cooperativismo

Transcrição

cooperativismo
ANO 5 – ABR/MAI/JUN 2014
#18
UMA REVISTA DO SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL
Mais um
gol do
cooperativismo
Ao iniciar suas operações, o
FGCoop amplia a unidade e a
solidez do segmento no país
NOVA GESTÃO
Governança única começa a tomar
forma no Sicoob
DESTAQUE
Conheça as estratégias que levaram quatro
cooperativas do Sistema a atingirem, em 2013,
números que merecem aplausos
Procure uma cooperativa Sicoob.
SAC: 0800 724 4420 • Ouvidoria: 0800 646 4001
Deficientes auditivos ou de fala: 0800 940 0458
sicoob.com.br
Abra uma Poupança Sicoob.
E deixe seu porquinho livre para
fazer tudo que não pode quando
está cheio de moedas.
A Poupança Sicoob tem a força da maior instituição
financeira cooperativa do País. Poupe no Sicoob. Seu
porquinho ganha vida nova e seu dinheiro, vida longa.
Poupe no Sicoob
Game, filmes e muito mais: www.liberteseuporquinho.com.br
4 SUMÁRIO
06
ENTREVISTA
A jornalista Mara Luquet fala
sobre o seu primeiro contato com
o cooperativismo financeiro e dá
dicas de educação financeira
11
08 Educação Financeira
Confira iniciativas de cooperativas e
recomendações de especialistas para
auxiliar os associados a fugirem das dívidas
18 Tecnologia
Sicoob está entre as quatro organizações
brasileiras que integram o Conselho de
Líderes System Z da IBM
20 Destaque
Conheça as estratégias que levaram quatro
cooperativas do Sistema a atingirem, em
2013, números que merecem aplausos
27 Balanço
Sicoob fecha 2013 com crescimento
acima da média do mercado e comprova a
expansão e o fortalecimento do ramo no
Sistema Financeiro Nacional
GESTÃO
Governança única nas entidades
corporativas é o ponto de partida
rumo ao desenvolvimento
do Sistema
16
INTEGRAÇÃO
30 Ponto de Vista
Presidente do Sicoob Central Amazônia,
Carlos Edilson, fala dos desafios e do
compromisso com o crescimento do
segmento, no Pará e no Amapá
31
União com as centrais de outro
sistema amplia a presença do
Sicoob nas Regiões Norte e
Centro-Oeste
32
23
34
CAPA
Início das operações do FGCoop
marca mais um ponto a favor da
segurança e do fortalecimento do
cooperativismo no país
40
REGIONALISMO
A importância do cooperativismo
financeiro para o desenvolvimento
de Minas Gerais
35
36
Perfil
Conheça o veterinário, pecuarista e
cooperativista Carlos Eduardo Polo Sartor,
que arregaçou as mangas para construir
uma história de sucesso em Rondônia
Cultura
Biblioteca Nacional da Agricultura
reúne mais de 400 mil títulos sobre
cooperativismo e agropecuária. Acervo é o
maior da América Latina
Jurídico
Os aspectos legais do FGCoop, pela
assessora jurídica da OCB, Ana Paula
Andrade Ramos Rodrigues
Produtos e Serviços
Veja duas novidades que incrementam o
portfólio do Sistema: o Sicoobcard Visa e a
parceria com a Azul Linhas Aéreas
Comunicação
Campanha #LiberteSeuPorquinho lança
mão do lúdico para fortalecer imagem e
estimular os depósitos em poupança
38 Responsabilidade Social
Cooperativas do Sicoob Central MT/MS
promovem ações sociais e beneficiam
comunidades carentes da região
44 Giro
Saiba o que acontece no Sicoob em todo
o país
EDITORIAL 5
Sicoob Confederação
Referência para alinhar ações
“
UM MOMENTO
DEMOCRÁTICO,
UMA PASSAGEM
QUE REFERENDOU
A UNIÃO E O
AMADURECIMENTO
DO NOSSO
SISTEMA
”
Todos nós temos muito a aprender com as pessoas que nos são referências.
Com as instituições, não é diferente. Empresas e organizações também se
espelham em modelos de gestão e estratégias de sucesso no mercado para alinhar
seus planos e ações.
Esta edição da Revista Sicoob mostra um pouco disso, ao trazer uma
reportagem especial com quatro cooperativas do nosso
Sistema. Intitulada Qual é o segredo?, a matéria apresenta
exemplos de cooperativas que alcançaram, em 2013,
os números mais expressivos do Sicoob, em diferentes
indicadores, como número de associados e de postos de
atendimento (PAs), ativos, comercialização de consórcios,
previdência complementar, entre outros. São exemplos de
estratégias de sucesso que inspiram e que servem como
modelo para todo o Sistema.
A matéria de capa desta 18ª edição detalha a operação
do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito
(FGCoop). Sua garantia é de até R$ 250 mil, por CPF ou
Henrique Vilares e
CNPJ, o que equivale ao mesmo valor e à proteção oferecidos
José Salvino
pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), dos bancos
comerciais. O Sicoob, assim como todos os demais sistemas
de cooperativas financeiras, está associado ao FGCoop.
Outro assunto que ganhou as páginas da revista é a composição dos novos
membros dos Conselhos de Administração e Fiscal do Sicoob Confederação. A
eleição aconteceu durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO), no dia 12 de
março, no Centro Corporativo Sicoob (CCS), em Brasília (DF).
Esta edição traz uma cobertura completa sobre o evento de posse, realizado em
30 de março, mostrando a composição dos novos conselhos e um balanço da gestão
anterior, capitaneada pelo amigo José Salvino de Menezes. Apresenta, também, o
momento da transição dos cargos, quando me manifestei, pela primeira vez, como
presidente do Conselho de Administração do Sicoob Confederação e, naquele
mesmo ato, antecipei algumas prioridades da nossa gestão.
Um momento democrático, uma passagem que referendou a união e o
amadurecimento do nosso Sistema. Uma transição que repetimos, inclusive, nesta
publicação. Este é o meu primeiro editorial da Revista Sicoob e, ao lado do meu
antecessor José Salvino de Menezes, convido você, leitor(a), a apreciar essas e
outras importantes notícias a seguir.
Henrique Castilhano Vilares
Presidente do Sicoob
o
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
66 ENTREVISTA
O assunto é dinheiro
e cooperativismo
A jornalista Mara Luquet comenta sobre o perfil
dos endividados e diz acreditar no crescimento do
cooperativismo financeiro
O
comentário no programa
GloboNews Em Pauta, exibido,
no final do ano passado, pelo
canal a cabo GloboNews, ainda
reverbera no segmento cooperativista.
Ao responder uma dúvida de um
telespectador, a jornalista Mara
Luquet destacou a importância do
cooperativismo financeiro para a
economia brasileira, dando visibilidade
ao segmento em um dos principais
telejornais da TV a cabo brasileira.
Além de comentarista da
GloboNews, Luquet é colunista no
Jornal da Globo, da TV Globo, e,
desde janeiro de 2008, participa do
quadro O assunto é dinheiro, na Rádio
CBN. Ela também é autora dos livros
Aposentada ficava sua avó, em parceria
com a jornalista Andrea Assef,
Tristezas não pagam dívidas e O assunto
é dinheiro, com o jornalista Carlos
Alberto Sardenberg, cujo título é o
mesmo do programa de rádio.
Especialista na área de finanças
pessoais, a jornalista trabalhou como
editora de Investimentos e Carreira,
no jornal Valor Econômico, no
caderno Folha Invest, da Folha de
São Paulo, e na revista Veja. Também
foi repórter da Gazeta Mercantil e
da revista Exame. Na entrevista a
seguir, Mara Luquet comenta como
conheceu o cooperativismo financeiro
e dá algumas orientações sobre
educação financeira.
REVISTA SICOOB - Muitos
analistas de mercado preveem juros
e inflação mais elevados e menor
crescimento econômico em 2014. Você
concorda com esse cenário?
Sim, realmente os analistas estão mais
pessimistas este ano.
Os investimentos, geralmente, têm
seus riscos. No caso de cotas, também
dependerá do risco que representa a
cooperativa financeira, da necessidade de
liquidez, enfim. Nunca podemos esquecer
que, em todos os casos, o retorno em geral
é proporcional ao risco da aplicação.
Desde abril do ano passado, o Banco
Central vem promovendo o aumento
gradual da taxa básica de juros da
economia brasileira. Podemos dizer
que a era dos juros baixos ficou
para trás?
Não. Até porque existe um limite para a
alta dos juros. Estamos vivendo um ciclo
de aperto monetário.
Você já é bastante conhecida do
público que procura informações
para os investimentos pessoais. Há
muitas perguntas e dúvidas sobre o
cooperativismo financeiro?
Não há muitas questões sobre o tema.
Acredito que isso acontece porque o
cooperativismo financeiro ainda é pouco
conhecido pela maioria da população. Eu
passei a conhecer mais esse mercado no
ano passado.
Neste cenário, qual é a melhor
opção de investimento: renda fixa
ou poupança?
Acredito que não exista o melhor
investimento. O que há são
investimentos mais adequados a
cada perfil de investidor. Portanto, o
investimento ideal depende das metas e
do perfil de risco, entre outros aspectos.
A rentabilidade real do pagamento de
juros (descontada a inflação de 5,91%)
ao capital do associado, em 2013, foi
acima de 2% em algumas cooperativas
do Sicoob, superando em 400% a da
caderneta de poupança (0,4%). Aplicar
na cota capital é uma boa opção para o
associado de cooperativa financeira?
Sua participação no GloboNews Em
Pauta, do ano passado, comentando
sobre a importância do cooperativismo
financeiro, teve grande repercussão no
meio. Como você avalia a expansão do
segmento para este ano?
Eu falei durante o GloboNews Em Pauta,
onde sou colunista. Confesso que conheço
pouco sobre o cooperativismo financeiro
para fazer projeções, mas, pelos números
que vi, acredito que é um segmento que
vem crescendo significativamente a cada
ano.
As cooperativas financeiras oferecem
praticamente todos os produtos
Divulgação
7
oferecidos pelos bancos e com taxas mais
competitivas. Falta informação para que
o público escolha as cooperativas como
sua principal instituição?
Sim. Falta muita informação e divulgação
sobre essa atividade.
Mara Luquet
defende a
necessidade
de ampliar a
divulgação sobre o
cooperativismo
Inspirado em seu livro Tristezas
não pagam dívidas, o documentário
veiculado, em fevereiro deste ano, na
GloboNews, trouxe informações básicas
para sair da inadimplência. Quais são as
principais orientações?
No meu livro, falo sobre como se
reorganizar financeiramente para
descobrir sua real capacidade de
pagamento e, só então, partir para
a reestruturação do seu passivo.
Vai levar tempo e exige disciplina e
paciência. O documentário apresentou
dez personagens, entre famosos e
desconhecidos, que narraram suas
próprias histórias e contaram como
deram a volta por cima e se livraram
das dívidas.
Nesse livro, você também conta sua
própria história de endividada. O
que foi mais fácil e mais difícil pra
você nessa caminhada de superação?
Descobri que estava quebrada quando
precisei de dinheiro para pagar uma
dívida no hospital, onde meu avô ficou
internado. Naquele momento foi que eu
me dei conta de que não tinha dinheiro.
O que era um absurdo, porque eu não
tinha filhos, era solteira e tinha um bom
salário. Nesse processo de me livrar das
dívidas, tornar-me organizada foi o mais
difícil. Ter paciência, com certeza, foi a
tarefa mais fácil. Sou muito paciente.
Quais são os principais perfis dos
endividados brasileiros?
O devedor arrojado, aquele que só vê o
valor das parcelas e dificilmente calcula
os juros; o devedor desinformado,
aquela pessoa que não tem ideia de
como planejar seu orçamento; o devedor
sortudo, que ganha um bom dinheiro
de uma vez e de uma vez também perde
tudo; o devedor otimista, que não poupa
dinheiro para as emergências; e o devedor
iludido, que é aquela pessoa que achou
que o limite de crédito do cartão fazia
parte de seu salário e acabou gastando
muito mais do que devia. Há também o
devedor generoso, aquele que empresta
dinheiro, cartão de crédito ou folhas
de cheque para um amigo ou para um
parente que não consegue honrar a dívida.
O devedor generoso fica com o prejuízo
financeiro e emocional, pois, além do
nome sujo na praça, geralmente, também
perde a amizade.
Desde janeiro de 2008, você tem um
quadro, O assunto é dinheiro, na rádio
CBN, que rendeu até um livro com
o mesmo título. Nesses seis anos de
programa, dá para listar as principais
dúvidas dos brasileiros sobre
finanças pessoais?
Com certeza, a principal dúvida, durante
todo esse tempo, é sobre aposentadoria.
Muitos querem saber qual é a melhor
opção em planos complementares, se é
PGBL ou VGBL. Há também dúvidas
sobre a previdência social do INSS,
principalmente por parte daquelas pessoas
que querem voltar a pagá-la. Sempre
oriento para que priorizarem a previdência
do INSS, pois, com todos os problemas,
essa continua sendo a melhor opção. O
ideal é que, além dela, a pessoa possa fazer
um plano de previdência privado, para
complementar a renda durante
a aposentadoria.
(...) pelos
números
que vi, acredito
que é um segmento
que vem crescendo
significativamente
a cada ano
18 - JAN/FEV/MAR/2014
ABR/MAI/JUN 2014
ANO 5 - Noo 17
88 EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Com as contas
em dia
N
a ponta do lápis, o ano passado foi difícil para a funcionária da Câmara Municipal
de Ipatinga (MG) Marli Teixeira. Todo fim de mês, os juros do cartão de crédito
e de um empréstimo bancário a impediam de pagar uma dívida crescente, bem
acima de sua receita. Marli fechou o ano de 2013 no vermelho, engrossando a estatística da
Confederação Nacional do Comércio (CNC), que revela que 62,5% das famílias brasileiras
começaram 2014 endividadas, índice 5% superior a 2012.
Em março, porém, a servidora pública encontrou uma saída, por meio do
cooperativismo financeiro. Ela buscou orientações no Sicoob Cosmipa, cooperativa da
região do Vale do Aço, ligada ao Sicoob Central Cecremge, que lhe ofereceu um novo
empréstimo, com taxas de juros mais atrativas, possibilitando a liquidação das dívidas
anteriores. Agora, com o salário, Marli consegue pagar o parcelamento da cooperativa
e ainda poupar uma parte dos seus rendimentos.
“Eu deveria ter procurado a cooperativa antes”, reconhece a associada, que é formada
em Administração de Empresas. “Além do empréstimo, recebi dicas preciosas, que me
ajudaram a mudar a forma de organizar o meu orçamento”, comenta.
Ela participou de uma das iniciativas da cooperativa, batizada de Compra de
Dívida, para ajudar os associados, concedendo empréstimos com melhores condições
de parcelamento que as praticadas no mercado. Em paralelo, a instituição oferece
apoio de especialistas que orientam sobre as melhores maneiras de gerenciar as
Fábio Souza da Silva
Cooperativa
financeira também
é opção para quem
quer deixar de ser
endividado
Com a parceria de Zélia Rabelo (esq.), à frente do Sicoob Cosmipa, Marli Teixeira (dir.) colocou suas finanças em ordem
9
ENDIVIDADOS são capazes
de honrar os compromissos
assumidos, mesmo com
atrasos.
receitas domésticas. O programa
aconteceu entre os dias 15 de janeiro
e 15 de março, quando a Cosmipa
concedeu cerca de R$ 2 milhões
em empréstimos, facilitando a vida
financeira de 62 pessoas.
“Nosso objetivo, mais do
que ajudar, é chamar as pessoas
a participarem ativamente
do cooperativismo”, explica a
diretora-presidente do Cosmipa,
Zélia Rabelo. “Mostramos que
eles não precisam buscar outras
instituições ou bancos para resolver
seus problemas financeiros. Tudo
o que eles encontram lá acham
aqui também, só que em melhores
condições”, garante.
Ela acredita que o programa,
iniciado no ano passado, ajudará
a consolidar a cooperativa entre
as instituições financeiras mais
promissoras da região. Fundada
em 1981, a Cosmipa cresce, em
média, 25% ao ano. Encerrou
2013 com um patrimônio líquido
superior a R$ 22 milhões e com
mais de 6.500 associados.
A diretora não teme que o
alto volume de empréstimos se
transforme em inadimplência.
O motivo é o sentimento de
pertencimento que há na relação
entre o associado e a cooperativa.
Em sua opinião, o usuário entende
Já os INADIMPLENTES não possuem receita para essa
garantia, por isso, cedo ou tarde, decidirão pelo calote.
A inadimplência é um descompasso de crédito. A pessoa
não consegue bancar o consumo que fez ontem ou hoje
com a renda futura.
que a Cosmipa também é dele e que
o bom desempenho da instituição
refletirá em ganhos para todos,
seja com maior distribuição das
sobras seja com juros ainda mais
competitivos nos financiamentos.
Transparê ncia e
bons serviços
Para que um número maior
de associados conheça os serviços,
o Sicoob Cosmipa, segundo a
diretora, se dedicará ainda mais
à transparência de suas ações. A
cooperativa já realiza, de quatro
em quatro meses, um encontro
chamado Governança Corporativa,
em que os gestores prestam contas
sobre empréstimos, investimentos e
demais movimentações financeiras
realizadas pela instituição.
Não foi preciso participar desses
encontros para Marli Teixeira se
convencer. Ela está encerrando
suas contas em outros bancos e
concentrará todos os seus recursos
e movimentações, exclusivamente,
na cooperativa. Inclusive alguns
produtos, como consórcio e seguro
de vida, ela tentará migrar para os
oferecidos pelo Cosmipa.
Aulas de orçamento
familiar
No Sicoob Cecremef, com sede
no Rio de Janeiro e filiado ao Sicoob
Central Rio, os associados recebem um
apoio especial para controle de dívidas
e melhor aplicação de sua renda. Além
dos empréstimos a juros mais atrativos,
a cooperativa, que reúne empregados
de estatais como Furnas, Eletrobras e
Eletronuclear, oferece, há mais de dez
anos, um curso de orçamento familiar.
O conteúdo, ministrado por
especialistas em economia doméstica,
aborda os principais motivos para
o descontrole financeiro, esclarece
as diferenças entre necessidade
e desejo e indica formas de
aplicações financeiras seguras, como
a previdência privada. “A ideia é
fornecer aos associados subsídios
para uma boa administração de seus
recursos, evitando investimentos
inadequados e desperdícios”, explica
a assistente social da instituição,
Elen Carla. As aulas, com carga de
quatro a seis horas, normalmente, são
realizadas na própria sede. No ano
passado, participaram do curso
26 associados.
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
10 EDUCAÇÃO FINANCEIRA
10
HÁBITOS SAUDÁVEIS
Devo, sim, mas pago
Contrair empréstimo com juros baixos para saldar
uma dívida que tem juros altos, assim como fez Marli
Teixeira, é um dos caminhos mais seguros para se
resolver um problema financeiro. A dica é do professor
e coordenador do curso de Economia do Ibmec, Márcio
Salvato. Ele explica que encaixar as parcelas dentro do
orçamento mensal garante que o endividado não se
torne inadimplente.
O economista Luis Ewald, que ficou conhecido
como “Sr. Dinheiro”, quadro exibido no programa
Fantástico, da Rede Globo, concorda e explica que o
crescimento dos endividados no país é uma consequência
da disseminação do crédito dos últimos anos e do
aumento da renda do brasileiro. Segundo ele, quem está
endividado precisa, antes de tudo, ter plena consciência
do quanto pode pagar todo mês, além de pesquisar, com
afinco, o melhor lugar para pegar empréstimos que lhe
ajudarão a saldar os compromissos.
A Marli, associada ao Cosmipa, e mais de 2,6
milhões de brasileiros sabem que no Sicoob encontram
taxas de juros atrativas para as diversas linhas de
financiamento, além de um amplo leque de produtos
e serviços financeiros, como previdência privada,
poupança, consórcios, seguros e muito mais.
Outra dica do Sr. Dinheiro é passar a ter o hábito de
poupar, o que garantirá alguma verba para os momentos
difíceis. “O ideal é destinar pelo menos 10% de sua renda
a alguma aplicação financeira”, orienta.
CONTROLE
Anote as despesas de todos os dias,
mesmo as pequenas. Ponha tudo em
uma caderneta ou em planilhas do
computador. Faça os cálculos e evite
que esses gastos não ultrapassem a sua
renda. Organize-se de forma a manter
um saldo positivo.
CRÉDITO ADEQUADO
Pesquise e busque orientações sobre
o melhor empréstimo para o seu
caso. Os mais fáceis de conseguir,
normalmente, são os com piores juros.
No cooperativismo financeiro, as taxas
são mais atrativas que as praticadas na
rede bancária.
ECONOMIZE
Inicie algum tipo de aplicação
financeira. Trace metas mensais de
recursos poupados e procure cumprilas. Monte, enfim, uma reserva
de emergência.
Luis Ewald, mais
conhecido como “Sr.
Dinheiro”, orienta as
pessoas a pouparem
REDUZA GASTOS
Quem está em dívida está assim porque
gastou além da conta. Portanto, priorize
o essencial, como gastos com saúde,
alimentação, locomoção e educação.
CARTÃO
Arquivo Pessoal
Nunca trate o limite do cartão de
crédito como extensão de sua receita
mensal. Evite pagar o mínimo na fatura
se você pode pagar mais.
Novos
rumos
O
Sicoob Confederação tem um novo líder. Henrique
Castilhano Vilares, que já estava à frente do Conselho de
Administração do Bancoob, passa a presidir, também, o
Conselho de Administração da Confederação. A solenidade
de posse foi realizada no dia 31 de março, no Centro Corporativo
Sicoob (CCS), em Brasília (DF).
Em seu discurso, ele destacou e agradeceu o trabalho de seu
antecessor. “Salvino foi um grande líder, pois assumiu num momento
difícil. Foi nosso timoneiro nas águas turbulentas pelas quais o Sicoob
passou, há algum tempo. Com tempestividade e calma, nos conduziu
à tranquilidade atual”, reconhece Castilhano.
Sobre a gestão para os próximos anos, o novo presidente apontou
algumas metas a serem atingidas. “O nosso foco é congregarmos
o Sicoob Confederação e o Bancoob em um único conjunto, com
Conheça o novo presidente
Henrique Castilhano Vilares é natural de Jardinópolis (SP).
Formou-se em Zootecnia pela Universidade de São Paulo
(USP), com pós-graduações em Economia de Empresas com
Ênfase em Cooperativismo, pela Fundace/FEA-USP, e MBA
em Mercado Financeiro, pela FGV/Unicoc. É cooperado
do Sicoob Credicoonai desde 1994, já tendo ocupado os
cargos de conselheiro fiscal, membro vogal do Conselho de
Administração, diretor de Crédito e, desde 2003, diretorpresidente. Ocupa, ainda, o cargo de diretor-presidente da
Cooperativa Central de Crédito do Estado de São Paulo
(Sicoob São Paulo), na qual foi membro vogal do Conselho
de Administração (2004 a 2007) e diretor operacional (2007
a 2010). No Bancoob, foi do Conselho Fiscal nos mandatos
de 2011 e 2012. Também fez parte dos conselhos de
Administração (como conselheiro vogal) e Fiscal do Sicoob
Confederação. Atualmente, também preside o Conselho de
Administração do Bancoob.
Sicoob Confederação
Sob liderança do novo
presidente do Conselho
de Admimistração do
Sicoob Confederação,
Sistema começa a
concretizar o projeto
de governança única
em suas entidades
corporativas
GESTÃO 11
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
governança única, estarmos
presentes em todas as unidades
federativas e mantermos a
hegemonia e o crescimento do
Sistema, contribuindo, assim, para
que o cooperativismo financeiro
alcance os tão desejados dois
dígitos da movimentação no
Sistema Financeiro Nacional.
Para isso, contamos com uma
grande equipe e com o apoio dos
presidentes das Centrais e das
cooperativas singulares”, acrescenta.
O diretor-presidente do
Bancoob, Marco Aurélio Almada,
acredita que o Sistema inicia
um novo ciclo a partir de uma
governança única. “O Sicoob entra
em uma nova geração de desafios,
entre eles, a coordenação de uma
governança única das entidades de
terceiro grau. Nesse novo cenário,
o Henrique Castilhano tem o
importante papel de aperfeiçoar
os mecanismos desse modelo de
administração, bem como gerar
uma sucessão do desenvolvimento
com base em novos negócios e em
parcerias estratégicas”, destaca.
Ele afirma que o novo modelo
de gestão resulta na melhor
coordenação das atividades das duas
casas. “O que nós visualizamos é um
ganho de velocidade na implantação
dos novos projetos e a redução de
custo global para a realização de
ações, porque as sinergias serão cada
vez mais fortes”, explica.
Sicoob Conederação
12 GESTÃO
12
Solenidade
de posse
A solenidade de posse dos
novos membros dos Conselhos de
Administração e Fiscal do Sicoob
Confederação, realizada no dia 31 de
março, no Centro Corporativo Sicoob
(CCS), em Brasília (DF), contou
com a presença de representantes
dos setores financeiro e cooperativo
e de autoridades, entre elas, o diretor
de Relacionamento Institucional e
Cidadania do Banco Central, Luiz
Edson Feltrim, o deputado federal
Arnaldo Jardim (PPS/SP), a secretária
de Agricultura e Abastecimento
Sicoob Confederação
Henrique Vilares fala
aos presentes durante
a solenidade de posse,
em Brasília
do Estado de São Paulo, Mônika
Bergamaschi, o presidente da
Organização das Cooperativas
Brasileiras (Sistema OCB), Márcio
Lopes de Freitas, o diretor técnico
do Sebrae Nacional, Carlos Alberto
dos Santos, e o diretor-executivo do
Fundo Garantidor do Cooperativismo
de Crédito, Lúcio César de Faria,
entre outros.
Com a posse dos novos membros,
encerra-se a gestão dos conselheiros
de Administração José Salvino de
Menezes (Sicoob Goiás Central),
Grandes conquistas do
Sicoob entre 2008 e 2013
>> Aquisição dos ativos de TI
do Bancoob
>> Inauguração da nova sede
do Sicoob
>> Lançamento do planejamento
estratégico do Sicoob (2009-2012)
>> Estruturação da Governança de TI
do Sicoob Confederação
>>Lançamento do Office Banking
para empresas
>> Realização do 1º Pense Sicoob
>> Criação da nova marca Sicoob
>> Lançamento da Revista Sicoob
>> Criação do Projeto Acreditar
13
Alberto Ferreira (Sicoob Central Crediminas) e Ivo de
Azevedo Brito (Sicoob Central BA); e dos conselheiros
fiscais César Mattos (Sicoob Central Cecremge),
Rogério Caroca (Sicoob Central DF) e Josemir Pereira
Soares (Sicoob Central Bahia).
Prioridades
da nova gestão
Eficiência reconhecida
A gestão dos últimos seis anos contribuiu para
importantes avanços no Sicoob. A execução, ao
lado do Bancoob, centrais e singulares, de projetos
relevantes nos dois ciclos do planejamento estratégico
possibilitou um ganho de eficiência e proporcionou
credibilidade ao Sistema.
O investimento em tecnologia foi o foco da
gestão anterior. Isso permitiu o desenvolvimento
de funcionalidades que possibilitaram melhor
gerenciamento informacional, maior disponibilidade
e segurança e ampliação do portfólio de produtos e
serviços para os associados, o que resultou na expansão
dos negócios das cooperativas.
“Com investimentos da ordem de R$ 236 milhões,
nos últimos seis anos (média anual de R$ 47 milhões),
que, nem de longe, se aproximam daqueles realizados
pelo segmento bancário, obtivemos rara eficiência, como
atestam nossos usuários, e que, aqui, como exemplo,
resumo num único dado. Em 2008, cerca de 65% das
nossas transações eram realizadas presencialmente,
contra apenas 30% feitas via canais eletrônicos. Ao
final de 2013, essa relação se inverteu, com ganhos
inestimáveis de eficiência administrativa, com economia
>> Lançamento do Mobile Banking
>> Disponibilização do aplicativo
Sicoob no Facebook
>> Realização de parceria Cabal
e Redecard
>> Lançamento do Sisbr 2.0
>> Realização do 2º Pense Sicoob
>> Lançamento da 1ª Campanha de
Divulgação Nacional
>> Inauguração de nova central no Rio
de Janeiro
>> Premiação do Sicoob no Prêmio
Relatório Bancário
>> Implantação do Projeto Otimizar
Negócios
Austeridade nos gastos
10%
>> Posse do presidente do Sicoob
Confederação no Conselho
Consultivo de Crédito da OCB
- CECO
>> Premiação do Sicoob no XI
Prêmio efinance – Melhor solução de
TI para compensação de cheque
por imagem
>> Apresentação do trabalho
desenvolvido pelo Sistema na
28º edição do Congresso da
Confederação Internacional de
Bancos Populares, em Marrocos
>> Execução da 2ª Campanha de
Divulgação Nacional
Trabalhar para que o
cooperativismo financeiro
alcance os dois dígitos no
Sistema Financeiro Nacional
Promover a presença do
Sicoob em 100% das
unidades federativas
Promover a governança única entre
Confederação e Bancoob
>> Realização do 2º Planejamento
Estratégico (2013/2015)
>> Consolidação e virtualização
dos servidores
>> Implantação da Plataforma de
Gestão de Documentos
>> Lançamento do Cartão BNDES
Sicoob
>> Implantação do
Contingenciamento Geográfico de
Serviços Críticos de TI
>> Lançamento do Portal de
Compras do Sistema
>> Premiação do Sicoob no XII
Prêmio efinance e IX Prêmio Relatório
Bancário
>> Criação do FGCoop
>> Projeto Otimizar Negócios é
destaque em evento da IBM
>> Lançamento da 3ª Campanha
Nacional do Sicoob
>> Lançamento da Pedra
Fundamental do Centro Corporativo
Sicoob II
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
14 GESTÃO
14
Novo Conselho de Administração
Presidente: Henrique Castilhano Vilares (Sicoob SP)
Conselheiro vogal: Jadir Giroto (Sicoob Central MT/MS)
Conselheiro vogal: José Alves de Sena (Sicoob Planalto Central)
Conselheiro vogal: Manoel Messias da Silva (Sicoob Central Cecresp)
Conselheiro vogal: Francisco Greselle (Sicoob Central SC)
Conselho Fiscal
Carlos Edilson Santana dos Santos (Sicoob Central Amazônia)
José Evaldo Campos (Sicoob Central NE)
Marino Delgado (Sicoob Central PR)
Suplentes
Iris Fernando de Castro (Sicoob Central Norte)
Ricardo Ferreira (Sicoob Central Crediminas)
relevante de custos da ordem de
R$ 400 milhões e, principalmente, com
o aumento da comodidade de nossos
associados”, destacou Salvino, em seu
discurso de encerramento de gestão.
Para o diretor de Tecnologia
do Sicoob Confederação, Ricardo
Antonio Batista, o incremento
da tecnologia tem sido um dos
instrumentos fundamentais utilizados
pelo Sicoob para prestar serviços
com qualidade e com eficiência aos
associados. “A execução das ações
previstas no Planejamento Estratégico
de TI (Peti) e a aplicação do Plano
de Investimentos têm possibilitado
agregar novos produtos ao nosso
portfólio, automatizar processos
internos nas cooperativas, liberar
Mary Virgínia (Sicoob Central Rio)
Depoimentos
Vejo com entusiasmo a eleição
do Henrique Vilares. Sua
história já demonstrou sua
liderança e sua capacidade de
aglutinação e competência para o
novo desafio.”
Arnaldo Jardim
Deputado federal, coordenador
do ramo Crédito, da Frente
Parlamentar do Cooperativismo
(Frencoop)
O Salvino assumiu em um
momento delicado. Mas,
com muita competência, fez
as reestruturações necessárias,
intensificou o diálogo com o
Banco Central e consolidou o
Sicoob. Tenho certeza de que o
Henrique Vilares vai continuar a
expansão do Sistema”.
Luiz Edson Feltrim
Diretor de Relacionamento
Institucional e Cidadania do
Banco Central
Heli Penido iniciou a
expansão do Sistema e
o Salvino, com um trabalho
brilhante, fez a consolidação.
Acredito que o principal
desafio do Vilares seja dar
mais competitividade ao
Sistema. Eu o conheço bem e
sei da sua capacidade e da sua
competência para vencer esse
e outros desafios. O Henrique
tem o nosso total apoio”.
Márcio Lopes de Freitas
Presidente do Sistema OCB
O crescimento vertiginoso
que o Sicoob teve nos
últimos anos coloca desafios
enormes para a gestão do
Henrique Vilares. Contudo,
ele tem muita competência
e capacidade para vencê-los
e ampliar as conquistas do
Sistema para os próximos anos”.
Carlos Alberto Santos
Diretor técnico do Sebrae Nacional
Esse processo democrático
mostra amadurecimento
e consolidação do Sicoob.
É bonito ver que o Sistema
está cada vez mais unido.
Parabenizo o Salvino, pelo
excelente trabalho, e desejo
sucesso ao Vilares, em
sua gestão”.
Helder Molina
Presidente da Mongeral Aegon
Vejo o Henrique com
bastante energia e
entusiasmo para que o Sicoob
canais de relacionamento cada vez
mais práticos e seguros aos associados,
propiciando o crescimento dos
negócios do Sicoob”, afirma Batista.
O diretor ressalta ainda que a
tecnologia está transformando a
sociedade de forma mais acelerada.
“Investimentos em infraestrutura,
segurança e automação bancária
vão continuar existindo e crescendo,
mas, nos próximos anos, inovação,
mobilidade, big data, cloud e
redes sociais colaborativas serão
imprescindíveis para entendermos,
cada vez mais, as necessidades e as
aspirações de nossos associados,
criando diferenciais competitivos para
o Sicoob”, completa Batista.
se desenvolva ainda mais. E
isso, para nós, é muito bom,
pois iniciamos, recentemente,
uma parceria com o Sistema.
O Salvino consolidou e o
Henrique vai ampliar as
conquistas.”
Diego Azevedo
Diretor-executivo da Zurich
Seguros
O Sicoob mostra
amadurecimento e união
nesse processo de transição.
O Salvino teve muito êxito
durante o período em que
esteve à frente da Confederação.
O Henrique Vilares é
competente e está preparado
para ampliar as conquistas”.
Sicoob Confederação
15
Novo diretor
Com a nova estrutura administrativa,
Francisco Silvio Reposse Junior assume
a diretoria Operacional do Sicoob
Confederação.
Administrador de empresas e técnico
em Contabilidade, pós-graduado em
Gestão Empresarial, Francisco atua
há mais de 25 anos no cooperativismo
financeiro. Foi responsável pela
implementação das atividades do Sicoob
Central ES, desde a sua fundação, onde
atuou como diretor-executivo. Foi
membro do Conselho Fiscal do Bancoob
e do Sicoob Confederação e atuou como
consultor de seguros no Bancoob.
O Sistema superou diversos
desafios e participou de
conquistas importantes, como a
LC 130 e a regulamentação do
FGCoop, na gestão do Salvino.
Talvez os grandes desafios
do Henrique, neste primeiro
momento, sejam a expansão
territorial e a conquista
da entidade de auditoria
cooperativa, que irá trazer
um escopo mínimo para esse
processo e dar mais segurança a
todos os Sistemas”.
O governador Alckmin é um
defensor do cooperativismo.
Em São Paulo, temos 20
milhões de pessoas no campo e
queremos fazer parcerias com
o Sicoob para criar um fundo
de crédito voltado para esse
público. O Vilares é um líder
reconhecido pelo seu trabalho.
Eu o conheço há bastante
tempo e sei de sua experiência e
competência para realizar uma
excelente gestão à frente do
Sicoob Confederação”.
Lúcio César de Faria
Diretor-executivo do Fundo
Garantidor do Cooperativismo de
Crédito (FGCoop)
Mônika Bergamaschi
Secretária de Estado do Governo
de São Paulo. Na cerimônia,
representou o governador Geraldo
Alckmim
Odacir Zonta
Ex-presidente da Frencoop
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
16 INTEGRAÇÃO
16
Crescimento
estratégico
E
m sua estratégia de expansão,
o Sicoob vai integrar duas
importantes centrais da Unicred,
o terceiro maior sistema de cooperativas
financeiras do país. A integração ocorre
com a Unicred Brasil Central, de
Goiânia (GO), que atua no CentroOeste, e com a Unicred Central
Amazônia Ocidental, do Amazonas,
com presença na região Norte do país.
Juntas, elas somam dez singulares com
mais de 40 mil associados e possuem
R$ 1,55 bilhão em ativos.
Neste ano, as cooperativas filiadas
às duas Centrais passam a oferecer
produtos e serviços do Sicoob, o
maior sistema cooperativo financeiro
do país, que detém mais de 40%
dos associados, dos depósitos, do
patrimônio líquido e das operações
de crédito de todo o cooperativismo
financeiro brasileiro. “A atuação dessas
novas cooperativas contribuirá ainda
Brasil Central
A Unicred Brasil Central foi fundada no ano de 2000,
com o objetivo de prestar auxílio às cooperativas financeiras
do Sistema Unicred da região Planalto Central. A entidade
possui cinco singulares filiadas, com atuação em Brasília, Goiás,
Tocantins e Mato Grosso. “A integração nos permitirá ter
uma nova perspectiva de avanços. Com o Sicoob, acredito que
teremos um horizonte ainda maior”, acredita o presidente da
Unicred Brasil Central, Dejan Rodrigues.
Nos últimos anos, as cooperativas da Unicred Brasil Central
atingiram uma taxa de crescimento superior à média das
instituições financeiras. Em 2013, o Sistema regional encerrou
com 31 mil associados, 39 pontos de atendimento, patrimônio
líquido de R$ 343,6 milhões.
Unicred Brasil Central
União com centrais
de outro sistema
amplia a presença
do Sicoob em
cidades do Norte e
do Centro do país
mais para o crescimento dos resultados
do Sicoob, nos próximos anos”, diz o
ex-presidente do Sicoob Confederação,
José Salvino de Menezes, que esteve à
frente das negociações com as Centrais
Unicred, até o primeiro trimestre deste
ano, quando findou o seu mandato
na entidade.
Para o diretor de Operações do
Bancoob, Ênio Meinen, a união com
as duas centrais promoverá ganhos
de escala para todos. “Integrar duas
instituições desse porte significará
fortalecimento para o Sicoob, que
poderá ampliar os benefícios da escala
e da economia para o Sistema, assim
como para os cooperados”, acredita.
Ele garante que os objetivos claros
e convergentes dos parceiros facilitaram
as conversações ao longo de 2013 e
agilizaram o processo de união. “As
cooperativas ingressantes já tinham
informações amplas e precisas sobre
17
Amazônia
Os últimos anos também foram positivos para a Unicred
Amazônia. O patrimônio líquido passou de R$ 35,8 milhões,
em 2012, para R$ 42 milhões, em 2013 - crescimento de
17,3%. No mesmo período, os depósitos à vista aumentaram
quase 40%, alcançando R$ 32,5 milhões. A central tem cinco
cooperativas filiadas, que juntas possuem 5,4 mil associados.
Assim como Dejan Rodrigues, da Brasil Central, o presidente
Asdrúbal Melo está confiante em que a integração ao Sicoob
melhorará o desempenho das cooperativas.
“Teremos uma organização em maior escala, com maior
assistência às nossas filiadas”, afirma. A Unicred Amazônia
foi inaugurada em 1997, em Manaus (AM), mas rapidamente
chegou a Rondônia, ao Acre e a Roraima.
Produtos e serviços
As duas novas Centrais e suas respectivas
cooperativas vão usufruir da mais abrangente e
moderna solução tecnológica do cooperativismo
financeiro nacional, tanto em automação de
processos quanto em disponibilidade de canais e de
infraestrutura, por meio do Sistema de Informação
do Sicoob (Sisbr), uma plataforma de integração
que permite o compartilhamento de documentos e
informações à rede de cooperativas singulares filiadas
de Norte a Sul do país. Ainda com a integração,
todos os produtos e serviços financeiros oferecidos
no portfólio do Sicoob estarão automaticamente à
disposição dos associados das novas cooperativas.
De acordo com Ênio Meinen, “todos os produtos
e serviços do portfólio comercial do Sicoob estarão
automaticamente à disposição dos associados das
novas cooperativas, entre eles mais de 300 convênios
de arrecadação; cartões (incluindo o cartão BNDES,
emitido com a bandeira do próprio Sicoob – Cabal);
adquirência de meios de pagamento; antecipação de
recebíveis; cobrança; previdência; consórcios e seguros.”
Segundo Meinen, “além dos produtos comerciais, as
cooperativas terão acesso a uma abrangente e moderna
solução tecnológica, tanto em automação de processos,
como em disponibilidade de canais e infraestrutura.
A isso tudo somam-se, ainda, os serviços de gestão
corporativa de riscos (operacional, crédito, mercado e
liquidez), ouvidoria, RH, jurídico, marketing e compras
centralizadas.”
Unicred Amazônia
o Sicoob. Do nosso lado, sempre houve e há disposição de
recepcionar novas cooperativas financeiras e estender a elas as
soluções construídas e aprimoradas na história do Sicoob”, diz.
O presidente da Unicred Brasil Central, Dejan Rodrigues,
justificou a escolha de se transferir para o Sicoob com base no
objetivo de acelerar a expansão das cooperativas e oferecer, aos
seus associados (profissionais da área da saúde), um leque maior
de produtos e serviços financeiros. “Nossa ideia, há algum tempo,
era nos ligar a um sistema maior, que nos permitisse crescer de
forma sustentável. Tenho certeza de que escolhemos o caminho
certo”, afirma.
Ele destaca, como um dos grandes benefícios aos
associados, a forte parceria do Sistema com o Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
por intermédio do Bancoob. “Com o apoio do banco de
financiamento público, o Sicoob consegue oferecer boas
condições de empréstimos para produtores e empresários”,
diz. Uma das ferramentas mais utilizadas é o Cartão Sicoob
BNDES, que garante ao usuário juros baixos e possibilidade de
pagamento do crédito em até 48 vezes.
Já para a Unicred Central Amazônia Ocidental, a associação
ao Sicoob representará mais produtos financeiros a baixo custo,
que poderão ser oferecidos de forma rápida. “Buscávamos
uma alternativa que tivesse abrangência nacional, serviços
que atendessem aos nossos cooperados, no menor espaço de
tempo possível”, explica o diretor-presidente da instituição, o
médico Asdrúbal Melo. “A receptividade que tivemos, devido
à semelhança e à aderência no que tange a processos, política,
controles e regra de negócios, foi decisiva na escolha do caminho
a seguir”, completa.
Com a integração, a nova central se tornará a 17ª do Sistema
e, em curto prazo, a instituição e suas filiadas passarão a migrar
para a marca Sicoob e aderir a ela.
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
Tom Leal
18 TECNOLOGIA
18
Sicoob passa a
integrar conselho de
líderes da IBM
Os executivos
da TI do Sicoob
Confederação (da
esq. para a dir.):
Antônio Vilaça,
Ricardo Antonio e
Dênio Rodrigues
A partir de agora, o Sicoob influencia no
lançamento de novos produtos
A
tecnologia do Sicoob conquistou
visibilidade mundial pela
comodidade, pela praticidade
e pela segurança proporcionadas aos
cooperados que utilizam os produtos
e serviços financeiros das suas
cooperativas. Agora, a entidade passa
a integrar um seleto grupo da IBM,
a maior empresa de tecnologia do
mundo: o zBLC - System Z e-Business
LeadersCouncil (Conselho de Líderes
System Z), composto por grandes
corporações, que avaliam, testam,
validam novas soluções tecnológicas da
empresa e opinam sobre elas.
O objetivo desse conselho é garantir
o sucesso estratégico da Plataforma
System Z (mainframes), apoiar, dar
suporte e ampliar o seu papel e sua
proposição de valor, como uma
infraestrutura de TI eficiente. Outra
função é compartilhar experiências
entre os participantes, influenciar nas
futuras implantações dos produtos IBM
e validar previamente os lançamentos.
Conhecer, em primeira mão,
os produtos que serão lançados é
a principal vantagem de participar
desse conselho, na opinião do
superintendente de Sistemas de
Informação do Sicoob Confederação,
Antônio Cândido Vilaça Junior.
“Testar, antecipadamente, os produtos
traz mais qualidade e assertividade
em termos de aquisições para o
Sistema. Além disso, estaremos à
frente de várias empresas do mundo
todo, conhecendo novidades antes do
mercado em geral”, observa.
Participam do grupo outros 52
clientes da plataforma, indústrias da
área de cartões, seguradoras, varejistas e
financeiras do mundo todo. No Brasil,
além do Sicoob, integram o conselho
apenas General Motors, Banco de
Tókio e Rabobank (holandês).
O executivo de Vendas de
Servidores da IBM Brasil, Anibal
Strianese, considera importante para
a corporação ter em seu conselho
membros das mais variadas indústrias.
“O Sicoob, como representante do
cooperativismo financeiro, pode
contribuir bastante com sua experiência
e visão de mercado. Além do que, como
grande usuário da plataforma e com
uma postura vanguardista na utilização
de novas tecnologias, como Cloud,
Analytics e Mobile, ele pode servir de
referência na implantação de novas
soluções envolvendo System Z”, afirma.
O superintendente de
Tecnologia da Informação do Sicoob
Confederação, Dênio Álbaro de Lima
Rodrigues, conta que a entidade
participará de duas reuniões presenciais,
por ano, nos laboratórios da IBM, na
Europa e nos Estados Unidos, e de oito
horas, por mês, de videoconferências.
19
“Além disso, teremos de investir na
formação dos nossos profissionais para
planejamento, definição de requisitos
e testes, com o objetivo de homologar
novos produtos, bem como apresentar
propostas de melhoria ou participar de
projetos que possam ser estratégicos
para o Sicoob”, explica.
O relacionamento com outras
empresas do grupo contribuirá para o
enriquecimento do debate, na opinião
do diretor de Tecnologia da Informação
do Sicoob Confederação, Ricardo
Antonio Batista. “O grande benefício
da interatividade entre os membros
é a troca de ideias sobre as inovações
tecnológicas e sobre os produtos e
serviços. Além disso, será uma ótima
oportunidade para divulgar o nome do
Sicoob, mundialmente, uma vez que
os pareceres emitidos e assinados pelo
conselho serão propagados para os
demais clientes da IBM”, ressalta.
A entrada do Sistema no
conselho é reflexo do planejamento,
do direcionamento, do plano de
investimentos e do esforço qualificado e
contínuo de toda a equipe de TI.
O Sicoob é a primeira instituição
financeira cooperativa a integrar o
grupo. O Sistema já fazia parte de outro
conselho da IBM, o zNCC – z
New CostumerCouncil - Conselho
Mundial de Novos Clientes da IBM
– Seção Países Emergentes, desde
2008, cujo objetivo é conhecer as
novidades e as funcionalidades dos
novos produtos da empresa.
Especificações
das tecnologias
Reconhecimento
O Sicoob recebeu importantes
premiações, com cases de tecnologia,
nos últimos dois anos. O prêmio
eFinance é um bom exemplo.
Em 2013, as vitórias foram nas
categorias: Infra de TI para
cooperativas financeiras, com o
case Iniciativas Sustentáveis de TI;
Core System-Crédito Corporativo,
com o case Otimizar Negócios; e
Mobile Banking, com o case Mobile
Banking do Sicoob. Já na edição de
2012, o Sicoob venceu com o case
Compensação por Imagem.
Outro destaque foi o Prêmio
Relatório Bancário 2013, que
reconheceu o Sicoob como melhor
instituição financeira do país
em Atendimento em Agências –
Plataforma de Caixas.
Iniciativa verde
Em 2013, a IBM divulgou, em seus canais
oficiais de comunicação, o vídeo sobre o case de
tecnologia de virtualização do parque tecnológico
do Sicoob com a plataforma System Z. Nos últimos três
anos, foram investidos R$ 30 milhões em tecnologia verde. Os recursos
foram utilizados em ações conscientes das soluções computacionais, por
meio da consolidação e da virtualização de servidores, ao modernizar
equipamentos de processamento de informações.
O processo de implantação de iniciativas sustentáveis tem
contribuído para a redução de consumo elétrico, de dissipação térmica
e de recursos de processamento. Com a substituição dos equipamentos,
o Sicoob deixa de consumir 6 milhões de kW/ano de energia e de
emitir 270 toneladas de gás carbônico por ano. Essa emissão equivale,
anualmente, ao consumo elétrico de 273 casas, à necessidade de plantar
1.875 árvores e a 80 carros emitindo gás carbônico na atmosfera.
No Sicoob, a plataforma tecnológica
utilizada, desde 2007, é baseada em
System Z, ou seja, servidores para
processamento de grandes volumes
de dados, que funcionam com os mais
elevados níveis de disponibilidade,
desempenho e segurança, em todos os
canais de atendimento, como internet,
mobile banking, caixas eletrônicos, e nos
mais de 2 mil pontos de atendimento no
país. A tecnologia também é utilizada
por todos os maiores bancos e outras
grandes corporações mundiais.
Os sistemas operacionais utilizados
são z/Linux (em virtualizador z/VM)
e z/OS, além do armazenamento de
informações em discos (storages) de
primeira linha. Esses componentes
possibilitam o processamento e o
armazenamento de dados em
grande escala.
A adoção do sistema operacional
z/OS, em 2013, também eleva os níveis
de confiança do mercado financeiro no
Sicoob. Além do ambiente transacional
do Sisbr (Sistema de Informação do
Sicoob), o ambiente analítico para
tomada de decisões também utiliza
tecnologia baseada em System Z.
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
20 DESTAQUE
20
Qual é o
segredo?
Como quatro cooperativas fecharam
2013 com números representativos e se
destacaram no Sistema
O
Sicoob fechou 2013 com um
significativo crescimento e ativos
que atingiram R$ 41,5 bilhões, o
que o consolidou como o maior sistema
financeiro cooperativo do país. No
período, suas cooperativas responderam
por 44,4% e 41,2% de todos os
depósitos e de operações de crédito do
segmento, respectivamente.
Esse resultado é fruto de uma série
de variáveis, que têm a ampliação do
portfólio de produtos e serviços e o
foco nos negócios como os principais
motores de expansão. Nesse quesito,
quatro cooperativas conseguiram
alcançar números bastante relevantes
no ano passado. O Sicoob Credicitrus,
associado ao Sicoob São Paulo, foi
uma delas. A instituição encerrou
2013 com destaques em número de
pontos de atendimento, em volume de
ativos, em depósitos de poupança e em
movimentação de cartões.
De Brasília (DF), vem a
Cooperforte, filiada ao Sicoob Planalto
Central, com o maior número de
associados. Do Espírito Santo (ES), o
Sicoob Sul-Serrano, filiado ao Sicoob
Central ES, sobressai nas vendas de
consórcios. Já o Sicoob Credisulca,
filiado ao Sicoob Central SC/RS, liderou,
no mesmo ano, a comercialização do
produto Sicoob Previ, a previdência
complementar do Sistema.
As ações estratégicas das quatro
cooperativas, com foco nos negócios e
em fidelização e ampliação do número
de associados, fizeram-nas mais
fortes e competitivas em 2013. Para
este e os próximos anos, o desafio do
segmento é continuar a expansão no
Sistema Financeiro Nacional. “Para
conquistarem um espaço maior nesse
concorrido mercado, as cooperativas
têm desafios em comum, que são os de
atrair o público jovem para o seu quadro
social e ampliar as receitas de produtos
e serviços financeiros”, diz o diretor
Operacional do Sicoob Confederação,
Francisco Reposse Junior.
Já faz mais de 30 anos que, em Bebedouro - cidade próxima a Ribeirão Preto
—, interior paulista, 24 produtores de café e de laranja montaram uma cooperativa
financeira para, inicialmente, atender aos agricultores filiados a uma cooperativa
de produção da região. O Sicoob Credicitrus nasceu pequeno, cresceu e tornou-se
a terceira maior cooperativa da América Latina.
Em 2013, a instituição alcançou 51 pontos de atendimento e contabilizou os
maiores ativos totais no Sistema, com montante de R$ 3,5 bilhões. “Registramos,
em 2013, crescimento real em praticamente todos os nossos indicadores
econômico-financeiros. Em resumo, superamos, mais uma vez, muitos de
nossos próprios recordes”, comemora o diretor de Planejamento e Controle da
Credicitrus, Siguetoci Matusita.
Sicoob Credicitrus
Sicoob Credicitrus: café, laranja
e muito trabalho
Matusita comemora o crescimento
dos indicadores econômicofinanceiros da Credicitrus
21
Poupança e cartão
A cooperativa também mostrou
bom desempenho em volume de
poupança. Foram captados R$ 198,4
milhões. Esse resultado é atribuído ao
sucesso de uma campanha publicitária
realizada nas cidades onde o Sicoob
Credicitrus está presente. Os garotospropaganda foram os cantores de
música sertaneja Chitãozinho e Xororó,
dupla de sucesso, que iniciou a trajetória
no interior paulista.
A ideia foi explicar aos associados
que o volume maior de depósitos
em poupança sempre possibilitará à
cooperativa ofertar mais crédito e em
condições melhores, pois parte do
dinheiro investido na aplicação retorna
ao local de origem como recursos para
a linha de crédito rural. Os associados
da cooperativa também priorizaram o
uso dos cartões. Em volume de compras
de crédito foram R$ 177,2 milhões.
Também em 2013, a quantidade de
cartões emitidos chegou a 22,4 mil.
Matusita adianta que os focos,
para este ano, são a comercialização de
novos produtos sistêmicos e a oferta de
produtos da cooperativa desenvolvidos
para atender às necessidades dos
associados, como é o caso do Cota
Plus. Por meio dele, o cooperado pode
adquirir empréstimos em condições
especiais de juros e um ano de carência.
Outro produto é o Viva Bem Feliz,
que permite ao cooperado, no último
dia útil do ano, o adiantamento
de parte das sobras, normalmente
disponibilizada após a apresentação
das contas do exercício, meses depois.
“Nosso horizonte é bastante positivo,
em especial, se considerarmos novos
produtos, que não só devem alavancar
nossas operações, como devem tornar
o cooperativismo financeiro ainda mais
conhecido”, orgulha-se.
A Cooperforte é referência quando
o assunto é volume de cooperados.
A instituição, sediada em Brasília
(DF), possui 125 mil associados, de
Norte a Sul do Brasil. Criada há 30
anos, atendia, inicialmente, apenas
funcionários do Banco do Brasil. Com
o passar do tempo, começou a acolher,
em seu quadro social, trabalhadores do
Banco Central, da Caixa Econômica
Federal, do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), do Banco do Nordeste
(BNB) e de outras instituições.
“Aumentamos nossa abrangência
para várias cidades do país. Em
pouco tempo, conseguimos auxiliar
milhares de servidores públicos e seus
familiares”, conta o diretor-presidente
da cooperativa, José Valdir Ribeiro.
A excelência na prestação de
serviço, os profissionais capacitados
e a permanente busca pelo
aprimoramento são considerados os
principais atrativos da Cooperforte.
“Temos a preocupação em nos manter
sempre atualizados. Nossa cooperativa
foi a primeira do Brasil a oferecer
Sicoob Cooperforte
Cooperforte: cooperativa de muitos donos
José Valdir, do Sicoob Coopeforte: volume de cooperados e abrangências são
destaques na cooperativa
serviços financeiros por telefone, o
que, desde cedo, lhe possibilitou uma
atuação mais abrangente, em âmbito
nacional”, afirma.
Para este ano, segundo José Valdir,
as metas vão além do aumento de
receitas e do número de cooperados.
“Queremos continuar contribuindo para
o bem-estar dos que nos escolheram
como instituição financeira, para o
fortalecimento do segmento e para
o desenvolvimento da sociedade e o
crescimento do país”, planeja.
18 - JAN/FEV/MAR/2014
ABR/MAI/JUN 2014
ANO 5 - Noo 17
Sul Serrano Sicoob
22 DESTAQUE
22
Sicoob Sul-Serrano: força que vem do
Espírito Santo
O consórcio é uma opção
financeira que tem a simpatia
de muitos brasileiros. Segundo
a Associação Brasileira das
Administradoras de Consórcio
(Abac), o número de consorciados
chegou a 5,7 milhões, em 2013.
Avanço de 9,6% em relação a 2012.
O Sicoob Sul-Serrano, no Espírito
Santo (ES), é um dos destaques
na venda do produto no Sistema,
totalizando R$ 37,4 milhões, no
acumulado de 2013.
Para o diretor-presidente e um
dos fundadores do Sul-Serrano,
Cleto Venturim, a credibilidade
conquistada na região contribui
para o rápido crescimento e para
os bons resultados. “A propaganda
boca a boca tem sido muito eficiente.
Cerca de 60% dos que contrataram
o produto no Sicoob Sul-Serrano
foram por indicação dos quase
30 mil associados. Além disso, a
bonificação para os profissionais pelo
alcance das metas foi um grande
estímulo para os negócios", observa.
Neste ano, a expectativa é de
aumentar o número de caixas
eletrônicos nas unidades de
atendimento e estimular o uso do
internet e mobile banking do Sicoob.
O reconhecimento da instituição
não se resume ao Sistema. Ela figura
entre as 200 maiores empresas do
Espírito Santo, de acordo com o
ranking publicado pela Federação
das Indústrias do Estado do Espírito
Santo (Findes) e pelo Instituto
Evaldo Lodi (IEL). Inaugurada em
Cleto Venturim associa o rápido crescimento do
Sicoob Sul-Serrano à credibilidade
1995, com capital pouco superior a
R$ 3 mil, a cooperativa foi criada
por um grupo de cafeicultores de
descendência italiana.
Sicoob Credisulca: bom exemplo em Santa Catarina
Liderado por
Dagustin, Sicoob
Credisulca é
destaque na
comercialização do
Sicoob Previ
Sicoob Credisulca
Em Turvo, cidade de 12 mil habitantes localizada no limite entre os
estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, está a sede do Sicoob
Credisulca. Com quase 24 mil associados, a instituição foi destaque, em
2013, pela comercialização do plano de previdência complementar do
Sistema, o Sicoob Previ.
Com 19 pontos de atendimento, todos em municípios de Santa Catarina,
a instituição conseguiu registrar 6% de todos os seus associados como
participantes do Sicoob Previ. Os bons resultados com o produto se devem
ao grande engajamento dos empregados da cooperativa, na avaliação do
atual diretor-presidente e um dos fundadores da Credisulca, Romanin
Dagustin. “O que os motivou foi o trabalho de convencimento realizado por
nossos profissionais, que receberam treinamento para vender a previdência
e tinham como estímulo um plano de metas mensais de contratos aliado a
bonificações”, revela.
Um dos desafios da instituição é intensificar o trabalho de educação
financeira em escolas catarinenses. O projeto começou, há três anos, com
a distribuição da revista em quadrinhos A Turminha do Sulca. A publicação
apresenta noções básicas sobre administração de finanças e sobre o valor
do dinheiro. “Foi a forma que encontramos para ajudar os pais, nossos
associados, a criarem seus filhos com os conceitos de poupança e de
previdência, que lhes serão muito úteis na vida”, explica Dagustin.
CAPA 23
FGCoop entra
em campo
Início das operações do fundo único
aumenta a segurança das instituições e dos
associados e consolida a imagem do
segmento no mercado financeiro
A
s cooperativas financeiras e os bancos
cooperativos começaram a fazer suas
contribuições ao Fundo Garantidor do
Cooperativismo de Crédito (FGCoop), no mês
de abril deste ano. O fundo foi inspirado no
mesmo modelo do Fundo Garantidor de Crédito
(FGC) e contribuirá para dar mais segurança ao
cooperativismo financeiro, atuando na proteção
do crédito dos depositantes e investidores.
Isso significa que todos os correntistas/
associados estarão garantidos por um fundo único
de proteção dos depósitos e investimentos contra
as instituições associadas, nos casos decretados pelo
Banco Central (BC) de intervenção ou de liquidação
extrajudicial. A garantia é de até R$ 250 mil, por CPF
ou por CNPJ, o que equivale à mesma proteção oferecida
pelo FGC aos bancos comerciais. Todas as instituições
financeiras cooperativas do país autorizadas a funcionar
pelo BC são obrigatoriamente vinculadas ao FGCoop.
O diretor-executivo do FGCoop, Lúcio César de Faria,
explica que, até então, as cooperativas contavam apenas
com fundos intrassistemas que não tinham o mesmo
propósito do FGC. “Não havia unicidade, um fundo de
âmbito nacional que abrigasse os depositantes de todas as
cooperativas de todos os sistemas. Essa situação não era
ideal, pois a liquidação de uma única cooperativa, que não
estivesse coberta por um fundo, poderia impactar a imagem
do segmento como um todo”, observa.
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
24 CAPA
24
Arquivo Pessoal
O vice-presidente do FGCoop, Bento
Venturim, que também preside o Sicoob Central
ES, acredita que a criação do fundo fortalecerá
o cooperativismo financeiro, uma vez que esse
mecanismo aumenta a segurança e a credibilidade
do segmento, junto ao mercado, e permite ao
Sicoob competir em condições de igualdade
com os bancos, no que se refere às garantias
disponibilizadas aos associados.
O executivo preside, ainda, o Fundo Garantidor
do Sicoob (FGS), que prevê garantia à cobertura
dos depósitos à vista e a prazo dos associados das
cooperativas participantes, até o valor de R$ 250
mil, por CPF ou CNPJ. Assim como o FGCoop
e o FGC, o fundo do Sicoob também cobre as
operações de Letra de Câmbio do Agronegócio
(LCA). Venturim reconhece, no entanto, que o
FGCoop representa uma evolução para o Sicoob
e para todo o cooperativismo financeiro brasileiro.
“Trata-se de um avanço significativo. O segmento,
apoiado na segurança oferecida pelo FGCoop,
terá mais condições de se expandir, de maneira
sustentável e responsável”, acredita.
Recolhimentos
Seguindo as regras divulgadas pelo Banco
Central (BC), em 6 de março de 2014, as
instituições associadas ao FGCoop são obrigadas
a apurar os valores das contribuições até o dia 20
de cada mês, com base nos saldos do último dia do
Lúcio César: vasta experiência no cooperativismo
financeiro para atuar à frente do FGCoop
Como funciona
>> Todas as cooperativas, o Bancoob e o Banco
Sicredi devem enviar ao FGCoop, até o dia 20 de
cada mês, o demonstrativo mensal dos saldos
das obrigações que são objeto de garantia.
>> Essas mesmas instituições têm até o
dia 25 do mesmo mês para recolherem
as respectivas contribuições ordinárias
e depositarem os valores nas contas do
FGCoop: no Bancoob (756) ou no Banco
Sicredi (748).
25
mês anterior dos respectivos créditos
cobertos, e a efetuar o recolhimento até
o dia 25 do mesmo mês. O primeiro
recolhimento, realizado no dia 25 de
abril, teve como base o saldo apurado
em 31 de março de 2014.
Ao todo, integram o FGCoop 1.135
instituições (veja box), e a expectativa é
de que o valor da contribuição mensal
de todas as cooperativas e dos bancos
cooperativos fique em torno de
R$ 7 milhões. Vale lembrar que, no dia
15 de abril de 2014, o fundo recebeu,
diretamente do FGC, a quantia de
R$128,9 milhões, relativos ao montante
corrigido das taxas sobre cheques sem
fundos recolhidos pelas cooperativas a
esse fundo, desde sua criação, em 1996.
Todas as cooperativas financeiras
devem contribuir mensalmente, uma
vez que a participação no fundo é
compulsória. O valor estipulado é
equivalente a 0,0125% dos saldos
das obrigações garantidas, que
são: depósitos à vista ou sacáveis
mediante aviso prévio; depósitos de
poupança; depósitos a prazo, com ou
sem emissão de certificado (CDB/
RDB); depósitos mantidos em contas
não movimentáveis por cheques,
destinadas ao registro e controle do
fluxo de recursos referentes à prestação
de serviços de pagamento de salários,
vencimentos, aposentadorias, pensões
e similares; letras de câmbio; letras
imobiliárias; letras hipotecárias;
letras de crédito imobiliário; letras
de crédito do agronegócio; operações
compromissadas que têm como
objeto títulos emitidos após 8/3/2012
por empresa ligada. Mesmo aquelas
cooperativas que não captam depósitos
– chamadas de “capital e empréstimo” –
devem contribuir com o fundo, com o
valor mínimo.
Lúcio Faria reforça que a
credibilidade é para todas as
instituições que contribuem, sem
distinção de valores. “Além de também
serem importantes para a credibilidade
do segmento, elas estão ajudando a
estruturar, patrimonialmente, o fundo,
para que ele atinja um montante que
lhe propicie operações de assistência
financeira”, explica. As contribuições
devem ser depositadas nas contas
do FGCoop, mantidas nos bancos
cooperativos Bancoob e Banco Sicredi.
As centrais ou confederações deverão
fazer o recolhimento em nome de suas
filiadas. As cooperativas independentes
farão o recolhimento em uma das
duas contas, conforme orientação
do FGCoop.
>> Tanto as instituições participantes quanto
o FGCoop têm entre os dias 26 e 30 do mês
para realizar as correções (recolhimento dos
valores complementares ou devolução dos
valores excedentes).
Composição
do FGCoop*
515 cooperativas filiadas ao
Sicoob
101 cooperativas filiadas ao
Sicredi
174 pertencentes ao Sistema
Ancosol
48 filiadas ao Sistema Unicred
79
ligadas a centrais não
filiadas às Confederações
216 não filiadas a centrais
2 bancos cooperativos Bancoob e Banco Sicredi
* Data-base: 31 de maio de 2014
>> No dia 26 do mesmo mês, o fundo confere
os valores recolhidos, tendo como base as
informações das instituições e do Banco
Central. Em casos de multa ou de devolução
de valores, é o próprio fundo quem informa às
instituições.
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
26 CAPA
26
Conselho eleito
Assembleia Geral, Conselho de Administração, Diretoria-Executiva e
Conselho Fiscal são os órgãos que compõem a estrutura de governança do
Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Eleita pelo
Conselho de Administração, a Diretoria-Executiva poderá ser composta por
até três diretores, sendo um executivo, com mandato de três anos.
Neste primeiro momento, o FGCoop terá apenas um diretor-executivo,
Lúcio César de Faria, que soma em sua carreira quase quatro décadas de
atuação junto ao Banco Central, na maior parte do tempo em atividades
ligadas ao cooperativismo financeiro. Nos últimos três anos, exerceu a função
de assessor do Departamento de Organização do Sistema Financeiro da
autarquia, dedicando-se, exclusivamente, a assuntos relacionados ao segmento.
Em assembleia geral, também foram indicados três membros efetivos e três
suplentes para o Conselho Fiscal. O mandato é de dois anos, sendo permitida
uma reeleição. Veja no box a relação de todos os membros eleitos para ambos
os conselhos:
Linha do tempo
2012
OUTUBRO
O presidente do Banco Central (BC),
Alexandre Tombini, anuncia a criação
do FGCoop, em Porto Alegre (RS),
durante o IV Fórum Banco Central
de Educação Financeira. Com a
Resolução nº 4.150, de 30 de outubro,
o Conselho Monetário Nacional
(CMN) estabeleceu os requisitos e as
características mínimas do fundo.
2013
SETEMBRO
Conselho de Administração
Presidente: Manfred Alfonso Dasenbrock (Sicredi)
Vice-presidente: Bento Venturim (Sicoob)
Conselheiro efetivo: Márcio Lopes de Freitas (OCB)
Conselheiro efetivo: Euclides Reis Quaresma (Unicred)
Conselheiro efetivo: Moacir Krambeck (Cecred)
Conselheiro suplente: Orlando Borges Müller (Sicredi)
Conselheiro suplente: Alberto Ferreira (Sicoob)
Conselheiro suplente: Celso Ramos Régis (OCB)
Conselheiro suplente: José Luis Barreto Alves (Unicred)
Conselheiro suplente: José Paulo Crisóstomo Ferreira (Confesol)
Conselheiro suplente: Alex Robert Spengler (Uniprime)
São elaborados o estatuto e o
regulamento do FGCoop, pelo
Sistema Nacional de Crédito
Cooperativo (SNCC), ambos
aprovados pela Assembleia Geral de
Constituição, em 27 de setembro de
2013. A assembleia também elegeu os
conselhos de Administração e Fiscal,
cujos nomes foram submetidos à
aprovação do Banco Central (BC).
2014
MARÇO
BC aprova a nomeação do
diretor-executivo.
ABRIL
Conselho Fiscal
Obtenção do CNPJ, posse do diretorexecutivo e início das atividades do
FGCoop.
Conselheiro efetivo: José Alves de Sena (Sicoob)
FEVEREIRO
Conselheiro efetivo: Egídio Morsch (Sicredi)
A Diretoria Colegiada do BC
aprova os membros dos conselhos
de Administração e Fiscal, em 12 de
fevereiro, e são arquivados os atos
constitutivos no Cartório de
Registro de Títulos e Documentos
de Brasília (DF).
Conselheiro efetivo: José Maria de Azevedo (Unicred)
Conselheiro suplente: Jonas Alberto Klein (Confesol)
Conselheiro suplente: Ricardo Accioly Calderari (OCB)
Conselheiro suplente: Noaman Raimundo Alencar (Federalcred)
BALANÇO 27
Momento
favorável
Balanço do Sicoob comprova manutenção da
expansão do crédito das cooperativas, cada
vez mais fortalecidas no Sistema Financeiro
Nacional
A
economia brasileira exibiu um cenário de
incertezas durante todo o ano de 2013, com
elevações contínuas da taxa básica de juros,
a Selic, ritmo moderado de expansão do crédito no
Sistema Financeiro Nacional e crescimento tímido do
Produto Interno Bruto (PIB) do país. Nesse contexto,
o Sicoob se destacou e manteve o crescimento acima
da média do mercado. As operações de crédito, por
exemplo, tiveram evolução de 24,1% e chegaram a
R$ 25,1 bilhões, em 2013, e os ativos atingiram
R$ 41,6 bilhões, crescimento de 21,6% superior ao
registrado no ano anterior. Já o patrimônio líquido
avançou 19%, alcançando R$ 9,7 bilhões no final do
ano passado.
De acordo com o presidente do Sicoob, Henrique
Castilhano Vilares, a expansão das cooperativas
financeiras é resultado do incremento do portfólio e
das novas oportunidades de negócios. “O lançamento
de novos produtos e a concretização de parcerias,
durante o ano passado, ampliaram as possibilidades
de negócios em novos mercados para as cooperativas
e possibilitaram o fortalecimento do Sistema,
o que resultou na conquista dos excelentes
resultados”, ressalta.
Operações
de crédito no
Sicoob
Evolução de
24,4%
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
28
28
Patrimônio
líquido do
Sicoob
Crescimento de
17,7%
Os números demonstram, ainda, uma
forte expansão nos depósitos, que tiveram
crescimento de 22,5% chegando a
R$ 25,5 bilhões. E uma expansão também
verificada na carteira de poupança, que
alcançou R$ 460 milhões de volume
captado, durante o ano de 2013, já
acrescido da rentabilidade, fechando o
período com volume de R$ 1,94 bilhão,
em depósitos.
O saldo da carteira de crédito do
Sicoob, destinado à pessoa física, teve
acréscimo de 31%, alcançando
R$ 4,8 bilhões, no final de 2013. Para o
produtor rural pessoa física, o acumulado
do crédito ofertado foi de R$ 11 bilhões,
o que equivale a crescimento de 19% em
relação a igual período do ano anterior.
Para a pessoa jurídica, as operações de
crédito ultrapassaram a marca dos
R$ 6,8 bilhões, o que significou
crescimento de 34%, e de R$ 1,1 bilhão
de saldo acumulado.
A expansão do Sistema e os bons
resultados apresentados se deram em
função da execução sistemática de
projetos do Planejamento Estratégico.
Ações como a ampliação do portfólio
de produtos e serviços, o aumento da
presença em centros urbanos e entre
o público jovem, a simplificação de
processos e o incremento da cultura de
negócios têm influenciando, de forma
decisiva, na expansão das cooperativas.
Evolução no
Bancoob
Em 2013, o Bancoob atuou
fortemente no portfólio de produtos
e serviços para o Sistema, agregando,
assim, maior competitividade às
cooperativas filiadas, o que resultou
em indicadores positivos. Os números
apresentados pelo banco comprovam
essa expansão. O lucro líquido no
exercício foi de R$ 46,88 milhões, com
retorno de 8,86% sobre o patrimônio
líquido médio do ano. Já o patrimônio
líquido chegou ao montante de
R$ 580,84 milhões, o que representa
crescimento de 25,27%, em relação ao
ano anterior.
O bom desempenho pode ser
percebido em todas as linhas de
negócios, de acordo com o diretorpresidente do Bancoob, Marco Aurélio
Almada. “Em 2013, o banco repassou
às cooperativas do Sicoob mais de
R$ 168 milhões, provenientes de
comissionamento gerado pela oferta
de produtos e serviços financeiros,
representando um aumento de 40% em
relação ao ano de 2012”, compara.
O Bancoob também se destacou
nos números apresentados pela carteira
de crédito, totalizando R$ 6,6 bilhões,
Sicoob em números Participação no
Sistema Financeiro
2,6 milhões de associados Cooperativo
47% dos pontos de atendimento
cooperativo em todo país
6a maior rede de serviços
financeiros em pontos de
atendimento
26
Presente em
estados
brasileiros e no Distrito Federal
44,4% dos depósitos totais
41,2% das operações de crédito
40,2% dos ativos totais
29
o que correspondeu a crescimento
de 31,97% em relação a 2012. Na
composição total, entre as linhas que
se destacaram, estão as de BNDES,
Funcafé, Crédito Rural - Recursos
Obrigatórios e Poupança Rural. As
operações realizadas com recursos
próprios apresentaram desempenho
positivo. A carteira de crédito
consignado (crédito consignado INSS
e tradicional), por exemplo, atingiu
R$ 271,89 milhões, o que significou
aumento de 14,4%, em relação a 2012.
“Destacamos também o reforço
nos negócios das cooperativas,
com o lançamento da Plataforma
Cabal Benefícios - novos produtos,
como Cartão Combustível, Cartão
Premiação, Cartão Controle e Cartão
Presente, que fortaleceram o portfólio
voltado ao segmento pessoa
jurídica”, completa.
Os ativos totais do banco
aumentaram 21,97% em relação ao
ano anterior, chegando a R$ 18,1
bilhões. Já os depósitos, congregados
com a carteira de operações
compromissadas, alcançaram, em
2013, R$ 15,4 bilhões, aumento de
18,73%, em relação a igual período
do ano anterior. A Poupança Sicoob
fechou 2013 em R$ 1,94 bilhão,
crescimento de 31,22% em
relação a 2012.
Produtos e serviços
em alta
O volume de negócios produzidos com
a comercialização dos produtos e serviços
gerou bons comissionamentos. Na captação
de poupança, o valor foi de R$ 14,4 milhões,
repassados às cooperativas do Sicoob, e,
na carteira de consórcios, chegou a R$ 11
milhões, sendo 64% desse valor repassados
em 2013.
A carteira de previdência do Sicoob
também evoluiu e superou R$ 102 milhões, o
que representou evolução de 87% em relação
ao ano anterior. O número de participantes
ultrapassou 28,5 mil, um incremento de 70%
no total registrado em 2012.
A base de cartões de crédito chegou a 646,7
mil plásticos, enquanto a de débito ultrapassou
1,57 milhão de cartões, representando,
respectivamente, crescimento de 28% e 19% em
relação ao ano anterior. Ainda no universo de
meios eletrônicos de pagamento, o domicílio
bancário atingiu R$ 3,7 bilhões em valores
transacionados, crescimento de 51% em relação
ao ano anterior.
“O importante a ser ressaltado é que o bom
desempenho do Bancoob é resultado direto
dos negócios das cooperativas do Sicoob,
indicando, portanto, que nossas cooperativas
estão ‘indo muito bem, obrigado’ e têm
confiado no seu banco”, completa Almada.
Carteira de
previdência
do Sicoob
Evolução de
87%
em relação ao
ano anterior
Bancoob no mercado financeiro*
2o entre os grandes bancos que mais cresceram em depósitos totais
9o entre os grandes bancos com menor custo operacional
11o no ranking de crescimento das operações de crédito
11o na avaliação da qualidade da rentabilidade operacional (sem equivalência patrimonial)
13o entre os mais rentáveis sobre o patrimônio
* Dados divulgados na Revista Valor 1000 (edição de 2013) e com data-base de 2012
18 - JAN/FEV/MAR/2014
ABR/MAI/JUN 2014
ANO 5 - Noo 17
PONTO DE VISTA
Desafios da cooperação
Ao assumirmos a presidência
da Cooperativa Central de Crédito
dos Estados do Pará e do Amapá
(Sicoob Central Amazônia), em
dezembro de 2012, constatamos os
enormes desafios para a retomada
do crescimento do cooperativismo
financeiro em nossa região. A
atividade originou-se com o crédito
mútuo centralizado, na Região
Metropolitana de Belém (PA), onde
se expandiu a partir da constituição da
nossa central, em 1992, na época com
o nome de Cecrespa.
Percebemos, hoje, as dificuldades
pelas quais passam algumas de nossas
cooperativas, que não conseguem
crescer e que, em vez de se agruparem
a outras, preferem se isolar com o
argumento de redução de custos,
em função do rateio da cooperativa
central. Isso é muito preocupante,
pois tais iniciativas enfraquecem o
movimento local e colocam em risco
a existência da própria cooperativa
singular. Isso porque, isoladamente,
ela terá dificuldades em atender às
exigências normativas e de controle
estabelecidas pelo Banco Central.
Na região Amazônica, onde o
cooperativismo financeiro ainda
é incipiente, as dificuldades são
maiores, e temos que trabalhar no
sentido de reverter o quadro atual,
que contraria o que acontece no
restante do país, onde o segmento é
dinâmico e crescente. Hoje cerca de
5% da população economicamente
ativa do Brasil participa do Sistema
Financeiro Cooperativo, enquanto,
no Pará, apenas 0,3% da população
economicamente ativa é filiada a
cooperativas financeiras.
O Sicoob Central Amazônia,
desde 2013, vem passando por
um processo de reestruturação
organizacional e de pessoal. Já
promovemos a centralização dos
serviços de contabilidade e de
controles internos. Com isso,
garantimos o suporte necessário
às atividades-meio das filiadas,
viabilizando a economia de escala
e possibilitando que passem a se
dedicar mais à comercialização de
produtos e de serviços financeiros,
melhorando, dessa forma, os
seus resultados.
Atualmente, 15 cooperativas
compõem o Sicoob na região.
Acreditamos que esse número
diminua para um dígito, até o final de
2014, pois é perceptível a mudança
de postura na direção da maioria
das nossas cooperativas, em prol
das incorporações. Esse processo
fortalece o Sistema e permite ganhos
de escala e redução dos custos,
mantendo e ampliando o número
de pontos de atendimentos e de
associados. Anteriormente, esse tema
era abominável, não se conversava a
respeito, mas, hoje, vem sendo visto
como alternativa de sobrevivência
e de manutenção dos serviços
financeiros aos associados.
Neste ano, dando continuidade
ao processo de reestruturação,
direcionaremos nossas ações para
estimular o processo de incorporações
entre cooperativas e para a abertura
de duas novas: a criação da primeira
cooperativa de livre admissão e da
primeira cooperativa de empresários
no interior do estado do Pará.
No Sicoob Central Amazônia,
assumi o compromisso de trabalhar
para que o cooperativismo financeiro
cresça nos estados do Pará e do
Amapá. Para isso, juntamente com
Sicoob Central Amazônia
30
30
Carlos Edilson Santana dos
Santos é conselheiro fiscal do
Sicoob Confederação e presidente
do Sicoob Central Amazônia
as demais lideranças, estamos atuando
em parceria com as instituições
que apoiam e fomentam iniciativas
empreendedoras e de desenvolvimento
sustentável nesses estados, como
a Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional
de Aprendizagem do Cooperativismo
(Sescoop), o Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae), a Federação da Agricultura
e Pecuária do Pará (Faepa), o Serviço
Nacional de Aprendizagem Rural
(Senar), entre outras. Acredito que
somente com a força da cooperação
será possível superar todos os desafios.
PERFIL 31
Arquivo Pessoal
Determinado a vencer
Carlos Eduardo Polo Sartor,
64 anos, é natural de
Botucatu (SP) e foi pioneiro
no cooperativismo da região
Norte do Brasil. Ele garante
que, ao conhecer Rondônia,
não quis mais se mudar para
outro lugar.
Recém-formado no curso de
Veterinária pela Universidade Estadual
Paulista (Unesp), em 1975, Carlos
Eduardo Polo Sartor saía de sua cidade
natal, Botucatu (SP), para trabalhar em
prol do Plano de Integração Nacional,
criado pelo governo militar brasileiro,
em 1970. O destino escolhido? Vilhena,
no estado de Rondônia. Quando
conheceu as terras do então sertão do
Chupinguaia não teve dúvida quanto às
possibilidades de realizar o sonho de ser
pecuarista. Lá, o veterinário deu início
à criação de gado, casou, constituiu
família e, com o apoio de colegas e
amigos, fundou a Credisul, primeira
cooperativa financeira da cidade - hoje
Sicoob Credisul, cooperativa filiada ao
Sicoob Central Norte.
Carlos Eduardo já estava no
ramo pecuarista há alguns anos, mas,
apesar da plena expansão do setor,
sentia necessidade de uma instituição
financeira que apoiasse os seus
negócios. Foi a partir daí que, junto
a um grupo de empresários, decidiu
criar um mecanismo de poupança
regional para integrar e financiar
o próprio empreendimento, dando
origem à Cooperativa de Crédito do
Sul de Rondônia.
O Sicoob Credisul era o que faltava
para que o negócio dele deslanchasse.
“Hoje, eu não preciso de outra
instituição financeira, pois o Sicoob
me atende plenamente e, ainda, com
o apoio da sociedade, me sinto cada
vez mais fortalecido”, garante. Carlos
Eduardo explica que os ganhos não
foram apenas em benefício próprio e
dos demais associados da instituição,
toda a cidade passou a colher os frutos
do cooperativismo. “Antes da chegada
do Sicoob, os bancos descontavam
4,5% de juros sobre a NPR (Nota
Promissória Rural), por exemplo.
Com o Credisul, estabeleceu-se
uma taxa menor que a cobrada pelos
bancos, o que os obrigou a reduzir os
juros cobrados para competir com a
cooperativa, beneficiando, portanto,
toda a sociedade”, recorda.
Expansão
Após a criação da cooperativa, em
2000, muita coisa mudou. O pecuarista
explica que, antes do cooperativismo,
havia dois desafios: o crédito e o
comercial. “O receio dos empréstimos
por causa dos juros altos tomava conta
de todos. Mas, a partir do momento
em que passamos a ter uma instituição
na qual podíamos confiar, tudo se
transformou. Afinal, a segurança é a base
de qualquer investimento”, acredita.
Para ele, o Sicoob está em sua
plenitude em termos de estabilidade.
“Possuímos um departamento exclusivo
para a nossa atividade, além do ganho
social, já que o Sicoob Credisul
é o responsável pela maioria da
movimentação financeira de Vilhena,
alimentando o comércio e toda a política
econômica da cidade e região”, garante.
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
Fotos: Rúbio Guimarães
32 Cultura
Na Binagri, os milhares de livros, teses, revistas, vídeos, entre outros documentos, são disponibilizados ao público
Entre as maiores
da América Latina
Binagri reúne mais de 400 mil títulos sobre cooperativismo e
agropecuária. Acervo é aberto à consulta pública
Sempre imaginei que o paraíso
fosse uma espécie de livraria”. Se
a famosa frase do poeta e escritor
argentino Jorge Luis Borges fosse
comprovada, a Biblioteca Nacional
da Agricultura (Binagri), localizada
em Brasília (DF), seria o legítimo
paraíso para os apaixonados e
interessados pelo cooperativismo
e pelo agronegócio. Criada por
decreto, em 1909, no Rio de Janeiro,
é considerada pioneira no Brasil e,
atualmente, possui mais de 400 mil
títulos disponíveis para pesquisa. A
biblioteca representa uma viagem ao
passado, com exemplares de raridades,
que fazem parte da história do país.
Com milhares de livros, teses,
revistas, vídeos, entre outros
documentos, a Binagri é uma
das maiores da América Latina
e se destaca pelo seu grandioso
acervo sobre o cooperativismo. A
coordenadora-geral da biblioteca,
Neuza Arantes Silva, conta que
algumas das obras brasileiras
datam das primeiras décadas do
século passado. “O segmento
cooperativista marca a história do
nosso desenvolvimento econômico
na agricultura. Por isso, é muito
importante termos um espaço onde
todos esses acontecimentos podem ser
encontrados na forma de narrativas
brilhantes”, considera.
Os materiais da biblioteca estão
organizados no anexo da sede do
Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa). Além
do próprio acervo, o espaço abriga
milhares de títulos do Instituto
Interamericano de Cooperação para
a Agricultura (lica) e da Organização
das Nações Unidas para a Agricultura
e Alimentação (FAO) no Brasil.
Aberto ao público, permite que
qualquer pessoa faça pesquisas no
local, mas apenas os servidores do
ministério e de outras bibliotecas têm
direito a empréstimos.
Para a coordenadora de
Autogestão Cooperativa do Mapa,
Vera Lúcia Oliveira, a experiência
com as publicações da biblioteca
representou a descoberta de um novo
mundo. “Em 2010, fui convidada para
escrever um dos capítulos de um livro
sobre o cooperativismo. O meu artigo
era sobre a evolução do segmento
no Ministério da Agricultura, e foi
na Binagri que encontrei tudo de
que eu precisava”. Vera conta que
começou a pesquisa pelo século XIX.
33
“O cooperativismo possui mais de
cem anos de história, e a biblioteca
possui títulos para cada um desses
momentos”, comenta.
Neuza Arantes Silva: “o segmento
cooperativista marca a história
do nosso desenvolvimento
econômico na agricultura”
Na rede
As obras sobre o cooperativismo
não estão localizadas apenas nas
estantes da Binagri. Parte do acervo
também está disponível na internet.
Desde 2004, o Mapa, em parceria com
o Ministério da Educação (MEC),
passou a disponibilizar as publicações,
na íntegra, no Portal Domínio Público
do MEC (www.mec.gov.br).
Por enquanto, há uma média
de 60 obras disponíveis na rede.
Segundo Neuza Arantes Silva, o baixo
número de volumes na internet se
deve ao respeito aos direitos autorais.
“Tivemos o cuidado para, neste
primeiro momento, incluir apenas
documentação oriunda do Ministério
da Agricultura e obras de entidades
que cederam os direitos. A intenção
é irmos disponibilizando mais títulos,
conforme as autorizações”, explica.
A coordenadora-geral da biblioteca
adianta que, em breve, a digitalização
também irá abranger outros temas da
agropecuária, mas o cooperativismo foi
o pioneiro devido à sua importância
no Brasil e aos esforços do Ministério
em divulgar informações sobre seus
princípios e atuação.
Parte do acervo pode ser acessada também via internet
Binagri em números
5.698 é o número de registros sobre cooperativismo
1916 é o ano do título mais antigo do acervo: O crédito
agrícola e a ciência da cooperação, uma monografia
publicada em São Paulo (SP)
2012 é o ano da mais nova aquisição: Copacol: 50 anos
na vanguarda do cooperativismo, monografia publicada em
Cafelândia (PR). Neste ano, o Sicoob doou dois exemplares do
livro O cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã, dos
autores Ênio Meinen e Márcio Port
0800 704 1995 é o número da Central de
Relacionamentos e Serviços, que funciona desde 2005 e é
composta por Ouvidoria, Recursos Humanos e Help Desk,
além dos próprios profissionais da Binagri
17 mil é o número de contatos mensais, via central,
incluindo profissionais da Binagri e cidadãos
Serviço
Biblioteca Nacional da Agricultura
Local: anexo do Ministério da Agricultura
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 8h,
sem intervalo para almoço
Informações: (61) 3218-2410 e www.agricultura.gov.br/biblioteca
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
FGCoop – aspectos legais
S
urgido a partir de uma
necessidade premente do
cooperativismo financeiro e
fruto de um processo crescente de
reconhecimento, pelo órgão supervisor,
da consolidação econômica e financeira
do segmento e de suas especificidades em
relação às demais instituições financeiras,
o Fundo Garantidor do Cooperativismo
de Crédito, denominado FGCoop, teve
sua primeira menção legislativa em 2009.
Com efeito, já previa o inciso IV do
art. 12 da LC 130/2009 que o Conselho
Monetário Nacional poderia dispor sobre
fundos garantidores, bem como sobre a
vinculação das cooperativas de crédito a
tais fundos.
A partir de então, iniciou-se um
profícuo processo de construção conjunta,
entre o Banco Central e o Conselho
Consultivo de Crédito da OCB (Ceco),
das diretrizes para a constituição de
um fundo garantidor próprio para as
cooperativas de crédito, que pudesse
abrangê-las em sua totalidade, e não
apenas aquelas organizadas em sistemas
e que, pela inexistência de um fundo
nacional único, viram-se obrigadas à
criação de fundos intrassistêmicos.
Desses estudos, resultou o marco
regulatório que foi dando corpo ao
FGCoop, destacando-se: 1) Resolução
CMN 4.150/2012 (requisitos e
características mínimas do Fundo
Garantidor do Cooperativismo
Financeiro); 2) Lei n 12.873/2013
(isenção de Imposto de Renda e CSLL);
3) Resolução CMN n 4.284/2013,
com as alterações dadas pela Resolução
CMN n 4.312/2014 (aprovação do
estatuto e do regulamento do fundo);
4) Circular n 3.700/2014 (apuração
e recolhimento das contribuições
ordinárias das instituições associadas);
5) Carta Circular n 3.636/2014, com
alteração dada pela Carta Circular n
3.639/2014 (títulos e subtítulos do
Cosif utilizados como base de cálculo
das contribuições ordinárias).
O FGCoop tem personalidade
jurídica de direito privado, revestindose da forma de associação civil, sem
0
0
0
0
0
0
fins lucrativos. Seu quadro associativo
é composto por todas as cooperativas
financeiras singulares e bancos
cooperativos. A Resolução CMN nº.
4.150/2012 impõe, a esses dois grupos,
a associação compulsória ao FGCoop,
liberando os bancos cooperativos da
vinculação ao Fundo Garantidor de
Crédito (FGC).
As reservas que compõem o
FGCoop assumem uma dupla
finalidade: 1) assegurar crédito
(depósitos, em especial) de titularidade
de cooperados e clientes das
instituições associadas, nas hipóteses de
encerramento das atividades; 2) realizar
operações de assistência e suporte
financeiro também às associadas.
No tocante à cobertura dos depósitos
(à vista, a prazo, de poupança, LCA,
LCI), algumas regras merecem destaque:
• o total de créditos de cada pessoa
contra a mesma cooperativa ou banco
cooperativo será garantido até o valor
de R$ 250 mil, montante atualizado de
tempo em tempo;
• devem ser somados todos os créditos
de cada credor, identificado pelo CPF
ou pelo CNPJ, na mesma cooperativa
ou no banco cooperativo;
• os cônjuges são considerados
pessoas distintas, seja qual for o regime
de casamento;
• os créditos de dependentes são
computados separadamente;
• nas contas conjuntas, o valor de
garantia é limitado a R$ 250 mil ou ao
saldo da conta, quando inferior a esse
limite, dividido pelo número de titulares,
sendo o crédito do valor garantido feito
de forma individual;
• o pagamento dos créditos garantidos
será iniciado em até 60 dias após a
intervenção ou liquidação.
Para que o fundo cumpra sua finalidade,
são necessários recursos, provenientes de
diversas fontes:
• contribuições ordinárias e extraordinárias
das instituições associadas;
• taxas de serviços decorrentes da
emissão de cheques sem provisão de
fundos recolhidos de forma direta ou
Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues
é assessora jurídica da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB)
indireta pelas instituições associadas;
• recuperação de direitos creditórios nos
quais o FGCoop houver-se sub-rogado;
• resultado líquido dos serviços
prestados pelo FGCoop e rendimentos
de aplicação de seus recursos;
• remuneração e encargos correspondentes
ao recebimento dos valores devidos em
função da realização das operações de
assistência e de suporte financeiro e
aquisição de direitos creditórios (quando
passarem a ser realizadas);
• receitas de outras origens, inclusive
recursos recebidos do FGC.
Conhecidas as principais
características do FGCoop, é possível
concluir que se trata de um importante
instrumento de proteção ao Sistema
Financeiro Cooperativo, além de
traduzir-se em outros benefícios não
diretamente relacionados à garantia
conferida aos associados de cooperativas
financeiras. Entre eles, o fomento
a novas admissões de associados,
motivados pela maior segurança e e
pela solidez do sistema; o aumento da
credibilidade e o ganho de imagem das
instituições associadas.
Andréia Marlière
34 Jurídico
Produtos e serviços 35
Mais recheio ao
portfólio de cartões
Sistema lança Sicoobcard Visa e firma parceria com
a Azul Linhas Aéreas
U
m portfólio amplo e diversificado garante ao Sicoob
maior competitividade no Sistema Financeiro
Nacional e possibilita aos cooperados escolherem
produtos e serviços adequados a cada perfil. Por isso,
o Sicoob investe cada vez mais em novos lançamentos
e amplia o leque de parcerias. Neste início de ano, as
novidades são os cartões Sicoobcard Visa e a parceria com a
Azul Linhas Aéreas.
De acordo com o diretor-presidente do Bancoob,
Marco Aurélio Almada, os cartões Sicoobcard estão entre
os produtos que o Bancoob administra para o Sistema que
mais se renovam. “As três últimas inovações equiparam
nosso portfólio ao dos principais bancos de varejo e, ainda,
aperfeiçoam os cartões já existentes”, disse.
O diretor de Operações do Bancoob, Ênio Meinen,
ressalta que as duas empresas (Visa e Azul) são importantes
e qualificados players de mercado, justificando a oferta de
seus serviços aos associados. “Com portfólio eclético e
pleno em soluções comerciais, o cooperado tem a opção de
escolher o que melhor atende às suas necessidades”, destaca.
Família maior
A família de cartões não para de crescer e agora
tem mais integrantes, com o lançamento dos plásticos
Sicoobcard Visa, no dia 24 de fevereiro, em edição
comemorativa à Copa do Mundo Fifa 2014, em três versões:
Visa Clássico, Visa Gold e Visa Platinum.
“No segundo semestre deste ano, lançaremos a família
Sicoobcard Visa completa, com os cartões múltiplos, puro
débito e destinado ao público pessoa jurídica”, adianta
Meinen. Com essa alternativa, o portfólio de cartões passará
a oferecer três opções de bandeira: Cabal (solução própria do
Sistema), MasterCard e Visa.
Para o diretor-executivo sênior de Vendas e
Desenvolvimento de Negócios da Visa, Eduardo Barreto,
a parceria só tem a agregar para a empresa. “O Sicoob
representa um passo importante para a consolidação e
para a ampliação do uso de cartões Visa dentro do Sistema
Financeiro Cooperativo no Brasil”, destaca.
Viaje mais!
O Sicoob quer que seus associados tenham cada
vez mais vantagens e oportunidades para se divertirem
e viajarem. Por isso, firmou parceria com a Azul
Linhas Aéreas. A empresa irá oferecer vantagens em
seu programa de milhagens, o Tudo Azul, por meio do
Programa de Recompensas dos cartões Sicoobcard, o
Sicoobcard Prêmios. A cada 5 mil pontos acumulados,
os portadores dos cartões Sicoobcard Gold, Sicoobcard
Platinum e Sicoobcard Empresarial, independentemente
da bandeira, podem trocar pontos por passagens aéreas.
Para o superintendente de Cartões do Bancoob,
Marcos Chaves Carvalho, os benefícios oferecidos pelo
novo negócio serão um atrativo para
os usuários dos cartões Sicoobcard.
“A Azul possui muitos voos para o
interior, onde vive grande parte de
nossos cooperados. Com a parceria,
eles passarão a contar com outra
opção para o resgate de milhas
aéreas, além do Multiplus”, finaliza.
Divulgação
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
36 Comunicação
Liberdade ao porquinho
Em tom lúdico, campanha do Sicoob busca
fortalecer sua imagem e estimular os
depósitos em poupança
E
rro de um engenheiro, um malentendido ou uma tradição?
São as hipóteses mais prováveis
para o surgimento dos cofres com
o formato de porquinhos. Porém,
a teoria da tradição é a mais aceita
entre os historiadores. De acordo
com ela, povos antigos sempre
tiveram o hábito de criar porcos no
quintal como uma primitiva forma
de poupança.
Quando se iniciou a circulação
de moeda, as famílias passaram
a vender os animais e a guardar
o dinheiro. A nova campanha
do Sicoob tem a mesma linha de
raciocínio. Ela sugere aos poupadores
que libertem os seus porquinhos
(cofrinhos) e coloquem o dinheiro
na Poupança Sicoob. Intitulada
“#LiberteseuPorquinho”, a ação
de marketing tem como objetivo
incentivar os depósitos na aplicação,
fortalecendo a marca e atraindo a
simpatia do público.
De maneira lúdica, a ideia é
mostrar aos poupadores que eles
podem confiar na instituição,
depositando suas economias no
Sicoob e deixando o porquinho
livre para fazer tudo o que ele
não pôde quando estava cheio de
moedas. De acordo com a diretora
de Planejamento e Atendimento da
Loggia Comunicação, Sylvia Pina,
a campanha segue os princípios da
pertinência e a abordagem criativa
diferente, com leveza e humor. “As
campanhas que mais se destacam
são as que fortalecem a imagem do
produto e, ao mesmo tempo, fazem
com que as pessoas se simpatizem
com as marcas”, destaca.
A analista de Comunicação
e Marketing do Sicoob, Itaciara
Leite, afirma que a campanha
busca evidenciar que é muito mais
vantajoso poupar no Sicoob que
deixar o dinheiro parado, já que
a poupança possui rendimentos
mensais. “A partir dessa ideia, a
campanha traz o principal ícone
do ato de guardar dinheiro: o
porquinho cofrinho. Seguindo nessa
linha, foi elaborado o conceito
‘Liberte seu Porquinho. Poupe no
Sicoob.’ Livre, o porquinho pode
ter uma vida mais interessante,
enquanto o dinheiro do dono está
rendendo e garantido”, explica.
Para o gerente de Captações
do Bancoob, Ricardo de Amorim
Hermes, campanhas desse porte são
importantes para o fortalecimento
dos produtos oferecidos pelo Sicoob.
“As campanhas com um tom
lúdico e que possuem uma ampla
divulgação despertam a curiosidade
da sociedade, proporcionam um
melhor entendimento quanto ao
produto e aumentam o interesse pela
instituição”, afirma.
Além disso, ele lembra a
importância dessa modalidade
de investimento no cenário
do cooperativismo financeiro.
“A poupança promove o
desenvolvimento da região em que
está inserida, por meio da aplicação
dos recursos em operações de
crédito rural e, em breve, em crédito
imobiliário. Com isso, a cooperativa
atende à demanda em financiamentos
de seus associados, promovendo o
desenvolvimento da região onde o
recurso foi captado”, destaca.
Divulgação
37
Na web
“O primeiro chamariz da
campanha, que ocorre intensamente
no ambiente web, está na hashtag
presente em seu nome. Agregada ao
nome de um produto tradicional, ela
traz uma linguagem de comunicação
moderna, inovadora e com poder de
aglutinação”, afirma Sylvia Pina. A
campanha apresenta o porquinho
em várias situações, nas quais ele não
poderia estar caso estivesse cheio de
moedas, como jogando futebol, no
parque, pescando e no cinema. Um
dos destaques da ação é a criação
de um game com várias fases, cujo
objetivo é levar moedas para o Sicoob
e, com isso, libertar o porquinho.
O game está disponível em várias
plataformas: web (via hotsite), mobile
e tablets com plataforma Apple (App
Store) e Android (Google Play) e
também adaptado para TV touch
screen, podendo ser usado em feiras
e eventos. Ainda na web, há o hotsite
interativo www.liberteseuporquinho.
com.br, no qual o internauta poderá
conhecer tudo sobre a campanha,
receber dicas de economia do
porquinho, fazer o download do game,
de ringtone, paper toy e papéis de
parede. Nele, também será possível
assistir aos filmes, ouvir o jingle e
fazer upload de uma foto com o
porquinho e compartilhá-la com os
amigos no Facebook.
Ainda compõem as peças da
campanha: filmes para TV e internet,
jingle para rádio, cartazes, filipetas,
display de mesa e uma série de
materiais gráficos. Além disso, o
tema escolhido poderá gerar outras
possibilidades de novas ações,
banners, anúncios, entre outros. “Com
essa campanha, queremos conquistar
novos poupadores e também mostrar
que o Sicoob é uma instituição
que pensa e se comunica de forma
diferente”, destaca Itaciara Leite.
Na mídia
A campanha foi lançada no dia 10 de maio, com exibição
do VT comercial no intervalo do programa Caldeirão do Huck.
Além da divulgação nesse e em diversos programas da Rede
Globo, outros três filmes serão exibidos na web e veiculados
em páginas como a da Rede de Display Google, o YouTube e
o Facebook. “As cooperativas terão à disposição um brinde do
produto, que é um cofre no formato do porquinho, estrela da
campanha. Esse e outros materiais poderão ser adquiridos no
Portal de Compras do Sicoob.
e
u
q
o
h
in
u
q
r
o
p
O
a
ç
n
a
p
u
o
p
u
o
ir
v
Os povos antigos sempre tiveram o hábito de criar porcos
no quintal como uma primitiva forma de poupança. Na época,
era comum manter os pertences em potes de cerâmica. Então,
os artesãos começaram a modelar os cofres no formato desses
bichinhos. Os suínos tornaram-se tão populares na então GrãBretanha que, rapidamente, espalharam-se para o restante da Europa
e pelo mundo. Até os dias de hoje, a figura do porquinho é utilizada
e não perde a atualidade, sendo uma das primeiras imagens que vêm
à cabeça quando se pensa em algum símbolo de poupança.
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
38 rESPONSABILIDADE SOCIAL
Praticando o bem
Cooperativas do MT/MS promovem
ações sociais e beneficiam comunidades
carentes da região
M
undialmente conhecidos pela
biodiversidade e pelo Complexo
do Pantanal, os estados do
Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul
também estão inseridos no mapa do
cooperativismo financeiro. Por meio do
Sicoob Central MT/MS e de suas filiais,
esse ramo criou raízes nos estados, e
a solidariedade, um dos princípios do
cooperativismo, faz com que muitas
comunidades carentes da região sejam
assistidas em ações sociais realizadas
pelas cooperativas do Sistema.
Um exemplo são as doações mensais
feitas, desde 2013, pelos próprios
empregados do Sicoob Central MT/
MS. O Josafá Catarino do Vale,
responsável pela mediação entre a
central e as instituições que recebem os
donativos, diz que o Sicoob realiza um
importante trabalho de responsabilidade
social. “Nossa última intervenção foi no
Instituto Mato-Grossense de Apoio à
Criança, onde a central contribuiu com
a reforma da creche e com a aquisição
de equipamentos, como geladeira, fogão
e mesas, entre outros”, conta.
Além das doações, a central
também realiza outros projetos e ações
em parceria com suas filiadas. E as
cooperativas atuam com solidariedade
em todos os aspectos: socioambiental,
educacional, esportivo e outros. Veja, a
seguir, como alguns desses programas
são desenvolvidos.
Ecoopesca
Realizada todos os anos,
a Ecoopesca reúne diretores do
Sistema para dias de lazer no Alto
Pantanal. O evento, que já está em
sua 5ª edição, tem como principal
objetivo a conscientização
ambiental das comunidades
localizadas nos arredores do rio
Cuiabá. Antes de cada edição, os
participantes realizam o plantio
de mudas e fazem a soltura de
peixes no rio.
A Ecoopesca se baseia na
pesca esportiva, em que os
peixes são devolvidos ao seu
habitat, portanto, é uma forma
de incentivo à sustentabilidade
socioeconômica e ambiental.
“Preservar o meio ambiente
e conscientizar a sociedade
a esse respeito é colocar em
prática o nosso compromisso
com a natureza. Desde 2011, já
realizamos a soltura de mais de
10 mil peixes. Definitivamente,
a Ecoopesca é uma verdadeira
expedição, por água, terra e ar, em
prol da harmonia entre o homem
e a natureza”, destaca o presidente
da central, Jadir Girotto.
Capacitação aos
jovens
Em Rondonópolis (MT), a cooperativa
Sicoob Sul realiza dois projetos sociais
de apoio a jovens. O Páginas do Bem,
que é desenvolvido em parceria com
a Associação Koblenz Brasil (Kobra),
proporciona a crianças e adolescentes,
com idades entre 10 e 14 anos, a chance
de trabalhar a criatividade por meio de
oficinas de arte com papel, confecção de
cestos e enfeites de materiais reutilizáveis,
sustentabilidade, consumo consciente e
classificação de resíduos. De acordo com o
presidente da cooperativa, Ernando Cabral
Machado, o apoio se dá por meio da
aquisição dos materiais para as atividades
e a remuneração de instrutores, além do
39
Evento de pesca
esportiva, realizado
pelo Sicoob Central
MT/MS, incentiva a
sustentabilidade da região
Sicoob Central MT/MS
espaço que é cedido para a exposição das
peças produzidas.
Outra iniciativa do Sicoob Sul
é o curso Adolescência, Juventude,
Humanismo e Mercado de Trabalho.
O projeto, desenvolvido também
em parceria com a associação, visa à
capacitação e ao ingresso de jovens e
adolescentes, entre 14 e 24 anos, no
mercado de trabalho. Cabral explica
que as aulas são ministradas por
voluntários (de preferência, associados)
e nelas são abordadas noções de ética,
responsabilidade, comprometimento
profissional, educação financeira e
finanças pessoais, aproveitamento do
tempo, dicas de como se apresentar
e se comportar em uma entrevista de
emprego e como preparar um currículo,
entre outros temas.
Sicoob Central MT/MS
Sicoob Sul
Funcionários do Sicoob Múltiplo marcaram presença em ação pelo Dia C
Programa Páginas
do Bem desenvolve
aptidões artísticas
das crianças
participantes
Dia de cooperar
Um dia mais que especial. Esse foi o nome do projeto desenvolvido pelo
Sicoob Múltiplo para o Dia C, que aconteceu em 2013. A ação, voltada para
a Escola Estadual de Educação Livre Aprender, que atende pessoas com
deficiência múltipla, beneficiou mais de 300 participantes. As atividades
envolveram colaboradores, diretoria e conselho em prol da mobilização
de associados, familiares e amigos para as doações. Segundo a gerente
administrativa da cooperativa, Adriane Cristina Fassbinder, o desejo era de
fazer do Dia C um marco na vida de todos os beneficiados. “Além de todas as
doações, o nosso carinho e a nossa atenção fizeram com que alcançássemos o
nosso objetivo”, recorda. Na data, a cooperativa doou inúmeros brinquedos,
tatames, alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza.
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
40 regionalismo
Crescendo juntos
Cooperativismo financeiro colabora para o
desenvolvimento de Minas Gerais, um dos
estados estratégicos do país
Igrejinha da Pampulha,
um dos principais
cartões-postais da
capital mineira
Quem te conhece não esquece jamais.”
Essa é uma das frases que mais remetem
à importância que Minas Gerais possui
para as pessoas. Desde o final do século
XVII, o estado foi importante para o
desenvolvimento do país, seja na exploração
do ouro e dos minerais seja como líder
de movimentos para independência.
Atualmente, Minas Gerais ainda possui uma
grande importância estratégica e econômica
para o Brasil.
Com uma população estimada em
20.593.356, o estado detém o terceiro
maior Produto Interno Bruto (PIB) do
Brasil, atrás somente de São Paulo e do Rio
de Janeiro. Sua contribuição para o PIB
nacional é de 9,1% e, no âmbito regional,
tem participação de 16,1%, com a seguinte
composição: agropecuária 8,4%; indústria
31,9%; serviços 59,7%.
De acordo com a Organização das
Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg),
Minas abriga 10,6% de todas as cooperativas
do país, com 781 cooperativas registradas
no Sistema Ocemg. Com participação anual
de 6,4% no PIB mineiro, o setor, que agrega
925.701 cooperados e 29.829 empregados, é
responsável por uma movimentação anual de
R$ 18,4 bilhões.
Um estado com tanta diversidade e
características tão distintas conta com
duas Centrais para atender as demandas
de públicos diferentes: o Sicoob Central
Crediminas, que possui um viés maior para
as cooperativas de agronegócio, e o Sicoob
Central Cecremge, mais voltado para a área
de negócios.
De acordo com o presidente do Sistema
Ocemg, Ronaldo Scucato, o cooperativismo
financeiro é bastante forte em Minas Gerais.
O segmento é responsável por fomentar
a acessibilidade financeira a milhares de
pessoas. “O Sicoob Central Crediminas e o
Sicoob Central Cecremge são instituições
idôneas, que primam pela boa gestão e são
comprometidas com o desenvolvimento de
suas singulares, a partir do acompanhamento
das atividades e do oferecimento de todo o
portfólio necessário, sempre com o apoio do
Sistema Ocemg”, destaca.
41
Comunicar Minas
Luiz Gonzaga e Alberto Ferreira
Sicoob Central Cecremge
Atualmente, o Sicoob Central Cecremge é composto
por 73 cooperativas, que se originam dos mais diversos
segmentos econômicos e se localizam em todas as regiões
do estado de Minas Gerais, distribuídas em 247 pontos
de atendimento e prestando serviços financeiros para mais
de 327 mil associados. “A soma de esforços da central e de
suas filiadas para fortalecer o cooperativismo financeiro nos
confere uma posição de destaque no estado. Ao coordenar
esse movimento, o Sicoob Central Cecremge se consolida
e faz da crença no cooperativismo e em seus valores uma
marca constante do seu trabalho”, afirma o presidente do
Conselho de Administração do Sicoob Central Cecremge,
Luiz Gonzaga Viana Lage.
De acordo com o gerente de Acesso a Serviços
Financeiros do Sebrae (MG), Alessandro Chaves, o Sicoob
oferece alta capilaridade em Minas Gerais e possui inúmeras
vantagens para micro e pequenos empresários, além de uma
grande parceria com o Sebrae. “O Sicoob não está apenas
interessado em vender o seu produto, ele está comprometido
com o sucesso do empresário e oferece todas as alternativas
para isso, inclusive cursos de capacitação, consultorias e
palestras”, destaca.
Endereço: Av. Contorno, 4.924 – 3º andar, Funcionários
Belo Horizonte/MG
CEP: 30.110-032
Telefax: (31) 2104-8700
E-mail: [email protected]
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
42 regionalismo
Arquivo Pessoal
Garantia para a saúde
O Dr. Wagner Neder Issa encontrou apoio no Credicom para melhorar o HVS
Sicoob Credicom
A diretoria do Credicom (da esq. para a dir.): Dr. Josemar Moura, Dr. João
Augusto, Dra. Cáthia Costa e Dr. Garibalde Mortoza
Uma das principais cooperativas filiadas à Central
Cecremge é o Sicoob Credicom, voltado a profissionais
e estudantes da área da saúde. Com 21 anos no
mercado, a instituição alcançou os maiores resultados
de sua história em 2013, ano em que 4 mil novas
pessoas se associaram à cooperativa, que totalizou 43
mil associados.
No comparativo entre 2012 e 2013, seus ativos
totais passaram de R$ 829 milhões para R$ 1,05 bilhão
e o patrimônio líquido chegou a R$ 106 milhões. As
operações de crédito passaram de R$ 278 milhões para
R$ 311 milhões. As sobras foram as maiores da história
da cooperativa, atingindo R$ 15 milhões. “Mais do
que o resultado financeiro, os números se refletem
na vida dos nossos cooperados. Eles expressam mais
qualidade no trabalho, a realização de sonhos pessoais
e profissionais, além da melhoria das instituições
de saúde”, destaca o diretor-presidente do Sicoob
Credicom, Garibalde Mortoza Junior.
Todos esses números fazem com que a instituição se
consolide como a maior cooperativa financeira de Minas
Gerais, contribuindo com produtos e serviços adequados
aos seus associados e crédito para financiar diversos
investimentos na área de saúde. Um deles é o apoio
ao Hospital Vila da Serra (HVS), localizado em Nova
Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte,
que, desde sua inauguração, em 1999, é referência no
atendimento à gestação de alto risco e à neonatologia,
vertente da pediatria responsável por tratar crianças
desde o nascimento até os 28 dias de idade.
O HVS possuía 65 leitos e precisava de ampliações
e de serviços de alta tecnologia, a fim de proporcionar
mais segurança ao atendimento da criança e da mulher.
O crédito oferecido pelo Sicoob Credicom possibilitou
a realização de obras de ampliação e melhorias, além do
quitamento de compromissos com fornecedores. “Poder
contar com esse apoio da cooperativa nos traz grande
tranquilidade, pois sabemos que os princípios que
permeiam esse relacionamento priorizam o fomento
à atividade médico-hospitalar, e não simplesmente às
questões mercadológicas”, observa o médico do HVS,
Wagner Neder Issa.
Os pioneiros
O Sicoob Vale do Aço originou-se de duas conceituadas cooperativas de crédito. A Coopeco atuou durante 42
anos e somou mais de 9.500 mil cooperados, todos empregados do Sistema Usiminas. A Açocredi permaneceu por
dez anos no mercado e possuía aproximadamente 2 mil cooperados, vindos da classe empresarial. Após a união, o
quadro de associados foi ampliado e hoje conta com cerca de 23 mil cooperados.
43
Sicoob Central Crediminas
O Sicoob Central Crediminas foi criado em 1988 e,
atualmente, possui 80 cooperativas, com mais de 500 pontos
de atendimento em mais de 400 municípios mineiros,
cerca de 500 mil associados, 5 mil empregos diretos e
patrimônio líquido que supera R$ 1 bilhão. “Com bons
resultados financeiros, nosso sistema fomenta a prosperidade
e a solidariedade. Além disso, disponibilizamos produtos
e serviços diferenciados aos associados, por meio de um
atendimento muito próximo e especial”, afirma o presidente
do Conselho de Administração do Sicoob Central
Crediminas, Alberto Ferreira.
Para o diretor da Federação da Agricultura de Minas
Gerais (Faemg), Breno Mesquita, o Sicoob contribui para
o desenvolvimento do agronegócio no estado, já que possui
um serviço personalizado para os produtores. “Sou um fã
incondicional do Sistema, que vem crescendo a olhos vistos. O
Sicoob oferece linhas focadas no produtor e tem seus recursos
pulverizados, o que atende a muito mais pessoas”, destaca.
Av. Amazonas, 298 – 10º andar– Centro – Belo Horizonte/MG
CEP: 30.180-904
Telefone: (31) 3270-7600
E-mail: [email protected]
Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h
Para todos
O Sicoob Carlos Chagas, filiado ao
Sicoob Central Crediminas, exerce um papel
fundamental no desenvolvimento da economia
da região em que está inserido. Um exemplo
disso é o trabalho realizado há sete anos com
o Microcrédito Produtivo Orientado, uma das
opções de crédito disponibilizadas para atender
às demandas financeiras de pequeno porte
formais e informais, que contribuem para que a
cooperativa se destaque em âmbito nacional.
De acordo com o agente de microcrédito do
Sicoob Carlos Chagas, Valdemir Machado de
Souza, a cooperativa atua diretamente com o
associado para orientar e viabilizar a concessão
do crédito. “Os financiamentos de microcrédito
atendem aos mais variados públicos, entre eles,
os referentes à atividade rural. A região conta
com 659 produtores rurais e aproximadamente
290 empreendedores, formais e informais”,
afirma Souza.
O Sicoob Carlos Chagas atende também às
cidades de Águas Formosas, Pavão, Machacalis
e Santa Helena de Minas e possui uma carteira
de mais de R$ 2,5 milhões de pessoas, com
Arquivo Pessoal
950 empreendedores
associados e 505
empreendedores com
operações ativas. A
inadimplência é de
0,28% e o tíquete médio
é de R$ 5.038,41. A
cooperativa recebe
acompanhamentos e
orientações por meio de
visitas de um agente de
microcrédito.
Mônica Viana Reis,
que sonhava em ter
um negócio próprio,
Mônica Reis comemora a abertura de sua padaria
conseguiu abrir uma
padaria, graças ao
microcrédito oferecido pelo Sicoob Carlos Chagas. Ela trabalhou por
seis anos, como faxineira, em uma padaria em Nanuque (MG) e outros
cinco anos, como confeiteira, em Teófilo Otoni (MG). Em 2012, teve
acesso ao microcrédito e, desde então, contabiliza resultados positivos.
“O Sicoob Carlos Chagas foi a única instituição que confiou em minha
capacidade e me ofereceu a oportunidade de montar meu próprio
negócio”, comemora.
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
44 giro
Vem aí, o Concred
Nos dias 10, 11 e 12 de setembro acontece, em
Manaus (AM), a 10ª edição do Congresso Brasileiro do
Cooperativismo de Crédito (Concred), realizado em parceria
com o Sicoob Norte. O tema é Integração do Sistema Nacional
de Crédito Cooperativo: O Melhor Caminho. Assim como nas
edições anteriores, o objetivo é o crescimento e a expansão do
Sistema Financeiro Cooperativo, além da ênfase dada para a
expansão do Sistema na região-sede. O Concred, que acontece
a cada dois anos, é organizado pela Confederação Brasileira
das Cooperativas de Crédito (Confebras). O formulário de
inscrição e outras informações estão disponíveis no site:
www.confebras.com.br/concred/
Sicoob Credi-Rural
13a Tecnoshow
O Sicoob Credi-Rural foi um dos patrocinadores da 13ª
edição da Tecnoshow Comigo, maior feira do Centro-Oeste,
realizada no Centro Tecnológico Comigo (CTC), em Rio
Verde (GO). Durante o evento, que aconteceu em abril, a
cooperativa expôs as melhores ofertas de financiamento de
produtos e serviços voltados aos produtores rurais. No último
dia da feira, representantes do Sistema visitaram o estande do
Sicoob Credi-Rural. Entre eles, o presidente da cooperativa,
Antonio Chavaglia; o presidente do Sicoob Goiás Central, José
Salvino de Menezes; do Sicoob Goiás Central, o vice-presidente,
Vanderval Ferreira Lima; a superintendente administrativa da
cooperativa, Edina Francisca de Sousa Fileti; e o superintendente
financeiro e de tecnologia da entidade, Pedro Ivo Santana Gomes;
o diretor-presidente do Bancoob, Marco Aurélio Almada; e o
superintendente comercial do Bancoob, Marcelo Carneiro.
Justa homenagem
O Espaço Cooperativo do Ponto de Atendimento
Sicoob Vale do Aço recebeu o nome do ex-presidente, do
Sicoob Confederação e atual presidente do Sicoob Goiás
Central, José Salvino de Menezes, em homenagem ao
Espaço Cooperativo do Ponto de Atendimento Sicoob Vale do
Aço, sediado em Ipatinga/MG. O PA fica em Melo Viana,
distrito de Coronel Fabriciano. A inauguração do espaço
aconteceu no dia 28 de maio. “Nós, Sicoob Vale do Aço,
cooperativa mais antiga em funcionamento em Minas, temos,
por tradição, homenagear as pessoas que se destacam pela
prestação de serviços à comunidade ou ao cooperativismo,
dando seus nomes aos postos de atendimentos, que aqui
são chamados de Espaço Cooperativo”, destaca o diretorpresidente do Sicoob Central Cecremge Luiz Gonzaga Viana
Lage. “É uma homenagem simples, aquém do mérito, mas
procuramos retratar e registrar a nossa gratidão ao grande
dirigente, sempre tão perto da gente”, reconhece.
Incentivo à
qualificação
A Escola de Dirigentes e Executivos (Edex)
do Sicoob Central SC/RS realizou, em 2013, 64
cursos, com 263 turmas e 8.311 participantes. Os
investimentos foram de R$ 1,1 milhão, sendo
R$ 205,8 mil disponibilizados pelo Serviço Nacional
de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC).
Desde o ano 2000, quando a Edex foi criada, o Sicoob
Central SC/RS já realizou 462 cursos, com 1.298
turmas e 40.851 participantes, com investimentos na
ordem de R$ 6,7 milhões.
45
Sicoob Planalto Central
Sicoob Solidário
No mês de abril, representantes do Sicoob Planalto
Central e das cooperativas filiadas acompanharam de
perto a execução do projeto Sicoob Solidário, que promove
inclusão digital, profissionalização e cidadania para as
crianças e adolescentes do Orfanato Filhas de Maria Associação das Filhas do Puríssimo Coração de Maria,
com sede em Planaltina de Goiás (GO). O centro de
informática da entidade foi equipado com computadores
doados pelas cooperativas filiadas, parceiros e pela própria
central, que na oportunidade fez a doação de brinquedos
arrecadados durante a 14ª Gincana Intercredis, realizada
em outubro de 2013. O Orfanato Filhas de Maria atende
cerca de 100 crianças vítimas de violência, maus-tratos ou
abandono.
Lideranças
O Sebrae promoveu, em abril, o Seminário de Lideranças do Cooperativismo Financeiro e Empresarial, no Centro Corporativo
Sicoob, em Brasília (DF). O evento discutiu o atual cenário das instituições financeiras cooperativas, que estão apresentando,
cada vez mais, exemplos de sucesso. Elas contribuem para a inclusão financeira, além de desenvolverem uma cultura de boas
práticas de atendimento às micro e pequenas empresas.
Na ocasião, foram apresentados cases de sucesso e os desafios de atender um maior número de pequenos negócios com
portfólio de produtos e serviços para esses clientes, além de desenvolver novos produtos destinados a esse público. Também
houve a apresentação de experiências bem-sucedidas de cooperativas de Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais e Paraíba, que
participam do projeto Fomento a Boas Práticas, do Sebrae. O evento contou, ainda, com oficinas temáticas com representantes
de Sebrae, Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB), Banco Central, Banco Mundial/IFC e Fundo Multilateral de Investimentos do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID/Fomin).
TI participa de
evento da Febraban
O diretor e superintendentes de TI Ricardo
Antonio Batista, Dênio Rodrigues e Antonio Vilaça
Junior, respectivamente, acompanhados do gerente de
Sistemas Corporativos, Edson Lisboa, todos do Sicoob
Confederação, participaram, no dia 23 de abril, do Ciab
Day, evento promovido, anualmente, pela Febraban.
Ele antecede o Congresso e Exposição de Tecnologia da
Informação das Instituições Financeiras (Ciab). Neste ano,
o Sicoob foi convidado pela entidade para palestrar sobre
Big Data. O painel intitulado Big Data – Estratégia para
o mundo conectado foi moderado por Sidinei Rossoni,
gerente nacional de Arquitetura de Soluções e Integração
da Caixa Econômica Federal, e contou com palestras do
diretor da Delloite, Paschoal Pipolo, da Brazil Leader
Smarter Planet Solutions Team da IBM, Cristina Adib, e de
Edson Lisboa, representando o Sicoob.
Visita italiana
A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados
Nova Trento (Sicoob Trentocredi), localizada no município
de Nova Trento (SC) e filiada ao Sicoob Central SC/RS,
recebeu uma delegação da Cassa Rural e de Trento (Itália), o
maior banco de crédito da região trentina italiana, no início de
fevereiro. Na ocasião, compareceram oito pessoas, entre elas,
o presidente Giorgio Fracalossi. A vinda dos italianos foi em
retribuição a uma visita feita pelo gerente-geral da Trentocredi,
Hernani Smaniotto, e pelo conselheiro Valentin Casett à cidade
de Trento, em 2013.
Sicoob Trentocredi
ANO 5 - No 18 - ABR/MAI/JUN 2014
46
Coordenação Geral
Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. –
Sicoob Confederação
SIG Quadra 6 – Lote 2.080 – 70.610-460 – Brasília - DF
Conselho de Administração
Henrique Castilhano Vilares – Sicoob São Paulo
Francisco Greselle – Sicoob Central SC
Jadir Giroto – Sicoob Central MT/MS
José Alves de Sena – Sicoob Planalto Central
Manoel Messias da Silva – Sicoob Central Cecresp
Comitê Editorial
Jadir Girotto – Diretor-presidente do Sicoob Central MT/MS
José Alves de Sena – Diretor-presidente do Sicoob Planalto Central
Henrique Castilhano Vilares – Presidente do Sicoob
Francisco Silvio Reposse Junior – Diretor Operacional do
Sicoob Confederação
Ricardo Antonio de Souza Batista – Diretor de Tecnologia da
Informação do Sicoob Confederação
Gianne Maria Sant'Ana Martelo – Superintendente de Apoio
a Negócios
FALE CONOSCO
Marco Aurélio Borges de Almada Abreu – Diretor-presidente
do Bancoob
Ênio Meinen – Diretor de Operações do Bancoob
Cláudio Halley David Pereira – Superintendente de Gestão
Estratégica do Bancoob
Ricardo Belízio de Faria Senra – Gerente Jurídico do Bancoob
Débora Márcia Bruno Ingrisano – Gerente de Comunicação e
Marketing do Sicoob Confederação
Jussimara Zobel de Deus – Supervisora de Comunicação e
Marketing do Sicoob Confederação
Elisa Gregória Abarca Guimarães – Analista de Comunicação e
Marketing do Sicoob Confederação
Correspondentes
Ana Carolina Oliveira – Bancoob
Envie sua opinião e/ou suas sugestões sobre as matérias da Revista
Sicoob. Encaminhe seu comentário para [email protected] ou
deixe sua mensagem no Twitter, no Facebook ou no blog do Sicoob.
As cartas podem ser enviadas para:
SIG Quadra 6 - Lote 2.080 - CEP 70.610-460 - Brasília - DF
Alessandra Del Nero – Sicoob Central Cecresp
Carlos Edilson Santana dos Santos – Sicoob Central Amazônia
Celso Vicenzi – Sicoob Central SC/RS
Cristiane Lopes Orso – Sicoob Central MT/MS
www.facebook.com/Fanpage.Sicoob
Edivaldo Alves de Oliveira – Sicoob Planalto Central
Emannuelle Marques de Ramalho – Sicoob Central NE
Fernanda Lopes – Sicoob Central Crediminas
Gianne Maria Sant’ Ana Martelo – Sicoob São Paulo
Karla Brandão Lage – Sicoob Central Cecremge
Luiz Augusto Araújo – Sicoob Goiás Central
www.blogsicoob.com.br
Marcelo Vieira da Silva – Sicoob Central ES
Priscilla F. Binhardi – Sicoob Central PR
Rebeca Brandão Matos de Souza – Sicoob Central BA
Rodrigo Neves de Alencar – Sicoob Central Norte
Sheila Rego – Sicoob Central Rio
www.twitter.com/SICOOB_oficial
Coordenação Editorial
Débora Márcia Bruno Ingrisano – Sicoob Confederação
Luiz Augusto Araújo – LHC Comunicação
Coordenação de Produção
Jussimara Zobel de Deus – Sicoob Confederação
Elisa Gregória Abarca Guimarães – Sicoob Confederação
Produção Editorial
Press Comunicação Empresarial (www.presscomunicacao.com.br)
Jornalistas Responsáveis
Luiz Augusto Araújo/Ana Paula de Oliveira
Edição: Luciana Neves
Redação: Ana Paula de Oliveira, Louise Rodrigues e
Thiago Silvério
Colaboração: Isabela Diniz, Maysa Souza e
Rayane Dieguez
Projeto Gráfico e Editoração
Press Comunicação Empresarial
Designer
Fernando Freitas
Revisão
Cláudia Rezende
Impressão
Gráfica Coronário
Tiragem
20 mil exemplares
*Em razão do espaço reservado à coluna, a Revista Sicoob se reserva
o direito de editar as cartas.
Mais de 1 bilhão de pessoas
trabalhando, produzindo
e crescendo juntas.
É assim que o Cooperativismo
transforma o mundo.
5 DE JULHO - DIA INTERNACIONAL
DO COOpERATIvIsmO
Uma homenagem do Sicoob.
Período de cadastramento: 1º/5 a 29/8.
Sicoob. Associado ao que há de melhor no futebol: união e comemoração.
Central de Atendimento Sicoob: 0800 642 0000 | Ouvidoria: 0800 725 0996 | Deficientes auditivos ou de fala: 0800 940 0458
*O RDC – Recibo de Depósito Cooperativo – é um título de renda fixa, emitido pelas cooperativas de crédito do Sicoob aos seus associados.
Imagem meramente ilustrativa.
Acesse sicoob.com.br/golaco,
cadastre-se e confira o regulamento.
Certificado de Autorização SEAE/MF nº 04/0226/2014.
Para ganhar números da sorte e concorrer,
invista na Poupança Sicoob, RDC*, Sicoob
Previ, Sicoob Consórcios ou use seu Sicoobcard.

Documentos relacionados

Em foco - SICOOB Coomperj

Em foco - SICOOB Coomperj Os estudos visaram evidenciar diferentes aspectos, tais como histórico das cooperativas, rede de atendimento, públicos e evolução econômico-financeira. Sendo assim, as razões que pesaram mais a fav...

Leia mais

em revista - SicoobCredicitrus

em revista - SicoobCredicitrus naturalmente, serão canalizados para a aquisição local de produtos e serviços, gerando empregos, renda e, consequentemente, desenvolvimento. Assim, o cooperativismo de crédito é também um agente de...

Leia mais