvas que
caíram de forma intensa sobre
o Paraná entre os dias 13 a 30
de junho.
Técnicos da Secretaria
estadual da Agricultura e do
Abastecimento, responsáveis
pelas áreas de feijão e milho
segunda safra, trigo e café,
concluíram no dia 9 deste
mês, com a direção do Departamento de Economia Rural
(Deral) que ainda não é possível qualificar e quantificar
os prejuízos nas lavouras,
mas adiantam que há uma
preocupação grande com a
qualidade dos grãos.
Os técnicos regionais do
Deral no Interior foram a
campo assim que cessaram as
chuvas no início de julho para
levantarem os danos causados
pelas chuvas. Mas em muitas
regiões esses trabalhos foram
suspensos com a permanência
do clima instável. Segundo o
diretor do Deral, Francisco
Carlos Simioni, também há
uma preocupação com o desempenho das lavouras que
estão em fase de conclusão de
plantio como trigo e demais
lavouras de inverno.
Simioni adianta que técnicos do Deral estão fazendo todos os esforços para
apresentar as estimativas de
perdas de qualidade e de
produtividade mais próximas
da realidade. Esse trabalho
só pode evoluir com o andamento da colheita de milho,
café e feijão e com os tratos
culturais de trigo e demais
culturas de inverno, explicou.
Segundo Simioni, por enquanto há uma tranquilidade
em relação aos preços desses
produtos no mercado, o que
demonstra que os prejuízos
se ocorrerem devem se concentrar mais na qualidade da
produção.
O milho está sendo comercializado em torno de R$
19,50 a R$ 20,00 a saca, o
trigo a R$ 41,33 a saca e o
feijão preto em torno de R$
145,60 e o feijão de cor por
R$ 155,00 a saca, considerados preços bons e que remuneram os produtores.
Ainda não há indícios de
redução da safra de milho
segunda safra, cuja estimativa
do Deral prevê a colheita de
10,8 milhões de toneladas de
grãos. Contudo, as lavouras
que estão sendo colhidas
apresentam elevado índice de
umidade, o que poderá prejudicar a produtividade e elevar
os custos ao produtor com a
necessidade maior tempo de
secagem dos grãos, explicou
Simioni.
Segundo ele, na região
Noroeste algumas áreas de
milho segunda safra foram
afetadas por alagamentos do
Rio Ivaí. Os grãos que estão
chegando nas cooperativas e
cerealistas apresentam uma
média de 25% a 26% de
umidade. “Esse quadro eleva
os custos com a limpeza e
secagem, que vai impactar no
preço recebido pelo produ-
tor”, disse Simioni.
Outro fator que está chamando a atenção é o percentual de grãos ardidos que
estão sendo revelados na
colheita, em algumas regiões
na ordem de 8% a 10% da
produtividade esperada, conforme avaliação da assistência
técnica.
O café é outra lavoura que
estava em ponto de colheita
no período da ocorrência das
chuvas intensas, prejudicando
os frutos. Muitos que estão
sendo colhidos agora também apresentam excesso de
umidade e de qualidade. A
expectativa é que com a normalização do tempo deverá
ocorrer redução da umidade
naturalmente, o que vai contribuir para diminuir os custos/descontos aos produtores,
afirmou o diretor do Deral.
Nas lavouras de trigo, a
preocupação é com os tratos
culturais nas lavouras que
estão em ciclos de desenvolvimento mais adiantados e
com possíveis aparecimentos
de doenças. E, também, com
a conclusão do plantio dos
demais cereais de inverno na
região Centro Sul do Estado.
O Deral terá um levantamento preciso somente
daqui a duas semanas, considerando a possibilidade de
melhora do tempo, para que
prossigam com normalidade
os tratos culturais nos cereais
de inverno em diversos estágios de produção (trigo,
aveia, cevada, centeio, etc), e
os trabalhos de colheita para
milho segunda safra, café e
feijão 2ª safra.
Prorrogada a suspensão
da averbação da
Reserva Legal
Baseada na resolução conjunta nº 05
da SEMA/IAP de 2013, a Corregedoria de
Justiça do Paraná prorrogou por mais 90
dias a suspensão da obrigatoriedade de
averbação da Reserva Legal no registro de
imóveis por ainda não ter sido regulamentado o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
A medida passou a valer a partir do dia
25 de junho de 2013, salvo interrupção
determinada pela Corregedoria de Justiça
do Paraná.
Toledo - Paraná Julho de 2013
12
Encerramento do
Curso Qualidade de
Vida – Família Rural,
realizado na Vila
Industrial dia 12/07
Curso de Aplicação de Agrotóxicos - Formigas Cortadeiras realizado dia 12/07 em Novo Sarandi
Mãos que aprenderam a
MULTIPLICAR
continuam ensinando o
FUTURO DO BRASIL.
Homenagem do Sindicato Rural Patronal ao
Dia do Colono (25/07) e Dia do Agricultor (28/07)